Edital MCT/CNPq/MEC/CAPES/FNDCT Ação Transversal/FAPs Nº 47/2010 Sistema Nacional de Pesquisa em Biodiversidade - SISBIOTA BRASIL
REDE DE MONITORAMENTO DOS HABITATS BENTÔNICOS COSTEIROS – REBENTOS (SISBIOTA)
Relatório Científico II
Processo FAPESP: 2010/52323-0 Coordenador: Prof. Dr. Alexander Turra Instituição: Instituto Oceanográfico da USP
Co-responsáveis: Prof. Dra. Antonia Cecilia Zacagnini Amaral (UNICAMP) – Coord. Praias Prof. Dra. Yara Schaeffer Novelli (IOUSP) – Coord. Manguezais e Marismas Prof. Dr. Joel Christoffer Creed (UERJ) – Coord. Fundos Submersos Vegetados Prof. Dra. Margareth Copertino (FURG) – Subcoord. Fundos Submersos Vegetados Prof. Dr. Angelo Fraga Bernardino (UFES) – Coord. Estuários Prof. Dr. Ricardo Coutinho (IEAPM) – Coord. Costões Prof. Dr. Flávio Berchez (IBUSP) – Coord. Educação Ambiental Participantes da Rede: 129 pesquisadores (40 instituições)
Vigência: 01/03/2011 a 28/02/2014 Período do relatório: 01/03/2012 a 28/02/2013
De acordo:
Prof. Dr. Alexander Turra Coordenador ReBentos
São Paulo Março de 2013 1. RESUMO DO PROJETO (versão original submetida ao Edital MCT/CNPq/MEC/CAPES/FNDCT – Ação Transversal/FAPs Nº 47/2010 – Sistema Nacional de Pesquisa em Biodiversidade - SISBIOTA BRASIL)
1.1. Objetivos e justificativas da formação da Rede de Pesquisa: Objetivos: O objetivo geral da presente proposta é a criação e implementação de uma rede integrada de estudos dos habitats bentônicos do litoral brasileiro (ReBentos), vinculada à Sub-Rede Zonas Costeiras da Rede Clima (MCT) e do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Mudanças Climáticas (INCT-MC), para detectar os efeitos das mudanças ambientais regionais e globais sobre esses organismos, dando início a uma série histórica de dados sobre a biodiversidade bentônica ao longo da costa brasileira. Justificativas: As respostas das comunidades e populações às mudanças climáticas em ecossistemas marinhos podem se acomodar mais rapidamente no oceano aberto (e.g. por migração) do que em regiões costeiras, onde a mobilidade das espécies é mais restrita e os impactos antrópicos são mais severos. Os efeitos das mudanças climáticas somam-se as diversas outras pressões que estes ambientes já sofrem como poluição aquática, sobrepesca e perda ou fragmentação de habitats. Os habitats intermareais e do infralitoral raso poderão estar comprometidos com a elevação do nível do mar, devido à ocupação humana, às modificações e impactos no pós-praia e planície costeira e interação com os ecossistemas naturais adjacentes (terrestres ou de água doce). No Brasil, a pesquisa sobre a estrutura e funcionamento das populações e comunidades dos ecossistemas costeiros encontra-se fragmentada e não focada na avaliação dos impactos antrópicos e das mudanças climáticas. Desta maneira, diferentes protocolos são aplicados por cada grupo de pesquisa e região. Embora possa responder bem questões específicas e localizadas, isto tem dificultado comparações e integração dos dados, impossibilitando maiores avaliações sobre a situação dos habitats bentônicos e das suas comunidades, assim como a detecção de modificações, independente de suas causas. Adicionando-se ao fato de que muitos dos resultados destas pesquisas não estão disponíveis para a comunidade internacional, a costa brasileira ainda permanece fora das avaliações globais sobre as conseqüências de modificações antrópicas e climáticas. Neste aspecto é imperativo a integração de pesquisadores da área, a consolidação do conhecimento existente e a implementação de uma rede observacional contínua e permanente.
1.2 Resultados esperados: Uma vez estabelecida, a ReBentos buscará o monitoramento contínuo e permanente de parâmetros biológicos e abióticos de regiões intermareais e do infralitoral raso, abrangendo seus mais diversos habitats (recifes coralinos e rochosos, praias arenosas, manguezais e marismas e fundos não consolidados e banco de fanerógamas) ao longo de grande parte da costa brasileira (até o momento, onze estados dos 17 que compõem a costa brasileira) . A obtenção de séries de dados contínuas no tempo e distribuídas no espaço, por tipo de habitat e através de um gradiente latitudinal, permitirá investigar questões científicas relacionadas a alterações causadas por impactos antropogênicos e modificações climáticas.
1.3 Principais contribuições científicas e/ou tecnológicas da proposta: O primeiro produto científico gerado pela rede temática será a definição de uma metodologia de trabalho padronizada, com máxima eficiência para amostragem da biodiversidade e devidamente replicada para contemplar diferentes fatores abióticos e antropogênicos, que será utilizada em toda a área de abrangência do projeto e de forma contínua. Após a constituição da rede e o início dos trabalhos de campo, um inventário da biodiversidade marinha da costa brasileira, abrangendo a fauna e a flora de praticamente todos os ambientes marinhos intermareais e rasos, será elaborado. Um banco de dados on line de livre acesso será confeccionado e disponibilizado na homepage da ReBentos na internet. Esse banco de dados será continuamente atualizado pelos integrantes da rede com novos dados obtidos em campo. Esse produto é de suma relevância, uma vez que o desconhecimento sobre a biodiversidade brasileira atinge principalmente o ambiente marinho. Por fim, a consolidação da rede produzirá, a partir de dados contínuos de campo, um panorama de eventuais mudanças na biota, as quais poderão ser atribuidas à eventos naturais e/ou antropogênicos, dentro de um contexto de mudanças climáticas globais. Tais produtos subsidiarão propostas de políticas públicas e estratégias para a conservação da biodiversidade marinha
1.4 Atividades de articulação, fortalecimento e formação de recursos humanos: • Articulação e integração de 31 pesquisadores de 17 instituições de ensino e/ou pesquisa, localizadas em onze estados e quatro regiões brasileiras, podendo ser ampliado para outras instituições e estados; • Ampliação da competência nacional para estudos em biodiversidade bêntica marinha, uma vez que a pesquisa será realizada por uma rede de pesquisadores brasileiros com reconhecido saber sobre biodiversidade bêntica marinha (inclusive de regiões com reduzida atividade em C&T), favorecendo a integração e a troca de informações para a produção de estudos de interesse global; • Ampliação da inserção da ciência brasileira no cenário das iniciativas globais, pela produção de conhecimento sobre a biodiversidade bêntica marinha em grande escala geográfica, possibilitando a criação de mapas de vulnerabilidade à elevação do nível do mar, prioritários para as atividades de pesquisa sobre os impactos de mudanças climáticas em zonas costeiras; • Consolidação da infraestrutura de pesquisa, com o fortalecimento da temática mudanças climáticas globais em instituições que apenas possuem tradição em estudos voltados para questões ecológicas locais e/ou regionais; • Formação de recursos humanos, para uma nova geração de cientistas, educadores e técnicos especializados no tema mudanças climáticas globais e seus impactos sobre os ecossistemas bênticos de áreas marinhas e costeiras, inclusive a nível de pós-graduação, fortalecendo os programas de áreas relacionadas à biodiversidade; • Consolidação de um banco de dados de livre acesso, que será disponibilizado na homepage da ReBentos na internet, com descrição das metodologias e protocolos padronizados, favorecendo a ampliação da rede de observação para o monitoramento da biota bêntica marinha ao longo da costa brasileira;
1.5 Estratégias de divulgação científica/educação ambiental, entendida como um conjunto de ações para a atingir de modo adequado o público beneficiário, com envolvimento de equipe interdisciplinar desde o início da pesquisa: O público-alvo deste projeto pode ser entendido sob duas escalas. Na primeira tem-se o meio acadêmico, para o qual uma série de publicações serão realizadas, dentre elas: um livro que sintetizará o estado da arte relacionado ao tema e apresentará as discussões e definições metodológicas para o monitoramento ambiental. Na segunda, tem-se os futuros usuários destas informações, que correspondem a órgãos públicos ambientais e de planejamento, para os quais produtos específicos serão criados e disponibilizados na página da ReBentos.
2. HISTÓRICO DA REBENTOS
A Rede de Monitoramento de Habitats Bentônicos Costeiros (ReBentos) está inserida na Rede Clima e no INCT para Mudanças Climáticas. A Rede Brasileira de Pesquisas sobre Mudanças Climáticas Globais (Rede CLIMA) foi instituída pelo Ministério da Ciência e Tecnologia em 2007 (Portaria no 728, de 20 novembro de 2007; alterada pela Portaria no 262 de 2 de maio de 2011), tendo como missão gerar e disseminar conhecimentos para que o Brasil possa responder aos desafios representados pelas causas e efeitos das mudanças climáticas globais. A Rede CLIMA constitui-se em fundamental pilar de apoio às atividades de Pesquisa e Desenvolvimento do Plano Nacional de Mudanças Climáticas criado pelo governo federal, que tem balizado a identificação dos obstáculos e dos catalisadores de ações. Nesse sentido, a Rede enseja o estabelecimento e a consolidação da comunidade científica e tecnológica preparada para atender plenamente as necessidades nacionais de conhecimento, incluindo a produção de informações para formulação e acompanhamento das políticas públicas sobre mudanças climáticas e para apoio à diplomacia brasileira nas negociações sobre o regime internacional de mudanças climáticas. A Rede Clima está institucionalizada no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), sob coordenação do Dr. Carlos Nobre, e está estruturada em 13 sub-redes, dentre as quais está a Sub-Rede Zonas Costeiras. O Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Mudanças Climáticas, criado em 2008 pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, é uma rede de pesquisas interdisciplinares em mudanças climáticas com 65 grupos de pesquisa nacionais e 17 internacionais, envolvendo mais de 400 pesquisadores, estudantes e técnicos. Constitui-se na maior rede de pesquisas ambientais já desenvolvida no Brasil. O INCT para Mudanças Climáticas tem por missão o desenvolvimento de uma agenda científica que irá fornecer ao país condições ideais para desenvolver excelência científica nas várias áreas das mudanças ambientais globais e sobre suas implicações para o desenvolvimento sustentável, principalmente quando se leva em consideração que a economia de nações em desenvolvimento é fortemente ligada a recursos naturais renováveis, como é marcantemente o caso do Brasil. Como visão, o INCT-MC pretende produzir informação científica de alta qualidade para direcionar a mitigação e a adaptação às mudanças climáticas futuras relevantes para o Brasil. Dentre os 26 subprojetos dessa rede também está a Sub-Rede Zonas Costeiras. Dentre os 13 grupos que compõem essa sub-rede, quarto são ligados ao ambiente bentônico (Macroalgas e Fanerógamas Marinhas, Recifes Coralinos, Costões e Praias e Manguezais). O início das articulações para a constituição da ReBentos teve início durante o I Workshop Brasileiro de Mudanças Climáticas em Zonas Costeiras – Estado do Conhecimento e Recomendações, realizado de 13 a 16 de setembro de 2009, na Universidade Federal do Rio Grande, em Rio Grande-RS. Por ocasião das discussões realizadas durante esse evento, foram feitas algumas recomendações para as comunidades bentônicas: • Avaliações sobre a variabilidade da distribuição e abundância de espécies “chave” estenotérmicas ou ao longo da costa (macroecologia), considerando diferentes escalas de variação e, se possível, eliminação de fontes de ruído utilizando áreas controle; • Estudos sobre a variabilidade da distribuição e abundância de espécies indicadoras, sensíveis à mudanças em parâmetros ambientais, através de uma abordagem padronizada ao longo da costa; • Utilização de técnicas ou estratégias de obtenção de dados (imagens, suficiência taxonômica, análise de fisionomias, RAP etc.) que amplifiquem a capacidade geográfica de análise; • Avaliação do estado fisiológico de organismos construtores de recifes (algas calcárias e corais); • Identificação e registro de mudanças nos “timmings” de florescimento, maturação, liberação de gametas, recrutamento, germinação e outros parâmetros populacionais; • Avaliação de perdas ou mudanças de produtividade e função, durante fases detransição ou colapso dos sistemas naturais; • Identificação e quantificação dos impactos dos eventos extremos na abundância e fisiologia de espécies, comunidades e ecossistemas: comparação de parâmetros medidos antes e depois dos eventos. Como desdobramentos, surgiu a necessidade de formação ou fortalecimento de Redes Observacionais para a costa brasileira, para monitoramento de parâmetros físicos e biológicos, com a coordenação e participação de membros da sub-rede Zonas Costeiras. A proposta para financiamento destas redes foi elaborada para o orçamento 2010/2011 da Rede CLIMA e submetida ao MCT, com valor total aproximado de R$ 1.300.000,00. Dentre elas estava a Rede de Monitoramento de Habitats Bentônicos Costeiros – (ReBentos). No entanto, os recursos não foram liberados. Nova oportunidade surgiu com o lançamento, em outubro/2010, do Edital MCT/CNPq/MMA/MEC/CAPES/FNDCT – Ação Transversal/FAPs no 47/2010 - Chamada 3 - Pesquisa em Redes Temáticas para o entendimento e previsão de respostas da Biodiversidade Brasileira às mudanças climáticas e aos usos da terra. Esse edital estava ligado ao Programa SISBIOTA – Brasil, que tem por objetivo fomentar a pesquisa científica para ampliar o conhecimento e o entendimento sobre a biodiversidade brasileira e para melhorar a capacidade preditiva de respostas às mudanças globais, particularmente às mudanças de uso e cobertura da terra e mudanças climáticas, associando formação de recursos humanos, educação ambiental e divulgação do conhecimento científico. Foi apresentada uma proposta da ReBentos, que nesse momento já contava com a participação de 17 instituições de ensino e/ou pesquisa, localizadas em 11 estados brasileiros e 31 pesquisadores. O objetivo da proposta foi a criação e implementação de uma rede integrada de estudos dos habitats bentônicos do litoral brasileiro (ReBentos), vinculada à Sub-Rede Zonas Costeiras da Rede Clima (MCT) e do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Mudanças Climáticas (INCT- MC), para detectar os efeitos das mudanças ambientais regionais e globais sobre esses organismos, dando início a uma série histórica de dados sobre a biodiversidade bentônica ao longo da costa brasileira. A estrutura inicial do projeto contava com uma coordenação geral (Prof. Dr. Alexander Turra – IOUSP) e quarto grupos de trabalho: Praias Arenosas (coordenação: Profa. Dra. Cecilia Amaral – Unicamp), Manguezais e Marismas (coordenação: Prof. Dr. Angelo F. Bernardino – UFES), Fundos não consolidados Vegetados (coordenação: Prof. Dr. Joel Creed – UERJ e Profa. Dra. Margareth Copertino – FURG) e Recifes Coralinos e Rochosos (Prof. Dr. Ricardo Coutinho – IEAPM). Dentre os resultados esperados estavam: (1) o monitoramento contínuo e permanente de parâmetros biológicos e abióticos em diversos habitats ao longo da costa brasileira e (2) a obtenção de séries contínuas de dados no tempo e distribuídas no espaço, por tipo de habitat e através de um gradiente latitudinal, permitindo assim investigar questões científicas relacionadas a alterações causadas por impactos antropogênicos e modificações climáticas. As metas eram: (1) fomentar uma discussão temática voltada para as mudanças climáticas; (2) estabelecimento de séries temporais com métodos adequados; (3) levantamento e disponibilização de dados para avaliação do impacto de mudanças globais; (4) formação de recursos humanos e (5) educação ambiental e divulgação científica. A proposta foi aprovada com recursos do CNPq (Proc. 563367/2010-5 – R$ 319.190,08 – Bolsas: 1 DTI A e 4 DTI C + recursos para reuniões de coordenadores) e da FAPESP (Proc. 2010/52323-0 – R$ 319.190,08 – Workshops e diárias e transporte para trabalho de campo). Uma cota adicional de 3 bolsas de mestrado foi concedida pela CAPES para serem implementadas até março de 2012. Após dois anos de projeto, foram realizadas diversas ações de articulação e mobilização da comunidade científica: • 1a Reunião de Coordenadores (Santos-SP, 19 de abril de 2011) • 1o Workshop ReBentos (Arraial do Cabo-RJ, 28-29 de julho de 2011) • 2o Workshop ReBentos (Salvador-BA, 7-9 de novembro de 2011) • Workshop Grupo Recifes e Costões (Arraial do Cabo-RJ, 19 e 20 de dezembro de 2011) • Workshop Grupo Estuários (Estuário do Rio Jaguaripe-BA, 09 a 11 de março de 2012) • Workshop Grupo Praias (Macrofauna) (CEBIMar – São Sebastião-SP, 27 a 31 de agosto de 2012) • Workshop Grupo Praias (Meiofauna) (UNIRIO – Rio de Janeiro-RJ, 12 e 13 de novembro de 2012) • Workshop Grupo Fundos Submersos Vegetados (Búzios-RJ, 25 e 30 de novembro de 2012) Dois novos grupos de trabalho (GTs) foram incluídos, ficando a atual estrutura organizada em seis grupos: (1) Praias, (2) Costões, (3) Estuários, (4) Fundos Submersos Vegetados, (5) Manguezais e Marismas e (6) Educação Ambiental.
3. SITUAÇÃO ATUAL 3.1. Evolução das metas A execução das metas listadas acima evoluiu da seguinte forma: (1) fomentar uma discussão temática voltada para as mudanças climáticas – articulação da comunidade científica; realização de workshops de nivelamento, capacitação e discussão; levantamento de estudos prévios sobre biodiversidade em cada habitat. (2) estabelecimento de séries temporais com métodos adequados – discussão e proposição de protocolos de coleta de dados. (3) levantamento e disponibilização de dados para avaliação do impacto de mudanças globais – os GTs já iniciaram os levantamentos. (4) formação de recursos humanos – vinculação de alunos de iniciação científica, mestrado e doutorado à ReBentos (5) educação ambiental e divulgação científica – submissão de trabalhos para serem apresentados em eventos internacionais; discussão e elaboração de um plano de educação ambiental; elaboração do portal da ReBentos na internet; elaboração de sínteses do conhecimento para balizar as discussões.
3.2. Participantes e instituições Até o momento, estão oficialmente cadastrados 129 participantes, ligados a 40 instituições de ensino e/ou pesquisa localizadas em 14 estados costeiros e em quatro regiões brasileiras (Tabela 1).
Tabela 1. Lista de participantes, instituições e habitats e número de projetos vinculados à ReBentos.
