Rede de Referenciação Hospitalar deInfecciologia

A Rede de Referenciação Hospitalar de Infecciologia foi aprovada por Despacho de Sua Excelência o Ministro da Saúde, Prof. Doutor António Correia de Campos, em 18 de Julho de 2001.

Direcção-Geral da Saúde - Direcção de Serviços de Planeamento . Direcção-Geral da Saúde. Direcção de Serviços de Planeamento. Rede Referenciação Hospitalar de Infecciologia. – Lisboa: Direcção-Geral da Saúde, 2001 – 32 p.

ISBN: 972-675-078-4

Doenças transmissíveis / Referência e consulta – organização e administração / Hospitais / Cobertura de serviços públicos de saúde / Acesso aos cuidados de saúde / Prestação de cuidados de saúde / Garantia da qualidade dos cuidados de saúde / Recursos humanos em hospital / Portugal.

Grupo de Trabalho

Dr. José Mendes Nunes, Subdirector-Geral da Saúde (Coordenador) Dr. Adriano Natário (Direcção-Geral da Saúde) Dr. Manuel António Vital Morgado (Intervenção Operacional da Saúde) Dr. António Alves Pereira (Hospital de São João) Dr.ª Célia Oliveira (Hospitais da Universidade de Coimbra) Prof. Dr. Francisco Antunes (Hospital de Santa Maria) Dr.ª Maria Graça Gregório de Freitas (Direcção-Geral da Saúde) Dr. José Manuel Domingues Poças (Hospital de S. Bernardo, Setúbal) Apoio técnico – Dr.ª Maria José Proença (Direcção-Geral da Saúde)

Editor: Direcção-Geral da Saúde Design: Gráfica Maiadouro Impressão|Acabamento: Gráfica Maiadouro Tiragem: 5000 exemplares Dep. Legal: 164 184/01 Índice1. Conceito de Rede de Referenciação Hospitalar 5 2. Introdução 6 2.1. Diagnóstico da situação 6 2.2. As doenças infecciosas em Portugal 9

3. Pressupostos para a Rede de Referenciação Hospitalar de Infecciologia 10 4. Recursos Humanos 11 5. Hospitais de Infecciologia 12 Bibliografia 13 Arquitectura da Rede 15 Anexos 27

No desenho e implementação de uma 1. Conceito de RRH deve-se:

Rede de a) Considerar as necessidades reais Referenciação das populações b) Aproveitar a capacidade instalada Hospitalar c) Adaptar às especificidades e condi- cionalismos loco-regionais As Redes de Referenciação Hospitalar d) Integrar numa visão de Rede Nacio- (RRH) são sistemas através dos quais nal se pretende regular as relações de e) Envolver os serviços de interna- complementaridade e de apoio técnico mento e ambulatório entre todas as instituições hospitalares, de modo a garantir o acesso de todos Como princípio orientador as redes os doentes aos serviços e unidades devem ser construídas numa lógica prestadores de cuidados de saúde, CENTRADA NAS NECESSIDADES DA sustentado num sistema integrado de POPULAÇÃO e com base em critérios informação interinstitucional. de distribuição e rácios, previamente definidos, de instalações, equipamen- Uma Rede de Referenciação Hospitalar tos e recursos humanos. (RRH) traduz-se por um conjunto de especialidades médicas e de tecnolo- A implementação de uma RRH gias que suportam vários sistemas compõe-se de investimentos em: locais de saúde, permitindo: • adaptação de instalações a) Articulação em rede. Variável em • remodelação de instalações função das características dos re- • construção de novas instalações cursos disponíveis, dos determinan- • aquisição de equipamento tes e condicionantes regionais e • desenvolvimento de redes nacionais e do tipo de especialidade informáticas internas das unidades em questão. especializadas b) Explorar complementaridades de modo a aproveitar sinergias. Con- centrar experiências permitindo o desenvolvimento do conhecimento e a especialização dos técnicos com a consequente melhoria da qualidade dos cuidados. c) Concentrar recursos permitindo a maximização da sua rentabilidade. rendo o risco de sobre-infecção, o que determina a necessidade de criar áreas protegidas onde os doentes sejam isolados de outras patologias. A valência hospitalar de “doenças infecciosas” ou, simplesmente, Infec- ciologia tem como objectivo de inter- venção primordial o diagnóstico e tra- tamento das doenças de etiologia microbiana que necessitam de assis- tência hospitalar. São do âmbito da Infecciologia as 2. Introdução infecções primárias e as complica- ções infecciosas de outras patologias, O aparecimento de novos agentes a prevenção da infecção em doentes infecciosos, a ocorrência de surtos imunodeprimidos, o controlo da infec- epidémicos, o ressurgimento de ção hospitalar e a racionalização do doenças consideradas em vias de uso de antimicrobianos no hospital. extinção nos países industrializados, A Infecciologia é uma especialidade a eclosão de resistências bacterianas médica cuja actividade, em meio e de outros agentes patogénicos, hospitalar, se classifica como valên- obrigando a terapêuticas alternativas cia diferenciada segundo o Des- e a uma estratégia adequada, e, pacho 32/86 de 5 de Setembro e ainda, a importância da infecção hos- como valência intermédia na Carta pitalar, com elevados custos huma- dos Equipamentos da Saúde. nos e económicos, contituíram fortes determinantes para o relevo cres- cente da patologia infecciosa. 2.1. Diagnóstico da Entre nós, esta importância é situação acrescida se tivermos em considera- ção a elevada prevalência da SIDA Com a inauguração do Hospital de (das mais elevadas da UE), da bru- Santa Maria, em 1954, foi criado o celose, da febre escaronodular, das Serviço de Doenças Infecciosas deste hepatites víricas e da tuberculose. hospital. Em 1964 foi criado serviço Embora se considere que a erradica- idêntico no Hospital de S. João no ção ou controlo destas doenças requer Porto e, posteriormente, em Coimbra, mudanças que ultrapassam o âmbito com a abertura dos Hospitais da da medicina humana, como seja a Universidade. Entretanto, foi aberto, melhoria do nível sanitário das popula- naquelas unidades, o internato da ções, ela passa também pela imple- especialidade de Doenças Infecciosas, mentação de uma rede de cuidados posteriormente estendido ao Hospital de Infecciologia e com a diferenciação de Joaquim Urbano, no Porto, e ao de médicos especialistas desta área. Centro Hospitalar de Coimbra. Por outro lado, os doentes com Em 1987, a Ordem dos Médicos doenças infecciosas podem contagiar reconhece esta área do conheci- ou ser contagiados por outros, cor- mento médico como subespeciali-

