9124 Acidentes Com Raias Na Praia Do Pontal, Recreio Dos Bandeirantes
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Acidentes com raias na Praia do Pontal, Recreio dos Bandeirantes, Rio de Janeiro Marcelo C. S. Batista¹; Gabriel L. F. Silva¹; Felipe A. Oliveira¹; Gabriella Q. S. Vilela¹; Ana C. S. Pereira¹; Marcelo A. Soares². 1 - Alunos de Graduação em Ciências Biológicas - Escola de Saúde e de Meio Ambiente. Centro de Pesquisa em Biologia – CEPBIO. Universidade Castelo Branco. Av. Santa Cruz, 1631, Realengo, Rio de Janeiro, RJ – CEP 21.710-250. 2 - Prof. Dr. do Curso de Ciências Biológicas - Escola de Saúde e de Meio Ambiente. Centro de Pesquisa em Biologia – CEPBIO. Universidade Castelo Branco. Av. Santa Cruz, 1631, Realengo, Rio de Janeiro, RJ – CEP 21.710-250. O estudo sobre os acidentes causados por animais aquáticos no Brasil apresenta comunicações esparsas e pouco conclusivas em termos de epidemiologia. Raias são animais da classe Chondrychthyes. Acidentes com arraias são comuns no Brasil. Possuem de 1 a 3 ferrões de dentina, localizados na base da cauda, usados na defesa. O ferrão é coberto por uma bainha tegumentar contendo glândulas mucosas e de veneno. Os acidentes geralmente acontecem quando pisam no dorso do animal, escondido sob a areia. Fenômenos sistêmicos como arritmias cardíacas, congestão pulmonar, náuseas e vômitos podem ser observados em acidentes por arraias. O objetivo deste estudo foi avaliar a ocorrência de acidentes com arraias entre os praticantes de esportes aquáticos na Praia do Pontal, no Recreio dos Bandeirantes. O presente estudo foi desenvolvido no projeto de extensão “O Bicho vai Pegar!”, que atua na prevenção de acidentes com animais venenosos e peçonhentos. A avaliação foi realizada com base na análise qualitativa e quantitativa de questionários, que apresentavam perguntas sobre o conhecimento da biologia destes animais e os acidentes que podem causar, além de avaliações sobre os métodos profiláticos e os aspectos terapêuticos dos acidentes. Obteve-se um total de trinta e sete entrevistados, sendo a maioria do sexo masculino. O grau de escolaridade dos entrevistados variou do ensino fundamental à pós-graduação. Dos entrevistados, cerca de 81% conhecem os animais marinhos que podem causar acidentes. Apenas 30% dos entrevistados conhecem os primeiros socorros em caso de acidente. Dos esportistas, 54% responderam que não procuraria assistência médica em caso de acidente. O método possibilitou identificar nos entrevistados, as concepções prévias e o conhecimento científico básico sobre os animais marinhos de importância médica. Observamos que a maioria dos entrevistados conhecem os animais marinhos perigosos, entretanto, poucos saberiam como proceder corretamente em caso de acidente. Palavras-chave: Chondrychthyes; Raias; Recreio dos Bandeirantes. Apoio: Universidade Castelo Branco. .