Bunge Brasil S.A.

Laudo de Avaliação Econômica – Maio de 2004

*connectedthinking Índice

Sumário Executivo 03 Bunge Alimentos 14 - Mercado de Soja 15 - A Empresa 19 - Projeções Operacionais e Financeiras 31 - Resultados 65 - Anexos – Demonstrativos Financeiros 70 O Mercado de Fertilizantes 75 Bunge Fertilizantes 87 - A Empresa 88 - Projeções Operacionais e Financeiras 98 - Resultados 128 - Anexos – Demonstrativos Financeiros 133 Fosfértil 139 - A Empresa 140 - Projeções Operacionais e Financeiras 153 - Resultados 186 - Anexos – Demonstrativos Financeiros 195

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CONFIDENCIAL No exercício encerrado em 2003, a empresa apresentou: 31 de Maio de 2004 ¾ Faturamento bruto consolidado de R$ 18,4 bilhões ¾ Lucro operacional de R$ 1,1 bilhão Atenção: Sr. Milton Notrispe ¾ Patrimônio líquido de R$ 2,5 bilhões ¾ Financiamentos de R$ 4,0 bilhões Bunge Brasil S.A. Av. Maria Coelho Aguiar, 215 - Bloco D - 5º andar Seu controle acionário é indiretamente detido pela , empresa de 05804-900 - São Paulo, SP capital aberto, constituída em Bahamas, cujas ações são negociadas na New York Stock Exchange - NYSE. A seguir detalhamos a estrutura societária da empresa: Prezados Senhores,

Apresentamos a seguir nosso Laudo de Avaliação Econômica da totalidade das ações da Bunge Brasil S.A., doravante denominada “Bunge Brasil” ou “a Bunge Invest. e Bunge Brasil Mercado empresa”, conforme nossa proposta de prestação de serviços profissionais Consultoria Ltda. Holdings B.V. de 29 de abril de 2004. ON 69,659% PN 49,977% ON 19,619% ON 10,721% PN 10,810% PN 39,213% 1. Antecedentes Bunge Brasil S.A. Bunge Brasil S.A. 100% 100% A Bunge Brasil é a empresa holding resultante de uma reestruturação 1,09% societária ocorrida em dezembro de 2001, na qual houve a incorporação das Bunge Bunge ações da Bunge Alimentos S.A. (“Bunge Alimentos”) e da Bunge Fertilizantes Alimentos S.A. Fertilizantes S.A. S.A. (“Bunge Fertilizantes”) pela sua antecessora Serrana S.A. Atualmente é a maior empresa brasileira de “”, a terceira maior Fertilizantes Fosfatados exportadora do País e líder nas principais áreas de sua atuação: compra, S.A. Fosfertil exportação e beneficiamento de soja; produção e comercialização de produtos alimentícios derivados de soja e trigo; e mineração, produção e comercialização de fertilizantes e fosfatados para nutrição animal.

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Bunge Alimentos S.A. Estrutura Societária A Ceval – Cereais do Vale Ltda., cujo objetivo era a transformação e comercialização de soja no Vale do Itajaí, iniciou suas atividades em 1972. A empresa expandiu suas operações tanto pela construção de novas unidades, como através da aquisição de outras empresas, firmando presença relevante Bunge nas regiões sul e centro-oeste do País. Alimentos S.A. Na década de 1980, a companhia resolveu diversificar suas atividades adquirindo o Frigorífico Seara, com atuação no ramo de abate, 74,4% Bunge Armazéns industrialização e comercialização de carnes de aves e suínos, e a Germani – 99,9% Gerais Ltda. Cia. Paranaense de Alimentos, que atuava no ramo de industrialização e comercialização de milho. Santista Ceval Centro Oeste S.A. 23,6% 100,0% Em 1997, o controle da Ceval foi adquirido pelo Grupo Bunge e esta Export Ltd. incorporou os negócios de soja da Santista Alimentos S.A. Em 1998, como parte de uma reestruturação das atividades do Grupo Bunge, Santista 100,0% os ativos e marcas ligados aos negócios da divisão de consumo da Ceval, 100% International Ltd. abrangendo margarinas, óleos especiais e atividades de processamento de Ceval International Ltd. milho e seus derivados, foram vertidos para a empresa Santista Alimentos Dinelsur 100,0% S.A. A parcela correspondente às atividades da chamada Divisão de Carnes, Corporation S.A. que compreendiam o abate, a industrialização e a comercialização de aves, suínos, os produtos dele derivados e as fábricas de rações foram vertidas TGG – Terminal de 57,0% para uma nova empresa constituída, a Seara Alimentos S.A. Granéis do Guarujá S.A. Em setembro de 2000, a Ceval incorporou a Santista Alimentos S.A. com a subseqüente alteração da razão social, constituindo-se a Bunge Alimentos 50,0% MD Foods Ltda. S.A., que posteriormente tornou-se subsidiária integral da Bunge Brasil. Atualmente, a Bunge Alimentos atua no (i) comércio de grãos (principalmente soja e milho); (ii) processamento de soja e em menor escala, algodão, visando a comercialização de farelo e óleo bruto e refinado, além dos produtos derivados como gordura, margarina e maionese; e (iii) processamento e venda de produtos derivados de trigo para os setores industrial, panificação e food service.

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Bunge Fertilizantes S.A. Estrutura Societária A Bunge Fertilizantes é o resultado de um processo de consolidação de diversos negócios adquiridos pelo Grupo Bunge ao longo dos últimos anos. Sua base foi formada pelas empresas Serrana, criada em 1938 para explorar Bunge Fertilizantes S.A. as jazidas de rocha fosfática de Cajati (SP), e diversas aquisições 46,2% culminando com a compra da Manah em 2000.

Ao longo das décadas de 1980 e 1990, várias empresas foram incorporadas 33,1% Cargil Fertilizantes Terminal Marítimo 20,0% à Bunge Fertilizantes, entre elas a Iap, Ouro Verde, Elekeiroz, Quimbrasil, do Guarujá S.A. Fertisul, Arafértil e Ipiranga Serrana. 0,3% Cargil Agrícola Atualmente, a Bunge Fertilizantes comercializa seus produtos através das Fosbrasil S.A. 44,3% marcas Iap, Manah, Ouro Verde e Serrana, oferecendo ao mercado um 12,8% Fertibrás portfolio de produtos e serviços bastante diversificado. Atua também no fornecimento de fosfato bicálcio para nutrição animal e de matérias-primas 50,0% 1,4% Amoniasul Ltda. para outros fabricantes de fertilizantes (notadamente empresas Fertibrás misturadoras). 0,1% 56,8% Atualmente a empresa opera 35 unidades industriais e explora diretamente Fertiliz. Heringer Macra Adm. e Serv. S/C Ltda. duas jazidas próprias de mineração de rocha fosfática: Cajati (SP) e Araxá (MG). Possui instalações em portos, corredores de exportação e em pólos agro-industriais. Fertilizantes Fosfatados Agrisat Soluções 50,0% S.A. Fosfertil Integradas Ltda. A Bunge Fertilizantes possui participação relevante na Fertifos, holding que controla a Fosfértil que, em conjunto com sua subsidiária integral Ultrafértil, é 11,1% Cajati 99,9% a maior fornecedora nacional de matérias-primas fosfatadas e nitrogenadas Participações Ltda. para o setor de fertilizantes.

55,6% Serrana 99,9% Logística Ltda.

IFC Ind. Fertiliz. 10,0% 47,7% Cubatão S.A.

99,9% Fertifós Adm. e 6,2% Fertilizantes Part. S.A. Ouro Verde S.A.

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2. Objetivos (e) Efetuamos no passado recente avaliações das seguintes companhias abertas: Em 29 de abril de 2004, a Bunge Limited anunciou a intenção de fechar o 9 Ligas de Alumínio S.A. (maio de 2003) capital de sua controlada Bunge Brasil, através de uma Oferta Pública de Aquisição de ações (OPA). 9 Telepar Celular S.A. (outubro de 2002) Dentro deste contexto, a administração da Bunge Brasil contratou a 9 Telesc Celular S.A. (outubro de 2002) PricewaterhouseCoopers para assessorá-la na avaliação econômico- 9 CTMR Celular S.A. (outubro de 2002) financeira da totalidade do capital da empresa, na data-base de 31 de março 9 Confab Tubos S.A. (setembro de 1999) de 2004. Entendemos que nosso trabalho será exclusivamente utilizado no processo de OPA, podendo inclusive ser apresentado para a Comissão de 9 Cia. Siderúrgica Paulista (janeiro de 1999) Valores Mobiliários (CVM). (f) O responsável pela elaboração deste Laudo é o Sr. Antonio Cardoso Toro, contador e sócio da PricewaterhouseCoopers Corporate Finance & Recovery Ltda. 3. Declarações Em atendimento ao disposto no artigo 8º da instrução CVM 361 de 5 de março de 2002, declaramos que: 4. Metodologia (a) A PricewaterhouseCoopers e seus controladores não são titulares e não A avaliação da Bunge Brasil foi conduzida para a data-base de 31 de março de possuem sob sua administração discricionária qualquer ação da Bunge Brasil 2004, levando-se em consideração as seguintes metodologias definidas na ou de suas subsidiárias; instrução CVM 361: (b) Dentre os critérios de avaliação apresentados neste laudo, consideramos ¾ somatória dos resultados da avaliação de suas subsidiárias integrais (Bunge que o método do fluxo de caixa descontado e a cotação das ações da Bunge Alimentos e Bunge Fertilizantes), e de sua participação indireta na Fosfértil, Brasil são os mais adequados para a definição do preço justo; realizadas com base nas metodologias de: (c) De acordo com as normas profissionais estabelecidas pelo Conselho 9 fluxo de caixa descontado Federal de Contabilidade através da Resolução n° 821/97, não temos 9 múltiplos de mercado obtidos com base em cotações de ações de conhecimento de conflito de interesse, direto ou indireto, bem como de empresas similares em mercado aberto qualquer outra circunstância que represente conflito de interesse em relação aos serviços que foram por nós prestados; ¾ valor do patrimônio líquido contábil da Bunge Brasil (d) Os honorários por nós auferidos para a elaboração deste Laudo de ¾ cotação das ações da Bunge Brasil no mercado aberto Avaliação foram de US$ 184.108,00. Nos 12 meses anteriores ao Os resultados de nossos trabalhos referem-se à totalidade do capital da Bunge requerimento de registro de Oferta Pública para Aquisição de Ações pela Brasil e, portanto, não contemplam quaisquer análises de prêmio por controle ou Bunge (datado de 29 de abril de 2004), as empresas descontos por participação minoritária, assim como qualquer diferenciação por PricewaterhouseCoopers no Brasil receberam R$ 5,1 milhões do Grupo classe de ação. Bunge a título de remuneração por outros serviços de consultoria, incluindo apoio à administração no processo de documentação, avaliação e testes de controles internos para cumprir com a Lei Sarbannes-Oxley;

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5. Escopo e Abordagem Com relação à Bunge Fertilizantes, entendemos que, exceto pela Serrana Nossa avaliação de 100% das ações da Bunge Brasil foi principalmente baseada Logística S.A., Bunge Fertilizantes International Ltd., Amoniasul S.A., Macra no valor da somatória dos resultados da avaliação por fluxo de caixa descontado Administração e Serviços S/C Ltda., Agrisat Soluções Integradas S.A., IFC – da Bunge Alimentos, da Bunge Fertilizantes e da Fosfértil, sendo que cada uma Indústria de Fertilizantes de Cubatão S.A., Terminal Marítimo do Guarujá S.A. – destas empresas foi analisada de forma consolidada com suas subsidiárias. TERMAG, e CONNAN – Cia. Nacional de Nutrição Animal S.A., as demais subsidiárias fazem parte das operações de sua controladora e, portanto, foram Para cada uma das empresas acima, os trabalhos incluíram: avaliadas de forma consolidada. Para a avaliação das participações nas ¾ apreciação das demonstrações financeiras e dados gerenciais históricos empresas acima listadas, adotamos os valores contábeis de investimento relativos aos anos de 2002, 2003 e ao período de janeiro a março de 2004 registrados na Bunge Fertilizantes na data-base de 31 de março de 2004. ¾ entrevistas com os principais executivos da empresa Não realizamos qualquer análise das jazidas em operação do ponto de vista geológico, seja em relação ao volume passível de extração, vida útil da jazida ¾ exame de informes de mercado e relatórios de analistas a respeito do setor de ou qualidade do minério. Tivemos acesso a laudos recentes elaborados por atuação da empresa profissionais especializados que indicaram o seguinte: ¾ análise das projeções de resultados preparadas pela administração 3 Jazida do Barreiro (Araxá-MG): vida útil estimada da mina em 18 anos, ¾ processamento das projeções no nosso modelo de avaliação com reservas totais de 338,6 milhões de toneladas de minério. Laudo ¾ identificação e análise dos principais riscos decorrentes das premissas datado de 26 de janeiro de 2004 adotadas 3 Jazida Jacupiranga (Cajati-SP): vida útil estimada em 23,5 anos, contendo ¾ pesquisa sobre a cotação das ações da empresa e de empresas comparáveis reservas de 230,2 milhões de toneladas de minério. O laudo é datado de 30 de dezembro de 2003 ¾ apresentação de minuta do nosso laudo Adicionalmente, fomos informados pela administração da empresa que ¾ entrega do laudo final constantes análises são efetuadas para identificar a possível existência de Com relação à Bunge Alimentos, entendemos que todas as subsidiárias, inclusive novas jazidas economicamente interessantes, e que a empresa tem conseguido o Terminal Graneleiro do Guarujá, atualmente em fase pré-operacional, fazem aumentar a vida útil das duas minas existentes. parte das operações de sua controladora e, portanto, foram consideradas de Com relação à Fosfértil (incluindo sua subsidiária integral Ultrafértil), a mesma forma consolidada nas projeções da administração. Conforme informado pela possui as seguintes jazidas: (i) Catalão – vida útil estimada em 38 anos, (ii) administração e descrito no corpo deste laudo, nossa avaliação considera que o Tapira – vida útil estimada em 60 anos e, (iii) Salitre – vida útil estimada em 97 recente negócio firmado entre a Bunge Alimentos e a empresa J. Macêdo não anos, conforme respectivos laudos. produzirá impacto relevante nos resultados futuros da empresa.

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6. Premissas da Administração (em R$ milhões) Máximo Mínimo A avaliação por fluxo de caixa descontado das subsidiárias da Bunge Brasil Bunge Fertilizantes foi baseada em premissas de mercado e operacionais elaboradas pela - Fluxo de caixa descontado 1.548,0 1.451,0 administração das empresas, descritas neste laudo, que representam suas - Ativos não operacionais 10,2 10,2 melhores estimativas quanto aos resultados futuros das respectivas - Empresas controladas não operacionais 93,5 93,5 operações. A Sub-total 1.651,7 1.554,7 As projeções, assim como os resultados de nossos trabalhos, estão expressos em moeda constante de 31 de março de 2004. Bunge Fertilizantes (participação na Fosfértil) Participação via Fertifós (1) 689,6 665,7 Participação via Cajati (2) 298,8 288,5 7. Resultados Participação via Ouro Verde (3) 92,3 89,1 B Sub-total 1.080,8 1.043,3 Apresentamos a seguir os resultados das metodologias de avaliação como segue: C = (A+B) Valor total da Bunge Fertilizantes 2.732,5 2.598,0

Fluxo de Caixa Descontado D Participação da Bunge Brasil na Fosfértil (4) 29,3 28,3

Baseado em nossas discussões com a administração das subsidiárias da E = (C+D) Valor do negócio de Fertilizantes 2.761,7 2.626,3 Bunge Brasil, nas premissas descritas no corpo deste laudo e nas nossas análises (incluindo a análise de múltiplos das subsidiárias), concluímos que F Bunge Alimentos 2.436,0 2.141,0 o valor de 100% das ações da Bunge Brasil, na data-base de 31 de março de 2004, com base na metodologia de fluxo de caixa descontado, encontra- G Bunge Brasil (5) (104,1) (104,1) se no intervalo demonstrado ao lado. Os valores não consideram ganhos ou perdas com os ativos e passivos (E+F+G) Valor Bunge Brasil 5.093,7 4.663,2 descritos nos quadros “Ajustes no Balanço Patrimonial” de cada empresa, pela imprevisibilidade de realização dos mesmos. Ressaltamos que os Total de ações 823.947 823.947 valores destes ajustes representam a soma de valores ativos e passivos e, portanto, o valor de cada empresa pode ser afetado positivamente ou Valor da Bunge Brasil por ação 6,18 5,66 negativamente dependendo do resultado de cada um dos itens de ajuste relativos a elas. O valor líquido destes ajustes em cada empresa é de: 9 Bunge Alimentos: passivo de R$ 90 milhões Notas: 1 - Reflete participação de 46,17% da Bunge Fertilizantes na Fertifós 9 Bunge Fertilizantes: passivo de R$ 1 milhão 2 - A Cajati Participações possui participação de 11,13% na Fosfértil 9 Fosfértil: passivo de R$ 59 milhões (R$ 25 milhões considerando-se a 3 - A Fertilizantes Ouro Verde tem participação de 6,18% na Fertifós participação direta e indireta total de 43,1% da Bunge Brasil na Fosfértil) 4 - A Bunge Brasil tem 1,09% diretamente no capital da Fosfértil 5 - Patrimônio líquido da Bunge Brasil após eliminação dos investimentos na Bunge Fertlilizantes e Bunge Alimentos Página 8 PricewaterhouseCoopers 2004 Sumário Executivo

Múltiplos de Mercado Cotação das Ações da Bunge Brasil Em função da variedade de negócios nos quais a Bunge Brasil está Analisamos os preços médios de negociação das ações da Bunge Brasil S.A. envolvida, e por tratar-se de uma empresa holding, nossas análises de no mercado aberto para o período de 03 de janeiro de 2003 a 28 de abril de múltiplos foram realizadas separadamente para as subsidiárias Bunge 2004 (dia anterior à publicação do fato relevante referente à Oferta Pública de Alimentos, Bunge Fertilizantes e Fosfértil. Essencialmente, tais análises Aquisição de ações - OPA). A evolução dos preços médios semanais das serviram para embasar os resultados obtidos pelo método do fluxo de ações ordinárias e preferenciais para este período pode ser observada na caixa descontado e, desta forma, já estão incluídas nos resultados tabela incluída ao final deste sumário. Demonstramos abaixo os preços médios apresentados na página anterior. obtidos para o período de 12 meses que antecede a publicação do fato relevante: Patrimônio Líquido Contábil (ITR de 31/03/2004) R$ por ação A seguir demonstramos o valor do patrimônio líquido contábil da Bunge Preço médio das ações preferenciais 5,18 Brasil na data base, e seu respectivo valor por ação: Preço médio das ações ordinárias 4,90 Preço médio ponderado 4,96 Patrimônio Líquido (31/03/2004 – R$ milhões) 2.552,86 Quantidade total de ações (em milhares) 823.947 O preço médio ponderado foi calculado ponderando-se o preço médio das Valor por ação (R$ por lote de mil ações) 3,10 ações preferenciais e ordinárias pelos volumes totais de 651.171.907 ações ordinárias e 172.775.006 ações preferenciais. O preço médio resultante, demonstrado acima, é inferior ao intervalo obtido com base no valor presente A consideração do valor de uma empresa com base no seu patrimônio do fluxo de caixa descontado das empresas. líquido não reflete a exploração do seu negócio através da geração futura Os preços das ações da Bunge Brasil sofreram aumentos expressivos durante de resultados, mas apenas o valor individual dos itens do seu ativo o ano de 2003. Calculamos o preço médio das ações também para o período tangível em uma determinada data (menos os passivos), refletindo a de 01 de janeiro de 2004 a 28 de abril de 2004, refletindo uma posição mais premissa implícita de encerramento das operações, alienação de ativos e atualizada do valor de negociação das ações da Bunge Brasil no mercado: liquidação de passivos. Ressalta-se que o valor patrimonial não considera uma eventual falta de liquidez dos ativos da empresa no caso de um R$ por ação processo de venda, nem custos de liquidação. Adicionalmente, não Preço médio das ações preferenciais 6,05 realizamos qualquer trabalho de verificação ou auditoria das Preço médio das ações ordinárias 5,76 demonstrações financeiras da Bunge Brasil e, portanto, de seu patrimônio líquido contábil, que é auditado por terceiros. Preço médio ponderado 5,82 Com base no exposto acima, apresentamos o valor do patrimônio líquido contábil por ação como uma mera referência ilustrativa de valor, e não o O valor médio ponderado do ano de 2004 encontra-se dentro da faixa de consideramos para embasar nossa conclusão sobre o valor da Bunge valores obtidos com base no valor presente do fluxo de caixa descontado das Brasil. empresas.

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Os preços médios obtidos no dia 28 de abril de 2004, dia anterior à 9. Limitações de Responsabilidade publicação do fato relevante eram de R$ 5,74 por ação ordinária e R$ 5,39 Desejamos cientificar que a avaliação de uma empresa ou negócio não por ação preferencial, resultando em um preço médio ponderado de R$ 5,67 pode ser entendida como uma ciência exata, e as suas conclusões são por ação, equivalente ao limite inferior da faixa obtida com base no valor subjetivas e dependem de julgamento individual. presente do fluxo de caixa descontado das empresas. A nossa avaliação é apenas um dos diversos fatores a serem considerados para se chegar a um valor final de uma transação, 8. Conclusão determinável basicamente por meio de negociação de livre iniciativa entre Nossa conclusão de valor para a definição do preço justo por ação da Bunge as partes interessadas, em um mercado livre e aberto, onde nenhuma das Brasil está baseada essencialmente no método de fluxo de caixa descontado partes tenha motivos especiais para comprar ou para vender e ambas e na cotação das ações da Bunge Brasil em bolsa de valores. Desta forma, tenham bom conhecimento dos fatos relevantes. Nossa avaliação não nossa conclusão do valor por ação da Bunge Brasil (com base no valor para levou em consideração o possível ponto de vista de um comprador 100% das ações), na data base de 31 de março de 2004, encontra-se no especial, que por motivos estratégicos, de economias de escala, sinergias intervalo entre R$ 5,82 e R$ 6,18, sendo que o limite inferior representa a ou outros, poderia pagar um prêmio para adquirir as ações da Bunge média das cotações em bolsa de valores em 2004 (até 28 de abril) e o limite Brasil ou de suas subsidiárias. superior representa o valor máximo obtido com base no fluxo de caixa Ao elaborarmos a avaliação, utilizamos informações e dados históricos e descontado. projetados auditados e não auditados, fornecidos por escrito ou Conforme mencionado anteriormente, os valores acima não consideram verbalmente pela administração da empresa ou obtidos das fontes ganhos ou perdas com os ativos e passivos descritos nos quadros “Ajustes mencionadas. Como toda previsão é subjetiva e está sujeita a incertezas, no Balanço Patrimonial” de cada empresa, e sumariados na página 8 deste não apresentamos as projeções como resultados específicos a serem laudo, pela imprevisibilidade de realização dos mesmos. atingidos, que podem eventualmente diferir significativamente das previsões. O valor dos investimentos em ativo fixo considerados nas Os resultados da avaliação por fluxo de caixa descontado referem-se a projeções não foi analisado nem discutido por ou com técnicos 100% das ações da Bunge Brasil, sendo que o cálculo do valor por ação foi independentes especialistas na questão, sendo portanto baseado resultado da divisão matemática do valor de avaliação pelo número de ações exclusivamente nas estimativas da administração. Sendo assim, não da empresa. Portanto, o mesmo não leva em consideração quaisquer estamos em condições de emitir e não estamos emitindo parecer sobre os análises de prêmio por controle ou descontos por participação minoritária, dados históricos, projeções e demais informações contidas neste laudo. assim como qualquer diferenciação por classe de ação. O escopo de nosso trabalho não inclui a auditoria das demonstrações financeiras da Bunge Brasil ou de suas subsidiárias, que são auditadas por terceiros. Portanto, não estamos emitindo uma opinião sobre o valor do patrimônio líquido contábil da Bunge Brasil, sobre o valor de suas ações calculadas com base neste patrimônio ou sobre suas demonstrações financeiras.

Página 10 PricewaterhouseCoopers 2004 Sumário Executivo

Nossos trabalhos de avaliação econômico-financeira da Bunge Brasil não Agradecemos a colaboração da administração da Bunge Brasil S.A. e de levaram em consideração quaisquer tipos de contingências, insuficiências suas subsidiárias, e a oportunidade de poder assessorá-los neste processo. ou superveniências ativas ou passivas que não estejam registradas na posição patrimonial da empresa ou de suas subsidiárias, fornecida por sua respectiva administração. Conseqüentemente, nossas conclusões não Colocamo-nos à disposição para quaisquer esclarecimentos que se façam consideram o seu efeito, se houver, sobre os resultados futuros e sobre o necessários. valor de avaliação da Bunge Brasil ou de suas subsidiárias. Na eventualidade de tomarmos conhecimento de fatos ou informações que Atenciosamente, não nos tenham sido fornecidos antes da emissão do nosso laudo final, reservamo-nos o direito de rever os cálculos e os valores de nosso trabalho. Não nos responsabilizamos pela atualização deste laudo em função de eventos ou circunstâncias ocorridas após a data de sua emissão.

Nosso trabalho foi desenvolvido unicamente para o objetivo descrito PricewaterhouseCoopers anteriormente. Portanto, este laudo não deverá ser publicado, circulado, reproduzido, divulgado ou utilizado para outra finalidade que não a já Corporate Finance & Recovery Ltda. mencionada, sem nossa aprovação prévia, por escrito, em cada caso. CRC 2SP022749/O-7 Em qualquer instância que este laudo venha a ser utilizado para outro objetivo, ou o nosso nome associado aos resultados nele apresentados, reservamo-nos o direito de analisar o contexto em que será utilizado, antes de nossa aprovação. Em qualquer caso de divulgação ou publicação deste laudo, incluindo este Sumário Executivo, solicitaremos que seja sempre na Antônio Cardoso Toro Júlio César dos Santos íntegra, com as páginas 1 a 205, que fazem parte integrante e indissociável do mesmo. Sócio Sócio Não aceitamos qualquer responsabilidade por perdas ocasionadas à Bunge CRC 1SP159770/O-9 CRC 1SP137878/O-6 Brasil S.A., à Bunge Alimentos S.A., à Bunge Fertilizantes S.A., à Fertilizantes Fosfatados S.A. – Fosfértil, aos seus acionistas diretos ou indiretos, diretores, membros da administração, empresas relacionadas ou a outras partes como conseqüência da utilização de dados e informações que nos foram fornecidos, assim como da publicação, divulgação, reprodução ou utilização de nosso laudo de forma contrária ou sem observância das ressalvas dos parágrafos anteriores. Este Sumário Executivo é parte integrante de nosso laudo de avaliação econômica e deve ser lido e utilizado em conjunto com o restante do documento.

Página 11 PricewaterhouseCoopers 2004 Ações Ordinárias Bunge Brasil S.A.

Semana 2.003 2.004 01 1,17 5,79 02 1,46 5,88 Evolução do preço médio semanal das ações ordinárias de 03 de janeiro de 2003 a 28 de abril de 2004: 03 1,44 5,80 04 1,42 6,07 05 5,41 06 1,41 5,09 07 1,36 5,68 7,00 08 1,32 5,20 09 1,32 5,41 10 1,40 5,62 11 1,42 5,80 12 1,40 6,00 6,00 13 1,44 5,99 14 1,71 6,00 15 1,85 5,95 16 1,95 6,06 17 1,95 5,70 5,00 18 1,98 5,58 19 1,96 20 2,02 21 2,09 22 2,18 23 2,26 4,00 24 2,24 25 2,31 26 2,23 27 2,30 28 2,34 3,00 29 2,54 30 2,83 31 2,70 32 2,87 33 2,79 34 2,80 2,00 35 2,80 36 3,82 37 4,03 38 4,02 39 3,87 1,00 40 4,71 41 4,98 42 5,28 43 4,88 44 4,72 0,00 45 4,75 46 4,70 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 4 4 4 4 4 4 4 4 4 03 03 03 03 03 03 03 00 00 00 00 00 47 4,57 /20 /200 /200 /20 /200 /200 /20 /200 /200 /20 /200 2 /200 2 /200 /200 /20 /200 /200 /20 /200 /200 /20 /200 /200 /200 2 /200 /200 2 /200 /200 2 /200 /200 3/ 7/ 1/ 7/ 3/ 48 4,42 01 03 05 07 09 11 13 15 17 19 21 2 25 2 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 51 0 03 05 0 09 11 1 15 17 49 4,46 50 4,29 Fonte: Bloomberg 51 4,70 52 5,01 Página 12 PricewaterhouseCoopers 2004 Ações Preferenciais Bunge Brasil S.A.

