QUARTA-FEIRA, 21 DE NOVEMBRO DE 2012 I SÉRIE — NÚMERO 6

DIÁRIO DA

ASSEMBLEIA NACIONAL

III LEGISLATURA I SESSÃO LEGISLATIVA (2012-2017)

2.ª REUNIÃO PLENÁRIA ORDINÁRIA

PRESIDENTE: EXMO. SR. FERNANDO DA PIEDADE DIAS DOS SANTOS PRIMEIRO VICE-PRESIDENTE: EXMO. SR. JOÃO MANUEL GONÇALVES LOURENÇO SEGUNDA VICE – PRESIDENTE: EXMA. Sr.ª JOANA LINA RAMOS BAPTISTA CÂNDIDO SEGUNDO SECRETÁRIO: EXMO. SR. RAUL AUGUSTO LIMA TERCEIRO SECRETÁRIO: EXMO. SR. CARLOS DE OLIVEIRA FONTOURA

SUMÁRIO

O Sr. Presidente declarou aberta a reunião integram as Comissões de Trabalhos quando eram 9 horas e 29 minutos. Especializadas da Assembleia Nacional. Intervieram os Srs. Deputados Lucas Ngonda Trata-se do segundo dia de trabalhos da 2.ª (FNLA), Lindo Bernardo Tito (CASA-CE), Reunião Plenária Ordinária. Mihaela Webba, Fernando Heitor, Raul Danda, Clarisse Kaputu e Ernesto Mulato Foi aprovada a Resolução sobre a Composição (UNITA), João Luís Neto, Roberto Leal Monteiro do Conselho de Administração da Assembleia e Lopo do Nascimento (MPLA), Eduardo Nacional. Kuangana e Benedito Daniel (PRS).

Foi aprovada a Resolução sobre a Composição Foi aprovada a Resolução sobre da Direcção dos Grupo de Mulheres Movimentação de Deputados. Intervieram os Parlamentares. Intervieram os Srs. Deputados Srs. Deputados André Gaspar Mendes de André Gaspar Mendes de Carvalho (CASA-CE) Carvalho (CASA-CE), Clarisse Kaputu (UNITA) e Welwitschea dos Santos (MPLA). e João Pinto (MPLA).

Aprovou-se a Resolução que sobre a O Sr. Presidente declarou a Reunião Composição da Comissão Permanente da encerrada quando eram 13 horas e 02 Assembleia Nacional. minutos. Foi, igualmente, aprovada a Resolução sobre a Composição Nominal dos Deputados que 21 DE NOVEMBRO DE 2012

O Sr. Presidente da Assembleia Nacional (Fernando da Piedade Dias dos Santos): - Srs. Deputados, estando reunidas as condições para iniciarmos os nossos trabalhos, vamos dar continuidade a Agenda de Trabalhos aprovada ontem. (Batida do martelo)

Eram 9 horas e 33 minutos

Estiveram presentes os seguintes Srs. Deputados:

GRUPO PARLAMENTAR DO MPLA

1. ADÃO CRISTÓVÃO NETO 2. ADRIANO BOTELHO DE VASCONCELOS 3. AFONSO MARIA VABA 4. ÁGATA MARIA F.MBAKA RAIMUNDO 5. AGOSTINHO NDJAKA 6. ALBERTINA CUNGINGOMOCO MUXINDO 7. ALBERTINA TERESA JOSÉ 8. ALFREDO F. DE AZEVEDO JÚNIOR 9. ALFREDO BERNER 10. ALFREDO JUNQUEIRA DALA 11. AMÉLIA CALUMBO QUINTA 12. ANA AFONSO DIAS LOURENÇO 13. ANABELA CAIOVO GUNGA 14. ANA MARAVILHA B.A. FERNANDES 15. ANA MARIA MANUEL JOÃO TAVEIRA JOSÉ 16. ANANIAS ESCÓRCIO 17. ANGELINA ADOLFO MACAI 18. ANTÓNIO FELICIANO FERREIRA JÚNIOR 19. ANTÓNIO DOS SANTOS FRANÇA “NDALU” 20. ANTÓNIO FRANCISCO CORTÊZ 21. ANTÓNIO PAULO CASSOMA 22. ANTÓNIO VICTÓRINO 23. ARMANDO DALA 24. AURORA JUNJO CASSULE 25. BENTO RAIMUNDO KANDALA 26. BOAVENTURA DA SILVA CARDOSO 27. BIBIANA NANDOMBUA 28. CARLOS ALBERTO VAN-DUNÉM 29. CARLOS ALBERTO FERREIRA PINTO 30. CARLOS BENDINHA DE ALMEIDA 31. CARLOS DA ROCHA CRUZ 32. CÂNDIDA CELESTE DA SILVA 33. CAROLINA CRISTINA ELIAS 34. CASSONGO JOÃO DA CRUZ 35. DESIDÉRIO WAPOTA 36. DOMINGOS JOÃO FERREIRA PINTO 37. DOMINGOS KAJAMA 38. DOMINGOS MARTINS NGOLA 39. DOMINIGOS PAULINO DEMBELE 40. DULCE GINGA 41. EDUARDA MARIA N. S. MAGALHÃES 42. EDUARDO GOMES NELUMBA 43. ELIAS PIEDOSO CHIMUCO 44. ELISA KATA 45. ELISEU SEGUNDA

1

I SÉRIE – NÚMERO 6

46. EMÍLIO JOSÉ HOMEM GOMES 47. ELVIRA PEREGRINA DE J. VAN-DÚNEM 48. EUGÉNIA TÁMAR SEMENTE CHIACA 49. EVA QUIBUBA CANGUDI 50. EXALGINA RENEÉ VICENTE O. GAMBÔA 51. FAUSTINA F. INGLÊS DE A. ALVES 52. FERNANDO BARTOLOMEU CATIVA 53. FERNANDO DA PIEDADE DIAS DOS SANTOS 54. FERNANDO JOSÉ DE F. D. VAN-DUNÉM 55. FILIPE DOMINGOS 56. FRANCISCO DE CASTRO MARIA 57. FRANCISCO JOSÉ RAMOS DA CRUZ 58. FRANCISCO MAGALHÃES PAIVA “NVUNDA” 59. FLORENTINO GABRIEL SAMBUNDO 60. GARCIA VIEIRA 61. GENOVEVA DA CONCEIÇÃO LINO 62. GILBERTO MANUEL PEREIRA 63. GUILHERMINA C. DA COSTA PRATA 64. GUILHERMINA FUNDANGA MANUEL 65. IRENE ALEXANDRA DA SILVA NETO 66. ISABEL JOÃO MIGUEL S. PELIGANGA 67. JOANA DE JESUS DA C. P.A. PEDRO 68. JONA LINA RAMOS BAPTISTA 69. JOANA META F. DOS SANTOS 70. JOÃO DE ALMEIDA AZEVEDO MARTINS “JÚ MARTINS” 71. JOÃO MANUEL GONÇALVES LOURENÇO 72. JOÃO MANUEL FRANCISCO “JOÃO PINTO” 73. JOÃO MUATONGUELA 74. JOÃ LUÍS NETO “XIETU” 75. JOAQUIM ANTÓNIO C. DOS R. JÚNIOR 76. JORGE INOCÊNCIO DOMBOLO 77. JOSÉ DIOGO VENTURA 78. JOSÉ FRANCISCO TINGÃO PEDRO 79. JOSÉ MARIA JAMBA 80. JOSÉ MÁRIO KATITI 81. JOSÉ MOISÉS CIPRIANO 82. JOSÉ MIÚDO 83. JESUÍNO MANUEL DA SILVA 84. JOSEFA JOSÉ 85. JOSEFINA PANDEINGE HALEINGE 86. JÚLIA AGOSTINHA CELESTE 87. JULIÃO MATEUS PAULO “DINO MATROSSE” 88. KILAMBA KIUYIMA SEBASTIÃO VAN-DÚEM 89. LARISSA CHIOLA ROSA JOSÉ 90. LEONORA MBIMBI DE MORAIS 91. LOPO FORTUNATO F. DO NASCIMENTO 92. LUÍSA PEDRO FRANCISCO DAMIÃO 93. LUZIA PEREIRA DE S. INGLÊS VAN-DÚNEM “INGA” 94. MADALENA NDAFOLUMA HANOSIKE 95. MANSO JOÃO MIRANDA PASCOAL 96. MANUEL ANTÓNIO GASPAR DOMINGOS 97. MANUEL AUGUSTO F. DE MORAIS 98. MANUEL FRANCISCO TUTA “BATALHA DE ” 99. MANUEL JOSÉ NUNES JÚNIOR 100. MANUEL PEDRO PACAVIRA 101. MARCELINA HUNA ALEXANDRE 102. MARIA BUITI MAKUALA 103. MARIA CATARINA BÉUA 104. MARIA DO ROSÁRIO AMADEU

2

21 DE NOVEMBRO DE 2012

105. MARIA ISABEL 106. MARIA JOSÉ DA E. FERNANDES 107. MARIA JOSÉ DE SOUSA G. ALFREDO 108. MARIO JÚLIA DE CERCAL ORNELAS 109. MARIA ANTÓNIO Q. LUANDANDA 110. MARIANA PAULO ANDRÉ AFONSO 111. MÁRIO SALOMÃO 112. MARTA BEATRIZ DO CARMO ISSUNGO 113. MATEUS ISABEL JÚNIOR 114. MAWETE JOÃO BAPTISTA 115. NICOLAU SAPALO 116. NUNO DOS ANJOS CALDAS ALBINO “CARNAVAL” 117. N`VUNDA B. DAS NEVES SALUCOMBO 118. ODETE DA CONCEIÇÃO D. DOS SANTOS 119. PALMIRA D. PASCOAL BERNARDO 120. PAULO GIME 121. PANZO JOAQUIM 122. PEDRO DIAVOVA 123. PEDRO MAKITA ARMANDO JÚLIA 124. PEDRO SEBASTIÃO 125. PEREIRA ALFREDO 126. RAUL AUGUSTO LIMA 127. ROBERTO LEAL RAMOS MONTEIRO “NGONGO” 128. RODOLFO R. BERNARDO 129. ROSÁRIA ERNESTO DA SILVA 130. RUTH ADRIANO MENDES 131. SALOMÃO JOSÉ LUHETO XIRIMBIMBI 132. SERAFINA MIGUEL EMÍLIA PINTO 133. SIMÃO GEREMIAS BOA CARROBA 134. SÓNIA MOISÉS NELE 135. SUZANA PEREIRA BRAVO 136. VERÍSSIMO SAPALO 137. VICTÓRIA F. C. DA CONCEIÇÃO 138. VICTÓRIA MANUEL DA SILVA IZATA 139. VIGÍLIO DA RESSURREIÇÃO B. T. TYOVA 140. VIRGÍLIO FERREIRA DE FONTES PEREIRA 141. WELWITSCHEA JOSÉ DOS SANTOS 142. YOLANDA BRÍGIDA D. DE SOUSA

GRUPO PARLAMENTAR DA UNITA

1. ABÍLIO AUGUSTO KAMALATA NUMA 2. ANITA RAQUEL BELA FILIPE 3. ADALBERTO COSTA JÚNIOR 4. ALBERTO FRANCISCO NGALANELA 5. ALCIDES SAKALA SIMÕES 6. CARLOS DE OLIVEIRA FONTOURA 7. CLARISSE MATILDE NUNGA KAPUTU 8. DANIEL JOSÉ DOMINGOS “MALUKA” 9. DEMÓSTENES AMÓS CHILINGUTILA 10. ESTÊVÃO JOSÉ PEDRO KACHIUNGO 11. ELIOTH WONGIMBA EKOLELO 12. ERNESTO JOAQUIM MULATO 13. FERNANDO D. HEITOR DA C. FRANCISCO 14. HELENA BONGUELA ABEL 15. JOSÉ SAMUEL CHIWALE 16. JOÃO MARQUES NTIAMA 17. LIBERTY MARLIN DIRCÉU S. CHIAKA

3

I SÉRIE – NÚMERO 6

18. MANUEL SAVIHEMBA 19. MARIA LUISA DE ANDRADE 20. MÁRTIRES CORREIA VICTOR 21. MIRALDINA OLGA MARCOS JAMBA 22. MIHAELA EZSÉBET NETO WEBBA 23. MFUCA ANTÓNIO FUACACA MUZEMBA 24. PIEDOSO CHIPINDO BONGA 25. RAÚL MANUEL DANDA 26. REGINA EDUARDO TXIPOIA 27. SIVESTRE GABRIEL SAMY 28. SOFIA PORFÍRIO KASUNGU MUSSONGUELA 29. VICTORINO NHANI

GRUPO PARLAMENTAR DA UNITA

1. ABEL EPALANGA CHIVUKUVUKU 2. ANDRÉ G. MENDES DE CARVALHO “MIAU” 3. ALEXANDRE SEBASTIÃO ANDRÉ 4. ANATILDE DE J. DE O. FREIRE 5. LEONEL JOSÉ GOMES 6. LINDO BERNARDO TITO 7. MANUEL FERNANDES

GRUPO PARLAMENTAR DA PRS

1. BENEDITO DANIEL 2. EDUARDO KUANGANA 3. SIMÃO MUVUMA SATAMBI

REPRESENTAÇÃO PARLAMENTAR DA FNLA

1. FRANCISCO ALBERTO C. MENDES 2. LUCAS BENGHIM NGONDA

O Sr. Presidente: - Assim sendo, a fim de proceder a leitura do Relatório/Parecer e dos Projectos de Resolução que aprovam a Movimentação de Deputados, tem a palavra a Sra. Deputada Albertina Muxindo.

A Deputada Clarisse Kaputu (UNITA): - Sr. Presidente da Assembleia Nacional, um ponto de ordem.

A 9.ª Comissão solicita que este ponto passe para mais tarde, devido a algumas informações que recebemos agora na Sala. Agradeceria que Sua Excelência pudesse passar para a apreciação e votação do Projecto de Resolução que aprova a Composição do Conselho de Administração da Assembleia Nacional, para podermos fazer um arranjo no nosso documento.

O Sr. Presidente: - Passar para o fim?

A Oradora - Sim, Sr. Presidente.

4

21 DE NOVEMBRO DE 2012

O Sr. Presidente: - Está bem, pode sentar Sra. Deputada.

Sendo assim, podemos passar para o ponto seguinte, que trata da aprovação da Resolução sobre o Conselho de Administração.

A fim de proceder a apresentação dos candidatos a membros do Conselho de Administração, tem a palavra o Sr. Deputado Raul Lima.

O Segundo Secretário da Mesa (Deputado Raul Lima): - Sua Excelência Presidente da Assembleia Nacional permita-me que convide os Srs. Deputados indicados a membros efectivos do Conselho de Administração da Assembleia Nacional.

1. Francisco Ramos da Cruz – MPLA (Presidente) 2. Manuel Savihemba – UNITA 3. Alexandre Sebastião André – CASA-CE 4. Benedito Daniel – PRS

Membros Suplentes

1. Salomão José Luheto Xirimbimbi – MPLA 2. Regina Eduardo Txipoia – UNITA 3. Anatilde de Jesus de Oliveira Campos – CASA-CE 4. Simão Muvuma Satambi – PRS

Excelência Sr. Presidente da Assembleia Nacional, acabo de apresentar os Srs. Deputados propostos para a composição do Conselho de Administração da Assembleia Nacional, para que Sua Excelência Presidente da Assembleia Nacional proceda a eleição dos mesmos.

O Sr. Presidente: - Srs. Deputados, a composição do Conselho de Administração da Assembleia Nacional fez-se com base em propostas dos partidos MPLA, UNITA, PRS e Coligação de Partidos CASA-CE, tendo em conta as normas desta Casa.

Estamos em condições de votar para a eleição dos membros do Conselho de Administração da Assembleia Nacional.

Submetido à votação, o Projecto de Resolução foi aprovado por unanimidade, com 168 votos.

Peço uma salva de palmas aos Srs. Membros do Conselho de Administração!

(Aplausos gerais)

Passemos para o Projecto de Resolução. Tem a palavra o Sr. Deputado Carlos Fontoura.

5

I SÉRIE – NÚMERO 6

O Deputado Carlos Fontoura (UNITA): - Sr. Presidente, vou ler o Projecto de Resolução que aprova a Composição do Conselho de Administração da Assembleia Nacional.

Considerando que incumbe a Assembleia Nacional deliberar sobre a sua organização, nos termos do disposto na alínea a) do artigo 160.º da Constituição da República de Angola;

Considerando que o Conselho de Administração da Assembleia Nacional é um órgão de consulta do Presidente da Assembleia Nacional, nos termos da alínea b) do artigo 8.º e do artigo 14.º, ambos da Lei n.º 4/10 de 31 de Março (Lei orgânica da Assembleia Nacional);

Considerando que os Grupos Parlamentares apresentaram as propostas para a composição do Conselho de Administração da Assembleia Nacional, nos termos do n.º 1, 2 e 5 e do artigo 15.º e do n.º 1 do artigo 17.º da Lei Orgânica da Assembleia Nacional.

