Revista de Imprensa

1. «Gosto tanto de andebol que criei um clube», Bola (A), 26-12-2015 1

2. Kakygaia com padrinhos de lux, Bola (A), 26-12-2015 2

3. agenda, Jogo (O), 26-12-2015 3

4. Árbitros, o que os motiva e as técnicas que dominam, Público, 26-12-2015 4

5. Seleção masculina de andebol inicia estágio para Campeonato Africano na segunda-feira, Bola Online (A), 9 25-12-2015

6. 15 madeirenses vivem festa nas selecções nacionais, Diário de Notícias da Madeira, 25-12-2015 10

7. Madeira SAD e Sports jogam fora para a Taça, JM, 25-12-2015 12

8. "FC Porto será referência europeia" - Entrevista a José Magalhães, Jogo (O), 25-12-2015 13

9. Andebol - ABC volta a jogar na Holanda, Jogo (O), 25-12-2015 16

10. Conceição deseja Standard no futuro, Jornal de Notícias, 25-12-2015 17

11. Arsenal realizou Festand de Natal, Correio do Minho, 24-12-2015 18

12. Andebol tigre empata mas mantêm liderança, Defesa de Espinho, 24-12-2015 19

13. Alavarium defronta Académico na Taça de Portugal, Diário de Aveiro, 24-12-2015 20

14. Jogadoras entregam bens a instituição, Diário de Leiria, 24-12-2015 21

15. Masculinos com vitória sobre o NDA Pombal, Diário de Leiria, 24-12-2015 22

16. SIR dá passo rumo à fase final, Diário de Leiria, 24-12-2015 23

17. Primeira parte de grande nível na base da vitória, Diário de Viseu, 24-12-2015 24

18. Selecção feminina realiza partida em S. Pedro do Sul, Diário de Viseu, 24-12-2015 25

19. Região na vanguarda europeia de andebol em cadeira de rodas, Região de Leiria, 23-12-2015 26

20. "Andebol4Kids é aposta a longo prazo" - Entrevista a Mário Bernardes, Região de Leiria, 23-12-2015 28

21. Cister recebe Madeira SAD para a taça de andebol feminino, Região de Leiria, 23-12-2015 29 Tiragem: 125000 Pág: 39

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ID: 62429052 26-12-2015 Âmbito: Desporto e Veículos Corte: 1 de 1 modali abola.pt MAIS DESPORTO

D. R

Amor ao andebol falou mais alto D. R.

Equipa cumpre a segunda época num campeonato

social entre Setúbal por EDITE DIAS e Lisboa custava 151 nome engana mas a rea- lidade é que este lateral- - esquerdo de 25 anos «Não posso cresceu a jogar andebol O em Portugal. Donner sequer pensar descobriu-o e levou-o para o Ben- fica, passou por Setúbal, Ginásio do na Seleção» Sul e Belenenses e os seus 2,01 me- Lions e a sua mascote em festa tros também o levaram ao Mundial Atleta naturalizado português de juniores na Grécia, em 2011. tava a tirar um café e pensei: 'Estu- empenhado no crescimento do «Jogava no Belenenses e ganha- dei enfermagem quatro anos para andebol no Reino Unido va 150 euros. O passe de Setúbal para isto? Não vou ficar aqui a vida toda'. Lisboa custava 151, ainda pagava 1 Fui à procura de emprego e um lar em Artem Kuybida esbarrou na falta de ---.,—.- ...... euro para treinar. Em 2013, deses- Inglaterra disse que podia receber - \„.., ------....„— interesse dos ingleses pelo andebol, ,..,----- perado porque não conseguia empre- - me. Vim e não mais deixei de tra- adeptos de outras modalidades. «O Artem emigrou go e o andebol também não dava, balhar. Hoje já nem trabalho como andebol é muito pouco desenvolvido aqui, ha dois anos e voltou abri um café com a minha mãe, em enfermeiro, mas sim como gestor mas estamos determinados em promovê- a jogar andebol Setúbal, e arranjei um emprego a clínico», contou o atleta. -lo. Adoramos este desporto e queremos agora em Inglaterra transportar doentes. A recibos ver- Kuybida não esqueceu o andebol mostrar aos britânicos o quão fantástico e des e com salário mínimo. Um dia es - e deitou mãos à obra. «Costumava espetacular é. Estamos envolvidos num treinar e decidimos organizar-nos. programa do governo britânico para Gosto tanto de andebol que resolvi expandir o andebol e uma das minhas criar um clube! Pagámos 25 libras tarefas como vice-presidente é Ir às «Convite de Donner marcou início da aventura» cada , éramos seis, arranjámos equi- escolas. Organizamos o Dia de andebol pamentos, pedimos patrocínios e com os professores de educação física e fundámos o Reading I ions Handball partilho um pouco do que sei com jovens e Kuybida chegou a Portugal em 2002, um na areia, porque estavam a preparar o ande- senti-me um pouco abandonado. Fui em- Club. Juntámos britânicos que nun- tento motivá-los a praticar a modalidade», ano depois dos pais que deixaram a Ucrâ- bol de praia!». Seguiram-se 3 épocas no AI- prestado ao V. Setúbal, onde o Dolgov e o ca tinham jogado, um alemão, um conta. «Estou muito feliz por voltar a nia atrás de uma vida melhor. Alcanena canena. «Na fase final, o João FlorêndoJr.fa- Jorge Fernandez investiram em mim e o sueco, dois cipriotas - um deles ti- jogar.» De volta aos pavilhões, mas longe acolheu a família e °menino de 12 anos ra- lou de mim ao Donner e fizeram-me unia prof. Rolando Freitas reconheceu o meu nha sido profissional - e fomos jo- do sonho profissional. «O ritmo de treinos pidamente se integrou. Pouco depois cha- proposta para o Benfica. O convite de Donner trabalho e proporcionou-me a grande opor- gar no regional e subimos à ll divi- e a competição daqui não me possibilitam mou a atenção de Marco Santos, então no marcou o início da minha aventura. Também tunidade de jogar pela Seleção Nacional. são. Jogamos em pavilhões de sequer pensar na Seleção Nacional. Mas, Gouxaria. «Eu nunca tinha ouvido falar de fui convidado para o FC Porto pelo professor Fui convocado para o Mundial sub-21 na badrnínton, onde marcamos as li- mesmo assim, sinto-me realizado, uma andebol, nem sabia como se jogava. Recu- José Magalhães, mas o treinador do Benfica Grécia», recorda. «Após o Mundial Jorge Rito nhas no piso e mandámos fazer um vez que faço o que gosto. Mas acompanho sei. Mas fui ver um torneio com Benfica e teve um enorme peso na minha decisão. Aos informou-me que não contava comigo, fui par de balizas - cá custam 2500 eu- o andebol em Portugal todos os dias e Sporting e fiquei encantado. Comecei a trei- 18 anos, recebi a medalha de campeão! Infe- emprestado ao Ginásio do Sul e depois fui ros! Estou muito contente. Sou joga - estou muito feliz pelo sucesso dos meus nar-me com as raparigas do Alca nen ense, lizmente, o Donner saiu e o João também e convidado a Jogar no Belenenses.» dor e vice-presidente e vamos ter colegas da Seleção.» uma equipa feminina», anuncia.

Página 1 Tiragem: 125000 Pág: 42

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ID: 62428916 26-12-2015 Âmbito: Desporto e Veículos Corte: 1 de 1 ANDEBOL

Kakygaia com padrinhos de luxo

Gilberto Duarte e Mariana Lo- pes no maior evento nacional de andebol feminino que começa hoje

Começa hoje, e prolonga-se até dia 30, o maior evento de andebol feminino que se realiza em Portugal, o Kakygaia, um torneio internacional que vai já na 27.' edição e que conta com mais de 1200 atletas, espalhados por seis escalões e representantes de mais de 60 clubes. Este ano, o lateral-esquerdo do FC Porto, Gilberto Duarte, e a lateral do Alavarium, Mariana Lopes, eleitos atletas do ano na Gala da Federação, apadrinham o evento. Os jogos realizam-se em vários pavilhões de Vila Nova de Gaia e, este ano, contará também com a participação das juniores B femininas, sob orientação de Ulisses Miguel e Ana Seabra, integradas no escalão de seniores, onde competirão com Alavarium/Love Tiles, Alpendorada, CALE, Colégio de Gaia, Didaxis, Académico e S. Félix da Marinha.

Página 2 Tiragem: 29555 Pág: 34

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ID: 62429025 26-12-2015 Âmbito: Desporto e Veículos Corte: 1 de 1 ASE''.

XXVII Torneio Internacional de Andebol Feminino Kakygala/ Ispgaya, a decorrer até dia 30, nos pavilhões de Vila Nova de Gaia.

ATLETISN% São Silvestre de Lisboa, partida pelas17h30 na Avenida da Liberdade e chegada no mesmo local.