Semana 2.003 2.004 01 1,17 6,72 02 1,44 6,40 03 1,42 6,37 Evolução do preço médio semanal das ações preferenciais de 03 de janeiro de 2003 a 28 de abril de 2004: 04 1,44 6,89 05 1,39 5,93 06 1,38 5,46 07 1,36 6,15 7,00 08 1,32 5,65 09 1,32 6,00 10 1,40 5,91 11 1,42 5,53 12 1,40 5,80 6,00 13 1,40 5,65 14 1,80 5,66 15 1,85 5,60 16 1,95 5,61 17 1,87 5,23 18 2,02 5,39 5,00 19 2,06 20 2,01 21 2,17 22 2,26 23 2,27 4,00 24 2,27 25 2,34 26 2,34 27 2,30 28 2,33 29 2,61 3,00 30 2,86 31 3,02 32 2,99 33 2,94 34 3,02 2,00 35 3,02 36 4,13 37 4,31 38 4,33 39 4,19 40 5,32 1,00 41 5,74 42 5,74 43 5,40 44 5,22 45 5,52 0,00 46 5,51 47 5,13 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 4 4 4 4 4 4 4 4 4 00 00 00 48 4,88 200 200 200 200 200 200 200 200 200 2 2 200 200 200 200 200 200 200 200 200 200 200 200 /200 200 200 200 200 200 200 200 200 200 200 1/ 3/ 5/ 7/ 9/ 1/ 3/ 5/ 7/ 9/2 1/ 3/ 5/ 7/ 9/ 1/ 3/ 5/ 7/ 9/ 1/ 3/ 5/ 7/ 9 1/ 1/ 3/ 5/ 7/ 9/ 1/ 3/ 5/ 7/ 49 5,10 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 3 3 3 3 3 4 4 4 4 4 5 0 0 0 0 0 1 1 1 1 50 4,62 51 5,06 Fonte: Bloomberg 52 5,67 Página 13 PricewaterhouseCoopers 2004 Bunge Alimentos S.A. O Mercado de Soja O Mercado de Soja

Mercado mundial de soja

ƒ A produção mundial esperada para a safra de Produção Mundial 2003/2004 é de cerca de 190,1 milhões de (milhões de toneladas)

toneladas 200 ƒ A produção mundial deverá crescer 18,9% entre 180 160 1998/99 e 2003/04, ou 3,5% ao ano. No Brasil, a 140 produção cresceu 70,9% (11,3% ao ano) no mesmo 120 100 período 80 ƒ A participação do Brasil na produção mundial 60 40 aumentou de 19,6% em 1998/99 para 28,2% em 20 0 2003/04 2000/01 2001/02 2002/03 2003/04 ƒ Os EUA (35%), Brasil (29%) e (18%) são EUA Brasil Argentina Outros os maiores produtores mundiais Fonte: USDA ƒ O Brasil é também o segundo maior exportador mundial, devendo superar os EUA em pouco tempo ƒ Os EUA, China e Brasil são os maiores consumidores e a União Européia e a China, os maiores importadores

Página 16 PricewaterhouseCoopers 2004 O Mercado de Soja

O mercado nacional de soja ƒ A produção nacional de soja cresceu de 41,9 milhões de toneladas em 2002 para 49,0 milhões de toneladas Produção Nacional – 2003 em 2003 (milhões de toneladas) ƒ Crescimento de 16,9% 50

ƒ O Brasil exportou em 2003 cerca de 39% de sua 40 produção de soja, sendo o restante da produção consumido internamente no esmagamento ou como 30 sementes (pequena parte) 20

ƒ O Brasil deve ganhar espaço no mercado mundial, 10 principalmente em função da disponibilidade de terras 0 cultiváveis em comparação com outros países 1998 1999 2000 2001 200 2 2003 produtores e condições favoráveis de clima e solo Brasil Bunge ƒ O volume de soja adquirido pela Bunge cresceu de Fonte: Bunge, Conab 6,4 milhões de toneladas em 1998 para 10,8 milhões de toneladas em 2003 ƒ Crescimento de 68,8% no período, ou 11,0% ao ano ƒ A Bunge Alimentos é a maior consumidora de soja do país, com uma participação de mercado de aproximadamente 22%

Página 17 PricewaterhouseCoopers 2004 O Mercado de Soja

Preços internacionais ƒ Os preços da soja e de seus derivados são fortemente afetados pelas safras internacionais do grão de soja e pelos preços e safra de outras oleaginosas, devendo sofrer crescente concorrência da palma, também utilizada para a produção de óleo comestível ƒ Os preços apresentaram uma tendência de alta no passado recente, principalmente influenciados pela quebra da safra norte-americana de 2003/04 e pelo aumento da demanda nos países asiáticos, principalmente na China, causada pelo aumento da renda na região

Preços Internacionais (US$/ton)

900 800 700 600 500 400 300 200 100 0 7 8 9 0 1 2 3 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 9 9 9 0 0 0 0 8 8 8 8 8 8 8 9 9 9 9 9 9 9 / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l ju ju ju ju ju ju ju ju ju ju ju ju ju ju ju ju ju ju ju ju ju

Soja Farelo Óleo

Fonte: LAFIS / Bolsa de Chicago

Página 18 PricewaterhouseCoopers 2004 A Empresa A Empresa

ƒ Formada principalmente a partir da incorporação das operações da Ceval – Cereais do Vale Ltda. (adquirida em 1997) e da Santista Alimentos S.A. ƒ As operações da empresa estão separadas em 4 divisões: ƒ Originação de Grãos (soja e milho) ƒ Esmagamento (produção de farelo e óleo bruto) ƒ Refino (produção de óleo de soja refinado, óleos especiais, gorduras, margarinas, e maionese) ƒ Produtos de Trigo (farelo e farinha) ƒ Parque industrial é composto de: ƒ 13 plantas de esmagamento de soja e duas de caroço de algodão ƒ 9 moinhos de trigo ƒ 182 silos de armazenamento (90 próprios) ƒ 8 refinarias de óleo (produção de óleo refinado e gorduras) ƒ 5 plantas para a produção de produtos de consumo (margarina, maionese e outros)

ƒ 9 centros de distribuição Quadro de Pessoal ƒ Quadro de pessoal em julho de 2003 composto por 21,3% 18,9% 6.854 funcionários sendo: ƒ Produção: 5.557 funcionários ƒ Administrativo: 1.297 funcionários 14,6% 27,9% 17,3%

Administrativo Grãos Esmagamento Refino Trigo Fonte: Bunge Alimentos Página 20 PricewaterhouseCoopers 2004 A Empresa

ƒ Volume Volume – 2003 ƒ O volume total vendido em 2003 foi de 13.442 mil toneladas 13.3% ƒ A linha de produtos de esmagamento representou 7.7% 33.4% 45,6% do volume total, conforme demonstrado no gráfico ao lado ƒ Faturamento ƒ O faturamento líquido de 2003 foi de R$ 10,5 45.6% bilhões Grãos Esmagamento Refino Trigo ƒ A linha de produtos de esmagamento representou Fonte: Bunge Alimentos 39,4% do faturamento bruto total, conforme

demonstrado no gráfico ao lado Faturamento - 2003 ƒ Principais mercados de destino 14.3% ƒ Exportação 24.3% ƒ Indústria de alimentos ƒ Atacadistas de alimentos 22.0% ƒ Consumidores de rações animais

ƒ Food Service (bares, lanchonetes e restaurantes) 39.4%

Grãos Esmagamento Refino Trigo Fonte: Bunge Alimentos

Página 21 PricewaterhouseCoopers 2004 A Empresa Originação

Soja em grão ƒ Aquisição no mercado interno (Brasil é o segundo maior produtor mundial de soja) ƒ Destinada à exportação (principalmente vendida para empresas trading do grupo Bunge, como BGM, em condições de mercado) para os mercados europeu e asiático ou utilizada internamente pela divisão de Esmagamento, para a produção de óleo e farelo ƒ Concorrentes ƒ A Soja concorre e sofre a influência das safras de outras oleaginosas tais como o milho, o girassol, a colza, a canola, a palma (dendê) e outros ƒ Os principais concorrentes mundiais são Dreyfus (FRA), (EUA) e Archer Daniels Midland (EUA) ƒ A Bunge é líder de mercado na originação de soja no Brasil com cerca de 22% de participação (2003) ƒ Cultura de soja ƒ A cultura de soja ocupa cerca de 33% do total da área cultivada no país. A colheita ocorre principalmente entre fevereiro e abril ƒ Para cada tonelada esmagada, a indústria produz cerca de 780 Kg de farelo e 185 Kg de óleo bruto Outros grãos ƒ Principalmente milho e caroço de algodão ƒ Aquisição no mercado interno ƒ Destinados à exportação (principalmente vendida para empresas trading do grupo Bunge) para os mercados europeu e asiático (o caroço de algodão também é processado pela divisão de esmagamento) ƒ Vendidos no mercado interno para uso como ração animal ƒ Representou 3,6% do faturamento da empresa em 2003

Página 22 PricewaterhouseCoopers 2004 A Empresa Esmagamento

Produtos ƒ Farelo de soja ƒ Destinado principalmente à exportação (principalmente vendido para empresas trading do grupo Bunge), para os mercados europeu e asiático ƒ Vendido no mercado interno para uso como ração animal ƒ Óleo Bruto ƒ Destinado à exportação (principalmente vendido para empresas trading do grupo Bunge), para os mercados europeu e asiático ƒ Utilizado internamente pela divisão de Refino, para a produção de óleo refinado, gordura, margarina e maionese Capacidade de esmagamento de soja no Brasil ƒ Caroço de algodão (milhões de toneladas)

ƒ Adquirido no mercado interno e utilizado para a 24% produção de: 34% ƒ Óleo bruto destinado à exportação 12% ƒ Óleo utilizado internamente pela divisão de 3% 3% 11% Refino, para a produção de óleos especiais 3% 10% ƒ Farelo para consumo como ração animal Bunge ADM Cargill Coimbra Caramuru Bianchini Coamo Outros Fonte: Bunge Alimentos - estimado

Página 23 PricewaterhouseCoopers 2004 A Empresa Refino

ƒ Após a fase de esmagamento, parte do óleo resultante do processo é destinado à divisão de Refino para a produção de óleo, gordura, margarina e maionese ƒ As principais marcas da empresa são: Delícia, Soya e Primor (óleo, margarina e maionese), Salada (óleo) ƒ Os principais mercados de venda são: atacado, varejo, panificação e food service ƒ Em 2003, óleos representaram 65,4% do volume e 62,0% da receita líquida da divisão Volume 2003

2,3% 0,9% 21,3%

10,1% 65,4%

Óleos Gorduras Margarinas Maioneses Outros

Faturamento 2003

2,7% 0,6% 24,1%

10,6% 62,0%

Óleos Gorduras Margarinas Maioneses Outros Fonte: Bunge Alimentos

Página 24 PricewaterhouseCoopers 2004 A Empresa Refino

Óleos ƒ O principal produto é o óleo de soja com cerca de 95% do volume e da receita líquida do segmento de óleos ƒ Os outros 5% referem-se aos óleos especiais que são feitos com grãos de canola, girassol, milho, caroço de algodão e oliva ƒ As principais marcas da Bunge no varejo são: Salada, Soya e Primor ƒ No mercado de óleo de soja a empresa é líder e os principais concorrentes são Cargill e ADM ƒ No segmento de óleos especiais a empresa é vice-líder, ficando atrás da Cargill. Os principais concorrentes, além da Cargill, são Caramuru e ADM ƒ Os principais mercados consumidores são o atacado, o varejo e o food service ƒ 95% das vendas para o mercado interno

Market Share – 2003 Market Share – 2003 Óleo de soja Óleos especiais Bunge Bunge 24,0% 35,7% 21,3% 27,3% Cargill 3,8% Cargill

2,2% ADM ADM Caramuru Caramuru 5,3% 10,5% Perdigão 13,9% Coinbra 18,9% 5,5% 31,5% Outros Outros Fonte: Bunge Alimentos Fonte: Bunge Alimentos

Página 25 PricewaterhouseCoopers 2004 A Empresa Refino

Gordura Market Share – 2003 ƒ Produto fabricado a base de soja, utilizado pela Bunge 28,8% 27,3% indústria alimentícia na produção de sorvetes, bolos, Cargill biscoitos, chocolates, pães, massas, entre outros Agropalma ƒ As principais marcas destinadas à indústria são: 1,6% Maeda Criscol, Cukin, Palmina, Sancreme e Primor 11,1% 13,1% Braswey ƒ No segmento a empresa é líder e os principais 18,1% Outros concorrentes são Agropalma, Maeda e Cargill Fonte: Bunge Alimentos

Margarina Market Share - 2003 ƒ Produto fabricado a base de soja, destinado aos 9,1% Bunge 2,3% 30,9% mercados de panificação, food service, atacado e 9,7% Sadia varejo Unilever ƒ As principais marcas destinadas ao varejo são Delícia, Leco Mila, Soya e Primor, e ao atacado Bunge Pró 22,4% J.B.Duarte (Suprema, Cukin e Rica) 25,6% Outros ƒ No segmento a empresa é líder e os principais Fonte: Bunge Alimentos concorrentes são Sadia e Unilever

Página 26 PricewaterhouseCoopers 2004 A Empresa Refino

Maionese Market Share - 2003 ƒ Produto fabricado a base de soja e outros 9,8% 15,0% Bunge insumos, destinado aos mercados de 3,2% 2,8% Unilever panificação, food service, atacado e varejo 6,3% ƒ As principais marcas destinadas ao varejo são: Vigor Delícia, Mila, Soya e Primor e ao atacado: Soya Oderich e Primor Siol 62,8% ƒ No segmento a empresa é vice-líder, ficando Outros atrás da Unilever. Os principais concorrentes, Fonte: Bunge Alimentos além da Unilever, são Vigor e Oderich

Outros ƒ Bebidas prontas (All Day) e revenda de produtos de terceiros

Página 27 PricewaterhouseCoopers 2004 A Empresa Trigo

ƒ Divisão é responsável pela produção de farinhas, farelos e pré-misturas destinadas aos mercados de panificação e indústria ƒ As principais marcas são Bunge-Pró e Bentamix ƒ Em 2003, os produtos destinados a indústria representaram cerca de 30% do volume e 33% da receita líquida da divisão (excluíndo o segmento de domésticos que foi transferido para a J.Macêdo) ƒ No segmento de indústria a empresa é líder e a concorrência é bastante pulverizada. Os principais concorrentes são Pacífico, Anaconda e M.D.Branco ƒ No segmento de panificação a empresa também é líder e os principais concorrentes são Predileto, D.Benta e Anaconda

Market Share 2003 Indústria 20,0% Bunge 8,0% Pacífico Market Share 2003 Anaconda Panificação 59,0% 8,0% M.D.Branco 18.0% 5,0% Outros Bunge Fonte: Bunge Alimentos 49.0% Predileto 15.0% D.Benta Anaconda 13.0% 5.0% Outros Fonte: Bunge Alimentos Página 28 PricewaterhouseCoopers 2004 A Empresa Trigo

ƒ Em 1º de março de 2004, Bunge Alimentos e J.Macêdo – vice-líder na moagem de trigo no Brasil – assinaram um acordo operacional estabelecendo a troca de linhas de produtos entre as duas companhias e a produção recíproca de farinhas, bem como a criação de sinergias e facilidades logísticas na cadeia de trigo

ƒ Com o acordo operacional, a Bunge Alimentos Transferência de Marcas assumiu as marcas comercializadas pela J.Macêdo (Soberana, Jangada e Tropical) e toda a Bentamix, Soberana, linha Bentamix de pré-misturas para panificação e Tropical e Jangada confeitaria. Em contrapartida, a J.Macêdo ficou com as linhas de massa da Bunge (Petybon, Boa Sorte, Familiar, Madre-massa, Favorita e Paraíba), de farinhas domésticas (Sol, Boa Sorte, Lili e Sol, Boa Sorte, Petybon Familiar, Madremassa, Veneranda), de misturas para bolos (Sol e Boa Favorita, Paraíba, Lili Sorte) e de sobremesas (Sol) Veneranda ƒ O acordo viabilizou ainda a transferência, para a J.Macêdo, de duas fábricas de massa da Bunge, uma em São José dos Campos-SP e outra em Cabedelo-PB, além da fábrica de sobremesas e misturas para bolos, localizada em Jaguaré-SP ƒ Segundo a administração, com esse acordo, a Bunge Alimentos concentra seu foco nos setores de panificação e indústrias, que representam cerca de 80% do mercado de farinha de trigo no Brasil

Página 29 PricewaterhouseCoopers 2004 A Empresa Trigo

ƒ O acordo também prevê a industrialização, recíproca e complementar, de farinhas para consumo doméstico pela Bunge Alimentos para a J.Macêdo, e de farinhas industriais e de panificação pela J.Macêdo para a Bunge Alimentos ƒ As projeções preparadas pela administração não consideram a eliminação das linhas de produtos transferidas para a J. Macêdo, tampouco a transferência de volumes dos produtos da J. Macêdo para a Bunge Alimentos ƒ Segundo a administração, o efeito líquido destas transferências tem impacto irrelevante no resultado operacional líquido da empresa ƒ Salientamos que a margem de contribuição da linha de farinhas domésticas representa cerca de 7% da margem de contribuição total da empresa, e que o negócio foi feito entre partes não relacionadas de empresas de grande porte e profissionalizadas. Portanto, embora não tenhamos tido condições de verificar os números da J.Macêdo, com base na relevância desta linha para os negócios da empresa e com base em nossas discussões com administração da Bunge sobre o assunto, não temos motivos para imaginar que este negócio tenha efeito relevante nos resultados da empresa

Página 30 PricewaterhouseCoopers 2004 Projeções Operacionais e Financeiras

Premissas da Administração Critérios de Projeção

ƒ Data-base: 31 de março de 2004 ƒ Dados históricos em Reais correntes ƒ Dados projetados em Reais constantes de 31 de março de 2004 ƒ Projeções da administração: de 1º de abril de 2004 a 31 de dezembro de 2008 ƒ Refletem a melhor estimativa da administração sobre os resultados futuros da operação ƒ Informações baseadas em estudos desenvolvidos pela administração da empresa e do Grupo Bunge com base em dados de expectativa de área plantada por estado, produtividade, safras (nacionais e internacionais), capacidades de armazenamento e produção, mercados (grãos, esmagamento, produtos de consumo), e produtos (marcas, embalagens, logística, entre outros) ƒ Projeções de 2009 a 2014 com base em discussões com a administração e nas projeções até 2008 ƒ Valor residual: perpetuação do fluxo de caixa de 2014, com crescimento de 1,0% a.a. ƒ Projeções considerando o resultado consolidado da Bunge Alimentos e suas subsidiárias operacionais ƒ Informações financeiras ƒ Padrões contábeis norte-americanos (US GAAP) ƒ Ajustes para considerar efeitos tributários locais ƒ Demais diferenças sem efeito relevante nos fluxos de caixa da empresa ƒ Informações gerenciais e projeções não auditadas

Página 32 PricewaterhouseCoopers 2004 Critérios de Projeção

ƒ “Vendas Internas” ƒ A empresa utiliza internamente os produtos adquiridos pela divisão de Originação, na divisão de Esmagamento e o óleo bruto produzido por esta última, na divisão de Refino ƒ Estas transferências de produtos são tratadas gerencialmente como “vendas internas”, a preços de mercado, como se as divisões fossem empresas separadas. Desta forma, a receita da divisão Originação inclui as vendas de soja em grão para Esmagamento e a receita de Esmagamento inclui a venda de óleo bruto para Refino ƒ Igualmente, os custos das divisões receptoras destas transferências incluem a “compra interna” de produtos ƒ A receita e o custo total da empresa são ajustados nas linhas de “eliminações”, excluindo as transferências internas e refletindo no resultado somente as vendas ao mercado, de forma que a margem total de contribuição da empresa não seja alterada (este método afeta apenas a análise de desempenho de cada divisão) ƒ As projeções consideram a manutenção desta estrutura de controle gerencial

Página 33 PricewaterhouseCoopers 2004 Volumes Originação

Volume de soja ƒ Os volumes projetados estão baseados em estudos realizados pela Bunge Alimentos e BGM (Empresa trading do Grupo Bunge), que leva em consideração a área plantada, área disponível e produtividade, entre outros ƒ A empresa tem razoável flexibilidade para destinar os volumes originados para o esmagamento ou comercialização no mercado externo, de acordo com as condições da demanda por grãos ou por produtos processados. Atualmente, com a expansão da capacidade de esmagamento no exterior (principalmente na China), a empresa tem priorizado a exportação de grãos ƒ O Volume de soja projetado está baseado nas seguintes premissas: ƒ Crescimento da produção nacional de soja de 49,0 milhões de toneladas em 2003 para 64,5 milhões em 2006 (crescimento médio anual de 9,6% no período 2003-2006) ƒ Crescimento da participação de mercado da Bunge de 21,9% em 2003 para 25,7% em 2006 ƒ Reflexo da estratégia da empresa de melhoria do relacionamento com os produtores (fidelização, adiantamento de recursos e compra antecipada, entre outras estratégias) e participação no desenvolvimento de novas fronteiras agrícolas ƒ Melhor rede de captação (quantidade e localização de silos e plantas de esmagamento) comparada aos concorrentes ƒ Novos investimentos projetados, ampliando a capacidade de captação da empresa ƒ Em conversas com a administração, entendemos que a partir de 2007 a participação da Bunge na compra de soja não deve se alterar significativamente

Página 34 PricewaterhouseCoopers 2004 Volumes Originação

Volume de soja ƒ Exportações aumentando de 30,9% do volume originado em 2003 para 48,4% em 2008 ƒ Definição do comércio de grãos como principal foco de crescimento da empresa ƒ Atividade com maior potencial no curto prazo, principalmente através de exportações para a China ƒ Crescimento em 2009 de 3,5% na exportação e 2,0% nas transferências para esmagamento, caindo até 1,0% em 2014, em ambas

Em milhares de toneladas e variação percentual Divisão Originação - Soja 2.002 2.003 2.004 2.005 2.006 2.007 2.008 Brasil 41.917 49.000 57.500 61.000 64.500 Crescimento 9,1% 16,9% 17,3% 6,1% 5,7% Participação de Mercado 20,9% 21,9% 24,0% 24,9% 25,7% Bunge 8.751 10.751 13.777 15.181 16.608 17.098 17.604 Crescimento 14,1% 22,8% 28,2% 10,2% 9,4% 2,9% 3,0% Volume Exportado (%) 28,9% 30,9% 39,1% 43,6% 47,4% 47,9% 48,4% Exportações 2 .532 3.324 5.388 6.622 7.879 8.194 8.522 Consumo interno (esmagamento) 6.219 7.426 8.389 8.559 8.729 8.904 9.082

ƒ A safra brasileira de soja de 2004 já foi quase totalmente colhida. Informações preliminares indicam que a safra deve se situar em torno de 50,5 milhões de toneladas. Apesar da redução nas previsões para a safra deste ano, a administração da Bunge entende que será possível originar as 13,8 milhões de toneladas projetadas, tendo em vista os volumes de soja adquiridos até esta data

Página 35 PricewaterhouseCoopers 2004 Volumes Originação

Volume de milho ƒ A empresa começou a operar com o milho em 2003. Os volumes projetados estão baseados em estudos realizados pela Bunge Alimentos e BGM, que leva em consideração a área plantada, área disponível e produtividade, entre outros ƒ O volume de milho projetado está baseado nas seguintes premissas: ƒ Crescimento da produção nacional de milho de 44,0 milhões de toneladas em 2003 para 50,0 milhões de toneladas em 2008 ƒ Crescimento médio anual de 2,6% ƒ Este crescimento é inferior ao crescimento projetado para a produção de soja devido à preferência do agricultor brasileiro em plantar soja, que tem maior produtividade e liquidez ƒ Crescimento da participação de mercado de 2,7% em 2003 para 5,0% em 2008, refletindo a maior penetração em um mercado ainda pouco explorado pela empresa, aproveitando as sinergias da infra-estrutura já existente na operação de soja ƒ Crescimento de 3,5% em 2009 (exportação e mercado interno), caindo até 1,0% em 2014

Em milhares de toneladas e variação percentual Divisão Originação - Milho 2.003 2.004 2.005 2.006 2.007 2.008 Brasil 44.000 45.000 47.000 48.000 49.000 50.000 Crescimento 2,3% 4,4% 2,1% 2,1% 2,0% Participação de Mercado 2,7%3,1%3,9%4,8%4,9%5,0% Bunge 1.173 1.400 1.850 2.300 2.392 2.488 Crescimento 19,4% 32,1% 24,3% 4,0% 4,0% Volume Exportado (%) 68,0% 75,0% 67,6% 69,6% 69,6% 69,6% Exportações 798 1.050 1.250 1.600 1.664 1.731 Vendas no mercado interno 184 350 600 700 728 757 Página 36 PricewaterhouseCoopers 2004 Volumes Esmagamento

Volumes de Óleo e Farelo ƒ Os volumes de óleo e farelo projetados estão baseados nas seguintes premissas: ƒ Capacidade de esmagamento aumenta de 8,99 milhões de toneladas (29.980 toneladas/dia) em 2004 para 10,05 milhões (33.480 toneladas/dia) em 2006 ƒ Considera operação de 300 dias/ano, com paradas na entre-safra ƒ Crescimento de 2,0% ao ano entre 2007 e 2012, caindo para 1,0% a partir de 2013 ƒ Incluem óleo produzido a partir de caroço de algodão

Em milhares de toneladas e variação percentual Divisão Esmagamento - Óleo e Farelo 2.002 2.003 2.004 2.005 2.006 2.007 2.008 Farelo 4.6 42 5.449 6.602 6.946 7.032 7.173 7.316 Exportação 3.927 4.576 5.434 5.574 5.610 5.722 5.837 Mercado interno 715 872 1.168 1.372 1.422 1.450 1.479 Óleo Exportação 535 606 736 744 774 789 805 Total 5.1 77 6.055 7.338 7.690 7.806 7.962 8.121 Óleo consumo interno 5 89 712 809 867 880 898 916 Total produção 5.766 6.766 8.147 8.557 8.686 8.860 9.037

Farelo 14,2% 17,4% 21,2% 5,2% 1,2% 2,0% 2,0% ME 15,1% 16,5% 18,7% 2,6% 0,6% 2,0% 2,0% MI 9,1% 22,1% 33,9% 17,5% 3,6% 2,0% 2,0% Óleo 23,8% 13,3% 21,5% 1,1% 4,0% 2,0% 2,0% Total 15,1% 17,0% 21,2% 4,8% 1,5% 2,0% 2,0% Óleo consumo interno 11,5% 20,8% 13,7% 7,2% 1,5% 2,0% 2,0% Total produção 14,7% 17,4% 20,4% 5,0% 1,5% 2,0% 2,0%

Página 37 PricewaterhouseCoopers 2004 Volumes Refino

Volumes da divisão Refino ƒ Os volumes projetados da divisão Refino estão baseados nas seguintes premissas: ƒ Taxas de crescimento menores que em agribusiness ƒ Não é foco principal da operação ƒ Produtos com forte concorrência ƒ Sem investimentos em aumento de capacidade de refino até 2006 ƒ Óleos: crescimento médio anual de 1,2% para o período de 2004-2006 ƒ Produto de consumo básico, com pouca elasticidade em relação ao crescimento econômico ƒ Gorduras: crescimento médio anual de 4,0% para o período de 2004-2006 ƒ Produto voltado para uso industrial e food service ƒ Margarinas: crescimento médio anual de 3,5% para o período de 2004-2006 ƒ Maioneses: crescimento médio anual de 30,2% para o período de 2004-2006 ƒ Segundo administração o crescimento significativo é resultado da estratégia de reformulação do produto com lançamento das marcas Delícia e Primor, forte marketing e ampliação e construção de plantas ƒ Outros: crescimento médio anual de 23,6% para o período de 2004-2006 ƒ Crescimento relacionado a produtos recém lançados ou novos ƒ Pouco relevante no resultado da empresa ƒ Crescimento de 2,0% ao ano entre 2007 e 2012, caindo para 1,0% a partir de 2013

Página 38 PricewaterhouseCoopers 2004 Volumes Refino

Em milhares de toneladas e variação percentual Divisão Refino 2.002 2.003 2.004 2.005 2.006 2.007 2.008 Óleos 6 38 675 684 692 700 714 728 Gorduras 10 3 104 109 112 117 119 122 Margarinas 2 04 220 231 237 244 248 253 Maioneses 3 0 24 41 47 53 54 55 Ingredientes e outros 12 9 14 16 17 17 18 Total 987 1.031 1.079 1.104 1.130 1.153 1.176

Óleos 4,6% 5,7% 1,3% 1,2% 1,2% 2,0% 2,0% Gorduras 7,6% 1,4% 4,5% 3,2% 4,0% 2,0% 2,0% Margarinas -8,6% 7,5% 5,2% 2,5% 2,9% 2,0% 2,0% Maioneses -14,1% -18,7% 71,4% 14,6% 13,2% 2,0% 2,0% Ingredientes e outros 25,5% -29,0% 62,9% 12,4% 4,7% 2,0% 2,0% Total 1,4% 4,5% 4,6% 2,3% 2,4% 2,0% 2,0%

Página 39 PricewaterhouseCoopers 2004 Volumes Trigo

Volume da divisão Trigo ƒ Os volumes da divisão Trigo foram projetados com base em estudos realizados pela BGM para os mercados destes produtos e planos de ação da empresa para aumento dos volumes, refletindo principalmente a tendência de migração de produtos domésticos (uso culinário) para produtos industrializados (semi-prontos) ƒ Os volumes projetados estão baseados nas seguintes premissas: ƒ Indústria: crescimento médio anual de 8,8% para o período de 2004-2006 ƒ Panificação: crescimento médio anual de 7,9% para o período de 2004-2006 ƒ Doméstico: crescimento médio anual de 5,5% para o período de 2004-2006 ƒ Farelo: crescimento médio anual de 6,5% para o período de 2004-2006 ƒ Taxas de crescimento maiores em 2004 para refletir a recuperação de um mercado retraído em 2002 e 2003 ƒ Crescimento de 2,0% ao ano entre 2007 e 2012, caindo para 1,0% a partir de 2013

Em milhares de toneladas e variação percentual Divisão Trigo 2.002 2.003 2.004 2.005 2.006 2.007 2.008 Indústria 4 37 427 492 522 549 560 572 Panificação 5 74 596 663 716 748 763 778 Farelo 4 80 471 520 547 569 580 592 Doméstico 3 63 387 418 437 455 464 473 Total 1.8 55 1.881 2.093 2.222 2.321 2.367 2.415 Indústria 0,5% -2,3% 15,3% 6,0% 5,2% 2,0% 2,0% Panificação 3,7% 3,8% 11,2% 8,0% 4,5% 2,0% 2,0% Farelo -0,6% -2,0% 10,4% 5,3% 3,9% 2,0% 2,0% Doméstico -14,6% 6,7% 7,8% 4,7% 4,1% 2,0% 2,0% Total -2,2% 1,4% 11,2% 6,2% 4,5% 2,0% 2,0% Página 40 PricewaterhouseCoopers 2004 Preço Unitário Originação

Preços líquidos de venda de soja e milho ƒ Os preços de soja e milho projetados estão baseados em estudos realizados pela Bunge Alimentos e BGM, que levam em consideração as perspectivas de oferta e demanda mundial destes grãos e de produtos concorrentes ƒ As projeções de preço da soja e do milho estão baseadas nas seguintes premissas: ƒ Os atuais preços da soja estão em níveis considerados altos, principalmente influenciados pela quebra da safra norte-americana de 2003/04 e pelo aumento da demanda nos países asiáticos, principalmente na China ƒ Reduções em 2005 e 2006 refletindo premissa de regularização das safras nos países produtores ƒ Manutenção dos preços a partir de 2007

Em Reais por tonelada e variação percentual Divisão Originação 2.002 2.003 2.004 2.005 2.006 2.007 2.008 Preços Líquidos 526 606 624 552 504 504 504 Soja 526 626 660 588 539 539 539 Milho 305 273 252 255 255 255 Variação Anual 37,4% 15,1% 3,1% -11,6% -8,6% 0,0% 0,0% Soja 37,4% 19,0% 5,4% -10,9% -8,4% 0,1% 0,1% Milho -10,6% -7,7% 1,4% 0,0% 0,0%

Página 41 PricewaterhouseCoopers 2004 Preço Unitário Esmagamento

Preços líquidos de venda de farelo e óleo bruto ƒ As projeções de preço do óleo e farelo para exportação também são formuladas pela BMG e refletem principalmente: ƒ Comportamento do preço internacional do grão de soja ƒ Oferta e demanda internacional do farelo e óleo (incluindo produtos concorrentes) ƒ Tendência de crescimento de produtos substitutos do óleo de soja como por exemplo óleo de palma ƒ As projeções de preço do farelo para o mercado interno refletem principalmente esforços para atender o crescimento do volume de venda projetado (redução do preço líquido com a necessidade de suportar as vendas com plantas mais distantes, encarecendo o frete) ƒ A partir de 2007 os preços foram mantidos

