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18.04.2018

Sumário

SENADO NOTÍCIAS ...... 3 Internacional ...... 3 Comissão de Assuntos Econômicos debaterá rota rodoviária até o Pacífico ...... 3 Senado aprova acordo internacional para construção de ponte entre Brasil e Paraguai ...... 4 Aprovada criação do Dia de Celebração da Amizade Brasil-Argentina ...... 5 Cidinho Santos protesta contra barreiras impostas pela UE à carne de frango brasileira ...... 6 FOLHA DE SÃO PAULO ...... 6 Mercado ...... 6 China vai abrir mercado automotivo em meio a tensões comerciais com os EUA ...... 6 FMI melhora previsão de crescimento da economia brasileira neste ano ...... 8 VALOR ECONÔMICO ...... 10 Agro ...... 10 Brasil vai à OMC contra UE, garante ministro ...... 10 Brasil ...... 12 Indústria sinaliza que acordo entre UE e Mercosul pode estar próximo ...... 12 OMC mantém questionamento a subsídio canadense ...... 14 GLOBO ...... 15 Economia ...... 15 Brasil poderá ter cota de aço com base nas exportações dos últimos três anos ...... 15 FMI alerta que crescimento global não irá durar para sempre ...... 17 AGÊNCIA BRASIL ...... 20 Economia ...... 20 Brasil vai iniciar exportação de carne para Indonésia e Coreia do Sul ...... 20 América Latina volta a crescer liderada por Brasil e Argentina ...... 20 Geral ...... 22 Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 1 Audiência no Senado discute Lei de Proteção de Dados ...... 22 EXAME ...... 25 Brasil ...... 25 Argentina e Brasil avaliam cumprimento de plano de cooperação política ...... 25 CLARÍN (ARGENTINA) ...... 26 Mundo ...... 26 Venezuela entregó notas de protesta a los países que cuestionan sus elecciones ...... 26 Mundo ...... 27 Según el FMI: América latina se recupera, pero Venezuela se desploma ...... 27 Economía ...... 29 Fuerte apoyo de la Organización Mundial de Turismo a la política del Gobierno para el sector ...... 29 TELÁM (ARGENTINA) ...... 31 Conosur ...... 31 La Corte pidió al gobierno que se pronuncie sobre el cierre de la frontera venezolana...... 31 ABC (PARAGUAI) ...... 31 Economía ...... 32 El FMI ajustó PIB a 4,5% y advierte sobre inflación ...... 32 LA NACIÓN (PARAGUAI) ...... 32 Mundo ...... 32 El BM exhorta a Latinoamérica a hacer ajustes fiscales graduales ...... 33 Negocios ...... 34 En marcha construcción de corredor granelero de exportación ...... 34 LA RED 21 (URUGUAI) ...... 35 Economía ...... 35 FMI vaticina crecimiento de 3,4% de la economía uruguaya en 2018 ...... 35 CORREO DEL ORINOCO (VENEZUELA)...... 36 Mundo ...... 36 Presidente celebra el día de la Unasur, mecanismo para la integración de Suramérica ...... 36 EL UNIVERSAL (VENEZUELA) ...... 37 Economía ...... 37 FMI estima inflación superior al 10.000% ...... 37 Política ...... 38 Piden a Gobierno brasileño que se pronuncie sobre cierre de frontera venezolana ...... 38

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 2 Brasil

SENADO NOTÍCIAS http://www12.senado.leg.br/hpsenado Internacional Comissão de Assuntos Econômicos debaterá rota rodoviária até o Pacífico Carlos Penna Brescianini | 17/04/2018, 09h35

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) realiza nesta quarta-feira (18) audiência pública para debater a proposta de uma rota de integração latino-americana, saindo do do Sul e chegando aos portos do Chile. A iniciativa do debate é da senadora (PMDB-MS), que defende a rota como uma forma de os produtos brasileiros chegarem aos portos chilenos do Pacífico.

Foram convidados para o debate João Carlos Parkinson de Castro, coordenador de Assuntos Econômicos Latino-Americanos e Caribenhos do Ministério das Relações Exteriores; Manuel Maria Cáceres, embaixador do Paraguai no Brasil; Ednei Marcelo Miglioli, ex-secretário de Infraestrutura do ; e Claudio Antonio Cavol, presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística de Mato Grosso do Sul.

Escoamento da produção Mato Grosso do Sul é um dos maiores produtores brasileiros de soja, milho e carne. A produção é escoada por meio de portos brasileiros no Atlântico, como Santos. A proposta defendida por Simone Tebet é a construção de uma rodovia que saia de Porto Murtinho (MS) e chegue aos portos chilenos de Antofagasta e Iquique, no Pacífico, passando pelo Paraguai e pela Argentina. Desta maneira, os produtos brasileiros teriam um custo de transporte mais barato para atingir mercados como a China e o Japão.

A audiência pública será realizada na sala 19 da Ala Senador Alexandre Costa, a partir das 14h. Veja a pauta completa da CAE

COMO ACOMPANHAR E PARTICIPAR Participe: http://bit.ly/audienciainterativahttp://bit.ly/audienciainterativa Portal e-: http://www12.senado.gov.br/ecidadaniawww.senado.gov.br/ecidadania Alô Senado (0800-612211)

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 3 Fonte: https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2018/04/17/comissao-de-assuntos- economicos-debatera-rota-rodoviaria-ate-o-pacifico

Senado aprova acordo internacional para construção de ponte entre Brasil e Paraguai Da Redação | 17/04/2018, 18h06 - ATUALIZADO EM 17/04/2018, 18h22

O Senado aprovou nesta terça-feira (17) proposta que permite a construção de uma ponte rodoviária entre Brasil e Paraguai (PDS 17/2018). A ponte, sobre o Rio Paraguai, faz parte do chamado Corredor Bioceânico, e ligará as cidades de Porto Murtinho, em Mato Grosso do Sul, e Carmelo Peralta, no Paraguai. A obra deverá ser custeada em partes iguais pelos governos das duas nações.

O ato internacional foi firmado em Brasília, em 8 de junho de 2016, e inicialmente aprovado pela Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul, por tratar de matéria de interesse daquele bloco regional.

Pelo texto, cada país ficará responsável pelas respectivas obras complementares, os acessos à ponte e postos de fronteira, arcando, além disso, com os custos referentes às desapropriações necessárias à implantação das obras em seus respectivos territórios. Há ainda a previsão de que os procedimentos licitatórios da ponte estarão consubstanciados em editais binacionais de bases e condições, devendo as obras ser executadas exclusivamente por empresas estabelecidas no Brasil e/ou no Paraguai, cuja participação respeitará as respectivas legislações nacionais.

Na Comissão de Relações Exteriores (CRE), a matéria foi relatada pelo senador Pedro Chaves (PRB- MS) que defendeu o empreendimento, afirmando ser uma reivindicação antiga dos setores produtivos ligados ao agronegócio.

— O Corredor Bioceânico vai reduzir em 8 mil quilômetros a rota na exportação de produtores de Mato Grosso do Sul e de outros estados do Centro-Oeste para a Ásia, quando comparado com o escoamento realizado pelos portos do Sudeste e do Sul do Brasil. O ganho de tempo no transporte das exportações, cerca de seis dias a menos, implica ganho de competitividade — explicou.

A construção da ponte vai integrar o Brasil com o Oceano Pacífico por um corredor rodoviário que liga a fronteira sudeste do Mato Grosso do Sul com os portos ao norte do Chile, como ressaltou o senador Waldemir Moka (PMDB-MS).

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 4 — O Corredor Bioceânico é um sonho antigo. Nós brigamos muito por isso e acho que agora estamos chegando à fase final. E a bancada federal, faço questão de relatar, priorizará uma emenda de bancada para a metade do custo desta ponte já que a outra metade caberá ao Paraguai. Essa sem dúvida é uma grande vitória — comemorou.

A senadora Simone Tebet (PMDB-MS) reforçou a importância do acordo, lembrando que é um desejo de, pelo menos, duas décadas da região.

O projeto vai à promulgação. Proposições legislativas: PDS 17/2018 Fonte: https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2018/04/17/senado-aprova-acordo- internacional-para-construcao-de-ponte-entre-brasil-e-paraguai

Aprovada criação do Dia de Celebração da Amizade Brasil-Argentina Da Redação | 17/04/2018, 17h21 - ATUALIZADO EM 17/04/2018, 17h24

O Plenário do Senado aprovou nesta terça-feira (17) emenda da Câmara dos Deputados ao projeto que cria o Dia de Celebração da Amizade Brasil-Argentina, a ser comemorado anualmente em 30 de novembro (ECD 1/2009). A emenda suprime o artigo 2º do projeto (PLS 55/2005), que atribuía ao Poder Executivo a adoção de medidas destinadas à difusão e à comemoração da data. A matéria agora segue para sanção da Presidência da República.

Inicialmente, a proposição original foi distribuída à Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) e à Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE). A CE pronunciou-se pela prejudicialidade da matéria, visto que o artigo 2º estabelecia obrigações para o Poder Executivo, em violação aos artigos 61 e 84 da Constituição. A CRE, a quem coube pronunciar-se terminativamente sobre o projeto, foi favorável à aprovação da proposta, de autoria do ex-senador Marcelo Crivella, atual prefeito do Rio.

O projeto foi relatado pelo então senador Augusto Botelho, favorável à aprovação da emenda. Em seu voto, ele observa que a supressão do dispositivo não prejudica o conteúdo da matéria, que busca celebrar a amizade entre Brasil e Argentina, conforme prevê o artigo 1º da proposição.

Proposições legislativas: ECD 1/2009 PLS 55/2005

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Cidinho Santos protesta contra barreiras impostas pela UE à carne de frango brasileira Da Redação e Da Rádio Senado | 17/04/2018, 15h43

O senador Cidinho Santos (PR-MT) informou nesta terça-feira (17) em Plenário que esteve na Europa, com o ministro da Agricultura , para tratar das dificuldades impostas às exportações brasileiras, especialmente de carnes de aves. Segundo o senador, foram apresentadas garantias da integridade e credibilidade das produções brasileiras.

Cidinho lembrou que mais de dez frigoríficos estão suspensos por investigações feitas ente 2012 e 2016. Mesmo com as punições, o senador acredita que a União Europeia continua dificultando a compra de frango do Brasil porque os pecuaristas europeus não conseguem competir com o produto brasileiro.

