DC 11 - ESTATUTO SOCIAL DA UNIMED - COOPERATIVA DE SERVIÇOS DE SAÚDE DOS VALES DO E LTDA Rev 08,

Aprovado em Assembleia Geral Extraordinária realizada em 27 de novembro de 2019

TÍTULO I - DA COOPERATIVA

CAPÍTULO I - Da Denominação

Art. 1º. Na forma da Lei e pelos princípios e normas de autogestão adotados pelo Cooperativismo, está constituída esta Cooperativa, sob a denominação UNIMED - COOPERATIVA DE SERVIÇOS DE SAÚDE DOS VALES DO TAQUARI E RIO PARDO LTDA, neste Estatuto Social simplesmente denominada UNIMED VTRP ou COOPERATIVA, congregando médicos que se unem voluntariamente para, mediante deliberações coletivas, através dos órgãos societários, fazer frente às suas necessidades e aspirações econômicas, sociais e culturais comuns, por meio de um empreendimento cooperativo, de propriedade conjunta, democraticamente gerida pelos seus cooperados.

Parágrafo único. A UNIMED VTRP foi constituída em 11 de dezembro de 1971, sob a denominação de COOPERATIVA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS MÉDICOS HOSPITALARES DO ALTO TAQUARI LTDA - ALTOMED - e o Estatuto Social foi reformado em 20 de novembro de 1974, 25 de novembro de 1977, 17 de dezembro de 1983, 19 de março de 1994, 17 de dezembro de 1994, 17 de março de 1997; 04 de dezembro de 1999, 30 de novembro de 2005, 28 de agosto de 2006, 05 de agosto de 2009, 28 de novembro de 2011, 23 de março de 2013, 19 de novembro de 2014 e 12 de agosto de 2015.

CAPÍTULO II - Da Natureza

Art. 2º. A UNIMED VTRP é uma sociedade de pessoas, de natureza simples e responsabilidade limitada, regida pelos princípios cooperativistas, pela Legislação aplicável, pelo presente Estatuto Social e pelo seu Regimento Interno.

CAPÍTULO III - Da Sede, Administração e Foro

Art. 3º. Sede, administração e foro da UNIMED VTRP situam-se no município e Comarca de Lajeado, Estado do .

Parágrafo único. Cabe ao Conselho de Administração fixar o endereço da Unimed VTRP, respeitados a sede e foro definidos neste artigo.

1 CAPÍTULO IV - Do Prazo de Duração

Art. 4º. O prazo de duração da Unimed VTRP é indeterminado.

CAPÍTULO V - Da Área de Ação

Art. 5º. A área de admissão de cooperados da UNIMED VTRP está limitada às possibilidades de reunião, controle, operação e prestação de serviços.

§ 1º. A área de ação, para efeitos de admissão de cooperados, está circunscrita aos municípios de ; ; ; ; Barão do Triunfo; ; ; Boqueirão do Leão; Butiá; Candelária; Capitão; ; ; Colinas; ; Cruzeiro do Sul; ; Encantado; Estrela; Fazenda Vila Nova; ; General Câmara; Xavier; ; Ilópolis; ; ; Lajeado; ; Mato Leitão; Minas do Leão; Muçum; Nova Bréscia; ; ; ; Poço das Antas; ; Progresso; Putinga; ; Rio Pardo; ; ; ; São Jerônimo; Sério; ; Tabaí; Taquari; Teutônia; ; Triunfo; ; ; Venâncio Aires; Vera Cruz; Vespasiano Corrêa e Westfália, no Estado do Rio Grande do Sul e todos aqueles que venham a ser constituídos ou desmembrados a partir destes.

§ 2º. A área de ação está dividida em nove microrregiões, abrangendo, respectivamente, os seguintes municípios:

a) Microrregião de Encantado: Anta Gorda, Arvorezinha, Coqueiro Baixo, Doutor Ricardo, Encantado, Ilópolis, Itapuca, Muçum, Nova Bréscia, Putinga, Relvado, Roca Sales e Vespasiano Corrêa;

b) Microrregião de Estrela: Bom Retiro do Sul, Colinas, Estrela e Fazenda Vila Nova;

c) Microrregião do Jacuí: Arroio dos Ratos, Barão do Triunfo, Butiá, Charqueadas, General Câmara, Minas do Leão, São Jerônimo, Triunfo e Vale Verde;

d) Microrregião de Lajeado: Arroio do Meio, Barros Cassal, Boqueirão do Leão, Canudos do Vale, Capitão, Cruzeiro do Sul, Forquetinha, Lajeado, Marques de Souza, Pouso Novo, Progresso, Santa Clara do Sul, Sério e Travesseiro;

e) Microrregião de Rio Pardo: Pântano Grande e Rio Pardo;

f) Microrregião de Santa Cruz do Sul: Candelária, , Herveiras, Santa Cruz do Sul, Sinimbu, Vale do Sol e Vera Cruz;

g) Microrregião de Taquari: Tabaí e Taquari;

h) Microrregião de Teutônia: Imigrante, Paverama, Poço das Antas, Teutônia e Westfália;

i) Microrregião de Venâncio Aires: Mato Leitão, Passo do Sobrado e Venâncio Aires. 2 CAPÍTULO VI - Dos Princípios Cooperativistas

Art. 6º. Os princípios cooperativistas aprovados pela Aliança Cooperativista Internacional são as diretrizes pelas quais os cooperados colocam em prática os valores propugnados:

I. ADESÃO VOLUNTÁRIA: A UNIMED VTRP é uma organização de adesão voluntária de médicos aptos a prestar e usar os serviços e dispostos a aceitar as responsabilidades dos cooperados, sem nenhum tipo de discriminação;

II. CONTROLE DEMOCRÁTICO PELOS COOPERADOS: A UNIMED VTRP é uma entidade democraticamente gerida pelos seus cooperados e seus representantes eleitos, com a participação ativa de todos na definição de políticas e programas comuns e no controle permanente de suas ações;

III. PARTICIPAÇÃO ECONÔMICA DE SEUS MEMBROS: Os cooperados da UNIMED VTRP contribuem de forma equitativa e controlam permanentemente a formação e o uso do capital da Cooperativa. Dos resultados obtidos pela Cooperativa, parte é individualizada e retorna aos seus cooperados na proporção de seu trabalho e parte é coletiva e se destina ao investimento permanente e temporário para o desenvolvimento dos cooperados, colaboradores e da entidade;

IV. AUTONOMIA E INDEPENDÊNCIA: A UNIMED VTRP é administrada pelos próprios sócios da Cooperativa de forma autônoma e independente, mas integrada às demais instâncias do Sistema Unimed e seus cooperados são preparados para garantirem o controle democrático permanente em todos os processos da gestão. A AUTONOMIA profissional dos sócios é garantida, observadas as decisões assembleares nas quais os mesmos têm livre acesso, poder de discussão e capacidade de deliberação;

V. EDUCAÇÃO, CAPACITAÇÃO E INFORMAÇÃO: A educação constitui-se no pilar que dá sustentação teórica e prática ao perfeito desenvolvimento da UNIMED VTRP, impedindo-a de desvirtuar-se dos seus princípios, valores e missão. A informação compreensível é o instrumento e a capacitação constante é a forma de aperfeiçoar os cooperados e colaboradores;

VI. COOPERAÇÃO ENTRE COOPERATIVAS: A integração entre as UNIMEDs e todas as formas associativas, em nível municipal, regional, nacional e internacional, é a forma de fomentar e fortalecer o movimento cooperativista;

VII. COMPROMISSO COM A COMUNIDADE: A UNIMED VTRP, como Empresa Cidadã, tem compromisso com o desenvolvimento e a sustentabilidade da comunidade em que está inserida, participando ativamente das iniciativas que visem promover a cidadania, em parceria com as organizações públicas e privadas, na promoção e na defesa da vida e do meio ambiente.

Parágrafo único. Os princípios aqui previstos realizam-se nos limites e restrições previstos na Legislação e no presente Estatuto Social.

CAPÍTULO VII –Da Filosofia Organizacional

Art. 7º. A UNIMED VTRP defende os interesses sociais e econômicos de seus cooperados e procura, resguardando a possibilidade de atendimento direto do médico em relação ao paciente, eliminar a intermediação mercantil do trabalho médico, mediante sua defesa 3 coletiva, dentro da visão de ser uma Cooperativa Médica reconhecida, por clientes e mercado, pela excelência no atendimento à saúde.

Art. 8º. A UNIMED VTRP tem como base os valores de ajuda mútua, responsabilidade, democracia, deliberação coletiva, igualdade e solidariedade, enfatizando:

I. ÉTICA: princípio de conduta;

II. COOPERATIVISMO: filosofia do negócio;

III. RELACIONAMENTO: valorização das pessoas;

IV. COMPROMETIMENTO SOCIETÁRIO: participação efetiva na Cooperativa e respeito aos princípios do Código de Ética Médica, especialmente quanto aos deveres de:

a) aprimorar conhecimento e usar o progresso científico em benefício dos pacientes;

b) indicar o procedimento adequado ao paciente, observados os princípios cientificamente reconhecidos; as normas legais e as escolhas do mesmo, desde que adequadas e tecnicamente reconhecidas;

c) não causar danos por imperícia, imprudência e negligência;

d) abster-se de praticar atos médicos desnecessários ou proibidos.

V. EXCELÊNCIA: melhoria contínua dos serviços;

VI. PARCERIA: integração com as partes interessadas;

VII. SUSTENTABILIDADE: econômica, social e ambiental;

Art. 9º. A UNIMED VTRP tem como:

I. MISSÃO: Promover a saúde e a qualidade de vida dos clientes, gerando trabalho e reconhecimento aos cooperados, colaboradores e prestadores de serviços;

II. NEGÓCIO: saúde e qualidade de vida;

III. POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL: desenvolver o negócio de forma ética com sustentabilidade econômica, respeitando os públicos de relacionamento, contribuindo para o fortalecimento da sociedade e a preservação do meio ambiente.

IV. COMPETÊNCIAS ESTRATÉGICAS:

a) Aprendizagem e Inovação: Capacidade de aprender e gerar inovação a partir da integração de experiências e informações que atualizam e reposicionam a Cooperativa pela criação de estratégias, produtos e serviços que agregam valor.

b) Gestão do Relacionamento: Desenvolve relações integradoras com cooperados, colaboradores, clientes e prestadores de Serviços a fim de

4 comprometer com os princípios e com a cultura de desenvolvimento da Cooperativa.

c) Gestão da Saúde: Capacidade de oportunizar qualidade de vida pela criação de estratégias de promoção à saúde que geram valor e resultados sustentáveis para a Cooperativa.

d) Gestão de Operações: Capacidade de manter um sistema de gestão que otimiza processos, dinamiza respostas e qualifica a rede de serviços de saúde com foco na excelência operacional e de gestão de recursos e resultados.

Parágrafo único. As disposições deste Capítulo realizam-se nos limites e restrições previstos na Legislação e no presente Estatuto Social.

CAPÍTULO VIII – Normas de Defesa da Concorrência

Art. 10. Fica assegurado ao cooperado o direito de manter relacionamento com demais operadoras de planos de saúde, observado, em relação a esta regra, o disposto no artigo subsequente.

Art. 11. Nenhum dispositivo deste Estatuto deverá ser interpretado no sentido de impedir os profissionais cooperados de se credenciarem ou referenciarem a outras operadoras de planos de saúde ou seguradoras especializadas em saúde, que atuam regularmente no mercado de saúde suplementar, bem como deverá ser considerado nulo de pleno direito qualquer dispositivo estatutário que possua cláusula de exclusividade ou de restrição à atividade profissional.

