COLÉGIO OFÉLIA FONSECA

DIEGO WITTNER DE OLIVEIRA

RUGBY PARA DEFICIENTE FÍSICO MOTOR Qualidade de Vida e Esportes Alternativos

São Paulo 2019

DIEGO WITTNER DE OLIVEIRA

RUGBY PARA DEFICIENTE FÍSICO MOTOR Qualidade de Vida e Esportes Alternativos

Monografia realizada com a finalidade de conclusão de curso, do 3° ano do Ensino Médio do Colégio Ofélia Fonseca, sob a orientação da professora Marcia Garcia.

São Paulo 2019

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A minha família, Edmilson, Sandra e Thiago, meus entes queridos, que sempre me apoiaram e me ajudaram muito para chegar no ponto onde estou, agradeço por tudo. Com muito carinho.

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AGRADECIMENTOS

Ao passar 17 anos de minha vida está ocorrendo um momento que vai ser muito importante no meu aprendizado e em tudo o que eu já passei o fechamento do meu ensino escolar completo. Em primeiro lugar gostaria de agradecer às minhas entidades e minhas energias que nunca deixará de funcionar, me ajudou a me deixar mais forte e pensativo, a passar por obstáculos e nunca desistir do meu principal foco, onde se desenvolve cada vez mais inteligência e esforço. Reconhecimento é a palavra chave que tenho a dizer aos meus professores, coordenadores e diretores, que por onde eu passei eles sempre estiveram ao meu lado me transmitindo novos valores e conhecimentos de vida e de ensino. Em especial agradeço à professora orientadora Márcia onde me apoia e sempre está dando novas ideias e querendo que alcance novos objetivos. Agradeço ao Colégio Ofélia Fonseca por me proporcionar professores de altíssima qualidade, sempre querendo o melhor para o aluno, me proporcionando diversas atividades onde estimula os novos conhecimentos e aprendizagem. Em especial quero agradecer aos meus avós, Alexandre e Viviane Wittner, por sempre estarem me apoiando, dando dicas e conselhos, demonstrando que tudo na vida tem um obstáculo e você tem que ultrapassa lo para vencer e nunca deixar largar mágoas pois isso é o que a vida te ensina como ser alguém melhor para si e para com os outros. Tendo como essencial agradeço aos esportes que já pratiquei e pratico até os dias atuais, meus mestres e técnicos que me ensinaram muito, onde aprendi que ninguém vai bater tão duro como a vida. Sendo assim, sabendo lidar com as coisas do jeito que elas são, achando sempre novas escapatórias e soluções. Tendo isso como aprendizado agradeço ao esporte por me fazer vencer um jogo, uma luta e principalmente vencer na vida. Para finalizar sou muito grato pela minha família, amigos e namorada onde sempre estiveram comigo em todos os momentos da minha vida, me apoiando e criticando, me mostrando o que é certo e o errado, agradeço pelas felicidades e viagens. E como preferência agradeço a todos que citei até o fim deste argumento por me mostrarem novos caminhos e atitudes que devem ser tomadas. Me tornei quem sou hoje graça a vocês, deixo aqui o meu eterno obrigado.

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Sumário

INTRODUÇÃO 5

CAPÍTULO 1- INCLUSÃO 6 1.1 O que é Inclusão. 6 1.2 Histórico da educação especial. 7 1.3 Leis de Inclusão do esporte e derivados. 9 1.4 Exclusão a Inclusão. 11 2.1 Histórico dos pioneiros. 13 2.2 Esportes Alternativos 15 2.3 Esportes para cadeirantes. 17

CAPÍTULO 3 - RUGBY PARA CADEIRANTES 20 3.1 História do rugby para cadeirantes. 20 3.2 Como funciona o esporte. 20 3.3 Principais Regras e Faltas. 21 3.4 Federações internacionais 21 3.5 Federações brasileiras 22