— E não é só o frango. A exportação de pescados pra a UE que é importante para estados do Nordeste, e estados do Sul como estão suspensas também. Estão suspensas por este grupo de dirigentes que não quer que o Brasil venda produtos para lá. Pergunto aqui aos meus colegas senadores do Nordeste: o nosso pescado que temos lá é não é de boa qualidade? Alguém já reclamou da lagosta do Ceará ou do camarão do ? Mas a cúpula de Bruxelas diz que o consumidor europeu não pode escolher — protestou. Fonte: https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2018/04/17/cidinho-santos-protesta-contra- barreiras-impostas-pela-ue-a-carne-de-frango-brasileira

FOLHA DE SÃO PAULO http://www.folha.uol.com.br/ Mercado China vai abrir mercado automotivo em meio a tensões comerciais com os EUA Pequim vai começar removendo limites de propriedade estrangeira para veículos elétricos e híbridos PEQUIM e XANGAI

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A China vai retirar um limite sobre a propriedade estrangeira em empreendimentos automotivos até 2022, em uma grande mudança de política para abrir o maior mercado de automóveis do mundo, mesmo em meio a tensões comerciais entre Washington e Pequim.

Em um movimento bem-vindo pela indústria automobilística alemã, a estatal de planejamento chinesa anunciou na terça-feira (17) que removerá os limites de propriedade estrangeira para empresas que fabricam veículos totalmente elétricos e híbridos em 2018, para fabricantes de veículos comerciais em 2020 e para o mercado de automóveis mais amplo em 2022.

A China impôs restrições de propriedade em 1994, limitando a não mais de 50% a participação de montadoras estrangeiras em qualquer empreendimento local. Forçar as montadoras estrangeiras a trabalhar com empresas chinesas foi projetado para ajudar as montadoras nacionais a competir.

O mais recente movimento político marca uma nova reviravolta em uma semana para o comércio chinês. O país impôs uma taxa temporária sobre o sorgo importado dos Estados Unidos, após Washington proibir empresas norte-americanas de vender peças a fabricante de telefones chinesa ZTE Corp na segunda-feira.

A alemã BMW, que tem uma grande participação nas relações comerciais entre Pequim e Washington como o maior exportador de veículos dos Estados Unidos para a China, saudou a decisão sobre automóveis.

"Acreditamos que um ambiente de negócios mais livre e flexível beneficiará as empresas chinesas e estrangeiras na China e a economia chinesa. A BMW continuará a buscar benefícios mútuos e soluções ganha-ganha com os parceiros locais", disse a montadora.

A BMW acrescentou que continua comprometida em expandir uma joint venture com o BBA daChina e ainda está discutindo como estruturar uma nova parceria da sua marca Mini com a Great Wall Motors da China.

Analistas disseram que os principais beneficiários, pelo menos no curto prazo, seriam as montadoras focadas em veículos de energia nova, incluindo a fabricante norte-americana de carros elétricos Tesla, que tem procurado montar sua própria fábrica em Xangai.

O presidente da Tesla, Elon Musk, disse no mês passado que as rígidas regras automobilísticas chinesas para as empresas estrangeiras criavam um cenário desigual, com dezenas de empresas locais e internacionais competindo por uma fatia do crescente mercado chinês de carros "verdes".

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A Tesla se recusou a comentar.

As montadoras tradicionais terão de esperar mais tempo por qualquer impacto direto e poderão enfrentar mais riscos do que oportunidades ao abandonar suas estruturas de joint venture, disse James Chao, diretor para Ásia-Pacífico da consultoria IHS Markit.

A China também eliminará os limites de propriedade estrangeira nas indústrias de construção naval e de aeronaves em 2018, segundo a Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma (CNDR).

Airbus e Boeing não responderam imediatamente aos pedidos de comentários.

O movimento altamente simbólico no mercado automotivo ocorre após o presidente chinês, Xi Jinping, dizer na semana passada que a China acabaria com os limites de propriedade "o mais rápido possível".

A China, que disse que a flexibilização das regras para automóveis não tem relação com a disputa comercial com os Estados Unidos, está disposta a se mostrar aberta aos negócios. Seus laços com a maior economia do mundo, no entanto, estão se tornando cada vez mais difíceis.

REUTERS Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2018/04/china-vai-abrir-mercado-automotivo-em- meio-a-tensoes-comerciais-com-os-eua.shtml?loggedpaywall

FMI melhora previsão de crescimento da economia brasileira neste ano Mesmo após revisão para 2,3%, taxa não chega à metade dos 4,9% previstos para países emergentes

17.abr.2018 às 10h01 - Atualizado: 17.abr.2018 às 11h40 Joana Cunha, Estelita Hass Carazzai SÃO PAULO e WASHINGTON

O FMI (Fundo Monetário Internacional) melhorou a previsão de crescimento do Brasil para 2018, confirmando a tendência de alta que vinha anunciando em suas revisões anteriores. Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 8

Segundo as novas estimativas, o PIB brasileiro deve avançar 2,3% no ano. A previsão em janeiro era a de que cresceria 1,9% em 2018. Em outubro, essa estimativa era de 1,5%.

“Após uma recessão profunda em 2015 e 2016, a economia brasileira voltou a crescer em 2017 (...), sustentada por um consumo privado e um investimento mais fortes”, diz o órgão em seu relatório divulgado nesta terça-feira (17).

“Nós vimos uma ampla recuperação dos investimentos, em especial; o ritmo de crescimento foi maior do que esperávamos”, declarou nesta terça-feira (17) o economista Maurice Obstfeld, diretor do departamento de pesquisas do FMI.

Segundo ele, ajudaram a impulsionar a expectativa de crescimento do Brasil o baixo nível de inflação no ano passado, a queda das taxas de juros e as boas condições financeiras globais.

“Após uma recessão profunda em 2015 e 2016, a economia brasileira voltou a crescer em 2017 (...), sustentada por um consumo privado e um investimento mais fortes”, diz o órgão no relatório divulgado nesta terça.

O FMI também elevou as expectativas para o Brasil em 2019. Calcula agora que o país deverá crescer 2,5% no ano que vem, uma alta de 0,4 ponto percentual na comparação com a estimativa feita em janeiro.

Apesar dos reajustes positivos, o Brasil ainda está mal posicionado em relação aos países emergentes, que devem crescer 4,9% em 2018, ou seja, com 2,3% de alta neste ano, a economia brasileira não alcança nem a metade da taxa de crescimento esperada de seus pares emergentes.

Quando se concentra a análise entre os crescimentos registrados pelos países latino-americanos, o Brasil também fica na lanterna, à frente apenas da Argentina, que deve crescer 2% neste ano, segundo as estimativas do órgão.

O relatório do FMI ainda alerta para as incertezas políticas que podem comprometer o desempenho de alguns países no médio prazo —entre eles o Brasil— citando os riscos à implementação de reformas ou pela a possibilidade de reorientação das agendas políticas nos contextos eleitorais.

O órgão já havia manifestado preocupação de que as urnas deverão pesar no desempenho brasileiro. E voltou a defender a necessidade de ajustes, como a reforma da Previdência, como uma das prioridades para garantir sustentabilidade fiscal no longo prazo.

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O relatório também ressaltou o relativo controle inflacionário hoje presente em diversos países emergentes na comparação com as médias históricas.

“Melhoras na política monetária parecem ter reduzido as expectativas de inflação, inclusive no Brasil e na Índia. Tais avanços abriram espaço para que o crescimento se concretizasse”, indica o texto.

O FMI manteve em 3,9% sua expectativa para o crescimento global e elevou de 2,7% para 2,9% a previsão para o crescimento do PIB americano. Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2018/04/fmi-melhora-previsao-de-crescimento-da- economia-brasileira-neste-ano.shtml

VALOR ECONÔMICO http://www.valor.com.br/ Agro Brasil vai à OMC contra UE, garante ministro Por Cristiano Zaia | De Brasília 18/04/2018 às 05h00

O Brasil vai mesmo solicitar a abertura de um painel na Organização Mundial do Comércio (OMC) contra a União Europeia caso o bloco confirme as expectativas e decida, em reunião que começa hoje, embargar a carne de frango da BRF. Foi o que afirmou ontem o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, em entrevista coletiva em Brasília.

"Eles estão se aproveitando das nossas fraquezas desde a Carne Fraca para nos tirar do mercado", disse. "Então não vai restar outro caminho a não ser propor um painel na OMC, o que já estamos discutindo com o presidente e o Itamaraty".

Deflagrada pela Polícia Federal em março de 2017, a Operação Carne Fraca teve como foco casos de corrupção envolvendo funcionários de frigoríficos e fiscais agropecuários.

Inicialmente, Maggi informou que o embargo da UE, se confirmado, afetaria nove plantas da BRF atualmente habilitadas a exportar para aquele mercado. Mas, questionado pelo Valor, o Ministério da Agricultura depois esclareceu que a provável barreira deverá envolver 11 unidades. No auge da Operação Trapaça, terceira fase da Carne Fraca realizada em março passado, a Pasta comunicou a todos os países importadores que estava reforçando o controle sobre a presença de salmonela em Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 10 carne de frango em 15 estabelecimentos da companhia. A Trapaça revelou um suposto esquema de fraudes envolvendo a BRF e laboratórios na análise da bactéria.

"Onze estabelecimentos da BRF - dez de abate e um entreposto – eram habilitados a exportar para a União Europeia antes da Operação Trapaça. São essas unidades [que já não estão exportando por decisão do Ministério da Agricultura] que estão sujeitas a serem 'deslistadas'", explicou José Luís Vargas, diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa) do ministério.

Ainda que, de acordo com analistas da área internacional, outros importantes exportadores de carne de frango, como EUA e Tailândia, queiram se juntar ao Brasil como partes interessadas nesse eventual processo contra a UE na OMC, há incertezas quanto à real chance de o país sair vitorioso da disputa, que pode durar anos. Isso porque, mesmo que a justificativa para a abertura do painel seja o maior rigor adotado pelo bloco depois da Carne Fraca para permitir a entrada de cargas de carne de frango em geral, evidentemente, o caso da BRF estará sobre a mesa - e, nesse caso, as conclusões da PF poderão jogar contra os interesses do país.

