Pinhal Da Serra Estado Do Rio Grande Do Sul

MUNICÍPIO DE PINHAL DA SERRA ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

PINHAL DA SERRA-RS

2015 - 2025

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ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL DE PINHAL DA SERRA

PREFEITO MUNICIPAL Ivandro Birck VICE-PREFEITO MUNICIPAL Delmar Antonio Jaguszewski SECRETÁRIO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO José Jader Rodrigues do Prado SECRETÁRIA ADJUNTA DE EDUCAÇÃO Franciele Aparecida Bérgamo

PODER LEGISLATIVO DE PINHAL DA SERRA Presidente Odilon de Oliveira Borges - PMDB Vereadores: Maria Luiza Reginato Tomiello - PDT Jakson Antônio Gomes dos Santos – PMDB Marta Fabiani Callai – PT Lorival Almeida Anastácio- PT Sebastião Rodrigues Subtil- PP João Rubens da Costa- PP Jucélia Carvalho Cabral- PP Luís Flávio Pessoa da Costa- PP

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CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE PINHAL DA SERRA

Presidente Antonio Ronaldo Sutil

Vice-Presidente Lidiane Gallio da Silveira

Secretária Sandra Daiane de Almeida Giacometti

Demais membros Elisiane Angela Birck Moreira Silvia Terezinha de Almeida Pereira Solange Luzia Valcarenghi

Comissão Responsável pelo Processo de Elaboração do Plano Municipal de Educação

Coordenação Geral Hélio Salvador Varela do Prado Antonio Ronaldo Sutil

Educação Infantil- Educação de Jovens e Adultos- EJA Coordenadora: Aricléia Bonoldi Barbosa José Jader Rodrigues do Prado Franciele Aparecida Bergamo Alexandra Borba da Silva Débora Milckzarek Elizabete de Fátima Borges Giordano Joise A. Antunes da Silva

Ensino Fundamental Coordenador: Antonio Ronaldo Sutil Valdomiro de Oliveira Borges Erenita do Carmo Borges Vieira

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Odilene Fernandes do Prado Sirlei F. Luz da Rosa de Oliveira Fernanda Vieira Lisboa Patricia Teixeira Birck Martiane Varela Imelda Taufer Aline Mazon Lenilce Aparecida Paim da Silva Diego Taufer Francisco Thuliana Jaques Vieira Cristhovam Luz de Oliveira Josiane Tainara Hanke da Rosa Gislaine de Cassia Lisboa Maira Paula P. Fernandes Josiane Dutra de Lima Solange Valcarenghi Elisiane Angela Birck Moreira Mohamed Ali Costa e Silva Orilda Salete Melo da Silva Roil Borges de Araujo Junior José Rodrigues do Rosário Cassandra Correia Soares Alessandra Taufer Francisco Idecir de Fátima Soares da Silva Luciane Aparecida Silveira Maria Luiza Reginato Tomielo Juciane Maria Puntel

Ensino Médio/ Ensino Superior/ Profissionalizante Coordenador: Ricardo Melo de Lima Elisiane Angela Birck Moreira Carla Alves da Silva Ivanete de Fátima Fernandes Delfes Ademar Rodrigues Lopes Consoli Ramos dos Santos Deise Terezinha Galli da Costa

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Edelmi de Fatima Giordano Goulart Marizete da Silva Candido Marli de Fátima Vieira Geovana da Costa Nery Laura Silveira Costa Leticia Eulalia Mendes Vieira

Educação Especial Coordenadora: Vera Lucia Correa Brem Cassiane Ravaggio Lisely Pacheco da Luz Andreza Mesomo Zamarchi Sandra Teixeira de Souza Joseane Rodrigues do Rosário

Educação Integral Coordenadora: Deise de Souza Ivanete de Fátima Fernandes Delfes Mara Dalila Varela Alexandra Borba da Silva

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INTRODUÇÃO

A Lei Nº 13005, de 25 de junho de 2014 aprovou o Plano Nacional de Educação (PNE). A elaboração dos Planos Estaduais e Municipais constitui a nova etapa expressando em cada ente federado os objetivos e metas que lhe correspondem no conjunto e em vista de sua realidade, para que se alcance o patamar educacional proposto no Plano Nacional no horizonte dos dez anos de sua vigência. A construção do Plano Municipal de Educação é uma oportunidade ímpar que o Município tem de articular as forças sociais e envolvê-las no processo, para que haja comprometimento com a concretização das metas. A Secretaria Municipal de Educação e o Conselho Municipal de Educação, considerando que a objetividade e habilidade política são requisitos fundamentais para fazer da participação um instrumento enriquecedor e legitimador de processo e do produto, criou as Comissões e Coordenadores, para planejar o processo, coordenar as reuniões e debates, reunir as sugestões e redigir os textos a serem submetidos ao grupo. As deliberações foram tiradas por consenso ou por maioria e elaborado o texto final. As Comissões responsáveis pelo processo da elaboração do Plano Municipal de Educação, deu início aos trabalhos no mês de fevereiro de 2015 e término em junho de 2015. Os trabalhos foram divididos por níveis de ensino, sendo realizado em cada uma delas o diagnóstico para que posteriormente pudessem ser definidas as diretrizes. metas e estratégias. Os níveis de ensino discutidos foram: Educação Infantil; Ensino Fundamental; Educação de Jovens e Adultos; Educação Especial; Ensino Médio, Técnico e Profissionalizante; Ensino Superior; Educação Integral, Formação de Professores e Valorização do Magistério; Financiamento e Gestão do Ensino Municipal dentre outros. Conforme o Plano Nacional, o Município tomou como primeira referência para fixação de seus objetivos aqueles estabelecidos no art. 214 da Constituição Federal: erradicação do analfabetismo, universalização do atendimento escolar, melhoria da qualidade do ensino, formação para o trabalho e promoção humanística, científica e tecnológica do País. No Art. 2º do PNE estabelece as diretrizes do referido plano. Art. 2o São diretrizes do PNE:

I - erradicação do analfabetismo;

II - universalização do atendimento escolar;

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III - superação das desigualdades educacionais, com ênfase na promoção da cidadania e na erradicação de todas as formas de discriminação;

IV - melhoria da qualidade da educação;

V - formação para o trabalho e para a cidadania, com ênfase nos valores morais e éticos em que se fundamenta a sociedade;

VI - promoção do princípio da gestão democrática da educação pública;

VII - promoção humanística, científica, cultural e tecnológica do País;

VIII - estabelecimento de meta de aplicação de recursos públicos em educação como proporção do Produto Interno Bruto - PIB, que assegure atendimento às necessidades de expansão, com padrão de qualidade e equidade;

IX - valorização dos (as) profissionais da educação;

X - promoção dos princípios do respeito aos direitos humanos, à diversidade e à sustentabilidade socioambiental.

O desafio deste novo plano é ser um instrumento político e técnico que garanta avançar num ritmo mais acelerado, corrigindo as desigualdades no acesso à escola e na qualidade da educação oferecida.

Lei que aprovou o Plano Nacional de Educação

LEI Nº 13.005, DE 25 DE JUNHO DE 2014.

Aprova o Plano Nacional de Educação - PNE e

dá outras providências. A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1o É aprovado o Plano Nacional de Educação - PNE, com vigência por 10 (dez) anos, a contar da publicação desta Lei, na forma do Anexo, com vistas ao cumprimento do disposto no art. 214 da Constituição Federal. Art. 2o São diretrizes do PNE: I - erradicação do analfabetismo; II - universalização do atendimento escolar; III - superação das desigualdades educacionais, com ênfase na promoção da cidadania e na erradicação de todas as formas de discriminação; IV - melhoria da qualidade da educação;

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V - formação para o trabalho e para a cidadania, com ênfase nos valores morais e éticos em que se fundamenta a sociedade; VI - promoção do princípio da gestão democrática da educação pública; VII - promoção humanística, científica, cultural e tecnológica do País; VIII - estabelecimento de meta de aplicação de recursos públicos em educação como proporção do Produto Interno Bruto - PIB, que assegure atendimento às necessidades de expansão, com padrão de qualidade e equidade; IX - valorização dos (as) profissionais da educação; X - promoção dos princípios do respeito aos direitos humanos, à diversidade e à sustentabilidade socioambiental. Art. 3o As metas previstas no Anexo desta Lei serão cumpridas no prazo de vigência deste PNE, desde que não haja prazo inferior definido para metas e estratégias específicas. Art. 4o As metas previstas no Anexo desta Lei deverão ter como referência a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - PNAD, o censo demográfico e os censos nacionais da educação básica e superior mais atualizados, disponíveis na data da publicação desta Lei. Parágrafo único. O poder público buscará ampliar o escopo das pesquisas com fins estatísticos de forma a incluir informação detalhada sobre o perfil das populações de 4 (quatro) a 17 (dezessete) anos com deficiência. Art. 5o A execução do PNE e o cumprimento de suas metas serão objeto de monitoramento contínuo e de avaliações periódicas, realizados pelas seguintes instâncias: I - Ministério da Educação - MEC; II - Comissão de Educação da Câmara dos Deputados e Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado Federal; III - Conselho Nacional de Educação - CNE; IV - Fórum Nacional de Educação. § 1o Compete, ainda, às instâncias referidas no caput: I - divulgar os resultados do monitoramento e das avaliações nos respectivos sítios institucionais da internet; II - analisar e propor políticas públicas para assegurar a implementação das estratégias e o cumprimento das metas; III - analisar e propor a revisão do percentual de investimento público em educação. § 2o A cada 2 (dois) anos, ao longo do período de vigência deste PNE, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira - INEP publicará estudos para aferir a evolução no cumprimento das metas estabelecidas no Anexo desta Lei, com informações organizadas por ente federado e consolidadas em âmbito nacional, tendo como referência os estudos e as pesquisas de que trata o art. 4o, sem prejuízo de outras fontes e informações relevantes. § 3o A meta progressiva do investimento público em educação será avaliada no quarto ano de vigência do PNE e poderá ser ampliada por meio de lei para atender às necessidades financeiras do cumprimento das demais metas. § 4o O investimento público em educação a que se referem o inciso VI do art. 214 da Constituição Federal e a meta 20 do Anexo desta Lei engloba os recursos aplicados na forma

MUNICÍPIO DE PINHAL DA SERRA ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL do art. 212 da Constituição Federal e do art. 60 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, bem como os recursos aplicados nos programas de expansão da educação profissional e superior, inclusive na forma de incentivo e isenção fiscal, as bolsas de estudos concedidas no Brasil e no exterior, os subsídios concedidos em programas de financiamento estudantil e o financiamento de creches, pré-escolas e de educação especial na forma do art. 213 da Constituição Federal. § 5o Será destinada à manutenção e ao desenvolvimento do ensino, em acréscimo aos recursos vinculados nos termos do art. 212 da Constituição Federal, além de outros recursos previstos em lei, a parcela da participação no resultado ou da compensação financeira pela exploração de petróleo e de gás natural, na forma de lei específica, com a finalidade de assegurar o cumprimento da meta prevista no inciso VI do art. 214 da Constituição Federal. Art. 6o A União promoverá a realização de pelo menos 2 (duas) conferências nacionais de educação até o final do decênio, precedidas de conferências distrital, municipais e estaduais, articuladas e coordenadas pelo Fórum Nacional de Educação, instituído nesta Lei, no âmbito do Ministério da Educação. § 1o O Fórum Nacional de Educação, além da atribuição referida no caput: I - acompanhará a execução do PNE e o cumprimento de suas metas; II - promoverá a articulação das conferências nacionais de educação com as conferências regionais, estaduais e municipais que as precederem. § 2o As conferências nacionais de educação realizar-se-ão com intervalo de até 4 (quatro) anos entre elas, com o objetivo de avaliar a execução deste PNE e subsidiar a elaboração do plano nacional de educação para o decênio subsequente. Art. 7o A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios atuarão em regime de colaboração, visando ao alcance das metas e à implementação das estratégias objeto deste Plano. § 1o Caberá aos gestores federais, estaduais, municipais e do Distrito Federal a adoção das medidas governamentais necessárias ao alcance das metas previstas neste PNE. § 2o As estratégias definidas no Anexo desta Lei não elidem a adoção de medidas adicionais em âmbito local ou de instrumentos jurídicos que formalizem a cooperação entre os entes federados, podendo ser complementadas por mecanismos nacionais e locais de coordenação e colaboração recíproca. § 3o Os sistemas de ensino dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios criarão mecanismos para o acompanhamento local da consecução das metas deste PNE e dos planos previstos no art. 8o. § 4o Haverá regime de colaboração específico para a implementação de modalidades de educação escolar que necessitem considerar territórios étnico-educacionais e a utilização de estratégias que levem em conta as identidades e especificidades socioculturais e linguísticas de cada comunidade envolvida, assegurada a consulta prévia e informada a essa comunidade. § 5o Será criada uma instância permanente de negociação e cooperação entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios.