N Participante Instituição Praia Costão FSV Estuário MM EA Projeto Área;do;Projeto N Participante Instituição Praia Costão FSV Estuário MM EA Projeto Área;do;Projeto 1 Abílio;Soares;Gomes UFF 1 1 1 66 Leonardo;Querobim;Yokoyama IOUSP 1 2 Adriane;Pereira;Wandeness CCAE/UFPB 1 1 1 67 Leonir;André;Colling FURG 1 1 3 Adriano;Weidner;Cacciatori;Marenzi CTTMar/UNIVALI 1 1 COSTÕES 68 Luciana;Erika;Yaginuma IEAPM 1 4 Alessandra;Pereira;Majer IO/USP 1 69 Luciano;Lorenzi UNIVILLE 1 5 Alexander;Turra IOUSP 1 1 1 1 PRAIA 70 Luís;Felipe;Skinner UERJ 1 1 1 6 Ana;Carolina;Vilas;Boas UFBA 1 71 Maikon;Di;Domenico UFPR 1 7 Ana;Cláudia;dos;Santos;Brasil UFRRJ 1 1 1 72 Maíra;Pombo IOUSP 1 1 PRAIA 8 Ana;Luiza;Gandara;Martins CEM/UFPR 1 73 Marcelo;Petracco IOUSP 1 9 Ana;Tereza;Lyra;Lopes SEMA/UFMA 1 1 PRAIA 74 Márcia;Regina;Denadai IOUSP 1 10 André;Morgado;Esteves UFPE 1 1 1 75 Marcelo;Antonio;Amaro;Pinheiro UNESP/SV 1 1 1 11 André;Scarlate;Rovai UFSC 1 76 Marcos;Moura;Nogueira UFBA 1 12 Angelica;Spagliari;de;Godoy INICAMP 1 77 Marcus;Emanuel;Barroncas;Fernandes LAMA/IECOS/UFPA 1 1 MM 13 Angelo;Fraga;Bernardino UFES 1 1 4 ESTUÁRIOS 78 Margareth;da;Silva;Copertino FURG 1 14 Antonia;Cecilia;Zacagnini;Amaral UNICAMP 1 1 3 PRAIA 79 Maria;Soledad;Lopez CEBIMar 1 15 Bernardo;Antonio;Perez;da;Gama UFF 1 1 80 Maria;Teresa;Menezes;de;Széchy UFRJ 1 1 COSTÕES 16 Camila;Bueno;Stofel UFES 1 81 Mariana;Vieira;Pinto;Aguiar UERJ 1 17 Camilo;Dias;Seabra;Pereira UNIFESP 1 1 1 82 Marianna;de;Oliveira;Lanari FURG 1 18 Carlos;Alberto;Borzone UFPR 1 1 PRAIA 83 Marilia;Cunha;Lignon DSR/INPE 1 1 MM 19 Carlos;Henrique;Soares;Caetano UNIRIO 1 84 Mário;Luiz;Gomes;Soares UERJ 1 20 Carlos;Roberto;Ribeiro;Matos UENF 1 85 Monica;Dorigo;Correia UFAL 1 1 1 1 1 21 Carolina;Ortulan;Pereira IOUSP 1 86 Natália;Matos;de;Menezes UFBA 1 1 COSTÕES 22 Cláudia;Câmara;do;Vale UFES 1 1 MM 87 Natalia;Pirani;Ghilardi;Lopes UFABC 1 1 23 Clemente;Coelho;Jr UFPE 1 1 MM 88 Orane;Falcão;de;Souza;Alves UFBA 1 2 PRAIA 24 Cristina;de;Almeida;Rocha;Barreira UFCE 1 1 1 PRAIA 89 Pablo;Riul UFPB 1 1 25 Daphne;Spier;Moreira;Alves CEM/UFPR 1 90 Paula;dos;Santos;Gonçalves UENF 1 26 Diclá;Pupo;Santos Inst.;Botânica;SP 1 91 Paula;Maria;Moura;de;Almeida UERJ 1 27 Diego;Igawa;Martinez IOUSP 1 92 Paulo;da;Cunha;Lana CEM/UFPR 1 3 ESTUÁRIOS 28 Edmilson;José;Maria UENF 1 1 COSTÕES 93 Paulo;Jorge;Parreira;dos;Santos UFPE 1 1 1 COSTÃO 29 Eduardo;Juan;SorianoiSierra UFSC 1 94 Paulo;Roberto;Pagliosa;Alves UFSC 1 1 3 PRAIA;e;ESTUÁRIOS 30 Elaine;Bernini UFPB 1 1 MM 95 Phillipe;Mota;Machado UENF 1 31 Elianne;Pessoa;Omena UFRJ 1 96 Priscila;Resende;Arevalo FURG 1 32 Elizabeth;Gerardo;Neves UFBA 1 1 COSTÕES 97 Rafaela;Camargo;Maia IFCE 1 33 Fabrício;Saleme;de;Sá UENF 1 98 Rafael;Metri UNESPAR 1 1 34 Fernanda;Neves;Siviero IEAPM 1 99 Raphael;Mathias;Pinotti FURG 1 1 35 Flávia;Rebelo;Mochel UFMA 1 1 1 MM 100 Raquel;de;Azeredo;Muniz FAMATh 1 36 Flávio;Augusto;de;Souza;Berchez IBUSP 1 1 EA 101 Renan;Costa;de;Lima FURG 1 37 Fosca;Pedini;Pereira;Leite UNICAMP 1 102 Ricardo;Corbetta UNIVALI 1 38 Francisco;Carlos;Rocha;de;Barros;Jr UFBA 1 103 Ricardo;Coutinho IEAPM 1 39 Gabriel;Henrique;da;Silva UENF 1 104 Ricardo;Silva;Cardoso UNIRIO 1 40 Gilberto;Carvalho;Pereira NTT/COPPE/UFRJ 1 105 Roberto;Campos;Villaça UFF 1 41 Gilberto;CintróniMolero US;FWSDI,;USA 1 106 Rodrigo;Brasil;Choueri UNIFESP 1 42 Guilherme;Moraes;de;Oliveira;Abuchahla PROCAM/USP 1 1 107 Rodrigo;Johnsson;Tavares;da;Silva UFBA 1 43 Guilherme;Nascimento;Corte UNICAMP 1 108 Rodrigo;Rodrigues;de;Oliveira UENF 1 44 Gustavo;Calderucio;Duque;Estrada UFRJ 1 109 Ronaldo;Adriano;Christofoletti UNIFESP 1 1 1 45 Gustavo;Mattos;Silva;de;Souza UNIRIO 1 110 Rosana;Louro;Ferreira;Silva UFABC 1 46 Gustavo;Muniz;Dias UFRRJ 1 111 Rosana;Moreira;da;Rocha UFPR 1 47 Hélio;Hermínio;Checon UNICAMP 1 1 PRAIA 112 Ruy;Kenji;Papa;Kikuchi UFBA 1 48 Hilda;Helena;Sovierzoski UFAL 1 1 1 1 1 113 Sergio;Antonio;Netto UNISUL 1 1 49 Ilana;Azevedo;Sallorenzo UFF 1 114 Simone;Caterina;Kapusta IFRS 1 50 Ilana;Rosental;Zalmon UENF 1 2 COSTÕES;e;PRAIA 115 Tânia;Márcia;Costa UNESP/SV 1 51 Isabel;Campos;Portugal UFF 1 116 Tatiana;Fabrício;Maria UNIRIO 1 52 Jenyffer;Vierheller;Vieira UFPR 1 117 Tatiana;Medeiros;Barbosa;Cabrini UNIRIO 1 53 Joel;Christofher;Creed UERJ 1 1 1 1 FSV 118 Tatiana;Pires;Teixeira UFRRJ 1 54 José;Eduardo;Arruda;Gonçalves IEAPM 1 119 Thalita;de;Oliveira;Forroni UNICAMP 1 55 José;Policarpo;de;Mendonça;Neto UFF 1 1 COSTÕES 120 Tito;Cesar;Marques;de;Almeida CTTMar/UNIVALI 1 1 PRAIA 56 José;Souto;Rosa;Filho UFPA 1 1 1 1 PRAIA 121 Valéria;Gomes;Veloso UNIRIO 1 57 Jussara;Shirazawa;de;Freitas PROCAM/USP 1 122 Valéria;Marques;de;Oliveira UFRRJ 1 1 EA 58 Karina;Annes;Keunecke UFRRJ 1 123 Verônica;Fonseca;Genevois UFPE 1 1 59 Karine;Matos;Magalhães UFRPE 1 1 1 FSV 124 Verônica;Maria;de;Oliveira CEM/UFPR 1 60 Katia;Regina;Sgrott;Sauer;Machado UNIVILLE 1 2 COSTÕES 125 Virág;Venekey UFPA 1 61 Kcrishna;Vilanova;de;Souza;Barros UFCE 1 126 Viviane;Fernandez;Cavalcanti UERJ 1 62 Larisse;Faroni;Perez UFES 1 1 127 Waldemar;Londres;Vergara;Filho ICMBio 1 1 63 Leandro;Inoe;Coelho IBUSP 1 128 Yara;Schaeffer;Novelli IOUSP 1 1 64 Leonardo;Cruz;da;Rosa UFSE 1 129 Zelinda;Margarida;Andrade;Nery;Leão UFBA 1 1 COSTAO 65 Leonardo;Mitrano;Neves UFRRJ 1 TOTAIS 48 49 12 23 29 16 46 3.3. Projetos vinculados Um total de 46 projetos foram vinculados por seus coordenadores à ReBentos. Alguns estão aguardando aprovação junto às agências de fomento e outros já se encontram em andamento. Isto demonstra a capacidade da ReBentos em congregar iniciativas já existentes, bem como dar suporte à novas iniciativas.
3.3.1. Estuários (10 Projetos): • A influência da complexidade estrutural de bosques de manguezal em larga escala espacial sobre a distribuição das comunidades bênticas macrofaunais (Resp.: Prof. Dr. Paulo Roberto Pagliosa - UFSC) • Comunidades bentônicas marinhas em manguezais do estado do Espírito Santo: biodiversidade, funcionamento trófico e bioindicadores de qualidade ambiental (Resp.: Prof. Dr. Angelo Fraga Bernardino - UFES) • Sedimentos de manguezais como sumidouros de carbono: quantificando o enterramento de CO2 em estuários e sua relação com a ecologia do bentos estuarino (Resp.: Prof. Dr. Angelo Fraga Bernardino - UFES) • Caracterização e monitoramento das associações de macroinvertebrados de áreas fluviais e estuarinas afetadas pelo acidente do duto OLAPA (Paraná, Brasil) em fevereiro de 2001 (Resp.: Prof. Dr. Paulo da Cunha Lana - UFPR) • Caracterização ambiental da Bacia de Santos - Síntese das informações pretéritas: Recorte temático Estuários (Resp.: Prof. Dr. Paulo da Cunha Lana - UFPR) • O desempenho de índices bênticos de qualidade ambiental em distintas escalas de variabilidade espaço temporal de um estuário subtropical (Resp.: Prof. Dr. Paulo da Cunha Lana - UFPR) • Dinâmica populacional e produção secundária de Uca (Brachyura: Ocypodidae) ao longo de um gradiente estuarino: avaliando modelos biológicos bentônicos para estudos de mudanças climáticas em ecossistemas costeiros brasileiros (Resp.: Prof. Dr. Angelo Fraga Bernardino e Biol. Carolina Ortulan Pereira) • Áreas úmidas marinhas na costa Atlântica Americana: efeito estufa e bioindicadores do estoque de carbono e de mudanças climáticas. (Resp.: Prof. Dr. Paulo Roberto Pagliosa - UFSC) • Rede de Monitoramento de Ecossistemas Bentônicos Estuarinos: Estação Ecológica Juréia-Itatins (SP) e Baía de Paranaguá (PR) como modelos regionais para estudos sobre Mudanças Climáticas (Edital: Fundação Grupo Boticário de Proteçao a natureza - Chamada 20122 - BIO&CLIMA – LAGAMAR. Resp.: Prof. Dr. Ronaldo Adriano Christofoletti) • Programa de Estudo Contínuo de Hábitats Bentônicos Estuarinos Brasileiros – PECHBES/Brasil. (submetido para CHAMADA MCTI/CNPq/FAPs Nº 34/2012 - Programa de Pesquisa Ecológica de Longa Duração – PELD. Resp.: Prof. Dr. Angelo Fraga Bernardino)
3.3.2. Praias (14 projetos): • Macrofauna de praias arenosas do litoral centro-norte de Santa Catarina (Resp.: Prof. Dr. Tito Cesar Marques de Almeida - CTTMar/UNIVALI) • Morfologia funcional de Poliquetas: uma análise espacial intraespecífica (Resp.: Prof. Dr. Paulo Roberto Pagliosa - UFSC) • Meiofauna e nematofauna de praias arenosas de Salvador (Bahia - Brasil) (Resp.: Profa. Dra. Orane Falcão de Souza Alves - UFBA) • Estruturação espacial, diversidade e densidade de Polychaeta da Baía do Araçá, São Sebastião, Litoral Norte de São Paulo (Resp.: Profa. Dra. Cecilia Amaral - UNICAMP) • Comunidades macrobênticas de fundos inconsolidados da Baía do Araçá, Litoral Norte de São Paulo (Resp.: Profa. Dra. Cecilia Amaral - UNICAMP) • As praias arenosas do Estado do Ceará: morfodinâmica, macrofauna bentônica e alterações ambientais em um ambiente tropical (Resp.: Profa. Dra. Cristina de Almeida Rocha Barreira - UFCE) • Ações para incrementar o potencial científico das coleções biológicas do Museu de Zoologia da Universidade Estadual de Campinas (Resp.: Prof. Dra. Cecilia Amaral - UNICAMP) • Avaliação do potencial do caranguejo Ocypode quadrata (Crustacea: Decapoda: Brachyura: Ocypodidae) como bioindicador em praias arenosas: uma análise comportamental e metodológica (Resp.: MsC. Maira Pombo - IOUSP) • Padrões da produção secundária em praias arenosas: estudo de caso com Emerita brasiliensis (Decapoda: Hippidae) e meta-análise de grupos funcionais e taxonômicos (Resp: Prof. Dr. Alexander Turra - IOUSP) • Mudanças climáticas e seus efeitos em organismos bentônicos do entremarés de praias arenosas na costa norte do Rio de Janeiro e Espirito Santo: variabilidade espaço temporal a médio e longo prazo em diferentes escalas: de organismos a comunidade (Resp.: Prof. Dra. Ilana Rosental Zalmon - UENF) • Variação temporal e espacial do macrozoobentos de regiões entremarés da Praia de Panaquatira, Baía de São José, Maranhão, Brasil (Resp.: Prof. Dra. Ana Tereza Lyra Lopes - SEMA/UFMA) • Modificações na estrutura das associações bentônicas em resposta a variações morfodinâmicas em praias arenosas amazônicas (Resp.: Prof. Dr. José Souto Rosa Filho - UFPA) • Nematofauna da zona litoral da Praia da Ribeira, BA (Resp.: Profa. Dra. Orane Falcão de Souza Alves - UFBA) • Mudanças climáticas e praias arenosas do Lagamar, um estudo de longo prazo do morfodinamismo e da estrutura da macrofauna bentônica (Resp.: Prof. Dr. Carlos Alberto Borzone - UFPR)
3.3.3. Fundos Submersos Vegetados (2 projetos): • Mapeamento da fanerógamas marinhas do Brasil (Prof. Dr. Joel Chistopher Creed - UERJ) • Mapeamento e caracterizaçãoo dos habitats de forrageio e dos impactos sobre o peixe-boi marinho (Trichechus manatus manatus) no nordeste do Brasil (Profa. Dra. Karine Matos Magalhães – UFRPE)
3.3.4. Costões (11 projetos): • Investigação do funcionamento do ecossistema recifal da zona costeira do estado da Bahia e avaliação dos efeitos de ações antropogênicas e mudanças globais (Resp.: Profa. Dra. Zelinda Margarida A. N. Leão) • Relação espécie-área entre o coral bioinvasor Tubastrea tagusensis Wells 1982 e a carcinofauna associada (Biol. Natalia Matos de Menezes - UFBA) • Comunidades epilíticas fitófilas como indicadores ambientais para a Baía da Ilha Grande, especialmente para a área de influência da Central Nuclear Almirante Álvaro Alberton (Resp.: Profa. Dra. Maria Teresa Menezes de Széchy - UFRJ) • Monitoramento dos costões rochosos da Ilha Velha, Baía da Babitonga, SC (Resp.: Profa. Dra. Katia Regina Sgrott Sauer Machado - UNIVILLE) • Monitoramento do ambiente costeiro da Área de Proteção Ambiental Estadual de Garatuba - PR (Resp.: Profa. Dra. Katia Regina Sgrott Sauer Machado - UNIVILLE) • Mudanças climáticas e seus efeitos em organismos bentônicos do entremarés rochoso na costa norte do Rio de janeiro e do Espirito Santo : variabilidade espaço-temporal a médio e longo prazo em diferentes escalas de organismo a comunidade (Resp.: Profa. Dra. Ilana Rosental Zalmon - UENF) • Interações faunísticas nas comunidades coralíneas e ambientes recifais da Baía-de-Todos-os-Santos (Bahia) (Resp.: Profa. Dra. Elizabeth Gerardo Neves e Prof. Dr. Rodrigo Johnsson - UFBA) • Fauna associada aos bancos de mexilhões dos costões rochosos de Santa Catarina (Resp.: Prof. Dr. Adriano Marenzi - UNIVALI) • Monitoramento da biodiversidade marinha e avaliação de impactos antrópicos e mudanças climáticas nas comunidades recifais do Parque Natural dos Corais, Armação de Buzios, RJ (Resp.: Prof. Dr. José Policarpo de Mendonça Neto - UFF) • Síntese e avaliação biológica de biocidas naturais, incorporados em matrizes de tintas, no combate da bioincrustação marinha na Bacia de Campos (Resp.: Prof. Dr. Edmilson José Maria - UENF) • Efeito da redução do pH e elevação da temperatura da água do mar sobre a meiofauna de recifes costeiros (Resp.: Prof. Dr. Paulo Jorge Parreira dos Santos - UFPE)
3.3.5. Manguezais e Marismas (6 projetos): • Manguezais do Estado de São Paulo: análise da evolução espaço-temporal (1979-2009) (Resp.: Dra. Marilia Cunha Lignon - DSR/INPE) • Sequestro de carbone e recuperação das florestas desmatadas de mangue da Península de Arujuteua, Município de Bragança - Pará (Resp.: Prof. Dr. Marcus Emanuel Barroncas Fernandes - LAMA/IECOS/UFPA) • Recuperação de manguezais e bioensaios em diferentes cenários de mudanças globais na zona costeira do Estado do Maranhão (Resp.: Prof. Dra. Flávia Rebelo Mochel - UFMA) • Manguezal da Baía do Sueste, Fernando de Noronha, Pernambuco (Resp.: Prof. Dr. Clemente Coelho Junior - UPE) • Biogeografia de estuários tropicais com ênfase nos manguezais, Espírito Santo. (Resp.: Profa Dra Claudia Câmara do Vale - UFES) • Desfolhação severa de Avicennia germinans em uma Área de Proteção Ambiental do Estado da Paraiba: efeito na fitossociologia e no desempenho fotoquímico (Resp.: Profa. Dra. Elaine Bernini - UFPB)
3.3.6. Educação Ambiental (3 projetos): • Caracterização ecológica de comunidades de substrato consolidado/ Projeto de Extensão e Educação Ambiental Trilha Subaquática (Resp.: Prof. Dr. Flávio Berchez - IBUSP) • Mergulho e idéias, inovação e ideais (Resp.: Profa. Dra. Valéria Marques de Oliveira - UFRRJ) • Jogos educativos como ferramenta para a aprendizagem experencial e significativa sobre as mudanças climáticas globais e seus efeitos nos ecossistemas marinhos e costeiros (Resp.: Profa. Dra. Natália Pirani Ghilardi- Lopes - CCNH/UFABC)
4. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO PERÍODO 4.1. Reuniões científicas Dentre as reuniões científicas realizadas no período deste relatório estão seis workshops dos Grupos de Trabalho para a definição dos protocolos de trabalho de campo e publicação síntese dos estudos desenvolvidos na costa brasileira:
4.1.1. Workshops do GT Recifes e Costões Data: 19 e 20 de dezembro de 2011 Local: Arraial do Cabo-RJ Produto: Protocolo de amostragem de organismos e fatores abióticos em recifes coralinos, recifes de arenito, costões e matacões. (ANEXO 1)
4.1.2. Workshops do GT Estuários Data: 09 a 11 de março de 2012 Local : Estuário do Rio Jaguaripe-Ba Produto: Protocolo para monitoramento de ecossistemas bentônicos estuarinos em resposta a variações climáticas previstas para o Brasil. (ANEXO 2)
4.1.3. Simpósio “Sensitivity of Central and South American benthic communities to global climate changes” Data: 27 de abril a 03 de maio de 2012 Local: Ilhabela-SP Produto: Turra, A.; Cróquer, A., Carranza, A.; Mansilla, A.; Areces, A.J.; Werlinger, C.; Martinez-Bayón, C.; Nassar, C.A.G.; Plastino, E.; Schwindt, E.; Scarabino, F.; Chow, F.; Figueroa, F.; Berchez, F.; Hall-Spencer, J.M.; Soto, L.A.; Buckeridge, M.S.; Copertino; M.S.; Széchy, M.T.; Ghilardi-Lopes, N.; Horta, P.: Coutinho, R., Fraschetti, S.; and Leão, Z.M.A.N. 2013. Global environmental changes: setting priorities for Latin American coastal habitats. Global Change Biology. (ANEXO 3)
4.1.4. Grupo Praias (Macrofauna) Data: 27 a 31 de agosto de 2012 Local: CEBIMar – São Sebastião-SP Produtos: • Protocolo mínimo para amostragem e monitoramento da macrofauna de praias arenosas ao longo do litoral brasileiro. (ANEXO 4) • Protocolo de coleta e monitoramento das populações de anfipodas da Familia Talitridae nas praias arenosas expostas ao longo do litoral brasileiro. (ANEXO 5) • Protocolo de coleta e monitoramento das populações de Bledius spp. nas praias arenosas ao longo do litoral brasileiro. (ANEXO 6) • Protocolo de coleta e monitoramento das populações de Ocypode quadrata nas praias arenosas ao longo do litoral brasileiro. (ANEXO 7) • Protocolo de coleta e monitoramento das populações de Scolelepis spp. nas praias arenosas ao longo do litoral brasileiro. (ANEXO 8)
4.1.5. Grupo Praias (Meiofauna) Data: 12 e 13 de novembro de 2012 Local: UNIRIO – Rio de Janeiro-RJ Produto: Protocolo mínimo para amostragem e monitoramento da meiofauna de praias arenosas ao longo do litoral brasileiro. (ANEXO 9)
4.1.6. Grupo Fundos Submersos Vegetados Data: 25 e 30 de novembro de 2012 Local: Pontal da Ferradura Convention Centre – Búzios-RJ (durante as atividades do X Seagrass Biology Workshop) Produto: Protocolo de amostragem do bentos em bancos vegetados ao longo do litoral brasileiro. (ANEXO 10)
4.1.7. Grupo Manguezais e Marismas Esse grupo realizou reuniões e discussões online para a definição do protocolo mínimo de coleta, não havendo reuniões presenciais. Produto: Procedimentos mínimos para estudo do ecossistema manguezal. (ANEXO 11)
4.2. Publicação síntese do conhecimento sobre a biodiversidade bentônica costeira brasileira Os grupos de trabalho desenvolveram um vasto levantamento bibliográfico de estudos publicados na forma de artigos científicos, capítulos de livro, dissertações de mestrado, teses de doutorado, monografias de conclusão de curso de graduação e relatórios técnicos. Essas publicações apresentam informações sobre a biodiversidade dos diferentes ambientes/temas tratados. A partir desse levantamento, cada GT vem elaborando uma publicação-síntese sobre a biodiversidade do bentos costeiro na costa brasileira. Versões preliminares dessas publicações são apresentadas nos respectivos anexos: 4.2.1. Estuários (ANEXO 12) 4.2.2. Fundos Submersos Vegetados (ANEXO 13) 4.2.3. Manguezais e Marismas (ANEXO 14) 4.2.4. Praias 4.2.4.1. Macrofauna (ANEXO 15) 4.2.4.2. Meiofauna (ANEXO 16) 4.2.5. Recifes e Costões (ANEXO 17) 4.2.6. Educação Ambiental (ANEXO 18)
4.3. Atualizações da homepage da ReBentos
A homepage da ReBentos vem sendo ampliada e atualizada regularmente com notícias, eventos, projetos, publicações, vídeos e links para outras homepages de interesse. Também funciona como um espaço interativo entre os membros do grupo, para a troca de mansagens, através de nove grupos de e-mail (ver abaixo), preenchimento de questionários de opiniões, disponibilização de materiais e divulgação de projetos, eventos e produtos. A homepage encontra-se online no seguinte endereço: http://www.rebentos.org. Grupos de e-mails criados para facilitar a comunicação da ReBentos: - ReBentos Geral - [email protected] - Coordenadores ReBentos - [email protected] - Bolsistas ReBentos - [email protected] - GT Educação Ambiental - [email protected] - GT Estuários - [email protected] - GT Fundos Submersos Vegetados - [email protected] - GT Manguezais e Marismas - [email protected] - GT Praias - [email protected] - GT Recifes e Costões - [email protected]
Atualizações feitas no período para uma melhor divulgação da Rede e comunicação do grupo: • Instalação e Configuração do sistema de listas de emails • Questionário sobre as Fanerógamas Marinhas • Atualização do mapa de instituições • Rearranjo das lista de participantes • Atualizações do sistema e de extensões • Inclusão de novos endereços nas listas de emails
4.4. Outras atividades desenvolvidas junto a ReBentos Abaixo são listados os produtos ligados a ReBentos: resumos em congresso (52), artigos completos publicados em periódicos (41), capítulos de livros (3) e livros (1); participações em eventos: apresentações orais (1), apresentações em painéis (11), palestras (5) e organizações de workshops (2); e formação de recursos humanos em andamento: pós-doutorado (1), doutorado (14), mestrado (12) e iniciação científica (8); e concluídos: pós-doutorado (1), doutorado (2), mestrado (10) e iniciação científica (6). Tais produções, apesar de nem sempre estarem diretamente relacionadas ao tema Mudanças Climáticas, foram desenvolvidos no contexto de estudos em biodiversidade marinha e subsidiarão pesquisas nessa linha.
