í Ctc Qfj LcG. /^ZjT SÍ-Cnr\’ Miramlda, *20 de Juliio dfi 1922 *— > 1* Ano » o-\ -

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FOLHINHA DESPORTIVA E RECREATIVA ****** Propriedade dô MIRANDEI.A FOOT-BALL CLUB Não se restituem tís'originais. eiíHOÍLrAWt* WWMft Direcçio do Grupo de Propaganda do Mirandela F. Club a quem deve ser dirigida toda a correspoudeucia.

COMPOSIÇÃO E IMPRESSÃO-TIPf NEVES—MIR ANDE LA

PALAVRAS Pouco praticado e até pouco berna sair dós bolsos dos desa¬ \m apreciado enlrc nós, o box lem vindos um verdadeiro arsenal? em muitos paizes uma imeosida- Ver-se-ia a facilidade vergo¬ _ de de admiradores entusiastas e nhosa com que toda a gente,des¬ Apresentação I de apaixonados cultores. de as creanças que querem já A’ sentimentalidade nacional ser homens até aos velhos que o UBLICAR um jornal, parece, porém*, repugnar este não sabem ser, recorre á suprô- f por mais modesto jogo, naluralinenle pela violên¬ ma cobardia duma arma de fô- que seja, nos tempos cia que algumas vezes atinge: go? que vão correndo, e não se repara, porém, em que Nos paizes onde os sports são empreza muito d;fi- geralmente, esses golpes fultni- praticados conscientemeuie, será ^ cil. j nanles que deixam um dos"con¬ iacil ver dois cidadãos socando- De norie a sul do tendores avariado para uma tem¬ se valenlemenle até que os ami¬ pais toda a imprensa luta com porada. são trocado! ciiire pro¬ gos o* separem, ou alé que um grandes obstáculos, e. segun¬ fissionais, que não devemos la¬ se declare satisfeito: mas o que do uma noticia recente, na mentar porque de sua livre von¬ decerto se não vê, é um indi¬ Austria-Hnngria suspende¬ tade se batem, e semp.«e a tro¬ víduo, por um motivo fútil,mes¬ ram 400 jornais a sua pu- co de enormes quantias. .. quinho, puchar de uma pistola, blicaçã > no curto espaço de Entre amadores o caso muda e fulminar um desgraçado com seis mez.es ! muito: com um bom entraineur, um tiro, sem lhe dizer ao menos Por isso, presados leitores, 0 box deve praticar-se como um —Defende-te ! é que A Causa vos aparece d dos melhores trieios de obter o Não falamos ao acaso; des- luz dos olhos em circunstan¬ desenvolvimento físico. graçadamente estes casos são en¬ cias tão limitadas de publi¬ Ele aumenta a força muscu¬ tre nós muito vulgares, e ainda cidade. lar, desenvolve a agilidade, e, ha pouco se deu perlo d’aqui Entretanto, se a nossa fo- i obrigando o jogador a constante um assassinato nestas repugnan- lha é hoje tenrinha e de me¬ atenção e a um rápido golpe de les circunstancias. nor idade, amanhã, com a vista, desenvolve-lhe extraordi¬ E, comtudo, as gentes sisu¬ melhoria ansiada da situação nariamente essas faculdades. das para quem sport equivale a económica, poderá vir n ser brincadeiras de rapazes, admi¬ E’, como se vê, um exercí¬ raram-se ha pouco, porque o um grande baluarte na nos¬ cio muito completo, que a troco sa região. match Carpenlier — Dempsey de alguns sôcos que o homem chamou ao Sladium de Jersey Dai-lhe pois a mão e com treiuado quasi não sente, cria a vossa benevolencia, vamos City centenas de milhares de no iodividuó a confiança em si espectadores !... principiar, prometendo ser proprio, 0 que é altamente van- breves. E’ que na America, esse pro- lajôso, embora não o pareça. bloma máximo de que depende Se todos fizesaemos a nossa a saúde, o vigor, a felicidade SFQRTS educação fisiea, e livessemos o dos nossos filhos,—a Educação orgulho da nossa força e a cer¬ Fisiea—ó encarado a sério por Kox: teza de que os musculos nos não todos, e todos por ele se inte¬ falhariam, ver-se-ia, como óra ressam. O Box é a arte da defeza in¬ acontece a cada instante, em O que é mais engraçado é dividual. qualquer miserável rixa de ta¬ que, em quanto o sensível co- •K-* - \ >-■>>> j ^ \

ração português se revolta indi¬ Anuindo, um pouco mai- le- A punle era em três pombos gnado contra uma reunião de í ve, conserva-se no na cuida ki- a 26 melros, com dois pombos box, que só traz bem a quem o sa defeza, ciriquauln Fm ensaia para desempate. pratica, abre-se risonho e pra- alguns sOctis bem d. fundidos.: P'*i nomeado direclor de tiro senteiro para assistir a uma tou¬ 0 publico mantcm-si! fio no o Ex." Sr. Arnaldo Menilo, que rada,—até com touros de mor¬ findar o I,° lonml. se houve com notável compe¬ te, como ainda agora aconteceu . 0 2.° teve anonas a notar al- tência nu desempenho do seu lá para o Minho.. . guinas dcfczrs perfeita- d<* Ar¬ alto cargo. Sejamos de hoje 1... morio o os primeiros punias de O Juri era constituído pelos Criémos em nós a confiança valor in.tniados pui Pio. p Ex.“"‘ Sis. Anuindo de Castro, na nossa força, educando-nos. e 0 publico inalie avel... , tenente Sarmento e Doulel Au- "tornando-nos fisicamente per¬ No 3.° iuund, o jugo anima j drade, qne igualmente mostra- feitos. . muito, e começa a notar-se na rrnn a maxima imparcialidade Trabalhèmos por evitar que assistência inicie,-»** pelo cusui- nas suas decisões. a geração de áinanhã. Aurora ta lo: Arrriirjdo, saindo da defii- Tei minada a poule dos hès que desponta, radiosa de pro¬ z«, culuca yilgiMis .-Ocos bons, pombos., procedeu-se ao desem¬ messas, seja uma* geraçãu de einqiianlò Pm, estimulado, car- pate, ficando o resultado final máus e de cobardes ! lega lambem COill mais VÍÓIhú- assiijj: Criémo-la forte e perfeita.pa¬ j cia, marcando pontos notáveis. l.° Prémio—C*ipilãoDr. Tur¬ ra que seja valorosa, e capaz de Subdo. os jegadofes aprnxi- res. honrar as tradições da Grande mam-.-e, balem-se mais farte, o i~ Prémio — Pedro L^pes Raça de que descende ! enlaçam-se em corps-à-corps... (com igual numero de pontos). i E emquanlo o árbitro corre a 3.° Prem o -Antonio Salda- 1 s'pará-los. na Sála eslrondeia I nlia. lm os a! di de box uma qoeut.* o prolonga la salva E assim terminou esta peque¬ de palmas ! na festa com que principiou aus¬ Em homenagem aos dois glo¬ Opera-se o milagre porque piciosamente o dia 23 de Ju¬ riosos pt-riúguèses que ao subi¬ esperávamos anciosos. . . Po- i nho, o primeiro dia de folguedos rem no Espaço ergueram ranlo o espectaculo emocionante 1 sanjoaoinos. gn 3 Alma da Raça a alturas e belo. quebra-se a indiferença í matingidns, realisou-se no dia e o bi-x deixara do ser para esta 18 de junho findo uma sessão gente um jogo diabolico em que FOOT-BALL soléne no Teatro i.8 de Maio. o mais furte massacra barbara- Tendo a comissão organisadô- mente u mais fraco ... Gnrii o final do Campeonato ra convidado o M. F. C. a con¬ 0 resto do rnalcli decorreu l de Portugal, realisado no Porto, encerrou-se a época de fòot-ball. correr para o brilhantismo des¬ admiravelmente, sempre com Para a conquista desse dificil sa homenagem com algum nú¬ creseente interesse do público : | titulo de Campeão de Portugal, mero sporlivo, resolveu a diro- e assim, aos amadores AnninJo cção deste Club convidar dois e Pio, cabe incontestavelmente o houve luta renhida eníre os for¬ dos seus amadôres de box a mento de lerem implantado o tes agrupamentos do Sporting reslisar um pequeno match — box em Mirandela. Club de Portugal e do Foot-Ball demonstração, no que foi prou- 0 desafio foi arbitrado a con¬ Club do Porto, respeclivameole tamente atendida. Cornbinno-se tento geral por Arnaldo Men¬ campeões do Sul e do Norte. ue o desafio seria em 6 rouuis donça, um rapaz com excelentes 0 Sporting, vencido na pri¬ e 2 minutos. aptidões. meira mão, é vencedor na se¬ gunda. e deixa finalmenle a vi- Quando surgiram no ring os ctoria ao Foot-Ball Club do Por¬ amadores Armiudo de Carvalho Tiro aos Pombos to por 3 goals a 1. e Pio Pereira, uma grande par¬ A imprensa Sporliva de Lis¬ te da assistência ficou a olha- Como estava anunciado, rca- boa clama pela anulação do cam¬ los de surpreza. lisou-se na manhã de 23 de Ju¬ peonato alegando que os homens Espectaculo inteiramenle no¬ nho um Torneio de Tiro aos do Sporting trabalharam no Por¬ vo para Mirandela, muitos dos pombos, número inaugural das to debaixo duma-conslanle pres¬ presentes não sabiam a que Festas de S. João realisadas pe¬ são hostil que os estorvou; e pa¬ proposilo apareciam ali aqueles lo Mirandela Foot-Ball Club. rece que o caso está afèclo á dois rapazes de torso tiú, e cal¬ 0 cerlamen resultou notavel¬ União Portuguêsa de Foot-Ball, ções ... mente brilhante pela quantidade que decidirá. 0 gong dá o sinal de princi¬ e qualidade dos atiradores ins¬ Nós, como simples especta¬ piar o primeiro assalto; os joga¬ critos, e foi uma valiosa afirma¬ dores desta contenda sporliva, dores cnmprimeutam-se, e ini¬ ção do valor dos uossos caçado¬ notamos qne, embora a recepção cia-se a luta. res. feita pelo Porto aos jogadores do Súl não primasse peh fidalguia, | noble art., 0 proximo match en- efeitos luminosos e em estilo e embora no campo começasse a tro 0 fortíssimo boxenr negro muito curioso, originai dum dos turba estúpida a manifestar os Wdls e 0 campeou do do Mun¬ mordomos. seus instintos de arruaça, o quç do. Dempsey. Daqui novamenle enviamos no Porto lia de bom no meio Apesar de ser 0 preto um ad¬ os parabéns á comissão do M. sportivn reprovou com indigoa- versário temivel é opinião geral F. Club que tão cabalmenle se çào um ta! procedimento, dei¬ que será vencido pelo formidᬠdesempenhou da homenagem ao xando a sua repsonsabifidade vel Dempsey. Como está para nosso querido S. João. u"s tjuc pela sua ignorância muito breve a renlisação deste saç... irre-pousáveis, e não desafio, pouco durarão as nossas merecem , posiiivamente , tão dúvidas. grande amuo eomo 0 do Spoiting. Ser socio do «Mirandela Safwr perder é mais dific.il do F. Club» é áuxil?ar unia obra Os Malchs que se anunciam sobretudo útil. que saber banhar: e 0 Spòi tuig, n-o ( Siando moralmente prepa¬ Para depois do combale de rado para sofrer a derrota, não Dempsey Wilte. fala-se nnm pro¬ a soube receber. va?' I em ontroG vb-Dempsev ou Senhora do Amparo Greb. Carpenlier. Vamos este ano ter uma P ira se bater com Dempsey, romaria sensacional, pois a Pé !e-»e a devolução da Greb Hn a mesma desvantagem actual comissão de festejos Causa a quem não de,èjar : de peso que tanto contribuiu pa¬ lem trabalhado de molde pa¬ assina-!a. ra a rápi la denota de Carpen- ra que assim srja. lier em Jgrsey City. Com Carpentier, estaria ruais equilibrado, mas ha que contar ■M. lapim Do Estrangeiro com 0 fulminante punch de Cnr- pentièr, que tantas victorias lhe tem dado. —Ao contrario do que se Campeonato Europeu de Es¬ Assim esperamos pelo resul¬ disse, 0 nosso «onze» de grima tado. foot-ball já não se desloca para ir jogar no fim do mês Neste grande ceríamen, rea- a Macedo. lisado peia primeira vez em Lu- —No Parque Álvaro Soa¬ na Purk, ganhou 0 campeonato Fesla da S. Joâo res, tem havido, ás segundas da Emopa de espada, 0 norue¬ e quintas-feiras, tardes des¬ guês Heidé. 0 Santo Precursor foi este ano portivas muito animadas. festeja d issimo pela rapaziada do —Os jovens «Sempre á Campeonato da Bélgica Miraudelá F. Club. vista...» interessam-se a Programa variado, cheio de valer pela «Causa». E’ para No dia 18 dc Junho findo atractivos e sorprezas, cumprido louvar. disputou-se a final do campeo¬ na integra. Na manhã de 23, —Duma excursão a Ba- nato da Bélgica, entre 0 Beer- utíi numeroso grupo musical cbot Athlélique Club e 0 Union gueixe jâ regressou a esta 0 percorreu as ruas de Mirandela, presidente do nosso Club. Saint Giiiuise. anunciando 0 primeiro numero Ficou vencedor 0 primeiro por —Quem tocava ferrinhos da festa—0 torneio de tiro aos e pandeireta na serenata de 2 goals a 0, lendo sido a lula pombos, que resultou com bri¬ outra noite ? muito renhida. —- - j lhantismo, como noutro lugar — A tratar dos seus im¬ Campeonato Suisso afirma 0 nosso cronista despor¬ portantes negocios partiu pa¬ tivo. ra Vila Flor, 110 «Darrac»,o Foi disputada a final deste A’ noite, 0 arraial teve uma tesoureiro do nosso Club, campeonato em Bale, no dia 25 concorrência invulgar, fazendo- abalançado gerente da casa de Junho. se ouvir a banda desta terra até Pereira, Filhos. Bateram-se 0 Servelle F. C. de madrugada. Fogo lindíssimo — Folgamos do coração e 0 Lncerno, campeões regio¬ fornecido por um dos melhores com a vitoria do nosso coo- nais ficando vencedor 0 primei¬ pirotécnicos da região. socio Mario Pereira 11a re- ro por 2 goals a 0. Dia 24 os festejos conliuua- nliida lula que ullimamenle ram, havendo uma tarde ele¬ teve cem a tenebrosa. O Match Dempsey—ÍFt//s gante muito movimentada. —Esteve entre nós 0 João Do conjunto de Ião animada Alves, que á causa desporti¬ Está despertando enorme in¬ folgança, deslacava-se sobrema¬ va tem prestado revelanles teresso ontrc os apaixouados da neira a cascata—de mágicos esforços. —No «Arbens» pesado da por isso que, com'çn e i'c»l)i O Equiiibrio nu¬ garage Bragança, partiu pa¬ pela natureza, ma- nào roa- ra Valpaços o terror das me¬ lisa a sua obra senão á cos¬ ma cadeira ninas. nosso consocio Ma¬ ta de uma luta na qiial a na¬ nuel Carvalho, onde foi tra¬ tureza por >i -ó se oão em¬ Um pratico exercicio físi¬ tar de assunlos amorosos. penhai ia. E* um desenvolvi- co consiste mi eqbi hbi ÍO 80- Fazemos votos pelo resul¬ mento normal, que “ó no bre uma cadeira inclinada, tado da missão. lim, pelos resultados obtidos, poiulo um pé no bordo do —Afinal o Artur Pereira st* comprova, iii.pst randó-uós assento e outro no espaldar. nào chegou a montar a fa¬ que o e*forço gasto foi legi¬ A’ primeira vista paiect* um mosa «Indian» que linha timo e necessárioe que.^ni vpz exncicio mais proprio para comprado no Porto. Antes de violentar a natureza, a partir as costelas, do que assim pois de contrario já a ajudou e provocou a seguir para divertimento salutar, estas horas teríamos de re¬ mais depressa e melhor, as e, contudo, c muito facil, gistar um lamentável de¬ suas próprias Ipis. E’ a.-sim exigindo apenas alguma pra¬ tica para se dominar mura» sastre. (pie pela educação se habi¬ — Devido á instabilidade tuam as crianças a regular viihosamenle. do tempo, ainda nãn san am ronvenieiiteipenle os seus para a rua as ultimas «lui- h bitos, as suas palavras, os lelles* de verão. Um azar ! seus a cl os que mais tardo, A ginastica encerra lauta -Já se nota muita con¬ bem precisos lhes são no virtude como a arte poéti¬ corrência, de banhistas na convívio social, onde muitos ca. praia da Fóz.-- da ribeira, apesar do seu dinheiro, caem Teixeira de Pascoais. a mais aprazível das margens muitas vezes por um ridícu¬ do Tua. lo deveras censurável. Pela educação se dosou volve cada indivíduo em Ioda a perfei¬ ANÚNCIOS ção que ele comporta. Desilusões Formar o homem iorie, ro¬ busto e são de corpo e da al¬ Aos namorados O nosso amigo João Pires ma pertence em especial, á acaba de sofrei o doloroso educação física. Só está jun¬ Nào se esqueçam de com¬ golpe de nào ser correspon¬ ta a força lisica á obediên¬ prar o papel de cartas •Re¬ dido pela mulher a quem cia, cria o espirito de ini¬ clame» que a casa J. B. P., tem dedicado um fervoroso ciativa, dá a consciência de Filhos (Drogas) vende ao amor. responsabilidade , o senti¬ preço 2$a0 a caixa ! mento da honra, o amo.i pro- prio, a alta competência do valor militar, todos os pre¬ Chegadinlio de fresco Educar dicados. emfim. que enalte- cem o valor moral. 0 proprietário do «Salão Formar o homem é edu¬ E’ preciso que lodos se Avenida» acaba de ampliar a car. f ... compenetrem destas gran¬ sua casa com uma secção de Formá-lo para a família, des verdades, concorrendo genuino vinho de Amaranle. para a sociedade e para a para o culto da educação li- Modicidade nos preçns e Pátria pelo desenvolvimento sica, fazendo desta um ver¬ serviço esmerado pelo Lúlú. harmonico de todas as suas dadeiro aposlolado. Só assim, faculdades, fazendo dèle um pelo avigoramento da raça, instrumento de felicidade poderemos marcar o lugar para si próprio e para os seus que historicamente nos per¬ Snr. semelhantes, tal é o objecto tence. da educação. Eíta é paia a Mano Duarte. alma o que a cultura é pa¬ . + ra a terra; e já dizia Rous- cj:hla.:r,-A-:d-a.s seau: as plantas tralam-se pela cultura e os homens No proximo numero do pela educação que é para ca¬ nosso jornal iniciaremos a da qual obra de toda a vida. publicação duma secção cha- A educação é, na verda¬ radistica da autoria dum de, uma cultura ao mesmo apaixonado da arte do cele¬ tempo natural e artificial, bre Oedipo. -. ‘ *?■ S" f Via^ íat^^í iZ5 /.A' Zúlirtr^ i Ano fondela, 3 ! de Julho de 1022 Numero 2

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. m FOLfllNH \ DESPORTIVA E RECREATIVA Propriedade do MIRANDEI.A FO jT BALL CLOB *3o *« restituem os originais. EDITOR—WVWk\ , > f t i’ • 1 • •* * t DirecçSo do Grupo de Prcpag3iida do Mirandela F. Club ao qual deve ser dirigida toda a «trrespòudencia. COMPOSIÇÃO E IMPRESSÃO—TIP. NKVF.S—MIRANDELA

iistreiram para o magno pro¬ engrandecimento da causa blema da Educação Física, sportiva. SPORTS parcela apteciável da sua O M. F. C., assim o com¬ muito ocupada atenção, re¬ preendendo, fez expedir, logo gistamos com o ma is since¬ que teve conhecimento do NJísta iuta incessante em. ro júbilo e»te acontecimertto, I caso, o seguinte telegrama : prol duma» causai que é de que é uma autentica victoria todos, e a qoe muqo poucos parí o Sport nacional. «Deputado Delfim Costa prestam o auxilio do sèu es¬ Jí ha tempos se erguera LISBOA. forço: nesta jornada inglório, no Senado o vóz do Dr. José em que, para atingir um Pontes,.; verdadeiro apostolo Mirandela Foot-Ball Club, Ideal esplenJcôso temos de da Raça, cfãman l,o ao go¬ s&úda em V. Ex.a o Grupo percorrer uma estrada hostil, verno que. estão, próximas as Defeza Educação Fisica e sbrolháda de ingratidões e OlimpiaJas do Riq e Janei¬ Protecção Sports. adversidades: nesta faina cr.U- ro, que se reaiísam pela co- ! *tã de prégar a Verdade, ou¬ memoração do centenário do A DirecyloT>. vindo enr recompenso a* cnD’ Brozil, e que era preciso, que (3 Sport português tem, fas da. multidão : se não viés- era indispensável ao no»so se de quando em quando o pois,representação no Parla¬ prestigio, que Portugal lives- , mento : Confiômos na acção . prémio intimo dum pequeno se nesse grandioso certamen, J * triunfo alumiai de Fé m ús dos dignos representantes, e Condigna representação. enviemos-lhes as nossas ca¬ viva a nossa alma de cren¬ Foi, por assim dizer, a es- ; lorosas saudações, pela sua tes, quanto de nó' não tería¬ treia parlamentar do Sport. atitude de puro patriotismo. mos já volvido sobre o^nos- Agora, porém, não é uma sos passos, carregados de de¬ voz isolada que se levanta; silusões e desanimo, deixan¬ são muitas energias que se do aos homens a responsabi¬ congregam, muitas vontades lidade da sua cegueira!... que se agrupam em volta da j Crónica Cada JifiouldaJe vencida, úiica politicr de Salvação j Meu amigo: traz-nos, porém, a certeza nacional: — a Politica da Ra- de que o nosso esforço não ç, í Cbeguei a Mirandela ha dias é vão, e assim nos' anima a Em Portugal são já muito com um calor horrível. Este ano empreender nova étape, não numerosos Os clubssportivos; vim uma semana antes da festa obstante os dissabôres que e a imprensa sportiva ocupa, para arranjar instalação, pois ela possa dar-nos, e ape¬ principalmente nas duas ca- ' ano passado tive a cspaotosa sar da vontade de ferro que pitais, um lugar de honra : é maçada de não conseguir utu é precisa para Vence-la. preciso que tudo quanto re¬ quarto na noite do arraial. Tudo Vem isto a proposito da or- presente uma força, afirme á cunha. ganisação, na Camara dos aos dignos Deputacfòs do Gru¬ Tanto os melhores hotéis co¬ Deputados, dum grupd de po de Defeza da Educação mo os mais fracos se encontra¬ defeza e protecção á Educa¬ Física e Protecção aos Sports vam apinhadinhos, de maneira ção Fi-ica e Sports. a sua graiidq,o, e a sua iriçon- úe se quiz descançar um boca- Sabendo-se que em Por¬ dicíionaí solidariedade em tu¬ o antes, do conjboio partir, tive tugal os governante» nunca do que respeite á defeza e ao da me servir dum banco da Ave. uida. Por isso este ano já cá das. As «ladies» já br.-j.min } iitM qiie surgiram difiruldad-s estou. Arranjei uin comparti¬ um pouco mais as saia? d" que insuperáveis que obrigaram a mento no Hotel X., que é esti¬ ano p issaijo. Adeus. i Comissão das Festas a desislT mulo bastante para que assista Teu vellm amigo, tas a Nossa Se¬ ticulares partiu para Valpaçoso Avenida. Começam a desfilar as nhora do Amparo. Antotiio Sousa, considerado or¬ primeiras elegâncias. A’ hora, porém, do nosso jor¬ namento do nosso «onze». Esta terra lambem é de mo- nal entrar na máquina, dizem- —Lamentamos sinceramente o estado do saude em que se Ainda a manhã vem longe,lá mcontra a plataforma da gare do muito longe, e já o galo anun¬ Serriço dc informação •.i.nitilio de Ferro. cia a Vida no seu cauto de Al¬ . —Está melhor da conjunl:vi- vorada... 0 galo canta e nas Pedimos ás nossas gentis lei¬ que o obiigou a comprar uns suas noias metalrcas, sonoras,re¬ toras :* Gzeia de nos mandarem ulos verdes, n digno editor da cortadas—ha vibrações de cla¬ dizer o dia.em que fazem anos Causa». rim. para estabelecermos a respecliva secção. Rejubilamos. 0 caído do galo ! — Breteniente será inaugu¬ N irberto de Araújo escreveu A «Causa» agradece desde rada no nosso Club uma aula dele duas linhas em miniatura, já muito penhorada. de canto, proficientemente diri¬ curiosissitnas. j gida pelo sr. Anuindo Martins, 0 galo canta aos primeiros nosso bomqnisto amigo. bvores do dia, chamando para Luiz Estima —Anuncia-nos a próxima a lota, incitando para o traba¬ chegada a esta, o Manuel Aze¬ lho, revolucionando a paz da Brevemente publicaremos na vedo, conceituado campeão do terra... Precursor do Sol — i «Causa» algumas palavras des¬ forças entre nós. antes do sol radiante se pres¬ te nosso querido amigo, presi- —Chamamos a atenção do sentir, já o galo canta, eslriden- I dente honorário do M. F. C. e sr. Hernani FVrreira para que temente, um canto dc guerra, camarada de espirito invulgar, a limpeza das ruas passe a ser magnifico, despertador. que ora está longe do nosso cou- feita ao luar. . . com trinados Dormem os camponezes soee- vivio. ' na garganta pelo amigo Quei¬ gados, sonham em amor os roz. amantes, há corações que ainda — Chegou a Mirandela o não adormeceram, batendo no spoitman Alberto L“ite, que em ritmo da Dôr—e o galo vai can¬ CAIXA POSTAL Bragança concluiu com brilhan¬ tar a Manhã ! I : tismo o curso dos Liceus. Aper¬ E emquanto o galo canta— —Charlot n.# 2—Não pa- tamos-lhe os ossinhos goslosa- os homens da terra são sacudi¬ bliçamos os seus versos neste mente. dos no seu dormir, porque soou numero por absolutà falta de — 0 tambor da zinco do car- ' a hora de irem ao encontro da espaço. ro nocturno foi ultimamenle gleba. . . E aos amantes felizes —Miss—Recebemos e agra¬ substituído por uma pipa, por quebra-se-lhes o sonho român¬ decemos. esta oferecer tnais resistência. tico, como uma bola de sabão, Muito bem. emquanto o galo os chama para —A fim de fazer nina cura a luz da aurora. . . Manuel Serra de aguas, segue para o Gerez o Oh, o galo canta I E o sou Joào Pires, habiT repórter da canto simbolico de Alvorada o Os representantes da «Cau¬ «Causa». Vida marca, na penumbra acin¬ sa» que foram á festa de Ma¬ Boa viagem. zentada da Noite que se dilue, cedo, daqui agradecem no¬ —No stadium marginal do mais um dia novo—mais uma vamente àquele senhor a ma¬ Tua, houve na segunda-feira crucificação para as Afinas que neira cavalheiresca como os ultima belas demonstrações em não conseguiram adormecer du¬ recebeu em sua casa. lançamento do ferro. Fez tiros rante essa uoile. .. regulares o sporlman João Pe¬ Lindo—o cauto do galo ! dro Rafael, a quem por tal feli¬ citamos calorosamente. A obra dos homens è a Já chegaram ! porção de Deus que derra¬ Bons rebuçados de frutas maram. Fina Manteiga. e doces tinos ao estabeleci¬ Guerra Junqueiro. Mercearia Drogas, Filhos. mento Drogas, Filhos.

LETRAS “Carreio de Mirandella,, * Charadas e enigmas O Canto do galo Agradecemos penhorados a EM FRASE este nosso colega as palavras Neste arbusto, á margem Amo npaixonadamônte o can¬ com que saudou o aparecimento do Tua, ouvi cantar este lin¬ to do galo. Soberbo, heroico, vi- da Causa.- do passaro 2, 1. ril—o galo que canta é para | mim um simbolo. Ay apito. Lf-LL-t - ti. JUcâ Aí Aíí íí í ( 'm o % % i MIUANDELA Grande romaria nos dias 4,5 e 6 de Agosto

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deslumbrante bandas de musica

LEZÊíí Fogo de artificio dos pirotécnicos de reputação §£ mundial: Castro, de Viana, e Costa, ££ de Ponte da Barça |£

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DirecçSo do Grupo.de Propaganda do Mirandela F. Club ao qual deve ser dirigida toda a correspondência.

COMPOSIÇÃO E IMPRESSÃO—TIP. NEVES—MIRANDELA

método que melhor lhe parece, Longe da terra a cuja cau¬ e a maior parte das vezes não sa dedtcaes a vossa «Causa*, adóta método algum, o quo é sinto todavia por ela uma peior. sincera afeição e é sempre Atletismo Resulta daqui que o nlléta, com enternecida saudade que çnl vei de receber orna sólida a evoco. prepnfação, tecnicamente perfei¬ Contribuir para o seu pro¬ A9 provas atléticas recente- gresso e felicidade do» seus mente realisadas em L sboa,Por¬ ta, adquire apenas uma educa¬ ção qunsi instintiva, eivada de habitantes, de qualquer ma¬ to e Braga, vieram demonstrar neira que esteja ao meu fra¬ claramente o pouco cuidado que vicios, quo mais tarde se reve¬ lam nas suas imperfeitas execu- , co alcance, será para mim ás direcções sportivas tem me¬ grande ventura. r recido este importante ramo de çUes e na sua falta de estilo. A este mal. porem, uio se I Muitos esforço» pequeno* Sport. podem formar uma força Efectivamente, o numero de pode acudir de pronto: temos de desenvolver o atletismo com òs considerável, fazendo-os con¬ concorrentes foi pequeníssimo, vergir num ponto unico. tendo abandonado a inscrição a nossos recursos. Trabalhemos com boa vontade, guiando-nos Parece-me acertada a es¬ maior parte dos Ciubs 1 colha do titulo do vosso jor¬ 0 atletismo é lalvcs o sport pelos conselhos dos técnicos da especialidade, e muito de bom nal—a vossa «Causa». que exige tuna preparação fliais Fixaram assim um ponto cuidadosa e demorada, alem de havemos de conseguir. 0 atlétismo, que na antigui¬ unico aos vossos esforços, o que só deve ser praticado por que é uma garantia de bone indivíduos fisicamente muito bom dade foi levado ao máximo es¬ plendor, está actualmente muito resultados. constituídos: é, pois, necessário A vossa causa, vejo que é que dentro de cada Club se faça decadente: é preciso levantá-lo á altura que lhe compéte como o vosso Club. uma escolha meticulosa dos ho¬ Creio que foi também fe¬ mens aptos a praticar os exer¬ indicador da Forca e da Ener¬ liz esta escolha. , i cícios e jogos atléticos, recorren¬ gia da Raça. do para esta escolha ao conse¬ Esforçarmo-nos por engran¬ O Mirandela Foot-Ball lho dum médico: e aqneles jul¬ dece-lo e propagá-lo, é prestar¬ Club é um ponto neutro a gados bons, cuidar a tempo da mos um bom serviço ao Sport e que todos os mirandelense» sua preparação. á Pátria. podem dar um pouco de afei¬ Nos paizes de largo desen¬ Ao trabalho, pois, sem desfa¬ ção. . . volvimento sportivo, principal¬ lecimento ! E' também de certo aque¬ mente na America do Norte ha le a que a mocidade mai» de¬ os «managcrs» ou treinadores, pressa ligará o seu destino im¬ que ministram ao núcleo de que pulsionador. se encarregam, uma educação DE LONGE Um bom Club é um gran¬ multo completa. de organismo , que pode Entre nós, porem, a prepa¬ Meus queridos amigos: abranger muitos sub-organis- ração do atleta é difícil, porque mos ou secções. não ha educadores especialisa- Os primeiros numeros do O vosso jotvnal i já uma dos, e o principiante, entregue vosso jornal, constituíram pa¬ delas e da* jniú» simpáticas aos seus recursos, ou aos de ra mim uma surprasa encan¬ tadora. e utçi». • - quem pouco mais sabe, adota o - «*•—?» •"a-t * Dc maneira que a vossa primeira claridade da rr.adrepv - Na qaenmsst! ho >r* pre to.- empresa singela, tuJo póJe da, Mirandela, que r.unca vira minio de lápis e papel. empreender, aié o exercício 0 seu céu sulcado ser ão pfl-s 0- tnesarios tiveram receio da caridade. Até contribuir azitas frágeis da passa rada, Mi¬ *que ;*8 palavras não chegassem para a melhoria Ja situação randela acorreu a tud.-s os sitins para as frases Je Amor.,. economica dessa Terra e dos onde lhe pareceu poqcr instalar • seu* habitantes. um nbservatorio de ocasião. X Decorreu tmnpo... P-ira.o A escolha da causa é o Houve sorrisos amarelos, azuis Oriente o céu inundava-se de primeiro acontecimento deci¬ e de variegadas côres. . ott.ro anunciando.a chagada tri- sivo da vida Jo homem. — Foguetes de lagrimas do Servit-a bem, o segundo. utnfal do Sol. pirotécnico-Cupido. . . Na essencia, a vossa cau¬ Centenas de olhos pesqnizii- sa não é diferente da causa vam o espaço á procura do aório X de todos os homens —a Fe¬ visitante... quando mira vdz licidade. grita—«lá vem-!*.. . Vôm todos os anos por causa E. se quereis servir bem a Lá vinha, realmente: peque¬ da mesma dama.. . causa da vossa felicidade, nino pela distancia, o avião Pobre Senhora do' Amparo servi sempre bem a causa da aproximava-se tornando-se maior que tem competidoras. .. felicidade alheia. a cada momento 1. . . Creio que nem lodos co¬ Passou para o sol, descreven¬ X nhecem estas palavras de Je¬ do uma curva larga, voltou di¬ Houve galanteios ditos a mé- sus;—todo aquele que procu¬ reito sobre mis, dobrou d- novo do. ra a felicidade para si, pet- para baixo, exectilandp magni- Balões.. . de ensaio... per¬ d«l-a-ha, e aquele que pro¬ ficamente todas as evoluções; e j didos no ar da ilusão. cura a felicidade para os ou¬ por fim. já na retirada, enfren- j Os timidoa não usam bu-sola tros, encontral-a-ha para si. too o Sol, que, envolvendo-o na e as meninas despre?am os des¬ Isto a proposito de ser evi¬ chama loira dos seus raios, o dentados. . . dentemente util para .qual¬ incendiou de mil radiações des- í X quer esforço, definir a Can¬ lumhranles. . . sa « a melhor maneira de a E assim-se perdeu no espa¬ 0 leilão esteve animadíssimo. servir. ço, como uut grande diamante Fogueies de estrondo que não aládo !.. . assustaram ninguém. .. porque Agradecendo Je todo o co¬ já tudo e.-tava precavido. ração as atenções que me -»-- tendes dispensado, enviando-^ X vos mil saudades para todos, Fina Manteiga. felicitando-vos e oferecendo- Merceatia Drogas, Filhos. 0 pedestrianismo leve um in¬ vos os tneus fracos présti¬ cremento extraordinário. Meni¬ mos, faço votos pela prospe¬ nas houve que deram mais de ridade da vossa «Causa». mil voltas á capela... em pe¬ Ecos da Senhora do Amparo queno espaço de tempo. Luis Pires Estima. X Algum calor. Uma aragem Quere bom café ? mais forte substituiu a aureola Os olhares das ròmeiras ele¬ Não esqueça a casa Dro¬ da crença religiosa por uma ca¬ gantes incendiaram muitos co¬ rações. gas, Fillius. mada do pé, nos corpos do* in¬ dígenas .. Nesta romaria a A agua fresca teve larguíssi¬ saude do corpo sobrelevou a ma venda... AVIA.ÇÃO saodc da alma. Procurou-se o medicoe despresou-ae a Fé.... 0 capitão Sr. Sarmento Bei¬ X Houve arrufos e zangas de res voou ultimainente sobre Mi- namoradas.. . raodela. As charangas locaram. Oque? Fool-bali dos amantes, shuts Na tarde de terça-feira, 1 de Sabe-o Deus. Se Wagner as no Amor. .. Agosto, corréra rapidamente a ouvisse faria estalar o craneo X noticia:—«Amanhã vem o aero¬ com uma bala. Trocaram-se cartas e bilbeti- plano»—e marcavam a sua che¬ E’ horrível ver assassinatos... gada para as 5 horas. j nhos... ás escondidas No dia segtrnte, mal come¬ X Mergulhos de Cupido. Nata- çavam ís estrelas a diluir-se aa ! ção da festa. -. ': ^ X' Oulsa? o coração de Amor por um ente de fracas condi¬ 0 presado consocio Manuel - Alguns lábios uniram-se na ! ções físicas ? de Azevedo retirou para o Porto. trirça ilalgns beijos... Podemos, sim, sentir co¬ Como sempre venceu pela força Corps-á-rorps. . . do box miseração e pena por esses e faliu nos argumentes... amoroso. .. Golpes proibidos... entes, serr. nunca pensarmos sequer em ligar-lhes a nossa x | existência, em fazermos de Melhor dos seus padecimen¬ duas vidas uma vida só., E tos, volta a estar entre nós o Disseram-se .declarações em | se há coisa que mais deva nosso consocio Carlos Torres.di- vóz alia... ferir toda e qualquer creatu- gno secretário de Fmanças.des- Saltos á vnra... por cima J ra humana, é o ser olhada e ta vila. das conveniências... vista através desse aspecto de X tristeza e compaixão. Por¬ 0 nosso club vai adquirir um tanto, se o titulo que encima bilhar, para o que já iniciou as A ironia e o despeito também este artigo parecia paradoxal, suas negociações. tiveram cultores. . . somos levados a acreditar Parabéns é Direcção. Esgrima de floreie... em que o não é, atendendo a que que todos se julgam vencedores. esse vigor fisico reclamado I pelos corações e pela Natu¬ Aconselhamos osr. Joào Mendo X . | reza. tem por base o exercí¬ a dedicar-sc um pouco ao Sport. cio regular e metodico e a Com ele talvez consiga transfor¬ Com o desfazer da festa des- higiene constante do corpo. mar era bons musculos o tecido fizeratn-se moitas ilusões. Até Mas nem só os doentes se adiposo do seu corpo. eu, pobre Keeper deste match, , tornam repulsivos aos olhos Aproveite o conselho. fiquei desiludido. dos amantes. * Netn sequer um olhar certeí- j A rotundidade proveniente ro me coube a vez de defeu- I da falta de exercício e duma 0 nosso amigo Renato Sar¬ vida sedentária, foi e será mento vai dedicar-se ao hipis¬ sempre um motivo de aver¬ mo. Para isso já comprou uma são por parte daqueles que bem nutrida estampa da melhor Já chegaram ! dão alguma importância ó raça cavalar. Bons rebuçados de frutas estética dos corpos. Parabéns ao feliz. e doces finos ao estabeleci¬ E sendo o cultivo do sport mento Drogas, Filhos. um dos factores mais impor¬ tantes para remediar todos Não foi verdade que o spor- estes males, mais uma vês o tman Alb-rto Leite tivesse bei¬ paradoxo da epígrafe fica jado o anel ao Bispo na festa Amor e Sport completamente desfeito. de Macedo. Flexionou o corpo numa reverencia, unicamente. Assim está certo. •. Vai longe o tempo em que as meninas doentes, . palidas e loiras, de corpo diafano e Está entre nós o nosso amigo Estalou a greve geral em Lis¬ franzino, tinham o condão de Adalberto Mendo. ilustre aluno boa e Porto. ntrair para si as paixões dos de Engenharia da Universidade Alguns funcionários públicos homens. do Porto. desta terra estão na disposição Mais longe vai ainda o Tenciona aproveitar as que¬ de aderir... porque não teem tempo em que os homens das de agua das lagrimas das que fazer._ raquíticos e enfezados, de gentes, quando partir, Espera¬ olheiras profundas e sonha¬ mos que nessa ocasião a electri- Permanecem no exercício das doras, eram os predilectos, cittade em Mirandela seja ura suas funções os contínuos da os felizes eleitos dos corações facto. Escola Industrial (lesta terra. femininos. Falicilações ao pais. Vão sendo postos de par¬ O digno secretario d3 confra¬ te todos estes ultra-romantis- ria da N. S. do Amparo, nosso Está melhor do ferimento que mos lamechas, proprios de consocio Artur Cabral, denunuiu espíritos fracos, que trouxe¬ 5 quilos com os trabalhos da o obrigou a andar de chinelos ram e trazem um grande de- festa. Outro tanto não sucedeu de agasalho, o nosso camarada pauperamento da raça. ao consocio Carlos Pires, incan¬ Manuel Amilcar Morais. Antes Quem há agora que sinta sável Joiz da mesma confraria. assim. O Campeonato de Portugal do j E-crevem-nos, perguntando rênaò acaba de fêr ganho jn lo j CAIXA POSTAL porque não haverá de vez em Sporl Club do Porto, correndo ! Ckarlot— Causou-nos inten¬ quando uiha se.^ãn do ciueina com o Club Fluvial Portuense e so pesar a. m««ite da eadclinha a no Teatro l.* de Maio. o Club Naval de Lisboa. que dude no séu artigo, que não Que responda a digna em- publíramos neste iiuiriern com preza. receio «los fo«te* abalos que pu- Está constituído em Lisboa o ' desse causar. O Tua tom tido pouca con¬ Comité Olímpico Português, que corrência, ao contrario do que terá a seu cargo a organisáÇáo afirmamos. das équipes que vão represen¬ ./. Pinjfi—Em resposta ao Pois bem era que a natação tar Portugal nas Olimpíadas do seu pedido aconselhamos-lhe pa¬ se fizesse, para lucro da saúde Rio d ti Janeiro. ra o ••feito o exercício «lo teuis. c da higiene. Sempre assim: rio Sempre ás ordens. & porta, pés sujos. Partiu para França o nada¬ Tem estado entre nds o con- dor Bessontí Basto., que repre¬ Miss F/y - Não se pd le pu¬ blicar a sua poesia por f dta «la bocío Norberto Mendo, corres¬ sentará Portugal na grande pro¬ métrica e de... ideia. pondente da «Causa», no Porto, j va «Travessia de Paris». Veja se consegue antes culti¬ var pesos e altares. ^ NOTAS.. —— ■E— NOTICIAS —— . —— Consta-nos qne o Sr. R. S., conhecido equilador da nossa Carlos Sampaio—O seu ar¬ No nosso ultimo mimero la¬ praça, vai publicar um tratado tigo teve o destino que'devia ter. mentáramos que o M. F. C. da especialidade. Caixão dos papei* velhos. nào pu lésse, por falta de meios, j Deixe-se de prosa e jogue o instalar ua sua séde um ginásio, foot-ball. tam necessário ao desenvolvi¬ Bombeiros Voluntários mento físico dos seus rapazes, e José Saudade—Os seus ver¬ hoje podemos dar a consoladora sos são horríveis. Ora veja : nova de que alguma coisa se Registamos com prazer a van¬ tajosa reforma por que acaba de conseguiu já, graças á genero¬ «Ingrata amante, deixaste sidade do ura verdadeiro amigo passar esta benemerita corpora¬ o meu amor, e a final, do Sport. ção. aem vergonha me trocaste O nosso distinto conterrâneo Da visita qne ha dias fizemos por um infame rival...» Sr. Cesar Lopes, actualmente á sua séde trouxemos as melho¬ Se em vèz de versos fizesse residindo em Bragança, ac.ba res impreisOes. box, p.nlia reptar o homem que Bom ó pois que todos os que de oferecer ao M. F. C. um ma¬ lhe roubou a beldade. gnifico trapézio, que vai ser o po-sam fazer, não deixem de imediatamente montado. auxiliar uma obra tão indispen¬ O M. F. C. agradeça viva- sável como aquela. mente àquele cavalheiro a sua No proacimo numero publica¬ esplendida oferta, que muito vai remos uma carta do sportinan contribuir para o desenvolvi¬ Joãd Batista a proposito duma mento sporlivo da nossa terra, e “Minho Desportivo,, noticia enviada de Chaves para talvez frutifique como bom exem¬ o «Minho Desportivo». plo a soguir pelos amigos da Ao brilhante semanario de causa Sportiva. Braga, agradecemos as honrosas referencias com que saudou a aparição da «Causa». Marmelo e Amêndoa Tarares Crespo, boxeur por- DESCASCADA taense, acaba de conquistar, num encontro realisado ha «lias AoSr. Chefe do Correio Compra-se qualquer quan¬ com gilra Ruiro, o titulo de tidade. campeão de Portugal da catego¬ Queixam-se alguns dos nos¬ ARTUR PEREIRA. ria dos meio-médios. sos assinantes que não recebe¬ Silra Raivo desistiu ao 8/ ram o segundo numero da «Cau¬ MIRANDELA roand. sa*. Sobre o caso pedimos previ- -- deuciae ao sr. Hilário Osorto. W'-' ~

<&L cc i iiirt MiraRdeto, 12 de Setembro, de 1022 Numero 4 —

FOLHINHA DESPORTIVA E RECREATIVA Propriedade do MIRANDELA FOOT-BALL CLUB Não se restituem os 01 igíuais. EDITOR-%****

Direcção do Grupo de Propaganda do Mirandefà F. Club ao qual deve ser dirigida toda a correspondência.

