See discussions, stats, and author profiles for this publication at: https://www.researchgate.net/publication/329167298

Novos DADOS SOBRE OS LEPIDÓPTEROS DIURNOS (: HESPERIOIDEA E PAPILlONOIDEA) DAGUINÉ-BISSAU. VI. NVMPHALlDAE (HELlCONIINAE)

Article in Boletín de la Sociedad Entomológica Aragonesa · January 2008

CITATIONS READS 0 20

3 authors, including:

Susana Consciencia António Bivar de Sousa Centro Hospitalar Lisboa Norte Sociedade Portuguesa de Entomologia

15 PUBLICATIONS 35 CITATIONS 87 PUBLICATIONS 277 CITATIONS

SEE PROFILE SEE PROFILE

Some of the authors of this publication are also working on these related projects:

Fauna Entomológica da Guiné-Bissau View project

Fauna Entomológica de Goa, Macau e Timor View project

All content following this page was uploaded by António Bivar de Sousa on 24 November 2018.

The user has requested enhancement of the downloaded file. Boletín Sociedad Entomológica Aragonesa, nO 43 (2008) : 343-350.

Novos DADOS SOBRE OS LEPIDÓPTEROS DIURNOS (LEPIDOPTERA: HESPERIOIDEA E PAPILlONOIDEA) DA GUINÉ-BISSAU. VI. NVMPHALlDAE (HELlCONIINAE)

S. Consciência \ L.F. Mendes 2 & A. Bivar-de-Sousa 3

1 Instituto de Investigação Cientifica Tropical (IICT-IP), JBT, Zoologia, R. da Junqueira, 14, 1300-343 Lisboa Portugal• [email protected] 2 Instituto de Investigação Científica Tropical (IICT-IP), JBT, Zoología, R. da Junqueira, 14, 1300-343 Lisboa Portugal• luis.mendes@iic!.pt 3 Sociedade Portuguesa de Entomologia, Apartado 8221, 1800-001 Lisboa Portugal- [email protected]

Resumo: Nesta nossa sexta contribuição para o estudo das borboletas diurnas da Guiné-Bissau estudam-se amostras deposi• tadas na sua maíoria na colecção aracno-entomológica do IICT e na colecção particular do terceiro co-autor; reexarninam-se ainda as amostras determinadas por Bacelar (1949), das quais raros são os exemplares que se perderam; simultaneamente, actualizam-se os conhecimentos sobre a fauna de lepidópteros diurnos do Parque Natural das Lagoas de Cufada (PNLC). A distribuição geográfica de cada uma das espécies no país é representada em mapas UTM com quadrícula de 10 Km de lado. Refere-se uma espécie como novidade faunística para a Guiné-Bissau e seis são assinaladas pela primeira vez para o PNLC, no total das quinze encontradas no país nesta subfamília. Palavras chave: Lepidoptera, , , distribuição geográfica, Guiné-Bissau.

Nuevos datos sobre las mariposas (Lepidoptera: Hesperioidea y Papilionoidea) de Bissau. VI. Nymphalidae (Heliconiinae) Resumen: Este trabajo es nuestra sexta aportación ai estudio de las mariposas diurnas de Guinea Bissau. Las muestras están depositadas, principalmente, en las colecciones delllCT (incluyendo los especimenes estudiados por Bacelar, 1949, casi to• dos re-examinados) y dei tercer coautor. Cubre igualmente la actualización dei conocimiento sobre las especies dei Parque Natural de las Lagunas de Cufada (PNLC). Se representa en mapas UTM (cuadrados de 10 km. de lado) la distribución cono• cida de cada una de las especies en el pais. Se registra como nueva para el pais una especie, y seis se seiialan por la primera vez para el PNLC, dei total de las quince especies de Heliconinae ahora conocidas de Guinea Bissau. Palabras clave: Lepidoptera, Nymphalidae, Heliconiinae, distribución geográfica, Guinea Bissau.

New data on the (Lepidoptera: Hesperioidea and Papilionoidea) of Guinea-Bissau. VI. Nymphalidae (Heii• coniinae) Abstract: This is our sixth study on the butterflies of Guinea-Bissau. The examined material belongs mostly to the zoological collection of the IICT and to the third co-author's own collection, and the samples determined by Bacelar (1949) were re• examined - only very few specimens had been los!. The paper also updates the list ofthe butterflies known to occur in the Cu• fada Lakes Natural Park (PNLC). The known distribution in Guinea-Bissau ofthe butterflies recorded from the country is given on UTM (10 Km/side squares) maps. One species is here recorded as new to the country and six as new to the PNLC, out of the total of fifteen Heliconiinae recorded from Guinea-Bissau. Key words: Lepidoptera, Nymphalidae, Heliconiinae, geographical distribution, Guinea-Bissau.