6 dade e, em 1992, como especiali- dade. Em 2 de Dezembro de 1993, por despacho do Senhor Secretário de Estado da Saúde, são criadas uni- dades de Infecciologia diferenciada nos seguintes hospitais distritais:

a) Hospital Distrital de Aveiro; b) Hospital Distrital de Faro; c) Hospital Distrital de Guimarães; d) Hospital Distrital de Setúbal; e) Hospital Distrital de Torres Vedras; f) Hospital Distrital de Viana do Castelo; g) Hospital Distrital de Vila Real.

Estas são unidades sediadas nos serviços de medicina interna que deverão dispor de sector específico de cuidados especiais de Infeccio- logia. A coordenação das actividades de Infecciologia era confiada a um especialista em doenças infecciosas ou, na sua ausência, a um especia- lista em Medicina Interna. Daqueles hospitais, na presente data, apenas o Hospital de Setúbal dispõe de unidade de Infecciologia, encontrando-se em fase de instala- ção a do Hospital Distrital de Aveiro. Entretanto, foram criadas unidades com infecciologistas nos Hospitais de Matosinhos, de Almada e de Amado- ra-Sintra. Neste momento, existem recensea- dos 79 médicos especialistas em Infecciologia (Quadro I), segundo a Ordem dos Médicos, não sendo possí- vel quantificar quantos estão no activo. De acordo com informação reco- lhida junto dos hospitais, estão actualmente em funções os médicos a seguir indicados (ver quadro I).

7 Quadro I. Recursos humanos em Infecciologia

Médicos/ ARS / Hospitais Médicos Existentes /Quadro

23 26

14 [2 Chefes de Serviço e 12 Assistentes S. João - Porto 14 (8 internos)] Norte H. Pedro Hispano Incluídos no 3 [1Assistente, 1 Assistente eventual e Matosinhos Dep. de M.I. 1 Assistente a termo certo] 9 [1 Chefe de.Serviço, 7 Assistentes e Joaquim Urbano 9 1 Avençado (2 internos)]

16 22

H. da Universidade 16 [3 Chefes Serviço, 9 Assistentes e 11 de Coimbra 4 Assist. eventuais (2 internos)] Centro Hospitalar de 5 [1 Chefe Serviço e 4 Assistentes Centro 5 Coimbra (2 Internos)]

H. S. Teótónio, Viseu 0 1 [1 Assistente - lugar de carenciados]

38 31

6 [5 Assistentes e 1 Assistente eventual´ Egas Moniz 8 (2 internos)] 18 [2 Chefes Serviço, 14 Assistentes e Stª Maria 19 2 Assistentes eventuais (9 internos)] Lisboa Dr. Fernando da 2 [2 Assistentes] 3 e V.Tejo Fonseca, Amadora H. Garcia da Orta, 4 [2 Assistentes, 1 Assistente eventual 4 Almada e 1 Assistente em regime de avença]

H. Setúbal 4 1 [1 Assistente]

Alentejo 0 0

4 0

Algarve Faro 4 0

Total 81 79

Fonte: Quadros de pessoal dos hospitais

Informação do Conselho de Administração dos hospitais sobre os médicos existentes

