PREFEITURA DE MAIRIPOTABA-GO SECRETARIA MUNICIPAL DE PROMOÇÃO SOCIAL

PLANO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

2018-2021

MAIRIPOTABA-GO

ABRIL/2018

PLANO DE AÇÃO PLURIANUAL 2018/2021

IDENTIFICAÇÃO DO PLANO

Título Vigência Plano Municipal de Assistência Social - PMAS 2018-2021 Objeto Planejamento da Política Municipal de Assistência Social Resolução de aprovação pelo CMAS Conselho Municipal de Assistência Social de Mairipotaba Resolução nº 005, de 26 de abril de 2018 Elaboração – Secretaria Municipal de Promoção Social Conselho Municipal de Assistência Social Telefone para Contato Email (64) 3604-1338 [email protected] Colaboração e Apoio - Equipe da Secretaria de Promoção Social - Equipe Técnica – CRAS e Programa Bolsa Família - Conselheiros – Conselho Municipal de Assistência Social

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PREFEITURA DE MAIRIPOTABA-GO PLANO DE AÇÃO PLURIANUAL 2018/2021

CARLOS HENRIQUE RODRIGUES Prefeito Municipal

KAROLLYNE RODRIGUES QUEIROS Secretária Municipal de Promoção Social

JANAINA RODRIGUES Presidente do CMAS

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LISTA DE SIGLAS

CF Constituição Federal

CNAS Conselho Nacional de Assistência Social

CRAS Centro de Referência de Assistência Social

FMAS Fundo Municipal de Assistência Social

IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

IPEA Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada

LOAS Lei Orgânica da Assistência Social

MDS Ministério do Desenvolvimento Social

PMAS Plano Municipal de Assistência Social

PNAS Política Nacional de Assistência Social

PNUD Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento

SMPS Secretaria Municipal de Promoção Social

SUAS Sistema Único de Assistência Social

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SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO...... 07

1.1. APROVAÇÃO DO PLANO PELO CMAS...... 08

1.2. PROCESSO DE ELABORAÇÃO DO PPA...... 08

2. OBJETIVOS...... 08

2.1. OBJETIVO GERAL...... 08

2.2. OBJETIVOS ESPECIFICOS...... 08

3. ÓRGÃO GESTOR DA ASSISTÊNCIA SOCIAL...... 09

3.1. IDENTIFICAÇÃO...... 09

3.2. COMPOSIÇÃO DA EQUIPE DO ÓRGÃO GESTOR ...... 10

3.3 FUNDO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL...... 11

4. CONTROLE SOCIAL...... 12

4.1. CONSELHO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL...... 12

4.1.1 IDENTIFICAÇÃO...... 12

4.1.2 ORGANIZAÇÃO DO CMAS...... 12

5. DIAGNÓSTICO SOCIOTERRITORIAL...... 14

5.1 CARACTERIZAÇÃO DO TERRITÓRIO...... 14

6. GESTÃO DA PMAS...... 24

6.1. REDE SOCIOASSISTENCIAL...... 24

6.1.1 REDE PUBLICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL...... 24

6.1.2. REDE PRIVADA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL...... 37

7. APRIMORAMENTO DA GESTÃO E DA REDE SOCIOASSSISTENCIAL...... 37

8. DIRETRIZES...... 37

9. AÇÕES ESTRATÉGICAS...... 38

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9.1 DETALHAMENTO DAS AÇÕES ESTRATÉGICAS...... 39

10. METAS...... 47

11. FINANCIAMENTO...... 49

12. MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO...... 55

13. REFERÊNCIAS...... 56

ANEXOS...... 57

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1. APRESENTAÇÃO DO PLANO O presente plano tem por finalidade apresentar as ações que serão realizadas no anos de 2018 à 2021, visando o aprimoramento na Gestão da Política Municipal de Assistência Social em âmbito local. Buscando assim, dar enfoque aos aspectos primordiais necessários a efetivação do SUAS (Sistema Único de Assistência Social) no município de Mairipotaba-GO. O Plano Municipal de Assistência Social 2018/2021 visa atender a recomendação legal estabelecida pelos artigos 203 e 204 da Constituição Federal de 1988 (CF/88), no campo da Assistência Social. O artigo 30, inciso III, da Lei nº 8.742, de 07 de dezembro de 1993 - Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS), traz a exigência para que os Municípios, Estados e Distrito Federal instituam o Plano de Assistência Social. A Lei Orgânica de Assistência Social – LOAS estabelece no Art. 30 inciso III, como uma das condições para repasses de recursos financeiros a elaboração do Plano de Assistência Social, o que institui a cultura do planejamento com base no conhecimento e estudo da realidade do município, permitindo o monitoramento e avaliação das ações, a fim de garantir a manutenção da qualidade dos serviços ofertados aos usuários da política de assistência. Portanto, o referido Plano é um instrumento de planejamento estratégico que organiza, regula e norteia a execução da Política de Assistência Social na perspectiva do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), conforme definido no artigo 18, da Norma Operacional Básica do SUAS - NOBSUAS 2012. A estrutura deste plano comporta em especial dados gerais do município, caracterização da rede socioassistencial, os objetivos gerais e específicos; as diretrizes e prioridades deliberadas; as ações estratégicas correspondentes para sua implementação; as metas estabelecidas; os recursos disponíveis e necessários; os mecanismos e fontes de financiamento; a cobertura da rede prestadora de serviços; o monitoramento e avaliação e o espaço temporal de execução. Com este instrumento, pretende-se auxiliar a rede da assistência social na articulação e expansão das ações, mobilizando toda a rede e ampliando assim o potencial participativo nas decisões das políticas públicas da assistência social. Com este plano, será possível avaliar a estrutura atual juntamente com os resultados efetivamente alcançados, de modo a subsidiar

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os projetos futuros, pautados numa trajetória que objetiva superar os desafios e apresentar inovações na Política Municipal de Assistência Social. O Plano foi constituído pelas propostas contempladas na última Conferência Municipal de Assistência Social, realizada em junho de 2017 e embasado no Plano Plurianual – PPA do quadriênio 2018-2021 e no orçamento municipal, sendo submetido à aprovação do Conselho Municipal de Assistência Social.

1.1. APROVAÇÃO DO PLANO PELO CONSELHO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL - CMAS

Elaborado pelo Gestor e pela Equipe Técnica colaborada e submetido ao parecer do Conselho Municipal de Assistência Social – CMAS de Mairipotaba-GO, visando garantir transparência e efetividade nas ações da Secretaria Municipal de Assistência Social. Parecer do CMAS: FAVORÁVEL Data da reunião: 24/04/2018 Resolução nº 005/2018

1.2. PROCESSO DE ELABORAÇÃO DO PLANO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL – PMAS

No processo de elaboração deste documento aconteceram reuniões ampliadas com os profissionais do SUAS do município, reuniões plenárias do Conselho Municipal, pesquisa documental e avaliação, envolvendo os atores da política, bem como a participação de entidades da sociedade civil e dos membros do Conselho Municipal de Assistência Social, como forma de garantir a democratização de informações e construção de propostas que estejam de acordo com a realidade e demanda do município.

2. OBJETIVOS 2.1. GERAL O presente Plano Municipal de Assistência Social tem por objetivo organizar, regular e nortear a execução da Política Municipal de Assistência Social, na perspectiva do SUAS, contemplando os serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais, que serão ofertados no município de Mairipotaba, no período de 2018 - 2021.

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2.2. ESPECÍFICOS  Promover a oferta dos serviços de Proteção Social às pessoas que deles necessitarem, por meio dos equipamentos públicos da rede socioassistencial;  Garantir a prevenção de situações de risco por meio do desenvolvimento de potencialidades e aquisições e o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários;  Possibilitar à população que vive em situação de fragilidade decorrente de diversas condições, o acesso aos serviços socioassistenciais e a outras políticas públicas;  Ofertar serviços, programas e projetos, promovendo a convivência e socialização de famílias e de indivíduos, conforme identificação da situação de vulnerabilidade apresentada;  Incluir as pessoas com deficiência nos serviços e programas, a serem organizados em rede, de modo a inseri-las nas diversas ações ofertadas.  Possibilitar a articulação dos serviços socioassistenciais ao sistema de garantia de direito, ao Poder Judiciário, ao Ministério Público, à rede socioassistencial e as demais políticas públicas;  Prover serviços, programas e projetos, promovendo a convivência e comunitária, a inserção social e familiar e a construção de novos projetos de vida, a famílias e indivíduos em situação de ameaça ou violação de direitos.

3. DADOS DO ÓRGÃO GESTOR DA ASSISTÊNCIA SOCIAL 3.1. IDENTIFICAÇÃO Prefeitura Prefeito Carlos Henrique Rodrigues

Nome do Órgão Gestor: Secretaria Municipal de Promoção Social

Município: Mairipotaba-GO

CNPJ: 01.067.842/0001-23

Endereço: Rua João Manoel, N° 83

Bairro: Centro

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CEP: 75630-000

Telefone: (64) 3604-1338

E-mail: [email protected] Responsável: Karollyne Rodrigues Queiros

Porte do Município conforme Pequeno Porte I critérios do MDS:

Nível de Gestão Básica

A SMAS, órgão gestor da Política de Assistência Social do município de Mairipotaba- GO, tem como responsabilidade a coordenação e a organização do Sistema Único de Assistência Social – SUAS no âmbito local, garantindo a integralidade da proteção socioassistencial à população em situação de vulnerabilidade social e calamidade pública, a partir da oferta de serviços de forma territorializada, em quantidade e qualidade, conforme estabelecido nas normativas legais.

