CABANHAS Sítios Históricos de Origem Jesuítica ESCOLA 1

29º52'6,60" 56º25'14,80" Juquiri João Francisco Tellechea Filho X lat 30º9'18,10" long 56º44'27,60"

Nova Aurora e Anjo da Guarda

PARQUE NATURAL BIOMA PAMPA

I PASSO A U SANTA MARIA Í G ICU U IB R RIO U

O Í Recanto I CERRO ICU R IB GRANDE IVO V MARQUES RIO N PASSO LAGOA DAS PASSO DAS DO AFERIDOR PEDRAS OVELHAS GILBERTO SUC JOSÉ C PINTO 8 ROSSI RINCÃO DO NE UR 200 JOÃO C ESPINILHO NO ALVES AR IB ROI IRO UR 413 O CA REDUÇÃO APEJÚAPEJÚ A I YY E R PASSO DO R IPANÉ DE YAPEYÚ O CAPELA ILHAILHA CAPELA CABORÉ I UR 414 W

O DO AFERIDOR SILVIO PRADEBOM SANTA MARTA DO AFERIDOR SE SUC SILVIO JOÃO

lat 29º57'39,3" long 56º46'53,0" JOSÉ PERUZZI ROSSI O O. VIANA

Ormazabal Moura PARQUE NATURAL MUNICIPAL ARREGUI D PLINIO BRACINI

P ADRIANO A SO U 1 IPANÉ 01 E T FRANKOVIAK OTTONI

BIOMA PAMPA ONÓRIO COMIS G I Ã S

MONTEIRO A 3 ESCOLA L UR 201 21 KmRUTH LEITE JOSÉ PALMA FORMOSAFORMOSA ANTÔNIO CABEZUDO 50 Km LINO DIAS

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AGROPAST. O STª ERNESTINA R COND PALMEIRA Wildenstein R PRAIA DO CANTÃO A 03 PAULO DUARTE IPANÉ AGROPECUÁRIA OCTACÍLIO SILVA 4 VILA DO RUÍNAS DA ESTÂNCIA UR 410 SANTIAGO BELA VISTA E TURISMO AÇUDE UR 202 5 CABANHA WILDENSTEIN 5 Km ALFREDO ALBORNOZ FLORESTA VILA DAS 9 08 6 A EST D. LURDES LEGENDAS 1 CHÁCARAS R DADOS DO MUNICÍPIO VILA DE SÃO R O ESCOLA 09 VILA DA BARRAGEM I É MARCOS O M. O. ALMEIDA CIRINO GONÇALVES N A 01 P P E IRMÃOS 16 ESCOLA I U JORGE V C SILVA I EST VISTA ALEGRE T MOACIR NOAL O VINOESTEA I I U Granja à G Sto. Antônio O U UR 300 R

UR 101 R MOACIR NOAL R U ADOLFO STERN SANTA TEREZINHA A IO M. FAGUNDES R BARRAGEM SANCHURI 4º DISTRITO 2 ÁLVARO QUADROS ADÃO MALDONADO DOMINGOS SCELZO

