UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE COMUNICAÇÃO

FABIANA NEIVA COSTA

“QUEM É ESSE HOMEM?” EXPERIMENTANDO O TEXTO DA REVISTA ROMANO. SÉRIE DE REPORTAGENS

Salvador 2008 FABIANA NEIVA COSTA

“QUEM É ESSE HOMEM?” EXPERIMENTANDO O TEXTO DA REVISTA ROMANO. SÉRIE DE REPORTAGENS

Memória descritiva e analítica de produto de natureza técnico-artística apresentada ao curso de graduação em Comunicação/Jornalismo, Faculdade

de Comunicação, Universidade Federal da Bahia.

Orientador (a): Profª. Drª. Graciela Natansohn.

Salvador 2008

2 FABIANA NEIVA COSTA

“QUEM É ESSE HOMEM?” EXPERIMENTANDO O TEXTO DA REVISTA ROMANO. SÉRIE DE REPORTAGENS

Memorial ao colegiado do curso de Comunicação com habilitação em Jornalismo da Ufba – Universidade Federal da Bahia, como requisito parcial para a obtenção do grau de bacharel em Comunicação.

Aprovado em: / /

BANCA EXAMINADORA

Profª . Graciela Natansohn (Orientadora)

Prof. Leandro Colling (Avaliador Interno)

Prof. Maurício Tavares (Avaliador Interno)

3 RESUMO

Trata-se de uma série de reportagens (em formato de arquivo word), utilizando a linha editorial da Romano, uma publicação mensal, da Editora Escala, que se propunha a atender a demandas informativas do homem contemporâneo e seguindo para isso, o formato discursivo das editorias do próprio veículo, bem como seus critérios de definição de seções, temas, linguagem e tipos de abordagem. A modalidade reportagem de revista, bem como a segmentação desse mercado editorial por gênero identitário, no caso o gênero masculino, configuram o foco central desse trabalho, a fim de exercitar a prática jornalística e experimentar o gênero reportagem e o texto de revista, bem como entender as transformações que se vem acontecendo no universo masculino, levando a ‘repensar’ o conceito de masculinidade na contemporaneidade.

Palavras-chave: reportagem; revista; masculinidade; contemporaneidade.

4 SUMÁRIO

1. O PONTO DE PARTIDA...... 6

1. 1. APRESENTAÇÃO...... 6

1. 2. JUSTIFICATIVA...... 7

2. A PROPOSTA...... 9

3. O PROCESSO...... 15

3.1 COMPARANDO OS HOMENS...... 16

3.2. HOMEM ROMANO: UM PRODUTO DO MEIO (E DO MERCADO)...... 18

4. O PRODUTO...... 19

4. 1. DEFININDO ESCOLHAS...... 20

4.1.2. NEM SÓ DE VAIDADE VIVE O HOMEM CONTEMPORÂNEO...... 24

4. 2. FORMATANDO O PRODUTO...... 26

5. O APRENDIZADO...... 27

5.1 ASCENSÃO E QUEDA...... 29

6. REFERÊNCIAS...... 30

APÊNDICES...... 32

ANEXOS...... 40

5

1. O ponto de partida

1.1 Apresentação

A modalidade reportagem de revista, bem como a segmentação desse mercado editorial por gênero identitário, no caso o gênero masculino, configuram o foco central desse trabalho, a fim de experimentar o que Edvaldo Pereira Lima define como a ampliação do relato simples, raso, para uma dimensão contextual (1993, p.24). Desse modo, a reportagem proporciona uma análise mais profunda das informações, abordando aspectos com um nível de detalhamento que não encontraria espaço na narração factual dos acontecimentos.

O investimento de tempo e recursos que esse tipo de prática jornalística requer o tem diminuído consideravelmente das páginas do jornal impresso, mas encontra no jornalismo de revista o seu espaço por excelência. Seja pela sua periodicidade – semanal, quinzenal ou mensal – que acaba por priorizar não ‘o que’ será dito mas,

‘como’ será dito; seja pela valorização da linguagem narrativa que se caracterizou como elemento central desse gênero ou por elementos de humanização do relato e o texto de natureza impressionista que caracterizam a reportagem.

Esse trabalho se destina a desenvolver uma série de reportagens utilizando a linha editorial da Romano, uma revista que se propõe a atender a demandas informativas do homem contemporâneo e seguindo para isso, o formato discursivo das editorias

(‘Beleza’, ‘Comportamento’, ‘Sexo’, ‘Saúde’, ‘Moda’) do próprio veículo, bem como seus critérios de definição de seções, temas, linguagem e tipos de abordagem. O objetivo

6 é pensar e desenvolver matérias que poderiam estar nas páginas da Romano, a fim de exercitar a prática jornalística e experimentar o gênero reportagem e o texto de revista, bem como entender as transformações que se vem acontecendo no universo masculino, nos levando a ‘repensar’ o conceito de masculinidade na contemporaneidade.

1. 2. Justificativa

A opção pelo gênero reportagem se deu pela versatilidade de funções, diversidade de elementos e riqueza do seu discurso, o quê permite por à prova toda a extensão, abrangência e diversidade das formas de reproduzir o real. Além disso a prática da reportagem pode oferecer ao jornalista maior intensidade de experiências com a narrativa, além de novas possibilidades de exercitar o texto (KOTSCHO, 1987).

A definição pelo jornalismo de revista foi motivada pelo fato desse veículo ter elegido a reportagem como sua referência textual por excelência, bem como pela diversidade de experimentação da narrativa jornalística e de seus elementos constitutivos que essas publicações oferecem ao jornalista, além de uma preferência pessoal por esse gênero narrativo e mais especificamente, por esse tipo de mídia.

Escrever uma reportagem (ou uma série) implica, além de definir o veículo, especificar o público leitor ao qual se destina. No caso desse trabalho, o leitor da revista

Romano. Essa escolha se apóia na especificidade desse público em confronto com outros leitores de publicações masculinas. Para isso foi necessário conhecê-lo mais a fundo.

Daí começou todo o trabalho: debruçar sobre esse público-leitor e tentar, ao longo desse processo responder quem é ele? Como ele se constrói no interior da revista? Como está representado dentro das estratégias de discurso da publicação?

7 Qualquer pessoa ao escrever tem em mente a quem se dirige, ou seja, pensa e imagina quem é seu leitor. Em uma publicação esse leitor precisa ser profundamente conhecido e muito bem representado no texto, para que a identificação entre o produto e público-alvo se dê satisfatoriamente. Esse leitor imaginado, imputado no texto no momento de sua produção, foi denominado por Tzvetan Todorov1 (1980) de narratee, ou seja, o “outro generalizado”, o outro da forma como é pensado. Nesse contexto, se faz necessário também entender como a revista constrói um vínculo com os leitores e estabelece a partir daí uma relação de cumplicidade.

Para que haja identidade entre texto e leitor é preciso que a construção desse discurso reflita uma visão de mundo vinculada aos seus autores e à sociedade em que estão inseridos. Uma boa pista para começar a definir esse leitor Romano é entender as mudanças que vem se estabelecendo no universo masculino e responder a questões que se interpõe a este estudo: quem é esse “novo” homem do século XXI ao qual a revista se propõe representar? O que ele pensa? Sente? Como se comporta diante das mudanças e desafios da contemporaneidade?

A publicação mensal, produzida pela Editora Escala e dirigida, principalmente, para o público masculino, chegou ao mercado em fevereiro de 2005 com a proposta ousada de quebrar tabus masculinos e ser a porta-voz do ‘homem do novo milênio’.

Dentro desse contexto, tinha a proposta de dar maior ênfase em temas como comportamento, saúde e moda, além de levantar questões como depilação, estética, relacionamentos e culinária, inexplorados até então nas demais publicações tradicionais para o público masculino heterossexual e sempre relacionadas ao universo feminino.

1 Todorov, além de lingüista, é um dos nomes mais importantes da Semiótica. Trabalha com o lado prático da teoria da Recepção e defende que a leitura é um processo de construção.

8 Esse homem contemporâneo para o qual a revista dizia se dirigir seria um reflexo das transformações sociais dos novos tempos, estabelecendo novos hábitos de consumo,

(re)avaliando conceitos e criando tendências comportamentais, além de estabelecer mudanças (e semelhanças?) na relação homem / mulher. O tema se mostrava assim, relevante para o campo da comunicação, uma vez que uma das funções históricas do jornalismo é reportar os fenômenos sociais e comportamentais do seu tempo. Tentar compreender a natureza da revista Romano e experimentar reproduzir sua “receita” editorial, bem como a relação com seu leitor, seria uma forma de exercitar a prática jornalística mas também uma forma de entender as várias facetas do que, genericamente, se entende por masculinidade, me levando a problematizar uma possível ‘crise de identidade’ experimentada pelo homem contemporâneo.

2. A Proposta

O objetivo geral traçado na fase de planejamento deste trabalho foi o de elaborar uma série de reportagens utilizando a linha editorial da revista Romano, seguindo como modelo temático e formato discursivo, as editorias e seções do próprio veículo, a fim de exercitar a prática jornalística e experimentar o gênero reportagem e o texto de revista.

Nesse exercício, era esperado entender como se estabelece a relação entre um veículo comunicativo e o seu público alvo, bem como as segmentações de gênero no mercado de revistas; exercitar as etapas da prática jornalística; exercitar os elementos constitutivos da reportagem; experimentar as diversidades e riquezas do texto de revista.

Para a realização dessa proposta, foi preciso definir um marco teórico que pudesse oferecer suporte para esse trabalho, bem como definir algumas escolhas para a realização de reportagens baseadas na linha editorial, público-leitor e estratégias

9 discursivas da revista Romano. A primeira pergunta a responder foi o que é uma reportagem?

O autor Luis Beltrão (1969) define reportagem como o relato de uma ocorrência de interesse coletivo, testemunhada ou colhida na fonte por um jornalista e oferecida ao público, em forma especial e através dos veículos jornalísticos. É um dos gêneros jornalísticos e difere do formato ‘notícia’ especialmente pela narrativa contextualizada e aprofundada dos acontecimentos. Para Muniz Sodré e Maria Helena Ferrari, a linguagem narrativa é o elemento central desse gênero. Além da predominância da forma narrativa, a humanização do relato, o texto de natureza impressionista e a objetividade dos fatos narrados caracterizam a reportagem.

