Hoehnea 29( I): 1-18, 99 fig., 2002. Juss. no estado de Pernambuco, Brasil

2 Mauricea do Carmo Tscha, 1.3, Margareth Ferreira de Sales 1 e Gerleni Lopes Esteves

ABSTRACT - (The family Tiliaceae Juss. in Pernambuco, Brazil). The taxonomic survey was performed using specimens collected by the first author and other specimens obtained from 29 herbaria ofBrazil. Eleven species, distributed in five genera, were recorded: Apeiba Aubl. (two), Christiana DC. (one) Corchonls L. (two), Luehea Willd. (two), and Trillllljeffa L. (four). These species are distributed mainly along the coastal and Atlantic Forest. Analytical keys to the genera and species, descriptions and illustrations of them, comments on the variability, taxonomy and geographic distribution, are presented. Key words: taxonomy, Apeiba, Christiana, Corchorus, LlIehea, Trilllnjeffa

RESUMO - (Tiliaceae Juss. no estado de Pernambuco, Brasil). Este trabalho trata do estudo taxon6mico da famnia Tiliaceae Juss. no estado de Pernambuco, Brasil, com base nos materiais coletados pela primeira autora e no exame de cole~6es de 29 herbftrios nacionais. Foram reconhecidas 11 especies de cinco generos: Apeiba Aubl. (duas especies), Christiana DC. (uma especie), Corchorus L. (duas especies), Luehea Willd. (duas especies) e Triul/ljeffa L. (quatro especies), com distribui~ao predominante nas zonas de litoral e de Mata AtHintica. Sao apresentadas chaves analiticas para os generos e especies, com descri~6es e ilustra~6es, alem de cOl11entiirios sobre variabilidade, taxonomia e distribui~iio geogrtifica. Palavras-chave: taxonomia, Apeiba, Christiana, Corr:horus, Luehea, Trilll/ljeffa

Introdu~o Trium!etta L. sao importantes as contribuic;:6es de Lay (1950) e de Monteiro-Filho (1953). Tiliaceae compreende cerca de 50 generos e 450 espe­ Para 0 Brasil, as contribuic;:6es mais significativas cies distribufdas nas regi6es tropicais e subtropicais, com consistem de levantamentos de floras regionais como os de poucos representantes nas regi6es temperadas (Cronquist, Esteves (1986, 1990) para as especies de Tiliaceae da Serra 1981). No Brasil ocorrem aproximadarnente 13 generos e 60 do Cip6, Minas Gerais eode Cunha (1981) sobre as especies especies (Barroso et aI., 1978). de Luehea ocorrentes no Rio de Janeiro. Estudos sobre as A famflia caracteriza-se principalmente pelo androceu Tiliaceae de Pernambuco se restringem a citac;:ao de especies constitufdo por estames livres entre si, concrescidos na em listas f10rfsticas (Sales et aI., 1998). base ou formando falanges, com anteras ditecas e Este trabalho apresenta 0 levantamento das Tiliaceae tetraesporangiadas. Tiliaceae e inclufda na Ordem de Pernambuco e visa contribuir para 0 conhecimento da por todos os autores que estudaram 0 grupo, porem Judd et al. (1999) consideram-na na circunscric;:ao de . flora do estado, fornecendo chaves analfticas para os Entre os trabalhos mais abrangentes sobre Tiliaceae generos e especies, com descric;:6es e ilustrac;:6es, alem de destacam-se os de Schumann (1886, 1895) que reconheceu comentarios sobre taxonomia, variabilidade e distribuic;:ao II generos e 70 especies no Brasil e posteriormente dividiu geograFica. a famflia em quatro tribos; Hochreutiner (1914) considerou as subfamflias Tilioideae e e Burret (1926) que Material e metodos elaborou a classificac;:ao mais recente, considerando quatro estado de Pernambuco localiza-se na regiao Nordeste subfamflias (Brownlowioideae, Tetralicoideae, Tilioideae e o do Brasil, entre os paralelos de 7°15'45"- 9~8' 18"S e os Neotessmannioideae) com base na morfologia das sepalas, meridianos de 34°48'35"- 41°19'54"W. Apresenta uma area antera e do ovario. 2 Com relac;:ao aos generos, destaca-se para Apeiba territorial de 98.281 km , compreendendo 186 municfpios, Aubl. 0 trabalho de Setser (1977). Sobre Christiana limitados pelos estados de Alagoas, Parafba, Ceara, Bahia e ressalta-se a contribuic;:ao de Kubitzki (1995). 0 genero Sergipe. Andrade-Lima (1960) reconheceu no estado quatro Corchorus foi tratado em estudos sobre flora regionais por zonas fitogeograficas: litoral, mata, caatinga e savana. Dimitri & Alberti (1950) e Robyns (1964). Luehea Willd. foi A coleta de material foi realizada no perfodo dejunho estudado por Burret (1926) e Setser (1977). Sobre de 1998 a setembro de 1999, abrangendo 160 municfpios de

I. Universidude Federal Rural de Pernambuco, Departamento de Biologia, Area de Botanica. Av. D. Manoel de Medeiros s.n .. Dois Innaos, 52171-300 Recife, PE, Brasil. 2. Inslituto de Botanica, Cuixa Postal 4005, 01061-970 Sao Paulo, SP, Brasil. . 3. Autor para correspondencia: [email protected] 2 Hoehnea 29( I). 2002.

Pernambuco e conternplando todas as zonas fitogeognificas I. Plantas herbaceas, subarbustivas ou arbustivas. do estado delimitadas por Andrade-Lima (1960). Foram 4. Folhas inteiras a lobadas; fruto globose ou utilizados os procedimentos usuais em trabalhos ovoide, indeiscente, equinado; ginOforo presen- taxonomicos, incluindo 0 levantamento bibliognifico, coleta te Triumfetta de material eo estudo morfologico das especies. 0 material 4. Folhas inteiras; fruto alongado, deiscente, lisa; gino- coletado foi depositado no acervo do Herbario do foro ausente Corchorus Departamento de Biologia da Universidade Federal Rural de Pernambuco (PEUFR). Apeiba Aubl. o estudo morfologico das especies foi desenvolvido Arvores. Indumento ferrugfneo, constitufdo de a partir do material coletado e de cole~6es de 29 herbarios: tricomas simples e ramificados. Folhas com estfpulas trian­ ALCB, ASE,Baru,CEN, CVRD, ESA, ESAL, FUEL, HUEFS, gulares; lamina cart,icea, leve a fortemente bulada, nerva~ao lAC, IAN, IMA, INPA, IPA, JBP, MAC, MBML, MG, PEL, impressa na face adaxial, proeminente na face abaxial. PEUFR, R, RUSU, S, UB, UEFS, UFMS, UFS e UFP (siglas Inflorescencias cimosas, paniculiformes; bnicteas caducas. de acordo com Holmgren et a!., 1990) e do Herbario Sergio Flores monoclinas, pediceladas, vistosas; sepalas (4-)5, li­ Tavares (HST). As ilustra~6es foram feitas com 0 auxflio de vres entre si, triangulares, carnosas, internamente camara-clara acoplada a urn estereomicroscopio. As apiculadas; petalas 5, obovado-espatuladas, unguiculadas, eletrofotomicrografias foram obtidas em microscopio brancas ou amarelas; estames numerosos, levemente uni­ eletronico de varredura, a partir de material herborizado. dos na base; anteras lineares, deiscentes atraves de urn poro apical que se prolonga em rima, com extensao esteril Resultados e Discussao bifurcada, com longos tricomas simples, esparsos; Tiliaceae Juss., Gen. pI. : 289. 1789. estaminodios presentes, membranaceos; ovario globoso, levemente deprimido, situado sobre urn gin6foro, IO-varios Ervas, subarbustos, arbustos ate arvores. Indumento loculos, pluriovulado por loculo; estilete delgado; estigma constitufdo de tricomas ramificados e/ou simples. Folhas irregularmente denteado. Capsula poricida, globoso-acha­ simples, alternas, estipuladas. Flores actinomorfas, tada, recobertas de cerdas f1exfveis ou rfgidas, com tricomas monoclinas ou raramente dfclinas, solitarias ou dispostas simples. Sementes numerosas. em inflorescencias; epicalice raramente presente; calice Genero com distribui~ao na regiao neotropical, gamossepalo ou dialissepalo, com preflora~ao valvar; corola incluindo cerca de sete especies predominantemente dialipetala, geralmente com preflora~ao imbricada; estames arboreas (Setser, 1977). Em Pernambuco, foram encontradas 5-numerosos, livres entre si, concrescidos apenas na base duas especies. ou formando falanges; anteras 2-tecas, 4-esporangiadas, rimosas ou poricidas; estaminodios ocasionalmente Chave para as especies presentes; disco nectarffero quando presente extraestaminal; ovario supero, as vezes situado sobre urn ginoforo, carpelos I. Petalas brancas; cerdas do fruto 2, 1-4,0 cm compr., flexf- 2-numerosos, ovulos 2-numerosos por loculo, placenta~ao veis A. albiflora geralmente axilar; estiletes em geral colunares; estigmas 1. Petalas amarelas; cerdas do fruto 1-2 cm compr., rfgidas capitados, lobados ou denteados. Fruto capsula, globoso, ...... A. tibourbou ovoide ou alongado, glabro ou piloso, liso, equinado ou recoberto de cerdas. Sementes numerosas, com formas Apeiba albiflora Ducke, Arch. jard. bot. Rio de Janeiro 3: variadas; endosperma escasso ou abundante, oleaginoso; 209, fig. 20. 1922. embriao em geral rete; cotiledones foliaceos ou camosos. (Fig. 1-8) Nomes populares: pau-de-jangada, pente-de-macaco, Chave para os generos jangada.