CAPÍTULO IX – Do Objetivo Social e seus Objetos

Art. 12. A UNIMED VTRP tem por objetivo a prestação de serviços aos seus cooperados, pela promoção e defesa econômico-social dos médicos associados, proporcionando-lhes condições para o exercício de suas atividades e aprimoramento da assistência à saúde, através do (a):

I. Estímulo do desenvolvimento progressivo e sustentável;

II. Defesa de suas atividades de caráter comum;

§ 1º. A Cooperativa, conforme sua finalidade social e de acordo com seu objetivo, poderá:

a) Firmar, em nome de seus cooperados, contratos de assistência médica e planos de saúde, com pessoas físicas e jurídicas, de Direito Público ou Privado, executáveis pelos cooperados e pelos serviços auxiliares credenciados ou terceirizados em consultórios, clínicas, hospitais, laboratórios e outros foros de atendimento médico, realizando, ordinariamente, a administração desses contratos e somente extraordinariamente, quando trabalhar com serviços próprios de assistência médica, a prestação direta de tais serviços;

b) Firmar, em nome de seus cooperados, com entidades privadas que operem no mesmo campo econômico da Cooperativa, convênios com cláusulas gerais para 5 recebimento de contraprestação e credenciamento dos mesmos, conforme deliberação específica de Assembleia Geral, bem como revogar, sempre seguindo deliberação de Assembleia Geral, tais convênios;

c) Adquirir, na medida em que o interesse social aconselhar, bens móveis e imóveis necessários à prestação dos serviços médicos de seus cooperados, podendo transferi-los aos últimos ou utilizá-los como recursos próprios.

§ 2º. A Cooperativa observará que, nos desempenhos profissionais de seus cooperados, seja rigorosamente obedecido o Código de Ética Médica.

§ 3º. A Cooperativa poderá, a critério de seu órgão administrativo, participar de sociedades não cooperativas, públicas ou privadas, em caráter excepcional, visando ao atendimento de objetivos acessórios ou complementares desde que estas não intermedeiem economicamente a prestação de serviços médicos.

§ 4º. A Cooperativa efetuará suas operações sem objetivo de lucro sobre o trabalho de seus cooperados, podendo criar serviços próprios para a realização de seus objetivos sociais.

§ 5º. A Cooperativa, conforme sua finalidade social e de acordo com seu objetivo, também poderá:

a) Representar e dar quitação, em nome dos seus cooperativados, por serviços pelos mesmos prestados a pessoas físicas contratantes, ou indicadas como beneficiários pelas pessoas jurídicas contratantes;

b) Locar serviços auxiliares ao trabalho médico, colocando-os à disposição de seus cooperativados e dos tomadores de serviços médicos destes, quando os mesmos não forem integrantes da estrutura própria da Cooperativa.

CAPÍTULO X – Das Operações

Art. 13. Na sua competência legal e estatutária, praticará a Cooperativa as seguintes operações:

I. Atos cooperativos, compreendidos como sendo todos aqueles nos quais a Cooperativa representa seus cooperados, para realização de contratos e convênios de atendimento, sejam ou não legalmente considerados planos de saúde, nos quais os serviços médicos serão prestados de forma autônoma por seus cooperados, em consultórios particulares, em próprios da Cooperativa ou em estabelecimentos por ela credenciados, nessa representação, incluída a contratação, a cobrança, a arrecadação, a guarda e o repasse do valor correspondente à contraprestação econômica dos serviços prestados pelos cooperados;

II. Atos cooperativos auxiliares, compreendidos como sendo todo credenciamento de serviços auxiliares ao trabalho dos médicos cooperativados, assim entendidos todos os indispensáveis à realização do mesmo em condições satisfatórias de atendimento, tais como a locação de serviços hospitalares, serviços de diagnóstico, remoção de pacientes, atendimento domiciliar e atendimento fisioterápico etc.;

6 III. Atos não cooperativos de prestação de serviços a não cooperados, compreendidos como sendo todos aqueles realizados em relação aos cooperados, tendo como co-partícipes médicos não cooperativados ou prestadores de serviços autônomos de saúde, contanto que não incluídos na estrutura dos atos auxiliares;

IV. Atos acessórios, compreendidos como sendo todas as demais atividades típicas de uma pessoa jurídica, que não estejam incluídas nos dispositivos anteriores deste artigo.

CAPÍTULO XI - Do Exercício Social

Art. 14. O exercício social coincide com o ano civil, iniciando em 1.º de janeiro e terminando em 31 de dezembro.

CAPÍTULO XII - Do Balanço Geral

SECÇÃO 1 – Das Demonstrações Contábeis e Financeiras:

Art. 15. O balanço patrimonial levantado em 31 de dezembro e os balancetes mensais, incluindo o confronto das receitas e das despesas, devem refletir com clareza a situação patrimonial da Cooperativa e as mutações no período, ou no exercício social.

SECÇÃO 2 – Das Despesas e Resultados:

Art. 16. Do resultado do balanço patrimonial tem-se:

I. A sobra líquida, que é o remanescente de cada exercício, depois de deduzidos os fundos e demais provisões legais, ou

II. A perda, decorrente da insuficiência de recursos para cobertura das despesas da Cooperativa.

SECÇÃO 3 - Da Destinação das Sobras ou Rateio das Perdas:

Art. 17. As despesas societárias serão cobertas pelos cooperados, da seguinte maneira:

I. As gerais, para obtenção dos resultados societários, mediante rateio na proporção direta do movimento financeiro dos mesmos, em face dos serviços que realizam junto à Cooperativa;

II. As específicas, decorrentes dos custos extraordinários que cada cooperado causar, para realização de suas atividades, conforme critérios fixados pelo Conselho de Administração e referendados, em linhas genéricas, pela Assembleia Geral.

Art. 18. O resultado do balanço patrimonial é:

I. Negativo, quando decorrente de insuficiência de recursos para cobertura das despesas societárias no exercício; 7 II. Positivo, quando decorrente do excesso de recursos para cobertura das despesas societárias no exercício, sendo dele deduzidos:

a) No mínimo 10 % (dez por cento) para o Fundo de Reserva podendo a Assembleia Geral Ordinária, por proposta da Diretoria, elevar este percentual;

b) 5 % (cinco por cento), mais o resultado positivo dos atos auxiliares, dos atos não cooperativos de prestação de serviços a não cooperados e dos atos acessórios para o Fundo de Assistência Técnica Educacional e Social;

c) Juros incidentes sobre o valor das quotas-partes do capital já integralizado, respeitado o limite até 12% (doze por cento) ao ano.

Art. 19. Os resultados são rateados, positiva ou negativamente entre os cooperados, de forma diretamente proporcional às operações que tiverem realizado com a Cooperativa, após a aprovação do balanço patrimonial pela Assembleia Geral Ordinária, observados os parágrafos deste artigo.

§ 1º. As sobras líquidas podem ser capitalizadas, em nome dos seus titulares, a critério da Assembleia Geral, podendo ser compensadas com débitos vencidos e não pagos do cooperado para com a Cooperativa.

§ 2º. As perdas sem cobertura do Fundo de Reserva serão rateadas no prazo máximo de doze meses a contar da deliberação assemblear.

§ 3º O sócio especial terá os resultados mensurados proporcionalmente às atividades por ele desenvolvidas, conforme proposta do Conselho de Administração, apresentada em Assembleia Geral.

SECÇÃO 4 - Dos Fundos:

Art. 20. O Fundo de Reserva, constituído de acordo com o inciso II, do Art. 18º, destina- se a reparar perdas eventuais, a atender ao desenvolvimento das atividades da Cooperativa e às exigências da Lei, sendo indivisível entre os cooperados, exceto nos casos de dissolução ou liquidação, quando seu rateio é obrigatório.

Parágrafo único. Também revertem em favor do Fundo de Reserva:

I. Créditos não reclamados, decorridos cinco anos de sua exigibilidade, exceto os créditos previstos no inciso IV, do Art. 21;

II. Auxílios e doações sem destinação específica.

Art. 21. O Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social (FATES), constituído de acordo com o inciso II, do Art. 18, destina-se à capacitação profissional, à educação cooperativista e à assistência aos cooperados e colaboradores, sendo constituído pelas seguintes receitas:

I. Valor previsto no inciso II, do Art. 18;

II. Receitas que lhe forem destinadas, mediante aprovação da Assembleia Geral;

8 III. Contribuições periódicas dos cooperados, estabelecidas mediante previsão orçamentária aprovada pela Assembleia Geral Ordinária;

IV. Créditos não reclamados pelos cooperados, decorridos três anos da data de sua disponibilização ao cooperado;

V. Produto da taxa cobrada sobre a transferência de quotas-partes;

VI. Auxílios e doações sem destinação específica;

VII. Resultado dos atos auxiliares, dos atos de prestação de serviços a não cooperados e dos atos acessórios.

§ 1º. Os serviços atendidos pelo FATES podem ser executados mediante convênio com entidades públicas e privadas.

§ 2º. A regulamentação do uso do FATES consta de norma regimental interna da Cooperativa.

Art. 22. A Assembleia Geral pode criar outros fundos, inclusive rotativos, com recursos destinados a fins específicos, fixando o modo de formação, aplicação e liquidação.

Art. 23. Os fundos são regulados por regimentos internos específicos, aprovados pelo Conselho de Administração.

CAPÍTULO XIII – Dos Livros

Art. 24. A Cooperativa possui os seguintes livros:

I. Livro de matrícula;

II. Livro de atas das Assembleias Gerais;

III. Livro de presença em Assembleias Gerais;

IV. Livro de atas do Conselho de Administração;

V. Livro de atas do Conselho Fiscal;

VI. Livro de atas da Comissão de Ética;

VII. Livro de atas da Comissão Técnica;

VIII. Livro de atas da Comissão Disciplinar.

Parágrafo único. É facultada a adoção de livros de folhas soltas, fichas ou qualquer forma segura de registro informático.

Art. 25. No Livro de Matrícula, os cooperados serão inscritos por ordem cronológica de admissão e nele deverão constar:

I. Nome, idade, estado civil, nacionalidade, profissão e residência;

9 II. Data de sua admissão e, quando for o caso, a de sua demissão, de eliminação ou exclusão.

TÍTULO II - DOS COOPERADOS

CAPÍTULO I - Das Condições Básicas para Ingresso e Permanência:

Art. 26. Podem associar-se à UNIMED VTRP médicos que, tendo livre disposição de sua pessoa e de seus bens, concordem e cumpram com as determinações do presente Estatuto Social, preenchendo os requisitos legais estabelecidos.

§ 1º. O número de cooperados, observadas as disposições estatutárias, é ilimitado quanto ao máximo, não podendo, entretanto, ser inferior a vinte pessoas físicas.

§ 2º. Não é admitida pessoa jurídica como cooperado da UNIMED VTRP.

Art. 27. Os sócios classificam-se em:

I- plenos, os quais, especialistas ou não, exercem sua atividade profissional médica em consultório próprio, ou em locais que sejam por eles livremente escolhidos, dentre aqueles autorizados pela Cooperativa,

II- especiais, os quais, na área de ação da UNIMED VTRP, têm interesse específico e expressamente manifestado de:

a) atender plantões nos serviços próprios da Cooperativa e/ou

b) atender, em regime de sublocação de consultórios, nas estruturas dos contratantes da Cooperativa, e/ou;

c) atender necessidades específicas e temporárias da Cooperativa, conforme solicitação da Diretoria Executiva.

