República Federativa do Brasil Estado do Piauí Ministério Público do Estado do Piauí Diário Oficial Eletrônico ANO II - Nº 197 Disponibilização: Terça-feira, 26 de Junho de 2018 Publicação: Quarta-feira, 27 de Junho de 2018

PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA COLÉGIO DE PROCURADORES CLEANDRO ALVES DE MOURA ANTÔNIO DE PÁDUA FERREIRA LINHARES Procurador-Geral de Justiça ANTÔNIO GONÇALVES VIEIRA MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES Subprocuradora-Geral de Justiça TERESINHA DE JESUS MARQUES

CLÁUDIA PESSOA MARQUES DA ROCHA SEABRA ALÍPIO DE SANTANA RIBEIRO Chefe de Gabinete IVANEIDE ASSUNÇÃO TAVARES RODRIGUES CLÉIA CRISTINA PEREIRA JANUÁRIO FERNANDES Secretária-Geral / Secretária do CSMP ANTÔNIO IVAN E SILVA

CARMELINA MARIA MENDES DE MOURA MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES Assessora da Assessoria Especial Administrativa ROSANGELA DE FATIMA LOUREIRO MENDES JOÃO PAULO SANTIAGO SALES CATARINA GADELHA MALTA MOURA RUFINO Assessor da Assessoria Especial Criminal e de Improbidade Administrativa LENIR GOMES DOS SANTOS GALVÃO ITANIELI ROTONDO SÁ Assessora Especial de Planejamento e Gestão HOSAIAS MATOS DE OLIVEIRA ______FERNANDO MELO FERRO GOMES CORREGEDORIA-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO JOSÉ RIBAMAR DA COSTA ASSUNÇÃO TERESINHA DE JESUS MOURA BORGES ARISTIDES SILVA PINHEIRO Corregedor-Geral RAQUEL DE NAZARÉ PINTO COSTA NORMANDO

LUÍS FRANCISCO RIBEIRO ARISTIDES SILVA PINHEIRO Corregedor-Geral Substituto LUÍS FRANCISCO RIBEIRO CLÁUDIO BASTOS LOPES Promotor-Corregedor Auxiliar ZÉLIA SARAIVA LIMA

JOÃO MALATO NETO CLOTILDES COSTA CARVALHO Promotor-Corregedor Auxiliar

RODRIGO ROPPI DE OLIVEIRA ______Promotor-Corregedor Auxiliar CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO

CLEANDRO ALVES DE MOURA Presidente

ARISTIDES SILVA PINHEIRO Corregedor-Geral

ALÍPIO DE SANTANA RIBEIRO Conselheiro

RAQUEL DE NAZARÉ PINTO COSTA NORMANDO Conselheira

LUÍS FRANCISCO RIBEIRO Conselheiro

CLOTILDES COSTA CARVALHO Conselheira Diário Eletrônico do MPPI ANO II - Nº 197 Disponibilização: Terça-feira, 26 de Junho de 2018 Publicação: Quarta-feira, 27 de Junho de 2018

1. EXPEDIENTE DO GABINETE []

1.1. RELATÓRIO DE PRODUTIVIDADE DO GABINETE DA PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA MAIO/20182942 RELATÓRIO DE PRODUTIVIDADE DO GABINETE DA PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA MAIO/2018 PROCESSOS JUDICIAIS

Cíveis

SALDO ANTERIOR DISTRIBUÍDOS DEVOLVIDOS SALDO FINAL

37 158 181 14

Criminais

SALDO ANTERIOR DISTRIBUÍDOS DEVOLVIDOS SALDO FINAL

1 37 37 1

Total de Processos Judiciais

SALDO ANTERIOR DISTRIBUÍDOS DEVOLVIDOS SALDO FINAL

38 195 218 15

PROCESSOS EXTRAJUDICIAIS

Criminais e de Improbidade

SALDO ANTERIOR DISTRIBUÍDOS DEVOLVIDOS SALDO FINAL

24 40 26 38

Cíveis*

14 0 1 13

PROCEDIMENTOS DE GESTÃO ADMINISTRATIVA

ÁREA DE ATUAÇÃO SALDO ANTERIOR DISTRIBUÍDOS DEVOLVIDOS SALDO FINAL

Genérica 126 143 127 142

Especializada - licitação 0 7 7 0

Especializada - CNMP 16 51 44 23

Total 142 201 178 165

2. SECRETARIA GERAL []

2.1. Extrato de Decisão de Diárias2943 Extrato de Decisão Procedimento de Gestão Administrativa nº 15346/2018 Requerente: Itanieli Rotondo Sá Requerido: Procuradoria-Geral de Justiça Assunto: Solicitação de Diárias Defiro, nos termos da Resolução CSMP nº 13/2013, o pedido do requerente, autorizando o pagamento de 03 (três) diárias e ½ (meia) à PROMOTORA DE JUSTIÇA DE ENTRÂNCIA FINAL ITANIELI ROTONDO SÁ, referente a seu deslocamento, nos dias 06 a 09 de junho de 2018 para auxiliar nos trabalhos do 2º Encontro Regional do Ministério Público do Estado do Piauí, em Parnaíba-PI. -PI, 11 de junho de 2018 Cleandro Alves de Moura Procurador-Geral de Justiça

2.2. PORTARIAS PGJ/PI2947 PORTARIA PGJ/PI Nº 1749/2018 O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA, Dr. CLEANDRO ALVES DE MOURA, no uso de suas atribuições legais, e atendendo solicitação contida no Ofício nº 57/2018-CEAF, R E S O L V E DISPENSAR de suas atividades, enquanto durar o evento, os membros eservidores que participaremCurso Prático de "Negociação, Mediação e Conciliação", promovido pela Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional - CEAF, dia 29 de junho de 2018, de 8h às 12h, no auditório da sede da zona leste do Ministério Público do Estado do Piauí, em Teresina-PI. REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE. PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 25 de junho de 2018. CLEANDRO ALVES DE MOURA Procurador-Geral de Justiça PORTARIA PGJ/PI Nº 1750/2018

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O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA, Dr. CLEANDRO ALVES DE MOURA, no uso de no uso das atribuições conferidas no art. 12, inciso XIV, alínea "f", da Lei Complementar Estadual nº 12/93, R E S O L V E DESIGNAR o Promotor de Justiça ELÓI PEREIRA DE SOUSA JÚNIOR, titular da 48ª Promotoria de Justiça de Teresina, para, sem prejuízo das funções que exerce, responder pela 55ª Promotoria de Justiça de Teresina, enquanto durar o afastamento do titular, no período de 02 a 10 de julho de 2018. REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE. PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 25 de junho de 2018. CLEANDRO ALVES DE MOURA Procurador-Geral de Justiça PORTARIA PGJ/PI Nº 1751/2018 O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA, Dr. CLEANDRO ALVES DE MOURA, no uso das atribuições conferidas pelo art. 12, inciso XIV, alínea "f", da Lei Complementar Estadual nº 12/93, CONSIDERANDO as solicitações contidas nos Ofícios nº 276/2018, 281/2018 e 283/2018, oriundos na Secretaria da Vara Única da Comarca de , R E S O L V E DESIGNAR a Promotora de Justiça TALLITA LUZIA BEZERRA ARAÚJO, titular da Promotoria de Justiça de Simões, para atuar nas audiências pautadas para o dia 28 de junho de 2018, na Comarca de Fronteiras, referentes aos processos nº 0000349-13.2016.8.18.0051, 0000333- 59.2016.8.18.0051 e 0000235-74.2016.8.18.0051, em razão de impedimento da Promotora de Justiça titular. REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE. PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 25 de junho de 2018. CLEANDRO ALVES DE MOURA Procurador-Geral de Justiça PORTARIA PGJ/PI Nº 1752/2018 O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA, Dr. CLEANDRO ALVES DE MOURA, no uso de suas atribuições legais, considerando determinação do Egrégio Conselho Superior, e nos termos do art. 1º do Ato PGJ/PI nº 308/2012, R E S O L V E DESIGNAR o Promotor de Justiça CEZÁRIO DE SOUSA CAVALCANTE NETO, titular da 2ª Promotoria de Justiça de Campo Maior, para atuar nos Inquéritos Civis abaixo relacionados, em trâmite na 3ª Promotoria de Justiça de Campo Maior: Nº do processo Nº SIMP

Inquérito Civil Público nº 045/2015 000284-063/2015

Inquérito Civil Público nº 055/2015 000195-063/2015

Inquérito Civil Público nº 067/2014 000111-063/2014

Inquérito Civil Público nº 024/2015 000262-063/2015

Inquérito Civil Público nº 019/2015 000060-063/2015

Inquérito Civil Público nº 003/2015 000014-063/2015

Inquérito Civil Público nº 049/2015 000288-063/2015

Inquérito Civil Público nº 064/2015 000036-063/2014

Inquérito Civil Público nº 029/2015 000267-063/2015

Inquérito Civil Público nº 031/2015 000269-063/2015

Inquérito Civil Público nº 036/2015 000274-063/2015

Inquérito Civil Público nº 052/2015 000291-063/2015

Inquérito Civil Público nº 017/2015 000063-063/2015

REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE. PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 25 de junho de 2018. CLEANDRO ALVES DE MOURA Procurador-Geral de Justiça PORTARIA PGJ/PI Nº 1753/2018 O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA, Dr. CLEANDRO ALVES DE MOURA, no uso de suas atribuições legais, R E S O L V E DESIGNAR o Promotor de Justiça MAURÍCIO GOMES DE SOUza, titular da 3ª Promotoria de Justiça de Campo Maior, para ministrar palestra na Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil - OAB, em Teresina, com o tema "Passo a Passo para a Regularização Fundiária em seu Município - A Urgência da Regularização Fundiária pelo Ministério Público", no dia 25 de junho de 2018. REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE. PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 25 de junho de 2018. CLEANDRO ALVES DE MOURA Procurador-Geral de Justiça PORTARIA PGJ/PI Nº 1754/2018 O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA, Dr. CLEANDRO ALVES DE MOURA, no uso das atribuições conferidas pelo art. 12, inciso XIV, alínea "f", da Lei Complementar Estadual nº 12/93, CONSIDERANDO a solicitação do Promotor de Justiça José William Pereira Luz, titular da Promotoria de Justiça de , R E S O L V E DESIGNAR, com efeitos retroativos, o Promotor de Justiça FRANCISCO DE ASSIS RODRIGUES DE SANTIAGO JÚNIOR, titular da Promotoria de Justiça de , para atuar na audiência designada para o dia 14 de junho de 2018, na Comarca de Canto do Buriti. REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE. PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 25 de junho de 2018. CLEANDRO ALVES DE MOURA Procurador-Geral de Justiça Página 3 Diário Eletrônico do MPPI ANO II - Nº 197 Disponibilização: Terça-feira, 26 de Junho de 2018 Publicação: Quarta-feira, 27 de Junho de 2018

PORTARIA PGJ/PI Nº 1755/2018 O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA, Dr. CLEANDRO ALVES DE MOURA, no uso das atribuições conferidas pelo art. 12, inciso XIV, alínea "f", da Lei Complementar Estadual nº 12/93, e considerando a solicitação da Promotora de Justiça Ana Cecília Rosário Ribeiro, titular da 4ª Promotoria de Justiça de Piripiri, R E S O L V E DESIGNAR o Promotor de Justiça MÁRCIO GIORGI CARCARÁ ROCHA, titular da Promotoria de Justiça de , para atuar na sessão de julgamento do Tribunal Popular do Júri, referente ao Processo nº 0000954-44.2005.8.18.0033, que tem como réus Francisco Wilton Silva de Brito e Elano Barroso de Oliveira, e vítima Aluiz Ferreira Viana, dia 10 de julho de 2018, na Comarca de Piripiri-PI. REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE. PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 25 de junho de 2018. CLEANDRO ALVES DE MOURA Procurador-Geral de Justiça

3. PROMOTORIAS DE JUSTIÇA []

3.1. 33ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE TERESINA/PI2935 DECISÃO DE ARQUIVAMENTO DE NOTÍCIA DE FATO REF. NOTÍCIA DE FATO Nº 01/2018 (PROTOCOLO - SIMP: 000985-019/2018) Ao Sindicato dos Servidores do Departamento Estadual de Trânsito do Piauí - SIDETRAN-PI, Venho, por meio deste, informar o arquivamento da Notícia de Fato nº 01/2018 (Protocolo SIMP nº 000985-019/2018), nos termos da Resolução 174/2017/CNMP, que disciplina, no âmbito do Ministério Público, a instauração e a tramitação da Notícia de Fato e do Procedimento Administrativo para, querendo, apresentar recurso no prazo de 10 (dez) dias deste despacho, nos moldes do artigo 4º, §1º, I, da mencionada resolução. Atenciosamente, Teresina, 20 de junho de 2018 Luísa Cynobellina A. Lacerda Andrade Promotora de Justiça DECISÃO DE ARQUIVAMENTO DE NOTÍCIA DE FATO REF. NOTÍCIA DE FATO Nº 01/2018 (PROTOCOLO - SIMP: 000985-019/2018) Ao Sindicato dos Servidores do Departamento Estadual de Trânsito do Piauí - SIDETRAN-PI, Venho, por meio deste, informar o arquivamento da Notícia de Fato nº 01/2018 (Protocolo SIMP nº 000985-019/2018), nos termos da Resolução 174/2017/CNMP, que disciplina, no âmbito do Ministério Público, a instauração e a tramitação da Notícia de Fato e do Procedimento Administrativo para, querendo, apresentar recurso no prazo de 10 (dez) dias deste despacho, nos moldes do artigo 4º, §1º, I, da mencionada resolução. Atenciosamente, Teresina, 20 de junho de 2018 Luísa Cynobellina A. Lacerda Andrade Promotora de Justiça

3.2. 42ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE TERESINA/PI2936 N O T I F I C A Ç Ã O O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, nos termos do 36, caput e § 1º da Resolução nº 001, de 12 de agosto de 2008, do Colégio de Procuradores de Justiça do Ministério Público do Estado do Piauí combinado com o artigo 4º, II e § 1º da Resolução nº 174, de 04 de julho de 2017, NOTIFICA o senhor DAVID SANCHEZ, residente e domiciliado na Rua Barão do Rio Prata, Bloco A, Apto 132, São Paulo - SP, do teor da decisão em anexo, referente à Notícia de Fato nº 001258-019/2018 (Protocolo SIMP nº 001258-019/2018), asseverando que cabe recurso da mencionada decisão, no prazo de 10 (dez) dias. Teresina, 19 de junho de 2018 Luísa Cynobellina A. Lacerda Andrade Promotora de Justiça - 42ª PJ N O T I F I C A Ç Ã O O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, nos termos do 36, caput e § 1º da Resolução nº 001, de 12 de agosto de 2008, do Colégio de Procuradores de Justiça do Ministério Público do Estado do Piauí combinado com o artigo 4º, II e § 1º da Resolução nº 174, de 04 de julho de 2017, NOTIFICA o senhor DAVID SANCHEZ, residente e domiciliado na Rua Barão do Rio Prata, Bloco A, Apto 132, São Paulo - SP, do teor da decisão em anexo, referente à Notícia de Fato nº 001258-019/2018 (Protocolo SIMP nº 001258-019/2018), asseverando que cabe recurso da mencionada decisão, no prazo de 10 (dez) dias. Teresina, 19 de junho de 2018 Luísa Cynobellina A. Lacerda Andrade Promotora de Justiça - 42ª PJ NOTÍCIA DE FATO Nº 001258-019/2018 NOTÍCIA DE FATO. DIREITO INDIVIDUAL DISPONÍVEL. ARQUIVAMENTO T E R M O D E A RQ U I VA M E N TO Trata-se de notícia de fato referente a reclamação endereçadas à Ouvidoria do Ministério Público do Estado do Piauí por David Sanchez e enviada, por aquele Órgão Ministerial, ao Núcleo de Promotorias de Justiça da Fazenda Pública. O reclamante afirma, em suma, que o presidente da Federação de Handbol do Piauí incitou a violência no torneio adulto e demonstra desvio de verbas públicas quando, em mensagem em grupo de whatsapp, teria escrito que "os presidentes que apoiam a situação terão hotéis gratuitos, enquanto os da oposição não terão os mesmos benefícios". Juntada cópia da conversa de whatsapp mencionada, bem como de reportagem sobre o assunto. Relatados. Decido. Em princíípio, cumpre consignar o teor do art. 127 da CF/88: 42ª Promotoria de Justiça de Teresina - Fazenda Pública ______Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis. A notíícia de fato ora analisada naão traz, ao nosso entender, nenhum caso que em que se configure a necessidade de defesa da ordem juríídica, do regime democraítico ou de qualquer interesse social ou individual indisponíível. Com efeito, naão foi apresentada nenhuma informaçaão que traga indíícios efetivos da praítica de qualquer ato de improbidade administrativa. Dito isso, transcrevemos a seguir o teor do art. 4º, I, da Resoluçaão nº 174/2017, do CNMP: Art. 4º A Notícia de Fato será arquivada quando: I - o fato narrado não configurar lesão ou ameaça de lesão aos interesses ou direitos tutelados pelo Ministério Público; Essa determinaçaão, se coaduna com a Recomendaçaão 034/2016, tambeím do CNMP, que dispoã e: Art. 1º Os oí rgaãos do Ministeírio Puí blico Brasileiro, no aâmbito de sua autonomia administrativa e funcional, devem priorizar: I - o planejamento das questoã es institucionais; II - a avaliaçaão da relevaância social dos temas e processos em que atuem; III - a busca da efetividade em suas açoã es e manifestaçoã es; IV - a limitação da sua atuação em casos sem relevância social para direcioná-la na defesa dos interesses da sociedade. (grifamos) 42ª Promotoria de Justiça de Teresina - Fazenda Pública ______Como eí sabido, a Constituiçaão Federal/88 legitima o Parquet aà tutela dos direito individuais e coletivos indisponííveis. Esta defesa se faz tanto nas atitudes procedimentais de oí rgaão agente, Página 4 Diário Eletrônico do MPPI ANO II - Nº 197 Disponibilização: Terça-feira, 26 de Junho de 2018 Publicação: Quarta-feira, 27 de Junho de 2018 como interveniente, na relaçaão processual. E, por certo, nela se compreende o juíízo negativo de que este ou outro caso sob exame naão trate de mateíria de relevaância social em que sua atuaçaão se faz imprescindíível. Isto posto, conforme dispõe o artigo 4º, I, da Resolução nº 174/17 do Conselho Nacional do Ministério Público, deixo de instaurar Procedimento Preparatório e Inquérito Civil, determino o Arquivamento Sumário, dando ciência à parte interessada, por correio eletrônico, para, querendo, recorrer deste despacho no prazo de 10 (dez) dias conforme art. §1º, do dispositivo acima citado. Oficie-se à Ouvidoria encaminhando cópia da presente decisão. Cumpra-se. Teresina-PI, 19 de junho de 2018 Luíísa Cynobellina A. Lacerda Andrade Promotora de Justiça