8 Existem outros hospitais, como o por vírus selvagem e datam de 1992 Hospital de Braga, Viana do Castelo, os três últimos casos de difteria. Vila Real, Santo António, Vila Nova de A tosse convulsa mantém-se com Gaia, Santarém, Cascais, S. José, baixa incidência, sobretudo nos últi- Capuchos, Desterro, Barreiro, Évora, mos anos, e a taxa de incidência do Beja, Faro e Portimão que têm cuida- tétano tem permanecido à volta de dos de Infecciologia/imunodeficiência 0,6 - 0,3 por cem mil habitantes. da responsabilidade de internistas. A rubéola e o sarampo têm vindo a O Hospital de Viseu tem um assis- diminuir, embora em 1989 e 1994 tente de Infecciologia, contratado, tenham ocorrido surtos de sarampo. responsável por uma consulta exter- Em 1996/97, com a parotidite epidé- na da especialidade. mica, verificou-se uma epidemia por desadequação entre a estirpe vacinal O Hospital Pulido Valente dispõe e a estirpe selvagem circulante, o que de uma Unidade de Imunodeficiên- motivou a substituição da vacina. cia, autónoma, da responsabilidade A tuberculose constitui a doença da Pneumologia e que conta com a mais notificada pelo sistema de colaboração de internistas e especia- declaração obrigatória. Tem mantido listas em Pneumologia. uma incidência bastante elevada, No Hospital do Barro são internados com 4599 novos casos em 1999, doentes com tuberculose e imunodefi- correspondentes a uma taxa de inci- ciência, sendo os cuidados prestados dência de 47%ooo*. A sua incidência por pneumologistas e internistas. é sobretudo acentuada nos distritos Finalmente, o Hospital de Curry Ca- do litoral, atingindo mais os adultos bral tem uma Unidade de Interna- jovens e os infectados com o VIH, mento, Consulta Externa e hospital sobretudo toxicodependentes, por de dia de Infecciologia integradas no vezes com multirresistência, sendo Serviço de Medicina Interna, sendo esta particularmente grave na Sub- os cuidados assegurados por um Região de Saúde de Lisboa. quadro de onze (11) internistas e A hepatite B sofreu um aumento da mais quatro (4) eventuais, alguns dos incidência de 1987 a 1993. Desde quais são também especialistas em 1993 que a vacinação tem vindo a Infecciologia. ser implementada, verificando-se uma diminuição progressiva daquela 2.2. As doenças incidência. Contudo, a hepatite C infecciosas em assume cada vez maior importância. Portugal Com características regionais e sazonais, a brucelose e a febre esca- ronodular, respectivamente, conti- Outrora uma causa importante de morbilidade e mortalidade em Portugal, nuam a ser doenças bastante notifi- as doenças transmissíveis são, ainda cadas. hoje, objecto de vigilância necessária ao seu controlo e erradicação. Desde 1987 que não se regista * Fonte: DGS, Programa Nacional de nenhum caso de poliomielite aguda Tuberculose

9 As doenças sexualmente transmis- síveis continuam a ser uma preo- 3. Pressupostos cupação no País. Por outro lado, para a RRH de Portugal é o País da União Europeia com maior incidência de casos de Infecciologia SIDA, facto que deve ser conside- rado no planeamento dos serviços, Os critérios que presidem à estru- dadas as implicações profundas nas turação desta rede baseiam-se na características da actividade dos prevalência das doenças, na popula- Serviços Hospitalares, em geral, e ção de atracção dos hospitais e nas dos Serviços de Infecciologia, em acessibilidades geográficas (tendo particular. em conta as distâncias e vias de Se considerarmos as patologias de comunicação). etiologia infecciosa que motivaram Todos os hospitais cuja população internamento, poderemos verificar de referência seja superior a 300 000 que as pneumonias atingem o valor habitantes devem ser dotados de mais expressivo, com 26 080 episó- uma Unidade ou de um Serviço de dios de internamento no ano de Infecciologia, nos termos do Des- 1999, seguindo-se a diarreia, a SIDA pacho do Senhor Secretário de Esta- e a tuberculose. do da Saúde, de 2/12/93. Se excluirmos as pneumonias, os Para efeitos práticos, consideram-se distritos do litoral (Lisboa, Porto, as definições descritas no quadro II. Setúbal, Aveiro e Braga) são os que apresentam mais episódios de inter- namentos, mais do que a proporcio- nalidade da população deixaria ante- ver (anexos I e II).

Quadro II. Definições de unidade e serviço hospitalar de Infecciologia

Unidade Serviço

Integrados num Serviço de Medicina Com instalações e secretariado Interna, com ambulatório da próprio especialidade de Infecciologia Mínimo de 25 camas Mínimo de 10 camas Mínimo de 7 infecciologistas Mínimo de 3 infecciologistas

Nos hospitais de menor dimensão e com população de referência mais pequena, os doentes com patologia infecciosa são acompanhados pela Medicina Interna e aqueles que