COMPOSIÇÃO E IMPRESSÃO—TIP. NEVES—MIRANDELA

locar á frente deste magnifico Expediente sport «the right man»>,istoé o Travessia de Paris a nado Pedimos aos nossos presa* homem que reúna as quali¬ Realisaram-se as duas pro¬ dades de saber, organisação dos assinantes o favor de nos vas deste nome organisadas e disciplina necessárias para pelos jornais sportiyos da ca¬ remeterem em carta ou or¬ o desenvolver e metodisar, pital francesa, «Miroir des dem postal, a importância de tornando-o atraente e útil. Sports» (prova de 8 kilóme- i escudo, referente aos nu¬ Temos magníficos elemen¬ tro>) e «L’Auto» (11 áilome- meros i a 8 da «Causa». tos, que, se quizessem dedi- tros). Desde já agradecemos. car-se um pouco, podiam ser Bessone Basto, campeão os educadores dos novos, e português de grande fundo, os representantes dignos do obteve na primeira corrida o foot-ball mirandelense : mas 13.* lugar e na ultima 0-6.*. cada vez os vemos mais Se olharmos á qualidade dos alheiados do Sport, Aprovei¬ concorrentes, entre os quais tando pretextos ridículos pa¬ se contavam os melhores na¬ FOOT-BALL ra se afastarem. dadores da Europa, e a que E entretanto, estão-se per¬ o numero de inscritos era de dendo magnificas aptidões, 6o, havemos de concordar por exemplo, entre a peque¬ Está para muito breve a que o nosso representante nada : ha por ahi petizes que • honrou magnificamente o abertura da época de fnot- seriam amanhã grandes fóòt- sport português. ball, e dado o extraordinário ballistas se tivessem quem os Vão para Bessone Basto as desenvolvimento que ultima- aproveitasse, agrupando-os e rr.ente tem tomado este jogo calorosas saudações de «A instruindo-os. Causa». sportivo, parece-nos útil fri¬ Assim, como nada disso se zar o que entre nós se passa faz, desforram-se como po¬ a tal respeito, e que é sim¬ dem— iando pontapés á tôa, TJULA. FESTA plesmente lamentável. em bexigas sopradas por uma Mirandela, que tão galhar¬ palhinha. damente soube conquistar um Consla-nos que um socio do lugar de distinção no sport Chamamos para este mo¬ M. F. C. vai tentar levar a ca¬ nacional, ganhando em 1920 mentoso assunto a atenção bo um sarau em beneficio do mesmo. Falamos-lhe bontem do o Campeonato Trasmuntano, dos dignos directores do Mi- caso. Apoiamo-lo. Todavia não deixou passar toda a ultima tandej.a F. C., como unico época sem realisar coisa al¬ organismo sportivo local, cer¬ deixamos de fazer-lhe ver 0 que guma que afirmasse ao pais tos de que se esforçarão por isso representa de dificuldade. a sua vitalidade e a sua von¬ levantar o foot-ball da sono¬ Aplanar-se-bão esses obstᬠtade de vencer . não houve lência em que vai caindo en¬ culos ? Tanto melhor. Não conte porem aquele ami¬ Um desafio com team estra¬ tre nós. nho, e nem sequer uma bôa go com as meninas de Mirande¬ demonstfação de foot-ball en¬ la, que essas teem grande hor¬ tre grupos locais ! Fina Manteiga. ror ao palco... Torna-se indispensável co¬ Mercearia Drogas, Filhos. 1

muito fresco dc-baixi; ;Ji>- ha- | S. Sebastião bitos talares. Nós bem sabe- j mos que quem é crente tamo 1 faz o sacrifício com sol como : 0 Diogo df Mrles.o artista lo com chuva. No entanto os O santo guerreiro e marlir, r«alejo..i|iareceu ahi bá dias ves¬ curiosos que nestas coi>as que as setas homicidas mas¬ tido loxuosanienle. nunca faltam — esses é que Todos 0 viram. Qua-i tiú co¬ sacraram barbaramente, teve não se proporcionaram a apa¬ no mè» passado mais uma mo se passeava por essas roas, nhar uma insolação. ; . festividade em Mirandela. forte, atleta, musculoso—0 Di"- Para fechar, diremos que guinlto, antigo fidalgo e hoje 0 O arraial decorreu anima- I os representantes da «Causa» do com musica regular e bom j maior dos plebeus, surpreendeu tiveram convite para assisti¬ fogo de artificio lançado por i quem 0 tem visto sempre mise¬ rem ao arraial sentadinhos dois pirotécnicos dos nossos rável, quando outra tarde sur¬ no muro da linha. Melhor do sitios. Cada qual primou em giu no Largo do Cardai trajan¬ desdobrar no fundo negro do | que nada ! do como um gentleman. ceu o melhor da sua aite, Chapéu preto, gabardine ca¬ numa lucta entusiasmada em fé, camisa vermelha, calças, bo¬ que as forças se equilibta- .1,1 chagaram ! tas, tudo novo. vam. Todavia, como sempre, Bons rebuçados de frutas A despontar no bolso do pei¬ os partidos a favor dum e e dor.es linos ao estabeleci¬ to, nem sequer lá faltava 0 leu- , doutro não faltaram. Vários mento Drogas, Filhos. ço dos aperaltados—mas utn grupos vimos nós fazendo jus lenço verde, dum verde incisi¬ aos méritos do fogueteiro de vo, desta cante. Sonim, mas também não Aquele cosmopolitismo de có- deixamos de ouvir agradaveis Joâo Alves res bem se viu que foi escolha preferencias para o de Ma¬ do Diogo de Meles, para satisfa¬ Kste conhecido sporlmaii mi* j cedo. zer talvez 0 seu espirito capri¬ ramieleiise, espirito moderno, e choso de vagabundo e de malu¬ Como quer que seja, bas¬ progressivo que á Causa do res¬ co. . . tante lamentamos que um surgimento da Roça dedica 0 j dos combatentes ;ião fosse o Como tipo da run, originalis- mcllior do seu esforço, acaba de simo, 0 D ugo encerra um es¬ pirotécnico Amadeu — p<»i* nos dar toais uma prova do dis- nesse caso ele seria o deten¬ plendido motivo literário que os velo qn? lhe mer>ce 0 problema ailistas e os cronistas porventu¬ tor da supremacia. Segundo da Educação Fisica, oferecendo nos disseram, este artista pre¬ ra nunca fixaram. 0 seu mérito, j ao M. F. G. umas paralelas que, j 0 seu segredo, 2 sua virtuosida¬ parava-se para levar a ban¬ muito contribuirão para 0 resol¬ deira, apresentando-nos feéri¬ de residem num realejo—0 ins¬ ver entre nós. trumento que ele ama e que lho cas demonstrações, alem do A João Alves, em nome do M. fogo *eco de boa sonoridade. dá a magia de atrair as multi¬ F. 0., muitos agradecimentos dões. Os restantes numeros do pela excelente oferta. programa, bons. Como nota 0 realejo é a sua paixão—0 discordante, foi notada desfa¬ Diogo é bem 0 «homem do rea- voravelmente a passagem da lejo». Quando não tem dinheiro, pipa noturna pelo recinto da festa. Chegou a haver des¬ Sçena dfi... ciúmes quantas vezes ele não vende 0 seu amigo, mas quando tem al¬ maio». Houve bá dias no Largo do guns cobres 0 seu primeiro pen¬ Porque é que os snrs. mor¬ Cardai uma fila amorosa que le¬ samento é ga$ta-los num reale¬ domos não evitaram simi- ve por desfecho utn corps-á-cor- jo. .. Ihante «gaffe» ? ps violento entre dois D. Juans. So por acaso 0 instrumento A procissão, dia 20. foi I não tem «boas vozes*—como pouco concorrida. A hora Um dos reporters da «Causa» Conseguiu averiguar que se tra¬ j ele diz —e lhe falha 11a execu¬ péssima, o calor de morrer,o tava duma rivalidade antiga por ção, não deixamos de ver na sol escaldante que caia lá de ! expressão do Diogo um descon¬ cima como oiro fundido tu¬ via duma criada de servir. Os ! rivais são os artistas Mário ,e tentamento irritante, assim co¬ do emfim constituiu uma pon¬ mo vemos 0 cheio dos «clowns» derada razão para quem a Mangerico. Felhtnébte não houve mortes desesperado, se um palhacilo não acompanhou. Os inocen¬ ! não faz bom trabalho, ou uni tes anjinhos suavam como a lamentar. Tudo por Sport l violinista magoado quando a ar- caleiros em Dezembro e o : cada não lhe sai como ele de¬ snr. padre Albino (com o de¬ seja. vido respeito) não devia ir Mas naquele dia em que se Já há bilhar no «Mirandela Higiene publica ■vestiu de nevo—o vagabundo Foot-Ball Club». Esta Direcção não executou nenhuma das suas conseguiu um melhoramento Dia 1 do corrente houve uma ■walsas, das suns marchas. Sen¬ apreciável. sessão magna dos senhores f- tiu-se da mesma maneira rodea¬ Quetri está satisfeito com o garos mirandelenses, da qita» do da populaça, sentiu-se admi¬ caso é o snr. Hipolilo Lemos, o veio á luz uma tabela com os rado sem tocar, sem ser artista nosso Gnrjão, que vai agora des- novos aumentos de preços nas —e esqueceu ingratamenie o forrar-se do tempo que esteve b «rhas e nos cabelos. realejo! sem pegar no taco. Entre outras condições dessa Estava hem. Este Diogo não tabela, lemos a imposta dura- tinha semelhanças com o Diogo mente aos freguezes que fazem, Já regressou a esta o nosso antigo, com o pobre andrajoso. a barba a eles proprios e que Pareceu-lhe que locar reale¬ consocio Afonso Ribeiro, que es¬ só se utilisam dos mestres-rnpa teve em S. Lourenço a banhos. jo não ficaria decente ao dandy para a limpeza do casco cabelu¬ improvisado. Pobre realejo! do. O Diogo deM eh*s passou a , A irregularidade da publica¬ O preço para estes é de 1 es¬ ser o «homem do fato novo*... j ção da «Causa» ó devida ao cudo e 50 centavos—preço que ...... i pessoal da tipografia. Diz-nos, nós achamos um pouco exage¬ todavia o sr. Neves que breve- i rado, embora não tenhamos pro¬ exagero s mente ficará regularisada essa curação ilos(atingidos para fa¬ zermos este protesto. .. publicação. Os freguezes daqui ainda são Em correspondente de Bra¬ — gança noticiou para nm jornal I conhee dos. E os que veem de do Poilo que á festa da Senho¬ Um senhor cá da terra não fóra ? ra das Graças concorreram mi¬ devolveu a «Causa» nem pagou Como lião de os senhores bar¬ lhares de pessoas. O talão que lhe apresentaram. beiros averiguar se eles leem Nem tanto. Nós fomos á fes¬ Caloleiro. Mais nada. feilo a barba a si proprios ou ta e bem vimos a gente que lá | não ? havia... Tudo assim 1 Depois do tabe- A época de caça iniciou-se belamenlo dos generos veio o este ano com muito entusiasmo. das barbas e dos cabelos... Os caçadores tiveram um belo David Pires Tavares dia de estreia, pois até os nova¬ tos fizeram figura. LEB AM? Em missão jornalística pnr- Quem quiser referencias es- •tin para o Porto, donde seguirá | peciais em futuras caçadas de¬ Não sabemos se os nossos 1>ara Agueda, este nosso amigo verá dirigir um coelho ou uma leitores leram os programas da £ redactor da «Causa». ' perdiz á rcdacção da «Causa». festa de Valpaços. Nós lemos e Boa viagem e feliz regresso. achamos-lhe palavriado demais. Esta maneira de fazer recla¬ Visitamos a exposição de íru- me já passou de moda. | tas no Posto Agrário, onde en¬ Não exploremos tanto e bom contramos belos exemplares. .do povo 1 Felicitamos o sr. João Anto- Dealocon-se para a sua casa nio (1’Almeden pela sun obra do Douro o nosso amigo Armin- ulil e inteligente bem patentea¬ ■do Martins, considerado spor- da nes^e certameu. Campeonato Trasmonlano tman.. •• amoroso. Boa viagem. Meu caro amigo. Chegou do Porto o Mario Mo¬ Çf . •» O caso do telegrama enviado rais. Apresentamos-lhe os nos¬ Li há dias no «Miulio Des¬ por um pirotécnico para Bra¬ sos cumprimentos de boas-vin¬ portivo» uma correspondência de gança não deixa de ter graça. Chaves para que venho cbamar das. ______O homem com esta blague a vossa atenção. fabricou sem querer um dos seus Fez anos o nosso consocio Na mesma intitula o Sr. cor¬ melhores fogueies. *. Alfredo Neto. Para os comemo¬ respondente de Campeão Tras¬ rar ofereceu este sportman um monlano de Futebol, o Flávia F.G. Eocontram-se em Mirandela copo de agua a um grupo de amigos seus. O amigo Neto foi Eu, como rnirandelense.como os aca ieinicos Casimiro e Ma¬ sportman e ainda como um dos nuel Rocha, distintos sporlmen. muito felicitado tendo recebido i valiosas prendas. defensores do Mirandela F. C. no único campeonato até hoje fazer tinta de escrever, que lealisatlp em Traz-os-Monles e quem a nse econmnisa di¬ no qual as nossas cores brilha¬ Manuel Azevedo.—Não lhe nheiro. ram, não posso deixar sem a mi¬ podemos dizer quem seja a poe¬ |,á diz o ditado, a Fonte nha sincera repulsa e protesto tisa Alice que Colabora no «Cor¬ dá Riqueza é a Economia. essa jalància de quem até hoje reio de Mirandela». Pergunte Vizilem pois A MIR.W- tem indisposto os desportistas para Vila Flor. Q íe a menina DF.LENSlv Casa de AÍitouio trasmonlanos. Alice tem qne.la para vefsállia- j Adelino Mari ius—Avenida Não pretendo com isto abrir da, lá isso é um fado.. . —Mirandela. ou defender a discussão do ti¬ Escreva sempre. tulo, pois êle pertence de direito e de facto ao Mirandela F. C., X Loucas de .» tanto pelos antecedentes do Cam¬ H. Lemos.—Para evitar uma Faiança peonato como pelo que depois pendenria de honra, resolvemos .> dele se tem passado. não dar publicidade ao seu ar¬ Protestando pois contra essa tigo. Agradecemos a sua colabo¬ Tijelas, jiralos, cliavenas correspondência que afinal não ração, versando porem assuntes passa de um tendencioso recla¬ sporlivos. PREÇOS MUITO REDUZI¬ me, DOS subscrevo-me de vós muito grato, João Batista Pereira, Filhos João do A. Batista. Giradas & Enigmas 22-8-22 (Badoj) Em frase Mirandela ffool-Ball Club

No numero c na cidade está (Sociedade Desportiva) Quere bom café ? o desenvolvimento físico —1—2 Não esqueça a casa Dro¬ Agapilo II. Paralelas. gas, Filhos. Box. COMBINADA Trapézio. CAIXA POSTAL 1 .»-pda=adverbio Pesos e Altéres. S. P.— Não publicamos ori¬ 2.*-j-ta==aub8tantivo ginais que não venham deviria- 3.l-i-*al=adjeotivo Jogos diversòs. raeDte assinados. No entanto,dir- Sportman lhe-hemos que, pelo soneto que Bilhar. nos mandou, dá muitas esperan¬ Agapito II Publicações .» ças á... família. Outro oficio ! e Jornais. X BIFRONTE INSCRIÇÃO DE SOCIOS Mario Santos.—Estamos de Ele reptil; ela verme—3 acordo. Joia. 1$50 centavos Agapilo II. Dos nossos rapazes, João Al¬ Quota mensal. $50 » ves promete muito em parale¬ las. Depois dos proximos treinos de box, comumcar-lhe-hcmos o A grande causa é Deposito de Bolachas e que nos pode. Até hoje, Arnaldo Biscoitos da Fabrica Mendonça tem mantido os sens a economia bons créditos de amador da «no- Aliança E por isso é que a MI- ble art». VENDE A PREÇOS DA X RANDKLENSE vende ani¬ linas;* WE1K0 GRUND»,tin¬ FABRICA , Mademoiselle Maria... — ias alemãs para tingir teci¬ Desculpe-nos mas não publica¬ dos de algodão, lã e sèda ' João Batista Pereira, Filhos mos o seu original. Alem de se¬ conservando sempre a sua rem muitos linguados, você foje bela côr e, pela mesma CAU¬ --;- bastante á indole do nosso jor- SA lambem vende, uus com¬ nal. primidos «LLANSOL*, para \ 4»o Rimdeta, 6 d<‘ Dezembro de 1922 Numero 3

FOLHINHA DESPORTIVA E RECREATIVA Propriedade do MIRANDELA FOOT-BALL CLUB N3o se restituem os originais. EDITOR DirecçSo do Grupo de Propaganda do Mirandela F. Club ao qual deve ser dirigida tòda a correspondência.

COMPOSIÇÃO E IMPRESSÃO—TIP. NEVES—MIRANDELA J mnn mst • - Deífde o dia 3 que .são hospedes da Capital do Norte os Gloriosòs Portugueses que á História Pátria deram uma nova pagina de epopeia imperecível. Em Gago Coutinho e Sacadura Cabral esplendem magnificamente todas as valorosas qualidades da velha Raça Portuguesa! À «Causa* em nome dos sportmen de Mirandela, saú¬ da comovidamente os Heróis que fizeram voar por sobre o Mundo, o nome eterno de Portugal!

>ÉtiriiaaÍBãlMWlMjmÍHl»lÍl»aW«»*l«a«faWIWUMBaieMMMa« n*TKmOMIIlllWWtW«WWlWWWWl(WiWIMi não nos venceram as primei¬ lentar a esperança de que a ras dificuldades com que aliás nossa pequena «Causa»,nas¬ Aos leitores já contávamos, e que neces¬ cida para defender a grande sariamente haviam de surgir; causa da Raça, poderá viver suspendemos a íCausa» pa¬ coneorrendo eficazmente pa¬ Bruscamente, stm um avi¬ ra podermos faze-la ressur¬ ra o progresso geral da nos¬ so ou uma explicação hos gir em condições de mais lar¬ sa bela terra. seus amigos, a «Causa» teve go futuro e de mais provei¬ de suspender a sua publica¬ Concluindo, cumpre-nos tosa acçáo. registar aqui o nosso reco¬ ção. Procuramos reunir em vol¬ Motivos de ordem diversa, nhecimento aos presados co¬ ta do nosso programa, um que não veem para aqui,mas legas da especialidade, que núcleo de vontades fortes e nos receberam com penho¬ a que não foi estranha o dé¬ bem orientadas: e hoje, final¬ rante geútileza, e bem assim ficit que nos resultou da pu¬ mente, podemos dar aos nos¬ blicação da i.* série de 4 nu¬ a todos os bons amigos que sos leitôres a boa nova de teem tido para nós imereci¬ meros, obrigaram-nos a cor- , que julgamos realisado o nos¬ tar momentaneamente a exis¬ das palavras de incentivo e so intento. de louvor. tência do nosso pequeno jor¬ nal : mas não significou «sse Com os elementos com Ao dispôr de todos o pe¬ nosso gesto uma desistência; qúe còntairios podemos aca¬ queno préstimo da «Causa». - 0 Desporto é um elemento ros cidadftug p ;t no««a que¬ Império. Jugos 2. Pontos i. rida Pátria resurgirá forte e Internacional. Jugos 2 Pon¬ para o resurgimento na¬ gloriosa. i tos i. cional. Qtie o? aposln|os desta rn- X • ; de taivfa não esmoreçam e ] i qui- a «Causa* seja mn dos PELO PORTO Muila pente quando vé esteios da nova religiãp— í um grupo de rapazes prati¬ Pró Spoii — Pró-Patria. O Futebol Club do Porto cando qualquer desporto diz camprãB de Portugal, con¬ por entre um sorriso de iio- quista o Bronze Associação nia: «Aí andam os meninos vencendo o Sporting Club de a estragar o tempo». Espinho. Quão longe está essa gen¬ X te da utilidade, da necessi¬ dade mesmo, do desporto se POR VILA RIAL radicar entre o poro portu¬ Quais as provas desporti¬ guês. vas rea lis,rias p(>|os alunos No prnximo dia 17 devp- O nosso povo alia a todas da Escola Primária Superior > sp encontrar ali o grupo de as taras do meridional a es¬ desta vilíi ou os resultados '2.* categoria do Futebol tupidez do analfabeto e a da aula de ginastica que na Club do Porto, aonde vai dis- ( indisciplina. mesma funciona ? pular um mateh comoSporl Dai a frequência das la- Contudo lia ali um pro¬ Club. rolagens, dos alcouces e da fessor que só a isso se deve j taverna por a mocidade e dedicar. alè por muita gente «sisuda Em breve tentaremos re¬ (no exterior) dai a natureza solver és te enigma. De Inglaterra das convulsBes em que a nos* ea linda Pátria se está deba¬ tendo. Basilio de Oliveira, o co¬ Se para os cámpos des¬ FOOT-BALL nhecido boxeur português que portivos se voltasse a aten¬ tanto tem trabalhado pelo ção da líossa mocidade 15 triumfo da «noble art», e que aprenderia a caminhar na vi¬ actualmente reside em Ingla¬ da com a sua própria ener¬ flalch Porlugal-Hespanha terra, onde tem feito uma be¬ gia, a conhecer o verdadei¬ la carreira, escreve-nos a ro espirito do sacrifício mu¬ Dia 17 do corrente deve se realisar em Lisboa éste carta que segue, e que foi tuo, da solidariedade, disci¬ para nós uma grata surpresa, plina e educação civica, lá sensacional encontro, cons¬ ta-nos que defenderão as pois não julgávamos, com aprenderia a defender a ban¬ franqueza, que o nome do deira sacrosanta do seu pais côres portuguesas os Snrs. Lino Moreira, A. Pinho e nosso humilde jornal tivesse mas com os processos leais chegado tam longe. do patriota que se presa e Jorge Vieira, Fernando Je¬ sus, Vitor Gonçalves cap. e Basilio de Oliveira dirige- que confia na sua inteligên¬ nos palavras anirnadóras,que cia e energia. Henrique Portela, Torres Pereira, Alberto Augusto, muito penhorados nos dei¬ A insuficiência de escola* xam; e lamentamos deveras ou centros de pura diversão João Francisco, Tavares Bas¬ tos e Alberto Rio. que a forçada suspensão da arrastam a mocidade portu¬ «Causa» só agora nos per¬ guesa para um atoleiro em Que se saibam impor e, boiine-chance é o que lhe mita dar publicidade á sua que a raça se definha,e o que carta. amanhã será um impossível desejamss. X «A Causa» quando outro pode-se ainda hoje remediar merecimento não tivesse, ti¬ chamando para os campos POR LISBOA nha este, para nós muito desportivos essa mocidade, grande, de nos trazer a carta para assim, por uma vida sã Classificação dos clubs da de Basilio de Oliveira. se criar um corpo são e um l-a Divisão no cainpionato Creia o distinto trasmon- futuro melhor, depurando-se em 26: lano que muito nos agrada¬ dos germeos viciosos de que ria receber com frequência infelismente se acha inocu¬ Sporting. Jogos 3. Pontos 5. noticias suas, e do movimen¬ lada. Benfica. Jogos 2. Pontos 2. to pugilista em Inglaterra; e Que este caminho, que é Beleneuses. Jugos 1. Pontos entretanto, «A Causa» tal o do dever, se abra aos fula* qual é, humilde e pequenina, fica ao seu inteiro dispôr e Traasmontano, e afirmo-lhes que quenas... grandes, éomo apetece-lhé muitos triumfos. seria um grande prazer para legilimos sucessores das éla- Eis a carta . mim vôr a Província Trasmon- rnines e dos organdi... tana desempenhar um lugar de Que pena, meu Deus ! «A’ Direcçno do Grupo de Pro¬ de.-iaque no meio Sporlivo Na¬ E emquanto a chuva can¬ paganda do Mirandela Foot- cional. ta na janela, sou eu, sou eu Ball Club, Faço votos para que essa Di- que me vou embora e vos MIRANDELA. recção continue trabalhando com digo: até ao proximo nume¬ toda a sua energia em prol do ro. Como filho desse torrão Tras- Sport e desenvolvimento da nos¬ roontano regosija-me vôr que sa Raça e aqui fico ao vosso V. V. crearam o jornal «A Cau¬ inteiro dispôr para o que seja sa» que sendo pequenino no preciso. Pró fraternidade sporliva formato é grande nas ideias pe¬ lo fim a que se destina. Saude o Fraternidade. Felicito-os, pois, por possuí¬ Um grupo de rapazes dò rem um jornal que não só pro¬ Baailio d’Oliveira. M. F. C.. pensa em organi- pagará o Sport por toda a Pro¬ sar, de acôrdo com elemen¬ tos de Valpassos, um pas¬ víncia Trasmontana mas sobre¬ 33. D >v«r R iad, BIRKDALE, tudo defenderá a Cansa Sporti- S 'uihijurt. seio sporlivo àquela ridente va. INGLATERRA. vila nossa vi«inha, que para nós, inirandelenses, fern sa- Esse Club tem pois um gran¬ 21 d’Outubro de 1922. de mandato deante de si: o de hido manter sempre a mais fazer a propaganda por toda leal camaradagem. 0 pas¬ seio está projectado para o essa Província não só pratica- menle mas ainda teoricamente 1.* de Janeiro, e, segundo ou¬ vimos, tenciona o grupo pro- por meio de noticias Sportivas Crónica molôr preparar uma tarde afim de que maior numero de A’ hora a «jue o cronista sporliva de sensação. adeptos se unam á vossa causa traça estas linhas, uma tar¬ que é grandiosa. Crémos que já foi pedida de du niihuin que passa, a «a aquiescência de alguns N'um dos jornaes da Capital chuva cauta na janela, como vi o anuncio do vosso primeiro distintos sporlmen de Val¬ se diz á- vezes na caução. passos, que- decerto se não numero, e sendo eu um Tras- E’ uma chuva impertinen¬ recusarão a colaborar nesta, montano natural de Murça, pedi te, miudinha, parecendo que a um amigo que me conseguisse festa de confraternisação e não cai mas que mulha e nos propaganda sporliva. um numero para vêr em que al¬ põe alfinetadas na cara mi¬ tura estava o progresso do Sport mosa. .. na vo.-sa linda Vila que eu co¬ E o cronista, meus caros nheço regularmente, e para por leitores, que tem na chuva Belas Artes ele ver se por ahi se iam dedi¬ uma linda distração se ela cando á NÒBRE ARTE á qual vem a tempo e a proposiio, Na sala do publico, da Es¬ venho dedicando bastantes anos |ainenlasagora, vejam lá,que tação do Correio desta vila, não só na sua propaganda ma3 ;> chova caindo ha tantos está em exposição perma¬ ainda na sua pratica. dias seguidos, seja um ulti- nente uma magnifica cole¬ O meu nome é demasiada- irtatiun ao sol para que o as¬ ção de desenhos a crayon, manto conhecido no meio Spor- tro rçi não venha- á ribalta que tem sido muito admira¬ tivo Português, principalinente azul do ceu declamar o mo¬ da por toiloj os visitantes; no de Box, tendo sido diversos nologo intenso da policro¬ E’ muito para lamentar anos Campiãode Portugal de to¬ mia. .. que o autor ou autores de das as categorias, que hoje ain¬ Asmiu falaria João Ameal. tais belezas se queiram mo- da conservo porque nunca fui En, concordando, registarei destamenle ocultar sob o balido, Gampião MEIO-MEDIO mais que os crisântemos já anonimato, o que nos impe¬ de Yoikshire, óa 1921, Cam- pontificam nos jardins da de de propôr para eles ga¬ piào de Liverpool MEDIO, de nossa lei ra,impondo-se hie¬ lardão condigno. 1921, e 1922, e finalmente ráticos e solenes como prín¬ Os desenhos, bem como Campião do Norte de INGLA¬ cipes do outono... as legendas, são quasi todos TERRA de 1922, além de uns Vão aparecendo pela rua a vermelho, e péde-se ás fa¬ 60 combates que ganhei não só os primeiros capotes á cava¬ mílias qne não levem crian¬ por aqui como em Portugal. Já laria e os manteaux pesados ças menores de 25 anos,por¬ vètíin pois que tenho honrado e opacos vão surgindo nos que esta côr dá-lhes cabo Tegularineote vo nosso torrão ombros esculturais das pe¬ da vista... M. M. entrou em' casa, a «A Causa« 0 antomoYel fantasma equipar-se rigornsnme: te de tourisfo—mania de viagem, bo- Série de 4 numeros J75. net. óculos... e-èiea sair quan¬ Numero avulso ,>20. ,Não se trata de qualquer no¬ do para o Cariai um Maxim vela sherlokohne

4 Ano Mirandcta, 49 k Dezembro de 1922 Numero 6 ----:---—---

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FOLHINHA DESPORTIVA E RECREATIYA Propriedade do MIRANDELA FOOT BALL CLUB N5o se restituem os originais. EDITOR-«AAfefc

Direcçio do Grupo de Propaganda do Miraudela F. Club ao qual deve ser dirigida toda a correspondência.

COMPOSIÇÃO E IMPRESSÃO—TIP. NEVES—MIRANDELA PQBTUGAL-ESPANHA Os espanhoes tiveram a victoria por 2 goals a 1

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Lisboa, 17 —Espanha venceu por 2 a i. h. ALVES. Lisboa, 17—Ganharam espanhóis por 2 a 1.

DELFIM COSTA. Porto, 18—Vence Espanha por 2-1. * < ; 'fYVyj BATISTA.

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Tais foram asinlormações que bons amigos enviaram, respectivamente á «Causa» e ao Mirandela Foot-Ball Club, e que imediatamente fizeram circular. O resultado do grande certamen não podia sêr mais li- songeiro para nós, dado o peso esmagador do team espa¬ nhol, e as dificuldades surgidas á ultima hora para com¬ pletar a nossa selecçao. Portugal marcou, no foot-ball mundial, um lugar de honra. Viva Portugal í ♦♦♦♦♦♦♦ ♦♦♦♦♦♦♦♦ com qualquer povo, nada le¬ j ria empregando ao máxin o mos feito nes-je sentido. todos, ôs seus recursos, por¬ ♦ NATAL E ANO ilOVO | Não é porque nos falte a que não está apenas em jogo X «A Causa» X matéria prima, ó simplesmen¬ o brio dum club; está em jo¬ ♦ Deseja a todos os sçusami-^ te pelo desleixo e incúria a go o seu e nosso brio de por¬ ♦ gos e assinantes ♦que pelos pqderes públicos é tugueses, e efes hão-de sa¬ vota da a prática desportiva. ber honra-lo ! ♦ BOAS-FESTAS!E’ a essa incúriaX que se deve «A Causa» envia aos va¬ ♦♦♦♦♦♦♦♦ ♦♦♦♦♦♦♦ o atraz > moral Jo nosso pais, lentes rapazes que vão de¬ e a êise desleixo que se deve fender as côres nacionaes as atribuir o definhamento da ! mais calorosas saudações,de¬ npssa-iaça, que aliás deveria sejando-lhes o mais brilhan¬ 0 Desporto e o futuro ilas ser forte como já o foi quan¬ te triunfo. do o sangue dos valentes go¬ Por Portugal ! Ruças dos aliado ao dos destros ara- bes circulava intacto de ger- Com a civili-sação que se mens viciosos nas veias dos vai espalhando pelos povos nossos antepassados. Crónica virá um dia em que as na¬ E’ tempo da mudarmos de ções viverão pela rasão do sistema e porque assim o Entre as muitas e abençoa¬ direito e não do mais férte. . teem entendido ulguris gover¬ Então mais que nunca as das inovações que este aben¬ nantes, alguma legislação há çoado «aprés la guerre» nos nações se procurarão impor que protege e procura desen¬ pelo trabalho e pela inteligên¬ trouxe, conta-se a fatalidade volver a pratica dos despor¬ i duma gréve quotidiana. cia e a supremacia será in- tos, mas a não continui lade coptestavdmente daquela que Os jornais todos os dias dessas medidas e a falta de enchem colunas com a rela¬ mai* intacta estiver dos ger- cumprimento das já existen¬ men* da corrução social e ção das classes em gréve: fer¬ tes teem tornado esse esforço roviários, correios, sapatei- que melhor educação tenha quasi nulo. tido. j ros, alfaiates, costureiras,da¬ Assim vamos esperando ctilografas, pilotos, estivado¬ Porque assim o entendem que um dia venha em que res,—todas as classes terres¬ todas as nações cultas procu¬ governantes e governados pu¬ tres e marítimas se pélam— ram der o máximo desenvol¬ gnem por tam magno assun¬ *alvo seja—por uma gréve- vimento á pratica dos des¬ to e então veremos o nosso sinha. portos que reorganisando o velho Poitugal a rejuvenescer E a gente, por fim, habi¬ fisico e epurancjo as raças para a gloria. tua-se, e como o habito faz lhes dá o valor necessário lei-, acaba por achar muito para a vida extenuante da justo que o'operário,'sólido atualidade. alicerce do grande edifício so-/ A prática dos desportos FOOT-BALL ciai, queira de vez em quan¬ alêm de retirar o povo do do encolher-se um pouco pa¬ atoleiro de vicios em que se PORTUGAL — ESPANHA ra ter o go>to de ver desa- encontra subvertida a socie¬ prumar as sociaes paredes... dade atual predispõe-o moral Quando o nosso jornal Uair, Mas ao que nòs não e>ta- a fisicamente para as lutas deve já noticiar o resultado vamos habituados, e por isso futuras: em principio é uma deste importante encontro, nos surpreende e nos mágôa, escola aonde muito há que que nqarca no mundo do é a esta gréve dernier cri, ha aprender, depois serve.de di¬ sport, como um verdadeiro dias declarada — a gtéve do versão e de estimulante para acontecimento nacional: mas Sol !... o viver quotidiano. á hora que escrevemos, tal Ha mais duma semana que Todas as nações, ainda que resultado é ainde enigma que o astro radioso se oculta; e ptquenas, procuram impor só ao futuro pertence deci¬ sem a caricia loira do divino os seus atletas, a assim con¬ frar. Sol, mergulhado nesta atmos¬ seguem fazer-se admirar Os treinos de selecção por¬ fera hostil de Sibéria, o cro¬ perante o estrangeiro indo tuguesa teem, comtudo, de¬ nista não logra um finsinhn buséar aos praticantes dos corrido de maneira a dar-nos de inspiração, que lhe dê desportos magníficos elemen¬ esperanças de bom exito; nes¬ crónica de geito.. . Protes¬ tos de propaganda de que lhe ta formidável luta internacio¬ tar ?— advem todo o proveito. nal, os nossos players vão ; —Inútil. E’ melhor implo¬ Nòs em condiçõesespeciais decerto esforçar-se valorosa¬ rar. . . para nos podermos igualar mente por conquistar a victo- Mtu sdlsinho dc oiro vem de novo cantar o teu hins de de maneira a não tentarem o Folgamos eia extremo com a luz á terra entristecida... transeunte oprimido. . . reaparição da camionete Ford vem de novo encher de ale¬ Por favor, acabem com aquilo! depois daquela grave doença que gria a Vida; e manda-nos, a fez guardar a imobilidade por nas azas rutilantes dos teus X largos dias. raios, alguma ideia original e 0 bom resultado da melindro¬ interessante, que ao leitor CARNES VERDES sa operação que sofreu, deve-se possa agradar. «Escrevem-nos : em grande parte ao nosso ami¬ Existe na Gamara Municipal go Moreno, seu clinico assisten¬ um auto de arrematação do for- te, a quem cumprimentamos. ISTE8ESSÍS LOCAIS necim&nlo de carnes verdes de X vitela, para o consumo desta vi¬ la e seu concelho, durante ocor¬ Um grupo de sportmen acaba Apes&r de sair um pou¬ rente ano. devidamente autenti¬ de realisar a prova «Circuito co da indole'da noasa fo¬ cado e assinado c com a respe- Sul de Bragança» em carro lhinha, resolvemos arear rtiva caução e fiador, pelo qual esta seoçno a pedido de D.arracq. oblrndo a medalha «De muitos leitores, e ainda por auto o fornecedor é obrigado a vagar se vai ao longa». Para¬ nos convenc-rmos de que vender ao publico a 2 e 2 e béns. alguma açíto bònefica po¬ meio escudo* cada quilograma. X derá ter no progresso da Muito liem até aqui. noasa terra. I)á-se agora o caso que, sem Partiu liontem para o Porto, quê m*m para quê foi o arre¬ o nosso presado amigo e editor matante autorisado a aumentar da «Causa» Atlur Pereira. Com o leiiqo no nariz. . . para 4 escudos cada quilograma, Bo3 viagem. Ha assimtos t;iis que só as¬ sendo a carne mais ordinária, sim se podem Iralar, e ainda nie.-mo péssima. muito de longe: eslá neste caso Será isto bonito, snrs. Cama¬ S\orberto Mendo o caso do Teatro 1 * de Maio. ristas ? Quan to o anvmataute ganha¬ Não vamos decerto apreciar Partiu no passado dia 44 pa¬ va 50 escu los em cada roz que a quantidade ou qualidade dos ra Lisbos, onde embarcará para elencos qne a digna empreza abatia, algum dia se apresentou na Gamara a propôr uma baixa? Loanda, eslo nosso querido ami¬ tem liazido até nós; netn va¬ go, que entre a rapaziada soube mos criticar as fitas variadas e Porque se concedeu esse au¬ mento agora ? conquistar fundas simpatias pe¬ quasi sempre avariada* que ma¬ lo seu tráto impecável e peU gnanimamente no3 serve á ra¬ Um sabonete das Taipas -a quem decifrar o problema.» rectidão do seu proceder. zão de... meia duzia por ano! A redacção da «Causa» apre¬ Não 1 que não temos nada j X sentando-lhe as suas despedidas com as vidas alheias. faz votos por q ie nas paragens 0 nosso caso é externo, e A’ PRESSA longínquas pára cinde se dirige, consiste naqueles cantinhos que a Fortuna lhe sorria sempre lor- o arquitecto entendeu dever dei¬ Segundo nos afirmam, reali- nando-lhe a vida prospera e fe- xar a embelezar o edifício, e so¬ sa-sp em Sucções, no proximo i liz. bre os quais o indígena, muito dia 6 de Janeiro, o mais frondo¬ injustamenlfr, descarrega... os so Ramo de que há memória seus tnaús humores 1 por estes sítios. De Inglaterra Não é por nós, que cautelo- Só o discurso do rei Melchior, samenle passamos de largo; mas o Mago, em frente do Presépio, é pelos estranhos qne lodo* os deve durar 4 horas.. . 14 de Dezembro de 1922. dias nos visitam e que com cer¬ «A Cansa» nào deixaria de teza levam Ha nossa terra a mais enviar um representante, se sou¬ Liverpool Amatcur Boxing fedorenta ideia:, mas é pela Hi¬ besse que llio tratavam por lá Club—Liverpuol. giene, prla Saúde, e até pela bem... moral colectiva, que pedimos k X Este Club efectuou hontem á Ex."* Gamara remédio urgente noute a sua primeira prova d* para tal vergonha. Na sè le do M. F. C. eslá pa¬ cpoca com uma coucorreucia Sabemos muito bem que é tente o regulamento do Cam¬ muito rasoavel e bons combates. impossível extrair a certa gente peonato de bilhar inter-sócios No primeiro Campionato des¬ o vicio da porcaria, nela inalo; que brevemente se vai ali realí- te ano o Club resolveu não dei¬ mas é preciso qite, sem demora, sar. xar concorrer á prova os respec- aqueles cantos sejam vedados, X tivos Campiões de diferentes ratíporias para fiar orna oporlu- j amavelmente, ao nns-e pedido, José B.iptista era pr< funda¬ niOade aos outros de ganharem manda-nos as'" noticia^ acima, mente .estimado de quantos 0 provas. promete.inló continuar a honrar- conheciam, pela sua bondade, e Ao Gampião Basilio dOlivei- nos eOm a sua valiosa colabora¬ primorosas qualidades de carᬠra, foi oposto n Gampião Meio- ção. cter, causando a noticia da sua Pesado J. Mec.ken7.ie, Lancashi- Aqui lhe expressamos o nos¬ mórle a mais triste impressão re Couuly Py- mais racional cultura fisica, co¬ São as lindas caixas de fan¬ let. mo meio de levigorameplo da tasia', com BONBONS DA S. I. FINAIS Raça. C. Minimos Vende E. Toll vence R. Ordísh DROGAS, FIUIOS. G. Goodman vence G. Cooke. Meios leves T. Houghton vence A. H*i- Os que a morlc leva... Iwood, por desistência no ultimo «A Causa* rouud. MARCELINO ESTEVES Médios Série de 4 numero^, 075. Faleceu na passada quinta- Numero avulto £20. J. II. Birdsley vence G. Mun- feira, 14. este beinqnislo cida¬ ro, por desclassificação no 2.* dão que nesta terra gosava de IMPORTANTE round. gerais simpatias. Meio-Médios A’ familia enlutada, * A Cau¬ Consideramos assinantes da «Cau S. Leokie vence R. Martin, sa» apresenta a expressão do nu as pessoas que aào devolvam por desclassificação no i.* round. seu pezar. esta folhinha. Levíssimos X Slessor vence Williams, de¬ pois do arbitro mandar fazer um JOSÉ BAPTISTA Deposito de Bolachas c round extra. Leves Ao entrar no prélo o nosso Biscoitos da Fabrica A. Naylor vence V. Buker jornal, chega-nos a dolorosa no¬ Aliança aos po/jtos. ticia do falecimento, no Porto, deste bom amigo,que uma pneu¬ VENDE A PREÇOS DA N. R. monia dupla ha dias proslrára FABRICA Basilio d’0liveir3, acedendo no leito. João Batista Pereira, Filhos \ Ano Hrandeki, 6 de Janeiro de i923 Koniero 7 U’S-: ---