A Assembleia Nacional aprova, por mandato do Povo, nos termos da alínea f) do n.º 2 do artigo 166.º da Constituição da República de Angola, a seguinte Resolução:

1. São eleitos membros do Conselho de Administração da Assembleia Nacional os seguintes Deputados:

Membros Efectivos

1. Francisco Ramos da Cruz – MPLA (Presidente) 2. Manuel Savihemba – UNITA 3. Alexandre Sebastião André – CASA-CE 4. Benedito Daniel – PRS

Membros Suplentes

1. Salomão José Luheto Xirimbimbi – MPLA 2. Regina Eduardo Txipoia – UNITA 3. Anatilde de Jesus de Oliveira Campos – CASA-CE 4. Simão Muvuma Satambi – PRS

2. Nos termos do n.º 1, do artigo 17.º da Lei n.º 4/10, de 31 Março – Lei Orgânica da Assembleia Nacional, é eleito para exercer o cargo de Presidente do Conselho de Administração o Sr. Deputado Francisco José Ramos da Cruz.

3. A presente Resolução entra imediatamente em vigor.

6

21 DE NOVEMBRO DE 2012

Vista e aprovada pela Assembleia Nacional, em , a 21 de Novembro de 2012.

Publique-se.

O Presidente da Assembleia Nacional, Fernando da Piedade Dias dos Santos.

O Sr. Presidente: - Srs. Deputados, estão abertas as inscrições.

Tem a palavra Sr. Deputado Adriano Gaspar Mendes de Carvalho.

O Deputado André Gaspar Mendes de Carvalho (CASA-CE): - Sr. Presidente, caros Deputados, a minha preocupação está no ponto 2 e há aqui uma discrepância entre aquilo que a Resolução diz e o conteúdo da Lei n.º 4/10.

O artigo 14.º diz que “o Conselho de Administração é um órgão de consulta e de gestão da Assembleia da Nacional” e não do Presidente. Não sei se foi um erro na altura da elaboração da lei, mas a verdade é que há aqui um desfasamento. O artigo 14.º diz que “é um órgão de consulta e gestão da Assembleia Nacional”, acho que tem que se transcrever aquilo que está no artigo 14.º, já que não podemos emendar a lei aqui.

Por outro lado, o segundo ponto na página 2 diz “nos termos do n.º 1 do artigo 17.º da Lei n.º 4/10, de 31 de Março - Lei Orgânica da Assembleia Nacional é eleito para exercer o cargo de Presidente do Conselho de Administração o Deputado Francisco José Ramos da Cruz”, mas o mesmo artigo 17.º, no seu ponto 2, faz referência a um suplente, eu gostaria de ser informado como é que este suplente é determinado. Quem é o suplente?

O Sr. Presidente: - É o Sr. Deputado Salomão Xirimbimbi, do MPLA. Pronto, não há dúvidas.

O Orador: - Está bem, obrigado pela informação.

O Sr. Presidente: - Tem a palavra o Sr. Deputado Adão Cristóvão Neto, para uma intervenção.

O Deputado Adão Cristóvão Neto (MPLA): - Sr. Presidente, simplesmente para solicitar a retirada, nos considerandos, da numeração de um a três, não tem sido regra.

O Sr. Presidente: - Para os esclarecimentos, tem a palavra o Sr. Deputado Carlos Fontoura.

O Deputado Carlos Fontoura (UNITA): - Responderia primeiro ao Sr. Deputado André Mendes de Carvalho “Miau”. Dizer-lhe que tem absoluta razão, relativamente a entidade que é aconselhada por este Conselho de

7

I SÉRIE – NÚMERO 6

Administração e trata-se, realmente, da Assembleia Nacional, que obviamente é representada pelo seu Presidente, mas a transcrição do artigo teria sido mais correcta ao elaborar este Projecto de Resolução. Portanto, será tido em consideração.

Relativamente a segunda situação, já foi explicado. Houve mais uma intervenção de que não consegui captar exactamente o sentido, gostaria que fosse repetida. Sr. Deputado, não entendi o sentido da sua observação relativamente ao documento.

O Sr. Deputado Adão Cristóvão Neto (MPLA): - Na numeração de um a três, que não tem sido regra, proponho a retirada da numeração nos considerandos.

O Orador: - Está aceitável a sua sugestão, mas às regras alteram-se, nós ainda estamos a fazer às regras, quem sabe se esta seria uma oportunidade que a partir daqui viessem os números, mas não é letal a sua observação e vou transmitir aos serviços respectivos. Na minha opinião manteria a numeração sempre que fizesse um documento destes.

O Sr. Presidente: - Foram prestados os esclarecimentos, foi aceite a proposta de alteração, estamos em condições de aprovar o Projecto de Resolução.

Submetida à votação, o Projecto de Resolução foi aprovado por unanimidade, com 169 votos.

Tem a palavra o Sr. Deputado Raul Lima.

O Segundo Secretário: - Sr. Presidente, permita-me que convide novamente os Deputados eleitos, a membros do Conselho de Administração da Assembleia Nacional, a fim de serem saudados e cumprimentados por Sua Excelência Presidente da Assembleia Nacional.

O Sr. Presidente: - Srs. Deputados, vamos passar a apreciação e votação do Projecto de Resolução sobre a Direcção do Grupo de Mulheres Parlamentares.

De acordo com o princípio da proporcionalidade, os membros para a Direcção do Grupo de Mulheres Parlamentares foram objecto de propostas dos partidos MPLA e da UNITA.

Para apresentar as candidatas, tem a palavra o Sr. Deputado Raul Lima.

O Segundo Secretário: - Sr. Presidente, passo a chamar as Deputadas indicadas para a Direcção do Grupo de Mulheres Parlamentares.

8

21 DE NOVEMBRO DE 2012

 Cândida Celeste da Silva – MPLA (Presidente);  Serafina Miguel Emília Pinto – MPLA (1.ª Vice-Presidente);  Miraldina Olga Jamba – UNITA (2.ª Vice-Presidente);  Marcelina Huna Alexandre – MPLA (1.ª Secretária);  Josefina Pandeinge Hailengue – MPLA (2.ª Secretária).

Sua Excelência Sr. Presidente da Assembleia Nacional, acabo de apresentar as Deputadas propostas à Direcção do Grupo de Mulheres Parlamentares, para que Vossa Excelência proceda a eleição.

O Sr. Presidente: - Srs. Deputados, temos as candidatas à Direcção do Grupo de Mulheres Parlamentares a nossa frente, elas vieram bem preparadas para tomar posse. Penso que não as vamos desiludir.

(Aplausos Gerais)

Os meus parabéns, espero que continuem sempre assim: bonitas e decididas!

(Aplausos Gerais)

Submetido à votação, o Projecto de Resolução foi aprovado por unanimidade, com 168 votos.

De seguida, para fazer a apresentação do Projecto de Resolução. Tem a palavra o Sr. Deputado Raul Lima.

(Ponto de Ordem)

O Deputado André Gaspar Mendes de Carvalho (CASA-CE): - Sua Excelência Sr. Presidente, acho que terá ocorrido aqui algo de maneira não legal. O artigo 81.º diz o seguinte no seu ponto 2…

O Sr. Presidente: - De que lei?

O Orador: - Portanto, do Regimento da Assembleia Nacional.

No capítulo VI que diz Grupo de Mulheres Parlamentares, artigo 81.º, com a epígrafe Direcção, no ponto 2 diz o seguinte: “a direcção do Grupo de Mulheres Parlamentares é eleita, por maioria absoluta das Deputadas…”, não é dos Deputados todos, das Deputadas, “…em efectividade de funções, sob proposta dos partidos políticos ou coligações de partidos políticos…”, por aí adiante. Os homens estão a eleger, não podem eleger.

O Sr. Presidente: - Nós viemos aqui ratificar a eleição que já foi feita pelas mulheres, elas já fizeram a eleição, esta é a informação que deve ser. Agora, a Assembleia Nacional vai ratificar esta nomeação, há propostas dos

9

I SÉRIE – NÚMERO 6

partidos, entre elas entenderam-se, entendem-se mais rápidas do que os homens. Penso que devemos prosseguir.

Agora, vamos fazer à aprovação da Resolução. Era esse esclarecimento?

O Orador: - Era, sim. Sou que esta ratificação não está na lei!

O Sr. Presidente: - Hum?!

(Risos)

O Orador: - Sr. Presidente da Assembleia Nacional, pronto, está ultrapassado.

O Sr. Presidente: - Você está a ler muita lei! Está bem, podemos continuar.

O Segundo Secretário: - Com a permissão de Sua Excelência Sr. Presidente da Assembleia Nacional, passo a apresentar o Projecto de Resolução:

Considerando que incumbe a Assembleia Nacional deliberar sobre a sua organização interna, nos termos do disposto na alínea a) do artigo 170.º da Constituição da República de Angola;

Considerando que os Grupos Parlamentares, partidos políticos e coligação de partidos políticos apresentaram as propostas para a direcção do Grupo de Mulheres Parlamentares, tendo em consideração a sua representação na Assembleia Nacional e no estrito respeito pelo princípio da proporcionalidade, nos termos do n.º 2 do artigo 81.º do Regimento da Assembleia Nacional.

A Assembleia Nacional aprova, por mandato do Povo, nos termos da alínea f) do n.º 2 do artigo 166.º da Constituição da República de Angola a seguinte Resolução:

1. É eleita a Direcção do Grupo de Mulheres Parlamentares, abreviadamente GMP, com a seguinte composição:

 Presidente: Cândida Celeste da Silva (MPLA);  Primeira Vice-Presidente: Serafina Miguel Emílio Pinto (MPLA);  Segunda Vice-Presidente: Miraldina Olga Jamba (UNITA);  Primeira Secretária: Marcelina Huna Alexandre (MPLA);  Segunda Secretária: Josefina Pandeinge Hailengue (MPLA).

2. A presente Resolução entra imediatamente em vigor.

Vista e aprovada pela Assembleia Nacional, em Luanda, a 20 de Novembro de 2012.

10

21 DE NOVEMBRO DE 2012

Publique-se.

O Presidente da Assembleia Nacional, Fernando da Piedade Dias dos Santos.

O Sr. Presidente: - Estão abertas as inscrições, se alguém quiser pronunciar-se sobre o Projecto de Resolução. Há uma Sra. Deputada a pedir a palavra.

A Deputada dos Welwitschea dos Santos (MPLA): - Era só para esclarecer, dar o meu contributo, em relação a intervenção do Sr. Deputado André Gaspar Mendes de Carvalho.

Ainda que não tivesse havido as reuniões parlamentares, nas quais foram eleitas as nossas distintas colegas, o Projecto de Resolução foi aqui votado por unanimidade, creio, ou por uma larga maioria. Portanto, eu suponho que estaria a considerar eleita a Direcção do Grupo de Mulheres Parlamentares aqui na Plenária pelas mulheres, Deputadas presentes.

O Sr. Presidente: - Está bem. Há inscrições ou não há?

Tem a palavra o Sr. Deputado Ferreira Pinto, para uma intervenção.

O Deputado Ferreira Pinto (MPLA): - Sr. Presidente, caros colegas:

Da forma como aparece redigido no segundo parágrafo da Resolução “considerando”, dá a entender que, efectivamente, todos os partidos políticos e a coligação de partidos políticos, representados nesta Assembleia Nacional, terão apresentado propostas, mas sabemos que foram apenas os partidos políticos MPLA e UNITA.

Por isso, eu sugiro que aí fosse corrigido “considerando que os Grupos Parlamentares do MPLA e da UNITA apresentaram as propostas” e segue o restante.

O Sr. Presidente: - Tem a palavra o Sr. Deputado Raul Danda.

O Deputado Raul Danda (MPLA): - Resolvida a questão do segundo “considerando”, era apenas para corrigirmos a data, hoje já são 21.

O Sr. Presidente: - Alterar para 21.

O Deputado André Gaspar Mendes de Carvalho (CASA-CE) - Sr. Presidente, era só para dar resposta ao que a Sra. Deputada Welwitschea dos Santos acabou de dizer.

(Protestos do MPLA)

Meus caros, tenham paciência, é um direito que me assiste.

11

I SÉRIE – NÚMERO 6

O que eu ia dizer é o seguinte: o que a Sra. Deputada acaba de dizer não é bem real, porque aqui presentes podiam estar só homens, nesta manhã. Então, seriam apenas os homens a fazer a votação! Portanto, não condiz com aquilo que a Sra. Deputada acabou de dizer.

O Sr. Presidente: - Vamos partir do princípio de que o termo Homem designa homens e mulheres, está tudo certo.

É a última intervenção. O Sr. Deputado Raul Lima vai prestar esclarecimentos.

O Segundo Secretário: - Excelência Presidente, pensamos ser de acolher as duas últimas alterações propostas: a do Sr. Deputado Ferreira Pinto, relativamente à inclusão da designação dos dois partidos que indicaram as candidatas a membro da Direcção, bem como a do Sr. Deputado Raul Danda, relativamente à alteração da data que aprova este Projecto de Resolução.

O Sr. Presidente: - Tendo sido aceites as alterações, feitos os esclarecimentos, podemos passar a votação.

Submetido à votação, o Projecto de Resolução foi aprovado por unanimidade, com 169 votos.

Mais uma vez, parabéns às Srs. Deputadas.

(Risos)

O Orador: - Tem a palavra o Sr. Deputado Roberto Leal Monteiro, para uma intervenção.

O Deputado Roberto Leal Monteiro (MPLA):- Estava aqui a conversar com uma senhora e ela estava a manifestar-se um pouco aborrecida e dizia: então as senhoras não têm direito a que lhes seja apertada a mão por Sua Excelência Sr. Presidente da Assembleia Nacional?

(Risos)

O Sr. Presidente: - Não, está previsto e isto não poderia faltar.

Tem a palavra o Sr. Deputado Raul Lima, para uma intervenção.

O Segundo Secretário: - Sr. Presidente, permita-me que convide as Srs. Deputadas eleitas à Direcção do Grupo de Mulheres Parlamentares, a fim de serem cumprimentadas por Vós.

O Sr. Presidente: - Srs. Deputados estava a ver aí uns olhares de ciúme. Saudei as Sras. Deputadas em nome de todos!

12

21 DE NOVEMBRO DE 2012

(Risos)

O Orador: - A fim de fazer a leitura do Relatório/Parecer e do Projecto de Resolução que aprova a composição da Comissão Permanente da Assembleia Nacional, o Sr. Deputado Alberto Francisco Ngalanela, tem a palavra!

O Deputado Alberto Francisco Ngalanela (UNITA): - Sr. Presidente, vou proceder a leitura do Relatório/Parecer sobre a Composição da Comissão Permanente da Assembleia Nacional, seguido do Projecto de Resolução.

Através do ofício n.º 415/A-004/SMAN/12, de 16 de Novembro, a Secretária da Mesa da Assembleia Nacional remeteu à Comissão de Mandatos, Ética e Decoro Parlamentar os ofícios n.º 435/GAB.PRES/GP-MPLA/2012, de 8 de Novembro, n.º 177/GPGPU/2012, de 15 de Novembro, 002/GPCASA- CE/PGP/2012, de 15 de Outubro e n.º 029/01.01/GP/PRS/2012, de 5 de Outubro, os Grupos Parlamentares dos partidos MPLA, UNITA, PRS e a Coligação CASA-CE, com o expediente relativo à Comissão Permanente, para emissão de parecer.

Na Generalidade

A organização e funcionamento interno da Assembleia Nacional regem-se pelas disposições da Constituição da República de Angola e do Regimento da Assembleia Nacional, designadamente a Comissão Permanente.

De modo a conformar a organização e funcionamento ao que estabelece a Constituição da República de Angola e o Regimento da Assembleia Nacional, passam a integrar a Comissão Permanente as seguintes entidades:

a) Presidente da Assembleia Nacional; b) Vice-presidentes da Assembleia Nacional; c) Secretários de Mesa; d) Presidentes dos Grupos Parlamentares; e) Presidentes das Comissões Especializadas de Trabalho; f) Presidente do Conselho de Administração; g) Presidente do Grupo das Mulheres Parlamentares; h) 12 Deputados na proporção dos assentos.

