Apêndice O estuário do Mondego na Antiguidade e na Alta Idade Média: nota explicativa do modelo hidrológico proposto

❚ ANTÓNIO J. M. SILVA1 ❚

Ciente da importância da configuração do estuário do rio Mondego para a compreen- são da estratégia de povoamento antiga da região, o autor deste livro solicitou-nos a elabora- ção de um modelo definindo a evolução das margens da ria do Mondego ao longo da Anti- guidade e da Alta Idade Média. Os dados disponíveis para atingir este fim eram escassos. O troço inferior do Baixo Mon- dego nunca foi objecto de nenhuma campanha programada de sondagens geotécnicas que permita sustentar alguma proposta inteiramente convincente para determinar os limites do estuário deste rio. Estudos anteriores apontam no entanto para um assoreamento progres- sivo do vale no seu curso inferior, embora não haja consenso em relação à amplitude deste fenómeno. H. F. Ruas estimou em 10,5 m a subida do leito do rio desde o século XII até ao final do século XIX (Quintela, 1986, p. 1029). Este valor aproxima-se bastante dos 11 m pro- postos por A. F. Martins (1940, p. 87). M. Fortes propõe por sua vez uma subida do álveo do rio de cerca de 15 m desde o século XIV, enquanto que A. Loureiro (1876, p. 468) estima que o nível das águas do Mondego subiu cerca de 5 m desde o século XIII até 1872, a um ritmo de cerca de 0,008 m por ano. Recentemente, W. Rossa (Rossa, 2001, p. 29-30) propôs que o rio corria cerca de 14 m abaixo da cota actual no início da era cristã, assumindo próximo de uma diferença de cota de 2 ou 3 m em relação à do nível do mar, extrapolando assim a estimativa de A. Lou- reiro, segundo a qual o assoreamento do rio se processou à razão de 0,008 mm por ano entre o século XIII e o final do século XIX. Os 14 m de sedimentos acumulados desde o período romano calculados por W. Rossa pressupõem uma estabilização do álveo do rio desde os finais do século XVIII à cota actual dos 17 m, no entanto bem superior aos 14,555 m propos- tos por A. Loureiro, aos 13,86 m propostos por Estevão Cabral ou aos 11 m propostos por Van- delli (Loureiro, 1876, p. 466-467). A análise das discrepâncias verificadas entre estas dife- rentes estimativas é dificultada pelo facto de raramente se conhecerem os parâmetros usa- dos nesses cálculos, nomeadamente o nível das águas a que se referem (cota mínima, cota máxima, ou cota média?). É também legítimo questionar se a média obtida por A. Loureiro se pode aplicar à Antiguidade e à Alta Idade Média, uma vez que o processo de assoreamento se intensificou no final do século XII, devido ao incremento a montante da área arroteada, da actividade pastoril e dos cortes de madeira, provocando um agravamento da erosão nas ver- tentes do Mondego e o consequente assoreamento do vale (Quintela, 1986, p. 1029). Na rea- lidade, mesmo para o período posterior ao século XIII, esta estimativa é frágil, uma vez que a diferença entre o nível do rio foi medida indirectamente através da cota de circulação antiga do Mosteiro de , pressupondo-se que este último se encontrava original- mente 3 m acima do nível das águas por razões de segurança (Loureiro, 1876, p. 467). O modelo aqui proposto socorre-se desta estimativa, embora se reconheça a sua fragili- dade. Para além das questões acima levantadas, a falta de comprovação empírica destes cálculos e o facto de se referirem aos arredores imediatos de Coimbra diminuem fortemente a sua ope- racionalidade. De facto, dificilmente se pode aceitar que o processo de assoreamento de um rio seja regular e contínuo no tempo e no espaço. No caso em estudo, o assoreamento do Baixo Mondego parece ser mais tributário dos afluentes da margem direita do rio, o que pressupõe