4.4.1. Resumos em congressos 1. Aguiar, M.V.P. & Creed, J.C. 2012. Relative importance of algal-seagrass competition vs. herbivory in a tropical seagrass meadow, Abrolhos, Brazil. Proceedings of the 10th International Seagrass Biology Workshop (ISBW10), 25-30 November 2012, Armação dos Búzios, Brazil, Creed, J.C. & Oigman- Pszczol, S.S. (Eds.). Instituto Biodiversidade Marinha, Rio de Janeiro, Brazil, 108p. 2. Albuquerque, E.A. & Correia, M.D. 2011. Biodiversidade dos ecossistemas recifais de Maceió, Alagoas: Parte 5 - Cnidaria Hydrozoa. In: VIII Congresso Acadêmico da UFAL, 2011, Maceió, AL. Resumos do VIII Congresso Acadêmico da UFAL. Maceió, AL: EDUFAL, 2011. v. 1. 3. Albuquerque, E.A.; Bispo da Silva, A.F.; Correia, M.D.; Hajdu, E. & Migotto, A.E. 2012. Associação Epizóica entre hidróides e poríferos no litoral central de Alagoas. In: XXIX Congresso Brasileiro de Zoologia, 2012, Salvador, BA. Resumos do XXIX Congresso Brasileiro de Zoologia. Salvador, BA: EDUFBA, 2012. v. 1. p. 25-25. 4. Albuquerque, E.A.; Correia, M.D. & Migotto, A.E. 2011. Hidrozoários dos ecossistemas recifais do litoral urbano e norte de Maceió, Alagoas, Brasil. In: 3o Congresso Brasileiro de Biologia Marinha, 2011, Natal, RN. Anais do III Congresso Brasileiro de Biologia Marinha. Niterói, RJ: Editora da UFF, 2011. v. 1. p. 78-78. 5. Almeida, M.C.G.; Oliveira Júnior, J.G.C.; Lima Júnior, R.L.S.; Sovierzoski, H.H. & Correia, M.D. 2011. Fauna associada à comunidade incrustante do emissário de Maceió, Alagoas. In: 3º Congresso Brasileiro de Biologia Marinha, 2011, NATAL, RN. Resumos do 3º Congresso Brasileiro de Biologia Marinha. Natal, RN: Editora da UFRN, 2011. v. 1. 6. Amaral, A.C.Z.; Rosa-Filho, J.S., Veloso, V.G., Borzone, C.A., Colling, L.A., Denadai, M.R., Corte, G., Yokoyama, L.Q. & Turra, A. (2012). ReBentos, Network for Monitoring Coastal Benthic Habitats, initiative in Brazil: Sandy Beaches. VIth International Sandy Beach Symposium. 23 a 28 de Junho de 2012 7. Barros, K.V.S. & Rocha-Barreira, C. A. 2011. Variações espaço-temporais da malacofauna em um fital de Halodule wrightii Ascherson do nordeste brasileiro. In: XXII Encontro Brasileiro de Malacologia, Fortaleza. Livro de Resumos, p. 411-414. 8. Barros, K.V.S. & Rocha-Barreira, C.A. 2012. Environmental influences on a Halodule wrightii meadow from the semiarid coast of Brazil. Proceedings of the 10th International Seagrass Biology Workshop (ISBW10), 25-30 November 2012, Armação dos Búzios, Brazil, Creed, J.C. & Oigman-Pszczol, S.S. (Eds.). Instituto Biodiversidade Marinha, Rio de Janeiro, Brazil, 108p. 9. Barros, K.V.S.; Jardim, J. & Rocha-Barreira, C.A. 2011. Ecologia de Polyplacophora em Halodule wrightii Ascherson e novas ocorrências para o nordeste e costa brasileira. In: XXII Encontro Brasileiro de Malacologia, Fortaleza. Livro de Resumos, p. 407-410. 10. Bispo da Silva, A.F.; Correia, M.D.; Cedro, V.R.; Carvalho, M.S.; Salani, S. & Hajdu, E. 2012. Novas ocorrências de esponjas para o ecossistema recifal do Francês (Marechal Deodoro), Alagoas. In: XXIX Congresso Brasileiro de Zoologia, Salvador, BA. Resumos do XXIX Congresso Brasileiro de Zoologia. Salvador, BA: Editora da UFBA, 2012, v. 1. 11. Bispo da Silva, A.F.; Silva, R.L.N.; Sovierzoski, H.H. & Correia, M.D. 2011. Fauna incrustante das pilastras do emissário de Maceió, Alagoas. In: 3o Congresso Brasileiro de Biologia Marinha, 2011, Natal, RN. Anais do III Congresso Brasileiro de Biologia Marinha. Niterói, RJ: Sociedade Brasileira de Biologia Marinha. 12. Coelho, C.A. & Correia, M.D. 2011. Biodiversidade dos ecossistemas recifais de Maceió, Alagoas: Parte 5 - Mollusca Polyplacophora. In: VIII Congresso Acadêmico da UFAL, 2011, Maceió, AL. Resumos do VII Congresso Acadêmico da UFAL. Maceió, AL: EDUFAL, 2011. v. 1. 13. Coelho, C.A. & Correia, M.D. 2011. Polyplacophora (Mollusca) associados dos fitais do litoral de Maceió, Alagoas. In: 3o Congresso Brasileiro de Biologia Marinha, 2011, Natal, RN. Anais do III Congresso Brasileiro de Biologia Marinha. Niterói, RJ: Editora da UFF, 2011. v. 1. p. 85. 14. Coelho, C.A.; Almeida, M.C.G.; Sovierzoski, H.H. & Correia, M.D. 2012. Conchas de gastrópodes ocupadas por ermitões (Decapoda, Paguroidea) associados ao fital Dictyota cervicornis do recife de Coral da Ponta Verde, Maceió, Alagoas. In: XXIX Congresso Brasileiro de Zoologia, Salvador, BA. Resumos do XXIX Congresso Brasileiro de Zoologia. Salvador, BA: Editora da UFBA, 2012, v. 1, p. 1-1. 15. Copertino, M.S. 2011. Brazilian contribution to Global Coastal Carbon data archive. II Workshop Blue Carbon International Scientific Working Group. Bali, 26 a 29 de Julho de 2011. 16. Copertino, M.S. 2012. Rede Clima e INCT para Mudanças Climáticas - Zonas Costeiras. In: Workshop Evaluating the sensitivity of Central and South American benthic communities to global climate changes, Ilha Bela, 2012. 17. Copertino, M.S.; Colling, L.A.; Möller Jr., O.O.; Cunha, R.W. & Seeliger, U. 2012. Long-term changes in submerged aquatic vegetation of Patos Lagoon estuary Brazil: climate and hydrology. Proceedings of the 10th International Seagrass Biology Workshop (ISBW10), 25-30 November 2012, Armação dos Búzios, Brazil, Creed, J.C. & Oigman-Pszczol, S.S. (Eds.). Instituto Biodiversidade Marinha, Rio de Janeiro, Brazil, 108p. 18. Correia, M.D.; Albuquerque, E.A. & Migotto, A.E. 2012. Hidróides (Cnidaria, Hydrozoa) do ecossistema recifal do Francês, Marechal Deodoro, litoral central de Alagoas. In: V Congresso Brasileiro de Oceanografia, Rio de Janeiro, RJ. Resumos do V Congresso Brasileiro de Oceanografia. Rio de Janeiro, RJ: AOCEANO, v. 1. 19. Correia, M.D.; Bispo da Silva, A.F.; Miranda, A.L.S. & Albuquerque, E.A. 2012. Novo registro de Annulobalcis aurisflamma (Gastropoda: Eulimidae) para o litoral de Alagoas, nordeste de Brasil. In: V Congresso Brasileiro de Oceanografia, Rio de Janeiro, RJ. Resumos do V Congresso Brasileiro de Oceanografia. Rio de Janeiro, RJ: AOCEANO, 2012. v. 1. 20. Correia, M.D.; Ferreira, T.G.; Silva, F.N.; Paiva, S.V.; Lotufo, T.M.C. 2012. Ascídias dos ecossistemas recifal do litoral urbano de Maceió, Alagoas. In: V Congresso Brasileiro de Oceanografia, Rio de Janeiro, RJ. Resumos do V Congresso Brasileiro de Oceanografia. Rio de Janeiro, RJ: AOCEANO, 2012. v. 1. 21. Coutinho, L.M.; Henriques, M.C.M.O.; Figueiredo, M.A.O. & Riosmena- Rodriguez, R. 2012. Novos registros de algas calcárias incrustantes para dois bancos de profundidade na plataforma continetal central Brasileira. In: XIV Congresso Brasileiro de Ficologia, 2012, João Pessoa. O Universo da Ficologia, 2012. 22. Creed, J.C. & Oliveira, A.E.S. 2011. Uso de disco de Secchi no horizontal: um estudo de caso. In: XIV Congresso Latino-Americano de Ciências do Mar, Balneário Camboriú. 23. Cunha, R.W.; Arévalo, P.R. & Copertino, M.S. 2012. Variabilidade de parâmetros físico-químicos da água em áreas rasas do estuário da Lagoa dos Patos. Workshop "PELD 15 anos: Pesquisas ecológicas de longa duração no Estuário da Lagoa dos Patos e Costa Adjacente - Brasil”. Programa PELD - Sítio 8, FURG, 13 de dezembro, 2012. 24. Cunha, R.W.; Melo, B.F.; Lanari, M. & Copertino, M.S. 2012. Monitoramento da vegetação aquática submersa no Estuário da Lagoa dos Patos – Resultados do PELD II (2009-2012). Workshop "PELD 15 anos: Pesquisas ecológicas de longa duração no Estuário da Lagoa dos Patos e Costa Adjacente - Brasil”. Programa PELD - Sítio 8, FURG, 13 de dezembro, 2012. 25. Figueiredo, M.A.O.; Coutinho, R.; Reynier, M.V.; Paiva, P.C.; Ferreira, C.G.; Tamega, F.T.S.; Nordtug, T.; Nattkemper, T.W. & Eide, I. 2012. Effects of drill- cuttings on a deep water rhodolith bed: an integrated approach. In: IV International Rhodolith Workshop, 2012, Granada. IV International Rhodolith Workshop. Granada, 2012. 26. Gianasi, B.L.; Araujo, M.L.V. & Copertino, M.S. 2012. A green tide event on a seagrass meadow registered in situ and by satellite (Patos Lagoon estuary, Brazil). Proceedings of the 10th International Seagrass Biology Workshop (ISBW10), 25-30 November 2012, Armação dos Búzios, Brazil, Creed, J.C. & Oigman-Pszczol, S.S. (Eds.). Instituto Biodiversidade Marinha, Rio de Janeiro, Brazil, 108p. 27. Gianasi, B.L.; Oliveira, A.O. & Copertino, M.S. 2011. Caracterização espectral da água e da vegetação aquática submersa no estuário da Lagoa dos Patos (RS, Brasil). Anais do XV Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto, Curitiba: INPE, p. 7051-7058. 28. Gianasi, B.L.; Oliveira, A.O.; Araujo, M.L.V. & Copertino, M.S. 2011. Utilização de LANDSAT-TM no estudo de uma floração de macroalgas de deriva no estuário da Lagoa dos Patos (RS, Brasil). Anais do XV Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto, Curitiba: INPE, p. 7044-7050. 29. Gianasi, B.L.; Oliveira, A.O.; Pereira Filho, W.; Novo, E. & Copertino, M.S. 2012. Distribution of submerged aquatic vegetation in Patos Lagoon, Brazil: in situ and remote sensing techniques. Proceedings of the 10th International Seagrass Biology Workshop (ISBW10), 25-30 November 2012, Armação dos Búzios, Brazil, Creed, J.C. & Oigman-Pszczol, S.S. (Eds.). Instituto Biodiversidade Marinha, Rio de Janeiro, Brazil, 108p. 30. Girão, M.M.L.; Paiva, A.B.; Lima, J.P; Bezerra, L.J.C. & Rocha-Barreira, C.A. 2011. Distribuição espacial de Neritina virginea (Gastropoda: Neritidae) em um banco areno-lamoso no estuário do rio Pacoti, CE. In: XXII Encontro Brasileiro de Malacologia, Fortaleza. Livro de Resumos, p. 454-457. 31. Henriques, M.C.M.O.; Barreto, M.B.B.; Riosmena-Rodriguez, R. & Figueiredo, M.A.O. 2012. Taxonomia morfológica e molecular da família Hapalidiaceae (Coralinalles, Rhodophyta) em bancos de rodolitos de águas profundas da Bacia de Campos. In: XIV Congresso Brasileiro de Ficologia, 2012, João Pessoa. O Universo da Ficologia, 2012. 32. Henriques, M.C.M.O.; Riosmena-Rodriguez, R.; Mariath, R.; Villas Boas, A.B. & Figueiredo, M.A.O. 2012. Rhodolith-forming coralline algae species (Corallinales, Rhodophyta) from deep water at Campos Basin, Brazil. In: IV International Rhodolith Workshop, 2012, Granada. IV International Rhodolith Workshop, 2012. 33. Koutsoukos, V.S. & Creed, J.C. 2012. Zonation in a tropical near-reef soft- bottom marine macrophyte community. Proceedings of the 10th International Seagrass Biology Workshop (ISBW10), 25-30 November 2012, Armação dos Búzios, Brazil, Creed, J.C. & Oigman-Pszczol, S.S. (Eds.). Instituto Biodiversidade Marinha, Rio de Janeiro, Brazil, 108p. 34. Lanari, M. & Copertino, M.S. 2012. Dynamics of drift macroalgae in Patos Lagoon estuary (RS, Brazil) and its effects on seagrass assemblages. Proceedings of the 10th International Seagrass Biology Workshop (ISBW10), 25-30 November 2012, Armação dos Búzios, Brazil, Creed, J.C. & Oigman- Pszczol, S.S. (Eds.). Instituto Biodiversidade Marinha, Rio de Janeiro, Brazil, 108p. 35. Lima, M.C.; Silva,S.; Cabral, M.L.B.; Magalhães, K.; Rocha-Barreira, C.A. & Barros, K.V.S. 2011. Observações da densidade de Halodule wrightii Ascherson nos períodos seco e chuvoso, em três praias do estado do Ceará, nordeste do Brasil. In: X Congresso de Ecologia do Brasil, São Lourenço. 36. Magalhães, K.M.; Pereira, S.M.B. & Koch, E.W. 2012. Habitat requirement of Halodule wrightii in Northeastern Brazil. Proceedings of the 10th International Seagrass Biology Workshop (ISBW10), 25-30 November 2012, Armação dos Búzios, Brazil, Creed, J.C. & Oigman-Pszczol, S.S. (Eds.). Instituto Biodiversidade Marinha, Rio de Janeiro, Brazil, 108p. 37. Martins, F.A.S.; Ximenes, C.F.; Silva, S.L.; Lima, M.C.S.; Cabral, M.L.B.; Freire, D.O.; França, C.R.C.; Magalhães, K.; Rocha-Barreira, C.A. & Barros, K.V.S. 2011. Variações da densidade de Halodule wrightii Ascheron na praia da Pedra Rachada, Município de Paracuru - CE, nordeste do Brasil. In: XIV Congresso Latino-Americano de Ciências do Mar, Balneário Camboriú. 38. Melo, B.F.; Cunha, R.W. & Copertino, M.S. 2012. Submerged Aquatic Vegetation in Patos Lagoon estuary (Southern Brazil): results from the “Brazilian Long Term Ecological Research” program. Proceedings of the 10th International Seagrass Biology Workshop (ISBW10), 25-30 November 2012, Armação dos Búzios, Brazil, Creed, J.C. & Oigman-Pszczol, S.S. (Eds.). Instituto Biodiversidade Marinha, Rio de Janeiro, Brazil, 108p. 39. Miranda, A.L.S.; Lima, M.L.F.; Correia, M.D. & Sovierzoski, H.H. 2012. Inventário da Coleção de Echinodermata da Universidade Federal de Alagoas, Brasil. In: XXIX Congresso Brasileiro de Zoologia, Salvador, BA. Resumos do XXIX Congresso Brasileiro de Zoologia. Salvador, BA: Editora da UFBA, 2012, v. 1. 40. Miranda, A.L.S.; Lima, M.L.F.; Correia, M.D.; Sovierzoski, H.H.; Freitas, L.M. & Manso, C.L.C. 2012. Novas ocorrências para o filo Echinodermata no litoral de Alagoas, nordeste do Brasilias para o Filo Echinodermata no litoral de Alagoas, nordeste do Brasil. In: XXIX Congresso Brasileiro de Zoologia, Salvador, BA. Resumos do XXIX Congresso Brasileiro de Zoologia. Salvador, BA: Editora da UFBA, 2012, v. 1. 41. Oliveira, I.F.; Oliveira, D.F. & Magalhães, K.M. 2012. Intra-population genetic diversity of Halodule wrightii of a tropical island in Northeastern Brazil. Proceedings of the 10th International Seagrass Biology Workshop (ISBW10), 25-30 November 2012, Armação dos Búzios, Brazil, Creed, J.C. & Oigman- Pszczol, S.S. (Eds.). Instituto Biodiversidade Marinha, Rio de Janeiro, Brazil, 108p. 42. Silva, A.F. & Rocha-Barreira, C.A. 2011. Estudo comparativo da malacofauna bentônica de uma área vegetada e não vegetada pela macrófita aquática Halodule wrightii no litoral oeste do Ceará. In: XXII Encontro Brasileiro de Malacologia, Fortaleza. Livro de Resumos, p. 458-460. 43. Silva, L.M. & Correia, M.D. 2012. Percepção sócio-ambiental de turistas e moradores de Maceió (Alagoas) e Fernando de Noronha (Pernambuco) sobre ambientes recifais. In: XXIX CONGRESSO BRASILEIRO DE ZOOLOGIA, 2012, Salvador, BA. Resumos do XXIX CONGRESSO BRASILEIRO DE ZOOLOGIA. Salvador, BA: Editora da UFBA, 2012. v. 1. 44. Silva, P.A.; Lima, I.C.C.S.; Rocha-Barreira, C.A. & Barros, K.V.S. 2011. Considerações sobre o fital de Halodule wrightii Ascherson na praia da Pedra Rachada, Paracuru, Ceará. In: XIV Congresso Latino-Americano de Ciências do Mar, Balneário Camboriú. 45. Silva, R.L.N.; Correia, M.D. & Sovierzoski, H.H. 2012. Composição taxonômica dos Annelida Polychaeta de Maceió depositados na coleção do setor de comunidades bentônicas da Universidade Federal de Alagoas. In: XXIX Congresso Brasileiro de Zoologia, Salvador, BA. Resumos do XXIX Congresso Brasileiro de Zoologia. Salvador, BA: Editora da UFBA, 2012, v. 1. 46. Silva, S.L.; França, C.R.C.; Pitanga, M.E.; Alves, M.D.O.; Araújo, M.E. & Magalhães, K.M. 2012. Halodule on the Northeastern Brazilian shore: Halodule emarginata or Halodule wrightii?. Proceedings of the 10th International Seagrass Biology Workshop (ISBW10), 25-30 November 2012, Armação dos Búzios, Brazil, Creed, J.C. & Oigman-Pszczol, S.S. (Eds.). Instituto Biodiversidade Marinha, Rio de Janeiro, Brazil, 108p. 47. Spotorno, P.; Figueiredo, M.A.O. & Tamega, F.T.S. 2012. Macrobenthic associated fauna in a rhodolith bed of the Peregrino oil field, Rio de Janeiro, Brazil: Bryozoa, Braquiopoda and Mollusca. In: IV International Rhodolith Workshop, 2012, Granada. IV International Rhodolith Workshop, 2012. 48. Tamega, F.T.S.; Villas Boas, A.B.; Castro, J.W.A. & Figueiredo, M.A.O. 2012. Present-day or a fossil rhodolith bed in deep waters of the southwestern Atlantic?. In: IV International Rhodolith Workshop, 2012, Granada. IV International Rhodolith Workshop, 2012. 49. Turra, A.; Bernardino, A.F.; Amaral, A.C.Z.; Berchez, F.A.S.; Creed, J.C; Copertino, M.S., Coutinho, R. & Schaeffer-Novelli, Y. 2012. The ReBentos (Monitoring Network of Coastal Benthic Habitats) within integrative initiatives to study the effect of climate changes in marine biodiversity (aceito). Workshop “Evaluating the sensitivity of Central and South American benthic communities to global climate changes”. 21 de abril a 02 de maio de 2012, em Ilhabela, SP. 50. Turra, A.; Bernardino, A.F.; Amaral, A.C.Z.; Berchez, F.A.S.; Creed, J.C; Copertino, M.S., Coutinho, R. & Schaeffer-Novelli, Y. 2012. Evaluating the effect of climate changes on marine biodiversity: the ReBentos (Network for Monitoring Coastal Benthic Habitats) initiative in Brazil. 2nd Int. Symposium on "Effects of Climate Change on the World's Oceans". 15 a 20 de maio de 2012, Yeosu, Coréia do Sul. 51. Villas Boas, A.B.; Tamega, F.T.S.; Andrade, M. & Figueiredo, M.A.O. 2012. Disturbance effects from sediment burial on deep water rhodoliths at Campos Basin, Brazil. In: IV International Rhodolith Workshop, 2012, Granada. IV International Rhodolith Workshop, 2012. 52. Ximenes, C.F; Carneiro, P.B.M; Rocha-Barreira, C.A.; Magalhães, K. & Barros, K.V.S. 2011. Caracterização da flora ficológica dos recifes de Paracuru, estado do Ceará, após as atividades extrativistas da década de 70. In: XIV Congresso Latino-Americano de Ciências do Mar, Balneário Camboriú.
