7.2. Annexes sanitaires

PLU approuvé par délibération du Conseil Municipal en date du 3 septembre 2013 Révision allégée du PLU approuvée par délibération du Conseil Municipal en date du 16 novembre 2015 Modification n°1 approuvée par délibération du Conseil Municipal du 27 mars 2017 Mise en compatibilité n°1 du PLU de la commune de dans le cadre d'une déclaration de projet approuvée par délibération du Conseil Municipal du 13 janvier 2020 Mise à jour le 9 avril 2020 - arrêté municipal n°63/2020

7.2.1. Plan du réseau d’assainissement LA

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7.2.2. Plan du réseau d’eau potable 100 130 125 120 145 115 145 110 85 95 135 105 90 5 130 13 1 125 140 00 9 100 0 LA 120 8 115 5

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TRAITEMENT DES DECHETS 7.2.3. Note sanitaire et de traitement des déchets

PLU approuvé par délibération du Conseil Municipal en date du 3 septembre 2013 Révision allégée du PLU approuvée par délibération du Conseil Municipal en date du 16 novembre 2015 Modification n°1 approuvée par délibération du Conseil Municipal du 27 mars 2017 Mise en compatibilité n°1 du PLU de la commune de Saclay dans le cadre d'une déclaration de projet approuvée par délibération du Conseil Municipal du 13 janvier 2020

Mise à jour le 9 avril 2020 - arrêté municipal n°63/2020 Commune de SACLAY

1. Le réseau d’eau potable L’alimentation en eau potable est assurée par la Lyonnaise des Eaux.

2. Le réseau d’assainissement et d’eau pluviale La commune dispose d’un schéma d’assainissement communal. L’assainissement des eaux usées et des eaux pluviales de la commune est géré en affermage. La commune adhère au syndicat intercommunal d’assainissement de la vallée de la Bièvre (SIAVB) pour le transport des eaux usées jusqu’aux ouvrages du syndicat intercommunal d’assainissement de l’agglomération parisienne (SIAAP). La zone urbanisée est desservie par un réseau d’assainissement collectif de type séparatif. Certaines habitations ou établissements isolés disposent de leur propre système d’assainissement : ➢ les 7 habitations de la ferme Viltain ; ➢ l’habitation localisée à l’Etang Vieux ; ➢ l’habitation localisée à Villedombe ; ➢ la ferme d’Orsigny ; ➢ les 3 stations-services situées sur la RN 118 ; ➢ l’établissement Sodextra, localisé au bord de l’étang de Saclay ; ➢ les 2 habitations et l’établissement localisés chemin de la Croix Constance ; ➢ l’établissement APPIA, au rond-point du Christ ; ➢ le CEA et le DGA propulseurs, déjà équipés de leur propre station d’épuration.

2.1. Le réseau des eaux usées Le linéaire du réseau d’eaux usées est le suivant : 5,2 km au Val d’Albian 5,9 km au bourg et au Christ ; Les exutoires du réseau d’eaux usées sont les suivants : ➢ le réseau du bourg et du Christ se rejette dans le réseau intercommunal au niveau de la rigole domaniale ; ➢ le réseau du Val d’Albian se rejette dans le réseau communal de Jouy-en-Josas puis dans le réseau intercommunal en rive droite de la Bièvre ; ➢ le lieu-dit de la Martinière est raccordé sur le réseau communal d’ ; Il est à noter que le collecteur intercommunal d’assainissement (eaux usées) est déjà très chargé, ceci ayant entrainé une limitation du débit possible au niveau du poste de relevage du clos de l’hôpital. Le SIAVB devra donc lancer une étude capacitaire avant tout début de construction sur les terrains aujourd’hui vierges, identifiés comme potentiels sites de projet.

Note sanitaire et de traitement des déchets 2 Commune de SACLAY

2.2. Le réseau d’eaux pluviales Le linéaire du réseau d’eaux pluviales est le suivant : 9,3 km au Val d’Albian, 11,4 km au bourg et au Christ. Les exutoires du réseau d’eaux pluviales sont les suivants : ➢ le réseau du bourg et du Christ se rejette dans la rigole domaniale, puis dans l’étang de Saclay et le ru de ; ➢ le réseau du Val d’Albian se rejette dans la rigole de Favreuse, dans le réseau communal de Jouy-en-Josas puis dans la Bièvre. Le réseau d’eaux pluviales de la commune de Saclay se rejette dans la Bièvre, via les réseaux communaux des communes limitrophes, les rigoles de Favreuse et des Granges, les étangs de Saclay et le ru de Vauhallan. La rigole des Granges et la rigole de Favreuse sont des cours d’eau, affluents de la Bièvre. Les objectifs de qualité sur ces cours d’eau sont donc identiques à ceux de la Bièvre. Les rigoles de la commune de Saclay collectent les eaux pluviales des zones cultivées et les acheminent vers l’étang de Saclay. Les sols de la commune présentent une mauvaise aptitude à l’infiltration des eaux pluviales. La limitation de débit imposée actuellement par le SIAVB est de 0,7 l/s/ha pour une pluie de période de retour 50 ans.