3.3. 3ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE CAMPO MAIOR/PI2937 Procedimento Administrativo PROCON n.º 003/2017.000091-063/2016 DECISÃO CONTRATO DE CONSUMO. SAAE/CAMPO MAIOR. CORTE NO FORNECIMENTO DE ÁGUA POTÁVEL SEM AVISO PRÉVIO. SERVIÇO PÚBLICO ESSENCIAL. PRÁTICA ABUSIVA. PROCEDÊNCIA. APLICAÇÃO DE MULTA. O produto "água potável" prestado pelo SAAE/Campo Maior é serviço público essencial, portanto, dotado de caráter contínuo. É ilegítimo o corte no fornecimento de serviços públicos essenciais quando: a) a inadimplência do consumidor decorrer de débitos pretéritos; b) o débito originar-se de suposta fraude no medidor de consumo de energia, apurada unilateralmente pela concessionária; e c) não houver aviso prévio ao consumidor inadimplente. (AgRg no AREsp. 412849/RJ; Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA, julgado em 03/12/2013, Dje 10/12/2013). É abusiva a prática de consumo, por parte do fornecedor, que, sem prévia notificação de inadimplemento, efetua interrupção de serviço público essencial. Ex vi dos arts. 6º, §3º e 7º, I e II, da Lei nº 8.897/95. Trata-se de procedimento administrativo para fins de observância às leis de consumo dispostas, notadamente, no CDC - Código de Defesa do Consumidor e no Decreto n.º 2.181/97, em razão de reclamação prestada nos autos da notícia de fato n.º 000091-063.2016, de que o SAAE/Campo Maior, autarquia municipal responsável pela comercialização de água potável aos consumidores de Campo Maior/PI, teria, sem a emissão de notificação prévia, interrompido o fornecimento de água potável para a unidade consumidora de inscrição 0011904.5, de responsabilidade da consumidora VERÔNICA DE SOUSA FREITAS MALAQUIAS, sob o argumento de inadimplência, apesar de estar a mesma em dias e quite com aquele fornecedor de serviço essencial. Conforme documentação acostada aos autos, o SAAE efetuou corte no fornecimento de água da unidade consumidora referida devido ao atraso no pagamento da fatura relativa ao mês de março de 2016, com vencimento no dia 03/04/2016. Ocorre que tal fatura foi paga no dia 04/04/2016, como se observa às fls. 10/11. À fl. 05, ofício do SAAE direcionado à Caixa Econômica Federal, comunicando àquela instituição que o valor referente à fatura em lume não havia sido creditado na conta daquele fornecedor. Pessoalmente notificado (fl. 15), o diretor do SAAE restou silente. Instaurado processo administrativo PROCON, via portaria 003/2017, publicada no Diário Eletrônico do MPPI de 30/10/2017, imputou-se ao SAAE/Campo Maior, em suma, ter suspendido o fornecimento de água potável a consumidor sem notificação prévia e sem ocorrência de inadimplemento, uma vez que o débito relativo à fatura apontada como em atraso foi pago apenas um dia após o vencimento. Foi expedida ordem administrativa, com base no art. 14, §2º, da Lei Complementar Estadual n.º 36/2004 e do art. 55, §4º e 56, da lei n.º 8.078/90, para que o fornecedor somente determinasse a suspensão do serviço essencial de fornecimento de água potável a unidade de consumo que, efetiva e comprovadamente, estivesse inadimplente e depois de regular e prévia notificação pessoal do responsável pela unidade consumidora. Neste sentido, ofício n.º 995/2017.01.03-17, constante à f. 22 dos autos, recebido pessoalmente pelo diretor geral do SAAE/Campo Maior em 20/11/2017. Notificado o fornecedor para apresentar impugnação no processo, conforme Ofício n.º 1052/2017.02.91-063/16, constante às f. 46 dos autos, recebido no SAAE/Campo Maior em 18/02/2017 (AR à fl. 86), o mesmo não apresentou qualquer resposta. Neste sentido, certidão à f. 38. Vieram-me os autos para manifestação. É um sucinto relatório. Passo a decidir. Cabe destacar, inicialmente, que o usuário de serviço público qualifica- se, juridicamente, como consumidor, motivo pelo qual as normas de proteção vazadas no CDC podem ser utilizadas em seu favor. Reforçam esse entendimento dispositivos do estatuto consumerista, a saber: art. 4º, VII, ao enunciar como um dos princípios da Política Nacional das Relações de Consumo a "racionalização e melhoria dos serviços públicos"; art. 6º, X, que arrola como direito básico do consumidor a "adequada e eficaz prestação dos serviços públicos em geral"; e art. 22, estabelecendo que "os órgãos públicos, por si ou suas empresas, concessionárias, permissionárias ou sob qualquer outra forma de empreendimento, são obrigados a fornecer serviços adequados, eficientes, seguros e, quanto aos essenciais, contínuos". Apregoa o art. 7º, da Lei nº 8.978/1995: Art. 7º. Sem prejuízo do disposto na Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, são direitos e obrigações dos usuários: I - receber serviço adequado; (...) O art. 6º, § 1º, da mesma lei estabelece os parâmetros para que o serviço seja considerado como adequado, nos seguintes termos: § 1o Serviço adequado é o que satisfaz as condições de regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia na sua prestação e modicidade das tarifas. Como se pode observar a partir da breve exposição acima, a continuidade da prestação de serviço público, mormente aqueles essenciais, se mostra como verdadeira norma princípio, a indicar que os serviços públicos não devem sofrer interrupção, ou seja, sua prestação deve ser contínua, para evitar que a paralisação provoque colapso nas múltiplas atividades particulares. No § 3ª do art. 6, da Lei nº 8.987/1995, o legislador teve a preocupação de enumerar as situações em que a interrupção da prestação do serviço não caracteriza, juridicamente, ofensa à exigência de continuidade, in verbis: §3o Não se caracteriza como descontinuidade do serviço a sua interrupção em situação de emergência ou após prévio aviso, quando: I - motivada por razões de ordem técnica ou de segurança das instalações; e, II - por inadimplemento do usuário, considerado o interesse da coletividade. Evidencia-se que existem hipóteses em que a lei admite a paralisação da prestação do serviço, sem que a interrupção caracterize violação ao postulado da continuidade, sendo as seguintes: a) interrupção da prestação em situação de emergência; b) paralisação ocasionada por motivos de ordem técnica ou se segurança das instalações (manutenção periódica e reparos preventivos, por exemplo); c) interrupção da prestação do serviço motivada pela inadimplência do usuário, desde que considerado o interesse da coletividade. Afora a interrupção motivada por emergência, nas duas outras situações, a paralisação da prestação do serviço somente poderá ser considerada legítima se tiver sido previamente comunicada. No mesmo sentido é a Lei nº 11.445/2017, que dispõe sobre diretrizes nacionais para saneamento básico, do qual é espécie o serviço de abastecimento de água. Com efeito, apregoa o art. 40 da referida norma: Art. 40. Os serviços poderão ser interrompidos pelo prestador nas seguintes hipóteses: (...)

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V - inadimplemento do usuário do serviço de abastecimento de água, do pagamento das tarifas, após ter sido formalmente notificado. § 2o A suspensão dos serviços prevista nos incisos III e V do caput deste artigo será precedida de prévio aviso ao usuário, não inferior a 30 (trinta) dias da data prevista para a suspensão. Os elementos de informação acostados aos autos, notadamente os comprovantes de pagamento do talão de água referente ao mês de março de 2016, às fls. 10/11, bem como a comunicação do SAAE à Caixa Econômica Federal (fl. 07), em que se reconhece que o pagamento foi efetuado no dia 04 de abril de 2016, evidenciam que o SAAE/Campo Maior efetuou corte no fornecimento de água de unidade consumidora mesmo sem a comprovação de inadimplemento apto a tanto, uma vez que a fatura alegadamente em atraso tinha prazo de vencimento para o dia 03 de abril de 2016 e o débito foi pago no dia seguinte, 04 de abril de 2016. Relegou o SAAE/Campo Maior que o ato praticado deveria ser precedido das cautelas estabelecidas em lei, notadamente a notificação prévia e o respeito ao prazo de 30(trinta) dias contados desta para efetuar o corte no fornecimento do serviço em lume. Há nos autos informações de que a prática de tal conduta pelo fornecedor não foi um fato isolado, tendo em vista que a unidade consumidora 0000250.7, cuja titularidade é de TAYNÁ VERAS FONTENELE E SILVA, também teve seu fornecimento de água interrompido sem notificação prévia, conforme informado pela titular (fls. 24/33). Pelo exposto, arrimado no art. 19, da Lei Complementar Estadual n.º 36/2004, julga-se procedente os fatos expostos na Portaria n.º 003/2017- PROCON, acostada às fls. 02/03, reconhecendo-os, consoante o art. 13, XIV, do Decreto n.º 2.181/97 e art. 43, da Lei Federal n.º 8.078/90, como abusivos e capazes de gerar danos iminentes e efetivos aos consumidores no município de Campo Maior, pois o SAAE/Campo Maior determinou a suspensão de fornecimento de serviço essencial a consumidores antes de decorridos 30(trinta) dias de qualquer notificação prévia, comportamento extremamente grave, seja porque adimplentes estavam os consumidores no momento da suspensão do fornecimento, seja porque o fornecimento de água potável em meio urbano é essencial à vida e à saúde, pelo que se aplica a referido fornecedor multa base de 6.000(seis mil) UFRs, pois atentou de forma permanente contra direito expresso dos consumidores, qual seja, interromper serviço essencial sem prévia notificação com prazo mínimo de 30(trinta) dias de antecedência à interrupção. Consoante certidão de antecedentes do fornecedor, acostada às f. 42, o mesmo já foi condenado nesta unidade de defesa do consumidor outras duas vezes, sendo que na tratada nos autos do PA/PROCON n.º 001/2016.000308-063.2016 ocorreu o trânsito em julgado em 20/03/2016, portanto, antes da presente infração, caracterizando-se a reincidência, razão pela qual elevo a sanção aplicada ao fornecedor conforme art. 24, I, do Decreto n.º 2.181/97, em 1/3(um terço) d pena base aplicada, tornando-a definitiva em 8.000(oito mil) UFR. Estando a UFR-PI no importe de R$3,29(três reais e vinte e nove centavos), conforme Decreto Estadual n.º 17.571/2018, desde logo, converto a penalidade imposta e definitivamente fixada em valores monetários correspondentes a R$26.320,00(vinte e seis mil trezentos e vinte reais), com destinação ao Fundo Estadual de Proteção do Consumidor. Notifique-se o fornecedor SAAE/Campo Maior, sem prejuízo da necessária publicação desta no DOEMPI. Não havendo recurso, remessa dos autos ao Coordenador do PROCON/PI para os fins e providências administrativas impostas pelo art. 22, §3º, da Lei Complementar Estadual n.º 36/2004. Cumpra-se. Campo Maior/PI, 02 de junho de 2018. MAURÍCIO GOMES DE SOUZA Promotor de Justiça

3.4. 48ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE TERESINA/PI2938 NOTÍCIA DE FATO Nº 000175-051/2018 RECOMENDAÇÃO Nº 02/2018 O MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL, presentado pelo Promotor de Justiça titular da 48ª Promotoria de Justiça de Teresina-PI, no uso de suas atribuições legais, conferidas pela Lei Complementar nº 12, de 18.12.1993, e Resolução CPJ/PI nº 03, de 10.04.2018, com fundamento nos artigos 127, caput, e 129, inciso III, da Constituição Federal, vem expor e ao final recomendar: 1. CONSIDERANDO que no dia 12.06.2018, no horário das 07h às 12h00, realizei inspeção na Central de Flagrantes de Teresina-PI, ali encontrando recolhidas 08 (oito) pessoas presas em flagrante no dia anterior e que estavam sendo encaminhados para audiências de custódia, além de 02 (duas) pessoas presas temporariamente (prazo inicial: 30 dias) e outras 20 (vinte) pessoas presas preventivamente por ordens de juízes desta capital e região metropolitana de Teresina-PI, algumas já condenadas, num total de 30 (trinta) pessoas presas, conforme relação em anexo, todas amontoadas em celas insalubres, sendo de destacar as situações de DEMISON RANGEL DE SOUSA (anotação feita pela autoridade policial na lista de presos: "DOENTE MENTAL"), RAIMUNDO BORGES DA SILVA FILHO (preso desde 26.02.2018) e ALEXANDRE DO CARMO (único a ser submetido a exame de corpo de delito); 2. CONSIDERANDO que as pessoas presas temporária ou preventivamente, ao que tudo indica, não estão sendo conduzidas pela autoridade policial responsável pela Central de Flagrantes de Teresina-PI, após o cumprimento do mandado de prisão, para realização de corpo de delito, a fim de se avaliar eventual violência física, psíquica e/ou maus tratos experimentados em decorrência ou por força de sua prisão (Lei nº 9.455/97); 3. CONSIDERANDO que as pessoas presas temporária ou preventivamente, ao que parece, não estão sendo apresentadas pela autoridade policial à autoridade judicial competente, em obediência ao que dispõem o art. 287 do Código de Processo Penal e o art. 13 da Resolução número 213 do CNJ - Conselho Nacional de Justiça; 4. CONSIDERANDO as péssimas condições de higiene das celas da Central de Flagrantes de Teresina-PI, o que será objeto de apuração em outro procedimento a ser instaurado no âmbito desta Promotoria de Justiça; 5. CONSIDERANDO ser o Ministério Público "instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis" (art. 127, caput, da Constituição Federal de 1988); 6. CONSIDERANDO que a Administração Pública de qualquer dos poderes do Estado deve necessariamente obedecer aos princípios constitucionais da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, nos termos do art. 37 da Constituição Federal, e que as violações a tais princípios importam em atos de improbidade administrativa, punidos na forma da Lei nº 8.429/1992; 7. CONSIDERANDO que compete ao MP "zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados nesta Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia" (art. 129, II, CF); 8. CONSIDERANDO ser função institucional deste órgão ministerial "promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos" (art. 129, III, CF/88); 9. CONSIDERANDO que, nos termos do art. 129, inciso VII, da CF e art. 143, inciso IV, da Constituição do Estado do Piauí, compete ao Ministério Público "exercer o controle externo da atividade policial" (art. 129, VII, CF), função esta que foi exclusiva e constitucionalmente confiada ao Parquet; 10. CONSIDERANDO que o controle externo da atividade policial pelo MP tem como escopo garantir a legalidade e eficiência do trabalho policial e deve preocupar-se primordialmente com a prevenção, atuando proativamente; 11. CONSIDERANDO que a LC Estadual nº 12, de 18 de dezembro de 1993, que instituiu a Lei Orgânica do MP do Estado do Piauí estabelece, em seu art. 36, inciso XIV, alínea "b" que, no exercício do controle externo da atividade policial, cabe ao MP "requisitar providências para sanar a omissão indevida ou para prevenir ou corrigir ilegalidade ou abuso de poder"; 12. CONSIDERANDO que, nos termos do art. 4º, incisos IV e IX, da Resolução nº 20, do CNMP, que disciplina no âmbito do MP o controle externo da atividade policial, compete ao membro do Parquet "fiscalizar o cumprimento dos mandados de prisão, das requisições e demais medidas determinadas pelo MP e pelo Poder Judiciário, inclusive no que se refere aos prazos" e "expedir recomendações, visando à melhoria