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URUGUAIANA-RS PASSO DO JUQUIRI Gráfica Universitária - Claudia Melo Parque Natural - Bioma Pampa om o propósito de buscar o melhoramento genético, a cabanha é um estabelecimento que se dedica à criação e multiplicação de Canimais superiores geneticamente responsáveis pelo melhoramento da massa e das elites dos rebanhos da raça e espécie a qual se dedica. pós a Primeira Guerra Mundial cada país preocupou-se em produzir Nas cabanhas e em seus núcleos de animais superiores, denominados seu próprio alimento, buscando a independência agrícola. plantéis, estão não somente as bases do melhoramento racial dos AUruguaiana cultivou trigo, os rendimentos eram baixos pela rebanhos, como também seus mais importantes bancos genéticos. São elas Parque Natural Municipal, criado através do Decreto n°. 316 de característica do clima e solo. as responsáveis pelos avanços tecnológicos aplicados nos 05 de junho de 2001, possui uma área de aproximadamente No início do século XX, o consumo diário de arroz era quase nulo; estabelecimentos pastoris, utilizando as mais modernas técnicas de O3.000 há (três mil hectares), está situado na margem esquerda do afirma-se que arroz era um prato que se comia em dias de festas. O grande manejo sanitário, produtivo e alimentar, somados a necessidade de Rio Uruguai e limita-se: ao norte com o Passo do Aferidor, ao sul com a acompanhante dessa época era a farinha de mandioca, havendo grande domínio dos fundamentos da genética aplicada. localidade do Cantão (estação balneária) e a leste numa largura mínima esforço em manter lavouras desse vegetal. Estas tecnologias inicialmente introduzidas nos rebanhos superiores de 500m a partir da margem do Rio Uruguai, onde se situa a ilha de Mapa do No final da década de 40 o IRGA resolve construir barragens em serão, depois, aplicadas naqueles de menor padrão zootécnico. A Japejú. Cabe ressaltar que a ilha de Japejú é a única ilha fluvial a ser todo o estado para desenvolver o arroz e garantir produção. Em Cabanha é, portanto, um desafio constante à inovação e à atualização de preservada até o momento na Bacia do Rio Uruguai, o que torna este Uruguaiana é criada uma Colônia Rizícola, a Cr2, com área superior a conhecimentos. Parque impar no cenário nacional. Com a sua criação o Bioma Pampa 12.000 hectares, isto estimulou o aporte de novas ondas de agricultores ao Brasileiro passa a integrar os ecossistemas brasileiro e sul-americano, pois Agroturismo município. A “marcha para o oeste” era assim chamada a migração de o Sistema Rio, seu ecótono, a várzea e o Pampa passam a ser protegidos produtores do centro do estado em busca das terras férteis na fronteira simultaneamente no local escolhido. O Parque natural Municipal integra o oeste. Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza – SNUC, História e Lazer O arado de boi lavrando na geada, a grade de discos, o boi, o definido na Lei Federal n°. 