Residência Médica nos Hospitais Públicos

Governo de Secretaria de Estado da Saúde

Diretoria de Educação Permanente em Saúde Comissão Central de Residência Médica RESIDÊNCIA MÉDICA nos HOSPITAIS PÚBLICOS GOVERNO DO ESTADO DE SANTA CATARINA Carlos Moisés da Silva – Governador Daniela Cristina Reinehr – Vice-governadora

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE Helton de Souza Zeferino – Secretário

André Motta Ribeiro– Secretário Adjunto

SUPERINTENDÊNCIA DE PLANEJAMENTO E GESTÃO DO SUS Carmem Regina Delziovo – Superintendente

DIRETORIA DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE Micheline Moreira Kemper – Diretora

CONTRIBUIÇÃO TÉCNICA PARA A CONFECÇÃO DO LIVRO Divisão de Residências em Saúde Organização: Carla Tirello Pulga Co-organização: Samira Dabbous de Liz e Paulo Luiz Cantanhede Orsini RESIDÊNCIA MÉDICA nos HOSPITAIS PÚBLICOS

GOVERNO DE SANTA CATARINA SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE

Diretoria de Educação Permanente em Saúde Comissão Central de Residência Médica

Organizadora Carla Marisa Tirello Pulga Copyright© 2019 Editora Manole Ltda.

Minha Editora é um selo editorial da Manole Conteúdo.

Logotipos: Copyright© Diretoria de Educação Permanente em Saúde Copyright© Governo de Santa Catarina/Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina

Coordenação e produção editorial: Visão Editorial Projeto gráfico e diagramação: Visão Editorial Capa: Sopros Design Revisão de texto: Lena Obst e Visão Editorial (por Eliane Otani) Fotografias: Paulo Goeth

CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ

R341 A residência médica nos hospitais públicos : Governo de Santa Catarina : Secretaria de Estado da Saúde / organização Diretoria de Educação Permanente em Saúde , Comissão Central de Residência Médica. - 1. ed. - Barueri [SP] : Manole, 2019.

88 p. ; 23 cm.

ISBN 978-85-7868-379-5

1. Saúde pública - Santa Catarina - História. 2. Residentes (Medicina) - Santa Catarina - História. I. Diretoria de Educação Permanente em Saúde. II. Comissão Central de Residência.

19-55175 CDD: 362.11098164 CDU: 614.21(816.4)

Meri Gleice Rodrigues de Souza - Bibliotecária CRB-7/6439

Todos os direi­tos reser­va­dos. Nenhuma parte deste livro pode­rá ser repro­du­zi­da, por qualquer proces­so, sem a per­mis­são expressa­ dos edito­ res.­ É proi­bida­ a repro­du­ção por xerox. A Editora Manole é filiada à ABDR – Associação Brasileira de Direitos Reprográficos

1a edição­ – 2019

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Este livro é uma edição não comercial, que não pode ser vendida nem comercializada, no todo ou em partes, em hipótese nenhuma, nem utilizada para quaisquer fins que envolvam interesse monetário. Agradecimentos

“Todos nós temos nossas máquinas do tempo. Algumas nos levam pra trás, são chamadas de memórias. Outras nos levam para frente, são chamadas sonhos.”

Jeremy Irons

Agradecemos a dedicação e o comprometimento das pessoas envolvidas neste memorial Residência Médica nos Hospitais Públicos e ensejamos que o trabalho construído até aqui nos inspire sonhos futuros na constante qualificação dos programas de residência.

Comissão Central de Residência Médica Coordenadora: Aparecida de Cássia Rabetti

Prefácio

UMA OBRA ESPERADA O ano de 2019 consagra e festeja o 53º aniversário da implantação dos Programas de Residência Médica (PRM) em hospitais públicos mantidos pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) de Santa Catarina. Desde o seu início, os serviços médicos de diversas especialidades se organizaram, cumpriram metas legais e avançaram no sentido de dar aos médicos recém-egressos dos cursos de Medicina do nosso País condições de abraçar uma especialidade e, assim, exercê-la em benefício da população, salvando vidas. Atualmente, existem 66 PRMs, distribuídos em 38 especialidades médicas, em 10 hospitais próprios e três organizações sociais (OS) que abrangem o trabalho de mais de 1.000 médicos preceptores no ensino e na assistência a 420 médicos residentes. A gestão SES/ACM (Associação Catarinense de Medicina), na realização do exame, dinamizou o processo de admissão aos mais variados PRMs, modernizando e dando maior credibilidade a esse verdadeiro vestibular. A procura anual pelos PRMs em Murillo Ronald Capella na área pública em Santa Médico e professor universitário lato sensu Parabéns. Estapublicação, um grandememorial bem elaborado e A pós-graduação fruto de pesquisa bem conduzida, deixa de ser uma obra esperada País, confirma a frase do administrador, escritor e filósofo Stephen filósofo e escritor administrador, do frase a confirma País, Kanitz: “Administrarrealizar é o sonho A realização dos outros”. muitos. e torna-se realidade em virtude do esforço do e trabalho de de um futuro cada vez mais promissor. desses sonhos deve-se à Diretoria de Educação Permanente em qualidades sempre presentes entre seus membros. Catarinamove-se por um caminho bem pavimentado nabusca Santa Catarina, com médicos procedentes de vários Estados do Saúde (DEPS), da SES, pelasua organização e vontade de acertar,

8 residência médica nos hospitais públicos de santa catarina Sumário

INTRODUÇÃO 11

CRIAÇÃO DOS PROGRAMAS DE RESIDÊNCIA MÉDICA (PRMS) 13

IMPORTANTE 15

CENTRO DE PESQUISAS ONCOLÓGICAS DR. ALFREDO DAURA JORGE (CEPON) 19

HOSPITAL FLORIANÓPOLIS 27

HOSPITAL GOVERNADOR 33

HOSPITAL INFANTIL DR. JESER AMARANTE FARIA 41

HOSPITAL INFANTIL JOANA DE GUSMÃO 45

HOSPITAL E MATERNIDADE TEREZA RAMOS 51

HOSPITAL NEREU RAMOS 55 HOSPITAL REGIONAL HANS DIETER SCHMIDT 59

HOSPITAL REGIONAL DE SÃO JOSÉ DR. HOMERO DE MIRANDA GOMES 63

INSTITUTO DE CARDIOLOGIA 71

INSTITUTO DE PSIQUIATRIA 75

MATERNIDADE CARMELA DUTRA 79

MATERNIDADE DARCY VARGAS 83

DIRETORIA DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE – MEDICINA DA FAMÍLIA E COMUNIDADE 87 Introdução

A LINHA DO TEMPO DA MEDICINA E DA SAÚDE DOS CATARINENSES A população que, diariamente, busca assistência nas emergências e nos ambulatórios de hospitais, maternidades e institutos da rede pública estadual muitas vezes desconhece a importância de uma outra face do imenso trabalho realizado em cada unidade de atendimento da Secretaria de Estado da Saúde (SES) de Santa Catarina: a formação dos médicos nas diversas especialidades dos Programas de Residência Médica (PRMs). Há mais de 50 anos, nos consultórios, centros cirúrgicos, leitos de internação e centros de estudos, são formados os especialistas das últimas gerações da Medicina catarinense, que vêm aprimorando os serviços, qualificando procedimentos de diagnóstico e tratamentos, curando e salvando vidas. Os PRMs no Estado iniciaram antes mesmo do Decreto Presidencial no 80.281, de 5 de setembro de 1977, que institucionalizou o PRM e criou a Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM). Os primeiros registros dessas atividades em solo catarinense nasceram com a fundação do Hospital Infantil Edith Gama Ramos (hoje Hospital Infantil Joana de Gusmão), em 1964, Boa leitura! Boa A SES exerce sua vocação também de formação, na Nas páginas a seguir, será resgatada páginasNas seguir, a parte importante A partirde então, milhares demédicos seformaram nos ser humano: o futuro. de qualidade de população, à promover saúde e desenvolver ações de prevenção, assegurando vida saudável e possibilitando o exercício fundamental da cidadania na sua plenitude. A responsabilidade é grande, mas, nos preciosos braços da educação,transmissãoa de conhecimento certamente se transformaem realidadegarante e outro direito inalienável do percorrida até aqui certamente vale o presente registro, assim como o merecem os professores e preceptores, que compõem um mosaico de muitos talentos, conquistas, desafios e vitórias. buscado cumprimento de suas missões de prestar assistência terapêuticas até as mais modernas gerações de equipamentos lançados constantemente para o setor em todo o mundo. do meioséculo deatividades dos PRMs em SantaCatarina, cuja grandeza preenche uma lacuna na memória viva das atividades realizadas em cada unidadehospitalar do Estado. A trajetória 66 PRMs do Estado, nas 38especialidades inclusas (estrutura atual). uma Em Medicina que evolui a cada dia, com avanços de todas as ordens, especialmente na área da tecnologia, pode- se afirmar que os PRMs acompanharam profissão,a linha desde as descobertasdo tempo da precursoras de medicamentos e e doe HospitalGovernador Celso Ramos, em1966. Assim, por meio do empenho de profissionais dedicados, mestres à frente doseu tempo, foram dados passos históricos para garantira indispensávelevolução daprática médica na busca ininterrupta pela atualização científica.

12 residência médica nos hospitais públicos de santa catarina Criação dos Programas de Residência Médica (PRMs)

DECRETO Nº 80.281, DE 5 DE SETEMBRO DE 1977 Art. 1º A Residência em Medicina constitui modalidade do ensino de pós-graduação destinada a médicos, sob a forma de curso de especialização, caracterizada por treinamento em serviço, em regime de dedicação exclusiva, funcionando em instituições de saúde, universitárias ou não, sob a orientação de profissionais médicos de elevada qualificação ética e profissional. § 1º Os programas de Residência serão desenvolvidos, preferencialmente, em uma das seguintes áreas: Clínica Médica; Cirurgia Geral; Pediatria; Obstetrícia e Ginecologia; e Medicina Preventiva ou Social. § 2º Os programas de Residência terão a duração mínima de 1 (um) ano, corresponderão ao mínimo de 1.800 (hum mil e oitocentas) horas de atividade. § 3º Além do treinamento em serviço, os programas de Residência compreenderão um mínimo de quatro horas semanais de atividades sob a forma de sessões de atualização, seminários, correlações clínico-patológicas ou outras, sempre com a participação ativa dos alunos. - - - Prova ACM deResidência ProvaACM , etapa classificatória para o ingresso PRMs.nos Além decandidatos aos PRMs com acesso direto (sem es O exame vem crescendo a cada ano. A primeira edição, A Prova da ACM estabeleceu,A Prova da ACM no início, cooperação técnica O exame nasceu da parceria entre a Associação pecialidade prévia) e com pré-requisito (pelo menos uma especia lidade já concluída), a prova recebe também acadêmicos a partir do quarto ano de Medicina e, ainda, médicos que desejam avaliar seus conhecimentos, constituindo-se em um instrumento de in centivo ao aperfeiçoamento profissional. três Estados. em tinha 2013, cerca de 1.500 participaram inscritos; em 2017, candidatos, 4.653 quedisputaram 1.650 vagas distribuídas nessas federações estaduais. Médica, comotambém os residentes, visto quese refere umaa prova que é referência no País. com a Associação Médica do Rio Grandedo Sul(AMRIGS) e, a partir de 2016, integrou a Associação Médica de Mato Grosso do Sul (AMMS), possibilitando ao candidato participar da seleção nos Catarinensede Medicina a Secretaria e (ACM) deEstado da SantadeCatarina,Saúde (SES) firmada cooperação, termo por de beneficiando Secretaria, a tanto razãoeapoio científico de em do novos recursos queo processo reverteaos serviços deResidência PARCERIA COM A ASSOCIAÇÃO CATARINENSE CATARINENSE ASSOCIAÇÃO A COM PARCERIA AVANÇOS DE MEDICINA PERMITE NOVOS No ano deum 2013, importante avanço foiconquistado no trabalho dos Programas deResidência Médica da Secretaria de Estado daSaúde criação a (SES): da Médica

