MONITORAMENTO: Nos Últimos 7 Dias As Chuvas Do Centro-Oeste
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Boletim Número: 0292012 Boletim Agrometeorológico da Região Centro‐Oeste Período: 08/02/2012 a 15/02/2012 MONITORAMENTO: Nos últimos 7 dias as chuvas do Centro-Oeste foram mais intensas nos arredores de Campo Novo dos Parecis no Mato Grosso, de Trindade, Aporé e Jataí em Goiás, com acumulados que ficaram entre 100 e 150 mm. Nas áreas a cerca destas de maior precipitação, além dos arredores de Niquelândia e Crixás em Goiás, de Brasnorte, Juara e Porto dos Gaúchos no Mato Grosso e de Costa Rica no Mato Grosso do Sul, as chuvas somaram entre 60 e 90 mm. Já nas regiões a cerca de Anaurilândia, Porto Murtinho e São Gabriel do Oeste no Mato Grosso do Sul, de Cáceres, Porto Esperidião, Cotriguaçu e Paranatinga no Mato Grosso, e de Itumbiara em Goiás, as chuvas da última semana somaram de 0 a 20 mm. Enquanto no restante do Centro-Oeste as chuvas ficaram entre 30 e 50 mm. A umidade do solo dos últimos 7 dias está maior nos arredores de Alto Araguaia, Juara e Confresa no Mato Grosso e de Cavalcante em Goiás com teores entre 50 e 70 mm. Nas áreas ao redor destas citadas, na faixa entre Pontes e Lacerda e Brasnorte, a cerca de Sorriso e de São José do Xingu no Mato Grosso, nas proximidades de Santa Rita do Araguaia, Rubiataba, Minaçu, São Domingos e Silvânia em Goiás, e nos arredores de Porto Murtinho e Terenos no Mato Grosso do Sul, os teores de umidade do solo variam de 30 a 45 mm. Porém na região de Britânia, Corumbaíba, Cabeceiras, Vila Boa e Sítio d’Abadia em Goiás, de Araguaiana, Nossa Senhora do Livramento, Cuiabá e Colniza no Mato Grosso a umidade do solo está entre 0 e 5 mm. No restante do Centro-Oeste a umidade do solo varia de 10 a 20 mm. Com relação à estiagem agrícola, a maior parte do Centro-Oeste, está entre 10 e 40 dias sem chuvas acima de 10 mm. Porém nos arredores de Cuiabá, chuvas desse porte não ocorrem entre 100 e 130 dias. Na região que envolve, Cáceres, Campo Verde, Barão de Melgaço e Santo Antônio do Leverger no sul do Mato Grosso, nas proximidades de Barra do Garças, Colíder, Sinop, Cotriguaçu e Nova Monte Verde no mesmo estado, nos arredores de Ponta Porã, Amambaí, Glória de Dourados, Aparecida do Taboado e Corumbá no Mato Grosso do Sul, de Itumbiara, Corumbaíba, Jussara, Goiás, Sítio d´Abadia, Perolândia, Aparecida do Rio Doce e Formosa em Goiás a estiagem agrícola varia de 60 a 100 dias. Um agricultor começou a colheita da soja nos 2,7 mil hectares cultivados na propriedade em Vera, no norte de Mato Grosso. O produtor, que aproveitou a trégua da para colocar as máquinas no campo, espera colher 55 sacas de soja por hectare. “Eu acredito que esse foi o ano que mais choveu em Mato Grosso”, diz. Segundo o IMEA, Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária, cerca de 25% da área cultivada com soja já foi colhida. Esse é um avanço já que na semana passada o índice beirava 10% porque a chuva impedia os trabalhos. A umidade causou problemas para as lavouras. O excesso de chuva prejudicou a aplicação de fungicidas, o que deixou a lavoura mais suscetível a doenças. Outro agricultor calcula os prejuízos na propriedade em Sinop, no norte do estado, onde foram plantados 2,3 mil hectares de soja. Segundo este produtor, a ferrugem asiática irá comprometer grande parte da