CONSIDERAÇÕES FINAIS 23

REFERÊNCIAS 24

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INTRODUÇÃO

O Rugby em cadeira de rodas foi muito importante para contribuição de um novo esporte, pois ele acaba sendo um desporto para jogadores tetraplégicos, ou seja, ele é um esporte que inclui jogadores com esse nível de dificuldade. O Rugby em cadeira de rodas ou Quad Rugby foi criado por Ben Harnish, um professor de ​ Arquitetura na Universidade de Manitoba, e dois atletas em cadeira de rodas, Duncan Campbell e Gerry Terwin inventaram o desporto em Winnipeg, Canadá. Hoje em dia o Rugby é um esporte que ainda está crescendo, ou seja, ele é um esporte alternativo,quando se trata de esporte alternativo quer dizer que não tem muita fama em seu determinado país. Em lugares como Austrália, Nova Zelândia, Estados Unidos e Canadá o Rugby em cadeira de rodas é muito conhecido. Tendo o Rugby como um esporte alternativo no Brasil, vemos que quem pratica este esporte tem muitas vantagens na qualidade de vida do jogador ou atleta por desenvolver outras habilidades, e por não ser um esporte não convencional, quem tiver o conhecimento e a vivência desse esporte está um passo à frente em questões de conhecimento e diversificação de esportes. Uma observação importante que apesar do Rugby ser um esporte alternativo, para atletas com deficiência física motora ele acaba sendo um esporte muito conhecido entre amigos,familiares,jogadores e atletas famosos, onde o esporte é bem mais falado e desenvolvido com mais facilidade. O objetivo deste trabalho é mostrar como um esporte pode incluir, tanto quanto, evoluir seja ele em seu desempenho e fama. Por isso apresentando e relacionando com inclusão, esportes alternativos e especificar em um esporte conhecido ao seu determinado público Rugby em cadeira de rodas.

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CAPÍTULO 1- INCLUSÃO

1.1 O que é Inclusão.

Inclusão é um ato de incluir e acrescentar, ou seja, colocando algo ou inserindo grupos que não faziam parte de um certo lugar ou sociedade. Quando falamos de inclusão acaba sendo um tema muito abrangente, sendo assim, vamos focar em diferenças e dificuldades de inclusão social e escolar para deficientes. A inclusão social é um conjunto de medidas que garantem que todas as pessoas sejam incluídas na sociedade igualmente. A necessidade de inclusão social ocorre quando uma pessoa em uma certa sociedade começa a ter os direitos que todos tem só que de uma forma adaptada. Podemos incluir ela nos direitos básicos, ou seja, adquirindo seu espaço em postos de saúde, educação, esportes, lazer, moradia, trabalho e cultura. Infelizmente nos dias atuais vemos que mesmo com leis e pessoas de boa índole, temos um alto índice de falta inclusão social por falta de uma estrutura decente, pessoas hipócritas e promessas não realizadas, sendo assim, tendo poucos lugares para uma pessoas deficientes. A inclusão escolar é acolher todos sem exceção no sistema de ensino, normalmente quem sofre mais com essa mudança são os deficientes físicos e mentais e podemos associar isso com a inclusão educacional. Kunc (1992), fala ​ sobre inclusão: "o princípio fundamental da educação inclusiva é a valorização da diversidade e da comunidade humana. Quando a educação inclusiva é totalmente abraçada, nós abandonamos a idéia de que as crianças devem se tornar normais para contribuir para o mundo". “Mas temos que pensar que para que a inclusão se efetue, não basta estar garantido na legislação, mas demanda modificações profundas e importantes no sistema de ensino. Essas mudanças deverão levar em conta o contexto sócio econômico, além de serem gradativos, planejadas e ​ contínuas para garantir uma educação de ótima qualidade (Bueno, 1998)”. Apesar de no papel a inclusão escolar ser decente na prática já não funciona do jeito certo, pois temos escolas que não são planejadas para receber pessoas com deficiência, tendo esse fato, temos no mercado de trabalho a falta de profissionais na área para saber lidar com essas pessoas, tirando portanto em questão dos alunos nem todos

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têm consciência para fazer amizade, sendo assim, alguns podem até praticar bullying.

1.2 Histórico da educação especial.

A educação em si sempre foi crescendo cada vez mais, a cada dia se desenvolvendo e ampliando conhecimentos e fazendo estudos, mas quando foi o momento em que começaram a incluir pessoas com deficiências em trabalhos, estudos, movimentos, arte, cultura entre outros. Na Roma antiga as pessoas que nasciam com alguma deficiência era sacrificada pois “atrapalhava” no desenvolvimento da cidade, onde, só ficaria na Roma como também em Atenas homens fortes e bem desenvolvidos. Podemos analisar que desde os nossos ancestrais havia um preconceito com os deficientes seja ele mental ou físico. Mesmos com todos esses preconceitos desenvolvidos através do tempo essas pessoas nunca deixaram de existir. Já no Egito antigo e Grécia antiga vemos poucas representações dessas pessoas mais na sociedade elas já eram um pouco mais aceita. Normalmente alguns deficientes eram diversões para ricos, onde, ficavam em circos ou em lugares para serem humilhados.Por um outro lado vemos que eles já começam a estar “incluso” na sociedade não de uma forma boa e se ver mais estão em uma sociedade. Em momentos de avanços aparece com grande força o cristianismo onde aplica sua doutrina voltado para a caridade, humildade, amor ao próximo, para o ​ perdão das ofensas, para a valorização e compreensão da pobreza e da simplicidade da vida. Estes princípios encontraram respaldo na vida de uma população marginalizada e desfavorecida, dentro da qual estavam aqueles que eram vítimas de doenças crônicas, de defeitos físicos ou de problemas mentais. Por ter sido um movimento grande e ganhando cada vez mais força estava sendo criado hospitais onde pessoas com deficiências podiam ser atendidas, escutadas, e medicadas. Mesmo com todo esse avanço ainda gera um certo preconceito com essas pessoas até mesmo dentro de sua própria religião.