APÊNDICE 133 uma evolução diferenciada de ambas as margens do Mondego (informação pessoal do Prof. A. F. Soares). Na ausência de informação topograficamente pormenorizada, assume-se que toda a área da bacia com uma cota inferior a 14 m estaria submersa no início do período romano, diminuindo gradualmente até atingir uma cota de 5,5 m no momento da fundação da nacionalidade. Admite-se que esta abordagem é bastante redutora, uma vez que ignora o declive do leito do rio como parâmetro determinante da configuração topográfica das suas mar- gens, com particular relevância na área a montante. Outra limitação do modelo proposto con- siste ainda na sua incapacidade em identificar relevos residuais actualmente ocultados pela espessa camada de sedimentos que cobre a planície aluvionar do rio, relevos que poderiam constituir ilhas ou penínsulas não detectadas através desta abordagem. A determinação dos limites das margens do rio inerentes a este modelo é por outro lado apenas válida abaixo da cota dos 14 m, não ajudando a compreender a sua evolução a montante desta cota. Em rigor, o modelo em análise delimita apenas o estuário antigo do rio, pressupondo que o nível médio das águas do mar seria bastante próximo do actual (Freitas, 1996, p. 117). Na sua representa- ção cartográfica, optou-se por ligar o estuário aos segundo e terceiro braços actuais do rio Mon- dego a contar de sul, uma vez que, segundo informação pessoal do Prof. A. F. Soares, esses serão provavelmente os mais antigos. As alterações topográficas de origem antrópica, poste- riores ao período cronológico em estudo, podem limitar igualmente a plausibilidade do modelo proposto. Este problema refere-se, felizmente, na maior parte dos casos, a trabalhos de aterros e escavação no quadro da construção de infraestruturas rodoviárias e ferroviárias ao longo do século XX, fáceis de detectar confrontando a cartografia antiga com a cartografia actual, usada como base deste trabalho. A elaboração do modelo requereu a criação de um Sistema de Informação Geográfica (SIG) com recurso ao programa Arcview Gis v. 3.2a da Esri Inc. Trata-se de um programa vocacionado para a análise de informação gráfica de tipo vectorial, embora permita a inte- gração de camadas de informação de tipo raster. De modo a preencher esta lacuna, o trata- mento da informação raster foi processado através de um programa vocacionado para este tipo de dados, o MS Works 2.6 Gold Edition da Thinkspace Inc., importando-se posteriormente a informação para o Arcview. A descrição deste tipo de abordagem e das suas potencialida- des na resolução de problemas arqueológicos pode-se consultar em (Silva, 2002, p. 8-10). Os níveis de informação que integram este SIG consistem na altimetria e hidrologia actual à escala 1/25 000 referente a toda a bacia do Baixo Mondego (folhas da CMP 228, 229, 230, 238A, 239, 240, 241, 249, 250) em formato vectorial, nas folhas da CMP mais antigas referentes a esta zona em formato raster, bem como na localização dos sítios romanos e me- dievais referidos nesta obra. O tratamento dos dados iniciou-se com a referenciação de todos os níveis de informação no sistema cartográfico HGM (Gauss Militar). Criou-se de seguida um modelo digital de terreno, composto por píxeis de 20 x 20 m, interpolado a partir das cur- vas de nível e dos pontos cotados da informação vectorial altimétrica segundo o método de “kriging”. Foi de seguida efectuada uma pesquisa espacial de forma a identificar as curvas de nível dos 14 m, valor médio do nível da água admitido para o câmbio da Era e uma segunda de forma a identificar as curvas dos 8 m, valor médio estimado para o século IX. O passo seguinte consistiu na correcção manual dos erros de interpolação, frequentes na tran- sição da planície aluvionar para a base das vertentes, onde os pontos cotados escasseiam, bem como na eliminação dos relevos artificiais criados no quadro da construção de infra-estruturas recentes (auto-estrada A1, acessos de viadutos e pontes, etc...), com recurso a cartografia antiga acima referida.Os limites da ria assim fixados foram de seguida adaptados à cartografia elaborada anteriormente por José Luis Madeira, de forma a facilitar a integração destes dados de natureza hidrográfica com os restantes sintetizados nestes mapas.

