Sertão Do Rio Feio, Santo Antônio Do Rio Feio, Bela Vista De Tatuí, Porangaba
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a história de porangaba 11 5. RELIGIOSOS, 53 CCCAPÍTULOCAPÍTULO III 5.1 Igreja Católica Apostólica Romana, 53 5.2 Padre José Gorga, 54 5.3 Criação da Paróquia, 54 SERTÃO DO RIO FEIO, 5.4 Capela de São Roque, 55 5.5 Párocos, 56 SANTO ANTÔNIO DO RIO 5.5.1 Padre Ângelo Lemarchand, 57 5.6 Religiosos porangabenses, 57 FEIO, BELA VISTA DE 5.7 Irmão leigo, 57 5.8 Freiras porangabenses, 57 TATUÍ, PORANGABA 5.9 Freiras que residiram em Porangaba, 57 5.10 Congregação Mariana, 58 5.11 Igreja Presbiteriana de Porangaba, 58 Júlio Manoel Domingues – Setembro/2008 5.12 Pastores presbiterianos, 59 5.13 Pastores porangabenses, 59 5.14 Rev. Zacarias de Miranda, 59 Índice 6. ECONÔMICOS, 61 1. INTRODUÇÃO, 13 6.1 Agricultura, 61 6.2 Pecuária, 61 6.3 Avicultura, 62 2. HISTÓRICO, 16 6.4 Indústria, 62 6.5 Comércio, 62 2.1 Brasões e Símbolos, 16 6.6 Estrutura financeira, 63 2.2 O primeiro brasão, 16 6.7 Turismo, 63 2.3 O segundo brasão, 18 2.4 O brasão de armas, 18 7. EDUCAÇÃO E CULTURA, 64 2.5 Bandeira do Município, 19 2.6 Símbolos de Porangaba, 20 7.1 Centro Cultural Municipal, 64 2.7 Hino de Porangaba, 20 7.2 Escolas, 64 7.3 Projetos educacionais, 65 7.4 Formação profissional, 66 3. TERRITÓRIO, POVOAMENTO, EMANCIPAÇÃO, 21 7.5 Museu e bibliotecas, 66 7.6 Jornais, 66 3.1 Evolução político-administrativa, 26 7.7 Festas populares, 67 3.1.1 As primeiras autoridades, 26 7.8 Festas religiosas, 67 3.2 Cenário político inicial, 28 7.9 Festas cívicas, 67 3.3 A Maçonaria, 32 7.10 Folclore, 67 3.3.1 A Maçonaria em Porangaba, 33 7.11 Recomenda das Almas, 69 3.4 Lideranças políticas, 33 7.11.1 A recomenda em Porangaba, 69 3.5 Emancipação política, 37 7.12 A Cavalhada, 71 3.6 Torre de Pedra, 38 7.13 A Dança de São Gonçalo, 71 3.7 Fatos políticos relevantes, 39 7.14 O Cururu, 72 3.7.1 Prefeitos Municipais, 40 7.15 Manifestações folclóricas, 73 3.7.2 Vereadores, 41 7.16 Crendices populares, 73 3.7.3 Presidentes da Câmara, 42 7.17 Banda musical, 74 3.7.4 Vice-Prefeitos, 43 7.18 Fanfarras, 74 3.7.5 Eleitores, 43 7.19 Festivais - música, canto, dança e dublagem, 74 7.20 Esportes, recreação e lazer, 74 7.21 Teatro, 75 4. ASPECTOS GERAIS DO MUNICÍPIO, 44 4.1 Físicos, 45 8. ESTRUTURAIS, 76 4.2 Geográficos, 45 4.3 Divisas, 45 8.1 Agropecuária, 76 4.4 Clima, 46 8.2 Saúde, 77 4.5 Relevo, 46 8.2.1 Posto de Atendimento Municipal, 77 4.6 Formações vegetais, 46 8.2.2 Centro de Saúde, 78 4.7 Questões ambientais, 46 8.2.3 Santa Casa de Misericórdia, 78 4.8 Parque Ecológico, 47 8.2.4 Assistência odontológica, 79 4.9 População, 48 8.3 Organizações, Associações e Sindicatos, 79 4.10 Linguagem, 50 8.3.1 Sindicato Rural Patronal, 79 4.11 Área urbana, 51 8.3.2 Associação dos Produtores Rurais, 79 4.12 Área rural, 51 8.3.3 Associação Comercial de Porangaba, 80 8.4 Jurídicos, 80 8.4.1 Foro da Comarca de Porangaba, 80 www. porangabasuahistoria.com a história de porangaba 12 8.4.2 Cartório de Registro Civil, 81 8.5 Segurança Pública, 81 8.5.1 Delegacia de Polícia, 81 8.5.2 Destacamento da Polícia Militar, 81 8.6 Transportes, 81 8.7 Saneamento básico, 82 8.8 Energia