4.4.2. Artigos completos publicados em periódicos 1. Araújo, P.H.V. & Rocha-Barreira, C.A. 2012. Population Dynamic and Secondary Production of Olivella minuta (Gastropoda, Olividae) on Sandy Beach in Northeastern Brazil. Amici Molluscarum, v. 20, p. 7-15. 2. Azevedo, D.B.; Rocha-Barreira, C.A.; Matthews-Cascon, H. & Castro, Í. 2012. Pugilina morio L., a New Imposex Exhibitor from South American Estuarine Environments: Approach for a Non-Lethal Method to Evaluate Imposex. Bulletin of Environmental Contamination and Toxicology, v. 89, p. 786-792. 3. Berlandi, R.M.; Figueiredo, M.A.O. & Paiva, P.C. 2012. Rhodolith Morphology and the Diversity of Polychaetes Off the Southeastern Brazilian Coast. Journal of Coastal Research, v. 28, p. 280-287, 2012. 4. Bouzon, Z.; Ferreira, E.C.; Santos, R.; Scherner, F.; Horta, P.A.; Maraschin, M. & Schmidt, É.C. 2012. Influences of cadmium on fine structure and metabolism of Hypnea musciformis (Rhodophyta, Gigartinales) cultivated in vitro. Protoplasma, v. 249, p. 637-650, 2012. 5. Castro, Í.B.; Rocha-Barreira, C.A.; Fernandez, M.A. & Bigatti, G. 2012. Transplant bioassay induces different imposex responses in two species of the genus. Marine Biology Research (Print), v. 8, p. 331-338. 6. Cedro, V.R.; Hajdu, E. & Correia, M.D. 2011. Mycale alagoana new sp. and two new formal records of porifera (Demospogiae, Poecilosclerida) from the shallow-water reefs of Alagoas (Brazil). Biota Neotropica (Online. Edição em Inglês), v. 11, p. 161-171. 7. Copertino, M.S. 2010. Patos Lagoon - Climate variability and the state of seagrass. Seagrass-Watch, v. 40, p. 4-5. 8. Copertino, M.S. 2011. Add coastal vegetation to the climate critical list. Nature (London), v. 473, p. 255-255, 2011. 9. Correia, M.D. 2011. Scleractinian Corals (Cnidaria, Anthozoa) from reef ecosystems on the alagoas coast, Brazil. Journal of the Marine Biological Association of the United Kingdom (Print), v. 91, p. 659-668-10. 10. Creed, J.C. & Kinupp, M. 2011. Small scale change in mollusk diversity along a depth gradient in a seagrass bed at Cabo Frio, (southeast Brazil). Brazilian Journal of Oceanography (Impresso), v. 59, p. 267-276, 2011. 11. dos Santos, A.S.; dos Santos Brasil, A.C.; Riul, P.; Christoffersen, M.L. 2011. Encrusting Sabellariidae (Annelida: Polychaeta) in rhodolith beds, with description of a new species of Sabellaria from the Brazilian coast. Journal of the Marine Biological Association of the UK (Online), v. 91, p. 425-438. 12. Figueiredo, M.A.O.; Coutinho, R.; Villas-Boas, A.B.; Tâmega, F.T.S. & Mariath, R. 2012. Deep-water rhodolith productivity and growth in the southwestern Atlantic. Journal of Applied Phycology, v. 24, p. 487-493, 2012. 13. Henriques, M.C.M.O.; Villas-Boas, A.B.; Riosmena-Rodriguez, R. & Figueiredo, M.A.O. 2011. New records of rhodolith-forming species (Corallinales, Rhodophyta) from deep water in Espà rito Santo State, Brazil. Helgoland Marine Research (Print), v. -, p. ---, 2011. 14. Horta, P.A.; Vieira-Pinto, T.; Martins, C.D.L.; Sissini, M.N.; Ramlov, F.; Lhullier, C.; Scherner, F.; Sanches, P.F.; Farias, J.N.; Bastos, E.; Bouzon, J.L.; Munoz, P.; Valduga, E.; Arantes, N.P.; Batista, M.B.; Riul, P.; Almeida, R.S.; Paes, E.; Fonseca, A.; Schenkel, E.P.; Rorig, L.; Bouzon, Z.; Barufi, J.B.; Colepicolo, P.; Yokoya, N.; Copertino, M.S. & Oliveira, E.C. 2012. Evaluation of impacts of climate change and local stressors on the biotechnological potential of marine macroalgae: a brief theoretical discussion of likely scenarios. Revista Brasileira de Farmacognosia (Impresso), v. 22, p. 768-774, 2012. 15. Lages, B.G; Fleury, B.G; Menegola, C. & Creed, J.C. 2011. Change in tropical rocky shore communities due to an alien coral invasion. Marine Ecology. Progress Series (Halstenbek), v. 438, p. 85-96. 16. Lima, M.L.F.; Correia, M.D.; Sovierzoski, H.H.; Manso, C.L.C. 2011. New records of ophiuroidea (Echinodermata) from shallow waters off Maceió, state of Alagoas, Brazil. Marine Biodiversity Records, v. 4, p. 1-10. 17. Lima, M.L.F.; Correia, M.D.; Sovierzoski, H.H.; Manso, C.L.C. 2012. Brazilian Brittle Stars. Journal of the Marine Biological Association of the UK (Online), v. 15, p. 1-1. 18. Maia, I.C.C. & Rocha-Barreira, C.A. 2011. Comportamento Morfodinâmico da Praia da Taíba, Nordeste do Brasil. Revista da Gestão Costeira Integrada, v. 11, p. 421-431. 19. Maia, R.C.; Rocha-Barreira, C.A. & Coutinho, R. 2012. Reproductive cycle and embryonic development of the gastropod Melampus coffeus (Linnaeus, 1758) (Ellobiidae) in the Brazilian northeast. Brazilian Journal of Biology (Impresso), v. 72, p. 1-9. 20. Maia, R.C.; Rodrigues, A.B. & Rocha-Barreira, C. A. 2011. Distribuição espaço-temporal de Melampus coffeus (Mollusca: gastropoda) em manguezais estuarinos da região metropolitana de Fortaleza, Ceará, Brasil. Conexões: Ciência e Tecnologia, v. 5, p. 1-10. 21. Mantelatto, M.C.; Creed, J.C.; Mourão, G.G.; Migotto, A.E. & Lindner, A. 2011. Range expansion of the invasive corals Tubastraea coccinea and Tubastraea tagusensis in the Southwest Atlantic. Coral Reefs (Print), v. 30, p. 397-397. 22. Mariath, R.; Riosmena-Rodriguez, R. & Figueiredo, M.A.O. 2012. Lithothamnion steneckii sp. nov. and Pneophyllum conicum: new coralline red algae (Corallinales, Rhodophyta) for coral reefs of Brazil. Algae, v. 27, p. 249- 258, 2012. 23. Martins, C.D.L.; Arantes, N.; Faveri, C.; Batista, M.B.; Oliveira, E.C.; Pagliosa, P.R.; Fonseca, A.L.; Nunes, J.M.C.; Chow, F.; Pereira, S.B. & Horta, P.A. 2012. The impact of coastal urbanization on the structure of phytobenthic communities in southern Brazil. Marine Pollution Bulletin, v. 64, p. 772-778, 2012. 24. Miranda, A.L.S.; Lima, M.L.F.; Sovierzoski, H.H. & Correia, M.D. 2012. Inventory of the echinodermata collection from the Universidade Federal de Alagoas. Biota Neotropica (Online. Edição em Inglês), v. 12, p. 135-146. 25. Morais, R.A.; Longo,G.O.; Santos, R.A.; Yoshida, E.T.E; Stahelin, G.D. & Horta, P.A. 2012. Cephalopod Ingestion by Juvenile Green Sea Turtles (Chelonia mydas): Predatory or Scavenging Behavior?. Herpetological Review, v. 43, p. 47-50, 2012. 26. Padula, V.; Bahia, J.; Correia, M.D. & Sovierzoski, H.H. 2012. New records of opisthobranchs (Mollusca: Gastropoda) from Alagoas, Northeastern Brazil. Marine Biodiversity Records, v. 5, p. 1-11. 27. Pagliosa, P.R.; Cantor, M.; Scherner, F.; Otegui, M.; Martins, C.D.L.; Fonseca, A.L. & Horta, P.A. 2012. Influence of piers on benthic primary producers and consumers functional groups in a subtropical coastal lagoon channel. Brazilian Journal of Oceanography (Impresso), v. 60, p. 65-73, 2012. 28. Pitanga, M.E.; Magalhães, K.M.; Montes, M.J.F. & Reis, T.N.V. 2012. Quantification and classification of the main environmental impacts on a Halodule wrightii seagrass meadow on a tropical island in northeastern Brazil. Anais da Academia Brasileira de Ciências (Impresso), v. 84, p. 35-42, 2012. 29. Pszczol, S.S.O. & Creed, J.C. 2011. Can patterns in benthic communities be explained by an environmental pressure index?. Marine Pollution Bulletin, v. No, p. 1. 30. Ramlov, F.; de Souza, J.M.C.; Farias, A.; Maraschin, M.; Horta, P.A. & Yokoya, N.S. 2012. Effects of temperature, salinity, irradiance, and nutrients on the development of carposporelings and tetrasporophytes in Gracilaria domingensis (Kütz.) Sonder ex Dickie (Rhodophyta, Gracilariales). Botanica Marina, v. 55, p. 253-259, 2012. 31. Rocha-Barreira, C.A.; Matthews-Cascon, H. & Sousa, L.L. 2011. Molluscan types in the malacological collection "Prof. Henry ramos Matthews" of the Instituto de Ciências do Mar, Universidade Federal do Ceará. Arquivos de Ciências do Mar, v. 44, p. 1-8. 32. Rovai, A.S.; Soriano-Sierra, E.J.; Pagliosa, P.R.; Cintrón, G.; Schaeffer- Novelli, Y.; Menghini, R.P.; Coelho-Jr, C.; Horta, P.A.; Lewis, R.R.; Simonassi, J.C.; Alves, J.A.A.; Boscatto, F. & Dutra, S.J. 2012. Secondary succession impairment in restored mangroves. Wetlands Ecology and Management, v. 20, p. 447-459, 2012. 33. Santos, R.W.; Schmidt, É.C.; Martins, R.P.; Latini, A.; Horta, P.A; Maraschin, M. & Bouzon, Z.L. 2012. Effects of cadmium on growth, photosynthetic pigments, photosynthetic performance, biochemical parameters and structure of chloroplasts in the agarophyte Gracilaria domingensis (Rhodophyta, Gracilariales). American Journal of Plant Sciences, v. 03, p. 1077-1084, 2012. 34. Scherner, F.; Barufi, J.B. & Horta, P.A. 2012. Photosynthetic response of two seaweed species along an urban pollution gradient: Evidence of selection of pollution-tolerant species. Marine Pollution Bulletin, v. 64, p. 2380-2390, 2012. 35. Scherner, F.; Ventura, R.; Barufi, J.B. & Horta, P.A. 2012. Salinity critical threshold values for photosynthesis of two cosmopolitan seaweed species: Providing baselines for potential shifts on seaweed assemblages. Marine Environmental Research, v. 79, p. 1-12, 2012. 36. Schmidt, É.C.; Horta, P.A.; Faveri, C.; Santos, R.W.; Bouzon, Z.L.; Latini, A.; Maraschin, M.; Martins, R.P. & Ramlov, F. 2012. Response of the agarophyte Gelidium floridanum after in vitro exposure to ultraviolet radiation B: changes in ultrastructure, pigments, and antioxidant systems. Journal of Applied Phycology, v. 1, p. 1-15, 2012. 37. Schmidt, É.C.; Pereira, B.; dos Santos, R.; Gouveia, C.; Costa, G.B.; Faria, G.S.M.; Scherner, F.; Horta, P.A.; Martins, R.P.; Latini, A.; Ramlov, F.; Maraschin, M. & Bouzon, Z.L. 2012. Responses of the macroalgae Hypnea musciformis after in vitro exposure to UV-B. Aquatic Botany, v. 100, p. 8-17, 2012. 38. Schmidt, É.C.; Pereira, B.; Pontes, C.L.M.; Santos, R.; Scherner, F.; Horta, P.A.; Martins, R.P.; Latini, A.; Maraschin, M. & Bouzon, Z.L. 2012. Alterations in architecture and metabolism induced by ultraviolet radiation-B in the carragenophyte Chondracanthus teedei (Rhodophyta, Gigartinales). Protoplasma, v. 249, p. 353-367, 2012. 39. Silva, A.; Lima, R.; Gomes, A.; Fleury, B. & Creed, J.C. 2011. Expansion of the invasive corals Tubastraea coccinea and Tubastraea tagusensis into the Tamoios Ecological Station Marine Protected Area, Brazil. Aquatic Invasions, v. 6, p. S105-S110. 40. Tavares, D.S.; Maia, R.C. & Rocha-Barreira, C.A. 2011. Contribuição de Melampus coffeus (Gastropoda, Ellobiidae) na degradação da serapilheira do médio estuário do rio Pacoti, Ceará, Brasil. Iheringia. Série Zoologia (Impresso), v. 101, p. 1-5. 41. Turra, A.; Cróquer, A., Carranza, A.; Mansilla, A.; Areces, A.J.; Werlinger, C.; Martinez-Bayón, C.; Nassar, C.A.G.; Plastino, E.; Schwindt, E.; Scarabino, F.; Chow, F.; Figueroa, F.; Berchez, F.; Hall- Spencer, J.M.; Soto, L.A.; Buckeridge, M.S.; Copertino; M.S.; Széchy, M.T.; Ghilardi-Lopes, N.; Horta, P.: Coutinho, R., Fraschetti, S.; and Leão, Z.M.A.N. 2013. Global environmental changes: setting priorities for Latin American coastal habitats. Global Change Biology.
4.4.3. Capítulos de livros publicados 1. Copertino, M.S.; Lanari, M.O. & Seeliger, U. 2011. Efeitos de cultivos de camarão em cercados abertos sobre a vegetação submersa do estuário da Lagoa dos Patos: análise preliminar. In: Tagliani, P.R.A. & Asmus, M.L. (Org.). Manejo Integrado do Estuário da Lagoa dos Patos - uma experiência de gerenciamento costeiro no Sul do Brasil. 1ª ed., Rio Grande: Editora da FURG, 2011, v. 1, p. 101-111. 2. Copertino, M.S. & Seeliger, U. 2010. Hábitats de Ruppia maritima e de macroalgas. In: Seeliger, U. & Odebrecht, C. (Eds.), O estuário da Lagoa dos Patos: um século de transformações. Rio Grande - RS: FURG, 1st ed., p. 180. 3. Creed, J.C. & Marques, L.V. 2011. Magnoliófitas Marinhas com Chave para Gêneros. In: Pedrini, A.G. (Org.). Macroalgas (Chlorophyta) e Gramas (Magnoliophyta) Marinhas do Brasil. Rio de Janeiro: Technical Books, v. 2, p. 100-107.
4.4.4. Livros publicados/organizados ou edições 1. Matthews-Cascon, H. (Org.); Rocha-Barreira, C.A. (Org.) & Meirelles, C.A.O. (Org.) 2011. Egg mass of some brazilian mollusks. Fortaleza: Expressão Gráfica e Editora, 119p.
4.4.5. Apresentações de trabalho 4.4.5.1. Apresentação oral 1. Aguiar, M.V.P. & Creed, J.C. 2012. Herbivory structures seagrass-algae zonation adjacente to coral reefs at Abrollhos, Brazil. Proceedings of the 10th International Seagrass Biology Workshop (ISBW10), 25-30 November 2012, Armação dos Búzios, Brazil, Creed, J.C. & Oigman-Pszczol, S.S. (Eds.). Instituto Biodiversidade Marinha, Rio de Janeiro, Brazil, 108p.
4.4.5.2. Apresentação de painéis 1. Aguiar, M.V.P. & Creed, J.C. 2012. Relative importance of algal-seagrass competition vs. herbivory in a tropical seagrass meadow, Abrolhos, Brazil. Proceedings of the 10th International Seagrass Biology Workshop (ISBW10), 25-30 November 2012, Armação dos Búzios, Brazil, Creed, J.C. & Oigman- Pszczol, S.S. (Eds.). Instituto Biodiversidade Marinha, Rio de Janeiro, Brazil, 108p. 2. Barros, K.V.S. & Rocha-Barreira, C.A. 2012. Environmental influences on a Halodule wrightii meadow from the semiarid coast of Brazil. Proceedings of the 10th International Seagrass Biology Workshop (ISBW10), 25-30 November 2012, Armação dos Búzios, Brazil, Creed, J.C. & Oigman-Pszczol, S.S. (Eds.). Instituto Biodiversidade Marinha, Rio de Janeiro, Brazil, 108p. 3. Copertino, M.S.; Colling, L.A.; Möller Jr., O.O.; Cunha, R.W. & Seeliger, U. 2012. Long-term changes in submerged aquatic vegetation of Patos Lagoon estuary Brazil: climate and hydrology. Proceedings of the 10th International Seagrass Biology Workshop (ISBW10), 25-30 November 2012, Armação dos Búzios, Brazil, Creed, J.C. & Oigman-Pszczol, S.S. (Eds.). Instituto Biodiversidade Marinha, Rio de Janeiro, Brazil, 108p. 4. Gianasi, B.L.; Araujo, M.L.V. & Copertino, M.S. 2012. A green tide event on a seagrass meadow registered in situ and by satellite (Patos Lagoon estuary, Brazil). Proceedings of the 10th International Seagrass Biology Workshop (ISBW10), 25-30 November 2012, Armação dos Búzios, Brazil, Creed, J.C. & Oigman-Pszczol, S.S. (Eds.). Instituto Biodiversidade Marinha, Rio de Janeiro, Brazil, 108p. 5. Gianasi, B.L.; Oliveira, A.O.; Pereira Filho, W.; Novo, E. & Copertino, M.S. 2012. Distribution of submerged aquatic vegetation in Patos Lagoon, Brazil: in situ and remote sensing techniques. Proceedings of the 10th International Seagrass Biology Workshop (ISBW10), 25-30 November 2012, Armação dos Búzios, Brazil, Creed, J.C. & Oigman-Pszczol, S.S. (Eds.). Instituto Biodiversidade Marinha, Rio de Janeiro, Brazil, 108p. 6. Koutsoukos, V.S. & Creed, J.C. 2012. Zonation in a tropical near-reef soft- bottom marine macrophyte community. Proceedings of the 10th International Seagrass Biology Workshop (ISBW10), 25-30 November 2012, Armação dos Búzios, Brazil, Creed, J.C. & Oigman-Pszczol, S.S. (Eds.). Instituto Biodiversidade Marinha, Rio de Janeiro, Brazil, 108p. 7. Lanari, M. & Copertino, M.S. 2012. Dynamics of drift macroalgae in Patos Lagoon estuary (RS, Brazil) and its effects on seagrass assemblages. Proceedings of the 10th International Seagrass Biology Workshop (ISBW10), 25-30 November 2012, Armação dos Búzios, Brazil, Creed, J.C. & Oigman- Pszczol, S.S. (Eds.). Instituto Biodiversidade Marinha, Rio de Janeiro, Brazil, 108p. 8. Magalhães, K.M.; Pereira, S.M.B. & Koch, E.W. 2012. Habitat requirement of Halodule wrightii in Northeastern Brazil. Proceedings of the 10th International Seagrass Biology Workshop (ISBW10), 25-30 November 2012, Armação dos Búzios, Brazil, Creed, J.C. & Oigman-Pszczol, S.S. (Eds.). Instituto Biodiversidade Marinha, Rio de Janeiro, Brazil, 108p. 9. Melo, B.F.; Cunha, R.W. & Copertino, M.S. 2012. Submerged Aquatic Vegetation in Patos Lagoon estuary (Southern Brazil): results from the “Brazilian Long Term Ecological Research” program. Proceedings of the 10th International Seagrass Biology Workshop (ISBW10), 25-30 November 2012, Armação dos Búzios, Brazil, Creed, J.C. & Oigman-Pszczol, S.S. (Eds.). Instituto Biodiversidade Marinha, Rio de Janeiro, Brazil, 108p. 10. Oliveira, I.F.; Oliveira, D.F. & Magalhães, K.M. 2012. Intra-population genetic diversity of Halodule wrightii of a tropical island in Northeastern Brazil. Proceedings of the 10th International Seagrass Biology Workshop (ISBW10), 25-30 November 2012, Armação dos Búzios, Brazil, Creed, J.C. & Oigman- Pszczol, S.S. (Eds.). Instituto Biodiversidade Marinha, Rio de Janeiro, Brazil, 108p. 11. Silva, S.L.; França, C.R.C.; Pitanga, M.E.; Alves, M.D.O.; Araújo, M.E. & Magalhães, K.M. 2012. Halodule on the Northeastern Brazilian shore: Halodule emarginata or Halodule wrightii?. Proceedings of the 10th International Seagrass Biology Workshop (ISBW10), 25-30 November 2012, Armação dos Búzios, Brazil, Creed, J.C. & Oigman-Pszczol, S.S. (Eds.). Instituto Biodiversidade Marinha, Rio de Janeiro, Brazil, 108p. 12. Turra, A.; Bernardino, A.F.; Amaral, A.C.Z.; Berchez, F.A.S; Creed, J.C.; Copertino, M. S.; Coutinho, R.; Shaeffer-Novelli, Y. 2012. Evaluating the effect of climate changes on marine biodiversity: the ReBentos (Network for Monitoring Coastal Benthic Habitats) initiative in Brazil. 2nd Int. Symposium on "Effects of Climate Change on the World's Oceans". 15-19 May, 2012, Yeosu, Korea.