Em Reais por tonelada e variação percentual Divisão Esmagamento 2.002 2.003 2.004 2.005 2.006 2.007 2.008 Preços Líquidos 688 754 767 673 620 620 620 Farelo 553 586 599 542 502 502 502 ME 559 574 619 564 527 527 527 MI 517 652 509 453 406 406 406 Óleo 1.249 1.450 1.483 1.238 1.119 1.119 1.119 Variação Anual 37,7% 9,6% 1,7% -12,2% -7,9% 0,0% 0,0% Farelo 24,0% 6,0% 2,3% -9,6% -7,3% 0,0% 0,0% ME 23,7% 2,6% 7,9% -8,8% -6,6% 0,0% 0,0% MI 25,2% 26,1% -21,9% -11,1% -10,4% 0,0% 0,0% Óleo 71,5% 16,1% 2,2% -16,5% -9,6% 0,0% 0,0%

Página 42 PricewaterhouseCoopers 2004 Preço Unitário Refino

Preços líquidos de venda dos produtos da divisão Refino ƒ As projeções de preço da divisão Refino estão baseadas nas projeções do preço do óleo bruto e nas perspectivas de mercado e concorrência para estes produtos: ƒ Reduções dos preços de óleos refinados no período de 2004-2006, devido à tendência de aumento da competição no mercado local com o surgimento de novos competidores ƒ Reduções no preço de gorduras devido à competição de produtos substitutos como a Agropalma ƒ Preços de margarinas e maionese consideram pequenas variações ƒ Preços de outros produtos estáveis - Preços históricos afetados por produtos de alto valor agregado (ingredientes) descontinuados ƒ Manutenção dos preços a partir de 2007

Em Reais por tonelada e variação percentual Divisão Refino 2.002 2.003 2.004 2.005 2.006 2.007 2.008 Preços Líquidos 1.795 2.212 2.216 2.163 2.033 2.033 2.033 Óleo Refinado 1 .669 2. 100 2.082 2.035 1.865 1.865 1.865 Gorduras 1.827 2. 312 2.345 2.211 2.002 2.002 2.002 Margarinas 1 .992 2. 499 2.521 2.475 2.446 2.446 2.446 Maioneses 2 .320 2. 585 2.510 2.456 2.455 2.455 2.455 Ingredientes e outros 3 .524 1. 504 1.882 1.891 1.883 1.883 1.883 Variação Anual 34,3% 23,3% 2,3% -2,4% -6,0% 0,0% 0,0% Óleo Refinado 44,0% 25,8% 3,8% -2,3% -8,3% 0,0% 0,0% Gorduras 42,3% 26,6% 2,1% -5,7% -9,4% 0,0% 0,0% Margarinas 27,7% 25,5% -0,1% -1,8% -1,2% 0,0% 0,0% Maioneses 19,2% 11,4% -1,0% -2,1% -0,1% 0,0% 0,0% Ingredientes e outros -37,8% -57,3% -1,9% 0,5% -0,4% 0,0% 0,0%

Página 43 PricewaterhouseCoopers 2004 Preço Unitário Trigo

Preços líquidos de venda dos produtos da divisão Trigo ƒ Os preços de venda da divisão Trigo foram projetados até 2006 com base em estudos realizados pela BGM para os mercados destes produtos e consideram reduções para refletir o esforço de aumento dos volumes projetados ƒ Manutenção dos preços a partir de 2007

Em Reais por tonelada e variação percentual Divisão Trigo 2.002 2.003 2.004 2.005 2.006 2.007 2.008 Preços Líquidos 642 807 758 758 742 742 742 Indústria 654 798 705 700 679 679 679 Panificação 801 1.017 957 958 934 934 934 Farelo 183 225 217 217 214 214 214 Doméstico 986 1.199 1.177 1.179 1.161 1.161 1.161 Variação Anual 28,9% 25,6% -6,1% 0,0% -2,2% 0,0% 0,0% Indústria 30,1% 22,1% -11,7% -0,7% -3,0% 0,0% 0,0% Panificação 31,8% 27,0% -5,9% 0,1% -2,5% 0,0% 0,0% Farelo 28,7% 23,2% -3,5% -0,3% -1,2% 0,0% 0,0% Doméstico 30,3% 21,7% -1,9% 0,2% -1,5% 0,0% 0,0%

Página 44 PricewaterhouseCoopers 2004 Receita Consolidado

Receita Líquida Consolidada Em milhões de Reais e variação percentual Receita Líquida 2.002 2.003 2.004 2.005 2.006 2.007 2.008 Divisão Originação 1.530 2.519 4.406 4.658 5.191 5.398 5.614 Soja 4.605 6.732 9.094 8.931 8.945 9.216 9.496 Milho - 299 382 465 587 611 635 Algodão 73 (eliminações) (3.076) (4.585) (5.069) (4.738) (4.342) (4.429) (4.517) Divisão Esmagamento 3 .279 4.052 5.091 4.708 4.436 4.525 4.615 Farelo 2.566 3.194 3.958 3.766 3.534 3.604 3.676 Exportação 2.196 2.625 3.363 3.145 2.956 3.015 3.076 Mercado interno 369 568 595 621 577 589 601 Óleo 1.404 1.911 2.291 1.995 1.850 1.887 1.925 (eliminações) (690) (1.053) (1.158) (1.053) (948) (967) (986) Divisão Refino 1.772 2.282 2.391 2.388 2.297 2.343 2.390 Óleos 1.065 1.417 1.424 1.407 1.305 1.331 1.358 Gorduras 188 241 255 248 234 239 243 Margarinas 407 549 582 586 596 608 620 Maioneses 6 8 62 103 116 131 134 136 Ingredientes e outros 44 13 27 30 32 32 33 Divisão Trigo 1 .191 1.518 1.586 1.685 1.721 1.756 1.791 Indústria 286 341 347 365 373 380 388 Panificação 460 606 634 685 698 712 727 Farelo 88 106 113 119 122 124 127 Doméstico 358 465 491 515 528 539 550 Ingredientes (descontinuados)* 234 87 - - - - - RECEITA LÍQUIDA TOTAL 8 .007 10.458 13.474 13.438 13.646 14.022 14.411 Variação Anual 42,5% 30,6% 28,8% -0,3% 1,5% 2,8% 2,8%

* Ingredientes: proteínas e lecitinas Página 45 PricewaterhouseCoopers 2004 Custo de Matérias-Primas Originação e Esmagamento

Custos unitários de originação e esmagamento ƒ As projeções dos custos de originação acompanham os preços projetados da soja e do milho, mantendo a margem de contribuição em cerca de R$ 33 por tonelada, próxima ao nível de 2003 ƒ As projeções dos custos de esmagamento acompanham os preços projetados da soja. No entanto, a margem apresenta maior flutuação em função da competição com outros produtos substitutos e do mix de vendas entre farelo (mercado interno e externo) e óleo

Em Reais por tonelada e variação percentual

Divisão Originação 2.003 2.004 2.005 2.006 2.007 2.008 Custo Unitário 568 592 519 472 471 471 Soja 588 626 553 504 504 504 Milho 296 259 235 239 239 239 Variação Anual 21,3% 4,3% -12,4% -9,1% -0,1% -0,1% Soja 25,7% 6,4% -11,6% -9,0% 0,0% 0,0% Milho -12,5% -9,2% 1,7% 0,0% 0,0% Margem de Contribuição 38 32 33 33 33 33 Soja 38 34 35 35 35 36 Milho 9 14 16 16 16 16

Divisão Esmagamento 2.003 2.004 2.005 2.006 2.007 2.008 Custo Unitário 712 697 602 543 543 543 Variação Anual 29,9% -2,1% -13,7% -9,8% 0,0% 0,0% Margem de Contribuição 42 70 71 77 77 77

Página 46 PricewaterhouseCoopers 2004 Custos de Matérias-Primas Refino

Custos unitários da divisão Refino ƒ As projeções dos custos da divisão Refino refletem a curva de preços projetados da soja e de outros insumos, apresentando reduções menores que as variações de preços de venda, resultando em um aumento de margem em relação a margem histórica de 2003

Em Reais por tonelada e variação percentual Divisão Refino 2.003 2.004 2.005 2.006 2.007 2.008 Custo Unitário 1.839 1.811 1.760 1.621 1.621 1.621 Variação Anual 20,9% -1,5% -2,8% -7,9% 0,0% 0,0% Margem de Contribuição 373 405 403 411 411 411

Página 47 PricewaterhouseCoopers 2004 Custos de Matérias-Primas Trigo

Custos unitários da divisão Trigo ƒ As projeções dos custos da divisão de Trigo acompanham os preços projetados do grão e resultam em um pequeno aumento em relação a margem histórica de 2003

Em Reais por tonelada e variação percentual

Divisão Trigo 2.003 2.004 2.005 2.006 2.007 2.008 Custo Unitário 645 588 590 575 575 575 Indústria 638 521 509 488 488 488 Panificação 813 767 772 752 752 752 Farelo 215 208 207 205 205 205 Doméstico 918 856 868 852 852 852 Variação Anual 30,4% -8,9% 0,3% -2,5% 0,0% 0,0% Indústria 21,3% -18,4% -2,1% -4,2% 0,0% 0,0% Panificação 36,1% -5,7% 0,6% -2,5% 0,0% 0,0% Farelo 25,4% -3,1% -0,6% -1,0% 0,0% 0,0% Doméstico (J.Macêdo) 26,9% -6,7% 1,3% -1,8% 0,0% 0,0% Margem de Contribuição 161 170 168 167 167 167 Indústria 160 184 191 191 191 191 Panificação 204 190 186 181 181 181 Farelo 11910999 Doméstico 281 320 311 309 309 309

Página 48 PricewaterhouseCoopers 2004 Custos de Matérias-Primas Consolidado

Custos de Matérias-Primas Consolidado Em milhões de Reais

Custos de matérias-primas 2.003 2.004 2.005 2.006 2.007 2.008 Originação 6.663 8.988 8.835 8.916 9.185 9.462 Soja 6.323 8.625 8.399 8.366 8.612 8.867 Milho 291 363 435 550 572 595 Algodão 49 - - - - - Esmagamento 4.817 5.681 5.149 4.716 4.811 4.907 Refino 1.897 1.954 1.944 1.833 1.869 1.907 Trigo 1.214 1.230 1.311 1.335 1.361 1.389 Descontinuados 30 (eliminações) ( 5.638) (6.227) (5.791) (5.289) (5.395) (5.503) Total 8.982 11.626 11.447 11.510 11.831 12.161 Percentual da Receita Líquida 85,9% 86,3% 85,2% 84,4% 84,4% 84,4%

ƒ Observamos que em negócios de trading de , e mais especificamente no caso da Bunge cuja principal atividade é o trading de soja em grão e seus derivados (óleo e farelo), o aumento ou diminuição de preços dos produtos não resulta em uma melhoria ou piora na margem da empresa. Ou seja, o aumento no preço internacional da soja não resulta necessariamente em ganho ou perda para a Bunge. A margem resulta do balanceamento entre o preço do grão, do óleo e do farelo, da disponibilidade do produto no mercado interno e sua demanda local, além de questões tributárias, de logística e oferta e demanda internacional. Adicionalmente, a empresa pratica habitualmente mecanismos de proteção cambial e de proteção contra flutuações de preço, através de atuação no mercado futuro de commodities. ƒ Dentro de suas possibilidades e respeitando questões de escala e capacidade de produção (esmagamento), a Bunge tem como estratégia oferecer para o mercado o produto que tiver melhor aceitação no momento, podendo ser grão ou produto processado (por exemplo hoje a China tem uma maior demanda por grãos do que por produto processado).

Página 49 PricewaterhouseCoopers 2004 Custos Industriais Consolidado

Em milhões de Reais e percentual da receita líquida

Custos Industriais 2.003 2.004 2.005 2.006 2.007 2.008 Variável 189 204 209 212 219 225 Mão de obra e outros 296 297 310 317 326 336 Depreciação 115 135 157 174 250 276 Total 600 635 676 703 795 838 Percentual da Receita Líquida Variável 1,8% 1,5% 1,6% 1,6% 1,6% 1,6% Mão de obra e outros 2,8% 2,2% 2,3% 2,3% 2,3% 2,3% Depreciação 1,1% 1,0% 1,2% 1,3% 1,8% 1,9% Total 5,7% 4,7% 5,0% 5,2% 5,7% 5,8%

Em Reais por tonelada de esmagamento,refino e trigo Custos Industriais 2.003 2.004 2.005 2.006 2.007 2.008 Variável 21 19 19 19 19 19 Mão de obra e outros 33 28 28 28 28 29 Total 54 48 47 47 47 48

ƒ Custos variáveis ƒ Referentes a custos com outros insumos utilizados principalmente na produção das divisões de esmagamento, refino e trigo (hexano, energia, embalagens e outros) ƒ Projetados com base nos custos unitários (por tonelada) de cada divisão até 2006 ƒ Analisados acima com base nos volumes de vendas para terceiros das divisões de esmagamento, refino e trigo, onde estes custos têm maior incidência. As variações de custo por tonelada refletem mudanças de mix (em 2004 a divisão de esmagamento tem maior crescimento, reduzindo o custo médio por tonelada) Página 50 PricewaterhouseCoopers 2004 Custos Industriais Consolidado

ƒ Mão-de-obra e outros ƒ Referentes a mão-de-obra direta e indireta ƒ Considera ganhos de escala em 2004 ƒ A partir de 2005, custos por tonelada mantidos em níveis próximos aos projetados para 2004 ƒ Administração não considera aumento real de salário ƒ Premissa implícita de reajuste pela inflação

ƒ Depreciação ƒ Calculada de acordo com a legislação vigente ƒ Imobilizado atual: ƒ Continuidade da depreciação atual até o término da vida útil dos ativos ƒ Valor em março de 2004: R$ 1,46 bilhões ƒ Novos investimentos ƒ Depreciados à taxa média anual de 10% ƒ Estabilização da depreciação com relação aos investimentos nos últimos fluxos projetados

Página 51 PricewaterhouseCoopers 2004 Margem Bruta Consolidado

Margem Bruta Em milhões de Reais e percentual da receita líquida

1,600 20.0%

1,400

1,200 15.0% da s qui

eai 1,000 R a Lí it e de 800 10.0% c s

õe 600 ilh M

400 5.0% % da Re

200

0 0.0% 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Margem Bruta 2.003 2.004 2.005 2.006 2.007 2.008 Margem Bruta 878 1.212 1.315 1.432 1.396 1.412 % da Receita Líquida 8,4% 9,0% 9,8% 10,5% 10,0% 9,8%

Página 52 PricewaterhouseCoopers 2004 Despesas Consolidado

Despesas Em milhões de Reais e variação percentual Despesas 2.003 2.004 2.005 2.006 2.007 2.008 Comerciais 227 249 248 251 258 265 Gerais e Administrativas 139 141 140 141 141 141 Outras 37 78 78 79 81 84 Total 403 468 466 472 481 490 Variação anual -14% 16% 0% 1% 2% 2% % da Receita Líquida 3,9% 3,5% 3,5% 3,5% 3,4% 3,4%

ƒ Comerciais: compostas por gastos com pessoal, marketing e outras ƒ Projetadas entre 6,1% e 6,3% das receitas líquidas das divisões de refino e trigo, percentual próximo ao obtido em 2003

ƒ Gerais e Administrativas: compostas por gastos com pessoal administrativo, pesquisa e desenvolvimento, despesas corporativas e outras despesas ƒ Projetadas em cerca de R$ 140 milhões de 2004 a 2014, valor próximo ao obtido em 2003 ƒ Representaram cerca de 1% da receita líquida da empresa em 2003

ƒ Outras despesas operacionais: compostas por gastos com CPMF, provisões, indenizações e rescisões trabalhistas e contratuais ƒ Para a período projetado de 2004 a 2014,considerou-se um percentual de 0,6% da receita líquida ƒ Representou 0,4% da receita líquida em 2003

Página 53 PricewaterhouseCoopers 2004 LAJIDA (EBITDA)

LAJIDA - Lucro antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização (EBITDA) Em milhões de Reais e percentual da receita liquida

1,400 30.0%

1,200 25.0%

1,000 da s 20.0% qui eai R

800 a Lí it e de 15.0% 600 ões Rec lh a i 10.0% d

M 400 %

200 5.0%

0 0.0% 2003 2004 2005 2006 2007 2008

EBITDA 2.003 2.004 2.005 2.006 2.007 2.008 EBITDA 590 879 1.006 1.134 1.166 1.198 % da Receita Líquida 5,6% 6,5% 7,5% 8,3% 8,3% 8,3%

Página 54 PricewaterhouseCoopers 2004 Investimentos

Os investimentos projetados pela administração de 2004 a 2008 estão demonstrados abaixo e referem-se principalmente a: ƒ Originação ƒ Investimentos em novas moegas e silos ƒ Nova planta de esmagamento de caroço de algodão (Rondonópolis) ƒ Logística ƒ Novos terminais de soja e farelo (Aratú e Rio Amazonas) ƒ Terminal graneleiro (Guarujá) ƒ Esmagamento ƒ Nova planta em Sorriso (MT) e expansão em Uruçuí (PI) e Luís Eduardo Magalhães (BA) ƒ Refino ƒ Melhorias nas plantas de maionese (Jaguaré) e margarinas (Suape) ƒ Aquisição de planta arrendada em Passo Fundo (RS) ƒ Trigo ƒ Expansão das plantas de e Canoas (RS) ƒ Investimentos em estrutura portuária (Santos) ƒ Administração ƒ Atualização de sistemas de informática

Página 55 PricewaterhouseCoopers 2004 Investimentos

Investimentos Em milhões de Reais e variação percentual

Investimentos 2.002 2.003 2.004 2.005 2.006 2.007 2.008 Agronegócios 203 210 75 116 219 216 53 Originação - - - 61 48 62 53 Originação - Algodão - - - 3 15 45 - Esmagamento - - - 52 156 109 - Produtos Alimentícios 66 83 36 36 49 32 42 Refino - - - 20 38 3 2 Trigo - - - 15 11 29 41 Ingredientes 50 10 - - - - - Logística - - 42 62 93 74 35 Novos terminais - Soja / Farelo - - - 15 84 36 - Outros - - - 12 9 4 1 TGG - - - 35 - 33 33 Administração - - 20 24 22 10 5 Manutenção - - - 55 51 31 32 Investimento Total 318 304 173 291 434 362 167 Variação anual 75% -5% -43% 68% 49% -17% -54%

ƒ A partir de 2009, os investimentos foram projetados considerando um montante suficiente para a reposição do ativo permanente em 20 anos

Página 56 PricewaterhouseCoopers 2004 Impostos indiretos

ƒ A Bunge Alimentos incorre em créditos de impostos nas seguintes operações: ƒ ICMS de 12% a 18% sobre as compras de matérias-primas e materiais, com alíquota efetiva reduzida por benefícios fiscais ƒ IPI (presumido) sobre alguns insumos de produção, tais como embalagens ƒ PIS – a partir de 2003, passou a auferir créditos sobre as compras de matérias-primas e materiais, à taxa recentemente majorada de 1,65% ƒ Cofins - a partir de 2004, passou a auferir créditos sobre as compras de matérias-primas e materiais, à taxa recentemente majorada de 7,6% ƒ A empresa incorre em débitos de impostos sobre as seguintes operações: ƒ ICMS de 12% a 19% nas vendas ao mercado interno ƒ Alíquota efetiva de 7% sobre produtos de cesta básica (principalmente óleo e farinha) ƒ PIS (1,65%) e Cofins (7,6%) sobre todas as vendas ao mercado interno ƒ Os créditos e débitos de impostos indiretos projetados pela administração consideram a situação acima com exceção da majoração de alíquota e da obtenção de créditos de Cofins (com efeito somente nas vendas locais), em vigor a partir de fevereiro de 2004. A administração acredita que, eventuais efeitos desta recente modificação no sistema tributário não devem ter impacto significativo na margem de contribuição da empresa uma vez que alterações tributárias são normalmente repassadas ao longo da cadeia de produção pelos seus agentes ƒ Os cálculos da administração foram elaborados considerando a situação específica de suas vendas por Estado, linhas de produtos e plantas, que podem incorrer em alíquotas diferenciadas ou contar com benefícios específicos

Página 57 PricewaterhouseCoopers 2004 Juros sobre Capital Próprio

ƒ Conforme prática da empresa, foi considerado na avaliação o benefício tributário da prática de pagamento de Juros sobre Capital Próprio ƒ De acordo com a Lei n° 9249 – de dezembro de 1995, a empresa pode deduzir, para efeitos de apuração do lucro real, os juros pagos ou creditados aos acionistas a título de remuneração do capital próprio ƒ Os juros são calculados com base no Patrimônio Líquido do ano anterior (com exceção da reserva de reavaliação) e na Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) ƒ O valor é limitado a 50% do lucro do exercício ou dos lucros acumulados do ano anterior ƒ As taxas de TJLP (Reais) utilizadas para este cálculo foram: ƒ 2004: 4,52% a.a. ƒ 2005: 3,81% a.a. ƒ 2006 em diante: 2,86% a.a.

Página 58 PricewaterhouseCoopers 2004 Imposto de Renda e Contribuição Social

ƒ Alíquotas ƒ Imposto de Renda: 15% até R$ 240 mil +10% sobre o lucro tributável excedente, conforme legislação vigente ƒ Contribuição Social: 9% sobre o lucro tributável, conforme legislação vigente ƒ Os cálculos de imposto de renda e contribuição social levam em consideração os seguintes ajustes: ƒ Dedução do saldo de prejuízos fiscais a compensar no valor de R$ 232,1 milhões, limitado a 30% do lucro anual tributável, conforme legislação vigente ƒ Dedução do saldo da base negativa de contribuição social no valor de R$ 735,0 milhões, limitado a 30% do lucro anual tributável, conforme legislação vigente ƒ Dedução do ágio resultante da reestruturação societária do grupo ocorrida em 2001 e em diversas operações, no valor de R$ 750,0 milhões, à razão de R$ 86,2 milhões por ano ƒ Dedução dos juros sobre capital próprio, conforme prática da empresa

Página 59 PricewaterhouseCoopers 2004 Capital de Giro

ƒ Projetado principalmente com base no saldo de dezembro de 2003, considerando que as divisões de originação e esmagamento têm pouco efeito sobre a posição de final de ano

ƒ As principais contas de capital de giro consideram os seguintes prazos (posição de final de ano):

ƒ Contas a receber 44 dias de faturamento de trigo e refino ƒ Fornecedores variando com os custos de trigo e refino ƒ Estoques variando com os custos de trigo e refino ƒ Adiantamento ao agricultor 24 dias de custo variável de originação + esmagamento

Página 60 PricewaterhouseCoopers 2004 Endividamento

ƒ A matriz do grupo mundial Bunge centraliza toda a política de endividamento captando recursos e repassando-os às outras empresas do grupo. Na Bunge Alimentos, este repasse consiste de valores registrados como dívida de longo prazo no balanço patrimonial da empresa ƒ Assim sendo, a Bunge Alimentos, geralmente, não utiliza recursos de terceiros para financiar seu capital de giro ou investimentos ƒ No entanto, em 31 de março de 2004, a empresa apresentava um saldo de R$ 568 milhões de financiamento de terceiros referente principalmente à operação de adiantamento de contrato de câmbio (ACC) cujo vencimento está previsto para junho de 2004 ƒ Os saldos das dívidas de longo prazo foram projetados de forma a refletir um parâmetro de mercado quantificando a dívida em duas vezes o EBITDA do ano encerrado ƒ Para refletir a premissa acima foi feita uma injeção de capital de forma que a dívida inicial da empresa no balanço de abertura (31/03/2004) fosse ajustada para este nível ƒ Foi considerada a manutenção de um saldo de caixa disponível no final do ano, de forma a manter equilibrada a necessidade de caixa de curto prazo da empresa, principalmente no período anterior à colheita da safra nacional, quando a necessidade de capital de giro é maior

Página 61 PricewaterhouseCoopers 2004 Receitas e Despesas Financeiras

ƒ Para o cálculo das receitas financeiras foram utilizadas as seguintes taxas (líquidas de inflação): ƒ 2004: 8% a.a. ƒ 2005: 7% a.a. ƒ 2006: 6% a.a. ƒ 2007: 5% a.a. ƒ 2008 em diante: 4% a.a.

ƒ Para o cálculo das despesas financeiras foram utilizadas as seguintes taxas (líquidas de inflação): ƒ Curto Prazo ƒ Longo Prazo ƒ 2004: 14% a.a. ƒ 2004: 10% a.a. ƒ 2005: 12% a.a. ƒ 2005: 9% a.a. ƒ 2006: 10% a.a. ƒ 2006: 8,5% a.a. ƒ 2007: 9% a.a. ƒ 2007: 7,5% a.a. ƒ 2008 em diante: 8% a.a. ƒ 2008 em diante: 7% a.a.

Página 62 PricewaterhouseCoopers 2004 Ajustes no Balanço Patrimonial

ƒ Ajustes no Patrimônio Líquido para conversão para princípios contábeis norte-americanos (US GAAP) Em milhões de Reais Patrimônio líquido estatutário 1.474,79 Ágio Bunge Brasil (574,35) Critérios de valorização de ativos (70,44) Critérios de valorização de estoques (FAS 133) (31,67) Reconhecimento de obrigações ambientais (FAS 143) (12,48) Outros (reconhecimento de IR e dividendos) (4,71) Patrimônio Líquido US GAAP 781,14

ƒ Ajustes no Patrimônio para eliminação de ativos e passivos não operacionais tratados separadamente

Em milhões de Reais

Patrimônio Líquido US GAAP 781,14 Impostos diferidos (237,13) benefício considerado nos cálculos de pagamento de impostos Depósitos judiciais ativos (45,30) não considerados nesta avaliação Impostos a recuperar (60,37) não considerados nesta avaliação Provisões fiscais, trabalhistas e outras 195,90 não considerados nesta avaliação Patrimônio Líquido ajustado 634,24

Página 63 PricewaterhouseCoopers 2004 Balancete Patrimonial

Balancete Patrimonial de 31 de março de 2004 Em milhões de Reais – US GAAP

Ativo Circulante 5.660 Passivo Circulante 5.349 Caixa 83 Fornecedores 2.310 Contas a receber 692 Contas a pagar coligadas 2.120 Estoque 3.432 Dívida Curto Prazo 568 Contas a receber coligadas 235 Salários 42 Adiantamento agricultor 828 Impostos 15 Impostos a recuperar 316 Outros 294 Outros 74

Realizável a Longo prazo 556 Exigível a Longo Prazo 1.546 Contas a receber 55 Contas a pagar coligadas 1.303 Adiantamento agricultor 184 Dívida Longo Prazo 28 Outros 317 Outros 215

Ativo Permanente 1.460 Patrimônio Líquido 781 Investimento 2 Imobilizado 1.458

Ativo Total 7.677 Passivo Total 7.677

Página 64 PricewaterhouseCoopers 2004 Resultados Resultados

ƒ Baseado em nossas discussões com a administração da empresa, em nossas análises, nas premissas descritas anteriormente, e utilizando-se as taxas de desconto de 15% e 16% ao ano, concluímos que o valor de 100% das ações da Bunge Alimentos S.A. na data-base de 31 de março de 2004 encontra-se no seguinte intervalo:

Valores em moeda constante de 31 de março de 2004

Taxas de desconto 15% ao ano 16% ao ano

R$ 2.436 milhões R$ 2.141 milhões

ƒ Os valores acima não consideram ganhos ou perdas com os ativos e passivos descritos no quadro “Ajustes no Balanço Patrimonial”, no valor total de R$ 90,2 milhões (passivo) pela imprevisibilidade de realização dos mesmos. Ressaltamos que apesar do valor total destes ajustes ser negativo, o mesmo representa a soma de valores ativos e passivos e, portanto, o valor da empresa pode ser afetado positivamente ou negativamente dependendo do resultado de cada um dos itens de ajuste

Página 66 PricewaterhouseCoopers 2004 Múltiplos de Transações Comparáveis

ƒ 3 transações envolvendo empresas comparáveis

Em milhões de Reais

EBITDA Bunge Alimentos (média 2003 e 2004) 734,5 (x) Múltiplo de EBITDA (3 transações) 7,63 = Valor da operação 5.604 (+) Caixa / (-) Dívida Inicial (3.702)

= Valor da Bunge Alimentos 1.902

Página 67 PricewaterhouseCoopers 2004 Múltiplos de Mercado

ƒ 20 empresas comparáveis Em milhões de Reais

EBITDA Bunge Alimentos (média 2003 e 2004) 734,5 (x) Múltiplo de EBITDA (20 empresas comparáveis) 7,94 = Valor da operação 5.832 (+) Caixa / (-) Dívida Inicial (3.702)

= Valor da Bunge Alimentos 2.130

ƒ ADM EBITDA Bunge Alimentos (média 2003 e 2004) 734,5 (x) Múltiplo de EBITDA (Archer-Daniels Midland) 8,55 = Valor da operação 6.280 (+) Caixa / (-) Dívida Inicial (3.702)

= Valor da Bunge Alimentos 2.578

Página 68 PricewaterhouseCoopers 2004 Múltiplos de Empresas Comparáveis

Valores com Base em Múltiplos

) 3500

3000 ADM milhões

$ 2500 R m e

s 2000 e

r 20 empresas o l Transações a 1500 Comparáveis v (

1000

Valor de avaliação mínimo Valor de avaliação máximo Valores com base em múltiplos

Página 69 PricewaterhouseCoopers 2004 Anexo - Demonstrativos Financeiros Balancete Patrimonial Bunge Alimentos S.A.

Balancete Patrimonial Projetado Em milhões de Reais de 31 de março de 2004 – não auditado

Mar Balanços Projetados 2.004 2.004 2.005 2.006 2.007 2.008 2.009 2.010 2.011 2.012 2.013 2.014 Disponível 83 140 91 168 158 156 147 134 119 123 134 136 Ativo Circulante 5.041 3.474 3.635 3.549 3.624 3.701 3.778 3.855 3.932 4.009 4.048 4.088 Ativo Permanente 1.460 1.491 1.625 1.885 1.997 1.887 1.793 1.679 1.544 1.544 1.544 1.544 Ativo Total 6.584 5.106 5.352 5.602 5.780 5.744 5.718 5.668 5.596 5.676 5.726 5.768

Passivo Circulante 2.165 845 869 853 826 810 791 770 751 766 775 768 Dívida 1.180 1.758 2.012 2.268 2.331 2.396 2.459 2.520 2.580 2.637 2.666 2.696 Patrimônio Líquido 3.239 2.503 2.471 2.481 2.623 2.538 2.468 2.377 2.265 2.274 2.285 2.305 Passivo Total 6.584 5.106 5.352 5.602 5.780 5.744 5.718 5.668 5.596 5.676 5.726 5.768

Página 71 PricewaterhouseCoopers 2004 Demonstração de Resultados Bunge Alimentos S.A.