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ID: 62427475 26-12-2015 Âmbito: Informação Geral Corte: 1 de 5 Quando o autocontrolo

A função de árbitro continua a atrair milhares de interessados em Portugal, com os números a crescerem 40,1% desde 1996. De onde vem esse apelo? E que ferramentas, para além das regras, devem dominar? O PÚBLICO foi procurar respostas

Juventude (IPDJ) começou a dispo- junto de aspectos relevantes e não Arbitragem nibilizar dados segmentados sobre noutras coisas acessórias. E isso Nuno Sousa o sector, o total de árbitros e juízes cruza-se com o aspecto anterior. federados aumentou 40,1%, de 9470 Muitas vezes são as emoções que o O máximo a que podem aspirar num para 13.350 em 2014. Se o termo de vão fazendo dispersar”, expõe, em jogo é passarem despercebidos. Essa comparação for a última década, conversa com o PÚBLICO, aludin- é a vitória possível num tabuleiro o acréscimo é de 1077 elementos. do “às pistas relavantes da tarefa”, em que mesmo as decisões acerta- É verdade que, ao longo destes 18 à necessidade de não fi car retido no das que tomam desagradam a uma anos, houve algumas oscilações erro anterior. das partes. Aqui, neste núcleo res- (com um pico de 16.395 em 2009), A estas duas vertentes juntam-se, trito, a palavra-chave é discrição. O mas a tendência geral é de efectivo naturalmente, a capacidade de to- protagonismo é para os outros. Para crescimento. mada de decisão (é crucial adquirir os atletas, claro, para os treinadores, Walter Broeckx, um árbitro de fu- mecanismos de julgamento), a ges- algumas vezes para os dirigentes, tebol belga que escreve regularmen- tão da motivação (ser capaz de ir for- nem sempre pelas melhores razões. te análises sobre prestações dos juí- mulando objectivos para si próprio Ser árbitro é, num certo sentido, res- zes, com especial enfoque nos jogos para se manter activo), o domínio da pirar autoconfi ança. Como tão bem da Premier League, deixa três con- autoconfi ança (“o excesso ou falta fazia o italiano Pierluigi Collina, au- selhos simples para se desempenhar de autoconfi ança podem ser preju- tor de uma das melhores defi nições a função: nunca desistir, manter a diciais”, explica Pedro Almeida) e, para a função: “O melhor árbitro é concentração e, com uma pitada de por fi m, a questão de comunicação aquele que tem coragem de tomar humor, ser-se surdo. Mas o trabalho (a forma como o árbitro se relaciona decisões mesmo quando seria mais psicológico por detrás de uma boa com os outros). “É importante con- fácil não as tomar”. actuação é muito mais profundo. seguir ler as emoções dos outros, O que leva, então, alguém a op- Pedro Almeida, psicólogo do Des- pôr a inteligência emocional ao ser- tar por uma carreira na arbitragem, porto e docente no ISPA (Instituto viço da comunicação”, completa. especialmente num país em que a Universitário de Ciências Psicoló- Há uma abordagem, porém, que cultura desportiva deixa muito a de- gicas, Sociais e da Vida), ajuda-nos o investigador de Psicologia do sejar? A pergunta tem resposta na a refl ectir sobre o tema: “Em pri- Desporto considera nuclear e que primeira pessoa, nos testemunhos meira linha, é preciso ter em conta servirá de base de partida para a publicados nas páginas que se se- questões relacionadas com o con- prestação dos juízes: a fi losofi a de guem, mas os números ajudam, pelo trolo emocional, por forma a evitar actuação. “Parece-me fundamental menos, a perceber que o fenómeno emoções menos favoráveis ao rendi- defi nir os valores que se gostaria de tem angariado adeptos ao longo dos mento desportivo. Depois, questões defender enquanto árbitro e a linha anos. Desde 1996, ano em que o Ins- de foco atencional. É fundamental que não se está disposto a cruzar. tituto Português do Desporto e da um árbitro estar focado num con- Este é um aspecto central”. Os mecanismos de julgamento são essenciais para a tomada de decisão Evolução do número de árbitros e juízes desportivos federados ao longo dos últimos anos

Total de árbitros e juízes Total e por algumas federações desportivas (milhares) Foi a modalidade que deu o maior salto quantitativo, 20 em 2009, passando de 162 para 1470 juízes. 15 Durante cinco anos consecutivos, manteve-se O ano de 2003 acima da barreira do 4884 representou um pico de 10 13.350 milhar, algo que muito inscrições de árbitros poucas federações nesta federação, com um 5 conseguiram, mas em total de 817, muito 2870 distante dos 220 1996 2014 2014 sofreu uma queda abrupta, para 160 registados no primeiro elementos. ano do estudo e dos 298 do ano passado.

1996 2014 1996 2014 1996 2014 1996 2014 1996 2014 1996 2014 1996 2014 ANDEBOL ATLETISMO BASQUETEBOL COLUMBOFILIA FUTEBOL GINÁSTICA GOLFE

Fonte: Pordata

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ID: 62427475 26-12-2015 Âmbito: Informação Geral Corte: 2 de 5 ajuda a controlar o jogo

PAULO PIMENTA De entre o conjunto de federa- melhor a personalidade de um ár- to estamos a gerir a performance”, ções consideradas pelo IPDJ, a que bitro em acção do que falando com elenca o docente do ISPA. rege o futebol, o futsal e o futebol ele durante um mês, porque reverte No fundo, acabamos por regres- de praia é a que reúne um maior na dinâmica as suas virtudes e de- sar quase sempre ao controlo e à número de árbitros. Foram 3383 no feitos”, explana. gestão das emoções. E para que ano passado, sendo que a segunda aprendam a geri-las, acrescenta disciplina com maior número de ju- A gestão do fracasso António Fidalgo, é preciso dar an- ízes, o atletismo, agrega menos de Mas não são apenas as ferramentas tes o primeiro passo. “O árbitro não metade: 1561. para optimizar a performance que está imune a viver os factos de for- José Neto, licenciado em Educa- devem ser tidas em conta. O pós- ma emocional e pode ter difi culdade ção Física e Mestre em Psicologia jogo, especialmente quando a ac- em reconhecer as emoções, que só Desportiva, ajudou, no fi nal da dé- tuação choca de frente com as ex- podem ser controladas depois de cada de 1990, a organizar e siste- pectativas, merece especial atenção. reconhecidas”, prossegue o coach, matizar os centros de treino para Lidar com o fracasso e ultrapassar com certifi cação em Programação a arbitragem, com relva sintética, a desilusão fazem parte do cresci- Neuro-Linguística . para simular as condições de jogo. mento, mesmo quando os demais Fundamental é “não deixar a Às componentes mentais, o também mecanismos já estão apurados. emoção comandar a razão”, sendo formador da UEFA anexa a impor- Da mesma forma que defende que, para o antigo guarda-redes e tância da condição física: “Um ár- que um árbitro não deve expor-se posteriormente treinador, é deter- bitro corre 11 ou 12 km por jogo, em em demasia quando o jogo lhe cor- minante o trabalho que se desenvol- corrida lenta e rápida, à frente e à re de feição (“O melhor momento ve a nível individual para se atingir retaguarda, por isso há condicio- para abrilhantar o êxito é curvar-se o “equilíbrio emocional”. nantes que têm de ser trabalhadas, perante o silêncio”), José Neto tam- Uma vez atingido este patamar, como a capacidade de resistência. bém aconselha cautela na gestão do segue-se o enfoque sobre a optimi- Trabalha-se, por exemplo, com a erro. “O árbitro tem de se refugiar zação dos níveis de concentração e frequência cardíaca. Há muitos da- no seu sacrário de entendimento de autoconfi ança. “É crucial tomar dos de investigação nesta área”. pessoal”. atenção ao que é principal e desvalo- Estas são as especifi cidades do Neste particular, o caminho que rizar o que é acessório. Depois, ade- futebol, mas há princípios que se resulta para uns é inefi caz para ou- quar os comportamentos do árbitro aplicam de forma transversal. “É tros, por isso, Pedro Almeida alerta ao contexto. Além de aplicarem as preciso capacidade de resistência para a necessidade de avaliar caso leis, têm também de gerir o jogo, ao confl ito, juntar à competência a caso. “As estratégias de gestão têm de ser capazes de comunicar técnica o valor humano. E trabalhar emocional são muito individuais”, de forma efi caz com os jogadores”, a autoconfi ança é meio caminho an- sublinha, chamando a atenção pa- insiste António Fidalgo. dado”, expõe José Neto, insistindo ra a premência de saber também Quanto mais competentes forem na ideia de que um árbitro deverá lidar com o erro que é detectado os juízes no domínio desta teia psi- reunir “um grande volume de com- ainda durante o encontro. “Há di- cológica, mais perto estarão do su- petências psicológicas, físicas e fi - mensões de gestão do pensamento cesso e mais capacidade terão para siológicas”. fundamentais para que o árbitro controlar as pressões que sofrem. A A verdadeira avaliação de um des- continue a ter a sua performance. pressão, esse “inimigo” que retira portista, porém, faz-se em campo, A capacidade de gestão do diálogo a muitos o prazer de apitar, pode, no entender do especialista. “A interno, de empurrar a análise da pelo menos, ser controlada. “Não melhor maneira de avaliar um in- questão para o fi nal do jogo. Não se há nenhum ser humano que esteja divíduo é vê-lo a actuar. Percebe-se pode avaliar a performance enquan- totalmente imune a pressões”.