Introdução

No presente trabalho, a nossa sexta contribuição para o con• Entre os 15 taxa agora assinalados para a Guiné-Bissau, hecimento das borboletas diurnas da Guiné-Bissau (vide representados por 312 exemplares, ] das 12 espécies Mendes et aI., 2007, 2008 e Bivar-de-Sousa et a!., 2007, encontradas (marcada com +) é novidade faunística para o 2008, 2009), procede-se ao estudo dos representantes da país e 6 são registadas pela primeira vez no PNLC. A área de subfamília Heliconiinae (Nymphalidae) conhecidos do país. distribuição das diversas espécies já conhecidas na Guiné• As amostras estão em depósito na aracno-entomoteca do Bissau é substancialmente alargada. Para cada espécie é Instituto de Investigação Científica Tropical / I1CT (no texto, apresentada a sua distribuição geográfica conhecida no país CZ) e integram material nunca determinado, exemplares sobre carta UTM com quadrícula de ]O x 10 km (MAPAS colhidos durante as segunda (final da época seca), terceira 183-197). Relativamente aos casos em que se desconhece a (início da época seca) e quarta (imediatamente após o final distribuição pormenorizada na Guiné-Bissau, os mapas das chuvas) missões zoológicas do I1CT ao Parque Natural correspondentes serão apresentados em branco, mantendo-se das Lagoas de Cufada (no texto, PNLC) no âmbito do Projec• desse modo a numeração que se atribui a cada uma das to "Estudo do Parque Natural das Lagoas de Cufada (Guiné• espécies/subespécies e ao respectivo mapa. No que respeita à Bissau)" e os exemplares registados em Bacelar (1949) cuja distribuição geográfica conhecida para cada espécie, a determinação se rectifica; analisam-se ainda amostras obtidas República Democrática do Congo será referida como Zaire e pelo terceiro co-autor (no texto, BS) no decurso de 3 deslo• a República da Costa do Marfim abreviada como RCI. cações suas àquele país. As coordenadas UTM e províncias Na generalidade dos casos, para a ordenação taxonómi• administrativas a que pertencem as localidades de colheita, ca dos géneros e para a nomenclatura das espécies, seguiu-se foram apresentadas em Mendes et a!. (2007). Ackery et a!. (1995) e Larsen (2005), que permitiram igual-

343 mente a maior parte dos comentários relativos às plantas (CZ-5083). Mansoa, 11/1/1946, 1 6 (CZ-533)*. Xitole, hospedeiras (outras segundo Kielland, 1990 e Larsen, 1996). 7/2/1946,16 (CZ-555)*. Quanto às potenciais plantas hospedeiras integrantes da flora A espécie foi assinalada pela primeira vez no país por Aurivi• da Guiné-Bissau e do PNLC, seguiram-se Catarino (2002) e llius (1910, sub Planema), sobre 1 6 (e provavelmente

Catarino et aI. (2006 a,b). também 1 Cjl dada como Planem a sp.) do Rio Cacine. As amostras marcadas com * são as registadas por Bacelar (1949, Estudo taxonómico sub Planema), sendo que o exemplar CZ-533 foi dado como sendo o n.o 553. Apenas foi encontrada na época seca. Larsen SubfammãHeliconüiíae (2005) refere-a para o país sem pormenorizar. A. e. epaea ocorre do , Gâmbia e Guiné-Bissau, aos Camarões e leste do Zaire e, para sul, até . Não era até ao presente 183. (Acraea) alcinoe alcinoe (Felder, 1865) conhecida do PNLC. . MATERlALEXAMINADO:Trilho de Buba Tombo para Sare As lagartas alimentam-se sobre Adenia (Passifloraceae), um Tuto (PNLC), interior de floresta seca densa, 22/2/2001, 2 género que, como se referiu já, está representado no PNLC 66 (CZ-5083). por 2 espécies que aí constituirão as suas plantas hospedeiras A. alcinoe foi descrita da Ilha de Bissau (Felder & Felder, e que se estende ao longo do país com mais outros dois repre• 1865) tendo Aurivillius (1898) referido a sua ocorrência na sentantes. Guiné-Bissau como "Sierra Leona (lns. Bissao )". Não voltou a ser assinalada em pormenor até ao presente, embora Larsen (2005) aponte a sua ocorrência no país. Típica de tloresta, 186. Acraea (Acraea) neobule neobule Doubleday, 1847 ocorre do nível do mar aos cerca de 1600 m, distribuindo-se a Larsen (2005) assinala a presença da subespécie na Guiné• subespécie nominal da Guiné-Bissau (para onde é citada por Bissau embora na ausência de qualquer detalhe -localidades, Ackery