3.2. COMPOSIÇÃO DA EQUIPE DO ÓRGÃO GESTOR A Secretaria Municipal de Promoção Social de Mairipotaba possui uma equipe de servidores, de diversas formações, lotados na Sede do Órgão Gestor, no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) e no Centro de Convivência (SCFV):

NOME CARGO E/OU FUNÇÃO KAROLLYNE RODRIGUES QUEIROS SECRETÁRIA DE PROMOÇÃO SOCIAL

FRANCYELLE MANOEL LOPES PIRES APOIO ADMINISTRATIVO/GESTÃO

WANESSA DE SOUSA BOTELHO VEZÊDA APOIO ADMINISTRATIVO/GESTÃO

ULYSSES DIVINO LOPES APOIO ADMINISTRATIVO/FMAS

JANAÍNA RODRIGUES COORDENADORA CRAS

DIMAR CUNHA DE URZEDA TÉCNICO (A) DE NÍVEL SUPERIOR

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HELENA MARIA DE SOUSA TÉCNICO (A) DE NÍVEL SUPERIOR

SUZUEY ALMEIDA DO AMARAL EDUCADORA SOCIAL

NIUSLEY DE CAMPOS EDUCADORA SOCIAL

SIMONE SILVERIO PEREIRA GESTORA DO PBF

APARECIDA ALMEIDA DA COSTA TÉCNICO (A) DE NÍVEL MÉDIO

SAYONARA CRACIELY CAMPOS DA SILVA TÉCNICO (A) DE NÍVEL MÉDIO

ALDEMARI DE FÁTIMA GUIMARÃES DE URZÊDA ESTAGIÁRIA

MATHEUS OLIVEIRA DE CAMPOS FACILITADORA DE OFICINAS

MEYRIELLE DE SOUZA FACILITADORA DE OFICINAS

REGISMAR JESUINO DA SILVA FACILITADOR DE OFICINAS

DANIELY GOMES ROSA FACILITADORA DE OFICINAS

DOUGLAS CEZAR DA SILVA FACILITADORA DE OFICINAS

ROSIRON FRANCISCO BORBA FACILITADORA DE OFICINAS

MARIO SERGIO MAGALHÃES SERVIÇOS GERAIS

VALDIVINA IZABEL DA SILVA SERVIÇOS GERAIS

SILMA FRANCISCA SANTOS SERVIÇOS GERAIS

3.3. FUNDO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL - FMAS

Nome do Órgão: Fundo Municipal de Assistência Social

Município: Mairipotaba-GO

CNPJ do FMAS 18.406.650/0001-05

Endereço: Rua João Manoel, N° 83

Bairro: Centro

CEP: 75630-000

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Telefone: (64) 3604-1338

E-mail: [email protected]

Responsável: Karollyne Rodrigues Queiros

Lei de criação do Fundo N° 124, 24 de fevereiro de 1997 Municipal de Assistência Social: Fonte dos Recursos: Federal, Estadual e Municipal

4. CONSELHO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL DE MAIRIPOTABA-GO

4.1. IDENTIFICAÇÃO

Nome do(a) Presidente: Janaína Rodrigues

Representação: Governamental

Número de conselheiros: Vinte (dez titulares e dez suplentes)

Mandato: 02 anos Lei de Criação do CMAS: N° 121, 16 de Fevereiro de 1996 Endereço: Rua João Manoel, N° 83

Bairro: Centro

Telefone: (64) 3604-1338

E-mail do CMAS: [email protected]

4.2 ORGANIZAÇÃO DO CONSELHO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL DE ACORDO COM SUAS ATRIBUIÇÕES

O Conselho Municipal de Assistência Social (CMAS) de Mairipotaba-GO, foi criado pela Lei n° 121, 16 de Fevereiro de 1996. É um órgão colegiado de caráter permanente e composição paritária entre governo e sociedade civil, com funções deliberativas e fiscalizadoras. Dentre as principais competências do CMAS, destaca-se: . Aprovar a Política Municipal de Assistência Social; . Acompanhamento e Controle da Política Municipal de Assistência Social; 12

. Exercer a orientação e o controle do Fundo Municipal de Assistência Social; . Apreciação e aprovação do Plano Municipal de Assistência Social e do Relatório Anual de Gestão, elaborados pelo órgão gestor da Assistência Social; . Acompanhamento, avaliação e fiscalização da gestão dos recursos, bem com os ganhos sociais e o desempenho dos serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais; . Apreciação e aprovação dos seguintes documentos: Plano de Ação para cofinanciamento do Governo Federal e Demonstrativos Físico-Financeiros, exigidos pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome; . Aprovação de aceite da expansão dos serviços, programas e projetos socioassistenciais, cofinanciados. . Zelar pela implementação e pela efetivação do SUAS; . Regular a prestação de serviços de natureza pública e privada no campo da assistência social, no âmbito do município; . Aprovar a proposta orçamentária dos recursos destinados a todas as ações de assistência social, tanto os recursos próprios do município quanto os oriundos de outras esferas de governo, alocados no Fundo Municipal de Assistência Social; . Aprovar o plano de aplicação do Fundo Municipal e acompanhar a execução orçamentária e financeira anual dos recursos; . Inscrever e fiscalizar as entidades e organizações de assistência social no âmbito municipal; . Divulgar e promover a defesa dos direitos socioassistenciais; . Convocar as Conferências Municipais de Assistência Social e acompanhar a execução de suas deliberações. O CMAS é composto por 16 (dezesseis) membros, sendo 08 (oito) titulares e 08 (oito) suplentes, obedecendo a paridade entre governo e sociedade civil. O mandato atual dos conselheiros do CMAS teve início no mês de março de 2017, com término previsto para 2019. Composição do CMAS de Mairipotaba-GO:

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I – Representação do Governo:

SEGMENTO NOME Titular: HELENA MARIA DE SOUSA Secretaria Municipal de Assistência Social Suplente: JANAÍNA RODRIGUES

Titular: DAVI ALVES DE MENEZES Secretaria Municipal de Saúde Suplente: FABIANA ALVES DOS SANTOS

Titular: VIVIANE MARQUES DE MOURA Secretaria Municipal de Educação Suplente: FABIANA BATISTA DE MENEZES

Titular: FABÍULA COSTA NEVES REZENDE Secretaria Municipal de Finanças Suplente: JAIR GOMES CARDOSO

II – Representação da Sociedade Civil:

SEGMENTO NOME Titular: ROSELENE PALHETA PINHEIRO Usuários da Assistência Social Suplente: SILMA FRANCISCA SANTOS

Titular: FRANCIELLE PEREIRA ROSA Igreja Católica Suplente: JULIANA DE SOUZA ANDRADE

Titular: IRACI FELISBERTO FERREIRA Igreja Evangélica Suplente: LEIDIANE MARIA DE OLIVEIRA

Titular: SONIA APARECIDA DA SILVA Associação de Moradores Suplente: REGISMAR JESUINO DA SILVA

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5. DIAGNÓSTICO SOCIOTERRITORIAL DO MUNICÍPIO

CARACTERIZAÇÃO DO TERRITÓRIO

Mairipotaba, cidade do Estado de Goiás, que se localiza na Mesorregião do Sul Goiano, na Micro-região Meia Ponte, a 98 km da capital Goiânia; sua população é estimada em 2.432 habitantes (IBGE, 2017).

A área do município é de 460,975 km², de terras contínuas, com bioma de cerrado, IBGE/2010. Com densidade de 5,08 habitantes por km². Mairipotaba tem dois Distritos: Paraíso e Ponte Funda; e metade geográfica do Distrito Dois Irmãos. Faz limites com os municípios de Cromínia, Varjão, , Hidrolândia, , e . Em Mairipotaba, predomina o clima tropical com estação seca. Estando numa região de alta altitude, o ar da cidade é relativamente seco na maior parte do ano, chegando a níveis críticos entre os meses de julho e setembro e ao extremo em agosto.

FORMAÇÃO ADMINISTRATIVA O município de Mairipotaba teve sua origem e desenvolveu-se em torno da estação telegráfica criada pelo Governo da União. Por volta de 1896, as únicas casas existentes no local (terras das fazendas Córrego Fundo e Flores) eram toscas choupanas de capim, incluindo-se entre estas, a casa onde funcionavam a estação telegráfica. Mais tarde, foram surgindo os pequenos estabelecimentos comerciais, a capela, o movimento melhorando, até que, por Lei de 28 de outubro de 1904, o povoado de São Sebastião do Atolador é elevado à categoria de distrito com o nome de Serrania, e pertencente ao Município de Piracanjuba. Nessa época foi construído o prédio da Agência Telegráfica.

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Distrito criado com a denominação de São Sebastião do Atolador, pela lei municipal de 17 de novembro de 1904, subordinado ao município de Pouso Alto (atual Piracanjuba). Nos quadros de apuração do Recenseamento Geral de 1-IX-1920, figura no município de Pouso Alto o distrito com a denominação de Atolador. Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o distrito de Atolador volta a denominar-se São Sebastião do Atolador e continua no município de Pouso Alto. Pelo decreto-lei estadual nº 557, de 30 de março de 1938, o distrito de São Sebastião do Atolador tomou a denominação de Serrania e figura no município de Pouso Alto. No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o distrito permanece no município de Pouso Alto. Pelo decreto-lei estadual nº 8305, de 31 de dezembro de 1943, o distrito de Serrania passou a denominar-se Mairipotaba e o município de Pouso Alto a chamar-se Piracanjuba. Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o distrito com a denominação de Mairipotaba, figura no município de Piracanjuba ex-Pouso Alto. Elevado à categoria de município com a denominação de Mairipotaba, pela lei estadual nº 899, de 12 de novembro de 1953, desmembrado de Piracanjuba. Instalado em 1 de janeiro de 1954.