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O período Renascentista vem com um novo pensamento onde se fala muito sobre o reconhecimento do valor humano, o avanço da ciência e a libertação quanto ​ a dogmas e crendices típicas da Idade Média. Com ideias sobre esse pensamento começa a surgir uma movimentação onde se fortalece a idéia de que o grupo de pessoas com deficiência deveria ter uma atenção própria. Foi por esses motivos que Países Europeus começaram a construir clínicas para deficientes e incluir eles nas sociedades. “A partir de 1848, nos Estados Unidos, o atendimento à pessoa com deficiência mental teve seu início oficial, eles passaram a receber treinamento para aprenderem comportamentos sociais básicos em institutos residenciais e, em 1896, começaram a receber atendimento fora dessas residências. A partir desse período, houve um crescimento das instituições especializadas para o atendimento das pessoas deficientes, bem como houve a expansão para o atendimento de outros tipos de deficiências e outros distúrbios, especialmente nos Estados Unidos e no Canadá. Surgiram as primeiras classes especiais, dentro das escolas regulares, em que as crianças podiam ser atendidas em caráter educacional”. Às primeiras classes foram conquistadas por país de deficientes após muitas manifestações e lutas pelos direitos de seus filhos onde eles só queriam a Inclusão do seu filhos em escolas e monumentos onde todos são iguais e têm seus direitos igualitários. “A educação especial surgiu com muitas lutas, organizações e leis favoráveis aos deficientes e a educação inclusiva começou a ganhar força a partir da Declaração de Salamanca (1994), a partir da aprovação da constituição de 1988 e da LDB 1996”. Tem-se a Declaração de Salamanca (1994) como marco e início da caminhada para a Educação Inclusiva.” A inclusão é um processo educacional através do qual todos os alunos, incluído, com deficiência, devem ser educados juntos, com o apoio necessário, na idade adequada e em escola de ensino regular”. A educação inclusiva defendida na declaração de salamanca (Salamanca, 2004), foi adotada pelo Brasil como diretriz para sua política educacional e com o avanço da sociedade, a luta pela inclusão social, o respeito à diversidade fez com que o movimento fortalecesse tornando real a prática da inclusão em vários países.

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A Educação Inclusiva é uma prova fundamental em que a sociedade começa a incluir alguém, ela começa a perceber o valor e às necessidades do próximo, sendo assim, sempre gerando novas oportunidades de ensino e aprendizagem onde tudo é um começa para um novo fim.

1.3 Leis de Inclusão do esporte e derivados.

Nas leis de inclusão nós temos diversos tipos de leis mais como são muitas leis iremos focar nas principais onde vou falar sobre as leis de inclusão no capítulo IX que vai dar o direito da cultura, ao esporte, ao lazer, ao turismo. “Art. 42. A pessoa com deficiência tem direito à cultura, ao esporte, ao turismo e ao lazer em igualdade de oportunidades com as demais pessoas, sendo-lhe garantido o acesso: I - a bens culturais em formato acessível; II - a programas de televisão, cinema, teatro e outras atividades culturais e desportivas em formato acessível; e III - a monumentos e locais de importância cultural e a espaços que ofereçam serviços ou eventos culturais e esportivos. § 1º É vedada a recusa de oferta de obra intelectual em formato acessível à pessoa com deficiência, sob qualquer argumento, inclusive sob a alegação de proteção dos direitos de propriedade intelectual. § 2º O poder público deve adotar soluções destinadas à eliminação, à redução ou à superação de barreiras para a promoção do acesso a todo patrimônio cultural, observadas as normas de acessibilidade, ambientais e de proteção do patrimônio histórico e artístico nacional. Art. 43. O poder público deve promover a participação da pessoa com deficiência em atividades artísticas, intelectuais, culturais, esportivas e recreativas, com vistas ao seu protagonismo, devendo: I - incentivar a provisão de instrução, de treinamento e de recursos adequados, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas;

