Regional de Atenção à Saúde (RRAS 04) Mananciais

PLANO REGIONAL – REDE CEGONHA

Março de 2012

Encaminhamos o Plano Regional da Rede Cegonha da RRAS 4 – Mananciais.

Moisés Cabrera Corvelo Secretário Municipal de Saúde de

Sandra Magali Fihlie Barbeiro Secretária Municipal de Saúde de

Luciano Farnezi de Oliveira Secretário Municipal de Saúde de Embu-Guaçu

Michelle Sales Santos da Silva Superintendente da Autarquia de Saúde de

José Carlos Moraes Olher Secretário Municipal de Higiene e Saúde de

Francisco Robson de Araújo Diretor de Saúde de São Lourenço da Serra

José Alberto Tarifa Nogueira Secretário Municipal de Saúde de Taboão da Serra

Eduardo da Silva Prado Secretário Municipal de Saúde de Vargem Grande Paulista

Iramaia Aparecida Luvizotto Colaiacovo Diretora Tecnica do Departamento Regional de Saude (DRS-1) Rede Regional de Atenção à Saúde (RRAS 4) – Região dos Mananciais

PROJETO REDE CEGONHA

1. Introdução

A Portaria nº 1.459, de 24 de junho de 2011 que institui a Rede Cegonha no âmbito do SUS, propõe a constituição de uma rede de cuidados que visa assegurar às mulheres o direito ao planejamento reprodutivo e a atenção humanizada à gravidez, ao parto e puerpério e às crianças o direito de nascimento seguro e ao crescimento e ao desenvolvimento saudáveis.

A Rede Cegonha deve ser organizada de maneira a possibilitar o provimento contínuo de ações de atenção à saúde materno-infantil para uma determinada população-território, através da articulação dos distintos pontos de atenção, do sistema de apoio, do sistema logístico e da governança da RRAS, em consonância com a Portaria GM 4279/2010, a partir das seguintes diretrizes:

Princípios

I - O respeito, a proteção e a realização dos direitos humanos;

II - O respeito à diversidade cultural, étnica e racial;

III - A promoção da equidade;

IV - O enfoque de gênero;

V - A garantia dos direitos sexuais e dos direitos reprodutivos de mulheres, homens, jovens e adolescentes;

VI - A participação e a mobilização social;

VII - A compatibilização com as atividades das redes de atenção à saúde materna e infantil em desenvolvimento nos Estados.

Objetivos

I - Fomentar a implementação de novo modelo de atenção à saúde da mulher e à saúde da criança com foco na atenção ao parto, ao nascimento, ao crescimento e ao desenvolvimento da criança de zero aos vinte e quatro meses;

II - Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para que esta garanta acesso, acolhimento e resolutividade; III - Reduzir a mortalidade materna e infantil com ênfase no componente neonatal.

Diretrizes

I - Garantia do acolhimento com avaliação e classificação de risco e vulnerabilidade, ampliação do acesso e melhoria da qualidade do pré-natal;

II - Garantia de vinculação da gestante à unidade de referência e ao transporte seguro;

III - Garantia das boas práticas e segurança na atenção ao parto e nascimento;

IV - Garantia da atenção à saúde das crianças de zero a vinte e quatro meses com qualidade e resolutividade;

V - Garantia de acesso às ações do planejamento reprodutivo.

A região dos Mananciais constituiu um grupo condutor que realizou reuniões sistemáticas com o objetivo de analisar a capacidade instalada e indicadores de saúde no que se referia a linha de cuidado materno infantil bem como os pontos de estrangulamentos existentes para a constituição dessa Rede prestada de maneira a qualificar a atenção materno-infantil além de identificar tarefas a serem cumpridas por todos os componentes do grupo.

O grupo condutor utilizou o material elaborado pelo Grupo de Técnico de Trabalho da Linha de Cuidado da Gestante e Puérpera da região de Mananciais e Rota dos Bandeirantes, criado em novembro de 2010, que contou com o apoio institucional da Escola de Enfermagem da USP (EEUSP) e realizou um diagnóstico das duas regiões, com o objetivo de avaliar e planejar ações para melhoria da saúde da gestante e puérpera. Com a publicação da Portaria nº 1.459/GM/MS, de 24 de junho de 2011, o grupo iniciou a discussão sobre a Rede Cegonha, adequando o material já levantado de acordo com a portaria.

As ações executadas pelo Grupo Condutor ampliado com a participação dos representantes do Grupo Técnico foram:Formalização do Grupo Condutor Regional;

 Finalização da matriz diagnóstica;  Preenchimento dos anexos 2, 3 e 4 da Portaria;  Apresentação do roteiro para elaboração de projeto Rede Cegonha e o modelo do projeto da RRAS de .  Visita à central do programa Mãe Paulistana, juntamente com a DRS-1 e a Rota dos Bandeirantes.  Participação no Seminário de Rede Cegonha realizado na FUNDAP;  Escrita do Projeto conforme as orientações do Seminário da Rede Cegonha e Consolidação dos Anexos com os dados regionais. Este Plano Regional do Rede Cegonha foi apresentado e aprovado no CGR dos Mananciais em 28 de fevereiro de 2012.

CARACTERIZAÇÃO DA REGIÃO DOS MANANCIAIS

O DRSI da Grande , é composto por (6) seis Regiões de saúde, Mananciais, Rota dos Bandeirantes, Alto Tiete, Grande ABC, e Município de São Paulo.

Este documento fará referencias a Região de Mananciais que tem como área de abrangência os municípios de Cotia, Embu das Artes, Embu-Guaçu, Itapecerica da Serra, Juquitiba, São Lourenço da Serra, Taboão da Serra e Vargem Grande Paulista.

Conforme informações do Observatório da Saúde, esta região concentra o maior sistema produtor de água para a Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) e apresenta, hoje, um dos quadros mais críticos do país no que diz respeito à garantia de água em quantidade e qualidade para o abastecimento de sua população. A principal causa pode ser atribuída à má gestão do recurso ao longo de sua história, com destaque para a ocupação urbana desordenada das áreas de mananciais mais próximas, como as bacias hidrográficas da Billings e Guarapiranga, e das péssimas condições de conservação das áreas mais distantes, como as represas do Sistema Cantareira.

Figura 1 – Mapa da Região Metropolitana de São Paulo – Região dos Mananciais

"Os rios Embu - Mirim e Embu-Guaçu contribuem com 97%das águas da Bacia do Guarapiranga, sendo estimado que esses cursos d água e suas várzeas recebam 30% das cargas poluidoras afluentes ao reservatório. Apenas 55,7% dos domicílios estão conectados á rede de esgoto.”

A população no entorno desse reservatório aumentou de 332 mil habitantes em 1980 para 645 mil habitantes em 1996 de acordo com o Plano da Bacia do Alto Tietê (2001). Cerca de 80% dessa população ocupava 27% da Bacia do Guarapiranga, especialmente as áreas vizinhas à represa, onde os impactos nas águas são muito maiores e as possibilidades de corrigi-los menores, em loteamentos carentes de infra-estrutura e com densidades que chegam a 500 habitantes por hectare, dez vezes superior ao máximo estabelecido pela legislação de proteção de mananciais.

O saneamento ambiental dessa bacia foi desenvolvido no Programa Guarapiranga, pelo Governo do Estado em parceria com as prefeituras de São Paulo, Embu das Artes, Embu-Guaçu, Itapecerica da Serra e São Lourenço da Serra, com apoio do Banco Mundial.

Rotas de Comunicação e Vias de Acesso

A Região dos Mananciais engloba alguns Municípios da sub-região oeste e outros da sudoeste do Estado de São Paulo e as principais rotas de acesso são: Rodovia Regis Bittencourt (BR-116); Rodoanel Governador Mario Covas e . Alguns Municípios são cortados pela Ferrovia Sorocabana–Santos.

CARACTERÍSTICAS SOCIOECONÔMICAS

Áreas de Produção Economicamente Predominante na Região

Os municípios situados ao longo da Rodovia Régis Bittencourt, com extensas áreas de capoeiras e de reflorestamento. Possui alto crescimento populacional, mas sua atividade econômica é tímida. Muitos municípios são cidades-dormitório, e por isso, apresentam concentração econômica modesta e ambiente urbano pobre, com baixa oferta de equipamentos de lazer e de cultura. Sua atividade agropecuária baseia-se na produção de subsistência e no cultivo de hortaliças, legumes, frutas, plantas medicinais e flores, além de algumas atividades de piscicultura, apicultura e pecuária.

A atividade industrial é relativamente reduzida e concentra-se no início da Rodovia Régis Bittencourt, como resultado do extravasamento da atividade industrial paulistana. Ela inclui a extração de minerais não-metálicos, em especial areia e caulim, além de produtos da indústria de transformação: metal; artefatos de concreto, cimento e gesso; produtos de limpeza e artigos de perfumaria; máquinas, aparelhos e materiais elétricos; produtos farmacêuticos; artigos de mobiliário; artigos de borracha e plástico; e peças e acessórios para veículos automotores. O setor terciário concentra-se em algumas atividades de serviços e no comércio local. Os parques, trilhas, rios, cachoeiras e outras belezas naturais dão condições para o aproveitamento da atividade turística.