Conforme o assunto ou o objeto em torno do qual gira a reportagem, algumas dessas características poderão aparecer com maior destaque. Mas será necessário que a narrativa (ainda que de forma variada) esteja presente numa reportagem. Ou não será reportagem (SODRÉ; FERRARI. 1986, p.15).

A reportagem oferece detalhamento e contextualização ao leitor, mesmo quando seu teor é predominantemente informativo. O que permite enriquecer a informação e conduzir o leitor a um posicionamento crítico, revelando-lhe ângulos insuspeitos, salientando detalhes apenas entrevistos, ampliando sua visão sobre um determinado assunto. Quanto à finalidade, também apresenta diversidade, conforme seja o objetivo do emissor: registrar, historiar, reclamar etc.

Esse tipo de formato não só atende a demanda do público por informação mais aprofundada, como permite a expressão de um olhar jornalístico sobre o fato. Também oferece ao jornalista a oportunidade de experimentar o texto, em lugar de apenas narrar os acontecimentos; de enfatizar os pormenores, por ser, muitas vezes, nos detalhes que

10 estão os aspectos mais interessantes; de humanizar os relatos em lugar de utilizar declarações de fontes com ‘lugar de fala’; de conduzir o leitor a um jornalismo ‘vivo’ e

‘pulsante’.

A notícia revestida de interesse humano, que mostre as dificuldades, os prazeres e a história de cada pessoa e que tenha lições a oferecer ao próximo é a que mais leitores encontra. E é nas ruas, principalmente, que o repórter encontra a sua matéria-prima (ERBOLATO, 2003).

Essa versatilidade de funções, diversidade de elementos e riqueza do discurso foram determinantes para a escolha desse gênero jornalístico para a realização desse trabalho. Fazer reportagem permite por à prova toda a extensão, abrangência e diversidade das formas de reproduzir o real, além de oferecer ao jornalista maior intensidade de experiências com narrativa. Nesse contexto, nenhum veículo é mais adequado para exercitar esse formato narrativo do que a revista.

Uma vez feita a opção pelo gênero reportagem, uma segunda pergunta já aguardava por resposta(s): por que revista? A reportagem é por excelência o texto da revista, mesmo daquelas publicações predominantemente informativas por que tem, por essência, em sua natureza, a busca por estabelecer vículos afetivos com o seu público. Se a reportagem, independentemente do veículo, já privilegia essa humanização do relato, a forma narrativa e o texto de natureza impressionista, nas revistas esses elementos são potencializados por narrativas que investem na história humana, na contextualização da informação e na aposta em bons ‘personagens’ para representar os diferentes tipos humanos.

Marília Scalzo explica que enquanto outros veículos de comunicação de massa, como jornais, rádio e televisão falam para um público heterogênio, as revistas adentram no espaço privado, na intimidade, na casa do leitor, estabelecendo com esse leitor uma

11 relação de confiança, credibilidade, expectativas, idealizalções, erros, pedidos de desculpa, acertos, elogios, brigas, reconciliações...

A revista é um veículo de comunicação, um produto, um negócio, uma marca um objeto, um conjunto de serviços, uma mistura de jornalismo e entretenimento. Nenhuma das definições acima está errada, mas também nenhuma abrange completamente o universo que envolve uma revista e seus leitores. (SCALZO, 2004, p.11-12).

Em função da sua periodicidade – semanal, quinzenal, mensal – as revistas cobrem funções culturais mais complexas do que simplemente noticiar. Elas entretêm, divertem, ajudam a passar o tempo, alimentam sonhos, ditam modas, criam mitos educam e congregam. Scalzo define esse produto como o espaço de encontro de um editor e um leitor, um contato que se estabelece e que é capaz de unir um grupo de pessoas e, nesse sentido, ajudar a construir identidade. Revistas têm a capacidade de ciar identificações e produzir no seu leitor a sensação de pertencer a um determinado grupo.

Esse é um gênero jornalístico que já nasce marcado pela segmentação e, por isso, aposta em públicos cada vez mais específicos.

Sendo assim, para a realização desse trabalho, no qual se pretendia enfatizar a técnica da reportagem de revista, a escolha pela narrativa que prioriza os interesses humanos e as temáticas com foco nos aspectos comportamentais, além da escolha de representação de um tipo específico de público, ou seja, o leitor da revista Romano particularmente interessava. Também exigia ser amplamente compreendida essa segmentação de mercado, especialmente a segmentação por gênero (masculino e feminino).

12 Logo vieram outros questionamentos: homens e mulheres são realmente diferentes? Ao ponto de necessitarem de tratamento social diferenciado e, portanto produtos e serviços diferenciados? Para a cultura de massa, especialmente sim. A forma de existir e fazer sentido neste mundo se opera segundo o gênero. Faz-se necessário aqui, pensar em gênero não apenas como uma diferenciação entre masculino e feminino, mas a contextualização social, institucional, discursiva e doutrinária que acontece no processar das relações sociais. Ser ‘homem’ ou ‘mulher’ dentro dos meios de comunicação é desempenhar papéis que na maioria das vezes interferem na construção da nossa identidade como sujeitos (SILVA,1999).

Os meios de comunicação de massa, cada vez mais se transformam numa instância de construção da realidade. E nisso as revistas não são diferentes. A análise ideológica dos conteúdos editoriais é útil para vislumbrar que lugares homens e mulheres ocupam nesses meios e que reflexos na sociedade isto pode acarretar. Embora muitas vezes transmitam informações carregadas de preconceito, mostrando homens e mulheres em ‘lugares demarcados’ e imutáveis no contexto social (mulheres ora frágeis, emocionais e doces, ora sedutoras - mas sempre no lugar do ‘privado’. Do outro lado homens - fortes, bem sucedidos profissionalmente, racionais, sexualmente potentes e conquistadores, sempre ‘público’).

Como foi dito, o mercado editorial de revista considera a segmentação de gêneros fundamental para definir seus produtos e estratégias de posicionamento.

Thomaz Souto Corrêa, um dos diretores da editora Abril e profundo conhecedor desse mercado de revistas, já afirmava em 1985 que “segmentar o mercado é identificar interesses e desejos do público leitor, é saber detectar as tendências de comportamento do mercado para dar a ele revistas sempre mais atualizadas, afinadas com a realidade, ou

13 revistas novas, cada vez que uma nova tendência sugerir a criação de um segmento novo”(CORRÊA,1985 apud: MIRA, 2001, p.148).

Colocando o universo masculino na pauta das discussões sobre gênero, é possível identificar que boa parte das publicações voltada para esses leitores não só alimentam a sua necessidade de informação e entretenimento, elas criam e divulgam estilos de vida, padrões de consumo e modelos de identificação. Através da apreensão dos mecanismos midiáticos de criação e atualização dos estilos de vida utilizados por essas publicações é possível perceber a (re)construção da masculinidade nos discursos dessas mídias. A emergência desse novo tipo de revista masculina evidencia o crescimento da valorização dos estilos de vida na contemporaneidade.

A noção de estilo de vida pode ser definida como a atitude demonstrada pelo indivíduo na escolha de certas mercadorias e certos padrões de consumo e na articulação desses recursos culturais como modo de expressão pessoal e distinção social. É um fenômeno característico do desenvolvimento da modernidade que atua, principalmente, influenciando a representação das identidades (CHANEY, 1996 apud: MACHADO, 2005, p.158)

Essa assertiva reforça a idéia de Malília Scalzo (2004) de que as revistas congregam e reforçam identidades. E lembra que outro movimento editorial relacionado com as mudanças culturais contemporâneas foi o surgimento recente de revistas masculinas que tratam, essencialmente, de comportamento. Essas publicações não são exatamente como suas similares femininas, uma vez que continuam trazendo apelo das fotos de nu feminino e mantêm, invarialvelmente, um tom irreverente e bem-humorado.

Mas procuram contemplar, agora, as mudanças comportamentais experimentadas pelos homens nos últimos tempos, como os cuidados com o corpo e a beleza.

A Romano se propos a não só ‘traduzir’ bem essa visão de segmentação do mercado de revistas masculinas, como também o surgimento de uma “nova

14 masculinidade”. A publicação surgiu em fevereiro de 2005 com a proposta de atender a

demanda de um “novo tipo de homem”.

A Romano é grande novidade do mercado editorial brasileiro para o ano de 2005: uma revista para o homem. Ao contrário de outros produtos existentes tanto no Brasil, quanto na América do Norte e Europa, a Romano não vem reforçar ícones de um mundo masculino estereotipado por “ões”, ou seja: carrões, mulherões e milhões! É uma revista que visa a interagir de forma transparente, consciente e madura com homens (e mulheres também, por que não?) que vivem os desafios destes novos tempos, onde riqueza, poder e sucesso convivem, cada vez mais, com valores como amor, família, equilíbrio, qualidade de vida, bem-estar, cidadania e realização pessoal. E, conseqüentemente, alterando os padrões da relação homem/mulher. Na Revista ROMANO a mulher deixa de ser um objeto de prazer para o homem para se tornar uma companhia para o prazer. Romano é comportamento, atitude, emoção e transformação. É sexo, é beleza, é tesão, é aventura! Romano é o homem que busca viver a vida com prazer e aceita os desafios trazidos por nossa sociedade do século XXI (RELEASE, 2005).2

É sobre esse público-leitor da revista Romano que a composição da série de

reportagens proposta por esse trabalho se debruçou e no qual se pautou para a

composição das matérias, seguindo o modelo das suas principais editorias fixas ‘Beleza’,

‘Comportamento’, ‘Sexo’, ‘Moda’ e ‘Saúde’, seguindo os modelos das seções da

publicação (‘Corpo’, ‘Cuide-se’, ‘Sexo’, ‘Moda’ e ‘Saúde’) para a definição dos temas,

linguagem e tipos de abordagem. Para identificar esse público foram analisadas os 15

números publicados pela revista, entre fevereiro de 2005 e dezembro de 2006, período

do primeiro ao último número da Romano, quando foi retirada das bancas.

