Brazilian Journal of Development 49924 ISSN: 2525-8761

A casa Buzzi em Ascurra no Vale do Itajaí

Buzzi´s house in Ascurra, Itajaí Valley

DOI:10.34117/bjdv7n5-406

Recebimento dos originais: 07/04/2021 Aceitação para publicação: 19/05/2021

Helenne Jungblut Geissler Doutora em Engenharia Civil pela Universidade Federal de (UFSC) Professora Adjunta no Departamento de Engenharia Civil da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) Endereço: Rua Dr. Getúlio Vargas, 2822 – – SC CEP: 89.140-000 E-mail: [email protected]

RESUMO O artigo analisa a casa construída por Giovanni Buzzi para a família em 1886 em Ascurra no Médio Vale do Itajaí, Estado de Santa Catarina, Sul do Brasil. A metodologia inclui revisão bibliográfica, pesquisa cartográfica, levantamentos e entrevistas. Foram avaliados os critérios tipologia, sistema construtivo, estética, esquadrias, padrões de materiais, padrões cromáticos e ornamentação. Os resultados mostram o sobrado com dois pavimentos. Na volumetria a horizontalidade prevalece sobre a verticalidade e cheios são preponderantes sobre os vazios. O sistema construtivo é autoportante em alvenaria de tijolos maciços. A estrutura da cobertura é em madeira e as telhas são cerâmicas. Há simetria e eqüilíbrio clássico na fachada. O pé direito é alto. Há padrões para aberturas e esquadrias. A porta principal de acesso é central e possui duas folhas de madeira emcimadas por bandeiras envidraçadas e sobreverga em arco pleno. As janelas do primeiro pavimento seguem o eixo das aberturas do térreo. Os ambientes são sala, quartos e uma grande cozinha. O pavimento superior possui planta simétrica, sala e demais quartos. Os ornamentos e padrões cromáticos externos são o tijolo aparente e cor terracota, molduras de portas e janelas brancas e ornamentos e elementos florais azuis. No interior predomina o branco, a cor surge nos afrescos, faixas, pinturas sinuosas e figurativas de folhas das parreiras, cachos de uvas e humanas em tons de amarelo, vinho, verde e azul.

Palavras-chave: arquitetura, imigrante falantes de dialetos e idioma italiano.

ABSTRACT The paper analyzes the house, built by Giovanni Buzzi in 1886 for his family in Ascurra, Middle Itajaí valley, Santa Catarina State, South . The method includes bibliographic review, cartographic research, photographic, surveys and interviews. The assessment criteria were typology, construction system, aesthetics, frames, material patterns, chromatic patterns and ornamentation. The assessment results for the house are volumetry, horizontality prevails over verticality and walls are preponderant over voids. The construction system are brick masonry walls. The roof structure is made of wood and the tiles are ceramic. There is symmetry and classic balance on the facade. The height is high. There are standards for doors, windows and frames. The main access is a central and wooden double door and decorated up up by a full arch and glass. The windows on the first floor follow the axis of the openings on the ground floor. The environments are

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Brazilian Journal of Development 49925 ISSN: 2525-8761 living room, bedrooms and a large kitchen. The upper floor has a symmetrical floor plan, living room and other bedrooms. The external ornaments and chromatic patterns are apparent brick and terracotta color, white door and window frames and blue ornaments and floral elements. Inside, white predominates, color appears in the frescoes, banners, sinuous and figurative paintings of leaves and bunches of grapes and humans in shades of yellow, purple, green and blue.

Keywords: architecture, dialect and italian speaking immigrants.