É a modalidade que apresenta um crescimento mais sustentado, tendo apenas por uma vez O valor mínimo de interrompido, e de árbitros e juízes ligados 3447 forma ligeira, o ao ténis registou-se em percurso de subida 2004 (63), enquanto o ao longo de um máximo foi atingido em período de 13 anos 1998 (475)

1996 2014 1996 2014 1996 2014 1996 2014 1996 2014 1996 2014 1996 2014 JUDO KARATÉ NATAÇÃO PATINAGEM TÉNIS VOLEIBOL OUTRAS

PUBLICO

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ID: 62427475 26-12-2015 Âmbito: Informação Geral Corte: 3 de 5

“Ao longo dos anos, vou sentindo que cada vez menos me afecta o que está fora das quatro linhas” Engenheiro por vocação, árbitro por paixão

FERNANDO VELUDO/NFACTOS ou para que zona da área é batido Nuno Sousa um pontapé de canto, por exemplo, tem infl uência directa no posiciona- O primeiro contacto de mento adoptado pelo árbitro, a cada João Borlido Matos com momento, no terreno de jogo. Até porque, sublinha o vianense, “o fu- a arbitragem “excedeu as tebol cada vez está mais rápido”. “Os expectativas”. A I Liga é o jogadores estão muito bem prepara- objectivo que se segue dos e temos de os acompanhar”. A evolução no futebol não é só físi- Sempre que João Borlido Matos pá- ca, técnica e táctica. Abarca também ra uns minutos para pensar e olhar os comportamentos e João Borlido em redor, eis parte do que vê: os res- Matos é testemunha privilegiada des- ponsáveis pelo seu departamento na se upgrade. “Se me perguntar qual Efacec a galgarem fronteiras em via- o último jogador que expulsei por gens de negócios, alguns colegas de palavras injuriosas para com a equi- trabalho a estenderem o currículo pa de arbitragem, não consigo dizer, académico com a aposta em pós- não me recordo”, assevera, atestan- graduações. Mas tal como já está do que os atletas das Ligas profi ssio- treinado para se alhear do ruído que nais estão hoje mais preocupados em agita os estádios onde apita há cerca competir e menos em reclamar. de cinco anos, também no contexto O mesmo não poderá dizer-se de profi ssional este engenheiro nascido uma parte signifi cativa dos adeptos, em Viana do Castelo tem capacida- especialmente aqueles que se fazem de para relativizar. “Para mim, isso é notar nas bancadas. Um factor exter- impossível neste momento”, assume. no que o tempo e a experiência vão Há muito que as prioridades estão progressivamente limando. “Ao lon- defi nidas na sua cabeça. E a arbitra- go dos anos, vou sentindo que cada gem está no topo da lista. João Borlido Matos treina quatro vezes por semana, no centro de treinos localizado na Maia vez menos me afecta o que está fora Apito inicial para a conversa. De das quatro linhas. Consigo alhear- trás para a frente, João vai desenro- Borlido Matos foi dando conta do re- paixão”, prossegue o vianense de 31 C2 Elite [soma 10 jogos na II Liga nes- me completamente. Eu fui árbitro lando o novelo de uma carreira que cado. O período em que completou o anos, absolutamente convicto de que ta época], que abrange os juízes em assistente na antiga III divisão e nessa está em fase ascendente, depois de curso de arbitragem coincidiu com o os sacrifícios que faz em prol da ar- fase de estágio para aceder à I Liga. altura, como estava mais próximo da uma curiosa transição do andebol estágio na Efacec, em Leça do Balio, bitragem são justifi cados. Essa é a próxima meta. “Os níveis de bancada, ouvia alguns comentários, para o futebol. “Jogava na Associação mas a conciliação dos dois universos Apito para o intervalo. Oportuni- exigência são elevados, a concorrên- mas passavam-me ao lado. Sou ca- Desportiva Afi fense. No 12.º ano, co- nunca foi um verdadeiro problema. dade para recuperar dois momentos cia é grande. Só com muito trabalho paz de chegar ao fi nal do jogo e não mecei a sentir falta de tempo para me “Na empresa fazia o estágio e a tese seminais, o da estreia absoluta e o e alguma sorte é que vou conseguir conseguir dizer se estavam 1000 ou dedicar aos estudos, porque tinha o e depois tinha ainda tempo para os da estreia como árbitro principal. “O lá chegar e trabalho semanalmente 5000 adeptos”. objectivo de entrar no curso de Ges- treinos e para ir aos jogos ao fi m-de- meu primeiro jogo foi no Lustosa, em para melhorar”, constata. Para este isolamento mental mui- tão e Engenharia Industrial, na Uni- semana”, ilustra. Lousada, como árbitro assistente. Foi Quando se fala em trabalho, fala-se to contribuem as orientações que os versidade do Porto, e as específi cas Isto ajuda a compreender o como, um jogo de escolinhas. Senti-me um em esforço físico e mental em doses árbitros recebem do ramo da psicolo- exigiam muito de mim naquele ano. mas não o porquê. Por que razão en- pouco ansioso. Comprei as primeiras generosas. No caso em apreço, fala- gia. O debate de temas como a moti- Optei por deixar o andebol e dedicar- veredou pela via da arbitragem? Que chuteiras, lembro-me desses porme- se de quatro sessões por semana, no vação, a concentração, a capacidade me só aos estudos”. apelo é esse que a actividade exerce nores. E não havia aquele à-vontade centro de treinos situado na Maia, de resiliência. “O que o psicólogo faz O andebol foi-se afastando da sua sobre os árbitros? No limite, será uma com a bandeira, com os lançamen- dotado de um coordenador, um pre- é munir-nos das ferramentas, para vida, mas o desporto não. “Tinha pergunta de resposta fácil: porque tos”. E o capítulo seguinte? “[Como parador físico e um técnico de arbi- nós as utilizarmos durante os jogos, um amigo próximo que era árbitro se gosta e isso muitas vezes não se árbitro principal] Foi um jogo do tragem (e ainda um psicólogo, em que nos permitem estar focados na de futebol e que estava sempre a de- explica. Mas tentemos novamente: é Desportivo de Portugal, no comple- caso de necessidade). São cerca de tarefa e concentrados no terreno de safi ar-me para ir para a arbitragem. uma questão de poder? “Não, não”, xo de Campanhã. O campo agora é oito horas de treino semanais, a que jogo”, explica, cirurgicamente. Eu acompanhei de perto a carreira descarta. “É a sensação de chegar ao sintético, mas na altura era pelado. O acrescem os jogos e todo o ritual que Tempo extra. De volta à motivação dele e tinha na cabeça muito claro fi m-de-semana e de termos o nosso ambiente foi mais complicado, mas os antecede. A etapa de preparação e à recompensa. “Quando o jogo nos o tempo que era necessário para a jogo, de nos prepararmos durante a estava bem acompanhado, por cole- contempla o scouting (João estuda corre bem e não há nada a dizer, o actividade. No meu último ano de fa- semana para executar a função da gas mais experientes”. lances, analisa o jogo anterior, ava- sentimento é óptimo. Quando co- culdade decidi: ‘Vou tirar o curso de melhor forma”. lia o historial disciplinar e o sistema metemos um erro, custa muito ul- árbitro’. Escolhi o futebol de 11, por- “Eu, desde a primeira sessão a que Alheamento total de jogo das equipas) e a partilha de trapassar. O árbitro sofre”. E uma úl- que também sempre gostei de fute- fui, fi quei apaixonado pela causa. Ex- Hoje árbitro ligado à Associação de informação com os colegas. tima viagem ao escalonamento das bol, e fui com dois colegas à primeira cedeu as minhas expectativas, vol- Futebol [AF] de Viana do Castelo, foi Início da segunda parte. Na arbi- escolhas, antes do apito fi nal. “Já tive apresentação. Acabámos por fi car eu tei à segunda e continuo com muito na AF do Porto que João Matos tirou tragem, como em tantos outros ra- perspectivas de fazer outras coisas e um colega, somos os dois engenhei- gosto. Nunca me passou pela cabeça o curso, tendo trocado de “sede” mos de actividade, os pormenores [profi ssionalmente] e optei, mas nem ros”, desvenda ao PÚBLICO. abandonar a actividade e todos os posteriormente. Cumpriu dois anos fazem a diferença. Perceber se um pedi para pensar, a resposta estava Entre o estudo dos regulamentos árbitros que eu conheço, e são mui- na antiga III divisão, outros dois na II jogador habitualmente sai em posse na ponta da língua. A paixão pela ar- e dos manuais de Engenharia, João tos, todos andam na arbitragem por divisão e agora faz parte do escalão ou pontapeia a bola directamente, bitragem ultrapassa isso”.

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ID: 62427475 26-12-2015 Âmbito: Informação Geral Corte: 4 de 5 “Sempre fui muito dinâmica, irrequieta, e via-me mais dentro do campo do que na mesa”

DR Ricardo Ferreira: “Depois de lá estar dentro, é por carreira”