Note sanitaire et de traitement des déchets 3 Commune de SACLAY

3. La gestion des déchets La collecte et le traitement des déchets sont gérés par le SIOM. Le service de collecte de déchets ménagers est géré par le SIOM de la Vallée de Chevreuse. Créé en 1959, il regroupe 17 communes et se charge de l’élimination des déchets de 170 000 habitants. Le SIOM a trois missions principales : • La collecte des déchets ménagers • L’incinération des déchets classiques • La valorisation des matières premières

3.1. La collecte des déchets La collecte des déchets est réalisée par le SIOM qui fait appel à une société (ITUS). La collecte en porte à porte est gérée de la manière suivante :

Déchets Fréquence de collecte Contenant Bac gris à couvercle Ordures ménagères 3 fois par semaine grenat Emballages ménagers / Bac gris à couvercle papiers/journaux - 1 fois par semaine jaune magazines Déchets végétaux 1 fois par semaine Sacs papier Dépôt sur la voie Encombrants ménagers 1 fois par mois publique Déchets spéciaux, 1 fois par mois DMS électroménager… La commune ne dispose pas de points de collecte pour les ordures ménagères ni de points d’apport volontaire. Les habitants ont accès à la déchetterie de Villejust, dans la zone de Courtaboeuf. Le graphique ci-contre montre que les tonnages de déchets sont supérieurs en 2010 par rapport à 2009, ce qui signifie que les habitants ont fait des efforts de tri des déchets. Depuis février 2008, le SIOM a lancé un programme de prévention des déchets pour la période 2008-2012. Ce plan engage la collectivité sur le chemin de la réduction des déchets.

Note sanitaire et de traitement des déchets 4 Commune de SACLAY

3.2. Le traitement des déchets Le tableau ci-dessous présente les modalités de traitement des déchets à une échelle plus large, et les principes d’organisation.

Note sanitaire et de traitement des déchets 5

7.2.4. Schéma directeur d’assainissement

Commune de Saclay

édition avril 2009

Schéma directeur et zonage d’assainissement

Note de synthèse

SIÈGE SOCIAL PARC DE L'ILE - 15/27 RUE DU PORT 92022 NANTERRE CEDEX Agence de Melun : 128 allée des Amaryllis – 77190 Dammarie-lès-Lys Commune de Saclay Note de synthèse Schéma directeur et zonage d'assainissement

TABLE DES MATIÈRES

1 Introduction...... 2

2 Bilan du fonctionnement actuel du système d’assainissement...... 3 2.1 Système d’assainissement existant...... 3 2.2 Diagnostic du système d’assainissement...... 5

3 Programme de travaux...... 7 3.1 Objectif...... 7 3.2 Travaux sur les réseaux d’eaux usées...... 7 3.3 Travaux sur les réseaux d’eaux pluviales...... 7 3.4 Amélioration de la sélectivité des réseaux ...... 8 3.5 Travaux sur les systèmes d’assainissement non collectif...... 8 3.6 Gestion alternative des eaux pluviales ...... 8 3.7 Planification des travaux ...... 9

4 Zonage d’assainissement ...... 10 4.1 Objectif...... 10 4.2 Assainissement des eaux usées...... 11 4.3 Assainissement des eaux pluviales...... 11 4.4 Zonage proposé ...... 11

Safege 1 Agence de Melun P:\Projets\FR_91\C_Saclay\Compléments OC026\_Technique\_contractuel\090428_Note de synthese\SDA Saclay_note de synthese_v2.doc Commune de Saclay Note de synthèse Schéma directeur et zonage d'assainissement

1

Introduction

La commune de Saclay a réalisé conjointement son schéma directeur et son zonage d’assainissement des eaux usées et des eaux pluviales.

Le schéma directeur a pour vocation d’établir un état des lieux de l’assainissement, de compléter les données existantes par des investigations détaillées et de définir précisément le type de travaux à réaliser.