Página 6 Diário Eletrônico do MPPI ANO II - Nº 197 Disponibilização: Terça-feira, 26 de Junho de 2018 Publicação: Quarta-feira, 27 de Junho de 2018 dos serviços policiais, bem como o respeito aos interesses, direitos e bens cuja defesa seja de responsabilidade do Ministério Público, fixando prazo razoável para adoção das providências cabíveis". Grifo nosso 13. CONSIDERANDO que, nos termos da Resolução nº 03/2018, do Colégio de Procuradores de Justiça - CPJ, do Ministério Público do Estado do Piauí, compete à 48ª Promotoria de Justiça de Teresina-PI, dentre outras atribuições: 13.1) "receber notícias de fato, instaurar e instruir procedimentos preparatórios, inquéritos civis e promover medidas judiciais, extrajudiciais ou administrativas em matéria de execução penal, por distribuição equitativa com a 56ª Promotoria de Justiça"; 13.2) "atuar na defesa judicial e extrajudicial dos interesses difusos, coletivos e individuais homogêneos atinentes à segurança pública, concorrente com a 56ª Promotoria de Justiça, por distribuição equitativa"; 13.3) "exercer o controle externo da atividade policial, de forma concentrada, concorrente com a 56ª Promotoria de Justiça, por distribuição equitativa"; 13.4) "receber notícias de fato, instaurar procedimentos investigatórios e adotar as medidas judiciais e extrajudiciais relacionadas aos crimes de tortura, concorrente com a 56ª Promotoria de Justiça, por distribuição equitativa"; 13.5) "realizar inspeções em estabelecimentos prisionais, delegacias de polícia e batalhões militares, por distribuição equitativa com a 56ª Promotoria de Justiça". Grifo nosso 14. CONSIDERANDO ainda a designação deste presentante do Ministério Público como membro titular do Comitê Estadual de Prevenção e Combate à Tortura, através da Portaria PGJ/PI nº 2312/2015. 15. CONSIDERANDO o disposto no art. 9º, item 3, do Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos, segundo o qual "qualquer pessoa presa ou encarcerada em virtude de infração penal deverá ser conduzida, sem demora, à presença do juiz ou de outra autoridade habilitada por lei a exercer funções judiciais e terá o direito de ser julgada em prazo razoável ou a de ser posta em liberdade. A prisão preventiva de pessoas que aguardam julgamento não deverá constituir a regra geral, mas a soltura poderá estar condicionada a garantias que assegurem o comparecimento da pessoa em questão à audiência, a todos os atos do processo e, se necessário for, para a execução da sentença"; Grifo nosso 16. CONSIDERANDO que, nos termos do art. 7º, item 5, da Convenção Americana de Direitos Humanos - Pacto de São José da Costa Rica, "toda pessoa detida ou retida deve ser conduzida, sem demora, à presença de um juiz ou outra autoridade autorizada pela lei a exercer funções judiciais e tem direito a ser julgada dentro de um prazo razoável ou a ser posta em liberdade, sem prejuízo de que prossiga o processo. Sua liberdade pode ser condicionada a garantias que assegurem o seu comparecimento em juízo"; Grifo nosso 17. CONSIDERANDO que esses pactos internacionais já integram o ordenamento jurídico nacional, por força do disposto no art. 5º, parágrafo 2º, da Constituição Federal; 18. CONSIDERANDO que "é assegurado aos presos o respeito à integridade física e moral" (art. 5º, inciso XLIX, CF); 19. CONSIDERANDO que "ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal" (art. 5º, inciso LIV, CF); 20. CONSIDERANDO que "a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente e à família do preso ou à pessoa por ele indicada" (art. 5º, inciso LXII, CF); 21. CONSIDERANDO que o Ministério Público deve "ser informado de todas as prisões realizadas na sua jurisdição" (art. 36, inciso XIV, alínea "e", da Lei Complementar Estadual nº 12), ou seja, não só das prisões em flagrante; 22. CONSIDERANDO que o art. 287 do Código de Processo Penal estabelece que "se a infração for inafiançável, a falta de exibição do mandado não obstará a prisão, e o preso, em tal caso, será imediatamente apresentado ao juiz que tiver expedido o mandado"; Grifo nosso 23. CONSIDERANDO o disposto no art. 289-A, caput e parágrafos primeiro, segundo e terceiro, e no art. 291, ambos do Código de Processo Penal, in verbis: "Art. 289-A. O juiz competente providenciará o imediato registro do mandado de prisão em banco de dados mantido pelo Conselho Nacional de Justiça para essa finalidade. § 1º Qualquer agente policial poderá efetuar a prisão determinada no mandado de prisão registrado no Conselho Nacional de Justiça, ainda que fora da competência territorial do juiz que o expediu. § 2º Qualquer agente policial poderá efetuar a prisão decretada, ainda que sem registro no Conselho Nacional de Justiça, adotando as precauções necessárias para averiguar a autenticidade do mandado e comunicando ao juiz que a decretou, devendo este providenciar, em seguida, o registro do mandado na forma do caput deste artigo. § 3º A prisão será imediatamente comunicada ao juiz do local de cumprimento da medida o qual providenciará a certidão extraída do registro do Conselho Nacional de Justiça e informará ao juízo que a decretou. § 4º O preso será informado de seus direitos, nos termos do inciso LXIII do art. 5º da Constituição Federal e, caso o autuado não informe o nome de seu advogado, será comunicado à Defensoria Pública. "Art. 291. A prisão em virtude de mandado entender-se-á feita desde que o executor, fazendo-se conhecer do réu, lhe apresente o mandado e o intime a acompanhá-lo". 24. CONSIDERANDO que, no caso de prisão temporária, "o juiz poderá, de ofício, ou a requerimento do Ministério Público e do Advogado, determinar que o preso lhe seja apresentado, solicitar informações e esclarecimentos da autoridade policial e submetê-lo a exame de corpo de delito" (art. 3º da Lei nº 7.960/89), o que pressupõe seja comunicado da prisão pela autoridade policial; 25. CONSIDERANDO o disposto no art. 13 da Resolução nº 213 do CNJ - Conselho Nacional de Justiça, in verbis: "Art. 13. A apresentação à autoridade judicial no prazo de 24 horas também será assegurada às pessoas presas em decorrência de cumprimento de mandados de prisão cautelar ou definitiva, aplicando-se, no que couber, os procedimentos previstos nesta Resolução. Parágrafo único: Todos os mandados de prisão deverão conter, expressamente, a determinação para que, no momento de seu cumprimento, a pessoa presa seja imediatamente apresentada à autoridade judicial que determinou a expedição da ordem de custódia ou, nos casos em que forem cumpridos fora da jurisdição do juiz processante, à autoridade judicial competente, conforme lei de organização judiciária local"; Grifo nosso RESOLVO RECOMENDAR à EXMA. SRA. DELEGADA COORDENADORA DA CENTRAL DE FLAGRANTES DE TERESINA-PI que: I) imediatamente após o recebimento na Central de Flagrantes de pessoa presa temporária ou preventivamente, seja providenciada a realização de exame de corpo de delito, a fim de se avaliar eventual violência física, psíquica e/ou maus tratos experimentados em decorrência ou por força de sua prisão (Lei nº 9455\97); II) de posse do laudo médico faça a apresentação imediata da pessoa presa temporária ou preventivamente ao juiz que decretou a sua prisão (seja da capital, seja da região metropolitana de Teresina), sem prejuízo e independente da comunicação que já vem sendo realizada aos juízes; III) seja o Promotor de Justiça com atribuição imediatamente informado da prisão (art. 36, inciso XIV, alínea "e", da Lei Complementar Estadual nº 12), ou seja, não só das prisões em flagrante. Ressalte-se que as providências ora recomendadas devem ser adotadas inclusive com relação às pessoas já presas temporária ou preventivamente e atualmente recolhidas na Central de Flagrantes de Teresina-PI. A autoridade a quem é dirigida a presente recomendação deverá, no prazo de 10 (dez) dias, informar a esta Promotoria de Justiça as providências adotadas, inclusive se acatou ou não a presente recomendação, total ou parcialmente, haja vista que sua omissão poderá dar ensejo à propositura, pelo Ministério Público, de ação civil pública, nos termos da Lei nº 7.347/1985, ou ainda, se for o caso, ação de improbidade administrativa por violação, em tese, do princípio da legalidade e omissão indevida da prática de ato de ofício, na forma da Lei nº 8.429/1992. Teresina, 20 de junho de 2018. Elói Pereira de Sousa Júnior Promotor de Justiça titular da 48ª Promotoria Execução Penal, Controle Externo da Atividade Policial e Segurança Pública

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3.5. 2ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE /PI2939 Edital 001/2018 o Promotor de Justiça, Dr. Paulo Maurício Araújo Gusmão, respondendo pela 2ª Promotoria de Justiça de Paulistana-PI, por título e nomeação legais, na forma do art. 10, §1º, da Resolução 23 do CNMP, FAZ SABER aos que este Edital vir ou dele conhecimento tiverem, que foi procedido o arquivamento dos autos do Inquérito Civil Público nº 001/2016, que teve como finalidade colher informações e documentos referentes a ausência de transporte escolar para os estudantes da Unidade Escolar situada na localidade Curral de Baixo, município de Jacobina do Piauí - PI. Cujo dispositivo segue transcrito: Compulsando os autos, verifica-se que a situação noticiada foi devidamente resolvida, portanto, inexiste fundamento para propositura de Ação Civil Pública ou qualquer medida extrajudicial, razão pela qual, promovo o ARQUIVAMENTO do corrente Inquérito Civil, com base no art. 39 da Resolução 01/2008 do Colégio de Procuradores e art. 10 da Res. 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público. Paulistana-PI, 08 de junho de 2018. Edital 002/2018 o Promotor de Justiça, Dr. Paulo Maurício Araújo Gusmão, respondendo pela 2ª Promotoria de Justiça de Paulistana-PI, por título e nomeação legais, na forma do art. 10, §1º, da Resolução 23 do CNMP, FAZ SABER aos que este Edital vir ou dele conhecimento tiverem, que foi procedido o arquivamento dos autos do Inquérito Civil Público nº 002/2017, que teve como finalidade investigar cobrança ilegal de ICMS sobre as tarifas de Uso de Sistema de Transmissão (TUST) e Tarifa de Uso de Sistema de Distribuição (TUSD) dos consumidores no município de Paulistana/PI, efetuada pela Eletrobrás Distribuição Piauí. Do exposto, tendo em vista a ilegitimidade ativa do Ministério Público para promover possível ação civil pública em matéria tributária, bem como, a impossibilidade de atuar extrajudicialmente, promovo o ARQUIVAMENTO do presente inquérito civil, com base no art. 39 da Resolução 01/2008 do Colégio de Procuradores e art. 10 da Res. 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público. Paulistana-PI, 08 de junho de 2018. Edital 003/2018 o Promotor de Justiça, Dr. Paulo Maurício Araújo Gusmão, respondendo pela 2ª Promotoria de Justiça de Paulistana-PI, por título e nomeação legais, na forma do art. 10, §1º, da Resolução 23 do CNMP, FAZ SABER aos que este Edital vir ou dele conhecimento tiverem, que foi procedido o arquivamento dos autos do Inquérito Civil Público nº 008/2017, que teve como finalidade apurar supostas ilegalidades na realização de processos licitatórios no Município de Paulistana/PI, os quais teriam por finalidade a contratação de empresa de locação de veículo para o transporte de aluno na rede municipal, a locação de máquinas para executar serviços de manutenção e reformas de estradas vicinais no município e, por fim, aquisição de canos e contratação de serviços de perfuração, recuperação e manutenção de poços tubulares do município de Paulistana. Do exposto, tendo em vista a inexistência de qualquer ilegalidade no certame, inexistindo fundamento para propositura de ação civil pública, esgotadas as diligências, promovo o ARQUIVAMENTO do presente inquérito civil, com base no art. 39 da Resolução 01/2008 do Colégio de Procuradores e art. 10 da Res. 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público. Paulistana-PI, 08 de junho de 2018. Edital 004/2018 o Promotor de Justiça, Dr. Paulo Maurício Araújo Gusmão, respondendo pela 2ª Promotoria de Justiça de Paulistana-PI, por título e nomeação legais, na forma do art. 10, §1º, da Resolução 23 do CNMP, FAZ SABER aos que este Edital vir ou dele conhecimento tiverem, que foi procedido o arquivamento dos autos do Inquérito Civil Público nº 015/2017, que teve como finalidade apurar a fim de apurar supostas ilegalidades na realização de processo licitatório no Município de Acauã/PI, o qual teria por finalidade a contratação de empresa para prestar serviço de transporte escolar. Do exposto, tendo em vista a inexistência de qualquer ilegalidade no certame, inexistindo fundamento para propositura de ação civil pública, esgotadas as diligências, promovo o ARQUIVAMENTO do presente inquérito civil, com base no art. 39 da Resolução 01/2008 do Colégio de Procuradores e art. 10 da Res. 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público. Paulistana-PI, 08 de junho de 2018.

3.6. 2ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE PEDRO II/PI2940 PORTARIA 57/2018 O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por meio do Promotor de Justiça signatário, no uso das atribuições constitucionais conferidas pelos arts. 127 e 129, ambos da Constituição Federal de 1988; CONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbido da defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis (CF, art. 127); CONSIDERANDO a notícia de fato veiculada por Cátia de Sales Silva, residente na Rua Francisco Barros, 476, Centro, segundo a qual sua filha, Camilly Victória Sales da Cruz, nascida em 09/04/2014, possui deficiência física congênita do membro inferior direito, necessitando de tratamento médico especializado não disponível em Pedro II; CONSIDERANDO a frequente necessidade de a mesma se deslocar à Capital do Estado para consultas e procedimentos; CONSIDERANDO a negativa de o Município de Pedro II ofertar o transporte necessário à realização do direito à saúde; CONSIDERANDO a universalidade do direito à saúde, na forma do Art. 196 da Constituição Federal; RESOLVE: INSTAURAR o presente Procedimento Administrativo, com base no Art. 8º, I, da Resolução CNMP Nº 174/2017; DETERMINAR sua autuação e registro em livro próprio, bem assim no SIMP; AUTUAR o Procedimento Administrativo sob o n° 21/2018, com o devido tombamento; Como providência inicial, seja mantido contato com a reclamante, com urgência, para relevantes esclarecimentos na sede deste órgão. Após, venham os autos conclusos. Registre-se e cumpra-se. Pedro II, 06 de junho de 2018. Avelar Marinho Fortes do Rêgo PORTARIA 58/2018 O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por meio do Promotor de Justiça signatário, no uso das atribuições constitucionais conferidas pelos arts. 127 e 129, ambos da Constituição Federal de 1988; CONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbido da defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis (CF, art. 127); CONSIDERANDO os preceitos e princípios contidos no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA); CONSIDERANDO a notícia de fato veiculada por Lídia Maria Araújo de Sousa, segundo a qual a criança João Fernando de Araújo Sousa, nascido em 05/05/2010, seu filho, necessita do medicamento Ritalina LA 20mg, consoante prescrição médica entregue a este órgão, haja vista padecer do Transtorno do Espectro Autista e Hiperatividade (CID 10 F84.0); CONSIDERANDO a universalidade do direito à saúde, na forma do Art. 196 da Constituição Federal; RESOLVE: INSTAURAR o presente Procedimento Administrativo, com base no Art. 8º, I, da Resolução CNMP Nº 174/2017; DETERMINAR sua autuação e registro em livro próprio, bem assim no SIMP; AUTUAR o Procedimento Administrativo sob o n° 22/2018, com o devido tombamento; Como providência inicial, seja relatado apoio ao CAODS, para o fim de esclarecer se o medicamento citado integra a RENAME, bem assim qual seria o ente público responsável por sua dispensação.

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Com a resposta, seja mantido contato com a reclamante, para que compareça na sede deste órgão, com urgência. Também, seja verificado o custo médio do fármaco. Após, venham os autos conclusos. Registre-se e cumpra-se. Pedro II, 06 de junho de 2018. Avelar Marinho Fortes do Rêgo PORTARIA 62/2018 O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por meio do Promotor de Justiça signatário, no uso das atribuições constitucionais conferidas pelos arts. 129, III, da Constituição Federal de 1988; CONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado incumbida da defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis (CF, art. 127); CONSIDERANDO os preceitos e princípios contidos no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA); CONSIDERANDO os termos da notícia aqui protocolada pelo Conselho Tutelar de Pedro II, segundo a qual o casal Daniel Marques dos Santos e Francisca Erlanda Pereira dos Santos, residentes nesta Cidade, encontra-se na posse e guarda de fato sobre criança nascida em 23 de fevereiro de 2018, filha de Cosma Ferreira dos Santos, entregue pela própria genitora; CONSIDERANDO a necessidade de verificar as condições em que vem vivendo a infante e a possibilidade de regularização da guarda de fato que vem sendo exercida pelo aludido casal; RESOLVE: INSTAURAR o presente Procedimento Administrativo, com base no Art. 8º, I, da Resolução CNMP Nº 174/2017; DETERMINAR sua autuação e registro em livro próprio, bem assim no SIMP; AUTUAR o Procedimento Administrativo sob o n° 26/2018, com o devido tombamento; Como providência inicial, seja providenciada a notificação do aludido casal, a fim de prestar esclarecimentos na sede deste órgão. Seja verificado se Cosma Ferreira dos Santos fora interditada, em consulta ao Themis. Após, venham os autos conclusos. Registre-se e cumpra-se. Pedro II, 07 de junho de 2018. Avelar Marinho Fortes do Rêgo Promotor de Justiça