porque, embora eles não sejam pro- Nuno Sousa fi ssionais, treinam-se e jogam como profi ssionais e têm mais noção das Quando se pergunta a Ricardo Fer- consequências”. reira se os sacrifícios que faz para A própria natureza do jogo é uma manter intacta a carreira de árbitro espécie de “amiga imaginária” do de voleibol são devidamente com- árbitro, com a ausência de contac- pensados, o portuense não tem dúvi- to físico a facilitar, num certo sen- das: “Claramente que não, mas uma tido, as decisões. Uma constatação pessoa depois de lá estar dentro, é a que o juiz de 40 anos contrapõe: por carreira”. Que é como quem diz, “É verdade, mas somos a única mo- por amor à modalidade, ao desporto. dalidade que avalia o gesto técnico Nesse particular, este antigo voleibo- do atleta”. lista não destoa da maioria dos co- De volta à motivação, ao tram- legas. E a evolução que tem sentido polim que impulsiona a escolha de ajuda-o a continuar a viagem. carreira. À simpatia pela modalida- Puxemos o fi lme atrás, até ao mo- de junta-se uma explicação mais Sónia Teixeira apita regularmente nas competições europeias mento em que tudo começou, até à material: “Não escondo que aquilo era em que o FC Porto também mar- que ganhamos acaba por nos ajudar cava presença no voleibol masculino. em algumas despesas. A mim, por Sónia Teixeira, uma árbitra Na qualidade de praticante, Ricardo exemplo, ajuda-me a pagar a casa, Ferreira fez as primeiras manchetes mas também me tira todos os fi ns- na Liga masculina de basquetebol e blocos no clube, que deixaria cair de-semana. No balanço fi nal, tenho a modalidade em 1990 para não mais dúvidas de que fi que a ganhar”. a retomar. A carreira de atleta pros- Na prática, cada árbitro recebe 45 seguiu até aos 18 anos. A partir daí, euros por jogo, valor a que acresce Abril de 1997, num encontro entre se problemas reais”. Por ser mulher, a perspectiva mudou: “O meu irmão o subsídio de deslocação e alimenta- Manuel Assunção o Barreirense e o Action Sports, de já lhe chegaram a dizer para ir “coser era árbitro de basquetebol. E decidi ção (um valor que ronda os 20 euros Espanha, no Xirabasket. E foi ainda meias”, mas é maioritariamente tra- tirar o curso de árbitro de voleibol. para partidas disputadas na zona do O primeiro contacto de Sónia Teixei- um pouco mais especial, porque se tada com respeito. Provavelmente, A ideia era continuar ligado à moda- Porto). Um cenário que não se altera ra com o universo do basquetebol tratou de uma recompensa por ter a única questão logística a resolver lidade, mas também ganhar algum substancialmente nos compromissos não foi feito através da arbitragem. sido uma das mais bem classifi ca- acontecerá quando faz tripla com dinheiro. E depois vamos evoluindo, internacionais: 85 euros por dia em Tal como a maioria dos árbitros da das no curso. O prémio foi apitar elementos masculinos e não existe queremos fazer o curso nacional e viagens que chegam a ocupar três modalidade, primeiro foi jogadora. na competição disputada em Vila mais do que um balneário disponí- internacional”, conta ao PÚBLICO. Não é uma ponte obrigatória, mas é Franca de Xira, durante anos a fi o vel. Nesses casos, utilizam-no à vez. O salto para pavilhões além-fron- signifi cativa. “Se não fosse assim, não o torneio dos escalões de forma- Recentemente, foi notícia a greve teiras deu-se em 2009, muitos anos havia árbitros”, disse ao PÚBLICO a ção de referência no país, fazen- de alguns árbitros às jornadas iniciais depois de um jogo de estreia do qual lisboeta de 38 anos, metade deles do dupla com um árbitro interna- da Liga, por atraso no pagamento dos não retém grandes recordações: “Sei 23 passados como árbitra. Perceber o cional, António Pimentel, um dos prémios. Pode viver-se da arbitra- apenas que foi em casa do Gueifães”, Número de épocas que jogo também com experiência de mais conceituados da modalidade. gem? “Nem pensar nisso”, respon- atalhou. Mais presente na memória Ricardo Ferreira acumula praticante é uma cábula determinan- “Ao intervalo, perguntou-me, na de Sónia Teixeira, que arbitra sete ou está um encontro de juniores entre como árbitro de voleibol. É te numa modalidade em que grande brincadeira, se havia algum proble- oito jogos por mês, e ainda vê os trei- Leixões e Castelo da Maia, a contar internacional desde 2009 parte da acção se passa longe da bola ma com o meu apito. Mas, no fi nal, nos e o trabalho técnico que é preciso para o campeonato regional, dispu- — para onde os olhos são atraídos — o treinador da equipa espanhola elo- fazer roubarem-lhe mais tempo. “A tado na época passada: “Foi um jo- dias, por força das deslocações. De- e tão técnica como o basquetebol. giou-me e mostrou-se surpreendido nível europeu, devemos estar na cau- go em que não me senti confortável. pois, há as condições já contratuali- Depois de tirar o curso de juiz de por ser a minha estreia”, recorda. E da da Europa. Há o gosto pelo jogo, Os jogadores passaram o jogo todo a zadas no regime de alto rendimento, basquetebol, teve de optar entre ser nunca mais parou. A dada altura, mas não se pode depender fi nancei- discutir desde a primeira bola”, res- que prevê, por exemplo, a dispensa árbitra ou ofi cial de mesa — também conciliou três funções: árbitra, joga- ramente da arbitragem”, considera a ponde, quando questionado sobre o de serviço junto da entidade empre- uma função imprescindível, com tan- dora no Liceu Pedro Nunes (II Divi- árbitra, bancária de profi ssão. momento mais difícil que viveu em gadora. tos pontos, faltas, descontos de tem- são) e treinadora de minibásquete no A este respeito, fi ca a informação: campo. A cumprir a 23.ª época como ár- po, cronómetros e substituições para Olival Basto. Destacou-se o sufi ciente em Portugal, cada árbitro ganha 100 Ricardo não tem grandes razões de bitro, Ricardo Ferreira, que trabalha apontar ou gerir —, mas, no seu caso, para chegar à Liga Portuguesa de Bas- euros por jogo na Liga masculina, 70 queixa quando o tema é pressão ex- como comercial fora dos pavilhões, nunca chegou a ser sequer uma es- quetebol, competição em que exerce na Proliga (o 2.º escalão masculino) terna durante o exercício da função, tem assistido de perto à evolução do colha. “Sempre fui muito dinâmica, funções há vários anos, e para ser e 30 na Liga feminina, valores que mas isso não o inibe de apontar uma voleibol e faz um diagnóstico sumá- irrequieta, e via-me mais dentro do internacional — apita na Euroliga, na ainda são alvo de tributação em sede tendência: “Noto que cada vez mais a rio da modalidade: falta divulgação, campo do que na mesa”, explicou Eurocup e esteve na fi nal-four da Su- de IRS. Nas provas europeias, as ver- falta de cultura desportiva é transver- falta profi ssionalismo a alguns diri- a única mulher que arbitra na Liga pertaça Europeia, para já só nas ver- bas de referência são líquidas: 350 sal na formação. Os pais insultam os gentes e falta combater o índice de Portuguesa de Basquetebol. sões femininas destas competições. euros na fase de grupos da Euroliga árbitros, os dirigentes não respeitam desistência dos atletas. Dos atletas, Muito pouco tempo depois, fez Por ser representante da arbitra- feminina e 200, 300 ou 400 euros, os árbitros. Noto mais esse problema sim, porque árbitro que é árbitro não a estreia com o apito. “Lembro-me gem, já viveu algumas situações mais dependendo da ronda, na Eurocup na formação do que nos seniores, até atira facilmente a toalha ao chão. como se tivesse sido hoje”. Foi em difíceis, “mas nenhuma em que tives- feminina.

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País: Portugal Cores: Cor

Period.: Diária Área: 5,46 x 4,34 cm²

ID: 62427475 26-12-2015 Âmbito: Informação Geral Corte: 5 de 5 Árbitros, o que os motiva e as técnicas que dominam O número de árbitros em Portugal cresceu 40,1% nas várias modalidades desde 1996. Saiba porquê p38 a 41

Página 8 A9 Seleção masculina de andebol inicia estágio para Campeonato Africano na segunda- feira

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 25-12-2015

Meio: Bola Online (A)

URL:http://www.abola.pt/nnh/ver.aspx?id=589501

A seleção angolana sénior masculina de andebol inicia os trabalhos de campo na próxima segunda- feira, no pavilhão da Cidadela, tendo em vista a participação no Campeonato Africano da modalidade, entre 21 e 30 de janeiro de 2014, no Cairo, capital do Egito. Angola está inserida no grupo B, juntamente com Tunísia, Líbia, República Democrática do Congo, Quénia e Congo. Convocados: Augusto Dinzeia, Belchior Camuanga, , Elsemar Santos, , Geovany Muachissengue, Agnelo Quitongo, Adilson Maneco, Osvaldo Mulenessa, Romeu Hebo, Sérgio Lopes, Cláudio Lopes (1.º de Agosto), Adelino Pestana, Julião Gaspar (Interclube), Enio de Sousa, (Marinha de Guerra) e Elias António (Madeira SAD/Portugal).

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País: Portugal Cores: Preto e Branco A10 Period.: Diária Área: 23,46 x 32,00 cm²

ID: 62428363 25-12-2015 Âmbito: Regional Corte: 1 de 2 Madeirenses vivem Natal nas selecções nacionais

A Madeira continua a ganhar espaço nas selecções nacionais jovens. Durante esta semana e a próxima são vários os madeirenses que irão representar a Região em vários estágios e competições das selecções das Quinas. FOTOS DR