Demonstração de Resultados Em milhões de Reais de 31 de março de 2004 – não auditado

Jan-Mar Abr-Dez 2.002 2.003 2.004 2.004 2.004 2.005 2.006 2.007 2.008 2.009 2.010 2.011 2.012 2.013 2.014 Receita Líquida 8.007 10.458 2.363 11.111 13.474 13.438 13.646 14.022 14.411 14.783 15.137 15.470 15.779 15.937 16.096 Custos de Produção (6.019) (8.982) (2.053) (9.573) (11.626) (11.447) (11.510) (11.831) (12.161) (12.478) (12.778) (13.060) (13.321) (13.454) (13.589) Contribuição bruta 1.988 1.475 310 1.538 1.847 1.991 2.135 2.192 2.249 2.305 2.359 2.410 2.458 2.483 2.507 % Receita Líquida 24,8% 14,1% 13,1% 13,8% 13,7% 14,8% 15,6% 15,6% 15,6% 15,6% 15,6% 15,6% 15,6% 15,6% 15,6% Custos Industriais (368) (598) (150) (485) (635) (676) (703) (795) (838) (871) (906) (939) (817) (823) (829) Variável (59) (189) (36) (167) (204) (209) (212) (219) (225) (231) (237) (242) (247) (250) (252) Depreciação e Amortização (112) (115) (32) (103) (135) (157) (174) (250) (276) (295) (315) (335) (200) (200) (200) Mão de obra e outros (197) (294) (82) (215) (297) (310) (317) (326) (336) (345) (354) (362) (369) (373) (376) Lucro Bruto 1.620 878 159 1.053 1.212 1.315 1.432 1.396 1.412 1.434 1.453 1.471 1.641 1.660 1.678 % Receita Líquida 20,2% 8,4% 6,7% 9,5% 9,0% 9,8% 10,5% 10,0% 9,8% 9,7% 9,6% 9,5% 10,4% 10,4% 10,4% Despesas Administrativas (126) (139) (32) (109) (141) (140) (141) (141) (141) (141) (141) (141) (141) (141) (141) Despesas Comerciais (194) (227) (50) (199) (249) (248) (251) (258) (265) (272) (279) (285) (290) (293) (296) Outros Operacionais (149) (37) 1 (79) (78) (78) (79) (81) (84) (86) (88) (90) (92) (93) (93) LADF - EBIT 1.151 475 78 666 744 849 961 916 921 935 945 955 1.118 1.133 1.147 % Receita Líquida 14,4% 4,5% 3,3% 6,0% 5,5% 6,3% 7,0% 6,5% 6,4% 6,3% 6,2% 6,2% 7,1% 7,1% 7,1% LAJIDA - EBITDA 1.264 590 110 769 879 1.006 1.134 1.166 1.198 1.229 1.260 1.290 1.318 1.333 1.348 % Receita Líquida 15,8% 5,6% 4,6% 6,9% 6,5% 7,5% 8,3% 8,3% 8,3% 8,3% 8,3% 8,3% 8,4% 8,4% 8,4% Receita/(Despesas) Financeiras (732) 0 (69) (62) (131) (140) (153) (155) (146) (151) (154) (158) (162) (165) (167) IR e CS 2 (174) (2) (92) (94) (133) (185) (169) (185) (191) (193) (196) (263) (282) (288) Lucro Líquido 422 301 7 512 519 576 623 592 590 593 597 601 693 685 693 % Receita Líquida 5,3% 2,9% 0,3% 4,6% 3,9% 4,3% 4,6% 4,2% 4,1% 4,0% 3,9% 3,9% 4,4% 4,3% 4,3%

Página 72 PricewaterhouseCoopers 2004 Fluxos de Caixa Bunge Alimentos S.A.

Fluxos de Caixa Em milhões de Reais de 31 de março de 2004 – não auditado

Abr-Dez 2.004 2.005 2.006 2.007 2.008 2.009 2.010 2.011 2.012 2.013 2.014

LADF - EBIT 666 849 961 916 921 935 945 955 1.118 1.133 1.147 Depreciação 103 157 174 250 276 295 315 335 200 200 200 IR e CS pagos (79) (138) (182) (170) (178) (189) (193) (195) (228) (265) (285) Receita/(Despesa) Financeira (62) (140) (153) (155) (146) (151) (154) (158) (162) (165) (167) Variação do capital de giro 234 (132) 67 (101) (100) (99) (98) (97) (97) (48) (49) Novos investimentos (134) (291) (434) (362) (167) (200) (200) (200) (200) (200) (200) Variação da dívida 5213031807367727474541827 Fluxo de Caixa Líquido 1.248 608 612 451 674 662 688 713 685 673 673

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Somatória dos Fluxos de Caixa Descontados Em milhões de Reais de 31 de março de 2004

Valor Presente Ano Fluxo Líquido 15% a.a. 16% a.a. Ajuste de capital (2.605) (2.605) (2.605) 2004 1.248 1.124 1.117 2005 608 476 469 2006 612 417 407 2007 451 267 258 2008 674 347 333 2009 662 297 282 2010 688 268 253 2011 713 241 226 2012 685 202 187 2013 673 172 158 2014 673 150 136 Valor residual a partir de 2015 1.080 919

2.436 2.141

Página 74 PricewaterhouseCoopers 2004 O Mercado de Fertilizantes Mercado de Fertilizantes Mercado Nacional

Introdução ƒ Fertilizantes são compostos químicos que possuem um ou mais nutrientes essenciais para o desenvolvimento das plantas, sendo os principais denominados macronutrientes: o nitrogênio (N), o fósforo (P) e o potássio (K)

ƒ Outros elementos são necessários às plantas, porém em menor quantidade, tais como: boro, cloro, ferro, manganês, molibdênio, zinco e cobalto. Estes são denominados micronutrientes

ƒ Os fertilizantes são classificados em função da quantidade e da proporção de cada macronutriente (NPK) contido em sua composição, que varia de acordo com as necessidades de cada solo e tipo de cultura a que se destina o seu uso

ƒ Os fertilizantes NPK são obtidos a partir da transformação das matérias-primas básicas como a amônia anidra, o enxofre, a rocha fosfática e os sais potássicos, que em sua forma original não são absorvidas pelas plantas. Tais componentes são convertidos, ao longo da cadeia produtiva, em fertilizantes simples (estágio em que possuem um ou mais elementos necessários ao desenvolvimento das plantas) e, depois são misturados, obtendo-se o composto NPK

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ƒ Os fertilizantes são comercializados na forma de grânulos (na qual se assegura que cada grão possui todos os macronutrientes e micronutrientes da formulação do produto na proporção adequada), pó ou líquidos. A utilização de cada forma depende do tipo de cultivo e equipamento utilizado durante a fertilização do solo ƒ O gráfico a seguir reproduz de maneira simplificada o fluxograma da produção de fertilizantes:

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Volume de Vendas (em ton) Mercado nacional de fertilizantes 1998 1999 2000 2001 2002 2003 Jan 808.248 721.039 902.466 1.000.598 1.094.933 1.110.226 ƒ Historicamente o mercado de fertilizantes Fev 783.732 737.447 900.438 823.453 953.664 1.303.585 comercializa aproximadamente um terço dos Mar 793.043 719.145 865.707 732.239 760.647 1.108.111 volumes anuais no primeiro semestre, e o Abr 600.047 396.718 616.220 602.675 920.308 1.007.443 Mai 736.615 501.985 871.349 874.778 1.428.405 1.423.388 restante durante o segundo semestre Jun 911.410 607.874 1.204.278 1.413.698 1.889.534 1.859.329 Jul 1.207.152 891.494 1.581.570 1.898.419 2.237.878 2.350.398 Ago 1.575.375 1.478.046 2.056.287 2.381.052 2.213.613 2.748.122 ƒ O aumento no consumo de fertilizantes no Set 2.029.610 2.119.669 2.202.774 2.180.921 2.411.093 2.954.363 segundo semestre é influenciado pelo período Out 2.361.048 2.422.354 2.311.834 2.505.701 2.319.041 3.105.386 Nov 1.813.412 1.998.518 1.828.423 1.677.580 1.788.616 2.335.816 de cultivo das safras de grãos, principalmente Dez 1.048.878 1.095.193 1.050.870 978.100 1.096.536 1.490.065 da soja (ago-nov) Total 14.668.570 13.689.482 16.392.216 17.069.214 19.114.268 22.796.232 Consumo Brasileiro de Fertilizantes

ƒ A soja demanda 35% do volume vendido de 3.500.000 fertilizantes, seguida pelo milho (17%), cana- 3.000.000

de-açúcar (12%), café (7%), feijão (3%), arroz 2.500.000 n o

(3%), laranja (2%) e outras (21%) t 2.000.000 m e e 1.500.000 lum o V ƒ O gráfico ao lado demonstra as vendas 1.000.000 mensais de 1998 a 2002 500.000

0 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Fonte: ANDA 1998 1999 2000 2001 2002 2003

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Mercado nacional de fertilizantes Demanda Nacional de NPK (em ton) 25.000.000 ƒ O mercado nacional de fertilizantes CAGR 13,6% apresentou os seguintes crescimentos 20.000.000 anuais: 19,8% em 2000; 4,1% em 2001; 12,0% em 2002 e 19,3% em 2003, 15.000.000 conforme o gráfico ao lado ƒ O crescimento composto no período de 10.000.000 1999 a 2003 foi de 13,6% a.a., com crescimento total acumulado nas vendas 5.000.000 de 66,5% desde 1999 0 ƒ O mercado brasileiro de fertilizantes é 1998 1999 2000 2001 2002 2003 dependente de importações, Produção Interna x Importação principalmente dos compostos nitrogenados (dos quais importa 65% do 100%

volume consumido) e sais potássicos (dos 80% 7.426.013 7.059.457 10.300.648 9.772.638 10.491.293 14.678.924 quais importa 90%) 60%

ƒ O Brasil importa 55% do total consumido 40% de rocha fosfática 7.407.034 7.536.985 20% 7.985.131 7.597.279 8.071.156 9.240.211

ƒ No total do mercado de fertilizantes, 61% 0% do volume consumido em 2003 foi oriundo 1998 1999 2000 2001 2002 2003 das importações Fonte: ANDA Produção Interna Importação

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Estrutura do Setor de Fertilizantes ƒ As empresas dos setor de fertilizantes classificam-se em três grupos: ƒ Totalmente integradas ƒ Parcialmente integradas ƒ Não integradas (misturadoras)

ƒ A seguir, é apresentado um quadro com o grau de integração das principais empresas do setor, sendo que a grande maioria corresponde às misturadoras, que produzem apenas os fertilizantes mistos:

Matérias-Primas Matérias-Primas Fertilizantes Empresas Fertilizantes Mistos Básicas Intermediárias Simples

Petrobrás - Fafen XXX Ultrafértil XXX Fosfértil XXX Bunge Fertilizantes XXXX Copebrás XXX Cargill Fertilizantes XX Adubos Trevo (Norsk Hydro) XX Fertibrás X Outras X fonte: LAFIS

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Estrutura do Setor de Fertilizantes ƒ No segmento de matérias-primas básicas, a produção nacional está concentrada em poucas empresas que possuem acesso aos recursos naturais (gás natural e rocha fosfática), sendo: ƒ Amônia anidra – os principais produtores são a Petrobrás e a Ultrafértil. Principais países exportadores dos compostos nitrogenados são a Rússia e vários países do Oriente Médio ƒ Enxofre – Brasil não possui jazidas naturais de enxofre. Os principais países/regiões exportadores são Estados Unidos, China e Europa; ƒ Rocha fosfática – principais empresas detentoras de minas de rocha fosfática no Brasil são Bunge Fertilizantes, Fosfértil e Copebrás. Principais países exportadores são Marrocos, Rússia e Estados Unidos; ƒ Sais Potássicos – 90% do potássio consumido é oriundo de importações. Principais países exportadores são Canadá, Rússia e Israel. ƒ No segmento de matérias-primas intermediárias, a produção nacional está concentrada nas empresas que possuem acesso ao recursos naturais: ƒ Ácido fosfórico – Fosfértil, Bunge Fertilizantes, Copebrás e Ultrafértil; ƒ Ácido sulfúrico – Fosfértil, Bunge Fertilizantes e Copebrás; ƒ Ácido nítrico – Ultrafértil, Rhodia Poliamida e Petrobrás-Fafen. ƒ No segmento de fertilizantes simples, as principais empresas nacionais são: ƒ Uréia – Petrobrás-Fafen e Ultrafértil; ƒ Fosfatos de Amônio (DAP + MAP) – Fosfértil e Ultrafértil; ƒ Nitrato de Amônio – Ultrafértil; ƒ Sulfato de Amônio – Bunge Fertilizantes, Nitrocarbono e Metacril.

Página 81 PricewaterhouseCoopers 2004 Mercado de Fertilizantes Mercado Nacional

Principais Empresas Misturadoras ƒ Estima-se que existam no País cerca de 100 empresas misturadoras, entretanto 74% do total das vendas estão concentradas em 5 empresas: Bunge Fertilizantes, Cargill, Adubos Trevo (Norsk Hydro), Fertipar e Fertilizantes Heringer, conforme gráfico abaixo:

Mercado de Fertilizantes NPK - Market Share fonte: AMA - Brasil

Heringer Outros 10% Fertipar 26% 10%

Adubos Trevo 10%

Cargill 14% Bunge 30% ƒ Muitas misturadoras possuem estrutura de gestão familiar e atuam de forma regional, próximas às zonas produtoras de grãos

Página 82 PricewaterhouseCoopers 2004 Mercado de Fertilizantes Mercado Nacional

Relação de Troca ƒ Empresas como Bunge e Cargill, além de outras, atuam também como compradoras de grãos, oferecendo aos agricultores a opção de financiar sua produção com o fertilizante consumido e recebendo apenas na época da colheita;

ƒ Esta forma de pagamento é expressa através da relação de troca de sacas de produtos por tonelada de fertilizantes. Como referência, apresentamos abaixo relações de troca históricas para os principais cultivos:

1998 1999 2000 2001 2002 2003

Relação de Troca Qtde de produto para se adquirir 1 ton de fertilizantes Arroz (saco 60Kg) 14,4 23,3 23,3 24,2 21,3 18,4 Café (saco 60Kg) 1,4 2,2 2,2 3,7 4,0 3,7 Cana (ton) 14,4 18,9 18,9 17,2 18,4 20,4 Feijão (saco 60Kg) 2,8 6,9 6,9 5,6 5,2 5,7 Milho (saco 60Kg) 26,8 27,7 27,7 42,1 30,8 32,7 Soja (saco 60Kg) 16,9 18,9 18,9 18,8 15,6 15,5

Fonte: ANDA

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Fatores de Vantagem Competitiva ƒ Entende-se como alguns fatores de vantagem competitiva no mercado de fertilizantes (mistura NPK): ƒ Proximidade em relação às zonas agrícolas – a escolha do fornecedor de fertilizante pelo produtor é fortemente influenciada pela proximidade entre sua lavoura e o fornecedor e pelo relacionamento estabelecido com as misturadoras

ƒ Integração com o comércio de grãos – sinergias entre o financiamento de fertilizantes para o agricultor e a compra do grão, baseado na relação de troca

ƒ Acesso ao mercado externo – benefícios com a otimização da estrutura logística (principalmente redução de frete) na importação de fertilizantes e matérias-primas e exportação de grãos

ƒ Escala das operações – favorece a logística, dilui custos e despesas fixas, aumenta o poder de negociação na compra de matérias-primas e outros itens e aumenta a proximidade com os agricultores pela existência de diversas plantas de mistura distribuídas pelo País

ƒ Acesso aos recursos minerais / Grau de verticalização – os preços das matérias-primas e dos fertilizantes são determinados pelo mercado internacional (dólar). O acesso aos recursos minerais internos (rocha fosfática) e, portanto, custos em reais, possibilita a captura de margem adicional durante este estágio da cadeia produtiva.

Página 84 PricewaterhouseCoopers 2004 Mercado de Fertilizantes Consumo Mundial

Indicadores mundiais MMT Consumo Mundial de Nutrientes ƒ Embora não apresente crescimento acentuado, o 160 consumo mundial de nutrientes vem registrando 140 tendência de aumento no consumo desde meados 120 da década de 90 100 80 ƒ Observa-se que o consumo atual já se 60 encontra superior aos níveis históricos (cfe. 40 International Fertilizer Association –IFA) 20 - 90 92 94 96 98 00 02 04 ƒ Os custos com fretes marítimos também apresentaram Fonte: Bunge Fertilizantes N P2O5 K2O aumentos expressivos, conforme demonstrado a seguir Custos dos Fretes Internacionais BALTIC DRY INDEX (BDI) - Since 1993 Fev /03 6000 Fev /04

5000

4000

49 46 3000 38

2000 19 19 13 17 7

1000 US Gulf Yuzhny Vancouver Marrocos /ECSA /ECSA /Santos /Rio Gde 0 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 Fonte: Bunge Fertilizantes

Página 85 PricewaterhouseCoopers 2004 Mercado de Fertilizantes Custos Mundiais

Indicadores mundiais de custos de matérias primas ƒ Os preços das matérias primas têm indicado tendência de elevação no mercado internacional (fonte: Fertilizer Market Bulletin –FMB) ƒ Os custos de 2004 já estão superiores aos níveis de 1999, embora ainda estejam pouco abaixo do pico verificado entre 1995 e 1996

250

230

210

190 DAP FOB US Gulf TSP FOB M arrocos 170

150

130

110 KCL FOB Vancouver 90

70 Uréia Prille d F O B Y uzh n y 50 Enxofre - FOB Vancouver 30

10 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004

Fonte: FMB

Página 86 PricewaterhouseCoopers 2004 Bunge Fertilizantes S.A. A Empresa Bunge Fertilizantes A Empresa

A Empresa

ƒ A Bunge Fertilizantes foi constituída através da consolidação de diversos negócios adquiridos pela Bunge no Brasil, tendo início com a Serrana S.A. e posteriormente com diversas outras aquisições, finalizando com a compra da Manah S.A. em 2000

ƒ A maior fase de expansão das atividades ocorreu nas décadas de 1980 e 1990, quando foram adquiridas, entre outras, a Iap, Ouro Verde, Elekeiroz, Quimbrasil, Fertisul, Arafértil e Ipiranga Serrana

ƒ Subseqüente à constituição da Fertifós em 1992, a Bunge Fertilizantes passou a deter participação expressiva na Fosfértil, a maior empresa brasileira no fornecimento de insumos para adubos fosfatados e nitrogenados, o que elevou-se após a aquisição da Manah em 2000

ƒ A Bunge Fertilizantes é uma empresa altamente verticalizada, que possui jazidas para a extração de rocha fosfática em Cajati-SP e Araxá-MG (cerca de 1,3 milhões ton/ano no agregado), e oferece ao mercado um amplo portfolio de produtos, nos segmentos de fertilizantes (NPK e SSP), fosfato bicálcico para nutrição animal, e insumos para outros produtores de fertilizantes

ƒ A Bunge Fertilizantes atualmente opera 35 unidades industriais em pontos estratégicos do País, comercializando seus produtos através das marcas IAP, Manah, Ouro Verde e Serrana

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ƒ Em sua operação, a Bunge Fertilizantes adquire de fornecedores externos e internos aproximadamente 55% das matérias-primas que compõe seus fertilizantes, sendo compradora expressiva de cloreto de potássio, enxofre e nitrogenados

ƒ Subseqüente à implantação recente de uma unidade de produção de ácido sulfúrico com capacidade de 1,8 ton/dia, a Bunge Fertilizantes ampliou a capacidade de produção da unidade de Araxá e consolidou importante diferencial competitivo na venda para a região Centro-Oeste

ƒ A Bunge Fertilizantes também produz ácido fosfórico purificado, através da Fosbrasil, uma joint- venture entre a Bunge, a Astaris e a Prayon. Este produto tem aplicação na fabricação de refrigerantes, conservantes de alimentos, detergentes, protetor de chapas metálicas e outros

ƒ No segmento de nutrição animal, a Bunge Fertilizantes é líder de mercado através da comercialização de fosfato bicálcico (mais de 50% de market share)

ƒ A Bunge Fertilizantes possui uma carteira com aproximadamente 60 mil clientes distribuídos por todo território nacional e no exterior. A empresa oferece soluções “tailor made” e ampla assistência técnica para assegurar sua liderança no setor

ƒ O Grupo Bunge é o maior distribuidor de NPK no mundo

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Clientes

ƒ Apresentamos abaixo alguns clientes da Bunge Fertilizantes : ƒ Coop. Agrop. Mourãoense - PR ƒ Coop. Agrop. de Prod. do Paraná - PR ƒ Fertilizantes Heringer – SP ƒ Eloi Vito Marchett – MT ƒ Adubos Trevo – RS ƒ Fosbrasil – SP ƒ Com. e Ind. Matsuda Ltda – SP ƒ Coop. TritícolaErechin–RS ƒ ADM Exp. e Importadora – GO ƒ Dimon do Brasil Tabacos – RS ƒ Sadia – SC ƒ Fertibrás – SP ƒ Perdigão Agroindustrial – SC ƒ Usina São Martinho – SP ƒ Ducom Trading – Reino Unido ƒ Usina Alto Alegre – SP ƒ Almond Coast – Uruguai ƒ Universal Leaf Tabacos – RS

ƒ Na comercialização de seus produtos, a Bunge Fertilizantes vem ampliando o relacionamento com os agricultores mediante a entrega de produto para liquidação posterior (após o período de colheita)

ƒ Através deste mecanismo muitos produtores de soja têm diminuído suas necessidades de capital de giro, postergando o acerto de contas para o período após a colheita. Os valores a receber da Bunge Fertilizantes, no entanto, são atrelados à variação cambial no período (e não da )

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Processo produtivo ƒ O processo produtivo de fertilizantes contempla basicamente três etapas, conforme sumariado abaixo: ƒ Produção de superfosfatos: a partir das matérias-primas básicas: rocha fosfática e os ácidos sulfúrico e fosfórico, é aplicado um processo de acidulação para originar o fosfato monoamônico – MAP; o superfosfato triplo – TSP; e o superfosfato simples – SSP,

ƒ Granulação: etapa na qual são produzidos os produtos intermediários simples (ou adubos simples) que são posteriormente misturados entre si e com outros produtos para a elaboração de composições NPK

ƒ Processo de mistura: nesta fase final de produção são combinadas as bases granuladas, superfosfatos granulados e outras matérias primas (e.g. fosfato diamônico, cloreto de potássio, uréia) para produzir formulações diversas e específicas para cada tipo de cultura, solo e clima (adubos compostos)

Página 92 PricewaterhouseCoopers 2004 Bunge Fertilizantes Jazidas

Mineração de rocha fosfática e calcário ƒ A Bunge Fertilizantes é uma empresa altamente verticalizada que detém direitos de lavra de minérios em 2 minas no Brasil, sendo: ƒ Jazida do Barreiro ƒ Mina localizada no município de Araxá-MG ƒ Total de reservas e recursos: 153,9 milhões de metros cúbicos, equivalentes a 338,6

milhões de toneladas de minério com 10,63% de P2O5 apatítico ƒ Data do último laudo técnico: 26 de Janeiro de 2004 ƒ Vida útil estimada da mina: 18 anos ƒ Jazida Jacupiranga ƒ Depósito fosfático localizado no município de Cajati-SP ƒ Total de reservas e recursos: 86,2 milhões de metros cúbicos, equivalentes a 230,2 milhões

de toneladas de minério com 5,14% de P2O5 ƒ Data do último laudo técnico: 30 de Dezembro de 2003 ƒ Vida útil estimada da mina: 23,5 anos ƒ Além destas duas minas, a Bunge Fertilizantes efetua constantes análises para identificar a possível existência de novas jazidas economicamente interessantes. Além disso, a empresa tem conseguido aumentar a vida útil das duas minas existentes

Página 93 PricewaterhouseCoopers 2004 Bunge Fertilizantes A Empresa

Pessoal ƒ O quadro de pessoal é composto de 3.540 colaboradores em 31 de março de 2004, dos quais aproximadamente 73% dedicados à produção, conforme apresentado a seguir: ƒ Produção: 2.577 funcionários ƒ Comercial: 466 funcionários ƒ Administrativo: 476 funcionários ƒ Outros: 21 funcionários Quadro de Pessoal

13,4% 0,6%

13,2%

72,8%

Produção Comercial Administrativo Outros

Fonte: Bunge Fertilizantes

Página 94 PricewaterhouseCoopers 2004 Bunge Fertilizantes A Empresa

6,1% 2,1% Volume ƒ Volume 9,4% ƒ O volume total vendido em 2003 foi de 8.013 mil toneladas ƒ Os volumes vendidos de NPK representaram aproximadamente 82% deste total ƒ Faturamento 82,5% ƒ O faturamento líquido de 2003 foi de US$ 1.498 milhões NPK ƒ A linha de produtos de varejo NPK representou SSP (Granulado e Não-Granulado) Fosfato Dicálcico cerca de 85% do faturamento anual Outros ƒ Esta linha (NPK) representa cerca de 50% da Faturamento 6,9% 3,1% margem de contribuição 4,8% ƒ Principais mercados de destino ƒ Cooperativas ƒ Empresas misturadoras de fertilizantes ƒ Produtores de ração animal ƒ Agricultores de diversos portes 85,2% ƒ Exportação NPK SSP (Granulado e Não-Granulado) Fosfato Bicálcico Outros

Fonte: Bunge Fertilizantes Página 95 PricewaterhouseCoopers 2004 Bunge Fertilizantes Vendas e Distribuição

Canal de vendas ƒ Recentemente a Bunge Fertilizantes consolidou as entidades adquiridas (i.e. Manah, Ouro Verde, etc..) em uma única empresa e o departamento de vendas foi unificado ƒ Atualmente o grupo conta com aproximadamente 1.400 profissionais dedicados à venda de fertilizantes em todo o País ƒ A administração entende que este é um dos principais diferenciais competitivos da empresa, e que um novo player teria enorme dificuldade em estruturar uma equipe similar ƒ Os homens “de campo” são segregados por marcas da Bunge Fertilizantes, todavia a ação é coordenada pelos supervisores responsáveis por todas as marcas em uma região específica para evitar overlaps e manter o foco nas necessidades de cada região e/ou cliente

ƒ A estrutura de vendas atende dois negócios distintos: retail e nutrients ƒ Retail: carteira expressiva de clientes (aprox. 60 mil) em várias localidades, de portes variados e com cultivos variados ƒ Nutrients: clientes são empresas misturadoras de fertilizantes e produtores de ração animal. Trata-se de negócio de atacado, cujo portfolio apresenta cerca de 1.000 clientes ƒ Nutrients também comercializa ácido fosfórico. Atualmente 1/3 da produção é vendida a concorrentes da Bunge, e o restante é utilizado internamente

Página 96 PricewaterhouseCoopers 2004 Bunge Fertilizantes Vendas e Distribuição

ƒ Os profissionais de Retail trabalham as marcas considerando as seguintes características: ƒ Manah: produto reconhecido pela tecnologia (e.g. Fosmag) ƒ IAP: marca tradicional e altamente conhecida no mercado ƒ Serrana: marca com volumes elevados e adequada para acompanhar movimentos dos competidores, se necessário ƒ Ouro Verde: marca premium

ƒ A administração entende que cerca de 30% dos volumes comercializados de NPK referem-se a produtos premium, como o Fosmag, Turbo, Classic e Ourofos (das várias marcas) ƒ A vertente de diferenciação trabalhada pela equipe de vendas está centralizada na qualidade do produto e no serviço ao agricultor ƒ Os trabalhos de marketing buscam segmentar o setor, e há necessidade de investimentos constantes em mídia localizada para fortalecer as marcas ƒ A equipe de campo busca identificar as necessidades dos clientes para oferecer produtos que atendam tais necessidades. Este serviço visa fortalecer o relacionamento com os clientes ƒ A administração, com base em pesquisas de mercado, entende que os agricultores não compram somente com base em preço, pois possuem certa fidelidade às marcas usualmente consumidas ƒ No segmento Nutrients existe maior fidelidade dos consumidores

Página 97 PricewaterhouseCoopers 2004 Projeções Operacionais e Financeiras

Premissas da Administração CritériosCritérios dede ProjeçãoProjeção

ƒ Data-base: 31 de março de 2004 ƒ Dados históricos em Dólares Norte-Americanos (“US$”) correntes ƒ Dados projetados em US$ constantes de 31 de março de 2004 ƒ Projeções da administração: de 1º de abril de 2004 a 31 de dezembro de 2006 ƒ Refletem a melhor estimativa da administração sobre os resultados futuros da operação ƒ Informações baseadas em estudos desenvolvidos pela administração da empresa com base na expectativa de desempenho da agricultura e PIB agrícola, área plantada por região, tipos de lavouras, emprego de novas tecnologias, entre outros ƒ Valor residual: perpetuação do fluxo de caixa de 2014, sem crescimento na perpetuidade ƒ Empresas não operacionais consolidadas através dos respectivos saldos patrimoniais e participações societárias detidas pela Bunge Fertilizantes – exceto Fosfértil que foi avaliada separadamente pela metodologia de fluxo de caixa descontado ƒ Informações financeiras ƒ Padrões contábeis Norte-Americanos (US GAAP) ƒ Ajustes para considerar efeitos tributários locais ƒ Demais diferenças sem efeito relevante nos fluxos de caixa da empresa ƒ Demonstrações financeiras de 2001 a 2003 auditadas ƒ Informações gerenciais e projeções não auditadas

Página 99 PricewaterhouseCoopers 2004 Critérios de Projeção Volumes

Volumes ƒ As projeções de volumes para os anos de 2004 a 2006 são baseadas nas análises da área comercial da empresa e em estudos mercadológicos efetuados por empresa de consultoria agrícola – Agroconsult, que acompanha a evolução do mercado nas principais regiões produtoras de grãos, analisando a área plantada, novas zonas de plantio, preços dos grãos cotados no mercado internacional, quantidade de fertilizantes utilizados por hectare cultivado e nível de uso de tecnologia (e.g. equipamentos, defensivos e sementes) ƒ Em 2003, as vendas de fertilizantes NPK totalizaram 6.607.881 toneladas, correspondendo a 69,0% do volume total comercializado, e durante o período de 1999 a 2003 registrou um expressivo crescimento de 163,4% no volume (CAGR de 27,4%). Para os anos de 2004 à 2006, a administração projeta crescimento nos volumes de NPK de 5,9%, 6,9% e 6,6%, respectivamente ƒ Investimentos para a ampliação da capacidade vêm sendo realizados, conforme descrito a seguir ƒ A administração espera elevar o market share do negócio de 28,5% (observado em 2003) para 30,0% em 2004, mantendo-se estável posteriormente

Market Share 1999 2000 2001 2002 2003 2004E 2005E 2006E

NPK 17,6% 31,1% 29,0% 29,4% 28,5% 30,0% 30,0% 30,0%

Página 100 PricewaterhouseCoopers 2004 Critérios de Projeção Volumes

ƒ Em 2003 as vendas de fosfato bicálcico totalizaram 486.882 toneladas. De 1999 a 2003 houve crescimento de 70,5% no volume, correspondendo a um crescimento médio anual de 14,3%. Para os anos de 2004 a 2006 a empresa projeta redução no nível de crescimento deste produto, devido à expectativa de redução de seu market share esperado com a entrada de novos competidores no mercado

