Hora Do Recreio! Processos De Pertencimentos Identitários Juvenis Nos Tempos E Espaços Escolares
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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE EDUCAÇÃO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO Linha de Pesquisa Estudos Culturais em Educação Rosane Speggiorin Linck Hora do Recreio! Processos de pertencimentos identitários juvenis nos tempos e espaços escolares Porto Alegre 2008 Livros Grátis http://www.livrosgratis.com.br Milhares de livros grátis para download. 2 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE EDUCAÇÃO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO Linha de Pesquisa Estudos Culturais em Educação Rosane Speggiorin Linck Hora do Recreio! Processos de pertencimentos identitários juvenis nos tempos e espaços escolares Dissertação apresentada ao Programa de Pós- Graduação em Educação, da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, como requisito para obtenção do título de Mestre em Educação. Orientadora: Profa. Dra. Elisabete Maria Garbin Porto Alegre 2008 3 ROSANE SPEGGIORIN LINCK Hora do Recreio! Processos de pertencimentos identitários juvenis nos tempos e espaços escolares Dissertação apresentada ao Programa de Pós- Graduação em Educação, da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, como requisito para obtenção do título de Mestre em Educação. Aprovada em 26 de janeiro de 2009. ________________________________________________________ Profa. Dra. Elisabete Maria Garbin (PPGEDU/UFRGS) - Orientadora ________________________________________________________ Profa. Dra. Maria Luisa Merino Xavier (PPGEDU/UFRGS) ________________________________________________________ Profa. Dra. Maria Isabel Habckost Dalla Zen (UFRGS) ________________________________________________________ Profa. Dra. Maria Cecília de Araújo Torres (FUNDARTE/UERGS) 4 Àqueles que estiveram comigo durante esta trajetória, em especial, Fabiano, Thomás e Ana Laura, que partilham comigo, a cada dia, alegrias, conquistas, desencontros, esperanças, realizações, sonhos... 5 Meus agradecimentos... ao meu querido marido Fabiano, que além do apoio incondicional, do companheirismo, do amor e da confiança que deposita em tudo o que eu faço, teve que ser em muitos momentos pai e mãe dos nossos filhotes Thomás e Ana Laura, para que essa dissertação se concretizasse; aos meus queridos filhos Thomás e Ana Laura, que em muitos momentos se privaram da minha presença e para estar ao meu lado, brincavam de “autografar” meus livros, “ajudavam” a imprimir as folhas e na hora do cansaço terminavam se acomodando próximos ao computador; à minha família, em especial, meus pais ‘vovô’ Carlos e ‘vovó’ Bica, minha sogra ‘vovó’ Inah, cunhada ‘dinda’ Dé, que estavam sempre por perto, apoiando, auxiliando em tudo o que fosse possível, para que esse sonho pudesse se realizar; às amigas Rochele, Leocádia e Maria Luíza, que tanto na vida profissional, como na vida pessoal, deram-me apoio, incentivo, conselhos, sendo essenciais em muitos momentos decisivos deste percurso; às amigas e colegas da SMED, Ale, Débora, Sandra, Elisete, Gi, Adri, Márcia, Quênia, Lu, Mel, Ju, Didi, Melissa, Maria Alice e Alice que partilharam alegrias, conquistas, dúvidas e preocupações, apoiando-me nessa caminhada; aos jovens alunos que fizeram corpo a este estudo, pelas conversas, pelas dicas, pela acolhida e convivência nos recreios, pelas aproximações e estranhamentos, enfim, por tudo. Mais uma vez, obrigada galera! 6 à equipe diretiva da Escola Municipal de Ensino Fundamental Dilza Flores Albrecht, em especial à diretora Mônica Conceição, e à amiga e professora Mônica Uriarte, pela acolhida ao estudo e pela oportunidade de realizar a pesquisa; à minha orientadora, Profa. Dra. Elizabete Maria Garbin, meu reconhecimento e gratidão, pela dedicação, por ter acreditado que “eu daria conta” dos meus escritos e dos meus filhos, em especial, `a Ana Laura, nascida no início dessa trajetória acadêmica. Obrigada pelo apoio, pelas leituras, pelas conversas, pelos e-mails, e acima de tudo... pela confiança; aos colegas e amigos do grupo de pesquisa: pela força e sugestões da Ang (agora à Km de distância), pelos toques e “conversas de escolas” com a Rita, a Cíntia e o Elô, pelos conselhos e “dicas etnográficas” da Thaís e da Marta, pela parceria da Luciana, enfim, pelo convívio, pelas leituras, pelas discussões teóricas, pelas conversas... obrigada; à banca avaliadora: Profa. Dra. Maria Cecília de Araújo Torres, Profa. Dra. Maria Isabel Habckost Dalla Zen e a Profa. Dra. Maria Luisa Merino Xavier, pelas leituras e pelas sugestões pertinentes que se somaram ao corpo dessa dissertação; aos professores da Linha de Pesquisa Estudos Culturais em Educação, pelas aulas, discussões teóricas, sugestões, materiais, conversas... muito obrigada! 