2018

ESTUDO DE IMPACTO

AMBIENTAL

FAZENDA BELA VISTA

SACRAMENTO/MG

VOLUME II

2019

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Avenida Maranhão, nº 1320, Sala 212 – Santa Maria - Telefone: (34)3321-4038 / (34)9 9681-0007 CNPJ: 09.260.784/0001-61- www.ambientalconsult.com

1 - IDENTIFICAÇÃO DOS RESPONSÁVEIS PELO ESTUDO AMBIENTAL

EMPRESA RESPONSÁVEL

Razão social: Rafaela Maria Ribeiro Patrício Vilas Boas - ME Nome Fantasia: Ambiental Consult Petróleo e Gás CNPJ: 09.260.784/0001-61 Endereço: Av. Maranhão, 1.320, Sala 212 – Bairro: Santa Maria Município: UF: MG CEP: 38.050-470 Telefone: (34) 3321-4038 E-mail: [email protected]

Assinatura

RESPONSÁVEL TÉCNICA Nome: Rafaela Maria Ribeiro Patrício Vilas Boas CPF: 010.098.234-42 Registro no Conselho de Classe: CAU/MG A35439-2 RRT: 7093201 Formação Profissional: Arquiteta e Urbanista / Gestora Ambiental /Mestre em Engenharia de Produção Endereço: Av. Maranhão, nº 1.320, Sala 212 – Bairro: Santa Maria Município: Uberaba UF: MG CEP: 38.050-470 Telefone: (34) 3321-4038 / 9 9681-0007 E-mail: [email protected]

Assinatura

COLABORADORA NA ELABORAÇÃO DO ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL Nome: Marcela Tomé Galdino CPF: 100.936.276-37 Registro no Conselho de Classe: CREA/MG 223286/TD Formação Profissional: Engenheira Ambiental / Técnica em Meio Ambiente Endereço: Av. Maranhão, nº 1.320, Sala 212 – Bairro: Santa Maria Município: Uberaba UF: MG CEP: 38.050-470 Telefone: (34) 3321-4038 E-mail: [email protected]

Assinatura

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2 - IDENTIFICAÇÃO DOS RESPONSÁVEIS PELOS ESTUDOS DA FAUNA

REGISTRO TÉCNICO FORMAÇÃO RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL Biólogo Mestre em Zoologia Aplicada – Luciano Gerolim CRBio nº Herpetólogo UESC Leone 49.411/04-D Coordenador Geral http://lattes.cnpq.br/58330467459 80479 Biólogo Doutor em Ecologia e Alexandre Gabriel Conservação dos Recursos CRBio nº Ornitólogo Franchin Naturais – UFU 49.227/04-D http://lattes.cnpq.br/79425630133 05204 Biólogo Graduado pela Universidade CRBio nº Rafael Faltz Fava Federal de Uberlândia Mastozoólogo 70.678/04-D http://lattes.cnpq.br/38568715864 79625 Biólogo Doutor em Ecologia e Thiago Henrique Conservação dos Recursos CRBio n° Entomólogo Azevedo Tosta Naturais - UFU 98.449/04-D http://lattes.cnpq.br/83116432315 04474

3 - IDENTIFICAÇÃO DOS RESPONSÁVEIS PELOS ESTUDOS DA FLORA

REGISTRO TÉCNICO FORMAÇÃO RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL Doutora em Ecologia e Conservação de Recursos Naturais pela Universidade Drª. Carolina de Federal de Uberlândia (UFU), Coordenação e CRBio - 087703/04-D Silvério Arantes Mestre em Ecologia e Vegetação Conservação de Recursos Naturais (UFU), Bióloga pela Universidade Federal de Uberlândia. Biólogo pela Universidade de Franca, Especialista em Gestão CRBio 62562/04-D Auxiliar de Campo Marinho Martins Ambiental pela Faculdade Severino Segundo Católica de Uberlândia, Perito Ambiental pela Globo Verde Ambiental.

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4 - IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR

EMPREENDEDOR Nome: Jamil Miguel CPF: 074.044.468-00 Endereço: Rua Comandante Salgado, nº 1.078- Centro Município: Franca UF: MG CEP: 14400-400 Telefone: (16) 3722-3661 E-mail: [email protected] Pessoa Física (X) Pessoa Jurídica ( ) Endereço para Correspondência: Rua Juliano Bizinoto, nº 98 - Skaff Município: Sacramento UF: MG CEP: 38.190-000 Telefone: (34) 3321-4038 E-mail: [email protected]

5 - IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO OBJETO DO LICENCIAMENTO

EMPREENDIMENTO Nome da Fazenda Bela Matrículas 14146 / 182 / 323 / 422 / 6849 Comarca: Sacramento/ propriedade: Vista N°: / 428 / 2626 / 2627 / 3666 / MG 8761 / 9195 Endereço Rodovia BR 464 por aproximadamente 8 a 9 km, s/n, Bairro: Zona Rural Município: Sacramento UF: MG CEP: 38.190-000 Telefone: (16) 3722 - 3961 E-mail: [email protected] Proprietário: Jamil Miguel CPF: 074.004.468-00 Condição do Empreendedor: ( x ) Proprietário ( ) Arrendatário ( ) Parceiro ( ) Posseiro ( ) Outros

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SUMÁRIO

CAPÍTULO 04 – CARACTERIZAÇÃO DAS EMISSÕES AMBIENTAIS E SISTEMAS DE CONTROLE, TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO FINAL DAS EMISSÕES 228 4.1 - RUÍDOS – CARACTERIZAÇÃO E ADOÇÃO DE MEDIDAS DE CONTROLE 228 4.2 - RESÍDUOS SÓLIDOS - IDENTIFICAÇAÇÃO, QUANTIFICAÇÃO, CARACTERÍSTICAS FISICO - QUÍMICAS, SISTEMAS DE CONTROLE E TRATAMENTO, ARMAZENAMENTO E DESTINAÇÃO FINAL) ...... 229 4.2.1 – RESÍDUOS DOMICILIARES ...... 230 4.2.2 – RESÍDUOS AGRÍCOLAS ...... 231 4.2.3 – RESÍDUOS PERIGOSOS E CONTAMINADOS ...... 232 4.2.4 – QUADRO RESUMO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS GERADOS PELA ATIVIDADE 233 4.3 - EFLUENTES LÍQUIDOS - IDENTIFICAÇAÇÃO, QUANTIFICAÇÃO, CARACTERÍSTICAS FISICO - QUÍMICAS, EQUIPAMENTOS, SISTEMAS DE CONTROLE, TRATAMENTO E DESTINAÇÃO FINAL...... 236 4.3.1 - BIODIGESTORES ...... 237 4.3.2 – CAIXA SEPARADORA DE ÁGUA E ÓLEO - CSAO ...... 240 4.4 - EFLUENTES ATMOSFÉRICOS – CARACTERIZAÇÃO DAS FONTES PONTUAIS E DIFUSAS, SISTEMAS DE CONTROLE, TRATAMENTO E DESTINAÇÃO FINAL 241 4.4.1 – EMISSÕES DE GASES E PARTÍCULAS (FUMAÇA PRETA) ...... 241 4.4.2 - POEIRA ...... 242 4.4.3 – EMISSÕES ATMOSFERICAS REFERENTE A UTILIZAÇÃO DE DEFENSIVOS AGRÍCOLAS ...... 243 4.5 – POSSIBILIDADES DE ACIDENTES COM DANOS AMBIENTAIS...... 244

CAPÍTULO 05 – IDENTIFICAÇÃO E ANÁLISE DOS IMPACTOS NO EMPREENDIMENTO ...... 245 5.1 – FATORES AMBIENTAIS CONSIDERADOS PARA ANÁLISE ...... 246 5.1.1 – FATORES AMBIENTAIS – MEIO FÍSICO ...... 246 5.1.2 – FATORES AMBIENTAIS – MEIO BIÓTICO ...... 247 5.1.3 – FATORES AMBIENTAIS – MEIO ANTRÓPICO ...... 247 5.2 – DEFINIÇÃO DOS ATRIBUTOS DOS IMPACTOS ...... 248 5.3 – IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DOS POSSÍVEIS IMPACTOS 252 5.4 – AVALIAÇÕES DOS IMPACTOS AMBIENTAIS E MEDIDAS MITIGADORAS E COMPENSATÓRIAS ADOTADAS PELO EMPREENDEDOR E/OU PROPOSTAS NOS ESTUDOS ...... 258

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5.4.1 – AÇÃO IMPACTANTE: GERAÇÃO DE EMPREGOS ...... 258 5.4.2 – AÇÃO IMPACTANTE: RECOLHIMENTO DE TRIBUTOS ...... 258 5.4.3 – AÇÃO IMPACTANTE: VALORIZAÇÃO DAS TERRAS...... 259 5.4.4 – AÇÃO IMPACTANTE: EMISSÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS ...... 259 5.4.5 – AÇÃO IMPACTANTE: EMISSÃO DE EFLUENTES LIQUIDOS ...... 260 5.4.6 – AÇÃO IMPACTANTE: EMISSÃO DE RUÍDOS E VIBRAÇÕES ...... 261 5.4.7 – AÇÃO IMPACTANTE: TRÁFEGO DE VEÍCULOS ...... 261 5.4.8 – AÇÃO IMPACTANTE: EMISSÃO DE POEIRA E GASES ...... 262 5.4.9 – AÇÃO IMPACTANTE: USO AGRÍCOLA DA TERRA ...... 263 5.4.10 – AÇÃO IMPACTANTE: AQUISIÇÃO DE MATÉRIAS – PRIMAS E INSUMOS 263 5.4.11 – AÇÃO IMPACTANTE: ELIMINAÇÃO DE COBETURA VEGETAL ...... 264 5.5 – PASSIVOS AMBIENTAIS ...... 265 5.6 – PLANOS E PROGRAMAS ...... 267 5.6.1 - PROGRAMA DE MONITORAMENTO E GERENCIAMENTO AMBIENTAL ... 268 5.6.2 - PROGRAMA DE MONITORAMENTO DA QUALIDADE DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS ...... 270 5.6.3 - PROGRAMA DE GESTÃO DA QUALIDADE DOS EFLUENTES LÍQUIDOS. 272 5.6.4 - PROGRAMA DE MONITORAMENTO DA QUALIDADE DO SOLO ...... 274 5.6.5 - PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS - PGRS...... 275 5.6.6 - PROGRAMA DE GESTÃO DE RESÍDUOS DE AGROTÓXICOS ...... 278 5.6.7 - PROGRAMA DE CONTROLE E MONITORAMENTO DA POEIRA, FUMAÇA PRETA E RUÍDOS...... 280 5.6.8 – PLANO DE PROTEÇÃO AO TRABALHADOR E SEGURANÇA DO AMBIENTE DE TRABALHO ...... 283 5.6.9- PROGRAMA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL - PEA ...... 285 5.6.10 - PROGRAMA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL - PCS ...... 288 5.6.11 - PROGRAMA DE MONITORAMENTO DA FAUNA TERRESTRE ...... 290 5.7 – PROPOSTAS DE CONDICIONANTES ...... 291

CAPÍTULO 06 – ZONEAMENTO ECÓLOGICO ECONÔMICO ...... 294 6.1 - COMPONENTE SÓCIO-ECONOMICO ...... 295 6.2 - COMPONENTE GEOFÍSICO E BIÓTICO ...... 296

CAPÍTULO 07 – CONSIDERAÇÕES FINAIS ...... 298

REFERÊNCIAS ...... 300

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CAPÍTULO 04 – CARACTERIZAÇÃO DAS EMISSÕES AMBIENTAIS E SISTEMAS DE CONTROLE, TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO FINAL DAS EMISSÕES

4.1 - RUÍDOS – CARACTERIZAÇÃO E ADOÇÃO DE MEDIDAS DE CONTROLE

É mais fácil perceber que definir o termo ruído, porém, uma definição aceitável é que ruído é qualquer som indesejável, desagradável e que perturba, tanto de forma física como de forma psicológica para todo aquele que percebe o ruído, ou seja, para aquele que o ouve.

O ruído varia na sua composição naquilo que se refere à frequência, intensidade e duração. Como conceito, é o som ou a mistura de sons que são capazes de causar danos à saúde de quem o percebe. Ou seja, ruído é um som ou um conjunto de sons desagradáveis ao ouvido dos indivíduos.

O ruído provocado por operações industriais, comerciais, sociais, recreativas e até políticas podem comprometer legalmente seu emissor caso não atenda o que preconiza a Resolução CONAMA nº 001 de 1990.

Os ruídos produzidos pelo empreendimento, serão decorrentes da utilização de veículos, máquinas e equipamentos utilizados para manutenção da área agrícola. Os níveis de pressão sonora deverão ser controlados para que os limites estabelecidos na legislação ambiental sejam atendidos.

A principal forma de minimizar os ruídos deverá ocorrer através da manutenção e regulagem adequada de veículos, máquinas e equipamentos. Ainda assim, para assegurar a saúde dos funcionários que trabalham próximos às fontes de ruídos, deverá ser adotado a obrigatoriedade do uso de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual).

A figura142 ilustra alguns dos equipamentos de proteção individual – EPIs que deverão ser utilizados para proteção auditiva do funcionário.

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Figura 142 – EPI’s para proteção auditiva.

Fonte: Leroy Merlin, 2018.

4.2 - RESÍDUOS SÓLIDOS - IDENTIFICAÇAÇÃO, QUANTIFICAÇÃO, CARACTERÍSTICAS FISICO - QUÍMICAS, SISTEMAS DE CONTROLE E TRATAMENTO, ARMAZENAMENTO E DESTINAÇÃO FINAL)

Podem-se considerar os resíduos sólidos como rejeitos resultantes das diversas atividades humanas. Este é resultado de diversas origens: industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de limpeza de vias públicas e outras.

De acordo com a NBR 10.004 que dispõe sobre a Classificação dos Resíduos Sólidos, estes seguem as seguintes Classes, dispostos na tabela 40.

Tabela 40 - Classificação dos Resíduos Sólidos- NBR 10.004. CLASSE CARACTERIZAÇÃO DOS RESÍDUOS (NBR 10.004) Características de toxicidade, inflamabilidade, corrosividade, Classe I (Materiais reatividade, radioatividade e patogenicidade que podem Perigosos) apresentar riscos à saúde pública ou efeitos adversos ao meio ambiente. Classe II - A (Materiais Os resíduos desta classe podem ter as seguintes propriedades: Não Inertes) biodegradabilidade, combustibilidade ou solubilidade em água. Materiais que não se solubilizam ou que não têm qualquer Classe II – B (Materiais componente solubilizado em concentrações superiores aos Inertes) padrões estabelecidos (NBR 10.006 – Solubilização de Resíduos) Fonte: www.abnt.org.br.

Como se pôde observar a Fazenda Bela Vista dispõe de resíduos caracterizados como: resíduos domiciliares – Classe II A: gerados nas residências das famílias que moram no local; resíduos agrícolas: provenientes da safra, entressafra e safrinha; e resíduos

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perigosos e contaminados – Classe I: oriundos da manutenção dos equipamentos e veículos.