et ai., 1995) à Nigéria. Foi listada no género Bemati• datas e número de exemplares omissos. Ackery et aI. (1959) tes por Bivar-de-Sousa & Passos-de-Carvalho (1987) que não referem distribuir-se pela África Central Meridional e viram material. É referida pela primeira vez para o PNLC. Oriental, da Etiópia e Sudão à África do Sul, Camarões e As lagartas alimentam-se sobre Adenia sp. (Passitloraceae), Quénia (também na Península Arábica) e Larsen (2005) género conhecido no PNLC por 2 espécies de floresta, A. regista voar ao longo de toda a África Ocidental. dinklagei e A. lobata, e de que duas outras espécies se sabe As lagartas alimentam-se sobre espécies de Adenia, existirem noutras áreas da Guiné-Bissau, A. cissampeloides e Barleria, e Tryphostemma (Passifloraceae), A. runicifolia. Corchorus (Tiliaceae) e (Violaceae) e podem provocar danos em plantações de juta (Corchorus olitorius), Acraea (Acraea) umbra umbra (Drury, ] 782) tabaco (Nicotiana tabacum) e batata-doce (Ipomoea batatas). A subespécie foi assinalada por Ackery et aI. (1995), da área Além das juta, batata-doce e tabaco, todas plantadas, na continental da Guiné-Bissau e Serra Leoa, Nigéria, Camarões Guiné-Bissau são conhecidas ainda além das 4 espécies de e oeste do Zaire e foi listada para o país por Bivar-de-Sousa & Adenia já atrás referidas, Passiflora foetida, P. Quadran• Passos-de-Carvalho (1987, sub Planema), que não viram gularis, Corchorus aestuans, Cfascicularis, e C tridens.; No material. Larsen (2005) considera, contudo, que na Guiné• PNLC ocorrem apenas duas trepadeiras herbáceas, Adenia Bissau ocorre apenas a subespécie seguinte e que a subespé• dinklagei e A. lobata e existem pequenas plantações de tabaco. cie nominal de A. umbra estará restrita à Serra Leoa, Nigéria e Camarões e, provavelmente, Zaire. Acraea (Acraea) neobule seis Feisthamel, 1850 184. Acraea (Acraea) umbra carpenteri Le Doux, 1937 A espécie foi incluída na lista de Bivar-de-Sousa & Passos• A. umbra carpenteri foi considerada endémica das ilhas Bi• de-Carvalho (1987, comoA. terpsicore seis) com base numa jagós onde substituiria a subespécie nominal (Le Doux, ]937, determinação incorrecta deA. pseudegina por Bacelar, 1949• sub Planema, descreve-a do arquipélago sem especificar a ver à frente; assinalada do Senegal ao e oeste da Nigéria não temos qualquer indicação concreta de que A. ilha em que foi colhida a Cjl holótipo e única) e foi referida por Bivar-de-Sousa & Passos-de-Carvalho (1987, também sub neobule seis ocorra, realmente, na Guiné-Bissau. Larsen Planema) como endémica do arquipélago, sem que novo (2005) duvida da sua validade, referindo que eventualmente material tivesse sido obtido. Ackery et aI. (1995) assinalam• se tratará apenas de indivíduos mais escuros da forma nominal. na de novo como exclusiva das Bijagós, considerando que a subespécie nominal ocorreria na Guiné-Bissau não insular. Larsen (2005) defende, contudo, que a subespécie substitui a 187. Acraea (Acraea) camaena Drury, ] 773 nominal no extremo oeste da distribuição da espécie, voando MATERIALEXAMINADO:Coli, 6/7/2006,1 Cjl (BS-25593). Rio na Guiné-Bisaau, Gâmbia e provavelmente também Senegal Balana, 5/7/2006, I Cjl (BS-25594) (zona de Casamansa), o que sob o ponto de vista zoogeográfi• A. camaena foi registada na Guiné-Bissau por Larsen (2005), co é muito mais lógico, tanto mais que a distância entre as embora na ausência de qualquer pormenor. Ackery et aI. ilhas e entre estas e a área continental (zonas de Bolama e (1995) e D'Abrera (1997) apontam ser conhecida na África Empada) é reduzida, mesmo que não se leve em linha de Ocidental da Serra Leoa à Nigéria e na Guiné Equatorial (ilha conta as alterações recentes do nível do mar. do Bioko incluída) e Larsen (2005) adita Senegal, Gâmbia, Guiné-Bissau e Guiné. 185. Acraea (Acraea) epaea epaea (Cramer, 1779) As lagartas alimentam-se sobre espécie de MATERlALEXAMINADO:Trilho de Buba Tombo para Sare (Passifloraceae) e de Premna (Verbenaceae), sendo que nen• Tuto (PNLC), interior de tloresta seca densa, 22/2/2001, 1 6 hum destes géneros se encontra referido como parte da flora