I. Plantas arboreas. Arvores 6-15 malt. Ramos estriados, com indumento 2. Flores dfclinas; calice gamossepalo, 3-5-lobado hirsuto-ferrugfneo quando jovens, castanho-acinzentado ...... Christiana africana quando adultos, lanuginoso no ponto de inser~ao das 2. Flores monoclinas; calice dialissepalo, 4 a 5 sepalas. estfpulas, glabrescente. Folhas com estfpulas 8-22 mm compr., 3. Estames levemente unidos na base; anteras serfceo-ferrugfneas; pedolos 10-16 mm compr., estriados, deiscentes atraves de urn poro apical que se pro­ hirsutos; laminas 13, L-27,0 x 4,4-8,8 cm, estreitamente longa em rima; capsula poricida, globosa-acha­ elfpticas a oblongo-obovadas, base em geral cordada, api­ tada nos polos, 6-12 cm diam. (incluindo as cer- ce acuminado, margem curtamente serreada, face adaxial das) Apeiba com nerva~ao impressa, com tricomas simples e ramificados 3. Estames unidos em falanges; anteras rimosas; esparsos, face abaxial com nerva~ao proeminente, com capsula urceolada, loculicida, 1,4-2,5 cm diam. tricomas ramificados. Inflorescencias opositifolias; ...... Luehea pedunculos 1-7 cm compr., com tricomas simples e M.e. Tschti, M.F. Sales, G.L. Esteves: Tiliaceae em Pernambuco 3 ramificados; bnicteas 10-18 x 5-7 mm, ovais. Flores com amarelas; estames 66-92, filetes 1,5-4,0 mm compr.; anteras pedicelos de 1-6 mm compr., hirsutos; sepalas 5,9-16,0 x 3-5 mm compr.; estaminodios 16-23, 4-7 mm compr., 4-5 mm, oblongas, apice agudo, externamente hirsutas, espatulados, glabrescentes; gin6foro 4-6 mm compr.; ovario tricomas simples e estrelados, internamente glabras; peta­ 3-4 mm compr., hisurto, estilete 4-11 mm compr. Capsula las 6-12 x 4-6 mm, brancas, glabras em ambas as faces; 5-12 em diam. (incluindo as cerdas); cerdas 1-2 cm compr., estames 63-82, filetes 2-4 mm compr.; an teras 4-5 mm compr.; rfgidas, com tricomas simples retrorsos. Sementes globosas. estaminodios 17-22,4-7 mm compr., espatulados, glabros; Material examinado: PERNAMBUCO: Aracroiaba, XII-1998, ginoforo 3-4 mm compr.; ovario 3-5 mm compr., hisurto; Tscha &Tscha 1430, fro (PEUFR); Bonito, III-1999, Tscha & estilete 4-8 mm compr. Capsula 6-12 cm diam. (inc1uindo as Tscha 1741, fl. (PEUFR); Camaragibe, ill-I999, Tscha& Tscha cerdas); cerdas 2,1-4,0 cm compr., flexfveis, com longos 1811, fl., fro (PEUFR); Catende, II-1999, Tscha &Tscha 1583, tricomas simples. Sementes globosas. fro (PEUFR); Condado, 1-1999, Tscha & Tscha 1516, fl., fr. Material examinado: PERNAMBUCO: Camaragibe, VIl-1952, (PEUFR); Goiania, 1-1999, Tscha &Tscha 1517, fl. (PEUFR); Ducke & Lima 127, fl. (IAN, IPA); Maraial, II-1966, Ferreira Igarassu, XII-1998, Tscha & Tscha 1443, veg. (PEUFR); 2926, fl. (HST); Paulista, IV-1992, Gomes 356, fl. (PEUFR). Jaboatao, III-1999, Tscha & Tscha 1763, fl. (PEUFR); Material adicionaJ selecionado: ALAGOAS: Maceio, VIII-1965, Moreno, III-1999, Tscha &Tscha 1761, fl. (PEUFR); Recife, Tavares 1245, fl. (HST). AMAPA: rio Jari, VIl-1961, Egler & IX-1998, Tscha 1144, fl., fro (PEUFR); SaoVicente Ferrer, Irwin 45981, fro (IAN). BAHIA: Santa Cruz de CabraJia, V-1984, II-1999, Tscha & Tscha 1749, fl. (PEUFR); Sao Lourencro da Santos 320, fl. (UEFS). MARANHAO: Cururupu, VIII-1914, Lis­ Mata, XU-1998, Tscha & Tscha 1365, fl., fr. (PEUFR); boa 7J, fl. (RB). PARA: Currupiru, VITl-1954, Fr6es 31011, fro Vicencia, 1-1999, Tscha &Tscha 1552, fl., fro (PEUFR); Vitoria (IAN). RORAIMA: Ji-Parana, IV-1983, Silva 6115, fl. (INPA). de Santo Antiio, IX-1999, Tscha &Tscha 1985, fl. (PEUFR). RIo GRANDE DO SUL: Guapore, Xll- J949, Silva 442, fl. (IAN). Material adicional selecionado: ACRE: Rio Branco, U-1978, Santos et al. lla, fl. (INPA). ALAGOAS: Cururipe, VIII-1983, A especie ocorre exclusivamente na America do Sui, Staviski & Chaves 656, fl. (MAC); Matriz de Camaragibe, na Guiana, Guiana Francesa, Suriname, Venezuela X-1998, Tscha &Tscha 1219, fl. (PEUFR). AMAZONAS: Borba, (Setser, 1977) e nas regioes Norte e Nordeste do Brasil. Em III-1960, Rodrigues 1557, fl. (INPA); Esperancra, 1-1942, Pernambuco foi encontrada apenas na zona de mata, em Ducke s.n., fl. (IAN); Manaus, X-1963, Oliveira 2898, fl. areas degradadas, margeando terrenos cultivados e em bor­ (IAN, UB). AMAPA: Macapa, 1-1956, Ledoux 56-1504, fl. (IAN); das de florestas. Floresce e frutifica 0 ano todo. Oiapoque, IX-1949, Black 49-8177, fl., fro (IAN). BAHIA: Apeiba albiflora caracteriza-se por apresentar petalas Jacobina, IV-1996, Guedes etal. 2870, fl. (HUEFS, ALCB). brancas e frutos com cerdas longas e flexfveis. A especie e CEARA: Crato, VIll-I998, Tscha 1084, fl., fro (PEUFR). DISTRITO afim de A. tibourbou Aubl. na morfologia da folha, sobretudo FEDERAL: Brasilia, ill-I994, Felfili et al. 2461, fl., fro (VB). GOlAS: na superffcie da lamina, que varia nas duas especies de leve Araguaina, III-1968, Irwin etal. 21127, fl. (VB); Niquelfindja, a forte mente bulada e na nervacrao sempre impressa na face 1-1998, Silva 750 et al., fl. (CEN); Parafso, III-1968, Irwin et al. adaxial e proeminente na face abaxial. 21746, fl. (UB). MARANHAO: Barra da Corda, IV-1976, Silva Apeiba tibourboLl Aubl., Hisl. pI. gui. fr. I: 538. 1775. 71, fl. (PEUFR); Colinas, V-1975, Lima 13366, fl., fro (PEUFR); (Fig. 9-17) Grajau, VII-1976, Thomaz 15, fro (PEUFR); PassagemFranca, Nomes populares: pau-de-jangada, pente-de-macaco, III-1975, Lima 13324, fl. (PEUFR); Pedreiras, II-I 976, Lima jangada. 13445, fl. (PEUFR). MINAS GERAIS: Belo Horizonte, V-1990, Tameirao Neto 50, fl. (ESA). MATO GROSSO DO SUL: Campo Arvores 5-20 m all. Ramos estriados, com indumento Grande, II-1983, Syllas Jr. 76, fl. (UFMS). MATO GROSSO: hirsuto-ferrugfneo quando jovens, castanho-acinzentado Caiapania, X-1964, Prance &Silva 59584, fl. (VB); Cariabrava, quando adultos, glabrescente. Folhas com estfpulas 5-31 mm VIII-1997, Bernacci 2383, fr. (ESA, lAC). PARA: Belem, compr., serfceo-ferrugfneas; pecfolos 1,2-3,7 cm compr., XI-1941, Ducke 839, fl. (IAN); Cachoeira Grande, VI-1949, estriados, hirsutos; lamina 12,5-42,0 x 6,5-20,0 cm, elfptica, Froes 24653, fl. (lAC, IAN). PARAIBA: Mamanguape, oblonga, oval a largamente obovada, base cordada a oblfqua, XII-1989, Felix & Santana 2633, fl. (JPB); Santa Rita, IX-1972, apice agudo a acuminado, margem curtamente serreada, face Lima 72-7011, fro (IPA). ROND6NIA: Belmonte, IX-I975, adaxial com nervacrao impressa, com tricomas ramificados, Cordeiro 728, fl., fro (IAN); Mutum Parana, VII-1999, Prance em geral estrelados, esparsos, face abaxial com nervacrao 5590 et al., fro (INPA). RIO DE JANEIRO: Rio de Janeiro, V-1905, proerninente, densamente recoberta de tricomas ramificados. Barroso 111303, fl. (VB). SERGIPE: Capela, III-1978, Fonseca Inflorescencias opositif6lias; pedunculos 1-7 em compr., 545, fl. (UFS); Itabaiana, XII-1980, Fonseca 424, fro (UFS). com tricomas simples e ramificados; bmcteas 11-19 x 5-8 mm. SAO PAULO: Sao Paulo, IV-1943, Pickel 54.43-849, fl. (lAC). Flores com pedicelos de 1-6 mm compr., hisurtos; sepalas (4-)5, 13-22 x 4-8 mm, estreitamente oblongas a ovais, apice Apeiba tibourboLl possui distribuicrao na America Cen­ agudo, externamente hirsutas, com tricomas simples e tral e do Sui (Setser, 1977). No Brasil, ocorre nas regioes estrelados, internamente glabras; petalas J0-18 x 5-10 mm, Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste, sendo encontra- 4 Hoehnea 29( 1). 2002.