7 Vem anda comigo pelo planeta vamos sumir! Vem nada nos prende ombro no ombro vamos sumir! Se um dia qualquer tudo pulsar num imenso vazio coisas saindo do nada indo pro nada se mais nada existir mesmo o que sempre chamamos REAL e isso pra ti for tão claro que nem percebas se um dia qualquer ter lucidez for o mesmo que andar e não notares que andas o tempo inteiro É sinal que valeu! Pega carona no carro que vem se ele não vem, não importa fica na tua Loucos de Cara (Kleiton e Vitor Ramil) 8 RESUMO O objetivo desta Dissertação é analisar como determinadas práticas culturais, ocorridas no recreio escolar, atuam na produção e no tensionamento de processos de pertencimentos identitários juvenis. Foram observados jovens alunos de turmas de sexta, sétima e de oitava séries em sua rotina escolar no ano letivo de 2007, em uma escola municipal de ensino fundamental do município de São Leopoldo/RS. Foram consideradas suas diferentes maneiras de estar no recreio escolar, sejam através das múltiplas, simultâneas e às vezes descartáveis formas de sociabilidade, ou mesmo do fortalecimento de amizades. Os caminhos teórico-metodológicos para o estudo partiram de referenciais teóricos inscritos no campo dos Estudos Culturais e na etnografia pós-moderna, tendo nos diários de campo, na transcrição das conversas realizadas, bem como nos registros fotográficos, a base para a construção dos dados. Observou-se que durante o momento do recreio escolar, esses jovens percorriam diferentes espaços da escola destinados a tal prática, transbordando conversas, respingando inconstâncias, contornando obstáculos, inundando espaços, compondo temporariamente lugares, como se fossem vitrinas dinâmicas que se dissolviam ao término do período destinado para se recrear. Os jovens observados constituíam grupos, comunidades fundidas por idéias , produzindo práticas, lugarizando espaços nos quais, alguns sujeitos eram incluídos e/ou excluídos dentre seus pares. Nesse sentido, infere-se que o momento do recreio escolar, apesar de estar inserido num contexto institucionalizado, atrelado a um espaço específico e com tempo estabelecido, constitui-se em importante lugar de socialização, de tensionamentos, de processos de pertencimentos, que ultrapassam o espaço da sala de aula e do currículo formal, ou seja, através das práticas culturais ocorridas nesse período de recrear, pode-se observar um ‘borramento de fronteiras’, alguns ‘escapes’ que permeiam esse espaço/tempo, local de produção de identidades. PALAVRAS-CHAVE: Estudos Culturais, Identidades Juvenis, Recreio Escolar, Práticas Culturais 9 ABSTRACT 10 LISTA DE FIGURAS Figura 1: Hora do recreio!.....................................................................................................12 Figura 2: Percorrendo o estudo............................................................................................31 Figura 3: Um trajeto possível. ..............................................................................................43 Figura 4: O portão que separa..............................................................................................49 Figura 5: E o recreio começou. .............................................................................................50 Figura 6: O gramadão. ..........................................................................................................51 Figura 7: O jogo de vôlei.......................................................................................................51 Figura 8: A quadra coberta...................................................................................................52 Figura 9: A Rádio Gaiola ......................................................................................................53 Figura 10: Ouvindo um som ................................................................................................53 Figura 11: Apresentando Tereza. ........................................................................................54 Figura 12: Tocou o sinal e o recreio terminou... ................................................................55 Figura 13: Cenário I ...............................................................................................................56 Figura 14: Cenário II..............................................................................................................56 Figura 15: Jovens que transitavam por lá...........................................................................59 Figura 16: O recreio é tudo ...................................................................................................67 Figura 17: Apresentando apelidos. .....................................................................................78 Figura 18: Vitrinas .................................................................................................................88