ANEXO 1. NOTA TÉCNICA O Estado Do Paraná Produziu 11,91 Milhões

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ANEXO 1. NOTA TÉCNICA O Estado Do Paraná Produziu 11,91 Milhões ANEXO 1. NOTA TÉCNICA O Estado do Paraná produziu 11,91 milhões de toneladas de soja em uma área plantada de 3,93 milhões de há na safra 2007/2008, contribuindo com 57,70% da produção regional. Objetivou-se, com o zoneamento agrícola, identificar as áreas aptas e os períodos de semeadura, com menor risco climático, para a cultura da soja (Glycine Max (L.) Merrill) no Estado do Paraná. Utilizou-se um modelo de balanço hídrico da cultura, para períodos decendiais, com o uso das seguintes variáveis: a) precipitação pluvial: séries pluviométricas com, no mínimo, 15 anos de dados diários registrados nas estações meteorológicas disponíveis no Estado; b) evapotranspiração potencial: estimada pelo método de Pennam-Monteith; c) ciclo e fases fenológicas: consideraram-se cultivares de ciclos precoce, médio e tardio. As fases fenológicas da cultura consideradas e avaliadas foram: estabelecimento crescimento, florescimento/enchimento de grãos e maturação/senescência; d) coeficiente de cultura (Kc): usaram-se valores médios para períodos de dez dias determinados em condições de campo; e e) reserva útil de água do solo: consideraram-se os solos Tipos 1, 2 e 3, com capacidade de armazenamento de: 30 mm, 50 mm e 75 mm, respectivamente, nos primeiros 60 cm do solo. Foram efetuadas simulações para nove épocas de plantio, espaçadas de 10 dias, nos meses de outubro a dezembro. Para cada data, foram estimados os valores do índice de satisfação da necessidade de água (ISNA), expresso pela relação entre evapotranspiração real (ETr) e a evapotranspiração máxima da cultura da cultura da soja (ETm). Em função do maior ou menor risco climático associado à ocorrência de déficit hídrico na fase de florescimento e enchimento de grãos, considerada a fase mais sensível da cultura a esse déficit, foram estabelecidos os seguintes critérios: 1) ISNA ≥ 0,60 baixo risco ; 2) 0,60 > ISNA ≥ 0,50 médio risco; 3) ISNA < 0,50 alto risco . Foi realizada análise freqüencial para obtenção de 80% dos índices de satisfação de necessidade de água nas fases de florescimento e enchimento de grãos. Esses valores foram georeferenciados e com o uso de um sistema de informações geográficas, foram identificados, em cada área, os períodos de semeadura com baixo risco climático para o cultivo. Observou-se que as datas de semeadura para cultivares de ciclo precoce foram diferentes das de ciclos médio, semitardio e tardio. Em virtude da alta variabilidade espaço-temporal das chuvas no Estado, o plantio só deve ser realizado se, na data indicada pelo zoneamento, o solo apresentar umidade suficiente para a germinação e o desenvolvimento inicial das plantas. 2. TIPOS DE SOLOS APTOS AO CULTIVO O zoneamento agrícola de risco climático contempla como aptos ao cultivo de soja os solos Tipos 1, 2 e 3, especificados na Instrução Normativa nº 10, de 14 de junho de 2005, publicada no DOU de 16 de junho de 2005, Seção 1, página 12, alterada para Instrução Normativa nº 12, através de retificação publicada no DOU de 17 de junho de 2005, Seção 1, página 6, que apresentam as seguintes características: Tipo 1: solos com teor de argila maior que 10% e menor ou igual a 15%, com profundidade igual ou superior a 50 cm; ou teor de argila entre 15 e 35% e com menos de 70% de areia, que apresentam diferença de textura ao longo dos primeiros 50 cm da camada de solo, e com profundidade igual ou superior a 50 cm. Tipo 2: solos com teor de argila entre 15 e 35% e menos de 70% de areia, com profundidade igual ou superior a 50 cm; e Tipo 3: a) solos com teor de argila maior que 35%, com profundidade igual ou superior a 50 cm; e b) solos com menos de 35% de argila e menos de 15% de areia (textura siltosa), com profundidade igual ou superior a 50 cm. Critérios para profundidade de amostragem: Na determinação da quantidade de argila e de areia existente nos solos, visando o seu enquadramento nos diferentes tipos previstos no zoneamento de risco climático, recomenda-se que: a) amostragem de solos seja feita na camada de 0 a 50 cm de profundidade; b) nos casos de solos com grandes diferenças de textura (por exemplo: arenoso/argiloso, argiloso/muito argiloso), dentro da camada de 0 a 50 cm, esta seja subdividida em tantas camadas quantas forem necessárias para determinar a quantidade de areia e argila em cada uma delas; c) o enquadramento de solos com grandes diferenças de textura na camada de 0 a 50 cm, leve em conta a quantidade de argila e de areia existentes na subcamada de maior espessura; d) as amostras sejam devidamente identificadas e encaminhadas a um laboratório de solos que garanta um padrão de qualidade nas análises realizadas. Para o uso dos solos, deve-se observar a legislação relativa às áreas de preservação permanente. 