~I

Fig. 1-8: Apeiba albiflora. I: ramo com flores e frutos; 2: flor; 3: sepala, face ventral; 4: petala, face dorsal; 5: estamin6dio; 6: estame; 7: gineceu; 8: fruto. Fig. 9-17: Apeiba tiboubou. 9: ramo com flores e frutos; 10: parte do ramo, mostrando a estfpula; 11: flor; 12: sepala, face ventral; 13: petala, face dorsal; 14: estamin6dio; 15: estame; 16: gineceu; 17: fruto. M.e. Tschii, M.F. Sales, G.L. Esteves: Tiliaceae em Pernambuco 5 da em Pernambuco nas zonas de litoral e de Mata Atlantica. Campos, IX-1968, Monteiro 22831, fl., fro (HST). MARANHAO: Floresce e frutifica 0 ana todo. Caxias, X-I975, Silva 54, fl., fr. (PEUFR); Cod6, VI-1907, A especie caracteriza-se pelas petalas amarelas e pe­ Ducke 610, fl., fro (RB); Engenho, VI-1978, Rosa 2484, fl., fro los frutos com cerdas curtas e rfgidas. A face abaxial das (IAN);Maracac;:ume, VIl-1958, Fr6es 34413, fl., fro (IAN). PARA: folhas desta especie e densamente recoberta de tricomas Rio Tapaj6s, XIl-1919, Ducke, fl., fro (RE 14458); Rio Verme­ estrelados constitufdos de um raio central ereto a subereto Iho, IV-1951, Fr6es 26955, fl., fro (RE); Santarem, III-1955, e 4-6 raios laterais f1exuosos. Fr6es 31618, fl., fro (IAN); Surubim, VI-1949, Fr6es & Black 24607, fl., fro (IAN); Tucuruf, VI-1980, Silva & Rosano 5337, Christiana DC. fl., fro (IAN). ROND6NIA: Rio Machado, VIII-I 975, Cordeiro Arvores di6icas. Indumento ferrugfneo, constitufdo 541, fl., fr. (IAN). RIO DE JANEIRO: Rio de Janeiro, XI-1952, de tricomas ramificados. Folhas com laminas inteiras, Loba040l, fl., fro (RE). RORAIMA: Boa Vista, IX-1943, Ducke tomentosas na face abaxial. Inflorescencias cimosas, 1384, fl., fro (IAN). paniculiformes. Flores dfclinas; f10res estaminadas, Christiana africana ocorre na Africa, America Central pediceladas; calice gamossepalo, campanulado, 3-5-lobado; e America do Sui (Equador e norte, nordeste e sudeste do petalas 5, oblongas a obovadas; estames 42-56, filetes Brasil). Em Pernambuco foi encontrada apenas na zona de concrescidos na base, anteras oblongas, rimosas, confluen­ mata, em solo areno-argiloso e alagado. Floresce e frutifica tes, estamin6dios presentes; f10res pistiladas com ovario o ana todo. apocarpico, com 4-5-carpelos uniovulados; estiletes 5, in­ Christiana africana e facilmente reconhecida pelas teiramente concrescidos; estigmas 5. Fruto multiplo, folhas cartaceas, tomentosas na face abaxial, com margem subgloboso a globoso-achatado, com 4-5 folfculos, bivalves, inteira e pelos frutos geralmente subglobosos, recobertos externamente liso, com tricomas ramificados. Sementes de tricomas ramificados constitufdos de numerosos raios globosas. de comprimentos diferentes (fig. 91). Por esses caracteres Genero com cinco especies distribufdas na Africa, se diferencia de Christiana macrodon Toledo, da qual e Madagascar, Americas Central e do SuI e Taiti (Kubitzki, afim, 1995). Em Pernambuco foi registrada apenas Christiana africana DC. Corchorus L. Christiana africana DC., Prodr. I: 516. 1824. Ervas ou subarbustos eretos. Indumento hirsuto, cons­ (Fig. 18-28,91) titufdo de tricomas simples. Folhas com estfpulas caducas; Nome popular: gargauba. lamina inteira. Inflorescencias cimosas ou f10res solitarias, axilares. Flores monoclinas, pediceladas; bracteas caducas' Arvores 6-10 m all. Ramos estriados, tomentosos quan­ calice dialissepalo, sepalas 5, lanceoladas a oblongas, do jovens, com tricomas estrelados curtos, glabrescentes apiculadas; petalas 5, obovadas a oblanceoladas, glabras, quando adultos. Folhas com estfpulas caducas; pecfolos amarelas; estames numerosos, livres entre si; anteras 7,8-13,7 cmcompr.; liimina 17,7-28,7 x 16,5-28,4cm,cartacea, globosas, rimosas; estamin6dios ausentes; ovario oblon­ largamente elfptica, largamente oval a suborbicular, base go, 2-6-locular, 6vulos numerosos por 16culo; estilete cilfn­ cordada, apice acumjnado, margem inteira, face adaxial com drico; estigma papilado; gin6foro ausente. Capsula tricomas simples e ramificados, esparsos, face abaxial loculicida, alongado-achatada, tetragona ou raramente tomentosa, tricomas ramificados. Inflorescencias axi lares; trfgona, externamente lisa, hirsuta a glabra. Sementes nu­ pedunculos 7,5-15,4 cm compr., tomentoso-ferrugfneos; merosas. bracteas estreitamente triangulares; f10res com pedicelos Genero com distribuic;:ao tropical, incluindo cerca de de 2-6 mm compr., tomentoso-ferrugfneos; calice 3-lobado, 30 especies (Robyns, 1964), das quais duas foram encon­ 5-6 x 2-3 mm, lobos agudos no apice, com tricomas estrela­ tradas em Pernambuco. dos translucidos em ambas as faces; petalas 4,8-8,0 x 1,1-2,0 mm, brancas, glabras; filetes 4,5-6,0 mm compr., Chave para as especies anteras 0,5-1,0 mm compr., glabras; ovano 1,0-1,5 mm compr.; estiletes 2,0-2,5 mm compr.; estigmas laciniados. Frutos l. Ramos com tricomas simples, esparsos e tricomas sim­ 0,5-1,0 cm diam., superffcie lisa, com tricomas ramificados ples agrupados formando uma linha longitudinal den­ espessos, ferrugfneos. Sementes 4-5 mm compr. sa; folhas estreitamente lanceoladas a lanceo­ Material examinado: PERNAMBUCO: Recife, VI-1950, Lima lado-elfpticas; capsula tetragona, raramente trfgona 50-488, fl., fro (IAN); Vicencia, 11-1965, Teixeira 2597, fl., fro ...... C. argL1tllS (PEUFR); Vit6ria de Santo Antiio, IX-1999, Tscha & Laurenio 1. Ramos apenas com tricomas simples, esparsos; folhas 1988, fl., fro (PEUFR). ovais a largamente elfpticas, raramente lanceoladas; cap- sula alongado-achatada C. hirtlls Material adicional selecionado: ALAGOAS: Sao Miguel dos 6 Hoehnea 29( I), 2002.

Fig. 18-28: Christiana africana. 18: ramo com flares pistiladas; 19: ciilice; 20: ciilice e corola da nor pistilada; 21: petala, face ventral; 22: gineceu; 23: fruto; 24: ramo com flares estaminadas; 25: flor estaminada; 26: petala, face ventral; 27-28: estames. M.e. Tscha, M.F. Sales, G.L. Esteves: Tiliaceae em Pernambuco 7