9.985/2000, e tem como objetivo principal à taipamento construído a mão, a colheita com foice, as medas, os locais de preservação de ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e trilha, a locomóvel, as casas de barro cobertas com capim santa fé eram beleza cênica, possibilitando a realização de pesquisas cientificas, o características do início da produção de arroz realizada com muito VENEZUELA desenvolvimento de atividades de recreação em contato com a natureza e sacrifício. ruguaiana é precursora dessa atividade no RS, já em 1871, turismo ecológico. Lino Barzoni e o Condomínio Barbará são exemplos de pioneirismo tomava-se bons vinhos elaborados com uvas viníferas colhidas em COLOMBIA no arroz em Uruguaiana. Unossas terras férteis. José e Domingos Tellechea introduziram do Com a mecanização os bois foram substituídos pelos tratores, a Uruguai a cepa “Lorda” denominada na França “Gamin d´arceniatt”, EQUADOR locomóvel pelos motores a diesel, a taipa a pá pela taipadora, a foice aqui chamada de “Lorda Arriague” e hoje muito difundida no Uruguai pelas ceifadoras, facilitando o trabalho no campo. como “ TANNAT” produtora de vinhos finos tornando-se a principal Na década de 70, “milagre brasileiro”, aparecem o avião, os super variedade cultivada. tratores e seus implementos de 7m de largura, semeadoras, os silos e a Em 1900 os vinhedos eram cultivados em 70 hectares. Luiz URUGUAIANA - CAPITAL DA CANCHA RETA eletricidade com todo o conforto que ele proporciona. A soja chega a ocupar mais de 10.000 hectares, porém o verão seco e o solo úmido do Betinelli, proprietário da vinícola “Favorita do Imbaá” recebeu medalha PERU BRASIL outono inviabilizam o seu cultivo na região. de ouro na Exposição de Milão em 1907. primeira “lei de carreira”, como até hoje são chamadas, escrita no No final dos anos 80 atingimos a maior área com a maior Na década de 90 a vitivinicultura renasce e em 2001 é fundada a , se deve ao “Acto número 61” de 9 de setembro BOLÍVIA produtividade do Brasil, passamos das 1.500 quadras do início da década Associação de Fruticultura de Uruguaiana, importando mudas de de 1897, do então Intendente Gabriel Rodrigues Portugal, que Cabernet Sauvignon, Riesling Itálico e Cabernet Franc para 60 hectares. A de 50 para 60.000 quadras. regula corridas de cavalos no município de Uruguaiana. Fato oficial, O seu principal projeto é o da vinificação coletiva na forma de A construção dos açudes pelos produtores permitiu armazenar a reconhecido pelos pesquisadores da lúdica do interior gaúcho. CHILE cooperativa, a VINOESTE, aliando-se a uma rota turística chamada água nos períodos de abundância para que seja usada em período seco “Vinhos do Vale do Rio Uruguai”. garantindo o cultivo de arroz irrigado em nossa região sem competir com o uso urbano. ARGENTINA Pela importância e custo da irrigação os levantes hidráulicos foram URUGUAIANA redimensionados para aumentarem sua eficiência, assim surgem as bombas de alto rendimento, afogadas e as balsas. Na década de 90 surge a preocupação com os custos financeiros e Prefeitura Municipal ambientais, muda-se o estilo de produção. A palavra chave foi taipa de Administração 2005-2012 base larga. Ela permitiu o trânsito de máquinas após o taipamento, permitindo o plantio direto no quadro e sobre as taipas. O preparo do solo com o mínimo de operações emprestou o nome ao Secretaria da Indústria, Comércio chamado “cultivo mínimo”. A redução no consumo de óleo diesel, menor Turismo e Trabalho erosão na lavoura, maior tempo disponível da pastagem aos animais e F: (55) 3411-1860 menor uso de produtos químicos foram os fatores que determinaram a mudança do modo de produzir o modelo convencional para a lavoura ^ conservacionista.

