Agradecimentos

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Agradecimentos BN/ J16 À MEMÓRIA DO MEU PAI, E DA MINHA MADRINHA. AGRADECIMENTOS " A oposição produz a concórdia. Da discórdia surge a mais bela harmonia." Heráclito de Éfeso À Mãe Laura Neves, ao meu querido Padrinho Alberto Fazendeiro. À Família Neves Bicho que é muito grande. Aos Professores, que têm sempre um lugar especial no meu coração e na minha vida: um agradecimento a todos, em especial à minha querida amiga e Professora de História e de Língua Portuguesa, Elvira Marinho pela sua dedicação ao Ensino de História e às pessoas. À querida Professora Ana Maria Santos Silva que com os seus lindos olhos castanhos consegue transformar um pedacinho do mundo. Um abraço especial para o Luís Pinto e outro para a minha querida Maria do Carmo Esgalhado. Ao Jerónimo Nave pela sua disponibilidade para me escutar. À querida professora e colega Conceição Belchior pelas suas palavras de encorajamento, disponibilidade e amabilidade. Para a Universidade de Évora fica um agradecimento a todos os professores do antigo departamento de História, à minha orientadora pedagógica de estágio, a Professora Doutora Marília Favinha e à assistente técnica Maria do Carmo do departamento História (Escola de Ciências Sociais) pela sua eficiência e dedicação aos alunos, e, também à Maria de Fátima Zacarias, Técnica Superior. Desde a minha licenciatura que tenho o privilégio de contactar com o Professor História de Arte em Portugal o Doutor Professor Manuel do Patrocínio, ao qual agradeço a orientação desta tese, e sobretudo, a liberdade e respeito pelas minhas ideias na construção do trabalho. Um abraço especial para a Paula Carrasquinho pelo incentivo e pela sua presença. A todos Bem hajam. 1 RESUMO: Esta abordagem do Castelo de S. Jorge em Lisboa é um estudo de caso de um monumento, numa vertente didático-pedagógica. É uma proposta de exploração educativa e de sensibilização para o Património, que evidencia o monumento como objeto cultural onde confluíram e se cruzaram vários povos e Culturas. O enquadramento imagético na cidade medieval. O monumento como elemento arquitetónico e diferentes tipologias, o monumento, no seu enquadramento institucional, como objeto de arte, no contexto mundial e medidas protetoras. Reflete também sobre o seu valor figurativo e simbólico na Idade Média. O Castelo como o mediador de uma imagem urbana e cultural na aprendizagem escolar e educativa. O Castelo de S. Jorge e a História. O passado e o presente da Cultura Castelológica nas artes plásticas e na arquitetura contemporânea. Palavras - Chave: Memória História – Cultura – Castelologia –Património -Didática. ABSTRACT: S. Jorge Castle: a proposal for educational exploration and sensibilization towards heritage This approach of the Castle of S. Jorge in Lisbon is a case study of a monument, under a didactic-pedagogical perspective. It is a proposal of educational exploration and awareness of the heritage, which shows the monument as a cultural object where several people and cultures merged and crossed. Its framing in the medieval city. The monument as an architectural element and different typologies, the monument in its institutional framework, as a work of art, in the world context and protection measures. It also reflects on its figurative and symbolic value of the Middle Ages. The Castle as the mediator of an urban and cultural image in educational school learning. The Castle of S. Jorge and History. The past and the present of Castlelogic Culture in plastic arts and in contemporary architecture. Keywords: Memory – History – Culture – Castlelogic – Heritage - Didactics. 2 VOLUME I: Agradecimentos Resumo/Abstrat INDICE Introdução………………………………………………………………..4 /6 CAPÍTULO I- DEFINIÇÕES E ENQUADRAMENTOS NO ÂMBITO DA VALORIZAÇÃO PATRIMONIAL. 1. Definição do «castelo» como objeto cultural, como modelo de imagem Histórica e como modelo de imagem urbana………… ……….……………………………………………………….7 1.1- Enquadramento da valorização patrimonial dos castelos no contexto europeu e português, definição de «castelologia» na sua projeção cultural……………………………............................16 1.2- Enquadramento da proposta legislativa e regulamentadora do sentido de proteção, conservação e valorização dos castelos…………………………………………………………………………..21 CAPÍTULO II- O MONUMENTO. 2. Evolução das fases de desenvolvimento da arquitetura militar e das fortificações em Portugal e seus exemplos expressivos………………………………………………………….26 2.1- O Castelo de S. Jorge como «caso» significativo, na sua inserção espácio-urbana e no confronto com conotações e discursos culturais……………………………………………...44 2.2- O castelo como expressão do imaginário: lendas e narrativas………………………………...60 2.3- Os castelos portugueses na referência escolar e educativa …………………………………....68 CAPÍTULO III- DIDÁTICA DA HISTÓRIA DA CULTURA E DAS ARTES. 