"Qualquer contencioso obrigará a UE a levar ao painel de arbitragem as operações Carne Fraca e Trapaça, e isso não me parece ser de interesse do Brasil. Fraude se combate com aumento de responsabilidade dos dirigentes privados e punição rigorosa", disse Pedro de Camargo Neto, vice- presidente da sociedade Rural Brasileira (SRB) e um dos maiores críticos do ministério nessa frente.

Maggi, contudo, insistiu que já existe uma "guerra comercial" instalada entre Brasil e UE, travestida de "barreiras sanitárias não fundamentadas". E argumentou que eventuais fraudes ou desvios éticos cometidos pela empresa não podem guiar a discussão. "Várias empresas europeias cometeram delitos no passado e nem por isso as proibimos de participar do nosso mercado", afirmou o ministro.

Maggi reforçou que a linha de ação do governo brasileiro, caso a UE de fato embargue as plantas da BRF e algumas poucas unidades de outras empresas, será combater as "exigências sanitárias abusivas" do bloco. Segundo o ministro, o Brasil planeja questionar por que a UE exige testes para 2,6 mil tipos de salmonela nas cargas de carne de frango salgada (fresca com 2% de sal) e testes para apenas dois tipos da bactéria na carne in natura (fresca com adição inferior de sal).

Ele comentou, ainda, que no auge das exportações de carne de frango para a UE, em 2007, as empresas brasileiras embarcaram 417 mil toneladas. E dez anos depois, esse volume foi de 201 mil toneladas, muito em função dessas exigências sanitárias "desproporcionais". Daí porque a iniciativa privada comprou logo a briga. Após a coletiva do ministro, a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) informou que contratou a advogada Ana Teresa Caetano, do escritório Veirano Advogados,

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 11 para realizar estudos preparativos para o eventual painel. (Colaborou Fernando Lopes, de São Paulo) Fonte: http://www.valor.com.br/agro/5461881/brasil-vai-omc-contra-ue-garante-ministro

Brasil Indústria sinaliza que acordo entre UE e Mercosul pode estar próximo Por Assis Moreira | De Genebra 18/04/2018 às 05h00

Várias questões que vinham bloqueando o avanço das negociações entre o Mercosul e a União Europeia (UE) para um acordo de livre comércio birregional parecem superadas e a reunião de negociadores, na semana que vem em Bruxelas, poderá determinar os próximos passos das barganhas, segundo expectativa de representante da indústria.

"Entendo que os principais óbices foram superados, os temas complicados estão bem encaminhados", afirmou o diretor de Relações Internacionais e Comércio Exterior da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Thomaz Zanotto.

Para a Fiesp, o momento é oportuno para concluir as negociações e resultará tanto no aumento do fluxo comercial quanto em benefícios intangíveis quanto a transferência de tecnologia, capitais e serviços para a indústria nacional. "Há uma janela de oportunidade e isso tem prazo de validade, porque senão ela tende a se fechar", diz Zanotto.

Pelas informações que circulam no setor privado, os europeus sinalizaram com aumento da quota para importação de carne bovina para 110 mil toneladas. A UE tinha começado com quota de 70 mil e depois com 99 mil. Negociadores dizem que muito do que foi conversado com Bruxelas nas últimas semanas precisa ser formalizado.

Duas questões centrais envolvendo o setor automotivo parecem ter avançado. Primeiro, os europeus queriam eliminação das tarifas de importação para seus carros num prazo de oito anos, enquanto as montadoras do Mercosul pediam prazo de 15 anos. A avaliação agora é de que o fim das tarifas deve ocorrer entre 10 e 12 anos.

Além disso, um dos princípios básicos da negociação é que não haveria prazo de carência, e a liberalização começaria desde o primeiro ano do acordo. O sentimento é de que, se houver carência, pela insistência de montadoras do Mercosul, será entre dois e três anos.

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 12 Outra questão técnica sensível estava em discussão no campo das regras de origem. Ponto que, pela análise de Zanotto, prosperou. O setor têxtil brasileiro defendia que para se ter a tarifa menor pela regra de origem nesse segmento, o fio, o tecido e a roupa precisariam ser da região. A regra acertada agora manteve só duas etapas do conteúdo local: o tecido e a roupa. Os europeus alegam que são importadores de fio.

A questão de produtos remanufaturados fica fora do acordo. Os europeus queriam sua inclusão, por exemplo, porque países como a Alemanha têm um programa que incentiva a troca de máquinas com frequência - e a revenda do equipamento com pouco uso. Mas permitir tarifa menor para esse tipo de produção causaria problemas para setores no Brasil. É o mesmo caso de pneus, que os europeus, por causa dos ciclos do verão e interno, descartam o produto com mais frequência e procuram exportar o que em outros países é visto como seminovo.

A avaliação é também de que a UE compreende a importância de se manter o regime de "drawback" - pelo qual há isenção na tarifa de importação para insumos usados na fabricação de bens industriais depois exportados. É um regime aduaneiro especial no Brasil e para o Paraguai com suas maquiladoras, por exemplo.

A UE queria manter uma forte proteção de mais de 300 denominações de origem, incluindo queijos, azeites etc. Agora, isso foi reduzido para cerca de 10%, o que também facilita o avanço da negociação birregional.

Nas negociações ministeriais em Buenos Aires, em dezembro de 2017, a Argentina parecia querer fechar o acordo a qualquer preço, e coube ao Brasil esfriar um pouco os ânimos diante do que Bruxelas colocava na mesa. Mais tarde, alguns europeus procuraram representantes do setor privado brasileiro, indagando se o Brasil estava postergando a negociação para fazer o acordo em outro momento político.

De seu lado, a Fiesp considera que o momento para fechar a negociação é oportuno inclusive por ver uma convergência inédita de políticas econômicas entre o Brasil e a Argentina, cujos governos coincidem na decisão de realizar reformas estruturais, buscar o equilíbrio fiscal e promover maior inserção externa da região.

Thomas Zanotto destaca que, para a Fiesp, a negociação de acordos comerciais é o caminho mais seguro e inteligente para a abertura da economia brasileira. A entidade avalia que uma redução unilateral de tarifas de importação limita o poder de barganha do bloco com outros parceiros, como também ameaça a produção e emprego local, sobretudo de pequenas e médias empresas que terão dificuldade de se adaptar no curto prazo.

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O fluxo comercial entre a UE e o Mercosul alcançou US$ 80 bilhões em 2017, com deficit de US$ 362 milhões para o bloco do cone sul. As exportações do Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai foram principalmente subprodutos das indústrias alimentícias (15%), minerais metálicos (10%) e soja (7%). As importações foram principalmente de reatores e caldeiras (19%), produtos farmacêuticos (11%) e máquinas e equipamentos elétricos (9%).

No primeiro trimestre deste ano, as exportações de manufaturados brasileiros para a UE cresceram 74%, na comparação interanual, e totalizaram US$ 4,9 bilhões. Para a Fiesp, esse resultado mostra o potencial do mercado europeu para as vendas de produtos industrializados de origem brasileira.

Do lado das importações, as compras de manufaturados europeus aumentaram 10% e totalizaram US$ 7,9 bilhões no período. Cerca de 60% da pauta de importações originárias da UE pode ser classificada como bens intermediários utilizados pela indústria de transformação no Brasil.

Para Zanotto, se as barganhas entre UE e Mercosul avançarem na semana que vem, como é a expectativa, o passo seguinte será a realização de uma reunião ministerial para anunciar o acordo político e, talvez ainda este ano, concluir a negociação do acordo de livre comércio birregional. Fonte: http://www.valor.com.br/brasil/5462025/industria-sinaliza-que-acordo-entre-ue-e-mercosul- pode-estar-proximo

OMC mantém questionamento a subsídio canadense Por Assis Moreira | De Genebra 18/04/2018 às 05h00

A Organização Mundial do Comércio (OMC) deu o sinal verde para o Brasil continuar a questionar o Canadá por alegação de subsídios ilegais à Bombardier, numa decisão da maior importância para esse caso poder enfim ser resolvido na entidade.

O Brasil obteve assim uma segunda vitória contra o Canadá nesse contencioso cujo resultado deverá ter impacto global importante na comercialização de jatos regionais. O Brasil pediu abertura de painel em novembro de 2017, alegando que a Bombardier recebeu mais de US$ 2,5 bilhões de subsídios ilegais, distorcendo a concorrência no mercado de jatos regionais e afetando interesses da Embraer.

Imediatamente depois, porém, o Canadá entrou com um recurso na OMC, dizendo que o pedido brasileiro não estava adequado e expandiu sua amplitude. Argumentou que as alegações brasileiras não foram claramente mostradas nem indicados os produtos supostamente subsidiados.

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 14 Na prática, os canadenses fizeram como outros países denunciados, tentando criar incidentes burocráticos para atrasar e prolongar a disputa.

No entanto, o painel formado por formado por David Walker, embaixador da Nova Zelândia, Eduardo Pérez Motta, ex-embaixador mexicano, e Simon Farbenbloom, representante alterno da Austrália, considerou agora que a criação do painel pedido pelo Brasil está em conformidade com suas queixas e que o país detalhou os argumentos para a disputa.

Os painelistas confirmaram que a denúncia do Brasil cobre também alegações sobre: prejuízo grave por causa dos subsídios canadenses; concessão pelo Canadá de montante até 950 milhões de dólares canadenses para um programa; ajudas da cidade de Montreal; programas de eficiência energética da Hydro-Canada; crédito de imposto para investimento relativo ao material de fabricação e transformação do governo do Quebec; além de apoio dado por outras agências canadenses.

A vitória brasileira nesse caso é especialmente importante porque, se o painel tivesse reconhecido o recurso do Canadá, significaria voltar tudo à estaca zero, numa perda de pelo menos seis meses.

Na semana passada, um facilitador designado pela OMC para obter informações sobre os subsídios já tinha desistido de sua tarefa, anunciando ao Orgão de Solução de Controvérsias que o Canadá não colaborou e se recusou a fornecer qualquer dado.

