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Litj-yfí 4*=/*I éceae cr\'_"—': ÄI Formam um par com espírito muito romântico em "Dragon- \T^í^*ce^<à^*e*cce à)I wyck", ila 20th Century-Fox. (Foto enviada por nosso correspondente em Hollywood).

A CENA MUDA — ¦•' 8-45 — Pág. 2 FUTURAS Warren joi o que de me-§|||1|||| llwr nos deu aquele popularissimo^^^^^ SEMPRE EM MEU CORAÇÃO, que^^^^fc bateu records de permanen-^^^^Ê cia no cartaz em. 1945. Talvezllllllllfi nem nos Estados Unidos, Gloria^^^^M lenha a mesma popularidade que^^^^^ —Título The Affairs Of Susan provocativo, mas a história obteve^ entre os fans brasileiros.¦ 1||§||1|§ é fraca e sem E hoje, cantando grande interesse. Interessa, no Rio, em pcs-^^^^P apenas, a personalidade da heroina Jean Fontaine. soa, a jovem artista eslá duplicando^^^^fe Os seus quatro ajjairs são , Dennis 0'Keífe, Don De Fore o sucesso conquistado na época^^^^^ e Walter Abel. Cotação de seu jilme, (foto avila).^^^^^ AAA, Paramount.

WlTHOUT LOVE — Katharine Hepburn e Spencer Tracy. Não é o primeiro [Gloria filme em aparecem que juntos, mas é certamente um em que estão mais perfeita- mente à vontade, completando-se harmoniosamente. E' um dos bons filmes em exi- bicão. Metro Goldwyn-Mayer. Cotação AAA1/^. Ü The Clock— Judy Garland e Robert Walker; James Gleason, Keenan Wynn Filmes de boas partes, especialmente a maneira como as cenas de amor são desem- penhadas por estes novos namorados da tela, ainda que no conjunto fraco. Metro Goldwyn-Mayer. Cotação AAA.

— Royal Scandal Tallulah Bankhead, Charles Coburn, William Eythe, Anne Baxter, Vincent Price. . . Filme dos tempos da Rainha Catarina e da sua Corte. . Sem maior valor. 20th Century-Fox. Cotação AAA.

Between Two Women— Van Johnson é o homem que está entre as duas jovens, em uma das últimas histórias de Dr. Gillespie. Gloria de Ha ven é uma das estrelas, e Marilyn Maxweel é a outra? Metro Goldwyn-Mayer. Cotação AA^.

—Filme Bring on the Girls. que será exibido no Brasil com o título Acon- tece que sou rico. Eddie Bracken, Verônica Lake, Sonny Tuftis Marjorie Reynolds, em tecnicolor; musica, danças e girls. . Paramount. Cotação AA^. i (Isèmmzzz,wk Propriedade da Companhia Editora God Is My Co-Pilot. —Filme de aviação, de fundo cristão. Americana. Diretor: Gratuliano Dennis Morgan, Brito. Endereço: Rua Visconde de Hi Dane Clark, . Warners Brothers. Cotação AA*^. Maranguape, 15, Rio de Janeiro. Tels.: 22-2622 (Direção), 22-4447 (Redação), 22-2550 (Administração e Publicidade). "Revista". Endereço Telegrá- fico: Número avulso Salty 0'Rourke. —A virtude recompensada, numa história inverosímel em todo o território brasileiro: de corrida de cavalos. Alan Ladd, Gail Russell, William Cr? 1,50. Assinatura: Anual (52 Demarest, Bruce Cabot. números), Cr? 63,00; Semestral (26 Stash Clements. Paramount. Cotação AA^ números), Cr? 32,00. Registrada: Anual, Cr$ 80,00; Semestral, CrS ÍSj?2a Estrangeiro: Anual, Cr? 170,00; Semestral, Cr? 90,00. mero Nú- atrasado, Cr? 2,00. A Re- Colonel Blimp. — Em tecnicolor. Historia de um oficial Inglês desde a cíaçao não se responsabiliza guerra pelos dos f.°*s i?ssinados. Representantes Boers até a presente Grande Guerra. Roger Livesey, Deborah Kee, Anton Wal- 2de A Cena Muda": S. PAULO, brook. United Artists. Cotação AAA para publicidade, Severino Lopes Y^. s r^a A1vares Penteado ?2íonroeo'2° ? oaÀ ' andar. sala 203, telefone J-<2b49; para venda avulsa, rua D. 323' telefone The Corn Is Green— .Bette Davis como Miss Moffat 4°7MfldeRAm?STa°Joaquim M. Cunha conseguiu uma una- feSS'^B^HI^',Praça Castro Alves; Corresponden- nimidade na critica que dificilmente se encontra por aqui. Ela é uma professora e«%«5o Silva w5?20f» 9eroncio M. de M. Edifício da Associação Co- de uma pequena aldeia de Welsh. Temos dois novos talentos: John Dali e Joan mercial; ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA DO NORTE^TIno^ Loring. Warner Bros, Cotação AAAA. v i „9?" Tlmes Building, New Agência CxeralGeíal SÍBde Publicações, í;ORT_UGAL, Rua do Ar- <:% va?1 ^A^isboa; ÁFRICA ORIEN- Rhapsody In Blue. —E' considerada Pr?R+TíJG^ESA' D- Spanos, aqui uma das maiores premieres destes CaixaTtL Postal, 434, Lourenco me ses. URUGUAI. Mar- últimos O filme conta a vida de Gershwin e apresenta 29 composições suas. g£!' Morator?oÇ & cfa , Montevidéo; Robert Alda faz o compositor, Joan Leslie e são as mulheres ele Sucursal?,^?ctlíyenteA na ARGENTINA: „1746' "Inter- que ' FJorída 229. amou. Warner Bros. Correspondenterír?la Buenos Aires. em Hollywood : Luiz Serrano. Toda corresponden- cia deve ser endereçada ao Diretor. De LUIZ SERRANO nosso correspondente em HOLLYWOOD HHàÉÉHHk ^^^^ã^ ^*|æ' " r ¦¦ v znnz zzzz zzzz"| mzz cF^^1^^ ^aa!»| «di' I" Lil1 I I

Por SYLVIO CARDOSO

afim de que ficasse com o dia serem muito usados nesta época, em efervecentes JAM SESSIONS, COLABORAÇÕES livre para atender às aulas de Hampton tornou-se famoso por Quando Louis Armstrong dei- m sica na University Southern seus solos no qual aplicava um xou a orquestra L. H. ficou LIONEL HAMPTON Califórnia. Ainda no principio colorido todo especial. atuando e Los Angeles nos de sua mocidade ingressou no Café Societies. SUA APRESENTAÇÃO AO Lionel Hampton natural de conjunto Paul Howard's Qua- Foi no Paradise em 1936 em VIBRAFONE Teddy Wilson, Louisville, Kentucky, nasceu a lity Serenader s com o qual gra- que Gene Krupa _ 12 de Abril de 1914. Embora vou alguns hits de verdadeiro Certa vez no estúdio, Lionel e o magno do clarinete, B. G., sua família houvesse se mudado sucesso para a Victor. Nos Sere- brincava com o vibra fone e reuniam-se para algumas demons- trações de para Birmingham e daí para nader's tocava bateria e servia Armstrong ouvindo a melodia puro"Benny JAZZ, origi- Chicago, a maior parte de sua de vocalista uma vez ou outra. e sonoridade tirada do aparelho, nando-se daí o Goodman No mesmo infância foi passada em Louis- Sua segunda atuação foi com resolveu apresenta-lo na orques- Quartet". "Down ano o ville. Cursou a Doolittle Gram- Les Hite s Orchestra com a qual tra; e assim além das suas fun- Magazine Musical Beat'; mar School e a St. Elizabeth/s teve a oportunidade de trabalhar ções de baterista e vocalista exi- apresentou Lionel Hampton como lligh School, onde começ u a para o cinema. Em ora não bia-se agora com o seu novo o mais excitante artista do ; no adquirir um ativo interesse pela fosse esta uma orque tra exce- instrumento. Atingiu então o (A. L. França) música, cstudando-a no colégio cional tomava parte na mesma o pináculo de sua carreira, enquanto e aplicando seus conhec m.n- trombonista Lawrence Brown isso Red Norvo fazia igual suces- DISCOGRAFIA DE GLENN tos de bass e dium na que mais tarde tornou-se famoso. so ao xilofme. Os instrumentos MILLER Defender Band sob a regência Voltando da Inglaterra depois são de alguma maneira diferentes do Major N. Clark Smith. de haver desfeito sua banda, e Red e Lionel tocavam juntos Cem Red Nichols Nesta época Chicago estava con- Louis Armstrong, tomou conta cluindo uma das mais brilhantes do conjunto de HITE apresen- décadas do ~—1 Jazz (1920). Lionel tando-o mais tarde com o nome teve então a oportunidade de de Louis Armstrong ouvir os melhore and his bateristas, não Sebastian New Cotton Club Or- T?TTO só os que se achavam na cidade cheslra". mas Assim Lionel tornou- também aqueles que vinham se baterista de um homem em tournic. Ouviu estusiasmado que admirava por tantos anos. Foi Louis Armstrong, e outros famo- este sos um importante período para JAZZMEN que tinham auxi- ele, os liado o novo ritmo a tomar fama porquanto proprietários '"AffilflHfl^iH^^w^-lL.i do Cotton Club exigiam tanto jSmWmm KflL'n~^~^^^^^^^m^^m^^^^^^^^^^^™^^B^m^-''**:--Ji*mm^mmmmmmm.rj^*M*^ Bi^UBk^flB S e leva-lo por conseguinte a ma tu- a música para dançar como ridade. ouvir; jara e em qualquer das ON THE SUNNY SIDE OF 1HE Seguindo com a idade de 16 ocasiões o ritmo era STREET "steady preenchido anos para a Califórnia, conge- tempo" de Louis pelo De Jimmy McHugh turou que tomar-se-ia tam- sua grande personalidade e estilo l bem um famoso. Foi uma JTAZZMAN experiência de valor Wrap coat hat Na Califórnia arranjou um cm- incalculável L. H. your get your para "drums"Apesar Leave worries on the door step prego noturno numa sorveteria. dos trabalhos de não your Just direct your feet To the sunny side of the street Don't hear the _ your pitter pat - j -: - And that happy tune is your step Life can be so svveet O CHUVEIRO ELÉTRICO On the sunny side of the street k-bTb - ^ F* %/êlk ÊÉê. I used to w Ik in the shade mMmm Vj\ « fl' VI III YWri NAO PSB m mmwWwlL m íl 1 Sm k W< QUE FALHA! With the llu-s on parade But I'm not afraid it's over, crossed over If I never had a cent I'd be as rich as Rockfelleí 13 Gold dust at my feet On the sunny side of the street

ÍRISH EYES ARE SMILING

Da jlta OLHOS TRAVESSOS When arish eyes are smiling Sure it's like morn in Spring In the lilt of Irish laughter You can hear the angels sing When Irish hearts are happy Ali the wolrd seems bright and gay* f^0^V°°s And when arish eyes are smiling il tS"9ElSts Sure they steal your heart away

IDA, SWEET AS APPLE CIDER I By Eddie Leonard Ida, sweet as apple cider Sweeter than ali I know Come out in the silv'ry moonlight Of love we'll whisper so sweet andTow Seems tho I can't live without you Listen oh honey dol T Ia, I idolise you Because I love you, deed I do,

INDIAN LOVE CALL

By Rudolj Friml

When I'm calling you will you answer too That means \'0Xnu0 that I offer my love to you to be your own í 0\>)0 (.i00'cc. iússu' 0i 00-'i^flBVHra If you refuse me I will be blue and waiting ali alone - I But if when vou hear my love call ringing dear KflflflflBfljí l&DB1ÍÍlUí!fJiUj«l'lffIlB Then I will know our love will come true You'll belong to me 1*11 belong to you.

* CENA MUDA ?1-M6 — Pá*

\ . - ,... ir. ,

.A. •»ii"i""irTi» ¦ ¦nwn —Brunswick Lom firankie Trumbaut* ²HMV Sally Won't You Come Back/ It Htd To Be You Blue Moon/Down At Uno** Dinah Lou/Everybody Loves Bills' Mv baby Planta tion Moods/Troubíed Wheri Kentucky j Bids The Again Cem orquestra World/Blue ²Columbia própria Singing The Blues/It's The Darnsdet Thing Sometimes I'm Happy/ Solo Hop/In A Little Spanish Love And Nuts And Noodles/ Town Heat Waves Blues Serenade/Moonlight On The Ganges. Peg O' My Heart/China Boy I want To Be Happy/Tea Eor TROMBONISTAS DE Tvvo JAZZ Clarinet Marmelade/ Além de Nanton e Tízol, in- Sweet And Hot/I Got Rhythm terveio na banda de Duke El- On Revival Day/My Honey's lington, Harry White, que em Lovín'Arms 1931 ocupou o posto de segundo /Indiana trombonista na orquestra de Cab 1 m Who/Dinah Calloway e o de solista com a Who's Sorry Now/I Never Mills Blue Rhythm Band, na Knew época que era dirigida por Jlmmy Sheik Of Araby Ferguson. Também foi primeiro Rose Of Washington Square trombone da orquestra de Louis Poor Butterfly Russell. Rockin' Chair Pessoalmente, prefiro, de todos Avalon eles, a Tricky Sam Nanton, You Rascal You cujo estilo se adapta mais com Nobody's Sweetheart o ellingtoniano, sendo suas exe- Limehouse Blues cuções de uma força e movimento Shim Me Sha Wabble característicos. O trombonista Juan Tizol figura Com Ray Noble dentro da banda de Ellington geralmente fazendo a voz mais ²Victor baixa dentro do team correspon- dente. E' interessante observar Allah's Holiday sua atuação. Como executa trom- Bugie Call Rag/Dinah boné digitado á válvula, sua per~ Let's Swing It/Chinatown My sonalidade e estilo São inconfun- Chinatown diveis. Não possúe a rudeza de Basin Street Blues Nanton, nem siquér um bom St. Louis Blues/Way Down estilo hot, e seu desempenho tende geralmente ao fraseio melo- Yonder In New Orleans dico, apresentando um vibrato CloudsVDown By The River lento, muito bem logrado. Moon I Wished On The Si Tricky Sam Nanton é o Melancholy Baby se chama terrífico ao utilizar que Entre os da nova Mel Powell aparece com Top Hat wa-wa", e mesmo sem surdina, jazzmen geração merecido Tizol é, até certo destaque. Pianista, ar ranger e composer, teve trilhante atuação na Com Boyd Senter Juan ponto, discreto. Lawrence Brown trom- antiga banda de Goodman, com quem encerou lados cujo sucesso joi -— bonista de Ellington, é, depois enorme (Earl, Caprice, Jersey, etc.) Atualmente Powell é capitão Parlophone de Tricky Sam, o melhor da do exercito de Tio Sam e, como vocês sabem, solista banda. da army air FOR' Mobile Blues/Original Chinese Varias vezes fui interrogado CES band do jalecido Major Glenn Miller. Blues acerca de seria o melhor No More/Original Stack O' qual sistema para definir os estilos — Lee lues destes Com tais elementos, não é Mary de Souza (Rio) A ²HMV e características três gran- de des executantes de trombone, e estranho que a música Ellm- letra ainda não foi publicada; constitua uma das mais ricas Vamos fazer o Beale Street Blues/Copenha= localisá-los dentro das passagens gton possível para que fontes pelas quais fluem o verbo possamos inseri-la brevemente. gen da orquestra e conjuntos pick de Shine/Doin' You. Good up de Blgard, Ivie Anderson, jazzistico, para satisfação quem Bob Winter Paulo) — í como nós, com ele nos deleitamos. (São Sweetheart Blues Cootie Williams, etc. O nosso consulente vem por este Volvendo à Tizol, sua persona- intermédio avisar a vocês cai Não pode haver confusão com ver-se que Tizol restantes. lidade como músico pode fundou um clube de musica norte respeito á e cs de suas obras: A beleza é obrigação sonido, o de claramente através americana e está aceitando ins- Começando pelo Caravan e Bakijj, ' Tízol não é metálico e sim Conga Brava, crições dos fans de todo o Bra- * "acartonado",Juan este último disco de Ellington A mulbsr tem obrigação úm s*r em muitos casos, sil. Bob solícita que as cartas '#-•¦ é duplamente interessante pela seja dirigidas Av. Aclima- com rara similaridade à voz hu- novo para: bonita. Hoje em dia só ê feio quem Ever- atuação de Rav Nance, 850, São Paulo. mana; exemplos: Ij Youre da banda, exe- ção quer. Essa é a verdade. Os crê- trumpetista que " in my arms again am Variety caso o violino, o mesmo Maria Lúcia (Rio) — Os 4 de Barney cuta neste 'C" mes protetores pares a pelo nm apar- 596) pelo conjunto em The Jam Blues, discos do film Two girls and a Bigard, Caravan 3809) que feiçoara dia a dia, (Okeh mais conhecido de vocês, sailor, não foram editados pois ; mesmo, etc. quiçá como você deve pelo já que a Victor local o editou saber na época Agora já temos o creme de aí- Tricky Sam Nanton é terri- da exibição da fita nos EE. UU. "hot", a oportunamente. lace ultra-concentrado que se ca- velmente usa muito estavam proibidas as gravações *acterlza surdina wa-wa, e seus agudos em todo o A letra citada por sua ação rápida para PONDENCIA país. não encontram similares; exem- CORRES já apareceu ha mais de seis meses. eznbranqueoej:, afinar e refresca? And Tan Faniasy pio Black — Os últimos hits de Crosby são a cutis. (Odeon Ar. 193112) fazendo o Noemi G. Mercio (Rio) Evelina, Like Someone in Love, terceiro solo, consta de 12 Se você nos mandar seu endereço ttepoi» d® tipliccsr ê*t« crém*. que Sleighride in July, etc. Os seus : compassos e em quasi todos os ainda lhe poderemos mandar um filmes ainda não exibidos aqui ;; observa como c nua cutis ganha discos de Ellington. dos f. restantes. Like Someone "Here - são "The Come The Waves" mx ar ds naiuraiJdcd*, enermií*- Lawrence Brown verte seus existe gravado por Crosby e e Bells Of St. Mary",, ¦ Dinah Shore. Chinatown, star à vista. 48 compassos do solo em / ve por Dos três, apenas Lagoon fess^» Got The World On A String Joe Daniels, Sweet Dreams por do score musical de um A A I Blue parte pelo que &a0 respira resseca Inglesa CB625) nessa íimmy Dorsey, Am por íilmes Minha Secretaria Brasi- A (Columbia entre- »> toma-se honlveluiíjnte escura. O forma elegante, mais melódica, Éthel Waters. So Close, tetra. rítmica, fácil de ver na mão tanto, não foi encerado. Das Creme de Alface permita à pel» que •esplrar, direita do pianista Teddy Wil- letras, á única que possuímos ao mesmo tempo que evita son, lançando as notas com certa é justamente As Lona. A disco- °* está sendo desde panos, as manchas e asperezas preguiça, com um vibfato mar- grafia publicada momentos nos o numero passado. Aguarde a a tendência para píamentaçao. cadíssimo, que por traz à memória os solos de Tommy lista das bandas. Entre os can- O viço, o brilho de uma pele tores de musica popular os que ^tva Dorsey. « sadia volta a imperar com Lawrence Brown toca também mais nos agradam estão: Frank Crosby, Andy Rus- u«o do 'Brt- às ' ezes mais hot, no sentido da Sina tra, Bing fÊSSM Creme á* JUfar» sell, etc. Orquestras: Ellington, Jfcaiii»*. força expressiva, porém, em alguns casos, é difícil achar nele a in- Herman Lunceford, Basie, Good- flinência de Nanton. man, etc.