FOLHINHA DESPORTIVA E RECREATIVA

Não se restituem os ori

Propriedade do MIRANDELA FOOT-BALL CLDB 0

EDITOR— Oi Direcção do Grupo de Propaganda do Mirandela F. Club ao qual deve ser dirigida toda a correspoQdeoc COMPOSIÇÃO E IMPRESSÃO—TIP. NEVES-*-MIRANDELA

outro tanto não sucede á te há muito que fazer em prol O nosso futebol Hjspanha aonde a capital , dos desportos e é necessário tem uma percentagem quasi que os grandes centros a au¬ nula nos internacionais. xiliem. A’cerca do Portugal-Hespanha Portanto, infelismente pa- j Aos homens do desporto ra nó;, temos de convencer- de Lisboa e Porto está hoje mo-nos que o.futebol, como confiado o dever de repre¬ Como noticiamos no últi¬ todos os demais desportos,es¬ sentarem a raça portuguesa mo número realisou-se dia tá entre nós muito aquem do nas lides desportivas interna¬ 17 o grande desafio interna¬ desenvolvimento que tem en¬ cionais, o que farão com a cional — Portugal-Hespanha tre as outras nações a come¬ galhardia que até hoje teem em que obteve a equipe por¬ çar pelos nossos visinhos. mantido os portugueses, mas, tuguesa um resultado assás Não Ó por falta de matéria a par dêste dever há outro lisongeiro. prima ou de predicados, vem não menos interessante e que Perdendo com a equipe prova-ío o resultado agora tem algo de mais espinhoso, espanhola por 2-1 aos nossos obtido, pois se o grupo re¬ Ó o de levarem á província representantes souberam im¬ presentativo de uma só cida¬ portuguesa os seus conheci¬ por o seu «Association» de, embora a capital do país, mentos e o seu amor pelo mostrando-o capaz de en¬ equilibrou o seu jogo com desporto para assim divulgar frentar as melhores equipes uma das primeiras equipes | e tornar popular a sua práti¬ internacionais. de internacionais, o que con¬ ca. A Hespanha que a não ser seguirá uma equipe selecio- | Neste ultimo dever tem de em Anvers nos jogos Olímpi¬ nada entre 10 ias as terras do fixar-se tôdo aquele que á cos não tinha visto sequer a pais quan io êste estiver no causa desportiva dedica o seu sombra de uma derrota para mesmo nível de desenvolvi¬ afecto e dar-lhe o concurso o seu futebol, viu a sua es¬ mento desportivo da sua ca¬ franco e desinteressado pró¬ trela comprometida neste de¬ pital como sucede com todas prio de todos os desportistas. safio pois os futebolistas por¬ as outras nações ! tugueses tiveram os hespa- Necessária e indiscutivel¬ nhois em cheque e por mo¬ mente essa futura equipe ba- mentos estes viram-se perdi¬ ter-se-há com a de qu dquer Nova Câmara dos. ,1 outra nação sem receio de Tudo isto alegra e envai¬ espécie alguma'. dece o nosso culto pela Pᬠ.Mas para conseguirmos es¬ As ultimas eleições ser¬ tria, mas ao mesmo tempo sa futura sdecção, ou daqui viram para avivar as espe¬ entristece-nos por vermos que a podermos comparar o nos¬ ranças aos Mirandelenses de entre os onze portugueses que so futebol, e como êste todos verem a sua leria lomar en¬ coip tanta galhardia se por¬ os outros ramos desportivos, fim 0 logar que lhe perten¬ taram nos 90 minutos de jo¬ COtn o mesmo grau de de¬ ce na marcha progressiva go não houve um >ò que re¬ senvolvimento do de qual¬ dos povos. presentasse as terras da pro¬ quer outra nação europeia E não são descabidas es-! víncia. vai muito tempo e muita ener¬ sas esperanças se atender¬ Emquanto que P riugal gia a dispender. mos a qne a nova Câmara ó era representado por Lisboa Na província principalmeu- í formada por verdadêiros ami- jjos de Mirandela e do seu Secretário-—A» na Ido Meu- i clama os seus direitos pe¬ desenvolvimento, e constitui donça. dindo uma entrevista ao fu¬ o que ha de novo e progres¬ Tesoureiro—Al t ur Perei¬ turo Presidente do M. F. C. sivo na nossa terra. ra. ao tempo que ageitavamo« o • A Causa» associa-se ao Vogais-—J ão Alves e Cie- papel e o lápis. regosijo geral e toma parle mente A. Sá Pinto. Meu amigo diz-nos o nos¬ nessas bem fundadas espe¬ i so entrevistado, hoje estou ranças. ASSEMBLEIA GERAL um pouco indisposto e é com Como amigos de Mirande¬ bastante sacrifício que aqui Presidente — Eduardo AI- j la os novos dirigente» do vim, conlu io eu desejo ser meida. agradável á «Causa», mas nosso Município empregarão Secretário«—Antonio Ri¬ os seus melhores esforços por favor,isso que seja breve. beiro e Antonio Cabral. para fazer desta linda, mas Começamos por lhe expor as duvidas que há e se toma até hoje Mespresada terra, DIRKCTORES DE MÊS uma vila que acompanhará ou não posse. Olhe, meu caro,... efe- de perlo os melhoramentos José Cândido Simões,Má- ue o progresso e a sciência clivamenle estive resolvido 3 rio Morais Manuel Crus e a não aceitar êste encargo, ia a dia nos (aeulla e a que Manoel Bacelar. temos tanto direito. mas, ainda há pouco, insta¬ do por alguns amigo« que Novos como são os futu¬ * ros vereadores e senadores como tal e como sócios do estamos certos de que não “A Causa,, entrevistando M. F. C. me devem toda a esquecerão que o desporto é consideração, resolvi tomar o melhor meio para educar, a nova Dircçfão posse e meter ombros á em¬ civilisar e fortalecer o povo presa que aliás se me afigu¬ e portanto lhes dispensarão No intuito de pôr os nos¬ ra pesada de mais para as o auxilio possível como aliás sos leitores a par do que minhas forças porém com a lhe dispensam os Municípios adentro do M. F. C. se dis, ajuda de todos conto ir até em todas as terras cultas e se pensa e se faz resolvemos ao fim. aonde os interesses e a hi¬ entrevistar o fuiuro Presi¬ Um instante de silêncio, giene do povo são motivos dente e assim pensando di¬ algumas voltas pelo salão de atenção. rigimo-nos para ali convi¬ e. .. quanto ao programa, Ainda porque da mesma ctos de que no seu salão me¬ a risca mos... «Programa ain¬ fazem parte homens que ao lhor que em qualquer par¬ da não ha nem o tentarei fa¬ desporto tanto querem e tan¬ te daríamos comprimento á zer deliniiivainente spid eu to por êle leem feito, aguar¬ nossa tarefa. e os meus colegas da D re- damos que ali como cá fora Chegamos um pouco adian¬ cção tomarmos posse, ten¬ sejam os seus paladinos. tados pelo que tratamos de tando contudo obrar á medi¬ matar o tempo ouvindo o da que me seja possivel. que sôbre a nova Direcção Como nos visse um pouco se diz : *0 Ribeiro não toma resolvidos a continuar a pa¬ Nota.—Na impossibilidade posse e isso é um desastre lestra diz-nos mais : de o fazermos ê«te número para o club» dis J. R.: «eu Ouça meu amigo, isto de publicaremos no próximo a já lhe falei, mas êle está programa ó um fogo dê vis- lista da nova Câmara bem ! arisco» dis A. M. ao que lAs mas diga lá aos seus lei¬ como procuraremos entre¬ opõe o nosso conhecido D. tores qup o meu intento é : vistar alguém que nos quei¬ P. *é preciso apertá-lo pois 1.*—Manter a disciplina ra informar do seu progra¬ é o unico para a ocasião» e dentro do club; ma. lá vem o A. P. com a sua 2 *— Angariar meios para chaige». E’ muito turrão ou o desafogar; êle não fôsse Ribeiro, por 3.*—Procurar desenvol¬ bem que se aperte há de es¬ ver a prática dos dpaportos Pelo Mirandela F. C. capar-nos porque a agua en¬ entre os associados do club e contra sempre por onde se se fôr possivel fora dele, co¬ Corpos gerentes para 1923 infiltrar». meçando desde já por reor- Na última assembleia ge¬ Nesta altura entra o nosso ganisar o futebol para o que couto com velhos elementos ral foram eleitos os seguin¬ homem como sempre um tes associados para : pouco atarefado a pensar... e... desculpe, esta minha Abo^damo-lo e de chofre indisposição continua e eu DIRECÇ&O — Presidente fazemos a apresentação do vou retirar-me... e um cor- Afoobo Ribeiro. nosso desejo. «A Causa» re¬ ileal shak-hands swra-nos. humanidade, e será a tua ver¬ Crónica gonha se a consentires. Não se Pelo Porto compreende que os homens se — CAMPEONATO — Eu te saúdo, 1923 ! assassinem só porque falam lín¬ Tu guardas talvez da tua re- ( guas diferentes, e trazem, ata¬ Iniciou-se êste campeonato cenle chegada a este vale de lᬠdos num pau, uns bocados de tendo Já havido os seguintes de¬ grimas, uma recordação pouco i pano de diversa côr... safios : lisongeira; tu e'iás ainda dolo- Faze voltar ao trabalho di- rosnmeiite impressionado pela goificanta os valentes rapazes Boavista F. C. vence Leixões maneira desconfiada , quasi que andam empregados em ma¬ S. C. por 2 — 1. agressiva como fô*te recebido; tar e em destruir. Spor Comercio e Salgueiros tu cogitas decerto neste momán- Depos manda-nos sói ou chu¬ vence F. C. do Porto por 3—1 to em tirar da pobre humanida¬ va conforme convier ás colhei¬ de alguma vingança cruel. .. tas, e uma vez assegurada a pa- X Escuta-me, meu j >ven 1923, paroca da gente, acaba-me com e perdôa se te enfado. esse bicho daninho —o açambar¬ CLUB ESPANHOL DE VIGO Desde que teu velho irmão cador. Finalmente, ao ires-te 1914, num assomo de loucura embora, recomenda ao teu suc- A convite do S. C. e Salguei¬ feroz, lançou o Mundo no in¬ ccssor que faça o mesmo, e mais ros esteve no Porto êste grupo ferno rubro da guerra, a raça o quo então se lhe pedir. Como tendo-se batido com o Boavista humana tem sido a mais des¬ vê< não sou exigente e tu vais F. C. empatando por 1 — 1 e graçada de quantas na terra vi¬ fazer-me a vontade, não è as¬ com o S. Comercio e Salgueiros, vem | Peitos generosos, braços sim ? Espero de li essa gentile¬ perdeu por 2—í. robustos, abandonaram o socego za; e por isso. oma vez mais, X conchegado dos lares e o nobre j eu le saúdo, 1923 ! trabalho fecundo, para irem CASA PIA DE LISBOA tombar, varados por seus ir¬ mãos; a terra abandonada, não A convite do F. C. do Porto deu mais pão; a Fome desfral¬ FUTEBOL jogou dois desafios tendo sido dou por sobre nós a sua ban¬ balido no primeiro pelo mesmo deira de travas; e de cata«trofe club por 5 — 2 e no segundo em catástrofe nós, os humanos LISBOA-GALIZA venceu o Onze Cruz de Cristo sêres, lemos sofrido tam requin¬ por 4 — 1. tados tormentos, lemos vivido Dpve-se realisar no proximo X horas de tam desesperada ago¬ dia 6 ésle interessante desafia nia, que a Fé morreu em mui¬ sendo c instituída a linha da se- O BENFICA NO PORTO tos peito*, e o fardo da Vida nos lecção lislxi-ta pelos Srs. : parece insuportavelmente pesa- I C. Guimarães, Jorge Vieira e A convite do Boavista F. C. do. Pinho, F. Jesus, Vítor Gonçal¬ visitou o Porto o popular e forte Foi por isso que, quando che¬ ves (cap.) e II. Portela; Moura, onze do Sport Lisboa Benfica, gaste, a humanidade, descrente , | Simões, J. Francisco, João dos de Lisboa, que ali disputou dois de todo o bem, viu em ti ura Santos e A. Augusto, desafios em que venceu os dois novo algoz e recebeu-te com o | clubs portuenses Boavista F. C. surdo rugido da sua raiva impo¬ X e Sport Comércio e Salgueiros, tente. por 3—2 e 4—2 respectiva- Não lhe queiras mal por isso. O UNION SPORTING DE VIGO mente. São mais duas vitórias a jun¬ Perdôa-lhe o portege-a. Contra èste club defrontuo- Eu creio em ti. E’ essencial- tar ás muitas que o popular se o club de Foot-ball Bêlenen- club tem adquirido. mente' para to dizer, que 3T1C ses, que venceu por 5—U. atrevo a dirigir-te estas linhas. No segundo desafio que o Como creança que és, has-de club espanhol realisou com o deixar-te influenciar pelos con¬ Império Lisboa Club perdeu por F. C. PORTO—CASA PIA EM selhos quo te derem; e eu que 4—2. SEVILHA muito quereria vèr-te amado Parece que êste club espa¬ dos povos —um pouco por egoís¬ nhol apesar de precedido de fa¬ A selecção mixta dos dois mo, confesso...—não resisto á ma não tem a classe'necessária clubs portugueses perdeu os seus tentação de te dizer o que pen¬ para se defrontar com onzes de dois primeiros jogos realisados so sobre o teu programa imedia¬ primeiras categorias. em Sevilha respectivainente por to. 5-2 e 7-2. Primeijo, acaba com a guer¬ X ra; a guerra é a vergoaba da i X POR AVEIRO j no entretanto pedimos aosEx." ’ Expediente Dirigentes dos clobs desportivos O Alléla Club Aveircnse, ga trasuionlauos a fineza de nos Avisamos: os nossos assi¬ nha a taça Mário Duarte. enviarem as Mias Direrçfics e nantes que vamos proceder á Corpns Gerentes. ** irem dispòn- cobrança da 2.* serie — n.° 5 1 do d-is no-sas colunas para o a 8. I que desejarem a bem do desen¬ Aaradecemos o bom aco¬ CAIXA POSTAL volvimento despoi livo. lhimento. Vamos fixar correspondentes V. P.—Não lemos piaria, j em Lisboa e Porlo que íefégra- ficanipnte informarão a «Cauaa * hein ?... Bolachas, Biscoitos o, Mas¬ Mas você realmenie imagina¬ j do moviinenlo despoi tivS do do¬ rá que nós estamòs* aqui para mingo, isto de maneira a o pu¬ sas da “Aliança,, desopilar a turba? Está muito blicarmos no dia imediato, se- enganado: o que nos mantém gunda-feirh. Vende a preços, da Fabri¬ ne>te posto de sacrifício (fiqne-o « * ca sabendo—de sacrifício 1) é um As férias de Natal e Ano No¬ motivo muito alto e muito sério. JOÃO BATISTA PEREIRA, vo, levando o iiOsso pessoal para FILHOS E só os imbecis gosíaif» de bla- junto de suas famílias a conier guear. com coisas sérias..’. as rabanadas e mais petiscos propCios da época, (orçou-nos a Miss Ellen.—Creia, miss.qne atrazar a sabiá da aCausa». Miraiideh» FoM-Bail Club aguardamos com anciedade os Desculpem. (Sociedade Desportiva) versos que nos promete; apesar ——-—♦-- do seu pseudónimo inglesado, as \ palavras com que nos anima Serenata Paralelas. são bem as duma valorosa por¬ tuguesa, que sabe sentir as glo¬ 'Seusado será dizer Box. rias e as belesas da sua terra. Por da todos ser sabido Trapézio. Pqrômos lodo o nosso esforço Louça fina e baratinha . em lh’as merecer, c muito obri¬ Drogas, Filhos, tem sortido. Pesos e Altéres. gados. X Jogos diversos. Fól-Trot.—Porque se não NSo citando o bom Martins Bilhar. realiso,u o baile do M. F. C.. no Afamado nos postais, ^ Nos oleos, nas gazoiinas, Ping-Pong. dia I ? porque só se lembraram E outros artigos mais. de iniciar as démárches prepa¬ Publicações ratórias1 ítcr anoitecer do mesmo * dia... Em eompen

por sua vez dançaram aniina- ' U< __ i- -— damenle... Falta de espaço Que prazer! «A Causa» 1-■ TJ *T T iP,"i * ffcVJ 's. .Por ahsolula falta de espaço deixamos de publicar neste uu- Série de 4 numeros <575. mero vários originais, que não < Numero avulso #20. «A Causa» perdem p^la demora, mas que IMPORTANTE são realmenie muito interessan¬ «ACausa» desejando lornar- tes. Pedimos desculpa aos nos¬ Consideramos assinantes da «< au se o porta-vós ,do movimento sos estimados colaboradores, t>a» as pessoas que nào devolvam desportivo em Tras-os-Montes esta folhinha. vai em breve conseguir corres¬ pondentes em todas as localida¬ ---:— des aonde haja algo a uoticiar, I Ano Miranjcta, 22 (te Janeiro

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FOLHINHA DESPORTIVA E RECREATIVA Propriedade do MSRANDELA FOOT BALL CLUB N3o se restltnem os originais. EDiron^%vi%% nnm DirecçSo Uo Grupo de Propaganda do Miraudela F. Club ao qual deve ser dirigida Ioda a correspondência.

COMPOSIÇÃO E IMPRESSÃO—TIP. NEVES—MIRANDELA

fessores competentes o cum- Congresso de Sporls e Edu¬ O professorado e priíreito do progiama oficial de educação fisica nas esco¬ cação Fisica „» a Educação las superiores resume-se a Fisica urna ou outra escola que te¬ Continua em organisaçSo ve a felicidade de obter co¬ êste congresso que é mais Todos nòs portugtieses, te¬ mo professor alguma compe¬ um serviço prestado á causa mos a pertensão de imitar o tência no assunto; que tam brilhantemente de¬ que no estrangeiro se faz em Assim os futuros educado¬ fende, pelo nosso colega «Os prol do'progresso, da civili- res passam por essas escolas Sports», de Lisboa, tendo-se sação e do progresso. sem que ninguém lhes mos¬ ultimamente orgenisado o co¬ E* por isso que emquanto tre a necessidade de educa¬ mité que ficou constituído lá fóra se continua a cami¬ ção fisica para o desenvolvi¬ pelos Snrs.: , - nhar, nós muito comodamen¬ mento e cultura da raça, e Mário Duarte, presidente. te ficamos esperando que até quando colocados, se lhes en- ' Carlos Farinha, Secretário. a nòs chegue o reflexo dessa tregam as crianças para delas Dr. Salazar Correia. luz para ver se ilusóriarhente fazerem seres capazes de ar¬ Francisco dos Reis Gon¬ podemos enganar-nos e en¬ car com as vieitvides da vida çalves. ganar os estranhos. presente, formando-ás moral, A. de Campos Júnior. Os nossos dirigentes Vão- intelectual e fisicamente,nada O Comité de propaganda nos dando a ilusão de prò- mais fazem que torna-las é formado por fres jornalis¬ tecçáo á educação fisica crian* criaturas enfesadas que mal tas sportivos dos mais novos, do logares-para professores conhecem o A. B. G. e já es¬ que já se teem afirmado ver¬ da especialidade no ensirto tão inoculadas por tõdos os dadeiros amigos do sport e secundário e a obrigatorieda¬ vermes e vicios imundos que muito dedicados á sua pro¬ de da ginastica cm todas as cada vez mais vão definhan¬ paganda. escolas. do a raça, São os Snrs.: Afé aqui, a imitação vai- E’ preciso que nós, portu- j se fazendo, mas. .« não se gueses, ponhamos termo a Alfredo Lourenço, de tO completa, porque enquanto êste estado caótico em que Século». que lá fóra se preenchem es¬ vivemos; que o regulamento A. P. Ferreira, do «Diário ses logares com competências e programa oficial da educa¬ de Lisboa». rigorosamente selecionadas, ção fisica seja cumprido den¬ José Malheiro,de «O Mun* entre nós servem simples¬ tro das escolas portuguesas, do». mente para anichar políticos que o professorado primário Mais uma vés lembramos e imcompetências, não se li¬ se convença de que a ginas¬ aos Clubes da província e em gando aos professores de edu- tica é tam precisa para a vi¬ especial aos trasmontanos da cação'fisica a importância a da como os outros rudimen¬ especialidade a conveniêntia que aliás lhes dá direito o seu tos que êle ministra, e só en¬ da sua representação, sendo papel de educadores e pre¬ tão deixaremos de ver a es¬ .possível, em tam importante ■ paradores do rejuvenescimen¬ cola pública a servir de al¬ afirmação desportiva e não o to da raça. bergue de enfesados a de podendo fazer, de enviar as . Devido pois, a essa falta centro anti-higiénico, como suas informações e adesão de cuidado na escolha de-pro¬ infelismcnte está sucedendo. para o Comitc organisador, t redação de «O* Sports» Rua natural, qne nenhum papo sèco X do Norie n.' 5—Lisboa. póde conseguir. Estamos certos que os clu¬ Lembrêmo-nos de que um Teem-se treinado em snlioa bes desportivos trasmontanos Povo que tenha o culto da per¬ aonde faz**m boa figura, A. Car¬ farão por apoiar tam grande feição fisica, c para a conseguir valho, A. Mendonça e J. Rafael. ideia e associar-se-hão a ela se eduque im-tó lir.ainente, será com o interesse e atenção que um Povo forte, capaz de todas merece; a todos os que veem as iniciativas belas, e de todos na educação física alguma os feitos grandes; emquanto qne. Etosdeumbaile coisa mais do que um sim¬ se por indolência ou p^r estu- ples passa-tempo compete pu¬ pidès, não procura reparar, pela (Reportagem especial de «.4 gnar porque êste congresso educação fisica, as suas tendên¬ Causat signifique não só uma troca cias decadentes, ha-de perder- de impressões sobre todos os se miserevolmente numa legião Não é novidade para nin¬ ramas desportivos praticáveis de sombras, farrapos de humani¬ guém que uo passado dia 7 em Portugal, mas também dade, que os Fortes esmagarão sê realisoti um baile no M. uma manifestação unica em ao passar, -cuspindo-lhe o sen F. C...... que todos os desportistas se despréso. O baile é uma preciosa associem e mostrem aos in¬ Rapazes! Pela forte Raça Por¬ convenção social que todos diferentes quam necessário se tuguesa ! acliauios boa, e que realmen- torna o desenvolvimento da te não é má; áletn do salutar educação física entre nòs. prazer da dança—a dança é *A Causa» como orgão do um exereipio muito acon¬ M. F. C. associo-se e felicita Pelo M. F. C. selhado contra certas doen¬ o seu ilustre colega «Os ças—nin baile proporciona Sports» por tam bela ideio. FUTEBOL á* senhoras uma exceleule ocasião de expôrem as opu¬ Sôb a direcção do dislinco lências Joseu guarda-roupa; sportman João Alves recomeça¬ proporciona-nos a nó* ho¬ lima noticia agradavcl e ram os treinos dôste interessante mens, tunas certas liberda¬ desporto. des que em qualquer outra am apêlo á mocidade Todas as segundas-feiras se parte nos são absolutamente tèem disputado treinos interes¬ vedadas; e autorisa-nos lo¬ Muito era breve, talvez por santíssimos vendo-se enfim a dos a flirtar á vontade sob meados de Fevereiro proximo, atenção dos rapazes do M. F.G. as vistas banevolas das ma¬ começarão a funcionar no M F. fixa no campo desportivo. mãs, cujo sensível ouvido.eui C. aulas de ginastica (aplicada Ainda bem. circunstancias normais, nem e estudo). X consente que lhes passemos Encarregou-se obsequiosa- debaixo das janelas, a horas mente de dirigir estas aulas o PESOS E ALTERES um pouco tardas, sem as fa¬ ex.“* snr. Henrique Correia, de zer aproximar da vidraça, a cuja competência não queremos Ultimamente a Direcção do inteirarem-se do nosso ru¬ falar, já para não ferir a sua M. F. C. adquiriu um alter- mo. .. baira de 70 k los. o que veio excessiva modéstia, já para não Considerando assim, «A repetirmos o que todos sabem — aumentar a coleção de ' pesos ali existentes. Causa» entendeu de seu de¬ e é que S. Ex.‘ é uma verdadei¬ ver enviar ao local do acon- , ra autoridade no assunto. Sób a direcção do Ex ■* Snr. Henrique Correia. recodman em lecimenlo o mais aprumado E’ preciso, porém, que nós dos seus reporters, para po¬ pesos, continuam a treinar-se saibamos corresponder á sua de¬ der apresentar ao* seus lei¬ dicação, acorrendo a inscrever- vários ama-iores; entre èles con¬ tores um relato circunstan¬ vêm notar o nosso editor Artur nos cheios de fé e animados du¬ ciado de tudo quanto se pas¬ Pereira que num magnifico Jeté ma indomável vontade de ven¬ sou. (com dois braços) dá esperan¬ cer. Eis os seus apontamentos: ças de vir a ser um bom atleta. E’ no ginásio que se adquire A’s 9 (21, como agora se a necessária preparação para a X diz) dei entiada na séde do pratica dos exercícios atléticos; é M. F. C., onde ainda pouca lá que o organismo se rebusle- GINASTICA gente se encontrava. ce, e que os musculos adqui¬ Nas paredes uma sóbria rem a fina elasticidade que dá Como atras dizemos abriu-se decoração sporliva: luvas de aos movimentos dum homem de a tnscnção para frequência de box, fotografias de alguus spoit aquela olegancia forte e várias classes. vultos do sport.,, 0 Pierrot de J. Guimarães de ponta em bico, que trou¬ gueses nem imaginam quan¬ 15 continua, numdesespêro, xe do Rio... tos sacrifícios a gente faz pa¬ a comprimir o coração com Lamentável sorte a do sa¬ ra os trazer ao par das ocor¬ ambas as mãos; desgostos... pato. mas mais lamentável n rências. .. nossa, que ficamos privados X de tào galante par.,. X Sãn 22 h. Já chegaram mui¬ X Mell.* M. G. sempre jovial, tas famílias. Isto auima-se. sempre cheia de vida e ani¬ As meninas qnizeram ser Mell.* E. R., que parecia mação, .. gentis, e vieram todas trazer Zangada comnosco, irouxe- fía quem não goste deste ao velho salão a nota alada nos desta vez a consolação da seu feitio; eu góslo. Não se e policroma da sua graça e sua presença. vem a um baile por peniten¬ das suas toilettes. Muito Consolação, porque assim cia. .. Bem ! nos prova que o M. F. C. X continua a merecer-lhe a A orquestra é que ainda simpatia de sempre. S. A., servindo o chá ás se não formou, e anda por damas, desenvolveu todos os ahi tudo a temer algum fias* X seus recursos de homem de cão; mas foi agora mesmo sociedade. Arranjou um por- um expresso com um bilhe- A. R., o digno P., aparece le-assucareiro um bocado linho para sua evcelencia o da novo ao fundo, e atraves¬ duvidoso, mas seguudo me Lemos, bombardino Siilvador, sa a sala como um meteoro, disseram limpou a chaminé e decerto tudo se arranja, luminoso, bem entendido, por ser festa... porque transportava em seus X braços uma brazeira. X Farejo mistério; a brazeira Lemos nâo veio; deixa-lo! explica-se — é para aquele Mell.* O. P., nossa distin¬ Ri inedimi-se tudo sem ele, grupo de senhoras que não ta hospede brigantina, dei- e a primeira valsita já cá dançam e que devem ter os Xou-me a suave convicção de canta; cá, é como quem diz pés frios,. . .Mas o digno P. que Bragança deve ser ama lá, porque eu não tenho tem¬ a conduzi-la !... terra ideal... po para e*sas coisa<; todo é Aproximo-me; indago; o pouco para ver e registar. apuro que, por causa de não X Neste momento, por exem¬ sei què, o pessoal menor se plo, A. R., o digno P., asso¬ revoltârá. recusando termi- São 3 horas. Começa a fe- ma ao fuoilo; conduz na mão nantemeute obedecer ás or¬ t i rada. esquerda uma vasilha e na dens do seu legitimo supe¬ A orquestra vai atacar a direita uma especie de his¬ rior, o digno P. Dalii o ler ultima peça. Entretanto tu¬ sope: e com a atitude sole¬ este tomado a heroica reso¬ do se prepara para sair, e é ne dum sacerdote abençoan¬ lução de conduzira brazeira; já com os agasalhos vestidoí do, vem por ahi acima, a dis¬ dahi já, aquela oulra resolu¬ qiie.se dança o one-step fi¬ tribuir pelo chão gotinhas ção de boi rifar o sobrado... nal. Depois... de |agua—por causa do pó— Bôa-noile ! explica, sorrindo. X Mas, agora me lembro: que será do A. P., que o não ve- Acabava de fechar a infor¬ j|> ? Pergunto ali ao J. A. e mação anterior, e já A. R., Carnaval diz-me que está lá para den¬ refeito da arrelia, anunciava ! tro. Que haverá lá dentro ? com toda a linha dmn mes¬ Ainda ha poucos anos, tre sala, a valsa das damas... quando se pressentia a che¬ Nesta altura, não lhe re¬ gada deste alegre amigo, era sisto. O jornal que desculpe um alvoroço em toda a gen¬ Noto que Mel!.' A. G. tem se o serviço não fôr a gos¬ te. Anciãos e moços punham dançado pouco. Estará aba¬ to.. , mas eu vou para a fi¬ de parte o seu ar grave e sé¬ lada a sira preciosa aaude ? la dos pretendentes... rio de todos os dias, e pre- Vou vêr: nunca se perde era Sempre quero ver se me paravam-se para foliar fran¬ ser amavel com umadama... engeitam ! camente , descuidadamente, Pronto ! estou informado. esquecendo em absoluto os A. G. não dança mais por¬ duros transes desta negra vi¬ que rebentou um daqueles Dansei. Estou consoíadi- da. surpreendeutos sapatos azues, nlio. Os carrascos dos bur¬ Os velhos, comparando as pertidas de hoje çom as dos j Manoel G'iit,v leruvnoit uo 7.° r. lizmcnte a registar o mínimo eur«os tempos da sua juven¬ roun l per desistência di! Guita incidente peso gradarei. , tude, achavatp-nas sempre j que no -i.0 linha conseguido por Foi realmenta tuna magnifica inferiores, mas faziam côro i, Faustino «Ci.ossy» salvando-se | ideia. qiuMeve o duplo re-uHa- com a ruidosa alegria que os do K-0 pelo terminar do tempo, i do de reforçar o fnco pecúlio da rodeava... 0 Guila faltou á devida pre¬ briosa agremiação, e ao mesmo Os novos tinham a respon¬ paração o que o levou á desis¬ tempo proporcimiar-nos unia3 sabilidade da redepção ao tência. horas hem passadas, o que nes¬ tes tempos é quasi ’um mila- velho rei da Folia . por isso 0 segundo combata em que elaboravam em segredo o seu apareceram os dois favoritos do gre... programa, e nos dias con-a- público lisboeta e portuense,res3 As nossas felicitações aos bra¬ grados â estúrdia, náo falta¬ peetívamenlé Silva Ruivo e Ta¬ vos rapazes. vam por essas ruas os gru¬ vares Crespo, terminou no 7.* pos alegóricos e picarescos, round pela desclassificação do as surprezas hilariantes e os Crespo por ler da lo nina cabe¬ A falta de espaço força- apropositos jocosos, alguns, çada em S Iva Ruivo que impos¬ nos a retirar algum original valha a verdade, um pouco sibilitou èsle de proseguir o ma- entre êle a. entrevista que atrevidos, mas sempre cheios tch. «A Cansa# realisou com o de ditos engraçados que nos Cre.-po é a segunda vês que Kx."# Snr. Gaslão Pimentel, faziam rir a valer. é desclassifica lo pelo mesmo Presidente da C. E. da Ex.“* Ha uns anos, porem, que motivo ein L'sboa e de ambas Câmara .Municipal que no as festas de Carnaval veem as veses perdeu o titulo que dis¬ próximo número publicare¬ decaindo rapidamente. Por¬ putava devido a essas irregula¬ mos. que a humanidade Ó agora ridades puis tem estjdo e quali¬ mais sensata ? Não nos pare¬ dades suficiente.* para ve cer os ce, e por isso gostariamos de seus competidores sem usar de Nirandela Fool-Ball Club vèr ressurgir, com o antigo processos anti regulamentares. brilfio, pelo meuos, as tradi¬ (Sociedade Desportiva) cionais homenagens ao velho Histrião. ROSA BRITO, CAMPEÃO DE Paralelas. No M. F. C. sabemos nós PORTUGAL MEIOS PE¬ que se realisarão bailes de SADOS Box. mascaras, para os quais já está contratada.uma orques¬ A Federação Portuguesa de Trapézio. tra de professores, que virá Boi; na sua sessão de 27 de Pesos e Altéres. imprimir-lhes um brilhantis¬ Dezembro ultimo, icsolveu dar mo invulgar entre nós. o tilulo de campeão de Portugal Jogos diversos. Valha-nos isso, porque é a da categoria dos «meios-pesa¬ uníca noticia fresca que a es¬ dos» (profissionais) ao snr. João Bilhar. te respeito podemos dar aos Rosa Brito. Ping-Pong. leitores; oxalá que no proxi- mo numero tenhamos a re¬ Publicações gistar iniciativas novas e de No prnximo número pu¬ bom gosto, de maneira a po¬ blicaremos as noticias do e Jornais. dermos augurar um Carnaval nosso prosado corresponden¬ em cheio. - te em Inglaterra Sr. Basilio INSCRIÇÃO DE S0C10S d’Oliveira a quem pedimos 8 • :}. I . desculpa. Joia. 1$50 centavos nox Quota mensal. &50 » Bombeiros Voluntários Os tituLos de leves e meios- «A Causa» médios Nos passados dias 1 e 6 do corrente esta simpática e pres¬ Série de 4 numeros 475. Reslisou-se ultitnatnenle em timosa Corporação realisou no Numero avulso 420. Lisboa uma roiróo de box para Teatro l.° de Maio dois bailes, disputa do* tilulos leves e cujo produto reverteu em favor IMPORTANTE «meios-médW». do seu cofre. Consideramos Hssinsntoa da* Cau¬ 0 primeiro combale, entre os Dançou-se com entrain até sa» as pessoas qu« aâ» devolvam profissiouais Faustino Pereira e de madrugada, uão havendo fe- •st» folhinha. IS-L^V LLfft, «-*

t^LÀsly-G-T>-^ I Ano liraRMi; 25 de -Março dtí 1923 Numero 9

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Dr< ... , FOLHINH V DESPORTIVA E RECREATIVA MIRANDELA FOOT-BALL CLUB Propriedade do Não se restituem os originais. EDITOR—

D'recç3o do Grupo do Propaganda do Mirandela F. Club ao qual deve ser dirigida toda a correspondência.

COMPOSIÇÃO E IMPRESSÃO—TIP. NEVES—MIRANDELA

tornar homens fortes e aptos A’ Mocidade Mirandelense para a vida; só èle nos póde | dar distrações sã». —«£»£?*??— Por.que havemos pois, nós os Mirandelense», renega-lo ? Km tempo um grupo de esqueceu-se da sua missão, Mais um esforço rapazes rapazes novos, cheios de umn que é a de se instruir e pre¬ de Mirandela e que se não generoso fé nessa nova .reli¬ parar o campo futuro para desminta jamais a cognomi- gião educativa e reconstituin¬ uma geração melhor, sã de nação honrosa concedida pelo te a que dão o nome de spàrt, consciência e de corpo. uniu-se e não poupando os General Abel Hipólito á nos¬ A’queles que descrentes sa linda terra. sacrifícios fundou o M. F. ' respondem Com o invariável C. conseguindo que o seu no¬ «lalta de meios e falta de ra- me fôsse olhado lá fòra com j pazes» eu tenho a apontar. o respeito que impõem as . |fNa vila de Chaves há 4 ideias grandes e generosas. sociedades desportivas; em Assim todos os mirande- Outeiro Sêco, uma aldeia lenses viam o nome da sua com cerca de 5oO habitantes, Porto, 12—Março—23. terra querida comparado la¬ uma sociedade desportiva do a lado com o das terras surge; o team de Loivos.cuja Realisou-se hontem no Palᬠque progridem e trabalham aldeia conta 2'o fogos bate- cio um match de box entre Joa¬ para a cultura da raça. se galhardamente com o Ta- quim Walls, campeão meio mé¬ Êsse entusiasmo breve pas¬ mega F. C. de Chaves; San- dio de Espanha, e Tavares Crês- sou como passa tudo o que ; ta Eugenia, no concelho de po, campeão... sem titulo, co¬ é bom e útil na nossa terra. Ahjó, com 750 habitantes mo dizem por aqui. Depois de se ter feito im- conta já com o seu team de 0 match foi em 10 rounds de pôr e respeitar o M. F. C. futebol e para terminar, Mur- 3 minutos com luvas de 4 ou¬ como uma das mais flores¬ ça com menos de metade da ças. centes sociedades desportivas nossa população vai bater-se Walls dominou sempre. .E’ da província, surgiu o aban¬ dia 25 com Vila Rial. um adversário temivel., Créspo dono e o desânimo duns e a Aqui se demonstra que não não conseguiu mostrar*lhe a retirada forçada doutros, e há a mais pequena rasãq pa¬ fôrça dos seus punhos. essa obra a que todos nós ra alegar a falta de matéria Walls esquivou-se a todas as rapazes de Mirandela, damos prima, que alis temos de so- entradas de Crèspo. o melhor do nosso esforço, o i bejo. 0 nosso campeão foi dura¬ melhor da nossa fé e do nos¬ Esqueçam-se apenas os mente castigado. so entusiasmo viril caiu para preconceitos absurdos e una- Ficou com um ôlho em mise- o marasmo em que lamenta¬ se noyamente a mocidade ro estado e sangrou bastante da velmente jaz. , em volta da bandeira verde- hôca. O M. F. C. adormeceu branco do M. F. C. Foi a primeira vez que Crês- comooleão da fábula sôbre os Que a esperança que ou- po saiu extenuado dum comba¬ loiros de um passado não | trora nos bafejou se converta te. longo, mas honroso. em fé imorredoira. Fauõtino Pereira, campeão... A mocidade de Mirandela Só o desporto nos póde com titulo, desafiou 0 vencedor. S A. O A XJ S A

Na minha opinião, Fairstino Ont ao 7 round o Pezo Pesado . se mn encontro (mire. o Pezo Pe¬ irá K. 0. Londrino Fred Tovee. sado Tom G>wler. (Sparring- V. M. j partner de Buy MVorimrk) e o Em Fraiifa—Paris P '7.o Pesado Ililiaoo E minin Sp illa, lendo ganho o mal li o O Pezo Pesado Franco* Mar¬ Italiano n<> G round por Knork- De Inglaterra eei Nilles, btt»ii |,le pião de Inglaterra do Pezo Pe- sôco na sobrancelha esquerda ano não se realisam em Man- qee produziu um bom ferimen¬ za lo Me lio. Este encontro é uma chester 09 combates para os TiJ desforra. Na primeira não ga¬ to e depois de ter sido muno- talos de Canipifio do Norte de nhou a decisão por pontos Ki I seado com um bonito Uppercut Inglaterra do Pezo Meio-Medio Lewis, e como houve bastantes na ponta do queixo que o dei- i e Medio, mas somente os Meios duvidas rosolveram fazer o s;- tou a terra mas que o tempo Pesados e Pesados- B isilio de gnndo encontro. salvou de ficar Knoek-Out, os Oliveira, está Inscrito na Cate¬ 0 encontro Joe Berketl, Di< k seus segundos acharam que, era goria dos Meios-M-dios a que melhor pararem o malch em vis- | Sm lli, para o t lulo de Camp ão concorrerá se não fizer o malch ta da sangria que o olho eslava Pesado de Inglaterra teve de ser Basilio-.Mallin, na mesma noute. produzindo. transferido para maÍ3 tarde de¬ NontroS 15 rounds entre Alf ; B. vido a Joe Becketl, ler adoecido Hancock, de Gales, o Cliarley * e o seu medico ter-lhe aconse¬ Ross, de Hockferry, gánhou a , lhado descanço por uma sema¬ decisão por poutos o primeiro j Enlre profissionaes na. Boxer. 1 de Fevereiro de 1923. No White City Ring de Man- \ chester realisou-se aute-lionlein B. Ring Londres um encontro em 15 rounds en¬ # tre Kid Moose, de Soulhport, 0 Ex-Campiào de Inglaterra (que eu tenho treinado) e Pat WHITE CITY aiXG H.WCHESTER Mike Houeyman, venceu por APalister, de Storkport-Álanches- poutos Joe Conn, em 20 rounds. ter, e ao 7 round a toalha foi Combate Boy M’cormick — lançada para dentro do Reing Wild Burl Heiiny. . Falham Baths Iling do canto de Kid Moose, para se Este inatch em 20 rounds Londres evitar o Knock-Out. foi um verdadeiro fiasco porque, o Americano Burl Henny, foi . O Pezo Pesado Inglez Char- EM ROMA desclassificado ao 4 round fican¬ lie Penwill, bateu por Knock- I No sabado passado efectuou- do vencedor Boy M’cormick. . .A. CAUSA 3

0 outro match tapibem de zes, e ganho uma outra decisão Jí aqui o dissemos, po¬ 15 rounds entre Billu Morris de por pontos em vista do meu ad¬ rém, e nunca é demais repe¬ Birkeohad, e Yonng Ross, de versário ter desistido. ti-lo, que não basta a boa Rock Ferry—l.ibeipool, tombem Já passiva da meia noule vontade e o esforço dos diri¬ não deu o resultado que se es¬ quando anunciaram que se não gentes, sem a cooperação perava porque Ross que havia podiam fazer mais combales na¬ dedicada de todos os associa¬ combatido dois dias antes esla¬ quela noule. dos. va ainda fatigado e coino Biliy 7 de Fevereiro de 1923. Um club sportivo que não Morris estivesse muito superior procura promover o desen¬ o Arbitro parou o combate no 4 Basilio d’Oliveira. volvimento do sport, é uma roudd e deu a decisão'a Morris. blague de mau gosto. «A Causa» ligada ao M. F. C. por velhos laços de Polo MiranMa Fool-Ball amisade, não se esquecerá FreeTrade-Hall Manches- j Club nunca de pugnar por que a soa acção corresponda ao bri¬ ler A direeção da presidên¬ lho do seu noine. Diegger Evans, num encon¬ cia de Afonso Ribeiro aca¬ Ao lado da nova direeção, tro em 15 rounds fez desistir ao ba de se demitir, alegando sempre que a sua orientação 8 round Jack Atkinson, de Man- incompatibilidades diversas, seja guiada pelos altos inte¬ chester. e ainda o facto de não ter resses sporlivos; procurando, Jack Maichanl, de Salford— encontrado da parle de al¬ quando seja preciso, chama- Manchesler, fez também desis¬ guns elementos n boa vonta¬ la ao bom caminho, e atacan¬ tir ao 8 round Jack Harrison, de que seria para desejar. do-a sem tréguas quando se de Chorley. Lamentamos este aconte¬ revele incompetente e pre¬ Noutros 15 rounds Harrx Ro- cimento que veio complicar judicial, eis o lugar da »Cau- binson. venceu por pontos Stan¬ a vida do M. F. C., que po¬ sa» e do qual nunca se afas¬ ley Walsh. sitivamente, uão navega em tará. mar de rosas; parece-nos que Esperamos, porem, poder Enlre amadores Afonso Ribeiro deveria ler louvar e não acusar^e nesta feito o sacrifício de conti¬ esperança enviamos á nova FREETRADE HALL MVN- nuar á frente do Club, pro¬ direeção os nossos cumpri¬ CHESTER curando vencer as dificulda¬ mentos sinceros. des que se lhe depararam, e Eis a lista dos eleitos: tratando de congraçar em Os campionatos de Amado¬ DIREÇÇÃO res que se efectuaram na se¬ volta de si todos os esforços gunda-feira passada foram bons, aproveitáveis para a realisa- Presidente—David Pires. mas não se pode terminar o çào do ideal comum. Secrptario—José Rafael, programa devido ao numero de Não o entendeu ele assim, Vogais—Rodrigo Ferreira e concorrentes que era enorme. e em vista da ii redutibilida- Manuel Ànlonio Cruz. Por emqnanto não sei ainda de da sua resolução, foi mis¬ quando terminam estes Gain- ter proceder-se a nova elei¬ COMISSÃO TÉCNICA ção, cujo resultado damos pionatos. Presidente—Henrique Cor¬ Nos Meios Pesados Basiliode abaixo. rei». Oliveira, perdeu por pontos de¬ Em conversa com alguns Vogais—Antonio de Sousa e dos novos dirigentes, ouvi¬ vido a um desastre que sofreu José Cândido Pires. na mão esquerda. mos a afirmação categórica A decisão foi a peor que se j de que acabariam de vez os poderia ler dado porque eu ga¬ desmandos que tam pouco nhei e forcei todo o eucontro lustre leem dado ao velho EXPEDIENTE desde o principio ao fim. Club, e que lhes mereceria a Com o número 8 terminou a 2.* Assistiram aproximadamente mais devotada atenção o de¬ série deste jornal pelo que roga¬ aos matches umas 5 mil pessoas senvolvimento sportivo do mos aos dossos assinantes que re¬ sidam fora desta localidade a fine¬ que protestaram energicamente inesino. sa de nos mandarem as importân- contra a decisão. Para que esta ultima afir¬ oias em divida, em selos ou ordens No Catnpionalo das Meios fui mação não seja vi, basta que postais, evitando-nos assim de pro- um pouco mais feliz porque á frente da Comissão Técni¬ oedermss á cobrança pelo correio, apezar de uão poder usar o meu ca ficasse um homem de boa o que se nos torna mui dispendiosa. iniciativa e de larga compe¬ Aos asainantos desta vila pre¬ braço esquerdo consegui claasi— venimos que se vai proceder á co¬ ficarrrae para as Meias-Finaes tência como é o snr. Henri¬ brança pelo que esperamos ser depois de ler combatido 3 ve¬ que Correi». bem recebidos.

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4 A. C A tr S A

| Ymiia dopeis nm carro o Carro da Porcaria», Conduzindo, além .la pipa. histórica, imorlstl. 0 Carnaval na rua Que ;i noite nos forue-e nm perfume original, i (l pessoal técnico dos indígenas varreduras e nos salões E o chefe A. do Retiro a soletrar as Posturas... Avançava em seguida a figura màg»i colossal, épico e empolgante... Que atingiu o delirio, quando ao entardecer Foi indescritível ! E sem mais, passo adeante, O cortejo se organisou como eu vou dizer: Para fazer, uai esboço (o que è algo bicudo...) Abria com maravilhosíssima cavalgada Do que foi terça-feira—poulo final do Eutrudo. De burros lazarentos, onde vinha montada Acedendo ao pedido de certa comissão, Toda a numerosa, infindável população Cousentiu amavelmente a digna direcçno De funcionários que pedem aumento de subvenção, Do «Museu dos coches» conhecido por Cocheira, Na frente (digna honra de quem muito a merece) Qoe viesse1 p’ró pagode a colecção inteira ! A 'Scola de Artes e OQcios que tanto engraudece Calcule se como veio abrilhantar o corso O ensino. E toda esta legião de infatigáveis, Este inesperado e valiosissimo reforço... Com magníficos pulmões e gúelas admiráveis, Os coches magestosos da casa de Bragança, A gritar em voz sonôra, bélica, estndeute: Dos ndreos tempos idos apreciável herança!.:. «Nós queremos maior co.,. maior coeficiente I» As venerandas sèges dos condes de Pombinho, p achado a um boi de raça, quo há um ano uão comia, Que as não ha iguais do Algarve até ao Minho.'.. -A. CAUSA e

A suntuosa berlimia tola em talheis doiradas, i Em suma e p’ra fechar: foi um Carnaval em cheio, Em que o duque de P loto faz as-suas jornadas... Animado e fino como ainda alé nós não veio ! Todo este material aristocrata e nobre Usou-se muito, é certo, f izer por distráção Mas amigo (honra lhe seja) de ajudar um pobre, Na eára dos parceiros desenhos a caivão Depois de carregar abundantes munições, Ou a qualquer mistela que se encontrasse a geilo Serpentinas, tremoçus e até alguns feijões, Mas isso aflaal de contas não ó um defeito Saiu logo p’rá rua e, acudiu com presteza Imperdoável... Eu vo-lo peço, perdoai-o Ao local onde par’cía a luta mais acesa... E sabei que dos bailes no Teatro {.* de Maio Era o Mercedes do Antonin que dava batalha, Tinha eu registado umas impressões discretas; Alvejando com a sua mortífera rnethalha Mas o colega «Correio*, passou-me as palbetas, O belo inimigo que do seu alto castelo •* E perderam o interesse. Ficam p’ra outra vez. Se defendia—e bem!—a tiros de farelo!... E entretauto fico eu sempre ao dispor de vocês. E diiruu animada e ruidosa a In inca leira Por lodo n santo dia, e ainda a noite inteira, XIS. Porque á noite lá tivemos outro baile màsqué, O ultimo dos quatro que deu o M. F. O., E onde sucederam coisas que eu devia contar... Mas isso era o diabo... Não vale a pena ralar !...

os homens, mnnáda estúpida e julgo seria a sua ridicuia perdi¬ Crónica tirânica que pretende dominar o ção. Mundo com a sua força bru¬ De facto se a Mulher fôsse ta. ..» e continuava neste lindo julgada capaz de exercer lodos Minha ilustre Z.. . . gosto a chamar aos homens no¬ os cargos que a actual organi- mes feio>-, e a exaltar as mulhe¬ Qiando há pouco entre a va¬ sação social destinou aos ho¬ res, para quem reclama impera- rio correspondência banal que o i mens. teríamos a mulher-poli- livamente «todas as prsrogalivas correio me trouxe, eu descorti¬ cia, a mulher soldado, oficial de que os homens monopobsaram, nei um envelope elegante, ■ en¬ diligencias, pe Ireiro, ele. numa g.iiunice miserável... Ora é positivo qne a Mulher dereçado em leira fina de mu¬ terminando;—«I? tu que me lher, confesso-lhe que senti não pnssue a resistência fisica uma comoção intensa. pareces um pouco rasoavel, que necessana ao desempenho des¬ dizes a isto ? Não terás palavras A minha estúpida vida de tes e quejandos Cargos; e não d-í lama pira atirar á cara dos isolado, de quasi selvagem, lam podemos admitir lambem qua teus-virmãos de sexo ? Serás tão poucas vezes tem sido alumiada ela queira ser deputado (e qua pulha ermo êles ? Estou para palrador depulado seria !...), por um espiritual sorriso feuri- 1 vê.'’, mas se o fóres, fica salien- nino, (pie á vi-la e li. Eu tenho pela Mulher um Você, qne tanto elogia o re- Segunda decepção; porque em culto de admiração e respeito; gimi liberal da livre America, vez de brandas palavras de ter¬ não posso, pois, consentir de porque não procura difundir no nura on dos lamentos doloridos bom grado que se pretenda ar¬ nosso meio o ideal sportivo, que duma alma sofredôra, você abria rasta-la para o que você chama ião maravilhosos resultados lá malcreadameute assim: «Vocês, «a sua emancipação*, c que cu tem dado? e -A_ CAUSA

Parece-me que era mais Com uma tarde de «ali¬ sasitr.iiln nos remates, pre¬ ulil e mais bonito do qne pre¬ ciou» e agradavel' renlisa- parou, no enlanto. muito tender conquistar para a Mulher raui-se os jogct* f>a«*a a final re^ularmpnt**t jogo aos seus lugares que lho não podem per¬ da 1.* vnlta ii-> CatiipímrUft i Colegas de linha. tencer, porque neles seria in¬ da l.a divisão Norte. Não ti- j João Nunes hem : meteu competente e ridícula. vemos uma tarde sucpreen- j lim goal com uma serenida¬ Se quizer compreende-lo as- j dente pio tino «assncialion» ! de pasmosa. Cal decadente. sim, lerei muito gosto em rece- j antes peln contrario, os de- | José Bastos leve nma tar¬ ber as suas noras; mas se por saíios realisadns foram um de formidável intercetando infelicidade não quizer abando¬ descrédito e uma desilusão de toda a maneira. D>* Lei¬ nar as suas destrambelhadas . para o numeroso publico que j xões Quelhas hbm. Defesas ideias, faz-me favor em me dei- | já vem acolhendo o foot-ball regulares. Médios maus espe- xar em paz, porque eu tilo que¬ como um desporto rpalmen- j cialmente o centro que é. ro ouvir-lhe dizer qualquer dia, j te admiravel pelo imprevis¬ irritante na maneira c.oino que a Mulher devo conquistar to. _ i joga. Avançados regulares oo homem a prerogativa de ser deslac.ando-se dentre eles II. pai dos seus filhos. Fot-ball C. do Porto—4: Maia Pinto. E apesar de tudo, fico ao seu ; Leixões Sporl-Club—2. Arbitragem regular. dispôr.

