LIVING ON OR TEXTUAL AFTERLIFE: FRANKENSTEIN AND PARADISE LOST Luiz Fernando Ferreira Sá* *
[email protected] Talita Cassemiro Paiva** Luiz Fernando Ferreira Sá has a PhD in Literary Studies and is a Junior Researcher at CNPq. **
[email protected] Talita Cassemiro Paiva has a Master’s degree in Literary Studies. RESUMO: Propomo-nos a ler Frankenstein de Mary Shelley como ABSTRACT: We propose to read Mary Shelley’s Frankenstein uma adaptação de Paradise Lost, de John Milton. Adaptação, na as an adaptation of John Milton’s Paradise Lost. Adaptation, as nossa leitura, se inicia na qualidade “palimpsestuosa” ou lógica we assess it, departs from the “palimpsestuous” quality of or suplementar inerente a este processo de criação, como teoriza- supplementary logic inherent in this process of creation, as the- do por Julie Sanders e Linda Hutcheon, e chega ao momento orized by Julie Sanders and Linda Hutcheon, and reaches the em que um texto (Frankenstein), em face do evento de outro moment when a text (Frankenstein), in the face of the event of texto (Paradise Lost), tenta responder ou produzir uma contra- another’s text (Paradise Lost), tries to respond or to countersign -assinatura (Jacques Derrida). Neste sentido, a adaptação não é it (Jacques Derrida). In this sense, adaptation is neither imita- nem imitação, nem reprodução, nem metalinguagem, mas um tion, nor reproduction, nor metalanguage, but an acknowledge- reconhecimento da fluidez dos textos ao longo do tempo (histó- ment of the fluidity of texts over time (history, literary history), ria, história literária) e espaço (culturas, diferentes posições do and space (cultures, different subject positions).