Os municípios situados ao longo da Rodovia Raposo Tavares, isto é, Cotia e Vargem Grande Paulista destacam-se pela produção hortifrutigranjeiros, flores e plantas ornamentais.

DEMOGRÁFICAS

Em 2010, a população estimada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para a Região de Mananciais foi de 986.638 habitantes. A faixa etária de maior concentração encontra-se entre 20 e 49 anos, sendo que o Município de menor população é o de São Lourenço da Serra (13.973 hab.) e o de maior população é Taboão da Serra (244.528 hab.). A Densidade Demográfica é de 674 hab./km². A Média da Taxa Geométrica de Crescimento Anual da População é de 2,56 %, com as oscilações que vão de 1,00% em alguns municípios a 4,06 % em outros.

Em relação ao Grau de Urbanização da população na região é de 93,89% com valores de 65,71% para um dos municípios e de 100% em outros.

Pirâmide Etária

> 80 70-79 60-69 50-59 40-49 Masculino 30-39 Feminino

Faixa Faixa Etária (anos) 20-29 10-19 0-9

150 100 50 0 50 100 150

População (Milhares)

Gráfico 1 – Pirâmide Populacional – Região dos Mananciais – Ano 2010 Fonte: IBGE

Tabela 1 - População Residente por Município – Região dos Mananciais - 2010

Município Pop. Residente %

Cotia 201.150 20,4

Embu 240.230 24,3

Embu-Guaçu 62.769 6,4

Itapecerica da Serra 152.614 15,5

Juquitiba 28.737 2,9

São Lourenço da Serra 13.973 1,4

Taboão da Serra 244.528 24,8

Vargem Grande Paulista 42.997 4,4

Total 986.998 100,0

Fonte: IBGE 2010

Tabela 2 – População Residente da Região dos Mananciais – Por Faixa Etária e Sexo - 2010

Faixa Etária Masculino Feminino Total

Menor 1 8.562 8.207 16.769

1 a 4 35.599 34.259 69.858

5 a 9 47.363 45.642 93.005

10 a 14 43.571 42.911 86.482

15 a 19 41.679 42.552 84.231

20 a 29 91.348 96.385 187.733

30 a 39 82.037 85.384 167.421

40 a 49 60.587 67.035 127.662

50 a 59 40.529 44.161 84.690

60 a 69 20.504 22.075 42.579

70 a 79 8.357 10.619 18.976

80 e + 3.024 4.248 7.272

Total 483.160 497.150 986.638

Fonte: IBGE 2010

Região de Atenção à Saúde (RAS)

A RAS Mananciais é composta por 8 municípios: Cotia, Embu das Artes, Embu-Guaçu, Itapecerica da Serra, Juquitiba, São Lourenço da Serra, Taboão da Serra e Vargem Grande Paulista, totalizando uma população de 986.998 habitantes em 2010. Nas últimas décadas, a região vem experimentando sucessivas transformações na produção do seu território, com implicações no panorama de saúde de sua população e na organização dos serviços de saúde.

No que tange à saúde da mulher, na dimensão da saúde reprodutiva e materna, a região vem imprimindo esforços na direção da garantia do direito à vida, no que se refere ao nascimento seguro e com qualidade, implementando no âmbito de seus municípios, Linha de Cuidado à Gestante e Puérpera e outras ações afim. Estas iniciativas somam-se à implementação da Rede Cegonha, de forma a garantir às mulheres, o planejamento reprodutivo, a atenção humanizada à gravidez, parto, abortamento e puerpério; às crianças o direito ao nascimento seguro e crescimento e desenvolvimento saudáveis.

Encontra-se no presente documento, apresentação e análise da matriz diagnóstica, construída em conjunto com os municípios da região (Câmara Técnica e Grupo de Saúde da Mulher), DRS1-Grande São Paulo, GVE X- e Apoio Institucional da Escola de Enfermagem da USP.

MATRIZ DIAGNÓSTICA - Portaria MS 1.459/2011

1º Grupo - Indicadores de Mortalidade e Morbidade

A saúde infantil faz parte da agenda política do país. A eliminação da sífilis congênita é uma das prioridades pactuadas no âmbito dos países que compõem a Organização Mundial e Pan-Americana da Saúde e faz parte do Pacto pela Vida no âmbito brasileiro. Tendo sido estabelecida a meta de 1 caso ou menos para cada 1.000 nascidos vivos, a ocorrência de um caso em si na região é motivo de alerta.

Segundo série histórica de casos na região (Tabela 3), há identificação de ocorrência ao longo do período em todos os municípios. Pode-se observar que a região apresentou elevação do número de casos em 2010, principalmente nos municípios de Embu das Artes e Taboão da Serra, o que pode ser devido à melhor notificação dos casos positivos à Vigilância Epidemiológica, uma vez que estes municípios iniciaram em 2010 ações de busca ativa visando o aperfeiçoamento das informações.

Tabela 3 – Distribuição dos casos de Sífilis congênita, segundo município de residência. RAS Mananciais, 2006-2010.

Municípios 2007 2008 2009 2010

Cotia 3 1 2 3

Embu 4 0 3 11

Embu-Guaçu 0 4 0 0

Itapecerica da Serra 0 5 3 5

Juquitiba 0 1 1 1

São Lourenço da Serra 0 0 1 0

Taboão da Serra 6 5 4 9

Vargem Grande Paulista 0 0 0 1

Mananciais 13 15 14 30

Fonte: Sinannet, consulta em agosto de 2011

As principais ações a serem implementadas para o seu controle dizem respeito à normatização de condutas com discussão e implementação de protocolos de diagnóstico precoce, assistência, incluído o tratamento para a paciente e parceiro e seguimento das crianças, programas e ações de educação permanente e melhoria da vigilância epidemiológica e sistemas de informação.

Outro aspecto a ser considerado na melhoria da saúde infantil na região é o controle sobre os óbitos infantis neonatais e pós-neonatais (Tabelas 4 e 5). Suas causas estão relacionadas à asfixia (intra-útero e parto), baixo peso ao nascer, afecções respiratórias do recém-nascido, infecções e prematuridade, que diretamente podem ser decorrentes da assistência durante o pré-natal, parto e ao recém-nascido.

Tabela 4 - Taxa de óbitos infantis Neonatal, segundo município de residência. RAS Mananciais, 2006-2010**.

Região dos Mananciais 2006 2007 2008 2009 2010**

Cotia 12,54 7,46 7,91 5,13 8,13

Embu 11,13 8,64 6,99 9,53 6,85

Embu-Guaçu * 13 6 10 7 9

Itapecerica da Serra 9,93 6,94 7,3 8,5 8,34

Juquitiba * 2 2 1 1 0

São Lourenço da Serra * 2 0 3 1 1

Taboão da Serra 8,83 9,56 8,39 9,62 9,13

Vargem Grande Paulista* 6 11 3 8 6

Região dos Mananciais 10,44 8,43 7,70 8,34 7,95

Fonte: SIM (Bancos retroalimentados por meio do Sistema Federal em julho de 2011) * municípios com menos de 80.000 hab. utilizados números absolutos de óbitos neonatal e pós neonatal ** Dados Provisórios

A região dos Mananciais vem apresentando queda da mortalidade infantil neonatal como um todo e em quase todos os seus municípios, exceto Taboão da Serra. Tabela 5 - Taxa de Óbito Pós-neonatal, segundo município de residência, 2006-2010**

Região Mananciais 2006 2007 2008 2009 2010**

Cotia 4,18 5,84 4,69 3,99 4,61

Embu 6,36 4,2 4,74 4,99 2,65

Embu-Guaçu * 2 6 4 7 0

Itapecerica da Serra 7,95 5,62 6,61 3,19 2,18

Juquitiba * 0 2 1 2 2

São Lourenço da Serra * 0 1 0 1 1

Taboão da Serra 4,91 4,66 3,63 4,58 2,89

Vargem Grande Paulista* 1 3 2 5 2

Região dos Mananciais 5,13 5,08 4,57 4,67 2,99

Fonte: SIM (Bancos retroalimentados por meio do Sistema Federal em julho de 2011) * municípios com menos de 80.000 hab. utilizados números absolutos de óbitos neonatal e pós neonatal ** Dados Provisórios

A Região dos Mananciais vem apresentando queda considerável da mortalidade pós-neonatal, graças aos municípios de Embu das Artes, Itapecerica da Serra e Taboão da Serra.

Quanto à mortalidade materna na região, segundo os 8 municípios, por faixa etária (Tabela 6A a 6I), em 2 municípios não houve registro de óbitos há pelo menos 3 anos. Na série de 5 anos, há registro de óbito nas faixas etárias de 20 a 40 anos de idade.

A análise dos dados da Região dos Mananciais pode levar à conclusão, que há redução dos mesmos no período analisado. No entanto, vários óbitos ainda estão em investigação, mesmo em anos anteriores a 2010. Além disso, a estruturação dos Comitês de Mortalidade Materna é desigual nos diversos municípios, de forma que é possível, à medida que esses comitês forem se estruturando melhor, o número de óbitos maternos informados aumente, sem que reflita uma piora da atenção ao pré-natal, parto e puerpério.