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§ 6o O fortalecimento do regime de colaboração entre os Estados e respectivos Municípios incluirá a instituição de instâncias permanentes de negociação, cooperação e pactuação em cada Estado. § 7o O fortalecimento do regime de colaboração entre os Municípios dar-se-á, inclusive, mediante a adoção de arranjos de desenvolvimento da educação. Art. 8o Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios deverão elaborar seus correspondentes planos de educação, ou adequar os planos já aprovados em lei, em consonância com as diretrizes, metas e estratégias previstas neste PNE, no prazo de 1 (um) ano contado da publicação desta Lei. § 1o Os entes federados estabelecerão nos respectivos planos de educação estratégias que: I - assegurem a articulação das políticas educacionais com as demais políticas sociais, particularmente as culturais; II - considerem as necessidades específicas das populações do campo e das comunidades indígenas e quilombolas, asseguradas a equidade educacional e a diversidade cultural; III - garantam o atendimento das necessidades específicas na educação especial, assegurado o sistema educacional inclusivo em todos os níveis, etapas e modalidades; IV - promovam a articulação interfederativa na implementação das políticas educacionais. § 2o Os processos de elaboração e adequação dos planos de educação dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, de que trata o caput deste artigo, serão realizados com ampla participação de representantes da comunidade educacional e da sociedade civil. Art. 9o Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios deverão aprovar leis específicas para os seus sistemas de ensino, disciplinando a gestão democrática da educação pública nos respectivos âmbitos de atuação, no prazo de 2 (dois) anos contado da publicação desta Lei, adequando, quando for o caso, a legislação local já adotada com essa finalidade. Art. 10. O plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e os orçamentos anuais da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios serão formulados de maneira a assegurar a consignação de dotações orçamentárias compatíveis com as diretrizes, metas e estratégias deste PNE e com os respectivos planos de educação, a fim de viabilizar sua plena execução. Art. 11. O Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica, coordenado pela União, em colaboração com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, constituirá fonte de informação para a avaliação da qualidade da educação básica e para a orientação das políticas públicas desse nível de ensino. § 1o O sistema de avaliação a que se refere o caput produzirá, no máximo a cada 2 (dois) anos: I - indicadores de rendimento escolar, referentes ao desempenho dos (as) estudantes apurado em exames nacionais de avaliação, com participação de pelo menos 80% (oitenta por cento) dos (as) alunos (as) de cada ano escolar periodicamente avaliado em cada escola, e aos dados pertinentes apurados pelo censo escolar da educação básica; II - indicadores de avaliação institucional, relativos a características como o perfil do alunado e do corpo dos (as) profissionais da educação, as relações entre dimensão do corpo docente, do corpo técnico e do corpo discente, a infraestrutura das escolas, os recursos pedagógicos disponíveis e os processos da gestão, entre outras relevantes.

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§ 2o A elaboração e a divulgação de índices para avaliação da qualidade, como o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica - IDEB, que agreguem os indicadores mencionados no inciso I do § 1o não elidem a obrigatoriedade de divulgação, em separado, de cada um deles. § 3o Os indicadores mencionados no § 1o serão estimados por etapa, estabelecimento de ensino, rede escolar, unidade da Federação e em nível agregado nacional, sendo amplamente divulgados, ressalvada a publicação de resultados individuais e indicadores por turma, que fica admitida exclusivamente para a comunidade do respectivo estabelecimento e para o órgão gestor da respectiva rede. § 4o Cabem ao Inep a elaboração e o cálculo do Ideb e dos indicadores referidos no § 1o. § 5o A avaliação de desempenho dos (as) estudantes em exames, referida no inciso I do § 1o, poderá ser diretamente realizada pela União ou, mediante acordo de cooperação, pelos Estados e pelo Distrito Federal, nos respectivos sistemas de ensino e de seus Municípios, caso mantenham sistemas próprios de avaliação do rendimento escolar, assegurada a compatibilidade metodológica entre esses sistemas e o nacional, especialmente no que se refere às escalas de proficiência e ao calendário de aplicação. Art. 12. Até o final do primeiro semestre do nono ano de vigência deste PNE, o Poder Executivo encaminhará ao Congresso Nacional, sem prejuízo das prerrogativas deste Poder, o projeto de lei referente ao Plano Nacional de Educação a vigorar no período subsequente, que incluirá diagnóstico, diretrizes, metas e estratégias para o próximo decênio. Art. 13. O poder público deverá instituir, em lei específica, contados 2 (dois) anos da publicação desta Lei, o Sistema Nacional de Educação, responsável pela articulação entre os sistemas de ensino, em regime de colaboração, para efetivação das diretrizes, metas e estratégias do Plano Nacional de Educação. Art. 14. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Brasília, 25 de junho de 2014; 193o da Independência e 126o da República.

DILMA ROUSSEFF Guido Mantega José Henrique Paim Fernandes Miriam Belchior

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HISTÓRIA

A origem do nome do povoado que resultou no município de Pinhal da Serra, remonta ao início do século. Segundo relato de antigos moradores, muitas famílias viviam nesta área

MUNICÍPIO DE PINHAL DA SERRA ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL desde muitos anos atrás, quando ainda pertencia ao município de Vacaria. Pinhal da Serra antes de assim ser conhecida, era chamado de São José dos Tocos devido à grande quantidade de tocos, principalmente guamirim que havia sido derrubado para limpar a área onde começou a se formar a população. Em 1920, os moradores do então São José dos Tocos, juntamente com os moradores da Serra dos Gregórios, se reuniram para construir uma capela em honra a São José. Em razão da construção da capela para São José, do desaparecimento dos tocos e da existência de grande quantidade de pinheiros na área, o povoado passou a ser chamado de São José dos Pinhais. Em 29 de novembro de 1938, a Capela São José passou a ser chamada de Pinhal da Serra, com o crescimento da população, foi chamada Vila Pinhal da Serra e hoje, Município de Pinhal da Serra.

Criação

Em reunião no dia 03 de dezembro de 1994, formou-se uma Comissão Emancipacionista. O pedido de registro desta comissão foi proposto na Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul, dia 19 de dezembro pelo presidente da comissão Antonio Giordano da Costa. Após vários anos de luta foi realizado o plebiscito no dia 24 de março de 1996, com 939 votos a favor e 75 contra a emancipação do município. Foi criado então em 17 de abril de 1996 o município de Pinhal da Serra, porém só foi instalado em 01 de janeiro de 2001, com sua 1ª eleição em 1º de outubro de 2000, sendo eleito prefeito, Antonio Giordano da Costa e vice-prefeito Volni Francisco Neves.

Localização Geográfica e Área

Pinhal da Serra está localizado a 326 km da Capital do estado do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, na região nordeste do estado, denominada de Campos de Cima da Serra, Sul do Brasil e limita-se ao sul com Esmeralda, ao oeste com o município de Barracão. Ao norte com o município de Anita Garibaldi, ao leste com Cerro Negro e Campo Belo do Sul no estado de

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Santa Catarina. O município é cortado pela rodovia RS 456, partindo da BR 285 no município de Vacaria, sendo seu principal acesso rodoviário, ligando com o estado de Santa Catarina por via pavimentada. A área do município foi formada abrangendo todas as comunidades que pertenciam ao 2º Distrito de Esmeralda (Pinhal da Serra) e a comunidade denominada Serra dos Gregórios, com área de 436km², tendo uma população composta de 2.150 habitantes, densidade demográfica de 4,07 hab/m², com 22,60% da população residindo na zona urbana e 77,40% residindo na zona rural.

Distâncias aproximadas de Pinhal da Serra Rio Grande do Sul Esmeralda - RS 23 km Capão Bonito do Sul – RS 41km Barracão – RS 56km Muitos Capões – RS 60km Lagoa Vermelha – RS 70km Vacaria – RS 85km Machadinho – RS 122km Passo Fundo – RS 165km Caxias do Sul – RS 208km Porto Alegre – RS (Capital) 336km

Santa Catarina Anita Garibaldi – SC 29km Cerro Negro – SC 57km Campo Belo do Sul – SC 76km Capão Alto – SC 104km Lages – SC 132km Florianópolis – SC (Capital) 357km

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Hidrografia

Pinhal da Serra é um município privilegiado pela hidrografia, além de não enfrentar problemas de fornecimento de água nas residências (urbana e rural), possui dois rios principais, os quais são propícios para a construção de usinas hidrelétricas. O Rio Pelotas limita os municípios de Pinhal da Serra, Anita Garibaldi e Cerro Negro em Santa Catarina. No Rio Pelotas, a 14 km da sede, está construída a USINA HIDRELÉTRICA BARRA GRANDE, cujo início de construção foi em julho de 2001. No Rio Bernardo José, limite entre os municípios de Barracão e Pinhal da Serra, estão as Pequenas Centrais Hidrelétricas, a PCH São Bernardo, PCH Esmeralda e a PCH Moinhos, processo criado anterior a instalação de Pinhal da Serra. Estas PCH's têm por finalidade a geração de energia elétrica para o suprimento das necessidades da região e do país em que se insere, sendo que se localizam a 18 e 5 km da foz do Rio Bernardo José com Rio Pelotas, com capacidade de produção de 22,2 MWt de energia elétrica.

Clima

O clima de Pinhal da Serra é denominado subtropical de altitude, composto de duas estações bem definidas (inverno e verão), no verão com temperaturas mais altas (35°C) com veranicos e chuvas bem distribuídas durante a estação, enquanto no inverno com temperaturas mais baixas (-5ºC), com a ocorrência constante de geadas, ventos, chuvas frias e ocasionalmente a presença de neve.

Relevo e Vegetação

O relevo caracteriza-se pela presença de planalto de altitude, com cobertura de mata atlântica na qual se encontram uma enorme diversidade de espécies da fauna e da flora de nosso país. O relevo ainda é composto por ondulações denominadas de coxilhas findando em várzeas e banhados compostos por áreas planas e alagadas respectivamente. Também é

MUNICÍPIO DE PINHAL DA SERRA ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL visualizada a presença de morros íngremes com afloração rochosa em sua grande maioria e presença de mata atlântica em recomposição denominado de serras, principalmente às margens do Rio Pelotas.

Economia

As principais fontes econômicas do município são a agricultura, a pecuária e a produção de energia. Na agricultura destacam-se a produção de feijão, milho, trigo e o cultivo de soja, além da agricultura familiar com a fruticultura, a horticultura para comércio e o excedente para consumo próprio. Com a criação da Cooperserra - Cooperativa Agropecuária dos Campos de Cima da Serra, em outubro de 2007, formou-se um pequeno grupo de produtores que começam a produzir produtos agroecológicos como amora, melão, tomate, cebola, entre outros. Na pecuária destaca-se a pecuária de corte como atividade tradicional, composta por diversas raças com valor genético agregado. Existe uma grande demanda por esses animais, os quais são comercializados para diversas regiões do estado levando e engrandecendo o nome do município em diversas regiões. Ainda existe a produção de leite, que é comercializada para laticínios da região para industrialização. Na produção de energia elétrica, a Usina Hidrelétrica de Barra Grande que, desde 2004 está em funcionamento, gera 690MWt, é a segunda mais alta do Brasil com 185m de altura. O município é de pequeno porte, tendo poucos estabelecimentos comerciais. Pinhal da Serra tem uma arrecadação per capita classificada entre as melhores do Brasil e do Rio Grande do Sul, devido a recursos provenientes de ICMS e Royalties.

Turismo e Festas

Na área de turismo o município se destaca pelas suas belezas naturais como cascatas, trilhas ecológicas e sítios arqueológicos e a Usina Hidrelétrica de Barra Grande, que conta com um Mirante para que os visitantes conheçam a Usina. A principal atração festiva na região são

MUNICÍPIO DE PINHAL DA SERRA ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL os campeonatos de tiro de laços, os quais reúnem famílias de laçadores, apreciadores e visitantes de nosso município e região, integrando a comunidade a outras regiões. Pinhal da Serra realizou no mês de abril deste ano, durante as comemorações de aniversário, a 5ª Festa da Integração, onde recebeu muitos visitantes no evento. Uma das novidades na cidade foi a Trilha do Java, um passeio pelas trilhas do município com a presença de mais de 100 trilheiros da região e de Santa Catarina, além da trilha ocorreu Rodeio, Cavalgada, Gineteadas, Apresentações Artísticas e Inaugurações.