Corchorus argutus H. B. K., Nov. gen. sp. 5: 337. 1821. 1,0-3,2 cm, membranacea, oval a largamente elfptica, rara­ (Fig. 29-34, 93 e 96) mente lanceolada, base oblfqua a arredondada, apice agu­ do, margem irregularmente serreada, faces adaxial e abaxial Subarbustos 1,0-1,2 m all. Ramos hirsutos ate glabros, com tricomas simples adpressos. Inflorescencias 2-3 cfmulas com tricomas simples esparsos e tricomas simples axilares; bracteas 1-5 x 1-5 mm, lineares a estreito-triangula­ agrupados, formando uma linha longitudinal densa. Folhas res; flores com pedicelos 1-3 mm compr.; sepalas 8-11 x com estfpulas 3-7 mm compr., Iineares; pecfolos 0,3-3,0 cm 1,8-2,0 mm, apice agudo a aeuminado, externamente compr.; lamina 3,6-11, I x 0,8-2,5 cm, estreitamente lanceolada velutinas, internamente glabras; petalas 4, 1-8, I xl,1-4,9 mm, a lanceolado-elfptica, apice agudo a acuminado, base aguda apice arredondado; estames 47-77, filetes 5-7 mm compr., a obtusa, margem serreada, faces adaxial e abaxial com glabros; ovario 2-4 mm compr., serfeeo; estilete 2-5 mm tricomas simples, adpressos, glabrescentes. Inflorescencias eompr., glabro. Capsula 2,2-4, I em compr., alon­ com 2-3 cfmulas axilares; bracteas 1,1-4,0 x 1,0-2,8 mm, gado-achatada, hirsuta, tricomas simples. Sementes lineares a estreitamente triangulares; flores com pedicelos 1,0-1,1 mm compr., trfgonas. 3-10 mm compr., vilosos; sepalas 6-18 x 1-2 mm, apice apiculado, extemamente tomentoso-serfceas, internamente Material examinado: PERNAMBUCO: Ara'1oiaba, XII-1998, glabras; petalas 9-14 x 0,5-2,9 mm, obovadas, apice Tscha & Tscha 1435, fl., fro (PEUFR); Barreiros, III-1999, arredondado; estames 74-97, filetes 6-9 mm compr., glabros; Tscha& Tseha 1817, fl., fro (PEUFR); Camocim de Sao Felix, ovano 2,9-3,5 mm compr., serfceo; estilete 3,5-7,6 mm compr. IV-1997, Miranda et al. 2637, fl., fro (RB); Carpina, VII-1998, Capsula 2,5-4,0 cm compr., tetragona, raramente trfgona, Tscha & Tscha 1009, fl., fro (PEUFR); Catende, XII-1998, hirsuta, tricomas simples, adpressos. Sementes 0,8-1,1 mm Tscha &Tscha 1396, fl., fro (PEUFR); Cortez, IlI-1999, Tscha compr., retangulares. 1739, fl., fro (PEUFR); Eseada, VII-1999, Tscha & Tscha 1904, fl., fro (PEUFR); Ferreiros, 1-1999, Tscha 1529, fl., fro (PEUFR); Material examinado: PERNAMBUCO: Ouricuri, IV-1984, Araujo Igarassu, XII-1998, Tscha 1442, fl., fro (PEUFR); Jaqueira, 33, fl., fro (IAN). XII-1998, Tscha & Tscha 1389, fl., fro (PEUFR); Lagoa do Material adicional selecionado: ACRE: Rio Branco, IX-1951, Carro, 1-1999, Tscha & Tscha 1473, fl., fro (PEUFR); Black 541-13506, fl., fro (IAN); Rio Branco, VIII-1943, Ducke Macaparana, 1-1999, Tscha & Tscha 1543, fl., fro (PEUFR); 2084, fl., fro (IAN). BAHIA: Len'1ois, 1-1997, Atkins et al. 4647, Maraial, V-1999, Tscha & Tscha 1865, fl., fro (PEUFR); fl., fro (ALCB). GOL';'S: Aragar'1as, XlI-1967, Philcox 3720, fl., Ouricuri, V-1971, Heringer et al. 509, fro (IAN); Pau d'alho, fro (ESA). MARANHAO: Ilha dos Botes, V-1950, Pires & Black VII-1998, Tscha & Tscha 1016, fl., fro (PEUFR); Pesqueira, 1976, fl., fro (CEN).MINAS GERAIS: Campina Verde, 1-1944, VII-I998, Tscha 10 17, fl. (PEUFR); Pombos, Xl-1994, Philcox Macedo 208, fl., fro (BOTU); Paraopeba, VII-1959, Heringer & Ferreira 20, fl., fro (INPA); Rio Formoso, IX-1954, Falcao 7063, fl., fro (PEL). MATO GROSSO: Aquidauana, VID-1983, Oli­ et al. 985, fl., fro (IAN); Sao Vicente Ferrer, 1-1999, Tscha & veira & Carlos, fl., fro (UB). MATO GROSSO DO SUL: Campo Tscha 1547, fl., fro (PEUFR); Sanhar6, VII-1998, Tscha 1000, Grande, Xl-1986, CA C1967, fl., fro (UB); Miranda, IX-I990, fl., fro (PEUFR); Taquaritinga do Norte, 1-1982, Giulietti et al. CA C. 2677, fl., fro (UB). RJOGRANDEooSuL:Taquari, Xl-I992, 63, fl., fro (IAN); Timbauba, 1-1999, Tscha 1530, fl., fro Jarenkow 2205, fl., fro (IAN). SANTA CATARINA: Piratuba, (PEUFR); Vicencia, 1-1999, Tscha 1554, fl., fro (PEUFR); Vit6­ XII-I 992, Jarenkow 2256, fl., fro (RB). ARGENTINA: Formosa, ria de Santo Antao, VII-1999, Tscha & Tscha 1906, fl., fro VI-1945, Morel 473, fl., fro (lAC); Margarita, XJI-1945, Aguiar (PEUFR). 30, fl., fro (PEUFR). Material adieional selecionado: ALAGOAS: Pao de A'1ucar, A especie tern distribui'1ao na America do Sui (Robyns, VI-1981, Liraetal.184, fl., fro (UFMS); Passo de Camaragibe, 1964). No Brasil ocorre em todas as regi5es, sendo encontra­ X-1998, Tscha & Tseha 1209, fl., fro (PEUFR). BAHIA: Acupe, da em Pernambuco apenas no municfpio de Ouricuri, na zona VIII-I 942, Costa 18, fl., fro (UFMS); Anguera, 1-1996, Melo de caatinga, subzona do sertao, em vegeta'1ao de caatinga. et al. 1810, fl., fro (IAC); Cachoeira, V-1980, Bastos & Vilas Corchorus argutus caracteriza-se por apresentar os Boas 34, fl., fro (HST, HUEFS); Feira de Santana, IX-1996, ramos com tricomas simples patentes e esparsos, associa­ Melo et aI. 1756, fl., fro (PEL); Ibotirama, IV-1983, Krapovickas dos com tricomas simples agrupados, formando uma linha et al. 38824, fl., fro (lAC); Ilheus, V-1986, Hage & Brito 2006, longitudinal densa. Alem disso, possui capsulas tetragonas, fl., fro (PEL); Ipira, VII-1984, Oliveira 739, fl., fro (ALCB); raramente trfgonas e Himinas foliares, em geral, lanceoladas Salvador, V-1994, Bastos & Vilas Boas 563, fl., fro (ALCB). a elfpticas. CEARA: Morada Nova, VI-1984, Colares & Dutra 178, fl., fro (ESA); Quixada, VI-1955, Black 55-18216, fl., fro (MAC). Corchorus hirtus L., Sp. pI. ed. 2. p.: 747. 1762. EsPIRITO SANTO: Vit6ria, II-1969, Sucre & Braga4221, fl., fro (Fig. 35-41,94,95 e 97) (ALCB). GOlAs: Cabeceiras, Xl-1965, Irwin et al. 10420, fl., fro Subarbustos 0,8-1,2 m all. Ramos jovens hirsutos ate (ESAL); Catalao, 1-1970, Irwin et al. 25242 fl., fro (UFS, glabros, trieomas simples esparsos, patentes, glabrescentes. HUEFS); Corumba de Goias, 1-1968, Irwin et al. 18811, fl. Folhas com estfpulas 3-8 mm compr., lineares a estreitamen­ (lAC); Formosa, IV-1966, Irwin etaI. 15081, fl., fro CUB); Goias te triangulares; pecfolos 0,2-1, I cm compr.; lamina 1,7-6,2 x Velho, 1-1966, Irwin et al. 11976, fl., fro (HUEFS); Niquelandia, 8 Hoehnea 29( I), 2002.

Fig. 29-34: Corchorus argutus. 29: ramo com flores e frutos; 30: flor completa; 31: sepala, face dorsal; 32: petala, face ventral; 33: gineceu; 34: fruto. Fig. 35-41: Corchorus hirtus. 35: ramo com flores e frutos; 36: tlorcompleta; 37: sepala, face dorsal; 38: petala, face ventral; 39: gineceu; 40-41: frutos. M.e. Tscha. M.F. Sales, G.L. Esteves: Tiliaceae em Pernambuco 9

