O Verde Na Paisagem Agreste De Pernambuco: Urbano E Rural
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Maria Betânia Moreira Amador (Org.) -1 n Organizadora Maria Betânia Moreira Amador O VERDE NA PAISAGEM AGRESTE DE PERNAMBUCO: URBANO E RURAL 2- O VERDE NA PAISAGEM AGRESTE DE PERNAMBUCO: URBANO E RURAL Organizadora Maria Betânia Moreira Amador Graduação em Engenharia Florestal pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (1986), mestrado em Geografia pela Universidade Federal de Pernambuco (1994), especialização em Silvicultura pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (1995) e doutorado em Geografia (Conceito CAPES 5) pela Universidade Federal de Pernambuco (2008). Pós-doutorado em Geografia na linha de pesquisas Ecossistemas e Impactos Ambientais, Universidade Federal de Pernambuco (2011). Professora adjunta da Universidade de Pernambuco, Campus Garanhuns. Atuando no curso de Geografia e realizando pesquisas nos seguintes temas: geografia com abordagem sistêmica, agroecologia, geomorfologia, biogeografia, e educação ambiental. Experiência, também, em estudos e pesquisas sobre a algarobeira no Nordeste do Brasil. Maria Betânia Moreira Amador (Org.) - 3 Organizadora Maria Betânia Moreira Amador O VERDE NA PAISAGEM AGRESTE DE PERNAMBUCO: URBANO E RURAL 1ª Edição Tupã/SP ANAP 2014 4- O VERDE NA PAISAGEM AGRESTE DE PERNAMBUCO: URBANO E RURAL Editora ANAP ANAP Associação Amigos da Natureza da Alta Paulista Pessoa de Direito Privado Sem Fins Lucrativos Associação AmigosFundada daem Natureza14 de Setembro da Alta de 2003Paulista Pessoa de RuaDireito Bolívia, Privado nº 88,Sem Jardim Fins Lucrativos, América, fundada Cidade em de 14 Tupã, de Setembro Estado dede São2003 Paulo . Rua Bolívia, nºCEP 88, 17.605 Jardim- América,310 Cidade de Tupã, Estado de São Paulo CEPDiretoria 17.605- 310da ANAP Presidente: Sandra Medina Benini Vice-Presidente: Allan Leon Casemiro da Silva 1ª Tesoureira – Maria Aparecida Alves Harada 2ª Tesoureira – Jefferson Moreira da Silva 1ª SecretáriaEdição – Rosangela e Arte Parilha Casemiro 2ª SecretáriaSandra Medina – Elisângela Benini Medina Benini Foto da Capa Ana Maria Severo Chaves Darla Juliana Cavalcante Macedo Elaynne Mirele Sabino de França Raí Vinícius Santos Amador,A481o Maria Betânia O Verde Moreira na Paisagem Amador (Org.) Agrest e de Pernambuco: Urbano e Rural / Maria Betânia Moreira Amador (org.). – Tupã: ANAP, 2014. O Verde na Paisagem130 Agreste p ; il. Color. de Pernambuco: 29,7 cm Urbano e Rural – Tupã: ANAP, 2014. ISBN ISBN - 978-85-68242-00- 1 1. Pernambuco1. Pernambuco2. Paisagem Agreste 2. Paisagem 3 Verde Agreste Urbano 3 e Verde Rural Urbano e Rural 4. GeografiaI. Título. Física I. Título. CDD: 900 CDU: 913/47 Índice para catálogo sistémico ÍndiceBrasil: para Geografia catálogo sistémico Brasil: Geografia Contato: [email protected] www.amigosdanatureza.org.brContato: (14) 3441-4945 [email protected] www.amigosdanatureza.org.br Maria Betânia Moreira Amador (Org.) - 5 Conselho Editorial da ANAP Oscar Andrés Hincapié Marín Daniela de Souza Onça Diana da Cruz Fagundes Bueno Edson Luís Piroli Eraldo Medeiros Costa Neto João Cândido André da Silva Neto João Osvaldo Nunes José Aparecido Lima Dourado José Carlos Ugeda Júnior Juliana Heloisa Pinê Américo Junior Ruiz Garcia Leonice Seolin Dias Marcos Reigota Maria Betânia Moreira Amador Maria Helena Pereira Natacha Cíntia Regina Aleixo Nilzete Ferreira Paulo Cesar Rocha Rafael Montanhini Soares de Oliveira Reginaldo de Oliveira Nunes Ricardo Augusto Felicio Ricardo de Sampaio Dagnino Rodrigo Simão Rosa Maria Barilli Nogueira Sandra Medina Benini Sônia Maria Marchiorato Carneiro 6- O VERDE NA PAISAGEM AGRESTE DE PERNAMBUCO: URBANO E RURAL Sumário Maria Betânia Moreira Amador (Org.) - 7 Sumário Prefácio 09 Apresentação 11 Capítulo 1 16 O VERDE URBANO NA PAISAGEM AGRESTE DE CORRENTES-PE Ana Maria Severo Chaves ElaynneMirele Sabino de França Maria Betânia Moreira Amador Capítulo 2 34 O VERDE NA ÁREA RURAL DO MUNICÍPIO DE VENTUROSA-PE (Em estudo o juazeiro) Darla Juliana Cavalcanti Macedo Renner Ricardo Virgulino Rodrigues Maria Betânia Moreira Amador Capítulo 3 A NATUREZA NA CIDADE: UMA PERCEPÇÃO DAS PRINCIPAIS PRAÇAS E 47 ESCOLAS DE CANHOTINHO-PE ElaynneMirele Sabino de França ThamyllysMyllanny Pimentel Azevedo Maria Betânia Moreira Amador 8- O VERDE NA PAISAGEM AGRESTE DE PERNAMBUCO: URBANO E RURAL Capítulo 4 62 ARBORIZAÇÃO NO MUNICÍPIO DE JUPI-PE Leticia Florentino Dias de Oliveira Ana Maria Severo Chaves Maria Betânia Moreira Amador Capítulo 5 79 ASPECTOS PAISAGÍSTICOS DA VEGETACAO DE ALGUMAS AVENIDAS E PARQUES DE GARANHUNS – PE Maria Betânia Moreira Amador Capítulo 6 A RELAÇÃO NATURAL E SOCIAL DA SCHINOPESIS BRASILIENSIS (BRAÚNA) 102 COM O MEIO RURAL E URBANO NUMA PERSPECTIVA DE PAISAGEM VERDE NO MUNICÍPIO DE CALÇADO-PE Raí Vinícius Santos Darla Juliana