10 necessitem de cuidados mais dife- As Unidades e os Serviços de renciados deverão ser referenciados Infecciologia devem ter quartos de ao respectivo hospital dotado de uni- isolamento de, pelo menos, Grau IV*; dade ou serviço de Infecciologia. os quartos de isolamento de Grau VI* devem limitar-se a 2 ou 3 para todo o Os serviços de Infecciologia têm a País, localizando-se em hospitais ser- dimensão mínima de 25 camas e, vidos por aeroportos internacionais, para além do sector de internamento, com ligações a África, América Central deverão dispor, também, de sector e do Sul e Ásia. Todos os hospitais de ambulatório constituído pela con- que não disponham de Serviços ou sulta externa e hospital de dia. No Unidades de Infecciologia, com doen- entanto, o Hospital de Dia autónomo tes com tuberculose bacilífera, devem só se justifica nos Serviços ou dispor de isolamento de, pelo menos, Unidades que tratem mais de 500 Grau III*. doentes infectados por VIH. Não sendo possível estabelecer Os hospitais da Rede de Referen- outros critérios universais que regulem ciação dotados de serviços de Infec- a instalação de quartos de isola- ciologia deverão estar apetrechados mento, a sua criação deve ser sempre com laboratório de microbiologia com fundamentada em critérios epide- capacidade de estudo da resistência miológicos loco-regionais. aos antituberculosos e ainda com tecnologia de citometria de fluxo, para quantificação das populações 4. Recursos linfocitárias. Alguns dos hospitais deverão ser Humanos apetrechados com laboratórios de biologia molecular, propondo-se o Os recursos humanos são determi- máximo de dez (10) para o Conti- nados pelo número de doentes segui- nente, distribuídos do seguinte modo: dos em consulta externa, número de doentes internados por ano, número • 3 na Região de Saúde do Norte de camas e outras actividades (en- • 2 na Região de Saúde do Centro sino, comissões técnicas, Cuidados • 4 na Região de Saúde de Lisboa Intensivos e Hospitais de Dia). e Vale do Tejo As Unidades e os Serviços de • 1 na Região de Saúde do Algarve. Infecciologia deverão dispor de 1 médico por cada 4 camas de Infec- Todos os laboratórios deverão ter ciologia e por cerca de 150 doentes controlo de qualidade externo.

O Instituto Nacional de Saúde Dr. * Isolamento de Grau III: quarto individual fechado, bem ventilado. Ricardo Jorge deverá funcionar como Isolamento de Grau IV: quarto individual laboratório de referência, no âmbito fechado, bem ventilado, com desinfecção da da microbiologia, e o Instituto de ventilação e pressão negativa. Higiene e Medicina Tropical, no Isolamento de Grau VI: isolamento de rigor: quarto individual com porta dupla e pressão âmbito da parasitologia. negativa.

11 seguidos em consulta externa. No que não de uma forma multidiscipli- total, as Unidades deverão ter, no nar. A auto-suficiência em meios mínimo, 3 médicos especialistas (um complementares de diagnóstico e de dos quais Chefe de Serviço). outras especialidades médicas impli- caria custos (humanos, técnicos e Em cada Serviço de Infecciologia económicos) insustentáveis. deve haver, no mínimo, 7 infec- Existem nesta data dois hospitais ciologistas, dois dos quais são Che- com este estatuto: o Hospital José fes de Serviço. É recomendável a Maria Antunes Júnior no Barro, Torres criação de Serviços de Infecciologia Vedras, e o Hospital Joaquim Urbano quando haja mais de 1000 (mil) no Porto. doentes seguidos em consulta ex- O Hospital do Barro1 funciona terna. como hospital de retaguarda, funda- Estes hospitais deverão dispor de mentalmente, dedicado ao trata- recursos próprios para tratar doentes mento dos doentes com tuberculose críticos do foro da Infecciologia, isto bacilífera, predominantemente, trans- é, dispor de Unidades de Cuidados feridos dos hospitais da área metro- Intensivos para doentes infecciosos politana de Lisboa que não possuem ou, então, dispor de camas nas condições de isolamento para estes Unidades de Cuidados Intensivos doentes. Polivalentes com capacidade de iso- O Hospital de Joaquim Urbano2 lamento apropriado. está dotado de um serviço de Quando o serviço tiver funções de Infecciologia e de um serviço de ensino e/ou UCI, o número de médicos Pneumologia com um quadro próprio. deve ser ajustado, de acordo com as suas necessidades devidamente justifi- cáveis. Quer o serviço quer a unidade, para além do número adequado de profissionais de enfermagem, devem possuir secretariado clínico que cola- bora na gestão e assegura o apoio logístico e deverão estar informatiza- dos e ligados, em rede, com as res- tantes Unidades/Serviços.

5. Hospitais de 1 A unidade do Barro tem actualmente 120 camas (96 operacionais), dois médicos de medi- Infecciologia cina interna e 13 pneumologistas e teve 269 doentes saídos em 1999. Dos doentes interna- dos em Nov. 2000, todos tinham tuberculose, O conceito de hospital de Infec- havendo 17% com tuberculose multirresistente e ciologia está ultrapassado, dado não 38,4% com SIDA. ser possível conceber o diagnóstico 2 Tem 40 camas de Infecciologia e teve, em e o tratamento dos doentes com 1999, 420 episódios de internamento, dos quais 310 com SIDA. O Hospital de S. António não doença infecciosa de outro modo tem Infecciologia.

12 Bibliografia

• Programa Operacional Saúde. Saúde XXI: mais e melhor saúde, III Quadro Comunitário de Apoio, 2000 - 2006. Abril 2000.

• Ministério da Saúde. Despacho 10/86. Diário da República, 2ª Série, 1986; 204:8322.