DADOS DEMOGRÁFICOS POPULAÇÃO

O Município de Mairipotaba, conta com população estimada de 2.432, IBGE 2017. Categorizado no SUAS, como município de Pequeno Porte I. A população urbana de Mairipotaba é de 66% do total de moradores, já a população rural é de 34%, conforme dados do IBGE. Entre 2000 e 2010, a população de Mairipotaba cresceu a uma taxa média anual de - 0,12%, enquanto no Brasil foi de 1,17%, no mesmo período. Nesta década, a taxa de urbanização do município passou de 61,92% para 66,13%. Em 2010 viviam, no município, 2.374 pessoas. Entre 1991 e 2000, a população do município cresceu a uma taxa média anual de - 1,14%. Na década, a taxa de urbanização do município passou de 50,21% para 61,92%.

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ESTRUTURA ETÁRIA Entre 2000 e 2010, a razão de dependência no município passou de 46,61% para 41,90% e a taxa de envelhecimento, de 6,66% para 10,36%. Em 1991, esses dois indicadores eram, respectivamente, 63,80% e 3,79%.

Fonte: PNUD, Ipea e FJP

LONGEVIDADE, MORTALIDADE E FECUNDIDADE

A taxa de mortalidade infantil média na cidade é de 0,0 para 1.000 nascidos vivos. As internações devido a diarreias são de 0.8 para cada 1.000 habitantes. Comparado com todos os municípios do estado, fica nas posições 1 de 246 e 115 de 246, respectivamente. Quando comparado a cidades do Brasil todo, essas posições são de 1 de 5570 e 2710 de 5570, respectivamente. A mortalidade infantil (mortalidade de crianças com menos de um ano de idade) no município passou de 21,9 óbitos por mil nascidos vivos, em 2000, para 12,9 óbitos por mil nascidos vivos, em 2010. Em 1991, a taxa era de 26,0.

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Longevidade, Mortalidade e Fecundidade - Município de Mairipotaba-GO

1991 2000 2010 Esperança de vida ao 66,1 72,4 76,2 nascer Mortalidade 26,0 21,9 12,9 infantil Mortalidade até 5 anos 30,7 25,9 14,9 de idade Taxa de fecundidade 3,3 2,3 2,3 total Fonte: PNUD, Ipea e FJP

A esperança de vida ao nascer é o indicador utilizado para compor a dimensão Longevidade do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM). No município, a esperança de vida ao nascer cresceu 3,9 anos na última década, passando de 72,4 anos, em 2000, para 76,2 anos, em 2010. Em 1991, era de 66,1 anos. No Brasil, a esperança de vida ao nascer é de 73,9 anos, em 2010.

POPULAÇÃO RESIDENTE POR RELIGIÃO (UNIDADE: PESSOAS) Católica apostólica romana – 2. Evangélica – 3. Espírita

IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

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EDUCAÇÃO Em Mairipotaba a taxa de escolarização da faixa-etária de 6 a 14 anos de idade no município é de 99,3 %, com média no IDEB dos anos iniciais do ensino fundamental de 5,8; IDEB – anos finais do ensino fundamental média 5,0. No município, a proporção de crianças de 5 a 6 anos na escola é de 100,00%, em 2010. No mesmo ano, a proporção de crianças de 11 a 13 anos frequentando os anos finais do ensino fundamental é de 94,54%; a proporção de jovens de 15 a 17 anos com ensino fundamental completo é de 67,29%; e a proporção de jovens de 18 a 20 anos com ensino médio completo é de 44,46%. Entre 1991 e 2010, essas proporções aumentaram, respectivamente, em 23,04 pontos percentuais, 56,27 pontos percentuais, 52,96 pontos percentuais e 44,46 pontos percentuais. Em 2010, 87,67% da população de 6 a 17 anos do município estavam cursando o ensino básico regular com até dois anos de defasagem idade-série. Em 2000 eram 73,20% e, em 1991, 61,35%. Dos jovens adultos de 18 a 24 anos, 9,32% estavam cursando o ensino superior em 2010. Em 2015, os alunos dos anos inicias da rede pública da cidade tiveram nota média de 5.8 no IDEB. Na comparação com cidades do mesmo estado, a nota dos alunos dos anos iniciais colocava esta cidade na posição 87 de 246. Considerando a nota dos alunos dos anos finais, a posição passava a 75 de 246. A taxa de escolarização (para pessoas de 6 a 14 anos) foi de 99.3 em 2010. Isso posicionava o município na posição 26 de 246 dentre as cidades do estado e na posição 346 de 5570 dentre as cidades do Brasil.

Fonte: PNUD, Ipea e FJP 19

Fonte: PNUD, Ipea e FJP

ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO O Índice de Desenvolvimento Humano (IDHM) de Mairipotaba é 0,745, em 2010, o que situa esse município na faixa de Desenvolvimento Humano Alto (IDHM entre 0,700 e 0,799). A dimensão que mais contribui para o IDHM do município é Longevidade, com índice de 0,854, seguida de Renda, com índice de 0,748 e de Educação, com índice de 0,648.

IDHM

ANO 1991 2000 2010

ÍNDICE 0,473 0,627 0,745

Fonte: IBGE

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EVOLUÇÃO DO IDHM O IDHM passou de 0,627 em 2000 para 0,745 em 2010 - uma taxa de crescimento de 18,82%. O hiato de desenvolvimento humano, ou seja, a distância entre o IDHM do município e o limite máximo do índice, que é 1, foi reduzido em 68,36% entre 2000 e 2010. Nesse período, a dimensão cujo índice mais cresceu em termos absolutos foi Educação (com crescimento de 0,183), seguida por Renda e por Longevidade. Mairipotaba ocupa a 648ª posição entre os 5.565 municípios brasileiros segundo o IDHM.

Fonte: PNUD, Ipea e FJP

ASPECTOS ECONÔMICOS Nos aspectos econômicos, o produto interno bruto (PIB) de Mairipotaba é de 40.090 mil, sendo que a estrutura municipal demonstra participação expressiva do setor de Serviços, com 51,86% e com atividades secundárias no setor Agropecuário, com 43,66% e Industrial com 4,48%%. O mercado de trabalho, segundo apontamentos do IBGE, encontra na Administração Pública o setor com maior volume de empregos formais.

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RENDA A renda per capita média de Mairipotaba é de 16.478, cresceu 162,50% nas últimas duas décadas, passando de R$ 320,85, em 1991, para R$ 520,63, em 2000, e para R$ 842,23, em 2010. Isso equivale a uma taxa média anual de crescimento nesse período de 5,21%. A proporção de pessoas pobres, ou seja, com renda domiciliar per capita inferior a R$ 140,00 (a preços de agosto de 2010), passou de 38,88%, em 1991, para 16,53%, em 2000, e para 12,39%, em 2010. A evolução da desigualdade de renda nesses dois períodos pode ser descrita através do Índice de Gini, que passou de 0,56, em 1991, para 0,55, em 2000, e para 0,66, em 2010.

Renda, Pobreza e Desigualdade - Município de Mairipotaba-GO

1991 2000 2010

Renda per capita 320,85 520,63 842,23

% de extremamente pobres 10,56 4,19 9,08

% de pobres 38,88 16,53 12,39

Índice de Gini 0,56 0,55 0,66

Fonte: PNUD, Ipea e FJP

TRABALHO Dados do IBGE apontam como Pessoal Ocupado formalmente no município 278 pessoas, 11,4 %. Percentual da população com rendimento nominal mensal per capita de até 1/2 salário mínimo 37,1 %. Entre 2000 e 2010, a taxa de atividade da população de 18 anos ou mais (ou seja, o percentual dessa população que era economicamente ativa) passou de 65,06% em 2000 para 60,40% em 2010. Ao mesmo tempo, sua taxa de desocupação (ou seja, o percentual da população economicamente ativa que estava desocupada) passou de 9,71% em 2000 para 4,64% em 2010. Em 2010, das pessoas ocupadas na faixa etária de 18 anos ou mais do município, 26,63% trabalhavam no setor agropecuário, 3,25% na indústria extrativa, 6,56% na indústria de transformação, 7,22% no setor de construção, 0,59% nos setores de utilidade pública, 10,05% no comércio e 40,28% no setor de serviços.

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Em 2015, o salário médio mensal era de 1.7 salários mínimos. A proporção de pessoas ocupadas em relação à população total era de 11.4%. Na comparação com os outros municípios do estado, ocupava as posições 181 de 246 e 169 de 246, respectivamente. Já na comparação com cidades do país todo, ficava na posição 3666 de 5570 e 2971 de 5570, respectivamente. Considerando domicílios com rendimentos mensais de até meio salário mínimo por pessoa, tinha 37.1% da população nessas condições, o que o colocava na posição 78 de 246 dentre as cidades do estado e na posição 3161 de 5570 dentre as cidades do Brasil.

Composição da população de 18 anos ou mais de idade – 2010

FONTE: PNUD, IPEA E FJP

HABITAÇÃO Mairipotaba Apresenta 2.9% de domicílios com esgotamento sanitário adequado, 56.5% de domicílios urbanos em vias públicas com arborização e 4% de domicílios urbanos em vias públicas com urbanização adequada (presença de bueiro, calçada, pavimentação e meio- fio). Quando comparado com os outros municípios do estado, fica na posição 211 de 246, 209 de 246 e 95 de 246, respectivamente. Já quando comparado a outras cidades do Brasil, sua posição é 5060 de 5570, 3870 de 5570 e 3666 de 5570, respectivamente.