14 residência médica nos hospitais públicos de santa catarina Importante

PROGRAMAS DE RESIDÊNCIA MÉDICA DA SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE SANTA CATARINA ♦♦ 66 Programas de Residência Médica (PRMs) ♦♦ 38 especialidades médicas ♦♦ 10 hospitais próprios + 3 organizações sociais (OS) ♦♦ 290 novas vagas para 2019 ♦♦ Cerca de 1.000 preceptores nas diversas especialidades s PRM

de ° 2 1 7 9 6 1 1 3 1 n 8 1 13 2 11 66 1.247 18,89 488 2,55 PRM s NAS UNIDADES DA SES DA NAS UNIDADES PRM s ospital Proporção preceptor/residentes Proporção N° de preceptores de N° preceptores/ de Média N° de residentes ativos (aprox.) DEPS – Medicina da Família e Comunidade Hospital Regional Homero de Miranda Gomes Instituto de Cardiologia de Santa Catarina Instituto de Psiquiatria CarmelaMaternidade Dutra Maternidade Darcy Vargas Hospital Faria Amarante Jeser Dr. Hospital Infantil Gusmão de Joana Hospital Infantil Hospital e Maternidade Ramos Tereza Hospital Nereu Ramos Schmidt Dieter Hans Hospital Regional H Centro de Pesquisas Oncológicas (Cepon) Hospital Florianópolis PRECEPTORIA DAS UNIDADES HOSPITALARES UNIDADES DAS PRECEPTORIA PRM

16 residência médica nos hospitais públicos de santa catarina

Centro de Pesquisas Oncológicas Dr. Alfredo Daura Jorge (Cepon)

♦♦ Diretora-geral: Maria Tereza Evangelista Schoeller ♦♦ Presidente da COREME: Breno José S. B. de Lima ♦♦ Presidente do Centro de Estudos: Sandra M. Faraco Neves ♦♦ Secretária do Centro de Estudos: Andreia Maragno ♦♦ Quantidade de residentes (aprox.): 29 ♦♦ Preceptores do PRM: 78

PROGRAMAS DE RESIDÊNCIA MÉDICA (PRMs) ♦♦ Anestesiologia ♦♦ Cancerologia Cirúrgica ♦♦ Cirurgia de Cabeça e Pescoço ♦♦ Dor ♦♦ Hematologia e Hemoterapia ♦♦ Medicina Paliativa ♦♦ Oncologia Clínica ♦♦ Radioterapia

O Programa conta com um supervisor, um coordenador A Residência Médica emAnestesiologia do Cepon é Os residentes desenvolvem as suas atividades nos centros passam também pela avaliação anual da SBAhq. e cerca de preceptores 25 que acompanham os residentes em reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC) e pelaSBAhq, de modo a propiciar dupla certificação aos seus residentes (pelo MEC e pela Associação Médica Brasileira As [AMB]). avaliações dos residentes pelos preceptores são trimestrais e têm abordagem teórico-prática. Além das avaliações do próprio PRM, os residentes cumprido com aulas teóricas semanais dos pontos orientados pelaSociedade Brasileira de Anestesiologia (SBAhq) para cada ano (R1, R2 “Clubes e R3). da apresentação Revista”, de seminários atividadesmultiprofissionaise estratégias também são utilizadas para a fixação do programa teórico. Cardiologia, entre outros. Os atendimentos de ambulatórios de Pré-Anestésico, Dor e Medicina Paliativa são realizados no Cepon e no Hospital Florianópolis. Os pontos fortes do programa são a variedade de especialidades cirúrgicas com as quais os residentes têm contato e incentivo à pesquisa. O conteúdo programático é com três vagas para R1, três vagas para R2 e três vagas para R3. O primeiro concurso foiaberto em 2014,os e primeiros residentes ingressaram em março de 2015. cirúrgicosdo Cepon, Hospital Florianópolis, Hospital Infantil Joana de Gusmão, Maternidade Carmela Dutra, Instituto de tambémacesso treinamento a nas áreas deatuação daDor dae MedicinaPaliativa. O PRM-Anestesio tevesua aprovação pelas Comissões Central e Estadual de Residência Médica em Santa Catarina e, posteriormente, em 23 deoutubro de 2014, recebeu a aprovação da Comissão Nacional deResidência Médica (CNRM), Formação de qualidade aos novos profissionais novos aos qualidade de Formação ANESTESIOLOGIA EM PRM O Programa de Residência Médica em Anestesiologia (PRM- -Anestesio)do Cepon foicriado para supriruma demanda por profissionais que, além do domínio da especialidade, tenham

20 residência médica nos hospitais públicos de santa catarina 21 residência médica nos hospitais públicos de santa catarina

O programa conta com um supervisor, um coordenador e O conteúdo programático conta com aulas teóricas três preceptores que orientam sistematicamente os residentes de terceiro quarto e anos, acompanhados ininterruptamente. dos residentes são realizadas por meio de prova teórica trimestral e atribuição deconceitos aos residentes pelos preceptores. A mesmaatribuição deconceitos tambémdada é pelos residentes aos preceptores, o que norteia esforços compensadores de eventuais distorções bilaterais. Cirurgia de Cabeça semanais, em conjunto com a Oncologia, a Radioterapia e áreas e Pescoço, reuniões afins(Cuidados Paliativos, Enfermagem, multiprofissionais Fonoaudiologia, Terapia Ocupacional, Nutrição, Odontologia, Fisioterapia, Psicologia, Patologia, Radiologia além e Farmácia), de seminários para discussão de artigos científicos da especialidade. As avaliações Governador Celso Ramos e do Hospital Infantil Joana de Gusmão. O ponto forte desse programa é a variedade de doenças que são acompanhadas pelos residentes nesses hospitais. semanais com enfoquenos principais assuntos da especialidade vagas para R3 e duas vagas para R4. O primeiro concurso aconteceuem 2012, recebendo os primeiros residentes em março de para2013 um programa dedois anos, com pré- -requisito de dois anos em Cirurgia Geral. Desde então, PRM-o vem-CCP oferecendo atividades ambulatoriais, de enfermaria e cirúrgicas, por meio de sua sede, no Cepon, além do Hospital Pescoço (PRM-CCP) do Cepon foicriado para preencher uma lacuna na formação de especialistas oferecida pelo Estado, após a devida aprovação pelasComissões Central e Estadual de Residências Médicas em Santa Catarina. Assim, de em 15 dezembro de 2011, a CNRM aprovou a abertura de duas todas as suas atividades, deforma ininterrupta, duranteos três anos da Residência Médica. DE CABEÇA EM CIRURGIA PRM PESCOÇO E O Programa de Residência Médica em Cirurgia de Cabeça e

No Complexo Oncológico doCepon, localizam-se o No HEMOSC, além das ações do Hemocentro, são No Hospital Governador Celso Ramos, que representa O PRM emO PRM HematologiaHemoterapia e desenvolvido é O programa conta com um supervisor, um coordenador e PRM EM ONCOLOGIA CLÍNICA ONCOLOGIA EM PRM emO PRM Oncologia Clínica teve início em 1982 no Hospital Governador Celso Ramos, com o oferecimento de uma vaga anual. razão Em do crescimento do serviço e do grande volume exames de imunofenotipagem e mielograma). Ambulatório de Onco-hematologia, a Unidade de Quimioterapia Ambulatorial, o Laboratório deAnatomia Patológica o Serviçoe de Pesquisa Clínica. qualrealizadoé o transplanteautólogo decélulas-tronco hematopoéticas. desenvolvidas atividades no Ambulatório de Hematologia Geral e nos Laboratórios de Imuno-hematologia, de Hematologia, de Sorologias, de Criobiologia e de marcadores celulares realiza (que o grande diferencialdo programa, situam-seas Unidades deInternação nas áreas deHematologia ClínicaOnco- e -hematologia dez(com leitos) e a Unidade de Transplante de Medula Óssea (TMO) do Cepon onze (com leitos), no para que, ao término da Residência, o médico residente possua a capacitação necessária para especialidades. o exercício qualificado dessas em três instituições: Cepon, Hemocentro de Santa Catarina (HEMOSC) e Hospital Governador Celso Ramos. cercapreceptores de 15 queacompanham os residentes em todas as suas atividades, deforma ininterrupta, duranteos dois anos da Residência Médica. por objetivo Tem geralfornecer amplo conhecimento técnico nas áreas deHematologia Hemoterapiae PRM EM HEMATOLOGIA E HEMOTERAPIA E EM HEMATOLOGIA PRM emO PRM Hematologia Hemoterapia e do Cepon teveinício em 1983no HospitalGovernador Celso Ramosformou, e atéo momento, cerca médicos de70 na especialidadeHematologia e Hemoterapia. foi o PRM transferido agosto Em de 2017, para o Cepon, hospital que abriga atualmente 8 médicos residentes.

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Ospontos fortesdo programasão: o volumede pacientes Os residentes desenvolvem as suas atividades atendidos no setor de Radioterapia, incluindo pacientes pediátricos; a presença dedois aceleradores lineares com tratamento conformacional;a braquiterapia; a capacidade e de realizar tratamentos com técnicas mais acuradas, como radioterapia deintensidade modulada (IMRT), radiocirurgiaestereotaxia e (como Mastologia,(como Cirurgia do Aparelho Digestivo, Cirurgia deCabeça também e Pescoço) e dos Cuidados Paliativos, com estágios na Radiologia, na Patologianos e plantões do Atendimento de Intercorrências Oncológicas (AIO). nº 1/2016 com uma vaga e processo para R1, uma nº 2015-217, vagapara R2 umae vaga para R3. O primeiro concurso foiaberto em 2015, e o primeiro residente ingressou em março de 2016. principalmente no Setor de Radioterapia do Cepon, participando dos ambulatórios deOncologia e das principais Clínicas Cirúrgicas no serviço a favor da formação de qualidade de novos profissionais novos de qualidade de formação da favor a serviçono naárea da Radioterapia. O PRM-Radioterapiateve sua aprovação pelas Comissões CentralEstaduale de Residência Médica em Santa Catarina e, posteriormente, recebeu a aprovação da CNRM, deem novembro 26 de 2015, por meio do parecer SISCNRM vagas anuais. EM RADIOTERAPIAPRM emO PRM Radioterapia do Cepon foiinstaurado para queseja utilizada toda a estrutura, o maquinárioa tecnologia e presentes radioterapia, surgiu a necessidade de trazer a Residência Médica Assim,fim. esse estrutura a voltadaa paraCancerologia Clínica em a partirde a Residência2013, MédicaCancerologiaa e Clínica foram oficialmente instituídas dentro do Complexo Oncológico Alfredo Daura Jorge, no Cepon. Atualmente, são oferecidas duas depacientes atendidos, foi necessária a construção de uma estrutura voltada ao atendimento do pacienteoncológico em sua integralidade. Com a inauguração do Complexo Oncológico Alfredo Daura Jorge, onde estão localizados o serviço ambulatorial, asunidades deinternação clínica, cirúrgicacuidadose paliativos, o ambulatório deintercorrências oncológicaso serviço e de O programa conta com um supervisor, um coordenador A avaliação dos residentes pelos preceptores ocorre O conteúdoprogramático é cumprido por meio de continuamente durante a prática diária no setor de Radioterapia. e quatro preceptores que acompanham os residentes em todas as suasatividades, de forma ininterrupta, durante os três anos da Residência Médica. abordagem teórico-prática queavalia o conhecimento teórico sobreo assunto, a prática diária, a aplicação do tema no dia a dia do radioncologista e também dimensões como postura, interesse, pontualidade, relação médico-paciente, relação médico-equipe, etc. Além dos testes escritos, os residentes são avaliados parte das estratégias utilizadas parateórico. a fixação do programa mensalmente após o término de um módulo específico de aulas queestá no programade Residência realizadaé e por meio de questões de múltipla escolha e questões escritas, com uma Brasileira de Radioterapia (SBRT) para cada ano (R1, R2 e R3), com módulos detemas importantesda Radioterapia, como Radioterapia Clínica, Radiobiologia, Física Médica e Braquiterapia. Apresentação seminários,reuniõesartigos deem científicos, aulas multidisciplinares e atividades multiprofissionais também fazem fracionada. Além disso, destaca-sea possibilidade de o residente participar dereuniões multidisciplinares com discussões decasos clínicos, ter contato com outras especialidades associadas à Radioterapia e dispor do incentivoà pesquisa. aulas teóricas semanaisdos pontos orientados pelaSociedade