As festas comunitárias de diferentes seguimentos religiosos são programações religiosas realizadas nas comunidades com churrasco ao meio dia, festejos populares apreciados pelos participantes durante todo o dia. A festa em comemoração a Semana Farroupilha, maior data do tradicionalismo gaúcho, é realizada no mês de setembro alternando anos entre as localidades de Serra dos Gregórios e a sede do município.

EDUCAÇÃO

ESCOLAS DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE PINHAL DA SERRA Nome das Instituições: Escola Municipal de Educação Básica Professor Tadeu Silveira. Escola Municipal de Ensino Fundamental Princesa Isabel Escola Municipal de Educação Infantil Tia Braia

Escola Municipal de Educação Básica Professor Tadeu Silveira. Endereço: Rua Juares Antonio da Costa, nº 1337- Bairro Centro de Pinhal da Serra/RS. CEP: 95.390-000.

Etapas da Educação – Ensino Fundamental de oito (8) Anos (Funcionará até o ano de 2015 a 7ª série), Ensino Fundamental de nove (9) anos (funcionará de 1º a 8º ano), Educação Infantil, Jardim e Pré.

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Profissionais da Educação: 25 professores. Números de alunos: 260 alunos. Conforme levantamento realizado pela Secretaria Municipal de Educação nos últimos 5 anos a referida escola manteve uma média de 260 alunos.

Escola Municipal de Ensino Fundamental Princesa Isabel Endereço: Comunidade Serra dos Gregórios, interior do município de Pinhal da Serra/RS. CEP: 95.390-000

Etapas da Educação – Educação Infantil Pré e Ensino Fundamental de (9) Anos, Anos iniciais. Profissionais da Educação: 2 professores Números de alunos: 20 alunos. Conforme levantamento realizado pela Secretaria Municipal de Educação nos últimos 5 anos a referida escola manteve uma média de 20 alunos.

Escola Municipal de Educação Infantil Tia Braia Endereço: Rua Natalino Giordano, Centro, Pinhal da Serra /RS – CEP: 95.390-000 Etapas Educação: Educação Infantil. Profissionais da Educação: 4 professores. Número de alunos: 40 alunos

CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ONDE AS ESCOLAS ESTÃO INSERIDAS A Escola Municipal de Educação Básica Professor Tadeu Silveira, Escola Municipal de Ensino Fundamental Princesa Isabel e a Escola Municipal de Educação Infantil Tia Braia estão localizadas na cidade de Pinhal da Serra, com aproximadamente 2.150 habitantes, fundada em 17 de abril de 1996, conforme lei 10.748. O município está localizado a 326 km da Capital do estado do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, na região nordeste do estado, denominada de Campos de Cima da Serra, Sul do Brasil e limita-se ao sul com Esmeralda, ao oeste com o

MUNICÍPIO DE PINHAL DA SERRA ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL município de Barracão. Ao norte com o município de Anita Garibaldi, ao leste com Cerro Negro e Campo Belo do Sul no estado de Santa Catarina. O município é cortado pela rodovia RS 456, partindo da BR 285 no município de Vacaria, sendo seu principal acesso rodoviário, ligando com o estado de Santa Catarina por via pavimentada. A área do município foi formada abrangendo todas as comunidades que pertenciam ao 2º Distrito de Esmeralda (Pinhal da Serra) e a comunidade denominada Serra dos Gregórios, com área de 436km². A origem do nome do povoado que resultou no município de Pinhal da Serra, remonta ao início do século. Segundo relato de antigos moradores, muitas famílias viviam nesta área desde muitos anos atrás, quando ainda pertencia ao município de Vacaria. Pinhal da Serra antes de assim ser conhecida, era chamado de São José dos Tocos devido à grande quantidade de tocos, principalmente guamirim que havia sido derrubado para limpar a área onde começou a se formar a população. Em 1920, os moradores do então São José dos Tocos, juntamente com os moradores da Serra dos Gregórios, se reuniram para construir uma capela em honra a São José. Em razão da construção da capela para São José, do desaparecimento dos tocos e da existência de grande quantidade de pinheiros na área, o povoado passou a ser chamado de São José dos Pinhais. Em 29 de novembro de 1938, a Capela São José passou a ser chamada de Pinhal da Serra, com o crescimento da população, foi chamada Vila Pinhal da Serra e hoje, Município de Pinhal da Serra. As principais fontes econômicas do município são a agricultura, a pecuária e a produção de energia. Na agricultura destacam-se a produção de feijão, milho, trigo e o cultivo de soja, além da agricultura familiar com a fruticultura, a horticultura para comércio e o excedente para consumo próprio. Na pecuária destaca-se a pecuária de corte como atividade tradicional, composta por diversas raças com valor genético agregado. Existe uma grande demanda por esses animais, os quais são comercializados para diversas regiões do estado levando e engrandecendo o nome do município em diversas regiões. Ainda existe a produção de leite, que é comercializada para laticínios da região para industrialização. Na produção de energia elétrica, a Usina Hidrelétrica de Barra Grande que, desde 2004 está em funcionamento, gera

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690MWt, é a segunda mais alta do Brasil com 185m de altura. O município é de pequeno porte, tendo poucos estabelecimentos comerciais. Pinhal da Serra tem uma arrecadação per capita classificada entre as melhores do Brasil e do Rio Grande do Sul, devido a recursos provenientes de ICMS e Royalties. O município conta com diferentes espaços sociais, de esporte e lazer para a comunidade, dentre eles: 2 ginásios, 1 salão comunitário, 1 parquinho, 1 academia de saúde, 1 parque de rodeios e 1 museu, além de serviços básicos como: posto de saúde com médicos clínico geral, pediatra, ginecologista, dentistas, estrutura com profissionais de fisioterapia, fonoaudióloga, psicóloga, farmácia, sindicato rural, posto de correio e Banco Estadual, Emater, estrutura da Prefeitura Municipal. No município de Pinhal da Serra há uma diversidade muito grande no que se refere à religião. Sua etnia também é bastante diversificada.

CARACTERIZAÇÃO DA REALIDADE ESCOLAR As escolas, Escola Municipal de Educação Básica Professor Tadeu Silveira e Escola Municipal de Educação Infantil Tia Braia estão localizadas no perímetro urbano atendem crianças e adolescentes da cidade (cerca de 30%) e do campo (cerca de 70%), sendo que estes últimos utilizam transporte escolar para chegar até as escolas. A Escola Municipal de Educação Básica Professor Tadeu Silveira, atende 260 educandos dentre as modalidades da Educação Infantil (Jardim e Pré), 1º ao 7º Ano do Ensino Fundamental de Nove (9) Anos e 7ª série do Ensino Fundamental de Oito (8) Anos. A partir de 2016 a escola também contará com 8º Ano do Ensino Fundamental. Conta com três prédios, os quais comportam: onze salas de aula, uma biblioteca, uma sala dos professores, uma sala de AEE, uma cozinha, um refeitório, uma lavanderia, uma sala de informática, uma sala de depósito, um banheiro de professores, quatro banheiros para os alunos. As turmas são distribuídas conforme a necessidade dos educandos e da escola. No ano de 2015 foi implantado na Escola Municipal de Educação Básica Professor Tadeu Silveira a modalidade de ensino de educação integral para as turmas dos 6º e 7º ano e 7ª série atendendo atualmente 99 alunos. Para ampliar o

MUNICÍPIO DE PINHAL DA SERRA ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL atendimento em educação integral será necessário a construção de uma nova unidade escolar com capacidade de atender a demanda da totalidade dos alunos. Os profissionais em sua maioria são habilitados em Licenciatura Plena. A escola conta com 25 professores, 4 auxiliares de serviços gerais, 3 Coordenadores Pedagógicos, 1 Diretora, 3 Estagiários, 1 Psicopedagoga, 1 Agente Administrativo. A Escola Municipal de Ensino Fundamental Princesa Isabel está localizada na Comunidade da Serra dos Gregórios, atendendo alunos da educação infantil pré e ensino fundamental anos iniciais, trabalham na escola 2 professores, atendendo 20 alunos, todos os alunos são do campo. Contem 3 salas de aulas, 2 banheiros, 1 biblioteca e 1 cozinha.

A Escola Municipal de Educação Infantil Tia Braia localiza-se na Av. Natalino Giordano, S.N., no município de Pinhal da Serra, Rio Grande do Sul. Implantada no ano de 2014, através do Parecer de Funcionamento nº. 001\2013. Entrou em funcionamento em 2015 nos turnos matutino e vespertino da tarde, das 7 horas e 45 minutos às 17 horas e 15 minutos, oferecendo turmas de berçário, maternal, jardim e pré- escola. Para ampliar o atendimento em educação infantil será necessário a construção de uma nova unidade escolar com capacidade de atender a demanda da totalidade dos alunos. Foi realizado em 2013 um concurso pela secretaria da educação com todas as escolas do município para escolher o nome para escola de Educação Infantil. A proposta do nome “Tia Braia” foi a vencedora sugerido pela estudante Eunice Rodrigues de Candido da 8ª série da Escola Estadual do Ensino Médio “São Paulo de Tarso” do município de Pinhal da Serra . A Escola Municipal de E.I. Tia Braia tem esta denominação em homenagem a Ibraina Bernardina de Souza Brasil, “Tia Braia”, pelos relevantes serviços prestados como parteira na comunidade de Pinhal da Serra ao longo de toda a sua vida. Tia Braia faleceu no dia 28 de outubro de 2007 no município de Pinhal da Serra, na Capela Nossa Senhora Consoladora. Tia Braia foi fundamental no nascimento de muitas crianças. Várias destas continuam residentes no município e contribuindo para o desenvolvimento do mesmo.

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Esta escola foi criada para atender a uma clientela de crianças do meio rural e urbano de 4 meses a 5 anos residentes no município de Pinhal da Serra, cujas mães trabalham em vários setores econômicos do município e necessitam de um atendimento especializado para as crianças

ESCOLAS DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO

ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL PRINCESA ISABEL

Localização: Serra dos Gregórios. Níveis de ensino: Educação Infantil/ Ensino Fundamental. Total: 20 alunos.

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ESCOLA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PROFESSOR TADEU SILVEIRA

Localização: Centro de Pinhal da Serra Níveis de ensino: Educação Infantil/ Ensino Fundamental. Total: 260 alunos. Nota IDEB: 5.9.

ESCOLA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL TIA BRAIA

Localização: Centro de Pinhal da Serra Níveis de ensino: Educação Infantil Total: 40 alunos.

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ESCOLAS DA REDE ESTADUAL DE ENSINO

ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO FUNDAMENTAL SEBASTIÃO ANTUNES DE ALMEIDA

Localização: Assentamento Nova Esmeralda Níveis de ensino: Ensino Fundamental. Total: 26 alunos

ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO FUNDAMENTAL PAULO VI

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Localização: Serra dos Gregórios. Níveis de ensino: Ensino Fundamental. Total: 20 alunos.

ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO MÉDIO SÃO PAULO DE TARSO

Localização: Centro de Pinhal da Serra Níveis de ensino: Ensino Fundamental de Nove Anos e Ensino Médio Politécnico Total: Ensino Médio Politécnico 104, Ensino Fundamental 29.

Tabelas referentes à estatística da ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO MÉDIO SÃO PAULO DE TARSO

ESTATÍSTICA- ENSINO MÉDIO 2010

SÉRIE 1ª TOTAL % SÉRIE 2ª TOTAL % SÉRIE 3ª TOTAL % TOTAL. 54 100 TOTAL. 20 100 TOTAL. 17 100 ALUNOS ALUNOS ALUNOS TRANSF. 01 1,85 TRANSF. 02 10 TRANSF. 01 5,88 EVAD. 12 22,22 EVAD. 02 10 EVAD. APROV. 30 55,55 APROV. 15 75 APROV. 16 94,12 REPROV. 11 20,37 REPROV. 01 05 REPROV.

