Relatório Da Iii Expedição Científica Do Baixo São Francisco
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RELATÓRIO DA III EXPEDIÇÃO CIENTÍFICA DO BAIXO SÃO FRANCISCO ORGANIZAÇÃO: Prof. Dr. Emerson Soares - UFAL Prof. Dr. José Vieira Silva – UFAL Financiadores e patrocinadores: Maceió - AL Julho de 2021 O PROGRAMA DAS EXPEDIÇÕES CIENTÍFICAS DO SÃO FRANCISCO O programa surgiu com o pretexto de bioprospectar, conhecer e divulgar a situação do Baixo Rio São Francisco, quanto aos aspectos sociais das comunidades ribeirinhas, comunidade de pescadores, situação da pesca, identificar os impactos e a qualidade da água do rio, a ictiofauna, problemas ocasionados pelo represamento, assoreamento, desmatamento, avaliar os poluentes presentes no ambiente aquático e uso de agrotóxicos, e os efeitos da cunha salina sobre as comunidades ribeirinhas e o ambiente e propor ações mitigadoras através de programas de educação ambiental. O intuito do projeto é alavancar na região, uma nova atividade participativa por intermédio do conhecimento através do monitoramento dos principais indicadores sociais, econômicos e dos impactos ambientais, assegurando a qualidade e segurança alimentar. Tem o enfoque de chamar a atenção para a situação do rio, seus problemas e divulgar para os principais órgãos de fomento e governantes, propondo ações para mitigar os impactos e degradação da qualidade ambiental. Avaliando a necessidade de gerar políticas públicas embasadas em dados científicos, as expedições científicas propõem a elaboração de grande diagnóstico participativo e multidisciplinar sobre a situação econômica, social e ambiental da região do Baixo São Francisco, avaliando os impactos da pesca, poluição aquática, desmatamento e assoreamento, patologias e parasitologia de peixes e crustáceos e índices de metais pesados e pesticidas e sua influência na qualidade do pescado, determinando o perfil socioeconômico e a situação da saúde das populações ribeirinhas, adotando medidas de educação ambiental efetivas, e qualificando o efeito das diversas culturas intensivas sobre a qualidade de água, para com isso efetivar um programa de biomonitoramento ambiental da calha principal do rio São Francisco, utilizando de tecnologias de ponta para determinação de um padrão ambiental com intuito de propor ações mitigadores para os ecossistemas existentes na região de estudo. As Expedições Científicas no Baixo São Francisco iniciaram em 2018, onde durante 5 dias, cerca de 40 pesquisadores trabalharam em várias temáticas, como: educação ambiental, pesca, socioeconomia, ictiofauna, análise de água e de metais pesados, assoreamento, entre outras, em 5 municípios do Baixo São Francisco (Traipu, Porto Real do Colégio, Igreja Nova, Penedo e Piaçabuçu), culminando na publicação de um diagnóstico referente a 2018, e em junho de 2019 a publicação de um artigo científico sobre os dados desta primeira edição. Em 2019 foi realizada a II Expedição Cientifica, com 50 pesquisadores e técnicos de 16 instituições, que durante 10 dias, trabalharam nos municípios de Piranhas, Pão de Açúcar, Traipu, Porto Real do Colégio-Propriá, Igreja Nova, Penedo-Neopólis, Piaçabuçu e foz do São Francisco. Esta expedição teve por objetivo principal, estudar todo o baixo São Francisco, coletando informações e dados, para de posse dos resultados, propor ações para mitigar os problemas no rio. Em 2020, mesmo diante pandemia, o trabalho foi realizado com 53 pesquisadores em 30 áreas de pesquisa. O projeto e pesquisas desevolvidas conciliou de vez as expedições e mostrou que é possível fazer ciência sem que nenhum pesquisador ou tripulante adoecesse, tornando-se como consequência, o maior evento prático científico do Brasil neste ano. São análises in loco e laboratoriais, oriundas dos esforços, fomento, apoio e ações de instituições como a Universidade Federal de Alagoas- UFAL, Comitê de Bacia Hidrográfica do São Francisco – CBHSF, Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas- FAPEAL, EMBRAPA- Tabuleiros Costeiros, CODEVASF- 5SR, Universidade Federal de Sergipe – UFS, EMATER-AL, Universidade Federal da Paraiba- UFPB, Universidade Federal de Rondônia- UNIR, Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Alagoas - SEMARH-AL, Universidade Federal Rural de Pernambuco- UFRPE, Instituto de Pesquisa Renato Archer, Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação-MCTI, Marinha do Brasil e Instituto Federal do Ceará – IFCE, Pedreira Triunfo, Agência Peixe Vivo, FUNDEPES. EQUIPE DA 3ª EXPEDIÇÃO CIENTÍFICA DO BAIXO SÃO FRANCISCO Alfredo Borie Mojica Biólogo Marinho (UNAB, Chile) e Engenheiro de Pesca (UFRPE). Mestre em Ciências Pesqueiras nos Trópicos (UFAM) e Doutor em Recursos Pesqueiros e Aquicultura (UFRPE). Experiência na conservação de tartarugas marinhas e genética de populações e nas áreas de aquicultura e recursos pesqueiros (peixes ornamentais, biologia