4.2.1 – RESÍDUOS DOMICILIARES

Segundo, Schalch (2002) incluem o resíduo domiciliar gerado nas residências, o resíduo comercial, produzido em escritórios, lojas, hotéis, supermercados, restaurantes e em outros estabelecimentos afins, os resíduos de serviços, oriundos da limpeza pública urbana, além dos resíduos de varrição das vias públicas, limpezas de galerias, terrenos, córregos, praias, feiras, podas, capinação.

São gerados os seguintes resíduos domiciliares:

 Matéria orgânica (restos de comida); embalagens PET, PP E PEAD; papel; papelão; embalagens tetrapak; óleo de fritura; madeira; metais e vidros.

Os resíduos domiciliares são armazenados temporariamente em tambores de 50 litros, que ficam dispostos em frente as residências. A figura 143 ilustra este armazenamento.

Figura 143 –Armazenamento Temporário dos Resíduos Domésticos.

Fonte: Ambiental Consult. Data: Março de 2019.

Os moradores utilizam a matéria orgânica (resíduos de restos de comida) em suas hortas, e os demais resíduos são armazenados temporariamente e todo sábado são encaminhados para o aterro sanitário da empresa Soma Ambiental Ltda, localizada no município de Uberaba/MG.

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4.2.2 – RESÍDUOS AGRÍCOLAS

Os resíduos agrícolas são resíduos gerados direta ou indiretamente em processos produtivos da atividade agrícola. A responsabilidade pela sua gestão cabe ao respectivo produtor.

Quanto à sua origem os resíduos podem classificados segundo a forma proposta por Pires & Mattiazzo, (2008) em: a) Resíduos da atividade agrícola, que são aqueles originados exclusivamente da produção agropecuária, compostos por resíduos de lavouras, como as palhas e da atividade zootécnica, como dejetos orgânicos passíveis de tratamento para posterior utilização como estercos e considerados, ambos, como portadores de baixa concentração de contaminantes.

Em uma exploração agrícola são produzidos os seguintes resíduos: embalagens de agrotóxicos, restos dos grãos da cultura da safra e/ou safrinha, embalagens de medicamentos e outros plásticos.

Os resíduos de embalagens de agrotóxicos são encaminhados para a Fundação Triângulo de Pesquisa e Desenvolvimento, localizada no município de Uberaba/MG e posteriormente são encaminhadas para a destinação final, reciclagem ou incineração, pelo Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (inpEV) instituto que representa a indústria fabricante de defensivos agrícolas para a destinação das embalagens vazias de seus produtos.

O inpEV – Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias, é uma entidade sem fins lucrativos criada pela indústria fabricante de agrotóxicos para realizar a gestão pós-consumo das embalagens vazias de seus produtos de acordo com a Lei Federal nº 9.974/2000 e o Decreto Federal nº 4.074/2002. A legislação atribui a cada elo da cadeia (agricultores, fabricantes e canais de distribuição, com apoio do poder público) responsabilidades compartilhadas que possibilitam o funcionamento do Sistema Campo Limpo (logística reversa de embalagens vazias de agrotóxicos).

Os resíduos referentes aos restos culturais da cultura anterior, são utilizados no próprio solo como cobertura morta, facilitando a infiltração e mantendo o solo mais úmido e mais fresco para a próxima cultura que será semeada.

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As figuras 144 e 145 ilustram o acondicionamento temporário dos resíduos agrícolas.

Figuras 144 e 145 – Armazenamento Temporário dos Resíduos Agrícolas.

Fonte: Ambiental Consult. Data: Março de 2019.

4.2.3 – RESÍDUOS PERIGOSOS E CONTAMINADOS

São várias as formas para a classificação de resíduos: em razão de sua natureza (seco e molhado), por sua composição química (matéria orgânica e matéria inorgânica), etc. No Brasil a classificação adotada é regulada pela NBR 10004 - Classificação de Resíduos Sólidos, que segue o critério dos riscos potenciais ao meio ambiente.

Os resíduos perigosos fazem parte da Classe I e são aqueles tipos de material que apresentam riscos à saúde pública e ao meio ambiente, exigindo tratamento e disposição especiais em função de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade, entre outras.

Na Fazenda Bela Vista são gerados os resíduos perigosos e contaminados, oriundos da manutenção dos veículos e equipamentos:

 Estopas contaminadas, filtros de combustíveis usados e liquido contaminado com óleo.

Os resíduos gerados na oficina são acondicionados temporariamente em 3 (três) tambores de 100 Litros cada, separados em resíduos comuns, resíduos de estopas contaminadas e resíduos de liquido contaminado com óleo usado. Além disso, os resíduos de filtro de óleo são acondicionados em um tambor de 50 litros.

A figura 146 ilustra o acondicionamento dos resíduos oriundos da oficina.

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Figura 146 – Armazenamento Temporário dos Resíduos oriundos da Oficina.

Fonte: Ambiental Consult. Data: Março de 2019.

Os resíduos de óleo automotivo usado e/ou contaminado são coletados e transportados pela empresa Lubrificantes Fênix LTDA, inscrita no CNPJ: 59.723.874/0001-10, localizada na Avenida Paris, nº 3.716 – Bairro: Centro Industrial em Paulínia/SP e para a empresa Tasa Lubrificantes LTDA – Rodovia Presidente Dutra, nº 20.000, km 183 – Comendador Soares – Nova Iguaçu – RJ.

4.2.4 – QUADRO RESUMO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS GERADOS PELA ATIVIDADE

O gerenciamento destes resíduos tem o intuito principal de aplicar seu caráter continuo, pois, o resíduo não segregado inviabiliza o reprocesso, o cooprocesso e até mesmo a reciclagem destes.

Realizou-se um levantamento dos principais resíduos sólidos gerados pelo empreendimento a fim de compreender a destinação final, apresentado na tabela 41:

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Tabela 41 – Quadro Resumo dos Resíduos Sólidos Gerados. CARACTERIZAÇÃO Classe ACONDICIO- COLETA E ORIGEM TRATAMENTO DISPOSIÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS NBR 10004/2004 NAMENTO TRANSPORTE Lubrificantes Fênix Lubrificantes Fênix LTDA LTDA Óleo automotivo Classe I - Tambores de 50 Oficina Avenida Paris, nº 3.716 – Avenida Paris, nº 3.716 contaminado e/ou usado Perigosos Litros Bairro: Centro Industrial – Bairro: Centro – Paulínia/SP. Industrial – Paulínia/SP. Tasa Lubrificantes LTDA Rerrefino Tasa Lubrificantes – Rodovia Presidente LTDA – Rodovia Líquido Contaminado Classe I - Tambores de 100 Dutra, nº 20.000, km 183 Presidente Dutra, nº Oficina com Óleo Perigosos Litros – Comendador Soares – 20.000, km 183 – Nova Iguaçu – RJ. Comendador Soares – Nova Iguaçu – RJ. APLA indústria e APLA indústria e Comércio de Reciclados Comércio de Reciclados Galpão de LTDA – CNPJ: LTDA – CNPJ: Resíduos Sólidos Pós Reciclagem de Classe I - armazenamento 07.957.659/0001-50 – 07.957.659/0001-50 – Agrícolas (galões, Lavoura embalagens de Perigosos temporário de Rua Tupinambás, s/n, Rua Tupinambás, s/n, bombonas) agrotóxicos resíduos Bairro: Vila João XXIII – Bairro: Vila João XXIII – São Sebastião do São Sebastião do Paraíso/MG Paraíso/MG Rama Indústria de Rama Indústria de Artefatos de Borracha Artefatos de Borracha Galpão de Pneus Inservíveis Oficina Mecânica Classe II B LTDA – ME – Rua Trituração LTDA – ME – Rua Armazenamento Afonso Riccioppo, nº170 Afonso Riccioppo, nº170 – Distrito Industrial II – Distrito Industrial II Galpão de Fundação Triângulo de Reciclagem de Embalagens vazias de Classe I - armazenamento Pesquisa e Lavoura embalagens de Instituto Nacional de agrotóxicos Perigosos temporário de Desenvolvimento – Rua agrotóxicos Processamento de resíduos Afonso Rato, nº 1.301 –

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Bairro: Mercês em Embalagens Vazias – Uberaba/MG INPEV.

SANEUB/Saneamento Uberaba – CNPJ: Tratamento em Resíduos oriundos dos 86.366.127/0001-44 – Estação de ETE Francisco Velludo / Biodigestores Classe II - A Biodigestores Biodigestores Avenida Leopoldino de Tratamento de Uberaba/MG Oliveira, nº 731 – Efluentes - ETE Uberaba/MG. Colheita da Reaproveitamento Solo da Fazenda Bela Restos de grãos Classe II - A Solo - Lavoura na Lavoura Vista Resíduos Domiciliares – Lixeiras internas Reaproveitamento Casa dos Matéria orgânica (restos Classe II - A de cada casa de - na horta de cada Fazenda Bela Vista moradores de comida) 10 Litros residência Resíduos Domiciliares – Aterro Sanitário do Casa dos Tambores de 100 Funcionários da papel, papelão, PET, Classe II - A Aterro Sanitário município de moradores Litros Fazenda Bela Vista metais e vidros Uberaba/MG Fonte: Ambiental Consult. Data: Março de 2019.

Segue em anexo 10 os últimos comprovantes de destinação dos resíduos perigosos e contaminados.

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4.3 - EFLUENTES LÍQUIDOS - IDENTIFICAÇAÇÃO, QUANTIFICAÇÃO, CARACTERÍSTICAS FISICO - QUÍMICAS, EQUIPAMENTOS, SISTEMAS DE CONTROLE, TRATAMENTO E DESTINAÇÃO FINAL

Os efluentes líquidos são considerados um dos Agostores poluidores dos corpos d’água e por isto tem sido de suma importância controlar a qualidade dos mesmos.

Cada efluente possui característica própria inerente à sua procedência, podendo conter as mais variadas substâncias de origem química ou orgânica, seja ela para reuso, biodegradável, poluente, tóxica etc. a) Domésticos: São caracterizados por portarem uma grande quantidade de material orgânico, pois são compostos de fezes, resto de comida, etc. Trazem ainda uma carga poluente por virem contendo produtos químicos como os de limpeza; b) Industriais: Sua composição varia de acordo com o ramo da indústria que o libera. Por exemplo, indústria agrícola e alimentícia, são ricos em matéria orgânica. Por outro lado, outros ramos da indústria produzem efluentes ricos em diversos compostos químico-tóxicos; c) Agrícolas: Decorrem das atividades agrícolas. Ricos em nitrogênio, fósforo e enxofre, por conta dos adubos e agrotóxicos utilizados em plantações. De duas formas principais, os poluentes agrícolas atingem as águas: penetrando no solo e alcançando o lençol freático e quando levado pelas águas da chuva que lavam os solos contaminados por tais.

A Fazenda Bela Vista não se caracteriza como um empreendimento industrial no qual realiza processo de fabricação. Sendo assim, o efluente líquido gerado pela atividade é decorrente, da limpeza de veículos e equipamentos e os efluentes sanitários, oriundos das casas das famílias residentes.

O efluente líquido de origem doméstica é aquele formado pela utilização da água para fins domésticos, como nas descargas de vasos sanitários, no banho, em lavagens de utensílios de cozinha, lavagem de pisos, de roupas etc. Os efluentes sanitários gerados nas casas das famílias residentes são tratados por sistemas de biodigestores.

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Os efluentes líquidos de origem da limpeza de veículos e equipamentos é tratado por Caixa Separadora de Água e Óleo – CSAO.

4.3.1 - BIODIGESTORES

Para tratamento dos efluentes sanitários oriundos das residências, foi adotado o sistema de biodigestores para tratamento dos efluentes sanitários. Cada casa é ligada a um sistema de biodigestor com capacidade de 1.300 Litros. A Fazenda Bela Vista conta com 09 (nove) casas instadas, porém em apenas 04 (quatro) delas existem funcionários morando atualmente.

O Biodigestor é uma miniestação de tratamento de esgoto residencial, fabricado em polietileno de alta densidade (PEAD), 100% impermeável, de 1.300 Litros, formando em um só produto o tanque séptico, filtro anaeróbico e extração de lodos sem necessidade de caminhão limpa-fossa.

O Biodigestor substitui o tanque séptico e filtro anaeróbico, porém, os demais itens do sistema de tratamento de esgoto (caixa de gordura, caixa grelhada e destino final – sumidouro ou vala de infiltração) são necessários para o funcionamento do sistema.

A figura 147 ilustra o modelo de biodigestor que foi instalado na Fazenda Bela Vista.

Figura 147 – Biodigestor.

Fonte: Acqualimp Mias e Melhor Água, 2018.

O efluente sanitário entra pela tubulação e é levado até a parte inferior do tanque onde é depositado. Em seguida ocorre a separação da parte sólida (que é decantada) e da

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parte líquida que é infiltrada no filtro anaeróbio seguindo um fluxo ascendente. A parte sólida retida entra em processo de digestão biológica através dos micro-organismos presentes no próprio material coletado. Ao entrar no filtro, a parte liquida sofre uma troca de meio de aeróbico para anaeróbico, possibilitando assim a eliminação das bactérias aeróbias, resultando um efluente com nível de tratamento adequado para o lançamento e infiltração no solo.

O material sólido digerido, mais denso, decantado até o fundo da parte cônica do biodigestor, possibilitando assim a retirada dele pelo leito de secagem sem a necessidade de contato com a parte biológica.

A figura 148 apresenta o funcionamento descrito do Biodigestor.

Figura 148 – Funcionamento do Biodigestor.

Fonte: Acqualimp Mias e Melhor Água, 2018.

Na Fazenda Bela Vista foi instalado o biodigestor semi – enterrado e com o objetivo de proteção do sistema, em volta do biodigestor foi construído uma caixa de alvenaria.

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As figuras 149 a 151 ilustram alguns dos Biodigestores instalados na Fazenda Bela Vista.

Figuras 149 e 150 – Sistema Biodigestor.

Fonte: Ambiental Consult. Data: Março de 2019.

Figura 151 – Biodigestor.

Fonte: Ambiental Consult. Data: Março de 2019.

Assim que os Biodigestores estiverem cheios, os efluentes líquidos e o lodo gerado são coletados e transportados pela empresa SANEUB/Saneamento Uberaba – CNPJ: 86.366.127/0001-44 – Avenida Leopoldino de Oliveira, nº 731 – Uberaba/MG.

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4.3.2 – CAIXA SEPARADORA DE ÁGUA E ÓLEO - CSAO

Os efluentes originados da área de lavagem de veículos e equipamentos é tratado através de caixa de separação de água e óleo – CSAO.

A CSAO possui repartições para tratamento do efluente: caixa retentora de areia, caixa separadora de óleo e caixa de inspeção. A caixa retentora de areia possui o objetivo de decantar todo o lodo presente na água contaminada. A Passagem da primeira para a segunda repartição ocorre por gravidade, onde duas caixas são separadas por uma parede e conforme vai enchendo, irá transpor a barreira. A caixa separadora de óleo serve para separar o óleo sobrenadante através do efeito da gravidade. Nessa caixa, há um cano que faz a coleta do óleo sobrenadante para um recipiente de coleta, o qual é encaminhado para uma empresa autorizada para fazer o devido tratamento. Já na caixa de inspeção, são colocados tijolos do tipo furado e pedras tipo brita no fundo da segunda repartição, que diminuem a velocidade de passagem do efluente para a terceira repartição. Essa passagem ocorre pelo fundo pelo fato de não haver camada de óleo superior na anterior

O efluente gerado pela lavagem dos veículos recebe o devido tratamento através da CSAO. A figura 152 ilustra a CSAO da área de lavagem dos veículos.