• Direcção-Geral da Saúde. O Hospital Português. Lisboa, 1998.

• Grupo de trabalho para a elaboração da carta de equipamentos de Saúde. Carta de Equipamentos da Saúde. Ministério da Saúde, Fevereiro 1998.

• Hospital Joaquim Urbano. Primeiro Centenário 1884-1984. Porto, 1984.

• Ministério da Saúde. Despacho de 3/8/93. Diário da República, 2ª série, 1993; 281:12 774.

• Comissão Nacional de Luta contra a Tuberculose. Programa Nacional de Luta contra a Tuberculose. Direcção-Geral da Saúde, 1995.

• Ministério da Saúde. Quadros de pessoal dos hospitais publicados em DR., vários anos.

• Ministério da Saúde. DGS/DSP - Levantamento dos recursos existentes, feito junto dos Conselhos de Administração dos hospitais, Dez de 2000.

13

Arquitectura da rede

V. N. Gaia Entre Douro e Vouga Unidade H. V. N. Gaia Urbano/ Amarante Baião OrientalPorto Serviço H. Joaquim / H. Stº Antonio Serviço H. S. João Santo Tirso Trofa Valongo OrientalPorto Paços de Ferreira Paços Paredes Penafiel Lousada Marco Canavezes Felgueiras Unidade H. do Sousa Vale Unidade H. Matosinhos Póvoa Varzim Póvoa Matosinhos Vila Conde Maia Rede de Referenciação Hospitalar - Infecciologia Rede de Referenciação Região de Saúde do Norte - Distrito do Porto

17 Restantes concelhos do distrito de BRAGA Concelho de: Guimarães, Fafe, de Cabeceiras Mondim de Basto, Vizela Basto e Unidade H. Guimarães Serviço H. Braga Unidade H. V. Castelo VIANA DO CASTELO Rede de Referenciação Hospitalar - Infecciologia Rede de Referenciação Viana do Castelo Região de Saúde do Norte - Distritos e de Braga

18 VILA REAL Unidade H. Vila Real Serviço H. S. João Unidade G. H. Nordeste Transmontano BRAGANÇA Rede de Referenciação Hospitalar - Infecciologia Rede de Referenciação Vila Real Região de Saúde do Norte - Distritos e de Bragança

19 CASTELO BRANCO Idanha-a-Nova Oleiros Penamacor Proença-a-Nova Sertã Vila de Rei de Rodão Velha Vila Unidade C. H. Beira Cova Serviço CHC COVA DA BEIRA DA COVA Covilhã Fundão Belmonte GUARDA Seia Almeida Celorico da Beira Cast.Figueira Rodrigo de Algodres Fornos Gouveia Manteigas Meda Pinhel Sabugal Trancoso V. N. Côa Foz Unidade H. Viseu Serviço HUC VISEU Tondela Lamego Aguiar da Beira Carregal do Sal Castro Daire Mangualde Moimenta da Beira Nelas de Frades Oliveira do Castelo Penalva Penedono Sta. Comba Dão S. do Sul Pedro Sátão Sernancelhe V. N. Paiva Vouzela Rede de Referenciação Hospitalar - Infecciologia Rede de Referenciação Viseu, Guarda e Castelo Branco Região de Saúde do Centro - Distritos de

20 CALDAS RAINHA CALDAS Peniche Bombarral Óbidos Serviço CHC/H. Leiria LEIRIA Pombal Alcobaça Marinha Grande de Mós Porto Nazaré Batalha COIMBRA SUL Clara Coimbra/Stª Coimbra/S. Martinho Bispo da Foz Figueira de Pera Castanheira Condeixa-a-Nova Vinhos Figueiró dos Montemor-o-Velho Grande Pedrogão Penela Soure Serviço HUC COIMBRA NORTE Nova Coimbra/Sé CruzCoimbra/Stª Antº Olivais Coimbra/Stº Coimbra/Eiras Cantanhede Anadia Mealhada Arganil Góis Lousã Mira do Corvo Miranda Mortágua do Hospital Oliveira da Serra Pampilhosa Penacova Tábua V. N. Poiares Unidade H. Aveiro AVEIRO Águeda Estarreja Albergaria-a-Velha Ílhavo Murtosa do Bairro Oliveira Vouga do Sever Vagos Stª Mª FEIRA Espinho Oliv. Azemeis Ovar S. João Madeira Arouca Castelo de Paiva Cambra Vale Unidade H. Stª Mª Feira Rede de Referenciação Hospitalar - Infecciologia Rede de Referenciação e Leiria Coimbra Região de Saúde do Centro - Distritos de Aveiro,

