SEGUINDO O BOI E DESCOBRINDO O TERRITÓRIO - Reflexão socioterritorial da pecuária bovina no município de Jataí (GO)

Francis Borges da Silva – Universidade Federal de Goiás [email protected]

Eguimar Felício Chaveiro (orientador) – Universidade Federal de Goiás [email protected]

INTRODUÇÃO

A pecuária bovina no Brasil é a atividade econômica que ocupa a maior extensão de terras. Segundo o censo agropecuário de 2006 (IBGE 2007), as áreas de pastagens ocupavam no país aproximadamente 172 milhões de hectares, enquanto as destinadas à lavoura totalizam aproximados 80 milhões de hectares. O que demonstrava o papel concentrador de terras a cerca da pecuária ao longo da história desse país. A forma com que a pecuária se inseriu no território brasileiro, expandindo de leste a oeste, ocupando regiões de produção açucareira, de minas de ouro e contribuindo para a constituição de pequenos povoados, de longe não parece com a pecuária de corte voltada para o mercado que temos atualmente. Pois, segundo Schlesinger (2008, p. 3) inicialmente a criação do gado bovino não era “voltado para abastecimento do mercado externo, mas sim subsidiar a atividade exportadora de açúcar, uma vez que o boi cumpria as funções de movimentação dos moinhos de cana e de transporte da produção”. Delimitado o objeto de estudo, a pecuária no município de Jataí (GO), aparece como referencial para a presente pesquisa. A pesquisa se motivou a partir de uma inquietação acerca da importância da pecuária no arranjo espacial do município de Jataí. Mesmo sabendo que o município é um importante celeiro da produção agrícola em Goiás e no Brasil. O que, no decorrer da discussão é melhor discutido e exemplificado com a apresentação de dados e imagens.

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Desta forma, em linhas gerais temos aproximadamente 330.000 cabeças de gado, ocupando uma área de 337.910 ha (de um total do município de 717.410 há), Jataí se configura como um importante município para o agronegócio goiano, e integrante de peso para a cadeia carne-grão voltada para o mercado interno e externo brasileiro. Sendo um município de economia sustentada principalmente em atividades agropecuárias, que somou em sua receita no ano de 2010, mais de 1(um) bilhão de reais provindos de negócios derivados à partir da produção no campo. Somam-se às atividades realizadas no campo, toda uma complexa estrutura que se desenvolve na parte urbana do município, desde os bancos com suas linhas de créditos, passando pelas as lojas de insumos às empresas de armazenamento e transportes da produção. (AEAJA 2010).

Jataí (GO), localização e formação territorial

Jataí situa-se no sudoeste do Estado de Goiás, com Latitude Sul 17º 52' 53´´ e Longitude Oeste 51º 42' 52´´, de altitude aproximada entre 700m e 696 m, localizada na Mesorregião Sul de Goiás e Microrregião Sudoeste de Goiás, a 328 km da capital Goiânia. A superfície total de Jataí é de 7.197 Km², correspondendo a 2,1% da área do Estado de Goiás. Sendo limitado ao norte pelos municípios de Caiapônia, Perolândia; ao sul por Itarumã, Caçu e Aparecida do Rio Doce; a leste por Rio Verde; e a oeste por Serranópolis e (PREFEITURA MUNICIPAL DE JATAÍ, 2009).

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Fig. 1: Localização do Município de Jataí (GO). Fonte: IBGE, 2009 (Prefeitura Municipal de Jataí, 2005).

O município de Jataí em destaque (figura 1) pode ser compreendido como resultado distinto de dois tempos sócio-econômicos. Como nos aponta Ribeiro (2003),

O primeiro perdurou até a década de 1970, com o predomínio dos grandes latifúndios de criação de gado; já o segundo momento iniciou-se na referida década, vindo a concretizar-se no decênio seguinte com o aproveitamento das terras para a formação das grandes lavouras de grãos, principalmente de soja. (RIBEIRO 2003, p. 30) Com aproximadamente 88 mil habitantes, de acordo com censo (IBGE 2010), Jataí inicia sua história com a chegada de duas famílias, uma de origem mineira e outra paulista, como pode ser observada em Melo (2003). Precursores do processo de ocupação e instalação no município de Jataí, eles, “Francisco Joaquim Vilella e seu filho José Manoel Vilella fizeram muitas andanças pelas redondezas, surpreendendo-se a cada instante com a exuberância das extensas pastagens em terras férteis, ainda virgens” (MELLO 2002, p. 12).