Normalmente, não se pode mesmo esperar muito que o país denunciado abra informações sobre seus subsídios. No entanto, a posição do facilitador foi exatamente como o Brasil queria. E o país vai usar na disputa o argumento de que, se os canadenses não colaboraram, é porque têm algo a esconder sobre a ajuda que fornecem à Bombardier. Fonte: http://www.valor.com.br/brasil/5462027/omc-mantem-questionamento-subsidio-canadense

GLOBO http://www.globo.com/ Economia Brasil poderá ter cota de aço com base nas exportações dos últimos três anos Taxa ficaria em torno de US$ 2,3 bilhões por ano, segundo fontes POR ELIANE OLIVEIRA 17/04/2018 19:06 / atualizado 18/04/2018 7:21

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 15 BRASÍLIA — O Brasil terá que se submeter a uma cota de exportação de aço para os Estados Unidos se quiser ser excluído, definitivamente, da sobretaxa de 25% aplicada sobre as importações americanas. Segundo fontes que acompanham as negociações, a proposta que está sobre a mesa é estabelecer um limite com base nas vendas para aquele mercado realizadas nos últimos três anos, o que seria o equivalente a US$ 2,3 bilhões por ano.

Essa mesma possibilidade é cogitada para o alumínio, que foi sobretaxado em 10% pelo governo do presidente Donald Trump. As exportações desse produto ao mercado americano somaram US$ 82,4 milhões, em média, nos últimos três anos.

Os valores não são definitivos e ainda há muitas perguntas. Por exemplo, não se sabe se o que exceder as cotas será tributado com as sobretaxas de Trump, ou se será simplesmente proibido vender o que sobrar para os EUA.

— As negociações estão acontecendo sob sigilo e quase tudo ainda está por se definir. Por enquanto, há ofertas e contrapropostas — disse uma fonte do governo.

Desde o início deste mês, Brasil e outros países, como Argentina, Austrália e as nações da União Europeia, iniciaram um processo de negociação com os EUA, para se livrarem das sobretaxas. A ideia é que as conversas sejam concluídas até o fim deste mês. Coube à Coreia do Sul fechar o primeiro acordo bilateral. Os sul-coreanos concordaram em reduzir em quase 30% suas exportações para o mercado americano.

Segundo Thomaz Zanotto, diretor do departamento de relações internacionais e comércio exterior da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), a ênfase maior nas negociações é sobre o aço. Ele acredita que a cota a ser estabelecida para o setor siderúrgico não deve ser tão dura, mesmo porque as exportações de aços semiacabados — que são 80% do total vendido aos EUA pelo Brasil — tiveram um bom desempenho nos três últimos anos, especialmente em 2017, quando atingiram US$ 2,6 bilhões.

— O que preocupa a indústria siderúrgica nacional não é nem a cota, uma vez que a economia está melhorando e a demanda interna deve crescer, mas o aço de outras procedências. O que não entrar nos EUA com a sobretaxa poderá vir para o Brasil . Outra questão é se teremos um regime mais generoso para semiacabados — disse Zanotto.

Para o presidente da Associação Brasileira do Alumínio (Abal), Milton do Rêgo, a grande questão é saber qual a base para a formação da cota. Para ele, o ideal seria se fosse levado em conta um período recente, de preferência o ano passado, quando foram exportados US$ 120 milhões do

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 16 produto para os EUA. Em 2015 as vendas somaram US$ 50 milhões, ou seja, menos da metade; e em 2016, US$ 70 milhões.

— Se for um período mais antigo, isso limita planos de expansão de exportação para o mercado americano. Uma coisa é estabelecer uma cota com base nos últimos três anos, outra nos últimos cinco anos — disse Rêgo. Fonte: https://oglobo.globo.com/economia/brasil-podera-ter-cota-de-aco-com-base-nas- exportacoes-dos-ultimos-tres-anos-22601895

FMI alerta que crescimento global não irá durar para sempre Projeção de crescimento global é mantida em 3,9%. Mas guerra comercial pode minar confiança e afetar expansão, diz Fundo POR ANA PAULA RIBEIRO* 17/04/2018 10:00 / atualizado 17/04/2018 17:57

WASHINGTON - O Fundo Monetário Internacional (FMI) vê as principais economias do mundo crescimento acima do seu potencial nesse ano e no próximo. A expectativa do relatório "Perspectiva da Economia Mundial" (WEO, na sigla em inglês), divulgado nesta terça-feira, é de uma expansão do PIB mundial em 3,9% para 2018 e 2019, mas com revisões para cima do crescimento dos países mais ricos e alguns emergentes. No entanto, o organismo multilateral prevê uma desaceleração para os próximos anos e alerta que uma guerra mundial pode gerar uma desaceleração nos anos seguintes, e que uma guerra comercial poderia minar ainda mais esse quadro.

Na avaliação de Maurice Obstfeld, economista-chefe do FMI, alguns disparos já foram feitos nessa guerra comercial, mas que ainda é possível evitar a sua intensificação e seus efeitos negativos sobre a economia global.

— Embora alguns disparos de alerta tenham sido feitos, e uma "guerra falsa". Ainda há espaço para que os países se engajem de forma multilateral nas discussões para aproveitar os mecanismos de resolução de disputas que existem e assim evitar uma intensificação dessa disputa — disse em referência às medidas tomadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e que atingiram, principalmente, a China.

A declaração foi feita durante a divulgação do relatório que trata das perspectivas para a economia global. O documento, chamado de "Ascensão Cíclica, Mudança Estrutural", coloca a potencial guerra comercial como um dos fatores de risco para o crescimento da economia global.

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 17 — A perspectiva de restrições comerciais e contra-restrições ameaça minar a confiança e descarrilhar o crescimento global prematuramente. Enquanto alguns governos estão buscando reformas econômicas substanciais, o risco de uma disputa comercial desvia os passos construtivos que algumas economias precisariam fazer agora para melhorar e garantir as perspectivas de crescimento — explicou.

O economista lembra que as principais economias estão "flertando" com uma guerra comercial mesmo em um momento de expansão econômica generalizada. Para Obstfeld, embora o incremento do comércio beneficie o crescimento dos países, o sentimento de otimismo da população das economias avançadas em relação aos benefícios das políticas de integração vem perdendo força.

— Muitos lares viram um menor ou nenhum benefício do crescimento. Mas essa tendência é mais por causa da tecnologia do que do comércio. A desilusão dos eleitores aumenta a ameaça de desenvolvimento político que poderia desestabilizar uma série de políticas econômicas no futuro, indo além da política comercial — disse.

Na avaliação de Obstfeld, no longo prazo, uma guerra comercial é negativa para todos, mesmo que algumas economias se beneficiem no curto prazo. Como exemplo, citou o Brasil, que pode tirar algum proveito caso a China resolva colocar alguma sobretaxa na soja comprada dos Estados Unidos.

— Os efeitos são complexos. Pode ser visto algum desenvolvimento no preço das commodities. Por exemplo, se a China sobretaxar a soja dos Estados Unidos, o Brasil que é um grande exportador pode se beneficiar disso. As políticas comerciais têm vencedores e perdedores, mas nossa mensagem continua sendo a de que, em um ambiente de conflito generalizado, é provável que todos percam - disse.

DÍVIDA ELEVADA Além da guerra comercial, o FMI vê outros riscos para o crescimento global, como o nível de dívida elevado tanto nos setores privado como público, a normalização da política monetária (aumento dos juros nas grandes economias) e tensões geopolíticas.

O relatório do fundo mostra que o crescimento de 2018 e 2019 será alcançado devido a fatores circunstanciais. "Esse crescimento é suportado por um forte impulso (de 2017), pelo sentimento favorável no mercado, pelas condições financeiras acomodativas e as repercussões domésticas e internacional da política fiscal expansiva nos Estados Unidos. A recuperação parcial do preço das commodities também deve permitir condições de melhora gradual nos exportadores", avaliou o fundo.

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 18 No ano passado, o crescimento mundial foi de 3,8%, o maior desde 2011. Tanto para o conjunto de países ricos como o de emergentes, o FMI acredita que as condições que propiciarão essa expansão não vão se manter e por isso recomenda que essas economias se preparem para a próxima fase.

— O bom tempo atual não irá durar por muito tempo, mas políticas sólidas podem ampliar a recuperação da economia enquanto reduzem os riscos de uma perturbadora disrupção. Os países precisam remodelar seus amortecedores fiscais, ter reformas estruturais e conduzir com cautela a política monetária em um ambiente que ainda é complexo e desafiador — disse Maurice Obstfeld, economista-chefe do FMI.

PROJEÇÕES DE CRESCIMENTO No grupo de países ricos, a expectativa de crescimento para 2018 passou para 2,5%, um ganho de 0,2 ponto percentual na comparação com à ultima atualização de projeções feita pelo fundo para as principais economias do mundo. Se for levado em conta o último WEO, de outubro de 2017, a mudança é ainda maior, de 0,5 ponto percentual.

O maior crescimento para essas economias vem dos Estados Unidos e da Zona do Euro, mas o Reino Unido também a sua contribuição. Para o fundo, no entanto, esses países estão crescendo acima do seu potencial e logo vão passar por um processo de desaceleração.

Para o conjunto de países emergentes, que são beneficiados pela melhora do preço das commodities, a expectativa é de um crescimento de 4,9% neste ano e 5,1% em 2019. China e Índia lideram essa expansão, mas é o Brasil que tem apresentado a maior melhora nas projeções.

Mas apesar de perspectivas positivas no curto prazo, o FMI lembra que a situação no futuro é menos otimista. Entre os países ricos, o envelhecimento da população, a queda de participação no mercado de trabalho e baixo crescimento da produtividade são os fatores de maior risco, uma vez que tornam mais difícil alcançar as taxas de crescimento per capita registradas no período anterior a crise financeira de 2008. Entre os emergentes, alguns vão se beneficiar da recuperação do peço das commodities, mas ainda assim precisar diversificar a sua economia para impulsionar o crescimento futuro.

— No FMI, temos dito que as atuais expansões cíclicas oferecem aos formuladores de políticas a oportunidade ideal para tornar o crescimento de longo prazo mais forte, mais resiliente e mais inclusivo — disse Obstfeld. Fonte: https://oglobo.globo.com/economia/fmi-alerta-que-crescimento-global-nao-ira-durar-para- sempre-22599455

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AGÊNCIA BRASIL http://agenciabrasil.ebc.com.br/ Economia Brasil vai iniciar exportação de carne para Indonésia e Coreia do Sul Publicado em 17/04/2018 - 18:41 Por Pedro Rafael Vilela - Repórter da Agência Brasil - Brasília

O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, informou nesta terça-feira (17) que estão em fase final as negociações para início das exportações de carne bovina para a Indonésia.