* Oü,NA MUDA r &-?-*& ^ Vfa* 6 ^JE «r-x^ ..yy„-' • ¦ stji ¦ ''tX-í-^Xy1 '¦" ¦'£__"¦ ~ ¦¦ -' L

de "fans" ali não en- quantidade "estrela"que "Allways NOVAS ATRAÇÕES contram só a de in my heart" e sim, o interessante tra- Sem dúvida alguma, a notícia da Barroso com aue fez "grill" bal o de Paurilo volta de Rosina da Rimini ao a sua estréia no posto seis, em substitui- da Urca, foi uma tias melhores dos ção a Ziembinsky. Diga-se de passa- últimas tempos. Soprano dotado de gem: uma estréia plenamente o. k. extraordinários recursos vocais, Rosina Na "boite" atlântica vai tudo bem. foi considerada, ao tempo de seu apa- A voz de Gloria, Eilleen 0'Brien, os no- recimento ao nosso público, comei au- táveis vestidos de Mme. Martincl i. têntica maravilha. Diante de si, um não vai muito bem é a apresen- O que "babies" futuro largo e promissor. A Urca foi tação das norte-americanas. agora buscá-la para enriquecer as suas São bonitas. . . e é só. apresentações. Nota-se aí, por "experts"um in- Isso basta? Claro que não. Elas teresse cada vez maior dos dançam] Elas riem? Não. Então como desse cassino, para congregar um pu- sao girls : Ai e que esta. nhado de atrações, tendentes a lhe conquistar logar destacado entre os congêneres. "leaderança" E' uma luta intensa pela cpie se esboça. Além "show" "Sonho do Bem, o Icaraí vai a contento. Jaime excelente que é de Redondo conseguiu vencer as perma- Circo", onde explendem Madeleine, Wla- barreiras e nentes "show" prossegue satisfeito dimir, Mirna Boleno, Fernando Borel com o seu que recebeu na ca- e as Campos Baby, vem agora Rosina tegorí t das suas realizações, o número da Rimini, uma das maiores atrações um. com que Chianca de Garcia pode contar Eva Lanthos também não sorri, mas no momento. "big-atara- dança aprecia velmente. Mas nao é só Rosina, a E Laura Suarez? Chi.., tion" da temporada; vem aí Tito Gui- zar, um dos mais festejados intérprtes do cacioneiro mexicano. Contando com "show" enorme público entre nós, Guizar é o Stukar prepara um novo elemento indicado para substituir Ra- para o posto dois. mirez,"shous" o cantor que deu vida nova aos Boas notícias. Aí vem uma embai- de Pito Guizar astro mexicano a Urca vem da Urca. xada"girls" beleza parisiense. Um grupo de que 0 público feminino especialmente, da cidade-luz. Stukar, segundo de conquistar. há-de assistir consta querer"astro" ás apresentações no momento em que escrevo estas do popular cinematográfico que linhas, está organizando um novo es- ainda recentemente esteve em nossas petáculo em que será motivo principal, telas, falando e cantando em nosso o desfile das garotas francesas, osten- * idioma. tanto ricas creações das "costumiéres" A Urca vai indo muito bem e o de Paris e, também, criações nacionais, tem correspondido inspiradas PI LULA S público ao seu in- "new-faces"na França. Contando com teresse em mante sempre, bons car- essas e com o seu "cast" tazes. Nem tudo c .. de cantores e dançarinos, Stukar jogo. vai Depois da temporada oferecer-nos alguma coisa de excelente, paulista que tanto para acrescentar aos seus bons trabalhos êxito alcançou, a Quitandinha iniciou a tem "boites" já ali vistos. porada mineira. Mais um sucesso para o '"' As demais não estão dispôs- vê. "tout "mais Como se . . vas três bien".. , famoso hotel da América do Sul' tas a ceder caminho a Chianca. Gloria Warren levou ao Atlântico uma grande ROBERT

Wally Boag é o sucessor de Paul Drap- per no golden-room. Sapateador eximio, está reforçando muito bem, Variely. E' pena que tão poucas vezes, nos visitem sapateadores A julgar pelos aplausos que os freqüentadores do Copacabana tributam a Wally, é grande o número dos apreciadores do gênero entre nós

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Grande Otelo na Urca. Gargalhada á

"^"^^#BEy.'-''.-,. ¦L"y>*y''^ a ______K__Í!v&*^V''' b -.-"**>¦'.' . '*>_F jL*v^ ___¦' -'¦_ _. B- . ^x&sê^Km^kw iÉtiiP'^ -*y*-'" - ¦''*¦¦¦.. farta saudaram o seu reaparecimento.

;yy _ "ba- Diz-se que vem aí um conjunto do rulho": o sexteto de Ed Hall. Ainda é pouco c mhecido entre nós, mas na terra de Tio Sam tem um cartaz enorme. E a sua lady crooner c miss Ann Hathaway, qualquer coisa de Lena Horne pra lá de lá. . ,

Parece verdade. . . mas é mentira: os cronistas teem Io gares reservados nos cassinos a qualquer hora que cheguem.

Rosina de Rimini que voltou para encantamento dos < ariocas. _j^" ._ A CENA MUDA — 21-8-45 — Pá«. 6

< ^^¦yy-^ XiFFFyüMFFyF t"^"*^MM^"™***^M**ff^^^™**^*ii»>»W^^*WQafc^Tnffi«iWJPCifltkBijwCoSa^flgwpOoWgMWPaxflfig^^*-B ,.* . AA^f w&&£wffi8íwffi ft'1 *L'¦¦:..',t .....^fiSf ¦'"

GRAZIELA SALERNO, soprano dos mais desta- cadosída Arte Lírica Nacional -- uando a voz consegue arrebatar platéias e doma ar o publico

Uma reportagem de ARMANDO MIGUEIS - Com fotografias de ARNALDO VIEIRA

" " país onde os cracks da pelota cento, a pena brilhante de uill dos mais aOâ- y^JÈÊÊÊÈÊÊm arrebatam a multidão com suas tados críticos musicais, Arthur Ifnbassahy NUM joga- "performance" "Ca- das fulminantes, nem sempre um artista que, comentando sua na ¦-ÍI1Í1111^- consegue vencer a indiferença do público valleria Rusticana", ópera em fez o para "Grazielaque papel um espetáculo de arte, absorvendo-lhe a de Santuzza, escreveu: — Salerno atenção para a sua maneira segura de inter= a cuja boa qualidade de voz, vibrante, ajinada, xjJÉ fi fc^ J1ÍI pretar uma delicada página de Pucini ou Carlos' jresca, de. boa qualidade e a que não jalla certa wmÊÊÈÈÊÊ Gomes, na a maleabilidade de sua voz habilidade no utilizá-la yyyymxíMm§mmi qual para encarecimenlo de ííxxííííímjxxáAí^ií^íísí é posta em jogo. E, quando tal acontece, é seu canto". . . porque de fato nele existem todas as quali- Não m^is seu nome foi esquecido nas tem- ' WsÊêêIêèêm MB&ÊÊ^y ImmÈzmyF dades indispensáveis ao êxito na carreira ar- poradas líricas. Passou a ser cobiçada WÊmÊmêM* pelas SSBS$S66óSXt&8çi&s,-.-/fs.- tística, levando-se em conta o ambiente hostil emissoras nacionais e pelas companhias que e o espírito de crítica predominante em cada encenam óperas. Sua voz tornou-se assunto um, sempre disposto a manifestar-se de forma obrigatório de quantos se dedicam ao bel- contrária. canto. E' que, embora em pleno início da car- m$F Graziela Salerno, e^se brilhante soprano reira, se impusera no cenário artístico do país, que de sucesso em sucesso, logrou fazer che- como uma das cantoras mais completas no gar-se até o público, sem merecer-lhe a indi- gênero. E, ascendendo com relativa rapidez, fcr^nça, é uma dessas vozes bonitas com as "broadcasting" que em pouco tempo vemo-la abrilhantando a vezes o botocudo brinda os programação de estúdio de vários emissoras seus ouvintes, já fartos de tanta história se- nacionais, além de tomar parte em recitais riada e de tanto humorismo licencioso. de arte e integrar elencos líricos que excursio- Vencendo nas ondas herLzianas, onde lhe nam pelos estados. Graziela, vai levando a tem sido fácil interpretar desde os mais difí- todos toda a grandiosidade das páginas mu- WFmêêÊêÊ01 ceis trechos de Pucini, até às lindas berceuses sicais de Carlos Gomes, Debussy, Francisco de Clutsam, Graziela viu-se presa à luz das Mignone, Verdi e muitos outros gênios. gambiarras, chamada que foi para abrilhantar Na terra de Tiradentes, apresenta-se ao os espetáculos líricos de nosso principal teatro. microfone da Inconfidência, numa temporada E dessa atuação no palco do Municipal, temos coroada de grande êxito. Na Cidade das Hor- IW|1l»i l"Wiliuili(!![]^^^^^smmmmmm& a louvar-lhe o desempenho seguro e cónvin- tênsias, exib;-se no Teatro D. Pedro, ao lado

,Bi ®Bak AS NOTA MBALADO

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Ao comprar um sabonete VALE QUANTO PESA, verifique, com atenção, se o mesmo tem gravada em seu envoltório a figura de uma balança. O verdadeiro sabonete VALE QUANTO PESA tem essa figura gravada como símbolo de sua legitimidade. Sabonete VALE QUANTO PESA O sabonete das famílias! À venda em todo o Brasil

de Maria Antonieta, Roberto Miranda e Osçai Borgerth. Em Campos, aparece frente ao microfone da Rádio Cultura, merecendo c;> lorosos elogios por parte da imprensa locai, na temporada lírica do Teatro além de tomar "Madame ' Trianon, onde canta Butterfk e "Cavalleria Rusticana". Na terra bande,- rante, aparece no Teatro Santana, como in, maestro tegrante da companhia dirigida"Tosca". pelo Armando Belardi, cantando Aqui na Cidade Maravilhosa, sua presença nos es- petáculos do Municipal, é recebida con o ín- dice de sucesso, tendo quem houvesse lamen- tado o não aproveitamente mais cedo do f : - t'jado soprano;. E, entre esses, figuram vários críticos musicais, todos unânimes tm enalte- cer-lhe a beleza da voz.

Se a ribalta absorvia-lhe parte de sua at- da vidade, o microfone encarregava-se outra.' Era a emissora de César Ladeira, com Mc- mentos Líricos", exigindo-lhe a interpretaçà< das peças de Verdi, Puclni, Carlos Gomes i outros. Era a estação do conde Pereira Cai neiro, com os recitais artísticos em que seu con curso era tido como imprescindível. Era ; "peérre" de Renato Murce, com seus espeta culos a reclamar-lhe sua colaboração vocal tão apreciada pelo numeroso púbhco-ouvinte. Era a emissora dirigida por Fernando Tude de Sousa a abrir-lhe a porta, num aceno cordial, afim de satisfazer a vontade de seus escutas. * ¦ ''%*'" "'¦¦&•^_____B-^*_íirí^_^;'i3r:^;*^âf9^í:'^¦ ___¦_¦_ !*"*¦*"c* *; v-_____fl___| ______^___ffl____f@«&Í..'*¦¦-*'¦ * ¦-'' *'.';,'.*/", ,:^^l^%a^_9_^^B^Si__f ____¦ :li____'_.<•'_-_-B__-_-_-l__--K_-_»_lu_Í& -''JEwM-y^wj*'?^.:-:^ Aquiescendo, a todos Graziela Salerno foi também conquistando a atenção da maioria dos rádio-ouvintes, tornando-se popularíssl- ma no sem fio nacional, haja vista a numerosa correspondência que recebe todos os dias. Dessa proveitosa excursão pelos meandros de Hertz, o festejado soprano logrou certo aprimoramente na sua interpretação, advinoo interesse crescente dos diretores daí o "cast" artís- ticos em tê-la no da estação que diri- gem. Foi o que aconteceu com a Rádio Globo. Necessitando uma cantora de classe para os seus programas, acenou-lhe com vantajoso contrato, o qual foi aceito sem mais delonga. . Graziela deixou de pertencer ao prefixo A-3 em proveito do E-3. Questão de letras apenas... E de algarismos na folha de pagamento, pois nem sempre a arte pode viver à margem do çi-' frão. O artista, tal como outro ser qualquer, também possue seus gastos, por isso, ele não pode prejudicar seus interesses pêncuniários embora coloque a arte no primeiro plano. Ace dendo ao convite da emissora de Gagliano Neto, o soprano teve em mira, difundir mais ainda sua voz agradável entre quantos pro- curam no receptor, momentos do mais puro enlevo espiritual. Integrada no rádio, Graziela observou-lhe os senões. A ausência de elementos conhece- dores de música. A intromissão de vozes bo- nitas, mas sem nenhum preparo para chegar diretamente ao público. E, dessa acurada ob- servação, veio-lhe o desejo de inaugurar uw curso para cantores de rádio. Expôs o plan > a Fernando Tude de Souza, que, prontamente acedeu em colocar à disposição do grande so- prano, os recursos de que ela necessitasse, imediatamente, a artista pôs em prática a idéia. Enorme foi a afluência, obrigando-a < submeter os candidatos a uma prova de sr- leção. Graziela Salerno que, na qualidade de intérprete de música erudita lograra vencer com certo abr-olutismo, também como pro- fessora do bel-canto, não foi menos feliz, haja vista o número de alunos que possue e o aprr- veitamento que os mesmos teem denotado. (Continua na pag. 34) A CENA MUDA — 21-8-945 - Pág. 8

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U.- um fan de alguns anos atrás, a a ¦ Mais tarde, não havia remédio. Era PVRAsua vida e a sua realização como um realidade nua e crua. As cartas iam. de avião fanático de* verdade estavam divididas e as respostas não c egavam. Sim, cruel ver- em três TRILOGIA partes distintas: (neta Garbo, retra- DAS dade. A esfinge não respondia de propósito. tos autografados e correspondentes. Não sei Orgulhosa. Compenetrada. Única, entre todas. bem se todos eram assim, se consideravam RECORDAÇÕES A melhor?, qual nada. Efeitos de propaganda í esta divisão. De minha parle sempre tomei organizada. Tabu. esta direção quando ha uns seis anos atrás E de amor, de admiração, meus sent;- fui fan, com todas as falhas e qualidades de D E UM F A menlos a um estado de despeito, um fan verdadeiro. passaram For Cx\STELO de ódio e rancor contra aquela que não ouvia Ia que me disponho a recordar estes BRANCO as minhas declarações. feitos de tempos passados para os fans dagora Tal como um namorado ferido no seu vejamos lá a primeira parte desta, trilogia. amor, entrei a despreza-la e risca-la da minha O fenômeno Greta Garbo foi a coisa lista de admirações. Não comprava mais as mais seria já admiramos no cinema norte- carta de que procedia um seu parente radicado revistas em que ela aparecia. Nem como americano, e talvesí mesmo, n<> panorama A^i aqui no Brasil. Alimentava assim a doce espe- dantes cinema via mais os seus filmes em estreia. mundial Não sei bem onde anda ela rança de que ela teria a carta nas mãos e lendo Lembro-me ver só estes dias que Anna Kqrenina fui por tumultuosos, desde que saiu as minhas singelas palavras se ctmdoes.se do nas ultimas exibições, o medo de da guarda do Leão. 0 sei na meu já quando que verdade é pedido c achasse graça do meu estrala- pe dê-la venceu-me o despreso exterior. Sim, que a vi outro dia, por aí, nestes cinemazinhas gema, satisfazendo-me o desejo. de terceira "/ era só exteriormente que a desprezava. Lem- categoria dos bairros e subúrbios, wish very much one oj your aulogrüphed bro-me film levando ao - bem que ao sair da exibição desse nosso publico a beleza de sua pholos" escrevi tanto esta frase na e;,perança falei a um a artista arte maravilhosa, num amigo que ela não era mais filme que é alguma sempre aceza de que a resposta veria em breve foi, encontrando-se em decadência. coisa de bom. chamado Rainha Cristina. que franca numa fotografia"Best wishes, Greta Garbo" Mentira, vibrei o tempo da§[exibição. infelizmente creio chegar tanto todo um tarde Ah! sim veria, estava certo que veria! Greta estava a mesma artista! cantar as minhas loas, de público, à Uma carta sempre dava margem a outra ^pudesse Biraivina Voltei a pensar que ela não dei- Garbo, já agora que se encontra afãs- carta, e o pensamento conseguia desculpas. tada xar de me responder. Eram coisas do estúdio da tela. Mas, não ha cie ser nada. Antes m estraviò do correio, desmazelos co car- tarde m O Leão guardava a preza com unhas e dentes. que nunca! teiro, quantas coisas não arquitetava eu Porem, E cantar-lhes as ualidades, para (nisso consistia a minha vingança) para exaltar- desculpá-la ? nem todas as estrelas dia lhes os dotes e as eu desejava brilham sempre, um prendas reportar- Depois, eram os empregados do estúdio a mais, um dia a menos. me aos velhos tempos nos me . . é questão de tempo. quais já referi, que sofriam as culpas. Uns desmazelados. E outro dia, no em tpie era fan, cometendo todas as veleidades "poeira" quando vi anunciado Insu ortaveis empregados que não compre- o seu dos bons fanáticos. Desejaria ser ainda aquele filme, convidei amigos para endiam o quanto de valor para nós, fans de rever este trabalho, ha dez anos me havia C « ginasiano da Rua Gentil Bitencourt, 40Õ, que todos os tempos e de todas as partes, possuía impressionado bastante. Ninguém aceitou o Belém do Pará, escrevendo à estrela de dez uma simples fotografia autografada, as vezes convite. Um deles até perguntou se era ver- em dez dias c colocando rio envelope que a nem mesmo assinada "Ora, pela própria artista! dade, se não estava pilheriando. ver GARBO Prima inter-pares A CENA MUDA — 10 8-45 — Pág. 10