Art. 28. Podem associar-se à UNIMED VTRP, salvo impossibilidade técnica de prestação de serviços, conforme previsto no Regimento Interno, médicos que preenchem as condições previstas nos parágrafos abaixo:

I. Exercício comprovado de atividade profissional exclusivamente na área de atuação da Unimed VTRP e inexistência de atividade colidente ou prejudicial com a exercida pela Cooperativa;

II. Inscrição no Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul e possibilidade de pleno exercício profissional, de forma autônoma e liberal, de acordo com a legislação vigente no País;

III. Inscrição como profissional prestador de serviços eventuais junto ao município de seu exercício profissional, bem como o compromisso formal de atualizar tais comprovantes na periodicidade e modo que o Conselho de Administração da Cooperativa determinar;

10 IV. Habilitação nas especialidades médicas e áreas de atuação em que se propõe atuar, pela apresentação de Título de Especialista registrado no Conselho Federal de Medicina;

V. Participação em Corpo Clínico da localidade em que se propõe atuar. Na ausência de participação no Corpo Clínico, comprovação de exercício profissional de no mínimo três anos exclusivamente na localidade em que se propõe atuar, quando o Conselho de Administração entender dispensável a participação em Corpo Clínico;

VI. Compromisso de não ser proprietário ou gestor de pessoa física ou jurídica de qualquer natureza (civil, comercial, pública ou privada), que explore, direta ou indiretamente, contanto que com fins econômicos ou políticos, os mesmos ramos de atuação da UNIMED VTRP;

VII. Compromisso de não prejudicar os interesses da Cooperativa, de forma ilícita, direta ou indiretamente, na forma a ser especificada em declaração que será preenchida quando do ingresso na Cooperativa, mesmo depois de deixar de pertencer ao quadro societário desta. § 1º. O processo de associação e as hipóteses de impossibilidade técnica de prestação de serviços serão, observados os requisitos legais e estatutários, detalhadas em norma regimental da Cooperativa, que resguardará a competência do Conselho de Administração para decidir sobre a admissão de candidatos.

§ 2º. Os candidatos a cooperado pleno devem ser apresentados por dois cooperados que tenham, no mínimo, três anos de atividade na Cooperativa na localidade em que atuará o proposto e tenham participação igual ou acima de 60% (sessenta por cento) nas atividades de educação cooperativista e sejam da mesma especialidade médica, a não ser que na localidade existam menos de três profissionais desta área, e não hajam sido condenados, no âmbito administrativo, de forma definitiva, em processo disciplinar.

§ 3º. A admissão de novos cooperados é permitida para a localidade solicitada em seu pedido de ingresso e mais uma cidade da área de ação da Cooperativa, sendo que a mudança ou ampliação de área de atendimento implica na submissão do interessado ao procedimento interno de transferência, no qual são obedecidos os critérios deste artigo e as normas regimentais pertinentes, determinadas pelo Conselho de Administração.

§ 4º. A admissão de novos cooperados somente será aprovada para a especialidade solicitada em seu pedido de ingresso, sendo que a mudança ou ampliação de especialidade na submissão do interessado ao procedimento interno de transferência, no qual são obedecidos os critérios deste artigo e as normas regimentais pertinentes, determinadas pelo Conselho de Administração.

§ 5º. Em casos excepcionais, mormente na admissão de cooperado especial, em face da necessidade de serviços médicos cooperativados nesta ou em outras UNIMEDs, o Conselho de Administração pode dispensar a exigência de exercício de atividade profissional exclusivamente na área de ação, prevista no inciso I deste artigo, bem como dispensar o requisito previsto no inciso IV deste artigo para atuação em Clínica Geral, além de dispensar ou reduzir o prazo previsto no inciso V deste artigo, e dispensar ou reduzir os requisitos dos proponentes para a localidade e a especialidade.

11 CAPÍTULO II - Da Admissão

Art. 29. A admissão do candidato a cooperado é formalizada após cumprimento dos trâmites pertinentes, estabelecidos em Regimento Interno da Cooperativa, com o que o cooperado adquire todos os direitos e assume todas as obrigações decorrentes da Lei, deste Estatuto Social e das deliberações tomadas pela Assembleia Geral e pelo Conselho de Administração.

Art. 30. Os dois primeiros anos de participação do cooperado na Unimed VTRP fazem parte da Cooperação por Prazo Determinado, ao fim do qual serão avaliadas suas condições de tornar-se, ou não, cooperado efetivo, seja pleno, seja especial, dentro das condições estabelecidas no Regimento Interno da Cooperativa.

Art. 31. A troca da espécie societária na Cooperativa obedecerá às seguintes regras:

I. O sócio especial poderá transformar-se em sócio pleno, submetendo-se às exigências previstas no Estatuto e no Regimento Interno para admissão deste, aproveitando-se a capitalização que já possua e o período probatório, conforme especificação regimental.

II. O sócio pleno não pode, em circunstância alguma, mudar sua condição societária para sócio especial.

CAPÍTULO III - Dos Direitos dos Cooperados

Art. 32. São direitos do cooperado:

I. Realizar, junto à Cooperativa, todas as operações que constituem o objeto e a finalidade desta, sendo que a prestação de serviços do sócio, nas atividades condizentes com o plano de saúde, realizadas através da Cooperativa, pode ser regulada por mecanismos de uso, definidos pelo Conselho de Administração e aprovados, ou não vedados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar;

II. Participar das Assembleias Gerais, discutindo e votando os assuntos que nela forem tratados;

III. Votar e ser votado para os cargos sociais, respeitando as disposições deste Estatuto Social, contanto que, para ser votado, não tenha vinculação, como sócio, proprietário ou gestor, a entidades que operem no mesmo campo econômico da Cooperativa;

IV. Propor, ao Conselho de Administração e à Assembleia Geral, as medidas que julgar de interesse social;

V. Examinar na sede social, em qualquer tempo, o Livro de Matrículas;

VI. Solicitar ao Conselho de Administração, por escrito, a qualquer tempo, demissão da Cooperativa;

VII. Solicitar ao Conselho de Administração, por escrito, a qualquer tempo, esclarecimentos sobre as atividades da Cooperativa, podendo, ainda, no mês que anteceder à Assembleia Geral Ordinária, examinar os livros contábeis e demais documentos relacionados ao exercício social em encerramento;

12 VIII. Receber benefícios, conforme o Sistema de Metas Referenciais, cujo regimento normativo será aprovado em Assembleia Geral, entre eles, se previsto, valores correspondentes à manutenção do tempo ocioso de seu consultório a serviço da Cooperativa;

IX. Solicitar a convocação de Assembleia, que será feita no máximo em cento e oitenta dias, para votar sobre o credenciamento para receber a contraprestação econômica relativa ao atendimento de pacientes encaminhados por convênios assistenciais de serviços mantidos por entidades privadas, observados os parágrafos 1º, 2º e 3º deste artigo;

X. Participar dos resultados do exercício, segundo a natureza e a proporção dos serviços que tiver prestado pela Cooperativa, conforme deliberação da Assembleia Geral sendo que, no caso do sócio especial, serão aqueles circunscritos às atividades por ele diretamente desenvolvidas;

XI. Receber sua produção cooperativada, na forma e periodicidade fixadas pelo Conselho de Administração, observado o disposto no art. 17, deste Estatuto e os normativos internos que levem em conta o tempo pelo qual fica à disposição dos serviços próprios ou locados pela Cooperativa;

XII. Obter informações sobre a posição de seus débitos e créditos;

XIII. Jubilar-se na Cooperativa, na forma prevista neste artigo.

§ 1º. As cláusulas gerais do contrato de credenciamento de que fala o inciso IX deste artigo serão firmadas pela Cooperativa, cumprindo mandato imperativo da Assembleia, que as especificará.

§ 2º. O contrato de credenciamento de que fala o inciso IX deste artigo obrigatoriamente abrangerá o conjunto de cooperados, ressalvados aqueles que, individualmente, de forma expressa, não demonstrem interesse em credenciar-se, sendo que a entidade contratante, a pedido da Cooperativa, mencionará esta circunstância em sua publicidade.

§ 3º. A pedido de qualquer sócio, obedecido ao prazo previsto no inciso IX deste artigo, a Cooperativa poderá deliberar sobre a continuidade do credenciamento e permanência ou alteração de condições contratuais gerais.

§ 4º. O Cooperado terá ampla liberdade no exercício de suas atividades profissionais, relativamente à conduta técnico-científica, desde que as mesmas estejam conformes às normas do Conselho Federal de Medicina e respeitem a Ética médica, Medicina Baseada em Evidências e normas contratuais.

§ 5º. Fica impedido de votar e ser votado o cooperado que:

a) Foi admitido após a convocação da Assembleia Geral;

b) Não apresentou produção junto à Cooperativa durante os últimos seis meses anteriores à publicação do Edital de Convocação da Assembleia Geral;

c) Atuou como empregado da Cooperativa, enquanto não forem aprovadas as contas do exercício social em que haja deixado suas funções.

13 § 6º. O cooperado que, por motivo de encerramento de suas atividades profissionais, passar a ser considerado cooperado jubilado, permanece com os direitos de cooperado que lhe forem assegurados em norma regimental interna da Cooperativa.

Art. 33. O atendimento médico pelo cooperado obedecerá aos incisos deste artigo e, no que concerne à contraprestação econômica, ao previsto no artigo subsequente.

I. Em relação aos pacientes encaminhados pela UNIMED VTRP é condicionado aos regramentos coletivos decorrentes das normas legais e regulamentares que regem a atividade médica e de gestão de planos de saúde, bem como todos aqueles que sejam objeto de regulamentação pela Assembleia da Cooperativa;

II. É absolutamente livre em relação aos demais pacientes, respeitados os ditames éticos do exercício profissional.

Art. 34. A contraprestação econômica pelo atendimento médico realizado pelo cooperado obedecerá ao disposto neste artigo.

I. Em relação aos pacientes encaminhados pela UNIMED VTRP, será considerada produção societária e obedecerá aos regramentos decorrentes das deliberações válidas, tomadas pelos órgãos societários (Assembleia Geral e Conselho de Administração);

II. Em relação aos demais pacientes, quando paga diretamente pelos mesmos, é absolutamente livre sua estipulação, respeitados os ditames éticos do exercício profissional;

III. Em relação aos pacientes encaminhados por convênios assistenciais de serviços mantidos por entidades ou órgãos públicos, para a população em geral, ou o conjunto total de seus servidores, é absolutamente livre sua estipulação, respeitados os ditames éticos do exercício profissional;

IV. Em relação aos pacientes encaminhados por convênios assistenciais de serviços mantidos por entidades privadas, dependerá de deliberação específica da Assembleia Geral, que obedecerá ao disposto no art. 12º deste Estatuto.

CAPÍTULO IV – Dos Deveres dos Cooperados

Art. 35. São deveres do cooperado:

I. Respeitar as deliberações da Assembleia Geral quanto ao credenciamento junto a entidades privadas que firmem convênios assistenciais ou planos de saúde, sempre ressalvado o direito individual de atender ao paciente e o relacionamento econômico, para recebimento de contraprestação, diretamente com o mesmo;

II. Executar, em seu próprio estabelecimento, em instituições conveniadas ou nas dependências da Cooperativa, os serviços que lhe são prestados, conforme normas regimentais internas da UNIMED VTRP;

III. Subscrever e integralizar as quotas-partes de capital social, nos termos deste Estatuto Social, e contribuir com as taxas de serviços e encargos operacionais que lhe são estabelecidos;

14 IV. Cumprir as disposições legais e estatutárias, respeitando as resoluções tomadas pelos órgãos sociais da Cooperativa;

V. Cumprir seus compromissos sociais, entre eles o de prestar atendimento médico, quando solicitado pelos usuários da assistência médica cooperativada, conforme obrigações contratuais que a Cooperativa assinar em seu nome;

VI. Prestar à Cooperativa esclarecimentos relacionados às atividades que lhe facultam associar-se e a todas as outras julgadas de interesse social, especialmente a respeito dos atendimentos quantificados de sua participação nos resultados societários;

VII. Não prestar, como sócio, proprietário, ou gestor, serviços à pessoa física ou jurídica de qualquer natureza, que explore atividade que constitua o objeto social da Cooperativa, salvo entidade controlada ou coligada com a Unimed VTRP;

VIII. Participar das atividades promovidas na área de formação e aperfeiçoamento em gestão cooperativa e atualização médica da Unimed VTRP, comprometendo-se com a melhor qualidade de atendimento e o melhor uso dos recursos disponíveis;

IX. Contribuir com as despesas gerais e com as despesas específicas da Cooperativa, na forma prevista neste Estatuto Social e nas determinações do Conselho de Administração;

X. Participar, com aproveitamento, de Curso de Cooperativismo realizado por ocasião de sua admissão na Cooperativa.

XI. Assumir a responsabilidade, administrativa, econômica e financeira, resguardado o direito de defesa e o contraditório, sempre que, por ação ou omissão, acarretem custeio, pela Cooperativa, de equipamentos, materiais ou medicamentos que exorbitem os limites dos contratos e convênios celebrados pela mesma, ou que não estejam previstos nas normas técnicas da Agência Nacional de Saúde Suplementar, nas normas reconhecidas da Medicina Baseada em Evidências e nas diretrizes constantes de protocolos médicos reconhecidos.