Market Share 1999 2000 2001 2002 2003 2004E 2005E 2006E

Fosfato Bicálcico 46,3% 54,2% 54,8% 54,5% 55,7% 53,0% 52,0% 52,0%

ƒ As vendas e transferências internas de SSP em 2003 totalizaram 1.599.559 ton (na forma granulada) e 744.749 ton (na forma não-granulada). Os crescimentos anuais médios de 1999 a 2003 foram de 26,3% e 15,2%, respectivamente ƒ A empresa comercializa apenas os volumes excedentes de ácido sulfúrico, ácido fosfórico e rocha fosfática. Para 2004 a 2006 a administração não projeta vendas de ácido fosfórico e rocha fosfática ƒ Em 2002 e 2003 a empresa registrou vendas de sal, porém esta unidade vinha sendo negociada e foi alienada em maio de 2004 por aproximadamente R$ 8,3 milhões

Página 101 PricewaterhouseCoopers 2004 Critérios de Projeção Volumes

ƒ A seguir apresentamos um quadro representativo dos volumes comercializados pela empresa desde 1999, assim como a expectativa da administração para os próximos 3 anos. Os volumes por linha incluem transferências internas que são eliminadas do total na linha “Eliminação”

Volumes Vendidos 1999 2000 2001 2002 2003 2004E 2005E 2006E (em toneladas)

NPK 2.508.843 4.892.997 4.906.014 5.858.542 6.607.881 7.000.000 7.480.000 7.970.001 Rocha Fosfática 174.122 131.838 7.291 8.504 3.010 Ácido Sulfúrico 96.240 97.813 104.892 123.598 140.542 115.000 115.000 115.000 Ácido Fosfórico 65.002 38.197 22.283 6.047 6.110 SSP Granulado 627.919 643.798 1.005.267 1.357.617 1.599.559 2.289.284 2.380.458 2.473.658 SSP Não-Granulado 422.865 801.026 505.803 683.646 744.749 642.939 674.141 705.827 Fosfato Bicálcico 285.503 337.009 393.224 463.408 486.882 500.000 520.008 546.005 Sal 32.996 27.544 Eliminação (674.328) (652.862) (1.061.682) (1.499.518) (1.602.489) (2.249.205) (2.369.091) (2.493.988) Total 3.506.166 6.289.816 5.883.092 7.034.840 8.013.788 8.298.018 8.800.516 9.316.503

Página 102 PricewaterhouseCoopers 2004 Critérios de Projeção Preços Unitários

Preços Unitários ƒ Em geral os preços dos fertilizantes apresentaram aumento acentuado em 2003, entre outros, pelos seguintes fatores: ƒ Aumento nos preços dos grãos (soja, milho, cana-de-açúcar, algodão etc.) no mercado internacional ƒ Safra recorde no Brasil, principalmente devido ao cultivo da soja ƒ Aumento da profissionalização no campo – agribusiness ƒ Produtores nacionais em situação financeira favorável ƒ Repasse do aumento dos custos das matérias-primas

ƒ Para 2004 a 2006 a administração projeta a manutenção dos preços dos fertilizantes em níveis próximos a 2003

Página 103 PricewaterhouseCoopers 2004 Critérios de Projeção Preços Unitários

Preços Unitários

Preços Líquidos 2000 2001 2002 2003 2004E 2005E 2006E (em US$/ton)

NPK 173,39 164,28 142,91 193,07 185,53 190,88 192,84 Rocha Fosfática 60,09 76,44 81,86 116,35 Ácido Sulfúrico 46,55 42,37 39,80 64,04 60,70 59,85 59,21 Ácido Fosfórico 418,64 378,36 368,76 391,40 SSP Granulado 96,92 83,26 74,95 92,36 89,68 90,51 90,31 SSP Não-Granulado 74,93 69,73 59,81 74,11 71,96 71,67 70,96 Fosfato Bicálcico 246,09 208,91 193,89 213,96 203,36 202,73 203,33 Sal 0,00 0,00 165,16 188,26 Variação anual

2000 2001 2002 2003 2004E 2005E 2006E

NPK -5,2% -13,0% 35,1% -3,9% 2,9% 1,0% Rocha Fosfática 27,2% 7,1% 42,1% Ácido Sulfúrico -9,0% -6,1% 60,9% -5,2% -1,4% -1,1% Ácido Fosfórico -9,6% -2,5% 6,1% SSP Granulado -14,1% -10,0% 23,2% -2,9% 0,9% -0,2% SSP Não-Granulado -6,9% -14,2% 23,9% -2,9% -0,4% -1,0% Fosfato Bicálcico -15,1% -7,2% 10,4% -5,0% -0,3% 0,3% Sal 14,0%

Página 104 PricewaterhouseCoopers 2004 Critérios de Projeção Receita

Receita ƒ Os principais produtos que compõem a receita da empresa (em 2003) são: ƒ Fertilizantes NPK com 85,0% do total da receita líquida ƒ SSP granulado, com 9,9% ƒ Fosfato bicálcico, com 7,0%

ƒ A receita bruta é deduzida pelos impostos indiretos – PIS/Cofins (pela alíquota efetiva de 8,3%), comissões de vendas (2,0%) e devoluções (0,5%) ƒ A projeção não contempla a eventual alteração da legislação sobre PIS e Cofins atualmente em discussão no Congresso Nacional

ƒ Para os anos de 2004 a 2006 as projeções resultam em: ƒ Aumento da participação das receitas de fertilizantes NPK no total das receitas líquidas da empresa para 89,0%, principalmente devido ao aumento de market share ƒ Diminuição na participação das receitas de fosfato bicálcico, para 6,4% devido ao aumento da concorrência – queda de market share de aproximadamente 2,0%

ƒ Os quadros a seguir apresentam as receitas dos principais produtos da empresa e suas participações respectivas na receita total. São consideradas algumas eliminações internas correspondentes ao uso de insumos produzidos pela própria empresa, como o SSP e os ácidos sulfúrico e fosfórico nos processo de fabricação de NPK (centros de resultados internos segregados para fins gerenciais)

Página 105 PricewaterhouseCoopers 2004 Critérios de Projeção Receita

Receita Líquida

Receita Líquida 2000 2001 2002 2003 2004E 2005E 2006E (em mil US$)

NPK 848.375 805.982 837.218 1.275.815 1.298.719 1.427.799 1.536.956 Rocha Fosfática 7.922 557 696 350 Ácido Sulfúrico 4.553 4.445 4.919 9.000 6.980 6.883 6.809 Ácido Fosfórico 15.991 8.431 2.230 2.391 SSP Granulado 62.400 83.701 101.751 147.738 205.311 215.463 223.400 SSP Não-Granulado 60.018 35.272 40.891 55.194 46.265 48.313 50.086 Fosfato Bicálcico 82.936 82.150 89.848 104.172 101.682 105.421 111.017 Sal 5.450 5.186 Outros 62.522 26.404 14.057 29.259 10.905 10.332 9.937 Eliminação (88.218) (80.334) (99.408) (130.957) (186.603) (197.806) (207.876) Total 1.056.498 966.607 997.652 1.498.148 1.483.260 1.616.405 1.730.328 Participação por produto

2000 2001 2002 2003 2004E 2005E 2006E

NPK 80,3% 83,4% 83,9% 85,2% 87,6% 88,3% 88,8% Rocha Fosfática 0,7%0,1%0,1%0,0%0,0%0,0%0,0% Ácido Sulfúrico 0,4% 0,5% 0,5% 0,6% 0,5% 0,4% 0,4% Ácido Fosfórico 1,5% 0,9% 0,2% 0,2% 0,0% 0,0% 0,0% SSP Granulado 5,9% 8,7% 10,2% 9,9% 13,8% 13,3% 12,9% SSP Não-Granulado 5,7% 3,6% 4,1% 3,7% 3,1% 3,0% 2,9% Fosfato Bicálcico 7,9%8,5%9,0%7,0%6,9%6,5%6,4% Sal 0,0%0,0%0,5%0,3%0,0%0,0%0,0% Outros 5,9% 2,7% 1,4% 2,0% 0,7% 0,6% 0,6% Eliminação -8,4% -8,3% -10,0% -8,7% -12,6% -12,2% -12,0% Total 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% Página 106 PricewaterhouseCoopers 2004 Critérios de Projeção Custos Variáveis

Custos Variáveis ƒ Os custos variáveis correspondem essencialmente às matérias primas (na maioria precificadas pelo mercado internacional em US$) e fretes, que correspondem a aproximadamente 5,0% dos custos variáveis totais ƒ A partir de 2003, observou-se um aumento acentuado nos custos das matérias-primas em função de: ƒ Aumento da demanda mundial por fertilizantes ƒ Aumento no custo dos fretes marítimos devido à alta demanda gerada pela China para cargas oceânicas (aumento estimado ao redor de 50%) ƒ Para 2004 a 2006, a administração espera manutenção dos custos no nível de 2003. A seguir apresentamos quadro com a abertura dos custos variáveis por produto:

(em mil US$) 2000 2001 2002 2003 2004E 2005E 2006E

NPK 707.376 693.633 756.468 1.122.146 1.145.851 1.256.775 1.353.274 Rocha Fosfática 2.137 140 144 63 Ácido Sulfúrico 2.652 2.429 2.359 4.137 4.795 4.536 4.331 Ácido Fosfórico 6.612 3.109 886 1.126 SSP Granulado 32.533 46.459 55.667 87.714 121.034 126.475 129.223 SSP Não-Granulado 40.095 19.303 19.170 29.058 31.078 32.307 32.688 Fosfato Bicálcico 47.021 41.060 46.145 58.818 60.268 61.382 61.025 Sal 0 0 4.105 3.571 Outros 57.249 22.978 13.106 18.113 2.158 2.081 2.002 Eliminação (88.218) (80.334) (99.408) (130.957) (186.603) (197.806) (207.876) Total 807.457 748.776 798.641 1.193.790 1.178.579 1.285.750 1.374.667 % sobre Receita Líquida 76,4% 77,5% 80,1% 79,7% 79,5% 79,5% 79,4%

Página 107 PricewaterhouseCoopers 2004 Critérios de Projeção Custos Variáveis

Custos Variáveis por Unidade

em US$/ton 2000 2001 2002 2003 2004E 2005E 2006E

NPK 144,57 141,38 129,12 169,82 163,69 168,02 169,80 Rocha Fosfática 16,21 19,16 16,93 21,07 Ácido Sulfúrico 27,11 23,16 19,09 29,43 41,69 39,45 37,66 Ácido Fosfórico 173,11 139,52 146,56 184,28 SSP Granulado 50,53 46,22 41,00 54,84 52,87 53,13 52,24 SSP Não-Granulado 50,06 38,16 28,04 39,02 48,34 47,92 46,31 Fosfato Bicálcico 139,52 104,42 99,58 120,81 120,54 118,04 111,77 Sal 124,40 129,66 Custos Variáveis por Unidade – Variação Anual

2000 2001 2002 2003 2004E 2005E 2006E

NPK -2,20% -8,67% 31,52% -3,61% 2,64% 1,06% Rocha Fosfática 18,16% -11,64% 24,49% Ácido Sulfúrico -14,57% -17,57% 54,19% 41,65% -5,39% -4,53% Ácido Fosfórico -19,40% 5,05% 25,73% SSP Granulado -8,54% -11,28% 33,74% -3,59% 0,49% -1,68% SSP Não-Granulado -23,76% -26,52% 39,14% 23,89% -0,86% -3,36% Fosfato Bicálcico -25,16% -4,64% 21,32% -0,22% -2,07% -5,31% Sal 4,23% Página 108 PricewaterhouseCoopers 2004 Critérios de Projeção Margem de Contribuição

Margem de Contribuição ƒ A partir de 2004 a empresa espera manter seu nível de margem de contribuição, em torno de 20,0% ƒ A seguir, gráfico histórico das margens brutas e projeções para 2004:

400.000 24,0% $)

US 350.000 l 23,0% a d 300.000 i m mi 22,0% u e q í (

250.000 L a t

ção 21,0% i u

b 200.000 ri t 20,0% n 150.000 e Recei r Co b

e 19,0%

d 100.000 % so

em 50.000 18,0% rg a

M 0 17,0% 2000 2001 2002 2003 2004E 2005E 2006E

Margem de Contribuição % sobre Receita Líquida

(em mil US$) 2000 2001 2002 2003 2004E 2005E 2006E

Margem de Contribuição 249.042 217.832 199.011 304.358 304.680 330.656 355.661 % da Receita Líquida 23,6% 22,5% 19,9% 20,3% 20,5% 20,5% 20,6% Página 109 PricewaterhouseCoopers 2004 Despesas Industriais

Despesas Industriais ƒ As despesas industriais são compostas pelos gastos com mão-de-obra das fábricas e misturadoras, custos de manutenção e contratação de serviços de terceiros (contratados para operar as britadeiras e caminhões nas minas de extração de rocha fosfática)

ƒ Para os anos de 2004 a 2006, a administração espera manter o nível de gastos industriais como 5,7% das receitas líquidas

ƒ A seguir, quadro com a abertura dos gastos industriais em mão-de-obra (“MOD”), manutenção e outros (em mil US$):

Industriais 2000 2001 2002 2003 2004E 2005E 2006E

MOD (29.373) (25.759) (24.496) (27.890) (33.955) (33.409) (33.333) Serviços/Manutenção (30.735) (28.000) (25.812) (26.155) (22.878) (23.806) (23.458) Outros (20.686) (18.302) (17.230) (30.312) (33.524) (37.504) (41.659) Total (80.794) (72.061) (67.538) (84.357) (90.357) (94.719) (98.450) % sobre Receita Líquida -7,6% -7,5% -6,8% -5,6% -6,1% -5,9% -5,7%

Página 110 PricewaterhouseCoopers 2004 Despesas Comerciais e Propaganda

Despesas Comerciais e Propaganda ƒ As despesas comerciais são compostas por gastos com a estrutura de representantes comerciais, contemplando 466 funcionários

ƒ As despesas com propagandas correspondem aos gastos com a veiculação de campanhas institucionais da empresa e suas marcas de fertilizantes (Iap, Manah, Serrana e Ouro Verde)

ƒ Para os anos de 2004 à 2006, a administração projeta a manutenção dos níveis de gastos comerciais e com propaganda em 1,7% e 0,1% sobre as receitas líquidas, respectivamente

ƒ A seguir, quadro com a abertura dos gastos comerciais e propaganda:

em mil US$ 2000 2001 2002 2003 2004E 2005E 2006E

Comerciais (29.007) (28.158) (29.320) (29.202) (28.038) (28.953) (28.906) MOD (16.355) (15.239) (15.180) (16.462) (16.111) (15.893) (15.771) Outros (12.652) (12.919) (14.140) (12.740) (11.927) (13.060) (13.135) Propaganda (5.296) (4.698) (3.193) (5.142) (2.084) (1.539) (1.519) % sobre Receita Líquida -3,2% -3,4% -3,3% -2,3% -2,0% -1,9% -1,8%

Página 111 PricewaterhouseCoopers 2004 Outras Despesas

Outras Despesas ƒ As despesas Gerais e Administrativas e corporativas correspondem aos gastos com a estrutura administrativa da empresa, que possui 476 funcionários nestas funções, bem como gastos com equipamentos e materiais de escritório

ƒ As despesas com pesquisa e desenvolvimento (“P&D”) contemplam os esforços da empresa no aprimoramento dos produtos e desenvolvimento de novas técnicas de aproveitamento da rocha fosfática

ƒ A conta de ajuste de estoques contempla essencialmente os ajustes de inventário (cerca de 0,5% do CMV) e despesas adicionais incorridas com mercadorias paradas em portos (i.e. demurrage)

ƒ Outras despesas ainda contemplam gastos com CPMF, perdas com devedores duvidosos, rateio dos gastos corporativos da Bunge Brasil, doações para a Fundação Bunge e outros gastos

Página 112 PricewaterhouseCoopers 2004 Outras Despesas

ƒ A seguir, quadro com a abertura das outras despesas:

em mil US$ 2000 2001 2002 2003 2004E 2005E 2006E

Gerais e administrativas (20.227) (14.226) (12.019) (23.644) (22.460) (22.412) (21.619) Corporativas (1.618) (1.759) (1.741) (2.193) (2.208) (2.200) (2.200) P&D (260) (792) (761) (749) (1.427) (1.503) (1.598) Ajuste de Estoques 6.102 6.117 (20.742) (10.490) (9.924) (10.420) (10.943) Outros (7.090) (23.003) (16.844) (25.938) (17.488) (18.787) (19.948)

ƒ A seguir, quadro com os percentuais das outras despesas sobre a receita líquida:

2000 2001 2002 2003 2004E 2005E 2006E

Gerais e administrativas -1,9% -1,5% -1,2% -1,6% -1,5% -1,4% -1,2% Corporativas -0,2% -0,2% -0,2% -0,1% -0,1% -0,1% -0,1% P&D 0,0% -0,1% -0,1% -0,1% -0,1% -0,1% -0,1% Ajuste de Estoques 0,6% 0,6% -2,1% -0,7% -0,7% -0,6% -0,6% Outros -0,7% -2,4% -1,7% -1,7% -1,2% -1,2% -1,2%

Página 113 PricewaterhouseCoopers 2004 EBIT / LADF

EBIT - Earnings Before Interest and Taxes LADF- Lucro antes de Juros e Impostos

160.000 9,0%

140.000 8,0% a

7,0% d i

) 120.000 u $ q 6,0% í L

US 100.000 l a t 5,0% i

80.000 ce m mi

e 4,0% (

e Re T 60.000 r I

3,0% b B o E 40.000 2,0% s % 20.000 1,0% 0 0,0% 2000 2001 2002 2003 2004E 2005E 2006E

EBIT % sobre Receita Líquida

(em mil US$) 2000 2001 2002 2003 2004E 2005E 2006E

EBIT 90.225 62.360 29.770 104.251 107.001 127.889 145.034 % da Receita Líquida 8,5% 6,5% 3,0% 7,0% 7,2% 7,9% 8,4%

Página 114 PricewaterhouseCoopers 2004 EBITDA / LADFDA

EBITDA - Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization LADFDA - Lucro antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização

180.000 12,0% 160.000 10,0% a )

140.000 d i $ u S q 120.000 8,0% í l U L i

a t m 100.000 m 6,0% e

( 80.000 A e Recei D r T b

I 60.000 4,0% B E 40.000 2,0% % so 20.000

0 0,0% 2000 2001 2002 2003 2004E 2005E 2006E

EBITDA % sobre Receita Líquida

(em mil US$) 2000 2001 2002 2003 2004E 2005E 2006E

EBITDA 110.851 79.251 46.852 122.643 130.694 150.124 170.478 % da Receita Líquida 10,5% 8,2% 4,7% 8,2% 8,8% 9,3% 9,9%

Página 115 PricewaterhouseCoopers 2004 Investimentos em bens de capital

ƒ Os investimentos em bens de capital – (“CAPEX”) foram projetados pela administração para permitir a expansão do negócio nos próximos exercícios. Apenas os investimentos para 2004 já foram aprovados, sendo que para o período de 2005 e 2006 os valores refletem estimativas preliminares que vêm sendo discutidas ƒ Os investimentos contemplam novos projetos, expansão das plantas atuais e outros, e podem ser analisados como segue:

Histórico Projetado CAPEX (em US$) 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 Aumento de Capacidade / 11.446 7.848 31.463 21.439 14.336 23.737 24.100 30.887 76.822 Novos Projetos Outros 16.245 9.494 16.995 22.645 17.378 14.786 19.539 11.400 18.184

Total 27.691 17.341 48.458 44.084 31.714 38.523 43.639 42.287 95.006

ƒ Estes investimentos deverão permitir uma ampliação média de 28% na capacidade produtiva até 2013, conforme detalhamento no quadro a seguir

Página 116 PricewaterhouseCoopers 2004 Investimentos em bens de capital

2003 2004 2005 2006 2007 ƒ O quadro ao lado apresenta Rocha Fosfática as capacidades (em mil Capacidade 1.330 1.330 1.400 1.900 1.900 Produção 1.330 1.330 1.400 1.900 1.900 toneladas ao ano) de Utilização 100% 100% 100% 100% 100% produção e de utilização Ácido Sulfúrico das principais linhas de Capacidade 1.237 1.237 1.237 1.237 1.604 Produção 1.237 1.237 1.237 1.237 1.604 negócio (incluindo extração Utilização 100% 100% 100% 100% 100% de matérias-primas) Ácido Fosfórico Capacidade 164 180 200 200 200 Produção 164 180 200 200 200 ƒ O crescimento dos volumes Utilização 100% 100% 100% 100% 100% a serem produzidos na SSP Granulado projeção está limitado às Capacidade 2.300 2.500 2.500 2.500 2.500 Produção 2.190 2.421 2.482 2.478 2.492 capacidades projetadas Utilização 95% 97% 99% 99% 100% Fosfato Bicálcico Capacidade 500 660 660 660 660 Produção 480 540 580 611 656 Utilização 96% 82% 88% 93% 99% NPK Capacidade 7.500 8.100 8.550 8.850 9.750 Produção 6.600 7.000 7.500 8.000 8.500 Utilização 88% 86% 88% 90% 87%

Página 117 PricewaterhouseCoopers 2004 Capital de Giro

ƒ As principais contas de capital de giro consideram os seguintes prazos, informados pela administração e coerentes com o histórico do negócio, conforme apresentado abaixo:

ƒ Contas a receber 62 dias de faturamento ƒ Fornecedores 104 dias de compras ƒ Estoques 70 dias de custo

Página 118 PricewaterhouseCoopers 2004 Premissas Operacionais 2007-2014

ƒ Volume (crescimento) ƒ O crescimento a partir de 2007 acompanha a expectativa de crescimento anual do setor agrícola conforme perspectivas de consultorias independentes, sendo: 2007 - 4,3%; 2008 – 3,6%; 2009 – 2,7%; 2010 – 2,5%; 2011 a 2014 – 3,3% ƒ Os volumes projetados estão limitados à capacidade de produção apresentada anteriormente e resultam em:

Toneladas 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

NPK 8.312.711 8.611.969 8.844.492 9.065.604 9.364.769 9.673.806 9.750.000 9.750.000

Ácido Sulfúrico 115.000 115.000 115.000 115.000 115.000 115.000 115.000 115.000

SSP Granulado 2.500.000 2.500.000 2.500.000 2.500.000 2.500.000 2.500.000 2.500.000 2.500.000

SSP Não-Granulado 705.827 705.827 705.827 705.827 705.827 705.827 705.827 705.827

Fosfato Bicálcico 569.483 589.985 605.914 621.062 641.557 660.000 660.000 660.000

Eliminação (2.669.763) (2.744.832) (2.830.651) (2.893.797) (2.956.218) (3.043.634) (3.130.129) (3.141.677)

Volume Total 9.533.258 9.777.948 9.940.582 10.113.696 10.370.935 10.610.999 10.600.698 10.589.151

Página 119 PricewaterhouseCoopers 2004 Premissas Operacionais 2007-2014

ƒ Preços ƒ Os preços dos produtos são mantidos iguais aos valores de 2006

ƒ Margem de contribuição ƒ Os custos com a aquisição de rocha fosfática sofrem elevação em virtude da necessidade de maior aquisição de matérias-primas importadas, considerando os limites de produção de rocha ƒ Os custos variáveis dos produtos variam em função do aumento do custo da rocha fosfática ƒ A margem de contribuição atinge 19,6% sobre a receita líquida em 2014 ƒ Despesas Industriais ƒ Crescimento de 75,0% da elevação anual da receita líquida ƒ Despesas Comerciais ƒ Despesas comerciais são mantidas em 1,7% da receita líquida ƒ Propaganda e Marketing está incorporada nestas despesas e representa 0,1% das receitas líquidas ƒ Despesas Gerais e Administrativas ƒ São mantidas sem alteração a partir de 2007

Página 120 PricewaterhouseCoopers 2004 Premissas Operacionais 2007-2014

ƒ Capital de giro ƒ Manutenção das mesmas premissas do período de 2004 a 2006

ƒ Investimentos ƒ Não foram projetados investimentos para novas expansões da capacidade produtiva do negócio ƒ Gastos anuais de US$ 24,5 milhões foram projetados para assegurar a manutenção da operação

ƒ Valor residual ƒ Perpetuidade do fluxo de caixa de 2014 sem crescimento ƒ Empresa operando nos limites de capacidade projetados

Página 121 PricewaterhouseCoopers 2004 Impostos Indiretos

ƒ A Bunge Fertilizantes incorre em débitos e tem créditos de impostos nas seguintes operações ƒ ICMS sobre as compras de matérias-primas e materiais ƒ IPI (presumido) sobre alguns insumos de produção, tais como embalagens ƒ PIS – a partir de 2003, passou a auferir créditos sobre as compras de matérias-primas e materiais ƒ Cofins - a partir de 2004, passou a auferir créditos sobre as compras de matérias-primas e materiais ƒ A empresa incorre em débitos de impostos sobre as seguintes operações ƒ ICMS nas vendas inter-estaduais ƒ PIS e Cofins sobre todas as vendas ao mercado interno ƒ Os créditos e débitos de impostos indiretos projetados pela administração consideram a situação acima, inclusive com relação à majoração de alíquota e obtenção de créditos de Cofins, em vigor desde fevereiro de 2004. Embora haja discussões para alteração desta legislação em curso no Congresso Nacional, a administração acredita que não haverá impacto significativo na margem de contribuição da empresa uma vez que alterações tributárias são usualmente repassadas ao longo da cadeia de produção pelos seus agentes ƒ Os cálculos da administração foram elaborados considerando a situação específica de suas vendas por estado, linhas de produtos e plantas, que podem incorrer em alíquotas diferenciadas ou contar com benefícios específicos, quando aplicável Página 122 PricewaterhouseCoopers 2004 Imposto de Renda e Contribuição Social

ƒ Alíquotas ƒ Imposto de Renda - 15% até R$ 240 mil +10% sobre o lucro tributável excedente, conforme legislação vigente ƒ Contribuição Social - 9% sobre o lucro tributável, conforme legislação vigente ƒ Os cálculos de imposto de renda e contribuição social levam em consideração os seguintes ajustes: ƒ Dedução do saldo de prejuízos fiscais a compensar no valor de US$ 9,3 milhões, limitado a 30% do lucro anual tributável, conforme legislação vigente ƒ Dedução do saldo da base negativa de contribuição social no valor de US$ 3,7 milhões, limitado a 30% do lucro anual tributável, conforme legislação vigente ƒ Dedução dos ágios resultantes de reestruturações e aquisições ocorridas até a data-base, no valor total de US$ 94,0 milhões, deduzidos à razão de US$ 18,8 milhões por ano até 2009 ƒ Dedução dos juros sobre capital próprio, conforme prática da empresa. ƒ De acordo com a Lei n° 9249 – de dezembro de 1995, a empresa pode deduzir, para efeitos de apuração do lucro real, os juros pagos ou creditados aos acionistas a título de remuneração do capital próprio ƒ Os juros são calculados com base no Patrimônio Líquido do ano anterior (com exceção da reserva de reavaliação) e na Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) ƒ O valor é limitado a 50% do lucro do exercício ou dos lucros acumulados do ano anterior ƒ Não considerou-se o recolhimento de 15% referente ao imposto de renda retido na fonte uma vez que este é um encargo do acionista e não da empresa ƒ A taxa de TJLP utilizada para este cálculo foi de 4,52% em 2004, 3,81% em 2005 e 2,86% de 2006 em diante (considerada em moeda constante, excluindo-se o efeito da inflação) ƒ Reversão de receitas e despesas não tributáveis ou dedutíveis resultantes apenas da aplicação dos padrões US GAAP

Página 123 PricewaterhouseCoopers 2004 Receitas/Despesas Financeiras

ƒ Para o cálculo das receitas/despesas financeiras foram utilizadas as seguintes taxas reais (descontado o efeito da inflação):

ƒ Receitas Financeiras ƒ 2004: 8% a.a. ƒ 2005: 7% a.a. ƒ 2006: 6% a.a. ƒ 2007: 5% a.a. ƒ 2008 em diante: 4% a.a.

ƒ Despesas Financeiras Curto Prazo Longo Prazo ƒ 2004: 14% a.a. ƒ 2004: 8,8% a.a. ƒ 2005: 12% a.a. ƒ 2005: 8,5% a.a. ƒ 2006: 10% a.a. ƒ 2006: 8,0 % a.a. ƒ 2007: 9% a.a. ƒ 2007: 7,5% a.a. ƒ 2008 em diante: 8% a.a. ƒ 2008 em diante: 7,0% a.a.

