PREÂMBULO Nós, Representantes Do Povo Do Município De Itinga, Estado
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1 PREÂMBULO Nós, representantes do povo do município de Itinga, Estado de Minas Gerais, reunidos em assembléia constituinte, invocado proteção de Deus, e, com o propósito de instituir Ordem Jurídica Autônoma, que consolide com base nas aspirações do povo itinguense, os princípios estabelecidos nas constituições Federal e Estadual, votamos e promulgamos a seguinte “ LEI ORGÂNICA” 2 LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ITINGA TITULO I DA ORGANIZAÇÃO MUNICIPAL CAPÍTULO I DO MUNICÍPIO Seção I Disposições Gerais Art. 1º - O Município de Itinga, Estado de Minas Gerais, integra a República Federativa do Brasil e, no pleno uso de sua autonomia política, administrativa e financeira reger-se-à por esta Lei Orgânica, votada e aprovada por esta Câmara Municipal e demais Leis que vier a adotar, observados os princípios Constitucionais da República e do Estado. PARÁGRAFO ÚNICO: Todo Poder do Município, emana do povo, que o exerce por meio de seus representantes eleitos ou diretamente, nos termos da Constituição da República, do Estado e desta Lei Orgânica Municipal. Art. 2º- São Poderes do Município, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo e o Executivo. PARÁGRAFO ÚNICO: Ressalvados os casos previstos nesta Lei Orgânica, é vedado a qualquer dos Poderes delegar atribuições, e quem for investido nas funções de um deles não poderá exercer a de outro. Art. 3º- São bens do Município, todas as coisas móveis e imóveis, diretos e ações que a qualquer título lhe pertençam ou venham a pertencer. Art. 4º - Os símbolos do Município São a bandeira, o brasão e o hino definidos por lei. PARÁGRAFO ÚNICO: É considerada data cívica o Dia da Emancipação do município, comemorando anualmente em 31(trinta e um) de dezembro. Art. 4º- A cidade de ITINGA, é a sede do município. PARÁGRAFO ÚNICO: É considerada data cívica o Dia da Emancipação do Município, comemorando anualmente em 31(trinta e um) de dezembro. Art. 5º - A cidade de ITINGA, é a sede do Município. 3 Seção II Da criação, instalação e Extinção do Distrito. Art. 6º - O município poderá dividir-se, para fins administrativos em distritos a serem criados organizados suprimidos ou fundidos por lei, observada a legislação estadual e o atendimento aos requisitos estabelecidos no art. 7º desta Lei Orgânica. PARÁGRAFO ÚNICO: O Distrito terá o nome da respectiva sede, cuja categoria será a de vila. Art. 7º - São requisitos para a criação do Distrito: I – população, eleitorado e arrecadação não inferiores à quinta parte exigida para a criação do Município; II – existência, na povoação sede, de pelo menos, cinqüenta moradias, escola pública, posto de saúde e posto policial. PARÁGRAFO ÚNICO: A comprovação do atendimento às exigências enumeradas nesta artigo, far-se-á mediante: a) declaração emitida pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística de estimativa da população. b) Certidão, emitida pelo Tribunal Regional Eleitoral, certificando o número de eleitores; c) Certidão, emitida pelo agente municipal de estatística ou pela repartição fiscal do Município, certificando o número de moradias; d) Certidão do órgão fazendário estadual e do Município, certificando a arrecadação na respectiva área territorial. e) Certidão emitida pela Prefeitura ou pela Secretarias de Educação, de Saúde e de Segurança Pública do Estado, certificando a existência de escola pública, e dos postos de saúde e policial na povoação sede; Art. 8º - Na fixação das divisas distritais serão observadas as seguintes normas: I – evitar-se-ão, tanto quanto possível, formas assimétricas, estrangulamentos e alongamentos exagerados; II – dar-se-á preferência, para a delimitação, ás linhas retas, cujos extremos pontos naturais ou não, sejam facilmente identificáveis e tenham condições de fixidez 4 III – na inexistência de linha naturais, utilizar-se-á linhas retas, cujos extremos pontos naturais ou não, sejam facilmente identificáveis e tenham condições de fixidez; IV – é vedada a interrupção de continuidade territorial do Município ou Distrito de Origem. PARÁGRAFO ÚNICO: Às divisas distritais serão descritas trecho a trecho, salvo, para duplicidade, nos trechos que coincidirem com os limites municipais. Art. 9º - A alteração de divisão administrativa do Município, somente pode ser feita quadrienalmente, no ano anterior ao das eleições municipais. Art.10º - Cabe ao Juiz da Comarca, instalar o Distrito. CAPÍTULOII DA DISCRIMINAÇÃO DE COMPETÊNCIA Seção I Da Competência Privativa Art. 11 – Compete ao Município prover a tudo quanto respeito ao seu interesse local tendo como objetivo o pleno desenvolvimento de suas funções sociais e garantindo o bem estar de seus habitantes, cabendo-lhe privativamente, dentre outra funções: I – emendar a Lei Orgânica; II – legislar