XII. Respeitar, nos termos de norma regimental, o dever de confidência sobre informações que, como sócio, receba da UNIMED VTRP.

CAPÍTULO V - Das Responsabilidades e Obrigações

Art. 36. O cooperado responde subsidiariamente por obrigações contratadas pela Cooperativa perante terceiros, até o limite do valor da quota-parte de capital que subscreveu e o montante das perdas que lhe cabem na proporção das operações que realizar com a Cooperativa, perdurando essa responsabilidade até a aprovação, pela Assembleia Geral, das contas do exercício social em que se deu a retirada.

§ 1º. A responsabilidade do cooperado somente pode ser invocada depois de judicialmente exigida da Cooperativa.

§ 2º. Em Lei e neste Estatuto Social, o cooperado deve cobrir Perdas da Cooperativa, mediante rateio, na proporção direta de seus serviços, após a apuração do Balanço Patrimonial e se o Fundo de Reserva não for suficiente para cobri-las.

15 Art. 37. As obrigações do cooperado falecido, contratadas para com a Cooperativa e as oriundas de sua responsabilidade como cooperado, perante terceiros, passam aos herdeiros, à exceção de prestar serviços médicos.

Art. 38. O Regimento Interno da Cooperativa poderá prever obrigações do cooperado após sua saída, por qualquer motivo do quadro social, na defesa do sigilo em relação às atividades da Cooperativa, bem como de seus beneficiários e respeito ao empreendimento cooperativo e aos demais cooperados, contanto que limitadas a um prazo de três anos.

CAPÍTULO VI - Da Demissão

Art. 39. A demissão do cooperado, que não pode ser negada, dá-se unicamente a seu pedido e deve ser requerida ao Conselho de Administração, para ser apreciada numa das três reuniões imediatamente posteriores ao recebimento da comunicação.

§ 1º. A demissão de que trata este Artigo formaliza-se com a averbação no Livro de Matrículas, mediante termo assinado pelo Presidente.

§ 2º. No caso de sócio denunciado, em procedimento disciplinar, solicitar demissão, caberá à Comissão Disciplinar emitir parecer final sobre o Processo, no estado em que se encontra, encaminhando, para conhecimento e análise do Conselho de Administração.

CAPÍTULO VII - Das Penalidades:

SECÇÃO 1 - Das Disposições Gerais:

Art. 40. O cooperado que, através de sua ação ou omissão voluntária, ocasionar danos patrimoniais ou extrapatrimoniais à Cooperativa, ou que infringir dispositivo legal, estatutário ou regimental, será submetido a processo administrativo, apurado pela Comissão Técnica e Comissão Disciplinar, conforme estabelecido em norma regimental interna, o qual emitirá parecer e encaminhará os autos do processo ao Conselho de Administração que, julgada procedente a acusação, pode aplicar, independente da ordem de enumeração, uma das seguintes penalidades,

I. Advertência verbal;

II. Advertência confidencial por escrito;

III. Advertência pública em Assembleia Geral ou boletim interno;

IV. Multa proporcional à produção nos limites de 5% (cinco por cento) a 20% (vinte por cento), conforme o valor médio mensal recebido a este título pelo sócio, nos 12 (doze) meses anteriores à aplicação da penalidade;

V. Suspensão de atividades na Cooperativa por 30 (trinta) dias;

VI. Suspensão de atividades na Cooperativa por 60 (sessenta) dias;

VII. Suspensão de atividades na Cooperativa por 90 (noventa) dias; 16 VIII. Suspensão de atividades na Cooperativa por 180 (cento e oitenta) dias;

IX. Suspensão de atividades na Cooperativa por 360 (trezentos e sessenta) dias;

X. Eliminação da Cooperativa.

§ 1º. Sem prejuízo da penalidade, o cooperado que causar danos materiais à Cooperativa fica obrigado a repará-los, cautelarmente ou ao final do procedimento disciplinar, podendo, neste sentido, sofrer desconto em sua produção mensal ou demais haveres societários.

§ 2º. Os casos com indícios de infração ao Código de Ética Médica podem ser, a critério da Comissão de Ética, encaminhados ao Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul, sem prejuízo das penalidades societárias.

SECÇÃO 2 - Da Eliminação:

Art. 41. A eliminação do cooperado é feita por decisão do Conselho de Administração, sendo que os motivos que a originaram devem constar em ata e ser registrados no Livro de Matrículas da Cooperativa, assinado pelo Presidente da Cooperativa.

§ 1º. O cooperado eliminado pode, dentro do prazo de trinta dias, contados da comprovação do recebimento do mandado de citação administrativa, interpor recurso com efeito suspensivo até a primeira Assembleia Geral. Caso a falta cometida seja grave e haja verossimilhança quanto a sua autoria, o recurso não será recebido no seu efeito suspensivo e o cooperado poderá ter suas atividades suspensas na Cooperativa, sem prejuízo de eventual reparação do dano.

§ 2º. O cooperado eliminado definitivamente fica impedido de ser readmitido na Unimed VTRP.

Art. 42. A pena de eliminação pode ser aplicada nos seguintes casos:

I. Exercício de atividade considerada prejudicial à Cooperativa ou que colida com os seus interesses sociais;

II. Prática de ato ou omissão que leve a Cooperativa a demandas judiciais;

III. Reincidência em infração de disposições da Lei, deste Estatuto Social e das normas administrativas e regimentais internas da Cooperativa.

CAPÍTULO VIII - Da Exclusão

Art. 43. A exclusão do cooperado é efetuada pelo Conselho de Administração quando ocorrer:

I. Falecimento;

II. Incapacidade civil não suprida;

17 III. Ausência de produção médica durante doze meses consecutivos, ressalvado o estabelecido no Art. 32, § 6º, deste;

IV. Interrupção da atividade profissional na área de ação para a qual foi admitido, ressalvados os casos previstos no Regimento Interno;

V. Desatendimento objetivo dos requisitos estatutários de ingresso ou permanência na Cooperativa, o que ocorrerá, no caso do cooperado especial, com a extinção da atividade ou função por ele exercida.

Art. 44. As responsabilidades e obrigações do cooperado demitido, eliminado ou excluído, sempre observado o disposto no art. 38, deste Estatuto Social, somente terminam na data da aprovação, por Assembleia Geral, do balanço patrimonial e do demonstrativo da conta “Sobras e Perdas” do exercício social em que ocorreu a demissão, eliminação ou exclusão.

Parágrafo único. Em qualquer caso de condenação, assim como na demissão ou exclusão, o cooperado terá direito, exclusivamente, à restituição do capital que integralizou, dos fundos rotativos e das sobras que lhe tiverem sido registradas, obrigando-se com as despesas e os prejuízos cabíveis, suscetíveis ou não de rateio.

TÍTULO III – DO CAPITAL SOCIAL

CAPÍTULO I – Das Disposições Gerais

Art. 45. O capital da Unimed VTRP não tem limite quanto ao máximo, variando conforme o número de quotas-partes subscritas, não podendo ser inferior a R$1.000.000,00 (um milhão de reais), sendo representado em quotas-partes, no valor unitário de R$ 0,70 (setenta centavos de Real) cada uma, observado o disposto nos parágrafos deste artigo.

§ 1º. O capital do cooperado subdivide-se em:

a) fixo, assim considerado todo aquele de subscrição obrigatória para o ingresso e que é, desde o exercício de 2009 (dois mil e nove), para o cooperado pleno, equivalente a cem mil unidades de trabalho médico (UTMs), e, para o cooperado especial, equivalente a quarenta mil unidades de trabalho médico (UTMs), no valor unitário de R$ 0,70 (setenta centavos de real), valor que pode variar, para efeitos de subscrição e também de integralização, conforme a variação da UTM, na Cooperativa, mais os juros a ele atribuídos;

b) Variável, todo aquele constituído de sobras, valores que forem deduzidos da contraprestação da produção cooperativada e juros atribuídos a estas duas expressões, nos termos deste Estatuto Social.

§ 2º. A quota-parte é indivisível e intransferível a não cooperados, não podendo ser negociada, nem dada em garantia, tendo sua subscrição, realização, transferência e restituição reguladas no Regimento Interno e escrituradas no Livro de Matrículas.

§ 3º. A subscrição mínima de capital individual para novos cooperados plenos é estabelecida em valor equivalente 100.000 (cem mil) UTMs e, para cooperados 18 especiais, em valor equivalente a 40.000 (quarenta mil) UTMs, podendo ser alterada, a critério do Conselho de Administração a cada novo exercício social.

CAPÍTULO II - Da Integralização

Art. 46. O cooperado deve integralizar as quotas-partes do seu capital:

a) Quando fixo, em até cem prestações mensais, sucessivas e atualizadas pelo valor da UTM da Cooperativa, independente de chamada;

b) Quando variável, para atendimento de necessidades decorrentes dos negócios societários, conforme determinado em Assembleia Geral e regulamentado pelo Conselho de Administração, em valor a ser descontado da contraprestação da produção cooperativada.

§ 1º. A Cooperativa pode solicitar do cooperado a emissão de títulos executivos, ou documento de confissão de dívida no valor total, ou mesmo no valor do saldo das mensalidades em que parcele a integralização do seu capital fixo, reservando-se ao direito de transferir os referidos títulos e documentos, mediante endosso, quando possível, ou dá-los em garantia, como recebíveis.

§ 2º. A critério do Conselho de Administração, conforme norma regimental, o prazo de integralização do capital fixo do cooperado poderá ser estendido, levando em consideração a estimativa de baixa produção médica que o cooperado admitido realizará, na localidade para a qual for admitido, ou reduzido, levando em consideração a necessidade de capitalização mais imediata da Cooperativa.

CAPÍTULO III - Da Restituição

Art. 47. A restituição do capital obedecerá às seguintes regras:

a) O capital fixo, por demissão, eliminação ou exclusão, após a aprovação do balanço patrimonial e do demonstrativo da conta “Sobras e Perdas” do exercício social em que o cooperado deixou de fazer parte da Cooperativa;

b) O capital variável, quando o cooperado jubilar-se, também após a aprovação do balanço patrimonial e do demonstrativo da conta “Sobras e Perdas” do exercício social em que deixou a condição de cooperado ativo;

§ 1º. A restituição do capital fixo obedecerá a prazo idêntico ao de sua integralização.

§ 2º. Ocorrendo demissões, eliminações ou exclusões de cooperados, em número tal que a devolução do capital fixo possa afetar a estabilidade econômico-financeira da Cooperativa, esta pode efetuá-la, a critério do Conselho de Administração, em até o dobro do período utilizado na integralização.

