Quadro Ii a – Proteção

QUADRO II A – PROTEÇÃO

Inventário de Proteção do Patrimônio Cultural

Exercício 2021

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GOUVEIA

QUADRO II A – PROTEÇÃO

Inventário de Proteção do Patrimônio Cultural

EXERCÍCIO 2021

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Sumário Item Descrição Página

1. Sumário 02 2. Fichas de Análise 03 3. Introdução 05 4. Quadro Síntese 06

5. Ficha Cadastral do Município 07 6. Mapa Completo do Município 09 7. Patrimônio Tombado 12 8. Patrimônio Inventariado 14 9. Planta Bens Inventariado Área I Sede 17

10. Planta Bens Inventariados Área II Zona Rural 19

11. Propriedades do Inventário 21

12. Cronogramas 23

13. Plano de Ação 28

14. Cronogramas Ano I 2018 29 15 Relatório de Execução do Inventário 30 16. Fichas de Inventário de Proteção do Acervo Cultural 35 17. Ata de Aprovação do inventário 73 18. Divulgação do Inventário 75 19. Ficha Técnica 76

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2- Ficha de Análise – Exercício 2020

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3- INTRODUÇÃO

Em atendimento a Deliberação Normativa n° 20/2018, estamos encaminhando a Execução do Plano de Inventário. Fomos orientados na Ficha de Análise, mesmo sem ter o Plano de Inventário aprovado no Exercício 2019, a dar prosseguimento à Execução do Inventário no Exercício 2020. Obedecendo à essa orientação, executamos o Inventário até a chegada da Ficha de Análise referente ao Exercício de 2020. De posse dela, e tendo o Inventário aceito, demos sequência ao último Plano de Ação apresentado.

O Setor de Patrimônio tem encontrado algumas dificuldades na Execução, em virtude da total falta de experiência e também da falta de Consultoria. Todo o trabalho, desde a pesquisa à execução é feita pelos poucos funcionários do Setor. Soma-se a isso o fato de não contarmos este ano com a funcionária que era a gerente do Setor. Ela deixou o cargo em dezembro de 2018. Uma nova funcionária foi contratada e nomeada Gerente a partir de fevereiro, a senhora Glauciene Rita de Almeida Ferreira, mas é o seu primeiro contato com serviços relacionados ao Patrimônio Cultural.

Para o Exercício 2021, o Setor de Patrimônio Cultural apresenta a Execução do Inventário. De acordo com o Cronograma e com referência em mapa aprovado no Plano de Inventário, a área prevista para o IPAC no Exercício de 2021 é a ÁREA 01 – PERÍMETRO URBANO, mas considerando que o Registro do Modo de Fazer Cobu absorve também a ÁREA RURAL DO MUNICÍPIO, na qual residem várias quitandeiras detentoras do bem. Na área 02, encontramos e consideramos bens relevantes à cultura, tradição e história do distrito e sede do município, dos quais encaminhamos novas fichas de inventário.

O Setor de Patrimônio e o Conselho Municipal encontraram grandes dificuldades no processo de Tombamento do Bem Móvel inventariado Imagem de Santo Antônio do Pão. Por unanimidade, decidiu-se então aguardar uma reunião com a Arquidiocese de Diamantina para a retomada do processo de tombamento.

De acordo com as diretrizes recomendadas pelo IEPHA|MG, foram classificadas as seguintes categorias para os bens de interesse de preservação: Bens Imóveis/Estruturas Arquitetônicas, Bens Móveis e Bens Integrados e Patrimônio Imaterial.

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4- QUADRO SÍNTESE

QUADRO SÍNTESE – PERÍODO DE AÇÃO E PRESERVAÇÃO – ANO 2019, EXERCÍCIO 2021

MUNICÍPIO: Gouveia PREFEITURA Endereço da Prefeitura Alameda Souza Lima, 1270 Bairro: Capelinha CEP: 39120-000 Nome do Prefeito Antônio Vicente de Souza Telefone do gabinete do (38) 3543-1225 prefeito Endereço eletrônico do [email protected] prefeito Página da prefeitura na http://www.gouveia.mg.gov.br Internet SETOR MUNICIPAL DE PATRIMÔNIO CULTURAL Nome do setor SEMPAC –Setor Municipal de Patrimônio Cultural Nome da Secretaria CELT: Secretaria de Cultura, Esporte, Lazer e Turismo (vinculada ao setor) Endereço do setor Av.Alexandre Mascarenhas, 458 Telefone do setor (38) 3543-2255 Endereço eletrônico do [email protected] setor Nome do responsável Glauciene Rita de Almeida Ferreira pelo setor LEGISLAÇÃO Tombamento Registro Conselho Nº e data da Lei Nº e data da Lei Municipal (em Nº e data da Lei Municipal de Municipal (em vigor): vigor): registrado no livro de lei n° 5, criação (em vigor): Decreto 12/96 Lei Nº 880/1996 de 05 de pg 19/20 de 05/06/96 de 21 de Junho de 1996 Junho de 1996 Data de envio ao Data de envio ao IEPHA/MG: Data de envio ao IEPHA/MG: IEPHA/MG: exercício exercício xxxx Abril de 2004 Abril de 2004

Regimento (em vigor) em: Abril de 2004 até o dia atual

CONSELHO

Ano de Criação 1996

Nome do Presidente Sueli Aparecida Vieira

Endereço de reunião Av. Alexandre Mascarenhas, 458 Nº e data do ato de Data da Posse: 28 de nomeação: Março de 2019 Decreto/Portaria Portaria N° 023- A de 07 de Março de 2019

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5-FICHA CADASTRAL DO MUNICÍPIO

A fim de auxiliar no acompanhamento das informações, apresentamos a seguir os dados do Município de Gouveia e a sua Ficha de Informações. 1. Município: Gouveia 2. Emancipação: 1953 3. Fundação: 1873, quando elevado à Vila Santo Antônio 4. População total: 11.681 (Fonte: IBGE/2010)

4.1. Homens: 5.662 (Fonte: IBGE/2010) 4.2. Mulheres: 6.019 (Fonte: IBGE/2010) 4.3. Densidade Demográfica: 13,48 hab/Km² 4.4. População Urbana: 8.231 (Fonte: IBGE/2010) 4.5. População Rural: 3.450 (Fonte: IBGE/2010) 4.6. PIB: R$10.514,39 (Fonte: IBGE/2010)

5. Área Total: 866,601 Km² (Fonte: IBGE/2010) 6. CEP: 39120-000 7. Região: Central Mineira/ Microrregião: Diamantina 8. Altitude Máxima/Local: 1582 m (Morro Redondo) – (Fonte: ALMG) 9. Altitude Mínima Local: 562 m (Foz do Córrego Caatinga) - (Fonte: ALMG) 10. Distrito Sede: Gouveia 11. Distritos Existentes: Distrito Sede e Vila Alexandre Mascarenhas 12. Principal Atividade Econômica: Agropecuária, Indústria e Serviços 13. Bacia e Componentes Hidrográficos: Bacia do Rio São Francisco, tendo como principais rios que abastecem o município o Rio Paraúna, Ribeirão da Areia, Córrego da Capivara, Ribeirão do Chiqueiro, Córrego São Roberto (Fonte: ALMG). 14. Legislações Urbanísticas Existentes: Código de Obras (Lei nº 635/87); Parcelamento e Uso do Solo (Lei nº 871/95), alterada pela Lei nº 971, de 26 de novembro de 2004 e Código de Posturas (Lei nº 1006/2005).

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DADOS GERAIS DO MUNICÍPIO

1. Nome do Distrito: Sede 2. População: 12 030 hab. Censo IBGE/2013 3. Número de Edificações: 4. Principal Atividade Econômica: Serviços e Indústria 5. Principais Festividades e/ou Comemorações: Kobufest (julho), Semana Santa, Festa do Padroeiro (junho), Aniversário da Cidade (dezembro), Folias, Seresta, Carnaval.

DADOS GERAIS DOS DISTRITOS

1. Nome do Distrito: Vila Alexandre Mascarenhas 2. População: 3. Número de Edificações: 4. Principal Atividade Econômica: Agropecuária 5. Principais Festividades e/ou Comemorações: Forró da Vila 6. Observações: Ficou por muito tempo conhecida na região como Arraial do Crime.

DADOS GERAIS DOS POVOADOS E COMUNIDADES Conforme mencionado, o território é composto por dois distritos, o da sede e o da Vila Alexandre Mascarenhas. Em relação às comunidades e povoados, destacam-se: Água Limpa, Água Parada, Barão de Guaycui, Camelinho, Caxambu, Contagem, Cuiabá, Engenho da Bilia, Engenho da Raquel, Espinho, Pedro Pereira, Ponte Izabel, Riacho dos Ventos, Rio Grande, São Roberto e Usina. Cada distrito e povoado da cidade têm sua história que ainda está por ser escrita, e muitas são as curiosidades sobre vários deles. O povoado do Espinho é formado por uma comunidade de remanescentes quilombolas, todos negros, que conservam instrumentos de produção artesanal até os dias de hoje. Descobrir qual foi a trajetória de povoamento desses lugarejos é ainda parte desse projeto.

OBS: Os dados específicos sobre os povoados são indispensáveis e serão coletados na ocasião do levantamento de campo das áreas em que estão inseridos.