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a Greta Garbo, uma artista velha que já ate saiu de cartaz". Insisti, mostrei-lhe o valor da artista, sua resistência ao tempo. De- balde, ninguém aceitou. Fui sozinho. O filme havia começado entrei. quando Neste momento o pai de Cris- tina da Suécia morria no campo de batalha. Depois aparece a filha subindo ao poder. Mais tarde, já mulher, governando e amando, ela nos proporciona cenas emocionantes e grandiosas. Não desejando realizar uma cri- tica a este filme, tão comentado e criticado em .dias passados, não poderei no entanto fugir de citar algumas delas que são realmente belas e ainda hoje, como que zombando do tempo já decorrido, conservam ainda toda a beleza original. A cena do despertar de Cristina no quarto da estalagem, com o embaixador de E^pa- nha, possuí aquela lasc via em consultar todos os cantos e recantos do quarto, como auscultar- lhes o que eles poderiam contar do seu amor. E aquele coloquio de olh s, que dura algum tempo sem nos aborrecer. As cavalcatas na neve, merecem destaque. Também devemos de tacar, a lavagem do rosto com a neve; o encontro com o espanhol, na corte; as cenas com a massa insatisfeita com o estrangeiro e o dialogo com o ferreiro; a meditação no trono em altas horas da noite e a renuncia deste, onde o momento que a Rainha passa entre o seu povo é realmente comovente, e mais, finalizando, o drama da morte, no tom- badilho, quando no ultimo close-up ela sonha com a casinha branca na colina de onde veria os mares de Espanha. E' lamentável que películas como estas não sejam exibidas em reprise'-pelos cinemas da Metro, substituindo tantos outras que lá são exibidas sem o mesmo valor. E' lamentável e uma fal.ta que pode ser sanada. Nunca 6 t rde. E a Greta Garbo, o grande amor de anos anos dos cin-maniacos, aí estaria indestru- ei, inspirando novas paixões a prova de bombas atômicas. ia

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Quando assinei o contrato para viajar "Original com o Ballet Russo". — A melhor recordação ? Aliás, foram algumas: em 1937, quando recebi minha primeira crítica. Em Abril de a ovação feita no Teatro Municipal 1940, "Ce- de S. Paulo, quando dancei Bocherini, "partenaire" Dançante", tendo como Jta. na "maure lia Azevedo. Quando o coregrafo e de ballet" George Balanchine corrigiu meu :'X. yy. "brisé volant", na manhã de 4 de Julho de ?A'; em 1941. Em 1944, no Ballet Russo, quando "Sheherazade" tive em meus braços a insone e simpática Nina Stroganova, numa movi- mentada paixão oriental. ²E a pior recordação? ²Quando não obtive licença oficial da ausentar-me do parte do sr. Prefeito para ' •yyy.ym.-.¦ de aperfeiçoamento, viajar _B_a&i*.t ¦ y. ¦¦¦:-:¦¦ y .^ty' yy-.-. . - ySss^çíí Municipal e, a título ¦' • .- •'"$%' ¦H-Ê-^-hte-.!_¦¦____-____-_.¦mmmm-a^sss<¦- æ->.*.'? L#lp "Original MiSatk ~^c com o Ballet Russo". ²Qie prefere de tudo o que dançou ali hrje e porque ? "danças "Príncipe ²As polovtzianas" do Igor". Porque me fazem vibrar e vêm enqua- drar-se, justamente, ao meu nérveo-tempera- mento. ²Além de dançar, o que mais lhe interessa no Ballet? * ²Interesso-me muito e trabalho para encontrar a melhor forma possível de transpor- o ballet em todas as múlti- tar para o papel, 'lal pias e complexs evoluções coregráfícas. J como a música. ²Outras artes admira ? - que ²Todas, em especial a pintura. UM INQUÉRITO DE JAQUES CORSEUIL, mais ad- ²De tudo o que tem vislo, que APRESENTANDO AO GRANDE PUBLICO OS mira em dança? -Bailados, "Les Elfes" de Michel F«- ARTISTAS DO BALLET "A kine e Grande Cidade" de Kurt Jouss. Dança- Coregrafos, Massine e Balanchine. ²Por que se fez dançarino? Quais foram as influências na sua for- rinos, Youskewitch e Alicia Markova. ²Fiz-me à inação artística ? interesse do dançarino para obedecer ²A que atribue o crescente ²Minha família e Serge Lifar. Lifcr inviolável imposição do destino. pelo Ballet? astro de fama in- público porque, nao :ó foi o primeiro ^ ²Como se fez dançarino? ²Atribuo às constantes temporadas ternacional cia dança que conheci, como atn- "diveríissement", "troupes" nos têm sido apresentadas ²Bem. Primeiramente devo confessar buo forte influencia ao boas que "Dança Húngara — Czardas", assisti. e, muito em particular, ao cinema. que antes do ano de 1935, nunca tinha pensado que em ser dançarino. A arte empolgou-me desde Lifar foi tão magistral, que veio sobremodo ²Sua opinião sobre o público? mas sempre estive inclinado impressionar-me, influenciando-me, marcada- em to- os primeiros anos; ²O público é a força propulsora "bel vim residir no Rio mente. De família, a ambiente de arte em s ao canto", tanto que que das as artes. A êle, em reconhecimento, creado e a ausência completa do para em continuação, aperfeiçoar o canto. fui precon- ficamo-nos sorridentes. o destino... caprichosamente, veio mo- ceito para dedicar-me, profissionalmente, à Mas ²Sua opinião sobre o que se tem J"e dificar meu rumo artístico. Da noite para o dança. ²0 de Bailei no Brasil? dia, estava iniciando a dança com minha muito momento mais significaiivo de sua ²O honesto se tem feito L PPUC°* idolatrada mestra, Maria Olcnewa. carreira ? que

— A CENA MUDA - 21-8-45 Pág. 12 \e& diante do que a nossa grandeza territorial artística exige._• ²Que se deve jazer para j ir mar o bailado clássico brasileiro ? ²Apoia-lo sem restrições. ²Quais os maiores impecilios ao Ballet no Brasil? ²Primeiro, a incompreensão artística infelizmente ainda reinante e segundo, a falta de teatros adequados à dança. ²Sua opinião sobre o aue se pode jazer com os nossos elementos? ²Minha opinião é que devíamos pro- pagar com maior intensidade a dança pelo Brasil, de norte a sul, em excursões anuais. Não só reuniríamos os bons elementos já exis- tentes na dança, como também da música e pintura. ²Pode destacar alguns dançarinos, prin- cipalmente os que garantem o nosso Bailei para o juluro ? ²Ha entre nós, boas vocações e explsn- didas esperanças que com segurança irão suster o Ballet para o futuro. Mas é difícil destacar uma dentre todas, sem cometer injustiça para com as outras. ²Entre os seus alunos, nota alguma len- dencia â dança como carreira? ²Sim, encontrei na galante figura da senhorlnha Adalija Autran, uma verdadeira inclinação para a dança como carreira. Hoje, "corpo já pertence ao de baile" de nosso má- ximo teatro. ²Acha que ê necessário popularizar o Ballet levando-o ao povo? ²Não só é necessário popularizá-lo, como é um dever. ²E que é possivel despertar vocações e interesse pela dança, com a dijusão do Ballet c seus artistas? ²Por intermédio de uma boa difusão e propagação do Ballet e seus artistas, conse- guiremos uma agitada reação. Desta reação despertaremos o interesse. Existindo assim o interesse, possivelmente nos será fácil es- colher as vocações. Eis a possibilidade lógica. ²Sua maior ambição ? ²Minha maior ambição é criar uma es- cola de dança, nos moldes da antiga Escola Imperial de Moscou. A< s $?*""* ""' * ^í^ wmvvffisSSmMMKAmmvmfflSffl• ²E seus planos artísticos para o juluro? ²São bastantes os meus planos artís- ticos para o futuro. Não ouso, porém, revela- los.

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— A CENA MUDA — 21-S-45 Pág. 13 -f "¦

(/A* ¦ /.///.' Serrano, nosso corres- pondenlc cm Hollywood) ter correspondência com o jovem Long. Ha uns pouco dias, quando Miss Davis se encontrava Uma carta que Bette Davis "A fil- recebeu logo depois da exibição mando Stolen Life", chegou outra carta do mesmo ... de ^ O Homem Deus, no ano de Jack \)òl, é uma das ousas tpie ^z®13*3*3*®*^^§ ¦——mtoSm Long (agora Sargento Long) com guarda como preciosidade*.. Essa outras 750 mais, todas rovenien- tes missiva l.ii escrita por um menino de amigos e colegas de Long. de oito anos, chamado jack Long Para satisfazer a todo esses sol- e quando Bette a recebeu, en- dados que pediam autógrafos e contrava-sc fotografias, | preocupadissima a Bette passou a noite respeito da reação do público assinando centenas cie retratos para com o filme onde tinha o e escrevendo resposta;. seu prime.ro papel importante. A carta em qrestã.» era tão en- tusiasta e conforíadora. que, desde essa época, Bctíe passou a man- Depois de fazer vários tests com um grande número de belezas AO ALTO:Para ,; darão latinas, "The pr d- residentes em Hollywood, I B. O. Sj/lca. Stork Club", assim como da estrela mexicana .a Paramount mc.ndeu buscar em Marta Elba, a Fox decidiu dar cada cidade americana, uma le'- o papel de Curly, no seu filme dade teca! "American para ledas juntas, per- Guerilla in the Phi- sonijicarem "onfuiec.;/' as do hpines" h encantadora Linda Stork Club. São das: Audrey Darnell. Wcslphalt de Bujja'o: (Jecrgia fcf cCrcady, de Los Angeles; Au- dreg Korn, de Chicago; Joan Morten. de Phcenix; Penee Pan- üs dois dali, de Pcrtland; Marie Icide, homens que possuem as barbas de d n'eroilie; everlg Tlwmpscn, mais famosas do cinema encontram-se, de Des Moines; li Am Mason, atualmente, tra- balhando de Seatle; Alcena Tcmin, de nos filmes da Warner Bros. Victor Washington; Miri, m lance, de Francen conhecido Los Angeles Qual delas jirará em Ho/iywocd Durante e será nu.a estrela um intervalo de jilmagem atra nha ? de KITTEN ON THE KEYS, musical tecnicotorido da Fox, a estrela Maureen 0' liara conversa com TEM C ASPA? o nooo galã Dick Haymes. (|[VÍ^ Coem os Cabelos ? í

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\ mWmm\m\W-\\Wk\^^‡3«3flflflSclfl»3EsHXI :' - «H»SS^^^S^^^i*^^^^^^^S-ffi::v^S^^^sS^AmÊÊÈm ¦'.x**jga8Wawn*nCT E&flEflflflfcâm como o John Barrymore da França mmtáW^mÊ^mmM ,yl .yy ly. . .yTjimmmmimSmmmm: b«MH»^-xxx rSSs^HHHBHBk¦¦¦¦¦ -\ FmSlflH^I e celebre pelas elegantes e bem em português, ou melhor, em aparadas barbas, está ao lado carioca, acreditem ou não! Bacall e Charles Boyer de Lauren"Confidencial .. Bi--- • t;m Agent". E ¦MbU* ,^^^M á"¦-¦ Wooley, cuja barba ficou '••"¦ -» Monty "Satan r*. s lanusa no filme janta "A? fc conosco", trabalho ao lado de F Estranha Aventura" {The Strange Adventüre), e Jane Wyirian em já está em "Night and Day". filmagem.' Greer Garscn e Clark Gable são as principais figuras. Mas Joan Blondell também apa- t&s" "outra"* WÊSÊÊÈÊmm .^MÊÊmmWÊmWMtmt^mW ^flflV ^mBti^^^^^m^m^M^^^^y.yy ¦ i rece, è faz o papel da . Ida Lupino voltou MÊk^^^^m^mWm\mmmm^m\^tmWíáWK -sf -W, JÊÊm^^^^^^^^^^m^^^Ê A direção é de Victor Fiernung de New- m o homem York depois de ter batido MFi _W__\a ;i éSmmSmmm^^^^^mM^^^^^^mm que dirigiu um '¦ Vento Levou", record, no que se refere a saidas ipressadas. minutos antes ÉÊmmmWÊm' '- lÊÊMAmfAAAMÊ Quinze WÊMmÊèÈbwí'^^^^^^^^¦"iWh^i^^SSm^^^mlSBiÊMma >í^^^^bIbWib1»mm1 WmRR/- M. •¦¦¦:¦¦¦ ê'y^^^^^^^?í^^^^m^^&:íí&m^^M^^^^^^W^ty..:,âWm^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^fiWt que o trem em que viajava saísse PÉSPI:ffiíl"l¦ SBflãik .jWAmmWÊMlm^^^^mâÈmã^^^^ÊM tle Chicago, o Comitê encarre- ^^ gado da venda de Bônus de ^^^^^^fe^^Bfe^r i Kathryn Grayson. que tevê w!BSBK"^fl^*IPr * Tfli,;""'W 4Wk1 ^ffiMailtÉffyfk llk ¦ ^^^^^^fe^^^^MiEB?'.•' .* i¦ ,', "Marujos Guerra pediu-lhe que aparecesse s^m^^^T?,4:>^í' ^» vlffl W5&?a$v^yll4&m+.s~ ^^^*^#^^^^^^SflflflHflS X;tí'xtó papel notabilissimo em diante de uma multidão de 50.000 do Amor", 6 filme produzido por afim de ajudar %®mmÊ?-^^^^^m^^^^^mai-- *yn ;> ¦ Pasternak para a Metro, em tec- pessoas, a sua ^ '"^ % venda. Um automóvel especial - .^mp^ *f" - -*x ¦ ^^^^^s^^BH'*' - % - •' nicolor, com e Frank levou-a ao local onde se efetuava Smatra em ótimos papeis, tam- bem, "Two i venda. Logo que chegou, Ida é a figura absoluta de íirou um pregador com iVo SET de FÀLLEN ANGEL, o tfíVefor Ctè> Preminger Sisters from Boston", produção jóias, ensaia uma também de presente de sua mãe, e em 10 cena Pasternak. Kathryn com e a sempre lindíssima Linda Darnell Grayson ficou muito minutos o arrematou por 75.000 "A querida desde dólares em bônus. Apesar de Filha do Comandante" roda essa atividade, chegou cie Errol Flynn poude afinal cor- Àrnold, Phyllis Thaxter, Keenan volta à estação a tempo de tomar tar o cabelo, depois dc vários Winn, Robert Benchley, Leon meses o trem I andar com uma vasta ca- Ames, Lina Romay, Samuel S beleira! O popular galã deixara-o Hirids e Xavier Cugat com sua "Holiday crescer causa de seu in México", da e- "Thepor papel orquestra t -o-Goldwyn-Mayer, em Frontiersman", De- apresentará Ilona Massey cie volta à tela. pois,"As anunciou-se que ele filmaria Al Jolson não é o único que Aventuras de D. aparecendo no filme lambem Juan" e Ray Bolger se casou com uma mulher mais Errol não poude se livrar da e José Iturbi. A cabeleira O notabilissimo orquestra de Xavier Cugat to- jovem, pois o cômico Groucho . Mas agora que este Joe Pasternak foi adiado e começou é o produtor do novo filme de m rá parte importante no fume. Marx acaba de tirar licença de "Neverjá a filma- e com gem de Say Goodbye", para a Metro: a orquestra aparece a "Sua linda e capitosa casamento para unir-se a Caterine uma comedia moderna, Errol Alteza e o Criado" (Her morena que dona Lina Romay sabe sêr. Marie Gorcey, uma jovem de poude usar o cabelo como é seu Highness and the Bellboy). Hedy habito, bem Lamarr aparece com Robert Wal- 24 anos, por quem está loucamente curto. E foi um dia de festa ker, , Carl Esmond, apaixonado, apesar de contar quando para isso "Rags" já foi ao caoelereiio do studio Agnes Moorhead e Ra- leave her to iíeaven, grande 54 anos. gland. produção em novo estilo de' Tecnil- color, da 20th Century-Fox a pre- Até enjim l diz Errol Flynn W senta um grande CAST com Cornei que E .9qui; comnleto, está o elenco "Aqui "Early Wilde, Vinceni Price] Gene cortando os cabelos, pois a jil- de convça a v>«a-' (VVc-e- Em to Wed", Esther Tier- ney e magem de as aventuras de kend at the Waldorf): Ginger Williams e Van cantam Jeanne Cr ain. Aqui estão d . Rogers, "Boneca Johnson , Walter juntos de Pixíxe do as duas estrelinhas, num inter- juan foi adiada. Pidgeon, Van Edward Johnson, nosso Ary Barroso. E cantam valo de filmagem.