Na Especialidade

Por se observarem as condições do preenchimento das vagas da Comissão Permanente da Assembleia Nacional, de modo a conformar o que estabelece a Constituição da República e o Regimento da Assembleia Nacional, passam os Deputados a ocupá-las como abaixo se descreve:

Presidente e Vice-Presidentes

13

I SÉRIE – NÚMERO 6

1. Fernando da Piedade Dias dos Santos – Presidente 2. João Manuel Gonçalves Lourenço 3. Joana Lina Ramos Baptista 4. Ernesto Joaquim Mulato 5. Manuel Fernandes

Secretários de Mesa

1. Emília Carlota Sebastião Celestino Dias 2. Raul Augusto Lima 3. Carlos de Oliveira Fontoura 4. Odeth Ludovina Baca Joaquim

Presidentes dos Grupos Parlamentares

1. Virgílio Ferreira de Fontes Pereira 2. Raul Manuel Danda 3. André Gaspar Mendes de Carvalho 4. Benedito Daniel

Presidentes das Comissões de Trabalho Especializadas

1. Guilhermina Contreiras da Costa Parta 2. Roberto Leal Ramos Monteiro “N`gongo” 3. Exalgina Renée Vicente Ovalo Gamboa 4. Joaquim António Carlos dos Reis Júnior 5. Manuel José Nunes Júnior 6. Francisco de Castro Maria 7. Irene Alexandra da Silva Neto 8. Fernando Domingos Heitor 9. Clarisse Matilde Munga Kaputu 10. Genoveva da Conceição Lino

Presidente do Conselho de Administração

1. Francisco José Ramos da Cruz

Presidente do Grupo de Mulheres Parlamentares

1. Cândida Celeste da Silva

Deputados na Proporção dos Assentos

1. Julião Mateus Paulo “Dino Matrosse” 2. João de Almeida Azevedo Martins “Jú Martins”

14

21 DE NOVEMBRO DE 2012

3. Carlos Alberto Ferreira Pinto 4. Rui Luís Falcão Pinto de Andrade 5. Luzia Pereira de Sousa Inglês Van-Dúnem 6. Sérgio Luther Rescova Joaquim 7. António 8. Jorge Inocêncio Dombolo 9. Afonso Domingos Pedro Van-Dúnem 10. Francisco Magalhães Paiva 11. Adalberto da Costa Júnior 12. Alcides Sakala Simões

Membros Suplentes

1. Carolina Cerqueira 2. Pedro Sebastião 3. António dos Santos França “Ndalu” 4. Dulce Ginga 5. Albertina Teresa José 6. João Manuel Francisco “João Pinto” 7. Maria Júlia de Cercal Ornelas 8. Ruth Adriano Mendes 9. Mateus Isabel Júnior 10. Nvunda Benvindo das Neves Salucombo 11. Silvestre Gabriel Samy 12. Helena Bonguela Abel

Parecer

Ao debruçar-se sobre o assunto e porque a solicitação se enquadra no disposto no artigo 57.º do Regimento da Assembleia Nacional, a Comissão de Mandatos, Ética e Decoro Parlamentar é de parecer favorável e recomenda que a referida solicitação, seja aprovada.

Luanda, a 20 de Novembro de 2012.

Seguidamente, Excelência Sr. Presidente, permita-me que proceda a leitura do Projecto de Resolução da Comissão Permanente da Assembleia Nacional

Considerando a necessidade de dar comprimento ao disposto na alínea c) do artigo 160.º da Constituição da República de Angola e no n.º 1 do artigo 57.º do Regimento da Assembleia Nacional, quanto à constituição da Comissão Permanente;

Considerando que os Grupos Parlamentares indicaram os Deputados que devem integrar a referida Comissão;

15

I SÉRIE – NÚMERO 6

Considerando que a indicação observou as condições estabelecidas no disposto no n.º 2 do artigo 156.º da Constituição da República de Angola e no n.º 1 do artigo 57.º do Regimento da Assembleia Nacional.

A Assembleia Nacional aprova, por mandato do Povo, nos termos da alínea f) do n.º 2 do artigo 166.º da Constituição da República de Angola a seguinte resolução:

1. É aprovada a composição da Comissão Permanente da Assembleia Nacional como abaixo se descreve:

Presidente e Vice-Presidentes

1. Fernando da Piedade Dias dos Santos – Presidente.

O Sr. Presidente: - Um ponto de ordem.

(Ponto de Ordem)

O Deputado Ferreira Pinto (MPLA): - Sua Excelência Sr. Presidente da Assembleia Nacional, por uma questão de economia de tempo, podia dispensar a leitura de novo de todos os nomes aí elencados.

Queira desculpar o colega que faz a leitura.

O Sr. Presidente: - Está bem, vamos partir do princípio de que já conhecemos os nomes, passe para o ponto 2.

O Deputado Alberto Francisco Ngalanela (UNITA): -

2. A Presente Resolução entra imediatamente em vigor.

Vista e aprovada pela Assembleia Nacional, a 21 de Novembro de 2012.

Publique-se.

O Presidente da Assembleia Nacional, Fernando da Piedade Dias dos Santos.

O Sr. Presidente: - Estão abertas as inscrições.

O Deputado Cassongo João da Cruz (MPLA): - Sr. Presidente, estimados colegas:

Queremos dar o nosso contributo ao Projecto de Resolução, partindo do princípio de que o que abunda não prejudica.

A partir dos Presidentes dos Grupos Parlamentares sugerimos que se coloque os partidos em frente, numa questão também dos nossos documentos que vão ser arquivados. Também nos Presidentes das

16

21 DE NOVEMBRO DE 2012

Comissões de Trabalho Especializadas, temos os nomes, mas não estão as comissões em frente, sugerimos que se colocasse.

O mesmo procedimento. Propomos, também, para os Deputados suplentes, que em frente dos seus nomes se colocasse o dos seus partidos.

O Sr. Presidente: - É a última intervenção. Tem a palavra o Sr. Deputado Alberto Ngalanela.

O Deputado Alberto Francisco Ngalanela (UNITA): - As propostas foram bem acolhidas.

O Sr. Presidente: - Se bem entendi, a proposta seria discriminar os partidos dos Deputados não é, todos? Acho que é dispensável, porque nós sabemos que a composição tem em conta a representação dos partidos e há uma dos Deputados dos partidos, geral, porque iria sobrecarregar o documento. O Sr. Deputado que fez a proposta concorda? Acho melhor retirá-la e vamos passar a votação, uma questão de forma técnica de escritura.

Submetido a votação, o Projecto de Resolução foi aprovado por unanimidade, com 169 votos a favor.

A Sra. Vice-Presidente perguntou se vamos descer todos. Todos, menos eu, não pode haver vazio de poder!

Para convidar os Membros da Comissão Permanente, menos eu, tem a palavra Sr. Deputado Raul Augusto Lima.

(Risos)

O Segundo Secretário: - Com autorização de Sua Excelência Sr. Presidente da Assembleia Nacional, chamo os membros da Comissão Permanente para se posicionarem perante o Plenário, a fim de serem conhecidos:

1. Fernando da Piedade Dias dos Santos – Presidente 2. João Manuel Gonçalves Lourenço 3. Joana Lina Ramos Baptista 4. Ernesto Joaquim Mulato 5. Manuel Fernandes 6. Emília Carlota Sebastião Celestino Dias 7. Raul Augusto Lima 8. Carlos de Oliveira Fontoura 9. Odeth Ludovina Baca Joaquim 10. Virgílio Ferreira de Fontes Pereira 11. Raul Manuel Danda 12. André Gaspar Mendes de Carvalho 13. Benedito Daniel

17

I SÉRIE – NÚMERO 6

14. Guilhermina Contreiras da Costa Prata 15. Roberto Leal Ramos Monteiro “Ngongo” 16. Exalgina Reneé Vicente Ovalo Gamboa 17. Joaquim António Carlos dos Reis Júnior 18. Manuel José Nunes Júnior 19. Francisco de Castro Maria 20. Irene Alexandra da Silva Neto 21. Fernando Domingos Heitor 22. Clarisse Matilde Munga Kaputu 23. Genoveva da Conceição Lino 24. Francisco José Ramos da Cruz 25. Cândida Celeste da Silva 26. Julião Mateus Paulo “Dino Matrosse” 27. João de Almeida Azevedo Martins 28. Carlos Alberto Ferreira Pinto 29. Rui Luís Falcão Pinto de Andrade 30. Luzia Pereira de Sousa Inglês Van-Dúnem 31. Sérgio Luther Rescova Joaquim 32. António Paulo Kassoma 33. Jorge Inocêncio Dombolo 34. Afonso Domingos Pedro Van-Dúnem 35. Francisco Magalhães Paiva 36. Adalberto da Costa Júnior 37. Alcides Sakala Simões

Membros Suplentes

1. Carolina Cerqueira 1. Pedro Sebastião 2. António dos Santos França “Ndalu” 3. Dulce Ginga 4. Albertina Teresa José 5. João Manuel Francisco “João Pinto” 6. Maria Júlia de Cercal Ornelas 7. Ruth Adriano Mendes 8. Mateus Isabel Júnior 9. Nvunda Benvindo das Neves Salucombo 10. Silvestre Gabriel Samy 11. Helena Bonguela Abel

O Sr. Presidente: - Srs. Deputados, estão apresentados os membros da Comissão Permanente da Assembleia Nacional.

18

21 DE NOVEMBRO DE 2012

Eu, em vosso nome, quero desejar, a vós e a mim, felicitações por esta eleição. Bom trabalho a todos!

(Aplausos gerais)

O Orador: - Passemos para a leitura do Relatório/Parecer e do Projecto de Resolução que Aprova a Composição Nominal de Deputados que Integram as Comissões de Trabalho Especializadas da Assembleia Nacional.

Tem a palavra a Sra. Deputada Isabel Peliganga.

A Deputada Isabel Peliganga: - Sr. Presidente, peço autorização para fazer algumas alterações ao documento.

Na página 1, 1.ª Comissão, o n.º 21 chama-se Mfuca Fuacaca Muzemba.

Na 3.ª Comissão de Relações Exteriores, Cooperação Internacional, Comunidades Angolanas no Estrangeiro, o n.º 13 foi substituído pelo Deputado Valeriano Chimo Cassauié. Sendo assim, o Deputado Manuel Pedro Pacavira passa para a 6.ª Comissão e passa a ser o n.º 16.

Na 7.ª Comissão, a numeração está meia confusa, a partir do n.º 3, que é a Deputada Anita Raquel Bela, n.º 4 Maria José, n.º 5 Angelina Macai, n.º 6 Cândida Celeste da Silva, n.º 7 Carlos, n.º 8 Carlos Bendinha, n.º 9 Dulce Ginga, n.º 10 Faustina Inglês de almeida Alves e os demais estão bem.

Na 9.ª Comissão de Mandato, Ética e Decoro Parlamentar passa a integrá-la também, com o n.º 22, o Deputado Lucas Benghim Ngonda. E a numeração, a partir do n.º 17, a Sra. Deputada Odete, aí onde está Domingos dos Santos é a mesma pessoa: Odete da Conceição Domingos dos Santos é o n.º 17, n.º 18 Susana Pereira Bravo, n.º 19 Victorino Nhani, n.º 20 Alberto Francisco Ngalanela, n.º 21 Leonel Gomes, n.º 22 Lucas Ngonda.

Dizer aos Srs. Deputados que a referência que nós temos aqui, da Direcção das Comissões de Trabalho Especializadas, é apenas uma referência, não fará parte da resolução, porque nos termos do Regimento da Assembleia Nacional elas serão votadas nas comissões.

Feitas estas alterações, que também algumas estão na resolução, vou passar a fazer a apresentação do relatório e a leitura dos nomes passarei a fazê-lo só na resolução.

Através dos ofícios n.º 435/GAB.PRES/GP-MPLA e n.º 177/GP-UNITA, n.º 02/GP-CASA-CE, sem n.º/GP-PRS, n.º 44/GP-FNLA, solicitaram ao Sr. Presidente da Assembleia Nacional a composição das Comissões de Trabalho Especializadas da Assembleia Nacional, sobre o qual emitimos o seguinte relatório parecer.

19

I SÉRIE – NÚMERO 6

Na Generalidade

A organização e o funcionamento interno da Assembleia Nacional regem-se pelas disposições da Constituição da Assembleia da República de Angola e do Regimento da Assembleia Nacional, designadamente das comissões de trabalho especializadas.

De modo a conformar a organização e o funcionamento, ao que estabelece a alínea c) do artigo 160.º a Constituição da República de Angola, e o artigo 62.º do Regimento da Assembleia Nacional.

Na Especialidade

Por se observarem as condições, da composição e do preenchimento das vagas, da Comissão Permanente da Assembleia Nacional de modo a conformar o que estabelece a Constituição da República de Angola e o Regimento da Assembleia Nacional, passam os Deputados a ocupa-las como abaixo se descreve:

Ao debruçar-se sobre o assunto e porque a solicitação de enquadra no disposto no n.º 1 do artigo 162.º e artigo 163.º do Regimento da Assembleia Nacional é de parecer favorável da Comissão de Mandatos, Ética e Decoro Parlamentar, que a referida solicitação seja aceite.

Passo a leitura da Resolução.

Considerando que a 1.ª Reunião Plenária da III Legislatura apreciou e aprovou por resolução a denominação e designação das comissões de trabalho especializadas e dos seus presidentes;

Considerando que a organização e o funcionamento interno da Assembleia da Assembleia Nacional se regem pelas disposições da Constituição da República de Angola e do Regimento da Assembleia Nacional, nomeadamente a designação das comissões de trabalho especializadas os seus presidentes, bem como a sua composição;

Considerando que a solicitação dos grupos parlamentares observou as condições estabelecidas no disposto da alínea c) do artigo 170 da Constituição da República de Angola e n.º 1, do artigo 62.º do Regimento da Assembleia Nacional.

A Assembleia Nacional aprova, por mandato do Povo, nos termos da alínea f) do n.º 2 artigo 166.º da Constituição da República de Angola a seguinte resolução.

Único: É aprovada a composição das Comissões de Trabalho Especializadas da Assembleia Nacional, como abaixo se descreve:

20

21 DE NOVEMBRO DE 2012

Comissão dos Assuntos Constitucionais e Jurídicos

1. Guilhermina Contreiras da Costa Prata (Presidente) 2. Emílio José Homem (Vice-Presidente) 3. Yolanda Brígida de Sousa (1.ª Secretária) 4. Mihaela Ezsébet Webba (2.ªSecretária) 5. Alfredo Furtado de Azevedo Júnior 6. Ana Maria Manuel Taveira José 7. António Francisco Cortez 8. Carlos Alberto Ferreira Pinto 9. Carolina Cerqueira 10. Domingos Kajama 11. Emília Carlota Celestino Dias 12. Fernando da Piedade Dias dos Santos 13. João Manuel Francisco “João Pinto” 14. João Muatonguela 15. Julião Mateus Paulo “Dino Matrosse” 16. Maria Júlia de Cercal Ornelas 17. Sérgio Leonardo Vaz 18. Sérgio Luther Rescova Joaquim 19. Virgílio da Ressurreição Tyova 20. Silvestre Gabriel Samy 21. Mfuca Fuacaca Muzemba 22. Lindo Bernardo Tito

Comissão de Segurança Nacional

1. Roberto Leal Monteiro “Ngongo” (Presidente) 2. Pedro Sebastião (Vice-Presidente) 3. Helena Bonguela Abel (1.ª Secretária) 4. Palmira Pascoal Bernardo (2.ª Secretária) 5. Albertina Chitumbo Limueta 6. Albertina Teresa José 7. Bento Raimundo Kandala 8. João Luís Neto “Xietu” 9. José da Costa Uamuhana 10. Josefina Pandeinge Hailengue 11. Leonora Mbimbi de Morais 12. Lourenço Diogo Contreiras Neto 13. Manuel Tuta “Batalha de Angola” 14. Monteiro Pinto Kapunga 15. Paulo Gime 16. Pedro Diavova 17. Rosária Ernesto da Silva

21

I SÉRIE – NÚMERO 6

18. Serafina Miguel Emília Pinto 19. Simão Jeremias Boa Carroba 20. Abílio Kamalata Numa 21. Demóstenes Amós Chilingutila 22. André Gaspar Mendes de Carvalho

Comissão de Relações Exteriores, Cooperação Internacional e Comunidades Angolanas no Estrangeiro

1. Exalgina Reneé Olavo Gamboa (Presidente) 2. Lukamba Paulo (Vice-Presidente) 3. Rodolfo da Ressurreição Bernardo (1.º Secretário) 4. Ágata Maria Florinda Raimundo (2.ª Secretária) 5. Adão Cristóvão Neto 6. Afonso Domingos Pedro Van-Dúnem 7. Afonso Maria Vaba 8. Ana Afonso Dias Lourenço 9. António dos Santos França 10. Jeremias Dundo 11. Lopo Fortunato do Nascimento 12. Manuel Augusto Fragata de Morais 13. Valeriano Chimo Cassauié 14. Maria Isabel 15. Mawete João Baptista 16. Miguel Maria Nzau Puna 17. Nicolau Sapalo 18. Panzo Joaquim 19. Abel Epalanga Chivukuvuku 20. Ernesto Joaquim Mulato 21. Alcides Sakala Simões