Assim, em concordância com o contextualizado por Ribeiro (2003) e IBGE (2009), Melo (2003, p. 25) nos aponta que Jataí,

É uma criação “mineira/ paulista, pois, a chegada dos mineiros, representados, primordialmente, pela família Vilela, e paulistas, pela família

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Carvalho, no sudoeste de Goiás, é o marco da criação e inserção do município de Jataí, no processo de formação do espaço goiano, bem como do brasileiro”. (MELO 2003, p. 25)

Portanto, comumente à maioria dos municípios de Goiás, a emancipação política e o desenvolvimento econômico inicial estão fundados no modelo agropecuário, em que Ribeiro (2003) menciona.

A emancipação política do município data de 1895 e, assim como tantos outros no estado, originou-se a partir da atividade agropecuária. A dinâmica desta atividade, nas Fazendas com o transporte de tropas e pouso de tropeiros, deu origem a pontos de “parada” que evoluíram para vilas, povoados, até chegarem à categoria de cidades. Outros dois fatores responsáveis pelo povoamento de Goiás, além da atividade agropecuária, foram a descoberta de ouro de aluvião e a implantação das estradas de ferro no território goiano. (RIBEIRO 2003, p. 31).

Mas se enganam quem pense que foi fácil a instalação e a ocupação das terras do atual município de Jataí. Pois:

Aqui tudo era silêncio. A não ser o tropear ritmado e estrepitoso da tropa cansada e suada, abrindo com o peito paramentado a barreira verde e virgem de Jaraguá ou capim-gordura, tudo era silêncio. O que se via ou ouvia era o gralhar de bem-te-vis, quero-queros, gaviões-quiriquiri; o vôo de perdizes assustadas; das disparadas velozes dos veados-campeiros, que, curiosos, paravam e olhavam de longe. Jataí ainda nem era Jatahy, muito menos Paraíso (MELLO 2002, p. 12).

Para Lima e França (2004), foi a imensidão de terras no Sudoeste Goiano que possibilitou e caracterizou a formação de nosso município e região circunvizinha. O que efetivamente podemos resumir em Oliveira (2002, p. 78), em que, “a história de Jataí, como boa parte do sudoeste goiano, constitui a última fase de expansão do gado que, vindo da zona leste do Brasil, que através do rio São Francisco, tomou conta de Minas Gerais e veio até Goiás e Mato Grosso”.

De Freguesia do Divino Espírito Santo de Jataí a município de Jataí.

Denominada de Freguesia do Divino Espírito Santo de Jataí em 1864, Vila do Paraíso em 1885 e Jataí em 1895, consolidava-se o desmembramento de uma grande parte/área territorial pertencente ao município de Rio Verde. Assim, nascia Jataí no Sul Goiano, com uma enorme extensão territorial formada por grandes Fazendas, que aos

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poucos configurariam mais 12 pequenos e médios municípios na microrregião sudoeste goiano e de Quirinópolis (fig. 2 e 3).

Fig. 2: Área territorial de Jataí e a de Rio Verde pós Fig. 3: Toda área territorial de Jataí 1885 emancipada de desmembramento do município de Rio. Verde em 1885. Rio Verde Fonte: Adaptado de SIEG 2010. Fonte: Adaptado de SIEG 2010.

A partir do desmembramento de Jataí/ou Freguesia de Jataí do município de Rio Verde em 1885, a grande extensão territorial a qual Jataí passou constituir, ano após ano foi se fragmentando em outros distritos de povoados e posteriormente novos municípios que estendem da microrregião Sudoeste de Goiás a microrregião de Quirinópolis (fig. 4).

Mapa da meso e microrregiões de Mapa da divisão territorial de Jataí (1885) e Goiás pós 1911.

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Fig. 4: Meso e Microrregiões de Goiás. Fig. 5: Divisão territorial e administrativa da área Fonte: SEPLAN 2009. original de Jataí (1885), pós 1911. Fonte: Adaptado de SIEG 2010. Desta forma, temos em destaques (negrito) os seguintes municípios que se estendem desde a microrregião Sudoeste de Goiás à microrregião de Quirinópolis (tabela 1 e 2): Jataí, Mineiros, Serranópolis, Santa Rita do ArÁguaia, Chapadão do Céu, Perolândia, Aporé, Portelândia, Aparecida do Rio Doce, pertencentes à microrregião do Sudoeste de Goiás (tabela 1) e os municípios de Caçu, Itajá, Itarumã e Lagoa Santa, partes da microrregião de Quirinópolis (tabela 2). Tabela 1: Municípios da Microrregião Sudoeste de Goiás com destaque para os municípios que se fragmentaram a partir de Jataí.