344 do PNLC e que na Guiné-Bissau apenas parecem existir 2 como A. natalica pseudegina). Regista-se agora pela primeira espécies do primeiro, S. laevigata e S. pubescens. vez no PNLC. Foi encontrada na estação seca e na das chu• vas, parecendo mais comum durante a primeira. Larsen + 188. Acraea (Acraea) quirina quirina (Fabricius, 1781) (2005) assinala distribuir-se ao longo de todos os países da

MATERIALEXAMINADO:Co1i, 28/6/2006, 1 Cjl (BS-25020); África Ocidental, com material visto (localidades não porme• ibid, 30/6/2006,1 Cjl (BS-25019); ibid, 1/7/2006,3 CjlCjl (BS• norizadas) de todos eles excepto o e o Niger. É conheci•

25019-25020,25581). Guilegue, 2/7/2006,1 Cjl (BS-25583). da do Senegal e Guiné-Bissau ao Quénia e Etiópia. Incassol (PNLC), floresta seca dynsa junto à tabanca, As lagartas alimentam-se sobre Cephaloma (Lamiaceae) e

21/2/2001,2 CjlCjl (CZ-5081). Saltinho, 30/6/2006,1 Cjl (BS• Passiflora (Passifloaraceae), sendo que nenhum destes géne• 25582). ros parece existir no PNLC, onde as lagartas completarão o É a primeira vez queA. q. quirina, conhecida, em floresta, do seu desenvolvimento sem dúvida sobre outras plantas hospe• Senegal à Nigéria e a Angola e para leste até ao Quénia e deiras; noutras áreas de Guiné-Bissau são conhecidas Passi• Sudão, é registada na Guiné-Bissau. florafoetida e P. quadrangularis, também eventuais plantas As lagartas vivem em espécies de Drypetes (Euphorbiaceae) e hospedeiras no país. Rinorea (Violaceae). D.floribunda e R. subintegrifolia são as espécies que PNLC assegurarão o desenvolvimento das la• 190. Acraea (Acraea) caecilia caecilia (Fabricius, 1781) gartas. Ao longo do país são ainda conhecidas outras duas MATERIALEXAMINADO:Ilha de Bissau, sem outra indicação, espécies que poderão ser consumidas pelas lagartas, D. gil• 5/1/1953, 1 Cjl (CZ-2183). Bissorã, 21/12/1945, 1 Ô (CZ• giana e R. ilicifolia. 512)*; ibid, 23/12/11945, 1 Cjl (CZ-514)*. Coli, 28/6/2006, 1 Cjl (BS-2551 O); ibid, 1/7/2006,2 Ô Ô 3 Cjl Cjl (BS-25511-25512, Acraea (Acraea) humilis Sharpe, 1897 25627-25629). Saltinho, 18/7/2006, 1 Cjl (BS-25584). Tor, ilha A espécie é conhecida, em floresta, do ao Quénia de Bissau, 15/12/1945, 1 Ô 1 Cjl (CZ-1119)*. Uaná Porto a ocidental, não ocorrendo na Guiné-Bissau. A citação de Bace• Uaná Sansão Roto (PNLC), área exposta de um trilho em orla lar (1949) deA. ores tia f. humilis corresponde, na realidade, à de floresta, 2/12/2002, 1 Ô (CZ-5186). Xitole, 13/2/1946, 1 Ô determinação incorrecta de uma amostra de A. l. lycoa ~ ver (CZ-561)*. adiante. A espécie foi assinalada na Guiné-Bissau pela primeira vez