Decorrernm animados os en¬ A* uma hora e dez entram contros realizados dia 4 porque FUTEBOL em campo os dois grupos. para a sua realisação contribui- Nota-se no F. C. Porto a fal¬ rauí não só a amenidade do tem¬ ta de Floriann e Julio Car¬ po como lambem o bom anda¬ PAIS DE GALES—IN- doso, respeclivamente subs¬ mento dos jogos. GLATERRA tituídos por Coelho da Cos¬ ta e Emilio Ferreii a. Figuei¬ Porto 5— Boavista 0 Em'Associai ioo emp3lam redo faz principiar um jogo por 4X4. que eu não sei classificar. Este desafio foi realmenle o Em Rughy vence Pais de Aborrecido, estúpido, cheio melhor não só pelas fazes de Gales por 2 goals 3 lfies de paragens, e só de veg em verdadeiro «association» que contra i goal. quando os grupos como que por vezes vimos como também para não deixar adormecer o pela maneira dura como o de¬ i respeitável é que nos mos¬ safio foi jogado. 0 Porto apre¬ BÉLGICA—FRANÇA travam nma nésga do mais sentou a sua melhor linha que fino «associaliou». Bélgica vence a França cra assim constituída : A linha de médios do F. entre amadores por 4X1 e C. Porto falhou complela- Li no entre militares 2X1. mente sobrei mio Ve.lez Car¬ Júlio — Bastos neiro que logo desde prin¬ L. Carneiro—V. Carneiro—Flo¬ POR LISBOA cipio querendo pagar uma ria no deslealdade adversaria come¬ Artur—Balbino—T. Bastos— Na 2.» divisão mantem- çou a praticar uma série de Hall —João Nunes. se á cabeça o Casa Pia A. irregularidades que nada po¬ Boa vista C. e na 1* o Sporting Club de justificar. Estas coisas Arsenio de Portugal que nos parece que se praticam aí em qual¬ Luzia—Oscar o provável vencedor do çam- quer campo de fool-ball são Oliveira—Nunes—Paiva pionato. _ ! más para quem as pratica, Aguiar—Cheias—Proctor—Ma- para o sport em geral e so¬ ximino— N. N. PELO PORTO bretudo para criar um pu¬ blico como o nosso irritante, A’ 4 e um quarto alinham Na l.a divisão está á ca¬ malcreado e faccioso. A li¬ ambos os grupos começando o beça o Futebol C. do Porto, nha de avançados dos azuis Boavista a atacar o campo dos campeão de Portugal. e brancos mediocre: Artur azuis e brancos onde se desta¬ Na 2.a continua a dispu¬ Augusto mal depois de pas¬ cam enormissimamenle Bastos.o ta para a !.• classificação sar á ponla direita; Hall es¬ formidável defesa .esquerdo; as que se calcula vir a perten¬ tupendo, como diriam os es¬ suas entradas sempre oportunas cer ao S. C. de Espinho. panhóis, com uma intuição e decisivas quebram um pouco magnifica dos passes e câm¬ a bôa vontade dos avançados do bios; Balbino um pouco de- Boavista que, diga-se de passa- -A- CAUSA 7»

gem, jogou como nunca o vi¬ POR VILA RIAL mos jogar; alma, calor e f.dego ! cortar a existência á «Cau- j j sa». tudo êfos conservaram na 1.* i . No proximo dia 25 deve-sorea- parlo que foi qnasi exe.íusiya- ! ,,8»r neel» vila um interessante Não porque nos pesasse o menle deles. O Poria j .«ou mn í «eaafio entre o Sport Club de Vi- sacrifirio pecuniário que ela pouco para «estudar» e para fa¬ ; la Itial e o Club Sport do Murça nos exige, mas por nos pare¬ que segundo nos consta se aure- cer esleril o nosso esforço zer camas. ! sentará constituído de manoira a no meio hostil em que vive¬ Depois de começa la a 2.* I ta/,or fronte aos magníficos players vilaroalensos. mos. pane nota—e então o grupo for¬ Vamos tentar, mais uma midável que possiie o F C. P. POR CHAVES vez. e«lahel*cir solidarnente principalmeiite na sua linha esla folhinha, e algumas es¬ avançada qne forma, com certe¬ Atsociaçào de Futebol peranças guardamos de bom za, com o Sporl Lisboa e Bem- exilo. tica as duns melhores linhas Fstá definitivamente constituída i ",na Associação de Futebol era [ O futuro dirá. E entre¬ avançadas qne possuímos em Cliaves fio.ndo «Ditos por acla- ; tanto diremos que, se cir¬ Portugal. Apenas estragam o mação os seguintes corpos garen- T tes: cunstancias fortuitas não >eu conjunto João Nunes e Ar¬ nos tolherem, nós procura¬ tur Augusto respectivainente as Assembleia geral —Proaidento, | Capitfto Adalberto S. Dias; !.• remos aliar á propaganda es- (tontas e.njuenla e direita. O trio j Secretário, António C. Barreto: cnla a propaganda pelo fa- interior composto uor Balhino. 2." Secretário. Alcidos Silva, cln,promovendo festas spor- Tavares B.sloseHall é estu¬ i DirecçSo—Presidente, Ur. Adal¬ tivas, e òrgamsando talvez pendo. Tavares Bastos* o eixo berto Teixeira; Vicn presidente, Joio Alves Dias; Tesoureiro, Ar¬ um team infantil de foot- suhre o qual se fazia todo o jo¬ ball, para o que não faltam go e para o qual se congrega¬ tur Saraiva; 1.» Secretário, Al¬ feres Alberto Rodrigues, 2.# Se- magníficos elementos. E sem¬ vam Iodas as avançadas enfiou cretário, Joaquim Delgado, Vo¬ pre o nosso reconhecimento uma bola pela precisão magni¬ gais, José Cipriano e Joâo T. ! Chaves. a lodos os bons amigos da fica e certeza inegualavel. O do¬ «Causai. mínio nesta parte foi absolnta- Conselho fiscal -José da Fon¬ seca, JoSo Gomes e Joaquim me ile do Porto qne nos mostrou Queiroga. um jogo imprevisto, elegante, chegando por vezes a animar os CAIXA POSTAL numerosos espectadores .-que a | CI10SS I IIIMIIV Sportnuin—isso de informa¬ êle assistiram. O Boovisla nesta dores sporlivos, é bom para on¬ parle era impotente para poder Kealisou-ge em Lisboa no olti- mo domingo o Cross Contry orga- de ha que informar. Numa terra conter a impetuosidade dos azuis como a nossa, onde desgraçada- e brancos po-s a verdade é que nisado pela Féderaçjto Portuguesa de Sports Atléticos, saindo vence¬ mente o movimento é nulo, que a diferença de forças ó por en¬ dores os seguintes srns.: informações queria que lhe dés¬ quanto muito grande. Foi um 1. * Cacilio Costa em 28’ 33 s. semos? Todavia, e eicepcional- jogo que satisfez plename.íte ' 3/j. 2. ° Albano Martins. roenlé, queira formular as suas porquanto viemos cio campo I perguntas, que procuraremos scienles de que o nosso cam- 3. * I’ elicians Gonçalves 4. ° Tomas Brandão. responder-lhe. piao de Portugal saberá manter, õ ° António H. Campos. Melancólico—Coitadinho f o título por roais um ano para '• t 6-* SebastiSo Castanheira. . • Então não arranjou vocé mais glória do Norte. ■ Por equipesI venceu o Sportini onde despejar as suas melanco¬ Do Porto salientaram-se em i Club de Portugal. lias, senão sobre nós? Ora tra¬ Aponas correram 9 spoi tsraen . primeiro Jogar Bastos, Lino, Fio- que é para lamentar. te de outro oficio, que isso de riano. J. Cardoso, Bolbino, Ta¬ melancolias, e em verso, já não vares Bastos e Lopes Carneiro. dá nada f Do Boavista Arsénio, Proctor, Higienista—Não temos com¬ Oscar e Maximino. «A Causa * petência para dar as indicações que péde. Mais uma iulerruçào for¬ Fale com um médico. Isto de Salgueiros, 13—Leixões I çada tia publicação do nosso jornalsinho. nos pedir conselhos a respeito Foi um desafio falho de inte¬ de indo, vai sendo epidemia. Só Sp qualquer publicação em nos falta que alguma leitora se resse pela desegualdade de for- Portugal fica hoje dispen- lembre de pedir qne abramos Ças demonstrada. O Salgueiro diosissrma e não compensa, dominou nitidamente durante , um consultorio de Beleza. uma publicação modestíssima* Boxeur—Se não nos enga- v todo o desafio. como a nossa, vive sempre nam os informes, teremos em em regime deficitário. Es¬ A. Freire. breve a reunião que você dese¬ tivemos qua.si resolvidos a ja. e -A. CAUSA

João Batista Pereira, F.os Alfaialeriã lligh-tifc MIRANDELA DE COSTA &c FERREIRA Mercearia, Vinhos finos engarrafados das melhores procedências—Um bom sortido do chocolates—bombons e linda» caixas de fan¬ tasia. Arte, Elegaucia e modicidade de preços. Rapidez e pei feição em todos os trabalhos. Vidraria, Louças esmaltadas, faiança, RUA DA REPUBLICA porcelana e alumínio. • MIRANDELA

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FOLHINHA DESPORTIVA E RECREATIVA Propriedade do RIIRANDELA FOOT-BALL CLUB: N5o se restituem 03 originais. v.iC i. J [ Bwwa-%,wMk’ DirecçSo do Grupo de Propaganda do Mirandelà F. Club ao qual deve ser dirigida toda a correspondência.

COMPOSIÇÃO E IMPRESSÃO—TIP. NEVES^MIRANDELA

Aos dirigentes das socieda¬ e Armandina Ribeiro se re¬ Os falsos des desportivas cabe a maior velaram como amadores, não parte da responsabilidade des¬ destoando de resto os demais. desportivos sa má conduta não obrigan¬ O.segundo acto que toda do os seus associados a um : a gente esperava comancie- treino metodico quando quei¬ dade pois a novidade era fla¬ Todo o rapaz da época ram fazer parte de qualquer grante, começou pela apre¬ que é um pouco culto julga- équjpe. - sentação do Campeão pro¬ se na obrigação de praticar o A. ginastica tam útil e in¬ fissional dos meios leves Al- desporto e assim lá se vai dispensável a qualquer des¬ bano Campos que a convite filiar num club desportivo portiva ijõo é conhecida na do i\l. F. C. veio até nós: , aoade procura fazer parte de | .maioria dos . nossos clubes AI bano Campos principia qualquer équipè de futebol desportivos! ! a * ; por fazer uma rigorosa de¬ ou semelhante ainda que pa- j A ê-te estado, de coisas de¬ monstração como se prepa¬ ra isso tenha de sacrificar a vemos atribuir todos es.maus ra-'um bnxeur com ma¬ saú le. ' resiiltados que se estão-dan¬ gnificas exercícios que a as¬ Uma vês qu'e faz parte do' j do, çada dia no campo, des¬ sistência premiou cotn uma grupo está convencido de que ! portivo. ■< ■■■ ;i - ‘ quente ovação. é um grande desportivo e Preparem-se afletas e de- Em seguida faz uma de¬ cheio de vaidade continua a poi^|qnnem-se equipes e só monstração em \ roumlscom caminhar muitas vezes’-pôfa entjq.se poderá marcar. 0 amador António Gomes, a ruma do seu fisicbv i •) | do M. F. C. que enlusiasmoa Ora todo aquele que as- nj deveras ia assistência; Gomes • sim procede engana-se lícixan- teve magnificas entradas a

do-se gutar sifnplesmente pe¬ Í4RM1. ' • \ . DESPORTIVO % que Campos opôs belas es¬ la vaidade e hão pedo am»r , quivas ou defesas; ao desporto como èle diz. ; 1 Segue-se-lhe a demons- - São assim todos o-s nossos Os associados do M. F. C. tração de peébs e alteres desportivos. prêpnraratn para 0 público pelo Sr. Hênrique Correia, Desporto aonde não haja do MiraodeU, uma noite de recordman ehn pesos e pelo fases a ovacionar não lhes intensa e sincera alegria no discípulo Artur Pereira. convém : dia 29 <íe Abril p. p. A atestar 0 optimo tra¬ Se lhe proposerem qual¬ Levaram a efeiLo uma fes¬ balho dêstes atletas basta a quer desporto vem que seja ta que é mais uma vitória a admiração qtie a asfcislència necessário treino não estão juntar ás que 0 seu velho lhes demonstrou numa ca¬ para se massar; q club tçm conseguido. rinhosa saudação. Cuidados não os querem : O corpo scéaico -do M. F. Fechou 0 acto desportivo E sucessivamente vão elimi¬ 0. superiormenle dirigido por exercícios em paralelas nando todos os desportos pelo Ex."° Snr. Albino Meti¬ por João Alves, A. Almeida, aonde haja algo a lucrar e a •: do, desempenhou maravilho- José Pequeno e Artur Pe¬ aprender para se dedicarem samenta o seu papel come¬ reira que estiveram muito àqueles que apenas lhe dão çando por se fazer aplaudir bons. -v • prazer e os enchem de vai¬ 11a comédia Mófrerpard t&r Encerrou 0 especláculoa dade. 1 dinheiro, em que David Pires engraçada comédia Eterna ■ 1 • 1 " j f,; .A. CATJSA

Cantiga, original do nosso daile da prática da educação GINASTICA E PESOS amigo e conterrâneo • Adal¬ lisica fazendo ,i propaganda berto Mendo, tendo-se sa¬ desportiva por meio dos jor¬ Tem sido regularmente fre¬ lientado pelo bom desempe¬ nais da localidade, saraus, quentado o salão Jo M. F. nho Rodrigo Ferreira e João torneios ao ar livre e confe¬ C. aonde funcionam as aulas Mendo e as genlis meninas rências. de ginastica e pesos e alteres Anrora Botelho e Alice Tor¬ Essa comissão ficou cons¬ superiormente dirigidas pelo res. tituída pelos Snrs.: Ex.“° Snr. Henrique Correia. Aos Snr8. Henrique Cor- Joaquim Maria Neto, ca¬ -♦-■> reia e Albino Mendo, os nos¬ pitão de infantaria; Raul F. sos parabéns por em lam Vergueiro, direclor da Esco¬ pouco tempo conseguirem la P. S.; Tito Sendas, Ins- FUTEBOL deliciar-noa com tal espe- dector Escolar; David Pires, ctaculo.o primeiro treinan¬ Presidente da D. do M. F. C.; do o elemento desportivo Henrique. Correia, Presiden¬ Teem-se treinado com von¬ duma maneira que se impõe te da 0. T. do M. F. C. tade os dois teams do M. F. em qualquer parte aonde vá Achando-se todos presen¬ C. que muito em breve se o segundo como emaiador do tes foi elaborado o seguinte defrontarão em disputa ihim corpo scénico. programa das classes a mi¬ objecto oferecido pela «Cau¬ Que esta (esta se repita nistrar : sa». sào os nossos votos. Ginástica suéca.para crean- Todas as segundas-feiras ças e adultos. temos assistido a interessan¬ Ginástica aplicada; Esgri¬ tes matchs que muito contri¬ ma; Jogo de Pau; Pesos e al¬ buem para o desenvolvimen¬ 0 elemento oficial interes¬ teres; Natação; Tiro ao al¬ to desportivo do M. F. C. vo; Lawn-Tenis; Foot-ball; sando-se pela Educação Box; e Desportos atléticos. X Fisica Para ésse fim o M. F. C. porá á disposição da Comis¬ Porto, 23—Abril—23 Fiualmente as estâncias são não só o material que oficiais começam a envere¬ possue como o seu salão de¬ A convite do Sport Comercio dar pelo verdadeiro cami¬ vendo em breve procurar- e Salgueiros esteve entre nós o nho, procurando proteger o se adquirir o material que Real Fortuna de Vigo campeão desenvolvimento da Educa- falta para o bom funciona¬ da Galiza de 1922. Çàn fisica. mento das classes. Apezar de vir desfalcado de Nesse sentido pelo Ex."® Brevemenle reunirá a co¬ três dos. seus melhores elemen¬ Sr. Capitão Neto, muito missão para nomear os dire- tos, Hassarin. Polo e Reigósa, ilustre comandante militar clores de classes e resolver não foi derrotado nos jogos que desta vila foi recebida uma o que necessário se torne realizou. . nota em que as autoridades para que a prática desporti¬ Dia 14 jogou contra o teara superiores lhe dão instru¬ va se efeclue entre nós. representativo da A. F. P. que ções sflbre tam importante foi derrotado por 4 a i. assunto. Com elementos como os que se encontram na Co¬ Os primeiros a furar são os E como resultado imedia¬ portuenses a quatro minutos de to convocou aquele distinto missão principiando pelo seu organisador não avançará jogfV oficial uma reumío dos ele¬ Os espanhóis reagem e do¬ mentos desportivos e esco¬ muito quem garantir que dentro em breve Miratidela minam em todo o desafio. lares desta vila, aonde de¬ Os espanhóis foram admirᬠpois de mostrar a vontade se tornará um meio despor¬ tivo de verdad. veis no jogo de cabeça. Foi um de que tanto éle como os bom desafio, prejudicado pela seus subordinados estavam --—.- chuva torrencial que caiu na 2.“ animados para contribuir pa¬ parte. ra o revigoramento físico da Pelo M. F. C. O 2.® desafio que os espa¬ raça, participou aos assis¬ nhóis realizaram foi contra o tentes que em vista das ins¬ B O X Salgueiros que foi derrotado por truções especiais recebidas 5 a 3. se deveria formar uma co¬ Todas as segundas tem es¬ Jugo bom e energico de parte missão que por lodos os tado entre nú< o associado a parte. Os espanhóis dominam meios ao seu alcance procu¬ Snr. Antonio Gomes, distinto de principio conseguindo lurar rasse incutir no espirito da boxeur, quu tem dado boas três vezes a rêde do Salgueiros gente portuguésa a necessi- lições da «noble arte». uos primeiros 15 miuutos. Sal- -A. CAUSA

gueiros reage e a primeira par¬ A selecçãa de Lisboa conta¬ te a enviar-no-las enquanto du¬ le terminou tendo os espanhóis va nada menos de 9 internacio¬ rar êsse impedimento que folga¬ 4 no aclivo e os porlnguèses 2. nais ! mos termine em breve. A cor¬ A 2.* parte foi mais equili¬ 0 jogo desenvolvido foi es¬ respondência dhoje é pois dal- brada. Nesta parle os espanhóis plêndido. guêm que deseja couservar-se conseguiram outro ponto, de 0 Porto fez o que soube. ignorado. penally, e o Salgueiros outro. 0 resultado foi de 5 a 1, a X Dos espanhóis o melhor foi favòr de Lisboa. Os goals de Balbino, internacional. Lisboa foram metidos por Jaime Este, jogou no primeiro Por¬ Gonçalves (4) e o outro por Al¬ Campeonato de Portugal tugal-Espanha a half-direito. berto Rio. Dá-se como ceria a concor¬ O ultimo desafio que reali¬ 0 goal do Porto foi o resul¬ rência ao campeonato de fute¬ zaram foi com o campeão de tado duma barafunda em frente bol das seguintes regiões: Portugal. das rêdes de Lisboa e devido a Lisboa (Sporting Club

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QU1NZ ENA RIO DFSPCí RTIVO Dirtetf o do Grupo de Propaganda Sporliva de Mirandela RedacÇão e Administração-RUA DA REPUBLICA Não se restituem os originais. EDJTOR-**VMk ******* b COMPOSIÇÃO E IMPRESSÃO—TIP. NEVES—MIRANDELA

...E apesar de tudo A Causa completa hoje um ano de exislencia; e apesar de tu¬ GOERRA JDNQDEIRO do A Causa ha-de continuar pregando o seu Ideal de For¬ ça e de Beleza, com mais A morte de Guerra Junqueiro enlutou Portugal. Alma, com mais Fó, com Pertence hoje á Historia o maravilhoso Poeta que deu á lin- mais ardente entusiasmo se gna porlugcêsa os versos mais formosos que conhecemos e que é possível. era um dos génios mais fulgurantes da Raça latina. Porque, temperada na frial¬ Descendente em linha recta de V'Ctor Hugo—Guerra Jun¬ dade da atmosfera hostil que queiro foi o batalhador dos grandes Ideais. a cerca, a nossa crença en¬ No seu verbo elevado e poderoso houve raios de aurora, dureceu ainda, como o aço, scentelhas de fogo e bênçãos de iuar. e tornou-se indestrutível . e Esculpiu a Beleza imortal em estrofes de mármore e de bron- ela nos manda empregar to¬ ze demolindo as tiranias com imprecações tremendas, exaltan¬ do o noSso esforço para que do os humildes em paginas liricas incomparáveis e cantando a a Raça lusa seja digna da Patria epicamente. sua ascendência de Heróis e De Camões disse o Poeta que «amou a justiça, amou a vir¬ desta terra bemdita e sagra¬ tude, amou a beleza». Pois estas palavras servem também para da que é o nosso querido Junqueiro. Portugal ! Registando, emborâ modestamente, o desaparecimento do egrégio português, nós.—que fazemos parte da Mocidade que o Poeta altíssimo tanto amou—descobrimo-nos perante o seu vul- to gigantesco que acaba de repousar nos Jeronimos e guarda¬ l mos a sua memória no nosso coração. A obra de Guerra Junqueiro, porem, ai está. Não morreu. Chama-se... tem olhos cas¬ Ficará eternamente a mostrar(aos homens a grandeza do seu tanhos escuros, quasi negros, genio e a beleza do seu espirito ! tristes e profundos... Olhos que lhe dào uma graça especial á fisionomia delicada e denotam elevada inteligência. Cabelos também castanhos,li¬ 0 nosso aniversario ros sacrifícios ele havia de sos, rosto redondo, bem traçado. nos exigir. Boca regalar deixando escapar ...E apesar de tudo, A á< vezes um sorriso que fascina. Navegou, frágil batel, em E’ extremamente simpalica e Causa festeja hoje o seu ani¬ aguas revoltas e cheias de graciosa, estatura regular, corpo versario, com excelentes ten¬ escolhos : por vezes encalhou debil, leve, e-guio, levado por ções de o festejar ainda por e pareceu impossível salva- largos tempos. . . uns pés pequeninos. lo; outras desapareceu entre Saltita passiuhos miúdos,dei¬ Quando, ha um ano, nós duas ondas mais altas, e jul¬ xando sempre por onde passa creámos este jornal peque¬ gou-se nunca mais o vêr; um coração cativo. Possue uma nino e pobre, mas cheio da por ser pequeno e fraco, mui¬ infinidade de adoradores: mas Fé que nos aquecia a alma, tas vezes os parvos se riram não supúnhamos, decerto, de o ver lutar, com indomᬠúão corresponde a ninguém. quantas contrariedades ele vel coragem, contra a adver¬ Baboso. nos traria, quantos verdadei¬ sidade que o ia asfixiando... OATJ'SA

fraco. Só gostei do guarda rède, Campeonato Nacional de Foot-Ball que é ainda novo no logar, da defeza.de João Francisco, Stromp Ainda a meia final de Coimbra e Torres Pereira. Toda a meia defeza fraca assim (Reportagem especial de «A Cansa») como Jaime e Ramos. Jorge Vieira esteve soberbo. Foi O jogo principiou ás 4.35 sain¬ o back seguro de sempre e a èle Forto, 20 de Junho de 1923. deve o Sporting a victôria. Foi a A‘s 8 e um quarto da manhi do o Porto, que joga com sol e vento a favor. alma do team. Embora nunca es¬ de 27 parti para Coimhra,no com¬ tivesse muito apertado, o jogo por boio especial para assistir ao de¬ Porto domina, fazendo trabalhar a defeza. èle desenvolvido foi cheio de se¬ safio entre os campeões de Lisboa renidade e prreisão, principalmen¬ e Porto. Sporting reage e o jogo equili¬ bra-se. te os passes longos ás poulas eo O comboio ia lindamenle orna¬ jogo junto do touch. mentado, ostentando lodos os des¬ A’s 17 minutos, João Francis¬ co, depois de receber uma passa* Ferreira coadjuvou bem Jorge, portistas pequenas bandeirolas com embora eo não gostasse de tudo o as côres e distintivos do Foot-ball gem de Stromp corre com a bola, dribla Artur e remata alto, a um que êle fôz, principalmente das ■Club do Porto. fugidas, como se (tese um meia Para Coimbra já tinham partido, canto, obtendo a primeira bola pa¬ defeza. no dia anterior, os jogadores e ra o Sporting. O publico aplaude freneticamen¬ João Francisco foi» depois de inúmeras pessoas. Jorge o melhor elemento em cam¬ te. De Lisboa veio também um com¬ po. E’ sem duvida o nosso maia boio especial. Sporting anima e carrega ira- petuosamente o campo adversário.» perigoso avançado. Está numa for¬ A recepção que tivemos á che¬ ma magnifica. gada, assim como os de Lisboa, Baslinhos está a trabalhar bem, assim como Lino e Artur. Os outros coadjuvaram, mas es¬ foi imponeotissima. tiveram abaixo dos méritos e da Na lapela dos desportivos alfa¬ Tavares tem uma fugida peri¬ gosa que é cortada por Jorge,que fama. cinhas viam-se pequenas bandei¬ Jaime esteve tão infeliz que ras com as côres do Sporting e está colossal. Nesta parte Tavares tem um perdeu uma bola a um metro das ainda outras com as côras da ci¬ rêdes! dade. remate soberbo, um remate á Ta¬ vares, que Cipriauo a custo defen¬ Do Porto o melhor foi Tavares, De Lisboa estavam aproximada- que jogou como ainda o não vi meote 2.000 pessoas e do Porto deu. Terminou a primeira parte sem jogar nesta época. umas 3 a 4.000 1 Mostrou vontade de marcar,não Muito antes da hora marcada já o resultado se modificar. No intervalo discule-se por to¬ o conseguindo porque J. Vieira o ae via gente no campo, que, no desarmou sempre. desejo de arranjarem um bom lo- dos os lados. Uns tem confiança na victoria Foi mal coadjuvado pelos seus gar, se 8acriflcaram a apanhar 2 companheiros. A meia defeza fra¬ ou 3 horas de sol 1 que lhes sorria, outros confiam na O campo pareceu-me de máu energia do Porto e esperam que ca. piso, assim como improprio para êle empregue todos os esforços Baslinhos leve uma primeira desafios desta itnportâuci. Pare¬ para obter a victôria. parle bòa e uma segunda fraquís¬ ceu-me, também, bastante desni¬ Principia a segunda parte de¬ sima. Artur Augusto íoi um bom ba¬ velado. pois do descanso regulamentar. Quando o arbitro entrou no Aos 17 minutos desta parte ck e aparte alguns falhanÇos, coad¬ campo foi saudado por muitas pal¬ Stromp marca, depois de enganar juvou bem Lino, que também não mas. Procedeu á respectiva visto¬ Baslinhos. a segunda bola para o esteve máu. ria, acompanhado por Ribeiro dos Sporting, a melhor da série. As bolas que sofreu não tinhain Beis (avançado centro do BeniGca Foi uma bola beiu preparada defeza, excplo a terceira, que ôle e que jogou no I. PorlugalEs- por João Francisco, que agora jo¬ devi3 ter defendido a sôco, visto panhai; Virgílio Paula, etc. ga a centro, e bem rematada por não ler tempo de a despachar. O primeiro grupo a entrar em Stromp, com um chute sesgado Sporting desforrou-se da derro¬ campo foi o Sporting, que foi al¬ ao canto esquerdo. ta de 18 de Junho de 1922, e vo duma delirante ovação, que se O Porto redobra de esforços, muito bem. Eu fui dos que con¬ repetiu quando da entrada do mas nada cousegue pois Jorge testei a victôria do Porto, e não Porto, embora com menos rnten- Vieira corta tudo com admirave! me enganei an afirmar a supe- sidade. oportunidade. rioriada ile Sporting. Caso curioso: Emquanto nós, Faltavam 10 minutos para ter¬ O Porlo não pode sustentar o desportistas do Norte saudavamos minar qbando Torres Pereira fez titulo (ou não sabe). a équipe de Lisboa, os Lisboetas um centro cheio da decisão que Um campeão nunca se arrisca a (na generalidade, porque alguns Lino defftiide.mas carregado a tem¬ fazer tournées como o que o Por¬ houve que procederam para os po por João Francisco e Stromp to fes o ano passado a Sevilha e nossos campeões, como nós para Luiz a bola obtendo Stromp a 3.* Gibraltar. com os deles) nem uma palma de¬ bola para o seu grupo. Lino sai No proximo domiugo joga-se ram á entrada do Poito J do campo tnaguado e Cal vai subs- afinal em França. As linhas estavam assim cons¬ tilui-lo. São finalistas. Sporting e a A. tituídas: Jaime Gonçalves está bastante Académica do Coimbra, que em Porto:—Lino; Bastos e A. Au¬ infeliz nos remates. Lisboa derrotou o Marítimo, ape¬ gusto; Lopes Carneiro; Velez e Terminou o desafio pela vitória sar do constante dominio dèste. Floriaoo; Freire, Hall (cap.), Bal- do Sporting por 3—0, vitória biDO, Tavares e Cal. merecida, pois jogou melhor. Lisboa:—Cipriauo Nunes; Fer- E’ certo que o Porto devia ter Dick. reira e J. Vieira; Leandro; Filipe marcado e só a muita infelicidade com que jogou o impediu de o dos Santos e Portela; Torres Pe¬ -- reira, Jaime Gonçalves, Stromp, fazer. João Francisco e Bamos. Mas o Sporting esteve oum dia -A- CAUSA

pormenores decorativos. No fun¬ Exposição do da sala a nossa vista descan- Frase apanhada a madame çou muito naturalmente sôbre a X: de Arte brancura dé gèsso dum busto —Não desgosto, mas nas Ja¬ grego, dum perfil correcto e mu¬ nelas Verdes, em Lisboa, os Luiz Salvador Junior, pintor sical. Entretanto os visitantes quadros eram muito maiores! de Arte, discípulo de Veloso vinham chegando. Nós enfren¬ Salgado, da Escola de Belas Ar¬ tamos o belo quadro Avé-Ma¬ tes de Lisboa, fez entre nós uma rias, em que paira a mistica luz Alberto continuo lera boa me¬ exposição de trabalhos seus. da tarde coada pelo vitral dura mória e vai fixando alguns ter¬ E do que vimos e ouvimos altar e quando iamos a observar mos de Arte. no Salào Nobre da Camara Mu¬ a Cosinha Trasmontana, so¬ Quando da fotografia á expo¬ nicipal, alguma coisa vamos di¬ berba tela regional, já havia sição, Alberto queria lá ficar a zer—não podendo focar nitida- muito movimento de senhoras* toda a força, como um estudo mpnte tudo o qne vimos por a As mirandelenses não podiam grego, dizia ele... nossa pena modesta não chegar faltar. Visitar uma exposição de a tanto, nem podendo lambem Arte é um motivo de elegan- registar tudo o que ouvimos, cia • • • 0 retrato de mademoiselle X esteve para ser roubado... pois palavras houve que profa¬ Mas vamos ás paisagens. A paisagem está largamente repre¬ Foi o nosso amigo Y. que for¬ naram bastante a Arte do am¬ sentada na exposição e as nos¬ mulou o plano, mas depois de- biente e que para os leilores na¬ da interessam. . . sa* arvores, os nossos montes, o sistio. nosso rio, foram tratados com Alem de que seria um gestó Quando transpozemos a por¬ talento por Salvador Junior. criminoso, não tinha originali¬ ta do velho Saião, que um so¬ A grande paixão da sua vida dade. lene reposteiro cardinal decora¬ ó a pintura e o artista com¬ Se tal se désse—todos diriam va—nós, que levavamos a mis¬ praz-se sobremaneira em fixar que Y. queria ser aquele ita¬ são de escrever sobre Arte para na tela o grande scenario do ar liano que levou a Gioconda dó os leitores, sentimo-nos confuso livre. Louvre. e lembramo-nos, talvSã por con¬ Dos retratos que Salvador i traste ou não sei porque, que aqui pintou, impunha-se o de Fialho de Almeida foi um gran¬ Manuel Moraes como uma obra CAIXA POSTAL de critico e que troçou paginas perfeita. Só foram adquiridos curiosissimas sobre aqilelas pin¬ dois quadros, o Claustro de Al- Norberto Mendo—Loanda. turas das antigas exposições dó cobaça, pela sr.* D. Adolinda Recebemos a sua carta e Grémio de Lisboa. . . Mendonça e Capélinha de Pes¬ agradecemos as referencias que Depois pensamos na sala das cadores, pelo tM

EM CHAVES Atléticos, por esse Club organisa- nm despejo esquisito—que por do, vimos explicar lealmente a V. feliz acaso não o pôs como um Ex.“ os motivos que levaram o pilo ! Contra esles acidentes vi¬ 0 Caaípconalo (?) Tras- M. F. C. a nào inscrever os seus atletas. mos hoje protestar, pedindo aos monlano de Sporls Atlé¬ Prim-iro quo tudo, surpreon- senhores vigias que façam cum¬ deu-nos desagradavelmente o fa¬ prir as posturas municipais. ticos. cto do V. Ex.“ nos enviarem o boletim de inscrição a TRÊS dias O Flavia Foot-Ball Club, que apenas do anunciado para o en¬ incontestavelmente tem prestado cerramento desta. ao Sport trasmontano alguns bons V. Ex.*s compreendem que, pa¬ BICHO DA COliVE serviços, de mistura com outros ra se concorrer a uma prova da péssimos, lançou-se ultimamente a importância daquela que o Fla¬ Fui passoar ontem p’ra ponto, organisar. pela primeira vez era via oífflfaa» realisar, é necessária Pela hora do sol-posto, Traz-oa-Montes, um Campoonato uma intensificação de treinos que A’ procura dum ventinho do Sports Atléticos. nào póde ter lugar no limitadís¬ Que me refrescasse o rosto. Ideia excelente, iniciativa me¬ simo espaço de três dias: e assim, recedora de todo o nosso aplauso, colhidos de surpreza, os nossos Encontrei o senhor Tito, mas que o Flavia tornou imprati¬ homens ficariam em condições de Encostado ao pau do fio, cável pela sua conduta incorrecta manifesta inferioridade em face A meditar na grandesa para com os outros Clubs da Pro- dos atletas flavienses, sem duvida De certo» «barbos» do rio. vinoia. possuidores duma longa prepâra- E’ bem do lamentar que em raçào, visto que há muito conho- Leinbrei-me de .Tulio Dantas vez da mais estreita união e da oiam as condições em quo o certa- E disse p’ró Tito Vale, mais perfeita lealdade absoluta¬ men sé devia realisar. Que estava muito entretido : mente necessárias entre agremia¬ Desta maneira, nào podemos — Em que pensa, Cardeal ! ções Sportivas para que pelo es¬ deixar de ver no procedimento de forço comum o Ideal se propague V. Ex.,s para comnosco, uma des¬ —Pensava agora em Loanda, e se engrandeça, encontremos a lealdade com intenção do nos pre¬ Nas pretas que lá deixei cada passo destas atitude s irritan¬ judicar. E em certa mulatinha tes e anti-sportivas, que servem Emendemos também que o Re¬ Por quem, ao partir, chorei ! apenas para desprestigiar a causa gulamento devia ter sido eUbora- que com tantos sacrificios defen¬ d» de acordo com as I)ir<-c..õ s de .. .Pensava nos ananazes... - demos. todo3 os Clubs trasmontanos. o Ni@to aparece o Ribeiro : E’ claro quo o Campeonato não que teria sem duvida evitado que —Dizes bem, amigo Tito, Be realisou por falta de concor¬ ficasse tam incompleto e confuso Conta-me is30 por inteiro...— rentes; o os concorrentes faltaram quo nos dá a impressão de ter sido porque o Flavia, queria vencer, feito propositadamente para dar Os dois ficaram ali. não olhando aos processos, e em¬ lugar a dificuldades de interpreta¬ Eu segui a minha pista pregou os menos limpns. ção que só ao Club organisador E quuai no fim da ponte A responsabilidade a quem to¬ poderiam aproveitar. Descobri o Joáo Batista. car. Explicada assim frarcamente a * nossa atitude, afirmamos a V. Entretanto, para os nichos, Ex." a nossa muita vontade de Lentamento, de vagar, Sobre este assunto recebemos ver a causa Sportiva engrandeci¬ Passavam bandos formosos do Mirandela Foot-Ball Club, a da em Traz-os Montes; mas era- De meninas de encantar, seguinte carta : quanto o Flavia não quizer ser absolutamente correcto comnosco, E desconfiando do caso, ...Sr. redactor de «A Causa». não poderemos, a nosso pesar co¬ Perguntei ao João Batista : Tornando-se necessário ilucidar operar com ele. —Que faz aqui o sportmau ? o publico sobre a atitude tomada Enviando a V. Ex.M cordenis Se calhar uma conquista... polo M. F. C. porante o Campeo¬ saudações e fazendo votos p(e!as nato Trasmontano de Sports Atlé¬ prosperidades do seu Club, dese¬ —Está você enganado 1 ticos, da iniciativa do Flavia F. ja-lhos Sattde e Sport Por causa do futebol C., de Chaves, pedimos a V. se E’ que eu vim espairecer digne mandar inserir no seu jor¬ Direcçâo dó M. F. C. Ando ia alto o sol ! nal a cópia, que juntamos, do ofi¬ cio que esta direcçâo enviou àque¬ unda a pensar no meu grupo, le organismo sportivo, e em que Juero quo seja o mais forte... se explicam os motivos porque o Em breve, o Antonio Alves SEREMATA Lovará golpe de morte ! M. F. C. nào concorreu ao tal Campeonato. Agradecendo, dese¬ .. .Sozinho, pela noile negra No desafio passado...— jamos Saúde e Sport. como azeviche, .«cgnia o Irova- Ia contando o João, Pela direcçâo, dor. . Deixou a estrada, em¬ Quando nos surge o Davido J. RAFAEL, secretário. brenhou-se por uma viela á es¬ C’o Antoniuho pela mào..» querda e, sob certa mela, can¬ j E o Davide diz p’ra nós, Eis o oficio : tou : A’ Ex.ma Direcçâo do Flavia Enrugando um pouco a tez : Foot-Ball Club. Chaves. — Essa historia ó mui comprida, Ribeirinho, ribeirinho, Só termina ao fim do mez... Tendo nós recebido acompanha¬ Que estás tú a murmurar... do do respectivo boletim de ins¬ crição, o Regulamento do Cam¬ Ma! linha acabado o nosso peonato Trasmontano de Sports j trovador quando recebe de cima & 2.* Ana Éiraai«h, tò de Agaslo de 1923 Numera 42

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QU1NZENARIO DESPORTIVO Direcfào do Grupo de Propaganda Sperliva de Mirandela RedacçSo * Adtuitmira^-HU V DA REPUBLICA Não se restituem os originais. EDITOR-VMfe* tlflfeVMk COMPOSIÇÃO E IMPRESSÃO—TIP. NEVES—MIRANDELA

0 Sporl em Mirandela se, que são dirigidos pelo pro¬ fessor P.* João Camisas; estes grupos após se terem encontra¬ Escrevendo a história des¬ do várias vezes resolveram portiva do nosso meio pre¬ convidar para jogar entre nòs tendemos justamente hr,me- os Académicos Bragançanos que acedem ao convite e nos nagiar os desportistas a quem 9 maís deve o desporto miran- visitam cabendo a vitoria ao delense, e como entre nós só Mirandela F. C. por 2X1 se tem praticado o futebol tendo contribuído para esta vamos buscar a suá introdu¬ vitória o magnifico esforço de Ernesto Silva, que se en¬ ção na nossa terra e os seus m progressos. contrava entre nós. E’ nessa Em igt3 aparece a pri¬ hm ocasião que da fusão dos es¬ meira bola de que é porta¬ tudantes com os empregados dor o Sr. João Maria Alves no comercio surge o M. F. G. Esteve*, hoje oficial do Exer¬ Amda nesse ano e devido cito e h quem cabe a honra á inegualável boa vontade de de p imeiro etlsinar a pratica Augusto de Araújo Guima¬ do desporto bretão na nossa rães se retribuiu a visita ao» terra. Bragançanos, em que Miran¬ Segue-se uma época de dela prejudicado pela arbi¬ maior ou menor prática do tragem consegue apenas um AUGUSTO GUIMARÃE3 empate de 1X1. futebol sem que contudo haja algo a registar até 1917. Neste ano fwãi funda-se um TM club de fute¬ % bol dos era* pregados uo *, * Vi comercio, mercê dos <0 ... esforços de Augusto A. m m Guimarães , s'& f . - -■ •; e outro gru¬ :V A. po aparece ■ pouco iepois lormado por estudantes do Externato Mtiandelen- AírroNIO J. BRAGANÇA LUIZ ESTIMA 52 O .A. Tj‘{3-ik.