sobre assuntos de interesse local, III-suplementar a legislação federal e estadual, no que couber; IV – elaborar o Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado; V – instituir e arrecadar tributos, bem como aplicar as suas rendas; VI – elaborar o orçamento, prevendo a receita e fixando a despesa, como base em planejamento adequado; VII – organizar e prestar, prioritariamente por administração direta ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse local, inclusive o de transporte coletivo, que tem caráter essencial; VIII – manter, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, programas de Educação pré-escolar e de ensino fundamental; IX – organizar o quadro e estabelecer o regime de seus servidores; X – dispor sobre a administração, utilização e alienação de seus bens; XI – adquirir bens, inclusive mediante desapropriação por necessidade pública ou por interesse social. XII – estabelecer normas de edificação, de loteamento, de arruamento e de zoneamento, bem como as limitações urbanísticas `a ordenação de seu território; 5 Art. 13 – Ao Município Compete Suplementar a legislação federal e estadual no que couber e naquilo que disser respeito ao interesse local. CAPÍTULO III DAS VEDAÇÕES Art. 14 – Ao Município é vedado: I – estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvenciona-las embaraçar-lhe o funcionamento ou manter com eles os seus representantes relações e dependência ou alavanca ressalvada, na forma da lei, colaboração de interesse público. II – recusar fé aos documentos públicos; III – criar distinção entre brasileiros ou preferência entre si; IV – subvencionar ou auxiliar, de qualquer modo, com recurso pertencentes aos cofres públicos, que pela imprensa, rádios, televisão, serviço de alto- falantes ou qualquer outro meio de comunicação, propaganda política partidária ou fins estranho à administração; V – manter a publicidade de atos, programas, obras e serviços campanhas de órgãos públicos que não tenhas caráter educativo, informativo ou de orientação social, assim como a publicidade da qual constam nomes símbolos ou imagens que caracterizam promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos; VI - exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça; VII - estabelecer a diferença tributária entre bens e serviços de qualquer natureza, em razão de usa procedência ou destino; VIII – utilizar tributos com efeito de confisco. TÍTULO II DA ORGANIZAÇÃO DOS PODERES CAPÍTULO I Seção I Da Câmara Municipal 6 Art. 15 – O poder Legislativo é exercido pela Câmara Municipal, composta de vereadores, representantes do povo, eleito no Município em pleito direto, pelo sistema proporcional para um mandato de quatro anos. §1º - São condições de elegibilidade para o mandato de Vereador, na forma da lei federal: I – a nacionalidade brasileira; II – o pleno exercício dos direitos políticos; III – o alistamento eleitoral; IV – o domicílio eleitoral na circunscrição; V – a filiação partidária; VI – ser alfabetizado. § 2º - a Câmara se reunirá em sessões ordinárias, extraordinárias ou solenes conforme dispuser o seu Regimento interno. § 3º - A Convocação extraordinária da Câmara Municipal, far-se-á: I – pelo Prefeito, quando este entender necessária; II – pelo Presidente da Câmara para o compromisso e a posse do Prefeito e de Vice-prefeito; III - pelo presidente da Câmara ou a requerimento de um terço dos membros da Casa, em caso de urgência ou interesse público relevante; IV – pela Comissão Representativa da Câmara conforme previsto no art. 30 item V, desta Lei Orgânica. § 4º - Na sessão legislativa extraordinária a Câmara Municipal somente deliberada sobre a matéria para a qual foi convocada. Art. 17 – As deliberações da Câmara serão tomadas por maioria de votos, presente a maioria de seus membros, salvo disposição em contrário constante na Constituição Federal e nesta Lei Orgânica. Art. 18 – A sessão legislativa ordinária não será interrompida sem a deliberação sobre o projeto da lei orçamentária. Art. 19 – As sessões da Câmara Municipal deverão ser realizadas em recinto destinado ao seu funcionamento, observando o disposto no artigo 35, item XIV, desta Lei Orgânica. Art. 20 – As sessões serão públicas, salvo deliberação em contrário, da maioria absoluta dos vereadores, adotada em razão de motivo relevante. 7 PARÁGRAFO ÚNICO: Considerar-se-á presente à sessão o Vereador que assina o livro de presença até o início da Ordem do Dia, participar dos trabalhos do Plenário e das votações. Seção II Do Funcionamento da Câmara Art. 22 – A Câmara Municipal reunir-se-á em sessões preparatórias, a partir de 1º de Janeiro, no primeiro ano de legislatura, para a posse de seus membros e eleição da Mesa. § 1º – A posse ocorrerá em sessão solene, que se realizará independente de número sob a presidência do Vereador mais idoso entre os presentes. § 2º - O Vereador que não