Revisão Taxonômica Do Complexo De Espécies Astyanax Scabripinnis Sensu Bertaco & Lucena (2006) (Ostariophysi: Characiform

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Revisão Taxonômica Do Complexo De Espécies Astyanax Scabripinnis Sensu Bertaco & Lucena (2006) (Ostariophysi: Characiform Revisão taxonômica do complexo de espécies Astyanax scabripinnis sensu Bertaco & Lucena (2006) (Ostariophysi: Characiformes: Characidae). Item Type Thesis/Dissertation Authors Oliveira, Carlos Alexandre Miranda Publisher Universidade Estadual de Maringá. Departamento de Biologia. Programa de Pós-Graduação em Ecologia de Ambientes Aquáticos Continentais. Download date 08/10/2021 00:35:31 Link to Item http://hdl.handle.net/1834/10128 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECOLOGIA DE AMBIENTES AQUÁTICOS CONTINENTAIS CARLOS ALEXANDRE MIRANDA OLIVEIRA Revisão taxonômica do complexo de espécies Astyanax scabripinnis sensu Bertaco & Lucena (2006) (Ostariophysi: Characiformes: Characidae) Maringá 2017 CARLOS ALEXANDRE MIRANDA OLIVEIRA Revisão taxonômica do complexo de espécies Astyanax scabripinnis sensu Bertaco & Lucena (2006) (Ostariophysi: Characiformes: Characidae) Tese apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ecologia de Ambientes Aquáticos Continentais do Departamento de Biologia, Centro de Ciências Biológicas da Universidade Estadual de Maringá, como requisito parcial para obtenção do título de Doutor em Ciências Ambientais. Área de Concentração: Ciências Ambientais Orientadora: Dr.ª Carla Simone Pavanelli Coorientador: Dr. Vinícius Araújo Bertaco Maringá 2017 "Dados Internacionais de Catalogação-na-Publicação (CIP)" (Biblioteca Setorial - UEM. Nupélia, Maringá, PR, Brasil) Oliveira, Carlos Alexandre Miranda, 1982- O48r Revisão taxonômica do complexo de espécies Astyanax scabripinnis sensu Bertaco & Lucena (2006) (Ostariophysi: Characiformes: Characidae) / Carlos Alexandre Miranda Oliveira. -- Maringá, 2017. 339 f. : il. color. Tese (doutorado em Ecologia de Ambientes Aquáticos Continentais)--Universidade Estadual de Maringá, Dep. de Biologia, 2017. Orientadora: Dr.ª Carla Simone Pavanelli. Coorientador: Dr. Vinícius Araújo Bertaco. 1. Astyanax Bard & Girard, 1854 (Ostariophysi: Characiformes: Characidae) - Taxonomia. 2. Peixes Neotropicais - Taxonomia - Bacias hidrográficas - América do Sul. I. Universidade Estadual de Maringá. Departamento de Biologia. Programa de Pós- Graduação em Ecologia de Ambientes Aquáticos Continentais. CDD 23. ed. -597.48098 NBR/CIP - 12899 AACR/2 Maria Salete Ribelatto Arita CRB 9/858 João Fábio Hildebrandt CRB 9/1140 CARLOS ALEXANDRE MIRANDA OLIVEIRA Revisão taxonômica do complexo de espécies Astyanax scabripinnis sensu Bertaco & Lucena (2006) (Ostariophysi: Characiformes: Characidae) Tese apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ecologia de Ambientes Aquáticos Continentais do Departamento de Biologia, Centro de Ciências Biológicas da Universidade Estadual de Maringá, como requisito parcial para obtenção do título de Doutor em Ciências Ambientais pela Comissão Julgadora composta pelos membros: COMISSÃO JULGADORA Dr.ª Carla Simone Pavanelli Nupélia/Universidade Estadual de Maringá (Presidente) Prof. Dr. Carlos Alberto Santos de Lucena Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) Prof. Dr. Fernando Camargo Jerep Universidade Estadual de Londrina (UEL) Prof. Dr. Oscar Akio Shibatta Universidade Estadual de Londrina (UEL) Prof. Dr. Weferson Júnio da Graça Universidade Estadual de Maringá (UEM) Aprovado em: 21 de fevereiro de 2017. Local de defesa: Anfiteatro Prof. ―Keshiyu Nakatani‖, Nupélia, Bloco G-90, campus da Universidade Estadual de Maringá. Novamente - e sempre - ao meu filho João Vitor AGRADECIMENTOS À minha família, sobretudo ao meu filho João Vitor Kadota Oliveira, minha maior inspiração ao longo de todo o desenvolvimento da tese. À Universidade Estadual de Maringá pelo ensino de qualidade, gratuito e pela estrutura fornecida para o desenvolvimento de toda minha formação acadêmica. Ao Nupélia (Núcleo de Pesquisas em Limnologia, Ictiologia e Aquicultura) pelo apoio e infra-estrutura concedidos para a realização desse trabalho. À Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), pela concessão da bolsa. Às instituições no exterior Smithsonian Institution; Universidade de Harvard (Museum of Comparative Zoology); Field Museum of Natural History; Museo Argentino de Ciências Naturales e Museo de la Plata pela estrutura oferecida. Às instituições brasileiras e seus respectivos membros pela permissão de visitar as coleções ictiológicas e/ou empréstimo de material: DZSJRP, Francisco Langeani e Rose Ferreira; DZUFMG, Mauro Triques; LBP, Claudio Oliveira; LIRP, Ricardo Castro; LISDEBE, Júlio Garavello; MCP, Carlos Lucena, Margarete Lucena e Roberto Reis; MHNCI, Vinícius Abilhoa; MNRJ, Cristiano Moreira, Marcelo Britto e Paulo Buckup; MZUEL, Fernando Jerep, José Birindeli e Oscar