3. Definição da Disciplina de História da Cultura das Artes, seu enquadramento legislativo e a sua organização no ensino………….…………………………………………………..............72 3.1- Pressupostos e práticas da gestão curricular, legislação fundamental, papéis e funcionamento da disciplina e seu contexto na organização do ensino…………………………….84 3.2- Pressupostos, objetivos e práticas dos conteúdos programáticos, quanto à sensibilização patrimonial e a correlação com os temas letivos………………………………...….89 3.3- O papel da sensibilização para o património………………………….……………….………93 CAPÍTULO IV-O CASTELO DE S JORGE COMO PROPOSTA DE INSERÇÃO LETIVA. 4. O castelo de S. Jorge: uma proposta de exploração educativa e de sensibilização para o património…….. ………………………………………………………………………………..98 4.1- Os castelos e conhecimento do passado histórico-cultural…………………………………..100 4.2- A expressão do imaginário dos castelos, lendas e narrativas como motivação de aprendizagens…………...……….………………………………………………………………..103 4.3- O castelo como referente para aprendizagens plásticas e visuais …………………………...106 4.4- A Cultura Castelológica e Patrimonial como temática letiva: bases para uma Planificação...111 Conclusão……………………………………………………………………………….………...115 Glossário………………………………………………………………………………………… 117 Bibliografia……………………………………………………………………………………….118 VOLUME II : Listagem /Anexos ……………………………...............................................................134/ 353-202 Apêndice I- Quadros-síntese............................................................................................203/204-218 Apêndice II- Programa de História da Cultura e das Arte 3 INTRODUÇÃO A elaboração de um trabalho no ramo da História da Arte integrada no âmbito geral do estudo e valorização do Património edificado visa aproximar o património e a didática no processo de ensino-aprendizagem, partindo de um estudo de caso “O Castelo de São Jorge”, em Lisboa. Abordamos este tema na perspetiva de aproximação do objeto cultural /monumento à disciplina de História da Cultura e das Artes. A valorização da cultura patrimonial é motivadora para o ensino da História, no pressuposto de que com as primeiras legislações de proteção ao património, ou seja, desde a Carta de Atenas, até à criação do IGESPAR (Instituto de Gestão do Património Arquitetónico e Arqueológico) em Portugal, este tema, sendo consolidado e debatido por alguns autores, sabendo-se também que, historicamente, os castelos foram fundamentais para a organização do território. Ainda que no âmbito da lecionação da disciplina de História da Cultura e das Artes e ao nível educacional seja dado algum revelo ao Castelo e à Cultura Castelológica, no entanto, este elemento arquitetónico deveria ser mais aprofundado e valorizado no currículo nacional, uma vez que a cultura e a arquitetura militar são legados patrimoniais que afetam a paisagem e os nossos sentidos. A construção de um trabalho científico e pragmático sobre a temática castelológica nasceu, assim da necessidade de encontrar um caminho na área da didática e de reabilitar o património histórico e castelológico no currículo nacional do ensino secundário, e evidenciar “O Castelo “ como o palco principal de diversas ações entre personagens históricas que se cruzaram na Idade Média e que deram o seu contributo para a construção da Humanidade. Pretendendo-se dar resposta à questão: Como se pode valorizar o património Histórico - Cultural e Castelológico nas aulas de História da Cultura e das Artes?, propomos uma abordagem ao Monumento Histórico, numa perspetiva histórica, didática e patrimonial, articulando a imagem do Monumento com a cognição em História, dando-lhe um movimento, uma vida dentro de uma perspetiva construtivista e cognitiva, em que se aprende a descobrir um inigualável espólio histórico-cultural, onde os alunos vão aprendendo e desenvolvendo as competências e atingindo objetivos na disciplina de HCA, podendo, assim, absorver o conhecimento que a Cultura dos Castelos pode transmitir através da sua expressividade ao longo das épocas históricas. Neste trabalho procuramos a otimização da imagética castelar, para que possa desenvolver uma ideologia patrimonial ao nível concetual fundamentada nas práticas pedagógicas. 4 A escolha do tema reveste-se de um caráter pragmático, no âmbito da lecionação da disciplina de História da Cultura e das Artes a partir do exemplo do Castelo de S. Jorge, que como refere António lopes Nunes foi “ a chave militar do nosso reino”1. Ao nível da gestão flexível do currículo nas escolas quanto ao tempo de gestão e ao desenvolvimento dos conteúdos programáticos, o programa da disciplina de História da Cultura e das Artes, que daqui em diante se irá designar por HCA, dá indicações no sentido de se aprofundarem os temas designados como “Casos Práticos”. Contudo, aquele
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