IN TERRITORIO COLIMBRIE: LUGARES VELHOS (E ALGUNS DELES, DESLEMBRADOS) DO MONDEGO 134 Uma rápida leitura dos dois mapas de síntese assim obtidos permite verificar que os limites do estuário do Mondego propostos para o período romano e medieval não são desa- justados. No período romano, apenas o sítio de Formoselha se encontraria a uma cota infe- rior a 14 m, cerca de 800 m para poente da respectiva curva de nível. No entanto, uma vez que o sítio nunca foi objecto de qualquer campanha de escavação, não se encontra garantido que os achados efectuados à superfície se encontrem em contexto de deposição primária. Por outro lado, caso se confirme a cronologia tardo-imperial deste sítio, é também plausível que se encontre construído em terrenos conquistados recentemente ao rio. É aliás de assinalar que os sítios romanos detectados nesta zona se encontram geralmente muito próximos das margens da ria. Em alternativa, é também admissível que o modelo aqui proposto não se ade- qúe localmente, pelos motivos expostos mais acima. No limite de 8 m considerado para a Alta Idade Média, apenas a ilha de Oveiroa na foz do Mondego, localizada onde se encontra actualmente a ilha da Morraceira, parece encon- trar-se abaixo do nível médio das águas aqui proposto. Se actualmente a cota da ilha não ultra- passa os 5 m, a CMP antiga refere um ponto cotado com 7 m de altura, designado de “Aveiro”, num local chamado “Morro”, cuja cota máxima registada é de 5 m acima do nível do mar. A formação desta ilha será assim posterior ao século IX, sendo já referida em fontes docu- mentais do século XII. Remetemos para o autor deste livro a interpretação das implicações deste modelo na compreensão da estratégia de povoamento antiga do Baixo Mondego. Esperamos também que este modesto exercício alicie investigadores de outras áreas a retomar o estudo da evo- lução holocénica do Baixo Mondego, de modo a que este modelo seja brevemente ultrapas- sado por outros, solidamente alicerçados de forma empírica.

NOTA

1 Arqueólogo, AMS Análise e Consultadoria Arqueológica Lda. Rua da Escola S/N, Casal do Lobo 3030-143 Coimbra [email protected].

BIBLIOGRAFIA

FREITAS, M. C. (1996) - Lagunas costeiras: ambiente em evolução. In Actas do Seminário sobre lagunas costeiras e ilhas- -barreira da zona costeira de . Aveiro: Universidade/Eurocoast Portugal, p. 107-123. LOUREIRO, A. (1876) - Memoria sobre o Mondego e Barra da Figueira. II. Descripção da bacia geral do Mondego, sua constituição geológica e regimen. Revista de Obras Públicas e Minas. Lisboa. 5:58, p. 435-468. MARTINS, A. F. (1940) - O esforço do homem na bacia do Mondego. Ensaio geográfico. Coimbra: Edição do autor. QUINTELA, A. de C. (1986) - O Mondego na hidráulica fluvial portuguesa até ao século XX. In História e desenvolvimento da Ciência em Portugal, vol. II, Lisboa: Academia das Ciências, p. 1025-1040. ROSSA, W. (2001) - Divercidade – urbanografia do espaço de Coimbra até ao estabelecimento definitivo da Universidade. Dissertação de doutoramento em Arquitectura apresentada à FCTUC, Coimbra, policopiada.

SILVA, A. J. M. (2002) - O assentamento romano de Terlamonte I: prospecção de superfície, prospecção geofísica, SIG e estudos intra-sítio. Tese de mestrado apresentada na Faculdade de Letras de Coimbra, Coimbra, documento policopiado.