por Aurivillius (1910: 4 ôô 2 Cjl Cjl de Bolama). Das amostras Acraea (Acraea) orestia Rewitson, 1874 determinadas por Bacelar (1949) (marcadas com *), falta A. ores tia é conhecida em floresta até aos 1500 m da RCI a apenas o material referente ao n.o 504 (de Pessube, ilha de Angola e ao Quénia, não ocorrendo na Guiné-Bissau. A Bissau). Bivar-de-Sousa & Passos-de-Carvalho (1987) citação de Bacelar (1949) de A. orestia f. humilis obtiveram representantes da espécie em Bissorã e Cacheu, e corresponde, como se acabou de registar, a uma identificação Bivar-de-Sousa & Mendes (1999) em Nhala, no PNLC; foi na incorrecta de A. I. lycoa. maioria das vezes colhida durante a estação seca. Larsen (2005) refere que ocorrerá em todos os países da África Acraea (Acraea) sotikensis Sharpe, 1892 Ocidental (não viu material apenas do Niger). Nunca A espécie é conhecida em floresta até aos 2000 m, da Etiópia encontrada em abundância, é conhecida do Senegal, Gâmbia e ao Quénia, Tanzânia, Zâmbia, Zaire, Angola e Camarões. A Guiné-Bissau ao Tchad, Quénia e Etiópia. citação de A. sotikensis f.praeponina da Guiné-Bissau (Ba• As lagartas vivem sobre Adenia (Passifloraceae), género celar, 1949), corresponde a uma identificação errónea de uma representado no PNLC, como já se referiu, por A. dinklagei e amostra de A. bonasia - ver adiante. A. lobata e no país por um total de 4 espécies.

189. Acraea (Acraea) pseudegina Westwood, 1852 191. Acraea (Acraea) egina egina (Cramer, 1775) MATERIALEXAMINADO:Bafatá, 23/3/1945, 1 Ô (CZ-101). MATERIALEXAMINADO:Biassa, Aldeia de Cuor, 4/2/1946,1

Biassa, Aldeia de Cuor, 4/2/1946, 1 Cjl (CZ-553)*. Ilha de Ô (CZ-553)*. Trilho de Buba Tombo para Sare Tuto (PNLC), Bissau, sem outra indicação, 5/1/1953, 1 Ô (CZ-2183). interior de floresta seca, 22/2/2001,1 Ô (CZ-5083). Mansoa, Bissorã, 23/12/1945, 1 Ô (CZ-514)*. Buba (PNLC) , 9/1/1946,1 Cjl (CZ-531)*. Tor, ilha de Bissau, 15/12/1945, 1

5/7/2006,1 Cjl (BS-25509). Capé, Bafatá, 12/5/1945, 1 Ô (CZ• Cjl (CZ-1l19)*. Xitole, 7/2/1946, 1 Cjl (CZ-555); ibid, 155)*. Coli, Quebo, 28/6/2006, 1 Ô (BS-25508); ibid, 8/2/1946,1 Cjl (CZ-556)*. Sem localidade, 7/7/1982, 1. Galvão

30/6/2006, 1 Cjl (BS-25588); ibid, 1/7/2006, 1 ô (BS-25585); Borges, 1 Cjl (BS-sn). ibid, 2/7/2006, 1 ô (BS-25586); ibid, 3/7/2006, 1 ô (BS• A. e. egina foi referida pela primeira vez da Guiné-Bissau por 25587). Dandum, Bafatá, 20/5/1945, 1 Ô (CZ-166)*. Dolo, Aurivillius (1910) em Bolama. Bacelar (1948, 1949) regista 7

12/7/2006, 1 Cjl (BS-25589). Enxalé, 17/1/1946, 1 Ô (CZ• exemplares em Bolama e estuda o material revisto e assinala• 539)*. Incassol (PNLC), campos de cultura com restos de do com *. Bivar-de-Sousa & Mendes (1999) observaram um floresta seca, 29/11/2002, 1 Cjl (CZ-5177). Mansoa, exemplar obtido em Buba (PNLC) numa área fortemente

29/1/1946,1 Cjl (CZ-547)*. degradada (biótopo em que a sua captura terá sido acidental), Aurivillius (1910) cita pela primeira vez a espécie para a o único até agora conseguido na Guiné-Bissau durante a es• Guiné-Bissau, para Bolama, Bacelar (1948, também de Bo• tação das chuvas. Larsen (2005) refere-a do país sem porme• lama) determina-a como A. natalica aff. abadima e (1949, norizar. É conhecida em floresta até 1 600 m, da Guiné• exemplares marcados com *) como A. terpsiphore f.pseudo• Bissau à Serra Leoa, Quénia e Tanzânia, e África do Sul. gina. Foi assinalada, uma vez mais como nova para o país, As lagartas alimentam-se sobre sp. (Flacourtiaceae) sobre material da estrada Gabu/Ché-Ché (próximo do Gabu) e Adenia sp. (Passifloraceae). As espécies hospedeiras no estudado por Bivar-de-Sousa & Passos-de-Carvalho (1987, PNLC e na Guiné-Bissau serão as mesmas que para a espécie

