Boletim Número: 0212012

Boletim Agrometeorológico da Região Sul

Período: 27/01/2012 a 03/02/2012 MONITORAMENTO: Na última semana as chuvas voltaram a ocorrer em algumas partes da região Sul. Sendo mais intensas no sul e leste do Rio Grande do Sul, e na região de Urussanga e Santa Terezinha em Santa Catarina. Na região entre Bagé e Canguçu no sul do rio Grande do Sul e a cerca de Bento Gonçalves no nordeste do mesmo estado é que ocorreram as precipitações mais elevadas no período considerado, entre 70 e 95 mm. Nas áreas em volta destas de maior volume de chuvas, e nas proximidades de Urussanga e Santa Terezinha em Santa Catarina os acumulados da semana ficaram entre 40 e 60 mm. Já no norte, centro, oeste e sul do Paraná, no oeste catarinense e na região envolvida pelas cidades de Esmeralda, Soledade e Alpestre no extremo norte do Rio Grande do Sul as chuvas não ultrapassaram os 10 mm. No restante da região Sul os acumulados ficaram entre 15 e 35 mm. Com todo o norte do Paraná sem qualquer volume de chuva registrado do período. Quanto à umidade do solo, na última semana, os maiores teores foram registrados na região de Urubici em Santa Catarina, com teores entre 55 e 65 mm. Na região entre Bela Vista do Toldo, Santa Terezinha, Doutor Pedrinho, Palhoça, Bom Retiro e Rio do Campo em Santa Catarina, na região entre Nova Fátima e Jundiaí do Sul, a cerca de Curitiba, de Jardim Olinda, , Goioerê, Presidente Castelo Branco, General Carneiro, Inácio Martins e Carambeí no Paraná e nos arredores de Gramado, Cidreira, São José dos Ausentes, Caçapava do Sul e de Santo Augusto no Rio Grande do Sul, marcando entre 30 e 50 mm. Já na região de Mostardas, de Bagé, Pinheiro Machado, Camaquã e Santiago no Rio Grande do Sul, e de Querência do Norte e Alto Paraíso no Paraná a umidade do solo ficou entre 10 e 25 mm. No restante da região Sul os teores de umidade do solo ficaram entre 0 e 10 mm no período considerado. Quanto à estiagem agrícola, nos arredores de Adrianópolis e Rio Negro no Paraná, localizam-se as áreas onde há mais dias sem chuvas acima de 10 mm no sul do país, registrando entre 90 e 120 dias. Entretanto na região de Jacarezinho, Jundiaí do Sul, no nordeste do Paraná, em todo o oeste paranaense e na região envolvida pelos municípios de General Carneiro, Guarapuava, Cascavel e no sul do mesmo estado e a cerca de no leste do Paraná, em todo o centro e sul de Santa Catarina além da região entre Xanxerê e Treze Tílias no oeste catarinense, assim como na região entre Mostardas, Cambará do Sul, São Francisco de Paula e Viamão no nordeste gaúcho, dos arredores de Barra do Quaraí e na área envolvida pelos municípios de Jaguarão, Dom Pedrito, Santiago, Palmeira das Missões, Santa Maria e Piratini no Rio Grande do Sul a estiagem agrícola está entre 0 e 40 dias. No restante da região Sul do país há entre 40 e 80 dias sem chuvas acima de 10 mm.

A CONAB, Companhia Nacional de Abastecimento, prevê uma safra de 157 milhões de toneladas, com redução de cinco milhões em relação à safra anterior. A soja cai 8,1% e o arroz, 17,9%. A seca causou a queda na produção de grãos. O problema climático afetou principalmente o Rio Grande do Sul e o Paraná, onde na estiagem as lavouras estavam em fase de floração e frutificação. “A estiagem vem se acentuando desde novembro e principalmente a partir de meados de dezembro nós tivemos um comportamento de déficit hídrico muito acentuado nos estados do Sul e no Mato Grosso do Sul”, explica o diretor de política agrícola da Conab. O milho contribui para que esta safra não seja ainda menor. A produção deve crescer 6%, ou seja, ficar em 3,4 milhões de toneladas. “Foi a expectativa de bom preço da questão do milho. O produtor se motivou, plantou mais e isto foi de uma forma geral. Segundo foram as condições de crescimento em parte do processo de tecnologia. O uso maior de fertilizantes tem crescido, mas também as condições climáticas nessas regiões têm favorecido o aumento da produção do milho da segunda safra”, diz o secretário de política agrícola – Mapa. O IBGE também divulgou uma estimativa para a safra de grãos. Para o instituto, que adota o calendário de janeiro a dezembro, a produção deverá ficar em 158,7 milhões de toneladas. (Com: G1.com)