404-)44~~41/4 nos últimos tempo em termos de do Esmoriz desde a passada época, PAULO VIEIRA LOPES campeonatos nacionais. está novamente chamado para re- [email protected] 15 ATLETAS DE SEIS presentar Portugal no Torneo Inter- Com os vários campeonatos nacio- MODALIDADES Quatro no ténis de mesa nacional de Navidad em sub-19 2015, nais e regionais parados devido à Os atletas madeirenses Gonçalo Go- e que se disputa de 27 a 29 de De- época natalícia, algumas federações ESTÃO A REALIZAR mes (1.° de Maio), Tomás Ferreira zembro em Palencia, Espanha. O ma- optaram por realizar vários estágios e ESTÁGIOS NAS (ACM Madeira), Tiago Li e Vítor deirense cumpre a sua segunda pre- torneios internacionais para as selec- SELECÇÕES LUSAS Hugo (ambos do CD São Roque) esti- sença neste evento, tal como aconte- ções nacionais e onde a Região marca veram até ontem envolvidos em está- ceu em 2014, e onde a selecção lusa presença com um total de 15 atletas. gios das selecções nacionais de junio- veio mesmo a conquistar o título, de- O andebol é a modalidade que res, cadetes e sub-13 em ténis de pois de vencer a França, na final, por conta com o maior número de atle- zembro Henrique Cunha (CAB Ma- mesa, que se realizaram em Vila uns emocionantes 3-2. tas. Nádia Nunes, Cláudia Vieira do deira) e Vicente Jardim (Francisco Nova de Gaia. Refira-se que este está- Nota ainda para o jovem veleja- CS Madeira e Frederica Jesus, Anais Franco) mereceram a chamada do gio tem como objectivo preparar os dor Guilherme Marques que, Gouveia e Mariana Sousa do Madei- seleccionador António Paulo Ferrei- jovens jogadores para futuras partici- como o DIÁRIO noticiou recente- ra Andebol SAD estiveram envolvi- ra para integrar um estágio de obser- pações em competições internacio- mente, irá representar Portugal das até ao passado dia 20 de Dezem- vação, a ter lugar em Tondela. nais. nos Campeonatos do Mundo da bro na selecção portuguesa de Junio- Tal como aconteceu ainda está Juventude que se disputa na Malá- res A, tendo participado no X Tor- temporada, o basquetebol masculino André Rosa no voleibol sia entre 27 de Dezembro e 3 de Ja- neio Internacional Top Natal Col- madeirense começa a ganhar força Finalmente no voleibol, o madeiren- neiro e onde irá competir na classe gaia, no norte do país, e onde viriam a com presença assídua de jovens atle- se André Rosa, que veste a camisola de RS:X Júnior. conquistar um brilhante segundo lu- tas nos trabalhos das selecções na- gar, tendo perdido apenas com a for- cionais. Para além destes dois joga- mação espanhola do Porrifío. dores, Tarcísio Camacho e Tiago Oli- Já a partir de 27 de Dezembro até o veira foram outros dos jogadores em dia 30, Patrícia Morais da Bartolo- evidência nas selecções das quinas meu Perestrelo e Liya Mingaleeva em 2015. (CS Madeira) irão representar o an- debol regional na selecção de Junio- João Castro na natação res B que marca presença no Torneio Na natação o atleta do São Roque Kakygaia. terminou ontem aquele que foi a sua estreia em estágio da selecção Henrique e Vicente nos sub-16 nacional de juniores. O atleta Já no basquetebol a Madeira volta a insular realizou um estágio de três marcar presença nas selecções mas- dias em Vila Real de Santo António. culinas desta feita na equipa portu- De referir que o nadador têm sido guesa de sub-16. Entre 27 a 30 de De- uma das grande figuras da Região Página 10 Tiragem: 10838 Pág: 1

País: Portugal Cores: Preto e Branco

Period.: Diária Área: 5,65 x 4,40 cm²

ID: 62428363 25-12-2015 Âmbito: Regional Corte: 2 de 2 15 MADEIRENSES VIVEM 'FESTA' NAS SELECÇOES

NACIONAIS P.35

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País: Portugal Cores: Cor A12 Period.: Diária Área: 16,70 x 23,42 cm²

ID: 62427665 25-12-2015 Âmbito: Regional Corte: 1 de 1 Madeira SAD e Sports jogam fora para a Taça Madeira SAD visita o Cister SA, enquanto que o Sports Madeira vai a casa do St.ª Joana-Maia para os oitavos da Taça de Portugal em andebol feminino.

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ANDEBOL © Carlos Silva [email protected]

s equipas do Madeira SAD e do Clube Sports Madeira vão jogar fora de portas nos jogos dos oitavos de Afinal da Taça de Portugal Multicare de andebol feminino. O sorteio, realizado esta semana na sede da Federação Portuguesa de Andebol, determinou uma deslocação do detentor do troféu Madeira SAD a casa do Cister SA, equipa do escalão secundário, enquanto que o Clube Sports Ma- deira mede forças com o Santa Madeira SAD é o detentor da Taça de Portugal de Andebol feminino. Joana-Maia, adversário que tam- bém milita na I divisão. O sorteio dos oitavos de final ditou ainda loca-se ao recinto do SIR 1.º Maio. mais dois encontros entre equipas Os jogos dos “oitavos” Os jogos que vão apurar as primodivisionárias com a Asso- oito equipas que passam para mada a receber o Maiastars, e o da Taça de Portugal de os quartos de final disputam-se Colégio João de Barros a viajar a 7 de fevereiro, concretamente até Alpendorada. andebol feminino estão Juve Lis-CA S. Félix Marinha; Nos jogos entre equipas de Assomada-Maiastars; Cister SA- diferentes escalões, a Juve Lis agendados para 7 de Madeira SAD; Académico FC- recebe o CA St. Félix Marinha, o Alavarium; S. Joana-Maia-Sports Académico FC a jogar em casa fevereiro. Madeira; Alpendorada-Colégio com o Alavarium Love Tiles, o João de Barros; Colégio de Gaia- Colégio de Gaia a receber o Mo- Modicus Sandim e SIR 1.º Maio- dicus Sandim e o CA Leça des- CA Leça. JM

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ID: 62428894 25-12-2015 Âmbito: Desporto e Veículos Corte: 1 de 3

TROMIUS

Jogou como guarda-redes, ganhador e desde então ser um bom atleta: compor- tem tido a preocupação de lado pessoal? devolveu o FC Porto aos venceu 11 campeonatos tamento social adequado, desde muito cedo fazer a de- —Já aconteceu, depois de os títulos como treinador, mas nacionais. Em que baseou paixão por aquilo que faz e teção desses talentos. Não conhecermos, ficarmos com destaca-se como dirigente. essa previsão? dedicação, o que significa sou eu; é um grupo de pes- outra imagem. É evidente José Magalhães é a principal —Tinha a noção do caminho muitos cortes na vida priva- soas que depois os trabalha, que já deixei de fazer algu- Indultado o campeonato de figura dos 20 trOfé0.5 que pretendíamos, quando da, inibições em relação a que os identifica com a místi- mas contratações... 1998/99, que venceu como portistas em 17 anos se iniciou este projeto. Sabia coisas normais em determi- ca do FC Porto. Nos últimos anos, o FC técnico. José Magalhães que estávamos a construir, nadas idades. É preciso co- Por isso preferem jovens... Porto tem aberto frontei- soma 21 troféus:11 auteu~lis com metas bem definidas, nhecer os atletas e o FC Porto —Isso não quer dizer que ras. Vai buscar jogadores a campeonatos, cinco GUMOIMAINIDO um FC Porto ávido de vitó- com um ou outro não possa Cuba, Brasil, Cabo Verde... Supertaças. trés Taças da ••• José Magalhães tem 63 rias. E também que os outros acontecer, mas temos tenta- Também há prospeção Liga e duas Taças de anos e entrou no FC Porto se fartariam de ganhar... do que seja cedo, para que a nesses mercados? Portugal em 1977. Foi treinador-ad- Que metas eram essas? maturação dos jogadores seja —Não iniciámos isso por junto até 1992, voltando em —Quando se consegue ter feita com calma e segurança. Cuba; há uns anos tivemos 1997 como técnico principal. atletas com grande dedicação Depois, alguns têm sucesso, quatro angolanos. O FC Por- FC PORTO A 12 de abril de 1999 levou os e paixão, o sucesso torna-se outros não. to já é demasiado ambicioso portistas a um título que não 5131PRE A GANHAR natural. Pela forma como o á t us atletas Entre dezenas de jogado- para só estar preocupado festejavam há 31 anos, dei- FC Porto trabalhava nessa al- res, como conseguem com Portugal. Há poucos Analisando todas as épocas xou Pinto da Costa a chorar e tura, iria ter sucesso, havia em Portugal que conhecer tão bem o atleta e atletas em Portugal que pos- desde 1998/99, quando o FC passou depois a diretor-des- um leque alargado de jogado- possam preencher a pessoa? sam preencher toda a ambi- Porto, com José Magalhães portivo, iniciando uma era res com muita ambição. Que- toda a ambição —É preciso conviver com ção que temos em termos de como treinador, foi campeão de êxitos sem paralelo: foram riam fazer história no ande- que temos em eles. Temos a preocupação de qualidade. nacional ao cabo de 31 anos, 11 títulos em 17 anos e a afir- bol, eram atletas que sentiam termos de fazer digressões, já as fizemos Quando diz que o mercado os dragões venceram sempre mação do andebol a nível eu- o que era jogar no FC Porto. qualidade" pelo Brasil e pela Europa fora. português já não é sufi- pelo menos um troféu por ropeu, tendo como base uma Como se escolhe atletas Para se conhecer os atletas, é ciente, está a pensar num temporada, sendo que em deteção de talentos que faz desses? preciso estar muito tempo FC Porto europeu? quatro bisaram. Ao campeo- inveja aos rivais. Discreto, —O mais importante é co- "Sabia que com eles, conviver com eles —Claro. O nosso objetivo é nato somaram a Supertaça raramente dá entrevistas. A nhecer o atleta na sua essên- em estágios, para se perceber que o FC Porto ande nesses em 2002/03, 2009/10 e O JOGO, cumpriu a promes- cia. Há jogadores brilhantes, estávamos a se têm um comportamento palcos regularmente. Fize- 2014/15, e ganharam sa de respondera tudo. mas que não o são tanto na construir um FC que interessa ao FC Porto. mos história ao entrar direta- campeonato e Taça da Liga Disse há uns 20 anos que o vida privada. É importante Porto ávido de Já deixou de contratar mente na Liga dos Campeões em 2003/04. —RU/GUIMARÃES FC Porto ia ser um clube ter um critério sobre o que é vitórias" atletas por não gostado do e tenho a convicção de que

