21498 Vol 1 As Antas E Megalitismo De Lisboa.Pdf

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21498 Vol 1 As Antas E Megalitismo De Lisboa.Pdf UNIVERSIDADE DE LISBOA FACULDADE DE LETRAS DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA As antas e o Megalitismo da região de Lisboa Volume 1 Rui Jorge Narciso Boaventura Doutoramento em Pré-História 2009 UNIVERSIDADE DE LISBOA FACULDADE DE LETRAS DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA As antas e o Megalitismo da região de Lisboa Volume 1 Rui Jorge Narciso Boaventura Doutoramento em Pré-História Tese orientada pelo Professor Doutor Victor dos Santos Gonçalves 2009 Resumo As antas são uma das facetas visíveis do fenómeno do Megalitismo da região de Lisboa, verificando-se este também em grutas naturais e artificiais, e tholoi. Assim, este trabalho procurou integrar e compreender aquele tipo de sepulcro específico no âmbito do fenómeno funerário regional. Quando avaliadas localmente, mas também com outras regiões vizinhas, as antas de Lisboa surgem em número bastante reduzido. Contudo, mais do que um fraco impacto do Megalitismo desta região, pelo contrário, a sua construção parece reforçar a importância do fenómeno para aquelas comunidades. Os dados compilados permitiram situar cronologicamente as primeiras utilizações das antas de Lisboa essencialmente entre os meados e a segunda metade do 4º milénio a.n.e., em momento aparentemente mais recente do que as primeiras evidências do fenómeno do Megalitismo, registadas em grutas naturais da região. Posteriormente, na primeira metade do 3º milénio a.n.e., estes sepulcros continuam a ser usados, sem interregnos evidentes, mas com alterações no espólio de acompanhamento. Numa primeira fase, provavelmente até finais do 4 º milénio, os materiais depositados apresentavam um carácter utilitário e tecnómico, no período sequente, evidenciou-se o conjunto de artefactos ideotécnicos. Alargando a abordagem cronológica a outras regiões peninsulares, os resultados escrutinados parecem indicar período similar para as primeiras utilizações daqueles edifícios funerários, com a sua generalização durante a segunda metade do 4º milénio a.n.e.. Face à possibilidade de análise dos restos osteológicos depositados nos sepulcros estremenhos e, em concreto, das antas da região de Lisboa, foi possível verificar a ausência de qualquer aparente exclusão de indivíduos por sexo ou idade. Inclusive, a análise de paleodietas de alguns indivíduos adultos evidenciou hábitos alimentares semelhantes entre sexos. Assim, é provável que estas comunidades valorizassem as suas linhagens, tendo as antas servido para o depósito final dos seus elementos. i Abstract Antas are one of the visible facets of the Megalithism phenomenon in the region of Lisbon as well as natural caves, rock-cut tombs and vaulted chamber tombs (tholoi). This work seeks to integrate and understand this type of specific sepulchre within the context of the funerary phenomenon in this area. When evaluated locally, but also with other neighbouring regions, the antas of Lisbon are represented by a drastically reduced number. However, more than just suggesting a poor representation of the impact of Megalithism in this region, on the contrary, its construction appears to reinforce the importance of this phenomenon for those communities. The data compiled here allows for a chronological reading of the first periods of usage for the antas of Lisbon, dating to the middle and second half of the 4th millennium BCE, a moment apparently more recent than the evidence of the Megalithic phenomenon as registered in the natural caves in the region. Later on, during the first half of the 3rd millennium BCE, these tombs continued in usage, without evident interruption, but with alterations in burial assemblages. In the initial stage, probably until the end of the 4th millennium, the materials deposited are characterized as utilitarian and technomic in nature while in the subsequent period, there is evidence of ideotechnic assemblages. Widening the chronological reading to other areas of the peninsula, scrutinized results appear to indicate a similar periods of first utilization in these types of funerary structures, becoming widespread during the 2nd half of the 4th millennium BCE. Given the possibility of analyzing the osteological remains deposited in tombs from the Estremadura, specifically in the antas from the region of Lisbon, it was possible to verify that no individuals were excluded due to sex or age. Moreover, the paleodietary analysis of some adult individuals demonstrated similar nutrition standards between both sexes. Therefore, it is probable that these communities valued its lineages with the antas and other types of tombs serving as the final resting grounds for all of its members. ii Rui Boaventura – As antas e o Megalitismo da região de Lisboa 1 de 415 As antas e o Megalitismo da região de Lisboa Índice p. Agradecimentos. 