24 residência médica nos hospitais públicos de santa catarina

Hospital Florianópolis

♦♦ Diretora-geral: Fernanda Cássia Ferrari Lance ♦♦ Presidente da COREME: Roberto Henrique Benedetti ♦♦ Presidente do Centro de Estudos: Rodrigo O. L. de Miranda ♦♦ Secretária do Centro de Estudos: Victoria Zanette Maroni ♦♦ Quantidade de residentes (aprox.): 8 ♦♦ Preceptores do PRM: 10

PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MÉDICA (PRM) ♦♦ Anestesiologia

Posição de destaque no ranking nacional

PRM EM ANESTESIOLOGIA Por Patrícia Ávila Búrigo O PRM em Anestesiologia do Hospital Florianópolis surgiu em razão de vários fatores que corroboraram para sua implantação, bem como para a posição de destaque que atualmente ocupa no ranking classificatório das Residências Médicas nacionais.

É cediço que a Anestesiologia é uma área relacionada Prontamentefoi observado, pela imprensa e pela própria A fim de acompanhar essa expansão, era notável a A formação de uma nova geração de médicos e, Com o passar dosanos, em virtudedo aumento dos cursos Desde sua fundação em1969, o Hospital Florianópolis é pode-se entender que a Anestesiologia é uma mola mestra na saúde, sejanos procedimentos complexos ouna formação de diagnósticos. Sendo assim, fatores como o aumento do fluxo de pacientes, diminuição de profissionais na região decorrente da falta deuma especialização de referênciasurgimento e de novos poderia permitir que uma geração tão sagaz fosse dispersada, inclusive porque a área da Anestesiologia é fundamental para o desenvolvimento das demais áreas médicas. a diversas especialidades daMedicina. termos Em simplistas, Anestesiologia. rotina hospitalar, que os estavam profissionais aposentados ou, porainda não existiruma escola forte da área dee atuante de Residência Anestesia Médica em Anestesiologia, buscavam o aperfeiçoamento em outras regiões. Contudo, não se profissionais. Abria-se, assim,concomitantemente consolidação à da Nova Escola de Medicina da Unisul, uma perspectiva favorável à implantação de outras especialidades. necessidade de aumentar o número de profissionais da área da -se rapidamente. consequentemente, de um novo ambiente acadêmico tornou a Região Metropolitana de Florianópolis referência na capacitação de profissionais na área da saúde, cuja mão de obra passou a se interessarpelos arredores com intenção deenraizar seus vínculos de Medicina, em especial o da Unisul Pedra Branca, em Palhoça, somado aos egressos da Universidade Regional de e da Universidade(Furb) Federal de Santa Catarina (UFSC), tradicional escola de Medicina no Estado, o cenário transformava- uma unidade hospitalar que prioriza tanto o ambiente acadêmico, incentivando sobremaneira a pesquisa e o estudo, quanto a recepção deestudantes das várias universidades do Estado, atuando de maneira significativa na formação dos médicostodo o Estado de Santa Catarina. de

28 residência médica nos hospitais públicos de santa catarina 29 residência médica nos hospitais públicos de santa catarina Roberto Henrique Benedetti sempre visionou a A concretização dessa empreitada coube ao médico Ao constatar essepanorama, a equipe médica de Em paralelo,Em o HospitalFlorianópolis eraum campo vasto Inicialmente, a equipe do HospitalFlorianópolis recebia e A partir de então, a equipe de médicos anestesistas possibilidade de credenciar umque PRM fosse autorizado tanto pelo Ministério da Educação (MEC) como pela Sociedade Brasileira deAnestesiologia (SBAhq). Atualmente,coordenadoro é do doPRM Hospital Florianópolis e presidente esteve da COREME, Roberto Henrique Benedetti, efetivo da Secretaria de Estado da Saúde, lotado no Hospital Florianópolis e sempre relacionado ao mundo acadêmico, principalmentecom os PRMs, como docente. Complanejamento após e autorização dos órgãos competentes, ema PRM Anestesiologia do Hospital Florianópolis foi criada. disponibilidade de profissionais especializados.Compreendeu-se quemais importante que dar suporte aos cirurgiões em formação do HospitalGovernador Celso Ramos era formar anestesistas capacitados pararealidadea vivenciada no próprioHospital Florianópolis. os residentes sedentos por aperfeiçoamento. Anestesiologiado HospitalFlorianópolis decidiuoferecer aos seus futuros cirurgiões o domínio detécnicas fundamentais de anestesia,que já muitas vezes, em cidades do interior, não há estes ampliassemseus conhecimentos desenvolvendo técnicas de atuando acabavam residentes esses Entretanto, anestesias. de forma restrita, limitando seus conhecimentos àquela realidade, ou seja, gota “uma em um oceano de possibilidades”. deexperiências cirúrgicas, compondo um ambienteperfeito para HenriqueBenedetti, Mário César Pereira da Silva, Breno J. S. de Lima e CésarAugusto de Mello. treinava os residentes dos programas de Residência Médica em Cirurgia Geraldo HospitalGovernador Celso Ramos deforma que profissionais formados em universidades vizinhas, colaboraram para a implementação em da PRM Anestesiologia. doHospital Florianópolis mobilizou-se para que Residência a em Anestesiologia saísse do campo dos sonhos e se tornasse realidade. Destacam-se, nesseesforço, os médicos Roberto de é extremamente um PRM criterioso, pois ranking No cenário nacionaldas Residências Médicas em O processo de avaliação que determina a classificação de A Residência Médica do HospitalFlorianópolis possui O Uma parceria com o Centro dePesquisas Oncológicas (R1, R2 Avaliam-se e R3). também a participação dos preceptores em congressos e jornadas promovidos pela SBAhq e o número de publicações científicas. Anestesiologia, o HospitalFlorianópolis tem realizado um trabalho dos profissionais de Anestesiologia. emum PRM Anestesiologia é, da mesma maneira, minucioso e rígido.Os médicos residentes quefrequentam o programa são submetidos a um exame nacional, de acordo com ano pertinente vistoria os programas sobuma sériede exigências para permitir o funcionamento. credenciamento definitivo pele MECprimeiras posições e encontra-se na entre classificação as destaquepela qualidade nacionaldo trabalho desenvolvido naformação dos PRMs, com exige qualidadenão apenas do médico residente, como estudante, mas principalmentedo corpo docente. Os preceptores queformam os profissionais devem estar emcomprometidos a oportunizar as mais modernas constante técnicas. O MEC aperfeiçoamento, (Cepon) possibilitou, em 2012, a certificação dos PRMs do Hospitalcertificação do PRMs a 2012,possibilitou,dos em (Cepon) Florianópolis pela SBAhq, haja vista equipede preceptores, como também o expressivo a número de ampla qualificação da profissionais gabaritados, exigências necessárias para a obtenção título. referido do PROFISSIONAIS COMPROMETIDOS COMPROMETIDOS PROFISSIONAIS O Hospital Florianópolis é credenciado pelaSIANEST e pelo MEC (desde 2011) e, atualmente, recebe residentes vinculados também à Secretaria de Estado da Saúde. à frenteà da presidência da Sociedade de Anestesia do Estado de SantaCatarina (SAESC), atuando como organizadordo Congresso Brasileiro deAnestesiologia sediado em , em 2002e é sócio-fundador da Serviços Integrados de Anestesiologia (SIANEST), atuante desde 1998.

30 residência médica nos hospitais públicos de santa catarina 31 residência médica nos hospitais públicos de santa catarina Paraequipea que coordena Residênciaa Médica do promoção da saúde e da qualidade de vida. brilhante. Os profissionais envolvidos sãocomprometidos com a formação de profissionais do mais alto gabarito. profissionais,formar de apenastrata seHospitalFlorianópolis, não mas também decumprir uma missão éticacom sociedade, a oferecendo o que há de melhor no campo da Medicina e na

Hospital Governador Celso Ramos

♦♦ Diretor-geral: dr. Marcio Pereira Wendhausen ♦♦ Presidente da COREME: Carlos Alberto Silva ♦♦ Presidente do Centro de Estudos: José Antonio Calza ♦♦ Secretários do Centro de Estudos: Valdete Ventura e Gilberto Pereira ♦♦ Quantidade de residentes (aprox.): 93 ♦♦ Preceptores do PRM: 231

PROGRAMAS DE RESIDÊNCIA MÉDICA (PRMs) ♦♦ Anestesiologia ♦♦ Cancerologia Clínica ♦♦ Pré-requisito em Área de Cirurgia Básica ♦♦ Cirurgia Geral ♦♦ Clínica Médica ♦♦ Hematologia e Hemoterapia ♦♦ Medicina Intensiva ♦♦ Neurocirurgia ♦♦ Neurologia ♦♦ Oftalmologia Soba coordenação dos professores Danilo FreireDuarte e Aolongo de 50 anos deensino médico (1967a 2017), a Ortopedia e Traumatologia Ortopedia – Coluna, Reconstrução e Alongamento Ósseo Otorrinolaringologia Urologia Cirurgia do Aparelho Digestivo 1992 a 2009) (de ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ 50 anos de existência da especialização médica no HGCR. Raul Chatagnier Filho, os primeiros médicos residentes do HGCR formados em Anestesiologia foram Amir Antônio Martins de Oliveira, Milton Gesser, AmilcarFerreira Carlose Alberto daSilva PRM EM ANESTESIOLOGIA E CIRURGIA CIRURGIA E ANESTESIOLOGIA EM PRM por iniciativa 1967, Em do eminente professor Danilo Freire Duarte, juntocom corpo o clínico, foram criados os dois primeiros PRMs em Anestesiologia e Cirurgia do Estado de Santa Catarina e dos primeiros no sul do País, de maneira que se completaram, em 2017, Catarina (SIMESC), secretários municipais e estaduais de saúde, diretores de hospitais, presidentes de COREMEs, supervisores e preceptores dePRMs iniciaram sua formação especializada no HGCR como médicos residentes. oriunda dos PRMs é digna de registro.Professores universitários no Brasilnoe exterior, conselheiros Medicina dode Conselho Regional e membros presidentes (CRM-SC), Catarina Santa de Estado do diretores deentidades médicas, como a Associação Catarinense de Medicina e o Sindicato (ACM) dos Médicos do Estado de Santa Catarina, logodesenvolveu no seu cerne a vocação para o ensino e a pesquisa. A imponente edificação de oito andares no centro de Florianópolis, à época, destacava-se na visão panorâmica da cidade. Instituição Hospital Governador Celso formou o impressionante médica área na científica produção especialistas.A 1.152 de número 50 anos de formação de médicos especialistas médicos de formação de anos 50 O Hospital Governador Celso Ramos (HGCR), inaugurado em 1966, paraser Hospitalo dos Servidores Públicos do Estado de Santa ♦ ♦ ♦ ♦ ♦