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DEDICAÇÃO Diretor dos azuis e brancos assume paixão pelo andebol e não se cansa de ver miúdos a crescer "CAPOTE INDICOU "Gosto mais de ver QUINTANA" jogos da fonnação" lime Observação dos atletas faz toda a diferença. Foi a Cuba antes de ter Professor de Educação cubanos? "O mais Física, já vários clubes —Várias vezes. Um dia fui a Ba- Empo/tante é tentaram levar josé ri para fa lar com o Rafael Capo- conhecer o atleta Magalhães do FC Porto, te, que estava em Conversano na sua essência. mas ele dá mais valor à - e foi este ano considerado o Há jogadores paixão do que ao dinheiro, melhorlateraldoMundial,pelo brilhantes mas pelo que não admite Catar -, e convidei-o a passar que não o são mudar de emblema uns dias no Porto. Depois hou- tanto na vida ve uns desencontros e, enfim, privada" ***José Magalhães gosta de ele não veio para o FC Porto. se manter reservado, mas re- Podia ter sido o primeiro conhece que a sua paixão pelo cubano do FC Porto? andebol o ajuda a marcar algu- —Podia mas não foi. Esteve cá "É evidente que já mas diferenças. E conta histó- uma semana, anónimo, a ver deixei de fazer rias. jogos do FC Porto. Perguntei- já °tentaram levar do FC lhe quem é que achava que nos algumas fazia falta e ele disse: Alfredo contratações" Porto? —Já- Quintana. Falei-lhe, fui vê-lo Não admite sair? jogos de iniciados, por clubes com atletas seniores ao Chile e foi o que se sabe. —Estou satisfeito com o que exemplo? que nos interessam. Vejo vá- Foi assim que começaram a "O PC Port faço,identificadocomaminha —Sim. Vou porque gosto de riosjogos de formação, e não só chegar cubanos? mais forte os cidade e com aquele que é o ver. Quando se gostada moda- do FC Porto, longe disso..É —Eu já estava atento - em Es- próprios meu clube. Faço o que gosto, é lidade e quando se tem prazer muito importante ver, falar panha, havia muitos de quali- muito dific-il admitir seja° que averos miúdos acrescer, é gra- comas famílias, fazer isso é ga- dade e, se havia aqueles, de- jogadores até for. Há pessoas preocupadas tificante observar um jovem nhartempo.Esteve dium atle- viam existir mais. Fui lá várias porei iye com o dinheiro, com a ambi- atleta e depois vê-lo, passados ta que no próximo ano vem vezes e hoje tenho boas rela- defrontaram O' ção... Eu não nasci aqui, sou de uns anos, num patamar dife- para o FC Porto; tem 14 anos... ções com os responsáveis pelo umpequenodube,oCPN,mas rente. Isso preenche-me. Ao ver um rapaz jogar, andebol de Cuba, como o pre- melhores, viram este é o meu clube, é aquele de Quantas jogos vê por percebe logo o seu poten- sidente da federação, Andrés cure tinham que gosto e que me preenche Semana? dal? Hurtado. condições e ue totalmente. —Vários. Já não tenha tanta —[ri-se) Não me pergunte os podem O andebol é ima vida? apetência para ver jogos de se- motivos, mas admito que te- —Não, sou professor de Edu- niores, porque são poucos os nho alguma sorte! Mas tam- "É BOM SINAL su )erar-se" cação Física há muitos anos, bémseique asorte acompanha numa instituição à qual tam- quem anda sistematicamente bém estou muito grato: o Co- a ver jogos. Até conto um epi- TER METAS no próximo ano já não tere- António Borges. Este ano es- légio dos Carvalhos. Onde, não sódio engraçado: o Nildas Lan- mos necessidade de entrar tivemos a um passo de o con- sei porquê, aparecem sempre din, um dos melhores guarda- ASSEDIADOS" em poules de acesso - se for- seguir e não temos de ficar atletas jovens de qualidade, redes do mundo, da seleção da ***Cobiça é atestado de qua- mos campeões, como espero. tristes, temos é de recolher com patamares de excelência Dinamarca e do Kiel, foi convi- lidade dos atletas portistas. Mostrámos competência ensinamentos. O FC Porto que lhes permitem represen- "Este é o meu dadopor mim quandotinhal8 A carreira europeia do FC para entrar diretamente na ficou mais forte, os próprios tar o FC Porto ao mais alto ní- clube, aquele de anos, depois de o ver a jogar na Porto vai criar-lhe um Champions e, quando digo jogadores, até porque de- vel. Mas o andebol é a minha que gosto e que Roménia. Não sou melhor problema acrescido: que Portugal é curto, é por frontaram os melhores, vi- paixão, é verdade. nempiordoqueninguém,mas segurarjogadores... me preenche que é assim:pre- achar que poucos jogadores ram que tinham condições e Além dos grandes jogos, totalmente" acompanho com dedicação e —Ainda bem preenchem os requisitos que se podem superar. É pre- também é possível vê-lo em paixão. firo andar visível a andar es- para jogar a este nível, que é ciso andar nestes patamares condido. Ébom sinal parao FC muito alto. Claro que há ex- para se perceber se temos ou Porto ter agentes a assediar os celentes atletas, mas são de não qualidade. Hoje, os atle- atletas, gosto disso. O FC Porto outros clubes, o FC Porto não tas sabem que estão mais optou por uma via de sucesso, joga sozinho... É mais impor- próximos. "Azia é quando jogamos mal" que já tem a nível nacional e tante abarcar outros merca- Há 20 anos disse que o que quer concretizar a nível in- dos, ter requisitos diferentes. andebol do FC Porto ia ser to um trajeto que se pretende muito exigente internamen- ternacional. Garante saber per- te, tem o vício de vencer e isso Pode ter dificuldades em Repare-se que os cubanos de- ganhador. Está em der, até porque, diz, que continue para melhor. ram uma grande agressivida- condições de dizer agora o Quando se iniciou esta faz com que os atletas não pos- segurar alguns... de ao andebol do FC Porto, mesmo para o futuro? só assim a vitória é série, esperava chegar ao sam relaxar um segundo. —Paciência. Vamos ter de ser agressividade pela positiva. —Tenho a noção de que o FC bem saboreada hepta? Quando perdem um jogo, a mais astutos, mais exigentes O próprio andebol português Porto vai ter sucesso a nível —Há sempre dúvidas. Mas azia no balneário deve ser connosco para arranjar atletas necessitava disso, e hoje te- europeu, porque a nível na- ***Vencedor nato, odirigen- quando me falam nos sete títu- muito grande... no caso de alguns saírem. mos o Quintana na seleção e cional já o comprovámos. Te- te fala na necessidade de estar los, eu lembro que antes já tí- —A azia é grande quando se já perdeu alguns, como Fer- fico satisfeito por ter contri- mos a ambição de ser um clu- sempre no limite. nhamos um tri. Já perdemos joga mal e se tem consciência raz, Tiago Rocha, Wilson... buído. be de referência a nível euro- Está preparado para perder um ou outro campeonato que de que se poderia dar mais. Te- —Não perdemos. Temos rela- A sua ambição é chegar ao peu, não só pela qualidade um campeonato? não devíamos ter perdido, foi mos lidado bem com isso e fe- ções de proximidade com to- patamar superior da Liga dos jogadores que temos mas — Quem não sabe perder, tam- "in extremis". É evidente que lizmente não tenho tido mui- dos esses atletas e recebo regu- dos Campeões? porque queremos patamares bém não sabe saborear a vitó- sete títulos não são fáceis, to- tas azias. Mas é evidente que o larmente telefonemas de to- —Não é minha, é a ambição ainda melhores. A nível na- ria. Eu já perdi, de uma forma dos os outros nos querem der- FC Porto reage mal à derrota; é dos eles, que estão gratos pelo do FC Porto, dos vice-presi- cional, sei que não vamos ga- diferente, e custou-me, mas a rotar e por isso temos de estar normal para quem está viciado passado que tiveram no FC dentes Adelino Caldeira e nhar sempre... vida é isso. O FC Porto tem fei- sempre no limite. O FC Porto é em ganhar. Porto.

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ID: 62428894 25-12-2015 Âmbito: Desporto e Veículos Corte: 3 de 3 FÓRMULA Grupo de observadores colabora com José Magalhães na descoberta de novos valores da modalidade "Chegamos mais. cedo aos atletas"

Gilberto Duarte foi contratado com is anos, Tiago Rocha com io. José Magalhães diz que o FC Porto "chega um bocadi- nho mais cedo do que os outros"