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6- MAPA COMPLETO DO MUNICÍPIO

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QUADRO II A – PLANO DE INVENTÁRIO

É o primeiro ano em que apresenta? Sim ( ) Não ( X ) Em que ano foi sua primeira apresentação? 2004

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7- Patrimônio Tombado

Estruturas Arquitetônicas e Urbanísticas Código Denominação Localização Nível de Ano de Ano do Foto Proteção Tombamento Inventário

2003

Estação Municipal 2003 Ferroviária Zona Rural- --- Barão de Barão de Guaicuhy Guaicuhy - Gouveia

Sítios Naturais Código Denominação Localização Nível de Ano de Ano do Proteção Tombamento Inventário

Ao Sul do Município --- de Gouveia Municipal 2003 2003 Chácara das e a 42 km Almas da Comarca de Diamantina MG

Arquivos Denominação Localização Nível de Acervo Ano de Ano do Proteção Pertencente Tombamento Inventário

Estado de 2003 2003 Minas Arquivo do Rua Municipal Gerais Cartório do Laurindo Registro Ferreira, Civil e Notas 649, Centro, Gouveia- MG

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BENS TOMBADOS – ESTADUAL

BENS REGISTRADOS – FEDERAL

- Roda de Capoeira - Ofício de Viola - Folia

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8- PATRIMÔNIO INVENTARIADO

ÁREA I – PERÍMETRO URBANO DO DISTRITO SEDE

Definição do Perímetro: Perímetro urbano do Distrito Sede conforme planta cadastral apresentada na Documentação Cartográfica Característica da Zona: A malha urbana do Distrito Sede é caracterizada por um longo eixo vertical, formado pela Av. JK, cujos limites são a Praça Pe. José Machado, à norte; e a Praça Antônio de Almeida, à sul. Este eixo continua após estas praças e, em ambas as direções, alcança a BR 259. Outro eixo importante, e perpendicular ao principal, é o formado pela Av. Alexandre Mascarenhas. Esta via dá acesso à Fábrica de Tecidos São Roberto, localizada a leste do perímetro urbano, em uma área isolada.

BENS INVENTARIADOS – ÁREA I - SEDE

Designação Categoria Localização Ano Igreja Matriz de Santo Estruturas arquitetônicas e Sede Urbana 2009* Antônio urbanísticas Capela Nossa Sra. das Dores Estruturas arquitetônicas e Sede Urbana 2009* urbanísticas Residência Praça Padre José Estruturas arquitetônicas e Sede Urbana 2009* Machado, 696 urbanísticas Residência Praça Padre José Estruturas arquitetônicas e Sede Urbana 2009* Machado, 713 urbanísticas Residência Ria Coronel Sica, Estruturas arquitetônicas e Sede Urbana 2009* 555 urbanísticas Canteiros ajardinados Estruturas arquitetônicas e Sede Urbana 2009 urbanísticas Picollino Restaurante e Estruturas arquitetônicas e Sede Urbana 2009 Pizzaria urbanísticas Residência Praça Padre José Estruturas arquitetônicas e Sede Urbana 2009 Machado, 705 urbanísticas Residência Ria Coronel Sica, Estruturas arquitetônicas e Sede Urbana 2009 481 urbanísticas Residência Avenida Estruturas arquitetônicas e Sede Urbana 2009 Juscelino Kubitschek, 977 urbanísticas Acervo da antiga Farmácia Outros Sede Urbana 2009* Auxiliadora Imagem de Santo Antônio Bem Móvel Sede Urbana 2008** Imagem de São Miguel Bem Móvel Sede Urbana 2009* Arcanjo

Imagem de Nossa Sra. das Bem Móvel Sede Urbana 2009* Dores Conjunto de Castiçais Bem Móvel Sede Urbana 2009* Pia Batismal Móvel Bem Móvel Sede Urbana 2009* Sino da Capela de Nossa Sra. Bem Móvel Sede Urbana 2009* das Dores * Fichas apresentadas em 2005 e reapresentadas no ano de 2009 após novo plano de inventário

**Fichas apresentadas em 2004 e reapresentadas no ano de 2008 após novo plano de inventário

ÁREA II – ZONA RURAL

Definição do Perímetro: Porção norte do território do município (área rural), separada da zona sul pela BR 259, conforme Mapa apresentado acima.

Características da Zona: A porção norte da área rural abrange inúmeros povoados e comunidades, tais como: Barão de Guaycui, Tanque, Bocaina, Tigre, Riacho, Cuiabá, e o único distrito além da sede: Vila Alexandre Mascarenhas. Em função da sua localização, às margens da BR 259, este distrito sofreu descaracterizações consideráveis em seu acervo cultural, restando apenas algumas edificações isoladas da época de sua ocupação. Vila Alexandre Mascarenhas parece ser uma região independente do Município de Gouveia e pouco foi citada nas entrevistas realizadas.

LISTAGEM DE BENS INVENTARIADOS NA ÁREA II

Designação Categoria Localização Ano Capela de Nossa Sra. da Estruturas arquitetônicas e Comunidade de Barão 2009 Conceição de Barão de urbanísticas de Guaycui Guaycui Antiga Casa Paroquial Bem arquitetônico Comunidade de Barão 2010 de Guaycui Ruínas de pedra (antiga Bem arquitetônico Comunidade de Barão 2010 escola) de Guaycui Residência Rua A, 802 Bem arquitetônico Comunidade de Barão 2010 de Guaycui Residência Rua A,608 Bem arquitetônico Comunidade de Barão 2010 de Guaycui Residência Rua C, S/N Bem arquitetônico Comunidade de Barão 2010 de Guaycui Residência Rua C, 501 Bem arquitetônico Comunidade de Barão 2010 de Guaycui Residência Rua C, 691 Bem arquitetônico Comunidade de Barão 2010 de Guaycui

Imagem de Nossa Sra. da Bem Móvel Casa Paroquial de 2010 Conceição Santo Antônio de Gouveia Sino da Capela I Bem arquitetônico Comunidade de Barão 2010 de Guaycui Sino da Capela II Bem arquitetônico Comunidade de Barão 2010 de Guaycui Altar-mor da Capela Bem Integrado Comunidade de Barão 2010 de Guaycui Coro da Capela Bem Integrado Comunidade de Barão 2010 de Guaycui Conjunto Paisagístico do Conjunto Paisagístico Zona Rural de Gouveia 2010* antigo ramal ferroviário Corinto-Diamantina Estação Ferroviária de Barão Bem arquitetônico Comunidade de Barão 2010* de Guaycui de Guaycui Arquivo do Expedição Trilha Bens Móveis Sede da ONG 2010* da Maria Fumaça Caminhos da Serra, CorintoDiamantina Gouveia-MG Cachoeira do Barão Sítio Natural Comunidade de Barão 2010* de Guaycui Festa de Nossa Sra. da Bem Imaterial Comunidade de Barão 2010 Conceição de Guaycui

*Fichas apresentadas em 2006 e reapresentadas no ano de 2010 após envio de novo plano de inventário.

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9-Planta Bens Inventariados Área I - Sede

Obs: Segue abaixo a Legenda da Imagem

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LEGENDA BENS INVENTARIADOS – ÁREA I - SEDE

Designação Categoria Localização Ano 1- Igreja Matriz de Santo Estruturas arquitetônicas e Sede Urbana 2009* Antônio urbanísticas 2- Capela Nossa Sra. das Estruturas arquitetônicas e Sede Urbana 2009* Dores urbanísticas 3-Residência Praça Padre Estruturas arquitetônicas e Sede Urbana 2009* José Machado, 696 urbanísticas 4-Residência Praça Padre Estruturas arquitetônicas e Sede Urbana 2009* José Machado, 713 urbanísticas 5-Residência Praça Padre Estruturas arquitetônicas e Sede Urbana 2009* José Machado, 705 urbanísticas 6-Canteiros ajardinados Estruturas arquitetônicas e Sede Urbana 2009 urbanísticas 7-Picolino Restaurante e Estruturas arquitetônicas e Sede Urbana 2009 Pizzaria urbanísticas 8-Residencia Ria Coronel Estruturas arquitetônicas e Sede Urbana 2009 Sica, 555 urbanísticas 9-Residencia Ria Coronel Estruturas arquitetônicas e Sede Urbana 2009 Sica, 481 urbanísticas 10-Residencia Avenida Estruturas arquitetônicas e Sede Urbana 2009 Juscelino Kubitschek, 977 urbanísticas 11- Acervo da antiga Outros Sede Urbana 2009* Farmácia Auxiliadora 12-Imagem de Santo Bem Móvel Sede Urbana 2008** Antônio 13-Imagem de São Miguel Bem Móvel Sede Urbana 2009* Arcanjo 14-Imagem de Nossa Sra. Bem Móvel Sede Urbana 2009* das Dores 15-Conjunto de Castiçais Bem Móvel Sede Urbana 2009* 16-Pia Batismal Móvel Bem Móvel Sede Urbana 2009* 17-Sino da Capela de Nossa Bem Móvel Sede Urbana 2009* Sra. das Dores

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10-Planta Bens Inventariados Área II – Zona Rural Norte