§ 3º. O Conselho de Administração, respeitando o parágrafo anterior, exclusivamente nas hipóteses de demissão, eliminação e exclusão poderá determinar a restituição de uma só vez, em casos de:

a) Cooperado com mais de vinte anos de associação na Cooperativa; 19 b) Cooperado que, tendo permanecido mais de dez anos ativo na Cooperativa, cesse suas atividades profissionais e se desligue do quadro social;

c) Invalidez e

d) Cooperado Especial; e) Morte.

§ 4º. A devolução do capital variável terá prazo de até vinte e quatro meses, a juízo do Conselho de Administração, levando em conta as necessidades econômicas da Unimed VTRP, que poderá fazê-la em parcelas, ou de uma só vez.

TÍTULO IV - DOS ÓRGÃOS SOCIAIS

CAPÍTULO I - Da Composição

Art. 48. A UNIMED VTRP exerce sua ação e atua pelos seguintes órgãos e agentes:

I. Assembleia Geral;

II. Conselho de Administração;

III. Diretoria Executiva;

IV. Conselho Fiscal;

V. Comissão Disciplinar;

VI. Comissão Técnica;

VII. Comissão de Ética.

§ 1º. Constituem pré-requisitos para a candidatura aos cargos sociais da Cooperativa, a inexistência, nos dois anos anteriores à candidatura, de condenação definitiva, no âmbito administrativo, em procedimento disciplinar; a participação em pelo menos 60% (sessenta por cento) das atividades de educação cooperativista, elaboradas pela Diretoria de Desenvolvimento, durante os dois anos que antecedem o pleito em questão; a permanência, como sócio da Cooperativa, há pelo menos três anos e a possibilidade de exercer, com a dedicação necessária, as funções de fiscalização e gestão da Entidade para as quais será investido, conforme disciplinado no Regimento Interno.

§ 2º. Aos membros do Conselho de Administração e Conselho Fiscal, no decorrer do mandato, é vedada a atuação nos demais cargos técnicos da Cooperativa.

20 CAPÍTULO II - Da Assembleia Geral

SECÇÃO 1 - Das Disposições Gerais:

Art. 49. A Assembleia Geral dos cooperados, que pode ser Ordinária ou Extraordinária, é o órgão supremo da UNIMED VTRP, com poderes, dentro dos limites da Lei e deste Estatuto Social, para tomar toda e qualquer decisão de interesse social, suas deliberações vinculando a todos, ainda que ausentes ou discordantes.

§ 1º. É da competência da Assembleia Geral Extraordinária a destituição dos membros do Conselho de Administração, da Diretoria Executiva, do Conselho Fiscal, Comissão Disciplinar, Comissão Técnica e Comissão de Ética, quando especificamente convocada para este fim.

§ 2º. A destituição dos integrantes dos órgãos sociais da Cooperativa pode ocorrer em caso de falhas administrativas graves, quando aprovado por 2/3 (dois terços) dos cooperados presentes em Assembleia Geral Extraordinária, especialmente convocada para este fim.

§ 3º. Antes da destituição de integrantes dos órgãos sociais da Cooperativa, na Assembleia Geral Extraordinária, fica assegurado o direito ao contraditório e a ampla defesa ao acusado, que deve fazer uso dos mesmos na própria Assembleia, de forma verbal ou escrita.

SECÇÃO 2 - Da Convocação:

Art. 50. A Assembleia Geral é habitualmente convocada pelo Presidente, sendo por ele presidida.

§ 1º. O Conselho Fiscal ou o Conselho de Administração podem convocá-la, se ocorrerem motivos graves e urgentes.

§ 2º. 20% (vinte por cento) dos cooperados em condições de votar podem requerer ao Presidente a sua convocação e, em caso de recusa, ou omissão de resposta em sessenta dias, convocá-la eles próprios, se ocorrerem motivos graves e urgentes.

Art. 51. Em qualquer das hipóteses referidas no Artigo anterior, as Assembleias Gerais são convocadas com a antecedência mínima de dez dias, exceto quando houver eleições para o Conselho de Administração e Comissão Disciplinar, quando o prazo será de trinta dias, para permitir inscrição, análise, aprovação e divulgação das chapas apresentadas.

Parágrafo único. A não realização de Assembleia Geral em primeira, segunda ou terceira convocação, no mesmo dia, com intervalo mínimo de uma hora entre as convocações, quando não alcançar o quorum mínimo previsto no Art. 54, deve estar registrada em ata.

Art. 52. Não havendo quorum para a instalação da Assembleia Geral convocada, nos termos do Artigo anterior, é feita nova série de três convocações, cada uma delas com intervalo mínimo de sete dias e em editais distintos.

21 Parágrafo único: Se ainda assim não houver quorum, é admitida a intenção de dissolver a Cooperativa, fato que deve ser comunicado aos cooperados.

SECÇÃO 3 - Do Edital de Convocação:

Art. 53. O Edital de Convocação da Assembleia Geral obrigatoriamente deve conter:

I. Denominação da Cooperativa, seguida pela expressão “Convocação de Assembleia Geral Ordinária ou Extraordinária”;

II. Dia e hora da reunião em cada convocação, assim como o local da realização;

III. Sequência numérica da convocação;

IV. Ordem do dia dos trabalhos, com as devidas especificações;

V. Número de cooperados existentes na data da expedição, para cálculo do quorum de instalação e

VI. Data, nome, cargo e assinatura do responsável pela convocação.

§ 1º. No caso da convocação ser feita por cooperados, pelo Conselho de Administração ou pelo Conselho Fiscal, o Edital de Convocação deve ser assinado, no mínimo, pelos cinco primeiros signatários do documento que a solicitou.

§ 2º. O Edital de Convocação deve ser fixado em locais visíveis nas principais dependências da Cooperativa, publicado através de jornal de grande circulação local e comunicado aos cooperados através de circular.

§ 3º. Em se tratando de Assembleia Geral com eleição, no Edital de Convocação deve constar o último dia para pedido de registro de chapas.

§ 4º. Uma vez publicado o Edital de Convocação, qualquer cooperado, querendo, tem o prazo de quarenta e oito horas úteis para impugná-lo administrativamente.

§ 5º. A decisão que acolher a impugnação implica na publicação de outro Edital de Convocação.

SECÇÃO 4 - Do Quorum e dos Trabalhos:

Art. 54. O quorum mínimo para instalação da Assembleia Geral é de 2/3 (dois terços) dos cooperados, em condições de votar, na primeira convocação; metade mais um dos cooperados, em condições de votar, na segunda convocação; mínimo de vinte cooperados, em condições de votar, na terceira convocação.

Parágrafo único. O número de cooperados presentes, em cada convocação, é comprovado pelas assinaturas dos mesmos no Livro de Presenças.

Art. 55. Os trabalhos das Assembleias Gerais são dirigidos pelo Presidente da Cooperativa, auxiliado por um Secretário, por ele convocado.

22 § 1º. Nos impedimentos do Presidente da Cooperativa, procede-se conforme previsto no Art. 67º.

§ 2º. Nas Assembleias Gerais que não foram convocadas pelo Presidente, os trabalhos são dirigidos por cooperados escolhidos na ocasião.

Art. 56. Os ocupantes de cargos sociais, bem como os demais cooperados, não devem votar nas decisões sobre assuntos que a eles se refiram de maneira direta ou indireta, entre os quais os de prestação de contas, mas não ficam privados de tomar parte nos debates e nos demais assuntos pautados.

Art. 57. Nas Assembleias Gerais em que são discutidos balanços e contas, o Presidente da Cooperativa, logo após a leitura do relatório do Conselho de Administração, incluindo relatório da gestão, balanço patrimonial e demonstrativo da conta “Sobras e Perdas”, Parecer da Auditoria Externa e Parecer do Conselho Fiscal, deve suspender os trabalhos e convidar o plenário a indicar um cooperado para dirigir os debates e a votação da matéria, bem como outro a fim de secretariar os trabalhos.

Parágrafo único. Transmitida a direção dos trabalhos, o Presidente e os demais componentes da mesa diretiva devem permanecer no recinto, à disposição da Assembleia Geral, para os esclarecimentos que lhes forem solicitados.

Art. 58. As deliberações das Assembleias Gerais somente podem versar sobre os assuntos constantes do Edital de Convocação e os que com eles estiverem diretamente relacionados.

§ 1º. A votação será secreta, podendo a Assembleia, abertamente, optar pelo voto a descoberto, atendendo-se sempre às normas usuais.

§ 2º. O que ocorrer na Assembleia Geral deve constar em ata circunstanciada, lavrada em livro próprio, ou em folhas soltas com linhas e folhas numeradas, lida, aprovada e assinada pelos Conselheiros de Administração e Conselheiros Fiscais presentes e pelos demais cooperados que o queiram fazer, perfazendo um total de no mínimo dez cooperados.

§ 3º. As decisões das Assembleias Gerais são tomadas pelo voto pessoal dos presentes, tendo cada cooperado direito a um voto, sendo vedado o voto por representação.

Art. 59. Estão impedidos de votar:

I. Cooperados que estejam na proibição prevista no art. 56 deste Estatuto;

II. Cooperados que não estejam em dia com seus compromissos sociais;

III. Cooperados que estejam suspensos de suas atividades societárias;

IV. Cooperados admitidos posteriormente à convocação da Assembleia.

23 SECÇÃO 5 - Da Assembleia Geral Ordinária:

Art. 60. A Assembleia Geral Ordinária reúne-se, obrigatoriamente, uma vez por ano, preferencialmente no decorrer do mês de março, cabendo-lhe especialmente:

I. Deliberar sobre a prestação de contas do exercício social anterior, a qual compreende Relatório de Gestão; Balanço Patrimonial; Demonstrativo da conta de Sobras e Perdas; Parecer do Conselho Fiscal, acompanhado de Parecer da Auditoria Externa e plano de atividades para o exercício;

II. Eleger, reeleger ou destituir ocupantes de cargos sociais da Cooperativa;

III. Dar destino às Sobras ou repartir as Perdas apuradas;

IV. Deliberar sobre os planos de trabalho formulados pelo Conselho de Administração e

V. Fixar, quando for o caso, os valores de produção a serem pagos ao Presidente, relativos ao exercício do cargo, de acordo com o período de tempo que disponibilizar para a Cooperativa, de forma equivalente à faculdade de prática de atos cooperativos, bem como a Cédula de Presença para os membros dos diversos Conselhos e Comissões, pelo comparecimento às respectivas reuniões.

§ 1º. As deliberações da Assembleia Geral Ordinária são tomadas pela maioria simples de votos, observando-se o que dispõe o Art. 58, § 3º, deste Estatuto Social.

§ 2º. A aprovação do Balanço Patrimonial e Demonstrativo da Conta Sobras e Perdas desonera os cooperados integrantes da Administração de responsabilidade para com a Cooperativa, salvo erro, dolo ou fraude.

SECÇÃO 6 - Da Assembleia Geral Extraordinária:

Art. 61. A Assembleia Geral Extraordinária reúne-se sempre que necessário e tem poderes para deliberar sobre quaisquer assuntos de interesse da Cooperativa, desde que constem do Edital de Convocação.

§ 1º. É de competência exclusiva da Assembleia Geral Extraordinária deliberar sobre os seguintes assuntos:

a) Reforma do Estatuto Social;

b) Fusão, incorporação ou desmembramento;

c) Mudança de objetivo da sociedade;

d) Dissolução voluntária da Cooperativa e nomeação de liquidantes, de conformidade com as disposições legais;

e) Deliberação sobre as contas do liquidante.

§ 2º. São necessários os votos de 2/3 (dois terços) dos cooperados presentes, para tornar válidas as deliberações de que trata este Artigo.