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SÉRIE 5ª TOTAL % SÉRIE 6ª TOTAL % SÉRIE 7ª TOTAL % TOTAL. 59 100 TOTAL. 46 100 TOTAL. 51 100 ALUNOS ALUNOS ALUNOS TRANSF. 08 13,50 TRANSF. 12 26,08 TRANSF. 11 21,56 EVAD. 02 3,38 EVAD. - - EVAD. 02 3,92 APROV. 41 69,49 APROV. 29 63,04 APROV. 28 54,90 REPROV. 08 13,55 REPROV. 05 10,86 REPROV. 10 19,60

SÉRIE8ª TOTAL % TOTAL. 30 100 ALUNOS TRANSF. 09 30 EVAD. - - APROV. 21 70 REPROV. - -

ESTATÍSTICA- ENSINO MÉDIO 2011

SÉRIE 1ª TOTAL % SÉRIE 2ª TOTAL % SÉRIE 3ª TOTAL % TOTAL. 46 100 TOTAL. 28 100 TOTAL. 14 100 ALUNOS ALUNOS ALUNOS TRANSF. - - TRANSF. - - TRANSF. - - EVAD. 09 19,56 EVAD. 02 7,74 EVAD. - - APROV. 26 56,52 APROV. 26 92,86 APROV. 14 100 REPROV. 11 23,92 REPROV. 0 0 REPROV. - -

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SÉRIE 6ª TOTAL % SÉRIE 7ª TOTAL % SÉRIE 8ª TOTAL % TOTAL. 46 100 TOTAL. 36 100 TOTAL. 27 100 ALUNOS ALUNOS ALUNOS TRANSF. - - TRANSF. - - TRANSF. - - EVAD. - - EVAD. 01 2,78 EVAD. - - APROV. 38 82,60 APROV. 33 91,66 APROV. 27 100 REPROV. 8 17,40 REPROV. 2 5,57 REPROV. - -

ESTATÍSTICA- ENSINO MÉDIO 2012

Ano 1º TOTAL % SÉRIE 2ª TOTAL % SÉRIE 3ª TOTAL % TOTAL. 47 100 TOTAL. 24 100 TOTAL. 23 100 ALUNOS ALUNOS ALUNOS TRANSF. - - TRANSF. - - TRANSF. - - EVAD. 04 8,51 EVAD. - - EVAD. - - APROV. 32 68,08 APROV. 24 100 APROV. 23 100 REPROV. 11 23,41 REPROV. - - REPROV. - -

SÉRIE 7ª TOTAL % SÉRIE 8ª TOTAL % TOTAL. 40 100 TOTAL. 28 100 ALUNOS ALUNOS TRANSF. - - TRANSF. - - EVAD. - - EVAD. 01 3,58 APROV. 35 87,50 APROV. 27 96,42 REPROV. 05 12,50 REPROV. - -

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ESTATÍSTICA- ENSINO MÉDIO 2013

Ano 1º TOTAL % Ano 2º TOTAL % SÉRIE 3ª TOTAL % TOTAL. 45 100 TOTAL. 31 100 TOTAL. 22 100 ALUNOS ALUNOS ALUNOS TRANSF. - - TRANSF. - - TRANSF. - - EVAD. 11 24,44 EVAD. 03 9,67 EVAD. - - APROV. 28 62,23 APROV. 21 67,74 APROV. 19 86,37 REPROV. 06 13,33 REPROV. 07 22,58 REPROV. 03 13,63

SÉRIE 7ª TOTAL % SÉRIE 8ª TOTAL % TOTAL. 08 100 TOTAL. 32 100 ALUNOS ALUNOS TRANSF. - - TRANSF. - - EVAD. - - EVAD. - - APROV. 07 87,50 APROV. 28 87,50 REPROV. 01 12,50 REPROV. 04 12,50

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ANEXO -01 Metas e Estratégias do Plano Municipal de Educação de Pinhal da Serra

Meta 1: Universalizar, até 2016, a Educação Infantil na pré-escola para as crianças de 4 (quatro) a 5 (cinco) anos de idade e ampliar a oferta de educação infantil em creches, de forma a atender, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) das crianças de até 3 (três) anos até o final da vigência deste PME, ampliando o percentual na faixa etária da creche onde a meta já estiver alcançada.

Estratégias

1.1) Garantir, a partir da aprovação deste PME, no sistema de educação do município acesso à educação infantil e fomentar políticas públicas, em regime de colaboração com União e o estado, que fortaleçam a capacidade do sistema de ensino, para ampliar a oferta de atendimento educacional com qualidade e equidade social em alinhamento ao que propõe o PEE-RS e o PNE;

1.2) realizar, periodicamente, em regime de colaboração, levantamento da demanda por creche para a população para até 3 (três) anos, como forma de planejar a oferta e verificar o atendimento da demanda manifesta;

1.3) a vaga é direito de todos, priorizando crianças em situação de vulnerabilidade social, de 0 a 3 anos, sendo normatizado pelo CME em consonância com a legislação vigente;

1.4) estabelecer, sob responsabilidade da Secretaria Municipal de Educação em regime de colaboração com o Conselho Municipal de Educação e demais Secretarias da gestão pública, até o segundo ano de vigência do PME, normas, procedimentos, prazos para definição de mecanismos de consulta pública da demanda das famílias por creches e por pré-escolas;

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1.5) colaborar com o plano de ação coordenado pela Seduc-RS e Undime, em regime de colaboração entre órgãos públicos da educação, da saúde, da assistência social, do Ministério Público e das representações da sociedade civil, orientando formas de busca ativa de crianças em idade correspondente à Educação Infantil, preservando o direito de opção da família em relação às crianças de até 3 (três) anos e assegurando o direito constitucional à educação escolar obrigatória, a todas as crianças a partir dos 4 (quatro) anos;

1.6) realizar chamada pública periódica para a faixa etária da pré-escola (4 anos a 5 anos de idade) sob responsabilidade da Secretaria Municipal de Educação, considerando a data base de 31 de março do ano em vigência;

1.7) fazer cumprir, no sistema de ensino, as exigências mínimas de qualidade para o funcionamento adequado das instituições de Educação Infantil, de forma a atender todas as crianças, respeitando as diversidades regionais, assegurando o atendimento das características das distintas faixas etárias e das necessidades nos processos educativos, como recomendam as Resoluções do Conselho Nacional de Educação, Estadual e Municipal;

1.8) assegurar, por meio de ações dos órgãos administrativos e normativos, que em dois anos a partir da aprovação deste plano, o município através do seu sistema de ensino tenha definido sua política para a educação infantil, com base nas diretrizes nacionais, estaduais e municipais e em observância as metas dos PNE, do PEE e do PME;

1.9) estimular a articulação de cursos de formação para profissionais da educação, de modo a garantir a elaboração de currículos e propostas pedagógicas que incorporem os avanços de pesquisa ligados ao processo de ensino e de aprendizagem e as teorias educacionais no atendimento da população de 0 a 5 anos de idade;

1.10) assegurar permanentemente, por meio de ações dos órgãos administradores e normatizadores do sistema de ensino, infraestrutura necessária para um trabalho pedagógico de qualidade, desde a construção física, até os espaços de recreação e ludicidade, a adequação

MUNICÍPIO DE PINHAL DA SERRA ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL de equipamentos nas escolas existentes, tecnologias e acessibilidade, assim como naquelas a serem criadas, de acordo com as exigências do respectivo sistema de ensino, padrão/MEC adaptada à realidade local;

1.11) manter e ampliar, em regime de colaboração e respeitadas as normas de acessibilidade, vínculos com o programa nacional de construção e reestruturação de escolas, bem como de aquisição de equipamentos, visando à expansão, adequação e a manutenção da rede física de escolas públicas de Educação Infantil;

1.12) Efetivar mecanismos de colaboração, sob a coordenação dos órgãos administradores e normatizadores dos sistemas, entre os setores de educação, da saúde e da assistência social, no sentido de atender as necessidades para o bem-estar da criança, definidos no plano municipal;

1.13) assegurar, pelo sistema de ensino, que em um ano todas as instituições de educação infantil tenham formulado seus projetos político-pedagógicos e regimentos escolares, com a participação das comunidades envolvidas, adequando-os às normas do sistema de ensino;

1.14) Fortalecer mecanismos de acompanhamento e monitoramento do acesso e da permanência das crianças na educação infantil, em colaboração com as famílias e com os órgãos públicos de assistência social, saúde e proteção à infância;

1.15) priorizar o acesso à educação infantil e fomentar a oferta do atendimento educacional especializado complementar e suplementar às crianças com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, assegurando a educação bilíngue para crianças surdas e a transversalidade da educação especial nesta etapa da educação básica;

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1.16) promover o atendimento as populações do campo, quanto a educação infantil, de forma a atender as suas especificidades, particularidades históricas e culturais, assegurando o direito à Educação;

1.17) garantir, por meio de ações da Secretaria Municipal de Educação, o acesso à educação infantil em tempo integral para as crianças que estão em creches e pré-escolas, conforme o estabelecido nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, até o final do plano;

1.18) promover a formação inicial e continuada dos profissionais (docentes e não docentes) da Educação Infantil, garantindo o atendimento por profissionais com formação em nível superior, licenciatura em Pedagogia, em no máximo 10 (dez) anos;

1.19) garantir formação continuada aos professores e atendentes da educação infantil para atuarem na inclusão de crianças com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento, altas habilidades ou superdotação em turmas comuns, com o atendimento de profissionais docentes e multidisciplinares qualificados e com a oferta de recursos físicos e pedagógicos adequados;

1.20) garantir o atendimento de crianças de 4 a 5 anos, conforme lei nº 12.796/2013, nas escolas de ensino fundamental da rede municipal do campo, assegurando, os profissionais, a alimentação escolar e o transporte como determina a legislação vigente;

1.21) garantir o cumprimento do controle de frequência pela FICAI (Ficha de Comunicação de Aluno Infrequente), como determina a lei 12.796/2013, na exigência mínima de 60% do total de horas de 200 dias de trabalho educacional, para crianças de 4 e 5 (quatro e cinco) anos.

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Meta 2: universalizar o ensino fundamental de 9 (nove) anos para toda a população de 6 (seis) a 14 (quatorze) anos e garantir que pelo menos 95% (noventa e cinco por cento) dos alunos concluam essa etapa na idade recomendada, até o último ano de vigência deste PME.

Estratégias:

2.1) estruturar os processos pedagógicos de alfabetização, nos anos iniciais do ensino fundamental, articulando-os com as estratégias desenvolvidas na pré-escola, com qualificação e valorização dos (as) professores (as) alfabetizadores (as) e com apoio pedagógico específico, a fim de garantir a alfabetização plena de todas as crianças;

2.2) aplicar os instrumentos de avaliação nacional periódicos e específicos para aferir a alfabetização das crianças, aplicados a cada ano, bem como estimular o sistema de ensino e as escolas a criarem os respectivos instrumentos de avaliação e monitoramento, implementando medidas pedagógicas para alfabetizar todos os alunos e alunas até o final do terceiro ano do ensino fundamental;

2.3) garantir que os monitores que acompanham os alunos do ensino fundamental com deficiências, estejam freqüentando ou concluído curso de magistério ou licenciatura;

2.4) adquirir/proporcionar o uso de tecnologias educacionais e de práticas pedagógicas inovadoras que assegurem a alfabetização e favoreçam a melhoria do fluxo escolar e a aprendizagem dos (as) alunos (as), consideradas as diversas abordagens metodológicas e sua efetividade;

2.5) investir na alfabetização de crianças do campo e de populações itinerantes, com a produção de materiais didáticos específicos, e desenvolver instrumentos de acompanhamento que considerem e respeitem a sua cultura;

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2.6) estimular a formação inicial e continuada de professores (as) para a alfabetização de crianças, com o conhecimento de novas tecnologias educacionais e práticas pedagógicas inovadoras, estimulando a participação em programas de pós-graduação stricto sensu e ações de formação continuada de professores (as) para a alfabetização;

2.7) apoiar a alfabetização das pessoas com deficiência, considerando as suas especificidades, inclusive a alfabetização bilíngue de pessoas surdas, sem estabelecimento de terminalidade temporal;

2.8) criar mecanismos para o acompanhamento individualizado dos (as) alunos (as) do ensino fundamental;

2.9) fortalecer o acompanhamento e o monitoramento do acesso, da permanência e do aproveitamento escolar dos beneficiários de programas de transferência de renda, bem como das situações de discriminação, preconceitos e violências na escola, visando ao estabelecimento de condições adequadas para o sucesso escolar dos (as) alunos (as), em colaboração com as famílias e com órgãos públicos de assistência social, saúde e proteção à infância, adolescência e juventude;

2.10) promover a busca ativa de crianças e adolescentes fora da escola, em parceria com órgãos públicos de assistência social, saúde e proteção à infância, adolescência e juventude;

2.11) adquirir e proporcionar o uso de tecnologias pedagógicas que combinem, de maneira articulada, a organização do tempo e das atividades didáticas entre a escola e o ambiente comunitário, considerando as especificidades da educação especial, das escolas do campo;

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2.12) disciplinar, no âmbito do Sistema Municipal de Ensino, a organização flexível do trabalho pedagógico, incluindo adequação do calendário escolar de acordo com a realidade local, a identidade cultural e as condições climáticas da região;

2.13) promover a interação das escolas com instituições e movimentos culturais, a fim de garantir a oferta regular de atividades culturais para a livre fruição dos (as) alunos (as) dentro e fora dos espaços escolares, assegurando ainda que as escolas se tornem polos de criação e difusão cultural;

2.14) incentivar a participação dos pais ou responsáveis no acompanhamento das atividades escolares dos filhos por meio do estreitamento das relações entre as escolas e as famílias; 2.15) estimular a oferta do ensino fundamental, em especial dos anos iniciais, para as populações do campo, as escolas já existentes;

2.16) atender, no Ensino Fundamental aos filhos de profissionais que se dedicam a atividades de caráter itinerante, garantindo a qualidade e respeitando a cultura e diversidade de saberes;

2.17) oferecer atividades extracurriculares de incentivo aos (às) estudantes e de estímulo a habilidades, inclusive a participação em certames e concursos nacionais;

2.18) promover atividades de desenvolvimento e estímulo a habilidades esportivas nas escolas, interligadas a um plano de disseminação do desporto educacional e de desenvolvimento esportivo municipal.