Tabela 6A – Número de óbitos maternos, segundo município de residência. Cotia, 2006-2010** Faixa Etária da Mãe 2006 2007 2008 2009 2010* Total

10 a 14 0 0 0 0 0 0

15 a 19 0 0 0 0 0 0

20 a 24 0 0 0 0 0 0

25 a 29 2 0 0 0 0 2

30 a 34 0 0 0 1 0 1

35 a 40 0 2 0 0 1 3

41 a 49 0 0 0 0 0 0

Fonte: SIM (Bancos retroalimentados por meio do Sistema Federal em julho de 2011, por município de residência). ** Dados Provisórios

Tabela 6B – Número de óbitos maternos, segundo município de residência. Embu, 2006-2010** Faixa Etária da Mãe 2006 2007 2008 2009 2010* Total

10 a 14 0 0 0 0 0 0

15 a 19 1 0 0 0 0 1

20 a 24 0 1 1 0 0 2

25 a 29 1 2 0 0 0 3

30 a 34 2 0 0 0 0 2

35 a 40 0 0 0 0 0 0

41 a 49 0 0 0 0 0 0

Fonte: SIM (Bancos retroalimentados por meio do Sistema Federal em julho de 2011, por município de residência). **Dados Provisórios

Tabela 6C – Número de óbitos maternos, segundo município de residência. Embu-Guaçu, 2006-2010**. Faixa Etária da Mãe 2006 2007 2008 2009 2010* Total

10 a 14 0 0 0 0 0 0

15 a 19 0 0 0 0 0 0

20 a 24 0 0 0 0 0 0

25 a 29 0 0 0 0 0 0

30 a 34 0 1 0 0 0 1

35 a 40 0 0 0 0 0 0

41 a 49 0 0 0 0 0 0

Fonte: SIM (Bancos retroalimentados por meio do Sistema Federal em julho de 2011, por município de residência). ** Dados Provisórios

Tabela 6D – Número de óbitos maternos, segundo município de residência. Itapecerica da Serra, 2006-2010*. Faixa Etária da Mãe 2006 2007 2008 2009 2010* Total

10 a 14 0 0 0 0 0 0

15 a 19 0 0 0 0 0 0

20 a 24 0 0 0 1 0 1

25 a 29 0 0 0 0 0 0

30 a 34 2 0 0 0 0 2

35 a 40 0 0 1 0 0 1

41 a 49 0 0 0 1 0 1

Fonte: SIM (Bancos retroalimentados por meio do Sistema Federal em julho de 2011, por município de residência). * Dados Provisórios

Tabela 6E – Número de óbitos maternos, segundo município de residência, segundo faixa etária, Juquitiba, 2006-2010* Faixa Etária da Mãe 2006 2007 2008 2009 2010* Total

10 a 14 0 0 0 0 0 0

15 a 19 0 0 0 0 0 0

20 a 24 1 0 0 0 0 1

25 a 29 0 0 0 0 0 0

30 a 34 0 0 0 0 0 0

35 a 40 0 0 0 0 0 0

41 a 49 0 0 0 0 0 0

Fonte: SIM (Bancos retroalimentados por meio do Sistema Federal em julho de 2011, por município de residência). * Dados Provisórios

Tabela 6F – Número de óbitos maternos, segundo município de residência, segundo faixa etária, São Lourenço da Serra, 2006-2010* Faixa Etária da Mãe 2006 2007 2008 2009 2010* Total

10 a 14 0 0 0 0 0 0

15 a 19 0 0 0 0 0 0

20 a 24 0 0 0 0 0 0

25 a 29 0 0 0 0 0 0

30 a 34 0 0 0 0 0 0

35 a 40 0 0 0 0 0 0

41 a 49 0 0 0 0 0 0

Fonte: SIM (Bancos retroalimentados por meio do Sistema Federal em julho de 2011, por município de residência). * Dados Provisórios

Tabela 6G – Número de óbitos maternos, segundo município de residência, segundo faixa etária, Taboão da Serra, 2006-2010*. Faixa Etária da Mãe 2006 2007 2008 2009 2010* Total

10 a 14 0 0 0 0 0 0

15 a 19 0 2 0 0 0 2

20 a 24 0 0 2 0 0 2

25 a 29 0 0 0 0 0 0

30 a 34 0 1 1 0 1 3

35 a 40 2 0 0 1 0 0

41 a 49 0 0 0 0 0 0

Fonte: SIM (Bancos retroalimentados por meio do Sistema Federal em julho de 2011, por município de residência). * Dados Provisórios

Tabela 6H – Número de óbitos maternos, segundo município de residência, segundo faixa etária, Vargem Grande Paulista, 2006-2010*

Faixa Etária da Mãe 2006 2007 2008 2009 2010* Total

10 a 14 0 0 0 0 0 0

15 a 19 0 0 0 0 0 0

20 a 24 0 0 0 0 0 0

25 a 29 0 0 0 0 0 0

30 a 34 0 0 0 0 0 0

35 a 40 0 0 1 0 0 1

41 a 49 0 0 0 0 0 0

Fonte: SIM (Bancos retroalimentados por meio do Sistema Federal em julho de 2011, por município de residência). * Dados Provisórios

Tabela 6I - Número de Óbitos Maternos, segundo faixa etária, Região dos Mananciais, 2006-2010* Faixa Etária da Mãe 2006 2007 2008 2009 2010* Total

10 a 14 0 0 0 0 0 0

15 a 19 1 2 0 0 0 3

20 a 24 1 1 3 1 0 6

25 a 29 3 2 0 0 0 5

30 a 34 4 2 1 1 1 9

35 a 40 2 2 2 1 1 8

41 a 49 0 0 0 1 0 1

Total 11 9 6 4 2 32

Fonte: SIM (Bancos retroalimentados por meio do Sistema Federal em julho de 2011, por município de residência). * Dados Provisórios

Tabela 7 – Número de nascidos vivos, segundo idade da mãe e idade gestacional. Mananciais, 2006-2010* 10 A 14 ANOS 15 A 19 ANOS Município Residência 2006 2007 2008 2009 2010 Total 2006 2007 2008 2009 2010 Total

Cotia 3 2 3 2 3 13 53 48 44 60 57 262

Embu 4 3 4 7 4 22 63 56 72 82 70 343

Embu-Guaçu 1 1 0 2 1 5 20 12 15 12 17 76

Itapecerica da Serra 1 5 0 3 1 10 56 54 45 38 45 238

Juquitiba 0 0 0 2 1 3 8 4 2 9 10 33

São Lourenço da Serra 0 0 0 0 0 0 4 5 2 5 3 19

Taboão da Serra 4 5 2 4 2 17 51 70 63 44 56 284

Vargem Grande Paulista 0 3 0 0 0 3 9 6 9 8 15 47

Mananciais 13 19 9 20 12 73 264 255 252 258 273 1302 continuação 20 A 34 ANOS 35 A 39 ANOS Município Residência 2006 2007 2008 2009 2010 Total 2006 2007 2008 2009 2010 Total

Cotia 204 182 193 208 270 1057 34 35 44 29 42 184

Embu 215 259 286 261 236 1257 29 31 47 44 34 185

Embu-Guaçu 59 41 63 53 52 268 9 5 15 7 2 38

Itapecerica da Serra 176 162 160 153 157 808 29 20 21 35 21 126

Juquitiba 18 20 20 23 30 111 3 4 1 4 6 18

São Lourenço da Serra 18 13 8 17 10 66 1 1 0 0 1 3

Taboão da Serra 228 260 255 254 226 1223 40 35 39 31 45 190

Vargem Grande Paulista 51 40 32 47 30 200 2 3 8 7 6 26

Mananciais 969 977 1017 1016 1011 4990 147 134 175 157 157 770

continuação 40 A 44 ANOS 45 A 49 ANOS Município Residência 2006 2007 2008 2009 2010 Total 2006 2007 2008 2009 2010 Total

Cotia 7 9 15 8 13 52 0 0 0 1 2 3

Embu 9 14 12 10 11 56 1 1 0 0 0 2

Embu-Guaçu 3 0 2 4 1 10 0 0 1 0 0 1

Itapecerica da Serra 10 5 7 9 10 41 0 0 1 0 1 2

Juquitiba 3 2 1 1 0 7 0 0 0 0 0 0

São Lourenço da Serra 1 0 0 1 0 2 0 0 0 0 0 0

Taboão da Serra 10 17 19 10 19 75 2 0 1 0 2 5

Vargem Grande Paulista 0 2 1 3 4 10 0 0 0 0 0 0

Mananciais 43 49 57 46 58 253 3 1 3 1 5 12

Fonte: sinasc, retroalimentado em julho/2011 Na Tabela 7 encontra-se a distribuição do número de nascidos vivos, tomando a idade da mãe, segundo Idade Gestacional (<37 semanas) na Região. Observa-se um número expressivo de gravidez na adolescência, o que deverá refletir em políticas públicas em saúde nessa área.

A Análise do número de nascidos vivos de partos prematuros mostra que este apresenta discreto declínio nos últimos anos e que é mais freqüente na faixa etária materna de 20 a 34 anos.

Os dados de óbitos infantis-fetais (Tabela 8) devem ser analisados com cautela. No módulo do SIM Federal há a possibilidade de inserção de dados da investigação dos óbitos infantis favorecendo o conhecimento da taxa de mortalidade infantil. Porém, essa ferramenta de investigação vem sendo pouco utilizada pela maioria dos municípios, devido a sua implantação recente. Apesar disso, não podemos concluir que os óbitos não foram investigados pelo Comitê de Mortalidade Infantil de cada município.

