Relatório De Atividades 2008-2009
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RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2008-2009 Cuiabá, Maio de 2010 ICV Cuiabá Av. São Sebastião, 4118, sobreloja, Santa Helena Cuiabá-MT - Brasil - 78045-000 Fone/fax: (65) 3621-3148 ICV Alta Floresta Av. Ariosto da Riva, 3473, Centro Alta Floresta-MT - Brasil - 78580-000 Fone: (66) 3521-8555 - Fax: (66) 3521-7754 Espaço Vitória Av. José Estevão Torquato, 999, Jardim Vitória Cuiabá-MT - Brasil - 78055-100 Fone/fax: (65) 3641-1550 Projeto gráfico e Editoração eletrônica Rosalina Taques | DoceDesign SUMÁRIO APRESENTAÇÃO 4 PRINCIPAIS DESTAQUES DO PERÍODO 7 PROGRAMAS E RESULTADOS 8 Políticas Públicas e Gestão Ambiental | Governança Florestal 9 Monitoramento e Planejamento da Paisagem 12 Conservação e Áreas Protegidas 14 Sustentabilidade e Projetos Demonstrativos 16 Inclusão Socioambiental – Espaço Vitória 18 Comunicação e Educação Socioambiental 19 EQUIPE 23 RELATÓRIO FINANCEIRO 25 APRESENTAÇÃO O Instituto Centro de Vida – ICV é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) de direito privado, caráter científico/cultural, autônoma, apartidária e sem fins lucrativos, decretada de utili- dade pública em Mato Grosso pela lei estadual n° 6.752/96. Fundada em 14 de abril de 1991. Nossa missão é promover a sustentabilidade e a qualidade de vida através de estudos e ações que favo- reçam a conservação ambiental, o fortalecimento da cidadania e a harmonia entre sociedade e natureza. Nossa atuação abrange o território do estado de Mato Grosso, e indiretamente a Amazônia como um todo, com foco maior na Amazônia Meridional. Nossos trabalhos de campo estão focados nas regiões: Portal da Amazônia, Cabeceiras do Xingu (eixo da rodovia BR-163), Bacia do Alto Paraguai, Noroeste e Corredor da Amazônia Meridional. Temos nossa sede na capital estadual Cuiabá e um escritório em Alta Floresta, na região norte do estado. Em 2009 também estabelecemos uma base temporária em Lucas do Rio Verde, no médio norte (Figura 1). Figura 1 – Mapa das áreas de atuação do ICV Fonte: ICV 4 RELATÓRIO DE ATIVIDADES | 2008-2009 Os principais desafios à sustentabilidade que encontramos nessa área de atuação são a pressão de des- matamento ligada à expansão da fronteira agropecuária e os conseqüentes desequilíbrios ambientais e sociais, bem como a necessidade de recuperar áreas já degradadas nesse processo. Nesse contexto, nosso trabalho consiste em construir soluções de sustentabilidade, com base em estu- dos e análises, bem como em experiências práticas, e disseminar essas soluções por meio da comunica- ção, educação e empoderamento da sociedade. Para cumprir essa missão, nosso trabalho é orientado pelos princípios de busca do embasamento téc- nico-científico, diálogo com os diversos segmentos da sociedade, transparência da informação e ética e responsabilidade: • Embasamento técnico-científico. A atuação e tomada de decisão na área socioambiental requer ba- ses de informação e análises consistentes, abrangendo os diversos campos das ciências naturais e hu- manas. Visando atender essa demanda, buscamos o desenvolvimento da capacidade técnica do nosso quadro de colaboradores, a consolidação de parcerias com outras instituições de pesquisa e o constante aprimoramento da qualidade dos trabalhos realizados. • Parceria e diálogo com os diversos segmentos da sociedade. As problemáticas socioambientais al- cançam a sociedade como um todo; geralmente, vão além de um determinado grupo ou local e envolvem uma variedade de atores sociais, em diferentes níveis de intervenção (local, regional, estadual, nacional e internacional). Com essa visão, buscamos promover a construção de propostas e soluções com base no diálogo, trabalhando sempre em parceria com outras organizações e movimentos sociais, instituições de pesquisa, órgãos governamentais e representações do setor privado. • Transparência da informação. A ampla disseminação e disponibilização de informações transparen- tes à sociedade é um fator-chave na proteção efetiva do meio ambiente, no fortalecimento da cidadania e na construção de soluções sustentáveis. Por esse motivo, procuramos atuar como centro difusor de informações consistentes sobre as questões socioambientais, ao mesmo tempo em que mantemos uma divulgação transparente de nossas próprias atividades. • Ética e responsabilidade. Lidar com questões socioambientais, buscando realizar uma missão de interesse público, significa responsabilidade perante as gerações atuais e futuras, o que exige um com- promisso ético pleno. Assim, procuramos manter e desenvolver cada vez mais esse compromisso, tanto internamente, quanto com nossos parceiros e com a sociedade. RELATÓRIO DE ATIVIDADES | 2008-2009 5 Conselho Diretor CONSELHO DIRETOR 2006-2008 Sérgio Henrique Guimarães (presidente) Jane Maria de Oliveira