24 SECÇÃO 7 - Da Pré-Assembleia:

Art. 62. A Unimed VTRP pode realizar, em períodos que antecedem às Assembleias Gerais, reuniões preparatórias ou pré-assembleias, na sede ou em outro local apropriado, das diversas microrregiões e sub-regiões, para fins de:

I. Levantar sugestões para o plano de atividades da Cooperativa;

II. Apresentar e esclarecer os assuntos que serão apreciados na Assembleia;

III. Discutir e encaminhar assuntos de interesse social.

Parágrafo único. As pré-assembleias são convocadas pelo Presidente da Cooperativa ou pelo Conselho de Administração.

CAPÍTULO III - Do Conselho de Administração

SECÇÃO 1 - Das Disposições Gerais:

Art. 63. As deliberações administrativas da Unimed VTRP são tomadas pelo Conselho de Administração.

§ 1º. Os membros do Conselho de Administração não são pessoalmente responsáveis pelos compromissos que assumem em nome da Cooperativa, mas respondem solidariamente pelos prejuízos resultantes de seus atos, se procedem de forma culposa ou dolosa.

§ 2º. Os membros do Conselho de Administração que participem de ato ou operação social em que se oculta a natureza da Cooperativa, podem ser declarados pessoalmente responsáveis pelas obrigações em nome delas contraídas, sem prejuízo das sanções penais cabíveis.

§ 3º. A Cooperativa responderá pelos atos a que se refere este artigo, se os houver ratificado ou deles logrado proveito.

§ 4º. O disposto neste artigo aplica-se a todos os ocupantes de cargos sociais da Cooperativa.

SECÇÃO 2 - Da Composição e das Atribuições:

Art. 64. O Conselho de Administração age sob a liderança e coordenação do Presidente da Cooperativa e é composto por doze membros, todos cooperados, com os títulos de Presidente da Cooperativa, Vice-Presidente da Cooperativa e dez Conselheiros Vogais, eleitos para um mandato de três anos, podendo ser reeleitos, ressalvada a renovação de no mínimo três de seus membros em cada novo mandato.

§ 1º. O Conselho de Administração tem função de representatividade política, atendendo à proporcionalidade dos cooperados, de acordo com as microrregiões de Encantado, Estrela, Jacuí, Lajeado, Santa Cruz do Sul, Rio Pardo, Taquari, Teutônia e Venâncio Aires.

25 § 2º. A execução das deliberações do Conselho de Administração é da competência da Diretoria Executiva.

Art. 65. O Presidente e o Vice-Presidente da Cooperativa, bem como os Conselheiros Vogais, podem ser reeleitos apenas uma vez para o mesmo cargo, quando de mandatos consecutivos.

Art. 66. O Conselho de Administração rege-se pelas seguintes normas:

I. Reúne-se ordinariamente uma vez por mês, extraordinariamente sempre que necessário, por convocação do Presidente da Cooperativa, da maioria do próprio Conselho de Administração ou, ainda, por solicitação do Conselho Fiscal;

II. Delibera validamente com a presença da maioria de seus membros, sendo as decisões tomadas pela maioria simples de votos dos presentes, reservando-se ao Presidente o exercício do voto de desempate;

III. As deliberações devem constar em ata circunstanciada, lavrada em livro próprio ou em folhas com linhas e folhas numeradas, lida, aprovada e assinada pelos membros presentes.

Art. 67. Nos impedimentos inferiores a noventa dias, o Presidente é substituído pelo Vice- Presidente e este por um Vogal do Conselho de Administração eleito entre seus pares.

§ 1º. Os impedimentos do Presidente superiores há noventa dias, até no máximo de cento e oitenta dias, por motivo justificado e de natureza inadiável, devem ser autorizados pelo Conselho de Administração e a substituição processa-se na forma prevista no “caput” deste Artigo.

§ 2º. Nos impedimentos do Presidente superiores a cento e oitenta dias, ou ficando vagos, por qualquer tempo, mais de um cargo do Conselho de Administração, deve o Presidente ou membro restante, se a Presidência estiver vaga, convocar a Assembleia Geral para preenchimento das vacâncias.

§ 3º. Os substitutos exercem os cargos somente até o final do mandato de seus antecessores;

§ 4º. Ocorre vacância do cargo por:

a) Morte;

b) Renúncia;

c) Perda da qualidade de cooperado;

d) Destituição;

e) Falta, sem justificativa prévia aceitável, em três reuniões consecutivas ou em seis alternadas, no decurso de cada ano de mandato;

f) Impedimentos superiores a cento e oitenta dias.

26 Art. 68. Ao Conselho de Administração compete, dentro dos limites legais e deste Estatuto Social, atendidas as decisões ou recomendações da Assembleia Geral, planejar e traçar normas para as operações e serviços e controlar os resultados.

§ 1º. No desempenho das suas funções cabem-lhe, privativa e especificamente, as seguintes atribuições:

a) Fixar as despesas de administração em orçamento anual que indique a fonte de recursos para sua cobertura;

b) Aprovar as normas regimentais internas para o funcionamento da Cooperativa, conforme proposta da Diretoria;

c) Deliberar sobre a admissão, eliminação ou exclusão de cooperado, bem como sobre o número de prestações máximo para integralização do capital do sócio;

d) Deliberar sobre a convocação da Assembleia Geral;

e) Adquirir, alienar ou onerar bens móveis e, no caso de imóveis, com expressa autorização da Assembleia Geral, sendo que excepcionalmente, por necessidade técnica e com aprovação unânime, a aquisição de bens imóveis pode ser feita, desde que em valores que não comprometam a estabilidade financeira da Cooperativa, devendo ser ratificada na primeira Assembleia Geral e

f) Fixar, através de regimento, os benefícios instituídos com aplicação dos recursos do Fundo de que fala o Art. 21 deste Estatuto Social, bem como a forma de seu usufruto.

§ 2º. Sem embargo de suas competências específicas, genericamente, são competências do Conselho de Administração:

a) exercer liderança nos relacionamentos com a Cooperativa, promovendo desenvolvimento e empreendedorismo pela compreensão da estrutura e interação com cooperados e lideranças do sistema de saúde;

b) posicionar e validar decisões estratégicas, financeiras e operacionais relevantes ao bom funcionamento e liquidez da Cooperativa;

c) orientar a gestão, as operações e validar ações com base nos princípios estabelecidos no Estatuto Social e Regimento Interno;

d) assegurar uma rede de atendimento eficaz pela validação orientada ao desenvolvimento da Cooperativa;

e) disseminar os princípios cooperativistas na comunidade, fortalecendo a imagem institucional pelo papel representante, posicionando o cooperado para aplicação de práticas cooperativistas e

f) promover a missão, visão e estratégias da Cooperativa, aplicando-as nas decisões e administrando implicações políticas de forma a assegurar os interesses da Cooperativa.

27 § 3º. O Conselho de Administração pode contratar, sempre que julgar necessário e conveniente, assessoramentos técnicos para auxiliá-lo nas suas tomadas de decisões, podendo determinar que os mesmos apresentem previamente projetos sobre questões específicas.

§ 4º. As normas regimentais e internas estabelecidas pelo Conselho de Administração, consultadas a Comissão Técnica e a Comissão Disciplinar no seu âmbito, são baixadas em forma de instrução e constituirão o Regimento Interno da Cooperativa.

Art. 69. O Conselho de Administração tem poderes para criar departamentos, comissões e assessorias para assuntos específicos, com atribuições previstas em norma regimental interna, administrativamente subordinados à Diretoria Executiva e preenchidos por médicos cooperados, ficando o exercício dos mesmos limitados à duração do mandato dos Conselheiros, a não ser que sejam ratificados em Assembleia Geral.

CAPÍTULO IV - Da Diretoria Executiva

SECÇÃO 1 - Das Disposições Gerais:

Art. 70. À Diretoria Executiva compete, dentro dos limites da Lei e deste Estatuto Social, executar as normas estabelecidas para o cumprimento dos objetivos da UNIMED VTRP.

§ 1º. No desempenho das suas funções cabem-lhe, privativa e especificamente, as seguintes atribuições:

a) administrar a Cooperativa em seus serviços e operações, estabelecendo as qualidades e fixando as quantidades, valores, prazos, taxas e encargos e demais condições necessárias à sua efetivação;

b) providenciar o montante dos recursos financeiros e dos meios necessários ao atendimento das operações e serviços;

c) contratar e fixar normas para admissão, disciplina e demissão dos colaboradores;

d) resolver todos os atos de gestão, inclusive transigir, contrair obrigações, alienar bens (para os quais não exista reserva de competência do Conselho de Administração ou da Assembleia), bem como contratar operações de financiamento com estabelecimentos de crédito, destinadas às finalidades sociais, com as garantias exigidas, e constituir mandatários, respeitada a competência deliberativa do Conselho de Administração; e) elaborar as normas regimentais internas da Cooperativa, submetendo-as à apreciação do Conselho de Administração;

f) estimar, previamente, a rentabilidade das operações e serviços e sua viabilidade, submetendo a estimativa ao Conselho de Administração e g) zelar pelo cumprimento dos princípios do Cooperativismo e outras leis aplicáveis, bem como pelo atendimento da legislação trabalhista e fiscal.

28 § 2º. Sem embargo de suas competências específicas, genericamente, são competências da Diretoria Executiva:

a) gestão de princípios: capacidade de associar a visão, missão, estratégias e situações gerenciais da Unimed VTRP aos princípios cooperativistas, atuando como representante e gestora dos interesses e necessidades da Cooperativa;

b) visão da estratégia de negócios: capacidade de pensar e conduzir a estratégia de negócios da Cooperativa, desenvolvendo uma gestão avançada pelo fomento do processo de aprendizagem e inovação, orientando e assumindo decisões e posicionamentos;

c) integração de estratégias e competências: capacidade de estabelecer diretrizes que promovam o desenvolvimento articulado das estratégias e competências da Unimed VTRP;

d) orientação dos negócios estratégicos: capacidade de gerar diretrizes para os negócios estratégicos da Unimed VTRP pelo desenvolvimento da visão, orientação estratégica e monitoramento dos resultados das unidades de negócio;

e) cultura de desenvolvimento humano: capacidade de exercer liderança nos relacionamentos com cooperados, colaboradores, clientes e comunidade, promovendo uma cultura de desenvolvimento humano alinhada aos objetivos estratégicos da Unimed VTRP;

f) qualidade de vida: capacidade de fomentar a qualidade de vida e de desenvolver uma cultura de prevenção de doença e de promoção à saúde reconhecida pelos cooperados, colaboradores, clientes e comunidade e

g) política de responsabilidade socioambiental: capacidade de estabelecer uma política de responsabilidade socioambiental e de atuar com a comunidade com vistas ao desenvolvimento sustentado, fortalecendo a imagem institucional da Unimed VTRP.

Art. 71. A Diretoria Executiva age sob a liderança e coordenação do Presidente da Cooperativa, que a compõe conjuntamente com o Vice-Presidente da Cooperativa, Diretor de Mercado, Diretor de Desenvolvimento, Diretor Administrativo, Diretor de Provimento em Saúde e Diretor Técnico.

§ 1º. Os titulares das Diretorias são indicados pelo Conselho de Administração, e suas funções são estabelecidas no Estatuto Social e no Regimento Interno da Cooperativa.

§ 2º. Os trabalhos da Diretoria Executiva são presididos pelo Presidente da Cooperativa, o qual é substituído nos seus impedimentos conforme previsto no Art. 67, deste Estatuto Social.

§ 3º. A Diretoria Executiva reúne-se ordinariamente uma vez por semana e extraordinariamente sempre que necessário, suas decisões constando em ata circunstanciada, lavrada em livro próprio ou em folhas simples, lida, aprovada e assinada pelos membros presentes.

29 § 4º. Os membros da Diretoria Executiva participam das reuniões, com direito a voz e a voto, cabendo ao Presidente o direito de voto de desempate, além do seu voto ordinário

§ 5º. As Diretorias da Cooperativa poderão ter seu provimento dispensado se não for conveniente, momentaneamente, seu preenchimento.