Le zonage d’assainissement concerne les eaux usées et les eaux pluviales. Il a pour objectif de délimiter les zones relevant de l’assainissement collectif et celles relevant de l’assainissement non collectif, et de définir les zones homogènes en matière de gestion des eaux de pluie.

Cette étude est soutenue financièrement par l’Agence de l’Eau Seine Normandie et le Conseil Général de l’. Sont également associés le syndicat intercommunal d’assainissement de la vallée de la Bièvre (SIAVB) et le syndicat intercommunal de l’ et de la Bièvre (SYB), la communauté d’agglomération du plateau de Saclay (CAPS), la DDAF de l’Essonne, la DIREN Ile-de-France, le SATESE et le Conseil Régional Ile de France.

Le schéma directeur de la commune de Saclay s’est déroulé en quatre phases :

 phase 1 : bilan de l’existant ;  phase 2 : campagne de mesures dans les réseaux et investigations détaillées ;  phase 3 : inspections télévisées des réseaux d’eaux usées, modélisation du fonctionnement des réseaux d’eaux pluviales et analyse capacitaire des réseaux d’eaux usées ;  phase 4 : élaboration du programme de travaux.

L’élaboration du zonage d’assainissement s’est déroulée en parallèle du schéma directeur, en trois phases :

 étude des sols et enquête sur les systèmes d’assainissement non collectif ;  comparaison des solutions d’assainissement ;  proposition de zonage.

Safege 2 Agence de Melun P:\Projets\FR_91\C_Saclay\Compléments OC026\_Technique\_contractuel\090428_Note de synthese\SDA Saclay_note de synthese_v2.doc Commune de Saclay Note de synthèse Schéma directeur et zonage d'assainissement

2

Bilan du fonctionnement actuel du système d’assainissement

2.1 Système d’assainissement existant

L’exploitation des réseaux d’eaux usées et d’eaux pluviales est réalisée en affermage.

La commune adhère au SIAVB pour le transport des eaux usées jusqu’aux ouvrages du SIAAP (syndicat interdépartemental pour l’assainissement de l’agglomération parisienne) et à l’unité de traitement Seine amont (station de Valenton).

La commune est dotée d’un réseau séparatif, c’est à dire que la collecte des eaux usées et des eaux pluviales s’effectue par deux réseaux distincts.

De plus, 18 habitations ou entreprises disposent d’un système d’assainissement autonome et ne sont donc pas raccordées aux réseaux communaux.

Le réseau d’eaux usées a un linéaire total de 11 km. Il dessert le bourg, le Val d’Albian, le secteur de la Martinière et le Petit Saclay. L’exutoire du réseau d’eaux usées du bourg est le réseau intercommunal. L’exutoire du réseau d’eaux usées du Val d’Albian est le réseau communal de Jouy-en-Josas.

Le réseau d’eaux pluviales a un linéaire total de 21 km. Il dessert les mêmes zones que le réseau d’eaux usées. L’exutoire du réseau d’eaux pluviales du bourg est la rigole des Granges, puis l’étang de Saclay, le ru de Vauhallan et la Bièvre. L’exutoire du réseau d’eaux pluviales du Val d’Albian est la rigole de Favreuse ou les réseaux communaux de Jouy-en-Josas, puis la Bièvre.

Safege 3 Agence de Melun P:\Projets\FR_91\C_Saclay\Compléments OC026\_Technique\_contractuel\090428_Note de synthese\SDA Saclay_note de synthese_v2.doc Commune de Saclay Note de synthèse Schéma directeur et zonage d'assainissement

Présentation du système d’assainissement

EU et EP : réseau communal de Jouy

EU : réseau intercommunal EP : rigole

Légende

Safege 4 Agence de Melun P:\Projets\FR_91\C_Saclay\Compléments OC026\_Technique\_contractuel\090428_Note de synthese\SDA Saclay_note de synthese_v2.doc Commune de Saclay Note de synthèse Schéma directeur et zonage d'assainissement

2.2 Diagnostic du système d’assainissement

2.2.1 Campagne de mesures des débits La campagne de mesures a pour objectifs de quantifier et sectoriser les apports d’eaux claires parasites permanentes dans les réseaux d’eaux usées et d’identifier les défauts de sélectivité des ouvrages. Elle permet également d’acquérir les données de base pour construire et caler le modèle hydraulique des réseaux d’eaux pluviales.