Figura 152 – CSAO – Área de Lavagem dos Veículos.

Fonte: Ambiental Consult. Data: Março de 2019.

Toda lama gerada pelo tratamento dos efluentes líquidos gerados da CSAO é recolhida e transportada por empresa devidamente licenciada.

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4.4 - EFLUENTES ATMOSFÉRICOS – CARACTERIZAÇÃO DAS FONTES PONTUAIS E DIFUSAS, SISTEMAS DE CONTROLE, TRATAMENTO E DESTINAÇÃO FINAL

A poluição atmosférica, basicamente, pode ser entendida como o lançamento ou presença de matéria ou energia na atmosfera que tem a capacidade de modificar o uso, previamente estabelecido, deste recurso natural.

A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB) descreve poluentes atmosféricos como quaisquer substâncias que estejam presente no ar em concentrações suficientes para torná-lo impróprio ou nocivo à saúde, causando danos aos materiais, à fauna e à flora.

Os poluentes lançados na atmosfera se dispersam e apresentam-se em concentrações no ar que nem sempre são as recomendáveis para a boa manutenção da saúde humana e a preservação da fauna e da flora. Torna-se evidente que medidas de controle e de monitoramento devem ser tomadas para obtenção de processos eficientes bem como para melhoria da qualidade de vida das pessoas.

Os efluentes atmosféricos do empreendimento correspondem às emissões de gases e partículas (fumaça preta) pelos motores de combustão interna dos veículos e máquinas móveis, poeira oriunda do tráfego dos veículos e da utilização de defensivos agrícolas na lavoura.

4.4.1 – EMISSÕES DE GASES E PARTÍCULAS (FUMAÇA PRETA)

A forma mais evidente de poluição do ar que encontramos rotineiramente em grandes centros urbanos, onde há grande concentração de pessoas, são os resíduos produzidos pela combustão do diesel que movimenta a frota de caminhões e ônibus e que são lançados no ar que respiramos. A fumaça preta que sai dos escapamentos dos veículos a diesel é formada pela mistura de poluentes gasosos e particulados nocivos à saúde humana.

A fumaça preta ocorre nos veículos a diesel, e a coloração escura indica que o combustível não está sendo completamente queimado. A fumaça preta é, na verdade, o carbono pulverizado, é como o diesel fica quando está muito quente mas não tem oxigênio suficiente para sua combustão. Ou seja, a fumaça preta é o que acontece quando não há ar suficiente para queimar o combustível.

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Dentre os poluentes gasosos emitidos por motores a diesel alguns se destacam, tais como: óxidos de carbono (CO e CO2), óxidos sulfúricos (SOx), óxidos de nitrogênio (NOx), hidrocarbonetos aromáticos (HA). O monóxido de carbono (CO) é um gás inodoro, incolor, insípido produzido por queima incompleta de combustíveis que contém átomos de carbono. Essencialmente, trata-se de uma substância que prejudica a oxigenação dos tecidos e, por isso, é classificada como um asfixiante sistêmico.

Há uma forma de classificação das fontes emissoras, que vai de acordo com a natureza de cada uma. Assim existem as fontes emissoras: móveis.

Fontes móveis: toda aquela fonte que não se situa em um lugar fixo, podendo locomover-se, ou seja: carros, aeronaves, navios, trens, etc.

A correta manutenção do bom estado de funcionamento dos motores propicia a redução dos níveis de emissão de gases e partículas (fumaça preta) pelos motores de combustão interna dos veículos e máquinas móveis.

Além da constante manutenção dos veículos, o empreendimento poderá implantar um programa para o monitoramento da fumaça preta com a utilização da Escala Ringelmann. Este programa será detalhado no Capítulo 05 – Identificação e Análise dos Impactos no Empreendimento, item 5.6.7 – Programa de Controle e Monitoramento da Poeira, Fumaça Preta e Ruídos.

4.4.2 - POEIRA

A emissão de material particulado em vias de tráfego, principalmente em se tratando das não pavimentadas, é função direta da velocidade de circulação do veículo sobre a via. Quanto maior for a velocidade do veículo, maior será o potencial de arraste das partículas disponíveis sobre a via para a atmosfera.

Assim, o estabelecimento de um limite de velocidade para cada trecho das vias não pavimentadas, realizado por meio de sinalização específica, auxilia no controle das emissões de material particulado nas vias de tráfego não pavimentadas.

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4.4.3 – EMISSÕES ATMOSFERICAS REFERENTE A UTILIZAÇÃO DE DEFENSIVOS AGRÍCOLAS

Desenvolvidos para eliminar pragas e doenças que atacam plantações, os agrotóxicos são produtos muito eficientes nessa função. Por outro lado, sua utilização contínua traz consequências graves para o meio ambiente e para a saúde humana.

Estima-se que o Brasil use 19% de todo o agrotóxico do mundo, sendo seu maior consumidor no planeta inteiro. Um dado curioso e alarmante é que 99% do inseticida inserido na plantação não ataca a praga que deveria matar, se dispersando na natureza e causando muitos impactos ambientais.

A intoxicação do ar acontece quando o produto fica em suspensão, sendo disseminado mais rapidamente pela força dos ventos e contaminando as pessoas através das vias respiratórias.

Para mitigação deste aspecto, os funcionários responsáveis pela dispersão dos defensivos agrícolas na lavoura, no momento da aplicação devem sempre utilizar o Equipamento de Proteção Individual – EPI (figura 153).

Figura 153 – Máscara facial para aplicação de defensivos agrícolas.

Fonte: Leroy Merlin, 2018.

Além disso, o empreendedor deverá utilizar defensivos agrícolas que são cadastros no Instituto Mineiro de Agropecuária – IMA.

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4.5 – POSSIBILIDADES DE ACIDENTES COM DANOS AMBIENTAIS

Os impactos no setor agrícola são oriundos especialmente em razão da forma de manejo do solo. Sendo assim, foram identificadas as seguintes possibilidades de acidentes com geração de danos para o meio ambiente:

 Erosão: perda de solo causada pela associação do uso incorreto do solo associado com as chuvas e ventos. Essa perda retira todas as camadas superiores do solo, chegando até as rochas, tornando o solo não-agricultável. Além disso, a terra que escorre com as chuvas, soterra rios e lagos, comprometendo sua vazão e qualidade da água.

 Poluição de águas: o uso descontrolado de adubos e defensivos agrícolas causa sérios problemas de contaminação de águas por resíduos e materiais lixiviados no solo, que podem causar problemas inclusive com a eutrofização e contaminação de águas potáveis.

Entretanto, durante este estudo foi apresentado todas as medidas mitigadoras que o empreendimento já executa com o objetivo de minimizar qualquer acidente ambiental. Além disto, foi apresentado 11 (onze) planos/programas, no Capítulo 05, com o intuito de um melhoramento contínuo das atividades efetuadas na Fazenda Bela Vista.

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CAPÍTULO 05 – IDENTIFICAÇÃO E ANÁLISE DOS IMPACTOS NO EMPREENDIMENTO

Na identificação dos impactos ambientais da Fazenda Bela Vista foi considerado como ponto de partida, o conhecimento acumulado e amplamente difundido sobre as consequências ambientais relativas à operação deste tipo de empreendimento.

Na identificação dos impactos sociais e econômicos da supracitada Fazenda, foi considerado, inicialmente, o grau de antropização da região, tendo como partida tratar- se da operação de um empreendimento já instalado e as estruturas existentes na região.

Na análise dos impactos ambientais, faz-se necessário primeiramente verificar a origem e o destino dos impactos uma vez que o empreendimento tem atividades de manejo e apropriação de espaço, afetando direta ou indiretamente o meio físico (atmosférico, terrestre e aquático), o meio biológico (vegetação e fauna) e meio antrópico (homem).

A análise dos impactos ambientais (AIA) será fundamentada na técnica da matriz de impactos, na qual se correlacionam as ações do empreendimento consideradas relevantes para a causa de possíveis impactos com os fatores ambientais passíveis de sofrer alguma modificação em decorrência do empreendimento.

A técnica básica consiste na descrição, de forma direta, dos efeitos causados pelas ações geradoras de impactos (G), que são as ações básicas do empreendimento, sobre os diferentes fatores ou atributos ambientais do ambiente referencial do projeto (F).

Estabelecem-se as correlações entre as ações necessárias à sua operação e os fatores ambientais considerados relevantes. Estas correlações materializam-se na matriz de impactos, onde se detectam os possíveis impactos (G/F).

Na sequência, descrevem-se os impactos detectados de forma sistemática, que são apresentados em listagens organizadas em função das ações geradoras de impactos, com indicações de suas qualificações em termos de significância, adversidade, reversibilidade, temporalidade, espacialização e possibilidades de mitigação ou controle.

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5.1 – FATORES AMBIENTAIS CONSIDERADOS PARA ANÁLISE

A tabela 42 são indicados os fatores ambientais considerados relevantes na análise.

Tabela 42 – Fatores ambientais considerados. MEIO FATORES AMBIENTAIS Qualidade do solo Erosão / Assoreamento Qualidade de água subterrânea Físico Qualidade da água superficial Vazões e disponibilidades hídricas Qualidade do ar Vegetação Biótico Fauna terrestre Áreas de preservação Economia regional Qualidade de vida Antrópico Habitação Emprego e renda Infraestrutura viária Fonte: Ambiental Consult. Data: Março de 2019.

5.1.1 – FATORES AMBIENTAIS – MEIO FÍSICO

 Qualidade do solo: Refere-se à textura, cor, permeabilidade, pH, conteúdo orgânico e conteúdo inorgânico do solo.

 Erosão/assoreamento: É o processo pelo qual as partículas do solo são separadas e transportadas a outros locais por ação da água e do ar. A erosão se altera como resultado de modificações no uso do solo e da cobertura vegetal.

 Qualidade da água subterrânea: Também se refere às características físico- químicas e biológicas, podendo ser considerados os mesmos parâmetros que para as águas de superfície.

 Qualidade da água superficial: Refere-se às características físico-químicas e biológicas das águas superficiais.

 Vazões e disponibilidades hídricas: Consideram-se as vazões de escoamento dos cursos d'água e as eventuais alterações causadas por intervenções não naturais. Também se consideram os usos atuais e potenciais da água.

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 Qualidade do ar: Refere-se às características físico-químicas do ar: concentração de material particulado e substâncias gasosas diversas (monóxido de carbono, hidrocarbonetos, óxidos de nitrogênio, compostos de enxofre, etc.).

5.1.2 – FATORES AMBIENTAIS – MEIO BIÓTICO

 Vegetação: Refere-se às espécies e populações de vegetação terrestre.

 Fauna terrestre: Refere-se às espécies e populações de animais terrestres relacionados ao ambiente do referencial da propriedade.

 Áreas de preservação: Refere-se às espécies e populações de animais terrestres relacionados ao ambiente do referencial da propriedade.

5.1.3 – FATORES AMBIENTAIS – MEIO ANTRÓPICO

 Economia Regional: Refere-se ao desenvolvimento de atividades econômicas primárias, secundárias ou terciárias em âmbito regional associadas ao empreendimento, quer pelas consequências da produção e venda dos grãos, quer por efeitos indiretos sobre a infraestrutura regional.

 Qualidade de vida: Este fator sintetiza as condições de saúde de pessoas envolvidas nos trabalhos do empreendimento, que podem ser afetadas por doenças funcionais, por acidentes ou por intoxicações com substâncias líquidas ou gasosas. Faz- se também referência à qualidade do ar e condições gerais de salubridade para os colaboradores e sociedade do entorno. Inclui-se aos fatores da saúde humana e ambiental também os aspectos tais como a melhoria dos indicadores sociais de acesso a escolarização formal e a qualificação profissional, melhoria do acesso aos bens de lazer e culturais e apoio aos projetos de inclusão social.

 Habitação: Trata-se da estrutura habitacional, refere-se às características habitacionais da região, condições físicas e higiênicas das residências para os trabalhadores rurais, do fato de ter moradias disponíveis e do crescimento econômico influenciar nos preços dos alugueis.

 Emprego e renda: Aqui são referidas as características do emprego em termos de sua distribuição por setores de atividade, nível de emprego, formas de sub-ocupação

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e desemprego, bem como a estrutura das ocupações segundo níveis de qualificação. Em paralelo, de forma associada ao emprego, este fator ambiental procura caracterizar os níveis e a distribuição de renda pessoal.

 Infraestrutura viária: A infraestrutura viária assume importância em termos locais e regionais, na medida em que a mesma possibilitará o escoamento da produção e a movimentação de insumos básicos para o processo produtivo, combustíveis, peças de reposição de maquinário e material de consumo em geral.

5.2 – DEFINIÇÃO DOS ATRIBUTOS DOS IMPACTOS

Foram definidos conceitos, critérios e conteúdo a serem aplicados na avaliação dos impactos, com vistas a diminuir a subjetividade da avaliação dos impactos.

Os conceitos adotados para a identificação dos impactos foram:

 Previsão dos impactos: hipótese fundamentada e justificada, se possível quantitativa, sobre o comportamento futuro de alguns parâmetros, denominados indicadores ambientais, representativos da qualidade ambiental. Resultam da aplicação de métodos e técnicas, de cada uma das disciplinas científicas, conhecidas pelos membros da equipe multidisciplinar;

 Impacto ambiental: qualquer alteração das propriedades física, química, biológica e das condições de vida do meio, causada por qualquer forma de matéria e energia resultante das atividades humanas que, direta ou indiretamente, afetam:

- a saúde, a segurança e o bem-estar da população; - as atividades sociais e econômicas; - a biota; - as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente; e, - a qualidade dos recursos ambientais (Resolução CONAMA 01/86).

 Poluição: a degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que direta ou indiretamente:

- prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população; - criem condições adversas às atividades sociais e econômicas; - afetem desfavoravelmente a biota; - afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente; e,

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- lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos (Lei 6.938/81). Os atributos considerados na avaliação dos impactos do empreendimento foram os seguintes:

 QUANTO À ORIGEM:

Impactos diretos ou indiretos:

Impactos diretos: são aqueles resultantes de uma simples e direta relação de causa (fator gerador de impacto) e efeito (impacto ambiental). Também chamado de impacto de 1º ordem.

Impactos indiretos: resultam de uma reação secundária em relação à intervenção, ou quando fazem parte de uma cadeia de reações.

 QUANTO AO EFEITO:

Impactos benéficos ou adversos:

Impactos benéficos: são aqueles que resultam na melhoria da qualidade de um indicador ambiental. Impactos adversos resultam em um prejuízo da qualidade de um indicador ambiental.