SECÇÃO 2 - Do Presidente e do Vice-Presidente:

Art. 72. Ao Presidente compete, entre outras atribuições compatíveis com o exercício do seu cargo, especificamente:

I. supervisionar as atividades da Cooperativa, estabelecendo contatos com os profissionais e colaboradores a serviço da mesma;

II. assinar cheques, expedientes bancários, contratos e demais documentos constitutivos de obrigações, sempre em conjunto com o Vice-Presidente, ou com procuradores especificamente indicados pelo Conselho de Administração;

III. convocar e presidir as reuniões das Assembleias Gerais, do Conselho de Administração e da Diretoria Executiva;

IV. apresentar à Assembleia Geral Ordinária o Relatório da Gestão, Balanço Patrimonial, Demonstrativo da conta “Sobras e Perdas”, Pareceres da Auditoria Externa e do Conselho Fiscal, bem como os planos de trabalho formulados pelo Conselho de Administração;

V. representar a Cooperativa judicial e extrajudicialmente, em especial nas atividades do Sistema UNIMED estadual e brasileiro, bem como nomear representante legal, quando necessário;

VI. supervisionar, orientar, delegar poderes e atribuições às Diretorias subordinadas;

VII. coordenar o processo de estratégia geral da Cooperativa.

Art. 73. Ao Vice-Presidente compete, entre outras atribuições compatíveis com o exercício do seu cargo,

§ 1º. Especificamente:

a) participar das reuniões da Diretoria Executiva, do Conselho de Administração e das Assembleias Gerais;

b) assinar cheques, expedientes bancários, contratos e demais documentos constitutivos de obrigações, sempre em conjunto com o Presidente, ou com procurador especificamente indicado pelo Conselho de Administração;

c) substituir o Presidente em seus impedimentos nas condições estabelecidas neste Estatuto Social;

d) auxiliar o Presidente a coordenar o processo de estratégia geral da Cooperativa.

30 Art. 74. Sem embargo de suas atribuições específicas, genericamente, são competências do Presidente e Vice-Presidente a:

I. cultura de gestão: capacidade de promover uma gestão inovadora, alavancando e sustentando processos de mudança e de renovação na gestão e administrando implicações políticas e estratégicas relacionadas aos diversos públicos da Unimed VTRP;

II. liderança executiva: capacidade de atuar na liderança executiva da Unimed VTRP, promovendo o desenvolvimento de estratégias, competências e da estrutura funcional da Cooperativa;

III. empreendedorismo cooperativo: capacidade de desenvolver uma gestão transparente e democrática, promovendo empreendedorismo cooperativo pela aproximação do cooperado com a gestão da Unimed VTRP;

IV. representação do cooperado: capacidade de integrar os interesses e as necessidades dos cooperados, atuando como representante destes no desenvolvimento de estratégias da Unimed VTRP e do sistema cooperativo de saúde;

V. interação no sistema Unimed: capacidade de articular soluções cooperativas, exercendo um papel atuante no sistema Unimed com a mobilização de iniciativas integradoras que posicionem a Unimed VTRP neste ambiente;

VI. liderança na responsabilidade social: capacidade de liderar a política de responsabilidade social orientadora do envolvimento da Cooperativa com o desenvolvimento sustentado;

VII. relacionamento com a comunidade: capacidade de desenvolver parcerias e de intensificar e ampliar o relacionamento da Unimed VTRP com a comunidade, fortalecendo a sua representação e a sua participação nesta.

SECÇÃO 3 – Dos Diretores

Art. 75. As competências da Diretoria de Mercado são:

I. gestão da prospecção: capacidade de gerar alternativas de prospecção de novos clientes que intensifiquem e consolidem a participação no mercado;

II. gestão da comercialização e negociação: capacidade de estabelecer estratégias de comercialização e negociação de forma a atingir os objetivos propostos;

III. gestão do atendimento dos clientes: capacidade de oferecer atendimento diferenciado aos clientes com agilidade e assertividade gerando satisfação;

IV. gestão do relacionamento com clientes: capacidade de disponibilizar soluções a partir da análise de informações, monitoramento da satisfação e tendências de mercado, para geração de valor e fidelização dos clientes;

V. gestão da Marca: capacidade de planejar e realizar ações de fortalecimento da imagem da marca Unimed, comunicando valor a partir de campanhas institucionais, de marca e ações de comunicação com públicos, focando no público externo;

31 VI. gestão de produtos: capacidade de desenvolver novos produtos e/ou serviços e realizar melhorias incrementais;

VII. incentivo em vendas: capacidade de identificar mercados potenciais, e desenvolver campanhas e ações promocionais para captar novos clientes;

VIII. pesquisa e informações: capacidade de desenvolver pesquisas e gerar informações que possibilitem análises para atuação das Diretorias.

Art. 76. As competências da Diretoria de Desenvolvimento são:

I. gestão por competências: capacidade de atualizar o modelo de gestão por competências e de desenvolver estratégias de desenvolvimento, orientadas pela visão estratégica e a melhoria da performance da cooperativa;

II. gestão da mudança: capacidade de conduzir processos de mudança organizacional, relacionados à governança e cultura, que garantam a adequação das competências ao novo cenário;

III. gestão do cooperado: capacidade de gerar estratégias de engajamento e articular soluções que promovam maior satisfação e comprometimento societário e do negócio;

IV. gestão da promoção e atenção à saúde: capacidade de desenvolver estratégias e programas de promoção e atenção integral à saúde de clientes, cooperados e colaboradores, com vistas à educação em saúde e otimização dos custos assistenciais;

V. gestão de pessoas: capacidade de criar estratégias de gestão de pessoas, para geração de engajamento, satisfação e retenção de talentos;

VI. disponibilização de rede médica: capacidade de manter a rede médica conforme dimensionamento, necessidade técnica e legal através da captação e convergência de interesses;

VII. gestão da comunicação interna: capacidade de gerar soluções e ferramentas de comunicação com cooperados, secretárias e colaboradores afim de gerar transparência e aproximação;

Art. 77. As competências da Diretoria Administrativa são:

I. gestão da performance de produtos: capacidade de monitorar a performance do portfólio de produtos;

II. análise do mercado: capacidade de gerar análises de mercado e concorrência que orientem decisões estratégicas para manutenção de clientes e/ou prospecção de mercado;

III. gestão da sustentabilidade: capacidade de promover estratégias de sustentabilidade, considerando os aspectos econômico, social e ambiental gerando valor ao negócio;

IV. gestão da qualidade: capacidade de atualizar e conduzir o modelo de gestão pela qualidade, apoiando as áreas no desdobramento das estratégias pela metodologia de projetos e processos;

32 V. gestão econômico-financeira-atuarial: capacidade de acompanhar e gerenciar o desempenho e os recursos da cooperativa através de processos e informações econômicas, financeiras e atuariais, garantindo a solvência e a viabilidade dos produtos e serviços;

VI. gestão normativa: capacidade de analisar os aspectos legais e normativos e orientar preventivamente os processos internos da cooperativa, bem como atuar frente às demandas judiciais e administrativas visando minimizar os impactos;

VII. gestão de informações e tecnologia: capacidade de disponibilizar e gerenciar informações que subsidiam decisões operacionais e estratégicas e de viabilizar soluções tecnológicas que alavanquem a competitividade do negócio;

VIII. aquisição e infraestrutura: capacidade de disponibilizar e gerenciar os recursos estruturais e tecnológicos e de otimizar os recursos existentes e aquisições, dando sustentação aos processos e negócio.

Art. 78. As competências da Diretoria de Provimento em Saúde são:

I. gestão dos prestadores de serviços: capacidade de negociar e gerar estratégias para disponibilizar rede de prestadores qualificada, com o intuito de viabilizar a gestão eficaz do custo e o cumprimento da legislação por ambas as partes;

II. gestão de unidades de negócio: capacidade de gerenciar as unidades de negócio, propondo estratégias e acompanhando o desempenho econômico e financeiro, bem como estudar a viabilização de novos negócios ou serviços;

III. gestão de processos de auditoria: capacidade de gestão de processos que permitam acompanhar, controlar, avaliar e reorientar o processo auditor, abrangendo uma perspectiva de atuação vinculada à conferência e faturamento de procedimentos.

Art. 79. As competências da Diretoria Técnica são:

I. gestão técnica: capacidade de realizar a gestão técnica fundamentada em informações gerenciais, legislação e referenciais técnico-assistenciais, visando a busca de consensos com as partes envolvidas e a qualificação progressiva da assistência prestada aos clientes;

II. gestão técnica de auditoria: avaliação e intervenção sob processos assistenciais, na busca de inconformidades legais, técnicas, estatutárias ou éticas, sempre visando a qualificação da assistência;

III. gestão da autorização: capacidade de realizar o processo de autorização com análise detalhada das demandas assistenciais, à luz da legislação em vigor, aos contratos firmados e ao conhecimento técnico atualizado, apoiando a gestão do atendimento ao cliente;

IV. suporte técnico: capacidade de subsidiar tecnicamente o processo de negociação com Cooperados, prestadores de serviço e fornecedores de materiais e medicamentos, bem como apoiar tecnicamente a admissão de Cooperados e o credenciamento e descredenciamento de prestadores de serviços.

33 CAPÍTULO V- Dos Delegados

Art. 80. Os delegados da UNIMED VTRP são cooperados que ocupam ou não qualquer outro cargo eletivo na Cooperativa, sendo eventualmente indicados pelo Presidente ou Pelo Conselho de Administração, cumpridos os dispositivos estatutários, para representar a Cooperativa, nos encontros, reuniões e Assembleias do Sistema Unimed ou fora dele.

CAPÍTULO VI- Do Conselho Fiscal

SECÇÃO 1 - Das Disposições Gerais:

Art. 81. O Conselho Fiscal é constituído por três membros efetivos e três suplentes, qualquer destes para substituir qualquer daqueles, todos cooperados eleitos pela Assembleia Geral para um mandato de um ano, sendo permitida a reeleição de apenas 1/3 (um terço) dos seus membros para o período imediato.

§ 1º. Os membros do Conselho Fiscal não podem ter entre si, nem com os membros do Conselho de Administração, laços de parentesco até o segundo grau em linha direta ou colateral.

§ 2º. O cooperado não pode exercer cumulativamente cargos nos Conselhos de Administração, Comissão Disciplinar e Conselho Fiscal.

Art. 82. O Conselho Fiscal reúne-se ordinariamente uma vez por mês e extraordinariamente sempre que necessário, com a participação de no mínimo três dos seus membros.

§ 1º. Em sua primeira reunião, escolhe entre seus membros efetivos, um Coordenador, incumbindo-o de convocar as reuniões e dirigir os trabalhos destas.

§ 2º. As reuniões extraordinárias também podem ser convocadas por qualquer dos seus membros, por solicitação do Conselho de Administração ou da Assembleia Geral.

§ 3º. Na ausência do Coordenador, os trabalhos serão dirigidos por um substituto escolhido na ocasião.

§ 4º. As deliberações são tomadas por maioria simples dos presentes e devem constar em ata circunstanciada, lavrada em livro próprio ou em folhas com linhas e folhas numeradas, lida, aprovada e assinada pelos Conselheiros Fiscais presentes.

§ 5º. O membro do Conselho Fiscal que não comparecer a três reuniões consecutivas ou seis alternadas durante o ano, sem justificativa aceita pelo Conselho Fiscal, perde automaticamente o cargo após notificação expressa.

Art. 83. Ocorrendo mais de uma vaga no Conselho Fiscal, o Conselho de Administração convocará à Assembleia Geral para o seu preenchimento.