A CENA MUDA 2I-8-4Ó — Pá*. 15 duzida no México pelo diretor de cena russo, uma longa distancia a ser percor- Arcady Boytler, porque acreditava que isso o rida por este jovem que era empregado a dar mais a suas HAVIA onde fabricava ajudaria publicidade i tivi de uma granja queijos dades radiofônicas. e queria ser artista da tela. Ele realizou, po- rém, o seu sonho através de várias etapas. De Córdova, porém, quando se viu n_ A primeira foi ir do campo para a cidade, tela numa exibição prévia do filme, achou tão onde se dedicou a escrever crônicas esportivas DE má sua interpretação que perdeu a esperantr a tec- ARTURO de em sua carreira cinematográfica. muito embora tivesse estudado apenas prosseguir nica ila fabricação de queijos na (piai, alias Foram necessários muitos conselhos, muito:; nao se aprofundou. Do jornalismo ao rádio argumentos para convencerem-no de que devia na também havia menor distância e uma facilidade maior aceitar outro papel "Cielitopelícula, me se considerarmos que o nosso xicana, intitulada Lindo". Esta pe principalmente • jovem era dotado de ex ciente ti ml r de voz licula obteve um sucesso tão ruidoso que da e grande habilidade para narrar acoritecimen- noite para o dia Arturo de Córdova transfor tos e servir tle mestre de cerimônias nos pro- mou-se em notável astro do cinema. tle rádio. Possuindo além de tudo isso gramas a atuar nos seus uma simpatia e notável elegância, -_mr_r,¦¦¦.¦¦¦¦-i.miL¦¦ iiii»¦¦ i-iin ¦¦¦m ¦ *T Continuou programas de grande rádio, desempenhando vários em não er;i de surpreender que acabasse, final- papéis peça: mente, como artista de cinema. radiofônicas, porém Arturo de Córdova passou 'titulo a influir a olhar com mais interesse para os filmes me- mudou Cavin, os esportes voltaram Com a mudança de profissão tle De Córdova, logo depois xicanos. Depois da produção in ti titula d;* 'ambém de nome modo Artur Garcia, no espírito que "La de que, a França, Itália e Espanha, in- ZadunEta", na qual atuava com Lupe tendo nascido cm Merida, Yucalan, México, viajou para "Olympic a equipe tle futebol do Velez, seu n me começou a fi_u a em granck é hoje conhecido nome de tegrando pelo público pelo Club", tle Marselha. estilo encabeçando os el:nc is, visto constituh -*¦'. Arturo de Córdova. O sobrenome Córdova uma das maiores atrações e um formidável A foi adotado por ele logo no início de sua car- Regressando a Buenos Aires, êle dedi- xito tle bilheteria. Durante três anos, de 1938 não ao negócio tle fabricação de reira cinematográfica . cou-se, queijo a 1940, suas películas foram premiadas mas fazer crônicas esportivas a agencias pela De Córdova nunca em sc dedicar a "Unitedpara Academia Cinematográfica cio México, con pensou de notícias norte-americana Press". ao teatro e minto menos em ser ator. Com a gênere da Academia de Hollywood, que porém O jovem jornalista, ainda com o nome de Artur a recompensa máxima ao ator idade de sete ano.-,, seus pais, Francisco e Car- não concede sua "La Uni- Garcia, chegou a ser assistente do gerente da- e sim à e estas foram Noche de men Garcia, levaram-no para os Estados película"Refugiad "Mi dos, onde começou seus estudos nas escolas quela agencia, no Chile, onde permaneceu até los Mayas", s em Madrid" e tpie as saudades de sua obrigaram-no públicas de New York, até a idade de dez pátria entras México Duerme". anos. Por aquela época, seu era cx- a pedir demissão do lugar que ocupava para pai, que satisfazer seu desejo de retornar portador de chicle, transferiu seus negócios poder grande O primeiro filme de De Córdova cm Hol e sua familia Buenos Aires onde o ra- ao México, de onde estava ausente desde a Iywood, produzida em 1938 e falada em cas- para idade tle sete anos. "Son's pazinho prosseguiu cm seus estudos, plane- telhado foi Command". No ano se com jando dedicar-se ao estudo das leis e exercer \fy Durante sua visita ao México, ingressou guinte, juntamente'The Margo, fez também a advocacia. Os esportes entusiasmavam-no no rádio onde chegou a ser, ao fim de dois anos em espanhol Miracle of Main Street' cada vez mais, e ele chegou a conquistar o tle atuação, o locutor mais querido e festejado Fez mais tarde uma cxciusão artística pelos título de campeão de box - -peso de sua De aceitou o teatros freqüentados pelo público latino-ame pluma pátria. Córdova "Jealousy",principal nas competições inter-colegiais. Esse fato, papel da película romântica pro- ricano dos Estados Unidos, afim. de dar-se a no entanto, cooperou para diminuir seu in- conhecer pessoalmente. Tomou parte numas teresse pelos estudos. 30 películas mexicanas ani.es de interpretas de tarde o de Arturo de Córdova o papel Agustin, na versão cinematográíic:> Mais pai da de Ernest "—Por meteu-se em negócios de laticínios cm novela Hemingway Quem grande os Sinos Dobram". escala e resolveu enviar seu filho para a Suíça, o ator mexicano almoça com o diretor afim de especializasse na técnica da que se mitchell"a leisen durante a filmagem de fabricação tle queijos. Em Lausanne, no Ins- gaivota negra", da paramount. (continua na pag. 34) J

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xviifX":: E' de idade, porém a mamãe de Dorothy achou -maquillage" um jeito cie tornar-se feia! cpie ela deveria primeiro terminar os estudos, Mc Guire prefere um bem papel '¦sflKv '^*'¦*¦':*-'i'?:'^* que Dorothy 11 B^^^^^^P^y-^'7. ^"BPv^BÍ -',''*í'íBBIBÍfÍÍSfllsÍfÍ]| o Dorothy fez. Durante todo esse tempo cabeça enfeitada, e isto sem dúvida, que "^ á uma "seu" fllBflfl^lflflfe%>J'vay. *^Bi^^lilBBM>3ilHb?*lJli flflfla^^'flflflfllB^I^ i * m^« * ^^-i. é ela continuou a representar no pequeno é um tanto raro nesse templo de beleza que teatro até que teve a oportunidade de aparecer {[ollywood. na Broadway. Seguiram-se os passos roti- Não se espantem, portanto, com o fato ser neiros; alguns sucessos, alguns bons papeis, de ter Dorothy feito apenas três filmes e "tournée" "estrela" Em dois um pouco de decepção e uma com hoje já uma consagrada. Barrymore. E subitamente chegou a ver- desses Ires filmes, ela apareceu sem qualquer John dacleira oportunidade, a que marcou defini- atrativo físico, mas vivendo papeis de intensa * "^l^^flflBRIflN^^fl"^B^VÉs^^ ' hi IB^iiif' tBjt-:' • ^S^B^SI9il^flloRoK'''7'7' tivamente o início de uma carreira gloriosa, dramaticidade, que jamais ?erão esquecidos. vence á beleza... Com outras candidatas, ela compareceu provando assim qu o talento ao escritório da produtora teatral Rose Fran- Hà pouco mais de um ano, Dorothy foi viver na tela o ken que procurava uma pequena para o papei chamada á Hollywood para "Claudia"; "Claudia", vivido no de Rose Franken já estava um papel de que já havia como uma tanto desanimada quando Dorothy entrou; palco. Nesse filme ela apareceu ga- "Claudia" a verdadeira aparecia em pessoa rota bonita. Jovem, que dava muita dôr de Radiantes, os contrataram-na ime cabeça ao esposo (Robert Young). produtores diatamente o e como resultado nas- A seguir, Dorothy fez o que poucos recém- para papel ceu mais uma celebridade; um nome cjue em chegados á Hollywood teriam coragem de fa- breve Hollywood lançaria no mundo inteiro! zer: um filme onde aparece como uma mulher "Claudia" cansada, sem um pouco de romance na vida, Quando estreiou, Dorothy com- "The "premiére" e logo a seguir esse maravilhoso Enchan- pareceu á com seu esposo, o oficial "Antes ted Cottage" (0 Seu Milagre de Amor), onde aviador John Swope. — de sairmos de vive uma heroiína triste e solitária. Vocês casa, meu esposo recomendou-me que não me "make-up" "estrela", devem ver o de Dorothy nesse portasse como isto é, não ficasse o filme! Ela própria o quis, pois achava que tempo todo a olhar de um lado para o outro e para maior realismo deveria aparecer bas- a cada instante soltar exclamações como: Oh! "make-up" tante feia. Os mestres do não te Eu estava tão indisposta no dia em que esta "sapecaram-lhe" fizeram de rogados; pó de cena foi filmada! ou Eu bem disse ao diretor as arroz branco, balou branco, engrossaram cpie não queria isto assim! ou ainda Oh! Meu suas sobrancelhas e deixaram o cabelo escor- Deus, porque não cortaram esta cena?!... "Sentamos rei-lhe pelo rosto, escondendo assim a sua nas nossas poltronas e á me- testa, que é aliás uma das coisas mais bonitas d ida que o filme se ia desenrolando, eu me afun- que ela possue. Finalmente para completar, dava na minha; achei-me irritante e quando "Mas vesliram-na com uma incrível roupa cinzenta ouvi um homem dizer: quem poderia e enterraram-lhe na cabeça um horroroso agüentar uma mulher assim" ?, levantei-me chapéu de feltro! e fui casa!". "obra", para Terminada a Dorothy estava "realismo" Por aí vocês podem vêr o quanto ela é irreconhecível, porém, satisfeita; o sincera. Não ponde suportar o seu próprio fil- loi tal que numa ocasião, durante a filmagem "Agora me! Dorothy acha cjue ha uma grande dife- um visitante olhando-a dis^e: com- rença entre ser atriz do palco e ser atriz da preendo porque você se sente tão solitária"... "estrela" ''v tela; todos pensam que uma deve Tf3 T jxuico teni] surgiu nos seis ila () fato não deixou de provocar em Miss Mc ter profundos conhecimentos de técnica cinc RKO Rádio uma pequena de cabelos Guire gostosas gargalhadas. "O >mato*gráfíca. Uma atriz teatral tem muito a claros vestindo roupas esp< irtivas uc cor Nas partes finais de Seu Milagre de aprender. cinzenta e grossas meias dc lã-- vermelhas! Na tu- Amor' Dorothy transforma-se numa , pequena "Por ra- exemplo, no eu uma ralmcntc, todcs paravam para olhar; e havia de grande beleza. A história gira em torno ao palco posso tomar todos chícara de chá enquanto Zao de sobra para isso. jhjis. de fato, não é amor de uma pequena feia e simplória, or fala o outro persona- os dias se tem a oportunidade de ver uma sem a se comigo, que um rapaz desfigurado pela guerra. Tal 6 o gem, que platéia preocupe meias vermelhas, mesmo num enquanto isso no o inoça calçando amor cpie os une que êlcs se vêem belos entre que si fizer cinema, público studio cinematográfico! E o mais interessante si. prestará atenção a mim e não ao personagem é que a pequena usa meias vermelhas simples- que estiver falando!". Mas até chegar a esse final, Dorothy apa- mente porque gosta e está acabado! "Laura rece como a feia e abandonada Pen- No entanto, Dorothy levou para o cinema Aliás, ela é uma das mais curiosas figuras niugton" e isso naturalmente requer muita a sua grande experiência do teatro; o realismo que o cinema acaba dc atrair: E' Doiothy coragem c acima de tudo, muito t.denlo. O com que os fatos e os personagens são encon- Mc Guire, sobre certamente vocês trados e focalisados e isso quem já que leva Dorothy a aceitar e pedir tais papeis é justamente por ouviram falar Dorothy 6 uma das ela não se imporia diante poucas é a confiança cpie deposita cm si própria e que de aparecer bela de Hollywood sacrifica sua be- do exigindo, outrossim, verdade pequenas que a certeza de que deve arriscar tudo por aquilo público, que a leza sua carreira artística. mantida. pela em cpie acredita.. Quando criança, ela estava seja "estrelas" Enquanto as em geral exigem certa de que viria a ser ma atriz, e essa cer- Esta é a Dorothy Mc Guire, que vocês "ginásticas" "make- "O verdadeiras dos mestres do teza foi reforçada por Violet Heming, grande vão conhecer em Seu Milagre de Amor I up" e se convencem de que carregam sobre os atriz dramática, que vendo-a representar num e em quem naturalmente encontrarão todo o "atriz ombros toda a beleza existente sobre a terra, teatro de amadores, chamou-a de nata". talento cpie ainda faltava á essas garotas que Dorothy Mc Guire estuda no departamento de Nessa ocasião, Dorothy contava 15 anos só possuem uma carinha bonita e... pernas...

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ram, ralham e seduzem. A despeito dos in- agosto — Este é o terceiro filme- e LESLIE BLANCH esforços Arcati, Elvira continua evidente- cessantes LONDRES,de Noel Coward e constitue DO B. N. S. ESPECIAL "This COPYRIGHT sempre presente, recusando-se obstinadamente mente um novo sucesso. Como "A CENA MUDA" PARA a ser desmatearialízada outra vez. O fantas- Happy Breed", é uma versão técnicolor de ma percorre toda a casa e está sempre dando uma peça teatral. Mas, ao passo que This o que fazer. Passeia com Charles no automó Happy Breed" tinha uma estrutura distinta- Cummings) suspeita terpretada por Constance vel; com o marido; critica as roupas de varia- flirta mente cinematográfica, com suas cenas Elvira; afinal de contas, era mais atraente "Blithe que Ruth e a disposição dos móveis. Enfurecida das e panorâmicas, Spirit" tem a do ela para Charles que própria. com sua rival invisível (Elvira só é vísiveí forma compacta de uma comédia clássica de muito monótono, a Depois de um jantar Ruth resolve sair, certo dia realmente para Charles), três atos. 0 tema, no entanto, é médium local, Madame Arcati, afim de pro- afim de pedir auxilio ao Instituto de Pesquisa. extraordinário. Trata-se de uma corajosa fan- a Charles cor local seu novo porcionar para Psiquícas ou ao Arcebispo de Canterbury tasia c tem a audácia sofisticada e frágil do realiza uma sessão espírita, cem romance, pas- Acontece então uma desgraçai Elvira inundo de respostas espiri- bi-dimensional, ses, mesas que se movem, e pancaclinhas no "cock-tails", provocara um desarranjo no veículo, pensando tuosas c amantes apaixonados e solo. Como resultado, uma sombra é chamada "outro que Charles ia dirigi-lo sozinho e, um acidente ciumentos, embora com o tom aparentemente do lado"; coincidência, a sombra é "no por ela de fatal, poderia vir reunir-se a outro mais sóbrio e doméstico época. Elvira. Afirma-sc que Noel Coward escreveu no en- mundo"! Os acontecimentos demonstram, esse papel especialmente para Kay Hammond, O momento culminante da comédia ocorre tanto, que não s." trata absolutamente de uma a interprete de Elvira no palco e no cinema. na cena seguinte, quando vemos Charles, com comédia comum. Charles Condomine, o ro- De fato, não se poderia encontrar uma alma uma faixada em cada braço uma mancista, num ótimo desempenho de Rex do outro mundo mais encantadora, alegre, preta por Elvira e outra segunda esposa. Charles Harrison, perdeu sua esposa, Elvira, sete anos inconseqüente e tão completamente anormal. pela tem uma aparência notavelmente tranqüila. antes de se iniciar a primeira cena. Morreu Um fantasma eternamente sedutor, com seus Mas essa tranqüilidade dura Elvira ela de um ataque de riso, ao ouvir uma trans- cabelos louros ondulados pouco. não está muito satisfeita com o outro mundo missão tia B. B. C. (E aqui já temos uma sa- Pobre Charles — flanqueado por duas es» em companhia de Ruth, e nesse ponto Ruth tira deliciosamente maliciosa). Elvira era posas, uma cm espírito e outra em carne e concorda inteiramente com ela. Ambas se uma jovem muito bela, embora, podemos de- osso - a sua vida é um suplício. As duas es- materializam, invocadas madame Arcati,. du/.ir, nao proporcionasse muita tranqüilidade posas têm ciúmes uma da outra . Gritam, cho- por ao seu esposo. Charles está agora confortável- que assim procede com o objetivo de afastá-las mente instalado com Ruth, a segunda esposa, definitivamente, mas o efeito é justamente criatura muito mais calma. Xo entanto, nas Elvira, uma dela alma do outro mundo o oposto. De então em diante a comédia atinge "viuvo' profundezas secretas de sua alma, Ruth (in- procura conquistar novamente o seu grandes proporções, com ambas as esposas,