 QUANTO À DURAÇÃO

Impactos temporários ou permanentes:

Impactos temporários: são aqueles que se manifestam durante uma ou mais fases do empreendimento, e que cessam quando da sua desativação. Impactos permanentes representam uma alteração definitiva no meio, ou seja, uma vez realizada a intervenção, os efeitos não cessam de se manifestar num horizonte temporal conhecido

 QUANTO AO MOMENTO/TEMPO DE OCORRÊNCIA

Impactos imediatos, de médio ou de longo prazo:

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Impacto imediato: é aquele que se manifesta no instante em que ocorre a intervenção. Impactos a médio e longo prazo são aqueles que se manifestam tempos depois da ocorrência da intervenção que originou o impacto.

 QUANTO À ÁREA DE INCIDÊNCIA (ABRANGÊNCIA)

Impactos locais, regionais ou difusos:

Impactos locais: são aqueles em que a intervenção afeta apenas o próprio sítio e suas imediações, dentro da AID.

Impactos regionais: são aqueles que se fazem sentir além das imediações do local onde ocorreu a intervenção, extrapolando o limite da AID.

Impactos difusos: são aqueles que ocorrem em área não passível de delimitação geográfica, extrapolando o limite da AII.

 QUANTO À REVERSIBILIDADE

Impactos reversíveis ou irreversíveis:

Impactos reversíveis são aqueles em que o indicador ambiental afetado retorna às condições originais, uma vez cessada a ação.

Impactos irreversíveis são aqueles em que o indicador ambiental não retorna à condição original, quando cessada a ação. A reversibilidade é representada pela capacidade do sistema (ambiente afetado) de retornar ao seu estado anterior caso: cesse a pressão externa; e, seja implantada ação corretiva.

 QUANTO À POSSIBILIDADE DE MITIGAÇÃO

Impactos mitigáveis ou não mitigáveis:

Impactos mitigáveis: são aquele que comportam medidas para reduzir os efeitos da intervenção sobre determinado indicador ambiental.

Impactos não mitigáveis: não comportam medidas para reduzir os efeitos da ação sobre determinado indicador ambiental.

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 QUANTO À PROBABILIDADE DE OCORRÊNCIA

Impactos improváveis, prováveis ou certos:

Impactos improváveis: são os que têm pouca probabilidade de ocorrência. Impactos prováveis são os cuja ocorrência comporta algum grau de incerteza.

Impactos certos: são os que certamente ocorrerão.

 QUANTO À MAGNITUDE

Impactos de magnitude desprezível, pequena, média ou grande:

A magnitude diz respeito à estimativa qualitativa ou quantitativa do porte ou extensão do impacto.

O enquadramento de um impacto em magnitude pequena, média ou grande deverá ser sempre justificado, apontando-se o elemento de referência para o enquadramento em um dos graus de magnitude.

 QUANTO À SIGNIFICÂNCIA

Impactos de significância pequena, média, grande ou insignificantes:

Significância é a medida da relevância do impacto e do indicador ambiental afetado ante os outros impactos e as características ambientais da área afetada.

Para a avaliação da significância do impacto, foram considerados os seguintes critérios: magnitude; perda irremediável de elementos (por exemplo, capital genético); perda de funções (por exemplo, produção primária, dos ecossistemas); prejuízos a bens que gozem de proteção legal (patrimônio arqueológico, áreas de preservação permanente, unidades de conservação, espécies ameaçadas, vegetação de Mata Atlântica em estágios iniciais, médio e avançado) e interferência com a população.

A qualificação dos impactos, de acordo com os atributos apresentados, permitiu a orientação das medidas mitigadoras e compensatórias, bem como dos programas ambientais propostos

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Controle:

M: existe possibilidade de mitigação ou de prevenção de impacto adverso.

C: existe somente possibilidade de medida compensatória para impacto adverso não mitigável.

I: existe possibilidade de incremento ou ampliação de efeito benéfico.

N: nada a fazer ou sem possibilidade de mitigação para impacto adverso, ou nada a fazer para impacto benéfico.

5.3 – IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DOS POSSÍVEIS IMPACTOS

Para a elaboração da matriz de impacto foram estabelecidas as interações entre as ações impactantes e os aspectos ambientais, considerando suas atuais condições biológicas, físicas e socioeconômicas, levantadas no diagnóstico ambiental.

Cada uma das ações impactantes é descrita e os impactos decorrentes, identificados e avaliados, qualitativamente quanto aos seguintes aspectos: a) Meio de incidência: Refere-se ao meio em que a ação exerce seu efeito impactante. • F - Físico: o ar, o solo, os recursos hídricos superficiais e subterrâneos; • B - Biótico: a flora e a fauna, entendidas como componentes dos ecossistemas terrestre e aquático; • SE - Socioeconômico: o uso e ocupação do solo, os efeitos emocionais, a recreação e lazer, a cultura, a economia, a infraestrutura e serviços, a saúde e segurança e bem- estar. b) Área de influência: Refere-se à área de abrangência do impacto. • AID - Área de Influência Direta: é a área geográfica diretamente afetada pelos impactos decorrentes da atividade; • AII - Área de Influência Indireta: abrange um território que é afetado pela atividade, mas no qual os impactos e efeitos decorrentes do dela são considerados menos significativos do que nos territórios da outra área de influência.

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c) Efeito: Refere-se às características benéficas ou prejudiciais de um impacto e sua classificação é do tipo qualitativo. • P - Positivo (cor verde): quando resulta em melhoria ambiental; • N - Negativo (cor vermelha): quando compromete a qualidade ambiental.

d) Natureza: Refere-se à origem do impacto, se é desencadeado diretamente pela ação impactante ou se é efeito resultante de outro impacto. • D - Direto: quando se constitui em um efeito primário; • I - Indireto: quando é efeito secundário.

e) Espacialidade: Refere-se ao espaço de incidência ou manifestação do impacto, se pontual, isto é, circunscrito ao local de sua incidência ou que se dissemina em uma ou mais direções. • L - Localizado: quando limitado ao local da atividade; • D - Disperso: quando se espalha além da área da atividade em uma ou mais direções.

f) Prazo de ocorrência: Refere-se ao tempo decorrido entre a ação impactante e a efetivação do impacto. • C - Curto: quando imediato; • M - Médio: quando decorre de até 1 ano; • L - Longo: após 1 ano.

g) Duração: Refere-se à persistência do efeito da ação impactante no tempo, considerando se é um efeito que se prolonga enquanto a ação estiver acontecendo, ou se ocorre apenas por algum tempo ou periodicamente. • T - Temporária: quando o efeito permanece por um tempo determinado, depois de ocorrida a ação; • S - Sazonal: quando o efeito ocorre sempre em uma determinada época do ano; • P - Permanente: quando uma vez ocorrida à ação os efeitos não cessam de se manifestar num horizonte temporal conhecido. h) Reversibilidade: Refere-se à possibilidade de o fator ambiental impactante retornar naturalmente ou por intervenção humana, às condições originais. • R - Reversível: se retorna; • I - Irreversível: quando não retorna.

i) Intensidade ou magnitude: Refere-se ao grau de afetação que apresenta o impacto sobre o meio.

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• B - Baixa: quando os efeitos são negligenciáveis; • M - Média: quando os efeitos não são negligenciáveis; • G - Grande: quando os efeitos são intensos.

j) Probabilidade de ocorrência: Refere-se ao grau de certeza da ocorrência do impacto. • C - Certa: se o impacto presume-se como certo de ocorrer; • P - Provável: se o impacto pode não ocorrer, mas apresenta alguma possibilidade de ocorrer; • R - Remota: se é muito difícil que o impacto ocorra.

A tabela 43 apresenta a matriz de impactos ambientais das atividades do empreendimento.

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Tabela 43 – Matriz de Impactos Ambientais.

PROBABILIDA NATURE- ESPACIA PRAZO DE REVERSI- INTENSIDA- DURAÇÃO DE DE ZA -LIDADE OCORRÊNCIA BILIDADE DE OCORRÊNCIA

AÇÃO

IMPACTOS IMPACTANTE

ALTA

BAIXA

MÉDIA

MÉDIO

CERTA

CURTO

LONGO

DIRETO

REMOTA

INDIRETO

SAZONAL

DISPERSO

PROVÁVEL

REVERSÍVEL

LOCALIZADO

TEMPORÁRIO

MEIO DE INCIDÊNCIA DE MEIO

PERMANENTE

IRREVERSÍVEL

ÁREA DE INFLUÊNCIA DE ÁREA

Geração de Dinamização SE AID, AII Empregos da economia Geração de Recolhimento receita SE AII de Tributos pública Valorização Aumento da SE AID, AII das terras renda Poluição do F AID solo Emissão de Poluição das resíduos águas F, B AID, AII sólidos superficiais Proliferação F, B, AID, AII de vetores SE Poluição do F AID solo Poluição das Emissão de águas F, B AII efluentes superficiais líquidos Poluição das águas F, B AID, AII subterrâneas Alteração B AII dos

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ecossistema s aquáticos Prejuízo aos usos das Emissão de SE AII águas efluentes superficiais líquidos Prejuízo aos usos das SE AID, AII águas subterrâneas Poluição SE AID Sonora Danos à F, B AID Emissão de saúde ruídos e Riscos de SE AID vibrações Acidentes Dispersão da fauna B AID terrestre Aumento do risco de SE AII acidentes Tráfego de Atropelament Veículos o de animais B AII silvestres Compactaçã F AID o do solo Poluição do F, B, AID ar SE Emissão de Danos às B AID poeira e gases plantas Danos à B AID saúde Uso agrícola Dinamização SE AII da terra da economia

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Processos F ADA erosivos Contaminaçã o por F ADA agroquímicos Dinamização Aquisição de da economia SE AII matérias- Aumento da primas e receita SE AII insumos pública Perda de espécimes B AID, AII vegetais Perda de habitat para B AID, AII fauna

Perda de espécimes B AID, AII da biota aquática Eliminação de Fragmentaçã cobertura B AID, AII o de habitat vegetal Aumento da susceptibilida F AID de a erosão Perda da camada F AID superficial do solo Alterações micro F AID, AII climáticas Fonte: Ambiental Consult. Data: Março de 2019.

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5.4 – AVALIAÇÕES DOS IMPACTOS AMBIENTAIS E MEDIDAS MITIGADORAS E COMPENSATÓRIAS ADOTADAS PELO EMPREENDEDOR E/OU PROPOSTAS NOS ESTUDOS

Baseando-se nos estudos realizados pelo diagnóstico e nas atividades do empreendimento, para cada uma das ações geradoras de impactos, apresentam-se recomendações específicas de controle e/ou mitigação, além de comentários que possibilitem uma melhor compreensão dos impactos detectados.

5.4.1 – AÇÃO IMPACTANTE: GERAÇÃO DE EMPREGOS

A geração de emprego surgiu com o início da atividade, trouxe geração de renda, o que é considerado um impacto positivo.

Esta ação impactante pode gerar:

• Impactos na geração de renda.

 MEDIDA POTENCIALIZADORA: Priorizar a contratação de mão - de obra - da região, principalmente no município de Sacramento.

5.4.2 – AÇÃO IMPACTANTE: RECOLHIMENTO DE TRIBUTOS

O impacto relativo ao recolhimento de tributos está diretamente relacionado à atuação dos órgãos administrativos do município de Sacramento, do Estado de . O município é o mais beneficiado, pois recebe todos os impostos diretos municipais pagos pelo empreendimento.

Os impostos diretos a serem recolhidos pelo empreendimento são os seguintes: ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços) e ISS (Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza).

Esta ação impactante pode gerar:

• Impactos do aumento da receita pública.

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 MEDIDA POTENCIALIZADORA: Planejamento estratégico das potencialidades da região, buscando atrair novos investimentos com subsídios e facilidades fiscais, por parte dos municípios e estado.

5.4.3 – AÇÃO IMPACTANTE: VALORIZAÇÃO DAS TERRAS

A valorização das terras se dá pelo fato de que a área onde são executadas as atividades agrícolas, possibilitam à propriedade a obtenção de mais área produtiva e consequentemente a sua valorização.

Esta ação impactante pode gerar:

• Impactos no aumento da renda.

 MEDIDA POTENCIALIZADORA: Planejamento de continuidade da atividade agrícola, aliado a técnicas para conservação do solo.

5.4.4 – AÇÃO IMPACTANTE: EMISSÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

Com os trabalhadores e suas respectivas famílias na propriedade, é provável que a geração de resíduos sólidos aumente, o que pode trazer impactos negativos ao solo e cursos d’água próximos.

A poluição do solo indiretamente causada pelos resíduos sólidos pode ser atribuída, principalmente, à disposição incorreta dos resíduos contaminantes (embalagens de agrotóxicos), falta de conscientização dos trabalhadores envolvidos e transporte incorreto destes materiais.

A proliferação de pragas e doenças se dá devido o resultado dos desequilíbrios nas cadeias alimentares. Algumas espécies, geralmente insetos, antes em nenhuma nocividade, passam a proliferar exponencialmente com a eliminação de seus predadores.

Esta ação impactante pode gerar:

• Impactos da poluição do solo; • Impactos da poluição das águas superficiais; • Impactos da proliferação de vetores.

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 MEDIDAS MITIGADORAS E/OU COMPENSATÓRIAS: As embalagens vazias de agrotóxico devem ser encaminhadas à central de recebimento de embalagens da região. A tríplice lavagem dos equipamentos e embalagens é um procedimento que deve ser seguido antes do envio da embalagem vazia ao seu destino. Promover a capacitação do pessoal envolvido nestas atividades e o Monitoramento da qualidade do ambiente.

5.4.5 – AÇÃO IMPACTANTE: EMISSÃO DE EFLUENTES LIQUIDOS

Com o constante uso agrícola há à exposição do solo, aumentando a probabilidade da contaminação deste com produtos químicos como óleos, graxas e lubrificantes, acarretando prejuízos ao solo. É importante ressaltar que os tratores e equipamentos são abastecidos na Fazenda Bela Vista em locais impermeabilizados reduzindo a probabilidade de contaminação do solo.

A poluição das águas subterrâneas consiste na associação e interação entre a vulnerabilidade natural do aquífero e a carga potencialmente poluidora, aplicada no solo ou em sub-superficie, ou seja, se os resíduos sólidos gerados forem acondicionados de forma incorreta, podem ter seus contaminantes carreados pela ação das águas pluviais, infiltrados no solo e desta maneira atingir os lençóis freáticos, comprometendo a qualidade das águas subterrâneas.

Caso esses impactos ocorram, a qualidade das águas superficiais e subterrâneas estará ameaçada, tornando-as impróprias para uso, além de alterar os ecossistemas aquáticos.

Esta ação impactante pode gerar:

• Impactos da poluição do solo; • Impactos da poluição das águas superficiais; • Impactos da poluição das águas subterrâneas; • Impactos da alteração dos ecossistemas aquáticos; • Impactos dos prejuízos ao uso das águas superficiais; • Impactos dos prejuízos ao uso das águas subterrâneas.

 MEDIDAS MITIGADORAS E/OU COMPENSATÓRIAS: As revisões e manutenções dos veículos e equipamentos são efetuadas em áreas impermeabilizada

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e algumas manutenções são encaminhadas a Cidade de Sacramento a oficinas especializadas, reduzindo assim a probabilidade de acontecimentos de impactos como contaminação do solo e águas. Além disso, todas as casas do empreendimento possuem sistema de biodigestor para tratamento de seus efluentes.