Comissão da Administração do Estado e Poder Local

1. Joaquim António dos Reis Júnior (Presidente) 2. Tomás Simão da Silva (Vice-Presidente) 3. José Francisco Tingão Pedro (1.ºSecretário) 4. Estevão José Pedro Kachiungo (2.ºSecretário) 5. António Paulo Kassoma 6. Carolina Cristina Elias 7. Domingos João Ferreira Pinto 8. Elisa Kata 9. Fernando José França Dias Van-Dúnem

22

21 DE NOVEMBRO DE 2012

10. Jesuíno Manuel da Silva 11. Joana de Jesus André Pedro 12. João de Almeida Azevedo Martins 13. Madalena Ndafoluma Hanosike 14. Maria Isabel Malunga Mutunda 15. Mário António Quexigina Luandanda 16. Serafim Maria do Prado 17. Veríssimo Sapalo 18. Victória Manuel da Silva Izata 19. Virgílio Ferreira de Fontes Pereira 20. Manuel Savihemba 21. Regina Eduardo Txipoia 22. Manuel Fernandes

Comissão de Economia e Finanças

1. Manuel José Nunes Júnior (Presidente) 2. Diógenes do Espírito Santo Oliveira (Vice-Presidente) 3. Elvira Peregrina de Jesus Van-Dúnem (1.ª Secretária) 4. Kilamba Kiuyma Sebastião Van-Dúnem (2.º Secretário) 5. Elias Piedoso Chimuco 6. Francisco Magalhães Paiva “Nvunda” 7. Francisco José Ramos da Cruz 8. Joana Lina Ramos Baptista 9. João Manuel Gonçalves Lourenço 10. José Maria Jamba 11. Manso João Miranda Pascoal 12. Manuel António Gaspar Domingos 13. Maria Catarina Béua 14. Mateus Isabel Júnior 15. Pedro Makita Armando Júlia 16. Raul Augusto Lima 17. Ruth Adriano Mendes 18. Salomão José Luheto Xirimbimbi 19. Albertina Navemba Ngolo 20. Maria Luísa de Andrade 21. Carlos de Oliveira Fontoura 22. Sofia Porfírio Kassungo Mussonguela

Comissão de Educação, Cultura, Assuntos Religiosos e Comunicação Social

1. Francisco de Castro Maria (Presidente)

23

I SÉRIE – NÚMERO 6

2. Boaventura da Silva Cardoso (Vice-Presidente) 3. Luísa Pedro Francisco Damião (1.ª Secretária) 4. Adriano Botelho de Vasconcelos (2.º Secretário) 5. Aníbal João da Silva Melo 6. Bebiana Nandombua 7. Eduarda Maria Nicolau Silvestre Magalhães 8. Fernando Bartolomeu Cativa 9. Gilberto Manuel Pereira 10. Graciana Eugénia Manuel Pedro Neves Caetano 11. Guilhermina Fundanga Manuel 12. Joana Meta Fernandes dos Santos 13. José Moisés Cipriano 14. Rui Falcão Pinto de Andrade 15. Manuel Pedro Pacavira 16. Welwitschea José dos Santos 17. Daniel José Domingos 18. Miraldina Olga Marcos Jamba 19. Adalberto Costa Júnior 20. Anatilde de Jesus Freire de Campos 21. Eduardo Kuangana

Comissão de Saúde, Família, Infância, Juventude e Desportos, Antigos Combatentes e Acção Social

1. Irene Alexandra da Silva Neto (Presidente) 2. Nuno dos Anjos Calda Albino “Carnaval” (Vice-Presidente) 3. Anita Raquel Bela Filipe (1.ª Secretária) 4. Maria José Sousa Gouveia Alfredo (2.ª Secretária) 5. Angelina Adolfo Macai 6. Cândida Celeste da Silva 7. Carlos Alberto Van-Dúnem 8. Carlos Bendinha de Almeida 9. Dulce Ginga 10. Faustina Fernandes Inglês de Almeida Alves 11. Gustavo Dias Vaz da Conceição 12. José Diogo Ventura 13. Júlia Agostinha Celeste 14. Leonor Armanda Joaquim 15. Luzia Pereira de Sousa Inglês Van-Dúnem “Inga” 16. Maria Idalina de Oliveira Valente 17. Mariana Paulo André Afonso 18. Sónia Moisés Nele 19. Elioth Wongimba Ekolelo

24

21 DE NOVEMBRO DE 2012

20. José Samuel Chiwale 21. Eugénio Antonino Ngolo “Manuvakola” 22. Odeth Ludovina Baca Joaquim

Comissão de Ambiente, Ciência e Tecnologia, Trabalho e Segurança Social

1. Fernando Heitor Domingos Francisco (Presidente) 2. Eduardo Gomes Nelumba (Vice-Presidente) 3. Ana Maravilha Fernandes (1.ª Secretária) 4. Cassongo João da Cruz (2.º Secretário) 5. Adelina Chilica 6. Agostinho Ndjaka 7. Alfredo Junqueira Dala 8. António Victorino 9. Armando Dala “Mandume” 10. Carlos da Rocha Cruz 11. Eliseu Segunda 12. Florentino Gabriel Sambundo 13. Francisco Boaventura Canjongo Chitapa 14. José Mangovo Tomé 15. Josefa José 16. Pereira Alfredo 17. Nvunda Benvindo das Neves Salucombo 18. Piedoso Chipindo Bonga 19. João Marcos Ntiama 20. Simão Muvuma Satambi 21. Francisco Alberto Carlos Mendes

Comissão de Mandatos, Ética e Decoro Parlamentar

1. Clarisse Matilde Munga Kaputu (Presidente) 2. Isabel João Miguel Sebastião Peliganga (Vice-Presidente) 3. Manuel Figueira Calunga (1.º Secretário) 4. Maria do Rosário Amadeu (2.ª Secretária) 5. Albertina Cugingomoco Muxindo 6. Amélia Calumbo Quinta 7. Anabela Caiovo Ngunga 8. António Feliciano Ferreira Júnior 9. Desidério da Graça Mpingue Kalenga Wapota 10. Domingos Paulino Dembele 11. Garcia Vieira 12. Jorge Inocêncio Dombolo

25

I SÉRIE – NÚMERO 6

13. José Mário Katiti 14. Maria José da Encarnação Fernandes 15. Mário Salomão 16. Marta Beatriz do Carmo Issungo 17. Odete da Conceição Domingos dos Santos 18. Suzana Pereira Bravo 19. Victorino Nhani 20. Alberto Francisco Ngalanela 21. Leonel José Gomes 22. Lucas Benghim Ngonda

Comissão de Direitos Humanos, Petições, Reclamações e Sugestões dos Cidadãos

1. Genoveva da Conceição Lino (Presidente) 2. Mártires Correia Victor (Vice-Presidente) 3. Larissa Chiola Rosa José (1.ª Secretária) 4. José Miúdo (2.º Secretário) 5. Adriano Mendes de Carvalho 6. Alfredo Berner 7. Ananias Escórcio 8. Aurora Junjo Cassule 9. Domingos Martins Ngola 10. Eulália Maria Alves da Rocha Silva 11. Eugénia Tamar Semente Chiaca 12. Eva Quibuba Cangudi 13. Filipe Domingos 14. Gerdina Ulipamue Didalelwa 15. Maria Buti Makuala 16. Roberto António Victor Francisco de Almeida 17. Sabina Napolo 18. Victória Francisco Correia da Conceição 19. Raúl Manuel Danda 20. Liberty Marlin de Dircéu Chiaka 21. Alexandre Sebastião André 22. Benedito Daniel

A presente Resolução entra imediatamente em vigor.

Vista e aprovada pela Assembleia Nacional, a 21 de Novembro de 2012.

O Presidente da Assembleia Nacional, Fernando da Piedade Dias dos Santos.

O Sr. Presidente: - Srs. Deputados estão abertas as inscrições.

26

21 DE NOVEMBRO DE 2012

Tem a palavra o Sr. Deputado Lucas Ngonda, para uma intervenção.

O Deputado Lucas Ngonda (FNLA): - Sr. Presidente, gostaria de um pedido de esclarecimento, talvez uma rectificação se, de facto, não foi feita.

Na carta que nós dirigimos, solicitando a nossa integração nas comissões, pedimos que o Sr. Deputado Francisco Carlos Mendes fosse integrado na 7.ª Comissão de Saúde, Família, Infância, Juventude e Desportos, Antigos Combatentes e Acção Social e a nossa preocupação é a de que ele sendo médico estaria melhor integrado na Comissão de Saúde.

Aqui nas listas que foram lidas, o Sr. Francisco Carlos Mendes está na 8.ª Comissão de Ambiente, Ciência e Tecnologia, Trabalho e Segurança Social. O Sr. Deputado Lucas Ngonda pediu para ser integrado na 4.ª Comissão de Administração do Estado e Poder Local, aparece agora na 9.ª Comissão de Mandatos, Ética e Decoro Parlamentar, gostaria que houvesse um esclarecimento sobre esta questão.

O segundo ponto é uma rectificação, aqui na 7.ª Comissão de Saúde, Família, Infância, Juventude e Desportos, Antigos Combatentes e Acção Social, o n.º 10 não existe, porque o n.º 9 Faustina Fernandes Inglês de Almeida Alves está n.º 10, Almeida Alves não, trata-se do nome da mesma pessoa que ocupa o n.º 9.

O Sr. Presidente: - Tem a palavra o Sr. Deputado Raul Danda, para uma intervenção.

O Deputado Raul Danda (UNITA): - Sr. Presidente, apenas para fazer uma pequena correcção ao Relatório/Parecer. No primeiro parágrafo do documento tem 2112, o ano, só para pôr 2012, primeiro.

Na quarta linha, onde se refere ao ofício da FNLA, nos termos do artigo 26.º do Regimento da Assembleia Nacional, a FNLA não constitui um grupo parlamentar e diz-se “Grupo Parlamentar da FNLA”, este partido não constitui um grupo parlamentar. Na alínea imediatamente a seguir, onde tem os grupos parlamentares dos partidos MPLA, UNITA, CASA-CE.

A CASA-CE não é um partido político é uma coligação de partidos políticos, era só para fazer estas pequenas correcções.

O Sr. Presidente: - Tem a palavra a Sra. Deputada Joana Meta dos Santos,

A Deputada Joana Meta dos Santos (MPLA): - É uma questão muito simples, na Comissão de Defesa e Segurança Nacional, só para corrigir o nome do Sr. Deputado José da Costa Uamuhana. Já pedimos muitas vezes, mas continua sempre a aparecer Uamuhama. Ele chama-se José da Costa Uamuhana e não Uamuhama.

27

I SÉRIE – NÚMERO 6

O Sr. Presidente: - Tem a palavra o Sr. Deputado Lindo Bernardo Tito, para uma intervenção.

O Deputado Lindo Bernardo Tito (CASA-CE): - Sr. Presidente, pedimos a Vossa indulgência e nos termos do Regimento da Assembleia Nacional para fazermos alguns reajustes em relação a indicação dos Deputados da CASA- CE às Comissões de Trabalho especializadas.

Sr. Presidente da Assembleia Nacional, em primeiro lugar é que a integração às comissões obedece o princípio da representatividade dos partidos representados na Assembleia Nacional e das coligações de partidos políticos.

Em segundo lugar, o próprio Regimento permite que para os grupos parlamentares, em número não correspondente ao número das comissões possam, os seus Deputados, cobrir aquelas comissões que, por razões de número, não possam ser cobertas na sua íntegra, isto é, podendo haver Deputados integrados em duas comissões.

Estou a referir-me, concretamente, ao n.º 1, do artigo 62.º e ao n.º 3, do artigo 63.º, todos do Regimento da Assembleia Nacional.

Assim sendo, propomos e de acordo com o nosso ofício que o ilustre colega Deputado Manuel Fernandes, para além de fazer parte da 4.ª Comissão, deve também integrar a 5.ª Comissão da Assembleia Nacional, sendo está última a sua primeira opção e aquela a sua segunda opção.

Igualmente, gostaríamos de desdobrarmos o ilustre colega Deputado Leonel José Gomes, que está na 9.ª Comissão de Mandatos, Ética e Decoro Parlamentar, para cobrir a Comissão em que nos estamos representados também, que no caso é a 8.ª Comissão, sendo a sua primeira opção a 9.ª Comissão e a sua segunda opção a 8.ª Comissão de Ambiente, Ciência e Tecnologia, Trabalho e Segurança Social.

Assim, o número dos integrantes das comissões sofrerá, obviamente, alteração, em função destas indicações.

O Sr. Presidente: - Tem a palavra o Sr. Deputado André Gaspar Mendes de Carvalho.

O Deputado André Gaspar Mendes de Carvalho (CASA-CE): - Sr. Presidente da Assembleia Nacional, apenas para dizer que faço minhas as palavras do colega que acabou de falar e ressaltar que está questão da dupla participação está contemplada no n.º 7, do artigo 69.º.

Houve um engano da parte dele, era só ressalvar este aspecto.

28

21 DE NOVEMBRO DE 2012

O Sr. Presidente: - tem a palavra a Sra. Deputada Mihaela Webba, para uma intervenção.

A Deputada Mihaela Webba (UNITA): - Sr. Presidente, queríamos fazer algumas rectificações, verificamos que a Sra. Deputada que leu o Projecto de Resolução, nalguns casos diz o nome completo dos Deputados, noutros não.

Na 7.ª Comissão, o n.º 21 é o Sr. Deputado Eugénio Antonino Ngolo, mais conhecido por Eugénio Manuvakola.

Na 10.ª Comissão, o n.º.20 é o Sr. Deputado Liberty Marlin de Dircéu Samuel Chiaka.

Por último, na 1.ª Comissão, o n.º 21 é o Sr. Deputado Mfuca Fuacaca Muzemba, e esse Mfuca é com C e Fuacaca também é com C. E o quarto n.º, da 1.ª Comissão, depois do Ezsébet é o Neto e depois é o Webba, faltou aqui o Neto e depois Webba.

O Sr. Presidente: - Tem a palavra o Sr. Deputado Fernando Heitor, para uma intervenção.

O Deputado Fernando Heitor (UNITA): - Sr. Presidente, tenho apenas duas observações e queria pedir a Vossa indulgência para aproveitar esta oportunidade e informar aos membros da minha comissão que vamos ter uma pequena reunião depois desta Plenária. Porque, normalmente, quando acaba a Plenária as pessoas dispersam-se.

Em relação ao documento em questão, gostaria de sugerir aos colegas da 9.ª Comissão que revissem calmamente os nomes de todos os Deputados que aqui estão, porque, de facto, para além do meu há muitos outros nomes que não estão completos.

Sendo uma Resolução que vai ser publicada, convém que com base nos documentos de identificação dos Deputados, que esta Casa possui, fazer, portanto, uma revisão completa dos nossos nomes.

O Sr. Presidente: - Tem a palavra o Sr. Deputado João Luís Neto, para uma intervenção.

O Deputado João Luís Neto (MPLA): - Sr. Presidente, Srs. Deputados, queria, por o problema ser simples, dizer a Sra. Deputada que leu aqui na página 15, na 2.ª Comissão, o n.º 8, leu José, eu não sou José, sou João Luís Neto.

A segunda questão é apenas uma informação que eu também pedi, ao longo da leitura observei que, como é habitual, as pessoas dizerem os nomes, mesmo nome de guerra, alcunha, ela não dizia, é como o caso de “Dino

29

I SÉRIE – NÚMERO 6

Matrosse”, “Ngongo”, “Xietu”, “Batalha de Angola” etc. Etc., isto foi posto de lado, não sei se é prática ou não.

A terceira questão era, também ao ler as comissões, nós estamos mais habituados a ouvir sempre 1.ª, 2.ª, 3.ª, 4.ª, 5.ª, 6.ª, 7.ª, 8.ª comissões, mas ela só dizia Comissão de Defesa e Segurança Nacional, comissão tal, tal, tal… não sei se é prática, mas o melhor é utilizarmos 1.ª, 2.ª, 3.ª, por diante.

O Sr. Presidente: - Tem a palavra o Sr. Deputado Manuel Fernandes, para uma intervenção.

O Deputado Manuel Fernandes (CASA-CE): - Sr. Presidente, só para dizer que, de facto, me sinto ultrapassado pela intervenção do colega de bancada.