PREVISÃO: Para os próximos 7 dias as chuvas devem ser maiores na região de Paranaguá no leste do Paraná, com expectativa de chuvas entre 60 e 85 mm. No restante do leste do Paraná além da região entre São Francisco do Sul e Taió no norte de Santa Catarina as precipitações devem variar de 30 a 50 mm. Já no sul e centro do Rio Grande do Sul não há previsão de qualquer volume de chuvas para esse período, e no norte do mesmo estado as chuvas devem ficar entre 5 e 10 mm. No restante da região Sul as precipitações da próxima semana devem ficar entre 15 e 30 mm. Quanto às temperaturas, as mínimas mais baixas devem ser registradas nos arredores de Lages, São Joaquim e Bom Jardim da Serra e entre Matos Costa e Macieira em Santa Catarina, nas proximidades de General Carneiro e de Palmeira no Paraná, além da área a cerca de Bom Jesus e Vacaria no Rio Grande do Sul, onde os termômetros deverão ficar entre 11 e 14ºC nos próximos 7 dias. As mínimas mais elevadas deverão ser registradas no litoral de Santa Catarina e do Paraná, assim como nos arredores de Maringá, Icaraíma, Guaíra e Foz do Iguaçu no norte e oeste paranaense, com as temperaturas marcando entre 20 e 23ºC. No restante da região Sul as mínimas devem ficar entre 15 e 19ºC. Quanto às máximas, as mais baixas devem ser observadas nas proximidades de São Joaquim em Santa Catarina e de São José dos Ausentes no Rio Grande do Sul, além dos arredores de Rio Negro, Almirante Tamandaré e Inácio Martins no Paraná, onde os termômetros deverão marcar entre 20 e 23ºC. No oeste do Paraná, assim como nos arredores de Maringá e de Ibati no norte do mesmo estado, nas proximidades de São João do Oeste no oeste catarinense, em todo o oeste do Rio Grande do Sul assim como na faixa entre Viamãe e Candelária no mesmo estado, as máximas devem ser as mais altas, entre 29 e 33ºC. No restante da região Sul as máximas devem variar entre 24 e 28ºC.

Para as próximas 48 horas as condições para colheita e para a aplicação dos defensivos agrícolas estarão razoáveis na maior parte da região Sul, porém na região de São Gabriel, na área entre os municípios de General Câmara, Estrela e Bento Gonçalves, além do município de São José dos Ausentes no Rio Grande do Sul, nas proximidades de Joinville, de São José, de Treviso e entre Campo Erê e Riqueza em Santa Catarina, assim como na área entre Rio Negro e Paranaguá no leste paranaense, essas condições estarão desfavoráveis para colheita e entre desfavoráveis e críticas para a aplicação dos defensivos agrícolas. Quanto às condições para os tratamentos fitossanitários, toda a região Sul apresentará condições inadequadas nas próximas 48 horas. Quanto à irrigação, esta será necessária no oeste do Paraná e nos arredores de no mesmo estado, no oeste e norte do Rio Grande do Sul e no oeste e centro de Santa Catarina, as áreas restantes da região Sul dispensam irrigação nos próximos dois dias. Quanto ao manejo do solo, a maior parte da região Sul apresentará condições entre razoáveis e desfavoráveis nas próximas 48 horas. As áreas que estarão em condições favoráveis no período analisado deverão ocorrer nos arredores de Guaratuba e Nova Fátima no Paraná, de Bagé, Dom Pedrito e Caçapava do Sul no Rio Grande do Sul, de São Francisco do Sul, Gaspar e Santo Amaro da Imperatriz em Santa Catarina.

Culturas indicadas pelo Zoneamento Agrícola do Ministério da Agricultura neste período:

ABACAXI ALGODAO HERB AMENDOIM ARROZ IRRIGADO ARROZ SEQUEIRO BANANA BANANA IRRIGADA CAFE ARABICA CAFE ARABICA IRRIGADO EUCALIPTO DUNNII AGROPECUARIO EUCALIPTO GRANDIS ZONEAMETO AGROPECUARIO EUCALIPTO SALIGNA AGROPECUARIO EUCALIPTO VIMINALIS AGROPECUARIO FEIJAO DE SEQUEIRO 1 SAFRA GERGELIM DE SEQUEIRO GIRASSOL LARANJA LIMAO ZARC LIMA ZARC MAMAO DE SEQUEIRO MAMAO IRRIGADO MAMONA MANDIOCA AINPIN MACAXEIRA MARACUJA DE SEQUEIRO MELANCIA DE SEQUEIRO MILHETO ZARC MILHO AGRI PINUS CARIBEA PINUS ELLIOTTII ZARC PINUS OOCARPA PINUS TAEDA POMELO ZARC SOJA SORGO TANGERINA ZARC TORANJA ZARC UVA AMERICANA UVA EUROPEIA