3. O Processo

Toda prática jornalística tem suas etapas. A primeira delas é a elaboração das

pautas. No caso da reportagem de revista, pensar assuntos de acordo com cada editoria,

sugerir o encaminhamento dos temas, definir e encontrar fontes. No caso desse trabalho,

2 Release da assessoria de imprensa da Romano recebido por e-mail.

15 pensar em matérias que poderiam estar nas páginas da revista Romano, elaborando temas que despertariam interesse no seu leitor, estabelecendo contato com ‘personagens’ que pudessem gerar identificação com o público da revista. Para só então, partir para a apuração técnica: realização das entrevistas, produção de matérias, seleção do material, revisão e edição dos textos.

Como já foi dito antes, ao escrever para um determinado público é preciso conhecê-lo profundamente. Para definir as pautas das reportagens foi preciso primeiro, conhecer melhor quem era esse homem Romano? Que características definem esse leitor, que aspectos o diferem de outros leitores?

3.1 Comparando os homens

Na busca por identificar os universos discursivos da Romano e suas implicações para a construção da imagem de um ‘novo’ homem foi inevitável à comparação, mesmo que superficial com outras tradicionais publicações direcionadas ao segmento masculino, a exemplo da Playboy e Vip. Ao compreender melhor os universos de sentido ofertados pelos conteúdos dessas revistas, foi possível confrontar com a Romano, e então, perceber que falam para públicos diferentes. Forte, bem sucedido profissionalmente, refinado, racional, sexual, potente, conquistador, assim são os homens Playboy e Vip, conservadas as diferenças na linha editorial das duas publicações.

A Playboy tem seu discurso construído no apelo predominantemente erótico, sendo os ensaios fotográficos de nu feminino o foco da revista. Já a Vip, criada da publicação de negócios Exame, surgiu com o objetivo de oferecer lazer ao público executivo brasileiro. Diferenças editoriais à parte, ambas as publicações criam e

16 divulgam estilos de vida, padrões de consumo e modelos de identificação, oferecendo ao público uma mistura de entretenimento e guia de estilo para homens requintados e vaidosos.

A princípio a Romano não parece se diferenciar dessas publicações. A novidade está na abrangência das definições de identidade desse público leitor. Enquanto na

Playboy e Vip figura a imagem de homem mais clássico, a Romano tenta se articular com outros universos, abarcando novos valores, novas posturas e profissões. O Romano pode ser o homem de negócios, mas também pode ser o ator, o design, o cartunista, o dançarino, o Chef... Dessa forma, a revista sinaliza e legitima novas possibilidades de identidades masculinas mais alinhadas com a contemporaneidade.

A abordagem sobre o sexo feminino, também muda. Embora lindas mulheres continuem povoando as capas e páginas da revista, o olhar já não se detém exclusivamente à sua beleza e sensualidade. A Romano tenta associar características como atitude e êxito profissional à imagem dessas mulheres, numa tentativa de mostrar que o homem Romano não se interessa apenas pelos seus atributos físicos, bem como respeita as conquistas alcançadas pelo universo feminino e está cada vez mais inclinado a acredita que um ambiente de trabalho equilibrado entre homens e mulheres tende a ser mais produtivo e vantajoso.

A revista também procura discutir com bom humor temas outrora embaraçosos, como mulheres que ganham mais, orgasmo feminino, gafes sexuais... A escolha dos assuntos e a forma de abordagem desses temas traduzem um leitor muito mais interessado em reportagens sobre cultura e comportamento, em detrimento das matérias de negócios e análises de mercado. Também são assuntos recorrentes culinária, beleza, turismo, tecnologia, esporte e moda.

17 O slogan da Revista Romano “Viver com prazer é a maior conquista do homem moderno” tenta traduzir o tipo de homem sintonizado com as mudanças sociais do seu tempo, que busca viver com satisfação, cultuando valores como família, amor, bem- estar, equilíbrio, qualidade de vida, cidadania e realização pessoal em detrimento dos conceitos de poder, status e ascensão social. A Romano sugere que a contemporaneidade trouxe significativas transformações nas formas de exercer a masculinidade, exigindo do mercado um produto em sintonia com essas mudanças.

Alguma coisa está acontecendo com os homens jovens. A ascensão da publicidade e da mercadologia dirigida aos jovens é parte e parcela da corrente exploração de empreendimentos no setor de serviços e das indústrias midiáticas. Mas o que se está passando aqui é mais sutil do que a publicidade e os motivos de lucro. Os homens jovens estão sendo imagens vendidas que rompem ícones tradicionais de masculinidade. Eles são estimulados a olhar para si mesmos – e para os outros homens – como objetos de consumo. Eles estão obtendo prazeres previamente marcados como tabus ou femininos. Uma nova bricolagem de masculinidade é o barulho vindo da casa de moda, do mercado, da rua (MORT, apud: MIRA, 2001, p172).

3.2. Homem Romano: um produto do meio (e do mercado)

Na capa da publicação de estréia, o jogador de futebol David Beckham que se tornou um ‘ícone’ do comportamento do homem do século XXI. O meio-campista inglês vende uma imagem que combina vigor masculino com sensibilidade feminina. Ele pinta as unhas, tem um corpo atlético, está sempre com um novo corte de cabelo, segue tendências, gosta de grifes caras, não dispensa acessórios, usa jóias, adora cremes, se comove com filmes, pousa de bom marido, diz saber cozinhar, além de apoiar causas sociais. Ele é (segundo a definição mercadológica do termo) um típico ‘metrossexual’: um homem que se preocupar com o peso, a pele e os cabelos tanto quanto as mulheres, fazendo ‘deles’ tão bons consumidores de cosméticos e moda quanto ‘elas’.

18 O que antes era território exclusivo das mulheres passou a ser “invadido” por esses novos machos, que começaram a freqüentar, sem tabus, as clínicas de estética, salões de beleza e shopping centers, bem como gastar metade do que ganham em produtos e cosméticos importados. Eles conhecem os últimos lançamentos das marcas famosas, além de cultuar talentos que passeiam entre a arte culinária, cultura, estilo, decoração, entre outros novos atributos (MARQUES, 2003).

O termo ‘metrossexual’ (um contração de metropolitano com heterossexual) foi usado pela primeira vez em 1994 pelo colunista Mark Simpson no artigo "Lá vêm os homens do espelho", publicado pelo jornal britânico The Independent para exemplificar um novo tipo de consumidor. O jornalista voltou a utilizar o termo em 2002, escrevendo sobre o assunto no site americano Salon.com. A palavra acabou sendo, pouco a pouco, incorporada, especialmente pelo mercado, dando origem a uma série de reportagens sobre o tema, relacionando esse novo homem às metrópoles, à tecnologia e modernidade

(GARCIA, 2003).

Para a admiração dos mais tradicionais, os “novos” homens depilam o corpo, usam cremes para retardar o envelhecimento e estão abertos a todo tipo de tratamento estético, sem que essa postura tenha necessariamente, uma relação com sua orientação sexual. Apropriando-se desse conceito de ‘metrossexual’, a editora Escala, conhecida por suas publicações pautadas em alguns “filões” do mercado, decide criar a Romano, por acreditar haver uma carência nesse segmento de revistas masculinas de uma publicação que, de fato represente esse “novo” homem do século XXI. Dessa forma, a revista Romano se insere como mais um produto a ser oferecido a esse novo nicho de mercado.

19 4. O Produto

Sendo mulher, foi preciso me colocar no papel masculino para tentar pensar como homem, para definir escolhas, identificar seus interesses, entender suas preferências e por fim, traduzir tudo isso em texto. Sempre adotando uma linguagem leve e informal, a Romano faz uma “leitura” dos fatos de maneira superficial, dando a revista uma dinâmica de leitura que mescla informação e entretenimento.

O leitor Romano nem sempre tem um conhecimento profundo sobre as principais questões sócio-econômicas ou a nova ordem geopolítica, mas gosta de estar pelo menos, informado sobre tudo que acontece ao seu redor, e tem preferências e conhecimentos bastante ecléticos. Quer saber desde os gols da rodada do fim de semana até os últimos lançamentos de cds de Jazz.

4.1 Definindo escolhas

Dentro desse conceito de ‘metrossexualidade’, a vaidade é ostentada com orgulho, demonstrando no mundo masculino uma suscetibilidade ao apelo do culto ao corpo, antes observada apenas no sexo feminino. Por isso, a editoria de beleza tem grande destaque nas páginas da Romano em diferentes seções da revista. No exemplares é possível encontrar matérias como “Adeus aos pêlos” (Romano n.1, p.14-16), sobre depilação, “Livre de saliências” (Romano n.1, p.26-29), dicas de como eliminar os indesejáveis ‘pneuzinhos’, “Rugas? Isso é marca do passado” (Romano n.15, p.24-25), discutindo tratamentos estéticos e cirurgias plásticas. Freqüentemente o tema vaidade também vem associado à saúde e ao bem estar físico e pessoal em matérias como

“Atletas de primeira viagem” (Romano n.12, p.34-35), sobre os riscos de exercícios sem avaliação médica e orientação profissional ou “De pernas pro ar” (Romano n.3, p.24-

20 26), falando sobre varizes em homens, abordando tanto os aspectos estéticos, quanto de saúde.

Sendo assim, a editoria de beleza também foi privilegiada nas minhas reportagens, sob duas diferentes abordagens. Para a seção ‘Cuide-se’, que geralmente relaciona beleza e estética, o assunto escolhido foi estética facial. A reportagem

“Questão de pele” traz as principais opções de tratamentos, procedimentos cirúrgicos e recursos da cosmologia para ter um rosto bonito e jovem. A reportagem buscou enfatizar que essa não é mais uma preocupação só das mulheres, demonstrando a ‘invasão’ dos homens em territórios, antes considerados exclusivamente femininos.

