Desporto Funchal, 7 De Outubro De 2001 3
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DIÁRIO DE NOTíCIAS-MADEIRA DESPORTO FUNCHAL, 7 DE OUTUBRO DE 2001 3 Rui Costa a manobrar no meio-campo. Capucho em luta com um adversário. PORTUGAL N O MUNDIAL. O M GOLEADA mes quase "bisou", aos 64 c minutos, mas acabou por obter mesmo o seu segun- do tento, um minuto volvi- do, para não variar de ca- "Geração de ouro" beça e após mais um cru- zamento "milimétrico" do "Bola de Ouro". Já com o regressado Paulo Sousa em campo, cumpriu o prometido Portugal não mais parou de assediar a baliza con- trária e ainda logrou mais "geraçãO de ouro" • A invencível selecção portuguesa selou ontem de forma "brilhante" um golo, uma verdadeira "obra-prima" de Luís Figo, prometeu ... e cum- a qualificação para a fase final do Mundial'2002, ao golear a Estónia A priu: em 10 jogos, que fez um magnífico "cha- o "onze" das "quinas" não por 5-0, em embate do grupo dois, disputado num Estádio da luz péu" a Kaalma, após exce- conheceu uma única vez o a transbordar de festa. E o golo de Figo foi um ... "monumento"! lente trabalho de Simão. "sabor" da derrota e só ce- Com a Luz completa- deu três empates, garan- mente rendida aos seus tindo o primeiro posto do "heróis", o encontro termi- grupo devido ao melhor nou em clima de euforia, "goal-average" sobre a Ir- com o público a permane- landa (33-7 contra 23-5). cer nos seus lugares, para Frente à Estónia, Portu- prestar o devido tributo gal sentiu algumas dificul- aos jogadores lusos, que dades para marcar o pri- deram a habitual volta de meiro golo, que só apare- consagração a um estádio ceu aos 30 minutos, mas, que voltou a festejar, de- na segunda metade, tudo pois dos apuramentos pa- ra os europeus de 1984, foi diferente, para melhor, 96 e 2000. e os números poderiam O árbitro alemão Hart- ter sido ainda mais conclu- mut Strampe esteve bem dentes. no capítulo técnico, mas O "Bola de Ouro", com mal no disciplinar, pou- um golo monumental e pando muitos "amarelos" três assistências, foi o aos jogadores da Estónia, "rei" da festa, bem secun- que jogaram bem "duro". dado pelos suplentes Nu- No Estádio da Luz, com no Gomes, que marcou 80 mil a assistir e sob arbi- mais dois golos, somando tragem de Hartmut Stram- agora 11 ao serviço da se- pe (Alemanha), alinha- lecção das "quinas", sete ram: deles nos últimos três jo- Portugal (5) - Ricardo, gos (Lérida, Larnaca e Frechaut (Nuno Gomes, Luz), e Simão, autor de 40), Fernando Couto, Jor- dois passes para golo. Uma festa portuguesa! ge Costa, Rui Jorge, Petit, A formação lusa entrou Rui Costa, Capucho (Pau- em campo em "4x4x2", Como se esperava, Por- mente aos 30 minutos, Já em período de des- para mais uma - entre lo Sousa, 65), Luís Figo, com Frechaut, Fernando tugal assumiu o comando obra de João Pinto, que contos, num contra-ata- muitas - carga dura de João Pinto (Simão Sabro- Couto, Jorge Costa e Rui do encontro desde o apito saltou mais alto do que os que rápido, após falha im- um jogador da Estónia, sa, 46) e Pauleta. Jorge à frente de Ricardo, inicial, perante uma Estó- centrais adversários e ca- perdoável de Fernando que obrigou João Pinto a Estónia (O) - Martin um "trinco" (Petit), um mé- nia apenas com Zelinski beceou certeiro para a es- Couto, Reim isolou Oper, recolher aos balneários Kaalma, Erko Saviauk dio solto (Rui Costa), dois na frente, mas bem estru- querda de um impotente Jorge Costa salvou, mas a de maca, sendo substituí- (Teet Allas, 56), Andrei extremos (Capucho e Luís turada defensivamente e Kaalma, na sequência de bola sobrou para o remate do por Simão. Stepanov, Raio Piiroja, Ur- Figo) e João Pinto nas nunca abdicando de con- um livre apontado na di- de Zelinski, superiormen- A formação nacional mas Rooba, Marko Kris- te detido por Ricardo, e de- passou, então, a "massa- "costas" de Pauleta. tra-atacar, face às subi- reita por Luís Figo. taj, Martin Reim, Jevgeni Por seu lado, a Estónia pois de Haavistu, que ati- crar", não deixando a Es- das dos extremos Haavis- Em vantagem, Portugal Novikov (Aivar Anniste, entrou em "4x3x3", com rou para as nuvens. tónia sequer passar do tu e Opero continuou a insistir no ata- 68), Kert Haavistu (Viktor Martin Kaalma na baliza, meio-campo e, aos 59 mi- Alonen, 68), Andres Oper Com Nuno Gomes há que, mas, numa altura em Erko Saviauk, Andrei Ste- nutos, com a maior das na- e Indrek Zelinski. muito a aquecer e a Repú- que Nuno Gomes já tinha panov, Raio Piiroja e Ur- Um jogo turalidades, chegou o 3-0: Acção disciplinar: Car- mas Rooba na defesa, blica da Irlanda já a ven- substituído Frechaut - de sentido único Pauleta, ao primeiro pos- tão amarelo para Andres Marko Kristaj, Martin cer por 2-0 o Chipre, em saiu aos 40 minutos, de- te, respondeu com exce- Oper (33), Andrei Stepa- Reim e Jevgeni Novikov Dublin, Portugal conti- pois de sofrer várias car- Até ao intervalo, desta- lente cabeceamento, a um nov (53) e Teet Allas (74). no meio-campo, Kert Haa- nuou a insistir na procura gas duras, passando Petit que ainda para um rema- canto marcado por Figo. Golos: João Pinto (30), vis tu e Andres Oper nas do golo, que quase surgiu para o lado direito da defe- te de Luís Figo, em exce- O embate tinha, cada Nuno Gomes (50), Pauleta alas e Indrek Zelinski na aos 24 minutos. O tão de- sa -, foi a Estónia que es- lente posição, que saiu vez de forma mais marcan- (59), Nuno Gomes (65), frente. sejado tento surgiu final- teve quase a empatar. muito por cima da barra e te, sentido único: Nuno Go- Luís Figo (79)..