Depois com a saida dal¬ festas do S. João realisa o gum elementos e com o des¬ M. F. C. algumas provas Nós e Chaves leixo de outros o club dissol¬ desportivas sali'-ntando-se em ve-se e áparte um ou outro cichsmo Josó Rafael, em cor¬ que continua a praticar o ridas João Alves, e em saltos Ainda 0 famigerado Cavipeo- desporto isolaJamente o fu¬ M. Almeida, José Pnes e vatóTrasmontano de Sportí tebol deixou de existir entre O-ório, Atléticos. nós, até que sò em—1919 — Em Agosto um grapo do o Mirandela F. C. resurge M. F. C. constituído por Au*; Do como após o fiasco do outra vêz e animado pelo es¬ gusto Guimarães, Manoel Al¬ Flavia, nos aparece a sua or- ganisaçRo entregue á Asso¬ forço dêsse bom desportista, meida. (Presidente). J.oé Pi-f ciação de Foot-ball de Cha¬ dêsse leal camarada, Lui« res e N. N. traz até nós os ves. Pires Estima, que com uma LeÕes do Porto, grupo for¬ —Do oonvite que esta en- tenacidade invulgar e uma mado por jogadores de fute¬ , rion ao M. F. 0., e porque devoção de apostolo conse¬ bol de primeiras categoria' este resolveu aceita-lo- — «Segue delegado... * guiu reunir em volta de si os do Porto e que em 2 desa¬ — F.m Chaves: a A. F. C. poucos desportistas e anirnan- fios venc m o Mirandela por entidade desconhecida e sem do-os com o exemplo faz re- lXo e 3Xt. morada oertn; 0 seu presi¬ nascer das cinzas o desporto Em Outubro já está de no¬ dente «um homem muito gor¬ Mirandelense. do* que nito sparpce. vo 11a Direcção do VI. F. C. — Infvfms(,'3 a particulares Ainda nesse ano um gru¬ o Sr. Amónio Joaquim B a- que nada adiantam. po desta vila visita Chaves gança de regresso do B azil — De tudo o mais que se aonde circunstâncias várias e então o M. F. C. envia ao passoir até qne nes reúrámos mandando ao diabo s A. F. nos obrigam pela primeira e PoTto á corrida <0 Miria- única vês até h*>je a suportar C. 0 a vigarioe do seu con¬ metro» organisado pela revis¬ vite. uma derrota em futebol. ta «Sporting» 2 representan¬ — Uin arrôto... telegrafi- Em 1930. tes. 00 do «honem gordo.» Vem visitar-nos o Club E repentinamente o M. F. — Onde se ministram al¬ guns c nselhos a quem bem Desportivo Valpaceuse em¬ C. que caminhava na van¬ precisa deles. patando Com o M. F. C. por guarda dos clubs desportivos 1X1. da provirtcia ad irmece e até Já então o M. F. C. devia 1923 em que 0 Sor. Henri¬ Passaram já vários dias so¬ aos esforços de Luis E'tima que Correia faz aparecer os bre os fartos a qne nos Vamos um campo para treinos e despoitos atléticos realisanJo referir — e foi muito proposila» uma sóde magnifica. um sarau desportivo que dnnáente que os deixamos pas¬ Em 1921. muito agradou, nada mais sar sem nos ocuparmos deste Està na DirecçSo do M. há. extravagante e algo repugnante F- C. o Sr. Antonio Joaquim Como èste sarau já mere¬ caso em que ficou de l.im triste Bragança que como Presi¬ ceu da Causa algumas linhas maneira evidenciado 0 esp;rito dente da mesma soube le¬ de justiça passamos adiante. estopidaineute anti-sporlivo dum vantar duma forma brilhan¬ E’ esta a histó>ia do despor¬ organismo qne se diz com re* te o seu club. to mirandelense ou seja do pres-ntação de todos os clohs de E’ sem dúvida o ano em M. F. C. até ao presente e sport locaes, 0 que torna a todos que mais desporto se fês em oxalá ela não fique por aqui extensiva a responsabilidade da Mirandela. são os votos sinceros da Cau¬ fôrma desleal e grosseirissima Mário Soares, do Flavia sa. comoo citado organismo—a As¬ de Chaves, coadjuvado pelo Que os novos dirigentes do sociação de Foot-Ball de Chaves nosso esforço consegue orga- desporto em Mirandela sai¬ —nos tratou no passado dia 30 riisar o Compionato Tras- bam merecer iam justa ho¬ de Julho. montano de Futebol no qual menagem como a que h"je a Não qnizemns escrever sob a deviam participar Vila Rial, Causa presta aos que no pas¬ indignação que nos cansou 0 Bragança, Chaves e Miran- sado se sacrificaram pelo pro edimento inqualificável da dela; Vila Rial desiste, Mi- desporto. associação fiaviens-q e boje feli¬ randela bate Chaves por 2X citamo-nos por essa resolução l e Bragança não joga. qne nos permite não só fazer Pouco depois um grupo de A’ luz da fé divina e huma¬ uma exposição desapaixonada e rapazes desta vila e perten¬ serena do que ooorleu. mas até na todo 0 tempo é bom e fecun¬ centes ao M. F. C. vão em encarar 0 sucedido pelo pri-ma excursão a D. Chama aon¬ do. bem humorado por onde costu¬ de jogam um desafio com o Antonio Cândido. mamos olhar lodos os ridículos grupo de futebol local empa¬ e iodas as vaidades balofa3 qne tando por 1X1. -- se nos .deparai*,) movida. Em Junho por ocasião das . /. E ranos mostrar como í.3 A. CAUSA

. .foi o bairrismo ridículo e a des- C. e depois de registar com lou¬ casario da vila espreitando por rofedida vaidade dos fiavienses, vor a iniciativa da A. F. C.. de¬ entre verduras alegres, casitas que os levou àquela camisa de liberou prestar todo o seu con¬ brancas de qnintas faulhando CDie varas qu| foi a tentativa curso ao Campeonato, começan¬ ao sol, todo nos dá uma impres¬ do Campeonato Atlético: come¬ do por enviar a Chaves confor¬ são acolhedôra da socego e de cemos, porem, pelo principio, e me a A. F. C. solicitava, um ventura... queo leitor nos perdôe se tiver¬ delegado á reunião preparatória, Como as aparências iludem!... mos de o aborrecer. — «atendendo a que a realisa- Chegamos: vista por dentro, Depois do Flavia ter assassi¬ çâo do Campeonato num perfei¬ a vila perde muito da nossa nado o Campeonato com aque¬ to acórdo de todos os clubs tras- simpatia; a Natureza, envolven¬ le rpgulamento-buria acompa¬ montanos concorrerá para es¬ do-a nas suas galas, esronde nhado de inscrição á ullima ho¬ treitar entre eles a camarada¬ piédosamente-aos olhares exte¬ ra—atrevimento que o M. F. gem sportiva, fazendo porventu¬ riores este arsinho impertinente C. e decerto todos os Clubs re¬ ra desaparecer certas atritos que de superioridade que se desco¬ peliram dignamente — parece tanto leem prejudicado entre bre em tudo, nas coisas o nas qne o encargo da sua organisa- nós a bôa marcha do Sport. * pessoas; este pedantismo, esta ção foi trespassado a um grupo E na impossibilidade de se vontade de ser que leva o indí¬ de sócios á frente dos quaes es¬ fazer representar pelo Presiden¬ gena a dizer a nossa cidade e tava o sor. Juvenal Selas, que te da sua Comissão Técnica, o quejandas asneiras... nesse sentido oficiou ao M. F. sr. Henrique Correia relido fóra Fizemos alto á porta da Ge- C., convidando-o a mandar um de Mirandela pelos seus afaze¬ raldes, onde abancámos para to¬ delegado a certa reunião prepa¬ res nrofissionaes, o M. F. C. mar qualquer coisa e procurar ratória que devia realisar-se em escolheu o signatário destas li¬ informa çõfls. Chaves, no dia 28 de Julho : nhas para essa espinhosa mis¬ Começávamos a estranhar que, no dia seguinte, porém, ao da são. depois dum convite tão vago que chegada deste convite, aparece o Na mauha de 30, como não não indicava ponto nem hora de nosso amigo sr. Hilário Osório a tinha havido tempo de escrever reunião, e em vista do telegra¬ mostrar-nos um postal do mes¬ e para que não pairasse no es¬ ma do Club anunciando a nossa mo sr. Setas, pedindo-lhe para pirito dos dignos directores da partida, não houvesse ali por informar o M. F. C. de que fi¬ A. F. G. a sombra duma duvi¬ perto da ponte um representan¬ cava sem efeito tudo quanto no da sobre a nossa comparência, o te da Associação com o encargo seu oficio se dizia !.., M. F. C. Fez expedir o seguinte de nos receber e encaminhar... Não explicava o postal as ra- telegrama; Indagamos dum rapazito qne ZÓes que levaram o seu signatᬠestacionava á porta do estabele¬ rio a fazer este apressado con¬ Adalberto Teixeira—Chaves. cimento onde era a séde da As¬ tra-vapor; tnas decerto elas se¬ sociação de Foot-ball. riam bem poderosas para anula¬ Segue delegado reunião prepa¬ ratória Campeonato Atlético. O rapaz não percebia —O rem uma resolução que deveria Flavia ?, perguntou ele, supoo- ter sido tomada após maduras Rafael, secretario M. F. C. um equivoco. reflexões e um balanço cuidado¬ —Não é o Flavia, é a Asso¬ so aos prós e contras provᬠEste sr. Adalberto Teixeira era veis .». ciação de Foot-ball cá da terra; quem subscrevia o oficio da As¬ não sabes onde fira ? Talvez reconhecessem — e sociação na qualidade de presi¬ —Cá não há disso, respon¬ muito bem—que o descrê tilo do dente. deu o nosso informador enco¬ seu Club se refleclia suficiente¬ Partimos com alguns amigos, lhendo os hombros, depois de mente sobre eles para os impos¬ pelas i 1 e tal. O calor era de matutar um momento. sibilitar de obterem a cooperação sufocar e no martindogio sporti- Nesta altura aprox:mou-se de qualquer club da Provin¬ vo esta viagem não ficará sendo cial ... um cavalheiro que de dentro decerto dos menores sacrifícios ouvira 0 nosso diálogo com o Fôsse como fôsse, o que é qne o Ideal tem imposto aos garoto, e que obsequiosamente certo é que já nos ia esquecen¬ seus obreiros mais humildes... se ofereceu para nos informar do do o Campeonato e mais o Fia- . . .Valpaços, Vilarandelo, que soubesse sobre o as-unto. via, quando nos surge novo ofi¬ orna ligeira paragem no barra¬ Depois de lhe expórmos o mo¬ cio—agora já da Associação de cão do alio de S. Loiirenço pa¬ tivo da nossa ida a Chaves, dis¬ Foot-ball do Chaves, participan¬ ra meter refrescos, depois a des¬ se-nos então esse cavalheiro.que do que tratava de levar a efeito cida torcicolada, caprichosa, eri¬ depois i-oubemos ser o sr. César o campeonato, e convidando o çada de precipícios... e Cha¬ Coelho, que os delegados de Vi¬ ves á vista! M F. G. a mandar o seu repre¬ la Real, Regoa, etc., não tinham sentante á reunião da praxe etu Para quem visita aquilo pela chegado ainda, sendo de supôr Chaves no dia 30 á« Julho. primeira vez, o panurama en¬ que né-sem no comboio correio, A carta da A. F. C. chegou» canta e dispõe hem. ás 18,30 h„ ou então no rápi¬ i)os no dia 26 de Julho; no dia O campo extenso que o Ta- do, ás 21,30, pouco mais ou 28 Muniu a Direcçào.do M. F. mega percorre mansauiente, o menos: e dissí-oos roais que a A. O AXJSA

Associação de Foot-ball não ti¬ npja onde não se faiem tardes onde morava 0 tal dr., para nha séde e que a reunião deve¬ de chá, nem a sociedade tem ver se conseguíamos que na ria realisar-se na séde do Ta- aquele cunho aristocrático de sua morada particular nos mega F. C , em vista do Flavia que tanto se gabam os flarien- concedesse a graça duma fa¬ não ter instalações apresentᬠses, em Mirandela era pelo me¬ la. veis ... nos assim que se procederia ! Lá nos guiaram; S. Ex.» —V. Ex.* é lambem da direc- Mas lá não ! Deixarain-nos não estar»,nem sabiam quan¬ ção da Associação? interroga¬ inteiramente á surte fazendo ho* do regressava !... mos. ras para 0 comboio da tardo, a Era de mais ! Brincavam —Não. Eu sou o presidente ver se viriam os desejados spor- grosseiramenlé còmnosco ! do Flavia. tmen do sul. Qtie esperávamos? As informações que o snr. E’ de notar qno durante as Vamo-nos embora!-—foi a Coelho nos deu. eram. pois, per* hora-; de espera, emqoaoto va¬ resolução que imediatamen¬ feitamente particulares : o snr. gueámos pelas ruas de Chaves, te se tomou: antes, porém, Coelho não estava encarregado tornou-se tam conhecido 0 mo¬ numassómode revolta,—re- pela A. F. C. do nos orientar tivo da nossa e>ta

I © CAUSA. da kermesse, agita no ar a pri* — Se você manda, arremato tu- ! quere dizer que ela não sinta a meira prenda. do... saudade como nós. —Tem graça! Não vale a peoa! E quando a saudade é grande Ouça este bocadinho, agora: logo transparece no olhar. «La donna e mobile»... Porisso diziumOa que noa seus Vamos vèr a arrematação. olhos sonâmbulos paira a nostal¬ Vamos, não vamos. Maia duas O leilão está a terminar. gia-a ausência talvez do seu Da¬ voltas á capela. A musica de Bra¬ núbio boémio que está tào longe ga há mais duma hora que está u O «pessoal danado» vai deali- do nosso Tua... executar a «Paragem do Com¬ Bando para suas casas, esbodéga- do de todo, pensando filosofica¬ Kodak. boio». A proposito o nosso amigo Y., mente em tanto trabalho para tão «b'agueur» incoVrigivel, teve uma pouco... frase, esbarrando-se com o Chefe O João Mendo, secretario in¬ Onze de Futebol, “Os Mi- da Estação. cansável, dá as ultimas ordens. — O’ Rocha, manda lá partir o No leiUo arremata-se a ultima randelenses,. «comboio» para nma vez I... prenda. F.’ um cavalo de pau,ve¬ Com êsto titulo formou-ae há lho e acabado. um mês se tanto um grupo des¬ Se fosse proprio para oferecer portivo constituído por rapazes des¬ a uma menina, podia muito bem O Breia vai com a terceira pren¬ ta vila. ser o cavalo de Troia para a con¬ O seu oDze de futebol capita¬ da. quista do coração .. —6 mil reis I E’ um Gago Cou- neado por José Pires já nos mos¬ —Quem dá mais ? trou em pouco tempo o que pode tinho bordado ! O Tito Vale toma conta da pi¬ —10 escudos 1 Quem dá mais? em desporto a boa vontade e a fé. leca. — 20 estudos I Em 28 do mês passado bateu- — Vais a cavalo para a África? se o mesmo onze em Macedo de — 50 escudo» I —Nâo. Isto é para dar ao meu O sr. J. Fernandes fax o sinal Cavaleiros, com um grupo mixto Viriato I para entrega. constituído por jogadores de Cha¬ E o Breia grita: ves, Izeda, Valpaços e Macedo, —Uma, duas trez ! E* para o nSo se tendo terminado o desafio snr. Tito ! _ por a noite se aproximar. Manuel Gomes d'4lmeida Neste matoh o Onze Mirande- lense dominou por comple'o o seu Seguo um quadro de Mell.* M. Em goso de ferias tom est*do adversário o só a aproximação da B. C. noite livrou o ouze mixto de uma Todos os olhares convergem pa¬ entre uós este distinto aluno da ra a pintura. Universidade de Coimbra, onde derrota. tem feito uma carreira adusuavrl, O onze estava assim constituí¬ —Dez escudos» concluindo ultimamente com bri¬ do: L. Augusto; S. Fernandes e —Vinte 1 lhantismo a cadeira de Anatomia. J. Cardoso; Albino, A. Lopes e ^ O jornalista arrisca-se e solta ! Ao Dr. Manuel Gomes d'Al- N. N., F. Claro, Manuel, Pires, —50 escudos 1 tneida, a quem nos ligam laç .a de (cap.) Roldão e Luis. Mas Dada conseguimos. Os ho- verdadeira estima e camaradagem No dia 5 jogou nesta vila o rtes- tnens do capital aparecem e a e que em Coimbra conta gerais e mo onzo contra um grupo de Bra¬ prenda de Mell.* C. sobe num justas simpatias, enviamos um gança, vencendo o Mirandeleuse minuto a cento e tantos esoudos. abraço de saudação —fazendo vo¬ por 3—O após completo dominio. tos por que continue « afirtnar-so euperiormente como até aqui e Outra prenda. contando, 0"iii jubilo para nós, «CONVITE" > —Uma, duas, trezl E’ para o vê-lo o mais breve possivel como Não se assustem. Não vamos sr. Ernesto de Medeiros. médico na nossa terra. dar um baile no M. F. C. O «convite» trata de outra coi¬ sa. " Ainda outra. No «Correio de Mirandela» de fc —5 escudosi Quem di mais? PERFIL 12 de agosto, o sr. dr. Eugênio — 15 1 de Andrade «convida o critico da f Faz favor, senhor doutor Ma¬ A minha simpatioa e atraente Exp. de Pintura, que ha dias te¬ nuel G. d’Alraeida ! «perfilada» de hoje couta... não ve lugar na C. M desta vila, a sei quantas sorridentes primave¬ exibir os seus trabalhos dp Arte, ras. afim de se poder aquilatar bem da Todavia, pelo aspecto, já não sua competência em tal assunto». Mais uma volta á capela, é uma menina adolescente, mas Muito bem Agora perguntamos f Já cá falta gente. Perguntam- também ainda não é a mulher de nós. nos: trinta anos de Balzao... Então, para um critico de Arte —E aquelas meninas de Sera- E’ loira, não do «loiro fulvo ser competente, tem de ser artista picos ? das abelhas» - mas dum loiro es¬ exeoutante ? Já se iriam? Animavam isto batido como o do linho, que nada Entào só exibindo os seus «tra- tanto 1 tem’de meridional. balnos do Arte», é que um criti¬ ■— Foram para o «dancing No seu olhar fixo, imóvel, pe¬ co atesta a sua autoridade ? tea»... netrante—olhar do quem vê mais Não nos consta que Manuel de O noaso amigo, suspirando t do que ouve - paira um sonambu¬ Sousa Pinto, Aarão de Lacerda, —Que pena ! Se ao menos me lismo de ausência e nostalgia. .. Teixeira Gomes, etc., sejam ar¬ oouvidaaaem... A sua maneira, o seu á vonta¬ tistas executantes—e no entanto de no andar e nos gestos tem um são grandes críticos de Arte. .. sabor estrangeiro. Por aquele «convite» vemos que Ele e ela, ouvindo o «Rigole- Embora n minha «perfilada» o sr. Dr. Eugênio p8e a questão to», sentados no muro. não saiba dizer—saudade—oom o de maneira diferente. —Então não arremata nada? ritmo da gente da nossa terra,não Modos da ver. A. ■A. CAUSA rM hi—I A.1UL. — Quando em Mirandela toda a gersle, ainda aque¬ FEBRE AMABELA la que menos ligação tem com e.oisás de sport, pro¬ Chegaram os chinezes a vender coisinhas. testou indignada contra o procedimento reles da Mascottes, loques, colares de perolas... tal Associação, arranjam agora lá em casa utna opi¬ Tudo tem comprado uma bugiganga. nião publica de Mirandela empenhada em os coad¬ Umas meninas vimos nós ha bocado que j.i pare¬ juvar! «sj ... . . ^ ciam autenticas filhas do Celeste Império... nSo Tenham vergonha, ao menos! : olhando ó claro para os seus oibus'genuinamente tu¬ tanos... ' ^ A «Os últimos serão os primeiros» — disse Jesus. Cautares do Verão Jo>é Pequeno, pela >ua iqdefectiVel dedicação 'v* * * * r » • - • *—• ' ' * '**' j»' » e pela sua vonladí dtí ferro, merecia que o digno Foi-se o .calor v -. Jury-dii;uUiina-tro».T^e‘BaUÇio, tomando á letra Já nmguem vai « ôl*itU as palavras de Cristo, o classificasse em priírteiro - h. no iÇ^fe», novo pouso, btgar. bravo. Zé Pequeno.I A gente passa entretida. /, v .‘Av»-0 «.fc.v- Numa mesa, alem ao canto, • ■ i»'—i-os i i—» g. mmgarnmwnt— Comenta-se a nataçao Básilk). de Oliveira <* ,• E a figura dò Braganç% a fcsrreve-nós èsfe grahde paladino dò sport, .Bem montado no Alemão. à 0mU boxeiir ifiítihto e bom amigo dá «Cansa*, crtir- O relogio dá novhfhòrai,; ‘ ff .1* tahdo-nos coinò aã cftfcijhstàiícias o impediram de- O Albiriò'acende a luz/ ” ~ "2- visitar Mnrça. sua tetra natal, e de passagem Mi¬ Dois pontos jogam as Dam<*s-*'■- randela,-quando dà sua ultima estada ua Pátria Nisto o quadro s<í reduz. , . .. # (r.~ querida, t t Promete-rtos que talvez para <> ano nos possa O Albino está «papo-seco», ‘ t‘ V t L.,.13 dar o grande proZer dessa visita—promessa que Já comprou plastron damodav:-* iiitMUv esperadios Vèr cumprida. '• Quanto mais urtvfreguez berra}" k‘- r«» , -ego? ■ Entretíiiitcr. sempre miiit6‘obrigados pelas suas Menos o Albino se mc’ro. *qctq v V rar o nome da sua Pátria. Mas esta agora è de mestres, - • :n .0 -ir. .t.oo rr.« u-iictôi .tiSi - c i>; - ? Leva tempo a decidir. ■ ->ofc -C. .-‘e — Papq. esta, qu«*.é ctbctgada.b* :r d».!' Jliramlela Fool-Bali Club —Ma< tenho ntais a comer-.-./-,- i *5 Pfdo-se aos. srs. ancios cujos pagamento estSo çm f!1i —Quenó' ganba orjogo slou eup 1 . ^ C li atrazo, o favor de saldarem o tiíáís breve 'jSossivel, Goma lá ás que quiser !- ., s »tà/r olhando i quo.dada a uiAsituaçito financeira do Club, fc ► mu qualquer demora em a«»ti»faaer essas pequenas divi¬ ’ P’ em'sinal de regosijo das, muita o prejudica# , s. Por dar unt galE-SE-..ma casa eo*n dois ào- perto^nia« 'a' r«oeié de sermos atingidos por alguma . dares (está desabitada^ na-rna.do Rosário^ desta vi¬ martelada fês-no» recum. » i- la. Trata-se coui Artur, P«r^r»r . , !• Ano ■Irandcla, 8 de Setembro de 1923 rr., Numero (3

A QU1NZF.NARIOCAUSA DESPORTIVO Direcçâo do tírupo de Propaganda Sporliva de Mirandela Redacçlo 6 Administração—RU V DA REPUBLICA Nlo se rejúnem 01 originais. EDITOR-VM** um** COMPOSIÇÃO E lmpressAo-tip. neves—mirandela

visto as provas de natação uma época que tam útil po¬ Uma época por nós organisadas em que deria ser para a prática e a maioria dos concorrentes propaganda dos desportos. a perder-se eram filiados do M. F. C., Ainda se vai a tempo de por falta de condições favo¬ fazer trabalho que seja útil á ráveis ao seu desenvolvimen¬ causa, e lá diz o ditado maii Com a vinda do verlo fe¬ to muito menos, pois temos vale tarde que nunca. chou a época do futebol, na* a natureza a favorecer-nos o Senhores dirigentes dos outras terras pelo menos; mas que não sucede com o fute¬ clubes desportivos; é tempo aqui, entre nós, continua-se bol e contudo cá vai viven¬ de acordarem! Deixem a ses¬ a jogar c a praticar como do. 1 ta para quem quiser criar único desporto conhecido pe¬ Só a falta de iniciativa e carnes inúteis e lancem-se la mocidade mirancfelense. boa vontade que se nota nos ao trabalho, que nós cá os O M. F. C. como entida¬ dirigentes do nosso meio des¬ esperamos para ajudara des¬ de máxima em desporto en¬ portivo nos tras neste maras¬ bravar êste nosso querido tor¬ tre nòs fecha a época oficial- mo em que atravessamos rão. mente, continuando, porém,a dispensar aos seus associa¬ — - » • ■ ■ dos todos os elementos in¬ dispensáveis á pratica de tal desporto. Corridas de Nataçao Era racional a prático que • Direcçio do M. F. C. fe¬ -«Cg>9- chando oficialmente a época «A CAUSA», jornal de acção, faz aparecer entre nós pe¬ do desporto bretão aos seus la primeira vês êste desporto. associados lhe» indicasse ou A população mirandelense acorre em massa e aplaude com satisfação. proporcionasse a pratica de As corridas. desportos próprios da época Triunfam Sebastião Fernandes, Ilidio António, Eloi Pe¬ coroo sejam a natação, des¬ reira e Gabriel Torres. portos atléticos, lawn tennis, Manoel Ramos, correndo por fóra, afirma-se um bom na¬ ate. dador, classiflcando-se em primeiro logar. Tal não se fés e assim fi¬ caram os membros dirigen¬ Sem espalhafato procura¬ Aberta a inscrição, vimos mos lançar entre os nossos com prazer que a nossa ten¬ tes do M. F. G. na doce em- tativa tinha probabilidades briagués do repouso, dileto desportistas e o público o amigo, que tanto nos custa a gosto pela natação, para o de exilo e isto nos animou a combater a nós meridionais. que resolvemos organisar al¬ dar-lhe um certo realce para E contudo não é peta fal¬ gumas provas; e se bem o o que «A Causa* convidou ta de aficionados que os des¬ pensamos melhor se levou a para ÍBZer parte do Juri de portos proprios da estação cabo essa tentativa que bate Honra os Ex.*** Snrs. Gastão deixam dc se desenvolver en¬ o em rapidês de or- Pimentel, Arnaldo Mendo e tre nós ou s«ja no M. F. C.: ganisação embora defeituosa Henrique Correia, que tive¬ como clube mais cotado cá como o são muitas coisas no ram a gentilesa dc aceder ao da terra; e senão tcnha-sc em principio. nosso convite. A CAUSA 2

A's 18 horas do dia 27 chegada Manoel Morais e da recita do Antonio Bra¬ Como fitemos anunciar por João Batista. gança, do sarau americano t placards,começa m-se o* pre¬ Em breve serão distribuí¬ Lembra-se? parativos para as corridas e dos aos i.** e 2/' classifica¬ —Se lembro... Abi nin¬ se bem que se tivesse feito dos medalhas comemorativas guém se salvou, exceptoan- muito pouco reclame as mar¬ e a todos os concorrentes um do a D. F.J.eo Antonio Ri¬ gens do Tua ofereciam um diploma de honra. beiro na canção das Trti La¬ aspecto magnifico destacan¬ «A Causa» agradece aos grimas, com acompanhamen¬ do-se por entre a multidão Ex."* proprietários do barco to do Pais Moreira... de assistentes a nota brilhan¬ onde esteve instalado o Juri —Sim,foram êsses os úni¬ te das toilletes femininas. de Honra a gentileza do seu cos. Cantaram com muito Instalado o Juri de Honra oferecimento. sentimento... Entretanto no barco gentilmente cedido o grupô scenico do M. F. C. pelos Ex.*** Snrs. Augusto tenta sempre levar ao palco Pessoa, Carlos Torres, Artur um conjunto equilibrado... Cabral e Joio Fernandes, — Amadores facilmente deu-se o inicio ás corridas Inaugurou-se com muito se desculpam. Não se trata que tiveram o seguinte resul¬ de Chaby ou de Signoret... tado. entusiasmo a actual época venatoria. —Claro, claro! Mas nós já 5o metros (costas) para temos créditos adquiridos, séniores. Mirandela, que possue um afamado grupo de despor¬ não os podemos perder... t.*—-Manoel Ramos, que tistas caçadores, tem na sua Eu, modéstia á parte, consi- correu por fóra; 2.*, ou t.* historia a celebre balida aos dero-me nm bom trágico e, classificado oficial, Sebastião javalis, realisada ha dois anos fazendo justiça, temos de Fernandes, 2.* Abel Batista, com grande exilo. reconhecer que 0 Rafael, 0 3* Viriato Vale e 4.* José Fazemos votos que nesta João Mendo, 0 Rodrigo, são Pequeno. quadra os ilustres caçado¬ uns comicos muito regula¬ 5o metros (estilo livre) pa¬ res relatem fielmente as suas res. ra Juniores: proezas... —A companhia continua i.* Ilidio António, 2* Al- unida ? bano Ribeiro, 3* Alberto Al¬ —Falta-nos só um actor. ves, 4.* Joâo Torres, 5.* An¬ 0 resto, fixe. Receiavamos tónio Batista. Grupo Scenico do M. F. C. que 0 Sousa não voltasse a too metros (bruços) para criar 0 Carlinkos da «Eter¬ séniores: na Cantiga». Porem, ele não A’ noite. Um encontro !.* Eloi Pereira, 2* Au¬ faltará. com o D. P. A palestra foi seguindo 0 gusto Fernandes. Nesta cor¬ —Donde vem ? rida foi desclassificado por seu curso. Apareceram mais — Do ensaio. Como sabe uns pontos, entre os quais 0 mudar de estilo Manoel Ra¬ vamos dar em breve outra mos, e Alfredo Sales desiste Ribeiro, ponto de facto. A recita. Estamos comprome¬ lua no cen deslisava vagaro- a mais de meio do percurso tidos com 0 sr. Albino Men- quando levava um rasoável sissimamente, branca como d 0. •« um nenúfar... Corria um avanço aes seus competido¬ —Como tem corrido isso? res. venlinho. Entramos no «Ca¬ —Bem... Os aclores são fé». too metros (estilo livre) pa¬ bons... Agora ensaiamos E aqui, abancados confor¬ ra séniores: «Os Suicidas», uma linda t.# Gabriel Torres, 2.* Se¬ tavelmente a palestra geoe- comedia. No elenco temos ralisou-se e 0 assunto pas¬ bastião Fernandes, 3* Abel mais uma figura, mas de va¬ Batista; José Pequeno vendo sou a não interessar para o lor. E’ 0 Viriato Vale. Tem jornal. que nfio podia colocar-se se¬ queda. Pode vir a dar mui¬ não em ultimo logar desiste tíssimo.. . perto da meta: Gostamos da —Quando será a recita ? atitude déste corredor, pois —Ainda não marcamos o Adalberto Mendo embora visse a vitória a es- dia. Bem vê, depende da re¬ Tem estado entre nós e capar-se-lhe porlou-se sem¬ gularidade dos ensaios. retira-se brevemente para 0 pre com galhardia. —Vocês querem ir pre¬ Porto este nosso distinto Serviram de Juises de par¬ parados a valer... amigo e conterrâneo. tida os desportistas Artur Pe¬ —Naluralinente... Coi¬ Ao ilustre ingenheiro en¬ reira e José Rafael, cronome¬ sas atrapalhadas não dão na¬ viamos as melhores sauda- trista David Pires e Juises de da. E* a gente lembrar-se çóes. .Á. C.AIÍ S A 3 ,, -t v w

continuará sei 1 d.o 0 Catopeàv>. ;0 Foot-BalL> r» j Perguntas : tiasmohtano e ale,.. . ícq ' - --.xlcrr.v* —Ivalé péwl.e, vir a ser 0 em Mirandela, na"-éfjoOi '-‘que. —Qtiíi I- será ;> ttwutina ?d% ' 1 Campeão de Portugal ! con- MiramteM qire cotèciona th1-» í ’’ • :d te avisinhú 3? Vt?— ! clue Arçnénio, muil** -frio. -n*3W*0Jtv f rjovi*« m «r*yq I clar;*Çô<*í»‘d0’'iii*ior ■}■ ► *« . ..Em lace de tanto pes-- — íjl.ro a8-eí.B»petftiei%5-H ~ —Qifaf será o menina Cá** timísmo, fechamos 0 inqué¬ da*Wrra«pw •quem"se apar-ajf Uma rapida volta, peios | rito e puxemo-nos a andar. \"nou um actor da CmnqwV - irTaíechaês do(poir-ball local, ' ; uhia Luz »VHo*o ? em recôllia dè’ópimõi-/<:. dé , 101 . «. i." is -■ v«çatilhd- a.wyft * *b alvitres, de profecias, pare,-^ j | UM PíiSCA .»»nioíir»t í».5!!.: i sth ceu-nos que seria inter.es- A qnem queira respimhlr sante-i agora que vai reprio-., j Entre as inúmeras pesca- j pedinn>> o favor de-se..iUfií* cipiar a actividaqle foót-ba!- lias q«e «e tem feito utlima¬ gir á v«Gnust%' (Secção «dtt-i lista por ioda a parte... mente, deslaca-s» a ,dnin ínforin«'*ções)7 •' ,t **5^1 A’ porta do Café, embru¬ peixeilro q‘«« em vàó tein À« ies|Hvs.tas sej-ào. pubtítC lhando o seu cigarro. Zé í>i^ lançado 0 seu anzol. Como cadas no tnimero. rmed»ia«b tes, capitão do «Onze Miran- 0‘Tua não tcih d a «Tb nada.o . ..i£t;u o fr.awvi; yiip dçleuse», está mesmo a pe¬ nÕsso homem apelou para as dir,C entrevista...'. *• « - ti» • J • • **• 1 aguas da ribeira de S. Pe¬ Bric-á-brac ’ —Zé Pires ! Go-mo vào ,as dro. ■ ----r» t forças dos «Miraitdelenses» A «Gêiite Moça», um estimᬠe qnais os seus pwjectos pa¬ vel Colega que se publica '•em ra o ano que começa ? Nas aguas do Tua Chaves—nm colega, pdi siilal,^ —As forças, ótimas, meu de tradições tori-ieS e amanei- caro ! Sólidas, fixes, d* ab¬ Emqnanto tomavam ba¬ radas—não podendo fugir á in- - soluta confiança. •; nho uma noite do mè* pas¬ fluência do meio, diz que-x>M:' Quanto a projectos... ve- sado. uns rapazitos foram F. C. quiz escoucinhar 0'presi¬ remes-. Só Hw digo tju« o surpreendidos por um saco dente da sua «AssoCiíÇáO». ./• men grupo está etnfórirta pa¬ do carvão que, boiando á su¬ Escoucinhar?!... ra se bater com ós melho¬ perfície da agua, encerrava O que 0 colega queria era que res tearas da Província. Já um cadaver de criança. lhe respondêssemos no riiefiiro vê... Esta boa terra de Traz-os- estilo, mas não podemos, feliZ- Um agradecimento apres¬ Mooles, onde não lia bom- mente, satisfaze-lo. .. sado e.. . en ávant ! bas nem revoluções politi- Por cá não so faz uso dos pós Na Avenida,, conversando càs,’é uma vez bu outra fe¬ para escrever. E’ C4>in a màosi- amênamenle, Arménio e Pi¬ rida gravemenle no seu sen¬ nha... e de luva branca.. timentalismo. res de Lima, os dóis brilhan¬ ___ tes plnyHis do M. F. C... . O recente caso, não seti- — Amigos: que há e have¬ dd original entre nòs, im¬ Também a «Gente Moça* diz rá em-matéria de Toot-baU pressionou ã população pelo que 0 M. F. C. «é a agre 11113- , iá pelo vosso Club ? j seu aspecto feroz e repu¬ ção mais antipalfca de Portugal. Como sabem temos a épo¬ gnante. De facto, 0 M. F. C., desde ca á porta E os auctorps do crime ? que não se deixou engrolaY pa- Os interpelados sorriem e Sabe-se lá ! cificamenie pelos copleVraneoB da fala o Pires de Lima í A irágedia,' que já vem de «Gente Moça», tornou-se não só —Lá pelo nòsso Club, sr. longe, e que agora leve 0 para Portugal continental como jornalista (é,muito irónico, seu epilogo, está envolvida para as Ilhas e Colonias 0 mais este dè‘Lima) liã matéria pelo mistério. horrendo e autipatiço de todos prima em abundancia pára E naquela noite fatídica os Clubs. formar leams secundários, e — unia noite porventura sem Ai, credo) que antipático I. .’ ha, pronto á primeira voz luar nem fslrelas—em que um «onze» com elementos 0 pequenino sèr foi lançado valiosissimos... á agua, spmbriainente, nin¬ E ainda 0 colega de Chaves —Inegualaveis ! atalha e,, guém víú nada. afirma que «segundo informações colhidas, em Mirandela‘quasHo- refoiça Arménio. .7 Devia se.]> noite alia. O —De modo«que. i. i ( Remorso, 0 «caçador de fç- da a gente está .empenhada em . —De modo quç 0 pl< F. ras»—es«e làmbem com cer- acompanhar a nossa (deles) f C., possuindo 0 melhor gru-.. j teza eslava a donbiv:.. «Associação», etc.... t Nada se saberá nois." » Que esperteza de rátòM. ri 5 po de foot-ball da Província, * * .. 0 • • - ’’ <• i * " ' ÍHI JPV. C2.-A. USA -4

O -A- IR. T .A. A Séde vai sofrer impor¬ tantes obras e melhoramen¬ Do nosso presado amigo Augusto Mendonça tos, lendo utlimamente sido Tito Vale, correspon lente da Depois de.longo e crucian¬ feita uma encomenda de mo¬ ■ Causa», em Loanda, e que biliário. te sofrimento sucumbiu dia se encontra entre nós, rece¬ Os nossos aplausos. bemos a seguinte carta : 19 este nosso amiguinho. I)e Coimbra, para onde li¬ «Meus queridos amigos: nha ido iniciar uma carrei¬ A biblioteca do M. F. C. ra, regressou á sua terra, está muito desfalcada. Por Peço-vos desculpa por vir cheio de esperanças e de onde pararão os volumes qua ocupar a vossa atenção com ilusões, .mas a sorte adversa aii faltam? t um assunto futilíssimo, aliás não 0 deixou voltar á cidade Não haverá processo de para mim de certa importân¬ do Mondego.. Nós tínhamos voltarem ao seu lugar ? cia, que nada vos interessa¬ pelo Augusto muita simpa¬ rá. Na ceia de despedida ao tia. pois que ele era insi¬ nosso excelente conterrâneo nuante e bom. J. A. Batista, houve dois ca¬ O seu funeral foi deveras Dos livros sos que merecem a minha lindo. Basta dizer que 0 mais formal reprovação. O acompanharam todas as cri¬ Qualidd a ,1lma, ao termo primeiro foi o de me corta¬ anças suas amigas—levan¬ de mil hesitações e desen¬ rem a palavra quando eu ten¬ do-lhe flores á sepultura. ganos, cravou as raizes para tava expor um principio des¬ A seus extremosos pais, sempre num ideal de amor e portivo da maior importân¬ que tão duratnenle foram de verdade, podem calca-la cia e o segundo caso foi o de | magoados no coração, en¬ e tortura-la, podem-na ferir me despejarem, pelo fato viamos sentidos pesames. e ensanguentar, que quanto abaixo, uma chavena de chá. mais a calcam, mais ela pe¬ Aqui vos deixo, pois, o meu netra 110 ideal que busca, protesto. Crêde sempre na mais eia se entranha uu seio estima do vosso amigo ve¬ ardente que deseja. lho. Pelo 11. F. C. 24—g — 23. Guerra Junqueiro. Vai ser inaugurada a pró¬ Tito Vale.t xima época de inverno no M. F. C. Dando publicidade a esta Consta-nos que a direcção CAIXA POSTAL missiva, queremos dizer que tem elaborado um atraente estamos de acordo. programa de soirée para essa Mademoiselle X.—Agrade¬ Lá cortar a palavra foi o inauguração. Contem com 0 cemos as suas referencias e menos. Mas enxovalhar o fa- auxilio da «Causa*. creia sempre 11a simpatia tinho novo. .. dos rapazes da «Causa». 0 A. R. anda muito inte¬ x- • ressado pela criação dum or- 1 1 - • Df PERFIL feon no M. F. C. Amiga de Cinema.—Não A jovem que aqui perfila¬ Ótima ideia ! sabemos responder ao^ue mos é a moça mais simpáti¬ Elementos não faltam e, nòs pergunta na sua carti- ca da ac-tualidade. Os seus assim, oxalá que uma ini¬ nha perfumada. cabelos meridionais, pentea¬ ciativa desta natureza vá Porque não tem havido dos para Irai, dão-lhe uma por diante. As vantagens de sessões de cinema ? graça irresistível. Estatura um grupo Coral são eviden¬ Essa interrogação deveria regular. Datisa admiravel¬ tes—não esquecendo a de faze-la atiles á Empreza do mente. E’ meiga no falar. despertar nos nossos rapazes Teatro l.° de Maio. Veste com simplicidade e um pouco de gosto pelas coi¬ bom gosto. De porte distin¬ sas de arte. to, maneiras afaveis, sai a passeio de preferencia aos Vende-se A direcção do M. F. C. domingos. prepara-se, no caso de ser Uma casa com dois anda¬ a Quem a não conhece ? substituída em janeiro, para res (está desabitada), na rua deixar 0 Club com certo con¬ do Rosário, desta vila. forto, Tratar com Artur Pereira. . - --- . - 2.° Ano Mirandela, 28 de Setembro de 1923 Numero 14 *íoj5K

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QUINZENARIO DESPORTIVO Dirccção do Grupo de Propaganda Sportiva de Mirandela RedaccSo e Adinislraçlo-RUA DA REPUBLICA ' Não se restituem os originais. EDITOR—YtMMfe COMPOSIÇÃO E IMPRESSÃO—TIP. NEVES—MIRANDELA

cessária, de prégar a doutri¬ João Batista na sportiva—de prégar a re¬ União! denção da Raça 1 A sua obra de propagan¬ João Batista partiu ha dias, Hà algum tempo que en¬ dista sportivo, é estupenda, e tre os desportivos mirande- com destino a terras de Áfri¬ em meio menos ingrato que ca, e ao pretendermos traçar tenses existe uma desarmonia este, teria produzido os mais que os afasta do progresso e estas duas linhas de home¬ consoladores resultados; Mi¬ os enfraquece. nagem e despedida, não en¬ randela, porém, terreno sáfa- O Mirandela F. C. chegou contramos lermos que ex¬ ao ponto de ter de escusar primam com justeza o senti¬ ro onde a boa semente a cus¬ dois convites que lhe foram mento que nos domina. to germina, nunca avaliou a dirigidos para fazer deslocar Não é apenas um conheci¬ grandeza do seu esforço co¬ o seu onze de futebol. do, ou um amigo vulgar que lossal, nem se interessou a Isto mostra-nos a decadên¬ valer pelo seu difícil aposto¬ cia absoluta do futebol nesta lado. sociedade. E João Batista, todavia,do¬ Por outro lado surge-nos o minando com a sua podero¬ onse mirandelense que vai sa torça de vontade todos os aonde o convidam e joga com contratempos e todas as in¬ quem se apresenta a defron¬ diferenças, proseguia sempre tá-lo. espalhando a Ideia sportiva Representará este grupo o pela palavra e pelo exemplo, lado progressivo do futebol organisando provas, agitan¬ entre nós ?—pergunta-se. do, sacudindo, impulsionan¬ Não, êsse grupo represen¬ do de todas as formas o ador¬ ta apenas um tour de force mecido sport mirandelense!... que cairá ao primeiro sopro, Conseguiu muito; conse¬ como de resto já se está a guiu o mais difícil; mas mui¬ constatar. to ha por fazer para que a nossa terra tome o lugar que Demonstrado está que em JOÃO DO AMPARO BATISTA Mirandela só um club des¬ lhe pertence no movimento portivo poderá viver porque o turbilhão da Vida arrasta sportivo de Traz-os-Montes êle cimentará a união da mo¬ para longe de nós;é um com¬ —e esse muito è a nós que cidade mirandelense e servirá panheiro de lutas e sacrifí¬ compete realisá-lo. melhor a causa desportiva e cios, um grande espirito ilu¬ João Batista, ainda depois a nossa terra. minado de inquebrantável fé, de partir, nos indica, no ar¬ Desportivos mirandelenses! um amigo verdadeiro, um tigo que publicamos em fun¬ voltai á primeira forma e irmão de Ideaes, emfim, que do, o unico caminho a seguir: lembrai-vos de que a união desaparece do nosso lado, União! faz a força. onde com a sua tenacidade Sim! Unamo-nos! Reu¬ Badoj. admiravel nos incitava a con¬ namos os nosso3 esforços, tinuar, a persistir sempre nes- animêmo-Ios de toda a nos¬ , ta jornada inglória mas ne¬ sa Vontade, incendiêmo-los -A. CAUSA 53 de toda a nossa Fó, e vence¬ mos discordando, não desta remos ! doutrina, mas da sua aplica¬ No proximo dia 3o, Mi¬ Assim será ! e só assim ção ao nosso acanhadíssimo randela envia um onze de seremos dignos de, ao abra¬ meio sportivo, onde a emu¬ foot-ball á Torre de D. Cha¬ çar comovidamente João Ba¬ lação se torna rivalidade e ma, para ali se defrontar, em tista, ao desejarmos-lhe toda quasi ódio, fazendo de bons desafio amigavel, com o Ca- a Ventura que merece, sol¬ sportmen elementos de de¬ lia Foot-Ball Club. tarmos num grito de alma o sordem, sempre em discus¬ Fazemos, é claro, os me¬ seu lema fulgurante : sões rixosas, e engalfinhan¬ lhores votos pelo triunfo dos Pela Patria e Pelo Sport! do-se não raras vezes. nossos homens: mas a cor- Não! João Batista deixa- recção começa a andar tão nos o melhor da sua alma de afastada do campo sportivo, grande amigo do sport, nes¬ que, se nos permitissem, o Foot-Ball te grito que todos devemos que mais recomendaríamos ouvir e atender : aos players mirandelenses é Com o onze de fool-ball União I União ! que, vencedores ou vencidos, que vai jogar a D. Chama, soubessem guardar sempre a seguirá um enviado da tCau- linha de verdadeiros homens sa» que no proximo numero Ainda na ceia ao João Ba¬ de sport. deve publicar a mais com¬ tista, o V. V. foi atacádo de São mais prejudiciaes á pleta reportagem do que ali uma cólica ligeira, mas sufi¬ causa sporliva certas atitu¬ se passar. ciente para o reduzirão pou¬ des incorrectas de alguns co invejável papel de simples sportmen, do que todas as espectador: e emquanto ele, campanhas movidas por ini¬ Na secretaria do M. F. C. entre suspiros e olhadelas está aberta a inscrição de migos. ternas, via desaparecer as Quanto a nós, não se trata jogadores de foot-ball para iguarias pelo esófago dos vi- a época que vai abrir. apenas de ganhar ou perder: sinhos, um maduro fez circu¬ saber ganhar ou perder, eis Decerto acorrerá a ins¬ lar isto : crever-se grande numero de o principal. socios, pois o fool-ball. o Viriato, o das tisanas, sport mais popular em Por¬ Pobresinho, ’stá a sofrer Dôres de barriga tiranas tugal, conta em Mirandela Que neui o deixam comer. 3ST A.T-A.QÂO inúmeros admiradores e cul¬ tores apaixonados. E oom razão indignado Realisou-se em 2K do cor¬ Brada, bi-rra e barafusta : rente a travessia do Porto. — «Não é a dôr que me ousta; 0 1.’ classificado foi Ba- E’ este jejum forçado !... » zilio Santos, que fez o pre- Bric-à-brac curso em i hora, 27 minu¬ tos e 23 segundos. Na ceia de despedida a Mell.* Suzanne Lenglen, João Batista, quando este detentora há cinco anos do -»- ... — agitava o simbólico ramo de Campeonato Mundial de ten- oliveira, clamando a neces¬ nis, veio este ano—dizem as BOX sidade de se esquecerem gazêtas — tomar parte nas agravos sem importância e provas do Campeonato Inter- Dempsey, o pesado pugi- de reunir debaixo duma só cional que se està disputan¬ lisla americano, continua a bandeira todas as forças spor- do nos courts do Sporting ser o detentor do campeo¬ tivas locais, o dr. Salazar, Club de Cascais. nato mundial de box. alheio a sport mas bom ami¬ A vinda da distinta tennis- No seu ultimo combate, go dos rapazes que nunca ta francôsa, autentica cele¬ em que teve como adversa- contaram em vão com o seu bridade mundial, tem des¬ rio o argentino Firpo, este auxilio, emitiu a opinião de pertado, nas rodas sportivas foi vencido por «Knock- que a existência de vários e mundanas da capital um oul», ao segundo «round*. grupos, longe de prejudicial, enorme interesse, e decerto lhe parecia muito convenien¬ chamará a presenciar as pro¬ te, pela emulação que viria vas avultada concorrência. Criqui, «boxeur» francês estabelecer entre eles e os le¬ ... Ainda bem que, desta de grande renome e que a varia a trabalhar com maior vez, Mell.* Lenglen nos não opinião australiana batisou afinco pelo seu aperfeiçoa¬ mandou apenas o seu nome como rei do Knock-out,cons¬ mento. apoteosado, para ilustrar o ta que virá brevemente a Es- Discordámos e continua¬ 1 cartaz.. . padia e Portugal. Q A CAUSA

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a • QCINZBNARIO Editor DESPORTIVO ARTIR PEREIRA