3.7. PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE /PI2941 Referência: Procedimento Preparatório nº 001/2018-PJMG Investigado: Prefeito Municipal de /PI Assunto: Apurar a inércia do atual gestor do Município de Curralinhos/PI no que tange à não adoção das medidas cabíveis em relação à Tomada de Contas Especial voltada a apurar possível dano ao erário pela contratação com sobrepreço, em decorrência do cancelamento do Pregão Presencial nº 07/2014 e contratação realizada através do Pregão Presencial nº 32/2014 RECOMENDAÇÃO Nº 002/2018 - PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE MONSENHOR GIL/PI O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, POR SUA PRESENTANTE MINISTERIAL, no exercício de suas atribuições legais e constitucionais, conferidas pelo artigo 129, incisos II e III, da Constituição Federal de 1988, pelo artigo 26, inciso I, da Lei nº 8.625/1993 (Lei Orgânica Nacional do Ministério Público) e pelo artigo 38, parágrafo único, inciso IV, da Lei Complementar Estadual nº 12/1993 (Lei Orgânica do Ministério Público do Estado do Piauí), e ainda: CONSIDERANDO que o artigo 127 da Constituição Federal dispõe que "o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis"; CONSIDERANDO que ao Ministério Público cabe exercer a defesa dos direitos assegurados na Constituição Federal sempre que for necessária a garantia do seu respeito pelos poderes municipais, nos termos do artigo 27, inciso I, da Lei nº 8.625/1993; CONSIDERANDO que compete ao Ministério Público expedir recomendações visando à proteção de interesses difusos e coletivos, bem como ao respeito aos interesses, direitos e bens cuja defesa lhe cabe promover, fixando prazo razoável para a adoção das providências cabíveis (artigo 27, parágrafo único, inciso IV, da Lei nº 8.625/1993 e artigo 38, parágrafo único, inciso IV, da Lei Complementar Estadual n° 12/1993); CONSIDERANDO que as recomendações podem ser expedidas no âmbito do inquérito civil ou do procedimento preparatório (artigo 15 da Resolução nº 23/2007 - Conselho Nacional do Ministério Público); CONSIDERANDO a INSTRUÇÃO NORMATIVA TCE Nº 03, de 08 de maio de 2014, cujo teor dispõe sobre a instauração, a organização e o encaminhamento ao Tribunal de Contas do Estado do Piauí dos processos de Tomada de Contas Especial; CONSIDERANDO que compete ao Tribunal de Contas julgar as contas daqueles que derem causa à perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público, nos termos da Constituição Estadual, art. 86, inciso II; da Lei nº 5.888, de 2009, arts. 2º, inciso III, 69; e do Regimento Interno, art. 1º, inciso III, e 173; CONSIDERANDO que é dever do administrador público adotar medidas imediatas, com vistas ao ressarcimento de dano ao erário, independentemente da atuação do Tribunal de Contas do Estado e que o dito Órgão de Contas, na condição de órgão julgador dos processos em que se apura a ocorrência de dano ao erário, deve ser acionado pela autoridade administrativa competente após esta ter adotado, sem sucesso, as medidas administrativas necessárias à caracterização ou à elisão do dano; CONSIDERANDO que, nos termos da supracitada Instrução Normativa, a Tomada de Contas Especial é um processo administrativo devidamente formalizado, com rito próprio, para apurar responsabilidade por ocorrência de dano à administração pública estadual ou municipal, com apuração de fatos, quantificação do dano, identificação dos responsáveis e obtenção do respectivo ressarcimento, quando constatada prática de ato ilegal, ilegítimo ou antieconômico de que resulte dano ao erário; CONSIDERANDO a remessa do Ofício nº 2985/17, oriundo da Assessoria Especial da Procuradoria Geral de Justiça, encaminhando o Ofício nº 2985/17-GP da lavra do Exmo. Sr. Dr. Presidente do Tribunal de Contas do Estado do Piauí, cujo teor dá conhecimento acerca da decisão referente ao Processo de Inspeção Extraordinária da Prefeitura Municipal de Curralinhos-PI (Exercício 2014), para fins de ciência acerca da inércia do gestor responsável na apuração do dano ao erário, para adoção das medidas cabíveis frente ao caso; CONSIDERANDO que consta nos autos do dito processo certidão apontando que não houve apresentação de justificativa por parte do Prefeito Municipal de Curralinhos-PI, o Sr. Francisco Alcides Machado Oliveira, em relação à determinação contida no Acórdão TCE/PI nº 3.293/2016, que determinara a instauração de Tomada de Contas Especial, bem como na decisão TCE/PI nº 332/2017 que reiterara a determinação para a instauração de Tomada de Contas Especial, sendo esta voltada a apurar possível dano ao erário pela contratação com sobrepreço, em decorrência do cancelamento do Pregão Presencial nº 07/2014 e contratação realizada através do Pregão Presencial nº 32/2014; CONSIDERANDO que nos termos do art. 2º da IN TCE nº 03/2014 "a autoridade competente deverá imediatamente adotar providências com vistas à instauração de tomada de contas especial para apuração dos fatos, identificação dos responsáveis, quantificação do dano e obtenção do ressarcimento, quando constatada qualquer das ocorrências previstas no artigo anterior";

Página 9 Diário Eletrônico do MPPI ANO II - Nº 197 Disponibilização: Terça-feira, 26 de Junho de 2018 Publicação: Quarta-feira, 27 de Junho de 2018

CONSIDERANDO que nos termos do art. 3º da IN TCE nº 03/2014 "a ausência de adoção de providências mencionadas no caput do art. 2º caracteriza grave infração a norma legal e sujeita a autoridade administrativa omissa à responsabilização solidária e às sanções cabíveis"; CONSIDERANDO que nos termos do art. 5º da IN TCE nº 03/2014 "não atendida a medida estabelecida no caput do art. 2º, o Tribunal de Contas, ao tomar conhecimento da omissão na apuração dos fatos, determinará à autoridade competente a instauração da tomada de contas especial, no prazo de 10 (dez) dias"; CONSIDERANDO que nos termos do art. 7º da IN TCE nº 03/2014 "o ato de instauração da tomada de contas especial deve ser comunicado ao Tribunal de Contas pela autoridade administrativa competente, no prazo de 10 (dez) dias", devendo constar da comunicação: "I - número do processo da tomada de contas especial; II - cópia do instrumento que designou a comissão ou servidor designado para apuração; III - motivo ensejador para instauração da tomada de contas especial; IV - data da ocorrência; V - valor original do débito, ainda que estimado"; CONSIDERANDO que nos termos do art. 10 da IN TCE nº 03/2014 "a quantificação do débito far-se-á mediante verificação, quando for possível quantificar com exatidão o real valor devido ou estimativa, quando, por meios confiáveis, apurar-se quantia que seguramente não excederia o real valor devido. RESOLVE: RECOMENDAR ao Ilmo. Sr. Prefeito Municipal de Curralinhos/PI que instaure Tomada de Contas Especial voltada a apurar possível dano ao erário pela contratação com sobrepreço, em decorrência do cancelamento do Pregão Presencial nº 07/2014 e contratação realizada através do Pregão Presencial nº 32/2014, no prazo de 10 (dez) dias a contar da ciência do teor da presente Recomendação Ministerial (prazo previsto no art. 5º da Instrução Normativa TCE nº 03/2014, de 08/04/2014), sob pena de adoção das medidas legais cabíveis frente ao caso, precipuamente o manejo de ação por ato de improbidade administrativa em caso de não atendimento. O retilíneo cumprimento do ora disposto deve ser comprovado por comunicação oficial à Promotoria de Justiça de Monsenhor Gil/PI das medidas adotadas pelo gestor frente ao caso. Comunique-se ao Centro de Apoio Operacional de Combate a Corrupção e Defesa do Patrimônio Público acerca da presente Recomendação. Publique-se. Monsenhor Gil, 26 de junho de 2018. Rita de Cássia de Carvalho Rocha Gomes de Souza Promotora de Justiça

3.8. 2ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE SÃO JOÃO DO PIAUÍ/PI2944 Notícia de Fato Nº 35/2015 Objeto: Apurar suposta de prática de crime tipificado na Lei nº 9.605/98 DESPACHO/DECISÃO EM CORREIÇÃO Trata-se de Notícia de Fato instaurada com base em auto de infração encaminhado pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos - SEMAR, tendo como autuado FRANCISCO PIRES DE MOURA ME. Passo à manifestação. Dispõe a Resolução CPJ nº 03/2018, verbis: Art. 54. Nas Comarcas de José de Freitas, Corrente, Altos, Barras, Batalha, Esperantina, Paulistana, Pedro II, , Valença do Piauí, União, Uruçuí, Luzilândia e São João do Piauí, haverá um Núcleo das Promotorias de Justiça, cujas atribuições ficam assim divididas: I - 1ª Promotoria de Justiça: atribuições especializadas em matéria criminal, incluídos os feitos de execução penal, de competência dos Juizados Especiais Criminais, as investigações criminais, o controle externo da atividade policial e segurança pública, estas últimas contemplando a tutela difusa e coletiva, e os processos relativos a atos infracionais. II - 2ª Promotoria de Justiça: atribuições especializadas cíveis, incluindo os feitos de competência dos Juizados Especiais Cíveis. (Conforme o original, salvo os destaques) Dessa forma, esta 2ª Promotoria de Justiça não possui atribuições em matéria criminal, devendo, pois, ser remetida a 1ª Promotoria de Justiça de São João do Piauí, para adoção das medidas legais cabíveis. ISTO POSTO, com fundamento no art. 54 da Resolução CPJ nº 03/2018 e no § 2º do art. 2º da Resolução CNMP nº 174/2017, determino a remessa do presente procedimento a 1ª Promotoria de Justiça de São João do Piauí. Deixo de submeter o presente declínio de atribuição à homologação do Eg. Conselho Superior por se tratar de ausência de atribuição for manifesta, com fulcro no § 3º do art. 2º da Resolução CNMP nº 174/2017. Proceda-se as anotações no SIMP. Comunique-se ao CSMP e ao CAOCRIM. São João do Piauí, 26 de junho de 2018. Sebastião Jacson Santos Borges Promotor de Justiça Notícia de Fato Objeto: Apurar suposta omissão do Presidente da Câmara Municipal de João Costa consistente em deixar de apresentar Relatório de Gestão Fiscal deixando o Município Inadimplente junto ao CAUC/SIAFI. DESPACHO/DECISÃO EM CORREIÇÃO Trata-se de Notícia de Fato instaurada para apurar suposta omissão do Presidente da Câmara Municipal de João Costa consistente em deixar de apresentar Relatório de Gestão Fiscal deixando o Município Inadimplente junto ao CAUC/SIAFI. Verifica-se que, decorridos os prazos fixados no art. 3º da Resolução CNMP nº 174/2017, os fatos narrados ainda não restaram devidamente esclarecidos, impondo-se a conversão do presente procedimento em Inquérito Civil. Proceda-se as anotações no SIMP. Expeça-se Portaria deflagrando a investigação, publicando-se no DOEMP/MPPI. Comunique-se ao CSMP e ao CACOP com atribuições pertinentes ao caso. São João do Piauí, 26 de junho de 2018. Sebastião Jacson Santos Borges Promotor de Justiça Notícia de Fato nº 08/2016 Objeto: apurar suposta omissão à criança recém-nascida pela Maternidade Mãe Elisa de São João do Piauí DECISÃO EM CORREIÇÃO - ARQUIVAMENTO Trata-se de Notícia de Fato instaurada, em 20/01/2016, para apurar suposta omissão à criança recém-nascida pela Maternidade Mãe Elisa noticiada em relatório do Conselho Tutelar (CT) de São João do Piauí. Informações prestadas pelo Diretor da Maternidade, juntando documentos. Passo à manifestação. Compulsando-se os autos, verifica-se que, apesar de decorridos os prazos fixados no art. 3º da Resolução CNMP nº 174/2017, não há necessidade de conversão em outro procedimento, haja vista que os fatos narrados restaram devidamente esclarecidos, não havendo necessidade de mais informações. Com efeito, consta no relatório do CT de São João do Piauí que, após denúncia, os conselheiros se dirigiram à maternidade Mãe Elisa e

Página 10 Diário Eletrônico do MPPI ANO II - Nº 197 Disponibilização: Terça-feira, 26 de Junho de 2018 Publicação: Quarta-feira, 27 de Junho de 2018 constataram a presença da paciente P. A. da S. S., natural do município de e que havia acabado de dar a luz e pretendia entregar o recém-nascido para adoção. Afirmam os conselheiros tutelares, litteris (fl. 03): "Conversamos também com a direção da maternidade que não permitisse a alta da paciente sem o registro de nascimento da criança e sem a presença do Conselho Tutelar situação esta ignorada..." O Diretor da Maternidade, por sua vez, informou que a referida paciente deu entrada naquele estabelecimento no dia 18/01/2016, sendo internada e encaminhada pelo médico Cristóvão Dias de Oliveira para a sala de pré-parto, onde seguiu sob os cuidados da equipe plantonista. Afirma ainda que o parto foi normal e, após os procedimentos que elenca, a paciente recebeu alta hospitalar no dia 20/01/2018. Dessa forma, entendo não ter ocorrido qualquer ato ilícito por parte da Direção da Maternidade Mãe Elisa. Isso porque a alta da paciente não poderia ficar condicionada ao registro do nascimento junto ao Cartório de Registro Civil por não haver exigência legal para tanto. Ao contrário, a Lei de Registro Público exige que o nascimento seja registro no Cartório dentro do prazo de quinze dias, após o nascimento. Dispõe o art. 50 da Lei nº 6.015/73, verbis: Art. 50. Todo nascimento que ocorrer no território nacional deverá ser dado a registro, no lugar em que tiver ocorrido o parto ou no lugar da residência dos pais, dentro do prazo de quinze dias, que será ampliado em até três meses para os lugares distantes mais de trinta quilômetros da sede do cartório. Dessa forma, não tendo sido constatada qualquer ilegalidade, impositivo o arquivamento do presente procedimento. Por todo o exposto, PROMOVO o ARQUIVAMENTO do presente procedimento, o que faço com esteio no art. 4º, caput, inciso II, da Resolução nº 174, de 4 de julho de 2017, do Conselho Nacional do Ministério Público - CNMP. Deixo de submeter a presente Decisão de Arquivamento da NOTÍCIA DE FATO ao Conselho Superior do Ministério Público, conforme previsão do art. 5º da Resolução nº 174, de 4 de julho de 2017, do Conselho Nacional do Ministério Público - CNMP. Oficie-se a Maternidade Mãe Elisa e ao Conselho Tutelar de São João do Piauí sobre o teor da presente decisão, sem prejuízo da necessária publicação desta no Diário Oficial Eletrônico do Ministério Público do Estado do Piauí. Procedam-se às atualizações necessárias no sistema e no livro próprio. Após, arquivem-se os autos no âmbito desta Promotoria de Justiça. São João do Piauí, 25 de junho de 2018. Sebastião Jacson Santos Borges Promotor de Justiça Notícia de Fato nº 016/2017 Objeto: apurar suposta ilegalidade do Decreto nº 06/2017 editado pelo Prefeito de dispondo sobre a redução de carga horária de professores como maneira de punição e/ou perseguição política DECISÃO EM CORREIÇÃO Trata-se de peças de informação (petição e documentos) encaminhados por JAQUIANE DE SOUSA ARAÚJO, SOLANGE PEREIRA DE CARVALHO, MARIA DELZUITA FERREIRA DE SOUSA, ZILMAR LOPES DE SOUSA, MARIA ARLETE NASCIMENTO LIMA DOS SANTOS, TERESINHA PEREIRA DOS SANTOS, RAIMUNDO NONATO RIBEIRO e JOSÉ CARLOS DIAS RODRIGUES, aduzindo, em síntese, que são professores concursados do Município de PEDRO LAURENTINO e que tiveram suas cargas horárias reduzidas de 40 para 20 horas-aulas por ato ilegal editado pelo gestor do Município, qual seja, Decreto nº 06/2017, de 31/01/2017, haja vista que editado como maneira de punição e/ou perseguição política. Juntam diversos documentos. Passo à manifestação. A ilegalidade do ato administrativo editado pelo Prefeito de Pedro Laurentino - Decreto nº 06/2017, datado de 31/01/2017 - dispondo sobre redução de carga horária de professores e consequentemente redução da remuneração como maneira de punição e/ou perseguição política constituem, em tese, lesão a direitos individuais indisponíveis e/ou coletivos, aptos a ensejar a atuação do Ministério Público. Ocorre que, após consulta ao sistema Themis do Eg. Tribunal de Justiça do Piauí, verifica-se a tramitação de ações judiciais - mandados de segurança - nas quais os peticionantes figuram como Impetrante e que como objeto o questionando da legalidade de redução de carga horária e rendimentos: Processo nº 0000227-05.2017.8.18.0135, 0000161-25.2017.8.18.0135, 0000166-47.2017.8.18.0135 e 0000169-02.2017.8.18.0135. Registre-se que os referidos processos já se encontram sentenciados (documentos anexos). Dispondo a Resolução CNMP nº 174/2017 que a Notícia de Fato será arquivada quando o fato narrado já tiver sido objeto de investigação ou de ação judicial ou já se encontrar solucionado (art. 4º, II), impõe-se o arquivamento do presente procedimento. Por todo o exposto, PROMOVO o ARQUIVAMENTO do presente procedimento, o que faço com esteio no art. 4º, caput, inciso II, da Resolução nº 174, de 4 de julho de 2017, do Conselho Nacional do Ministério Público - CNMP. Deixo de submeter a presente Decisão de Arquivamento da NOTÍCIA DE FATO ao Conselho Superior do Ministério Público, conforme previsão do art. 5º da Resolução nº 174, de 4 de julho de 2017, do Conselho Nacional do Ministério Público - CNMP. Oficie-se aos peticionantes sobre o teor da presente decisão, sem prejuízo da necessária publicação desta no Diário Oficial Eletrônico do Ministério Público do Estado do Piauí. Procedam-se às atualizações necessárias no sistema e no livro próprio. Após, arquivem-se os autos no âmbito desta Promotoria de Justiça. São João do Piauí, 25 de junho de 2018. Sebastião Jacson Santos Borges Promotor de Justiça