Criação e Coordenação: Carlos Antônio Sgarioni - Diretor de Turismo

Histórico do Patrimônio Jesuítico Japeju encontra-se dispersa em todo o sudoeste gaúcho. A racionalidade com que se do Município de Uruguaiana planejou a rede viária impressiona, pelo fato de que muitos daqueles caminhos se Estância São Sebastião converteram em base para a construção das modernas estradas municipais (vicinais). ocalizada numa , com pontos de observação privilegiados, a estância (hoje Como exemplo, temos o “caminho do Gado”, atual UR 413, que ligava a Estância de denominada São Sebastião) estava próxima de cursos d'água, como os arroios Santiago ao Passo do Aferidor. Com 12 quilômetros de extensão era um trecho LJacaré, Ibirocaizinho e Ibirocaí. Sua localização não foi fortuita, foi criada arredores da Vila a exercitarem diariamente suas tropas, aguardando o Imperador. Por: Dagoberto Alvim Clos do Camino (Caminho) Real, que ligava Paysandu (R.O.U.) ao Passo do Aferidor. estrategicamente no centro geográfico dos rios Uruguai, Ibicuí, Ibirapuitã e Quaraí. Por Em 8 de setembro a comitiva Imperial atinge Alegrete (a 150 km de Estância de Santiago Historiador ali passava o Caminho Real ou Caminho de Japeju, que ligava o Passo do Aferidor a Uruguaiana), onde pernoita, reiniciando o deslocamento em 9 de setembro, às 10 horas. Estância de Paysandu e aos postos de pastoreio da outra margem do arroio Ibirocaí. Foi No dia 10, às 6 horas, a comitiva parte e atinge as margens do arroio Ibirocai, no um centro de irradiação religiosa e serviu como lugar de trânsito, com albergue Passo dos Moura (divisa dos atuais Municípios de Uruguaiana e Alegrete), onde sesteam s padres jesuítas da redução de Japeju (R.A.) já teriam planejado a instalação de Capela do Aferidor e trocam os cavalos. A seguir, cruzam o passo e às 16h alcançam uma casa situada ao pé estâncias para garantir a provisão alimentar dos índios guaranis. A ausência de gratuito, onde os viajantes pernoitavam e trocavam os animais de tiro. Esta zona da nascente do arroio Touro Passo (próximo da atual Estância Santa Elsa). A seguir, às Ominerais, as ameaças dos bandeirantes paulistas, o comércio limitado, o contínuo epois de fundada a Estância de Santiago, em 1657, os padres jesuítas da Redução formava um rincão ou língua de terra que oferecia muita segurança perante qualquer 17 h puseram-se em marcha e foram dormir na chamada Casa Branca, distante 18 km, aumento da população guarani, as secas e pragas que assolavam as plantações, obrigaram os de Japeju ordenaram aos guaranis a construção de uma capela no Passo do Aferidor, invasão e também servia para conter os roubos de animais por parte dos índios infiéis. onde foram recebidos pelo proprietário, que lhes ofereceu um magro jantar de frango jesuítas a planejar a formação de estâncias, para que assim os índios permanecessem nas As facilidades de comunicação por via terrestre e fluvial com outros mercados locais e cozido com pirão. (Essa casa, de pedra, hoje é propriedade do Sr. Godevar Rolão para que os índios posteiros pudessem realizar suas orações. reduções e também servisse como recurso econômico. D regionais e sua eficiente administração possibilitou um aumento crescente da produção Salgueiro). A seguir, toda a comitiva acomodou-se como pôde em leitos muito precários O ano de 1657 marca o início da ocupação jesuítica no sudoeste gaúcho. Antes da sua Primeiramente, os jesuítas mandavam construir uma capela, símbolo da religião. da estância. para passar a noite. chegada, a região era habitada pelos índios charruas e jaros. Nesse ano, os guaranis, sob as Quer nas estâncias, quer nos postos de pastoreio, quer nos passos, eregiam-se pequenas Na madrugada do dia 11 de setembro acordam às 4 horas, visto que D. Pedro ordens dos padres de Japeju (R.A,) separaram 1000 cabeças de gado na Estância de San desejava partir às 5 horas. Porém, a partida é adiada devido ao “disparo da Andrés (R.A), que depois de cruzar o rio Uruguai pelo passo do Aferidor, serviram para fundar capelas. Periodicamente, o padre ”cura,” realizava missa na capela. cavalhada”. O general Cabral, de qualquer modo, recomendara ao Imperador que sobre a coxilha vizinha ao arroio Puitã, a Estância de Santiago. Essa estância foi a primeira Localizada em uma área elevada, livre das cheias do rio Uruguai, a velha capela do Casa Branca não