Segue Abaixo legenda dos Bens Inventariados da Área II Norte

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BENS INVENTARIADOS NA ÁREA II – ZONA NORTE Designação Categoria Localização Ano 10-Capela de Nossa Sra. da Estruturas arquitetônicas e Comunidade de Barão de 2009 Conceição de Barão de urbanísticas Guaycui Guaycui 1-Antiga Casa Paroquial Bem arquitetônico Comunidade de Barão de 2010 Guaycui 2-Ruínas de pedra (antiga Bem arquitetônico Comunidade de Barão de 2010 escola) Guaycui 3-Residência Rua A, 802 Bem arquitetônico Comunidade de Barão de 2010 Guaycui 4-Residência Rua A,608 Bem arquitetônico Comunidade de Barão de 2010 Guaycui 5-Residência Rua C, S/N Bem arquitetônico Comunidade de Barão de 2010 Guaycui 6-esidência Rua C, 501 Bem arquitetônico Comunidade de Barão de 2010 Guaycui 7-Residência Rua C, 691 Bem arquitetônico Comunidade de Barão de 2010 Guaycui 8- Imagem de Nossa Sra. da Bem Móvel Casa Paroquial de 2010 Conceição Santo Antônio de Gouveia 10-Sino da Capela I Bem arquitetônico Comunidade de Barão de 2010 Guaycui 11-Sino da Capela II Bem arquitetônico Comunidade de Barão de 2010 Guaycui 12-Altar-mor da Capela Bem Integrado Comunidade de Barão de 2010 Guaycui 13-Coro da Capela Bem Integrado Comunidade de Barão de 2010 Guaycui 14-Conjunto Paisagístico do Conjunto Paisagístico Zona Rural de 2010* antigo ramal ferroviário Gouveia Corinto-Diamantina 15-Estação Ferroviária de Bem arquitetônico Comunidade de Barão de 2010* Barão de Guaycui Guaycui 16/17-Arquivo do Bens Móveis Sede da ONG 2010* Expedição Trilha da Maria Caminhos da Serra, Fumaça Corinto- Gouveia-MG Diamantina 18- Cachoeira do Barão Sítio Natural Comunidade de Barão de 2010* Guaycui 19-Festa de Nossa Sra. da Bem Imaterial Comunidade de Barão de 2010 Conceição Guaycui

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11- PROPRIEDADES DO INVENTÁRIO

A cronologia do inventário, ou seja, a ordem em que deverão ser implementadas as ações do inventário, levou em conta a relevância e também os acervos em risco de desaparecimento. Desse modo, a sequência para as ações descritas no cronograma será:

Inicialmente, será priorizado o inventário de todas as categorias da Área 01 – Perímetro Urbano do Distrito Sede. Esta decisão foi tomada em função da grande quantidade, variedade e importância dos bens existentes na área e o seu risco de desaparecimento. Considerando a importância de alguns costumes e tradições culturais para alguns distritos, decidiu-se pela apresentação de novas fichas de inventário de Celebrações ocorridas na Área II.

RELAÇÃO DE BENS CULTURAIS A SEREM INVENTARIADOS

 Estrutura Arquitetônica e Urbanística:

 Conjunto Arquitetônico da Vila São Roberto (Sede)  Capela do Cemitério de São Miguel (Sede)  Cruzeiro das Almas do Bairro Capelinha (Sede)  Praça do Calvário (Sede)  Ruínas do Arraial Velho (Sede)  Capela de Nossa Senhora da Conceição – Comunidade de Cuiabá – Área II – Norte  Capela de Nossa Senhora das Dores da Comunidade de Camelinho– Área II

 Bens Móveis Integrados:

 Oratório da Capela de Nossa Senhora das Dores (Sede)  Imagem do Senhor da Boa Morte da Igreja Matriz de Santo Antônio (Sede)  Imagem de Nossa Senhora das Dores da Capela de Nossa Senhora das Dores (Sede)  Banda Municipal (Sede)

Estima-se que essa etapa do trabalho seja executada em dois anos, pelo elevado número de bens culturais da Área 02 – Área Rural Norte e Sul composta por diversos povoados, cada qual com sua peculiaridade e acervo de bens materiais e naturais.

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 Bens Imateriais:

 Modo de Fazer o Cobu (Sede)  Modo de Expressão – Celebração - Kobufest (Sede)  Grupo de Seresta (Sede)  Semana Santa (Sede)  Festa do Padroeiro (Sede)  Carnaval (Sede)  Folia de Reis (Sede)  Grupo Folia do Espinho – Área II – Sul  Grupo Folia do Camelinho – Área II – Sul  Forró da Vila – Vila Alexandre Mascarenhas  Forró do Povão – Celebração com indicação para Registro  Quebra do Pote – Cuiabá – Área II – Norte  Artesanato em Cabaça  Cavalgada  Corrida de Argolinhas

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12- CRONOGRAMAS: CRONOGRAMA DE INVENTÁRIO – GOUVEIA Legenda: AR – Atividade Realizada AP – Atividade Prevista 2017 2018 2019 2020 2021 2022 Setores /

Categorias

Anos Anos

trim.

1º trim. trim. 1º trim. 2º trim. 3º trim 4º trim. 1º trim. 2º 3º trim 4º trim. 1º trim. 2º trim. 3º trim 4º trim. 1º trim. 2º trim. 3º trim. 4º trim 1º trim 2º trim 3º trim. 4º trim. 1º trim. 2º trim. 3º trim. 4º Definição da Equipe A Técnica R Levantamento de bases cartográficas A A P R Levantamento arquivístico, bibliográfico, iconográfico A A P R Reconhecime nto do território e pesquisa de A campo R Definição de áreas a serem A inventariadas R A P Identificação e localização geográfica das áreas A inventariáveis R Elaboração do informe histórico do município / aspectos naturais / A A bibliografia R P Fichas de estruturas arquitetônicas A e urbanísticas R

Fichas de A Patrimonio R Imaterial Divulgação do Inventário A A A A A A R P P P P P

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Observação: Para elaboração e execução do Inventário e construção do Plano de Ação, fez-se necessário um novo reconhecimento do território e nova pesquisa, uma vez que a equipe técnica fora definida recentemente.

INVENTÁRIO DA ÁREA I 2017 2018 2019 2020

Anos trim anteriores 1º trim 2º trim 3º trim 4º trim 1º trim 2º trim 3º trim 4º 1º trim 2º trim 3º trim 4º trim 1º trim 2º trim 3º trim 4º trim Levantamento de campo e entrevistas AR Listagem dos bens a serem inventariados AR AR Identificação geográfica de bens a serem AP AP AP AP inventariados AR Fichas de estruturas arquitetônicas AP AP AP AP AP AP AP AP AP AP AP AP e urbanísticas Fichas de bens móveis e integrados AP AP AP AP AP AP AP AP Fichas de arquivos Fichas de AP AP AP AP Patrimônio Arqueológico Fichas de Patrimônio Imaterial AP AP AP AP AP AP AP Fichas de Sítios Naturais Revisão das Fichas AP AP AP AP AP Arquivamento

AP Divulgação do Inventário AP AP AP AP

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INVENTÁRIO DA ÁREA II – ZONA RURAL SUL 2017 2018 2019 2020

Anos anteriores

trim trim

1º trim 2º trim 3º trim 4º trim 1º trim 2º trim 3º trim 4º trim 1º trim 2º trim 3º trim 4º trim 1º trim 2º 3º trim 4º trim Levantamento de campo e entrevistas AR AR Listagem dos bens a serem inventariados AR AR Identificação geográfica de bens a serem AR inventariados Fichas de estruturas arquitetônicas e AP AP AP AP urbanísticas Fichas de bens móveis e integrados Fichas de arquivos Fichas de Patrimônio Arqueológico Fichas de Patrimônio Imaterial AP AP AP AP Fichas de Sítios Naturais

Revisão das Fichas AP AP AP AP Arquivamento Divulgação do Inventário AP AP AP AP

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INVENTÁRIO DA ÁREA II – ZONA RURAL NORTE 2017 2018 2019 2020 Anos anteriores

º trim

1º trim 2º trim 3 4º trim 1º trim 2º trim 3º trim 4º trim 1º trim 2º trim 3º trim 4º trim 1º trim 2º trim 3º trim 4º trim Levantamento de campo e entrevistas AR AR Listagem dos bens a serem inventariados AR AR Identificação geográfica de bens a serem AR AP AP AP AP inventariados Fichas de estruturas arquitetônicas e AP AP AP AP AP AP AP AP urbanísticas Fichas de bens móveis e integrados Fichas de arquivos Fichas de Patrimônio Arqueológico Fichas de Patrimônio Imaterial AP AP AP AP Fichas de Sítios Naturais

Revisão das Fichas AP Arquivamento Divulgação do Inventário AP AP AP AP

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FINALIZAÇÃO 2017 2018 2019 2020

Anos anteriores

1º trim 2º trim 3º trim 4º trim 1º trim 2º trim 3º trim 4º trim 1º trim 2º trim 3º trim 4º trim 1º trim 2º trim 3º trim 4º trim Fichamento de bens tombados não inventariados AR anteriormente Atualização de fichas elaboradas há mais de 05 anos AP AP AP AP Preenchimento da ficha de Informações Gerais do Município AR AR AR

Divulgação do AR AP AP AP Inventário

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13- PLANO DE AÇÃO – EXECUÇÃO DO INVENTÁRIO

Serão contemplados neste Plano de Ação, os bens e elementos culturais característicos dos diversos momentos/fases que marcaram e deram identidade ao povo e ao longo dos anos vêm enriquecendo a cultura gouveana. A participação da sociedade, através do Conselho Municipal de Patrimônio Cultural, foi imprescindível na definição e seleção destes bens culturais, devido a sua capacidade de lhes atribuir valores e significados. A divisão das etapas foi determinada pela avaliação de risco de perda de bens e manifestações culturais, detectado após a pesquisa. A partir dessa avaliação, optou-se pela CONTINUAÇÃO da proteção emergencial de dois dos bens culturais apresentados no Exercício 2020, e acrescentou-se a eles duas celebrações consideradas de grande importância cultural e de identidade da memória local dos distritos que as celebram.