Posição Município População Área da unidade territorial (Km²) 1 Rio Verde 163.021 8.388 2 Jataí 86.447 7.174 3 Mineiros 48.329 8.896 4 Santa Helena de Goiás 36.336 1.128 5 Caiapônia 16.559 8.653 6 Maurilândia 11.604 394 7 9.965 1.875 8 Doverlândia 8.570 3.208 9 Serranópolis 7.813 5.527 10 Santa Rita do ArÁguaia 6.277 521940 11 Chapadão do Céu - GO 5.863 2.355 12 Santo Antônio da Barra 4.295 452 13 Aporé 3.708 2.900 14 Castelândia 3.557 297 15 Portelândia 3.321 551 16 Palestina de Goiás 3.317 1.321

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17 Aparecida do Rio Doce 2.871 602 18 Perolândia 2.830 1.030 Fonte base: IBGE 2009 (org. do autor).

Tabela 2: Municípios da Microrregião Quirinópolis, com destaque para os que já foram partes da área territorial de Jataí.

Posição Município População Área da unidade territorial (Km²) 1 Quirinópolis 39.756 3.780 2 São Simão 14.373 414 3 Caçu 11.343 2.251 4 8.235 1.654 5 7.862 1.154 6 Itajá 5.528 2.091 7 Itarumã 5.490 3.434 8 Gouvelândia 4.790 831 9 Lagoa Santa 1.346 459 Fonte base: IBGE 2009 (org. do autor).

Observa-se nas tabelas 1 e 2, que inicialmente a área territorial de Jataí era composta por outras áreas que atualmente são outros municípios. O que de certa forma influenciou nos dados da pecuária, que veremos na seqüência. A pecuária em Jataí Quando falamos da pecuária em Jataí, de seu papel no processo de formação territorial, nos deparamos com uma precariedade de fontes de dados referentes à história do município. Pelo que consta, o município desde o início de sua história em 1836 até meados do século XX, pouco teve seu ambiente rural alterado por outra atividade que não fosse à pecuária extensiva. Como nos aponta Oliveira (2002, p. 79) em que, Há uma carência muito grande de dados relativos à ocupação histórica do município de Jataí desde então, em especial quanto às transformações espaciais promovidas pelas atividades econômicas. Ao que parece, a paisagem rural, estritamente ligada à pecuária extensiva, não modificou-se significativamente até meados do século XX.

Os poucos dados que se têm inicialmente sobre o município de Jataí, geralmente são relatos de algumas famílias – principalmente dos Vilelas e Carvalhos - quanto à posse da terra e seu uso. Outros dados podem ser encontrados na Enciclopédia dos Municípios Brasileiros (IBGE), em que é possível encontrar, mesmo que sintetizado, outras informações sobre a história de Jataí.

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Considerando que a história de ocupação e formação territorial é recente como grande parte do sudoeste goiano, podemos dizer que somos parte da ultima leva do expansionismo da pecuária bovina de leste para oeste do Brasil, acompanhando as margens do rio São Francisco, ocupando territórios em Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso. Assim, de acordo com Oliveira (2002, p. 77) “a história recente da ocupação de terras no sudoeste goiano está associada à atividade pecuária. Foram os criadores de gado oriundos de Minas Gerais e São Paulo os primeiros ‘brancos’ a fixar moradia nessa região, ainda no início do século XIX”. Os “brancos”, referidos por Oliveira, são os pioneiros que aqui no município de Jataí se instalaram e com tempo prosperaram com a criação de gado. Naquele tempo, pela precariedade das estradas (quase inexistentes), o gado era visto como uma mercadoria de maior mobilidade. Pois ela por si mesmo se entregava, conforme nos aponta Lima e França (2004, p. 10). A prosperidade da criação de boi em Goiás deu-se mais pelo fato de ser uma mercadoria, que entregava a si mesma, nos centro de consumo. Sem estradas, sem meios de transportes, o boi mesmo assim, conseguia chegar aos centros de comercialização, transpondo rios a nado e vencendo enormes distâncias a pé. Só se comercializam o boi em São Paulo e Minas.

Segundo a Enciclopédia dos Municípios Brasileiros (IBGE 2009), Jataí tem sua história associada à atividade da pecuária. Sendo suas terras ocupadas inicialmente por famílias de pecuaristas vindas de Minas Gerais e São Paulo atrás de terras devolutas. Assim Jataí começa sua história, ocupado em 1836, mas só emancipado do município vizinho de Rio Verde em 1890. Com a fixação das famílias e a imensidão de terras a serem ocupadas, dentro dos limites territoriais de Jataí, logo as boiadas e as fazendas de gado se multiplicariam por essas bandas. Pois, considerando que até meados do século XX a pecuária aparece absoluto como elemento de ocupação da paisagem em Jataí, de acordo com Oliveira (2002, p. 81), em 1950, Jataí já contava com um número expressivo de cabeças de gado, em torno de “320 mil ocupando cerca de aproximadamente 50% da área total do que é atualmente o município”. Segundo Machado (1996), os dados do censo econômico do IBGE em 1950 apontavam a pecuária como a principal riqueza do município. O efetivo bovino