345 anterior, uma vez que Rawsonia não se encontra registada no As lagartas alimentam-se sobre Hibiscus sp. (Malvaceae), país. Clappertonia sp. e Triumfetta sp. (Tiliaceae). No PNLC são conhecidas diversas espécies potencialmente importantes para 192. Acraea (Acraea) zetes zetes (Linnaeus, 1758) o desenvolvimento das lagartas, nomeadamente Hibiscus MATERIALEXAMINADO:Lagoa de Bionra (PNLC), laia junto asper, H. cannabinus, H. physaloides, H. sabdariffa, H. ster• a floresta, 27/5/1998,300 1

17/7/2006, 1

30/6/2006,200 1

(PNLC), trilho de floresta, 28/5/1998, 1

Cumbijã, 29/6/2006, 1 O 3

(PNLC), floresta seca, 16/2/2001,2

7/7/2006, 1 O (BS-25502). Jol, 2/7/1956, 2 00 1

2700). Mukumbu-Chamara, 13/7/2006, 1

Tunani, 15/7/2006, 1

Acraea zetes foi assinalada pela primeira vez na Guiné-Bissau jardins e baldios 25-27/11/2002,10 00 6

floresta seca, 19/2/2001, 1

17/12/1945, 1

346 (CZ-511 )*; ibid, 15/12/1945,366 (CZ-1119)*. Uaná Porto a onde é depois assinalada também por Villiers (1949). Uaná Sansão Hoto (PNLC), sobre herbáceas num caminho, D' Abrera (1980) aponta A. lycia Fabricius, 1775 como uma 2/12/2002, 1466 5 ~~ (BS-5186). Xitole, 7/2/1946, 1 6 boa espécie, distribuída da Guiné-Bissau aos Camarões e (CZ-555)*; ibid, 8/2/1946,16 (CZ-556)*; ibid, 10/2/1946,2 regista " ...Formerly confused withA. encedon ...", mas Acke• 66 (CZ-558)*; ibid, 11/2/1946, 1 6 (CZ-559)*. ibid, Rio ry et aI. (1995) reconhecem a sinonímia entre as duas. O Corubal, 3/7/1992, 1 6 (BS-sn). material examinado corresponde ao citado por Bacelar (1949) A espécie, cuja prioridade relativamente a A. eponina (Cra• que identifica a ~ como A. ancedon f. lycia e o 6 como A. mer, 1780) foi reconhecida por Pierre & Bemaud (1999), é encedon f. alcippina, considerando ambas novas para o país. comum em áreas abertas e não muito elevadas ao longo da Todas as amostras correspondem à estação seca. Larsen Região AfrotropicaJ. Assinalada pela primeira vez na Guiné• (2005) refere a subespécie para o país, embora sem detalhes. Bissau, em Bolama e Cacine (Aurivillius, 1910, como A. A. e. encedon é conhecida ao longo da África subsariana com terpsichore) foi encontrada (Villiers, 1949, como A. terpsi• excepção dos desertos e alta montanha. chore) em Bissau e Bubaque. Os exemplares marcados com * As lagartas vivem em Commelina sp. (Commelinaceae), são os estudados por Bacelar (1949, sob a mesma denominaç• género representado no PNLC por C. benghalensis, C. brac• ão) apenas faltando as amostras 523 e 547 (ambas de Man• teosa, C. capitata, C. congesta, C.forsskaoli, C. lagosensis e soa). Foi referida por Bivar-de-Sousa & Passos-de-Carvalho C. nigritana, e no restante território da Guiné-Bissau também (1987, como A. eponina), e considerada novidade faunística por C. africana, C. aspera, C. difJusa e C. erecta. para o país, de Bissorã, de Bambadinca e da estrada Ga• bu/Ché-Ché (Canjadude); apesar de nunca publicado, material 197. Phalanta phalanta aethiopica (Rothschild & Jordan, desta mesma missão (examinado) foi obtido também em 1903) Mansoa, Varela, Cacheu e Bubaque. Bivar-de-Sousa & Men• MATERlAL EXAMINADO: Rio Balana, 5/7/2006, 1 6 (BS• des (1999, como A. eponina) dão-na como muito vulgar no 25632). Cantanha (PNLC), 17/7/2006, 1 6 (BS-25633). La• PNLC, em Bionra, Buba, Buba Tombo, Lamane e Nhala. goa de Cufada a Cantanha (PNLC), trilho em floresta seca, Larsen (2005) assinala-a como muito comum ao longo de 30/11/2002, 1 6 (CZ-5182). Coli, 28/6/2006, 1 6 (BS• toda a África Ocidental (apenas não viu material do Niger). 25630); ibid, 30/6/2006, 1 6 (BS-25631). Cumbijã, As lagartas alimentam-se sobre espécies de Cephaloma (La• 29/6/2006, I 6 (BS-25604). miaceae), Hibiscus e Sida (Malvaceae), Nicotiana (Solanace• Aurivillius (1910, sub Atella e como var.) é o primeiro autor a ae), Dombeya, Hermannia, Melochia e Waltheria (Sterculia• assinalar a presença desta espécie, dispersa pela Região ceae) e Triumfetta (Tiliaceae). Na área do PNLC, existem Afrotropical, na Guiné-Bissau, em Bolama. Foi de novo como potenciais plantas hospedeira, além das espécies de considerada como novidade faunística para o país por Bivar• Hibiscus e de Triumfetta já antes assinaladas para Acraea de-Sousa & Passos-de-Carvalho (1987) com base em bonasia, também Sida linifolia, Sida urens, Nicotiana taba• exemplares obtidos na estrada Gabu/Ché-Ché (área do Gabu). cum (cultivada), Melochia corchorifolia, M melissifolia, Assinala-se agora pela primeira vez para o PNLC. Larsen Waltheria indica e W lanceolata, o que poderá justificar a (2005) refere a subespécie para o país, sem pormenorizar. abundância da espécie no Parque; ao longo da Guiné-Bissau As lagartas alimentam-se sobre espécies de Gymnosporia e são ainda conhecidas as outras espécies de Hibiscus atrás Maytenus (Celastraceae), Petalostigma (Euphorbiaceae), referidas, Sida acuta, S. cordifolia, S. rhombifolia e Dombeya Alberia, Dovyalis, Flacourtia, Oncoba, Scolopia, Trimeria e quinqueseta .. Xylosma (Flacourtiaceae), Canthium e Ixora (Rubiaceae), Populus e Salix (Salicaceae), Smilax (Smilacaceae) e 195. Acraea (Actinote) lycoa lycoa Godart, 1819 provavelmente, Viola (Violaceae). Para a área do PNLC MATERlALEXAMINADO: Bissorã, 27/12/1945,16 (CZ-518). encontra-se referida apenas a ocorrência de Ixora laxiflora Mansoa, 11/1/1946, 1 6 (CZ-533)*. Xitole, 7/2/1946, 1 ~ entre as potenciais plantas hospedeiras, muito embora no (CZ-555). Parque ocorram vários outros géneros de Celestraceae, Os exemplares registados, todos reexaminados, são os únicos Euphorbiaceae Flacourtiaceae e Rubiaceae, eventualmente conhecidos no país (Bacelar, 1949); a amostra marcada com * utilizados também, pelo menos em parte, pelas lagartas. Ao estava determinada como Acraea orestia f. humilis Sharpe. A longo da Guiné-Bissau existem ainda outras eventuais plantas presença de A. I. lycoa na Guiné-Bissau, assinalada na lista de hospedeiras, como Maytenus senegalensis, Dovyalis zenkeri, lepidópteros de Bivar-de-Sousa & Passos-de-Carvalho (1987) Flacourtia indica, Oncoba glauca, o. spinosa e Ixora que não viram material, é aqui rectificada, apesar de Ackery brachypoda. et aI. (1995) e de Larsen (2005) referirem que apenas ocorre desde a Serra Leoa até à Nigéria. As lagartas vivem sobre Fleurya sp., Pouzolzia sp. (Urticace• Agradecimentos ae) e Aneilema sp. (Commelinaceae), conhecendo-se na Guiné-Bissau Pouzolzia guineensis, Aneilema beniniense, A. A realização deste trabalho com a amplitude que lhe foi dada pela paludosum, A. setiferum e A. umbrosum, sendo que, destas, revisão da quase totalidade do material publicado por Bacelar (1949) somente A. beninensis ocorre no PNLC. foi ainda enriquecida graças a diversas instituições e pessoas, pelo apoio dado tanto no âmbito do Projecto "Estudo do Parque Natural das Lagoas de Cufada" como no das deslocações dos elementos da 196. Acraea (Actinote) encedon encedon (Linnaeus, 1758) Sociedade Portuguesa de Entomologia (SPEN) à Guiné-Bissau como MATERlALEXAMINADO: Bissorã, 28/12/1945, 1 ~ (CZ-519). salientado já nos trabalhos anteriores desta série. Os apoios que Xitole, 7/2/1946, I 6 (CZ-555) possibilitaram a realização das missões do IICT e as deslocações do Le Doux (1931) parece ter sido o primeiro a referir a espécie terceiro co-autor à Guiné-Bissau foram já apontados, respec• (como A. lycia encedenoides) da Guiné-Bissau, para Bissau, tivamente, em Mendes et a!. (2007) e em Serrano & Zuzarte (1984)

