Relatório de Actividades e Contas do Instituto Superior Técnico

1998

Junho de 2000 Relatório de Actividades e Contas 1998

Preâmbulo

O Relatório de Actividades e Contas do Instituto Superior Técnico, referente ao ano civil de 1998, descreve as actividades do IST, colocando ênfase nas três principais áreas de intervenção, nomeadamente, o Ensino, a Investigação e Desenvolvimento e a Ligação à Sociedade, e estrutura-se em nove capítulos. O primeiro capítulo sumaria os principais indicadores da actividade do IST no que respeita a recursos humanos, infra-estruturas, indicadores financeiros, ensino e I&D. Seguidamente, no segundo capítulo, enuncia-se a missão do IST e no terceiro analisa-se o posicionamento do Técnico no contexto do Ensino Superior e a orientação estratégica seguida em 1998. No quarto capítulo analisam-se em detalhe as actividades desenvolvidas nas diversas áreas de actuação da Escola, destacando o ensino de graduação e pós-graduação e as actividades de investigação. O capítulo quinto é dedicado à vida no IST, sendo documentada a participação dos alunos nas actividades da Escola. No sexto capítulo analisa-se a organização interna dos serviços e unidades de apoio, bem como os serviços prestados por entidades externas. De seguida, no sétimo capítulo, analisam-se os recursos humanos afectos à Escola, incluindo docentes, investigadores e pessoal não docente. O oitavo capítulo analisa a evolução das infra-estruturas do IST em 1998. Finalmente, no capítulo nono, apresentam-se as contas do exercício de 1998, indicando os recursos financeiros afectos ao IST e a forma como estes foram atribuídos às diversas unidades da Escola para a prossecução das suas actividades.

O Conselho Directivo reconhece o apoio dos vários gabinetes e serviços que colaboraram na realização deste relatório, em particular do Gabinete de Estudos e Planeamento.

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êndice

1. PRINCIPAIS INDICADORES...... 7

1.1 RECURSOS HUMANOS...... 7 1.2 INFRA-ESTRUTURAS...... 7 1.3 RECURSOS FINANCEIROS ...... 8 1.4 ACTIVIDADES DE ENSINO...... 9 1.5 ACTIVIDADES DE I&D...... 10 2. A MISSÃO DO IST...... 11

3. POSICIONAMENTO E ORIENTAÇÃO ESTRATÉGICA EM 1998.13

3.1 O CONTEXTO DO SISTEMA UNIVERSITÁRIO PORTUGUÊS ...... 13 3.1.1 O Ensino Superior em ...... 13 3.1.2 Engenharia, Ciência e Tecnologia no contexto do Ensino Superior...... 16 3.1.3 As estruturas de I&D em Portugal...... 19 3.2 O ENQUADRAMENTO DO IST...... 23 3.3 ORIENTAÇÃO ESTRATÉGICA...... 27 4. ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS...... 29

4.1 ENSINO DE GRADUAÇÃO...... 29 4.1.1 O Ingresso no IST...... 29 4.1.1.1 Regime Geral de Acesso...... 29 4.1.1.2 Regime Extraordinário de Acesso...... 34 4.1.1.3 Acolhimento dos alunos ingressados Ð Programa de Mentorado...... 36 4.1.2 Caracterização do processo de Ensino de Graduação...... 36 4.1.2.1 Medidas Pedagógicas...... 36 4.1.2.2 As Licenciaturas do IST...... 37 4.1.2.3 Análise Global do Processo de Ensino...... 61 4.1.2.4 Prescrições...... 64 4.1.2.5 Mudanças de Curso Internas...... 65 4.1.2.6 Graduação...... 66 4.1.2.7 Fluxo de alunos...... 67 4.1.3 Avaliação das Licenciaturas...... 68 4.1.3.1 Relatórios de avaliação das Licenciaturas...... 69 4.1.3.2 Projecto SIGLA...... 72 4.1.4 Acreditação das licenciaturas do IST...... 72 4.1.5 Valorização de graduados – Projecto Alumni...... 73 4.2 ENSINO DE PÓS-GRADUAÇÃO...... 74 4.2.1 Cursos de Pós-graduação...... 74 4.2.2 Cursos de Mestrado...... 75 4.2.3 Doutoramentos...... 89 4.2.4 Agregações...... 94 4.3 INVESTIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTO...... 95 4.3.1 Projectos de I&D com financiamento externo...... 96 4.3.1.1 Projectos Financiados pela União Europeia...... 97 4.3.1.2 Projectos Financiados pelo Ministério da Ciência e Tecnologia...... 100 4.3.1.3 Projectos Financiados por Outras Entidades...... 106 4.3.2 Financiamento das unidades de investigação...... 109 4.3.3 Avaliação das unidades de investigação...... 112 4.3.4 Protecção da Propriedade Intelectual no IST...... 113 4.3.4.1 Patentes...... 113 4.3.4.2 Direitos de Autor...... 115 4.4 LIGAÇÃO À SOCIEDADE...... 116 4.4.1 Formação ao longo da vida...... 116 4.4.1.1 Acções de formação de natureza profissionalizante...... 116 4.4.1.2 Formação de professores do ensino não superior (Programa FOCO)...... 118 4.4.1.3 Acções de formação para funcionários da Administração Pública (PROFAP)...... 119 4.4.1.4 Inovação e internacionalização de Empresas através da Aplicação e Comercialização de Tecnologia - Programa IMPACT...... 120 4.4.2 A participação do IST em institutos de I&D e transferência de tecnologia...... 121 4.4.3 Divulgação Científica e Tecnológica...... 123 4.4.3.1 Revista Técnica...... 123 4.4.3.2 Revista IST Science & Technology...... 123 4.4.3.3 Editora IST Press...... 124

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4.5 COOPERAÇÃO INTERNACIONAL...... 126 4.5.1 União Europeia...... 126 4.5.1.1 Programa SOCRATES...... 126 4.5.1.2 Actividades da IAESTE...... 128 4.5.1.3 Actividades do BEST ...... 129 4.5.2 Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa...... 130 4.5.2.1 Angola ...... 130 4.5.2.2 Cabo Verde...... 130 4.5.2.3 Moçambique...... 131 4.5.2.4 Apoio aos estudantes dos PALOP no IST...... 131 4.5.3 Outras Regiões...... 132 4.5.3.1 América Latina...... 132 4.5.3.2 Estados Unidos da América...... 132 5. ACTIVIDADES CULTURAIS E ASSOCIATIVAS...... 135

5.1 ACTIVIDADES CULTURAIS...... 135 5.1.1 Tunas...... 135 5.1.2 Grupo de Teatro...... 135 5.1.3 Coro do IST...... 136 5.2 ACTIVIDADES ASSOCIATIVAS E DE ALUNOS...... 137 5.2.1 Associações gerais...... 137 5.2.1.1 AEIST...... 137 5.2.1.2 AEGIST...... 138 5.2.2 Associações específicas...... 138 5.2.2.1 JUNITEC...... 139 5.2.2.2 NET ...... 141 5.2.2.3 NFIST...... 142 6. ORGANIZAÇÃO INTERNA E SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS.145

6.1 MODELO ORGANIZACIONAL...... 145 6.2 SERVIÇOS...... 147 6.2.1 Serviços Académicos...... 147 6.2.2 Serviços Materiais e Humanos...... 147 6.2.2.1 O Sistema de Informação de apoio à gestão do IST...... 147 6.2.2.2 O Sistema Informativo e de Comunicação...... 149 6.2.3 Serviços de Acção Social...... 150 6.2.4 Serviços de Apoio Técnico...... 152 6.2.4.1 Gestão de Espaços e Manutenção do Campus...... 152 6.3 GABINETES DE APOIO...... 153 6.4 UNIDADES DE APOIO...... 154 6.4.1 O Centro de Informática do IST (CIIST)...... 154 6.4.1.1 Infra-estrutura Informática do IST...... 155 6.4.1.2 Meios de cálculo para alunos e docentes...... 155 6.4.1.3 Apoio técnico e formação...... 155 6.4.1.4 Informática administrativa...... 156 6.4.1.5 Os Laboratórios de Tecnologias de Informação, LTI's...... 156 6.4.2 Biblioteca do IST (BIST)...... 157 6.4.3 Oficinas do IST...... 159 6.4.4 Centro de Congressos...... 160 6.4.5 Projecto Museológico do IST...... 161 6.5 SERVIÇOS PRESTADOS POR ENTIDADES EXTERNAS...... 162 7. RECURSOS HUMANOS...... 163

7.1 PESSOAL DOCENTE...... 163 7.1.1 Evolução da situação contratual de Docentes na UTL e no IST...... 163 7.1.2 Pessoal Docente no IST em 1998...... 165 7.1.3 Indicadores e rácios...... 169 7.2 PESSOAL INVESTIGADOR E BOLSEIROS DE INVESTIGAÇÃO...... 172 7.3 PESSOAL NÃO DOCENTE ...... 173 7.3.1 Pessoal do Quadro do IST...... 174 7.3.2 Pessoal a integrar ao abrigo do DL 81-A/96...... 176 7.3.3 Funcionários destacados no IST do Quadro da Reitoria/Ex-INIC e requisitados...... 176 7.3.4 Pessoal não docente contratado pela ADIST...... 176 7.3.5 Total de Efectivos não docentes...... 176 8. INFRA-ESTRUTURAS E OBRAS...... 179

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9. RELATÓRIO DE CONTAS, BALANÇO E DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS...... 183

9.1 FONTES DE FINANCIAMENTO...... 183 9.2 ANÁLISE DOS PROVEITOS...... 185 9.2.1 Análise Global...... 185 9.2.2 Orçamento de Estado, O.E...... 187 9.2.3 Proveitos complementares ao O.E...... 188 9.3 ANÁLISE DOS CUSTOS...... 190 9.4 ANÁLISE DO INVESTIMENTO...... 192 9.5 COMENTÁRIOS FINAIS E ANEXOS...... 194 ANEXOS ...... 207

ANEXO 1 - COMPOSIÇÃO DOS ÓRGÃOS CENTRAIS...... 207 ANEXO 2 - PRESIDENTES DE DEPARTAMENTO, COORDENADORES DE SECÇÕES AUTÓNOMAS E COORDENADORES DE LICENCIATURA E MESTRADO...... 208 ANEXO 3 Ð PRESIDENTES/COORDENADORES DE INSTITUTOS, CENTROS E GRUPOS DE INVESTIGAÇÃO ...... 210 ANEXO 4 - ALUNOS QUE SOLICITARAM CARTA DE CURSO EM 1998...... 212 ANEXO 5 - PRINCIPAIS CONGRESSOS, SEMINÁRIOS E CONFERÊNCIAS NO IST EM 1998...... 215 ANEXO 6 Ð UNIVERSIDADES COM ACORDOS BILATERAIS COM O IST EM 1998, NO ÂMBITO DO PROGRAMA SOCRATES...... 216 ANEXO 7 - ACTIVIDADES DE CAPTAÇÃO DE ALUNOS...... 218 ANEXO 8 - FEIRAS E EXPOSIÇÕES EM 1998 COM PRESENÇA DO IST...... 220

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1. Principais Indicadores

1.1 Recursos Humanos

Número de Docentes (ETI) Dez/97 795,5 Dez/98 823,3 Número de Funcionários Não-Docentes Pessoal do Quadro Dez/97 368 Dez/98 510 Pessoal Abrangido pelo Decreto-Lei 81-A/96 Dez/97 165 Dez/98 47 Pessoal Destacado no IST do Quadro da Reitoria/ex-INIC e Requisitado Dez/97 45 Dez/98 47 Outro Pessoal Contratado (contratos com a ADIST) Dez/97 37 Dez/98 18 Total de Efectivos Dez/97 615 Dez/98 622 Bolseiros de Investigação do IST Número de Contratos em vigor Dez/97 281 Dez/98 318 Rácios Rácio Não-Docentes (Pessoal do Quadro) / Docentes (ETI) Dez/97 0,46 Dez/98 0,62 Rácio Professores/Docentes (ETI) Dez/97 70,1% Dez/98 70,7%

1.2 Infra-estruturas

Áreas Área de Salas de Aulas e Anfiteatros 8.125 m2 Área de Salas de Estudo e Bibliotecas 3.068 m2 Área de Laboratórios, Oficinas e Salas de Computadores 14.077 m2 Área do Pavilhão da AEIST e Secção de Folhas 4.498 m2 Área do Ginásio, Piscina, Campo de Jogos da AEIST 3.108 m2 Área dos Ginásios do Edifício de Pós-Graduação 477 m2 Área da Salas de Convívio e Bares 2011 m2 Área de Museus 957 m2 Área de Gabinetes 17.177 m2 Área de Secretariados e Salas de Reuniões 3.355 m2 Área total do Campus Universitário 84.338 m2

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Rácios (Área de Salas de Aulas, Estudo, Computadores, Anfiteatros, Bibliotecas, 3,0 m2 Laboratórios e Oficinas) / Alunos Licenciatura (Área de Gabinetes, Secretariado e Salas de Reuniões) / Docentes ETI 24,9 m2 (Área de Gabinetes, Secretariado, Salas de Reuniões, Bibliotecas, Sala de 31,0 m2 Computadores) / Docentes ETI

1.3 Recursos Financeiros

milhares de contos Custos (não incluindo amortizações e provisões) Custos com Pessoal 1997 7.027 1998 7.675 Custos de Funcionamento 1997 3.821 1998 4.529 Total de Custos 1997 10.848 1998 12.204 Imobilizado Bruto Terrenos 1997 2.460 1998 3.630 Edifícios 1997 11.165 1998 12.365 Equipamento Básico 1997 6.520 1998 7.589 Equipamento Administrativo 1997 776 1998 905 Ferramentas e utensílios 1997 120 1998 136 Imobilizado em curso 1997 1.022 1998 1.856 Outras imobilizações 1997 745 1998 982 Total 1997 22.808 1998 27.463 Amortizações (exclui terrenos) Total 1997 2.016 1998 1.988 Investimentos (Infra-estruturas e Equipamento) Total 1997 2.264 1998 3.552 Prestação de Serviços e Subsídios à Exploração Orçamento de Estado 1997 7.009 1998 7.409 Fundos Estruturais e PRODEP - formação 1997 342 1998 374 Receitas Próprias (MCT) 1997 467 1998 770

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Receitas Próprias (UE) 1997 363 1998 1.077 Receitas Próprias (Projectos Nacionais e Outros) 1997 1.918 1998 2.113 Secretaria 1997 270 1998 491 Total 1997 10.368 1998 12.234 Indicadores de Gestão Custos com Pessoal (OE) / Total (OE) 1997 85,6% 1998 87,9% Custos com Pessoal / Custos Totais 1997 53,5% 1998 52,8% Investimentos / Imobilizado 1997 9,9% 1998 12,9% Financiamento OE / Total de Proveitos 1997 67,6% 1998 60,5% Financiamento Fundos Estruturais / Financiamento Total 1997 3,3% 1998 3,0% Financiamento Projectos Comunitários / Financiamento Total 1997 3,5% 1998 8,8% Financiamento MCT / Financiamento Total 1997 4,5% 1998 6,2%

1.4 Actividades de Ensino

Graduação Numerus Clausus 1997/98 1.250 1998/99 1.300 Alunos de Licenciatura 1997/98 8.255 1998/99 8.296 Total de admissões 1997/98 1.373 1998/99 1.442 Alunos inscritos no 1¼ Ano pela 1» Vez 1997/98 1.300 1998/99 1.357 Alunos Ingressados Colocados em 1» Opção 1997/98 74% 1998/99 69% Número de Licenciados (Pedidos de Cartas de Curso) 1997 922 1998 712 Cursos de Licenciatura em Funcionamento 1997/98 16 1998/99 17 Número de Disciplinas em Funcionamento 1997/98 748 1998/99 837 Pós-Graduação Alunos de Mestrado Inscritos pela 1» vez 1997/98 352 1998/99 260 Total de Alunos de Mestrado 1997/98 990 1998/99 1.042

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Graus de Mestres Concedidos 1997 186 1998 115 Cursos de Mestrado 1997/98 21 1998/99 21 Total de Alunos de Doutoramento 1997 641 1998 677 Graus de Doutor Concedidos 1997 47 1998 65 Graus de Agregação Concedidos 1997 10 1998 7 Indicadores Rácio Alunos (Licenciatura e Mestrado-1» inscrição) / Docentes (ETI) Dez/97 10,8 Dez/98 10,3 Rácio Alunos (Licenciatura e Mestrado-1» inscrição) / Professores (ETI) Dez/97 15,4 Dez/98 14,6 Rácio Alunos (Licenciatura e Mestrado-1» inscrição) / Não Docentes Dez/97 14,0 Dez/98 13,7

1.5 Actividades de I&D

Projectos de Investigação Iniciados Financiados pela União Europeia 1997 42 1998 36 Financiados pelo MCT 1997 70 1998 28 Financiados por Outras Entidades 1997 49 1998 25 Projectos de Investigação em Curso Financiados pela União Europeia 1997 142 1998 142 Financiados pela FCT 1997 209 1998 210 Financiados por Outras Entidades 1997 60 1998 73

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2. A Missão do IST

O Instituto Superior Técnico tem como missão contribuir para o desenvolvimento da sociedade, promovendo um ensino superior de excelência e qualidade nas áreas de Engenharia, Ciência e Tecnologia, nas vertentes de graduação e pós-graduação, e desenvolvendo as actividades de Investigação e Desenvolvimento essenciais para ministrar um ensino ao nível dos mais elevados padrões internacionais.

A missão articula-se assim com as três funções que caracterizam actualmente o conceito de universidade: Ensino, Investigação e Desenvolvimento e Ligação à Sociedade, de forma a criar conhecimento, formar profissionais qualificados e transferir e aplicar o conhecimento.

Ensino No âmbito da sua função principal, o IST tem como objectivo proporcionar uma sólida formação de base em engenharia, ciência e tecnologia, assim como o hábito de uma aprendizagem continuada e sistematizada, que permita aos seus graduados integrarem aspectos tecno-científicos, sociais e humanos, de forma a torná-los agentes de mudança e inovação na sociedade. Pretende-se proporcionar uma formação de acordo com as expectativas de exigência dos alunos de qualidade que o IST atrai, correspondendo às necessidades da sociedade em geral e do sistema produtivo em particular.

Investigação e Desenvolvimento Complemento essencial da função principal de Ensino do IST, as actividades de I&D visam promover o conhecimento científico de base através da participação de alunos e docentes em projectos que contribuam para o desenvolvimento economico-social. Esta actividade pretende promover nos alunos a apreensão de novos conceitos incentivando a sua capacidade criativa. Adicionalmente, tem como objectivo contribuir para a melhoria da formação de licenciados, mestres e doutores, desenvolvendo capacidades científicas no corpo docente relevantes para o ensino de graduação e pós-graduação.

Ligação à Sociedade Para além das suas funções directas de Ensino e I&D, o IST desenvolve actividades de ligação à Sociedade, contribuindo para o desenvolvimento económico e social do País e da Europa, em áreas relacionadas com a sua vocação universitária no domínio da Engenharia, Ciência e Tecnologia. Pretende-se estimular a capacidade empreendedora de alunos e docentes, privilegiando, nomeadamente, a ligação ao tecido empresarial. Adicionalmente, o IST actua ao nível da prestação de serviços (incluindo actividades de extensão universitária e de formação contínua), promovendo as actividades de interface necessárias para catalisar esta ligação.

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3. Posicionamento e Orientação Estratégica em 1998

As universidades atravessam actualmente um período de transição e desafio em praticamente todo o mundo. No contexto do panorama universitário actual, a secção 3.1 analisa, de forma breve, o sistema universitário português e o sistema de ciência e tecnologia nacional em 1998. Em seguida, a secção 3.2 discute o enquadramento específico do IST no ensino superior público de Engenharia. Finalmente, na secção 3.3, apresentam-se as principais linhas de orientação estratégica seguidas pelo IST em 1998, no contexto marcado por aquelas realidades.

3.1 O Contexto do Sistema Universitário Português

3.1.1 O Ensino Superior em Portugal

O ensino superior em Portugal sofreu, nas últimas duas décadas, intensas alterações quantitativas, estruturais e legislativas, num quadro de significativas mudanças sociais mais abrangentes. O primeiro facto a realçar é a alteração da estrutura demográfica da população portuguesa, que tem sido marcada, desde os anos cinquenta, por um envelhecimento continuado: em 1995, os jovens até 19 anos não representavam mais do que um quarto do total da população, como ilustra a Figura 1.

Figura 1 - Evolução da estrutura etária da População Portuguesa

100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 1950 1960 1970 1981 1991 1995

0-19 anos 20-60 anos > 60 anos

Nota: Os valores referentes a 1995 são estimativa Fonte: Instituto Nacional de Estatística

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A tendência patente no gráfico anterior é confirmada pelos cenários de evolução elaborados pelo Instituto Nacional de Estatística e incluídos no Plano Nacional de Desenvolvimento Económico e Social. As projecções até 2020 apontam para um crescimento quase nulo da população total e uma forte tendência para o envelhecimento: a percentagem de jovens (0-14 anos) deverá passar de 17,6% em 1995 para 16,1% em 2020, enquanto a proporção de idosos (65 e mais anos) deverá crescer de 14,7% para 18,1% entre as mesmas datas. Estas alterações terão efeitos significativos na população em idade activa e na população feminina em idade fecunda, que decrescerão.

Neste contexto, e apesar do número de alunos inscritos no ensino superior público e privado (Licenciaturas e Bacharelatos) ter aumentado de 206.125 em 1991/92, para 284.613 em 1995/96, prevê- -se que diminua para cerca de 230 milhares em 2005/06, como mostram as previsões contidas na Tabela 1 e na Figura 2.

Tabela 1 - Prospectiva do número de alunos por nível de ensino

Nível de ensino 1991/92 1995/96 2000/01 2005/06 Variação 1991/92 total total variaç total variaç total variaç a 2005/06 ão ão ão Básico 1.360.23 1.185.53 -13% 1.080.56 -9% 1.031.07 -5% -24% 0 0 8 7 Secundário 301.304 346.622 +15 306/118 -12% 288.375 -6% -4% % Superior (Lic. e 206.125 284.613 +38 256.427 -10% 228.928 -11% +11% Bach.) % Total 1.867.65 1.816.76 -3% 1.643.11 -10% 1.548.38 -6% -17% 9 5 3 0 Nota: Valores referentes a Portugal Continental; não estão incluídos os alunos das Escolas Profissionais. Fonte: Ministério da Educação, DAPP Ð Departamento de Avaliação, Prospectiva e Planeamento

O crescimento registado foi devido sobretudo à evolução do Ensino Particular e Cooperativo e ao Ensino Politécnico. No caso do primeiro, a taxa de crescimento foi de 25%, valor duas vezes e meia superior ao registado para o ensino público, onde foi de10%. Por outro lado, o Ensino Politécnico cresceu a uma taxa consideravelmente superior à do ensino universitário, apesar de este representar ainda a maior parcela do ensino superior em Portugal em número de alunos inscritos.

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Figura 2 - Evolução do número de alunos inscritos no Ensino Superior em Portugal

400.000

350.000

300.000

250.000

200.000

150.000

100.000

50.000

0 1989/90 1990/91 1991/92 1992/93 1993/94 1994/95 1995/96 1996/97 1997/98 2000/01 2005/06 (Estimativa) (Estimativa)

Público Privado Fonte: INE e Ministério da Educação, Estatísticas da Educação Nota: Inclui alunos de Bacharelato, Licenciatura, Pós-graduações, Mestrados e graus equivalentes; os valores referentes a 1997/98 não incluem as Regiões Autónomas.

A este crescimento acelerado está presentemente associado um progressivo equilíbrio entre a procura de ensino superior e o número de vagas disponíveis. O número de vagas no ensino superior cresceu de 1989 a 1998 a uma taxa de cerca de 8% ao ano, enquanto o crescimento do número de candidatos tem sido bastante mais moderado e inclusivamente negativo nos últimos anos.

Figura 3 - Evolução do número de vagas e candidatos no Ensino Superior Público

90.000 80.000 70.000 60.000 50.000 40.000 30.000 20.000 10.000 0 1989/901990/911991/921992/931993/941994/951995/961996/971997/981998/99

Vagas Candidatos

Fonte: Ministério da Educação, DESUP Ð Departamento do Ensino Superior

A procura de ensino superior público cresceu, de 1989 a 1998 a uma taxa média de 1,2% ao ano (inferior à taxa de crescimento da oferta de 7,7% para o mesmo período). No ano lectivo de 1998/99 candidataram-se ao ensino superior público cerca de 52 mil candidatos, face a 80 mil em 1995/96. Quanto à oferta de vagas, em 1998/99 registaram-se 42 mil no sector público. No entanto, existe uma desadequação relativamente às áreas mais procuradas, uma vez que, em 1998/99, apenas 51% dos ingressados no ensino superior foram colocados na sua primeira escolha.

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Neste contexto de progressiva saturação da oferta de ensino superior, prevê-se para o futuro uma tendência de redução gradual dos elevados índices de crescimento verificados até agora, como foi apontado na Tabela 1. De igual modo, espera-se a intensificação da valorização da qualidade e da eficiência, em detrimento de metas de crescimento meramente quantitativo, conforme se pode concluir pela legislação emanada do Ministério da Educação desde 1994.

A esta evolução está associado um aumento do número de licenciados de 35.629, em 1986, para 52.978, em 1991. Durante o mesmo período formaram-se também 3.850 bacharéis. Neste contexto, as previsões actuais apontam para cerca de 11% de diplomados no conjunto da população activa em 2004, enquanto esse valor era de 5,3% em 1990.

3.1.2 Engenharia, Ciência e Tecnologia no contexto do Ensino Superior

As áreas científicas que, genericamente, podemos incluir na designação de Engenharia, Ciência e Tecnologia assumem no contexto actual uma importância decisiva. A título exemplificativo, o World Development Report do Banco Mundial referente a 1998/99 destaca precisamente a importância crucial dos recursos humanos com preparação científica avançada para o desenvolvimento dos países: “Countries must also ensure that they have enough highly trained personnel, including engineers and scientists. This requires strong secondary schools and universities, especially for engineering and science. And it means providing opportunities for lifelong learning after students complete their formal education” (p. 147). É recomendado, deste modo, o investimento no Ensino Superior em Engenharia, Ciência e Tecnologia, como estratégia de desenvolvimento, com ênfase para países industrializados tardiamente, como Portugal. A figura seguinte quantifica o número de cientistas e engenheiros envolvidos em actividades de Investigação e Desenvolvimento, revelando a situação pouco favorável de Portugal quando comparado com os seus parceiros europeus, os Estados Unidos e o Japão.

16 Relatório de Actividades e Contas 1998

Figura 4 - Proporção de cientistas e engenheiros em I&D em 1995

Japão

Estados Unidos Suécia

Finlândia Alemanha

Holanda

Dinamarca

França Reino Unido Irlanda

Bélgica

Áustria Itália

Espanha

Grécia Portugal

0 1.000 2.000 3.000 4.000 5.000 6.000

Cientistas e engenheiros emI&D por milhão de habitantes

Fonte: Banco Mundial, World Development Report 1998/99

Este reforço do ensino superior nestas áreas deve incluir o fomento de programas de educação ao longo da vida, que assegurem a permanente actualização dos recursos humanos e o aprofundamento das suas capacidades. Também nesta vertente a posição de Portugal é débil quando comparada com outros países, como mostra a Figura 5.

Figura 5 - Taxa de participação de funcionários de empresas em cursos de formação contínua em 1993

45

40

35

30

25

20

15

10

5

0 UE Itália França Irlanda Bélgica Grécia Espanha Portugal Holanda Alemanha Dinamarca Luxemburgo Reino Unido

Nota: Foram inquiridas apenas empresas com número de funcionários superior a 10, CVTS 1994. Fonte: Eurostat, Social Portrait of Europe, 1998

17 Instituto Superior Técnico

Neste contexto, é expectável que o crescimento do ensino superior de Engenharia, Ciência e Tecnologia aconteça a uma taxa consideravelmente mais elevada do que a média do ensino superior. De facto, nos últimos anos, tem-se assistido a um aumento do número de vagas na área da engenharia, especialmente devido ao incremento de lugares disponíveis ao nível dos cursos de bacharelato, tendo sido oferecidas cerca de 12.000 vagas em 1998/99, ou seja, 30% do total de vagas no ensino superior público. Apesar do crescimento diferenciado que se tem registado, é ainda a universidade que disponibiliza um maior número de vagas.

Assim, e apesar do crescimento de oferta verificado, as duas principais características da globalidade do ensino da engenharia com impacto no futuro e relevantes para o IST são:

• a percepção do papel primordial da engenharia, da ciência e da tecnologia para o desenvolvimento do país; • a forte procura dos candidatos ao ensino superior a cursos de engenharia.

O crescimento nacional do número de alunos e graduados foi acompanhado por um aumento considerável de novas infra-estruturas e equipamentos, possibilitado pelo crescimento do financiamento público, patente no gráfico da Figura 6.

Figura 6 - Despesas do Estado com o Ensino Superior

140

120

100

80

60

milhões de contos 40

20

0 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997

Universidades Institutos PolitécnicosOutros estabelecimentos

Nota: Valores a Preços Correntes Fonte: Ministério da Educação, DESUP

Este modelo de crescimento, contudo, aconteceu muitas vezes em detrimento da disponibilização de recursos e mecanismos reguladores do funcionamento das instituições de ensino. De facto, apesar da implementação da nova Lei de Financiamento do Ensino Superior em 1997 ter vindo a regulamentar a comparticipação dos estudantes nos custos do ensino, o financiamento estatal directo às universidades continua ainda definido com base na óptica redutora da lei de 1993, a qual não reconhece a especificidade de cada Escola, nem a qualidade relativa das actividades desenvolvidas.

18 Relatório de Actividades e Contas 1998

3.1.3 As estruturas de I&D em Portugal

No âmbito da reflexão sobre os desafios que se colocam à universidade portuguesa, de um modo geral e, em particular, ao IST, importa ainda referir alguns aspectos ligados ao sistema nacional de Ciência e Tecnologia e de Investigação e Desenvolvimento.

A distribuição sectorial da despesa nacional em I&D, tem sido marcada, desde o início da década de oitenta, pelo crescimento dos sectores do ensino superior e das instituições privadas sem fins lucrativos, com a diminuição acentuada do sector Estado. Em termos globais, Portugal ainda apresenta uma situação particularmente débil, com cerca de três indivíduos afectos a actividades de I&D por cada 1.000 elementos de população activa e um total de investimento correspondente somente a 0,6% do PIB (respectivamente, contra 9% e 2% da média europeia). As figuras seguintes ilustram estas duas características do sistema científico e tecnológico português.

Figura 7 - Relação entre as despesas em I&D e o pessoal afecto a I&D em 1995

14

FR 12 DE NL 10 JP BE UK DK UE 8 US IE 6 IT

ES 4 GR elementos de população activa PT 2 Pessoal afecto a actividades de I&D por 1000

0 0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 Despesa em I&D como percentagem do PIB

Legenda: BE - Bélgica; DE - Alemanha; DK - Dinamarca; ES - Espanha; FR - França; GR - Grécia; JP - Japão; IE - Irlanda; IT - Itália; NL - Holanda; PT - Portugal; UE - União Europeia; UK - Reino Unido; US - Estados Unidos da América. Fonte: Observatório das Ciências e Tecnologias, Inquérito ao Potencial Científico e Tecnológico Nacional Ð 1995, 1997

19 Instituto Superior Técnico

Figura 8 – Evolução da despesa nacional em I&D por sector de execução

100%

90%

80%

70%

60%

50%

40%

30%

20%

10%

0% 1982 1984 1986 1988 1990 1992 1995 1997

Empresas Estado Ens. Superior IPSFLs

Fonte: Observatório das Ciências e Tecnologias, Inquérito ao Potencial Científico e Tecnológico Nacional Ð 1997, 1999

Da análise deste gráfico ressalta a diminuição da participação das empresas no esforço global de I&D, que passou de 31% em 1982 para 22% em 1997. Este decréscimo, contudo, deve-se mais ao abrandamento do investimento, isto é, da criação de infra-estruturas para a investigação, do que a uma diminuição das despesas correntes em I&D, as quais não têm seguido a mesma tendência, como quantificado na tabela seguinte, para o período entre 1992 e 1995.

Tabela 2 - Despesas em I&D no Sector Empresas

1992 1995 Taxa média de crescimento anual Despesas de 5.795 3.436 -16,0% Capital Despesas Correntes 13.879 13.980 0,2% Total 19.674 17.417 -4,0% Unidade: Milhares de contos de 1995. Fonte: Lino Fernandes (1998), Política de Inovação Tecnológica Ð contributo para o Livro Branco do Desenvolvimento Científico e Tecnológico 1999-2006, Lisboa: Agência de Inovação.

Interessa referir, no entanto, as mudanças estruturais que ocorreram desde 1995 no sistema científico e tecnológico português, nomeadamente com a criação do Ministério da Ciência e da Tecnologia. Neste contexto, os anos de 1997 e 1998 ficaram marcados pela normalização do quadro de coordenação, avaliação e financiamento da ciência e da tecnologia em Portugal, para além da articulação da política científica com o desenvolvimento da cultura científica e tecnológica e com a dinamização da Sociedade da Informação. Três indicadores ilustram, a título de exemplo, a actual dinâmica da situação científica portuguesa:

20 Relatório de Actividades e Contas 1998

• a taxa de crescimento anual do número de doutorados, desde 1990, é da ordem de 10%, tendo o número de doutorados evoluído de 1.700 em 1985 para 6.000 em 1996. Em particular, as taxas de crescimento de doutorados em Química (18%), Biologia (16%) e Engenharia Electrotécnica (12%) são superiores à média; • o orçamento anual do Ministério da Ciência e Tecnologia cresceu cerca de 15% entre 1995 e 1998; • o financiamento comunitário no âmbito do IV Programa Quadro atingiu valores consideráveis na zona de Lisboa, nomeadamente com níveis de participação superiores aos observados em grandes capitais europeias.

No entanto, apesar do número de publicações científicas referenciadas internacionalmente ter duplicado nos últimos cinco anos, em parte devido a um grande incremento da produção científica na área da Engenharia, Ciência e Tecnologia, a produção científica e tecnológica nacional ainda apresenta valores consideravelmente inferiores à média europeia, como dá conta a Tabela 3, extraída de um estudo promovido pelo Observatoire des Sciences et des Techniques de França que relacionou a participação de 445 regiões da União Europeia em projectos de I&D apoiados pela Comissão Europeia e os resultados das actividades de investigação.

Tabela 3 - Relação entre a participação em Programas Quadro e o output da investigação

Lugar Região País Percentagem de Rácio de Rácio de no participação em participação em participação em Ranking Programas actividades actividades Quadro científicas tecnológicas 1 Grande Londres GBR 2,8 43 169 2 Madrid ESP 2,6 147 849 3 Paris FRA 2,5 77 145 4 Atenas GRC 2,3 411 3.278 5 Munique DEU 1,9 93 44 6 Lisboa PRT 1,8 748 5.964 7 Hauts-de-Seine FRA 1,7 245 105 8 Roterdão/Haia NLD 1,7 107 175 9 Copenhaga/Frederiskbe DNK 1,6 151 687 rg 10 Milão ITA 1,6 113 99 11 Roma ITA 1,6 117 368 12 Colónia DEU 1,6 100 57 13 Essonne FRA 1,5 117 237 14 Amsterdão NLD 1,5 107 267 15 Barcelona ESP 1,4 110 321 16 Estugarda DEU 1,3 212 34 17 Arnheim/Nimegue NLD 1,3 125 244 18 Grenoble FRA 1,1 154 124 19 Bruxelas BEL 1,1 147 458 20 Oxford GBR 1,1 65 212

21 Instituto Superior Técnico

Fonte: R. Barré; F. Laville; M. Zitt, (1998) The Dynamics of S&T Activities in the EU Regions - characterisation, cohesion and convergence: a quantitative analysis, Paris: Observatoire des Sciences et ddes Techniques Notas: Percentagem de participação em Programas Quadro - percentagem de participações da região nos Programas Quadro da Comissão Europeia; é considerada uma participação da região a participação num projecto financiado por um Programa Quadro de um laboratório ou centro de pesquisa cuja endereço postal se situa nessa região; o total de participações contabilizadas foi de 34.306. Rácio de participação em actividades científicas - rácio entre a percentagem de participações e a percentagem de publicações científicas da região (medidas através do Science Citation Index, SCI, e do CompuMath Citation Index, CMCI, tendo em conta o endereço da instituição do autor); quanto maior o valor do rácio, maior é a diferença entre as duas percentagens. Rácio de participação em actividades tecnológicas - rácio entre a percentagem de participações e a percentagem de patentes europeias da região (contabilizadas de acordo com o endereço do inventor); quanto maior o valor do rácio, maior é a diferença entre as duas percentagens.

Para além da afirmação das actividades de ciência e tecnologia, a análise da evolução do ensino superior em Portugal tem definitivamente de se integrar nos outros grandes desafios que se colocam ao desenvolvimento de Portugal, nomeadamente a promoção da competitividade, a viragem para um novo modelo ecológico e a renovação do tecido empresarial. De facto, o desenvolvimento socio-económico de Portugal exige uma redefinição ampla de valores e comportamentos, das relações entre a sociedade civil e o Estado e do papel do sector privado e do sector público que favoreça a capacidade de inovação, a abertura à flexibilidade e a prática da mobilidade, assim como a coesão social.

A globalização coloca novos desafios à regulação e ao desenvolvimento das economias, quer em termos de políticas públicas, quer no que respeita a estratégias privadas, nomeadamente para fazer face a uma envolvente de instabilidade crescente. Em particular, a redefinição de modelos de trabalho, produção e consumo, que permitam valorizar a integração da engenharia, ciência e tecnologia na cadeia de valor das empresas, apresenta desafios crescentes para Portugal, nomeadamente no que respeita a encontrar novos factores de competitividade. Neste contexto, a construção europeia nomeadamente em termos da União Económica e Monetária, representa responsabilidades acrescidas para o ensino superior de Engenharia, Ciência e Tecnologia de forma a viabilizar as promoções sustentadas da produtividade, conciliando a internacionalização e desenvolvendo os recursos e as competências necessárias à sustentação de actividades competitivas num mundo globalizado.

O facto das bases de criação e sustentação de riqueza e bem-estar estarem crescentemente associadas ao conhecimento, reflecte-se de forma particularmente aguda em alterações no mercado de trabalho. Na Europa, estas alterações traduzem-se em níveis historicamente elevados dos valores macro-económicos da taxa de desemprego. Nos Estados Unidos, embora este índice se tenha mantido baixo, essas alterações manifestam-se pelas divisões raciais, geográficas, e educacionais na obtenção de emprego, bem como na desigualdade na distribuição do rendimento. No Japão, o número de trabalhadores temporários aumentou de 180 mil para mais de 4 milhões entre 1992 e 1993, exigindo grandes subsídios estatais para manter o emprego. Resumindo, o emprego não segue hoje em dia o modelo industrial tradicional: emprego de longa duração, fortemente hierárquico, com divisões de tarefas bem definidas e com espaço para grandes contingentes de pessoas sem qualificações profissionais e educacionais. A realidade actual exige pessoas qualificadas, com flexibilidade para executar tarefas diversificadas. O emprego é, actualmente, menos estável e mais difícil de conseguir do que nas gerações anteriores, em que se considerava que um primeiro emprego seria para a vida.

22 Relatório de Actividades e Contas 1998

Neste contexto, o acesso à criação, distribuição, e utilização de conhecimento é crucial para assegurar o desenvolvimento de indivíduos, famílias, comunidades, cidades, regiões e países. A capacidade de aprender deve, assim, ser estimulada e utilizada ao longo da vida, como forma de garantir uma flexibilidade sustentável capaz de dotar indivíduos e organizações dos instrumentos necessários para enfrentar a instabilidade de emprego ou, de forma mais geral, a inevitável mudança das tecnologias, dos gostos, dos mercados e das necessidades.

Embora a educação represente apenas uma das faces de um sistema complexo de políticas e iniciativas privadas necessárias para implementar um paradigma de flexibilidade sustentável, parece cada vez mais importante garantir a sua valorização, não só tendo em conta aspectos económicos, mas também as vertentes cultural, de participação cívica e de envolvimento social. Em particular, o ensino superior deverá representar mais do que a entrega de uma qualificação formal específica, passando a transmitir a capacidade mais genérica de aprender.

3.2 O Enquadramento do IST

No referente ao ensino de graduação, a Tabela 4 indica a oferta de licenciaturas nas mais representativas escolas de Engenharia em Portugal, sendo de destacar a variedade da oferta do IST.

Como podemos observar na tabela, o IST não só oferece o maior número de vagas para o ingresso na área de Engenharia, Ciência e Tecnologia, como esse número representa cerca de um quarto das vagas no conjunto das escolas consideradas.

23 Instituto Superior Técnico

Tabela 4 - Vagas em licenciaturas oferecidas pelas principais escolas de Engenharia em Portugal (1998/99)

IST FEUP FCT-UC FCT- Univ. de Univ. do FA-UTL TOTAL UNL Aveiro Minho Arquitectura 50 35 50 120 255 Eng. Aeroespacial 35 35 Eng. do Ambiente 30 80 50 160 Eng. Biológica 50 55 105 Eng. Civil 175 145 120 75 45 100 660 Eng. Electrotécnica e 250 160 110 75 90 70 755 Computadores Eng. Física Tecnológica 45 35 35 35 20 170 Eng. e Gestão Industrial 30 25 80 135 Eng. Informática e 200 50 70 85 105 510 Computadores Eng. de Materiais 30 30 30 40 30 160 Eng. Mecânica 175 100 90 45 50 65 525 Eng. de Minas e Georrecursos 30 25 15 70 Eng. Naval 30 30 Eng. Química 70 60 40 35 50 255 Eng. do Território 30 30 Matemática Aplicada e 30 100 110 50 60 350 Computação Química 40 45 50 50 185 Outras licenciaturas em - 310 1 130 2 185 3 261 4 50 5 936 Engenharia, Ciência e Tecnologia 1.300 595 1.000 710 685 866 170 5.326 24,4% 11,2% 18,8% 13,3% 12,9% 16,3% 3,2% 100% Fonte: Ministério da Educação, DESUP 1 Inclui Biologia, Bioquímica, Engenharia Geográfica, Engenharia Geológica, Física, Geologia e Química Industrial. 2 Inclui Engenharia Geológica, Engenharia de Produção Industrial e Química Aplicada. 3 Inclui Biologia, Engenharia da Cerâmica e do Vidro, Engenharia Geológica, Física e Novas Tecnologias da Informação. 4 Inclui Biologia Aplicada, Geologia, Engenharia de Polímeros, Engenharia da Produção, Engenharia Têxtil, Engenharia do Vestuário e Física Aplicada. 5 Inclui Arquitectura da Gestão Urbanística e Arquitectura do Planeamento Urbano e Territorial.

Contudo, além da quantidade, a característica que mais diferencia o Técnico é a qualidade dos alunos que ingressam na Escola. De facto, o IST tem revelado capacidade para atrair os melhores alunos do Ensino Secundário que procuram as suas áreas de ensino.

A Figura 9 compara as notas mínimas de ingresso por escola em 1998/99, sendo de destacar precisamente o posicionamento do IST, onde as classificações mínimas dos alunos colocados foram as mais elevadas para a maior parte das licenciaturas.

24 Relatório de Actividades e Contas 1998

Figura 9 - Comparação das notas mínimas de seriação por licenciatura em 1998/99

200

160

120

Nota Mínima de Seriação do IST 80

40

Licenciaturas IST UP UC UNL UAv UMinho UBI UTAD UAlg UÉvora UL FA-UTL Fonte: Ministério da Educação, DESUP

O ingresso no IST é caracterizado, de igual modo, pela procura significativa da Escola pelos candidatos ao ensino superior, da qual é indicador a opção de colocação dos alunos ingressados. Assim, em 1998/99, 69% dos novos alunos de graduação do IST foram colocados em primeira opção, enquanto a nível nacional esse valor não passou de 51%, como se pode observar na Figura 10.

Figura 10 - Análise comparativa do ingresso

25 Instituto Superior Técnico

100%

90%

80% 6» 70% 5» 60%

50% 4»

40% 3» 30% 2» 20%

10% 1»

0%

1993/94 1994/95 1995/96 1996/97 1997/98 1998/99

Fonte: Ministério da Educação, DESUP

No referente à graduação, o IST ocupa também uma posição de relevo, sendo responsável por mais de um quarto dos licenciados em Engenharia em Portugal, como mostra a Figura 11 relativa aos anos de 1995, 1996 e 1997.

Figura 11 - Comparação entre o total de licenciados em Ciências da Engenharia em Portugal e o número de licenciados pelo IST

3500

3000

2500

2000

1500

1000

500

0 1995 1996 1997

Licenciados pelo IST Total de Licenciados em Ciências da Engenharia

Fonte: Ministério da Educação Ð DAPP, Estatísticas da Educação

A importância do IST é ainda mais relevante na Pós-graduação. Os dados referentes aos mesmos anos indicam um total de mestres na área das Ciências da Engenharia de, respectivamente, 221, 289 e 330

26 Relatório de Actividades e Contas 1998 para 1995, 1996 e 1997, tendo o IST concedido 125, 174 e 186 graus, que correspondem a um peso percentual perto dos 60%.

3.3 Orientação Estratégica

A análise das secções anteriores mostra que, no actual âmbito de pluralidade de funções e transformação institucional da universidade, o desenvolvimento do Instituto Superior Técnico deverá ser assumido perante um panorama de desafios e oportunidades, onde se destacam os seguintes aspectos: i) desenvolvimento de novas áreas, nomeadamente em tecnologias emergentes, ciências básicas e aspectos multidisciplinares e integradores; ii) renovação do pessoal docente e investigador; iii) optimização da ligação do IST à sociedade civil, de forma a valorizar o seu impacto no desenvolvimento socio- económico e promover a aprendizagem ao longo da vida; iv) desenvolvimento de um quadro institucional renovado, nomeadamente incluindo a flexibilização e adequação do actual quadro estatutário; e v) profissionalização crescente dos serviços administrativos e técnicos.

Neste contexto, e na sequência da orientação estratégica seguida nos anos anteriores, as actividades do IST em 1998 desenvolveram-se no sentido de reforçar a opção estratégica de diferenciação do IST, visando atingir um ensino e investigação de excelência e o melhoramento da eficiência de funcionamento da Escola.

No âmbito do ensino ministrado pelo IST em 1998, distinguem-se as seguintes linhas de orientação: aumento da capacidade do IST de atrair os melhores alunos da área de Engenharia, Ciência e Tecnologia a nível nacional; reforço das actividades de pós-graduação; viabilização do plano de desenvolvimento do IST; planeamento da construção e optimização de novos espaços para ensino e estudo.

No contexto das actividades de I&D e Ligação à Sociedade as linhas de orientação incluíram o reforço da internacionalização das actividades de I&D a promoção das actividades de I&D em domínios de ciências básicas e o reforço da ligação do IST ao tecido produtivo, para além do ênfase na aprendizagem ao longo da vida.

Em 1998, as linhas orientadoras da Escola no que diz respeito à gestão interna seguiram dois vectores estratégicos, nomeadamente a consolidação da reforma dos Serviços Administrativos e o planeamento da optimização do Sistema de Informação de Gestão. Adicionalmente, e de forma a promover a consolidação da missão do IST e o reforço do posicionamento da escola no contexto do ensino superior de Engenharia, Ciência e Tecnologia, foi continuada a política de harmonização da imagem institucional do IST, incluindo a utilização do logotipo instituído em 1995 e devidamente registado em 1997.

27 Instituto Superior Técnico

28 Relatório de Actividades e Contas 1998

4. Actividades Desenvolvidas

Este capítulo inclui cinco secções, que abordam as vertentes de actuação definidas pela Missão do IST. Deste modo, são caracterizados os principais desenvolvimentos em 1998 referentes ao ensino de graduação, ao ensino de pós-graduação, às actividades de I&D e às de ligação à sociedade. Por último, é dada atenção aos diversos mecanismos de cooperação internacional.

4.1 Ensino de Graduação

O ensino de graduação é analisado nesta secção com base nos seguintes aspectos: i) ingresso; ii) processo de ensino, incluindo a análise das várias licenciaturas; iii) avaliação; e iv) acreditação.

4.1.1 O Ingresso no IST

4.1.1.1 Regime Geral de Acesso O Instituto Superior Técnico ofereceu em 1998 um leque de dezassete licenciaturas, com o início do funcionamento da Licenciatura em Arquitectura, disponibilizando 1.300 vagas em 1998/99. Estas vagas representam cerca de um quarto das vagas nacionais na área de Engenharia, Ciência e Tecnologia, no ensino superior universitário.

A tabela seguinte apresenta a evolução do número de vagas relativas ao ensino de graduação no IST, a qual confirma uma política de estabilização do número de alunos, como definido no plano estratégico de 1993, de forma a privilegiar a melhoria da qualidade de ensino.

29 Instituto Superior Técnico

Tabela 5 - Numeri Clausi para as licenciaturas do IST

Licenciaturas 1994/95 1995/96 1996/97 1997/98 1998/99 Arquitectura - - - - 50 Engenharia Aeroespacial 35 35 35 35 35 Engenharia do Ambiente 30 30 30 30 30 Engenharia Biológica - - - 50 50 Engenharia Civil 175 175 175 175 175 Engenharia Electrotécnica e de 240 250 250 250 250 Computadores Engenharia Física Tecnológica 45 45 45 45 45 Engenharia e Gestão Industrial 30 30 30 30 30 Engenharia Informática e de 200 200 200 200 200 Computadores Engenharia de Materiais 30 30 30 30 30 Engenharia Mecânica 175 175 175 175 175 Engenharia de Minas e Georrecursos 25 25 25 30 30 Engenharia Naval 30 30 30 30 30 Engenharia Química 120 125 125 70 70 Engenharia do Território 30 30 30 30 30 Matemática Aplicada e Computação 30 30 30 30 30 Química - - - 40 40 TOTAL 1.195 1.210 1.210 1.250 1.300

Na Tabela 6 podemos analisar os principais indicadores que caracterizam na sua globalidade o ingresso no IST, desde o ano lectivo de 1994/95. Deve ter-se em conta, ao fazer uma análise da evolução destes indicadores, que o total de candidaturas nos três últimos anos lectivos não é directamente comparável com o dos anos anteriores, uma vez que, pelo sistema de acesso ao ensino superior adoptado a partir de 1996/97, apenas foram considerados como candidatos ao IST os alunos que obtiveram nota de seriação mínima (100 valores em 1996/97, 110 valores em 1997/98, e 120 valores em 1998/99 numa escala de 0 a 200). A fixação de uma nota mínima de ingresso foi decidida pela Comissão Coordenadora do Conselho Científico (C.C.C.C), em Abril de 1996, baseando-se na possibilidade oferecida pelo Ministério da Educação às instituições de ensino superior de exigir um valor mínimo nas notas dos exames das disciplinas específicas ou na nota de seriação.

30 Relatório de Actividades e Contas 1998

Tabela 6 - Principais indicadores do ingresso no IST

1994/95 1995/96 1996/97 1997/98 1998/99 Vagas 1.195 1.210 1.210 1.250 1.300 Candidatos em 1ª Opção 2.039 2.529 1.961 2.048 2.019 Candidaturas1 10.919 10.019 7.140 8.457 7.181 Colocados do Contingente Geral (%) 90,8% 89,4% 94,6% 93,0% 94,9% Média da Nota de Seriação 64,0% 66,0% 74,0% 77,5% 81,6% Média da Prova de Aferição 59,2% 68,5% 71,8% - - Média da Prova Específica de Matemática 51,5% 52,3% 70,0% 78,6% 82,8% Média da Prova Específica de Física 54,0% 51,0% 70,0% 68,9% 81,8% Média da Prova Específica de Química 31,0% 67,6% 60,0% 82,9% 80,3% Média do Exame Disc. Espec. Geologia - - - 76,3% 74;4% Média do Exame Disc. Espec. Biologia - - - 90,2% 91,3% Média do Exame Disc. Espec. Geometria - - - - 93,6% Descritiva Média 11º Ano 15,7 16,1 14,6 - - Média 10-12º Ano 16,0 16,1 16,4 15,9 16,1% 1 Nos anos lectivos de 1996/97, 1997/98 e 1998/99 só são considerados os candidatos que obtiveram nota de seriação superior a, respectivamente, 100, 110 e 120 valores, numa escala de 0 a 200.

A tabela seguinte representa a distribuição dos alunos ingressados pelos sete contingentes de ingresso fixados pelo Ministério da Educação, também desde o ano lectivo de 1994/95. De salientar que as vagas dos contingentes especiais não preenchidas revertem para o Contingente Geral. É através deste, como podemos observar, que ingressa a quase totalidade do alunos do IST.

Tabela 7 - Distribuição dos alunos ingressados por contingente de ingresso

1994/95 1995/96 1996/97 1997/98 1998/99 Geral 1.085 90,8% 1.087 89,4% 1.145 94,6% 1.160 93,0% 1.236 94,9% Açores 26 2,2% 33 2,7% 21 1,7% 21 1,7% 14 1,1% Madeira 40 3,3% 42 3,5% 22 1,8% 42 3,0% 31 2,5% Macau 9 0,8% 13 1,1% 12 1,0% 12 1,0% 8 0,6% Emigrante 14 1,2% 14 1,2% 10 0,8% 9 0,7% 11 0,8% Militar 21 1,8% 26 2,1% 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0% Deficientes 0 - 5 0,4% 0 0,0% 1 0,4% 2 0,2% Total 1.195 100,0 1.220 100,0 1.210 100,0 1.245 100,0 1.302 100,0 % % % % %

31 Instituto Superior Técnico

Figura 12 - Evolução da distribuição da opção de colocação

100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 1994/95 1995/96 1996/97 1997/98 1998/99

1» 2» ≥3»

A distribuição da opção de colocação mostra que cerca de 70% dos alunos ingressam em primeira opção, isto é, que o IST e a Licenciatura que frequentam constituíram a sua primeira escolha. O sectograma da Figura 13 especifica a distribuição das opções de colocação no IST para o último ano lectivo.

Figura 13 - Opção de colocação no IST em 1998/99

1» - 69%

6» - 1%

5¼ - 3%

4» - 5%

3» - 6% 2» - 16%

A figura seguinte compara o ingresso nas dezassete licenciaturas do IST, em termos da percentagem de colocados em primeira opção e da média das notas de seriação, respectivamente indicadores de procura e de qualidade tipicamente utilizados na análise do ingresso nas universidades.

32 Relatório de Actividades e Contas 1998

Figura 14 - Matriz comparativa de atractividade das licenciaturas do IST 100

LMAC LEA LEB LEFT LA LEC LEQ LEAmb LEEC LQ LEGI LEIC LEM LET 75 LEMat

LEN LMAC Média da Nota de Seriação LEMG

LEB X Ð LEFT LEQ LEAmb 1997/98 LEA

O Ð LEC 1998/99 LQ LEGI

LEEC

LEIC

LEMat LET 50 0 25 50 LEM 75 100 LEMG % Colocados em 1ª Opção

LEN

Na análise deste gráfico realça-se o posicionamento de todas as licenciaturas do IST nos quadrantes superiores da matriz, ou seja com a nota de seriação superior a 50%, a qual é significativamente mais elevada do que a média das notas de seriação na área de engenharia.

Esta figura mostra ainda a divisão clara em três grupos distintos de licenciaturas, nomeadamente:

• no canto superior direito, a maioria das licenciaturas com indicadores de qualidade e procura bastante superiores à média nacional (Licenciaturas em Engenharia Aeroespacial, Civil, Electrotécnica e de Computadores, Física Tecnológica, Informática e de Computadores e a nova Licenciatura em Arquitectura); • do lado esquerdo, as licenciaturas com menor procura (Licenciaturas em Engenharia de Minas e Georrecursos, Naval, de Materiais , do Território e Química);

33 Instituto Superior Técnico

• um terceiro grupo de procura intermédia, incluindo duas das tradicionais e mais significativas licenciaturas do IST, as licenciaturas em Engenharia Química e em Engenharia Mecânica, juntamente com a licenciaturas em Engenharia do Ambiente, Biológica, Gestão Industrial e em Matemática Aplicada e Computação.

Se considerarmos apenas os vinte melhores alunos ingressados em cada licenciatura, uma vez que os números de vagas disponíveis são muito díspares, obtemos a matriz da Figura 15. É patente a reunião das licenciaturas mais atractivas perto do canto superior direito da matriz, correspondente aos maiores valores no que respeita a procura e qualidade.

Figura 15 - Matriz comparativa de atractividade das licenciaturas do IST, considerando os vinte melhores alunos ingressados em cada licenciatura 100

LEC LEFT LMAC LEB LEEC LEIC LEA LEM LEQ LEAmb

LQ LEGI

LET 75 LEMat

LEQ LEN LEFT LEC LEB LEECLEIC

Média da Nota de Seriação LEMG LMAC LEA X Ð LEAmb 1997/98 LEM

LQ O Ð LEGI 1998/99

LEMat LET 50 0 LEMG 25 50 75 100 % Colocados em 1ª Opção

LEN

4.1.1.2 Regime Extraordinário de Acesso Os dados relativos aos alunos ingressados no IST através dos Regime Especial e Extraordinário de acesso são descritos na Tabela 8. As vagas para estes regimes de ingresso são definidas por decisão da Comissão Coordenadora do Conselho Científico (C.C.C.C.), correspondendo a cerca de 10% das vagas

34 Relatório de Actividades e Contas 1998 por numerus clausus, e as candidaturas seleccionadas de acordo com o regulamento em vigor. Deve notar-se que as vagas disponíveis para os reingressos não englobam alunos que prescreveram há um ou dois anos (reingresso automático quando prescrevem só uma vez), alunos que tenham pedido interrupção temporária de estudos; nem alunos a quem faltavam 50% das disciplinas, à data da interrupção, para a conclusão da sua licenciatura.

Tabela 8 - Regimes extraordinário e especial de acesso em 1998/99

Vagas Candidatos Colocados Transferências 35 9 9 Reingressos 20 27 15 Mudanças de Curso Externas 24 5 4 Exames AD-HOC 5 0 0 Cursos Médios e Superiores 36 70 47 Sistemas de Ensino Superior 14 8 7 Estrangeiros Regime Especial - Portaria 317-B/961 - - 60 Total 134 119 142 1 Este regime tem um número de vagas pré-definido pelo Conselho Científico de um máximo de 5% do numerus clausus.

Para as 134 vagas disponíveis no ingresso extra numerus clausus houve 119 candidatos. Destes, foram colocados 82, a que se juntaram 60 alunos, colocados ao abrigo da Portaria n¼ 317-B/96, elevando para 142 o total de alunos ingressados por esta via e para 1.442 o número de novos alunos no IST.

A figura seguinte indica a evolução do processo de admissão desde o ano lectivo de 1994/95, indicando o número de ingressados via numerus clausus e ao abrigo do regime extraordinário e especial, bem como a razão entre eles.

Figura 16 - Evolução das Admissões no IST

1600 12%

1400 10% 1200 8% 1000

800 6%

600 4% 400 2% 200

0 0% 1994/95 1995/96 1996/97 1997/98 1998/99

Colocados via Regime Extraordinário Colocados via "Numerus Clausus" Admissões via Regime Extraordinário/Total de Admissões (escala da direita)

35 Instituto Superior Técnico

4.1.1.3 Acolhimento dos alunos ingressados Ð Programa de Mentorado O Programa de Mentorado faz parte do Plano de Acolhimento e Acompanhamento para os alunos recém-ingressados no IST, desenvolvido pelo Gabinete de Apoio ao Estudante. Em 1998/99, este programa abrangeu pela primeira vez todos os cursos de Licenciatura, após dois anos de experiência- -piloto na Licenciatura de Engenharia Electrotécnica e de Computadores. O objectivo principal destas actividades é facilitar a integração dos alunos recém-chegados ao IST, e muitas vezes a Lisboa, diminuindo os impactos negativos da transição para o Ensino Superior e aumentando as probabilidades de sucesso escolar.

O Programa dividiu-se em duas partes, o Acolhimento e Acompanhamento e a Integração. No âmbito da primeira, realizaram-se reuniões entre um pequeno grupo de alunos matriculados pela primeira vez no primeiro ano (mentorandos) e um aluno de um dos anos mais adiantados da mesma licenciatura (o mentor), para a prestação de indicações e informações, troca de experiências e entreajuda. Estas reuniões foram diárias no primeiro mês de aulas, diminuíram de frequência ao longo do tempo e terminaram no final do primeiro semestre.

As actividades de integração destinaram-se a fomentar o convívio entre aquele conjunto de alunos e todos os outros elementos da Escola, incluindo docentes e funcionários não docentes. Neste âmbito, foi promovida uma prova de desporto outdoor (Monsanto Challenge) e diversas actividades culturais, onde se destacam um Foto Paper, dois “Fins de semana culturais” (viagens e visitas a pontos de interesse em Portugal Continental) e uma “Semana dos Artistas” no IST, que incluiu exposições, actuações musicais e um espectáculo do Grupo de Teatro do IST.

No total, estiveram envolvidos no Programa de Mentorado 134 mentores, 1.009 mentorandos e quinze supervisores do GAPE, além dos colaboradores eventuais na organização das diversas actividades.

4.1.2 Caracterização do processo de Ensino de Graduação

4.1.2.1 Medidas Pedagógicas Em Maio de 1996, o Conselho Pedagógico do IST aprovou um conjunto de medidas, destinadas a resolver alguns dos problemas que se vinham sentindo no funcionamento das actividades de ensino da Escola, particularmente a nível das licenciaturas.

Sumariamente, essas medidas eram as seguintes:

• um aumento do tempo lectivo e uma diminuição do tempo exclusivamente dedicado a avaliação, de modo a permitir um regime menos intensivo de ensino e a dedicação de tempos específicos à discussão e resolução de dúvidas ao longo do semestre e, em particular, no final deste, antes do período de exames;

36 Relatório de Actividades e Contas 1998

• um novo conceito de carga horária, contemplando os períodos individuais de estudo e procurando uma articulação ponderada entre as horas teóricas, práticas e de laboratório; • uma “descentralização” dos processos de avaliação, em que o exame final perdesse a sua exclusividade e houvesse um reforço de métodos de avaliação contínua, como relatórios, mini-testes e testes, trabalhos, desenvolvimento de projectos e outros similares; • uma melhor definição de quais são os alunos em cada ano e disciplina, de modo a ser possível um planeamento adequado da distribuição de espaços e docentes; • o reforço da coordenação horizontal em cada licenciatura, isto é, da coordenação das disciplinas, actividades e avaliação de cada ano curricular.

Estas medidas começaram a ser aplicadas em 1997, no primeiro semestre do ano lectivo de 1997/98, embora não na sua totalidade, continuando a ser implementadas ao longo de 1998. Como é óbvio os seus efeitos não poderiam desde logo ser medidos e qualquer análise minimamente rigorosa dos efeitos das medidas pedagógicas só poderá ser feito após alguns anos lectivos de aplicação efectiva.

4.1.2.2 As Licenciaturas do IST Caracterizam-se de seguida os dezassete programas de licenciatura oferecidos pelo IST em 1998, por ordem alfabética, apresentando uma breve descrição e os principais indicadores quantitativos relativos a cada um. Convém desde já salientar que, uma vez que a nota mínima obrigatória para ingresso no IST foi fixada, para o ano lectivo de 1998/99, em 60%, as comparações face a anos anteriores para indicadores como o total de candidatos ou a percentagem de candidatos em primeira opção terão que ser cautelosas.

Licenciatura em Arquitectura (LA)

A Licenciatura em Arquitectura visa proporcionar uma formação dirigida à intervenção em áreas diversificadas do domínio próprio da disciplina, que incluem os campos da construção e da transformação do território e dos espaço em geral. A LA pretende-se especialmente vocacionada para a solução de problemas construtivos, com forte incidência das valências contemporâneas de natureza técnica e tecnológica, que constituem em grande medida as áreas de competência tradicional do IST. Estas preocupações convivem equilibradamente com as de carácter estético, humanístico e universalista que constituem componentes próprios da Arquitectura enquanto profissão de síntese.

A Tabela 9 e a Figura 17 apresentam, respectivamente, os principais indicadores e a matriz de atractividade desta licenciatura, que entrou em funcionamento no ano lectivo de 1998/99, no âmbito do Departamento de Engenharia Civil e Arquitectura.