A seção “Corpo” aborda diversas atividades físicas que promovem, ao mesmo tempo, beleza e saúde. Para reproduzi-la, o assunto escolhido foi Pilates, método que une filosofia oriental e técnicas de fortalecimento muscular. A reportagem “Sintonia sobre molas” como o homens estão aderindo à prática para conquistar boa forma física, equilíbrio e bem-estar. A escolha do Pilates se deu não só pelo fato de ser uma técnica muito em voga atualmente, mas também como uma forma de traduzir à postura da

Romano em abordar novos conceitos em que ‘estar bem’ e ‘estar bonito’ se equiparam.

A editoria de ‘Moda’ (cuja ‘seção’ na revista tem o mesmo nome) precisava ser explorada de forma mais provocativa para que pudesse refletir a sua importância conquistada não só nas páginas da Romano, mas, principalmente para a masculinidade contemporânea. A reportagem “Despidos para ‘matar’!” aborda a beleza e (boa dose de ousadia) que o mercado trouxe para as roupas íntimas masculinas, deixando-as cada vez mais parecidas com as lingerie’s femininas, transformando a velha ‘cueca’ em objeto de fetiche.

21 Os temas relacionados à saúde são recorrentes nas edições da Romano. A revista procura dar ao assunto maior variedade de temas e um tratamento mais atual.

Constantemente essa seção evoca assuntos ligados à contemporaneidade ou ao impacto proveniente das suas transformações na vida das pessoas. A reportagem “Chegou a hora?” fala do risco pelo uso indiscriminado (e perigoso) de medicamentos para disfunção erétil, atualmente popularizados com o lançamento do Viagra, por homens jovens e saudáveis na busca por um superdesempenho sexual. Ao passo que a reportagem ao abordar questões de saúde na atualidade, coloca em pauta (e em ‘xeque’) as identidades masculinas.

E por falar em sexo... Essa editoria é, de certa forma, um ‘divisor de águas’ entre a Romano e as outras revistas do gênero masculino. Embora o comportamento sexual seja tão recorrente quantos em outras revistas para o gênero masculino, a Romano não fala em sexo, mas sobre o sexo, numa abordagem parecida às similares femininas, tentando trazer para as suas páginas novas abordagens e práticas (sexo na Internet, slow sex, fantasias e jogos eróticos). Outra diferença em relação às demais publicações se mostra no tratamento dado ao tema, revelando (ao menos, uma tentativa) em destacar aspectos como a satisfação da parceira, bem como o pensar prazer como algo que deva ser compartilhado entre ambos. Mas, volta a reforçar estereótipos masculinos ao deixar claro em suas páginas uma abordagem do heterossexualismo como forma hegemônica de vivenciar a sexualidade, ignorando que possam existir outras.

Em entrevista à revista Veja, o criador do conceito “metrossexual”, Mark

Simpson, afirma que o termo não designa só o homem heterossexual. Na verdade, segundo Simpson, a orientação sexual não deveria estar em questão, “ele pode ser gay, hetero ou bissexual, já que tem a si mesmo como seu objeto de amor” (2004). O

22 ‘metrossexual’ seria um narcisista dos tempos modernos, que graças às facilidades e

oferta de produtos e serviços em função da beleza existentes, hoje, no mercado pode se

permitir ser vaidoso ao extremo. De acordo com o jornalista, a junção dos dois termos

‘metro’ (abrviação de metropolitano) e ‘heterossexual, que originou a definição

“metrossexual” (em inglês, metrosexual) seria apenas uma provocação às mudanças

comportamentais experimentadas pelos homens ‘heteros’ nos últimos tempos, pautadas

no cuidado com o corpo e a beleza, uma vez que, entre o público gay isso já não é

novidade.

Mark Simpson afirma que o estreitamento da relação ‘metro’ e ‘hetero’ se deu

com a apropriação do termo pela publicidade, no intuito de criar novos nichos de

mercado. Essa conduta, típica das sociedades contemporâneas norteadas pelo

‘hiperconsumismo’ acabou por massificar a imagem de uma nova masculinidade

baseada no culto à própria imagem e na exacerbação do egocentrismo. Ao se ater,

especialmente, ao conceito mercadológico de ‘metrossexual’, a Romano denota uma

tentativa de acompanhar o movimento do mercado editorial de revistas em outros países,

alinhando-se ao aparecimento de publicações masculinas que tratam, essencialmente de

comportamento.

A revista, embora procure contemplar as mudanças experimentadas pelos

homens (como os cuidados com o corpo e a beleza), continuam a reforçar a segmentação

por públicos homossexuais e heterossexuais. ‘Uma vez na Romano, comporte-se como

Romano’3. Dessa forma, optei por seguir o mesmo padrão informativo, privilegiando na

reportagem “Nas preliminares” para a seção Sexo, uma abordagem heterossexual, mas

invertendo um pouco os papéis. No texto, mulheres falando para leitores (supostamente)

3 Parodiando o provérbio popular “Uma vez em Roma, comporte-se como romano”

23 interessados em discutir a importância ‘para elas’ das carícias preliminares para uma boa relação sexual, demonstrando assim, homens dispostos a dar mais prazer às suas parceiras.

4.1.2. Nem só de vaidade vive o homem contemporâneo

Depois da conquista pelo direito à vaidade (e de sua exacerbação) na atualidade, as questões em torno da paternidade se inserem como um dos aspectos mais significativos nesse processo de mudanças no universo masculino. Nesse contexto de mudanças trazidas pela contemporaneidade, várias instituições sociais são transformadas dentre elas, a família, que ao perder o seu caráter tradicional, assume novos formatos. A família hierárquica, com papéis bem definidos quanto a gênero e geração é substituída por estruturas mais igualitária, onde os papéis e atribuições de gênero assumem contornos mais ‘diluídos’. Nos novos núcleos familiares atua uma mãe que, além de dona de casa, assume tarefas no espaço público, mães que criam sozinhas os filhos, mães que vivem outro(s) relacionamento(s)...

Nesse novo contexto, o homem também se vê inserido em um novo modelo de família diferente do tradicional pai/mãe/filho. Ele agrega harmoniosamente a essa relação filhos de outros casamentos e enteados, além de dividir com sua mulher (e/ou ex-mulher) a tarefa de educar as crianças. Experiências que podem ser lidas nas matérias

“Ex-marido, pai para sempre” (Romano n.3, p. 36-39) e “Família de cara nova”

(Romano n.4, p. 36-39), que trouxeram para as páginas da revista novos núcleos familiares, e com isso, novas estruturas de ‘pai’ e ‘mãe’.

Seguindo essa abordagem da Romano, foi escolhida para reproduzir a editoria

“Comportamento” uma reportagem que abordasse esse novo conceito de paternidade

24 para o homem contemporâneo, problematizando as transformações no contexto familiar, as mudanças na relação pai/filho e seus reflexos no par marido/mulher. A matéria

“Instinto paterno” propõe a desestabilização das antigas identidades paternas em lugar de novas/outras possibilidades, mas especialmente ressaltar a vontade do homem/pai em se envolver no processo de educação dos filhos.

Esse “cuidado” atribuído ao pai demonstra uma ruptura de discurso. Até então, a generalização do “masculino” aprisionava o homem numa categorização que excluía a possibilidade de um homem não só preocupado, como também participativo em relação

à criação dos filhos. A narrativa é enriquecida com histórias de homens em diferentes contextos, mas com uma postura comum: a vontade de exercer plenamente a paternidade. Independente das diferentes situações no dia-a-dia, morando ou não com os filhos, casados ou separados, filhos biológicos ou não, esses homens exercem direitos (e deveres) de pai, assumindo ou dividindo com a mãe (e/ou companheira) a rotina diária das crianças.

Através dessas histórias, a reportagem procurou explorar as mudanças que vêm ocorrendo no universo masculino. A figura paterna é apresentada como aquele que deseja estar (e cuidar) da sua prole em oposição à figura da mãe que é capaz de abrir mão da criação do filho para buscar novos rumos.

O próprio título (“Instinto paterno”) é uma provocação às características atribuídas

à paternidade e maternidade, mostrando fronteiras menos fixas entre os ‘ideais’ tradicionais masculinos e femininos. O homem/pai que dá afeto e cuida, que exerce funções ditas (‘intrinsecamente’) maternas. A reportagem propõe que as novas configurações da paternidade atribuem ao homem também o direito e o desejo de ser zeloso e participativo em relação aos filhos.

25 No texto foi explorado o pai que brinca, põe para dormir, atende no meio da noite, leva para passear, acalenta... Nesse recorte, o homem/pai circula entre aquilo que se entende por ‘coisas masculinas’ e ‘coisas femininas’. A reportagem traduz uma fluidez dos papéis sociais e renegociação das identidades paternas e maternas (logo, masculinas/femininas) trazidas pela contemporaneidade.

4.2 Formatando o produto

O material foi apresentado em arquivo de texto (word), sendo todas as etapas de elaboração de pautas, produção das matérias e edição do texto realizadas por mim (sem desprezar as idéias e conselhos trocados com minha orientadora durante todo o processo, fundamentais para nortear a realização desse projeto). Para o sucesso da realização desse projeto foram imprescindíveis todas as oficinas de escrita e prática jornalística, especialmente a Oficina de Comunicação Escrita e Oficina de Jornalismo Impresso. As produtivas discussões realizadas em pela disciplina como Comunicação e Culturas

Contemporâneas contribuíram para definir o tema, bem como direcionar as escolhas.

Quanto a Romano, me interessou particularmente, a promessa de apresentar uma proposta de desestabilização das identidades masculinas (e consequentemente, feminina) cristalizadas através dos discursos sociais, muito embora, na prática a revista tenha apenas fugido do estereótipo do ‘machão’ popularizado por outras publicações. Em lugar de propor um conteúdo que problematizasse um conceito de masculinidade mais livre e plural, se coloca no mercado apenas como mais um, dentre tantos outros produtos oferecidos a essas novas demandas de consumo. Como uma espécie de ‘Nova para

26 homens’4, que ao mesmo tempo percebe que a construção da masculinidade se

transforma, gerando recentes mudanças no mercado editorial de revistas para esse

segmento, também se reafirma (representações do homem que conquistou o direito de

ser vaidoso, do pai mais participativo, do profissional gourmet, mas que tem uma única

forma de vivenciar a sexualidade, a ‘hetero’ e reforçando, mais uma vez, a divisão dos

corpos em masculinos e femininos).