4.4.6. Palestras 1. Workshop Sensitivity of Central and South American benthic communities to global climate changes. 27 de abril a 03 de maio de 2012, em Ilhabela-SP. Palestrantes: Profª Margareth Copertino, Prof. Dr. Alexander Turra, Prof. Dr. Riacardo Coutinho, Prof. Dr. Flávio Berchez, Prof. Dr. Zelinda Leão, Prof. Dr. Ruy Kikuchi, Prof. Dr. Cristina Nasser, Prof. Dr. Paulo Horta. 2. XIV Congresso Brasileiro de Ficologia, 17 a 21 de julho de 2012, em João Pessoa-PB. Palestrante: Profª Margareth Copertino. 3. 44a Seção Ordinária do Grupo de Integração de Gerenciamento Costeiro (GI- GERCO). 30 de outubro de 2012, na Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (CIRM), Brasilia-DF. Título: Rede de Monitoramento de Habitats Bentônicos Costeiros (ReBentos): Histórico e Atividades. Palestrante: Prof. Dr. Alexander Turra. 4. 10th International Seagrass Biology Workshop, 25 a 30 de novembro de 2012, em Búzios - RJ. Título: Seagrasses in Brazil: current status and future directions. Palestrante: Profª Margareth Copertino. 5. Workshop "PELD 15 anos: Pesquisas ecológicas de longa duração no Estuário da Lagoa dos Patos e Costa Adjacente - Brasil”, 13 de dezembro de 2012, em Rio Grande – RS. Título: Dinâmica da Vegetação Aquática Submersa (Projeto DIVAS). Palestrante: Profª Margareth Copertino.
4.4.7. Organização de Workshops 1. Copertino, M.S. & Fourqurean, J.W. 2012. The capacity of seagrasses for carbon storage and sinks: the knows, the gaps and future directions. 10th International Seagrass Biology Workshop. Instituto Biodiversidade Marinha, Búzios, Rio de Janeiro, 25 a 30 de Novembro, 2012. 2. Koch, E.W.; Nordlund, L.M. & Creed, J.C. 2012. Seagrass ecosystem services: looking back for existing knowledge and into the future for new approaches. 10th International Seagrass Biology Workshop. Instituto Biodiversidade Marinha, Búzios, Rio de Janeiro, 25 a 30 de Novembro, 2012.
4.4.8. Orientações 4.4.8.1. Orientações e Supervisões em Andamento 4.4.8.1.1. Pós Doutorado 1. Leonardo Querubim Yokoyama. Influência da acidificação em aspectos biológicos de moluscos (calcificação, crescimento e reprodução): experimentos em laboratório e experimentos em condições naturais. Pó- Doutorado (bolsista do Programa Ciência sem Fronteiras/CNPq). Supervisor: Prof. Dr. Alexander Turra (IOUSP).
4.4.8.1.2. Doutorado 1. Aline Ferreira da Silva. Malacofauna da Região Costeira e Marinha da Área Geográfica do Espírito Santo. Início: 2009. Tese (Doutorado em Ciências Marinhas Tropicais) - Universidade Federal do Ceará. Orientador: Prof. Dr. Cristina de Almeida Rocha Barreira (UFCE). 2. Carla Suzy Freire de Brito. Ocorrência, ciclo de vida e dinâmica populacional da espécie invasora Corbicula largillierti (Philippi, 1844) (Bivalvia: Corbiculidae), no Delta do Parnaíba-PI. Início: 2011. Tese (Doutorado em Ciências Marinhas Tropicais) - Universidade Federal do Ceará. Orientador: Prof. Dr. Cristina de Almeida Rocha Barreira (UFCE). 3. Cintia Dalcuche Leal Martins. Padrões locais e regionais da diversidade de macroalgas da costa oeste do Atlântico sul tropical: aspectos químicos e descritivos. Início: 2012. Tese (Doutorado em Ecologia) - Universidade Federal de Santa Catarina. Orientador: Prof. Dr. Paulo Antunes Horta Junior (UFSC). 4. Fernando Scherner. Impacto da Urbanização sobre e ecologia e fisiologia de macroalgas. Início: 2010. Tese (Doutorado em Botânica) - Universidade Federal Rural de Pernambuco, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Co-Orientador: Prof. Dr. Paulo Antunes Horta Junior (UFSC). 5. Igor Cristino Silva Cruz. Interações competitivas entre Epizoanthus sp. e corais na Baía de Todos os Santos e suas implicações para a comunidade e biodiversidade recifal. Início: 2010. Tese (Doutorado em Ecologia e Evolução) - Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Orientador: Prof. Dr. Joel C. Creed (UERJ). 6. Ismália Cassandra Costa Maia Dias. Bioecologia de populações de Mellita quinquiesperforata (Echinodermata:Mellitidae) Leske (1778), em praias arenosas do litoral cearense. Início: 2011. Tese (Doutorado em Ciências Marinhas Tropicais) - Universidade Federal do Ceará. Orientador: Prof. Dr. Cristina de Almeida Rocha Barreira (UFCE). 7. Kcrishna Vilanova de Souza Barros. Aspectos ecológicos do ecossistema Halodule wrightii Ascherson no estado do ceará, nordeste do Brasil. Início: 2009. Tese (Doutorado em Ciências Marinhas Tropicais) - Universidade Federal do Ceará. Orientador: Prof. Dr. Cristina de Almeida Rocha Barreira (UFCE); Co-orientador: Prof. Dr. Karine Matos Magalhães (UFRPE). 8. Leidson Allan Ferreira de Lucena. Padrões latitudinais das abundancias de macroalgas no litoral brasileiro. Início: 2012. Tese (Doutorado em Ecologia) - Universidade Federal de Santa Catarina, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Orientador: Prof. Dr. Paulo Antunes Horta Junior (UFSC). 9. Liana Rodrigues Queiroz. Praias arenosas do estado do Ceará: relação entre ambiente físico e a estrutura de comunidade em um ambiente tropical. Início: 2011. Tese (Doutorado em Ciências Marinhas Tropicais) - Universidade Federal do Ceará, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Orientador: Prof. Dr. Cristina de Almeida Rocha Barreira (UFCE). 10. Magalline Maria Lemos Girão. Ecologia e biologia reprodutiva do caranguejo- fantasma Ocypode quadrata (Brachyura-Ocypodidae) Fabricius (1787), em praias arenosas do litoral cearense. Início: 2011. Tese (Doutorado em Ciências Marinhas Tropicais) - Universidade Federal do Ceará, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Orientador: Prof. Dr. Cristina de Almeida Rocha Barreira (UFCE). 11. Maíra Pombo. Avaliação do potencial do caranguejo Ocypode quadrata (Crustacea: Decapoda: Brachyura: Ocypodidae) como bioindicador em praias arenosas: uma análise comportamental e metodológica. Doutorado em Oceanografia, IOUSP. Orientador: Prof. Dr. Alexander Turra (IOUSP). 12. Maria Carolina Muller de Oliveira Henriques. Taxonomia e conservação de bancos de rodolitos em águas profundas da Bacia de campos, Brasil. Início: 2011. Tese (Doutorado em Ciências Biológicas (Botânica)) - Universidade Federal do Rio de Janeiro, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Orientador: Prof. Dr. Márcia Figueiredo Creed. 13. Marianna de Oliveira Lanari. Dinâmica de macroalgas de deriva e seus efeitos sobre a flora e fauna bentônica do estuário da Lagoa dos Patos, RS, Brasil. Início: 2012. Tese (Doutorado em Oceanografia Biológica) - Universidade Federal do Rio Grande, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Orientador: Prof. Dr. Margareth Copertino (FURG). 14. Pablo Riul. Biogeografia e macroecologia de macroalgas do litoral Brasileiro. Início: 2011. Tese (Doutorado em Ecologia) - Universidade Federal de Santa Catarina. Orientador: Prof. Dr. Paulo Antunes Horta Junior (UFSC).
4.4.8.1.3. Mestrado 1. Anderson Luiz Silva Miranda. Distribuição da classe Holothuroidea (Equinodermata) nos ecossistemas recifais do litoral central de Alagoas, Brasil. Início: 2011. Dissertação (Mestrado em Diversidade Biológica e Conservação Nos Trópicos) - Universidade Federal de Alagoas, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Orientador: Prof. Dr. Mônica D. Correia (UFAL). 2. Carolina Ortulan Pereira - mestranda IOUSP - bolsista CAPES - Dinâmica populacional e produção secundária de Uca (Brachyura: Ocypodidae) ao longo de um gradiente estuarino: avaliando modelos biológicos bentônicos para estudos de mudanças climáticas em ecossistemas costeiros brasileiros. Orientador: Prof. Dr. Angelo Fraga Bernardino (UFES) 3. Eduardo Valduga. Aspectos fenológicos e ecofisiológicos de Peyssonnelia capensis no sul do Brasil. Início: 2010. Dissertação (Mestrado em Biologia Vegetal) - Universidade Federal de Santa Catarina. Orientador: Prof. Dr. Paulo Antunes Horta Junior (UFSC). 4. Karine Mariane Steigledee. Diversidade e distribuição de macroalgas em substratos consolidados da região sul do Atlântico Sul Ocidental. Início: 2012. Dissertação (Mestrado em Oceanografia Biológica) - Universidade Federal do Rio Grande, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Orientador: Prof. Dr. Margareth Copertino (FURG). 5. Luana Miranda Coutinho. Complexidade do habitat formado por algas calcárias em um banco de rodolitos na Armação dos Búzios, Rio de Janeiro, Brasil. Início: 2012. Dissertação (Mestrado em Ciências Biológicas (Botânica)) - Universidade Federal do Rio de Janeiro, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Orientador: Prof. Dr. Márcia Figueiredo Creed. 6. Marcelo Vieira Peres. Algas calcárias não articuladas do litoral da Paraíba: aspectos taxonômicos morfoanatômicos e moleculares. Início: 2011. Dissertação (Mestrado em Biologia Vegetal) - Universidade Federal de Santa Catarina, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Orientador: Prof. Dr. Paulo Antunes Horta Junior (UFSC). 7. Marina Sissini. Hapalidiaceae (Corallinophycidae, Rhodophyta) do Atlântico Ocidental Subtropical. Início: 2011. Dissertação (Mestrado em Biologia Vegetal) - Universidade Federal de Santa Catarina, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Orientador: Prof. Dr. Paulo Antunes Horta Junior (UFSC). 8. Pamela Munoz. Avaliação dos efeitos sinérgicos das variações da concentração de CO2 e Nutrientes, em cenários de elevação de temperatura - um estudo de caso com as macroalgas. Início: 2011. Dissertação (Mestrado em Biologia Vegetal) - Universidade Federal de Santa Catarina, Agencia Chilena. Orientador: Prof. Dr. Paulo Antunes Horta Junior (UFSC). 9. Paola Sanches. Macroalgas da Antártica - relações biogeográficas e macroecológicas. Início: 2011. Dissertação (Mestrado em Ecologia) - Universidade Federal de Santa Catarina, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Orientador: Prof. Dr. Paulo Antunes Horta Junior (UFSC). 10. Thalita Forroni. Analise da macrofauna de praias e da influência de tempestades tropicais nas diferentes associações. Mestrado em Ecologia, UNICAMP. Orientador: Prof. Dr. A. Cecilia Z. Amaral (UNICAMP) 11. Vanessa Poletto Borges. Taxonomia e biogeografia de Coralinaceas Epífitas. Início: 2012. Dissertação (Mestrado em Biologia Vegetal) - Universidade Federal de Santa Catarina, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Orientador: Prof. Dr. Paulo Antunes Horta Junior (UFSC). 12. Victor Ribeiro Cedro. Porífera dos ecossistemas recifais do litoral de Maceió, Alagoas, Brasil. Início: 2011. Dissertação (Mestrado em Diversidade Biológica e Conservação Nos Trópicos) - Universidade Federal de Alagoas. Co-orientador: Prof. Dr. Mônica D. Correia (UFAL).
4.4.8.1.4. Iniciação científica 1. Alice Reis de Barros e Azevedo - Comparação da abundância e da diversidade da macrofauna bentônica em planícies de maré com e sem marismas, em um sistema estuarino da Baía de Todos os Santos. Duração: Agosto 2012 - julho 2013. Orientador: Prof. Dr. Francisco Barros (UFBA) 2. André Felipe Bispo da Silva. Biodiversidade dos ecossistemas recifais de Alagoas: Recifes do Saco da Pedra - Marechal Deodoro. Início: 2012. Iniciação científica (Graduando em Bacharelado Em Ciências Biológicas) - Universidade Federal de Alagoas, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Orientador: Prof. Dr. Mônica D. Correia (UFAL). 3. Beatriz Farias. Utilização da Ferramenta SIG como Recurso para o armazenamento e Análise de Dados sobre as Fanerógamas Marinhas. 2012. Iniciação Científica. (Graduando em Geoprocessamento) - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Orientador: Prof. Dr. Margareth Copertino (FURG). 4. Daniele Guimarães - graduanda Oceanografia UFES - bolsista ANP - Avaliacao do potencial do gastropode Littoraria anguilifera como bioindicador no estuário do Pitaquê-Açu-Mirim, Aracruz, ES: análise metodológica e de plasticidade morfológica. Orientador: Prof. Dr. Angelo Fraga Bernardino (UFES) 5. Edinir Aprígio de Albuquerque. Biodiversidade dos ecossistemas recifais de Alagoas: Recifes do Saco da Pedra - Marechal Deodoro. Início: 2012. Iniciação científica (Graduando em Bacharelado Em Ciências Biológicas) - Universidade Federal de Alagoas. Orientador: Prof. Dr. Mônica D. Correia (UFAL). 6. Morgana Alvarenga - graduanda Oceanografia UFES - bolsista ANP - Dinâmica populacional e produção secundária de Uca spp., em uma região costeira modificada no estuário do rio Piraquê-Açu-Mirim, ES. Orientador: Prof. Dr. Angelo Fraga Bernardino (UFES) 7. Silmar Luiz da Silva. Educação ambiental como ferramenta de divulgação do potencial das macrofitas aquaticas. Início: 2011. Iniciação científica (Graduando em Licenciatura em Ciências Biológicas) - Ufrpe, UFRPE/Extensão. Orientador: Prof. Dr. Karine Matos Magalhães (UFRPE). 8. Thamires Gomes Ferreia. Biodiversidade dos ecossistemas recifais de Alagoas. Início: 2012. Iniciação científica (Graduando em Bacharelado Em Ciências Biológicas) - Universidade Federal de Alagoas, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Orientador: Prof. Dr. Mônica D. Correia (UFAL).
4.4.8.2. Orientações e Supervisões Concluídas 4.4.8.2.1. Pós-Doutorado 1. Andrea da Silva Gama. Acessoria técnico-científica à sub-rede Zonas Costeiras - Rede CLIMA e INCT para Mudanças Climáticas. 2011. Universidade Federal do Rio Grande, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Supervisor: Prof. Dr. Margareth da Silva Copertino (FURG).
4.4.8.2.2. Doutorado 1. Bruno Gualberto Lages. Availação da defesa química e de influencia dos corais invasores Tubastraea coccinea e T. tagusensis na estruturação das comunidades bentônicas da Baía de Ilha Grande. 2012. Tese (Doutorado em Ecologia e Evolução) - Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Orientador: Joel Christopher Creed (UERJ). 2. Douglas Burgos. Composição e estrutura das comunidades de macroalgas do infralitoral do arquipélago de Fernando de Noronha, Pernambuco - Brasil, com especial ênfase nas coralináceas incrustantes. 2011. Tese (Doutorado em Botânica) - Universidade Federal Rural de Pernambuco, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Co-Orientador: Prof. Dr. Paulo Antunes Horta Junior (UFSC).
4.4.8.2.3. Mestrado 1. Caroline de Faveri. Avaliação do efeito sinérgio da NH4 e temperatura na ecofisiologia de Peyssonnelia capensis. 2012. Dissertação (Mestrado em Biologia Vegetal) - Universidade Federal de Santa Catarina, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Co-Orientador: Prof. Dr. Paulo Antunes Horta Junior (UFSC). 2. Cintia Dalcuche Leal Martins. Avaliação do impacto da urbanização sobre a heterogeneidade química e a estrutura das comunidades fitobênticas: uma abordagem integrada. 2011. Dissertação (Mestrado em Ecologia) - Universidade Federal de Santa Catarina. Orientador: Prof. Dr. Paulo Antunes Horta Junior (UFSC). 3. Deyse Bezerra de Azevedo. Imposex em Stramonita haemastoma: indução em laboratório e reavaliação de áreas afetadas no litoral cearense.. 2011. Dissertação (Mestrado em Ciências Marinhas Tropicais) - Universidade Federal do Ceará, Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Orientador: Cristina de Almeida Rocha-Barreira (UFCE). 4. Francisca Claudeane Matos Alves. Distribuição espacial da malacofauna no estuário do rio Jaguaribe, Fortim, Ceará – Brasil. 2011. Dissertação (Mestrado em Ecologia e Recursos Naturais) - Universidade Federal do Ceará, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Orientador: Cristina de Almeida Rocha-Barreira (UFCE). 5. Marcelo Checoli Mantelatto. Distribuição e abundância do coral invasor Tubastraea spp. 2012. Dissertação (Mestrado em Ecologia e Evolução) - Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Instituto Biodiversidade Marinha. Orientador: Joel Christopher Creed (UERJ). 6. Maria Elisa Pitanga de Macêdo Silva. Diagnóstico ambiental da área de ocorrência dos prados da angiosperma marinha Halodule wrightii Ascherson no litoral norte do estado de Pernambuco, Brasil. 2011. Dissertação (Mestrado em Oceanografia) - Universidade Federal de Pernambuco, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Co- Orientador: Karine Matos Magalhães. 7. Maria Lilian de Freitas Lima. Variabilidade temporal da fauna de Ophiuroidea (Equinodermata) associada a fitais de ecossistema recifal em Maceió, Alagoas, Brasil. 2011. Dissertação (Mestrado em Diversidade Biológica e Conservação Nos Trópicos) - Universidade Federal de Alagoas, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Orientador: Prof. Dr. Monica Dorigo Correia. 8. Noele Arantes. Avaliação do impacto de eventos extremos sobre a estrutura de comunidade fitobênticas. 2012. Dissertação (Mestrado em Biologia Vegetal) - Universidade Federal de Santa Catarina, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Orientador: Prof. Dr. Paulo Antunes Horta Junior (UFSC). 9. Samir Khader. Distribuição das algas calcárias não geniculadas em ambientes marinhos na região de Cabo Frio. 2012. Dissertação (Mestrado em Ciências Biológicas (Botânica)) - Universidade Federal do Rio de Janeiro, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Orientador: Prof. Dr. Marcia Figueiredo Creed. 10. Talita Vieira Pinto. Aspectos morfoanatômicos, reprodutivos e moleculares do gênero Lithophyllum (Corallinaceae, Lithophylloideae) do Sul do Brasil. 2011. Dissertação (Mestrado em Biologia Vegetal) - Universidade Federal de Santa Catarina, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Orientador: Prof. Dr. Paulo Antunes Horta Junior (UFSC).
4.4.8.2.4. Iniciação Científica 1. André Felipe Bispo da Silva. Biodiversidade dos ecossistemas recifais do Francês, Marechal Deodoro, Alagoas. 2011. Iniciação Científica. (Graduando em Bacharelado em Ciências Biológicas) - Universidade Federal de Alagoas, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Orientador: Prof. Dr. Monica Dorigo Correia. 2. Cassio Campos. Ecologia e taxonomia das macrófitas aquáticas do Baixo São Francisco. 2011. Iniciação Científica. (Graduando em Bacharelado Em Ciências Biológicas) - Universidade Federal Rural de Pernambuco, Fundação Apolonio Salles de Desenvolvimento Educaional. Orientador: Karine Matos Magalhães (UFRPE). 3. Edinir Aprígio de Albuquerque. Biodiversidade dos ecossistemas recifais do Francês, Marechal Deodoro, Alagoas. 2011. Iniciação Científica. (Graduando em Bacharelado em Ciências Biológicas) - Universidade Federal de Alagoas, Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas. Orientador: Prof. Dr. Monica Dorigo Correia. 4. Lucas Antunes Amorim. Caracterização da poliquetofauna associada aos pilares do Terminal Portuário do Pecém, São Gonçalo do Amarante, Ceará e do Porto do Mucuripe, Fortaleza, Ceará, Brasil. 2011. Iniciação Científica. (Graduando em Engenharia de Pesca) - Universidade Federal do Ceará, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Orientador: Cristina de Almeida Rocha-Barreira (UFCE). 5. Rayza Ponce L. Araruna. Ciclo reprodutivo de Hastula cinerea (Mollusca: Gastropoda: Terebridae) na praia da Taiba, Paraipaba, Ceará, Brasil. 2011. Iniciação Científica. (Graduando em Oceanografia) - Universidade Federal do Ceará, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Orientador: Cristina de Almeida Rocha-Barreira (UFCE). 6. Valeria Verônica Santos. Ecologia e taxonomia de macrófitas do Rio de Contas, BA. 2011. Iniciação Científica. (Graduando em Licenciatura em Ciências Biológicas) - Universidade Federal Rural de Pernambuco, Fundação Apolonio Salles de Desenvolvimento Educaional. Orientador: Karine Matos Magalhães (UFRPE).
5. DESCRIÇÃO E AVALIAÇÃO DO APOIO INSTITUCIONAL RECEBIDO NO PERÍODO A coordenação geral do projeto está sediada no Instituto Oceanográfico da USP, onde conta com todo o apoio administrativo (comunicação, local de trabalho), de informática (servidor, serviços de e-mail) e logístico (transporte) para o desenvolvimento de atividades relacionadas ao projeto. Da mesma forma, os coordenadores de projetos (habitats) têm tido este mesmo apoio em suas instituições. Facilidades existentes nas instituições vinculadas, como veículos, bases avançadas de pesquisa, pessoal técnico e equipamentos servirão de apoio à ReBentos, com o início das atividades de campo.
6. DIFICULDADES ENCONTRADAS As dificuldades encontradas no decorrer do período do relatório foram aquelas inerentes à realização de um trabalho em rede. Houve dificuldades no agendamento de reuniões, workshops e no cumprimento de algumas metas. O início das atividades de campo também sofreu um pequeno atraso, devido a necessidade dos pesquisadores das diferentes regiões geográficas brasileiras de se organizarem para o início das coletas.
7. PLANO DE ATIVIDADES PARA O PRÓXIMO PERÍODO Para o próximo período (março/2013 a março/2014), conforme cronograma de atividades proposto, serão desenvolvidas as seguintes atividades: • Publicação dos protocolos de trabalho; • Início do diagnóstico e monitoramento da biota e dos parâmetros físico- químicos definidos pelos Grupos de Trabalho (março/2013); • Início/continuidade do desenvolvimento dos 46 projetos vinculados à ReBentos (listados acima); • Início/continuidade das orientações e formação de recursos humanos junto a projetos vinculados a ReBentos; • Elaboração de projetos vinculados e busca por recursos para sua execução; • Participação em eventos nacionais e internacionais ligados à biodiversidade e aos efeitos das mudanças climáticas no ambiente marinho; • Publicação da síntese que apresenta o estado da arte para os ambientes/temas tratados por cada Grupo de Trabalho; • Preparação e publicação de outros estudos vinculados à ReBentos; • Realização do III Workshop ReBentos, a ser realizado no terceiro trimestre de 2013, em data e local a serem definidos; • Participação em reunião de acompanhamento e avaliação anual do SISBIOTA – Brasil.