3.9. PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE PARNAGUÁ/PI2946 NOTÍCIA DE FATO nº. 327-232/2018 DESPACHO INAUGURAL Tendo em vista o aporte nesta Promotoria de Justiça do Ofício 02020.000268/2017-GABIN/PI/IBAMA - o qual noticia a inserção de dados falsos em DOF pela Fazenda Tamarindo Ltda no ano de 2014, DETERMINO: 1. Registre-se e autue-se o presente procedimento como NOTÍCIA DE FATO, juntamente com os documentos que o acompanham, em obediência ao determinado na Resolução nº 174/2017 do CNMP; 2. Nomeio como secretários para este procedimento, o(a) Assessor(a) de Promotoria lotado(a) na Promotoria de Justiça de Parnaguá, com fulcro no Art. 4º, inciso V da Resolução nº 23 do CNMP. 3. Autue-se e Registre-se no SIMP, numerando-se o procedimento na ordem sequencial. 4. Deixo de encaminhar arquivo em formato word à Secretaria Geral para fins de publicação no DJE e/ou no DOEMP/PI, por falta de previsão legal, e dada a natureza do feito. 6. Após, cumprindo as diligências iniciais venham os autos conclusos. Expeçam-se os atos necessários. Cumpra-se. Parnaguá/PI, 25 de junho de 2018. GILVÂNIA ALVES VIANA Promotora de Justiça

Página 11 Diário Eletrônico do MPPI ANO II - Nº 197 Disponibilização: Terça-feira, 26 de Junho de 2018 Publicação: Quarta-feira, 27 de Junho de 2018

Titular da 2ª Promotoria de Justiça de Corrente-PI Respondendo pela Promotoria de Justiça de Parnaguá-PI NOTÍCIA DE FATO nº. 327-232/2018 SIMP nº: 000327-232/2018 RELATÓRIO PROMOÇÃO DE DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO O Ministério Público do Estado do Piauí, através da Promotora de Justiça Titular da 2ª PJ de Corrente, respondendo pela Promotoria de Justiça de Parnaguá/PI, no uso de suas atribuições constitucionais, passa à análise e decisão no presente procedimento: Foi o presente Procedimento Extrajudicial de Notícia de Fato Criminal instaurado em 25 de junho de 2018, a partir do Ofício 02020.000268/2017- GABIN/PI/IBAMA - o qual noticia a inserção de dados falsos em DOF pela Fazenda Tamarindo Ltda no ano de 2014. Vieram os autos conclusos. É o breve relato do que importa. Passa-se a DECIDIR. Segundo o que se infere dos documentos que acompanham o ofício que deu ensejo à presente instauração, a conduta imputada à FAZENDA TAMARINDO LTDA cinge-se à comercialização de créditos fictícios de madeira, mediante a emissão de notas fiscais frias e a inserção de informações falsas no Sistema DOF, amoldando-se à figura típica prevista no art. 299 do Código Penal. Nos termos do art. 35 do novo Código Florestal (Lei nº 12.651/12), o controle da origem de produtos florestais (madeira, carvão e outros produtos ou subprodutos) "incluirá sistema nacional que integre os dados dos diferentes entes federativos, coordenado, fiscalizado e regulamentado pelo órgão federal competente do Sisnama." O Documento de Origem Florestal - DOF está previsto no novo Código Florestal (artigo 36) como representativo da licença para o transporte e armazenamento de produtos e subprodutos florestais. A obtenção dessa licença pode-se dar por meio do sistema disponibilizado pelo IBAMA ou por meio de outros que sejam instituídos pelos Estados. De qualquer forma, é obrigatória a integração em um sistema nacional, cabendo à entidade federal fornecer os programas de informática e fiscalizar os sistemas adotados pelas unidades federativas. Transcrevo os dispositivos do novo Código que tratam do tema: Art. 35. O controle da origem da madeira, do carvão e de outros produtos ou subprodutos florestais incluirá sistema nacional que integre os dados dos diferentes entes federativos, coordenado, fiscalizado e regulamentado pelo órgão federal competente do Sisnama. (Redação dada pela Lei nº 12.727, de 2012). (...) § 4º Os dados do sistema referido no caput serão disponibilizados para acesso público por meio da rede mundial de computadores, cabendo ao órgão federal coordenador do sistema fornecer os programas de informática a serem utilizados e definir o prazo para integração dos dados e as informações que deverão ser aportadas ao sistema nacional. § 5º O órgão federal coordenador do sistema nacional poderá bloquear a emissão de Documento de Origem Florestal - DOF dos entes federativos não integrados ao sistema e fiscalizar os dados e relatórios respectivos. (Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012). Art. 36. O transporte, por qualquer meio, e o armazenamento de madeira, lenha, carvão e outros produtos ou subprodutos florestais oriundos de florestas de espécies nativas, para fins comerciais ou industriais, requerem licença do órgão competente do Sisnama, observado o disposto no art. 35. § 1º A licença prevista no caput será formalizada por meio da emissão do DOF, que deverá acompanhar o material até o beneficiamento final. § 2º Para a emissão do DOF, a pessoa física ou jurídica responsável deverá estar registrada no Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras de Recursos Ambientais, previsto no art. 17 da Lei no 6.938, de 31 de agosto de 1981. § 3º Todo aquele que recebe ou adquire, para fins comerciais ou industriais, madeira, lenha, carvão e outros produtos ou subprodutos de florestas de espécies nativas é obrigado a exigir a apresentação do DOF e munir-se da via que deverá acompanhar o material até o beneficiamento final. § 4º No DOF deverão constar a especificação do material, sua volumetria e dados sobre sua origem e destino. § 5º O órgão ambiental federal do Sisnama regulamentará os casos de dispensa da licença prevista no caput. (Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012). A disciplina posta no Código Florestal, acerca do controle da origem de produtos florestais, densifica a atribuição de competência comum material à União, Estados, Distrito Federal e aos Municípios para a proteção do meio ambiente (CF, art. 23). De seu turno, o art. 1º da Instrução Normativa IBAMA nº 112/06 estabelece que o Documento de Origem Florestal (DOF), instituído pela Portaria MMA nº 2531 , de 18 de agosto de 2006, é documento público federal que consiste em licença obrigatória para o controle do transporte e armazenamento de produtos e subprodutos florestais de origem nativa, contendo as informações sobre a procedência de tais produtos e subprodutos, gerado pelo sistema eletrônico denominado Sistema DOF. Dispõe, ainda, que o controle do Documento de Origem Florestal dar-se- á por meio do Sistema DOF disponibilizado no endereço eletrônico do IBAMA - já que o sistema é gerenciado por esta autarquia federal. Nos termos do art. 10 da IN IBAMA nº 112/06, o DOF será emitido e impresso pelo usuário, com base no saldo de produtos e subprodutos florestais, por meio do sistema disponibilizado pela autarquia federal. Nesse passo, considerando que o gerenciamento do sistema DOF incumbe ao IBAMA, impende reconhecer que a inserção de informações falsas em tal sistema eletrônico, com prejuízo à sua finalidade de controlar o transporte e armazenamento de produtos e subprodutos florestais de origem nativa, importa lesão direta ao serviço prestado pela aludida autarquia federal, a atrair a competência da Justiça Federal, nos termos do art. 109, IV, da Constituição Federal. Ocorre que, muitas vezes, a inserção de dados falsos no Sistema DOF é feita com o único intuito de respaldar o transporte/armazenamento irregular de produtos florestais, pelos próprios indivíduos que pretendem executá-lo. É o que acontece, por exemplo, quando o representante de uma empresa informa o recebimento inverídico de crédito de madeira para, em seguida, emitir DOF voltado a conferir ares de licitude ao armazenamento de madeira irregularmente adquirida. Em tais casos, entendo que, como o crime de falsidade ideológica resultante da inserção de dados falsos no Sistema DOF é praticado unicamente como meio para a consecução do delito de transporte/armazenamento de produtos florestais sem licença válida, previsto no art. 46, parágrafo único, da Lei nº 9.605/98, ele é absorvido por este crime ambiental, por incidência do princípio da consunção. Tal posicionamento encontra amparo nos seguintes precedentes do Superior Tribunal de Justiça: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. FALSIDADE IDEOLÓGICA. CRIME AMBIENTAL. CRIMES MEIO E FIM. ABSORÇÃO. INCIDÊNCIA DO PRINCÍPIO DA CONSUNÇÃO. POTENCIALIDADE LESIVA DO FALSO. DEMONSTRAÇÃO. REVOLVIMENTO DE MATÉRIA FÁTICA. APLICAÇÃO DA SÚMULA 7/STJ. AGRAVO REGIMENTAL NÃO PROVIDO. 1. A jurisprudência desta Corte admite que um crime de maior gravidade, assim considerado pela pena abstratamente cominada, possa ser absorvido, por força do princípio da consunção, por crime menos grave, quando utilizado como mero instrumento para consecução deste último, sem mais potencialidade lesiva. 2. É relevante consignar que, decidido nas instâncias ordinárias que o uso de documento falso visava apenas propiciar a prática do delito ambiental, modificar tal entendimento a fim de evidenciar a potencialidade lesiva autônoma do falso implica revolvimento de matéria fática, inviável em recurso especial, a teor da Súmula 7, do STJ. 3. Agravo regimental não provido. (STJ, AgRg no REsp 1365249/RO, Rel. Ministro MOURA RIBEIRO, Quinta Turma, julgado em 19/08/2014, DJe 26/08/2014) AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. PENAL E PROCESSUAL PENAL. FALSIDADE IDEOLÓGICA E CRIME DE TRANSPORTE DE MADEIRA SEM LICENÇA. ABSORÇÃO. INCIDÊNCIA DO PRINCÍPIO DA CONSUNÇÃO. INVIABILIDADE DO REEXAME DA MATÉRIA FÁTICO-PROBATÓRIA DOS AUTOS. SÚMULA 7/STJ. PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA DO CRIME AMBIENTAL. EMENDATIO LIBELLI. FUNDAMENTOS INATACADOS. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 283/STF. 1. Tendo o Tribunal a quo afirmado que o crime de falsidade ideológica foi meio necessário para o cometimento do crime ambiental, exaurindo-se ali sua potencialidade,

Página 12 Diário Eletrônico do MPPI ANO II - Nº 197 Disponibilização: Terça-feira, 26 de Junho de 2018 Publicação: Quarta-feira, 27 de Junho de 2018 entendimento em sentido contrário quanto à autonomia e independência de tais comportamentos demandaria o revolvimento do acervo fático- probatório dos autos, o que é inviável em sede de recurso especial, ante o óbice contido na Súmula 7/STJ. 2. O princípio da consunção pressupõe que seja um delito-meio ou fase normal de execução do outro crime (crime-fim), sendo que a proteção de bens jurídicos diversos e a absorção de infração mais grave pelo de menor gravidade não são motivos para, por si sós, impedirem a referida absorção. Precedentes. (...) 4. Agravo regimental improvido. (STJ, AgRg no AREsp 300.077/RO, Rel. Ministro SEBASTIÃO REIS JÚNIOR, Sexta Turma, julgado em 04/09/2014, DJe 22/09/2014) Nessas hipóteses em que se opera a absorção do crime de falsidade ideológica pela infração penal ambiental, considero que a atribuição para apurar os PROCESSO MPF Nº 1.31.000.000616/2015-43 6 MPF/2ªCCR FLS.______MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL fatos só será do Ministério Público Federal se existirem indícios de que o produto florestal era oriundo de área pertencente ou protegida pela União. Feitas tais considerações, passo à análise do caso concreto. Segundo os documentos acostados a presente notícia de fato criminal, a empresa investigada seria responsável, apenas, pela comercialização de créditos fictícios de madeira, que, além de constarem das notas fiscais frias fornecidas, eram informados no Sistema DOF. Não há, nos autos, a notícia do cometimento de qualquer crime ambiental por parte deles. Logo, uma vez que, em tese, as condutas sob exame enquadram-se no crime previsto no art. 299 do Código Penal, com lesão direta a serviço prestado pelo IBAMA, insta concluir ser do Ministério Público Federal a atribuição para apura-las. Pelo exposto, DECLINO a atribuição ao Ministério Público Federal para continuidade da apuração de eventuais irregularidades que sejam constatadas e, em obediência ao Art. 9º-A, da Resolução n° 23/2007 do CNMP, faço sua remessa ao Conselho Superior do Ministério Público, com nossas homenagens aos ilustres Procuradores de Justiça que o compõem, para homologação. PUBLIQUE-SE no DOEM para a devida publicidade. APÓS, nos termos da Resolução Nº 001/2008 do Colégio de Procuradores do Ministério Público do Estado do Piauí, remetam-se, no prazo de 3 (três) dias, os autos do presente procedimento ao Conselho Superior do Ministério Público do Estado do Piauí para a devida apreciação da presente promoção de declínio de atribuições. Parnaguá/PI, 25 de junho de 2018. GILVÂNIA ALVES VIANA Promotora de Justiça Titular da 2ª Promotoria de Justiça de Corrente-PI Respondendo pela Promotoria de Justiça de Parnaguá-PI NOTÍCIA DE FATO nº. 328-232/2018 DESPACHO INAUGURAL Tendo em vista o aporte nesta Promotoria de Justiça NF 1.27.000.002178/2016-61 - Denúncia de Marcos Vinicius Aguiar acerca de invasão de terras e falsificações de documentos pelo Cartório de Parnaguá - Grilagem de Terras, DETERMINO: 1. Registre-se e autue-se o presente procedimento como NOTÍCIA DE FATO, juntamente com os documentos que o acompanham, em obediência ao determinado na Resolução nº 174/2017 do CNMP; 2. Nomeio como secretários para este procedimento, o(a) Assessor(a) de Promotoria lotado(a) na Promotoria de Justiça de Parnaguá, com fulcro no Art. 4º, inciso V da Resolução nº 23 do CNMP. 3. Autue-se e Registre-se no SIMP, numerando-se o procedimento na ordem sequencial. 4. Deixo de encaminhar arquivo em formato word à Secretaria Geral para fins de publicação no DJE e/ou no DOEMP/PI, por falta de previsão legal, e dada a natureza do feito. 6. Após, cumprindo as diligências iniciais venham os autos conclusos. Expeçam-se os atos necessários. Cumpra-se. Parnaguá/PI, 25 de junho de 2018. GILVÂNIA ALVES VIANA Promotora de Justiça Titular da 2ª Promotoria de Justiça de Corrente-PI Respondendo pela Promotoria de Justiça de Parnaguá-PI NOTÍCIA DE FATO Nº: 328-232/2018 SIMP nº: 328-232/2018 RELATÓRIO PROMOÇÃO DE DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO O Ministério Público do Estado do Piauí, através da Promotora de Justiça que responde pelo expediente da Promotoria de Justiça de Parnaguá, no uso de suas atribuições constitucionais, passa à análise e decisão no presente procedimento: Foi a presente notícia de fato instaurada a partir da NF 1.27.000.002178/2016-61 oriunda da Procuradoria da República no Estado do Piauí - consubstanciada em denúncia de Marcos Vinicius Aguiar acerca de invasão de terras e falsificações de documentos pelo Cartório de Parnaguá, e que estariam envolvidos em Grilagem de Terras no município de Parnaguá/PI. Em sede de diligência inicial foram cumpridas as formalidades necessárias para a abertura do presente procedimento. Vieram os autos conclusos para análise inicial. É o breve relato do que importa. Inicialmente, cabe destacar que ao Ministério Público fiscalizar o efetivo cumprimento da CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL de 1988 e de todas as leis. Ao Ministério Público incumbe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, cabendo- lhe promover o inquérito civil e a ação civil pública para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos (Arts. 127 e 129, III, da CF/88. Reza a CF/88 em seu artigo 129, inciso II, que é atribuição do Ministério Público "zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados nesta Constituição, promovendo as medidas necessárias à sua garantia". Pois bem. A notícia de fato tem por mote a necessidade de apurar suposta falsificação de documentos com o apoio do Cartório de Parnaguá/PI visando grilagem de terras na zona rural do município de Parnaguá/PI. Inicialmente vejamos o que dispõe a legislação citada, qual seja a Lei Complementar nº 171/2011: "Art. 6oFica acrescentado o art. 43-C à Lei n° 3.716, de 1979, com a seguinte redação: "Art. 43-C. Haverá, também, na Região Sul do Estado, com sede no Município de Bom Jesus, uma Vara Agrária, com competência privativa e exclusiva para o processo e julgamento de: I - conflitos coletivos pela posse da terra na zona rural das comarcas de Itaueira, Canto do Buriti, Elizeu Martins, Manoel Emídio, , Bom Jesus, Cristalândia, Curimatá, Santa Filomena, Parnaguá, Uruçuí, Antônio Almeida, Ribeiro Gonçalves, , Jerumenha, Bertolínea, Gilbués, Monte Alegre, , Redenção do Gurgueia, , Guadalupe e Corrente; II - ações referentes à propriedade de terra na zona rural das comarcas de Itaueira, Canto do Buriti, Elizeu Martins, Manoel Emídio, Cristino Castro, Bom Jesus, Cristalândia, Curimatá, Santa Filomena, Parnaguá, Uruçuí, Antônio Almeida, Ribeiro Gonçalves, Landri Sales, Jerumenha, Bertolínea, Gilbués, Monte Alegre, Avelino Lopes, Redenção do Gurgueia, Marcos Parente, Guadalupe e Corrente; III - processos relativos a registro imobiliário de terras situadas nas comarcas de Itaueira, Canto do Buriti, Elizeu Martins, Manoel Emídio, Cristino