reprodutiva e cultivo de peixes amazônicos). Trabalhou com monitoramento da atividade pesqueira artesanal e com o impacto das hidroelétricas no rio Madeira. Atualmente trabalha com ecologia acústica aquática, paisagem sonora e bioacústica de peixes marinhos e de água doce, utilizando o método acústico passivo como sistema de monitoramento. Ana Karolina Lopes da Silva Graduanda em Ciências Biológicas modalidade Licenciatura. Atualmente é estagiária do Laboratório de Ficologia do Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde da Universidade Federal de Alagoas. Tem experiência na área de Botânica, com ênfase em Taxonomia de Criptógamos, atuando principalmente nos seguintes temas: fitoplâncton e taxonomia de microalgas. Ana Paula de Almeida Portela da Silva Bacharel em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) (2004), mestre em Biologia de Fungos (UFPE- 2007) e doutora em Ciências Biológicas (UFPE- 2014). Atualmente, é professora adjunta da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), coordenada o Laboratório de Diversidade Microbiana (LABDIMI), desenvolve atividades na área de Microbiologia aplicada, com ênfase em Micologia. Tem interesse por fungos de importância agronômica, controle biológico de pragas e Microbiologia ambiental Anderson dos Santos Doutorando em Engenharia Agrícola - Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), com ênfase em Meteorologia e Sensoriamento Remoto. Mestre em Agricultura e Ambiente - Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Bacharel em Agronomia, pela mesma instituição. Tem experiência em agrometeorologia e ecofisiologia, com ênfase em radiação solar e controle de ambientes; mudança do uso do solo e desertificação, geoprocessamento e sensoriamento remoto; e impactos das ações antrópicas no meio ambiente. Antônio Jackson Borges Lima Ambientalista. Bancário aposentado do BNB. Palestrante e autor de vários artigos sobre meio ambiente. Foi Secretário de Meio Ambiente de Traipu e Diretor do sindicato dos bancários de Alagoas. É Fundador e Diretor do Museu Ambiental Casa do Velho Chico, em Traipu. Honrarias: Comendador das Águas - Governo de Alagoas; Título de Velho do Rio/AFBNB; Destaque ambiental/IMA; Título de Cidadão dos Municípios de Traipu/AL, Gararu/SE, Pão de Açúcar/AL e Cidadão Sergipano. Membro do CBHSF por três mandatos seguidos. Aristides Pavani Filho Graduado (1982) e Mestre (1990) em Engenharia Elétrica pela Universidade Estadual de Campinas. Ingressou no Centro de Tecnologia da Informação (CTI) Renato Archer, em 1986. Participou do Projeto Fábrica de Máscaras Litográficas. Chefiou a Divisão de Micro Sistemas, Coordenou o CSS, CTI-NE, COARE e o Projeto COGNITUS - Petrobras para o desenvolvimento de Robótica Ambiental, sensores e análise de dados para a Amazônia. Coordenou os Projetos Dragão do Mar e IRACEMA - Barco Autônomo para Monitoramento Ambiental entre outros. Atualmente é Assessor do Ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), e Diretor do Departamento de Tecnologias Estratégicas e de Produção (DETEP), da Secretaria de Tecnologias Aplicadas (SETAP) - MCTIC. Carlos Alberto da Silva Oceanógrafo, Mestre em Aquicultura, Doutor em Geoquímica Ambiental e pós- doutorados em Gestão/Impacto Ambiental e Piscicultura Marinha. Pesquisador nas áreas de Sistemas de Produção e Boas Práticas de Manejo em Aquicultura, Contaminação Ambiental e Piscicultura marinha. Tem experiência na piscicultura e carcinicultura em sistemas de viveiros e tanques-rede. Atua na Geoquímica com contaminação e biomagnificação de metais pesados na cadeia trófica. Damião Assis Assistente de laboratório, com ampla experiência em zoologia, com ênfase em microfauna. Desempenha suas funções no laboratório de Bentos Costeiros, da Universidade Federal de Sergipe, sendo fundamental na manutenção das coleções do Departamento de Biologia da Universidade. Com especial destaque para a participação de projetos como: Caracterização Físico-Química das Águas Marinhas, Geológica, Geoquímica e Biológica dos Sedimentos do Talude de Sergipe e Sul de Alagoas (2013 – 2018), financiados pela Petrobrás. Daniela Ferreira de Oliveira Acadêmica do curso de Odontologia pela Universidade Federal de Alagoas - UFAL. Pesquisadora do programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC - UFAL) na área de Dentística e Materiais Dentários. Vinculada ao grupo de Pesquisa Biomateriais em Odontologia (UFAL). Bolsista do Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET - Saúde)/ interprofissionalidade (Ministério da Saúde). Monitora da disciplina de Endodontia de Laboratório (FOUFAL) em 2019. Integrante da Liga Acadêmica de Endodontia da FOUFAL. Elica Amara Cecilia Guedes Possui graduação em Ciencias Biologicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Mestrado em Botanica pela Universidade Federal Rural de Pernambuco e Doutorado