8. DESCRIÇÃO SUCINTA E JUSTIFICADA DA APLICAÇÃO DOS RECURSOS DE RESERVA TÉCNICA E BENEFÍCIOS COMPLEMENTARES
8.1. Reserva Técnica Os recursos da Reserva Técnica foram utilizados para a melhoria da homepage da ReBentos, visando torna-la mais atrativa e interativa, além de melhorar a comunicação entre os membros da ReBentos. A Reserva Técnica também foi utilizada para a impressão do pôster da pesquisa “Evaluating the effect of climate changes on marine biodiversity: the ReBentos (Network for Monitoring Coastal Benthic Habitats) initiative in Brazil”, vinculada a ReBentos, apresentada durante o “2nd International Symposium on Effects of Climate Change on the World's Oceans", realizado de 15 a19 de maio de 2012, em Yeosu, Korea. (ANEXO 19).
8.2. Benefícios Complementares Não foram utilizados recursos dos Benefícios Complementares durante o período deste relatório.
ANEXO 1
Grupo Recifes e Costões Reunião – Arraial do Cabo – 19 e 20 de dezembro de 2011
1. Introdução Nos dias 19 e 20 de dezembro de 2011, foi realizado no Instituto de Estudos do Mar Almirante Paulo Moreira (IEAPM), em Arraial do Cabo, uma reunião do grupo “Recifes e costões” da rede de pesquisa ReBentos com o objetivo de elaborar um protocolo de referência de metodologia de trabalho a ser utilizado nos ambientes de recifes coralinos, de arenito e rochosos. Participaram da reunião os pesquisadores Ricardo Coutinho, Carlos Eduardo Leite Ferreira, Maria Soledad Lopez, Monica Dorigo Correia, Hilda Helena Sovierzoski, Ilana Rozental Zalmon, Bruno Pereira Mais, Luis Felipe Skinner, Fernanda Neves Siviero e Luciana Erika Yaginuma. Como produto dessa reunião, o presente documento estabelece, como orientação geral do grupo, as hipóteses e metodologias básicas a serem adotadas nos estudos do grupo de “Recifes e costões” dentro dos objetivos da ReBentos.
2. Hipóteses H1: As mudanças do hidrodinamismo e variações do nível médio do mar podem induzir mudanças no padrão de zonação (por exemplo, alteração das posições de colonização dos organismos em relação às atuais ou ampliação/redução das faixas de dominância de organismos). H2: O aumento da frequência de ressacas promoverá distúrbios físicos mais frequentes nos ecossistemas bentônicos, podendo provocar o arrancamento e/ou fragmentação de organismos, principalmente no entremarés. Isto poderá induzir alterações na composição e abundância de espécies. H3: O aumento de chuvas irá aumentar o aporte de água doce e sedimentos ao mar que, por sua vez, alterará a salinidade e transparência da água do mar criando condições desfavoráveis a espécies estenobiontes. Tais alterações poderão induzir mudanças na composição e abundância de espécies. H4: O aumento da temperatura e a acidificação da água do mar irão alterar o metabolismo de organismos sésseis, especialmente os perenes, interferindo no crescimento, reprodução e taxa de sobrevivência. Tendo em mente que o objetivo é estabelecer um protocolo que possa indicar tendências de mudanças nos ambientes bentônicos em relação às mudanças climáticas e que ao mesmo tempo seja de baixo custo e prático, optou-se por escolher a variação da temperatura (do ar e do mar) como a principal variável ambiental que irá influenciar os organismos dos ambientes de costões e recifes. Todavia, caso haja condições, estudos mais aprofundados ou que levem em consideração outras variáveis ambientais citadas nas hipóteses acima são encorajadas desde que atendam as recomendações mínimas aqui propostas. Um exemplo seria estudos experimentais sobre a fisiologia de certas espécies chaves o que poderia auxiliar no entendimento de como as mudanças climáticas afetam os organismos e, por consequência, o ambiente bentônico. O protocolo abaixo poderá ser adaptado dependendo das condições e da importância de locais em cada região. Por exemplo, apesar da recomendação de restringir os estudos até a profundidade de 5 m, locais onde o substrato rochoso não atinge essa profundidade também poderão ser estudados. Zonas de mesolitoral com faixa menor do que o padrão estabelecido neste protocolo também poderão ser analisadas, dependendo da importância do local e dos recursos humanos e financeiros.
3. Protocolo: Os ambientes incluídos serão: recifes coralinos, recifes de arenito, costões e matacões.
3.1 Locais a serem estudados: - Deverão ser escolhidos no mínimo 2 costões por região. - O Mesolitoral de cada costão será dividido em 3 faixas: superior, médio e inferior, em função da distribuição dos organismos dominantes. O infralitoral será contínuo até a profundidade de 5 m. - As metodologias dos diferentes tipos de substrato consolidados serão adaptadas às condições de cada local. As recomendações básicas são: • Ambientes protegido ou moderadamente protegido (Murray et al., 2006); • Locais com orientação voltada para o N-NE que recebam incidência de luz; • Inclinação intermediária (45 a 65o) • Distantes de fontes permanentes de água doce; • Evitar fendas, poças, locais sombreados, etc. • Priorizar locais próximos de estações meteorológicas (http://www.inmet.gov.br/html/rede_obs.php), maregráficas e/ou oceanográficas.
3.2 Fatores ambientais a serem medidos in situ e/ou plotados com base em outras fontes: - Temperatura do ar (estações meteorológicas); - Temperatura da água do mar (imagens de satélite, sensores ibutton); - Temperatura do costão (sensores ibutton); - Pluviosidade e dados de ventos (estações meteorológicas); - Grau de exposição às ondas: altura, direção e periodicidade de ondas (Murray et al., 2006) (sugestão: dados do CPTEC - http://ondas.cptec.inpe.br/); - Irradiância (estações meteorológicas) - Opcionais: salinidade, pH, turbidez da água.
Os sensores serão colocados em triplicata no limite superior de cada faixa do mesolitoral (N=9) e em triplicata no limite superior e inferior do infralitoral (até 5m) (N=6) (Figura 1). O total de sensores por local será de 15 unidades que serão substituídas a cada 3 meses. Dessa forma, serão necessárias 30 unidades por local de estudo. Um maior detalhamento da colocação e uso dos sensores será enviado posteriormente. Com relação aos custos, serão estudadas as possibilidades para auxílio na aquisição desses sensores. Além disso, sugere-se fortemente a parceria com grupos de meteorologistas e oceanógrafos físicos para trabalhar em conjunto com essas e outras variáveis ambientais.
Figura 1 - Esquema da disposição dos sensores de temperatura ibutton nas faixas do mesolitoral e infralitoral.
3.3 Frequência de amostragem: - Os locais serão amostrados no mínimo em 2 períodos anuais nos meses de março e setembro (final do verão e do inverno). - Dependo da disponibilidade de pessoas e recursos, recomenda-se: • Replicação em cada período (n=3), entre final de fevereiro e começo de abril e entre final de agosto e começo de outubro; • Amostragem associada a eventos extremos (ressacas, frentes frias, enchentes etc.) quando possível para comparação de dados antes, durante e após o evento extremo;
3.4 Variáveis biológicas estudadas: 3.4.1 Zonação – dados a serem registrados: • Definição das faixas, com identificação de até 2 organismos dominantes por faixa; • Fotografias a cerca de 10 m do costão, para mostrar, ao longe, a formação das faixas; • Amostragem de 5 transectos verticais, com largura de 20 cm, posicionados primeiramente de forma aleatória e passando a serem fixos nas amostragens sucessivas; • Posição relativa das faixas em relação a um ponto fixo em terra para cada transecto; • Medição da largura das faixas em relação ao ponto fixo de cada transecto, • Domínio amostral: 30 a 40m;
3.4.2 Porcentagem de cobertura dos organismos: • Estimado por fotoquadrat; • Uso do programa CPCe (http://www.nova.edu/ocean/cpce/) (Kohler & Gill, 2006); • Unidade operacional: grupos morfo-funcionais, gêneros, espécies etc. Os grupos morfo-funcionais serão definidos em uma lista básica (a ser estabelecida), que posteriormente poderá ser complementada com sugestões; • Dentro das faixas de dominância dos organismos serão amostrados 5 quadrados distribuídos aleatoriamente e fixos posteriormente; • Unidade amostral será: § Faixa de mesolitoral superior (Chthmalus ou equivalente) = quadrat de 10x10cm; § Faixa de mesolitoral médio (Tetraclita ou equivalente) = quadrat de 20x20cm; § Faixa de mesolitoral inferior (Macroalgas, tufos, etc.) = quadrat de 20x20cm; § Infralitoral = quadrat de 50x50cm, podendo ser divididos em sub-quadrats de 25x25cm (van Rein et al., 2011);
• Técnica de ponto intersecção: 50 pontos aleatórios distribuídos em grade; • O protocolo utilizado no infralitoral será o adotado pelo Atlantic and Gulf Rapid Reef Assessment – AGRRA disponível no endereço eletrônico
Em resumo, este protocolo adota como mínimo coletas feitas: • Local: em dois costões por região; • Frequencia: 1 vez ao final do verão e 1 vez ao final do inverno.
As variáveis a serem obtidas seriam: 1) Mudança na posição e largura das faixas em relação a um ponto fixo e; 2) Mudança na porcentagem de cobertura dos organismos em cada faixa usando quadrados fixos.
E essas seriam acopladas a dados de temperatura e pluviosidade.
4 Referências: Kohler, K. E & Gill, S. M. 2006. Coral Point Count with Excel extensions (CPCe): A Visual Basic program for the determination of coral and substrate coverage using random point count methodology. Computers Geosciences 32, 1259-1269. Murray, S. N.; Ambrose, R. & Dethier, M. N. 2006. Monitoring Rocky Shores. University California Press, Berkeley. Van Rein, H.; Schoeman, D. S.; Brown, C. J.; Quinn, R. & Breen, J. 2011. Development of low-cost image masaics of hard-bottom sessile communities using SCUBA: comparisons of optical media and of proxy measures of community structure. Journal of the Marine Biological Association of the Unites Kingdom, 1-14.
ANEXO 2
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ReBentos GT - Estuários
Protocolo para monitoramento de ecossistemas bentônicos estuarinos em resposta a variações climáticas previstas para o Brasil
Angelo F. Bernardino1, Francisco B. R. Junior2, Jose Souto R. Filho3, Larisse F. Perez1, Leonir A. Colling4, Paulo R. Pagliosa5, Paulo C. Lana6, Rafaela C. Maia7, Ronaldo A. Christofoletti8, Sergio A. Netto9, Tânia M. Costa10, Abílio Soares-Gomes11
1. Departamento de Oceanografia e Ecologia, Universidade Federal do Espírito Santo 2. Instituto de Ciências Biológicas, Universidade Federal da Bahia 3. Instituto de Geociências, Universidade Federal do Pará 4. Instituto Oceanográfico, FURG 5. Departamento de Geociências, Universidade Federal de Santa Catarina 6. Centro de Estudos do Mar, Universidade Federal do Paraná 7. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará 8. Centro de Ciências do Mar, Universidade Federal de São Paulo 9. Laboratório de Ciências Marinhas, UNISUL 10. Laboratório de Ecologia e Comportamento Animal, UNESP 11. Departamento de Biologia Marinha, Universidade Federal Fluminense
Índice
I. Glossário ...... pg 02 II. Introdução ...... pg 02 III. Objetivos ...... pg 03 IV. Protocolo ...... pg 03 A. Estuários de estudo ...... pg 04 B. Sítios de estudo ...... pg 04 C. Planejamento amostral ...... pg 05 D. Caracterização e monitoramento físico-químico e geológico ...... pg 06 E. Análises laboratoriais ...... pg 07 F. Analises de dados ...... pg 09 G. Armazenamento e depositório de dados ...... pg 09
V. Referências ...... pg 10 VI. Anexos ...... pg 11 A. Anexo I - Protocolo de análise de conteúdo orgânico em sedimentos ...... pg 12 B. Anexo II - Protocolo para avaliação na estrutura de bosques de mangue ...... pg 13 C. Anexo III - Protocolo para estimativa da produção secundária macrobentônica pg 17
I. Glossário
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Região – Escala espacial mais ampla utilizada neste protocolo, separando as regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Sul do Brasil Estuário – ecossistema de interface entre continentes-oceano caracterizado pela entrada do mar em um vale de rio até o limite superior da subida de maré, normalmente dividido em setores com limites definidos de acordo com as constantes mudanças nas descargas fluviais (Fairbridge, 1980; McLusky & Eliott, 2006) Setor – divisão do estuário de acordo com sua amplitude salina (em PSU), sendo dividida em baixo estuário (salinidade > 25), médio estuário (salinidade 18-25) e alto estuário (salinidade 5-18) Sítio – local de estudo que definido pelo trecho amostral Hábitat – sedimento estuarino com características estruturais visualmente diferenciadas, e separados entre condições “vegetados” ou “não-vegetados”. Borda – área imaginária localizada na divisa entre dois hábitats, presumidamente onde ocorrem condições de transição.
II. Introdução
O planejamento para estudos de mudanças climáticas em ecossistemas bentônicos estuarinos requer prévio entendimento dos principais agentes que regulam a dinâmica estuarina, além das possíveis mudanças regionais esperadas entre estes agentes. O Grupo de Trabalho (GT) Estuários, em workshop realizado em Salvador em Novembro de 2011, iniciou o acesso ás principais vulnerabilidades de ecossistemas bentônicos estuarinos e identificou três variáveis centrais na dinâmica estuarina a serem monitoradas, ambas com previsão de alteração em resposta a mudanças climáticas: temperatura atmosférica, salinidade e nível do mar. A priorização destes parâmetros justifica-se pela sua relativa facilidade de monitoramento local e regional por membros da rede, assim como pela disponibilidade de dados históricos através de redes meteorológicas nacionais. Considerando a ampla heterogeneidade climática existente no Brasil, o GT procurou referências científicas que indicassem projeções climáticas de mudanças de regimes de temperatura e pluviosidade em toda as regiões costeiras de interesse. Assim, o GT procurou utilizar referências atuais (Marengo et al., 2010; McGlone & Vuille, 2012), que melhor apresentam cenários de alterações climáticas atmosféricas e sua relação com fenômenos de ENSO (El Niño Southern Oscilation) previstos para o Brasil entre os anos de 2071 a 2100, na hipótese de manutenção do cenário de altas emissões de CO2 feitas pelo IPCC (cenário A2, IPCC, 2007). Além da evidente importância dos parâmetros climáticos de temperatura e pluviometria para o funcionamento de ecossistemas bentônicos estuarinos, o GT identificou que a elevação no nível médio do mar compõe um terceiro importante componente, e que também possui forte suporte científico (Meier et al., 2007; IPCC, 2007). Em algumas previsões observamos tendências heterogêneas (i.e. na intensidade de mudança) ou até opostas regionalmente. Por exemplo, modelos climáticos indicam diminuição da pluviosidade média ao longo de grande parte do Norte, Nordeste e Sudeste do Brasil, mas com tendência oposta na região Sul (Marengo et al., 2010). No entanto, as previsões de
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aumento de temperatura média e elevação do nível do mar são consistetes em todo o território nacional e suas regiões costeiras (Angulo & Lessa, 1997; Meier et al., 2007; Raicich, 2008; Marengo et al., 2010). A partir das projeções climáticas disponíveis, o GT iniciou discussões sobre a disponibilidade de modelos biológicos (i.e. a nível de indivíduos, populações ou comunidades). A existência de variados modelos foi exaustivamente debatida, no entanto o grupo entende que a definição dos melhores modelos para estudos de longo prazo necessitam de um protocolo de amostragem simplificado e passível de ser praticado por todos os pesquisadores do GT - Estuários. Desta maneira, o protocolo apresentado a seguir satisfaz parcialmente os objetivos da ReBentos, apresentando recomendações mínimas de amostragem que podem ser facilmente replicadas por pesquisadores em todo o Brasil. Este protocolo apresenta de forma objetiva as etapas para utilizar animais bentônicos estuarinos como modelos para acompanhamento de mudanças na pluviosidade e temperatura (além de outras co-variáveis) em estuários brasileiros. Acreditamos que se trata de um protocolo de simples execução, justificável cientificamente e ao mesmo tempo atrativo a novos participantes amplificando o alcance de nossa rede.
III. Objetivos
Monitorar prováveis efeitos produzidos por mudanças climáticas em ecossistemas estuarinos brasileiros, utilizando animais bentônicos como indicadores.
As previsões climáticas adotadas pelo grupo estão disponíveis a partir de modelos regionais e globais (Marengo et al., 2010; McGlone & Vuille, 2012) e podem ser simplificadamente organizadas por região do território nacional:
Norte Nordeste Sudeste Sul Pluviosidade * - - - + Temperatura atmosférica + + + + Variação do nível médio do + + + + mar Previsão de efeitos no Alterações na salinidade média; mudanças no metabolismo e ecossistema produtividade de espécies bentônicas, deslocamento de populações bêntico entre regiões salinas, invasão de espécies. estuarino * estimativa com incertezas (ver Marengo et al., 2010)
IV. Protocolo
A) Estuários de estudo
As regiões de estudo foram pré definidas geograficamente de acordo com
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previsões climáticas disponíveis por modelos (Marengo et al., 2010). Em cada região serão inicialmente escolhidos estuários que satisfaçam boas condições de preservação e mínima influência antrópica (urbanização, poluição), quando possível. São três regiões geográficas pré-definidas, que devem neste momento possuir idêntico esforço de estudo (número de estuários ou baías por região):
Norte e Nordeste Pará – Ilha de Algodoal Ceará – Estuário do rio Acaraú Bahia – estuário do rio Jaguaripe
Sudeste Espírito Santo – estuário do rio Piraquê-mirim Rio de Janeiro – Laguna de Itaipú São Paulo – estuário da reserva da Juréia
Sul Paraná – estuário da Baía de Paranaguá Santa Catarina – estuários em Laguna e Ilha de Santa Catarina Rio Grande do Sul – Lagoa dos Patos
B) Sítios de estudo
Os sítios de estudo deverão ser escolhidos unicamente no setor euhalino, ou baixo estuário (McLusky & Eliott, 2006). Essa padronização evita a introdução de agentes de confusão decorrentes da ampla variabilidade físico-química estuarina e permite significativa redução no esforço amostral do estudo. Alguns princípios para determinação dos sítios de estudo incluem: a) No setor euhalino, 3 sítios deverão ser delimitados por uma região contígua de 40m x 50m (largura e comprimento); e cada sítio abrigará 2 habitats (vegetado e não- vegetado). Os sítios vegetados podem ser, por exemplo, manguezais e/ou marismas, dependendo de sua ocorrência local. b) Na região de borda dentro das áreas vegetadas de manguezal (aparentemente é desnecessária tal exclusão para marismas), eliminam-se da área de interesse os primeiros 10 metros (Figura 1); c) Cada sítio amostral (mínimo n=3), deve possuir uma distância mínima de 50-100 metros entre si (Fig. 1). Em marismas com reduzida extensão, os sítios amostrais deverão ocorrer em um mesmo banco (ANEXO II). d) Os sítios de estudo podem ser diferenciados em seu desenho espacial descrito para permitir a amostragem de Gastrópodos e Uca em locais onde estas espécies não ocorrem contiguamente, respeitando-se a amostragem no setor euhalino estuarino. Por exemplo, em sítios onde Uca spp. não ocorre em baixios lamosos, pode se realizar a amostragem em áreas de transição entre bosques e restinga, apicuns, etc.
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Figura 1. Organização espacial dos sítios de amostragem da ReBentos GT Estuários. Os sítios podem ser organizados adequadamente respeitando-se a inserção na região euhalina do estuário.