5.4.6 – AÇÃO IMPACTANTE: EMISSÃO DE RUÍDOS E VIBRAÇÕES

As atividades realizadas na Fazenda Bela Vista implicam na geração de ruídos inerentes à utilização de máquinas e equipamentos, especificamente na fase de plantio e colheita das safras e na movimentação da terra.

A geração de ruídos por parte de equipamentos (plantadeira, pulverizadores e colheitadeira) é variável de acordo com a fase evolutiva da safra, podendo também variar o tempo de exposição em que o trabalhador é submetido. A exposição dos trabalhadores aos ruídos e vibrações por longos períodos pode trazer efeitos danosos a estes, como: problemas de saúde decorrentes do estresse gerado por longos períodos de exposição, acidentes de trabalho causados pelo transtorno que os ruídos trazem e dispersão de animais silvestres que com o barulho fogem para outras regiões desestabilizando a fauna local.

Esta ação impactante pode gerar:

• Impactos da poluição sonora; • Impactos dos danos à saúde; • Impactos dos riscos de acidentes; • Impactos da dispersão da fauna terrestre.

 MEDIDAS MITIGADORAS E/OU COMPENSATÓRIAS: Executar o serviço com intensidade de ruídos e vibrações dentro das exigências normativas; diminuindo a emissão de ruídos e vibrações que possam perturbar demasiadamente os animais e a população local; evitar trabalhos no período noturno. Além disso, serão oferecidos EPIs aos trabalhadores que ficam expostos aos ruídos e vibrações.

5.4.7 – AÇÃO IMPACTANTE: TRÁFEGO DE VEÍCULOS

Como se pode observar, a presença de veículos é uma ação de grande intensidade, por causar vários impactos atingindo os meios físico, biótico e socioeconômico negativamente.

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Esta ação impactante pode gerar:

• Impactos no aumento do risco de acidentes; • Impactos no atropelamento de animais silvestres; • Impactos da compactação do solo.

 MEDIDAS MITIGADORAS E/OU COMPENSATÓRIAS: Para diminuir o risco de acidentes, serão colocadas placas de sinalização nas vias de acesso, vias internas e externas de circulação de máquinas, veículos e equipamentos.

5.4.8 – AÇÃO IMPACTANTE: EMISSÃO DE POEIRA E GASES

A poeira a ser gerada com a atividade e o gradeamento para a implantação da pastagem, acrescida à emissão de gases pela atividade de veículos e máquinas na área da lavoura, poderá resultar na alteração da qualidade do ar, gerando assim alguns impactos diretos descritos a seguir.

As ações que objetivam as atividades da Fazenda Bela Vista são fontes de emissões de poeira. Esta pode acumular sobre as folhas das plantas adjacentes às estradas e à área agrícola. Pode ocorrer diminuição da taxa de fotossíntese dessas plantas, levando alguns desses indivíduos à morte, caso essa camada superficial de poeira sobre as folhas permaneça por um longo período de tempo.

O tráfego de máquinas, tratores, caminhões, veículos e todo tipo de material necessário na AID, gerarão poeira e emitirão gases, o que resultará em alterações das propriedades físicas do ar, contribuindo para desencadear ou agravar problemas respiratórios aos funcionários que estiverem trabalhando diretamente na área.

Esta ação impactante pode gerar:

• Impactos da poluição do ar; • Impactos dos danos às plantas; • Impactos dos danos à saúde.

 MEDIDAS MITIGADORAS E/OU COMPENSATÓRIAS: A fim de mitigar os impactos causados pela emissão de poeiras e gases na área, será adotado um sistema de umidificação no ar e no solo, exposto periodicamente nos períodos de Agosto

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ausência de chuvas (seco). Concomitantemente, serão oferecidos Equipamentos de Proteção Individual (EPI) aos funcionários, a fim de protegê-los de possíveis problemas respiratórios, obrigando-os a utilizar máscaras protetoras em épocas de estiagens. Além disso, é realizada a manutenção preventiva de veículos e equipamentos periodicamente, a fim de detectar problemas mecânicos que possam estar colaborando para uma Agostor emissão de gases poluentes na atmosfera.

5.4.9 – AÇÃO IMPACTANTE: USO AGRÍCOLA DA TERRA

As atividades agrícolas possuem índices zootécnicos relativamente altos, acarretando no aumento da produção e consequentemente dinamização da economia.

Em contrapartida, a atividade de agrícola pode trazer impactos negativos, como o surgimento de processos erosivos, causados pelo pisoteio do gado e contaminação por agroquímicos na manutenção e plantação. Impactos esses que serão controlados e monitorados para que não ocorram.

Esta ação impactante pode gerar:

• Impactos da dinamização da economia; • Impactos dos processos erosivos; • Impactos da contaminação por agroquímicos.

 MEDIDAS MITIGADORAS E/OU COMPENSATÓRIAS: A aplicação dos agrotóxicos será através da observação da boa calibração dos equipamentos de pulverização, seguindo-se as especificações adequadas. Os agrotóxicos serão aplicados com condições climáticas adequadas com temperaturas > 30°C, umidade relativa abaixo de 55% e ventos (> 10 a 15 km/h), pois estas condições aumentam a possibilidade de deriva da calda aplicada, principalmente se esta for formada por gotas finas.

5.4.10 – AÇÃO IMPACTANTE: AQUISIÇÃO DE MATÉRIAS – PRIMAS E INSUMOS

Para a manutenção dos equipamentos e conservação da lavoura, é necessária à aquisição de matérias primas e insumos, o que é considerado um impacto positivo já que dinamiza a economia e aumenta a receita pública.

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Esta ação impactante pode gerar:

• Impactos da dinamização da economia; • Impactos do aumento da receita pública.

 MEDIDA POTENCIALIZADORA: Para potencializar tais impactos, deverá se priorizar a compra e insumos e matérias-primas dos municípios próximos a propriedade, principalmente de Sacramento, aquecendo e movimentando a economia local.

5.4.11 – AÇÃO IMPACTANTE: ELIMINAÇÃO DE COBETURA VEGETAL

Esta é a ação impactante mais significativa da propriedade, por se tratar da eliminação de cobertura vegetal em todas as safras. Mas é importante pontuar que a área que sofre eliminação da cobertura vegetal, é a área destinada a lavoura do empreendimento, o que minimiza a intensidade da Agostor parte desses impactos, já que a vegetação que será plantada após o período de entressafra, impedindo que ocorram grandes alterações micro climáticas, na fauna ou aumento da suscetibilidade a erosão, por exemplo.

A colheita é uma atividade que envolve a utilização de máquinas e equipamentos que promoverão intervenções na área almejada. Estas intervenções irão expor o solo e o subsolo aos processos intempéricos, tais como chuvas e ventos, podendo resultar na ocorrência de processos erosivos e consequente assoreamento de corpos hídricos.

A erosão do solo, embora seja um processo natural, se acelera em caso de exposição do solo. As árvores e plantas agem como barreira natural que desacelera a queda da água quando esta deixa a terra. As raízes firmam o solo e impedem que a terra solta seja arrastada.

Deve-se salientar que a susceptibilidade a processos erosivos nas áreas de influência da atividade são predominantemente baixos. Isso se deve principalmente às características do relevo e solo da região, pois conforme explicitado no diagnóstico do meio físico, a área possui relevo suave ondulado.

Esta ação impactante pode gerar:

• Impactos na perda de espécimes vegetais exóticas; • Impactos na perda de habitat para fauna;

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• Impactos na perda de espécimes da biota aquática; • Impactos na fragmentação de habitat; • Impactos no aumento da suscetibilidade a erosão; • Impactos na perda da camada superficial do solo; • Impactos nas alterações micro climáticas.

 MEDIDAS MITIGADORAS E/OU COMPENSATÓRIAS: Retirar a cobertura arbórea/arbustiva do solo apenas onde for estritamente necessário e promover técnicas de manejo (tais como plantio mínimo e plantio direto) que permitam um bom desenvolvimento dos plantios.

5.5 – PASSIVOS AMBIENTAIS

Passivo ambiental representa toda e qualquer obrigação de curto e longo prazo, destinadas única e exclusivamente a promover investimentos em prol de ações relacionadas à extinção ou amenização dos danos causados ao meio ambiente, inclusive percentual do lucro do exercício, com destinação compulsória, direcionado a investimentos na área ambiental.

A NBR 15.515-1/2007 (ABNT, 2007) define que passivos ambientais são danos infligidos ao meio natural por uma determinada atividade ou pelo conjunto das ações humanas, que podem ou não ser avaliados economicamente.

A inclusão do passivo ambiental na contabilidade das empresas está relacionada ao surgimento do conceito moderno de empresa, no final do século XIX, com a negação do conceito de propriedade ilimitada e absoluta para a função social da propriedade. Dessa forma, as obrigações sociais são inseridas, visando-se a implementação de transformações sociais (ARAUJO, 2008).

Através do diagnóstico ambiental foi possível a verificação dos possíveis passivos ambientais na Fazenda Bela Vista: erosão do solo pelo uso constante de práticas agrícolas, contaminação do solo pelo uso de defensivos agrícolas, contaminação das águas superficiais e/ou subterrâneas pelos combustíveis e óleos necessários na manutenção de equipamentos e veículos.

O solo é um dos recursos mais valiosos para garantir a segurança alimentar e para a geração de ganhos sustentados para o país. A sua contribuição para a economia depende da incidência dos fatores de formação do solo (clima, relevo, rocha-mãe e

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tempo), do nível da sua fertilidade natural e das práticas de maneio aplicadas. Apesar da sua importância socioeconómica, é o recurso com Agostores problemas de degradação física, química e biológica, gerados como consequência das diversas atividades que realizam os grupos humanos, (Gomero e Velasquez, 1999).

Na produção agropecuária, a contaminação química é mais evidente em razão da utilização de insumos agrícolas como fertilizantes, inseticidas e herbicidas. O uso de substâncias químicas no campo se difundiu a partir dos anos 60, com objetivo de alcançar uma produção de melhor qualidade e assim obter uma boa aceitação no mercado. A contaminação ocorre no solo e nas águas. Quando os fertilizantes e os agrotóxicos são conduzidos pelas águas da chuva, uma parte penetra no solo, que atinge o lençol freático e contamina o aquífero; a outra parte é levada pela enxurrada até os mananciais, como os córregos, rios e lagos que se encontram nas partes mais baixas do relevo.

No decorrer de suas atividades o empreendimento possui medidas para mitigar os possíveis impactos ambientais causados nos recursos naturais, evitando que estes aspectos se tornem futuros passivos ambientais.

Medida 01: É utilizado o sistema de semeadura no solo com os restos culturais da cultura anterior na superfície, reduzindo o número de operações agrícolas e os custos de produção, “a cobertura morta facilita a infiltração, mantêm o solo mais úmido e mais fresco […] no solo de plantio direto com cobertura morta, a infiltração de água é Agostor que no solo de plantio convencional e a perda de terra por erosão é muito menor” (PRIMAVESI, 2010, p. 368). Além disso, possibilita uma Agostor eficiência na produção, tornando-se uma base para a sustentabilidade do sistema produtivo.

Medida 02: A pista de abastecimento de veículos é dotada de contenção e está localizada em área coberta;

Medida 03: Os resíduos sólidos e oleosos provenientes da manutenção dos veículos e equipamentos são separados na origem e sua coleta, transporte e destinação final são feitos por empresas credenciadas.

Técnica 04: A área do lavador de veículos é impermeabilizada com concreto usinado e é dotada de Caixa Separadora de Água e Óleo – CSAO.

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5.6 – PLANOS E PROGRAMAS

Um plano e/ou programa de controle e monitoramento técnico e ambiental objetiva propor soluções para atenuar e/ou compensar os impactos ambientais adversos gerados e/ou previsíveis ao sistema ambiental pelas ações do empreendimento.

Desse modo constitui-se em um elemento básico de planejamento e de saneamento ambiental à implantação do projeto, bem como de gerenciamento ambiental durante a operação do empreendimento.

A introdução de equipamentos no meio natural resulta em alterações dos parâmetros físicos e biológicos locais, haja vista a necessidade de manejar os recursos naturais existentes na área e/ou no seu entorno. Além das alterações bióticas e abióticas, o empreendimento resultará em modificações antrópicas decorrentes da inserção de valores sociais, econômicos e culturais advindos com o empreendimento. A adoção das ações propostas para o controle e monitoramento técnico ambiental visando à mitigação ou atenuação dos impactos adversos e a otimização dos impactos benéficos é de suma importância, tendo em vista que a não incorporação destes poderá resultar em sérios danos ao meio natural.

A interpretação dos parâmetros monitorados irá determinar a satisfatoriedade das soluções propostas, orientando quanto à necessidade de modificar ou introduzir novas medidas no programa de controle ambiental face às eventuais alterações de ordem técnica, econômica ou de operacionalização que possam ocorrer no empreendimento.

A implantação das medidas mitigadoras e dos planos e programas de controle e monitoramento, fica a cargo do empreendedor, sob a responsabilidade de técnico habilitado e sujeita à fiscalização do órgão ambiental competente.

Para a Fazenda Bela Vista, sugerimos ser adotados os seguintes planos e programas de controle e monitoramento ambiental:

 Programa de Monitoramento e Gerenciamento Ambiental;

 Programa de Monitoramento da Qualidade da Água Superficial;

 Programa de Gestão da Qualidade dos Efluentes Líquidos;

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 Programa de Monitoramento da Qualidade do Solo;

 Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS);

 Programa da Gestão dos Resíduos de Agrotóxicos;

 Programa de Controle e Monitoramento da Poeira, Fumaça Preta e Ruídos;

 Plano de Proteção ao Trabalhador e Segurança do Ambiente de Trabalho;

 Programa de Educação Ambiental (PEA); e,

 Plano de Comunicação Social;

 Programa de Monitoramento da Fauna Silvestre.

Os programas foram elaborados abrangendo justificativa, objetivo, metas, indicadores ambientais, público-alvo, metodologia, descrição do programa, atividades e cronograma.

5.6.1 - PROGRAMA DE MONITORAMENTO E GERENCIAMENTO AMBIENTAL

A operação do empreendimento envolve um conjunto de ações e programas direcionados a proteção, recuperação e minimização das interferências, conforme indicação do presente estudo. Nesse sentido, recomenda-se que o empreendedor promova, por meio de um Programa de Monitoramento e Gerenciamento Ambiental, o acompanhamento das ações e da execução dos programas indicados.

O plano de gerenciamento ambiental abrange a execução dos demais programas ambientais, resultando em um conjunto de ações sistematizadas, tendo como objetivo e efeito a minimização dos impactos ambientais.

Ou seja, de maneira geral, esse programa pretende preservar a qualidade ambiental da região, zelando pela qualidade de vida das comunidades locais, pela preservação da natureza e pela segurança dos trabalhadores.