Uma missão técnica do país chegou ontem (16) ao Brasil e deverá visitar frigoríficos em diversos estados. Em seguida, serão acertados detalhes do Certificado Sanitário Internacional (CSI) que viabiliza os embarques do produto.

A Coreia do Sul também foi anunciada pelo ministro como outro novo mercado que se abrirá para o Brasil nos próximos dias. Os coreanos vão iniciar a importação da carne suína brasileira, fornecida pelo estado de Santa Catarina, por ser área livre da febre aftosa sem vacinação. As tratativas estão em fase de conclusão.

China e Rússia Ainda de acordo com o ministro, em maio está prevista a vinda da "tão esperada missão da China", para tratar da ampliação do número de plantas frigoríficas autorizadas a embarcar todos os tipos de carne (bovina, suínas e aves).

Também está em fase final a negociação para a reabertura do mercado da Rússia à carne suína brasileira. Blairo Maggi já enviou carta às autoridades sanitárias do país informando as medidas sanitárias adotadas pelo Brasil. As exportações para a Rússia foram suspensas em dezembro de 2017, sob a alegação de presença de ractopamina em cortes suínos. Uma reunião entre autoridades russas e brasileiras, para discutir o assunto, está marcada para o próximo dia 24 de abril. Fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2018-04/brasil-vai-iniciar-exportacao-de- carne-para-indonesia-e-coreia-do-sul

América Latina volta a crescer liderada por Brasil e Argentina Informações fazem parte do relatório do Banco Mundial Publicado em 17/04/2018 - 14:23 Por Paola De Orte – Repórter da Agência Brasil - Washington

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 20 O Banco Mundial divulgou hoje (17) documento em que afirma que as economias da América Latina e do Caribe estão voltando a crescer com força depois de seis anos de estagnação puxadas pelo crescimento do Brasil e da Argentina, as duas maiores economias sul-americanas. Os dados mostram que o crescimento brasileiro será de 2,4% em 2018 – previsão maior do que a do FMI, divulgada hoje, que foi de 2,3% – e de 2,5% em 2019.

As informações fazem parte do relatório "Ajuste Fiscal na América Latina e Caribe: Dores no Curto Prazo, Ganhos no Longo?". Segundo o Escritório do Economista-Chefe do Banco Mundial para a América Latina e Caribe, o crescimento se deve a um ambiente externo favorável, incluindo o aumento dos preços das commodities, o crescimento dos Estados Unidos e o da China e a alta liquidez internacional.

O economista-chefe do Banco Mundial para a América Latina e o Caribe, Carlos Vegh, destacou as reformas levadas adiante no país e afirmou: “Foram feitas reformas importantes no Brasil, talvez não com a velocidade que se esperava, mas houve reformas fiscais e reformas trabalhistas. A reforma da Previdência não foi aprovada, mas foi muito discutida, então creio que há um consenso entre todas as classes politicas de que a reforma da previdência deve ser feita.”

América Latina Segundo o documento, a América Latina cresceu 1,1% em 2017 e deve crescer 1,8% em 2018 e 2,3% em 2019. Se fosse excluída a Venezuela, que passa por grave crise política, humanitária e econômica, as estimativas seriam de 2,6% em 2018 e 2,8% em 2019. A economia venezuelana teve uma queda abrupta em seu PIB real de 16,5% em 2016 e de 14,5% em 2017, com perspectivas para 2018 igualmente pessimistas, com queda em torno de 14,3%.

Na Argentina, as estimativas são de alta de 2,7% em 2018 e 2,8% em 2019 e, no México, crescimento de 2,3% e 2,5%, respectivamente. A América Central deve crescer 3,8% em 2018 e em 2019, já para o Caribe as estimativas são de alta de 3,5% em 2018 e 3,4% em 2019.

O relatório faz a ressalva de que após vários anos de baixo crescimento, a situação fiscal de muitos desses países é frágil: a dívida pública da região como um todo representa 57,6% do Produto Interno Bruno (PIB) latino-americano e quase todos os países da região fecharam 2017 com déficits fiscais.

O documento afirma que caso o Brasil conseguisse diminuir sua relação dívida pública sobre o PIB do número atual de 74% para 61,5%, poderia recuperar o grau de investimento, classificação de risco por agências estrangeira, em até dez anos. Isso se faria por meio de sucessivos superávits primários entre 2018 e 2028, começando com 7,5% neste ano e subindo para 5,8% a partir do ano que vem.

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Segundo o Banco Mundial, períodos como o atual, de crescimento econômico, favorecem ajustes fiscais. Vegh afirma que “A persistência dos déficits e os altos níveis de endividamento podem colocar em risco os ganhos obtidos a duras penas nas últimas décadas, que ajudaram a reduzir a inflação, a pobreza e a desigualdade e a estimular o crescimento inclusivo”. Fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2018-04/america-latina-volta-crescer- liderada-por-brasil-e-argentina

Geral Audiência no Senado discute Lei de Proteção de Dados Publicado em 17/04/2018 - 16:55 Por Jonas Valente Brasília

O vazamento de dados envolvendo o Facebook e a empresa britânica Cambridge Analytica pôs em evidência a necessidade de proteção de dados pessoais. Em atividades cotidianas, como entrar em um prédio, quando se exigem digitais, ou usar as redes sociais, quando se expressam opiniões e preferências, informações sobre as pessoas são coletadas para usos diversos,muitos dos quais podem provocar prejuízos aos indivíduos.

Na maioria das economias mais ricas, existe legislação disciplinando o tema. A Europa aprovou uma regulação que entrará em vigor em maio deste ano. Entre as maiores economias, Estados Unidos e China são a exceção, assim como o Brasil. Países latino-americanos também têm marcos legais similares, como Argentina, Uruguai, Colômbia e Peru.

Tramitam atualmente no Congresso Nacional duas propostas que podem alterar este cenário. Hoje (17), o Senado abriu o plenário para debater o Projeto 330, de 2013, em análise na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). Houve consenso entre representantes do governo e de diferentes setores sociais quanto à necessidade urgente de norma legal sobre coleta e tratamento de dados e divergência quanto às regras que devem constar da lei.

O senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES), relator da proposta na CAE, defendeu uma normatização que equilibre direitos e fomento à atividade econômica. “Trata-se de garantir direitos à privacidade, além de inovação. A privacidade é direito fundamental. Se você não tem este direito, qualquer um pode controlá-lo ou manipulá-lo. A inovação configura por certo uma facilitadora do dia a dia das pessoas.”

Ferraço apresentou substitutivo ao projeto de lei, mas informou na audiência que divulgará em até duas semanas um novo parecer, incorporando contribuições de diversos segmentos. Em paralelo,

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 22 caminha na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 5.276, de 2016, de autoria do Poder Executivo. A matéria está sob análise de uma comissão especial e também deve ter novo texto, sob responsabilidade do relator, Orlando Silva (PCdoB-SP), nas próximas semanas.

Proteção x livre iniciativa O conteúdo de uma nova legislação está longe de ser consensual. Enquanto entidades da sociedade civil defenderam mecanismos mais protetivos, com foco na garantia do direito à privacidade, organizações empresariais questionaram o que chamaram de restrições, apontando impactos à atividade econômica.

Para Mario Cots, da Associação Brasileira de Internet das Coisas (Abinc), poderia haver uma exceção na solicitação de consentimento para o uso de dados em situações consideradas de “legítimo interesse”. Empresas de posse de um dado não precisariam pedir autorização se fossem utilizá-lo para outra finalidade se esta fosse uma exploração econômica.

“Teríamos dificuldade se, a todo e qualquer momento, empresas precisassem pedir consentimento sobre os dados. Pedir a autorização prévia vai dificultar projetos de inovação”, afirmou Cots. Para ele, a oferta de um serviço deveria ser considerada também um legítimo interesse que dispense consentimento prévio.

Bruno Bioni, pesquisador da Rede Latino-americana de Estudos sobre Vigilância, Tecnologia e Sociedade (Lavits) e da Coalizão Direitos na Rede, alertou para o risco de este mecanismo se tornar uma forma de abuso no uso de dados para finalidades diferentes daquelas quando eles foram coletados. “A nossa futura lei deve um teste de proporcionalidade antes do uso para outra finalidade, para este instituto aberto, pois isso vai se tornar um cheque em branco cujo uso pode não estar correspondendo às expectativas do cidadão”, ponderou.

Bioni enfatizou que a legislação precisa ter uma definição ampla de dados pessoais, incluindo aqueles identificáveis (dados além de nome e e-mail, por exemplo), além de exigir o consentimento informado, livre e específico para dados triviais e mais claro no caso de dados sensíveis (cor, gênero e orientação sexual, por exemplo).

Autoridade O autor do projeto PL, senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE), disse que os cidadãos não podem ter os dados tratados aleatoriamente e que é preciso criar uma autoridade regulatória para evitar abusos. “Uma autoridade nacional que seja responsável pela proteção e que mantenha o setor público no âmbito da proteção da lei. O Congresso brasileiro não pode permanecer inerte e deixar o cidadão desprovido de mecanismos que garantam o direito fundamental à privacidade.”

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O representante da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Rony Vainzoff, concordou: “Caso esta legislação nasça sem uma autoridade, será manca. Uma lei que estabeleça sanções administrativas sem definir quem vai aplicá-las pode ser espaço para punições injustas, trazendo prejuízos para empresas e para a sociedade. Ela deve ser única, central, com independência financeira, com conhecimento tecnológico e de negócios e e multissetorial.”

Setores público e privado Uma das questões que mais geraram discussão foi a da abrangência da lei: deve algum setor ficar de fora ou ter tratamento especial? O representante da Confederação Nacional da Indústria (CNI), João Emílio Gonçalves, destacou a importância do uso de dados para a transformação digital das indústrias e a inovação. Gonçalves defendeu a previsão de tratamento isonômico entre os segmentos. “É fundamental a compreensão de que uma lei geral deve incluir não só os cidadãos e empresas, mas o Poder Público, e ela deve ser tratada no âmbito federal, e não dispersa em estados e municípios”, afitrmou.

Para o secretário de Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, Luís Felipe Monteiro, o governo federal deve ser responsabilizado por eventuais abusos, mas tem de ter tratamento diferenciado, de modo a permitir o cruzamento das diversas bases com vistas à fiscalização de políticas públicas e à facilitação de serviços públicos.