Shibatta; MZUSP, Alesio Datovo, Mario de Pinna e Osvaldo Oyakawa; UFBA, Angela Zanata; UFRGS, Luis Malabarba. À Dra. Carla Simone Pavanelli, minha orientadora desde a graduação, amizade e incentivo ao desenvolvimento de toda minha formação acadêmica. Ao Dr. Richard Vari (in memorian) pelas oportunidades e estrutura fornecida. Ao Dr. Vinícius Araújo Bertaco, meu coorientador, pelo ensino, valiosas sugestões, incentivo, análise e fotografia de material. Aos bibliotecários do Nupélia, Salete e João, sempre dedicados na obtenção de referências e sanar as demais dúvidas. Às secretárias Aldenir e Jocemara pelos auxílios em diversos momentos. À Sandra Souza pelos inúmeros auxílios no empréstimo de material e nos trabalhos de museu. Aos amigos ictiólogos Gabriel Deprá, Fagner de Souza, Renata Ota, Rafaela Ota, Hector Alcaraz, Augusto Frota, Filipe Azevedo, Hugo Message, Daniel Santos e Priscilla Silva pelas valiosas cervejas e conversas sobre Astyanax. Aos amigos do museu: Alessandra Silva, Hugmar Pains, Fagner de Souza, Renata Ota, Gabriel Deprá, Filipe Azevedo, Vivian Nunes, Nadayca Mateussi, Bruno Marchioro e Augusto Frota, pelo companheirismo ao longo de todo o trabalho. Aos membros da banca doutores: Carlos Lucena (PUCRS), Fernando Jerep (UEL), Oscar Shibatta (UEL) e Weferson da Graça (UEM) pelas valiosas discussões e sugestões. A todos aqueles que não foram citados e que de alguma forma contribuíram para a realização deste trabalho. Revisão taxonômica do complexo de espécies Astyanax scabripinnis sensu Bertaco & Lucena (2006) (Ostariophysi: Characiformes: Characidae) RESUMO Revisou-se as espécies do complexo Astyanax scabripinnis, definido por caracteres relacionados ao formato do corpo: ―corpo mais baixo e largo na área próxima à metade das nadadeiras peitorais, cabeça robusta, focinho curto e afilando-se abruptamente, altura do corpo menor que 40% do CP (usualmente 30–33%)‖; contagem de raios ramificados na nadadeira anal: ―número reduzido de raios ramificados da nadadeira anal (13–23, usualmente 17–18, raramente 22–23)‖ e colorido ―presença de uma ou duas manchas umerais, uma escura faixa lateral extendendo-se até a ponta dos raios caudais medianos‖ e atualmente possui 30 espécies. Análises morfológicas constituem de contagens, medidas e colorido. Astyanax scabripinnis é redescrita após quase 180 anos de sua descrição com base no holótipo e extenso material adicional coletado na drenagem costeira entre lagoa Mirim, Uruguai e estado do Espírito Santo, Brasil, mais rio Iguaçu, alto rio Tibagi e rio Uruguai. As espécies Astyanax janeiroensis, Astyanax laticeps e Astyanax serratus são considerados seus sinônimos. Uma vez que Astyanax scabripinnis foi redescrita e seus caracteres morfológicos não sustentarem o complexo de espécies Astyanax scabripinnis, nós sugerimos a extinção do complexo. Astyanax. gymnogenys foi considerada válida e sinônimo sênior de A. longirhinus e considerada a espécie de maior porte no gênero; Astyanax troya foi proposta como sinônimo sênior de A. bifasciatus; Astyanax cremnobates, por sua vez foi considerada sinônimo sênior de A. brachypterygium enquanto que A. rivularis, sinônimo sênior de A. turmalinensis e Hyphessobrycon santae. Astyanax cremnobates assim como A. rivularis possuem linha lateral variável (completa, incompleta e descontínua), dessa forma, extrapolam a definição proposta para Astyanax. Além destas, A. paranae e A. jenynsii foram redescritas. Astyanax unitaeniatus, espécie do complexo A. bimaculatus foi analisada e verificamos que é dotada, também, de caracteres propostos para o complexo A. scabripinnis. As espécies remanescentes do complexo A. scabripinnis (Astyanax burgerai, A. courensis, A. cremnobates, A. epiagos, A. eremus, A. goyanensis, A. guaricana, A. jacobinae, A. jenynsii, A. jordanensis, A. leonidas, A. microschemos, A. obscurus, A. ojiara, A. paranae, A. paris, A. pirabitira, A. pirapuan, A. rivularis, A. scabripinnis, A. totae, A. troya, A.varzeae e A. unitaeniatus) são consideradas válidas e foram redescritas. Verificou-se, também, a ocorrência de A. minor, espécie tida como endêmica do rio Iguaçu, nas drenagens dos rios Ribeira de Iguape e rio Cubatão, assim como, o primeiro registro de A. ribeirae, espécie descrita da bacia do rio Ribeira de Iguape, na drenagem do rio Iguaçu. Uma espécie nova de drenagem costeira do estado de São Paulo e outra da bacia do alto rio Araguaia são descritas. São apresentadas, também, uma chave de identificação das espécies analisadas e outra para as espécies da drenagem do rio Iguaçu, Brasil. Palavras-chave: Chave de identificação. Neotropical. Rio Iguaçu. Sinonímia. Review of species of the Astyanax scabripinnis complex sensu Bertaco & Lucena (2006) (Ostariophysi: Characiformes: Characidae) ABSTRACT In this paper we revised Astyanax scabripinnis species complex, proposed by a combi- nation of characters concerning: body
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