RELAÇÃO DE BENS CULTURAIS A SEREM TOMBADOS/REGISTRADOS NO TRIÊNIO 2018/2020

Nome do Bem Localidade /Área BI - Modo de Fazer o Cobu Sede – Área I e II BI- Complexo Paisagístico da Capela de Sede - Área I Nossa Senhora das Dores BI - Celebração – Festa da Quebra do Área II Pote BI – Celebração Forró da Vila Área II

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14- CRONOGRAMAS ANO 1- 2018

Reuniões do Conselho/Tombamento de AP AP Bem Imóvel Elaboração de Dossiê para Registro de AP AP Bem Móvel Reuniões do Conselho/Registro de Bem A´P AP AP AP Móvel (Imagem de Santo Antônio) Reuniões do Conselho/Registro de Bem AP AP AP AP Imaterial – Modo de Fazer Cobu Fichas de Estruturas Arquitetônicas e AP Urbanísticas Fichas de Bens Móveis e Integrados AP

Fichas de Patrimônio arqueológico/ espeleológico Fichas de Arquivos

Fichas de Bens Imateriais AP AP

Fichas de sítios Naturais e Conjuntos paisagísticos Organização e Arquivamento AP

Divulgação dos Trabalhos: AP Inventário/Registro/Tombamento

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CRONOGRAMA ANO 2 2019

AÇÕES/ CATEGORIAS 1º 2º 3º 4º AP: ATIVIDADE PREVISTA Trimest Trimestr Trimestr Trimestr AR: ATIVIDADE REALIZADA re e e e Levantamento de fontes primárias, AP AP secundárias e iconográficas. Elaboração de Dossiê de Tombamento de AP Estruturas Arquitetônicas Reuniões do Conselho/Tombamento de Bem AP AP AP AP Imóvel Elaboração de Dossiê para Registro de Bem Móvel Reuniões do Conselho/Registro de Bem AP Móvel (Imagem de Santo Antônio) Elaboração de Dossiê para Registro de Bem AP AP AP Imaterial – Reuniões do Conselho/Registro de Bem AP AP AP AP Imaterial Fichas de Estruturas Arquitetônicas e AP AP Urbanísticas Fichas de Bens Móveis e Integrados AP AP

Fichas de Patrimônio arqueológico/ espeleológico Fichas de Arquivos

Fichas de Bens Imateriais AP AP

Fichas de sítios Naturais e Conjuntos paisagísticos Organização e Arquivamento AP AP

Divulgação dos AP Trabalhos:Inventário/Registro/Tombamento

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CRONOGRAMA ANO 3- 2020

AÇÕES/ CATEGORIAS – 1º 2º 3º 4º ATIVIDADE PREVISTA (AP) Trimestre Trimestre Trimestre Trimestre ATIVIDADE REALIZADA (AR) Levantamento de fontes primárias, AP secundárias e iconográficas. Elaboração de Dossiê de Tombamento de Estruturas Arquitetônicas Reuniões do Conselho/Tombamento de AP AP AP Bem Imóvel Elaboração de Dossiê para Registro de Bem Móvel (Imagem de Santo AnTônio) Reuniões do Conselho/Registro de Bem AP AP AP AP Móvel (Imagem de Santo Antônio) Elaboração de Dossiê para Registro de Bem Imaterial Reuniões do Conselho/Registro de Bem AP AP AP AP Imaterial Fichas de Estruturas Arquitetônicas e AP AP Urbanísticas Fichas de Bens Móveis e Integrados AP AP

Fichas de Patrimônio arqueológico/ espeleológico Fichas de Arquivos

Fichas de Bens Imateriais AP AP

Fichas de sítios Naturais e Conjuntos paisagísticos Organização e Arquivamento AP AP

Divulgação dos Trabalhos: AP Inventário/Registro/Tombamento

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15- RELATÓRIO DE EXECUÇÃO DO INVENTÁRIO CRONOGRAMA 1 – AÇÃO E EXECUÇÃO 2019 EXERCÍCIO 2021

AÇÕES/ CATEGORIAS – 1º 2º 3º 4º ATIVIDADE PREVISTA (AP) Trimestre Trimestre Trimestre Trimestre ATIVIDADE REALIZADA (AR) Levantamento de fontes primárias, AR AR secundárias e iconográficas. Elaboração de Dossiê de AR AR Tombamento de Bem Imóvel Reuniões do AR AR Conselho/Tombamento de Bem Imóvel Elaboração de Dossiê para AR AR Registro de Bem Móvel Reuniões do Conselho/Registro de AR AR AR AR Bem Móvel (Imagem de Santo Antônio) Reuniões do Conselho/Registro de AR AR AR AR Bem Imaterial – Modo de Fazer Cobu Fichas de Estruturas AR Arquitetônicas e Urbanísticas Fichas de Bens Móveis e AR Integrados

Fichas de Patrimônio arqueológico/ espeleológico Fichas de Arquivos

Fichas de Bens Imateriais AR AR

Fichas de sítios Naturais e Conjuntos paisagísticos Organização e Arquivamento AR

Divulgação dos Trabalhos: AR Inventário/Registro/Tombamento

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O presente relatório tem como objetivo relatar a execução das atividades previstas no Plano de Ação para o Triênio 2018/2020, para o ano de Ação 2019/ Exercício 20121. Os Cronogramas acima apresentam as atividades previstas para este período e as realizadas. Todas as ações executadas levaram em conta os desdobramentos incialmente previstos no Inventário. Conforme Cronograma, seguem os relatos das atividades desenvolvidas no ano de ação/preservação 2019, Exercício 2021.

1- Levantamento de fontes primárias, secundárias e iconográficas: O Setor de Patrimônio já vem realizando esse levantamento desde 2017, com a ajuda da própria comunidade. Através de pesquisas e rodas de conversa ampliou-se ainda mais o acervo do Setor. A gerente do Sempac, com o auxílio de um voluntário, o senhor Sebastião Leopoldino e da funcionária do Setor, Glauciene, vêm realizando visitas e entrevistas.

2- Elaboração de Dossiê de Tombamento de Bem Imóvel: O Bem Imóvel em questão é o Complexo Paisagístico da Capela de Nossa Senhora das Dores. O Dossiê foi iniciado no ano passado e tanto o Setor de Patrimônio quanto o Conselho têm encontrado dificuldades para elaborá-lo. Estão sendo feitas entrevistas com antigos moradores do entorno e o senhor Serafim Antônio de Souza tem auxiliado o Sempac com documentos antigos do seu acervo particular. O dossiê encontra- se em processo de elaboração, mas carente de dados.

3- Reuniões do Conselho/Tombamento de Bem Imóvel/ Reuniões do Conselho/Registro de Bem Móvel (Imagem de Santo Antônio)/ Reuniões do Conselho/Registro de Bem Imaterial – Modo de Fazer Cobu: O Conselho Deliberativo do Patrimônio Histórico e Cultural do Município de Gouveia se reuniu 5 vezes no ano de 2019. Durante estas reuniões foram discutidas ações relacionadas ao inventário, dentre elas, priorizando as 03 fichas previstas para serem executadas no ano de ação e preservação e a elaboração de novas fichas a serem inseridas no Plano de Ação. Houve grandes avanços na elaboração de dossiês. A forma de divulgação do inventário também foi abordada. O trabalho de Registro do Bem Imaterial Modo de Fazer o Cobu foi iniciado. Como o inventário enviado ao Iepha foi aprovado em meados do ano de 2019, o Sempac e o Conselho optaram por seguir a orientação dada na Ficha de Análise para que ele fosse executado, considerando que um dos itens que o prejudicou existia e não foi enviado: a ata de aprovação do Inventário. Na última reunião do Conselho, ocorrida em 03 de Dezembro do presente ano, o relatório de execução do Plano inventário foi analisado e aprovado pelos conselheiros.

5- Fichas de Estruturas Arquitetônicas e Urbanísticas/ Fichas de Bens Móveis Integrados/ Fichas de Bens Imateriais: Em 2018, o Município de Gouveia, adequando-se à Deliberação Normativa CONEP Nº 01/2016, consolidada pela Nº 03/2017, não apresentou novas fichas, e sim, executou as fichas de inventário de bens culturais do município apresentadas em 2017/Exercício 2019. Tal decisão foi tomada uma vez que o Inventário enviado não fora aprovado. Mas as alterações solicitadas não

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diziam respeito aos bens inventariados. Sendo assim, o Setor de Patrimônio e o Conselho seguiram executando as ações propostas, mas sem acréscimos ou modificações no documento já apresentado. A não ser às solicitadas pelo Iepha. O Conselho e o Setor têm plena consciência da importância dessa ação de apresentar novas fichas, que visa, entre outras coisas, reconhecer e identificar o patrimônio cultural local e ainda planejar atividades que resultem na preservação dos mesmos, seja através de tombamento ou registro, de ações de educação patrimonial, obras de restauração, conservação ou manutenção do bem. Nas fichas enviadas foram inventariados os bens: Imagem de Santo Antônio do Pão, Complexo Paisagístico da Capela de Nossa Senhora das Dores e o Modo de Fazer Cobu, com indicação para Registro. O primeiro pertencente ao atributo Bens Móveis e Integrados; o segundo Imóveis/Estruturas Arquitetônicas e o último Bem Imaterial. Para o Exercício 20121, manteve-se as Fichas de Inventário do Complexo Paisagístico da Capela de Nossa Senhora das Dores e do Modo de Fazer Cobu, uma vez que esses processos demandam ainda um enorme trabalho por parte do Sempac e do Conselho. Somou-se a eles a apresentação do Registro de dois Bens Imateriais: A Festa da Quebra do Pote e o Forró da Vila, uma vez que essas celebrações são realizadas há anos pelas comunidades. Os bens inventariados foram divulgados através do site da Prefeitura Municipal de Gouveia e também no Quadro de Avisos da Prefeitura.