Não houve um interesse de analisar a ‘qualidade’ da revista, nem se deter em um

julgamento entre proposta e êxito e sim, apurar como atos e sujeitos são representados e

interpretados nas páginas da revista. Pareceu-me interessante investigar espaços no

interior do seu discurso que abrissem pequenas brechas na unidade de um sujeito

masculino hegemônico. E foram essas poucas arestas nas formas de vivenciar a

masculinidade do homem Romano (com ou sem êxito entre proposta e prática)

representado nas páginas da revista que serviram de inspiração e parâmetro para a

realização das reportagens desenvolvidas nesse projeto.

5. O Aprendizado

Foi um desafio enriquecedor analisar o novo conceito de homem contemporâneo

proposto pela revista Romano, bem como tentar reproduzi-lo em texto. Nesse processo,

experimentei o quão enriquecedor pode se revelar o campo das teorias, como também

estimulante é o exercício da prática jornalística. E quantas dificuldades se impõem entre

o ‘propor’ e o ‘concretizar’... Durante a realização desse trabalho se interpuseram

algumas dificuldades, como a escassez e dificuldade de acesso a uma bibliografia

4 Publicação feminina de editora Abril, que se diz representar a mulher moderna e independente, mas está sempre a posicioná-la em relação ao masculino, reforçando estereótipos do que é ‘ser homem’ e ‘ser mulher’.

27 especializada, a distância das fontes de conhecimento, uma vez que realizei o Trabalho de Conclusão do Curso exigido no último semestre já morando em outra cidade, local em que os recursos teóricos eram bem mais escassos, tendo assim, que recorrer bastante aos diversos recursos das tecnologias de informação – e-mail, Internet, etc.

As leituras realizadas ao longo do percurso teórico me levaram a entender a masculinidade como uma construção social que se institui a partir das relações de gênero. Falar de masculinidade, em vista disso, é circular por um complexo processo de discursos presentes em diversas instâncias sociais e que fazem parte de um ‘dever-ser’, através do qual o indivíduo busca identificar suas ações e as identidades que possui. Para analisar tal questão, é importante entender o gênero como constituinte das identidades dos sujeitos que vão se construindo através dos discursos e das relações sociais, bem como no cruzamento com outras identidades. Dessa forma, ser homem e ser mulher depende das compreensões e subjetivações de cada indivíduo na articulação com o social.

Abertura no conceito do que significa socialmente ser homem na contemporaneidade sinaliza para uma possível ‘crise’ nas representações masculinas.

Para o teólogo André Musskopf, não necessariamente os homens estão em ‘crise’, mas o modelo hegemônico de masculinidade. A contemporaneidade trouxe contestações para as representações de ‘homem branco, rico e heterossexual’ ou o de ‘macho auto- suficiente, independente, forte, que não demonstra vulnerabilidade à afetividade’, trazendo novas possibilidades de ‘reconstrução’ da identidade masculina.

A atual ‘crise’ masculina é fruto das várias transformações históricas. Os diversos movimentos contemporâneos, especialmente lutas e conquistas femininas e

28 homossexuais, bem como as contribuições trazidas pelas mudanças no contexto da produção e do trabalho contribuíram significativamente para novas formas de pensar a questão de gênero. Essa ruptura no modelo hegemônico do poder do macho, levou os um grande contingente masculino a buscar explicações para tantas mudanças no seu espaço social e a uma busca pela redefinição do seu papel.

Uma outra questão levantada por Musskopf foi relevante para pensar e definir esse

‘novo’ homem proposto pela revista Romano: o uso da ‘crise’ do modelo de masculinidade transformada em um produto de mercado, levando os homens a consumirem. Insere-se aí, o surgimento do conceito de ‘metrossexual’, bem como a sua popularização pelas estratégias publicitárias. Não que o conceito seja capaz de esgotar toda a complexidade e abrangência da masculinidade na contemporaneidade, mas é importante na construção e veiculação da imagem do homem no século XXI amplamente propagada pela Revista Romano.

Enquanto essas transformações nas identidades masculinas ainda esperam por serem melhor identificadas e debatidas no campo das teorias sociais, vão encontrando no mercado lugares demarcados, legitimando comportamentos, assinalando tendências e oferecendo novas/outras formas de vivenciar a masculinidade na tentativa (bem sucedida) de criar consumidores para seus produtos e serviços. E por isso, essa masculinidade/produto ter sido largamente explorada na definição das pautas e realização das reportagens.

5.1 Ascensão e queda

Em 2005 saía o número 01 da revista Romano, após a boa resposta que gerou uma edição ‘piloto’ distribuída só para formadores de opinião, lançando-se junto com a

29 popularização do conceito de mercadológico de ‘metrossexual’ no Brasil. Em dezembro do ano seguinte chegava às bancas sua última publicação. Embora breve, sua presença no mercado de revista serviu (mesmo por trás do marketing de produtos e nichos de consumo cada vez mais amplo e crescente) para sinalizar novas concepções de masculinidade no cenário contemporâneo.

Como ressalta Marília Sclazo (2004, p.11), não é fácil entender porque as revistas acabam. Mesmo afinada com uma demanda de mercado em crescente ascensão, a

Romano tombou. Poderiam ser aqui levantadas as razões do seu fracasso, mas essa análise já daria um outro investimento teórico (quem sabe no futuro?). Fica aqui, a expectativa de que esse projeto possa contribuir para os estudos sobre masculinidades

(no plural, como deveria ser), suscitando novas indagações acerca do tema e gerando futuras pesquisas.

6. Referências

BELCHIOR, Fernanda. Saiba com atender à vaidade masculina. Revista Supermercado Moderno, São Paulo, Ano 35, n. 12, p. 60-62, julho. 2004.

BELTÂO, Luiz. A imprensa informativa. São Paulo: Folco Masucci,1969. Coleção Mass-Media, vol.1.

ERBOLATO, Mário L. Técnicas de Codificação em Jornalismo. São Paulo: Editora Ática, 2003.

CARLESSI, Roberto. Quebra de Tabus. Revista Distribuição, São Paulo, Ano 11, n. 126, p. 88-92, Junho. 2003.

KOTSCHO, Ricardo. A prática da reportagem. São Paulo. Ática, 1986.

GARCIA, Wilton. O corpo contemporâneo: a imagem do metrossexual no Brasil. Mneme. Revista Virtual de Humanidades. N. 11, v.5, jul/set.2004. Disponível em http://www.cerescaioco.ufrn.br/mneme/ed11/097.pdf. Acessado em 13/12/2006.

LIMA, Edvaldo P. Páginas ampliadas: o livro-reportagem como extensão do jornalismo e da literatura. Campinas: Editora da UNICAMP, 1993.

30

MACHADO, Anna Carolina C. de A. Identidade e estilo de vida nas revistas masculinas: uma questão de gênero. Disponível em http://reposcom.portcom.intercom.org.br/dspace/bitstream/1904/18081/1/R1178-1.pdf. Acessado em 13/12/2006.

MARQUES, Rui O. Você é um metrossexual? Revista Meios & Publicidade. Disponível em http://www.meiosepublicidade.pt. Acessado em 14/2005/2005.

MIRA, Maria C. O leitor e a banca de revista. A segmentação da cultura no século XX. São Paulo: Olho d’Água/Fapesp, 2001.

MUSSKOF, André. Identidade masculina e corporeidade. Revista IHU On-line. São Leopoldo, ano 4, n. 114, setembro de 2004, p.7-10. Disponível em http://www.unisinos.br/ihu_online/uploads/edicoes/115826451.33pdf.pdf. Acessado em 05/11/2007.

PAULINO, Raquel. Eles se cuidam sozinhos. Revista Época. Disponível em http://epoca.globo.com/especias_online/2003/09/01_homem/sozinhos.htm. Acessado em 02/06/2005.

REVISTA ROMANO. São Paulo: Escala, ano 1, n. 1-15, fevereiro de 2005/dezembro de 2006.

SCALZO, Marília. Jornalismo de Revista. 2ª ed - São Paulo: Contexto, 2004.

SILVA, Mérli L. Universo de gêneros entre Claúdia e Playboy: uma análise. Disponível em http://redebonja.cbj.g12.br/ieluse/necon/rastros04/rastros0408.html, acessado em 09/05/2007

SIMPSON, Mark. Eu me amo, eu me amo. Revista Veja. Especial Homem. Disponível em http://veja.abril.com.br/especiais/homem_2004/p_022.html. Acessado em 05/11/2007. 2007.

SODRÉ, Muniz. FERRARI, Maria Helena. Técnica de reportagem. São Paulo: Summus, 1986.

VIEIRA, Sônia Chagas; LUBISCO, Nídia M. L. Manual de estilo acadêmico: Monografias, Dissertações e Teses. Revisão e sugestões de Isnaia Veiga Santana. 2.ed. rev e ampl. – Salvador: EDUFBA. 2003.

31 APÊNDICE A – Pauta Beleza & Estética

Seção: Cuide-se Editoria: Beleza & Estética

Título: Questão de Pele Repórter: Fabiana Neiva

Tema: Estética Facial.

A preocupação com um rosto saudável, bonito e jovem já não é mais exclusividade feminina. Mais e mais, os homens têm recorrido às opções de produtos e serviços para o cuidado com a pele disponíveis no mercado. È crescente também entre eles, a busca por diversos tratamentos e cirurgias estéticas para atingirem a aparência desejada.

Objetivo da matéria: A reportagem deve explorar essa nova postura dos homens, dando ênfase não só a busca crescente por procedimentos estéticos e cirurgias plásticas, mas também a uma predisposição, cada vez maior, do homem em atingir a aparência desejada. O foco deve estar nos cuidados com a face e para isso, a reportagem deve trazer informações sobre a variedade de recursos e diferentes tipos de tratamentos, além das opções de cirurgias estéticas (lifting, videoendoscopia etc) com as vantagens e desvantagens, puxando um gancho para uma clínica de estética de Santo Antônio de Jesus, que tem tido grande procura entre os homens, para enfatizar essa mudança de mentalidade masculina. Em um box informações mais detalhadas sobre produtos e linhas exclusivas para homens disponíveis no mercado.