APÊNDICE 135 Mapas MAPA 1 – Carta de Portugal. Instituto Geográfico e Cadastral. Coimbra FL 19. Esc. 1: 100 000 (red.) 1969. Coimbra. Povoamento Romano.

137 MAPA 2 – Carta de Portugal. Instituto Geográfico e Cadastral. Coimbra FL 19. Esc. 1: 100 000 (red.) 1969. Coimbra. Povoamento Medieval.

139 MAPA 3 – Base Cartográfica: CMP /SCE. Esc. 1: 25 000 (Red.). Folha 218. Cantanhede.

141 MAPA 4 – Base Cartográfica: CMP /SCE. Esc. 1: 25 000 (Red.). Folha 219. Mealhada.

143 MAPA 5 – Base Cartográfica: CMP /SCE. Esc. 1: 25 000 (Red.). Folha 229. Ançã (Cantanhede).

145 MAPA 6 – Base Cartográfica: CMP /SCE. Esc. 1: 25 000 (Red.). Folha 229, 230, 241. Coimbra Norte.

147 MAPA 7 – Base Cartográfica: CMP /SCE. Esc. 1: 25 000 (Red.). Folha 220, Marmeleira; 230, Coimbra; 231 Penacova.

149 MAPA 8 – Base Cartográfica: CMP /SCE. Esc. 1: 25 000 (Red.). Folha 227B, 228, 238 A, 239. Figueira da Foz.

151 MAPA 9 – Base Cartográfica: CMP /SCE. Esc. 1: 25 000 (Red.). Folha 240. Montemor-o-Velho.

153 MAPA 10 – Base Cartográfica: CMP /SCE. Esc. 1: 25 000 (Red.). Folha 229, 230, 240, 241. Coimbra Sul.

155 MAPA 11 – Base Cartográfica: CMP /SCE. ESC. 1: 25 000 (Red.). Folha 242. Foz de Arouce (Lousã).

157 Índice toponímico Abrunheira – 106 Arriel – 32, 113, 114 Achede – 119 – 110 Adémia – 32, 82 – 34, 128 Adémia de Baixo – 83 Assamassa – 79 Aeminium – 13, 14, 17 Avenal – 33, 121, 122 Albalat – 26, 32 Azóia – 114 Albiaster – 26, 27, 61, 77 Alcanzi – 33, 34, 126 Barcouço – 32, 49, 50, 57 Alcarraques – 80, 81, 82 Barrô – 52 Alfauara – 20, 21, 50, 54 Belide – 110 Alfora. Vid. Alfauara Bolão – 82 Alfur – 120 Borralha – 108 Algaça – 20, 130 Botão – 20, 26, 28, 32, 34, 36, 50, 62, 63 Algeara – 84 Botoncino – 61 Alhadas – 34, 98, 107 Botton. Vid. Botão Alhastro – 62 Bouças – 39 Alkanzi. Vid. Alcanzi – 29, 32, 74, 76, 77 Alkara – 85 Brenha – 34, 97, 98, 107 Alkinitia – 20, 21, 25, 91, 94, 96 Brenhelas – 107 Almalaguês – 34, 117, 128 Buarcos – 14, 97, 99, 100, 101, 103 Almaziva – 32, 80 Buçaco – 49 Almegue – 117, 121 Alquinicia. Vid. Alkinitia Cabanas – 32, 99, 104 Alquinitia. Vid. Alkinitia Caceira – 100, 102, 103 Alto dos Cações – 54 Cácemes – 21, 24, 53 Alvalade – 82, 83 Cadima – 32, 33, 39, 40, 44, 46, 47 Álvaro – 17 Cadoiço – 52 Alviaster – 78 Campo Redondo – 72 Alvime – 119 Canedo – 34, 56 – 14, 17, 110, 115 Caneiro – 96 Amoreira – 67 Caniardo – 33, 34, 126, 127 Anaguéis – 117 Cantanhede – 14, 30, 31, 39, 40, 44 Ançã – 16, 21, 67, 69, 78 Carapinheira – 73 Angliata – 14, 106 Cariboi – 48 Anobra – 18, 34, 110, 121, 122 Carnemá. Vid. Carrimã Anta – 34, 107 Carrimã – 76 Antanhol – 30, 33, 116, 123, 124 Casal – 47 Antes – 30, 31, 54 Casal do Alfuro – 120 Antigo – 74 Casal de Cadima – 40 Antoniol. Vid. Antanhol Casal Comba – 30, 31, 49, 55 Antosede – 18, 34, 81, 82 Casal Cuco – 110 Aqualata – 78 Casal de Ermio – 33, 130 Arauze. Vid. Arouce Casal da Misarela – 128 Arazede – 30, 31, 40, 68, 71, 72, 122, 123 Casalae Columbae. Vid. Casal Comba Ardezubre – 68, 84 Casconha – 123, 124 Areal – 31 Castelo de Trevim – 131 Areias – 110 – 33, 34, 117, 125 Arieiro – 98 Cegonheira – 32, 116, 124 Arnado – 85 – 21, 24, 128 Arouce – 26, 30, 31, 130, 131 – 32, 121, 124 Arregaça – 27, 85 Cervela – 115