Elle s’appuie sur 3 mesures dans les réseaux d’eaux usées, 13 mesures dans les réseaux d’eaux pluviales et le suivi de la pluviométrie. Elle a permis de mettre en évidence les éléments suivants :  le taux d’eaux claires parasites permanentes dans les réseaux d’eaux usées est de 25 %, soit égal au taux objectif couramment visé ;  les surfaces actives raccordées sur les réseaux d’eaux usées sont estimées à 1,9 ha, soit 11 % des surfaces actives totales mesurées durant la campagne ;  les volumes transitant par temps sec dans les réseaux d’eaux pluviales représentent 16 % du volume total transitant dans les réseaux ; ils sont constitués essentiellement d’eaux claires. 2.2.2 Mesures ponctuelles des débits nocturnes dans les réseaux d’eaux usées Les mesures nocturnes de débits dans les réseaux d’eaux usées ont pour objectif de sectoriser plus finement les apports d’eaux claires. Les rues qui présentent les volumes d’eaux claires les plus élevés sont les suivantes :  dans le bourg : rue de la Grange, rue de , allée des Ecolières, rue de la Martinière ;  au Val d’Albian : rue Montaigne, rue Villeras, rue Curie.

2.2.3 Recherche d’eaux usées dans les réseaux d’eaux pluviales Des mesures ponctuelles de débits et de concentration en NH4+ permettent de sectoriser les apports d’eaux usées dans les réseaux d’eaux pluviales.

Aucun apport d’eaux usées dans les eaux pluviales n’a été relevé au Val d’Albian. Dans le bourg, des apports d’eaux usées dans les eaux pluviales ont été relevés dans les rues des Moulins à Vents et de Palaiseau.

2.2.4 Inspections télévisées dans les réseaux d’eaux usées L’objectif de l’inspection télévisée des réseaux d’eaux usées est d’identifier les dysfonctionnements à l’origine des infiltrations d’eaux claires et plus généralement d’apprécier l’état structurel des ouvrages. Les inspections télévisées ont porté sur 5 km de canalisations.

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Sur l’ensemble du linéaire inspecté, 30 % est classé en bon état, 15 % en état moyen et 55 % en mauvais état. Les défauts relevés au bourg sont plus critiques que ceux au Val d’Albian (nombreux problèmes d’étanchéité, ovalisations, infiltration d’eaux claires, perforations, etc.).

2.2.5 Analyse capacitaire des réseaux d’eaux usées L’objectif de l’analyse capacitaire des réseaux d’eaux usées est de dresser le bilan du fonctionnement actuel puis d’estimer les volumes d’eaux usées à l’horizon 2015 afin de vérifier le dimensionnement des collecteurs existant face aux nouveaux apports.

A l’état actuel des mises en charge sont observées dans les réseaux d’eaux usées par temps de pluie. Celles-ci peuvent entraîner, de façon localisée, des débordements des réseaux.

A horizon 2015, l’analyse capacitaire intègre la réduction des surfaces actives de 50 %. Cet objectif permet de réduire les mises en charge des réseaux, mais ne les supprime toutefois pas complètement.

2.2.6 Modélisation des réseaux d’eaux pluviales Les simulations à l’état actuel ont mis en évidence des dysfonctionnements, principalement au Val d’Albian : débordements pour la pluie de période de retour 10 ans, défaut de fonctionnement du bassin du square Racine.

Les simulations à l’état futur intègrent les hypothèses suivantes : reconnexion des surfaces actives aujourd’hui connectées sur les réseaux d’eaux usées, raccordement des projets d’urbanisation du Val d’Albian sur les réseaux communaux. A l’état futur, sans aménagements particuliers, les débordements persistent et le bassin du square Racine ne se remplit toujours pas. Le test de plusieurs solutions d’aménagement a permis d’optimiser les aménagements à mettre en œuvre pour pallier ces dysfonctionnements.

2.2.7 Visite des établissements industriels et des systèmes d’assainissement non collectif Les 27 établissements industriels ou entreprises de la commune de Saclay ont fait l’objet d’une enquête réalisée par le biais de questionnaires sur leur activité et sur leur système d’assainissement. Cette enquête a été complétée par la visite de 15 établissements, dont 5 sont en assainissement individuel. Deux établissements ne disposent pas de traitement des eaux usées en sortie de leur fosse toutes eaux.

Les 13 habitations disposant d’un système d’assainissement non collectif ont fait l’objet d’une visite. Les visites ont permis de relever 6 non conformités (absence de traitement en sortie de fosse).