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compunha-se de 320.000 cabeças, o que correspondia a 4,31% do total do estado de Goiás. Entre os estabelecimentos rurais, cerca de 50% da área total era destinada à pecuária, enquanto apenas 5% eram utilizadas para a agricultura (em grande parte de subsistência) e os 45% restantes para a agropecuária. No entanto, é importante ressaltar com base nos próprios dados do IBGE (2009), Jataí em 1950 ainda era composto territorialmente por outros distritos que na seqüência se emanciparam como é o caso dos municípios de Aporé, Caçu, Itarumá, Itajá, Serranópolis, Aparecida do Rio Doce, e Perolândia. Assim, nota-se, que a variação do montante de cabeças bovinas está diretamente ligada ao contexto de formação e fragmentação territorial do município de Jataí, marcado por várias emancipações distritais, que modificou o tamanho de sua área original e respectivamente uma nítida diminuição da quantidade de cabeças a partir de 1950 a 1960 e pós 1991. Conforme variação exposta na figura 4.

Fonte base: Adaptado do IBGE 2009 (org. do autor). Fig. 6: Evolução da quantidade de gado bovino de 1950 a 2009. Portanto, podemos sintetizar que devido às emancipações territoriais de outros distritos de Jataí até 1991, mudanças significativas deram novos traços aos números da pecuária Jataíense. Voltando-se assim, a apresentar um considerável crescimento no período que vai de 1974 a 1991, vale ressaltar o surgimento de dois novos distritos (Aparecida do Rio Doce e Perolândia) que somam suas áreas ao distrito sede de Jataí. Período que coincidentemente marca uma significativa mudança no campo com a modernização da produção agrícola e uma rápida ocupação de parte das terras que até então eram ocupado com pastagens naturais ou Cerrado.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS Resumidamente, a pecuária no processo de formação territorial do município de Jataí foi fundamental para que chegássemos ao atual cenário atual. Aos pouco a imensidão das fazendas foram se subdividindo entre as famílas e migrantes que em Jataí chegava. Desta forma, segundo dados coletados na Prefeitura Municipal de Jataí, IBGE e AEAJA (2010), temos atualmente a seguinte configuração de propriedades, quanto ao uso e ocupação da terra no município de Jataí. • Cadastradas junta a Secretária da Fazenda do Município de Jataí, temos, 2.624 propriedades rurais matriculadas junto ao tal órgão, espalhadas em uma área total de 717.410 Ha²/ ou 7.183,15 km². • ÁREA TOTAL CULTIVADA agricultura: 222.500 Ha²/ 2.225 km² ou (31% da área total). • ÁREA TOTAL ARRENDADA PARA PRODUÇÃO: Cerca de 50% da área total ocupada com agricultura, ou seja: Aprox. 111.000 Ha²/ 1.110 Km² ou seja (15, 48% da área total); • ÁREA TOTAL OCUPADA COM PECUÁRIA: 337.910 Ha²/ 3.379,1 km² ou (47% da área total); • ÁREA TOTAL DE RESERVAS FLORESTAIS: 157.000 Ha²/ 1.570 km² ou (21% da área total); • ÁREA TORAL DE SAFRA + SAFRINHA: 384.473 H²/ 3.844,7 km² ou (54% da área total). Com base nas informações apontadas nos mapas de uso e ocupação do solo, nos dados levantados junto a Prefeitura Municipal, IBGE e AEAJA (2010), observou-se que aproximadamente 47% da área total do município ainda são ocupadas com pastagens. Ou seja, são terras em sua quase totalidade pertencentes a pecuaristas de famílias tradicionais do município de Jataí e que também aos poucos tem investido em diferentes ramos da agricultura.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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LIMA, Binômino da Costa; FRANÇA, Almério Barros. Primeiros Fazendeiros do Sudoeste Goiano e do Leste Mato-Grossense . Jataí (GO): Sudográfica – Brasil 2004.

MACHADO, Vilma de F. Sudoeste de Goiás : desenvolvimento desigual . Dissertação (Mestrado em História das Sociedades Agrárias)-ICHL. Universidade Federal de Goiás. Goiânia: 1996.

MELO, Dorival Carvalho. Nos porões do passado: a descoberta de Jataí . Jataí (GO): Sudográfica – Brasil 2002.

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Sistema Estadual de Estatística e de Informações Geográficas de Goiás (SIEG). http://www.sieg.go.gov.br/ . Acesso em: 09 agosto de 2009.

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