Página 124 PricewaterhouseCoopers 2004 Conciliação BR GAAP x US GAAP

ƒ Demonstramos abaixo os ajustes ao Patrimônio Líquido e Resultados no trimestre encerrado em 31 de março de 2004 para conversão das demonstrações locais (“BR GAAP”) para demonstrações segundo princípios contábeis norte-americanos (“US GAAP”)

(Valores em US$ milhões) Patr. Líquido Resultado

Saldos conforme Legislação Societária (*) 407,2 11,5

Ajustes: - Impostos diferidos (1,0) (1,6) - Imobilizado (12,0) - Provisões FASB 143 (8,9) (0,7) - Provisões FASB 133 (2,9) - Instrumentos financeiros: Swap (2,2) - Participação adquirida na Fosfértil 87,6 - Ajustes na aquisição da Fosfértil (1,7) (3,4) - Consolidação de coligadas: Eliminação (178,1) - Ágio na aquisição da Fosférfil (108,2) 4,9 - Dívidas a pagar com Matriz 88,5 1,3 - Outros 10,4 (3,5)

Saldos conforme US GAAP 281,6 5,6

(*) Convertidos pela taxa corrente: R$ 2,9086 para US$ 1,00

Página 125 PricewaterhouseCoopers 2004 Ajustes no Balanço Patrimonial

ƒ Apresentamos os ajustes ao Patrimônio Líquido para eliminação de ativos e passivos não operacionais tratados separadamente US$ milhões Notas Patrimônio líquido - US GAAP 281,6

- Subsidiárias não operacionais 32,1 Consolidadas conforme participações da Bunge Fertilizantes (*)

Ajustes não operacionais: - Contas a receber: venda de Pirituba (4,0) - Recebível não operacional relativo a venda de propriedade - Pgto Takenaka: compra Ouro Verde 3,5 - Exigível não operacional relativo à aquisição de investimento - Outros ajustes (3,1) - Refere-se a recebíveis pela venda de terreno e outros Total de ajustes não operacionais (3,5)

Patrimônio Líquido ajustado 310,2

Ajustes potenciais não considerados: - Provisão para contingências 45,4 - Contingências fiscais, trabalhistas e cíveis, sem benefício fiscal (34%) - IR e CS ativa de longo prazo (37,6) - Ajustes temporais - Depósitos judiciais (7,5) - Recebível na hipótese de êxito dos respectivos processos - Depósito compulsório Eletrobrás (0,7) - Investimentos de longo prazo não operacionais referentes à Eletrobrás Total de ajustes não considerados (0,4)

Ajustes já refletidos no fluxo de caixa descontado - IR Diferido de longo prazo 79,4 - IR e CS provenientes de amortização de ágio (já tratado no cálculo de IR/CS) - Ativo diferido: investimentos adquiridos (6,4) - Ativo diferido referente à constituição da Fosbrasil Total de ajustes já contemplados no fluxo 73,0

(*) Exceto Fertilizantes Ouro Verde S.A.; Fertifós Adm. e Part. S.A.; Fertilizantes Fosfatados S.A. - Fosfértil; Cajati Part. Ltda e Fosbrasil S.A. conforme detalhado na página seguinte

Página 126 PricewaterhouseCoopers 2004 Ajustes no Balanço Patrimonial

ƒ Apresentamos a seguir a planilha de consolidação das controladas da Bunge Fertilizantes. Aquelas que não foram avaliadas separadamente ou que não estavam incluídas no fluxo de caixa do negócio foram valorizadas pelo seu respectivo patrimônio líquido contábil na data-base:

Em R$ mil Em USS mil

% Part. Bunge Receita Líquida Lucro Líquido Patrimônio Patrimônio Equivalência Empresas Total Ativo Fertilizantes (1) (jan-mar 2004) (jan-mar 2004) Líquido (5) Líquido Patrimonial

Serrana Logística Ltda 99,999% 0,0 37.708,4 164,3 8.282,4 2.847,6 2.847,5 Fertilizantes Ouro Verde S.A. 99,999% n.a. (3) Bunge Fertilizantes International Ltd. 99,998% 0,0 898.475,2 (388,8) 70.224,0 24.143,6 24.143,1 Fosbrasil S.A. 44,254% n.a. (3) Amoniasul Ltda. 50,000% 485,0 110,7 (0,0) (0,1) (0,0) (0,0) Macra Administração e Serviços S/C Ltda. 56,760% 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Agrisat Soluções Integradas Ltda. 50,000% 0,0 207,6 12,2 16,8 5,8 2,9 IFC - Indústria de Fertilizantes de Cubatão S.A. 10,000% 1.128,4 17.354,0 (1.175,2) 3.716,8 1.277,9 127,8 Terminal Marítimo do Guarujá S.A. - TERMAG 20,000% 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Cajati Participações Ltda. 99,999% 98.890,1 7.334,5 4.030,0 1.385,6 1.385,5 Fertifós Adminstração e Participação S.A. 52,343% 521.958,6 33.386,7 9.171,3 3.153,2 1.650,5 Fertilizantes Fosfatados S.A. Fosfertil 40,248% n.a. (4) CONNAN - Cia Nacional de Nutrição Animal S.A.(2) 99,999% 0,0 5.764,1 0,0 5.764,1 1.981,7 1.981,7 (1) conforme participações em 31 de março de 2004 Total 1.613,4 1.775.553,6 44.271,3 803.937,7 276.400,2 32.139,0 (2) empresa alienada em 11 de maio de 2004, por aproximdamente R$ 8.250 mil Em R$ mil 93.479,6 (3) valor deste investimento já contemplado na avaliação econômica da Bunge Fertilizantes (4) empresa avaliada separadamente através de fluxo de caixa descontado (5) Para a Cajati e Fertifós: Patrimônio Líquido contábil, ajustado pela eliminação do saldo contábil do investimento na Fosfértil - patrimônio residual

Página 127 PricewaterhouseCoopers 2004 Resultados Resultados - Versão da Administração

ƒ O valor presente dos fluxos de caixa da Bunge Fertilizantes, calculados a partir das premissas operacionais elaboradas pela administração da empresa, descritas anteriormente, descontados às taxas de 16% e 17% ao ano é de:

Valores em moeda de 31 de março de 2004

Taxa de Desconto 16% ao ano 17% ao ano

em milhões de dólares 532 499

em milhões de Reais 1.548 1.451

*taxa de câmbio vigente em 31 de março de 2004 (US$ 1,00 = R$ 2,9086)

Página 129 PricewaterhouseCoopers 2004 Múltiplos comparativos

Com o objetivo de comparar o valor da Bunge Fertilizantes com outras empresas que atuam no mesmo segmento, obtivemos os múltiplos de bolsa de valores destas empresas como segue:

Enterprise Value Enterprise Value Empresa Vendas EBITDA Adubos Trevo S.A. 0,50 3,86 Norsk Hydro ASA 0,70 3,06 Agrium Inc. 1,14 6,54 Missisipi Chemical Corp. 0,35 7,96 Katatura Chikkarin Co. Ltd. 0,38 7,10 Israel Chemical Ltd. 1,25 7,46 Coromandel Fertilisers Ltd. 0,52 4,90 National Fertilizers Ltd. 0,62 3,29 Taiwan Fertilizer Co. Ltd. 1,76 12,42 Namhae Chemical Corp. 0,52 7,37

Média Simples 0,77 6,40

Média Ajustada 0,51 6,89

Fonte: Bloomberg Nota: Médias calculadas pela PricewaterhouseCoopers, ajustadas excluem itens assinalados

Página 130 PricewaterhouseCoopers 2004 Múltiplos comparativos

Com base nos múltiplos de vendas e EBITDA demonstrados na tabela anterior, inferimos que o valor da Bunge Fertilizantes pelo critério de múltiplos é calculado como demonstrado a seguir:

Dez 2004 (*) Múltiplo EV Dívida Líquida MC

Receita líquida 1.483,2 0,51 759,6 284,0 475,6 EBITDA 130,7 6,89 900,1 284,0 616,1

(*) Valores projetados para o final do exercício EV - Enterprise Value (valor das operações) MC - Market Capitalization (valor do acionista)

Os resultados apresentados acima devem ser considerados com cautela uma vez que as empresas selecionadas não têm, necessariamente, o mesmo perfil de atuação da Bunge Fertilizantes

Adicionalmente, a maioria das empresas selecionadas são transacionados em outros mercados, que têm uma dinâmica distinta daquela do mercado bursátil brasileiro

Página 131 PricewaterhouseCoopers 2004 Conclusão

ƒ Baseados nos resultados obtidos, concluímos que o valor de 100% das ações da Bunge Fertilizantes S.A., calculado com base no método de rentabilidade futura na data-base de 31 de março de 2004 encontra-se no seguinte intervalo:

Em milhões de Reais de 31 de março de 2004 Valor Presente dos Fluxos de Caixa 1.451 a 1.548 (+) Ajustes Não-operacionais 10 (1) (+) Resultado da Equivalência Patrimonial 93 (=) Valor da totalidade das ações 1.555 a 1.652

(1) Corresponde ao valor dos ajustes não-operacionais apresentado na página 51 – “Ajustes no Balanço Patrimonial”, convertidos em reais pela taxa de câmbio vigente em 31 de março de 2004

ƒ Os valores acima não consideram os ativos e passivos descritos no quadro “Ajustes no Balanço Patrimonial”, no valor total de R$ 1,1 milhões (passivo) pela imprevisibilidade de realização dos mesmos. Ressaltamos que apesar do valor total destes ajustes ser negativo, o mesmo representa a soma de valores ativos e passivos e, portanto, o valor da empresa pode ser afetado positivamente ou negativamente, dependendo do resultado final de cada um dos itens de ajuste

Página 132 PricewaterhouseCoopers 2004 Anexo - Demonstrativos Financeiros Balancete Patrimonial Bunge Fertilizantes S.A.

Balancete Patrimonial em 31 de março de 2004 (Não auditado)

em milhões US$

Ativo Circulante 778 Passivo Circulante 602 Caixa 32 Fornecedores 453 Clientes 277 Partes Relacionadas 37 Estoques 370 Provisões 8 Partes Relacionadas 80 Dívida CP 19 Outros a Receber 19 Outras Contas a Pagar 86

Realizável a Longo Prazo 75 Exigível a Longo Prazo 431 Partes Relacionadas 267 Ativo Circulante 462 Provisões 45 Imobilizado 434 Dívida LP 23 Investimentos 29 Impostos 79 Outras Contas a Pagar 17

Patrimônio Líquido 282

Total do Ativo 1.315 Total do Passivo 1.315

Página 134 PricewaterhouseCoopers 2004 Balancete Patrimonial Bunge Fertilizantes S.A.

Balancete Patrimonial Projetado Em milhões de Dólares – não auditado

Balanços Projetados 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Ativo Circulante 628 624 665 684 705 720 736 757 778 781 781 Ativo Permanente 474 494 563 553 540 525 508 488 465 465 465 Ativo Total 1.102 1.118 1.229 1.237 1.245 1.246 1.243 1.245 1.244 1.246 1.246

Passivo Circulante 416 444 478 491 507 518 530 547 563 557 556 Dívida Líquida 345 327 369 362 352 341 328 312 295 303 304 Patrimônio líquido 342 347 381 383 386 386 385 386 385 386 386 Passivo Total 1.102 1.118 1.229 1.237 1.245 1.246 1.243 1.245 1.244 1.246 1.246

Página 135 PricewaterhouseCoopers 2004 Demonstração de Resultados Bunge Fertilizantes S.A.

Demonstração de Resultados Não auditado Jan-Mar Abr-Dez em milhões US$ 2002 2003 2004 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Receita bruta 1.113 1.672 295 1.360 1.804 1.931 1.985 2.048 2.093 2.138 2.202 2.264 2.272 2.271 Bonificações e Devoluções (25) (38) (7) (31) (41) (44) (45) (46) (48) (49) (50) (51) (52) (52) Impostos (91) (136) (24) (111) (147) (157) (161) (166) (170) (174) (179) (184) (185) (185) Receita líquida 998 1.498 264 1.219 1.616 1.730 1.779 1.835 1.876 1.916 1.973 2.029 2.036 2.035 Custo variável (799) (1.194) (202) (976) (1.286) (1.375) (1.417) (1.465) (1.500) (1.534) (1.583) (1.631) (1.637) (1.637) Contribuição Bruta 199 304 62 243 331 356 362 370 376 382 390 398 399 399 % Receita Líquida 19,9% 20,3% 23,5% 19,9% 20,5% 20,6% 20,3% 20,2% 20,0% 19,9% 19,8% 19,6% 19,6% 19,6% Custos Industriais (68) (84) (23) (68) (95) (98) (101) (103) (105) (106) (109) (111) (111) (111) MOD (68) (84) (23) (68) (95) (98) (101) (103) (105) (106) (109) (111) (111) (111) Serviços/Manutenção (26) (26) (8) (15) (24) (23) (24) (25) (25) (25) (26) (26) (27) (27) Outros (17) (30) (8) (25) (38) (42) (43) (44) (44) (45) (46) (47) (47) (47) Lucro Bruto 131 220 39 175 236 257 261 267 271 275 281 287 287 287 % Receita Líquida 13,2% 14,7% 14,9% 14,4% 14,6% 14,9% 14,7% 14,6% 14,5% 14,4% 14,3% 14,1% 14,1% 14,1% Despesas Comerciais (33) (34) (8) (23) (30) (30) (31) (32) (33) (34) (35) (36) (36) (36) MOD (15) (16) (4) (12) (16) (16) (16) (17) (17) (17) (18) (18) (19) (19) Outros (14) (13) (3) (9) (13) (13) (14) (14) (14) (15) (15) (15) (15) (15) Propaganda (3) (5) (1) (1) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) Despesas Administrativas (12) (24) (6) (17) (22) (22) (22) (22) (22) (22) (22) (22) (22) (22) MOD (5) (9) (2) (7) (9) (9) (9) (9) (9) (9) (9) (9) (9) (9) Serviços/Manutenção (5) (10) (2) (6) (8) (8) (8) (8) (8) (8) (8) (8) (8) (8) Outros (2) (5) (1) (3) (5) (5) (5) (5) (5) (5) (5) (5) (5) (5) Despesas Outros (57) (58) (12) (43) (55) (60) (70) (74) (77) (80) (84) (87) (65) (65) P&D (1) (1) (0) (1) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) Depreciação e Amortização (17) (18) (5) (19) (22) (25) (35) (37) (40) (42) (45) (47) (25) (25) Outros (39) (39) (6) (23) (31) (33) (34) (35) (36) (36) (37) (38) (39) (39) LADF - EBIT 30 104 15 92 128 145 138 139 139 140 141 142 165 165 % Receita Líquida 3,0% 7,0% 5,5% 7,6% 7,9% 8,4% 7,7% 7,6% 7,4% 7,3% 7,2% 7,0% 8,1% 8,1% LADFDA - EBITDA 47 123 20 111 150 170 173 176 179 182 186 189 190 189 % Receita Líquida 4,7% 8,2% 7,4% 9,1% 9,3% 9,9% 9,7% 9,6% 9,5% 9,5% 9,4% 9,3% 9,3% 9,3% Receita/Despesas Financeiras 20 (3) (6) (23) (24) (25) (25) (23) (22) (21) (21) (20) (19) (19) IR e CS (1) (31) (3) (12) (25) (31) (28) (29) (35) (37) (37) (38) (46) (46) Lucro líquido 4869 6597989858783828385100100 % Receita Líquida 4,8% 4,6% 2,1% 4,8% 4,9% 5,1% 4,8% 4,7% 4,4% 4,3% 4,2% 4,2% 4,9% 4,9% Página 136 PricewaterhouseCoopers 2004 Fluxos de Caixa Bunge Fertilizantes S.A.

Fluxos de Caixa Em milhões de Dólares de 31 de março de 2004 – não auditado

Abr-Dez 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 LADF - EBIT 92 128 145 138 139 139 140 141 142 165 165 Depreciação 1922253537404245472525 I.R. e C.S. pagos (10) (23) (31) (28) (29) (35) (37) (37) (38) (46) (46) Receita/(Despesa) Financeira (22) (24) (25) (25) (23) (22) (21) (21) (20) (19) (19) Variação do capital de giro (78) 31 (7) (6) (5) (4) (4) (5) (5) (9) (0) Novos investimentos (36) (42) (95) (25) (25) (25) (25) (25) (25) (25) (25) Variação da dívida 60 (18) 43 (7) (10) (11) (13) (16) (17) 8 0 Fluxo de Caixa Liquido 25 74 54 82 84 82 82 83 85 99 100

Página 137 PricewaterhouseCoopers 2004 Fluxos de Caixa Descontados Bunge Fertilizantes S.A.

Somatória dos Fluxos de Caixa Descontados Em milhões de Dólares de 31 de março de 2004

Valor Presente Ano Fluxo Líquido 16% a.a. 17% a.a. Ajuste de capital 43 43 43 2004 25 22 22 2005 74 57 56 2006 54 36 35 2007 82 47 45 2008 84 42 40 2009 82 35 33 2010 82 30 29 2011 83 26 24 2012 85 23 22 2013 99 23 21 2014 100 20 19 Valor residual a partir de 2015 2.907 127 109

532 499

Página 138 PricewaterhouseCoopers 2004 Fertilizantes Fosfatados S.A. - Fosfértil A Empresa Fosfértil Consolidado A Empresa

ƒ A Fertilizantes Fosfatados S.A. (“Fosfértil”) foi criada em 1977, pelo Governo Federal, com o objetivo de promover a pesquisa, lavra, concentração e comercialização da rocha fosfática de uma jazida localizada em Patos de Minas, interior do estado de Minas Gerais

ƒ Em 1980 foram incorporadas à Fosfértil, as empresas Valep e Valefértil. A Valep era uma mineração de fosfato em Tapira, Minas Gerais e a Valefértil era um complexo químico de fertilizantes em Uberaba, também no estado de Minas Gerais

ƒ Através do Programa Nacional de Desestatização, a Fosfértil foi privatizada em agosto 1992. A empresa foi adquirida pela Fertifós Administração e Participação S.A., uma holding cujos principais acionistas são Bunge Fertilizantes S.A., Cargill Fertilizantes S.A., Fertibrás S.A. Indústria e Comércio e Fertilizantes Ouro Verde S.A.

ƒ A Ultrafértil S.A. (“Ultrafértil”) foi constituída em 1965, com a participação da Phillips/PS Petroleum e do Grupo Ultra, além de entidades financeiras internacionais

ƒ Em maio de 1974 a Ultrafértil teve seu controle adquirido pela Petrobrás, que o manteve até a data do leilão de privatização, em junho de 1993, quando a Ultrafértil foi comprada pela Fosfértil

ƒ A Fosfértil é uma sociedade anônima de capital aberto com ações negociadas em bolsa de valores

Página 141 PricewaterhouseCoopers 2004 Fosfértil Consolidado A Empresa

ƒ Em novembro de 1995, a Ultrafértil foi incorporada pela Goiás Fertilizantes S.A. (Goiasfértil), empresa dedicada a extração de rocha fosfática em Catalão, estado de Goiás, e controlada integralmente pela Fosfértil. Após a incorporação a Goiasfértil teve sua razão social alterada para Ultrafértil

ƒ Atualmente, as empresas operam de forma integrada, uma vez que a Fosfértil é detentora de 99,99% do capital social da Ultrafértil

ƒ A Fosfértil e sua controlada Ultrafértil (“Fosfértil Consolidado”) atuam no mercado de matérias- primas e produtos intermediários fosfatados e nitrogenados para fertilizantes. A Ultrafértil atua também no mercado de produtos químicos, além de prestar serviços através de seu terminal marítimo privativo localizado em Cubatão, estado de São Paulo

ƒ Em 2003 estas empresas mantiveram a posição conjunta de principais fornecedoras de insumos para fertilizantes, respondendo por cerca de 29,6% da vendas de nutrientes fosfatados e 22,1% da venda de nutrientes nitrogenados nas suas regiões de atuação: Centro-Oeste e Sudeste do país

ƒ Seus principais clientes atuam nas indústrias de fertilizantes, com destaque para as empresas Bunge Fertilizantes e Cargill Fertilizantes, química e cimenteira

Página 142 PricewaterhouseCoopers 2004 Fosfértil Consolidado Unidades Industriais

ƒ Estabelecidas nos estados de São Paulo, Paraná, Goiás e Minas Gerais, a Fosfértil e a Ultrafértil são formadas pelas seguintes unidades industriais: ƒ Complexo Industrial de Piaçagüera: Produção de amônia, ácido nítrico, ácido sulfúrico, ácido fosfórico, DAP (fosfato de diamônio), MAP (fosfato de monoamônio) e nitrato de amônio solução e perolado ƒ Complexo Industrial de Cubatão: Produção de ácido nítrico diluído e concentrado, nitrato de amônio solução e nitrato de amônio de baixa densidade ƒ Complexo Industrial de Araucária: Produção de amônia e uréia ƒ Complexo Industrial de Uberaba: Produção de ácido sulfúrico, ácido fosfórico, ácido fluossilícico, MAP (fosfato de monoamônio), TSP (superfosfato triplo) e SSP (superfosfato simples) ƒ Complexo de Mineração de Tapira: Exploração de jazidas de fósforo para produção de concentrado fosfático e ultrafinos ƒ Unidade de Patos de Minas: Exploração de jazidas de fósforo e produção de fertilizantes fosfatados de baixa concentração ƒ Complexo Minero-Químico de Catalão: Exploração de jazidas de fósforo para produção de concentrado fosfático e SSP (superfosfato simples) ƒ Terminal Marítimo de Cubatão: terminal privativo utilizado exclusivamente para importação, principalmente para recebimento de amônia, enxofre e outras matérias-primas

Página 143 PricewaterhouseCoopers 2004 Fosfértil Consolidado Pessoal

ƒ Em março de 2004, o quadro de pessoal da Fosfértil Consolidado era composto de 2.774 profissionais conforme abaixo:

ƒ Produção: 2.520 funcionários

ƒ Administração: 237 funcionários

ƒ Comercial: 17 funcionários

Quadro de Pessoal

1% 9%

90%

Produção Comercial Administração

Fonte: Bunge Fertilizantes

Página 144 PricewaterhouseCoopers 2004 Fosfértil Consolidado Vendas

Volume ƒ Volume: ƒ O volume total comercializado em 2003 foi de 4.832 mil toneladas, 48% incluindo vendas entre Fosfértil e Ultrafértil 52% ƒ A Ultrafértil representou 52% do volume total, conforme demonstrado

no gráfico ao lado Ultrafértil Fosfértil ƒ Receita: Fonte: Bunge Fertilizantes ƒ A Receita Líquida consolidada (excluindo vendas entre Fosfértil e Receita Ultrafértil) em 2003 atingiu aproximadamente US$ 618 milhões

ƒ A Ultrafértil representou 60% da 40% Receita Líquida consolidada, conforme demonstrado no gráfico ao lado

60% ƒ Principais mercados de destino: ƒ Indústria de fertilizantes

Ultrafértil Fosfértil ƒ Indústria química Fonte: Bunge Fertilizantes Página 145 PricewaterhouseCoopers 2004 Fosfértil Produtos

ƒ Principais produtos produzidos pela Fosfértil:

ƒ Ácido Sulfúrico: matéria-prima fundamental para a produção de superfosfatados

ƒ Ácido Fosfórico: obtido a partir da rocha fosfática e do ácido sulfúrico, utilizado na produção de fertilizantes compostos e foliares, entre outros. Também é utilizado na nutrição animal

ƒ MAP : obtido a partir da mistura de amônia com ácido fosfórico. Utilizado como matéria-prima para a produção de fertilizantes compostos

ƒ SSP / TSP : produzidos a partir da rocha fosfática. Também são utilizados na fabricação de fertilizantes compostos

ƒ Outros: por serem subprodutos do processo produtivo, possuem participação pouco relevante no faturamento total da Fosfértil, apesar dos elevados volumes comercializados

Página 146 PricewaterhouseCoopers 2004 Fosfértil Produtos

Volume

8% ƒ O volume de produtos comercializados pela 1% 37% Fosfértil no ano de 2003 totalizou 2.322 mil 28% toneladas. A abertura do volume vendido por produto pode ser observada no gráfico ao lado:

10% 16%

Ácido Sulfúrico Ácido Fosfórico MAP TSP SSP Outros

Fonte: Bunge Fertilizantes

Receita

10% 1% 4% 4% ƒ A Receita Líquida referente aos produtos vendidos pela Fosfértil em 2003 totalizou US$ 26% 250 milhões. A abertura da receita por tipo de produto ocorreu da seguinte forma:

55%

Ácido Sulfúrico Ácido Fosfórico Map Tsp Ssp Outros

Fonte: Bunge Fertilizantes Obs.: A abertura por produtos foi composta a partir da receita líquida de ICMS e encargos sobre vendas a prazo Página 147 PricewaterhouseCoopers 2004 Ultrafértil Produtos

ƒ Principais produtos produzidos pela Ultrafértil: ƒ Amônia : produto da indústria petroquímica, utilizado como matéria-prima para a fabricação de diversos tipos de fertilizantes, principalmente uréia, DAP, MAP, nitrato de amônio e outros ƒ Uréia: fertilizante nitrogenado de maior importância na indústria, obtido a partir da amônia ƒ Nitrato de amônio: fertilizante feito a base de amônia, utilizado na produção de nitrocálcio ƒ Ácido Nítrico Diluído / Ácido Nítrico Concentrado: produzido a partir da amônia, estes produtos são utilizados como matéria-prima para as indústrias de tintas e resinas, alimentos, farmacêutica e outras ƒ MAP / DAP: obtido a partir da mistura de amônia com ácido fosfórico. Utilizado como matéria- prima para a produção de fertilizantes compostos ƒ Ácido Sulfúrico: matéria-prima fundamental para a produção de superfosfatados ƒ SSP: produzidos a partir da rocha fosfática. Também são utilizados na fabricação de fertilizantes compostos ƒ Outros: por serem subprodutos do processo produtivo, possuem participação pouco relevante no faturamento total da Ultrafértil, apesar dos elevados volumes comercializados ƒ Terminal Marítimo ƒ Terminal marítimo privativo, utilizado para o recebimento de matérias-primas importadas, tais como amônia e enxofre ƒ Movimentou cerca de 2,0 milhões de toneladas de carga durante o ano de 2003

Página 148 PricewaterhouseCoopers 2004 Ultrafértil Produtos

Volume

20% 30%

ƒ O volume de produtos comercializados pela Ultrafértil no ano de 2003 totalizou 2.510 mil 18% 10%

toneladas. A abertura do volume vendido por 2% 3% 2% 1% 11% 2% produto pode ser observada no gráfico ao 1% lado: Uréia Nitrato de Amônio DAP/MAP Ultrafinos Amônia Produzida Amônia Importada Ácido Nítr. Diluído Ácido Nítr. Concentr. Ácido Sulfúrico SSP Outros

Fonte: Bunge Fertilizantes

Receita

15% 24% 7% 4% ƒ A Receita Líquida referente aos produtos

vendidos pela Ultrafértil em 2003 totalizou 7% US$ 368 milhões. A abertura por tipo de 5% 21% produto ocorreu da seguinte forma: 17%

Uréia Nitrato de Amônio DAP/MAP Amônia Produzida Amônia Importada Ácido Nítr. Concentr. SSP Outros Fonte: Bunge Fertilizantes Obs.: A abertura por produtos foi composta a partir da receita líquida de ICMS e encargos sobre vendas a prazo Página 149 PricewaterhouseCoopers 2004 Fosfértil Consolidado Mercado

ƒ Os principais clientes da linha de produtos da Fosfértil Consolidado são empresas misturadoras de fertilizantes, com especial destaque para a Bunge Fertilizantes, Cargill Fertilizantes, Fertibrás e Heringer

ƒ As participações da Fosfértil Consolidado no mercado brasileiro de nutrientes fosfatados e nitrogenados, no ano de 2003, atingiram aproximadamente 23% e 15%, respectivamente. Estas participações elevam-se para cerca de 30% e 22%, respectivamente, quando considerada apenas a região de atuação da empresa

ƒ Nos produtos fosfatados de alta concentração (DAP, MAP e TSP), o principal concorrente nacional da Fosfértil Consolidado é a Copebrás, empresa cuja produção representa aproximadamente 15% da capacidade produtiva da Fosfértil Consolidado. Os demais concorrentes são empresas estrangeiras sem operações no Brasil

ƒ Em relação aos produtos fosfatados de baixa concentração (SSP), a empresa mais importante do mercado brasileiro é a Bunge Fertilizantes. A produção da Fosfértil Consolidado representa cerca de 10% do total nacional e as importações de SSP são irrelevantes

ƒ No mercado de nutrientes nitrogenados, o único concorrente brasileiro da Fosfértil Consolidado é a Petrobrás, cuja produção de amônia e uréia é realizada nos estados da Bahia e do Sergipe. Os demais concorrentes da empresa no mercado nacional são companhias estrangeiras que não possuem produção no Brasil

Página 150 PricewaterhouseCoopers 2004 Fosfértil Consolidado Processo Produtivo

ƒ O fluxograma de produção simplificado dos produtos comercializados pela Fosfértil encontra-se abaixo:

Amônia

Map Rocha Ácido Fosfática Fosfórico

Tsp

Enxofre Ácido Sulfúrico

Rocha Ssp Ultrafinos

Matérias-primas compradas

Fonte: Bunge Fertilizantes Página 151 PricewaterhouseCoopers 2004 Fosfértil Consolidado Processo Produtivo

ƒ O fluxograma de produção simplificado dos produtos nitrogenados comercializados pela Ultrafértil encontra-se abaixo:

Uréia

Gás Refinaria Amônia Ácido Resíduo Asfáltico Nítrico

Rocha Nitrato de Fosfática Amônio

Ácido Map Enxofre Ácido Sulfúrico Fosfórico e Dap

Rocha Ssp Ultrafina

Matérias-primas compradas

Fonte: Bunge Fertilizantes

Página 152 PricewaterhouseCoopers 2004 Projeções Operacionais e Financeiras

Premissas da Administração Critérios de Projeção Fosfértil Consolidado

ƒ Data-base: 31 de março de 2004 ƒ Dados históricos em Dólares Norte-Americanos (“US$”) correntes ƒ Dados projetados em US$ constantes de 31 de março de 2004 ƒ Projeções da administração: de 1º de abril de 2004 a 31 de dezembro de 2014 ƒ Refletem a melhor estimativa da administração sobre os resultados futuros da operação ƒ Informações desenvolvidas pela administração da Fosfértil Consolidado com base em estudos realizados por empresa de consultoria especializada no setor de fertilizantes, análise da economia brasileira e mundial, crescimento do agronegócio no Brasil, panorama da indústria de fertilizantes, índices operacionais e de produtividade da empresa, e outros dados relacionados às operações da Fosfértil Consolidado ƒ Valor residual: perpetuação do fluxo de caixa de 2014, sem crescimento na perpetuidade ƒ Informações financeiras ƒ Padrões contábeis norte-americanos (“US GAAP”) ƒ Ajustes para considerar efeitos tributários locais ƒ Demais diferenças sem efeito relevante nos fluxos de caixa da empresa ƒ Demonstrações financeiras de 2002 e 2003 auditadas ƒ Informações gerenciais e projeções não auditadas

Página 154 PricewaterhouseCoopers 2004 Volumes Fosfértil

Volume de Vendas

ƒ Os volumes de produtos vendidos estão baseados em estudos realizados pela Fosfértil e foram projetados com base nas seguintes premissas: ƒ De 2004 até 2006 os volumes comercializados pela empresa apresentam crescimento de aproximadamente 8,9%, passando de 2,26 milhões de toneladas vendidas em 2004 para 2,46 milhões de toneladas no ano de 2006 ƒ O crescimento é explicado pelos investimentos que estão sendo realizados pela Fosfértil, com a finalidade de expansão de sua capacidade produtiva ƒ Estes volumes consideram os produtos vendidos pela Fosfértil para a Ultrafértil (essencialmente ácido sulfúrico e uma pequena quantidade de TSP) ƒ Para os anos de 2007 até 2014, em função da limitação da capacidade produtiva da empresa sem a realização de novos investimentos, foram considerados os mesmos volumes de vendas do ano de 2006, ou seja, 2,46 milhões de toneladas. ƒ Conforme discussões com a administração, para que a Fosfértil Consolidada pudesse expandir sua capacidade produtiva, seria necessário a realização de significativos investimentos em mineração, concentração, mineroduto, acidulação (sulfúrico e fosfórico) e na produção dos fertilizantes simples (fosfatados e nitrogenados). Tais investimentos seriam necessários para acompanhar a demanda de mercado prevista, mas essencialmente representariam uma nova planta completa. Isto não está previsto nos planos atuais da empresa e não foi considerado nesta avaliação.