Tabela 8 – Número de óbitos e percentuais de óbitos infantis com investigação.

MM Óbitos Todos os óbitos % Todos os Existentes infantis com óbitos infantis Município investigação com cadastrada investigação cadastrada

Cotia 47 0 0

Embu 43 11 25,58

Embu-Guaçu 9 0 0

Itapecerica da Serra 29 5 17,24

Juquitiba 2 0 0

São Lourenço da Serra 2 0 0

Taboão da Serra 54 40 74,07

Vargem Grande Paulista 8 0 0

Mananciais 194 56 28,87

Fonte: Sistema de Informações sobre Mortalidade – SIM Dados obtidos em 04/10/2011 – CEVMMI – VL

Os óbitos de mulheres em idade fértil (MIF) por causas presumíveis investigados são apresentados na Tabela 9. O módulo de investigação de óbitos maternos do SIM Federal foi implantado recentemente e nem todos os municípios se apropriaram da utilização do mesmo. O percentual de óbitos investigados neste sistema tem grande variabilidade entre os diversos municípios da região. Apesar disso, não podemos concluir que os óbitos não foram investigados porque os dados internos de cada Comitê de Mortalidade são diferentes. No sistema de Monitoramento das Ações de Vigilância (Sistema de Monitoramento da PAVS – estadual), a região tem percentual de investigação de Mulheres em Idade Fértil com e sem causas presumíveis de 82,84%. A análise dos dados reflete que a região necessita de investimentos no sentido de uniformizar e difundir a utilização do módulo de investigação, tanto infantil, quanto de mulheres em idade fértil no Sistema Federal do SIM.

Tabela 9 – Número de óbitos de óbitos de mulheres em idade fértil (MIF) por causas presumíveis investigados SIM Federal, 2010.

Total de Óbitos com a Óbitos com investigação % de causa concluída no Investigação Municípios presumível SIM Federal

Cotia 17 4 23,5

Embu 16 13 81,3

Embu-Guaçu 1 0 0,0

Itapecerica da Serra 11 1 9,1

Juquitiba 4 0 0,0

São Lourenço da Serra 0 0 ......

Taboão da Serra 15 14 93,3

Vargem Grande Paulista 3 0 0,0

Mananciais 67 32 47,76

Fonte: SIM - Sistema de Informações sobre Mortalidade - Dados obtidos em 22.11.2011

2º Grupo - Indicadores de Atenção

Segue o número de nascidos vivos, segundo os municípios da região dos mananciais (Tabela 10 e gráfico 2).

Tabela 10 - Nascidos Vivos, segundo município de residência, 2006-2010*.

Municípios 2006 2007 2008 2009 2010*

Cotia 3.110 3.084 3.414 3.512 3.690

Embu 3.144 4.282 4.435 4.406 4.524

Embu-Guaçu 941 853 919 861 920

Itapecerica da Serra 3.020 3.024 2.875 2.822 2.758

Juquitiba 506 445 418 417 464

São Lourenço da Serra 188 174 199 189 195

Taboão da Serra 4.076 4.288 4.410 4.366 4.492

Vargem Grande Paulista 624 580 609 574 689

TOTAL 17.615 18.737 19.287 19.156 17.732

Fonte: SINASC (Bancos retroalimentados por meio do Sistema Federal em julho de 2011, por município de residência). * Dados Provisórios

A região dos Mananciais, como um todo, vem apresentando aumento do número de nascidos vivos, devido aos municípios de Cotia, Embu das Artes e Taboão da Serra. Os demais municípios vêm mantendo número de nascidos vivos constante ou com pequena redução. 18000 17732 17500 17279 17147 17000 16730 16500

16000

15500 15609

15000

14500 2006 2007 2008 2009 2010

Gráfico 2 – Nascidos vivos, Região Mananciais, 2006-2010 Fonte: SINASC (Bancos retroalimentados por meio do Sistema Federal em julho de 2011, por município de residência). * Dados Provisórios

Tabela 11 – Percentual de gestantes com mais de 7 consultas no pré- natal, segundo município de residência, 2006-2010*. Municípios 2006 2007 2008 2009 2010*

Cotia 68,46 68,74 71,59 71,53 69,65

Embu 63,01 62,82 64,94 66,84 68,81

Embu-Guaçu 63,55 69,64 67,68 68,99 70,76

Itapecerica da Serra 65,73 66,83 71,48 71,69 68,35

Juquitiba 49,01 58,20 60,77 62,11 55,39

São Lourenço da Serra 69,68 66,09 70,35 64,02 65,13

Taboão da Serra 66,05 66,81 68,59 69,33 72,22

Vargem Grande Paulista 70,03 68,79 72,25 73,87 76,34

Fonte: SINASC (Bancos retroalimentados por meio do Sistema Federal em julho de 2011, por município de residência). * Dados Provisórios

A maior parte dos municípios da região vem apresentando aumento do número de gestantes com mais de sete consultas de pré-natal, mostrando melhoria no acesso a esse serviço.

Cobertura de equipes de Saúde da Família

Tabela 12 – População Cadastrada pela Estratégia Saúde da Família – Região dos Mananciais – 2007 a 2011

Município 2007 2008 2009 2010 2011

Cotia 0,80 0,28 4,28 3,95 12,40

Embu 14,12 19,43 22,74 24,66 25,35

Embu-Guaçu 17,41 21,11 20,85 20,62 18,38

Itapecerica da Serra 1,18 2,11 2,12 2,25 2,22

Juquitiba 80,78 90,64 77,26 85,64 86,86

São Lourenço da Serra 156,43 162,01 75,51 86,97 110,97

Taboão da Serra 30,12 36,15 37,16 40,08 37,59

Vargem Grande Paulista 48,43 53,74 31,63 20,78 27,24

TOTAL 19,45 23,36 22,15 23,03 24,8

Fonte: Ministério da Saúde - Sistema de Informação de Atenção Básica – SIAB População 2007 a 2010 - DATASUS/IBGE - 2011 - DATASUS/Estimativa TCU

A região dos Mananciais tem uma cobertura de 24,8% da Estratégia da Saúde da Família. Os municípios de Juquitiba e São Lourenço são os que apresentam maior cobertura e estão na faixa de população abaixo de 30.000 habitantes.

Podemos observar um aumento da cobertura da estratégia na maioria dos municípios, ou ainda a manutenção de uma média nos valores desde 2007.

A atual política de atenção básica do Ministério da Saúde prevê novas composições de equipes para atenção básica, parametrizadas a partir das características da estratégia saúde da família.

Percentuais de Partos Normais e Cesáreas

Tabela 13 – Percentual de partos normais, segundo município de residência, 2006-2010*.

Municípios 2006 2007 2008 2009 2010*

Cotia 49,39 48,61 49,71 48,43 49,89

Embu 50,03 57,36 57,47 56,70 58,07

Embu-Guaçu 67,16 66,82 63,00 63,07 61,85

Itapecerica da Serra 62,48 61,31 59,10 57,73 60,33

Juquitiba 67,00 72,13 69,62 71,22 70,26

São Lourenço da Serra 56,38 64,37 63,82 66,67 61,03

Taboão da Serra 50,56 49,58 50,23 47,32 48,35

Vargem Grande Paulista 53,04 50,34 49,92 52,96 50,65

Fonte: SINASC (Bancos retroalimentados por meio do Sistema Federal em julho de 2011, por município de residência). * Dados Provisórios

Tabela 14 - Percentual de partos cesáreas, segundo município de residência, 2006-2010*.

Municípios 2006 2007 2008 2009 2010*

Cotia 50,48 51,26 50,26 51,51 50,08

Embu 49,84 42,48 42,44 43,24 41,80

Embu-Guaçu 32,62 33,06 37,00 36,93 38,15

Itapecerica da Serra 37,32 38,69 40,90 42,27 39,67

Juquitiba 32,81 27,87 30,38 28,78 29,74

São Lourenço da Serra 43,62 35,63 36,18 33,33 38,97

Taboão da Serra 49,39 50,42 49,75 52,52 51,65

Vargem Grande Paulista 46,96 49,66 49,92 47,04 49,35

Fonte: SINASC (Bancos retroalimentados por meio do Sistema Federal em julho de 2011, por município de residência). * Dados Provisórios Os dados mostram que o percentual de parto normal e cesáreo vem se mantendo estáveis, com altos índices de cesáreas, como vem acontecendo em todo o país, o que indica a necessidade de implementação de ações visando reverter esse quadro.

Embora as taxas de partos cesáreos sejam maiores nos hospitais privados, o que eleva esse indicador dos municípios como um todo, observa-se que nos hospitais públicos essa taxa também se mantém acima do preconizado.

100,00

80,00 42,88 41,13 42,10 41,95 42,43

60,00

40,00 57,01 58,82 57,86 58,01 57,55 20,00

0,00 2006 2007 2008 2009 2010*

% normal % cesaria

Gráfico 3 – Percentual de partos normais e cesáreos em residentes na região dos Mananciais, 2006/2010* Fonte: SINASC

100,00 32,20 31,67 29,89 32,20 30,67 80,00

60,00

40,00 67,80 68,33 70,11 67,80 69,33

20,00

0,00 2006 2007 2008 2009 2010

% normal % cesaria

Gráfico 4 – Percentual de partos normais e cesáreos de residentes na região dos Mananciais, ocorridas nos hospitais públicos, 2006/2010 Fonte: SIH/SUS

Percentual de gestantes captadas até a 12ª semana de gestação

Impossibilidade de captar os dados através dos Sistemas de Informações disponíveis no momento.