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*VW*W*'%« ÜS PREPARATIVOS PARA A SESSÃO ESPIRITA. DA SSQUERDA PARA A DIREITA, MADAME ARCATI, DR. BRADMAN, RUTH, MRS. BRADMAN E CHARLES CONDOMINE. iM&Mfm^MA MÊm^mMMMMÊÊÊÈMmiÈÊwMMMÊÊmMMMMMMw^¦•> **••— _____ '¦¦ lííssííl- .'¦¦¦rymmmM• - ' •$& 0-_EM_H1p_H^^^ÍI^Í^^HÍ^^a^sS^%::::':mvW^^mmW' v> SiP:t: H^IH^.-.-.•.kw* ís:«#-:-¦-. A1 6^jj¦ Jgü %Bfflfev ^«KL] KK-i-' é imiiH MtimfâiaWÊjmWi(>''VÍ ^j-F sombras pálidas e insatisfeitas, sempre atri- '^^^^^^^^^ bulandó fl»PpMp§lPllt*^$Mü^rW&^^'7.^.^',;;'flBB IB' BE Charles, o qual se mostra ansioso por que elas desapareçam. O final dessa comédia é muito bom para que o narremos aqui. E 0:t H|. 1:,h-1_fwfHF nesse ponto que o cinema pode apresentar ^^$Ty#y^^*®#™^^ If-fflgfgPf jliBfjçMGSig^a,V *sM8r' vantagens sobre o teatro. A ultima cena é um ihsurdo hilariante como nunca foi produzido nos estúdios M^^^ÊWmmm^m^mMMMmWW^^^^^^eflfll 11.^ MWllIlPSSísS1IÍSÉÍI1"Í ingleses. ,-.-.-L-j-j-hd-SÉ»» ' 9BI8y - &' WÉLWkà E' uma produção que causará inveja e in- quie.açào em Hollywood, embora alguns cri- possam dizer que o tema de Coward roveitado "Top- em grande parte da série WÊmÊÊ' mWÊÊMWm 1 ^»^BBi^^» ## flUng^M^K Per . ba na produção inglesa um brilho ex- traordinário não encontrado naquela série. Não podemos deixar de dizer também algumas palavras elogiosas a respeito de Margareth ' Rutheford, "> 'Mm, - ' lÉÉiI ^^UíWmmMMmmm que no papel de Madame Arcáti, M-'-^Hh \\ mi * -í^^^^^^^^^^^^^^^t- &%*m3Wk WÊm- simplesmente 0,y.dz>Xy \ ^^Êk^^^t^^Kmm^ f ^B notável. As suas maneiras, Wgv-;>:ftSlBBr ¦-. -::^^.^^_Hfi^__^_K^__HK^_^^HH«idn ^-»wWmHBfiB todas peculiaridades de uma pessoa de- as atividades mediunicas, inclusive a "nguagem típica, tornam-se ainda mais sali- entes pelos detalhes de seu traje; teria sido uma ' ' s caricatura, esse estudo de Madame Arca- g ,--".¦-,-:¦--.frnBWiifM^^W '.-^^ ^IBBI -~aMBa» mais perfeita e precisa fotografia de um tipo ? oe;aSc' ¦:B«kevjifl • como for, contribue para que os fl HBkA-fl-hkjflHHflH^-^F™ -^ 1 adores dêm gostosas gargalhadas — cousa MMB^iH^^^Jx^^^^^^mÊwÊÊÊm ¦ '-'W ^ acontece y&dXZX MMd''" W - aliás em todo o filme. mmWÊmmm mWlmwm'¦"'"WÊÊÊ^MmWA W Ruth* HH-B-i' mmi ESposA, æ'mMMmmwMMMMMWMMWMÊM^Mi ARC<\HTit^SEGUNDA CONSULTA MADAME mmMWmMWMMMMmMBmw' ' WÊM :^^i_^_^_^_^_HH_8_lmflflpiB9HH^9n^H9HflBmiHHflH^:'" $$ÊÊÊÍ8mmaMMMm d X" dxxí-XjX- XxmS?m mWÊÈMMMWMWmWaMMMMMj MMt CAUSADO^°S DESGOSTOS QUE LHE TÊM SIDO ¦HkSqíshHB*''- "SHIHSp9[_H_1_H_B_-SSi»I MATERIAL IZ ACRO DE ELVIRA, æ^H_HHI^9H^_^^EH^^_^__^^^B^^^^HH^__^_BH_t_KHíhwbhhbi^ibbiii n_myi-Blm^Bl ÀDDPELA1 PRIMEIRA ESPOSA DE CHARLES. 1.BB

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aos seus as atividades dos aviadores aliados. Nelson oferece BURMA)1. impedia (OQJECTIVE, os declinar da ou- paraquedistas uma oportunidade para que queiram "Warner — Walsh sada empreza—nenhum recusa, porém. Filme de Bros" Direção de: Raoul de cincoenta Em dois aviões de transporte seguem cerca paraque- 1 o Sargento Treacy, i ELE N C 0 : distas e mais o Capitão Nelson, o tenente Jacobs, Capitão Li Howe If o Capitão Gordon, o interprete e oficial de ligação I acompanhar ERROL FLIN correspondente de guerra admitido a Capitão Nelson. e Mark Williams WILLI AM PRINE soldados. S.vrgcnto Jac A>^ os BROWN — a estação Sargento 1 rcacy,. JAMES Sem incidentes, o grupo alcança seu objetivo Japo- GEORGE TOBIAS "Radoj". e toda a 'É : Gabby Gordon nêsà Nelson dirige seus homens com eficiência guar- HENRY IIULL Mark Williams.. nição inimiga é exterminada sem perda de um só americano. Coronel Carter.. WARNER ANDERSON um de Isto realizado, eles internam-se na selva afim de alcançar AI.VIN 1 logan JOHN aviões iriam terminado campo de pouso onde, por ordem recebida antes, STEPHEN RICHARDS Riff Barlcer.. Entretanto, os buscá-los para o retomo ás linhas aliadas. paraquedis- Nebraska... DICK ERDMAN tas encontram o caminho bloqueado por uma grande patrulha japonesa. Mi"'dioriTONY CARUSO e consegue estabelecer contacto com os aviões de socorro por Br AUMONT Nelson Capitão Ncnncssey.. . HUGH Daí eles eles sua tropa é abastecida pelo ar de alimentos e munições. ¦ iOHN WHITNEY Negulesco. ante- tentam alcançar um dos vários pontos de encontro combinados JOEL ALLEN Brophy...... numa área de 150 milhas compre- HkA ríormente e cpie estavam situados Soapy 1 liggiius BUDDY YARUS endida entre o lugar onde estavam e o de salvamento. ¦ Capitão Li FRANK TANG uma sob o co- Fred IlAílA...william hudson Nelson divide os paraquedistas em duas partes, Eles com- Sargento CheltuRODERIC RED WING mando dele próprio e outra sob a direção do tenente Jacobs. comandados sao GhurkaAS1T KOOMAR binam um ponto de encontro e partem. Nelson e seus aviões de socorro 0 CO-pilotoJ°HN SHERIDAN os primeiros a atingir o local combinado. Os jogam- e Nelscn Comandante Fitzpatrick..lester mathews lhe os suprimentos. . O grupo de Jacobs, porém não aparece dos é forrado a prosseguir. Repentinamente aparecem remanescentes tinham comandados do ten. Jacobs. Este e alguns dos seus homens nordeste da índia, um consti- um im- Em uma base americana do grupo sido aniquilados pelos japoneses depois de heróico combate em veteranos da campanha da Nova Guiné; estão tuidú de paraquedistas portante ponto estratégico dos amarelos. esperando impaciêntemente qualquer nova missão que termine com de alguns possam ainda estai R Suspeitando que paraquedistas aquela inatívidade. O grupo 6 comandado pelo Capitão Charles Ai vivos, Nelson dirige-se apressadamente para uma aldeia próxima. campanha abatia em Burma. Naquele Nelson, combatente da primeira e muti- ele encontra Jacob ainda vivo, mas horrivelmente torturado momento justamente, Nelson chama seus homens para expor um en- lado. O bravo Jacobs morre nos braços de Nelson. cargo recebido de autoridades superiores. Trata-se de um plano de agora os bloquear seu ca- reconhecimento afim de obter informações vitais para o comando aliado. O capitão sabe que japoneses podem continua com :eu em direção áó próximo ponto com- Eles terão de cair a cento e cincoenta milhas atrás das linhas japonesas minho. Ele grupo em "Radaf" abastecimento. Oo suprimentos estão sendo lançados em Burma. A missão é a de destruir a estação inimiga que binado para

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¦• -.-«P paraquedas numa clareira da floresta quando repentinamente, ha um descarga de tiros. Os americanos dispersam-se na floresta. Ha uma escaramuça e são mortos vários homens de ambos os lados, perdendo os americanos o seu aparelho de transmissão e ficando então còmple- tameníe sem meios de comunicação e não sabendo mesmo como oh- ' mais os abastecimentos. Eles sentem-se perdidos; agora são ata- cacos pela febre, disenteria e faltar de alimentos. Os homens são ata-- cado por todos os inimigos virtuais da selva. Três homens mais per- dem-se nas emboscadas dos japoneses. Williams morre de inanição. Quando estar parece tudo perdido, com estes bravos exaustos pelos sofrimentos e privações é finalmente estabelecido contacto com o Comando Geral e somente um monte separa-os do ponto de encontn que S^fica a salvação. Quando eles, porém, alcançam o cume, de- cepcionam-sé ao vêr estão que cercados por rochedos intransponíveis e mais selva. Isto fica além de suas forças; agora só uma altètnàüva: °u eles repelem os japoneses ou morrem. Nesse momento supremo, porém, volta-lhes o animo quando os aliados rompendo as linhas de combate japonesa vam m o inimigo com- Pletamente, trazendo um fim àquele sacrifício heróico desse Punhado * bravos. Eles são então trazidos para a civilização. A MISSÃO FORA CUMPRIDA.

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"estrela". Se eu fosse uma . . quantas ve- leitora destas zes não pensou assim a "glamour" paginas, sonhando com a vida e o das artis- tas de cinema 1 Se você f sse Greer Garson, por exemplo, querida leitora do Meier, de Ramos, de Botafogo ou da Tiji ca . . você seria uma das rainhas do cinema, uma das creaturas mais mais r queridas de Hollywood, a estrela popuk o inquérito feito pela revista da tela, segundo"Boxoffice". americana Mas você teria tam- bém um dia cie trabalho que começa as oito e termina quase sempre depois das seis. Aqui ao lado, vemos Greer entrando no palco sonoro,, os diálogos do filme debaixo do braço, 'setpara mudar de roupa no camarim portátil, no "Vale de da Decisão". r. lente que vai fotografá-la Va- inesperado: Gogó o E já vestida, uma olhadcla pela Antes, um bom dia amável a um visitante antes de começar a cena. Curiosiaacl "French Metro Goldwyn Mayer). mos ver queae tal os cenários gigantesco Poodle". (bolos

' ' ' Gr JZ':7• ^Z?m$mWk.ri-*''^SIh' \ tliffilll^ '"'•'¦lillljJSliSSfiaBBlrfiH mIMMiBIi >r r\ WJt VTiwffWKB^BI^^M^^B^M^wB^Bf illi'i A •<" --''*'-1WmÊÊmÈ. AZ ZZ& aa WMZk awe-ee/

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A CENA MUDA — 21-8-45 — FAj. 24 ":':

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Arthur Rosentstein, o diretor musical do studio, ensina a Greer Gregory Peck, o galã, atende um telefonema a estrela e tenta balada irlandesa. para uma velha "Na E' a primeira vez que ela canta num enganá-la, dizendo que é de seu marido, o Tenente Richard Ney, em ser- Noite do Passado". filme, desde viço de guerra. Mas é apenas um recado da Sra.Garson, mãe pe Greer. hoje conferência A estrela de com a encarregada do guarda-roupa, Mudanças na história do filme significam que Greer deve apren- Gertrude Robinson, sobre um chapéu a ser usado na a cena. "leading-lady"próxi der novos diálogos. Gertrude também já foi uma estrela de cinema e de E ela o faz com o auxílio de Jimmie Garland. (ir- -mã Lionel Barrymore, que aliás trabalha no filme com Greer Garson. . . de Judy) que é a script-girl" do filme.

A CENA MUDA — 21-8-45 — P&g. 25 '1 y-0'\y A% $'-.-'P ¦' ^)_llip£8-jfB«fe»£ :¦'. V ; •^^—f^y^Smmmy^mV^^f^- *.- ¦'wi^Bsaii-B--aSa*aRBMii»i*w»'j-Wmmm&y^&X'-' 'SM3__^_g^K__-_il_s^__^_P^»yr - A''J_£íJ_IKs_3____í'¦N*f6_raPffiTrWWiS*^inyrFS-8^ ÈíMEmmÈÊm rz. <*" :- ^IR"'ImIéÈ fegeáÉ''.. ^kWÊm^BSÊ^ts'¦"*¦ <^^m^^Ê^Ê^^SÊmwmW-'¦''-¦'$WÊÊÊÊÍÈ mmj^^^^^^^l'4ç*f$ç ^__^l^_^_^^_K^_^__^fH-S-fi-BIBB-i-^-^-^l^£ _^_^_^_9-H!í-H_iüNfi^ $jSr~_^ £ ^M_j^^5f^j^-^B _í-__Hl_Hffl& *^^^

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Depois dc outra mudança de vestid >, Greer espera o seu momi "set".nto de entrar em cena e se distrai escutando o que está se gravando no

• ¦^W.ryymy-íi ';yr-y-'<^y^-yyyy-y:. p'.:¦ y' yyyy ..¦¦

¦ Seis — e meia mas Greer depois de um dia de trabalho, ainda tem um bonito sorriso para o fotografo, ao dar o "até elo amanhã" ao pessoal studio. Depressa para casa, afim de escrever a sua diária ao maneio, longa carta o Tenente Richard Ney, servindo num "destrover" no racmco.r;_,

Uma visita imprevista . . e lisongeira! E' Lauritz Melchíor, o grande cantor do Metropolitan Opera House, que foi especialmente ao lot n.° 3 , afim de saudar Greer Garson CENA MUDA - 21-8-45 - Pá- 26

mmwT* '¦I'-" ^ii Bi«^t f«^ü> ¦ j'I, JH raraÉ» x v^mi^^^^^^^^i^^^^^^^^^tei^^liM^i1 1 w^i^wll^ B^-^V *> t -" ,?m\&m J^Vi V\!^B^^^HHH^^^^^^^^SiimsBi

'° - * 'ii ^w«ép^ JIlraHl .HHBiiÉii JlliÉrvI íl^lHiHHI^Hl Hü ^^^MíM^^^^^^^y H mmmWmmmmWhmWÊU 1^S;SÍÍÍIW': -x ,i«|^pl:XíS;S* « ,. - .* |ft^ lilliMH^^^^J^^^g^^^g^^^^^^^MWÃ - .-; ^

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The Place and Tfíe festa dos Representantes à Conferência. Au- OE Carioca, o nosso José Oliveira para o filme, The Time, vemos acima com Aurora Girl, a melodia Chovendo no Rio, com Ivan rora cantou vários números do nosso Jolfc- v (que na foto Na Miranda) e mais Nestor Amaral toca- Lopes, Aluzio Oliveira e Afonso Stenio. lore sendo vivamente aplaudida. Joe e Nes- Xangô. n no Trocadero, Tico-Tico no Fubá, Ma- Universal, gravaram tor apareceram há pouco num dos programas 'e Para a Columbia, acaba de filmar eu quero e Bambo-Bambá, com um sucesso que da NBC, com Frank Mor- rondoso. The Gai/Sènorila, filme de ambiente sul-ame- mais populares é absoluta. Xa- Esta dupla brasileira tem feito uma pro- ricano com Jinx Falkemburg, eles gravaram gan. A influência do Samba ganda realmente notável da nossa música, Tico-Tico e Samba-lelc. vier Cugat termina os seus arranjos com os voaram San Francisco, ivando em vários studios as nossas melodias. Ha pouco para acordes de Brasil; Good, Good é a versão ame- Na com Carmen e Aurora Miranda para a grande Warner Bros. acabam de gravar ricana do nosso Samba, com o ritmo brasi- leiro em compasso de Jazz. Ontem tive a sur- presa de ouvir um lavador de automóveis americano cantando em portugês Na baixa do sapateiro... Dacõrara as palavras que não sabia absolutamente o que significavam. . . RASILEIRA as nossas MUSICA ao mundo E' a nossa vez de impor coisas.•'.'-• . • EM HOLLYWOOD Do nosso correspondente LUIZ S E.RRÀN O - 27 A CENA MUDA - 21-8-45 Pág. y-x-

r i . u_ji_.iniL I1M111I1IU.II1MIJ.EU. lUIIIJMIMIUHff^WI^^¦ ¦^^^^^mWKW-Wl^^^^!^M^^^^^^m^^.. MHIiaflMjgMM•dmmmd . § +.J, ... E a semana foi "?-», --^^M^^^^mmmmmmmmmm^Ammmmmm^A\mm%mmWm j mwymmm CLICHÊ

passandoj rSfí^yfe* >K¦ ¦>'¦ 'y-X-^AMmtE^MWWmt^^^SMMMmmi-^^^M^WMWttfuM^r•>)$jjB8HiBflHB8iWWBMMliMB^B8ioBHil Manuel Vieira, um dos v.r de — Nada houve de anormal. do nosso teatro revista, fitíT O rádio continuou com suas ÉmÊM' BPv-i^^^^^^^^^^^^^^^K^ expontâneo c natural, timbro, per WzWXyMmWmÈmmmmmW?' mp^^iW&MW não imitar os . histórias seriadas, seus progra- Wmt. - 'mrlSIjgmWÊ^ portugueses. ]{ mas de calouros, seus skètc s não imita porque ele é realmente de sempre e suas mesmíssima^ português. Portanto, não precisa houve uma vez vozes. Não, se contra jazer e adotar um sotaque difrente. A de P.c.) Sierra, WmmmmM^k mWMfeÉMÉfe ¦" ;WÊÊÊÊÈÊÊ* $$M que -?®SS:>^J^^^^Í«iÍ«S®^í:^fr^^ÍÍWSS3a~ t&fÊmU'mAW&mm&>Êp&éMxí& exagerado, ridículo, carregado de estreou ao microfone da Globo, m:MMv• l sHHHIHBIn tonalidades caricaturais. I, cantando músicas internaci mais. . per o melhor tipo de Celso Guimarães voltou da terr i A.^^p^^mw^^ÊWd0MeW^X^ isso, é ele cor- * -'' ¦ túgês aluando presentemente no cie Uncle Sam, ha umas duas ÍÉBSi - > - jmMM^^^^Ê^^ÉmX^Êdi^^^^^^^^^ Não veio com atitudes %ik*MmWÈ.* *mmmmm^^^^^^^^^^m^im^^^^^^^m nosso rádio. Não se perde uma semanas."sabe-tudo" æ-M de nem a ipouco m--x ^^^^LWÊBÊmWM^&m^^^^^m do que diz esse cxci ente 'as.irg palavra prometeu orr gir o broad comediante, no papel de José nacional, como 6 comum er.t e fmx WM_W .m^yW, .vJF ' D' Azevedo Peixoto, ou mi hor, vão ali e voltam. . . HhBBBBw' * -wBBB quantos Zé Peixoto, proprietário da Ga- a Ovídio Grotero passou pasta reg: Camões, na engraçadu 'Ímã a Gilberto Martins. Gilberto "João Martins devolveu-a a Ovídio novela cômica Loureiro", a Rádio Tupi transmite de Grotero Questão de da cá e que todas as toma lá. Mas a Tupi continua Bê^hbh^^^w^^^-B"í^*.- B^ ^B I^^^^^^^^^^^^^^^^^^BH^^B^^^BK^^^^^^^yâ^^^^^^^^^^^^^^^^^É segunda a sexta-feira, W*MmBÉA,£3vst",}.yi&m'y?-.> ¦„¦¦'. i -X - X''¦' QCej^ÕC^mmmm\™t£lm. mmmmmmmSPx\-i'.Jwttr?*UHi£9£&&*&É^- i<S>>3cjivtffrvvy .."tb!v. >>jpw>xvA^^.^\SyyAic5jo5^. Falando mais alto, como se nada ISMfeS&v'.'-- y tiiJyi^mussmwmm:ãMmMMMíml^Mm acontecei com Léa de Holanda, ao estilo vivo do comer!ió- cuja E-8, graças passagem pela jxnicos R. Magalhães Júnior, res- souberam lambem Gcorges Men- grajo "peér- "scripts" rv assinou contrato com a ponsavel peles dessa da Tupi- re" das cinco clrelas. E Cl ;ude WM\; ¦ • ¦¦¦¦¦ G^^§^^^Ê^Ê^m^mMWk^mMm^^^^^^^^^^^^^^^K prodi çlo Austin ? Gmtinua martirizando *.*<í¥¦^MWmm^^^A^^BmW^^^^MW^

mmsftmr ¦ ne impulso monetário. O seniilhla I ...E OS TEMPOS MUDARAM porém, exigia melhores pro- gramas Não era possivel essa enxurrada de melodias sem ne- nhum sentido. Tornava-se alarmante Roquete Pinto começara elevada, a presença de entores pela parle procurando mediecres. O radio te rnipanhar fazer das ondas herlzianas uma agradável'fonte de preeswa a evolução Terna- instrução. se também aí estava Ele não se dera ao trabalho de ir buscar analfabetos culto, pois o seu verdadeiro lentido. para cantar O sambista começou a oismhas de sòmcnos importância nem tampouco experimentar o período da decadên- se deixara en- cia. 0 dono da estação lusiasmar com os requebras de algumas não mais cumulava de palavras amáveis I t "cantar" moreninhas que ambi- nem fazia cionavam no rádio... questão de re erma de seu contrato. Havia uma can- I? "poderosos" tora de música de classe, capaz de arrebatar-lhe toda a Mas, Roquete Pinto era um só. Os popula- eram mui- ridade e de aumentar o prestígio da estação. Ele re- tos. E o resultado foi esse estamos fartos poderia que de conhecer. Ale- tornar ao batente,^ porque os ouvintes reclamariam a sua garam rádio dizer comercio. jamais "brec" | que queria E o negociante de alhos ausência. Terminara o de atrazo, em c cel>)las, um milhão de vezes período que um gostava de um sambinha do Ger- qualquer arrebatava toda uma ' mano Augusto do cie uma musical platéia. 1 t que página de Pucini, Mas- Foi assim que Moreira da Silva desaparece \ do Desse m HpWd senet, Scnubért. Havi necessidade cartaz. B premente de contentar o modo também, dona Arací de Almeida, tornou-se figura 0 Ele o samba, uma patrocinador. preferia logo não era possível ofe- esquecida. Orlando Silva era a do recer sonatas, berceuses e que coqueluche da emissora óperas. O público-ouvinte que ig- 22.° andar, nem se fala norasse os quasi nele. Carmen Costa, está nas mes- ' ' grandes mestres, pois era preciso ir aumentando a mas condições. E muitos Í verba da estação. outros existem nos sucessos do passado, "intérpretes" porque, hoje em dia, o rádio pouco se interessa cantores Cun os pelos de marchas e sambas dominando nas de samba. Os homens compreenderam melhor o ideal de Ro- diurnas e noturnas, programações as cifras foram se elevando. quete Pinto e trabalham para o mesmo seja uma realidade. Estações começaram a surgir. "broadcasting" que E o foi ganhando A. M.

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PASSAGE MUSICAL t VIRGÍNIA — Papai! Papai] Eu trago uma grande notícia para o senhor! SERPA—Onde esteve você, Virginia? virginia — Não interessa saber onde eu estive. Basta dizer que eu lhe trago uma grande uma enorme notícia, papai!.:''•..-r-* Serpa — Eu não vou atrás de grandes notícias, Virgínia. Conte a coisa direitinho. De- pois eu lhe direi se a notícia é bôa ou má.A.. c". virginia — Papai, eu disse ao senhor que, para fugir à atração de Carlos, trataria de per- seguir o tal Raul Modesto, até conseguir a minha vingança. serpa — Sim, você disse. E eu lhe aconselhei a realizar esse plano porque esse Carlos e o conquistador mais perigoso do mundo. virginia — Pois bem. Eu fui a Colégio, onde ele mora. E embora não tenha conseguido encontrá-lo, descobri uma coisa muito mais interessante. Gracinha gosta dele. Gosta dele desesperadamente, a ponto de não ligar a menor importância à herança da tia Lóló. serpa — Quem foi que lhe disse isso ? VIRGÍNIA — A própria Gracinha. SERPA — E você acreditou ? VIRGÍNIA — Por que não havia de acreditar? SERPAVocc nem parece ser minha filha, Virginia. Então vocc não sabe que dona Ro- em contos geria; a madrasta de Gracinha, é a mulher mais esperta do Brasil ?. . . Você acredita de fadas, Gracinha ". VIRGÍNIA — Bem, papai... Ela falou com tanta sinceridade. SERpAMentira dela. Qual é, essa mulher que vai desistir de uma fortuna por causa ocultar alguma coisa. Se ela tivesse dito de um pobretão? Aquilo é plano da Rogeria, para • que gostava do Carlos, eu ainda acreditaria VIRGÍNIA — O senhor acha que ela gosta do Carlos l ¦ SERPA — Por que ? Está com ciúmes "^ VIRGÍNIA —Eu com ciúmes?. . . Ora, papai! O senhor nao me conhece! ' — era a sua noti- SERPAE' disso que eu tenho medo. (Outro tom) Mas se essa grande é melhor você arranjar outra cia, Virgínia, alto, ce roupa VIRGÍNIA — E ha uma outra, sim. Quando eu vinha voltando, um homem preta; me fez parar o carro.• _.. . — Um homem alto de roupa preta! Então era o Flonano. SERPA L mandou dar ao senhor o se_ umte VIRGÍNIA — Sim, e ele me disse que se chamava b loriano." "Nada de novo a respeito de Gracinha recado: "Nada ^ diabo! serpa — de novo a respeito de Gracicnha. . L o —Mas significa isso? Quem é aquele homem? Que faz ele para o senhor ( VIRGÍNIA que eu lhe mando. serpa — Não me pergunte nada. Limite-se a fazer o que — Está bem. Q-e é que eu devo fazer? VIRGÍNIA O seu e enganar a eie SERPA-Lóló mandou você fingir que gosta de Carlos. problema mesma, dele de verdaae... s~m eneanar a si gostando concentrada na VIRGÍNIA — Disso não tenha medo, papai. Eu continuarei perseguição Gracinha me enganou, hei de descobri-lo de Raul Modesto. Principalmente agora, depois que e hei de fazê-lo pagar pelo que me fez. :F7P,_ bem. Mas não se esqueça de que Raul e apenas uma distração, para você Está temos muito em Carlos. O nosso verdadeiro objetivo é Carlos. E contra ele que nao pensar e derrota-lo completo. ouè lutar ferozmente, até conseguirmos desmoraliza-lo por - —Mas como?... Nós já tentamos de Iodas as maneiras._ virginia certeza de nao e SERPA — Carlos está famoso como escritor, mas eu tenho absoluta que nós vamos isso. ele quem escreve tudo aquilo. E provar VIRGÍNIA — De que maneira?; serpa —Daqui a ele estará aqui, na qualidade de seu namorado, uma vez que pouco, beuá-la. \ocè')á o deixou sentir que gosta dele. Com toda a certeza, ele procurara Quando ele fizer essa tentativa, você 1 e dirá o seguinte... LOGO, CONTROIF —PASSAGEM MUSICA—ESTÚDIO— PANCADA NA PORTA. ABRIR DE PORTA.

CARLOS — Boa noite, Sebastiana... CREADA - -Boa noite, Dr. Carlos. O seu chapéu, sim? — tom). Dona Lóló está em casa? CARI.OS Perfeitamente, Sebastiana.'Virginia (Outro CREADA - -Sim, senhor. E dona também. CARI.OS — Sebastiana, tome aqui. CREADA - -Para que é esse dinheiro? CARLOS — E' para você. E você vai-me fazer um pequeno favor. nota desse tamanho! CREADA - - Até um favor grande, doutor Carlos! Com uma CARLOS — Dona Lóló está sentada na sala grande, que dá para a varanda? I). \ CENA MUDA G !IAR< NI

—Naturalmente. GREADA E' lá que ela tem a sua cadeira piediléta. caio.os -Pois bem. Eu irei conversar com Virgínia na varanda. Cinco minutos depois que eu estiver conversando com ela, você entre na sala grande e abra uma das cortinas que dão para a varanda, afim de que dona Lóló nos veja. Você não se espanta com isso, pois não? — CREADA Eu? Não. . . Eu trabalho aqui ha muito tempo. Já estou acostumada com tudo quanto é loucura. — CARLOS Pois então marque o relógio. Cinco minu^^s depois que eu estiver com Vir- ginia, abra a cortina. CREADA— (Saindo) — Perfeitamente, dr. Carlos. Perfeitamente. LÓlo — {Entrando) — Sebastiana! CREADA — Pronto, dona Lóló. l.óí ó— E' Carlos quem acaba de chegar? -- CREADA Sim, senhora. Se eu não me engano, ele disse que ia chamar Dona Virgínia para conversar na varanda. LÓlo - - Interessante. . . {Outro tom) -- Sebastiana, leve daqui estes baralhos. CREADA--Não quer mais. jogar o jogo de paciência, dona Lóló? LÓI.ó--Este jogo me tira a paciência. E aqui mesmo, nesta casa, existe um outro jogo muito mais interessante. CREADA --Quer que eu vá buscar o taboleiro de damas para jogar com a senhora? -Não. LÓI.ó Eu quero que você faça o seguinte: Quando Carlos e Virgínia estiverem na varanda, você me abra aquela cortina, ali a direita. . . para eu fazer uma pequena fiscalização. CREADA —Está bem, dona Lóló. E" esse o jogo interessante? (Ri). LÓLÓ— E' esse mesmo. Por que você está rindo? CREADA — Porque eu também estou pensando num jogo interessante. CONTROLE —PASSAGEM MUSICAL. Carlos- Você custou a chegar, Virgínia. Sabia que eu estava na varanda, à su \ espera. - - VIRGINIA As mulheres gostam de ser esperadas. E' um direito que nós temos. CARLOS-- Se a mulher tem direitos porquê é bonita, você tem mais direito, porque é mais bonita VIRGÍNIA Porque você fala olhando para o relógio, em vez cie olhar para mim? CARLOS- Talvez seja porque você me intimida um pouco. (Outro lom) — Sente-se aqui Virgínia, ào meu lado, como se não houvesse outro banco no mundo. VIRGÍNIA —- Está bem. mas tenha cuidado. Lembre-se de que nós estamos na casa da tia Lóló. CARLOS-- Assim, com o meu braço na sua cintura, eu tenho a impressão d que só hoje estou começando a viver. Todo o resto, todas as muilheres que eu conheci e esqueci depressa, foram sonhos que eu tive, idéias que me passaram pela cabeça e não voltarão mais. VIRGÍNIA--Tire o braço, Carlos. Tia Lóló pode ver. CARLOS- Tia Lóló está muito ocupada lá com o seu jogo de pa iencia. Tem uma grande fortuna a administrar. VIRGÍNIA --Não... Tia Lóló enxerga muito. CARLOS —Nem tanto assim De resto, estas cortinas impedem que os seus velhos < 1 ios de coruja surpreendam o nosso idílio. Faça de conta que estamos no Silvestre, no alto da mon- tanha como se ela fosse um gigante levando-nos aos ombros. VIRGÍNIA--Não se aproxime tanto. Carlos!... Tia Lóló pode ver! CARLOS--Ela não verá, mas se visse, que importância tinha.?. . . Eu não estou assaltando a sua casa, nem ameaçando os seus tesouros?. . Eu quero apenas um beijo da sua linda so- brinha. . . VIRGINI\ ,. trios: CONTROLE RÁPIDOS ACORDES. CREADA Cinco minutos! Vou abrir a cortina! lóló- -Sim. abra! c é você está esperando?^ Q que -¦- creada - - (Saindo) - - L»m momento!. . . (Entrando) Ch dona Lóló! LÓLÓ- Que foi que você viu? (Em segundo plano). CREADA - Eu nao vi. Eu estou vendo!. . . Que coisa louca Venha ver, dona Lóló! Vc- nha depressa!. . . LÓLÓ- (Aproximando-se) - -Deixe-me ver, deixe-me ver... CREADA Ande depressa, dona Lóló!. . A senhora é muito vagarosa!. . D na Lóló:. . Dona Loló . {Perdendo todo o entusiasmo e concluindo numa grande decepção). Oooooohhhhhh. que pena! ENCERRAMENTO. ADELIA - - Carlos surpreendeu-se de ver-_c bem tratado por Virginia, sem saber que Dona Lóló í avia incumbido Virginia de fingir-se apaixonada por êle. Da mesma forma, Virgínia MIWMIHPWWW***'"". '." **W,"L,-I),IM '

A GRAÇA DE DEUSA CENA M.UDA — 63

não sabe que a dona Lóló pediu a Carlos que fizesse tudo para conquistar a sobrinha. Para proteger seu coração contra a violenta e perigosa atração que sente por Carlos, Virginia resol- veu dedicar o seu tempo o afã de vingar-se do meu filho que, um dia, a havia levado á polícia por ter atropelado o seu amigo José. Com isso, Virgínia foi a Colégio, procurando Raul para se vingar. Mas nem eu, nem Gracinha, nem ninguém sabia do paradeiro de Raul. Gracinha então revelou a Virgínia que amava Raul e que se casaria com êle, perdendo todo o direito a herança da Tia Lóló. Mas Serpa, o pai de Virgínia, não acreditou nessa história, e armou um novo plano para fazer Carlos cair na armadilha Quando Carlos tentasse beijar Virginia, esta deveria fazer-Ihe um pedido. . . E esse pedido. . . LÓLÓ — (Aproximando-se)Deixe-me ver!... Deixe-me ver!... — CREADA Ande depressa, dona Lóló. A senhora é muito vagarosa!. .. (Perdendo intei- — ramentc o entusiasmo) Oooooh, que pena!... f CONTROLE — RÁPIDOS ACORDES. — CARLOS Mas por que, Virginia? Eu apenas um beijo? — queria virginia E acha pouco?. . . Com um beijo apenas, eu posso perder todo o meu futuro. CARLOS — Eu não sou um futuro?

virginia — E' um futuro muito duvidoso. CARLOS—Você é medrosa demais. De resto, eu tomei todas as providências para que a sua lia Lóló não nos visse, aqui na sombra da varanda. E afinal de contas, um beijo nunca fez mal a ninguém. — virginia Para uma sobrinha da Tia Lóló, um beijo é uma coisa muito séria. (OT) — Mas não é apenas por isso que eu não consinto que você me beije. — CARLOS Então, por que é? Você já me deixou sentir que gosta de mim. virginia — Sim. . . Mas você, Carlos, é um desses homens habituados a conseguir tudo sem dar nada em troca. Eu conheço o seu tipo. Sua mão conhece o caminho dos tesouros alheios. Você limpa os cofres, esvasia os escrmios, desnuda as imagens, e paga tudo isso com um gesto de desdém. . . Não deixa nada. Nem siquer um olhar de piedade. CARLOS— Oue injustiça, Virginia!. . . Eu lhe daria muita coisa, se pudesse. Mas que posso dar a você, que é moça, linda, rica! Ainda que houvesse alguma coisa capaz de pagar um beijo seu. . . você não precisa de nada. — VIRGÍNIA Preciso sim, Carlos. Preciso das palavras de carinho com que um homem faz a corte a uma moça, antes de ter direito de lhe pedir o primeiro beijo, que é o predecessor de todos os outros. CARLOS — Quer que eu lhe faça uma serenata? Eu canto muito bem. VIRGÍNIA--Não precisa chegai* a esse extremo. Traga-me alguma coisa semelhante a uma serenata, parecida com uma canção, mas ainda mais discreta. . . mais suave. CARLOS—Já sei. Uma poesia. — virginia Sim. Carlos. Eu quero que você me traga uma poesia. você CARLOS-- Por que não disse antes, Virginia? Você não sabe que eu sou um grande poeta?. . . Toda vez que eu olho para você, tenho vontade de fazer uma -Pois poesia. virginia então faça isso. Traga-me uma poesia. De preferência, um soneto... mas que seja bonito e comovente. E então. . . CARLOS-— Então eu poderei beijá-la? virginia— Sim. . . Mas não antes.

ESTÚDIO -RATIDOS ACORDES.

LÓLÓ--A culpa é sua! Você não abriu a cortina a tempo. —Abri CREADA sim, dona Lóló. Ele estava quasi beijando, mas ela não deixou. LÓLÓ — Ela não deixou? —Não, CREADA senhora. Eu vi bem. Eu estava até torcendo para ela deixar. LÓLÓ--Eu estou ficando orgulhosa da minha sobrinha. (OT)—Mas que tem você que estar metendo o nariz nos meus negócios particulares? — creada Eu nada. dona Lóló. Foi a senhora me mandou ~ quem abrir a cortina Vá ,á Para dentro. E deixe de andar bisbolhotando a vida . ,LÓLÓ dos outros. Isso é muito CREADA — A senhora acha ? LÓLÓ — Vá p'ra dentro! — creada (Saindo) — estou indo, dona Lóló! — Já Já estou indo CARLOS (Entrando) —V>oi\ noite, dona Lóló. LÓLÓ — {Severa) — Boa noite "" CStA ZanSada' SCU rOS'° den°te a S™Palia do SÕrl íftf r^r1 -*»-' ^ quan- LÓLÓ-Não é para menos. Você está me saindo um conquistador muito vagaroso. 64 — A CE. - Carlos —'íJoíia i>ófó, perdão!. . . Sua sobrinha não e uma presa comum Ela tpm ólacca e, como tal, laz ;us a uma conquista de classe. Quer versos. . . Eu lhe trarei versos. ( LÓLÓ— Bem, uma coisa eu devo admitir. Se ela não gostar de você, não mais ninguém. . gostará de — , CARLOS Dona Lóló, eu só conheço uma moça a quem nem eu, nem ninguém será capaz de conquistar.^ LÓLÓ —Quem é? Eu preciso conhecê-la! Sempre desejei conhecer uma mulher como eu superior as fraquezas comuns! é essa moça? — Quem CARLOS A sua outra sobrinha. . . Gracinha. Aquilo é que é coração duro. LÓLÓ — Não me fale nessa moça. Bastam os dissabores que ;á tive com o pai dela, aquele meu irmão fraco, jogador e. . . pior ainda: sentimental.' — CARLOS Bem, se a senhora não quer que eu fale, não falarei mais. Mas até hoje estou ver para moça mais enérgica do que Gracinha. Nunca deu confiança a homem algum. Se ela tiver um compromisso que dependa de nunca se casar, nunca se casará — com ninguém LÓLÓ Vá andando, vá andando. Pode ser que, um dia, eu faça uma revisão nos do meu_ planos testamento. Mas, por ora, vamos ver até que ponto você consegue levar a conquista de Virgínia. — CARLOS Então com licença. Vou escrever uma poesia. Parece mentira. Mas um So- neto, uma coisa tão delicada, feita apenas da essência mais fina das palavras. . . é tudo me separa de um logar definitivo no coração de Virgínia. que LÓLÓ — Vá fazer a sua poesia. . . mas não leve muito tempo. CARLOS — Eu sou ligeiro em tudo. (Saindo) — Boa noite, dona — Lóló CREADA— (Entrando) O seu chapéu, Dr. Carlos. (Confidencial) - Desta vez, falhou, nao e, Dr. Carlos í CARLOS — Fica para a próxima vez. CONTROLE —PASSAGEM MUSICAL. SERPA — Alô!. . . Ferreira! Ouça com atenção. Eu quero que você os mande bem aco- modados numa caixa bem fechada Faço questão de que o portador seja um homem discreto. Ele deve vir pelos fundos. . . Isso e muito importante. Eles são a ratoeira com eu apanhar um rato muito Diga ao que pretendo perigoso. portador para não dizer a ninguém qual é o conteúdo da caixa. A ninguém! A minha vitoria depende de ser guardado o mais absoluto segredo!. . . Uonto com você, ouviu : CONTROLE — PASSAGEM MUSICAL. — MARIA Pequena, que quadro é esse que você está PEQUENA —A pintando'' senhora não está vendo, mamãe? E' uma paisagem marinha . a areia. . . As ondas. . . J_ o ar puro. A senhora nao sente o ar mas — puro, eu sinto. MARIA E esses barquinhos parados, à margem das ondas? pequena — São barcos de aluguel. . São os melhores barcos do mundo, porque qualquer pessoa entrar neles e fazer camaradagem pode com o céu azul. . . Basta ter um pouco de di- nheiro... e um pouco de saúde. (Tosse). MARIA — — (Comovida) Saúde. . . Você pronuncia essa palavra de uma maneira estranha, como se tosse uma palavra estrangeira. — PEQUENA Mamãe, qual é a sensação que a gente tem, depois de fazer uma refeição forte, pesada. . . Deve ser bom, mamãe. MARIA — — (Consoladora) Nem tanto. . . A gente fica com o estômago pesado, e tem um sonoiene a, uma preguiça. — pequena A preguiça de quem tem saúde deve ser boa'. (OT) — A sensação de fazer força, de lavar roupa, no tanque, como a senhora? — MARIA Não tenha inveja dessa sensação, Pequena. Cansa muito a pequena — gente. Mas como deve ser bom a gente sentir o corpo cansado, quando o corpo é forte e pede um pouco de descanso para recomeçar o esforço. . . O esforço tem a vibração da vida..que ...- maria — Você também faz o seu esforço os seus — pintando quadros. pequena Os meus quadros são uma mentira colorida... São uma segunda Creaçã<\ teita de traços e sombras. . . onde eu posso colocar todas as coisas que sonho, mas só lhe posso tocar com os olhos. Maria; —Você não se distrai cem isso? pequena - - Sim. . Estes quadros são a minha versão da vida . . . Veja como o céu é azul a minha tela. . Como as ondas coração, são fortes e espumosas. Há nesta paisagem um frêmito de uma exaltação da vontade de viver. . . Só me falta colocar ali, das barcas, o culto de um homem. perto — Maria Quem é esse homem, minha filha? amfe ¦ \\'\uÍl^(n Quando uma moça se casa, é tão feliz como nos romances? chorando) — Continue a Pequena. .. Por você me essas coi 9.... as^ vezes, pintar. que pergunta e mais fácil morrer do que responder a uma das suas perguntas.

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(wf.«= fc I REGULAR 2 - BOM 3 - MUITO BOM :¦: 4 - ÓTIMO vS CHAVES DO REINO "the keys of the kingdom"—20lh-Fox) CAST: filosofia A de Archibald Joseph Cronin oferece a cada filme, baseado numa novo de suas obras uma característica noé- mJitjAA^y^m *&jr^ r«jrxWs tica que e, indiscutivelmente, fator certo de sucesso & Exemplo melhor do que AS chaves do reino não encontro Sobretudo quando como nesse caso a adaptação cinemato- Sir • graflxf C unidade: e clareza, em Sc^^fc^t^^4^.^ VIankiewicz e .Nunnally11 ST que Joseph L ~ Jane Bali; Dr Wilbur - ' No%.afuítav Aí Johnson realizaram trabalho que respeitou Fiske Jam?s Gle ison ' / ras linhas mestras a e os ideais do Anne Revere; Lisbeth Chisholm - jdeia novelista original E em que - Ru h^lelso // ' ClíT t"**"! _m diretor como John M. Stahl consegue Strong; Joseph Benson Fong; Mr - dar o traço essência à rant-Arthur Pao Phiíin Ah ' 7m°Tá espiritualidade do iilme. Shields; Tia Polly- Edith BarrSt 7 ~ u x'" Eis porque gostei de AS chaves do reino, embora muito tenha ioici, radie — ^m"- c^-%aí le dialogação, de tagarehsmo. A direção está excelente' Ira. ^AaZA^ãêhalLiaig Kevm OShea. (palácio) - - Salvyano Quanto aos artistas: quem tem razão é Gloria Warren Deck Gregorv ADORÁVEL INIMIGA é um dos mais geniais atores já surgidos em Hollywood em to- IN THE SADDLE" —RKO los os tempos. Sua extrema naturalidade, sua capacidade de id nti- ("TALL Rádio) ícação com os personagens que interpreta são demonstrações inequí- rocas do seu valor artístico. Peck vive magistralmente Um~b0n5 fÜme; o Padre Chis- ^LStm: í°hnPWayne, que de vez em lolm com uma sinceridade notável! E tem coadjuvantes quando para nao desacostumar faz o mesmo por um grupo Cooper que Garv le astros e estrelas dignos da profissão 1 depois de grande ator dramático e comediante moso fazia ate fa! Thomas Mitchell, Vincent Price (cada vez mais Edmund ha alguns anos atrás, isto é, faz meia volta gordo), nas suas tendências Gwenn, o chinês Benson Fong, Rosa Stradner reapariçâo altamente dramáticas e volta a mon- (numa ma- tar, a correr "eun" ,'avilhosa com a extraordinária Madre Maria Verônica!. . .), Cedric d"Z'a pradanas sem fim, a puxar do e atirar flardwicke e Roddy Mc Dowall com Peggy Ann Garner numa '° a enl^eníar de Peito ab"to cadeira s pontinha. EtEÍ™"?de brutamontes, e a e ™ Õ Não posso dizer que tecnicamente o filme é ruim. Pelo vencer ingênuas oestianas com audácia e desprezo contrário C°m E"a tão vejo onde opor restrições. Rane? ** é bonita' usa culótes e revól veesveies montaA A'' como Devo é dizer que AS chaves do reino, como uma bela uma autêntica amazona, tem de lição de de cabaré, mas no pinta peouena desprendimento humano, de sacrifício e abnegação, fundo é menina bem de família mesmo, rebaSaT deve ser visto CnS não só pelos católicos, como espiritas, " yikí e-mfta qUalqUer um das «dondezks ou com por protestantes, livres-pensa- olh,rn UH} o dores, por e religiosos de C aJnda Cma nem ° xerife se atr^'e a partidários políticos todas as cores e por endTla11endç-ia. MasMm !í° ?°r ^pre- ateus e céticos como o cronista, Temos Si de nada valeram seus sartifícios, suas astúcias "O próprio nas chaves do reino mimnas diante fe- um novo Bom Pastor". de Wayne. Este é alto na sela, como diz o rifão no e como bom oestia- mocinho nem sequer faz caretas na frente do espalha- tato de dona Ella. Acaba conquistando-a inteiramente. Ou terá sido Ella que enrabichou o rapaz? Sei lá! O certo é que o filme apresenta umas briguinhas bem in- teressantes inclusive a em que Ward Bond apanha como boi ladrão e o seu estimado escritório fica feito frege em dia de carnaval Bom também, o ^em&tí papel de George Gabby Hayes, o velho, e o da novata Au' WK___W__W__mV drey Long. Quanto a Don Douglas, sofisticado. 0 que vale ouro é o sm sorriso de Miss Raines. Direção de Edwain L. Marin ÍKbiWÊ^!WSW&m C "^éw»J^>3bRvi CAST: —John Rocklin Wayne; Arly — Ella Raínes; Garoey — Ward PMMO — Bond; Daoe—- George Gabby Hayes; Clara Audrev — Long; Miss Martin Elisabeth Risdon; Harolday — Don Douglas; Clint—Rus- sell Wade; Jackson — Emory Parnell; Zeke — Raymond Hatton; --Wheaton Ab Jenkins Chambers; Tala — Frank Puglia; Bob — Clews Paul P. Fix. (PLAZA, ASTORIA, OLINDA, »ITZ, STar) — Salvyano

A FELICIDADE VEM DEPOIS ("marriage is a private affair" — MGM) 'deveras ^t^tw^áe^^e^^^^pâ^fÈÈÍãK E' lamentável a moleza, digo melhor a futilidade ^^^k__^^^^^m^^^^^^^J^ do argumento deste filme, irresistivelmente de linha, que m Pandro S. Berman produziu e o veterano Robert Z. Leo- I I nard dirigiu com tanta displicência. Realmente, a não ser Porque "caso favorecem e multiplicam a produção, as máqui- Lana Turner, a bela, nada de bom tem o filme. O nas - ou • sentimental" de Lana é o que menos interessa ali, aliás. grandes pequenas tão fontes de riqueza e fa- Outras histórias marginais à central como por exemplo a das aventu- tores ras casamenteiras de Mrs. Selworth, otimamente interpretada do progresso. O seu rendimento e o controle do por Natahe Schaffer, e a do casal Mortimer, este, trágico, prendem mair seu perfeito funcionamento es- a atenção. A segunda chega a ser excitante nos últimos momentoí tão subordinados à visão hu- do filme, e o desenlace, realmente dramático com a esposa, adultera, que Francês Gifford vive bem, o marido enganado atrozmente (Her- mana, da qual os olhos são bert Rudley) e o amigo Joe (Hugh Marlowe, um grande ator!), que por uma contingência natural torna-se rival amoroso. Os dois galãs, os órgãos. Dê a seus Hodiak e Craig, são igualmente discretos. Enquanto Lana, bonitís- olhos o cuidado que sima (infelizmente sou obrigado a acentuar este lugar-comum em cada nova crítica) e maravilhosamente vestida por Irene, e pintada por Jack merecem! Quando Dawn (um dos melhores maquilhadores de Hollywood) e bem foto- "ÜBBv BW estiveram fatigados • grafada em planos próximos, médios e distantes por Ray June, é aquela ^V*^le âPl elegância e simpatia que todos conhecem. Amavelmente, vive a Theo ou irritados, *~ ° West da novela de Judith Kelly com uma tão lanaturnerisca aplique-—"—^ ''ii, graça * *^aS^^:ii 11':' Wm que é uma beleza! Naquele barracão, de maillot e avental, cozinhando lhes LAVOLHO. (JLr e pondo a mesa, está um mimo, se está!. . . Mas nem assim, coitada, consegue resolver a falta de classe e a monotonia do filme, cenarizado descosidamente por David Hertz e pela infalível Lenore Coffee. Tenho dito ! ‡CAST: HIGIENIZA Teo West—Lana Turner; Capitão Miles Lancing— James Craig; LAVOLHO OS OLHOS Tenente Tom West—John Hodiak; Sissj/ Mortimer — Francês Gif- ford; Joe Murdock — Hugh Marlowe: Mrs. Selworth — Natalie Scha- fer ; Major Bob Wilton — Keenan Wynn ; Ted Morümer — Herbert