O Presidente: - Tem a palavra o Sr. Deputado Benedito Daniel, para uma intervenção.

O Deputado Benedito Daniel (PRS): - Sr. Presidente, o PRS gostaria de informar a integração nas comissões de trabalho especializadas, que nos é apresentada, na composição que nos é apresentada, queremos confirmar e reiterar a composição àquela que nós solicitamos e submetemos às instâncias da Assembleia Nacional.

Assim sendo, sugeria que o Sr. Deputado Simão Muvuma Satambi, que na composição apresentada se encontra na 8.ª Comissão de Ambiente, Ciência e Tecnologia, Trabalho e Segurança Social, com n.º 21, passasse para a 4.ª Comissão de Administração do Estado e Poder Local, e o Sr. Deputado Eduardo Kuangana, integrado na 6.ª Comissão de Educação, Cultura, Assuntos Religiosos e Comunicação Social, com o n.º 22, passasse para a Comissão de Segurança Nacional.

O Sr. Deputado Benedito Daniel, integrado na 10.ª Comissão de Direitos Humanos, Petições, Reclamações e Sugestões dos Cidadãos, passasse para a 1.ª Comissão dos Assuntos Constitucionais e Jurídicos.

O Sr. Presidente: - Tem a palavra a Sr. Deputado Ferreira Pinto, para uma intervenção.

O Deputado Ferreira Pinto (MPLA): - Sr. Presidente, quero referir-me ao Projecto de Resolução e desde logo no primeiro considerando, uma vez que se refere aí “a Primeira Reunião da Terceira Legislatura”, deveríamos completar “Primeira Reunião Plenária da Primeira Sessão Legislativa da Terceira III Legislatura da Assembleia Nacional”, mas refere a que “se apreciou e aprovou, por resolução, a denominação e a designação das Comissões de Trabalho Especializadas”.

30

21 DE NOVEMBRO DE 2012

Ora, a denominação e designação estão para casos distintos, segundo o Regimento da Assembleia Nacional.

Proponho que, depois da “Terceira Legislatura da Assembleia Nacional”, prosseguisse do seguinte modo: “foram apreciadas e aprovadas, por resolução, a denominação…”, porque a denominação refere-se comissões de trabalho especializadas “… das comissões de trabalho especializadas da Assembleia Nacional e a designação dos respectivos presidentes. Repito: “Considerando que na Primeira Reunião Plenária da Primeira Sessão Legislativa da Terceira Legislatura da Assembleia Nacional foram apreciadas e aprovadas, por resolução, a denominação das comissões de trabalho especializadas da Assembleia Nacional e a designação dos respectivos presidentes”.

No segundo considerando, também é a mesma questão, mas na antepenúltima linha, depois de nomeadamente, seria: “nomeadamente a denominação das Comissões de Trabalho Especializadas, a designação dos seus presidentes e a sua composição numérica”, devia acrescentar-se aí.

No terceiro considerando, refere a solicitação dos grupos parlamentares, acho que este termo não cabe muito bem aqui, não tenho agora o termo, mas consultando a lei penso que quem trabalhará na redacção final da resolução deveria cuidar disto.

Penso que não é a solicitação dos grupos parlamentares, mas talvez a designação, a indicação dos grupos parlamentares.

Por outro lado, não me parece que aqui deva ficar, tal como está, dos grupos parlamentares, porque, na verdade, a FNLA que não constitui grupo parlamentar, também designou os seus Deputados para integrarem as comissões de trabalho especializadas, por isso deve se referir, não só os grupos parlamentares, mas também a FNLA.

Finalmente, em relação aos nomes, há aí muitos nomes abreviados, com abreviaturas, para uma resolução deste género devíamos primar que se colocasse os nomes completos.

O Sr. Presidente: - A fim de prestar esclarecimentos, tem a palavra a Sra. Deputada Isabel Peliganga.

A Deputada Isabel Peliganga (MPLA): - Sr. Presidente, caros colegas, agradeço as contribuições, relativamente aos nomes, vamos conferir as listas que temos, aprovadas pelo Tribunal Constitucional, mas gostaria de prestar esclarecimentos, principalmente aos colegas da FNLA, CASA-CE e PRS.

31

I SÉRIE – NÚMERO 6

A lei estabelece critérios para a composição e integração dos Deputados nas comissões permanentes.

A lei diz, de uma forma geral, que primeiro indicam os Deputados o MPLA, a seguir indica a UNITA, depois a CASA-CE, depois o PRS e depois a FNLA.

Para citar como exemplo, na 5.ª Comissão, o ofício da Coligação de Partidos CASA-CE, solicita que o Deputado Bernardo Tito integre a 5.ª Comissão. Não é possível integrá-lo, porque o MPLA tem o seu número e a UNITA indicou quatro Deputados, o que significa dizer que não sobrou nenhum, porque a comissão tem apenas 22 lugares. Significava dizer que o Deputado indicado Pela CASA-CE para a referida comissão não pode integrá-la.

Significa dizer que poderá sim integrar a 5.ª Comissão como segunda opção, por isso é que foi integrado na comissão em que sobravam lugares.

Também se os Deputados que foram integrados nas comissões que não foram aquelas que solicitaram, também podem não querer fazer parte destas comissões, caso não queiram ficam em branco, não farão parte de comissão nenhuma.

Nós queríamos neste trabalho não deixar ninguém de fora. Vimos quais eram as comissões que sobraram e integramos os Deputados do PRS e da FNLA.

Em relação a CASA-CE, os seus Deputados estão representados, se não estiver em erro em oito comissões, significa dizer que só não estavam em duas.

Os que pediram para ir para uma comissão que estava toda ocupada, nós integramos nas vagas existentes, um dos casos, se não estiver em erro, é do Deputado Manuel Fernandes. Apesar de terem sido os primeiros a mandarem os ofícios, mas a ordem de arrumação é esta, primeiro MPLA, UNITA, CASA-CE, etc.

Por isso é que os Deputados da FNLA foram parar nas comissões em que sobravam vagas, mas se não quiserem fazer parte destas comissões não farão parte de comissão nenhuma.

O Deputado Eduardo Kuangana (PRS): - Sr. Presidente!

A Deputada Isabel Peliganga (MPLA): - Esta é a explicação que tenho a dar em relação…

(O Sr. Presidente interrompe)

32

21 DE NOVEMBRO DE 2012

O Sr. Presidente: - Sr. Deputado, vamos deixar a Deputada acabar, ela vai fazer os esclarecimentos, depois pergunto, se estão satisfeitos, ou não, e porquê.

Continue!

A Deputada Isabel Peliganga (MPLA): - De uma forma geral, Sr. Presidente, as outras questões são ligadas aos nomes, vamos corrigir sim, o que é que aconteceu? Não é querer justificar, não somos muito bons em dactilografia, em manusear talvez as máquinas e se repararem o que é que foi acontecendo? Fomos pondo o nome completo e alterava-se a numeração, então fomos tentando tirar alguns nomes.

Mas já foi decisão acordada com a Sra. Presidente que, no documento que irá para publicação, nós iremos ter o cuidado de pôr os nomes completos. Não foi possível, no tempo que tivemos, praticamente dois dias, acertar o documento devidamente, mas no documento a ser submetido para publicação teremos o cuidado de pôr os nomes todos.

O Sr. Presidente: - Sra. Deputada Isabel Peliganga, penso que muita gente está a levantar o braço. Sr. Deputado Raul Danda pode baixar, para não te cansares.

Naturalmente, muita gente não está satisfeita com as explicações dadas, era bom definirmos aqui algumas questões.

A Deputada Isabel Peliganga (MPLA): - Desculpe interromper, Sr. Presidente. Se não se importa, posso passar para outro lado? Porque daqui não o ouço, não percebi, o que disse.

O Sr. Presidente: - Passar para que lado? Quer sentar? Está bem, se é para ouvir melhor, pelo menos também consulta os livros. Pode ir.

Retornei à Casa, encontrei regras novas. Primeiro temos que definir, as comissões tem como limite máximo 22 pessoas? Não podem ter mais?

Não, estou a fazer o papel do Diabo, deixem-me acabar, esta é a primeira questão que nós temos que definir, se não, acho que se resolvem os problemas, se sim, levanta-se outro problema.

Os Deputados, segundo a lei podem participar em mais do que uma comissão, tem uma comissão como primeira opção e podem ter uma segunda opção.

Agora pergunto, se quando um Deputado decidir participar na comissão que tem como segunda opção, e lá estiverem os 22 Deputados da primeira Comissão, pode entrar ou não? Esta é a questão.

33

I SÉRIE – NÚMERO 6

Em função disso, penso que o princípio seria de podermos respeitar a vontade dos grupos parlamentares e dos Deputados, e só por razões bem fundamentadas é que podíamos trocar, porque não podemos dizer às pessoas: ou aceita ou não participa em nenhuma, não pode.

Também os Deputados tinham direito de participar numa comissão, até a mim obrigaram.

Penso que temos que ser mais flexíveis e temos que entender os interesses das partes, não pode haver uma imposição taxativa: ou aqui ou não, assim também não.

Um médico vai falar de cultura? É lógico que não! Até mesmo para enriquecer tecnicamente o debate, penso que à própria comissão interessaria. Temos que ser flexíveis.

Em função dessas respostas, a comissão tem que ter necessariamente 22 Deputados ou não?

Deputada Clarisse está a pedir a palavra, mas deixa primeiro falar e depois passo, eu sei que és a Presidente da Comissão.

Deputada Isabel. Pode falar já daí, para não estar a andar e a subir.

A Deputada Isabel Peliganga (MPLA): - Desculpe Sr. Presidente, eu não sei mas eu dali não ouvia, ouvia com ecos o que o Sr. Presidente estava a dizer, desculpa ter pedido.

Os integrantes das comissões são na proporção dos assentos que cada partido tem, e isto dividido, dá 22 deputado para a Comissão de trabalho.

Em função do que a lei estabelece que os deputados são designados de acordo as escolhas, primeiros escolhe o MPLA, o MPLA por exemplo eu vou dizer; na 5.ª Comissão o MPLA ocupou os seus 17 lugares e a UNITA ocupou 4. Se a CASA-CE decide indicar alguém para a 5.ª Comissão, não tem vaga. Ele pode escolher mas não tem vaga porque os 22 lugares estão ocupados, porque é o que a lei estabelece. Pode funcionar como 2.ª opção mas não tem direito a voto, pode participar, pode assistir às reuniões mas não tem direito ao voto nesta comissão.

O Sr. Presidente: - A minha questão é; está estabelecido que as comissões só podem ter 22 elementos? Esta é a questão que está aqui em causa. Onde é que está estabelecido isto? Porque as Leis têm que ser claras, para todos conhecermos as regras do jogo.

O Raul Danda está a pedir, quer fazer esclarecimento? Tem a palavra.

34

21 DE NOVEMBRO DE 2012

O Deputado Raul Danda (UNITA): - Sr. Presidente, eu queria fazer alguns esclarecimentos à luz da lei.

Primeiro para dizer que à luz do n.º 7 do artigo 69.º, apenas os partidos políticos que não tenham o número suficiente de Deputados para participar em todas as comissões podem enveredar pelo caminho, as opções, por um lado, e seria, tal como disse a Deputada Peliganga, que depois as outras comissões não teriam direito a voto.

Sr. Presidente, é preciso dizer que a menos que alguma coisa me esteja a escapar e de forma muito significativa nesta lei, em parte nenhuma nesta lei está dito que o MPLA senda partido maioritário escolhe as comissões e os membros das suas comissões.

A única coisa, e eu devo dizer, Sr. Presidente, mesmo em relação as vice- presidências das comissões, já tive o cuidado de dizer isto na Conferência de Lideres, mesmo em relação aos primeiros e segundos secretários, a lei não confere ao partido maioritário escolha, porque relativamente ao artigo 62.º, o n.º 3 diz claramente: para efeito do número anterior, relativamente às escolhas e, sem prejuízo do princípio da proporcionalidade, os grupos parlamentares escolhem as presidências que lhes caiba por ordem das prioridade a começar pelo maior grupo parlamentar, presidências, só, é o que está lá.

Relativamente aos Deputados, não vejo aqui, se calhar a Deputada Peliganga me mostrasse onde está aqui dito que o MPLA escolhe, depois escolhe a UNITA e depois escolhe a CASA e outros depois fiquem onde poderem ficar. Não está aqui dito, por um lado.

A outra questão que gostaria aqui de perguntar e eu peço perdão pela minha ignorância, era que se as comissões têm que ter, taxativamente, 22 Deputados, ou seja, se nós não podemos ter uma Comissão que tenha 24 e outra que tenha 20 por exemplo?

Portanto, é uma pergunta que eu deixo aqui.

O Sr. Presidente: - Vamos continuar.

O Deputado Eduardo Kuangana (PRS): - Sr. Presidente!

(O Sr. Presidente interrompe)

O Sr. Presidente: - Espera, podem inscrever se quiserem, mas vamos impor disciplina nisso. Eu acho que vamos trabalhar de acordo com as regras estabelecidas no Regimento.

Deputada Isabel, já está preparada para esclarecer?

35

I SÉRIE – NÚMERO 6

A Deputada Isabel Peliganga (MPLA): - Deputado Raul Danda, vamos ser coerentes connosco próprios, a proporcionalidade o que é que diz? Se eu tenho a maioria, eu escolho primeiro, o que é que está mal talvez seja a lei, porque a lei diz assim: de acordo com o princípio da proporcionalidade porque se não, também a lei não diz porque se eu tenho a maioria absoluta e se é pela regra, se vires a lei que publica os resultados das eleições, primeiro está o MPLA, depois está a UNITA, depois está a CASA-CE, etc.

Se eu tenho a maioria significa dizer que eu escolho os assentos em função dos meus interesses de governação. Então, se é assim, o MPLA decidiu e eu estou sempre a citar a 5.ª Comissão, o MPLA decidiu ter 17 se eu não tiver em erro 18 elementos na 5.ª Comissão, a UNITA escolheu 4 vou lá e tiro um do MPLA e tiro o outro da UNITA e ponho um da CASA-CE, não, não eu não estou a dizer que não podemos ser razoáveis, aqui se a UNITA quiser negociar com a CASA-CE e com os outros, muito bem mas parece que o MPLA decidiu, escolheu as comissões onde iria integrar os seus elementos agora a lei não estabelece taxativamente de que são 22, é na proporção, nós temos 10 comissões cada comissão tem 22 elementos Presidente.

Agora, também que eu posso querer eu até posso querer ser o Presidente do Grupo de Mulheres Parlamentares, mas não posso porque quem tem que indicar primeiro é o MPLA.

O Sr. Presidente: - Está prestado o esclarecimento. Temos que conciliar o princípio da proporcionalidade com o direito de os Deputados participarem em comissões. Vamos ver como encontrar uma solução justa.

Lindo Bernardo Tito, eu já apontei, aguarde. Vamos passar a palavra a Deputada Clarisse Kaputu, pode ser que ela nos dê uma luz.

A Deputada Clarisse Kaputu (UNITA): - Sr. Presidente, a divisão dos Deputados pelas comissões obedeceu ao número de Deputados que esta Casa das Leis tem. São 220 Deputados a dividir 10 comissões, são 22 Deputados por cada comissão. Portanto, se isso é ou não é rigorosa forma estruturante que nós encontramos para a participação dos Deputados nas diversas comissões e também por uma questão de justiça.

Se efectivamente há Deputados, e também não seria razoável uma comissão ter 30 e a outra ter 10 porque há comissões que nem toda gente quer mesmo ficar, talvez todos queiram ficar na 7.ª, talvez uma boa parte. Os próprios partidos políticos têm também de ser razoáveis. Talvez mais dois, menos dois, não façam muita diferença Sr. Presidente, mas a razoabilidade também pode imperar aqui. Talvez não seja uma negociação entre os partidos políticos mas uma decisão aqui do Plenário.

36

21 DE NOVEMBRO DE 2012

É possível sim em minha opinião, mas não fica muito bem de ter umas comissões com mais e outras comissões com menos, todas são comissões Especializadas da Assembleia Nacional com a mesma dignidade, talvez não ficasse bem uns terem 20 e outros terem vinte e tal, não sei, Sr. Presidente, mas o critério foi este; 220 Deputados, 22 para cada comissão.

O Sr. Presidente: - Tem a palavra o Deputado Ferreira Pinto, para uma intervenção.

O Deputado Ferreira Pinto (MPLA): - Sr. Presidente, da interpretação que eu faço do n.º 7 do artigo 69.º do Regimento da Assembleia Nacional, é que o Deputado só pode estar em uma comissão. Mas a mesma disposição abre excepções e diz que aqueles partidos que não podem estar representados em todas as comissões em função do número de Deputados pode estar em mais uma comissão, pode estar em duas comissões.