34 residência médica nos hospitais públicos de santa catarina 35 residência médica nos hospitais públicos de santa catarina Em 1986,Em coordenado pelo médico Marco Antônio da Silva Rotolo, iniciou-se emo PRM HematologiaHemoterapia e do HGCR, formando 68 médicos especialistas. Os primeiros médicos residentesGoretti foram Lygia Brüggemann Peters, Guilherme Genovêz, Adonis Rogério Rozar e Nei Euclides Fava. foram Lucilda Cerqueira Lima, Maria Evangelista Teresa Schoeller, Senen Diba Hauff e Lisiane Anzanello Meira. HEMOTERAPIA E EM HEMATOLOGIA PRM PRM EM CANCEROLOGIA CLÍNICA CLÍNICA CANCEROLOGIA EM PRM emO PRM Cancerologia Clínica foicriado em 1983, sob a supervisão do professor Alfredo DauraJorge, que permaneceu no HGCR até quando 2013, foi transferido para o Cepon, e formou especialistas47 em Oncologia. Os primeiros médicos residentes o PRM emo PRM Urologia do HGCR, formando especialistas 93 durante esses quase 50 anos, cujos primeiros médicos residentes foram Márcio Antônio José Ocker, Rodrigues Irineu Torres, Schreder e Heitor Germano do Livramento Dücker. HGCRforam Ethel Hoffmann Schneider, Ana Maria Hildebrand Lima, Carlos Alberto e Otávio D’Ávila Galvão Filho. EM UROLOGIA PRM Liderado pelo professor Léo Mauro em foi Xavier, 1972 viabilizado Alfredo Daura Jorge, que liderou um corpo de preceptores de primeira linha, como osprofessores Sérgio Francalacci, Othmar Alberto Chterpensque, Araújo, Aurélio Dantas, Waldomiro Bauer, Maurílio Lopes Silva, Paulo Sá, Jaime Baião, dentre outros. Os primeiros médicos residentes em Clínica Médica formados no Júnior, e, emJúnior, Cirurgia Geral, foram Álvaro Oliveira Souza Neto, Ivo Januário Ferreira, Jauro Collaço e Edgar Sérgio Alage. EM CLÍNICAPRM MÉDICA 1969, emEm o PRM Clínica Médica foi concretizadopelo professor PRM EM ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA EM ORTOPEDIAPRM E TRAUMATOLOGIA 1998,Em em o PRM Ortopedia e Traumatologia iniciou a formação deespecialistas soba supervisão de Antoine Chryssovergis com duas vagas para cada fase(R1, R2 Os médicosR3). e Estevão Omena Souza Costa, do Estado de Alagoas, foi a primeira especialista em Medicina Intensiva formada no HGCR, seguida por Paulo Eduardo Linhares Vieira, Alexandre Bailone Alvarez Leite e Fabiano Coral Ceretta. PRM EM MEDICINA INTENSIVA EM MEDICINAPRM INTENSIVA emO PRM Medicina Intensiva foi credenciado junto à CNRM/ MEC, para início no ano de 1995, inicialmente com uma vaga para R3. A partir de 2004, disponibilizou uma vaga para R3 e uma para R4, sob a coordenação da médica Célia Maria Carneiro Jorge, formando especialistas 20 A médica Viviane até 2017. do HGCR, em 2009 foisolicitado o descredenciamento do PRM juntoà Comissão Nacional de Médicos Residentes do Ministério da Educação (CNRM/MEC). a supervisãoa do professorRaul Chatagnier Filho, permaneceu e ativo até o ano de 2006, formando especialistas,20 entre eles osmédicos Paulo Roberto Irani Webster, Valentim Alberton AlexandreJúnior, Faleiro Fialho e Saint-Clair Vieira de Oliveira. decisão Por do corpo depreceptores em Cirurgiado Aparelho Digestivo e da Comissão Interna de Residência Médica (CIRM) Lentz Martins e Margareth Brüggemann.Lentz Martins Margareth e DIGESTIVO DO EM APARELHO CIRURGIA PRM emO PRM Cirurgia do Aparelho Digestivo iniciou-seem 1992, sob PRM EM NEUROLOGIA PRM tendo como supervisor 1987, Em coordenador e respectivamente os médicos Luiz Otávio CavallazziLuize Carlos Coral, teveinício emo PRM Neurologia do HGCR, formando 54especialistas. As quatro primeiras neurologistas quecumpriram foram o PRM Liana Miriam MirandaHeinisch, EleonoraVieira dos Santos, Gladys

36 residência médica nos hospitais públicos de santa catarina 37 residência médica nos hospitais públicos de santa catarina HGCR.professor O Syriaco Atherino Kotziascoordenador é e supervisor do programa. Os primeiros otorrinolaringologistas formados foramos médicos Carlos Alberto KuntzNazário e Müller. Sabo Lourenço PRM EM OTORRINOLARINGOLOGIA EM PRM 2014,Em em o PRM Otorrinolaringologia, com acesso direto, duração detrês anosduas e vagas (R1, R2 recebeuR3), e o credenciamento do CNRM/MEC para formar especialistas no o credenciamento junto ao CNRM/MEC, sob supervisão a do Daniel Santos,dr. registrae já médicos 11 residentes formados ou ainda cursando o programa. Os primeiros neurocirurgiões especialistas foram IgorKunze Rodrigues Humberto e Kluge Schroeder. PRM EM NEUROCIRURGIA EM NEUROCIRURGIA PRM em o PRM Neurocirurgia, 2007, Em com acesso direto e cinco anos,de duração iniciou suas atividades no HGCR após PRM EM OFTALMOLOGIA OFTALMOLOGIA EM PRM emO PRM Oftalmologia começou a formar especialistas em 2004, sob a supervisão de Ernani Luiz Garcia e do corpo de preceptores. Os médicos residentes Rodrigo Cavalheiro e Sabrina de Pellegrini foram Trindade os primeiros oftalmologistas formados pelo programa, totalizando em 43 18 anos de atividade. colunareconstrução e alongamento e ósseo no inserido PRM no HGCR foram, respectivamente, os médicos William Kenny Hendges e Leonardo Nunes Matos. JúniorCasaro Soares, Glauco Antonio Ribas, Luciano Manoel Martins KrothRicharde Prazeres Canella foram osprimeiros residentes. Atualmente, conta PRM o com três vagas para R1, R2 e R3 e duas vagas para (aprovadas R4 pela CNRM em 2012, com áreade atuação em colunareconstruçãoe alongamento e ósseo). Osprimeiros ortopedistastraumatologistas e com formação em Por Por fim, ganha destaque os servidores de carreira que Os diretores-gerais do HGCR que foram ex-médicos Silva. sededicaram diuturnamenteaos PRMs ao e Centro deEstudos Professor DaniloFreire Duarte como secretários: Catarina Verônica Mülbersted, Eulália Maria Cardoso FragaGilberto e da Silva Pereira. Russi e dr. CarlosRussi Alberto e dr. Silva. residentes da Amir casaAntônio são: dr. Martins deOliveira, dr. Rogério Paulo Moritz, Getúlio dr. Rodrigues de Oliveira Filho, dr. Carlos Alberto Grijó Lacombe Ivam Moritz e dr. Martins da Prata da casa Ospresidentes daComissão Internade Residência Médica (CIRM) quecoordenaram os PRMs no HGCRao longo dosanos foram os professores: Danilo Freire Duarte, dr. Alfredo dr. Daura Jorge, dr. Jaime Antônio Baião, César dr. Cavallazzi, Ricardo dr. Fantazzini

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Hospital Infantil Dr. Jeser Amarante Faria

♦♦ Diretora-geral: dra. Ivete Negreli ♦♦ Presidente da COREME: dra. Deli Grace de Barros Araújo ♦♦ Secretária do Centro de Estudos: Claudia Inês Pegoretti ♦♦ Quantidade de residentes (aprox.): 23 ♦♦ Preceptores do PRM: 54

PROGRAMAS DE RESIDÊNCIA MÉDICA (PRMs) ♦♦ Medicina Intensiva Pediátrica ♦♦ Pediatria ♦♦ Neonatologia ♦♦ Pneumologia Pediátrica No ano de 2007, cominauguração a No ano de2007, do HospitalInfantil Em 1994,Em formalizou convênio com a Universidade Católica Em 1989,Em surgiu em o PRM Anestesiologia, seguido pelos EM PEDIATRIA E MEDICINA EM PEDIATRIA s centralização detodas as atividades deResidência Médica nesse serviço, que iniciaram oficialmente no ano de2013 com oPRM em Pediatria e, em 2016, credenciados para Medicina Intensiva Pediátrica. infantilda cidade de Joinville see estende todoa o norte catarinense, as atividades da Residência Médica em Pediatria 2008, Em instituição. essa para gradativamente transferidas foram sob gerenciamento do Hospital Nossa Senhora das Graças, de Curitiba, abriram-se progressivamente setores que permitiram a com a Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grandedo Sul(Unijuí), a UFSC, a UniversidadeRegional de Blumenaua Universidade e (Furb) da Região deJoinville (Univille) para os seus cursos de Medicina. JeserDr. Amarante Faria, cuja assistência engloba a população Geral,Pediatria, GastroenterologiaNeonatologia,e todos credenciados pelaComissão Nacionalde Residência Médica do Ministério da Educação (CNRM/MEC). dePelotas para o estágio de de6º Medicina e, posteriormente, o Internato Hospitalarde ano6º deMedicina da Universidade Federalde Santa Catarina (UFSC), em convênio mantido até1990. tornou-se 1987, campoEm de estágio do de PRM Medicina Geral Comunitária, da Secretaria Municipal da Saúde. PRMs em Clínica Médica, Nefrologia, Intensiva, Terapia Cirurgia em Joinville, foi administrado pela Sociedade Hamburguesa de Colonização até seguida, Em 1893. foi administrado pela Câmara Municipalaté 1905 e, posteriormente, pelas Irmãs da Divina Providência No até ano1970. de1971, tornou-sepúblico municipal, sob forma de autarquia. passou 1975, Em a abrigar Assistência à população infantil do norte catarinense PRM PEDIÁTRICA INTENSIVA Fundado em 1852, o Hospital Municipal São José (HMSJ),

42 residência médica nos hospitais públicos de santa catarina 43 residência médica nos hospitais públicos de santa catarina Nesseperíodo, Instituição a formoupediatras. 15 Além de próprio, PRM o HospitalInfantil JeserDr. Amarante para as Residências Médicas em Anestesiologia, Ortopedia, Neurologia, Cirurgia Geral, Radiologia e Neonatologia. Atualmente, médicos 24 residentes integram o PRM, sendo 20 para a especialização em Pediatria e quatro em Medicina Intensiva Pediátrica. tem Faria convênio com outras instituições paracampo deestágio