37 Instituto Superior Técnico

Tabela 9 - Principais indicadores da LA

1998/99 Admissões (1ºano, 1ªvez) 57 Nota mínima de seriação 80,8% Candidatos em 1ª Opção 180 Candidatos 271 Colocados em 1ª opção (%) 88% Total de inscritos 57 Inscritos do sexo feminino (%) 61% Licenciados -

Figura 17 - Matriz de atractividade da LA

100

1998/99

75

50

Média da Nota de Seriação 25

0 0 25 50 75 100 % Colocados em 1ª Opção

Licenciatura em Engenharia Aeroespacial (LEA)

A licenciatura em Engenharia Aeroespacial forma profissionais qualificados nas áreas das tecnologias avançadas incorporadas em veículos aeroespaciais, como aviões, helicópteros, aeronaves robotizadas, foguetões e satélites. A licenciatura habilita o Engenheiro Aeroespacial a intervir em todas as fases do ciclo de vida de um veículo, desde a concepção e projecto, até à operação e manutenção, passando pelos ensaios e produção

Na Tabela 10 podemos analisar a evolução do conjunto de indicadores relativos ao ingresso e ao funcionamento da LEA.

38 Relatório de Actividades e Contas 1998

Tabela 10 - Principais indicadores da LEA

1994/95 1995/96 1996/97 1997/98 1998/99 Admissões (1ºano, 1ªvez) 37 38 37 36 35 Nota mínima de seriação 70,5% 71,2% 80,7% 77,5% 86,0% Candidatos em 1ª Opção 94 119 102 64 86 Candidatos 265 285 269 185 247 Colocados em 1ª opção (%) 97% 100% 100% 97% 100% Total de inscritos 121 152 180 187 188 Inscritos do sexo feminino (%) 15% 13% 12% 11% 12% Licenciados - - 16 15 -

Esta licenciatura apresenta habitualmente a melhor posição no indicador relativo à procura (percentagem de colocados em primeira opção), alcançando valores tendencialmente de 100%, o que voltou a suceder em 1998/99, ano em que a nota mínima de seriação foi a mais elevada para os anos considerados. Esta evolução pode ser observada graficamente na figura seguinte.

Figura 18 - Matriz de atractividade da LEA 100

1996/97

1993/94 1994/95 1995/96 75

50

Média da Nota de Seriação 25

0 0 25 50 75 100 % Colocados em 1ª Opção

No referente à graduação, terminaram a Licenciatura quinze alunos, sendo a distribuição das classificações finais a apresentada na Figura 19.

39 Instituto Superior Técnico

Figura 19 - Distribuição da classificação final dos licenciados em Engenharia Aeroespacial em 1998

10 a 13 17 a 20 13% 13%

14 20%

16 41% 15 13%

Licenciatura em Engenharia do Ambiente (LEAmb)

A Licenciatura em Engenharia do Ambiente tem como objectivo principal formar engenheiros com capacidade técnica e científica para a análise e resolução de problemas ambientais, para a avaliação de impactos ambientais, e também para a gestão dos recursos naturais. Os problemas ambientais são encarados numa perspectiva integrada (ecológica, social, económica e tecnológica), necessária para se obter um desenvolvimento equilibrado e sustentável (desafio a todas as actividades produtivas). Por isso mesmo, a LEAmb tem uma estrutura interdisciplinar e interdepartamental, envolvendo conhecimentos e tecnologias de grande diversidade e em constante evolução.

Os dados principais relativos a esta licenciatura são sumariados na Tabela 11.

Tabela 11 - Principais indicadores da LEAmb

1994/95 1995/96 1996/97 1997/98 1998/99 Admissões (1ºano, 1ªvez) 33 35 32 34 31 Nota mínima de seriação 60,0% 69,8% 73,9% 80,5% 81,5% Candidatos em 1ª Opção 189 156 113 95 62 Candidatos 1.162 791 562 605 385 Colocados em 1ª opção (%) 93% 77% 70% 55% 57% Total de inscritos 69 106 128 170 192 Inscritos do sexo feminino (%) 61% 63% 59% 61% 63% Licenciados - - - 2 -

A nota mínima de seriação da LEAmb foi superior em 1998/99 ao ano anterior, confirmando uma tendência para a subida no valor deste indicador, bem patente na matriz de atractividade apresentada na Figura 20. A tendência simultânea para a diminuição da percentagem de alunos colocados em primeira opção, por outro lado, foi contrariada por um ligeiro acréscimo do valor correspondente.

40 Relatório de Actividades e Contas 1998

Dois alunos terminaram a sua licenciatura em 1998, sendo os primeiros Engenheiros do Ambiente graduados no IST.

Figura 20 - Matriz de atractividade da LEAmb

100

1998/99 1997/98 1996/97 1995/96 75 1994/95

1993/94

50

Média da Nota de Seriação 25

0 0 25 50 75 100 % Colocados em 1ª Opção

Licenciatura em Engenharia Biológica (LEB)

A Licenciatura em Engenharia Biológica tem por objectivo formar engenheiros para desenvolver actividade profissional no acompanhamento, desenvolvimento e investigação de processos e produtos biológicos e também no projecto de indústrias biológicas. As suas áreas de intervenção específica vão desde os domínios clássicos das indústrias de fermentação, alimentar e farmacêutica, das tecnologias limpas e do controlo de poluição e controlo de qualidade, até às indústrias que derivam das novas biotecnologias. O ensino da Engenharia Biológica no Instituto Superior Técnico encontra-se alicerçado em fortes componentes de Biologia, Química e Engenharia Química, articulando-se com as outras licenciaturas do Departamento de Engenharia Química e optimizando as sinergias curriculares e os recursos humanos e de infra-estruturas.

Este é o segundo ano de funcionamento da Licenciatura em Engenharia Biológica. Os indicadores principais referentes a estes dois anos de existência da LEB são apresentados na Tabela 12.

Tabela 12 - Principais indicadores da LEB

1997/98 1998/99 Admissões (1ºano, 1ªvez) 52 51 Nota mínima de seriação 82,3% 85,8% Candidatos em 1ª Opção 243 105 Candidatos 1.294 691 Colocados em 1ª opção (%) 46% 44% Total de inscritos 52 128 Inscritos do sexo feminino (%) 70% 70% Licenciados - -

41 Instituto Superior Técnico

A percentagem de alunos colocados em primeira opção sofreu um ligeiro decréscimo, tendo como contraponto um aumento da nota mínima de seriação. Bastante mais significativa foi a redução do número de candidatos, provavelmente devida ao aumento do valor mínimo exigido para a nota de seriação. A evolução da atractividade da LEB está ilustrada na Figura 21.

Figura 21 - Matriz de atractividade da LEB 100

1998/99 1997/98

75

50

Média da Nota de Seriação 25

0 0 25 50 75 100 % Colocados em 1ª Opção

Licenciatura em Engenharia Civil (LEC)

A Engenharia Civil tem como principal finalidade a concepção, projecto e exploração de sistemas, que efectuando o aproveitamento dos recursos naturais, permitam a sua adequada utilização pela população, com especial ênfase na melhoria da qualidade de vida. Matérias tão vastas como a mecânica dos materiais, hidráulica e engenharia de sistemas fazem parte da formação do Engenheiro Civil, tornando-o um profissional extremamente polivalente e possibilitando-lhe a actuação em sectores diversificados e complementares, como sejam a construção de edifícios e pontes, obras hidráulicas e de aproveitamento de recursos hídricos e ambientais, planeamento regional e urbano, infra-estruturas e sistemas de transportes.

Os valores dos indicadores relativos à LEC, uma das mais antigas licenciaturas do IST, têm-se mantido constantes ao longo dos últimos anos, como se pode observar na Tabela 13.

42 Relatório de Actividades e Contas 1998

Tabela 13 - Principais indicadores da LEC

1994/95 1995/96 1996/97 1997/98 1998/99 Admissões (1ºano, 1ªvez) 190 183 175 181 180 Nota mínima de seriação 54,3% 57,8% 70,8% 72,3% 80,3% Candidatos em 1ª Opção 413 500 415 340 453 Candidatos 1.071 1.157 975 734 913 Colocados em 1ª opção (%) 91% 91% 89% 95% 94% Total de inscritos 1.371 1.365 1.291 1.368 1.381 Inscritos do sexo feminino (%) 25% 26% 22% 25% 24% Licenciados 171 194 209 159 -

O único indicador onde há a assinalar oscilações significativas é a nota mínima de seriação, que tem vindo a aumentar paulatinamente. É igualmente de destacar o aumento do número de candidatos, num contexto em que a nota mínima de seriação exigida para tal foi mais elevada. A evolução da atractividade da LEC está ilustrada na Figura 22.

Figura 22 - Matriz de atractividade da LEC 100

1998/99

1996/97 1997/98 75 1993/94 1995/96 1994/95

50

Média da Nota de Seriação 25

0 0 25 50 75 100 % Colocados em 1ª Opção

Licenciaram-se, em 1998, 159 Engenheiros Civis, com preponderância de classificações finais inferiores a catorze, como ilustra a figura seguinte.

43 Instituto Superior Técnico

Figura 23 - Distribuição da classificação final dos licenciados em Engenharia Civil em 1998

16 17 a 20 8% 2% 15 7%

10 a 13 14 56% 27%

Licenciatura em Engenharia Electrotécnica e de Computadores (LEEC)

O objectivo primeiro desta licenciatura é a formação de profissionais aptos a intervir na análise, especificação, projecto, produção, comercialização e gestão de produtos, sistemas e serviços que utilizam a electricidade, a electrónica e as tecnologias de informação como suporte. Para alcançar este objectivo, os alunos recebem uma sólida formação científica, que lhes permite estruturar os seus conhecimentos e raciocínio na perspectiva da análise e resolução de problemas de engenharia.

Esta licenciatura oferece o maior número de vagas para o ingresso no IST, mantendo-se estáveis os valores registados nos indicadores, como é patente na Tabela 14.

Tabela 14 - Principais indicadores da LEEC

1994/95 1995/96 1996/97 1997/98 1998/99 Admissões (1ºano, 1ªvez) 261 267 257 263 262 Nota mínima de seriação 56,1% 56,7% 66,4% 69,3% 74,4% Candidatos em 1ª Opção 531 567 463 401 395 Candidatos 1.321 1.359 1.078 981 961 Colocados em 1ª opção (%) 96% 91% 93% 94% 88% Total de inscritos 1.655 1.654 1.644 1.779 1.747 Inscritos do sexo feminino (%) 10% 10% 10% 10% 10% Licenciados 195 129 163 122 -

Ë semelhança do que acontecia com Engenharia Civil é de assinalar um aumento na nota mínima de seriação, também observável na matriz de atractividade desta licenciatura (Figura 24).

44 Relatório de Actividades e Contas 1998

Figura 24 - Matriz de atractividade da LEEC

100

1998/99

1997/98 1996/97 75 1993/94 1994/95 1995/96

50

Média da Nota de Seriação 25

0 0 25 50 75 100 % Colocados em 1ª Opção

No tocante à graduação, foram 122 os licenciados em da LEEC em 1998, sendo a distribuição das suas classificações finais apresentada na Figura 25.

Figura 25 - Distribuição da classificação final dos licenciados em Engenharia Electrotécnica e de Computadores em 1998

17 a 20 16 3% 7%

10 a 13 15 36% 26%

14 28%

Licenciatura em Engenharia Física Tecnológica (LEFT)

O objectivo da licenciatura em Engenharia Física Tecnológica é a formação de profissionais qualificados em Física, capazes de contribuir para o desenvolvimento científico e tecnológico do país. Tal exige uma sólida preparação de base, que inclua formação experimental e em instrumentação, bons conhecimentos de técnicas matemáticas e de computação, contacto com investigação científica de qualidade e domínio de tecnologias avançadas.

Os principais indicadores relativos à LEFT são apresentados na Tabela 15.

45 Instituto Superior Técnico

Tabela 15 - Principais indicadores da LEFT

1994/95 1995/96 1996/97 1997/98 1998/99 Admissões (1ºano, 1ªvez) 46 46 46 48 45 Nota mínima de seriação 67,2% 65,4% 76% 76,3% 81,5% Candidatos em 1ª Opção 63 65 60 59 61 Candidatos 215 233 256 191 202 Colocados em 1ª opção (%) 96% 94% 94% 87% 96% Total de inscritos 237 229 226 247 245 Inscritos do sexo feminino (%) 31% 28% 23% 24% 27% Licenciados 45 30 23 30 -

Não houve alterações significativas nos valores destes indicadores, que se têm mantido constantes ao longo do tempo, como é observável na matriz de atractividade apresentada na Figura 26.

No referente à graduação, é de assinalar a alta percentagem de classificações finais elevadas (Figura 27).

Figura 26 - Matriz de atractividade da LEFT

100

1998/99

1996/97 1997/98 1993/94 1995/96 1994/95 75

50

Média da Nota de Seriação 25

0 0 25 50 75 100 % Colocados em 1ª Opção

Figura 27 - Distribuição da classificação final dos licenciados em Engenharia Física Tecnológica em 1998

10 a 13 14 0% 3%

15 17 a 20 20% 37%

16 40%

46 Relatório de Actividades e Contas 1998

Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial (LEGI)

O principal objectivo da licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial é a formação de Engenheiros que tenham uma visão interdisciplinar dos problemas industriais, baseada em sólidos conhecimentos de ciências básicas e das tecnologias actuais, e também de Economia, Gestão e Ciências Sociais. Esta formação permite aos licenciados compreenderem o funcionamento do mercado, avaliar o impacto da introdução de novas tecnologias e gerir as tecnologias disponíveis, assim como os meios humanos e financeiros.

A evolução do posicionamento da LEGI no referente aos indicadores que temos vindo a considerar pode ser analisada na Tabela 16.

Tabela 16 - Principais indicadores da LEGI

1994/95 1995/96 1996/97 1997/98 1998/99 Admissões (1ºano, 1ªvez) 34 33 31 33 34 Nota mínima de seriação 58,7% 57,8% 65,2% 71,3% 74,0% Candidatos em 1ª Opção 62 60 38 42 36 Candidatos 349 250 207 198 183 Colocados em 1ª opção (%) 93% 84% 83% 90% 67% Total de inscritos 245 238 229 230 249 Inscritos do sexo feminino (%) 33% 30% 29% 35% 31% Licenciados 21 19 27 22 -

A nota mínima de seriação para ingresso em 1998/99 cresceu ligeiramente, continuando a tendência registada nos anos anteriores. Contudo, a percentagem de colocados em primeira opção, indicador relativo à procura, foi significativamente menor, situando-se dezasseis pontos percentuais abaixo do valor mais baixo registado no período considerado. Esta evolução pode ser observada graficamente na Figura 28.

A distribuição das classificações finais dos graduados nesta licenciatura em 1998 é depois apresentada na Figura 29.

47 Instituto Superior Técnico

Figura 28 - Matriz de atractividade da LEGI

100

1998/99 1997/98 75 1996/97 1994/95 1993/94 1995/96

50

Média da Nota de Seriação 25

0 0 25 50 75 100 % Colocados em 1ª Opção

Figura 29 - Distribuição da classificação final dos licenciados em Engenharia e Gestão Industrial em 1998

17 a 20 5%

16 23%

10 a 13 45%

15 0%

14 27%

Licenciatura em Engenharia Informática e de Computadores (LEIC)

A Licenciatura em Engenharia Informática e de Computadores tem como objectivo a formação de profissionais qualificados no domínio da manipulação da informação ao nível conceptual e abstracto, independentemente das realidades físicas que a suportam ou a que dizem respeito. Estes Engenheiros estarão particularmente aptos a operar em ambientes de desenvolvimento, utilização e manutenção de software e de sistemas de informação.

A LEIC é a segunda maior licenciatura do IST no referente ao número de vagas. Podemos apreciar a evolução dos seus principais indicadores na Tabela 17.

48 Relatório de Actividades e Contas 1998

Tabela 17 - Principais indicadores da LEIC

1994/95 1995/96 1996/97 1997/98 1998/99 Admissões (1ºano, 1ªvez) 210 215 203 214 219 Nota mínima de seriação 53,9% 54,7% 61,5% 67,2% 71,3% Candidatos em 1ª Opção 379 427 287 315 265 Candidatos 1.151 1.205 889 913 819 Colocados em 1ª opção (%) 88% 88% 70% 90% 81% Total de inscritos 1.100 1.174 1.137 1.232 1.212 Inscritos do sexo feminino (%) 14% 12% 12% 10% 10% Licenciados 93 129 111 108 -

Os valores registados pela LEIC decresceram em 1998/99, excepção feita à nota mínima de seriação, que aumentou, à semelhança dos anos anteriores. Graficamente, esta evolução está representada na matriz de atractividade da Figura 30.

Figura 30 - Matriz de atractividade da LEIC

100

1998/99 1997/98 75 1993/94 1996/97 1994/95 1995/96

50

Média da Nota de Seriação 25

0 0 25 50 75 100 % Colocados em 1ª Opção

Sendo uma licenciatura com um numerus clausus elevado, a LEIC é também uma das responsáveis por maior número de graduados, os quais foram 108 em 1998. A distribuição das classificações finais destes licenciados está representada no sectograma da Figura 31.

49 Instituto Superior Técnico

Figura 31 - Distribuição da classificação final dos licenciados em Engenharia Informática e de Computadores em 1998

17 a 20 8% 10 a 13 16 32% 10%

15 19%

14 31%

Licenciatura em Engenharia de Materiais (LEMat)

É objectivo da licenciatura em Engenharia de Materiais a formação de profissionais com um conhecimento alargado dos materiais de Engenharia, que disponham de capacidade para integrar e aplicar as diferentes tecnologias envolvidas na concepção, desenvolvimento e desempenho dos materiais nas suas diversas aplicações. A licenciatura tem carácter fortemente interdisciplinar e inclui conhecimentos sobre síntese, processamento e caracterização de materiais de interesse tecnológico (metais, cerâmicos, polímeros, compósitos e semicondutores), selecção de materiais e fabrico de produtos que requerem o uso intensivo de novos materiais. O mercado de trabalho dos Engenheiros de Materiais inclui diferentes sectores da actividade económica como a produção, processamento e utilização de metais ferrosos e não ferrosos, vidros, cerâmicos, polímeros, materiais compósitos, materiais para a indústria electrónica e outros.

A Licenciatura em Engenharia de Materiais é tradicionalmente uma das menos bem colocadas do IST quanto aos indicadores de procura e qualidade considerados, com podemos observar na Tabela 18 e na Figura 32 .

Tabela 18 - Principais indicadores da LEMat

1994/95 1995/96 1996/97 1997/98 1998/99 Admissões (1ºano, 1ªvez) 30 32 35 31 30 Nota mínima de seriação 44,6% 50,9% 58,6% 69,0% 67,4% Candidatos em 1ª Opção 20 10 15 25 10 Candidatos 282 397 242 305 160 Colocados em 1ª opção (%) 13% 7% 17% 17% 23% Total de inscritos 179 171 172 182 187 Inscritos do sexo feminino (%) 37% 38% 40% 39% 42% Licenciados 30 20 12 9 -

50 Relatório de Actividades e Contas 1998

Em 1998/99, houve um ligeiro decréscimo da nota mínima de seriação, contrariando a tendência verificada nos anos anteriores. A percentagem de colocados em primeira opção, pelo contrário, aumentou, tendo sido a mais elevada no período a que respeitam os dados.

Figura 32 - Matriz de atractividade da LEMat 100

1997/98 75 1998/99

1996/97 1995/96 1993/94 50 1994/95

Média da Nota de Seriação 25

0 0 25 50 75 100 % Colocados em 1ª Opção

A distribuição percentual das classificações finais dos licenciados em Engenharia de Materiais no último ano está ilustrada na Figura 33.

Figura 33 - Distribuição da classificação final dos licenciados em Engenharia de Materiais em 1998

16 17 a 20 15 0% 0% 11% 10 a 13 22%

14 67%

Licenciatura em Engenharia Mecânica (LEM)

A Licenciatura em Engenharia Mecânica impôs-se como uma das especializações mais completas e solicitadas da engenharia actual. Cabe ao Engenheiro Mecânico a análise, concepção, fabrico, e automação dos mais variados equipamentos técnicos, máquinas, componentes e estruturas industriais, assim como a organização e gestão da produção. A licenciatura cobre quatro áreas fundamentais:

51 Instituto Superior Técnico transformação e utilização da energia, incluindo equipamentos e sistemas industriais; projecto e fabrico de produtos; tecnologia mecânica e o controlo e automação de sistemas.

A par com a LEC, a LEEC e a LEIC, a Licenciatura em Engenharia Mecânica é uma das maiores do IST em número de alunos ingressados e inscritos, como é patente na Tabela 19, que sumaria os seus principais indicadores.

Tabela 19 - Principais indicadores da LEM

1994/95 1995/96 1996/97 1997/98 1998/99 Admissões (1ºano, 1ªvez) 183 182 177 177 178 Nota mínima de seriação 50,2% 52,0% 63,0% 62,9% 70,3% Candidatos em 1ª Opção 253 309 210 145 175 Candidatos 1.123 1.243 869 725 868 Colocados em 1ª opção (%) 70% 66% 70% 62% 59% Total de inscritos 1.195 1.197 1.241 1.304 1.282 Inscritos do sexo feminino (%) 9% 10% 10% 10% 10% Licenciados 91 80 141 105 -

Em 1998/99 é de assinalar o aumento do número de candidatos, quando a nota mínima para ser considerado como tal também aumentou, bem como o da nota mínima de seriação. A Figura 34 e a Figura 35 apresentam, respectivamente, a matriz de atractividade relativa ao ingresso em 1998/99 e a distribuição das classificações finais dos licenciados em 1998 na LEM.

Figura 34 - Matriz de atractividade da LEM

100

1998/99 75 1996/97

1997/98 1993/94

1995/96 1994/95

50

Média da Nota de Seriação 25

0 0 25 50 75 100 % Colocados em 1ª Opção

52 Relatório de Actividades e Contas 1998

Figura 35 - Distribuição da classificação final dos licenciados em Engenharia Mecânica em 1998

16 17 a 20 15 5% 3% 7%

10 a 13 14 56% 29%

Licenciatura em Engenharia de Minas e Georrecursos (LEMG)

Ocupando-se da pesquisa, exploração e beneficiação dos recursos minerais da Terra, a Engenharia de Minas apoia-se numa desenvolvida componente geológica, de índole naturalista, o que lhe confere características específicas dentro do conjunto dos cursos de engenharia. A exploração dos recursos minerais da Terra é uma das mais remotas preocupações do Homem e continua hoje em dia a constituir uma base essencial para o desenvolvimento do mundo industrializado. A competitividade e adequada integração da indústria mineira na sua envolvente tornam necessária a formação de profissionais qualificados, e implicam o reconhecimento da especificidade e importância dos conhecimentos de economia e gestão mineiras e de recuperação ambiental de operações mineiras.

Depois de, no ano lectivo anterior, os valores dos indicadores relativos à LEMG terem aumentado significativamente, em 1998/99 desceram de um modo geral, como podemos observar na Tabela 20 e na Figura 36.

Tabela 20 - Principais indicadores da LEMG

1994/95 1995/96 1996/97 1997/98 1998/99 Admissões (1ºano, 1ªvez) 22 23 30 29 34 Nota mínima de seriação 39,7% 46,4% 53,4% 64,7% 60,3% Candidatos em 1ª Opção 6 29 1 21 3 Candidatos 164 346 109 249 101 Colocados em 1ª opção (%) 4% 12% 4% 17% 10% Total de inscritos 101 95 94 115 125 Inscritos do sexo feminino (%) 25% 26% 29,7% 33% 34% Licenciados 7 5 9 13 -

No que se refere aos valores de 1998/99, é de destacar o número de candidatos, que registou um decréscimo de 60% em relação a 1997/98.

53 Instituto Superior Técnico

Figura 36 - Matriz de atractividade da LEMG 100

75 1997/98 1998/99

1996/97 1993/94 1995/96 50

1994/95

Média da Nota de Seriação 25

0 0 25 50 75 100 % Colocados em 1ª Opção

Os licenciados na LEMG em 1998 foram treze, tendo a maior parte obtido uma classificação final de catorze valores, como mostra a Figura 37.

Figura 37 - Distribuição da classificação final dos licenciados em Engenharia de Minas e Georrecursos em 1998

16 15 0% 17 a 20 0% 0% 10 a 13 23%

14 77%

Licenciatura em Engenharia Naval (LEN)

A licenciatura em Engenharia Naval foi criada para apoiar, de forma tecnicamente qualificada, os sectores ligados à exploração do mar, os quais são de grande importância histórica, social e económica em Portugal. Um Engenheiro Naval pode intervir no projecto, construção e gestão da operação de navios e sistemas destinados à exploração marítima em diversos sectores: construção naval, pescas, transportes marítimos, extracção de recursos minerais, embarcações desportivas e de recreio.

A Licenciatura em Engenharia Naval pertence ao grupo das licenciaturas do IST que tradicionalmente registam valores menos elevados nos indicadores de procura e qualidade no ingresso, como podemos concluir da análise da Tabela 21.

54 Relatório de Actividades e Contas 1998

Tabela 21 - Principais indicadores da LEN

1994/95 1995/96 1996/97 1997/98 1998/99 Admissões (1ºano, 1ªvez) 31 30 30 29 30 Nota mínima de seriação 46,7% 46,2% 55,2% 59,8% 63,2% Candidatos em 1ª Opção 32 14 11 18 13 Candidatos 416 302 172 173 178 Colocados em 1ª opção (%) 17% 3% 20% 37% 27% Total de inscritos 184 174 171 198 192 Inscritos do sexo feminino (%) 16% 17% 17% 14% 15% Licenciados 12 8 8 10 -

Em 1998/99, o aumento que tem vindo a ser registado na nota mínima de seriação manteve-se, muito embora tenha descido a percentagem de colocados em primeira opção. Também nesta licenciatura é de assinalar, relembrando o aumento da nota mínima exigida, uma subida ligeira no número de candidatos.

A matriz de atractividade desta licenciatura é apresentada na Figura 38, enquanto a Figura 39 mostra a distribuição das classificações finais dos licenciados no último ano.

Figura 38 - Matriz de atractividade da LEN

100

75 1998/99

1996/97 1997/98

1995/96 1994/95 50 1993/94

Média da Nota de Seriação 25

0 0 25 50 75 100 % Colocados em 1ª Opção

55 Instituto Superior Técnico

Figura 39 – Distribuição da classificação final dos licenciados em Engenharia Naval em 1998

16 15 0% 17 a 20 14 0% 0% 10%

10 a 13 90%

Licenciatura em Engenharia Química (LEQ)

A Engenharia Química resulta da convergência de uma grande diversidade de contribuições inter- -actuantes, sendo responsável pelo estudo e desenvolvimento de processos e instalações industriais destinadas à produção de bens por via de reacções químicas. Torna-se necessário, neste contexto, dar resposta aos novos desafios impostos pela constante mutação da indústria e da própria sociedade, o que se consegue nesta licenciatura através de uma sólida formação científica de base e uma elevada flexibilidade curricular, que proporcionam ao seus graduados capacidade para participarem activamente na investigação e desenvolvimento de novos produtos e processos, bem como, no projecto e funcionamento de processos industriais envolvendo transformações de estado físico ou de composição química das substâncias, tendo em devida consideração requisitos de minimização de consumos energéticos e de protecção do ambiente.

Após subidas significativas na generalidade dos indicadores em 1997/98, os valores referentes à LEQ desceram acentuadamente, com excepção da nota mínima de seriação, que sofreu um acréscimo ligeiro. Esta evolução pode ser observada nos dados da Tabela 22 e na Figura 40.

Tabela 22 - Principais indicadores da LEQ

1994/95 1995/96 1996/97 1997/98 1998/99 Admissões (1ºano, 1ªvez) 123 126 123 76 72 Nota mínima de seriação 51,7% 62,4% 68,4% 80% 81,8% Candidatos em 1ª Opção 307 196 157 166 99 Candidatos 1.401 1.088 835 935 517 Colocados em 1ª opção (%) 78% 52% 35% 45% 41% Total de inscritos 774 778 804 762 673 Inscritos do sexo feminino (%) 58% 58% 58% 56% 55% Licenciados 97 57 130 71 -

56 Relatório de Actividades e Contas 1998

Figura 40 - Matriz de atractividade da LEQ 100

1998/99 1997/98

75 1996/97 1995/96

1993/94 1994/95

50

Média da Nota de Seriação 25

0 0 25 50 75 100 % Colocados em 1ª Opção

No que diz respeito à graduação, entre os alunos que concluíram a LEQ predominaram as classificações finais iguais ou inferiores a catorze valores, como ilustra o sectograma da Figura 41.

Figura 41 - Distribuição da classificação final dos licenciados em Engenharia Química em 1998

16 17 a 20 10% 0%

15 10 a 13 17% 38%

14 35%

Licenciatura em Engenharia do Território (LET)

A Engenharia do Território ocupa-se das tecnologias de representação e informação geográfica, da identificação, salvaguarda e potencialização de recursos naturais e culturais, do ordenamento e planeamento harmonioso do território e da preservação de equilíbrios ecológicos e valores paisagísticos. O Engenheiro do Território adquire conhecimentos que lhe permitirão intervir no planeamento, concepção e construção de infra-estruturas de transportes, de saneamento básico e de tratamento de resíduos, estudando a localização, propondo e coordenando programas e projectos. O enquadramento jurídico, económico e administrativo do uso e gestão do território, juntamente com o impacto ambiental das intervenções nele operadas, são outras das preocupações desta área.

57 Instituto Superior Técnico

A evolução dos principais indicadores referentes à Licenciatura em Engenharia do Território é apresentada na Tabela 23.

Tabela 23 - Principais indicadores da LET

1994/95 1995/96 1996/97 1997/98 1998/99 Admissões (1ºano, 1ªvez) 35 31 30 28 27 Nota mínima de seriação 48,6% 55,1% 63,4% 70,8% 70,8% Candidatos em 1ª Opção 55 41 18 24 13 Candidatos 562 470 228 261 161 Colocados em 1ª opção (%) 33% 37% 27% 27% 17% Total de inscritos 162 182 196 189 175 Inscritos do sexo feminino (%) 55% 58% 57% 47% 45% Licenciados - 1 39 27 -

A nota mínima de seriação da LET foi semelhante em 1998/99 à do ano anterior. Os valores referentes aos restantes indicadores baixaram de um modo geral, sendo de destacar a percentagem de candidatos colocados em primeira opção, como é visível na matriz de atractividade (Figura 42).

Figura 42 - Matriz de atractividade da LET

100

1998/99 1997/98 75

1996/97 1995/96

1994/95 1993/94 50

Média da Nota de Seriação 25

0 0 25 50 75 100 % Colocados em 1ª Opção

O ano de 1998 foi o terceiro em que houve licenciados em Engenharia do Território, tendo-se graduado 27 estudantes, com as classificações finais cuja distribuição percentual é ilustrada pelo sectograma da Figura 43.

58 Relatório de Actividades e Contas 1998

Figura 43 - Distribuição da classificação final dos licenciados em Engenharia do Território em 1998

16 17 a 20 0% 0% 10 a 13 15% 15 33%

14 52%

Licenciatura em Matemática Aplicada e Computação (LMAC)

A Licenciatura em Matemática Aplicada e Computação do IST permite integrar o ensino de matérias de aplicação da Matemática a diversas áreas da Ciência e Tecnologia, nomeadamente: mecânica dos meios contínuos; transferência de calor e massa; propagação e radiação de ondas; materiais; controlo e robótica; redes de transporte e de comunicação; reacções químicas e nucleares; biotecnologia; mecânica quântica; relatividade; magneto-hidrodinâmica; fiabilidade e controlo de qualidade; sistemas de informação; representação de conhecimento; engenharia da programação. O curso tem como objectivo principal preparar profissionais especializados em matemática aplicada para carreiras na indústria e serviços e no ensino politécnico e universitário. Constitui ainda uma base sólida para estudos de pós- -graduação com vista a actividade científica fundamental e aplicada.

Não houve grandes variações nos indicadores da LMAC para 1998/99, sendo a alteração mais notável a da percentagem de colocados em primeira opção, que diminuiu, como é observável na Tabela 24 e na Figura 44, que apresentam respectivamente, a súmula dos principais indicadores relativos a esta licenciatura e a matriz de atractividade em 1998/99.

Tabela 24 - Principais indicadores da LMAC

1994/95 1995/96 1996/97 1997/98 1998/99 Admissões (1ºano, 1ªvez) 32 31 30 30 31 Nota mínima de seriação 55,9% 67,1% 76,0% 79,3% 83,0% Candidatos em 1ª Opção 125 130 71 64 44 Candidatos 1.089 893 454 305 235 Colocados em 1ª opção (%) 80% 91% 67% 77% 70% Total de inscritos 239 217 200 200 186 Inscritos do sexo feminino (%) 61% 65% 64% 58% 59% Licenciados 30 16 34 19 -

59 Instituto Superior Técnico

Figura 44 - Matriz de atractividade da LMAC 100

1998/99

1997/98 1996/97

75 1995/96

1993/94 1994/95

50

Média da Nota de Seriação 25

0 0 25 50 75 100 % Colocados em 1ª Opção

No referente à graduação, é apresentada na Figura 45 a distribuição das classificações finais dos licenciados em 1998.

Figura 45 - Distribuição da classificação final dos licenciados em Matemática Aplicada e Computação em 1998

17 a 20 16 5% 5% 15 11% 10 a 13 47%

14 32%

Licenciatura em Química (LQ)

A Química é ensinada e praticada no IST desde a sua fundação, em 1911. A Licenciatura em Química tem por objectivo dar aos seus estudantes uma formação completa, moderna e autonomizante em todos os aspectos desta ciência: teóricos e experimentais, puros e aplicados. Proporciona também os conhecimentos essenciais em todas as fronteiras de actuação da Química, incluindo o Ambiente, a Biologia, os Materiais e a Indústria Química.

60 Relatório de Actividades e Contas 1998

A Licenciatura em Química é uma das mais recentes do IST, tendo os primeiros alunos ingressado no ano lectivo de 1997/98. A Tabela 25 contrapõe os valores registados nos dois anos de funcionamento da LQ no conjunto de indicadores que temos vindo a considerar.

Tabela 25 - Principais indicadores da LQ

1997/98 1998/99 Admissões (1ºano, 1ªvez) 39 41 Nota mínima de seriação 74,9% 77,5% Candidatos em 1ª Opção 32 19 Candidatos 403 289 Colocados em 1ª opção (%) 23% 5% Total de inscritos 40 77 Inscritos do sexo feminino (%) 57% 62% Licenciados - -

O valor que mais se destaca no respeitante ao ingresso na LQ em 1998/99 é a baixa percentagem de colocados em primeira opção, que foi a menor do IST, representando uma diminuição significativa em relação ao ano lectivo anterior, como podemos verificar na matriz de atractividade da Figura 46.

Figura 46 - Matriz de atractividade da LQ 100

1998/99 1997/98 75

50

Média da Nota de Seriação 25

0 0 25 50 75 100 % Colocados em 1ª Opção

4.1.2.3 Análise Global do Processo de Ensino O Instituto Superior Técnico tem vindo a consolidar a sua posição singular no contexto do Ensino Superior de Engenharia em Portugal, pela quantidade e diversidade de áreas de graduação oferecidas. As dezassete licenciaturas em funcionamento em 1998/99 compreenderam cerca de 840 disciplinas distintas, como listado na tabela seguinte.

61 Instituto Superior Técnico

Tabela 26 - Número de disciplinas em funcionamento

Departamento/Secção Autónoma 1994/95 1995/96 1996/97 1997/98 1998/99 Engenharia Civil e Arquitectura 119 122 119 106 122 Engenharia Electrotécnica e de 175 166 177 174 148 Computadores Engenharia Informática - - - - 35 Engenharia de Materiais 70 30 31 31 31 Engenharia Mecânica 129 120 131 123 131 Engenharia de Minas e Georrecursos 38 41 35 40 50 Engenharia Química 99 89 91 93 109 Física 72 62 66 65 71 Matemática 70 69 71 68 84 S. A. Economia e Gestão 37 21 22 23 31 S. A. Engenharia Naval 26 24 25 25 25 Total 835 744 768 748 837

Estas disciplinas foram frequentadas por um total de 7.635 alunos em 1994/95, 7.778 alunos em 1995/96, 8.089 alunos em 1996/97, 8.255 alunos em 1997/98 e 8.296 em 1998/99, como identificado nos quadros e figuras seguintes.

Tabela 27 - Número de alunos por secção, departamento e licenciatura em 1997/981

DEPARTAMENTO/SECÇÃO LEA LEAmb LEB LEC LEEC LEFT LEGI LEIC LEMat LEM LEMG LEN LEQ LET LMAC LQ TOTAL ENGENHARIA CIVIL E ARQUITECTURA 0,0 38,0 0,0 1068,7 0,0 0,0 31,8 0,0 0,0 0,0 11,2 0,0 0,0 150,8 3,2 0,0 1303,7 Arquitectura, Cartografia e Modelação Geométrica 0,0 9,4 0,0 172,2 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 8,4 0,0 0,0 23,7 1,1 0,0 214,8 Estruturas e Construção 0,0 0,0 0,0 356,1 0,0 0,0 17,9 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 9,3 0,0 0,0 383,3 Geotecnia, Vias de Comunicação e Transportes 0,0 0,0 0,0 95,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 12,2 0,0 0,0 107,2 Hidráulica e Recursos Hidrícos Ambientais 0,0 26,8 0,0 168,3 0,0 0,0 3,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 35,1 0,0 0,0 233,2 Mecânica Aplicada 0,0 0,0 0,0 179,4 0,0 0,0 3,5 0,0 0,0 0,0 2,4 0,0 0,0 12,0 1,9 0,0 199,2 Urbanização e Sistemas 0,0 1,8 0,0 97,7 0,0 0,0 7,3 0,0 0,0 0,0 0,4 0,0 0,0 58,5 0,2 0,0 166,0 ENG. ELECTROTÉCNICA E DE COMPUTADORES 49,9 0,0 0,0 0,0 1209,9 15,0 24,2 560,9 0,0 25,2 0,0 0,0 0,0 0,0 11,9 0,0 1897,0 Electrotecnia Teórica e Medidas Eléctricas 2,0 0,0 0,0 0,0 149,3 0,6 5,3 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 157,2 Electrónica 10,4 0,0 0,0 0,0 231,7 8,0 1,7 92,2 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,4 0,0 344,3 Energia 0,0 0,0 0,0 0,0 56,8 0,1 1,4 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 58,3 Máquinas Eléctricas e Electrónica de Potência 5,8 0,0 0,0 0,0 87,6 0,0 0,0 0,0 0,0 25,2 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 118,6 Propagação e Radiação 3,4 0,0 0,0 0,0 174,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 177,4 Sistemas Digitais e Computação 16,5 0,0 0,0 0,0 205,9 6,0 9,9 374,7 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 11,1 0,0 624,1 Sistemas e Controlo 9,1 0,0 0,0 0,0 149,7 0,4 0,0 59,4 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,4 0,0 219,0 Telecomunicações 2,7 0,0 0,0 0,0 154,8 0,0 5,9 34,6 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 198,1 ENGENHARIA DE MATERIAIS 5,2 4,6 0,0 0,0 0,0 0,0 4,3 0,0 94,1 25,6 1,1 4,5 0,0 0,0 0,0 0,0 139,4 ENGENHARIA MECÂNICA 112,1 33,6 0,0 0,0 10,5 2,9 40,6 116,7 14,3 855,2 0,0 39,3 0,0 0,0 0,4 0,0 1225,5 Mecânica Aeroespacial 48,8 0,0 0,0 0,0 0,0 0,1 0,0 0,0 0,0 53,1 0,0 7,3 0,0 0,0 0,0 0,0 109,3 Projecto Mecânico 33,9 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 16,7 0,0 7,4 298,9 0,0 19,0 0,0 0,0 0,0 0,0 375,9 Sistemas 6,2 0,0 0,0 0,0 0,0 0,4 2,4 109,5 0,0 160,9 0,0 0,0 0,0 0,0 0,4 0,0 279,9 Tecnologia Mecânica 3,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 9,4 7,1 6,9 165,0 0,0 3,8 0,0 0,0 0,0 0,0 195,1 Termodinâmica Aplicada 20,3 33,6 0,0 0,0 10,5 2,3 12,0 0,0 0,0 177,3 0,0 9,2 0,0 0,0 0,0 0,0 265,2 ENGENHARIA DE MINAS E GEORRECURSOS 0,0 5,3 0,0 55,0 0,0 0,0 3,5 0,0 0,0 0,0 60,5 0,0 0,0 4,7 1,7 0,0 130,7 ENGENHARIA QUêMICA 4,8 54,5 54,4 26,2 42,1 7,1 17,7 0,0 14,5 25,0 4,3 4,1 548,5 5,2 4,2 34,6 847,3 Biotecnologia 0,0 20,5 0,0 0,0 0,0 0,4 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 42,9 0,0 0,0 0,0 63,8 Fenómenos de Transferência Aplicada 0,0 8,8 9,7 0,0 0,0 0,0 1,7 0,0 6,6 0,0 0,0 0,0 119,5 0,0 4,2 1,6 152,0 Processos de Engenharia Química 0,0 0,0 2,2 0,0 0,0 0,0 7,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 58,2 0,0 0,0 1,6 68,9 Projecto Químico e Engenharia das Reacções 0,0 1,0 2,2 0,0 0,0 0,0 3,9 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 74,7 0,0 0,0 1,6 83,3 Quimica Analítica 0,0 11,7 10,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 58,7 0,0 0,0 7,5 87,9 Química e Fisica Termodinâmica 4,8 5,0 10,3 26,2 42,1 6,7 5,2 0,0 0,0 25,0 4,3 4,1 84,9 4,7 0,0 7,5 230,8 Química Inorgânica 0,0 2,7 9,7 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 4,5 0,0 0,0 0,0 43,0 0,5 0,0 7,4 67,8 Química Orgânica 0,0 4,9 10,3 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 3,5 0,0 0,0 0,0 66,7 0,0 0,0 7,4 92,8 FêSICA 15,6 13,3 7,5 52,4 119,8 187,2 14,9 93,1 12,0 75,1 9,4 14,1 33,6 8,2 17,2 5,6 678,9 MATEMÁTICA 31,3 38,6 29,5 216,2 292,5 45,9 40,1 304,9 33,7 153,2 30,8 28,7 99,0 21,7 165,7 28,0 1559,7 Álgebra e Análise 26,3 24,6 22,2 127,8 213,1 34,5 25,4 140,3 22,6 128,2 21,5 21,3 62,8 19,0 66,5 22,4 978,5 Ciência de Computação 0,0 4,9 7,3 0,0 0,0 0,0 0,0 113,3 4,5 0,0 4,3 0,0 10,0 0,0 42,3 5,6 192,2 Estatística e Aplicações 5,0 4,6 0,0 48,2 37,0 6,2 9,7 25,9 3,5 25,0 2,5 4,1 15,4 2,7 30,4 0,0 220,2 Matemática Aplicada e Análise Numérica 0,0 4,5 0,0 40,2 42,4 5,2 5,0 25,4 3,1 0,0 2,4 3,4 10,8 0,0 17,8 0,0 160,1 SECÇÃO AUTONOMA DE ECONOMIA E GESTÃO 3,6 0,1 0,0 36,2 53,9 6,7 88,9 101,5 0,0 43,9 1,3 2,5 12,7 8,8 14,5 0,0 374,7 SECÇÃO AUTONOMA DE ENGENHARIA NAVAL 0,0 0,0 0,0 29,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 69,1 0,0 0,0 0,0 0,0 98,1 TOTAL POR LICENCIATURA 222,6 188,0 91,4 1483,7 1728,7 264,8 266,0 1177,1 168,6 1203,3 118,6 162,2 693,8 199,4 218,8 68,2 8255,0

62 Relatório de Actividades e Contas 1998

1 Valores calculados através da regra em vigor no IST, com base somente nas primeiras inscrições e após ponderação com o número de disciplinas curriculares Tabela 28 - Número de alunos por secção, departamento e licenciatura em 1998/991

DEPARTAMENTO/SECÇÃO LA LEA LEAmb LEB LEC LEEC LEFT LEGI LEIC LEMat LEM LEMG LEN LEQ LET LMAC LQ TOTAL ENGENHARIA CIVIL E ARQUITECTURA 59,8 0,0 54,0 0,0 1044,2 0,0 1,3 20,6 0,2 0,0 0,1 15,9 14,4 0,0 138,0 5,6 0,0 1354,1 Arquitectura, Cartografia e Modelação Geométrica 47,0 0,0 9,9 0,0 116,6 0,0 0,0 0,0 0,2 0,0 0,1 10,1 0,0 0,0 19,7 0,7 0,0 204,3 Estruturas e Construção 0,0 0,0 0,1 0,0 350,6 0,0 0,0 12,5 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 5,1 0,0 0,0 368,4 Geotecnia, Vias de Comunicação e Transportes 0,0 0,0 0,0 0,0 137,6 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 16,9 0,0 0,0 154,5 Hidráulica e Recursos Hidrícos Ambientais 0,0 0,0 41,5 0,0 180,4 0,0 1,3 3,6 0,0 0,0 0,0 2,2 0,0 0,0 34,4 0,0 0,0 263,4 Mecânica Aplicada 12,8 0,0 0,0 0,0 192,1 0,0 0,0 1,1 0,0 0,0 0,0 3,2 14,4 0,0 10,6 4,9 0,0 239,2 Urbanização e Sistemas 0,0 0,0 2,5 0,0 66,9 0,0 0,0 3,2 0,0 0,0 0,0 0,4 0,0 0,0 51,3 0,0 0,0 124,4 ENG. ELECTROTÉCNICA E DE COMPUTADORES 0,0 43,9 0,0 0,0 0,0 1129,5 17,0 11,4 210,7 0,0 19,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 1431,6 Electrotecnia Teórica e Medidas Eléctricas 0,0 2,3 0,0 0,0 0,0 159,1 0,8 4,6 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 166,8 Electrónica 0,0 6,9 0,0 0,0 0,0 206,3 8,1 1,2 24,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 246,6 Energia 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 67,7 0,0 1,4 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 69,1 Máquinas Eléctricas e Electrónica de Potência 0,0 1,3 0,0 0,0 0,0 83,0 0,0 0,0 0,0 0,0 19,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 103,4 Propagação e Radiação 0,0 3,1 0,0 0,0 0,0 112,5 0,2 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 115,7 Sistemas Digitais e Computação 0,0 15,3 0,0 0,0 0,0 167,8 5,7 0,0 105,4 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 294,2 Sistemas e Controlo 0,0 10,8 0,0 0,0 0,0 158,5 1,5 0,0 38,3 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 209,0 Telecomunicações 0,0 4,1 0,0 0,0 0,0 174,6 0,7 4,3 42,9 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 226,6 ENGENHARIA INFORMÁTICA 0,0 2,3 0,0 0,0 0,0 61,0 0,2 11,9 453,2 0,0 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 9,4 0,0 538,2 ENGENHARIA DE MATERIAIS 0,0 3,7 5,0 0,0 0,0 0,0 0,2 5,7 0,0 86,0 27,3 1,4 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 129,4 ENGENHARIA MECÂNICA 0,0 114,8 57,5 0,0 0,0 6,6 2,5 30,3 19,2 14,9 810,0 0,0 25,9 0,0 1,1 0,4 0,0 1083,2 Mecânica Aeroespacial 0,0 42,5 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 38,3 0,0 3,9 0,0 0,0 0,0 0,0 84,7 Projecto Mecânico 0,0 38,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 13,3 1,0 8,6 309,0 0,0 12,9 0,0 0,0 0,0 0,0 382,9 Sistemas 0,0 4,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 1,8 7,4 0,0 123,8 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 137,1 Tecnologia Mecânica 0,0 3,5 0,0 0,0 0,0 0,0 0,3 7,5 10,8 6,3 164,0 0,0 2,5 0,0 0,0 0,2 0,0 195,0 Termodinâmica Aplicada 0,0 26,7 57,5 0,0 0,0 6,6 2,2 7,7 0,0 0,0 174,9 0,0 6,7 0,0 1,1 0,2 0,0 283,4 ENGENHARIA DE MINAS E GEORRECURSOS 0,0 0,0 4,7 0,0 54,6 0,0 0,5 3,5 0,0 0,0 0,0 58,5 0,0 0,0 4,6 0,5 0,0 127,0 ENGENHARIA QUêMICA 0,0 4,8 62,3 124,1 26,0 42,7 8,4 16,5 0,0 16,4 26,6 4,9 4,2 566,6 4,0 5,4 70,1 983,0 Biotecnologia 0,0 0,0 25,0 34,3 0,0 0,0 0,5 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 49,4 0,0 0,0 0,0 109,2 Fenómenos de Transferência Aplicada 0,0 0,0 8,4 16,9 0,0 0,0 0,0 0,9 0,0 6,6 0,0 0,0 0,0 130,9 0,0 5,1 3,9 172,6 Processos de Engenharia Química 0,0 0,0 0,0 1,9 0,0 0,0 0,0 7,7 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 68,6 0,0 0,0 1,8 89,9 Projecto Químico e Engenharia das Reacções 0,0 0,0 2,9 1,9 0,0 0,0 0,0 3,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 61,4 0,0 0,0 1,8 78,0 Quimica Analítica 0,0 0,0 12,1 8,8 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 42,8 0,0 0,0 11,0 74,6 Química e Fisica Termodinâmica 0,0 4,8 4,4 26,0 26,0 42,7 7,9 5,0 0,0 0,0 26,6 4,9 4,2 117,2 4,0 0,4 15,2 289,2 Química Inorgânica 0,0 0,0 0,0 8,8 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 4,5 0,0 0,0 0,0 23,4 0,0 0,0 17,8 54,4 Química Orgânica 0,0 0,0 9,6 25,5 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 5,4 0,0 0,0 0,0 55,9 0,0 0,0 18,6 115,0 FêSICA 6,4 11,9 14,7 6,7 48,9 114,1 198,2 15,5 160,4 12,3 73,2 10,8 12,5 27,2 8,3 19,2 9,5 696,8 MATEMÁTICA 12,7 22,8 33,7 49,7 180,6 312,0 53,7 44,0 332,2 36,6 126,2 31,6 27,9 90,5 23,5 153,1 38,2 1569,1 Álgebra e Análise 12,7 18,5 19,3 34,3 128,2 214,3 40,6 27,7 150,6 24,1 104,0 22,9 21,2 47,0 19,1 65,2 25,0 974,7 Ciência de Computação 0,0 0,0 4,6 6,9 0,0 0,0 0,0 0,0 121,0 4,6 0,0 5,1 0,0 9,4 0,0 40,1 5,9 197,6 Estatística e Aplicações 0,0 4,3 4,7 8,5 24,9 34,2 6,6 10,7 31,0 3,5 22,2 1,7 2,4 18,9 4,5 23,9 4,3 206,2 Matemática Aplicada e Análise Numérica 0,0 0,0 5,2 0,0 27,6 63,5 6,6 5,6 29,6 4,3 0,0 1,9 4,3 15,2 0,0 14,9 3,0 181,6 SECÇÃO AUTONOMA DE ECONOMIA E GESTÃO 0,0 3,6 0,0 0,0 41,3 53,5 6,7 89,2 51,5 0,0 35,8 2,2 2,9 14,1 6,6 9,4 0,0 316,9 SECÇÃO AUTONOMA DE ENGENHARIA NAVAL 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 66,8 0,0 0,0 0,0 0,0 66,8 TOTAL POR LICENCIATURA 78,9 207,8 231,9 180,5 1395,7 1719,4 288,8 248,7 1174,3 166,3 1118,4 125,3 154,5 698,4 186,1 203,2 117,8 8296,0 1 Valores calculados através da regra em vigor no IST, com base somente nas primeiras inscrições e após ponderação com o número de disciplinas curriculares. A data de referência é 24 /11/1999.

Figura 47 - Evolução do número de alunos de licenciatura

8.500 8.255 8.296

8.000 7.863 8.089

7.440 7.778 7.500 7.635

7.000

6.906 6.500

6.000 1991/92 1992/93 1993/94 1994/95 1995/96 1996/97 1997/98 1998/99

63 Instituto Superior Técnico

Figura 48 - Distribuição dos alunos por ano curricular

LA LEA LEAmb LEB LEC LEEC LEFT LEGI LEIC LEMat LEM LEMG LEN LEQ LET LMAC LQ 0% 20% 40% 60% 80% 100%

1¼ Ano 2¼ Ano 3¼ Ano 4¼ Ano 5¼ Ano

4.1.2.4 Prescrições A qualidade do ensino no IST é fortemente condicionada pela qualidade e motivação dos alunos para frequentarem os programas leccionados. Nesse sentido, foi implementado um regulamento de prescrições, tendo prescrito 546 alunos em 1994/95, 337 alunos em 1995/96, 317 alunos em 1996/97, 251 em 1997/98 e 263 em 1998/99. A distribuição por Licenciatura das prescrições neste último ano é apresentada na Figura 49.

64 Relatório de Actividades e Contas 1998

Figura 49 - Prescrições em 1998/99

90 6,0 80 80 5,0 70

60 4,0

50 48 44 3,0 40 29

30 2,0

20 14 1,0 9 10 10 7 6 4 4 3 2 3 0 0,0 LEA LEAmb LEC LEEC LEFT LEGI LEIC LEMat LEM LEMG LEN LEQ LET LMAC

Alunos prescritos (escala da esquerda) Percentagem no total de alunos inscritos (escala da direita)

Da análise do gráfico anterior verifica-se que, a Licenciatura em Engenharia Electrotécnica e de Computadores foi a que registou, em termos absolutos, o maior número de prescritos, à semelhança de anos anteriores. Em termos relativos, a LEEC foi também um dos cursos com maior número de prescrições, apenas ultrapassado pela Licenciatura em Engenharia do Território , onde houve quase 6% de prescritos. Globalmente, os 263 alunos prescritos equivalem a 3,2% do total de alunos do IST em 1998/99.

4.1.2.5 Mudanças de Curso Internas A análise das alterações de planos curriculares pode ser feita segundo duas perspectivas distintas, nomeadamente a origem e o destino dos alunos que requerem a transferência de curso interna. A tabela seguinte apresenta os dados respeitantes aos pedidos de transferência entre licenciaturas do IST e respectiva concretização.

Tabela 29 - Mudanças de curso internas

1996/97 1997/98 1998/99 Número de Candidatos 103 134 152 Candidatos/Total Alunos 1,27% 1,6% 1,8% Inscritos Vagas 65 140 131 Número de Colocados 53 77 116

65 Instituto Superior Técnico

Em relação aos cursos de origem dos alunos interessados em mudar de licenciatura em 1998/99, a Licenciatura em Química registou o maior peso percentual de candidatos a transferência, que corresponderam a 11% do número total de inscritos. A Licenciatura em Engenharia Naval teve uma proporção de candidatos a transferência ligeiramente superior a 5% do total dos inscritos, enquanto nas licenciaturas em Arquitectura, Engenharia do Ambiente, Engenharia Civil, Engenharia e Gestão Industrial e Engenharia Mecânica esse valor foi inferior a 1% ou mesmo nulo. Nas restantes licenciaturas oscilou entre 1% e 5%.

As licenciaturas mais desejadas pelos alunos que requerem transferência incluem Engenharia Civil, onde pretendam ingressar 30,5% dos candidatos, Engenharia Mecânica, procurada por cerca de 14,1% dos candidatos, Engenharia Electrotécnica e de Computadores e Engenharia Informática e de Computadores, cada uma com 10,2% dos candidatos, sendo de destacar ainda Engenharia e Gestão Industrial, licenciatura à qual se candidataram 9,4% dos alunos interessados em mudar de curso.

4.1.2.6 Graduação Durante 1998, foram solicitadas 712 cartas de curso, por novos graduados do IST, conforme descrito anteriormente e resumido na tabela seguinte1.

Tabela 30 - Número de cartas de curso concedidas a novos engenheiros

1994 1995 1996 1997 1998 LEA - - - 16 15 LEAmb - - - - 2 LEC 180 171 194 209 159 LEEC 190 195 129 163 122 LEFT 22 45 30 23 30 LEGI - 21 19 27 22 LEIC 84 93 129 111 108 LEMat 16 30 20 12 9 LEM 104 91 80 141 105 LEMG 7 7 5 9 13 LEN 13 12 8 8 10 LEQ 119 97 57 130 71 LET - - 1 39 27 LMAC 16 30 16 34 19 Total 751 792 688 922 712

A média de permanência no IST referente aos alunos graduados foi de 6,2 anos. Este indicador está representado graficamente na Figura 50, desagregado por Licenciatura.

1 A lista dos alunos de graduação que solicitaram a Carta de Curso em 1998 pode ser encontrada no Anexo 4.

66 Relatório de Actividades e Contas 1998

Figura 50 - Permanência média no IST dos alunos graduados em 1998

9

7,9 8,0 8 7,2 6,4 7 6,8 6,7 6,4 5,7 6,1 6 5,7 5,8 5,8

5,1 5,0 5

4

Número de anos 3

2

1

0 LEA LEAmb LEC LEEC LEFT LEGI LEIC LEMat LEM LEMG LEN LEQ LET LMAC

Média Global

4.1.2.7 Fluxo de alunos A figura seguinte ilustra o fluxo de alunos de licenciatura nos anos lectivos de 1997/98 e 1998/99, nomeadamente as entradas e saídas de alunos do IST. As primeiras incluem o ingresso de novos alunos, mas também o reingresso de alunos prescritos, o que ocorre automaticamente um ou dois anos após a prescrição ter tido lugar, ao abrigo do actual regulamento de prescrições em vigor no IST. As saídas de alunos incluem, além da graduação, as interrupções ou abandonos das licenciaturas, assim como as prescrições.

Figura 51 - Fluxo de alunos de graduação em 1997/98 e 1998/99

1996/97 Alunos Inscritos 8.0898.089

Licenciados 922922

Interrupções ee AbandonosAbandonos 517

PrescriçõesPrescrições 251251 Transitaram 6.5406.540

NumerusNumerus ClaususClausus 1.250 1997/98 Reingressos 4831 Alunos Inscritos Reingressos 483 ExtraExtra NumerusNumerus ClaususClausus 123 8.2558.255

Licenciados 712712

Interrupções ee AbandonosAbandonos 577

PrescriçõesPrescrições 263263 TransitarTransitaramam 6.7036.703

NumerusNumerus ClaususClausus 1.300 1998/99 Reingressos 15111 Alunos Inscritos Reingressos 151 Extra Numerus Clausus 142 Extra Numerus Clausus 142 8.2968.296

1 Inclui reingressos automáticos após dois anos de prescrição.

67 Instituto Superior Técnico

4.1.3 Avaliação das Licenciaturas

A avaliação das licenciaturas tem como objectivo promover a qualidade do desempenho científico, pedagógico e administrativo, passando por: i) estimular a melhoria da qualidade das actividades desenvolvidas; ii) informar e esclarecer a comunidade e promover o diálogo sobre o ensino ministrado; iii) contribuir para o ordenamento da rede de instituições de ensino superior.

O processo de avaliação está devidamente regulamentado, dividindo-se em duas fases: i) avaliação interna, da inteira responsabilidade da escola, que consiste na realização de um Relatório de Auto-Estudo de acordo com o guião elaborado pelo Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP); ii) avaliação externa, realizada por uma Comissão de Avaliação constituída por peritos propostos pelas diferentes escolas sob avaliação. Esta Comissão deverá formular uma opinião sobre o nível dos graduados, a qualidade do ensino, a organização e o controlo interno da qualidade, apresentando sugestões para a melhoria desta, com a elaboração do relatório final, que será submetido à apreciação do Ministério da Educação.

Na tabela seguinte é apresentada a calendarização dos trabalhos de avaliação das licenciaturas do IST, estando identificadas as avaliações conduzidas em 1998.

Tabela 31 - Calendarização da avaliação das Licenciaturas do IST

Licenciaturas 1993/94 1994/95 1995/96 1996/97 1997/98 1998/99

LEEC • LEFT • LEN • LEM • LMAC • LEIC • LEC • LEMG • LEGI • LEQ • LEMat • LET • LEA • LEAmb •

No ano de 1998 foram entregues os Relatórios de Auto-Avaliação das Licenciaturas em Engenharia e Gestão Industrial, Engenharia Química e Engenharia de Materiais; relativamente às Avaliações Externas, o IST recebeu as visitas dos peritos que avaliaram as Licenciaturas em Engenharia Informática

68 Relatório de Actividades e Contas 1998 e de Computadores, Engenharia Civil, Engenharia de Minas e Georrecursos, e Engenharia de Materiais; no que diz respeito aos Relatórios Finais dos peritos, foram publicados e divulgados nesse ano os Relatórios relativos à Avaliação das Licenciaturas em Engenharia Naval, Engenharia Mecânica, Matemática Aplicada e Computação, e em Engenharia de Minas e Georrecursos.

4.1.3.1 Relatórios de avaliação das Licenciaturas Apresentam-se de seguida as principais conclusões dos relatórios de avaliação concluídos em 1998, nomeadamente os referentes às licenciaturas em Engenharia e Gestão Industrial, Engenharia Química e Engenharia de Materiais.

Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial

A Estrutura Curricular da LEGI responde de forma conveniente e adequada às necessidades do mercado de trabalho a que se dirigem os licenciados, já que continua a existir uma carência de quadros técnicos com formação nas várias áreas específicas que constituem o leque de disciplinas da licenciatura. Por outro lado os resultados dos inquéritos confirmam esta situação já que a grande maioria dos inquiridos (97%) se declara muito ou razoavelmente satisfeito com o curso e quase metade (43%) encontrou emprego antes mesmo de terminar o curso.

As Condições de Ensino e Aprendizagem foram avaliadas tanto no que diz respeito aos recursos humanos como aos recursos físicos. Quanto aos primeiros, concluiu-se que o corpo docente que presta serviço à LEGI apresenta um elevado nível, já que é na sua grande maioria constituído por professores ou assistentes com agregações, doutoramentos e mestrados, complementado por um conjunto de professores convidados; por outro lado, contudo, o pessoal não docente de apoio é manifestamente insuficiente.

Os Alunos da LEGI apresentam uma das melhores notas mínimas de seriação a nível nacional, tendo-se mantido estável nos últimos dois anos a proporção de alunos colocados em primeira opção (83%). Foi aconselhada a redução substancial dos acessos através do regime especial cujos alunos apresentam normalmente uma classificação mais baixa.

As actividades de cooperação internacional têm vindo a ser incrementadas de forma sustentada, nomeadamente através do intercâmbio de estudantes no quadro dos programas Socrates e Erasmus, e da participação dos alunos da LEGI na organização internacional European Students of Industrial Engineering and Management.

Por último, é de referir a extraordinária apetência das entidades empregadoras pelos licenciados da LEGI Os dados recolhidos indicam que cerca de 43% dos licenciados encontraram emprego antes de terminar o curso, 18% demoraram entre 0 e 1 mês e os restantes 39% menos de 6 meses.

69 Instituto Superior Técnico

Licenciatura em Engenharia Química

No âmbito da auto-avaliação da Licenciatura em Engenharia Química foi reconhecida a necessidade de relançar activamente um programa consistente de estágios na indústria. De salientar, no entanto, que o número de estágios de alunos da LEQ em universidades estrangeiras, ao abrigo de programas de intercâmbio, tem crescido a bom ritmo.

Dos inquéritos realizados concluiu-se que a preparação técnica e científica fornecida pela LEQ é reconhecida e apreciada pelos seus licenciados, permitindo-lhes enfrentar os desafios de uma envolvente socio-económica em mutação. A maioria dos inquiridos não teve dificuldade em encontrar emprego. Os empregadores mostraram-se satisfeitos com a formação ministrada, em particular no que respeita à formação teórica, ao grau de acompanhamento da evolução tecnológica, à capacidade de trabalho dos licenciados e à adaptação do curriculum da LEQ às necessidades do mercado de trabalho. Foi apontada a necessidade de reforçar a formação nas áreas de Gestão e Humanísticas.

Considerou-se que os docentes da Licenciatura em Engenharia Química, maioritariamente oriundos do Departamento de Engenharia Química, constituem um corpo altamente qualificado e experiente sendo de realçar a importância das suas actividades de Pós-graduação e de Investigação, as quais se reflectem directamente na qualidade do ensino, bem como a sua elevada produção científica. Quanto ao pessoal não docente, os meios humanos existentes foram considerados muito reduzidos para garantir um apoio satisfatório aos laboratórios e bibliotecas.

No que respeita aos recursos materiais postos à disposição da Licenciatura, foi salientado o valiosíssimo contributo das bibliotecas do DEQ, o bom apetrechamento dos laboratórios experimentais e a larga disponibilidade de software específico para Engenharia Química. Foi apontada a necessidade de aumentar o equipamento informático, face a uma utilização intensiva que é estimulada desde o primeiro ano da Licenciatura. Verificaram-se algumas insuficiências no que respeita à qualidade e localização das salas de aulas da LEQ, embora este problema deva ficar ultrapassado com a conclusão da Torre de Engenharia Química.

O Auto-Estudo assentou sobre o plano de estudos em vigor no ano lectivo de 1996/97, o qual foi entretanto objecto de um processo de restruturação curricular que entrou em funcionamento em 1997/98.