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Castro, Bom Jesus, Cristalândia, Curimatá, Santa Filomena, Parnaguá, Uruçuí, Antônio Almeida, Ribeiro Gonçalves, Landri Sales, Jerumenha, Bertolínea, Gilbués, Monte Alegre, Avelino Lopes, Redenção do Gurgueia, Marcos Parente, Guadalupe e Corrente." Da análise da legislação verifica-se que a competência para julgamento de eventual ação que visa apurar grilagem de terras na zona rural do município de Parnaguá/PI é da Vara Agrária de Bom Jesus/PI. Ademais, foi editada a Lei Complementar Estadual nº 194/2012 criando na estrutura do Ministério Público Estadual uma Promotoria Regional Agrária situada também na cidade de Bom Jesus/PI com atribuições em feitos da referida natureza. Assim, esta representante ministerial entende falecer competência a à Promotoria de Justiça de Parnaguá/PI, para se manifestarem nos presentes autos. Pelo exposto, DECLINO a atribuição em favor da Promotoria Regional Agrária de Bom Jesus/PI para providências que entender necessárias a fim de dar continuidade da apuração de eventuais irregularidades que sejam constatadas, em obediência ao Art. 9º-A, da Resolução n° 23/2007 do CNMP, faço sua remessa ao Conselho Superior do Ministério Público, com nossas homenagens aos ilustres Procuradores de Justiça que o compõem, para homologação. PUBLIQUE-SE no DOEMP/PI para conhecimento de eventuais interessados. APÓS, nos termos da Resolução Nº 001/2008 do Colégio de Procuradores do Ministério Público do Estado do Piauí, remetam-se, no prazo de 3 (três) dias, os autos do presente procedimento ao Conselho Superior do Ministério Público do Estado do Piauí para a devida apreciação da presente promoção de declínio de atribuições. Parnaguá-PI, 25 de junho de 2018. GILVÂNIA ALVES VIANA Promotora de Justiça PORTARIA DE INSTAURAÇÃO Nº 003/2018 A Drª GILVÂNIA ALVES VIANA, Promotora de Justiça Titular da 2ª Promotoria de Justiça de Corrente, respondendo pela Promotoria de Justiça de Parnaguá, no uso de suas atribuições constitucionais e legais, e com fundamento no Art. 129, incisos II e III, da Constituição Federal, na Lei nº 8.625/93 (Lei Orgânica Nacional do Ministério Público), CONSIDERANDO que ao Ministério Público foi dada legitimação ativa para a defesa judicial e extrajudicial dos interesses e direitos da coletividade (artigo 127, caput, da Constituição Federal); CONSIDERANDO que a área de Urgência e Emergência constitui-se em um importante componente da assistência à saúde; CONSIDERANDO o crescimento da demanda por serviços nesta área nos últimos anos, devido ao aumento do número de acidentes e da violência urbana e a insuficiente estruturação da rede assistencial, que têm contribuído decisivamente para a sobrecarga dos serviços de Urgência e Emergência disponibilizados para o atendimento da população; CONSIDERANDO o regramento contido na Portaria GM/MS nº 2.048, de 05 de novembro de 2002, que aprovou o Regulamento Técnico dos Sistemas Estaduais de Urgência e Emergência; CONSIDERANDO que aportou nesta Promotoria de Justiça o Ofício nº 050/2018 o qual encaminha o Parecer Técnico nª 04/2018 oriundo da Coordenação Estadual de Urgência e Emergência SAMU 192, que trata da sobre a visita técnica realizada na base do SAMU do município de Parnaguá/PI, no dia 18/04/2018, onde constatou diversas irregularidades no referido serviço em desacordo com a Portaria GM/MS nº 2.048/2002, quais sejam, a ausência da equipe de plantão no SAMU na sua base, e a ausência de designação de Coordenador de Enfermagem, o que demonstra deficiências na assistência prestada; CONSIDERANDO ser o Ministério Público, instituição vocacionada para a proteção e promoção da cidadania, cuja atividade essencial é lutar para assegurar o direito à saúde do cidadão; RESOLVE instaurar o presente Procedimento Preparatório de Inquérito Civil Público com base no art. 2º, § 4º da Resolução 23/2007 do CNMP, com o objetivo de em desfavor do município de Parnaguá, através da Secretaria Municipal de Saúde, visando a apurar irregularidades e adequar o funcionamento do SAMU 192 do município, para posterior instauração de Inquérito Civil e/ou eventual promoção de Ação Civil Pública, ou outras medidas judiciais, nos termos da lei, determinando de imediato: 1. Seja a presente PORTARIA autuada juntamente com os documentos que originaram sua instauração, em especial o Parecer Técnico nº 04/2018 oriundo da Coordenação Estadual de Urgência e Emergência SAMU 192, que trata da sobre a visita técnica realizada na base do SAMU do município de Parnaguá/PI, no dia 18/04/2018, e posterior registro dos autos em livro próprio desta Promotoria de Justiça, conforme determina o Art. 8º da Resolução nº 01/2008, do Colendo Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí. 2. Nomeio como secretária para este procedimento a Assessora de Promotoria lotada na Promotoria de Justiça de Parnaguá, com fulcro no Art. 4º, inciso V da Resolução nº 23 do CNMP. 3. Seja remetida por meio de ofício cópia desta PORTARIA ao CAODS/MPPI, para conhecimento, conforme determina o Art. 6º, § 1º, da Resolução nº 01/2008, do Colendo Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí. 4. Encaminhe-se arquivo no formato word da presente Portaria ao setor competente da Procuradoria-Geral de Justiça, para fins de publicação no DOEMP/PI. 5. Adotar providências que se forem mostrando necessárias no curso do processamento deste Procedimento Preparatório e, inicialmente: 5.1 Oficiar ao Secretário(a) Municipal de Saúde, REQUISITANDO, no prazo de 10 (dez) dias, informações sobre as providências adotadas acerca das irregularidades constatadas no Parecer Técnico nª 004/2018 oriundo da Coordenação Estadual de Urgência e Emergência SAMU 192, que trata da sobre a visita técnica realizada na base do SAMU do município de Parnaguá/PI, no dia 18/04/2018, em anexo, devendo encaminhar relatório e/ou documentos/fotografias comprobatórias das medidas adotadas. 6. O prazo para a conclusão deste Procedimento Preparatório é de 90 (noventa) dias, consoante art. 22 da Resolução nº01/2008 do Colégio de Procuradores de Justiça, ressaltando-se que, à vista da imprescindibilidade da realização ou conclusão de diligências, o prazo acima citado poderá ser prorrogado pelo mesmo período, uma única vez. 7. Registre-se em livro próprio na Promotoria de Justiça e no SIMP. 8. Publique-se no mural da Promotoria. 9. Após o cumprimento das diligências venham os autos conclusos para ulterior deliberação. Parnaguá, 25 de junho de 2018. Gilvânia Alves Viana Promotora de Justiça PORTARIA DE INSTAURAÇÃO Nº 004/2018 A Drª GILVÂNIA ALVES VIANA, Promotora de Justiça Titular da 2ª Promotoria de Justiça de Corrente, respondendo pela Promotoria de Justiça de Parnaguá, no uso de suas atribuições constitucionais e legais, e com fundamento no Art. 129, incisos II e III, da Constituição Federal, na Lei nº 8.625/93 (Lei Orgânica Nacional do Ministério Público), CONSIDERANDO que ao Ministério Público foi dada legitimação ativa para a defesa judicial e extrajudicial dos interesses e direitos da coletividade (artigo 127, caput, da Constituição Federal); CONSIDERANDO que a área de Urgência e Emergência constitui-se em um importante componente da assistência à saúde; CONSIDERANDO o crescimento da demanda por serviços nesta área nos últimos anos, devido ao aumento do número de acidentes e da violência urbana e a insuficiente estruturação da rede assistencial, que têm contribuído decisivamente para a sobrecarga dos serviços de Urgência e Emergência disponibilizados para o atendimento da população; CONSIDERANDO o regramento contido na Portaria GM/MS nº 2.048, de 05 de novembro de 2002, que aprovou o Regulamento Técnico dos Sistemas Estaduais de Urgência e Emergência;

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CONSIDERANDO que aportou nesta Promotoria de Justiça o Ofício nº 050/2018 oriundo da Coordenação Estadual de Urgência e Emergência SAMU 192, que trata da sobre a o não funcionamento da base do SAMU do município de Riacho Frio/PI, sob a alegação que a ambulância necessita de problemas mecânicos, constituindo em irregularidade no referido serviço em desacordo com a Portaria GM/MS nº 2.048/2002; CONSIDERANDO ser o Ministério Público, instituição vocacionada para a proteção e promoção da cidadania, cuja atividade essencial é lutar para assegurar o direito à saúde do cidadão; RESOLVE instaurar o presente Procedimento Preparatório de Inquérito Civil Público com base no art. 2º, § 4º da Resolução 23/2007 do CNMP, com o objetivo de em desfavor do município de RIACHO FRIO, através da Secretaria Municipal de Saúde, visando a apurar irregularidades e adequar o funcionamento do SAMU 192 do município, para posterior instauração de Inquérito Civil e/ou eventual promoção de Ação Civil Pública, ou outras medidas judiciais, nos termos da lei, determinando de imediato: 1. Seja a presente PORTARIA autuada juntamente com os documentos que originaram sua instauração, em especial o Ofício nº 050/2018 oriundo da Coordenação Estadual de Urgência e Emergência SAMU 192, que trata da sobre a o não funcionamento da base do SAMU do município de Riacho Frio/PI, e posterior registro dos autos em livro próprio desta Promotoria de Justiça, conforme determina o Art. 8º da Resolução nº 01/2008, do Colendo Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí. 2. Nomeio como secretária para este procedimento a Assessora de Promotoria lotada na Promotoria de Justiça de Parnaguá, com fulcro no Art. 4º, inciso V da Resolução nº 23 do CNMP. 3. Seja remetida por meio de ofício cópia desta PORTARIA ao CAODS/MPPI, para conhecimento, conforme determina o Art. 6º, § 1º, da Resolução nº 01/2008, do Colendo Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí. 4. Encaminhe-se arquivo no formato word da presente Portaria ao setor competente da Procuradoria-Geral de Justiça, para fins de publicação no DOEMP/PI. 5. Adotar providências que se forem mostrando necessárias no curso do processamento deste Procedimento Preparatório e, inicialmente: 5.1 Oficiar ao Secretário(a) Municipal de Saúde, REQUISITANDO, no prazo de 10 (dez) dias, informações sobre as providências adotadas para sanar o problema do não funcionamento do SAMU de Riacho Frio/PI, devendo encaminhar relatório e/ou documentos/fotografias comprobatórias das medidas adotadas. 6. O prazo para a conclusão deste Procedimento Preparatório é de 90 (noventa) dias, consoante art. 22 da Resolução nº01/2008 do Colégio de Procuradores de Justiça, ressaltando-se que, à vista da imprescindibilidade da realização ou conclusão de diligências, o prazo acima citado poderá ser prorrogado pelo mesmo período, uma única vez. 7. Registre-se em livro próprio na Promotoria de Justiça e no SIMP. 8. Publique-se no mural da Promotoria. 9. Após o cumprimento das diligências venham os autos conclusos para ulterior deliberação. Parnaguá, 25 de junho de 2018. Gilvânia Alves Viana Promotora de Justiça PORTARIA DE INSTAURAÇÃO Nº 005/2018 A Drª GILVÂNIA ALVES VIANA, Promotora de Justiça Titular da 2ª Promotoria de Justiça de Corrente, e na respondência da Promotoria de Justiça de Parnaguá, no uso de suas atribuições constitucionais e legais, e com fundamento no Art. 129, incisos II e III, da Constituição Federal, na Lei nº 8.625/93 (Lei Orgânica Nacional do Ministério Público), CONSIDERANDO que o Ministério Público incumbe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos direitos sociais e individuais indisponíveis; CONSIDERANDO que o Ministério Público tem atribuições para zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados na Constituição Federal, promovendo todas as medidas necessárias para suas garantias; CONSIDERANDO que os arts. 127 e 129 da Constituição Federal impõem como poder-dever do Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do regime democrático, do patrimônio público e social, da moralidade e da eficiência administrativas e de outros interesses difusos e coletivos; CONSIDERANDO que a Constituição Federal impõe à Administração Pública Direta e Indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios a observância dos princípios da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da publicidade e da eficiência; CONSIDERANDO que o enunciado de Súmula Vinculante nº 13, editada pelo Supremo Tribunal Federal, veda a prática de nepotismo, nos seguintes termos: "A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos poderes da união, dos estados, do distrito federal e dos municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a constituição federal". CONSIDERANDO que a prática de nepotismo e favorecimento caracterizada pela nomeação de servidores públicos comissionados ou designação para função de confiança, com relação de parentesco vedada, no âmbito dos Poderes Municipais, quer no Legislativo, quer no Executivo, pode configurar abuso de poder, capaz de causar enriquecimento ilícito, dano ao erário e atentado contra os princípios da administração, configurando, em tese, ato ilícito de improbidade administrativa passível de repressão na esfera judicial; CONSIDERANDO que aportou nesta Promotoria de Justiça representação formulada por Vereadores de Riacho Frio/PI informando a ocorrência da prática de nepotismo por parte do Exmo Prefeito de Riacho Frio/PI por ter o mesmo nomeado seu sobrinho como assessor jurídico do município, contratado como enfermeiro sem concurso o genro da Secretária de Educação de Riacho Frio, e nomeado como Coordenador do SAMU o filho da Secretária de Educação de Riacho Frio, CONSIDERANDO que a conduta narrada pode em tese configurar ato de improbidade administrativa nos moldes da Lei nº 8.429/92; RESOLVE: Instaurar PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO DE INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO para averiguar a ocorrência dos fatos noticiados, coletar provas, caso necessárias, adotando, ao final, as medidas extrajudiciais e/ou judiciais cabíveis, DETERMINANDO, desde já, as seguintes diligências: 1. Seja a presente PORTARIA autuada juntamente com os documentos que deram ensejo à presente instauração, e procedido ao registro dos autos em livro próprio desta Promotoria de Justiça, conforme determina o Art. 8º da Resolução nº 01/2008, do Colendo Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí. 2. Nomeio como secretária para este procedimento a Assessora de Promotoria Marielte Fernandes da Silva, com fulcro no Art. 4º, inciso V da Resolução nº 23 do CNMP, lotada na PJ de Parnaguá. 3. Seja remetida cópia desta PORTARIA ao Centro de Apoio Operacional de Combate à Corrupção e Defesa do Patrimônio Público - CACOP, para conhecimento, conforme determina o Art. 6º, § 1º, da Resolução nº 001/2008, do Colendo Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí. 4. Encaminhe-se arquivo no formato word da presente Portaria ao setor competente da Procuradoria-Geral de Justiça, para fins de publicação no DOEMP/PI. 5. Em sede de diligência iniciais, determino à Secretária do feito que: 5.1) Oficie-se ao Exmo Prefeito de Riacho Frio/PI dando CIÊNCIA da presente instauração e para que, no prazo de 10 dias utéis, PRESTE as informações que entender pertinentes sobre a denuncia formulada, bem como para REMETA a esta Promotoria de Justiça: 5.a) cópia do termo de nomeação e/ou contratação: - do Advogado HENRIQUE MARCEL MASCARENHAS PARANAGUÁ como Assessor Jurídico do município de Riacho Frio/PI; - do Enfermeiro DECIO FRANCISCO SOUSA como contratado da Secretaria de Saúde de Riacho Frio/PI; e - do Coordenador do SAMU de Riacho Frio/PI THIAGO MASCARENHAS NOGUEIRA CUNHA.