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II - assegurar acessibilidade nos locais de eventos e nos serviços prestados por pessoa ou entidade envolvida na organização das atividades de que trata este artigo; e III - assegurar a participação da pessoa com deficiência em jogos e atividades recreativas, esportivas, de lazer, culturais e artísticas, inclusive no sistema escolar, em igualdade de condições com as demais pessoas. Art. 44. Nos teatros, cinemas, auditórios, estádios, ginásios de esporte, locais de espetáculos e de conferências e similares, serão reservados espaços livres e assentos para a pessoa com deficiência, de acordo com a capacidade de lotação da edificação, observado o disposto em regulamento. § 1º Os espaços e assentos a que se refere este artigo devem ser distribuídos pelo recinto em locais diversos, de boa visibilidade, em todos os setores, próximos aos corredores, devidamente sinalizados, evitando-se áreas segregadas de público e obstrução das saídas, em conformidade com as normas de acessibilidade. § 2º No caso de não haver comprovada procura pelos assentos reservados, estes podem, excepcionalmente, ser ocupados por pessoas sem deficiência ou que não tenham mobilidade reduzida, observado o disposto em regulamento. § 3º Os espaços e assentos a que se refere este artigo devem situar-se em locais que garantam a acomodação de, no mínimo, 1 (um) acompanhante da pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida, resguardado o direito de se acomodar proximamente a grupo familiar e comunitário. § 4º Nos locais referidos no caput deste artigo, deve haver, obrigatoriamente, ​ ​ rotas de fuga e saídas de emergência acessíveis, conforme padrões das normas de acessibilidade, a fim de permitir a saída segura da pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida, em caso de emergência. § 5º Todos os espaços das edificações previstas no caput deste artigo devem ​ ​ atender às normas de acessibilidade em vigor. § 6º As salas de cinema devem oferecer, em todas as sessões, recursos de acessibilidade para a pessoa com deficiência. (Vigência) ​ § 7º O valor do ingresso da pessoa com deficiência não poderá ser superior ao valor cobrado das demais pessoas.

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Art. 45. Os hotéis, pousadas e similares devem ser construídos observando-se os princípios do desenho universal, além de adotar todos os meios de acessibilidade, conforme legislação em vigor. (Vigência) (Reglamento) ​ ​ § 1º Os estabelecimentos já existentes deverão disponibilizar, pelo menos, 10% (dez por cento) de seus dormitórios acessíveis, garantida, no mínimo, 1 (uma) unidade acessível. § 2º Os dormitórios mencionados no § 1º deste artigo deverão ser localizados em rotas acessíveis”.

1.4 Exclusão a Inclusão.

Quando falamos de Inclusão temos que pensar o que veio antes disso e pensando nisso temos a palavra vinda exclusão pois para incluir alguém ela teria que estar excluída. Vemos que no “O Censo Demográfico do IBGE revela dados preocupantes: 61,1% da população de 15 anos ou mais, com deficiência, não têm instrução ou cursou apenas o fundamental incompleto”, esse percentual nos mostra que escolas não estão preparadas para receber deficientes, quando a falta de preparo dos professores e das instituições deixarem de ser uma justificativa para a exclusão das pessoas com deficiência do sistema regular de ensino, a escola brasileira será inclusiva e o uso desse termo não será mais necessário, afinal, estará no princípio de toda educação. Normalmente é nas escolas e em parques ou fazendo algum esporte que você se encontra com amigos ou faz amizades novas, se porventura, isso não acontece com deficientes estamos excluindo o fato é a melhoria do ser humano como pessoa com isso iremos mostrar que exclusão deixará de existir. Mesmos com todas às dificuldades o Brasil consegue se encaminhar ao um caminho certo onde temos um avanço nos “dados das Sinopses Estatísticas da Educação Básica, do INEP, revelam que, em 2004, o número de matrículas de alunos com deficiência era de 566.753; em 2014, o número foi para 886.815, ou seja, registrou aumento de 56%”, entretanto, ainda é uma porcentagem baixa pois quando chega ao ensino médio a situação piora com apenas 2% desses números

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ficam em escolas, sendo que o resto não frequenta a escola por medo de sofrer algo. A baixa autoestima dos deficientes influência na falta de prática de esporte mas sabemos que com a prática de um esporte pode mudar a vida com isso pode se concluir que mesmo com a exclusão sempre vai ter uma escapatória para sua melhora todos os deficientes têm seus direitos pasta correr atrás do que é deles, ou seja, a exclusão existe mais também temos muito o que Incluir sendo no esporte, escolas, lazer, entretenimentos basta ir atrás do que o deficiente acredita e não se por atrás de um limite.