Licenciatura em Engenharia de Materiais

De acordo com o relatório da Comissão Externa de Avaliação dos cursos da área de Materiais, o currículo da Licenciatura do IST é globalmente consistente e susceptível de conduzir à obtenção dos objectivos propostos. Correspondendo ao carácter fortemente interdisciplinar da Licenciatura em Engenharia de Materiais, o plano de estudos inclui uma grande diversidade de disciplinas, estruturadas nas seguintes áreas formativas: Formação Científica de Base, Formação Complementar em Ciências de Engenharia, Ciência de Materiais e Tecnologia de Materiais.

70 Relatório de Actividades e Contas 1998

No entanto, foram sugeridas pela Comissão alguns pontos para reflexão, nomeadamente, a possibilidade de introdução de disciplinas de opção que privilegiem a capacidade de concepção, desenvolvimento, selecção e avaliação da qualidade e desempenho dos materiais nas suas diversas aplicações, e um ajuste da estrutura sequencial das matérias através de um reforço da coordenação da Licenciatura no sentido de aumentar a coerência do conteúdo curricular das várias disciplinas, desde a formação de base às disciplinas mais especializadas. Foi igualmente recomendada uma análise do actual conteúdo do curso no sentido de rever eventuais lacunas em determinadas áreas — Relações Humanas e Liderança, Organização e Gestão de Empresas, Electrónica e Automação, Economia e Gestão da Qualidade — a par de uma recomendação no sentido de se avaliar da possibilidade de criação de uma Comissão de Aconselhamento constituída por elementos externos ao IST (empregadores, ex-alunos, etc), no sentido de reforçar a colaboração de profissionais de engenharia. Por último, foi recomendada uma reflexão profunda acerca do conteúdo e métodos de ensino e avaliação das disciplinas de formação básica dos primeiros anos, particularmente das leccionadas pelos Departamentos de Física e Matemática, numa tentativa de encontrar formas de aumentar a taxa de sucesso sem diminuir o nível de conhecimentos transmitidos.

A Comissão concluiu que o Departamento de Engenharia de Materiais dispõe de um corpo docente com qualificação e motivação para a leccionação das disciplinas que tem a seu cargo, mas reconhece que o número de funcionários não docentes a desempenhar funções técnicas é reduzido em face das necessidades. Por outro lado, muito embora o Departamento disponha de recursos apreciáveis no que respeita a equipamento de investigação, a escassez de meios laboratoriais de ensino foi apontada pela Comissão de Avaliação como uma das mais graves carências da Licenciatura, pelo que foi recomendado o aumento dos espaços destinados ao ensino laboratorial acompanhado de uma concentração física dos mesmos.

Relativamente aos licenciados desta Licenciatura, foi reconhecido pela Comissão que eles encontram facilmente colocação em áreas de especialidade, frequentemente antes de terminar o curso ou imediatamente na sequência de um estágio obrigatório no segundo semestre do 5¼ ano. Uma análise das respostas de inquéritos lançados no âmbito da avaliação a licenciados e empregadores revela que, em geral, o plano de estudos resultante da última reforma curricular corresponde às expectativas dos primeiros e é adequado às necessidades dos segundos. Contudo, considerou-se pertinente a criação de uma Comissão de Aconselhamento constituída por elementos externos ao Departamento (empregadores, ex-alunos, etc), no sentido de reforçar a colaboração de profissionais de engenharia, para além de um reforço das visitas de estudo efectuadas desde o 1¼ ano da Licenciatura, como forma de criar nos alunos uma perspectiva mais correcta das condições de exercício da sua profissão futura.

Refere-se ainda uma última recomendação no sentido de se fomentar a interacção do IST com as escolas secundárias para aumentar o interesse dos alunos pela escolha do curso já que, apesar da Licenciatura em Engenharia de Materiais se poder comparar vantajosamente com as outras licenciaturas congéneres nacionais, se verificou que ela é pouco conhecida entre os candidatos ao ensino superior.

71 Instituto Superior Técnico

4.1.3.2 Projecto SIGLA No âmbito das actividades de avaliação das licenciaturas é ainda de referir o projecto que se designou por SIGLA (Sistema de Avaliação e Informação para a Gestão de Licenciaturas e Avaliação). Este projecto teve início em 1997 e foi desenvolvido ao longo de 1998, com o objectivo de reforçar a monitorização da performance dos alunos de Licenciatura, através da implementação de um sistema informático de apoio à recolha sistemática de dados.

Pretende-se com o SIGLA lançar as bases de um sistema de informação que disponibilize, a todos os intervenientes nos vários processos, informação actualizada e consistente que lhes permita, em tempo útil, incrementar a qualidade do desempenho das tarefas sob a sua responsabilidade. Para além de dar resposta a uma necessidade que diz respeito a todos os intervenientes nos processos de coordenação, gestão e avaliação das Licenciaturas, vai contribuir ao mesmo tempo para uma melhoria do sistema de Avaliação da Qualidade das mesmas.

As bases deste projecto estarão concluídas em finais do ano lectivo de 1998/99, mais concretamente no que diz respeito ao levantamento da informação necessária à definição da arquitectura do sistema que se pretende implementar, e que está a ser desenvolvido em torno da página WEB do IST.

4.1.4 Acreditação das licenciaturas do IST

A acreditação de cursos de Licenciatura é uma actividade que está prevista nos Estatutos da Ordem dos Engenheiros, e que ficou estabelecida pelo Decreto-Lei 119/92, de 30 de Junho, sendo o Gabinete de Formação da Ordem (GabFor) quem tem assumido a coordenação desta actividade, desde Janeiro de 1994.

No entanto, o reconhecimento prévio da Ordem relativamente a alguns programas tradicionais de algumas escolas, nomeadamente o IST, levou a que os seus programas ficassem automaticamente acreditados, necessitando unicamente de um pedido de renovação da Acreditação. Neste momento, todos os licenciados do IST em Engenharia Civil, Engenharia Mecânica, Engenharia Electrotécnica e de Computadores, Engenharia Naval, Engenharia Física Tecnológica, Engenharia Informática e de Computadores, Engenharia de Materiais, Engenharia do Território, Engenharia de Minas e Georrecursos e Engenharia Química não necessitam de prestar provas para se inscreverem na Ordem, estando os cursos Acreditados. As três últimas licenciaturas referidas tiveram os seus processos terminados em 1998. Por outro lado, os licenciados em Engenharia e Gestão Industrial, Engenharia do Ambiente Engenharia Aeroespacial, e Engenharia Biológica, não tendo ainda os respectivos cursos Acreditados, têm que prestar provas para admissão à Ordem, estando em curso os processos relativos aos pedidos de acreditação. No caso da LEGI, a visita da Ordem dos Engenheiros ao IST aconteceu no final de 1998 e o pedido de acreditação da LEAmb foi entregue igualmente nesse ano.

O calendário de acreditação das licenciaturas do IST na Ordem dos Engenheiros é apresentado na tabela seguinte.

72 Relatório de Actividades e Contas 1998

Tabela 32 - Calendarização da acreditação das licenciaturas do IST

Licenciatura Preparação Entrega do Pedido de Visita da Ordem Data de Acreditação Validade da do Dossier Acreditação na dos Engenheiros acreditação Ordem ao IST LEEC Maio/95 Maio/96 24 de Outubro de 1996 6 anos LEFT Maio/95 Julho/96 24 de Outubro de 1996 3 anos LEC Setembro/95 Outubro/96 20 de Novembro de 6 anos 1997 LEM Outubro/95 Março/96 25 de Julho de 1996 6 anos LEN Junho/96 LEMat Outubro/96 Fevereiro/97 21 de Junho de 1997 6 anos LEIC Novembro/96 Fevereiro/97 21 de Junho de 1997 6 anos LET Fevereiro/97 Outubro/97 18 de Junho de 1998 3 anos LEMG Março/97 Dezembro/97 18 de Junho de 1998 6 anos LEQ Março/97 Outubro/97 26 de Maio de 1998 4 anos LEGI Agosto/97 LEA Julho/98 LEAmb Julho/98 LEB Janeiro/0 2

4.1.5 Valorização de graduados – Projecto Alumni

O projecto Alumni do Técnico surgiu em Maio de 1998, com o intuito de concretizar a dinamização da relação do IST com os seus antigos alunos, tendo como primeira acção o envio de uma carta a todos os licenciados do Técnico nos últimos trinta anos para apresentação do projecto. Na carta seguiram ainda dois questionários destinados a actualizar os dados pessoais do ex-aluno e obter informação sobre a sua inserção no mercado de trabalho.

Com o questionário referente à actualização de dados, constituiu-se uma base de dados que contém informação sobre os inquiridos. Quanto ao questionário sobre o percurso profissional, os dados têm vindo a ser tratados e serão analisados de forma a dar origem a um relatório que espelhe as características principais das trajectórias de inserção no mercado de trabalho dos licenciados pelo IST.

Pretende-se que o Projecto Alumni seja cada vez mais um canal de comunicação privilegiado entre a Escola e os antigos alunos do IST, promovendo a sua participação activa na vida do IST. Das respostas obtidas surgiram cerca de 8.300 pedidos de publicações que são gratuitamente enviadas aos Alumni, acompanhadas de informação regular sobre as actividades (de formação e lazer) desenvolvidas no IST, constituindo, nesta primeira fase, o principal canal de comunicação entre a Escola e os antigos alunos. Posteriormente, prevê-se o desenvolvimento de outro tipo de actividades que envolvam a participação dos Alumni, tais como a colaboração com estes últimos no âmbito do recrutamento de novos estudantes, de gabinetes de estágio e da organização de visitas de estudo.

73 Instituto Superior Técnico

4.2 Ensino de Pós-graduação

Em 1998 existiam no IST 22 programas de mestrado e vinte áreas científicas de doutoramento. Neste contexto foram concedidos, em 1998, 115 graus de mestre, 65 doutoramentos e 7 agregações. Paralelamente, foram realizados Cursos de Especialização com natureza de pós-graduação, conforme descrito a seguir.

4.2.1 Cursos de Pós-graduação

O desenvolvimento de actividades de formação pós-graduada não conferente do grau de Mestre ou Doutor foi discutido pela Comissão Coordenadora do Conselho Científico do IST em 1996, tendo sido aprovado o enquadramento de cursos de especialização profissional no conjunto de programas oferecidos pelo IST. Logo no ano lectivo de 1996/97 foi iniciado um curso sobre Higiene e Segurança no Trabalho, com o apoio do IDICT, com o qual o IST se tornou pioneiro na oferta de cursos nesta área em Portugal.

Em 1998, a par da realização do terceiro curso em Higiene, Segurança e Saúde no trabalho, foi preparado o lançamento de mais dois cursos de pós-graduação, a iniciar em 1999: o de Tecnologia, Manutenção e Gestão Automóvel, da responsabilidade do Departamento de Engenharia Mecânica e com a coordenação do Prof. Fernando Pina da Silva; e a Pós-graduação em Sistemas de Informação, promovida pelo novo Departamento de Engenharia Informática sob a coordenação do Prof. José Tribolet.

Caracteriza-se brevemente, de seguida, o curso de pós-graduação em funcionamento em 1998.

Higiene, Segurança e Saúde no Trabalho

A melhoria das condições de Segurança, Higiene e Saúde no trabalho constitui hoje uma preocupação generalizada, quer por razões de natureza humana, quer por motivos de ordem estritamente económica. O objectivo deste curso é precisamente a formação de técnicos especializados nesta área que possam actuar nos diversos sectores de actividade económica. O Curso, cuja terceira edição decorre no ano lectivo de 1988/99, está organizado em módulos, sendo complementado por um projecto individual. Os destinatários são licenciados ou bacharéis da área de Engenharia que tenham obtido a sua formação em instituições de ensino portuguesas e a coordenação cabe ao Prof. L. Alves Dias (DEC). Eram 73 os alunos inscritos, 22 dos quais a realizar o projecto individual.

74 Relatório de Actividades e Contas 1998

4.2.2 Cursos de Mestrado

A tabela seguinte apresenta o número de primeiras inscrições e o número total de inscritos nos vários cursos de Mestrado em 1997/98 e 1998/99. Deve ser notado que alguns mestrados não abrem vagas todos os anos.

Tabela 33 - Número de alunos inscritos em Mestrados

1997 1998 Mestrados Inscritos Total de Inscritos Total de no 1¼ano, Inscritos no 1¼ano, Inscritos 1»vez 1»vez Biotecnologia (Engenharia Bioquímica) 15 39 13 39 Ciência e Engenharia das Superfícies1 - 7 - 5 Ciência e Tecnologia dos Alimentos1 - - - - Construção - 53 28 78 Ecol. Gestão e Mod. do Ambiente 5 19 - 17 Marinho1 Eng. Electrotécnica e de Computadores 117 296 65 295 Engenharia de Estruturas 31 53 17 62 Engenharia e Gestão da Tecnologia 19 19 14 33 Engenharia de Materiais - 9 1 9 Engenharia Mecânica 27 103 13 84 Eng. Química (Processos e Indústria) - 4 - 4 Eng. Química (Química Aplicada) - - - - Física 7 26 1 16 Georrecursos 48 118 16 119 Hidráulica e Recursos Hídricos 13 31 9 30 Inovação Tecnológica e Gestão Industrial - - 19 19 Inv. Operacional e Eng. de Sistemas - 37 17 50 Matemática Aplicada 17 49 12 48 Mineralurgia e Planeamento Mineiro - 3 - - Planeamento Regional e Urbano1 - - - - Sistemas de Informação Geográfica 28 76 21 83 Transportes 25 48 14 51 Total 352 990 260 1.042 1 Mestrados inter-universidades ou inter-escolas da UTL; em alguns anos lectivos não há vagas no IST.

Os alunos de mestrado no IST representam cerca de 10% do total de alunos e, como se pode observar no gráfico seguinte, têm aumentado progressivamente desde 1995.

75 Instituto Superior Técnico

Figura 52 - Número de alunos inscritos em mestrados entre 1994 e 1998

1200

1000 1.042 990 800 898 873 776 600

400

200

0 1994 1995 1996 1997 1998

Analisando a escola de origem e a licenciatura de formação dos alunos de Mestrado inscritos pela primeira vez em 1998, os resultados mostram que mais de metade foram alunos do IST, sendo a maioria dos restantes oriundos de escolas da zona de Lisboa, com destaque para a Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, como documentado na Figura 53.

Figura 53 - Escolas de origem dos alunos de mestrado

IST 51%

Outras 16%

ISA 2% UE 2% FC-UL 9% UAv FCT-UNL FA-UTL ISEL-IPL 2% FCT-UC 4% 4% 5% 5%

No que se refere à área de licenciatura desses mesmos alunos, são a Engenharia Civil e a Engenharia Electrotécnica, onde podemos especificar a Engenharia Electrotécnica e de Computadores, as mais significativas. Surgem depois os cursos nas áreas da Informática, da Engenharia Mecânica e Matemática e Estatística, como mostra a figura seguinte.

76 Relatório de Actividades e Contas 1998

Figura 54 - Área de licenciatura dos alunos de mestrado

Engenharia e Gestão Outras Industrial 7% Engenharia Civil 3% 23% Geografia 4% Geologia 3% Eng. Electrotécnica e Gestão e Economia de Computadores 5% 7% Arquitectura 5% Engenharia Electrotécnica Química 8% 5% Informática Biologia e Ciências Engenharia Mecânica 8% Naturais 8% 6% Matemática e Estatística 8%

O número de graus concedidos por curso de mestrado é apresentado na Tabela 34, enquanto a Figura 55 e a Figura 56 apresentam, respectivamente, a evolução do número total de mestres e a razão entre o número de dissertações concluídas e o de professores em cada departamento do IST.

Tabela 34 - Graus de Mestre Concedidos pelo IST de 1994 a 1998

1994 1995 1996 1997 1998 Biotecnologia (Engenharia Bioquímica) 9 9 11 10 13 Ciência e Engenharia das Superfícies - - - - 2 Construção 5 4 1 7 1 Ecologia, Gestão e Modelação do Ambiente 0 0 1 7 0 Marinho Engenharia Electrotécnica e de Computadores 54 44 64 67 47 Engenharia de Estruturas 0 5 6 7 2 Engenharia de Materiais 1 0 1 0 1 Engenharia Mecânica 23 25 23 30 14 Engenharia Química (Processos e Indústria) 5 6 8 2 0 Engenharia Química (Química Aplicada) 4 2 0 0 0 Física 3 5 6 7 7 Georrecursos 5 3 10 0 11 Hidráulica e Recursos Hídricos 2 4 10 11 4 Investigação Operacional e Engenharia de Sistemas 6 4 13 19 3 Matemática Aplicada 7 8 16 8 5 Mineralurgia e Planeamento Mineiro 0 0 0 6 0 Sistemas de Informação Geográfica - - - - 1 Transportes 6 6 4 5 4 Total 130 125 174 186 115

77 Instituto Superior Técnico

Figura 55 - Evolução do número de novos Mestres pelo IST de 1994 a 1998

200 174 186 180

160

140 130

120 125 115 100

80

60

40

20

0 1994 1995 1996 1997 1998

Figura 56 - Rácio novos Mestres em 1998 / Professor ETI por Departamento

0,70 0,61 0,60

0,50 0,38 0,40

0,30 0,19 0,17 0,18 0,20 0,12 0,11 0,09 0,10

0,00 DEC DEEC DEMat DEM DEMG DEQ DF DM

Os cursos de mestrado existentes em 1998 no IST encontram-se caracterizados nos parágrafos seguintes, com indicação das dissertações concluídas, nos casos em que houve aprovação de teses.

Mestrado em Biotecnologia (Engenharia Bioquímica)

A Biotecnologia é definida como a actividade que pretende realizar a aplicação técnica e industrial das capacidades dos microorganismos e das células dos tecidos. É uma área inter e multidisciplinar, podendo ser abordada a partir de diferentes áreas científicas. O presente curso considera-o através do prisma das ciências da engenharia, nomeadamente da engenharia química e da bioquímica, pretendendo formar especialistas para a investigação e desenvolvimento dos vários domínios da Biotecnologia.

78 Relatório de Actividades e Contas 1998

Tabela 35 - Dissertações de mestrado aprovadas em 1998 em Biotecnologia (Engenharia Bioquímica)

Aluno Orientador Título da Dissertação Alexandra Chambel Isabel Sá-Correia Activação da H+-ATPase da membrana plasmática e expressão dos genes PMA1 e PMA2 durante o crescimento de Saccharomyces cerevisiae com concentrações inibidoras de ácido cinâmico ou fenol Ana Cláudia Sousa Marília Mateus Influência de parâmetros electrocinéticos na filtração com membranas de suspensões de fragmentos celulares de Escherichia coli WK-6 Ana Maria Armada Virgílio Rosário Uutilização de uma biblioteca de péptidos expressos em fagos J. Sampaio Cabral filamentos para determinação de epitopos reconhecidos por anticorpos monoclonais contra Plasmodium chabaudi chabaudi António Miguel Morão Sebastião Silva O efeito das propriedades do meio na transferência de oxigénio Alves em fermentadores Manuela Fonseca Cecília Cruz Calado Luís Pina da Produção de cutinase de Fusarium solani pisi numa estirpe Fonseca recombinada de Saccharomyces cerevisiae Constança Correia Maria R. da Desenvolvimento de um sistema reaccional aquoso/orgânico para Fonseca biotransformação de a-pineno Diana Carla Rebelo Helena Maria Estudos de toxicidade e biodegradabilidade de corantes têxteis em Nunes Pinheiro sistemas de lamas activadas Ilda Isabel T. N. Jorge Gomes Leitão Variação do fenótipo mucoso não mucoso em Pseudomonas Pereira aeruginosa: mecanismos subjacentes e relação com a defesa enzimática ao stress oxidativo Isabel Margarida Luís Pina da Purificação em contínuo da penicilina acilase num sistema de Patrício Fonseca filtração Luís Miguel Soares Ana Cristina Viegas Análise do fenótipo de mutantes nulos e do nível de expressão de genes presumivelmente envolvidos no transporte transmembranar de solutos em Saccharomyces cerevisiae: efeito do benomil e de outras drogas Maria Dulce Leal José António SantosRecuperação e concentração de uma enzima recombinada por Esteves filtração tangencial Paula Alexandra Arsénio M. Fialho Estudos genéticos da biossíntese do exopolissacárido gelano em Videira Sphingomonas paucimobilis: construção de bancos genómicos e identificação de uma região do genoma que presumivelmente codifica a fosfoglucomutase Ricardo José Lucas Maria Raquel Estudos de imobilização de uma cutinase recombinante num gel Lagoa Barros de poli(acrilato) Maria Helena M. Gil

Mestrado em Ciência e Engenharia de Superfícies

O Mestrado em Ciência e Engenharia de Superfícies é organizado conjuntamente com a Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa e a Faculdade de Ciência e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, tendo como objectivo principal fornecer uma sólida preparação na produção, modificação e caracterização de superfícies. Atribui-se uma importância considerável ao ensino experimental, sem prejuízo de uma excelente formação teórica. O curso satisfaz as necessidades de formação de pessoal académico e científico e, simultaneamente, proporciona uma formação avançada a quadros da indústria ou a ela destinados.

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Tabela 36 - Dissertações de mestrado aprovadas em 1998 em Ciência e Engenharia das Superfícies

Aluno Orientador Título da Dissertação Célio Gabriel Pina Rui Vilar Contribuição para o estudo da resistência ao desgaste abrasivo do aço AISI 420 tratado por fusão superficial por Laser Paulo Calado de Paiva Olinda Conde Deposição e caracterização de filmes de Óxido de Silício

Mestrado em Construção

O Mestrado em Construção, organizado pelo Departamento de Engenharia Civil em colaboração com o LNEC, tem por objectivo assegurar uma formação especializada e aprofundada no domínio da construção de edifícios, dando prioridade à elaboração de dissertações científicas nas áreas de Estrutura e Comportamento de Materiais, Tecnologias da Construção de Edifícios, e Economia e Qualidade da Construção de Edifícios. Estes domínios, conjuntamente com o de Exigências de Comportamento da Construção de Edifícios, compõem os quatro campos de especialização deste curso de pós-graduação.

Tabela 37 - Dissertações de mestrado aprovadas em 1998 em Construção

Aluno Orientador Título da Dissertação Manuel T. de Almeida José Manuel Nero Contributo para a construção de barragens em betão compactado a rolo

Mestrado em Ecologia, Gestão e Modelação do Ambiente Marinho

O sistema marinho é um ambiente interdisciplinar por excelência, sendo o objecto central de estudo do Mestrado em Ecologia, Gestão e Modelação do Ambiente Marinho. O programa de mestrado é oferecido em conjuntamente pelo IST, a Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa e a Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa

Mestrado em Engenharia Electrotécnica e de Computadores

Ao longo dos últimos anos tem-se verificado em Portugal uma procura de profissionais na área da Engenharia Electrotécnica e de Computadores superior à oferta. O Mestrado forma profissionais especialmente vocacionados para actividades de investigação e desenvolvimento e em geral para uma prática profissional que exija uma formação de nível avançado. Os profissionais com este perfil são solicitados em situações muito diversas que podem abranger desde o sector do ensino superior universitário e politécnico às empresas industriais e do sector de serviços em áreas como as telecomunicações, informática, produção e distribuição de energia, electrónica industrial, robótica e automação.

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Tabela 38 - Dissertações de mestrado aprovadas em 1998 em Engenharia Electrotécnica e de Computadores

Aluno Orientador Título da Dissertação Alberto Amaral Lopes Américo C. Correia Codificação de sistemas de comunicações móveis com débito variável Ana Maria Vilas-Boas Isabel Maria Sistema de informação para gestão de espaço publicitário exterior Teixeira António Santos Nuno Guimarães Ferramenta de modelação de workflows Roberto António Manuel Grilo Mário Santos Videoconferência sobre ATM nativo Nunes António Torres Alberto R. da Arquitectura para distribuição e partilha de dispositivos de Baptista Cunha entrada/saída entre plataformas computacionais heterogéneas António Pedro Aguiar António Pascoal Modelização, controlo e condução de um veículo submarino autónomo para o transporte de laboratórios bênticos Artur Miguel Arsénio Maria Isabel Active laser range sensing for natural landmark based localisation Ribeiro of mobile robots Ciro Domingues Luís Borges Modelos de linguagem no reconhecimento de fala contínua Martins Almeida Daniel Marco Victor Paulino Transferência electrónica de documentos no quadro da Direcção- Zaragoza Vargas geral das Contribuições e Impostos Diamantino Caseiro Isabel Trancoso Identificação automática da língua em fala contínua Dinis Fernandes Pedro Lima Arquitecturas de seguimento visual e captura por um manipulador robótico de objectos em movimento Edgar Albuquerque Manuel Medeiros Células digitais de baixo ruído para circuitos integrados mistos Silva Elsa Reis da Fonseca David P. Resendes Monitorização de aerossóis por um sistema Lidar Francisco José Assis Nuno Guimarães Configuração de aplicações distribuídas baseadas em Rosa componentes Helder Sousa Silva Mário Santos Aplicação de protocolos ATM nas comunicações militares Nunes Inês Isabel Oliveira Nuno Guimarães Processamento e extracção de características de informação multimédia Jacinto do Nascimento Jorge S. Marques Modelos deformáveis em estimação e seguimento de objectos bidimensionais João Alberto N. da Nuno Guimarães Instrumentação incremental de aplicações concorrentes Cruz João Paulo Costa Luís Miguel Silveira Técnicas eficientes para análise e modelação de efeitos de acoplamento via substrato em circuitos integrados mistos João Pedro Martins Nuno Guimarães Mecanismos hipermédia em sistemas de processamento de vídeo Jorge Lima Torres Adolfo Análise e simulação eficiente do desempenho de códigos TCH (N, K, T)n Jorge Teles Fernandes Maria Emília Diagnóstico de reflectometria de correlação para o Tokamak Manso Isttok Jorge Miguel Peneda Mário Santos Aplicação de técnicas de computação gráfica 3D na área dos Gomes sistemas de informação de telecomunicações José Augusto Adolfo Cartaxo Simulação e análise da influência dos ruídos de intensidade e fase P.Morgado em sistemas de comunicação óptica com detecção directa José Miguel Allen Lima Agostinho Rosa Classificação automática da microestrutura do sono humano José Pedro Cabral Carlos Salema Modulações de fase contínua multi-H com espalhamento do Diogo Pinto António B. espectro por sequência directa em comunicações móveis via Rodrigues satélite José Sebastião Barata Joaquim Pires Interface caligráfica para desenho de arquitectura Jorge Santos Gomes Luís Gonçalo Cancela João José Pires Aspectos do desempenho de comutadores ópticos espaciais Luís Miguel Manica Carlos Reis Paiva Sistemas de comunicação óptica WDM com solitões

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Luís Miguel Pinheiro Nuno Neves Apoio à decisão em sistemas de informação turística Mamede Manuel R.Gonçalves Moisés S. Piedade Codificação de imagem baseada em ôndulas Marta Abecassis Maria Lopes Cravo Uma versão computacional da lógica SWM Valente Miguel Ângelo Soares Manuel Ortigueira Métodos de análise espectral e sua aplicação ao estudo da variabilidade da frequência cardíaca Nuno Cabrita MarquesLuís Miguel Silveira Efficient algorithms for extraction and passive order-reduction of 3D interconnect models Nuno Carreira Luís Manuel Modelo de propagação para sistemas microcelulares urbanos na Gonçalves Correia banda de UHF Nuno Ricardo Gracias José Alberto Vitor Application of robust estimation to computer vision: video mosaics and 3D reconstruction Paulo Alexandre Carlos Cabrita Sistema de reorientação de antenas direccionais Moniz Carlos Alegria Paulo da Costa Santos José Alves da Silva Contactores electromecânicos com ampla gama de tensões de comando Paulo Jorge Mendes Nuno Guimarães Estudo dos requisitos de qualidade de serviço das aplicações de Edmundo Monteiro trabalho cooperativo Pedro Alexandre Paiva Víctor Dias Caracterização de uma tecnologia sea-of-transistors para implementação de circuitos analógicos Pedro Miguel G. SoaresNuno João Construção automática de horários Mamede Pedro Miguel António Pascoal Determinação de limites de desempenho de sistemas de controlo Encarnação lineares utilizando técnicas de optimização convexa. Aplicação ao projecto integrado de veículos/controladores para robótica submarina Pedro Vasconcelos Luís Sousa Correia Caracterização do canal de propagação para sistemas móveis a 60 GHz Rui Manuel V. Ribeiro João Paulo C. Sistema electrónico para automatização de linha de produção Teixeira vinícola Teresa Sofia Gonçalves Nuno Guimarães Desenho e framework para a replicação de objectos Tiago Miguel Pires João Pavão MartinsMultiprogramação orientada por eventos Tiago Oliveira Santos Fernando Coito Modelo para o controlo de um grupo termoeléctrico em situação de emergência

Mestrado em Engenharia de Estruturas

O mestrado em Engenharia de Estruturas da responsabilidade do Departamento de Engenharia Civil, faculta uma formação avançada na área da análise, dimensionamento e mecânica de estruturas, assim como no cálculo de elementos finitos, no cálculo de estruturas de edíficios, no estudo de estruturas laminares, metálicas ou mistas, aplicando estes conhecimentos à área de intervenção de Engenharia Civil.

Tabela 39 - Dissertações de mestrado aprovadas em 1998 em Engenharia de Estruturas

Aluno Orientador Título da Dissertação António Santos Silva Válter Lúcio Ligações entre elementos pré-fabricados de betão Resende Nsambu Augusto M. Gomes Reforço à flexão de vigas de betão armado com laminado de fibras de carbono

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Mestrado em Engenharia e Gestão de Tecnologia

O Mestrado em Engenharia e Gestão de Tecnologia tem como principal objectivo formar profissionais qualificados e promover a disseminação do conhecimento em processos de gestão de tecnologia, contribuindo para a implementação de políticas de inovação e de estratégias empresariais que valorizam o papel da Engenharia, Ciência e Tecnologia no desenvolvimento sustentado da sociedade. O programa integra actividades de ensino pós-graduado e de investigação, estimulando a capacidade empreendedora dos estudantes e promovendo competências para a abordagem de problemas complexos e não estruturados, incluindo as áreas científicas de: i) Gestão da Tecnologia; e ii) Políticas de Desenvolvimento.

O Programa foi planeado e aprovado durante 1997, tendo sido iniciado em Janeiro de 1998, com base num apoio específico da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento, FLAD, e da Comissão Cultural Luso-Americana. Este apoio visa promover a internacionalização do Programa e o intercâmbio com universidades americanas, estando planeada a participação específica da Universidade do Texas em Austin, da Carnegie Mellon University de Pittsburgh e do Massachusetts Institute of Technology. Neste contexto, é de realçar que foi atribuído a este Programa pela Comissão Cultural Luso-Americana uma “rotating chair” da Fullbright para os anos lectivos de 1998/99 e 1999/2000, no âmbito da qual leccionarão no IST seis professores americanos em períodos individuais de três meses.

Mestrado em Engenharia de Materiais

Este curso de mestrado tem como objectivo aprofundar os conhecimentos nas áreas da Ciência e Tecnologia dos Materiais e preparar os alunos na investigação científica em Materiais. Entre as actividades profissionais que podem requerer uma formação avançada no domínio da Ciência dos Materiais, destacam-se as indústrias cerâmicas, de vidros, polímeros, metalúrgicas e de madeiras ou cortiças, salientando-se também os sectores da produção ou do desenvolvimento de produtos.

Tabela 40 - Dissertações de mestrado aprovadas em 1998 em Engenharia de Materiais

Aluno Orientador Título da Dissertação Isabel Maria Duarte Luís Guerra Rosa Caracterização mecânica e microestrutural de corpos densos de José Cruz Fernandescarboneto de silício obtidos por sinterização reactiva

Mestrado em Engenharia Mecânica

O presente Mestrado em Engenharia Mecânica, a funcionar no IST desde 1986, visa a formação de técnicos qualificados nas várias áreas de especialização de Engenharia Mecânica destinadas tanto à Indústria e Serviços, como à docência e aos sectores dedicados à investigação. Para além de uma consolidação e preparação teórica em Ciências Básicas, os mestrandos desenvolvem os seus

83 Instituto Superior Técnico conhecimentos numa das áreas de investigação oferecidas pelo curso, que se dividem pelos perfis de Energia, Produção Integrada por Computador e Sistemas.

Tabela 41 - Dissertações de mestrado aprovadas em 1998 em Engenharia Mecânica

Aluno Orientador Título da Dissertação Alberto José Martinho Heitor Girão Pina Optimização por algoritmos genéticos André Neves de Barros António Moreira Projecto e construção de um laboratório de atomização a alta pressão Anita Marques Jorge Gil Saraiva Avaliação de componentes solares passivos em Portugal: o caso de Patrício Helder Gonçalves estufas António Andrade Fernando Pina da Avaliação da eficiência da manutenção em instalações marítimas Peleja Silva propulsoras Daniel Cardoso Vaz António Moreira Implementação da estratégia de recirculação de gases para a redução das emissões dos óxidos de azoto Delmira Duarte Ferrão Paulo Ferrão Estrutura de chamas turbulentes com recirculação e pré-mistura dos reagentes Dina H. dos Santos Manuel Heitor Desintegração de uma folha de líquido José Manuel V. Nunes Gabriel Pita Trocas de massa e energia sobre cobertos vegetais Luís Manuel M. Alves Paulo Firme Concepção e desenvolvimento de uma ferramenta flexível para Martins enformação plástica em massa Jorge Rodrigues

Marcos Alexandre Mário G. da Costa Sistema óptico de diagnóstico das emissões de NOX baseado nos Ruão radicais OH e CH Mário Marques de Paulo Ferrão Aplicação de técnicas de velocimetria bidimensional ao estudo de Matos jactos turbulentos Miguel Sérgio A. P. Carlos B. Cardeira Real-time scheduling algorithms based on hopfield-type neural Silva networks Paulo Sequeira João Caldas Pinto Extracção e medição dos contornos da válvula mitral utilizando Gonçalves modelos activos de contornos Virgínia Nabais Infante Edgar C. Gomes Comportamento à fadiga de juntas soldadas de aços inoxidáveis

Mestrado em Engenharia Química — Processos e Indústria

Este Mestrado procura responder a algumas das solicitações mais prementes dos sectores da indústria química, petroquímica, da refinação de petróleos, paraquímica e alimentar, entre as quais se destacam: i) a modernização, o desenvolvimento e dinamização das estruturas produtivas; ii) a diminuição da dependência tecnológica e energética do exterior; iii) a optimização e adequação de tecnologias ao contexto português; iv) a redução dos custos; v) a valorização das matérias primas nacionais; vi) a defesa do ambiente, por eliminação ou redução dos problemas de poluição; vii) a apropriada definição das tecnologias a importar; e viii) a criação de condições para o desenvolvimento de novas tecnologias, aproveitando as capacidades existentes no país.

Mestrado em Engenharia Química — Química Aplicada

Este curso de Mestrado pretende qualificar técnicos superiores para o desenvolvimento de novos produtos e de novos processos químicos, conduzidos até à fase de instalação piloto. A componente

84 Relatório de Actividades e Contas 1998 fundamental é o estudo da síntese química, tanto orgânica como organometálica, detalhando e aprofundando muitos aspectos normalmente não abordados numa licenciatura. São ainda estudadas, numa perspectiva teórico-prática, as técnicas espectroscópicas mais usadas em conjunto com a síntese para identificar e caracterizar produtos sintetizados.

Mestrado em Física

O Mestrado em Física assenta em três pontos fundamentais: completar a formação científica na área da Física e da Engenharia Física Tecnológica; privilegiar o ensino de técnicas experimentais e de tecnologias avançadas; e introduzir os alunos na prática da investigação científica. Deste modo, visa-se proporcionar uma formação especializada, para preparação de docentes e investigadores, mas também formar engenheiros pós-graduados, com conhecimentos de técnicas experimentais e tecnologias avançadas, adequadas quer à operação das grandes experiências de Física, quer dos modernos processos industriais.

Tabela 42 - Dissertações de mestrado aprovadas em 1998 em Física

Aluno Orientador Título da Dissertação Ana Rita Canário Carlos Varandas Diagnóstico de feixe de iões pesados para o stelarator tj-ii Carla Ferreira do Vale Sérgio Costa Ramos Estudo da produção de mesões _ e k em colisões pb-pb a 158 gev/nucleão Carlos Manuel Lídia Ferreira Interacção nucleão-nucleão num vácuo condensado Alexandre Pedro José Bicudo Catarina M. Quintans Paula Bordalo e Sá Estudo da produção de mesões-vector em colisões de s-cu a 200 gev/nucleão Cláudia Sofia Peça José Sande Lemos Termodinâmica de buracos negros nos ensembles canónico e grande canónico Júlio Paulo Henriques Carlos Matos Processos cinéticos em plasmas de descarga: plasmas de azoto Ferreira produzidos por ondas de superfície Rui Miguel Coelho Fernando M. Serra Acoplamento não-linear entre modos tearing num plasma de um Maria Filomena tokamak Nave

Mestrado em Georrecursos

Este Mestrado visa a especialização de licenciados nos domínios das Ciências da Engenharia relacionadas com o aproveitamento racional dos recursos da Terra. Trata-se de uma vasta área de conhecimentos, que abrange desde a descoberta e avaliação dos recursos minerais, até à respectiva exploração e beneficiação com as tecnologias mais adequadas. Estes processos devem ter em conta a necessidade de promover um uso sustentável dos recursos e de minimizar os impactos ambientais associados à exploração mineira. O leque de matérias estudado compreende ainda a Geotecnia e aplicação da Mecânica dos Solos e da Mecânica das Rochas aos projectos de Engenharia.

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Tabela 43 - Dissertações de mestrado aprovadas em 1998 em Georrecursos

Aluno Orientador Título da Dissertação Carla do Rosário SerpaAmílcar Soares Caracterização espacial de um poluente atmosférico resultante de emissões multi-fonte Fernando Pina Soares Fernando Muge Processamento morfológico de imagem para cartografia Luís Miguel Nunes Luís Filipe T. Estimativa do campo de permeabilidades potenciais e dos tensores Ribeiro de macrodispersividade em aquíferos heterogéneos a partir de informação geofísica Maria Amélia Dionísio Luís Aires Barros A Pedra de Ançã: características mineroquímicas e petrofísicas Maria da Graça Brito Amílcar Soares Modelação do desempenho de uma máquina de corte de rocha face às características do material a desmontar Mário José N. Bastos Carlos Dinis da A geotecnia na concepção, projecto e execução de túneis em Gama maciços rochosos José Delgado Muralha Patrícia Falé e Costa Luís Aires Barros Os recursos geotérmicos como pólos de desenvolvimento local e Armindo N. T. regional Lopes Pedro Abel Almeida António Costa SilvaUpscaling morfológico por malhas de geometria variável Pedro Silva Matos António Costa SilvaUpscaling de permeabilidades por malhas de geometria variável Sílvia V Costa Spínola João Delgado Influência da qualidade da serragem de granitos no consumo Muralha energético do desbaste Lisoarte Gomes Vitorino Ramos Fernando Muge Evolução e cognição em análise de imagem

Mestrado em Hidráulica e Recursos Hídricos

O objectivo do curso é proporcionar uma sólida formação para o planeamento, o projecto e a gestão de sistemas de recursos hídricos e, simultaneamente, estabelecer o contacto fundamental com a investigação e com o exercício da engenharia nas referidas áreas. Pretende-se que o Mestrado forneça uma formação sólida e adequada, não só para engenheiros que tencionam seguir uma carreira de ensino e investigação, mas também para aqueles que venham a exercer uma actividade de nível elevado, em organismos oficiais e em gabinetes de consultoria e projecto.

Tabela 44 - Dissertações de mestrado aprovadas em 1998 em Hidráulica e Recursos Hídricos

Aluno Orientador Título da Dissertação Dídia Isabel C. Covas Betâmio de Detecção e localização de fugas em redes de distribuição de àgua - Almeida método de análise hidrodinâmica Maria Miguel Correia José Saldanha Avaliação e controlo de gases odoríferos e contaminantes tóxicos Matos em sistemas de águas residuais Rui Miguel Lage António H. Modelação matemática de escoamentos variáveis com superfície Ferreira Cardoso livre e leito móvel – comparação de soluções acopladas e desacopladas Sandra Miranda António Sá da Avaliação de relações entre a precipitação e o escoamento. Pombo Costa Aplicação à simulação da produção energética em pequenos aproveitamentos hidroeléctricos

Mestrado em Inovação Tecnológica e Gestão Industrial

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O objectivo do Mestrado em Inovação Tecnológica e Gestão Industrial é criar competências que contribuam decisivamente para a melhoria da capacidade competitiva das empresas nacionais. Este programa insere-se na estratégia de aprofundamento e ligação à realidade económica portuguesa das áreas científicas da Gestão Industrial e da Inovação Tecnológica no IST.

Mestrado em Investigação Operacional e Engenharia de Sistemas

O Mestrado em Investigação Operacional e Engenharia de Sistemas visa proporcionar formação em técnicas quantitativas de modelação de sistemas complexos e apoio à decisão na concepção, planeamento e operação desses sistemas e desenvolver aptidões para aplicar as metodologias a técnicas estudadas à resolução de problemas reais. O curriculum tem sido adaptado às necessidades das organizações portuguesas e, a par das disciplinas de base, inclui um conjunto de disciplinas de aplicação, opcionais, e apoia-se fortemente na resolução de casos de estudo, num constante questionar sobre a utilidade dos aspectos teóricos.

Tabela 45 - Dissertações de mestrado aprovadas em 1998 em Investigação Operacional e Engenharia de Sistemas

Aluno Orientador Título da Dissertação António Neves MoreiraCarlos Bana e Modelo multicritério de afectação de recursos financeiros para a Costa Defesa Nacional Luís Carlos Felgueiras Carlos Bana e Modelo multicritério para avaliação de desempenho de recursos Costa humanos Maria do Carmo C. Rodrigo P. de Optimização e simulação do sistema hidroeléctrico do Alto Brás Oliveira Cunene Rui Oliveira

Mestrado em Matemática Aplicada

Este mestrado, que funciona desde 1983, visa fornecer uma sólida formação nos domínios fundamentais da Matemática e aplicações. Confere uma base científica adequada ao início de actividade de investigação nas áreas de especialização, ao ensino de matemática nos níveis universitário ou politécnico e ao exercício, em empresas ou administração pública, de funções que requerem uma preparação avançada nesta ciência.

Tabela 46 - Dissertações de mestrado aprovadas em 1998 em Matemática Aplicada

Aluno Orientador Título da Dissertação Ana Luísa Nunes Cristina Sernadas Combinação de lógicas: temporalização José Leonel L. da José Rodrigues Dimensão de hausdorff de conjuntos fractais gerados por sistemas Rocha Ramos de funções iteradas José Maria Salazar Maria Cristina Símbolos de invertibilidade em álgebras de Banach Câmara Luís Manuel da S. Maria Amélia Factorização de símbolos e difracção por estruturas periódicas Cotrim Bastos abertas Margarida Estêvão Adélia Ramos Silva Métodos numéricos para modelos de fluidos viscoelásticos de tipo Baía oldroyd no caso estacionário

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Mestrado em Planeamento Regional e Urbano

O objectivo do mestrado é dar aos participantes uma formação aprofundada interdisciplinar em Planeamento Regional e Urbano e nos métodos de análise sistémica através da Investigação Operacional, desenvolvendo as interfaces relativas aos aspectos sociológicos, ecológicos e jurídicos, tendo em conta a legislação nacional e internacional nestes domínios. O mestrado permite uma especialização em um de quatro domínios: i) o planeamento regional; ii) planeamento local; iii) infra- estruturas; iv) gestão de planeamento.

Mestrado em Sistemas de Informação Geográfica

O objectivo deste programa de mestrado é o de dotar os participantes dos conhecimentos de base e aplicados associados às tecnologias de concepção, construção e exploração de sistemas de informação geográfica. De facto, a referenciação geográfica da informação de proveniência multidisciplinar é essencial à sua integração e operação, bem como à visualização de resultados em relação com o mundo real, e este é o papel dos sistemas de informação geográfica (SIG).

Tabela 47 - Dissertações de mestrado aprovadas em 1998 em Sistemas de Informação Geográfica

Aluno Orientador Título da Dissertação Alexandre Gonçalves João Bento Detecção e medição de diferenças em cartografia digital

Mestrado em Transportes

Este mestrado proporciona uma formação avançada nos domínios da concepção, projecto e operação de sistemas de transportes, matérias pouco cobertas a nível das licenciaturas disponíveis no nosso país. O curso procura desenvolver nos alunos não só os conhecimentos técnicos relativos a cada uma das áreas focadas, mas também a capacidade de analisar e investigar o desempenho dos sistemas em operação e os processos de decisão neste domínio.

Tabela 48 - Dissertações de mestrado aprovadas em 1998 em Transportes

Aluno Orientador Título da Dissertação Abel Conde de AmorimJosé Manuel Viegas Transporte marítimo de curta distância: potencialidades em Portugal Heitor de Sousa e José Manuel Viegas Tarifação da circulação automóvel urbana: metodologias e Castro aplicabilidade João de Brito Portela José Manuel Viegas Sistema da qualidade em infra-estruturas rodoviárias Sara Soares Guerreiro José Manuel Viegas Portos de Portugal: exigências logísticas face à sua integração na rede global de transportes

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4.2.3 Doutoramentos

O grau de Doutor, obtido com a conclusão do Doutoramento, comprova a realização de uma contribuição inovadora e original para o progresso do conhecimento, um alto nível cultural numa determinada área da ciência e tecnologia, assim como a aptidão para realizar trabalhos científicos de carácter independente. Os doutoramentos realizados no IST baseiam-se na prática de investigação, tendo uma duração típica entre três a cinco anos.

A UTL, através do IST, confere o grau de Doutor nos ramos indicados na Tabela 49.

Tabela 49 - Áreas de doutoramentos no IST

Área de doutoramento Departamento Alunos inscritos responsável 1997 1998 Biotecnologia DEQ 45 47 Engenharia Aeroespacial DEM 5 6 Engenharia do Ambiente DEC, DEM, DEQ 14 16 Engenharia Civil DEC 60 63 Engenharia Electrotécnica e de DEEC 137 146 Computadores Engenharia Física DF 0 11 Engenharia Física Tecnológica DF 15 17 Engenharia e Gestão Industrial SAEG 8 10 Engenharia Informática e de DEEC / DEI1 17 20 Computadores Engenharia Mecânica DEM 104 101 Engenharia de Materiais DEMat - 11 Engenharia Metalúrgica e de Materiais DEMat 10 1 Engenharia de Minas DEMG 28 27 Engenharia Naval SAEN 9 7 Engenharia Química DEQ 55 54 Engenharia de Sistemas DEC 9 9 Engenharia do Território DEC 4 6 Física DF 44 51 Matemática DM 33 34 Planeamento Regional e Urbano DEC 4 4 Química DEQ 40 36 Total 641 677 1 O Departamento de Engenharia Informática é responsável, desde que entrou em actividade, por este programa de doutoramento.

A tabela e figura seguintes apresentam o número de graus de doutor concedidos pelo IST nos últimos cinco anos, distinguindo os doutores com vínculo ao IST dos que não pertencem à Escola, repartidos pelas programas disponíveis onde houve conclusão de doutoramentos.

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Tabela 50 - Doutoramentos atribuídos pelo IST de 1994 a 1998

1994 1995 1996 1997 1998 Área IST Outros IST Outros IST Outros IST Outros IST Outros Biotecnologia 0 1 0 3 1 2 0 4 0 7 Engenharia do Ambiente 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 Engenharia Civil 2 4 2 8 1 2 10 3 1 4 Engenharia Elect. e de 8 3 2 8 7 11 4 2 6 5 Computadores Engenharia Física/Física 0 0 0 0 1 1 1 1 0 2 Tecnológica Engenharia e Gestão Industrial 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 Engenharia Inf. e de 0 0 0 0 0 1 0 1 0 1 Computadores Engenharia de Materiais 3 0 0 0 1 0 0 0 0 0 Engenharia Mecânica 7 0 0 4 3 2 0 3 4 10 Engenharia de Minas e 1 0 0 2 0 1 0 0 2 1 Georrecursos Engenharia Naval 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 Engenharia Química 6 3 2 6 7 10 1 5 0 7 Engenharia de Sistemas 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 Engenharia do Território 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 Física 1 2 0 2 2 1 1 2 1 4 Matemática 0 0 0 0 1 1 3 1 2 1 Planeamento Regional e Urbano 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 Química 0 2 1 0 0 10 0 2 1 3 Total 28 16 7 33 24 42 21 26 18 47 44 40 66 47 65

Figura 57 - Evolução do número de novos Doutores pelo IST de 1994 a 1998

70 66 65 60

50 44 47 40 40

30

20

10

0 1994 1995 1996 1997 1998

IST Outros Total

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Tabela 51 - Lista de Doutoramentos atribuídos pelo IST em 1998

Nome do Aluno Orientador Título da Dissertação Biotecnologia Ana Maria A. Nabais Manuela Fonseca Contribuição sobre a composição dos meios e o formato da fermentação para a produção de Ácido Clavulânico Ana Maria Partidário Luís Filipe Vilas Queijo Serra da Estrela: avaliação de características químicas e Boas sensoriais. Estudo da fracção lipídica Carlos Alberto Silva J. Sampaio Cabral Recuperação de uma cutinase recombinada por filtração vorticular Gabriel António Isabel Sá-Correia Mecanismos moleculares envolvidos na activação da H+-ATPase Monteiro da membrana plasmática de Saccharomyces cerevisiae pelo Etanol Maria Bárbara Maria Eugénia Construção de bioconjugados: caracterização e avaliação de Martins Cruz propriedades J. Sampaio Cabral Paulo Manuel Santos Manuela Fonseca Imobilização e fisiologia de células de Xanthobacter PY2 para a degradação enantioselectiva de epóxidos Vanda Correia Isabel Sá-Correia Resposta fisiológica de Saccharomyces cerevisiae a stress ácido, Carmelo criado por ácidos fortes ou fracos: papel da H+-ATPase da membrana plasmática Engenharia do Ambiente Luís Saavedra Portela Ramiro J. J. Neves Modelação matemática de processos hidrodinâmicos e de qualidade da água no estuário do Tejo Engenharia Civil António Tavares Carlos Brito Pina Métodos de retroanálise na interpretação do comportamento de Castro J. Teixeira de barragens de betão Freitas José Mora Ramos António Lopes Batista Carlos Brito Pina Análise do comportamento ao longo do tempo de barragens Dinar Camotim abóbada João Paulo Bilé Serra Carlos S. Oliveira Caracterização experimental e modelação numérica do Maranha das Nevescomportamento cíclico de solos não coesivos. Aplicação à Engenharia Sísmica João Duarte Cruz João Carlos Controlo da fase construtiva de pontes atirantadas Almeida José Luís Miranda Dias Comportamento conjunto das paredes de alvenaria de blocos de betão leve e dos seus elementos estruturais de suporte Engenharia Electrotécnica e de Computadores António Silva Topa Afonso S. Barbosa Propagação e radiação em estruturas bianisotrópicasplanares Anton V. Chichkov Carlos T. Almeida Metodologia de co-projecto hardware/software para arquitecturas computacionais reconfiguráveis utilizando uma partição baseada no paralelismo implícito Arnaldo Castro J. Salvador Extracção e seguimento de contornos de objectos: uma Marques perspectiva unificadora Carlos Alberto R. Moisés S. Piedade Canceladores adaptativos de ruído. Aplicações na aquisição de Martins sinais de fala Fernando Mira da Luís Borges Descorrelação de dados e aceleração da aprendizagem em redes Silva Almeida neuronais João Manuel Simões João Costa Freire Amplificador de potência em classe a para ondas milimétricas Vaz João Paulo da Silva Luís Borges Reconhecimento da fala contínua com aplicação de técnicas de Neto Almeida adaptação ao orador Maria José Resende João Esteves Envelhecimento térmico de transformadores de distribuição devido Santana à variabilidade da carga e da temperatura ambiente Nuno Robalo Correia Nuno Guimarães Processamento semântico de informação multimédia

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Paulo José Costa Joaquim G. Dente Aprendizagem por exemplos utilizando lógica “fuzzy” na Branco modelização e controlo de um accionamento electro-hidráulico Ping Wang J. Epifânio da Multirate switched-capacitor circuits for two-dimensional signal Franca processing Engenharia Física Bento Brázio Correia F. Carvalho Metrologia e análise de imagem num sistema de visão industrial Rodrigues Sérgio Coelho da Silva João Santos Varela Experience in the use of software engineering methodologies in the development of data acquisition system of the NA38/NA50 experiment at CERN

Engenharia Informática e de Computadores Maria da Graça Mário Santos Contribuições para uma metodologia de desenvolvimento de Abrantes Gomes Sistemas de Informação Geográfica Engenharia Mecânica Artur Jorge Barreiros Graça Carvalho Modelação de escoamentos com combustão em fornalhas industriais Artur Vieira Pinto C. Mota Soares Desempenho das estruturas sob acções sísmicas: aspectos de comportamento, segurança e económicos Fernando Pires Valente Heitor Girão Pina Métodos iterativos de resolução dos sistemas de equações lineares resultantes do método dos elementos de fronteira João António E. RamosGraça Carvalho Modelação do comportamento térmico e ambiental de edifícios José Azeredo Perdigão António A. Reactive-control strategies for an oscillating-water column device Sarmento Manuel Afonso da Manuel M. de Análise da propagação por fadiga de fendas semi-elípticas em Fonte Freitas veios sob flexão e torção Maria Teresa Resende António O. Falcão Caracterização energética das ondas marítimas e estudo dos problemas de refracção aproveitamento Miguel Perez Neves J. Delgado Simulação do ambiente térmico e visual Águas Domingos Paulo Rui Alves Helder C. RodriguesOptimização da topologia de estruturas tridimensionais Fernandes Rui Cunha Ferreira Graça Carvalho Modelação matemática e experimental de câmaras frigoríficas de veículos Torben Lindby J. L. T. Santos Optimização de forma de estruturas utilizando um sistema de cad associativo Valentin Apostol J. L. T. Santos Análise de sensibilidades e optimização de estruturas geome- tricamente não-lineares nos domínios de pré- e pós-instabilidade Vítor Martins Luísa A. Quintino Soldadura Laser de ligações dissimilares Gonçalves Wang Jian Graça Carvalho Modelação matemática tridimensional de fenómenos ocorrentes em tanques industriais de fusão de vidro Engenharia de Minas Ana Constança BatistaAntónio G. Sousa Decomposição estrutural de variáveis regionalizadas: aplicação à cartografia geoquímica Maria Teresa Carvalho Fernando O. Durão Aplicação do controlo fuzzy a uma coluna de flutuação Paula Manuela Luís Aires Barros Estudo tecnológico de rochas calcárias da região de Lisboa Figueiredo (Jurássico e Cretácico) Engenharia Naval Yordan Ivanov Carlos Guedes Fiabilidade de estruturas de navios reparados sujeitos a corrosão e Garbatov Soares fadiga Engenharia Química Carlos Rodrigues F. Ramôa Ribeiro Estudo de reacções catalisadas por zeólitos, reacções de friedel- Pereira crafts em ácidos resínicos, acetilação de aldeídos Helena Domingues Mário Silva FerreiraDesign e propriedades de ligas nanocristalinas Alves

92 Relatório de Actividades e Contas 1998

Isabel Maria Cavaco João Costa Pessoa Síntese e caracterização de complexos de Vanádio com ligandos de interesse biológico Luís Miguel Palma Manuel Farinha Oxidação desidrogenante do n-Butano sobre catalisadores de Madeira Portela molibdato de Níquel Paulo José G. CoutinhoSílvia Brito Costa Cinética em meios confinados: transferência electrónica fotoinduzida pela zntpp em vesículos de Lecitina Paulo Sérgio Brito César A. C. Célula de alumínio-ar Sequeira Suzana Andrade Sousa Sílvia Brito Costa Microencapsulação de moléculas de relevância biológica em agregados micelares Engenharia do Território João Luís Matos João Bento Análise de qualidade em cartografia para Sistemas de Informação Geográfica Física Ana Draghici Lacoste Carlos Matos Amorçage et entretien en cavite resonnante d’une decharge micro- Ferreira onde d’Hidrogene Luís Manuel E. MendesAlfredo B. Perturbações de densidade e ondas gravitacionais em Cosmologia Henriques Ricardo Jorge F. João Santos Varela Redes neuronais aplicadas a sistemas de trigger em Física de Altas Nóbrega Energias Rosa Infante HenriquesMário Martins Particles identified with the delphi detector in hadronic events at Pimenta LEP Vasco Leitão Guerra Jorge H. Loureiro Estudo cinético de descargas luminescentes em gases moleculares:

aplicação à mistura N2-O2 Matemática Luís Filipe Castro Frank-Olme Speck Relações entre operadores singulares e aplicações Maria Paula Gouveia Cristina Sernadas Raciocínio abdutivo sobre especificações temporais de objectos Pedro Agostinho Amílcar Sernadas Sistemas tropológicos e lógica observacional em concorrência e Resende especificação Química António Manuel Isabel R. dos Santos Poli-hidretos e oxo-complexos de rénio com boratos de R.Paulo poli(pirazolilo) Dulce Elisabete Simão H. Maggiolly Síntese de sais de transferência de carga baseados em ditiolados Novais aromáticos como aceitadores electrónicos Maria Laura Vicente José Abecassis Estudo da oxidação de óleo vegetal a temperatura elevada Empis Sílvia Vasconcelos Rita Delgado Complexos de macrociclos oxa-triaza e dioxa-diaza Chaves António

Com base na tabela anterior, a razão entre os números de novos doutorados em 1998 e de professores para cada departamento do IST é apresentada na Figura 58.

93 Instituto Superior Técnico

Figura 58 - Rácio novos Doutores em 1998 / Professor ETI por Departamento

0,40 0,36

0,35

0,30

0,25 0,19 0,20 0,17 0,17

0,15 0,11 0,10 0,08 0,10 0,05 0,05

0,00 DEC DEEC DEM DEMG DEQ DF DM SAEN

4.2.4 Agregações

A Agregação é o mais elevado grau académico em Portugal, destinando-se a graduar doutores ou equiparados com uma obra científica de mérito, capacidade de investigação realizada, qualidades pedagógicas e, quando for caso disso, a prática do exercício profissional. As provas incluem a apreciação do curriculum científico dos candidatos e a apresentação e discussão de uma lição de síntese.

A tabela seguinte indica o número de agregações realizadas nos cinco últimos anos. Em 1998, o IST concedeu o grau de agregação a cerca de 4% do número de professores associados em exercício.

Tabela 52 - Agregações atribuídas pelo IST de 1994 a 1998

1994 1995 1996 1997 1998 Biotecnologia 0 0 1 0 0 Engenharia Civil 3 3 2 1 1 Engenharia Electrotécnica e de Computadores 1 3 1 1 1 Engenharia e Gestão Industrial 0 0 0 0 0 Engenharia de Materiais 0 1 0 0 1 Engenharia Mecânica 1 1 0 0 0 Engenharia de Minas 2 1 1 0 0 Engenharia Naval 0 0 0 0 0 Engenharia Química 0 0 1 1 0 Física 0 2 6 4 3 Informática 0 0 0 0 0 Matemática 1 0 2 0 0 Química 0 1 0 3 1 Total 8 12 14 10 7

94 Relatório de Actividades e Contas 1998

Figura 59 - Evolução do número de novas Agregações no IST de 1994 a 1998

16 14 14 12 12

10 10 8 8 7 6

4

2

0 1994 1995 1996 1997 1998

Tabela 53 - Lista de Agregações no IST em 1998

Nome Área Lição Síntese Ana Maria A. F. M. A. Mota Química Complexação na presença de Ligandos Orgânicos Macromoleculares em águas naturais: estudo por Métodos Voltamétricos António Gomes Correia Eng. Civil Características de deformabilidade dos solos que interessam à funcionalidade das estruturas Hanna Nencka Física Nós em Mecânica Estatística e Teoria Quântica João Pedro E. Rodrigues Eng. de Materiais Aplicações de materiais e dispositivos de Silício Amorfo e Conde Microcristalino Maria da Conceição C. A. Física Acções efectivas em teorias de Cordas Quânticas Bento Mário Rui F. dos Santos Eng. Electrotécnica Comunicação pessoa-pessoa Gomes e de Computadores Paulo Jorge Peixeiro de Física Válvulas de Spin e junções de Efeito Túnel de Spin: aplicações Freitas ao armazenamento de dados em meio magnético

4.3 Investigação e Desenvolvimento

Reportam-se sumariamente nos pontos seguintes as actividades de investigação e desenvolvimento (I&D) realizadas por investigadores do IST no ano de 1998, no âmbito das diversas unidades académicas e de investigação da Escola. Nomeadamente, dá-se atenção aos projectos de investigação dotados de financiamento externo, sob contrato com a União Europeia (UE), o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) e algumas outras entidades. Apresentam-se igualmente alguns dados acerca do financiamento público das unidades de investigação do IST, o posicionamento destas a nível nacional e os resultados da nova avaliação de que foram alvo as unidades de investigação nacionais em geral, e do IST em

95 Instituto Superior Técnico particular, no ano de 1998. Adicionalmente, referem-se as principais patentes e registos de direitos de autor do IST em 1998.

As unidades de investigação do IST — Centros, Grupos, Institutos — representam 17,6% do total nacional de unidades de I&D nas áreas científicas em que estão representadas, sendo as áreas de Física, Engenharia Electrotécnica e Informática e Engenharia Civil que detêm um maior peso relativo comparativamente ao resto do país, como é observável na Figura 60.

Figura 60 - Distribuição por área científica das unidades de I&D do País e do IST

30 45,0%

40,0% 25 35,0%

20 30,0%

25,0% 15 20,0%

10 15,0%

10,0% 5 5,0%

0 0,0%

Unidades Nacionais Unidades do IST Percentagem do IST no Total (escala da esquerda)

Um dos principais resultados das actividades de I&D desenvolvidas no IST são as publicações científicas por docentes e investigadores da Escola. Assim, além dos livros, de autor ou editados, há a destacar artigos ou capítulos em livros, artigos em revistas internacionais, artigos em revistas nacionais e comunicações em conferências, incluídas nas respectivas actas. Em 1998 são de relevar as primeiras edições da Editora IST Press (ver Secção 4.4.3.3), a qual lançou diversas obras científicas da autoria de membros do corpo docente e investigadores do IST.

4.3.1 Projectos de I&D com financiamento externo

As actividades de I&D desenvolvidas no IST estão devidamente relatadas nos relatórios dos respectivos departamentos, centros e grupos de investigação, analisando-se neste relatório de uma forma global os projectos com financiamento externo ao IST, para o qual se distinguem três origens: a União Europeia (UE), o Ministério da Ciência e da Tecnologia (MCT), através da Fundação para a Ciência e Tecnologia e outras entidades.

96 Relatório de Actividades e Contas 1998

4.3.1.1 Projectos Financiados pela União Europeia Ao longo de 1998, estavam a ser desenvolvidos por docentes e investigadores do IST, em parceria com outras universidades europeias, 142 projectos de investigação, financiados pelos diversos programas europeus de incentivo a actividades de I&D, 36 dos quais iniciados durante esse ano.

A Figura 61 apresenta a distribuição pelos diversos programas financiadores dos projectos que decorreram sob contrato com a União Europeia em 1998. Como se pode observar foi através dos programas BRITE/EURAM, ESPRIT e ENVIRONMENT que os investigadores do IST tiveram maior percentagem de projectos financiados, respectivamente 19% e 9%.

Figura 61 - Distribuição por programa comunitário dos projectos com financiamento da UE em curso em 1998

CECA 5% ENVIRONMENT BRITE/EURAM 8% 19% ESPRIT 8%

EUROPEAN FUSION BIOTECHNOLOGY PROGRAMME 4% 4%

ACTS JOULE 6% 6%

MAST 4% TMR 6% OUTROS 24% TRANSPORT 6%

Na Tabela 54 listam-se os projectos que decorreram em 1998, indicando para cada um o programa financiador, o título do projecto, o investigador do IST responsável, o Departamento ou Centro de Investigação a que este pertence, bem como as datas de início e fim do projecto.