Contexto/ história: Novos tratamentos e cirurgias para conseguir uma pele jovem e saudável conquista, cada vez mais, novos adeptos entre o público masculino. Limpeza de pele, hidratação, massagem facial, pouco a pouco as clínicas de estética vão deixando de ser território só das mulheres. Nas seções de higiene e beleza, os produtos para homens começam a disputar as prateleiras com os itens femininos e já é comum entre os homens conhecer os últimos lançamentos das marcas famosas, além de gastar mais de mil reais mensais em produtos importados. A nova categoria de homens é um grande presente para o mercado e indústrias de cosméticos que já têm lucrado em cima da vaidade deste homem do novo século.

Informações complementares: Dados da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec) reforça as conclusões do estudo e mostra que esse mercado já começa a registrar um crescimento significativo. Em 1998, um para cada 500 brasileiros usava algum tipo de cosmético para retardar o envelhecimento. Em 2003, o número já era de um a cada 50. O mercado continua em franca expansão Em 2006, foi inaugurada em Santo Antônio de Jesus, interior do estado da Bahia, a Esteticlin. A clínica de estética veio atender aos anseios de clientes em busca de uma

32 maior variedade de procedimentos e serviços na área. Planejada para atender especialmente as mulheres, a clínica tem recebido um número surpreendente de homens em busca dos mais diferentes tratamentos, preferencialmente cuidados com face.

Fontes/contatos: Esteticlin – clínica estética Av. Barros e Almeida, 375, Santo Antônio de Jesus – Tel:75 3632-3000 Conceição Néri - proprietária Dra.Pollyanna Galvão – fisioterapeuta, especialista em dermato-funcional, Cel: 75 9114-5432

33 APÊNDICE B – Pauta Moda

Seção: Moda Editoria: Moda

Título: Despidos para “Matar”! Repórter: Fabiana Neiva

Tema: sensualidade e ousadia nas peças íntimas masculinas

As roupas íntimas masculinas estão cada vez mais com jeito de lingerie. As peças tradicionais começam a ceder lugar para modelos mais ousados, com novas texturas, cortes variados, padronagens coloridas e, por vezes, até divertidas.

Objetivo da matéria: A reportagem deve explorar as novidades e destaques das coleções, detalhando modelos, preços e fabricantes. Analisar o crescimento do mercado underwear masculino e as expectativas de crescimento do consumo, levando em conta o perfil, necessidades e motivações desses consumidores. Não deixar de conferir a resposta entre o público feminino.

Contexto/ história: Pouco a pouco, os homens estão descobrindo o prazer das peças confortáveis, sofisticadas e sensuais, sem colocar em xeque a sua virilidade. As roupas de baixo (underwear) masculinas já apresentam hoje, uma variedade digna das similares femininas, transformando o velho “cuecão” em objeto de fetiche e tornando-se um ingrediente a mais na hora de seduzir.

Fontes/contatos: Fabricantes: L’ Ombre – Griffe especializada em underwear masculina Sotto Sotto Foch Addiction Maju Any Any

Gabriela Orrico, estudante, tel: 75 3631-2189 Maria Solidade, proprietária de loja de peças íntimas - N’Detalhe – tel: 75 3631-2146 Galeria Moura, centro – Santo Antônio de Jesus- BA

34 APÊNDICE C – Pauta Comportamento

Seção: Comportamento Editoria: Comportamento

Título: Instinto Paterno Repórter: Fabiana Neiva

Tema: Paternidade no século 21

Os homens das novas gerações são levados a viver mais o seu papel de pais, conquistando espaço na educação dos filhos e aprendendo o quanto é gratificante a relação que nasce desse processo. Eles têm participado mais espontaneamente da rotina das crianças, dividindo com suas companheiras tarefas diárias como levar ou buscar na escola, baladas, médico, prestigiar o futebol ou o balé, comparecer às reuniões escolares e festinhas infantis dos amigos... Enfim, estão se fazendo, mais e mais, presentes na vida dos filhos. E não só isso, estão se organizando em associações e reivindicado (às vezes na justiça) essa paternidade.

Objetivo da matéria: A reportagem deve explorar essa nova postura dos pais, levando em conta os ganhos que essas mudanças trazem para a relação pai/filho e marido/mulher. Explorar também as mudanças que vem ocorrendo nas leis. Um box pode trazem informações mais detalhadas sobre essas entidades e associações que reivindicam e reforçam o direito à paternidade.

Contexto/ história: Antes a preocupação do homem era apenas cuidar do patrimônio material dos filhos. Cabia à mulher a responsabilidade sobre o patrimônio afetivo, sendo atribuído a ela todas as responsabilidades com a administração doméstica. Garantir a segurança material dos filhos dava aos homens a sensação de dever cumprido, ficando a participação no dia-a-dia das crianças em um nível secundário. Mas esse quadro vem se transformando, revelando mudanças de atitude do homem moderno em relação aos filhos.

Informações complementares: Essa postura mais participativa do homem se refletiu no novo Código Civil Brasileiro, cujas mudanças recentes colocam homens e mulheres em pé de igualdade no que se refere à guarda dos filhos. Foi dada a largada para uma grande mudança nas regras que envolvem a guarda dos filhos depois da separação. O Projeto de Lei 6.350 foi protocolado pelo deputado Tilden Santiago, do PT de Minas Gerais, em 24 de janeiro de 2002. Ele define a guarda compartilhada (institui que o poder sobre a criança deixa de ser naturalmente da mãe e o pai assume os cuidados e responsabilidades – meio a meio) e a torna o sistema recomendável, segundo a avaliação do juiz. O projeto de lei foi aprovado pela Câmara dos Deputados, em 11 de abril de 2005. No momento, tramita no Senado, onde deve ser avaliado por várias outras comissões.

35 Fontes/contatos: Associação de Pais e Mães Separados (Apase) – www.apase.org.br Associação Pais para Sempre – www.paisprasempre.org.br Pai Legal – www.pailegal.net Pais: José Raimundo Oliveira, vendedor, pai de Thainná, Beatriz e Amanda - tel: 75 3631-2169 / Cel: 75 8815-5008 Drª Vivian Byrne, psicóloga (Colégio Santo Antônio), tel: 75 3631 - 3049

36 APÊNDICE D - Pauta Beleza & Equilíbrio

Seção: Corpo Editoria: beleza & equilíbrio

Título: Questão de Pele Repórter: Fabiana Neiva

Tema: Os benefícios do Pilates

O método que une filosofia oriental com exercícios de fortalecimento muscular tem conquistado cada vez mais adeptos entre os homens, que vêem na capacidade de transformação do cotidiano um dos seus principais atrativos.

Objetivo da matéria: A reportagem deve detalhar como funciona o método de Pilates, esclarecer quais as diferenças entre os exercícios do método e os convencionais praticados nas academias, além de elucidar de que maneira essa técnica de reorganização corporal transforma o cotidiano dos seus adeptos. A abordagem deve explorar a expansão dessa prática no Brasil e enfatizar como os homens podem fazer uso dessa modalidade para conquistar um corpo saudável e bonito, além de melhor equilíbrio mental.

Contexto/ história: Pilates é uma técnica que busca trabalhar músculo, tendão, vértebra e osso de forma sintonizada para fazer o corpo funcionar harmoniosamente. A modalidade foi desenvolvida pelo alemão Joseph Pilates que, durante a Primeira Guerra, utilizava seu programa de exercício na reabilitação de feridos. Ao migrar para os Estados Unidos na década de 20, abriu um estúdio em Nova York atraindo bailarinos que buscavam melhorar a postura e a flexibilidade. Até a década de 60, os grandes benefícios da técnica ainda estavam longe do grande público, reunindo seguidores apenas entre os dançarinos. A preocupação com a saúde física e mental, postura cada vez mais crescente na atualidade, tem levado um grande número de homens a uma busca por técnicas alternativas, como o pilates em resposta aos seus anseios por uma mudança de postura e mentalidade. Resposta que atende, especialmente, as necessidades da contemporaneidade, na qual as pessoas estão submetidas a um cenário cada vez mais estressante e competitivo.

Fontes/contatos: Drª.Ianna Galvão – fisioterapeuta, especialista em pilates CAPS – Centro de Atendimento Psico-social, Santo Antônio de Jesus tel: 75 3632 - 4420

37 APÊNDICE E – Pauta Saúde

Seção: Saúde Editoria: Saúde

Título: Chegou a Hora? Repórter: Fabiana Neiva

Tema: Supermachos (viagras e similares) - Os perigos do uso indiscriminado de medicamentos para disfunção erétil. A falta de informação tem levado um número cada vez maior de homens jovens e saudáveis a utilizarem esse tipo de medicamento na busca (equivocada) por um superdesempenho sexual, trazendo graves riscos à saúde.

Objetivo da matéria: A reportagem deve detalhar como esses medicamentos atuam no organismo, esclarecendo as conseqüências do seu uso indiscriminado, especialmente entre os jovens. A abordagem deve explorar as motivações que levam a esse tipo de consumo, detalhando perfil e faixa etária dos consumidores. Farmacêuticos e vendedores podem ser boas fontes, uma vez que lidam diretamente com os consumidores, além de conhecer os medicamentos e seus similares mais baratos e por isso, mais consumidos entre os jovens e as particularidades dos diferentes medicamentos. Sem esquecer de buscar fontes que possam falar da sua experiência (e conseqüências) de consumo.

Contexto/ história: O surgimento de substâncias como o Pramil (ou Bramil), popularizado pelo medicamento Viagra, representou um ganho significativo para homens que sofrem com problemas de ereção. O uso desse tipo de medicamento possibilitou aos pacientes, especialmente acima dos 60 anos, corrigir falhas orgânicas e melhorar o desempenho sexual, garantir maior satisfação de suas parceiras e prolongar o tempo da atividade sexual.