5- Divulgação dos Trabalhos: Inventário/Registro/Tombamento: O Inventário e o Plano de Ação/Execução, juntamente com os Cronogramas foram divulgados através do site da Prefeitura Municipal de Gouveia e também no Quadro de Avisos da Prefeitura, conforme atesta a Declaração do Gerente do Setor de Patrimônio. Foi Divulgado também o Relatório de Execução do Ano de Ação 2019/Exercício 2021.

6- Organização e arquivamento: Procedeu-se a organização e arquivamento do Inventário, das Fichas de Inventário e de todo o Material elaborado até o presente momento pelo Sempac. O Arquivo permanece à disposição da comunidade para eventuais consultas.

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16- FICHAS DE INVENTÁRIO DE PROTEÇÃO DO ACERVO CULTURAL

ESTRUTURAS ARQUITETÔNICAS E URBANÍSTICAS FICHA Nº 01/2017 COMPLEXO PAISAGÍSTICO DA CAPELA DE NOSSA SENHORA DAS DORES

Imagens da Capela Nossa Senhora das Dores, contemplando a parte frontal, escadaria e Praça do Calvário Foto: Wallace Ottone Data: 15/09/2018

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1. MUNICÍPIO: Gouveia 2. DISTRITO: Sede – Área 01

3. DESIGNAÇÃO: Capela Nossa Senhora das Dores 4. ENDEREÇO: Rua Nossa Senhora das Dores, s/nº, Bairro Capelinha

5. PROPRIEDADE: Privada Eclesiástica 6. RESPONSÁVEL: Padre Franciane Bretas

7. SITUAÇÃO DE OCUPAÇÃO: Própria 8. USO ATUAL: Institucional 9. PROTEÇÃO LEGAL EXISTENTE: Nenhuma 10. PROTEÇÃO LEGAL PROPOSTA: Inventário

HISTÓRICO

A primeira descrição feita no Arraial de Gouveia data de 1867, quando o viajante Richard Burton passou por lá, descrevendo vários trechos e características de Gouveia na época. Um ponto importante a que ele se refere é sobre a capelinha de Nossa Senhora das Dores. O viajante mostra que ela estava em construção em 1867, tendo já sido elevada, faltando acabamento. A Cruz das Almas e a capelinha se tornaram nessa época os limites de ocupação do arraial. Ele destaca pormenorizando sua entrada no arraial: Mulheres, todas com o aspecto de caboclas, carregando lenha, cruzaram conosco, ao passarmos pela Cruz das Almas, que se ergue em um montão de pedras. Essa cruz, recordando as almas do purgatório é comuníssima por aqui. Em um morro à direita, havia uma igrejinha inacabada. Nossa Senhora das Dores, cuja construção está sendo levada a cabo pelo vigário, Ver. Pe. Francisco de Paula Moreira, e pelo Sr. Roberto Alves Júnior, filho de uma rica família. Pensei que aquele prédio de pedra, em estilo severo, que se parecia com uma chaminé, fosse um forte erguido para alguma finalidade inexplicável, e lembrei-me do velho santuário português.

ANÁLISE DE ENTORNO: A Capela Nossa Senhora das Dores se localiza no alto de uma montanha de pedra, sendo vista por todos os lados, principalmente pela Avenida Juscelino Kubitschek, principal via de acesso à cidade e onde se concentram as atividades comerciais. Uma longa escadaria de pedra dá o acesso dessa avenida até a capelinha; e a parte frontal, a Rua Nossa Senhora das Dores, chega até uma escadaria onde está a entrada principal. A capelinha é circundada por um muro de pedra, não apresentando passeio público. Apresenta boa arborização, com vias asfaltadas sem irregularidades em sua pavimentação. As ruas em seu entorno, Rua Nossa Senhora das Dores na sua parte frontal e Rua Maria Gouveia na lateral esquerda, têm largura para até quadro carros, e são servidas de toda infraestrutura básica, como esgoto, água, telefone, coleta de lixo e iluminação pública. Predominam em seu entorno edificações de construções recentes, térreas e com implantações variadas. Essas edificações já estão bem descaracterizadas e estão sujeitas ao adensamento, devido à demanda de renovação urbana.

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DESCRIÇÃO:

A Capela Nossa Senhora das Dores está implantada em terreno de aclive, acima do nível da rua, circundada por um muro de pedra, afastamento frontal, lateral esquerdo, direito e posterior. A fachada principal é simétrica, revestida em argamassa pintada de branco. Possui uma torre central com uma janela de peitoril em cada uma de suas faces. Além dessas janelas, a fachada principal possui seis vãos, sendo duas janelas na parte superior, uma rosácea ao centro, duas janelas rasgadas por inteiro com guarda-corpo no mesmo alinhamento da rosácea, cada uma em uma extremidade da fachada e uma porta central. Todos os vãos, com exceção da rosácea, que apresenta esquadrilha metálica e vedação em vidro, sem enquadramento, são de folhas de madeira de abrir, com vergas retas e enquadramento de madeira.

A porta apresenta trabalho almofadado na madeira e os guarda-corpos são tipo balaústre, também me madeira. Todos pintados de azul. No interior a nave possui piso em ladrilho hidráulico e o altar tabuado de madeira. O forro também é de tabuado. A escada que dá acesso ao coro é de madeira esse apresenta guarda-corpo e, alvenaria. Na parte externa o piso é natural, gramado. Uma escadaria em pedra São Tomé dá acesso à capela. O sistema construtivo é feito em pedra, sendo sua fachada frontal em tijolo. A cobertura é composta por duas águas, com vedação em cerâmica curva, cumeeira perpendicular à rua e coroamento em cachorro e guarda-pó em madeira, pintados de azul.

INTERVENÇÕES: A capela sofreu algumas intervenções no decorrer dos anos. Em 1989 passou por uma reforma, supervisionada pelo engenheiro civil Carlos Maurício Chaves Mendes, crescendo em sua nave três metros. O coro, antes de madeira, foi totalmente substituído. O forro já foi trocado e os degraus de acesso ao altar, diminuídos. Hoje está sendo colocada uma balaustrada em seu entorno, com o objetivo de dar-lhe maior proteção e segurança.

ESTADO DE CONSERVAÇÃO: Excelente

ANÁLISE DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO:

O estado de conservação da edificação em questão pode ser considerado excelente. Não apresenta nenhum perigo potencial e está sempre passando por manutenção. Mas notam-se algumas pequenas rachaduras e algumas partes da pintura externa com manchas de umidade.

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FATORES DE DEGRADAÇÃO: A edificação poderá ser degradada pelos fatores como intempéries e mau uso no decorrer dos anos.

MEDIDAS DE CONSERVAÇÃO: Fazer inspeções periódicas dos aspectos físicos, estruturais e compositivos da edificação e de toda pavimentação da via urbana.

MOTIVAÇÃO DO INVENTÁRIO: A Constituição Federal no Artigo 216, estabelece que é função da União, do Estado e dos Municípios, com o apoio da comunidade, preservar os bens culturais e naturais brasileiros. Considerando então que o inventário é a primeira forma para o reconhecimento da importância dos bens culturais e ambientais, através do registro de suas características principais, faz-se necessário medidas legais de proteção da Capela de Nossa Senhora das Dores, uma vez que ela, por ter sido construída em meados do século XIX, guarda a história religiosa do município e é considerada símbolo da fé e dos gouveanos, além de grande atrativo turístico da cidade.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: SOUZA, José Moreira de. Gouveia e seus mitos. Gouveia 2003.

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES: O altar da Capela Nossa Senhora das Dores apresenta características relevantes em sua composição e também está sendo inventariado. Além dele também existe a Pomba do Divino Espírito Santo, o sino e a imagem de roca de Nossa Senhora das Dores, já inventariada

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INVENTÁRIO DE PROTEÇÃO DO ACERVO CULTURAL FICHA Nº 03/2017 OFÍCIOS E MODOS DE FAZER COBU- BEM IMATERIAL COM INDICAÇÃO PARA REGISTRO

Município: Gouveia Distrito: Sede Espaço/lugares: Sede e Comunidades – Área 01 e 02 Executantes: Quitandeiras

DADOS HISTÓRICOS Segundo os historiadores e também os moradores mais antigos, o Cobu chegou em Gouveia logo no início da formação do povoado, início do século XVIII, trazido pelos escravos de uma viúva portuguesa, a Senhora Maria Gouveia. Senhora essa que é considerada a responsável pelo desenvolvimento desse mesmo povoado. Os escravos trazidos pela portuguesa preparavam com maestria uma iguaria á base de fubá e abóbora que agradava a todos do lugarejo. Foi assim, batizado de Cobu em homenagem àqueles que a preparavam. “Gouveia tem sua história nos primórdios do século XVIII, início da exploração do ouro na região. Nossa hisória nesta terra surgiu então de um aglomerado com o nome de Arraial de Santo Antônio. Uma abastada senhora de origem portuguesa, Maria Gouveia, que segundo a história, possuía inúmeros escravos africanos da tribo Kobu, dominava a política e o comércio do arraial.” José Moreira de Souza.