1-1972, Irwin etal. 34808, fl., fro (ESA); Parafso, I11-1968, Irwin Flores monoclinas, pediceladas; epicalice presente, com 6-9 etal. 21647, fr. (UFS). MINAS GERAIS: Belo Horizonte, Barreto bracteolas, livres entre si, estreitamente oblongas a 1513, fl., fro (ESA); Cambuf, IlI-1982, DAC 71, fl., fro (lAC); lanceoladas; calice dialisepalo; sepalas 5, estreitamente Campodo Meio, XI-1983, DACetal., fl., fro (HUEFS); Corinto, ovais a estreitamente elfpticas, externamente hirsutas, ill-1970, Irwin etal. 26774, fl., fro (lAC); ltamarandiba, II-1981, internamente glabras; petalas 5, obovadas, alvas, com uma DAC 93, fl., fro (HUEFS); Joaima, 1-1985, Guimaraes 8, fl., fro glandula na base; estames 30-50, unidos em 6-10 falanges; (lAC); Montes Claros, XII-1983, Gavilanes 1168, fl., fro anteras versateis, rimosas; estaminodios 1 por falange, (ALCB); Nova Ponte, X-1987, Stehmann et at. 1236, fl., fro diversamente fimbriados; ovario 5-locular, globoso a (UB); Paracatu, II-1970, Irwin et al. 26113, fl. (IAN, lAC); elipsoide, ovulos 2-numerosos por loculo, estilete colunar; Paraopeba, III-1956, Heringer 5118, fl., fro (PEUFR JPB); estigma capitado-achatado ou obscuramente 5-lobado; Veadeiros, ill-1969, Irwin et al. 24425, fl., fro (BOTU). MATO ginoforo ausente. Capsula loculfcida, deiscente apenas na GROSSO DO SUL: Aquidauana, IX-1990, Resende, fl., fro (UB); por~ao apical, ureeolada quando aberta, serfcea. Sementes Campo Grande, VIIl-l982, Fernandes Jr. 5, fl., fro (UFMS). aladas, alas membranaceas. MATO GROSSO: Barra das Gar<~as, XII-1969, Eiten & Eiten Genero com distribui~aoneotropical (Setser, 1977). No 9903, fl., fr. (lAC); Corumba, II-1911, Hoehne 785, fl., fr. Brasil, ocorrem cerca de dez especies concentradas princi­ (ALCB); Marcelandia, IV-1997, Souza 15538, fl., fro (HST). palmente nas regi6es Centro-Oeste e Sudeste (Cunha, 1981). PARA: Oriximiml, VI-1957, Blacketal. 57-19959, fr.(UB); Soure, Em Pernambuco, foram encontradas duas especies. IlI-1950, Black & Lobato 50-9160, fl. CUB). PARAfBA: Areia, X-1944, Vasconcelos 314, fl., fro (UFS); Campina Grande, Chave para as especies VIII-1998, Tscha et al. 1030, fl., fro (PEUFR); Mangabeira, 1. Estames 9-10 por falange; epicalice com 8-9 IX-1987, Moura 230, fl., fro (ESA); Riachao Bacamarte, bracteolas; ovario globoso; estigma levemente 5-loba- VIlI-1998, Tschaetal. 1045, fl., fro (PEUFR). PARANA: Pinhao, do L. ochrophylla IIl-1991, Hatscbach & Saldanha 55255, fl., fro (RB). RIO DE 1. Estames 6-8 por falange; epicaliee com 6-7(-8) JANEIRO: Demetrio Ribeiro, III-1954, Camargo, fl., fr. (IAN); bracteolas; ovario elipsoide; estigma capitado-aehata- VIII-1966, Icharo 53, fl., fr. (ESAL). SA TA CATARINA: do L. paniculata Aorianopolis, IV-1989, Falkenberg 4795, fl., fro (RE). SERGIPE: Nossa Senhora da Gloria, V-1984, Viana 946, fl. (RB). SAO Lliehea ochrophylla Mart., Flora 24(2): 50. 1841. PAULO: Buritizal, VII-1994, Barreto et at. 2746 fl., fro (RB); (Fig. 42-49) Campinas, X-1940, Krieguel, fl., fro (IAN); Miranda, 1- 1994, Tombolato &Quirino, fl., fro (RE); Piedade, IV-1984, Fukuda, Arvores 4-8 m all. Ramos estriados, trieomas estrelados. fl., fro (UB). Folhas com estfpulas 1-8 mm compr., elfpticas, externamente serfceas, internamente glabras; pedolos 4-9 mm compr., distribui~ao A especie tern na America Central tricomas estrelados ferrugfneos; lamina 8,2-11,3 x 5,9-7,5 cm, (Robyns, 1964) e na America do Sui (Dimitri & Alberti, 1950). oval-oblonga a obovada, base em geraJ eordada, assimetrica, No Brasil, ocorre em todas as regi6es, sendo, em apice agudo, acuminado a obtuso, margem finamente Pernambuco, amplamente distribufda desde a zona de mata serreada, as vezes apenas na metade apical, face adaxial ate a zona de caatinga, subzona do sertao, ocorrendo prin­ quase glabra, face abaxial lanuginosa. Inflorescencias cipalmente em areas de cultivo e terrenos baldios. terminais ou axilares; flores com pedicelos 4-7 mm compr., Corchorus hirtus compartilha com C. argutlls 0 tipo serfceos; bracteolas do epicalice 8-9, 7-9 mm compr., de habito e a morfologia das flores e folhas, porem distin­ serfceas; sepalas 8-11 x 1-3 mm, oblongas a estreitamente gui-se pela presen~a, nos ramos, apenas de tricomas sim­ elfpticas, apice agudo, externamente hirsutas, internamente ples isolados e patentes, capsulas alongado-achatadas e glabras, com raros tricomas simples na base; petalas 8-9 x folhas geralmente mais largas, variando de ovais a larga­ 4-5 mm; estames 9-10 por falange, 7,0 x 8,5 mm compr.; mente elfpticas, raramente lanceoladas, com tricomas sim­ anteras 3-5 mrn compr.; estarnin6dios 3-9 mm compr.; ovano ples adpressos (fig. 97). Alem disso, as duas especies dife­ 3-4 mm compr., globoso, hirsuto; estilete 2,8-5,0 mm compr.; rem tambem na forma da semente, retangular em C. arglltlls estigma levemente 5-lobado. Capsula 1,8-2,5 em compr. (fig. 93) e trfgona em C. hirtus (fig. 94). Outra diferen~ae a Sementes 7-8 mrn compr., alas 4,0-4,5 mm compr. presen~a de tricomas simples patentes nos frutos de Material examinado: PERNAMBUCO: Barreiros, IlI-1999, Tscha C. hirtus, ao passo que nos frutos de C. argutus ocorrem & Tscha 1816, fl., fro (PEUFR); Recife, II-1990, Guedes tricomas adpressos (fig. 96). 4, fl. (HSn, Material adicional examinado: ALAGOAS: Uniao dos Luehea Willd. Palmares, 1-1983, Lyra & Esteves 846, fl. (MAC); AMAZONAS: Arvores. Indumento lanuginoso, constitufdo de Humaita, 1II-1976, Estrela & Bellusci 53, fl, (BOTU), BAHIA: tricomas estrelados. Folhas com estfpulas persistentes; Eunapolis, 1-1997, Guedes 4201, fl. (ALCB). SERGIPE: Santa lamina inteira, cartacea. Inflorescencias cimosas, multitloras. Luzia do Itanhi, VII-1975, Barreto, fl. (UFS). 10 Hoehnea 29( 1), 2002.

Luehea ochrophylla tern distribui~ao na America do fro (MG). CEARA: Crato, VIII-1998, Tscha 1085, fro (PEUFR). SuI, Argentina, Brasil e Paraguai (Cunha, 1981). No Brasil, GOlAs: Araguaia, VIII-1963, Maguire 56105, fl. (MG); ocorre nas regi6es Norte, Nordeste e Sudeste. Em Itumbuiara, IX-1976, Gibbs et aI., fl. (UB). MARANHAO: Pernambuco foi encontrada apenas na zona de litoral, em Mirador, IX-1988, Noberto 39, fl. (MG). MINAS GERAIS: solo argilo arenoso. Januaria, VII-1980, Filho 69, fl. (MG); Paracatu, IX-1979, Esta especie e afim de L. paniculata no aspecto geral Heringer & Rizzini 17497, fl. (MG). PARAfBA: Areia, e na morfologia da folha, porem distingue-se pelo tipo de X-I96I, Tavares 849, fl. (HST); Joao Pessoa, IX-1999, estigma, numero de estames por falange e de bracteolas no Tscha & Tscha 1971, fr. (PEUFR); Rio Tinto, V -1990, epicalice. Em L. ochrophylla, 0 estigma e obscuramente Felix & Santana, fI. (JPB). RIO GRANDE DO NORTE: 5-lobado, as falanges possuem 9 a 10 estames e 0 epicalice Goianinha, XII-1966, Teixeira 2982, fl., Fr. (HST); Natal, tern 8 a 9 bracteolas; enquanto L. paniculata possui 0 XII-1952, Tavares 128, fl., fr. (HST). SAo PAULO: Bananal, estigma capitado-achatado, as falanges com 6 a 8 estames e 1-1998, Tatagiba & Farag 29, fl. (RUSU). BolivIA: Depto. o epicalice com 6 a 8 bracteolas. de La Paz, X-1982, Solomon 8594, fl. (INPA). COLOMBIA: La Chorrera, VI-1942, Schultes 3972, fl. (IAN). Luehea paniculata Mart. & Zucc., Nov. gen. sp. pI. 1: 100, Luehea paniculata ocorre na America do Sui, no Brasil, tab. 62. 1824. Bolivia, Peru, Colombia e Paraguai (Cunha, 1981). No Brasil, (Fig. 50-59) encontra-se nas regi6es Norte, Nordeste, Centro-Oeste e SuI. Arvores 5-12 malt. Ramos estriados. Folhas com Em Pernambuco, foi encontrada nas zonas de mata e de litoral, estfpulas 3-6 mm compr.; pecfolos 4-9 mm compr.; lamina geralmente na borda de mata ou na capoeira, em solo 4-13 x 3,0-4,9 cm, oval, ellptica a oblonga, base cordada a argilo-arenoso. Floresce e frutifica 0 ana todo. oblfqua, assimetrica, apice agudo a acuminado, face adaxial com tricomas estrelados, esparsos, ferrugfneos, face abaxial Triumfetta L. lanuginosa. Inflorescencias terminais e axilares; flores com Arbustos a subarbustos. Indumento constitufdo de pedicelos 3,5-8,0 mm compr., tricomas estrelados; bracteolas tricomas simples e ramificados, na maioria estrelados, alvos do epicalice 6-7(-8),8-9 mm compr., estreitamente oblongas a ferrugfneos. Folhas com laminas inteiras a 3-lobadas, a lanceoladas, tricomas estrelados em ambas as faces; membranaceas, margem irregularmente serreada. Inflores­ sepalas 8-13 mm compr., estreitamente oblongas, apice agu­ cencias cimosas, axilares; flores monoclinas, pediceladas, do a acuminado, externamente com tricomas estrelados epicalice ausente; bracteas caducas, triangulares; sepalas ferrugfneos, internamente glabras; petalas 9-11 x 5,8-6,0 mm, 5, leve ou profundamente cuculadas, longamente apiculadas elfpticas, base ciliada; estames 6-8 por falange, 5-8 mm no apice; petalas 5, amarelas, unguiculadas, unha com compr.; anteras 0,3-0,5 mm compr.; estamin6dios 5,5-7,0 mm tricomas estrelados na margem; estames 10-41; anteras li­ compr., tomentosos na base; ovario 3,0-4,1 mm compr., neares, rimosas; estamin6dios ausentes; disco extra oblongo; estilete 4,2-6,0 mm compr., com tricomas sim­ estaminallevemente 5-1O-lobado, membranaceo, ciliado na ples na base; estigma capitado-achatado. Capsula margem; ovario 3-1O-locular, globoso; estilete colunar; es­ 1,4-2,0 cm compr. Sementes 8,0-8,5(-10) rnm compr., alas tigmas denteados ou inconspfcuos; gin6foro presente, com 4-5(-7) mmcompr. 5 glandulas de formas variadas. Fruto globoso, ocasional­ mente ov6ide, indeiscente, equinado, superffcie glabra ou Material examinado: PERNAMBUCO: Barreiros, IX-1998, Lucena pilosa; aculeos do fruto uncinados, com tricomas simples, et al. 676, fro (PEUFR); Camaragibe, III-1999, Tscha & Tscha retrorsos, diversamente distribufdos. Sementes sem alas. 1815, fl., fro (PEUFR); Goiana, I11-1999, Tschaet al. 1782, fl., fro (PEUFR); Itamaraca, III-1999, Tscha et al. 1784, fl., fr. Genero com cerca de 150 especies distribufdas na Afri­ (PEUFR); ltambe, 1-1999, Tscha & Tscha 1539, veg. (PEUFR); ca, Asia, America e Australia, estando concentradas princi­ pal mente no Mexico e na America Central (Lay, 1950). Em Recife, IV-1962, Tavares 921, fl., fro (HST); Sao Louren~o da Pernambuco ocorrem quatro especies. Mata, VIII-1977, Pontual 1385, fl. (PEUFR); Tamandare, III-1999, Tscha & Tscha 1820, fl., fro (PEUFR); Vicencia, Chave para as especies VIII-1998, Santos et al. 129, fl. (PEUFR); Vit6ria de Santo Antao, IX-1999, Tscha & Tscha 1980, fl. (PEUFR). 1. Estames mais de 30; apfculo das sepaIas 2,0-2,5 rnm cornpr.; Material adicional exarninado: ALAGOAS: Muricf, 1-1993, gliindulas do gin6foro quadrangulares .. T. bogotensis Lyra-Lemos 2648 et aI., fl. (MAC); Passo de Camaragibe: 1. Estames 10-30; apfculo das sepalas menores que 2 mm X-1998, Tscha 1195, fro (PEUFR); Porto Calvo, X-1998, Tscha compr.; glandulas do gin6foro elfpticas ou oblongas. 1222 etaI., fro (PEUFR); Rio Largo, VII-1968, Monteiro 22643, 2. Ovario 8-10 16culos; estfpulas 5-7 mm compr.; fruto fl. (HST); Sao Miguel dos Campos, I11-1971, Monteiro 23435, 8-12 mm de diametro (incluindo os aculeos) . fl. (HST); Sao Miguel dos Campos, X-1965, Paiva 3353, fl...... T. althaeoides (HST); Uniao dos Palmares, 1-1983, Lyra-Lemos & Esteves 2. Ovario 3-4l6culos; estfpulas 1-4 mm compr.; fruto 846, fl. (MAC). AMAPA: Macapa, Xli-I982, Nonato 1754, fl., 3-7 mm de diametro (incluindo os aculeos). M.e. Tscha, M.F. Sales, G.L. Esteves: Tiliaceae em Pernambuco 11