Fontes/contatos: Dr. Eduardo Bertero – Urologista E-mail: [email protected] Informações de apoio: http://www.viagra.com.br/saiba.htm

38 APÊNDICE F – Pauta Sexo

Seção: Sexo Editoria: Sexo

Título: Nas Preliminares Repórter: Fabiana Neiva

Tema: A importância das carícias sexuais preliminares

A pouca atenção dada pelos homens às preliminares é, disparada, a campeã das reclamações entre as mulheres. Segundo elas, essa postura faz com que a maioria saiba muito pouco a respeito de como, realmente, satisfazer suas parceiras.

Objetivo da matéria: A reportagem deve abordar as queixas e solicitações femininas a respeito da falta de atenção dos homens para as carícias preliminares durante a relação sexual. Sugestão: a abordagem pode experimentar uma alusão às preliminares do futebol, explorar uma linguagem bem humorada para dar mais leveza ao texto. Privilegiar o lugar de fala feminino, suas queixas, anseios e solicitações. Mostrar diferenças no comportamento masculino e feminino em relação ao sexo.

Contexto/ história: As dificuldades para se chegar ao orgasmo são freqüentes entre as mulheres. Boa parte delas atribui à culpa de não atingirem o clímax na relação sexual aos parceiros, que não sabem ou não querem explorar o corpo feminino e, por isso, não conhecem seu ritmo, suas preferências e as áreas mais sensíveis ao estímulo. Muitas adorariam que seus parceiros caprichassem mais nas preliminares e investissem mais tempo em descobrir seus pontos erógenos. Estudos sobre comportamento sexual, a exemplo dos que vêm sendo realizados pela Faculdade de Ciências Médicas de Belo Horizonte, endossam a opinião dessas mulheres e apontam para uma crescente insatisfação feminina em relação à qualidade das suas relações sexuais.

Fontes/contatos Drª Andréia Garcia, ginecologista, Tel: 71 3353 – 0878 Letícia Silva, professora – [email protected] Maria Emília Lisboa, estudante universitária – [email protected] Neuma Santos, fisioterapeuta – [email protected] Vanessa Souza, estudante universitária – [email protected]

39 ANEXO A – Release Pauta Romano 1

ROMANO chega às bancas com David Beckham

No próximo dia 25, estará nas bancas de todo o País a primeira edição da revista ROMANO, a nova publicação da Editora Escala. Na capa de estréia, o jogador inglês David Beckham – um símbolo do homem do século 21. O meio-campista define bem esse novo estilo de homem: o ROMANO. Relacionamento sempre será tema da publicação. Nessa edição, um assunto sempre delicado, mas real em nosso tempo: a mulher ganha mais, como lidar com isso? Uma matéria desmistifica a depilação masculina. Outra reportagem revela o que realmente leva a mulher ao orgasmo. Qual será o mapa da mina? O ROMANO também cuida da forma física, não como uma obsessão, mas por uma melhor qualidade de vida. O fast trainning atende exatamente essa necessidade. São programas de 30 minutos nos quais se conseguem resultados satisfatórios. Na seção Eles por ela, um delicioso texto da atriz Isabel Fillardis. Moda, turismo, tecnologia, cultura, esportes, beleza, saúde e comportamento também estão na ROMANO. Viver com prazer é a maior conquista do homem moderno.

Informações à imprensa Marco Barone Tel. (11) 3855-2100, ramal 352 – e-mail [email protected]

40 ANEXO B – Release Pauta Romano 2

Edson Celulari, um ROMANO brasileiro

A ROMANO 2 traz em sua matéria de capa um perfil do ator . Um exemplo do que é ser ROMANO. Além de bonito, ele se cuida, é bom marido, bom pai e excelente caráter. Um homem admirado pelas mulheres e modelo para outros homens. A revista desnuda a cabeça de Bárbara Borges. A atriz, que ganhou projeção nacional em seu polêmico papel de lésbica na recém-terminada “Senhora do Destino”, apresenta aos leitores suas preferências sobre os homens. Em “Falando de Sexo” leia como manter ou reacender o fogo da paixão e nunca deixar que o pique do começo do relacionamento caia e a vida sexual esfrie. E ainda na edição de março: desvendado o mistério para acabar com “aquela” dor de cabeça de sua mulher (e a sua também). Fique atento! Sergio Arno, um dos restaurateurs mais conceituados do país, proprietário de diversas casas renomadas, dá a dica de como agradar em um jantar especial. Você sabe dizer qual parte do corpo masculino as mulheres costumam prestar bastante atenção? Acredite: as mãos! Então, é melhor vencer a vergonha ou o preconceito, e procurar um especialista. Sim, um manicuro – e também um pedicuro! Precisa aliviar a tensão após um dia inteiro de trabalho? Suba pelas paredes, literalmente! Bastante difundida nos dias de hoje, a escalada indoor ganha espaço no mundo fitness. Viver com prazer é a maior conquista do homem moderno.

Informações à imprensa Marco Barone Tel. (11) 3855-2100, ramal 352 – e-mail [email protected]

41 ANEXO C – Release Pauta Romano3

Ah, Ivete Sangalo! Leia na ROMANO 3

A revista ROMANO número 3, nas bancas de jornal de todo o País a partir da próxima semana, traz uma matéria especial com Ivete Sangalo. Confira a arte, beleza e sedução dessa baiana que conquistou o Brasil. E tem mais mulheres bonitas e talentosas nessa edição: Caroline Bittencourt, Marilyn, Jolie, Bardot, Gisele. Elas fizeram (e fazem) a cabeça dos homens. Ricas, poderosas e bem resolvidas – como encarar essas mulheres? Cabeça Feita – o hair design Paulo Persil dá dicas de como manter os cabelos bonitos e saudáveis. Deu Branco? Veja as várias opções de looks para cobrir os indesejáveis fios brancos. Produtos modernos que tingem sem comprometer o tom natural. Homem Hipermoderno – em entrevista à Romano, o filósofo francês Gilles Lipovetsky faz uma leitura positiva da conteporaneidade e diz que alguns valores tradicionais, como a fidelidade, estão em alta. Ex-marido, pai para sempre. Homens que superaram a dor da separação e transformaram a situação em uma oportunidade de aproximação com os filhos. E no sexo, Quanto maior melhor? ROMANO vai a fundo numa antiga aflição masculina: o tamanho do pênis interfere no prazer feminino?

Informações à imprensa Marco Barone Tel. (11) 3855-2100, ramal 352 – e-mail [email protected]

42 ANEXO D – Release Pauta Romano 4

Cléo Pires: feliz e bem resolvida. A ROMANO 4 traz uma matéria sobre a nova configuração familiar. Atualmente a tradicional formação pai/mãe/filho vem ganhando uma nova cara, como a formada pelas atrizes Cléo Pires, sua mãe Glória Pires, o cantor/compositor Orlando Moraes e os filhos de outros casamentos e agregados. E ainda: a atriz e modelo Karina Bacchi fala de sua vida, carreira e do trabalho assistencial com as crianças. Marcelo Tas, o engenheiro que virou o blogueiro mais bem-sucedido da Internet nacional. Ele fala do seu programa no Canal 21 e de outras iniciativas. Ronnie Von estréia sua coluna com humor e muita sensibilidade. Homens relatam como é morar sozinho e as alternativas de serviços para as tarefas diárias. As fantasias sexuais das mulheres ainda são tabu para vários homens, mas a exigência para proporcionar mais prazer é crescente. Vaidade masculina: quando e como aplicar botox sem correr riscos. E veja como a acupuntura pode fazer maravilhas para a saúde. Na seção Mulheres, por que elas insistem em chorar? Viver com prazer é a maior conquista do homem moderno.

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43 ANEXO E – Release Pauta Romano 5

Daniella Sarahyba na ROMANO 5 Mostramos o lado mais interessante da Top: personalidade forte, foco definido e opiniões firmes. Além de toda a sua beleza, é claro! E ainda a bela Paola Sapieha, uma princesa (de verdade) entre nós... A ROMANO 5 traz também o sociólogo Domenico De Masi ensinando como viver com criatividade e prazer. Para esquentar a relação, acessórios eróticos para quebrar a rotina na cama e garantir muito prazer a dois. Em foco as várias facetas da traição. Homens e mulheres de frente com um tema muito delicado (e doloroso!). Brasil X Argentina – duelo esportivo visto de um jeito bem diferente por Eduardo Bueno. E Jivago Constenaro ensina como vestir-se para seduzir e conquistar. E ainda nesta edição da ROMANO: tecnologia, cultura, beleza, saúde e comportamento. Já nas bancas!

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44 ANEXO F – Release Pauta Romano 6

Ana Hickmann na ROMANO 6 Empreendedora, persistente e objetiva, a modelo e apresentadora é um exemplo de sucesso A ROMANO 6 entrevista com exclusividade a modelo - cuja marca movimenta mais de R$ 150 milhões por ano em licenciamentos. Sem dúvida, a beleza é o atributo mais evidente dela, mas a ROMANO mostra que Ana Hickmann vai muito além disso. A Bella do mês é a também apresentadora Sabrina Parlatore. Ela, que atrai olhares e brilha por onde passa, conta à publicação da Editora Escala que já foi chantageada por algumas revistas para mostrar sua intimidade e afirma: "não vou vender a minha alma ao diabo. Quem precisa do meu trabalho sabe onde me encontrar". O Personagem R do mês é o jornalista Paulo Henrique Amorim, que está lançando o livro "Plim-Plim", no qual conta, de forma contundente, os bastidores da Rede Globo. Sexo casual, sem compromissos e sentimento. Na seção Saia Justa, como aceitar que sua atual companheira é ex de seu melhor amigo. E na seção Mulheres, afinal, quais são as verdadeiras intenções delas? As colunas de Ronnie Von, Bob Wolheim, Paulo Persil e Rosana Braga. Assuntos como culinária, moda, turismo, tecnologia, cultura, esportes, beleza, saúde e comportamento estão na revista ROMANO. Viver com prazer é a maior conquista do homem moderno.