3. TABELA DE PERÍODOS DE SEMEADURA Períodos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 1º 11 21 1º 11 21 1º 11 21 1º 11 21 Datas a a a a a a a a a a a a 10 20 31 10 20 29 10 20 31 10 20 30 Meses Janeiro Fevereiro Março Abril Períodos 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 1º 11 21 1º 11 21 1º 11 21 1º 11 21 Datas a a a a a a a a a a a a 10 20 31 10 20 30 10 20 31 10 20 31 Meses Maio Junho Julho Agosto Períodos 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 1º 11 21 1º 11 21 1º 11 21 1º 11 21 Datas a a a a a a a a a a a a 10 20 30 10 20 31 10 20 30 10 20 31 Meses Setembro Outubro Novembro Dezembro 4. CULTIVARES INDICADAS PELOS OBTENTORES/MANTENEDORES Informações especificas quanto a região de adaptação, na Unidade da Federação, devem ser obtidas junto aos obtentores/mantenedores, para escolha da cultivar a ser utilizada. CICLO PRECOCE BRASMAX: DON MARIO 5.8i RR, DON MARIO 7.0i RR, DON MARIO 6200 RR, BMX TITAN RR, BMX Potência RR, ROOS Camino RR, FPS Netuno RR e FPS Urano RR; COODETEC: CD 225 RR, CD 226 RR, CD 202, CD 215, CD 216, CD 221, CD 223 AP, CD 212 RR, CD 213 RR e CD 214 RR; EMBRAPA: BRS 16, BRS 36, BRS 132, BRS 133, BRS 134, BRS 137, BRS 156, BRS 183, BRS 184, BRS 185, BRS 212, BRS 213, BRS 230, BRS 232, BRS 242 RR, BRS 243 RR, BRS 255 RR, BRS 257, BRS 258, BRS INVERNADA, BRS MACOTA, BRS RAIANA, EMBRAPA 48, EMBRAPA 59, IAS 5, BRS 284 e BRS 283; FT PESQUISA: FTS FÊNIX, FTS ÁGUIA, FTS CAMPO, MOURÃO RR, FTS IPIRANGA RR, FTS CASCAVEL RR, FTS ROLÂNDIA RR e FTS 4157; FUNDACEP FECOTRIGO: FUNDACEP 53 RR, FUNDACEP 55 RR e CEPCD 41; IAC: IAC – 17, IAC – 22 e IAC – 23; MONSOY: M-SOY 2002, M-SOY 5826, M-SOY 5942, M-SOY 6101, M-SOY 6600, M-SOY 6825, M-SOY 6977, M-SOY 7101, M-SOY 8001 e JB-101; NIDERA: A 7005, A 7001 e A 4725 RG; PIONEER: P98R31; SYNGENTA: NK 7054 RR, NK 7059 RR, NK 7074 RR, NK 8350, NK 412113, NK3363 , NK2555 e NK2561; TMG: TMG 3001 e TMG 4001RR; CICLO MÉDIO COODETEC: CD 224, CD 201, CD 204, CD 205, CD 206, CD 208, CD 217, CD 218, CD/FAPA 220, CD 231RR e CD 232; EMBRAPA: BRS 37, BRS 136, BRS 154, BRS 214, BRS 215, BRS 216, BRS 231, BRS 233, BRS 244 RR, BRS 245 RR, BRS 246 RR, BRS 247 RR, BRS 256 RR, BRS 259, BRS 260, BRS 261, BRS 262, BRS 268, BRS SINUELO, BRS TEBANA, BRS TORENA, EMBRAPA 60 e BRS 282; FT PESQUISA: FTS REALEZA RR e FTS 4174; IAC: IAC – 18, IAC – 19, IAC – 24, IAC PL-1, IAC -100 e IAC Holambra Stwart-1; MONSOY: M7210 RR, M-SOY 7979 RR, M-SOY 7202, M-SOY 7321, M-SOY 7501, M- SOY 7603 e M-SOY 7901; NIDERA: AN 8500, NA 6086 RR e A 7321 RG; PIONEER: DM 247 e P98R62; CICLO SEMITARDIO EMBRAPA: BRS 267; FT PESQUISA: FTS DIANA; FUNDACEP FECOTRIGO: FUNDACEP 54 RR, FUNDACEP 59RR e FUNDACEP 39; TARDIO COODETEC: CD 219 RR, EMBRAPA: BRS CAMBONA, BRS CANDIERO e BRS PALA; 1) Informações complementares sobre as características agronômicas, região de adaptação e reação a fatores adversos das cultivares de soja indicadas, estão especificadas e disponibilizadas na Coordenação-Geral de Zoneamento Agropecuário, localizada na Esplanada dos Ministérios, Bloco D, 6º andar, sala 646, CEP 70043-900 – Brasília – DF e no endereço eletrônico www.agricultura.gov.br /Serviços/Zoneamento Agrícola/ cultivares de zoneamento por safra. 2) Devem ser utilizadas no plantio sementes produzidas em conformidade com a legislação brasileira sobre sementes e mudas (Lei nº 10.711, de 5 de agosto de 2003, e Decreto nº 5.153, de 23 de agosto de 2004). 5. RELAÇÃO DOS MUNICÍPIOS APTOS AO CULTIVO E PERÍODOS INDICADOS PARA SEMEADURA A relação de municípios aptos ao cultivo de soja foi calcada em dados disponíveis por ocasião da sua elaboração. Se algum município mudou de nome ou foi criado um novo, em razão de emancipação de um daqueles da listagem abaixo, todas as indicações são idênticas às do município de origem, até que nova relação o inclua formalmente. A época de semeadura indicada para cada município não será prorrogada ou antecipada. No caso de ocorrer algum evento atípico que impeça a semeadura nas épocas indicadas, recomenda-se aos produtores não efetivarem a implantação da lavoura nesta safra.
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