entrasse no acampamento sem sua escolta. Às 6 horas conseguem se deslocar e às 9 fundada pelos jesuítas na Banda Oriental do rio Uruguai (BR). A Estância de Santiago, logo “Casa Branca”, assim era conhecida essa casa de pedra, pintada de cor branca, enxergam as primeiras barracas do acampamento numa faixa de terreno arborizado. Aferidor conseguiu escapar da destruição, e é hoje a construção mais antiga no Município de Logo vem ao encontro de sua Alteza Imperial o Barão de , acompanhado depois, abrangeria toda a área situada entre os rios Uruguai, Ibicuí, Ibirapuitã e Quaraí, no Uruguaiana em melhor estado de conservação. desde a primeira metade do século XIX no 2° Distrito de Santana (atual Município de chamado Rincão do Japeju. do General Caldwell e do Visconde de Tamandaré. À noite, dormem no acampamento Uruguaiana) que na época pertencia a Alegrete. Era um ponto de referência na do Barão de Porto Alegre, Comandante-em-Chefe das tropas brasileiras. Os jesuítas escolheram essa região para fundação da Estância de Santiago pela alta Sesmaria da “Casa Branca.” No dia 12 de setembro, apesar de forte chuva, foi instalado o acampamento imperial qualidade das pastagens, pela abundância de água e pela proximidade do seguro vau (Passo Essa casa de pedra (próxima da BR 290) - capela e posto – se constituía num numa coxilha, no lado Leste da Vila de Uruguaiana (hoje imediações do CTG Sinuelo do do Aferidor), facilmente vadeável a cavalo e por onde cruzavam as tropas de gado. ponto de contato e apoio entre as estâncias e os inúmeros postos de pastoreio da Pago), local escolhido pelo próprio D. Pedro II. A Estância de Santiago servia de suporte alimentar dos índios missioneiros (catequizados) da imensa Estância Japeju. No dia seguinte, às 9h e 30min, o Imperador visitou a flotilha comandada pelo Redução de Japeju, pois nessa época a carne era a principal fonte de alimentação. Passo do Aferidor Visconde de Tamandaré, na qual se encontrou com os demais chefes aliados. Pela importante posição geográfica, a Estância de Santiago constituía uma espécie de posto Na manhã do dia 18 de setembro, D. Pedro e comitiva se encontravam em frente ao avançado para a defesa e organização dos missioneiros, localizada sobre uma coxilha, com comunicação entre as reduções jesuíticas era estabelecida pelos chamados cemitério (hoje antigo prédio do IRGA-PMU) entre os batalhões brasileiros. pontos de observação privilegiados. “Caminhos reais” e, em alguns casos, pela via fluvial dos rios Paraná e Uruguai. Santana Velha Os invasores paraguaios estavam desmoralizados. D. Pedro decidira sitia-los sem Nas imensas mangueiras de pedra da Estância de Santiago, construídas com suor dos índios A o criar “capelas ou oratórios” nos postos de pastoreio da Estância Japeju, a trégua,interceptando suas comunicações por meio da esquadra. Sem saída, o inimigo se guaranis, a gadaria era amansada, loteada e marcada, antes de ser transferida para as Entre as reduções do rio Uruguai, como JAPEJU (R.A.), LA CRUZ e SANTO TOMÉ rendeu e entregou as armas. partir de 1657/1660, os jesuítas tratavam de complementar o tráfego fluvial Às 16h, em todas as direções eram vistos soldados brasileiros, cada um com um demais estâncias e reduções. prevalecia a comunicação fluvial. A Redução de JAPEJU era a chave para ingresso às com o trânsito terrestre. No ano de1694 os padres da redução de Japeju fundaram outra estância, San José, no A soldado paraguaio na garupa. D. Pedro fez desfilar o exército inimigo (oficiais e Missões, devido à sua excelente posição geográfica, servindo o Rio Uruguai como canal de rincão do Quaraí, que se estendia do rio Quaraí até rio Negro, na atual República Oriental do Por essa época se destacavam no rio Uruguai os portos de Japeju e Santa Ana. soldados) desarmado, antes de entrar na Vila de Uruguaiana. comunicação com o Rio da Prata e Buenos Aires. O Porto de Santa Ana estava localizado junto ao arroio Guarapuitã, no vau Já era noite quando o Imperador e os chefes brasileiros entraram numa Uruguaiana, Uruguai. O Porto de Japeju (R.A.) destacava-se por sua importância comercial, já que ali eram Alguns anos mais tarde, essas duas estâncias (Santiago e San Jose) depois de estruturadas e (passo), à beira do rio Uruguai e é mencionado por diferentes documentos dos séculos saqueada, destruída e fétida, onde primeiro visitaram a