C) Planejamento amostral
Cada sítio irá incorporar substratos caracterizados por fundos vegetados e não vegetados, sejam estes contíguos (Figura 1) ou separados. Os métodos de amostragem e as populações alvo diferem-se de acordo com o tipo de substrato (i.e. hábitats; Figura 2). Nos hábitats vegetados, serão amostrados áreas com presença de florestas de mangue (limitadas ao sul até o estado de Santa Catarina; Schaeffer-Novelli et al., 1990), e áreas com predomínio de marismas (Laguna, em Santa Catarina até o estado do Rio Grande do Sul); sendo a metodologia de estudo distinta entre ambas (ANEXO II). Os hábitats não-vegetados são representados tipicamente pelas planícies lamosas ou areno-lamosas localizadas nas margens dos canais estuarinos. Em algumas localidades onde não existe ocorrência de Uca nas margens dos canais estuarinos, os hábitats não vegetados podem ser representados por apicuns ou regiões de transição entre manguezal e restinga que abriguem grandes densidades destes caranguejos. Nesses casos, deve-se tomar o cuidado para estabelecer os sítios amostrais em hábitats similares dentro de uma mesma área de estudo (e.g. três sítios em região de transição manguezal-restinga dentro da Baía de Paranaguá). A fauna bentônica alvo deste monitoramento incluirá animais da megafauna comumente presentes em árvores de mangue como gastrópodos Littoraria angulifera, ou observados em sedimentos não vegetados como caranguejos do gênero Uca spp. (existem 10 espécies descritas no Brasil; Melo, 1996). Em alguns estuários, a ocorrência de Uca é observada em planícies lamosas, areno-lodosas, bancos arenosos ou ainda em regiões de transição entre o bosque de manguezal e restinga. Da mesma maneira, a amostragem de animais da epifauna arborícola (gastrópodos) ou sedimentar (Uca), não necessita ocorrer em um mesmo sítio em locais onde estes animais não co- ocorrem, mas deve-se observar que todos os sítios amostrais devem se localizar dentro do setor euhalino estuarino. Durante a amostragem de Uca, os pesquisadores devem procurar evitar afugentar os animais durante a aproximação para posicionamento do quadrado de 0,75 m2 (aleatório). Antes de prosseguir com a captura dos indivíduos, o pesquisador deve contar o numero de tocas dentro do quadrado, tomando cuidado para diferenciar eventuais aberturas no sedimento criadas por animais depositívoros como bivalves e anelídeos (estes buracos não devem ser
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contados como tocas na medida do possível). Após a contagem de tocas, prosseguir gentilmente com a captura dos indivíduos, evitando-se perturbar excessivamente o local de estudo. Os animais são normalmente facilmente capturados manualmente após introdução com os dedos no sedimento ao lado da toca. Nos hábitats não-vegetados e nas marismas, a macro-infauna também será amostrada objetivando acompanhar a abundância (densidade e biomassa por área) e produtividade secundária dos animais retidos em malha de 0,5 mm. O esforço amostral mínimo em cada sítio de estudo deverá incluir duas campanhas de coleta em cada estação climática, sempre realizadas ao final de temporadas anuais de chuva e seca e em marés de sizígia (Figura 2). Os membros da rede estão colocando esforços na identificação histórica destas temporadas durante o ano em cada região de estudo. A princípio, as estações chuvosas e secas estão concentradas, de acordo com a região nos meses (Chuva/Seco):
Norte (incluindo estado do Ceará): Fev-Mar / Out-Nov Nordeste: Jul-Ago / Jan-Mar Sudeste: Fev-Mar / Set-Out Sul: Jul-Ago / Fev-Mar
Em cada sitio, a amostragem prevê a coleta de animais, sua preservação e posterior trabalho laboratorial (Figura 2). A análise de dados deverá incluir minimamente: i) numero de espécies ou morfotipo (riqueza); ii) densidade total de organismos e/ou da macrofauna; iii) tamanho (comprimento e largura – CxL) e biomassa da megafauna (somente biomassa para macrofauna); iv) produção secundária da megafauna e macrofauna realizadas através de índices simplificados (apresentados a seguir). Conceitualmente, a megafauna bentônica alvo deste estudo compreende os caranguejos do gênero Uca e gatrópodes do gênero Littoraria. Todos os animais coletados em sedimentos (infauna) e retidos na malha de 0,5 mm serão considerados como integrantes da macrofauna. A rede irá procurar criar guias de auxílio para as identificações morfológicas necessárias. Os protocolos de cálculo de produção secundária baseiam-se nas medidas de tamanho e/ou peso de animais (relações produção x biomassa, ou P/B; Brey, 2001). A criação e manutenção de um banco de dados deverá se tornar importante prática dos participantes da ReBentos tendo em vista o caráter temporal multi-decadal do monitoramento proposto. Apesar da rede atualmente não contar com estrutura para receber e manter um banco de dados, pretendemos adotar planilhas e métodos de análise totalmente compatíveis entre os participantes do grupo e tornar o gerenciamento destes dados mais rápido e produtivo.
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Figura 2. Esquema amostral da fauna bentônica do GT-Estuários
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D) Caracterização e monitoramento físico-químico-geológico
Reconhecendo a ampla dinâmica físico-química e geológica dos estuários a serem monitorados, o grupo recomenda um protocolo ambiental mínimo para cada sítio de estudo, que deverá ser complementado apenas na primeira campanha visando obter dados descritivos dos sítios. Na primeira visita e no momento de escolha dos sítios, os pesquisadores deverão:
a) Coletar uma amostra composta por sítio (5 cm superficiais) para análises granulométricas, a ser realizadas por peneiramento (fração areia) e pipetagem ou difração a laser (fração lama) e conteúdo de matéria orgânica total (MOT – protocolo ANEXO I); b) Identificar a estrutura de bosque de mangue e/ou marismas, medindo variáveis que indiquem a composição, densidade e altura de vegetação (Mangue ou Spartina; protocolo ANEXO II); c) Realizar o perfil topográfico do site por nivelamento com DGPS (protocolo ANEXO III). Esta atividade irá depender da obtenção de financiamento adicional pela rede.
As etapas descritas anteriormente não necessitam ser replicadas em todas as amostragens periódicas anuais. Porém, os pesquisadores da rede devem auxiliar na consolidação e obtenção de dados físico-químicos constantes em suas áreas de estudo. Desta forma, cada pesquisador deve obter os seguintes parâmetros com alta freqüência em seus estuários:
d) Dados de temperatura e salinidade da água, a serem monitorados continuamente ao longo de todo ano por sensores automáticos (Levelogger®, HOBO Water Level Data Logger® ou similar); e) Dados de pluviometria para sua região, disponíveis eletronicamente através do Instituto Nacional de Meteorologia (http://www.inmet.gov.br/html/rede_obs.php). Os dados pluviométricos ficam disponíveis no site por um período de 90 dias desde sua aquisição, portanto cabe aos pesquisadores iniciar sistemática aquisição destes dados ao longo dos anos (em torno de 4 vezes/ano); f) Quantificar o peso úmido e peso seco do biodetrito sedimentar proveniente das amostras de macrofauna coletadas por tubos, retirando o detrito retido nas malhas após peneiramento da fauna. g) Dados de vazão, que podem ser adquiridos junto à Agência Nacional das Águas (ANA – www.ana.gov.br).
E) Análises laboratoriais
Fauna bentônica
A megafauna (Littoraria e Uca) deve ser identificada e sexos determinados (caranguejos), medida (comprimento e largura – Fig. 3), e pesada sob balança com
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precisão de 0,1mg. Para pesagem úmida, estabelecer um tempo de 2 minutos para estabilização do peso e anotar o valor. A macrofauna deve ser peneirada sob malha de 0,5 milímetros, fixada em formalina 4% e preservada em álcool 70%. Os animais serão triados e identificados. A obtenção de biomassa deve ser feita ao nível de grandes grupos taxonômicos (Ordem ou Família).
Figura 3. Guia visual de medições a serem retiradas de Caranguejos Uca spp (painéis A-E) e de Littoraria angulifera (painel E). A. Vista dorsal de um macho, LC = largura da carapaça, CC = comprimento da carapaça, AM = altura do mero do 3o pereópodo; B. Vista dorsal de uma fêmea; C. Abdome de um macho, LA= largura do abdome na base do 5o somito abdominal, CG= comprimento do gonóporo; D. Abdome de uma fêmea, LA= largura do abdome na base do 5o somito abdominal; E. Quelípodo maior do macho, AP= altura do própodo, CPQ= comprimento do própodo quelar; F. Concha de uma Littoraria angulifera, LC= largura da concha, AC= altura da concha. Imagens cedidas por Tânia M. Costa e Rafaela C. Maia.
Sedimentos
As análises sedimentares para determinação de granulometria e conteúdo de matéria orgânica (MOT) deverão obedecer o protocolo em anexo (ANEXO I). As amostras serão analisadas por peneiramento (fração areia) e pipetagem ou difração a laser (fração lama) e conteúdo de MOT.
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Produção secundária
A produção secundária de organismos da epifauna e macroinfauna sedimentar será determinada utilizando-se protocolos de produção por aproximação de biomassa (P/B), disponíveis livremente on-line (Brey, 2001). Os dados de densidade populacional (ind. m-2) e biomassa (peso seco livre de cinzas) devem ser determinados para as populações de interesse juntamente com informações sobre temperatura ambiente, e inseridos nas planilhas disponíveis on-line (Brey, 2001; ANEXO III).
F) Análises de dados
A significância das diferenças entre variáveis biológicas nas diversas escalas será testada por uma análise de variância hierárquica (ANOVA), incorporando os fatores espaciais e temporais: Regiões (R, 4 níveis, aleatório); Sítios (S, 3 níveis, aleatório e aninhado em Regiões); Habitats (H, 2 níveis, aleatório e aninhado em Sítios); Anos (Y, n níveis, aleatório) e Estação climática (CL, 2 níveis, fixo, aninhado em Anos); Os dados deverão ser descritos por um modelo linear específico com cinco fatores. A heterogeneidade das variâncias será avaliada com o teste de Cochran (p<0,05). A magnitude da variação será avaliada pelo componente de variância (VC). A comparação múltipla das médias será realizada usando o teste Student-Newman-Keuls (SNK), considerando o valor de p≤0,05. Estas análises serão realizadas com o pacote GAD (Sandrini-Neto & Camargo, 2010).
G) Armazenamento e depositório de dados
A ReBentos objetiva a aquisição de dados por longas séries temporais, e dessa forma será extremamente importante a adoção de formatação única em tabelas de entrada de dados. A rede deverá ainda definir um depositório seguro para os dados, que seja perene e de fácil acesso aos membros. A política de acesso á dados será definida posteriormente, mas a participação na rede requer que todos os participantes disponibilizem dados anuais atualizados para este banco de dados.
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V. Referências
Angulo R.J., Lessa G.C. (1997) The Brazilian sea level curves: a critical review with emphasis on the curves from Paranaguá and Cananéia regions. Marine Geology 140:141-166. Brey, T. Population dynamics in benthic invertebrates. A virtual handbook. Alfred Wegener Institute for polar and marine research, Germany. Version 01.2, 2001, disponível em http://www.thomas-brey.de/science/virtualhandbook Edgar, G.J. 1990. The use of the size structure of benthic macrofaunal communities to estimate faunal biomass and secondary production. J. Exp. Mar. Biol. Ecol. 137: 195- 214 Fairbridge, R. 1980. The estuary: its definition and geodynamic cycle. In E. Olausson and I. Cato (eds.), Chemistry and Geochemistry of Estuaries, 1–35. John Wiley and Son, New York. IPCC, 2007: Summary for Policymakers. In: Climate Change 2007: The Physical Science Basis. Contribution of Working Group I to the Fourth Assessment Report of the Intergovernmental Panel on Climate Change [Solomon, S., D. Qin, M. Manning, Z. Chen, M. Marquis, K.B. Averyt, M.Tignor and H.L. Miller (eds.)]. Cambridge University Press, Cambridge, United Kingdom and New York, NY, USA. McGlone, D. & Vuille, M. 2012. The associations between El Niõ-Southern Oscillation and tropical South American climate in a regional climate model. J. Geophys. Res., 117, D06105, doi:10.1029/2011JD017066 McLusky, D.S. & Eliott, M. 2006. The estuarine ecosystem, ecology, threats and management. 3rd Ed. Oxford University Press. Oxford, 208p. Meier et al., 2007; Glaciers dominate eustatic sea-level rise in the 21st century. Science 317: 1064 Melo, G.A.S. 1996. Manual de identificação dos Brachyura (caranguejos e siris) do litoral brasileiro. Plêiade\FAPESP. ED. São Paulo, 603p. Raicich, F. (2008). A review of sea level observations and low frequency sea-level variability in South Atlantic. Physics and Chemistry of the Earth, 33, 239-249. Sandrini-Neto, l.; Camargo, M. G. 2010. GAD: an R package for ANOVA designs from general principles. http://cran.r-project.org/web/packages/GAD. Schaeffer-Novelli, Y., G. Cintrón-Molero, and R. R. Adaime. 1990. Variability of mangrove ecosystems along the Brazilian coast. Estuaries 13(2):204-218.
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ANEXOS
Anexo I. Protocolo de análise de conteúdo orgânico em sedimentos estuarinos
Patrícia Costa e Francisco Barros R. Júnior Universidade Federal da Bahia, Laboratório de Ecologia Bentônica
1. Objetivo Fornecer uma metodologia para a análise do conteúdo de matéria orgânica em amostras de sedimentos estuarinos através da calcinação em forno mufla.
2. Procedimentos 2.1 As amostras coletadas em campo devem ser armazenadas em sacos plásticos identificados e protegidas do sol (preferencialmente refrigeradas), até serem transportadas ao laboratório onde ficarão congeladas até a realização das análises. 2.2 Descongelar, em temperatura ambiente, as amostras de sedimento nos sacos plásticos. 2.3 Após descongelamento, homogeneizar cada amostra e colocar o sedimento em placa de petri pré-pesada e identificada. Pesar novamente e registrar (P1 = peso amostra úmida - peso placa). 2.4 Secar amostras em estufa a temperatura de 60°C (OBS 1, abaixo), até alcançar peso constante1. a. Desagregar a amostra utilizando pistilo e almofariz1,2, durante período de secagem3 b. Resfriar amostra até alcançar temperatura ambiente, em dessecador e pesar amostras secas (P2 = peso amostra seca – peso placa). É possível calcular o conteúdo de água pela diferença entre P1 e P2 final1. 2.5 Após alcançar peso constante, transferir ± 5g de sedimento seco para cadinho limpo, pré- pesado e identificado. Registrar o peso seco da amostra antes da calcinação (PSpré), com maior precisão possível. 2.6 Colocar cadinho+amostra no forno mufla e aquecer a temperatura entre 500 e 550°C por 4h1,4 (OBS 2) 2.7 Resfriar amostra em dessecador e pesá-la2, no dia seguinte. Registrar o peso seco da amostra após a calcinação (PSpós).
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2.8 Calcular o percentual de matéria orgânica (MO) perdida após calcinação utilizando-se a fórmula indicada por Heiri et al. (2001):
% MO perdida = ((PSpré – PSpós)/PSpré)*100
Obs 1: Suguio (1973) apontou que sedimentos argilosos não devem ser aquecidos em temperaturas superiores a 60°C a fim de evitar o endurecimento do material e a modificação de argilo-minerais. Obs 2: Brower et al. (1997) e Heiri et al. (2001) indicaram que a temperatura deve ser entre 500 e 550°C, sendo que a partir desta, outras reações além da queima da matéria orgânica podem ocorrer, enviesando os dados. Boto & Wellington (1984), Lara-Domínguez et al. (2005) e Maia (2010) analisaram sedimentos coletados em manguezais utilizando a temperatura de 450°C. Tendo em vista estas informações, foi definida a temperatura de 500°C para a calcinação de amostras de sedimento de manguezais no LEB.
3. Referências (números sobrescritos ao longo da descrição do procedimento) 1 – BROWER, J.E.; ZAR, J.H. & von ENDE, C.N. 1997. Field and Laboratory Methods for General Ecology. 4ª ed. WCB/ McGraw-Hill Companies. 273p. 2 – DEAN, W.E. 1974. Determination of carbonate and organic matter in calcareous sediments and sedimentary rocks by loss on ignition: comparison with other methods. Journal of Sedimentary Petrology, Vol. 44, N° 1, p. 242-248 3 - SESSEGOLO, G.C. 1997. Estrutura e produção de serapilheira do manguezal do Rio Baguaçu, Baía de Paranaguá – PR. Dissertação (mestrado em Engenharia Florestal) – Universidade Federal do Paraná. 110p. 4 – HEIRI, O.; LOTTER, A.F. & LEMCKE, G. 2001. Loss on ignition as a method for estimating organic and carbonate content in sediments: reproducibility and comparability of results. Journal of Paleolimnology, Vol. 25, p.101-110. 5 – SUGUIO, K. 1973. Introdução à sedimentologia. Editora da Universidade de São Paulo. São Paulo: Edgar Blücher. 317p. 6 – BOTO, K.G. & WELLINGTON, J.T. 1984. Soil characteristics and nutrient status in a northern Australian mangrove forest. Estuaries, Vol. 7, N° 1, p.61-69. 7 – LARA-DOMÍNGUEZ, A.L.; DAY Jr, J.W.; ZAPATA, G.V.; TWILLEY, R.R.; GUILLÉN, H.A. & YÁÑEZ-ARANCIBIA, A. 2005. Structure of a unique inland mangrove forest assemblage in fossil lagoons on the Caribbean Coast of Mexico. Wetlands Ecology and Management, Vol. 13, p.111-122. 8 - MAIA, R.C. 2010. O uso do gastrópode Melampus coffeus como indicador ecológico do estado de degradação ambiental dos manguezais do Ceará. Tese (Doutorado em Biologia Marinha) - Universidade Federal Fluminense. 222p.
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Anexo II - Protocolo para avaliação da estrutura de bosques de mangue e marismas
1. Objetivos Os métodos para estudos e acompanhamento da dinâmica de bosques já são mundialmente consolidados (Cintrón & Schaeffer-Novelli, 1984; Maia & Coutinho, 2012) e serão utilizados como base para a definição de estratégias de estudo objetivando análises de impactos e mudanças climáticas em florestas de mangue.
2. Procedimentos
2.1 Em cada sítio de trabalho são delineadas parcelas de 10X10m, distribuídas aleatoriamente em um único gradiente de inundação a 10 metros de distância da margem do bosque. Em cada parcela, todas as árvores de mangue são mensuradas, utilizando-se as seguintes medidas:
Circunferência à Altura do Peito (CAP): a circunferência do fuste tomada à altura do peito do observador, mais especificamente a 1,3 m do solo. Os indivíduos de Rhizophora que possuem raízes escoras acima de 1,30 m o CAP é mensurado acima da última raiz escora. Altura Total (AT): Compreende a distância entre a base da árvore e a extremidade da copa. Das árvores mortas também são retidas a medida de CAP e todas as plântulas dentro das parcelas são também contadas.
2.2 Depois de concluída a etapa de campo, os dados servem de base para a estimativa dos seguintes parâmetros estruturais:
a) Diâmetro à Altura do Peito (DAP) – a partir dos valores da circunferência do fuste calcula-se o DAP para o gêneros Rhizophora, Avicennia e Laguncularia:
DAP =CAP/π
Para árvores que apresentam mais de um fuste, o DAP será estimado através da fórmula do Diâmetro Médio (DM) :
(g)(12732,39) DM = n Onde: g = somatório da área basal dos fustes n = número de fustes
Os indivíduos registrados são subdivididos em classes de diâmetro e altura, com o objetivo de analisar o desenvolvimento das florestas estudadas. A quantidade e classe de diâmetro dos indivíduos mortos são úteis também para corroborar com a análise de desenvolvimento do bosque, bem como para averiguar o status de conservação dos mesmos.
b) Freqüência (F) – é o registro da presença de uma determinada espécie em uma dada parcela, de acordo com sua freqüência relativa (FR). c) Densidade (De) – é o número de indivíduos por unidade de área (ind . ha-1), também representada em como densidade relativa (DeR).
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d) Dominância (Do) – a dominância representa o reflexo da área basal de cada espécie em uma dada parcela. A área basal (m2) para cada indivíduo é estimada através da seguinte fórmula: g = 0,00007854 x DAP2 Este parâmetro é também representado como dominância relativa (DoR) e) Valor de Importância – é a soma da Freqüência Relativa, Densidade Relativa e Dominância Relativa.
Protocolo para avaliação da estrutura de bancos de marismas
Para efeito de padronização, apenas bancos de Spartina alterniflora serão amostrados. Métodos utilizados são similares aos descritos por em Lana & Guiss (1992). Ao longo do litoral brasileiro as marismas podem variam de poucos metros a dezenas de quilômetros de extensão (Figura 1). Considerando que, de acordo com o protocolo GT Estuários, cada sítio deve estar afastado a uma distância de 100 m entre si, em alguns estados do Brasil bancos diferentes serão amostrados, ao passo que em outros, a amostragem ocorrerá dentro de um mesmo banco de S. alterniflora. Deste modo, duas descrições iniciais são importantes: 1- se a amostragem ocorreu em um único ou mais de bancos; 2- qual o tamanho aproximado do(s) banco(s) amostrado(s). Uma estimativa de tamanho dentro de cada sítio pode ser feita com uma trena simples, quando o banco for pequeno, ou com uso de um GPS se muito extenso. Não se busca aqui precisões milimétricas, mas sim uma medida aproximada de sua extensão com objetivo de comparação em grande escala (latitudinal).
a b
Figura 1. (a) Marismas de Spartina alterniflora como formações pioneiras em faixas estreitas e descontinuas em franjas de manguezais (foto de formação em Coruripe, Ba) e (b) como formações amplas e dominantes de faixas entremarés na ausência de manguezais (foto de formação em Laguna, SC)
Em cada sítio serão tomadas medidas de altura e de densidade das marismas dentro de uma área de 30 cm x 30 cm. A medida de densidade representa o número total de colmos e folhas (Fig. 2) dentro da área estabelecida. Já o registro da altura é dado pela distância do sedimento à porção mais alta da planta (Fig. 2). Em cada sítio serão tomados 10 registros de altura de S. alterniflora.
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h
Figura 2. Colmos e folhas e medida de altura (h) de marismas.
Referências
Cintrón, G.M. & Schaeffer-Novelli, Y., 1984. Methods for studying mangrove structure. In: Snedaker, S.C., Snedaker, J.G. (eds.). The mangrove Ecosystem: research methods. Monogr. Oceanogr. Methodology 8:91-113.
Lana, P. C. e Guiss, C, 1992. Macrofauna – plant-biomass interactions in a euhaline salt marsh in Paranagua Bay (SE Brazil). Marine Ecology Progress Series. 80: 54-64.
Maia, R.C. & Coutinho, R. 2012. Structural characteristics of mangrove forests in Brazilian estuaries: a comparative study. Rev de Biologia Marina y Oceanografia 47 (4):87-98
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Anexo III - Protocolo para estimativa da produção secundária macrobentônica
Marina B.P. Otegui, Mariana S. Oortman & Paulo R. Pagliosa Laboratório de Bentos, Núcleo de Estudos do Mar, UFSC
1. Objetivos Propor um protocolo para estimar a produção secundária da comunidade bentônica ao longo da costa do Brasil.
2. Material e equipamentos
2.1 Formol 4%, Peneiras de 0,5mm, Pinças, Placa de Petri, Papel filtro, Papel alumínio, Potes de vidro com tampa, Sacos plásticos, Papel vegetal, Pincel, Lápis.
2.2 Desumidificador, Balança de precisão de 4 casas decimais, Estufa, Microscópio estereoscópico.
3. Procedimentos
O procedimento será realizado com todos os organismos (inteiros e pedaços), levando-se em consideração inclusive os organismos com conchas, como gastrópodes e bivalves.
3.1 Durante a coleta, lavar o material sobre peneira e fixar as amostras em formol 4%. 3.2 Em laboratório, separar o material biológico no nível taxonômico de Classe (segundo Brusca & Brusca, 2007). Adicionalmente, separar os poliquetas em Scolecida, Canalipalpata e Aciculata (Rouse & Pleijel, 2008); os crustáceos em Caridea e Stenopodidae, Brachyura, Anomura, Thalassinidae, Cumacea, Tanaidacea, Isopoda, Amphipoda, Ostracoda e os moluscos em bivalves e gastrópodes (Brusca & Brusca, 2007) (vide item 9 - Lista dos Grupos, ao final deste protocolo).