Percentual de crianças com consultas preconizadas até 24 meses

Tabela 15 – Média de consultas programadas em atenção básica em crianças menores de 2 anos

Município do Estabelecimento % Cotia 2,84 Embu das Artes 3,09 Embu-Guaçu 4,06 Itapecerica da Serra 3,09 Juquitiba 4,48 São Lourenço da Serra 5,74 Taboão da Serra 3,85 Vargem Grande Paulista 4,55 Total 3,42

Tabela 16 – Cobertura Vacinal de BCG de acordo com a agenda programada (crianças menores de 1 ano), manaciais, 2006-2010.

Municípios 2006 2007 2008 2009 2010 Cotia 98,64 100,27 93,70 93,20 100,62 Embu 97,07 93,05 95,82 91,45 100,59 Embu-Guaçu 25,31 20,09 20,57 26,76 30,46 Itapecerica da Serra 111,57 129,67 129,76 127,11 133,41 Juquitiba 35,37 17,53 18,71 32,20 40,38 São Lourenço da Serra 22,41 24,36 23,08 22,96 42,64 Taboão da Serra 82,26 92,80 101,89 86,03 88,75 Vargem Grande Paulista 27,03 37,53 29,84 23,40 30,19

Fonte: GVE X Osasco Boletim Mensal de Doses Aplicadas de Vacinas / Subsistema API

Tabela 17 - Percentual de crianças vacinadas por hepatite, penta, hexa de acordo com a agenda programada (crianças menores de 1 ano), Mananciais, 2006-2010.

Cobertura Vacinal de Hepatite, Penta, Hexa (% - menores de 1 ano), 2006-2010

Municípios 2006 2007 2008 2009 2010

Cotia 99,54 99,19 96,77 88,78 101,22

Embu 93,68 101,58 101,96 97,82 100,05

Embu-Guaçu 85,35 90,23 86,13 100,92 93,35

Itapecerica da Serra 73,89 87,04 83,97 88,19 93,09

Juquitiba 76,86 77,78 76,08 84,00 89,10

São Lourenço da Serra 97,10 80,77 79,91 93,88 113,71

Taboão da Serra 90,76 91,38 90,90 88,19 91,65

Vargem Grande Paulista 87,73 85,62 80,39 87,97 90,43

Fonte: GVE X Osasco Boletim Mensal de Doses Aplicadas de Vacinas / Subsistema API

Tabela 18 - Percentual de crianças vacinadas por hepatite, penta, hexa de acordo com a agenda programada (crianças menores de 1 ano), Mananciais, 2006-2010.

Cobertura Vacinal de Polio+ Inativa Pólio + Hexa - menores de 1 ano), 2006-2010

Região Mananciais 2006 2007 2008 2009 2010 Cotia 102,31 99,22 100,83 92,96 107,48 Embu 100,04 100,20 101,73 99,84 99,09 Embu-Guaçu 93,69 93,39 81,08 106,54 99,9 Itapecerica da Serra 77,50 96,16 102,66 110,61 107,86 Juquitiba 72,89 76,39 71,76 100,20 83,97 São Lourenço da Serra 114,94 91,03 90,60 100,00 122,34 Taboão da Serra 90,46 92,29 89,74 88,36 92,98 Vargem Grande Paulista 87,23 96,18 83,85 88,10 91,64

Fonte: GVE X Osasco Boletim Mensal de Doses Aplicadas de Vacinas / Subsistema API Tabela 19 – Cobertura Vacinal de Tetra+Penta+Hexa, 2006-2010

Região Mananciais 2006 2007 2008 2009 2010

Cotia 102,31 98,97 98,96 92,61 108,60

Embu 100,31 100,77 102,24 99,82 99,66

Embu-Guaçu 91,03 93,48 85,4 105,92 98,65

Itapecerica da Serra 77,91 102,86 95,13 97,60 110,44

Juquitiba 74,71 84,03 79,50 79,60 93,80

São Lourenço da Serra 114,94 89,74 91,03 100,00 125,89

Taboão da Serra 90,85 91,58 90,74 88,65 92,98

Vargem Grande Paulista 87,48 96,06 81,87 88,50 91,91

Fonte: GVE X Osasco Boletim Mensal de Doses Aplicadas de Vacinas / Subsistema API

Tabela 20 – Cobertura Vacinal de Rotavirus ( % - menores de 1 ano), 2006- 2010

Região Mananciais 2006 2007 2008 2009 2010

Cotia 65,83 104,40 93,73 86,41 102,34

Embu 56,55 83,41 87,14 82,49 84,13

Embu-Guaçu 45,38 79,00 78,97 93,56 87,73

Itapecerica da Serra 38,68 76,88 72,15 79,29 81,01

Juquitiba 36,20 61,81 61,69 70,40 85,26

São Lourenço da Serra 47,30 81,62 77,78 109,69 107,61

Taboão da Serra 45,09 84,43 83,25 82,41 88,66

Vargem Grande Paulista 51,19 84,48 78,91 79,35 82,48

Fonte: GVE X Osasco Boletim Mensal de Doses Aplicadas de Vacinas / Subsistema API

Percentual de gestantes com todos os exames preconizados

Impossibilidade de captar os dados através dos Sistemas de Informações disponíveis no momento.

3° GRUPO: Situação da Capacidade Hospitalar Instalada

Número de leitos obstétricos por estabelecimento de saúde

Tabela 21 – Número de leitos obstétricos por estabelecimento de saúde, capacidade instalada e procedimentos obstétricos realizados – Região dos Mananciais – 2010

Procedimentos Leitos Leitos Capacidade Obstétricos Gestão Hospital Clínicos Cirúrgicos Total Instalada Realizados Hospital Regional de Cotia 19 7 26 3.103 3.575 Gestão Estadual H.G. de Itapecerica da Serra 8 14 22 2.625 2.679 H.G. do Pirajussara - Taboão da Serra 10 42 52 4.889 4.423 Subtotal 37 63 100 10.698 10.677 Maternidade Municipal de Embu das Artes 23 4 27 3.222 1.508 Unidade Mista de Embu Guaçu 6 0 6 642 18 Gestão Municipal Maternidade Municipal de Itapecerica da Serra 16 1 17 1.953 1.286 Unidade Mista de Juquitiba 0 10 10 1.070 0 Maternidade Municipal de Taboão da Serra 25 4 29 2.368 1.076 Subtotal 70 19 89 9.204 3.888 Total 107 82 189 20.220 14.565 Fonte: Sistema de Informações Hospitalares Site da Secretaria de Estado de São Paulo

Considerando a Portaria N° 1.101/2002, uma taxa de ocupação de 85% e a média de permanência de internações nos leitos obstétricos da região (2,9), a capacidade instalada da região atenderia a 20.220 procedimentos obstétricos. No ano de 2010 foram realizadas 14.565 internações o que aponta uma produção inferior a capacidade instalada (27,9%). O maior déficit entre capacidade instalada e produção está nos estabelecimentos sob gestão municipal. Porém, devemos considerar as seguintes situações:

 A maternidade municipal de Itapecerica da Serra está com o quadro reduzido de profissionais;  As maternidades municipais de Embu das Artes e Taboão da Serra apresentam dificuldade na fixação de neonatologistas;  Os leitos do município de Juquitiba não estão ativos;  O município de Embu-Guaçu tem realizado apenas partos expulsivos na sua unidade mista.

Com as dificuldades na maternidade municipal de Itapecerica da Serra, alguns municípios apresentam dificuldades no referenciamento das gestantes para os partos de baixo risco. As referências para partos de alto risco estão definidas nos Hospitais Gerais de Pirajussara e Itapecerica da Serra e Hospital Regional de Cotia.

Tabela 22 – Internações dos residentes da Região dos Mananciais por Região de Saúde de Ocorrência - Por tipo de Parto - 2010

Região de Saúde de Parto Parto Total Ocorrência Normal Cesariana Mananciais 8.306 3.571 11.877 São Paulo 299 215 514 Rota dos Bandeirantes 61 35 96 Grande ABC 1 5 6 1 4 5 Alto do Tietê - 1 1 Franco da Rocha - 1 1 Vale do Jurumirim - 1 1 Bragança 1 - 1 - 1 1 Vale do Ribeira 1 - 1 Itapeva 1 - 1 TOTAL 8.671 3.834 12.505 Fonte: Sistema de Informações Hospitalares Site da Secretaria de Estado de São Paulo

Do total de partos realizados nas gestantes residentes na Região dos Mananciais (12.505), 95% são realizados na própria região e 5% em outras regiões, sendo as mais utilizadas o Munícipio de São Paulo e a região da Rota dos Bandeirantes.