IN TERRITORIO COLIMBRIE: LUGARES VELHOS (E ALGUNS DELES, DESLEMBRADOS) DO MONDEGO 160 Cheira – 93, 94, 95 Gatões – 31 Cidade dos Mouros – 74, 75 Gaudio – 61 Cidade Velha – 116 Giestal – 121 Cidral – 85 Gondelim – 89 Cilvana. Vid. Silvã Gondelino – 21 Cioga – 20, 34, 69, 120 Gondiléu – 79 Cioga do Campo – 81 Granja do Ulmeiro – 109 Cioga do Monte – 74, 81 Guímera – 47 Coenços – 129 Coimbra – 18, 19, 20, 27 Ingote – 75 Coja – 106 Condeixa – 27 Junqueira – 50 Conimbriga – 13, 17 Cordinhã – 14, 21, 26, 35, 39, 40, 44, 51 Ladeia – 33 Cordoeira – 110 Lagar de Preveces. Vid. Plebiatis Corujeira – 120 Lagares – 74, 78 Coselhas – 32, 84 Lajes – 121 Costa d’Arnes – 109 – 30, 68 Costa de Rios Frios – 78 Lamasma – 30, 31, 105 Cova do Cavalo – 116 Larçã – 21, 24, 50, 53, 60 Cova da Moura – 117 Lauiceto – 21. Vid. villa Lauiceto Covelos – 34 Lauredo. Vid. Louredo Crexemiris – 20, 26, 50, 53, 61, 62, 75, 76 Lavaris – 110 Cucos – 34, 107 Lavos – 32, 102, 103 Lemede – 33, 48 Eimede – 101, 102, 103 Liceia – 107 Eira Pedrinha – 17, 33, 116, 124, 125 Lordemão – 32, 80 – 21, 75, 78, 79 Lorvão – 16, 17, 18, 23, 26, 34, 87, 88 Emide – 30, 31, 97. Vid. Ponta de Imide Louredo – 20, 22, 23, 92, 96 Enxofães – 32, 56, 66 Luso – 30, 31, 60 Ereira – 34, 108 Ervideira – 92 Maicia – 32, 80 Escapães – 30, 31, 44, 56 Maiorca – 14, 33, 97, 98, 99, 107 Escoural – 117 Mala – 34, 56 Estercadas – 66 Malga – 32, 116, 121 Marmeleira do Botão – 26, 32, 34, 50, 53, Ferrarias – 49 60, 62, 63, 76 Ferrestelo – 106 Marrondos – 120 Fiéis de Deus – 49, 50 Mata Velha – 116 Figueira da Foz – 14, 22, 97, 102 Mealhada – 49, 51, 52, 53 Figueira de Lorvão – 21, 24, 53, 80 Miliaricias – 32, 80 Figueiró do Campo – 115 Mina – 116 Fiscal – 131 Misarela – 30, 86, 128 Fonte Áurea – 83, 130 Moçâmedes – 91 Fontela – 102 Montarroio – 85 Forma – 27, 69, 83 Monte da Cegonha – 16 Formoselha – 16, 20, 109, 114 Monte Gemil – 119, 120 Fornos – 26, 78 Montemor-o-Velho – 14, 19, 20, 27, 28, 29, Foz de Arouce – 130 30, 31, 53, 99, 109, 111, 112 Montinho das Laranjeiras – 16 Gândara de Outil – 67 Morraceira – 97, 103

