UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Instituto De Filosofia E Ciências Humanas Programa De Pós-Graduação Em História

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Instituto De Filosofia E Ciências Humanas Programa De Pós-Graduação Em História UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Instituto de Filosofia e Ciências Humanas Programa de Pós-Graduação em História Alice Dubina Trusz ENTRE LANTERNAS MÁGICAS E CINEMATÓGRAFOS: as origens do espetáculo cinematográfico em Porto Alegre. 1861-1908 Tese de doutorado Porto Alegre, outubro de 2008. 2 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Instituto de Filosofia e Ciências Humanas Programa de Pós-Graduação em História Alice Dubina Trusz ENTRE LANTERNAS MÁGICAS E CINEMATÓGRAFOS: as origens do espetáculo cinematográfico em Porto Alegre. 1861-1908 Tese apresentada ao Programa de Pós- Graduação em História do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul como requisito parcial para a obtenção do título de Doutor em História sob a orientação da Prof. Dra. Sandra Jatahy Pesavento. Porto Alegre, outubro de 2008. 3 TRUSZ, Alice Dubina As origens do espetáculo cinematográfico em Porto Alegre. 1861-1908. Porto Alegre: UFRGS, 2008. 421p. Tese (Doutorado em História). UFRGS. IFCH. PPG-História. 1. História do cinema em Porto Alegre. 2. Exibição cinematográfica. 3. Espetáculos de projeções. 4. Diversões ópticas do século XIX. 4 Alice Dubina Trusz ENTRE LANTERNAS MÁGICAS E CINEMATÓGRAFOS: as origens do espetáculo cinematográfico em Porto Alegre. 1861-1908 Tese de Doutorado Universidade Federal do Rio Grande do Sul - IFCH – PPG-História Data da aprovação: 20 de novembro de 2008 Banca examinadora Prof. Dra. Flávia Cesarino Costa (Centro Universitário SENAC /São Paulo) ............................................................. Prof. Dr. Eduardo Victorio Morettin (Escola de Comunicações e Artes – USP) .................................................................. Prof. Dr. Charles Monteiro (Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas – PUCRS) .................................................................. Prof. Dra. Fatimarlei Lunardelli (Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação - UFRGS) .................................................... Prof. Dra. Sandra Jatahy Pesavento (Orientadora) ...................................................... 5 AGRADECIMENTOS Gostaria de agradecer em primeiro lugar à Capes, que financiou estes quatro anos de trabalho, especialmente os seis meses do estágio de doutorado-sanduíche em Paris, proporcionando as condições fundamentais para o desenvolvimento desta pesquisa e para o seu aperfeiçoamento. O período de estudos no exterior foi decisivo para a reorientação do projeto inicial da tese e para a atualização da bibliografia relativa ao tema e nesse sentido cabem também agradecimentos aos professores dos quais tive o privilégio de ser aluna, srs. Jacques Leenhardt (orientador no exterior), Roger Chartier, Jacques Aumont e Jacques Revel, que me receberam gentilmente em suas classes na EHESS. A seguir, a minha gratidão e reconhecimento à orientadora, professora Sandra Jatahy Pesavento, que mais uma vez acreditou em minhas capacidades como historiadora e na necessidade da realização da presente investigação, incentivando-me e exigindo-me com rigor e seriedade. Ambas sabemos o quanto foi difícil chegar até aqui, mas acredito que as experiências ultrapassadas restam agora como desafios que, vencidos ou ainda a vencer, nos fortaleceram. Também agradeço ao incentivo de outros professores, assim como à solicitude, maior ou menor, dos funcionários das diferentes instituições consultadas. Especialmente importantes foram também os amigos, que emprestaram livros e sobretudo ouvidos e palavras, estimulando-me e acreditando na viabilidade do projeto. O meu muito obrigado a todos. E, em especial, a Alessandra Lehmen, que fez a tradução para o abstract. Por fim, agradeço à minha família, sobretudo aos meus pais e meu irmão Luis, que procuraram compreender o mau humor, o nervosismo e a necessidade de silêncio dentro de suas possibilidades. Deixo registradas também as minhas desculpas aos sobrinhos, cujo crescimento foi impedida de acompanhar de forma mais participativa. 