Página 155 PricewaterhouseCoopers 2004 Volumes Ultrafértil

Volume de Vendas

ƒ Volumes de produtos vendidos estão baseados em estudos realizados pela Ultrafértil: ƒ Durante os anos de 2004 a 2006, os volumes de produtos comercializados pela empresa apresentam crescimentos da ordem de 10,3%, saindo de 2,53 milhões de toneladas vendidas para 2,79 milhões de toneladas ƒ Estes volumes consideram os produtos vendidos pela Ultrafértil para a Fosfértil (essencialmente rocha úmida) ƒ Para os anos de 2007 até 2014 foram considerados os mesmos volumes de vendas do ano de 2006, exceto para o produto Uréia ƒ Em 2006 a Ultrafértil está no limite de sua capacidade produtiva. A partir deste período não foi considerado investimento para expansão, tendo em vista não existirem planos de construção de uma nova planta completa ƒ Os volumes projetados de uréia para 2006 estão afetados por uma parada de manutenção. A administração entende que o volume de 623 mil toneladas (2005) é mais adequado para ser projetado indefinidamente mesmo considerando as necessidades de manutenção da planta industrial ƒ Em relação ao terminal portuário, as premissas consideradas foram iguais às utilizadas para os demais produtos da empresa. A evolução da movimentação portuária foi de aproximadamente 12% durante os anos de 2004 a 2006

Página 156 PricewaterhouseCoopers 2004 Volumes Fosfértil Consolidado

VOLUME 2002 2003 2004 2005 2006 2007 Volume (em Toneladas) 4.550.378 4.831.972 4.794.089 4.927.783 5.252.313 5.292.113

Fosfértil Ácido Sulfúrico 159. 359 189. 323 192.516 154.933 106.111 106.111 Ácido Fosfórico 23. 131 3 0.978 42.260 42.260 42.260 42.260 Map 678. 379 647.471 570.640 627.168 766.203 766.203 Tsp 356. 047 381.252 433.200 426.795 502.746 502.746 Ssp 205. 770 240.338 223.000 182.917 198.482 198.482 Rocha Seca 1. 840 7 .278 2.500 - - - Outros 778. 595 824.907 799.600 825.000 850.000 850.000 Total 2.203.121 2.321.546 2.263.716 2.259.073 2.465.802 2.465.802

Ultrafértil Uréia 594. 372 492.371 546. 960 622.800 583.000 622.800 Nitrato de Amônio 477. 814 460.526 443. 847 508.400 497.400 497.400 DAP/MAP 244. 867 272.813 258. 000 274.000 263.100 263.100 Rocha Seca 304. 766 456.078 480. 000 494.400 509.200 509.200 Rocha Úmida 81. 272 8 4.213 5 3.000 2 5.662 168.663 168.663 Ultrafinos 63. 021 2 7.505 2 0.300 - - - Amônia Produzida 60. 418 6 0.407 5 0.120 5 5.317 5 4.484 5 4.484 Amônia Importada 81. 937 7 8.531 9 8.800 9 7.883 103.016 103.016 Ácido Nítr. Diluído 24. 551 2 1.921 1 9.454 2 3.000 2 5.700 2 5.700 Ácido Nítr. Concentr. 56. 326 5 4.544 6 0.453 5 9.300 5 9.300 5 9.300 Ácido Sulfúrico 47. 252 5 5.064 3 5.858 3 7.000 3 8.000 3 8.000 SSP 102. 172 253.044 285. 000 293.600 302.300 302.300 Outros 208. 489 193.409 178. 581 177.348 182.348 182.348 Total 2.347.257 2.510.426 2.530.373 2.668.710 2.786.511 2.826.311

Movimentação do porto 1.743.704 1.989.550 1.915.700 1.952.625 2.142.140 2.142.140

Os volumes acima incluem vendas entre Ultrafértil e Fosfértil

Página 157 PricewaterhouseCoopers 2004 Preços Unitários Fosfértil Consolidado

Preços à Vista e sem ICMS

ƒ Os preços unitários para cada produto para o período de 2004 a 2006 foram fornecidos pela administração da Fosfértil, tomando como base estudo desenvolvido pela British Sulphur Consultants (BSC), empresa de consultoria baseada em Londres, Inglaterra, especializada na indústria de fertilizantes

ƒ Os preços fornecidos pela British Sulphur Consultants (BSC) levam em consideração a comercialização dos produtos no mercado internacional ƒ Estes preços foram ajustados pela administração da Fosfértil a fim de torná-los comparáveis aos do mercado brasileiro, cuja base são os preços internacionais “internados” ƒ Vale ressaltar que não tivemos acesso ao estudo da BSC e que, portanto, não temos conhecimento das premissas utilizadas no cálculo dos preços internacionais dos produtos e suas matérias-primas, tais como gás natural e outros

ƒ Para o período de 2007 até 2014, foram utilizados os mesmos preços unitários do ano de 2006

Página 158 PricewaterhouseCoopers 2004 Preços Unitários Fosfértil Consolidado

PREÇO LÍQUIDO DE ICMS 2003 2004 2005 2006 2007 Preço Médio (em US$)

Fosfértil Ácido Sulfúrico 6 3,00 6 5,00 4 5,00 4 5,00 4 5,00 Ácido Fosfórico 3 97,05 4 29,78 4 56,00 4 73,00 4 73,00 Map 2 30,46 2 54,78 2 29,00 2 34,00 2 34,00 Tsp 1 89,27 2 06,78 1 88,00 1 94,00 1 94,00 Ssp 1 09,61 1 11,26 1 00,00 1 00,00 1 00,00 Rocha Seca 74 ,23 7 9,20 - - - Outros 3, 19 4 ,70 4 ,00 4 ,00 4 ,00

Ultrafértil Uréia 1 87,84 2 12,87 1 96,64 1 97,55 1 97,55 Nitrato de Amônio 17 4,40 1 80,91 1 41,75 1 42,73 1 42,73 DAP/MAP 2 39,07 2 57,73 2 39,25 2 39,25 2 39,25 Rocha Seca 7 7,65 7 8,44 7 2,60 7 2,60 7 2,60 Rocha Úmida 5 5,43 5 3,74 4 9,73 4 9,73 4 9,73 Ultrafinos 4 0,14 4 0,79 - - - Amônia Produzida 32 7,48 3 15,01 3 01,42 3 01,42 3 01,42 Amônia Importada 3 27,48 3 15,01 3 01,42 3 01,42 3 01,42 Ácido Nítr. Diluído 2 93,59 2 90,29 2 76,59 2 76,61 2 76,61 Ácido Nítr. Concentr. 2 93,59 2 90,29 2 76,59 2 76,61 2 76,61 Ácido Sulfúrico 6 5,48 6 5,03 4 5,00 4 5,00 4 5,00 SSP 1 06,95 1 11,46 1 02,81 1 02,82 1 02,82 Outros 3 0,10 3 4,01 2 9,03 2 8,93 2 8,93

Movimentação do porto 1 0,54 1 1,39 1 1,67 1 1,67 1 1,67

Página 159 PricewaterhouseCoopers 2004 Receita Fosfértil Consolidado

Receita Líquida

ƒ A partir da Receita gerada pela venda à vista e sem ICMS dos produtos comercializados pelas empresas, foram adicionados os percentuais relativos à receita de encargos financeiros sobre vendas à prazo e ao ICMS e deduzidas as vendas entre Fosfértil e Ultrafértil. Desta maneira chegou-se ao valor referente à Receita Líquida da Fosfértil Consolidado

Deduções da Receita

ƒ Os impostos incidentes sobre a Receita são os seguintes: ƒ CFEM – Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais ƒ Contribuição incidente sobre a comercialização de rocha ƒ Base de cálculo é a receita de vendas do produto, líquida de impostos e frete de vendas ƒ Alíquota de 2,00% ƒ ICMS ƒ Imposto incidente sobre a Receita Bruta, relacionado com as vendas de produtos ao mercado interno ƒ Alíquotas variando de 7% a 18%

Página 160 PricewaterhouseCoopers 2004 Receita Fosfértil Consolidado

Deduções da Receita

ƒ PIS/COFINS ƒ Impostos incidentes sobre a Receita Bruta, referentes às contribuições para o Programa de Integração Social e para o financiamento da seguridade social ƒ PIS – Alíquota de 1,65% ƒ COFINS – Alíquota de 7,60% ƒ A projeção não contempla a eventual alteração da legislação sobre PIS e COFINS atualmente em discussão no Congresso Nacional. A administração acredita que não haverá impacto significativo na margem de contribuição da empresa uma vez que alterações tributárias são usualmente repassadas ao longo da cadeia de produção ƒ ISS ƒ Imposto incidente sobre a Receita Bruta, relacionado principalmente com as prestações de serviços de movimentação de carga portuária ƒ Alíquota de 2,00% ƒ Bônus de Performance ƒ Desconto no valor máximo de 2% sobre a Receita Bruta, concedido em função do cumprimento de contrato de compra pré-estabelecido entre Fosfértil Consolidado e grande parte de seus clientes

Página 161 PricewaterhouseCoopers 2004 Receita Fosfértil Consolidado

Deduções da Receita

ƒ Para todos os anos de projeção, ou seja 2004 a 2014, as deduções da receita referentes a impostos são calculadas utilizando as alíquotas efetivas informadas pela administração, considerando as reduções de base de cálculo existentes ƒ Frete: ƒ Este item foi projetado como um percentual da Receita Bruta durante todo o período projetado ƒ Foi utilizado o mesmo percentual auferido no primeiro trimestre de 2004, ou seja, 1,7% da Receita Bruta

Página 162 PricewaterhouseCoopers 2004 Receita Líquida Fosfértil Consolidado

RECEITA LÍQUIDA 2003 2004 2005 2006 2007 Receita (em US$ 000) 617.610 652.914 626.230 669.450 676.668

Receita Bruta 709 .547 763.087 728.388 786.187 794.403 Eliminações consolidação ( 17.523) ( 19.847) (1 5.524) (2 4.124) (2 4.124) Impostos e Deduções (74.414) (90.325) (86.634) (92.613) (93.611)

Receita Líquida 617.610 652.914 626.230 669.450 676.668

Página 163 PricewaterhouseCoopers 2004 Receita Fosfértil Consolidado

RECEITA LÍQUIDA DE ICMS 2003 2004 2005 2006 2007 Receita (em US$ 000) 679.744 731.067 697.677 753.356 761.219 Receita (em US$ 000) - sem porto 658.765 709.246 674.889 728.357 736.220 Fosfértil Ácido Sulfúrico 1 1.927 1 2.514 6 .972 4 .775 4 .775 Ácido Fosfórico 1 2.300 1 8.162 1 9.271 1 9.989 1 9.989 Map 1 49.217 145.389 143.621 179.292 179.292 Tsp 7 2.159 8 9.578 8 0.237 9 7.533 9 7.533 Ssp 2 6.343 2 4.812 1 8.292 1 9.848 1 9.848 Rocha Seca 54 0 1 98 - - - Outros 2 .630 3 .760 3 .300 3 .400 3 .400 Total 2 75.115 294.413 271.693 324.836 324.836

Ultrafértil Uréia 9 2.487 116.434 122.469 115.170 123.032 Nitrato de Amônio 80 .317 8 0.296 7 2.066 7 0.995 7 0.995 DAP/MAP 6 5.221 6 6.495 6 5.555 6 2.946 6 2.946 Rocha Seca 35 .414 3 7.653 3 5.893 3 6.970 3 6.970 Rocha Úmida 4 .668 2 .848 1 .276 8 .388 8 .388 Ultrafinos 1 .104 8 28 - - - Amônia Produzida 19 .782 1 5.788 1 6.673 1 6.422 1 6.422 Amônia Importada 2 5.717 3 1.123 2 9.504 3 1.051 3 1.051 Ácido Nítr. Diluído 6 .436 5 .647 6 .361 7 .109 7 .109 Ácido Nítr. Concentr. 1 6.014 1 7.549 1 6.402 1 6.403 1 6.403 Ácido Sulfúrico 3 .606 2 .332 1 .665 1 .710 1 .710 SSP 2 7.063 3 1.766 3 0.184 3 1.081 3 1.081 Outros 5 .821 6 .074 5 .148 5 .276 5 .276 Total 3 83.650 414.833 403.196 403.521 411.383

Movimentação do porto 2 0.979 2 1.821 2 2.787 2 4.999 2 4.999

Receita não considera ICMS e encargos financeiros sobre vendas a prazo e inclui vendas entre Ultrafértil e Fosfértil

Página 164 PricewaterhouseCoopers 2004 Receita Fosfértil Consolidado

RECEITA LÍQUIDA DE ICMS 2003 2004 2005 2006 2007 Receita (em %) 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% Receita (em %) - sem porto 96,9% 97,0% 96,7% 96,7% 96,7% Fosfértil Ácido Sulfúrico 1,8%1,7%1,0%0,6%0,6% Ácido Fosfórico 1,8%2,5%2,8%2,7%2,6% Map 22,0% 19,9% 20,6% 23,8% 23,6% Tsp 10,6% 12,3% 11,5% 12,9% 12,8% Ssp 3,9%3,4%2,6%2,6%2,6% Rocha Seca 0,1% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% Outros 0,4% 0,5% 0,5% 0,5% 0,4% Total 40,5% 40,3% 38,9% 43,1% 42,7%

Ultrafértil Uréia 13,6% 15,9% 17,6% 15,3% 16,2% Nitrato de Amônio 11,8% 11,0% 10,3% 9,4% 9,3% DAP/MAP 9,6% 9,1% 9,4% 8,4% 8,3% Rocha Seca 5,2% 5,2% 5,1% 4,9% 4,9% Rocha Úmida 0,7% 0,4% 0,2% 1,1% 1,1% Ultrafinos 0,2% 0,1% 0,0% 0,0% 0,0% Amônia Produzida 2,9% 2,2% 2,4% 2,2% 2,2% Ácido Nítr. Diluído 3,8% 4,3% 4,2% 4,1% 4,1% Ácido Nítr. Diluído 0,9% 0,8% 0,9% 0,9% 0,9% Ácido Nítr. Concentr. 2,4% 2,4% 2,4% 2,2% 2,2% Ácido Sulfúrico 0,5% 0,3% 0,2% 0,2% 0,2% SSP 4,0% 4,3% 4,3% 4,1% 4,1% Outros 0,9% 0,8% 0,7% 0,7% 0,7% Total 56,4% 56,7% 57,8% 53,6% 54,0%

Movimentação do porto 3,1% 3,0% 3,3% 3,3% 3,3%

Receita não considera ICMS e encargos financeiros sobre vendas a prazo e inclui vendas entre Ultrafértil e Fosfértil

Página 165 PricewaterhouseCoopers 2004 Custos de Produção Fosfértil Consolidado

Custos Unitários

ƒ Os custos unitários utilizados nos anos de 2004 a 2006 foram fornecidos pela administração da empresa, tomando como base as seguintes premissas:

ƒ Evolução dos preços das principais matérias-primas utilizadas no processo de produção ƒ Os preços de insumos importados considerados pela administração tem como base o estudo da BSC ƒ Custo de aquisição de energia elétrica ƒ Melhoria dos índices operacionais das plantas industriais

ƒ Estes custos são compostos principalmente de matérias-primas e energia elétrica ƒ No período entre 2007 e 2014 foram considerados os mesmos custos unitários de produção do ano de 2006

Página 166 PricewaterhouseCoopers 2004 Custos de Produção Fosfértil Consolidado

CUSTO VARIÁVEL UNITÁRIO 2003 2004 2005 2006 2007 Custo Médio (em US$)

Fosfértil Ácido Sulfúrico (12,75) (19,24) (14,66) (11,10) (11,10) Ácido Fosfórico (134,06) (144,74) (129,42) (123,40) (123,40) Map (112,24) (116,36) (101,48) (100,01) (100,01) Tsp (67,13) (73,03) (63,89) (61,27) (61,27) Ssp (35,14) (38,89) (34,54) (32,96) (32,96) Rocha Seca (20,43) (19,76) (22,74) (20,25) (20,25) Outros (0,13) (0,13) (0,13) (0,12) (0,12) ------Ultrafértil - - - - - Uréia (97,71) (97,03) (91,20) (91,16) (91,16) Nitrato de Amônio (85,68) (78,45) (61,49) (62,78) (62,78) DAP/MAP (111,17) (124,82) (120,51) (115,16) (115,16) Rocha Seca (12,83) (17,92) (19,87) (19,13) (19,13) Rocha Úmida (11,26) (13,99) (16,96) (16,23) (16,23) Ultrafinos (7,43) (10,88) (10,42) (8,16) (8,16) Amônia Produzida (131,88) (129,92) (120,39) (120,36) (120,36) Amônia Importada (219,38) (217,02) (175,41) (180,42) (180,42) Ácido Nítr. Diluído (62,19) (56,47) (41,10) (42,55) (42,55) Ácido Nítr. Concentr. (84,03) (81,19) (62,32) (63,79) (63,79) Ácido Sulfúrico (16,52) (19,08) (9,96) (6,55) (6,55) SSP (60,49) (64,41) (49,56) (49,56) (49,56) Outros (5,90) (7,27) (7,27) (7,27) (7,27) - - - - - Movimentação do porto (1,88) (2,44) (2,44) (2,44) (2,44)

Os custos unitários contemplam principalmente os gastos com matéria-prima, energia elétrica e fretes

Página 167 PricewaterhouseCoopers 2004 Custos de Produção Fosfértil Consolidado

CUSTO VARIÁVEL 2003 2004 2005 2006 2007 Custo Variavel (em US$ 000) (290.678) (305.314) (285.863) (299.425) (303.053) Custo Variavel (em US$ 000) - sem porto (286.938) (300.639) (281.098) (294.198) (297.826) Fosfértil Ácido Sulfúrico (2.414) (3.703) (2.272) (1.178) (1.178) Ácido Fosfórico (4.153) (6.117) (5.469) (5.215) (5.215) Map (72.673) (66.399) (63.647) (76.627) (76.627) Tsp (25.594) (31.635) (27.270) (30.804) (30.804) Ssp (8.446) (8.672) (6.318) (6.542) (6.542) Rocha Seca (149) (49) - - - Outros (110) (107) (106) (103) (103) Total ( 113.538) ( 116.682) ( 105.082) ( 120.469) ( 120.469)

Ultrafértil Uréia (48.111) (53.071) (56.797) (53.149) (56.778) Nitrato de Amônio (39.458) (34.821) (31.263) (31.229) (31.229) DAP/MAP (30.329) (32.203) (33.021) (30.300) (30.300) Rocha Seca (5.851) (8.601) (9.824) (9.739) (9.739) Rocha Úmida (948) (741) (435) (2.737) (2.737) Ultrafinos (204) (221) - - - Amônia Produzida (7.967) (6.511) (6.660) (6.558) (6.558) Amônia Importada (17.228) (21.442) (17.170) (18.586) (18.586) Ácido Nítr. Diluído (1.363) (1.099) (945) (1.094) (1.094) Ácido Nítr. Concentr. (4.583) (4.908) (3.695) (3.783) (3.783) Ácido Sulfúrico (909) (684) (369) (249) (249) SSP (15.307) (18.356) (14.549) (14.981) (14.981) Outros (1.140) (1.298) (1.289) (1.325) (1.325) Total ( 173.400) ( 183.957) ( 176.016) ( 173.729) ( 177.357)

Movimentação do porto (3.740) (4.674) (4.764) (5.227) (5.227) Considerados os volumes vendidos entre as companhias Os custos contemplam principalmente os gastos com matéria-prima, energia elétrica e fretes

Página 168 PricewaterhouseCoopers 2004 Custos Industriais Fosfértil Consolidado

Custos Industriais

ƒ Os custos fixos relacionados ao processo de produção da empresa foram classificados como custos industriais ƒ Este item é composto basicamente por mão-de-obra alocada à produção, serviços prestados por terceiros, custos com manutenção, depreciação e gastos com materiais ƒ Este custos, para os anos de 2004 a 2006, foram fornecidos pela administração da Fosfértil Consolidado

ƒ A depreciação foi calculada de acordo com a legislação vigente

ƒ Para os anos seguintes da projeção, 2007 à 2014, os custos considerados são iguais aos incorridos no ano de 2006, exceto a depreciação

Página 169 PricewaterhouseCoopers 2004 Custos Variáveis e Fixos Fosfértil Consolidado

CUSTO VARIÁVEIS E FIXOS 2003 2004 2005 2006 2007 Custo Consolidado (em US$ 000) (420.432) (424.390) (404.638) (417.259) (418.985)

Matéria-prima ( 273.156) ( 285.466) (2 70.339) (2 75.301) ( 275.301) Mão de obra ( 37.119) ( 39.365) ( 38.791) ( 38.991) (3 8.991) Serviços e manutenção ( 45.233) ( 40.260) ( 36.026) ( 38.780) (3 8.780) Depreciação ( 27.886) ( 25.887) ( 24.352) ( 27.584) (2 9.310) Materiais ( 24.267) ( 20.422) ( 21.664) ( 22.513) (2 2.513) Energia Demanda (6.517) (6.657) (6.672) (7.392) (7.392) Outras (6.254) (6.333) (6.794) (6.698) (6.698)

% Sobre Receita Líquida Matéria-prima -44,2% -43,7% -43,2% -41,1% -40,7% Mão de obra -6,0% -6,0% -6,2% -5,8% -5,8% Serviços e manutenção -7,3% -6,2% -5,8% -5,8% -5,7% Depreciação -4,5% -4,0% -3,9% -4,1% -4,3% Materiais -3,9% -3,1% -3,5% -3,4% -3,3% Energia Demanda -1,1% -1,0% -1,1% -1,1% -1,1% Outras -1,0% -1,0% -1,1% -1,0% -1,0%

Total sobre Receita líquida -68,1% -65,0% -64,6% -62,3% -61,9% Total (s/ depreciação) sobre Receita líquida -63,6% -61,0% -60,7% -58,2% -57,6%

A linha de matéria-prima inclui também os gastos com energia elétrica, fretes e outros

Página 170 PricewaterhouseCoopers 2004 Contribuição Bruta Fosfértil Consolidado

Contribuição Bruta (Após Custos Variáveis)

Em milhares de US$

450.000 80%

400.000 70% 350.000 60%

$ 300.000 59,3%

58,9% quida 55,8% 56,3% 56,8% 50%

250.000 a Lí t i de US

40% e es 200.000 ar 30% ilh 150.000 da Rec M

100.000 20% %

50.000 10%

0 0% 2003 2004 2005 2006 2007

Página 171 PricewaterhouseCoopers 2004 Lucro Bruto Fosfértil Consolidado

Lucro Bruto

Em milhares de US$

300.000 80% 270.000 70% 240.000 60% 210.000 $ 180.000 50% quida a Lí t i de US

150.000 40% e es

ar 120.000 37,7% 38,1% 30%

ilh 35,0% 35,4% da Rec M 90.000 31,9%

20% % 60.000 30.000 10% 0 0% 2003 2004 2005 2006 2007

Página 172 PricewaterhouseCoopers 2004 Despesas Fosfértil Consolidado

Despesas Administrativas e Despesas Comerciais

ƒ As Despesas Administrativas são compostas basicamente por gastos com o pessoal administrativo, contratação de serviços de terceiros relacionados à administração e outras despesas

ƒ No ano de 2003, foram contratados serviços de consultoria especializadas, cujos gastos representaram aproximadamente US$ 2 milhões ƒ As Despesas Comerciais referem-se a gastos com pessoal de vendas, despesas de marketing e outras despesas relacionadas ao departamento comercial da empresa ƒ De 2004 a 2006 foram utilizados os valores fornecidos pela administração da Fosfértil Consolidado, com exceção das despesas com depreciação, calculadas de acordo com a legislação vigente ƒ No período de 2007 à 2014, foram repetidos os mesmos valores de 2006, excetuando-se a depreciação

Página 173 PricewaterhouseCoopers 2004 Despesas Fosfértil Consolidado

DESPESAS CONSOLIDADAS 2003 2004 2005 2006 2007 Despesas Consolidadas (em US$ 000) (23.190) (19.920) (19.404) (19.167) (19.484)

Despesas Administrativas Pessoal ( 11.578) ( 10.178) (9.865) (9.785) (9.785) Depreciação (828) (766) (737) (698) (875) Serviços (5.322) (3.762) (3.690) (3.638) (3.638) Outros (3.261) (3.123) (3.065) (3.023) (3.023) Total ( 20.989) ( 17.829) ( 17.357) ( 17.144) (1 7.321) Total sobre Receita líquida -3,4% -2,7% -2,8% -2,6% -2,6%

Despesas Comerciais Pessoal (1.146) (1.323) (1.303) (1.292) (1.292) Depreciação (230) (114) (102) (97) (237) Outros (825) (654) (642) (634) (634) Total (2.201) (2.091) (2.047) (2.023) (2.163) Total sobre Receita líquida -0,4% -0,3% -0,3% -0,3% -0,3%

Página 174 PricewaterhouseCoopers 2004 Outras Despesas Fosfértil Consolidado

Outras Despesas Operacionais

ƒ Estas despesas operacionais foram consideradas como um percentual da Receita Líquida durante todos os anos de projeção ƒ Foi utilizado o mesmo percentual auferido no ano de 2003, ou seja, 0,62% da Receita Líquida

Página 175 PricewaterhouseCoopers 2004 EBIT / LADF Fosfértil Consolidado

EBIT - Earnings Before Interest and Taxes LADF - Lucro antes de Juros e Impostos

Em milhares de US$

250.000 60%

50% 200.000 da

$ 40% qui US

150.000 Lí a it de

30% e es 33,1% 34,0% 35,0% 100.000 31,7% lhar i 27,6% 20% M % da Rec 50.000 10%

0 0% 2003 2004 2005 2006 2007

Página 176 PricewaterhouseCoopers 2004 EBITDA / LADFDA Fosfértil Consolidado

EBITDA – Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization LADFDA – Lucro antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização

Em milhares de US$

300.000 60%

250.000 50% da

$ 200.000 40% qui US 39,1% Lí 38,4% a

37,2% it de 35,7% 150.000 30% e

es 32,2% lhar i 100.000 20% M % da Rec 50.000 10%

0 0% 2003 2004 2005 2006 2007

Página 177 PricewaterhouseCoopers 2004 Investimentos Fosfértil Consolidado

Investimentos

ƒ Os investimentos projetados pela administração da Fosfértil Consolidado estão demonstrados abaixo e referem-se principalmente a: ƒ Aumento da capacidade da unidade industrial de Uberaba, Minas Gerais ƒ Gastos de manutenção relacionados às plantas produtivas da Fosfértil e da Ultrafértil

ƒ De 2007 ao final do período projetado os investimentos referentes à manutenção continuaram a ser considerados na projeção

INVESTIMENTOS 2003 2004 2005 2006 2007 Consolidado (em US$ 000) 28.369 74.555 62.930 30.000 30.000

INVESTIMENTOS Aumento da capacidade 28.369 44.555 32.930 - - Manutenção 30.000 30.000 30.000 30.000 Total sobre Receita líquida 4,6% 11,4% 10,0% 4,5% 4,7%

Página 178 PricewaterhouseCoopers 2004 Capacidade de Produção Fosfértil Consolidado

Capacidade de Produção

ƒ As capacidades de produção da Fosfértil Consolidado, para cada um de seus principais produtos, atualmente e a partir do final de 2005, estão relacionadas abaixo

CAPACIDADE DE PRODUÇÃO ATUAL PROJETADA Consolidado (em toneladas)

Fosfértil Ácido Sulfúrico 1.762.800 1.915.350 Ácido Fosfórico 4 96.000 675.588 Map 6 10.000 960.000 Tsp 4 35.000 785.000 Ssp 3 40.000 340.000 Rocha Seca 4 80.000 480.000 Outros - -

Ultrafértil Uréia 6 30.000 630.000 Nitrato de Amônio 560.360 560.350 DAP/MAP 2 61.800 261.800 Rocha Seca 480.000 480.000 Rocha Úmida 9 05.000 1.048.000 Ultrafinos 1 40.940 161.000 Amônia 630.170 630.170 Ácido Nítrico 455.460 455.460 Ácido Sulfúrico 400.000 400.000 Ácido Fosfórico 1 28.800 128.800 SSP 350.000 350.000

Página 179 PricewaterhouseCoopers 2004 Capital de Giro Fosfértil Consolidado

Capital de Giro

ƒ As principais contas de capital de giro consideram os seguintes prazos:

ƒ Contas a Receber 10 dias da Receita Bruta ƒ Fornecedores 93 dias das Compras Brutas ƒ Estoques 83 dias do Custo Total

ƒ Estes prazos foram considerados durante todos os anos de projeção

Página 180 PricewaterhouseCoopers 2004 IR e CS Fosfértil Consolidado

Imposto de Renda e Contribuição Social

ƒ Alíquotas: ƒ Imposto de Renda - 15% até R$ 240 mil +10% sobre o lucro tributável excedente, conforme legislação vigente ƒ Contribuição Social - 9% sobre o lucro tributável, conforme legislação vigente ƒ Os cálculos de Imposto de Renda e Contribuição Social levam em consideração os seguintes ajustes: ƒ Dedução dos juros sobre capital próprio, conforme prática da empresa ƒ De acordo com a Lei n° 9249 – de dezembro de 1995, a empresa pode deduzir, para efeitos de apuração do lucro real, os juros pagos ou creditados aos acionistas a título de remuneração do capital próprio ƒ Os juros são calculados com base no Patrimônio Líquido do ano anterior (com exceção da reserva de reavaliação) e na Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) ƒ O valor é limitado a 50% do lucro do exercício ou dos lucros acumulados do ano anterior • Não considerou-se o recolhimento de 15% referente ao imposto de renda retido na fonte uma vez que este é um encargo do acionista e não da empresa • A taxa de TJLP utilizada para este cálculo foi de 4,52% ao ano em 2004, 3,81% em 2005 e 2,86% para os demais anos

Página 181 PricewaterhouseCoopers 2004 Receitas/Despesas Financeiras Fosfértil Consolidado

Receitas/Despesas Financeiras

ƒ Para o cálculo das receitas/despesas financeiras foram utilizadas as seguintes taxas reais (descontando o efeito da inflação):

ƒ Receitas Financeiras ƒ 2004: 8% a.a. ƒ 2005: 7% a.a. ƒ 2006: 6% a.a. ƒ 2007: 5% a.a. ƒ 2008 em diante: 4% a.a.

ƒ Despesas Financeiras ƒ Curto Prazo Longo Prazo ƒ 2004: 14% a.a. • 2004: 11% a.a. ƒ 2005: 12% a.a. • 2005: 10% a.a. ƒ 2006: 10% a.a. • 2006: 9% a.a. ƒ 2007: 9% a.a. • 2007: 8% a.a. ƒ 2008 em diante: 8% a.a. • 2008 em diante: 7% a.a.