•••FoiJosé Magalhães acon- tratar todos os jogadores que valeram o heptacampeonato ao FC Porto, muitos deles che- gando ao Dragão ainda em tenra idade. Como descobriu Gilberto Duarte, um algarvio? Os melhores —Não descobri ninguém, o alunos são Gilberto jogava há anos no La- sempre os goa. Há um grupo de pessoas que vão identificando jogado- melhores res que acham ter perfil para o praticantes, porque são FC Porto. Fui a Lagoa, vê-lo no organiza- campeonato de iniciados, e achei muita piada ao seu com- dos. O portamento. Tinha 14 anos problema de muitos quandooconvideieficou mui- atletas é to acabrunhado, disse que, se José Magalhães é diretor geral do andebol do FC Porto serem saísse, o andebol do Lagoa aca- desorgani- bava... Percebi-o. Mais tarde, gador de andebol. São opções. a carreira. O desporto é muito zados" quando íamos na pré-época a Hoje talvez seja mais dificil aliciante, mas também pode Ciudad Real, recebo um tele- optar por uma carreira de ter percalços. fonema do Gilberto. Foi con- andebolista... O andebol será a modalida- nosco, mas não ficou nessa al- —É mais difícil, mas também de extrafutebol que mais "Quero é tura. Meses depois ligou-me a mais aliciante. Os melhores talentos tem gerado? que dizer que queria virpara o Por- alunos são sempre os melho- —O andebol tem feito um preparem a to. Falei com a família e ele res praticantes, porque são or- bom trabalho. Háumgrupode vida para veio. Mas não o descobri, acre- ganizados. O problema de atletas de excelente nível que, quando ditem, tenho é um grupo de muitos atletas é serem desor- sinceramente, não vejo em terminarem pessoas que me informa. ganizados, não conseguindo outras modalidades. Portugal Descobrir será lançar um a carreira. O conjugar a vida desportiva teve um período em que an- desporto é jogador e disso não faltam coma escolar. dou em Europeus e Mundiais exemplos... muito Ou seja, quer bons jogado- e depois adormeceu. E é difícil aliciante, —O que acontece é que o FC res e bons alunos? voltar aos grandes palcos. Mas mas Porto tem chegado mais cedo —Quero é que preparem a há agora um leque de atletas também do que os outros. Um pouco vida para quando terminarem que pode ter essa ambição. pode ter mais cedo. Há ainda o exemplo do percalços. Tiago Rocha... —O Tiago jogou aqui com dez anos. "Ricardo Costa tem a ambição "O andebol Não o descobriu? de ser o melhor, é obstinado" tem feito —Era meu aluno... Veio mui- um bom "Conheço o Ricardo Costa desde os io anos. Fui vendo a trabalho. Há to cedo para o FC Porto. Há 20 forma de estar dele, a ambição que tem, a disponibilidade. um leque de anos era multo difícil vir de É um jovem, mas com uma experiência muito grande, atletas de São Paio de Oleiros para o Por- quer como jogador quer como treinador. Fez três anos excelente to, demorava seguramente como adjunto de Obradovic, outro no ISMAI, trabalhou nível que, uma hora, e, de acordo com o com grandes figuras, como Pokrajac, Jordi Ribera e Manolo sincera- pai dele, ainda ficou a jogar lá. Cadenas, e todas essas experiências deram-lhe consistên- Já teve casos de insucesso? mente, não cia para ter sucesso", contou José Magalhães sobre Ricardo vejo em —Não digo insucesso; trata-se Costa, o treinador que já possui o recorde de 17 vitórias outras de não atingir patamares de consecutivas no campeonato, garantindo que a aposta era modalida- excelência ou de optar por ou- segura: "Quem o conhece como eu, sabendo que ele tem a des" tra via. Há quem prefira ser ambição de ser o melhor e que é obstinado no trabalho, médico ou engenheiro. Aliás, percebe que tem de ter sucesso. Basta dar-lhe um leque de também temos o exemplo do atletas e de condições como só o FC Porto tem." Eduardo Filipe, que conseguiu ser médico e um excelente jo-

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País: Portugal Cores: Cor A16 Period.: Diária Área: 4,34 x 6,94 cm²

ID: 62428975 25-12-2015 Âmbito: Desporto e Veículos Corte: 1 de 1 =GOL ABC MIA A JOGAR NA NUMA Pela segunda vez, o ABC vai jogar o Limburgse Handball Dagen, torneio holandês de grande tradição que se disputa entre os próximos dias 27 e 29. FC Porto (2009 e 2012), Benfica (2010) e Águas Santas (2013) já venceram a competição, sendo que o Madeira SAD também já a disputou. João Jacob Ramos, pelo Lim- burgse, também jogará a competição. - R.O.

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País: Portugal Cores: Cor A17 Period.: Diária Área: 8,55 x 6,22 cm²

ID: 62428576 25-12-2015 Âmbito: Informação Geral Corte: 1 de 1 V. Guimarães Conceição deseja Standard no futuro Em entrevista ao jornal "DH", Sérgio Conceição adiantou que a "qualifica- ção para a Europa é um de- safio emocionante", confes- sando um desejo: "Um dia, quero treinar o Standard". Dominique D'Onofrio. que na época de 2010/11 teve Conceição como adjunto no Standard Liège, visitou o técnico do Vitória. V./.0.

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País: Portugal Cores: Cor A18 Period.: Diária Área: 9,18 x 9,47 cm²

ID: 62418356 24-12-2015 Âmbito: Regional Corte: 1 de 1

DR Festand de Natal do Arsenal Andebol/LXS decorreu na escola André Soares Andebol Arsenal realizou Festand de Natal A secção de andebol do Arsenal Clube da Devesa/LXS realizou uma Fes- tand de Natal na escola André Soares. Iniciativa de promoção do andebol junto dos jovens bracarenses contou com a presença de cerca de 100 atle- tas da formação do clube, com a colaboração do professor Gabriel Olivei- ra treinador da equipa sénior, e ainda jogadores da equipa de seniores que jogam na II Divisão Nacional.

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País: Portugal Cores: Cor A19 Period.: Semanal Área: 13,28 x 7,77 cm²

ID: 62409618 24-12-2015 Âmbito: Regional Corte: 1 de 1 Andebol tigre empata mas mantêm liderança A equipa de andebol o Feirense B por 8-32 (3-15). Francisco Lopes (8), João Pó- sénior masculina do Sporting Seniores - Tiago Sousa, voa (2), José Cruz (1), Tiago Clube de Espinho empatou Vítor Pereira, João Ribeiro Pereira (1), Jorge Ferreira (3) 28-28 (13-14) com o Alava- (guarda-redes); Filipe Mene- ' e José Caetano. Treinador: rium, em jogo do Campeona- ses, Pedro Almeida, João Leonel Santos. to Nacional da 3.' Divisão, na Domingues (6 golos), André Infantis - Gonçalo Lou- Nave . Os tigres, apesar do Machado (1), André Sousa, reiro (guarda-redes); Filipe empate, mantêm a liderança Manuel Sousa (8), Bruno Ferreira (1 golo), Igor Duarte na tabela classificativa. Antunes (4), Francisco Lopes (3), João Félix (7), Bernardo Por sua vez, a equipa de (1), Ricardo Soares (2), Tiago Costa (1), Sérgio Maganinho juniores masculinos foi à Ferreira (5) e Filipe Lagarto (3), André Sousa (2), Vasco Patelra perder com os locais (1). Treinador: Pedro Lagar- Lacerda (4), Miguel Lourei- por 35-28 (14-12), em encon- to. Treinador adjunto: Leo- ro, Emílio Figueiras (2), Nuno tro do Campeonato Nacional nel Santos. Pinto (4), Carlos Castelo (1), da 2.a Divisão. Por fim, os Juniores - João Pereira e Nuno Caetano, Tiago Fonse- infantis masculinos do Spor- Hugo Costa (guarda-redes); ca (3), Luis Relvas (1) e Vasco ting Clube de Espinho foram João Furtado (4 golos), Tiago Brandão. Treinador: Hugo a Santa Maria da Feira golear Ferreira (4), Tiago Guedes (5), Valente.

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País: Portugal Cores: Preto e Branco A20 Period.: Diária Área: 12,43 x 2,64 cm²

ID: 62417231 24-12-2015 Âmbito: Regional Corte: 1 de 1 Alavarium defronta Académico na Taça de Portugal O sorteio dos oitavos-de-final da Taça de Portugal de andebol feminino ditou que o Alavarium, a única equipa do distrito em prova, jogue no recinto do Académico, formação do segundo escalão. A partida está agendada para 7 de Fevereiro.

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País: Portugal Cores: Cor A21 Period.: Diária Área: 4,06 x 8,50 cm²

ID: 62417510 24-12-2015 Âmbito: Regional Corte: 1 de 1 Jogadoras entregam bens a instituição

As jogadoras de andebol da Academia Desportiva e Artís- tica Colégio João de Barros, re- presentadas por Gizelle Vieira e pela capitã Joana Biel, entre- garam terça-feira um cabaz de alimentos e roupa no Lar de Santa Isabel, em Leiria. |

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País: Portugal Cores: Cor A22 Period.: Diária Área: 3,95 x 4,78 cm²

ID: 62417757 24-12-2015 Âmbito: Regional Corte: 1 de 1 Masculinos com vitória sobre o NDA Pombal Os seniores masculinos da SIR receberam o NDA Pombal a contar para a 3.ª divisão nacio- nal e averbaram um triunfo tranquilo por 34-19. Já as equi- pas de juniores e juvenis con- seguiram excelentes vitórias fora de casa.

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País: Portugal Cores: Cor A23 Period.: Diária Área: 4,03 x 11,77 cm²

ID: 62417741 24-12-2015 Âmbito: Regional Corte: 1 de 1 SIR dá passo rumo à fase final

As seniores femininas da SIR 1.º Maio receberam e venceram o Cister por 29-21, numa par- tida onde mediam forças duas equipas que lutam pelos três lugares de acesso à fase final da 2.ª divisão nacional. Come- çou melhor a SIR com o Cister a responder e a repor a igual- dade ao intervalo por 12-12. Na segunda parte registou-se uma entrada de rompante da SIR com um parcial de 5-1 a forçar a um tempo de desconto por parte do técnico visitante que inverteu a tendência do jogo até aos 17-16. Entre os 40 e os 50 minutos foi um venda- val verde com 25-17 e o jogo resolvido. Os dez minutos fi- nais deram para controlar o re- sultado até aos 29-21, resultado que permite à equipa de Picas- sinos subir ao segundo lugar da classificação.