igreja que os paraguaios embarcados e transportados os excedentes da produção de erva-mate, madeira, couro e XVII, XVIII e XIX, antes mesmo da divisão do território brasileiro em Capitanias. escolheram para quartel general. Depois, procuraram uma casa para jantar, alojando- aglutinadas, formaram a Estância Grande de Japeju (Estância de Japeju). Esta foi a maior de se na residência do padre Antonio Dornelles (onde hoje funciona a loja P&S do Sr. Paulo todas as estâncias jesuíticas no século XVIII, cobrindo cerca de 65.000 quilômetros quadrados e outras mercadorias em demanda dos portos de Santa Fé e Buenos Aires. Condições favoráveis à aportagem de pequenas e médias embarcações, reconhecidas Os rios Paraná e Uruguai separavam as reduções da Banda Oriental (BR) e Ocidental Pavin), onde jantaram. Após a ceia, D. Pedro e comitiva regressam ao acampamento. era povoada com aproximadamente 500.000 cabeças de gado. desde o ano de 1626, fizeram com que a área nas proximidades do Porto de Santa No dia 19 de setembro D. Pedro II percorreu toda a trincheira erguida pelo inimigo. A Estância de Santiago foi Palco da Confederação dos Guenoas, quando os índios infiéis (R.A.), mas não constituíam obstáculo às comunicações, pois havia vários pontos (baixios) por Ana fosse registrada na cartografia jesuítica. O termo “porto” nos dá uma idéia de sua Em 23 de setembro a barraca Imperial é visitada pelo Sr. Eduardo Thornton, que fora (não catequizados), Charruas, Jaros e Minuanos, incitados pelos portugueses da Colônia de onde se realizava a travessia (passos). No Rio Uruguai, por sua importância, se destacavam importância regional. enviado pela Rainha Vitória da Inglaterra como porta-voz para reatar as relações Sacramento, se revoltaram contra os espanhóis e os padres jesuítas, atacando a Redução de os passos do Aferidor e de Santa Ana (atual Santana Velha, primeira localização da cidade diplomáticas com o Brasil, rompidas por ocasião da Questão Christie, ocorrida no litoral Japeju, as Estâncias e postos de pastoreio. Foram 7 anos (1701-1708) de constantes ataques de Uruguaiana). No Rio Ibicuí, o Passo de Santa Maria (hoje a ponte rodoviária da BR 472). do Rio Grande. Naquela oportunidade, o Ministro britânico no Rio de Janeiro, Sr. frontais ou guerrilhas, causando aos missioneiros enormes prejuízos. No arroio Ibirocai, os passos do Ipané, do Vai e do Caminho Real (atual Passo dos Moura). No Christie, acusou os moradores do litoral do Rio Grande de terem assassinado os Em 1768 os jesuítas são expulsos da América pelo Rei Carlos III, da Espanha. Os padres Rio Quarai, o passo do Caminho Real (Juqueri). tripulantes de um navio inglês naufragado. Na verdade, aqueles tripulantes morreram deixam “100.000 órfãos” (guaranis) a mercê dos espanhóis, ocasionando a decadência No Passo do Aferidor (BR), quase em frente à Redução de Japeju (R.A.) a travessia era afogados. Mas a Inglaterra exigiu do Brasil pesadas indenizações, no que não foi atendida. A seguir, a Inglaterra, na época a maior potência do mundo, reconhecendo espiritual e material das Reduções. facilitada pela existência de uma ilha ( Ilha Japeju). A partir de 1775, a Estância de Santiago foi administrada pelo Tenente-Governador de que agira de modo precipitado, pediu clemência a D. Pedro II. Japeju, Juan de San Martin, pai do General San Martin, um dos libertadores da América e herói Em 25 de setembro, D. Pedro e todo seu Estado-Maior, e mais dois padres, a bordo do Caminho do Imperador Vapor Onze de Junho, dirigiram-se para Itaqui e São Borja, onde foram ver de perto a nacional argentino. destruição dessas duas vilas provocadas pelos paraguaios. No regresso, em 29 de Com a conquista das Missões em 1801 por Borges do Canto e seus companheiros, a Estância setembro, a comitiva entrou no rio Ibicuí e seguiu até ao Passo de Santa Maria (hoje de Santiago foi abandonada. Casa Queimada Dom Pedro II ponte sobre o rio Ibicuí), onde o Imperador observou o local exato da transposição do Na Estância de Santiago arranchou, em 1819, o açoriano Manoel José de Carvalho, rio pelos paraguaios. E às 19h chegam a Uruguaiana. estabelecendo aí a sede de sua estância, que chamou de Japeju. Esse pioneiro é o patriarca de os postos de pastoreio da Estância Grande de Japeju viviam os índios campeiros No dia 1° de outubro, após as despedidas oficiais, D. Pedro e comitiva