DirecçJo de-DAVID PIRES e MANUEL MORAIS

Propriedade da Emproa A CAUSA

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vada pela falta de alguém que lhes indicasse certos de¬ Jornadas Sportivas veres de cortezia usuaés em casos desta natureza, e que O tOnze Mirandela» vai á Torre D. Chama jogar com o tCa- eles desconheciam .. . lia F. C.t, empatando por 1—1 Dois rapazes do «Calia» —=^NOTAS—IMPRESSÕES—COMENTÁRIOS—— que passado tempo aparece¬ ram, conduzem-nos ao Hotel Da partida, viagem o chegada Gomes, boxeur invicto e com¬ Teixeira, para fazermos um panheiro fixe, bebeu-se um pouco de toilette, bem neces¬ Foi pelas i3 horas do dia copo escoltado por umas bo- sário depois de tão poeirenta 3o de Setembro que, acomo¬ lachitas e eis-nos de novo em viagem. Hotel Teixeira ! dado o pessoal e bagagens, marcha. O Arménio caindo Nunca nos has-de esque¬ o carnion a que estava desti¬ em falar de um cesto com cer 1 Tormentos que fizeste nado o honroso encargo de uvas que levava como desen- passar aos nossos pobres es¬ nos conduzir á Torre, largou joativo, viu logo em volta de tômagos, não ha para eles do Cardai, ao esbravejar for¬ si uma multidão de vindima- vingança bastante cruel!... te do motor. Deixemos isso, porem, que O dia estava lindo; caia dores que num pronto fize¬ ram ao pobre cesto a mais não vale a pena relembrar aobre nós o sói doirado, um coisas tristes... sói sãosinho e perfeito, como radical das limpezas.. . nos bons dias de verão—mas Nas alturas da ponte dos 0 destilo felizmente muito menos cru¬ Vilares, Rodrigo, o dos olhos el... E a gente, talvez em¬ pequeninos, lança ao ar dois O desafio estava marcado briagada d’aquela orgia de foguetes que Amadeu forne¬ para as 17 h. e como eram luz que em nossa volta tor¬ cera e que, ribombando lá apenos 15, foi preciso pas¬ nava brilhante a paisagem em cima, anunciam estron¬ sear, acompanhar a procissão verde-—verde é esperança... dosamente a chegada das qbe andou tempo infinito a -sentia-se alegre, expansi¬ gentes de Mirandela a terras serpear por dentro e por fôra va, e acaleatava confiada¬ de D. Chama... do povoado, etc. Finalmente, mente uma grande esperan¬ Passados momentos entra¬ aproxima-se a hora; os rapa¬ ça de vencer... vamos na povoação; perfila¬ zes equipam-se e vão para o Chegamos a Mascarenhas, do no passeio dos srs. Gon¬ campo—um campo pequeni¬ que, como os senhores sa¬ çalves, esperava-nos um trio no que só estaria bom, talvez, bem, é uma risonha aldeia de mirandelenses que fôra para foot-ball infantil... todo o ano, e uma aldeia en¬ de vespera—o Albertinho Os players torrenses só ás cantadora quando as cere¬ Sarmento, o Mario c o Ri¬ 17,5 começam a aparecer, jas, em sua volta, espreitam beiro; da Torre e com carᬠlentamente, um de cada vez, por entre as folhas como bei¬ cter oficial, ninguém t envergando a equipe verme¬ jos rubros á espera duma Disseram-nos depois que lho e branco—-as côres do seu bôca... a pobreza da recepção não club... Pois foi em Mascarenhas traduzia de forma alguma São quasi 18 horas quan¬ • primeira paragem da expe¬ má vontade dos rapazes da do o jogo começa; deu o dição... Juntou-se-nos o Torre, e fôra apenas moti¬ kick-off mell.* Reimão, sau- -A. CAUSA 53

dada por uma grande salva radiante a desabrochar entre çalves a forma amavel corno de palmas; Gomes, o amigo sorrisos... e muitas, muitas receberam os representantes boxeur, anda numa roda vi¬ mais cujos nomes não pude¬ da «Causa». E* um dever que va, soltando de vez em quan¬ mos reter, e que todas foram muito gostosaraente cumpri¬ do umas apitadelas tão páli¬ de captivante gentileza pára mos. das e sumidas que mais pa¬ comnosco. recem pios agoireiros. . . Resumindo: i.* tempo—i Do regresso goal do «Mirandela»; 2.* Carvalho Araújo tempo—i goal do «Calia». 2 h. da manhã. Despedida e agradecimentos ao sr. Pi¬ A morte do glorioso co¬ Um empate. Toda a dis¬ mandante Carvalho Araújo e cussão sobre este ponto é res. Partimos. Vinham agora dos seus lealissimos compa¬ inútil e prejudicial. também o Albertinho Sar¬ nheiros, no combale do Do que foi o jogo, parece- mento e o dr. Salazar e vi¬ nha mais uma lazeira decla¬ Oceano Atlântico em 1918, nos que poderia ser tudo, é um dos feitos maiores da menos foot-ball «associa- rada e insistente que nos fa¬ zia praguejar como desalma¬ Historia de Portugal. tion», porque precisamente Em memória do épicoma- muita falta de associação é dos contra o famélico Hotel Teixeira. rinhpiro, escreveu Trindade que se notou. Uma exibição Coelho que—«não ha, em péssima, enfim, de parte a Novamente em Mascare- nhas. Uma grande parte dos todo o ciclo da tragédia parte e um bom ensinamento grega, figura que ultrapasse para os que, julgando-se eter¬ passageiros abandona logo o camion disposta a encontrar a do prologonista do mare namente mestres, desprezam nostrum dos Açores, na sua os treinos por desnecessários. que comer. Disputa-se a sôco um saldo de 2 latas de sar¬ humilde, sublime e flagela¬ 0 jaatar dinha e um bocado de baca¬ da emoção». lhau cru, que apareceu em Tal é a grandeza do heroi¬ Terminado o desafio, co¬ casa do Gomes. co porluguez ! meçou para nós a mais ne¬ E’ nesta altura que o dr. Em Vila Rial lançou-se gra odisseia que nos espera¬ Salazar num rasgo salvador no domingo passado a pri¬ va na Torre—a odisseia ter¬ arrasta as massas esfaimadas meira pedra do monumento rível do jantar. .. pflra a residência do nosso ao imortal lusíada—a propo- Sem intuitos de descrédito amigo Marques. sito do que traçamos estas linhas. para o Hotel Teixeira, que Este, vendo a situação em Que todos os pais ensinem já deve estar suficientemente que se encontrava a mocida¬ aos filhos quem foi Carvalho desacreditado, protestamos de, pôs-nos imediatamente á indignadamente contra aque¬ disposição o seu stock de Araújo e que todos nós re¬ la mixordia que nos queriam queijos e pão. Comeu-se. cordemos sempre a ordem impingir ! O estomago recla¬ Devorou-se. Tilo bateu meio do comandante, sabendo que ia morrer : mava insistentemente os seus queijo num abrir e fechar de direitos, mas não havendo olhos... — «Iça no mastro de van¬ forma de tragar aquilo, foi te a bandeira nacional e a mister vir para a rua em A caminho de Mirandela bandeira branca !» branco e apertar mais dois novamente, onde chegamos furos ao cinto... ás 5 da manhã. Quando nos separamos, 0 baile por entre a claridade opaca 0 que nos disse José Pires da madrugada, em busca do sobre o ultimo encontro Valeu-nos o sr. M. J. Pi¬ sono reparador, todos levᬠres convidando-nos para sua vamos a saudade daquele dia de fool-bail Mirandela* casa, onde nos ofereceu um um pouco agitado, mas feliz Torre. _ baile que nos proporcionou e produtivo, porque veio for¬ algumas horas agradaveis. talecer as relações sportivas A pessoa natoralmente in¬ Tocou-se, dançou-se.. . entre as duas terras e de¬ dicada para lios dar uma opi¬ Muitas senhoras a animar monstrar que, trabalhando nião interessante e aulori- a festa. com boa vontade conseguire¬ sada a respeito do match Mi- Mell.* G., olhos negros mos fazer delas dois admirᬠrandela-Torre, era o nosso enigmáticos, lembrando uma veis baluartes do sport tras- amigo José Pires, capitão do tela de Vinci; mell.* P. perfil montano. «onze» que desta vila seguiu esguio de hebréa, feições sua¬ em 30 de setembro findo ves um pouco veladas de me¬ Daqui agradecemos aos para D. Chama a fim de en¬ lancolia; mell.* R., alvorada snrs. Antonio e Viriato Gon- contrar o grupo lorreense. 3 A. CAUSA

Por isso nos avistamos on¬ gunta uma resposta inespe¬ 0 Calia Foot-Hall (lul) cm tem como aclivo foot-bal- rada. lista. —Depois... depois um * Mirandela A conversa foi rapida, jantar de carneiro de que momentânea, tocando ape¬ nunca mais nos esquecere¬ Retribuindo a visila dos nas os pontos essenciais— mos. .. nossos jogadores, veio jogar como convém ao jornalismo pntre nós no passado dia 7 o moderno e especialmente a l.° team do «Calia F. G.• da ura jornal do espaço da «Cau¬ Francms atlelas Torre D. Chama. sa». . O desafio, levado a efeito A’s perguntas que formu¬ Acompanhado de madame i no campo da Boa-Morte,mar¬ lamos José Pires respondeu- Millat, presidente das Fede¬ cou como um dos melhores nos padsadámente, sem hesi¬ rações Femininas da França, encontros que ali se leem tações; dir-se-hia qne já exibiu-se em Lisboa um nú¬ realisadn, tendo a assistên¬ estava á espera da entrevis¬ cleo de desportistas france- cia, bastante numerosa, sa¬ ta. . . zas, em 2 do corrente. bido manter a indispensável —Corno se portaram os Entre as diver«as provas linha de correcçào, o que è homens na Torre ? atléticas, houve interessan¬ muito para louvar. —Menos mal !' tes encontros de fool-ball, O 1.® tempo terminou com —Está então satisfeito que cansaram boa impressão dois goah a favor do «Mi¬ com o resultado do desafio? no publico assistente. randela», marèados respe- —Ah ! isso não 1 Com a • Jogaram a équipe femini¬ ciivamente por A. Alves e nossa superioridade, devía¬ na ilo «Femiiia Sport». cam¬ Pires de Lima; no 2.® tem¬ mos trazer para cá uma enor¬ peão de França, e uin gru¬ po, apesar dos homens do me virtoria. O meu «onze» po mixlo parisiense. «Calia» se empregarem a tem valor e pode encontrar O mixto perdeu por 4 a 2. fundo na defesa, Pires de Li¬ qualquer iram da província As jogadoras francezas ma marcou outra bola perfa¬ sem receio de perder... lambem se exibiram no Por¬ zendo para o seu grupo um —A que se deve o empa¬ to, onde todas as provas fo¬ aciivo de .3 goals, que se te com o «Calia» ? ram muito apreciadas e con¬ manteve até final do desafio. —Eu lhe digo. A' falta corridas. O «Calia» não conseguiu de treinos. Quando leremos em Por¬ marcar, não lendo mesmo Os meus hompns foram tugal o primeiro team de Osório, o Keeper do «Mi- jogar cornpletameute des¬ foot-ball feminino ? randela», defendido bola al¬ prevenidos. guma. À superioridade do Se fizeram um excelente «Mirandela» afirmou-se ni¬ jogo no centro, perderam o tidamente, apesar cio bom equilíbrio e o remate junto BOX trabalho de alguns jogado¬ das redes... Jorge Garpentier, o gran- res da Torre, como por exem¬ do pugilista francez, está plo o half centro, que nos — Dominaram sempre? pareceu muito apreciável. novamenle em foco, lendo —Quasi sempre. No pri¬ A arbitragem* confiada ao em 1 do corrente mais um meiro tempo, e com campo sr. Pereira de Sousa, da Tor¬ contrario, o Keeper lorreen- dia triunfal. f ro, imparcial, mas muito de¬ se não descançou. A sua segunda luta com Becketl foi uma vieloria de¬ ficiente. O elemento femini¬ — A primeira bola ? no lamentavelmente retar¬ —Foi nossa. cisiva em que o boxeur lati¬ no mostrou grande superio¬ datário.. . Quando se come¬ —E a segunda ? ridade sobre e campeão bri¬ çou o jogo, não foi possível —A segunda bola, a que tânico. conseguir uma dama que marcou o empate, nào foi Becketl foi balido em 20 désse o pontapé inicial !... um goal. Uma trapalhada se segundos—e depois disto com Depois do matcli foi ofe- lhe deve chamar. O publico, certeza Jorge Garpentier de¬ rpcido ao grupo do «Calia» indisciplinado, invadiu as ve ser o melhor pugilista da um jantar no Hotel Cascão redes, de maneira que uada Europa. e um copo de agua no Miran¬ se percebeu... dela Foot-Ball Club, onde —E depois ? i . se trocaram saudações entre Nesta altura o jornalista os sporitnen da Torre e de desejava ainda mais alguns Mírandela Foot-Ball Club Mirandela. pormenores do desafio. José Está aberta a épooa de foot- Ciêmos que os rapazes da Pires, porem, de proposito ball neste olub, e enoorrada a ina- nossa terra conseguiram que ou por acaso, adaptou á per- criçíto de jogadores. os seus hospedes Fósseui -A. CAUSA 4

liua historia em trez seja restituído; E que não Seja ? Expediente capítulos Antes morrer aqui que no captiveiro de Fermentãos. Para a regularisação dò i A saudade do lar I Quem nosso serviço administrati¬ a não tem ? * vo, pedimos ás pessoas a A «brasileira de Fermen¬ Home^ sweet home / quem enviamos «A Causa» tos» fez certas promessas ao e que não queiram assina-la, Pedro —e o Pedro, deixan- o favor da sua devolução. do-se levar, doou á mulher os seus bens de forhina. «A Causa» Para isso o Pedro desapa¬ receu cá da terra misterio¬ anuncia para o irextuntiAo samente e toda a gente jul¬ Convidam-se por este meio gou que o velho teria mor¬ Natal um nume¬ os srs. sócios do «Mirandela rido por ahi, abandonado em F. Club» a comparecerem na qualquer canto. ro extraordinᬠSede, na próxima segunda- Mas não. Pedro não mor¬ rio. feira, pelas 18 horas, a fim rera. de se tratar um assunto de Fôra viver com a brazilei- interesse colectivo. ra para Fermentãos. II lima rccliíicaçáo No ultimo numero da Nos primeiros dias da sua Despedida nova vida, a coisa não cor¬ «Causa* aludimos á historia reu mal e o velho ainda co¬ do «Galia F. Club» e epile- Na impossibilidade de me meu presunto e caldo de ga¬ tamo-la de inaudita, poden¬ despedir pessoalmente de linha. .. do em verdade usar de ter¬ todos os meus amigos, venho Depois... mo mais justo. Porem, ao faze-lo por este meio, ofe¬ escrevermos historia inaudita Depois houve mutação de recendo o meu limitado scenario. A saudade, a gran¬ foi na acepçào de historia préstimo em Santo Tirso. de flor melancólica, surgiu nunca ouvida, a respeito do Mirandela, 30—X—923. mesmo club— cujo titulo, porventura a primeira vez no seu peito velho e ga4o — aliás, encerra uma homena¬ Carlos Torres. e Pedro pôs-se a recordar a gem de gratidão. sua casa. Fica assim esclarecido o Como estaria agora a sua assunto. JOSÉ CÂNDIDO PIRES casa, que tanto trabalho lhe Solicitador custára ? E obcecadamenle pensou “Os nossos azes do fool- Encarrega-se de cobrança em vir para Mirandela. de dividas, inventários, re¬ A mulher, a principio com bal!„ querimentos para registos tantos carinhos sedtlcíores, criminais e lodos os servi¬ começou a dar-lhe maus tra¬ Saiu há dias o segundo nu¬ ços judiciais. tos. O botneni criou descon¬ mero da publicação mensal: Escritório—Praça 5 de fianças, chegando até a su¬ «Os nossos azes do fool-ball». Outubro—MIRANDELA. por que o queriam envene¬ E’dedicada a segunda pu¬ nar. blicação a Jorge Vieira, o co¬ Decerto—aquela aventu¬ nhecido «back internacional». ra fora um miragem, uma Os lilulos dos capítulos são: Vende-se ilusão e regressar a casa era «Quem é Jorge Vieira. A sua a sua unica ideia... Uma casa com dois anda¬ entrada para o Sporting Club res (está desabitada), na rua de Portugal. No caminho da III do Rosário, desta vila. gloria. Os seus grandes triun¬ Tratar com Artur Pereira. .. .Pedro voltou—e a ca¬ fos. 0 treino e a preparação atlé¬ da passo conta agora a sua tica do grande «az» inlefnacio- tragédia. nap Uma entrevista com Jorge Cartões de visita Novamente dorme debaixo Vieira. Notas á margem.» das suas antigas telhas, com Imprimem-se nesta tipografia a esperança de que tudo lhe oom perfeiçSo e nitidez, por pre¬ ços relativamente barato». 2.° Ano Mirandela, Z\ de Oulubro de 1923 Kuniero 16 ». -i- tmtf/

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sport se traduz em brincadei¬ Carlos Torres O Sport e ra de rapazes !.. . os Clubs Para Santo Tirso, para on¬ de foi transferido a seu pedi¬ Quadras do, segue em 2 de Novembro Se as forças sportivas dum DE O nosso presado conterrâneo pais se avaliassem pela quan¬ sr. Carlos Torres, digno Se¬ tidade de Clubs mais ou Augusto Gil cretario de Finanças. menos sportivas que esse Um grupo de amigos ofe- Lagrimas sao irmanzinhas, receu-lhe um jantar de des¬ pais possuísse, Portugal seria Sempre andam duas a duas. pedida no Hotel Cabral, sen- talvez a terra ditosa onde o Quando as tu choras, as minhas Vao logo beijar as tuas... i do o sr. Carlos Torres muito sport estava mais desenvol¬ homenageado. vido e propagado. Nós desejamos-lhe muitas De facto, desde as grandes D. Clarinha da Graça prosperidades. Do solar de Mirálem, cidades até ás mais afastadas A gente passa e repassa vilorias e aldeias, as agre¬ E nunca lá vê ninguém ! miações ditas sportivas enxa¬ «A Causa» meiam que é um louvar a Sou feia ? Cá sei haver-me Deus. . . Sem zelos, nem desavenças. anuncia para o E’ isto para nòs, motivo Tomaram os cegos ver-me... Há mais cegos do qtie pensas ! de regosijo ? Não; ‘ porque Natal um nume¬ grande parte desses clubs, or- ro extraordinᬠganisados sem espirito spor- Senhoras, se o que pensais Deixasse vestígios claros, tivo, nascidos dum impulso Os divórcios eram mais rio. louvável mas desorientado, E os casamentos mais raros... falseiam a missão que se im- puzeram ao rotularem-se com Rola que estás arrulando Dr.José Ferreira Machado um nome de sport. A’ beira do poço fundo, Eu também sofro e não ando Um club sportivo deve ser A queixar-me a todo o mundo... Em virtude do falecimen¬ um bloco de Vontade e Dis¬ to de sua virtuosa esposa, ciplina e um exemplo de tra¬ encontra-se de luto o sr. Dr. Medir a minha afeição ? balho e Dedicação; não o José Ferreira Machado, in- Modi-la ? NSo sejas tonta. legerrimo juiz desta comar¬ sendo, é prejudicial á causa, Ondas do mar, quantas sào ? Qaantas sào? Quem é que as conta? ca. porque dá dela uma ideia er¬ Ao sr. Dr. Ferreira Ma¬ rónea e mesquinha. chado enviamos as nossas E é por isso que as gentes Deixei de ouvir, de falar, condolências. E perguntaste o motivo. de «grave aspeito» conti¬ Não vês que tudo, ao luar, nuam convencidas de que Tem um ar moditativo... ■A. CAtTSA Í3

rente Basilio de Oliveira, De Inglaterra combaterá em Liverpool, Oueslões de luz... numa festa de caridade um Agora que vamos cami¬ BOX outro Campião da Policia C. P. Doolin. nhando para o triste inver¬ Bloomfield e Goddard, as- Estes dois encontros se¬ no, ninguém se lembrou ain¬ signaram contracto para dis¬ rão os primeiros depois do da da ião celebre e já deba¬ putarem no Royal Albbert seu regresso de Portugal. Os tida questão da luz electrica na nossa terra ! Ilall, de Londres, no dia 21 treinos leem corrido bas¬ de Novembro proximo, o ti- tante animados mas as suas Ilá por abi ruasinhas em que a gente tem de andar lulo de Campião da Inglater¬ mãos não estão completa- ra, de todas as Categorias, mente bem de todo desde de candeia na mão para não visto o Campião Joe Be- que combateu em Lisboa e pisar algum fruto esquisito, cketl. que há poucos dias no Porto. o que seria um grande perí- foi balido pelo celebre fran- Southport, 17 de Outu¬ g°- cez Ceorge Carpenlier, ter bro de 1923. O Miguel—êsse então ain¬ da nãe leem dado as 9 da anunciado defmitivamenle B. de O. a sua retirada do Ring. noite e já ele está a apagar Como os dois homens aci¬ a luz ao arrepio. . . ma são os Pesos Pesados mais Montalegre, terra onde a colados actualmenle em In¬ Foot-Ball palhoça indígena ainda se glaterra vão disputar entre usa, terá em breves dias ilu¬ eles o Campionato na dis¬ Por informações do pre¬ minação electrica. tancia de 20 rounds de 3 sidente do «Cortiços F. C.», Bragança, capital de dis¬ minutos. sr. Carolino Rodrigues, sa¬ trito, terra da castanha e do Na mesma noute os Pesos bemos que no desafio Cor- figo seco (não com bicho co¬ leves Ilarry Mason.de Leeds, tiços-Macedo, utlimamente mo o do Hipolito) atrai dia e Ernie Rice, de Londres, realisado, ficou vencedor o a dia milhares de visitantes disputarão lambem em 20 grupo dos Cortiços por 2— que ali vão apreciar a mes¬ rounds de 3 minutos o Ti lu- 1, com grande superiorida¬ ma luz electrica. lo de Campião da Europa. de de jogo. E alem destas muitas O Y. M. C. A. Club, de O maich leve lugar em Ma¬ mais há dignas de registo. Manchester faz disputar na cedo, sendo juiz de campo o E nós ?; próxima sexta-feira 19 do sr. Dr. Alexandre Cunha, do Pelo visto assim continua¬ corrente mez mas serie de • Macedo F. C.» remos, até que o Eterno se matches de box entre ama¬ digne enviar-nos uma chuva dores que nunca ganharam de elect ricidade que nos po¬ provas alirn de propagarem nha a todos com a careca a Nobre Arte. Os nossos colaboradores bem á vista. Detective. Alem destes matches ha¬ Inicia hoje a stia colabo¬ verá um encontro especial ração na «Causa* um nosso entre Bisilio d’01 iveira, so- presado amigo, que se en¬ cio daquela agremiação, di¬ cobre no pseudónimo de De- versas vezes Campião de Box, Quem será o novo presiden¬ tective, contando pois os nos¬ Campião do Norte de Ingla¬ sos leitores desde já com terra em 1921 e 1922, Cam¬ te do “Mirandela Foot- uma crónica humorística por pião de Liverpool desde quinzena. 1921 á 1923, contra um dos Ball Club,,? Campiões da policia de Li¬ Ora aqui está uma pergun¬ verpool, C. P. Morris, um ta que começa a formular-se, meio Pesado. Morris foi ba¬ Salvador Júnior nos centros de palestra, entre tido por Basilio do Campio¬ aqueles que mais se interes¬ nato do Norte de Inglaterra ^ A reassumir a direcção da sam pelo futuro do \1. F. C. em 1922, quando ele era ape¬ Escola de Artes e Oficios,re¬ De facto, não tardará que nas um Medio, por Knock- gressou de Lisboa a esta vi¬ uma nova gente assuma a Out em 2 rounds, mas como la, acompanhado de sua es¬ gerencia da valiosa agremia¬ depois disso tem feito gran¬ posa, o distinto pintor snr. ção desportiva—e o artigo 8.* de progresso e sobretudo è Salvador Júnior. dos seus estatutos assim o agora um Meio-Pesado pediu Os nossos cumprimentos. preceitua: «a direcção é elei¬ uma desforra. ta anualinente pela Assem¬ No dia 31 (TOutubro cor¬ i bleia Geral, que para esse fim 3 .A. CAUSA

reunirá no primeiro domingo Sporl por conta-gotas.,. dono a que, entre nós, teem de Dezembro». estado votadas as coisas spor- Estamos, pois, a um mez tivas. da eleição e natural é a per¬ O que se poderia fazer gunto:— Quem será o novo Inaugurada há pouco a época oficial de foot-ball, to¬ viu-se na recita do M. F. C., presidente do M. F. C. ? e supozemos até que o bom Por emquanto ninguém sa¬ das as atenções convergem neste momento para o sport exito obtido animaria os ra¬ be responder. Todos os vati¬ pazes a continuarem... In- cínios podem falhar e todos preferido dos portugueses. Em Lisboa os primeiros felizmente, porém, recaímos os imprevistos poderão sur¬ encontros foram de surprezas na apatia habitual e nada se gir. A proposito falamos há para os aficionados pelos re¬ voltou a fazer. dias com um membro da E’ necessário que lodos se actual direcção. sultados imprevistos que ti¬ veram. Alguns agrupamen¬ convençam de que assim coi¬ — V. estáo por pouco... tos, aliás dos mais modestos, sa alguma se consegue. Um —Já não é sem tempo ! conseguiram apresentar as atleta não se faz em poucos — Porquê ? suas linhas tão melhoradas dias} é preciso um longo tra¬ —Estamos cançados. E* que, contra todas as previ¬ balho de preparação, porfia¬ preciso nova geme. .. sões, triumfaram merecida- do e metõdico, para que qual¬ —E quem será ela ? mente de adversários consi¬ quer indivíduo, ainda que fi¬ —A assembleia falará ... derados mais fortes em épo¬ sicamente bem constituído, —E para presidente ? cas transactas. atinja uma forma rasoaveí — Por mim votaria no X... Eslão-se disputando os em sports atléticos. —Serve. Campeonatos regionais, e por Mãos á obra, pois ! E que •—Tem qualidades de or- toda a parte se trabalha com desta vez o bom exemplo en¬ ganisador e tem amor ao entusiasmo e com fé para a raíze e frutifique. Club. conquista do titulo que è um trofeu de batalha—duma ba¬ Sim, X.... — que nós Num grupo de sportmen não revelamos aos leitores talha em que só vence quem combater animado de forte discutia-se o caso do dia que para que se não diga que A era então a estado em Por¬ Cauta faz política com este energia e grande força de vontade. tugal das jogadoras francezas ou com aquele nome —estava de foot-ball. bem para o encargo. Por toda a parte se traba¬ lha, dizíamos. . . X., que as vira jogar em Mas surgem outros candi¬ Lisboa, estava presente. datos, outras correntes de E em Mirandela que se opinião. faz?—Anunciou-se que esta¬ —Como as achaste ? Esperemos. O que for se va aberta a época de foot- — Muito interessantes... verá. ball no M. F. C.; simples¬ -“Mas o jogo, o jogo... mente, por esquecimento tal¬ Animado, não é verdade f vez, se deixou de acrescentar Melhores no ataque ou na Dos livros que se treta duma abertu¬ defeza ?., . ra. .. platónica I —-O jogo das mulheres ó tão complexo e paradoxal... A imobilidade é sacrílega, Quantas vezes elas fazem a escuridão é saci ilega, o si¬ Chega até nós a noticia uma excelente defeza com um lencio é sacrílego. vaga de que se trata de rea- simples ataque... de ner¬ A vida ó som, é luz, é mo¬ lisar em breve um torneio vos !. .. vimento. atlético, e tanto basta para A vida marcha por abis¬ que nos ponhamos incondi- mos, tragica e formidável, cionalmente ao lado de tal mas ruidosa e sinfónica, ves¬ ideia. «A Causa» tida de luz e de mil cores. Em atléiismo a nossa ter¬ Amortalha-la de negro,ar¬ ra podia ser a primeira da anuncia para o rancar-lhe a lingua, para que Província. Possuindo exce¬ não cante, e os olhos, para lentes elementos e contando Natal um nume¬ que não deslumbre e não com a alta competência e boa dardeje, ó como se lhe cra¬ vontade de um distinto spor- ro extraordinᬠvássemos no coração uma fa¬ tman, sempre pronto a se¬ cada sinistra. . cundar iniciativas pró sport, rio. Mirandela não dispõe duma Guerra Junqueiro. i bôa equipe atlética pelo aban¬ CAUSA 4

Dos livros "W

A velhice é uma edade sagrada. Foi venerada com reserva de usufru- em todos os tempos. Na antiguidade leve obsé¬ quios e cultos oficiais. Pode apreciar-se o grau de cto vitalício a favor de cada civilisaçào histórica pelo respeito e pelo ca¬ rinho dispensados a estes seres, de energia que¬ Pedro Vasques, morador brada e de esperança desfeita, que trazem nos actualmente emMirande- olhos tristes o reflexo, cada vez maior, da morte pavorosa que se aproxima ! | la: Antonio Cândido. 6 moradas de casas, Foot-Ball com altos e baixos, sitas na Canelha do Rio, limite PORTUGAL-ESPANHA e termo de Mirandela; O terceiro encontro internacional terá lugar no dia 16 de dezembro, e este ano efeclua-se em Sevilha. Uma eortinha, Em Lisboa já se apontam os jogadores provᬠveis e principiaram os treinos. com nória e casa de habi¬ tação, sita também na Ca¬ 6 nelha do Rio. Quem pretender, diri¬ Se 3, 5, 4, 3, 7 fôr 6, 5, 8. 3, 5 reco¬ menda â 7, 4, 8, 2 para 8, 5, 7, 9. Não te¬ ja-se á sua proprietária: nhas 17, 5, 11,8, 2 do 16, 1, 18, 5, que nada 5, 1, 7, 2. Adozinda Augusta Muitos beijos do teu X. Martins, Declaração moradora em Fermen- tãos, concelho de Bra Pedro Vasques, viuvo, proprietário, súb¬ dito Espanhol, residente na vila de Miran¬ gança. dela, declara para os devidos efeitos, que ninguém deve fazer qualquer transacçào com Adosinda Martins, lambem conhecida por Adosinda Rozeireira, do logar de Fer- mentào, comarca de Bragança, sobre os I Antiguidades prédios que o declarante possue nesta vila PARA COLECIONADOR de Mirandela cujos prediosaquela Adosinda diz lerem-lhe sido doados pelo declarante, pois que ele declarante nunca fes tal doa¬ Moveis, tapetes, louças, colchas, etc. ção e estando resolvido a chamar á respon¬ Compra-se por preços sem competência. sabilidade civil e criminal os intervenien¬ tes no referido acto. Para informações—JOÃO BATISTA Mirandela, 9 de Novembro de 1923. PRAÇA MERCADO Pedro Vasques. MIRANDELA 2.° Ano Mirandela, 4;i de Novembro de 1923 Numero U

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COMPOSIÇÃO E IMPRESSÃO-TIP. NEVES—MIRANDELA

Os dirigentes sportivos dor¬ Mas ádiaule. O que é cer¬ Aproxima Olim¬ mem; os governos, todos to é que a reunião fez-se, píada de Paris absorvidos nas enredosas embora não «e possa dizer questões da política interna, que fôsse uma assembleia Paris, a soberba capita! não podem desviar a sua conconidissirna. Nada disso. francê'a, empório magnifico ocupada atenção para assun- Meia dozia de sócios ape¬ da Arte e da Sciencia, será tos de interesse nacional; e nas, destes que nunca fal¬ no proximo ano a Cidade eis porque, emquanto todos tam quando é preciso Iralar Olímpica, a cujo Stadium os Povos mostrarão com or¬ dos interesses do M. F. G. monumental acorrerão cente¬ gulho as medalhas conquista¬ Falou-se , discutiu-se—e nas de milhares de pessoas das pelos seus Campeões,nu¬ berrou-se ! para admirarem os melhores ma afirmação formidável de Houve ditos engraçados, atletas de todo o mundo nas vitalidade e de Raça, possi¬ pois fiquem sabendo os lei¬ suas exibições prodigiosas de velmente Portugal dará mais tores da Causa que os bla- Força e Destreza. uma vez ao Mundo o triste ffueurs são lambem certíssi¬ Desde que em 1896 se rea- espectaculo da sua fraqueza e mos nestas ocasiões... lisaram em Atenas os primei¬ da sua decadência vergo¬ E o que se resolveu na ma¬ ros Jogos Olímpicos Moder¬ nhosa. goa assembleia de dia 5 ? nos, todos os paizes teem Eu lhes conto. procurado selecciohar as suas De puis de exposta a situa¬ iquipes nacionais com meti¬ ção financeira do «Mirande- culoso cuidado e numa ancia A reunião do dia 5 no “Ui- la F. Club», estabeleceu-se constante de aperfeiçoamen¬ randela Foot-Ball Club,, um silencio admirativo nos to, para o que não falta ás circunstantes — e o sr. pre¬ entidades sportivas o indis¬ sidente da mesa declamou pensável auxilio dos gover¬ A reunião de dia cinco es¬ então com sobrios gestos de nos. lava marcada para as dezoi¬ oraloria : Este carinho oficial pelas to horas, mas como pontua¬ —Pelo que vêem, meus Olimpíadas que se explica se lidade britânica é coisa qne senhores, precisamos de tra¬ atendermos a que os seus re¬ por cá não há ainda, só co¬ balhar ! sultados representam o grau meçou a sessão bastante mais Assim terminou a pri¬ de aperfeiçoamento físico de tarde. mei nfétape da reunião. cada nacionalidade, fez afinal Alguns sócios, dos que são Na segunda, tratou-se du¬ com que esses grandes tor¬ rigorislas a toda a prova, /e ma festa, com o que esta di- neios sportivos se tornassem que para tal sào acompa¬ recção quer fechar o seu ponto de reunião de atletas nhados sempre dum Zénite Brilhante ano dé gerencia de todos os paizes—reunião OU dum Internacional, disse- do M. F. C. a que já nenhum pôde faltar ram-uos qne ás 6 da tarde Nomearam-se comissões. sem que a falta tenha o ca¬ lá estavam a posto e quê re¬ Uns concordaram, outros rácter duma deserção ou de inaram depois de 10 minu¬ não, que os seus nòrries figu¬ uma tacita confissão de fra- tos de espera, rassem na lista orgauisado- quesa. Que andaria a fazer na¬ j ra da festa. Faltará Portugal à Olim¬ quela altura o detentor das E de que consta a festa píada de Paris ?... chaves, o continuo Gabriel? cujo projecto apresentou á A. CAUSA Í3

assembleia o snr. presidente dentro da vila, depois de as da mpsa ? A aéloal época da caca e o bater das Latadas até aqoi... Consta de numeros inte¬ qaedizáCltlSi um dos Nunca me tinha acontecido. ressantes e todos facilmen¬ —E os outros? te realisavpis. nossos caçadores —O G. deu vinte tiros e Haverá a força de vonta¬ x -- só caçou um mocho... de necessária e a energia A caça é um desporto e —Um caso excepcional, precisa para levar a cabo pois ele é o caçador que ul- essa festa ? por isso nós vamos dedicar boje algumas linhas aos nos¬ timamenle tem tido mais O Iempo o dirá. Nós faze¬ sorte... mos votos pelo seu melhor sos caçadores. Mirandelacon¬ exilo. ta sem duvida mn excélente —Já que falamos no as¬ sunto, responda-me : quais Indiscutível é que a nossa núcleo desses desportistas. Actualmente os adeptos são os melhores caçadores de vila tem auxiliado sempre as Mirandela ? iniciativas uleis como esta, de Santo Humberto leem- —No meu entender os que tem partido do M. F. C. se multiplicado e assim po¬ damos ver a cada passo, ao nossos «azes» da caça são os Porque esperam pois os srs. A. M. e P. L. rapazes ? lado dos mestres, um grupo de novatos que vão para o —K os novos ? — Dos novos, não se pode Eslava a terminar a reu¬ monte com o maior dos en- t n si as.'i: os, A presente época dizer que este seja melhor nião. Os gazometros—deviam caçador do que aquele. Ain¬ ser nove horas da noite—já venaitiria conta entre esses novos com o sr. dr. J. S.qne, da não ha supremacias defi¬ davam longps e doloridos nidas... suspiros, em vez duma luz segundo ele mesmo nos dis¬ se, experimenta as melhores — Vai á próxima caçada clara e brilhante que esti¬ aos javalis ? mulasse os assistentes a che¬ sensações de ar livre nos passeios que tem feito por — Devo ir ! gar a um acordo positivo... —Há animação ? Seria truc do Gabriel para Vaie de Quinlela e pelo Re¬ tiro. —Muita, embora a serra que aquilo acabasse depres¬ seja longe!— sa ? E foi outro principiante e Outras perguntas fize¬ Talvez... apaixonado caçador que em 5 do corrente nos deu para mos. E como ao nosso lado, A Causa algumas impres¬ o sr. A. S. acabava de con¬ PERFIL sões das ultimas balidas aos tar uma interessante peri¬ coelhos e ás perdizes. pécia que lhe sucedera numa Exlranho perfil o seu, porque Passava o jornalista ali ps- das suas ultimas batidas, ela tem uns traços de peregrina 1 lo Largo do Gaidal—já era abandonamos o «club dos ca¬ beleza... noite—e a sua atenção foi çadores» e fomos para a re- Os seus lábios são rubros co¬ chamada por umas palavras dacção traçar estas ligeiras mo as papoilas e voluptuosos ditas em voz alta que vinham notas. como o lacre fluido. da drogaria G. C. B.-o co- j Os dentes que a sua boca nbecido «Club dos caçado¬ entremostra quando sorri, ab! ! res». Que haveria ? A quinzena humorística os seus dentes lembram as al¬ Com certeza se falava de vas açucenas e as pérolas mais caça, como sempre àquela Relatam os jornais que lindas.. . um homem deu á luz dois hora. Aproximamo-nos um gemeos. Tein na cabeça a linha rítmi¬ pouco da porta e, á luz fra- ca das esculturas e Canova não quijuha duma vela, consegui¬ Coitadinho ! sonhou talvez modelo mais purof mos descobrir a fisionomia Oxalá que a gordura dal¬ Os seus olhos são duas ilu¬ do nosso amigo X. > guns nossos conterrâneos minuras. Irradiam uma graça — EmSó que ha?—rom¬ não se transforme por ulti¬ pertiirbante e por mais insensí¬ pemos. mo em estado interessante, pois as dores do parlo dizem vel que seja quem os vê pela — Kala-se da caçada de ontem. .. que são muito atrozes... primeira vez, murmura sempro: Livra ! —Onde nasceu esta mulher ? — Foi boa ? Ama apaixonadamente a mu¬ — Regular. . . sica e as suas mãos d'annunzia- —O que matou Vocô ? O Dr. Afonso Gosta vol¬ nas tornam Chopin divino... — Duas perdizes. E quere tou para formar governo E por isso nós dizíamos que saber ? Ainda bem. Crê mos que Lrel o perfil dela é extranhò—o seu -I):g ! vemente os ovos, que se ven¬ perfil de peregrina beleza I —Vnn mata-las mesmo dem a 6 escudos a dúzia, bai. 3 -A_ CAUSA xarão para menos da quarta ha alguém 'que abusa da co¬ por isso não penso deixa-lo por parle. Quem diz os ovos, diz caína. emquanto. o resto. Será por isso que o Tilo —Quando se retirará ? Se assim for, o eminente Vale anda tão abstrato e so¬ —No dia em que vir que de¬ estadista ainda ficará com nâmbulo ? clinei de forma. Antes disso, inimigos ? Deter,tive. nào. Parece que não. Até o sr. —Qual é o dia mais feliz que Hipolilo, que é monárquico tem na sua carreira sportiva ? ferrenho, aderirá ao partido —Ah!—diz-nos Victor com democrático. •. Gomes Leal entusiasmo—é o 18 de dezem¬ Bravo! bro de 1921, quando pela pri¬ Os restos mortais do grande meira vez jogamos contra a Es¬ Porta Gomes Leal—o revolu¬ panha. cionário do Anti-Cristo e o lí¬ r O pessoal dos serviços da Sobretudo os últimos 20 mi¬ noite está em grève. Os de- rico admiravel da Historia de I Jesus—vão ter um mausoleu.de- nutos desse jogo jamais se me jeclo< sào em grande massa apagarão da memória. Era a al¬ expelidos para a via publica. vido a um gesto carinhoso dosr. dr. Alfredo Gnizado, vereador ma de Portugal vibrando apo¬ Não ha quem ponha fim du¬ teótica. ma vez a este estado de coi¬ da Camara de Lisboa. Se ele não fosse, os ossos dum Recordo-me lambem daquele sas Ião anti-higieniro? momento em que por ocasião do Oh, terra ingrata, onde dos maiores poetas portnguezes, que a Desgraça tragica envolveu 2.* Porlugal-Espanha, os meus o vaso noelurno a custo de¬ companheiros de «team» ine sabrocha ! nos últimos anos de vida, iriam perder-se ua vala comum ! nomearam unanimemente capi¬ Tudo isto faz de Gomes L°al tão. Sen3Íbilisou-me e comoveu- me deveras. Quando será que a Com¬ um abandonado—um grande panhia Dramatica do >1. F. esquecido a juntar a tantos ou¬ — Qual è o seu dia mais tris¬ te no «foot-ball»? C. se tornará a juntar ? tros que em Portugal viram a Pelo que estamos vendo, luz da Gloria e que tiveram de¬ —O dia em que o Bemfica pois na morte a gelada indife¬ Dunca mais. jogou pala primeira vez contra Ai, filhos! Lembrai-vos se rença dum povo. os «Belenenses», em que en fiz o costumier ainda estivesse á uma exibição desgraçadíssima. espera da segunda recita pa¬ Lembro-me lambem com ma¬ ra receber as opas e as ca¬ * A Causa» gna do dia que o Bemfica per¬ beleiras ! deu em Sevdha por 7—0 e da Por cá ficaria tudo... anuncia para o Nalal um tarde seguinte em que perde¬ mos por 3—0. paleados. escar¬ numero extraordinário necidos e assobiados pelo publi¬ João Batista, que já linha co sevilhamo. a mania do/oot-ball, adqui¬ —Quais são os nossos avan¬ riu agora a paixão do bric-á- “Os nossos Azes do Foot- çados que mais teme ? brac.., — Indubitavelmente , João Compra objeclos antigos, BalL Francisco. E’ um verdadeiro variedades, moveis, etc.,— «leão». conforma vocelencias pode¬ Do numero 1 desta interes¬ Confesso que quando o vejo rão ver no anuncio que A sante publicação mensal, dedi¬ cado a Victor Gonçalves, trans¬ com a bola nos pés em direcção Causa publica noutro lugar. ás redes do meu club, perpassa Desejamos que João Batis¬ crevemos a entrevista com o no¬ por mim um «frissou» de receio ta seja feliz neste negocio. tarei «az»: e mesmo de pavor. E’ que J»ão E, se ele conseguir mobi- Francisco corre muito e é um lisar os muitos trastes que • Decerto que o leitor lerá empenho em ler o que nos disse formidável shootador. E’ claro por ahi com certeza devem que você refere-se aos • lá de existir, seremos nós os pri¬ Victor Gonçalves. Encontramo-lo no «La Gare», fóra».Porque se se referisse lam¬ meiros a proclamar João café onde geralmente fazem poi¬ bem aos que «lá tenho em casa» Batista, mirandeleuse bene- so alguns «foot-ballislas». A’ diria que receio muito lambem merito... primeira pergunta que lhe fize¬ o Alberto Augusto, que é ter¬ Nào acham bem ? mos sobre se tencionava deixar rível. ..» o «foot-ball», o capitão nacio¬ nal disse-nos: [ Consta-nos que entre nós —Gosto muito do «foot» o • A CAUSA 4 N \ Jto li f

penúltimo * round» Johnson em¬ Brillon, venceu pnrKngck- & Miscelânea de Sporl Onl ao 4* roo mi Younfe Co- jpTÀ \ purrou tão violeDtamente o seu I adversário contra um dos pos¬ N ' proximo dia 16 de De¬ °P *U__ tes, que estes, as cordas e Siki zembro lá vâo os rapazes portn- «TRE Amapores guôses bater-se mais uma vez cairam fora do «riug». com nnestros hermanos... Rea- ío 19 (POTÍtubro findo no lisa-se o encontro sensacional Y. M. C. A. de ManÇhfftf r, em Sevilha; e como asiseiilb** Foot-Ball Btsilio «rOliveira, bateu por nas possuem os olhos mais lin¬ Knock-Out no 3.* round Coo. > dos de toda a terra, se elas fo¬ Morris, de Liverpool. rem muitas a assistir as malch, O prémio foi uma linda não deixará de bnlhár aos nos-- Porlugal-llespanha floreira. sos players a sua boa estrela .. No dia 31 do mesmo ntez, Porque,para portugueses de ver- ! il niComo dissemos, foi .marcado,^ num outro programa efe- dad a mais propicia estrela foi para o dia 1G de Dezembro ctnado péla Policia de Li- sempre um olhar luminoso de proximo, em Sevilha, o 111 en¬ verpool, Basilio d’Olivei«:a. contro internacional de «foot- mulher iTr*-" 1 r ■ .. venceu por. pontos Conleare, ball» entre as equipes de Por¬ da Policia de liverpool. tO,*! tugal e de Espanha. encontro foi em 6 roumls e 0 «onze» espanhol deverá José Pequeno, boxeur bem o primeiro prémio foi uma conhecido entre nós, reptou Pio ser constituído como segue : j «Guarda redes»: Zamora; mala de mio." » Pereira, que se colocou á sua «defesas*: Vallana e Herminio; Soulhporl, 5 — 11—23. disposição. Segundo nos consta, o com¬ «médios»; Samitier, Meana e Legasreta; «avançados»: Ger- bate realisar-se-ha no final da - '1 ' '< B. de O. man. Spericer, Zabala, Alcanla- 1.* sessão cinematográfica que ra e Aguizerabala. «Suplentes»: se der no Teatro 1.* de Maio. Oscar, Carriaga, Gamborcua,Po¬ Lá estaremos. ; J Dos livros lo e Sagi Barba. ■! ç A linha portuguesa com maior Se á tua filha tem nove E* possível lambem que. bre¬ numero > de probabilidade», 4 anos compra-lhe livro* ins- ve se faça uma soireede box no actnalmente a seguinte: Fran¬ truclivos e ngradaveis,; en¬ M. F. C., constituindo o ciou da cisco Vieira; Pinbo e Jorge;' sina-lhe linguas, geografia, festa ura encontro Pio Pereira— Fernando Jesus, Vilor Gonçal¬ princípios de historia natu- . Antonio Gomes. Cremos que es¬ ves e Portela; Peixinho, tialbitra, ral; de arte. só musica, e es¬ te, mais scicntificQ, terá vanta¬ Alberto Augusto, João dus San¬ sa ponca e boa. gens, apesar dos grandes pro¬ tos e Alberto Rio. «Suplentes»: A arte é um excitante gressos de Pio. Casoto, Joaquim Ferreira, Filipe poderosíssimo que transtor¬ dos Santos e Tavares Battos. na e desequilibra uma orga- nisaçãn melindrosa. Não se 0 Sport Club de Vila Real dá nm poema a uma criança» fiij a Chaves jogar foot-ball tnin Miramtela Fool-Ball Club pelo mesmo njPlWflf#WH,4> o Fi^via. 0 resultado foi ! goaf D «.yr «j JtfTíI) )| . se lhe não dá uma garraf.. a favor de Vda Real; e depois, Convocação da Assembleia de vinho ao jantar. como Chaves nuoca esquece as r.JlJllV sl) «7TJTJ7Geral JL/ +ÍU1JH ttO suas tradições de corlezia e hos¬ Guerra Junqutiro. pitalidade, os jogadores vilarea- Afim de se proceder i __■, -u—. lenses foram apupados, ameaça¬ eleição dos Corpos Gerente» dos de pancadaria, e apedreja¬ deste Club para o ano de Expediente < > dos .r,, . ,, , 1924, couridani-ec os surs. . Para cidade não & mau pro¬ sócios a reunir em Assem¬ bleia Geral no proximo dia Avisamos os assinante» de grama . *. t. 2 de pexembro, pelas 18 ho¬ • A Causa» quec nosso jor- ras, na séde social. ital não se publicará no pro- ximo dia 15 de de lembro, Realizou-se ha dias, numa Não comparecendo nume- cidade do Canadá, uma exibição r,o suliciçji(e, fica desde já saindo no Natal< os numeros convocada a Assembleia para 19 e 20 conjuntainente.' entre os dois ex-campeões do oraudo, Jack Johnson e Dallbog o dia 4 do dezembro. Siki. . , -i-Siki leva vantagem. Mas uo 2.' Ano Siramlela, 30 de Novoiiibrn dc 15)23 Namoro 18 hOl