4 0. O quando, o como e o porquê 7 1. Megalitismo: delimitação de um conceito abrangente e de longa duração 12 1.1. Uma discriminação positiva: as antas da região de Lisboa 15 2. Enquadramento geográfico 18 2.1. Fisiografia da Baixa Estremadura 20 2.2. Rio Tejo, um palco fundamental da história da região 23 3. A investigação pré-histórica na região de Lisboa 26 4. Sepulcros para repouso dos mortos e dos vivos 35 4.1. As antas da região de Lisboa 37 4.1.1. O cluster de Belas 37 4.1.1.1. Pedra dos Mouros 38 4.1.1.2. A “anta de Belas” 45 4.1.1.3. Monte Abraão 48 4.1.1.4. Estria 61 4.1.1.5. Um espaço necropolizado na primeira metade 3º milénio? 67 4.1.2. Os monumentos megalíticos das imediações do cluster de Belas 68 4.1.2.1. Carrascal 68 4.1.2.2. Pego Longo, megalítico, mas não sepulcral 73 4.1.3. O cluster de Trigache 78 4.1.3.1. Trigache 1 81 4.1.3.2. Trigache 2 83 4.1.3.3. Trigache 3 88 4.1.3.4. Trigache 4 93 4.1.3.5. Os “órfãos” de Trigache 96 4.1.3.6. O espaço necropolizado de Trigache 97 4.1.4. As antas entre os clusters de Belas e Trigache 99 4.1.4.1. Conchadas 99 4.1.4.2. Pedras Grandes e sítio das Batalhas 107 4.1.4.2.1. Pedras Grandes 109 4.1.4.2.2. Sítio das Batalhas 125 4.1.5. As antas “isoladas” de Loures 126 4.1.5.1. Alto da Toupeira 1 e 2 126 4.1.5.2. Casaínhos 131 4.1.5.3. Carcavelos 139 4.1.6. Os sepulcros de Verdelha do Ruivo 158 4.1.6.1. Casal do Penedo 158 4.1.6.2. Monte Serves 164 4.1.7. Arruda 166 4.1.8. Pedras da Granja 174 4.1.9. Dados avulsos de possíveis antas 183 4.2. A implantação e construção das antas de Lisboa 187 4.2.1. Tipologia das antas 195 4.2.2. A orientação prescrita 198 4.3. As outras soluções sepulcrais 207 4.4. Poucas antas, muitos sepulcros? 214 5. O(s) espólio(s) funerário(s) 220 5.1. Pedra lascada 221 5.2. Pedra polida 245 5.3. Pedra afeiçoada 256 Rui Boaventura – As antas e o Megalitismo da região de Lisboa 2 de 415 5.4. Cerâmicas 258 5.5. Utensílios em osso 263 5.6. As faunas das antas 264 5.7. Elementos de adorno 266 5.8. Artefactos e objectos votivos 269 6. Sepultantes e sepultados: uma avaliação possível 282 6.1. As dificuldades das amostras antropológicas disponíveis 282 6.2. Inumações primárias e/ou secundárias? 285 6.3. Os efectivos inumados 293 6.4. O sexo, a idade e a estatura dos sepultados 299 6.5. Patologias e lesões traumáticas 304 6.6. Um intróito dietético: o potencial das análises isotópicas 314 7. Os lugares dos vivos: uma correlação difícil 324 8. Os tempos do Megalitismo da Baixa Estremadura 328 8.1. A cronologia absoluta das antas de Lisboa 334 8.2. Diacronia e sincronia dos outros espaços sepulcrais 338 8.3. As sincronias com os vivos: uma avaliação assimétrica? 350 8.4. O carvão e o osso: desfasamento cronológico inter-regional, ou uma questão de 352 matéria e contexto? 9. O epílogo de uma tradição mágico-religiosa: o fenómeno campaniforme 364 10. As antas da região de Lisboa e o Megalitismo peninsular. 366 . Referências bibliográficas 372 . Referências cartográficas 412 . Recursos arquivísticos consultados 412 . Lista de figuras e quadros 412 Índice de anexos (volume 2) Anexo 1: Cartografia Anexo 2: Figuras Anexo 3: Datações pelo radiocarbono de contextos funerários do Megalitismo peninsular Anexo 4: Figuras gerais Anexo 5: Quadros gerais Anexo 6: Relatórios de Antropologia física Anexo 7: Relatório de faunas Anexo 8: Apontamentos de J. L. Vasconcelos acerca da anta da Arruda Rui Boaventura – As antas e o Megalitismo da região de Lisboa 3 de 415 . Agradecimentos O meu profundo e sincero agradecimento a diversas entidades, individuais e colectivas, é incontornável, pois o seu apoio a diferentes níveis tornou possível a concretização desta tese. Ao professor Victor S. Gonçalves pelo desafio e a confiança manifestada desde o início deste trabalho, bem como a cedência de verbas para a realização de algumas datações pelo radiocarbono. Aos professores João C. Senna-Martinez, João L. Cardoso e Christopher Tillquist pelas boas referências acerca do meu projecto, permitindo a obtenção da bolsa de doutoramento da Fundação para a Ciência e Tecnologia (SFRH/BD/17882/2004). Aquele apoio foi fundamental para o desenvolvimento de algumas linhas de pesquisa, bem como novas oportunidades de conhecimento. Aos presidentes da Câmara Municipal de Odivelas, Manuel Varges e Susana Amador, bem como ao vereador Carlos Lourenço, pela concessão da licença necessária ao desenvolvimento da investigação. Este agradecimento expande-se aos directores do departamento Sociocultural e chefes de Divisão, bem como colegas da labuta patrimonial e cultural do município. Aliás, a escavação e o restauro da anta de Pedras Grandes deveu-se à autorização e vontade do executivo municipal.
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