Fig. 42-49: LlIehea ochrophylla. 42: ramo com f1ores; 43: f10r completa; 44: bracteola do epicalice; 45: sepala, face ventral; 46: petala, face ventral; 47: falangecom 10 estames e um estamin6dio fimbriado; 48: gineceu; 49: fruto. Fig. 50-59: LlIehea pal/iclIlala. 50: ramo com flores; 51: f10r completa; 52: bracteola do epicalice; 53: sepala, face dorsal; 54: petala. face dorsal; 55: falange com oito estames e um estamin6dio fimbriado; 56: gineceu; 57-59: frutos. 12 Hoehnea 29( I), 2002.

3. Estigma 3-4-denteado; fruto com superffcie gla­ 1485, fr. (CEN); Piracantuba, III-1984, Magnago 370, fl., fro bra; aculeos do fruto fortemente uncinados, re­ (RB). MINAS GERAIS: Lavras, XI-1983, Gavilanes 1070, fl. vestidos por tricomas simples ... T. semitriloba (ESAL); Oliveira, 1-1990, Silveira & Gavilanes 4427, fl., fr. 3. Estigma inconspfcuo; fruto com superffcie pilosa; (ESAL);VilaRica, VI-I997, Dario 1294etal., veg. (ESA). MAW aculeos do fruto levemente uncinados, glabros GROSSO: Sao Fel ix do Araguaia, IV-1968, Rather 1023 et aI., ...... T. bartramia fl., fro (RB). MAW GROSSO OOSUL: Dourados, V-1984, Farinazzo 5, fl., fr. (UFMS). PARA: Sao Francisco do Para, XII-1978, Triumfetta althaeoides Lam, Encyc. Meth. 3:420.1789. Bastos et al. 156, fl., fro (RB). PARAfBA: Joao Pessoa, IX-1987, (Fig. 60-66,92,99) Moura 269, fl., fro (JPB). RIO DE JANEIRO: Teres6polis, V­ Nome popular: carrapicho 1977, Carvalho 522, veg. (RB). SAo PAULO: Cunha, XlI-1996, Franciosi et al. 5, veg. (ESA). SERGIPE: Santa Luzia do Itanhi, Subarbustos 1,0-1,5 malt. Ramos com tricomas IX-1995, Landim563, fl., fro (ASE). estrelados, alvos a fen·ugfneos. Folhas com estfpulas 5-7 mm compr.; pecfolos 1,5-5,8 cm compr.; lamina 7,9-15,0 x Especie com distribui~ao nas Americas (Lay, 1950). 3,5-12,4 cm, inteira ou subtrilobada, largamente oval, apice No Brasil, ha referencia sobre sua ocorrencia apenas na agudo a acuminado, base cordada a truncada, com 4-6 regiao SuI. Em Pernambuco, foi encontrada nas zonas de gHindulas, faces adaxial e abaxial com tricomas estrelados; litoral e de Mata Atlantica, em solos argilosos e pedunculos 2,0-5,2 mm compr. Inflorescencias em cimeiras areno-argilosos de areas degradadas; penetra ainda no de 3-4 cfmulas, bracteas 1,8-2,1 x 1-4 mm; flores com agreste, em altitude de 800 m sobre chapadao de arenito, no pedicelos de 1-4 mm compr.; sepalas 6,0-6,2 x 1-4 mm, municfpio de Bufque. estreitamente oblongas, externamente com tricomas Triumfetta althaeoides e facilmente distinta pelas fo­ estrelados, internamente glabras, apfculos 1,5 mm compr.; Ihas com laminas inteiras a subtrilobadas e comparativa­ petalas 4,1-5,2 x 1-4 mm, oblongas a oblanceoladas, apice mente grandes em rela~ao as das outras especies ocorrentes agudo a obtuso; estames 13-20; filetes 3,1-4,2 mm compr.; em Pernambuco. Caracteriza-se tambem por apresentar 0 ovario 1,0-1,1 mm diam., 8-1O-16cular; estilete 2,3-3,4 mm ovcirio com 8-10 16culos, gin6foro com 5 glandulas elfpticas compr.; gin6foro 6-7 mm compr., glandulas elfpticas. Fruto (fig. 64), estfpulas com 5-7 mm de comprimento e 0 fruto de 7-10 mm diam. (incluindo os aculeos), superffcie glabra, superffcie glabra e com aculeos recobertos de tricomas aculeos fortemente uncinados, tom tricomas retrorsos. retrorsos (fig. 65, 66, 99). Sementes 2-3 mm compr. Triwrifetfa bartramia L., Syst. ed. 10. p.1044. 1759. Material examinado: PERNAMBUCO: Amaragi, VI-1999, Tscha (Fig. 67-75) & Tscha 1882, fl., fro (PEUFR); Barreiros, X-1998, Tschaetal. Nomes populares: carrapicho-grande, malva-preta, 1283, fr. (PEUFR); Bonito, IX-1999, Tscha & Tscha 1999, fl., carrapicho. fro (PEUFR); Bufque, II-I999, Tscha et al. IS 10, veg. (PEUFR); Cabo de Santo Agostinho, X-1998, Tscha & Tscha 1292, fl., Subarbustos 1,0-1,5 m alt. Ramos com tricomas fro (PEUFR); Camaragibe, II1-1999, Tscha 1796, fro (PEUFR); estrelados, esparsos. Folhas com estfpulas 2-4 mm compr.; Escada, X-I998, Tscha & Tscha 1339, fro (PEUFR); Gameleira, pecfolos 5,0-7,2 cm compr.; lamina 1,6-13,3 x 2,4-9,7 cm, X-1998, Tscha & Tscha 1301, fro (PEUFR); Goiana, 1-1999, inteira a 3-lobada, largamente oval a elfpticas, apice agudo Tscha & Tscha 1509, fro (PEUFR); Ipojuca, X-1998, Tscha a acuminado, base obtusa a cordada, as vezes arredondada, com 3-5 glandulas; faces adaxial e abaxial com tricomas 1326, fr. (PEUFR); Recife, VII-1961, Tavares 631, fr. (HST, estrelados; Inflorescencias em cimeiras de 3-5 cfmulas, PEUFR); Ribeirao, X-1998, Tscha & Tscha 1293, fl., fro bracteas 1-4 x 1-2 mm; flores com pedicelo de 1,0-2,2 mm (PEUFR); Rio Formoso, X-1998, Tscha & Tscha 1303, fr. compr.; sepalas 5,1-8,4 x 1,0-1, I mm, estreitamente oblongas, (PEUFR); Sao Louren~oda Mata, XII-1998, Tscha & Tscha extemamente com tricomas estrelados, intemamente glabras, 1367, fro (PEUFR); Sirinhaem, X-1998, Tscha & Gomes 1317, apfculos ca. 1 mm compr.; petalas 4,3-5,2 x 1,1-2,1 mm, fl., fro (PEUFR); Tamandare, X-1998, Tscha 1257 etal., fl., fro espatulado-obovadas a oblongas; estames 12-15, filetes (PEUFR); Timbauba, XII-1998, Tscha & Tscha 1454, fl. 3,2-5,2 mm compr., ciliados na base; ovario 1-4 mm compr., (PEUFR); Vit6ria de Santo Antao, IX-1999, Tscha 1984 et aI., 3-4 locular; estilete 2,1-4,0 mm compr., glabro; estigma fl., fro (PEUFR). inconspfcuo; gin6foro 3-4 mm compr., glandulas oblongas. Material adicional selecionado: ALAGOAS: Passo de Fruto 2-4 mm diam. (incluindo os aculeos), globoso a ov6ide, Camaragibe, X-1998, Tscha 1254 et aI., fl. (PEUFR); Porto superffcie recoberta de tricomas ramificados, aculeos Calvo, X-I998, Tscha 1225 etal., fro (PEUFR). BAI-llA: Cama~arf, levemente uncinados, glabros. Sementes 1,5-2,0 mm compr. IX-1984, Noblick & Lemos 3396, fl., fro (HUEFS); Canavieiras, VI-1978, Santos & Silva 3244, fl., fr. (HUEFS); Guaratinga, Material examinado: PERNAMBUCO: Amaragi, X-1998, VII-1984, Lima & Santos 137, fr. (HUEFS); I1hados Frades, Tscha & Tscha 839, fl., fr. (PEUFR); Ara~oiaba, XII-1998, X-1995, Ribeiro, fro (ALCB); ltacare, VI-1978, Mori & Santos Tscha 1438, fr. (PEUFR); Brejo da Madre de Deus, II-I 999, 10166, fl. (RB). GOlAs: Niquelandia, VI-1992, Walteret al. Tscha et al. 1575, fl., fr. (PEUFR); Barreiros, X-1998, M.e. Tschil, M.F. Sales, G.L. ESleves: Tiliaceae em Pernambuco 13