“Os registros públicos [de posse do governo] devem ser tratados de forma excepcional, para que o próprio governo tenha acesso a eles e melhor focalizar as políticas. O governo tem ciência de que, se, por determinada razão, ele ocasionar dano em função da manipulação do dado, deve ser responder da mesma forma que o mercado privado e a sociedade”, afirmou.

Referência europeia Na opinião de Mario Viola, especialista em direito digital, a legislação brasileira deve se inspirar na Regulação Geral de Proteção de Dados (GDPR, na sigla em inglês) aprovada na Europa. “A legislação europeia busca linha de equilíbrio entre proteção dos direitos e livre circulação dos dados. O próprio regulamento traz necessidade de ponto de equilíbrio entre proteção de dados e fomento à economia digital”, lembrou.

O embaixador da União Europeia no Brasil, João Gomes Cravinho, defendeu a legislação, negando que seja protetiva demais e que atrapalhe a atividade econômica. Ele disse que tal legislação, ao garantir a privacidade, fortalece a confiança dos consumidores. Para Cravinho, se o Brasil aprovar legislação semelhante, vai fortalecer as relações políticas e comerciais com o bloco europeu.

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 24 “A adoção de legislação torna mais fácil para empresas atuar internacionalmente, diminui custos de contexto e torna economias mais atraentes. A convergência regulatória causa impacto positivo nos fluxos de dados, sendo elemento importante na negociação do acordo entre UE [União Europeia] e Mercosul”, afirmou, fazendo relação à negociação entre os dois blocos, pauta importante na agenda internacional brasileira. Fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2018-04/comissao-do-senado-discute-lei-de- protecao-de-dados

EXAME https://exame.abril.com.br/ Brasil Argentina e Brasil avaliam cumprimento de plano de cooperação política Compromisso assinado por Temer e Macri em 2017 incluem ações em matéria de facilitação do comércio, regulações e fortalecimento do Mercosul 17 abr 2018, 20h08 more_horiz

O secretário-geral do Ministério de Relações Exteriores, Marcos Galvão, se reuniu nesta terça-feira com o secretário de Relações Exteriores da Argentina, Daniel Raimondi, em Buenos Aires, para avaliar o cumprimento de um plano de ações de coordenação política entre os dois países.

A Chancelaria da Argentina informou que os dois embaixadores analisaram o grau de avanço no cumprimento dos compromissos e acordos que fazem parte do Plano de Ação assinado pelos presidentes Michel Temer e Mauricio Macri em fevereiro de 2017.

O plano contém diferentes ações de coordenação em matéria de facilitação do comércio, regulações, fortalecimento do Mercosul e as negociações externas também do bloco. Há também medidas em matéria de agricultura, transporte aéreo, integração da infraestrutura física, parceria em segurança nas fronteiras e cooperação nuclear, espacial, jurídica, consular e em telecomunicações, entre outras.

Além disso, nesta segunda reunião do Mecanismo de Coordenação Política Argentina-Brasil, os dois embaixadores “trocaram opiniões sobre a situação da região e sobre temas de interesse mútuo no âmbito global”, segundo a Chancelaria argentina. Fonte: https://exame.abril.com.br/brasil/argentina-e-brasil-avaliam-cumprimento-de-plano-de- cooperacao-politica/

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 25 Argentina

CLARÍN (ARGENTINA) https://www.clarin.com/ Mundo Venezuela entregó notas de protesta a los países que cuestionan sus elecciones El gobierno de Nicolás Maduro desaprobó formalmente las declaraciones emitidas al respecto durante la VIII Cumbre de las Américas. 18/04/2018 - 02:58

Venezuela entregó este martes notas de protesta a representantes diplomáticos de Estados Unidos y los gobiernos del "Grupo de Lima" por sus cuestionamientos a las elecciones del próximo 20 de mayo en el país petrolero, informó la Cancillería.

"Constituyen un acto hostil e inamistoso contra un país independiente y soberano y violan flagrantemente los preceptos de la Carta de las Naciones Unidas", señaló una nota oficial en referencia a "acuerdos" que critican las condiciones de los comicios, en los que el presidente Nicolás Maduro aspirará a la reelección.

Al término de la Cumbre de las Américas, el pasado sábado, esos gobiernos firmaron una declaración en la cual advirtieron que las votaciones carecerán de "legitimidad y credibilidad" si no ofrecen garantías a la oposición venezolana.

Los principales partidos políticos opositores se negaron a presentar candidatos por considerar fraudulento el proceso.

El vicecanciller para América del Norte, Samuel Moncada, entregó la nota de protesta durante un encuentro con el ministro consejero de Estados Unidos en Caracas, Brian Naranjo.

Venezuela, además, reiteró sus peticiones de que sean levantadas las sanciones financieras impuestas por Washington a Caracas y su estatal petrolera PDVSA, agregó el texto del ministerio de Relaciones Exteriores.

La protesta fue dirigida también a la Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Colombia, Costa Rica, Guatemala, Honduras, México, Panamá, Paraguay y Perú -12 de los 14 miembros del Grupo de Lima

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 26 que también integran Canadá y Santa Lucía-, y también a Guyana. La Cancillería venezolana calificó a ese grupo como el "Cartel de Lima". Fonte: https://www.clarin.com/mundo/venezuela-entrego-notas-protesta-paises-cuestionan- elecciones_0_SkRJiIVnG.html

Mundo Según el FMI: América latina se recupera, pero Venezuela se desploma Se prevé que el crecimiento de la región aumente de 1,3% en 2017 a 2,8% en 2019. Para el régimen chavista, el pronóstico es desolador. 17/04/2018 - 12:12

América Latina proseguirá su recuperación este año y el próximo y en 2019 también, con una sensible mejora de Brasil, la mayor economía de la región, y un desplome de Venezuela, dijo el Fondo Monetario Internacional (FMI) en su última proyección divulgada el martes.

"La recuperación en América Latina y el Caribe se está fortaleciendo, y se prevé que el crecimiento de la región aumente del 1,3% en 2017 al 2,0% en 2018 y 2,8% en 2019", señaló el FMI en su Panorama Económico Mundial de abril.

Señales de optimismo Esta expansión es menor al crecimiento esperado de la economía global, de 3,9% este año y el próximo, pero da señales de optimismo: la región, fuertemente afectada por la caída de los precios de las materias primas entre 2014 y 2016, continúa su reactivación "gradual", afirmó el Fondo.

El Producto Bruto Interno (PBI) se expandirá en particular en Brasil y en México, con un crecimiento moderado en Argentina y un panorama negro en Venezuela.

Brasil El rebote del consumo y la inversión ofrecen una luz en el camino para Brasil, donde el Fondo espera un incremento de 0,4 puntos porcentuales con respecto a su estimación de enero para 2018, al igual que para 2019.

"Siguiendo la profunda recesión del ciclo 2015-2016, la economía brasileña volvió a crecer en 2017 (1,0%) y se espera que mejore un 2,3% en 2018 y un 2,5% en 2019 de la mano del consumo privado y de la inversión", dijo el FMI.

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 27 "La expansión a mediano plazo se moderaría al 2,2%, presionada por el envejecimiento de la población y un estancamiento de la productividad", añadió.

A pesar del repunte económico, el desempleo seguirá siendo una gran preocupación en Brasil, con 11,6% en 2018 y 10,5% en 2019, advirtió el FMI, después del pico de 12,8% del año pasado. La inflación, actualmente en 2,68%, debería mantenerse bajo control.

El FMI instó sin embargo a Brasilia a tomar medidas de austeridad adicionales para reducir su déficit. "La reforma del sistema de previsión social sigue siendo una prioridad", señaló.

México El FMI también destacó la expansión en México, donde prevé un PBI de 2,3% en 2018 y de 3,0% en 2019, tras crecer 2% en 2017. La economía mexicana se beneficiará de la mejora de Estados Unidos y de la puesta en marcha de las reformas estructurales, dijo.

"En México, la implementación de ciertos aspectos de la amplia agenda de reformas aprobada hace cinco años ha progresado bien, incluyendo los sectores de energía, finanzas y telecomunicaciones", apuntó.

En ese sentido, el FMI mencionó el impacto económico de las próximas elecciones en Brasil, México y Colombia.

"La incertidumbre política aumenta los riesgos en la implementación de reformas o la posibilidad de reorientar agendas políticas", dijo.

Argentina El Fondo también se refirió a las reformas fiscales aprobadas en Argentina a finales de 2017, que consideró "una guía para la disciplina fiscal". Sin embargo, dijo que se necesitarán "más recortes" del gasto para alcanzar los objetivos de déficit primario.

En Argentina, el FMI proyecta que el crecimiento pase del 2,9% en 2017 al 2,0% en 2018. Este 0,5% menos con relación a la previsión de enero se atribuye al efecto de la sequía sobre la producción agrícola y al ajuste para mejorar la sostenibilidad de las finanzas públicas y reducir la alta inflación (prevista en 22,7% en 2018 y 15,4% en 2019).

Argentina se recuperará gradualmente a 3,2% en 2019, estimó empero el Fondo.

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 28 Venezuela El FMI señaló la magnitud de la crisis económica y humanitaria en Venezuela, "cada vez mayor desde 2014", en el marco del colapso de la producción y exportación de petróleo.

Se prevé que el PBI venezolano caerá 15% en 2018 y otro 6% en 2019, "una revisión significativa a la baja en comparación con las bajas proyectadas en el Panorama Económico Mundial de octubre (de -9,0% y -4,0%, respectivamente)", dijo el Fondo.

La galopante inflación, de 1.087,5% en 2017, trepará al 13.864,6% en 2018 para ubicarse en 12.874,6% en 2019, señaló. Se espera que el desempleo pase del 27,1% de 2017 al 33,3% en 2018, para alcanzar el 37,4% en 2019.

Venezuela, el país con las mayores reservas petroleras del mundo, tuvo "un deterioro más rápido de lo esperado" en su producción, que era de 2,38 millones de barriles diarios (mbd) de crudo en 2016.

"La última cifra de producción se ubica en 1,62 mbd en diciembre de 2017, y muchos esperan que disminuya a cerca de 1,0 mbd a fines de 2018", apuntó.