Cavalcante Macedo Maria Betânia Moreira Amador Capítulo 7 111 REFLEXÕES SISTÊMICAS SOBRE A JUREMA PRETA (MIMOSA TENUIFLORA) COM ENFOQUE NO MUNICÍPIO DE SÃO JOÃO/PE Renner Ricardo Virgulino Rodrigues Raí Vinícius Santos Maria Betânia Moreira Amador Maria Betânia Moreira Amador (Org.) - 9 Prefácio 10- O VERDE NA PAISAGEM AGRESTE DE PERNAMBUCO: URBANO E RURAL Prefácio O verde arbóreo, como expressão dos recursos naturais renováveis, é um segmento notável no que se refere a abordagem temática, quer sob a conotação de recurso de capital quer sob a de benesses paisagísticas, climáticas, e demais; recurso que, sob os ditames da Mãe Natureza, dissemina-se espontaneamente, sendo a partir daí fortemente suplementada pela ação humana levando-se em conta as aptidões regional-locais. Tal disseminação, portanto, além de obedecer, por exemplo, àscondições edáficas, espraia-se, em particular, como atributo cultural do meio em que se insere. É gostar-se do verde não só para se admirar, mas, em particular, é gostar-se devido ao fato de se conhecer. Os resultados acadêmicos expostos, ao nível municipal, apresentados sob a orientação da Profa. Dra. Maria Betânia M. Amador, constitui não só exemplificação de iniciativa profícua, que disciplina e ao mesmo tempo motiva academicamente um elenco de orientandos, mas também demonstra correto encaminhamento de produção individual que se desdobra em coletiva, que engrandece tanto elaboradores como o ente institucional ao qual se encontram vinculados. A isso se juntando o requisito ética, que com certeza norteia as premissas do grupo em apreço, a combinação vê-se elevada ao nível de excepcionalidade, fruto por assim dizer do plantio adequado de outrora combinado com salutar reprodução presente. O potencial da ideia em termos de grupo e entidade deve ser por demais, ressaltado: reflete melhoria na produção de recursos humanos e institucionais, tão escassas nesses velhos tempos; as dimensões acadêmica e de gestão municipal, face iniciativasdo gênero, podem evoluir, consolidar-se, e até expandir-se,mesmo que por via indireta - tudo isso sem abdicar de concepções como persistência, abnegação, otimismo, atributos que devem sempre estar presentes na transição de sonho para realidade. O elenco produtor ora referido está enfim de parabéns, de modo particular por sua contribuição apontar para a transição mencionada, sem nenhuma inibição no que toca expor sua condição potente. Pedro Amador - Economista Professor licenciado da UPE / Campus Garanhuns Maria Betânia Moreira Amador (Org.) - 11 Apresentação 12- O VERDE NA PAISAGEM AGRESTE DE PERNAMBUCO: URBANO E RURAL Apresentação Se pensarmos só em uma árvore talvez fique a sensação de estarmos pensando pequeno. Mas se pensarmos nas árvores dos quintais, dos jardins, das calçadas, das ilhas, das avenidas, dos parques, da imensa massa verde que existe em várias cidades, teremos a sensação gratificante de estar trabalhando por um ambiente melhor, mais saudável, sustentável... estaremos trabalhando pelas árvores, pela vida. Paulo de Tarso Batista1 O estudo do verde é de fundamental importância para se entender a organização do espaço tanto rural, quanto urbano. No semiárido do nordeste do Brasil, por exemplo, especificamente em áreas do Agreste de Pernambuco verifica- se que, em ambos os espaços urbano e rural, há uma nítida falta de conexão entre o verde e o homem devido ao fato de se perceber que os elementos componentes da flora nativa e da paisagem típica dos sertões, passam a dar lugar ao exotismo das palmas e gramíneas para a formação de pastagens nas áreas rurais enquanto que na area urbana, a arborizacao e o paisagismo passam a ser compostos, predominantemente, de exóticas nas calçadas e outros espaços públicos ficando os cultivos de plantas nativas ou não, ornamentais ou medicinais restritas aos quintais e jardins, os quais se aproximam da flora local. Assim, objetivou-se fazer estudos nesses espacos, da situação presente, buscando-se evidenciar o contra-senso ou paradoxo da relação homem/natureza pela perspectiva sistêmica de análise da paisagem. Para tanto, teve-se a colaboração de bolsistas de iniciação científica que estudaram, em particular, seus municípios de origem fazendo-se, então, articulações entre as diferentes realidades encontradas para o entendimento da complexidade, a qual envolve a sustentabilidade, que se delineia frente às contradições do discurso ambiental, mediante a cultura já estabelecida do nordeste seco. Os aportes metodológicos compreendem, fundamentalmente, a observação norteada pela percepção, aplicação de formulários aos habitantes dos referidos municípios analisados, tomada de história de vida em alguns casos, e registros fotográficos das diversas situações encontradas. Optou-se pela abordagem sistêmica para encadear e articular os procedimentos, além de se considerar