Página 182 PricewaterhouseCoopers 2004 Endividamento Fosfértil Consolidado

Endividamento

ƒ Durante todo o período projetado foram mantidos os atuais níveis de endividamento, exceto nos anos subseqüentes aos de realização de grandes investimentos em capacidade de produção, onde permitiu-se um crescimento no nível de endividamento

Página 183 PricewaterhouseCoopers 2004 Conciliação Societário x US GAAP Fosfértil Consolidado

ƒ Os ajustes ao Patrimônio Líquido em 31/03/2004 para conversão das demonstrações contábeis locais (“Societário”) para demonstrações segundo os princípios contábeis norte- americanos foram os seguintes:

(Valores em US$ milhares) Patrimônio Líquido

Saldos conforme Legislação Societária (*) 292.736

Ajustes: - Critérios de valorização de ativos (22.112) - Write-Off do ativo diferido (831) - Estorno de dividendos 11.176 - Estorno de resultados de exercícios futuros 12.993 - Gastos com manutenção programada (17.246) - Provisões FASB 133 1.649 - Provisões FASB 143 (859) - Plano de Pensão 2.076 - IR Diferido 5.333 -Outros -

Saldos conforme US GAAP 284.915

Página 184 PricewaterhouseCoopers 2004 Ajustes no Balanço Patrimonial Fosfértil Consolidado

ƒ Os ajustes ao Patrimônio Líquido para eliminação de ativos e passivos não operacionais estão apresentados a seguir:

US$ R$ Patrimônio Líquido - US GAAP 284.915 828.704

Ajustes potenciais não considerados: - Provisões fiscais, trabalhistas e outras 51.988 151.212 - Depósitos judiciais ativos (17.097) (49.728) - Impostos diferidos (14.622) (42.530) - Outros investimentos (98) (285) Total dos ajustes não considerados 20.171 58.669

Ajuste já refletido no fluxo de caixa descontado: - Diferença de apropriação de impostos entre BR GAAP e US GAAP (6.014) (17.492)

Patrimônio Líquido Ajustado 299.072 869.881

Obs.: Taxa de câmbio de US$ 1,00 para R$ 2,9086 vigente em 31/03/2004

Página 185 PricewaterhouseCoopers 2004 Resultados Resultados - Versão Básica Fosfértil Consolidado

ƒ O valor presente dos fluxos de caixa da Fosfértil Consolidado, calculados a partir das premissas operacionais elaboradas pela administração da empresa, descritas anteriormente, descontados às taxas de 16% e 15% ao ano é de:

Valores em moeda constante de 31 de março de 2004 VERSÃO BÁSICA

Taxas de desconto 16% ao ano 15% ao ano

US$ 923 milhões US$ 986 milhões

R$ 2.685 milhões R$ 2.868 milhões

Obs.: Taxa de câmbio de US$ 1,00 para R$ 2,9086 vigente em 31/03/2004

Página 187 PricewaterhouseCoopers 2004 Análise de Sensibilidade Fosfértil Consolidado

ƒ Com o objetivo de mensurar o impacto de algumas variáveis no valor da Fosfértil Consolidado, realizamos uma análise de sensibilidade:

ƒ Sensibilidade ƒ Considerado para o período de 2007 a 2014 a média de preço unitário de 2001 a 2006 para os produtos de maior representatividade na receita de cada uma das empresas:

Projeção Versão Básica Sensibilidade PREÇO LÍQUIDO DE ICMS 2004 2005 2006 2007 2007 Preço Médio (em US$)

Fosfértil Map 2 54,78 2 29,00 2 34,00 2 34,00 2 23,03 Tsp 2 06,78 1 88,00 1 94,00 1 94,00 1 82,61 Ssp 1 11,26 1 00,00 1 00,00 1 00,00 1 00,47

Ultrafértil Uréia 2 12,87 1 96,64 1 97,55 1 97,55 1 78,00 Nitrato de Amônio 18 0,91 1 41,75 1 42,73 1 42,73 1 36,27 DAP/MAP 2 57,73 2 39,25 2 39,25 2 39,25 2 28,69 Rocha Seca 78, 44 7 2,60 7 2,60 7 2,60 7 3,02 SSP 11 1,46 1 02,81 1 02,82 1 02,82 1 01,23

Movimentação do porto 1 1,39 1 1,67 1 1,67 1 1,67 1 1,67

Página 188 PricewaterhouseCoopers 2004 Resultados (Valor Presente dos Fluxos de Caixa) Fosfértil Consolidado

Valores em milhões (em 31 de março de 2004 ) Taxas de Desconto

Cenários 16% 15%

Versão Básica US$ 923 US$ 986 R$ 2.685 R$ 2.868

US$ 836 US$ 891 Sensibilidade R$ 2.433 R$ 2.592

Valores em R$ 000:

Sensibilidade

Versão Básica

1.000 1.300 1.600 1.900 2.200 2.500 2.800 1.000 1.300 1.600 1.900 2.200 2.500 2.800

Taxa de desconto de 16% Taxa de desconto de 15%

Obs.: Taxa de câmbio de US$ 1,00 para R$ 2,9086 vigente em 31/03/2004

Página 189 PricewaterhouseCoopers 2004 Múltiplos Comparativos Fosfértil Consolidado

ƒ Com o objetivo de comparar o valor da Fosfértil Consolidado com outras empresas que atuam no mesmo segmento, obtivemos uma análise dos múltiplos de bolsa destas empresas e calculamos os múltiplos de receita líquida e EBITDA como segue: RESUMO DAS EMPRESAS COMPARÁVEIS

Enterprise Value Enterprise Value Empresa Vendas EBITDA

1 FERTILIZANTES FOSFATADOS 1,32 4,48 2 COROMANDEL FERTILISERS LTD 0,52 4,90 3 AGRIUM INC 1,14 6,54 4 IMC GLOBAL INC 1,45 11,65 5 POTASH CORP OF SASKATCHEWAN 2,45 13,28 6 RASHTRIYA CHEMICALS & FERT 0,65 -28,97 7 ABOU KIR FERTIL & CHEMICALS 1,18 2,84 8 SICHUAN LUTIANHUA CO LTD-A 2,24 11,28 9 FERTILISERS & CHEM TRAVANCR 1,43 -11,58 10 HEBEI CANGZHOU DAHUA CO-A 2,28 13,28 11 CHAMBAL FERTILIZERS & CHEM 0,87 4,41 12 GUJARAT NARMADA VALLEY FERT 0,82 3,81 13 GUJARAT STATE FERT & CHEMICA 0,86 24,21

MÉDIA 1,32 4,63

MÉDIA AJUSTADA 1,02 6,24 Fonte: Bloomberg Nota: Médias calculadas pela PricewaterhouseCoopers, ajustadas excluem itens assinalados Página 190 PricewaterhouseCoopers 2004 Múltiplos Comparativos Fosfértil Consolidado

ƒ Com base nos múltiplos de venda e EBITDA demonstrados na tabela anterior, inferimos que o valor operacional da Fosfértil Consolidado por estes critérios é calculado da seguinte maneira:

Valores em US$ milhões:

Dez. 2004 (*) Múltiplo EV Dívida Líquida MC

Receita Líquida 652,91 1,02 665,97 42,11 623,86

EBITDA 243,13 6,24 1.517,15 42,11 1.475,04

(*) Valores projetados para 31/12/2004 EV – valor das operações Dívida – dívida financeira líquida do caixa e aplicação financeira MC – valor do acionista

ƒ Os resultados apresentados acima devem ser considerados com cautela, uma vez que as empresas selecionadas não têm, necessariamente, o mesmo perfil de atuação da Fosfértil Consolidado ƒ Adicionalmente, a maioria das empresas selecionadas opera em outros mercados, que têm uma dinâmica distinta daquela do mercado brasileiro

Página 191 PricewaterhouseCoopers 2004 Fosfértil Consolidado Preço das Ações

Preço das ações em 31/03/2004: Calculamos o valor de mercado da Fosfértil Consolidado com base na cotação de bolsa de Valores de suas ações: Preferenciais: R$ 25,20 Ordinárias: R$ 22,50 Fosfértil (preço das ações em R$ mil) Mkt. Cap.: R$ 2.589 milhões 30,00

25,00

20,00

eço 15,00 r P

10,00

5,00

- 2003 2003 2004 2004 2004 2004 2002 2002 2002 2002 2002 2002 2002 2002 2002 2003 2003 2003 2003 2003 2003 2003 2003 2003 2003 2001 2002 2002 2002 8/ 9/ 1/ 2/ 3/ 4/ 1/ 2/ 3/ 4/ 5/ 6/ 7/ 8/ 9/ 1/ 2/ 3/ 4/ 5/ 6/ 7/ 10/ 11/ 12/ 12/ 10/ 11/ 12/ 31/ 28/ 31/ 30/ 31/ 30/ 31/ 31/ 30/ 31/ 28/ 31/ 30/ 31/ 30/ 31/ 31/ 30/ 31/ 29/ 31/ 30/ 31/ 31/ 30/ 31/ 31/ 30/ 31/

Preço Ordinárias (FFTL3) Preço Preferenciais (FFTL4)

Página 192 PricewaterhouseCoopers 2004 Conclusão Fosfértil Consolidado

ƒ Baseado nos resultados obtidos na Versão Básica e na Análise de Sensibilidade desenvolvidas por nós, concluímos que o valor de 100% das ações da Fosfértil Consolidado, calculado com base no método de rentabilidade futura na data-base de 31 de março de 2004 encontra-se no seguinte intervalo: Em milhões de reais constantes de 31 de março de 2004:

Valor de 100% das ações 2.592 a 2.685

Os valores acima não consideram os ativos e passivos descritos no quadro “Ajustes no Balanço Patrimonial”, no valor total de R$ 59 milhões (passivo) pela imprevisibilidade de realização dos mesmos. Ressaltamos que apesar do valor total destes ajustes ser negativo, o mesmo representa a soma de valores ativos e passivos e, portanto, o valor da empresa pode ser afetado positivamente ou negativamente, dependendo do resultado final de cada um dos itens de ajuste

Página 193 PricewaterhouseCoopers 2004 Conclusão Fosfértil Consolidado

Valores em R$ milhões

Valor da empresa considerando participação 16% 15% Fertilizantes Fosfatados S.A - FOSFERTIL 2.592 2.685 Percentual de participação

Fertifós Adm.e Participação S.A 1.441,9 1.493,7 55,63% Cajati Participações Ltda 288,5 298,8 11,13% Bunge Brasil - Cons 28,3 29,3 1,09% Outros 833,3 863,2 32,15% Total 100,00%

Fertifós Administração e Participação S.A

Bunge Fertilizantes S.A 665,7 689,6 46,17% Cargil Fertilizantes S.A 477,2 494,3 33,09% Fertibrás S.A Ind. Com. 184,1 190,7 12,77% Fertilizantes Ouro Verde S.A 89,1 92,3 6,18% Outros 25,8 26,7 1,79% Total 100,00%

Participação Total da Bunge 1.071,6 1.110,0 % sobre o valor da Fosfértil 41,3% 41,3%

Página 194 PricewaterhouseCoopers 2004 Anexo - Demonstrativos Financeiros Balancete Patrimonial Fosfértil Consolidado

Balancete Patrimonial em 31 de março de 2004 Em US$ 000 – não auditado

Balanço de abertura - Em US GAAP

Ativo Circulante 277.196 Passivo Circulante 153.040 Disponibilidades 141.901 Fornecedores 58.757 Contas a receber 27.005 Empréstimos e financiamentos 58.679 Clientes 24.092 Dividendos a pagar 4 Fertifós 2.913 Salários e encargos a pagar 9.471 Estoques 102.470 Provisão para IR e CS 5.589 Outras contas a receber 5.820 Adiantamento de clientes 17.555 Despesas Antecipadas 2.838 Outras contas a pagar 2.985 Impostos a Recuperar 864 Demais contas a Receber 2.118

Realizável a Longo Prazo 102.966 Exigível a Longo Prazo 182.549 Realizável a Longo Prazo 102.966 Exigível a Longo Prazo 182.549 IR e CS diferidos 20.636 Provisões para contingência 43.510 Impostos a Recuperar 26.333 Provisões para planos de pensão 8.478 Peças de manutenção 36.315 Empréstimos e financiamentos 128.243 Depósitos judiciais 17.097 Outras contas a pagar 2.318 Outros Realizáveis a Longo Prazo 2.585

Permanente PL 284.915 Imobilizado 240.342 Participações Minoritárias 186.591 Imobilizado Bruto 674.440 Capital Social Realizado 95.385 Depreciação (434.194) Resultado do Período 2.773 Outros Investimentos 96 Ajustes 166

Total do Ativo 620.504 Total do Passivo 620.504 Página 196 PricewaterhouseCoopers 2004 Demonstração de Resultados Fosfértil Consolidado

Demonstração de Resultados – Versão Básica Em US$ 000 – não auditado

Demontração de Resultados Histórico Projetado 2003 2004 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Receita bruta 692.024 146.701 596.539 712.864 762.063 770.279 770.279 770.279 770.279 770.279 770.279 770.279 Impostos e Deduções ( 74.414) ( 16.141) (7 4.185) ( 86.634) (9 2.613) ( 93.611) ( 93.611) ( 93.611) ( 93.611) ( 93.611) ( 93.611) ( 93.611)

Receita líquida 617.610 130.561 522.354 626.230 669.450 676.668 676.668 676.668 676.668 676.668 676.668 676.668 Custo variável (273.156) (54.298) (231.168) (270.339) (275.301) (275.301) ( 275.301) (275.301) (275.301) (275.301) (275.301) (275.301) MP+ Energia+ Frete+Outros ( 273.156) ( 54.298) (231.168) (270.339) (275.301) (275.301) (275.301) (275.301) (275.301) (275.301) (275.301) (275.301)

Contribuição bruta 344.455 76.263 291.185 355.891 394.149 401.367 401.367 401.367 401.367 401.367 401.367 401.367 % sobre receita líquida 55,8% 58,4% 55,7% 56,8% 58,9% 59,3% 59,3% 59,3% 59,3% 59,3% 59,3% 59,3%

Custos fixos (147.276) (38.630) (100.294) (134.299) (141.958) (143.684) (145.750) (148.095) (150.986) (143.278) (143.278) (143.278) Mão-de-obra (37.119) (10.629) (28.736) (38.791) (38.991) (38.991) (38.991) (38.991) (38.991) (38.991) (38.991) (38.991) Depreciação (27.886) (7.538) (18.349) (24.352) (27.584) (29.310) (31.376) (33.721) (36.612) (28.904) (28.904) (28.904) Serviços e manutenção (45.233) (9.985) (30.275) (36.026) (38.780) (38.780) (38.780) (38.780) (38.780) (38.780) (38.780) (38.780) Energia Demanda (6.517) (1.887) (4.770) (6.672) (7.392) (7.392) (7.392) (7.392) (7.392) (7.392) (7.392) (7.392) Materiais (24.267) (6.828) (13.594) (21.664) (22.513) (22.513) (22.513) (22.513) (22.513) (22.513) (22.513) (22.513) Outros (6.254) (1.763) (4.570) (6.794) (6.698) (6.698) (6.698) (6.698) (6.698) (6.698) (6.698) (6.698)

Lucro bruto 197.179 37.633 190.891 221.592 252.191 257.683 255.617 253.272 250.382 258.089 258.089 258.089 % sobre receita líquida 31,9% 28,8% 36,5% 35,4% 37,7% 38,1% 37,8% 37,4% 37,0% 38,1% 38,1% 38,1%

Despesas administrativas (20.989) (6.009) (11.820) (17.357) (17.144) (17.321) (17.383) (17.453) (17.539) (17.309) (17.309) (17.309) Pessoal (11.578) (3.335) (6.843) (9.865) (9.785) (9.785) (9.785) (9.785) (9.785) (9.785) (9.785) (9.785) Depreciação (828) (225) (541) (737) (698) (875) (937) (1.007) (1.093) (863) (863) (863) Serviços (5.322) (1.511) (2.251) (3.690) (3.638) (3.638) (3.638) (3.638) (3.638) (3.638) (3.638) (3.638) Outros (3.261) (938) (2.185) (3.065) (3.023) (3.023) (3.023) (3.023) (3.023) (3.023) (3.023) (3.023) Despesas comerciais (2.201) (495) (1.596) (2.047) (2.023) (2.163) (2.180) (2.199) (2.222) (2.160) (2.160) (2.160) Pessoal (1.146) (313) (1.010) (1.303) (1.292) (1.292) (1.292) (1.292) (1.292) (1.292) (1.292) (1.292) Depreciação (230) (61) (53) (102) (97) (237) (254) (273) (296) (234) (234) (234) Outros (825) (121) (533) (642) (634) (634) (634) (634) (634) (634) (634) (634)

Outras Receitas/ Despesas operacionais (3.825) 10.997 (3.235) (3.878) (4.146) (4.191) (4.191) (4.191) (4.191) (4.191) (4.191) (4.191)

LADF Operacional 170.164 42.125 174.240 198.310 228.878 234.008 231.864 229.430 226.430 234.430 234.430 234.430 % sobre receita líquida 27,6% 32,3% 33,4% 31,7% 34,2% 34,6% 34,3% 33,9% 33,5% 34,6% 34,6% 34,6%

EBITDA Operacional 199.108 49.949 193.183 223.501 257.257 264.430 264.430 264.430 264.430 264.430 264.430 264.430 % sobre receita líquida 32,2% 38,3% 37,0% 35,7% 38,4% 39,1% 39,1% 39,1% 39,1% 39,1% 39,1% 39,1%

Receitas/ Despesas não operacionais (41.466) (5.518) ------

LADF 128.698 36.607 174.240 198.310 228.878 234.008 231.864 229.430 226.430 234.430 234.430 234.430 Despesas financeiras 15.287 (657) (1.766) (7.237) (8.366) (7.260) (5.588) (4.168) (3.255) (3.113) (3.140) (3.140)

Lucro antes impostos (LAI) 143.985 35.950 172.474 191.073 220.513 226.748 226.276 225.262 223.175 231.317 231.290 231.290 Contribuição social - - (1 4.623) ( 16.521) (1 9.352) ( 19.885) ( 19.787) ( 19.645) ( 19.436) ( 20.179) ( 20.177) ( 20.174) Imposto de renda (42.494) (11.406) (40.595) (45.869) (53.732) (55.213) (54.941) (54.546) (53.965) (56.028) (56.022) (56.014)

Lucro líquido 101.490 24.544 117.257 128.683 147.429 151.650 151.548 151.071 149.775 155.110 155.091 155.102 % sobre receita líquida 16,4% 18,8% 22,4% 20,5% 22,0% 22,4% 22,4% 22,3% 22,1% 22,9% 22,9% 22,9% Página 197 PricewaterhouseCoopers 2004 Balanços Projetados Fosfértil Consolidado

Balanços Projetados – Versão Básica Em US$ 000 – não auditado

Balanços Projetados 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Ativo Circulante 180.515 165.985 172.436 173.426 173.900 174.439 175.103 173.332 173.332 173.332 173.332

Permanente 289.661 327.400 329.021 328.598 326.031 321.031 313.030 313.030 313.029 313.029 313.028

Total do Ativo 470.175 493.384 501.457 502.024 499.932 495.470 488.134 486.362 486.362 486.361 486.361

Passivo Circulante 110.185 99.730 104.924 104.525 104.525 104.525 104.525 104.525 104.525 104.525 104.525

Dívida Total 77.885 107.491 100.673 81.224 60.452 48.787 46.517 45.969 45.969 45.968 45.968

Patrimônio Líquido 282.105 286.163 295.859 316.275 334.954 342.158 337.092 335.868 335.868 335.867 335.867

Total do Passivo 470.175 493.384 501.457 502.024 499.932 495.470 488.134 486.362 486.362 486.361 486.361

Página 198 PricewaterhouseCoopers 2004 Fluxos de Caixa Fosfértil Consolidado

Fluxos de Caixa – Versão Básica Em US$ 000 – não auditado

Fluxos de caixa projetados 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Lucro antes das despesas financeiras 174.240 198.310 228.878 234.008 231.864 229.430 226.430 234.430 234.430 234.430 234.430

Depreciação 18.943 25.191 28.379 30.422 32.567 35.001 38.001 30.001 30.001 30.001 30.001

Sub-total 193.183 223.501 257.257 264.430 264.430 264.430 264.430 264.430 264.430 264.430 264.430

I.R. e C.S. pago (61.657) (61.540) (73.084) (75.098) (74.728) (74.191) (73.401) (76.207) (76.198) (76.187) (76.176) Despesa financeira alocada (1.766) (7.237) (8.366) (7.260) (5.588) (4.168) (3.255) (3.113) (3.140) (3.140) (3.140)

Sub-total 129.761 154.724 175.808 182.072 184.114 186.072 187.775 185.111 185.092 185.103 185.114 Aumento no capital circulante não-financeiro 37.045 3.225 (1.258) (1.388) (475) (539) (664) 1.771 0 0 0 Novos investimentos necessários (68.360) (62.930) (30.000) (30.000) (30.000) (30.000) (30.000) (30.000) (30.000) (30.000) (30.000) Variação da dívida 35.777 29.606 (6.818) (19.450) (20.771) (11.665) (2.270) (548) (0) (0) (0)

Fluxo de caixa liquido 134.223 124.625 137.733 131.234 132.868 143.868 154.841 156.334 155.092 155.103 155.114

Página 199 PricewaterhouseCoopers 2004 Fluxos de Caixa Descontados Fosfértil Consolidado

Somatória dos Fluxos de Caixa Descontados – Versão Básica Em US$ 000

Somatória dos fluxos de caixa descontados 15% 16% Fluxo líquido descontado descontado Ajuste de capital 0 0 2004 134.223 120.866 120.084 2005 124.625 97.585 96.118 2006 137.733 93.782 91.575 2007 131.234 77.702 75.219 2008 132.868 68.408 65.652 2009 143.868 64.410 61.282 2010 154.841 60.280 56.858 2011 156.334 52.923 49.488 2012 155.092 45.654 42.323 2013 155.103 39.702 36.488

Fluxos acumulados até 2013 721.312 695.088 Valor Residual 264.701 228.069 Fluxos Totais 986.013 923.156

Página 200 PricewaterhouseCoopers 2004 Demonstração de Resultados Fosfértil Consolidado

Demonstração de Resultados – Sensibilidade Em US$ 000 – não auditado

Demontração de Resultados Histórico Projetado 2003 2004 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Receita bruta 692.024 146.701 596.539 712.864 762.063 734.140 734.140 734.140 734.140 734.140 734.140 734.140 Impostos e Deduções ( 74.414) ( 16.141) (7 4.185) ( 86.634) (9 2.613) ( 89.219) ( 89.219) ( 89.219) ( 89.219) ( 89.219) ( 89.219) ( 89.219)

Receita líquida 617.610 130.561 522.354 626.230 669.450 644.920 644.920 644.920 644.920 644.920 644.920 644.920 Custo variável (273.156) (54.298) (231.168) (270.339) (275.301) (275.415) ( 275.415) (275.415) (275.415) (275.415) (275.415) (275.415) MP+ Energia+ Frete+Outros ( 273.156) ( 54.298) (231.168) (270.339) (275.301) (275.415) (275.415) (275.415) (275.415) (275.415) (275.415) (275.415)

Contribuição bruta 344.455 76.263 291.185 355.891 394.149 369.505 369.505 369.505 369.505 369.505 369.505 369.505 % sobre receita líquida 55,8% 58,4% 55,7% 56,8% 58,9% 57,3% 57,3% 57,3% 57,3% 57,3% 57,3% 57,3%

Custos fixos (147.276) (38.630) (100.294) (134.299) (141.958) (143.684) (145.750) (148.095) (150.986) (143.278) (143.278) (143.278) Mão-de-obra (37.119) (10.629) (28.736) (38.791) (38.991) (38.991) (38.991) (38.991) (38.991) (38.991) (38.991) (38.991) Depreciação (27.886) (7.538) (18.349) (24.352) (27.584) (29.310) (31.376) (33.721) (36.612) (28.904) (28.904) (28.904) Serviços e manutenção (45.233) (9.985) (30.275) (36.026) (38.780) (38.780) (38.780) (38.780) (38.780) (38.780) (38.780) (38.780) Energia Demanda (6.517) (1.887) (4.770) (6.672) (7.392) (7.392) (7.392) (7.392) (7.392) (7.392) (7.392) (7.392) Materiais (24.267) (6.828) (13.594) (21.664) (22.513) (22.513) (22.513) (22.513) (22.513) (22.513) (22.513) (22.513) Outros (6.254) (1.763) (4.570) (6.794) (6.698) (6.698) (6.698) (6.698) (6.698) (6.698) (6.698) (6.698)

Lucro bruto 197.179 37.633 190.891 221.592 252.191 225.821 223.755 221.410 218.520 226.228 226.228 226.228 % sobre receita líquida 31,9% 28,8% 36,5% 35,4% 37,7% 35,0% 34,7% 34,3% 33,9% 35,1% 35,1% 35,1%

Despesas administrativas (20.989) (6.009) (11.820) (17.357) (17.144) (17.321) (17.383) (17.453) (17.539) (17.309) (17.309) (17.309) Pessoal (11.578) (3.335) (6.843) (9.865) (9.785) (9.785) (9.785) (9.785) (9.785) (9.785) (9.785) (9.785) Depreciação (828) (225) (541) (737) (698) (875) (937) (1.007) (1.093) (863) (863) (863) Serviços (5.322) (1.511) (2.251) (3.690) (3.638) (3.638) (3.638) (3.638) (3.638) (3.638) (3.638) (3.638) Outros (3.261) (938) (2.185) (3.065) (3.023) (3.023) (3.023) (3.023) (3.023) (3.023) (3.023) (3.023) Despesas comerciais (2.201) (495) (1.596) (2.047) (2.023) (2.163) (2.180) (2.199) (2.222) (2.160) (2.160) (2.160) Pessoal (1.146) (313) (1.010) (1.303) (1.292) (1.292) (1.292) (1.292) (1.292) (1.292) (1.292) (1.292) Depreciação (230) (61) (53) (102) (97) (237) (254) (273) (296) (234) (234) (234) Outros (825) (121) (533) (642) (634) (634) (634) (634) (634) (634) (634) (634)

Outras Receitas/ Despesas operacionais (3.825) 10.997 (3.235) (3.878) (4.146) (3.994) (3.994) (3.994) (3.994) (3.994) (3.994) (3.994)

LADF Operacional 170.164 42.125 174.240 198.310 228.878 202.343 200.199 197.765 194.765 202.765 202.765 202.765 % sobre receita líquida 27,6% 32,3% 33,4% 31,7% 34,2% 31,4% 31,0% 30,7% 30,2% 31,4% 31,4% 31,4%

EBITDA Operacional 199.108 49.949 193.183 223.501 257.257 232.765 232.765 232.765 232.765 232.765 232.765 232.765 % sobre receita líquida 32,2% 38,3% 37,0% 35,7% 38,4% 36,1% 36,1% 36,1% 36,1% 36,1% 36,1% 36,1%

Receitas/ Despesas não operacionais (41.466) (5.518) ------

LADF 128.698 36.607 174.240 198.310 228.878 202.343 200.199 197.765 194.765 202.765 202.765 202.765 Despesas financeiras 15.287 (657) (1.766) (7.237) (8.366) (7.613) (5.927) (4.511) (3.601) (3.437) (3.464) (3.464)

Lucro antes impostos (LAI) 143.985 35.950 172.474 191.073 220.513 194.730 194.271 193.253 191.164 199.328 199.301 199.301 Contribuição social - - (1 4.623) ( 16.521) (1 9.352) ( 17.004) ( 16.911) ( 16.769) ( 16.559) ( 17.304) ( 17.302) ( 17.299) Imposto de renda (42.494) (11.406) (40.595) (45.869) (53.732) (47.208) (46.951) (46.556) (45.975) (48.044) (48.037) (48.029)

Lucro líquido 101.490 24.544 117.257 128.683 147.429 130.518 130.409 129.928 128.630 133.980 133.961 133.972 % sobre receita líquida 16,4% 18,8% 22,4% 20,5% 22,0% 20,2% 20,2% 20,1% 19,9% 20,8% 20,8% 20,8% Página 201 PricewaterhouseCoopers 2004 Balanços Projetados Fosfértil Consolidado

Balanços Projetados – Sensibilidade Em US$ 000 – não auditado

Balanços Projetados 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Ativo Circulante 180.515 165.985 172.436 170.843 171.318 171.857 172.521 170.750 170.750 170.750 170.750

Permanente 289.661 327.400 329.021 328.598 326.031 321.031 313.030 313.030 313.029 313.029 313.028

Total do Ativo 470.175 493.384 501.457 499.442 497.350 492.888 485.551 483.780 483.779 483.779 483.778

Passivo Circulante 110.185 99.730 104.924 104.574 104.565 104.565 104.565 104.565 104.565 104.565 104.565

Dívida Total 77.885 107.491 100.673 80.219 59.560 47.948 45.678 45.130 45.130 45.130 45.129

Patrimônio Líquido 282.105 286.163 295.859 314.648 333.224 340.375 335.308 334.085 334.084 334.084 334.084

Total do Passivo 470.175 493.384 501.457 499.442 497.350 492.888 485.551 483.780 483.779 483.779 483.778

Página 202 PricewaterhouseCoopers 2004 Fluxos de Caixa Fosfértil Consolidado

Fluxos de Caixa – Sensibilidade Em US$ 000 – não auditado

Fluxos de caixa projetados 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Lucro antes das despesas financeiras 174.240 198.310 228.878 202.343 200.199 197.765 194.765 202.765 202.765 202.765 202.765

Depreciação 18.943 25.191 28.379 30.422 32.567 35.001 38.001 30.001 30.001 30.001 30.001

Sub-total 193.183 223.501 257.257 232.765 232.765 232.765 232.765 232.765 232.765 232.765 232.765

I.R. e C.S. pago (61.657) (61.540) (73.084) (64.212) (63.863) (63.325) (62.534) (65.348) (65.339) (65.328) (65.317) Despesa financeira alocada (1.766) (7.237) (8.366) (7.613) (5.927) (4.511) (3.601) (3.437) (3.464) (3.464) (3.464)

Sub-total 129.761 154.724 175.808 160.940 162.975 164.929 166.630 163.981 163.962 163.973 163.984 Aumento no capital circulante não-financeiro 37.045 3.225 (1.258) 1.243 (484) (539) (664) 1.771 0 0 0 Novos investimentos necessários (68.360) (62.930) (30.000) (30.000) (30.000) (30.000) (30.000) (30.000) (30.000) (30.000) (30.000) Variação da dívida 35.777 29.606 (6.818) (20.454) (20.659) (11.612) (2.270) (548) (0) (0) (0)

Fluxo de caixa liquido 134.223 124.625 137.733 111.729 111.833 122.778 133.696 135.203 133.961 133.973 133.984

Página 203 PricewaterhouseCoopers 2004 Fluxos de Caixa Descontados Fosfértil Consolidado

Somatória dos Fluxos de Caixa Descontados – Sensibilidade Em US$ 000

Somatória dos fluxos de caixa descontados 15% 16% Fluxo líquido descontado descontado Ajuste de capital 0 0 2004 134.223 120.866 120.084 2005 124.625 97.585 96.118 2006 137.733 93.782 91.575 2007 111.729 66.153 64.040 2008 111.833 57.578 55.258 2009 122.778 54.968 52.298 2010 133.696 52.049 49.094 2011 135.203 45.770 42.799 2012 133.961 39.434 36.557 2013 133.973 34.294 31.517

Fluxos acumulados até 2013 662.478 639.340 Valor Residual 228.643 197.000 Fluxos Totais 891.120 836.341

Página 204 PricewaterhouseCoopers 2004 © 2004 PricewaterhouseCoopers. PricewaterhouseCoopers refere-se ao conjunto global de firmas PricewaterhouseCoopers, cada uma delas constituindo uma pessoa jurídica separada e independente. *connectedthinking é marca registrada da PricewaterhouseCoopers.