3.3. ESTIMATIVA DA BIOMASSA: Durante o primeiro ano (com amostragens mais detalhadas temporalmente) serão estimadas as biomassas em peso úmido, peso seco e peso seco livre de cinzas a fim de avaliar a variabilidade entre as medidas nos diferentes locais da costa e estabelecer um fator de conversão entre essas medidas.
3.3.1 PESO ÚMIDO (PU) a. Identificar e pesar (P1) uma caixinha feita de papel alumínio para cada grupo animal de cada amostra (grupo/amostra). Se necessário, manter a amostra no desumidificador. b. Secar rapidamente em papel filtro cada conjunto de indivíduos do grupo/amostra, a fim de retirar o excesso de água. c. Colocar cada grupo/amostra previamente seco na sua caixinha e pesá-lo (P2). PU = P2 - P1
3.3.2 PESO SECO (PS) a. Colocar cada grupo/amostra na estufa a 60°C por 48h ou até peso constante.
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b. Retirar cada grupo/amostra da estufa, mantendo-as no desumidificador até pesá-las (P3). PS = PU – (P3 – P1)
3.3.3 PESO SECO LIVRE DE CINZAS (PSLC) a. Colocar cada grupo/amostra na mufla a 550°C por 4h. b. Retirar cada grupo/amostra da mufla, mantendo-as no desumidificador até pesá-las (P4). PSLC= PS – (P4 – P1)
3.3.4 PLANILHA DE DADOS BRUTOS a. Organizar os dados para cada estimativa de biomassa em pastas separadas de uma planilha do Excel, com cada grupo/amostra nas linhas (em ordem alfabética das Classes e dentro das Classes) e cada amostra nas colunas.
3.4. CÁLCULO DA PRODUÇÃO SECUNDÁRIA a. Baixar a planilha referente aos trabalhos de Brey (1999 e 2001) “Empirical Model: Production, P/B, mortality, and other parameters” - Version 4-04 (May '04) disponível em:
4. Referências
Brey, T., 1999. A collection of empirical relations for use in ecological modelling. NAGA The ICLARM Quarterly 22(3): 24-28. T. Brey, 2001. Population dynamics in benthic invertebrates. A virtual handbook. Version 01.2.
LISTA DOS GRUPOS TAXONOMICOS DE INTERESSE
CRUSTACEA
Classe Malacostraca
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Ordem Decapoda Infraordem Caridea e Stenopodidae: Dentre os representantes desse grupo, estão camarões. Estes apresentam o corpo divido em cefalotórax e abdómen, o corpo comprimido lateralmente e abdômen longo e rosto geralmente desenvolvido.
Infraordem Brachyura: Corpo protegido por uma carapaça, presença de 5 pares de patas e a primeira, normalmente, transformada em pinça. Os caranguejos são os organismos representantes desse grupo.
Infraordem Anomura: Os Ermitões, dentre outros organismos, são representantes desse grupo. Normalmente, apresentam corpo mole e torcido e vivem em conchas de gastrópodes.
Infraordem Thalassinidae: Muito semelhantes a ermitões e lagostas. Possuem abdômen simétrico e achatado dorso-ventralmente, terminando em um leque caudal em desenvolvido. A carapaça é comprimida lateralmente e possuem dois pares de quelípedes, sendo o primeiro muito mais desenvolvido.
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Ordem Cumacea: Apresentam carapaça, que recobre e funde-se aos 3 primeiros segmentos torácicos. Esses organismos são pequenos e de forma curiosa por apresentarem a região anterior grande e bulbosa e a região posterior longa e fina.
Ordem Tanaidacea: Carapaça presente e fundida com os dois primeiros segmentos torácicos e o segundo maxilípede em quelas.
Ordem Isopoda: Carapaça ausente, corpo achatado dorsoventralmente. Normalmente, o abdômen e o tórax possuem a mesma largura e as duas regiões não ficam claramente demarcadas.
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Ordem Amphipoda: Carapaça ausente e corpo lateralmente comprimido, lembrando pequenos camarões.
Classe Maxilopoda Subclasse Ostracoda: Apresentam uma carapaça bivalve, articulada dorsalmente, fechada por um músculo que recobre a cabeça e o corpo. A carapaça pode ser de várias formas e com diferentes ornamentações. Esses organismos não apresentam uma divisão do tronco nítida em tórax e abdômen.
POLYCHAETA Scolecida: Prostômio bem evidente, sem estruturas (antenas, tentáculos, etc.).
Palpata: Presença de palpos na região anterior. Aciculata: Possuem acículas. Hábito de vida errante e vivendo nas camadas subsuperficiais do sedimento. Predadores.
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Canalipalpata: Com palpos sulcados e tentáculos. Hábito de vida sedentário ou vivendo na camada mais superficial do sedimento. Filtradores.
23 Global Change Biology (2013), doi: 10.1111/gcb.12186
1 COMMENTARY 2 3 4 Global environmental changes: setting priorities for Latin 5 American coastal habitats 6 7 ALEXANDER TURRA1 ,ALDOCROQ U E R 2 ,ALVARCARRANZA3 ,ANDRES M A N S I L L A 4 , 5 6 5 8 ARSENIO J. ARECES ,CAMILOWERLINGER ,CARLOSMARTIN E Z - B A Y ON , 9 CRISTINA A.G. NASSAR7 ,ESTELAPLASTINO8 ,EVANGELINASCHWINDT9 , 10 8 11 8 10 FABRIZIO SCARABINO ,FUNGYICHOW ,FEL I X L . F I G U E R O A ,FLAV I O B E R C H E Z , 11 JASON M. HALL-SPENCER12,LUISA.SOTO13,MARCOSS.BUCKERIDGE8 , 14 15 12 MARGARETH S. COPERTINO ,MARIATEREZASZEC H Y , 13 NATALIA GHILARDI-LOPES16,PAULOHORTA17,RICARDOCOUTINHO18, ~ 14 SIMONETTA FRASCHETTI19 and ZELINDA M. A. N. LE AO 20 15 1Departamento de Oceanografia Biologica, Instituto Oceanografico, Universiade de S~ao Paulo, S~ao Paulo, Brazil, 2Departamento de 16 Estudios Ambientales, Simon Bolivar University, Sartenejas, 3Polo de Desarrollo Universitario ‘Grupo de Investigacion 17 y formacion de recursos humanos en biodiversidad’ Centro Universitario Regional Este – CURE, Universidad de la Republica 18 Oriental del Uruguay, Sede Maldonado, Uruguay, 4Laboratorio de Macroalgas Antarticas y Subantarticas, Universidad de 19 Magallanes and Instituto de Ecologıa y Biodiversidad, Punta Arenas Chile, 5Instituto de Oceanologia, Universidade de La Habana, 20 Cuba, 6Facultad de Ciencias Naturales y Oceanograficas, Departamento de Oceanografia, Universidad de Concepcion, Concepcion, 21 Chile, 7Departamento de Bot^anica, Instituto de Biologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brazil, 8Departamento de 22 Bot^anica, Instituto de Bioci^encias, Universidade de S~ao Paulo, S~ao Paulo, Brazil, 9Grupo de Ecologıa en Ambientes Costeros, 23 Centro Nacional Patagonico, Puerto Madryn, Argentina, 10Direccion Nacional de Recursos Acuatico and Museo Nacional de 24 Historia Natural, Montevideo, Uruguay, 11Ecology Department, Faculty of Sciences, Malaga University, Malaga, Spain, 12Marine 25 Biology and Ecology Research Centre, University of Plymouth, Plymouth, UK, 13Instituto de Ciencias del Mar y Limnologıa, 26 Universidad Nacional Autonoma de Mexico, Mexico, 14Instituto de Oceanografia Universidade Federal do Rio Grande (FURG) Rio 27 Grande, Brazil, 15Departamento de Bot^anica, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brazil, 16Centro de Ci^encias Naturais e 28 Humanas, Universidade Federal do ABC, 17Departamento de Bot^anica, Centro de Ci^encias Biologicas, Universidade Federal de 29 Santa Catarina, Brazil, 18Instituto de Estudos do Mar Almirante Paulo Moreira, Arraial do Cabo, Brazil, 19Laboratory of Marine 30 Biology, Department of Biological and Environmental Science and Technologies, University of Salento, 20Departamento de 31 1 Sedimentologia, Instituto de Geoci^encias, Universidade Federal da Bahia, Brazil 32 33 Abstract 34 35 As the effects of the Global Climate Changes on the costal regions of Central and South Americas advance, there is 36 proportionally little research being made to understand such impacts. This commentary puts forward a series of 37 propositions of strategies to improve performance of Central and South American science and policy making in order 38 to cope with the future impacts of the Global Climate Changes in their coastal habitats. 39 Keywords: benthic ecology, climate impacts, habitat mapping, long-term monitoring, marine biodiversity 40 41 Received 29 August 2012 and accepted 13 February 2013 42 43 the quality and quantity of the goods and services The need for a science-policy agenda in Central and 44 provided by a wide range of marine ecosystems. South America 45 To discuss regional preparedness for global environ- 46 The Intergovernmental Panel for Climate Change mental changes, a workshop was held in Ilhabela, Brazil 47 (IPCC) reports that Global Environmental Changes (22–26 April 2012) entitled ‘Evaluating the Sensitivity of 48 (GEC) are occurring quicker than at any other time over Central and South American Benthic Communities to 49 the last 25 million years and impacting upon marine Global Environmental Changes’ that drew together 50 environments (Bellard et al., 2012). There is overwhelm- scientists from ten Latin American and three European 51 ing evidence showing that GEC are affecting both countries. Our analysis revealed critical knowledge 52 gaps that hinder policy-making and assessments for 53 Correspondence: Marcos S. Buckeridge, tel. ???, fax ???, the forthcoming IPCC Report (AR5, 2013–2014). We 54 2 e-mail: [email protected] developed key recommendations on how to foster the
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GCB 12186 Dispatch: 6.3.13 Journal: GCB CE: Sangeetha Journal Name Manuscript No. B Author Received: No. of pages: 5 PE: Eswari 2 A. TURRA et al.
1 development of a regional science-policy agenda to habitats are essential. Fundamental regional economic 2 meet urgent demand for sound scientific advice in the activities, such as fisheries, with the world’s highest 3 face of rapid changes to marine coastal ecosystems in average annual growth in the period 1970–2008 (21.1% 4 Latin America. as reported by Salas et al., 2011), and tourism, with an 5 8.6–13.9% total contribution to gross domestic product 6 (Wttc, 2012), depend on marine environmental quality. Threats to ecologically and socio-economically 7 Multiple human impacts endanger Latin America important coastal habitats in Latin America 8 coastal habitats. Changes in the composition and distri- 9 Central and South America is the home of 1/3 of the bution of sensitive habitats are already occurring 10 world’s most biodiverse countries, and is one of the most (Martins et al., 2012), with highly impacted sites in the 11 urbanized regions in the world (Unep, 2011). Besides Eastern Caribbean, and medium to highly impacted 12 regional heterogeneity, and significant variation in size zones around almost the entire continent (Halpern 13 and economic development, the 33 countries of the et al., 2008). Without timely action the situation will 14 region have relatively young democracies that face a steadily deteriorate. Bleaching and diseases in coral 15 number of common political, social-economic, environ- reefs (Fig. 2), both linked to ocean warming, are becom- 16 mental, and science-policy issues. The marine habitats ing an increasing problem (Wilkinson & Souter, 2008). 17 are of fundamental importance for the approximately Kelp forests have proven to be highly susceptible to 18 610 million coastal residents, but the need to develop temperature and current changes (Wernberg et al., 19 sustainable coastal management occurs at a time of rap- 2011) and ocean acidification not only threatens to 20 idly changing climate coupled with social upheaval such degrade the world’s largest rhodolith beds along the 21 as uncontrolled urbanization and social inequality. Brazilian coast (Amado-Filho et al., 2012) but also to 22 Latin America marine realms include a wide range of seriously reduce the ability of edible shellfish, such as 23 benthic ecosystems, many of which are unique and con- mussels and oysters, to produce shells, thereby threat- 24 stitute hotspots of biodiversity (Miloslavich et al., 2011). ening local aquaculture activities and food security. 25 These include the kelp forests on the Cape Horn Extreme events, such as cyclones, are occurring with 26 Biosphere Reserve (Fig. 1; Rozzi et al., 2012), the huge greater frequency (Emanuel, 2005), thereby impacting 27 rhodolith beds along the Tropical Southwestern Atlantic coastal habitats, with particular severity in the SE 28 coast (Berchez et al., 2009; Amado-Filho et al., 2012), the Atlantic coast. Moreover, harmful algal blooms, par- 29 large blue carbon ecosystems, formed by tropical man- tially related to temperature increase, have negative 30 groves and seagrass beds (Copertino, 2011)and the impacts on the quality of coastal areas as a whole. 31 highly biodiverse coral reefs of the Tropical Atlantic, 32 with their large number of endemic species (Leao~ et al., Gaps in scientific knowledge 33 2003). Therefore, major efforts to protect these marine 34 Concerted efforts to understand the effects of GEC on 35 Latin America coastal habitats lag behind other regions 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49
50 Colour online, B&W in print Fig. 1 A kelp forest in the Cape Horn Biosphere Reserve, Chile. Colour online, B&W in print 51 This habitat is extremely important as a CO sink and for fisher- 52 2 ies. Centolla crab Lithodes santolla growing on Macrocystis pyrif- Fig. 2 A coral bleaching event. Bleaching events in the Carib- 53 era at the Capitan Aracena Island, Magallanes (Photo: Mathias bean Sea are becoming more frequent and severe (Photo: Aldo 54 Hune).€ Croquer).
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1 worldwide, leaving society ill-prepared to cope with international networks is required using rigorous stan- 2 future changes. The paucity of time-series data in the dardized protocols. The Monitoring Network for 3 southern hemisphere is especially acute in developing Coastal Benthic Habitats (ReBentos), to date one of the 4 countries (Rosenzweig et al., 2008). Less than 5% of the main extensive networks implemented in Latin Amer- 5 participants in the Second International Symposium on ica for monitoring marine habitats, groups together 6 the Effects of Climate Change on the World’s Oceans around 100 researchers starting to apply standardized 7 (Korea, May 2012) were from C&SA, exemplifying the protocols to both soft and hard substrata, viz., rocky 8 low priority afforded to the issue in the regional scien- shores, coral reefs, rhodolith beds, mangroves, salt 9 tific agenda. In short, baseline, monitoring and detailed marshes, estuaries, and sandy beaches, at stations 10 forecast studies are insufficient for a specific under- distributed all along the Brazilian Coast. The South 11 standing of detrimental GEC effects in the region. This American Research Group for Coastal Ecosystems 12 has arisen due to a lack of scientific incentives and a (SARCE), comprising 108 sampling localities, is another 13 dearth of efforts at the science-policy interface across example. Efforts should be made to spread these tried 14 the entire Latin America region. and tested schemes to other countries in the region, 15 through combining procedures and efforts with local 16 projects already under way, and building an open Baselines 17 access data-base to provide information for local, regio- 18 Integrated baseline studies are required to assess sea- nal, and global habitat health evaluation and forecasts, 19 bed-habitat distribution and quality, as well as human this including the Regular Process of the United Nations 20 threats and risks associated with local and regional for Global Reporting and Assessment of the State of the 21 climate change scenarios. National support, within a Marine Environment. Initial efforts should be centered 22 multinational strategy, will be essential for systematic on locations already undergoing immediate damaging 23 habitat mapping that should include geomorphological pressures, such as the Caribbean Coral Reefs, the SE 24 and ecological features at different spatial scales, using Atlantic rocky shores, or the southernmost kelp forests. 25 standardized approaches, to facilitate spatial and 26 temporal comparisons, as well as the organization and Forecasts 27 dissemination of information. This will allow identifica- 28 tion of biodiversity hot-spots, habitats of high value in The absence of baseline studies seriously compromises 29 terms of ecosystem services, and areas most vulnerable reliable forecasting in Latin America. There is an urgent 30 and less resilient to local anthropogenic impacts and need to refining regional and local scenarios of threats 31 GEC. It is imperative to take into account the potential related to GEC, to assess the uncertainties, risks, and 32 synergies deriving from the interaction of multistres- thresholds at organism and ecosystem levels. Not only 33 sors, as the effects of GEC will differ according to the the identification and quantification of carbon sinks 34 different combinations of threats. This information and cycling processes but also experimental and model- 35 would also be important as a base for marine spatial ing approaches, are key challenges to forecasting future 36 planning strategies. For this issue, efforts should be tar- changes. 37 geted to the less studied ecosystems and regions, such 38 as the Cape Horn Biosphere Reserve and the Brazilian A scientific-support policy 39 rhodolith beds. 40 The challenges are so great that collaborative efforts 41 among institutions at national and international levels Monitoring 42 are essential. Most of the present initiatives in Latin 43 A strategic array of physical and biological monitoring America are national, for example, Brazilian Network 44 stations is an urgent requirement in C&SA, to fill criti- for Blobal Climate Changes (Rede CLIMA), or bilateral, 45 cal knowledge-gaps, and provide an early warning sys- for example, the CNPq–CONICET Brazil & Argentina 46 tem of GEC on coastal communities. The systematic funding support. Efforts should be centered on net- 47 application of monitoring protocols to each habitat, working the knowledge-base across disciplines and 48 scale, and level of organization, as well as to the various among all Latin American countries. Besides strength- 49 oceanographic conditions, is essential for documenting ening the support of national science funding agencies 50 habitat degradation, carbon sinks, the reduction of to studies focused on GEC, multilateral international 51 primary and secondary production, and habitat agreements are also required. The incentive of capacity- 52 destruction, fragmentation or loss, as well as biological building efforts at undergraduate and graduate levels, 53 invasion, and regime shifts. Thus, support for long- and of habitat mapping and the evaluation of GEC 54 term time-series data collection through national and effects, is mandatory, as is stimulation of the formation
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1 and recruitment of interdisciplinary capacities in mar- be based on the best available evidence, and scientific 2 ine and human sciences, and technology, at a continen- studies widened to include the most policy-relevant 3 tal level. There is also a need to stimulate a better and questions. The UN Regular Process, IPCC, IPBES (Inter- 4 wider communication of GEC to society as a whole, governmental Science-Policy Platform on Biodiversity 5 through innovative educational approaches and efficient and Ecosystem Services), and the Future Earth initia- 6 scientific-outreach efforts, with focus on the Latin tives should be considered as opportunities for the 7 American marine environments, which, by leading to international integration of this agenda. Finally, once 8 greater public involvement, could thus increase politi- both IPBES and IPCC undertake the regular and timely 9 cal interest. assessment of knowledge, thereby identifying and giv- 10 ing precedence to the key scientific information needed 11 for policymakers, priority on issues regarding climate Political and governance issues 12 change in the IPBES agenda, and those on marine habi- 13 Urgency requires the immediate establishment of a tats, biodiversity, and ecosystem services in the IPCC, 14 collaborative framework, to so induce a systematic and becomes mandatory. 15 integrated spatial planning process for the sustainable 16 use of marine biodiversity and other resources in 17 C&SA. This would include joint efforts to identify and Operational agenda for the near future 18 give precedence to the most pressing issues related to As it is impossible to address all the issues simulta- 19 GEC and coastal habitats. There is the need for a more neously, multicriteria analysis becomes necessary. This 20 pro-active engagement of Latin American governments would include the survey and analysis of existing data, 21 and sector-ministries, as well as the recruitment of to thus facilitate the identification of priorities for 22 socio-economic stakeholders, in a co-management urgent action. Our main recommendations include 23 effort regarding GEC and sustainable development, sensitivity analysis on an eco-regional scale, thence 24 with a more evident focus on the sea. The delimitation addressing vulnerability to GEC on a habitat basis. This 25 of marine protected areas to reach the 10% goals estab- would include ecological (e.g., geographical distribu- 26 – lished during the COP-10 Convention of Biological tion and associated biodiversity) and socio-economic 27 Diversity - is a priority. Even in Brazil, the most pro- (e.g., the economic evaluation of ecosystem goods and 28 tected country of the region (Halpern et al., 2012), only services) aspects. Local forecasting, based on the down- 29 1.5% of the exclusive economic zone is protected and scaling of available GEC scenarios, geographical distri- 30 nearly 9% of priority areas for marine conservation bution, conservation status, and the likely response of 31 have already been ceded to oil companies for offshore different habitats in different eco-regions, as well as the 32 exploitation (Scarano et al., 2012). The establishment of evaluation of potential ecological and socio-economic 33 national councils, such as the Brazilian Inter-ministry impacts should be a first step. Once having established 34 Commission for Marine Resources, or processes, such the geographical scope of priority issues, both scientists 35 as the National Science, Technology and Innovation and policy-makers should work together, by searching 36 Conferences in Brazil, could be considered as models to for the most effective governance setting to design and 37 be followed. Initiatives should emerge as political implement adaptation and/or mitigation schedules, 38 efforts, under the responsibility of those countries either at international, national, or local levels. 39 already undertaking successful experiences, or those in 40 better economic conditions, such as Argentina, Brazil, 41 Chile, and Mexico. International articulation efforts Acknowledgements 42 should be reinforced by establishing formal mandates 43 Supported by FAPESP (2011/22074-0) and ReBentos (CNPq/ and securing resources for leadership institutions and FAPESP). English revision by Ramon Arthur Clark. Authors 44 initiatives, such as the Intergovernmental Oceanographic thank the comments on the manuscript made by the colleague 45 Commission at UNESCO, to consolidate South-to-North, Fabio Scarano (The Nature Conservancy). 46 and significantly increase South-to-South collaboration, 47 thereby also benefiting other areas, such as Africa, India, References 48 and Southeast Asia. 49 Amado-Filho GM, Moura RL, Bastos AC et al. (2012) Rhodolith beds are major 50 CaCO3 bio-factories in the tropical South West Atlantic. PLoS ONE, 7, e35171. Science and policy-making under an integrated Bellard C, Bertelsmeier C, Leadley P, Thuiller W, Courchamp F (2012) Effects of 51 climate change on the future of biodiversity. Ecology Letters, 15, 365–377. 52 perspective Berchez FAS, Tiago CG, Rosso S, Dias G, Oliveira EC (2009) Structure of a coralline 53 algal bed on southeastern Brazil. Brazilian Journal of Ecology, 13, 49–57. 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