Evolução Da Esquistossomose Na Zona Da Mata Sul De Pernambuco

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Evolução Da Esquistossomose Na Zona Da Mata Sul De Pernambuco ARTIGO ARTICLE 787 Evolução da esquistossomose na Zona da Mata Sul de Pernambuco. Epidemiologia e situação atual: controle ou descontrole? Evolution of schistosomiasis endemicity in the Eduardo M. Freese de Carvalho 1,2 Moab D. Acioli 3 Zona da Mata Sul, Pernambuco State, Brazil. Maria Alice F.Branco 1 Epidemiology and current situation: André M. Costa 1 under control or out of control? Eduarda A. P.Cesse 4 Antonieta G. de Andrade 1 Elda de M. L. L. e Mello 5 1 Núcleo de Estudos em Abstract In order to assess the present situation of schistosomiasis in the Zona da Mata Sul, Saúde Coletiva, Centro de Pernambuco State, Brazil, a study was conducted in the following phases: origin, historical and Pesquisas Aggeu Magalhães, Fundação Oswaldo Cruz. temporal evolution, and basic determinants of this health/disease process; critical assessment of Rua dos Coelhos 450, comprehensive intervention programs implemented by the State in the region since 1970; and a Recife, PE, 50070-550, Brasil. case study in 17 counties, representing 1,424 communities and 485,200 inhabitants, and Brazil’s 2 Departamento de Medicina Social, Universidade second most endemic region based on prevalence rates for schistosomiasis. Temporal series over Federal de Pernambuco. a 14-year period were used to analyze results of intervention programs. Conclusions were: a) cur- Av. Moraes Rêgo s/no, rent positivity rates are higher than those observed in the early 1980s; b) the programs’ strategy Cidade Universitária, Recife, PE, 50670-420, Brasil. focused almost exclusively on mass treatment, thus allowing for reinfestation and occurrence of 3 Laboratório de Pesquisas new cases; c) proposals such as the PCDEN (Program for Control of Endemic Diseases in the em Psicologia Clínica, Northeast) aimed at decentralization to the municipal level in the 1990s were not effectively im- Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade plemented, helping to leave this persistent endemic out of control. Federal de Pernambuco. Key words Schistosomiasis; Epidemiology; Control Av. Moraes Rêgo s/no, Recife, PE, 50670-420, Brasil. 4 Diretoria de Epidemiologia, Resumo Em busca de compreender a situação atual da esquistossomose na Zona da Mata Sul Secretaria Estadual de Pernambuco, área de plantio e de produção de açúcar e álcool, o presente estudo contempla de Saúde de Pernambuco. Praça Oswaldo Cruz s/no, as seguintes fases: origem, evolução e determinantes básicos deste processo de saúde e doença Recife, PE, 50050-210, Brasil. (historicidade e temporalidade), centrados na epidemiologia moderna e no conhecimento críti- 5 Fundação Nacional de co dos abrangentes programas estatais de intervenção realizados nesta área a partir de 1970, e, Saúde, Coordenação Regional. Av. Conselheiro Rosa e Silva, por último, a situação atual, avaliada por meio de um estudo de caso, realizado em 17 municí- 1489, Recife, PE pios, compreendendo 1.424 localidades e população de 485.200 habitantes, com índices de pre- 52000-050, Brasil. valência que a tornam a segunda área endêmica do País. Com base na análise dos resultados dos programas, através de séries temporais, compreendendo 14 anos, pode-se chegar às seguintes conclusões: a) os índices atuais de positividade nos municípios/localidades são mais elevados do que os observados no início da década de 80; b) a estratégia fundamental dos programas estava centrada, quase que exclusivamente, no tratamento em massa da população, determinando pos- terior reinfestação e surgimento de novos casos; c) propostas como a de descentralização/muni- cipalização contidas no PCDEN (Programa de Controle das Doenças Endêmicas no Nordeste), na década de 90, não foram implantadas de forma efetiva, mantendo-se uma situação de não-con- trole dessa secular endemia. Palavras-chave Esquistossomose; Epidemiologia; Programas de Controle Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 14(4):787-795, out-dez, 1998 788 FREESE DE CARVALHO, E. M. et al. Introdução biente físico propício, com presença do hospe- deiro intermediário, e ineficazes programas de Existe a premissa de que a esquistossomose no controle permitiram que a esquistossomose se Brasil não é uma enfermidade autóctone. Esta tornasse endêmica, em níveis muito elevados. premissa, no campo estritamente biológico, Data de 1907 a confirmação da existência não tem nenhuma importância, por tratar-se da enfermidade no País, realizada por Pirajá da de uma patologia de fácil intervenção no nível Silva, e de 1908 a descrição do verme adulto individual (clínico), com a utilização de medi- (Schistossoma mansoni), única espécie que en- camentos cada vez mais eficazes. Entretanto, controu condições para adaptação nas Améri- se buscarmos compreendê-la do ponto de vista