21 Algueirão/ /Mem Martins Amadora Cacém P. Pinheiro Queluz Reboleira Rio Mouro Sintra Nova Venda Serviço H. Egas Moniz Unidade H. Amadora . Condestável to Ajuda Cascais Alcântara Carnaxide Oeiras Parede S Unidade H. Cascais Marvila Olivais Sacavém Sete Rios Alameda Jesus Coração França Penha S. João Serviço H. Civis (H. Curry Cabral) Graça Lapa Luz Soriano S. Mamede/ /Stª Isabel Cadaval Lourinhã Mafra Sob. M.Agraço Vedras Torres Unidade H. T. Vedras/Barro Unidade H. V. F. Xira Serviço H. Stª Maria Alenquer Alhandra Arruda Vinhos Azambuja Pov. Stª Iria V. F. Xira Rede de Referenciação Hospitalar - Infecciologia Rede de Referenciação - Distrito de Lisboa Tejo do Vale Região de Saúde Lisboa e

22 Alvalade Benfica Loures Lumiar Odivelas Pontinha TORRES NOVAS TORRES V. N. Barquinha Entroncamento Golegã Alcanena Serviço H. Stª Maria Unidade Grupo Hospitalar TOMAR do Zêzere Ferreira Ourém ABRANTES Constância Mação Sardoal Gavião Vila de Rei de Sôr Ponte Unidade H. Santarém SANTARÉM Almeirim Alpiarça Cartaxo Chamusca Coruche Rio Maior Magos Salvaterra Rede de Referenciação Hospitalar - Infecciologia Rede de Referenciação - Distrito de Santarém Tejo do Vale Região de Saúde Lisboa e

23 MONTIJO BARREIRO Moita Alcochete Unidade H. Barreiro SANTIAGO CACÉM SANTIAGO Grândola Sines Unidade H. Setubal SETÚBAL Alcácer do Sal Palmela Serviço H. Almada ALMADA Seixal Sesimbra Rede de Referenciação Hospitalar - Infecciologia Rede de Referenciação - Distrito de Setúbal Tejo do Vale Região de Saúde Lisboa e

24 Unidade H. Beja BEJA Unidade H. Évora ÉVORA Serviço H. Almada PORTALEGRE Rede de Referenciação Hospitalar - Infecciologia Rede de Referenciação Região de Saúde do Alentejo

25 * Alcoutim S. Brás de Alportel V. R. Stº António Castro Marim Loulé Tavira Olhão Albufeira Faro Unidade H. Faro Serviço H. Almada Unidade H. Barlavento Vila Bispo Algezur Lagoa Lagos Monchique Portimão Silves * Apesar de ser Unidade, deverá prever Laboratório de Biologia Molecular prever deverá * Apesar de ser Unidade, Rede de Referenciação Hospitalar - Infecciologia Rede de Referenciação Região de Saúde do Algarve

26 Anexos Internamento hospitalar, 1999, segundo diagnóstico principal

Internamento hospitalar 1999. Doentes por hospital e distrito de residência, segundo diagnóstico principal. Doenças infecciosas e parasitárias (CID9: 001 a 139) Hospital Endocardites Escaronodular Febre Q. Hep. Virais Leptospirose Malária Mening. Encef Septicémia Sida Tétano Tuberculose Total Brucelose Diarreias DST

C. H. Caldas da Rainha 107 60 2 2 13 1 1 8 16 4 nenmnoHsiaa 99 one adsprhsia,segundodiagnóstico principal(Doençasinfecciosas) Doentessaídospor hospital, Internamento Hospitalar 1999: C. H. Vale do Sousa 200 1 53 1 3 19 2 2 12 25 19 63 C.H. Vila Nova de Gaia 325 1 44 23 15 6 52 6 2 22 18 12 1 123 CHC Hospital Geral 264 8 11 3 10 1 47 15 6 21 17 94 1 30 CHC: Hospital Pediátrico 260 2 224 2 5 1 17 8 1 CHC: Mat. Bissaya Barreto 1 1 H D Abrantes 95 48 2 3 4 2 1 1 16 6 1 11 H D Águeda 31 1 9 1 1 2 1 3 1 12 H D Alcobaca 17 1 3 1 4 1 2 5 H D Almada 484 2 133 8 6 19 2 25 1 12 23 39 101 113 H D Amarante 54 1 8 1 21 3 4 6 10 H D Anadia 19 9 1 2 4 1 2 H D Aveiro 271 2 183 3 2 1 16 1 1 8 18 1 35 H D Barcelos 219 177 4 2 2 2 1 31 H D Barreiro 237 2 127 4 4 5 24 3 4 14 21 29 H D Beja 62 5 14 15 2 3 1 3 2 17 H D Braganca 91 23 24 1 3 3 21 1 15 H D Cantanhede 10 1 1 2 1 1 3 1 H D Cascais 213 1 70 2 7 2 1 16 7 2 24 35 1 45 H D Castelo Branco 53 5 10 3 1 2 20 4 8 H D Chaves 129 6 88 2 1 3 8 3 1 17 H D Covilhã 84 5 17 1 1 7 16 6 8 1 22 H D Elvas 87 2 33 3 1 21 9 12 6 H D Espinho 15 1 10 1 3 H D Estarreja 11 3 5 3 H D Évora 162 4 74 2 3 28 3 9 8 13 7 1 10 H D Fafe 20 7 1 3 1 8 H D Faro 342 6 12 7 9 10 6 22 1 10 18 31 122 1 87 H D Feira 159 34 1 3 1 62 4 10 12 1 31 H D Figueira da Foz 0 H D Fundão 15 5 1 2 1 1 5 H D Guarda 83 6 7 3 2 15 7 3 4 3 1 32 H D Guimarães 446 262 11 5 3 3 40 1 23 15 19 1 63 H D Lagos 20 1 4 6 2 1 1 5 H D Lamego 74 3 35 2 3 3 5 23 H D Leiria 329 6 204 7 4 10 1 43 3 5 30 8 8 H D Macedo de Cavaleiros 22 8 7 1 1 1 3 1 H D Matosinhos 317 3 54 7 8 2 34 3 6 27 52 14 1 106 H D Mirandela 227 10 183 1 7 2 4 1 19 H D Montijo 53 5 3 2 9 1 1 2 8 22 H D Oliveira de Azemeis 48 10 2 8 3 4 3 18 H D Ovar 20 5 3 4 2 5 1 H D Peniche 17 1 1 3 12 H D Peso da Régua 18 3 1 1 7 3 2 1 H D Pombal 27 18 2 1 2 1 1 2 H D Ponte de Lima 56 13 2 2 3 4 12 3 17 H D Portalegre 215 7 134 3 6 32 2 3 5 6 17 H D Portimão 81 1 12 1 2 2 8 1 1 6 12 20 15 H D Póvoa do Varzim 47 12 2 3 7 1 5 17 H D Santarém 245 4 131 5 7 11 16 4 6 15 18 28