Tabela 23 – Internações de Ocorrência na Região dos Mananciais por Região de Saúde de Residência - Por tipo de Parto – 2010

Região de Saúde de Parto Parto Total Residência Normal Cesariana Mananciais 8.306 3.571 11.877 São Paulo 365 143 508 Rota dos Bandeirantes 33 16 49 Sorocaba 28 11 39 Alto do Tietê - 2 2 Grande ABC 1 - 1 Baixada Santista - 1 1 Pólo Cuesta 1 - 1 Jundiaí - 1 1 Oeste VII 1 - 1 Alta Mogiana 1 - 1 Vale do Ribeira 1 - 1 1 - 1 TOTAL 8.738 3.745 12.483 Fonte: Sistema de Informações Hospitalares Site da Secretaria de Estado de São Paulo

Do total de 14.565 procedimentos obstétricos realizados na Região dos Mananciais, 12.483 foram partos (normais e cesáreos), destes, 4,85% foram realizados em gestantes residentes em outras regiões, sendo a maior parte do município de São Paulo e região da Rota dos Bandeirantes. Este dado mostra uma coerência e reciprocidade na evasão e invasão de residentes das regiões vizinhas.

Identificação das maternidades para gestação de alto risco e/ou atendimento ao recém-nascido e crianças de alto risco

Os partos de Gestantes de Alto Risco seguem a seguinte grade de referência:

 Embu das Artes e Taboão da Serra – Hospital Geral do Pirajussara  Embu-Guaçu, Itapecerica da Serra, Juquitiba e São Lourenço da Serra – Hospital Geral de Itapecerica da Serra  Cotia e Vargem Grande Paulista – Hospital Regional de Cotia Tabela 24 – Percentual de Partos de gestantes de alto risco por Município de Residência da Região dos Mananciais - 2010

% de Partos Total de Partos Alto Partos Alto Município de Residência Risco Risco Cotia 15 2.425 0,62 Embu das Artes 53 3.262 1,62 Embu-Guaçu 148 694 21,33 Itapecerica da Serra 483 2.122 22,76 Juquitiba 93 396 23,48 São Lourenço da Serra 36 156 23,08 Taboão da Serra 71 2.952 2,41 Vargem Grande Paulista 7 498 1,41 TOTAL 906 12.505 7,25 Fonte: Sistema de Informações Hospitalares Site da Secretaria de Estado de São Paulo

Com relação aos partos de alto risco realizados para a Região dos Mananciais, podemos observar que do total de partos realizados em 2010 (12.505) 7,25% foram de alto risco.

Os municípios que apresentaram os maiores percentuais (variação de 21,33% a 23,48%) de partos de alto risco são aqueles que têm como referência a Maternidade do Hospital Geral de Itapecerica da Serra (Embu-Guaçu, Itapecerica da Serra, Juquitiba e São Lourenço da Serra) que está habilitada/credenciada para a realização destes partos.

Os municípios de Embu das Artes e Taboão da Serra, que têm como referência para partos de alto risco a maternidade do Hospital Geral do Pirajussara, assim como os municípios de Cotia e Vargem Grande Paulista que referenciam estes partos para o Hospital Regional de Cotia, que não estão habilitados/credenciados para realização de partos de alto risco, apresentaram percentuais bem inferiores (variação de 0,62% a 2,41%). Tabela 25 – Percentual de Internações de partos de gestantes de alto- risco por Hospital de residentes da Região dos Mananciais – 2010 Hospitais Internações %

HOSP GERAL DE ITAPECERICA DA SERRA 770 85,0

HC DA FMUSP HOSP DAS CLINICAS SAO PAULO 105 11,6

SANTA CASA DE SAO PAULO HOSP CENTRAL 13 1,4

HOSP MAT AMPARO MATERNAL 7 0,8

HOSPITAL REGIONAL SUL SAO PAULO 7 0,8

HOSPITAL MATERNIDADE INTERLAGOS 1 0,1

HOSP GERAL DE PEDREIRA 1 0,1

UNID GESTAO ASSIST II HOSPITAL IPIRANGA 1 0,1

HOSP ESTADUAL MARIO COVAS DE SANTO ANDRE 1 0,1

TOTAL 906 100,0 Fonte: Sistema de Informações Hospitalares Site da Secretaria de Estado de São Paulo

Com relação ao local onde são realizados os partos de gestantes de alto risco da Região dos Mananciais, 85,0% são realizados no Hospital Geral de Itapecerica da Serra e 11,6% no Hospital das Clínicas. Os partos realizados no Hospital Geral de Pirajussara e Hospital Regional de Cotia por não serem habilitados/ccredenciados em partos de alto risco, não apresentam os procedimentos específicos de partos para gestantes de alto risco analisados (0310010047 – Parto Normal em Gestante de Alto Risco e 0411010026 – Parto Cesárea em Gestante de Alto Risco), por isso não aparecem.

Tabela 26 – Internações de Parto em Gestantes de Alto Risco realizados no Hospital Geral de Itapecerica da Serra por Município de Residência da Região dos Mananciais por Município – 2010 Município de Residência Internações %

Cotia 4 0,52

Embu das Artes 20 2,60

Embu-Guaçu 145 18,83

Itapecerica da Serra 468 60,78

Juquitiba 92 11,95

São Lourenço da Serra 35 4,55

Taboão da Serra 3 0,39

Vargem Grande Paulista 3 0,39

TOTAL 770 100,0 Fonte: Sistema de Informações Hospitalares SIH-SUS

Tabela 27 – Internações de Parto em Gestantes de Alto Risco realizados no Hospital das Clínicas por Município de Residência da Região dos Mananciais por Município - 2010

Município de Residência Internações %

Cotia 9 8,57

Embu das Artes 24 22,86

Itapecerica da Serra 9 8,57

Juquitiba 1 0,95

São Lourenço da Serra 1 0,95

Taboão da Serra 57 54,29

Vargem Grande Paulista 4 3,81

TOTAL 105 100,0 Fonte: Sistema de Informações Hospitalares SIH-SUS

Identificação dos leitos UTI adulto e neonatal existentes

Tabela 28 – Nº de leitos de UTI adulto e neonatal tipo II – Região dos Mananciais - 2010

Tipo de leito Município Quantidade

UTI adulto tipo II Hospital Regional de Cotia 10

H.G. de Itapecerica da Serra 20

H.G. do Pirajussara - Taboão da Serra 10

Subtotal 40

UTI neonatal II Hospital Regional de Cotia 6

H.G. de Itapecerica da Serra 7

H.G. do Pirajussara - Taboão da Serra 10

Subtotal 23 Fonte: CNES – Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde

Considerando os parâmetros da sociedade de pediatria da necessidade de existência de 4 leitos de UTI para cada 1.000 NV, e que foram realizados 12.483 partos em equipamentos públicos na região dos Mananciais, apontando a necessidade de aproximadamente 50 leitos de UTI neonatal, observamos que a região apresenta uma defasagem de 54% de leitos. Está situação acarreta uma dificuldade no encaminhamento das gestantes para as referências, não por falta de leitos obstétricos, mas sim por falta de retaguarda para as eventuais necessidades de internação em UTI.

4° GRUPO: Indicadores de Gestão

Percentual de investimento estadual no setor saúde

Não foi possível o levantamento deste dado no detalhe da Região dos Mananciais, porém o Estado de São Paulo apresentou um gasto com a saúde, de acordo com a EC29 de 12,63% em 2010.

PDR atualizado

O plano diretor da Região dos Mananciais não foi realizado até o momento.

PPI atualizada

A PPI foi realizada no Estado de São Paulo em 2007, com a participação da região dos Mananciais durante todo o processo. As atualizações ocorreram pontualmente de acordo com a série histórica de produção de determinados procedimentos que sofreram reajuste no decorrer do período ou implantação de serviços na região. Os reajustes referem-se às transferências do governo federal.

Identificação de centrais de regulação: (i) urgências; (ii) de internação; e (iii) ambulatorial

A central de regulação de urgências está sob gestão Estadual e as internações de urgência são negociadas através dela após o esgotamento de tentativas de contato com os hospitais de referência.

Atualmente todos os municípios da região compõem serviços de atendimento médico de urgência - SAMU:

 Cotia e Vargem Grande Paulista – SAMU Regional de .  Embu das Artes, Embu-Guaçu, Itapecerica da Serra, Juquitiba e São Lourenço da Serra – SAMU Regional de Embu das Artes.  Taboão da Serra – SAMU de Taboão da Serra.

As Centrais de Atendimento do SAMU fazem a regulação das vagas de urgência da atenção pré-hospitalar através do serviço. São as unidades de urgência e emergência municipais que realizam o contato com os Hospitais Estaduais de referência e com a Central de Regulação de Ofertas de Serviços de Saúde, já que não há centrais de regulação de urgência nos municípios. O mesmo ocorre com relação à regulação de internação dos casos eletivos.

Todos os municípios da região contam com centrais de regulação ambulatorial para marcação de consultas nas especialidades e exames (de referência dentro de seu próprio município e nos serviços ofertados através de Sistema Informatizado de vagas por outros municípios).

O CGR dos Mananciais conta com um Grupo Técnico de Regulação que se reúne mensalmente para organização da grade de referência, ajustes de oferta e demanda de serviços, etc.

Outro aspecto importante da gestão na região é a formação de Grupos Técnicos temáticos nas áreas da Saúde da Mulher, Mental, Bucal, Assistência Farmacêutica e Educação Permanente.