Quer dizer que a partir da CASA-CE que pelo menos tem oito Deputados pode estar em mais duas comissões por exemplo. O PRS e FNLA podem os seus Deputados estar até duas comissões, estar em duas comissões com plenos direitos, com plenos direitos. Não! Tenham calma deixam-me dizer depois os camaradas, os senhores podem contrapor.

O Deputado poder estar numa comissão e noutra exercer plenos direitos nestas duas comissões. Cada um de nós pode participar dos trabalhos das 10 comissões se quiser só que aí, não terá direito a voto isto é que eu entendo do nº 7 do artigo 69.º.

Eu não estive cá, também ainda que estivesse, se a maioria votasse, tinha que me submeter a ela, mas parecer aquela fixação do numerus Clausus 22, me parece que não foi acertada.

O Sr. Presidente: - Na sua opinião devia ser mais ou menos o número?

O Orador: - Na minha opinião, por causa desta excepção de que os partidos menos representados podem estar em até duas comissões, o número de membros em cada uma das comissões seria variável.

O Sr. Presidente: - É uma opinião que já estabelece uma abertura mas aqui há outra dúvida que permanece, os partidos e coligações que têm menos de 10 Deputados, podem ter uma segunda opção participar mais de uma comissão sendo a segunda opção.

Mas a questão que se coloca aqui eles podem participar nestas comissões por vontade própria indicando a comissão que querem participar ou àquelas que sobrarem? Parece que é aqui a questão que se coloca, eles têm o direito

37

I SÉRIE – NÚMERO 6

de participar, têm o direito de dizerem em que comissões é que querem participar ou têm que sujeitar as comissões que lhes sobram?

Então vamos discutir isto porquê? Porque na segunda opção, ele não tem direito a voto então eles devem ter uma primeira opção e, têm possibilidade de ter essa opção própria ou tem que decidir como alternativa? Ouvimos a opinião do Deputado Ferreira Pinto que já nos dá uma luz, eu acho que não devemos ter pressa e também não devemos perder a cabeça.

Acho que ninguém quer prejudicar ninguém, queremos que à luz dos diplomas legais que temos na nossa disposição encontrar uma solução que possa também salvaguardar os interesses das minorias, agora temos que discutir com boa vontade sem entrar em guerra.

O Deputado Ernesto Mulato é Vice-presidente está a pedir um ponto de ordem, quem estava a falar era eu ou um esclarecimento?

O Deputado Ernesto Mulato (UNITA): - É um ponto de ordem, Sr. Presidente, para dizer que a solução vai ser encontrada aqui, porque este é o Plenário e o que estamos aqui a discutir de que o número de Deputado de cada comissão foi discutido numa Plenária, desta vez não me lembro termos discutido o número taxativo.

É verdade que pelo número de Deputados divididos por dez considerou-se que cada comissão devia ter 22 membros. Mas tomemos de que dos 22 membros, há membros que não vão participar o Presidente consta mas não vai participar porque tem que dirigir a todos temos lugares vagos.

Como este é o Plenário, nós podemos não nos agarrar aos 22 membros e haver uma que pode ter 22 ou 23, eu penso que sim. Podemos aqui decidir, eu que sou Presidente, tenho a missão de perguntar se era taxativo e como é o Plenário que define a composição e estamos no Plenário, podemos resolver este problema neste sentido porque o que se vê aqui é que os Deputados da CASA-CE escolheram, foram colocados nas comissões não da sua preferência e as outras comissões de preferência já estão cheias, porque estão lá porque nós temos quatro numa essa coisa toda, que é um direito também.

Então, nós é que devemos fazer aqui o arranjo para que um ou outro, entre numa daquelas comissões para que eles tenham direito como todos nós, esta é a minha proposta.

O Sr. Presidente:- Passo a palavra ao Deputado Lindo Bernardo Tito, para uma intervenção.

38

21 DE NOVEMBRO DE 2012

O Deputado Lindo Bernardo Tito (CASA-CE): - Sr. Presidente, gostaria de esclarecer o seguinte: o ofício da CASA-CE endereçado à Vossa Excelência, quanto a distribuição dos seus Deputados nas Comissões de Trabalho Especializadas, tinha a distribuição em primeira opção e a distribuição em segunda opção, e eu estou como primeira opção na 1.ª Comissão e segunda opção na 5.ª Comissão. Nós tomamos esta posição em função do n.º 7 do artigo 69.º, que nos dá a liberdade de indicarmos até duas opções, de modos a cobrirmos todas as opções.

Relativamente ao que a ilustre e respeitável colega Peliganga acabou de dizer, o artigo 62.º do Regimento estabelece, para as Comissões de Trabalho Especializadas, o princípio de representatividade. Mesmo que tivéssemos ido ao princípio da proporcionalidade, a CASA teria um Deputado em cada uma das 10 comissões, porque o que está aqui, e o Presidente disse e muito bem, os Deputados têm o direito de fazer parte das comissões.

Por isso, o Regimento estabelece o princípio da representatividade e não o princípio da proporcionalidade, porque senão, o que aconteceria seria o seguinte: é o partido maioritário a indicar 22 membros de determinada Comissão e os outros não poderem integrar, podia ocorrer isto.

Relativamente ao número de membros de cada comissão, esta é uma deliberação do Plenário e não são poderes de uma Comissão de Trabalho Especializada. O Plenário pode decidir e, em função do 69.º n.º 7, não se pode limitar para 22 membros. Fica claro que a CASA, ao indicar a segunda opção dos seus Deputados, ultrapassa os 22 e estes Deputados não estão limitados nos seus direitos, eles participam em igualdade de circunstâncias com os outros Deputados, votam e tomam palavra.

Em momento nenhum neste Regimento alguma norma que diz que para a composição das comissões primeiro deve indicar e depois segundo maior deve indicar, e depois vem os outros. Não há em momento nenhum, porque violaria o princípio da representatividade.

Por isso, acho que essa questão até não devíamos discutir muito é compreender que vamos trabalhar todos em prol da Assembleia integrando as comissões, agora quem tem a maioria, terá a maioria nas comissões porque a CASA pode indicar em duas opções para duas comissões, não terá maioria, não terá! A UNITA não pode indicar.

É só isso, Sr. Presidente, acho que é um entendimento. Vamos ultrapassar porque não é grande questão.

O Sr. Presidente: - O princípio da proporcionalidade quer dizer que cada um participa em cada um dos órgãos de acordo com a percentagem que

39

I SÉRIE – NÚMERO 6

tem? Isto quer dizer que o MPLA não tem o direito de, em 22, poder indicar 22, pode indicar 71% dos 22.

Agora, resta saber se a percentagem dos outros partidos lhes dá a possibilidade de ter um elemento em cada uma das comissões.

(Protestos da Oposição)

Calma não se enervem, nós vamos encontrar solução.

As dificuldades são para ser resolvidas e nós vamos ter que encontrar uma solução. O que eu estava a dizer é isto, falasse aqui em dois princípios, da proporcionalidade e o da representatividade, então como conciliar isto?

E há uma questão, há partidos que não têm o número suficiente de Deputados que lhes permitam participar em todas as comissões e senão têm haverá possibilidades de os partidos com maior proporção poderem ter mais Deputados, de maneira que os 220 Deputados vão poder distribuir-se pelas 10 Comissões.

A questão que se impõe aqui é: os partidos MPLA e UNITA não tem problemas as suas opções são facilmente salvaguardadas. Agora os minoritários só têm dois, três Deputados, oito, não podemos dar o direito de ter uma opção? Vamos dizer, vocês, ou ficam aqui ou não participam, penso que não é justo.

Desculpem, quem é forte tem saber ser magnânimo, então temos que encontrar aqui uma solução equilibrada, mas dentro das normas. E uma das questões que se colou aqui é, tem que se ter taxativamente 22 elementos? Há vozes que já aceitam alguma flexibilidade, mas também não podemos ter números aleatórios para qualquer uma das Comissões. Eu penso que temos que estabelecer limites, de 20 a 24 temos uma solução. Quer dizer, se houver umas comissões que têm mais, naturalmente vai permitir que outras tenham menos e encontrar o equilíbrio.

Eu ainda não estou a concluir, porque eu também sou Deputado e estou ainda a pensar alto. Talvez também, para ajudarmos a encontrar uma solução, eu penso que tem que haver aqui uma certa flexibilidade, mas uma flexibilidade com segurança para não partirmos para a desorganização.

Deputado Ferreira Pinto está a pedir quer acrescentar alguma coisa?

O Deputado Ferreira Pinto (MPLA): - Sr. Presidente, complementando o que eu expus há pouco, devo apresentar o seguinte exemplo: a CASA-CE, que tem oito Deputados nesta Assembleia Nacional, só pode estar representada até oito comissões pela regra daquela disposição, mas como

40

21 DE NOVEMBRO DE 2012

excepção, ela pode ter dois seus Deputados nas outras duas comissões restantes. Assim, ela está representada em todas as comissões

O Sr. Presidente:- Espera só. Nós não estamos aqui a resolver só o problema da CASA.

Espera, desculpa só, vamos clarificar. Nós não estamos aqui a resolver só problema da CASA, e até a CASA não são os estão pior, os que estão pior são a FNLA e o PRS.

Porque eles, está garantido que eles podem participar nas Comissões, está garantido, agora o que se põem em causa é que esta garantia respeita a opção deles ou eles têm que sujeitar às Comissões que sobrarem esta é a questão porque a FNLA colocou o problema do Deputado Mendes, até foi Vice Ministro da Saúde é médico ele gostaria de estar na Comissão de saúde e puseram-no noutra. Agora os critérios que nós estabelecemos permitem que ele seja colocado na Comissão da Saúde ou não? É isso, depois a FNLA, pode continuar.

O Orador: - Disse que era um exemplo, mas eu ia chegar aí. Prosseguindo com o exemplo, o PRS tem três Deputados, com esta excepção, ela pode estar representada em seis comissões. A FNLA tem dois Deputados, significa dizer que pode estar representado em quatro comissões.

Agora, em que comissão deve ficar o Deputado, é este exemplo que está aí concreto. Se sou médico acho que devo discutir os assuntos da saúde está- se a me pôr, por exemplo, na Comissão de Defesa e Segurança? Não, eu penso que devemos respeitar os interesses do partido político.

O partido político analisou as questões e chegou a conclusão que tem mais interesses que os seus Deputados, ou que esses seus Deputados, estejam integrados na Comissão A, B ou C. Eu penso que devemos respeitar este interesse, este desejo do partido político, porque não? Agora aparece alguém que diz não embora o partido politico…

O Sr. Presidente: - Daqui houve uma posição positiva.

O Orador: - Se não podermos sair agora daqui em conclusão, eu sugiro que adiemos este assunto. A 9.ª Comissão vai trabalhar melhor nele e voltaremos aqui para aprovação, nem que seja numa Reunião Extraordinária, brevemente, para aprovarmos a composição das Comissões de Trabalho Especializadas.

Assim sendo, a comissão que haveria de reunir-se daqui a pouco, como foi uma convocação oral, já não será feita esta reunião.

41

I SÉRIE – NÚMERO 6

O Sr. Presidente: - É uma proposta. Mas eu acho que temos que sair daqui com as comissões reunidas, porque eu tenho sentido uma dificuldade no funcionamento da Assembleia porque as comissões não estão constituídas.

Ainda que não se solucionem a solução definitivamente, mas tem que ser uma solução que permita a existência de jure das comissões, para que elas comecem a trabalhar normalmente. Bom, há aqui uma abertura da possibilidade de respeitar a vontade da primeira opção dos grupos é uma opção possível.

Vamos continuar. Tenho aqui inscrições.

Passo a palavra ao Presidente do Grupo Parlamentar da UNITA, já falaste duas vezes. Vais ajudar ou vais complicar?

O Deputado Raul Danda (UNITA): - Sr. Presidente, eu falo sempre para ajudar.

Sr. Presidente, acho que a posição que Vossa Excelência esta a tomar é a ideia melhor, tanto mais que podemos, de facto, sair daqui com as comissões constituídas. É só pensarmos um bocadinho em nós mesmos sermos suficientemente solidários, até compreender aquilo que nós permitimos, porque nós temos ouvido o lema da campanha eleitoral que é a de distribuir melhor. Então, mostremos aquilo que temos que distribuir melhor.

A Vice Peliganga é que dá a conhecer à 5.ª Comissão. Se o MPLA, na 5.ª comissão tem o Presidente e o Vice-presidente, 1.º Secretario, 2.º Secretario, não sei se há mais secretários, mas acho que não há e tantos outros Deputados. E mesmo porque, eu repito, a lei fala da representatividade, é preciso que lá onde há vontade, lá onde há possibilidade, as formações políticas estejam representadas e, se assim é, não custa nada.

Tem o Deputado da FNLA, do PRS ou da CASA-CE. A FNLA só tem dois Deputados, mas não conseguimos arranjar um espaço, por isso é que depois vamos começar a ficar com aqueles hábitos de que alguém vem para a nossa casa, põem-lhe na sala a ler o jornal enquanto estamos a almoçar. Não fica bem, Sr. Presidente.

O Sr. Presidente: - Vou passar a chamar os Deputados que estão inscritos.

O que nos interessa é encontrar uma solução prática que resolva o problema. Espero que os Deputados que vão intervir sejam objectivos. Há já aqui uma luz no fundo do túnel, se podermos abreviar melhor.

Tem a palavra a Deputada Júlia Ornelas, para uma intervenção.

42

21 DE NOVEMBRO DE 2012

A Deputada Júlia Ornelas (MPLA): - Sr. Presidente, eu queria só lembrar que na última Plenária, do dia 23 de Outubro, nos aprovamos uma Resolução que definiu que as Comissões têm 22 lugares. isto é uma coisa que esta aprovada por Resolução para, posteriormente, ver, mas na altura da discussão não se levantou o problema e, como foi aqui dito, somos 220 Deputados, fez-se a conta certa para as 10 comissões e deu 22 relativamente a colocação…

(O Sr. Presidente interrompe)

O Sr. Presidente: - Essa Plenária foi realizada quando?

A Oradora: - Dia 23 de Outubro, Sr. Presidente, onde se aprovaram os Presidentes e o número clausus de cada comissão, 22, está assim, tenho aqui a Resolução.

(Protestos da Oposição)

Mas, então, esqueceram-se?

Posso continuar Presidente? É só para dizer que a questão dos 22 lugares, portanto, as comissões trabalharam, trabalhou com estes números clausus porque há uma Resolução aprovada neste sentido.

Igualmente, a distribuição dos partidos, o MPLA tem 175 Deputados que, na lógica, dividiu-se 175 por 10 e dá cerca de 17,5%, por isso tem 17 numas comissões e 18 noutras. Em relação a UNITA foi feita a mesma coisa, tem 32 Deputados, a dividir por 10 dá 3,2%, por isso tem três na maior parte das comissões e quatro em duas comissões, portanto a lógica foi essa.

Nós não podemos ter Deputados fora das comissões. Mesmo a proposta que aqui foi sugerida pelo Vice-Presidente Ernesto Mulato, de que o Presidente não vai às comissões, não, o Presidente é Deputado, embora exerça o cargo de Presidente, tem que estar numa comissão.

A questão da cedência, da troca de lugares é uma questão posterior que podemos aqui no nosso interesse negociar ou não ceder aquele lugar.

Já vimos aqui no artigo 69.º, ponto 7, que aquelas comissões que não têm cobertura, aqueles Grupos Parlamentares no caso a FNLA, não têm cobertura em todas comissões podem ter até dois Deputados nas comissões. É essa a solução que vamos aqui encontrar.

Portanto, já vimos aqui que o PRS poderá ter mais três lugares nas outras comissões que escolhera, da sua prioridade. A CASA-CE, igualmente, tem

43

I SÉRIE – NÚMERO 6

mais dois lugares, vai escolher qual é o do seu interesse, e a FNLA igualmente.

Sr. Presidente, eu acho que isso.

O Sr. Presidente: - A média do MPLA é dezassete quanto?

A Oradora: - 17,5. Por isso temos 17 numas Comissões e 18 noutras. A UNITA tem 3,2, em algumas tem três e em duas das comissões tem quatro, para cobrir os 32 Deputados. Não podemos ter Deputados fora das comissões.

O Sr. Presidente: - Tem a palavra o Deputado Ngongo.

O Deputado Roberto Leal Monteiro (MPLA): - Sr. Presidente, Caros Deputados:

Penso que era esta a questão que eu queria levantar. Queria brincar um bocado com os juristas, porque que quando eles se metem a fazer matemática falham sempre, essa é a realidade. Aqui houve um problema de matemática, mas por acaso há uma Jurista que acabou de dar a conhecer qual era a matemática, porque há aqui há um principio que deve ser mantido que é o da proporcionalidade, e esse é mantido na base desta regra da matemática que foi aqui apresentada de 17,3 e depois ainda há dois lugares para os outros partidos que têm que se manter na proporcionalidade.