Hospital Infantil Joana de Gusmão

♦♦ Diretor-geral: dr. Maurício Laerte Silva ♦♦ Presidente da COREME: dr. Johny Grechi Camacho ♦♦ Secretária do Centro de Estudos: Angela Maria Alves ♦♦ Quantidade de residentes (aprox.): 54 ♦♦ Preceptores do PRM: 263

PROGRAMAS DE RESIDÊNCIA MÉDICA (PRMs) ♦♦ Oncologia Pediátrica ♦♦ Emergência Pediátrica ♦♦ Cardiologia Pediátrica ♦♦ Cirurgia Pediátrica ♦♦ Endocrinologia Pediátrica ♦♦ Hematologia e Hemoterapia Pediátrica ♦♦ Medicina Intensiva Pediátrica ♦♦ Neonatologia ♦♦ Nutrologia ♦♦ Pediatria ♦♦ Pneumopediatria

Por Murillo Ronald Capella Na época, a Faculdadede Medicina da UFSC permitia que Situado em construção anexa à Maternidade Carmela O HIEGR foi organizado pelo pediatra Miguel Salles a fazerparte do corpo clínico, incorporando-seà metodologia do tempo integral. os estágios do Internato fossem optativos, com exceção da Clínica Médica, queera obrigatória. A maioria dos sextanistas escolhia a quatro pediatras do corpo clínico, que faziam “tempo integral geográfico”Pediatria exerciam e a plenitude, sua em abraçando a assistência e o ensino. No ano seguinte, os pediatras Newton do Pereira, SãoVale Paulo, egressoLincoln e do do PRM HCFMUSP, Virmond Abreu, egresso Curitiba, do do PRM HC-UFPR, passaram diretor-geral, que dinamizousua administração. Dutra, como pioneiro daassistência hospitalar pediátrica em nosso Estado, o HIEGR possibilitou, em 1964,por meio de convênio comUniversidade a Federal de Santa Catarina (UFSC), o ensino degraduação em Pediatria. Seus professores eram os Universidade Federal estava do Paraná Também [UFPR]). no grupo o médico Gabriel Francisco Faraco, do Hospital da Universidade Nacional de Medicina (Rio de Janeiro, RJ), mas, um mês antes da inauguração, faleceu em função de grave enfermidade. Foi sucedido pelo pediatra Armando Valério de Assis, o primeiro Cavalcanti, que acompanhou sua construção tijolo a tijolo e constituiu seu corpo clínico com quatro pediatras egressos dePRMs: Nelson Grisard (Hospitaldas Clínicas da Faculdadede Medicina da Universidadede São Paulo [HCFMUSP]), Álvaro Joséde Oliveira Anísioe Ludwig (Hospital de Clínicas da O Hospital Infantil Edith GamaRamos (HIEGR), o primeiro hospital infantilde Santa Catarina, foi inaugurado no de dia 26 fevereiro de 1964, em Florianópolis, pelo então governadorCelso Ramos. Recebeu o nome Edith Gama Ramos em homenagem à esposa.sua Entreos melhores hospitais do Brasil no ensino da Pediatria E MEDICINA EM PEDIATRIA PRMS PEDIÁTRICA INTENSIVA

46 residência médica nos hospitais públicos de santa catarina 47 residência médica nos hospitais públicos de santa catarina Em 1975, nasceu 1975, Em o voluntariado hospitalar do HIEGR, hoje No HIEGR, foi criado o primeiro plantão médico hospitalar Além do exercício da Pediatria, o HIEGRcontava com a conhecido comoAssociação dos Voluntários daSaúde (AVOS), que foi a base para a criação do voluntariado em vários hospitais catarinenses. do Estadoo regime e de sobreaviso, ambos não remunerados. Cinco enfermeiras, procedentes de faculdades deCaxias do Sul e de Porto Alegre, organizaram o serviço de enfermagem e, cinco anos depois, criaram o Curso de Enfermagem da UFSC, para suprir a área com recursos humanos qualificados. Hospitaldos Servidores do Estado, também do RJ. Juntos, com o reconhecimento e o apoio da CIPE da direção do HIEGRe da SES, decidiram abrir em um PRM Cirurgia Pediátrica, iniciando em comjaneiro duração de1977, detrês anos, o sexto do país. O primeiro residente foi Euclides Reis Quaresma. Brasileira de Cirurgia Pediátrica procurou (CIPE), aperfeiçoamento noHospital Infantil do Méxicono e HospitalInfantil de Boston da Universidade de Harvard, Com emele, 1975. trabalhavamjá os cirurgiões pediátricos Adilson Osório, egresso do Instituto Fernandes Figueira (IFF) (Rio de Janeiro, RJ) e Peter Goldberg, do e o ensino,e operando crianças procedentes detodo o Estado, anestesiadas por Norton Silveira de o cirurgião Souza. 1967, Em Ney Mund optou por exercer atividades cirúrgicas apenas em pacientes adultos, trabalhando exclusivamente no Hospital de Caridade. Assim, sozinho, Murillo Capella, que obteve o Título deEspecialista em Cirurgia Pediátrica em 1968 pela Associação deSanta Catarina. O primeiro residentefoi Waldemar Barbosa, egresso da primeira turma de médicos da UFSC. presença dos cirurgiões Ney Mund e Murillo Ronald Capella, queassumiram, na cirurgia pediátrica, também a assistência Pediatria em virtude da excelência do ensino ministrado. Diante desse fato, após algumas reuniões, contatos e apoio da Sociedade Brasileira de Pediatria a direção (SBP), do hospital, por sugestão do corpoclínico com e o avalda Secretaria de Estado daSaúde (SES), decidiu criar em o PRM Pediatria, abrindouma vaga por ano, com início em janeiro de1966. Eraprimeira a Residência Médica Juntos, os hospitais Edith Gama Ramos e Joana de Gusmão O HIEGRdurou 16 anos. Foidesativado de emdezembro 28 completaram, em 2014, 50 anos de atividades assistenciais de e ensino degraduação pós-graduação e em benefício das crianças catarinenses. A data foi comemorada em sessão solene realizada na Assembleia Legislativa, com outorga depremiações e honrarias. de 1979 e sucedido e de 1979 pelo Hospital Infantil Joana de Gusmão (HIJG), construído no bairro Agronômica, hojeconsiderado um dos oito melhores hospitais de ensino de Pediatria do Brasil. do O PRM HIJG tem três anos deduração o númeroé e umno ensino da Cirurgia Pediátrica.

48 residência médica nos hospitais públicos de santa catarina

Hospital e Maternidade Tereza Ramos

♦♦ Diretora-geral: Beatriz Bleyer Montemezzo ♦♦ Presidente da COREME: dr. José Roberto Koche Pontin ♦♦ Presidente do Centro de Estudos: Márcio Costa Silveira de Ávila ♦♦ Secretária do Centro de Estudos: Paula H. M. Brascher Carneiro ♦♦ Quantidade de residentes (aprox.): 16 ♦♦ Preceptores do PRM: 41

PROGRAMAS DE RESIDÊNCIA MÉDICA (PRMs) ♦♦ Cirurgia Geral ♦♦ Clínica Médica organizado lato sensu Ao médico residenteasseguradaé uma bolsa devalor O PRM doO PRM HTRconta com instituições parceiras: o Hospital O principalobjetivo do do PRM HTRo aperfeiçoamentoé Os programas possuem duração de dois anos, com O PRM doO PRM HTR iniciou-se efetivamente no dia 01 de EM CIRURGIA GERAL EM CIRURGIA E CLÍNICA MÉDICA s em especialidades, serviços oucapacitações não existentes nas instituições parceiras, poderá o PRM manter convênio com outras instituições ou serviços de saúde. fixado pela CNRM, devendo o profissional estar vinculado ao da assistênciaprofissionalizantes.comunidadeáreasmédicada nasà Nossa Senhora dos Prazeres (HNSP), a Universidade do Planalto Catarinense (Uniplac), o Hospital Infantil Seara do Bem (HISB) e a Clínica Le Santé. No caso de necessidade de aperfeiçoamento progressivo do padrão profissional e científico meio do desenvolvimento do médico de competências e habilidades nas por qualificá- capacitá-lo e de fim conhecimento,a do áreasdiferentes lo para o desempenho profissional, respeitandoéticos e morais que regem Medicina a e buscando a melhoria os princípios pela CNRM em Clínica Médicapela e Cirurgia Geral. disponibilização anual de quatro vagas para a especialidade Clínica Médica e quatro partir vagas (a de 2017) para Cirurgia Geral. marçode 2011, comingressoo de seis médicos residentes. No entanto, está cadastrado no sistema da Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM) desde o dia 21 de janeiro de 2010, sob o códigodo É representado CNRMnº 1671475. pela Comissãode Residência Médicapelos e (COREME) Programas de Residência Médica nas especialidades(PRMs) e áreas de atuação credenciadas emProgramas de Residência. caracterizadaÉ por treinamento em serviço sob a orientação de profissionaisqualificação ética médicos e profissional, deacordo com a Lei nº6.932, de de elevada de07 julho de 1981. Desenvolvimento de competências e habilidades de competências Desenvolvimento PRM A Residência Médica do Hospital Ramos Tereza (HTR) constitui modalidade de ensino de pós-graduação, destinada a médicos, sobformaa de curso deespecialização

52 residência médica nos hospitais públicos de santa catarina 53 residência médica nos hospitais públicos de santa catarina Ao médico residenteserá conferidotítulo deespecialista, manifestou-sefavorável à ampliação das vagas para o PRM em CirurgiaGeral, passando paraquatro vagas paraR1 e quatro vagas para R2. avaliação dedesempenho, não foiatingida notaa máxima pela ausência de Centro de Estudos na instituição. de 17 dezembroEm de 2015, os PRMs em Cirurgia Gerale Clínica Médica foram recredenciadas pela de CNRM até 15 2020. de dezembro Junto com o recredenciamento, a relatoria da CNRM No dia 21 de outubro de 2015, houve a visita técnica de avaliação educacionalvisando ao recredenciamento do PRM do HTR e autorização do aumento de vagas da Residência em Cirurgia Geral. Nas últimas avaliações do Programa pela CNRM/MEC e na da Educação (MEC), por meio do sistema da CNRM, o pedido decredenciamento provisório dos PRMs em Cirurgia Geral e Médica.Clínica 21 deEm janeiro de 2010, os PRMs em Cirurgia Geral e Clínica Médica foram credenciados pela CNRM sobo código do CNRM nº 1671475. Em 14 de 14 Em fevereiro de 2010, foi solicitado junto ao Ministério ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ Credenciamentos ♦ Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e filiadoGeralde Previdência Social ao(RGPS) como contribuinteindividual, Regime a fim de ter assegurados os seus direitos. do qual receberá certificado para fins legais junto aosistema da CNRM e ao Conselho Regional de Medicina (CRM).