nenmnoHsiaa 99 one adsprhsia,segundodiagnóstico principal(Doenças infecciosas) Doentessaídospor hospital, Internamento Hospitalar 1999: H D Santiago do Cacém 18 2 1 6 1 8 H D Santo Tirso 48 13 3 1 6 6 19 H D Sao João da Madeira 1 1 H D Seia 16 2 3 2 5 4 H D Serpa 4 2 1 1 H D Setúbal 272 8 77 7 5 5 3 27 5 16 15 67 37 H D Tomar 56 1 35 1 2 3 4 1 1 2 6 H D Tondela 21 2 7 4 1 6 1 H D Torres Novas 68 2 42 2 5 7 3 1 6 H D Torres Vedras 85 6 6 1 2 6 1 10 2 1 6 28 7 9 H D Valongo 1 1 H D Viana do Castelo 213 96 4 14 9 17 1 9 31 5 27 H D Vila do Conde 41 2 11 1 1 1 12 13 H D Vila Franca de Xira 397 5 251 3 2 7 2 8 1 3 6 13 63 33 H D Vila Nova Famalicão 95 40 1 1 14 2 1 1 16 1 18 H D Vila Real 148 21 18 9 2 5 7 10 14 30 3 29 H D Viseu 95 4 32 3 10 1 8 3 2 3 3 10 16 H Ortop. José de Almeida 1 1 H Santo António Capuchos 382 10 15 3 56 1 21 11 205 60 H São Francisco Xavier 374 3 88 1 11 1 5 20 16 21 48 77 83 H. Egas Moniz 429 1 18 7 3 5 4 23 1 19 24 15 211 98 H. Ortopédico do Outão 1 1 H. Santo António 489 2 70 13 15 5 99 4 8 58 106 29 3 77 H. Universidade Coimbra 459 16 14 8 15 21 7 63 9 15 41 21 147 7 75 Hospital Curry Cabral 519 7 43 7 9 8 65 2 41 24 50 69 194 Hospital da Prelada 5 2 3 Hospital de Santa Maria 693 8 204 8 10 1 2 14 2 17 24 37 318 48 94 3 1 13 6 2 2 12 30 25 Hospital de São João 931 5 94 15 9 6 142 5 12 139 73 289 8 134 Hospital de São José 400 2 22 15 1 3 1 24 1 10 39 7 148 127 Hospital do Desterro 101 6 3 4 6 5 65 12 Hospital Fernando da Fonseca 674 4 102 5 12 1 21 30 44 27 61 266 101 Hospital Joaquim Urbano 420 1 1 1 7 4 4 2 310 90 Hospital Maria Pia 92 62 1 2 1 13 5 8 Hospital Pulido Valente 389 1 40 11 8 1 10 184 134 Hospital Santa Cruz 57 15 19 1 1 18 1 2 Hospital São Marcos 226 22 4 15 5 61 1 4 30 17 14 53 Inst.P.Oncologia Coimbra 1 1 Inst.P.Oncologia Lisboa 10 3 1 1 5 Inst.P.Oncologia Porto 12 1 1 3 1 1 5 Mat. Alfredo da Costa 11 2 54 Maternidade Júlio Diniz 2 1 1

TOTAL 14733 241 3995 253 266 209 233 1367 89 268 784 1187 3108 27 2706 Ilha Terceira Ilha

2 laS Miguel S. Ilha

2 11

Ilha Graciosa Ilha

Ilha da Madeira da Ilha Viseu

1 1 1 4 6 9 2 2

12 95 Vila Real Vila 2

1 2 4 4

62 515

.Castelo V. Setúbal

1 66 Santarém

144

Porto Portalegre

1 3

74 241

Lisboa Leiria

50 330 2

Guarda

Faro

Évora

Coimbra

at Branco Cast.