Implantação de ouvidorias do SUS no estado e capital

A região conta com ouvidorias municipais da saúde em todos os municípios e a ouvidoria do Departamento Regional de Saúde – I da Grande São Paulo.

Na seqüência, são apresentados os indicadores regionais do Pacto de Gestão na série histórica de 2007 a 2010. Tabela 29 – Indicadores do Pacto de Gestão – Região dos Mananciais – 2007 a 2010

Pacto pela Saúde - 2010/2011 - São Paulo

RESPONSABILIDADES DO PACTO DE Colegiado de Gestão Regional: Mananciais GESTÃO Período: 2007-2010

Prioridade Ano 2007 2008 2009 2010

30. Proporção (%) de casos de doenças de I: Responsabilidades notificação compulsória (DNC) encerrados ...... 70,69 gerais da gestão do SUS oportunamente após notificação

31. Proporção (%)de óbitos não fetais informados ao SIM com causa básica 97,7 97,61 97,75 ... definida

32. Cobertura Vacinal com a vacina tetravalente (DTP+Hib) em crianças menores 103,96 99,05 96,14 88,61 de um ano

33. Percentual (%) de realização das análises de vigilância da qualidade da água, ... - 4,39 20,45 referente ao parâmetro coliformes totais

34. Percentual (%) de municípios com pactuação de ações estratégicas de 100 100 100 100 vigilância sanitária

III: Responsabilidades 36b. Proporção (%) de municípios com no planejamento e relatórios anuais de gestão apreciados nos - 50 25 87,5 programação Conselhos Municipais de Saúde

IV: Responsabilidades 37.Índice de alimentação regular da base de na regulação, controle, dados do cadastro nacional de 68,75 87,5 92,71 91,67 avaliação e auditoria estabelecimentos de saúde (CNES)

VI: Responsabilidades 39. Implantação de ouvidorias do SUS nos na participação e - - - - estados e capitais controle social

40. Capacitação de conselheiros estaduais e municipais dos municípios prioritários, definidos em 2009

PLANO DE AÇÃO DA RRAS 4 – MANANCIAIS

1 COMPONENTE PRÉ-NATAL

AÇÃO GLOBAL: Realizar pré natal na Unidade Básica de Saúde (UBS) de boa qualidade, com captação precoce da gestante e acompanhamento da gestação visando parto seguro e confortável

Plano FRAGILIDADE PROPOSTA AÇÃO ATIVIDADE Infra-estrutura Adequação da infra-  Abastecer as UBS com (física, materiais, estrutura para o materiais, insumos e insumos e atendimento às consultas equipamentos (sonar, fita equipamentos) de pré-natal métrica, gestograma, insuficiente e/ou balança, etc)

Gestão inadequada das UBS;  Fornecer Kit para as gestantes (1 bolsa Rede Cegonha)  Reformar UBS;

Cota limitada e Ampliação e/ou ajuste da  Articular com a SES. incerta de exames oferta de exames

laboratoriais; laboratoriais Gestão

Dificuldade no Ampliar equipes de  Reorganização das equipes e acompanhamento e atenção básica recursos humanos existentes monitoramento das parametrizada e/ou de e/ou ampliação do número gestantes no território saúde da família; de profissionais; frente ao número

Gestão insuficiente de equipes de Atenção básica e/ou de saúde da família Sistema de Ação Nacional: melhorar  Capacitar para o uso das Informação deficiente, o Sistema para que possa Bases SINASC/SIM; particularmente o fornecer relatórios para

SISPRENATAL gestão

Deficiente apropriação Qualificar as equipes Gestão sobre os dados do envolvidas com SINASC/SIM planejamento para a análise dos dados SINASC/SIM Gestão/Assistência Gestão/Assistência Gestão/Assistência Gestão/Assistência para identificação e equipesdesaúde Dificuldadedas desatualizados científico e técnico conhecimento Profissionais com tratamento investigação e parceirodo para I pré oportuno durante o tratamentoe diagnósticosífilis de Deficiente Materno Infantil da atençãoSaúde à Deficiência na gestão equipesdesaúde articuladasdemais às SaúdeBucal não Ações dase nutricionais; alimentares e relaçãodeficiências a das gestantesem acompanhamento ncipiente busca ativa - natal

quipes d

e investigação dos casos Notificação e sexual tratamento do parceiro diagnósti Realizaçãodo oportuno gestação em tempo tratamentoe sífilis de na Realização d avaliação do programa monitoramento e gerentes para coordenadorese sistemáticos com Promoção de encontros nutricionais bucais;e tratamento de problemas diagnósticos e Implementação de nutricional da gestante; relaçãosaúde à bucal e equipesdesaúde em saúdebucaldas e A Básica equipesda Atenção matriciamento/apoio às estratégia Implantação de permanente processoseducação de Desenvolvimento de tuação datuação equipede

co e

de ; o diagnóstico

             

gestantes; odontológicas para todas as Realizar atendimentogestantes; às bucal nas UBSpara assistência nutricional e monitoramento da Institui nutricionais bucais;e identificaçãoproblemas de Capacita equipesdeapoio. multiprofissionais dasUBS e enfermeiros e equipes técnica deGO, generali sistemáticas de capacitação Realizar reuniões dematriciamento/apoio; equipesdereferência e as atenção dasUBS com as elaboração deprotocolos de Realizar discussõescasos, de sexual gestante companheiro e Acompanhar tratamento resultado positivo consentida quando do realizar tratamento; Acompanha gestação); desífilis (1º. e 3º. Trimestres laboratoriais para detecção Amplia protocolos deassistência; Elabora Criança; Saúdeda Mulher dae coordenadoresda Atenção à qualificação dagestão dos Permanenteda região para Articula das ações; selecionados para avaliação Acompanha avaliação;e quesubsidiem planejamento produção atendimente Analisar suplementaçãoferro; de Garantir insumos pa

r r r pactuare r

a abordagem

e/ou oferta de exames consultas r os dadosos de

comEducação a as

r r UBS para a

gestantes pós os indicadores implementar o

sífilis ra

stas, ; os

-

Gestão/Assistência Gestão/Assistência referências; diagnósticos às equivocados de encaminhamentos associadas; patologias gravidez e outras prevalen infecções, no pré intercorrências no deficitário de Diagnóstico Informação; Sistema de no manuseio do óbitos; dificuldades subnotificação dos óbi investigação dos demora na alta rotatividade); (poucos profissionais, Mortalidade Materna Comitêsdos de execução das ações D cardiotopo morfológico e risco (Doppler, degestantes de alto realizaçãoexames de Dificuldadena obstétricas graves; intercorrências gestantes co internação de Dificuldadede complexidade; derisco alta para pré Falta dereferência manejo de parto; Dificuldadeno ificuldadena tos maternos; diagnóstico de - natal: dificuldadenatal: - tesna natal de alto

d )

oenças

m

Osasco) Vigilância àSaúde(GVEX hospitalares e Grupoo de básica, asreferências Comitês,at a conjuntas envolvendo os Promoverações suficiente qualificado;e Materna com pessoal Comitês de Mortalidade manutençãoe de Incentivar a constituição deRegulação cardiotopo, pelaCentral obstétrica, morfológico e ultrassonografia exameslaboratoriais e acesso prioritário a Garantia obstétricas graves intercorrências gestantes com Garantia internação serviços especializados; Garantia consultas em complexidade; natal dealto Garantia acesso ao pré complexidade; baixa e média pré Garantia deacesso quando necessário; adequados às referências encaminhamentos diagnósticos corretos e R

ealização de - natal dealto

às gestantes - enção risco dealta

- risco de

ao de -

-          

regulação Articular com o grupo de referência) referência para UBS (contra retorno d decomunicação para Aprimorar urgências; atendimentoparto de de Atenção Básica Capacitar o classificação de risco; Pactuar protocolos de referência referência e contra protocolos clínicos de Elabora obstétricas intercorrências urgênciase adequado diagnósticopara o e manejo Capacitar referências hospitalares serem investigados Básica sobre os casos a trabalhadores daAtenção entre Comitêo e os Promoção de discussão de análise dos eventos; potencializar a capacidade Mortalidade Materna para Qualificação dos Comitêsde informação; Elaboração de boletins de Investigação dos casos; r

e pactuare as informações da

os profissionaisos

; das os instrumentos ; ; s profissionais

para o

-

e com as

;

da - Assistência Assistência Gestão/Assistência Gestão/Assistênci a inadequado do Preenchimento pré acompanhamento do condutasno D gestantes atividadefísica para práticas corporais e promoção de Incipientes ações de adesão adesão préao manutenção da Dificuldadesna gestante pré no Ingresso tardio da cartãopré de iversidadede - natal ;

- - natal natal - natal

parto gestante ao pré Promover gestação)nas UBS a(até 12ª semana de de Identificar cartãodo de preenchimento correto Promovera utilização e profissionaispelos SaúdeMaterno Infantil protocolo técnico da LC Ampliar autilização de física para gestantes corporais e atividade promoção de práticas Real

ocorrência degravidez izar ações de

precoce adesão da pré - natal e - natal ) ; mente

            

degravidez; Amplia atraso menstrual; Capta processost de revisão de protocolos capacitação/discussão e da mulherpara assessoria daáreade saúde enfermeiros dasunidades e reuniões com médicos e dosRegião Mananciais; Cuidado Materno Infantil da Implementação da Linha de reuniões para atividadefísica; práticas corporais e Desenvolver grupos de equipesmatriciais; corporais com apoioo das realizaçãopráticas de Capacitar equipes para a para parto monitorada à referência Oferececimento busca ativa; faltosas realização e de Identifica natal; acompanhame genitor no Incentivo durantegestação a parasocial suporte apoioe Identifica saúd gestantes atendidas pela acompanhamento das Incentivar o precoceda gestante; identificação e captação multiprofissional na Envolver na UBS; degestantes no território e consultas, com busca ativa oferecendo no mínimo 6 imediata Captação e suplementa.e