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 OBJETIVOS:

O plano de controle e monitoramento técnico e ambiental tem como objetivo propor soluções para controlar e/ou atenuar os impactos ambientais adversos gerados e/ou previsíveis aos componentes do sistema ambiental pelas ações da operação das atividades da Fazenda Bela Vista. Desse modo, constituem-se em elementos básicos do gerenciamento ambiental durante a fase de operação.

 METAS:

As principais atividades a serem desenvolvidas:

1 - Realizar o monitoramento das ações planejadas pelos demais programas descritos nesse estudo, visando manter um padrão de qualidade para o meio ambiente e para a comunidade envolvida pela atividade;

2 - Estabelecer planos de ações para atendimento dos demais programas descritos neste estudo.

 METODOLOGIA:

Devem ser programadas ações com resultados de curto prazo, que procurem reduzir os impactos ambientais das atividades do empreendimento e aqueles pertinentes à própria presença humana, como produção e disposição de resíduos, usos e qualidade da água.

 MONITORAMENTO:

Executar as ações propostas em todos os programas descritos neste estudo e gradativamente alcançando o desenvolvimento sustentável.

 CRONOGRAMA:

Mensalmente efetuar um checklist, como um instrumento de controle e gestão das ações das atividades do empreendimento.

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5.6.2 - PROGRAMA DE MONITORAMENTO DA QUALIDADE DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS

Esse monitoramento se faz necessário para a comprovação do atendimento aos padrões estabelecidos para corpos de água pelas Resoluções CONAMA Nº 357/2005 e 397/2008. Mesmo a Fazenda Bela Vista, não lançando efluentes líquidos nos córregos próximos, é importante o monitoramento para qualidade das águas superficiais.

Sabendo que o empreendimento necessita de máquinas circulando pelo local, corre-se o risco de uma contaminação das águas superficiais pelos combustíveis e óleos necessários na manutenção desses equipamentos. Além disso, os resíduos sólidos gerados pelos trabalhadores, também podem ser erroneamente destinados a um dos cursos d’água.

O monitoramento dos parâmetros físicos, químicos da qualidade das águas, nos pontos de amostragem propostos auxiliarão na avaliação da influência do empreendimento, nos corpos hídricos localizados no seu entorno. Para tanto, serão utilizados como indicadores de referência os parâmetros e respectivas concentrações admissíveis estabelecidos para corpos de água na Resolução CONAMA Nº 357/2005.

Desta forma, é imprescindível o monitoramento de qualidade das águas superficiais, de modo que avalie as amostras coletadas periodicamente e analisadas, subsidiando-se a utilização de modelos matemáticos para que sejam elaborados estudos de cenários de qualidade da água e possíveis intervenções com intuito de prever, mitigar ou corrigir supostos pontos críticos.

Este programa terá como público-alvo as comunidades a montante e a jusante do empreendimento.

 OBJETIVO:

O objetivo geral do presente programa é o de se ter uma avaliação periódica do estado dos recursos hídricos na área diretamente afetada pelas atividades do empreendimento.

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 METAS:

Este programa tem como meta permitir o acompanhamento da eficácia dos dispositivos de controle ambiental propostos, mediante a identificação de eventuais não- conformidades e o fornecimento de dados e informações que possam auxiliar na avaliação e eliminação de suas prováveis causas.

 METODOLOGIA:

Na execução do Programa as seguintes diretrizes são propostas:

1 - Definição da rede de amostragem considerando-se o conjunto das estações de amostragem de águas superficiais estudadas e os resultados obtidos por ocasião do desenvolvimento do Estudo de Impacto Ambiental.

2 - As coletas de amostras, análises laboratoriais e tratamento dos resultados deverão atender a um mesmo procedimento para todas as etapas;

3 - Analisar anualmente, os parâmetros: pH, DBO, OD, sólidos sedimentáveis, sólidos suspensos, sólidos dissolvidos e temperatura, a montante e a jusante dos dois córregos localizados no empreendimento, em cada campanha de amostragem.

 MONITORAMENTO:

Monitoramento periódico dos efluentes líquidos com a amostragem das análises físico- químicas, conforme descrito na tabela 44.

Tabela 44 – Monitoramento das águas superficiais. LOCAL DE AMOSTRAGEM PARÂMETROS FREQUÊNCIA

Montante e a Jusante dos pH; DBO; DBO; OD, sólidos sedimentáveis,

dóis córregos localizados no sólidos suspensos, sólidos dissolvidos e Anual empreendimento temperatura. Fonte: Ambiental Consult. Data: Março de 2019.

 CRONOGRAMA:

O programa deverá ser efetuado anualmente.

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5.6.3 - PROGRAMA DE GESTÃO DA QUALIDADE DOS EFLUENTES LÍQUIDOS

A Fazenda Bela Vista gera efluentes líquidos, que serão geridos de acordo com os fundamentos da Política Nacional de Recursos Hídricos (Lei 9433/97). Conforme descrito no Capítulo 04 – Sistemas de Controle, tratamento e disposição final das emissões, item 4.3 – Efluentes Líquidos, são gerados efluentes líquidos oleosos e efluentes domésticos.

Os efluentes gerados na CSAO localizada na área do lavador de veículos, são reutilizados para irrigação. Já os demais efluentes dos sistemas de controle ficam acondicionados em reservatórios e posteriormente são recolhidos e destinados adequadamente por uma empresa credenciada.

O sistema de esgotamento sanitário existente no empreendimento é compatível com as características geotécnicas do terreno e foi dimensionado em função do volume de efluente gerado, conforme apresentado no Capítulo 02.

Este programa tem como público-alvo os funcionários da Fazenda Bela Vista, ou empresa especializada contratada, responsável pela operação e manutenção dos sistemas de controle ambiental de geração de efluentes líquidos.

 OBJETIVO:

Esse programa visa garantir o atendimento da legislação ambiental no que diz respeito à correta disposição final dos efluentes líquidos oriundos das atividades desenvolvidas pelo empreendimento.

 METAS:

1. Controlar o aspecto: geração de efluentes líquidos, através de procedimentos operacionais específicos;

2. Garantir que os efluentes do empreendimento sejam destinados para empresas credenciadas.

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 METODOLOGIA:

Durante as fases de operação (atual) e eventual fechamento do empreendimento, as seguintes medidas de controle e monitoramento deverão ser adotadas:

Controle dos Aspectos:

1 - Manutenção e limpeza dos sistemas de controle: CSAO, sistemas dos biodigestores e fossa séptica seguida pelo sumidouro;

2 - Realização de lavagem e manutenção de veículos e equipamentos em local apropriado, com sistema de drenagem interligado ao sistema de controle (CSAO);

3 - Os efluentes tratados dos CSAOs são reaproveitados para fins menos nobres, como a irrigação de jardim e umectação de vias;

4 - Monitoramento periódico das condições de operação dos sistemas de controle e definição das melhores práticas e rotinas de operação e limpeza dos sistemas de controle;

5 - Capacitação técnica dos responsáveis pela identificação da eficiência, pela operação e pela manutenção dos sistemas de controle.

 MONITORAMENTO:

Monitoramento periódico da vazão do efluente tratado, juntamente com a amostragem para análises físico-químicas, conforme descrito na tabela 45.

Tabela 45 – Monitoramento dos efluentes líquidos. LOCAL DE AMOSTRAGEM PARÂMETROS FREQUÊNCIA pH, DBO, DQO, OD, sólidos Entrada e saída da CSAO – sedimentáveis, sólidos Anual Área do Lavador de Veículos suspensos, sólidos dissolvidos e óleos e graxas. Fonte: Ambiental Consult. Data: Março de 2019.

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Além disso, semestralmente deverão ser apresentados os comprovantes de coleta e destinação final dos efluentes das CSAOs e biodigestores.

 CRONOGRAMA:

Esse programa será executado ao longo de toda a duração das fases de operação e eventual fechamento do empreendimento.

5.6.4 - PROGRAMA DE MONITORAMENTO DA QUALIDADE DO SOLO

Durante os procedimentos agrícolas para a implantação da cultura de milho ou soja, extensas áreas de solo ficarão descobertas, expostas aos processos intempéricos. Desta forma, as águas pluviais que atingirem tais áreas terão um destino adequado devendo ser devidamente manejadas de forma que não provoquem processos de erosão e assoreamento dos corpos hídricos locais.

Assim, o que será monitorado é a eficiência das ações propostas para evitar a ocorrência de processos erosivos laminares, sulcos e voçorocas associados aos quais poderão ocorrer problemas de assoreamento dos recursos hídricos próximos às áreas agrícolas.

 OBJETIVOS:

O programa de monitoramento da qualidade dos solos objetiva identificar possíveis alterações nas suas características físicas, químicas e mineralógicas, decorrentes da operação do empreendimento.

 METAS:

1 - Monitorar e prevenir a ocorrência de processos erosivos que porventura venham se iniciar na área de influência direta das atividades;

2 - Estabelecer planos de ações para a prevenção de acidentes geotécnicos durante a safra e entressafra;

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3 - Monitorar a integridade física dos recursos hídricos próximos às áreas agrícolas, inseridos na área de influência da atividade, de forma a prevenir e controlar processos de assoreamento.

 METODOLOGIA:

Adoção de um instrumento norteador do planejamento de ações e procedimentos, tanto de adequação quanto corretivos, que se façam necessários.

 MONITORAMENTO:

Monitoramento periódico dos solos com a amostragem de no mínimo 10 (dez) pontos de amostragem, conforme descrito na tabela 46.

Tabela 46 – Monitoramento dos solos. DESCRIÇÃO PARÂMETROS FREQUÊNCIA Semestral (sendo uma Realizar análises do solo nas áreas de RAS (Adsorção de sais), P, K, campanha no período cultivo (mínimo de 10 pontos), com pH;, Ca, Mg, Textura, MO, SB, seco e outra no período profundidades de 0-20 cm, 20-40cm. AI, VA das águas) Fonte: Ambiental Consult. Data: Março de 2019.

 CRONOGRAMA:

O programa deverá ser efetuado semestralmente, sendo uma campanha no período seco e outra no períodos das águas.

5.6.5 - PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS - PGRS

Podem-se considerar os resíduos sólidos como rejeitos resultantes das diversas atividades humanas. Este é resultado de diversas origens: industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de limpeza de vias públicas e outras.

O Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos - PGRS se faz necessário para garantir que a geração, coleta, transporte e disposição final dos resíduos inerentes às atividades sejam realizados de forma controlada, por meio de procedimentos operacionais definidos, tendo como prioridade reduzir o volume total de resíduos que requerem disposição final, aumentar a eficiência da recuperação, reuso e reciclagem de

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resíduos, além de minimizar os impactos ambientais, por meio de tratamento e disposição final adequados.

Além disso, este programa irá proporcionar o adequado tratamento para os resíduos gerados, prevendo a correta segregação, acondicionamento, identificação, manuseio, armazenamento, transporte e destinação final, de modo a minimizar potenciais danos ao meio ambiente e à saúde, além de atender os requisitos legais e normas técnicas aplicáveis.

O Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos- PGRS deve, também, obedecer como base a Norma NBR 10.004 que, por sua vez, dispõe sobre a Classificação de Resíduos Sólidos, e as diretrizes básicas do fluxograma apresentado na figura 154.

Figura 154 - Fluxograma do Gerenciamento dos Resíduos Sólidos.

Fonte: Ambiental Consult. Data: Março de 2019.

No fluxograma os resíduos do processo devem retornar ao mesmo sempre que possível, ao invés de encaminhar de imediato para o armazenamento temporário. A segregação dos resíduos de acordo com sua caracterização também é de suma importância para manter seu potencial reciclável.

Este programa terá como público-alvo os funcionários e as famílias residentes na Fazenda Bela Vista.

 OBJETIVOS:

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Conscientizar os funcionários para a destinação correta dos resíduos, e a formação de novos hábitos como a segregação destes com potencial reciclável e não reciclável a fim de facilitar a coleta realizada.

Além disto, este programa consiste nos seguintes objetivos:

1 - Minimizar a geração de resíduos;

2 - Inventariar os resíduos;

3 - Promover a segregação dos resíduos em função das características e destinação a ser adotada (coleta seletiva);

4 - Classificar e separar os resíduos para disposição adequada à sua classificação;

5 – Disponibilizar um local coberto e fechado para a estocagem temporária dos resíduos;

6 - Adotar a estocagem temporária como procedimento de controle a ser seguido até que sejam identificadas alternativas viáveis de reuso e/ou reprocessamento e/ou disposição final;

7 - Buscar o reuso e/ou o reprocessamento dos resíduos gerados;

8 - Garantir a disposição final adequada.

 METAS:

As metas do PGRS serão definidas de acordo com as informações do inventário de resíduos que poderão determinar a necessidade, ou a possibilidade, de:

1) Minimização da geração de resíduos;

2) Priorização do reuso e/ou do reprocessamento dos resíduos gerados;

3) Adequado gerenciamento dos resíduos, envolvendo coleta, armazenamento, reutilização destinação e disposição final.

 METODOLOGIA:

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As principais atividades a serem desenvolvidas no âmbito do PGRS são:

1 - Caracterização qualitativa e quantitativa dos resíduos gerados — Inventário de Resíduos;

2 - Segregação adequada dos resíduos gerados pela operação do empreendimento Coleta, Controle, Transporte e Disposição Temporária e Final de Resíduos;

3 - Treinamento de funcionários.

 MONITORAMENTO:

Efetuar diariamente o inventário de resíduos sólidos gerados pela operação do empreendimento, listando a denominação do resíduo, origem, classificação de acordo com NBR 10.004/2004 e quantidade gerada.

Apresentar semestralmente, os relatórios de controle e disposição dos resíduos sólidos gerados e os comprovantes de destinação dos resíduos.

 CRONOGRAMA:

O PGRS deverá ser executado ininterruptamente na fase de operação das atividades da Fazenda Bela Vista.

5.6.6 - PROGRAMA DE GESTÃO DE RESÍDUOS DE AGROTÓXICOS

Os agrotóxicos são moléculas sintetizadas, utilizadas para afetar determinadas reações bioquímicas de insetos, micro-organismos, animais e plantas que se quer controlar ou eliminar numa cultura agrícola (SPADOTTO et al., 2004). O Brasil se habituou à utilização de agrotóxicos como condição indispensável à produtividade agrícola. Pacotes tecnológicos, na década de 1970, ligados a financiamento bancário, estavam vinculados à aquisição de equipamentos e de insumos, e entre esses insumos estavam os agrotóxicos, recomendados para o controle de pragas e doenças, como forma de ampliar o potencial produtivo das lavouras (RÜEGG et al., 1991).

As embalagens de agrotóxicos utilizadas são consideradas "resíduos perigosos" e apresentam risco de contaminação humana e ambiental, se descartadas sem controle.

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A segurança do trabalho com agrotóxicos surge como uma necessidade consequente da toxicidade intrínseca nos compostos aplicados para o controle químico danosos à exploração agrícola do homem. Além dos organismos indesejados, os agrotóxicos causam intoxicações em qualquer organismo vivo que de alguma forma seja exposto. A qualidade na aplicação de agrotóxicos está intimamente relacionada a assuntos de segurança de importância para o aplicador, a população rural próxima, o consumidor final e o ambiente em geral.