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META 3: Universalizar até 2016, o atendimento escolar para toda a população de 15 (quinze) a 17 (dezessete) anos e elevar, até o final do período e vigência do PNE e deste PME, a taxa líquida de matrículas no Ensino Médio para 85% (oitenta e cinco por cento), resguardadas as responsabilidades.

Estratégias:

3.1) apoiar e incentivar o programa nacional de renovação do ensino médio, a fim de incentivar práticas pedagógicas com abordagens interdisciplinares estruturadas pela relação entre teoria e prática, por meio de currículos escolares que organizem, de maneira flexível e diversificada, conteúdos obrigatórios e eletivos articulados em dimensões como ciência, trabalho, linguagens, tecnologia, cultura e esporte, para que o Estado faça a devida aquisição de equipamentos e laboratórios, a produção de material didático específico, a formação continuada de professores e a articulação com instituições acadêmicas, esportivas e culturais;

3.2) incentivar a fruição de bens e espaços culturais, de forma regular, bem como a ampliação da prática desportiva, integrada ao currículo escolar;

3.3) colaborar com a universalização da oferta de ensino médio garantindo o transporte Escolar a todas as comunidades;

3.4) apoiar o acompanhamento e o monitoramento do acesso e da permanência dos e das jovens beneficiários (as) de programas de transferência de renda, no ensino médio, quanto à frequência, ao aproveitamento escolar e à interação com o coletivo, bem como das situações de discriminação, preconceitos e violências, práticas irregulares de exploração do trabalho, consumo de drogas, gravidez precoce, em colaboração com as famílias e com órgãos públicos de assistência social, saúde e proteção à adolescência e juventude;

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3.5) colaborar com a busca ativa da população de 15 (quinze) a 17 (dezessete) anos fora da escola, em articulação com os serviços de assistência social, saúde e proteção à adolescência e à juventude;

3.6) apoiar e incentivar a adoção de programas de educação e de cultura para a população urbana e do campo, de jovens na faixa etária de 15 (quinze) a 17 (dezessete) anos, e de adultos, com a qualificação social e profissional para aqueles que estejam fora da escola e com defasagem no fluxo escolar;

3.7) verificar a necessidade e possibilidade da oferta de ensino médio nos turnos diurno e noturno, bem como a distribuição territorial das escolas de ensino médio, de forma a atender a toda a demanda, de acordo com as necessidades específicas dos (as) alunos (as), de acordo com as responsabilidades;

3.8) apoiar políticas de prevenção à evasão motivada por preconceito ou quaisquer formas de discriminação, criando rede de proteção contra formas associadas de exclusão;

3.9) estimular e proporcionar a participação dos adolescentes nos cursos das áreas tecnológicas e científicas, existentes nas regiões próximas, em regime de colaboração.

Meta 4: Universalizar, para a população de 4 (quatro) a 17 (dezessete) anos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, o acesso à educação básica e ao atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede regular de ensino, com a garantia de sistema educacional inclusivo, de salas de recursos multifuncionais, serviços especializados, públicos ou conveniados.

4.1) articular ações a fim de promover educação aos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, em escolas regulares em todos os níveis e modalidades de ensino, bem como em salas de recursos multifuncionais ou serviços 38

MUNICÍPIO DE PINHAL DA SERRA ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL especializados;

4.2) garantir o atendimento ao aluno com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação em salas de recursos multifuncionais e/ou outras alternativas pedagógicas recomendadas, nas formas complementar e suplementar conforme necessidade identificada por meio de avaliação de profissionais especializados, através de relato da família e da escola e o aluno;

4.3) garantir a oferta de salas de recursos multifuncionais para dar suporte aos professores e aos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, fomentando a formação continuada de professores para o atendimento educacional especializado nas escolas;

4.4) assegurar a inclusão, no Projeto Pedagógico das Escolas da Rede Municipal de Ensino, do atendimento às necessidades educacionais especiais de seus alunos, definindo recursos disponíveis e oferecendo formação aos professores, funcionários e monitores em exercício;

4.5) flexibilizar um currículo contemplando metodologias de ensino que privilegiem o uso de material concreto, recursos didático-pedagógicos adequados e processos de avaliação, através de registros diários do aluno e elaboração de parecer descritivo, enfatizando o potencial do aluno com deficiência;

4.6) proporcionar condições adequadas e favoráveis ao desenvolvimento dos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento, altas habilidades/superdotação nas dimensões: emocional, cognitiva, psicossocial, para a construção da sua autonomia intelectual, moral e social, bem como sua independência pessoal;

4.7) orientar professores sobre os aspectos do desenvolvimento dos alunos para subsidiar a elaboração de planos, atividades e testes desenvolvidas, propiciando estudos,

MUNICÍPIO DE PINHAL DA SERRA ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL decisões e ações com as equipes técnicas e profissionais da escola;

4.8) implantar os serviços de apoio especializados como o de intérprete de língua de sinais, Sistema Braille, conforme a demanda, tendo o cuidado de evitar que estes recursos substituam as funções do professor responsável da sala de aula regular que recebe alunos com necessidades especiais;

4.9) ampliar as equipes de profissionais da educação para atender à demanda do processo de escolarização dos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, mantendo a oferta de professores do atendimento educacional especializado, e garantindo a oferta de profissionais de apoio ou auxiliares, tradutores(as) e intérpretes de Libras, guias-intérpretes para surdo-cegos, professores de Libras, devendo sua atuação na escola, ser orientada, pela assessoria da educação especial, em articulação com o ensino comum;

4.10) implantar o ensino da Língua Brasileira de Sinais para os alunos surdos e, sempre que possível, para seus familiares e para os membros da unidade escolar;

4.11) tornar disponíveis, conforme a demanda, livros didáticos falados, em Braille e em caracteres ampliados, para todos os alunos cegos e para os de visão subnormal do ensino fundamental, através de parcerias com áreas de assistência social e cultura, organizações não governamentais, rede municipal ou intermunicipais;

4.12) propiciar orientações às escolas e famílias para o bem-estar, desenvolvimento e qualidade de vida dos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento, altas habilidades/superdotação, visando às suas habilidades e não suas limitações.

4.13) implementar, gradativamente, programa de atendimento aos alunos com altas habilidades nas áreas artísticas, intelectual ou psicomotora;

4.14) assegurar o limite máximo de 3 (três) alunos com necessidades educacionais 40

MUNICÍPIO DE PINHAL DA SERRA ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL especiais semelhantes por turma (do ensino regular) ou 2 (dois) alunos com necessidades educacionais especiais diferentes, respeitando a lotação máxima de 20 (vinte) alunos na pré- escola e anos iniciais do Ensino Fundamental e 25 alunos nos anos finais do Ensino Fundamental;

4.15) dispor de profissionais de apoio (monitores), necessários para promoção da acessibilidade e para atendimento a necessidades específicas dos estudantes no âmbito da acessibilidade às comunicações e da atenção aos cuidados pessoais de alimentação, higiene, locomoção, para prestarem auxílio individualizado aos estudantes que não realizem essas atividades com independência. Apoio este que ocorrerá conforme as especificidades apresentadas pelo estudante, relacionadas a sua condição de funcionalidade;

4.16) assegurar o atendimento Especializado de Prevenção ao Escolar, aos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação. Mantendo o atendimento com os seguintes profissionais: psicopedagogas, fisioterapeutas, pedagogas, fonoaudiólogas, psicólogas, neurologistas, psiquiatras, pediatras, terapeuta ocupacional e assistentes sociais, em parceria com Secretaria Municipal de Saúde e Secretaria Municipal de Assistência Social, cujo atendimento deverá ser em turno contrário às atividades pedagógicas;

4.17) articular ações em parceria com áreas da saúde e assistência, bem como programas destinados a ampliar a oferta de estimulação precoce para crianças com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação em instituições especializadas ou regulares de Educação Infantil;

4.18) garantir um professor para atuar na sala de Atendimento Educacional Especializado, sendo um profissional qualificado com graduação ou especialização em Educação Especial e Inclusiva;

4.19) proporcionar a oferta de formação continuada em serviço, a oferta de cursos em

MUNICÍPIO DE PINHAL DA SERRA ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL todos os níveis e modalidades de ensino, sobre atendimento básico a educandos especiais, para professores e funcionários, realizados e promovidos no próprio município, podendo utilizar-se também da TV escola e outros programas de Educação à distância.

4.20) articular junto com as instituições de Ensino Superior a formação de profissionais das Escolas e Secretarias Municipais da Educação e Saúde, para que se apropriem das particularidades para o trabalho com os educandos especiais;

4.21) assegurar a valorização dos professores com habilitação específica da área, que atuam com alunos com deficiência, altas habilidades/superdotação, transtornos globais do desenvolvimento, nas salas de recursos multifuncionais, no plano de carreira municipal gratificação cujos percentuais serão estabelecidos posteriormente;

4.22) manter o setor de assessoria da Educação Especial e Inclusiva com um responsável na Secretaria Municipal de Educação, para o atendimento dessa modalidade, que possa atuar em parceria com os setores de saúde, assistência social, trabalho e previdência e com as organizações da sociedade civil;

4.23) viabilizar e expandir ações e mecanismos entre órgãos governamentais e não governamentais para o desenvolvimento de programas de preparação e qualificação profissional para os alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidade/superdotação, proporcionando sua participação na sociedade, família e escola, desenvolvendo sua cidadania.

4.24) garantir a generalização da aplicação de testes de acuidade visual e auditiva nas escolas de educação infantil e do ensino fundamental, em parceria com a área de saúde, de forma a detectar problemas e oferecer apoio adequado às crianças especiais;

4.25) cooperar com as áreas de saúde e assistência social, para tornar disponíveis órteses e próteses para todos os educandos com deficiências, assim como atendimento

MUNICÍPIO DE PINHAL DA SERRA ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL especializado de saúde, quando for o caso;

4.26) viabilizar a construção de prédios escolares, públicos ou privados, em conformidade aos já definidos requisitos de infraestrutura para atendimento dos alunos especiais, incluindo a construção de prédio com Sala de Recursos, contendo sala pedagógica, sala de brinquedos, biblioteca, cozinha, banheiro, quarto, etc... que possam ser usados como ambiente de aprendizagem para tarefas do cotidiano;

4.27) adaptar, os prédios escolares existentes, segundo os padrões mínimos de acessibilidade, para o recebimento de alunos especiais;

4.28) criar programas suplementares que promovam a acessibilidade nas instituições públicas, para garantir o acesso e permanência dos alunos com deficiência através da adequação arquitetônica, oferta de transporte acessível e disponibilização de material didático próprio e de recursos de tecnologia assistiva e identificação dos alunos com altas habilidades ou superdotação;

4.29) articular as ações de educação especial e estabelecer mecanismos de cooperação com a política de educação para o trabalho, estabelecendo parcerias, para o desenvolvimento de programas de qualificação profissional para alunos especiais, promovendo sua colocação no mercado de trabalho;

4.30) realizar na Rede Municipal de Ensino, anualmente, avaliação e divulgação dos resultados obtidos junto aos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento, altas habilidades/superdotação, para assegurar o cumprimento das metas deste Plano;

4.31) ampliar a oferta de transporte escolar, com adaptações necessárias aos alunos que apresentem dificuldade de locomoção e oferecimento deste aos alunos das escolas do campo que necessitem de Atendimento Educacional Especializado;

4.32) acompanhar e monitorar o acesso à escola e ao atendimento educacional 43

MUNICÍPIO DE PINHAL DA SERRA ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL especializado, a permanência e do desenvolvimento escolar dos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação beneficiários de programas de transferência de renda, combatendo as situações de discriminação, preconceito e violência, criando condições adequadas para o sucesso educacional, em colaboração com as famílias e com os órgãos públicos de assistência social, saúde e proteção à infância, à adolescência e à juventude;

4.33) prever a aplicação dos recursos destinados à educação especial, dentro daqueles vinculados à manutenção e ao desenvolvimento do ensino, estabelecendo parcerias com as áreas de saúde, assistência social e educação;

4.34) aplicar anualmente recursos orçamentários, dos repasses à educação, para dotar as unidades escolares com equipamentos de informática e materiais didático-pedagógicos específicos, como apoio à melhoria da aprendizagem dos alunos com necessidades especiais, incluindo a bibliografia adequada;

4.35) promover ações que viabilizem a participação efetiva e conscientização da família quanto às suas responsabilidades em relação à criança/adolescente com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação.