1 INTRODUÇÃO O Brasil é um país com extensões continentais e riquíssimo em culturas diversificadas, saberes tradicionais, imateriais, materiais e também a arquitetura produzida pelos milhares de imigrantes que contribuíram para povoá-lo. Entretanto, muitos desses bens culturais não são reconhecidos e nem valorizados. Reis e Castro (2020) descrevem que a terminologia vernacular é controversa, pois os significados são muito discutidos e também possuem nuances diferenciadas. Para Silva e Costa (2020) a arquitetura popular ou vernacular exprime as interações ocorridas entre as diversas culturas formadoras a sociedade. Brandão e Furtado (2020) entendem que a arquitetura vernácula envolve dois fatores essenciais; o material e o imaterial; I) as técnicas, os materiais construtivos, a orientação, o entorno, a interface de prioridades e outros; e II) os saberes populares, o saber fazer, que é transmitido através das gerações. Andrade (2016) concorda que a arquitetura vernacular é passada de geração em geração e complementa suas raízes no ambiente e história local. Ela tende a sustentabilidade, pois incorpora a sabedoria coletiva, a tradição, os recursos locais, materiais e soluções tecnológicas, clima, topografia, fatores físicos e culturais, restrições de comunicação e transporte. Sua origem é em geral rural. Günter Weimer (2012) prefere o termo arquitetura popular a vernácula e enfatiza que abrange um modo de construir próprio, com critérios de criatividade, de forma e materiais de construção. Há falta de visibilidade uma vez que as faculdades de arquitetura brasileiras que não assumem a sua relevância. O trabalho contribui para suprir lacunas em documentação arquitetônica em município de pequeno porte, resgatar e mostrar a identidade e singularidade cultural para instrumentalizar projetos de restauro, intervenção e manutenção, preservação e educação patrimonial.

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2 REFERENCIAL TEÓRICO A região Sul do Brasil e o Estado de Santa Catarina receberam imigrantes austríacos, suíços e italianos, que vieram do Tirol (Áustria), principalmente do Norte da Itália, Piemonte, Lombardia, Veneto, e outras. Depois vieram imigrantes do Sul da Itália, (PIAZZA, 1994, 2001), (RICHTER, 1986), (SILVA, 1998), (WOORTMANN, 1988). Diversos autores afirmam que no Brasil esses imigrantes foram assentados no durante o século XIX e XX em terras florestadas que não eram aproveitáveis para os latifúndios de agricultura e pecuária. Essas glebas eram dispostas ao longo de linhas ou travessões situavam-se em regiões montanhosas ou em vales e planícies. Para Bertussi (1983, 1996, 1997) Weimer (1987) e Posenato (1982), (1983), (1989), (1997) houve modificações morfológicas expressivas na morfologia das casas desses imigrantes no Brasil. A habitação separou-se das demais atividades em função da higiene e da segurança. Na época, os lotes amplos eram baratos no Brasil. Primeiro ocorria o plantio e cultivo de videira (uvas) e depois organizavam-se as demais atividades. Buscava-se fonte de água corrente ou perfurava-se poço para obter água potável e então situava-se a casa nas proximidades. A latrina era externa a casa. Havia o estábulo, galinheiro, chiqueiro, paióis, cisternas, tanques, latrina e outros. A propriedade abrangia horta, pomar, forno, parreiral e roça. A indústria doméstica colonial norteava as lavouras de milho, arroz e trigo e outras, colheitas, processamento, produção, armazenamento para consumo e/ou comércio dos produtos ao longo do ano. Os modos de fazer eram passados através das gerações. As criações seguiam os conhecimentos antigos. Havia apiário para obter geléia real, mel, própolis e cera. A tipologia era a casa com cantina ou cozinha. Posteriormente, houve separação funcional da cozinha, dos quartos e demais compartimentos para prevenir incêndios. A implantação ocorria em encosta ou local plano. Os materiais de construção eram encontrados no entorno. No pavimento térreo havia a cantina, onde reunia-se a família. Entre 1875 e 1950 as famílias eram numerosas e tinham cerca de 15 filhos. No térreo da casa havia outros ambientes; o Saloto e outros dois dormitórios. As características marcantes eram a despensa com escada no sótão ou Ballafoio para guardar grãos e feno. A sala era o local mais formal e requintado em acabamento comparando-se aos demais ambientes e usada para refeições em ocasiões especiais. Em geral, o sistema construtivo era alvenaria de pedras, madeira e mais tarde a alvenaria de tijolos. O revestimento da cobertura era formado por Scandole, ou, tábuas