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Programme de travaux

3.1 Objectif

L’objectif du programme de travaux est de pallier les principaux dysfonctionnements rencontrés, dans un souci d’optimisation technico-économique et avec un ratio coût/efficacité maximal.

3.2 Travaux sur les réseaux d’eaux usées

Les inspections télévisées des réseaux d’eaux usées ont permis d’identifier 28 secteurs présentant des désordres. Chaque secteur fait l’objet d’une proposition de travaux, caractérisée par son degré d’urgence défini en fonction de la gravité des désordres relevés.

Une opération de rénovation a également été définie par l’exploitant sur les réseaux d’eaux usées de la rue Curie, suite à l’inspection télévisée réalisée dans le cadre du contrat d’affermage.

Il est également proposé de compléter la recherche d’intrusions d’eaux claires dans les réseaux, dans des secteurs localisés (rue de la Grange, rue Victor Hugo, rue Villeras).

3.3 Travaux sur les réseaux d’eaux pluviales

Les principaux problèmes rencontrés sur les réseaux d’eaux pluviales sont localisés au Val d’Albian. Les travaux proposés sont le renforcement de collecteurs (140 ml) et la création de deux ouvrages supplémentaires d’alimentation du bassin du square Racine.

Une opération de rénovation a également été définie par l’exploitant sur les réseaux d’eaux pluviales de la rue Curie, suite à l’inspection télévisée réalisée dans le cadre du contrat d’affermage.

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3.4 Amélioration de la sélectivité des réseaux

Les investigations suivantes sont proposées pour localiser les inversions de branchements :

 pré-localisation des branchements d’eaux pluviales non conformes à l’aide de tests à la fumée (7,4 km) ;  identification des branchements d’eaux usées non conformes à l’aide de tests au colorant.

La localisation exacte des branchements d’eaux pluviales non conformes sera validée par des tests au colorant à définir à l’issue des tests à la fumée.

3.5 Travaux sur les systèmes d’assainissement non collectif

Les 8 systèmes d’assainissement non collectif non conformes (6 habitations, 2 industriels) devront être mis en conformité, puis contrôlés par le service public d’assainissement non collectif (SPANC).

3.6 Gestion alternative des eaux pluviales

Il est proposé de mettre en œuvre des techniques alternatives de gestion des eaux pluviales au Val d’Albian, afin de limiter les dysfonctionnements constatés sur ce secteur et de maîtriser son impact sur les réseaux situés à l’aval. Ces techniques pourront être associées à l’utilisation de la rigole de Favreuse comme volume tampon entre les sites concernés et les réseaux d’eaux pluviales.

Les aménagements suivants sont proposés :

 mise en œuvre de techniques alternatives sur les voiries : à définir selon les travaux de réfection de voirie programmés ;  mise en œuvre de techniques alternatives sur les bâtiments et terrains communaux : à définir selon la faisabilité technique et selon l’état d’avancement des déconnexions déjà engagées sur ces sites ;  mise en place d’une limitation de débit à l’aval de la route départementale (RD446) et à l’aval du chemin des Charbonniers (CR14).

Dans le cadre du programme de restauration des rigoles du plateau, le SYB prévoit de restaurer la partie amont de la rigole de Favreuse (au niveau du Val d’Albian) et de la reconnecter vers les étangs. Lorsque la reconnexion hydraulique sera effective, il sera envisageable de déconnecter les surfaces actives situées au sud de la rigole de Favreuse (secteurs nouvellement urbanisés ou en cours d’urbanisation) et de les raccorder sur la rigole.

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3.7 Planification des travaux

Le programme de travaux est planifié sur 5 ans. Les opérations sont hiérarchisées en fonction de leur degré d’urgence, défini en fonction de la gravité des dysfonctionnements relevés, et en fonction de leur efficacité.

Le montant total du programme de travaux est de 1 468 k€ HT, dont 1 160 k€ HT sur le budget d’assainissement.

Le montant des subventions envisagées (région, département, Agence de l’Eau) est de 532 k€ HT.

Le montant restant à la charge de la collectivité est de 937 k€ HT. Son financement est assuré par une avance de l’Agence de l’Eau et par un prêt bancaire.

L’augmentation du prix de l’eau liée aux travaux prévus est estimée entre 40 et 50 c€ HT / m³.

Le tableau ci-dessous présente les coûts estimatifs du programme de travaux par tranche opérationnelle.