Agora, há o outro aspecto que é aspecto politico, porque também os outros Deputados também tem direito a ter outras comissões, na essência da proporcionalidade, nisso eu acho que esta salvaguardada, e foi chamada aqui atenção.

O artigo 62.º, no ponto 4 diz que “O número de membros de cada Comissão e a sua distribuição pelos diversos partidos políticos ou coligação de partidos políticos é fixado por deliberação do Plenário sob proposta do Presidente, ouvida a Conferencia de Presidentes dos Grupos Parlamentares”.

Acho que este problema ficaria resolvido com esta. A proporcionalidade é esta 17; 18; 3; 4. Agora, os outros partidos são necessários integrarem para se completar o quadro dos 220 Deputados.

Abra-se a excepção, mais três, que são os mesmos Deputados, mas têm direito a estarem noutras, do PRS, mais dois da CASA e mais dois da FNLA. Quer dizer que as comissões não podem ter um número próximo de 22, mas em algumas, depois de reunido, vai haver essa possibilidade de lhes dar esta abertura de poderem participarem em outras comissões, e é por isso, na base da proposta do Vice-presidente do Grupo Parlamentar, de que se fosse

44

21 DE NOVEMBRO DE 2012

possível, o Presidente da Assembleia Nacional, com a Conferência dos Líderes dos Grupos Parlamentares, chegar-se a essa conclusão.

Acho que o problema fica encontrado porque realmente há uma solução total na base do que esta legislado.

O Sr. Presidente: - Tem a palavra o Deputado Fernando Heitor.

O Deputado Fernando Heitor (UNITA): - Sr. Presidente, fui largamente ultrapassado. Não acontece muitas vezes, mas tenho que reconhecer que esta intervenção do colega Deputado Ngongo e a anterior, de facto, ultrapassaram-me.

Nós não temos que arranjar expedientes, está tudo plasmado aqui neste calhamaço. Às vezes esquecemo-nos de ler este calhamaço e conjugar alguns artigos com outros.

Estamos mesmo bem, estamos confortáveis em termos de princípio de proporcionalidade que, até não foi dito aqui, é pegar o número de Deputados, princípio da representatividade e também há a ordem de prioridade.

Houve quem estava a confundir a ordem com o princípio da prioridade, que já enunciei. Quer dizer que se não é o MPLA que está em primeiro, que satisfizesse em primeiro lugar e depois são os outros que satisfizessem, em nenhum lugar deste livro se diz isso.

Agora, está claro o princípio da proporcionalidade e da representatividade. Se nós formos aos artigos, alguns colegas que me antecederam até citaram o artigo 62.º, no ponto 2 e no ponto 4, o artigo 63.º, no ponto nº 1, e o artigo 69º no ponto nº 7 a solução está aí. Não temos que ir contra ou gritar, esta aí a solução.

Em resumo, o senhor médico, é médico queria a comissão lá da medicina, não sei o quê, fica lá e, se quiser visitar-me lá na 8.ª Comissão, passe por lá também, mas em uma é efectivo e noutra dá sua contribuição plena, Sr. Presidente.

O Sr. Presidente:- Tem a palavra o Deputado Miau.

O Deputado André Gaspar Mendes de Carvalho (CASA-CE): - Sr. Presidente, tal como me antecederam os oradores que se referiram à esta matéria, o processo está todo expresso no nosso Regimento e de forma clara, que não deixa dúvidas em nenhuma circunstância.

O princípio que deve presidir à esta matéria é apenas o da representatividade.

45

I SÉRIE – NÚMERO 6

(Protestos do MPLA)

Tenham paciência! É apenas o da representatividade, porque o outro princípio da proporção diz respeito única e simplesmente às direcções, e a lei está aqui para evitar dúvidas.

O artigo 62.º, composição, diz o seguinte:

1. “A composição das Comissões de Trabalho corresponde à representatividade dos partidos políticos ou de coligação de partidos políticos na Assembleia Nacional”.

2. “As Direcções das Comissões de Trabalhos são, no conjunto, repartidas pelos Grupos Parlamentares na proporção dos números dos seus Deputados”.

São duas coisas distintas. No que toca a composição, o único princípio que vale é o da representatividade. Nas direcções, que já resolvemos, é o da proporção, mas isso já passou.

Uma outra questão, Sr. Presidente, tem a ver com o problema da distribuição, e o n.º 4 do artigo 62.º também é claro diz o seguinte: o número de membros de cada Comissão e sua distribuição pelos diversos partidos políticos e coligação de partidos políticos, é fixado por deliberação do Plenário.

É Plenário que fixa se são 22, 23 ou 24, sob proposta do Presidente, ouvida a Conferencia dos Presidentes dos Grupos Parlamentares. Podem ser 22, podem ser 25, enfim, aquilo que for decidido.

O último aspecto, tal como já foi aqui focado, é o artigo 69.º ponto nº 7, que dá a possibilidade de aqueles partidos e coligação de partidos que não tenham pelo menos dez membros, alguns dos seus membros poderem estar em duas comissões, no sentido de atingirem as dez comissões, que já foi explicito pelo Deputado Ferreira Pinto.

O Deputado tem a possibilidade de escolher uma segunda opção, mas só naquelas comissões em que ele não está representado. E quando ele for para esta segunda opção, vai com todos os direitos, tem direito a voto, os que não tem direito a voto, e é a última questão que eu gostaria de esclarecer, é que qualquer Deputado aqui pode assistir os trabalhos de qualquer comissão, mas aí só assiste e não tem direito a voto. O elemento que tem uma segunda opção, porque o seu partido não tem dez Deputados, tem direito a voto na segunda opção.

O Sr. Presidente: Tem a palavra o Deputado Lopo do Nascimento, para uma intervenção.

46

21 DE NOVEMBRO DE 2012

O Deputado Lopo do Nascimento (MPLA): - Sr. Presidente, como sou analfabeto na área das leis, sou capaz de exprimir uma coisa que as pessoas não entendam. Eu acho que não há um problema de lei, há um problema de interpretação da lei, que se está a passar aqui.

Eu queria apresentar duas propostas concretas. A primeira proposta diz respeito a uma interpretação política. Eu acho que quanto mais partidos participarem nas comissões, melhor será para as comissões e para a nossa própria Assembleia, vai dar outra dinâmica às comissões, porque eu não estou a ver, estamos aqui a aprovar relatórios, por mais que se vejam os resultados das eleições, ter que aprovar relatórios em que só está um partido, mesmo que este partido seja o meu que esteja no poder.

Quanto mais partidos participarem nas comissões, acho que será melhor para estas comissões. Costuma-se dizer que do debate, do diálogo nasce a luz, e esta participação pode ser boa, pode ser aceite pode não ser aceite mas participe.

A segunda proposta é que a escolha deve ser livre para participar nessa ou naquela comissões e não vale a pena nós querermos dividir as comissões, cada um tem dez, cada um tem cinco, porque as comissões para nós próprios Deputados tem diferente nível de interesse e de importância.

A Comissão de Defesa e Segurança vai ter sempre menos gente que a Comissão de Economia e Finanças, porque são questões diferentes em que as pessoas estão mais motivadas para a Comissão de Economia e Finanças por causa do nível de vida das pessoas, da Segurança é uma questão muito especial, específica, nem toda gente tem interesse em ir para lá.

A minha segunda proposta é que a escolha seja livre, não é dizer que você vai para aquela comissão. Se me disserem, vai para a Comissão de Segurança, não vou pôr lá os pés, não apareço, lá não tem interesse.

São coisas tão específicas que não motivam as pessoas, eram estas as minhas duas propostas.

O Sr. Presidente: - Srs. Deputados acabaram-se as intervenções.

Tem a palavra o Deputado Eduardo Kuangana. É o último.

O Deputado Eduardo Kuangana (PRS): - Sr. Presidente, acho que teremos que saber poupar também um bocadinho de tempo. Ontem ficamos aqui três horas para voltarmos a resolver um assunto que nós já tínhamos proposto, agora estamos mais uma hora e depois mais uma, mais uma, mais uma a perder tempo só numa coisa só.

47

I SÉRIE – NÚMERO 6

Esta Legislatura não é a primeira, Sr. Presidente, estão aqui três antigos Presidentes que passaram aqui e o Sr. Presidente voltou novamente à esta Assembleia. Nunca tivemos esta discussão por tanto tempo, e sempre o MPLA teve o número que teve ou ainda mais do que este que tem agora, e nós trabalhamos sem problemas, porquê haver problema?

Agora dizer que o PRS vai ficar em casa, essa não é a decisão do Povo nem da própria Assembleia, alguém quer que nós ficamos em casa se ele não quiser, vai para casa ou temos que negociar com a UNITA, com a CASA com MPLA, não está escrito isso, Sr. Presidente.

Acho que nós somos só três e não vamos ocupar tantos lugares, a única coisa que nós queremos aqui é que nós fizemos uma proposta nas três comissões, que é a de Segurança, na Administração e Assuntos Constitucionais, três lugares apenas, Sr. Presidente. Para quê estarmos a queimar tanto tempo?

Agora eu gosto de trabalhar com os Generais, eu gosto de aprender com os Generais, escolhi a Defesa e sempre trabalhei com na Defesa, tenho também colegas lá, é uma opção minha. Agora, se não houver outra opção, deveriam dizer não há nenhuma opção. Se já não houver nenhuma opção, eu vou optar pela opção que for colocado e não dizer que vai ficar em casa, então não estou aqui a fazer nada.

Por isso, Sr. Presidente, somos cinco apenas, os outros colegas pelo menos conseguem ocupar as oito mais duas, como segunda opção. Nós não queremos tantas opções, só queremos aquilo que nós pedimos, só isso, Sr. Presidente, não custa nada. Para quê estarmos aqui tanto tempo a queimar tanto tempo?

O Sr. Primeiro Vice-Presidente, desde a primeira Legislatura até agora, acompanhou isso tudo, nunca tivemos problema em nenhuma altura.

Segundo, está tudo escrito aqui na lei, não temos que perder tanto tempo, Sr. Presidente. Faz favor.

Agora se a Plenária achar que nós devemos ficar em casa, é a decisão da Plenária vamos vir a reunião e ficamos em casa, também não é problema.

O Sr. Presidente: - Ninguém fica em casa porque há muito trabalho a fazer.

Srs. Deputados, ouvimos todas as opiniões e, como disse, o mais importante aqui é encontrar uma solução ponderada e cuidada e que prefira os interesses. E também disse que era necessário hoje já, aprovarmos a constituição das comissões para que possam existir juridicamente, legalmente. E das discussões que nós tivemos, foi possível notar que as

48

21 DE NOVEMBRO DE 2012

Direcções das Comissões não foram protestadas. A maior parte das designações também não foram contestadas.

Há algumas dificuldades de alguns Deputados que reclamam por não ter sido respeitada a sua primeira opção.

Não se diz que o Plenário aprovou o número de 22 elementos por Comissões, a decisão do Plenário é soberana, mas pode ser alterada em função das necessidades. Não devemos ser muito rígidos, nós temos que ter flexibilidade. Acho que para além do princípio da representatividade e da proporcionalidade, também devemos respeitar o princípio da especialidade, porque também nos interessa, porque as Comissões são os Órgãos Executivos, ganhamos todos se for possível haver discussões do ponto de vista técnico especializadas nas Comissões, os documentos saem melhor, facilita a sua aprovação.

Temos que fazer uma análise fria de todos os instrumentos que temos à nossa disposição. Pessoalmente, isto é, vou propor os Srs. Deputados, são soberanos, que podemos aprovar esta Resolução tal como nos é apresentada mas, com um compromisso. Vamos fazer um estudo para corrigir as situações que podem ser corrigidas à luz do artigo 62.º do Regimento que diz que “o Plenário pode aprovar o número de Comissões sob proposta do Presidente da Assembleia Nacional, ouvido os Líderes das Bancadas Parlamentares”.

Mas, o Presidente da Assembleia Nacional não pode acordar num dia e decidir que deve ser o número de Deputados por Comissões, tem que se apoiar num parecer técnico, acho que este parecer técnico deve ser dado pela 9.ª Comissão.

À luz das discussões que nós tivemos aqui, a 9.ª Comissão vai analisar o problema, apresentar uma proposta ao Presidente da Assembleia Nacional, que vai discutir com os Presidentes dos Grupos Parlamentares para que encontre uma solução que será submetida na próxima Plenária, não vamos até adiar mais, na próxima Plenária dia 13.

Assim, se tiverem de acordo, e, naturalmente, o trabalho da 9ª Comissão terá em conta o conteúdo da discussão que tivemos aqui, que foi rica dando várias saídas.

Deputado Mendes só vai adiar a sua transferência para a Comissão da saúde, porque eu lhe garanto que eu vou apadrinhar, você foi sempre um bom colega no governo, vou apadrinhar a sua ida para lá, não vai ser hoje, vamos ser flexíveis! Quem diz o deputado Mendes diz os outros.

49

I SÉRIE – NÚMERO 6

Se tiverem de acordo podemos passar para a votação. Estou a ver ainda proposta. Ponto de ordem do Deputado Heitor.

O Deputado Fernando Heitor (UNITA): - Peço imensas desculpas por interrompê-lo, Sr. Presidente, mas agora em que é que ficamos? Temos uma composição das comissões, há ideia de reunir as comissões, ontem foram anunciadas algumas reuniões e hoje anunciei também uma reunião, podemos avançar com as pessoas que estão indicadas agora ou temos que esperar? É tudo por momento.

O Sr. Presidente: - A sua reunião já está convocada todos ouviram e vamos avançar com as constituições que estão aqui isto nós vamos votar. Comprometemo-nos, na próxima Plenária, em trazer uma proposta para corrigir o que pode ser corrigido.

Acho que melhor do que isso será difícil. Se estiverem e acordo podemos passar à votação da Resolução.

O Deputado André Gaspar Mendes de Carvalho (CASA-CE): - Sr. Presidente, pensamos que devemos apoiar a proposta que o Deputado Ferreira Pinto apresentou há pouco.

O que é que eu quero dizer? As comissões ao fim ao cabo já iniciaram o seu trabalho, tanto é assim que os pareceres que nós fomos considerando ao longo do dia de ontem e do dia de hoje, já são trabalhos das comissões.

Entendemos, e indo ao encontro daquilo que o Sr. Presidente está a dizer de maneira informal, essas mesmas comissões com a composição que está aqui exposta, podem continuar a trabalhar, não nos opomos a isso.

Achamos, sim, é que não devemos votar a Resolução, porque a Resolução deve ser o culminar de todo este processo que o Sr. Presidente anunciou. Quer dizer que não pomos impedimento a que as comissões trabalhem, mas entendemos que a Resolução só deve ser, de facto, votada no fim deste exercício.

O Sr. Presidente: - Na essência estão os dois de acordo, só há uma diferença de tempo.

Estamos a dizer para aprovar as comissões já hoje e o Deputado Miau está a propor que aprovemos as comissões no dia 13, mas porquê adiar se a Plenária é soberana para poder alterar e corrigir as suas resoluções?

O que é que queremos? Em vez de estarmos a trabalhar num regime precário, porque todos nós sabemos que quando o estatuto não é bem definido as pessoas não se entregam a fundo. Estamos a dizer que vamos já aprovar como está e no dia 13 corrigimos.

50

21 DE NOVEMBRO DE 2012

Tem a palavra o Deputado Miau.

O Orador: - Sr. Presidente, para dizer o seguinte: na Comissão de Economia e Finanças não temos representação tal como as coisas estão aqui. O próximo documento que vai aparecer é o Orçamento Geral do Estado e nós não vamos correr o risco de não estarmos na Comissão de Economia e Finanças, achamos que não.

O Sr. Presidente: - Deputado, não vai correr risco nenhum, porque vamos corrigir estas situações no dia 13.

O Orçamento será entregue à Assembleia no dia 15, por isso se chegarmos a um entendimento no dia 13, penso que é fácil, a CASA-CE estará na 5.ª Comissão, estamos de acordo? Podemos votar?

Tem a palavra o Deputado Ferreira Pinto, para uma intervenção.

O Deputado Ferreira Pinto (MPLA): - Sr. Presidente, quero propor o seguinte: não há muito que fazer, podíamos solicitar aqui que a CASA-CE nos dissesse dois seus Deputados vão para a comissão A e B, onde a CASA- CE não está representada. O PRS ia dizer-nos o mesmo dos seus três Deputados, o A, o B e o C, vão para a comissão X, Y e Z.