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Brazilian Journal of Development 49927 ISSN: 2525-8761 cortadas em lascas retangulares, com 50 a 60 cm de comprimento e 20 cm de largura e 1,5cm espessura. As scandole foram sendo gradualmente substituídas por telhas cerâmicas ou outros materiais em função do clima. Nas janelas havia marcos e vergas de madeira para haver estabilidade das pedras. Havia vedações em taipa. As portas eram de madeira ou grades de ferro. As ferragens eram produzidas em couro cru, leme, cachimbo e a borboleta em ferro batido. A cozinha associava-se aos valores familiares e lócus para reunião da família em torno do fogo, do calor, do preparo e onde guardavam-se os alimentos. A cozinha simboliza um lugar do afeto. Há evolução dos fogões no tempo, ou Foccolaro, Focoler, Fogoler, Larin, passando-se da construção e tijolos de fogões e fornos à lenha para fogão à lenha metálico, a gás e elétrico. Este símbolo mantém-se como elemento de união cultural da família, entre os imigrantes e seus descendentes. Na cozinha, havia também a pia para lavar os alimentos, louças e panelas, o Cecier, Combarim. O padrão construtivo e acabamentos foram sendo aperfeiçoados. A construção evoluiu da cantaria, para pedras talhadas e aparadas com regularidade. Destaca-se a presença de arcos. A alvenaria de tijolos era construída com argamassa de barro e cal, somada a palha arroz ou de trigo. A vitivinicultura adentrava o programa de necessidades das casas com adega subterrânea, porão e nos adornos e ornamentação. Acrescentaram- se elementos no Brasil, em função do clima e em fusão com a cultura lusa; somaram-se a varanda e o alpendre. Fillipon (2007) demonstra que a representação gráfica das edificações e habitações exprimem com exatidão, volumes, fachadas, plantas-baixas, dimensões, distribuição dos ambientes internos, elementos arquitetônicos, aberturas, alturas e detalhes construtivos. As análises devem incluir outras informações, fotografias, entendimento modo de viver e elementos, leituras e interpretações importantes. A forma era austera, com ângulos retos nos volumes e esquadrias. O princípio de composição era a simetria nas casas dos imigrantes falantes de dialetos e idioma italiano. Para Bachelard (2000) o processo de entendimento da arquitetura merece contemplar motivações, bagagem cultural, contemplação e devaneio.

3 MÉTODO Utilizou revisão bibliográfica, pesquisa cartográfica e iconográfica, trabalhos de campo, levantamentos fotográficos, medição, fotogrametria, inspeção de sistemas

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Brazilian Journal of Development 49928 ISSN: 2525-8761 construtivos; forma e função, vetorizações em licença educacional do software AutoCad, entrevistas principalmente com idosos, que detêm a memória mais remota no tempo. Entrevistou-se o atual proprietário Wilson Buzzi, descendente direto do construtor da casa Giovanni Buzzi, que inclusive morou na edificação, com sua avó, avô, mãe, pai e tia. A área de estudos é o município de Ascurra e situa-se no Estado de Santa Catarina na mesorregião do Vale do Itajaí, na região Sul do Brasil. Possui 111,67 km², a 26º57'19" de latitude sul e 49º22'32" de longitude oeste e 88 metros de altitude, A população estimada é cerca de 7.978 habitantes. Além da casa Buzzi há edificações como a Casa Bertoldi, Grava, Merini, Poffo, Rinco e outras, igrejas em madeira e outros bens principalmente ao longo do Caminho do Ribeirão São Paulo e outros locais. O município possui um bem tombado a nível federal, a Casa Buzzi. A casa da família foi edificada em 1886, sendo tombada a nível federal pelo IPHAN pelo processo número 1548-T-07 no tombo histórico e tombo belas artes. O bem também foi inventariado nos Roteiros Nacionais de Imigração (IPHAN) sob o código ASC001.

4 ANÁLISE E DISCUSSÃO DE RESULTADOS A casa Buzzi foi construída no ano de 1886 em alvenaria autoportante de tijolos aparentes. Ela expressa a essência da arquitetura italiana em tipologia de sobrado com dois pavimentos. Na volumetria a horizontalidade prevalece sobre a verticalidade. Sobressaem os cheios sobre os vazios, vide Figura 01.

Figura 01 - vista frontal da Casa Buzzi em Ascurra.

fonte: foto da autora.

A estética abrange simetria e eqüilíbrio clássico na fachada frontal. A composição mostra proporções, padrões de repetição, grande espaçamento dimensional entre

