Assembléia Legislativa Do Estado De Mato Grosso Ata Da Vigésima Sexta Sessão Ordinária Do Dia 28 De Abril De 1998, Às 20:00 Horas
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ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO ATA DA VIGÉSIMA SEXTA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 28 DE ABRIL DE 1998, ÀS 20:00 HORAS. ATA N 033 - “A” PRESIDENTE - DEPUTADO BENEDITO PINTO (EM EXERCÍCIO) 1° SECRETÁRIO - DEPUTADO ELIENE (EM EXERCÍCIO) 2° SECRETÁRIO - DEPUTADO MANOEL DO PRESIDENTE O SR. PRESIDENTE - Havendo número regimental, declaro aberta a presente Sessão e, por motivos técnicos, suspendo-a por 15 minutos. (SUSPENSA A SESSÃO ÀS 20:44 HORAS E REABERTA ÀS 21:02 HORAS, SOB A PRESIDÊNCIA DO DEPUTADO RIVA.) O SR. PRESIDENTE - Está reaberta a presente Sessão. Com a palavra, o Sr. 2° Secretário para proceder à leitura da Ata. (O SR. 2° SECRETÁRIO PROCEDE À LEITURA DA ATA DA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 22 DE ABRIL DE 1998, ÀS 08:00 HORAS.) O SR. 2° SECRETÁRIO - Lida a Ata, Sr. Presidente. O SR. PRESIDENTE - Em discussão a Ata que acaba de ser lida (PAUSA). Não havendo impugnação, dou-a por aprovada. Com a palavra o Sr. 1° Secretário para proceder à leitura do Expediente. O SR. 1° SECRETÁRIO (LÊ) - “Ofício n° 2.870/PRE/98, datado do dia 23 de abril de 1998, do Tribunal de Contas do Estado, ao Presidente da Assembléia Legislativa do Estado de Mato Grosso, Deputado Riva. Senhor Presidente, Temos a honra de remeter a V. Exª, para fins de julgamento, o processo n° 2.236-1/98-TC, referente ao Balanço Geral do Tribunal de Contas, relativo ao exercício de 1997, que, em Sessão realizada no dia 31.03.98, recebeu, à unanimidade dos Srs. Conselheiros, Parecer Prévio Favorável n° 01/98, conforme consta às fls. 38 dos autos. Aproveitamos a oportunidade para renovar-lhe expressão de apreço. Conselheiro DJALMA METELLO D. CALDAS Presidente.” E ainda, “Ofício nº 030/98, da Câmara Municipal de Lucas do Rio Verde, manifestando a defesa da UNEMAT; Ofício nº 021/98, da Deputada Serys Slhessarenko, comunicando a não aceitação do seu nome para fazer parte como membro das Comissões de Ouvidoria Geral e de Segurança e Comunitária desta Casa; Ofício nº 351/98, da Casa Civil; Ofício nº 593/98, do DVOP; Ofício nº 416/98, da Secretaria de Estado de Educação, todos dando conta de providências adotadas em razão de Indicações dos Deputados.” Lido o Expediente, Sr. Presidente. Pag.1 - Secretaria de Serviços Legislativos ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO ATA DA VIGÉSIMA SEXTA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 28 DE ABRIL DE 1998, ÀS 20:00 HORAS. O SR. PRESIDENTE - Encerrada a primeira parte do Pequeno Expediente, passemos à segunda parte. Com a palavra, o nobre Deputado Manoel do Presidente. O SR. MANOEL DO PRESIDENTE - Sr. Presidente, solicito a transferência da minha inscrição. O SR. PRESIDENTE - Deferido, nobre Deputado. Com a palavra, o nobre Deputado Moisés Feltrin. O SR. MOISÉS FELTRIN - Sr. Presidente, solicito a inversão da minha inscrição com a do Deputado Luiz Soares. O SR. PRESIDENTE - Deferido, nobre Deputado. Com a palavra, o nobre Deputado Luiz Soares. O SR. LUIZ SOARES - Obrigado, Deputado Moisés Feltrin. “OFÍCIO/GG/DAD/030/98, datado em 16 de abril de 1998, do Governo do Estado ao Presidente da Assembléia Legislativa, ao Exm° Sr. Deputado Riva. Senhor Presidente, Em cumprimento ao estabelecido nos artigos 42, § 