ÍNDICE TOPONÍMICO 161 Mourelos – 33, 78 Quimbrão – 68 Murtal – 79 Quinhendros – 113 Murtede – 15, 16, 21, 22, 49, 50, 53, 54, 57, 58 Quinta do Almindo – 109 Murtinheira – 99 Quinta dos Lagares – 74 Quinta do Mancão – 39 Nedrabuzad – 28, 29, 84 Quinta da Quada – 106 Nossa Senhora do Desterro – 15, 109 Rabaçal – 16 Oleastrelo – 21, 23, 68 Raiva – 89 Olival da Miquinhas – 116 Ravaal – 114, 123 Oliveira – 21, 22, 92, 95 Ravel. Vid. Ravaal Oliveira do Mondego – 94 Reconco – 52 Orelhudo – 30, 117, 124 Relvios – 130 Ourentã – 14, 28, 31, 35, 39, 40, 44 Remolino – 114 Ourentela – 44 Reveles – 33, 106, 108 Outeiro – 92, 130 Rio Covo – 51 Outeiro das Coelhas – 74, 75 Rio Frio – 50 Outil – 14, 17, 21, 40, 41, 43 Rios Frios – 33, 51, 57, 74, 78, 80 Oveiroa – 103 S. Cucufate – 16 Paço – 32, 60 S. Facundo – 34, 75, 81, 84 Pampilhosa – 28, 29, 32, 35, 50, 64 S. Frutuoso – 34, 129 Pardala – 67 S. Gião – 47, 48 Pardieiros – 16, 39, 40 S. João do Campo – 67, 68, 75, 83 Pardinheiros – 98 S. Justo – 14, 21, 115 Pedrógãos – 110 S. Martinho de Árvore – 67, 68 Pedrulha – 15, 21, 57, 83, 98 S. Martinho do Bispo – 25, 30, 31, 33, 119 Peidela – 72, 73 S. Martinho de Frexeneda – 51 Pelício – 15, 40, 47 S. Martinho de Palhais – 27, 61, 63 Pena – 29, 40, 41, 42, 43, 70, 71 S. Martinho de Pedrulhais – 50 Penacova – 28, 29, 87, 93, 95, 96 S. Martinho do Pinheiro – 32, 74, 75 Penela – 32 S. Martinho de Selióbria. Vid. S. Martinho Pinhal de Marrocos – 85 de Pedrulhais Plebiatis – 30, 31, 54, 55 S. Martinho de Tavarede – 103 Pocariça – 39 S. Paulo de Frades – 32, 80 Ponta de Imide – 101 S. Romão – 32, 84 Porto de Areias – 121 S. Silvestre – 67, 68, 116 Porto de Ossa – 84 S. Veríssimo – 102 Porto Rabal – 114. Vid. Ravaal Saas – 76 Portunhos – 40, 41, 67, 68, 70, 71 Saias. Vid. Salas Póvoa da Lomba – 42 Salas – 26, 27, 61, 62 Póvoa do Pinheiro – 81 Salgueiral – 50 Prebes – 55 Sampaio – 99 Prevides. Vid. Plebiatis Sancto Martino de Paliares. Vid. S. Martinho Prevites. Vid. Plebiatis de Palhais Previtis – 30, 54 Sandelgas – 21, 23, 68 Prilhão – 33, 131 Sanguinho – 32, 92, 93, 95 Santa Comba – 47 Queixo Furado – 47, 72 Santa Cristina – 30, 31, 50, 60 Quiaios – 21, 23, 25, 97, 98, 99, 100, Santa Eulália. Vid. Santa Olaia 101, 104, 105 Santa Olaia – 13, 14, 30, 97, 98, 105, 106, 108