partem às 10 numerosa família uruguaianense: os Carvalho. encarregados da gadaria. Cada posto era formado por um grupo de ranchos, uma Por Dagoberto Alvim Clos horas da manhã em direção à Casa Branca, onde chegam às 16h e 30min e aí jantam. A Estância foi tomada em julho de 1865 pelos paraguaios, comandados pelo tenente-coronel capela, um curral de pedras, um poço de água e uma horta. Os índios posteiros Às 20h acampam nas pontas do arroio Touro Passo, onde puderam admirar uma eclipse Estigarríbia, quando da invasão do território brasileiro. N Historiador lunar. vigiavam e cuidavam de aproximadamente 2000 cabeças de gado. Da antiga Estância de Santiago, restam ainda as ruínas de uma capela, três mangueirões, um Em 2 de outubro, saem às 10h param à margem do arroio Ibirocaí, no Passo dos muro e um poço d`água (todo o conjunto em pedra). Na base, dos mangueirões, os muros passam A paisagem de horizonte amplo, em local estratégico, com abundância de água, é que Moura, onde ficaram até às 15h na cabana de um português emigrado de Uruguaiana, de 1 metro de espessura, com grandes pedras encaixadas com perfeição. Em alguns trechos, determinava a localização dos postos de pastoreio. m 5 de agosto de 1865, 7300 paraguaios, sob o comando do Tenente Coronel conversando e tomando mate. Às 19h a Comitiva Imperial acampa aquém do arroio ainda intactos, os mangueirões atingem quase 2 metros de altura. Logo depois da fundação da Estância de Santiago e da organização do Passo do Estigarríbia, invadiram Uruguaiana. O General Davi Canabarro, procurando Inhanduí. Aferidor, os padres de Japeju teriam organizado o primeiro posto de pastoreio, San Marcos. evitar o combate na Vila, determinou a evacuação do povoado e concentrou as Este posto, provavelmente, estava localizado nas imediações onde hoje se encontra a E Obs. Segundo Raul Pont, em Campos Realengos, volume II, o Imperador D. Pedro II teria tropas brasileiras na região de Santana Velha, (Rio Uruguai), onde aguardou reforços. povoação de São Marcos, na beira do rio Uruguai. passado pela Estância São Sebastião, na margem do arroio Ibirocaisinho, quando veio D. Pedro II, entendendo que sua presença na área do conflito serviria como para retomar a Vila de Uruguaiana dos paraguaios, onde deixou a sua rubrica numa A histórica Casa Queimada, às margens de BR 290, era mais uma capela de um dos apoio moral às topas na luta contra o invasor, expôs ao Ministro da Guerra essa sua imensa mesa de refeições, com pés torneados em fino jacarandá. Entretanto, o Conde inúmeros postos de pastoreio da Estância Grande de Japeju. Pela localização geográfica, intenção e partiu para Uruguaiana no dia 10 de Julho, acompanhado de seu genro D´Eu, na sua obra “Viagem Militar do Rio Grande do Sul”, um interessante diário, Caminho do Gado teria sido uma das primeiras capelas a serem construídas pelos Jesuítas. Duque de Saxe, o Ministro da Guerra Ângelo Ferraz e dos ajudantes de campo – relatando a viagem que realizou junto ao Imperador D. Pedro II, em nenhum momento A antiga capela foi incendiada duas vezes, segundo a história oral. Pela primeira vez, escreveu que estiveram na Estância São Sebastião. O Conde D´Eu não escreveu tudo Marquês de Caxias e General Francisco Cabral. sobre a viagem, mas apenas o que ele considerou importante. Alguns fatos certamente s caminhos traçados pelos padres jesuítas não eram simples picadas marcadas no terreno. durante a Guerra do Paraguai, em 1865, pelo exército invasor; e pela segunda vez, na No dia 15 de agosto, o Conde D´Eu, seu genro, alcanço-o em Caçapava. Revolução de 1923, num combate entre “chimangos” e “maragatos.” não foram narrados, entre eles a passagem pela Estância São Sebastião. Raul Pont se Existia uma engenharia viária altamente desenvolvida para a época, com um contínuo No dia 31 de agosto chega em Uruguaiana a notícia do deslocamento de D. baseou na história oral, que não deve ser descartada. Otrabalho de execução de obras e de manutenção. Eram realizadas escavações, A “Queimada” virou ponto de referência da população urbana e rural de Uruguaiana e Pedro e comitiva para a área do conflito, o que estimula os comandos acampados nos canalizações, construção de muros de contenção e pontes. de outras cidades da Fronteira-Oeste. Nos dias de hoje, grande parte do que sobrou da infra-estrutura viária da Estância Grande de