Meta 5: Alfabetizar todas as crianças, no máximo, até o final do 3º (terceiro) ano do ensino fundamental.

Estratégias:

5.1) estruturar os processos pedagógicos de alfabetização, nos anos iniciais do ensino fundamental, articulando-os com as estratégias desenvolvidas na pré-escola, com qualificação e valorização dos (as) professores (as) alfabetizadores;

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5.2) aplicar instrumentos de avaliação nacional periódicos e específicos para aferir a alfabetização das crianças, aplicados a cada ano, bem como estimular o sistema de ensino e as escolas a criarem os respectivos instrumentos de avaliação e monitoramento, implementando medidas pedagógicas para alfabetizar todos os alunos(as) no máximo, até o final do terceiro ano do ensino fundamental;

5.3) fomentar o uso de tecnologias educacionais e de práticas pedagógicas inovadoras que assegurem a alfabetização e favoreçam a melhoria do fluxo escolar e a aprendizagem dos (as) alunos (as), consideradas as diversas abordagens metodológicas e sua efetividade;

5.4) garantir, fazendo constar na Proposta Política Pedagógica das Escolas, a dimensão da ludicidade e do brincar no currículo dos anos iniciais do Ensino Fundamental, respeitando as características da faixa etária dos estudantes;

Meta 6: Oferecer educação em tempo integral em, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) das escolas públicas, de forma a atender, no mínimo 25% (vinte e cinco por cento) dos (as) alunos (as) da Educação Básica, respeitando as responsabilidades.

Estratégias:

6.1) promover, com o apoio da União, a oferta de educação básica pública em tempo integral, por meio de atividades de acompanhamento pedagógico e multidisciplinares, inclusive culturais e esportivas, de forma que o tempo de permanência dos (as) alunos (as) na escola, ou sob sua responsabilidade, passe a ser igual ou superior a 7 (sete) horas diárias durante todo o ano letivo, com a ampliação progressiva da jornada de professores em uma única escola, dentro das reais possibilidades;

6.2) institucionalizar e manter, em regime de colaboração, programa de ampliação e reestruturação das escolas públicas em regime de colaboração com o estado e a união, por 45

MUNICÍPIO DE PINHAL DA SERRA ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL meio da instalação de quadras poliesportivas, laboratórios, inclusive de informática com acesso a banda larga, espaços para atividades culturais, bibliotecas, auditórios, cozinhas, refeitórios, banheiros e outros equipamentos, bem como da produção de material didático e da formação de recursos humanos para a educação em tempo integral;

6.3) fomentar a articulação da escola com os diferentes espaços educativos, culturais e esportivos e com equipamentos públicos, como centros comunitários, bibliotecas, praças, parques, museus, teatros, cinemas, anfiteatros e planetários;

6.4) atender os alunos, na oferta de educação em tempo integral, com base em consulta prévia e informada, considerando-se as peculiaridades locais e anseios da comunidade;

6.5) garantir a educação em tempo integral para pessoas com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação na faixa etária de 4 (quatro) a 17 (dezessete) anos, assegurando atendimento educacional especializado complementar e suplementar ofertado em salas de recursos multifuncionais da própria escola ou em instituições especializadas, conforme as necessidades;

6.6) adotar medidas para otimizar o tempo de permanência dos alunos na escola, direcionando a expansão da jornada para o efetivo trabalho escolar, combinado com atividades recreativas, esportivas e culturais.

Meta 7: Fomentar a qualidade da educação básica em todas as etapas e modalidades, com melhoria do fluxo escolar e da aprendizagem de modo a atingir as seguintes médias nacionais para o IDEB: IDEB 2015 2017 2019 2021 Anos iniciais do ensino 5,2 5,5 5,7 6,0 fundamental

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Anos finais do ensino 4,7 5,0 5,2 5,5 fundamental Ensino médio 4,3 4,7 5,0 5,2

Estratégias:

7.1) participar e aderir da implantação, mediante pactuação interfederativa, diretrizes pedagógicas para a educação básica e a base nacional comum dos currículos, com direitos e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento dos (as) alunos (as) para cada ano do ensino fundamental e incentivar o ensino médio, respeitando a diversidade regional, estadual e local, bem como as responsabilidades;

7.2) Assegurar que:

a) no quinto ano de vigência deste PME, no mínimo 70% (setenta por cento) dos (as) alunos (as) do ensino fundamental e do ensino médio tenham alcançado nível suficiente de aprendizado em relação aos direitos e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento de seu ano de estudo, e 50% (cinquenta por cento), no mínimo, o nível desejável, resguardadas as responsabilidades;

b) no último ano de vigência deste PME, todos os (as) estudantes do ensino fundamental e do ensino médio tenham alcançado nível suficiente de aprendizado em relação aos direitos e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento de seu ano de estudo, e 80% (oitenta por cento), no mínimo, o nível desejável, respeitadas as responsabilidades;

7.3) colaborar com a União, os Estados, para constituir um conjunto nacional de indicadores de avaliação institucional com base no perfil do alunado e do corpo de profissionais da educação, nas condições de infraestrutura das escolas, nos recursos pedagógicos

MUNICÍPIO DE PINHAL DA SERRA ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL disponíveis, nas características da gestão e em outras dimensões relevantes, considerando as especificidades das modalidades de ensino;

7.4) induzir processo contínuo de autoavaliação das escolas da rede Municipal de educação básica, por meio da constituição de instrumentos de avaliação que orientem as dimensões a serem fortalecidas, destacando-se a elaboração de planejamento estratégico, a melhoria contínua da qualidade educacional, a formação continuada dos (as) profissionais da educação e o aprimoramento da gestão democrática;

7.5) formalizar e executar os planos de ações articuladas dando cumprimento às metas de qualidade estabelecidas para a educação básica pública e às estratégias de apoio técnico e financeiro voltadas à melhoria da gestão educacional, à formação de professores e profissionais de serviços e apoio escolares, à ampliação e ao desenvolvimento de recursos pedagógicos e à melhoria e expansão da infraestrutura física da rede escolar;

7.6) orientar as políticas das redes e sistemas de ensino, de forma a buscar atingir as metas do IDEB, diminuindo a diferença entre as escolas com os menores índices e a média nacional, garantindo equidade da aprendizagem e reduzindo pela metade, até o último ano de vigência do PNE, deste PME as diferenças entre as médias dos índices dos Estados, inclusive do Município;

7.7) garantir transporte gratuito para todos (as) os (as) estudantes da educação do campo na faixa etária da educação escolar obrigatória, mediante renovação e padronização integral da frota de veículos, de acordo com especificações definidas pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia - INMETRO, buscando financiamento compartilhado, com a participação da União e Estado proporcional às necessidades do Município, visando a reduzir a evasão escolar e o tempo médio de deslocamento a partir de cada situação local;

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7.8) pesquisar modelos alternativos de atendimento escolar para a população do campo que considerem as especificidades locais e as boas práticas nacionais e internacionais que apresentaram resultados excelentes;

7.9) universalizar, até o quinto ano de vigência deste PME, o acesso à rede mundial de computadores em banda larga de alta velocidade e triplicar, até o final da década, a relação computador/aluno (a) nas escolas da Rede Municipal de Ensino;

7.10) apoiar técnica e financiamento a gestão escolar mediante transferência direta de recursos financeiros à escola, garantindo a participação da comunidade escolar no planejamento e na aplicação dos recursos, visando a ampliação da transparência e ao efetivo desenvolvimento da gestão democrática da Rede Municipal;

7.11) ampliar programas e aprofundar ações de atendimento ao (à) aluno (a), em todas as etapas da educação básica, por meio de programas suplementares de material didático- escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde;

7.12) assegurar a todas as escolas públicas de educação básica o acesso a energia elétrica, abastecimento de água tratada, esgotamento sanitário e manejo dos resíduos sólidos, garantir o acesso dos alunos a espaços para a prática esportiva, a espaços culturais e artísticos, a equipamentos e laboratórios de ciências e, em cada edifício escolar, garantir a acessibilidade às pessoas com deficiência, respeitando as responsabilidades;

7.13) institucionalizar e manter, em regime de colaboração, com a União, programa de reestruturação e aquisição de equipamentos para escolas do Sistema Municipal de Ensino, visando à equalização municipal das oportunidades educacionais, respeitando as responsabilidades;

7.14) prover equipamentos e recursos tecnológicos digitais para a utilização pedagógica no ambiente escolar a todas as escolas públicas da educação básica, criando, inclusive,

MUNICÍPIO DE PINHAL DA SERRA ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL mecanismos para implementação das condições necessárias para a universalização das bibliotecas nas instituições educacionais, com acesso a redes digitais de computadores, inclusive a internet, respeitando as responsabilidades;

7.15) garantir políticas de combate à violência na escola, inclusive pelo desenvolvimento de ações destinadas à capacitação de educadores para detecção dos sinais de suas causas, como a violência doméstica e sexual, favorecendo a adoção das providências adequadas para promover a construção da cultura de paz e um ambiente escolar dotado de segurança para a comunidade;

7.16) implementar políticas de inclusão e permanência na escola para adolescentes e jovens que se encontram em regime de liberdade assistida e em situação de rua, assegurando os princípios da Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990 - Estatuto da Criança e do Adolescente;

7.17) garantir nos currículos escolares conteúdos sobre a história e as culturas afro- brasileira e indígenas e implementar ações educacionais, nos termos das Leis nos 10.639, de 9 de janeiro de 2003, e 11.645, de 10 de março de 2008, assegurando-se a implementação das respectivas diretrizes curriculares nacionais, por meio de ações colaborativas com fóruns de educação para a diversidade étnico-racial, conselhos escolares, equipes pedagógicas e a sociedade civil;

7.18) consolidar a educação escolar do campo, respeitando a articulação entre os ambientes escolares e comunitários e garantindo: o desenvolvimento sustentável e preservação da identidade cultural; a participação da comunidade na definição do modelo de organização pedagógica e de gestão das instituições, consideradas as práticas socioculturais e as formas particulares de organização do tempo; a oferta bilíngue na educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental, em língua materna das comunidades indígenas e em língua portuguesa; a reestruturação e a aquisição de equipamentos; a oferta de programa para

MUNICÍPIO DE PINHAL DA SERRA ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL a formação inicial e continuada de profissionais da educação; e o atendimento em educação especial;

7.19) mobilizar as famílias e setores da sociedade civil, articulando a educação formal com experiências de educação popular e cidadã, com os propósitos de que a educação seja assumida como responsabilidade de todos e de ampliar o controle social sobre o cumprimento das políticas públicas educacionais;

7.20) promover a articulação dos programas da área da educação, de âmbito local e nacional, com os de outras áreas, como saúde, trabalho e emprego, assistência social, esporte e cultura, instituições privadas, que colaborem com o município, possibilitando a criação de rede de apoio integral às famílias, como condição para a melhoria da qualidade educacional;

7.21) universalizar, mediante articulação entre os órgãos responsáveis pelas áreas da saúde e da educação, o atendimento aos (às) estudantes da rede escolar pública de educação básica por meio de ações de prevenção, promoção e atenção à saúde;

7.22) estabelecer ações efetivas especificamente voltadas para a promoção, prevenção, atenção e atendimento à saúde e à integridade física, mental e emocional dos (das) profissionais da educação, como condição para a melhoria da qualidade educacional;

7.23) fortalecer, com a colaboração técnica e financeira da União, em articulação com o sistema nacional de avaliação, os sistemas estaduais de avaliação da educação básica, com participação, por adesão, da rede municipal de ensino, para orientar as políticas públicas e as práticas pedagógicas, com o fornecimento das informações às escolas e à sociedade;

7.24) promover, com especial ênfase, em consonância com as diretrizes do Plano Nacional do Livro e da Leitura, a formação de leitores(as) e a capacitação de professores(as), bibliotecários(as) e agentes da comunidade para atuar como mediadores(as) da leitura de acordo com a especificidade das diferentes etapas do desenvolvimento e da aprendizagem;

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7.25) instituir em articulação com o Estado e a União, Programa Municipal de formação de professores(as) e de alunos(as) para promover e consolidar política de preservação do patrimônio cultural, arqueológico, histórico Municipal;

7.26) estabelecer políticas de estímulo às escolas que melhorarem o desempenho no Ideb, de modo a valorizar o mérito do corpo docente, da direção e da comunidade escolar;

Meta 8: Elevar a escolaridade média da população de 18 (dezoito) a 29 (vinte e nove) anos, de modo a alcançar, no mínimo, 12 (doze) anos de estudo no último ano de vigência deste Plano, para as populações mais pobres, e igualar a escolaridade média entre negros e não negros declarados à Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE.