El FMI dijo en enero que de confirmarse estas previsiones, la economía de Venezuela experimentaría una contracción de casi 50% en los últimos seis años. Fonte: https://www.clarin.com/mundo/fmi-america-latina-recupera-venezuela- desploma_0_ByVjttQnG.html

Economía Fuerte apoyo de la Organización Mundial de Turismo a la política del Gobierno para el sector Abrirá una sede en Buenos Aires. El presidente Macri recibió a ministros del G20 y encabezará la asamblea anual del organismo. 18/04/2018 - 08:15

El presidente Mauricio Macri encabezará este miércoles la asamblea anual del Consejo Mundial de Viajes y Turismo, un importante foro de la industria turística a nivel mundial. Una señal de apoyo internacional para el sector local.

El Presidente asistirá al hotel Hilton para dar un mensaje a los ministros de Turismo de diferentes países y unos 800 líderes de las principales empresas del mundo vinculadas al sector. Luego, el

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 29 mandatario viajará a Tucumán para participar del despacho del primer embarque de limones a Estados Unidos, luego de 17 años.

La Organización Mundial de Turismo (OMT) dio ya este martes un fuerte apoyo a la Argentina por su decisión de promover el desarrollo de la actividad turística y anticipó que abrirá una oficina de innovación en Buenos Aires, que será la primera de este tipo a nivel mundial.

"Tienen un apoyo total por parte de la OMT y no quiero decir que sólo apoyo, la palabra es que nosotros apostamos por este país", afirmó Zurab Pololikashvilli, secretario general del organismo, que forma parte de las Naciones Unidas. Por esta razón es que Pololikashvilli justificó la apertura en Buenos Aires del centro de innovación.

El secretario general de la OMT dijo que "será el primer centro donde todos los emprendedores y los jóvenes que están trabajando en turismo van tener oportunidades de desarrollar sus negocios y financiar sus ideas".

Según agregó, "será el primer paso concreto que vamos a hacer con Argentina", remarcó el máximo dirigente de la OMT.

El funcionario internacional, oriundo de Georgia, se pronunció en estos términos en declaraciones a la prensa luego de participar este martes de la reunión en la que Macri recibió en la Casa Rosada a los ministros de Turismo de los países miembros del G20. Argentina preside y es sede del G20 para este año.

Pololikashvilli estuvo acompañado por el ministro de Turismo de la Nación, Gustavo Santos, quien indicó que durante el encuentro se puso foco "en una temática que le interesa mucho a la Argentina" y que el Gobierno insertó en el G20, "que es la capacidad del turismo como un factor de desarrollo para la generación del empleo".

"Y hemos arribado a conclusiones para volcar en forma común en una declaración de consenso, que se denominó Declaración de Buenos Aires y que acabamos de entregar al presidente Macri", agregó Santos.

El ministro subrayó que "el objetivo es que parte de esos contenidos sean incorporados al documento final que elaborará el G20 durante la cumbre mundial que se realizará en Buenos Aires en noviembre próximo con la presencia de jefes de Estado de los países miembros del foro".

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 30 La reunión contó también con la participación de representantes de organizaciones internacionales que visitan el país y que participarán entre miércoles y jueves, en el Hotel Hilton de Buenos Aires, de la 18ª Cumbre Anual del Consejo Mundial de Viajes y Turismo (WTTC, según su sigla en inglés). Fonte: https://www.clarin.com/politica/fuerte-apoyo-organizacion-mundial-turismo-politica- gobierno-sector_0_rkZWGi42z.html

TELÁM (ARGENTINA) http://www.telam.com.ar/ Conosur La Corte pidió al gobierno que se pronuncie sobre el cierre de la frontera venezolana Rosa Weber, que será la instructora en el Supremo Tribunal Federal de la demanda presentada por la gobernadora de , Suely Campos, le dio 30 días al Poder Ejecutivo. 18/04/2018

La Corte Suprema de Brasil le dio el martes un plazo de 30 días al gobierno para que se pronuncie sobre la petición realizada por el estado de Roraima, el más pobre del país, de cerrar la frontera con Venezuela ante la imposibilidad de atender a todos los inmigrantes que ingresaron desde la nación vecina.

El plazo fue establecido por la magistrada Rosa Weber, que será la instructora en el Supremo Tribunal Federal (STF), máxima instancia judicial de Brasil, de la demanda presentada por la gobernadora de Roraima, Suely Campos.

Hasta ahora tanto el presidente Michel Temer como su ministro de Seguridad Pública, Raúl Jungmann, admitieron que no ven motivos para cerrar la frontera con Venezuela a pesar de la llegada masiva en los últimos meses de inmigrantes venezolanos que huyen de la "crisis humanitaria" en su país. Fonte: http://www.telam.com.ar/notas/201804/271956-corte-pide-gobierno-brasil-pronuncie- cierre-frontera-venezuela.html

Paraguai

ABC (PARAGUAI) http://www.abc.com.py/

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 31 Economía El FMI ajustó PIB a 4,5% y advierte sobre inflación El Fondo Monetario Internacional (FMI) ajustó al alza su proyección para nuestro Producto Interno Bruto (PIB). El organismo estima que la economía paraguaya, con un crecimiento del 4,5%, será la de mayor expansión en la región este año, pero advierten que habrá presión sobre la inflación. 18 DE ABRIL DE 2018

Este 4,5% estimado por el Fondo Monetario Internacional (FMI) se pone en línea con las estimaciones locales y se sitúa por encima de la media del 1,7% estimada para América del Sur para este año. El reporte de Perspectivas Económicas Mundiales se dio a conocer ayer en el marco de las asambleas anuales del FMI y el Banco Mundial en Washington. Esta cifra, según el reporte convierte a Paraguay en la economía que más crecerá en la región, seguida de Bolivia (4%). Para el 2019, la expectativa se mantiene aunque en un porcentaje menor (4,1%). Este repunte del PIB, según indica el reporte, está acompañado también de una mejora en toda la región.

Repunte de vecinos De acuerdo con los datos del Reporte del FMI, la economía paraguaya se verá impulsada por la coyuntura positiva de sus vecinos. Aunque con rendimientos menores al crecimiento paraguayo, se destaca que las cifras proyectadas en este año tanto para Argentina (2%) como en Brasil (2,3%) son mejores que en informes anteriores, especialmente este último país que sigue teniendo un fuerte impacto en la economía nacional.

Suba de precios Por otra parte, el FMI prevé una suba en los precios de las materias primas relacionadas con la agricultura, una situación que, según estiman, podrá beneficiar a Paraguay, al rubro exportador de granos No obstante, el alza en las previsiones del PIB irá acompañada por un aumento en la inflación, advirtió el FMI, que proyecta una tasa del 4,2% frente al 4% de la revisión anterior. Fonte: http://www.abc.com.py/edicion-impresa/economia/el-fmi-ajusto-pib-a-45-y-advierte-sobre- inflacion-1694125.html

LA NACIÓN (PARAGUAI) http://www.lanacion.com.py/ Mundo

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 32 El BM exhorta a Latinoamérica a hacer ajustes fiscales graduales Miércoles 18 de abril de 2018

América Latina debe emprender ajustes fiscales graduales para consolidar e impulsar su crecimiento, aprovechando que, con excepción de Venezuela, se encuentra en la senda de la recuperación económica, afirmó el martes el Banco Mundial.

“Los persistentes déficits y altos niveles de endeudamiento pueden poner en riesgo los logros alcanzados en las últimas décadas, como la baja inflación, la reducción de la pobreza y la desigualdad y la generación de crecimiento inclusivo”, dijo Carlos Végh, economista jefe del Banco Mundial para América Latina y el Caribe.

“A largo plazo, menores déficits fiscales y menores cargas de deuda ayudarían a consolidar estos logros y a impulsar el crecimiento”, añadió, al presentar el último informe semestral de su oficina.

El documento “Ajuste fiscal en América Latina y el Caribe: ¿Costos en el corto plazo, beneficios en el largo?” alerta sobre la frágil situación fiscal en la región luego de años de débil crecimiento.

Y destaca que, ante un entorno externo positivo (mayor precio de los commodities, crecimiento de Estados Unidos y China, alta liquidez internacional), lo mejor para aprovechar la reactivación actual es construir espacio fiscal.

Apurar reformas fiscales y estructurales, en especial en sistemas previsionales, permitirá aplicar políticas contracíclicas cuando las condiciones sean menos favorables, y liberará recursos para disponer ante potenciales desastres naturales, dijo el BM, e insistió en la gradualidad de los ajustes para no afectar las transferencias sociales.

El informe indica que 31 de los 32 países de la región tuvieron un déficit fiscal total en 2017 y la deuda pública para el conjunto se ubicó en 57,6% del PIB. Venezuela incluso fue declarada en cesación de pagos.

Por eso, el BM instó a los países a sumarse a los ajustes graduales que ya comenzaron a hacer Ecuador, Uruguay, México, Colombia, Argentina, El Salvador y Panamá.

“El gasto ineficiente e improductivo debe volverse el foco de las reformas”, subrayó el BM.

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 33 El BM dijo el martes que el crecimiento de Latinoamérica y el Caribe fue de 1,1% en 2017, con una proyección de aumento del 1,8% en 2018 y 2,3% en 2019, en línea con lo anunciado por el Fondo Monetario Internacional (FMI) este martes.

Según el BM, excluyendo a Venezuela, que se prevé se contraiga 14,3% en 2018, la expansión en América Latina será de 2,6% este año y de 2,8% en 2019. Fonte: https://www.lanacion.com.py/mundo/2018/04/17/el-bm-exhorta-a-latinoamerica-a-hacer- ajustes-fiscales-graduales/

Negocios En marcha construcción de corredor granelero de exportación Miércoles 18 de abril de 2018

El tramo es clave para la movilidad económica de alimentos producidos en el país, y en consecuencia la importación y exportación de productos derivados.

El Corredor de Exportación, se encuentra ubicado en la conexión Natalio- Cedrales. El ministro de obras públicas y comunicaciones, Ramón Jiménez Gaona, destacó que la obra tendrá un efecto múltiple en la economía. Por el cual otros rubros se verán proporcionalmente beneficiados. Para el ministro, “se trata de la columna vertebral de la economía nacional que nos consolidará como productores de alimentos para el mundo”.

Esta construcción ayudará al país a ser más competitivo a nivel regional, con sus productos y materia prima agrícola en exportación. La obra unirá los departamentos de Itapúa y Alto Paraná.