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CAPÍTULO 2 - ESPORTES ALTERNATIVOS

2.1 Histórico dos pioneiros.

Tudo começou diante de um homem chamado Ludwig Guttmann que conseguiu fugir da Alemanha Nazista, na qual, era um homem alemão com nacionalidade judia, este homem formado em medicina fugiu do seu país com intenção de arrumar um emprego que desenvolveria seu projeto com relação a medula espinhal e algo inusitado aconteceu.Como Gutmann era muito bom em sua função foi chamado ao um centro de reabilitação que cuidava de feridos pós segunda guerra mundial, ou seja, muitos com lesões na medula que perderam os movimentos da perna, sendo assim, ele teria que estudar qual seria a melhor forma de lidar com essas pessoas que eram exiladas da sociedade, que não tinham vontade de viver estando a beira da morte mas vistas como herói da pátria pelo seu governo.

Ludwig Guttmann junto com Benjamin Lipton que trabalhava com desenvolvimento de programas para inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho, tiveram a ideia de desenvolver um esporte como meio de fuga a depressão e trabalhando assim seus desenvolvimentos musculares e o espírito de competitividade dentro do esporte, sendo assim, criando o basquete em cadeira de rodas e arco em flecha adaptado e a partir deste momento começou a surgir novas ações para que os deficientes não se sintam excluídos da sociedade , mesmo no começo ento muitas dificuldades ele cada vez mais desenvolvia seu projeto conseguindo assim criar os primeiros jogos para pessoas com deficiência com o nome de jogos de Stoke Mandeville que era o nome do hospital em que Guttmann trabalhava. Os jogos de Stoke Mandeville foi realizado por dezesseis atletas sendo eles quatorze homens e duas mulheres, esses jogos estavam rolando ao mesmo tempo às olimpíadas de londres de 1948 para conseguir ganhar força em seu evento e mostrar que este também pode ser importante. Após quatro anos em 1952 o famoso jogo de Stoke Mandeville estava se tornando conhecido internacionalmente com

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inscrições acimas de cento e trinta participantes e em 1960 este jogo ficou famoso tendo uma competição na Itália na qual o nome utilizado foi de jogos paraolímpicos Foram 400 inscritos, de 23 países, participando de oito esportes, dos quais seis seguem no programa paraolímpico até hoje (tênis de mesa, tiro com arco, basquete, natação, esgrima e atletismo). Como podemos analisar a diversidade de parágrafos temos que levar em consideração que o esporte que levou a frente e teve o início com índices mais fortes foi o basquete em cadeira de rodas e tiro com arco de preferência vamos começar falando do esporte que é mais conhecido na Inglaterra. O tiro com arco é uma das modalidades mais tradicionais nos jogos paraolímpicos pois esteve presente desde as primeiras edições, desde roma 1960 até os dias atuais, Levando em consideração em que se iniciou com os jogos de Stoke Mandeville a partir deste momento em que a modalidade tiro com arco é o diferencial, pelo fato de ser um esporte que não começou apenas com homens e sim com a presença de mulheres deixando o preconceito de lado e indo atrás da inclusão de todos, no entanto sabemos que está modalidade começou com uma recreação para reabilitação de veteranos de guerra e pessoas que sofreram graves acidentes isso começou pós - Segunda Guerra Mundial. Indo da Europa à América do Norte temos o basquete com o destaque nos Estados Unidos dando o mesmo sentido ao começo de um esporte adaptado, o seu começo foi tímido e desenvolvido, inicialmente, em centros de reabilitação nos Estados Unidos e Reino Unido. Há dados históricos que apontam que esses países passaram a estimular a atividade esportiva como prática complementar ao processo de reabilitação dos indivíduos com traumas provocados pelos confrontos nos campos de batalha durante a II Guerra Mundial. O que é o mais interessante é que os dois esportes estavam crescendo juntos com os mesmos motivos e não sabiam da existência um do outro, porém um jornal americano estava comentando sobre o acontecimento de jogos adaptados para reabilitados e foi aí em que o Dr. Guttmann, responsável pela direção do centro de lesados medulares no Hospital Stoke Mandeville foi reconhecer o seu trabalho e assim ficando conhecido e conseguindo que introduzir o esporte para portadores de deficiência como medida terapêutica na reabilitação de lesados medulares.