cas. Atualmente, a endemia é observada na fai- epidemiológico, considerando, historicamente, xa litorânea que compreende desde a região sua origem, evolução (transmissão e dissemina- Norte até a região Sul (do Pará ao Paraná). ção), determinação social e formas de interven- Não por acaso, é na região Nordeste que se ção (controle), tal assertiva assume importân- verificam as prevalências mais elevadas, cor- cia para um adequado entendimento do proces- respondendo ao Estado de Pernambuco (15,2%) so saúde-doença. Para Ximenes et al. (1994), a o segundo posto entre os demais estados, e ao esquistossomose não pode ser entendida como Estado de Alagoas (43,3%) corresponde o pri- um fenômeno biológico individual, mas como meiro posto (Kano, 1992). Em Pernambuco, a fenômeno social e biológico, que ocorre dentro endemia se encontra basicamente em áreas de contextos sociais específicos. Nesta lógica, que circundam a faixa litorânea, correspon- entendemos que se deve considerar essa ende- dendo à chamada Zona da Mata (Sul e Norte). mia num contexto ampliado, observando as di- Aí, a principal atividade econômica ainda é o ferentes dimensões (política, econômica e so- cultivo secular da monocultura da cana-de- cial) envolvidas nesse processo e não conside- açúcar, nos vários engenhos e usinas. Os pri- rá-la simplesmente como uma ‘doença tropical’ meiros engenhos datam do período escrava- (Agudelo, 1985; Barbosa & Coimbra Jr., 1992). gista (pré-capitalista) e as usinas se caracteri- No sentido de viabilizar o primeiro grande zaram, já neste século, por: introdução de tec- ciclo econômico do País, caracterizado histori- nologia (mecanização) nas áreas de plantio; camente como de subordinação aos interesses dependência financeira estatal, com créditos dos colonizadores, as chamadas monoculturas abundantes; baixa produtividade e competiti- de exportação (cana-de-açúcar e cacau) exigiam vidade com outros centros produtores; expul- grandes contingentes de mão-de-obra com o são da mão-de-obra das imensas áreas de cul- mais baixo custo possível, preferentemente es- tivo; assalariamento da força de trabalho; bai- crava. Nesta lógica perversa, inicia-se a escra- xa remuneração; implementação do trabalho vatura da raça negra no Brasil – anteriormente, assalariado temporário (seis meses por ano) e diferentes populações indígenas nativas ha- conflitos pela posse da terra. Portanto, em ra- viam sido aculturadas –, com a comercializa- zão deste elenco de características, as usinas ção de escravos, trazidos de países africanos, devem ser consideradas como uma forma de inicialmente para a região Nordeste, através dos produção semicapitalista ou capitalista. prósperos portos de Recife e Salvador. Para Barbosa (1996), o programa Pró-Álcool Numa abordagem epidemiológica moder- agravou os problemas sociais e da produção na, esses fatos indicam a origem da esquistos- rural em Pernambuco, caracterizando-se como somose no País, a partir das inter-relações exis- um modelo excludente e gerador de miséria e tentes entre os vários determinantes históri- doença. Os usineiros ampliaram as áreas de cos, políticos e econômico-sociais do processo plantação de cana, passando a proibir o plan- saúde-doença. tio de culturas de subsistência e expulsando da Para compreender a evolução/dissemina- terra a mão-de-obra excedente. ção da endemia, nesse século, no Brasil, desta- Ainda hoje, dependentes exclusivos dessa camos que esta está subordinada historicamen- atividade econômica, cerca de um milhão e te a determinados ciclos econômicos de retra- meio de explorados trabalhadores na Zona da ção e de expansão agrícola e de industrializa- Mata de Pernambuco sobrevive precariamente. ção, que trouxeram como conseqüência impor- A precariedade da qualidade de vida desses tantes fluxos migratórios inter e intra-regionais. trabalhadores se expressa, entre outras carac- Esses grandes contingentes populacionais mi- terísticas, pela ausência de moradias adequa- grantes encontraram precárias condições de das, falta de saneamento, baixa escolaridade e vida e trabalho em diferentes regiões e áreas, escasso lazer. Nesse sentido, os rios lá existen- favorecendo a disseminação da enfermidade. tes constituem-se como uma das poucas op- Acrescente-se que a existência de um meio am- ções de lazer e são fundamentais como estraté- Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 14(4):787-795, out-dez, 1998 EVOLUÇÃO DA ESQUISTOSSOMOSE 789 gia de sobrevivência, para adultos e crianças, Foram utilizados dados secundários obti- incluindo atividades como pescar, lavar roupas dos dos relatórios da FNS-Recife/PE, com le- e utensílios domésticos e até mesmo animais; vantamento das informações disponíveis sobre além disso, neles realizam-se algumas necessi- a esquistossomose nos municípios e localida- dades básicas, como, por exemplo, tomar ba- des da Zona da Mata Sul, região
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