SECÇÃO 2 - Das Atribuições:

34 Art. 84. Compete ao Conselho Fiscal exercer assídua e minuciosa fiscalização sobre as operações, atividades e serviços da Cooperativa, cabendo-lhe as seguintes atribuições:

I. verificar se as operações e os serviços prestados correspondem em volume, qualidade e valor, às previsões feitas e às conveniências econômico-financeiras da Cooperativa;

II. conferir se o Conselho de Administração vem se reunindo regularmente e se existem cargos vagos na sua composição;

III. averiguar se existem reclamações dos cooperados quanto aos serviços prestados;

IV. verificar se o recebimento dos créditos é feito com regularidade e se os compromissos são atendidos com pontualidade;

V. averiguar se existem problemas com os colaboradores da Cooperativa;

VI. certificar se existem exigências ou deveres a cumprir junto às autoridades fiscais, trabalhistas, administrativas e junto aos órgãos do Cooperativismo;

VII. estudar os balancetes e outros demonstrativos mensais, bem como anualmente o relatório da gestão do Conselho de Administração, o balanço patrimonial, o demonstrativo da conta “sobras e perdas” e o parecer da auditoria externa, emitindo parecer sobre estes para a Assembleia Geral;

VIII. informar ao Conselho de Administração sobre as conclusões dos seus trabalhos, denunciando a este, à Assembleia Geral ou à autoridade competente as irregularidades constatadas e convocar a Assembleia Geral, se ocorrerem graves e urgentes motivos.

Parágrafo único: Para os exames e verificações dos livros, contas e documentos necessários ao cumprimento das suas atribuições, o Conselho Fiscal pode contratar assessoramento de técnicos especializados e valer-se dos relatórios e informações de serviços de auditoria externa.

CAPÍTULO VII- Da Comissão Disciplinar

Art. 85. A Comissão Disciplinar tem suas atribuições estabelecidas neste Estatuto Social e regulamentadas em norma regimental interna da Cooperativa, devendo indicar um Coordenador na sua primeira reunião.

Art. 86. A Comissão Disciplinar é composta de onze membros, sendo que nove representando as nove microrregiões e dois de qualquer microrregião, devendo os dois últimos preencherem os seguintes requisitos:

I. conhecimento técnico-cooperativista; II. ter sido membro do Conselho de Administração, ou da Comissão Disciplinar, da Comissão Técnica ou Diretor indicado, por no mínimo três anos;

III. ter participado de curso preparatório para membros de Comissão Disciplinar;

IV. não ter sido condenado em processo técnico-disciplinar nos últimos seis anos.

35 Parágrafo único. Os integrantes da Comissão Disciplinar são cooperados, com eleições e mandatos coincidentes com os do Conselho de Administração, sendo obrigatória a renovação de no mínimo três dos seus membros em cada novo mandato. Art. 87. Os cooperados de cada microrregião podem propor nomes de seus representantes para constituírem as chapas que concorrem nas eleições previstas no Estatuto Social.

Parágrafo único. Não havendo interessado numa determinada microrregião, uma assembleia local, a ser convocada, a critério do Conselho de Administração, decidirá pela indicação ou não de representante na chapa em formação.

Art. 88. A Comissão Disciplinar tem caráter consultivo e delibera sobre matérias de infração ao Estatuto Social, Regimento Interno, Normas, Instruções e Resoluções válidas dos órgãos sociais da UNIMED VTRP, respeitados a Lei e o Código de Ética Médica, competindo-lhe:

I. conduzir o processo disciplinar, recebendo denúncias, determinando intimações, colhendo provas, realizando diligências, com vistas à complementação da instrução do processo e dando parecer sobre a aplicação de penalidade;

II. propor instruções ou regulamentos, com critérios ágeis e eficientes para coibir eventuais violações das regras legais e estatutárias, nas relações dos cooperados com os usuários e com a Cooperativa.

Parágrafo único. Assuntos com indícios de infração ao Código de Ética Médica, a critério da Comissão de Ética da Unimed VTRP, deverão ser encaminhados ao Conselho Regional de Medicina, sem prejuízo das atribuições normais da Comissão Disciplinar.

Art. 89. A Comissão Disciplinar poderá reunir-se ordinariamente uma vez por mês, de acordo com as necessidades, e extraordinariamente sempre que for convocada pela Assembleia Geral, pelo Conselho de Administração ou pelo Conselho Fiscal, para assessorá-lo em questões específicas.

Art. 90. Os trabalhos da Comissão Disciplinar são dirigidos pelo seu Coordenador, eleito entre seus pares, e as deliberações e pareceres devem constar em ata circunstanciada, lavrada em livro próprio ou em folhas com linhas e folhas numeradas, lida, aprovada e assinada pelos membros presentes.

Art. 91. A Comissão Disciplinar somente pode deliberar com quorum mínimo de seis membros.

§ 1º. O membro da Comissão Disciplinar que não comparecer a três reuniões consecutivas ou seis alternadas durante um ano de mandato, sem justificativa aceita pelo Conselho de Administração, perde automaticamente o cargo.

§ 2º. Havendo uma redução do número de membros em razão do parágrafo anterior para menos de seis integrantes, o Presidente da Cooperativa convocará novas eleições para o preenchimento das vagas.

Art. 92. Compete a Comissão Disciplinar avaliar todas as matérias encaminhadas, devendo emitir parecer sobre os resultados das análises efetuadas, especialmente quanto à infração ou não de preceitos estatutários ou regimentais estabelecidos.

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Art. 93. A aplicação de penalidades, quando o parecer da Comissão Disciplinar for pela culpa do denunciado, caberá ao Conselho de Administração, conforme previsto no Art. 40º deste Estatuto Social.

CAPÍTULO VIII- Da Comissão Técnica

Art. 94. A Comissão Técnica é órgão técnico da Cooperativa, sendo constituída por seis médicos cooperados, sendo um deles o Diretor Técnico, que será seu coordenador, outro o Coordenador da Comissão Disciplinar, que será seu substituto, e os demais indicados pelo Conselho de Administração entre aqueles que realizam na Cooperativa serviços médicos especializados em auditoria. A regulamentação desta Comissão está prevista no Regimento Interno da Cooperativa.

Art. 95. Compete à Comissão Técnica emitir pareceres técnicos para o Conselho de Administração, Comissão Disciplinar e Comissão de Ética sobre quaisquer indícios de infração cometidos por cooperados aos dispositivos técnicos vigentes. Caberá ainda dar destino a matéria, conforme previsto neste Estatuto Social e no Regimento Interno da Cooperativa.

CAPÍTULO IX - Da Comissão Ética

Art. 96. As atribuições da Comissão de Ética são definidas no Regimento Interno da Cooperativa, tendo por base regulamentação específica de competência do Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul (CREMERS) ou, na omissão, do Conselho Federal de Medicina.

Art. 97. A Comissão de Ética permanente, de três membros, um dos quais seu Presidente, será eleita pelo Conselho de Administração dentre cooperados de conduta reconhecidamente ilibada, que participam ou tenham participado da Diretoria Executiva, do Conselho de Administração ou da Comissão Técnica, Comissão Disciplinar e da Comissão Ética da Unimed VTRP.

§ 1°. O mandato dos integrantes da Comissão de Ética terá duração de cinco anos, coincidindo com o dos Conselheiros do CREMERS.

§ 2°. A Comissão de Ética Médica fica vinculada ao CREMERS.

CAPÍTULO X - Das Eleições

Art. 98. A Unimed VTRP realiza, por convocação do Conselho de Administração, em Assembleia Geral, eleições para:

I. Conselho de Administração e Comissão Disciplinar a cada três anos;

II. Conselho Fiscal, anualmente, após o término do exercício fiscal.

§ 1º. O registro de candidaturas faz-se mediante inscrição de chapa completa para os cargos do Conselho de Administração, Comissão Disciplinar da Cooperativa, e mediante inscrição individual de nomes de candidatos para o Conselho Fiscal.

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§ 2º. Entende-se por chapa completa aquela que apresenta candidatos em número legal e estatutário para compor os cargos sociais indicados neste Artigo.

§ 3º. O processo de eleição e apuração dos votos para os cargos de representação social são regulamentados no Regimento Interno da Cooperativa.

TÍTULO V – DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

CAPÍTULO I – Da Dissolução

Art. 99. A Unimed VTRP dissolve-se de pleno direito:

I. voluntariamente, por deliberação da Assembleia Geral, tomada por, pelo menos, 2/3 (dois terços) dos cooperados presentes, salvo se, no mínimo vinte associados assegurarem sua continuidade;

II. devido à alteração de sua forma jurídica;

III. pela redução de cooperados para menos de vinte, ou de seu capital social a um valor inferior ao estipulado como mínimo neste Estatuto Social, se a Assembleia Geral seguinte, realizada em prazo não inferior a seis meses, não os restabelecer;

IV. pela paralisação das atividades por mais de cento e vinte dias.

CAPÍTULO II – Das Regras de Transição

Art. 100. As denominações, os cargos e as atribuições dos atuais membros dos órgãos sociais da Unimed VTRP entram em vigor a partir da data da aprovação deste Estatuto Social.

Art. 101. As disposições constantes da ata da Assembleia Geral de incorporação da Unimed Jacuí – Sociedade Cooperativa de Trabalho Médico têm hierarquia interna de normas estatutárias.

Art. 102. Integrará o capital fixo todo aquele existente até o exercício de 2008 (dois mil e oito), independente da forma de subscrição, e todo o capital de subscrição fixo a partir desta data, sendo que o valor do capital variável será constituído de juros, retenções sobre produção e sobras capitalizadas do exercício social de 2009 (dois mil e nove) em diante.

Art. 103. Os casos omissos ou duvidosos serão resolvidos de acordo com a legislação e os princípios doutrinários próprios do Cooperativismo.

Lajeado, 27 de novembro de 2019.

Dr. Aldo Pricladnitzki Dr. Neori Jose Gusson Presidente Vice-Presidente

38 RG nº 3002794919 RG nº 4012599074 CPF 157.586.130-53 CPF 313.585.600-30

Dr. Marco Túlio De Rose OAB/RS 9.551 CPF 133.646.690-15

Dr. Aldonir Werner Dr. Carlos Inácio Mallmann RG nº 5025926923 RG nº 1013952823 CPF 437.412.660-00 CPF 228.688.280-00

Dr. Gustavo Mazzarollo Dr. Hélio Mallmann RG nº 5036193042 RG nº 1026348167 CPF nº 689.771.400-30 CPF 390.490.000-53

Dra. Isabel Helena Forster Halmenschlager Dra. Nelita Inez Migliavacca Morelli RG nº 3009985775 RG nº 900969401 CPF nº 299.863.890-20 CPF 470.802.720-68

Dr. Renato Girardi Fragomeni Dr. Robert Wagner RG nº 3035850101 RG nº 5025732362 CPF nº 601.277.240-87 CPF nº 537.845.290-20

Dr. Victor Inácio Volkweiss Dr. Vitor Hugo Machado RG nº 5029923165 RG nº 7018600796 CPF nº 553.538.600-63 CPF nº 484.348.090-87

O presente estatuto social é cópia fiel do documento original e as assinaturas, acima transcritas, lá foram apostas de próprio punho. Eu, Doutor Aldo Pricladnitzki, brasileiro; solteiro; médico com inscrição no Conselho Regional de Medicina (CRM) nº 6.389, nascido em 10 de março de 1948, Registro Geral (RG) nº 3002794919, expedida pela Secretaria da Segurança Pública do Estado do Rio Grande do Sul (SSP/RS), em onze de maio de 2018; Cadastro de Identificação do Contribuinte (CPF) nº 157.586.130-53; residente na Rua João Ruthner, 117, Bairro Moinhos, Lajeado, Estado do Rio Grande do Sul (RS), Código de Endereçamento Postal (CEP) nº 95.900-842, DECLARO, SOB AS PENAS DA LEI, que o estatuto social em questão é verdadeiro e confere com o respectivo original. Doutor Aldo Pricladnitzki ______Presidente

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