L C 'rf.Lt *« ’* o* iiiO • A . 4*4 o :! i * mtii or Bl-HENSARIO »!* DEsruiiiivo ARTlR *rTTT < i < n - __ *V. «»!*./ .0 M y •f*d jfO'l> oili«i{f lou|.,0 unuoifinriltl * .cr fu-or. juu-Jnmt/Iínf» ,a Dirc. çJo dô- DAVIIJ MRKS c MANUEL NOIUIS .l(KM|ir#ÍJ 9t, rrepriedade da Empreza A CAUSA bail srnu jol oimrtq O .ClhlilQ ReóacçSo c AdíninislraçSo- RUA DA REIMBUCA oniísfíi ob lf. r.ib otí 'cAmi-osiuâo e 1 mprrssã” — II.ul jn que a sua terra progrida e se Porque se nâo cuida niajs Algumas palavras sobre a ensandeça.. q . , próxima fleifáo no E onje ha ahi um mtran- Mirnq o ídejenseíqÃie flSfô °qileira ^É*1 M.F.C. MiranJela engrandecida? ruas ? ; *i*«* .jioadJoog. Mais uma vez, e não serà -S^bre « eleição- dc novos a ultima, vimos falar da hi¬ corpos gerentes do M. F. C. a giene das ruas de Mirande- que, segundo adiante se pu¬ 0 ln. Com certeza a voz de-«A blica, deverá ler lugar nn dia 3 Causa» .ó uma ^voz;ql/í.fiin¬ 2 de Dezembro, nòs nada te-,,’ NUMERO do no ueserlo»,mas nós e que riamos a dizer se o bom ou DE ficamos com o dever cum¬ mau critério que hajam de <7 3W su •' s* JL prido, defendendo e falando presidir a esse acto da vida ||/| y f j aK unt (|i4 ; ni«| .r\ _ _ . - num assunto que deve inte¬ interna dum Club, nãotives-> cb «ob O of tímien' ressar toda a gente, pois a j sem de reflèitir-se inevita¬ limpeza é uma das grandes velmente na vida sportiva» «A Causa» local; mas desde que do M. bases da saude. Um pantano. um charco, um lamaceiro, F. C., como unica associação INSERIRÁ COLABORAÇÃO geram facilmente uma legião sportiva organisada, depende DE de mosquitos insalubres e a vida do sport em Mirande- numa rua aceiada,convenien¬ la, «A Causa» que vive pelo Luiz Salvador Júnior, Dr. Tei¬ temente limpa, ate no rigor sport e para o sport, cumpre xeira Neves, Adalberto Mendo, do verão .as moscas escas¬ o seu dever, recomendando Ur. José Salazar, Eduardo de éqneles que no dia i vão seiam a emo f cms«>q o. Andrade, Luiz Estima, Rui de Pois Mirandela, terra' das eleger uma Direcção, que o Neiva, etc. façam pensadamente, e pon¬ melhores do riorte, com con¬ do acima de tudo os interes¬ dições para ser um lindo Cen¬ ses sportivos da nossa terra. tro de «turismo», tem ruasi- Basta de inércia e basta de Gralhas nhas que são verdadeiros egoismo! canos de esgoto. Sem exage- Escolham-se como diri¬ Raro é o numero da nos¬ ro! gentes, criaturas de compe¬ sa folha que não traga tintas O bespeito petas po#t uras tência e de acção; depois que im|ieiliuentesgialhasinhas... municipais é coisa que se cada um dê, sem a regatear, A maior parle siu de fᬠencontra pouco e, alem dos a parcela de sacrificid que cil correeção pelos leitores, despejos na via publica, nóp lhe peçam, e reocuparemos tuas outras aparecem que vemos actualmente, ao con¬ prontamente o belo lugar que até desvirtuam o sentido da trario de anos passados, por tivemos no sport trasmonta- escrita. essa Avenida e pelas . ruas no. Malditas gralhas 1 Per¬ principais,.|.muito i vontade, Assim, com um tão pe¬ doem-nos os estimados assi¬ como se tivessem esse direi¬ queno esforço, que nem sa¬ nantes, assim como nós per¬ to adquirido,*$uas exceletlcias crifício é, os novos contri¬ doamos ao nosso pessoal ti¬ os porcos e as galinhas ! Ob¬ buirão gallurdumcnte pava pográfico- .. serva-se este espectaculo em -A- CAUSA 2

Chavei^lM^/ágAnça. Por Criqui apresçnla-se, simpati- seus colegas, na hora de pgnisinos que passa, r.ona ' exemplo? Quem não tem lo¬ cft, risonho, agil, uma.cinla ne¬ certeza 0 sen espiTrtrrde" Ar- — ja para *po$269 gra para o diferençar de Mfyns, para galinhas—que não ar¬ qne é um pouco mais cheio, tista e a su» alma de , W|i|f lher ficaram belamenli; con¬ ranje estes animais, pois se talvez mais pesado. assim for, consequentemente, Primeiro roiuvl. Aplausos da fortados. A’ notável acl.riz envia¬ tem de os mandar para as assistência. p . , rua*, prejudicando ilegitima¬ Segundo. 0 match continua mos as nossas humildes sau- mente os óufros habitantes. com fases interessantíssimas até' d ações. .mtqmA Q1 ‘est|o ^(jr^^Cjar ao sexto round, qne é decisi¬ lhes parece aos leitores ? As vo. o «rnoa og«?1 H u n,n soluções para problemas tão Criqui, com manifesta stipe-’ carestia da vida simples não as indica «A rioi idade, mania o adversário 1 Causa», pois estão ao alcan¬ nove vezes a terra, dando inar- Nos bons e saudosos tem- 1 ce de todos. gen|( à que \Vyus, se * revdlaísé' ‘ pos em que a gare era livre, Uma ordem energica, pe¬ duma persistência e duma ener¬ ou mesmo qutmde-wn bilhe- rentória, e entraremos no gia raras. tirvho para lá en»rar9.custeva bom carnínho. ( ) Teiminado o comb de, o pu¬ apenas cinco centavos—ain- ; blico ovacionou com' nina salva da-a gente podia ir # eslaçtip de palmas os grandes pogifistas, despedir ou receber ura; arai- ipie estes agradeceram comovi- jgo-.^queS .<1 «ftloxli «M è i*} ffrnlsS ír sfêirefJoP * damenie," surpreendidos pelo Iofelizmente,o aprés-giUrre acolhimento que Miraudela lhes tudo nos trouxer ,«t»hj huQ Regressou do Porto, on¬ fez. jlj)B ... q De meio tostão, os bilhe-* de foi pasmar alguns.dias, o «A Causa*, felicita a Empre- tes de gare passaranl a io, nosso estimado conterrâneo za do Teatro 1.* de Maio pela centavos, em seguida a sete Ernesto de Medeiros, botn arcqjàda iniciativa de trazer ao j e hleio, depois a dois tostões a«ín^i^totKafW • fí •'duii nosso ring os dpis notáveis^o- e com mais outrb aumento Apresentámos lhe os nos¬ xeurs, fazendo voto*, para qne estiveram alguns mezes a vin¬ sos cumprimentos de boas- numa próxima sessão nos apre¬ te è cinco ceptavos. jt vindas. sente Dempsey e Caipenlier— VRSjRf .VtitmM lln-ttll Ull»mam<;nte^ qova *ubÍ<3a; os maiores pugilislas do mun¬ para né» tosiõflj^,, lioyfl i" yr do. _ ' Entrará gare, agora, c um Criqui e Wynâ luxo. E porque será esta ca¬ •n* EM restia de bilhete^ 5 ,S4* mfximKi . II cetada de nove? j,,, mj| p Angela Pinto, a grande ,;Nãa sabemos. O. que sa¬ Na noite de 18 encheu-se comediante, a Dnce portu¬ bemos é que, por este cami¬ conipletamenle o teatro 1' de guesa, como lhe chamou um nho, o preço duma entrada Maio,onde se reabsou um gran¬ jornalista, foi donsagrudá na gare não tarda que esteja de match de box entre o cele¬ pjh Lisboa no teatro de S. mais alto dõ que... os pá- bre pugilista fraircei.Çtjimii,an¬ Cari os. ra-raros! , ' tigo rei do knock-out, e Wvns, Rem inereern esta festa a admiravel artista:—ela que sb cliv s u»qa zbcn eomal campiâo da Bélgica. A .mu «tico Apesar do reclame do en¬ em tempos inolvidáveis foi aclamada como uma rainha contro não corresponder ao va- . tb MlfliiyijSH tnjuo OMO) lor dos boxeurs, pois os pro¬ e que agora atravessa u cre¬ púsculo doloroso do cansa¬ Seguiu nu dia 18 par* gramas anunciavam simples¬ Lisbóá, onde embarcará par» mente—«llin combale de bux» ço e da doença í c.oMo diurna e na operçta.ná IjV.bito, o nn«so amigo Ale- ±-o certo ó qne o nosso pubh.7 rapa* é GO, qne desdo Im lempq se vem alla cpuiPilia , e na revista, desde o teatro d'1 Shakes- excelente c;iracler. ' interessando por estas ;(#isa$, Côin oí itossns- votos de ouvindo falar em box, acorreu ppare ao teatro de João da Camara, Angela foi sempre boà Vib^eini dest*j»mo«-ihe em massa io ring do 1* de também todas as*prosperi¬ Mfiio, . uma artista de intuição »n- perior’ e de personaliuáde dades1* tfln terras de alem Nove lioras em ponto. mar. ml : 0 nossoi.amigo Rocha, na inconfundível. icabine», TSz soar o gcng e E representando esla con¬ pela assistência corre utn fremi- sagração mn nobre geslp.de la nr.i'J to do entusiasmo. r solidariedade por pai te • t i * % s A. CATJSA^

(• í*1f#4T í I» "V/V t »% ■ |( ftn Vamos ter em breve a ce¬ Segundo informações ob¬ A qainzena bnmorislica , lebre luz electrica, em vir- 4 tidas, vai dirigir a constru¬ lude (to pedido feito ao de¬ ção das consolas para Muito gòMjr'1» *fV Santos putado pelo circulo. ’!!!! I • electrica. , „JIV_ MortftP úèl fazer critica Is*.7 j Bem haj» o àr. Victoriuo j Apoiado! fèttiihf obras dos outros! Guimarães que veio dar a ; Ultimainetite n&o lera luz a Mirandela... Deixem lá falar l poupado as da Senhor# do Gosta-se disso ! Amparo. O Tilo Vale não fumava Que lhe importará a ele cocaina, não senhor. Os pó* que o S. João coma carnei¬ que trazia uo bolsb era aci¬ Ouvimos dizpr h ' JK»urn » ro ou »(i«dafl, firigyjfA í do bor i ç p,,?! ffll* I esffterrtè1.^* * Meu amigo, tenha paciên¬ um nosso ainigo qué <>* fu¬ Tudo se descobre com o cia I.Conija-os seps «Lusia* turos presidentes do • Mi¬ tempo l / randela usarão da8^/^u%^.j)fio f.«x pouco \ Detective. ' uma banda de duas cores em todos os adi*? mais ou me¬ Até que temfim, soou t nos aolenrç#. t hora. Com mu* ban^ía assim quem O BOX Cunha Leal vai íaxer cór- nào ha de ambicionar um EM tes no funcionalismo., Cornp- cargo daqueles ? çará nas E>colas 1*. Supe¬ Uma grande ideia ! ra riores. ttfm Que triste, mirandelenses^ij , >■ ‘‘ir: ( (Di nmio corrttfiondenti) oh noís-n i ij| ver ir émhuni a nossa uni- 0 nosso amigo snr. M»r- BOLTOX RU*tí„ i,/t rmidadel E que pena que a* çal, não se poupando a tra¬ jovens atum* fiquem seu>,> balhos e despexas-,talvez pa¬ Nqm com)»i‘t.« eq»i. tfLfipTl o* mirantes para o Cardai ! > ra rivalisar coVfl o seu visi- unds Billy ,M.»ttick. de Cas- Tadintianf. r . : mm » nho Batista, acaba de mon¬ lleíond,obrigou Jac.k . He?- tar, anexo a este, urna vasta tbcole, de Wigan, assistir Li acabou óéaso do tto>J e beiti sortida pastelaria. ao 9.* round. ;/ Pedro e 'nio ftii senv ;iem- "À|i podem ser prociirados llaroll Finn«y, venceu po. Ficou resolvido ipie este rins de chocolate, pndins de pnr pontos Owen Morau, de ficasse na soa Casinhil, 4 la¬ ovos, amendoim torrado, do¬ reira, é filie/ a ’"tbráfci&ir»*d ce de côc.o, cavacas, queija¬ um bo(H Iboiiturt levaste par» Fermeiitàbs uns dinhas e bem assiui todos mas como lia muílissinio tem¬ quarenta contos! Dizem. os doces n» modá. *■ 1 po estivesse vsem jojíar, pa¬ Um negocio da China ! isj Ho lambem champagne de gou o'tfibtn’0 que iodos pa- Ningtiem se ria do velho, bica aberta ou por es|nché e porcjue ninguém sabe para o um grandioso sortido de vi¬ ring^wr alguns anos e iíl2de¬ qué csli guardado* 14 ' -u nho fino de todas as proce¬ pois tentam outra vez coh- r(tiej *j!jj utm,l pcn sn dências. '' seguiro seu lugar prjmitivo. -òq eo . buh ôb oi|(! ‘ Parabéns ao proprietário! F/ verdade que i nós nào I. i ' ifi tu •<)! ED1NBI UCH ttttlGi ^ lemos nada com a vida de ,e«y YT h OU i rt i,vi| cada uin. Também o mSsso amigo sr. Aquele terror Geo. M’- Mas nào compreendemos Delgadó acaba de montar kenzie. de Le.ilh, sobrinho como cerlos negociantes de oma vitrine, modelo Artur doex-Campiào de Inglaterra faiendàs cá do burgo, tôm Pefeita^ tom grande luxo e Taitcy Lee, imm enconti# lambem tripas á venda ! y vistosos trabalhos artisti? em 15 roundsconseguiu urna Tudo é negocio, bem sa¬ cos. ' - * • ' bela vúoi'ia sobre Bitly Han- bemos. Porem «ao freguez *nEm breve exporá aos seus dleyá de Londres^ * quem que se demore um instante ex.*** clientes as ultimas bateu por Knoih-Out ao 0.* a comprar um metro de ris- produções da moda para in¬ róhttd. zúc ioq oí uia-siaiui cadevtraz consigo.vama dor verno, esperando apenas os fi(' lVi ij'. ,T>Jv\ III*» vrlfl U( illVUO de cabeça. figurinos lios Eixe*. ‘ ■ >! »b M LEEDS RING ,íia * Muito bem, sr. Delegado! i K’ tão. esquisito aquela Em 15 rounds Kid ^Ní- cheiro das tripas ! cholson.de Leeds, venceu Antonio Ribeiro è o novo por pontos Ted AVilliatns,d« Quem espera sempre al¬ professor d« $erralherit nas Sbeffield. cança. Isto nlo falha. • Artes < Oficio?». Em 10 rounds loUnnie A. 3 TT A O jfv .V Ano XAT4L de 1923 Nunero 19-20W

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MH II. r BI MEVSARIrt Editor MU í| M, IIESIHIHTIVO RTIR PEREIRA

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■ 7? '/N / *r, o 10 Direcção de—DAYID PIRES e MANUEL MURAIS ' * -ét) V» à' /■ -V 1 Propriedade da Empreia A CAUSA “d o ’)ti|) oiiMi oioD ,«>hno/ftq*!a / ! ) HedscçSo e Administração—RUA DA REPUBLICA •r.w! n »n*Y .oMiPm-iqseh «‘ir.eei;<| MIRANDELA i! ,r.m COMPOSIÇÃO E IMPRESSÃO—TIP. NEVES -MIRANDELA

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neilo|*rivu !•*»fil gado.y'» "-» K ■■a Maria.. dos AnjosJ ora o sen eidero !. p’|^p »—j»orair_ se recordava — vira o Anlonio passar MasM.. (da Iãoi.*. . biancu, Ião miimivOmimosa, laò! *.A ésliella,iwllpllfl a.*1 11quem Hl* tl i . . VP7.. _ £t p_i.(>ria da.1.. II..'..Maria t! lodos os rapazes da aldeia requestavam, quere lo-ia? yjas n;'|0 suspeitara ! V) para mai*. á morte dos pais. a legitima dela da- ,|P e„,! acaA va bem para a manienç.a da família. K o Joao tao po ^ £ tígrejl 0 J .ão levantou-se. num repe- bre e ião rude . / *»«v ^ :|^0< P esperou a Maria. Já não sentia timidez. Mas, ('.unindo, do João não liavia senão boln-falar. muilo meigo, dirigiu?se: fre»pientava tabernas, não jogava, e duas leiras de —Diz lã, Maria, diz ! Dá-me a resposta que pio- terra que lhe tiraram d’lierança, dava goslo vé las envergonhado que a Maria sentisse perturbação tão glande que não poude -senão arliru-„a ,j0p,P„s a eslrangular-llie a garganta, lar algumas palavras, o João confessou á Maria a pai-. Voltou ao adro onde eslava a mocidade á fogueira, láo que trazia na alma. «Stí queria ser sua nuillierí» pousou a mão no liombro do Anlonio Moleiro. «Que llie tinha lamanba amizade «jue uàb snbiaj —(Mim lá. se és homem vae ler ao Sobreiro da explicar.» lí ao terminar: j Ola. Qn- ro falar-te. Ou vide ? — • Quero—le lanlo, Maria, que deixava orrancar o; jt —Q >and«> quizer, amigo ! Coraçao por ti»>—as lag.imas emhaciavam-llie os _ K' p,a já. Lá te espero. V«ou na frente olhos... e a Maria se não conifir.diemteq. íi*fliíiíttéT.fr|* >fTander.ã’-“ daquele afeclo, comoveu-se t/lavia um portco e licon III «te lhe dar a resposta á noiu; na Kgreja. quando da «missa do galo». O Sobreiro da Ola. ficava ao de cima da aldeia, Kra por isso tjue o João da Bila não conseguira en num sitio fragôso e em baixo nu fundo do precipício, gnln- a ceia. ___ jonde chamavam a Ola, rugia o ribeiro, cheio de in- lla muilo jã quê a imagem da Maria «los Anjos vi-vernia. via nu seu peito em segredo, mas agora que tivera o! O Joio, encostado ao sobreiro, vagamenie percebia nn-Ajo «le lho confessar, mais impossível lhe pareciam que se passava no seu intimo. Assim despresado tamanli.i ventura. • 'sentia nôj», uma grande vergonha de si mesmo. Al- Não, ela não o quereria ! K o João na umbreira da «umas lagrimas frias deslisavam-lhe pelas faces À porta, indiferente ao frio da noite, ouvia passar na*cólera contra o Anlonio já não existia e o seu desejo ■A. CAUSA 3

seria que a terra se abrisse e fugir do mundo para Duas lagrimas, como duas pérolas, vinham S-mpre. rolar-lhe pelas faces e cair de manso sobre o pa- Assim absorto nem senliu o Anlonio que parou a pel, qtie logo depois a chama havia de devorar alguns passos do João. impassivelmente num estoicismo desconcertan- —Que é lá que queres. 6 lú ? e o Anlonio apre-ite.. . sunliou bem o seu grósso cacete. -Que se passava no mais recondito daquela 0 João ergueu os olhos, e O-Oilio, á vi-la do snu alma torturada ? rival cravou de novo as ganas no setj peilo tfhcrcules. De certo sonhava um sonho mau 1 Algum pe¬ —Que é que tele queroquero, r;V? Quero-le matar. Ou- sadelo diabolicamente horri'horrível!. .. viste? Queres-me roafiar » Maria? Antes a terra me E ele, encostado a um colunelo de mármore côtna. -4 "Á' negro, que se erguia num desvão, ficara-se, Os musculnfl' retesaram-se-lhe. os olhos dilataram-curioso, assistindo em silencio, a respiração sus- se-lli« e inslinlótauitíBlé', cftmó um animal feroz, sal-pensa, àquela tragédia muda, como a suplicio de tou sobre o sei mf qtm.fi esperava firme. ;on Jenndo. Uma pan«ÈÍS'l^?55'j formidável, c o Jnão da Rita A atriz, abandonada ao seu pensamento impc- reciioti dois passos, ergtum. os braços e caiu de costas; >etiave|, tinha os loiros cabelos, soltos era on- desamparailamenle, o cratieo fetnlido. . ; tas, cobre;ando-lhe pelas espáduas nuas e bran- 0 seu corpo pesado e forte rolou penedia abaixo e'cas, e os seios que se adivinhavam atravez da agora só o murmurio da agna na sua re-a nielanCtdiea umica flexível de seda ligeiramente apertada na e a luz virJPwNh»“«strelas tremulas, .velam o Cadaver cintura, palpitavam numa arfngem perturbante, do João da Rita, que donue o ultimo sono no ribeiro sedutores, duma modelação de estatuário grego, da sua aldeia. a pedirem beijos, muitos beijos.. . iv a E as suas cartas intimas, bocados dum cora- -1 ; , . . ção que amàra.. . que ainda amava... desapa- 0 Anlonio Moleiro casou com a Mana dos Anjos. ,eciam na voragem do fogo, que ardia sem- K* feliz. Tem filhos. pre!... Parece tpie nem a sombra duma nuvem tol la o céu; Ri.jjos, como á-peros censores, os seus mar- da sua ventura. ... mores de bons imaginários, os seus magniflcos Mas, na noite de Natal, o Anlonio Moleiro não vae jartões orientais, suas faianças grossas de Cob- á missa do galo, nem deixa sair ningueirt de casa. lentz, pareciam assistir com severidade humana Amadorrado ao canto do lar,tem de sair e:de jllize, áqt,e|a Ierrivel exacuçáo de sentença... ver as estrelas leslemniibas mudas do se.i crime, e Nl, seu sacrifício intimo d’al.na, ela continua- que se lhe representam, no sen pestanejar continuo. va ab>orla | ollms imensos; por onde D tis espreita a espiar-lhe os .. .Chegara a vez da ultima carta ! A ultima passos, e se a noile é invernosa e o ventu uiva pe1asiconfijencja j fendas dos telhados o Anlonio Moleiro, a tiritar, em- Leu t. . . Releu demoradamente essa ultima hrtilha-se mais no cobertôr e assim passa a noUe, ar-|jas suas cailas d>amor j# # . Levou-a aos lábios, ripiado, e julga ouvir a ;.lma ernmle de J..ào da Rita;Jepoz ni.,a um pro|()ngaJo beij0- _ e com a a soluçar de dôr e de saudade pela sua Maria dos me(.ma rjj,jdez hierática lançou-a ao fogo, muito Anjos. . . levagar... quasi hesitando !.. . 3o$r ôultiptr. Só então deixou desaparecer do seu peito um longo suspiro !. .. — Pionto !—íez depois num murmurio, antes, quasi num gorgeio triste de poética ave, em noi¬ ULTIMO DRAMA te de tempe>lade. . . .Ele viera surpreende-la, nes»a rUonha ma- Rtcostou-se sobre a sita preguiceira de damas- nhã de sol de inverno, no seu boudoir perfuma- co e puxando uma das pequenas gavetas do seu do de violetas, que os finíssimos bri*es-bises d» contador elegante tirou de dentro o pequeno pu¬ lule puris*ima deixavam peneirar duma coad* nhal de prata com que simulara uma vez a mor- luz de safira. te do Barão de Scãr/jia na scena da «Tosca». E Sentada junto do seu contador antigo de pau num ge*to teatral, iapido, que ele não poude evi- santo e tartaruga, entre polidos e doirados cris- tar e só então compi render», riscou sinis- lais da Boémia e grandes avenças australiana- tramenle o ar, como um lelampago, e deixou dum verde-claro de lago suisso—aquela mulhetjcair uma punhalada sobre o seu seio branco co- admiravel. iriqj^j^yp lento e lento, uma por uma. mo uma magnolia. todas as suas mais intimas carias d’amor, qtn E a sua bela cabeça (uiva tombou... a sor- depois de lidas p. la ultima vez, lançnvn, desa- ir. . . morta! pieJada, numa pira que ardia branJ.-.mente nol . . . A atriz fei ira-se no coração com o minus- seu pequeno fogão de bronze lavrado. uulo punhal de prata que «ele» lhe dera numa ...Tantos sonhos deliciosos !.. . tantas ilu-jooile esplendida de apoteose... •sões divinas!. . . afectos!... amor!... tudo dei E assim representou ela o seu ultimo drama ! saparecia, consumido pelo fogo, num momen-| to!.. . Bui l»r llrtPii. CAUSA

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«r- li k .

SOBRE a palha loura Dorme, a rir, Jesus : , hui Tudo a rir se doura De inocente luz.

. b .ín:' HA no olhar etereo Hunfinoj h Do boisinho bento Sonhos de mistério Num deslumbramento CHEGA M pegureiros: Chegam-se ao redor, Tal e qual cordeiros Para o seu pastor. t í ANHOS que vêm vindo a 3 Põem-se a meditar : Que zagal tão lindo Para nos guiar ! i | J AJOELHAM magos, Extasi profundo !... u Com os olhos vagos No senhor do mundo. .. E a banhada em pranto Mãe se transfigura, Por divino encanto Numa virgem pura.

(Ilustração de ôuh-ra 3unfmirf. Luiz Salvador Júnior). -íonwn o (•num LU

t-(U6iu omitiu ii-j

tnil if Qiiamlo uma desgraçada perde a noção da di- Maria Adelaide jiniih.lp, a culpa será só da mulher ? ^ Nào será lambem dn homem qup dum lado a abandona moral e materialmenle muitas veie*. . á uma. Imhamos falado a vcrda- 1 l1," ou"° a !‘V,ici!a* * ,,}I"'0,ÍM «»•" a* suas C-An.-. ,Je ,, sexo (raro. Pessimistas por- V™'™**»* traiçoeiras? que os,azares da vida nos lii.bam mos- ^"a,"aS ",nl,"'r« eáem sem o braço do IlO- trado-o (piaolo de Iraiçoeiro existe no f lr***r ,l" "a H«éda ? && ■ r coração de un a mullier. não as poupa- 0n<1'* "?,|iS * m,,n,*r cnlpáda que nào tenha § mos Á1 nossa critica, talvez severa em " a,ra* ,le/• 0 honiein feito anjo a soprar- demasia,. mas com mu certo fando de , ao« ','i, "n,Brt!|e a proporcionar- verdade iuipos,s»ve.| de contestar. Iht* "° ,ll;' W"*»* mil desgraças? Todas as nossas ouvintes se mostravam con- ■',Mal ,,p v"cê* se considera isento de culpas, trariadas com exoepção de Maria Adelaide, uma lie^ft <;,s0 \ figurinha de cêra, delirada e graciosa que sor U|",H es,a :l mnlh,*r l«ilh* prevaricado ria desdenhosa...te. K qnamlo o uln.no (1l. o homem a levar a isso ? tiós proferiu a sentença linal, .Maria Adelaide "'V* l’or !,,;aso. mulher má sem homem mau? pousou vagarosamente sobre o bufete a Mia ,,".m‘‘ns SPm consciência, hipócritas, egois- chicara de chá e f..i dizendo: ,as; '»»mjõfs, como eu vos detesto ! K, ofegante, os nervos todos muna contracção —Como você' sfm. ridículos, meus amigo- : vi'’,Hnla’ celebre five é clock: implorar de joelhos a sua comiserrç.io e o seu s:'!,eí* ?0A Mana Adela.de casou f amor? Apesar dos meus 18 anos feitos hnje.que '>:ie j"*!** • nôjO vocês me melem já e cmim eu odeio lodo* . ~A 'vn,a,l,‘- Casou hontem com um capitão os homens. E. é para aturar um ente de.Mes,, |caV!,|;",a> ,hv«rciado, que podu ser pae di¬ que a gente se casa ! Desde o pontear dascJ. é a mulber uma verdadei¬ ra escrava do homem ? Meus queridos amiyos: E triste dela se se atreve a revindicar os sen5 direitos.. ' São vmil./. suspeitas, ’ logo,• .>.e mil ciúme-.■.••••• . Faltando-mc os merecimentos necessários para ' A mulher e um sêr dependente; não tem vózcom desenvolvimento e fidelidade escrever um arti- acliva nem p'&--ivapnào tem direito-; nào há-8? Para a «Causa» versando o tema augusto do nas- jusliça que lhe reconheça a emiatdade- subme-cim.ent0 de Nosso Senhor Jesus Christo, conforme ‘«-te e c»la-l,.. () .. l,m “"Si?» numero do Na. -i,., , , ,aN e ao mesmo temno dando obediencra ao vosso . . fOuças le.gonl.as que nuia moral maI convite de colaboração para o dito numero, com li- CninprcémJida lhe permite: K’ um conquista-berdâde de escolher,o assunto que mais me agra- dor, uni D. João, um herói. dasse,—mas que outro assunto haverá mais belo e A mulher, «dita duas vezes seguidas para um melhor do.clue aquele, para que seauer por momen- liomem: é uma edbote, uma pero.da. E depois «iitn*!'8 pensa.r em lh’° suBstítu.r-faltando- n C. 1 me, repito, os merecimentos necessários para com ?u,'"tf «nj^DÇO. Por acaso ja se averiguou qtiedesenvolvimento e fidelidade versar o grandioso as- a nmlher sêja peor que u Immem ? sunto, desejava ao menos, nesta ocasião em que vae Dêmos de barato q„e ha mulheres culpadas. .u^a vez Por nfs a «lorioso 4«a, deixar li- , - 1 . . 1 oas ooiunas do vusso jornal este testemunho do meu llao-de por isso mcr.mma.-se todas as outras, inteiro desejo de inteiro submissão a Jesus Christo « enorme legião das sacrificadas ao capricho «lo fazendo votos por que o Seu Nascimento se repita Eomein ? Podfi o procedimento de meia dúzia 'infinitamente nos nossos corações. • •«fluir na grande massa das mtilheres-familia qúe vivem unicamente para os seus maridos, Cuis p. «Êstima. para os seus filhos; parà a sua casa ? __ E lião haverá lamberti homens culpados ? <3 ^ CAUSA ;{jma aguarela de Turner ^ avôl’ra,n f ttfuip «âo sei U)es,no se ha nela a anciedade v».T.er-llie qualquer lembrança, na noite memorável cu> fiameivle .dolorida dum desejo que se não alcHn-"|ue nasceu J.-SOS !. . . • -,v ea e se hay.e das paginas divinas do livro divim Os grandes olhos de Kos.ta. que hav.am segunTo, de G-rson, oíi se o alenio iri>iemenie seniid.» q.m amortecidos de Insleza, a dolorosa narrativa do yellio, Fratw-onaCoppée deixou na sua «Bonne Soul- >viv.iram-se de repente; ela lembrava-sa ainda hem ' • ; da grande alegria que tivera no ano passado, ao en¬ r.\.E*90 roançha .crepuscular de sol-posto a hei-''""lrar na lareira aquela pequem montanha de jar em despedida a cidade morta das lagunas, e gigangas maravilhosas. •• V* Como *-U\p misteriosa, icnue e b.anda, que se -Qo-m é o Natal, vósinhn?_pergnnlou.' ■ ' •* C0á«*P atravez da policromia dum v.lral de ve- 0 ancião sorriu Com bondade, lha catedral.góuca, que o tempo lançou de ha —0 natal é um velho... mn velhinho bráncò.é nuiiioipm ru.mu-. . . muito leu amigo como eu !... .Alçnlra-nns n ptoente, mas obriga-nos a evo- K ficou a pensar. Cinco anos tinha a sua neta; lia- car o passado. via três que ela era n Velho Natal daquelH peqiieni- E aquj, ç o passado longínquo, que vem á ta, sol vivo da sua vida qnasi apagada, levanláijM-sfe diente. dessa cjdade rainha, que •> Canaletio ve-ãlta manhã para lhe cobrir de brinquedos rrs sájfÀtfl tm de vtff Je-mar < ar genica' côre> e que Z'en> nlios brancos; e toda a ahgria dela ao rerehè-lôs,; nSò pólvdliou de Oiro tluido e deslumbramentos on-era tanta como a >ua, pelo momento de feliciem esconder de lodo a magesUide caida da Cl- halijjèhle adormeceu no regaço c rilihósO da Úfãltf.V, .d tf de: dos Doges,, soube envolvé-la na palida t uma nuvem de Natais, velhinhos e sorridentes, iiivá- vHpufosa biym,a hlaz e violeta do ultimo acto d« din a sua cabeei la mudo loira. . Crepúsculo (pôr-do-sol da sua gloria) a desfazer Todos traziam ao ombro os mágicos alforges 'onftò se oe* propn^ aguas do >eu Grande-Canal,coi os lirinqiiedns nunca se esgotam; e pousairdie-oé. co¬ tadas de manso pelos gondoleiros, que canian nieçaram a tirar deles tantas e tantas encantallofas suas velhas-canções de ifmof ardente. . . coisas que fariam felir.ee todas as meninas da •jMíí;?’. Duma simplicidade encaniadora de arranjo, lira uma honeca, de rico vest do e chapelinhfo pbiVnfia prodig içáu, só enconlio cr>m ela similai|rosn; um fogãosinho dourado, brilhante corno 1 mmá no difififtmó ntfciciuino de «Azule Piata» de Whis-joia; um belo serviço de louça, lodo pintado dè flOr- . . ■ .....a ... ..iinli.n , I . Anil n PA íliintllit i i« I • I !• A t tler... I e>; uma maquina de costura,. Quanto iWa'!lr‘àha- tuirrini Hcurs. halhar agora, fazer rotipiiihas para a pequenada! ôlí! o Imiiii Je.'iis como era seu amigo, que inafidava tfe -ci-srm iNalais trazer-lhe tanta riqueza de coisas !. ..i! í ISTA-TAL VELHINHO , K ns hons velhinhos sorriam... K Kosita sorria,f.a sonhar. ! i • ;urn A-— Quando, finalmente, Uosita adormeceu no regaço Mal rompia a manhã, ainda lusco-fusco, ahriuiela cárlnhoso da mamã. Úiíia nuvem de, Natais, velhinho-ios grandes olhos admirados. Qti- era de Iodas aqueLqs e soindenles, inv.ohu a sua cab cila, loura como um belezas, de Iodas aquelas maravilhas que ainda-agora arr.diol do Primavera !. .. a cercavam? Que era dos Natais velhinhos? Desapá.- Naquele du» o avOsinin* coiilára-lhe, sentados na receia lodo ! larga varanda ijnú o sol lieqava de oiro claro, a hislo A pequena amuou; parecen-lhe feia a sm coipiuta ria sii.ivissirnã dé Testis. Disséra-lhe como Ele nasceu, branca, achou uma cara estupnla á honeca velha, que nimbado de luz divina, na palha imunda duma gruta,a filava de sobre uma cadeira, e fez até uma caranttf- humilde, petdiii.i entre bravos fragarèdos; conloii-lbeinha de desagrado ao Anjo da Guarda que da parede que dos seus paíz.'S long nqung,atravessando o deserto abria sobre ela as azas prpt-rtrtras.. . Mas uido U-ve e os serras em penosa caravana. Unliam vindo lhos nina ideia e desceu á pressa da cama; procurou Itm- para w ailorar-r-e que uma estrelinha brilhante cor- brar-se como costumavam ve>li-|a e ç^ibrulhajijjp^s ret^ peíu réu. a.guia-los ao lugar onde nascera o lie-a custo num vesínlitu vermelho, saiu pé an,le pó^.fni denior do Miiinlo; falou-lhe das peisegoições que oespreilar... Gli! um vclhiiilin pousava qualquer coiãa Deus Menino sofreu, dos lormenlos que passou a Vir-oa lareira, ao [>é dos seus sapatos brnnros!,.,» gem Màe, jfi.ara o sálvar das crueldados de Ileroles e Não leve mèl": o avô dissera-lhe que o Nt^- dos seus ferozes soldados; e ao fim de descrever, nalal era um velhinho cnino ele... E era; a inca- sua voz trcínula 0^0? ãlrâgcdia sublime do Calvi- ina barba branca de neve, a mesma cára cjjeiV de rogas e de bondade... Rosita esteve quasijíhe |»flo. Sua mulher, franzina e palida como a- correr para ele e dar-lhe num beija os bm»> uma nçooena.lin;ira-se lisica por uin outono ro* dias habituaes; e maio velho saiu por outra p..r inaniico, ao cair das folhas dos iiêgr ilhós.' e uma la;*(h*nvn aimiosamenle para o tesouro que Ili.-jp.e.j.i.iII;, qijç. lhe licou, fugira-lhe'— diziam que I ronJtera—e'ali fnínu ouriln tempo. mima fa-ci- para o Bi'ZÍL. . tM«;ão, num deslunilnamenio, a vêr, a admirar.: Cmn frequência, pela jornada, no ledio 'da remexendo tudo com a ternura com que o av,-.-chuva e dos ventos que lhe chicoteavam iinpie- ro ronta e reconta o seu ouro em montão !. .. Mosanient e as faces duras, crestadas de juveritu- Quainlo sentiu os passos do avó que saia a de e de sr.rrisos—|í»e lembrava a (ilha como o dar o seu passeio matinal, Rosila apanhou lodnseu ull imo amor e perdido hem. aquele mundo de coisas frágeis muna giaml. Era das mais lindas .lo lugar, fresca e more- regaçadae correu para ele num brado irrepri-ua-e de seus olhos negros como um melro no- tmvel do entusiasmo e alegr.a : vinho se entornava mu olhar aliciante de volti- ,— V, o Natal, vôsiaihn, vi o Natal ! Olha quan-ipia. .. Pela aldeia e ao redor da serra, bem de- trts bonitos me Irmixidv.. Tú bem dizias que rertonão se topava moça mais formosa ele era uiA-WH"1,1.o branco e mm|0 meu ainig,. Mas um dia abalara. Fora-se «mm uin vadio t-umu ui i. . . - • - {aldeão para longes terras —nem o homem sabia D.tuii> pires. para omle —um tnallez que a perseguiu e qne mi i| 'ill ol.ríii jum dia a prendeu para o seu amor, queimando- jllie a boca escarlate e virgem com uma torrente de beijos soi lilegos... i NATAL SOMBRIO / ’ i'*1' III0*» 1^/*!*■«)

. AQUELA hora do anoitecer, emquanto o , Vésperas "ede .x.ua,,Natal, sosó aqueiaáqnela norhoraf do anoi- V.f^0)l,*vW é.lV.lvia ..J.. O ''Oinboio w., o .«correio» r yi/waatttm... i.w. .i,-?' mnm ..."••• Ceiitir e ondulíinte—o velho partia. O frio enregelava—e uma névoa baça e im* í} innl is do correio ao ombro, para ":»(*"rl 11 na * detxtiVa esboçar láalraza vila, ‘aMei.V:*' ' ‘ num amontoado de acròpple. . . Tinha sido èin tempos cavador dei Todavia,m . .ainda sp divisava par,a... o alto a torre ehka.hi, mas desde que a cabeça lhe começou a V'"™**. «!»e cortava o ar como tuna lle- braiiquearinquear pe ocaíi-açò lhe chegara,■•gara, entregou- 'ó ' H ^"í/ t'ae‘ ,a -'* * oc «ii» i t iji 111 (> tic Mtci i» uu i rm. 4 f i II,vi , I n. ,< ... „V '"v" i . .1. l.r lan,.,;!-. .Vmhó f.uw «'1|,«'(i3M*l;ie.-. muilM "r’:,c"' *' »“*, «'•"«<>*»»., »lc»i .r,..ulo , (.«. i.iulo ,1» »,ri. mt* .« se •<•«* «l«w floquiiil.i.3 e os 1M...S «I WlVigisoi, ,com Imolo. .Ic ■»;» ;«"•** 4u '"CU5las. e'’"“ »«l»l«clilcS dc fádrôes.'.. Vtrllos eililiuçados. negros e extra- ' ' '.' . nhos cmno personagen.J de novelas tragicas, ro- Uuceu desprendia-se... . um, palor• de inlerjunio. çavam por ele suas sombras inverosi.is e si-í"ma v^ga fosforescência beueí.ca a caminhantes ni-tras —mas cutno o .correio, era homem '$-1-*!™* dah a Pl,uc0 acenaÇa° era tmpeuelra- uliecidoi • i por aqueles, sitios, davam-se, «linas-noi. ;ve| ! tes» e o velho lá seguia o seu deslifto. . . Q.,an- 0 ve!hn !,m,Ca se,,li,a li,",n eom (AVVeZPs ele ouvia o ndetunm das corujas 4 cada vez lropegUeava mais. pinheirais sevenís-£h uivar drainiÀ'Íco dos l“-s^; hos nas gruta- profundas e abismais da serra- ^° sangue lh« estagnava nas .veias ..ma—sem queM..v amirsslísse <1.. passo, mrvrqprtvanf ■i4~ij '* l.l

A falta de orientação no jogo çãn avuha em q»e é reque¬ Koot-Ball 1 por ausência dilin «capitão» foi rente Olímpia deii*Mi< |{i- pvhlenrp. |)o$ espanhóis. fri para Irllio. solteira. proprietária O 111 Part u rjà Í- Fteipan ha mim Zahala n melhor, hem coad- juvadu por A1bant.ua.» ile Vale da S.llir.La, ilesla F.m 16 do corrente, conforme comarca, e na qual n mesina estava anunciado, jogmi-se em Se- j Zamora, o colossal «guai da-ve- 1 requerente prelemle Icbili- viiln o III ilesulio Ué fnot-liall en¬ «les-» esnaiibnl. disso a uni jorna¬ lar-ee «oimo tioica lienleira tre as •equipes» representativas lista autos do dosalio: «<»anl»n«e- de >en ii iiiàn Anlonio Ma- ite Portugal e 'te Espanha. Os lei¬ mos posqiveliiipjiUs por 3 a l,não , liiiel Rolelho, falecido i»o ma¬ tores sabem jã qual foi 0 resulla- iné importando qije o piimi-iro t tado de solteiro, sem tes¬ ,1o ,|(>1 VILA FLOU nos indigna: tratai-se com uma sendo-o, fazem-se na segun¬ ligeireza qne ma is |mrece incon¬ Realisou-se naquela vila, no dia da ou quinta-feira imedia¬ sciência, de um assunto qne tanto j 9, um desafio de fdot-fiall entre ta. importa á dignidade nacional ! os «leams» do «Grupo Dramáti¬ co Vilaflorense» e da «União Ar¬ NOTAS tística Vilaflorénse», ficando ven¬ Miraudela, 5 de novem¬ Os grupos alinharam da seguin¬ cido o «G. Dramatico» por 3 bo¬ bro de 1923. te forma : las a 0. PoiHigal—Francisco Vieira; An¬ O Escrivão do 2.* oficio, tónio Pinho e Joaquim Ferreira; Fernando de Jesus, Filipe dos Saulos e Henrique Portela; Fer¬ ANÚNCIOS Manuel Amador de Maga¬ nando Autonio, Alberto Augusto, lhães Pegado. Balhino, Jesas Crispo e Alberto i Hin. Anuncio Verifiquei a exatidão. Espanha — Znnora; Pololo e Herminio; Samilier,Sanchi) e Peãa; Piera, Speucer, Zabala Alcautara (l.* publicação) O Juiz de Direito, (cap.) e Del Cauipo. ELO Juizo de Direi- Jo>c Manuel Ferreira Macha¬ Opinião de Victor Gonçalves, P ln da Comarca de do- . . ,o capitão do II Portiigal-Espanha : Miraudela, carlo- «Houve cinco jogadores nulos, os rio do escrivão avançados. Dos ifestautes: Portela -- muito bem, e os outros bem no do 2* oficio e uos Uldsuio plano. auloi de justifioa- ihllo odllHO* \> CH..I yp\f a Causa 4

Dos livros Infanticídio nuel Botelho, falecido rw es¬ j tado de solteiro, sem tes¬ tamento, ascendentes nem Há destinos, hn preorde- Estio presas na cadeia de Mirandela duas criadas de descendentes, na cidade do nações para o bem e para o Ouro Fino (Estado de Minas mal. O abutre libra-se no servir, para averiguações so¬ bre o repugnante crime de Gerais, Brazil) no dia 22 de espaço zombando da ponta¬ Dezembro de 1921 para os ria do caçador. A pumba cae infanticídio praticado ha me- zes e que tanto impressio¬ efeitos legaes e especial¬ morta. O tojal aspérrimo mente para receber o espo¬ apenas se agita ao borbotão nou a população desta vila. Informam-nos que uma lio deixado pelo mesmo fale¬ do vento. A florinha desfo- cido, ou o respetivo produto Iha-se. Numas mulheres a das criadas fez graves reve¬ lações sobre o caso. correm éditos de 30 dias fragilidade é um passo feliz citando quaesqtier interessa¬ á orla dos abismos; passam, , dos incertos que se julguem e campeiam no fastigio da | com direito ao mesmo espo- felicidade mundana. Enviem-nos os . lio.para na segunda audiên¬ Outras mulheres, luclan- cia deste juizo posterior ao do peito a peito comsigo seus anúncios, referido praso ,dos éditos a mesmas, assim que o pé lhes contar da segunda-e ultima descambra, na ladeira, lá são que «A Causa» publicação deste anuncio no sorvidas de voragem em vo¬ fáz uma publici¬ «Diário do Governo», verem ragem. acusar a citação « marcar o dade economica praso legal para contesta¬ Camilo Castelo Branco. rem querendo. e moderna. As aiidiencias deste juizo fazem-se no respetivo Tri¬ bunal silo á Praça de Cinco Em Vila Flor ANÚNCIOS d'Outubro, desta vila, nas segundas e quintas-feiras de E’ nosso correspondente JOSÉ CÂNDIDO I1KES cada semana por onze ho¬ em Vila Flor o snr. Antonio ras nào sendo dia feriado; e Carlos CorreÍ8. Solicitador sendo-o, fazem-se na segun¬ Encarrega-se de cobrança da ou quinta-feira imedia¬ ta. de dividas, inventários, re¬ querimentos para registos Carnaval criminais e todos os servi¬ Mirandela, 5 de novem- ços judiciais. brp de 1923. Consta-nos que o M.F. Escritório—Praça 5 de Club tem para o proximo j Outubro—MIRANDELA. O Escrivão do 2/ oficio, Carnaval um numero de sen¬ sação no seu programa de Manuel Amador de Maga¬ festpjos. lhães Pegado. Será verdade ? Anuncio i Verifiquei a esatidào. ( (2.* publicaçlto) z '( 1 * ' ip| tfl r ‘ O *9 Mirandela Foot-Ball Club O Juiz de Direito, ELO Juizo de Direi¬ Tomou posse a nova dire- P to da Comarca de José Manuel Ferreira Macha¬ do. cçâo do M. F. C., assim cons¬ Mirandela, carto¬ tituída : no do escrivão do 2.* oficio e nos I Presidente—Hilário Oso- autos de justifica¬ rio. t ção avulsa em que é reque¬ ■ Cartões de visita rente Olímpia de Jesus Bo¬ Secretario—José Pires. Iropriraoni-ao nesta tipografia Tesoureiro--David Pires. telho, solteira, proprietária coro porfeiçlo e nitidez, por pro- Vogais—Ma rio Morais e de Vale da Sancha, desta Manuel Cruz. comarca, e na qual a mesma ços relativamente bar atos. requerente pretende habili¬ A mesa da Assembleia / tar-se como única herdeira --— Geral foi reconduzida. de seu irmão Antonio Ma- «,A ^4* V Mirandela, 18 de Janeiro de I92i Xuwcro 21 _,í^_£A . mi i>a