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A cerca de cada ano que se passa os esportes adaptados ficam mais conhecidos e cada vez mas o nível de praticantes aumentam tendo uma competição mas forte a cada ano, fazendo com que as pessoas não tenham vergonha de seu corpo e consiga realizar um esporte para não perder a essência de competir e viver sua vida conhecendo pessoas novas e diversificando suas rotinas.

2.2 Esportes Alternativos

De acordo com o título acima temos que destacar uma palavra muito importante que dá a ênfase ao trabalho de conclusão de curso que é dada como Esporte.Afinal o que é esporte? Para que ele serve? Como se trabalha com esportes em escolas e clubes de atletas de alto rendimento? Porque Esporte é diferente de atividades físicas? O que um esporte trabalha em um atleta ou alunos e praticantes? Enfim temos muito a se falar sobre a palavra esporte e o conhecimento que ela nos traz, pois de certa forma muitas pessoas podem não saber o real significado de tudo isso, então a finalidade que temos é a conclusão das dúvidas vinda de esporte. De adesão ao dicionário online de português esporte é tudo aquilo que é um “Conjunto de exercícios físicos que se apresentam sob a forma de jogos individuais ou coletivos, cuja prática obedece a certas regras precisas e sem fim utilitário imediato; desporto: o esporte aperfeiçoa as qualidades físicas do homem”, ou seja, o esporte é aquilo que têm regras fixas que não podem ser mudados, trabalha muito com o conectivo de trabalho em equipe e trazendo muitos benefícios aos praticantes sendo eles a melhora no condicionamento físico e na função cardiovascular, ajuda a ​ prevenir osteoporose, diabetes, hipertensão entre outras doenças e uma melhoria com relação estética ao embelezamento de um corpo a qual você quer chegar. O esporte trabalhado em escolas é diferente a qual é trabalhado em clubes de atletas de alto rendimento, na qual, os profissionais da área que trabalham em escolas podem modificar as regras de um esporte pelo fato de ser o momento de conhecer algo novo ou até mesmo para não dificultar os níveis dos estudantes e

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mesmo assim não se deixa de ser um esporte pelo fato de possuir regras e determinadas qualificações.A diferença entre as escolas dos clubes é que onde se têm atletas de alto rendimento regras não são adaptadas e têm que jogar conforme a confederação mandar de certa forma que o aprendizado é um só mas de um jeito mas focado na área. Relembrando o esporte é tudo aquilo que têm regras e que têm que seguir conforme o jogo, já o que diferencia da atividade física é qualquer tipo de atividade ​ com o corpo que vise o bem-estar e a saúde, ou seja, pode ser entendida como ​ qualquer movimento corporal, produzido pelos músculos esqueléticos que resulta em gasto energético, tendo como um exemplo caminhadas na praia, treinos autorais, atividades físicas sem padrões.Tanto um esporte quanto uma atividade física trabalha intensamente com trabalhos intrapessoal e intersocial que é a maneira como você consegue lidar com si só e com outras pessoas ao seu lado, trabalha com o desempenho e rendimento, trabalho em equipe, melhoria na qualidade de vida, que pode entrar a saúde, condicionamento físico prevenção de doenças e trabalha com interação, competição, sacrifícios e conquistas. Como explícito ao parágrafo acima, temos que entender o real motivo de estar se falando de esporte e porque se relaciona com o esporte alternativo, de acordo professores e especialistas das áreas de educação física o significado dos esportes alternativos são todos aqueles esportes que estão crescendo no mundo, ou seja, esportes que ainda não têm patrocínios, que ainda não são conhecidos mundialmente, muitos deles não têm federação e se houver são poucos praticantes, campeonatos desses esportes é muito difícil de se ver e quando têm não se passa em redes de TV pois ainda não gera lucro suficiente,sendo assim, não tendo seu valor reconhecido. Benefícios que os esportes alternativos podem trazer são enormes pois como eles são esportes que muitos jovens não conhece quando aplicado em escolas gera uma certa negação ao esporte mas traz uma união da sala a entender e aprender novas coisas.Muito dos esportes alternativos têm regras diferentes de contato e alguns nem se quer têm contato com os jogadores e sim dos jogadores com a bola