ção ção

equipe

ção ção préno a participação do mulheres com e matr

a ofertade testes

gestantes rede familiar e rabalho; nto pré do

- icul natal, visita visita

;

a

e

- Plano qualidade,deboa seguro e confort risco, alto e baixo de parto de realização a para referência à acesso Assegurar GLOBAL: AÇÃO COMPONENTE2 PARTO E NASCIMENTO Gestão Assistência Assistência

laboratoriais resultados de exames controle dos Dificuldadeno casosdos acompanhamento In das gestantes; p dos detecção deDST/HIV examespara Baixaoferta de alguns municípios complexidade de dealto risco de alta referências para parto Dificuldadede acesso resultados) realizados seuse laboratoriais pedidos, dos exames deacompanhamento (dificuldade fluxono

c ipiente FRAGILIDADE arceiros sexuais

s ações de

a

seus resultados) pedidos, realizados e exameslaboratoriais de implementação fluxo do Criar e/ou transmissíveis (DST/HIV) Sexualmente tratamento das Doenças Realizar diagnóstico e ável.

acompanhamento dos Serra deItapecerica da Cotia Hospitale Geral Hospital Regional de Pirajussara, Hospital Geral de referênciascom as Garantir a PROPOSTAAÇÃO

pactuação

-

    

  

implementado segundo fluxo examesos laboratoriais, Monitoramento avaliaçãoe resultados) pedidos, realizados seuse exameslaboratoriais acompanhamento dos implementação fluxo do de envolvidos para criação e/ou grupos profissionais e Realizaçãoreuniões de com DST/ resultado positivo consentida quan realização sexuais gestantes Acompanhamento d assistência; Pactuação de ações R ampliação dos leitos; A pactuaçãoações; de reuniões conjuntas para P romoção de diálogo em evisar e contratualizar valiar possibilidadesde HIV; ATIVIDADE

pós

e companheiros abordagem

-

tratamento; protocolos de

do dodo

de as

Gestão Gestão Gestão obstétricoalto de risco; Restrição Infantil Mortalidade Materna e Comitêsdos de execução das ações de D UCIe neonatal Restrição deleitos UTI ificuldadena

deleito

UCI neonatal neonatalUTI, UTI e númeroleitos de de Ampliação do leitos deRegulação dos Aprimora (GVEX de Vigilância àSaude hospitais e Grupoo epidemiologiae dos hospitalar /vigilância grupoInfecção de infantile com o Mortalidade materna Comitês de ações entre os compatibilização de Promover qualificado; su com pessoal Materna deMortalidade Manter os ficiente e

- Osasco) e infantile r o Sistema

Comitês

       

HRC leitos4 de HGP leitos10 de A Artes MaternidadeEmbu de das obstétricos na Ampliação de leitos5 HGP;e departos Habilitação deserviço de risco; leito obstétrico para credenciamento de insumos)nas referências humanos, materiais e (equipamentos, recursos infra adequada estrutura e Avaliar necessidadede investigações dos óbitos para qualificação das referências para parto Promoverdiálogo com leitos9 de neonatal mpliaçãoleitos: de

- e

estrutura 3 leitos3 UTI de

n

alto risco no HRC o UTI neonatal UCI UTI adulto HGIS

no dealto

HRC

– as

no

Plano devida. anos 2 primeiros nos particularmente criança, da crescimento e desenvolvimento o promover Assegur GLOBAL: AÇÃO COMPONENTE3 PUERPÉRIO INFANCIA E Gestão/Assistência Gestão/Assistência

ainda consolidadas não Açõeshumanização de demais demais equipesde saúde Bucal articuladas não às Ações dase alimentares nutricionais;e deficiências puérperas acompanhamento das saúde Dificuldadedas equipesde

para identificação e FRAGILIDADE em relação a /problemas quipes d r cmahmno e uldd drne proo urea e puerperal período o durante qualidade de acompanhamento ar e Saúdee

daAmigo Criança dopassos Hospita práticas dos 10 Incentivoadesão à às trabalho; processos de humanização nos Revisar ações de

nutricionais bucais;e tratamento de problemas Promoverdiagnósticos e criançae nutricionale dapuérpera relaçãoem dase equipes d da equipedesaúde bucal Potencializar a atuação PROPOSTAAÇÃO

;

à saúdebucal

e saúdee l

    

Taboão daSerra Itapecerica daSerra e deEmbu dasArtes, Maternidades Municipais Parto Normal nas Implantação de Centros de parto açõeshumanização de do para desenvolvimento de e Promoção de açõesde aleitamento; promoção dede ações conforto; comparto mínimo de acompanhante duranteo Estimulopresença à de maternidadeprée divisórias em cada leito da instalaçãocortinas de P ducação permanente romoverprivacidade com  

crianças puérperas e atendimento às nas UBSpara nutricional e bucal assistência monito Instituição e/ou bucais; ias problemas/deficiênc de pa Capacitação dasUBS ATIVIDADE ra aidentificação

nutricionais e

ramento da

;

- parto;

Assistência Gestão/Assistência reprodutivo sexual e planejamento Ações insipientessaúde de mulhere criançaUBS à demora do retorno da pré Descontinuidadeas ações - natal - parto puerpério; e

reprodutivo planejamento de Desenvolverprograma referência Garantir acontra

saúdesexual e

-

     

reprodutivo planejamento saúde sobre sexual e trabalhos profissionais para Capacitação dos reprodutivo; deplanejamento Revisar protocolos educativos; DST/HIV e materiais prevenção de insumos de contraceptivos, métodos à insumos de Ampliação do acesso reprodutivo; planejamento programa de part Incentivo à crianças pós deativa mulheres e realizaçãobusca de parto;do deconsultas retorno visit recém mulheres dos e monitoramento das a domiciliária e icipação no - nascidos com

educativos

- parto;

Assistência Assistência aleitamento materno Deficiências na cobertura de desenvolvimento dacriança crescimento e monitoramento do Deficiência na avaliação e

dealeitamento materno Aumentar a cobertura avaliação monitoramento e infância desenvolvimento da estímulo ao Promoverações de e às e açõesde

      

alimentação do e importância da orientaçõ Gestantescom Realização grupos de materno aleitamento cobertura de monitoramento da Avaliação e Saudável Complementar para aAlimentação Estratégia Nacional implantação da estimular a os anos2 idade de e complementar até até seisos meses e materno exclus aleitamento Estimulação do apoio apoio à infância familiar sociale de Identificar rede social vulnera indicam famílias em condiçõesque situaçõese monitoramento de Avaliação e egressas da UTI; em especial crianças segundo protocolo, desenvolvimento, crescimento e Monitoramento do crianças nutricionais das condições monitoramento das Avaliação e materno aleitamento

bilidade

es sobrees ivo

Assistência Assistência HIV sífilis e detransmissão vertical pelo acompanhamento dos casos Dificuldadeno vacinas Deficiências na cobertura das

crianças acompanhamentoo das referências e as UBSpara comunicação entreas Ampliar formas de vacinação Aumentar a cobertura de

    referências; conjuntas com as casosdos em ações acompanhamento domiciliárias para o realizar visitas Cons Abordagem realização da Incentivar a ativa; ou crianças em atraso Identificação de as vacinas crianças em relação monitoramento das Avaliação e faltosas buscae entida

4 COMPONENTE LOGÍSTICO

AÇÃO GLOBAL: Promoção, nas situações de urgência, do acesso ao transporte seguro para gestantes, puérperas e recém-nascidos de alto risco. Implementação da Regulação de leitos obstétricos, neonatais e urgências e implantação da Regulação ambulatorial (consultas e exames).

Plano FRAGILIDADE PROPOSTA AÇÃO ATIVIDADE Dificuldade de meios Criação de programa  Cadastramento das de locomoção para ida com incentivos para gestantes para ao pré-natal, parto realização do pré- recebimento do benefício e/ou procedimentos natal, com conforme Portaria referenciados garantia de 2351/2011. transporte  Discussão sobre transporte

Gestão seguro à gestante, puérpera e RN afinada com a pactuação da Rede de Urgência e Emergência (SAMU Cegonha). Regulação ainda não Promover regulação  Prover de pessoal e eficiente dos leitos eficiente dos leitos equipamento a Regulação obstétricos e de UTI obstétricos e de UTI  Discutir com a SES sobre a neonatais efetividade da Regulação, considerando as questões da região e dos leitos

Gestão relacionados à Obstetrícia .

Na seqüência, são apresentadas as tabelas de compilado de Investimento, Reforma, Adequação, Construção e Equipamento, de custeio anual e leitos existentes e os anexos 3 e 4 da portaria 650 de 05 de outubro de 2011: