14 www.mountainvoices.com.br Montanhismo II Encontro Norte Mineiro de info FEMERJ O ou (38) 3213 5049 Informações adicionais poderão ser adquiridas com Tereza Cristina: [email protected] Aconcágua. “Escaladas de Minas”, com a palestra sobre os dez anos da primeira expedição mineira ao Piancastelli, articulador do projeto “Paredes de Minas”, e o Sr. Eustáquio Melo, autor do guia Nesse ano, contará com a presença de importantes montanhistas mineiros como o Sr. Gustavo do Estado de Minas Gerais (FEMEMG). de 2005, com o apoio da Associação Mineira de Escalada (AME) e da Federação Montanhismo ros, promovendo, o de fortalecimento do montanhismo em nosso país, traz esta discussão aos escaladores minei- O Clube Excursionista de Montes Claros - CEMC, tendo plena ciência da importância e necessida- ça, ser feito um trabalho de mínimo impacto, mos cada vez mais ter um aumento na seguran- do Rio de Janeiro. Desta forma, pretende- do cursos de escalada e montanhismo no Esta- 1. A Femerj continua homologando e certifican- começa Algumas mudanças para este ano que xandre Diniz Suplentes - Rosane Camargo, Iona Brasil e Ale- Ricardo Barcellos Titulares - Maicon Lisboa, Cristiano Requião e Conselho Fiscal: (CEC) Departamento Jurídico: Daniela Albuquerque Relações Públicas: Helena Artmann (FEMERJ) (CEL) Depto de Meio Ambiente: Delson de Queiroz (FEMERJ) Depto de Competições: Hélio Rodrigues Depto Técnico: Júlio Mello (CERJ) Tesoureiro: Marcelo Roberto Jimenez (CEC) Secretaria: Adriana Mello (CERJ) Flávio Carneiro (Aguiperj) Vice-presidentes: Luciano Bender (CEP/CEF) e Presidente: Bernardo Collares Arantes (CEC) ta: nos próximos dois anos e está assim compos- diretoria, que irá estar à frente da federação Em janeiro deste ano, a Femerj elegeu nova Eleita a diretoria para o biênio 2005/2006 Contato [email protected] tel · Fax (11) 5549 8302 Informações www.redespeleo.org.br/espeleo2005 Tragam seu equipamento e também muita disposição para aprender se divertir! Redespeleo Brasil. autoria de Augusto Auler e Leda Zogbi, o primeiro de uma série publicações da Durante o Espeleo 2005 será lançado livro “Espeleologia - Noções Básicas” de a população carente do município de Iporanga. Colabore!!! em conjunto com a Prefeitura Municipal de Iporanga e o Instituto Pedro Martinelli para Estamos organizando uma Campanha do Agasalho. A arrecadação será distribuída ansiosos pelo Nessa ocasião os trabalhos científicos ficarão guardados na gaveta, aguardando pecial. Participe! Veja maiores informações no site. parte do evento, e haverá também uma exposição de topografias, com destaque es- projeção de filmes, vídeos e slides, etc. Um concurso fotos amadoras também fará mentos, cursos rápidos, visitas a cavernas, apresentação de relatos explorações, realizados até o momento, as palestras e conferências serão substituídas por treina- Seguindo um formato mais solto, fugindo do padrão convencional dos encontros clima de confraternização. uma área cárstica, atividades de campo e apresentações técnicas informais, em nicas verticais, técnicas de prospecção e cadastramento, entre outras, mesclando em técnicas essenciais utilizadas no dia-a-dia da espeleologia, como mapeamento, téc- dias 26 a 29 de maio, em Iporanga, SP. Seu formato inovador pretende valorizar as Espeleo 2005 - 1° Encontro Técnico da Redespeleo Brasil Carste 2006 – II Encontro Brasileiro de Estudos do II Encontro Norte Mineiro de Montanhismo [email protected] o seguinte endereço: FEMERJ- FEMERJ deverão mandar um email sem título para Os interessados em fazer parte da lista Participe você também! vés do site www.femerj.org Toda e qualquer informação pode ser obtida atra- Como se federar? de guias, fiscalização da Femerj etc. tegorias de guias montanha, escola técnica certificação, que abordará temas como as ca- diretoria está dando continuidade a esta 5. Certificação de Guias Montanha – a nova lianos, ambas no Pão de Açúcar. escaladas famosas como o paredão CEPI e Ita- a erosão da trilha que leva ao Morro Urca e excelente. Pretendemos, com isso, acabar começaram e, quem viu, garante: está ficando 4. A recuperação da Trilha da Urca – as obras já via... ca local. Pede-se que não se escale mais esta Babilônia, conquistada fora dos padrões da éti- como a localizada à esquerda da via M2, no 3. A Femerj já está reforçando o repúdio a vias etc. como Itatiaia, Serra dos Órgãos, Tijuca, Urca responsável pelas montanhas de suas áreas, Adote Uma Montanha, da Femesp. Cada GT será 2. A Femerj irá abraçar e incentivar o projeto adotado e seguido o currículo mínimo. valorizando a filiação à federação e que seja E RICSON C. I # 13 GUAL , nos dias 26, 27 e 28 de maio | SP , será um evento entre os . montanhismo. e experiência que nos levam a praticar o ções que entrelaçam cultura, memória car os complicados sentimentos e emo- tos de rocha e gelo.” o autor tenta expli- próprios acidentes geográficos compos- pouco (ou mesmo nada) a ver com os pessoas em relação às montanhas tem nha da mente. E o comportamento das ção humana - uma espécie de monta- ração entre o mundo físico e a imagina- mos ‘montanha’ é, de fato, uma colabo- Em frases como: “... o que denomina- entendidos e apreciados. desprezo e aos poucos sendo melhor meio-ambiente - no início causando no que diz respeito as montanhas e seu a mudança de percepção do ocidente - traçando no decorrer da leitura do livro, Annapurna, ou George Mallory ao Everest entre outros, Maurice Herzog ao para chegar as causas que levaram, nhecida da relação homem-montanha, quisa, o autor conta toda a trajetória co- Em um impressionante trabalho de pes- versário da conquista do Everest. muitos livros que marcaram o 50° ani- do inglês Robert Macfarlane, um dos sil o interessante A editora Objetiva acaba de lançar no Bra- Montanhas da Mente no site da editora: www.objetiva.com.br Informações sobre onde comprar o livro, de pedra. prazer de chegar ao topo um pedaço cando a vida muitas vezes pelo simples a apreciar vida nos lugares altos, arris- pes e Himalaia, as razões que o levaram adquirida nas montanhas da Escócia, Al- de montanhistas, conta por experiência O próprio autor, que vem de uma família

03 www.mountainvoices.com.br Internacional Manutenção básica de equipos Copa do Mundo, Salto Angel, 8c+ à vista... Existem alguns fatores que são parte fundamental na escalada: o fator psicológico, a técnica e a segurança. E não é possível falar em segurança sem mencionar os equipamentos que são a base ELISEU FRECHOU | SP para qualquer procedimento de segurança em ambiente vertical.

Pou manda 8c flash Iker Pou tem em seu currículo vários oitavos e foi dele a segunda repetição do primeiro 9a , DIOGO MARASSI E MÔNICA FILIPINI | SP O escalador basco Iker Pou que tem escalado Action Direct, de Wolfgang Gullich. Cordas, fitas e cordins dos: isto é muito importante, muitos morna, colocando se necessário um pou- quase tudo entre V14 e 8c+ francês, se tornou Copa do Mundo Prestar atenção a qualquer irregularida- escaladores se enganam com a aparên- co de lubrificante nas partes móveis. o terceiro escalador a mandar 8c flash. Pou es- Existe hoje no mercado uma infinidade de de.. cia de uma corda. De fato, ela é extrema- Não permita o contato com materiais cor- calou Alpinismo deportivo na falésia de Cuenca A etapa belga da Copa do Mundo de Escala- novas tecnologias a favor de nossa segu- Inspeção visual: verificar se a capa está mente resistente ao logo de seu eixo lon- rosivos. em sua primeira entrada, com alguns betas da rança, muitos itens que antes eram des- rota. da aconteceu em abril na cidade de Flanders e desgastada até o ponto em que mais do gitudinal, mas pode ser cortada muito fa- Lembre-se que o melhor é ler as O austríaco Kilian Fischhuber foi o primeiro a teve o seguinte pódium: prezados hoje são valorizados em equi- que a metade dos fios externos pareçam cilmente ao aplicar uma força transversal- especificações dos fabricantes e seguir ri- mandar uma rota deste grau em flash, em 2004, pamentos, como peso e tamanho, além partidos, se a capa encontra-se acumula- mente as fibras; gorosamente as suas instruções, isso quando encadenou Tai Chi na Suíça. O segun- Masculino: das altíssimas resistências a cargas de 1. Ramón J. Puigblanque (ESP) da em qualquer uma das pontas ou se a Evite a Torção: Não armazenar a corda além de segurança, também te proporcio- do foi o japonês Yuji Hirayama com White ruptura e de força. alma sair da capa; com nós ou torções. O uso de freios e na um equipamento sempre novinho. Nun- Zombie, em Baltzola na Espanha. A diferença 2. Flavio Crespi (ITA) 3. Alex Chabot (FRA) Os equipamentos são testados em dife- Cuidados: Manter a corda afastada dos outros equipamentos podem produzir tor- ca use equipamentos de procedência du- entre flash e mepa () é que ambas as rentes padrões e laboratórios exaustiva- cadenas são na primeira tentativa, mas no flash, 4. Cédric Lachat (SUI) agentes químicos, eles são os piores ini- ção na corda. A melhor forma de tirar a vidosa. o escalador recebe alguns betas antes (inclusi- 5. Vadim Vinokur (EUA) mente até serem colocados à venda. Dis- migos da corda. Pois podem debilitar e torção é deixar a corda pendurada por uma Saiba como usar. Quantas vezes já ouvi- Feminino: so podemos nos orgulhar; nossos equi- ve pode ter visto alguém tentando a rota). Salto Angel. destruir o nylon. Além disso, o concreto ponta, assim ela voltará ao normal. mos escaladores dizendo que este ou 1. Angela Eiter (AUS) pamentos são seguros. 2. Sandrine Levet (FRA) também possui alguns elementos Evitar o atrito de tecido c/ tecido, a alta tem- aquele equipamento não presta ou até 3. Maja Vidmar (ESL) life, que ele mesmo estabeleceu nos Grampians, Black out (5.13d/14a) em Logan Canyon, Utah. Ta legal, mas e daí... Depois do uso, de- destrutivos, por isto, a corda não deve ser peratura pode queimar as fibras e partir o mesmo devolvendo equipos simplesmen- 4. Caroline Ciavaldini (FRA) Austrália. Este “boulder” tem 76 movimentos, e Matt já havia mandado outro 13d, Monstermagnet pois que este equipamento sai da loja? armazenada em piso de cimento; equipamento. te por mau uso. 5. Muriel Sarkany (BEL) acabou recebendo um grau de via, sugerido em no Leslie Gulch, Oregon e foi a ganhador do Existe uma questão pouco observada a Não pisar em cima nem deixar sobre a Tenha certeza que possui conhecimento 5.15a. USA Nationals do ano passado na ca- respeito dos procedimentos de manuten- areia, tendo em vista que a poeira pode suficiente para o equipamento que vai com- A World Cup em Moscou teve uma tegoria 12-13 anos. ção, uso e armazenamento de equipos dobradinha francesa no pódium, com Jérôme Hallucinogen wall A mepa de altos graus de dificuldade entre ado- danificar a alma das cordas e cordins; prar ou procure saber. Meyer e Sandrine Levet levando as corôas. lescentes está se tornando rotina, sendo o che- utilizados para escalar. Não armazenar perto de combustíveis e/ Cordas , mosquetões, caderinhas, fitas, Sandrine, que já venceu duas copas do mundo, Os americanos Alan Doak e Stefan Griebel fize- co o líder deste “ranking”, tendo Em cada peça de equipo comprada exis- ou materiais corrosivos, pois os mesmos cordins, móveis, são todos parte de uma venceu por apenas um problema na frente de ram em abril a primeira repetição em um dia da mepado 5.14b antes de completar 12 anos! te um manual dizendo sobre como usar, podem deteriorar as fibras do equipamen- cadeia básica de segurança em ambien- Anna Stör da Austria, de apenas 16 anos. A uma das mais impressionantes rotas do guardar e manter esta peça em questão, to; tes verticais: Colorado, EUA. A dupla mandou a Hallucinogen Hubble tem quinta repetição surpresa da etapa ficou por conta de Olga Bibik mas muitos não lêem. E as cordas? Pou- Manter a corda limpa: pequenas partícu- Saiba a procedência , não compre equipos da Russia, segunda no ranking, que ficou em wall (VI 5.10 A3+) em 23 horas e 38. A via tem cos mantêm registro de uso e número de 10° lugar. 16 enfiadas, sendo que a estratégia da dupla A impressionante e explosiva criação do las de terra podem introduzir-se entre as anunciados em qualquer lugar sem saber No masculino, Meyer que está em terceiro lugar foi de Griebel guiar a primeira seção em livre e escalador britânico Ben Moon Hubble, que foi a quedas, cadeirinhas com fivelas oxida- fibras e na seqüência, na hora de dar ten- seu dono e seu histórico; no ranking deste ano, ganhou também por pou- Doak as 9 enfiadas superiores em artificial. primeira proposta de 8c+ mundialç teve sua quinta das, com fitas poídas e entre outras tan- são a corda, podem se atritar causando Mantenha histórico do seu equipo: inspe- co do italiano Christian Core. Ambos fizeram o A rota, localizada no Black Canyon of Gunnison, ascensão em 15 anos de existência. tas falhas. desgaste na capa e na alma. Pisar na cione, cuide, armazene e limpe corretamen- mesmo número de problemas, mas Meyer con- teve uma tentativa de liberação por Ryan Nel- O crux da via se dá perto do chão, com uma Infelizmente vivemos em um país onde corda com sapatos sujos acelera e muito te, não empreste sem saber direito para seguiu completá-los com duas tentativas a me- son e Jared Ogden, que usaram a técnica dry seqüência de 8 movimentos , sendo quatro equipamento é caro e são na maioria im- nos no total. Outra surpresa foi o inglês Mark tooling (piquetas e grampons) para passar al- extremamento difíceis, graduados em 8b e de- este processo; Peças metálicas quem e onde; portados, o tupiniquim rala muito para Croxall, vencedor da primeira etapa em guns trechos em artificial. Em uma nota após a pois mais um esticão de 15 metros e 7b (fran- Lavar apenas com água e sabão neutro, Evitar batê-las umas nas outras desne- Saiba usar: informe-se de novas Birmingham, que ficou no decepcionante 31° escalada, Doak disse que a rota ainda perma- cês). O lance chave de boulder selecionou os manter seu rack de equipos completo e pode-se utilizar uma escova com cerdas cessariamente, isso pode danificar peças tecnologias, procure conhecer todas as lugar em Moscou. nece sendo artificial, pois tem diversos trechos cinco ascensionistas, todos especialistas em em dia, mas quais são os cuidados que macias para as partes mais sujas. Deixar mais sensíveis; aplicações para seu material. em cliffs, alguns bastante longos, como a déci- boulder. devemos ter com os equipamentos? secar na sombra e guardar em voltas frou- Verifique periodicamente em busca de Com estas dicas simples, você pode es- Já a Copa do Mundo de Velocidade foi do- ma enfiada, que tem 35 colocações de gan- Segue abaixo algumas dicas simples e xas. fissuras ou deformações, principalmente calar com o seu equipamento por mais minada literalmente pela Rússia, que ficou com chos. Andrada propõe 9b eficientes de como cuidar de seus as três primeiras posições nos pódiuns mascu- Mantenha a corda longe do sol; nos gatilhos dos mosquetões; tempo. lino e feminino. Evgueni Minatchev e Anna Aproveitando os últimos dias de primavera an- equipos. Mantenha a corda longe de cantos afia- Limpe as peças periodicamente em água Good climbs for all!!! Saoulevitch foram os campeões. tes do calor chegar ao norte da Espanha, o escalador Daniel Andrada aproveitou para man- Mais um V16 para Koyamada dar sua segunda proposta de 5.15 em apenas um mês. A nova via se chama La novela O japonês Dai Koyamada propõe mais um pro- enmienda, e tem 52 metros de percurso, emen- blema de V16. O escalador adicionou seis mo- dando uma seqüência de 5.14c e outra de 14b, vimentos de V12 a um problema já existente na caverna de Santa Linya, Espanha. Hydra (V14) em Shiobara, Japão, criando Daniel propõe o grau 9a+ /9b (francês) para a Hydrangea. O problema completo tem 25 movi- rota. mentos em 15 metros (sendo 10 em um teto). Pelo seu tamanho, Hydrangea lembra outro pro- Salto Angel blema de Koyamada, o mega-boulder Wheel of Um time multinacional estabeleceu uma nova rota no Salto Angel, com 31 enfiadas e nenhum gram- po! O time foi formado pelos ingleses John e Anne Arran, Miles Gibson e Ben Heason, o rus- so Alex Klenov e os venezuelanos Ivan Calderon e Alfredo Rangel. Durante 19 dias de escalada (e 14 noites na parede), as cordadas se suce- deram na abertura da rota, que foi feita a vista em sua maioria, e mepada com pré-equipamento .com.br .com.br nas enfiadas mais exigentes de E7 inglês (8c brasileiro com pouca proteção, ou 9b bem pro- tegido). Existem outras quatro vias na parede, a maior delas conquistada pelos espanhóis Jesus Precocidade Galvez e Adolfo Mediabetia em 85, que passa pela parede mais vertical e próxima da maior mountainvoices mountainvoices O escalador Matt Fultz (foto acima) de apenas cachoeira do mundo. A nova rota usa parte des- 13 anos fez em final de março a mepa da rota ta via para atingir o topo do Auyan tepuy. www. www. 04 05 internacional + iniciante 06 www.mountainvoices.com.br pessoa um candidato a defunto precoce. ção pessoal como também pode tornar essa isso tem limite, tanto pode ser bom para a evolu- tam de forma mais corajosa que outras, mas Observamos que algumas pessoas se compor- sua segurança depende dela mesma. ticante, deve de antemão assumir o fato que uma pessoa, quando resolve tornar-se um pra- Dadas essas condições podemos afirmar que que não possui instrução de escalada. ponsabilidade pela segurança de um parceiro riente, ele não deve nunca assumir inteira res- isso. Por mais que um escalador se sinta expe- escalar e não devemos de forma alguma ignorar prio praticante pela sua espontânea vontade de ponsabilidade sobre esses riscos cabem ao pró- tes leves e graves além do risco fatal, toda res- se trata de uma exposição a riscos aciden- Não podemos negar que a prática da escalada dável. fazer da prática escalada uma vivência sau- tudo isso é muito importante para o escalador pamentos e com seu companheiro de escalada, além disso existe a familiarização com os equi- adaptação que varia de pessoa para pessoa, metros do chão. Isso tudo requer um período de parede ou de um “simples” boulder, a poucos da exposição à altura, seja ela a altura de uma mente dificuldades em relação ao gerenciamento É fato que o escalador novato encontra inicial- C tões de segurança quanto para as rendimento físico. escalador deve possuir um bom controle mental para garantir uma escalada bem sucedida, tanto ques- praticante um domínio do corpo e da mente, ou seja, além das capacidades habilidades físicas o A prática da escalada, seja ela esportiva, clássica, artificial, tradicional ou em boulder, requer do Controle psicológico e medo Controle ARLOS “C HARLIE ” A LVES | SP on the rocks Existem basicamente dois tipos de desafios du- til se torne saudável e prazeroso. até que o ambiente inicialmente parecia hos- escalada e gradativamente praticar a nada melhor do que fazer um bom curso de Para que você consiga lidar com esses fatores trangimento social entre outras. exemplo em uma baixa na auto-estima, cons- pode ser muito desconfortável, resultando por um belo dia de escalada numa luta interna que calada o instinto é mais forte, que pode tornar pessoas apesar da vontade por práticar a es- te uma escalada. Por este motivo para algumas desse instinto para desenvolver-se bem duran- Cada pessoa assume de uma forma o controle mente que alerta para uma situação de perigo. cia, ou seja, é uma manifestação do corpo e da volve o nosso primitivo instinto de sobrevivên- tão do medo de altura, podemos dizer que en- Não é fácil falar sobre isso, mas a ques- E escalar. ral diferente das outras para correr, saltar, etc.. algumas pessoas possuem uma destreza natu- sos primeiros passos ou até antes. Por isso observarmos, a escalada faz parte desde nos- zemos com o nosso movimento no cotidiano, se como caminhar, correr, saltar...Coisas que fa- no, ou seja, ela já faz parte da nossa natureza, Escalar é uma capacidade natural do ser huma- Como lidar com o medo ? aí cabe um treino, até em top rope, vias prazeroso é utilizar essas peças. Novamente freqüentemente em móvel sabe o quão técnica de proteção limpa e escala conhecimento da técnica. Mas quem domina a pavor de vias em móvel, talvez pela falta seus diferentes usos, muitos escaladores têm entender como funcionam as peças e saber deve novamente contar com um bom curso para em uma via. Para isso, inicialmente o escalador Outra questão é a colocação de peças móveis ca que pode atrapalhar sua evolução. fazê-la, evitando assim uma situação traumáti- sobre a via e avaliar se está preparado para escalador deve obter o máximo de informações posição é alto. Para entrar nessas vias o É claro que existem vias em o grau de ex- o medo. executar os movimentos sem se preocupar com trole psicológico, basta ter a concentração para controle da exposição, pois com um bom con- faça vias mais fáceis para se concentrar no Se a parte física vai bem e o psicológico não, segurança e habilidade. rir confiança para ultrapassar as proteções com deve aprender a lidar com seus limites e adqui- o mental. Para segundo treino, cada pessoa namento físico e técnico parece mais fácil que físico deve ser sempre feito, sendo que o trei- ses desafios, o treinamento tanto mental como física e técnica. Para que se possa vencer es- rante uma escalada: o medo e a dificuldade - a nossa paixão - montanha. colheremos bons frutos do nosso contato com Tendo boas atitudes na escalada é certo que vivência da forma mais positiva possível. livre arbítrio para agirmos e compormos nossa que não temos como controlar, temos o nosso vida tranqüila, pois apesar dos acontecimentos atitudes com responsabilidade para termos uma te, mas apesar disso devemos assumir nossas Muitas pessoas acreditam no acaso ou na sor- vamos superá-las. serão as experiências que iremos passar e como isso nosso comportamento é que determina quais trabalho e assim o é também na escalada. Por res e amigos, conviver no nosso ambiente de diário. Seja para dirigir, agir com nossos familia- negativas que vão compondo nosso repertório portamentos e posturas, reações positivas do que sofremos reações pelos nossos com- e depende de nossas atitudes ações. É sabi- nosso cotidiano, é produto de nossas vivências Nosso comportamento, seja na escalada ou no pamentos e principalmente o autoconhecimento. física, conhecimentos técnicos sobre os equi- cos, mentais, conhecimentos mecânicos e de fluentes na escalada : fatores psicológicos, físi- ção nunca é demais, existem muitos fatores in- Visto tudo isso, podemos concluir que informa- de para não ultrapassar dos limites. seus medos, o que requer uma boa sensibilida- panheiros não devem desestimulá-lo a vencer palhar muito sua recuperação. Porém seus com- medo, pois aí se ocorrer um acidente pode atra- a situação e não forçá-lo fazer o que está com da de seus companheiros que devem entender Nesse caso o escalador deve contar com a aju- frustrante. do e desistindo de completá-la o que é muito dificuldade poderá encontrar-se todo atrapalha- estima pois, mesmo em vias que ela já não tinha ríodo pode ser muito desgastante para sua auto- cabeça volte a funcionar como antes. Esse pe- ção, terá que escalar vias fáceis, até sua passar novamente por um período de adapta- Diante dessa situação este escalador terá que preocupar, isso é totalmente normal. logo abaixo de seus pés, não há por que se prosseguir em uma via mesmo com a proteção sente que está sem confiança, não consegue para uma escalada fácil, seus limites, e readaptação. Vemos que logo depois, este vai que irá requerer um bom trabalho de um acidente grave, teremos aí uma situação nova de queda machucando-se, ou até presenciar dente e em uma ocasião qualquer levar gran- escala com certa freqüência de forma indepen- Se o escalador não é tão novato, ou seja, já ao lado de uma fenda, por exemplo. colocação de uma proteção fixa desnecessária para que não aconteça, por falta de controle, a tar uma via para que o trabalho seja bem feito e deve ser ciente de seus limites para se conquis- vencer uma enfiada de corda. Cada escalador ao escalador aplicar-se em pontos de apoio para ladas em artificial e nas conquistas onde cabe podemos dizer, que botamos à prova nas esca- A máxima utilização desse controle do medo, cações e confiar nelas. fáceis para ir se adaptando à fazer boas colo- Recuperando a Confiança Últimas Recomendações Monolito de Itamonte recebe 4 novas vias em móvel. Possui poucas vias de escalada, compa- torno como na cidade de Itamonte. de vários locais tanto nas montanhas em do a medir 150m de rocha. Pode ser vista A pedra fica a 2.151m de altitude, chegan- nas Terras Altas da Mantiqueira. dadezinha fria no lado mineiro da serra, atrativos turísticos mais marcantes da ci- tes a tempos atrás e hoje em dia é um dos rência para os desbravadores bandeiran- “pedra no monte”, da qual serviu de refe- ado no monolito! Em tupi guarani significa Itamonte, da qual até o seu nome é base- A Pedra do Picu é o símbolo da cidade de F Pedra do Picu novasItamonte - MG, na rotas ELIPE G UIMARÃES As Terras Altas | MG colocaram o nome da via de tada com a lua clareando de auxilio, daí do dia 20 de abril. Ficaram toda a emprei- pisar no cume do Picu, às 20:38 da noite qual gastaram três dias para terminar e vias, mas somente uma foi até o topo, na ras fendas. Acabaram conquistando 4 mas toda móvel em uma de suas inúme- que saísse da base ao topo pedra, de conquistarem uma via escalada acampados na base do Picu, com intuito Guimarães e Cléssios Job (Crê), ficaram Entre os dias 13 a 20 de abril 2005, Felipe no topo da montanha. uma volta em sua base. Parece um dedo demora-se de 20 a 30 minutos para dar rada ao seu imenso potencial. Em média, lua Paulinho dono da área onde e seu cavalo Venâncio, e ao Jr, Amador de Aécio técnico ma, sem contar com o apoio Pousada Estância Rio Aci- Adventure, Susani Azevedo e co do Brasil, Harpia A dupla teve o apoio do Ban- livro de cume!!! mal. Não deixe de assinar o tem de ser feito na via nor- uma proteção móvel. O rapel P do cume, equalizado em uma ancoragem no grampo na 3º enfiada. No topo se faz mente com uma chapeleta fácil visualização, e conta so- fenda larga e alaranjada, de 6ºsup e 5º. Ela sai de uma res de 6ºsup, 8c/A2+, 7c, sugerida pelos conquistado- Velha. Sua graduação foi face que é vista da Fazenda dando um total de 130m na A via ficou com 5 enfiadas, maior dificuldade do local. , sendo agora a via de Espírito da cel:(012) 9771 6601 Cléssios Job- [email protected] cel:(035) 9113 7059 [email protected] Felipe Guimarães - [email protected] das em Itamonte e região: Informações sobre a via ou escala- Deus por mais esta conquista! via já tava na cadena... Agradecemos a só choveu na hora de vir embora, quando a tempo colaborou até o último instante, e apenas falamos: Vamos? Então vamo! E o foi que nem olhamos a previsão do tempo, seio. Obs: O mais engraçado e interessante não aconselhamos ir com carro de pas- de 9km estrada terra, subidão, que chuvas! Esse acesso da Fazenda Velha, é visitar o local é no inverno, pelo fato das se deixa o carro. A época ideal para se minutos de caminhada média, onde cipalmente para escaladores, dando 50 onde é bem melhor e mais perto, prin- Acima e subindo pela Fazenda Velha, Bairro da Capelinha, passando no Rio nhadas fortes! O outro acesso é pelo mata, ideal para quem gosta de cami- morro acima, pesada, no meio da uma trilha íngreme de 2 horas e meia trada boa, calçada e asfaltada, com de carro até a boca da trilha, com es- bairro Engenho da Serra, onde se vai A pedra tem dois acessos, um pelo ca do local! servação da integridade e característi- visitação, levando em conta a total pre- nhum impedimento de Itatiaia onde não há ne- Parque Nacional do amortecimento do particular, na zona de lização é em terreno fica a pedra. Sua loca- Acesso Felipe na Espírito da lua . Clésius Job 07 www.mountainvoices.com.br 08 www.mountainvoices.com.br D ANIEL sua primeira escalada. parede de aproximadamente 100 m e várias outras linhas esperando setor com conquistas bem recentes, possui atualmente 2 vias em uma Outras opções de escalada tradicional encontra-se no Morro Agudo, chega-se a base. a entrada é um pouco escondida, mantendo sempre esquerda logo opção é descer a trilha do lado sul e virar esquerda na parte baixa, do Mar. Estando no cume, para voltar a base da parede, a melhor excelente opção para acessar o cume e curtir sol se pondo na serra VI E2, com aproximadamente 100 m divididos em 3 enfiadas, é uma m), que são ótimas opções para se aclimatar. A via Desempregados Morceguinho lances mais expostos. Entre as freqüentadas destacam-se 100 metros de altura, exigem atenção e concentração do guia nos estão entre as mais belas e exigentes, ambas com aproximadamente 5.º VIsup E3 e negativos e ainda algumas fendas. Vias como com inclinações próximas a vertical, alguns lances em aderência, cheias de aventuras. Em sua maioria, as escaladas são em agarras As vias, todas conquistadas no estilo tradicional, garantem escaladas épocas escala-se à vontade ao longo de todo o dia. bre-se de levar repelente e prestar atenção às trovoadas, em outras sombra e as brisas marinhas mantêm a temperatura agradável, lem- No verão o melhor horário é a tarde quando parede se encontra da região. rem descobertas, faz com que seja um dos locais mais significativos escaladas, entre vias e variantes, ainda com algumas linhas a se- praias, manguezais e lagoas da ilha, atualmente com 12 opções de metros de altura, fácil acesso, assim como, um belo visual do mar, Rocha de ótima qualidade, paredes verticais variando entre 60 e 100 te e interessante para os candidatos a iniciarem nesse estilo. com certeza o Morro da Cruz vai lhe agradar, é uma parede provocan- Morro da Cruz Cruz, Morro da Palha e Paredão das Lágrimas. em móvel. Os mais conhecidos são o Morro da esportivas e tradicionais tanto equipadas, como (granito e gnaisse), propicia muitas vias alinhamento de morros com várias faces rochosas dos Efeitos. No interior da ilha encontra-se um Prainha, o da praia Tartaruga e paredão vias em móvel, os principais setores são da setores com escaladas de boulder e falésias blocos de granito bem abrasivo formam vários falésias. Ao longo das praias costões com A ilha inteira é repleta de paredes, boulders e morros e lagoas. encanta por suas belas praias, manguezais, a 40 km de Joinville, ilha São Chico Localizada no litoral norte de Santa Catarina, J ULIANO C 3.º V E2 (70 m), talvez a escalada menos exigente, ASAS Vó Laudi - Se para você escalada é sinônimo de aventura, 4.º Vsup E3 (80 m) e | SC O primeiro point on the rocks 5.º VIIb A2 E3, na parte central da parede Dá ou desce Penélope Charmosa Desbravadores 4.º VIsup E2 (100 5.º longo da trilha com destaque para o com 4 vias em estilo tradicional prevalecendo o uso de móveis e vários boulders ao Existe ainda um segundo setor com paredes positivas de aproximadamente 60 metros noturnos das dúvidas Vias: mente na ilha. protegidas, além de um fácil acesso, fazem desse setor dos mais visitados atual- Morro da Palha local apropriado, porém se o objetivo é outro... busca tranqüilidade ao invés do frenesi das baladas praianas este com certeza não é o em poucas horas. Este setor é bastante freqüentado principalmente no verão, se você fáceis a 9b, rocha bastante firme e abrasiva (granito) detonam os dedos mais frágeis algumas com grampos outras em móveis, ou solo, a graduação varia de lances serem explorados na ilha, as vias em sua maioria são escaladas com corda de cima, Prainha Mamão com jiló - Localizado entre a praia Grande e Prainha este setor foi um dos primeiros 8a, 7b, Marssupilami - Paredes levemente negativas, agarras abaloadas, vias curtas e bem Porvir das críticas 7a , Mutle 8c/9a?, 7c, Mico de circo 6+, Palha assada Oráculo Falunja.com com 4 lances bem interessantes. 8c 7b (top rope), 6+, Sangue de dragão Fogo de palha 7a, 6+, Morro da Cruz. Hábitos Por via delicadas e Prana 8c bastante vertical exigente do começo ao fim, além da clássica de 5.º, o teto vias, variando de 5.º a 8a , seguindo um estilo tradicional, vias esportivas equipadas são exceções, como exigentes com aproximadamente 30 metros de altura. Este setor começou a ser explorado em 1998, e hoje conta com 11 Paredão das Lágrimas O lado B da ilha O grau de dificuldade das vias varia 4.º a 8c, entre as guiadas em móvel mais freqüentadas estão posicionamento são fundamentais. A falésia é uma ótima opção para quem deseja evoluir na arte da escalada em móvel. cima, prevalecendo técnicas de fenda desde entalamentos mão até chaminés e vias em regletes, onde equilíbrio da Enseada destaca-se a falésia. Atualmente o setor conta com 13 vias, algumas guiadas em móvel e outras corda de Paredão dos Efeitos fundo, longe dos agitos praianos bem no meio da floresta. Uma das paredes mais belas da ilha, voltada para oeste possui um visual baia Babitonga com a Serra do Mar ao Sonho e a Realidade Quase nunca Tempestade Cerebral 7b escaladas bem técnicas em regletes, a maioria das vias são fendas, como Efeito Retardado 7c ambas bastante exigentes e comprometidas, para aquecer o corpo e a mente as fendas 6sup ou - Um dos setores a beira mar mais isolados e pouco freqüentado, espremido entre o Morro - Parede negativa, cortada por fendas possibilita vias protegidas inteiramente em móvel, todas bem Babilina 6.ºsup e 6.º são excelentes opções. Efeitopedra 5.º sup. As vias mais exigentes são a Efeitos Especiais Efeito Flic Efeito Estufa Lacrimogênio 7c com proteções 7c. Cry Baby dos Efeitos Daniel no chaminé 7c e a Entre o 7c e paredão .

Eliseu Frechou 09 www.mountainvoices.com.br 10 www.mountainvoices.com.br dade. 18 vias de excelente quali- Taubaté, e hoje conta com anos por escaladores de a ser desenvolvida três Pindamonhangaba que começou Zé Vermelho em novos locais é a Falésia do interessante. Um destes ditava-se não haver nada de do Paraíba (SP), onde acre- começam a aparecer no Vale Novos points de escalada A P Vermelho Zé Falésia do AULO NTÔNIO M B ENEZES ORTOLETO

E | SP on the rocks  buraco da bromélia  Toca do Marimba Paulo Menezes No . . da via é similar às demais conquistadas preferidas dos freqüentadores. O estilo Sobe, mas não cai, 7a, nando com um “dominiozinho” técnico. medida que vai chegando ao final, termi- 20m, que se torna levemente negativa à meira via do local. Uma linha vertical, de ço, Paulo conquistou, na marreta, a pri- Com sua eterna disposição e muito bra- região, a rocha é do tipo granítico. como em outras áreas do estado e da am várias possibilidades de vias. Assim algumas passagens em tetos, garanti- variação em partes positivas, verticais e extensão da falésia (+/- 120m) e a sua lados e até mesmo alguns buracos. A de agarras com batentes, regletes, abau- a parede apresentava várias formações cha foi uma boa surpresa descobrir que grande jardinagem feita na base da ro- uma casa próxima à falésia. Após uma fazenda Santa Emília, que morava em O nome vem de um antigo morador da ro do Piracuama, em Pindamonhangaba. cobrir a Falésia do Zé Vermelho no Bair- Foi assim, então, que acabaram por des- Taubaté. entre Pindamonhangaba, Tremembé e curando novas possíveis áreas na região moravam, passaram muitas tardes pro- de escalada próximas ao local onde insatisfeitos com a ausência de áreas locais, Paulo Menezes e Luís Ribeiro, meiro semestre de 2002. Os escaladores A história desta falésia começa no pri- já é uma das Olho de Thundera Chapeleiro Maluco diluídas com boas opções de agarras. neste setor, isto é, vias longas e bem Manga Rosa outro setor mais à direita ficam as vias largo com passadas explosivas. Num partilham diferentes linhas em um teto Bromélia Rock das Aranhas sagens técnicas em verticais. As vias gas buscadas em negativos com pas- são de estilos variados, mesclando lon- padas e liberadas outras vias. Essas muito bem vinda furadeira) foram equi- pação de Antônio Bortoleto, (e de uma A partir do final de 2003, com a partici- Marimba região e das redondezas. Outras áreas uma nova geração de escaladores na falésia está se tornando berço para toda de estilos e técnica, fácil acesso, a até 7° grau, com uma boa diversidade Com cerca de 20 vias, variando do 4º mente na hora do rapel. do com grandes bromélias, principal- bastante vegetação e deve-se ter cuida- Na parte de cima da falésia há ainda Rosa do teto e as vias mais à direita ( direito a pôr-do-sol, mas apenas as vias A falésia tem uma orientação oeste, com e posicionamento. são um bom quebra cabeça de técnica ) têm sombra das árvores à tarde. 7a, são também boas pedidas. 7b e 7b/c, e A Vaca do Zé 6sup, Crux Credo 6sup e 7b, Treta Certa Buraco da 7c com- Toca do 7a, que Manga 7a, na primeira curva para esquerda (a 300m primeira vez, o portão da fazenda estará estrada, após cruzar o trilho de trem pela antes do posto policial. Seguindo por esta Pindamonhangaba (Km 25), um pouco Nesta, seguir até a saída para do Jordão (saída km 118 Rod. Dutra). pela Rodovia que liga Taubaté a Campos Para se chegar ao local deve-se seguir com algumas vias já equipadas. estão em desenvolvimento que contam (18) Jorginho (8) Minotáuro (10) Fauzi (5). (5,14) Cláudio (8,13) Andersom Milkzuk (3,14) Luis Ribeiro (6) Miné Bortoleto (2,9,10,11,15,16,17) Regnier (1,10,13,15) Sólon Almeida Jr. Paulo Menezes (1,2,4,5,6,7,8,9,10,11,13,14,15,16,17,18) Antônio 1 FALÉSIA DO ZÉ VERMELHO 4 Thundera qualquer parada. Leve 12 costuras. Travessia leste-oeste (da via 1 até 17). Rapel possível de mortadela da bromélia Orquídeas selvagens Projeto 8 5 15 Toca do marimba Chapeleiro maluco 11 Tá na racha A vaca do Zé 2 deu nome à via de arbustos passando por um crânio que Paulo atravessa um trecho de vegetação lha à direita. A trilha aberta também por guir até um bambuzal para entrar na tri- portão de arame. Virar à esquerda e se- nando um morro pela esquerda até datário. Seguir em frente 600m, contor- leva até a casa do sr. Gilmar, atual arren- tir do portão uma caminhada de 15 min. (portão baixo, de arame). A par- do trilho), lado esquerdo da estrada, É pequeno mas é bom (solo) 16 12 9 Rock das aranhas Projeto 6 Manga rosa Sobe mas não cai 13 Vaca do Zé Bromélia 17 Crux credo 10 14 No buraco 7 . 3 Pão com Olho de Calango 18

11 www.mountainvoices.com.br 12 www.mountainvoices.com.br C Entidades Nacionais Ministério O de aventura que afeta entre outros, os montanhistas. esportivas nacionais e patrocina um processo de certificação no turismo esportivo de aventura, poderão atestar se um ge do universo dos clubes de prática e meio Incoerente por que imaginar empresas, lon- dos esportes de aventura. mia das entidades nacionais de administração ra, que além de ser incoerente, viola a autono- processo de certificação no turismo aventu- O Ministério do Turismo está patrocinando um LAUDIO Ministério do Turismo C ONSOLO | SP ecos + especial passa por cima da legitimidade das entidades tões desiguais sem levar em consideração as Na vida nada mais impróprio do que tratar ques- sumidos”. envolvam riscos avaliados, controlados e as- recreativo, sejam oferecidas comercialmente e urbanos que tenham ao mesmo tempo o caráter “Práticas conduzidas em ambientes naturais e ambiental e sociocultural.” soal e de terceiros o respeito ao patrimônio procedimentos para garantir a segurança pes- e equipamentos específicos, a adoção de riscos controlados, exigindo o uso de técnicas urbanos ao ar livre, que envolvam emoções e recreacional, em ambientes naturais e espaços prática de atividades aventura e esporte “Segmento do mercado turístico que promove a Turismo: Embratur em 2001 e o atual do Ministério turismo de aventura que foi produzido pela Vejamos a diferença entre o antigo conceito de diz a seu respeito estaria sob sua égide. turismo de aventura ao afirmar que tudo o fazer é desnaturar o componente esportivo do O que o Ministério do Turismo está tentando b) Componente esportivo a) Componente turístico componentes bem distintos: O turismo de aventura é composto por dois Maior, que foram disciplinado pela Lei 9615/98. dos dispositivos do artigo 217 da nossa Lei direito constitucionalmente protegido através Autonomia esta que foi elevada a categoria de nistrativa. tração paralelo que viola sua autonomia admi- buições, optou por criar um sistema de adminis- esportiva pertencem a esferas das suas atri- fazerem aquilo que pela lógica e legislação dos esportes de aventura e aparelhá-las para aliar às entidades nacionais de administração Ao invés do Ministério Turismo procurar se porte por esporte de aventura. Montanhismo e a CBME assim por diante es- mo diga-se em relação ao Parapente e a ABP , federação Brasileira de Pará-quedismo. O mes- longe dos clubes de pará-quedismo e da Con- quedista está apto para realizar um salto duplo exemplo, seria possível certificar se um pará- portivo de aventura, poderiam imaginar que, por gabinetes e distantes da realidade do meio es- Somente técnicos do governo, dentro de seus portes, é desconhecer a realidade. utilizando técnicas e equipamentos destes es- esportista está apto para conduzir terceiros, Ministério do Turismo 2005 versus Embratur 2001 ministração pública. o princípio da legalidade impõe inverso à ad- um ato do governo a situação é diferente, pois, suas desigualdades, mas, quando se trata de dades que não são olímpicas, pois, estas se criar uma política específica para as modali- O que defendi em Brasília foi a necessidade de mada esta nova lei. do Estatuto Esporte, que é como será cha- Deputados para fazer os ajustes finais no texto Parapente tive o prazer de ser convidado pelos Como presidente da Associação Brasileira de lei esportiva que em breve deverá ser votada. O congresso nacional está redigindo uma nova Turismo reveja a sua posição serão tomadas. que forem necessárias para o Ministério do dades esportivas do setor e todas as medidas aventura não será aceito pelas principais enti- O atual processo de certificação no turismo tério do Turismo. os que foi criado por iniciativa do próprio Minis- portes de aventura por um grupo empresári- ção das entidades de administração dos es- sessores do Ministério Turismo e a substitui- utilização de premissas falsas por parte as- documento, assim como a falta de ética pela Outras questões também foram levantadas no aventura. relação ao componente esportivo do turismo de dades nacionais dos esportes de aventura em bom senso e se relacione apenas com as enti- mo passe a respeitar legislação esportiva e o Com isso pretende-se que o Ministério do Turis- tração dos esportes de aventura. atribuição das entidades nacionais de adminis- rismo que o autorizou a entrar na esfera de sustação do ato normativo Ministério Tu- dos, Deputado Antonio Cambraia, um pedido de de Turismo e Esporte da Câmara dos Deputa- protocolaram junto ao Presidente da Comissão Montanhismo e Escalada se uniram quedismo e a Confederação Brasileira de Parapente, a Confederação Brasileira de Pará- Recentemente a Associação Brasileira de Turismo está regulamentando. res de turismo aventura que o Ministério do e demais matérias comuns a todos os conduto- terão que dominar leitura de mapas, uso GPS em futuro próximo, seus funcionários também bém oferecem turismo de aventura. Pelo visto, leva a concluir que parques de diversões tam- O atual conceito de turismo aventura nos Esportes não olímpicos O conceito de turismo e a nova lei esportiva K faltam. lhor qualidade não vias e rocha da me- para conquistar novas escaladores locais deste. Vontade dos de escalada do nor- dos grandes centros prepara para ser um A cidade cearense se IDO “A [email protected] desportivo. Contatos: (11) 36611478 email: em diversas áreas do direito inclusive no dente da Federação Paulista de Vôo Livre e milita Associação Brasileira de Parapente, ex-presi- Cláudio Consolo [email protected] [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected] ; [email protected] ; [email protected] ; [email protected]; [email protected]; [email protected] ; emails de Deputados: Mande a mensagem acima para os seguintes buem para o bem estar dos brasileiros.” ção!! Os esportes não olímpicos também contri- esportes não olímpicos. Chega de discrimina- “Pela criação de uma política específica para os com a seguinte frase: você mandar para os deputados abaixo emails tenham uma política específica, pedimos para segmento dos esportes que não são olímpicos Estamos lançando uma campanha para que o dade no tema. outros textos entraremos com maior profundi- A nova lei esportiva é bastante complexa e em criação de um específico para o segmento. senvolvimento do esporte se não for possível a Olímpicos tenham acesso aos fundos de de- lítica ampla de Governo e que os esportes não Mas o que defendemos é a criação de uma po- segmentos farão jus a ele. cais estão previstos nesta nova lei e todos os Uma importante novidade é que incentivos fis- muitos outros. caratê, boliche, futebol de salão e surf entre de aventura podemos citar o motociclismo, estão nos que não são olímpicos, além dos A grande massa de praticantes esportes portiva do país. responsáveis por mais de 70% da atividade es- RANHA ” | CE Campanha é advogado e presidente da Extremo Sul Extremo N sobre como chegar e o que esperar do Monte Sarmiento. em junho nos cinemas.O orotagonista Nelson Barretta dá as dicas O primeiro longa metragem brasileiro consumir inicialmente até 4 horas de ca- ando por nossa presença no lugar, pode peratura, neve. A trilha, que acabou se cri- corregadias, frio e, dependendo da tem- como chuva, galhos, charcos, pedras es- com divertidos obstáculos da natureza, ta por um bosque extremamente úmido prova de resistência e paciência compos- O trajeto é... um desastre natural. Uma 60º e 75º. nível, seguindo a leste uma direção entre também em torno de 550 metros des- ximadamente, 6 Km de caminhada com fica distante do acampamento base, apro- te a única alternativa. O acampamento 1 ao local do acampamento 1 é praticamen- cas as opções para onde ir, sendo que ir A partir do acampamento base são pou- tável. metros do Rio Lovisato, fonte de água po- barracas, a 100 metros da praia e 20 plo, protegido dos ventos para se armar acampamento base: um local plano, am- que devem fazer parte de um O lugar reúne os melhores ingredientes usa. ou outro, dependendo do mapa que se Sarmiento que é conhecido por um nome, o lugar do campo base Monte Seno Negri ou Magallanes. Este é rações de 1998, 2002 e 2003. segue pelo leste de acordo com as explo- oeste ou leste do Monte e nosso caminho direção ao sul, pode-se optar pelos lados Depois de seguir exatamente 180º em pode durar dois dias. da embarcação e tripulação a viagem o sul durante a noite, mas dependendo 10 horas consecutivas em linha reta para Com sorte de uma boa navegação, serão o local de aceso ao Monte. dos dois oceanos, Pacífico e Atlântico, até Estreito de Magalhães, local encontro das, o próximo passo é navegar parte do lar tudo, se organizar e dar as despedi- Depois de comprar o necessário, emba- está encoberto pelas nuvens. seguirá enxergar o Monte, pois, sempre sões e equipamentos, dificilmente se con- andando pela cidade em busca de provi- da e, ainda que se passe alguns dias a estrutura dos acampamentos e escala- cia. É daí dessa cidade que vai sair toda Monte Sarmiento, são 145 Km de distân- Entre estes dois pontos, Punta Arenas e jornada ao Monte Sarmiento. próximo e conveniente para dar início à de partida. Este é o centro urbano mais de Punta Arenas, no Chile, como ponto Monte Sarmiento estabeleci aqui a cida- Para começar a falar sobre escalada do de cada um. e deixo isso por conta das possibilidades busca das montanhas da Terra do Fogo, de se atravessar a América do Sul em Além disso, existem diferentes maneiras é longo demais se a intenção for publicar. as primeiras neves do Monte Sarmiento, Descrever todo o percurso, do Brasil até ELSON Indo para o acampamento 1 B São Paulo - Terra do Fogo ARRETTA O Acampamento base Estreito de Magalhães | SP de. barracas pequenas e técnicas para altitu- borracha para se montar uma boa cova, sários, como: pás, pares de luvas extras acampamento e alguns itens são neces- beleceu um ponto específico para este Diferente do acampamento 1, não se esta- pendendo das condições da neve e gelo. acampamento 2, deve-se eleger o local de- Caso seja optado por montar um voltar pra casa. itens obrigatórios para aqueles que querem sondas, bips, cordas e conhecimento são ente de montanha e seus imprevistos. Pás, o espírito devem estar prontos para ambi- direção, para cima. Além disso, a mochila e de grampons, e ao menos uma piqueta, a cal. Para esse trecho é importante fazer uso de 1000 metros distância, ou seja, verti- metros de desnível distribuídos em menos Até o local do acampamento 2 são 500 chas e vegetação úmidos. dos primeiros metros que consiste em ro- dominantemente gelo e neve, com exceção leste do Monte Sarmiento.O terreno é pre- pelo visual e para cima em busca do cume da escalada, e a partir daí é possível seguir uma vez que o acampamento 1 fica ao pé tes números já não são tão necessários distância e 90 metros de desnível, mas es- seguir para nordeste a 24º, 400 metros de A descrição a partir do acampamento 1 é uma escalada. equipamentos devem ser preparadas para verticalidade e agora as roupas, mochilas Do acampamento 1 em diante aumenta a dida. do uma possível paisagem sempre escon- As nuvens começam daí para cima deixan- e uma fina camada de vegetação molhada. desnivelado é formado por grandes pedras este lugar é duro e desconfortável. O piso Em comparação com o acampamento base, tegidas dos ventos. área ampla, pouca são as plataformas pro- barracas, porque apesar de esta ser uma raras opções de locais para montagem das teção ao vento. É preciso estar atento às menor, com 7 x 2 metros e que oferece pro- vegetação, numa área consideravelmente rio, sobre pedras e uma fina camada de acampamento 1 fica mais próximo de um Diferente do local acampamento base, o do a 550 metros sobre o nível mar. Km até o local do acampamento 1, localiza- te, seguindo outra vez entre 60º e 75º por 2,5 aberto, sem bosque. Voltamos ao rumo les- 160 metros de desnível por um caminho te, por onde se sobem aproximadamente A esquerda entende-se também como nor- esquerda é quase natural. poucas opções de trilha sendo que subir a 20 metros e este ponto oferece, também, a subida. O desnível até aqui não passa de no contra fluxo, até o ponto em que começa o nível dos diversos rios da região, sempre Os primeiros 2,5 Km de trilha acompanham nante, cinza celeste. será sempre o da chuva e a cor predomi- Independente do tempo, o som ambiente acampamento base ao 1. deduzido a 2 horas de caminhada para ir do conhecê-la melhor, esse tempo poderá ser minhada. Nas vezes seguintes, depois de Indo para o acampamento 2 Acampamento 1 sobre montanhismo estréia - o lugar numa proporção de 3 por alpinista. Consi- e principalmente estacas de 60 90 cm, como grampons, alguns grampos de gelo Duas piquetas são agora necessárias bem do nesta montanha. tempo, normalmente não encontra- se contar com a sorte de um bom ria apropriado, mas para isso deve- te, antes do sol nascer, também se- o acampamento cedo, ainda de noi- a montanha não desmorone. Deixar ando uma condição estável para que ambiente de baixa temperatura, cri- trar gelo e neve estáveis, em um O ideal pode-se dizer, seria encon- condições em seus relatórios. expedições que confirmaram outras ções a cada visita nossa, e para as vel proporcionou diferentes condi- surpresa, uma vez que o clima instá- dições da neve sempre são uma do cume leste é só escalada. As con- A partir do acampamento 2 até o topo das. lhores pontos de ancoragem para as cor- se possa eleger a melhor forma e os me- e neve no momento da descida para que é preciso estar atento às condições do gelo de maior do que a média das montanhas, ções se transformam com uma velocida- caso do Monte Sarmiento, onde as condi- volta no acampamento com segurança. No que termina de fato quando estamos cume representa a metade da escalada desta montanha. Costumo pensar que o A descida é também um ponto preocupante com 2.200 metros. quantidade, mostra o Monte Sarmiento no dos 2.400 metros e outras, em menor o Monte Sarmiento com uma altura em tor- publicações encontradas, a maior parte traz metros sobre o nível do mar. Das poucas ampla que fica a aproximadamente 2.400 Stephen Venables, o cume é uma área Como se pode ver nas fotografias de tas partes acima dos 45º de inclinação. chos verticais, algumas travessias e mui- leste do Monte Sarmiento com alguns tre- Serão mais de 1000 metros até o cume tume para escalar. mosquetões e o que mais for de seu cos- nha, um rack com costuras, fitas, cordins, al para se escalar, como capacete, cadeiri- dere também todo o equipamento pesso-

Ataque ao cume O cume Extremo Sul, o filme Imagens do Monte Sarmiento: http://www.libreriadesnivel.com http://www.adventurephilosophy.com http://www.extremosul.com Internet Antártica - Nelson Barretta Diário de viagem ao Monte Sarmiento e Revista Desnível Nº 137 Fevereiro / 1998 Esfinges de hielo - Alberto M. De Agostini Referências bibliográficas: 52.388‘ Acampamento 2 - S 54º 27.213‘ W 070º 52.809‘ Acampamento 1 - S 54º 27.493‘ W 070º 54.532‘ Início da subida - S 54º 27.922‘ W 070º 56.766‘ Acamp. Base - S 54º 28.322 W 070º 54.000 Punta Arenas - S 53º 10.000‘ W 070º Coordenadas geográficas: Fone 56 61 282220 Rua Saraha Braun, 1396 - Punta Arenas Jorge Gonzalez - Alejandro Gonzalez Cabo TamarI Site: http://www.nautilus.cl Rua Boliviana, 803 - Punta Arenas Nautilus Ltda Veleiro Chonos Embarcações em Punta Arenas: Km São Paulo a Punta Arenas via aérea = 3.860 7.100 Km São Paulo a Punta Arenas via estradas = Distâncias: Referências

13 www.mountainvoices.com.br Mountain Voices é um informativo bimestral de circulação dirigida ao excursionismo bra- sileiro e patrocinado pelos anunciantes. Seu Assine objetivo é fomentar a pratica deste esporte no Brasil, em suas várias modalidades: montanhismo, escalada e espeleologia. Re- produção somente com autorização dos auto- Mountain Voices res, e desde que citada a fonte. Não temos matérias pagas. Frizamos que o excursionismo e ajude na divulgação consciente de seu esporte expõe o praticante a riscos, inclusive de mor- te, que este assume deliberadamente. O uso 1 ano (6 edições) - R$ 25,00 - 2 anos (12 edições) - R$ 40,00 de equipamento de segurança, bem como o acompanhamento de guia especializado, se Para fazer sua assinatura, renovação ou compra, envie este formulário junto com faz necessário, porém não elimina totalmente cheque no valor da compra, cruzado e nominal à Eliseu Frechou, Cx. Postal 28 - o risco de acidentes. CEP 12490-000 - São Bento do Sapucaí - SP. Editores: Eliseu Frechou, Elizabeth B. Preços válidos até 30/06/2005. Frechou, Vítor B. Frechou e Artur B. Frechou. Contatos pela Cx.Postal 28, São Bento do Sapucaí, SP, cep 12490-000. E-mail: Nome...... [email protected]. Web site: Endereço...... www.mountainvoices.com.br. Agradecemos a todos os colaboradores deste número: patro- Cidade...... Estado...... cinadores, assinantes, e todas as pessoas que nos escreveram enviando artigos, criti- CEP...... -...... Telefone.(...... )...... cas e apoio. Lançamento! E-mail...... Idade ...... Profissão...... Manual de Escaladas da Pedra do Baú e Sul de Minas Como conheceu Mountain Voices?...... A quinta edição do Manual de Escaladas da Pedra do Baú e Região foi totalmente reformulada, com ( ) Assinatura Mountain Voices - R$ 25,00 novos gráficos, 96 páginas e mais de 200 rotas de 84 escalada . Vias selecionadas e os melhores points de ( ) Renovação Assinatura - R$ 20,00 boulder da região da Pedra do Baú e Sul de Minas. ( ) Assinatura 2 anos - R$ 40,00 Impresso em papel couchê para maior durabilidade no manuseio, tem o formato de bolso (10,5x14cm), ( ) Número Atrasado do Mountain Voices - R$ 5,00 / exemplar para você tê-lo sempre à mão e não se perder pelas ( ) Vídeo Terra de Gigantes - R$ 45,00 pedras. ( ) Livro de Técnicas Com Unhas e Dentes - R$ 30,00 ( ) Manual de Escaladas da Pedra do Baú, SP - R$ 20,00

Total ...... ,00

Foto da capa: Daniel J. Casas no Paredão dos efeitos, São Francisco do Sul, SC. Foto: Eliseu Frechou

Índice dos Números Anteriores

1. Será que o alpinismo já atingiu o seu cume?, O guia de montanha Marins-Itaguaré, Dinossauros no Anhangava, Bolívia. Corcovado de Ubatuba. Baú, Projeto Paredes de Minas, Técnica e Ética de Mínimo e a experiência européia, Cuidado com a hipotermia, O que é mesmo 22. Buraco do Padre, no Cipó, Bito solitário no Baú, Para 46. Torres de Bonsucesso, Elbsandstein, Illimani, repetição da Eco- Impacto I, Internacional, Indoor. espeleologia? que morrer?, Aventuras no Garrafão, Crazy Muzungus, Pedra Branca xiitas, novos clubes de montanhismo. 68. Pedra do Sino, Bouldering no Sul do Brasil, André Ilha e 2. Conjunto Pedra do Baú, Expedição Brasil-Everest 91, , de Pocinhos. 47. Falésias do Quilombo, El Capitan, Pico do Cuscuzeiro, Terra Antônio C. Magalhães, Novas rotas: Nefelibatas e Taxi Lunar - Alimentação natural, Meditação na escalada, Cordas e camelos, 23. Sertão de Pernambuco, Os Descaminhos da escalada no Brasil, Brasileira (Pedra do Sino), Resgate na Ouro Grosso, Como são as Pedra do Sino, Técnica e Ética de Mínimo Impacto II, Apuane. Cipó x 5.13, Salathé free, Pedra Selada de Mauá. competições esportivas. Internacional, Indoor. 3. Urca, Quedas e ejaculação precoce, Solo e sonho, Montanhismo 24. Ana Chata, K2, Quedas de guia, Ibitirati, Serra da Bocaina. 48. Conquista no Corcovado, Cerro Plata, Dedo de Deus, Treinamento 69. Morro dos Cabritos - RJ, Maria Comprida, Points Secretos, apolítico, Caparaó, II Sul-americano de escalada, Asas de nylon. 25. Bahia, Bolívia, Half Dome, Gullich, Morro da Meia-Lua. Esportivo, Montanha e mau tempo, As Pedras esquecidas do Rio de O Caminho do Sol, Forum Pró Serra Fina, Internacional. 4. Anhangava, Montanhismo e neurolinguística, Escaladores x 26. Pedralva, El Capitan, Los Gigantes, Criar e reciclar, Itajubá. Janeiro, Castleton Tower, Morro do Carmo. 70. Edgar Kittelmann, Sulamericano de Boulder, Do kichute à meio-ambiente, Lesões nos dedos, Cerro Tolosa, Publicações da 27. Pedra do Segredo, Guarujá, Serra da Guarita, Canyoning, Bolts 49. Camboriú, Conquistas Brasileiras em Cochamo,Garrafão, sapatilha, Pedra do Itamaraem, Como ajudar os seguranças, SBE, Caraça. from the blue, A maior rota de Minas. Aconcágua, Pico do Trabijú. Info Femerj, Internacional 5. Prateleiras, Porque o montanhismo ainda não se organizou?, 28. Itacoatiara, Patagônia, Cerro Torre, Meteorologia, Medo de cair, 50. Morro do Camelo, Tipos de Mosquetão, Imprudência Rapeleira, 71. Paraíba, Pedra Riscada-MG, Resmont, Paradas, Minas Expresso Paraná, E o vento levou, Ética, Travessia Garrafão- Morro do Tira-Chapéu. Pico do Baiano, Patagônia, Superagüi. do Camaquã, To or not to be, Info Femerj, Internacional. Papagaio. 29. Pico do Papagaio, Everest pirata, Mal de altitude, Acidentes em 51. Falésias do Serrano, Avaliação Física, Europa, Íbis em Solitário, 72. As super vias de Escalada, Tadeusz Hollup, Tempestades, 6. Conjunto Marumbi, Quanto vale o Pão de Açúcar?, Excursionismo campeonatos, Serra do Caraça. Mont Blanc, Rapel, Chapadão da Babilônia. Montanha de valores, Paulista 2003, Adote uma montanha, consciente, Bóia-cross, Troglobionts?!, Half Dome clean, Ecologia 30. Espirito Santo, Graduação artificial, Normas para equipamentos, 52. Anhangava, The Diamond, Blocantes, Guia de Montanha, Caraça, Info Femerj, Internacional. e política, Cho-Oyo, Canastra. Santa Rita do Jacutinga, Trilha Inca. Marins-Itaguaré. 73. Araçatuba-PR, Cerro Branco-RS, Bivaque forçado, 7. Serra do Lenheiro, Atalhos, Táticas esportivas, Crianças na trilha, 31. Guaraiúva, Na linha de fogo, Pequenas notáveis I, Illimani, 6000 53. Guaratiba, Mulheres no Marumbí, Nordeste do Itabira, Costa Amazônia, Leaning Tower-EUA, Cordilheira Huayhuash, Info Peruaçu, Dicas para dias frios, Canoagem, Sua própria aventura. metros na Bolívia, Itambé. Rica, Caderno Indoor Femerj, Internacional. 8. Pico do Jaraguá, O caminho não percorrido, Ecoturismo, 32. Arenito gaúcho, Montanhismo e Internet, Estilo alpino no Himalaia, 54. Rotas Piratas, Pedra da Boca, Baudrier e Loop, Patagônia, Bagé, 74. Prateleiras, Los Encardidos, Erwin Gröger, Trekking no Caminhos da mantiqueira, Agudo do Cotia, Pão de Açúcar face Pequenas notáveis II. Caderno Indoor. Caraça, Padrão brasileiro de classificação de escaladas, Info norte, Mergulho na Santana, Kilimanjaro. 33. Nova rota no Marumbi, Solução Suicída, Huayna Potosi, Morro da 55. Salinas, Big Wall no Garrafão, Monte Roraima, Shipton, Pico Femerj, Internacional. 9. Brasília, Guia Ecológico, Ancoragens, Gruta do Janelão, Formiga, Trekking na Canastra, Monte Verde. União, Entalando-se Fácil, Caderno Indoor. 75. Perigo na Escalada, Southern Comfort, Pico dos Marins, Congelamento, Caatinga. 34. Morro do Cuscuzeiro, Torres del Paine, Face sul do Corcovado, 56. Serra do Cipó, Conquista do Castelão-PNSO, Trekking no Vale Terra de Gigantes, Caminhadas em Campos do Jordão, via 10. Rio Grande do Sul, Segurança americana, Vale do Peruaçú, As maiores montanhas do Brasil, Perú. do Paraíba, Gruta dos Três Lagos, Caderno Indoor. Abuso - Escalavrado, Ética, Internacional. Branco total, Petrópolis-Teresópolis. 35. Salinas, Escalando nas cavernas, Solitárias na Pedra do Baú, 57. Pão de Açúcar, Trekking na Serra da Bocaina, Pedra do Sino, 76. Novas vias na Pedra do Baú, Roberta Nunes na 11. Chapada Diamantina, Manual do Montanhista, El Capitan, A Sites de montanhismo na WEB, Tour na Europa, Serra da Cangalha. Caderno Indoor. Groenlândia, Atibaia, Pedra Baiana-ES, Escalada Solo, escalada do Lanin, Topografia em cavernas I, Minas Gerais. 36. Santa Catarina, Reformas no Anhangava, Monte Vinson, 58. Florianópolis, Big Wall no Ibitirati, Trekking na Bolívia, Caderno Controle mental, Pico da Bandeira-ES, Internacional. 12. Dedo de Deus, Associação Carioca de Escaladores, Topografia Campeonato Panamericano, Guaraú, Carta aos Montanhistas. Indoor. 77. Falésia do Lagarto, Ancoragens, Conquistar ou equipar?, II, Duas antenas e uma parede, Europa, Conquista do Annapurna, 37. As agulhas do Espírito Santo, Conquista dos Cinco Pontões, Fator 59. Morro do Cuscuzeiro, Creatina e potência, novos points no Rio Ceará, Cachoeira do Tabuleiro-MG, Pico das Almas, Itaimbezinho, Raio na Montanha. de Queda, Aventuras no Equador, Agarras e Ética, Rapel - um grande Grande do Sul, Anti-inflamatórios, Travessia da Serra Fina, Internacional. 13. Serra da Capivara, Acima da neve, Face norte da Pedra do Baú, equívoco. Internacional, Indoor. 78. Chapada Diamantina-BA, Preservando nossa memória, Toca da Boa Vista, Serra Fina. 38. Jardim botânico do Rio, Projeto Sete Cumes, Serra Fina, Bragança 60. São Luis do Purunã, Serra da Capivara - PI, Maria Comprida, Dor Dicas sobre a Escalada Tradicional, Pedra do Elefante-MG, 14. Pico das Agulhas Negras, Carrapato, Alpes, Grampear ou não Paulista, Jordânia, Corpo de Socorro em Montanha na Escalada, Trekking ao Pico da Neblina - I, Internacional, Indoor. Exercícios Pliométricos para melhorar a potência, Trekking grampear, Monte Roraima. 39. Pedreira do Dib, Eiger, Ilha Bela, Pedra do Moitão, Guaraiúva, 61. Escalada Tradicional, Os Segundos Sete Cumes, Slack Line, El ao Pico do Barbado, Itacolomi protegido, Internacional. 15. Morro de Pedreira, Ibitirati em solo, Pelo mundo afora, Fotografia, Campo-escola 2000. Chorro - Espanha, Eclipse Oculto - Pedra do Sino, Trekking ao Pico 79. Itajubá-MG, Paulista 2004, Equipar ou pré-equipar?, Canoagem, Espectro de Brocken. 40. Pedra da Divisa, Monte Elbrus, Fator humano, Escaladas em rocha da Neblina - II, Internacional, Indoor. Segurança em Top Rope, Tipos de agarras de plástico, Serra 16. Bragança Paulista, Cachoeira da Fumaça, Canoagem, no Chile, Trekking do Everest, Convite à Aventura. 62. Salto Ventoso, Novas rotas na Paraíba, Copa do Mundo de Fina ganha ONG, Info FEMERJ, Internacional. Orientação. 41. São Luís do Purunã, Bolívia, Sintonizando a cordada, Nosso futuro Escalada, Campos Gerais - PR, Crazy Muzungus, Trekking à Pedra 80. Etzel Stockert, Pedra Baiana-ES, Plastic Man, 17. Florianópolis, Itararé, Paraglider, Aventura nas veias, Nepal, comum, Federações? do Sino, Internacional, Indoor. Classificação Brasileira, Internacional Curso UIAA. 42. Vista Aérea, Travessia Marins/Itaguaré, Dedo de Deus, Face Sul 63. Falésia dos Olhos, Festivais de Escalada, Espírito Santo, 81. Tradicional em Jacinto-MG, Baturité-CE, Chapada 18. Pico Paraná, Curso UIAA, I Congresso Brasileiro de do Aconcágua. Conquistas na Bahia, Travessia da Serra Fina, Internacional, Indoor. Diamantina-BA, Aconcágua Invernal, Cantagalo-RJ Montanhismo, Nepal. 43. Pedra do Índio, Trekking no Kilimanjaro, Apagando uma luz falsa, 64. Cachoeira do Tabuleiro, Quixadá - CE, Boulders em Sorocaba, Comunicação Silenciosa, Internacional. 19. Pão de Açúcar, Alain Renaud, Trango Tower, Treinamento Realidade Vertical, Espanha, Acidente no Aconcágua. Grand Teton, Internacional, Indoor. 82. Quixadá-CE, Nick em Yosemite, Brasileiro 2004, Potrero esportivo I, Serra do Cipó. 44. Big Wall na Serra dos Órgãos, Torres del Paine, Rocha e gelo nos 65. Blocos dos Serranos, Diogo Ratacheski x Mr. Bill, vias do Dedo Chico-México, Escale rápido, Federações, Internacional. 20. Visual das Águas, Nas encostas não tão solitárias do Everest, Andes, Pico do Baiano -nova rota de 1000m, Trekking ao Focinho de Deus, Calcário do PR, Corda Dupla I, Internacional, Indoor. 83. Pico do Itapeva, Cerro Torre, Dicas de aquecimento, Treinamento esportivo II, GPS, Proibir ou pagar? D’Anta. 66. Pedra do Segredo, Seminário de Impacto, Patagônia - Saint Controlando as quedas de guia, A casa do pânico, 21. 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