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Brazilian Journal of Development 49929 ISSN: 2525-8761 aberturas, pé-direito alto e diferença de alturas de térreo e do primeiro pavimento. A inclinação do telhado com telhas francesas, que substituíram as originais, é pequena. As portas principais de acesso são centralizadas e tem duas folhas de madeira, bandeiras envidraçadas e sobreverga em arco pleno. Há padrões para aberturas na edificação. As janelas do primeiro pavimento seguem o eixo das aberturas do térreo. As esquadrias originais do térreo que possuíam bandeira envidraçada e sobreverga em arco pleno foram substituídas. Os ambientes são sala, quartos e grande cozinha. Na cozinha não havia pia e água encanada. Não havia local para banho e banheiro dentro da casa. Havia porão abaixo da escada. O pavimento superior possui planta simétrica, sala e demais quartos. A cozinha era usada para o preparo dos alimentos e bem estar dos habitantes pela fonte de calor. A família reunia-se na cozinha e no pavimento superior. Usava-se o eixo da chaminé para a lareira superior que aquecia os quartos de dormir, vide Figura 02. Os padrões cromáticos externos são o tijolo aparente e cor terracota. Os ornamentos são molduras de portas e janelas em cor branca e elementos florais azuis. No interior predomina o branco. A cor surge nos afrescos, faixas, sinuosidades e figuras nas paredes. As cores encontradas são o amarelo, vinho, verde e azul. No interior há faixas cor de vinho em faixas largas desde o piso de assoalho, a até cerca de 1 m de altura nas paredes da cozinha e sala. Há pinturas na parte inferior e superior das paredes. Os motivos são florais, frutíferos, folhas das parreiras e cachos de uvas e estrelas. Na verga das portas internas há curvas sinuosas, vide Figura 03. Há afresco com motivo religioso para anunciar as boas novas, vide Figura 04. A família Buzzi tinha negócios de arroz em Ascurra e em Curitiba. A deterioração da casa, para o proprietário Wilson Buzzi, foi agravada pelas inundações no Vale do Itajaí. Os episódios de grande magnitude de 1983 e 1984 atingiram cerca de 1,50 m de profundidade e pioraram muito o estado da casa, apodrecendo quase todo assoalho e provocando problemas de patologias estruturais severas na alvenaria de tijolos autoportante. A família precisou, então, deixar de habitar a edificação.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS A casa Buzzi tem sistema construtivo de alvenaria autoportante de tijolos, estruturas de madeira para assoalhos, pavimento superior, cobertura e arcos nas esquadrias, expressando a estética clássica.

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Figura 02 - reminiscências da chaminé da Casa Buzzi.

fonte: foto da autora.

Figura 03 - afrescos sinuosos e tema videira na sala da Casa Buzzi.

fonte: foto da autora.

Figura 04 - afresco na cozinha da Casa Buzzi.

fonte: foto da autora.

A Cantina é o elemento de coesão da família. A cozinha persiste como local de reunião em torno do fogo, do calor, dos alimentos e como lugar afetivo La Cucina è il cuore della casa, ou a cozinha é o coração da casa. A chaminé do fogão, do forno a lenha é comum a lareira no pavimento superior para aquecer os habitantes. Não havia

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Brazilian Journal of Development 49931 ISSN: 2525-8761 instalações hidráulicas e sanitárias internas à edificação. Utilizava-se água de rio que passa na propriedade e nos fundos da casa. Os ambientes são amplos para reunir a família. As temáticas decorativas são as videiras, as flores, as uvas, as estrelas, o sol, as pessoas e cores exuberantes são elementos figurativos que simbolizam a vida e alegria de viver tão típicas da cultura latina. A situação da casa foi planejada com insolação e ventilação. O Saloto é linear e tem vista para o nascer e por do Sol. Há despensa com escada para o sótão ou Ballafoio, que usavam como dormitório, pois a família era grande. Diversos materiais para a construção foram produzidos no local com conhecimentos prévios dos imigrantes europeus. O bisavô Giovanni Buzzi participou da construção da sua casa. A preservação dos saberes tradicionais, dialetos, idioma, gastronomia, arquitetura e outros constituem elementos a chave para reconhecer resgatar, valorizar, formar a identidade e singularidade cultural dos imigrantes e descendentes. Os habitantes devem persistir e evitar fatores que descaracterizem, modifiquem, prejudiquem e causem a decadência e a aculturação. Isso beneficia o aproveitamento da bagagem cultural para oportunidades de estudo, trabalho, intercâmbio e econômicas contribuindo com renda ligada ao turismo e comércio no mosaico das Paisagens Culturais e assegurando a perenidade no tempo do legado dos imigrantes para gerações futuras.

AGRADECIMENTOS Ao Senhor Wilson Buzzi e família. A UDESC pelas verbas para os projetos de ensino, pesquisa e extensão. Aos bolsistas. Aos parceiros dos Projetos de Pesquisa. Ao IPHAN, Prefeitura Municipal de Ascurra.

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