Coûts estimatifs des travaux par tranche opérationnelle

Coût total Opérations € HT Tranches Urgences

création des déversoirs EP, rénovations EU des rues de Palaiseau, de la Tour, 1 1 du Moulin à Vent, de Montesquieu, suppression des pollutions EP place des 322 000 Quatre vents, rue des Moulins, rue de Palaiseau

rénovations EU des rues Favrolles, Quatre Vents, Egalité, Ampère, Fénelon, 2 1 291 500 Renan, et Pasteur

déconnexion des surfaces actives EU supérieurs à 50% , rénovations EU des 3 1 et 2 280 500 rues de Bièvres, Vilain, Martinière, Truie qui file, Chateaubriand et Hugo.

renforcements EP rue Curie et rond point Racine, recherches complémentaires ECPP rue Victor Hugo, déconnexion des surfaces actives 4 2 et 3 295 400 EU égales à 50%, rénovations EU des rues Ecoliers, Voltaire, Diderot, Curie (programme lyonnaise des Eaux). déconnexion des surfaces actives EU entre 25 et 50%, rénovation EU des rues Bouleaux, Alouettes, Granges, Place de la Mairie, le long de la Rigole, 5 3 Rabelais, Corneille et Montaigne et réfection des branchements EP rue Curie 279 000 (programme Lyonnaise des Eaux), recherches complémentaires ECPP rue Villeras Total 1 468 400

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Zonage d’assainissement

4.1 Objectif

Le zonage d’assainissement fixe par secteur le type d’assainissement à mettre en œuvre pour répondre aux besoins des habitants et pour préserver le milieu naturel. Il permet à la commune de disposer d’un schéma global de gestion des eaux usées et pluviales sur son territoire et constitue un outil d’orientation de l’urbanisme.

L’article L 2224.10 du code général des collectivités territoriales stipule que les communes sont tenues de délimiter :

 les zones d’assainissement collectif, où elles sont tenues d’assurer la collecte des eaux usées domestiques et le stockage, l’épuration et le rejet ou la réutilisation de l’ensemble des eaux collectées ;  les zones relevant de l’assainissement non-collectif où elles sont tenues d’assurer le contrôle de ces installations et, si elle le décide, le traitement des matières de vidange et, à la demande des propriétaires, l’entretien et les travaux de réalisation et de réhabilitation des installations d’assainissement non collectif ;  les zones où des mesures doivent être prises pour limiter l’imperméabilisation des sols et pour assurer la maîtrise du débit et de l’écoulement des eaux pluviales et de ruissellement ;  les zones où il est nécessaire de prévoir des installations pour assurer la collecte, le stockage éventuel et, tant que de besoin, le traitement des eaux pluviales et de ruissellement lorsque la pollution qu’elles apportent au milieu aquatique risque de nuire gravement à l’efficacité des dispositifs d’assainissement.

Pour être adopté, le zonage doit être soumis à enquête publique.

Le zonage d'assainissement n'est pas un document de programmation des travaux : il ne crée pas de droits acquis pour les tiers, ne fige pas une situation en matière d'assainissement et n'a pas d'effet sur l'exercice par la commune de ses compétences.

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4.2 Assainissement des eaux usées

Parmi les habitations ou établissements actuellement non raccordés aux réseaux d’assainissement communaux, 80 % sont excentrés et se trouvent à plus de 1 km des réseaux existant. Leur raccordement aux réseaux d’assainissement communaux n’est donc pas envisagé.

Le chemin de la Croix Constance et le carrefour du Christ sont situés à proximité des réseaux communaux (moins de 400 m). Leur raccordement présente toutefois un coût excessif et les sols de ces secteurs ont une aptitude moyenne pour l’assainissement non collectif.

4.3 Assainissement des eaux pluviales

Les sols de la commune présentent une mauvaise aptitude à l’infiltration des eaux pluviales.

La limitation de débit imposée actuellement par le SIAVB est de 1,2 l/s/ha pour une pluie de période de retour 20 ans.

4.4 Zonage proposé

La quasi totalité des zones urbanisées et urbanisables de la commune est classée en zone d’assainissement collectif (bourg, Val d’Albian, la Martinière, le Petit Saclay).

Les écarts et zones actuellement non desservies par les réseaux communaux sont classés en zone d’assainissement non collectif.

L’ensemble de la commune est concerné par la limitation de l’imperméabilisation. La limite de restitution des débits vers les réseaux d’eaux pluviales est fixée, pour tout nouvel aménagement, à 1,2 l/s/ha pour une pluie de période de retour 20 ans.

Les cartes ci-après présentent les zonages proposés.

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Zonage d’assainissement des eaux usées Zonage d’assainissement des eaux pluviales