A CENA MUDA — 21-8-45 — Pág. 3J Rudley; Mr. Selworth — Paul Gavanagh; Mr. Scojietd—Morris An — krum; Mxrlha — Jane Green; Bill Rice Tom Drake. (metro-pas- seio)— Salvyano. SOFRE DO FÍGADO? YOMI PROCESSANDO DOIDOS — ("SEE MY LAWYER" Universal) Unia das piores fitas do ano. Um apanhado sem nexo de :Hffl "gags" 4R e de números de acro- enas de de Olsén &. Johnson PBO&UVO BO lAtP«ATÓ«IO DA GUAIAMIDINA bacia, de dança e de canto. Tudo se num cabaré "boite" passa pequeníssimo, tipo da da Broadway. A história, "S-v!no> vulgar e mal desenvolvida. Tudo feito às pressas. E nem sensibilizou aos fans de jazz, como por exemplo o redator de ao menos as maluquices de Olsen & chegam a "Pandemônio". Johnson já Fan"... admirar. Foi uma vez . . e acabou-se a história? Nunca Total, a fita tecnicamente não é das piores. Mas, rtisticamete mais o que mais ou menos quer dizer: sem graça. Vale comoaestimulante Grace Mc Donald, gordinha e entojadinha, é a mocinha. . . como para o bom-humor. . . rima. Um trio de falsos Alan Curtis, Noah Beery Jr. e Richard "bochecha"galas: C A T : Benedíct. Franklin Pangborn e Ed Brophy no meio de tudo só atrapalhar. E vários números famosos lá Américas — jiara pras Minerva Billie Burke; Steve Curtis— Donald Woods; Patrícia do Norte. . . como a cantora Yvette voz esquisita, minha — "I'll (que gente) Williams Elyse Knox; Joe Elliott—Frank Roger be seing trio negro dos King Cole, na Jenks; Brifhi — entoando bem you", o "bo- Robert Lowery; Dempster—Irving Bacon; Dinwiddie— verdade a única coisa aproveitável na fita, na execução de dois Chester Clute; J. L. Curtis—Paul Stanton; O Bêbado — Norton; — ogies" lá de infernais!. . . E ainda um sexteto de acrobacias, duas Jack Cop pra Tom Kennedy; Slevens—John Dilson; Marta — Claire Whitney CpntorsionistaSi um palhaço de circo, um sexteto misto de malabaris- — "Processando Crèll— William Ruhl; O Desenhista Jack Rice; Sra. Bujjingtot,~ tas, etc. etc. Doidos", uma vez visto, provocará garga- Rita Gould; e ainda Jan Garber e Orq., Jack Teagarden e orquesra lhadas. Mas, perdido, não será de lastimar, não... Eddie Cline di- Rhythm Delta Boys, Mary O' Brien e Tailor Maids. (odeonn .. rigiu. Salvyano. CA ST: ESTA NOITE MORRERAS Ole--0\e Olson; Chie--Chie Charlie— Alan Curtis; Johnson; ("the whistler" — Columbia) Betty- Grace Mc Donald; Arthur — Noah Beery Jr.; B. J. JVa- -- Franklin Pançborn; Otis Filmore — Edward Brophy; Joe genhorn se* tantos elogios na imprensa ¦—Richard Benedíct; Winky--Gus Schilling; 0 Juiz—William Pa- poraque norte-america- a respeito deste filme, é mais "sus- trick; Willie--Stanley Clements. luiz, vitoria, roxy, carioca) Lia que um drama de (sÃo I do momento) — Salvyano. _)3nse" (coqueluche mas sem as caracterís- originais de uma jjícas suser, não passando mesmo de pro- IWmmm\^So de linha, e das mais O GRANDE MOMENTO mllução fracas, acentúe-se. ( harrin's kid" — MGM) i\aw tem consistência nem no argumento, nem na interpretação ao absurdol), e nem (heterogênea "The tãopouco na direção de William Cas-' Produção de linha sobre tle. A origem de Whistler" corridas de cavalos, jóqueis ho- "Inner (parece que vamos ter continuação, rostos desonestos, a exemplo do e treinadores, lx>ok-makers, aprovei- Sanctum Mistery". ..), é do rádio. Um progra- Ladores, ma da Columbia Broadcasting I palpiteiros, jogadores e apostadores, enfim toda "Assobiador", System é que sugeriu a criação plástica essa pagodeira derbista, mania carioca e norte-americana, do que aliás é o mais sofisticado dos elementos do filme. londrina e internacional. Não surpreende, não emociona, não interessa a ninguém no salão aquela Bôa interpretação dos principais artistas, direção aceita- espectral sombra do Assobiador. vel, continuidade bôa, em resumo um filme que não aborrece mns é Pobre Dix, como vão distantes aqueles bons tempos de 'e "Cimarron",^Richard obra artística de segunda.. O jovem Bobby Readick (em possibilita heín ? Treze anos, não é velho, treze anos? O conhecido de ir av.mle. embora seja ligeiramente Carrol Naísh, "matador mascarado. O velho Frank J. na parte do que morre" está passável. e aquilo mesmo: um bom ator mas de A reaparição, depois de Çraven uma sensaboria incrí- uma ausência prolongada, da nossa querida vel! Finalmente Bill Gargan no chóve-não-me-mólha de sempre. Gloria Stuart revestiu-se igual por igual daquela reaparição da Senhora Não ha cenas espetaculares, mas aquele páreo final convence. A Skefington"Vaidosa", aos seus antigos admiradores no filme de Bette Davis parte técnica, como em todos os filmes da Metro, é engomadinha, pas- sabem? A reação que experimentei foi de desânimo, de sada a ferro, correta. pena, de saudade ainda maior. .. C A S T : Os demais coadjuvando como podem. Boa fotografia de James So MM»* Brown. Benny Mc Neil — Bobby Readick; Mr. Gamei—Frank Cravenj CASTs Tom HarriganWillirm Gargan; Jed Jcrrett — J. Carrol Naísh; — -- McNamara Jav Ward; Ship Douglas Croft; Joe— Bill Car- Earl Conrad— Richard Dix; Alice Walker -— Gloria — — Stuart; O tledge; Dink trvmg Lee; Mr. Ranley Selmer Jackson; Etley — Matador— J . Carrol Naish; Gorman — Alan Dinehart; Lejty Vigran — Allen Wood; Sam — fim Toney; 0 jóquei Mickey Martin; Coronel Don Costello; Tony Vigran — Joan Woodbury; O taberneiro— Cy Lowry — Russel Hicks. — (metro-tijuca e Copacabana) Salvyano. Kandall; O Ladrão— Trevor Bardette; Charles McNear — Robert E. Keane; Briggs — — A CASA DO MEDO Glancy Cooper; Bill Tomley George Lloyd; Flophouse C/erk — Byron Foulger; Jennings — ("thk hou.sk of fear" — Universo) Charles Coleman; O Guarda das docas—Robert Homans. (Pathé) — S.M Outro "sherlock", "The este baseado na novela de Sir Arthur Conan D ivle Adventures of the five orange pips" 1 Conservando muito da novela, e matando outro tanto Unematográficamentc, isto é, sob o ponto de vista de fo- tografia, de ação, de continuidade, tle som, de "Suspense" ÍRKRA NADi / bem sugerido, regular. Algumas conversas desnecessárias Interpretação segura de Basil Rathbone e Nigel Bruce, de Àubrev Mather e Dennis Hoey, de Paul Cavanagh e de todos os outros Pro- duzula e dirigida Roy William por Neill, é o tipo do filme próprio té.as Aconselhado para populares. para os fans de novelas policiais Uma T, novidade: não tem mocinha. Mas, isto, afinal de contas, não é novi- XJeceitat dade. A novidade com[yWi-.'i ¦ e que a gente não dá por falta dela senão depois tudo termina. Ora. as mulheres!...Mque MAIZENA F_W DUHYEA C A S T : aborosos.^ Sherlock fíolmes—Basi] Tão Rathbone; Doutor Watson— Nigel Pudera^ -do de aW Bruce; Afasta ir — Aubrey -- Mather; Lestrade Dennis Hoey; Simon o Memvale— Paul Cavanagh; — aqo. está Alan Cosarave HolmetHerbert: JAux E Aape«>lo . Simpson--YL*TTy Sra. Montedh - —Gavm .Cording; Sally Shepherd; Chat- deliciosos, /mvvr Minr; Alison Mac Gregor- - Florette centos -— Hiiler; Alex Mac üregor David Ulyde. (odeon) — Salvyano. de fácií digestão-. O CALOTEIRO i.»"^. i your u^cle" — Universal) BO nu», ("so's •»»°v o WM^m^m&MmPn. ItM^ r Verifique Comediasinha fraca. Embora esteja completando um duplo verdade pro- jrama na devia era puxá-lo, é superior duryea 1 io sherlock pois rrroaoVo.. que está como principal. E' claro todas as situações que são conhecidas, que o argumento e a é mais comum, planificaçâo A MAIZENA DURYEA4i que e finalmente que nada traz de novo rorém a da loura "forca" rl^í-^^l" Ca,xa Postal, Ó-O - São Paulo que graça Elsve Knox, a feíf* ~ pelo euufafc D.naUl Wo„ds ^SS^"* enyiar-me, GRÁTIS, para consegíir pasSr ^ho, at \ I ffÇO"Rèc*'tQ* o livro ! «umas boas de Frank —,' por ,..,'.Jenks, e- finalmente..^..vw woos iiúmerosnúmeros uecíe snowshow escon- )frtjg&*\\ com Maizena Duryea d'°S C'nárÍOS' -e direçâo lünitadíssima de ÍVtS&Í8? A?'' ' àd°1S "umeros rtla 5 tS u o i o mfernalissimos são visto- o dos D,lta R.iythm Boys e aquele arranjo RUA notabilissimo de Jack Tea° ^^"* garden com sua famosa orquestra, muito CIDADC. prazer rápido mas que muito ESTADO. - A CENA MUDA 21-8-15 - Pág 32 '¦-¦¦¦ assim mesmo ainda revelava mais Ini I I 1 I H Mi I 1 I í í ¦ SiiTI O seus L,,,II1 1 I | 1 1 1 H 1 1 i m ..•/.' predicados"Kings físicos. Sua in- cursão em Rcw", é uma faceta completamente moça e "M muito louvável. II II I IH 1111 1 I 1 I ITiT hHsp A esquisita Betty Field, tam- t W~M ______^______M^ JSimm_s £ Jh »»MB ,^fe>*'./,w v-'- i bem distmguiu-se como sempre, '-•:. "Baw«w>i»i.Ji-^-'' EBg B$fftiCf&'#fflsrar^^ embora suas aparições fossem CADA UtKA^AU, poucas. ÍM Um mas nau tazenuo um PECADO dos paralelo _ Ouiru coisa re&uiuÀ.; Somente achei o mesmos, film e livro, a minha que a uoa Robert Cumin- interpretação dos gs um infantil opinião casasse com a de artistas, foi pouco para seu Após um mês da mais ruidosa d. Ra- mesmo uma representação papel. quel de Queiroz, vê de es- "role" rombeteada se nos que nele, col, embora apreciasse O de publicitária, uma força heróica de mais Ann Ronald Reagan, •je o ensejo de assistir- vida que òhendan, não fc» escolhido a parou "lendário" da uma marca de tive desaponta- dedo para êle. ao Kings grandeza a mento na Não continuo mos quase luta sem senso da carne parte referente aos a escrever, por- e dos outros. tenho medo Row. sonhos do homem contra gue de incorrer em lendário, a ine- O mais exiguo falta, é Digo quasi porquanto xoravel fatalidade". papel foi de- pois a primeira vez que a anciedade que todos tinham sempenhado com mestria; embora tento fazer uma crítica, e não E já a finalidade do film, foi m assisti-lo, na faziam adiasse um pouco insincera possuo, literalmente falando, qual mostrar a força moral, ou espiri- Ka- a cálculos os mais desencontrados ren Veerney. compreensão cinemática, e a cul- vigências da carne. Teve tura refinada ; cerca do mesmo, só comparando 1ví'aCimaMas, desculpando "senão", momentos de bom cinema; de Messias Silva este a subida da Mendes, de sta expectativa, a de. . . E o toi um film 'diário",escada, a mão segu- quem sou apreciador bom, embora sali- rando o uas críticas. endo levou, que agora aqui, entasse umas a luz do Iam- . falhas tais, como refletindo Uberaba, são, após a exibição o convencionalismo pião a fisionomia do Mas, expor o 'estes, "maiorais" das cenas iní- dr. Gordon "Kingsquis que achei os no gênero. ciais com as que, apesar de impas- de Row", e suponho crianças; a direção sivel, mostrava que O filme veio, agradou a gregos descançada, seu estado d'alma o consegui, de deixando os atores na amputação (Apesar muitos troianos, aparentemente, pois representarem desnecessária em rodeios) o meu objetivo. em liberdade, em- Konald Reagan. s que disserem que não haviam bora o fizessem Portanto, nada me resta a "ig- muito bem; a A corrida de preciado, foram taxados de abundância Betty Field, pelo rvser, senão dar os a de diálogos, irando campo, com parabéns inrantes em questão de cinema". o suco o véu esvoaçante Amn Sheridan, não cinemático, teatralizando hombros. que provou Eu somente sei dizer o os efeitos pelos A conversa no ser glaumorita toda a vida. que dramáticos de maior salão, apanhada por aesmo marcou época, (embora relevo. do lado de fora, E' também uma artista de vista atravéz da na exibição fosse um pouco atra- vidraça com a fibra, do quilate Garson, Daves, ,.E, ? Própria continuidade da neve a tamborilar ada) pois até sua primeira apre- historia, inclina-se na mesma, es- e outras potências congêneres. para a novela tes, e mais outros, í-ntação foi feita em grande es- folhetinesca. são os trechos A Warner, que está sendo a ílo, ou melhor de maior subjetivismo apre- detentora de dizendo, tivemos Mas há ainda, apesar destes que films rigorosamente ma avant-premiére, ciei. aristocráticos. o que não é cochilos^ muita coisa bonita; A Sam Wood, ouça cousa. Insistindo mais um vez no que deu um cunho magistral A musica, em primeiro assunto, Eu da minha plano mais uma vez friso aqui com sua direção, a um parte, esperava foi de uma behza sugestiva, ãe_~ entrecho íais deste filme; a maravilhosa interpretação dada Apasquinado". A Wolfgang, porque o origi- tacando introdução, a cena em pela ai de Henry ', pelos artistas, embora colhesse sua impecável sonografia. Belaman foi detur- que se vê a transição de menino ado com algumas surpresas entre eles: — Emfim, a todos enxertos, que julgo a homem, e nas cenas finais logo "Glaumorita" que contri- nconvenientes. A Ann Sheridan bmram a após a recitação do para realização deste A adaptação a poema, que que nunca supus ser portadora, film, sem ser soberbo, esca- 'ôa, tela foi muito se não me falha a memória, cha- que embora modificasse das qualidades histrionicas pou ao lugar comum da comple- ma-se invicto. Nestas'cenas, achei que galeria a mente o revelou neste. Made in Hollywood'. — MANOEL sentido do livro; não que a música emprestou uero fazer-me um- Já havia visto um desempenho Gonçalves da silva de entendido. sentido especial, aumentando "Con- "José(Amador). Deus me o dramático, aliás bom, em Escola de comércio Boni- livre desta pretenção; subjetivismo das mesmas. tra uma cidade inteira". Mas jácio" — Uberaba, Minas Gerais. 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Flagrante apanhado no dia 4 do corrente na Escola Nacional de Belas Arte por ocasião do encerramento da Exposição de Pintura e Escultura de Póla Re zende. Durante a reunião o escritor Jayme Adour da Câmara pronunciou brilhant toir conferência a propósito de arte, tendo recebido delirantes aplausos da grande e is f çeleta assistência. BRASIL POR INTERCÂMBIO BELEZAS BRASILEIRAS TUGAL: ¦, • _ A ‡. ' . manho: 29 por 39 cms. Apresentai Uma das causas prejudiciais do uosm) a falta de mercado. ção primorosa. Cr $65,00 ReefiF cinema, é bolso Livreiro Walter - Este assunto foi diversas vezes Rio de j6nM já Caixa Postal 13 ^C debatido em nossos jornais e re- 5 3 vistas pelos mais abalizado- cro- nistas da cena brasileira, entre Horas c'e Smho da Cinedia os quais está o nome de Humberto É' Proibido Sonhar por ter sido uma Mauro, um dos mais eminentes e das mais >ssa promissoras produções velh • pioneirosda n indústri i dos últimos anos Em muitas de suas crônicas llum- e 24 Horas de Sonho porque além do grande berto diz ser o mercado brasi- trabalho de de Dulcina e Odilon leiro insuficiente por falta foi dirigido cinemas. No entanto não é de por Chianca de Garcia famoso diretor português. Mais hoje que se fala na possibilidade; farde de intercâmbio de films brasi- a Atlântida e a Cinedia leims com Portugal. Mesmo as- poderiam ir enviando intercalada- sim os brasileiros não mente de quando em quando suas produtores futuras tomaram ainda a menor provi- produções e mesmo as dencia neste sentido. Agora os antigas como: Moleque Tião, Pu. reclamam reza, Tristezas não Pagam Dívi- próprios portugueses das, Berlim na em nossos jornais e revistas, a Batucada, R0. falta de films brasileiros nas telas mance de um Mordedor, Romance luzas. Kis aí uma boa oportu- Proibido, Gente Honesta, Pif, nidade, os Paf, Não adianta Chorar, ' 0 já que próprios por- Cortiço, tugueses pedem os nossos films Goal da Vitória etc. e lêem vontade de vê-los, nada Como vocês podem vêr a lista mais justo do enviá-los ai nã.o é pequena, e isto daria para que dois guns mesmo para experiência. anos aproximadamente exi- Porque a Atlântida e a Cinedia, bindo-sa de dois em dois meses, nossas melhores produtoras, não Não só a Atlântida e a Cinedia lhes en\ iam algumas de suas mais poderiam cooperar enviando fil- recentes produções? Na certa mui- mes, a outras produtoras como tos de nossos films não irão agra- Sono-Films, e a Vita-Films pode- ilar, mas o mesmo sucede aqui riam também por intermédio das com eles, mesmo assim de vez primeiras ir enviando algumas de im [uandu vem >s em nossas telas suas produções que aparecessem produções portuguesas que con- no decorrer do ano» O mesmo cor- seguem agradar em cheio, basta respondente poderia se encar- citar o Costa do Castelo. A meu regar de distribuí-las com o con- ver, não seria muito difícil a rca- sentimento das produtoras lide- lizacão desta empresa. Bastaria res. Um outro film que faria que o Brasil mantivesse lá uni sucesso em Portugal, O Brasi- correspondente autorizado a ne leiro João de Souza, da Cinex, go ciar com os nossos films. Este outro também que poderia ser tiabalho poderia ficara cargo das enviado é Caminho do Céu. produtoras Atlântida e Cinedia, Com o mercado (brasileiro e que juntas, em interesse mutuo, português, é claro que a renda poderiam designar o mesmo cor- dos nossos films serão maiores, e respondente. Ele não só ficaria isto na certa trará animo para encarregado de distribuir os m. iria lereza as nossas fil- m de Souza Bastos é a graciosa figura que aparece produtoras que assim ms como também lazer propa- na fotografia acima. Maria Tereza, é filha do casal Mme. Bastos produzirão mais e melhor para em favor dos mesmos. e Alfredo Pereira que "A o bem — ganda Fa- Bastos, é uma das grandes admiradoras de CENA" de um ideal Cinema do lanclo a mesma língua que o resta capital Brasil. — WERTHER MANZO CABELOS BRANCOS '/¦•? Brasil, os portugueses ser cx bidos lá receber poderiam e em qualquer H LOC/ÍO o film igualmente como é época, o sucesso seria o mesmo. passado aqui, isto é, sem legenda. As vão "aba- Isto portuguesinhas ficar já é uma grande vantagem fadas" com o samba, ora se vão... pois economisaria tempo c di- Quanto ás primeiras produções 0 CREME nheiro. Outra vantagem, mesmo enviadas, , os filmes poderiam ser; E' Proí- EMBELEZADOR 0A PELE carnavalescos poderiam bido Sonhar da Atlântida, e 24 . • i AS NOTAS VÊEM EMBALADORA- ARTURO DE CORDOVA nalidades latino-americanas, mais distintas MENTE participando"Comitê freqüentemente em programas de (continuação da pag. 16) rádio do da Vitória", irradiados para i Continuação da pag. 8) os países latino-americanos. Ele pensa poder Filha de uma Contratado pela Paramount, De Córdova continuar contribuindo com seus trabalhos artista emérita, dona Vera se apresentará Mansfield Salerno, Gra21ela, em breve em vários filmes tais artísticos para o esforço bélico, conjuntamente cedo sentiu ineli- Gaivota Negra", nação para a arte de sua como "Cnspa juntamente com Joan com sua carreira cinematográfica. esta progenitora, tendo de como sua orientadora na difícil Jontaine; 'A Rg.>" om Betty Arturo de Córdova oi- nüosa e espi- ilutton; Morte de "Masque- tem um metro e carreira artística. Uma Ilusão" e tenta centímetros de altura, Hoje, rade „i México", ambos com Dorotlry pesa 70 quilos, quando os verdadeiros valores Lamour tem olhos e cabelos castanhos e festeja seu item assegurado já e tmalmcnte na famosa lenda mexicana "The um lugar ao sol radiofônico, Mame aniversário no dia 8 de maio. O nome do conhecido e (A Dança do Fogo), película estimado soprano, fi- zida e dirigida produ- Outras películas em que tomou parte, gura com destaque entre por Cecil B. De Mille no "O quantos honram com Arturo "Alexandra";México: Conde de Monte Cristo" (1942): o concurso de sua voz, a radiofonia de Córdova é conhecido e acla- "Reféns" nacional mado em Hollywood, nos Estados Unidos; como uma das perso- (1943). O H R Al Torne-se independente com uma profissão honrosa e elegante' ARTE DE CORTE E ALTA COSTURA. Estude pelo MÉTODO TÉCNICO DE MME. BASTOS, PROFESSOR SEM EXPLICADOR, podendo ser diplomada correspondência, cumprindo por as exigências que o referido livro lhe indica. Preço Cr$ 500,00 Pedidos à sede da Escola de Mme. Bastos, Mme. _à praça Tiradentes n.° 50, Bastos, autora 1. e 2.° andares.

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