Fig. 60-66: Trill1l1fetta althaeoides. 60: ramo com flores; 61: flor completa; 62: sepala, face dorsal; 63: petala, face ventral; 64: gineceu, mostrando 0 gin6foro com gliindulas; 65: fruto; 66: aculeos do fruto. Fig. 67-75: TriIl1l1fetta-bartralllia. 67: ramo com flores; 68: flor completa; 69-70: sepalas, face latero-dorsal e face ventral; 71-72: petal as. face ventral; 73: gineceu, mostrando 0 gin6foro com gliindulas; 74: fruto; 75: aculeos do fruto. 14 Hoehnea 29(1), 2002.

Tscha 1286, fro (PEUFR); Bezerros, VIl-1999, Tscha 1916, 15 estames, sepalas fortemente cuculadas na por~ao apical, fl., fro (PEUFR); Bonito; III-1999, Tscha & Lucena 1745, ginoforo com glandulas oblongas e frutos de superffcie fl., fr. (PEUFR); Cabo de Santo Agostinho, VII-1999, recoberta de tricomas ramificados, porem com aculeos Tscha 1914, fl., fro (PEUFR); Camaragibe, III-1999, Tscha glabros. 1839, veg. (PEUFR); Carpina, VII-1998, Tscha 1019, fr. (PEUFR); Caruaru, 11-1999, Tscha 1563, veg. (PEUFR); Triumfetta bogotensis DC., Prod. 1:506. 1824. Catende, 11-1999, Tscha 1593, fr. (PEUFR); Cortez, (Fig. 76-83, 98) III-1999, Tscha & Tscha 1724, fr. (PEUFR); Cruz de Nome popular: carrapicho. Rebou~as,III-1999, Tscha et al. 1779, fro (PEUFR); Escada Arbustos a subarbustos 1-3 m alL Ramos com tricomas X-1998, Tscha 1346, fro (PEUFR); Gameleira, X-1998, estrelados. Folhas com estfpulas 2-4 mm compr.; pedolos Tscha & Tscha 1302, fr. (PEUFR); Garanhuns, 11-1999, 1,3-6,7 cm compr.; lamina 5,6-13,0 x 8-10 cm, inteira a Tscha 1594, fro (PEUFR); Gloria do Goita, XII-1998, Tscha subtrilobada, base cordada, apice agudo a acuminado, face 1384, fl., fr. (PEUFR); Goiana, IX-1999, Tscha & Tscha adaxial com tricomas simples e estrelados, face abaxial 1975, fr. (PEUFR); 19arassu, XII-1998, Tscha et al. 1423, densamente recoberta de tricomas estrelados. fr. (PEUFR); Ipojuca, X-1998, Tscha 1322, fl., fro (PEUFR); Inflorescencias em cimeiras de 2-3 cfmulas; bracteas 1,9-2,0 JaboaUio dos Guararapes, 1X-1999, Tscha & Tscha 1994, x 3-5 mm; flores com pedicelo de 2,0-2,5 mm compr.; sepalas fr. (PEUFR); Joao Alfredo, 1-1999, Tscha & Tscha 1499, 1,0-1,5 x 2-15 mm, estreitamente oblongas, extemamente com fro (PEUFR); Lagoa do Carro, 1-1999, Tscha & Tscha 1483, tricomas estrelados, internamente glabras, apfculos fr. (PEUFR); Maraial, XII-1998, Tscha 1403, fr. (PEUFR; 2,0-2,5 mm compr.; petalas 1,0-1,4 x 2,8-5,0 mm, obovadas; Moreno, VII-1999, Tscha & Tscha 1903, fl. (PEUFR); apice arredondado; estames 36-41; filetes 5-6 mm compr.; Nazare da Mata, 1-1999, Tscha 1557 et aI., fro (PEUFR); ovario 1-1 mm compr., 4-locular; estilete 9-10 mm compr.; Pau d'alho, VIII-1999, Tscha & Tscha 1931, fl., fr. ginoforo 8-9 mm compr., glandulas quadrangulares. Fruto (PEUFR); Paulista, III-1999, Tscha 1776, fr. (PEUFR); 2-5 mm diam. (incluindo os aculeos), superffcie com tricomas Po~ao, VII-1998, Tscha, 1003, fl., fr. (PEUFR); Recife, simples, aculeos levemente uncinados, com tricomas simples 1X-1998, Tscha 1134, fl., fro (PEUFR); Tamandare, X-1998, retrorsos na metade basal. Sementes 2-3 mm compr. Tscha & Tscha 1255, fl., fr. (PEUFR); Taquaritinga, VIII-1999, Tscha 1946, fl., fro (PEUFR); Timbauba, Material examinado: PERNAMBUCO: Ara~oiaba, XII-1998, XII-1999, Tscha 1458, fro (PEUFR); Tracunhaem, XII-1998, Tschaet al. 1439, fro (PEUFR); Feira Nova, Xll-1998, Tscha Tscha 1446, fr. (PEUFR); Vitoria de Santo Antao, IX-1999, & Tscha 1382, veg. (PEUFR); Glolia do Goilli, XII-1998, Tscha Tscha 1978, fl., fr. (PEUFR). & Tscha 1383, veg. (PEUFR); 19arassu, III-1999, Tschaet al. Material adicional selecionado: AlAGOAS: Japaratinga, 1786, fro (PEUFR); ltamaraca, 1II-1999, Tscha et al. 1788, veg. X-1998, Tscha et al. 1155, fl., fr. (PEUFR); Passo de (PEUFR); Itapissuma, III-1999, Tscha et al. 1787, veg. Camaragibe, X-1998, Tscha et al. 1190, fl., fro (PEUFR); (PEUFR); Joao Alfredo, 1-1999, Tscha & Tscha 1494, fro Porto de Pedra, X-1998, Tschaet al. 1217, fl., fro (PEUFR); (PEUFR); Lagoa do Carro, 1-1999, Tscha & Tscha 1481, fr. Sao Miguel dos Milagres, X-1998, Tscha et al. 1212, fl., (PEUFR); Limoeiro, 1-1999, Tscha & Tscha 1486, fro (PEUFR); fro (PEUFR); CEARA: Crato, VIII-1998, Tscha 1067, fl., fro Orobo, 1-1999, Tscha 1497, fro (PEUFR); Paudalho, VIII-1965, (PEUFR). MATO GROSSO DO SUl: Aquidauana, V-1985, Teixeira 2840, fl. (HST); Paulista, III-1999, Tscha 1778, veg. Edna, fl., fr. (UFMS). MINAS GERAIS: Lavras, 1V-1984, (PEUFR); Timbauba, XI-1998, Tscha & Tscha 1457, veg. Gavilanes & Araujo 1197, fl. (ESAL); PARA: Soure, (PEUFR); Tracunhaem, XII-1998, Tscha et al. 1448, veg. X1-1948, Black 48-3605, fl., fr. (lAC). PARAiBA: Pocinhos, (PEUFR). VIII-1998, Tscha 1066, fl. (PEUFR). RIO DE JANEIRO: Material adicional selecionado: RIO DE JANEIRO: Rio de Engenheiro Paulo de Frontim, 1-1998, Santos 10 I, fl., fr. Janeiro, Vlll-1920, Kuhlmann, veg. (RB). (RUSU); Rio de Janeiro, X-1938, Viegas & Krug, fl. (lAC). Especie com distribui~aoamericana, desde 0 Mexico SAO PAULO: Campinas, 1V-1936, Santoro, fl. (lAC). ate a Argentina, estendendo-se pelas Antilhas (Lay, Especie com distribui~aodesde a America do Norte e 1950). No Brasil, ocorre nas regi6es Nordeste (PE, BA, America Central, passando pelas Antilhas ate a America do CE, PR), Sudeste (RJ) e Sui (RS). Em Pernambuco, e bem Sui (Lay, 1950). No Brasil, e encontrada nas regi6es Norte representativa na zona de mata e ocorre ocasionalmente (PA), Centro-Oeste (MS), Nordeste (AL, CE, PB e PE), e no agreste, em solos argilosos e areno-argilosos de areas Sudeste (MG, RJ e SP), ocorrendo em Pernambuco, degradadas. principalmente, nas zonas de litoral e de mata em areas Triumfetta bogotensis e distinta das demais espe­ degradadas e em florestas de montanhas e na zona do cies estudadas por apresentar 36-41 estames, apendice agreste em forma~6es secundarias. das sepalas com 2,0-2,5 mm compr., gin6foro com glan­ Triumfetta bartramia e afim de T. semitriloba Jacq. na dulas quadrangulares (fig. 81) e fruto com superflcie morfologia geral, porem distingue-se pela presen~a de ate recoberta de tricomas simples e de aculeos, tendo estes M.e. Tscha, M.F. Sales, G.L. Esteves: Tiliaceae em Pernambuco 15