Indicadores de Habitação - Município - Mairipotaba - GO

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1991 2000 2010 % da população em domicílios com água encanada 64,83 92,23 86,20 % da população em domicílios com energia elétrica 89,44 97,82 98,66 % da população em domicílios com coleta de lixo 72,09 96,13 98,64

IBGE, Censo Demográfico - 2010

VULNERABILIDADE SOCIAL O município de Mairipotaba, como a maioria das cidades brasileiras, enfrenta índices de desemprego, falta de qualificação profissional, gravidez na adolescência, abuso de drogas, vulnerabilidade econômica das famílias e outros problemas sociais. Segundo dados do IBGE, no município ocorre incidência de pobreza de 32,76%, com limite inferior de 23,77% e limite superior de 41,75%. Com base nos dados do Censo 2010, verifica-se que o município possuía 49 jovens de 15 a 17 anos fora do ensino médio. Entre esses jovens, 45,2% são negros. Em relação ao ensino superior, 199 jovens de 18 a 24 anos se encontravam fora do ensino superior, sendo que 28,3% desses jovens são negros. Quanto aos apontadores de vulnerabilidade social, no município de Mairipotaba, um total de 294 pessoas foram caracterizadas pelo Censo do IBGE, como população em situação de extrema pobreza. O quadro a seguir traz informações da quantidade por faixa-etária: POPULAÇÃO EM EXTREMA POBREZA POR FAIXA ETÁRIA MAIRIPOTABA-GO - CENSO DEMOGRÁFICO IBGE/2010]

IBGE, Censo Demográfico - 2010 24

6. GESTÃO DA POLÍTICA MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL A Secretaria Municipal de Promoção Social, ocupa um espaço importante na Prefeitura de Mairipotaba-GO, assumindo o compromisso ético e político de promover a Política Nacional de Assistência Social - PNAS. Neste sentido, a Secretaria de Promoção Social assume a atribuição de consolidar essa política em âmbito municipal em consonância com o Sistema Único de Assistência Social – (SUAS) sistema articulador e provedor de ações de proteção social básica e especial, afiançador de seguranças sociais, com monitoramento e avaliação de suas ações, processos e resultados, cujo objetivo é obter maior eficiência e eficácia nos investimentos públicos e efetividade no atendimento à população.

6.1 REDE SOCIOASSISTENCIAL 6.1.1 Rede Pública de Assistência Social Os serviços socioassistenciais ofertados no município de Mairipotaba são realizados nos equipamentos públicos, considerando os níveis de Proteção Básica. Abaixo segue a relação dos equipamentos públicos existentes no município, financiados pelo Ministério do Desenvolvimento Social, pelo Estado e Município:

EQUIPAMENTOS

Implantados Cofinanciamento

Equipamentos 2 MDS Estado Município

Centro de Referência de 1 X X X Assistência Social - CRAS

Centro de Convivência 1 X X X

No município de Mairipotaba, diversos programas, ações e atendimentos na área de assistência social são realizados, especialmente considerando os espaços institucionais,

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responsável pelo serviço da Proteção Social Básica, através do Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF) voltados as famílias referenciadas no município. Para intervir nas questões de vulnerabilidade e riscos na esfera social a Prefeitura de Mairipotaba, através da Secretaria Municipal de Promoção Social é responsável pela execução dos programas, projetos, serviços e benefícios norteados pela Política Nacional de Assistência Social - PNAS e pela Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais, promovendo atendimentos em níveis de Proteção Social Básica. O CRAS (Centro de Referência da Assistência Social) é a porta de entrada da Assistência Social, onde são disponibilizados serviços referentes à Assistência Social que tem por objetivo fortalecer vínculos familiares e comunitários e de proteção à família. No CRAS de Mairipotaba são ofertados o PAIF (Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família), o SCFV (Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos), o Cadastro Único e o Programa Bolsa Família. O Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF) é um conjunto de ações e procedimentos que tem por objetivo contribuir para a convivência familiar, estimular potencialidades da família e da comunidade e promover espaços coletivos para troca de vivências e experiências. O PAIF oferta ações socioassistenciais de prestação continuada, por meio do trabalho social com famílias em situação de vulnerabilidade social e tem como principais objetivos:

. Fortalecer a função protetiva da família, contribuindo na melhoria da sua qualidade de vida; . Prevenir a ruptura dos vínculos familiares e comunitários, possibilitando a superação de situações de fragilidade social vivenciadas; . Promover aquisições sociais e materiais às famílias, potencializando o protagonismo e a autonomia das famílias e comunidades; . Promover o acesso a benefícios, programas de transferência de renda e serviços socioassistenciais, contribuindo para a inserção das famílias na rede de proteção social de assistência social;

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. Promover acesso aos demais serviços setoriais, contribuindo para o usufruto de direitos; . Apoiar famílias que possuem, dentre seus membros, indivíduos que necessitam de cuidados, por meio da promoção de espaços coletivos de escuta e troca de vivências familiares. E se constituem usuários do PAIF as famílias territorialmente referenciadas ao CRAS, em situação de vulnerabilidade social decorrente da pobreza, do precário ou nulo acesso aos serviços públicos, da fragilização de vínculos de pertencimento e sociabilidade e/ou qualquer outra situação de vulnerabilidade e risco social. São prioridades as seguintes situações consideradas de maior vulnerabilidade social: . Famílias vivendo em territórios com nulo ou frágil acesso à saúde, à educação e aos demais direitos, em especial famílias monoparentais chefiadas por mulheres, com filhos ou dependentes; . Famílias provenientes de outras regiões, sem núcleo familiar e comunitário local, com restrita rede social e sem acesso a serviços e benefícios socioassistenciais; . Famílias recém-retiradas de seu território de origem, em função da implementação de empreendimentos com impactos ambientais e sociais; Famílias com moradia precária (sem instalações elétricas ou rede de esgoto, com espaço muito reduzido, em áreas com risco de deslizamento, vivenciando situações declaradas de calamidade pública, dentre outras); . Famílias vivendo em territórios com conflitos fundiários (indígenas, quilombolas, extrativistas, dentre outros); . Famílias pertencentes aos povos e comunidades tradicionais (indígenas, quilombolas, ciganos e outros); . Famílias ou indivíduos com vivência de discriminação (étnico-raciais e culturais, etárias, de gênero, por orientação sexual, por deficiência e outras); . Famílias vivendo em contextos de extrema violência (áreas com forte presença do crime organizado, tráfico de drogas, dentre outros); . Famílias que enfrentam o desemprego, sem renda ou renda precária com dificuldades para prover o sustento dos seus membros;

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. Famílias com criança(s) e/ou adolescente(s) que fica(m) sozinho(s) em casa, ou sob o cuidado de outras crianças, ou passa(m) muito tempo na rua, na casa de vizinhos, devido à ausência de serviços socioassistenciais, de educação, cultura, lazer e de apoio à família; . Família que entregou criança/adolescente em adoção; . Família com integrante que apresenta problemas de saúde que demandam do grupo familiar proteção e/ou apoios e/ou cuidados especiais (transtornos mentais, doenças crônicas, etc). Em Mairipotaba, no ano de 2017 os técnicos de Referência do PAIF realizaram atendimentos individuais e coletivos, visitas domiciliares, orientações, encaminhamentos para os demais órgãos da Política de Assistência e das demais Políticas e promoveram oficinas/grupos com as famílias. Segue abaixo descrição e dados referentes aos serviços:

ACOLHIDA É o processo de contato inicial do usuário com o PAIF e tem por objetivo instituir o vínculo necessário entre as famílias usuárias e o PAIF para a continuidade do atendimento sócio-assistencial iniciado. A Acolhida ocorre em grande parte na recepção do CRAS. Deve ser cuidadosamente organizada, para se constituir referência para as famílias. A acolhida é primordial na garantia de acesso da população ao SUAS e de compreensão da assistência social como direito de cidadania.

ACOMPANHAMENTOS O PAIF acompanhou as famílias referenciadas ao CRAS, dentre elas famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família, famílias em descumprimento de condicionalidades, famílias com membros beneficiários do BPC idoso e deficiente, famílias em extrema situação de pobreza, famílias com crianças ou adolescentes em situação de trabalho infantil e famílias em situação de conflito familiar. Segue abaixo perfil das famílias acompanhadas:

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Famílias acompanhadas pelo PAIF Famílias em situação de extrema pobreza

Famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família

Famílias beneficiárias do PBF em descumprimento de condicionalidades Famílias com membros beneficiários do BPC

Famílias com crianças ou adolescentes em situação de trabalho infantil Famílias em situação de conflito familiar

VISITAS DOMICILIARES: Considera-se visita domiciliar um instrumento profissional realizado por diversas áreas de conhecimento. Dentro da política de Assistência, especificadamente no CRAS, a visita domiciliar é feita com intuito de aproximar das famílias referenciadas para conhecer a realidade de cada uma delas e possivelmente lançar estratégias de ações que possam proporcionar a garantia de seus direitos e evitar uma possível violação dos mesmos. Os técnicos de referência do PAIF realizam visitas domiciliares a fim de acompanhar as famílias referenciadas. Através das visitas se identifica as vulnerabilidades das famílias e posteriormente lança-se estratégias para superação de tais vulnerabilidades. A equipe de referência do SCFV também realiza visitas domiciliares, a fim de encaminhar usuários para os serviços do CRAS e realizar orientações e encaminhamentos para demais políticas. Os responsáveis pelo PBF realizam visitas domiciliares a fim de levar informações sobre a importância dos usuários estarem inseridos na base do Cadastro Único, principalmente pessoas idosas e deficientes beneficiários do BPC. Eles realizam a inserção no Cad Único na própria residência do usuário quando o mesmo não consegue se deslocar até o CRAS.