347 e Serrano et ai. (1994), reforçando-se aqui os agradecimentos então CATARJNO,L, E.S. MARTINS,M.A DINIZ & M.F. PINTo-BASTO expressos a todas as entidades e individualidades da Guiné-Bissau e 2006a. Check-list da flora vascular do Parque Natural das de Portugal que viabilizaram tais deslocações. Lagoas de Cufada (Guiné-Bissau). Garcia de Orta (Bot.), 17 Agradece-se também, de novo, aos colegas Luis Catarino e (1/2): 97-141. Eurico Martins, da área de Botânica do nCT, a colaboração, em CATARlNO,L., E.S. MARTINS,M.F. PINTO-BASTO& M.A. DINIZ especial pela cedência de bibliografia, no que respeita à flora da 2006b. Plantas Vasculares e Briójitos da Guiné-Bissau. Ed. Guiné-Bissau e do PNLC, e a António Figueira, João Pedro Cardoso nCT & IPAD, 298 pp. e Pedro Mendoça o empréstimo de material das suas colecções D' ABRERA,B. 1980. Butterjlies of the Afrotropical Region. Lans• privadas. downe, Melbourne, Australia, 593 pp. D' ABRERA,B. 1997. Butterjlies ofthe Afrotropical Region. Part 1l. Nymphalidae and Riodinidae. New and Revised Ed., Hill House PubI., Australia, l-xli + 258-539. Bibliografia FELDER,C. & R. FELDER1895. Reise der Osterreichischen Fregatte Novara. Wien, 1865: 1-136; 137-378. ACKERY,P.R., C.R. SMITH&R.L VANE-WRIGHT(eds.). 1995. Car• KIELLAND,J. 1990. Butterjlies ofTanzania. Hill House, Melbourne casson 's African Butterjlies: An Annotated Catalogue ofthe & London, 363 pp. Papilionoidea and Hesperioidae of the Afrotropical Region. LARSEN,T.B. 1996. The Butterjlies of and their Natural CSIRO, Australia, 803 pp. History. Oxford Univ. Press, 50 pp, 64 pI. AURlVILLlUS,C. 1898. Rhopalocera Aethiopica. Die Tagfalter des LARSEN,T.B. 2005. Butterjlies ofWest Africa. Apollo Books, Sten• Aetiopischen Faunengebietes. Kungliga Svenska Vetenskap• strup. Text volume: 595 pp. + Plate volume: 270 pp. sakademiens Handlingar, 31(5): 1-561,6 pI. LE Doux, C. 1931. Acraeen Studien. IV. Die Nomenklaturund die AURlVILLlUS,C. 1910. Schmetterlinge gesammelt in Westafrika von Forrnenkreise von Acraea encedon L. und Acraea lycoa F. Leonardo Fea in dem Jahren 1897-1902. Annali dei Museo (Lepid. RhopaI.). Mitteilungen aus dem Zoologischen Mu• cívico di Storia naturale Genova, 44: 502-506. seum in Berlin, 17: 239-272. BACELAR,A.1948. Lepidópteros de África, principalmente das LE Doux, C. 1937. Acraeen-Studien VI (Lep. Rhop.). Beitrag zur colónias portuguesas. Arquivos do Museu Bocage, 19: 165• Kenntnis der Acraeinen Fauna Afrikas besonders des Belgis• 207. chen Congos. Die Gattung Planema DoubI. Revue de Zoolo• BACELAR,A..1949. Macrolepidópteros (Rhopalocera) da Guiné gie et Botanique africaine, 29: 151-187. Portuguesa. Anais da Junta de Investigações Coloniais, MENDES,L.F., A. BIVAR-DE-SOUSA& S. CONSCIÊNCIA2007. Novos (Entomologia), 4(4): 72-104. dados sobre os lepidópteros diurnos (Lepidoptera: BNAR-DE-SOUSA,A &J. PAssos-DE-CARVALHO1987. Ropalóceros Hesperioidea e Papilionoidea) da Guiné-Bissau. L Introdução da Guiné-Bissau. Boletim da Sociedade Portuguesa de e Hesperiidae. Boletin Sociedad Entomológica Aragonesa, Entomologia, 3 (16) (86): 1-14. 41: 209-221. Blv AR-DE-SOUSA,A & L.F. MENDES1999. Nota preliminar sobre a MENDES,L.F., S. CONSCIÊNCIA& A BIVAR-DE-SOUSA2008 Novos fauna de lepidópteros diurnos (Papilionoidea e Hesperioidea) dados sobre os lepidópteros diurnos (Lepidoptera: do Parque Natural das Lagoas de Cufada (Guiné-Bissau). Hesperioidea e Papilionoidea) da Guiné-Bissau. III. Boletim da Sociedade Portuguesa de Entomologia, SupI. 6: Lycaenidae. Boletin Sociedad EntomológicaAragonesa, 42: 33-46. 159-174. BIVAR-DE-SOUSA,A, L.F. MENDES& S. CONSCIÊNCIA.2007. Novos PIERRE,J. & J. BERNAUD1999. Acraea serena (Fabricius, 1775) (= dados sobre os lepidópteros diurnos (Lepidoptera: A. eponina Cramer, 1780), problemes de nomenclature et Hesperioidea e Papilionoidea) da Guiné-Bissau. n. Papilio• premiers états (Lepidoptera, Nymphalidae). Bulletin de la So• nidae e Pieridae. Boletin Sociedad EntomológicaAragonesa, cieté Entomologique de France, 104 (4): 357-364. 41: 223-236. SERRANO,AR.M. & AJ. ZUZARTE1984. Missão zoológica da SPEN BIVAR-DE-SOUSA,A, S. CONSCIÊNCIA& L.F. MENDES2008. Novos à República da Guiné-Bissau. Boletim da Sociedade dados sobre os lepidópteros diurnos (Lepidoptera: Portuguesa de Entomologia, 2 (36) (66): 469-491. Hesperioidea e Papilionoidea) da Guiné-Bissau. IV. Nympha• SERRANO,AR.M., R.A CAPELA, A BIVAR-DE-SOUSA& P. lidae (Danainae, Satyrinae, Charaxinae). Boletin Sociedad MENDOÇA 1994. Segunda Missão Zoológica da SPEN à Entomológica Aragonesa, 42: 175-187. República da Guiné-Bissau. Boletim da Sociedade Brv AR-DE-SOUSA,A, L.F. MENDES& S. CONSCIÊNCIA.2008 Novos Portuguesa de Entomologia, 5 (16) (148): 349-362. dados sobre os lepidópteros diurnos (Lepidoptera: VILLlERS,A 1949. Mission P. L. Dekeyser et A Villiers en Guinée Hesperioidea e Papilionoidea) da Guiné-Bissau. V. Nympha• et Côte d'Ivoire (1946). Insectes (Premiere parti e). Catalogue lidae (Nymphalinae, Cyrestinae e Limenitidinae). Boletin de l'Institut Français de l'Afrique Noire, 5: 1-90. Sociedad Entomológica Aragonesa, 43: 327-341. CATARlNO,L.M.F. 2002 (não publicado). Flora e Vegetação do Parque Natural das Lagoas de Cufada (Guiné-Bissau). Dissertação para acesso à categoria de Investigador Auxiliar apresentado ao nCT, 338 pp.