O uso de agrotóxicos tornou-se frequente e indispensável no nosso país, com isso, um enorme volume de embalagens vazias começou a acumular-se nas propriedades rurais e criar problemas quanto a sua má disposição. No gerenciamento das embalagens vazias devem-se identificar as formas de manuseio e acondicionamento, pois o manuseio inadequado dos resíduos de agrotóxicos pode causar sérios danos ao meio ambiente.

A implantação do gerenciamento dos resíduos é um processo lento e que envolve todos os setores da propriedade, sendo necessária a conscientização tanto da área de administração, manutenção e de todos os demais funcionários.

 OBJETIVO:

O objetivo do presente programa é desenvolver a utilização de agrotóxicos sem prejudicar a saúde dos trabalhadores e meio ambiente.

 METAS:

1 – Orientar os funcionários do empreendimento, a maneira correta da efetuação da tríplice lavagem das embalagens.

2 – Entregar todas as embalagens para as unidades de recebimento que são de responsabilidade do Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias – INPEV.

 METODOLOGIA:

Após a aplicação do defensivo agrícola na lavoura, as seguintes medidas de controle e monitoramento deverão ser adotadas:

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1 – Procedimentos da tríplice lavagem, após a aplicação do defensivo agrícola, o 3 funcionário coloca ⁄4 da embalagem de água, mistura e coloca dentro do pulverizador, e passa novamente na plantação. Com esse procedimento, o produtor evita o desperdício e lava corretamente as embalagens;

2 – Perfuração da embalagem para evitar a reutilização;

3 – Conscientização dos funcionários, sobre a importância da correta destinação dos resíduos provenientes de agrotóxicos.

 MONITORAMENTO:

Apresentar semestralmente os comprovantes da destinação final das embalagens vazias de defensivos agrícolas.

 CRONOGRAMA:

O programa deverá ser efetuado, após a utilização de qualquer defensivo agrícola.

5.6.7 - PROGRAMA DE CONTROLE E MONITORAMENTO DA POEIRA, FUMAÇA PRETA E RUÍDOS

O monitoramento da pressão sonora e vibrações deve considerar as fontes de emissão (área operacional), as fontes receptoras (áreas residenciais), bem como outras atividades realizadas na área de influência direta do empreendimento. Esse monitoramento deve ser periódico, de modo a permitir o acompanhamento das mudanças que ocorrem ao longo do tempo, tais como ampliações da área operacional e modificações de rotinas de atividades, assim como, a própria evolução da ocupação da área do entorno, que pode alterar as condições e as características das fontes receptoras.

A execução do Programa de Controle e Monitoramento da Poeira de Ruídos para o empreendimento se justifica pelo fato das tarefas das fases de operação gerarem ruídos cujos níveis de pressão sonora deverão ser controlados para que os limites estabelecidos na legislação ambiental sejam atendidos.

Este programa terá como público-alvo os funcionários próprios e terceirizados.

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 OBJETIVOS:

Este programa tem como objetivo garantir que os níveis de emissão de ruído em decorrência das atividades do empreendimento causem o menor impacto possível ao seu entorno.

Além disso, objetiva manter sob controle os teores dos particulados no ar, de acordo com os níveis permitidos pela legislação pertinente, assim como pelos equipamentos em uso.

Será também relevante para a prevenção e controle da saúde operacional dos empregados diretamente envolvidos no processo produtivo, a utilização de equipamentos de proteção individual, ou outras formas de atuação, como remanejamento periódico dos trabalhadores pelos diversos setores de trabalho.

 METAS:

1 - Identificar as zonas de alteração dos níveis de ruído resultantes das atividades do empreendimento;

2 - Minimizar os impactos ambientais advindos da alteração dos níveis acústicos;

3 - Desenvolver procedimentos operacionais objetivando a redução dos níveis de ruídos e poeira provenientes das fontes geradoras.

 METODOLOGIA:

Para o monitoramento de ruídos na área de entorno do empreendimento deverão ser realizadas campanhas de medição, que deverão considerar metodologias distintas para ambientes naturais e para os ambientes já antropizados.

 MONITORAMENTO:

A principal forma de minimizar os ruídos e de poeira deverá ocorrer através da manutenção e regulagem adequada de veículos, máquinas e equipamentos. Ainda assim, para assegurar a saúde dos funcionários que irão trabalhar próximos às fontes

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de ruídos, deverá ser adotado a obrigatoriedade do uso de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual).

Além disso, níveis de pressão sonora deverão ser monitorados como forma de aferir a eficácia das ações de controle adotadas e possibilitar a correção, em caso de não conformidades.

O empreendimento poderá implantar um programa para o monitoramento da fumaça preta com a utilização da Escala Ringelmann.

A escala de Ringelmann é uma escala gráfica para avaliação calorimétrica de densidade de fumaça, constituída de seis padrões com variações uniformes de tonalidade entre o branco e o preto. A figura 155 ilustra a escala.

Figura 155 – Escala de Ringelmann.

Fonte: GT - Guia do Transportador, 2018.

Esta escala possui 5 gradações de cinza indo do nº 1 com densidade de 20% até o nº 5 com densidade de 100%. A avaliação é feita a uma distância mínima de 20 metros do 282

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tubo de escapamento a ser observado e de tal forma que a luz do sol não atrapalhe. Em seguida, o observador deverá estender o braço com o cartão e olhar através do orifício para comparar a tonalidade da escala que mais se assemelha com a tonalidade (densidade) da fumaça.

De acordo com as normas federais (Portaria MINTER 100/80 e Portaria IBAMA 85/96), o grau de enegrecimento da fumaça de veículos movidos a óleo diesel não pode passar do nº 2 (corresponde a 40% de densidade) por mais de cinco segundos consecutivos excetuando a partida a frio.

Após a realização do procedimento mencionado, o empreendedor utilizará a tabela 47 para a avaliação da frota.

Tabela 47 – Modelo de tabela para o monitoramento da fumaça preta. MONITORAMENTO DA FUMAÇA DE VEÍCULOS MOVIDOS A DIESEL Densidade de fumaça Marca/Tipo do Data Nº Placa (segundo a escala de veículo Ringelmann) 25/03/2019 Trator Agrícola BFY-2769 20% - Aprovado Fonte: Ambiental Consult. Data: Março de 2019.

Os dados preenchidos na tabela 47, são apenas como modelo para a utilização da Escala de Ringelmann.

 CRONOGRAMA:

Efetuar nos períodos de seca a umectação das vias de acesso ao empreendimento.

Anualmente aferir os pontos de amostragem perimetral na Fazenda Bela Vista.

5.6.8 – PLANO DE PROTEÇÃO AO TRABALHADOR E SEGURANÇA DO AMBIENTE DE TRABALHO

Em função da diversidade da atividade agrícola, considera-se relevantes as possibilidades de riscos de acidentes de trabalho, o que requer rigoroso controle de segurança junto ao pessoal (operação) envolvido em cada uma das frentes de serviço.

As normas e regulamentações a serem estabelecidas para controle e prevenção de acidentes do trabalho, melhoria das condições do ambiente e promoção da saúde envolvem capacitação; certificações e inspeções; investigação e análise de acidentes e 283

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incidentes; e identificação e prevenção de riscos, entre outras. O plano é essencial para diminuição dos acidentes de trabalho.

 OBJETIVOS:

Este programa tem como objetivo estabelecer controles para gerenciar adequadamente os riscos e ocorrência de acidentes de trabalho durante a operação do empreendimento, bem como otimizar as condições ambientais no local de trabalho.

 METAS:

1 - cumprimento das normas de segurança e saúde do trabalhador e do ambiente estabelecidas pela Lei Federal N°. 6.514, de 22 de dezembro de 1977, e das normas regulamentadoras aprovadas pela Portaria N°. 3.214 do MTE.

 METODOLOGIA:

As Normas Regulamentadoras - NR, relativas à segurança e medicina do trabalho são de observância obrigatória pelas empresas privadas e públicas e pelos órgãos públicos da administração direta e indireta, bem como pelos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT. O não cumprimento das disposições legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho acarretará ao empregador a aplicação das penalidades previstas na legislação pertinente. As Normas Regulamentadoras vigentes aplicáveis ao empreendimento estão listadas abaixo:

 NR 01 - Disposições Gerais;

 NR 02 - Inspeção Prévia;

 NR 03 - Embargo ou Interdição;

 NR 04 - Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho;

 NR 05 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes;

 NR 06 - Equipamentos de Proteção Individual – EPI;

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 NR 07 - Programas de Controle Médico de Saúde Ocupacional;

 NR 09 - Programas de Prevenção de Riscos Ambientais;

 NR 11 - Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais;

 NR 12 - Máquinas e Equipamentos;

 NR 17 – Ergonomia;

 NR 20 - Líquidos Combustíveis e Inflamáveis;

 NR 24 - Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho;

 NR 26 - Sinalização de Segurança;

 NR 28 - Fiscalização e Penalidades.

 MONITORAMENTO:

Diariamente os funcionários deveram utilizar os EPI’s específicos para suas funções.

5.6.9- PROGRAMA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL - PEA

Trata-se de um Programa educativo e preventivo, buscando como resultado final à mudança de comportamento dos funcionários diante da natureza, buscando a compreensão de que a sua proteção é responsabilidade de todas as pessoas. Pretende- se conseguir maior conscientização dos funcionários em relação à necessidade de se realizar as suas funções de forma correta para minimizar as interferências no ambiente natural local. De outra forma, visa repassar conhecimentos que os tornem aptos a agir individual e, coletivamente na defesa da qualidade ambiental.

A educação ambiental tornou-se lei em 27 de abril de 1999. A Lei da Educação Ambiental n.º 9.795, em seu Art. 2° afirma: “A educação ambiental é um componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não formal”. Ou seja, de maneira geral, a educação ambiental tenta despertar em

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todos a consciência de que o ser humano é parte do meio ambiente e por isso deve colaborar para a sua conservação.

De acordo com a Política Nacional de Educação Ambiental (Lei nº 9.795/1999), educação ambiental consiste em processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, qualidade de vida e sustentabilidade.

A adoção de medidas de controle ambientais devem ser acompanhadas por um processo de esclarecimento e educação, na medida em que o pessoal envolvido em geral ainda não dispõe da necessária vivência da proteção ambiental.

 OBJETIVOS:

Este programa tem como objetivo articular as ações educativas de proteção e recuperação dos recursos naturais e de conscientizar o cidadão a se relacionar da melhor maneira com esses recursos.

 METAS:

Para atender ao objetivo geral foram estabelecidas as seguintes metas:

1 - Verificar se as atividades agrícolas ocorrerão na extensão planejada e necessária para a implantação da atividade, sem comprometimento das formações vegetais adjacentes;

2 - Promover o menor impacto possível durante a sua execução, em especial sobre a biota nativa;

3 - Sensibilizar os trabalhadores para a importância da inter-relação com o meio ambiente e para os riscos ambientais associados à atividade;

4 - Garantir efetivamente que os funcionários e as famílias residentes na Fazenda Bela Vista tenham acesso e participem das atividades propostas na metodologia.

 METODOLOGIA:

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É proposta a realização das seguintes atividades:

1 - Acompanhar as ações de responsabilidade das terceirizadas;

2 - Elaborar e apresentar cursos de capacitação, visando conscientização sobre práticas ambientalmente sustentáveis e treinamento para a divulgação das mesmas;

3 Elaborar e apresentar cursos de curta duração visando formar agentes multiplicadores de Educação Ambiental;

4 Elaborar material para palestras e cursos, tais como: folhetos, cartazes, cartilhas e vídeos;

5 Elaborar e apresentar palestras;

6 Realizar Reuniões/ações educativas.

 MONITORAMENTO:

Monitoramento mensal das ações descritas neste programa.

 CRONOGRAMA:

O Programa de Educação Ambiental - PEA poderá ser aplicado, conforme cronograma descrito na tabela 48.

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Tabela 48 – Cronograma para aplicação do PEA. Meses/2019 Ações Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez. Acompanhar as ações de responsabilidade das terceirizadas. x x x x x x

Elaborar e apresentar cursos de capacitação, visando conscientização sobre práticas ambientalmente sustentáveis e treinamento para x x a divulgação das mesmas.

Elaborar e apresentar cursos de curta duração visando formar agentes multiplicadores de x x Educação Ambiental.

Elaborar material para palestras e cursos, tais como: folhetos, cartazes, cartilhas e vídeos. x

Elaborar e apresentar palestras. x x

Realizar Reuniões/ações educativas. x x

Fonte: Ambiental Consult. Data: Março de 2019.

Segue em anexo 11, o Programa de Educação Ambiental para implantação.

5.6.10 - PROGRAMA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL - PCS

O PCS para o empreendimento fundamenta-se nas diretrizes de comunicação e relacionamento com as comunidades indicadas no EIA/RIMA, onde foram identificados impactos ambientais e sociais decorrentes da fase de operação. Além disto, o programa permite difundir informações sobre o empreendimento e os impactos de sua operação, com transparência, constância e compromisso, de modo a construir uma relação de diálogo com todos os segmentos envolvidos, visando à participação e colaboração durante as fases de operação/manutenção do empreendimento.

Para que o PCS cumpra com a sua função social enquanto veículo de colaboração e participação comunitária, além de informar todos os segmentos envolvidos é necessário instrumentá-los, no sentido de oportunizar a identificação da importância de seus papéis neste processo, para que possam contribuir efetivamente.

Sendo assim, torna-se necessária a implementação de um sistema de comunicação social eficaz e ágil, com capacidade para intermediar as relações entre o empreendedor,

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funcionários, as administrações públicas dos diversos níveis envolvidos e as comunidades atingidas e/ou beneficiadas.

O público-alvo deste programa é o município Sacramento da área de influência direta do empreendimento

 OBJETIVOS:

A implementação do Programa de Comunicação Social tem como objetivo principal o repasse de informações sobre as principais atividades e ações do empreendimento, estabelecendo um adequado fluxo de informações entre o empreendedor e as comunidades circunvizinhas, proporcionando um diálogo franco e transparente, minimizando, consequentemente, eventuais situações de conflito.

 METAS:

1 - As ações de comunicação deverão atingir a totalidade das famílias diretamente afetadas pelo empreendimento;

2 - Responder à totalidade das solicitações de informações e de questionamentos enviados ao Empreendedor através dos instrumentos de comunicação;

3 - Atender à totalidade de solicitações de reuniões e esclarecimentos públicos encaminhados pela população afetada através de suas entidades representativas, pelas Prefeituras Municipais da Área de Influência Direta, Universidade e organizações comunitárias.

 METODOLOGIA:

O Programa de Comunicação foi estruturado a partir das vertentes listadas a seguir.

1 – Articulação: Abrange as atividades e ações de comunicação desenvolvidas com o objetivo de estabelecer um relacionamento construtivo com as instituições governamentais, em especial as Prefeituras Municipais, com o público interno (empresas contratadas para algum tipo de manutenção) e, principalmente, com a população local e suas entidades representativas.

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2 – Informação: Envolve o conjunto de ações e instrumentos de comunicação desenvolvidos com o objetivo de informar aos diferentes públicos sobre os diversos aspectos do Empreendimento, impactos associados, adoção de medidas e desenvolvimento dos Programas Ambientais.