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e apenas isso, gerando uma união de quem não gostava de praticar educação física indo as práticas de esportes novos e conhecendo habilidades que não conheciam. Esporte alternativo não deixa de ser um esporte pois têm regras da mesma forma que futebol, handebol, basquetebol, voleibol, entre outros dos conhecidos. Já falado dos esportes alternativos vamos dar exemplos de alguns para se deparar que ainda há muitos mais do que estão nessa lista - - - manbol - corfebol - punhobol - kin-ball - - - Corrida de orientação - Sombo - Jianzi - Eton Fives

2.3 Esportes para cadeirantes.

Podemos definir a deficiência física como "diferentes condições motoras que acometem as pessoas comprometendo a mobilidade, a coordenação motora geral e da fala, em consequência de lesões neurológicas, neuromusculares, ortopédicas, ou más formações congênitas ou adquiridas" (MEC,2004). De acordo com o Decreto n° 5.296 de 2 de dezembro de 2004, deficiência física é : "alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo humano, acarretando o comprometimento da função física, apresentando-se sob a forma de paraplegia, paraparesia, monoplegia, monoparesia, tetraplegia, tetraparesia, triplegia, triparesia, hemiplegia, hemiparesia, ostomia, amputação ou ausência de membro, paralisia cerebral, nanismo, membros com deformidade congênita ou

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adquirida, exceto as deformidades estéticas e as que não produzam dificuldades para o desempenho de funções". Para que um deficiente físico consiga participar de um esporte ele é classificado da seguinte forma, paraplegia, paraparesia, monoplegia, monoparesia, tetraplegia, tetraparesia, triplegia, triparesia, hemiplegia, hemiparesia, amputação,paralisia cerebral e ostomia,, sendo assim cada um se limita a um certo esporte pelo fato de ter classificações diferentes e esportes ainda não adaptados para qual os participantes não consigam participar. As modalidades esportivas para os portadores de deficiências físicas são baseadas na classificação funcional e atualmente apresentam uma grande variedade de opções, mesmos parecendo uma limitação, quem têm deficiência física ainda consegue participar de diversos esportes diferentes, na qual outros portadores de deficiência não, sendo assim tendo às modalidades para deficientes físicos (não sendo todas citadas), que são o arco e flecha, atletismo, basquetebol, bocha, ciclismo, equitação, futebol, halterofilismo, iatismo, natação, rugby, tênis de campo, tênis de mesa, tiro e voleibol ( ABRADECAR, 2002). Apresentando algumas das modalidades esportivas mais conhecidas para quem usa dá cadeira de rodas. Arco e flecha: Esta modalidade esportiva pode ser praticada por atletas andantes como amputados ou por atletas usuários de cadeiras de rodas como os lesados medulares. Atletismo: Qualquer um dos atletas podem participar sendo divididos por classes de acordo com o seu grau de deficiência, que competem entre si nas provas de pistas, campo, pentatlo e maratona. Basquetebol sobre rodas: é jogado por lesados medulares, amputados, e atletas com poliomielite. Bocha: Esta modalidade esportiva foi adaptada para paralisados cerebrais severos. Esgrima: Este esporte é praticado por atletas usuários de cadeira de rodas como os lesados medulares, amputados e paralisados cerebrais em categorias. Halterofilismo: Esta modalidade esportiva é aberta a todos os atletas portadores de deficiência física. Natação: Podem participar desta modalidade esportiva portadores de qualquer deficiência..

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Rugby em cadeira de rodas: Esta modalidade foi adaptada para lesados medulares com lesões altas tetraplégicos. Tênis de campo: Esporte realizado em cadeiras de rodas. Tênis de mesa: Deficientes físicos como o lesado cerebral, lesado medular, amputados ou portador de qualquer tipo de deficiência física pode-se participar desta modalidade esportiva, onde as provas são realizadas em pé ou sentado. Tiro ao alvo: Esporte aberto a atletas com qualquer tipo de deficiência física do sexo masculino ou feminino, nas categorias sentado e em pé. Voleibol: Poderá ser praticado por atletas Lesados medulares que participaram da modalidade de voleibol sentado e os amputados, que participarão desta modalidade em pé.

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CAPÍTULO 3 - RUGBY PARA CADEIRANTES

3.1 História do rugby para cadeirantes.

O Rugby em cadeira de rodas surgiu como opção esportiva para pessoas com Lesão Medular, ou seja, sendo caracterizado por tetraplegia, o Rugby em cadeira de rodas foi criado com um propósito devido à dificuldade em obter o mesmo desempenho dos atletas que possuíam menor comprometimento para realizar prática no basquete em cadeira de rodas.