Vasconcellos (vice-presidente) Adalberto Veríssimo Carlos Teodoro José Hugueney Irigaray Darlene Taukane Marcela Profeta Ribeiro Mari Gemma De La Cruz Maria Clara Migliacio Pierre Girard Richard Pasquis CONSELHO DIRETOR 2009-2011 Sérgio Henrique Guimarães (presidente) Jane Maria de Oliveira Vasconcellos (vice-presidente) Adalberto Verissimo Adriana de Carvalho Barbosa Ramos Carlos Teodoro José Hugueney Irigaray Darlene Taukane José Augusto Pádua Mari Gemma De La Cruz Mariana de Paiva Peter May Tamara Mohr 6 RELATÓRIO DE ATIVIDADES | 2008-2009 PRINCIPAIS DESTAQUES DO PERÍODO As atividades do ICV continuaram crescendo em 2008 e 2009, traduzindo-se no crescimento da receita, fortalecimento da equipe e consolidação dos produtos e resultados gerados. Nesse sentido, destacamos algumas realizações consideradas mais significativas no período: • Contribuições para a Transparência e Governança Florestal em Mato Grosso, com a divulgação de infor- mações sobre o desmatamento e a gestão florestal e o desenvolvimento de métodos de monitoramento replicáveis em outros Estados da Amazônia; • Propostas e produtos apresentados na COP XV em Copenhague que contaram com a participação do ICV: método e resultados preliminares da avaliação da governança florestal na Amazônia; projeto-piloto de REDD do Noroeste de Mato Grosso; programa de REDD do estado de Mato Grosso; e mapa de pres- sões e ameaças à Pan-Amazônia; • Atuação na Mesa-Redonda da Soja Responsável (RTRS), onde o ICV liderou o grupo de acompanhamen- to da sociedade civil e a proposição do critério sobre Áreas de Alto Valor para a Conservação (HCVA); • Ganho de escala das atividades de campo (projetos-pilotos), com a implantação de 67 hectares de res- tauração florestal em áreas de preservação permanente e de agrofloresta; • Fortalecimento dos trabalhos junto à agricultura familiar, com a consolidação das ações de busca da sustentabilidade social, econômica e ambiental no assentamento ENA, incluindo alternativas de comer- cialização da produção; • Participação no Fórum Amazônia Sustentável e na Articulação Regional da Amazônia, redes de escala regional onde o ICV desempenha um papel importante na coordenação; • Consolidação da produção do laboratório de geotecnologias, com a geração de inúmeros mapas e aná- lises, especialmente na escala municipal e estadual, a realização de cursos, a geração de bases próprias e o desenvolvimento de novos métodos em apoio à gestão ambiental; • Reconhecimento do trabalho com Áreas Protegidas na Amazônia meridional, com a aprovação final e publicação do Plano de Manejo da Reserva Biológica Nascentes da Serra do Cachimbo e a conclusão do Plano de Manejo do Parque Nacional do Juruena, incluindo inovações metodológicas como o uso de Unidades de Paisagem como base para o planejamento; • Início das atividades de medição e monitoramento da biomassa florestal e outros trabalhos no tema do carbono florestal, com a perspectiva de apoiar ações e projetos de REDD e seqüestro de carbono, bem como de contribuir com produção científica própria e em parceria; • Manutenção dos trabalhos de geração de renda no Espaço Vitória, na periferia de Cuiabá, e premiação do projeto Conexão Cheiro Verde pela Fundação Banco do Brasil, graças ao empenho da equipe e ao apoio de vários parceiros; • Maior inserção no espaço público e na mídia em Mato Grosso, com cerca de 50 mil impressos distribu- ídos pelo ICV no biênio, 221 mil acessos e 33 mil documentos baixados de nossos sites em 2009, e mais de 200 notícias e reportagens baseadas ou citando nossos trabalhos na televisão e imprensa nesse ano. RELATÓRIO DE ATIVIDADES | 2008-2009 7 PROGRAMAS E RESULTADOS Em 2008, desenvolvemos os nossos projetos dentro de seis programas: • Políticas Públicas e Gestão Ambiental • Monitoramento e Planejamento da Paisagem • Conservação e Áreas Protegidas • Sustentabilidade e Projetos Demonstrativos • Inclusão Socioambiental • Comunicação e Educação Socioambiental Em 2009, alguns programas foram reformulados, ficando com a seguinte composição: • Governança Florestal • Monitoramento e Planejamento Territorial • Conservação e Áreas Protegidas • Sustentabilidade • Inclusão Socioambiental • Departamento de Políticas Públicas • Departamento de Comunicação Apresentamos a seguir os temas de atuação, abordagem, principais atividades e resultados alcançados pelos diferentes programas no biênio 2008-2009. 8 RELATÓRIO DE ATIVIDADES | 2008-2009 Políticas Públicas e Gestão Ambiental Governança Florestal Esse programa trabalha na formulação de propostas de políticas públicas na área florestal e no monitora- mento e apoio à gestão florestal. O termo governança aplicado à problemática florestal se refere às formas com as quais os indivíduos, grupos e instituições, sejam eles públicos ou privados, contribuem para a gestão dos recursos florestais. Nesse programa,