Tabela 54 - Lista de projectos em curso em 1998 financiados pela União Europeia

Programa Título do projecto Coordenador Departamento Início Fim ou Centro ACTS Superhighway by Photonically and Electronic. Enhanced Adolfo Cartaxo DEEC 95/09/01 98/09/01 Digital Transmission ACTS Reconstruction Using Scanned Laser and Video Isabel Ribeiro DEEC 95/09/01 98/05/31 ACTS Tracing Authors Rights by Labeling Image Services and Paula Rodrigues DEEC 95/09/01 98/09/01 Monitoring Access Network ACTS Future Radio Wide Band Multiple Access Systems Carlos Salema DEEC 95/09/01 99/02/28 ACTS Mobile Multimedia Systems Fernando Pereira DEEC 95/11/01 98/10/31 ACTS System For Advanced Mobile Broard Bord Applications João Costa Freire DEEC 96/07/01 99/02/28 ACTS Broadband Lightwave Sources and Systems Artur Lopes Ribeiro DEEC 95/09/01 98/08/31 ACTS Distributed Internet Content Exchange Using Mpeg 7 and Fernando Pereira DEEC 98/05/01 00/04/30 agent Negotiations Alfa Structural Engineering Modernization of Educatioral António Lamas DEC 97/01/01 98/12/31 Methods Alfa Principles and Guidelines For The Environmental ProtectionBetâmio Almeida / DEC 98/06/01 99/05/31 of... José Silva ALTENER Rede de Informação sobre energias Renováveis do Algarve Luis Roriz DEM 97/11/01 99/04/30 BIOTECHNOLOGY Eropean Network For the Functional Analysis of Yeast GenesIsabel Sá Correia DEQ 96/01/01 98/01/01 Discovered by Systematic Squencin BIOTECHNOLOGY Terpene Biotransformations Manuela Fonseca DEQ 95/12/01 98/11/30 BIOTECHNOLOGY Integrated Bioprocess Design For Large Scale Production Joaquim Sampaio DEQ 96/12/01 99/12/01 And Isolation Recombinat Proteins Cabral

97 Instituto Superior Técnico

BIOTECHNOLOGY Stereochemical Oxidation of Diols by Microoregeanisms in Joaquim Sampaio DEQ 97/02/27 99/02/27 Two-Phase Systems Cabral BIOTECHNOLOGY Directly Interfaced and Micro Or Nanostructured Detection Joaquim Sampaio DEQ 97/09/01 00/08/30 Systems Cabral BIOTECHNOLOGY European Network for the Functional Analysis of Isabel Sá Correia DEQ 97/10/01 99/09/30 Biochemistry and Applied Molecular Biology BRITE/EURAM Low - nox Cost Effective Oil and Gas Combustion Manuel Heitor / Paulo DEM 96/01/01 99/12/31 Technology For Gass Furnaces, Scaling by Modelling and Ferrão Measurements by Spectral Sensors BRITE/EURAM Low Emission Teechology - l o w n o X - I I Manuel Heitor DEM 96/01/01 99/12/31 BRITE/EURAM Brite - Euram Large Eddy Simulation For Lean Prevaporised Manuel Heitor DEM 96/01/01 98/12/31 Premixed Combustion Les 4 L P P BRITE/EURAM Low Emission Sytems ProcedoresFor the Development of Manuel Heitor / Paulo DEM 96/01/01 98/12/31 Fuel - Efficient Combustor Teechology Ferrão BRITE/EURAM Advanced Propulsion Integration Aerodynamics and Noise Luís Braga Campos DEM 96/06/01 99/06/01 BRITE/EURAM European Program For Transition Prediction José Carlos Pereira DEM 96/01/01 98/12/31 BRITE/EURAM Safe Passage and Navigation Carlos Guedes Soares SAEN 96/01/01 99/04/01 BRITE/EURAM Eurowake José Carlos Pereira DEM 96/03/25 99/03/25 BRITE/EURAM Optimization of Energy Dissipation Devices, Rolling Systems João Azevedo DEC 96/07/01 99/06/30 and Hidraulic Couplers for Reducing Seimic Risk to Structures and Industrial Facilities BRITE/EURAM FATIGUE BASED DESIGN RUDES FOR THE APPLICATION Carlos Guedes Soares SAEN 96/07/01 99/12/31 OF TENSILE STEELS IN SHIPS BRITE/EURAM FILM ACTUATORS AND ACTIVE NOISE CONTROL FOR António Sá da Costa DEM 96/09/01 99/08/31 COMFORT IN TRANSPORTATION SYSTEMS BRITE/EURAM Development of Advanced Control Methodologies Using Graça Carvalho DEM 96/10/01 99/09/30 Realiable Multi Detection Sensors BRITE/EURAM Controlled Processing For Ceramic Pastes Components Fernando Durão DEMG 97/05/01 00/04/30 BRITE/EURAM s a f e t r a i n Manuel Seabra DEM 97/08/01 01/07/31 Pereira BRITE/EURAM Modelling Prediction and Prevention of the Impact of Mine Henrique Garcia DEMG 97/11/01 00/10/31 Effluents on River Water Quality Using Artific ial Neural Pereira Networks BRITE/EURAM Smart Actuator and Modular Braking Applications - S A M António Dente DEEC 97/12/01 99/11/30 B A BRITE/EURAM Quantitative Treatment and Testing of Rotattional Degrees Nuno Maia DEM 97/12/01 00/05/31 of Freedom BRITE/EURAM Pivnet - A European Collaboration on Development and Manuel Heitor / Paulo DEM 97/12/01 01/11/30 Applicationof Particle Image Velocimetry between industry, Ferrão research Organizations and Universities BRITE/EURAM Wake Vortex Evolution in Far-Wake Region & Wake Vortex- José Carlos Pereira DEM 98/06/01 00/05/31 Encounter WAVENC BRITE/EURAM Thematic network particle image velocimetry João Sousa DEM 97/12/01 01/11/30 BRITE/EURAM Applications of Lasers for Industrial Cleaning in Engeneering Rui Vilar DEMat 97/12/01 00/11/30 ( Alice) BRITE/EURAM PLASMA POLYMERISATION FOR BONDING AND Mário Ferreira DEQ 98/01/01 99/12/31 GOATING OF METALS BRITE/EURAM Thematic Network on Mixing in the chemical industry: José Carlos Pereira DEM 98/01/01 01/12/31 implementation phase ( m i x n e t ) BRITE/EURAM Car Plastic Fuel Tanks Crosed Lood Recycling Process José Silva DEQ 98/06/01 00/11/30 BRITE/EURAM Strctural Applications of Glass-fibre Reinforced Concrete Fernando Branco DEC 98/07/01 00/06/30 Components ( S T r u C T A - G R C) BRITE/EURAM A Network ou Process Safety Carlos Guedes Soares SAEN 98/10/01 01/09/30 BRITE/EURAM Advanced Method to predict wave induced loads for high Carlos Guedes Soares SAEN 98/01/01 00/12/31 speed craft CECA Guidelines For Closure and Abandonment of coal Mines Carlos Dinis da Gama DEMG 96/07/01 98/06/30 CECA Integrated process for purification recovery of Ammonium Norberta Pinho DEQ 97/07/01 00/06/30 Containing-water-coke plants CECA Elevated and Low Temperature Performance of Coated StripMário Ferreira / Alda DEQ 96/07/01 99/12/31 Steel Products Simões CECA The Aplication of Fuzzy Logic, Neural Netwoks and Graça Carvalho DEM 97/07/01 00/06/30 Computational Fluid Dynamics in The Control of Coal Fired Boilers CECA Passive Treatment Systems of mine Drainage Carlos Dinis da Gama DEMG 97/07/01 99/06/30 CECA Environmentally Friendly Pretreatment Technologies For Alda Simões DEQ 97/07/01 00/12/31 Multi-subtrate Applications CECA Multilayer Coctings With Improved Performance For Mário Ferreira DEQ 98/07/01 01/06/30 Construction Applications COST Were Less Flexible Personalised Communications Luis Correia DEEC 97/10/01 00/04/30 CRAFT Optimization of Stone Processing Using Diamond Tools Luís Guerra Rosa DEMat 97/02/01 99/01/30 ENVIRONMENT Integrated Water Recycling and Emission Abatement in the Júlio Novais / Helena DEQ 96/01/15 99/01/14 Textile Industry Pinheiro ENVIRONMENT Mercury Removal From Waste Sources Fernanda Margarido DEMG 96/02/14 99/02/14 ENVIRONMENT The Removal of Toxic Metals From Water and Their Jorge Carvalho DEQ 96/03/01 99/03/01 Selective Recovery by Biosorption, Elution and Electrolsis ENVIRONMENT Spatial decision support for negatiation and conflict Carlos Bana e Costa SAEG 96/04/01 98/03/31 resolution on environmental and economic effects of transport policies ENVIRONMENT Development of Innovative Techniques or the Improvement João Azevedo DEC 96/03/01 99/06/30 of Stability of Cultural Heritage, in Particular Seismic Protection ENVIRONMENT Towards Sustainable European Water Management : Francisco Nunes DEC 96/05/01 98/04/30 Appraisal of Current Water Policies and Required Action Correia ENVIRONMENT DEVELOP ET EXPERRIUM, VALIDATIN OF ADVANCED Carlos Sousa Oliveira DEC 96/05/01 98/04/30 MODELING IN FENTHQUEKE ENG. ENVIRONMENT EFAISTOS: EXPERIMENTS AND SIMULATIONS FOR João Ventura DEM 96/09/01 98/12/31 IMPROVEMENT AND VALIDATION OF BEHAVIOUR MODELS OF FOREST FIRES ENVIRONMENT Satellite Uses: A Common Course For Engineering and Sea- Carlos Guedes Soares SAEN 96/12/01 98/08/31 Conditions ENVIRONMENT Concerted Action on Dan-break modelling A. Betâmio de DEC 98/01/01 99/12/31 Almeida

98 Relatório de Actividades e Contas 1998

ENVIRONMENT European Salt Marshes Modelhing Ramiro Neves DEM 98/03/01 00/02/28 ENVIRONMENT Spot Fire: Mechanisms Analysis and Modeling José Carlos Pereira DEM 98/04/01 01/03/31 ESPRIT MODEL FOR INDUSTRIAL CFD APPLICATIONS Graça Carvalho DEM 96/01/01 98/07/31 ESPRIT High Performance Computing For Process Industries Graça Carvalho DEM 96/05/01 98/10/30 Awarenness and Promotion Exercise ESPRIT SOFTWARE ARCHITECTURES FOR SHIP PRODUCT DATA Carlos Guedes Soares SAEN 96/07/01 99/06/30 INTEGRATION AND EXCHANGE ESPRIT Visual Intelligent Recognition For Secure Banking Services José Santos Victor DEEC 96/11/01 99/02/28 ESPRIT Arechitecture for Single Clip for Private. Mobili Rodio José Epifânio da DEEC 96/12/01 98/11/30 Communiction Franca ESPRIT Power and Part-Court Reduction Innovative José Epifânio da DEEC 97/08/01 00/01/31 Communication Architecture Franca ESPRIT Transeuropean Information Dissemination on Maritime Carlos Guedes Soares SAEN 97/08/01 99/01/31 Industry Related Ict Projects Marexpo ESPRIT POWER LINE COMMUNICation ASIC José Epifânio da DEEC 97/11/01 99/12/31 Franca ESPRIT mixed Mode in deep sub micron technologies José Epifânio da DEEC 98/09/01 01/08/31 Franca ESPRIT Retargetability For Reusability of Application - driven José Epifânio da DEEC 98/09/01 01/02/28 Quadrature d/a Interface Block Design Franca ESPRIT High Performance Optimisation of Simulation Models in Agostinho Rosa DEEC 98/09/01 00/02/28 Agriculture ESPRIT Navigation of Autonomous Robots Via Active José Santos Victor DEEC 98/10/01 01/09/30 Environmental Perception ( N A R V A L ) European Fusion Tokamak ISTTOK Carlos Varandas/José EURATOM/IST 90/01/01 31/12/02 Programme Cabral European Fusion Reflectometry diagnostics for fusion plasmas Maria Emilia EURATOM/IST 91/01/01 31/12/02 Programme Manso/Fernando Serra European Fusion Sudies on Non-Inductive Current Drive João Pedro Bizarro EURATOM/IST 93/01/01 31/12/02 Programme European Fusion Studies on transport and magnetohydrodynamic activity Fernando Serra EURATOM/IST 94/01/01 31/12/02 Programme European Fusion Plasma engineering systems for fusion experiments Carlos Varandas EURATOM/IST 94/01/01 31/12/02 Programme European Fusion Precise Ion Beam Analysis of Advanced Materials for José Carvalho Soares EURATOM/IST 97/07/01 31/12/02 Programme Nuclear Fusion Reactors IMPACT Information ServiceFor the European Small Boat Industry Carlos Guedes Soares SAEN 95/09/01 98/09/30 INCO VIRTUOUS:Autonomais Aquisition of Virtual Reality ModelsJosé Santos Victor DEEC 97/01/01 99/12/31 from Real World Scenes INCO Reliability of Moment Resistant Connections of Steel Luis Calado DEC 97/06/01 99/05/31 Building Frames in Seismic Aereas INCO The Relationship Between Sectoral Policies and Agricultural Francisco Nunes DEC 98/04/01 01/03/31 Water use in Mediterranean Countries Correia INTAS Stability and Denaturation of Oligomeric Enzymes Teixeira Prazeres DEQ 95/12/01 98/12/01 INTAS Concentrated Energy Beans in Advanced Materials Rui Vilar DEMat 96/07/01 98/06/30 Demlopment INTAS Mechanism and Kinetic of C4 Paraffins Oxide Manuel Farinha DEQ 97/10/01 00/09/30 Hydrogenation Portela INTAS Advances in Retrial Queueing Theory Fernanda Ramalhoto DM 97/10/01 00/09/30 International Engieva - Avaliação Diamantino Durão DEM 96/03/01 98/03/01 Cooperation Programme - ALFA International A l f a Fernando Durão DEMG 97/07/18 98/07/18 Cooperation Programme - ALFA International CFD Center for Engineering Predictions and Design José Carlos Pereira DEM 95/09/01 98/08/31 Cooperation Programme - TEMPUS International Restructuring of undergraduate studies in biotechnology Helena Pinheiro DEQ 97/12/15 00/12/14 Cooperation Programme - TEMPUS JOULE Development and Evaluation of An Integrated Methanol João Toste Azevedo DEM 96/01/01 99/06/30 Reformer JOULE Expert System for Energy Efficienyard Pollution Abatement Graça Carvalho DEM 96/01/01 98/12/31 in Industry JOULE European Wave Energy Pilot Plant on the Island of Pico, António Falcão DEM 96/01/01 98/10/31 Açores, Portugal, Phase Two: Equipment JOULE Making Avarible-Pitch Turbine and High-Speed Valve Forth Luis Gato DEM 96/01/01 98/12/31 et Adress Oseillcting Wter- Column JOULE Advanced Combustion and Gasification of Fuel Blends and Viriato Semião DEM 96/01/01 98/12/31 Diagnostics of Alkari and Heavy Metal Release JOULE Development of Improved Combustion Engineering Models João Toste Azevedo DEM 97/12/01 00/11/30 Application to Nox Reduction Processes JOULE An Expert System to Integrate Renewable Energy Sources in Graça Carvalho DEM 97/12/01 00/11/30 European Energy Supply System JOULE New Industrial Furnaces of Higher Thermal Efficiency Graça Carvalho DEM 98/01/01 00/09/30 Through Intensification of Heat Transfer From Flames E u r o n i t e JOULE An Expert System For Optimal Insection of Intensifed Energy Viriato Semião / DEM 98/02/01 01/01/31 Saving Technologies in the Industrial Processes Graça Carvalho LIFE NANOMETAL Norberta Pinho DEQ 95/01/03 99/01/03 LIFE SUSTENTABILIDADE do Tur e Agr. pelo Total Env. do J. J. Delgado DEM 98/01/01 00/12/31 Consumidor Domingos MAST MINIATUREZED AND RECONFIGURABLE FOR Isabel Lourtie DEEC 96/01/01 98/10/31 MULTIPURPOSE SURVEY WITH A MINI AUTONOMOUS VEIHICLE MAST BIOFOULING REDUCTION ON OPTICAL SYSTEMS Carlos Guedes Soares SAEN 96/02/01 98/07/30 MAST Ocean Margin Exchange Ramiro Neves DEM 97/06/01 00/05/31 MAST Operational Modelling For Coastal Zone Management Ramiro Neves DEM 97/09/01 00/12/31 MAST Intlet Dynamics Intiatime : Algarve António Sarmento DEM 97/11/01 00/10/31

99 Instituto Superior Técnico

MAST Advanced System Integration For Managing the António Pascoal DEEC 98/01/01 00/12/31 Coordinated Operation of robotic Ocean Vehicles Phetra PHEtra-Promotion of Heat Transfer Enhanncement Graça Carvalho DEM 98/06/01 00/05/31 Techniques in Industrial Equipment Socrates Mediatrainer - Educação Aberta e à Distância Agostinho Rosa DEEC 96/09/01 98/08/31 Socrates I N E I T - M U C o n Maria João Martins / DEEC 98/07/01 98/09/30 Jorge Esteves Standards, Characterization of Ornamoutal Sidnes by Image Analysis Fernando Muge DEMG 96/01/01 98/12/31 Measurements and of Slab Surface Testing Standards, Improvement of Interlaboratory Reproducibility for Nox Mário Costa DEM 96/02/01 98/07/31 Measurements and and CO Measurements Testing Standards, Transient Pressures In Pressurised Conduits For Municipal Helena Ramos / A. DEC 97/12/01 00/12/01 Measurements and Water and Sewage Water Transport Betâmio de Almeida Testing TELEMATICS European Neurological Network Agostinho Rosa DEEC 96/01/01 98/12/31 TELEMATICS Integration of Dedicated for Advanced Traning Linked to J. J. Delgado DEM 96/01/01 98/06/30 SMES and institutes of education Domingos TELEMATICS E U S T A T - empowering Users through assistive technologyLuis Azevedo DEQ 97/01/15 99/01/14 TELEMATICS Telematic Multidisciplinary Assistive Technology Education Luis Azevedo CAPS 98/02/01 01/01/31 TMR Organometallic Pipoles With NLO Properties Maria Helena Garcia DEQ 98/03/01 02/02/28 THERMIE Vado Ligure - Coal reBurning Demonstration Project Graça Carvalho DEM 95/09/01 98/12/31 THERMIE Demanstrations of the decentralized highly integrated José Carlos Pereira DEM 97/09/01 99/08/31 porous burner technology in house holds THERMIE Analysis of The Potential For Market Penetration of Eu Graça Carvalho DEM 98/10/01 00/09/30 Innovative Renewable Energy Technologies On Cabo Verde Islands TMR EUROFAN PROJECT Isabel Sá Correia DEQ 96/01/01 97/01/01 TMR Physics Beyond The Standard Model Jorge Crispim Romão DF 96/10/01 00/09/30 TMR CAD Modelling of Built Environments From Range Analysis Isabel Ribeiro DEEC 98/01/01 00/12/31 TMR Structures and Reaction Mechanisms of pteridine relate Maria João Romão DEQ 98/03/01 02/02/28 enzynes TMR Fundamental Improvements in Radiative heat Transfer Graça Carvalho DEM 98/04/01 01/03/31 TMR Wavelets and Multiscale Methods in Numerical Analysis João Freitas DEC 98/04/01 01/03/31 and Simulation TMR Evaluation of the Biological properties of fullerenes and Mário Berberan DEQ 98/04/01 02/03/31 derivatives Santos TRANSPORT Maritime Standardized Simulator Training Exercises Carlos Guedes Soares SAEN 95/12/01 98/06/01 Register TRANSPORT To Confort - V T S Managment Carlos Guedes Soares SAEN 95/12/01 98/12/01 TRANSPORT Safety Shipping in Coastal Waters Carlos Guedes Soares SAEN 96/01/01 98/06/30 TRANSPORT Safety & Economic Assessment of Integrated Management Carlos Guedes Soares SAEN 96/12/01 98/11/30 TRANSPORT Review of Modelsond Modelling Requirements of Unbound António Correia DEC 97/12/10 98/06/10 Granular Materials for Road Pavements TRANSPORT Casualty Analsis Methodology for maritime operations Carlos Guedes Soares SAEN 98/01/01 99/06/30 TRANSPORT Code - ten - strategic assessment of Corridor José Manuel Viegas CESUR 98/01/01 99/12/31 developments ten improvements and extensions to the C E E C / C I S TRANSPORT Courage António Correia DEC 98/01/01 99/10/31 TRANSPORT S O F T I C E - Survey on freight transport including a José Manuel Viegas CESUR 98/01/01 99/03/31 costcomparisonn for europe

4.3.1.2 Projectos Financiados pelo Ministério da Ciência e Tecnologia O Ministério da Ciência e da Tecnologia, nomeadamente através da Fundação para a Ciência e Tecnologia, concedeu, em 1998, financiamento a 210 projectos promovidos pelo IST, através dos seus docentes e investigadores. Destes projectos, 28 foram iniciados durante esse ano.

Na Figura 62 apresenta-se a distribuição pelas diversas áreas científicas dos projectos que decorreram sob contrato com o MCT em 1998. Como se pode observar a área de maior incidência foi a de Química, com 16% dos projectos financiados, seguida por Engenharia Electrotécnica e Informática, área cujos projectos representam 11% do total.

100 Relatório de Actividades e Contas 1998

Figura 62 - Distribuição por áreas dos projectos com financiamento do MCT em curso em 1998

Engenharia Electrotécnica e Informática Engenharia Civil 11% 9% Engenharia Ciências da Terra Mecânica e doEspaço 4% 10% Engenharia Ciência e Química e Engenharia de Biotecnologia Materiais 8% 10%

Física 10%

Outros Matemática 16% 6% Química 16%

Na tabela seguinte listam-se os projectos que decorreram em 1998, indicando para cada um a área científica, e um conjunto de indicadores similar ao da tabela anterior.

Tabela 55 - Lista de projectos de Investigação em curso em 1998 financiados pelo MCT

Área Título do projecto Coordenador Departamento Início Fim Biologia Microorganismos em Ambientes Extremos: Mecanismos de Isabel Sá Correia DEQ 95/01/09 98/01/09 Adaptação Biologia Manipulação Genética e Ambiental de Vias Bio Isabel Sá Correia DEQ 96/05/28 99/05/28 Biologia Infecções Por Pseudomonas Aeruginosa e Burkholderia Isabel Sá Correia DEQ 97/06/01 99/05/30 Cepacia em Doentes Com Fibrose Quística: Tipagem de Isolados Bacterianos e Estudo da Biossíntese de Expolissacáridos Biologia Síntese Enzimatica deHomopolipeticos em Micelas Duarte Prazeres DEQ 96/01/01 98/12/31 Invertidas Biologia Análise Funcional de Genes de Levedura que Codificam Isabel Sá Correia DEQ 97/06/01 99/05/31 Presumíveis Transportadores Transmembranares de Solutos Engª. Química e Sistemas de Absorção - Biocatálise para Protecção de Helena Pinheiro DEQ 96/01/01 98/12/31 Biotecnologia Unidades Biológicas de Tratamento de Águas Residuais Engª. Química e Evolução da Qualidade da Água em Emissários-Condições José Matos DEC 96/01/31 99/01/31 Biotecnologia Aeróbicas Engª. Química e Acção de Ácidos Fracos Conservantes Alimentares na Ana Cristina Viegas DEQ 96/02/01 99/01/31 Biotecnologia Levedura Saccharomyces Cerevisial Aquis. de Tolerancia e Mecanismos Engª. Química e Produção, Purificação e Caracterização Exopeoxidases de Raquel Aires Barros DEQ 96/07/04 99/07/04 Biotecnologia Culturas de Celulas em Suspensão de Exopeoxideos Engª. Química e Produção de Nutriceuticos a Partir de Materiais Gabriela Gil DEQ 97/01/01 99/12/30 Biotecnologia Sucvalorizados Engª. Química e Estudos Fundamentais de Microfiltração para Marília Mateus DEQ 96/01/01 98/12/31 Biotecnologia Fracionamento de Misturas Coladais Engª. Química e Integração de Processos - Biocatálise Extractiva Joaquim Sampaio DEQ 95/01/17 98/01/17 Biotecnologia Cabral Engª. Química e Separação e Purificação de uma Cutinase Recombinante Raquel Aires Barros DEQ 96/01/01 98/12/31 Biotecnologia Utilizando Sistemas de Duas Fases Aquosas Engª. Química e Optimização da Agitação e Arejamento em Fermentadores Jorge Vasconcelos DEQ 96/01/01 98/12/31 Biotecnologia Aeróbicos Engª. Química e Modelação da Acção de Antibióticos Poliénicos Fungicidas Manuel Estevez Prieto DEQ 96/01/04 98/01/04 Biotecnologia em membranas Estérios Engª. Química e Utilização de Processos Biotecnológicos para Valorização Júlio Novais DEQ 96/04/03 99/04/03 Biotecnologia de Microalgas Engª. Química e Bio Reactores Multifásicos Maria Manuela DEQ 96/09/01 99/08/30 Biotecnologia Fonseca Engª. Química e Cultura de Células Biotransformadoras de Cynada Duarte Prazeres DEQ 96/09/25 99/09/25 Biotecnologia Cardunculus em Reactores Biológicos Engª. Química e Processos de Separação com Membranas do Tratamento de Ana Maria Alves DEQ 97/10/15 00/10/15 Biotecnologia efluentes da indústria de curtumes Engª. Química e Extracção e Purificação Spercríticas do Beta-Caroteno da António Palavra DEQ 97/11/28 00/11/28 Biotecnologia Microalga Dunaliella Salina Engª. Química e Tratamento de Efluentes Contendo Compostos Fenólicos Jorge Carvalho DEQ 98/01/01 00/12/31 Biotecnologia Engª. Química e Valorização das Proteínas e Lactose do Soro de Queijo Duarte Prazeres DEQ 98/01/01 99/12/31 Biotecnologia Química Estabilidade Termodinâmica de Hidrocarbonetos Hermínio Diogo DEQ 95/10/16 98/10/16 Poliiciclios - Com Actividade Cancerígena, Detectados no Meio Ambiente

101 Instituto Superior Técnico

Química Modelação Extracção Supercrítica de Produtos Naturais Maria Mercedes DEQ 96/01/01 98/12/31 Esquível Química Novas Metodologias e Aplicações de Materiais Zeolíticos José Lopes DEQ 96/01/01 98/12/31 Química Equilibrio de Fases e Propriedades de Superfície em Misturas José Lopes / Eduardo DEQ 96/01/01 98/12/31 Contendo Hidrocarbonetos Parcialmente Fluorados Filipe Química Síntese e Reactividade de Compostos Organometálicos com Ana Margarida DEQ 96/01/01 98/12/31 Ligaudos Cidopentadienilo, Amido e Amino. Martins Química Nucleação e Formação de Particulas Utilizando Fluidos Henrique Matos DEQ 96/01/01 98/12/31 Densos Química Sistema integrado de biomonitorização e model. da salin. Adriano Pacheco DEMG 96/01/01 98/12/31 atm. Química Síntese de Aminoácidos e Derivados Catalizados por Iões João Costa Pessoa DEQ 96/05/03 99/05/03 Metálicas - Reacções de lingador Coordenador; Aplicações. Química Desenvolvimento de Metodologia de Preparação de Cândida Vaz DEQ 96/07/16 99/07/16 Amostras: Digestão por Micro-Ondas Química Estudos de interfaces de misturas de polímeros imiscíveis Gaspar Martinho DEQ 96/10/11 98/10/11 por transferência de energia Química Sólidos Inorganicos Luís Veiros DEQ 96/10/01 99/10/01 Química Comportamento Interfacial de Copolímeros de Bloco Amélia Gonçalves da DEQ 96/10/07 99/10/07 Antifícios Silva Química Solidos de Transferência de Carga: Diacalcogenatos Luis Alcácer CMCSTM 97/01/01 99/12/31 Química Síntese de Complexos de Metais de Transição com Ligandos Alberto Romão Dias DEQ 97/01/01 99/12/31 Ciclopentadienilo e Análogos Química Estudo Estrutural da Interacção da Proteína Hemaglutinina Miguel Castanho DEQ 97/09/01 99/08/31 do Virus da Gripe e de um Péptido Derivado da Proteína gp41 (HIV-1), com Sistemas Modelo de Membranas Química Moleculas de Spin-Elevado com Blocos Para a Síntese de Maria Cândida DEQ 97/09/01 99/08/30 Magnetos Orgânicos Shohoji Química Homo, Co-Terp-Polimerização de Maria Mercês DEQ 97/10/01 99/09/30 Etileno/Propileno/Olefinas Contendo Grupos Hidrofílos Marques Usando Catalizadores do Tipo Zieglernatta. Estudo e Modelização Cinética Química Cristalografia molecular Teresa Duarte DEQ 95/03/07 98/03/07 Química Estrutura Reactividade e Ligação Química de Lgandos Adelino Galvão DEQ 96/01/01 98/12/31 Aromáticos Cordenados a Metais de Transição Química Desenvolvimento e Caracterização de Novos Corantes Luis Ferreira DEQ 96/01/16 99/01/16 Fotográficos em Interces Sólidas e Emulsões Química Electroquímica de Proteinas, Transporte de Elexctrões em Maria Lurdes DEQ 96/05/27 99/05/27 Modelos de Membranas Biológicas Gonçalves Química Novas Arquitecturas Moleculares Heterobiimetálicas Teresa Duarte DEQ 96/05/30 99/05/30 Química Interacção de Iões Moleculares em Particulas em Suspensão Maria Lurdes DEQ 96/09/26 99/09/26 . Aplicação ao Rio Este Gonçalves Química Comportamento Químico em Fase Heterogénea de José Manuel Lopes DEQ 97/01/01 99/12/31 Elementos do Bloco J Química Controlo Molecular da Reactividade Química em Materiais Filipa Ribeiro DEQ 97/05/15 00/05/15 Nanoestructurados Química Selectividade de Agregados Premicelares, Vesiculos Silvia Costa DEQ 97/06/01 00/05/31 Cataniónicos e Membranas Química Síntese Poliolefinas Funcionais Com Novas Propriedades Manuel Farinha DEQ 97/10/01 99/09/30 Portela Química Novos Sistemas Moleculares com Funções Hiproxiamida. Maria Amélia Seabra DEQ 97/10/01 99/09/30 Sintese e Interação com Iões Metálicos Poluenrtes como o Aluminio ou os Actinideos Química Interacção do DNA com Metabolitos do Tamoxifen Maria Matilde DEQ 97/11/01 99/10/31 Marques Química Estudos de Equlibrio de Fases e de Estrutura de Interfaces Jorge Calado DEQ 98/01/01 00/12/31 Química Síntese de Novos Materiais Moleculares Organometálicos Maria Helena Garcia DEQ 98/01/01 99/12/31 Opticamente Não-Lineares Química Oxidação de Hidrocarbonetos Saturados Armando Pombeiro DEQ 98/02/01 01/01/31 Química Fotoquímica de Fulerenos e Derivados Mário Berberan DEQ 98/08/01 00/07/31 Santos Química Utilização de Espectrometria UV-VIS-NIR no Estudo de Bernard Herold DEQ 98/10/01 99/09/30 Espécies Orgânicas Supracarregadas e de Transferência Intramolecular de Electrão Eng». Civil Modelos de Comportamento e Dimensionamento de João Teixeira de DEC 95/01/09 98/01/09 Estruturas Freitas Eng». Civil Comportamento de Paredes de Alvenaria em Estruturas Jorge Alfaite DEC 96/01/01 98/12/31 Reticuladas Eng». Civil Ligações metálicas - Estudo do Seu Comportamento Sismico Luis Calado DEC 96/01/01 98/12/31 Eng». Civil Erosões Localizadas Junto de Encontros de Pontes e de António Heleno DEC 96/01/01 99/01/01 Esporões Cardoso Eng». Civil Reforço de Estruturas de Betão Armado Augusto Gomes DEC 96/01/01 98/12/31 Eng». Civil Sistema Integrado de Simulação de Cheias e de A. Betâmio de DEC 95/01/09 98/01/09 Caracterização de Riscos Associados Almeida Eng». Civil Modelos de Comportamento e Dimensionamento de Júlio Appleton DEC 95/01/09 98/01/09 Estruturas Eng». Civil Geotecnia nas Infra-estruturas dos Transportes e Energia. António Correia DEC 95/06/08 98/06/08 Novos Desenvolvimentos Eng». Civil Impacte das Variações de Pressão Causadas Pela Entrada de José Maria André DEM 96/01/01 98/12/31 Combois em Túneis Eng». Civil Aplicação de Modelos Híbricos/ Mistos à Análise de Eduardo Pereira DEC 96/01/01 98/12/31 Laminados de Material Composto Eng». Civil Aplicações de Neuronais em Engenharia Sismica João Bento DEC 96/06/04 99/06/04 Eng». Civil Fontes Cartográficas Portuguesas dos secs. XIX e XX, as João Bento DEC 97/03/01 00/02/28 Institutições e os Mapas Eng». Civil Conservação do Solo, Gestão e Uso Eficente da Água na Azevedo Coutinho DEC 97/05/17 00/05/17 Rega Por Pivot na Bacia do Guadiana Eng». Civil Parametrização do Factor de Resistência em Escoamentos A. Betâmio de DEC 97/10/01 00/09/30 Variáveis: Aplicações ao Estudo do Choque Hidraúlico e do Almeida Transporte Sedimentar Eng». Civil Organização Espacial e Vocabulário Construtivo do José Barata DEC 97/10/01 99/09/30 Alojamento em Lisboa

102 Relatório de Actividades e Contas 1998

Eng». Civil Dissipação de Energia Hidráulica - Quantificação das António Pinheiro DEC 97/10/01 00/09/30 Acções Hidrodinâmicas e Avaliação da Resposta Estrutural Eng». Civil Tomadas de Água Para Estações de Bombagem rm José Silva DEC 97/11/03 00/11/03 Condições de Aspiração Eng». Civil P I C S I C C T I / C N R S - Instabilité et Frottement João Martins DEC 98/04/01 00/03/31 Eng». Civil Técnicas Solares Passivas em Edifícios: Qualidade do Ar , António Canha da DEC 98/10/01 01/09/30 Aquecimento e Arrefecimento Passivos Com Recurso a Piedade Painéis Solares a Ar Ciências da Terra Análise e Modelagem de Factores Exógenos e sua Relação António Maurício DEMG 96/01/01 98/12/31 e do Espaço com o Decaimento de Geomateriais Carbonatados Ciências da Terra Aplicação de Novas Tecnologias Ambientais à Indústria de Norberta Pinho DEQ 96/09/26 99/09/26 e do Espaço Curtumes/ Descontaminação das Águas Residuais Ciências da Terra Caracterização Morfológica de Uunidades Hidro- Luis Filipe Ribeiro DEMG 96/01/01 98/12/31 e do Espaço Estrátegicas Ciências da Terra Geoquímica da Interação Água-Rocha - Giara Luís Aires Barros DEMG 96/05/17 99/05/17 e do Espaço Ciências da Terra Infestação Liquénica e Decaimento das Rochas dos Luís Aires Barros DEMG 96/09/01 98/08/31 e do Espaço Monumentos Ciências da Terra Valorização de Águas Residuais da Cozedura de Cortiça Norberta Pinho DEQ 96/12/27 99/12/27 e do Espaço Ciências da Terra Infestação Liquência e Decaimento das Rochas dos Mário Ferreira DEQ 96/10/01 98/10/01 e do Espaço Monumentos. O Caso do Claustro do Mosteiro dos Jerónimos. Ciências da Terra Mapeamento Topoclimático dos Monumentos e Suas Luís Aires Barros DEMG 96/10/02 99/10/02 e do Espaço Patologias Ciências da Terra Riscos Geoquímicos e Geolideológicos Decorrentes de Maria José Matias DEMG 96/10/11 99/10/11 e do Espaço Explorações Geo-Minerais Abandonadas Ciências da Terra Bioversidade e Biomonitorização da Vegetação Epifítica no Jorge Sousa DEMG 97/01/01 99/12/31 e do Espaço Litoral Alentejano Ciências da Terra Vigilância Geofísica do Vulcão do Fogo João Fonseca DF 97/06/15 99/06/15 e do Espaço Ciências da Terra Simulação Estocástica de Reservatórios Petrolíferos Amílcar Soares DEMG 97/10/01 00/09/30 e do Espaço Complexos Ciências da Terra Pedreiras do Mosteiro da Batalha Luís Aires Barros DEMG 97/06/01 99/05/31 e do Espaço Ciências da Terra Estudo do Risco/Casualidade Sísmica do Grupo Central do Carlos Sousa Oliveira DEC 97/06/11 00/06/11 e do Espaço Arquipélago dos Açores Ciências da Terra Utilização de Isotopos Ambientais Como Traçadores Luís Aires Barros DEMG 97/09/01 99/08/31 e do Espaço Naturais da Origem e Fluxo Subterrâneo de Águas Termo- Minerais Ciências da Terra A Pedra de Ançã: Matéria Prima de Obras Primas Luís Aires Barros DEMG 97/09/01 99/08/31 e do Espaço Ciências da Terra Prospecção sismica de alta resolução aplicada ao estudo da Maria Manuela DF 97/11/01 00/10/31 e do Espaço camada superficial Mendes Ciências da Terra Previsão do Valor In Situ de Rochas Ormentais (VIROC) Henrique Garcia DEMG 98/09/01 01/08/31 e do Espaço Pereira Ciências da Terra Simulação e Optimização de Sistemas Aquíferos Sujeitos a Luis Filipe Ribeiro DEMG 98/09/01 01/08/31 e do Espaço Intrusão Salina Ciências da Terra Desenvolvimento e Aplicação de Redes Neuronais Artificiais Luis Filipe Ribeiro DEMG 98/09/01 01/08/31 e do Espaço ao Escoamento em Meios Porosos e Fissurados Economia, Modelação e Optimização do Projecto de Sistemas Multi- Ana Paula Póvoa SAEG 98/07/01 00/06/30 Gestão, Política e Tarefa Descontínuos Ciência Jurídicas Ciências da O Ensino de Pós-Graduação em Engenharia, Ciência e Manuel Heitor DEM 97/10/01 99/09/30 Educação e Tecnologia Para a Sociedade do Conhecimento Psicologia Eng». Dispositivos Avançados: Integração dos Dispositivos João Conde DF 95/03/06 98/03/06 Electrotécnica e Magnéticos, Opto-Electrónicos e Quânticos com as Informática Tecnologias da Microelectrónica em Sílicio Eng». Rectificadores de Computação Forçada José Fernando Silva DEEC 96/01/01 99/01/01 Electrotécnica e Informática Eng». Desenvolvimento de Tecnologias Multimedia para Agostinho Rosa DEEC 97/06/26 00/06/20 Electrotécnica e Divulgação da Ciência Informática Eng». Mapas Cognitivos nos Processos de Negociação Pedro Antunes DEI 97/09/01 99/08/31 Electrotécnica e Informática Eng». Conversores Analógicos Analógico-Digital com Carlos Leme DEEC 95/11/01 98/11/01 Electrotécnica e Minimização de Complexidade Analógica. Informática Eng». Catalyst-Simulação e Projecto Automático de Arquitecturas João Vital DEEC 95/12/01 98/11/30 Electrotécnica e de Conversadores Anóligo-Digitals e Digital-Analógico Informática Eng». Sistemas de Accionamento para Veiculos Electricos Jorge Esteves / Pedro DEEC 96/01/01 98/12/31 Electrotécnica e Vermelho Informática Eng». Aplicações da Histerese Magnética Artur Ribeiro DEEC 96/01/01 98/12/31 Electrotécnica e Informática Eng». Comportamentos Visuais para Robotica Móvel José Santos Victor DEEC 96/01/01 98/12/31 Electrotécnica e Informática Eng». Future Radio Wideband Multiple Acess Systems Carlos Salema DEEC 96/10/02 99/10/02 Electrotécnica e Informática Eng». Elaboração de Gramáticas para Processamento Automático Maria Elisabete CAUTL 96/10/08 99/10/08 Electrotécnica e de Textos Escritos em Português Ranchhod Informática Eng». D Y N A M I C João Vital DEEC 96/12/01 98/11/30 Electrotécnica e Informática

103 Instituto Superior Técnico

Eng». Rádio Móvel Digital Celular de Alto Débito António Correia DEEC 97/01/01 99/12/30 Electrotécnica e Informática Eng». Raciocínio Sobre Mudança Utilizando Senso Comum João Pavão Martins DEI 96/12/30 99/12/30 Electrotécnica e Informática Eng». Tecnologias Apoio Como Suporte ao Processo de Aquisição Luis Azevedo CAPS 97/01/01 98/12/31 Electrotécnica e de Leitura/Escrita em Crianças com Crianças com Informática Deficiência Neuromotora Grave Eng». Estabilização e Controlo de Pequenos Satélites João Sentieiro DEEC 97/01/01 99/12/31 Electrotécnica e Informática Eng». Desenvolvimento de Metodologias de Planeamento e João Vital DEEC 97/01/01 99/12/31 Electrotécnica e Implementação de Testes para uma Abordagem Unificada Informática ao Teste de Circuitos Analógicos e Mistos Eng». Cooperação entre robots móveis autonomos Isabel Ribeiro DEEC 97/05/08 00/05/08 Electrotécnica e Informática Eng». Desenvolvimento de Veículos e Sistemas Avançados para João Sentieiro DEEC 97/05/16 00/05/16 Electrotécnica e Execução de Tarefas de Inspecção Submarina - Infante Informática Eng». Algoritmos Genénitos no Sequenciamento Dinâmico de Agostinho Rosa DEEC 97/08/12 00/08/12 Electrotécnica e Horários Informática Eng». Desenvolvimento e Avaliação do Desempenho de Fernando Durão DEMG 97/09/01 00/08/31 Electrotécnica e Controladores Soft... Informática Eng». Controlo Não-Linear Sistemas Electromecânicos Com Rui Mendes Laboratório 97/10/16 00/10/16 Electrotécnica e aprendizagem Mectrónica Informática Eng». Decisão e Criatividade em Grupos Electrónicos Naturais Pedro Antunes DEI 98/01/01 99/12/31 Electrotécnica e Informática Eng». Conversores Analógico-Digital em Gama Dinâmica Elevada João Vital DEEC 98/01/01 98/12/31 Electrotécnica e para Detectores de Calorímetro em Experiências de Física Informática de Alta Energia Ciências da Saúde HIPNOS: Sistema Integrado para Análise de Sono/Acordado Agostinho Rosa DEEC 96/10/02 99/10/02 Ciências da Saúde Biomineralização de Materiais de Implante para Benilde Saramago DEQ 97/05/01 00/04/30 Substituição de Tecido Ósseo - Papel de Proteínas Não Colagénicas e do Colagénio Ciências da Saúde Modulação das Propriedades Fotofísicas e Fotobiológicas Teresa Sá Melo DEQ 97/09/01 99/08/31 dos Psoralenos Pelos Retinoides Ciências e Engª. deModelação Geoestatística Deterministica de Poluição de Luis Filipe Ribeiro DEMG 95/11/16 98/11/16 Materiais Águas Subterâneas Ciências e Engª. deAtrito e Desgaste de Materiais Celulares Maria Fátima Vaz DEMat 96/01/01 98/12/31 Materiais Ciências e Engª. deDesenvolvimento de Novos Materiais de Embalagem Norberta Pinho DEQ 96/01/01 98/12/31 Materiais Derivadosde Celulose Ciências e Engª. deMÉTODOS DE AVALIAÇÃO MONITORIZAÇÃO DE Fernando Muge DEMG 97/01/01 99/12/31 Materiais CARACTERêSTICAS FLORESTAIS Ciências e Engª. deProcessos de Anodização Não-poluntes para Ligas de Mário Ferreira / Luís DEQ 97/04/18 00/04/18 Materiais Alumínio Utilizadas na Indústria Aeronaútica Guerra Rosa Ciências e Engª. deMatris Activa de Leds de Polímero Luis Alcacer CMCSTM 97/04/22 00/04/22 Materiais Ciências e Engª. deEmissão de Poluentes e de Radiações em Processamento de Rui Vilar DEMat 95/01/01 98/01/01 Materiais Materiais por Laser Ciências e Engª. deCompósitos Laminados de Matriz Vitrocerâmica Reforçados Alberto Ferro DEMat 96/01/01 98/12/31 Materiais por Fibras Contínuas. Ciências e Engª. deElecctroquímica Molecular-Utilização de Materiais Maria Amélia Lemos DEQ 96/01/01 98/12/31 Materiais Microporosos Ciências e Engª. deDispositivos Electrónicos Com Base em Polímeros e Jorge Morgado DEQ 96/01/01 98/12/31 Materiais Oligmeros Conjugados Ciências e Engª. deDinâmica Molecular em Cristais Líquidos com Mesofases Pedro José Sebastião DF 96/01/01 98/12/31 Materiais Singulares e Desenvolvimento das Capacidades de um Especctómetro de Rmn de Campo Ciências e Engª. deCircuitos de Silicio Policristalino Depositado a Baixas João Pedro Conde DEMat 97/05/16 99/05/16 Materiais Temperaturas Ciências e Engª. deIndicação e Controlo da Microestrutura no Processamento António Diogo DEMat 97/06/01 00/05/31 Materiais de Materiais Poliméricos Ciências e Engª. deDimond-Like Carbon Para Aplicações Electrónicas João Pedro Conde DEMat 97/07/01 99/06/30 Materiais Ciências e Engª. deEstudo do Comportamento de Juntas Soldadas Submetidas Carlos Moura Branco DEM 97/10/01 00/09/30 Materiais aTratamentos de Reabilitação Ciências e Engª. deRecuperação e Valorização de Materiais Metálicos Fernanda Margarido DEMat 97/10/01 00/09/30 Materiais Contidos em Baterias de Níquel-Cámio Esgotados Ciências e Engª. deNovos Materiais para a Construção de uma Janela João Figueirinhas DF 97/11/01 00/10/31 Materiais Inteligente a Partir de Derivados Celulóricos Ciências e Engª. deCaracterização e Modelização de Propriedades Físicas de Rui Vilar DEMat 98/01/01 99/12/31 Materiais Superligas Revestidas Ciências e Engª. deAplicação da Nova Micromaquinação Assistida por Laser à Rui Vilar DEMat 98/01/01 00/12/31 Materiais Produção de uma Nova Geração de Cabeças de Gravação Magnética Ciências e Engª. deIdentificação de Modelos Matemáticos Para Previsão e Luis Filipe Ribeiro DEMG 98/06/01 01/05/31 Materiais Controle de Sistemas Aquíferos Carsicos Matemática Transições de Fase e Equações Diferenciais Parciais Fernando Costa DM 96/01/01 98/12/31 Matemática Análise Não-Linear e Sistemas Dinâmicos Carlos Rocha DM 96/05/20 99/05/20 Matemática Métodos Geométricos e Toplógicos em Baixa Dimensão José Sousa Ramos DM 96/10/07 98/10/07 Matemática Cálculo se Situações- Modularização, Reificação e Amilcar Sernadas DM 96/10/07 98/10/06 Distribuição. Matemática Métodos Geométricos e Topológicos em Sistemas Dinâmicos Rui Fernandes DM 96/01/01 98/12/31 Hamiltonianos e Teoria Ergódica Matemática Análise Matematica e Sim. Núm. de Fluídos não Newt. com. Adélia Silva DM 96/05/20 99/05/20 Apl. na Teoria dos PLC,S.

104 Relatório de Actividades e Contas 1998

Matemática Factorização de Operadores e Aplicações à Física- António Santos DM 96/10/25 99/10/25 Matemática Matemática Análise e Implementação Computacional em Estatística João Branco DM 97/06/01 99/05/31 Aplicada Matemática Teoria Qualitativa de Equações Funcionais e Sistemas de Pedro Freitas DM 97/08/20 99/08/20 Equações às Derivadas Parciais Matemática ACL-Álgebra da Combinação das Lógicas Amilcar Sernadas DM 97/09/01 99/08/31 Matemática Geometria e Topologia de Espaços Quociente Ana Canas Silva DM 97/10/01 99/09/30 Matemática Variedades Diferenciais Combinatoriais e Discretas (CD Raul Cordovil DM 97/11/01 99/10/31 Variedades) Engª. Mecânica CIMP-Modelação e Cálculo de Sistemas de Propulsão com José Carlos Pereira DEM 97/04/01 00/03/31 Combustão de Pré-Mistura no Interior de Meios Porosos Engª. Mecânica Interacção Floresta - Ambiente em Ecosistemas Sujeitos a Gabriel Pita DEM 97/04/11 00/04/11 Perturbações Naturais Engª. Mecânica Análise e Projecto de Cascatas de Pás de Turbomáquinas Luis Gato DEM 97/04/18 00/04/18 para Propulsão Aeronáutica Engª. Mecânica Solução Vectorizável e paralelizável de sistema de equações José Fernandes DEM 97/05/16 00/05/16 de grande dimensão em mecânica computacional Engª. Mecânica Novas Tecnologias de Preparação e Injecção de Combustível Manuel Heitor DEM 97/06/16 00/06/16 Sistemas Aeroespacias com Reduzida Emissão de Poluentes Engª. Mecânica Parametrização do Factor de Resistência em Escoamentos António Sarmento DEM 97/10/01 00/09/30 Variáveis: Aplicações ao Estudo do Choque Hidráulico e do Transporte Sedimentar Engª. Mecânica Desenvolvimento de Sistemas Integrados de Fábr ico para a Manuel Heitor / Paulo DEM 98/01/19 01/01/19 Produção Limpa de Vidro Ferrão Engª. Mecânica Estudo Conceptual de Centrais de Energia das Ondas de António Sarmento DEM 98/09/01 01/08/31 Segunda Geração do Tipo Coluna de Água Oscilante Engª. Mecânica Aplicação de Técnicas Zonais ao Cálculo Numérico de José Falcão Campos DEM 98/10/01 01/09/30 Escoamentos em Hidrodinâmica Marítima Eng». Naval Sistema Informático para Avaliação do Impacto Ambiental Carlos Guedes Soares SAEN 96/09/01 99/08/31 de Acidentes Maritimos Poluentes Física Redes Neuronais e Métodos Estatísticos para Identificação João Seixas DF 96/01/01 98/12/31 de Partículas Física Plasmas Espaciais Não Girotrópicos Armando Brinca DEEC 96/10/08 99/10/08 Física Produção Múltipla de Particulas a Altas Energias e Jorge Dias de Deus DF 96/10/08 98/10/08 Densidades Física Creation, diagnostics ans Modelling of reactive Plasmas Carlos Matos Ferreira DF 1996 1998 Física Sistemas de Reacção - Difusão: Simulação e Experiência Rui Dilão DF 97/01/01 98/12/31 Física Análise Matemática e Processamento de Imagem em Rui Dilão DF 97/06/01 99/05/31 Microscopia Confocal Física Monitorização de Particculas e Areosois Atmosféricos em David Resendes DF 95/12/03 98/12/03 Regioes Urbanas Física Estudo de Núcleos Exóticos e Suas Implicações Astrofísica Raquel Crespo DF 96/01/01 98/12/31 Física Acelaradores de Particulas por Interacção Laser-Plasma Tito Mendonça DF 96/05/22 98/05/22 Física Aplicações, Desenvolvimento e Exploração de um Feixe de Ana Branquinho DF 97/05/15 00/05/15 Positrões na Caracterização do A-Si:H Amaral Física Novas Fontes do Raios-x: da Física à Medicina Tito Mendonça DF 97/06/01 98/05/30 Física Magmédia - Novos Materiais Magnéticos Para Gravação Luis Melo DF 97/07/01 99/06/30 em Disco de Alta Densidade Física Métodos de Retículos Transientes Para Estudo das Reinhard Schwarz DF 97/07/01 99/06/30 Propriedades de Transporte em Películas Finais de Semicondutores, Polímeros e Isolantes Física Correlações e Produção Múltipla de Partículas Jorge Dias de Deus DF 97/08/01 99/07/31 Física Condutibilidade Térmica de Rochas Pelo Método de Laser Umesh Vinaica DF 97/08/18 00/08/18 Flash Física Efeitos da Estrutura de Poucos Corpos em Reacções Raquel Crespo DF 97/09/01 99/08/31 Nucleares com Núcleos Leves e Relevância a Astrofísica Física Condutibilidade Térmica Pelo Método de Laser Flash Umesh Vinaica DF 97/09/01 99/08/31 Física Novos Algoritmos Para Análise de Dados em Física das João Seixas DF 97/09/10 98/09/10 Altas Energias Física Aceleradores a Plasma: Dos MEV aos GEV Tito Mendonça DF 97/10/01 98/09/30 Física Propriedades Electrónicas de Novos Materiais Pedro Sacramento DF 98/06/26 01/06/26 Física Study Of Type Ia Supernovae and Their Cosmological Ana Maria Mourão DF 98/11/01 00/10/31 Implications Sociologia, Dinâmica da Transformação da Estrutura do Montado João Bento DEC 97/01/01 99/12/31 Antropologia, Alentajano Demografia e Geografia Cooperação com Banhos de Anodização Não Poluentes (Isentos de crómiovi), Mário Ferreira DEQ 95/12/03 98/12/03 outros Para Ligas de Aluminio Ministérios-MARN Cooperação com Metodologias para a Análise e Gestão de Sistemas Aquíferos Luis Filipe Ribeiro DEMG 95/12/21 98/12/21 outros Cársicos Ministérios-MARN Cooperação com Eliminação de compostos Orgânicos Voláteis De Efluentes Filipa Ribeiro DEQ 95/12/13 98/12/13 outros Gassosos por Absorção e Catálise Zeólitos Ministérios-MARN Cooperação com Dispersão de Poluentes em Meios Urbanos José Carlos Pereira DEM 96/01/01 98/12/31 outros Ministérios-MARN Cooperação com Computation of Shio Stern Flows with Computer Code Luis Eça 97/01/01 99/12/31 outros Parnassos Ministérios-MARN Cooperação com Previsão da Agitação Marítima à Costa: Aplicação de António Silva DEC 98/12/01 00/11/30 outros Modelos Espectrais Ministérios-MD Cooperação com Optimização de procuras produtivas da Industria de Joaquim Sampaio DEQ 01.01.97 00/09/30 outros curtumes para a recuperação de sub-produtos e Cabral / José Santos Ministérios-ME minimização dos influentes poluentes. Cooperação com Novo Método de Fixação de Próteses em Amputados dos Luís Guerra Rosa DEMat 98/06/01 99/05/31 outros Membros Através de Implantes Osteointegrados Ministérios-MSSS

105 Instituto Superior Técnico

Cooperação com Amiga Maquina de Soldadura Mig/Mag Jorge Esteves / Pedro DEEC 97/02/01 98/07/30 empresas Vermelho Cooperação com LASBETÃO-Diagnóstico de Viabilidade para Diferentes Rui Vilar DEMat 97/03/01 99/02/28 empresas Alternativas de Remoção do Betão Utilizando Tecnologias Laser Cooperação com Desenvolvimento de Microelectrodos de Referência Luis Alcácer CMCSTM 97/10/01 00/09/30 empresas Programas e Redes Estatísticos para Identificação de Partículas João Seixas DF 97/01/01 98/12/31 Organizações Internacionais - CERN Programas e Explosões de Raios Gama e Implicações Astrofísicas de Orfeu Bertolami DF 97/01/01 98/12/31 Organizações Teórias com Acoplamento Gravitacional Dependente da Internacionais - Escala ESO Programas e Astrofísica do Colapso Gravitacional e da Explosão de José Sande Lemos DF 97/03/15 99/03/15 Organizações Supernovas Internacionais - ESO Programas e Astrofísica e Modelo Cosmológico Padrão Alfredo Henriques DF 96/01/01 98/01/01 Organizações Internacionais - ESO Programas e Acelaração de Neutrinos e Fotões em Astrofísica Tito Mendonça DF 96/12/11 98/12/11 Organizações Internacionais - ESO Programas e Física Solar - Terrestre: Ondas de Afvém no Vento Solar Luís Braga Campos DEM 97/01/01 98/12/31 Organizações Internacionais - ESO Programas e Física Solar: Aquecimento da Atmosfera por Ondas Luís Braga Campos DEM 97/01/01 98/12/31 Organizações Hidromagnéticas Internacionais - ESO Ciência Viva Observação da Natureza em Intercâmbio Estudantil Agostinho Rosa DEEC 97/12/29 98/12/29 Ciência Viva Laboratório de matemática - Um Espaço de Carlos Rocha DM 98/01/01 98/12/31 Experimentação e Investigação Ciência Viva Vamos Brincar aos Materiais Alberto Ferro DEMat 98/01/07 99/01/07 Ciência Viva Medição Grandezas Físicas Atmosféricas, Sua Análise Mário Nina DEM 98/01/15 98/12/31

4.3.1.3 Projectos Financiados por Outras Entidades Um conjunto significativo de projectos de I&D desenvolvidos no IST é suportado por outras entidades além das duas especificadas atrás, onde se incluem, essencialmente, órgãos da Administração Central e Local, empresas privadas, instituições de I&D, os programas PEDIP e PAMAF e ainda a NATO, como mostra o sectograma da Figura 63. O total de projectos em curso recorrendo a este tipo de financiamento era, em 1998, de 73, tendo 25 tido início durante esse ano.

De entre as entidades financiadoras a maior percentagem de projectos cabe, como é observável, aos organismos da Administração Central e Local e Instituições de I&D (45%).

106 Relatório de Actividades e Contas 1998

Figura 63 - Distribuição por tipo de entidade contratante dos projectos com financiamento de outras entidades em curso em 1998

Administração Local e Central e Instituições de I&D 46%

Empresas Privadas 30%

Outros 7% NATO PAMAF 1% PEDIP 1% 15%

Na tabela seguinte listam-se os projectos que decorreram em 1998, indicando para cada um o tipo entidade financiadora, o investigador do IST responsável pelo projecto e o título deste, bem como os restantes indicadores já referidos.

Tabela 56 - Lista dos projectos financiados por outras entidades em curso em 1998

Área Título do projecto Coordenador Departmento ou Início Fim Centro PEDIP Novo vidro Manuel Heitor/ Paulo DEM 96/01/01 99/12/31 Ferrão PAMAF Aplicação de Electrodiálise na Estabilização Tartárica de Norberta Pinho DEQ 97/01/27 00/01/27 Vinhos e Suas Implicações nos Equilibrios dos Consttuintes da côr PAMAF Cortiças Amaral Fortes / M». DEMat 95/09/21 98/09/21 Emilia Rosa PAMAF desenvolvimento e implementação de modelos regionais de Isabel Themido DEC 95/09/21 98/09/21 crescimento e produção para o eucalipto PAMAF Gestão e uso eficiente da água do solo M. Azevedo Coutinho DEC 96/09/25 99/09/25 PAMAF Melhoria de Gestão da Água de Rega no Alentejo M. Azevedo Coutinho DEC 97/01/27 00/01/27 PAMAF Produção por Tecnologias Optimizadas de Lact. Trad. J. J. Delgado Domingos DEM 97/01/27 00/01/27 Certific. PAMAF Optimização das operações de pós-colheita ... cerejas. Gabriela Gil / José DEQ 97/01/27 00/01/27 Empis PAMAF Optimização das Operações de pos-colheita ...cerejas Pedro Barbosa DEM 97/01/27 00/01/27 Rodrigues PAMAF Estudo do Efeito das Condições Pedo-climáticas ... Pedro Barbosa DEM 97/01/27 00/01/27 conservação pera... Rodrigues PAMAF Plantas Aromaticas e Med: prod. agri. tec. dos extratos Maria Mercedes DEQ 97/03/31 00/03/31 Esquivel PAMAF Modelo Preditivo do Míldio da Vidreira por Síntese Agostinho Rosa DEEC 97/03/31 00/03/31 Evolutiva NATO INTEGRATION OF RAPID PROTOTYPING TECHNIQUES IN Luciano Faria DEM 95/09/25 98/09/24 THE MANUFACTURING CHAIN PROCESS OF THE FOUNDRY INDUSTRY Contratos com Acordo Sobre Integração de Processos Clemente Nunes DEQ 95/04/01 00/04/01 empresas privadas Contratos com Deferminação dos parametros de curva do Sealer utilizado Luisa Quintino DEM 97/01/31 98/01/31 empresas privadas nas partes MAV’S Contratos com Instrumentos de apoio à gestão do sistema de saneamento José Matos DEC 97/05/01 98/08/31 empresas privadas da Costa do Estoril Contratos com Beneficiação de Pegmatítos por Flutuação em Coluna com Fernando Durão DEMG 97/09/01 00/04/30 empresas privadas Controle “ Neuro-Fuzzy” Contratos com Consultoria Técnica nas Áreas de Telecomunicações e Pedro Vitor DEEC 97/09/01 98/02/28 empresas privadas Informática Contratos com Consultoria em redes de comunicações Augusto Casaca DEEC 97/10/01 98/06/30 empresas privadas Contratos com Adaptação dos Lapared de Azeite à Legislação Ambiental Júlio Novais DEQ 97/10/20 99/12/31 empresas privadas Vigente

107 Instituto Superior Técnico

Contratos com Estudo Termodinâmico de Centrais de Gogeração Mário Nina DEM 97/11/01 98/03/30 empresas privadas Contratos com Aplicação de Sistemas de Macrófitas ao Tratamento de Júlio Novais DEQ 97/11/01 98/02/28 empresas privadas Efluentes de Aterros Contratos com Àgua Ácida de Mina Maria José Matias DEMG 97/12/15 98/12/14 empresas privadas Contratos com Estudo da Evolução Temporal da Qualidade da Água na Luis Filipe Ribeiro DEMG 97/12/15 98/08/15 empresas privadas Capatação Valada Rio Tejo Contratos com Novovidro - 2 - Novas Tecnologias de Produção de Vidro Manuel Heitor / Paulo DEM 98/01/01 00/09/30 empresas privadas Ferrão Contratos com Análise e Estudos de Interpretação Energética em duas Henrique Matos DEQ 98/01/01 99/06/30 empresas privadas fábricas da BA Contratos com Aquisição de A F M Pedro Brogueira DF 98/01/21 99/01/21 empresas privadas Contratos com A. Mouraz Miranda / DEMG 98/02/18 empresas privadas C. Tavares Ribeiro Contratos com Visa a Modelização da Coluna de Destríação Atmósferica Henrique Matos DEQ 98/03/01 98/05/31 empresas privadas Utilizando o Simulador Pro II Contratos com Testes de Interferências do I L S da pista 21 Decorrentes do Pedro Vitor DEEC 98/03/27 98/05/21 empresas privadas Traçado da CRIL Contratos com Fernando Muge DEMG 98/04/01 98/05/31 empresas privadas Contratos com Restauro de Veículos Antigos Fernando Pina da DEM 98/05/01 99/04/30 empresas privadas Silva Contratos com Encapsulamento Sonoro TG - Sist. de Ventilação Testes de João Sousa DEM 98/07/01 98/12/31 empresas privadas Fumos Contratos com PETROCAPO Carla Pinheiro DEEC 98/07/15 99/09/30 empresas privadas Contratos com Estudo da Fracturação de Maciço de Marmores (Pardais) Jorge Sousa DEMG 98/12/01 99/07/30 empresas privadas Contratos com DESENVOLVIMENTO DE METODOLOGIAS PARA M. Azevedo Coutinho DEC 93/12/12 98/12/31 instituições da COMBATER DEGRADAÇÃO DO SOLO NO SUL DE admin. Local, PORTUGAL Central e de I&D privadas Contratos com Metodologias de análise e critérios de selecção de Ana Paula Pinto DEC 95/04/01 98/03/30 instituições da tratamentos de conservação de pedras calcárias em admin. Local, edíficios de valor histórico e artístico. Central e de I&D privadas Contratos com CONCEPÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DE UM SISTEMA DE João Hipólito DEC 96/03/01 98/03/01 instituições da AVISO CHEIAS PARA O RIO TRANCÃO admin. Local, Central e de I&D privadas Contratos com Estação Sismográfica da rede internacional GEOFAN, na João Fonseca DF 96/09/01 99/08/31 instituições da rede Portugal admin. Local, Central e de I&D privadas Contratos com Programa de Estudos Integrados do Edificio da Sé de Lisboa Luís Aires Barros DEMG 97/01/01 99/12/31 instituições da admin. Local, Central e de I&D privadas Contratos com Auditoria ao plano geral de regularização fluvial e controle António Heleno DEMG 97/01/01 99/05/30 instituições da de cheias da bacia hidrográfica do rio trancão Cardoso admin. Local, Central e de I&D privadas Contratos com Observação Geodêsica do vulcão do fogo João Fonseca DF 97/01/01 99/12/31 instituições da admin. Local, Central e de I&D privadas Contratos com Monitorização do Emissário Submarino da Guia à Sanest Ramiro Neves DEM 97/01/01 98/12/31 instituições da admin. Local, Central e de I&D privadas Contratos com ASSESSORIA TÉCNICA AOS TRABALHOS DE António Quintela DEC 97/01/01 99/03/31 instituições da ELABORAÇÃO DO PLANO NACIONAL DA ÁGUA E DOS admin. Local, PLANOS DE BACIA HIDROGRÁFICA Central e de I&D privadas Contratos com Assessoria Técnica aos Trabalhos de Elaboração do Plano Luis Filipe Ribeiro DEMG 97/01/01 99/03/31 instituições da Nacional de Água e dos Plasmas da Bacia Hidrografica admin. Local, Central e de I&D privadas Contratos com Desenvolvimento Acelardo de Processo de Fermentação José Menezes DEQ 97/02/01 99/08/01 instituições da para a Indústria Farmacéutica admin. Local, Central e de I&D privadas Contratos com Clonagem de Interferão Humano Joaquim Sampaio DEQ 97/09/01 00/08/31 instituições da Cabral admin. Local, Central e de I&D privadas Contratos com Caracterização Estocástica de Sistemas Aquíferos do Luis Ribeiro DEMG 97/10/01 99/12/31 instituições da Alentejo admin. Local, Central e de I&D privadas

108 Relatório de Actividades e Contas 1998

Contratos com Estudo do Sistema de Medição e Análise do Estado de Silvestre Dias Antunes DEM 97/10/15 98/10/15 instituições da Superficie admin. Local, Central e de I&D privadas Contratos com Apoio à Elaboração do Plano Regional de Politica do Fransisco Nunes DEC 97/12/03 98/12/03 instituições da Ambiente Correia admin. Local, Central e de I&D privadas Contratos com Estudo do Revestimento Metalico de Talha Dourada Rui Vilar DEQ 98/09/01 99/02/01 instituições da admin. Local, Central e de I&D privadas Contratos com Rochas Ormentais e Minerais Sintéticos - Rede Cristalina Clementina Teixeira DEQ 98/01/14 98/12/31 instituições da admin. Local, Central e de I&D privadas Contratos com Carta de Risco para o Litoral António Teixeira DEC 98/02/01 99/07/31 instituições da admin. Local, Central e de I&D privadas Contratos com Estudo de Incidências Ambientais para Localização do Luis Filipe Ribeiro DEMG 98/05/21 98/11/21 instituições da Novo Aeroporto de Lisboa admin. Local, Central e de I&D privadas Contratos com Geologia Para Todos António Mouraz DEMG 98/07/01 98/10/31 instituições da Miranda admin. Local, Central e de I&D privadas Contratos com Revisão Optimisação das Redes de Monitorização de Águas Luis Filipe Ribeiro DEMG 98/08/01 31.07.01 instituições da Subterrâneas admin. Local, Central e de I&D privadas Contratos com Rochas - Didáctica Clementina Teixeira DEMat 98/01/01 98/12/31 instituições da admin. Local, Central e de I&D privadas Contratos com Tecnologia de Membranas para a Recuperação e Ana Maria Alves DEQ 98/11/15 01/02/15 instituições da Purificação de Antibioticos a Partir dos Caldos. admin. Local, Dimensionamento e Avaliação Económica de uma Central e de I&D Instalação Industrial privadas Contratos com T A F - Tecnologias de Fábrico Rui Baptista DEM 98/12/01 instituições da admin. Local, Central e de I&D privadas Contratos com Melhoria de Gestão de Água de Regueiro no Alentejo Uso João Bordado DEQ 98/12/02 99/12/31 instituições da de Condicionantes Poliméricos, no Solo admin. Local, Central e de I&D privadas Outros contratos Remote Collaborative Design: The Lisbon Charrette João Bento DEC 97/09/01 98/12/31 Outros contratos Avaliação dos Recursos Eólicos José Jesus DEEC 98/05/01 99/04/30 Outros contratos Theoretical Description of Ultrasound Processes Reinhard Schwarz DF 98/12/01 99/09/30 Outros contratos Plasmas nos Gases Atmosféricos Carlos Ferreira DF 98/10/01 99/09/30 Outros contratos Estudo das Condições de Operação das Instalações de Mário Costa DEM 98/08/01 99/07/31 Cogeração Com Motores Diesel

4.3.2 Financiamento das unidades de investigação

No que respeita a financiamento, este é atribuído às unidades de investigação pelo MCT através de duas modalidades, o Financiamento de Base e o Financiamento Programático. A Figura 64 apresenta a distribuição por área científica do financiamento de base atribuído pelo MCT às unidades de investigação do IST em 1998. Num total de 458.655 contos foi à área de Engenharia Electrotécnica e Informática que coube um maior valor, cerca de 17% daquele total.