De la verificación del sitio participó el Presidente de la República, Horacio Cartes. También estuvieron autoridades locales y departamentales. El anuncio se hizo en la jurisdicción del Distrito de San Rafael del Paraná, ubicado a 27 kilómetros al norte de la Ciudad de Natalio (Itapúa), donde además se inauguraron dos obras, como el asfaltado del tramo Acceso Natalio – Puerto Triunfo y el nuevo tramo pavimentado a Puerto Joaquín.

El proyecto ejecutivo contempla estándares de diseño de una ruta de primera categoría: un paquete estructural diseñado para soportar tránsito pesado, con calzada de 7,00 m. de ancho (2 carriles de 3,5m.) más terceros carriles para el sobrepaso de camiones en los sectores de largas pendientes pronunciadas, y banquinas de 2,50 m. de ancho a cada lado.

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 34 Vale resaltar que este emprendimiento vial se está concretando gracias al préstamo N° PG-P17 de Asistencia Oficial para el Desarrollo, otorgado a la República del Paraguay por el Gobierno del Japón a través de la Agencia de Cooperación Internacional del Japón (JICA), como muestra de la amistad y cooperación entre ambos países. Fonte: https://www.lanacion.com.py/negocios/2018/04/17/en-marcha-construccion-de-corredor- granelero-de-exportacion/

Uruguai

LA RED 21 (URUGUAI) http://www.lr21.com.uy/ Economía FMI vaticina crecimiento de 3,4% de la economía uruguaya en 2018 El Fondo Monetario Internacional (FMI) proyecta un crecimiento de la economía uruguaya de 3,4%, una inflación en el entorno del 7% y estima que el desempleo se mantendrá en un eje estructural de 7,1%. 17 de abril de 2018, 23:46hs

En su informe el organismo asegura que “la reactivación de la economía mundial que empezó hacia mediados de 2016 ha ganado fuerza y amplitud”.

Asimismo prevé que “las economías avanzadas, en conjunto, mantendrán su expansión por encima de las tasas de crecimiento potencial este año y el que viene antes de desacelerarse, mientras que en las economías de mercados emergentes y en desarrollo el crecimiento aumentará antes de estabilizarse”.

Se prevé que el crecimiento mundial “aumente ligeramente a 3,9% este año y el próximo, respaldado por un fuerte ímpetu, optimismo en los mercados, condiciones financieras acomodaticios y las repercusiones nacionales e internacionales de la política fiscal expansiva lanzada por Estados Unidos”.

También se indica que “la recuperación parcial de los precios de las materias primas debería permitir que las condiciones mejoren paulatinamente en los países que las exportan”.

Crecimiento de la economía uruguaya Para el caso de la economía uruguaya, el FMI prevé un aumento de 3,4% del Producto Bruto Interno (PIB) para 2018 y de 3,1% para 2019.

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 35

En cuanto a la inflación, estima que tendrá un aumento de un 7% este año y de un 6,1% en 2019.

De este modo se mantendría dentro del rango meta establecido por el Banco Central del Uruguay de entre 3 y 7%.

Por otro lado, el organismo proyecta que el desempleo se mantendrá sobre el eje estructural del 7,1% tanto para 2018 como para 2019. Fonte: http://www.lr21.com.uy/economia/1365396-fondo-monetario-crecimiento-economia- uruguay-inflacion

Venezuela

CORREO DEL ORINOCO (VENEZUELA) http://www.correodelorinoco.gob.ve/ Mundo Presidente celebra el día de la Unasur, mecanismo para la integración de Suramérica 17 abril, 2018

El presidente de la República Bolivariana de Venezuela, Nicolás Maduro, celebra este martes el día de la Unión de las Naciones Suramericanas (Unasur), mecanismo de unidad e integración política, social y económica entre los países de Suramérica.

A través de su cuenta @NicolasMaduro, recordó que este organismo tiene como finalidad fortalecer la identidad de los pueblos. “¡Seguimos consolidando toda la Patria Grande!”.

El 17 de abril fue declarado por la Asamblea Nacional de Ecuador como el “Día de la Unión de Naciones Suramericanas”. Fecha en la que se conmemorará cada año el esfuerzo por la integración de la Región.

Este día fue escogido en alusión a la Declaración de la Isla Margarita, por parte de los cancilleres reunidos en Guayaquil – Ecuador, en diciembre de 2014. Fonte: http://www.correodelorinoco.gob.ve/p-3/

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 36 EL UNIVERSAL (VENEZUELA) http://www.eluniversal.com/ Economía FMI estima inflación superior al 10.000% En su informe de Perspectivas de la Economía Mundial, el ente señala que la caída en la producción petrolera venezolana tendrá una incidencia en los precios internacionales del crudo 17/04/2018

Caracas.- El Fondo Monetario Internacional (FMI) prevé que la caída del Producto Interno Bruto (PIB) venezolano será de 15% para este año y que la inflación alcanzará a 14.000%.

Así lo indica el organismo multilateral en su informe sobre las Perspectivas de la Economía Mundial dado a conocer en rueda de prensa por el economista jefe del FMI, Maurice Obstfeld en Washington, Estados Unidos.

En detalle, el crecimiento en el índice de precios al consumidor en el país presentó el siguiente comportamiento, para el cierre de 2017 fue de 1.087,5%; en 2018 a 13.864,6 % y de 12.874,6 % para el año 2019.

El documento resalta que el rendimiento de la producción petrolera tendrá un impacto tanto en el PIB local como en los precios internacionales del hidrocarburo.

Señala que “el derrumbe de la producción y de las exportaciones de petróleo intensifica la crisis que ha llevado a la contracción del PIB desde el año 2014”.

Explica que la extensión acordada por la OPEP y las interrupciones imprevistas del suministro, en la Costa del Golfo de Estados Unidos y Venezuela “redujeron inesperadamente la oferta (de crudo). Aunque en 2017 la oferta de petróleo desde países que no son miembros de la OPEP fue levemente mayor que la prevista, el brusco descenso de la producción en Venezuela -tras un mayor deterioro de la situación macroeconómica y financiera del país- contrarrestó con creces el aumento de la producción fuera de la OPEP.”

El documento indica que los contratos de futuros de petróleo apuntan a un descenso de los precios alrededor de 53,6 dólares el barril en 2023. Sobre este punto, el FMI estima que para las operaciones de entrega inmediata, basados en los precios de los futuros, tendrán en promedio de $62,3 el barril

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 37 en 2018. “La caída se debe a un aumento previsto de la oferta de Estados Unidos y el fin del acuerdo de la OPEP”.

No obstante, apunta el organismo multilateral, “los riesgos al alza (en los precios) incluyen más retrocesos de la producción venezolana e interrupciones no planificadas del suministro en otros países”.

América Latina El informe también indica que el crecimiento de América Latina, será de 2%, por encima del 1,3% registrado en el año 2017.

"Hemos visto una recuperación generalizada en gasto e inversión en Brasil, especialmente si nos remontamos al 2016, cuando la economía estaba contraída. Hay un retorno al crecimiento positivo, y el bajo nivel de inflación ahí también ayudó a bajar las tasas de interés", explicó Obstfeld, en la presentación del informe de perspectivas globales, reseño Efe.

Así, el organismo atribuye al "mayor consumo y crecimiento en inversión privada" el aumento de sus estimaciones para Brasil, que verá crecer su economía en un 2,3% en 2018 y en un 2,5% en 2019, datos revisados ambos al alza en cuatro décimas respecto a la anterior actualización de hace tres meses.

El crecimiento de México, que se mantiene en el 2,3% para este año, y la subida de los pronósticos para las economías de Chile (del 3% al 3,4%) y Ecuador (del 2,2% al 2,5%) han contribuido también a que el FMI incremente sus proyecciones para la región.

El fondo destacó que la economía de México se beneficiará este año de la revisión al alza del crecimiento de Estados Unidos, que ha visto su proyección aumentada en dos décimas hasta el 2,9% en 2018. Fonte: http://www.eluniversal.com/economia/6495/estima-inflacion-superior-10000

Política Piden a Gobierno brasileño que se pronuncie sobre cierre de frontera venezolana La gobernadora de Roraima alega que esa administración no puede soportar el alto costo social y económico causado por el éxodo de venezolanos 18/04/2018 07:08 am

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 38 Río de Janeiro.- La Corte Suprema de Brasil le dio este miércoles un plazo de 30 días al Gobierno brasileño para que se pronuncie sobre la petición en la que el estado de Roraima solicita el cierre de la frontera con Venezuela ante la imposibilidad de atender a todos los inmigrantes que han ingresado a ese país.

El plazo fue establecido por la magistrada Rosa Weber, que será la instructora en el Supremo Tribunal Federal (STF) de la demanda presentada por la gobernadora de Roraima, Suely Campos, reseñó Efe.

Hasta ahora tanto el presidente brasileño, Michel Temer, como su ministro de Seguridad Pública, Raúl Jungmann, han dicho que no ven motivos para cerrar la frontera con Venezuela a pesar de la llegada masiva en los últimos meses de inmigrantes provenientes de Venezuela.

Weber, sin embargo, instó al Gobierno a que defienda sus argumentos en la respuesta que tiene que presentar ante la Corte Suprema a la exigencia del Gobierno regional de Roraima.

La magistrada también determinó que en ese mismo plazo de 30 días ambas partes se pronuncien sobre una posible conciliación amigable para superar el asunto.

La gobernadora de Roraima, alega que esa administración no puede soportar el alto costo social y económico causado por el éxodo de venezolanos.

Igualmente argumenta que, sin ayuda financiera y ante el aumento descontrolado del flujo migratorio, el estado más pobre de Brasil no tiene condiciones de ofrecerle a todos los inmigrantes venezolanos los servicios obligatorios como salud y educación.

Las autoridades brasileñas calculan que cerca de 50 mil venezolanos se han establecido en los últimos meses en Boa Vista, capital de Roraima, lo que supone más del 10% de la población total de esa ciudad, estimada en unos 320 mil habitantes.

Ante este panorama, Temer reconoció el pasado 15 de febrero en un decreto la "situación de vulnerabilidad" en Roraima e impulsó, con carácter de urgencia, una serie de medidas de asistencia humanitaria para los inmigrantes. El Gobierno de Roraima alega que esta ayuda es insuficiente y que no llegó a tiempo. Fonte: http://www.eluniversal.com/politica/6525/piden-gobierno-brasileno-pronuncie-sobre-cierre- frontera-venezolana

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