Estratégias:

8.1) institucionalizar programas e desenvolver tecnologias para correção de fluxo, para acompanhamento pedagógico individualizado e para recuperação e progressão parcial, bem como priorizar estudantes com rendimento escolar defasado, considerando as especificidades dos segmentos populacionais considerados;

8.2) implementar programas de educação de jovens e adultos para os segmentos populacionais considerados, que estejam fora da escola e com defasagem idade-série, associados a outras estratégias que garantam a continuidade da escolarização, após a alfabetização inicial;

8.3) garantir o deslocamento gratuito para a realização de exames de certificação da conclusão dos ensinos fundamental e médio;

8.4) expandir a oferta de transporte gratuito e ou auxilio para o acesso a educação profissional técnica por parte das entidades públicas e privadas de serviço social e de formação profissional vinculadas ao sistema sindical, de forma concomitante ao ensino ofertado na rede escolar pública, para os segmentos populacionais considerados; 52

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8.5) promover, em parceria com as áreas de saúde e assistência social, o acompanhamento e o monitoramento do acesso à escola específicos para os segmentos populacionais considerados, identificar motivos de absenteísmo e colaborar com o Estado, e a União para a garantia de frequência e apoio à aprendizagem, de maneira a estimular a ampliação do atendimento desses (as) estudantes na rede pública regular de ensino;

8.6) promover busca ativa de jovens fora da escola pertencentes aos segmentos populacionais considerados, em parceria com as áreas de assistência social, saúde e proteção à juventude.

Meta 9: Elevar a taxa de alfabetização da população com 15 (quinze) anos ou mais para 93,5% (noventa e três inteiros e cinco décimos por cento) até 2016 e, até o final da vigência do PNE e deste PME, erradicar o analfabetismo absoluto e reduzir em 50% (cinquenta por cento) a taxa de analfabetismo funcional, respeitando as responsabilidades.

Estratégias:

9.1) assegurar a oferta gratuita da educação de jovens e adultos a todos os que não tiveram acesso à educação básica na idade própria, inclusive o acesso ao transporte para as pessoas que vivem no campo, mediante diagnóstico dos jovens e adultos com ensino fundamental e médio incompletos, para identificar a demanda ativa por vagas na educação de jovens e adultos;

9.2) encaminhar assim que for instituído a nível Nacional, benefício adicional no programa nacional de transferência de renda para jovens e adultos que frequentarem cursos de alfabetização; quando o aluno apresentar rendimento mensal satisfatório e frequência escolar regular.

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9.3) executar ações de atendimento aos estudantes da educação de jovens e adultos por meio de programas suplementares de transporte, alimentação e saúde, inclusive atendimento oftalmológico e fornecimento gratuito de óculos, em articulação com a área da saúde;

9.4) estabelecer mecanismos e incentivos que integrem os segmentos empregadores, públicos e privados, e o sistema de ensino, para promover a compatibilização da jornada de trabalho dos empregados e das empregadas com a oferta das ações de alfabetização e de educação de jovens e adultos;

Meta 10: Oferecer, no mínimo, 25% (vinte e cinco por cento) das matrículas de Educação de Jovens e Adultos, nos Ensinos Fundamental e Médio, na forma integrada à Educação Profissional.

Estratégias:

10.1) apoiar programas voltado à conclusão do ensino fundamental e à formação profissional inicial, de forma a estimular a conclusão da educação básica, com transporte escolar e ou auxílios;

Meta 11 : Contribuir com o Estado e a União para triplicar as matrículas da educação profissional técnica de nível médio, para assegurar a qualidade da oferta no mínimo 50% (cinquenta por cento) da expansão no segmento público.

Estratégias:

11.1) apoiar a expansão da oferta de Educação profissional Técnica de nível médio nas redes estaduais de ensino, para todos incluindo pessoas com deficiência.

Meta 12: colaborar para elevação da taxa de escolaridade de nível superior de matrícula na educação superior para 50% (cinquenta por cento) e a taxa líquida para 33% (trinta e três por cento) da população de 18 (dezoito) a 24 (vinte e quatro) anos, assegurada a qualidade da

MUNICÍPIO DE PINHAL DA SERRA ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL oferta e expansão para, pelo menos, 40% (quarenta por cento) das novas matrículas, no segmento público.

Estratégias:

12.1) contribuir com o transporte gratuito e ou auxilio aos estudantes do ensino superior, contribuindo para elevar a taxa de matricula dos estudantes de Pinhal da Serra.

12.2) fomentar a oferta de educação superior pública e gratuita prioritariamente para a formação de professores e professoras para a educação básica, sobretudo nas áreas de ciências, matemática e artes, bem como para atender ao déficit de profissionais em todas as áreas.

12.3) ampliar a formação dos docentes da Educação Superior para atender estudantes com deficiências, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação;

12.4) buscar convênios e parcerias com instituições educacionais de ensino superior para disponibilizar cursos de formação superior, para os profissionais da Educação Municipal.

Meta 13: contribuir para a elevação da qualidade da educação superior e ampliar a proporção de mestres e doutores do corpo docente em efetivo exercício no conjunto do sistema de educação municipal.

Estratégias:

13.1) ampliar através de incentivo financeiro para a formação continuada, assegurando a continuidade acadêmica dos professores da Rede Municipal de Ensino;

Meta 14: contribuir para a elevação gradual para elevar o número de matrículas na pós- graduação stricto sensu.

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Estratégias:

14.1) ampliar através de incentivo financeiro para a formação continuada, assegurando a continuidade acadêmica dos professores da Rede Municipal de Ensino;

14.2) estimular e subsidiar a participação das minorias sociais nos cursos de pós- graduação stricto sensu, aqueles ligados às diversas áreas do conhecimento.

Meta 15: Contribuir em regime de colaboração entre a União, o Estado, no prazo de 1 (um) ano de vigência deste PNE, política nacional de formação dos profissionais da educação de que tratam os incisos I, II e III do caput do art. 61 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, assegurado que todos(as) os(a) professores(as) da educação básica possuam formação específica de nível superior, obtida em curso de licenciatura na área de conhecimento em que atuam.

Estratégias

15.1) apoiar programa permanente de iniciação à docência a estudantes matriculados em cursos de licenciatura, a fim de aprimorar a formação de profissionais para atuar no magistério da educação básica municipal.

15.2) divulgar e incentivar o uso da plataforma eletrônica para organizar a oferta e as matrículas em cursos de formação inicial e continuada de profissionais da educação, bem como para divulgar e atualizar seus currículos eletrônicos;

Meta 16: incentivar a formação, em nível de pós-graduação dos professores da educação básica municipal e garantir a todos (as) os (as) profissionais da educação básica

MUNICÍPIO DE PINHAL DA SERRA ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL formação continuada em sua área de atuação, considerando as necessidades, demandas e contextualizações do sistema de ensino.

Estratégias:

16.1) ofertar bolsas de estudo para pós-graduação dos(as) professores(as) e demais profissionais da Educação Básica Municipal e auxilio de transporte para profissionais de outras redes de ensino.

16.2 oferecer ao profissional que já tem formação em nível de pós-graduação, auxílio financeiro para formação stricto sensu.

Meta 17: Contribuir para a valorização dos (as) profissionais do magistério das redes públicas de educação básica de forma a equiparar ou superar seu rendimento médio ao dos (as) demais profissionais com escolaridade equivalente, até o final da vigência deste PME.

Estratégias:

17.1) constituir, por iniciativa da Secretaria Municipal de Educação, Fórum permanente, para acompanhamento da atualização do valor do piso salarial nacional para os profissionais do magistério público municipal da educação básica;

17.2) implementar a atualização do piso salarial nacional;

17.3) constituir como tarefa do Fórum permanente o acompanhamento da evolução salarial por meio de indicadores de pesquisa nacional por amostra de domicílios – PNAD; periodicamente divulgados pela fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE;

17.4) implementar, no âmbito da União, dos Estados, gradualmente no Plano de Carreira para os (as) profissionais do magistério da rede pública municipal de Educação Básica,

MUNICÍPIO DE PINHAL DA SERRA ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL observados os critérios estabelecidos na Lei n° 11.738 de 16 de julho de 2008, o cumprimento da jornada de trabalho em um único estabelecimento escolar;

17.5) assegurar no Plano de Carreira do Magistério Municipal a criação do cargo de professor do Atendimento Educacional Especializado, para atuar nas salas de recursos multifuncionais e ou centros de atendimento educacional especializado conveniados com o Poder Público Municipal. Assegurando também a gratificação, de 50% aos professores da área da Educação Especial e do Atendimento Educacional Especializado.

Meta 18: Assegurar, no prazo de 2 (dois) anos, a existência de planos de Carreira para os (as) profissionais da educação básica municipal e superior pública de todos os sistemas de ensino e, para o plano de Carreira dos (as) profissionais da educação básica pública, tomar como referência o piso salarial nacional profissional, definido em lei federal, nos termos do inciso VIII do art. 206 da Constituição Federal.

Estratégias:

18.1) implementar, nas redes públicas de educação básica e superior, acompanhamento dos profissionais iniciantes, supervisionados por equipes de profissionais experientes, a fim de fundamentar, com base em avaliação documentada, a decisão pela efetivação após o estágio probatório e oferecer, durante esse período, curso de aprofundamento de estudos na área de atuação do (a) professor (a), com destaque para os conteúdos a serem ensinados e as metodologias de ensino de cada disciplina;

18.2) assegurar no Plano de Carreira do Magistério Público Municipal o índice de reajuste nunca inferior ao do piso nacional;

18.3) constituir no primeiro ano de vigência deste Plano, grupo de trabalho com representantes do SMED, CME e Comissão de Professores, para proceder diagnóstico detalhado

MUNICÍPIO DE PINHAL DA SERRA ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL do Plano de Carreira existente, buscando melhoria e conquistas dentro das possibilidades viáveis legais;

18.4) garantir na rede pública municipal de educação de modo que, 90% (noventa por cento), no mínimo, dos respectivos profissionais do magistério e 90% (noventa por cento), no mínimo dos respectivos profissionais da educação não docentes sejam ocupantes de cargos de provimento efetivo;

18.4) assegurar nos planos de carreiras dos profissionais da educação, licenças remuneradas e incentivos para qualificação profissional, inclusive em nível de pós-graduação stricto-sensu;

18.5) reestruturar, na rede municipal de ensino, o modelo de avaliação dos profissionais iniciantes e os critérios utilizados pela Comissão de Avaliação, a fim de fundamentar em avaliação documentada, a decisão pela efetivação após o estágio probatório e oferecer, durante esse período, curso de aprofundamento de estudos na área de atuação do (a) professor (a);

18.6) Realizar anualmente, a partir do segundo ano de vigência deste PME, por iniciativa da Secretaria Municipal de Educação, em regime de colaboração, o censo dos (as) profissionais da educação básica de outros segmentos que não os do Magistério;

18.7) Estimular a existência de comissões permanentes de profissionais da educação de todos os sistemas de ensino, em todas as instancias de Federação, para subsidiar os órgãos competentes na elaboração, reestruturação e implementação dos Planos de Carreira.