elétrica, 82 8.9 Habitação, 82 8.10 Promoção social, 83 8.11 Comunicações, 83 8.11.1 Telefonia, 83 8.11.2 Internet, 83 8.11.3 Correios, 84 8.11.4 Rádio Comunitária, 84 8.11.5 Rádio Faixa do Cidadão, 85 9. AVANÇOS SOCIAIS E ECONÔMICOS, 86 10. CONCLUSÃO, 87 11. BIBLIOGRAFIA, 88 12. O AUTOR, 89 13. HOMENAGEM PÓSTUMA, 90 www. porangabasuahistoria.com a história de porangaba 13 depara-se com a formidável incógnita, que é o seu maior desafio: o mistério de sua própria origem. “Nada ou quase nada sabemos do passado. Preferimos imaginar uma história descontínua de conhecimento, com centenas de milhares de anos de ignorância precedendo a alguns poucos lustros de saber. A idéia de que tenha surgido de súbito um século de luzes - idéia esta que admitimos com desconcertante ingenuidade - mergulha na sombra todas as anteriores épocas. Um olhar nosso sobre os documentos antigos modificaria tudo; ficaríamos transtornados pelas riquezas que contêm”. Louis Pawels e Jacques Bergier O Despertar dos Mágicos SÍMBOLOS, POVOAMENTO, EMANCIPAÇÃO E ASPECTOS GERAIS DO MUNICÍPIO Igreja Matriz de Santo Antônio 1. INTRODUÇÃO de Porangaba - 2008 objetivo desta pesquisa é resgatar a história de • Diante de tantas barreiras, a curiosidade sempre Porangaba sem as fantasias e o efeito gregário tão aumentou e a busca exigiu um verdadeiro mutirão comuns em trabalhos semelhantes. A ou putirum, que segundo Barbosa Lessa é o ajutório O que faculta utilizar o conhecimento e a experiência reconstituição do passado é tarefa difícil e exige daqueles que ocuparam a vida no estudo da origem e dedicação e perseverança, mas, mesmo assim, do destino da cultura. Outra constante preocupação entendemos ser o momento exato para fazê-la. É possível, foi fugir do plágio, daí a citação do maior número ainda, porque a nossa geração foi ouvinte privilegiada possível de autores e obras, fontes diversas e até a daqueles que aqui viveram ou nasceram no final do século inclusão de parágrafos inteiros para a elucidação. 19. Nós (e hoje já somos poucos...), que guardamos na memória muitas lembranças e “causos”, é que poderemos O historiador Francisco Marins, na obra “Clarão na executar a tarefa. Caso contrário, tudo cairá no Serra”, descreve: esquecimento e ficará restrito aos registros oficiais, frios, • “Quando os portugueses colonizadores que escondem o sentimento popular, dando a impressão chegaram ao planalto de Piratininga, de que antes nada aconteceu. Acrescente-se a tudo isso a contemplaram uma trilha batida a se alongar omissão de fatos relevantes, pela falta de documentos, para mais longe do que suas vistas podiam desconhecimento e o total desinteresse da geração atual. alcançar. A trilha galgava morros, descia Este trabalho não será uma obra acabada e nem terá encostas, rasgava planícies, vencia a serra e ia cronologia rígida, pois, na seqüência das investigações, até os rios Tibaji, Ivaí, Piquiri e barrancas do sempre surgirão “novos” fatos. rio Paraná. Mais de duzentas léguas! Estirão de mil e trezentos quilômetros, no imenso sertão Os informes verbais são sempre bem recebidos, mas com desconhecido. Mas quem andaria por aquele cautela, pois quase sempre se perdem pelos exageros e misterioso