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5.b informe se as pessoas mencionadas no item 5.1 permanecem exercendo as funções descritas. 5.2) Oficie-se ao Exmo Prefeito de Riacho Frio/PI ENCAMINHANDO recomendação administrativa para adoção imediata de providências visando sanar as irregularidades encontradas. 6. Registre-se, e Publique-se no mural da Promotoria. 7. Após o cumprimento das diligências, com as respostas ou certificado o seu não atendimento no prazo fixado, venham os autos conclusos para ulterior deliberação. Parnaguá, 25 de junho de 2018. Gilvânia Alves Viana Promotora de Justiça PORTARIA DE INSTAURAÇÃO Nº 006/2018 A Drª GILVÂNIA ALVES VIANA, Promotora de Justiça Titular da 2ª Promotoria de Justiça de Corrente, e na respondência da Promotoria de Justiça de Parnaguá, no uso de suas atribuições constitucionais e legais, e com fundamento no Art. 129, incisos II e III, da Constituição Federal, na Lei nº 8.625/93 (Lei Orgânica Nacional do Ministério Público), CONSIDERANDO que o Ministério Público incumbe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos direitos sociais e individuais indisponíveis; CONSIDERANDO que o Ministério Público tem atribuições para zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados na Constituição Federal, promovendo todas as medidas necessárias para suas garantias; CONSIDERANDO que aportou nesta Promotoria de Justiça representações formuladas por Vereador de Riacho Frio/PI informando o sucateamento da frota de veículos do município de Riacho Frio/PI, e que os gastos de combustíveis são desproporcionais à quantidade de veículos; CONSIDERANDO que é função do Ministério Público a defesa do patrimônio público e da moralidade administrativa, incumbindo-lhe fiscalizar sempre que houver ofensa a qualquer deles; CONSIDERANDO que a conduta narrada pode em tese configurar ato de improbidade administrativa nos moldes da Lei nº 8.429/92; RESOLVE: Instaurar PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO DE INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO para averiguar a ocorrência dos fatos noticiados, coletar provas, caso necessárias, adotando, ao final, as medidas extrajudiciais e/ou judiciais cabíveis, DETERMINANDO, desde já, as seguintes diligências: 1. Seja a presente PORTARIA autuada juntamente com os documentos que deram ensejo à presente instauração, e procedido ao registro dos autos em livro próprio desta Promotoria de Justiça, conforme determina o Art. 8º da Resolução nº 01/2008, do Colendo Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí. 2. Nomeio como secretária para este procedimento a Assessora de Promotoria Marielte Fernandes da Silva, com fulcro no Art. 4º, inciso V da Resolução nº 23 do CNMP, lotada na PJ de Parnaguá. 3. Seja remetida cópia desta PORTARIA ao Centro de Apoio Operacional de Combate à Corrupção e Defesa do Patrimônio Público - CACOP, para conhecimento, conforme determina o Art. 6º, § 1º, da Resolução nº 001/2008, do Colendo Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí. 4. Encaminhe-se arquivo no formato word da presente Portaria ao setor competente da Procuradoria-Geral de Justiça, para fins de publicação no DOEMP/PI. 5. Em sede de diligência iniciais, determino à Secretária do feito que: 5.1) Oficie ao Exmo Prefeito de Riacho Frio/PI dando CIÊNCIA da presente instauração e para que, no prazo de 10 dias utéis, PRESTE as informações que entender pertinentes sobre a denuncia formulada, bem como para REMETA a esta Promotoria de Justiça caráter de requisição: 5.1.a) a relação de veículos pertencentes à Prefeitura Municipal de Riacho Frio/PI, e às suas Secretarias, com cópia do último CRLV 5.1.b) cópia do último contrato de aquisição de combustíveis, e eventuais aditivos; 5.1.c) planilha onde seja informado os gastos de combustíveis no ano de 2017, com a data de seu efetivo desembolso; 5.1.d) relação de motoristas efetivos e/ou contratados, com cópia da respectiva carteira de habilitação. 5.2) Proceda à inspeção in loco no pátio da sede da Prefeitura Municipal de Riacho Frio/PI a fim de constatar a existência de veículos sucateados mostrados nas fotografias que acompanham a representação que deu ensejo à presente instauração. 6. Registre-se, e Publique-se no mural da Promotoria. 7. Após o cumprimento das diligências, com as respostas ou certificado o seu não atendimento no prazo fixado, venham os autos conclusos para ulterior deliberação. Parnaguá, 25 de junho de 2018. Gilvânia Alves Viana Promotora de Justiça PORTARIA DE INSTAURAÇÃO Nº 007/2018 A Drª GILVÂNIA ALVES VIANA, Promotora de Justiça Titular da 2ª Promotoria de Justiça de Corrente, e na respondência da Promotoria de Justiça de Parnaguá, no uso de suas atribuições constitucionais e legais, e com fundamento no Art. 129, incisos II e III, da Constituição Federal, na Lei nº 8.625/93 (Lei Orgânica Nacional do Ministério Público), CONSIDERANDO que o Ministério Público incumbe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos direitos sociais e individuais indisponíveis; CONSIDERANDO que o Ministério Público tem atribuições para zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados na Constituição Federal, promovendo todas as medidas necessárias para suas garantias; CONSIDERANDO que aportou nesta Promotoria de Justiça representações formuladas por Vereadores de Riacho Frio/PI informando o aumento da carga horária de professores em desacordo com a legislação, e como troca de apoio político, e ainda que existem professores beneficiados com o aumento de carga horária que sequer trabalham em sala de aula; CONSIDERANDO que é função do Ministério Público a defesa do patrimônio público e da moralidade administrativa, incumbindo-lhe fiscalizar sempre que houver ofensa a qualquer deles; CONSIDERANDO que a conduta narrada pode em tese configurar ato de improbidade administrativa nos moldes da Lei nº 8.429/92; RESOLVE: Instaurar PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO DE INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO para averiguar a ocorrência dos fatos noticiados, coletar provas, caso necessárias, adotando, ao final, as medidas extrajudiciais e/ou judiciais cabíveis, DETERMINANDO, desde já, as seguintes diligências: 1. Seja a presente PORTARIA autuada juntamente com os documentos que deram ensejo à presente instauração, e procedido ao registro dos autos em livro próprio desta Promotoria de Justiça, conforme determina o Art. 8º da Resolução nº 01/2008, do Colendo Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí. 2. Nomeio como secretária para este procedimento a Assessora de Promotoria Marielte Fernandes da Silva, com fulcro no Art. 4º, inciso V da Resolução nº 23 do CNMP, lotada na PJ de Parnaguá. 3. Seja remetida cópia desta PORTARIA ao Centro de Apoio Operacional de Combate à Corrupção e Defesa do Patrimônio Público - CACOP, para conhecimento, conforme determina o Art. 6º, § 1º, da Resolução nº 001/2008, do Colendo Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí. 4. Encaminhe-se arquivo no formato word da presente Portaria ao setor competente da Procuradoria-Geral de Justiça, para fins de publicação no DOEMP/PI.

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5. Em sede de diligência iniciais, determino à Secretária do feito que: 5.1) Oficie-se ao Exmo Prefeito de Riacho Frio/PI dando CIÊNCIA da presente instauração e para que, no prazo de 10 dias utéis, PRESTE as informações que entender pertinentes sobre a denuncia formulada, bem como para REMETA a esta Promotoria de Justiça: 5.1.a) cópia do acordo celebrado que permitiu a ampliação de carga horária de professores para 40 (quarenta) horas, a ser implantada a cada semestre, até a efetivação de todos os servidores com carga horária de 20 horas semanais assinado nos autos do Processo nº 2011.0001.001472-2; 5.1.b) quadro contendo os nomes dos servidores que tiveram a ampliação de carga horária desde 2012, informando a data da efetivação da ampliação de sua carga horária; 5.1.c) informe se ainda existem servidores com 20 horas com direito à ampliação prevista no acordo mencionado no item 5.1.a, declinando os nomes dos mesmos; 5.1.d) encaminhe cópia da frequência eletrônica mensal do ano de 2017 dos seguintes professores: - MIRLA CRISTINA FERNANDES CASTRO; - ANAMIRA CASTRO SILVA; - ROSELAINE MASCARENHAS NOGUEIRA DA CUNHA, e - LIANA NOGUEIRA CHAES MASCARENHAS. 5.2) Oficie-se ao SINPROSUL dando CIÊNCIA da presente instauração e para que, no prazo de 10 dias utéis, PRESTE as informações que entender pertinentes sobre a denuncia formulada, bem como para REMETA a esta Promotoria de Justiça: 5.2.b) quadro contendo os nomes dos servidores de Riacho Frio que tiveram a ampliação de carga horária desde 2012, informando a data da efetivação da ampliação de sua carga horária; 5.2.c) informe se ainda existem servidores com 20 horas com direito à ampliação prevista no acordo mencionado no item 5.a, declinando os nomes dos mesmos; 6. Registre-se, e Publique-se no mural da Promotoria. 7. Após o cumprimento das diligências, com as respostas ou certificado o seu não atendimento no prazo fixado, venham os autos conclusos para ulterior deliberação. Parnaguá, 25 de junho de 2018. Gilvânia Alves Viana Promotora de Justiça PORTARIA DE INSTAURAÇÃO Nº 008/2018 A Drª GILVÂNIA ALVES VIANA, Promotora de Justiça Titular da 2ª Promotoria de Justiça de Corrente, respondendo pela Promotoria de Justiça de Parnaguá, no uso de suas atribuições constitucionais e legais, e com fundamento no Art. 129, incisos II e III, da Constituição Federal, na Lei nº 8.625/93 (Lei Orgânica Nacional do Ministério Público), CONSIDERANDO que ao Ministério Público foi dada legitimação ativa para a defesa judicial e extrajudicial dos interesses e direitos da coletividade (artigo 127, caput, da Constituição Federal); CONSIDERANDO ser o Ministério Público, instituição vocacionada para a proteção e promoção da cidadania, cuja atividade essencial é lutar para assegurar o direito à saúde do cidadão; CONSIDERANDO o teor do Art. 196 da Lei Magna o qual confere a assistência à saúde o status de direito fundamental, sendo suas ações e serviços considerados de relevância pública, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doenças e de agravos; e CONSIDERANDO que aportou nesta Promotoria de Justiça representação de Vereador do município de Riacho Frio/PI dando conta da ausência de medicamento na farmácia de atenção básica do município, das péssimas condições do Posto de Saúde situado na Localidade Piçarra (Comunidade Barriguda), zona rural de Riacho Frio/PI, da ausência de transporte das equipes do Programa de Saúde da Família, e ainda que o servidor ALBERTO LUIS LOUZEIRO MACIEL estaria sem exercer suas funções de agente comunitário de saúde, embora recebendo normalmente, e CONSIDERANDO ser o Ministério Público, instituição vocacionada para a proteção e promoção da cidadania, cuja atividade essencial é lutar para assegurar o direito à saúde do cidadão; RESOLVE instaurar o presente Procedimento Preparatório de Inquérito Civil Público com base no art. 2º, § 4º da Resolução 23/2007 do CNMP, com o objetivo de em desfavor do município de RIACHO FRIO, através da Secretaria Municipal de Saúde, visando a apurar irregularidades apontadas, para posterior instauração de Inquérito Civil e/ou eventual promoção de Ação Civil Pública, ou outras medidas judiciais, nos termos da lei, determinando de imediato: 1. Seja a presente PORTARIA autuada juntamente com os documentos que originaram sua instauração, e posterior registro dos autos em livro próprio desta Promotoria de Justiça, conforme determina o Art. 8º da Resolução nº 01/2008, do Colendo Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí. 2. Nomeio como secretária para este procedimento a Assessora de Promotoria lotada na Promotoria de Justiça de Parnaguá, com fulcro no Art. 4º, inciso V da Resolução nº 23 do CNMP. 3. Seja remetida por meio de ofício cópia desta PORTARIA ao CAODS/MPPI, para conhecimento, conforme determina o Art. 6º, § 1º, da Resolução nº 01/2008, do Colendo Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí. 4. Encaminhe-se arquivo no formato word da presente Portaria ao setor competente da Procuradoria-Geral de Justiça, para fins de publicação no DOEMP/PI. 5. Adotar providências que se forem mostrando necessárias no curso do processamento deste Procedimento Preparatório e, inicialmente: 5.1 Oficiar ao Secretário(a) Municipal de Saúde DE RIACHO FRIO/PI, REQUISITANDO, no prazo de 10 (dez) dias, que remeta a esta Promotoria de Justiça, informações sobre as providências adotadas para sanar os problemas apontados na representação que deu origem à presente instauração, bem como para ENCAMINHAR a esta Promotoria os seguintes documentos/informações: 5.1.a) cópia das notas fiscais de aquisição de medicamentos para a atenção básica do município durante o ano de 2017; 5.1.b) encaminhe cópia da frequência eletrônica mensal do ano de 2017 do agente comunitário de saúde ALBERTO LUIS LOUZEIRO MACIEL; e 5.1.c) relação dos veículos que fazem o transporte das equipes do PSF para os postos de saúde do município de Riacho Frio/PI, com cópia do CRLV, bem como do contrato de locação dos mesmos. 6. DETERMINO à Secretária do feito que realize vistoria in loco no Posto de Saúde situado na Localidade Piçarra (Comunidade Barriguda), zona rural de Riacho Frio/PI, a fim de verificar suas condições físicas e estruturais. 7. O prazo para a conclusão deste Procedimento Preparatório é de 90 (noventa) dias, consoante art. 22 da Resolução nº01/2008 do Colégio de Procuradores de Justiça, ressaltando-se que, à vista da imprescindibilidade da realização ou conclusão de diligências, o prazo acima citado poderá ser prorrogado pelo mesmo período, uma única vez. 8. Registre-se em livro próprio na Promotoria de Justiça e no SIMP. 9. Publique-se no mural da Promotoria. 10. Após o cumprimento das diligências venham os autos conclusos para ulterior deliberação. Parnaguá, 25 de junho de 2018. Gilvânia Alves Viana Promotora de Justiça PORTARIA DE INSTAURAÇÃO Nº 009/2018

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A Drª GILVÂNIA ALVES VIANA, Promotora de Justiça Titular da 2ª Promotoria de Justiça de Corrente, e na respondência da Promotoria de Justiça de Parnaguá, no uso de suas atribuições constitucionais e legais, e com fundamento no Art. 129, incisos II e III, da Constituição Federal, na Lei nº 8.625/93 (Lei Orgânica Nacional do Ministério Público), CONSIDERANDO que o Ministério Público incumbe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos direitos sociais e individuais indisponíveis; CONSIDERANDO que o Ministério Público tem atribuições para zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados na Constituição Federal, promovendo todas as medidas necessárias para suas garantias; CONSIDERANDO que aportou nesta Promotoria de Justiça representação formulada por Vereadores de Riacho Frio/PI informando irregularidades em obra realizada no prédio da Câmara de Vereadores de Riacho Frio/PI no ano de 2016, quais sejam, não realização de serviços contrtados e pagos; CONSIDERANDO que é função do Ministério Público a defesa do patrimônio público e da moralidade administrativa, incumbindo-lhe fiscalizar sempre que houver ofensa a qualquer deles; CONSIDERANDO que a conduta narrada pode em tese configurar ato de improbidade administrativa nos moldes da Lei nº 8.429/92; RESOLVE: Instaurar PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO DE INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO para averiguar a ocorrência dos fatos noticiados, coletar provas, caso necessárias, adotando, ao final, as medidas extrajudiciais e/ou judiciais cabíveis, DETERMINANDO, desde já, as seguintes diligências: 1. Seja a presente PORTARIA autuada juntamente com os documentos que deram ensejo à presente instauração, e procedido ao registro dos autos em livro próprio desta Promotoria de Justiça, conforme determina o Art. 8º da Resolução nº 01/2008, do Colendo Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí. 2. Nomeio como secretária para este procedimento a Assessora de Promotoria Marielte Fernandes da Silva, com fulcro no Art. 4º, inciso V da Resolução nº 23 do CNMP, lotada na PJ de Parnaguá. 3. Seja remetida cópia desta PORTARIA ao Centro de Apoio Operacional de Combate à Corrupção e Defesa do Patrimônio Público - CACOP, para conhecimento, conforme determina o Art. 6º, § 1º, da Resolução nº 001/2008, do Colendo Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí. 4. Encaminhe-se arquivo no formato word da presente Portaria ao setor competente da Procuradoria-Geral de Justiça, para fins de publicação no DOEMP/PI. 5. Em sede de diligência iniciais, determino à Secretária do feito que: 5.1) Oficie ao Exmo Presidente da Câmara de Vereadores de Riacho Frio/PI dando CIÊNCIA da presente instauração e para que, no prazo de 10 dias utéis, PRESTE as informações que entender pertinentes sobre a denuncia formulada, bem como para REMETA a esta Promotoria de Justiça caráter de requisição: 5.1.a) cópia integral do procedimento licitatório para reforma do prédio da Câmara de Vereadores de Riacho Frio/PI no ano de 2016; 5.1.b) cópia da nota fiscal e da nota de empenho para pagamento; 5.2) Proceda à inspeção in loco no prédio da Câmara de Vereadores de Riacho Frio/PI a fim de constatar a realização de serviços e o funcionamento dos itens mencionados na representação que deu ensejo à presente instauração. 6. Registre-se, e Publique-se no mural da Promotoria. 7. Após o cumprimento das diligências, com as respostas ou certificado o seu não atendimento no prazo fixado, venham os autos conclusos para ulterior deliberação. Parnaguá, 25 de junho de 2018. Gilvânia Alves Viana Promotora de Justiça PORTARIA DE INSTAURAÇÃO Nº 010/2018 A Drª GILVÂNIA ALVES VIANA, Promotora de Justiça Titular da 2ª Promotoria de Justiça de Corrente, e na respondência da Promotoria de Justiça de Parnaguá, no uso de suas atribuições constitucionais e legais, e com fundamento no Art. 129, incisos II e III, da Constituição Federal, na Lei nº 8.625/93 (Lei Orgânica Nacional do Ministério Público), CONSIDERANDO que o Ministério Público incumbe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos direitos sociais e individuais indisponíveis; CONSIDERANDO que o Ministério Público tem atribuições para zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados na Constituição Federal, promovendo todas as medidas necessárias para suas garantias; CONSIDERANDO que aportou nesta Promotoria de Justiça representação formulada por Vereadores de Riacho Frio/PI informando irregularidades na locação de veículos pelo Poder Executivo do município de Riacho Frio/PI no ano de 2016, quais sejam, não existência dos veículos contratados, e valor fora da realidade para fins de locação; CONSIDERANDO que é função do Ministério Público a defesa do patrimônio público e da moralidade administrativa, incumbindo-lhe fiscalizar sempre que houver ofensa a qualquer deles; CONSIDERANDO que a conduta narrada pode em tese configurar ato de improbidade administrativa nos moldes da Lei nº 8.429/92; RESOLVE: Instaurar PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO DE INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO para averiguar a ocorrência dos fatos noticiados, coletar provas, caso necessárias, adotando, ao final, as medidas extrajudiciais e/ou judiciais cabíveis, DETERMINANDO, desde já, as seguintes diligências: 1. Seja a presente PORTARIA autuada juntamente com os documentos que deram ensejo à presente instauração, e procedido ao registro dos autos em livro próprio desta Promotoria de Justiça, conforme determina o Art. 8º da Resolução nº 01/2008, do Colendo Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí. 2. Nomeio como secretária para este procedimento a Assessora de Promotoria Marielte Fernandes da Silva, com fulcro no Art. 4º, inciso V da Resolução nº 23 do CNMP, lotada na PJ de Parnaguá. 3. Seja remetida cópia desta PORTARIA ao Centro de Apoio Operacional de Combate à Corrupção e Defesa do Patrimônio Público - CACOP, para conhecimento, conforme determina o Art. 6º, § 1º, da Resolução nº 001/2008, do Colendo Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí. 4. Encaminhe-se arquivo no formato word da presente Portaria ao setor competente da Procuradoria-Geral de Justiça, para fins de publicação no DOEMP/PI. 5. Em sede de diligência iniciais, determino à Secretária do feito que: 5.1) Oficie ao Exmo Prefeito de Riacho Frio/PI dando CIÊNCIA da presente instauração e para que, no prazo de 10 dias utéis, PRESTE as informações que entender pertinentes sobre a denuncia formulada, bem como para REMETA a esta Promotoria de Justiça caráter de requisição: 5.1.a) cópia integral do procedimento licitatório Pregão Presencial nº 006/2016 para prestação de serviços de transporte escolar no ano de 2016, das notas fiscais e das notas de empenho de pagamento 5.1.b) cópia dos procedimentos licitatórios para locação de veículos da empresa PEDRO GUIDA NETO - ME (CNPJ nº 16.582.784/0001-43) no ano de 2016 para servir às Secretarias de Saúde e Saneamento, e de Assistência Social de Riacho Frio/PI, das notas fiscais e das notas de empenho de pagamento; 5.1.c) cópia dos CRLV's dos veículos da empresa PEDRO GUIDA NETO - ME (CNPJ nº 16.582.784/0001-43) que prestaram serviços no ano de 2016 ao município de Riacho Frio/PI; e 5.1.d) indique nome e endereço do fiscal do contrato administratico celebrado com a empresa PEDRO GUIDA NETO - ME (CNPJ nº