produção. “No ano passado eu colhi nessa área 150 mil sacas de soja. Esse ano, minha previsão é de cem mil sacas, com uma quebra de 33%”, calcula. (Com: G1.com) PREVISÃO: Nos próximos 7 dias as chuvas mais intensas devem ser observadas na região entre os municípios de Rondolândia, Juína, Juara e Colniza, onde as precipitações previstas devem ficar entre 70 e 100 mm. No restante do norte e do oeste do Mato Grosso e nos arredores de Terenos no centro do Mato Grosso do Sul, as chuvas devem somar entre 40 e 60 mm. Já no sul do Mato Grosso do Sul e no oeste de Goiás os índices pluviométricos devem ser os mais baixos da região, ficando entre 5 e 20 mm. No restante do Centro-Oeste os acumulados deverão ficar entre 30 e 40 mm. Com relação às temperaturas, as mínimas mais baixas deverão ser registradas em Goiás, onde as temperaturas devem oscilar entre 16 e 19ºC. No oeste do Mato Grosso do Sul as mínimas devem ficar entre 21 e 23ºC. No restante do estado as mínimas devem oscilar entre 19 e 21ºC. Quanto às máximas as mais elevadas deverão ocorrer no oeste, no sul e no centro do Mato Grosso do Sul, marcando entre 32 e 34ºC. Já nas proximidades de Apiacás, Cotriguaçu e Comodoro as máximas serão as menores podendo registrar entre 24 e 27ºC na próxima semana. E nas outras áreas do Centro-Oeste as máximas devem ficar entre 28 e 32ºC. Para as próximas 48 horas as condições para colheita e para aplicação de defensivos agrícolas estarão entre razoáveis e desfavoráveis na maior parte da região Centro-Oeste. Entretanto, na região envolvida por Juína, Aripuanã e Comodoro, na faixa entre Alto Araguaia e Novo Mundo e a cerca de Canarana no Mato Grosso, na região de Crixás e Porangatu e a cerca de Santa Rita do Araguaia em Goiás, as condições para a aplicação de defensivos agrícolas devem estar entre desfavoráveis e críticas nos próximos dois dias. Na maior parte do Centro-Oeste as condições para os tratamentos fitossanitários devem estar inadequadas, apenas nos arredores de Cáceres, Poconé, Campinópolis e Apiacás no Mato Grosso, de Chapadão do Céu, São João d´Aliança, Amaralina, Corumbá de Goiás, Arenópolis e Fazenda Nova em Goiás, e entre Anaurilândia e Três Lagoas no leste do Mato Grosso do Sul estas condições estarão adequadas. Haverá necessidade de irrigação no norte, oeste e extremo sul do Mato Grosso, e nos arredores de Água Clara no Mato Grosso do Sul. Quanto às condições para o manejo do solo, a maior parte do Centro-Oeste apresentará nos próximos dois dias condições entre razoáveis e desfavoráveis, as áreas onde essas condições estarão favoráveis deverão ocorrer nas proximidades de Dois Irmãos do Buriti, Terenos e Cassilândia no Mato Grosso do Sul, de São Domingos, Itajá e Paraúna em Goiás, além de Cotriguaçu, Aripuanã, Pontes e Lacerda, Poxoréu e de Querência no Mato Grosso. Culturas indicadas pelo Zoneamento Agrícola do Ministério da Agricultura neste período: ABACAXI ALGODAO HERB AMENDOIM ARROZ SEQUEIRO BANANA BANANA IRRIGADA BORRACHA SERINGUEIRA ZARC CACAU CAFE ARABICA CAFE ARABICA IRRIGADO CAFE ROBUSTA CAFE ROBUSTA IRRIGADO CANA DE ACUCAR AGRI ACUCAR E ALCOOL CANA DE ACUCAR AGRI OUTROS FINS COCO IRRIGADO FEIJAO DE SEQUEIRO 1 SAFRA GERGELIM DE SEQUEIRO MAMAO DE SEQUEIRO MAMAO IRRIGADO MAMONA MANDIOCA AINPIN MACAXEIRA MARACUJA DE SEQUEIRO MARACUJA IRRIGADO MILHETO ZARC MILHO AGRI PUPUNHA PUPUNHA IRRIGADA SOJA .