caminho, espremido entre as distorções. O tempo é outro agravante, talvez o maior montanhas e se espichando nas planuras? A obstáculo à recuperação de fatos - o fator que mais velha estrada por onde os índios passavam, há atormenta o pesquisador, que, ao perscrutar o passado, muitos anos, mesmo antes do Brasil ser www. porangabasuahistoria.com a história de porangaba 14 descoberto. Era aquele o Peabiru lendário - o e, também, os subalternos de Santa Catarina e Rio “Caminho do Peru”, que vincava a morraria no Grande de São Pedro”. O s primeiros povoadores que sentido leste-oeste. Uma via primitiva de chegaram ao planalto paulista não possuíam recursos e comunicação que convidava o homem a somente alguns traziam títulos hereditários de nobreza; desbravar o “sertão”. Uma rota de penetração poucos eram fidalgos por mérito próprio. Todos do mar para o desconhecido; na opinião de imigraram em más condições econômicas e a maior parte alguns fazia parte do velho caminho dos Incas, era formada por plebeus e degredados. Vieram poucas buscando a saída para o Atlântico. Assombrados mulheres (brancas). com a existência daquele caminho, em meio à selva, os jesuítas que chegaram com os O pedido da Câmara de São Paulo, feito em 1561 à rainha primeiros colonizadores não tiveram dúvida em regente D.Catarina, é bastante curioso, pois incentivava o afirmar que ele tinha sido obra do sobrenatural. casamento com índias: “ e outrossim mande que os São Tomé 1, por certo, primitivo andarilho degredados que não sejam ladrões sejam trazidos a esta daquele sertão, resolvera marcar a terra que Vila para ajudarem a povoar, porque há aqui muitas pisara. Nascera assim a trilha por onde mulheres da terra mestiças, com quem casarão e passariam os índios e os desbravadores. Mais povoarão a terra” . ( São Paulo no Século XVI – Afonso de tarde, pelo terreno batido - um caminho largo Escragnolle Taunay ) de uns oitos palmos - que começava em São Paulo, passava-se por Sorocaba, rasgava-se a Dos pioneiros, cuja origem é conhecida, 60% eram de fazenda de Botucatu e atingia-se o caudal do Portugal, 15% dos Açores e Madeira, 19% da Espanha e o Paranapanema”. resto dos Países Baixos, da Itália, França, Inglaterra e Alemanha. Relatos de ficção! Lenda ou mito! Cresce ainda mais a curiosidade, pois Porangaba nasceu, não muito distante, numa das variantes desse complexo sistema viário “pré-cabralino” - nas imediações das fazendas dos jesuítas em Guareí e Botucatu. • Diz ainda: “O conquistador topou com o sertão inóspito, as feras, as doenças, as distâncias, a solidão... O espaço vazio principiou a se povoar e a se transformar em fazendas que depois viraram povoados, freguesias, vilas, cidades”. • Aluísio de Almeida definiu sertão: “terra virgem para lavoura, terra devoluta ou não João Machado da Silva demarcada, e até sesmaria, geralmente a posse Fundador provisória do solo”. O historiador Sérgio Buarque de Holanda, ao se referir a O início da colonização na Província de São Paulo São Paulo de Piratininga, destacou: “ Zona de coincidiu com a fundação da cidade de São Vicente e convergência das linhas do relevo e do sistema cresceu com o nascimento de São Paulo de Piratininga.