Bragança

Braga

Beja

Aveiro

Ignorado Total Hospital C. H. Caldas da Rainha 161 152 6 1 C. H. do Sousa Vale C. H. de Gaia Vila Nova CHC: Hospital GeralCHC: Hospital Pediátrico 451 244H D Abrantes 364H D Águeda 9 372H D Alcobaça 2 36H D Almada 1 H D Amarante 36H D Anadia 17 162H D Aveiro 13H D Barcelos 49 70H D Barreiro 1H D Beja 678 75H D Bragança 24H D Cantanhede 49 1 26 1H D Cascais 472 395H D Castelo Branco 21 383H D Chaves 9 3H D Covilhã 237 234 56 26 H D Elvas 144 465 158 139H D Espinho 1 56 332 H D EstarrejaH D Évora 7H D Fafe 533 1 1 385H D Faro 117 10H D Feira 157 10 123 da Foz 42H D Figueira 51 16 159H D Fundão 2 1H D Guarda 1 3 279H D Guimarães 233 190 2 49 H D Lagos 25 4 1 3 16 H D Lamego 431 2H D Leiria 259 9H D Macedo de Cavaleiros 384 137 1 69 4 3 1 535H D Matosinhos 151 39 13 5H D Mirandela 252 68 1H D Montijo 4 1 33 100 de AzeméisH D Oliveira 7 1H D Ovar 113 135 449 475H D Peniche 1 31 25 2 da ReguaH D Peso 271H D Pombal 429 de LimaH D Ponte 7 144 135 122 1 1 1 70 1 2 26 14 173 37 1 6 3 39 66 646 254 1 1 3 50 1 68 1 1 36 1 1 1 1 413 1 4 262 1 1 375 16 4 5 2 1 105 1 8 8 147 30 1 1 5 2 2 100 3 439 1 25 442 1 32 1 1

Internamento Hospitalar 1999: Doentes saídos, por hospital e distrito de residência, segundo diagnóstico principal - DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS (CID9: 001 a 139) ONA NECOA AAIÁIS(I9 001a139) DOENÇAS INFECCIOSAS EPARASITÁRIAS (CID9: segundo diagnóstico principal- porhospitaledistrito deresidência, Doentes saídos, Internamento Hospitalar1999: H D Portalegre 286 19 1 1 4 2 258 1 H D Portimão 121 1 1 118 1 H D Póvoa do Varzim 61 61 H D Santarém 403 1 1 1 7 1 392 H D Santiago do Cacem 33 3 3 27 H D Santo Tirso 88 3 85 H D São João da Madeira 12 12 H D Seia 35 35 H D Serpa 9 9 H D Setúbal 449 3 1 4 2 439 H D Tomar 73 73 H D Tondela 31 31 H D Torres Novas 91 90 1 H D Torres Vedras 166 2 164 H D Valongo 12 12 H D Viana do Castelo 257 10 1 246 H D Vila do Conde 56 56 H D Vila Franca de Xira 485 437 46 2 H D Vila Nova Famalicao 145 137 1 7 H D Vila Real 196 3 3 184 6 H D Viseu 160 1 1 3 155 H Ortop. José de Almeida 4 4 H Santo António Capuchos 424 17 3 1 2 387 1 3 9 1 H São Francisco Xavier 501 37 1 2 453 8 H. Egas Moniz 533 18 4 1 492 6 12 H. Ortopédico do Outão 3 3 H. Santo António 731 2 74 23 12 2 1 3 559 5 16 32 11 H. Universidade Coimbra 809 576 30 3 171 1 4 7 1 1 15 Hospital Curry Cabral 708 1 7 1 3 3 658 3 1 6 24 1 Hospital da Prelada 24 11 3 10 Hospital de Santa Maria 1476 8 1 4 2 2 7 10 32 1298 3 2 38 58 2 4 3 1 1 Hospital de Santa Marta 108 10 2 1 87 1 3 4 Hospital de São João 1127 3 32 55 8 2 1004 2 16 3 2 Hospital de São José 508 9 5 1 1 1 469 5 1 13 1 2 Hospital do Desterro 175 6 1 1 4 150 2 4 7 Hospital Dona Estefânia 465 21 3 2 398 6 35 Hosp. Fernando da Fonseca 871 3 1 1 865 1 Hospital Joaquim Urbano 420 37 383 Hospital Maria Pia 154 1 9 3 1 2 129 4 5 Hospital Pulido Valente 426 4 6 3 2 9 370 4 11 16 1 Hospital Santa Cruz 80 1 1 1 1 2 1 60 8 5 Hospital São Marcos 348 341 3 3 1 Inst.P.Oncologia Coimbra 4 1 1 1 1 Inst.P.Oncologia Lisboa 21 1 1 12 2 3 2 Inst.P.Oncologia Porto 30 2 1 3 3 19 2 Mat. Alfredo da Costa 14 14 Maternidade Júlio Diniz 3 3

TOTAL 22631 911 1287 209 1432 567 368 742 294 594 215 1015 6713 427 3602 869 1838 343 800 387 5 1 5 7

33