1°, e 66, inciso IV, todos da Constituição do Estado, tenho a honra de devolver a Vossa Excelência o anexo Projeto de Lei que ‘dispõe sobre a criação do Programa Permanente de Treinamento e Reciclagem para Motoristas, Cobradores e Fiscais de Empresas de ônibus, e dá outras providências’, aprovado pelo Plenário desse Poder na Sessão Ordinária do dia 18 de março do corrente ano, ao qual ofereci VETO TOTAL, conforme as razões que acompanham o presente. Ao ensejo reitero a Vossa Excelência e aos dignos Pares os protestos de elevado apreço. DANTE MARTINS DE OLIVEIRA Governador do Estado EXCELENTÍSSIMOS SENHORES INTEGRANTES DO PODER LEGISLATIVO MATO-GROSSENSE: No exercício das prerrogativas contidas nos artigos 42, § 1°, e 66, inciso IV, da Constituição do Estado, levo ao conhecimento de Vossas Excelências as RAZÕES DE VETO TOTAL aposto ao projeto de lei que ‘dispõe sobre a criação do Programa Permanente de Treinamento e Reciclagem para Motoristas, Cobradores e Fiscais de Empresas de ônibus, e dá outras providências’, aprovado pelo Plenário desse Poder na Sessão Ordinária do dia 18 de março do corrente ano. A despeito da relevância da matéria em destaque, e seu largo alcance social, a presente proposta padece de vício insanável de inconstitucionalidade, merecendo, portanto, a desaprovação do Chefe do Executivo Estadual. A Constituição Federal, no Artigo 18, estabelece que a organização político- administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos. Este projeto de lei, de iniciativa parlamentar, ao criar um programa de treinamento e reciclagem para motoristas, cobradores e fiscais das empresas de transporte coletivo por ônibus, neste Estado, legisla acerca de transporte coletivo local, matéria cuja competência legislativa é exclusiva dos municípios, de acordo com o disposto no Artigo 30, inciso V, da Constituição Federal. Pag.2 - Secretaria de Serviços Legislativos ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO ATA DA VIGÉSIMA SEXTA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 28 DE ABRIL DE 1998, ÀS 20:00 HORAS. Ademais, o presente projeto também mostra-se inconstitucional por discriminação indevida, já que procura atingir de maneira preferencial os idosos, deferindo- lhes a possibilidade de solicitar informações quanto ao cumprimento da lei. Ora, a boa qualidade dos serviços públicos é um direito de todo cidadão, e um dever da Administração Pública que o presta diretamente, ou através de seus concessionários, o que deve ser fiscalizado e cobrado a todo tempo pelos destinatários dos serviços. Inconstitucional, ainda, o Artigo 7° do projeto, já que dentre as atribuições do Poder Executivo, conforme consta na Constituição Estadual, Artigo 66, inciso II, figura a edição de decretos e regulamentos para a fiel execução da lei. Não cabe, pois, ao Legislativo, definir atribuições a cargo do Executivo, mormente quando estas já são constitucionalmente previstas. Desta forma, Senhores Deputados, por absoluta inconstitucionalidade, veto o presente projeto de lei apresentado para autógrafo constitucional, submetendo-o à apreciação dos membros dessa Casa de Leis, aguardando sua completa acolhida nos termos das razões ora delineadas. Nesta oportunidade, reitero aos ilustres parlamentares expressões de distinta consideração e apreço. Palácio Paiaguás, em Cuiabá, 16 de abril de 1998. DANTE MARTINS DE OLIVEIRA Governador do Estado” “OFÍCIO/GG/DAD/031/98, datado em 16 