6 RESUMO Este estudo histórico sobre as origens do espetáculo cinematográfico em Porto Alegre investiga as práticas que caracterizaram a exploração comercial do cinematógrafo para fins de entretenimento desde a sua introdução na cidade em novembro de 1896 até a abertura das primeiras salas permanentes especializadas na exibição cinematográfica, em 1908, e que deram início ao processo de sedentarização da atividade exibidora. O cinema não surgiu como um gênero espetacular acabado e tampouco foi uma prática inédita enquanto espetáculo de projeções, mas esteve estreitamente vinculado à tradição dos espetáculos de projeções de lanterna mágica do século XIX, o que explica a extensão da pesquisa a 1861. Entre 1896 e 1908, o cinematógrafo deixou de ser apenas uma nova invenção técnica e uma nova modalidade de projeção de imagens ópticas para se constituir e afirmar como novo gênero espetacular, autônomo de outras práticas culturais que lhe foram anteriores e contemporâneas e com as quais estabeleceu diferentes formas de associação. Ao longo deste período, o cinematógrafo foi explorado comercialmente de modo descontínuo e temporário por diferentes exibidores cinematográficos itinerantes que ocuparam centros de diversões já existentes e criaram espaços especializados de exibição, propondo distintos modos de organização do espetáculo e dos programas. A heterogeneidade da exibição também facultou um acesso diversificado do público ao cinema e possibilitou uma grande variedade nas formas de sua apropriação pelos espectadores, conferindo uma dinâmica ímpar ao processo de afirmação do cinema como gênero espetacular específico e nova prática cultural. Palavras-chave: História do cinema em Porto Alegre; Exibição cinematográfica; Espetáculos de projeções; Diversões ópticas do século XIX. 7 ABSTRACT This historical study on the origins of the cinematographic spectacle in Porto Alegre investigates the practices which characterized the commercial exploitation of the cinematographer for entertainment purposes from its introduction in the city in november 1896 to the opening of the first permanent theaters specialized in cinematographic exhibitions, in 1908, which gave start to the process of sedentarization of the exhibiting activity. Cinema did not appear as an accomplished spectacle genre and neither the projection spectacle was a new practice; it was closely linked to the tradition of the magic lantern projection spectacles of the 19th century, as explained by the extension of the research to 1861. Between 1896 and 1908, the cinematograph has shifted from being solely a new technical invention and a new mode of projection of optical images to becoming a new spectacular genre, independent from other cultural practices, previous and contemporary, with which it had established various forms of association. Throughout this period, the cinematograph was commercially explored in a discontinuous and temporary fashion by a number of itinerant cinematographic exhibitors who occupied existing entertainment centers and created specialized exhibition spaces, proposing distinct ways of organization of the spectacle and of the programs. The heterogeneity of the exhibition also allowed diversified access from the public to cinema and introduced a great variety of possibilities for the audience to appropriate it, conferring an unparalleled dynamic to the process of affirmation of cinema as a specific spectacle genre and a new cultural practice. Key-words: History of cinema in Porto Alegre; Cinematographic exhibition; Projection spectacles; Optical entertainments of the 19th century. 8 LISTA DE FIGURAS Figura 1 – Caixa Óptica.......................................................................................................p. 82 Figura 2 – Vista de Perspectiva. Amsterdã. Efeito diurno...................................................p. 82 Figura 3 – Lanterna Mágica Biunial....................................................................................p. 83 Figura 4 – Vista fixa para lanterna mágica. Calcomania sobre vidro. Infantil. Chapeuzinho Vermelho...............................................................................................................................p. 83 Figura 5 – Vista fixa para lanterna mágica. Astronomia: os planetas..................................................................................................................................p. 83 Figura 6 – Fotografia. Teatro São Pedro. 1860....................................................................p. 84 Figura 7 – Placa mecânica para lanterna mágica. Motivos fantasmagóricos.......................p. 84 Figura 8 – Placa mecânica para lanterna mágica – Rosácea................................................p. 84 Figura 9 – Lanternista em Atividade. Lanterna biunial.......................................................p. 85 Figura 10 – Vista fixa para lanterna mágica e projeção com efeitos de dissolução. Outono...................................................................................................................................p. 85 Figura 11 – Vista fixa para lanterna mágica e projeção com efeitos de dissolução. Inverno..................................................................................................................................p. 85 Figura 12 – Espetáculo dos Espectros. Reflexão por Espelhos...........................................p. 86 Figura 13 – Anúncio Conde Patrizio, 1883.........................................................................p. 86 Figura 14 – Anúncio Conde Patrizio, 1887.........................................................................p.
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