17 | Semiárido Nordeste II
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17 | Semiárido Nordeste II Santa Brígida Jeremoabo Pedro Alexandre Sítio do Coronel Quinto João Sá Novo Triunfo Antas Euclides da Cunha Cícero Dantas Banzaê Fátima Adustina Ribeira do Paripiranga Pombal Heliópolis Ribeira do Amparo Cipó Nova Soure ezoito municípios compõem o Territó- O Conjunto Urbanístico da Cidade de Cipó é rio de Identidade Semiárido Nordeste II, tombado como Patrimônio Cultural do Estado da Bahia, Dlocalizado na mesorregião do Nordeste pelo valor histórico da Estância Hidro-Mineral de Cipó Baiano. A região ocupa uma área de 15.982 km2 (IBGE, no processo de interiorização da ocupação do territó- 2010), o que corresponde a aproximadamente 2,83% do rio brasileiro, além de ser o principal exemplar baiano território estadual. De acordo com o Censo Demográfi- das estâncias hidrominerais que se constituíram em um co 2010, a população total do território de identidade marco no turismo de lazer no Brasil da primeira metade era de 408.585 habitantes, com densidade demográfica do século XX. O município de Santa Brígida, Nova Soure de 24,95 hab/km2. Do total de habitantes residentes no e Ribeira do Pombal comportam os sítios arqueológicos território de identidade, 44,9% residem no meio urbano da região (IPAC). e 55,1% no meio rural. O território faz parte da área de Encontra-se em execução das suas atividades fi- abrangência do Semiárido, as bacias hidrográficas são nanciadas pelo Programa Cultura Viva o Ponto de Cultu- dos rios São Francisco, Vaza-Barris, Itapicuru e Real ra “Os Sertões”, localizado em Euclides da Cunha, que Os índios Kiriris ou Quiriris, povos indígenas trabalha para o fortalecimento e a manutenção dos brasileiros que habitavam essa região do Itapicuru de grupos de expressões artísticas (teatro e dança), cultura Cima, falavam a língua tupi e sobreviviam da caça e da popular e indígena Kaimbés (banda de Pífanos), inclu- coleta de frutos. (SEI, 2017). Durante os séculos XVIII e são digital e audiovisual, voltando-se para um público XIX, freis capuchinos e jesuítas transformaram antigos de jovens e adultos em situação de vulnerabilidade e povoados indígenas em vilas ou freguesias como Bom estudantes de escolas públicas. Conselho (Cícero Dantas), Natuba (Nova Soure), Vila de Entre 2016 e 2017, o território teve cinco proje- Pombal (Ribeira do Pombal), Cumbe e Massacará (Eucli- tos apoiados pelo Fundo de Cultura da Bahia, a maioria des da Cunha), São João Batista (Jeremoabo) e Patrocí- deles através do Edital de Culturas Populares, como o nio do Coité (Paripiranga). (SEI, 2017). projeto “Três Séculos De Resistência do Povo Indígena Os povos indígenas Kaimbé, Kiriri e Tuxá estão Kiriri”, cujo objetivo era preservar e promover da cul- distribuídos no Território em mais de 20 terras/aldeias, tura do Povo Kiriri de Banzaê, valorizando a sua luta e nos municípios de Euclides da Cunha e Banzaê, e são resistência ao longo dos últimos séculos, visando o for- hoje importante referência da ocupação indígena que talecimento da tradição cultural e da memória, através originou o território. No Território de Identidade Semi- da publicação e divulgação do livreto. árido Nordeste II, o legado da luta pela liberdade dos povos negros está representado nas comunidades qui- lombolas em Banzaê, Cipó, Jeremoabo e Sítio do Quinto, a maioria certificada pela Fundação Cultural Palmares. Municípios | 18 Adustina, Antas, Banzaê, Cícero Dantas, Cipó, Coronel João Sá Euclides da Cunha, Fátima, Heli- ópolis, Jeremoabo, Nova Soure, Novo Triunfo, Paripiranga, Pedro Alexandre, Ribeira do Amparo, Ribeira do Pombal, Santa Brígida, Sítio do Quinto..