18.8) criar comissões permanentes de profissionais da educação do sistema de ensino, para subsidiar os órgãos competentes na elaboração, reestruturação e implementação dos Planos de Carreira.

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18.9) Incentivar e oportunizar a formação de domínio das novas tecnologias de informação e comunicação disponíveis para a rede de ensino

18.10) Revisar o Plano de Carreira Municipal para a previsão dos cargos: secretário de escola, professor para o atendimento educacional especializado; e administração de recursos escolares.

Meta 19: assegurar condições, no prazo de 3 (três) anos do PME, para a efetivação da gestão democrática da educação, associada a critérios técnicos de mérito e desempenho e à consulta pública à comunidade escolar, no âmbito das escolas públicas, prevendo recursos e apoio técnico da União para tanto.

Estratégias:

19.1) garantir legislação específica, que regulamente a matéria na área de sua abrangência, respeitando-se a legislação nacional, e que considere, conjuntamente, para a eleição dos diretores (as) de escola, critérios técnicos de mérito e desempenho, bem como a participação da comunidade escolar;

19.2) ampliar os programas de apoio e formação aos (às) conselheiros (as) dos conselhos de acompanhamento e controle social do Fundeb, dos conselhos de alimentação escolar, dos conselhos regionais e de outros e aos (às) representantes educacionais em demais conselhos de acompanhamento de políticas públicas, garantindo a esses colegiados recursos financeiros, espaço físico adequado, equipamentos e meios de transporte para visitas à rede escolar, com vistas ao bom desempenho de suas funções;

19.3) constituir no município Fórum Permanente de Educação, com o intuito de coordenar as conferências municipais, bem como, efetuar o acompanhamento da execução do PME.

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19.4) estimular, em toda a rede Municipal, a constituição e o fortalecimento de grêmios estudantis e associações de pais, assegurando-lhes, inclusive, espaços adequados e condições de funcionamento nas escolas, e fomentando a sua articulação orgânica com os conselhos escolares, por meio das respectivas representações;

19.5) fortalecer os conselhos escolares e o Conselho Municipal de Educação, como instrumentos de participação e fiscalização na gestão escolar e educacional, inclusive por meio de programas de formação de conselheiros, assegurando-se condições de funcionamento autônomo;

19.6) estimular a participação e a consulta de profissionais da educação, alunos (as) e seus familiares na formulação dos projetos político-pedagógicos, currículos escolares, planos de gestão escolar e regimentos escolares, assegurando a participação dos pais na avaliação institucional.

19.7) favorecer processos de autonomia pedagógica, administrativa e de gestão financeira nos estabelecimentos de ensino;

19.8) desenvolver programas de formação de gestores e diretores escolares, a fim de subsidiar a definição de critérios objetivos para o provimento dos cargos.

Meta 20: contribuir para a ampliação do investimento público em educação pública de forma a atingir, no mínimo, o patamar de 7% (sete por cento) do Produto Interno Bruto - PIB do País no 5º (quinto) ano de vigência desta Lei e, no mínimo, o equivalente a 10% (dez por cento) do PIB ao final do decênio.

Estratégias

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20.1) buscar garantia de fontes de financiamento permanentes e sustentáveis para todos os níveis, etapas e modalidades da educação básica, observando-se as políticas de colaboração entre os entes federados, em especial as decorrentes do art. 60 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias e do § 1o do art. 75 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que tratam da capacidade de atendimento e do esforço fiscal de cada ente federado, com vistas a atender suas demandas educacionais à luz do padrão de qualidade nacional;

20.2) aperfeiçoar e ampliar os mecanismos de acompanhamento da arrecadação da contribuição social do salário-educação;

20.3) destinar à manutenção e desenvolvimento do ensino, em acréscimo aos recursos vinculados nos termos do art. 212 da Constituição Federal, na forma da lei específica, a parcela da participação no resultado ou da compensação financeira pela exploração de petróleo, gás natural e outros recursos, com a finalidade de cumprimento da meta prevista no inciso VI do caput do art. 214 da Constituição Federal;

20.4) fortalecer os mecanismos e os instrumentos que assegurem, nos termos do parágrafo único do art. 48 da Lei Complementar no 101, de 4 de maio de 2000, a transparência e o controle social na utilização dos recursos públicos aplicados em educação, especialmente a realização de audiências públicas, a criação de portais eletrônicos de transparência e a capacitação dos membros de conselhos de acompanhamento e controle social do Fundeb, com a colaboração entre o Ministério da Educação, as Secretarias de Educação, dos Estados e dos Municípios e os Tribunais de Contas da União, dos Estados e dos Municípios;

20.5) no prazo de 2 (dois) anos da vigência do PNE, será implantado o Custo Aluno- Qualidade inicial - CAQi, referenciado no conjunto de padrões mínimos estabelecidos na legislação educacional e cujo financiamento será calculado com base nos respectivos insumos

MUNICÍPIO DE PINHAL DA SERRA ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL indispensáveis ao processo de ensino-aprendizagem e será progressivamente reajustado até a implementação plena do Custo Aluno Qualidade - CAQ;

20.6) implementar o Custo Aluno Qualidade - CAQ como parâmetro para o financiamento todas etapas e modalidades da educação básica, a partir do cálculo e do acompanhamento regular dos indicadores de gastos educacionais com investimentos em qualificação e remuneração do pessoal docente e dos demais profissionais da educação pública, em aquisição, manutenção, construção e conservação de instalações e equipamentos necessários ao ensino e em aquisição de material didático-escolar, alimentação e transporte escolar;

20.7) definir critérios para distribuição dos recursos adicionais dirigidos à educação ao longo do decênio, que considerem a equalização das oportunidades educacionais, a vulnerabilidade socioeconômica e o compromisso técnico e de gestão do sistema de ensino, a serem pactuados na instância prevista no § 5o do art. 7o desta Lei.

20.8) ampliar investimento público na educação infantil para que profissionais da área como “monitores de educação infantil” tenham apoio para se qualificar, para que possam trabalhar voltados para a criação de um plano de carreira para monitores, buscando qualificação e remuneração adequadas, valorizando o profissional da área.

20.9) manter a aplicação mínima de 25% da receita dos impostos conforme prevê a Constituição Federal e as demais Leis Complementares.

20.10) democratizar a gestão pública financeira das escolas que permite aos gestores de escola da rede municipal gerenciar pequenos recursos, de acordo com as necessidades da instituição de ensino;

20.11) assegurar aos profissionais de educação o Salário-Educação em conformidade com as políticas vigentes;

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20.12) manter, acompanhar e assegurar as metas previstas pelo Plano Nacional de Educação;

20.13) manter o portal de transparência de gestão e aplicação de recursos atualizado para que os cidadãos mantenham-se atualizados sobre os investimentos e ações realizadas no município, em especial, na área da educação;

20.14) acompanhar os estudos, a implantação e implementação da aplicação dos recursos destinados ao programa Custo Aluno Qualidade Inicial (CAQI) provenientes de verbas do PIB;

20.15) prever recursos financeiros para a licitação do transporte escolar de acordo com a legislação vigente atendendo às peculiaridades de cada linha escolar e em consonância com as normativas do Contran;

20.16) prever a destinação de recursos orçamentários para ampliação da oferta da educação integral adequando e/ou ampliando espaços e ambientes escolares;

20.17) acompanhar sistematicamente a aplicação dos recursos provenientes de verbas federais destinados a gestão democrática das escolas para que sejam aplicados de acordo com o Plano de Ação e/ou de Atendimento no ano corrente ao recebimento das verbas evitando assim, a reprogramação dos recursos para o ano subsequente.

O Fórum Municipal de Educação e o Conselho Municipal de Educação são responsáveis pela fiscalização, acompanhamento e avaliação deste Plano Municipal de Educação.

ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PLANO

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Prever para o Plano Municipal de Educação mecanismos de acompanhamento e avaliação que lhe dêem segurança no prosseguimento das ações ao longo do tempo e nas diversas circunstâncias em que se desenvolverá. Adaptações e medidas corretivas, conforme a realidade for mudando ou assim que novas exigências forem aparecendo, dependerão de um bom acompanhamento e de uma constante avaliação de percurso.

Considera-se, muito importante a participação de entidades da comunidade educacional, dos trabalhadores da educação, dos estudantes e dos pais reunidos nas suas entidades representativas. É necessário que algumas entidades da sociedade civil diretamente interessadas e responsáveis pelos direitos da criança e do adolescente participem do acompanhamento e da avaliação do Plano Municipal de Educação. O art. 227, § 7o, da Constituição Federal determina que no atendimento dos direitos da criança e do adolescente (incluídas nesse grupo as pessoas de 0 a 18 anos de idade) seja levado em consideração o disposto no art. 204, que estabelece a diretriz de "participação da população, por meio de organizações representativas, na formulação das políticas e no controle das ações em todos os níveis". O CME, o CAE, o Conselho de Controle Social do FUNDEB, entre outros, terão papel importante neste longo período de acompanhamento da execução do Plano Municipal de Educação. As entidades, defensoras legítimas dos direitos das crianças e adolescentes, os conselhos governamentais como o COMDICA e outros, deverão ser parte nesta etapa do trabalho. A cada momento os indicadores fornecidos pelo Censo Escolar do INEP, pelos dados do IBGE e outros, serão analisados e servirão para indicar a necessidade de replanejamento. Para que o acompanhamento aconteça de maneira sistemática, propõe-se que a cada 2 anos os segmentos já mencionados participem de um fórum de avaliação deste plano, organizado pelo governo do Município, através da Secretaria Municipal de Educação e Conselho Municipal de Educação.

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JUSTIFICATIVA

Senhor Presidente da Câmara de Vereadores de Pinhal da Serra,

Demais Membros do Poder Legislativo,

Por intermédio de Vossa Excelência, encaminho à elevada deliberação desta Augusta Câmara de Vereadores, o incluso projeto de lei ordinária, que Aprova o Plano Municipal de Educação – PME, do Município de Pinhal da Serra.

O Plano Municipal de Educação que consta deste Projeto de Lei, é fruto de estudos realizados há vários meses por uma comissão formada por integrantes das escolas municipais, profissionais da educação e comunidade em geral, sendo que foi apresentado em audiência pública a comunidade pinhalense no dia 11 de maio de 2015.

No referido plano estão reunidas ações na área de educação que englobam as redes públicas e privadas perpassando os vários níveis e modalidades de ensino.

A necessidade de se elaborar o Plano Municipal está prevista na Constituição Federal. Neste mesmo dispositivo previsto está o regime de colaboração entre os entes federativos para consecução das metas e estratégias previstas.

Constituição Federal “Art. 214. A lei estabelecerá o plano nacional de educação, de duração decenal, com o objetivo de articular o sistema nacional de educação em regime de colaboração e definir diretrizes, objetivos, metas e estratégias de implementação para assegurar a manutenção e desenvolvimento do ensino em seus diversos níveis, etapas e modalidades por meio de ações integradas dos poderes públicos das diferentes esferas federativas que conduzam a: I - erradicação do analfabetismo; II - universalização do atendimento escolar; III - melhoria da qualidade do ensino; IV - formação para o trabalho;

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V - promoção humanística, científica e tecnológica do País. VI - estabelecimento de meta de aplicação de recursos públicos em educação como proporção do produto interno bruto. ”

Sendo assim se faz necessária a colaboração do município de Pinhal da Serra, através da elaboração de lei própria que aprove o Plano Municipal de Educação, conforme prevê a Constituição Federal e a Lei 13.005/2014 - Plano Nacional de Educação.

“Art. 8º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios deverão elaborar seus correspondentes planos de educação, ou adequar os planos já aprovados em lei, em consonância com as diretrizes, metas e estratégias previstas neste PNE, no prazo de 1 (um) ano contado da publicação desta Lei.”

Diante do exposto encaminhamos para análise o Projeto de Lei do Plano Municipal de Educação de Pinhal da Serra acompanhado do diagnóstico realizado que fundamenta as metas e estratégias da parte em anexo do Projeto de Lei do Plano Municipal de Educação, sendo o prazo máximo 24 de junho de 2015.

Sendo estas as principais considerações a serem apresentadas neste momento, renovo protestos de estima e consideração por Vossa Excelência e pelos demais edis, bem como solicito que, do elevado nível de compreensão e espírito público, seja o presente projeto discutido e aprovado nos termos apresentados.

Atenciosamente.

GABINETE DO PREFEITO MUNICIPAL DE PINHAL DA SERRA, Em 19 de maio de 2015.

Ivandro Birck- -Prefeito Municipal