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País: Portugal Cores: Cor A24 Period.: Diária Área: 16,60 x 16,65 cm²

ID: 62417941 24-12-2015 Âmbito: Regional Corte: 1 de 1 Primeira parte de grande nível na base da vitória

Exibição Académico tinha pela frente uma tarefa complicada mas conseguiu dar a volta ao texto graças a uma entrada fulgurante diante do Feirense

ARQUIVO ACADÉMICO 30 Zona Centro

Paulo Ferraz, Tiago Barata, Carlos Espinho-Alavarium 28-28 Ribeiro (10), Diogo Lopes (5), Nuno Académico-Feirense 30-28 Marques (3), Marcos Bispo, Rui ACD Monte-Beira Mar 26-26 Vasques (3), Tiago Fonseca, Roberto J V E D GM-GS P Silva, Duarte Messias, Luís Ferreira (2), Espinho 8 5 2 1 226-21620 Nelson Costa (1), David Amaral, Ro- drigo Cabral (2), Reginaldo Modenes (1) ACD Monte 8 5 1 2 225-19619 e Nelson Almeida (3). Beira-Mar 8 5 1 2 236-21019 Treinador: Marco Rodrigues Feirense 8 4 0 4 233-21916 Académico 8 4 0 4 224-23816 FEIRENSE 28 Alavarium 8 2 1 5 209-21313 Académica 7 2 1 4 189-20612 Rui Leite, João Cardoso (4), Nuno Reis ADEF- C.Sal 7 1 0 6 162-206 9 (1), Fábio Cardoso (3), César Macedo, Miguel Borges (1), António Oliveira, Carlos Madureira (11), Pedro Próxima jornada Machado (5), Diogo Tavares, Mário Beira-Mar-ADEF-C. do Sal, Aca- Barbosa (1), Rui Azevedo (2), Orlando démica-ACD Monte e Alavarium- Oliveira e Pedro Ribeiro. Académico. Treinador: Sílvio Almeida. de Santa Maria da Feira foi Jogo no Pavilhão 'Cidade de Viseu' Dupla de árbitros: Tiago Félix e Daniel mais acutilante e respondeu- Carreira Viseenses igualaram o Feirense na classificação bem melhor ao jogo do Aca- Oficiais de Mesa: David Gomes e Al- démico, com o resultado a so- fredo Gomes Resultado ao intervalo: 18-14 e venceu o Feirense por 30-28 sua melhor disposição táctica frer várias alterações no mar- numa partida bem disputada e no aproveitamento dos erros cador. Andebol em que as duas equipas tive- defensivos da formação visi- Os comandados de Marco 3.ª Divisão Nacional ram comportamentos diferen- tante. Por tudo o que fizeram, Rodrigues foram controlando tes em cada uma das partes. os academistas até podiam ter o desenrolar da partida e no Silvino Cardoso No primeiro tempo, os vi- chegado ao intervalo com final, a vitória por apenas dois seenses lograram uma vanta- uma vantagem mais dilatada. golos, pode ser considerada li- O Académico de Viseu recebeu gem de quatro golos, mercê da Na segunda parte a equipa sonjeira para os forasteiros. |

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País: Portugal Cores: Cor A25 Period.: Diária Área: 8,15 x 13,10 cm²

ID: 62417953 24-12-2015 Âmbito: Regional Corte: 1 de 1 Selecção feminina realiza partida em S. Pedro do Sul

DR

Ulisses Pereira, Pedro Mouro e Joaquim Escada

Andebol feminino drense a 10 de Março, frente à Campeonato Europa 2016 congénere da Turquia, respec- tivo à fase de qualificação para O município de S. Pedro do Sul o Campeonato da Europa da assinou um protocolo com a categoria, que vai decorrer na Federação Portuguesa de An- Suécia entre 4 e 18 de Dezem- debol (FPA) e a Associação de bro de 2016. Andebol de Viseu (AAV) tendo O acordo foi celebrado pelo em vista a realização de um vice-presidente da autarquia jogo da selecção nacional A de sampedrense, Pedro Mouro, andebol femininp. pelo presidente da FAP, Ulisses O encontro vai ter lugar no Pereira e pelo presidente da Pavilhão Municipal sampe- AAV, Joaquim Escada. |

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País: Portugal Cores: Cor A26 Period.: Semanal Área: 21,73 x 31,50 cm²

ID: 62408922 23-12-2015 Âmbito: Regional Corte: 1 de 2 Desporto Andebol em cadeira de rodas Leiria na vanguarda europeia e já a pensar nos paralímpicos per tne é preciso ter deticiéncia Não ogar andebol cadeirapara de i rodas P.. APD Leiria e):;)erirrientat Estreia João e Patrícia convidaa modalidade todos a os treinos são ãs terças (Zin30-23n30).- n) foram à seleção, gostaram e Quintas (27i100 Paviinão Maceira e querem voltar. Com A1º G Mi. poucos recursos, a APD ittg0 Leiria soma títulos. Os 1111111%, dois internacionais veem A N Dia

em Leiria mais futuros • < 1 selecionáveis `, i r. ai

O ANDEEIGLA 11

Velocidade, entrega, golos, revi- ravoltas, emoção. Foram assim os jogos da segunda jornada do campeonato nacional de andebol em cadeira de rodas, com muito público a assistir na Maceira a dois intensos encontros nas va- riantes de 4 e 7 jogadores. A APD Leiria ganhou ambos ao "rival" de Braga e mantém-se no cami- nho para revalidar o título. Foi também o primeiro jogo depois da estreia internacional de dois jogadores de Leiria pela seleção: João Jerónimo e Patrícia Traqui- na voltaram a vestir a camisola do clube após terem envergando as cores nacionais na Áustria, no primeiro torneio europeu de sempre. "E uma emoção ouvir o hino de frente para a bandeira. É uma honra e é muito difícil conter as João Jerónimo e Patricia Traquina querem estar na Suécia em 2016, com companheiros da APD Leiria lágrimas", relembra Patrícia, ponta da equipa de Leiria, que 15 anos e jogava à baliza. Hoje é há cinco anos no andebol em ca- será mais a sério. E vou trabalhar representa desde os 17 anos. treinador-jogador da APD Leiria deira de rodas. Só não ganhámos para chegar lá". Para ela, a vida mudou aos e foi "capitão" da seleção, eleito por falta de experiência e porque Ambos querem regressar à se- 4 anos. Foi atropelada por uma para a equipa ideal na Áustria. realizámos poucos estágios, para leção em 2016 e levar mais cole- empilhadora e passou a depender "Fiquei surpreendido. É sinal que nos conhecermos melhor", de- gas da APD Leiria. "Leiria vai ser da cadeira de rodas. Em Alcoitão o que tenho feito na APD Leiria é fende João. Já Patrícia sublinha uma referência no andebol em um amigo incentivou-a a experi- reconhecido. Sem eles [colegas de a necessidade de uniformizar cadeira de rodas", garante João mentar o desporto e joga na APD equipa], hoje não praticava ande- critérios. "Eles não têm traves Jerónimo. "Para já entrámos na Leiria há 18 anos. "É fundamental bol em cadeira de rodas". [nas balizas], usam muito a bola história da modalidade. Mas po- para abrir o espírito, ultrapassar Juntamente com a medalha no colo - cá não é permitido - e demos ter mais jogadores nossos limites. Ajuda a ganhar indepen- de prata alcançada por Portu- a equipa com quem perdemos, na seleção". Até porque, nota, a dência e espírito de sacrifício". gal no torneio austríaco, ambos aparentemente tinha jogadores federação europeia quer levar a João Jerónimo jogava andebol trouxeram uma conclusão: "Es- sem lesão. Mas este foi o pontapé modalidade aos Jogos Paralímpi- quando um acidente obrigou à tamos muito mais evoluídos do de saída para saber como é em cos. "Estamos no bom caminho. amputação de uma perna. Tinha que outros países. Trabalhamos cada país. Para o ano, na Suécia, Em 2020, quero estar lá!". ML

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País: Portugal Cores: Cor

Period.: Semanal Área: 6,22 x 2,65 cm²

ID: 62408922 23-12-2015 Âmbito: Regional Corte: 2 de 2 Desporte. Região na vanguarda europeia de andebol em cadeira de rodas Pág.24

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País: Portugal Cores: Preto e Branco A28 Period.: Semanal Área: 5,14 x 29,20 cm²

ID: 62409053 23-12-2015 Âmbito: Regional Corte: 1 de 1

Mário Bernardes "Andebol4Kids é aposta a longo prazo"

O presidente da Associação de Andebol de Leiria fala dos os protocolos que levam às escolas da região o projeto Andebol4Kids

O que pretendem com o projeto Andebol4Kids? Aproximar-nos das escolas. Lá é onde está a base. Quere- mos levar lá o andebol e alar- gar as bases de recrutamen- tos, através de parcerias que envolvem as autarquias (que facultam ínfraestruturas e transportes), agrupamentos de escolas (que recebem os técnicos) e, preferencialmen- te, um clube local, para dar apoio técnico Em cada perío- do faz-se um encontro, numa festa que junta escolas do agrupamento.

Como tem sido a adesão? Temos casos de sucesso, como na Figueira da Foz, onde um clube local agar- rou o projeto e já tem bambis. Além dos projetos de raiz, há outros onde há clubes, como o Mirense (Mira de Aire), An- sião, Cister (Alcobaça) e 1° Maio (Marinha Grande) ou Caldas da Rainha (Nadadou- ro). Em janeiro, vamos fazer com o NDA de Pombal e o Sil- veirinha Pequena, também de Pombal. E há contactos para avançar em Peniche, Castanheira de Pera e Figuei- ró dos Vinhos.

A que alunos pretendem levar o andebol? Aos do primeiro ciclo e. em algumas situações, aos do 5° e 6° anos. É uma aposta a longo prazo, mas em cada festand envolvemos cerca de 300 alunos. É um número muito considerável. ML Página 28 Tiragem: 15100 Pág: 24

País: Portugal Cores: Preto e Branco A29 Period.: Semanal Área: 5,32 x 5,44 cm²

ID: 62408948 23-12-2015 Âmbito: Regional Corte: 1 de 1 Cister recebe Madeira SAD para a taça de andebol feminino Está definido o quadro de jogos dos oitavos-de-final da Taça de Portugal de andebol, agendados para 7 de fevereiro de 2016.0 Ma- deira SAD vai até Alcobaça, jogar com o Cister. A Juve Lis recebe o Félix Marinha, enquanto o Co- légio João de Barros visita o Ai- pendorada. O SIRI.° Maio joga em casa com o Leça.

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