109 Instituto Superior Técnico

Figura 64 - Distribuição por área científica do Financiamento Base atribuído em 1998 às unidades de I&D do IST

80.000 70.000 60.000 50.000 40.000

Contos 30.000 20.000 10.000 0

Física Química Eng». Civil Matemática Engª. Mecânica Ciências do Mar Economia e Gestão

Engª. Química e Biotecnologia Ciências da Terra e do Espaço Ciência Engª.e Engenharia Electrotécnica de Materiais e Informática

Quando comparado o financiamento de base das unidades de investigação do IST com o das restantes unidades de investigação do país, é possível observar (Figura 65) que na área de Engenharia Mecânica as unidades do IST tiveram mais de 50% de todo o financiamento base atribuído pelo MCT às unidades nacionais desta área. Em termos globais, às unidades do IST foram atribuídos 21,9% do financiamento base nacional para as áreas científicas em que o IST tem unidades activas.

Figura 65 - Distribuição por área científica do Financiamento Base das unidades de I&D do IST e do País

100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0%

Física Química Eng». Civil Matemática Engª. Mecânica Ciências do Mar Economia e Gestão

Engª. Química e Biotecnologia Ciências da Terra e do Espaço CiênciaEngª. e Engenharia Electrotécnica de Materiais e Informática

Financiamento Base às unidades do IST Financiamento Base a outras unidades

110 Relatório de Actividades e Contas 1998

O financiamento programático atribuído às unidades de I&D do IST no período 1997-19992 foi de 818.450 contos, destacando-se as áreas de Engenharia Electrotécnica e Informática e Engenharia Mecânica como aquelas a quem maior valor foi atribuído, como mostra a Figura 66.

Figura 66 - Distribuição por área científica do Financiamento Programático atribuído em 1998 às unidades de I&D do IST

160.000

140.000

120.000

100.000

80.000 Contos 60.000

40.000

20.000

0

Física Química Eng». Civil Matemática Engª. Mecânica Ciências do Mar Economia e Gestão

Engª. Química e Biotecnologia Ciências da Terra e do Espaço CiênciaEngª. e Engenharia Electrotécnica de Materiais e Informática

Comparativamente ao resto do país as unidades do IST uma vez mais detiveram uma grande percentagem dentro das áreas científicas em que o IST tem unidades. Em particular, nas áreas de Engenharia Mecânica e de Engenharia Civil as unidades do IST detiveram percentagens de quase 60% e de 70 % respectivamente (Figura 67). No global das áreas científicas em que o IST tem unidades 28,5% do total de financiamento programático foi atribuído a unidades do IST.

2 Este período respeita às unidades avaliadas em 1996. Para as unidades avaliadas em 1998 o financiamento programático respeita ao período 1999-2001.

111 Instituto Superior Técnico

Figura 67 - Distribuição por área científica do Financiamento Programático das unidades de I&D do IST e do País

100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0%

Física Química Eng». Civil Matemática Engª. Mecânica Ciências do Mar Economia e Gestão

Engª. Química e Biotecnologia Ciências da Terra e do Espaço Ciência e Engenharia de Materiais Engª. Electrotécnica e Informática

Financiamento Programático às unidades do FinanciamentoIST Programático a outras unidades

4.3.3 Avaliação das unidades de investigação

Em 1998 foi novamente efectuada a avaliação por parte do MCT de algumas unidades de investigação, após a realizada dois anos antes. Em 1996, haviam sido sujeitas a avaliação 28 unidades de investigação do IST e duas outras com participação de docentes do IST, tendo 63% delas obtido nota superior a Very Good. Três novas unidades do IST foram avaliadas em 1998. Nas tabelas seguintes apresentam-se, respectivamente, os parâmetros de classificação e os resultados da avaliação dessas três unidades.

Tabela 57 - Parâmetros de avaliação das Unidades de Investigação

Classificação Critérios Excellent Research Activities at a high international level, with publications in international leading journals Very Good Research activities at a good international level and at a high national level, with publications in international leading journals Good Research activities at a high national level and at a fair international level, with publications in international well-known journals Fair Research activities at a fair national level, with publications only partially in international well-known journals Poor Research activities of insufficient quality

112 Relatório de Actividades e Contas 1998

Tabela 58 - Resultados das avaliações às novas unidades do IST

Nome da Unidade Área Investigador Doutorados Doutorados Classificação es Elegíveis Grupo de Dinâmica Não Física 6 3 3,00 Very Good Linear Centro de Sistemas Engenharia Electrotécnica 8 4 4,00 Good Telemáticos e e Informática Computacionais Centro de Estudos em Engenharia Mecânica 28 9 8,25 Excellent Inovação, Tecnologia e Políticas de Desenvolvimento Total 42 16 15,25

4.3.4 Protecção da Propriedade Intelectual no IST

Durante 1998 continuou o esforço de promoção e incentivo da protecção da Propriedade Intelectual no IST, no contexto da Política aprovada em 1997, nomeadamente através do Regulamento para a Protecção da Propriedade Política de Protecção da Propriedade Intelectual no IST Intelectual, ratificado em Junho de (aprovada pela C.C.C.C. em 09/07/97) 1998. Este último define as Objectivos • Promover um ambiente que fomente a inovação através situações em que há da criação e valorização de novos conhecimentos obrigatoriedade de comunicação das • Promover formas sustentadas de transferência de resultados de I&D desenvolvidos no IST para as invenções, o processo de avaliação empresas e a sociedade em geral • Motivar a protecção e divulgação da propriedade prévia das mesmas e os direitos e intelectual, concedendo apoio administrativo aos obrigações dos vários sujeitos inventores e as recompensas financeiras devidas a estes e ao IST envolvidos, abrangendo não só a Os princípios aprovados definem quais as situações em área da propriedade industrial mas que deve ser feita a comunicação de invenção, as condições necessárias para que o IST assuma a também a dos direitos de autor e o responsabilidade e os custos do registo da Propriedade Intelectual, bem como as regras para a distribuição dos caso particular do software. proveitos obtidos.

4.3.4.1 Patentes De acordo com os princípios definidos, foi conduzido o processo de patenteamento de quatro inventos durante 1998, como está descrito na tabela seguinte.

113 Instituto Superior Técnico

Tabela 59 - Registo de patentes pelo IST em 1998

Título da Sistema Câmara/Espelho para AGV’s Ópticos Invenção Sumário da O sistema câmara/espelho permite dotar AGVs (Automatic Guided Vehicles) ópticos de Descrição um dispositivo de seguimento de pista que estende as capacidades de seguimento disponíveis nos sistemas actuais. O invento tira partido da montagem integrada de uma câmara e de um espelho sobre uma plataforma móvel. Inventor(es) Pedro Martins da Silva Aparício; Pedro Urbano de Almeida Lima Título da Processo melhorado para a produção de ácido clavulânico Invenção Sumário da Esta invenção está relacionada com melhoramentos importantes na fermentação do Descrição ácido clavulânico usando estirpes de Streptomyces clavuligerus, meios complexos de baixo custo e novas estratégias de fácil implementação industrial. O ácido clavulânico é utilizado em medicina em associação com antibióticos que sejam inactivados por β- lactamases. Inventor(es) Ana Maria de Almeida Nabais; Maria Manuela Regalo da Fonseca Título da Suspensão Reactiva Invenção Sumário da O presente invento diz respeito a uma suspensão reactiva que contrabalança o efeito Descrição de forças laterais utilizando elementos de suspensão convencionais sem aumento de rigidez em solo plano e trajectória rectilínea e sem recurso à potência do motor. Inventor(es) António Manuel Relógio Ribeiro Título da Dispositivos para circuitos integrados inteligentes de potência Invenção Sumário da Este invento diz respeito à utilização de estruturas N-MOS, fabricadas recorrendo a Descrição processos de fabricação de circuitos integrados convencionais, para a realização de funções de controlo, comutação, amplificação de sinais, amostragem e protecção em sistemas monolíticos inteligentes de potência (Smart Power), dispensando a utilização de outros dispositivos semicondutores no processamento de sinais de potência. Inventor(es) Registo de patente de invenção em nome do IST e da Fundação Brasileira Centro Tecnológico para a Informática (CTI) - Instituto de Microelectrónica: Maria Inês Simas e António Pedro Casimiro (IST); Saulo Finco, Carlos Mammana e Herman Behrens (CTI).

No âmbito do protocolo de cooperação com o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) celebrado em 1997, o GALTEC passou a dispor desde Março de 1998, de uma estação de CD-ROM para consulta pelo corpo docente e discente do IST das seguintes colecções de patentes:

• ESPACE EP-A (1994-1998…) - resumos dos pedidos de patente europeia; • ESPACE First (1978-1998…) - publicações das patentes via PCT e EPO (European Patent Office); • Patentes Portuguesas e Modelos de Utilidade (1980-1995).

É igualmente de assinalar, a transferência de material biológico para investigação, para a qual foi realizado um acordo entre o Centro de Engenharia Biológica e Química do IST e a multinacional americana Monsanto em Dezembro de 1998. O interesse desta empresa em receber estirpes mutantes de sphingomonas para investigação foi suscitado por um artigo da autoria de investigadores do CEBQ e do

114 Relatório de Actividades e Contas 1998

Institute of Food and Research (Norwich, Reino Unido). Ao abrigo do acordo, se a investigação desenvolvida pela Monsanto no período de um ano demonstrar potencial comercial na exploração das estirpes, os direitos de propriedade industrial do IST estão protegidos, devendo proceder-se à negociação de uma licença de comercialização à Monsanto e a um eventual pedido de patente em nome do IST.

4.3.4.2 Direitos de Autor No que diz respeito aos direitos de autor, foram realizados diversos registos em 1998, indicados na Tabela 60. Das obras assinaladas, cinco são livros editados pela IST Press e deram origem a contratos de publicação com os respectivos autores.

Tabela 60 - Registo de direitos de autor pelo IST em 1998

Tipo de Obra Título Autor(es) Data de registo Texto Introdução à Teoria da Relatividade João Resina Rodrigues (DF) 09/02/1998 pedagógico Restrita1 Texto Equações Diferenciais1 Fernando Pestana da Costa 19/02/1998 pedagógico (DM) Texto Processadores de Linguagens: da Rui Gustavo Crespo (DEEC) 02/03/1998 pedagógico concepção à implementação1 Texto Rochas Ornamentais e Minerais Sintéticos Clementina Teixeira (DEQ) 11/03/1998 pedagógico – Aplicações no Ensino Texto Rochas Ornamentais e Minerais Sintéticos Clementina Teixeira (DEQ) 11/03/1998 pedagógico – Experiências Interactivas Ensaio Novas Ideias para a Universidade1 Pedro Conceição; 28/05/1998 Diamantino Durão; Manuel Heitor; Filipe Santos Monografia A Contribution to the Study of Rosmarinus Gabriela Gil (DEQ) 28/05/1998 officinalis from Portugal Monografia Thymus capitatus from Southern Portugal Gabriela Gil (DEQ) 28/05/1998 Monografia Origanum virens: an Oregano from Gabriela Gil (DEQ) 28/05/1998 Portugal Thymus zygis Texto Feixes Hertzianos1 Carlos Salema (IT) 28/09/1998 pedagógico 1 Livros editados pela IST Press

Ainda no âmbito dos direitos de autor, foi celebrado um contrato de licença não exclusiva de comercialização do programa informático “Dicionário de Refrigeração” com a Associação Portuguesa da Indústria de Refrigeração e Ar Condicionado (APIRAC). Este programa, da autoria do Prof. Luís Roriz (DEM) havia sido registado na Associação Portuguesa de Software (ASSOFT) em 1997.

Foi igualmente celebrado um contrato com a empresa VIMÚSICA Ð Música e Vídeo, Lda, agente exclusivo para Portugal dos catálogos de música de várias editoras discográficas internacionais, ao abrigo do qual o Núcleo de Audiovisuais do IST foi dotado com 100 CDs de Música de Livraria. Deste modo, as gravações áudio ou vídeo a realizar no estúdio de som do Núcleo de Audiovisuais para

115 Instituto Superior Técnico trabalhos solicitados por docentes ou alunos, encontram-se devidamente autorizadas e respeitam os direitos de autor devido às licenças concedidas por cada utilização.

4.4 Ligação à Sociedade

A ligação do IST à sociedade é praticada com base numa variedade de acções, incluindo aquelas já referidas nos capítulos anteriores. Nos parágrafos seguintes, descrevem-se alguns dos aspectos mais significativos no que respeita à formação ao longo da vida, à participação em instituições de interface e infra-estruturas tecnológicas e à divulgação de material tecnico-científico.

4.4.1 Formação ao longo da vida

Tem vindo a ser crescentemente reconhecido o importante papel do conhecimento para o desenvolvimento das nações, bem como o papel das Universidades na formação dos indivíduos ao longo da vida. De facto, cabe a estas o papel de promover e liderar o processo de manutenção e incremento dos níveis de conhecimento necessários à valorização progressiva dos cidadãos e das actividades que desenvolvem. Neste contexto, as Universidades devem constituir-se como parceiros na formação contínua dos indivíduos, de forma a maximizar a sua contribuição para a sociedade, bem como a satisfação das expectativas sociais em relação ao desempenho das suas actividades. Nesta secção são listadas as principais actividades de “formação ao longo da vida” desenvolvidas no IST durante o ano de 1998, não incluindo os cursos de pós-graduação já caracterizados na secção 3.2.

4.4.1.1 Acções de formação de natureza profissionalizante No contexto dos novos desafios de formação postos às Universidades, os docentes do IST têm vindo a desenvolver um conjunto de actividades de especialização e formação, nomeadamente através do FUNDEC (Fundação para a Formação em Engenharia Civil) e do IDMEC (Instituto de Engenharia Mecânica).

Durante 1998, a FUNDEC promoveu a realização de 21 acções de formação da responsabilidade de docentes do IST, uma das quais em duas edições, que contaram com a participação de 865 formandos.

116 Relatório de Actividades e Contas 1998

Tabela 61 - Acções de formação promovidas pela FUNDEC em 1998

Curso Responsável Duração Número de (horas) participante s Gestão dos transportes e da circulação urbana (9 Prof. Fernando Nunes da 99 288 módulos) Silva e Prof. Philippe Bovy (EPFL) Auditoria de empreendimentos Prof. Luís Valadares Tavares 16 10 Avaliação de propostas em concursos públicos de Prof. Luís Valadares Tavares 16 39 engenharia Software avançado para avaliação de concursos Prof. Luís Valadares Tavares 8 23 Gestão da elaboração de projectos em sistemas CAD Prof. Carlos Tavares Ribeiro 2 X 8 24 (duas edições) Software avançado para gestão de projectos Prof. Luís Valadares Tavares 8 28 Previsão e modelação de vendas de bens de consumo Prof.» Isabel Themido 24 6 Recuperação e valorização de edifícios e conjuntos Prof. António Garcia Lamas 37,5 30 históricos Análise de qualidade em cartografia para Sistemas Prof. João Matos 7 21 de Informação Geográfica Remoção de Resíduos Sólidos Urbanos e tratamento Prof. João Quinhones Levy 19,5 12 por Aterros Sanitários Estatística multivariada em Marketing Prof.» Isabel Themido 24 5 Concepção, dimensionamento e exploração de Prof. José Saldanha Matos 10,5 51 sistemas públicos de drenagem de águas residuais Conferência internacional sobre ambiente , Prof. Luís Alves Dias e Prof. 8,5 84 qualidade e segurança na construção Richard Coble Aplicação de pré-esforço em estruturas – concepção, Prof. Júlio Appleton 21 28 projecto, execução Seminário sobre túneis Prof. Peres Rodrigues e Prof. 14 62 António Correia Higrotérmica e ventilação natural de edifícios (3 Prof. A. Moret Rodrigues e n.d. 67 módulos) Prof. A. Canha da Piedade Princípios da construção de edifícios – Prof. António Canha da 45 14 regulamentação técnica no domínio não estrutural Piedade Novas tecnologias para o tratamento de águas Prof. João Quinhones Levy 21 22 residuais: concepção, reabilitação, operação Concepção e gestão de Sistemas de Informação Eng. João Matos 16 29 Geográfica Modelos digitais de terreno Eng. João Matos 14,5 22 A Construção no pós-Expo98 e a Agenda 2000: Prof. A. Canha Piedade - - orientações de investimento público (Conferência/debate) Total 425,5 865

Os destinatários dos cursos e outras acções de formação organizadas pela FUNDEC são indivíduos graduados em Engenharia Civil e áreas afins, como Urbanismo e Arquitectura, desenvolvendo actividade em organismos públicos, empresas, gabinetes de projecto e instituições de ensino, entre outras. O sectograma seguinte mostra a proveniência dos participantes em 1998.

117 Instituto Superior Técnico

Figura 68 - Proveniência dos participantes em acções de formação da FUNDEC

Organismos públicos 48%

Empresas de construção 12%

Outras Gabinetes de 22% projectos Ensino 13% 5%

4.4.1.2 Formação de professores do ensino não superior (Programa FOCO) O Programa FOCO, que decorre no âmbito do PRODEP (Programa para o Desenvolvimento Educativo de Portugal), destina-se a apoiar acções de formação profissional que contribuam para a melhoria da qualidade do sistema educativo e destinam-se a pessoal docente do ensino não superior, a outros docentes com vínculo ao Ministério da Educação que exerçam funções tecnico-pedagógicas e a responsáveis pela administração educacional. No âmbito deste programa, o IST tem desenvolvido um conjunto de acções destinadas a professores dos ensinos básico e secundário, tendo em 1998 sido realizados os cursos de formação avançada indicados na Tabela 62.

Tabela 62 – Acções de formação no âmbito do Programa FOCO

Curso Duração Número de (horas) formandos As rochas ornamentais no ensino da Química 50 21 Petrografia e Petrologia 50 21 Vamos brincar aos Materiais – formação de professores 50 23 Concepção e projecto de componentes 50 24 Colagem e toleranciamento assistido por computador 50 21 Iniciação à Microinformática (quatro turmas) 4 X 50 83 Iniciação ao Microsoft Office (três turmas) 3 X 50 58 Curso complementar de Microsoft Office (duas turmas) 2 X 50 37 Navegação e criação de páginas na Internet (dez turmas) 10 X 50 198 Apresentação por computador em Powerpoint (duas turmas) 2 X 50 39 Total 1.300 525

118 Relatório de Actividades e Contas 1998

A maioria os formandos foi oriunda do 3¼ Ciclo do Ensino Básico e do ensino Secundário (78,6%), tendo menos expressão o 2¼ (14,0%) e o 1¼ (7,4%) Ciclos do Ensino Básico. O financiamento total para esta acções ascendeu a mais de 56 milhares de contos. Três quartos deste valor foram suportados pelo Fundo Social Europeu e o restante pelo Orçamento de Estado.

4.4.1.3 Acções de formação para funcionários da Administração Pública (PROFAP) O PROFAP (Programa Integrado de Formação para Modernização da Administração Pública) financia acções de formação destinadas a valorizar os recursos humanos da Administração Pública. O IST tem promovida diversos cursos, destinados ao seu pessoal não docente mas também abertos a formandos provenientes de outras entidades.

Tabela 63 - Acções de Formação no âmbito do PROFAP em 1998

Área Temática Curso Duração Número de formandos (horas) IST Externos Carreira Base de dados relacionais 60 7 4 Informática Comunicação de dados e serviços telemáticos 32 4 9 Programação de computadores 60 9 2 Gestão Contabilidade orçamental 30 2 14 Informática Iniciação ao Ambiente Windows 95 15 12 4 Apresentações por computador (Powerpoint) 20 6 6 Internet para a Administração Pública 15 5 3 Office 97 avançado (Word, Excel) 30 9 6 Introdução ao Autocad 14 20 6 5 Base de dados em Access 40 3 11 Relações Públicas Atendimento eficaz (comunicações e 24 8 9 atendimento) Assertividade na comunicação (controlo e 24 5 5 eficácia) Mudança e consenso em equipa 24 4 6 Total 394 80 84

O financiamento total destinado às acções acima listadas totalizou um valor próximo de oito milhares de contos. A promoção por parte do IST deste tipo de formação tem como objectivo principal a qualificação dos seus recursos humanos não docentes, no âmbito da modernização administrativa da Escola (ver Capítulo 7, Secção 7.3).

119 Instituto Superior Técnico

4.4.1.4 Inovação e internacionalização de Empresas através da Aplicação e Comercialização de Tecnologia - Programa IMPACT O programa IMPACT é um Programa de dinamização da capacidade empreendedora para a criação, desenvolvimento e internacionalização de empresas de base tecnológica, promovido através da integração de formação técnica específica, experimentação e interacção em comercialização de Ciência e Tecnologia, nomeadamente em colaboração com empresas e centros de excelência americanos.

O Programa esteve, assim, orientado para 20 jovens empresários e potenciais empreendedores, os quais tinham em curso projectos empresariais de carácter inovador, alguns integrados na Bolsa de Ideias do IAPMEI, e foi realizado em parceria pelo Instituto Superior Técnico (IST), pelo Centro Promotor de Inovação e Negócios (CPIN) e pelo IC2 Institute da Universidade do Texas em Austin. Contou ainda com o apoio do Ministério da Economia através do Programa PEDIP e do IAPMEI.

O Programa englobou várias fases, conforme descrito a seguir:

Fase 1 - Formação Técnica Específica

Esta fase consistiu na formação em sala através do desenvolvimento curricular de um conjunto de matérias em comercialização de ciência e tecnologia e da apresentação e desenvolvimento de casos de estudo. O programa decorreu em três trimestres de uma forma que permitiu aos formandos beneficiarem de matérias leccionadas por autoridades mundiais em comercialização de tecnologia e entrepreneurship, e estabelecerem contactos com quadros de empresas e empreendedores norte-americanos. A oferta do curso no IST foi efectuada através de video-conferência, permitindo uma ligação interactiva entre docentes e formandos no IST e no Instituto IC2 - Innovation, Creativity and Capital, da Universidade do Texas em Austin, nos Estados Unidos.

Esta fase incluiu, deste modo, formação técnica, simultaneamente em Lisboa e Austin, com ligação interactiva por video-conferência, num total de 390 horas, incluindo uma semana de concentração no início de cada trimestre e sessões com periodicidade quinzenal, bem como a participação numa disciplina de seminário, com uma carga horária semanal de oito horas.

A disciplina de seminário constituiu uma parte importante da estrutura do programa, complementando a formação teórica da parte curricular e incluindo discussões de problemas e assuntos bem definidos. Incluiu a apresentação de casos de estudo sobre transferência, desenvolvimento e comercialização de ciência e tecnologia, intercalados com sessões leccionadas por convidados estrangeiros e nacionais. A docência dos seminários esteve a cargo de especialistas e de docentes de universidades nacionais e estrangeiras e de representantes do meio empresarial, possibilitando o estudo de casos reais na indústria portuguesa e europeia.

Fase 2 - Formação por Experimentação

Em simultâneo com as actividades no domínio do desenvolvimento empresarial, a componente de formação instrumental, a decorrer verticalmente e de forma integrada, foi efectuada recorrendo a técnicas

120 Relatório de Actividades e Contas 1998 e metodologias activas — Seminários teórico-práticos e Formação Outdoor/Formação experiencial — onde os participantes foram induzidos a desenvolver um conjunto de capacidades instrumentais, que deveriam funcionar como mecanismos facilitadores e organizadores de todas as outras aquisições entretanto desenvolvidas. Esta fase prolongou-se para o ano de 1999.

Fase 3 - Formação por Interacção

Nesta fase pretendeu-se promover a capacidade empreendedora adicionando uma dimensão de contacto pessoal internacional através da realização de estágios de curta e média duração, de forma a apoiar a extensão e desenvolvimento de mercados, numa perspectiva de internacionalização de empresas, e de desenvolvimento de competências específicas adaptadas a realidades locais diversificadas. Os estágios foram desenvolvidos com base em projectos empresariais, nomeadamente incluindo a colaboração entre empresas portuguesas e norte-americanas e foram preferencialmente desenvolvidos em empresas localizadas em Austin e no Silicon Valley. Tal como a fase 2, a fase 3 prolongou-se para o ano de 1999.

4.4.2 A participação do IST em institutos de I&D e transferência de tecnologia

A valorização do potencial científico do IST está em parte associada à capacidade de realização de actividades de ligação à sociedade e, em particular às empresas, sobretudo em termos da valorização de produtos e processos de base tecnológica. As recentes teorias económicas destacam o processo de inovação como o meio privilegiado através do qual se processa a transferência e endogeneização de tecnologia. O Modelo de Ligação em Cadeia da Inovação constitui o instrumento metodológico mais avançado para explicar a inovação tecnológica, tendo inspirado o esquema conceptual em que se apresenta o posicionamento do IST face às entidades de interface e a ligação destas últimas com a cadeia central de inovação das empresas.

121 Instituto Superior Técnico

Figura 69 - Enquadramento das Actividades de I&D

Conhecimento Científico e Tecnológico Existente Sistema Cooperação Internacional Nacional de em I&D Inovação

IST Actividades de I&D

INESC CPIN INESC CPIN ICEMS ITIT ICEMS

Actividades de Interface ISRISR ITECITEC

IDMEC ICTPOL IDMEC INTERG ICTPOL INTERG

Cadeia Interna de Inovação das Empresas

De facto, os institutos participados pelo IST devem desempenhar um papel de interface entre a Escola e a indústria e os serviços, contribuindo para a interligação do sistema universitário com estes sectores.

Podemos distinguir cinco tipos de instituições privadas onde os docentes do IST desenvolvem actividades de I&D, formação e OACT (Outras Actividades Científicas e Tecnológicas), como definido na Tabela 64.

Tabela 64 - Classificação das instituições com participação de docentes do IST

Classe Caracterização IP’s com actividades de I&D ICEMS IPSFL com participação do IST A instalações no IST IDMEC gestão de contratos exclusivamente com empresas particulares INTERG (contratos com MCT e CE geridos pelo IST) ISR com actividades de I&D IT IPSFL com participação do IST B instalações no IST autonomia de gestão de contratos: MCT e empresas com actividades de I&D ICTPOL IPSFL com participação do IST C instalações próprias INESC autonomia de gestão de contratos: CE, MCT e empresas ITEC ADIST sem actividades de I&D CPIN IP com participação do IST FUNDEC D instalações próprias (e no IST no caso do FUNDEC) autonomia de gestão de contratos: CE, MCT e empresas LISPOLIS PTM/A SITAF Taguspark

122 Relatório de Actividades e Contas 1998

IP sem participação do IST LIP com actividades de I&D ITQB E instalações próprias autonomia de gestão de contratos: CE, MCT e empresas Fonte: Gabinete de Estudos e Planeamento, O Papel das Universidades no Processo de Inovação Tecnológica, IST.

4.4.3 Divulgação Científica e Tecnológica

Outro mecanismo de ligação entre o IST e a sociedade envolvente é a divulgação das suas actividades e de resultados obtidos em ensino e investigação. Assim, a par da Técnica, editada desde 1925, foi lançada em 1998 a nova revista IST Science & Technology. Paralelamente às publicações periódicas, é de assinalar as primeiras obras da editora IST Press.

4.4.3.1 Revista Técnica A Revista Técnica constitui um meio privilegiado de divulgação de trabalhos científicos por docentes e alunos do IST, tendo sido publicados em 1998 os artigos que se apresentam na tabela seguinte.

Tabela 65 - Lista de artigos publicados na revista Técnica em 1998

Autor(es) Título Maria Hermínia Marçal Nonlinear Wave Phenomena in Optical Fibres Isabel S. Carvalho; Manuel V. Heitor; Dina Elaboração de Critérios de Medição de Ângulos em Sprays Santos Fernando Farinha da Silva Pinho As Paredes dos Edifícios Antigos António Diogo Pinto Preparação, Condução e Organização de um Grande Empreendimento de Engenharia (o caso do Aeroporto Internacional de Macau) César A. C. Sequeira Corrosão a Alta Temperatura

4.4.3.2 Revista IST Science & Technology A nova revista editada pelo IST, IST Science & Technology, é essencialmente uma publicação de difusão científica, destinada a divulgar os resultados mais recentes da I&D realizada no Técnico, com o intuito de fortalecer os vínculos entre este e a sociedade.

Durante 1997, foi planeado o lançamento da revista, nomeadamente através da definição dos princípios orientadores e do seu formato, e promovida a captação do financiamento externo necessário. Em 1998 foram publicados os três primeiros números, com um total de doze artigos, listados na Tabela 66.

123 Instituto Superior Técnico

Tabela 66 - Artigos publicados na IST Science & Technology em 1998

N¼ Autor(es) Título Área Científica 1 Isabel Sá-Correia (DEQ) Molecular Physiology of Yeast Transmembrane Biologia Transport: What’s New and How it can be Molecular Applied Francisco Nunes Correia, Innovative Approaches to Comprehensive Gestão de Cheias (DEC) Floodplain Management Tito Mendonça, (DF) Laser Accelerators Aceleradores Laser João Paulo Costeira (DEEC) Computing 3D Shape Using the Factorisation Visão Method 2 Fernando Branco; Pedro Research Studies for the Vasco da Gama Estruturas Mendes; Luís Guerreiro, Bridge Project (DEC) Jorge Ambrósio (DEM) Biomechanics: Human Motion and Body Bio-mecânica Structures Carlos Guedes Soares, (SAEN)Structural Safety at Sea Segurança Naval Paulo Ferrão (DEM) On the Advanced Monitoring and Control of Controlo Burning Equipment: the case of Industrial Industrial: Glass Furnaces combustão 3 Pedro Ferreira; Tito Silva; Real Time Application of Active Noise Acústica Agostinho Rosa (DEEC) Control: Cost Analysis and Implementation Francisco Loforte Ribeiro, Project Delivery Methods for Large Scale Gestão de (DEC) Building Projects Empreendimentos Rui Alves-Pires; Rui Dilão The Design of Particle Accelerators Física (DF) Pedro Lima; Carlos Cardeira The Mini Robot Project: Learning from Robótica Móvel (DEEC) Building Small Mobile Robots

4.4.3.3 Editora IST Press Reconhecendo a necessidade de promover e valorizar o papel do IST na sociedade, a Comissão Coordenadora do Conselho Científico aprovou, em 1996, a criação de uma editora no IST, a IST Press, tendo sido nomeado para primeiro Director o Prof. Jorge Calado. A missão da IST Press consiste, por um lado, em valorizar as competências, saber e experiências que existem no IST, promovendo o desenvolvimento do ensino de engenharia e da investigação científica em Portugal, e por outro, contribuir para a consolidação do prestígio e imagem do Técnico em termos nacionais e internacionais. O seu objectivo é a edição de livros e publicações de prestígio, não só de índole pedagógica e científica, mas também de outras áreas, como aliás acontece na maioria das editoras de renomadas universidades estrangeiras.

A decisão de criação foi suportada por um estudo de mercado no sector editorial em Portugal, com ênfase no segmento universitário, que apontava para a necessidade de uma estrutura flexível, com um mínimo de custos de funcionamento. Optou-se, deste modo, pela subcontratação de serviços gráficos e de impressão.

124 Relatório de Actividades e Contas 1998

A estrutura da IST Press inclui um Director, um Núcleo de Produção e um Conselho Editorial. A este último cabe a apreciação e avaliação das obras propostas para publicação, tendo actualmente a seguinte constituição:

• Alberto Romão Dias, Instituto Superior Técnico; • Alexandre Quintanilha, Universidade do Porto; • João Caraça, Fundação Calouste Gulbenkian; • José Moreira de Araújo, Universidade do Porto; • Luís Valadares Tavares, Instituto Superior Técnico; • Manuel Amaral Fortes, Instituto Superior Técnico; • Margarida Telo da Gama, Universidade de Lisboa; • Roberto Carneiro, Universidade Católica Portuguesa.

O processo de criação da IST Press culminou com a sessão pública de apresentação da editora, no dia 19 Outubro de 1998, na qual foram divulgados os primeiros livros publicados. A IST Press lançou em 1998 seis livros, cinco dos quais no âmbito da Colecção Ensino da Ciência e Tecnologia, como descrito na Tabela 67.

Tabela 67 - Livros editados em 1998 pela IST Press

Autor(es) Título Colecção Data de lançamento Fernando Pestana da Costa Equações Diferenciais Ordinárias Março Rui Gustavo Crespo Processadores de Linguagens Ensino da Março João Manuel Resina Rodrigues Introdução à Teoria da Relatividade Ciência e Setembro Restrita Carlos Salema Feixes Hertzianos Tecnologia Setembro Paulo Cadete Ferrão Introdução à Gestão Ambiental Dezembro Pedro Conceição, Diamantino Novas Ideias para a Universidade —— Agosto Durão, Manuel Heitor, Filipe Santos

Para assegurar canais de distribuição eficientes para as suas publicações, a IST Press realizou um levantamento nacional de livrarias especializadas que culminou no estabelecimento de uma rede de distribuição própria com cerca de cinquenta livrarias e que foi alargada a Moçambique e ao Brasil.

No sentido de ampliar a projecção da editora foram planeadas acções de divulgação nos principais estabelecimentos de ensino superior a nível nacional, quer junto de alunos, quer junto de docentes. Ainda neste contexto, foi promovido o contacto com os meios de comunicação social, nomeadamente a Imprensa e a Televisão, bem como a criação de uma página na Internet, a realização de mailings de divulgação e a organização de colóquios em livrarias.

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De entre estas iniciativas, salienta-se a realização de dois colóquios, intitulados “Perspectivas e Desafios para a Gestão, Governo e Autonomia da Universidade” e “ O Desafio da Excelência”, promovidos com o apoio da Livraria Barata, para o lançamento público do livro Novas Ideias para a Universidade. Estes colóquios contaram com a participação de várias individualidades ligadas ao ensino superior, nomeadamente, o Prof. Doutor João Caraça, o Prof. Doutor Virgílio Meira Soares, o Prof. Doutor Júlio Pedrosa de Jesus, o Eng. Roberto Carneiro, o Dr. Eduardo Ferro Rodrigues e o Prof. Doutor João Carlos Espada.

4.5 Cooperação Internacional

As principais actividades de âmbito internacional desenvolvidas durante o ano de 1998 são apresentadas com referência à União Europeia e a outras regiões, nomeadamente aos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa, à América Latina e à América do Norte. É de salientar que, a par das actividades aqui descritas, o IST coopera com centenas de universidades, europeias e não só, através da parceria em projectos de investigação.

4.5.1 União Europeia

Em 1998 foi desenvolvido um importante conjunto de actividades de cooperação entre o IST e outras instituições da União Europeia, nomeadamente no que respeita à mobilidade de alunos e docentes, para além do desenvolvimento das actividades de I&D já descritas na Secção 4.3. A mobilidade de estudantes do IST foi promovida no quadro do programa comunitário SOCRATES, e complementarmente através de iniciativas levadas a cabo pelo grupo local no IST do Board of European Students of Technology (BEST) e pela Comissão Portuguesa da International Association for the Exchange of Students for Technical Experience (IAESTE).

4.5.1.1 Programa SOCRATES O programa SOCRATES é o programa de acção comunitário para a cooperação na área do ensino. Os seus principais objectivos são: desenvolver a dimensão europeia nos estudos a todos os níveis; promover uma melhoria do conhecimento das línguas da União Europeia; promover a dimensão intercultural da educação; aumentar a qualidade da educação através da cooperação europeia; fomentar a mobilidade dos professores e dos estudantes; fomentar o reconhecimento académico dos diplomas, dos períodos de estudo e de outras qualificações; facilitar o desenvolvimento de um espaço europeu aberto à cooperação na área da educação; incentivar o ensino aberto e à distância no contexto europeu e promover intercâmbios de informações sobre políticas e sistemas educativos.

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O programa SOCRATES promove a cooperação não só no Ensino Superior (através do ERASMUS), mas também no Ensino Básico e Secundário (COMENIUS) e na educação de adultos, abrangendo aspectos como as competências linguísticas (LINGUA) o ensino aberto e à distância e o intercâmbio de informações e experiências sobre políticas e sistemas educativos. As principais actividades apoiadas pelo programa são, deste modo, a mobilidade de estudantes, pessoal docente e pessoal não docente, o desenvolvimento conjunto de curricula e a promoção do ECTS Ð European Credit Transfer System.

Em 1998, foram 80 (72 em 1997) os alunos do IST que participaram no Programa SOCRATES, permanecendo um semestre em universidades europeias. Os alunos provenientes de universidades estrangeiras que, ao abrigo do Programa, estiveram no IST foram 64 (47 no ano anterior). A tabela seguinte mostra, para cada caso, os países de destino e origem, respectivamente.

Tabela 68 - Fluxo de alunos ao abrigo do Programa SOCRATES/ERASMUS em 1998

País de Alunos do IST em Alunos estrangeiros no destino/proveniênci Universidades IST a estrangeiras Alemanha 5 1 Áustria 1 1 Bélgica 3 2 Dinamarca 13 1 Espanha 6 10 Finlândia 1 0 França 16 15 Holanda 14 1 Itália 8 23 Polónia 0 3 Reino Unido 10 1 Roménia 0 6 Suécia 3 0 Total 80 64

Deve salientar-se que o total de alunos do IST na Europa inclui ainda mais quatro estudantes, um no Reino Unido e três na Suíça, colocados ao abrigo de acordos fora do âmbito do programa SOCRATES.

Além do envio e recepção de estudantes, as principais actividades relacionadas com o programa SOCRATES desenvolvidas no IST durante o ano de 1998 incluem:

• a assinatura de 120 Acordos Bilaterais com Universidades Europeias3;

3 A lista das universidades com as quais o IST assinou, em 1998, acordos bilaterais ao abrigo do programa SOCRATES pode ser encontrada no Anexo 6.

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• a realização por parte de docentes do IST de nove Missões de Ensino em universidades estrangeiras e o acolhimento de seis professores estrangeiros no mesmo âmbito;

• criação de um Regulamento Interno SOCRATES para uniformizar o processo de candidatura e selecção dos candidatos;

• criação uma pequena biblioteca com informação sobre a maioria das universidades envolvidas no Contrato Institucional;

• coordenação e apoio administrativo aos processos de candidatura dos alunos, colocando-os em contacto directo com os responsáveis científicos, quer da universidade de origem, quer da de acolhimento;

• edição de um brochura para alunos SOCRATES estrangeiros, com o objectivo principal de transmitir todas as informações necessárias para uma melhor integração, não só no IST, como também em Portugal;

• realização de um Curso Intensivo de Português com a duração de quarenta horas de 2 a 30 de Setembro de 1998;

• apoio logístico aos alunos estrangeiros colocados no IST, através, por exemplo, da obtenção de alojamento, nas residências universitárias da UTL ou em quartos particulares;

A coordenação das actividades ligadas ao Programa SOCRATES no IST cabe ao Gabinete de Informação e Relações com o Exterior (GIRE), o qual contou com a colaboração do grupo local do BEST (ver secção 4.5.1.3, adiante) para a edição do guia para estudantes estrangeiros.

4.5.1.2 Actividades da IAESTE A Comissão Portuguesa da IAESTE, sedeada no IST, visa contribuir para a realização de estágios no estrangeiro por estudantes universitários, essencialmente na área de Engenharia e Ciências. Estes estágios têm a dupla finalidade de iniciação à actividade profissional e de aquisição de alguma experiência internacional. Os estágios têm em geral uma duração de seis a oito semanas durante os meses de Verão, sendo obtidos na base de reciprocidade entre os países participantes. Em cada um destes países uma comissão nacional procura obter estágios em empresas e coordena o processo de selecção e envio de candidatos.

As actividades da Comissão Portuguesa da IAESTE são apoiadas pela APIET (Associação para a Permuta Internacional de Estagiários Técnicos), uma associação sem fins lucrativos participada por diversas instituições, entre as quais o IST e a AEIST.

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4.5.1.3 Actividades do BEST O BEST (Board of European Students of Technology), fundado em 1989, é uma organização apolítica e sem fins lucrativos, que congrega estudantes de cerca de 50 das melhores universidades europeias de Engenharia, Ciência e Tecnologia. O objectivo global do BEST é “Promover a Europa entre os Europeus”, ou seja, proporcionar serviços e oportunidades aos estudantes que lhes permitam desenvolver uma perspectiva internacional, melhorar e complementar a sua formação académica e desenvolver o seu conhecimento de outras culturas e modos de vida.

O esforço da organização tem sido reconhecido por organismos internacionais e empresas multinacionais, o que é patente no convite para o desenvolvimento de uma Rede Temática do Programa SOCRATES (União Europeia), em conjunto com as organizações de professores CESAER e SEFI e, em 1997, no estabelecimento de uma base de dados internacional na Internet (Virtualjob Fair), em colaboração com diversas empresas multinacionais, que permite aos estudantes das universidades- -membro colocarem o seu Curriculum Vitae à disposição das empresas (projecto MINERVA).

Entre as actividades correntes do BEST salienta-se a Summer Season, que consiste na realização de uma série de cursos intensivos de Verão, os quais incluem um programa de elevado nível científico e actividades sociais e culturais que permitem descobrir a cultura do país organizador e estabelecer contacto com estudantes dos países participantes. Ao longo do ano são organizados outros eventos, que vão desde “Mountain Meetings” a cursos sobre temas tecnológicos importantes para a formação dos engenheiros de hoje, os “Short Intensive Training Program”, agrupados nas Fall Season e Spring Season..

Em 1998, o Grupo Local do IST foi responsável pela organização dos seguintes eventos:

• Production Management, Concepts and techniques to Support the Competitiveness of Industry, um “Short Intensive Training” que decorreu entre 29 de Março e 4 de Abril, com a coordenação científica da Prof». Elsa Henriques (DEM), e contou com 28 participantes provenientes de sete países;

• curso de Verão Origins and Structures in Science, Technology and Life, cuja coordenação científica coube ao Prof. Jorge Dias de Deus (DF) e onde se reuniram 36 participantes, de treze países, entre os dias 31 de Julho e 15 de Agosto;

• o Iberian Meeting que juntou, de 29 de Outubro a 4 de Novembro, trinta membros da rede BEST de Portugal e Espanha, para troca de experiências e actividades culturais.

Além destes programas, o Grupo Local do BEST no IST divulgou as diversas oportunidades de participação em eventos BEST e o programa SOCRATES/ERASMUS entre os alunos do IST e, como já vai sendo hábito, apostou na formação dos seus membros, nomeadamente através de sessões de formação sobre métodos de trabalho e sobre a Internet, e pela participação activa em reuniões internacionais.

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4.5.2 Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa

As acções de cooperação do IST com Países Africanos de Expressão Portuguesa têm abrangido Angola, Cabo Verde e Moçambique. Nas secções seguintes descrevem-se os aspectos mais relevantes dessa cooperação durante 1998.

4.5.2.1 Angola Em 1998 continuou a concretização do Acordo Geral de Cooperação assinado em 1995 com a Faculdade de Engenharia da Universidade Agostinho Neto. As acções ao abrigo deste acordo incluem:

• realização de estágios no IST de docentes e pessoal não docente da Faculdade de Engenharia nas áreas de Matemática, Química e Engenharia Civil, bem como, no caso do pessoal não docente, na Secretaria de Graduação; • formação pós-graduada de docentes angolanos no IST, nomeadamente através da continuação de três doutoramentos e um mestrado e da conclusão de três mestrados; • frequência dos programas de licenciatura do IST por estudantes angolanos para conclusão das suas licenciaturas (neste momento encontram-se no IST dezoito estudantes nestas condições, aguardando-se mais seis para o segundo semestre do ano lectivo de 1998/99).

Esta cooperação é financiada, entre outras entidades, pela ELF Exploration Angola, empresa com a qual foi assinado um contrato para o apoio a doze estudantes bolseiros, que se encontram a frequentar diversas Licenciaturas no IST, com a prestação dos apoios lectivos extras que sejam necessários através dos seus tutores e do Núcleo de Cooperação.

No âmbito do contrato com a Angola Telecom, assinado em Julho de 1997, encontram-se oito estudantes a frequentar a Licenciatura em Engenharia Electrotécnica e de Computadores - Ramo de Telecomunicações. Ë semelhança dos estudantes bolseiros da ELF, estes estudantes usufruem de apoio por parte de um Tutor e do Núcleo de Cooperação.

4.5.2.2 Cabo Verde O Instituto Superior Técnico tem colaborado directamente com a Direcção-Geral do Ensino Superior de Cabo Verde, nomeadamente no apoio à criação do Ensino Superior nas áreas da Engenharia e na participação em diversos eventos por eles organizados à semelhança das Primeiras Jornadas de Ciência e Tecnologia, que decorreram em Setembro de 1997.

Com o ISECMAR - Instituto Superior de Engenharia e Ciências do Mar as acções desenvolvidas centram-se no apoio à criação e estruturação dos cursos de bacharelato em Engenharia Mecânica, em Engenharia Naval e em Engenharia de Telecomunicações. Este último resultou da assinatura de um acordo entre o IST, o ISECMAR, a Portugal Telecom Internacional e a Cabo Verde Telecom, e inclui financiamento próprio da PTI. O Projecto é coordenado pelo DEEC do IST. No âmbito deste acordo,

130 Relatório de Actividades e Contas 1998 encontra-se no IST um docente do ISECMAR, a frequentar o Mestrado em Engenharia Electrotécnica e de Computadores.

O Instituto Superior Técnico participou ainda, no âmbito do seu relacionamento com Cabo Verde, com um stand, na FIC’98 Ð Feira Internacional de Cabo Verde, realizada no Mindelo, na Ilha de S. Vicente.

4.5.2.3 Moçambique Na sequência dos contactos iniciados anteriormente com a Universidade Eduardo Mondlane, o IST apresentou uma candidatura ao Projecto de Reestruturação e Desenvolvimento da Faculdade de Engenharia da UEM (Capacity Building Project), patrocinado pelo Banco Mundial. A proposta apresentada pelo IST, que sairia vencedora, foi calendarizada para dezoito meses e contempla, entre outro tipo de acções, a deslocação de docentes do IST durante semestres completos para assegurar a leccionação de determinadas disciplinas que têm falta de corpo docente qualificado; a realização de pós- -graduações de docentes da FEUEM no IST e de Estágios de Final de Curso, em empresas portuguesas, para jovens estudantes daquela Faculdade de Engenharia.

O Instituto Superior Técnico participou ainda, com um stand, na FACIM’98 Ð Feira Internacional de Maputo, realizada nesta cidade em Setembro de 1998.

4.5.2.4 Apoio aos estudantes dos PALOP no IST O IST, através do Núcleo de Cooperação, tem prestado um apoio específico aos estudantes oriundos dos diferentes países africanos durante a sua estadia na Escola. Em 1998 continuou-se o trabalho desenvolvido, em colaboração com o Conselho Directivo, o GAPE, o NEAFRIST - Núcleo de Estudantes Africanos do IST, a AEIST e a Reitoria da UTL.

O número de estudantes oriundos dos PALOP, inscritos no IST, no ano lectivo 1998/99 é o indicado na tabela seguinte. Relativamente ao ano lectivo anterior, este número representa um aumento de 40%.

Tabela 69 - Estudantes provenientes de Países Africanos de Expressão Portuguesa inscritos no IST em 1998/99

País de origem Alunos ao abrigo do Alunos ao abrigo de Total por País regime geral acordos de cooperação Angola 112 18 130 Cabo Verde 70 - 70 Guiné 13 - 13 Moçambique 8 - 8 São Tomé e Príncipe 7 - 7 Total 210 18 228

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4.5.3 Outras Regiões

No âmbito da cooperação com instituições de outras regiões do globo, foram ainda realizadas em 1998 diversas acções no âmbito da cooperação com a América Latina e Estados Unidos da América, como é referido nos parágrafos seguintes.

4.5.3.1 América Latina No que respeita à cooperação com países da América Latina, há a destacar o programa ALFA (América Latina Formação Académica), lançado pela Comissão Europeia em 1994. O IST participa em três projectos ao abrigo deste programa, inseridos no âmbito das redes especializadas do Centro Interuniversitario de Desarollo (CINDA), uma organização constituída por algumas das melhores universidades latino-americanas, e que visa contribuir para o desenvolvimento económico e social da América Latina através de projectos e redes de cooperação académica.

A cooperação no quadro destes projectos inclui a realização de reuniões de trabalho dedicadas a um tema específico no âmbito do projecto, destas resultando a edição de uma publicação ou a realização de seminários nas instituições participantes. Estes projectos são:

“Politicas y Gestión de Universidades Regionales” “Acreditación de programas, reconocimiento de títulos e integración economica” “Gestión del trabajo internacional de las universidades”

Em 14,15 e 16 de Setembro de1998 realizou-se o Seminário ”Temas Fundamentales para el Desarollo Universitario” em Santiago do Chile que envolveu os representantes dos três projectos. Também se realizaram as reuniões técnicas de cada projecto para a programação das actividades futuras.

4.5.3.2 Estados Unidos da América A mais significativa vertente de cooperação entre o Instituto Superior Técnico e as universidades norte- -americanas é o envio de docentes e investigadores para a realização de estudos de pós-graduação, nomeadamente de doutoramentos, para os Estados Unidos da América.

O sistema universitário norte-americano oferece condições ímpares, pelo seu nível de desenvolvimento e excelência, para o prosseguimento da formação académica dos membros do corpo docente do IST. Deste modo, em 1998, mais de dois terços dos assistentes do IST que se encontravam a realizar doutoramento em universidades estrangeiras faziam-no nos EUA. É igualmente de referir que, de um modo geral, é nas universidades americanas de topo que esses doutorandos se encontram, o que é prova da qualidade da formação de base obtida em Portugal.

A importância dos Estados Unidos enquanto destino de pós-graduação de cientistas portugueses é patente na criação, em 1997, da PAPS Ð Portuguese American Post-graduate Society / Associação Luso- Americana de Pós-graduados, com o objectivo de fortalecer a representatividade e influência da

132 Relatório de Actividades e Contas 1998 comunidade académica portuguesa junto da sociedade americana e incentivar o desenvolvimento de relações estreitas entre os pós-graduados portugueses a exercer funções nos EUA e as universidades e empresas em Portugal. A PAPS agrupa os portugueses ou luso-descendentes que possuam, ou se encontrem a frequentar, um grau de pós-graduação e que residam nos EUA.

Em Outubro de 1998 a Associação promoveu o primeiro Forum PAPS, com o tema Investing in the future: Industry / University Collaborations, realizado no Massachusetts Institute of Technology em Boston, no qual o IST esteve oficialmente representado, para além, claro, da presença dos membros provenientes da Escola.

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5. Actividades Culturais e Associativas

5.1 Actividades Culturais

As acções de índole social e cultural desempenham um importante papel no desenvolvimento da missão do IST. Neste âmbito, têm sido dinamizadas iniciativas orientadas para a abertura da Escola à sociedade, como sejam seminários, concertos de música clássica e mostras de arte plástica, entre outras.

Complementarmente, foi realizada a Festa de Natal do Pessoal do IST, a qual incluiu uma ida ao circo, a distribuição de prendas e a oferta de um lanche a cerca de 650 crianças.

Destacam-se nos parágrafos seguintes as actividades realizadas pelos vários grupos e associações do IST, no que respeita a actividades culturais.

5.1.1 Tunas

A Tuna Universitária do Instituto Superior Técnico (TUIST) fez a sua estreia oficial no dia 20 de Março de 1993 durante o 1¼ TUIST - Festival Internacional de Tunas Universitárias do IST. A TUIST tem desde essa data organizado anualmente este evento, que é um dos maiores festivais de tunas do país, quer em termos de grupos participantes, quer no que se refere ao público presente nos espectáculos.

Mais recentemente, foi criada também a Tuna Feminina do Instituto Superior Técnico (TFIST), como o nome indica composta exclusivamente por estudantes do sexo feminino.

Em 1998, ambas formações actuaram nos principais momentos da vida estudantil do IST, bem como em diversos encontros e festivais de tunas, no país e no estrangeiro, tendo conquistado vários prémios e galardões.

5.1.2 Grupo de Teatro

O ano de 1998 foi marcado, para o Grupo de Teatro do IST, pela apresentação da sua quarta produção, Para Acabar de Vez com a Cultura, baseada em textos de Woody Allen. A estreia da peça aconteceu a 20 de Março, na Sala de Teatro do IST, a que se seguiram quatro representações. Para Acabar de Vez com a Cultura foi ainda apresentada na Escola Secundária de Vila Nova de Santo André e em Coimbra, na Sala do TEUC (Teatro Experimental da Universidade de Coimbra), tendo sido reposta para mais duas apresentações no IST, em Maio. No total, assistiram à peça cerca de 800 espectadores.

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Em 1998 há também a assinalar a integração no Grupo de dez novos membros, provenientes do curso de Expressão Dramática organizado no ano anterior, a participação na organização do FATAL ’99 Ð I Festival Anual de Teatro Académico de Lisboa e a cedência da Sala de Teatro do IST para o ensaio e representação de trabalhos de outros grupos.

Para além do que já foi referido, o Grupo de Teatro desenvolveu igualmente um conjunto de actividades, nomeadamente na área da formação e na participação, com as já tradicionais “Sopas”, em diversos eventos da vida do IST. Assim, são de assinalar:

• “sopa” na Sala de Teatro do IST, com leitura de textos de Marguerite Duras, excertos de uma peça criada por dois elementos do Grupo, baseada no livro Até ao fim de Vergílio Ferreira, apresentação de temas musicais originais e mostra de artes circenses, com a participação de alunos do IST não pertencentes ao Grupo (Maio); • participação na Semana de Recepção ao Caloiro com a apresentação de uma “sopa”, realizada na Sala de Teatro do IST, que incluiu leitura de textos de José Saramago, Catarina Moura, Javier Marias e outros onde se repetiu a participação de alunos do IST não pertencentes ao Grupo (Setembro); • realização de um atelier de “voz ” para a formação dos membros do Grupo, integrado na preparação da Quinta Criação do Grupo, com a orientação de João Grosso (Outubro); • arranque de um curso de iniciação à Realização Plástica, aberto ao público em geral, com a duração de seis meses (Outubro); • curso de iniciação à Expressão Dramática, aberto ao público em geral, com os objectivos de oferecer formação à população do IST e aproveitar os formandos para garantir a continuidade do trabalho do Grupo (Outubro); • atelier de Expressão Corporal para a formação dos membros do Grupo, integrado na preparação da Quinta Criação do Grupo (Novembro); • participação na V Exposição Fórum Estudante / Juventude 98 na FIL, com a apresentação de uma parte do trabalho em progresso da Quinta Criação do Grupo (Dezembro); • participação nas comemorações do aniversário da Associação dos Estudantes do IST com uma “sopa” na Sala de Teatro do IST, incluindo a apresentação da segunda produção do grupo, os exercícios finais resultantes do trabalho realizado no atelier de corpo realizado em Novembro, por membros do Grupo e duas performances a cargo de dois membros do Grupo e de uma aluna do IST (Dezembro).

5.1.3 Coro do IST

O Coro do IST iniciou a sua actividade no ano lectivo de 1992/93 e tem vindo a trabalhar regularmente desde então. Durante o ano de 1998 o Coro sentiu algumas dificuldades, tendo concentrado as suas actividades na angariação de novos membros, o que lhe permitiu contar no final do ano com cerca de 25 elementos activos.

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Até ao final do ano lectivo de 1997/98, foram realizados dois concertos, o Concerto de Final de Ano no IST e um outro em Estremoz, em conjunto com o Orfeão Tomaz Alcaide. Já no ano lectivo de 1998/99 houve mais duas actuações, a primeira no âmbito das actividades de recepção ao caloiro promovidas pela AEIST e um concerto de Natal no IST, também com a presença do Coro e Orquestra do Círculo de Música de Câmara de Lisboa, integrado nas comemorações do aniversário da AEIST.

5.2 Actividades associativas e de alunos

A qualidade e dinamismo dos alunos de uma universidade é um dos seus principais “activos intangíveis” e também um dos mais importantes recursos para o seu desenvolvimento. Neste sentido, o IST tem privilegiado “espaços” de actuação aos alunos de forma a permitir o desenvolvimento do seu espírito empreendedor e potencial criativo.

Nomeadamente, o IST tem promovido, através de associações e organizações de estudantes, actividades que contribuem para o alargamento de horizontes e a diversificação das competências dos alunos, salientando-se o trabalho em equipa, a gestão de projectos, e o desenvolvimento de uma perspectiva alargada da sociedade. Em 1998 foram desenvolvidos esforços conducentes ao reforço deste processo e à sua extensão a um maior número de alunos, nomeadamente através da integração de estudantes de licenciatura em actividades de I&D coordenadas por docentes do IST, e pelo apoio às actividades extra- -curriculares promovidas pelas associações de estudantes.

5.2.1 Associações gerais

A associação estudantil mais representativa dos alunos do IST é a Associação dos Estudantes do Instituto Superior Técnico (AEIST), fundada em 1911, no mesmo ano de criação da Escola, e que representa oficialmente os interesses dos estudantes do IST. Mais recentemente foi criada a Associação de Estudantes Graduados do IST (aeGIST), vocacionada para os estudantes de pós-graduação da Escola.

5.2.1.1 AEIST A Associação dos Estudantes do Instituto Superior Técnico visa contribuir para um ensino de qualidade e uma formação sólida e abrangente, representando os alunos e potenciando a sua participação e envolvimento em actividades conducentes ao seu desenvolvimento cultural e humano. Paralelamente, possui uma tradição forte de intervenção no panorama académico lisboeta e nacional.

A AEIST divide as suas actividades pelas áreas de Intervenção Académica, Pedagogia, Saídas Profissionais (através do Gabinete de Estágios) e Recreativa e Cultural.

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As áreas de Intervenção Académica e Pedagogia englobam os contactos com outras instituições e organizações, desde organismos estatais, onde se destaca o Ministério da Educação, até aos órgãos Centrais e de Consulta do IST, passando pela Reitoria da UTL e outras associações de estudantes. Em 1998, a nível interno da Escola, a AEIST trabalhou nos órgãos nos quais tem assento e colaborou com todos os outros, na discussão dos principais temas e orientações do IST. Na área pedagógica, é de realçar o acompanhamento da preparação e implementação das Medidas Pedagógicas (ver Capítulo 4, Secção 4.1.2.1), a dinamização do Corpo de Delegados de ano e de curso e a edição do Guia do Caloiro, com o objectivo de dar a conhecer aos alunos recém-ingressados no IST a Escola e a cidade.

O Gabinete de Estágios promoveu a 10» Jobshop de Engenharia, continuando o esforço de anos anteriores para a aproximação entre os estudantes e seus potenciais empregadores. Outras actividades do gabinete foram a promoção de cursos de línguas e a gestão de pedidos de recrutamento.

As actividades recreativas e culturais foram numerosas e diversas ao longo do ano. Merece destaque Super-Arraial do IST, evento já tradicional na academia de Lisboa.

Paralelamente ao atrás descrito, as diversas secções e núcleos da AEIST desenvolveram as suas actividades específicas, nas áreas do desporto, ecologia, fotografia e outras.

5.2.1.2 AEGIST A Associação de Estudantes Graduados do IST continuou em 1998 um importante conjunto de actividades de entre as quais se destacam as relacionadas com o Desporto Aventura, com participação em diversos torneios. É particularmente de assinalar a organização do Técnico Outdoor Challenge, prova de Outdoor incluindo diversas modalidades, destinada a alunos e funcionários docentes e não-docentes da Escola, que decorreu na Península de Setúbal em Março de 1998.

A aeGIST continuou a exploração e desenvolvimento do ginásio “Fixação”, situado no pavilhão de Pós- graduação do IST. Em simultâneo, manteve os seus serviços de cafetaria, edição de teses, actividades das secções de habitação (cooperativa e bolsa de anúncios) e a publicação do boletim informativo.

5.2.2 Associações específicas

Além destas duas, existem diversas associações ou estruturas locais de organizações mais vastas, dedicadas a actividades específicas ou agrupando os alunos de determinadas licenciaturas. Entre as primeiras podemos apontar o grupo local do BEST (ver Secção 4.5.1.3) e a JUNITEC; as associações vocacionadas para licenciaturas específicas incluem o NET (Núcleo de Estudos dos Alunos de Território), o NFIST (Núcleo de Física do IST), o grupo local da ESTIEM (European Students of Industrial Engineering and Management), para os alunos da LEGI, o Fórum Civil, para os da LEC e o Quimidades, para os de Engenharia Química.

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Deve ainda ser mencionada a actuação da Associação de Pessoal do IST, APIST, nomeadamente no que respeita à laboração do Jardim de Infância, o qual é frequentado por cerca de setenta crianças.

Apresenta-se de seguida um breve descrição das actividades desenvolvidas em 1998 por algumas das associações e organizações atrás citadas.

5.2.2.1 JUNITEC A Júnior Empresas do IST, criada em 1990, visa criar condições para que os estudantes do IST ponham em prática os seus conhecimentos num ambiente empresarial, desenvolvendo competências em áreas complementares aos seus planos de estudos, com um carácter criativo e empreendedor. As actividades da JUNITEC são inteiramente desenvolvidas por estudantes, os quais asseguram também a gestão da própria júnior empresa. Estas actividades centram-se em duas áreas: desenvolvimento de projectos por equipas de estudantes, com vista à realização de um produto ou serviço; aplicação, visando a valorização dos resultados dos projectos e dos conhecimentos adquiridos, nomeadamente através do desenvolvimento de competências na área de marketing de tecnologia. Todos os projectos desenvolvidos na JUNITEC são enquadrados nas áreas cientifico-tecnológicas do IST, existindo uma tradição em projectos no âmbito das Tecnologias de Informação, Mecânica, Electrónica, Aeroespacial e Ambiente.