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Fig. 76-83, Triumfetta bogotensis. 76: ramo com flores; 77: flor completa; 78-79: sepalas, face dorsal; 80: petala, face ventral; 81: gineceu, mostrando gin6foro com glandulas e disco extraestaminal; 82: fruto; 83: aculeos do fruto. Fig. 84-90. Triumfetta semitriLoba. 84: ramo com flores; 85: flor completa; 86: sepala, face dorsal; 87: petala, face ventral; 88: gineceu, mostrando gin6foro com glandulas; 89: fruto; 90: aculeos do fruto. 16 Hoehllea 29( I J. 2002.

Fig. 91: Christial/a q(rical/a, sliperffcie do frllLO. Fig. 92: TriulI((ella althaeoides, face abaxial da folha. Fig. 93 e 96: CorcllOrtlS argutus; 93: semente; 96: parte do fruto. Fig. 94, 95 e 97: CorcllOru.1 !linus. 94: semente; 95: delalhe da superffcic da semente; 97: face adaxial da folha. Fig. 98: Trilllll(etta hOf!o/ensis, parte do fruto, 1110strando os aculeos. Fig. 99. TriwlI(etw altlweoides. parte do fruto, moslrando os aculeos. M.e. Tschtl. M.F. Sales. G.L. Esteves: Tiliaceae em Pernambuco 17 ultimos tricomas concentrados na metade basal (fig. 82, veg. (JPB). PARANA: Colombo, VI-1995, Maschio 51, veg. 83,98). Alem disso, e a unica especie que possui tricomas (HFS); Curitiba, IX-1986, Acraet al. 95, fl., fro (FUEL). RIo DE estrelados e simples na lamina foliar. JANEIRO: Santa Cruzda Serra, IV-1993, Braga & Bovini 330, veg. (RUSU). RIo GRANDE 00SUL: Marcelino Ramos, IV-1987, Triwnfetta semitriloba Jacq., Select. Stirp. Amer. Hist. 147. Jarenkow 698, fl., fro (PEL); Tres Cachoeiras, III-1990, 1763. Jarenkow & Waechter 1646, fro (PEL). SANTA CATARINA: (Fig. 84-90) Florian6polis, V-1989, Falkemberg 4807, veg. (PEL). SAO Nome popular: carrapicho PAULO: Campinas, XlI-1938, Zagatto, veg. (lAC); Cananeia, Arbustos a subarbustos 1-2 m alL Ramos com tricomas IX-1994, Ferreira et al. 30, fl., fro (ESA); Nazare Paulista, estrelados. Folhas com estfpulas 1,2-1,5 mm compr.; pecfolos VI- J996, Souza et al. II J47, fl., fro (ESA); Piracicaba, V-1993, 1,7-6,0 cm compr.; lamina 1,5-10,7 x 7,8-9,0 cm, inteira a Barreto et al. 527, fl., fro (ESA); Sao Roque, IV-1994, Torres 3-lobada, oval a oval-elfptica, apice agudo, base cordada a et al. 110, fl., fro (lAC); ARGENTINA. MISSIONES: San Ignacio, arredondada, faces adaxial e abaxial com tricomas estrela­ XII-I 946, Schwarz 3782, fl., fro (lAC). dos, esparsos. Inflorescencias em cimeiras de 2-3 cfmulas; Especie com distribuir;ao desde 0 Sui do Mexico, es­ bracteas 1,0-1,8 x 2-4 mm; f10res com pedicelo de 1-3 mm tendo-se atraves das Antilhas ate a Argentina, (Lay, 1950). compr.; sepalas 7-9 x I, I-I ,0 mm, estreitamente oblongas, No Brasil encontra-se em todas as regi5es e, em Pernambuco, extemamente com tricomas estrelados, internamente glabras, ocorre em areas umidas, nas zonas de litoral e de mata, pe­ apfculos ca. I mm compr.; petalas 6,0-8, I x 1,1-2,0 mm, es­ netrando no agreste apenas em matas secundarias. treitamente obovado-espatuladas, apice arredondado; Triumfetta semitriloba caracteriza-se por apresentar estames mais de 20; filetes 4-5 mm compr.; ovano 0,8-0,7 mm mais de 15 estames, estigmas 3-4-denteados e gin6foro com compr., 3-4-locular; estilete 5-7 mm compr.; estigma glandulas elfpticas. Alem disso, destacam-se os frutos com 3-4-denteado; gin6foro 9-1 °mm compr., glandulas elfpticas. a superffcie glabra, porem com aculeos fortemente uncinados Fruto 4-5 mm diam. (incluindo os aculeos), superffcie glabra, e com tricomas simples retrorsos distribufdos desde a base espinhos fortemente uncinados, inteiramente recobertos de ate 0 apice, sendo esses caracteres suficientes para tricomas simples, retrorsos. Sementes 3-4 mm compr. distinguf-la com facilidade de T. bartramia, com a qual e Material examinado: PERNAMBUCO: Belo Jardim, VI-1992, bastante relacionada, porem possui a superffcie do fruto Miranda et al. 466, fl., fro (PEUFR); Bezerros, IX-I 998, Santos recoberta de tricomas e os aculeos glabros e levemente et al. 223, fro (PEUFR); Bonito, IX-1999, Tscha et al. 2000, fl. uncinados. (PEUFR); Carpina, VII-1998, Tscha & Tscha 1012, fl., fro (PEUFR); Cha de Alegria, X-1998, Lucena & Laurenio 684, Agradecimentos fro (PEUFR); Garanhuns, VlII-1998, Loiola et al. 452, fl., fro Aos curadores dos herbarios pelo emprestimo de ma­ (PEUFR); Olinda. Vicente et al. 9, fl. (PEUFR); Po~ao, terial; aUniversidade Federal Rural de Pernambuco pelo VII-1998, Tscha 1002, fl., fro (PEUFR); Recife, V-1936, apoio constante, durante todo 0 desenvolvimento da pes­ Sobrinho, veg. (RB 93939); Sao Louren~o da Mata, Vill-1983, quisa; ao Conselho Nacional do Desenvolvimento Cientffi­ Andrade 240, fl., fro (PEUFR); Taquaritinga do Norte, co e Tecnol6gico (CNPq) pelo suporte financeiro, atraves VIII-I 999, Tscha & Tscha 1933, fl., fro (PEUFR); Vit6ria de de bolsa de mestrado, concedido aprimeira autora. Santo Antao, IX-1999, Tscha & Tscha 1982, fl., fro (PEUFR). Material adicional selecionado: ALAGOAS: Sao Miguel, Literatura citada VJII-1981, Esteves 891, fl., fro (MAC). BAHIA: Cachoeira, Vill-1980, Scardino et al. 630, fl., fro (HUEFS); Cruz das Almas, Andrade-Lima, D. 1960. Estudos fitogeognificos de Pernambuco. VII-1974, Pinto 43360, fl., fro (HUEFS, UB); Macedo Costa, Arquivos do Instituto de Pesquisas Agropecuarias 5: 305-341. VII-1985, Noblick & Lemos 3945, fl., fro (HUEFS); lpecaeffi, Barroso, G.M., Guimaraes, E.F., Ichaso, C.L.F., Costa, C.G. Vill-1985, Noblick & Lobo4264, fl., fro (HUEFS). CEARA: Crato, & Peixoto, A.L. 1978. Sistematica de Angiospermas do Brasil. VJII-1998, Tscha 1069, fl. (PEUFR). DISTRITO FEDERAL: Editora da Universidade de Sao Paulo, Sao Paulo, V. 1,255 p. Brasilandia, V-1982, Kirkbride Jr., fl., fro (VB); Brasflia, 1-1900, Burret, M. 1926. Beitriige zur Kenntnis der Tiliaceen. Notizblatt Rather et al. 2822, fl., fro (UB); Sobradinho, IV-1963, Santos des botanischen Gartens and Museums zu Berlin-Dahlem 9: 592-880. & Sacco 1716, fl. (PEL); EsphmuSANTO: Santa Teresa, V-1984, Cronquist, A. 1981. 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Aceito para publica~ao em 05.03.2002