Hospital Nereu Ramos

♦♦ Diretor-geral: Antônio Fernando B. Miranda ♦♦ Presidente da COREME: dra. Silvia Cristina Carvalho Flôres ♦♦ Presidente do Centro de Estudos: Camilo Fernandes ♦♦ Secretária do Centro de Estudos: Eveline da Rosa Brites ♦♦ Quantidade de residentes (aprox.): 6 ♦♦ Preceptores do PRM: 12

PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MÉDICA (PRM) ♦♦ Infectologia

Referência em Santa Catarina

PRM EM INFECTOLOGIA O PRM em Infectologia do Hospital Nereu Ramos foi aprovado pela Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM) e instituído pelo Ministério da Educação (MEC), recebendo credenciamento provisório sob o processo nº 23000.001024/2007-66, parecer de nº 23/07, até o ano de 2010, passando, após esse período, para Até o presenteo Até ano, novemédicos receberam já Título A Comissão de Residência Médica compõe-se de um O PRM emO PRM Infectologia teveinício em fevereiro de2008, O programa, que é realizado no período de três anos, coordenador, um supervisor, um representante dos médicos residentes, preceptores e uma secretária. Residência Médica do Hospital Nereu Ramos no ano de 2011. de Especialização em Infectologia pelo do PRM Hospital Nereu Ramos, queatualmente tem seis médicos residentes em formação. sob a coordenação da médica Ivete Ioshiko Masukawa, com dois médicos residentes (R1) em Infectologia, sendo o primeiro ano de Clínica Médica, realizado no Hospital Governador Celso Ramos.coordenação a 2013, Em passou para médicaa Regina Célia Santos e, atualmente, Valim é do médico Sergio Beduschi Filho, especialista em Infectologia formado na primeira turma de e demais instituições contando da SES-SC, também com a parceria do HospitalEmílio do Ribas Hospital (SP), das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP) e do Hospital Nossa Senhora das Graças (PR). Programa Credenciado, sendo orientadocumprindo e protocolo conformea Comissão Estadual de Residência Médica (CEREM) deSanta Catarinaa Comissão e Centralde Residência Médica da Secretaria de Estado da Saúde (SES) de Santa Catarina. está vinculado à Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

56 residência médica nos hospitais públicos de santa catarina

Hospital Regional Hans Dieter Schmidt

♦♦ Diretora-geral: Tânia Maria Eberhardt ♦♦ Presidente da COREME: Hercílio Fronza Júnior ♦♦ Presidente do Centro de Estudos: Haroldo Luiz J. da Luz ♦♦ Secretária do Centro de Estudos: Ana Cristina Paqualini Martim ♦♦ Quantidade de residentes (aprox.): 55 ♦♦ Preceptores do PRM: 91

PROGRAMAS DE RESIDÊNCIA MÉDICA (PRMs) ♦♦ Anestesiologia ♦♦ Cardiologia ♦♦ Cirurgia Geral ♦♦ Clínica Médica ♦♦ Gastroenterologia ♦♦ Medicina Intensiva ♦♦ Nefrologia Atualmente, o HRHDS conta com uma equipe de mais de Os PRMs estão se consolidando e contribuindo para o Todos os programasTodos são constituídos por equipes No ano de2014, praticamentetodos os PRMs do hospital Em 2007, foicredenciado 2007, Em em o PRM Gastroenterologia, EM SEIS ESPECIALIDADES MÉDICAS ESPECIALIDADES EM SEIS s derecursos humanos, com visãoestratégica humanística.e A maioria dos egressos dos programas está empregada na cidade de Joinville e região. 50preceptores, entredoutores, mestresespecialistas, e que, além técnicas de elevada adotam práticas de ensino diferenciadas e estimulam o trabalho qualificação éticamultidisciplinar com qualidade. e profissional, que crescimento do HRHDS, transformando-o em um centro formador foram ampliados, passando para vagas 12 em Clínica Médica, seis vagas em CirurgiaGeral, quatro vagas em Cardiologiae quatro vagas em Medicina Intensiva. Por fim, em2016 houve a aprovação demais quatro vagas em Clínica Médica, totalizando vagas.16 Sendo a principal referência do hospital, o serviço de Cardiologia também passou a ser um formador de profissionais treinados e habilitados para atender os mais diferentes pacientes. foi 2013, Em credenciado em o PRM Nefrologia, com duas vagas. vagas, contando com profissionais altamentediferentes áreas. habilitados nas com duas vagas. 2008, Em ocorreu uma nova ampliação na PRM em Clínica Médica, passando de cinco para oito vagas. O novo emPRM Cardiologia foicredenciado em 2012, com três vagas. Inicialmente foram implantados osPRMs nas áreas de Clínica MédicaCirurgia e Geral, com três vagas para cada especialidade. 2005,Em foram ampliadas para cinco vagas em ClínicaMédica e cinco vagas em Cirurgia Geral. No mesmo ano, foicredenciado emo PRM Medicina Intensiva no hospital, com abertura deduas Elevada qualificação ética e profissional e ética qualificação Elevada PRM A Residência Médica do HospitalRegional Hans Dieter Schmidt (HRHDS) teve início em 2000, com objetivoo de ampliar as oportunidades de qualificação dos médicos em Santa Catarina.

60 residência médica nos hospitais públicos de santa catarina 61 residência médica nos hospitais públicos de santa catarina Em razão certificaçãoEm da o Hospitalde 2007, Ensino em de O atendimento é totalmente realizado pelo Sistema Único média, 9.000 atendimentos por mês. HRHDS passou a ser um centro formador em atenção e pesquisa na área da saúde, focado para as exigências dodedicado e SUS à formação multiprofissional. referênciade diversas especialidades, como Cardiologia, Cirurgias Cardíacas, PneumologiaInfectologia, e cirurgia bariátrica e Psiquiatriapara toda comunidadea da região cerca (com de 900 habitantes). mil deSaúde Possuicapacidade (SUS). leitos para realiza, e 247 em O HRHDS, situado em Joinville, é uma unidade pública estadual subordinadaSecretariaà de Estado daSaúde Fundado(SES). deem março 15 de 1984, presta atendimento médico-hospitalar especializado, com serviços de média e alta complexidade,é e deestarem permanentementeem contato com os residentes, atuam em pesquisa de modo a incentivar a produção científica dentro instituição. da Hospital de referência em Joinville

Hospital Regional de São José Dr. Homero de Miranda Gomes

♦♦ Diretor-geral: dr. Valdir José Ferreira ♦♦ Presidente da COREME: dr. Astor Grumann Júnior ♦♦ Presidente do Centro de Estudos: Maria Letícia T. de Freitas ♦♦ Secretária do Centro de Estudos: Méri Terezinha Vieira ♦♦ Quantidade de residentes (aprox.): 91 ♦♦ Preceptores do PRM: 207

PROGRAMAS DE RESIDÊNCIA MÉDICA (PRMs) ♦♦ Anestesiologia ♦♦ Cirurgia do Aparelho Digestivo ♦♦ Cirurgia Geral ♦♦ Pré-requisito em Área de Cirurgia Básica ♦♦ Clínica Médica ♦♦ Ginecologia e Obstetrícia ♦♦ Oftalmologia ♦♦ Ortopedia e Traumatologia 16da Comissão Nacional o 107 da Sociedade Brasileira o Destaca-se o envolvimento dos médicos José Cesar Teixeira O PRM emO PRM OrtopediaTraumatologia e foireconhecido Júlio César Dalri César Júlio Residente-chefe: Sérgio Malburg Filho Presidente: Hidelbrando Couto Scofano Supervisorda Residência de Cirurgia Geral: NicolauFernandes Kruel Presidente do Centro de Estudos: Alexandre Buffon Chefe do Serviço de Cirurgia Geral e Preceptor da Residência: ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ deOrtopedia Traumatologia e No (SBOT). entanto, o “embrião” desse foiPRM o estágio deacadêmicos daUniversidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Goulart e Claudemir Ferdinando, do HRSJHMG; Alexandre Posser serviço. e autorizado a funcionar pelo Ministério da Educação (MEC) no ano de1993, por meio dos pareceres n de Residência Médica (CNRM) e n PRM EM ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA E ORTOPEDIA EM PRM O Serviço de Ortopedia e Traumatologia do HRSJHMG foi inaugurado em 1989tevee como seuprimeiro coordenador o médico Germano Kruel. Daturma inicial, apenas os especialistas Claudemir Ferdinando e Irineu Campiolo ainda permanecem no ♦ O Centro de Estudos foi criado em maio de 1993. ♦ ♦ ♦ ♦ foicriada em março de1990, com o médico NicolauFernandes Kruel sendo nomeado presidente provisório da Comissão Interna de Residência Médica Conforme (CIRM). consta na primeira ata de reunião, no dia 17 de fevereiro de 1992 foi oficializadacomposta pelos seguintes membros: CIRM,a Pioneirismo ePioneirismo instrutores dedicados GERAL EM CIRURGIA PRM A Residência Médica do Hospital Regional de São José Homero de Miranda Gomes (HRSJHMG) foi inaugurada antes mesmo da implementação deseu Centro de Estudos. em PRM O Cirurgia Geral

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Regional“. Existem ainda três turmas em formação, com Em 2008,Em foipioneiro na GrandeFlorianópolis ao iniciar Como passar dos anos, houveum acréscimo substancial Desde setembro de2006, o HRSJHMG conta com Desdeo seu início, em o PRM OrtopediaTraumatologia e Destacado pela dedicação de seus instrutores, o serviço A qualidadedo desenvolvido PRM pelo hospitalcontinuou Em 1994,Em iniciou o PRM suas atividades com seus três made in o estágio em (R4) cirurgia do pé e tornozelo, autorizado pela Associação Brasileira de Medicina e Cirurgia e do Tornozelo O estágio (ABTPé). Pé é desenvolvido R4 em conjunto com o credenciamentopleno dealta complexidade em Ortopediae Traumatologia junto ao Ministério da Saúde, possibilitando a realização dos procedimentos tecnologicamentemais modernos em todas as subespecialidades ortopédicas, sendo considerado centro de referência para uma vasta região do Estado catarinense. novolume nae complexidade de atendimentos ortopédicos no hospital, especialmente de politraumatizados, com consequente aumento do número tanto demédicos no serviço como devagas de Residência Médica. do HRSJHMG contou com a colaboração do Hospital Infantil Joana deGusmão (HIJG), onde, desde1995, o R2 realizava treinamento deum ano. esse 2013, Em tempo foireduzido para 9 meses e, desde o ano de 2014, para 6 meses. já contabilizajá ortopedistas 61 formadosem turmas, 20 os quais atuam emdiversos Estados brasileiros. DePorto Alegre(RS) a Portopossível é (RO), Velho encontrar pelo menos um ortopedista “ residentes11 em treinamento. a qualidade do ensino e o treinamento praticado. evidenciada pelos resultados alcançados da no exame TEOT, nos anos subsequentes,SBOT, no qual os residentes do hospital aprovação. de índice apresentaram elevado e Anastácioe Kotzias, do HospitalInfantil; do e então acadêmico Adair Schneider, no empenho para a criação do serviço. classificaram-residentes seus 1997, de ano No residentes.primeiros -se em 10º e 20º lugares na prova para obtenção de Título de Especialista em OrtopediaTraumatologia e (TEOT), comprovando nas áreas de córnea, estrabismo, , retinógrafo, angiógrafo, microscopia laser fellowship Tem serviço Tem horas de 24 para emergência no regime de O Serviço de Oftalmologia é referênciapara tratamento O corpo clínico é composto por residentes, 15 quatro O PRM é credenciadoO PRM pelo MEC e pelo Conselho Brasileiro Em 2010,Em teveinício oferta a de uma vaga para em R4 2014,Em acrescentou-se uma vaga no PRM, passando plantãosobreaviso. e Dispõede estrutura própria, com vários enfermagem, ambulatórios, equipe de para equipamentos exames (angiografia por tomografia de coerência óptica [OCT], fotocoagulador a oftalmológico adulto e infantil. Foi pioneiro na criação e na operacionalização do primeiro banco deolhos do Estado de Santa Catarina, que inicialmente foiinstalado no HRSJHMG e hoje atua no âmbito da Secretaria de Estado da Saúde (SES). subespecialidades ( plástica retina, ocular, vítreo clínica e cirúrgica, e glaucoma). oftalmologistas em cursos desubespecialização preceptores.19 e seJá formaram médicos 61 oftalmologistas que atuam em todo o território nacional. cinco preceptores: Assad Shinzato Rayes, Cunha, Eulina T. Eugênio Shinzato, João Luiz lobo Ferreira e Otávio Nesi. de Oftalmologia tem duração (CBO), de três anos e oferece cinco vagas para Residência Médica por anoseis e vagas para PRM EM OFTALMOLOGIA EM PRM emO PRM Oftalmologia do HRSJHMG foi a primeira Residência Médicaem Oftalmologiado Estado deSanta Catarina. início Teve em 1992, quando foi aprovada pelo MEC a abertura de duas vagas para o ano de 1993. A equipe de preceptoria era formada por programa deensino treinamento, e que repercutejá positivamente nos resultados obtidosde Avaliação no Teste do Residenteem comOrtopedianotas ambos obtidas daSBOT, doe TEOT, (TARO) acima da média nacional. Grupo de Florianópolis e Tornozelo de Pé e formou oito novos especialistas até momento. o Ortopedia Pediátrica, sob a chancela do HIJG. paraquatro vagas,houve e uma reformulação nadidática noe