Os projectos podem surgir de duas formas distintas: por iniciativa própria dos seus membros, sendo a JUNITEC o local privilegiado para os alunos do IST transporem para a prática as suas ideias; ou por projectos propostos por empresas, que procuram na JUNITEC o espírito criativo e inovador, a qualidade e a diversidade oferecida pelos seus membros. A vertente mais privilegiada é sem dúvida a primeira Ð o IST tem como principal objectivo a formação de engenheiros que irão actuar sobretudo na área de projecto e investigação. A JUNITEC é um excelente complemento a essa formação.

No final de 1998, a JUNITEC contava com 42 membros activos, quatro colaboradores activos e doze projectos em curso. Estes números correspondem a um aumento dos membros activos e à diminuição dos colaboradores externos o que tem como consequência o reforço e implementação de laboratórios com vista a proporcionar condições para o desenvolvimentos de projectos mais exigentes tecnologicamente.

A JUNITEC orgulha-se de ter vencido sucessivas mostras de ciência e tecnologia mas principalmente da continuidade e aplicabilidade prática dos seus projectos, bem como da viabilidade económica destes, que resultam no cumprimento do seu maior objectivo, que é conferir aos alunos do IST um espaço de características únicas para pôr em prática as suas ideias.

Os projectos de maior relevo iniciados ou continuados em 1998 foram:

• CD-ROM Divulgação Ciência e Tecnologia (DCT) Ð Em colaboração com o ISR - Instituto de Sistemas e Robótica e a Associação Juvenil de Ciência, a JUNITEC está a produzir um CD-ROM com

139 Instituto Superior Técnico o objectivo de apresentar os projectos desenvolvidos por estas instituições, utilizando os novos conceitos de interactividade, de modo a despertar a curiosidade de jovens do ensino secundário para as áreas da engenharia.

• Estação de Satélite Ð Dada a crescente predominância da área das telecomunicações e o facto do IST e a UTL não possuírem nenhuma estação de satélite, a JUNITEC decidiu dar o passo em frente para a construção dessa estação. Esta encontra-se parcialmente em funcionamento, monitorizando e interagindo regularmente com satélites da AMSAT (Amateur Satellite), série OSCAR e satélites meteorológicos NOAA, quer em comunicações digitais, quer em fonia. Para além das comunicações via satélite, a estação esta também habilitada a efectuar comunicações nas bandas de HF, UHF e VHF, cobrindo praticamente qualquer ponto no planeta. Apesar de a estação ser para a JUNITEC uma fonte de novos projectos, como o do software CATISATCOM (Computer Aided Transceiver in Satellite Communication) e vários circuitos para a automatização da estação, ela pretende servir também o IST disponibilizando os seus meios para qualquer aplicação na área da investigação em telecomunicações.

• NetIndex Ð Motor de procura na World Wide Web para o domínio pt, e que conta com a maior base de dados nacional, com 340.000 páginas indexadas, disponível em http://netindex.ist.utl.pt. Com este serviço a JUNITEC demonstra a capacidade dos seus membros no desenvolvimento de novas tecnologias, ao mesmo tempo que promove o IST. Este projecto recebeu vários prémios e referências em publicações e organizações da especialidade.

• Dinamic Host Information System Ð O DHIS é um conjunto de protocolos de comunicação desenvolvidos por membros da JUNITEC com o objectivo de permitir que um utilizador com uma ligação dialup (não dedicada) usufrua dos mesmos benefícios de uma dedicada, permitindo a instalação de todo o tipo de servidores num computador em casa. O serviço disponibiliza ainda um registo do nome do tipo utilizador.dhis.org e faz relaying de correio electrónico. O serviço está disponível na página http://www.dhis.org.

• Eco-Maratona Ð Os Grupos de Projecto Mecânico e de Electrónica, desenvolveram o primeiro Veículo Económico do IST, com vista à participação na Eco-Maratona. Esta é uma competição inter- -universitária realizada em França, cujo objectivo é percorrer o maior número de quilómetros com um litro de combustível. Apesar do orçamento escasso, foi produzido um veículo que representou o IST nesta prestigiada prova internacional, que conta com a participação das melhores escolas de engenharia, bem como o apoio das marcas líderes dos mercados automóvel e aeroespacial. O veículo, denominado Adamastor, competindo na classe essencial com motor a dois tempos, modificado pelo Grupo de Mecânica, e com um sistema de telemetria elaborado pelo Grupo de Electrónica, conseguiu o segundo lugar na sua categoria superando mesmo protótipos de outras universidades com motores a quatro tempos. Isto deveu-se em grande parte ao sistema de acelerador electrónico desenvolvido especialmente para este projecto.

140 Relatório de Actividades e Contas 1998

• Sistema de Monitorização Aquática Ambiental Ð O SMAA consiste numa sonda que permite recolher dados sobre a qualidade da água num local pretendido e enviar os resultados para uma estação central, via rádio (satélite) ou GSM. A sonda é totalmente autónoma em termos energéticos e dispõe de um sistema de localização (GPS) o que permite fazer o seu tracking. Actualmente estão a ser desenvolvidas três sondas para a Direcção Regional do Ambiente do Alentejo, para monitorizar o rio Guadiana e afluentes.

• OMNICAM Ð Este projecto consiste num sistema de controle por rádio, desenvolvido para a Omnicam, de uma câmara móvel utilizada pela Rádio Televisão Portuguesa na transmissão de jogos de futebol.

5.2.2.2 NET O Núcleo de Estudos dos alunos de Território visa complementar o ensino formal com actividades de formação científica, tecnológica e cultural no âmbito do ordenamento do território, ao mesmo tempo que promove a ligação da universidade à sociedade e contribui para o desenvolvimento sustentável do país, estimulando a criatividade e participação dos estudantes e contribuindo para a valorização dos recursos humanos. Em 1998, o NET comemorou o seu quarto aniversário.

As actividades de maior destaque durante esse ano incluíram:

• congresso Youth in changing cities, opportunities for a better way of life, actividade de intercâmbio integrada no congresso da IFHP (International Federation for Housing and Planning) realizado em Lisboa, no Centro Cultural de Belém, com a participação de cerca de quarenta estudantes e jovens urbanistas de Portugal, Itália, Jugoslávia, Alemanha e Polónia, entre outros (10 a 18 de Setembro de 1998).

• visita de estudo a Macau, organizada em conjunto com o Fórum Civil, e que contou com a participação de cerca de uma centena de estudantes, bem como vários técnicos e investigadores que participaram na conferência e nas visitas realizadas, com o objectivo de dar a conhecer aos participantes as mais importantes obras de engenharia realizadas em Macau e as marcas e influência da cultura portuguesa lá deixadas;

• organização do 1¼ Encontro Nacional de Estudantes de Planeamento e Urbanismo, que contou com cerca de duas centenas de participantes, incluindo estudantes, professores e especialistas com interesse em planeamento e urbanismo, debatendo os temas Formação dos Urbanistas, Mercado de Trabalho e Exercício da Profissão de Urbanismo;

• 5¼ Curso de Sistemas de Informação Geográfica, com orientação pedagógica do Centro Nacional de Informação Geográfica (CNIG), com o objectivo de complementar a formação académica dos sócios nesta área;

141 Instituto Superior Técnico

• 3» saída de campo, com o tema “A Água no Ordenamento do Território”, concretizada no Distrito de Setúbal, com visitas guiadas aos municípios de Montijo, Seixal, Palmela, Grândola e Alcácer do Sal e também à Reserva Natural do Estuário do Tejo;

• visitas de estudo à EXPO ’98, na fase de acabamentos finais no recinto e edifícios da exposição;

• estudo da localização de percursos pedestres e de visita à Serra do Montejunto, para a Câmara Municipal do Cadaval;

• angariação de estágios e projectos relacionados com a Licenciatura em Engenharia do Território, valorizando a formação profissional dos sócios do NET e a sua integração na vida profissional activa, a cargo do Departamento de Estágios e Formação do Núcleo;

• representação no Congresso Anual da Rede Europeia de Estudantes de Planeamento PLANET, bem como no Council Meeting da mesma rede;

• colaboração na organização do 34¼ Congresso Internacional de Planeamento da International Society of City and Regional Planners, realizado nos Açores, através do auxílio na recepção em Lisboa, estada e organização do primeiro dia dos young planner;

• participação, como parceiro associado, nos colóquios “O Novo Aeroporto de Lisboa Ð onde e quando?”, promovidos pela Sociedade de Geografia de Lisboa e pelo IST;

• edição de três números do “NETícias”, newsletter sobre as actividades do núcleo, destinada aos sócios e a todos os interessados no NET;

• atelier de Biodança, para desenvolvimento e aperfeiçoamento das capacidades de auto-controle e de expressão corporal.

5.2.2.3 NFIST O ano de 1998 foi o terceiro da existência do Núcleo de Física do Instituto Superior Técnico, no qual se procurou consolidar e desenvolver as suas actividades. A estrutura do Núcleo permaneceu sem alterações, com a divisão em quatro secções — Pulsar-Jornal dos Estudantes da LEFT; Circo da Física; Secção de Astronomia; Secção de Informação — registando-se contudo um aumento significativo no número de sócios, que chegou aos 163 no final do ano, alguns provenientes de outras licenciaturas do IST.

As actividades mais importantes desenvolvidas durante 1998 e os acontecimentos mais relevantes da vida do NFIST foram os seguintes:

• organização da III Semana da Física, para divulgação da Física e da LEFT junto dos estudantes do Ensino Secundário e do público em geral, que incluiu a apresentação da exposição interactiva do Circo

142 Relatório de Actividades e Contas 1998 da Física (visitada por mais de um milhar de alunos de escolas secundárias), sessões de planetário, uma sessão de observação astronómica, visitas ao Tokamak ISTTOK (no Centro de Fusão Nuclear), debates, seminários e a apresentação “A Física da Música”, mostrando com exemplos concretos os fenómenos físicos associados ao som e à música;

• melhoria da Sala de Alunos da LEFT, nomeadamente através da instalação de novo equipamento para trabalho e lazer, da disponibilização de documentos e livros científicos e do aumento dos recursos informáticos disponíveis;

• participação, a convite da Escola Secundária de Monserrate (Viana do Castelo), numa exposição de ciência e tecnologia, com o Circo da Física, sessões de planetário e uma sessão de observação astronómica;

• divulgação do NFIST junto dos alunos do primeiro ano, através da distribuição de um documento e de reuniões de apresentação das actividades do Núcleo;

• instalação e assegurar do funcionamento dos stands do Departamento de Física e da LEFT na 10» Jobshop de Engenharia do IST e apresentação do Circo da Física neste evento;

• promoção, em conjunto com o Centro de Fusão Nuclear, do concurso “Fusão Nuclear e Ambiente”;

• candidatura do NFIST à entrada na Rede Nacional de Associações Juvenis (RNAJ);

• concurso para escolha de um logotipo para o Núcleo;

• candidatura ao projecto “saber de experiência feito”, da responsabilidade da Unidade Ciência Viva do Ministério da Educação;

• divulgação e participação na XIII International Conference for Physics Students, em Coimbra;

• edição de dois números do Pulsar, em versão de papel e electrónica;

• organização de apresentações de trabalhos académicos de alunos da LEFT.

143 Instituto Superior Técnico

144 Relatório de Actividades e Contas 1998

6. Organização Interna e Serviços Administrativos

6.1 Modelo Organizacional

O Instituto Superior Técnico está organizado segundo uma estrutura departamental, existindo actualmente nove departamentos e duas secções autónomas. É de realçar que em 1998 foi criado o Departamento de Engenharia Informática, agrupando um conjunto significativo dos docentes que têm vindo a investigar e ensinar nesta área. O novo departamento, que iniciou o funcionamento no princípio de Setembro, assumiu a responsabilidade pela Licenciatura em Engenharia Informática e de Computadores, tendo desde logo preparado o lançamento de cursos de pós-graduação e mestrado na sua área específica e que não existiam no IST.

Os departamentos têm como atribuição principal o desenvolvimento das actividades de ensino e investigação, bem como a gestão do corpo docente da escola. As actividades de investigação são desenvolvidas no âmbito de grupos e centros de investigação paralelos aos departamentos. Como se encontra indicado na Figura 70, a estrutura organizacional do IST inclui ainda Unidades de Apoio (Biblioteca, CIIST, Oficinas, Centro de Congressos e Museu) e Unidades Administrativas. A Gestão da Escola é assegurada pelos órgãos centrais.

Figura 70 - Macroestrutura Organizacional ÓRGÃOS CENTRAIS

Unidades Académicas e de Investigação Unidades de Apoio Unidades Administrativas

SECÇÕSECÇÕESES DEPARTAMENTO S UNIDADES DE SERVIÇOS GABINETES NÚCLEOS AUTÓNOMAS INVESTIGAÇÃO

Eng. Civil Economia e Gestão Centro de Académicos Jurídico Cooperação Informática

Eng. Electrotécnica Materiais e Estudos e Eng. Naval Humanos e de Computadores Biblioteca Planeamento Centros de Investigação Apoio Técnico Protecção e Eng. Informática Segurança Oficinas Informação Eng. de Materiais Arquivo e Relações Centro de com o Exterior Congressos Acção Social Eng. Mecânica Apoio e Coordenação Eng. de Minas e MuseuMuseu de Projectos Georrecursos Apoio ao Estudante Eng. Química Grupos de Investigação Coordenador de Obras Física Apoio à Pós-Graduação Matemática Apoio ao Licenciamento de Tecnologia

145 Instituto Superior Técnico

Figura 71 - Organigrama das Unidades Administrativas do IST

Conselho Directivo

Núcleo de Estudos e Gabinete Jurídico Gabinete de Informação e Estratégia Relações com o Exterior Núcleo de Gestão Gabinete de Estudos Gabinete de Apoio e e Planeamento Coordenação de Projectos Financeira

Núcleo de Gabinete de Protecção e Segurança Gabinete de Apoio ao Estudante Avaliação Pedagógica Gabinete de Apoio à Gabinete de Apoio ao Pós-Graduação Licenciamento de Tecnologia

Gabinete Coordenador de Obras Núcleo de Cooperação

Serviços Académicos Serviços de Arquivo Serviços Materiais Serviços de Serviços de Apoio e Humanos Acção Social Técnico

Repartição de Repartição de Repartição de Repartição de Gabinete de Gestão de Recursos Recursos Recursos Recursos Gestão de Espaços e Pedagógicos Académicos Materiais Humanos Alojamentos Manutenção

Reprografia Secção de Secção de Tesouraria Secção de Pessoal Núcleo de Organização Graduação Docente e Manutenção das Pedagógica Investigador Residências Recepção e Secção de Contabilidade Secção de Pessoal Núcleo Expedição Pós-Graduação não Docente Médico

Audio-Visuais e Secção de Núcleo de Apoio Gráfico Central Serviços Aconselhamento Sociais Psicológico Vencimentos Motoristas Núcleo de Projectos Aconselhamento Jurídico Secção de Economato e Núcleo de Aprovisionamento Apoio Financeiro Secção de Património Núcleo de Actualização Profissional

Figura 72 - Organigrama das Unidades de Apoio do IST

Conselho Directivo

CIIST Biblioteca Oficinas Centro de Museu Congressos

Núcleo de Serviços Rede de Arquivos Exploração Oficinas

Núcleo de Instrumentos Apoio Técnico Utilizador Científicos e Didácticos

Núcleo de Informação e Livros Gestão de Documentação e Sistemas Mapas Administrativos Núcleo de Oficinas de Formação Restauro Extensão e Reservas

Núcleo de Publicações Aplicações Informatização e Exposições

Biblioteca Central

Bibliotecas Departamentais

146 Relatório de Actividades e Contas 1998

6.2 Serviços

6.2.1 Serviços Académicos

Os Serviços Académicos do IST têm como missão a organização administrativa das actividades de ensino. Para tal, dividem-se na Repartição de Recursos Pedagógicos, de apoio ao ensino, e na Repartição de Recursos Académicos, organizadora dos processos dos alunos, quer de graduação, quer de pós-graduação.

Em 1998, consolidou-se o esforço de optimização de ambas vertentes, nomeadamente através do alargamento do uso de meios informáticos, visando-se a informatização da totalidade das tarefas.

6.2.2 Serviços Materiais e Humanos

Os Serviços Materiais e Humanos administram os meios materiais e os recursos humanos com os quais o IST desenvolve as suas actividades. A Repartição de Recursos Materiais inclui os serviços de Tesouraria, Contabilidade (Núcleo Central, Projectos e Vencimentos), Economato e Património. A Repartição de Recursos Humanos divide-se na Secção de Pessoal Docente e Investigador, na Secção de Pessoal não Docente e na Secção de Serviços Sociais.

6.2.2.1 O Sistema de Informação de apoio à gestão do IST Na sequência do processo de optimização da informatização dos serviços administrativos, enquadrado pelas linhas directrizes para a consolidação dos serviços de recursos materiais do IST, e de acordo com as prioridades definidas, foi seleccionado em 1997 um novo sistema informático para a Área Administrativa. Foi definido como objectivo fundamental deste sistema a disponibilização, em ambiente aberto, integrado e distribuído, de um sistema de informação de apoio à gestão que permita a cada um dos segmentos organizacionais ou centros de responsabilidade do IST o acesso, a análise e a disseminação de informação de apoio ao planeamento e controlo das actividades desenvolvidas e respectivos custos.

A solução encontrada pretende dar cobertura de forma integrada às funcionalidades relacionadas com a Contabilidade Geral, Orçamental e Analítica, a ligação à Contabilidade Pública, a gestão de Tesouraria e Bancos, a gestão do Imobilizado, a gestão de Aprovisionamento e Stocks, bem como a gestão de Pessoal.

147 Instituto Superior Técnico

Figura 73 - Componentes do sistema de informação da área administrativa e financeira do IST

Facturação Tesouraria Contabilidade

Processamento Contas Correntes Contabilidade Contabilidade Recebimentos de Facturas a receber Geral Analítica

Análise de Contas Correntes Contabilidade Contabilidade Pagamentos Facturas a pagar Orçamental Pública

Aprovisionamentos Gestão de Bancos Vencimentos

Compras

Gestão de Stocks Imobilizado

Foi definida como arquitectura técnica da solução um sistema distribuído em ambiente cliente-servidor a três níveis (cliente, servidor de aplicações e servidor de bases de dados), baseando-se o cliente no sistema operativo Windows 95, e os servidores nos sistemas operativos Windows NT e Unix. O ambiente distribuído basear-se-á na Rede Administrativa do IST, que será optimizada e estendida a novos locais.

Figura 74 - Infraestrutura do sistema de apoio à gestão do IST

REDE ADMINISTRATIVA Unidades Administr ativas e de Apoio

Servidor de Servidor de Cliente Cliente Cliente Base de Dados Aplicações

Ethernet (TCP/IP)

Zona de Segurança

"Fir eWall" Ser vidor de "Tunneling"

Router (TCP/IP)

REDE ACADÉMICA Unidades Académicas e de Investigação

Cliente Cliente Cliente

148 Relatório de Actividades e Contas 1998

Após o planeamento da implantação da solução, preconizando a instalação das infra-estruturas necessárias, a parametrização da solução e a formação dos seus utilizadores, foi iniciada, em 1998 a implementação do sistema, a decorrer de uma forma faseada até ao último trimestre de 1999. Na primeira fase, o processo envolve essencialmente a Repartição de Recursos Materiais do IST que suportam os vários núcleos da Contabilidade (Central, Vencimentos, Projectos) sendo posteriormente estendida aos Departamentos e a algumas das estruturas com Contabilidade Autónoma.

Nomeadamente, no final de 1998, o novo sistema estava instalado, incluindo aplicações, actualizações de hardware e formação do pessoal envolvido nas seguintes secções:

• Secção de Contabilidade/Núcleo Central; • Secção de Contabilidade/Núcleo de Projectos; • Secção de Economato; • Secção de Tesouraria; • Controlo Central/GEP.

6.2.2.2 O Sistema Informativo e de Comunicação Foi igualmente especificada e planeada a implementação de um sistema de informação e comunicação, baseado em tecnologia análoga à utilizada na Internet.

Este sistema, a implantar numa primeira fase nos serviços da Área Administrativa, constituirá a base de uma Intranet que abrangerá também a Área Pedagógica e a Área de Pessoal.

O sistema especificado permitirá a comunicação, via correio electrónico, entre os serviços administrativos do IST, destes para o exterior e vice-versa. Permitirá também a disseminação, via browser, para além de listas de comunicação interna e de informação de interesse geral, de informação relativa à organização dos serviços, aos seus procedimentos às suas actividades. Para equipas de trabalho e de projecto será disponibilizado um sistema de comunicação e partilha estruturada de informação com base em newsgroups.

A arquitectura técnica adoptada será idêntica e comum aos restantes projectos em curso, tendo em vista a sua actualização tecnológica, partilha de recursos e retorno do investimento.

149 Instituto Superior Técnico

Figura 75 – Infra-estrutura do sistema informativo e de comunicação do IST

REDE ADMINIST RATIVA Unidades Administrativas e de Apoio

Cliente

Servidor de Servidor de Cliente Cliente Cliente Correio Electrónico "W eb", "News" e FT P INTERNET Ethernet (TCP/IP)

Zona de Segurança

Router (TCP/IP) Cliente c/ Capacidade de Publicação na "Web" "F ireWall" Servidor de "Tunneling" Cliente

Router (T CP/IP)

REDE ACADÉMICA Unidades Académicas e de Investigação

Cliente Cliente Cliente

6.2.3 Serviços de Acção Social

O desenvolvimento da acção social nos sistemas de ensino universitário tem sido reconhecido em todo o mundo como um dos factores críticos de sucesso das universidades, assumindo uma importância crescente na actual fase de desenvolvimento do Sistema Universitário Português. Esta importância é facilmente identificável pela reestruturação em 1993 da Acção Social nas Universidades e Institutos Politécnicos e pela mais recente legislação, introduzida em 1997 com a nova lei do financiamento do Ensino Superior. No entanto, tem sido claramente reconhecido que, apesar dos esforços feitos nesta área, os actuais Serviços de Acção Social, nomeadamente aqueles que servem directamente o IST, estão longe de responder às necessidades sentidas.

Neste contexto, foi criado em 1994 no IST o Centro de Apoio Social do IST (CASIST), através de um protocolo com a Associação de Estudantes do IST e os Serviços de Acção Social da Universidade Técnica de Lisboa. O CASIST tem desde então desenvolvido actividades dirigidas aos alunos e funcionários do Técnico, devendo ser realçado o funcionamento do Núcleo Médico e do Serviço de Aconselhamento Psicológico. Em 1996, os SASUTL cessaram a sua participação, tendo o IST, a partir daí, suportado quase exclusivamente o CASIST.

É no âmbito desta evolução que a crescente necessidade de dispor de condições de qualidade que promovam a excelência universitária no IST, paralelamente à construção da primeira residência para estudantes do IST, que em 1998 se lançaram os Serviços de Acção Social do IST (SASIST), os quais vieram substituir e complementar o CASIST.

150 Relatório de Actividades e Contas 1998

Os SASIST têm dado continuidade às actividades atrás referidas, através de um Núcleo Médico e de um Núcleo de Aconselhamento Psicológico, promovendo outras valências, onde se destaca o alojamento, coordenado pelo Gabinete de Gestão de Alojamentos, o aconselhamento jurídico e apoio financeiro, da responsabilidade dos núcleos respectivos, e ainda a organização de acções de formação destinadas a funcionários não docentes, pelo Núcleo de Actualização Profissional.

Para a vertente de alojamento o IST conta com duas residências, inauguradas em 1998, uma vocacionada para acolher docentes e investigadores (Residência Baldaques), localizada no centro de Lisboa, a cerca de 5 minutos do campus e a já citada residência para estudantes (Residência Eng. Duarte Pacheco), construída, de raiz, na área de intervenção da EXPO ‘98 e beneficiando, por conseguinte, das excelentes condições da zona, nomeadamente em termos de acessibilidades. A tabela seguinte resume as principais características de cada um dos empreendimentos.

Tabela 70 - Características das Residências do IST

Residência Baldaques Residência Eng. Duarte Pacheco Público-alvo Docentes e Investigadores Estudantes Capacidade total 15 camas 225 camas 6 individuais 153 individuais Quartos 6 duplos 36 duplos 3 suites (WC privativo) Salas de convívio 1 9 Cozinhas 3 9 Outros Garagem, 2 salas de reuniões, Garagem, unidade de alimentação equipamentos lavandaria Data de Março de 1998 Setembro de 1998 inauguração

É de referir que ambas residências registaram uma procura elevada, sobretudo a Residência Baldaques, que rapidamente chegou a uma taxa de ocupação tendencialmente de 100%, como é patente no gráfico da Figura 76.

151 Instituto Superior Técnico

Figura 76 - Taxa de ocupação das residências do IST

100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0%

Baldaques Eng. Duarte Pacheco

6.2.4 Serviços de Apoio Técnico

Os Serviços de Apoio Técnico do IST colaboram com as diversas estruturas da Escola, nas suas áreas específicas: Audio-Visuais e Apoio Gráfico, Reprografia, Gestão de Espaços e Manutenção, Recepção e Expedição e Motoristas.

6.2.4.1 Gestão de Espaços e Manutenção do Campus A manutenção, funcionamento e operação das instalações do IST foi assegurada, em 1998, com base nos gestores dos edifícios e espaços do campus. Para a execução concreta dos trabalhos necessários recorreu-se a serviços externos, nomeadamente no que respeita aos edifícios mais recentes, tal como sucedera no ano anterior. Neste contexto, foram contratados serviços especializados de manutenção nas áreas de instalações eléctricas, instalações mecânicas e elevadores nos seguintes edifícios: Torre Norte, Pavilhão de Engenharia Civil, Pavilhão de Pós-Graduação, Edifício CIÊNCIA.

Os encargos associados a estes serviços estão quantificados no capítulo das contas relativas ao exercício de 1998 e incidiram essencialmente em quatro áreas de actuação: manutenção e operação das instalações técnicas, conservação das instalações no domínio da construção civil, jardins e limpezas. Nos restantes casos a manutenção foi realizada pelo Gabinete Coordenador de Obras ou pelo recurso a pequenos empreiteiros.

152 Relatório de Actividades e Contas 1998

6.3 Gabinetes de Apoio

Os gabinetes de apoio estão vocacionados para a assessoria nas tarefas de gestão dos órgãos centrais do IST, nomeadamente do Conselho Directivo. Em 1998 foram continuadas as actividades específicas de cada um, a saber:

• Gabinete de Apoio e Coordenação de Projectos (GACIP) - gestão administrativa de projectos de I&D e respectiva apresentação de relatórios financeiros;

• Gabinete de Apoio à Pós-graduação (GAEP) - apoio à coordenação das actividades de Pós- -graduação, promoção e apoio administrativo à coordenação dos cursos de pós-graduação oferecidos pelo IST;

• Gabinete de Apoio ao Licenciamento de Tecnologia (GALTEC) - apoio à protecção da Propriedade Intelectual no IST e dinamização do licenciamento de tecnologia a entidades exteriores, como forma de valorização da I&D desenvolvida no IST;

• Gabinete de Apoio ao Estudante (GAPE) - apoio aos alunos do IST, incluindo actividades de captação de estudantes do ensino secundário e de facilitação da integração dos novos alunos;

• Gabinete Coordenador de Obras (GCO) - execução das infra-estruturas do IST, nomeadamente através do lançamento e acompanhamento das obras de novos edifícios ou de remodelação dos existentes;

• Gabinete de Estudos e Planeamento (GEP) - estudos de apoio e promoção das actividades do IST, nomeadamente de natureza estratégica (Núcleo de Estudos e Estratégia); avaliação das actividades de ensino do IST e promoção junto dos alumni (Núcleo de Avaliação Pedagógica); gestão e controlo orçamental e auditoria financeira e fiscal (Núcleo de Gestão Financeira);

• Gabinete Jurídico (GJ) - assessoria jurídica na área de pessoal, património e apoio aos alunos;

• Gabinete de Informação e Relações com o Exterior (GIRE) - divulgação de informação sobre o IST, interna e externamente, e promoção do Técnico, nomeadamente através da presença em feiras e exposições, quer dedicadas especificamente ao ensino superior, quer à actividade económica em geral, no País e no estrangeiro;

• Gabinete de Protecção e Segurança (GPS) - manutenção da segurança no campus e controlo dos parques de estacionamento e acesso ao IST;

• Núcleo de Cooperação - apoio às actividades de cooperação com os Países Africanos de Expressão Portuguesa e acompanhamento regular dos alunos do IST provenientes desses países.

153 Instituto Superior Técnico

6.4 Unidades de Apoio

Apresentam-se nesta secção as principais actividades desenvolvidas pelas Unidades de Apoio, nomeadamente o Centro de Informática do IST (CIIST), a Biblioteca do IST (BIST), as Oficinas do IST, o Centro de Congressos e o Museu.

6.4.1 O Centro de Informática do IST (CIIST)

O Centro de Informática do IST tem como objectivos:

• garantir o funcionamento da estrutura informática do IST; • garantir meios de cálculo adequados aos alunos e docentes; • prestar apoio técnico e formação; • assegurar as aplicações informáticas para gestão administrativa do IST.

Os meios informáticos a fornecer a alunos e a docentes têm sido progressivamente transferidos para os Laboratórios de Tecnologias da Informação (LTI's) geridos pelos (ou em colaboração com) os departamentos do IST. A filosofia de gestão é decidida essencialmente pelos departamentos cujas licenciaturas utilizam os LTI's, comparticipando o CIIST com 50% das despesas (ver Secção 6.4.1.4, a seguir).

O desenvolvimento e implementação de ferramentas informáticas de apoio à gestão do IST têm vindo a ocupar uma parte crescente dos recursos existentes no CIIST. Com efeito, o crescimento da Escola e a necessidade de facilitar a circulação da informação e a rapidez de resposta exigem tecnologias de gestão modernas com recurso crescente aos serviços de intranet.

A gestão da rede interna do IST e as comunicações com o exterior são áreas sensíveis para todos os corpos da Escola. A rede interna do IST, ligando os vários pavilhões da Escola é da inteira responsabilidade do CIIST. Este participa também na gestão da ligação da Universidade Técnica de Lisboa ao exterior. A qualidade desta ligação tem sido determinada essencialmente por factores financeiros decorrentes da política nacional para as telecomunicações e da capacidade da RCCN para obter financiamentos que reduzam os custos.

O apoio técnico aos utilizadores da micro-informática e a formação são áreas que continuam em expansão. A reputação da formação dada no IST consolidou-se, sendo a maioria dos formandos externos.

O total de despesas do CIIST foi em 1998 cerca de 94.000 contos e o de receitas líquidas cerca de 38.000 contos. A receita ilíquida foi cerca de 105.000 contos, tendo a verba total movimentada pelo CIIST sido de cerca de 150.000 contos.

154 Relatório de Actividades e Contas 1998

6.4.1.1 Infra-estrutura Informática do IST A Rede principal do IST, ligando os diferentes edifícios, era em 1998 constituída essencialmente por um anel de fibra óptica e por controladores de rede (Cisco) colocados em cada um desses edifícios. O CIIST era também o nó central das comunicações da UTL com o exterior (a 2 Mbps) e entre as diversas escolas da UTL. Esta largura de banda era o somatório da contratada com a RCCN e da largura atribuída no contexto do serviço prestado pelo CIIST à FCCN no âmbito do projecto “Internet na Escola”, do qual o CIIST é um dos nós.

O anel de fibra óptica assegura as comunicações no interior do IST em boas condições. Ele não permite no entanto gerir as prioridades, nomeadamente nas comunicações com o exterior. Por outro lado alguns dos controladores de rede são já antigos e deixarão de funcionar no ano 2000. Assim, em vez de substituir esses equipamentos por outros do mesmo tipo, foi decidido fazer a migração para ATM, tecnologia que permite maiores velocidades de comunicações, uma melhoria no controlo do tráfego e também maior flexibilidade na escolha da localização dos servidores a instalar no Campus.

6.4.1.2 Meios de cálculo para alunos e docentes Durante o ano de 1998 os maiores investimentos foram feitos nos LTI's. Manteve-se a política estabelecida em anos anteriores, quer em termos de tomadas de decisão, quer em termos de repartição de custos. Durante o ano de 1998 o laboratório da RNL (Rede das Novas Licenciaturas) foi completamente gerido pelo CIIST, situação que deverá alterar-se nos anos subsequentes após a criação do Departamento de Engenharia Informática.

Nas instalações centrais do CIIST foram instalados exclusivamente pequenos equipamentos para substituir ou melhorar as condições de funcionamento de outros já existentes. Neste período foi continuada a política e descentralização dos meios de cálculo para a investigação, tendo o CIIST concentrado o seu esforço no aconselhamento à configuração e gestão dos sistemas usados pelos docentes e investigadores.

6.4.1.3 Apoio técnico e formação O apoio técnico é essencialmente dedicado à micro-informática em termos de hardware e de software. O CIIST continuou a montar computadores pessoais e a dar apoio à manutenção dos existentes nos Campus. Durante o ano de 1998 foram montados cerca de 30.000 contos de computadores.

O CIIST geriu ainda o software de uso comum no IST, quer adquirido directamente, quer através da UTL. Neste contexto foi adquirido software da Microsoft, CAD e GIS, Cálculo (Mathematica e Matlab), Estatística, Antivírus e ainda compiladores.

A formação organizou mais de oitenta cursos num total de 2.500 horas. Destes cursos parte foi organizada com o apoio de programas de formação (FOCO e PROFAP, ver Capítulo 4, Secções 4.4.1.2 e 4.4.1.3), outros foram financiados completamente pelos formandos e outros ainda foram organizados

155 Instituto Superior Técnico por solicitação de instituições exteriores. Este serviço organizou ainda cursos de iniciação ao UNIX para os novos alunos do IST. A receita bruta das acções de formação excedeu os 50.000 contos e a líquida de cerca de 19.000 .

6.4.1.4 Informática administrativa Em termos de informática administrativa as áreas de trabalho são:

• Gestão académica; • Contabilidade; • Gestão de Pessoal e salários.

As tarefas são de três tipos:

• desenvolvimento de novas aplicações; • manutenção das aplicações existentes, • exploração das aplicações.

O ano de 1998 foi decisivo para a reconversão das aplicações administrativas no IST. Foi adquirido pelo Conselho Directivo uma aplicação de contabilidade que foi implementada com o apoio do CIIST, o qual assegura a sua gestão e desenvolvimento (está em curso a sua extensão à gestão da contabilidade de projectos). Durante este ano foram também dados os passo decisivos no desenvolvimento de uma nova aplicação para a gestão académica, completamente baseada em sistemas de bases de dados com interfaces gráficas. Esta aplicação vai ser usada pela primeira vez em 1999 para a gestão dos novos alunos.

A principal dificuldade deste grupo é a acumulação de tarefas de desenvolvimento, com as de exploração e manutenção de aplicações existentes. Estas últimas tarefas têm normalmente prioridade sobre o desenvolvimento, para satisfazer as necessidades dos utilizadores. Por esta razão, ainda durante o ano de 1998 foram lançados concursos internos para reforço da área de programação e foi contratado um engenheiro informático. A consolidação deste quadro de pessoal deverá ser feita durante o ano de 1999.

6.4.1.5 Os Laboratórios de Tecnologias de Informação, LTI's Os Laboratórios de Tecnologias da Informação foram criados no IST no final dos anos oitenta, na sequência de um projecto financiado pela FLAD, que tinha como principal objectivo pôr computadores pessoais à disposição dos alunos. Estes laboratórios foram equipados com computadores do tipo “AT” e “XT” e com workstations UNIX.

Os computadores pessoais eram geridos pelos departamentos, enquanto as workstations foram agrupadas num único laboratório que era gerido pelo CIIST. Os laboratórios departamentais foram entretanto objecto de outros financiamentos, tendo evoluído de acordo com a capacidade de investimento de cada departamento e actualmente alguns deles integram também máquinas UNIX (como o RNL e

156 Relatório de Actividades e Contas 1998

LEMAC). O laboratório do CIIST foi também reformulado passando entretanto a ter só PC«s e presta serviços a alunos de qualquer departamento.

Na tabela é resumida a situação actual no que respeita a equipamento informático disponível nalguns dos vários laboratórios da escola.

Tabela 71 - Equipamento disponível nos LTI’s em Dezembro de 1997

Laboratório Dep. Postos de Trabalho Servidores Impressoras LABMAT (Laboratório de Matemática) DM 28 Windows NT 2 Windows 1 Laser 6 terminais UNIX NT 1 Unix LTI Minas DEM 7 1 2 G LTI do Departamento de Engenharia Civil e DEC 32 PC’s 1 Laser Arquitectura 1 Jacto de Tinta 1 Plotter A0 LTI / DEQ DEQ 28 1 3 LEMAC/LTI (Laboratório de Engenharia DEM 8 Workstation 1 Unix 1 Plotter A0 Mecânica Assistida por UNIX 2 Plotter A1 Computador/Laboratório de Tecnologias 20 Xterm 2 Laser da Informação) 34 PC’s 3 Jacto de Tinta 1 Matricial SCDEEC DEEC 22 PC’s 1 Windows 2 Laser 2 Macintosh NT 1 Jacto de Tinta

6.4.2 Biblioteca do IST (BIST)

A Biblioteca do IST é formada por uma rede de doze bibliotecas, que inclui, para além da Biblioteca Central, bibliotecas especializadas nas unidades académicas e no Complexo Interdisciplinar. Essas Bibliotecas são:

• Biblioteca Central (BC); • Biblioteca do Departamento de Engenharia Civil (BDEC); • Biblioteca do Departamento de Engenharia Electrotécnica e de Computadores (BDEEC); • Biblioteca do Departamento de Engenharia Mecânica (BDEM); • Biblioteca do Departamento de Engenharia Química (BDEQ); • Biblioteca do Departamento de Física (BDF); • Biblioteca do Departamento de Matemática (BDM); • Biblioteca do Departamento de Engenharia de Minas e Georrecursos (BDEMG); • Biblioteca do Departamento de Engenharia de Materiais (BDEMat); • Biblioteca da Secção Autónoma de Economia e Gestão (BSAEG);

157 Instituto Superior Técnico

• Biblioteca do Departamento de Engenharia Informática (BEI); • Biblioteca do Complexo Interdisciplinar (BCI).

Ao longo de 1998, continuou-se a implementação do sistema informático de gestão integrada da BIST, com o objectivo de melhorar os serviços prestados. Assim, continuou-se a criação e validação do catálogo informatizado e foi implementado um serviço de reservas em linha, a par do desenvolvimento de outras facilidades para o utilizador possibilitadas pelo sistema.

Na tabela seguinte é detalhada a informação sobre a capacidade e modo de funcionamento das Bibliotecas no final de 1998.

Tabela 72 - Instalações e serviços ao utilizador na BIST

Biblioteca Salas de Área N¼ Terminais Consulta Empréstimo Fotocópias Encadernaçõe Empréstimos Leitura total Pesquisa1 CD-ROM`s Domiciliário Self-service s Interbiblioteca (m 2) s BC + BDM (livros) 3 550 5 X Informatizado X X X BDEC + BDEMat 1 305 2 X Informatizado X BDEEC 1 223 2 Informatizado X BDEQ 2 178 2 X Informatizado X X BDEM 1 206 1 Informatizado X BDF 3 3 Informatizado X BDM (pub. 1 290 1 X Periódicas) BDEI 1 125 1 X BDEMG 0 113 0 Não Centralizado BCI 7 365 2 Não X Centralizado Total 20 2.355 19 3 Postos 8 Postos 9 Postos 1 2 Nota: O acesso ao catálogo da BIST e a outro tipo de pesquisas externas, com base no sistema informático da Biblioteca, estão acessíveis em todos os pontos do Campus do IST e a partir do exterior, via X25 ou Internet.

Os fundos bibliográficos da BIST na mesma altura eram os listados na Tabela 73. O número total de monografias e títulos de p.p. é obtido por estimativa, pois a informatização e inventário ainda não foram concluídos. Pela mesma razão, não se indica o número total de publicações periódicas, mas sim apenas as que são adquiridas com verba do Orçamento de Estado.

158 Relatório de Actividades e Contas 1998

Tabela 73 - Fundos bibliográficos da BIST em Dezembro de 1998

Biblioteca Número de Número de Títulos P.P. Número de Títulos de Bases de Dados de p.p. Monografias (papel) Correntes Publicações em CD- acessíveis on-line (O.E.) ROM e outros suportes BC 29.510 46 7 1 + DIALOG1 BDEC 20.253 125 2 5 BDEEC 1.173 183 0 23 BDEM 15.062 107 0 10 BDEQ 2.870 87 8 8 BDF 1.833 85 1 39 BDM 15.406 183 0 54 BDEMG 1.595 32 0 4 BDEMat 863 12 0 1 BSAEG 445 12 0 2 BDEI 1.107 0 0 0 BCI 38.000 91 0 4 Total 128.117 963 18 152 1 O DIALOG é um serviço de acesso a diversas bases de dados na área de Engenharia, Ciência e Tecnologia.

São ainda de assinalar as seguintes actividades da BIST, em 1998:

• introdução de melhorias nas páginas WWW da BIST, fornecendo informação actualizada sobre o funcionamento e serviços disponíveis; • assinatura de um protocolo entre o IST, o INESC (Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores) e a Biblioteca Nacional, ao abrigo do qual começou a ser desenvolvido o projecto BD-TEC, com o objectivo de implementar um serviço de armazenamento, classificação e acesso a documentos e publicações técnicas e científicas em formato digital; • participação na Comissão Instaladora da RUBI (Rede Universitária de Bibliotecas e Informação), incluindo a coordenação de alguns subgrupos de trabalho; • participação no grupo de trabalho acerca do desenvolvimento das bibliotecas da UTL, no âmbito do qual, após os estudos prévios necessários, foi aberto concurso para a aquisição de um sistema informático para a gestão deste conjunto de bibliotecas, e cuja elaboração do caderno de encargos foi da responsabilidade da BIST.

6.4.3 Oficinas do IST

Com o objectivo de optimizar a inserção das Oficinas do IST nas actividades em curso, foi implementado em 1998 o plano de reorganização destas, criando uma estrutura adequada às realidades de manutenção e apoio ao ensino e investigação. Este plano compreendeu a extinção das Oficinas Centrais e a reorganização em dois eixos, nomeadamente:

159 Instituto Superior Técnico

• Rede de oficinas Especializadas de Apoio ao Ensino e Investigação, de natureza departamental, a incluir as Oficinas de Mecânica de Precisão, Soldadura, Fluídos/Termodinâmica (DEM), Vidro (DEQ), Electricidade (DEEC), Engenharia Civil (DEC) e Física (DF);

• Laboratório de Tecnologias Oficinais, sob gestão do Departamento de Engenharia Mecânica, para utilização pelos alunos em trabalhos de natureza extracurricular.

A vertente de manutenção, previamente inserida nas Oficinas Centrais do IST, foi descentralizada e conduzida através do serviço de gestão de edifícios, com recurso a uma rede de oficinas de manutenção, sob a responsabilidade directa dos gestores de edifício.

6.4.4 Centro de Congressos

O Centro de Congressos do IST é um espaço vocacionado para o diálogo científico e cultural, adaptado e equipado para a realização de congressos, seminários, encontros, reuniões e espectáculos. Devido à sua localização no centro de Lisboa e aos equipamentos de que dispõe, o Centro de Congressos disponibiliza os seus espaços não só às actividades promovidas dentro do IST mas também a entidades externas.

O Centro dispõe de um Grande Anfiteatro (320 lugares), quatro salas com diferentes capacidades (40 a 120 lugares), uma sala de video-conferência (20 lugares), inaugurada em 1997, e em determinados períodos dois anfiteatros (70 lugares). Todos os espaços estão equipados com equipamento audiovisual, acesso à Internet e telefone. O Grande Anfiteatro possui três cabines de tradução, equipamento possível de instalar nas salas, e sistema para videoconferência. Os três anfiteatros estão ligados por circuito interno de televisão.

O Centro de Congressso possui ainda espaços específicos para secretariado, bengaleiros, foyers amplos e serviço de cafetaria, para apoio aos eventos realizados.

Em 1998 entrou em funcionamento uma nova sala dedicada a videoconferência, não só para a realização de reuniões com participantes à distância, mas também para funcionar como sala de aula global, juntando professores e alunos em várias localizações, o que veio a acontecer, por exemplo no âmbito do Programa IMPACT e do Mestrado em Engenharia e Gestão de Tecnologia.

A taxa de ocupação do diversos espaços do Centro de Congressos durante 1998 é mostrada a seguir. Nesse ano, o total de participantes nos diversos eventos aí realizados totalizou mais de 18.200 pessoas.

160 Relatório de Actividades e Contas 1998

Figura 77 - Taxa de ocupação do Centro de Congressos em 1998

100%

90%

80%

70%

60%

50%

40%

30%

20%

10%

0% Grande Sala 01.1 Sala 02.1 Sala 02.2 Sala 02.3 VideoConf. Taxa total Anfiteatro

A Figura 78 ilustra a evolução da taxa de ocupação total para os últimos anos.

Figura 78 - Evolução da taxa de ocupação do Centro de Congressos

50%

45%

40%

35%

30%

25% 1995 1996 1997 1998

6.4.5 Projecto Museológico do IST

O projecto de desenvolvimento do Museu do IST foi iniciado em 1993 e tem como objectivo valorizar o património histórico e documental do IST, o que inclui nomeadamente a inventariação do arquivo histórico da Escola, a inventariação dos instrumentos científicos e didácticos e catalogação dos núcleos de instrumentos mais significativos, e a delimitação da biblioteca histórica e produção de catálogos.

161 Instituto Superior Técnico

Até ao momento tem-se privilegiado a conservação, e com grandes deficiências, por não existirem condições para desenvolver outros programas. Reconhece-se, contudo, que de um espólio universitário desta natureza se deve fazer o melhor uso público possível e comunicar o seu significado, desenvolvendo as possibilidades que as colecções oferecem numa perspectiva cultural mais dinâmica.

O Museu do IST tem assegurada a colaboração do Instituto e Museu da História da Ciência de Florença, tanto para o estudo de várias colecções como para restauros de peças mais significativas.

6.5 Serviços prestados por Entidades Externas

A tabela seguinte resume os serviços externos prestados no campus do IST durante o ano de 1998, estando especificado o tipo de concessão e a respectiva entidade gestora.

Tabela 74 - Serviços concessionados em 31/12/98

Tipo de Actividade Tipo de concessão Concessionário Gestão da Local no IST Concessão Viagens e Turismo Protocolo Meeting Point CD Pavilhão Central Serviços Bancários Protocolo Caixa Geral de Depósitos CD Pavilhão Central Restauração Contrato Narest APIST Pavilhão Central Livraria Protocolo com a AEIST Livraria Barata AEIST Pavilhão Central Bar/Sala de Convívio - AEIST AEIST Pavilhão Central Bar Contrato BIO-VITAMINAS DEEC/CD Torre Norte Bar e Restaurante Contrato Praxe Bar CD Pavilhão de Civil Bar Contrato Narest APIST Pavilhão de Mecânica Bar, instalações AEGIST AEGIST Edifício de Pós- desportivas e reprografia -Graduação Refeitório Eurest CD Bar SAID/complex Complexo o Interdisciplinar interdisciplina r Bar, esplanada e AEIST Pavilhão da AEIST instalações desportivas Cantina Protocolo SASUTL Pavilhão da AEIST Loja de fotografia e AEIST Pavilhão da AEIST informática

162 Relatório de Actividades e Contas 1998

7. Recursos Humanos

Neste capítulo, caracteriza-se a situação no que respeita aos recursos humanos do IST, nomeadamente pessoal docente, investigadores e pessoal não docente.

7.1 Pessoal Docente

A excelência do corpo docente do Técnico é uma das características que prestigia a Escola e que tem contribuído para o seu desenvolvimento. De facto, a capacidade científica e técnica dos docentes do IST tem continuado a afirmar-se a nível nacional e internacional através do envolvimento crescente em actividades de ensino, em projectos de I&D e em redes internacionais.

7.1.1 Evolução da situação contratual de Docentes na UTL e no IST

A evolução de pessoal docente é calculada em termos de valores ‘ETI’ de acordo com as regras em vigor. Os despachos ministeriais 9527/97 (2» série) e 18032/98 (2» série) fixaram a distribuição de docentes ETI padrão das universidades públicas portuguesas para os anos lectivos, respectivamente, de 1997/98 e 1998/99, que podemos comparar na Tabela 75.

No seguimento dos despachos ministeriais citados, o Reitor da Universidade Técnica de Lisboa publicou em Diário da República a distribuição dos Docentes ETI Padrão pelas diversas Escolas da UTL, bem como as respectivas capacidades de contratação.

163 Instituto Superior Técnico

Tabela 75 - Docentes ETI Padrão nas universidade Públicas

Universidades 1997/98 1998/99 Docentes ETI Contingente Docentes ETI Contigente padrão extraordinár padrão extraordinár io io Universidade do Algarve 638 - 638 - Universidade de Aveiro 671 - 699 - Universidade da Beira Interior 345 - 345 - Universidade de Coimbra 1.551 - 1.674 - Universidade de Évora 511 - 580 - Universidade de Lisboa 1.453 30 1.499 30 Universidade do Minho 1.108 - 1.152 - Universidade Nova de Lisboa 918 19 1.012 - Universidade do Porto 1.967 - 2.005 - Universidade Técnica de Lisboa 1.771 18 1.798 - Universidade de Trás os Montes e Alto 612 - 630 - Douro Inst. Sup. Ciências Trabalho Empresa 281 6 304 6 Universidade dos Açores 212 5 229 5 Universidade da Madeira 172 4 172 4 Fonte: Despachos do Ministro da Educação n¼s 9527/97 (2» série) e 18032/98 (2» série)

Tabela 76 - Distribuição de Docentes ETI Padrão nas escolas da UTL

Escolas 1997/98 1998/99 Docentes Valor Possibilidade Docentes Valor Possibilidade (ETI) Padrão s de (ETI) Padrão s de Outubro de Contratação Novembro Contratação 1997 (ETI)1 de 1998 (ETI) FMV 67,3 87,1 12 67,5 83 15,5 ISA 175,1 172,0 2 172,6 170 0,0 ISEG 233,0 203,7 4 233,0 215 0,0 IST 811,4 860,2 58 812,1 866 53,9 ISCSP 97,0 177,0 20 110,0 177 27,0 FMH 100,0 112,2 14 107,9 114 6,1 FA 150,0 157,9 10 145,1 173 27,9 Totais 1.633,8 1.770,1 120 1.648,26 1.798 130,4 Fonte: Despacho reitoral nº 13.352/97 (2ª série), DR nº 299, de 29-12-1997; Despacho reitoral nº 8.101/99 (2ª série), DR nº 94, de 22-4-1999; 1 Inclui Contingente Extraordinário

Paralelamente, e através da regulamentação introduzida pelo Despacho n¼ 1561/98 (2» série), de 27/01/1998, os quadros das Instituições Universitárias foram fixados em função da percentagem de doutorados e dos número de docentes ETI padrão. No caso da primeira, se o valor correspondente fosse inferior a 75%, os lugares de professor catedrático e professor associado deveriam representar, respectivamente, 12,5% e 25% do total de docentes ETI padrão. Dado que aquela condição se verifica no

164 Relatório de Actividades e Contas 1998

IST e o número de docentes ETI padrão era, na altura, de 860,2, a aplicação directa do despacho possibilita ao IST um alargamento dos seus quadros em cinco professores catedráticos e 28 professores associados, como confirmado em Despacho Reitoral. Foi então proposta a distribuição indicada na tabela seguinte, a qual considera já, nomeadamente, a existência do novo Departamento de Engenharia Informática, entretanto aprovada pela Reitoria da UTL.

Tabela 77 - Distribuição de lugares de professor catedrático e professor associado no IST

Lugares existentes Nova distribuição Associado Catedrátic Associado Catedrátic o o DEC 33 17 35 18 DEEC 38 24 44 21 DEI - - 4 4 DEMat 7 4 7 4 DEM 31 16 33 15 DEMG 8 5 8 5 DEQ 34 16 35 17 DF 14 10 17 11 DM 18 9 25 10 SAEG 6 2 7 2 SAEN 0 0 0 1 Novas - - 2 0 iniciativas Total 189 103 217 108 Fonte: Despacho Reitoral n¼ 9538/99 (2¼ série), DR n¼ 111, de 13/05/1999

7.1.2 Pessoal Docente no IST em 1998

O gráfico seguinte mostra a evolução do pessoal docente (ETI) ao longo do ano de 1998. Como podemos verificar, o valor dos docentes ETI padrão (860,2) permaneceu constante ao longo do ano.

165 Instituto Superior Técnico

Figura 79 - Evolução do Pessoal Docente (ETI) do IST em 1998

870

850

830

810

790

770

750

Docentes ETI no IST Docentes ETI padrão

Em Dezembro de 1998 o IST contava com 823,3 docentes ETI, correspondentes a um total absoluto de 976 docentes, incluindo 44 monitores (um monitor corresponde a 0,3 ETI). A distribuição por categoria dos docentes ETI era a apresentada na tabela e gráfico seguintes.

Tabela 78 - Número de docentes ETI por categoria

Categoria Dez. 94 Dez. 95 Dez. 96 Dez. 97 Dez. 98 Catedráticos Carreira 72,0 80,0 82,0 83,0 84,0 Convidados 5,2 4,9 3,3 3,6 4,1 Visitantes 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Associados Carreira 136,0 145,0 161,0 159,0 165,0 Convidados 5,1 5,2 5,1 8,1 7,2 Visitantes 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Auxiliares Carreira 243,0 253,0 266,3 291,0 310,0 Convidados 17,2 18,2 16,6 13,3 11,9 Visitantes 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Assistentes Carreira 236,0 228,0 223,0 197,0 175,0 Convidados 32,7 35,3 34,6 27,9 27,1 Assistente 81,0 51,0 21,9 12,0 27,0 Estagiário Monitores 14,4 7,2 1,8 0,6 12,0 Total 842,6 827,8 815,6 795,5 823,3

166 Relatório de Actividades e Contas 1998

Figura 80 - Evolução do número de docentes ETI por categoria

900

800

700

600

500

400

300

200

100

0 Dez. 94 Dez. 95 Dez. 96 Dez. 97 Dez. 98

Prof. Catedráticos Prof. Associados Prof. Auxiliares Assistentes Monitores

Na análise da figura anterior é de assinalar o aumento relativo de Professores, que representavam cerca de 71% do corpo docente em Dezembro de 1998, como é observável no gráfico da Figura 81.

Figura 81 - Evolução do número de docentes ETI e do Rácio Professores/Docentes ETI

850 80% 70% 71% 840 66% 70% 61% 830 60% 820 57% 50% 810

800 40%

790 30% 780 20% 770

10% 760

750 0% Dez. 94 Dez. 95 Dez. 96 Dez. 97 Dez. 98

N¼ Docentes ETI (escala da esquerda) % Professores/Docentes ETI (escala da direita)

Deve ainda ser relembrado que o corpo docente do IST em exercício é complementado por um conjunto de alunos de pós-graduação a prestar apoio no ensino de licenciatura, como documentado na tabela seguinte.

167 Instituto Superior Técnico

Tabela 79 - Alunos de pós-graduação a prestar apoio às licenciaturas em 1998

Data PRAXIS1 Outros2 N¼ de ETI N¼ de ETI Alunos Alunos Alunos de Mestrado 25 7,5 81 24,3 Alunos de 38 11,4 7 2,1 Doutoramento Nota: 1 aluno = 0,30 ETI 1 Alunos que têm complemento de Bolsa PRAXIS para apoio ao ensino. 2 Alunos que prestam apoio ao ensino para pagamento de propinas.

A figura seguinte ilustra a distribuição dos docentes do IST, por categoria (excepto monitores), em Dezembro de 1998, mostrando uma proporção de 11% de professores catedráticos, 20% de professores associados, 38% de professores auxiliares e 31% de assistentes.

Figura 82 - Repartição do corpo docente por categorias em Dezembro de 1998

Prof. Catedráticos 11% Assistentes 31% Prof. Associados 20%

Prof. Auxiliares 38%

Naquela data, o IST contava com 104 professores catedráticos (101 um ano antes), 191 professores associados (188 em Dezembro de 1997), e 349 professores auxiliares. Os professores convidados representavam, em Dezembro de 1998, cerca de 10% dos professores do IST.

A distribuição geral dos docentes do IST, por departamentos e secção, surge na Tabela 80.

168 Relatório de Actividades e Contas 1998

Tabela 80 - Docentes do IST por departamento e secção em Dezembro de 1998

Departamento/Secção PCA PCC PAS PSC PAX PXC AST ASC ASG MNT TOTAL ENGENHARIA CIVIL E ARQUITECTURA 13 3 30 6 36 4 35 18 8 0 153 Arquitectura, Cartografia e Modelação Geométrica 2 2 4 8 2 1 19 Estruturas e Construção 4 0 8 1 12 2 6 11 2 0 46 Geotecnia, Vias de Comunicação e Transportes 1 2 1 1 2 7 1 15 Hidráulica e Recursos Hidrícos Ambientais 3 0 7 1 8 0 3 4 0 0 26 Mecânica Aplicada 3 0 8 1 8 0 6 0 3 0 29 Urbanização e Sistemas 2 1 5 0 3 5 1 1 18 ENG. ELECTROTÉCNICA E DE COMPUTADORES 21 0 35 1 69 1 45 8 8 0 188 Electrotecnia Teórica e Medidas Eléctricas 3 0 3 0 6 0 2 5 3 0 22 Electrónica 4 0 7 1 13 1 11 0 0 0 37 Energia 1 0 4 0 2 0 5 2 0 0 14 Máquinas Eléctricas e Electrónica de Potência 2 0 1 0 8 0 2 0 0 0 13 Propagação e Radiação 3 0 5 0 6 0 0 0 0 0 14 Sistemas Digitais e Computação 1 0 5 0 6 0 8 1 5 0 26 Sistemas e Controlo 3 0 5 0 12 0 10 0 0 0 30 Telecomunicações 4 0 5 0 16 0 7 0 0 0 32 ENGENHARIA INFORMÁTICA 4 0 1 0 20 0 17 0 1 0 43 ENGENHARIA DE MATERIAIS 4 0 6 1 7 0 4 0 0 0 22 ENGENHARIA MECÂNICA 15 0 26 3 34 12 26 7 4 4 131 Mecânica Aeroespacial 1 0 0 0 2 0 5 3 0 0 11 Projecto Mecânico 6 0 10 1 6 9 10 3 0 0 45 Sistemas 0 3 1 5 1 2 0 3 4 19 Tecnologia Mecânica 1 0 6 0 4 1 8 1 0 0 21 Termodinâmica Aplicada 7 0 7 1 17 1 1 0 1 0 35 ENGENHARIA DE MINAS E GEORRECURSOS 3 0 8 0 7 0 7 1 0 0 26 Exploração 1 0 2 0 1 0 2 0 0 0 6 Laboratório de Geologia Aplicada 0 0 2 0 2 0 1 0 0 0 5 Laboratório de Mineralogia e Petrologia 1 0 1 0 1 0 4 0 0 0 7 Laboratório de Mineralurgia e Planeamento Mineiro 1 0 3 0 3 0 0 1 0 0 8 ENGENHARIA QUêMICA 16 2 31 3 62 2 5 0 0 0 121 Biotecnologia 2 1 3 0 7 0 0 0 0 0 13 Fenómenos de Transferência Aplicada 1 0 8 0 10 0 4 0 0 0 23 Processos de Engenharia Química 0 0 1 2 6 0 0 0 0 0 9 Projecto Químico e Engenharia das Reacções 2 0 2 1 8 1 0 0 0 0 14 Quimica Analítica 2 0 5 0 5 0 1 0 0 0 13 Química e Fisica Termodinâmica 6 0 8 0 12 0 0 0 0 0 26 Química Inorgânica 2 1 1 0 9 1 0 0 0 0 14 Química Orgânica 1 0 3 0 5 0 0 0 0 0 9 FêSICA 9 5 14 2 45 2 6 0 0 0 83 MATEMÁTICA 6 2 15 1 35 1 38 8 15 39 160 Álgebra e Análise 3 2 9 1 23 0 25 5 11 31 110 Ciência de Computação 2 0 1 0 3 0 4 0 3 0 13 Estatística e Aplicações 1 0 2 0 3 0 7 1 1 6 21 Matemática Aplicada e Análise Numérica 0 0 3 0 6 1 2 2 0 2 16 SECÇÃO AUTONOMA DE ECONOMIA E GESTÃO 1 0 4 2 4 1 10 4 2 1 29 SECÇÃO AUTONOMA DE ENGENHARIA NAVAL 0 0 1 1 0 7 4 7 0 0 20 TOTAL POR CATEGORIA 92 12 171 20 319 30 197 53 38 44 976 Legenda: PCA- Prof. Catedrático PCC- Prof. Catedrático Convidado PAS- Prof. Associado PSC- Prof. Associado Convidado PAX- Prof. Auxiliar PXC- Prof. Auxiliar Convidado AST- Assistente ASC- Assistente Convidado ASG- Assistente Estagiário MNT- Monitor

7.1.3 Indicadores e rácios

A figura seguinte ilustra o rácio professores/docentes em Dezembro de 1998 para cada Departamento e Secção Autónoma, sendo de realçar a estrutura diversa das várias unidades, variando entre os Departamentos de Engenharia Química, com um valor de 96% e de Matemática, com cerca de 38%. No caso deste último, deve assinalar-se que o peso relativamente menor de professores se deve à necessidade de contratar um elevado número de monitores para assegurarem o apoio à leccionação das disciplinas desta área, comuns à totalidade das licenciaturas do IST. Se excluirmos os monitores deste cálculo, o rácio Professores/Docentes para o Departamento de Matemática atinge um valor de 50%.

169 Instituto Superior Técnico

Figura 83 - Rácio Professores/Docentes em Dezembro de 1998

96% 100% 93%

90% 82%

80% 69% 68% 69% 70% 60% 58% 60%

50% 45% 41% 38% 40%

30%

20%

10%

0% DEC DEEC DEI DEMat DEM DEMG DEQ DF DM SAEG SAEN

A Figura 84 e a Figura 85 apresentam o rácio entre os alunos de licenciatura e de primeira inscrição em mestrado (os quais também têm aulas) e os docentes ETI, mostrando, respectivamente, a sua evolução ao longo dos últimos anos lectivos e a distribuição por cada departamento e secção autónoma, em Dezembro de 1998. Uma vez que os valores referentes ao global de docentes incluem os assistentes, nomeadamente aqueles equiparados a bolseiros, devem ser usados com precauções, em particular para comparações internacionais. Deste modo, os gráficos indicam igualmente os valores alunos/professor.

Figura 84 - Evolução dos Rácio Alunos por Docente ETI e Alunos por Professor ETI 1

18 16,4 16,1 15,9 15,4 16 14,7

14

12 10,8 9,8 10,4 10,4 10 9,3

8

6

4

2

0 Dez. 94 Dez. 95 Dez. 96 Dez. 97 Dez. 98

Alunos/Docente ETI Alunos/Professor ETI

1 Inclui alunos de Licenciatura e alunos de Mestrado - primeira inscrição

170 Relatório de Actividades e Contas 1998

Figura 85 - Rácios Alunos de Licenciatura por Docente ETI e Alunos de Licenciatura por Professor ETI em Dezembro de 1998

40,0

35,0

30,5 30,0 26,8

25,0 23,9 22,4

20,0 17,1

14,3 14,1 15,0 13,1 14,0 11,7 10,9 10,1 11,0 9,8 9,1 10,0 8,2 8,7 7,5 7,1 6,4 6,6 4,8 5,0

0,0 DEC DEEC DEI DEMat DEM DEMG DEQ DF DM SAEG SAEN

Alunos de Licenciatura/Docentes ETIAlunos de Licenciatura/Professores ETI

A Tabela 81 apresenta a distribuição geral dos alunos e docentes ETI por departamentos e secção, com indicação dos respectivos rácios para os últimos dois anos.