de abril de 1998, do Governo do Estado, ao Presidente da Assembléia Legislativa, Exm° Sr. Deputado Riva. Senhor Presidente, Em cumprimento ao estabelecido nos artigos 42, § 1°, e 66, inciso IV, todos da Constituição do Estado, tenho a honra de devolver a Vossa Excelência o anexo Projeto de Lei que ‘faculta aos estabelecimentos de ensino localizados nas vias estaduais a adoção de sinalização, e dá outras providências’, aprovado pelo Plenário desse Poder na Sessão Ordinária do dia 18 de março do corrente ano, ao qual ofereci VETO TOTAL, conforme as razões que acompanham o presente. Ao ensejo reitero a Vossa Excelência e aos dignos Pares os protestos de elevado apreço. DANTE MARTINS DE OLIVEIRA Governador do Estado EXCELENTÍSSIMO SENHOR PRESIDENTE, EXCELENTÍSSIMOS SENHORES DEPUTADOS: No exercício das prerrogativas contidas nos artigos 42, § 1°, e 66, inciso IV, ambos da Constituição do Estado, levo ao conhecimento de Vossas Excelências as RAZÕES DE VETO TOTAL aposto ao projeto de lei que ‘faculta aos estabelecimentos de ensino localizados nas vias estaduais a adoção de sinalização, e dá outras providências’, aprovado pelo Plenário desse Poder na Sessão Ordinária do dia 18 de março do corrente ano. Tal projeto de lei mostra-se inconstitucional em sua essência por legislar sobre assunto que é de competência exclusiva da União, conforme disposto no Artigo 22, IX, que diz ser competente a União para legislar sobre trânsito. Logo, só o ente federal poderá ditar normas e diretrizes de sinalizadores físicos, mesmo que seja para vias estaduais, pois Pag.3 - Secretaria de Serviços Legislativos ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO ATA DA VIGÉSIMA SEXTA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 28 DE ABRIL DE 1998, ÀS 20:00 HORAS. com isto estaria autorizando a criar sinais diferentes dos já estabelecidos em legislação própria da União. Além disso, os artigos 2° e 4° mostram-se discrepantes com a Constituição Estadual, visto que projetos de lei que definem atribuições a órgãos do Poder Executivo são de iniciativa privativa do Chefe deste Poder, como dispõe o Artigo 39, § 1°, inciso II, alínea ‘d’. E havendo invasão de competência também é ferido o princípio da independência e harmonia dos poderes, conforme Artigo 2° da Carta Magna de 1988. Desta forma, Senhores Parlamentares, por plena inconstitucionalidade, veto, em sua totalidade, o presente projeto de lei apresentado para o autógrafo constitucional, ato que levo à apreciação dos membros dessa Casa de Leis, aguardando sua completa acolhida, nos termos das razões expendidas. Nesta oportunidade, renovo aos nobres Parlamentares meus protestos de alta consideração e apreço. DANTE MARTINS DE OLIVEIRA Governador do Estado” “OFÍCIO/GG/DAD/032/98, datado do dia 16 de abril de 1998, do Governo do Estado ao Presidente da Assembléia Legislativa do Estado de Mato Grosso, Exm° Sr. Deputado Riva. Senhor Presidente, Em cumprimento ao estabelecido nos artigos 42, § 1° e 66, inciso IV, todos da Constituição do Estado, tenho a honra de devolver a Vossa Excelência o anexo Projeto de Lei, que ‘modifica dispositivos da Lei n° 5.894, de 12 de dezembro de 1991 e dá outras providências’, aprovado pelo Plenário desse Poder na Sessão Ordinária do dia 11 de março do corrente ano, ao qual ofereci VETO TOTAL, conforme razões que acompanham o presente. Ao ensejo reitero a Vossa Excelência e aos dignos Pares os protestos de elevado apreço.