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BUSCA ATIVA Refere-se à procura intencional, realizada pela equipe de referência, das ocorrências que influenciam o modo de vida da população em determinado território. Tem como objetivo identificar as situações de vulnerabilidade e risco social, ampliar o conhecimento e a compressão da realidade social, para além dos estudos e estatísticas. Contribui para o conhecimento da dinâmica do cotidiano da população (a realidade vivida pela família, sua cultura e valores, as relações que estabelece no território e fora dele); os apoios e recursos existentes e, seus vínculos sociais (Caderno de Orientações Técnicas do CRAS).

ATENDIMENTOS E ENCAMINHAMENTOS São os processos de orientação e direcionamento das famílias, ou algum de seus membros, para serviços e/ou benefícios socioassistenciais ou de outros setores. Têm por objetivo a promoção do acesso aos direitos e a conquista da cidadania.

Atendimentos e encaminhamentos particularizados no ano de 2017 no CRAS

Atendimentos individuais

Famílias encaminhadas para inclusão no Cad Único

Famílias encaminhadas para atualização no Cad Único

Famílias encaminhadas para acesso ao BPC

OFICINAS DO PAIF Consistem na realização de encontros previamente organizados, com objetivos de curto prazo a serem atingidos com um conjunto de famílias, por meio de seus responsáveis ou outros representantes, sob a condução de técnicos de nível superior do CRAS.

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O PAIF oferta oficinas e grupos de reflexão para famílias com adolescentes em seu núcleo familiar, especificadamente aquelas famílias que possuem histórico de conflito familiar e rompimento de vínculos. Assim como, oficinas sobre direitos da pessoa idosa e pessoas com deficiência, e oficina de apoio a gestantes adolescentes. Assim, o PAIF realiza acompanhamento aos indivíduos inseridos nos diferentes grupos e famílias identificadas em situação de extrema pobreza.

AÇÕES COMUNITÁRIAS São ações de caráter coletivo, voltadas para a dinamização das relações no território. Possuem escopo maior que as oficinas com famílias, por mobilizar um número maior de participantes, e devem agregar diferentes grupos do território a partir do estabelecimento de um objetivo comum. Portanto, através da equipe do PAIF, são realizados atendimentos particularizados e coletivos a pessoas/indivíduos em situação de vulnerabilidade e risco pessoal e social. Sendo acompanhadas sistematicamente diversas famílias em situação prioritária com auxílio dos instrumentais: Prontuário SUAS e Plano de Acompanhamento Familiar; realizando diariamente visitas domiciliares para efetivação do acompanhamento as famílias referenciadas. E com o suporte da equipe do CRAS, diariamente através do SCFV, por meio dos grupos os usuários têm oportunidade de aprender temas transversais, assuntos relevantes para si e sua família, ter uma escuta qualificada, trocar experiências de vivência, cultura e convívio, valorização e reconhecimento do outro, produção coletiva, diálogo para resolução de conflitos e divergências, tendo conhecimento sobre seus direitos, se tornando assim, cidadãos conscientes, ocasionando dessa forma a prevenção de ruptura de vínculos, de exclusão social e fortalecendo os vínculos familiares e comunitários. Em complementação aos grupos, são realizadas brincadeiras e passeios culturais, oficinas com atividades de artesanato, arte, música, esporte, informática... Propiciando o desenvolvimento de aptidões físicas e mentais, prática de exercício físico, desenvolvendo mente e corpo. Importante destacar que as atividades das oficinas são um atrativo, um meio para que os usuários adentrem a unidade do CRAS e dessa forma seja realizado um trabalho

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proativo e preventivo, afim de conhecer a realidade da comunidade e assim desenvolver estratégias e/ou acompanhar as famílias, se assim se fizer necessário. Interessante salientar que o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos dentro do Centro de Referência de Assistência Social não perde de vista seu caráter preventivo e proativo, e se desenvolve com base nos eixos norteadores do SCFV, como Convivência Social, Direito de Ser e Participação, assim como em seus sub-eixos. De acordo com o Sistema de Informações do SCFV – SISC, atualmente está sendo ofertado no município de Mairipotaba, atendimentos para 303 usuários; destes: 155 usuários estão na faixa-etária de 0 a 17 anos; 98 usuários na faixa-etária 18 a 59 anos e 50 idosos com mais de 60 anos. Como veremos no gráfico a seguir, de forma especificada:

Público Ativo no SCFV - CRAS

0 - 17 anos 50

155 98 acima de 60 anos

18 - 59 anos

A participação dos usuários acontece através dos grupos que permite que as crianças, adolescentes, adultos e idosos conheçam a si e aos outros, que promova a troca de experiências, a aprendizagem de temas, o desenvolvimento de aptidões, desenvolvendo suas potencialidades e os reconhecendo como cidadãos de direitos. Possibilitando que troquem vivências, sendo uma oportunidade para a escuta e para o diálogo, fortalecendo dessa forma os vínculos familiares e comunitários.

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É relevante destacar que cada grupo possui suas peculiaridades, todavia, todos estão inseridos no mesmo parâmetro de atuação e objetivos do SCFV, uma vez que se busca prevenir situações de risco e vulnerabilidade pessoal e social. Empoderando os indivíduos sobre seus direitos e suas possibilidades, propiciando a boa convivência, a resolução de conflitos através do diálogo e a aprendizagem de temas transversais, se antecipando na prevenção de situações de exclusão e risco e encaminhando indivíduos para acompanhamento pelo PAIF se assim se fizer necessário. Nas Unidades do CRAS e do SCFV são ofertados serviços socioassistenciais às famílias e indivíduos em situação de vulnerabilidade pessoal e social, com oferta de escuta qualificada, acolhimento, atendimento particularizado e em grupos, acompanhamento familiar, orientações sociais, busca ativa, visitas domiciliares, reuniões com outras políticas intersetoriais, atividades socioeducativas, ações comunitárias, projetos, concessão de benefícios sociais e encaminhamentos à rede socioassistencial e a outras políticas públicas. Outros Projetos Sociais relevantes para a comunidade de Mairipotaba são ofertados pela Equipe da Gestão, do CRAS e do SCFV. Todas essas ações corroboram para efetivação e fortalecimento do Sistema Único de Assistência Social - SUAS no Município. Quanto aos programas de transferência de renda, o processo de implantação no Brasil iniciou-se em 1995. Em 2004, a criação do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) determinou o aumento significativo dos investimentos em políticas de proteção, assistência e desenvolvimento social, que se traduz em programas de transferência de renda, segurança alimentar e nutricional, assistência social e inclusão produtiva. Os programas de transferência de renda orientam-se pela perspectiva de contribuir para a inclusão social das famílias em situação de extrema pobreza. Considera-se aqui, como política estruturante, que inclusive demanda a expansão e a democratização de serviços sociais.

CADASTRO ÚNICO O Cadastro Único para Programas Sociais reúne informações socioeconômicas das famílias brasileiras de baixa renda – aquelas com renda mensal de até meio salário mínimo por pessoa. Essas informações permitem ao governo conhecer as reais condições de vida da

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população e, a partir dessas informações, selecionar as famílias para diversos programas sociais. No Município de Mairipotaba, o total de famílias inscritas no Cadastro Único em fevereiro de 2018 era de 722 dentre as quais: . 296 com renda per capita familiar de até R$ 85,00; . 94 com renda per capita familiar entre R$ 85,01 e R$ 170,00; . 103 com renda per capita familiar entre R$ 170,01 e meio salário mínimo; . 177 com renda per capita acima de meio salário mínimo. O Cadastro Único é a base de acesso para os Programas Sociais do Governo Federal (Cadastro Único) é um instrumento que retrata a situação socioeconômica da população no município para que se possa subsidiar os serviços e programas. A Coordenação do CADUNICO desenvolve as seguintes atividades no município: . Identifica as famílias que compõem o público-alvo do Cadastro Único e registrar seus dados nos formulários de cadastramento; . Realiza a inclusão e/ou atualização dos dados da família no Cadastro Único; . Promove a utilização dos dados do Cadastro Único para o planejamento e gestão de políticas públicas locais voltadas à população de baixa renda, executadas no âmbito do governo local; . Realiza a Revisão Cadastral e Averiguação Cadastral - atualização obrigatória dos cadastros das famílias cuja última atualização de dados cadastrais ocorreu há mais de dois anos, ou que estão com indícios de informações inconsistentes em seus cadastros. . E realiza o acompanhamento de condicionalidades - ao entrar no Programa Bolsa Família, a família assume alguns compromissos: as crianças e jovens devem frequentar a escola; as crianças precisam ser vacinadas e ter acompanhamento nutricional; e as gestantes devem fazer o pré-natal. Em relação às condicionalidades, o acompanhamento da frequência escolar, em Mairipotaba-GO, com base no bimestre de novembro de 2017, atingiu o percentual de 96,5%, para crianças e adolescentes entre 6 e 15 anos, o que equivale a 192 alunos acompanhados em relação ao público no perfil equivalente a 199. Para os jovens entre 16 e 17 anos, o percentual atingido foi de 92,1%, resultando em 35 jovens acompanhados de um total de 38.

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Já o acompanhamento da saúde das famílias, na vigência de dezembro de 2017, atingiu 86,0 %, percentual equivale a 153 famílias de um total de 178 que compunham o público no perfil para acompanhamento da área de saúde do município. CONDICIONALIDADES DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA DE MAIRIPOTABA - EDUCAÇÃO/SAÚDE

Fonte: MDS, Secretaria Nacional de Renda e Cidadania

Gestão de Benefícios - Tem como objetivo motivar e acompanhar a situação dos benefícios das famílias do Programa Bolsa Família, realizando verificação de NIS, emissões de declarações aos Programas usuários como, por exemplo, tarifa social de energia e previdência social para donos e donas de casa, transferência de município, emissões de ofícios à CAIXA ECONÔMICA, ofícios ao Ministério de Desenvolvimento Social (MDS) e Desligamento voluntário, bloqueio, cancelamento e reversão de cancelamento dos benefícios das famílias beneficiárias do PBF.

PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA O Programa Bolsa Família (PBF) é um programa de transferência direta de renda com condicionalidades, que beneficia famílias em situação de pobreza e extrema pobreza.

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Os benefícios financeiros definidos pela Lei nº. 10.836/04 são transferidos mensalmente às famílias beneficiárias. As informações cadastrais das famílias são mantidas no Cadastro Único para Programas Sociais. O atendimento das famílias é realizado no CRAS. Com o intuito de atender a esta parcela da população o município executa sua parte de gestão municipal do Programa Bolsa Família. Cabe a ele identificar, cadastrar e acompanhar as famílias elegíveis aos critérios dos mesmos. No CRAS é desenvolvido a Gestão do Programa Bolsa Família, com atendimentos contínuos as 722 famílias inscritas no Cadastro Único (Fev. 2018), e ofertado acompanhamentos com orientações e atualização cadastral as famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família, tendo 769 beneficiários do Programa Bolsa Família em Mairipotaba. O Programa Bolsa Família (PBF) beneficiou, no mês de março de 2018, 298 famílias, representando uma cobertura de 134,8 % da estimativa de famílias pobres no município. As famílias recebem benefícios com valor médio de R$ 150,78 e o valor total transferido pelo governo federal em benefícios às famílias atendidas alcançou R$ 44.933,00 no mês.

COBERTURA DOS BENEFÍCIOS DO PBF NO MUNICÍPIO DE MAIRIPOTABA-GO BENEFÍCIOS TOTAL BÁSICO 256 VARIÁVEL 358 JOVEM 40 NUTRIZ 05 GESTANTE 06 SUPERAÇÃO DA EXTREMA POBREZA 104 TOTAL DE BENEFÍCIOS DO BOLSA FAMÍLIA 769

Fonte: MDS, Folha de Pagamento do Programa Bolsa Família (Março/2018)

Os Serviços e Benefícios no âmbito do SUAS são prestados articulado às demais garantias, o que significa um trabalho continuado com as famílias atendidas, com objetivo de incluí-las nos serviços previstos, além de promover a superação das situações de vulnerabilidades.

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Os Benefícios Assistenciais se dividem em duas modalidades direcionadas a públicos específicos: o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e os Benefícios Eventuais. O BPC garante a transferência mensal de um salário mínimo ao idoso, com idade de 65 anos ou mais, e à pessoa com deficiência, de qualquer idade, incapacitada para vida independente e para o trabalho, que comprove não possuir meios de prover a própria manutenção, nem tê-la provida por sua família. Todo o recurso financeiro do BPC provém do orçamento da Seguridade Social, sendo administrado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e repassado ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Os dados a seguir apresentam o número de beneficiários do BPC do município de Mairipotaba, no mês de Março de 2018:

BPC DO MUNICÍPIO DE MAIRIPOTABA BENEFICIÁRIOS QUANTIDADE Pessoa (s) com deficiência 35 Idosos 18 RMV 00 Total 53

Os Benefícios Eventuais caracterizam-se por seu caráter provisório e pelo objetivo de dar suporte aos cidadãos e suas famílias em momentos de fragilidade advindos de nascimento, morte, situações de vulnerabilidade temporária e de calamidade pública. Benefícios eventuais são provisões suplementares e provisórias prestadas aos indivíduos e às famílias em virtude de nascimento, morte, situações de vulnerabilidade temporária e calamidade pública, na forma prevista na Lei federal nº 8.742, de 1993. Os Benefícios Eventuais e Emergenciais compõem a Rede de Proteção Social Básica e se destinam ao atendimento em caráter de emergência das necessidades básicas de sobrevivência dos cidadãos e famílias em situação de vulnerabilidade e risco social. O benefício eventual destina-se aos cidadãos e as famílias com impossibilidade de arcar por conta própria com o enfrentamento de contingências sociais, cuja ocorrência provoca

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riscos e fragiliza a manutenção do indivíduo, a unidade da família e a sobrevivência de seus membros. No âmbito do Município de Mairipotaba, esses benefícios eventuais concedidos a comunidade, classificam-se nas seguintes modalidades:  Auxílio natalidade;  Auxílio por morte;  Auxílio em situações de vulnerabilidade temporária; e  Auxílio em situações de desastre e calamidade pública.

6.1.2 Rede Socioassistencial Privada A Política de Assistência Social é realizada por meio de um conjunto integrado de ações de iniciativa pública e da sociedade. No município de Maripotaba, outras organizações e Entidades, ofertam de forma complementar, projetos e serviços voltados a atender os usuários em suas demandas específicas.

7. APRIMORAMENTO DA GESTÃO E DA REDE SOCIOASSISTENCIAL  Viabilizar a implementação de processos de vigilância socioassistencial para aprimoramento da gestão e organização do SUAS;  Garantir a educação permanente dos trabalhadores da assistência social;  Fortalecer a rede socioassistencial local;  Implementar a Política de Assistência Social de acordo com a necessidade e demanda, fortalecendo o SUAS em âmbito municipal.  Apoiar os conselhos enquanto instâncias de caráter permanente e deliberativas, composto por membros do governo e da sociedade, como forma de democratizar a gestão.

8. DIRETRIZES Considerando a Constituição Federal de 1988, a Lei Orgânica de Assistência Social e a Política Nacional de Assistência Social, o Plano Municipal de Assistência Social de Mairipotaba 2018-2021, tem como diretrizes e metas, os seguintes pontos:

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I - descentralização político-administrativa e territorial; II - participação da população, por meio de organizações representativas, na formulação da política de assistência social e no controle das ações nos diferentes níveis de proteção; III - primazia da responsabilidade do Estado na condução da política de assistência social; IV - centralidade na família para concepção e implementação de benefícios, serviços, programas e projetos. V - aprimoramento da gestão da política de assistência social no município; VI - universalização dos direitos sociais, a fim de tornar o destinatário da ação assistencial alcançável pelas demais políticas públicas.

9. AÇÕES ESTRATÉGICAS

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9.1 DETALHAMENTO DAS AÇÕES DA ASSISTÊNCIA SOCIAL DE MAIRIPOTABA-GO PARA O PERÍODO DE 2018-2021

Gestão do SUAS

ACÕES OBJETIVOS ESTRATÉGIAS COFINANCIAMENTO PERÍODO

MUN. EST. FED. 2018 2019 2020 2021

Gestão do SUAS, Vigilância - Monitorar a execução dos serviços -Implementação da vigilância X X X X X X X Socioassistencial e Educação socioassistenciais, produzindo e socioassistencial, utilizando os dados e Permanente na Assistência sistematizando informações que ferramentas oficiais de informação do MDS, Social demonstrem a qualidade dos serviços além de criar mecanismos para a construção ofertados; de um banco de dados municipal;

- Promover ações que repercutam na - Criação da Lei do SUAS no Município; organização e o aprimoramento do SUAS, -Regulamentação da concessão dos possibilitando a melhoria dos serviços Benefícios Eventuais; ofertados;

- Fortalecimento da rede socioassistencial; - Planejar a destinação dos recursos a serem

alocados no Fundo Municipal de Assistência - Gerir os recursos alocados no Fundo Social, na execução das ações/ serviços de Municipal de Assistência Social, sob a assistência social. perspectiva da garantia da oferta dos serviços, programas, projetos e benefícios. - Desenvolver ações que contribuam para o

fortalecimento do Controle Social. - Ampliação da participação popular com a disseminação de informações para o fortalecimento do Controle Social.

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- Possibilitar a capacitação continuada dos - Elaboração e desenvolvimento de Plano de trabalhadores do SUAS e demais atores Capacitação para os trabalhadores do SUAS; estratégicos; - Publicação de materiais de apoio aos - Fornecer apoio técnico para os trabalhadores do SUAS. trabalhadores do SUAS.

SERVIÇOS SOCIOASSISTENCIAIS Proteção Social Básica SERVIÇO DE PROTEÇÃO E ATENDIMENTO INTEGRAL À FAMÍLIA - PAIF

SERVIÇO USUÁRIOS OBJETIVOS ESTRATÉGIAS COFINANCIAMENTO PERÍODO MUN. EST. FED. 2018 2019 2020 2021

Serviço de Proteção Famílias em - Fortalecer a função protetiva da família, Acolhida; estudo social; visita X X X X X X X e Atendimento situação de contribuindo na melhoria da sua qualidade de domiciliar; orientação e Integral à Família – vulnerabilidade vida; encaminhamentos; grupos de famílias; PAIF ou risco social acompanhamento familiar; atividades - Prevenir a ruptura dos vínculos familiares e comunitárias; campanhas comunitários, possibilitando a superação de socioeducativas; informação, situações de fragilidade social vivenciadas; comunicação e defesa de direitos; promoção ao acesso à documentação - Promover aquisições sociais e materiais às pessoal; mobilização e fortalecimento famílias, potencializando o protagonismo e a de redes sociais de apoio; autonomia das famílias e comunidades; desenvolvimento do convívio familiar e comunitário; mobilização para a - Promover acessos a benefícios, programas cidadania; conhecimento do território; de transferência de renda e serviços cadastramento socioeconômico; socioassistenciais, contribuindo para a elaboração de relatórios e/ou 41

inserção das famílias na rede de proteção prontuários; notificação da ocorrência social de assistência social; de situações de vulnerabilidade e risco social; busca ativa. - Promover acesso aos demais serviços setoriais, contribuindo para o usufruto de direitos;

- Apoiar famílias que possuem, dentre seus membros, indivíduos que necessitam de cuidados, por meio da promoção de espaços coletivos de escuta e troca de vivências familiares.