348 R E P. SENEGAL R E P. S E N E G A L C 'r 1 EU OV FU oTETOU I. CT I o ..., 184 ~I I I I I I I I I 1'IIIIIO,~ I 9 " 8 8 012345 I .- 7 7 FT 6 6 5 6 FFt=t~lC ou eu FU 4 ; J.J.i.J...:!..J.-I-~..l--l-..l-!-W-..f..-.+..-.j:f 3 2 2 1 1 o o z 9 FT Z 9 8 8 7 ~ 012345 :J 6 5 CT 04 ET 5 4 ~ 4 3 2 ~1 183 1 o o o 1 2: 3 4 5 fi 7 8 9 o 1 2 3 4 6' 6 7 8 9 o 1 2 3 4 5 6 7 8 9 012345678901234567890123456789 1910 I 281' 2BP f 2810 1.W R E P. "w R E P.

R E P. S E N E G A R E P. S E N E G A C ,FU ETouEU I I OV oT ov I CT o o 9 Y 9 012345 185 i: -- m 8 8 7 7 6 6 5 FT 5 OU EU FU 4 4 f;1c 3 3 2 2 1 1 o o z 9 z 9 FT 8 8 7 7 8 6 012345 5 o-T ET 4 ;~ 3 3 2 2 , 1 186 o o 1 2 3 4 5 6 1 8 9 o 1 2 3 4 5' 6 7 8 9 o 1 2 3 4 5 fi 7 8 9 °0 1 23456789 o 1 23456789 o 1 234 667 89 I l 29P , UP :UP 28,. "w R E P. "W R E P.

R E P. SENEGAL R E P. S E N E G A C 1FU ETOUEU , oT OV Ir 012345 ov CT o I I o 9 FTn 187 9 lf 8 d 8 7 7 .- 6 6 5 5 c OU EU FU 4 4 3 3 2 2 , 1 o z o J z 9 9 F T 8 8 7 7 I 6 6 o 1 2 : I 5 5 CT o-T ET 4 4 3 3 2 2 lfl f 1 o ~rTTTl I I ITTl o 1 2345678901234667890123466789 012345678901234567890123456789 29 p, 2&" 29 lO I 2'" ,ew R E P. '.W R E P.

R E P. S E N E G A R E P. S E N E G A C I 1FU oTET I EU c FT OV FU ETEUo ov I 012345I ; CT o II 189 o oT 9 n I CT I 9 -'"1'''' 012345 190 8 .- 8 7 FT y 7 6 .- 6 5 5 4 I 4 3 3 2 2 1 1 o z o z 9 9 8 8 7 7 6 6 5 5 4 4 3 3 2 2 1 1 o o o 1 2 3 4 5 6 7 8 9 o 1 2 3 4 6' fi 7 8 9 o 1 2 3 4 5 6 7 8 9 o 1 2345678901234667890123456789 29" I 28,. 29" I 281' "w R E P. 1aw R E P.

Mapas 183-190. Distribuição conhecida na Guiné-Bissau de: 183 - Acraea a. alcinoe; 184 - Acraea umbra carpenleri; 185 -Acraea e. epaea; 186 - Acraea n. neobule; 187 - Acraea camaena; ] 88 - Acraea q. quirina; 189 - Acraea pseudegina; 190 - Acraea c. caecilia.

349 A E P. S E N E G A A E P. SENEGAL ov ov o O 9 9 8 8 7 7 6 6 5 5 c o EU FU 4 4 3 3 2 'w 2 'W 1 1 O z O 9 9 z 8 8 7 7 6 012345 6 5 ET 5 4 4 3 3 2 2 192 1 191 1

°0 1 2 34 5 6 7 890 1 2. 34 5·ti 7 8 9 O 1 2 34 5 6 7 89 °01234&6789012346-67890123456789

29 p I 281' 291' f 28P ,"lO A E P. '". A E P.

A E P. S E N E G A A E P. S E N E G A ov ov o O 9 9 8 8 7 7 6 6 5 z EU FU :> 5 FU 4 4 FT :> 3 '"012345 '"012345 193 Rti 'W 3 tttI~Z 'W 2 tttIF T' • 2 194 1 1 O O 8 9 8 8 7 7 6 6 5 5 4 4 3 3 2 2 1 1 °01234567 B 9 0123466789 012. 3456789 °0 1 2 34 5 6 7 890 1 2 3466 7 8 9 O 1 2 3 4 5 6 7 89 UP I 281> 291" I 281> '"lO A E P. "lO A E P.

A E P. S E N E G A A E P. SENEGAL

o ov 9 8 7 6 5H-t-t'-lCt>r I I I I I I I lo,", I I I I I I I lEU FU o 4 ET H-+-I FT :> '" 3 196tttI012345z 2 'W 1 O z 9 FT .0'" "L'i 8 7 6 012345 ::> 5I-H-HcTI/"''í11'fl,1'l1 1D'1'!-I.I. 1IJ Y I IET 4 '" 3 2 1 195 O 012345678901234W67890123456789 Z345678901Z34W67890123456789 29 p I 281> 2lJP f 28P lew R E ~ 1.W R E ~

A E P. SENEGAL

o 9 8 7 6 5 FU 4 F T' :> '" 3 197tttI~012345Z 'W 2 1 O 9 8 7 6 5 4 3 2 1 O 012345678901Z34W67890123456789 29 p I 281> 1.W R E ~

Mapas 191-197. Distribuição conhecida na Guiné-Bissau de: 191 - Acraea e. egina; 192 - Acraea z. zetes 193 - Acraea b. bonasia; 194 - Acraea serena; 195 - Acraea l. lycoa; 196 - Acraea e. encedon; 197 - Phalanta phalanta aethiopica.

350 View publication stats