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DESCRIÇÃO

A culinária tem uma função que vai muito além da simples alimentação, ela marca a identidade de um povo. No caso brasileiro, não seria apenas uma identidade, mas sim um leque variado de cores, aromas e sabores. A gastronomia define nossa identidade tanto quanto os sons do samba, a arte barroca ou a arquitetura modernista. Daí, a necessidade de proteger esse patrimônio considerado hoje um bem imaterial por ser portadora de “referência à identidade, à ação e à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira". Daí, a necessidade de, como bons gouveianos defensores de nossa identidade e de nossa história, nos dedicarmos para transformar o nosso Cobu em um bem imaterial protegido por lei. A broa de fubá assada em folha de bananeira manteve-se em Gouveia pela tradição e se tornou um distintivo (antes até pejorativo!) do Gouveano. Na verdade, Cobu era o nome de um grupo étnico africano que, segundo a história, compôs a primeira leva de negros escravos declarados pelos moradores da Comarca de Serro, em 1.732. E por que o nome da tribo no bolo de fubá? Existem diferentes versões. Uma diz que essa iguaria era preparada por eles, portanto, uma herança da culinária africana. Outros contam que o nome foi dado vinculando a cor do bolo assado à cor do negro.

O importante é que hoje somos, orgulhosamente, “Cobu da Gouveia”. Ainda que o C tenha se tornado K na KobuFest e agora na KobuFolia! Então, vamos todos promover o Cobu produzindo-o, divulgando-o, para que o nosso bolo de fubá assado em folha de bananeira seja o próximo bem imaterial registrado como Patrimônio Cultural de nosso município.

MODO DE FAZER O Cobu é feito à base de fubá de milho moído e abóbora madura. A massa é acomodada enrolada em folha de bananeira e depois levada ao forno de barro para ser assada. Segue abaixo a Receita Tradicional das antiga quitandeiras da cidade.

RECEITA D0 “COBU DA GOUVEIA”

Ingredientes 1 Kg de abóbora 1 Kg de Fubá 700 g de açúcar 1 Queijo 1 Litro de Coalhada 250 g manteiga 1/4 de rapadura raspada (Opcional) Cravo moído (A gosto) 02 colheres (das de sopa) de pó royal 01 Pitada de Bicabornato de Sódio (Opcional)

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Modo do Fazer:

Cozinhe a abóbora, amasse bem, misture ao fubá. Acrescente a coalhada e deixe essa mistura “curtindo” de um dia para o outro. No dia seguinte, acrescente os demais ingredientes. Misture bem, coloque em folha de bananeira previamente “amaciada” no forno. Enrole e acomode no tabuleiro. Leve para assar em forno de barro bem quente.

Orientações: - Pode-se usar dois queijos ( 01 ralado fino, na massa ; e 01 em pedaços a serem colocados em cada Cobu, antes de assar) - Caso opte por usar a rapadura, diminua no açúcar - Amaciar a folha de bananeira significa aquecê-la no fogo ou no forno para que ela não se quebre na hora de enrolar o Cobu. Rendimento: Irá variar de acordo com o tamanho escolhido para enrolar. (Média: 60 Cobus Pequenos)

PROTEÇÃO LEGAL EXISTENTE: ( ) Federal ( ) Estadual ( ) Municipal (X) Inexistente

PROTEÇÃO LEGAL PROPOSTA: ( ) Tombamento Federal ( ) Tombamento Estadual ( ) Tombamento Municipal ( ) Restrições de uso (X) Inventário p/ registro documental ( ) Inventário p/ proteção

MOTIVAÇÃO DO INVENTÁRIO As manifestações culturais e artísticas são a expressão de um povo e a marca de um tempo. Sem dúvida, o Cobu é uma das expressões da cultura gouveana uma vez que guarda consigo o tempo de fundação do Arraial e toda uma identidade de nossa gente que é até mesmo chamada de Cobu da Gouveia. Para que não se perca tudo isso, faz-se necessário o registro do modo de fazer essa iguaria. Acrescenta-se a isso a solicitação do grupo de quitandeiras da cidade, ao Conselho Municipal de Patrimônio Cultural,

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Livro Gouveia e seus Mitos- José Moreira de Souza

Baianinhas, filhas de quitandeiras, levam o Cobu para a avenida Foto de Wallace Ottone

Forno construído pelo SEMPAC para as quitandeiras da comunidade assarem seus cobus Foto de Wallace Ottone

Divulgação da comida típica do município na página oficial da Secretaria Municipal de Cultura

Turistas experimentam o Cobu durante o Kobu Folia Foto de Wallace Ottone

Cobu saindo do forno, durante o café da manhã que aconteceu no sábado pela manhã na Kobufest. Foto: Wallace Ottone Data: 14/07/2018

Cobu, bem imaterial que tem sido amplamente divulgado nos eventos da cidade, como nessa foto em que o Cobu foi assado no forno construído pelo SEMPAC e que foi um dos atrativos da Kobufest 2018. Foto: Wallace Ottone Data: 14/07/2018

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INVENTÁRIO DE PROTEÇÃO DO ACERVO CULTURAL FICHA Nº 01/2019 PATRIMÔNIO IMATERIAL – CELEBRAÇÕES (IMA) FESTA DA QUEBRA DO POTE

01. Município: Gouveia

02. Distrito: Cuiabá

03. Categoria: Patrimônio Imaterial

04. Motivação do Inventário

A Festa do Pote de Cuiabá é expressão cultural viva dos costumes herdados dos antepassados estrangeiros vindos da Itália. Os colonos italianos que ali residiram há mais de três séculos deixaram o interessante costume de, após celebrarem a festa de

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Nossa Senhora da Conceição, antecipada para O MÊS DE Setembro para comemorar a Colheita, celebravam a Quebra do Pote. Tradição até hoje mantida e repassada de geração em geração na comunidade de Cuiabá.

05. Subcategoria: Celebrações 06. Denominação: Festa da Quebra do Pote

07. Caracterização

A celebração é caracterizada pela participação popular e autônoma da comunidade de Cuiabá, contando com o apoio da Prefeitura Municipal, através da Secretaria de Cultura do Município de Gouveia. Durante o mês de setembro, arrecada-se verba dentre os próprios moradores da comunidade e amigos para ajudar nas despesas da festa. O Pote a ser quebrado deve ser roubado da casa de um morador ou ex-morador do Vilarejo. O Patrono, algum morador mais antigo da comunidade, se encarrega de passar em todas as casas angariando recursos para a compra de guloseimas e aquisição do dinheiro que será colocado dentro do Pote. Reza a tradição que as pessoas se sujem com terra, carvão e doce antes de ir buscar o pote que é guardado em um sítio próximo ao vilarejo. Antes a busca era feita a pé, hoje, faz-se uma carreata até o sítio. Á frente, vem o Rei a e Rainha do Pote, crianças filhas, netas, sobrinhas, enfim, crianças que tenhas parentes no vilarejo é que participam da disputa do título de rei ou rainha.

08. Proteção Legal Existente: Nenhuma Proteção Proposta: Inventário de Proteção

09. Condição Atual: Vigente

10. Grupos | Associações ligadas à celebração: Não possui

Data: Fixa

A festa acontece sempre no mês de Setembro, aproveitando o feriado de 07 de Setembro, pois nesta comunidade celebra-se a Festa de Nossa Senhora da Conceição no mês de Setembro, mantendo a antiga tradições de se comemorar o fim da colheita.

12. Período de duração: 3 Dias

13. Periodicidade: Anual

14. Celebrações Associadas

A novena de Nossa Senhora da Conceição tem início de acordo com o dia da semana em que antecede o feriado do dia 07. O importante é que a Quebra do Pote aconteça em um domingo. Na tradição antiga, a Quebra era feita na segunda-feira, quando então “decretava-se” feriado no vilarejo, e o dia era dedicado às crianças.

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15. Informações Históricas

“No Início do século XVIII, década 1720, para ser mais preciso, a notícia da descoberta de ouro na região de Cuiabá - Mato Grosso se espalhou e produziu a corrida para o novo eldorado. Cuiabá, o de Mato Grosso, passou a ser o centro das atenções daqueles que desejavam a riqueza promissora. Levas de migrantes de todos os lados se dirigiam para Cuiabá. Gente do nordeste de Minas Gerais, mais precisamente um grupo de italianos, iniciou a viagem e fez pouso nas proximidades de uma Vila conhecida como Arraial de Santo Antônio

Encantados com a fertilidade do solo, a amenidade do clima e a exuberância da mata, decidiram: “Nosso Cuiabá é aqui”. Estava assim formada a comunidade de Cuiabá.” Esta é a história contada por Abílio Dória, um dos patriarcas do vilarejo, filho do antigo Francisco Dória Alves Pereira, remanescente da família italiana que ali chegou há quase três séculos atrás.