171 Instituto Superior Técnico

Tabela 81 - Distribuição de Alunos e Docentes do IST

Alunos ETI Alunos ETI Doc ETI Dez. Doc ETI Dez. Alunos /Doc Alunos /Doc DEPARTAMENTO/SECÇÃO 97/98 98/99 97 98 ETI Dez. 97 ETI Dez. 98 ENGENHARIA CIVIL E ARQUITECTURA 1.303,7 1.354,1 122,2 124,6 10,7 10,9 Arquitectura, Cartografia e Modelação Geométrica 214,8 204,3 14,3 14,2 15,0 14,4 Estruturas e Construção 383,4 368,4 34,8 37,6 11,0 9,8 Geotecnia, Vias de Comunicação e Transportes 107,1 154,5 9,5 11,5 11,3 13,4 Hidráulica e Recursos Hidrícos Ambientais 233,3 263,4 22,1 21,8 10,6 12,1 Mecânica Aplicada 199,2 239,2 26,3 25,3 7,6 9,5 Urbanização e Sistemas 166,0 124,4 15,2 14,2 10,9 8,8 ENG. ELECTROTÉCNICA E DE COMPUTADORES 1.897,0 1.431,6 201,9 175,6 9,4 8,2 Electrotecnia Teórica e Medidas Eléctricas 157,2 166,8 18,3 19,3 8,6 8,6 Electrónica 344,3 246,6 39,8 32,8 8,7 7,5 Energia 58,3 69,1 12,0 11,0 4,9 6,3 Máquinas Eléctricas e Electrónica de Potência 118,6 103,4 13,3 13,0 8,9 8,0 Propagação e Radiação 177,3 115,7 14,0 14,0 12,7 8,3 Sistemas Digitais e Computação 624,1 294,2 43,5 24,5 14,3 12,0 Sistemas e Controlo 219,1 209,0 31,0 30,0 7,1 7,0 Telecomunicações 198,1 226,6 30,0 31,0 6,6 7,3 ENGENHARIA INFORMÁTICA - 538,2 - 41,0 - 13,1 ENGENHARIA DE MATERIAIS 139,4 129,4 20,2 20,2 6,9 6,4 ENGENHARIA MECÂNICA 1.225,4 1.083,2 120,7 110,1 10,2 9,8 Mecânica Aeroespacial 109,3 84,7 8,0 10,0 13,7 8,5 Projecto Mecânico 375,9 382,9 38,4 38,0 9,8 10,1 Sistemas 279,9 137,1 24,2 11,5 11,6 11,9 Tecnologia Mecânica 195,1 195,0 15,5 17,0 12,6 11,5 Termodinâmica Aplicada 265,2 283,4 34,6 33,6 7,7 8,4 ENGENHARIA DE MINAS E GEORRECURSOS 130,7 130,0 26,6 26,6 4,9 4,9 ENGENHARIA QUêMICA 847,3 983,0 116,6 113,6 7,3 8,7 Biotecnologia 63,8 109,2 11,5 11,5 5,5 9,5 Fenómenos de Transferência Aplicada 152,0 172,6 23,0 23,0 6,6 7,5 Processos de Engenharia Química 69,0 89,9 7,5 7,5 9,2 12,0 Projecto Químico e Engenharia das Reacções 83,4 78,0 13,3 13,3 6,3 5,9 Quimica Analítica 87,9 74,6 14,0 12,0 6,3 6,2 Química e Fisica Termodinâmica 230,8 289,2 25,0 25,0 9,2 11,6 Química Inorgânica 67,7 54,4 12,3 12,3 5,5 4,4 Química Orgânica 92,7 115,0 10,0 9,0 9,3 12,8 DEPARTAMENTO DE FêSICA 678,9 696,8 71,3 69,1 9,5 10,1 DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA 1.559,7 1.569,1 88,9 110,0 17,5 14,3 Álgebra e Análise 978,5 974,7 50,7 67,7 19,3 14,4 Ciência de Computação 192,2 197,6 11,0 12,0 17,5 16,5 Estatística e Aplicações 220,3 206,2 14,3 16,8 15,4 12,3 Matemática Aplicada e Análise Numérica 160,0 181,6 12,9 13,5 12,4 13,5 SECÇÃO AUTONOMA DE ECONOMIA E GESTÃO 374,8 316,9 19,0 22,4 19,7 14,1 SECÇÃO AUTONOMA DE ENGENHARIA NAVAL 98,1 66,8 8,1 10,1 12,1 6,6 Sub-total (Alunos de Licenciatura) 8.255,0 8.296,0 795,5 823,3 10,4 10,1 Sub-total (Alunos de Mestrado - 1ª inscrição) 352,0 260,0 795,5 823,3 0,4 0,3 TOTAL 8607,0 8.556,0 795,5 823,3 10,8 10,4

7.2 Pessoal Investigador e Bolseiros de Investigação

O IST contou em 1998 com um conjunto significativo de investigadores e bolseiros de investigação, que colaboram no desenvolvimento de projectos de I&D ou na gestão das actividades de investigação. Assim, podemos distinguir quatro grupos de pessoal: os investigadores do Quadro do IST (somente seis, em Dezembro de 1998); os investigadores com vínculo à UTL (dezanove, na mesma data); os bolseiros de investigação do IST; os bolseiros patrocinados por outras entidades, com destaque para o Ministério da Ciência e Tecnologia.

172 Relatório de Actividades e Contas 1998

A Tabela 82 apresenta a evolução do número de bolseiros do IST desde 1996 e a sua distribuição por departamento. As bolsas são de uma forma geral suportadas ao abrigo de contratos de I&D com o exterior.

Tabela 82 - Distribuição dos Bolseiros de Investigação do IST

Dez. 96 Dez. 97 Dez. 98 Órgãos Centrais (Gabinetes de Apoio) 25 22 34 DEC 16 31 35 DEEC 24 22 35 DEMat 4 5 7 DEM 41 55 59 DEMG 4 1 7 DEQ 32 29 13 DF 21 30 16 DM 0 1 0 SAEG 0 0 0 SAEN 18 24 25 Unidades de Investigação 36 61 87 Total 221 281 318

Os bolseiros a prestar apoio aos Órgãos Centrais incluem, entre outros, os colaboradores do Gabinete de Apoio ao Estudante, GAPE, os quais estão envolvidos no programa de captação de alunos e na vigilância de salas de estudo, e os colaboradores do Gabinete de Estudos e Planeamento, GEP.

7.3 Pessoal Não Docente

Caracterizam-se neste capítulo os principais aspectos referentes ao Pessoal Não Docente em exercício no IST durante 1998. Este inclui os funcionários do Quadro do IST, os funcionários em processo de integração ao abrigo do Decreto-Lei N¼. 81-A/96, funcionários destacados no IST, nomeadamente aqueles do Quadro da Reitoria (Ex-INIC), e outro pessoal contratado. Nas secções seguintes é feita a análise de cada uma destas categorias de pessoal e do total de efectivos.

Ao longo de 1998, a aplicação do Decreto-Lei 81-A/96 permitiu a integração no Quadro de um conjunto de funcionários que anteriormente tinham vínculos precários com o IST, o que se saldou num aumento significativo do número de funcionários do Quadro, após um longo período em que as alterações praticamente não existiram.

Adicionalmente, foi prosseguido em 1998 o plano de valorização profissional e formação contínua dos funcionários não docentes da Escola, iniciado em 1993/94, de forma a responder às necessidades

173 Instituto Superior Técnico detectadas nos vários serviços e gabinetes. A formação tem-se destinado preferencialmente aos funcionários envolvidos no processo de modernização administrativa, incidindo sobre as áreas da Informática, Gestão, e Relações Públicas. Para tal, recorreu-se ao financiamento do PROFAP, que permitiu a organização de acções de formação dirigidas ao pessoal não docente do IST e a formandos externos (ver Capítulo 4, Secção 4.4.1.3).

7.3.1 Pessoal do Quadro do IST

Em Dezembro de 1998, havia um total de 510 funcionários não docentes no Quadro do IST, valor que era de 368 um ano antes. Houve, portanto, um aumento de 142 efectivos, que ficou a dever-se, essencialmente, à integração de funcionários ao abrigo do Decreto-Lei 81-A/96.

A tabela seguinte mostra a evolução do Pessoal do Quadro do IST, por grupo.

Tabela 83 - Evolução do Pessoal Não Docente do Quadro do IST

Grupo de Pessoal Dez. 94 Dez. 95 Dez. 96 Dez. 97 Dez. 98 Administrativo 83 83 84 95 150 Auxiliar 117 110 99 91 92 Informática 23 24 24 24 24 Operário 45 42 36 33 44 Técnico 4 5 5 5 12 Técnico Superior 23 25 26 25 50 Técnico-Profissional 90 92 100 95 138 Total 385 381 374 368 510

Se atendermos à distribuição do pessoal para os dois últimos anos, verificamos que ao aumento do número de efectivos correspondeu uma alteração da estrutura da distribuição pelos grupos considerados na Função Pública. O peso do pessoal Técnico Superior aumentou 3%, acréscimo só ultrapassado pelo do pessoal Administrativo, que cresceu 3,6%. Ao mesmo tempo, o pessoal auxiliar diminuiu 6,7% e o pessoal operário 1,8%. Esta evolução está ilustrada na Figura 86.

174 Relatório de Actividades e Contas 1998

Figura 86 - Evolução da estrutura do pessoal do Quadro do IST

100%

90%

80%

70%

60%

50%

40%

30%

20%

10%

0% Dez. 97 Dez. 98

Administrativo Auxiliar Informática Operário Técnico Técnico Superior Técnico-Profissional

A Figura 67 ilustra o rácio funcionários não docentes do Quadro/Docentes ETI por departamento e secção autónoma em Dezembro de 1998. São evidentes algumas assimetrias, explicadas por razões estruturais e de necessidade de serviço, como seja o apoio aos laboratórios e museu no caso do Departamento de Engenharia de Minas e Georrecursos.

Deve contudo referir-se que, em termos globais, o quadro de funcionários não docentes do IST se tem mantido desadequado e com valores inferiores aos defendidos pelo Ministério da Educação para a área da Engenharia, não obstante o ingresso no quadro dos efectivos referidos.

Figura 87 - Rácio Não Docentes do Quadro/Docentes ETI por Departamento em Dezembro de 1998

0,7

0,60 0,59 0,6

0,5 0,44 0,40 0,4 0,35 0,31 0,3 Rácio 0,23 Total 0,20 0,2 0,18

0,10 0,1 0,05

0 DEC DEEC DEI DEMat DEM DEMG DEQ DF DM SAEG SAEN

175 Instituto Superior Técnico

7.3.2 Pessoal a integrar ao abrigo do DL 81-A/96

O Decreto-Lei 81-A/96, de 21 de Junho, veio regulamentar a integração na função pública do pessoal que prestava serviços ao Estado para satisfazer necessidades permanentes de serviço. Ao longo de 1998, a maior parte dos funcionários do IST que haviam sido abrangidos por esta regulamentação ingressou no Quadro do IST, após a conclusão dos respectivos concursos. Em Dezembro de 1998 encontravam-se apenas por integrar 47 efectivos, cujos processos, por força da legislação, deverão ser concluídos em 1999.

7.3.3 Funcionários destacados no IST do Quadro da Reitoria/Ex-INIC e requisitados

O pessoal afecto aos Centros de Investigação e aos serviços de Apoio do ex-INIC, variou entre 45 e 47 funcionários, entre Janeiro e Dezembro de 1998. Estando na situação de destacado no IST desde Abril de 1994, este pessoal cumpre as mesmas obrigações e beneficia das mesmas regalias dos funcionários do IST, estando prevista a sua integração no Quadro de pessoal não docente da Escola.

7.3.4 Pessoal não docente contratado pela ADIST

Em consequência da insuficiência no Quadro de pessoal referida anteriormente, tem sido necessário recorrer a pessoal contratado a termo certo pela ADIST (Associação para Desenvolvimento do Instituto Superior Técnico), para funções, quer de apoio à investigação associada a projectos, quer no âmbito de actividades administrativas, como indicado na tabela seguinte. A diminuição registada em 1997 e 1998, como foi explicado, deve-se à passagem progressiva de pessoal para o regime de integração permitido pelo Decreto-Lei 81-A/96.

Tabela 84 - Pessoal não docente contratado pela ADIST

Funções Dez. 94 Dez. 95 Dez. 96 Dez. 97 Dez. 98 Apoio Administrativo - 64 92 33 15 Apoio a Projectos de I&D - 49 5 4 3 Total 91 113 97 37 18

7.3.5 Total de Efectivos não docentes

O total de pessoal não docente em Dezembro de 1998 era, por conseguinte, de 622 funcionários, conforme resumido na Tabela 85. A Figura 88 apresenta a evolução deste valor para os últimos anos. É de assinalar que, apesar do elevado número de funcionários que ingressou no Quadro, houve apenas um pequeno aumento de sete efectivos no número total de funcionários.

176 Relatório de Actividades e Contas 1998

Tabela 85 - Total de Efectivos Não Docentes em Dezembro de 1998

Tipo de Vínculo Número Quadro 510 DL 81-A/96 47 Reitoria/ex-INIC e Requisitados 47 ADIST 18 Total de Efectivos 622

Figura 88 - Evolução do total de efectivos Não Docentes

700 615 622 600 534 542 522 500 432

400

300

200

100

0 Dez. 93 Dez. 94 Dez. 95 Dez. 96 Dez. 97 Dez. 98

177 Instituto Superior Técnico

178 Relatório de Actividades e Contas 1998

8. Infra-estruturas e Obras

O campus universitário do IST, projectado no final da década de vinte por Porfírio Pardal Monteiro, destinava-se a uma ocupação máxima de quarenta anos e previa o alojamento de cinco licenciaturas, para além do Curso Geral de Engenharia e de dois edifícios, nunca concretizados, cujo destino seria albergar os laboratórios de Máquinas e Hidráulica. A estratégia de desenvolvimento seguida no Técnico durante os anos Sessenta conduziria à construção do Complexo Interdisciplinar fronteiro à Rua Alves Redol. Finalmente, nos últimos anos, assistiu-se à conclusão do Pavilhão de Civil, da Escola de Pós- -graduação, contígua ao Edifício CIÊNCIA, e da Torre Norte, os quais foram edificados no contexto do II Quadro Comunitário de Apoio.

Estas realizações permitem disponibilizar, em Dezembro de 1998, cerca de 29.000 m2 para ensino e investigação, 13.000 m2 de gabinetes e 9.500 m2 de zonas recreativas.

Figura 89 - Mapa do Campus do IST 1 Pavilhão Central 2 Pavilhão de Civil 3 Edifício CIÊNCIA 4 Escola de Pós-Graduação 5 Pavilhão de Minas 6 Pavilhão de Química 7 Pavilhão de Mecânica I 8 Torre Norte 9 Pavilhão de Electricidade 10 Pavilhão de Mecânica III 11 Pavilhão das Novas Licenciaturas 12 Pavilhão de Mecânica II 13 Campo de Jogos da AEIST 14 Secção de Folhas da AEIST 15 Pavilhão do Jardim Norte 16 Pavilhão de Mecânica IV 17 AEIST 18 Pavilhão do Jardim Sul 19 Infantário da APIST 20 Complexo Interdisciplinar 21 Torre Sul (em construção)

O crescimento quantitativo e qualitativo do IST tem obrigado à construção de novas infra-estruturas no campus do Arco do Cego, onde o Técnico está instalado desde 1936, bem como ao planeamento da expansão para o Parque de Ciência e Tecnologia de Oeiras (Tagus Park). É de salientar, no caso das primeiras, a preocupação com a manutenção do aspecto geral do campus e a procura de uma integração harmoniosa entre os edifícios originais e as novas edificações.

179 Instituto Superior Técnico

A tabela seguinte caracteriza sumariamente as infra-estruturas em execução ou planeamento em 1998, destacando, nomeadamente, as fontes de financiamento para cada caso.

Tabela 86 - Planeamento e execução de infra-estruturas em 1998

Empreendiment Financiament Descrição Situação em 1998 o o Torre Sul PRODEP Edifício destinado a instalações para o Conclusão da primeira fase da DEQ, com predominância de empreitada (Fundações e instalações laboratoriais com elevado Estrutura). Início da segunda grau de especialização fase da empreitada (Instalações e Acabamentos). Residência Eng. PRODEP e IST Empreendimento destinado a residência Conclusão da empreitada de Duarte Pacheco de estudantes, situado na zona de construção. intervenção da Expo’98, com capacidade para 225 camas. O edifício é constituído por 4 blocos, cujo embasamento comum se destina a estacionamento Instalações no PRODEP Empreendimento destinado à Conclusão da empreitada de Tagus Park instalação de diferentes licenciaturas. infraestruturação do terreno. O edifício inclui áreas pedagógicas, de Início das empreitadas de gestão, sociais e estacionamento construção dos Blocos A e B. coberto Pavilhão de PIDDAC Edifício destinado a instalações para o Conclusão da primeira fase da Oficinas II DEM, incluindo áreas laboratoriais na empreitada (Fundações e cave e áreas para docentes nos pisos Estrutura). Lançamento do elevados. concurso da segunda fase (Instalações e Acabamentos). Infra-estruturas A definir Infraestrutura integrando áreas Conclusão do Projecto de pedagógicas e pedagógicas e áreas destinadas a Execução. de instalações para a AEIST, nos pisos parqueamento superiores, e uma grande área de da Alameda estacionamento, nos pisos inferiores Pavilhão de IST e CGD Edifício destinado a albergar os Serviços Conclusão da primeira fase da Acção Social de Acção Social do IST, incluindo ainda empreitada (Fundações e instalações desportivas e as instalações Estrutura até ao piso 0). técnicas da piscina

Para além das novas infra-estruturas, o IST tem necessidade de obras de remodelação, reabilitação ou reparação dos edifícios existentes. Estas obras, de pequena dimensão, são sujeitas a concursos limitados ou simplesmente a pedido de proposta para escolha do empreiteiro que as executará.

Durante o ano de 1998, procedeu-se à execução de diversas obras e empreitadas, referentes às solicitações feitas pelos Departamentos, Secções Autónomas e Serviços Centrais ou segundo directrizes dos Órgãos de Gestão, conforme é indicado na tabela seguinte.

180 Relatório de Actividades e Contas 1998

Tabela 87 - Obras de remodelação em 1998

Unidade/Local Intervenção DEEC Remodelação do Laboratório de Energia. Isolamento acústico na Torre Norte. Fecho das grelhas das instalações técnicas. Ventilação do Laboratório de Circuitos Impressos. Remodelação da coluna de electricidade. Electroímans nas portas corta- fogo (Torre Norte). Isolamento acústico da sala E8 do Pavilhão de Electricidade. Instalação de monta-cargas no SETME. Remodelação da Oficina de Precisão (Piso 01-Torre Norte). DEM Remodelação da Secção de Projecto Mecânico - área A. DEMat Laboratório RMN (Piso 03-Edifício de Pós-graduação). DEMG Ventilação e iluminação das partes fechadas. Renovação da instalação eléctrica do Laboratório de Informática do CVRM. DF Extracção de ar na Sala 2.8-2. Hote com extracção de ar no Laboratório 3.8-3. Reforço na rede de tomadas. Reforço de ventilação nas Salas 4.8-20 e 4.8-14. SAEG Remodelação de gabinetes. Pavilhão Central Remodelação do Gabinete Coordenador de Obras. Reparação da cobertura do edifício. Edifício CIÊNCIA Instalação de tratamento de esgotos. Edifício de Pós- Refeitório. graduação Pavilhão da AEIST Remodelação das instalações da piscina. Pavilhão de Civil Projecto de remodelação do átrio. Reparação da infiltração (zona da esplanada). Reparação dos tectos falsos. Reparação da impermeabilização da cobertura. Reparação do pavimento do estacionamento. Pavilhão de Reparação da cobertura do edifício. Mecânica I Pavilhão de Pintura do átrio. Reparação das instalações sanitárias. Mecânica II Pavilhão de Minas Reparação da cobertura do edifício. Pavilhão de Reparação da cobertura do edifício. Reparação e pintura da fachada norte. Electricidade Remodelação do PT. Pavilhão de Novas Reparação de infiltrações nas caves e cobertura. Alteração da iluminação dos Licenciaturas I anfiteatros. Pavilhão de Novas Reparação do anfiteatro. Alteração da iluminação do anfiteatro. Licenciaturas II Pavilhão de Reparação da cobertura do edifício. Instalação de ventilação do anfiteatro. Química Espaços exteriores Renovação da infraestrutura de gás. Demolição dos pavilhões A's. Repavimentação da área a Norte e Nascente do Pavilhão de Electricidade. Remodelação dos PT's para eliminação da energia reactiva.

181 Instituto Superior Técnico

182 Relatório de Actividades e Contas 1998

9. Relatório de Contas, Balanço e Demonstração de Resultados

Este capítulo apresenta as contas do Instituto Superior Técnico referentes ao exercício de 1998, segundo os princípios contabilísticos definidos no Plano Oficial de Contabilidade, através do Decreto-Lei 410/89 de 21 de Novembro, consolidando as diferentes fontes de financiamento.

9.1 Fontes de Financiamento

As principais fontes de financiamento que permitiram o desenvolvimento das actividades do IST em 1998 foram as seguintes:

• Orçamento de Estado, incluindo fundos do PIDDAC - Plano de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento de Administração Central; • fundos estruturais para ensino e formação (programa PRODEP); • projectos comunitários de I&D; • projectos de I&D financiados através do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) nomeadamente pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) e pelo programa PRAXIS XXI; • financiamento plurianual da FCT a Centros de I&D; • prestação de serviços e outros projectos de I&D para a indústria e outras instituições; • receitas de secretaria; • receitas de reprografia e de outros serviços.

O financiamento total ascendeu a um valor global de 14.947 milhares de contos (12.707 e 11.833 milhares de contos em 1997 e 1996 respectivamente) incluindo 12.234 milhares de contos referentes a prestação de serviços, subsídios à exploração e contratos, 2.651 milhares de contos de subsídios para investimentos (infra-estruturas e equipamento) e 62 milhares de contos de proveitos financeiros (respectivamente, 10.368, 2.264 e 63 milhares de contos em 1997 e 10.291, 1.557 e 114 milhares de contos em 1996).

183 Instituto Superior Técnico

Figura 90 - Evolução do Financiamento ao IST de 1993 a 1998

16.000 14.947

14.000 12.707

11.953 11.962

12.000

10.112 9.659 10.000

8.000

milhares de contos 12.234 6.000 10.291 10.368 8.955 8.815 4.000 7.707

2.000

0 1993 1994 1995 1996 1997 1998

Proveitos Financeiros Subsídios para Investimento (Infraestruturas e Equipamento) Prestação de Serviços e Subsídios à exploração

A análise da evolução do financiamento entre 1997 e 1998 mostra assim um aumento global de cerca de 2.240 milhares de contos (18%) no total do financiamento ao IST, enquanto o OE aumentou apenas 7%. Esta evolução está associada a uma taxa média de crescimento anual do financiamento desde 1995 de 13%.

A figura seguinte ilustra a evolução, entre 1997 e 1998, da repartição total das fontes de financiamento de investimento, prestação de serviços, subsídios à exploração e proveitos financeiros, indicando para 1998 contribuições de:

• 50,9% do O. E. (55,9% em 1997); • 11,5% do PRODEP (incluindo fundos PIDDAC e FEDER; 8,5% em 1997); • 10,4% de contratos comunitários financiados directamente pela UE (9,3% em 1997); • 10,7% através de contratos com a FCT, incluindo o programa PRAXIS XXI (7,5% em 1997); • 3,3% de receitas de secretaria (2,1% em 1997); • 9,0% de serviços prestados; • 3,8% referente a outros subsídios à exploração; • 0,4% de proveitos financeiros.

184 Relatório de Actividades e Contas 1998

Figura 91 - Repartição do total do financiamento em 1997 e 1998 para investimento, subsídios, serviços e proveitos financeiros

100% 273 491 Secretaria 629 Outros 1.364 90% 1.350 Prestação de Serviços 745

80% 953 1.598 MCT

70% 1.180 UE 1.561

60% 1.085 PRODEP (PIDDAC e FEDER) 1.709

50%

40%

30% 7.107 7.609 OE

20%

10%

0% 1997 1998

Unidade: milhares de contos

No que respeita exclusivamente aos recursos financeiros movimentados em 1998 para actividades de ensino e investigação (não considerando o financiamento para investimento em infra-estruturas e equipamento), verifica-se um acréscimo de cerca de 1.853 milhares de contos (18%) em relação a 1997. A origem, aplicação e evolução destes recursos é analisada em detalhe nos parágrafos seguintes.

9.2 Análise dos Proveitos

9.2.1 Análise Global

O total dos proveitos em 1998 referentes à prestação de serviços e subsídios à exploração (isto é, financiamento para despesas com pessoal e correntes) foi de 12.234 milhares de contos (10.368 em 1997, 10.291 em 1996 e 8.815 em 1995), que se repartiram do seguinte modo:

185 Instituto Superior Técnico

• 60,6% de financiamento pelo O.E. (67,6% em 1997, 64,8% em 1996 e 67,6% em 1995); • 11,0% por prestação de serviços (7,2% em 1997, 6,6% em 1996 e 9,5% em 1995); • 6,3% pelo MCT (4,5% em 1997, 8,8% em 1996 e 2,3% em 1995); • 8,8% pela União Europeia (3,5% em 1997, 7,5% em 1996 e 11% em 1995); • 6,2% referente a outros subsídios à exploração (11,3% em 1997); • 4,0% por receitas de secretaria (2,6% em 1997, 1,3% em 1996 e 4% em 1995). • 3,1% de fundos do PRODEP (medida 5) para ensino e formação (3,3% em 1997).

Figura 92 - Proveitos referentes a Prestação de Serviços e Subsídios à Exploração em1997 e 1998

100% 342 374 PRODEP 270 491 Secretaria Outros subsídios 90% 1.172 763 UE 363 1.077 80% 467 770 MCT 746 70% 1.350 Prestação de Serviços

60%

50%

40%

7.009 30% 7.409 OE

20%

10%

0% 1997 1998

Unidade: milhares de contos

Os proveitos incluídos nas rúbricas “MCT” e “União Europeia” dizem respeito ao financiamento recebido pelo IST no âmbito de contratos de I&D (excluem investimento). As receitas da secretaria incluem propinas e taxas de inscrição. A prestação de serviços inclui projectos e estudos para empresas e instituições públicas, actividades de formação e ensino e aluguer de equipamento e instalações, entre outros.

Neste contexto é de realçar que enquanto o financiamento do OE ao funcionamento do IST cresceu apenas 5,8% entre 1997 e 1998, esse financiamento pelo MCT cresceu cerca de 64,9%, pela UE cresceu cerca de 196% e as receitas de secretaria cresceram cerca de 82%.

186 Relatório de Actividades e Contas 1998

O financiamento proveniente do programa PRODEP-ensino totalizou 374 milhares de contos dos quais apenas 40% (146 milhares de contos) tinham sido recebidos pelo IST até 31 de Dezembro de 1998.

Figura 93 – Distribuição relativa do financiamento por Prestação de Serviços e Subsídios à Exploração em 1998

Secretaria 4,0% PRODEP 3,1% Outros Subsídios 6,2% UE 8,8%

Total: 12.234 milhares de contos MCT (inclui PRAXIS XXI) 6,3% OE 60,6% Prestação de Serviços 11,0%

9.2.2 Orçamento de Estado, O.E.

Os dados anteriores mostram que o financiamento proveniente do Orçamento de Estado para despesas correntes (pessoal e aquisição de bens e serviços) representa cerca de 60,6% do total dos subsídios à exploração e da prestação de serviços em 1998. Este valor é inferior aos valores relativos dos anos anteriores, nomeadamente 67,6% em 1997, 64,8% em 1996 e 67,6% em 1995.

Os valores mostram ainda que a dotação do OE do IST (excluindo investimento em infra-estruturas e equipamento) tem aumentado a uma taxa média anual de cerca de 6% entre 1993 e 1998, com valores executados anualmente de 5.268, 5.386, 5.958, 6.668, 7.006 e 7.409 milhares de contos para os seis anos consecutivos. De notar, no entanto, que o aumento comparativamente superior entre 1995 e 1996 foi resultado da actualização salarial regulamentada por lei. O investimento coberto pelo Orçamento de Estado tem sido de 81, 58, 65, 200, 100 e 200 milhares de contos, respectivamente para os anos de 1993, 1994, 1995, 1996, 1997 e 1998.

187 Instituto Superior Técnico

Figura 94 - Financiamento via Orçamento de Estado em 1998

Investimento 3% Funcionamento 9%

Pessoal 88%

É de salientar que em 1998 as despesas com pessoal corresponderam a cerca de 88% do financiamento obtido através do O.E., representando um valor superior ao realizado em anos anteriores (86% em 1997, 83% em 1996 e 85% em 1995). Em termos globais a execução do financiamento estatal divergiu do valor orçamentado em Dezembro de 1997 em 5,8%, como documentado na tabela seguinte.

Tabela 88 - Execução orçamental do financiamento estatal em 1998 Milhares de contos Itens Orçamento Execução Desvio Final Pessoal 6.147 6.690 8,9% Bens e Serviços 843 719 -14,7% Capital 200 200 0,0% Total 7.190 7.609 5,8%

Apesar do reforço orçamental para suportar os aumentos com encargos salariais em 1998, o aumento global de apenas 7% no OE atribuído ao IST não foi suficiente para manter as despesas de funcionamento da Escola. De facto a contribuição do OE para funcionamento diminuiu 14,7% relativamente ao valor inicialmente orçamentado em Dezembro de 1997, apesar desta variação ter sido em parte compensada pelo efeito da integração de pessoal no IST ao abrigo do Decreto-Lei 81-A/96.

9.2.3 Proveitos complementares ao O.E.

A análise dos proveitos referentes ao exercício de 1998 mostra ainda que os recursos financeiros complementares ao Orçamento de Estado representam 49% do financiamento global (32,4% em 1997, 35,2% em 1996, 32,4% em 1995 e 38,6% em 1994).

188 Relatório de Actividades e Contas 1998

É de realçar que o ano de 1998 representou o terceiro ano de execução do IV Programa Quadro da Comissão Europeia, resultando em cerca de 484 milhares de contos para investimento (815 milhares de contos em 1997) e 1.077 milhares de contos para funcionamento, num total de 1.561 milhares de contos de financiamento comunitário para Investigação e Desenvolvimento (1.085 milhares de contos em 1997 e 1.449 milhares de contos em 1996).

O financiamento total via MCT ascendeu a 632 milhares de contos para investimento (487 milhares de contos em 1997) e 770 milhares de contos para funcionamento (466 milhares de contos em 1997), num total de 1.170 milhares de contos (953 milhares de contos em 1997, 906 milhares de contos em 1996 e 659 milhares de contos em 1995).

As receitas de secretaria, incluindo as propinas de graduação e pós-graduação, ascenderam a 491 milhares de contos (273 milhares de contos em 1997), representando 4,0% do total dos proveitos (2,64% em 1997). Este valor inclui os vários tipos de taxas documentadas na tabela seguinte.

Tabela 89 - Receitas de Secretaria em 1997 e 1998

Tipo de taxa Receita Receita 1997 1998 (contos) (contos) Licenciaturas Candidaturas 90 - Equivalências 1.261 1008 Propinas Licenciatura 162.4221 434.001 Certidões e Diplomas 5.428 2.459 Cartas de Curso 13.649 12.704 Taxa de Secretaria 28.654 2.925 Outros 5.281 3.296 Mestrados Propinas 19.996 13.597 Emolumentos 3.641 2.800 Candidaturas 3.515 4.434 Outros 1.018 744 Doutoramentos Propinas 26.502 10.654 Emolumentos 1.260 1.582 Outras2 534 564 Total 273.251 490.767 1 Inclui a proporção do exercício de 1997 (i. é. quatro meses) relativa ao ano lectivo de 1997/98. 2 Inclui Reingressos, Multas, Certidões e Diplomas, Anulação de disciplinas, Inscrições, Taxas de Urgência, Mudança de Ramo

Os proveitos financeiros ascendem a 62 milhares de contos, sendo 59 milhares de contos referentes a juros das aplicações financeiras (72 milhares de contos em 1997, 110 milhares de contos em 1996, 75 milhares de contos em 1995 e 142 milhares de contos em 1994), sobre os quais o IST pagou cerca de

189 Instituto Superior Técnico

10,1 mil contos relativos a impostos. Este facto contraria o espírito da Lei da Autonomia das Universidades, mas é uma realidade que resulta de imposições legais. Os restantes 3 milhares de contos referem-se a diferenças cambiais favoráveis.

9.3 Análise dos Custos

O total dos custos em 1998 ascendeu a 14.518 milhares de contos (13.136 milhares de contos em 1997, 12.051 milhares de contos em 1996 e 10.969 milhares de contos em 1995), dos quais 2.314 milhares de contos representam amortizações e provisões (2.288 milhares de contos em 1997, 1.971 milhares de contos em 1996 e 1.790 milhares de contos em 1995).

Figura 95 - Total de Custos em 1998

Amortizações e Provisões 16%

Total: 14.518 milhares de contos

Pessoal 53% Funcionamento 31%

As despesas de funcionamento ascenderam a 4.529 milhares de contos (3.821 e 3.893 milhares de contos em 1997 e 1996, respectivamente), as quais incluem fornecimentos e serviços externos no valor de 3.052 milhares de contos (2.570 e 2.795 milhares de contos em 1997 e 1996, respectivamente), e outros custos operacionais no valor de 1.340 milhares de contos (1.057 e 1.011 milhares de contos em 1997 e 1996, respectivamente). Esta última rubrica inclui bolsas de investigação concedidas pelo IST, num total de 799 milhares de contos (732 e 499 milhares de contos em 1997 e 1996, respectivamente), e transferências de financiamento comunitário relativas à participação em consórcios de I&D liderados pelo IST, num total de 425 milhares de contos (246 e 284 milhares de contos em 1997 e 1996, respectivamente).

A tabela seguinte quantifica a evolução das despesas com fornecimentos e serviços de terceiros desde 1995.

190 Relatório de Actividades e Contas 1998

Tabela 90 - Fornecimentos e Serviços Externos para os exercícios de 1995 a 1998

1995 1996 1997 1998 (mil % (mil % (mil % (mil % escudos) escudos) escudos) escudos) Serviços Contratados 304.408 11,42 333.547 11,93 218.639 8,51 176.679 5,79 Energia 165.443 6,20 162.878 5,83 171.070 6,66 180.704 5,92 Água 51.667 1,94 55.923 2,00 48.206 1,88 44.966 1,47 Combustíveis 16.922 0,63 11.465 0,41 5.954 0,23 7.528 0,25 Outros Fluídos 112 0,00 138 0,00 426 0,02 395 0,01 Ferramentas 52.533 1,97 57.965 2,07 79.423 3,09 116.851 3,83 Documentação 21.783 0,82 25.182 0,90 39.397 1,53 49.027 1,61 Material de escritório 113.930 4,27 94.453 3,38 107.175 4,17 124.325 4,07 Artigos para Oferta 21.908 0,82 17.916 0,64 5.506 0,21 9.026 0,30 Rendas e Alugueres 72.002 2,70 65.764 2,35 76.952 2,99 81.592 2,67 Despesas de Representação 1.345 0,05 1.092 0,04 2.109 0,08 1.836 0,06 Comunicação 137.802 5,17 162.448 5,81 167.532 6,52 175.458 5,75 Seguros 11.891 0,45 7.399 0,26 10.904 0,42 11.643 0,38 Licenças 14.561 0,55 15.239 0,55 18.467 0,72 32.881 1,08 Transportes de Pessoal 355 0,01 557 0,02 422 0,02 463 0,02 Deslocações e Estadias 316.849 11,88 344.936 12,34 406.249 15,81 482141 15,80 Honorários e Serviços 403.825 15,14 494.654 17,70 385.714 15,01 415.348 13,61 Contencioso e Notariado 643 0,02 244 0,01 833 0,03 18 0,00 Conservação e outros 319.135 11,97 226.667 8,11 206.858 8,05 309.644 10,15 Trabalhos Divulgação 84.551 3,17 105.020 3,76 89.041 3,46 102.178 3,35 Limpeza 179.888 6,75 157.309 5,63 151.070 5,88 164093 5,38 Vigilância e Segurança 76.276 2,86 79.167 2,83 83.029 3,23 86.974 2,85 Trabalhos Especializados 172.963 6,49 205.214 7,37 136.790 5,32 280.689 9,20 Outros Serviços 125.702 4,71 170.237 6,09 158.437 6,16 197.239 6,46 Total 2.666.495 100 2.795.408 100 2.570.203 100 3.051.698 100 Notas: • Serviços Contratados - inclui contratos de pessoal pela ADIST; • Ferramentas - inclui material de apoio a laboratórios e a serviços de apoio técnico; • Livros e Documentos - não inclui bibliotecas, inclui documentos de referência; • Rendas e Alugueres - inclui os contratos de aluguer de fotocopiadoras e outras máquinas; • Comunicação - global telefones, telefax e correio; • Deslocações e estadias - inclui total de deslocações efectuadas no âmbito de contratos de I&D (nomeadamente comunitários). • Honorários e Serviços - inclui o total de pagamentos a trabalhadores; • Publicidade e Divulgação - inclui o global de publicações e anúncios suportados por todos os centros de custo do IST. • Vigilância e Segurança - inclui o global dos custos da equipa de segurança do IST; • Conservação e Manutenção - inclui o global dos serviços prestados por empresas, em obras de reparação, conservação e outros serviços; • Outros Fornecimentos e Serviços - inclui fotocópias, portagens, fotografias, encadernações, refeições do centro de congressos, consumíveis e lavagens de fardas de operários; • Trabalhos Especializados - inclui trabalhos especializados no âmbito de contratos de I&D.

Na tabela anterior é de salientar que o aumento do valor registado na rubrica de “honorários” está associado ao aumento significativo do financiamento por receitas próprias, em particular através de projectos de investigação e desenvolvimento.

O aumento de recursos financeiros envolvidos em actividades de I&D, e em particular de projectos europeus, justificam também o aumento das despesas de deslocação e estadias, assim como dos custos

191 Instituto Superior Técnico operacionais. Este aumento dos custos operacionais é devido especialmente ao recurso a bolseiros para a execução das actividades de I&D.

As despesas básicas da Escola, nomeadamente as despesas com água, electricidade, comunicações, limpeza e segurança aumentaram no seu global de cerca de 621 para 652 milhares de contos, ou seja em cerca de 5% relativamente a 1997.

No que respeita ao total de comunicações, a Tabela 91 identifica as várias parcelas consideradas nesta rubrica, quantificando o custo global em telefones. Essa despesa foi coberta de uma forma descentralizada.

Tabela 91 - Despesas de Comunicação contos Item 1996 1997 1998 Correio 33.579 21.836 25.510 Telefone 108.940 113.489 112.171 Fax 580 191 427 Telex 192 177 177 Telemóvel 7.176 11.317 10.763 Telepac 1.803 2.565 2.180 DHL 9.557 17.075 23.690 Bip 506 679 419 Radio Comunicações 115 203 121 Total 162.448 167.532 175.458

9.4 Análise do Investimento

O total do financiamento específico para investimento em infra-estruturas e equipamento corresponde ao financiamento estatal inscrito no orçamento ordinário, no montante de 200 milhares de contos (100 milhares de contos em 1997), acrescidos de 1.335 milhares de contos provenientes do PRODEP/FEDER e PRODEP/PIDDAC (742 milhares de contos em 1997). No entanto, o investimento global ascendeu a 2.651 milhares de contos devido à aplicação das receitas de contratos de I&D e outros subsídios (o que compara com o valor global de 2.264 e 1.565 milhares de contos em 1997 e 1996).

192 Relatório de Actividades e Contas 1998

Figura 96 - Origem do financiamento para Investimentos (Infra-estruturas e Equipamento) em 1998

OE 10% (200 milhares de contos) Contratos UE 14% (484 milhares de contos)

PRODEP 64% (1.335 milhares de contos)

Contratos MCT 12% (632 milhares de contos)

Como já referido nos relatórios de contas dos anos anteriores, a contabilização do imobilizado inclui a actualização realizada em 1993, após o processo de avaliação a que o IST se sujeitou. Essas avaliações foram apresentadas à Direcção Geral do Património do Estado, tendo sido confirmada a homologação dos bens imóveis em 1994. Em 1994 procedeu-se à avaliação do Edifício do Complexo Interdisciplinar, após a integração desta infraestrutura de I&D no IST em Abril desse ano.

A figura seguinte ilustra a evolução do imobilizado corpóreo do IST desde 1993, no qual os valores referentes ao exercício de 1998 reflectem o resultado de um investimento de 2.651 milhares de contos, e de amortizações no valor de 1.986 milhares de contos.

Deve ainda ser referido que o total de imobilizado inclui, na rubrica Terrenos, a incorporação em 1998 do valor patrimonial atribuído ao direito de superfície perpétuo e gratuito do terreno do IST no Parque de Ciência e Tecnologia de Oeiras, num valor de 1.170 milhares de contos.

No que respeita à rubrica de “Edifícios e Outras Construções”, o imobilizado em 1998 inclui o valor patrimonial da Residência de Estudantes Eng. Duarte Pacheco, localizada no Parque das Nações, com o valor de 994 milhares de contos. Esta rubrica inclui ainda o montante de 100 milhares de contos referentes às beneficiações nas infra-estruturas desportivas para alunos do IST sob gestão da AEIST.

A rubrica “Imobilizado em Curso”, num valor global de 1.856 milhares de contos, inclui os projectos de infra-estruturas em curso, nomeadamente as infra-estruturas do IST no Parque de Ciência e Tecnologia de Oeiras (573 milhares de contos), a Torre Sul (1.017 milhares de contos), o Pavilhão de Oficinas/DEM (222 milhares de contos) e o projecto associado à infra-estrutura de parqueamento da Alameda (44 milhares de contos).

193 Instituto Superior Técnico

Na análise da estrutura do imobilizado corpóreo deve ter-se em consideração que o peso assumido pelo material de cultura, incluído na rubrica “Outros”, corresponde apenas a livros adquiridos desde 1993.

Figura 97 - Evolução do Imobilizado Líquido

16.000 14.196 14.259 15.940 13.414 13.021 14.000 13.271

12.000

10.000

8.000

6.000

4.000

2.000

0 1993 1994 1995 1996 1997 1998

Terrenos Edíficios e Outras Constr.Equipamento básicoFerramentas e utensíliosEq. Admin. e Outros

Unidade: milhares de contos

9.5 Comentários finais e anexos

A estrutura do balanço em 31 de Dezembro de 1998 é apresentada na Figura 98. A análise das dívidas de terceiros permite concluir que o programa de investimento em curso está a ser temporariamente autofinanciado, na medida em que se têm registado atrasos significativos no recebimento dos subsídios atribuídos ao IST, nomeadamente pelo programa PRODEP (em particular através da Medida 5.1, mas também na Medida 4). Consequentemente, os resultados financeiros do IST têm sofrido um impacto negativo. Concretamente no contexto da medida 5.1 do programa PRODEP, verifica-se que em Dezembro de 1998 se encontravam por liquidar saldos desde 1996, o que tem afectado o funcionamento da tesouraria do IST. Adicionalmente, e apesar de se ter efectivado a consolidação de contas com o ITEC, o saldo em dívida respectivo continuava a manter-se naquela data.

Os proveitos diferidos representam fundamentalmente os financiamentos obtidos ao abrigo de programas de investimentos já concluídos e em curso e, complementarmente, integram ainda os valores recebidos em adiantado pelos projectos financiados pela União Europeia.

De uma forma geral, o resultado do exercício a 31/12/98 evidencia a recuperação do equilíbrio financeiro do IST, como discutido quando da apresentação do Plano de Actividades e Orçamento para

194 Relatório de Actividades e Contas 1998

1998. O equilíbrio da tesouraria do IST depende, no entanto, de um esforço continuado de controlo orçamental, que deverá atenuar o défice de tesouraria motivado pelos atrasos do financiamento do PRODEP e pela ausência de financiamento compensatório às receitas de secretaria não cobradas em anos passados.

Neste contexto fica claro que a evolução do exercício da actividade do IST mostra de forma evidente um aumento da diversificação das fontes de financiamento, com o total dos financiamentos complementares ao OE a representarem cerca de 47% do total do financiamento, e cerca de 40% do financiamento ao funcionamento do IST. Esta diversificação tem, no entanto, sido exclusivamente devida à capacidade de investigação e desenvolvimento dos docentes e investigadores da Escola, não tendo sido devidamente promovida e valorizada pela contribuição do OE. De facto, o carácter redutor da regra de financiamento estatal das Universidades Públicas, como instituído desde 1993, continua a não promover a excelência académica, nem o apoio ao aumento da diversificação das fontes de financiamento.

Devem ainda ficar claros os seguintes aspectos que têm afectado particularmente o funcionamento do IST, e da sua Tesouraria, com consequências graves para o funcionamento diário da escola:

• A parcela do OE atribuído ao IST para cobrir despesas de pessoal tem aumentado nos últimos anos, atingindo 88% em 1998, mostrando uma crescente desadequação da actual regra de financiamento das Universidades Públicas, como continuamente tem vindo a ser demonstrado pela análise das contas do IST ao longo dos últimos anos. Neste contexto, apesar do IST ter a possibilidade de estender o número de contratos de pessoal docente e não-docente, a viabilidade prática desses contratos está limitada por razões orçamentais. A desadequação da actual regra de financiamento estabelecida para as Universidades Públicas prejudica assim claramente a promoção da qualidade do IST.

• O financiamento do PRODEP, quer através das medidas 5.1 e 5.2, quer da medida 4, tem sido executada com atrasos consideráveis, o que tem tido consequências graves no funcionamento da Tesouraria do IST.

• O financiamento a contratos de investigação e desenvolvimento, que representa uma parte considerável do financiamento ao funcionamento diário da Escola, é baseado no reembolso das despesas, pelo que o aumento da diversificação das fontes de financiamento, que é obviamente de salutar, tem tido implicações graves na Tesouraria do IST. Este facto vem reforçar a necessidade de políticas públicas para apoiar a diversificação das fontes de financiamento ao IST.

• O aumento das receitas de secretaria verificado desde 1996, e sobretudo a partir de 1997, não foi acompanhado por um aumento das receitas de secretaria de Pós-graduação, o que requer a revisão das respectivas regras do financiamento, mas sobretudo uma análise crítica e estratégica do desenvolvimento da Pós-graduação no IST.

195 Instituto Superior Técnico

Figura 98 - Estrutura do Balanço Activo Capitais Próprios + Passivo 22.161 22.161

23.000 22.250 21.500 20.750 20.000 19.250 18.500 17.750 17.000 CAPITAIS PRÓPRIOS + PASSIVO 16.250 Dívidas a Terceiros 15.500 Provisões 14.750 Acréscimos e Diferimentos 14.000 Outras Reservas e Resultado 13.250 Ajustamentos de Capital 12.500 Dotação Patrimonial Inicial 11.750 Resultado do Exercício 11.000 10.250 ACTIVO 9.500 Depósitos Bancários 8.750 Dívidas de Terceiros 8.000 Acréscimos e Diferimentos 7.250 Participações 6.500 Imobilizado Corpóreo 5.750 5.000 4.250 3.500 2.750 2.000 1.250 500 -250 1 2

Unidade: milhares de contos

196 Relatório de Actividades e Contas 1998

INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO

D E M O N S T R A Ç Ã O D O S R E S U L T A D O S D O E X E R C I C I O D E 1998

EXERCICIOS EXERCICIOS POC 1998 1997 POC 1998 1997

CUSTOS E PERDAS PROVEITOS E GANHOS

71 Vendas: 61 Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas: Mercadorias...... 9.890 2.980 Produtos...... Mercadorias...... 125.261 94.421 Matérias...... 125.261 94.421 72 Prestações de serviços...... 1.623.086 1.632.976 878.121 881.101

62 Fornecimentos e serviços externos ...... 3.051.698 2.570.203 Custos com o pessoal: (3) Variação da produção...... 75 Trabalhos para a própria empresa...... 641+642 Remunerações...... 7.424.015 6.771.923 73 Proveitos suplementares...... 110.476 53.944 Encargos sociais: 74 Subsídios à exploração 10.393.227 9.350.611 643+644 Pensões...... 146.685 76 Outros proveitos operacionais...... 97.771 10.601.474 82.407 9.486.962 645/8 Outros...... 250.720 7.674.735 108.150 7.026.758 (B)...... 12.234.450 10.368.063 66 Amortizações do imobilizado corpóreo e incorpóreo...... 1.988.307 2.015.636 67 Provisões...... 325.435 2.313.742 271.960 2.287.596 782 Ganhos em empresas do grupo e associadas 784 Rendimentos de participações de capital: 63 Impostos...... 13.112 13.817 65 Outros custos operacionais...... 1.339.585 1.352.697 1.142.776 1.156.593 (4) Rendimentos de títulos negociáveis e de outras aplicações fin Relativos a empresas do grupo (A)...... 14.518.133 13.135.571 Outros......

682 Perdas em empresas do grupo e associadas (5) Outros juros e proveitos similares: 684 Amortizações e provisões de aplicações e investimentos financ. 23.096 Relativos a empresas interligadas...... (2) Juros e custos similares: Outros...... 62.000 62.000 75.083 75.083 Relativos a empresas do grupo...... Outros...... 17.806 17.806 9.529 32.625 (D)...... 12.296.450 10.443.146

(C)...... 14.535.939 13.168.196 79 Proveitos e ganhos extraordinários...... 2.130.382 2.130.382 2.157.366 2.157.366 69 Custos e perdas extraordinários...... 105.695 133.853 (E)...... 14.641.634 13.302.049 (F)...... 14.426.832 12.600.512

86 Imposto sobre o rendimento do exercício...... Resumo: (G)...... 14.641.634 13.302.049 Resultados operacionais: (B) - (A) = -2.283.683 -2.767.508 Resultados financeiros: (D - B) - (C - A) = 44.194 42.458 88 Resultado líquido do exercício...... -214.802 -701.537 Resultados correntes: (D) - (C) = -2.239.489 -2.725.050 Resultados antes de impostos: (F) - (E) = -214.802 -701.537 14.426.832 12.600.512 Resultado líquido do exercício: (F) - (G) = -214.802 -701.537

Lisboa, 31 de Dezembro de 1998 O Conselho Administrativo

INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO

B A L A N Ç O E M 3 1 DE D E Z E M B R O D E 1998

CODIGO EXERCICIOS EXERCICIOS DAS CONTAS 1998 1997 ACTIVO AMORTIZAÇÕES ACTIVO ACTIVO POC 1998 1997 POC BRUTO E PROVISÍES LIQUIDO LIQUIDO A C T I V O CAPITAL PROPRIO E PASSIVO IMOBILIZADO CAPITAL PROPRIO 51 Dotação patrimonial inicial 4.062.945 2.893.345 53 Prestações Suplementares Imobilizacões corpóreas: 55 Ajustamento partes capital em filiais e associadas 1.314.218 1.314.218 421 Terrenos e recursos naturais 3.629.545 3.629.545 2.459.945 Reservas: 422 Edifícios e outras construções 12.365.279 4.523.496 7.841.783 7.260.124 574 a 579 Outras reservas 368.000 368.000 423 Equipamento básico 7.588.690 5.398.437 2.190.253 2.080.962 59 Resultados transitados 666.962 1.368.499 424 Equipamento de transporte 5.400 4.729 671 1.227 Sub-total 6.412.125 5.944.062 425 Ferramentas e utensílios 136.538 111.428 25.110 26.241 88 Resultado líquido do exercício -214.802 -701.537 426 Equipamento administrativo 905.048 536.354 368.694 407.272 Total do capital próprio 6.197.323 5.242.525 429 Outras imobilizações corpóreas 976.452 948.511 27.941 13.427 44 Imobilizações em curso 1.855.845 1.855.845 1.021.618 27.462.797 11.522.955 15.939.842 13.270.816 PASSIVO Investimentos financeiros: 4112 Partes de capital em empresas associadas 1.459.393 61.638 1.397.755 1.328.854 Provisões para riscos e encargos: 1.459.393 61.638 1.397.755 1.328.854 292 Provisões para impostos 483.373 246.679 CIRCULANTE 293/8 Outras provisões para riscos e encargos 89.778 11.359 573.151 258.038 Dívidas de terceiros - Curto prazo: Dívidas a terceiros - Curto prazo: 211 Clientes, c/c 1.770.993 1.770.993 1.435.853 12 Descobertos bancários 10.377 10.350 218 Clientes Cob.Duvidosa 32.454 32.454 0 24 Estado e Outros Entes Públicos 3.629 3.629 8.840 262/3/4/5/7/8+261/221 Outros devedores 981.327 981.327 967.824 221 Fornecedores, c/c 1.026.350 583.201 228 Fornecedores-Fact.Recep. e Conferência 39 39 2.788.403 32.454 2.755.949 2.412.517 2611 Fornecedores de imobilizado, c/c 1.066.298 383.400 Depósitos bancários e caixa: 24 Estado e outros entes públicos 766.138 610.822 12+13+14 Depósitos bancários 1.439.612 1.439.612 1.491.178 262/3/4/5/7/8+211 Outros credores 760.050 621.434 11 Caixa 70.879 70.879 5.143 3.629.252 2.209.246 1.510.491 1.510.491 1.496.321 ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS 271 Acréscimos de proveitos 546.683 546.683 286.220 273 Acréscimos de custos 8.529 18.870 272 Custos diferidos 10.750 10.750 9.018 274 Proveitos diferidos 11.753.215 11.075.067 557.433 557.433 295.238 11.761.744 11.093.937 Total de amortizações 11.522.955 Total do passivo 15.964.147 13.561.221 Total de provisões 94.092

Total do activo 33.778.517 11.617.047 22.161.470 18.803.746 Total do capital próprio e do passivo 22.161.470 18.803.746

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197 Instituto Superior Técnico

Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados

(a numeração em falta corresponde a notas não aplicáveis ao Instituto Superior Técnico)

1. As demonstrações financeiras foram preparadas de acordo com os princípios contabilísticos definidos no Plano Oficial de Contabilidade, Decreto-Lei N.¼ 410/89 de 21 de Dezembro e Decreto-Lei N.¼ 238/91 de 2 de Julho.

As demonstrações financeiras obedecem ao princípio contabilístico do custo histórico, excepto no que se refere ao activo imobilizado adquirido até 31 de Dezembro de 1992, que foi avaliado por duas empresas da especialidade, encontrando-se reflectido em balanço o menor valor global das avaliações efectuadas.

A excepção atrás referida resulta do facto de desde a data da sua Constituição, em 1911, até 31 de Dezembro de 1992, o IST ter seguido os princípios da contabilidade pública na preparação das suas contas. Neste contexto, não foi possível recorrer à documentação de suporte que permitisse registar pelo custo de aquisição os bens patrimoniais adquiridos até 31 de Dezembro de 1992.

Os bens do activo imobilizado adquiridos até 31 de Dezembro de 1992 foram avaliados e incorporados nas demonstrações financeiras pelos seguintes valores:

Imobilizado Valor Terrenos e recursos naturais 2.393.345 Edifícios e outras construções 5.280.521 Equipamento básico 2.179.969 Equipamento de transporte 5.400 Ferramentas e utensílios 29.821 Equipamento administrativo 75.670

As demonstrações financeiras não compreendem os bens que integram os museus do IST, nem o material de cultura das bibliotecas adquirido antes de 31 de Dezembro de 1992, devido a dificuldades técnicas na sua avaliação.

3. Conforme se referiu na nota 1, as imobilizações adquiridas até 1992 foram integradas nas demonstrações financeiras pelo valor por que foram avaliadas, tendo-se creditado a rubrica “Proveitos Diferidos” por forma a reconhecer o beneficio económico proporcionado pela utilização dos bens nos mesmos exercícios em que forem registadas as correspondentes amortizações. Foi adoptado idêntico procedimento para os bens do imobilizado financiados por subsídios ou donativos específicos.

Por se tratar de activos não amortizáveis, os valores correspondentes ao terreno onde está implantado o Campus do IST e ao terreno cedido pelo IST para a implantação da Sociedade TAGUSPARQUE, e que

198 Relatório de Actividades e Contas 1998 proporcionou a realização da maioria da acções na referida sociedade, foram registados como “dotação patrimonial inicial”, efectuada pelo Estado Português, e que se encontra reflectida nos capitais próprios.

As amortizações foram calculadas com base nas taxas máximas previstas no Decreto- -regulamentar N.¼ 2/90.

As receitas provenientes de subsídios à investigação, contratos de patrocínio e de donativos, foram incluídas nas demonstrações financeiras apenas até à concorrência das despesas incorridas no exercício, encontrando-se a parte remanescente registada em “Proveitos Diferidos”.

Os investimentos financeiros estão registados pelo valor nominal dos títulos representativos do capital, que no caso das sociedades TAGUSPARQUE, S.A. e SITAF, S.A. corresponde ao valor de aquisição.

4. As cotações utilizadas para a conversão em escudos portugueses das operações em moeda estrangeira foram as do câmbio em vigor à data de cada operação. Em 31 de Dezembro de 1998, foi utilizada a taxa de câmbio de 200$482 para converter ECU's em escudos.

7. O número médio de pessoas ao serviço do IST em 1998 foi de 823,3 docentes ETI e um total de 622 efectivos não docentes, incluindo 510 funcionários do Quadro do IST.

8. Os movimentos ocorridos nas rubricas de activo imobilizado e nas respectivas amortizações foram os seguintes:

Imobilizado Bruto

Imobilizações Corpóreas Saldo Inicial Aumentos Regularizações / Saldo Final Abates Terrenos e recursos naturais 2.459.945 1.169.600 - 3.629.545 Edifícios e outras construções 11.165.355 919.962 279.962 12.365.279 Equipamento básico 6.519.627 1.079.586 (10.523) 7.588.690 Equipamento de transporte 5.400 - - 5.400 Ferramentas e utensílios 119.933 16.605 - 136.538 Equipamento administrativo 776.388 128.660 - 905.048 Outras imobilizações corpóreas 739.464 237.446 (458) 976.452 Sub-Total 21.786.112 3.551.859 268.981 25.606.952 Imobilizações em curso 1.021.618 834.227 - 1.855.845 Total 22.807.730 4.386.086 268.981 27.462.797

199 Instituto Superior Técnico

Amortizações do Exercício

Imobilizações Corpóreas Saldo Inicial Aumentos Abates Saldo Final Edifícios e outras construções 3.905.234 618.262 - 4.523.496 Equipamento básico 4.438.665 961.921 (2.148) 5.398.438 Equipamento de transporte 4.173 556 - 4.729 Ferramentas e utensílios 93.692 17.736 - 111.428 Equipamento administrativo 367.561 168.793 - 536.354 Outras imobilizações 727.591 221.039 (120) 948.510 corpóreas Total 9.536.916 1.988.307 (2.268) 11.522.955

12. A avaliação do património imobiliário e do equipamento baseou-se no método dos custos correntes e substituição de factores, deduzindo-se a depreciação dos bens em função do seu estado de uso em 31 de Dezembro de 1998.

16. Em 31 de Dezembro de 1998, o IST detinha as seguintes participações em entidades associadas:

200 Relatório de Actividades e Contas 1998

Participação do IST em Instituições Privadas em 31 de Dezembro de 1998

Estrutura Valor da Jurídica Participação do IST Natureza da Participação Participação Observações

INESC - Instituto de Engenharia de Sistemas e IPSFL 25,50% Participação no capital com 828.793.000 Encontra-se registado na conta Computadores unidades de participação 41 - Investimentos financeiros LISPOLIS - Associação para o Pólo Tecnológico de IPSFL 7,00% Participação no capital 17.500.000 Encontra-se registado na conta Lisboa 41 - Investimentos financeiros SITAF - Investigação e Desenvolvimento de Tecnologias S.A. 40,57% Participação no capital por 56.800.000 Encontra-se registado na conta Avançadas para a Formação, S.A. acções 41 - Investimentos financeiros TAGUSPARQUE - Sociedade de Promoção e Participação no capital por Encontra-se registado na conta Desenvolvimento do Parque de Ciência e Tecnologia da S.A. 12,64% acções 550.000.000 41 - Investimentos financeiros Área de Lisboa, S.A. Participação no capital através Encontra-se registado na conta CPIN - Centro Promotor de Inovação e Negócios IPSFL 30,00% de Jóia e quota transformada 5.000.000 41 - Investimentos financeiros em participação Participação de capital através Encontra-se registado na conta FUNDAÇÃO PORTUGAL ÁFRICA IPSFL N/D de Dotação como sócio 1.000.000 41 - Investimentos financeiros fundador FUNDEC - Fundação para a Formação Contínua em IPSFL N/D Participação de capital através 300.000 Encontra-se registado na conta Engenharia Civil de Dotação como fundador 41 - Investimentos financeiros Total 1.459.393.000

LISPOLIS - Associação para o Pólo Tecnológico de IPSFL N/A Quotização anual 1.000.000 Encontra-se contabilizado na Lisboa conta 65 - Quotizações PROFORUM - Associação para o Desenvolvimento da IPSFL N/A Quotização anual 240.000 Encontra-se contabilizado na Engenharia conta 65 - Quotizações APIET - Associação Portuguesa para a Permuta IPSFL N/A Quotização anual 195.000 Encontra-se contabilizado na Internacional de Estudantes Estagiários Técnicos conta 65 - Quotizações APORJEL - Associação Portuguesa das Jornadas de IPSFL N/A Quotização anual 60.000 Encontra-se contabilizado na Engenharia dos Países de Língua Oficial Portuguesa conta 65 - Quotizações Total 1.495.000

ADIST- Associação para o Desenvolvimento do IPSFL N/A Participação no património Não realizada Instituto Superior Técnico associativo ITEC - InstitutoTecnológico para a Europa Comunitária IPSFL N/A Participação no património Não realizada associativo ICEMS - Instituto de Ciência e Engenharia de Materiais IPSFL N/A Participação no património Não realizada e Superfícies associativo ICTPOL - Instituto de Ciência e Tecnologia de IPSFL N/A Participação no património Não realizada Polímeros associativo IDMEC - Instituto de Engenharia Mecânica IPSFL N/A Participação no património Não realizada associativo INTERG - Instituto da Energia IPSFL N/A Participação no património Não realizada associativo ISR - Instituto de Sistemas e Robótica IPSFL N/A Participação no património Não realizada associativo IT - Instituto de Telecomunicações IPSFL N/A Participação no património Não realizada associativo PTM/A - Parque Tecnológico da Mutela/Almada IPSFL N/A Participação no património Não realizada associativo

201 Instituto Superior Técnico

Os valores destas participações, como registados a 31 de Dezembro de 1998 na contabilidade do IST são indicados na tabela seguinte, juntamente com o resultado do exercício de 1998 das mesmas instituições:

lnstituição Percentagem da Capitais Próprios Resultado de participação do IST em exercício de 1998 31 Dez. 1998 (contos) (contos) INESC - Instituto de Engenharia de Sistemas e 25,5% 2.954.653 29.782 Computadores LISPOLIS - Associação para o Pólo Tecnológico 7,0% 391.670 5.851 de Lisboa SITAF - Investigação e Desenvolvimento de 40,57% (46.504) (32.256) Tecnologias Avançadas para a Formação, S.A. TAGUSPARQUE - Sociedade de Promoção e 12,64% 4.312.989 484.138 Desenvolvimento do Parque de Ciência e Tecnologia da Area de Lisboa, S.A.

39. A avaliação do património do IST não representou uma reavalição patrimonial, uma vez que a avaliação teve como objectivo integrar no património do IST os bens que haviam sido adquiridos até 31 de Dezembro de 1992. Desta forma, em função dos objectivos da avaliação e da Norma Internacional de Contabilidade n¼ 20, creditou-se a rubrica "Proveitos Diferidos", admitindo-se consequentemente que a aquisição do imobilizado avaliado foi financiado por subsídios relacionados com activos.

Imobilizado Valor Terrenos e recursos naturais 2.393.345 Edifícios e outras construções 5.280.521 Equipamento básico 2.179.969 Equipamento de transporte 5.400 Ferramentas e utensílios 29.821 Equipamento administrativo 75.670

40. O valor evidenciado nos Capitais Próprios como Dotação Patrimonial Inicial representa o valor dos terrenos cedidos pelo Estado Português conforme se referiu na Nota n¼ 3.

45. A demonstração dos resultados financeiros apresenta-se como segue:

202 Relatório de Actividades e Contas 1998

Custos e Perdas

1995 1996 1997 1998 681 Juros suportados 907 16.483 2.309 7.705 684 Provisões para aplicações financeiras 121.239 374.452 23.096 0 685 Diferenças de cambio desfavoráveis 1.923 1.534 223 3.788 686 Descontos de pronto pagamento 0 1.054 673 0 concedidos 688 Outros custos e perdas financeiras 5.030 6.280 6.324 6.312 Resultados financeiros (50.646) (285.553) 42.458 44.195 Total 78.453 114.250 75.083 62.000

Proveitos e Ganhos

1995 1996 1997 1998 781 Juros obtidos 78.046 110.485 72.336 58.980 785 Diferenças de câmbio favoráveis 139 3.593 2.673 3.020 786 Descontos de pronto pagamento obtidos 140 51 69 0 787 Ganhos na alienação de títulos negociáveis 128 117 5 0 788 Outros proveitos e ganhos financeiros 0 4 0 Total 78.453 114.250 75.083 62.000

46. A demonstração dos resultados extraordinários apresenta-se de seguida:

Custos e perdas

1995 1996 1997 1998 691 Donativos 1.187 581 2.504 8.236 693/4 Perdas - - - 2.868 695 Multas e penalidades 91 0 9 3.759 697 Correcções relativas a exercícios anteriores 49.633 131.066 130.952 90.733 698 Outros custos 0 12.015 388 99 Resultados extraordinários 1.735.302 1.894.563 2.023.513 2.024.686 Total 1.786.213 2.038.225 2.157.366 2.130.381

Proveitos e ganhos

1995 1996 1997 1998 793 Sinistros 144 0 794 Ganhos em imobilizações 426 225 0 2.268 796 Redução de provisões 6.010 8.015 121.459 79.223 797 Correcções relativas a exercícios anteriores 144.825 77.600 194.962 246.577 798 Outros proveitos e ganhos extraordinários 1.634.952 1.952.385 1.840.801 1.802.313 Total 1.786.213 2.038.225 2.157.366 2.130.381

203 Instituto Superior Técnico

De acordo com o princípio referido na nota 3 a conta “Outros Proveitos e Ganhos Extraordinários” inclui 1.769.068 contos correspondentes ao reconhecimento no exercício dos proveitos para compensar os custos relacionados com as amortizações do exercício.