SERVIÇO DE CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS

SERVIÇO USUÁRIOS OBJETIVOS ESTRATÉGIAS COFINANCIAMENTO PERÍODO

MUN. EST. FED. 2018 2019 2020 2021

Serviço de - Crianças até 6 - Complementar o trabalho social com família, Acolhida; orientação e X X X X X X X Convivência e anos; crianças e prevenindo a ocorrência de situações de risco encaminhamentos; grupos de convívio social e fortalecendo a convivência familiar e e fortalecimento de vínculos; Fortalecimento de adolescentes de 6 comunitária; informação, comunicação e defesa de Vínculos (SCFV) a 15 anos; direitos; fortalecimento da função - Prevenir a institucionalização e a segregação adolescentes e protetiva da família; mobilização e de crianças, adolescentes, jovens e idosos, em fortalecimento de redes sociais de jovens de 15 a 17 especial, das pessoas com deficiência, apoio; informação; banco de dados de anos; adultos de assegurando o direito à convivência familiar e usuários e organizações; elaboração de 18 a 59 anos; comunitária; relatórios e/ou prontuários; desenvolvimento do convívio familiar e Idosos. - Promover acessos a benefícios e serviços comunitário; mobilização para a socioassistenciais, fortalecendo a rede de cidadania.

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proteção social de assistência social nos territórios;

- Promover acessos a serviços setoriais, em especial das políticas de educação, saúde, cultura, esporte e lazer existentes no território, contribuindo para o usufruto dos usuários aos demais direitos;

- Oportunizar o acesso às informações sobre direitos e sobre participação cidadã, estimulando o desenvolvimento do protagonismo dos usuários;

- Possibilitar acessos a experiências e manifestações artísticas, culturais, esportivas e de lazer, com vistas ao desenvolvimento de novas sociabilidades;

- Favorecer o desenvolvimento de atividades intergeracionais, propiciando trocas de experiências e vivências, fortalecendo o respeito, a solidariedade e os vínculos familiares e comunitários.

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PROGRAMAS

CADASTRO ÚNICO E PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA

ACÕES OBJETIVOS ESTRATÉGIAS COFINANCIAMENTO PERÍODO

MUN. EST. FED. 2018 2019 2020 2021

Gestão do Programa - Realizar a gestão do PBF e do Cadastro -Realização da Gestão de condicionalidades, X X X X X X X Bolsa Família e do Único, executando com qualidade e de forma intersetorial, compreendendo as Cadastro Único eficiência as ações; atividades necessárias para o registro, sistematização e análise das informações - Identificar, cadastrar e acompanhar as relacionadas à frequência escolar e à famílias em situação de pobreza e agenda de saúde; extrema pobreza. - Gestão de benefícios;

-Acompanhamento das famílias beneficiárias, em especial daquelas em situação de maior vulnerabilidade social (beneficiárias do PBF) realizada de forma articulada entre as áreas de assistência social, saúde e educação;

- Identificação e cadastramento de novas famílias, atualização e revisão dos dados do Cadastro Único referentes aos cidadãos residentes no território;

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- Implementação de ações complementares com atuação no apoio ao desenvolvimento das famílias beneficiárias, e na qualificação para o acesso a serviços desenvolvidos de acordo com sua demanda e seu perfil.

BENEFÍCIOS SOCIOASSISTENCIAIS

BENEFÍCIO DE PRESTAÇÃO CONTINUADA - BPC

ACÕES USUÁRIOS OBJETIVOS ESTRATÉGIAS COFINANCIAMENTO PERÍODO

MUN. EST. FED. 2018 2019 2020 2021

Benefício de Pessoas com - Orientar o usuário para o - Identificar as famílias que se X X X X X Prestação deficiência e idosos requerimento do Benefício de encontram nos critérios de elegibilidade Continuada (BPC) acima de 65 anos. Prestação Continuada junto ao do BPC, estabelecidos pelo art. 20 da Lei INSS; orgânica de Assistência Social;

- Promover a divulgação do BPC - Orientação referente à documentação – Benefício de Prestação específica; Continuada, aos usuários e - Encaminhamentos para o INSS; famílias atendidas pelos

serviços e programas da - Acompanhamento dos beneficiários e assistência social. seus familiares;

- Orientação para à inclusão das famílias em programas e serviços

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- Acompanhar, orientar e socioassistenciais disponibilizados pelo informar os beneficiários do município; BPC. - Encaminhamentos para a rede socioassistencial e demais políticas públicas.

BENEFÍCIOS EVENTUAIS

ACÕES USUÁRIOS OBJETIVO ESTRATÉGIAS COFINANCIAMENTO PERÍODO

MUN. EST. FED. 2018 2019 2020 2021

Benefícios Pessoas e Famílias - Atender às famílias e cidadãos - Identificar e orientar as famílias e X X X X X X Eventuais em situação de em situação de vulnerabilidade indivíduos, quanto a concessão dos vulnerabilidade temporária, mediante a Benefícios Eventuais;

concessão de Benefício - Realizar levantamento Eventual, em virtude de socioeconômico; nascimento, morte, situações

de vulnerabilidade temporária e - Promover a concessão dos Benefícios de calamidade pública. Eventuais, para as famílias e indivíduos que enquadram nos critérios estabelecidos;

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- Encaminhar os beneficiários para os programas e serviços socioassistenciais programas, bem como para outras políticas públicas, de acordo com a demanda;

- Acompanhar os beneficiários e seus familiares, conforme a necessidade.

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10. METAS

10.1 Gestão do SUAS, Programas e Benefícios

PERÍODO

METAS 2018 2019 2020 2021

Instituição de Lei Municipal que regulamenta o SUAS e a Assistência Social X

Implementar a Vigilância Socioassistencial do SUAS. X X X X

Estruturar a Secretaria de Assistência Social com a formalização de áreas essenciais X X X

Regulamentar e efetivar os Benefícios Eventuais X X X X

Aprimorar a Gestão do Cadastro Único e PBF X X X X

Possibilitar a educação permanente para os trabalhadores do SUAS X X X X

Fortalecer a articulação da rede socioassistencial com as demais políticas públicas X X X X

Apoiar tecnicamente as entidades e organizações de Assistência Social. X X X X

Aprimorar as estratégias de divulgação e comunicação das ações e serviços do SUAS. X X X X

Realizar acompanhamento e monitoramento permanente do Plano Municipal de X X X X Assistência Social.

10.2 Proteção Social Básica

PERÍODO

METAS 2018 2019 2020 2021

Elaborar e formalizar os fluxos dos Serviços da Proteção Social Básica X X X

Ampliar o acompanhamento pelo PAIF das famílias com membros beneficiários do BPC X X X X e dos benefícios eventuais Efetivar o acompanhamento pelo PAIF das famílias beneficiárias do Programa Bolsa X X X X Família em fase de suspensão por descumprimento de condicionalidades

Ampliar o cadastramento das famílias com beneficiários do BPC no CadÚnico X X X X

Ampliar as ações de busca ativa X X X X

Aprimorar o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) X X X X

Ofertar trabalho especializado a famílias e indivíduos em situação de risco pessoal e X X X X social, por violação de direitos

Contribuir para o fortalecimento da família no seu papel de proteção X X X X

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Incluir famílias no sistema de proteção social e nos serviços públicos X X X X

Contribuir para acabar com as violações de direitos na família X X X X

Prevenir a reincidência de violações de direitos. X X X X

10.3 Controle Social

PERÍODO

METAS 2018 2019 2020 2021

Assegurar estrutura necessária para o funcionamento dos Conselhos vinculados à X X X X Assistência Social

Garantir capacitação permanente e continuada dos Conselhos vinculados à Assistência X X X X Social, bem como promover a divulgação das ações Acompanhar e assegurar a efetiva aplicação de no mínimo 3% dos recursos do IGD – X X X X SUAS e IGD – PBF nas ações e fortalecimento do Conselho Municipal de Assistência Social Ampliar e garantir a participação dos usuários e trabalhadores do SUAS no Conselho X X X X Municipal de Assistência Social Promover e fortalecer o Controle Social em suas diversas formas X X X X

Acompanhar as deliberações das Conferências Municipais de Assistência Social X X X X

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11. FINANCIAMENTO

Para o financiamento das ações de Assistência Social é necessária a existência e o funcionamento efetivo do Fundo de Assistência Social. Sobre isso o artigo 30 da Lei Orgânica da Assistência Social prevê: “É condição para os repasses, aos Municípios, aos Estados e ao Distrito Federal, dos recursos de que trata esta Lei, a efetiva instituição e funcionamento de: Conselhos de Assistência Social, de composição paritária entre governo e sociedade civil; Fundo de Assistência Social, com orientação e controle dos respectivos conselhos de Assistência Social e Plano de Assistência Social”. Os recursos para a assistência social em Mairipotaba provêm de fontes livres e vinculadas. O Município destina receitas correntes da Administração Direta à Política de Assistência Social conforme a Lei de Diretrizes Orçamentárias. Em 2017 esse valor correspondeu à destinação de R$ 645.460,76 (seiscentos quarenta e cinco mil, quatrocentos sessenta reais e setenta seis centavos) de recursos próprios, os quais foram alocados no orçamento do órgão gestor, voltados ao pagamento de pessoal, manutenção das ações e atividades de coordenação/gestão da Política Municipal e no Fundo Municipal de Assistência Social - FMAS, para custeio e investimentos referentes aos serviços, programas, projetos e benefícios. O orçamento do FMAS contempla também os recursos recebidos anualmente do Fundo Nacional de Assistência Social - FNAS. A previsão de repasses desse fundo para o Município de Mairipotaba em 2018, para serviços e gestão, é de R$ 207.074,38, podendo variar de acordo com a aferição dos indicadores que compõem o IGD-PBF e o IGD-SUAS, bem como do alcance do atendimento dos 50% de público prioritário dos Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos. O Município de Mairipotaba em 2018 contará com o cofinanciamento do Fundo Estadual de Assistência Social – FEAS, com estimativa de receita anual de R$ 45.000,00 para o município. A esfera estadual participará do financiamento da política com recursos do Fundo Estadual para custear a Proteção Social Básica, os Benefícios Eventuais e apoio a manutenção das ações do Conselho Municipal de Assistência Social. O orçamento do município para a assistência social é debatido, deliberado e fiscalizado no âmbito do Conselho Municipal de Assistência Social (CMAS), cumprindo a atribuição de

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realizar o processo de acompanhamento da gestão do fundo, tanto no que se refere aos recursos próprios quanto aos advindos de outras esferas de governo.