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ANEXO G – Release Pauta Romano 7

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Ana Luiza Castro na ROMANO 7 A bela ensina que conquistar é uma arte simples e sutil quanto um olhar A Edição 7 da ROMANO mostra como um simples passeio pelo mosaico de paisagens da Jordânia pode se transformar em um mergulho pela história. Em entrevista, o escritor James C. Hunter ensina uma receita de liderança saudável, positiva e eficiente. Luciana Gimenez mostra que é ‘Superpop’ e também super Hi-tech. A Romano 7 ainda traz informações sobre as vantagens e benefícios da Bioplastia, a plástica sem bisturi. Traz informações sobre moda, beleza e culinária, além de dicas de livros, vídeos, cds e aparatos de última geração para compor o seu home theater. Sandro Aloísio conta como foi o seu primeiro show de rock (como pai). Na seção 10 Toques, o ator Emílio Orciollo Netto revela como o sucesso pode ser muitas coisas (boas e ruins) e diz que o importante é ter a cabeça no lugar. Na coluna Contra-ponto, o jornalista Luciano Pires discute a importância do desarmamento no combate à violência. Viver com prazer é a maior conquista do homem moderno.

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46 ANEXO H – Release Pauta Romano 8

As várias facetas de Karina Bacchi na ROMANO 8

Linda, loira e cheia de personalidade, Karina se revela uma mulher de muitos talentos. E o que não falta é mulher bonita: a edição traz ainda Jenifer Lopez e Gisele Bündchen, as musas do calendário mais cobiçado do mundo. A ROMANO levanta a polêmica: será que as mulheres casadas traem mais? Ainda nessa edição um passeio por Londres, conheça as belezas, diversidades e peculiaridades da capital mais cool do planeta. A oitava edição da ROMANO faz uma celebração ao humor e inteligência do cartunista . Além de dicas de moda, acessórios, saúde, beleza, culinária, cultura e comportamento. Viver com prazer é a maior conquista do homem moderno.

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47 ANEXO I – Release Pauta Romano 9

Juliana Knust na ROMANO 9

Ela revela todas as suas personagens sob a luz do palco em um bate-papo descontraído

Na Romano nº 9, a atriz fala sobre carreira, beleza, fama e muito mais. O verdadeiro homem de família é o Personagem R dessa edição e conversa sobre uma palavra simples e mágica que ele considera o pilar de seu casamento de 37 anos: respeito. Leia também: pesquisas mostram que três em cada dez mulheres fingem chegar ao orgasmo e elas contam o porquê de recorrerem a essa encenação para o parceiro. As mulheres contam mais: quais as maiores gafes sexuais que os homens cometem na cama, bem na hora H; e confira também um teste que revela se sua estratégia de conquista está no caminho certo. E ainda: os 10 Toques de um dos proprietários do Bourbon Street, Edgard Radesca, um bate-papo com Maria Rosa, a moça que, quando garotinha, encantou o ator Anthony Quinn; a arte política de , o legado de John Lennon; e muito mais sobre esporte, lazer, moda, tecnologia, turismo, comportamento e cultura. Não perca essa edição! Viver com prazer é a maior conquista

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ANEXO J – Release Pauta Romano 10

As ‘Ronaldinhas’ na ROMANO 10 Milene, Suzana, Cicarelli, Raicca e muito mais...

Nessa edição de ROMANO admire a seleção de beldades que o fenômeno tem no currículo. Afinal, além da fama, fortuna e prestígio... O que é que Ronaldo tem? A revista também mostra o quanto homens e mulheres se tornaram adeptos do sexo pela internet: não importam se são casados ou solteiros, a vontade é a mesma – sair do mundo real e partir em busca do prazer no mundo virtual. Veja também: a bad trip tardia. O que leva homens a experimentar drogas depois dos 30 anos? Nessa Romano você faz um teste e descobre se está no time dos bons de cama ou se ainda precisa dar uma acordada para a vida. Conheça também as novas promessas do futebol mundial que podem surpreender durante a Copa da Alemanha. Leia ainda um bate-papo com o apresentador do programa Contemporâneo, do GNT, Christiano Cochrane e com o grande vencedor do Grammy Latino, . E mais: esporte, lazer, moda, tecnologia, comportamento e cultura.

Viver com prazer é a maior conquista.

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ANEXO K – Release Pauta Romano 11

O que querem as mulheres na ROMANO 11

A edição desse mês traz um bate-papo apimentado com quatro mulheres abrindo o jogo quanto ao que esperam do sexo: masturbação, posições sexuais, o que queima o filme de um cara e muitas outras revelações surpreendentes. Confira uma vitrine com lançamentos de produtos com a mais alta tecnologia para garantir o seu conforto e, com a Copa da Alemanha logo aí, conheça um pouco mais de cada cidade que irá sediar os Jogos. O vocalista do U2 e ativista de causas humanitárias Bono Vox é o Personagem R dessa edição, e veja também: uma matéria especial com a garota que hipnotiza Hollywood, Jessica Alba; o perfil da cantora e escritora Syang e da atriz Naomi Watts; e uma entrevista com a estrela de Kill Bill, Uma Thurman, falando de carreira, filhos, moda e intimidade. E ainda: teste de fidelidade, combinações do guarda-roupa para todas as ocasiões e muito mais sobre esporte, lazer, estilo, fotografia, comportamento e cultura.

Viver com prazer é a maior conquista

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50 ANEXO L – Release Pauta Romano 12

Famke Janssen arrasando na ROMANO 12

Em uma entrevista especial com a poderosa Fênix mostra que está de volta para o delírio dos fãs dos quadrinhos. A bela Holandesa, que deu corpo (e curvas) à dra. Jean Grey, de EX-MEM, mostra que beleza e talento podem caminhar juntos. Os leitores ainda podem se deliciarem com 12 belas mulheres que fizeram um ano da ROMANO. Isso mesmo, a revista chega a sua 12ª edição e comemora em grande estilo! A ROMANO tirou a mascara do ‘Fantasma da Ópera’, ele é Saulo Vasconcelos, que protagoniza a versão brasileira desse musical, que é um dos mais famosos do mundo. Aos 32 anos, esse ator brasiliense, se destaca nos palcos paulistas, conquistando todos com o seu profissionalismo. O Personagem R deste mês é o ator, não menos talentoso e carismático, Antônio Fagundes, que fala das mudanças no relacionamento homem e mulher. Para apimentar a festa, a ROMANO revela os segredos de uma transa a três. E como em aniversário não pode faltar presente, a revista vai dar uma diária num supermotel para que for bom de cantada. Na seção Cuide-se, especialistas alertam aos atletas de ‘primeira viagem’ para os cuidados antes de iniciar uma atividade física. Além de lazer, cultura, turismo, tecnologia e moda, que não podem ficar de fora da ROMANO. Viver com prazer é a maior conquista.

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51 ANEXO M – Release Pauta Romano13

Franciely Freduzeski na ROMANO13

A revista desse mês traz a morena que enlouqueceu a cabeça de Carreirinha () na novela América e a de uma porção de brasileiros. Nesta edição, você conhece um pouco mais da atriz, qual o seu homem ideal e um ensaio sensualíssimo! Mulheres revelam que, na cama, um tapinha não dói - pelo contrário. Confira depoimentos de quem descobriu neste ato mais uma intensa forma de prazer. O Personagem R deste mês é o senhor dos palcos Marco Ricca. Acompanhe um bate-papo com esse ator que, em seu trigésimo espetáculo, interpreta pela segunda vez um personagem de Shakespeare. Conheça também um pouco mais de Lindsay Lohan, a garota de 20 anos que é a nova queridinha de Hollywood. Ainda nessa edição: 10 Toques do ator Jonathan Haagensen, o irresistível charme dos grisalhos, sugestões de presentes para namoradas de todos os estilos, além de culinária, moda, carros, tecnologia e cultura.

Viver com prazer é a maior conquista.

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ANEXO N – Release Pauta Romano 14

A bela Renata na ROMANO 14 Mulher pra ‘fan’nenhum botar defeito

A ROMANO nº 14 está pra lá de especial, trazendo Renata Fan, apresentadora do Debate Bola e do Terceiro Tempo junto com Milton Neves. Nesta edição, você conhece um pouco mais da ex-Miss Brasil, descobre qual o tipo de homem que ela prefere e se delicia com um ensaio belíssimo. Descubra, também, os prazeres do sexo diurno, que não apenas faz bem à saúde, mas também garante disposição para o resto dia! Confira depoimentos de quem aderiu à prática. O ator é o Personagem R deste mês e fala sobre a carreira, relacionamentos e suas preferências musicais e literárias. Veja ainda: a volta por cima da top model Kate Moss que, após escândalos envolvendo drogas, retorna ao topo e fatura cachês maiores que antes. E mais: dicas para ensinar os filhos como gastar e economizar; cuidados para prevenir acidentes domésticos com o seu cão; deixe seu sorriso ainda mais bonito com técnicas de clareamento; além de moda, gastronomia, cultura e esporte. Viver com prazer é a maior conquista

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53 ANEXO O – RELEASE PAUTA ROMANO 15

Carol Corrêa é capa da ROMANO n° 15

Nesta edição da revista ROMANO, você conhece a atriz e modelo Carol Corrêa, uma brasileira que brilha em Hollywood por seu talento e beleza. Com trajetória ascendente na capital mundial do cinema, ela é conhecida por aqui pelas semelhanças físicas com Angelina Jolie, mas tem atributos de sobra para brilhar como estrela. Quer mais qualidade entre quatro paredes? Está cansado da pornografia e da sexualidade como um bem de consumo? Então, descubra como fazer para entrar com tudo no slow sex. A ROMANO te conta o que é essencial nessa hora H e dá dicas preciosas para você apimentar ainda mais sua relação com essa nova modalidade. E se as rugas são os seus maiores problemas, a revista mostra que isso é coisa do passado. Cada vez mais homens aderem a tratamentos anti-rugas em nome do bem-estar na vida pessoal e no trabalho. Confira, ainda, Paulo Zulu, o Personagem R do mês, e a atriz Cláudia Raia, em cartaz com o musical Sweet Charity, na seção Bela. E mais: dicas de presentes para ela; guia de livros e CDs; 10 Toques com Ramón Piqué, master Taylor da grife Ermenegildo Zegna; E aprenda truques para tirar ótimas fotos do seu cão. Viver com prazer é a maior conquista.

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