204 Relatório de Actividades e Contas 1998

205 Instituto Superior Técnico

206 Relatório de Actividades e Contas 1998

Anexos

Anexo 1 - Composição dos Órgãos Centrais

Assembleia de Representantes Presidente: Professor Carlos Eduardo do Rego da Costa Salema Vice-Presidente Docente: Professor Paulo Manuel Cadete Ferrão Vice-Presidente Estudante: Carla Cristina Vaz de Carvalho Secretário: José Manuel Guerreiro Serrão

Presidente do IST Professor Diamantino Freitas Gomes Durão

Conselho Directivo Presidente: Professor Diamantino Freitas Gomes Durão Presidente Adjunto para os Assuntos Administrativos: Professor Manuel Frederico Tojal de Valsassina Heitor Vogais Docentes: Professora Maria Teresa Leal Duarte Professor Válter José da Guia Lúcio Professor Carlos Alberto Pinto Ferreira ( até Outubro) Professor Francisco Silva Lemos (desde Outubro) Vogais Estudantes: Diogo Romão de Almeida Pedro Aires de Sousa Ricardo Veloso de Carvalho Presidente da DAEIST: José Manuel Domingos Oliveira (até Junho) Pedro Moura (desde Junho) Vogais não Docentes: Carlos da Conceição Faria Francisco Braz Pinto

Conselho Científico Presidente: Professor Diamantino Freitas Gomes Durão Presidente Adjunto para os Assuntos Científicos: Professor Joaquim Manuel Sampaio Cabral Vice Presidentes: Professor Francisco da Silva Lemos Professor Fernando Manuel Moreira Serra

Conselho Pedagógico Presidente: Professor Diamantino Freitas Gomes Durão Presidente Adjunto para os Assuntos Pedagógicos: Professor Joaquim José de Azevedo Moura Ramos Vice-Presidente para os Assuntos Pedagógicos: Pedro Matos Vogais: Professor Eduardo António Corregedor Borges Pires Dr. Filipe Manuel Simões dos Santos Rui Moita

207 Instituto Superior Técnico

Anexo 2 - Presidentes de Departamentos, Coordenadores de Secções Autónomas e Coordenadores de Licenciatura e Mestrado

Presidentes de Departamentos e Coordenadores de Secções Autónomas

Departamento de Engenharia Civil Prof. Ildeberto da Mota Oliveira Departamento de Engenharia Electrotécnica e de Prof. Afonso Barbosa Computadores Departamento de Engenharia Informática Prof. José Alves Marques Departamento de Engenharia de Materiais Prof. Luís Guerra da Silva Rosa Departamento de Engenharia Mecânica Prof. Júlio Martins Montalvão e Silva Departamento de Engenharia de Minas e Prof. Carlos Dinis da Gama Georrecursos Departamento de Engenharia Química Prof. Alberto Romão Dias Departamento de Física Prof. Gustavo Castelo Branco Departamento de Matemática Prof. Carlos Varelas da Rocha Secção Autónoma de Economia e Gestão Prof. Luís Tadeu de Almeida Secção Autónoma de Engenharia Naval Prof. Carlos António P. Guedes Soares

Coordenadores de Licenciatura

Licenciatura em Arquitectura Prof. José Martins Barata Licenciatura em Engenharia Aeroespacial Prof. Luís Manuel Braga Campos Licenciatura em Engenharia do Ambiente Prof». Maria de Lurdes Gonçalves Licenciatura em Engenharia Biológica Prof. Alberto Romão Dias Profª. Isabel Sá-Correia (coord. adjunta) Licenciatura em Engenharia Civil Prof. Pedro Martins Mendes Licenciatura em Engenharia Electrotécnica e de Prof». Isabel Trancoso Computadores Licenciatura em Engenharia Física Tecnológica Prof. Jorge Manuel Crispim Romão Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial Prof. Luís Tadeu de Almeida Licenciatura em Engenharia Informática e de Prof. João Pavão Martins Computadores Licenciatura em Engenharia de Materiais Prof. João Pedro Conde Licenciatura em Engenharia Mecânica Prof. Manuel José Moreira de Freitas Licenciatura em Engenharia de Minas e Georrecursos Prof. Luís Tavares Ribeiro Licenciatura em Engenharia Naval Prof. Carlos António P. Guedes Soares Licenciatura em Engenharia Química Prof. Alberto Romão Dias Prof. João Alvarinhas Fareleira (coord. adjunto) Licenciatura em Engenharia do Território Prof. Manuel Leal da Costa Lobo Licenciatura em Matemática Aplicada e Computação Prof. Luís Barreira Licenciatura em Química Prof. Alberto Romão Dias Prof. Mário Berberan e Santos (coord. adjunto)

208 Relatório de Actividades e Contas 1998

Coordenadores de Mestrado

Mestrado em Biotecnologia (Engenharia Bioquímica) Prof. Joaquim Sampaio Cabral Mestrado em Ciência e Engenharia das Superfícies Prof. Rui Vilar Mestrado em Construção Prof. Fernando Branco Mestrado em Ecologia, Gestão e Modelação do Ambiente Prof. Ramiro de Jesus Neves Marinho Mestrado em Engenharia Electrotécnica e de Prof. António Pascoal Computadores Mestrado em Engenharia de Estruturas Prof. Francisco Virtuoso Mestrado em Engenharia e Gestão da Tecnologia Prof. Manuel Heitor Prof. João Sentieiro Prof. Luís Valadares Tavares Mestrado em Engenharia de Materiais Prof. Alberto Cabral Ferro Mestrado em Engenharia Mecânica Prof. Mário Nina Mestrado em Engenharia Química – Processos e IndústriaProfª. Fátima da Costa Farelo Prof. Joaquim Sampaio Cabral Prof. Manuel Farinha Protela Prof. Mário Silva Ferreira Mestrado em Engenharia Química – Química Aplicada Profª. Cândida Sohogi Prof». Margarida Salema Mestrado em Física Prof. Jorge Loureiro Mestrado em Georrecursos Prof. Amílcar Soares Mestrado em Hidráulica e Recursos Hídricos Prof. António Betâmio de Almeida Mestrado em Inovação Tecnológica e Gestão Industrial Prof. Luís Tadeu de Almeida Prof. Clemente Pedro Nunes Prof. Fernando Branco Prof. Jorge Dias de Deus Prof. José Tribolet Prof. Manuel Barata Marques Mestrado em Investigação Operacional e Engenharia de Prof. Luís Valadares Tavares Sistemas Mestrado em Matemática Aplicada Prof. Gabriel Esperança Pires Mestrado em Sistemas de Informação Geográfica Prof. João Afonso Bento Mestrado em Transportes Prof. José Manuel Viegas

209 Instituto Superior Técnico

Anexo 3 Ð Presidentes/Coordenadores de Institutos, Centros e Grupos de Investigação

Centro de Ambiente e Tecnologia Marítimos (MARETEC) Prof. Ramiro de Jesus Neves Centro de Análise Matemática, Geometria e Sistemas Prof. Carlos Rocha Dinâmicos Centro de Análise e Processamento de Sinais (CAPS) Prof. José Bento Coelho Centro de Automática da UTL (CAUTL) Prof. João Esteves Santana Centro de Electrodinâmica (CEL) Prof. António Carvalho Fernandes Centro de Electrotecnia Teórica e Medidas Eléctricas Prof. José Brandão Faria Centro de Energia Eléctrica (CEEL) Prof. José Ferreira de Jesus Centro de Espectrometria de Massa Prof». Maria Alzira Ferreira Centro de Estudos de Hidrossistemas (CEHIDRO) Prof. António Quintela Centro de Estudos em Inovação, Tecnologia e Políticas de Prof. Manuel V. Heitor Desenvolvimento (IN+) Centro de Física das Interacções Fundamentais (CFIF) Prof. Gustavo Castelo Branco Centro de Física Molecular (CEM) Prof. Manuel Fernandes Laranjeira Centro de Física dos Plasmas (CFP) Prof. José Tito Mendonça Centro de Fusão Nuclear Prof. Carlos Varandas Centro de Geotecnia Prof. António Gomes Correia Centro de Matemática Aplicada Prof. António Ferreira dos Santos Centro de Modelização de Reservatórios Petrolíferos Amílcar de Oliveira Soares Centro Multidisciplinar de Astrofísica (CENTRA) Prof. Alfredo Barbosa Henriques Centro Multidisciplinar de Circuitos, Sensores e Prof. Luís Alcácer Tecnologia para Microssistemas Centro de Petrologia e Geoquímica do IST (CEPGIST) Prof. Luís Aires de Barros Centro de Processos Químicos da UTL (CPQUTL) Prof. Jorge de Carvalho Centro de Química e Física Molecular (CQFM) Prof. José Dias Lopes da Silva Centro de Química Estrutural Prof. Alberto Romão Dias Centro de Sistemas Telemáticos e Computacionais (CSTC) Prof. Carlos Serro Centro de Sistemas Urbanos e Regionais (CESUR) Prof. Manuel Costa Lobo Centro de Valorização de Recursos Minerais Prof. Fernando Oliveira Muge Instituto de Biotecnologia e Química Fina - Lisboa Prof. Júlio Maggiolly Novais Instituto de Ciência e Engenharia de Materiais e Prof. Rui Amaral de Almeida Superfícies (ICEMS) Instituto de Engenharia de Estruturas, Território e Prof. João Azevedo Construção do IST (ICIST) Instituto de Engenharia Mecânica (IDMEC) - Lisboa Prof. Carlos Mota Soares Centro de Sistemas Inteligentes Prof. Sá da Costa Centro de Tecnologias de Energia Prof. Mário Nina Centro de Projecto Mecânico Prof. Hélder Rodrigues Centro de Tecnologias Avançadas de Produção Prof. Paulo Martins

210 Relatório de Actividades e Contas 1998

Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores Prof. Luís Vidigal (INESC) Instituto de Sistemas e Robótica (ISR) - Lisboa Prof. João Sentieiro Instituto de Telecomunicações (IT) - Lisboa Prof. Carlos Salema Laboratório de Instrumentação e Física Experimental de Prof. Gaspar Barreira Partículas Unidade de Economia e Gestão Industrial Prof. Luís Tadeu Almeida Unidade de Engenharia e Tecnologia Naval Prof. Carlos Guedes Soares

211 Instituto Superior Técnico

Anexo 4 - Alunos que solicitaram Carta de Curso em 1998

Licenciatura em Engenharia Aeroespacial

FILIPE MANUEL FERREIRA LUêS CAETANO JORGE MIGUEL SANTOS GOMES PAULO ALEXANDRE TRIGO NERI TABUADA GABRIEL ALEXANDRE DELGADO LOPES JOSÉ ANTÓNIO DE OLIVEIRA COSTA PEDRO AUGUSTO PEREIRA ALVES GONÇALO PEREIRA SOARES GOMES PEDRO JOSÉ PEDRO PEGADO DA SILVA NETO PEDRO FARIA DA COSTA HELDER FILIPE MONTEIRO DA SILVA NUNO MIGUEL DE MATOS DA CONCEIÇÃO FERREIRA RUI MANUEL PIRES DA SILVA CASTRO JEFFREY LEAL OLGA MARIA PEREIRA DE OLIVEIRA SARA MARÍLIA RODRIGUES DE SÁ

Licenciatura em Engenharia do Ambiente

MARIA INÊS RODRIGUES GONÇALVES TIAGO NUNO TEIXEIRA ALVES LOPES

Licenciatura em Engenharia Civil

ADELINO MIGUEL TAVARES SALDANHA ALVES JOÃO BERNARDO DE SOUSA NUNES DUARTE COSTA NUNO MIGUEL FIGUEIREDO BRANCO ADOLFO MARIA REAL GARCIA BENTES JOÃO CARLOS TEIXEIRA DE MIRANDA NUNO MIGUEL RAMOS VIEIRA ALEXANDRE NUNO DE FREITAS REBELO DE ARAÚJO JOÃO FILIPE DUARTE ROMBA NUNO PEDRO VADIO PEREIRA VITORINO ALICE MARIA MALTEZINHO PINHEIRO DA SILVA JOÃO JOSÉ BAPTISTA DA FONSECA PATRêCIA ALEXANDRA AFONSO DINIS FERREIRA ANA CARLA ABREU DOS SANTOS MATRENA JOÃO MIGUEL FERREIRA ALPIARÇA PAULO ALEXANDRE LOPES NETO ANA CATARINA FERNANDES REALINHO JOÃO PAULO CLÍMACO DAS CHAGAS PAULO ALEXANDRE MACHADO CAETANO ANA CATARINA RIBEIRO CAETANO JOÃO PAULO FERNANDES SIMÕES PAULO JORGE CUNHA MENDONÇA ANA CATARINA VIRIATO MAIA FERREIRA PESTANA JOÃO PEDRO DA SILVA GAMEIRO AQUEU PAULO JORGE FERREIRA DE OLIVEIRA ANA FILIPA VEIGA LEITE DA SILVA JOÃO PEDRO FONSECA VIEIRA DE ALMEIDA PAULO JORGE FERREIRA DUARTE DE ALMEIDA RIBEIRO ANA MARGARIDA FIRMO DOS SANTOS TEIXEIRA ANDRÉ JOÃO RICARDO DE BASTOS BIZARRO SALES GOMES PAULO MANUEL ALVES MARQUES ANA MARIA DE ALMEIDA CORREIA JOÃO SILVA DE SOUSA PISCARRETA PAULO MANUEL GOMES NUNES ANA SOFIA CASTANHEIRA DOS SANTOS JOAQUIM JOSÉ INÁCIO FRANCISCO PAULO MIGUEL DE CASTRO FERREIRA MEDEIROS ANABELA LADEIRA HENRIQUES REBELO JORGE FRANCO HENRIQUES DUARTE PEDRO ALEXANDRE FAGUNDES DE FREITAS RODRIGUES ANDRÉ DIEZ TEIXEIRA ARROJA NUNES JORGE ISMAEL COSTA FERREIRA DOS SANTOS PEDRO FILIPE DE ALMEIDA MANSO ANDRÉ PAULO DA CUNHA FERREIRA ARANTES JORGE MIGUEL NABAIS PIRES DA COSTA LEAL PEDRO JOSÉ AMARAL PEREIRA SALVADOR ANDRÉ RAMOS BARBOSA JOSÉ ALBERTO CORREIA PEREIRA MOREIRA PEDRO MANUEL GOUVEIA BAPTISTA MARQUES DA SILVA ANDRÉIA TERUSZKIN FERNANDES JOSÉ ANTÓNIO FRADE LOPES PAPANÇA PEDRO MIGUEL FERREIRA BRAGA ESPECIAL ANTÓNIO MIGUEL FIGUEIREDO MARTINS JOSÉ CARLOS FERREIRA CARVALHO PEDRO NOGUEIRA E SILVA MARTINS DE OLIVEIRA ANTÓNIO PEDRO DO CARMO SANTOS CASTIÇO PEDROSO JOSÉ CARLOS SOARES RUA RAQUEL PEDRO TEIXEIRA GOUVEIA LOURENÇO ANTÓNIO TABOAS BEIRÃO AMADOR JOSÉ LUÍS PONTES BARBOSA COLEN RICARDO JOSÉ CARNEIRO DE SOUSA DIAS BRUNO AFONSO MORGADO CARREIRA TOMÉ JOSÉ NUNO VARANDAS DA SILVA FERREIRA RICARDO JOSÉ LEAL DUARTE BRUNO FILIPE SOARES DE SOUSA CARVALHO JOSÉ PAULO GOMES TOMÁS DA COSTA RICARDO MIGUEL SOEIRO FILIPE BRUNO RICARDO IRWIN CARVALHO GUERRA JOSÉ PEDRO ANDRÉ COSTA E SILVA RITA LEAL E SOUSA CARLA CRISTINA ROQUE MARTINHO LAURA PAIM MACHADO COELHO RITA MARIA VILELA NOGUEIRA CARLOS ALBERTO DE ABREU LOPES LINO JOSÉ RODRIGUES DA SILVA TEODÓSIO RITA SOFIA DE MATOS PROENÇA SANTIAGO CARLOS ALBERTO ROSMANINHO RIBEIRO LUêS ARMANDO CANHOTO NEVES RODRIGO DIDELET CARDOSO NERI PEREIRA CATARINA ISABEL RICO DO CARMO LUêS FILIPE HENRIQUES ANTUNES MESQUITA RUI FERNANDO RODRIGUES SIMÍES CÉLIA MARIA MARTINS SIMÕES DIAS LUêS GUILHERME ESTEVES FAGUNDES RUI MANUEL ALEXANDRE MESTRE CLÁUDIA ALEXANDRA XAVIER MEDEIROS LUÍS MIGUEL DAS NEVES ÉVORA RUI MIGUEL ALVES DA SILVA DANIEL JOÃO PINTO GOMES DA SILVA LUÍS MIGUEL SÁ CANHOTO RUI MIGUEL SEVERINO MENDONÇA DÉLIA MARGARIDA SILVA CARVALHO LUÍS NÉLIO NÓBREGA ANTÓNIO RUTE ALEXANDRA VIEGAS CABAÇO EDUARDO SÁ DA BANDEIRA SARAFANA MADALENA SALLES MONTEIRO TRINDADE SANDRA SOFIA RODRIGUES PEREIRA DE SÁ ELIAS MANUEL SOUSA DE ALMEIDA MANUEL JOSÉ VIEIRA BONACHO TIAGO SARA FILIPA DIAS FURTADO ELSA MARIA MAROTE FRANCO MARGARIDA MANUELA PINHO FERNANDES SÉRGIO GOULENKO MARQUES CASTANHEIRA EVA BRANDÃO JERÓNIMO MARIA DA ASSUNÇÃO GUILHERME CONSTÂNCIO SOFIA ISABEL DE SOUSA ALMEIDA FERNANDO ANTÓNIO CAMILO MATEUS MARIA JOÃO RODRIGUES DE OLIVEIRA PAIXÃO SOFIA MAFALDA DA FONSECA CLEMENTE FERNANDO FILIPE LOPES DA COSTA MACHADO MARIA ROSA DE PAIVA CARDOSO GUEDES DA SILVA SOFIA MORAIS SOARES ADÃO E SILVA FILIPE MARTINS DA CONCEIÇÃO MARIA TOMÁSIA ABRANTES PIRES SOFIA NETO VELHO CABRAL DE MEDEIROS FILIPE PIMENTEL AMARANTE DOS SANTOS MÁRIO JORGE FARIA SANTOS SÓNIA CRISTINA MARTINS MACHADO FREDERICO BASTOS ANDERSEN D'ARRUDA MOREIRA MÁRIO JORGE RODRIGUES PEREIRA DA FRANCA SÓNIA MARINA DOS REIS MARTINS FREDERICO JOSÉ TEIXEIRA SAMPAIO MÁRIO VIRGÍLIO RAMALHO VIEIRA STEFAN MANUEL DA SILVA CORTES GONÇALO COELHO DA MOTA DIAS PINHEIRO MARTA MARIA TABOADA GAMEIRO SUSANA CRISTINA MARTINS DA SILVA GONÇALO FILIPE DA SILVA GODINHO MÓNICA SOFIA MONTEZ FERREIRA DA FONSECA SUSANA DA APRESENTAÇÃO SILVA CARVALHO GONÇALO NUNO PEREIRA MARQUES DOS SANTOS NUNO ALEXANDRE FRAGA CRISTÓVÃO PEREIRA SUSANA ISABEL CASANOVA PINTO DE CASTRO GUSTAVO NUNO BANAZOL DE VILLAS-BOAS LEBREIRO NUNO ALEXANDRE PIRES PEREIRA SUSANA ISABEL TORRES HEITOR FERREIRA ESTRELA HELENA CATARINA FAUSTINO FERREIRA GONÇALVES NUNO FILIPE GARÇÃO NUNES DE OLIVEIRA FERREIRA SUSANA MARIA FIGUEIRA NOGUEIRA RODRIGUES HÉLIO NUNO GOMES NICOLAU NUNO FILIPE HENRIQUES NUNES CASTANHEIRA LEITÃO SUSANA PAULA PEREIRA PIMENTEL CRAVO HERLANDER CARLOS SECA AZEVEDO DE CEITA NUNO FILIPE MENDES BARTOLOMEU TIAGO MIGUEL PAIVA PAIS COSTA HUGO PAIXÃO NUNES DA FONSECA NUNO FILIPE SERNACHE GONÇALVES LOPES VALDEMAR DE JESUS BARBOSA LEITÃO JOANA BÁRBARA MADEIRA DE AGUIAR NUNO JORGE GONÇALVES NOGUEIRA VALTER MANUEL RAMOS DUARTE JOANA VIEIRA DA SILVA NUNO MANUEL DE MATOS DE BARROS LEONARDO VASCO AREOSA DE BARROS JOÃO ALBERTO GONÇALVES SIMÕES NUNO MIGUEL CABRITA FERNANDES VÍTOR JOÃO DOS SANTOS FARINHA JOÃO ANTUNES DE SOUSA FIALHO NUNO MIGUEL FERNANDES GROSSINHO VêTOR NUNO PINTO PEREIRA

Licenciatura em Engenharia Electrotécnica e de Computadores

ALEXANDRA SOFIA CÂNDIDO MARQUES FERNANDES JOÃO MANUEL DOS SANTOS PIRES NUNO FILIPE VALENTIM ROMA ALFREDO CAVACO PINHO JOÃO MANUEL MALVEIRO VALENTIM NUNO JORGE PAIS DE VASCONCELOS PORTELA ANA BEATRIZ TAVARES LOURENÇO ALVES JOÃO MIGUEL DA COSTA MAGALHÃES NUNO MANUEL MARQUES DAS NEVES BERNARDO ANA LUêSA BASTOS PEDROSO VIEIRA JOÃO PAVEIA PINTO TEIXEIRA NUNO MIGUEL CAETANO LINO ANTUNES MARTINS ANA PAULA DA PIEDADE ANTÓNIO VIEIRA JOÃO PEDRO CLEMENTE RISQUES DA SILVA NUNO MIGUEL DA COSTA SANTOS FONSECA ANA ROSA CABRAL RAPOSO DE MADUREIRA CLARO JOÃO PEDRO JACINTO DOS RAMOS NUNO MIGUEL GALVEIAS CONSTANTINO ANDRÉ FILIPE BARBADINHO SIMÕES JOÃO PEDRO LEITE BRAGA ROSENDO LUÍS NUNO MIGUEL LEAL FERREIRA ANDRÉ GOMES DE ABREU SALVADO JOAQUIM MANUEL DE SOUSA VIEIRA NUNO MIGUEL SANTOS VAZ FERREIRA ANDRÉ SEVERO RAFAEL MARTINS DE JESUS JORGE MANUEL SILVA PEREIRA NUNO MOISÉS DE SÁ VILARIÇA ÂNGELA RIBEIRO FERNANDES JOSÉ ANTÓNIO GOMES BARRETO OFÉLIA DA SILVA ZARAGOZA MALHEIROS ANTÓNIO JOSÉ DIONÍSIO VARELA JOSÉ ANTÓNIO GOMES PEREIRA PAULINO ANÍBAL PEREIRA SERRA DE MAGALHÃES CORRÊA ANTÓNIO MANUEL DIAS AGOSTINHO RODRIGUES JOSÉ CARLOS MARTINHO DE BRITO PAULO ALEXANDRE CATARINO TAVARES ANTÓNIO MANUEL NUNES LOURENÇO JOSÉ JAIME SOARES PEREIRA PAULO ALEXANDRE DA SILVA PEREIRA NOBRE DOS SANTOS ANTÓNIO MANUEL SIMÃO CARRILHO JOSÉ LUÍS ARAÚJO QUEIJO PAULO ALEXANDRE SOARES DA SILVA ANTÓNIO MANUEL TAVARES DE OLIVEIRA SANTOS JOSÉ LUIS CRESPO SIMÃO NUNES PAULO FERNANDO ALMEIDA DA SILVA ANTÓNIO MIGUEL CORTES DA SILVA JOSÉ MARIA SAIAGO TITO MARTINS PAULO HENRIQUE BATALHA DUARTE ARTUR FILIPE FERREIRA RODRIGUES DA SILVA JOSÉ MIGUEL BATISTA NOITES PEDRO ALEXANDRE OLIVEIRA FERNANDES ARTUR PAULO GOULART VARGAS JOSÉ MIGUEL VIEIRA FERREIRA PEDRO MANUEL GEADA BORDA DE ÁGUA BRUNO JOSÉ MACIEIRA MORGADO JOSÉ PAULO FAUSTINO DIAS PEDRO MANUEL GRANCHINHO DE MATOS BRUNO NELSON RAMALHO BERRONES LUIS ANTÓNIO SALOMÃO DE CARVALHO PEDRO MIGUEL CARDOSO FERREIRA CARLA MARINA DE ALMEIDA RIBEIRO LUêS FERNANDO FERNANDES ALVES PEDRO MIGUEL LEITE CORDEIRO VENTURA CARLA RAQUEL MÓNICO PINHEIRO DE FARIA LOPES ZIBREIRA LUêS FILIPE FERNANDES MARCELINO PEDRO MIGUEL PRETO CAMEIRÃO CARLOS ALBERTO FERNANDES DA SILVA MARQUES LUêS FILIPE LEAL GARCIA PEDRO NUNO DOS SANTOS ALMEIDA CARLOS ALBERTO GONÇALVES MOTA LUêS MANUEL DA COSTA CARMONA PEDRO RAFAEL DE SAMPAIO E MELO NEVES FERREIRA CARLOS AUGUSTO ALMEIDA DE OLIVEIRA LUêS MIGUEL CORREIA DA COSTA NETO RICARDO GONÇALVES MARTINS DE CARVALHO CARLOS FREIRE DA SILVA PINTO COELHO LUêS MIGUEL DA CRUZ SANTO RODRIGO ALEXANDRE DA SILVA PARRA CARLOS JORGE DINIS RODRIGUES LUêS MIGUEL DE JESUS LOPES RUI CARLOS MOTA EDUARDO REBELO CARLOS MIGUEL DA COSTA FERNANDES MANUEL SARGENTO SOARES CAMPANIÇO RUI FILIPE EFIGÉNIO GOMES CÉLIA CRISTINA MARTINS ANTUNES AGOSTINHO MANUEL SERRÃO BERNARDINO RUI FILIPE VAZ CARDOSO CLEIDE MARISA ALVES E COSTA MARCELO BRUNO DA SILVA GOMES MACHADO RUI JORGE NUNES GONÇALVES CRISTINA NUNES DE CASTRO CORREIA DE BARROS MARCO ALEXANDRE SIMÍES CARVALHO MASCARENHAS RICO SANDRA ISABEL DE JESUS ALMEIDA

212 Relatório de Actividades e Contas 1998

ERNESTO SAIAS SOARES MARCO ANTÓNIO AZINHEIRA MORAIS LOURENÇO MANSO SANDRO MIGUEL DE CARVALHO PARRANÇA FERNANDO MANUEL FERREIRA FIGUEIREDO FAUSTINO MARCO AURÉLIO PARRICO SIMAS SARA MARIA DA SILVA COSTA GASPAR PINTO DE CARVALHO FREITAS DO AMARAL MARCO NUNO DOS SANTOS PAIS SÉRGIO ALEXANDRE RODRIGUES DIAS JACINTO MANUEL SABUGUEIRO BARREIROS MARIA CATARINA DANIEL DA SILVA SÉRGIO MANUEL LOPES DA GRAÇA JOÃO ANTÓNIO DOS REIS PATO RIBEIRO MARIA RITA DE PAIVA CARDOSO GUEDES DA SILVA SÉRGIO PAULO GUERREIRO DO NASCIMENTO JOÃO AUGUSTO RODRIGUES FARIA MICAEL DA COSTA PARENTE SJOERD VAN DER ZWAAN JOÃO CARLOS DIONÍSIO PALMA MIGUEL ALEXANDRE FARINHA CABRAL TOMÁS NUNO DE JESUS DE PINA JOÃO DINIS VALÉRIO MIGUEL ALEXANDRE TRIGUEIROS FERNANDES COVAS VIRGêNIA ROSA DE SOUSA TEIXEIRA JOÃO FILIPE GOMES DIAS ALMEIDA MIGUEL DE OLIVEIRA BAPTISTA GERALDES FREIRE VêTOR MANUEL DE JESUS COSTA JOÃO LUÍS XAVIER LOURO MIGUEL NUNO DOS SANTOS PEREIRA DUARTE PEDRO

Licenciatura em Engenharia Física Tecnológica

ALEXANDRE BRUNO PEREIRA E SOUSA HELENA LUêSA PINTO GOMES DA SILVA NUNO TEOTÓNIO VIEGAS GUERREIRO LEONARDO ANA SOFIA CAIRES SOUSA BRANCO JOÃO JORGE DA SILVA TEIXEIRA DE ALMEIDA SANTOS PATRêCIA DE ALMEIDA GUIOD DE CASTRO ANDRÉ GOMES COELHO GOUVEIA JOSÉ EDUARDO CRUZ DE SOUSA BARBOSA PEDRO MIGUEL MONTES MARTINS MATIAS ÂNGELA MOREIRA BORRALHO RELÓGIO LUêS CARLOS MORAIS AFONSO DA ROSA RICARDO ALVES ROCHA ANTÓNIO JOSÉ LOUREIRO GOVERNO LUêS MANUEL DA SILVA TEIXEIRA RUI CARLOS PEREIRA DE SÁ ARIEL RICARDO NEGRÃO DA SILVA GUERREIRO MARTA SUSANA DUARTE DE ALMEIDA RUI JORGE MONTEIRO FERNANDES CARLOS CORREIA RAMOS NELSON MIGUEL CLARO DE PINHO RUI MIGUEL LOPES BROGUEIRA DE JESUS FARIA DAVID FONSECA MOTA NUNO FILIPE RODRIGUES INÁCIO RUI PEDRO MARQUES DE SOUSA FILIPE RAFAEL JOAQUIM NUNO MIGUEL GIRÃO DE ALMEIDA TIAGO MANUEL FERREIRA MÚRIAS GONÇALO VIOLANTE RODRIGUES NUNO MIGUEL GONÇALVES DOS ANJOS YASSER RASHID REVEZ OMAR

Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial

ANABELA DE ASSIS JOÃO MANUEL FERNANDES DA SILVA MARQUES PEDRO MANUEL CASTILHO DOS REIS ANABELA MARIA DE OLIVEIRA CLARO RUIVO JOÃO NUNO DOS SANTOS SILVA MADEIRA DE ANDRADE PEDRO MIGUEL DUARTE FERREIRA CARLOS ALEXANDRE RIBEIRO SAMORA DOS SANTOS JOSÉ LUÍS PEREIRA LAGARTO PEDRO RODRIGO DOS SANTOS PIRES SALVADO CRISTINA HING LEE JOSÉ ROMÃO LEITE BRAZ PEDRO RODRIGUES MARTINS DA COSTA DUARTE BASTOS MENDES MINEIRO MARIA JOÃO BRANCO MOREIRA CARRASCALINHO RICARDO LOPES DA COSTA JORGE FERNANDO ANDRÉ BELCHIOR RODRIGUES PAULA ALEXANDRA FERREIRA AFONSO RITA ISABEL VIEGAS PETRONILO CASA BRANCA FILIPE MANUEL NUNES RODRIGUES PEDRO JORGE LIMA DA CRUZ FIGUEIRA DE MATOS SUSANA ISABEL GONÇALVES MARQUES GONÇALO NUNO DE SOUSA LOPES

Licenciatura em Engenharia Informática e de Computadores

ADêLIO SANDRO BORBA SOARES JORGE DIAS DE SOUSA PAULO JORGE DIAS ROCHA ALEXANDRE MANUEL GASPAR MARTINS JORGE MANUEL DE ALCOBIA AGUIAR MARTINS PAULO JORGE DOS REIS MARUJO PINA ANA MARIA DOS REIS RODRIGUES JORGE MANUEL GASPAR PENA PAULO JORGE DUARTE MENDES ANA PAULA PACHECO DE AZEVEDO JORGE MIGUEL RAPOSO DE CARVALHO PAULO JORGE RAPOSO DUARTE ADRIÃO MENDES DA SILVA ANTÓNIO ALEXANDRE DA SILVA OLIVEIRA JOSÉ ANTÓNIO DE BARROS CONDE PAULO JORGE SILVA RODRIGUES ANTÓNIO AURÉLIO MENDES DA SILVA JOSÉ CARLOS NUNES FERREIRA PAULO MANUEL COELHO DE MOURA PEREIRA ANTÓNIO JOÃO SERRAS RENDAS JOSÉ LUÍS DOS SANTOS MOREIRA DA SILVA PEDRO ALEXANDRE INÁCIO PIMENTEL DE OLIVEIRA ANTÓNIO MANUEL REBELO PAIO JOSÉ MANUEL RIBEIRO CARDOSO PEDRO JORGE RAPOSO DUARTE ADRIÃO MENDES DA SILVA ANTÓNIO RICARDO FOGEIRO DE NEIVA MACIEL JOSÉ PEDRO DE CARVALHO CASTANHEIRA PEDRO MANUEL LIMA VALVERDE DOS SANTOS ELOY AUGUSTO ALEXANDRE MESTRE DA SILVA JOSÉ SEBASTIÃO DA SILVA COSTA FEIO PEDRO MIGUEL CALADO DE OLIVEIRA BERNARDO DE MENEZES MONTENEGRO DE MATOS SIMÍES LUCIANO BARBOSA TAROUCO PEDRO MIGUEL DA CRUZ NETO ROMANO CARLA SOFIA DA COSTA RIBEIRO LUêS JORGE CATELA QUINTANO PEDRO MIGUEL DE OLIVEIRA BRUNO MOITA CARLOS PEDRO SIMÃO DE VASCONCELOS LUêS MIGUEL FERREIRA MORGADO PEDRO MIGUEL GARRIDO MESQUITA CLÁUDIA MARTINS ANTUNES LUêS MIGUEL FONSECA DOS REIS PEDRO MIGUEL PEREIRA GONÇALVES DANIEL ALEXANDRE CAETANO SILVA DIAS LUêS MIGUEL GOMES PERES DE NORONHA RAÚL FILIPE DE ASSIS FAUSTINO RAMOS MONTEIRO LUêS VALE DE ANDRADE BOTELHO PEREIRA RICARDO JORGE DA SILVA PINTO FERNANDO ANTÓNIO DE OLIVEIRA SIMÕES MANUEL FRADINHO DUARTE DE OLIVEIRA RICARDO JOSÉ PEREIRA DA SILVA FERNANDO MIGUEL CARRASCO DE MATOS MARCO AURÉLIO BUARQUEIRO VIDAL RICARDO MIGUEL JORGE MATIAS FILIPE ALEXANDRE FERREIRA DA COSTA GANANÇA MARIA INÊS CAMARATE DE CAMPOS LYNCE DE FARIA RITA MARIA MENDES DE ALMEIDA CORREIA DA CUNHA HELDER GOMES MONTEIRO MARIA JOSÉ MARQUES RISCADO RODRIGO SEROMENHO MIRAGAIA RODRIGUES HUGO ANDRÉ MARTINS ROCHA MÁRIO JOÃO COSTA PEREIRA LEITE RUI ALEXANDRE PARREIRA DOS SANTOS HUGO COLAÇO FERREIRA MARTA FILIPA RAMOS GOMES DA SILVA RUI MANUEL CUSTÓDIO PEREIRA DIAS IRENE PATRêCIA DE ALMEIDA FERNANDES MONTEIRO MARTA ISABEL CAPOTE SALES RUI MANUEL SILVA MARTINS IVAN DANIEL CORREIA GUEDES PINTO MIGUEL FERNANDES CORREIA DA SILVA RUI MIGUEL ANDRADE PINTO AIRES JOÃO CARLOS DE MENDONÇA TOMÁS BARATEIRO MIGUEL FILIPE DE MOURA OLIVAL DE MENDONÇA RUI MIGUEL LUZIA PINTO JOÃO CARLOS TELES LAGEIRA MIGUEL FILIPE LÁZARO PEREIRA DOS SANTOS RUI MIGUEL SILVA CAETANO MARTINS JOÃO DAVIDE ANDRADE NUNES DE SOUSA NUNO ALEXANDRE RIBEIRO BATISTA RUI MIGUEL SIMÃO PAVÃO NUNES JOÃO FILIPE MOREIRA FERNANDES NUNO ALEXANDRE ROQUE DUARTE SARA MARGARIDA NEVES CABRAL JOÃO MANUEL CARRAPIÇO DE PALMA NUNO LUêS DE ALMEIDA FIGUEIREDO SÉRGIO MIGUEL PRIORINHO AMADO JOÃO MANUEL MALCATA ALVES NUNO MIGUEL ANTUNES FREIRE SÉRGIO RENATO LOURO DUARTE BRITES JOÃO PAULO DIAS ARAÚJO NUNO MIGUEL DA SILVA CABRITA GOMES CARPENTIER SÓNIA PATRÍCIA FOLGADO CASTANHO BORGES QUARESMA JOÃO PAULO DOS SANTOS PAGAIME NUNO MIGUEL LOPES FERREIRA SUSANA DE AZEVEDO MORUJÃO E OLIVEIRA JOÃO ROBERTO DE OLIVEIRA FURTADO NUNO MIGUEL MARQUES DA CUNHA GUERRA SUSANA NOVAIS FERREIRA DOS SANTOS JOAQUIM JOSÉ RIBEIRO LOURO CARDOSO NUNO PORFêRIO LOPES TEIXEIRA DE SOUSA MARTINS TIAGO LOPES DA SILVA RIBEIRO JOAQUIM MANUEL NOBRE DIOGO ANTUNES OLIVIER PACHECO CARNEIRO VASCO MIGUEL MOREIRA DO AMARAL JORGE DE ABREU PAULO JORGE DE ABREU VÍTOR JOÃO DOS SANTOS COSTA

Licenciatura em Engenharia de Materiais

MARC ANTHONY MERTENS DE ALMEIDA PAULO MIGUEL BARBOSA DOS SANTOS CUSTÓDIO RODRIGO SOUSA FRANCO GONÇALVES MARQUES MÓNICA FARINHA PEREIRA PEDRO MIGUEL DA COSTA GASPAR RUI MIGUEL FERREIRA DOS SANTOS LOPES DE REZENDE NUNO MIGUEL CONSTANTINO TIMÓTEO PEDRO MIGUEL PINTO DOS SANTOS SUSANA DIOGO CARVALHOS

Licenciatura em Engenharia Mecânica

ALEXANDRA BENTO MOUTINHO JOÃO MANUEL DE JESUS NUNES NUNO FILIPE SEMEDO LOURENÇO ALEXANDRE MIGUEL FONSECA SANTOS JOÃO MIGUEL FERNANDES DA SILVA SANT'ANA NUNO JOÃO TIAGO DE ALMEIDA AMADEU CASTRO DINIZ DA SILVA DIAS JOÃO NUNO ALVES REGO NUNO MIGUEL FERNANDES C. DA ENCARNAÇÃO ROSINHA ANTÓNIO MANUEL GUERREIRO TARECO JOÃO PEDRO FOUTO MARTINS DA SILVA NUNO PAULO MATIAS BARREIROS ARTUR LUÍS CORAGEM LOURENÇO ALVES JOÃO PEDRO GONÇALVES RODRIGUES PEREIRA NUNO RICARDO SILVEIRA GUERREIRO BRUNO ALEXANDRE GAMEIRO CANDEIAS JOAQUIM LUêS ALVES ROCHA NUNO RICARDO VICENTE DE LIMA NATÁRIO BRUNO DE AMORIM PACHECO JORGE MIGUEL DE JESUS MARTINS PAULO FERNANDO PEREIRA MESTRE BRUNO FILIPE COSSÃO INÁCIO JORGE MIGUEL PERALTA SIOPA PAULO JORGE DE GUILHERME PACHECO COSTA CARLOS MANUEL DAS NEVES CABRITA JOSÉ ALBERTO DE JESUS BORGES PAULO JORGE MOUTINHO MORAIS CARLOS MANUEL MENDES ROMÃO DOS SANTOS JOSÉ ALBERTO DE OLIVEIRA PEREIRA PEDRO FILIPE NETO DA SILVA CARAVANA DAVID ALEXANDRE BRANCO BERENGUEL PEREIRA JOSÉ EUGÉNIO SEMEDO GARÇÃO PEDRO MANUEL BAPTISTA DA CRUZ BAPTISTA DUARTE LUêS FERNANDES CALDEIRA FERREIRA JOSÉ LINO FRANÇA CARVALHO PEDRO MANUEL DIOGO GRÁCIO DOS SANTOS EMANUEL JOSÉ ESCARDUÇA CORREIA JOSÉ MANUEL HENRIQUES ACCIAIUOLI DE FREITAS PEDRO MANUEL MACHADO DE SOUSA LEÃO EVARISTO LOURENÇO TAVARES COSTA JOSÉ MANUEL RODRIGUES DE SOUSA LOBATO PEDRO MARQUES DIAS VALENTIM FERNANDO EDUARDO DE ALMEIDA H. CARVALHO DA SILVA JOSÉ RUI BARBOSA FERNANDES LOPES SPENCER PEDRO MASSANO DE AMORIM MORAIS FILIPE JOÃO REALISTA SANTOS QUINTAL DE NÓBREGA LEONARDO ANTÓNIO DE JESUS M. DE VILA NOVA GONÇALVES PEDRO MELO NUNES DA SILVA FILIPE JORGE DIONêSIO FELIZARDO LUêS FILIPE FREITAS PEDRO MIGUEL GOMES LOPES ALVES DA SILVA FLÁVIO FERNANDO MADALENA FIGUEIRA LUêS HENRIQUE CANHOTO DA SILVA DIEGUES PEDRO MIGUEL PATRêCIO FERREIRA FRANCISCO CARRUSCA PIMENTA DE BRITO LUÍS JOSÉ MONTEIRO DIOGO REINALDO PAULO GUERRA GIL

213 Instituto Superior Técnico

FRANCISCO MANUEL VENTURA REGO ABECASIS LUêS MIGUEL CARDEIRO CALDAS RICARDO ANTÓNIO LAMBERTO DUARTE CLÁUDIO FRANCISCO MATEUS MARNOTO DE OLIVEIRA CAMPOS LUêS MIGUEL IGREJA LOPES RICARDO CARDOSO PEREIRA RIBEIRO GOMES FREDERICO ALEXANDRE FONSECA VASCO LUêS MIGUEL RAIMUNDO DOS SANTOS RICARDO FILIPE FERREIRA MACHADO FREDERICO MIGUEL LEMOS CABRAL DAS NEVES MACÁRIO FRANCISCO DOS SANTOS ASCENSÃO RICARDO JOÃO BARBOSA SANTOS VALENTE GONÇALO NUNO BATISTA PEREIRA VIEIRA MANUEL DO NASCIMENTO TOMÉ ROSENDO RITO RICARDO JORGE FERREIRA CONSTANTINO HEITOR MANUEL TOMÉ CAEIRO DOS SANTOS MANUEL FRANCISCO TAVARES SOUSA RITA SOFIA DE OLIVEIRA CARMO LIMA HELDER GODINHO GUERREIRO MARIA GABRIELA CATARINO DA CRUZ FERREIRA RUI EDUARDO SIMÍES DE SOUSA FIRMINO HELDER MANUEL PERESTRELO DE ANDRADE MÁRIO GONÇALO DE SOUSA GODINHO MENDES RUI JOSÉ CORREIA VARELA ALVES HORÁCIO RICARDO DE OLIVEIRA SILVA MÁRIO JOSÉ GONÇALVES CAVACO MENDES RUI MANUEL LOPES RODRIGUES HUGO JORGE ANUNCIAÇÃO CORTES MARTA ILDA LARANJEIRA LOPES DE OLIVEIRA RUI MIGUEL CARDOSO LOPES HUGO MIGUEL DOS REIS ROSA MIGUEL ÂNGELO NOGUEIRA RUI PAULO MARTINHO CHAMBEL HUGO PAIS DE CARVALHO MIGUEL ÂNGELO PIMENTA DOS SANTOS SALVADOR MAIA DE ALBUQUERQUE D'OREY JOÃO CARLOS ELÓI DE JESUS POMBO NELSON JOSÉ DUARTE DA CONCEIÇÃO SÉRGIO DOS SANTOS MORÃO JOÃO CARLOS NÚNCIO CATITA DUARTE NELSON YIP SÉRGIO PAULO MARQUES CARRÃO JOÃO CARLOS PRATA DOS REIS NUNO FILIPE LEIRINHA SOARES FERREIRA SÓNIA MARIA ROCHA FREIRE JOÃO MANUEL AGOSTINHO DA SILVA PEREIRA NUNO FILIPE RODRIGUES ALVES TIAGO RODRIGUES CORREIA LOPES

Licenciatura em Engenharia de Minas e Georrecursos

ANA MARGARIDA CARVALHEIRO LUêS JOSÉ MANUEL AVELAR DUARTE SILVA DE OLIVEIRA LUêS MIGUEL DOS SANTOS GUEDES DE SOUSA ANTÓNIO JORGE DE CARVALHO LOURENÇO BRANCO JOSÉ MENDES DA ROCHA CARROLA NUNO MIGUEL AZINHAGA GALVÃO CLÁUDIA MARGARIDA ESPÍRITO SANTO ALMEIDA LUIGI CEMULINI PEDRO MOREIRA BRAGA DA SILVA PEREIRA FERNANDO MANUEL VICENTE BARROSO LUÍS CARLOS INÁCIO VIEIRA FRANCO RUI MIGUEL POLIDO MANTAS JORGE MANUEL FERREIRA DIAS DOS SANTOS

Licenciatura em Engenharia Naval

CARLOS CLÁUDIO ENES SIMÕES ABADE NUNO MIGUEL SEQUEIRA RODRIGUES PEREIRA RICARDO MANUEL DA ROCHA FERNANDES CARDOSO GIL VIEIRA ANTUNES DE PINA CABRAL PAULO ALEXANDRE DOS SANTOS AMARAL RUI MANUEL AIRES TEIXEIRA LARA FONSECA TOMAZ CORREIA CHAVES PAULO ALEXANDRE RAMOS DOS SANTOS RUI MANUEL AIRES TEIXEIRA LÚCIA MARIA PINTO MOREIRA

Licenciatura em Engenharia Química

ALEXANDRA CRISTINA DO NASCIMENTO ARAÚJO JOÃO PAULO HENRIQUES RODRIGUES OLGA MARIA DIAS MIRANDA ÁLVARO DUARTE RAMADA LOPES JOAQUIM ALBERTO BULCÃO PEREIRA PAULO JOSÉ FREIRE ANTUNES ANA CATARINA PONTES RESENDE JORGE MANUEL DIAS GUERREIRO PEDRO ANTÓNIO PALMA MADEIRA ANA CLÁUDIA ANTUNES FERNANDES JORGE MANUEL MENDES LOUREIRO PEDRO MIGUEL DAS NEVES RODRIGUES ANA CRISTINA GARCIA LOPES JORGE MIGUEL DE LEMOS COSTA PEDRO MIGUEL SILVEIRO CASQUEIRO ANA LUêSA SANTOS PINTO CHAMBEL JOSÉ ALBERTO PIRES FERNANDES RAQUEL DOS SANTOS FORTUNATO ANA MARGARIDA DE ALMEIDA FERREIRA RODRIGUES LAURA MARIA LOPES DE SOUSA RICARDO FILIPE CORREIA CARVALHAL ANA MARIA FERRO AFONSO LETÍCIA MARIA DA CONCEIÇÃO DOMINGUES RITA BASTOS SEMEDO DE SEABRA FABIÃO ANABELA MARIA JESUS FERNANDES LIA ISABEL CERQUEIRA DE BARROS RITA FILIPA FIGUEIREDO MARTINS ANDRÉ DOS SANTOS MARQUES LUÍS CARLOS GANHÃO SIMÕES RUI MANUEL SALGUEIRO ALVES ANDRÉ DUARTE LOURENÇO BRÁS VIEIRA LUÍS MIGUEL TAVARES CUSTÓDIO RUI MANUEL SALGUEIRO RODRIGUES CARLA CRISTINA ALVES PEDRO MANUELA LIMA DE OLIVEIRA PINTO SANDRA CRISTINA PETRONILHO ORVALHO CARLA CRISTINA DA COSTA SILVA MARGARIDA ALEXANDRA DOS REIS MORGADO SANDRA ISABEL MENDEIROS VARGAS CARLA PATRÍCIA GOMES DA CUNHA GÓIS MARGARIDA ISABEL VIEIRA PINA BOTO SANDRA MARIA ANDRADE MADEIRA CARLOS AMÉRICO MONTEIRO AGOSTINHO MARGARIDA LUêSA LOPES FERREIRA DA COSTA SANDRA MARIA DIAS FRANCISCO CELESTE RODRIGUES FERREIRA MARIA CELINA FERREIRA DE LEMOS CRESPO SOFIA CECêLIA SAMPAIO MONTEIRO PEREIRA CRISTINA ISABEL COSTA CORREIA MARIA JOÃO GOMES FERREIRA SUSANA DE MORAIS VALENTE MARTINS DA FONSECA ENCARNAÇÃO VALENTE DE JESUS MARIA LEONOR MALHEIRO RICARDO SUSANA ISABEL GOMES SIMÍES EUGÉNIO ADRIANO GONÇALVES AIRES MARIA PAULA SANTOS RODRIGUES SUSANA MARIA ROLA GARCIA FERNANDA DE ALMEIDA FRANCISCO MARIETA DE OLIVEIRA DA CONCEIÇÃO TERESA MÓNICA RUIVO SANTOS FILOMENA MARIA CARAÇA GALANTE MIGUEL AFONSO PISSARRA GONÇALVES TIAGO MIGUEL DE OLIVEIRA PINTO DA SILVA GASSMAN GONÇALO NUNO BRANCO ANTUNES BAPTISTA MIGUEL GRAVATO MARQUES PEREIRA VICTOR MANUEL RAMOS CLETO HELDER FERNANDO PEREIRA ABRANTES MIGUEL NUNO SIMÍES DE OLIVEIRA VêTOR MANUEL VIEIRA LOPES IRENE RUêZ MEALHA NUNO ALEXANDRE MARTINS LOPES CATARINO

Licenciatura em Engenharia do Território

ALEXANDRA PATRÍCIA ANTÓNIO BETÂMIO DE ALMEIDA LUêS FILIPE MONTEIRO RAMOS RAIMUNDO ARCANJO DA SILVA DANTAS ALEXANDRA PEÇA AMARAL GOMES MAFALDA MARIA MARQUES CORREIA RUTE DA CONCEIÇÃO REIA ROQUE ANA SOFIA COVAS DO NASCIMENTO ROCHA MARIA ISABEL BONANÇA CASTANHO SIBILA VIEIRA SOBRAL CÉLIA MARIA ALVES RODRIGUES MARIA RITA CAVALEIRO DE FERREIRA M. DE FIGUEIREDO SOFIA ANTUNES FERNANDES REGOJO DORA HELENA OLIVEIRA DA SILVA SIMÍES PERALTA MIGUEL CARLOS RODRIGUES FERRÃO SOFIA FERNANDES DE MELO MARTINS FERNANDO JORGE DOS SANTOS GONÇALVES FERNANDES PATRêCIA EVA NUNES ALEXANDRE CATARRINHO SOFIA MARQUES SANTOS MOURÃO ROSA GONÇALO MARQUES DOS SANTOS BELO PAULA ALEXANDRA SOARES DIAS SÓNIA MARISA SOBREIRA BARRIGAS JACK DA LUZ BARROS ALPESTANA PAULO ALEXANDRE TEIXEIRA PINHEIRO SUSANA MARIA FLORENÇA PINTO CORREIA JORGE AFONSO CORREIA PINTO PEREIRA FREITAS PEDRO JORGE DO Ó QUEIRÓS DE BARROS VERA CRISTINA BENTO AROEIRA GONÇALVES

Licenciatura em Matemática Aplicada e da Computação

ALEXANDRA SOFIA MARTINS DE CARVALHO JOSÉ RICARDO FERREIRA SILVESTRE RITA SOFIA BEIRÃO SIMÕES RIBEIRO ANA ISABEL FERNANDES SILVA GOUVEIA LUêS FILIPE AGUILAR DA COSTA FRANCO RUI DANIEL LOPES PÓ ANGELINA MARIA MOTA LEAL MARIA ELISA VIEGAS MARQUES PEREIRA RUI PEDRO DA SILVA CABRITA CARPENTIER CARLA CRISTINA MORBEY RODRIGUES MARÍLIA BARREIROS DO ROSÁRIO SANDRA CRISTINA GONÇALVES CARDOSO DE ALMEIDA CRISTINA ISABEL CAETANO FERREIRA JANUÁRIO NUNO ALEXANDRE LOPES PAIVA SARA LESSING PACHECO FERNANDO JORGE CORDEIRO DOS SANTOS PEDRO ALEXANDRE RAMOS DE BRITO SUSANA ANDREIA FOGEIRO DE NEIVA MACIEL JOSÉ ANTÓNIO FATELA DOS SANTOS CRUZ

214 Relatório de Actividades e Contas 1998

Anexo 5 - Principais Congressos, Seminários e Conferências no IST em 1998

Data Evento Número de Entidade promotora participante s 10-12/Mar. Telecomunicações 98 - Infra-estruturas para a Aldeia 300 DEEC/IT (IST) Global 16-20/Mar. V Semana Informática do IST n.d. LEIC (IST) 23-27/Mar. Conferências integradas na 10ª Jobshop de n.d. AEIST Engenharia 26-27/Mar. Congresso RECPAD 98 100 CVRM (IST) 17-18/Abril 1¼ Encontro Nacional de Estudantes de Planeamento 300 NET (IST) e Urbanismo 21-23/Abril Ciclo de Conferências 300 AEIST/Secção de Ecologia 18-20/Maio Conferência Europeia GAEEIE 100 DEEC (IST) 15-18/Jun. Conferência Heat Exchangers for Sustainable 120 DEM/Secção de Termodinâmica Development Aplicada (IST) 9/Jul. Colóquio O Aeroporto de Lisboa 300 Soc. de Geografia de Lisboa/CDIST 20-23/Jul. Conferência AID/98 120 ICIST (IST) 29-30/Ju.l Conferência Gestão de Tráfego Aéreo 150 DEM/Secção de Mecânica Aeroespacial (IST) 31/Ago.- Workshop Internacional Eurographics / Sigraph 70 DEEC/Secção de Electrónica 1/Set. (IST) 2-10/Set. Conferência ICECS – 98 350 DEEC (IST) 14-16 /Set. Congresso Ibérico de Acústica 250 CAPS (IST) 23-26 /Set. Congresso CHEMPOR 98 300 DEQ (IST) 12-13/Out. Seminário Ambiente e Desenvolvimento Sustentável 150 CDIST 28/Out. II Jornadas de Engenharia de Materiais 150 DEM (IST) 19-20/Nov. II Congresso Nacional de Direito no Trabalho 300 Livraria Almedina 23-28 /Nov. Conferência Dynamical Systems and Evolutionary 100 Centro de Análise Matemática Equations do IST

215 Instituto Superior Técnico

Anexo 6 Ð Universidades com acordos bilaterais com o IST em 1998, no âmbito do Programa SOCRATES

Alemanha

Technische Universität Berlin Technische Universität Carolo - Wilhelmina zu Braunschweig Universität-Gesamthochschule Peterborn Fachhochschule für Technik Esslingen Freie Universität Berlin Ruhr-Universität Bochum Justus-Liebig-Universität Giessen Rheinisch-Westfälische Technische Hochschule Aachen Universität Hannover Universität Friedricana (Technische Hochschule) Karlsruhe Technische Universität Clausthal Fachhochschule München Universität-Gesamthochschule Essen Technische Hochschule Darmstadt Fachhochschule Karlsruhe - Hochschule für Technik Friedrich-Alexander-Universität Erlangen-Nürnberg Technische Universität Ilmenau

Áustria

Technische Universität Graz Technische Univeristät Wien Universität für Bodenkultur Wien Montanuniversität Leoben

Bélgica

Karel de Grote Hogelschool RUG Ð Universiteit Gent UCL – Université Catholique de Louvain VUB Ð Vrije Universiteit Brussel KUL Ð Katholieke Universiteit Leuven ULG – Université de Liège

Dinamarca

Universitet-Iborg Kobenhavns Universitet Den Kgl. Veterinær-og Landbohojskole DTU - Danmarks Tekniske Universitet

Espanha

Universidad de Zaragoza Universidad Politécnica de Madrid Universidad de Murcia Universidad Politécnica de Valencia Escuela Técnica Superior de Ingenieros de Minas Universitat Politècnica de Catalunya – UPC Universidad Autónoma de Madrid Universidad de Vigo Universidad de Valencia

Finlândia

Hesinki University of Technology - Tecknillinen Korkeakoulu Tampere University of Technology - Tampereen teknillinen kork Lappeenranta University of Technology

França

Université d’Aix-Marseille II École Normale Supérieure de Cachan Université de Bordeaux I Institut National des Sciences Appliquées de Rouen Université Blaise Pascal Clermont-Ferrand II École d’Architecture de Bordeaux Université de Picardie Jules Verne Institut National des Sciences Appliquées de Lyon – INSA Université de Technologie de Compiègne École Nationale des Ponts et Chaussées Université de La Rochelle Institut National Polytechnique de Grenoble Université de Poitiers Université Pierre et Marie Curie (Paris VI) Université de Bourgogne École Nationale Supérieure des Mines de Paris Université de Toulon et du Var (U.T.V.) Université des Sciences et Techn. Du Languedoc (Montpellier) École Polytechnique École Nationale des Travaux Publics de l’État Université de Paris VII École Française d’Électronique et d’Informatique Université de Paris-Sud (Paris XI) École Nationale Supérieure d’Électronique/Informatique et Hydraulique École Centrale des Arts et Manufactures de Paris Université de Technologie de Troyes Université Henri Poincaré – Nancy 1 Institut National Polytechnique de Toulouse

216 Relatório de Actividades e Contas 1998

Grécia

Ethniko Metsovio Polytechnio T.E.I. Iraklio Aristoteleo Panepistimio Thessalonikis - Aristotle University Panepistimio Kritis - University of Crete

Holanda

Technische Universiteit Delft Universiteit Utrecht Technische Universiteit Eindhoven Hogeschool Eindhoven Landbouwuniversiteit Wageningen

Irlanda

University College Galway

Itália

Politecnico di Milano Università degli Studi di Cagliari Università degli Studi di Roma Università degli Studi di Napoli Università degli Studi di Salemo Università degli Studi di Padova “Il Bo” Univerità degli Studi di Pisa Università degli Studi di Pavia Università degli Studi di Trento Università degli Studi di Perugia Politecnico di Torino Università degli Studi di Bologna Università degli Studi di Genova Università degli Studi di Ancona

Noruega

Norges Teknisk-Naturvitenskapelige Universitet (NTNU)

Polónia

Politechnika Warszawska

Reino Unido

University of Cambridge Edimburgh College of Art (Herriot-Watt University) Imperial College of Science, Technology and Medicine De Montfort University University of Strathclyde University of Liverpool University College London (University of London) Bartlett School of Architecture and Planning (University College London) UMIST Ð University of Manchester Institute of Science and University of Newcastle upon Tyne Technology University of Reading University of Bristol University of St. Andrews University of Bath University of Glasgow University of Notingham University of Leeds

Roménia

Universitatea Technica "Gheorghe Asachi"

Suécia

CTH - Chalmers Tekniska Högskola AB Lunds Universitet Linköpings Universitet Uppsala Universitet KTH - Kungll. Tekniska Högskolan (Royal Institute of Technology)

217 Instituto Superior Técnico

Anexo 7 - Actividades de captação de alunos em 1998

Escolas do Ensino Secundário visitadas no âmbito do Projecto “Voltar à Escola”

Localidade Escola Data Lisboa Colégio de S. João de Brito 24/Março Santarém Escola Secundária de Sá da Bandeira 25/Março Estremoz Escola Secundária da Rainha Santa Isabel 30/Março Lisboa Escola Secundária de Camões 02/Abril Torres Vedras Escola Secundária Madeira Torres 20/Abril Torres Vedras Escola Secundária Henriques Nogueira 20/Abril Lisboa Escola Secundária da Cidade Universitária 21/Abril Lisboa Escola Secundária Afonso Domingues 22/Abril Lisboa Escola Secundária Fonseca Benevides 23/Abril Guimarães Escola Secundária Martins Sarmento 24/Abril Leiria Colégio Conciliar de Maria Imaculada 27/Abril Leiria Escola Secundária Domingues Sequeira 27/Abril Leiria Escola Secundária Francisco Rodrigues Lobo 27/Abril Lisboa Escola Secundária de Gil Vicente 28/Abril Seia Escola Secundária de Seia 29/Abril Coimbra Escola Secundária Avelar Brotero 30/Abril Faro Escola Secundária S. João de Deus 04/Maio Portimão Escola Secundária António Aleixo 05/Maio Portimão Escola Secundária Teixeira Gomes 05/Maio Lisboa Colégio Valssassina 06/Maio Lisboa Instituto de Odivelas 07/Maio Tondela Escola Secundária de Tondela 08/Maio Lisboa Escola Secundária Rainha D. Leonor 11/Maio Lisboa Escola Secundária D. Pedro V 12/Maio Lisboa Escola Secundária Passos Manuel 13/Maio Lisboa Escola Secundária Vitorino Nemésio 14/Maio Lisboa Escola Secundária Machado de Castro 15/Maio Lisboa Escola Secundária Maria Amália Vaz de Carvalho 18/Maio Lisboa Escola Secundária D. João de Castro 19/Maio S. Ant¼ dos Cavaleiros Escola Secundária de Santo António dos Cavaleiros 20/Maio Lisboa Escola Secundária Pedro Nunes 21/Maio Lisboa Escola Secundária Rainha D. Amélia 22/Maio Lisboa Colégio de Santa Doroteia 25/Maio Escola Secundária Jacôme Ratton 26/Maio Almada Escola Secundária Anselmo de Andrade 27/Maio Lisboa Escola Alemã 28/Maio Oeiras Escola Secundária Sebastião e Silva 29/Maio

218 Relatório de Actividades e Contas 1998

Escolas Secundárias que efectuaram visitas de estudo ao IST

Localidade Escola Data Lisboa Escola Secundária de Luís Freitas Branco 14/Maio Oeiras Escola Secundária de Paço d’Arcos 14/Maio

Escolas Secundárias presentes na Semana Aberta do IST (23 a 27 de Março)

Localidade Escola Amadora Escola Secundária da Amadora Cartaxo Escola Secundária do Cartaxo Évora Escola Secundária Gabriel Pereira Faro Escola Secundária S. João de Deus Felgueiras Escola Secundária de Felgueiras Linda-a-Velha Escola Secundária de Linda-a-Velha Lisboa Escola Secundária de Belém-Algés Lisboa Escola Secundária da Cidade Universitária Lisboa Escola Secundária de Ferreira Borges Lisboa Escola Secundária de Josefa d’Óbidos Lisboa Escola Secundária dos Olivais Lisboa Escola Secundária Padre António Vieira Pombal Escola Secundária de Pombal Torres Vedras Externato de Pena Firme

219 Instituto Superior Técnico

Anexo 8 - Feiras e Exposições em 1998 com presença do IST

Nacionais

Localidade Evento Data Lisboa (FIL) Euroformação / Eurotraining ‘98 Abril Lisboa (IST) JobShop de Engenharia Abril Lisboa Feira de Orientação Escolar e Profissional (Escola Sec. das 4 de Maio Olaias) Viseu II Feira de Orientação Escolar e Profissional da Região Centro 7 a 11 de Maio Vila Franca de Xira III Fórum de Escolas Secundárias do concelho de Vila Franca de 12 a 16 de Xira Maio Lisboa Congresso da Ordem dos Engenheiros Junho Lisboa (FIL) Lisboa Cidade Competitiva Setembro Oeiras Oeiras Ð Parque das Tecnologias Novembro Lisboa (FIL) Fórum Estduante Dezembro

Internacionais

Localidade Evento Data Paris (França) Le Salon de l’Étudiant Março Bruxelas (Bélgica) European Stundent Fair 19 a 22 de Março Maputo FACIM - XXXIV Feira Internacional de Maputo Setembro (Moçambique) Mindelo (Cabo FIC Ð Feira Internacional de Cabo Verde Nov./Dez. Verde)

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