ORIGEM DOS RECURSOS

FONTE VALOR ANUAL (R$) (estimativa) Fundo Municipal de Assistência Social 1.306.743,23 Fundo Estadual de Assistência Social 45.000,00 Fundo Nacional de Assistência Social 207.074,38 TOTAL GERAL 1.558.817,61

COFINANCIAMENTO MUNICIPAL Metas financeiras do Fundo Municipal de Assistência Social, contidas no Plano Plurianual - PPA 2018-2021 do município de Mairipotaba-GO: 2018 2019 2020 2021

R$ 1.306.743,23 R$ 1.498.976,75 R$ 1.588.915,35 R$ 1.684.250,26

COFINANCIAMENTO ESTADUAL Metas financeiras do Cofinanciamento Estadual da Assistência Social, regulamentado pelo Decreto nº 8.916, de 20 de março de 2017, que dispõe sobre o cofinanciamento estadual do Sistema Único de Assistência Social – SUAS aos municípios: 2018 2019 2020 2021

R$ 45.000,00 R$ 45.000,00 R$ 45.000,00 R$ 45.000,00

COFINANCIAMENTO FEDERAL Previsão financeira do cofinanciamento Federal do Sistema Único de Assistência Social – SUAS ao município de Mairipotaba-GO: 2018 2019 2020 2021

R$ 207.074,38 R$ 207.074,38 R$ 207.074,38 R$ 207.074,38

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10.2 Recursos Financeiros previstos para o Cofinanciamento da Assistência Social de Mairipotaba - 2018-2021

Detalhamento *Fonte de Recursos VALOR ESTIMADO (R$)

RECEITAS F E M 2018 2019 2020 2021

RECEITAS CORRENTES

Transferências de Recursos do Fundo Nacional de Assistência Social X X X 207.074,38 207.074,38 207.074,38 207.074,38

PISO BÁSICO FIXO (Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família – PAIF) 78.000,00 78.000,00 78.000,00 78.000,00

PISO BÁSICO VARIÁVEL (Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos) 90.750,00 90.750,00 90.750,00 90.750,00

GESTÃO DESCENTRALIZADA DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA – IGDPBF 20.020,00 20.020,00 20.020,00 20.020,00

GESTÃO DESCENTRALIZADA DO SUAS – IGDSUAS 18.304,38 18.304,38 18.304,38 18.304,38

Cofinanciamento Estadual de Programas, Projetos, Benefícios e Serviços X X 45.000,00 45.000,00 45.000,00 45.000,00 Socioassistenciais do SUAS

Manutenção do Fundo Municipal de Assistência Social, demais serviços, programas X e/ou ações 1.306.743,23 1.498.976,75 1.588.915,35 1.684.250,26

RECEITAS DE CAPITAL

Transf. Convênios Estado - - - - -

Transf. Convênios União X 31.636,39 - - -

TOTAL DE RECEITAS 1.590.454,00 1.751.051,13 1.840.989,73 1.936.324,64 ......

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12. MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

O presente Plano de Assistência Social será avaliado e aperfeiçoado ao longo do desenvolvimento das atividades, com o objetivo de registrar alterações necessárias e aprimorar suas ações. Trata-se de um instrumento de planejamento, logo, se adequará conforme as condições que se estabelecerem no âmbito das oportunidades da assistência social nas três esferas de governo, com a criação de novos programas e extinção de outros, de acordo com o que for preconizado pela Política de Assistência Social. Cada programa, projeto ou serviço aqui descrito tem previsto seu sistema de monitoramento e avaliação, de forma qualitativa e quantitativa, cujo resultado deverá embasar anualmente a atualização do Plano Municipal. Caberá à Secretaria Municipal de Assistência Social e ao Conselho Municipal de Assistência Social o acompanhamento das metas e ações previstas neste documento, assim como a avaliação anual dos objetivos atingidos e metas a serem repactuadas. Esse processo deve se dar periodicamente, com base nos dados obtidos no monitoramento sistemático que gerará relatórios e orientações técnicas das metas acompanhadas, constituindo-se em elemento fundamental para instrumentalizar as decisões do gestor quanto às intervenções e medidas necessárias. Como forma de melhor desenvolver essa dinâmica de monitoramento e avaliação, será proposta a constituição de um processo participativo de avaliação do Plano, através da composição de comissão de acompanhamento que contemple representação dos diversos segmentos envolvidos na política, tais como: trabalhadores, gestores, prestadores de serviços e usuários, garantindo representatividade do Conselho Municipal de Assistência Social.

13. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

- BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado Federal Subsecretaria de Edições Técnicas, 2010.

- BRASIL, Presidência da República. Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993 – Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS). Publicada no DOU de 8 de dezembro de 1993.Brasília: 1993.

- Centro de Referência Técnica em Psicologia e Políticas Públicas (CREPOP). Referência técnica para atuação do(a) psicólogo(a) no CRAS/SUAS/Conselho Federal de Psicologia (CFP). -- Brasília, CFP, 2007.

- BRASIL, IBGE. Censo Demográfico 2010. Disponível em: http://www.censo2010.ibge.gov.br.

______.ATLAS DO DESENVOLVIMENTO HUMANO NO BRASIL. PNUD, IPEA. Perfil do Município de Mairipotaba, GO. Disponível em http://atlasbrasil.org.br/2013/perfil_print/mairipotaba _go. Acesso em: 28 jan. 2018.

______. MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE A FOME. Assistência Social. Disponível em: http://www.mds.gov.br/assistenciasocial. Acesso em: 23 jan. 2018.

______. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Relatório de Estudo/Pesquisa Natural, Social, Econômica e Educacional do Município de Mairipotaba. Observatório do Mundo do Trabalho. Goiânia: IFG, 2012.

______. Política Nacional de Assistência Social. Brasília. 2004.

______.Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais. Brasília: 2009.

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ANEXOS

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Quadro 1- Rede de Proteção Social Pública Municipal da área de Assistência Social

Órgão/Unidade Público Alvo 1* Tipo de Proteção Serviço Previsão de atendimento Físico

Básica Especial Quantitativo Quantitativo Quantitativo Pactuado com Pactuado com o Pactuado com o a União Estado Município

Centro de Referência de A, B, C, D, E, F, X Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família – PAIF 500 - - Assistência Social – CRAS G, J

A, B, C, D, E, F X Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos – SCFV 180 - -

Centro de Convivência

(1*) Código para público alvo

A- Crianças de 0 a 6 anos B- Crianças e Adolescentes de 7 a 14 anos C- Adolescentes de 15 e 17 anos D- Jovens de 18 a 24 anos E- Adultos de 25 a 59 anos F- Idosos ( 60 anos ou mais ) G- Pessoas com deficiência H- População de Rua I- Migrante J- Família K- Outros

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Quadro 2 – Rede de Proteção Social Privada da área de Assistência Social

Nome da Entidade Situação Registrada no Convênio Público Tipo de Proteção Previsão de Atendimento Físico 1* CMAS como o Alvo 2* município

SIM Não Sim (S) Não Básica Especial Quantitativo Quantitativo Quantitativo (N) Pactuado com Pactuado com Pactuado com o a União o Estado Município

Associação de Moradores 1 X N J, G X - - -

Igreja Evangélica 1 X N A, B, C, D, X - - - E, F, G, H, I, J

Igreja Católica 1 X N A, B, C, D, X - - - E, F, G, H, I, J

(1*) Código para Situação de Entidade 1) Ativa, em funcionamento/ 2) Em reforma com atividades temporariamente paralisadas/ 3) Desativada/Fechada

(2*) Código para Público Alvo A- Crianças de 0 a 6 anos, G- Pessoa com deficiência B- Crianças e Adolescentes de 7 a 14 anos H- População de Rua C- Adolescentes de 15 e 17 anos I- Migrante D- Jovens de 18 a 24 anos J- Família E- Adultos de 25 a 59 anos K- Outros F- Idosos (60 anos ou mais)

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Quadro 3 – Programas / Projetos / Serviços / Benefícios existentes no Município de Mairipotaba

Nomes *Fonte de Recursos N° de Atendimentos Tipos de Proteção Público Alvo 1* Previstos (ANUAL)

F E M P Pessoas Famílias Básica Especial

Programa Bolsa Família (PBF) X X 500 750 X E, J

Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família – PAIF X X X - 500 X A, B, C, D, E, F, G, J, K

Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos X X X 180 100 X A, B, C,D,E,F

Benefícios Eventuais X X 150 150 X J

Benefício de Prestação Continuada – BPC X 70 70 X F, G

( 1* ) Código para público alvo

A- Crianças de 0 a 6 anos B- Crianças e Adolescentes de 7 a 14 anos C- Adolescentes de 15 e 17 anos D- Jovens de 18 a 24 anos E- Adultos F- Idosos (60 anos ou mais) G- Pessoas com deficiência H- População de Rua I- Migrantes J- Família K- Outros

*Fonte de Recursos: F. Federal, E . Estadual, M . Municipal, P . Privado

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