3 - Monitoramento e Avaliação: Envolve o processo de acompanhamento e avaliação das ações de comunicação.

5.6.11 - PROGRAMA DE MONITORAMENTO DA FAUNA TERRESTRE

O Programa de Monitoramento de Fauna é uma medida de caráter preventivo, que tem por objetivo acompanhar, pelo período mínimo de dois anos, o estado de conservação dos grupos faunísticos determinados, em resposta aos prováveis impactos (perturbação à fauna, atropelamento de fauna e pressão sobre a fauna) decorrentes da atividade de operação do empreendimento.

 OBJETIVOS E METAS:

O Programa tem por objetivo geral a avaliação sistemática dos efeitos do impacto “aumento da perturbação antrópica”, gerado pela operação da Fazenda Bela Vista, nas espécies que ocorrem nas áreas de influência direta e indireta do empreendimento. As informações inventariadas neste Programa servirão pra subsidiar ações conservacionistas como forma mitigadora dos impactos. O objetivo principal deste Programa é a verificação da ocorrência de impactos sobre a fauna, por meio do acompanhamento dos parâmetros biológicos das comunidades.

 MÉTODOS:

Durante o período mínimo de dois anos devem ser monitorados os grupos faunísticos nas áreas de influência do empreendimento (ADA e AID). Os parâmetros que deverão ser utilizados no monitoramento dos grupos faunísticos são: riqueza, diversidade, frequência, composição e abundância de espécies, com especial atenção às espécies ameaçadas de extinção, endêmicas, raras, de interesse econômico e de primeira referência para a região.

 ATIVIDADES:

As seguintes atividades deverão ser contempladas:

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1) Seleção de sítios para amostragem; 2) Levantamentos de campo; 3) Elaboração de relatórios parciais por campanha; 4) Elaboração de relatório final.

 INDICADORES:

Serão considerados os seguintes indicadores: índices de Diversidade, estimadores de Riqueza e Frequência de ocorrência de espécies.

 CRONOGRAMA:

O Monitoramento deverá ocorrer semestralmente, contemplando a sazonalidade do bioma (estações chuvosa e seca) no período mínimo de dois anos.

 RESPONSABILIDADE:

A implementação do programa deverá ser responsabilidade do proprietário da Fazenda Bela Vista.

5.7 – PROPOSTAS DE CONDICIONANTES

As condicionantes ambientais são uma série de compromissos que o empreendedor assume para com o órgão ambiental com vistas à obtenção e manutenção das licenças (prévia, de instalação e de operação), garantindo conformidade e sustentabilidade ambiental do empreendimento e/ou atividade.

Em outras palavras, as condicionantes são cláusulas da licença ambiental pela qual o órgão licenciador “estabelece as condições, restrições e medidas de controle ambiental que deverão ser obedecidas pelo empreendedor, pessoa física ou jurídica, visando à minimização ou até mesmo à compensação dos impactos ambientais causados pelos empreendimento e/ou atividades.

O essencial no gerenciamento de condicionantes é que se entenda o que está sendo solicitado, saiba como atender e principalmente estabeleça comunicação harmônica com o órgão licenciador, protocolando os comprovantes de cumprimento das condicionantes no prazo fixado ou justificando o não atendimento e solicitando novo prazo para atendimento.

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O descumprimento de qualquer condicionante gera autuações com a consequente aplicação de penalidades como multas, e, ainda, a licença expedida, pode ser suspensa ou cancelada, a critério do órgão ambiental.

Desta forma, conforme diagnóstico ambiental da Fazenda Bela Vista, sugerimos as seguintes condicionantes para cumprimento:

1 – EFLUENTES LÍQUIDOS

Tabela 49 – Monitoramento Efluentes Líquidos. LOCAL DE AMOSTRAGEM PARÂMETROS FREQUÊNCIA pH, DBO, DQO, OD, sólidos Entrada e saída da CSAO – sedimentáveis, sólidos Anual Área do Lavador de Veículos suspensos, sólidos dissolvidos e óleos e graxas. Fonte: Ambiental Consult. Data: Março de 2019.

2 - ÁGUAS SUPERFICIAIS

Tabela 50 – Monitoramento Águas Superficiais. LOCAL DE AMOSTRAGEM PARÂMETROS FREQUÊNCIA

Montante e a Jusante dos pH; DBO; DBQ; sólidos sedimentáveis,

córregos localizados no sólidos suspensos, sólidos dissolvidos e Anual empreendimento temperatura. Fonte: Ambiental Consult. Data: Março de 2019.

3 - SOLOS

Tabela 51 – Monitoramento Solos. DESCRIÇÃO PARÂMETROS FREQUÊNCIA Semestral (sendo uma Realizar análises do solo nas áreas de RAS (Adsorção de sais), P, K, campanha no período cultivo (mínimo de 10 pontos), com pH;, Ca, Mg, Textura, MO, SB, seco e outra no período profundidades de 0-20 cm, 20-40cm. AI, VA das águas) Fonte: Ambiental Consult. Data: Março de 2019.

4 – EFLUENTE ATMOSFÉRICO – EMISSÃO VEICULAR

Realizar durante a vigência da Licença a fiscalização da Correta Manutenção de Frota de veículos movidos a Diesel quanto à emissão de Fumaça Preta, nos Termos da Portaria IBAMA nº. 85/1996 (conforme diretrizes constantes no Anexo I da portaria). 292

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Enviar anualmente a SUPRAM TMAP, o Relatório Técnico de Controle da Emissão de Fumaça dos veículos em circulação para atendimento à Legislação Ambiental em vigor.

5 – RESÍDUOS SÓLIDOS E OLEOSOS

Apresentar semestralmente a SUPRAM TMAP, os relatórios de controle e disposição dos resíduos sólidos gerados e os comprovantes de destinação dos resíduos.

6 – EMBALAGENS DE AGROTÓXICOS

Apresentar semestralmente a SUPRAM TMAP, comprovantes da destinação final das embalagens vazias de defensivos agrícolas de acordo com a lei 9974/00.

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CAPÍTULO 06 – ZONEAMENTO ECÓLOGICO ECONÔMICO

O Governo do Estado de Minas Gerais iniciou em janeiro de 2003 um processo de planejamento para a gestão territorial do Estado. O meio ambiente que figura como elemento chave para um desenvolvimento em bases sustentáveis, vem, através da implantação da Agenda 21 em Minas Gerais e, ainda, a participação do Estado no II Programa Nacional de Meio Ambiente, conseguindo o atendimento aos requisitos mínimos relativos à estruturação e capacidade executiva do Sistema Estadual de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável.

O Zoneamento Ecológico Econômico do Estado de Minas Gerais – ZEE-MG consiste na elaboração de um diagnóstico dos meios geo-biofísico e sócio-econômico-jurídico- institucional, gerando respectivamente duas cartas principais, a carta de Vulnerabilidade Ambiental e a Carta de Potencialidade Social, que sobrepostas irão conceber áreas com características próprias, determinando o Zoneamento Ecológico-Econômico do Estado. O ZEE-MG tem a coordenação da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, participação de todas as Secretarias de Estado de Minas, de outras entidades e da sociedade civil.

Os critérios de vulnerabilidade natural foram definidos de forma a garantir a manutenção de áreas naturais em tamanho e condições suficientemente adequadas para permitir que a estrutura e funcionamento ecológico se mantenham ao longo do tempo. Quando os sistemas naturais de uma região são alterados demasiadamente, são alteradas as condições de uma estrutura ambientalmente saudável que permita a realização plena e sustentável das atividades humanas. Alterações na estrutura ambiental provocam, em algum momento, respostas ambientais funcionais que podem ser extremamente importantes para a produtividade e sustentação de sistemas humanos.

Por meio das informações do Zoneamento disponíveis na internet, pode-se indicar uma localização e, a partir disto, levantar todas as potencialidades e vulnerabilidades de qualquer área no Estado de Minas Gerais. Isso se traduz em facilidade para o empreendedor, que pode antecipar as condições do local em que pretende implantar seu negócio, e também em mais agilidade e inteligência na análise dos processos de regularização pelos órgãos ambientais de Minas.

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6.1 - COMPONENTE SÓCIO-ECONOMICO

A tabela 52 apresenta os dados dos componentes sócio-econômico do município de Sacramento/MG:

Tabela 52: Componente Sócio – Econômico. COMPONENTE SÓCIO-ECONOMICO Localização do empreendimento Distribuição Índice da Razão de Município IPS População Espacial da Malha Dependência População Rodoviária

Muito Pouco Muito Sacramento Favorável Favorável Favorável Favorável Precário

Atividades Econômicas

Índice VA Índice de Município Índice VA Serviços Índice VA Agropecuária Indústria Exportações

Muito Muito Muito Muito Sacramento Favorável Favorável Favorável Favorável

Condições Sociais

Índice Índice Índice Município Índice Renda Índice Saúde Ocupação Educação IDH-M Econômica

Muito Pouco Muito Muito Muito Sacramento Favorável Favorável Favorável Favorável Favorável

Situação Institucional Índice de Índice de Índice de Índice de Índice de Org. Org. Ensino Gestão do Capacidade Gestão Índice de Org. de Fiscal. e de Superior e Município Desenv. Institucional Ambiental Jurídicas (15) Controle (16) Profissional Rural (12) (13) (14) (17)

Muito Muito Muito Muito Muito Sacramento Favorável Favorável Favorável Favorável Favorável Favorável

Recursos Naturais Índice Índice Índice Nível Índice do Índice DOET Município Concentração Agricultores Tecnológico da ICMS (6) Fundiária (2006) Familiares (7) Agropecuária (8) Ecológico (9)

Muito Pouco Muito Muito Muito Sacramento Favorável Favorável Precário Favorável Favorável

Fonte: Zoneamento Ecológico Econômico do Estado de Minas Gerais, 2018.

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6.2 - COMPONENTE GEOFÍSICO E BIÓTICO

A tabela 53 apresenta os dados dos componentes geofísico e biótico do município de Sacramento/MG:

Tabela 53: Componente Geofísico – Biótico.

COMPONENTES GEOFÍSICO E BIÓTICO Classificação do empreendimento referente Camadas de Informação do ZEE à camada de informação ( ) Muito baixa

( ) Baixa Potencialidade Social ( ) Média ( x ) Alta ( ) Muito alta

( ) Muito baixa

( x ) Baixa Vulnerabilidade de contaminação do solo ( ) Média ( ) Alta ( ) Muito alta

( ) Muito baixa

( ) Baixa Vulnerabilidade à Erosão ( ) Média ( ) Alta ( x ) Muito alta

( ) Muito baixa

( ) Baixa Vulnerabilidade do solo ( x ) Média ( ) Alta ( ) Muito alta

( ) Muito baixa

( ) Baixa Integridade da Flora ( ) Média ( ) Alta ( ) Muito alta

( ) Muito baixa

( x ) Baixa Integridade da Fauna ( ) Média ( ) Alta ( ) Muito alta

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( ) Muito baixa

( ) Baixa Vulnerabilidade Natural ( x ) Média ( ) Alta ( ) Muito alta

( ) Muito baixa

( ) Baixa Qualidade Ambiental ( x ) Média ( ) Alta ( ) Muito alta

( ) Muito baixa

( ) Baixa Vulnerabilidade dos recursos hídricos ( x ) Média ( ) Alta ( ) Muito alta

( ) Muito baixa

( ) Baixa Aptidão edafo - climática para cultura de ( ) Média cana-de-açúcar sem conflito de água ( ) Alta ( x ) Muito alta

( ) Muito baixa

( ) Baixa Aptidão edafo climática para cultura de ( ) Média cana-de-açúcar ( ) Alta ( x) Muito alta

( ) Muito baixa

( x ) Baixa Risco ambiental ( ) Média ( ) Alta ( ) Muito alta

( ) Muito baixa

( x ) Baixa Índice de monocultura de cana-de-açúcar ( ) Média ( ) Alta ( ) Muito alta Fonte: Zoneamento Ecológico Econômico do Estado de Minas Gerais, 2018.

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CAPÍTULO 07 – CONSIDERAÇÕES FINAIS

O Estudo de Impacto Ambiental é um instrumento de proteção ambiental oriundos da Política Nacional do Meio Ambiente, a lei 6.938/1981 sendo um documento que compõe o processo de Licenciamento Ambiental da Fazenda Bela Vista, e que permitiu a identificação e a avaliação dos impactos quanto ao meio biótico, físico e socioeconômico referente à atividade desenvolvida pelo empreendimento, na qual podemos destacar o cultivo de soja, milho e cana-de-açúcar, possuindo ainda tanques de piscicultura.

A completa regularização ambiental de um empreendimento rural requer uma série de outras normalizações, envolvendo Reserva Legal, intervenções em Área de Preservação, CAR – Cadastro Ambiental Rural, dentre outros importantes processos associados.

O EIA inicialmente caracterizou o empreendimento, com descrições e detalhamento do processo produtivo, seguindo para as definições de quais áreas seriam afetadas pelas atividades desenvolvidas pela Fazenda Bela Vista, Área Diretamente Afetada, de Influência Direta e Indireta. A partir desta definição é que foi possível identificar e caracterizar os envolvidos pela atividade e quais impactos estão submetidos.

Os estudos foram produzidos por equipe multidisciplinar integrada, com foco no desenvolvimento de medidas e propostas ambientais viáveis, que estejam em consonância às legislações municipais, estaduais e federais.

Outro ponto de destaque refere-se à identificação e avaliação dos impactos ambientais negativos e positivos gerados pela atividade, e para os negativos foram propostos 11 (onze) programas de monitoramento envolvendo ações para controle dos impactos gerados. Além disso, conforme exigência da DN 214/2017, para empreendimentos que requerem EIA/RIMA faz-se necessário a apresentação do PEA – Programa de Educação Ambiental – que buscou envolver os funcionários e moradores da Área Diretamente Afetada com a Educação Ambiental, através de ciclos de palestras, atividades socioeducativas, vídeos e outros materiais que permitam a comunidade o entendimento melhor das necessidades ambiental, lidar com a atividade e os impactos que a mesma pode gerar e saber como agir para minimizar tais impactos.

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Ressalta-se também que em toda a questão técnica analisada, como as técnicas de plantio, equipamentos, insumos, controle de pragas, equalização dos produtos para o campo, a Fazenda Bela Vista merece destaque quanto ao desenvolvimento de suas atividades, com preocupações quanto às questões e práticas ambientais, além da apuração na qualidade excepcional dos seus grãos, visto o atendimento a um mercado exigente de exportação.

Assim, sob tais condições, atesta-se a viabilidade ambiental do empreendimento, uma vez que não ocorre comprometimento da qualidade ambiental da região por causa da atividade, resultando nas melhorias locais e regionais esperadas. Diante o exposto, e embasado tecnicamente por este Estudo de Impacto Ambiental submetemos este relatório a avaliação deste órgão ambiental

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ANEXO – 01

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ANEXO – 02

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ANEXO – 03

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ANEXO – 04

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ANEXO – 05

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ANEXO – 06

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ANEXO – 07

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ANEXO – 08

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ANEXO – 09

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ANEXO – 10

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ANEXO – 11

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