A FNLA vai nos dizer o mesmo, para além das suas duas Comissões em que já estão para quais das outras Comissões vai cada um deles e, devíamos acrescentar um ponto na Resolução que diria, a presente Resolução, revoga ou altera a Resolução que foi aprovada no que respeita ao número de 22 Deputados que devem fazer parte de cada comissão e estaria o problema resolvido, e iria depois para a redacção final, e pronto.

O Sr. Presidente: - Estamos a falar a mesma coisa.

Penso que nós devemos agir com segurança e devemos analisar bem os problemas para encontrar as melhores soluções.

Não está só em causa garantir que os Deputados dos partidos, aqui referenciados, possam indicar mais uma ou duas comissões, estão em causa alguns fundamentos, alguns princípios, estamos a pedir que aprovemos isto e que a 9.ª Comissão trabalha, a partir de hoje, para trazer uma solução que resolva todas estas questões que foram aqui colocadas, não estou a ver qual é a dificuldade.

Os Srs. Deputados, penso que podemos votar, não sei se há mais alguma objecção?

Submetido à votação, o Projecto de Resolução foi aprovado por unanimidade, com 169 votos.

51

I SÉRIE – NÚMERO 6

Srs. Deputados imperou o bom senso.

Espero que a 9.ª Comissão trabalhe com profundidade e a tempo, para que na próxima Reunião Plenária encontremos uma solução de equilíbrio.

Srs. Deputados, acho que estão criadas as condições para tratarmos da movimentação dos Deputados.

A comissão correspondente pediu-nos para trocarmos o ponto para o fim, por isso vou chamar a Deputada Albertina Muxindo, para apresentar o Relatório/Parecer e o Projecto de Resolução.

(Ponto de ordem)

A Deputada Clarisse Kaputu (UNITA): - Sr. Presidente, simplesmente para pedir desculpas aos dignos colegas por não termos tido oportunidade de entregar o novo documento a todos, vamos fazê-lo oportunamente.

O Sr. Presidente: - Tem a palavra a Deputada Albertina.

A Deputada Albertina Muxindo (MPLA): - Sr. Presidente, com a informação passada pela Sra. Presidente da 9.ª Comissão passo, antes de proceder a leitura do Relatório/Parecer e do Projecto de Resolução, a informar a esta Magna reunião que, em virtude de o Deputado Sérgio Santos ter sido nomeado para um cargo incompatível com a função de Deputado, deixou de ser referenciado nos dois documentos e esta matéria será tratada na próxima Sessão.

Feito isto, passo a leitura do Relatório/Parecer.

Introdução

Através do ofício n.º415/A004/2012 de 16 de Novembro, a Secretaria da Mesa da Assembleia Nacional remeteu a Comissão de Mandatos Ética e Decoro Parlamentar, os ofícios n.º438 e 441 do GPGPM/2012, de 08 e 14 de Novembro, o Grupo Parlamentar do MPLA com o expediente relativo a movimentação de Deputados para a emissão de Parecer.

Na Generalidade

Os casos de movimentação apresentados podem ser agrupados da seguinte forma:

a) Substituição da Deputada eleita e empossada, nomeada para o exercício de função incompatível; b) Deputado eleito que por motivos justificados não esteve presente na 1.ª Reunião Plenária, por isso não tomou posse.

52

21 DE NOVEMBRO DE 2012

Na Especialidade

O provimento em cargo ou função incompatível com a de Deputado determina, nos termos dos artigos 149.º e 151.º da Constituição da República e dos artigos 6.º e 7.º do Estatuto dos Deputados, a suspensão do mandato de Deputado.

A vaga ocorrida é preenchida segundo a respectiva de precedência da lista a que pertencia o titular do mandato vago, nos termos do nº 2 do artigo 153.º da Constituição da República de Angola.

Por motivos justificados, o Deputado que não esteve presente na Reunião Plenária nos termos do n.º 3 do artigo 15.º do Regimento da Assembleia Nacional, presta juramento solene no início da primeira reunião que esteja presente.

1. O Grupo Parlamentar do MPLA solicitou a substituição da Deputada eleita Adelina Chilica, n.º 1 da lista de suplentes do Círculo Provincial do Moxico, titular do cartão de eleitor n.º200439700, ficando em substituição o Deputado Morais António Neves Tomás n.º 2 da lista de suplentes do Círculo Provincial do Moxico, titular do cartão de eleitor n.º 308939800, que passará a integrar a Comissão de Ambiente Ciência e Tecnologia Trabalho e Segurança Social.

2. Por terem cessado os motivos de ausência, o Deputado eleito Lourenço Diogo Contreiras Neto, titular do cartão de eleitor n.º1157316060242 do Círculo Eleitoral Nacional, deve tomar assento e prestar juramento.

Parecer

1. Ao debruçar-se sobre o assunto, é de Parecer favorável da Comissão de Mandatos Ética e Decoro Parlamentar, que a referida solicitação seja aceite.

2. A Comissão recomenda que os Deputados eleitos, Morais António Neves Tomás e Lourenço Diogo Contreiras Neto, prestem juramento.

Luanda, a 21 de Novembro de 2012.

De igual modo passo a apresentar o Projecto de Resolução.

Considerando que o Grupo Parlamentar do MPLA solicitou ao Presidente da Assembleia Nacional a movimentação de Deputados, designadamente a

53

I SÉRIE – NÚMERO 6

substituição da Deputada eleita que solicitou a suspensão de mandato por incompatibilidade, preenchimento da vaga e prestação de juramento solene do Deputado eleito que não esteve presente, por motivos justificados, na primeira Reunião Plenária, de modo a conformar o que estabelece a Constituição da República de Angola e o Regimento da Assembleia Nacional;

Considerando que o provimento de cargo incompatível com a função de Deputado, nos termos da Constituição e da lei, determina a suspensão do mandato do Deputado susceptível de determinar o chamamento do candidato imediatamente a seguir da lista a que pertencia o titular do mandato vago;

Considerando que por motivos justificados o Deputado que não esteve presente na primeira Reunião Plenária, nos termos do n.º 3 do artigo 15.º do Regimento da Assembleia Nacional, presta juramento solene no início da primeira reunião que estejam presentes;

Considerando que a solicitação obedece os requisitos estabelecidos nas disposições combinadas do artigo 149.º, alínea a), do n.º 1 do artigo 151.º e n.º 1 do artigo 152.º da Constituição da República e do artigo 6.º a) e do artigo 7.º do Estatuto do Deputado.

A Assembleia Nacional aprova, por mandato do Povo, nos termos da alínea f) do artigo 166.º da Constituição da República de Angola a seguinte Resolução:

1. É aprovada o preenchimento da vaga ocorrida. 2. A vaga ocorrida é preenchida segundo a ordem de precedência da lista que pertencia a titular do mandato vago nos termos como a baixo se descreve:

A Deputada eleita, Adelina Chilica n.º1 da lista de suplentes do círculo provincial do Moxico titular do cartão de eleitor n.º 200439700, por ter sido nomeada administradora municipal do Alto Zambeze, indicando em substituição o Deputado eleito, Morais António das Neves Tomás n.º 2 da lista de suplentes do Círculo Provincial do Moxico, titular do cartão de eleitor n.º 308939800 que passará a integrar a Comissão de Ambiente Ciência e Tecnologia Trabalho e Segurança Social.

3. Por terem cessado os motivos da ausência, o Deputado eleito Lourenço Diogo Contreiras Neto n.º 115, titular do cartão de eleitor n.º 73160242 do Círculo Eleitoral Nacional, deve tomar acento e prestar juramento.

4. A presente Resolução entra imediatamente em vigor.

54

21 DE NOVEMBRO DE 2012

Vista e aprovada pela Assembleia Nacional, em Luanda, a 21 de Novembro de 2012.

Publique-se.

O Presidente da Assembleia Nacional, Fernando da Piedade Dias dos Santos.

O Sr. Presidente: - Estão abertas as inscrições.

Está a inscrever-se ou está a pedir a palavra?

O Deputado Raul Danda (UNITA): - Sr. Presidente, apenas uma questão de precisão quer no Relatório/Parecer quer no Projecto de Resolução, era para onde tem “Constituição da República” colocar-se de Angola para ficar “Constituição da República de Angola”.

Depois, no Relatório/Parecer, na especialidade o 2.º paragrafo, já que o primeiro foi suprimido, na última linha tem “Constituição da República da Angola” é só substituir o “da” e pôr o “de”, “de Angola”.

O Sr. Presidente:- já terminou? Tem a palavra o Deputado Miau.

O Deputado André Gaspar Mendes de Carvalho (CASA-CE): - Sr. Presidente, a Bancada ou o Grupo Parlamentar da CASA-CE é de opinião que uma vez que não há documentos suficientes para distribuir a todos, pelo menos um documento para distribuir à Bancada, porque se o documento foi refeito, nós não podemos estar a seguir assim oralmente, pelo menos um documento para à Bancada quanto mais não seja, para darmos uma vista de olhos rápida.

O Sr. Presidente: - A diferença não é grande com o documento que tem aí, só tirou o Sérgio Raimundo. O Sérgio Raimundo, não, Sérgio dos Santos, porque ele tomou posse hoje de manhã, mas se der uma cópia creio que…

Mas eu também não recebi, ninguém recebeu, porque foi por isso que a Comissão pediu para que passássemos para o último ponto e eu estou a fazer esse acerto do português, o que é que eles fizeram, uma vez que a movimentação do Deputado Sérgio Sousa Mendes dos Santos seria em substituição da vaga deixada pelo Deputado Bento dos Santos, não se pôde efectivar porque ele tomou posse esta manhã na função de Assessor para os Assuntos Económicos e, acho, Empresariais do Vice-Presidente da República.

É incompatível, temos que resolver este problema na próxima Plenária, em que o MPLA vai indicar um outro Deputado da lista para o substituir.

55

I SÉRIE – NÚMERO 6

Só se retirou a referência a estes dois Deputados, o conteúdo é o mesmo, eu estive aqui a ver, ela fez alguns acertos não há grandes preocupações de fundo.

Penso que podemos continuar a discutir e aprovar esta Resolução.

Deputado Miau, faz um esforço, é só retirar aqueles dois, que o documento é o mesmo.

O Orador: - Sr. Presidente, uma mão lava a outra, mas é bom chamar atenção que o regulamento diz que quando a Bancada não tem documentos não deve votar. Mas uma mão lava outra, vamos deixar passar desta vez.

O Sr. Presidente: - Agradeço a vossa compreensão.

Estou a ser sincero, também não tenho, ninguém tem, mas quando a Deputada esteve a ler eu tive a preocupação de estar a acompanhar e verifiquei que foi só estes dois assuntos que eles retiraram e depois fizeram alguma adaptação foi neste sentido.

Passo a palavra ao Deputado Salomão Xirimbimbi, para uma intervenção.

O Deputado Salomão Xirimbimbi (MPLA): - Sr. Presidente, retiro a palavra porque já esclareceu o assunto. Eu não tomei nota do Bento Kangamba, só tomei nota do Deputado Sérgio dos Santos, por isso o Deputado Bento Kangamba também já está retirado do texto, retiro a palavra.

O Sr. Presidente: - Tem a palavra o Deputado João Pinto, para uma intervenção.

O Deputado João Pinto (MPLA): - Sr. Presidente, é uma questão de preciosismo, parece-nos que Relatório/Parecer, por razões do Regimento da Assembleia Nacional, é conjunto. É sempre a 1.ª Comissão e a 9.ª Comissão.

Era só para é para formalizar, porque devemos procurar sempre que necessário todos os actos normativos ou com efeitos constitutivos ou declarativos, tem de ser sempre com um Relatório Conjunto da Comissão da Especialidade e a Comissão dos Assuntos Constitucionais e Jurídicos. Era só esta questão que não de fundo, mas é formal.

O Sr. Presidente: - Passo a palavra a Deputada Albertina Muxindo, para possíveis esclarecimentos

A Deputada Albertina Muxindo (MPLA): - Sr. Presidente, em relação as questões levantadas ou algumas correcções feitas pelo Sr. Deputado Raul Danda, nós estamos de acordo, assim como a observação feita pelo Sr.

56

21 DE NOVEMBRO DE 2012

Deputado João Pinto, de se elaborar um Relatório/Parecer Conjunto entre as Comissões da 9.ª e a 1.ª Comissão.

O Sr. Presidente: Srs. Deputados, foram feitos os esclarecimentos e aceites as sugestões. Penso que podemos passar a votação.

Submetido à votação, o Projecto de Resolução foi aprovado por unanimidade, com 169 votos a favor. Srs. Deputados, autorizo o Deputado Raul Lima à convidar os Deputados a tomarem o seu lugar para prestarem o seu juramento.

O Segundo Secretário: - Com permissão de Sua Excelência Presidente da Assembleia Nacional, convido os Srs. Lourenço Diogo Contreiras Neto, do Círculo Eleitoral Nacional, e Morais António das Neves Tomás, do Circulo Eleitoral Provincial do Moxico.

Posicionarem-se perante o Plenário para prestarem juramento. Solicitamos os serviços competentes da Assembleia Nacional que ajude organizar o acto do juramento.

Reunidas as condições Excelência, convido a conferir posse.

O Sr. Presidente: - vamos dar início ao juramento.

Juro por minha honra cumprir a Constituição e as demais leis da Republica de Angola!

O Jurados: - Juro!

O Sr. Presidente: - Juro defender a unidade da nação a integridade territorial da pátria, promover e consolidar a paz, a democracia e o progresso social!

O Jurados: - Juro!

O Sr. Presidente: - Srs. Deputados, os nossos parabéns e podem tomar os vossos lugares. Já que vieram com força, devem manter esta mesma força.

Mais uma vez, em nome de todos, felicito os Deputados recém-empossados, desejando que dêem o seu contributo nesta Casa das Leis.

Nos estivemos reunidos nestes últimos dois dias e a Sessão teve debates interessantes, penso que demos passos no sentido de melhorar, de ir concluindo a nossa organização, de forma a trabalharmos normalmente.

Gostaria de comunicar que, tendo em conta que vai Assembleia vai parar os trabalhos para as férias do fim de ano, vamos priorizar a Reunião Plenária Ordinária do mês de Dezembro no próximo dia 13.

57

I SÉRIE – NÚMERO 6

Por isso, vamos começar a trabalhar para a próxima agenda. Desejo a todos bom trabalho e reitero a ideia de que as comissões são os órgãos executivos, são os órgãos que devem alimentar a nossa acção.

Considero encerrada esta Reunião Plenária. Bom descanso a todos!

(Batida do martelo)

Eram 13 horas e 02 minutos

Estiveram ausentes os seguintes Srs. Deputados:

GRUPO PARLAMENTAR DO MPLA

1. ADRIANO MENDES DE CARVALHO 2. AFONSO D. PEDRO VAN-DÚNEM “MBINDA” 3. ALBERTINA CHITUMBO C. LIMUETA 4. ALICE PAULINA DOMBOLO CHIVACA 5. ANÍLBA JOÃO DA SILVA MELO 6. CAROLINA CERQUEIRA 7. DIÓGENES DO ESPÍRITO SANTO OLIVEIRA 8. EMÍLIA CARLOTA S. CELESTINO DIAS 9. EULÁLIA MARIA ALVES ROCHA SILVA 10. FRANCISCO BOAVENTURA C. CHITAPA 11. GERDINA ULIPAMUE DIDALELWA 12. GRACIANA E. M. P. NEVES CAETANO 13. GUSTAVO DIAS VAZ DA CONCEIÇÃO 14. JEREMIAS DUMBO 15. JOSÉ DA COSTA UAMUHAMA 16. JOSÉ MANGOVO TOMÉ 17. LEONOR ARMANDA JOAQUIM 18. MANUEL FIGUEIRA CALUNGA 19. MARIA IDALINA DE OLIVEIRA VALENTE 20. MARIA ISABEL MALUNGA MUTUNGA 21. MIGUEL MARIA NZAU PUNA 22. MONTEIRO PINTO KAPUNGA 23. ROBERTO ANTÓNIOV. F. DE ALMEIDA 24. RUI LUÍS FALCÃO PINTO DE ANDRADE 25. SABINA NAPOLO 26. SERAFIM DO PRADO 27. SÉRGIO LEORNARDO VAZ 28. SÉRGIO LUTHER RESCOVA JOAQUIM 29. TOMÁS SIMÃO DA SILVA 30. VALERIANO CHIMO CASSAUIÉ

GRUPO PARLAMENTAR DA UNITA

1. ALBERTINA NAVEMBA NGOLO 2. EUGÉNIO ANTONINO NGOLO MANUVAKOLA 3. LUKAMBA PAULO “GATO”

GRUPO PARLAMENTAR DA CASA-CE

1. ODETH LUDOVINA BACA JOAQUIM

58