Como todo bom italiano e exímio apreciador das festas populares e religiosas, logo ergueram ali uma igreja toda entalhada em madeira, na qual colocaram a imagem de Nossa Senhora da Conceição. Na Igreja, muito bem cuidada, ainda está a imagem da Imaculada Conceição, totalmente reconstituída por iniciativa dos moradores e com a ajuda da Secretaria de Cultura do município. A festa da Imaculada Conceição era tradicionalmente realizada no mês de Setembro, porque essa era a época do final das colheitas de alho. O alho ali colhido era então levado para ser vendido no mercado de Diamantina. Munidos do dinheiro da venda da colheita, realizavam então a tradicional festa. Um mês antes, dava-se o anúncio da festa com foguetes, repiques de sino, toques de instrumentos, cantorias, farofa e cachaça. Era então a Alvorada que se dava às 4 horas da manhã. Daí a nove dias que antecediam a Festa, iniciava- se a Novena para Nossa Senhora da Conceição. A Novena era finalizada com o levantamento do Mastro no sábado e no domingo com Missa, Procissão, Barraquinhas e Baile debaixo do pé da Gameleira, árvore que lá está até hoje. Na segunda-feira ocorria então a famosa Quebra do Pote, que deu o nome à celebração “Festa da Quebra do Pote.”

16. Informações Descritivas

A celebração é composta por centenas de pessoas que saem às ruas do Vilarejo todos pintados com carvão e outras tintas naturais, fazendo procissão até chegar no Sítio onde o Pote está escondido. De lá, voltam para o Vilarejo ostentando o Pote cheio de balas, pirulitos, trigo e dinheiro. Essa celebração nasceu do desejo dos moradores antigos de terem um dia dedicado apenas à alegria, sem qualquer compromisso com o trabalho ou qualquer outra obrigação. Há todo um rito que antecede a Quebra do Pote. Primeiro, ele precisa ser roubado da casa de algum morador ou ex- morador do Vilarejo. Para isso, um dos festeiros visita essa casa e consegue sair com o pote, sem ser visto com ele. O próximo passo é escolher aqueles que concorrerão ao título de rei e rainha do pote. Obrigatoriamente precisa ser uma criança que tenha algum parentesco no Vilarejo, para não perder a “hereditariedade”. As crianças escolhidas vendem votos para arrecadar o dinheiro para o pote. E o menino e a menina que mais venderem, conquistam o título. Antigamente, eram os pais ou avós que passavam pelas casas do Vilarejo arrecadando o dinheiro. Na

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noite que antecede a Quebra do Pote, o Vilarejo não dorme. Acende-se uma fogueira e a arrecadação de donativos para o Pote continua. Há música e dança debaixo da gameleira, árvore centenária situada bem na Praça Central. No dia seguinte, o Vilarejo em festa acorda para buscar o Pote, mas antes de isso acontecer, faz-se bastante festa. Todos se sujam e depois partem para o local onde o Pote cheio está escondido. Os festeiros do Pote, representados por diferentes gerações, comandam todo o ritual. Após a chegada do Pote, amarram-no em uma corda estendida entre dois postes de madeira. Daí, amarra-se um pano que cobre então os olhos daqueles que tentarão quebra-lo. Há ainda o “desvio” do poste, quando engana-se o desafiante, girando-o em direção contrária ao alvo. Quando o pote é quebrado, tudo cai por terra e aí todos avançam em direção à “riqueza do pote”. Aquele que consegue quebrar o Pote ganha um prêmio em dinheiro. Logo depois, é servido doces de leite e frutas feitos pelas mulheres do Vilarejo.

17. Bens Relacionados: Igreja e Festa de Nossa Senhora da Conceição

18. Intervenções

Fruto de uma cultura dinâmica, a Festa da Quebra do Pote passou por algumas reformulações a fim de garantir a participação da comunidade na Celebração, uma vez que muitos dos moradores do Vilarejo não residem mais em Cuiabá. Assim sendo, ao invés de realizarem a quebra na segunda, fazem-na no domingo, pra que todos que não residem no local, possa participar. Outra inovação é a criação da Bandeira do Pote que é esguida em um mastro no s´bado à noite, bem no centro do vilarejo.

19- Referências Documentais | Bibliográficas

Gouveia e seus Mitos": José Moreira de Souza.

Memórias do distrito diamantino da comarca do Serro Frio: (província de Minas Gerais) de Felício dos Santos

Entrevistas com antigos moradores do Vilarejo: Abílio Dória Alves Pereira Eugênio Dória Alves Pereira Adilson Dória Alves Pereira Geraldo Dória Alves Pereira

20- Informações Complementares

Essa celebração possui duas peculiaridades:

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1ª O Vilarejo de Cuiabá é formado apenas uma família, cujo sobrenome é Dória; sobrenome esse herdado da família italiana que ali se instalou há aproximadamente trezentos anos. Residem ali 14 núcleos do clã. 2ª O quebra Pote, brincadeira tradicional do Nordeste, realizada durante as festas juninas, ganha aspectos bem particulares como o “roubo” do pote, a caminhada ou carreata, a escolha do rei e da rainha e o doce distribuído no final da brincadeira.

21- Documentação Fotográfica: Fotografia digital - Fotógrafo: Wallace Ottone e Fotos retiradas das Redes Sociais

Foto 1 Fotografia: Wallace Ottone / 2019

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Foto 2 Fotografia: Wallace Ottone / 2019

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Foto 3 Fotografia: Wallace Ottone / 2019

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Foto 04- Vista Parcial do Vilarejo de Cuiabá – Município de Gouveia/MG Fotografia: Wallace Ottone / 2019

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Foto 05- Vista Parcial do Vilarejo de Cuiabá – Município de Gouveia/MG Fotografia: Wallace Ottone / 2019

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Foto 06- Igreja de Nossa Senhora da Conceição - Vilarejo de Cuiabá – Município de Gouveia/MG Fotografia: Wallace Ottone / 2016

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Foto 07- Parte de Panfleto de Divulgação Turística - Vilarejo de Cuiabá – Município de Gouveia/MG

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Foto 08- Sítio onde fica o Pote Cheio - Vilarejo de Cuiabá – Município de Gouveia/MG Fotografia: Wallace Ottone / 2017

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Ficha Técnica

INVENTÁRIO DE PROTEÇÃO DO ACERVO CULTURAL FICHA Nº 01/2019 PATRIMÔNIO IMATERIAL – CELEBRAÇÕES (IMA) FESTA DA QUEBRA DO POTE

Departamento Municipal do Patrimônio Cultural de Gouveia / Diretoria Municipal de Cultura

______Glauciene Rita de Almeida Ferreira Gerente do Departamento Municipal do Patrimônio Cultural

______Lucimar Aguiar Batista Técnico do SEMPAC

Sueli Aparecida Vieira Técnica do SEMPAC

Senhor Sebastião Leopoldino Lima Conselheiro (COMPAC)

______Wallace Ottone Fotógrafo

Gouveia, 30 de Novembro de 2019

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INVENTÁRIO DE PROTEÇÃO DO ACERVO CULTURAL FICHA Nº 02/2019 PATRIMÔNIO IMATERIAL – CELEBRAÇÕES (IMA) FORRÓ DA VILA

01. Município: Gouveia

02. Distrito: Vila Alexandre Mascarenhas

03. Categoria: Patrimônio Imaterial

04. Motivação do Inventário

O Forró da Vila é expressão cultural viva dos costumes herdados na comunidade de Vila Alexandre Mascarenhas e está inserido no contexto atual como herança dos antepassados que fundaram aquele vilarejo. O Forró é, na verdade, parte da identidade daquele povo que luta para mantê-lo vigente, repassando, de geração à geração, o antigo costume de dançar Forró, reunindo toda a comunidade, até o sol nascer.

05. Subcategoria: Celebrações

06. Denominação: Forró da Vila – Trem Mió de Bão

07. Caracterização:

A celebração é caracterizada pela participação popular e autônoma da comunidade de Vila Alexandre Mascarenhas, contando com o apoio total da Prefeitura Municipal, através da Secretaria de Cultura do Município de Gouveia.

08. Proteção Legal Existente: Nenhuma Proteção Proposta: Inventário de Proteção

09. Condição Atual: Vigente

10. Grupos | Associações ligadas à celebração: Associação Comunitária de Vila Alexandre Mascarenhas

11. Data: Fixa. A festa acontece sempre no mês de Junho, aproveitando o Mês das comemorações Juninas. Normalmente, no primeiro sábado do mês.