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laser O PRM emO PRM Acupuntura do HRSJHMGpossui uma vaga O Brasilumé dos únicos países, assim comoChina, a a Em 2002,Em em o PRM Acupuntura foicriado pela CNRM programa em periódicos estrangeiros. paraR1 umae para R2, com processo seletivo anualsubordinado ao edital unificado dos programas ligados àComissão Central de Residência Médica dois anos da SES. de Tem duração, sendo que HRSJHMG o terceiro a entrar em funcionamento no País, em 2005. ter voltada um PRM essa a especialidade. peculiaridade Tal vem gerando também reconhecimento sobforma de premiação em congressos internacionaispublicações e demateriais sobreo médicos nos serviços públicos de saúde ocorresse já amparada por lei desde 1988, o reconhecimento como especialidade médica permitiu a criação de uma prova de título e de um PRM. em nível nacional. Desde 2004, programas nessa especialidade vêm funcionando no Brasil, tendo sido em o PRM Acupuntura do PRM EM ACUPUNTURA PRM O reconhecimento da Acupuntura como especialidademédica em 1995 desencadeou um processo de consolidação de uma já bem-sucedida história. Embora a utilização da Acupuntura por Raupp, LucianeRamlow Terezinha e Li Shih Min. A primeira turma formou-se em 2002. Inicialmente, ingressavam quatro residentes por ano e, em 2005, foram acrescentadas duas vagas. No total, foramconcluídas 101 Residências Médicas em ClínicaMédica no HRSJHMG. PRM EM CLÍNICA MÉDICA CLÍNICA EM PRM emO PRM Clínica Médica do HRSJHMG foi instaurada em 2000. A equipe de preceptoria era formada por: Ademir da Silva especular, topógrafo decórnea, campímetros,quatro e etc.) salas cirúrgicas (anestesia localgeral). e 2015, foram Em realizados atendimentos de emergência,12.474 consultas 25.729 ambulatoriais, 2.119 cirurgias dealta complexidade, além deum número expressivo deexames oftalmológicos, tratamentos a e pequenas cirurgias. treinamento prático ambulatorialem Acupuntura, em suas diversas modalidades. no primeiro anooferecida é cercade metade da carga horária voltada ao treinamento e à prática em áreas fundamentais paraespecialidade: a ClínicaMédica, Neurologia, Ortopedia e Ginecologia/Obstetrícia. O restante do período dividido é entre atividades teóricas,estágio em MedicinaFísica Reabilitaçãoe Clínicae um e estágio deDor, optativo deum mês, além do

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Instituto de Cardiologia

♦♦ Diretor-geral: Jamil Cherem Schneider ♦♦ Presidente da COREME: Amberson Vieira de Assis ♦♦ Presidente do Centro de Estudos: Artur Haddad Herdy ♦♦ Secretária do Centro de Estudos: Vera Lúcia Pereira ♦♦ Quantidade de residentes (aprox.): 25 ♦♦ Preceptores do PRM: 80

PROGRAMAS DE RESIDÊNCIA MÉDICA (PRMs) ♦♦ Angiorradiologia e Cirurgia Endovascular ♦♦ Cardiologia ♦♦ Cirurgia Cardiovascular ♦♦ Cirurgia Vascular ♦♦ Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista ♦♦ Ecocardiografia

ECG. formação

da

A partir maio: diretrizes. partirA maio: Cardiologia. em gerais Temas convidados. Palestrantes Março e abril: Ergometria. Hemodinâmica. Ecocardiografia. cardiovascular. Reabilitação cardiologia. em Imagens 4 residentes: Enfermaria/Ambulatório. residentes: 4 Emergência/Coronária. residentes: 4 • • • • • • • • • • • EM CINCO ESPECIALIDADES MÉDICAS ESPECIALIDADES EM CINCO s 2. Reuniões teóricas (terças-feiras): 3. Reuniões teóricas (quartas-feiras): Trabalho de conclusão de curso: obrigatório, com orientador pré- com obrigatório, curso: de conclusão de Trabalho -definido, tema a escolher. 1. Reuniões teóricas (segundas-feiras): Especialidades: (UCO)/andar. Coronariana Unidade em Plantões Divisão em 2 turmas: Plantões na Unidade de Emergência. Especialidade clínica. Residência em Clínica Médica. decisões. de Tomada strutura PROGRAMAÇÃO TEÓRICA R2 CARDIOLOGIA R2 INTRODUÇÃO CARDIOLOGIA R1 início em a PRM Cirurgia Cardíaca, com somente um residente. Hoje, as turmas têm oito residentes. De 1987 a 2016, um total de cardiologistas143 foi formado pelo ICSC. E Formação qualificada na Cardiologia catarinense catarinense Cardiologia na qualificada Formação PRM foiformada 1987, a primeiraEm turma deresidentes médicos no Institutode Cardiologia de Santa Catarina (ICSC), com somente dois residentes na especialidade de Cardiologia. 2001, Em teve

72 residência médica nos hospitais públicos de santa catarina 73 residência médica nos hospitais públicos de santa catarina de enfermaria e residentes da staff . staff Emergências em Cardiologia. em Emergências (artigos). revista” da “Clube Participantes: cirurgiões, Discussõescasos clínicos. de Presença do • enfermaria. • • • • 4. Reuniões teóricas (quintas-feiras) quinzenais:4. Reuniões teóricas (quintas-feiras) Reuniões5. clínico-cirúrgicas (terças-feiras):

Instituto de Psiquiatria

♦♦ Diretor-geral: Paulo Márcio Souza ♦♦ Presidente da COREME: Luiz Henrique Wizniewsky ♦♦ Presidente do Centro de Estudos: Paulo Márcio Souza ♦♦ Secretárias do Centro de Estudos: Sirley O. S. Hoffmann e Rosana A. D. Vieira ♦♦ Quantidade de residentes (aprox.): 17 ♦♦ Preceptores do PRM: 12

PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MÉDICA (PRM) ♦♦ Psiquiatria

Reconhecimento e prestígio

PRM EM PSIQUIATRIA O PRM em Psiquiatria nasceu da necessidade de o Estado ter uma formação em Psiquiatria, por meio da iniciativa de um grupo de médicos do Instituto de Psiquiatria de Santa Catarina (IPq/SC) O PRM doO PRM IPq/SC tem conseguido cada vez mais Em 2010,Em em o PRM Psiquiatria foi contemplado com O processo seletivo vem serepetindo anualmente. Em Em agostoEm de2003, houveo credenciamento provisório O primeiro passo para a realização do projeto começouno e doutores, bem como integrantes do corpo clínico do IPq/SC e preceptores da mesma Residência Médica em que se formaram. reconhecimentoprestígio, e vistos tanto pelacrescente procura de candidatos interessados no programa como pelos prêmios conquistados. formou Já médicos 37 na especialidade, e vários deles são professores universitários, pesquisadores, mestres serviço também na rede básica. mais duas bolsas, mantidas pelo Pró-Residência Médica, do Governo Federal (Ministério da Educação e Ministério da Saúde). Assim, desde 2010 ingressam seis residentes por ano no serviço, totalizando 18 residentes em formação a cada ano. 2007, passou de2007, dois para três anos de formação, o que exigiu uma alteração na grade curricular de 2009 em diante. 2009, Em estabeleceuo PRM uma parceria com a Secretaria deSaúde de Florianópolis para que os residentes tivessem treinamento em turma inauguralde médicos residentes deu início às atividades do emPRM Psiquiatria. 2006, Em foi concluído o recredenciamento definitivo pelaComissão Nacional deResidência Médica(CNRM/ a SES fechouMEC). o CAPS 2007, Em estadual e a maior parte deseus pacientes passoua ser atendida nos ambulatórios da Residência Médica, no Hospital Universitário (HU) da UFSC. SC e, posteriormente, da UFSC, do Centro deOncologia e (Cepon) do Centro de Atendimento Psicossocial (CAPS) estadual. do Ministério da Educação (MEC) e, em novembro do mesmo ano, foirealizado o primeiro processo seletivo. fevereiro Em de2004, a e da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC): Ana Maria M. Michels, GéderP. Grohs Lemos. Tadeu e Eles tiveram o apoio dos então diretores do IPq/SC, os psiquiatras Marcos ZaleskiJoãoe E. Leal, e da Secretaria de Estado da Saúde (SES). iníciodos anos 2000, com parceriado Centro deEstudos do IPq/

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Durante os três anos de formação, os médicos residentes em SaúdeMental da Prefeitura Municipal de Florianópolis), além da realização de seminários teóricos diversos. individualdee grupo (orientação analíticaterapia e cognitivo- -comportamental), nos ambulatórios depsiquiatria geral, casos refratários, transtorno hiperatividade psicogeriatria (adultos), e demências, psiquiatria de déficitna saúde mental parceria (em com a Rede de Assistência de atenção e de transtornos alimentares, de Psiquiatria na infância e adolescência, dePsiquiatria na saúde mental parceria(em com a Redede Assistência em SaúdeMental da Prefeitura Municipal deFlorianópolis), além da realização deseminários teóricos diversos e plantões no serviço de emergência psiquiátrica. R3 – 3º ano: continuidade do treinamento em psicoterapia emergência psiquiátrica. R2– 2º ano: continuidadedo treinamento emenfermarias psiquiátricas de pacientes agudos, em psicoterapia de grupo nos ambulatórios de transtornos do humor e esquizofrenia, em psicoterapias (orientação analítica) e em ambulatórios R1 – 1º ano: treinamento nas enfermarias psiquiátricas de pacientes agudos, naenfermaria de clínica médica, na enfermaria de dependência química e em ambulatórios diversos (dependência química, psiquiatria geral, transtornos esquizofrenia),de humor, além da realização de seminários teóricos diversos e plantões no serviço de ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ Atualmente, o PRM do IPq/SC tem credenciamento definitivo do MEC, bem como da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP). desenvolvem as seguintes atividades: Três anos de anos formação Três 2003,Em quandofoi criado, em o PRM Psiquiatriatinha dois anos deduração, deacordo com as normativas vigentes naépoca. No final de2005, o MEC regulamentou que, a partir de2007, as turmas ingressantes cursariam três anos de Residência Médica.