Na década de 70 foi criado o Rugby adaptado no Canadá que no começo tinha o nome de Murderball e após alguns anos seu nome foi mudado por outro que remetia violência, sendo assim ou QuadRugby (IWRF, 2011). O Rugby em cadeira de rodas só foi oficializado em 2000 nas paraolimpíadas de Sidney valendo medalhas e com mas de 10 países disputando a modalidade.

3.2 Como funciona o esporte.

O Rugby em Cadeira de rodas é um esporte muito dinâmico que exige muito rendimento físico do atleta o objetivo do jogo é de fazer pontos, o objetivo é passar da linha do gol com as duas rodas da cadeira e a bola nas mãos. Esse rugby praticado não têm como haver contato físico humano, entretanto, havendo contato físico entre às cadeiras.

Às cadeiras são adaptadas aqueles que atacam e aqueles que defendem, ou seja, havendo dois tipos de cadeiras diferentes para os participantes e seus posicionamentos. Os jogos ocorrem em quadras de 15m de largura por 28m de comprimento e têm 4 períodos de 8 minutos. Ficam em quadra apenas 4 atletas de cada time mas tendo 8 atletas no banco reserva, sendo assim, a dinâmica do jogo é tentar pontuar no campo adversário e defender para que os adversários não consigam fazer pontos. O rúgbi em cadeira de rodas é praticado por atletas tetraplégicos dos sexos masculino e feminino. Os jogadores são categorizados em sete classes a depender da habilidade funcional: 0,5; 1,0; 1,5; 2,0; 2,5; 3,0 e 3,5. As classes superiores são destinadas aos atletas que têm maiores níveis funcionais e

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as classes mais baixas são para jogadores de menor funcionalidade. A classificação é baseada nos seguintes componentes:

● Teste de banco; ● Teste muscular realizado em toda a extremidade da musculatura superior, além do exame do alcance do movimento, tônus e sensação; ● Teste funcional do tronco ● É realizada uma avaliação do tronco e das extremidades inferiores em todos os planos e situações, que pode incluir um teste manual da musculatura do tronco; ● Testes de movimentação funcional.

3.3 Principais Regras e Faltas.

- Só pode jogar quem é tetraplégico ou equivalentes; - Homens e Mulheres podem jogar categorias mistas; - Substituições são ilimitadas; - Quem tiver classificação mais baixa joga na defesa; - Quem tiver classificação mais alta joga no ataque;

3.4 Federações internacionais

● Estados Unidos ● Canadá ● Austrália ● Japão ● França ● Brasil ● Suécia ● Grã-Bretanha

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3.5 Federações brasileiras

Os Campeonatos Brasileiros Interclubes® fazem parte da Política de Formação de Atletas do CBC, que visa o desenvolvimento de seus clubes integrados sob três pilares: a aquisição de materiais e equipamentos esportivos, a viabilização de equipes técnicas e multidisciplinares que apoiam os esportistas, e a participação em competições, que se estenderão até 2020, ano dos Jogos de Tóquio. Neste contexto, Confederações e Ligas são responsáveis pela organização destas competições, garantindo a sustentabilidade técnica e oficialidade dos campeonatos.

1ª Divisão Minas Quad Rugby/MG

Gigantes Rugby CR/SP

Gladiadores Curitiba Quad Rugby/PR

Ronins Quad Rugby/SP

BSB Quad Rugby/DF

Santer Rio Quad/RJ

2ª Divisão

Adeacamp/SP

Locomotiva Campo Largo Quad Rugby/PR

Cetefe/DF

Irefes/ES

Ronins B/SP

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

A busca pela melhoria da qualidade de vida nos últimos anos fez com que uma grande quantidade de pessoas com deficiência buscasse a prática esportiva visando estimular suas potencialidades e possibilidades, de seu bem-estar físico e psicológico. Estudos apresentam resultados positivos na percepção da qualidade de vida por cadeirantes através da prática esportiva. Segundo Noce et et al., (2009), a prática de atividades físicas proporciona benefícios biopsicossociais aos indivíduos cadeirantes. No entanto para, CARDOSO (2011), o desporto adaptado traz para a pessoa com deficiência ​ melhoria na integração social e adaptação à sua condição física.

Desta forma, esse projeto se faz importante por considerar que a prática de atividades físicas ou desportivas para o público com deficiência físico motora traz inúmeros a oportunidade de vivenciar sensações e movimentos, que muitas vezes não eram realizados, seja pela limitação física ou por barreiras sociais e ambientais.

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