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12. Período de duração: 3 Dias 13. Periodicidade: Anual 14. Celebrações Associadas: Missa Festiva e levantamento das bandeiras dos Santos Juninos. 15. Informações Históricas Diz a história oral que a primeira casa construída nesta localidade teve início no final do século XIX, quando o governo do Estado de Minas Gerais, contratou uma equipe formada por engenheiros e outros profissionais para fazerem uma pesquisa de local tendo em vista a construção da nova Capital Mineira. Segundo, ainda, a tradição oral nesta época o local ficou conhecido como “Bom Será”. Na época mais duas regiões de Minas Gerais candidataram-se para sediar a nossa Capital: a região de Juiz de Fora e a região do lugarejo do Curral Del Rei. As forças políticas de maior peso decidiram pela região do Curral Del Rei, onde de fato, foi construída a capital: Belo Horizonte. Daí então os engenheiros venderam a casa que havia sido construída para o Senhor Joaquim Barbosa da Fonseca. Outro fato marca a história do nosso povoado. Diz a história oral, que o jovem padre Vicente de Paulo viajando de Diamantina a Curvelo, ao atravessar o córrego que se encontrava cheio, foi levado pelas correntezas, por isso o nome Crime. Este nome permaneceu até 1979 quando passou a se chamar Vila Alexandre Mascarenhas. O povoado também era conhecido como Paraúna de Cima, devido à proximidade com a antiga Paraúna, hoje Presidente Juscelino. Consta que o nome Vila Alexandre foi sugerido pela Senhora Noeme França Campos que residiu na vila por algum tempo. O Senhor Henrique Moreira Só – proprietário da maior parte das terras que formam hoje a Vila, foi quem fez o primeiro loteamento, favorecendo o crescimento do lugar e doando o lote para construção da Capela N.S. do Rosário. Durante 3 anos, um quarto de sua casa, serviu de escola para as crianças aprenderem as primeiras lições. Mas contam também que o Senhor Henrique era um amante da música e da dança, e no mês de junho transformava a sala de aula em um salão de dança. Segundo relatos orais, foi assim que nasceu o gosto dos moradores da Vila Alexandre pela dança. Outro nome citado na história que justifica o gosto pela música e pela dança, é o do Senhor Belarminio Joaquim de Oliveira, casado com Jacinta Alves da Conceição, pai de 7 filhos, grande fazendeiro da região. Os produtos que eram fabricados em sua propriedade eram revendidos para outras localidades, transportados em tropas de burros. Suas tropas retornavam da região de Diamantina trazendo café produto que não se plantava aqui. Nos momentos de descanso Belarminio tocava sanfona e reunia os amigos na casa de Ozório Santana para ouvirem música e dançar. João Alves Dumbá, filho de Joaquim Alves Dumbá e Idalina, nasceu na Fazenda do Barreiro, e, ali viveu toda sua vida. Casou-se com Alice Maria dos Santos com quem teve 5 filhos. E segundo a História do Povoado, foi o fundador do Forró da Vila, pois tinha o costume de fazer, todos os anos, as fogueiras nas festas juninas, com participação de familiares, amigos e vizinhos e muita dança. O primeiro Forró oficial aconteceu em 1988 por iniciativa do Conselho Comunitário e da Escola Estadual Ciro Ribas, com objetivo de gerar fundos para as atividades escolares: merenda e material escolar.

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O sucesso foi grande. Atualmente tornou-se um evento capaz de reunir pessoas de toda a região e de cidades vizinhas, sendo esta uma oportunidade que as famílias tem de se reunirem, inclusive com membros que moram fora do local. Acontecia eleição e desfile da Garota Forró além de outras atrações tais como: quadrilha, torneio de futebol, torneio de truco, cavalgada, show de artistas locais. Segundo o relato de antigos moradores, o Forró nunca deixou de ser dançado e festejado no Mês de Junho, naquela comunidade. Até que em 1990, passou a fazer parte do calendário oficial da Prefeitura Municipal de Gouveia. Desta data, até os dias atuais, deixou de ser celebrado apenas no ano de 2016, quando a Prefeitura Municipal não cumpriu o compromisso com os moradores.

16. Informações Descritivas

Dentre os vários acontecimentos na comunidade um dos mais importantes e marcantes é a festa do padroeiro. Desde a construção da capela de N.S. do Rosário iniciou-se a festa dedicada a Ela. Data de 1976 a realização da primeira festa promovida pela família de D. Odete, primeira zeladora da capela. Era costume, nesta festa, dançar forró e perpetuar a tradição da dança no vilarejo. A representação folclórica da festa foi trazida da região de Presidente Kubitschek com congado e reinado. Permanecendo por mais de 5 anos esta tradição; mais tarde descontinuada, por não fazer parte dos costumes locais. Segundo os moradores, o congado não vingava porque os moradores gostavam mesmo é dançar forró. Hoje a festa é realizada de forma simples: novena e procissão. As tradicionais barraquinhas já não acontecem, e todo o entusiasmo da festa da padroeiro foi transferido para a realização do Forró da Vila (De Alexandre Mascarenhas). Nascido nas salas de antigos proprietários de terra da comunidade, hoje ele é realizado na Quadra, sempre no mês de junho. Tornou-se um evento capaz de reunir pessoas de toda a região e de cidades vizinhas, sendo esta uma oportunidade que as famílias têm de se reunirem, inclusive com membros que moram fora do local. Acontece a eleição e desfile da Garota Forró além de outras atrações tais como: quermesse, quadrilha, torneio de truco, cavalgada e show de artistas locais. O evento é mantido pela Prefeitura Municipal de Gouveia, através da Secretaria de Cultura, em parceria com a Associação Comunitária dos Moradores de Vila Alexandre Mascarenhas.

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17. Bens Relacionados: Não há

18. Intervenções

As intervenções ocorridas são mínimas, uma vez que todos os costumes são mantidos. Mas como a mudança é constante, dinâmica e às vezes inerente, houve a necessidade de contratação de shows e de ampliação e melhorias na estrutura e no local onde o evento é realizado.

19- Referências Documentais | Bibliográficas

Site da Afago:

Historiador José Moreira de Souza

Entrevistas com antigos moradores do Vilarejo: Matheus Barbosa de Oliveira, filho do Senhor Joaquim Barbosa de Oliveira. Senhora Rosilene Leite – Professora

20- Informações Complementares O Forró faz parte não só da história, mas da vida do morador de Vila Alexandre Mascarenhas. Interessante notar que apesas de todas as transformações na música e inovações no ritmo, a comunidade mantém viva a tradição do Forró Pé de Serra.

21- Documentação Fotográfica: Fotografia digital - Fotógrafo: Wallace Ottone e Fotos retiradas das Redes Sociais

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Foto 1 – Quadra na Qual o Forró vem sendo realizado Fonte: Acervo da Afago – Associação dos Filhos e Amigos de Gouveia

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Foto 2 – Prédio (Restaurado) onde funcionou a 1ª Escola do Vilarejo e onde eram realizados os Forrós. Foto cedida do Acervo da Afago – Associação dos Filhos e Amigos de Gouveia.

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Foto 3 – Henrique Moreira Só, Fundador do Distrito Foto cedida do Acervo da Afago – Associação dos Filhos e Amigos de Gouveia

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Foto 4 - Ely Alves Dumbá, filho de João Alves Dumbá e neto de Joaquim Alves Dumbá e Idalina, in memoriam, foi um dos grandes mantenedores do Forró da Vila, como legado do seu pai. Foto cedida do Acervo da Afago – Associação dos Filhos e Amigos de Gouveia

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Foto 5 - Cartaz de Divulgação do Forró da Vila 2011

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Foto 6 - Cartaz de Divulgação do Forró da Vila 2014

Foto 7 – Cavalgada no Forró da Vila Fotógrafo : Wallace Ottone

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Foto 8 - Cartaz Forró da Vila 2017

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Foto 9- Fotografia: Wallace Ottone

Foto 10 -Fotografia: Wallace

Foto 11 Fotografia: Wallace Ottone Prefeitura Municipal de Gouveia Alameda Souza Lima, n° 1270 - Capelinha - CEP: 39.120.000- MG Fone: (38) 3543-1225- Email: [email protected]

Ficha Técnica

INVENTÁRIO DE PROTEÇÃO DO ACERVO CULTURAL FICHA Nº 02/2019 PATRIMÔNIO IMATERIAL – CELEBRAÇÕES (IMA) FORRÓ DA VILA – TREM MIÓ DE BÃO

Departamento Municipal do Patrimônio Cultural de Gouveia / Diretoria Municipal de Cultura

______Glauciene Rita de Almeida Ferreira Gerente do Departamento Municipal do Patrimônio Cultural

______Lucimar Batista Aguiar Técnico do SEMPAC

Sueli Aparecida Vieira Técnica do SEMPAC

______Wallace Ottone Fotógrafo

Gouveia, 30 de Novembro de 2019

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Prints da página oficial da Prefeitura Municipal em que foi divulgado o Inventário.

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17-ATA DA APROVAÇÃO DA EXECUÇÃO DO INVENTÁRIO

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18- DIVULGAÇÃO DO INVENTÁRIO

O Inventário, juntamente com os Cronogramas, Plano de Ação/Execução e Relatório de Atividades do Ano de Ação 2019, Exercício 2021 foram divulgados através do site da Prefeitura Municipal de Gouveia e também no Quadro de Avisos da Prefeitura, conforme atesta a Declaração da Gerente do Setor de Patrimônio.

DECLARAÇÃO

Declaro, para os devidos fins, que a Divulgação do Inventário de Proteção do Patrimônio Cultural, bem como Plano de Ação e Relatório de Atividades Executadas no ano de Ação 2019, Exercício 20121, para o município de Gouveia, ocorreu através da publicação no site da Prefeitura Municipal e no quadro de Avisos da referida Prefeitura, conforme definido pelo SEMPAC – Setor Municipal de Patrimônio Cultural de Gouveia e pelo Conselho Municipal de Patrimônio Cultural.

______Glauciene Rita de Almeida Ferreira Gerente Municipal do SEMPAC

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19- FICHA TÉCNICA DO QUADRO II INVENTÁRIO DE PROTEÇÃO DO PATRIMÔNIO CULTURAL

Departamento Municipal do Patrimônio Cultural de Gouveia / Diretoria Municipal de Cultura

______Glauciene Rita de Almeida Ferreira Gerente do Departamento Municipal do Patrimônio Cultural

______Lucimar Aguiar Batista Técnico do SEMPAC

______Sueli Aparecida Vieira Técnica do SEMPAC

______Wallace Ottone Fotógrafo

Senhor Sebastião Leopoldino Lima Conselheiro (COMPAC)