Maternidade Carmela Dutra

♦♦ Diretor-geral: Ricardo Maia Samways ♦♦ Presidente da COREME: Fabiana Rebelo P. Costa ♦♦ Presidente do Centro de Estudos: Simone Bousfield Prates ♦♦ Secretária do Centro de Estudos: Maria Pereira ♦♦ Quantidade de residentes (aprox.): 22 ♦♦ Preceptores do PRM: 24

PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MÉDICA (PRM) ♦♦ Ginecologia e Obstetrícia

Constante processo de atualização e renovação

PRM EM GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA A Residência Médica na Maternidade Carmela Dutra teve seu início oficial em 1980, mas antes já funcionava como um estágio, que formou alguns importantes ginecologistas e obstetras Hoje, da Maternidade o PRM Carmela Dutra oferece O fundador do permaneceu PRM como seu supervisor Em 1979, após 1979, Em todo o processo decredenciamento, Ainda antes do início oficial, em1977 foi criado um atendimentos deEmergência Centro e Obstétrico, os médicos residentes acompanham atendimentos ambulatoriaiscirurgias. e A maternidadetem serviços deOncologia Clínica Cirúrgica,e passoua ser supervisionado pelo médico Ricardo Nascimento, quepermaneceu no cargo atéo início de2016, quando assumiua atual supervisora, a médica Fabiana Rebelo Pereira Costa. oito vagas ao ano, com duração de três anos. Além dos determinação do MEC, passou o PRM a ter três anos de duração. 2012,a de e,1979 certamente, foium dos principais responsáveis pelaformação deum grandenúmero deginecologistas e obstetras de todo o Estado de Santa Catarina. Continua, ainda hoje, prestando enorme apoio ao programa. o PRM 2013, Em foilançado o primeiro editalcom cinco vagas para emo PRM Ginecologia e Obstetrícia da Maternidade Carmela Dutra, sob supervisão de Jorge Abi Saab Neto, com duração de dois anos. 1990,Em coma expansão do serviço, foi aberta mais uma vaga oficial e, em 1998, mais duas vagas. A partir de2006, conforme de artigos científicos, sob ocomando do médico Jorge Abi Saab Neto, que veio de Curitiba onde (PR), fez faculdade Residência e Médica. Foiele quem deuinício ao processo decredenciamento juntoao Ministério daEducação (MEC) do em PRM Ginecologiae Obstetrícia da Maternidade Carmela Dutra. reuniões clínicas. Os recém-formados atuavam na maternidade realizando atendimentos emergenciais, cirúrgicos e obstétricos, orientados pelos membros do corpo clínico. programa teórico, com aulas deGinecologia Obstetrícia e revisão e deSanta Catarina. De acordo com os registros do Centro de Estudos José de Patta,Dr. desde médicos 1973 recém-formados procuravam a Maternidade Carmela Dutra para acompanharo Serviço de Ginecologia Obstetrícia, e com o objetivo de aprender especialidadea médica ganhareme o mercado detrabalho atuandona área. No início, não haviaprograma teórico ou

80 residência médica nos hospitais públicos de santa catarina 81 residência médica nos hospitais públicos de santa catarina Mastologia, CirurgiaGinecológica, entreoutros, está e em constante processo de atualização e renovação para que possa continuar a formar bons especialistas.

Maternidade Darcy Vargas

♦♦ Diretor-geral: Fernando Marques Pereira ♦♦ Presidente da COREME: dra. Scheila Siebeneicher ♦♦ Presidente do Centro de Estudos: Manoel Pereira Pinto Filho ♦♦ Secretárias do Centro de Estudos: Carla Gisele Vaichulonis e Zenaide Joenck ♦♦ Quantidade de residentes (aprox.): 24 ♦♦ Preceptores do PRM: 114

PROGRAMAS DE RESIDÊNCIA MÉDICA (PRMs) ♦♦ Ginecologia e Obstetrícia ♦♦ Medicina Fetal ♦♦ Neonatologia

PRMs em três especialidades médicas

Na Maternidade Darcy Vargas, em Joinville (SC), os PRMs foram implantados nos seguintes anos:

O DEPTcompreende: treinamento deRecursos Humanos, A estrutura do CEFORMA compreende: Emergência A MaternidadeDarcy foi Vargas inaugurada em 16 de -nascidos de alto risco (SES/MS), em 1994. Hospital Amigo da Criança (Unicef/OMS/MS) – estímulo/ 1994. em materno, aleitamento do manutenção Maternidade Segura (MS/SES), em 1996. Hospital referência para atendimento de gestantes e recém- 1994: em PRM Ginecologia Obstetrícia. e em PRM 2011: Neonatologia. em PRM Medicina2015: Fetal. ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ Certificações ♦ Hospitalar, Central de Material e Esterilização, Sala de Vacinação e Grupode Humanização. Programas de Residência, treinamento multiprofissional, Saúde Materno-Infantil em Enfermagem, Psicologia e Nutrição, além de desenvolvimento de pesquisas. Educação (MEC), comoexcelência no parto humanizado. Obstétrica, Centro Obstétrico (19leitos), UnidadeNeonatal (28 leitos), Alojamento Conjunto (96 leitos), Banco de LeiteHumano, Ambulatório de Alto Risco, Comissão de Controle de Infecção Único de Saúde e vinculado (SUS) à Secretaria de Estado da Saúde (SES), com a finalidade de prestar atendimento obstétrico neonatale com foco em humanização. Hoje,reconhecida é nacionalinternacionalmentee por renomadas instituições, como Organização Mundialda Saúde (OMS), Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), Ministério da Saúde(MS) Ministério e da a criaçãoa do Departamento deEnsino, PesquisaTreinamentoe (DEPT), o planejamento e a execução dos PRMs ficaram sob os desígnios desse serviço. propiciandoabril de atendimento 1947, integral pelo Sistema ♦ ♦ ♦ 2009,Até o Centro deEstudos e Formação era (CEFORMA) responsávelpelos PRMs dainstituição. partir A de 2009, com

84 residência médica nos hospitais públicos de santa catarina 85 residência médica nos hospitais públicos de santa catarina MS) – atenção humanizada ao recém-nascido debaixo peso, em 2010. Referência nacional de banco de leite humano (MS), em 2015. PinottiPrêmio Dr. – Hospital Amigoda Mulher (Câmara dos Deputados Federais), em 2016. Referência estadual de banco de leite humano (SES/MS) – pasteurização de leite humano e capacitação, em 1999. IV Prêmio GalbaAraújo modelo – em parto humanizado, em 2002. Hospital de Ensino (MEC/MS/SES), em 2008. Referência estadualem capacitação do método canguru (SES/ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ Foto: João Gabriel Barboza Rios Diretoria de Educação Permanente em Saúde – Medicina da Família e Comunidade

♦♦ Diretora de Educação Permanente em Saúde: Micheline Moreira Kemper ♦♦ Presidente da COREME: Aparecida de Cássia Rabetti ♦♦ Coordenadora pedagógica: Evelyn Sonobe Ferreira dos Santos ♦♦ Assistente Administrativa e Pedagógica: Gisele Serafim Cardoso dos Santos ♦♦ Quantidade de vagas: 64 ♦♦ Preceptores do PRM: 45

PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MÉDICA (PRM) ♦♦ Medicina da Família e Comunidade

Saúde para todos

PRM EM MEDICINA DA FAMÍLIA E COMUNIDADE Essa Residência Médica é um sonho e uma realidade. Ao almejar a melhoria na atenção à saúde com diminuição nas desigualdades, a Declaração de Alma-Ata, proclamada em 1978, no Cazaquistão, São estágios complementares Atenção à Primária: O PRM propõe utilizar uma ampla e qualificada rede de A Residência Médica em Medicina da Família e Hoje, há mais evidências sobre a efetividade e a eficiência Especialidades focais deinteresse da atenção básica queenvolva enfermidades degrande prevalência, como Cardiologia, Infectologia e cirurgias ambulatoriais. Saúde mental,em que equipes dos Núcleos Ampliados deSaúde da Família (NASFs)dos e Centros deAtenção Psicossocial (CAPS) estão envolvidos na aprendizagem. Gestão do SUS, em queestão envolvidos técnicosgestores e municipais e estaduais em saúde. Emergência e urgência, em que unidades de pronto atendimento (UPAS)emergências e hospitalares são os campos de prática. ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ regulados e a rede de urgência/emergência. ♦ atenção à saúde. Essa rede está fundamentada na melhor atenção básica do país, segundo o Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade(PMAQ-2105), quese articula deforma organizada com os serviços hospitalares, os serviços de referência a especialidade, está baseada principalmenteno atendimento em Atenção Primária. A prática engloba as unidades básicas desaúde (UBS) dos municípios 32 participantes da Rede de Integração Ensino e Serviço, disponibilizando consultas individuais, atendimentos domiciliares e atividades coletivas com educação popular em saúde e participação comunitária. ocorrem em cuidados primários. A satisfação dos pacientes é alta come um relativo baixo custo ao sistema, na medida em que82% dos problemas são resolvidos nesse nível de gestão em saúde. Comunidade (MFC), com foconas competências esperadas para foram postulados os princípios da estratégiade Atenção Primária à Saúde. decuidados na Atenção Primária à Saúdedo que em 1978. No Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido, dos mais de 95% contatos com os pacientes para condições agudas e crônicas

88 residência médica nos hospitais públicos de santa catarina 89 residência médica nos hospitais públicos de santa catarina e o PRM eme o PRM MFC quer participar – nagestão de serviçose na gestão expertise A Atenção Básica no Brasilexpandiu-se de forma evidente, Aliada rede à de serviços municipais, estaduais e de O plano pedagógico está em constante avaliação pelos Consultoria em MFC, em cooperação com a Associação Catarinense de Medicina de Família e Comunidade. Consultoria da Prática em Atenção Primária, composta por médicos com larga experiência nesse nível de cuidado. Consultoria Acadêmica, formada por tutores docentes da UFSC que participam do Programa Mais Médicos. ♦ ♦ ♦ Alma-Ata: “Saúdepara todos” realidade. dessa transformação da com melhora em alguns indicadores desaúde. Santa Em Catarina, a implantação do serviço tem alta cobertura, em torno de80%. Alargar o leque de problemas que podem ser tratadas nos cuidados primáriosmelhorar e a qualidadedos serviçoso grande é desafio da atualidade para alcançar a meta da Declaração de conta com ferramentas para o ensino a distância, como o Ambiente Virtual que é gerenciado de Aprendizagem (AVATAR), internamentepela Diretoriade Educação Permanenteem Saúde, e o Telessaúde-SC, que é vinculado à Universidade Federalde Santa Catarina (UFSC), em um trabalho colaborativo. ♦ ♦ Parao desenvolvimento das atividades teórico-práticas, PRMo manutenção da qualidadedo o Conselho é PRM Consultivo, constituído por três consultorias: ♦ ensino, a Atenção Primária tem nos setores administrativos um corpo técnico com educacional em PRMs. residentes e preceptores, e uma importante chave para a

Este livro-memorial foi inspirado pelo trabalho de ensino médico desenvolvido nas Unidades Hospitalares da Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina nos últimos 50 anos. A Comissão Central de Residência Médica desempenhou o papel de estimular os Centros de Estudos a escreverem sua própria história, desafios inerentes à arte de ensinar cada especialidade e sua proposta de ensino médico nos diversos programas. O texto foi elaborado pelas Comissões de Residência Médica instaladas nos 13 Hospitais e de Medicina de Família e Comunidade, que apresentaram as singularidades de cada campo de estágio. O memorial destaca as pessoas que fazem e fizeram com que as residências médicas se desenvolvessem, cumprindo primordial função social, formando médicos em 38 especialidades.