IN TERRITORIO COLIMBRIE: LUGARES VELHOS (E ALGUNS DELES, DESLEMBRADOS) DO MONDEGO 162 Santo Varão – 33, 115 Vale Covo – 21, 51, 79 São João do Campo – 68 Vale Donzel – 43 Sauselinas – 76 Vale de Figueira – 80 Sauselinis. Vid. Sauselinas Vale Meão – 84 Savugu – 114 Vale da Pega – 61 Sazes de Lorvão – 21, 22, 24, 53 Vale da Portela de Torres – 130 Seixal – 102 Vale da Serra – 117 Selão – 110 Valongo – 33, 116, 124 Seliobriga. Vid. S. Martinho de Pedrulhais Várzea – 121 Semide – 128 Várzeas – 40 Senhor da Serra – 129 Varziela – 33, 39, 48 Senhora do Desterro. Vid. Nossa Senhora Vendas de Santana – 78 do Desterro Ventosa – 57 Sepins – 20, 50, 54, 57 Verride – 34, 108 Serpins – 21, 130, 131 Viaster – 77. Vid. Albiaster Serra da Boa Viagem – 97 – 33, 78 Sever do Vouga – 53 Vila Cova – 21, 26, 88, 94, 96 Silvã – 21, 23, 26, 32, 50, 53, 55, 66 Vila Figueira – 25 Sioga – 120 Vila Franca – 85 Soure – 29, 30, 32 Vila Maior – 21, 24, 128 – 21, 74, 75, 76 Vila Nova – 30, 34, 56 Soutelo – 20, 22, 23, 96 Vila Nova de Ceira – 24 Senhora da Arieira – 99 Vila Nova de Outil – 48, 124 Sujeira – 121 Vila Verde – 21, 24, 51, 52, 53 Vilar Telhado – 24 Tarelhos – 40 Vilarinho – 33 Tavarede – 13, 30, 31, 97, 98, 99, 100, Vilarinho de Baixo – 79 103, 104 Vilela – 20, 21, 51, 74, 77 – 14, 21, 33, 116, 117, 118, 119 Viliastro – 77 Telhadela – 34, 124 villa Anlubria – 121 Telhado – 21, 53, 80 villa Arquanio – 68 Tentúgal – 14, 15, 21, 23, 31, 67, 68 Villa Cova – 19, 24, 25, 88 Torre de Bera – 33, 34, 117, 127 villa Lauiceto – 35, 43, 71 Torre de Palma – 16 villa Mendiga – 85 – 20, 23, 29, 74, 75, 77 villa Pampiliosa – 65 – 86 villa Stercada. Vid. Estercadas Traxede – 73 Vimarães – 85 Treixede – 47 Vimeneira – 26 – 17, 20, 23, 61, 75. Vid. Vimeneirola – 21, 51, 52 Crexemiris Vimieira – 14, 15, 16, 21, 31, 32, 49, 50, 53, Troviscal – 74 54, 57 Turris Kaniardo. Vid. Caniardo Zambujal – 67 Vacariça – 20, 27, 28, 29, 34, 49, 51, 52, 60, 65 Zouparria do Monte – 61, 74

ÍNDICE TOPONÍMICO 163 Abstract