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16.582.784/0001-43) no ano de 2016 para servir às Secretarias de Educação, Saúde e Saneamento, e de Assistência Social de Riacho Frio/PI. 6. Registre-se, e Publique-se no mural da Promotoria. 7. Após o cumprimento das diligências, com as respostas ou certificado o seu não atendimento no prazo fixado, venham os autos conclusos para ulterior deliberação. Parnaguá, 25 de junho de 2018. Gilvânia Alves Viana Promotora de Justiça

3.10. 4ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE FLORIANO/PI2948 NOTÍCIA DE FATO - SIMP - 001816-100/2018. NOTICIANTE: DISQUE DIREITOS HUMANOS. NOTICIADO: A APURAR. DESPACHO FINAL - PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO Vistos... 01. Conforme consignado no despacho anterior (fls. 05), trata-se de expediente encaminhado, via endereço eletrônico, dando conta de "denúncia" registrada no "Disque Direitos Humanos" sob o nº 997869, a qual aduz que: "Reeducando, de nome não informado, é vítima de violência institucional pelo (a) diretor (a), de nome não informado, da Penitenciária Vereda Grande de Floriano-PI. Os fatos ocorrem há aproximadamente um mês, diariamente, na instituição. A Vítima está impedida de receber visita dos familiares e já ultrapassou o prazo de triagem que se estende próximo de trinta dias. O reeducando foi preso sem ter direito a defesa. Nenhum órgão de proteção foi acionado. Ligação interrompida.". 02. Em obediência ao disposto na Resolução nº 174/2017, o feito foi devidamente registrado como Notícia de Fato. É o Relatório. Passamos a Decidir. 03. Primeiramente, é bom alvitre salientar que nos termos da Resolução CPJ/PI nº 03/2018, compete a esta Promotoria de Justiça receber notícias de fato, instaurar procedimentos administrativos e procedimentos investigatórios criminais relativos a execução penal, inclusive, atuar na defesa judicial e extrajudicial dos interesses difusos, coletivos e individuais homogêneos relativos à execução penal, controle externo da atividade policial, na forma concentrada, e segurança pública, razão pela qual, de fato, possui esta Promotoria de Justiça absoluta atribuição para atuar no feito. 04. Dito o posto, e a bem da verdade, a Carta de Outubro assegura aos presos o respeito à integridade física e moral1, do mesmo modo, a Lei de Execução Penal reza que ao condenado são assegurados TODOS os direitos NÃO atingidos pela sentença ou pela lei, trazendo, em seu art. 41, em rol exemplificativo, os direitos do preso, dentre os quais se cita o direito à visita do cônjuge, da companheira, de parentes e amigos em dias determinados, frisando, ainda, que o artigo 90, do indigitado diploma legal, aduz que a penitenciária, em que pese dever ser construída em "local afastado" do centro urbano, tal distância não deve restringir a visitação. 05. No caso em tela, subsiste "fracos" indícios de crime de Abuso de Autoridade, nos termos da Lei nº 4.898/1965, a qual regula o direito de representação e o processo de responsabilidade administrativa, civil e penal, nos casos de Abuso de Autoridade, vez ser clara ao afirmar que constitui abuso de autoridade qualquer atentado à liberdade de locomoção, inclusive, ordenar ou executar medida privativa da liberdade individual, sem as formalidades legais ou com abuso de poder. 06.Nesse passo, de uma análise perfunctória dos autos, concluímos não subsistir elementos mínimos para ingressar com medida junto ao Poder Judiciário, seja ela cível ou criminal, bem como requisitar à competente instauração de procedimento policial, uma vez que não consta, sequer, o nome do recluso que foi impossibilitado de receber visitas, bem como não consta data e às circunstâncias em que o fato ocorreu, não podendo, portanto, agir este Parquet quando ausente a "Justa Causa". 07. A propósito, a referida Lei nº 4.898/65 vaticina, em seu artigo 2º, parágrafo único, que o direito de representação nos casos de Abuso de Autoridade deverá conter a exposição do fato constitutivo do abuso de autoridade, com todas as suas circunstâncias, a qualificação do acusado e o rol de testemunhas, se houver. No mesmo rumo, o art. 5º, §§ 1º e 3º, do Código de Processo Penal asseveram que requerimento do ofendido, junto à autoridade policial, deverá conter: a)a narração do fato, com todas as circunstâncias;b)a individualização do indiciado ou seus sinais característicos e as razões de convicção ou de presunção de ser ele o autor da infração, ou os motivos de impossibilidade de o fato fazer;c)a nomeação das testemunhas, com indicação de sua profissão e residência, aduzindo, ainda, o codex, que a autoridade policial somente instaurará Inquérito quando verificada a procedência das informações, sendo, que, in casu, as informações são tão reduzidas que nos impede de verificar se são ou não procedentes. Portanto, considerando que a presente Notícia Fato é desprovida de elementos mínimos para o início de apuração do alegado, inclusive, apócrifa, imperioso se faz determinarmos o ARQUIVAMENTO do feito, conforme nos autoriza o art. 4º, inciso IV, da Resolução nº 174/2017, do Conselho Nacional do Ministério Público. Deixa-se de comunicar a presente decisão ao Eg. Conselho Superior do Ministério Público, em virtude do disposto nos art. 4º, § 2º e 5º, da indigitada Resolução, todavia, em homenagem ao princípio da publicidade, dê ciência do presente despacho ao "Disque Direitos Humanos", através de seu endereço eletrônico - [email protected]. Floriano, 25 de Junho de 2018. MÁRCIO GIORGI CARCARÁ ROCHA Promotor de Justiça 1CF/88, art. 5º, inciso XLIX. PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO Cuida-se de noticia de fato criminal instaurada para investigar suposto crime contra honra praticada por Dioneia Pereira Ferro que supostamente, em redes sociais, estaria fazendo uso expressões injuriosas a membros do Ministério Público da comarca de Floriano. Consta dos autos que a suposta autora teria dito que o Parquet local seria somente de "faxada". Notificada a prestar esclarecimentos nesta Promotoria restou ouvida no dia 21/06/2018. Naquela assentada a declarante informou que nunca teve intenção de injuriar qualquer dos membros do Ministério Público, nem utilizou de quaisquer expressões que pudessem caracterizar crimes contra a honra. Relatou que somente portou-se daquela forma em razão de demandas que trouxera anteriormente até a 1a Promotoria e que não foram solucionadas como ela queria. Relatou que trabalha como dentista no municipio e que é perseguida pelo atual gestor, não havendo intenção de ofender a qualquer representante do Ministério Público. Cuida-se, portanto, ao que parece, de manifestação sem intenção de difamar, caluniar ou injuriar a quem quer seja, mais parecida o que a doutrina caracteriza como "animus criticandi" ou "animus corrigendi". Não havendo dolo não há que se falar em crime, razão pela qual promovo a presente noticia de fato criminal, na forma do artigo da 6º da Resolução 174 do Conselho Nacional do Ministério Público c/c artigo 19 da Resolução 181 do Conselho Nacional do Ministério Público. Ciência aos interessados. Floriano, 21 de Junho de 2018. MÁRCIO GIORGI CARCARÁ ROCHA Promotor de Justiça

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4. LICITAÇÕES E CONTRATOS []

4.1. ATA DE REGISTRO DE PREÇOS N° 10/2018 - EXTRATO DE PUBLICAÇÃO PARCIAL2932 PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA COORDENADORIA DE LICITAÇÕES E CONTRATOS ATA DE REGISTRO DE PREÇOS Nº 10/2018 EXTRATO DE PUBLICAÇÃO PARCIAL PROCEDIMENTO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA Nº 1208/2018 SISTEMA DE REGISTRO DE PREÇOS - SRP PREGÃO ELETRÔNICO Nº 02/2018 REGIME DE EXECUÇÃO: indireta pelo SRP TIPO DE LICITAÇÃO: menor preço ADJUDICAÇÃO: por lote OBJETO: Eventual contratação de empresa para prestação de serviços de monitoramento e rastreamento dos veículos da frota da Procuradoria- Geral de Justiça do Estado do Piauí, incluindo o fornecimento de equipamentos (em comodato), componentes, licença de uso de software, e os respectivos serviços de instalação, configuração, capacitação, suporte técnico e garantia de funcionamento, conforme as especificações contidas no Termo de Referência (Anexo I) do Edital do Pregão Eletrônico n° 02/2018. DATA DA SESSÃO DE ABERTURA: 14/05/2018 HORÁRIO: 09:00 horas DATA DA ADJUDICAÇÃO: 23/05/2018 DATA DA HOMOLOGAÇÃO: 04/06/2018 DATA DA ASSINATURA DA ATA: 25/06/2018 PREGOEIRO: Cleyton Soares da Costa e Silva COORDENADOR DE LICITAÇÕES E CONTRATOS: Afranio Oliveira da Silva; ANEXO I LOTE I Empresa Vencedora: Norio Momoi-EPP CNPJ Nº 21.698.912/0001-59 Endereço: Rua Napoleão Laureano, 1574, Bairro Novo, Guarabira/PB CEP: 58200-000 Representante legal: Cassio Paludo Foster CPF nº 028.391.904-35 Telefone: 4020-2472 - E-mail: [email protected]

Preço unitário Item Descrição do objeto Qde. mensal

Sistema de monitoramento veicular via satélite em regime de comodato para os veículos da Procuradoria-Geral de Justiça do 1 90 R$ 38,78 Estado do Piauí, compostos por automóveis, caminhão, van e motocicletas.

PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PIAUÍ, Teresina, 25 de junho de 2018. Cleandro Alves de Moura - Procurador-Geral de Justiça.

4.2. EXTRATO DO CONTRATO N° 27/20182933 PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA COORDENADORIA DE LICITAÇÕES E CONTRATOS EXTRATO DO CONTRATO N° 27/2018 a) Espécie: Contrato n°. 27/2018, firmado em 21 de junho de 2018, entre a Procuradoria Geral de Justiça do Estado do Piauí, CNPJ n° 05.805.924/0001-89, e a empresa R.N. Lopes Monteiro - ME, CNPJ n° 69.628.139/0001-80; B) Objeto: Contratação de empresa especializada para aquisição de equipamentos de ar condicionados, tipo split, conforme as especificações contidas no Termo de Referência (anexo I) e Anexo I do presente instrumento; ANEXO I c) FundamentoLegal: Lei n° 8.666/93; d) Procedimento de Gestão Administrativa:nº. 15896/2018; e) ProcessoLicitatório: SRP - Ata de Registro de Preços n°. 38/2017 - Pregão Eletrônico n°. 24/2017; f) Vigência: O prazo de vigência do contrato será de 12 (doze) meses, com início na data de sua assinatura, com eficácia a contar da data de sua correspondente publicação no Diário Oficial Eletrônico do MPPI; g)Valor: O valor total do Contrato é de R$ 31.200,00 (trinta e um mil e duzentos reais), devendo tal importância ser atendida à conta de dotações orçamentárias consignadas no orçamento corrente - Lei Orçamentária Anual de 2018; h) Cobertura orçamentária:Unidade Orçamentária: 25101;Projeto/Atividade: 2400;Fonte de Recursos: 00; Natureza da Despesa: 4.4.90.52 - Nota de Empenho: 2018NE00927; i) Signatários: pela contratada: Sr. Francisvaldo Costa da Silva, CPF nº 639.544.605-30, e contratante, Cleandro Alves de Moura, Procurador- Geral de Justiça. Empresa Vencedora: R.N. Lopes Monteiro - ME CNPJ nº 69.628.139/0001-80 Endereço: Rua Rui Barbosa, Q-02, Bairro São Joaquim, Teresina/PI. CEP: 64002-180 Fone/fax: (86) 3213-1477 Representante legal: Francisvaldo Costa da Silva CPF nº 639.544.605-30

Item Descrição do objeto Qtd. Valor Unitário Valor total

1 CONDICIONADOR DE AR TIPO SPLIT HI 26 R$ 1.200,00 R$ 31.200,00

Página 20 Diário Eletrônico do MPPI ANO II - Nº 197 Disponibilização: Terça-feira, 26 de Junho de 2018 Publicação: Quarta-feira, 27 de Junho de 2018

WALL COM AS SEGUINTES CARACTERÍSTICAS: Capacidade de refrigeração de 12.000 BTU/h; Compressor do tipo "Rotativo"; Ciclo Frio; Modos de operação: refrigeração, ventilação, desumidificação e automático; Ventilador da unidade evaporadora com pelo menos 3 faixas de vazão; Controle da direção do fluxo de ar na horizontal e vertical; Flaps de saída com pelo menos 3 ajustes fixos de posição e oscilação contínua; Dispositivo de proteção do compressor com temporização de partida; - Unidade condensadora deve possuir serpentina de cobre; Dispositivo de controle sem fio, com ação para todas as funcionalidades do condicionador; Alimentação com energia elétrica monofásica de 220V, 60Hz; Classificação no Programa Brasileiro de Etiquetagem de Eficiência Energética com Selo PROCEL-Categoria A Garantia de no mínimo 1(um) ano; PRAZO DE ENTREGA: 45 DIAS CORRIDOS Marca: Agratto. Modelo R22 ACS12FI, Tipo Split HI-WALL.

Valor total da aquisição: R$ 31.200,00 (trinta e um mil e duzentos reais)

Teresina, 21 de junho de 2018.

4.3. EXTRATO DO TERMO ADITIVO N° 06 AO CONTRATO N° 11/20132934 PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA COORDENADORIA DE LICITAÇÕES E CONTRATOS EXTRATO DO TERMO ADITIVO Nº. 06 AO CONTRATO Nº. 11/2013 a)Espécie: Termo Aditivo nº. 06 ao Contrato nº. 11/2013, firmado em 06 de junho de 2018 entre a Procuradoria Geral de Justiça do Estado do Piauí - CNPJ 05.805.924/0001-89 - e a Sra. Maria das Graças Moreira Leite, inscrita no CPF sob o nº. 243.484.303-49, juntamente com seu esposo, o Sr. Raimundo Nonato Mendes Leite, inscrito no CPF sob o nº. 239.985.533-15; b)ProcessoAdministrativo: n°. 403/2013, Dispensa n°. 45/2013; c) Objeto: O presente termo aditivo visa à prorrogação do prazo de vigência do Contrato n° 11/2013 por mais 12 (doze) meses, cujo objeto é a locação do imóvel situado na Rua Raimundo José Leite, n°. 200, Santa Fé, na cidade de Pedro II - PI, que abriga as Promotorias de Justiça desta cidade; d) Fundamento Legal: inciso II, art. 62, § 3º da Lei n°. 8.666/93 combinado com os artigos 45 e 51 da Lei n° 8.245/91, e cláusula sétima do referido contrato; e)Vigência: O prazo de vigência deste termo aditivo será de 12 (doze) meses, a contar da data de sua assinatura, podendo ser prorrogado até o limite de 60 (sessenta) meses, contados a partir da vigência do Contrato original, por convenção entre as partes, conforme dispõe o art. 57, inciso II da Lei n°. 8.666/93. f)Valor Total: O valor pago pela locação do imóvel passa a ser de R$ 1.594,60 (um mil, quinhentos e noventa e quatro reais e sessenta centavos) mensais, totalizando o valor de R$ 19.135,20 (dezenove mil, cento e trinta e cinco reais e vinte centavos), para o período de 12 (doze) meses, custeando-se até o final deste exercício financeiro o valor de R$ 10.896,43 (dez mil, oitocentos e noventa e seis reais e quarenta e três centavos); g) Cobertura Orçamentária: Unidade Orçamentária: 25101; Projeto Atividade: 2400; Natureza da Despesa: 3.3.90.36; Nota de empenho: 845/2018; h)Signatários: Pelos contratados, a Sra. Maria das Graças Moreira Leite, inscrita no CPF sob o nº. 243.484.303-49, juntamente com seu esposo, o Sr. Raimundo Nonato Mendes Leite, inscrito no CPF sob o nº. 239.985.533-15, e contratante, Dr. Cleandro Alves de Moura, Procurador-Geral de Justiça. Teresina- PI, 26 de junho de 2018.

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