BI-lE\SAK10 HK Erfilnr kili DESPORTIVO ARTtll PEREIRA

i ji,r" i _I,;** .K)bt>5»iO til) 81 Irio) O .KltOf DirdcçãQ de-DAVID PIRES e MAKUEL MORAIS . -síím» «»p -oVsh silnl Proprtdade ia Emprtia A CAUSA , »l“ Redacção e AUroinrstração^-RUA DA REPUBLICA

MI RANDELA COMPOSIÇÃO E IMPRESSÃO-T IP. NEVES—MIUANDELA , ; . ■ ;...T-,--rT .-, Ví lio para realisar essa explen Vida Nova! dida obra que colocaria Mi¬ 1924 randeia a par das terras mo¬ on o r mal' í; dernas e progressivas do paiz? A’s forças vivas, áln* Ano novo ! Ano novo ! JEHá á Uo.pte .1*,» Mifamlé- das á rotina pelo egoismo ? •C(£ftllU>3 bif.'! }|jtnl iMtvi la Fitilho a sua tíovà Díre- Surgiu para a Vivia, mai$ Não. que era tempo per¬ um ano, emquanto outro se cçào. Os nomes que a cons- dido. Dirijamo-nos á Cama- perdeu no rolar intérmino do lilnem, lodos de bons spor- ra Municipal : Tia nossa ve¬ tislasque á causa leem da*- reação ha homens inteligen¬ doo melhor do seu esforço, tes, espíritos «lo seu leuípo O aho novo foi sempre permitem-nos esperar que a um motivo de esperança nas que conhecem o papel es¬ sua açção se fat á.seiilir rapi¬ sencial da Educação Física almas z nos corações. damente, em medidas enér¬ 110 revigoramenlo dos Poy.os gicas que acabem com o es- Todos jnígam que com o e que—estamus çerlos —far lado de vergonhosa deca¬ novo ano começa vida nova, rào tudo quanto llies seja fodos supõem que com máis dência sporliva a que a nos¬ pos-ivel por esse empreen¬ um ano verão satisfeitas as sa terra desceu. dimento civilisador. suas ambições e realisadosos Vai decorrendo a época de E* preciso trabalhar. E’ seus sonhos—e pobres da¬ fool-ball — do popular foot- prpciso agitar, sacudir, cha¬ queles para quem a ilusão já ball, que em Ioda a parle se mai á vida sporliva essa.oio- não existe e para quem um pralica com extraordinária cidade decadente que por novo ano venha tornar so¬ animação, e enr Mirandeia ahi arrasta tuna vida sem mente mais antigas as ruina ainda se não jogou um úni¬ gramlesa e sem Ideal, e tor¬ irreparáveis dos seus caste¬ co desafio que lai se pudesse na-la forte, vigorosa, digna los ! chamar !. . . — torna-la na «mocidade he¬ 1924 apresentou-se com O atletismo que um ver¬ roica e bela» que o Poeta um lindo e acarrciante sol dadeiro lioinem de sporl qniz cantou ! doirado e o dia primeiro foi radicar entre; nós, trabalhan¬ Ao trabalho, pois, sem talvez uma $oa promessa pa¬ do com exemplar dedicação, desfalecimentos—e contem ra a Terra. está Completamente abando¬ sempre com o modesto con¬ Será este ano melhor do nado, porque na nossa lerra curso da «Causa». que os outros seus irmãos ? parece qtte, desoladoramen¬ Nós fazemos votos para te. só os uians exemplos fru- que seja o inicio duma nova lilicam e se propagam. Atletismo «ra ideal-^—tcrminando as lu- Na época própria, apenas •o^u onsnn—*insDiMi 1 ctas entre os homens, esta- se realisou uma prova de na-* Em Maio proximo deve belecendo--se a paz nos cora¬ lação-e essa ainda orgánisa- realisar-se em Madrid o I ções, .e unindo-sç os povos dá pela «Cansa»—que os P.orliígnl-Espiniha em atle¬ num infindável e perfeito am¬ clubs nada fizeram tismo. • plexo de amor. .. f' lmpòe*se como de neces¬ Consta que irâob a Esp-a- sidade absoluta; a constru¬ nlia 25 atletas, sendo a éaui- ção dum campo de jogos. A pr. acompanhada pelo snr. tjtlém devemos ptídir auxi¬ Nobre- 0 uedes. -A- CAUSA

Aenlrovísta da acliialidaJe uma instalação confortável e atraente da séde do Club... 0 nosso numero do j\?aíal —Que ma is ? O novo presidente da di¬ — Parece-lhe pouco... Foram justamente aprecia¬ das pelos nossos leitores as recção do Mirandela F.CIub, E mais nada sobre o as¬ o nosso amigo Hilário Oso- sunto nos disse o novo presi¬ belas ilustrações que A Cau¬ rio, era a pessoa natural- dente. sa publicou no Natal, devi¬ das ao lapis do talentoso pin¬ mente, ipdicada para nos di¬ Hes non verba—parece que zer alguma coisa sobre os é a sua divisa. . . tor e nosso amigo sr. Salva¬ prop.ositos que tem em vista dor Júnior. a mesma direcçáo, que tão Ao distinto artista, bem co¬ bern acolhida foi no nosso mo aos nosáos presados cola¬ meio desportivo. CRÓNICA boradores restantes agradece¬ Não foi sem sacrifício que mos por este meio, mais uma o sr. Hilário Osorio tomou RIMADA vez, a sua valiosa colabora¬ ção. . ‘ [ cont,a dos destinos do M. F. Do vez em quando é preciso, C., pqfs segundo ele proprio PVa n-to sermos maçadores, reconhece, para se fazer a Dar versos junto com prosa obra necessária e regular que Aos nossos caros leitores. a nossa terra exige, é preciso Cuidado! E’ passado mais um ano ! grande dispêndio de tempo, E, cumprindo a sua sina, A ponle da Mirandela coisa que lhe escasseia. «A Causa» cá continua ameaça rui na. Vendo porem a insistência Prégando a sua doutrina... Já repararam os funcio¬ da colectividade para eleger nários competentes no des¬ o seu nome e a instancias de Recomenda o futebol, As paralelas e alteres... nivelamento nssóinbroso que vários, assumiu por fim a Aconselha todo o spqrt se nota nos primeiros arcos? presidência do Club. Aos homens como ás mulheres... Aqui fica o sinal de alar¬ Pedimos-lhe ha dias umas me. impressões para «A Causa». E alem do sportivo assunto Os nossos leitores com cer¬ «A Causa» também regista Os casos sensacionais teza devem apreciar o que a Que se lhe ofreoem á vista. nova dçre.çção pensa da obra Nota oficiosa a reafísaf, è sobre o assunto Constata hoje, por exemplo, \ Com grande satisfação A Direcção do «Mirandela deu-nos Hilaiio Osorio uma F. Club» convida os socios rapida enfrevista. Que o valioso M. E. U. Já tem nova direcçáo. jogadores de foot-ball que — Qual o seu programa têm em seu poder camisolas na preíidencTa do M. F. C. ? Assumiu a presidência, pertencentes á equipe do mes¬ f— í?Of emquanto pouco lhe Entre palmas e vivorio, Um desportista de fama, mo, a fazer imedjatamente a pòsso dizer.!. O amigo Hilário Osorio. sua entrega. — Porque P Avisa-se também que^stá —Ainda não reuniu a di- Aguardemos todos, pois, aberta a inscrição de jogado¬ recção.f. A futura obra de Hilário, res de foot-bail, devendo red- —Mas o seu plano. , . Que tem, segundo noB consta, Uui programa extraordinário... Iisar-se no proxiroo dia. 2.8 o —Ah! é bom. Assim nos primeiro treino e ficán jo .ex- auxiliem. . . Boc Age. cluidos dos «teams» todos os -‘-‘Toddè devem coadjuva- que não fizeran) a inscrição lo. ' até aquela data. — Espero isso. Péde-rse a todos ‘os asso¬ —Mas diga-nos alguns dos BAILES ciados que satisfaçam ponta- seus projectos... mente a importância das suas Realisaram-se nas noiles quotas, porquanto a Direcção —-Já pjUe tanto insiste, ohi de 31 de dezembro- e 5 de vai o primeiro.. . ver-se-ba obrigada a exone¬ janeiro, dois bailes no salão rar aqueles cuja divida este¬ -Qual ? de festas do M. F. C., pro¬ —Intensificar o máximo, ja em atrazo superior a dois movidos pelos Bombeiros Vo¬ mezes. dentro dos limites da nossa luntários. terra, a pratica de todos os Um esplendido sextelo O Presidente da Direcçáo, desportos. executou um variado repor- .tthtEnb u.n i,' torin, datiçaudo-se' animada- Jlilario Osorio. — E, ao mesmo tempo,tra¬ meule alé ás 5 horas da ma¬ balhar-'quanto se pífder para drugada. 3 Ji. CAUSA

vel. . . «e as rodas do char-á- Não obstante o bom trabalho Melhoramonlíis locais bancx fossem de borracha.’ de Amélia Rey Colaço, Angela Felicitamos n empreza pe¬ Pinto, Anlonio Pinheiro, uma la grande ideia posta em grande parte do publico não Está em reparação o pe¬ pratica. qiiiz exiiôr a sensibilidade x daço de estrada que vai da scenas tão violentas, preferindo ponte á estação. ficar em casa, hnrgnezmente ins¬ Este concerto impunha- talado, talves a ler as paginas se . Foot-Ball verdadeiras do.. . Primo Ba¬ A calçada estava cheia de zilio, que Kça de Queiroz tão poças, perigosa para o tran¬ D* visita ao nosso pniz artisticamente velou com «o sito • indecente para uma tem jogado em Li>boa o manto diafano da fantasia*... vila como a nossa. «Sparta» , notável grupo Em compensação nos últimos Entretanto uma parte re¬ tcliecn, lido como o melhor domingos o *1.* de maio» não parada que está de novo aber- ! da Europa Continental. tem tido mn lugar vago, tanta ta ao publico, já tem gran¬ O Sparta nos diversos en¬ é a gente que quere ir vpr os des vestígios da passagem de contros com os grupos por- quadros simples e doces dos Fi¬ veículos pesados. tuguezes dominou sempre dalgos da Casa Mourisca. Quere dizer: dent ro em com grande superioridáde Nestas spssões até houve uma pouco, a estrada ficará como dc j"gn. réprise de musica—não de gra¬ dantes. # mofone mas de piano, coisa que Pena é que, a fazer-se uma a empreza nunca se lembrara reparação desta ordem, não Realisa-se no prpxiino dia de oferecer aos espectadores,ape¬ se faça em condições ma is , 20 o encontro Porto-Lisuoa, sar de l-r o instrumento á vista. solidas c duradouras. para o que as respectivas Bom é que este recreio >e selecções se têm treinado mantenha. # activamenle. Em qualquer terra civilisada Emqnanto não vem a luz não se encontra um cinema sem electrica, vamos lendo para musica. entreter mais um ou outio Cinema lampião. Um que era absoluta ne¬ Aló que emita chegou á nos¬ Os «Ford» cessidade instalar, foi o que sa terra a vez de ver passar, no agora se colocou na grade á écran do «L* de maio*, algu¬ A fabrica de aulomoveis esquina do teatro i.* de mas fitas portuguezas. Ford produz 49 °/0 dos au" maio. Nas luas sessões do Amor Innmveis da America. Poucas vezes o fiat lux tão de Perdição a casa esteve com- Nos dez primeiros mexes necessariamente se procla¬ pletamenlc cheia. ■ dõ ano passado fez 1.639.374 mou. .. A assistência emocionou-se | carros. A noite é a grande aza ne¬ deveras ante o desenrolar do ri- gra que envolve, a cada pas¬ nedrama e muita gente que des¬ so, o crime, a desgraça, a conhecia o romance do genial pouca vergonha... e assim Suzannc Lcnglen suicida, neste tempo de egoís¬ I , , , . A • ... r{ *» 11' t . . com uma luzinha indiscre¬ | ' * • 4 J . ' r. ... J mos e de interesses, ficou ad¬ Esta notável tenjsta fez a ta, é provável que muita mirada com a paixão mortal da sua reaparição ein Cauues, gente não se utilise das pa¬ freira de Moncbique e com o no torneio que aclualmente redes dum teatro, podendo sacrifício imprevisto de Mariana ali se disputa. ir a lugar mais proprio cum¬ —a amorosa que um derradei¬ prir os seus deveres. ro beijo fez lançar nas aguas Grandes porcalh&es ! glaucas do oceano... As sessões seguintes, em que Rui da Cunha * * . . {Oforní*.q o li v correu o film Tempestades da Rcalison-se no passado A mala da corrida para a Vida, foram também muito Torre de I). Chama, acaba concorridas. dia 14. em Lisboa, a estreia Logo, porem, nas 6 partes do do film portugUéz «Rei da de pôr de parle a elassica Força», do qual é principal corneta. Primo Bazilio, a empreza viu, O novo processo agora ao contrario, que nem metade interprete o conhecido alle- j ta professor Rui da Cunha. usado émn arreda, que alem da casa se ocupou. Dois ou Ires de ser moderno sempre ilu¬ camarotes e orna plateia fraquís¬ de e lembraria um automó¬ sima. 1 .A. CAUSA

Recebemos a sua caria e jun¬ publicar as suas produções so¬ to os seus versos. bre modas e bordados. Não os publicamos por que j-jv—r-Ji-rs- -1 -.J13 são muito extensos... e insí¬ PERDEU-SE pidos. Um anel com uma foto¬ BAGAÇOS Dedique-se de preferencia a grafia. Gralififla-se a pessoa DE exercícios fisicos e deixe as mu¬ que o «entregar, a Manoel sas em paz. Cruz, casa Augusto Pires.

Inimiga de a A Causa» — AZEITONA Mirandela. Casal de azeite Não spja petulante! Vendè«*e em Avon tos, Não Ibe respondemos á letra concelho de Mirandela. Compram-se porque não ligamos importân¬ Falar com Anlonio Casi- cia. miro Cabral. quantidades Se somos «disparatados», a menina nem sequer sabe onde 7s EMENTES ao melhor preço tem a ponta do nariz... Vende-s.e toda a qualida¬ de de sementes. Papa-Sêca—* Mirandela. Genuína semente de cóu- Muito obrigado pelas suas pa¬ ve-penca (troncha)1 da me¬ mercado lavras, mas não podemos satis¬ lhor qualidade l rasmoiila- fazer o seu pedido ainda desta ria. Pedidos á Mercearia Mo¬ vez, por absoluta falta de es¬ derna— Francisco Ferreira Falar com paço. — MIRANDELA. Joâo Jeronimo Teixeira Helena—V a I paços. A Farniacia Salazar, Snc. Encontrará o que deseja no Participa aos ex."*' clien¬ Gerente da proximo numero. tes que acaba do mudar as suas instalações para a Rua Fabrica de Remoagem de Colombina—Vila Flor. da Republica, junto ao esta¬ • Bagaços Embora «A Causa» trate de belecimento do snr. Simão sport, teremos muito prazer em Costa. MIRANDELA Resultados constituem provas “SHELL” «ajkomma “SHELL” «A Prova «Derby» ganha com Gazolina e oleos SHELL «GrandPrixdeBoulogne» ganha com Gazolina e oleos SHELL. «Circuito Aereo Britânico» ganha com Gazolina e oleos SHELL. ;■ ^ I ’ ATRAYÉZ O ATLANTICO AO JAPAO ATRAVUZ AFRICA DEPOSITO EM MIRANDELA 2.® Ano Jliramlela,31 de.Janeirodei9'24 Numero 22

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Etiilur BI MENSARlif ARTUR PEREIRA DESPOttTIVO IWAT, ABU li , . . Direção de-I)AVIb PIRES e MANUEL MORAIS

Propriedade da Empreu A CAUSA

RedacçSo e AdmíiuslVaçsl—RUA DA REPUBLICA oaht< hr+rrr; un COMPOSIÇÃO E IMPRESSÃO—IIP. NEVES— MIRANDELA

T" UM PROBLEMA VITAL Teofjlo Braga E’ necessário que Mirandela tenha Não podíamos deixar de re¬ um campo de jogos sportivos gistar a perda nacional que foi ; m a morte de ‘féòiiiò Briga,» Esta afirmação qne nada de reparador insubstituível assombroso obreiro do Pensa¬ djis taras acumuladas de g-eí •{ mento e uma figuru das raais tem de anojada nem dc es¬ elevadas da Pdtfia Portugúezai quisita, vai conlu io—é- qua- ração em geração, que hoje O eminente poligrafo e gran¬ si certo—fazer aflorar meia pesam sobre nós como uma de republicano, da estirpe inte- . diizia dè sorrisos desdenho¬ herança de chumbo—e qué lectual dos dissidentes de Coitp- sos aos lábios de outros tan¬ amanhã, se não conseguir-, bra, foi o maior historiador dq mos reparar a nossa deca¬ nossa literatura. tos presados leitôres... A bibliografia completa das Porque nós acreditamos dência fisica, irá pesar sobre suas obras é das mais vastas. que, infelizmente, ainda ha os nossos filhos, mais esma¬ Escreveu durante sessenta quem não compreenda a uti¬ gadora ainda ! anos, infatigavelmente, dedican- Isto compreende-o já mui¬ » do-se ainda por ultimo a um lidade do spprt, e creia sin- trabalho para o pentenfl^io de CeTamente qiie ele apenas ta gente, e os poderes públi¬ Camões—o típico a quem ja de¬ é bom para divertir rapazes cos até ha pouco inteiramen¬ dicara paginas enormes. desocupados e ricos bastante te alheiados do assunto, co¬ Referindo-se ao austeço de¬ para poderem estragar calça¬ meçam a interessar-se por mocrata, disse Ra malho Orti-4i gao: «Tcotiki Braga é' o tipo do* quem Julgue o fóót-bal! ele vivamente. De resto o mais perfeito do obreiro bene- um jogo estúpido e perigoso ! contrario não seria rasoavel, merito e do cidadão utiW. por causa das caneladas; o porque, hoje, uma terra or- Exaltemos todas' a memória box, uma coisa diabólica e gulha-se da sua élitc sportiva do genial vulto portuguez, pois selvagem por sairem ás ve¬ tam legitimamente como dqs com o desaparecimento de Teo- seus intelectuais ou dos seus filo Braga podemos incontesta¬ zes umas gotas de sangue do I h > i y velmente dizer que morreu um nariz dos contendores; os sal¬ arustas. Homem dos maiores de Poftu- tos, um exercício pernicioso Um az de foot-bail, um gal. pela possibilidade de cair mal verdadeiro az internacional e torcer um pé; e a naiação tem mais aura do que um rei terrível pelo risco assustador e gosa duma autentica, em¬ das constipações. Sim, ha bora efémera, celebridade Atletismo quem julgue o sporl uma mundial... E Mirandela — brincadeira de mau gosto sem porque não?—Mirandela ain-/ Informações pdrtictiWes ma* da pôde vir a dar algum des¬ que reputamos seguras, dizem- outra finalidade que não se| já divertir a seu modo aque¬ ses assombrosos virtuoses da nos que se anda em negociações bola; mas para isso, é para a vinda a esta vila dum les que o praticam; ma-tam¬ bém ha—e vai sen lo, por fe¬ necessário que tenha um cam¬ club do Porto que alem dum po de jogos. j sarau desportivo faria um tna- licidade, a maioria—quem tch de fool-ball com um leam reconheça no sport as suas Porque, emquanto o não loaal. ’ i! ver.dadciraa qualidades de tiver, trabalho baldado é o Se uào é verdade... revigoradur físico das raças, nosso em querer tornar a en- -A. CAUSA y\ i £ * * fermiça planta do sport lo¬ de frngica não surgiu no j cal numa arvore viçosa e écran. Dos livros lobusta; como ha-de o foot- Para que se faz islo ? ball, por exemplo, desenvol- Ha lagrimas que leem um ver-se, sendo os treinos (ei- j como pudor e recaio que é tal¬ tos num campo pequeníssi¬ Se a sessão leve um aspe¬ vez o medo de serem mal ali¬ mo, sem condições absolii- cto revolucionário, lambem I viadas. tamente nenhumas para tal leve dm aspecto amoroso 0 chorar do homem ha de efeito? Como hão-.le os nos¬ inleressanle. ser assim, ou ficará sendo mi¬ sos jogadores melhorar a sua A menina X nem por isso serável alardo de sua feminil técnica, atualisar a sua fôr¬ deixa de Jlirtar descarada- fraqueza. ma, sem nunca se defronta- *j mente com o Z. e a menina rem com jogadores de clas¬ Y., emqdaulo o Rocha mn- Camilo Castelo Branco. se, que possam trnzèr-lnes ilava as películas, esteve sem- | ensinamentos? E como hão- pré com sinais convencionais de deslocar-se até Mirandela i para o W. teams de categoria, se Miran- j Nào repararam ? Foot-Ball dela não pòssue um campo j i,;flORTO —LISBOA^/"1 vedado cuja bilheteira possa | ocorrer ás despezas da des¬ O X., que não- conseguiu No campo da Pálhavã, em locação, hoje tam considerᬠno Rocha & C.a cadeira se¬ Lisboa, realisou-se no passado veis ? guida á da menina dos seus dia 20 este importante desafjo, Pensando assim, foi que sonhos, sô apareceu tarde na primeiro dos dois em que ó dis¬ nós’ concluímos: è necessário sessão. putada a laça Inter-Cidades. 0 que Mifándela tenha um Ficou num lugar verda¬ resultado, contra a espeetaliva campo de jogos sportjvos. E deiramente apagado. geral que atribuía grandes pro¬ «A Causa» vai ter a honra de E esleve l riste e sempre babilidades de triunfo á sele.- iniciar os trabalhos para que silencioso, só por causa dis¬ cção lisboeta, foi utn empate de tal aspiração seja realidade. so. O-O.' «A Causa» vai fazer uma es- E’ andar tnais a lempo ! Kspera-se com grande inte¬ pecie de inquérito á opinião resse o segundo jogo que dará a publica; procurará ouvir os um dos grupos a victoria defini¬ representantes da Camara A sociedade elegante co¬ tiva. Municipal, do Comei cio, da meça a faltar no i.°de maio. Industria, do Funcionalismo Porque? Brevemente virá ao Porto jo¬ Publico, da Agricultura, etc. Uma nossa gentil leitora gar com o F. Gi do Porto, o» E se essas forças marcantes disse-nos ontem que não Sporling Club de Portugal, Cam- da localidade derem á nossa voltaria ao cinema, pelo peão nacional de fooUbalí. • ■ ideia o apoio que merece, simples motivo da desordem Desde a final do Campeonato grandes psperanças guarda¬ que lá impei a. de 1921-22 que o Sporling não mos de que elá será um fa¬ E assim muitas outras. vinha ao Porto. cto. Feche-se então o 1.* de Maio ! Antes não haja mais ses¬ te soiu' i <

CAUSA 3

midn nevoeiro qné fizera de rignrosamenle mascarado... nuinbra macabra—e quando — Bravo ! algum sócio se dignava tra¬ manhã, dissemos: balhar nos ditos aparelhnsjà — l)á-nos uma entrevista? — E bela musica ... — Fina entrevista . . . -De róra ? gente linha a impressão ar- —Não. daqui. Um aulen- ripianle ver «1 e uni suicida- — Sim. .. Madenmiselle X., sorrin¬ lico jazz-band. . . vel em exerr.ioiua da sua cu¬ —Muito tios conta l riosa especialidade. . . do com a graça caracteiisli- Pois todos estes inconve¬ ca do seu sorriso, fez então: — Ainda não é tudo... — Vpcê está doido 1 —Diga o resto ! nientes e os muitos mais Mademoiselle X não quiz que havia, acabam de desa¬ Nós atalhamos: parecer. Ordenou a Dire- — Doido, porque? falar mais. Sorriu de novo com os cção do Club que a Wisard —A mim só me entrevis¬ funcionasse—e agora Indas ta n Z....—e pronunciou seus lábios rubros de papoi¬ com sentimento um nome la, entremostrou uns (lentes as noites, aquilo è claro co¬ brancos de nenúfar—e quan¬ mo o pi oprio S d. que não reproduzimos, fácil Apoiamos com toda a al¬ de adivinhar de qoein seja. do lhe fizemos nova pergun¬ ta que ela julgou indiscre¬ ma a decisão tomada. —Não brinque... Uma Direcçâo que arran¬ —Já disse, não insista ! ta, n nossa gentil entrevista¬ da apenas murmurou deli¬ ca a sóde das trevas para a •—Então... — Vá bater a outra por¬ ciosamente : luz, é uma Direçção beue- —Não seja maçador ! merita. ta... Muito bem l — Mas nunca entrevista¬ mos uma menina... e vocè I era a tal que podia dizer VIII OLIMPÍADA EM FIIANÇ.A qualquer coisa para A Cau¬ sa... Começaram a 25 deste mez em Çh.vnonix (França) os sports Mr. Henry Pallie Alio Co¬ —Para A Causa f de Inverno com que são inicia¬ missário de Èduc >çào Física c —E’ claro... dos os Jogos Olímpicos de 1624. Sports junto do Ministério da — Ali ! isso sim ! mas não São desenove as nações inscri¬ Guerra, acaba de ser reeleito ponha là o ineu nome... tas. Portugal não concorre aos para este cargo que tem desem¬ —Prometo. penhado com grande proveito —O que quer saber ? sports lio.gelo. do desenvolvimento sporlivo do —Vai aos bailes de Car¬ 0 campo de patinagem de Chamonix. com 36:000 metros seu pai*. naval ? quadrados, é um dos melhores —LS estou cahid» 1 , do mundo. —Vai a todos? A entrevisto da aclualidade —Cojn certeza 1 —*-*-»♦*«.-*-*— —Primeiro... —No domingo magro vou Sabem vocelencias quem ao teatro 1.* de maio. CAIXA POSTAL uos deu a entrevista de ho¬ —Depois... je ? — Ao Mirandela F. Club. Talvez não calculem. Não Dançarina —Mirandela. — E segunda e terça ? foi um polilico de destaque, Nada lhe podemos dizer aô —Na segunda e na terça ccrlo sobre o assunto. não foi lambem um despor¬ de Carnaval, os dias do ano tista notável, íoi simples¬ Consta-nos no entanto que que mais espero e em que por esta semana o caso fica re¬ mente uma gentil leitora da tnai.s me. divirto, não vou... Causa que nos deu o prazer i solvido como vncê diz, que c a —Não vai ? de se deixar entrevistar. melhor forma dos bailes de Car¬ — Sim... não vou a bai¬ Antes de mais nada, de¬ naval serem concorridos. les públicos. vemos registar que a entre¬ Conquistador—Bragança. vista não tratava da ampr e —Fica na cama ? —Também eu queria ! Agradecemos a sua carta. por isso se realisou á vonla- : Quanto ã vinda aqui no Car¬ de, á luz clara do dia—a Vou para casa da minha amiga Y.. .. naval das meninas a que se hora diferente daquela em refere, podemos informa-lo que que mais vulgar mente as mu¬ —O quê ? lheres são entrevistadas pe¬ — Estão projectados dois veem. Por isso não deixo de apare-- lo coração dos homens... grandes bailes por convi¬ Depois dum banal comen¬ tes. .. cer. —Não sabia ’ tário ao liudo sid quo recom¬ A tkta—Mirandela. pensava a paisagem do hu-1 — Fique sabendo... tudo mii -A. CAUSA Mirandda Foot-Ball Club

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fSW/.fHlV tSiTi CARNAVAL PROMOVIDOS Pelo M. I". Club é pela A. S. M. dos A. Mirandelenses 4 / DiAS 24 DE FEVEREIRO, 2, 3 E 4 DE MARÇO DKCORA§ÕÊS Dli FANTASIA 7 ÍJ u < r.ogo^ao oqffiJEp rnu JAZZ BANI) . âBTISQS £AMiYAUSMS INTFRMEZZOS COMICOS

Tíi •tQfTJ tWí» Resultados «•imstíliièiu provas “SHELL” «wamwmwa “SHELL” «A Prova Derby» ganha com Gazolina e oleos SHELL «GrancíPrix de Bouíogne» ganha com Gazolina e oleos . SHELL, «Circuito AereoBritânico» ganha com Gazolina e oleos SHELL. ate AUSTRALIA ATliAVKZ ÍJ ATLANTICO AO JAPÃO r $ H E L L ATRA V1.Z AFRICA DEPOSITO EM MIRANDELA

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1" \BO Siraiulela, IH de Fevereiro de\U\ Numero 23

Editar Hl HtVSUU ) MSWKTiVO IRTUR PEREUIA

pirerçio de—DAVItt 1’IUES e MANUEL NOHAIS

PrsprteJade da Empreia A CAUSA

Redacçâo e Administração- RUA DA REPUBLICA ; MIRA ND ELA COMPOSIÇÃO E IMPRESSÃO-TIP. NEVES-MIRANDELA

UM PREBLEMA VITAL mindrt de Castro, recebeu- nos amavelmente. Pergiintamos-lhé : —Qual a opinião de V. E’ necessário que Mirandela tenha Ex.* sobre as probabilidades de se conseguir a construção um campo de jogos sportivos dum Campo de Jogos Spor¬ tivos P —A minha opinião c oti¬ Fala o Presidente da C. E. da Camara Municipal mista. Julgo que alguma coi¬ sa se deverá conseguir. Quando resolvemos abot- Á nossa ideia as costumadas «—Estará a Camara na dis¬ dar este assunto, de cuja ulia dificuldades insuperáveis—e a posição de auxiliar a creação importância cada vee esta¬ colocarem-na de parte como desse Campo ? mos mais convencidos, nSo irrealisavel, sem mais forma- —Com certeza, pois é um guardavamos grande espe¬ | lidades... Enganamo-nos. plano de vasto alcance. .. rança de conseguir interessar Confessamo-lo com satisfa¬ —E que auxilio entende por ele o publico sportivo da ção. O publico sportivo in- V. Ex.* que a Camara pode¬ nossa terra. Esta franquesa ■ teressou-se vivamente pelorá dispensar á realisação des¬ não deve melindrar ninguém. magno assunto—e a prova te projecto ? Nós bem sabemos que em ; ' está na quantidade de opi¬ —Pecuniário, a meu vêt*. qualquer roda em que se fa¬ niões, de conselhos, de pro¬ —Pessoalmente, V. Ex.% la de coisas sportivas, a ques¬ messas de apoio que nos che¬ apoia a nossa ideia ? tão do campo vem frequen¬ gam ás mãos. Não podemos, —Apoio com éntusiasmo.. temente á baila, e, todos são è claro, publicar tudo quanto Reconheço que a sua realisa- uma só voz a dizer que se¬ nos escrevem. Mas todos os ção,seria um belo melhora¬ ria de alta vantagem a sua alvitres serão ponderados e mento para Mirandela. Um aquisição; mas logo que do todos os auxílios aceites com Campo de Jògos é a primeira lado dalgum mais pessimista entusiasmo. condição para a nossa terra começam a surgir de enfiada Faremos tudo quanto nos se integrar bem no movimen¬ as dificuldades insuperáveis, seja possivel por dotar Mi¬ to sportivo que por toda a logo se calam, muito mur¬ randela com um campo spor* parte se está desenvolvendo chos concordando que não ! tivo! magnificamente!... vale a pena pensar mais em Ajudem-nos ! -—Como deveriam iniciar- tal—e ficam-se parece, na se os trabalhos para a obten¬ tranquilisadora convicção de ção de fundos e a quem com¬ que fizeram tudo quanto po¬ No cumprimento do pro¬ petia, na opinião de V. Ex.*, diam para que a obra se rea- grama que nos impuzemos, a iniciativa desses trabalhos? lisasse. fomos ouvir o snr. Armindo —A iniciativa dos traba¬ Foi por isto que nós, ao de Castro, Presidente da C. lhos deve partir dos dirigen¬ lançarmo-nos na primeira ! E. da Camara Municipal. Era tes do sport local, nomean- tentativa seria para resolver i preciso que fosse uma voz do-se depois uma comissão tão momentoso problema,an¬ ! oficial a primeira a falar no de diversas entidades para tevimos os leitores a opòrtm nosso inquérito. . O snr. Ar-- tratar da aquisição do Campo. .A. CAUSA ©

Despedimo-nos, para não CRÓNICA RIMADA —Conte... roubar mais tempo ao no>so — Quatro esplendidos bai¬ entrevistado, agradecendo* i les e contratamos .a «Com¬ lhe as suas palavras anima¬ panhia Universal Ramboió- doras. Para o proximo nu¬ Recordam-se vocelencia* Sportiva» que se apresenta¬ mero de «A Causo» ouvire¬ Do dia cinco passado P’ro qual tinha o reportorio rá em cada baile com nume¬ mos um representante do co* O Carnaval decretado ? ros de sucesso ! mercio. —Quando chega a Com¬ II panhia? —Deverá desembarcar no Quem se n5n ha de lembrar I palhamovel (2 11. P.) de dia Pesos e Alteres j Foi um dia enoxntador E apesar de ser inverno 23, na estação Gabriel Ba¬ tista, trabalhando aclual- Albert MaeS, levíssimo, cam¬ Ató sentimos calor... menle em Vale Bom dos peão de An^ers, acaba de bater III Figos... o seu record do jelé á esquerda, —Quais são os principais fazendo 72 qúilose meio. Este Que pena que a varia gente numeros ? atleta apenas conta 17 anos. (Dizemos isto com magoa) NSo seiuisHe o roportorio, —Os Fortes e seu Char- NSo seguisse o «Borda d’Agua» t lol, com autênticos traba¬ lhos sportivos; o Barão Ba- Quere V. Ex.* passar bela¬ IV kocos.nos seus notáveis equi- mente as noites de 24 de Fe¬ Todos esperam por Março 1 jbrios; os reis do riso, Qui¬ vereiro, 2. 3 e 4 de Março ? P’ra fazer o Carnaval ca e Salusliano; e finalmen¬ Vá aos bailes de Carnaval ao j E nito vêem que esse mez te a apresentação dos cele- Mirandela Fool-Ball Club. E’ todo de temporal. | bres cães compdiantes I — E que mais ainda ? V —A parte musica! será Cairá chuva e graniso, ! executada por uin quarteto “A Causa,, Fará neve o fará vento, texeco-isselovaco e os es- E sendo, em fim, terça-feira pectaculos são sempre varia¬ Compram-se nesta admi¬ Será um dia azarento. dos. nistração os nnumeros 14 e VI —Não é o «conto do vi¬ 16. Pagain-se bem. gário»? Melhor fôra pois, leitores, —Não 1 Levar a cabo o Entrudo —Podemos dizer isso tu¬ No passado dia cinco, do aos leitores de «A Cau¬ Jogos Olímpicos I Macio como um veludo. sa» ? _ / v i Continuam a dispular-se em VII —Podem dizer isso mes¬ Chamonix as provas de inverno j mo e podem dizer lambem que constituem o lever de ri- Todavia, e nSo obstante que o programa pode sar al¬ O que aqui deixo exarado, terado. .. por qualquer mo¬ deau dos Jogos Olímpicos de j Deus queira que o Carnaval 1924. A’ frente da classificação Não seja Entrudo... molhado. tivo imprevisto I por nações manteem-se a Fin¬ lândia e a Noruega. Boc Age. BOX Atenção! Aonlrevisla daacluaíidade 0 niatch Firpo-Spalla Vai realisar-se e*te importan¬ Por toda a parle agora fa¬ te encontro, havendo grandes Concurso Carnavalesco la-se em prnjectos de Carna¬ probabilidades de triunfo para val. Haverá animação ? Não Firpo, campeão argentino. Está «A Causa» premiará com haverá ? calculada em três milhões de um lindo objecto artístico a Sobre o programa carna¬ francos a receita deste match. melhor Mascara que se apre¬ valesco do M. F. C. ouvimos sentar, na terça-feira de Car¬ nnlem um membro da sua naval, no Mirandela F. Club. direcção. Informações de New-York O juri do concurso será —Como vamos de Entru¬ dizein que Carpentier deve en¬ constiluido;por ués membros do lá pelo salão de sport ? contrar ainda este mez íang e o acto da entrega do pré¬ —Temos um grandioso pro¬ Stribling, que »e está preparan¬ mio terá lugar á meia-noite. grama ! do. © .A CXJ S .A.

urna ntíva, fijjçija, com sce.ua- i gar, abrimos um concurso Foot-Ball r ios nnCos ilmn b<-lo efeito para a melhor Mascara que •\td tobibu^lq** oií» ay—' expressamenl e comprados se apresentar n<> baile de 'Sportfaig *Chib 'c PfutiArd iMir l/isboa pelo Director do iprça-fpira, no M. F. C. ijiTt e»WV* no Pid ((•'.'ÃeVe ali (impo Dramaliro, levando Alem do prémio institui- umn leretlçSTo r;*i i nl>As:r por nes-a ocas fm umas comedias | tio,' publicaremos mim pro- p.iVt- dii$ SpOÍtiíieli por1 u^risfvs.- muito inleres^-anles. xinrio numero a fotografia Uati*u o F. G. tío Porto jior <3- Em seguida a esta récita dessa Mascara, se assim o "• resolveu o Grupo dar uma premiado o entender. representação Ímii Vila Nova Kni Coimbra réáti.-oO-se bam¬ tle Ftiscoa. mole já conse¬ bem um ileòali»'amigavel entre i guiu arranjar casa para tal j Podeimrêdizer aos bossos o S(toiling e o Académico. tri¬ fim. leitores que alguein que unfando n [iriinétro depois ijuin acompanha muito de perlo dotrithin absoluto. o movimento carnavalesco fe mi nino, garanti u-dos que V. Ex * tem a dançoinania C as meniiias X.., Y. c Z. não Gosta V. Ex.* de miiMca ? quere dirertir-so ? faltarão nos bailes com des¬ Não falte pois nos bailes de • Apareça nos bailes de Car¬ lumbrantes «costumes». Carnaval no M. E. Club para naval no Mirandela Foul-Bull Por isso até andam nuiilo ouvir o lindo repertório da or¬ Club. t desanimadas Com a gréve questra. dos correios, pois ainda não receberam resposta do «cos- lumier» Valverde, do Porto, Correspondências para onde já escreveram duas Carnaval vezes, pedindo o guarda- DE VILA ELOII roupa. Somos informados que um Ao iniciar as íníubas riir* 1 grupo tie gentis meninas e ret-poildcncias para «A Ga o - tle rapazes estão preparan¬ sa», saúdo os seus ilustres PERDEU-SE do li ndos cosi umes para as direclores,, redactores e de¬ Um anel com uma foto- mais colaboradores, nina noites de baile, formando um conjunto interessante e i grafia. Gratifica-se a pessoa pleiade dp novos qne pr'eVeiv- original entre nós. que o entregar, a Manoel mr* * ,’demoti>- birá o grupo—«Mulala vem farniacia Irada eui várias recitas, que j á janela i —dirigido por uni ciea bom, exilo leem levado nosso presado amigo e des¬ ! J SALAZAR,SUCS, á scfena, evidenciando-se em tinado a sucesso. alguns um yerdadeuo talen¬ pois sào os niais baratos do to artístico. mercado. Tencionam dar em breve Corno dizemos noutro lu¬ «•» ..,1 « u- - .rn -A. CAUSA 4

Lm eslabelecimenlo modelar I Foot-Ball

AS NOVAS INSTALAÇÕES DA CASA ' III Lisboa-Madrid MILITAR João Batista Pereira, Fillios j Reãlisou-se no passado domingo, em Madrid, o j III encontro entre as seJecçSes militares espanhola j e portngueza. Largo da Ponle—MIRANOELA O resultado foi de 5 bolas a 2 a favor dos es- i panhois. Visitamos ha dias as novas instalaçíW da rasa João ^atista Pereira, Filhos, e não podemos deixar de registar que no genero é hoje a primeira da nossa terra e uma das melhores da província. Mirandela possue agora um estabelecimento que corresponde bem ao sen regular movimento comer¬ BANCO ESPIRITO SANTO cial. E' uma casa comoda a que não falta lambem AVENIDA DAS NAÇÕES ALIADAS a nota elegante, condição indispensável a uma ins¬ talação moderna. Déem-se os leitores a admira-la, POETO ali no Largo da Ponte, e constatarão a justeza do nosso parecer. Compra e venda de coupons e lírufos Na- O novo estabelecimento constitue, pois. uma bri¬ einnaes e Extrangeiros. lhante iniciativa dos seus proprietários, digna dos Acceita dinhpiro a prazo de 3, 6 e 12 ine- melhores elogios. zes ae melhor juro. E quem tiver bom gosto, estamos disso certos, não deixará de adquirir a mercearia fina e os mais Correspondente nesta vila variados artigos de confeitaria na casa João Balis- ta Pereira, Filhos. SI MÃO COSTA.

1 resultados constituem provas “SHELL” “SHELL” «A Prova «Derby» ganha com Gazolina e oleos SHELL «Grand Prix de Boulogne» ganha com Gazolina e oleos SHELL. «Circuito Aereo Britânico» ganha com Gazolina e oleos SHELL. ■“ ATE AUSTRALIA atravkz o atlântico A0 JAPAO “SHELL atravez AFRICA á • rny io«iy »ohí>. DEPOSITO EM MIRANDELA 4D5*«§2» ^âsansão Comia. 2.‘ Ano Mirandela, *21 dc Março dc 1924 Numero 24 . .7?'..Vs »• n r c

Kl SVOMUO UiUr DESPORTIVO ARTUR PEREIRA

Direcçlo *—DATID PIRES c MANUEL MORAIS v % ' - Tft- K i V a «- >-* •; ip- , fc-JT' ' • 'vi 1 Pr«priíd»d« da ImprfU A CAUSA

Redafç3o e AdtnhiistraçJo- RUA DA REPUBLICA j

MIRANDELA COMPOSIÇÃO E IMPRESSÃO-TIP. NEVES—MIRANDELÀ

■ .. i nu...... TnTr ,7. O NOSSO INQUÉRITO lho seria a nossa vitima. Ar¬ rancamo-lo impiedosamente pera uma mesa e pedimos- lhe que nos dissésse o qqe E’ necessário que Mirandela tenha | pensava da projectada cotis- ! ’ trucção dum Campo spor/t- um campo de jogos sportivos j vo. —Julgo que será da ma- xima nulidade para Miran- Palestra com o Snr. Carlos Sendas delo. Permitindo que até nós se desloquem bons grupos de íoot-ball, terá corno primeira A ideia marcha. O que resto, muitas dessas promes¬ vantagem o aperfeiçoamento era hontem apenas uma as¬ sas de bom auxilio são sin¬ I dos nossos jogadores do «as- piração sonolenta e mal defi¬ ceras e aproveitar-se-hão. I socion»; assim, da maneira nida, promete tornar-se ama¬ E’ indispensável, comtuJo que actualmente se treinam, nhã em esplendida realidade. que a iniciativa pertença á por melhores elementos que haja entre eles nunca pode¬ As individualidades que te¬ organisação sportiva local : a rão revelar-se nem desenvol- mos ouvido oferecem-nos ela compete reunir todas as ver-se. francamente o seu apoio e boas vontades dispersas e —-Ha uma certa dificulda¬ prometem-nos todo o auxi¬ meter hombros no trabalho. de em obter terreno que se lio: e em todas as rodas de Por isso, mais do que nun¬ conhecidos, onde trazemos ca, a força sportiva se deve I preste a uma facil adapta¬ ção .. . sempre o assunto á discussão manter unida e forte, pronta ao trabalho e ao sacrifício, —E’ verdade que não fal¬ para o tornar familiar, para tarão obstáculos a transpôr, o tornar ordem do dia, ve¬ porque só assim conseguirá vencer. mas verrcer-se-hão, estou cer¬ mos Com satisfação que to¬ to. dos reconhecem como um —E’ de opinião que o Mi¬ melhoramento necessário o A atmosfera irrequieta do randela Foot-Ball Club deve Campo de Jogos—e todos se Café, bastante movimentado tomar a iniciativa dos traba¬ mostram dispostos a traba¬ naquela noite, prestava-se lhos ? lhar por ele. admiravelmente á entrevista —»Sem duvida. E’o unico Palavriado? Decerto ha desejada. organismo sportivo local e a muito de falivel em tais pro¬ Havia pelas mesas garra¬ ele compete iniciar e orientar messas; mós partindo de pes¬ fas exóticas com bebidas es¬ essa obra excelente. Deve or- soas alheias a sport, signifi¬ pirituais, fumegava o Moka ganisar uma Comissão que cam pelo menos a sua con¬ nos chavenas minúsculas, e tratará de ir aplanando as di¬ cordância com um projecto até estalava champagne nu¬ ficuldades que surgirem. Uma que interessa grandemente ao ma orgia de viajantes.. . dás maiores é a falta de di¬ desenvolvimento sportivo da Em certo grupo, o snr. nheiro; mas obtido ò campo nossa terra—o que é incon¬ Carlos Mendes. Estava des- por arrendamento, creio que testavelmente preferível á liiiado que o digno secrelario a Camara Municipal poderá costumada indiferença. Dc du Administração do Conce¬ S incluir no seu orçamento um subsidio anual que aliviará o gosto, destacando-se no conjun¬ padour para dançar o minue¬ cofre sportivo de parle" desse to um lindo cartaz carnavalesco te .. -_ encargo, que o nosso amigo C. (Guima¬ I —O otimismo-de V. Ex.a# rães expressameute desenhou No salão dos camarotes ou- sugestiona*-no«. Estamos já a para o M. F. Club. I fia-se mal a musica, apesar do visionar o Campo em tarde ; sexteto estai* instalado numa de desafio, cheio de gente e cascata de 5 metros de altura. de bandeiras festivas. *. No baile de domingo apre¬ Contudo, dançou-se.;; dé E afinal pôde muito bem j sentou-se a «Companhia Ram- | cór. ser, se tlão houver relutância boió-Cmnica», que a comissão A proposilo de dança, encon- em nos ajudar, contratou, não se poupando a ' Iramos o A.15. muito exaltado, —Creio que ninguém se despezás. dizendo ao sr. sargento Fontes recusará a colaborar »>e«.sa O espeòiaçulo agradou bas¬ qtie duas meninas se tinham obra reconhecidamente útil. tante. recusado a dánÇar com ele! Comigo podem contar sem¬ O comico Fally sentiu-se po¬ Seria por mero desabafo ou pre. .. rem «mal da barriga», tendo de seria uma queixa óGcial à Guar¬ A conversa foi-se estenden- j ser chamado um medico a toda da Republicaria 1 do por largo tempo, dando- i a pressa, que lhe extraiu o bi¬ nos o sr. Carlos Mendes in¬ cho da couve, pelo que a Com¬ dicações que muito lhe agra¬ panhia não pôde exibir lodosos Mademoiselle X. ístete em decemos. Era tarde. No bi¬ numeros dovprograiija. todos os bailes e.., nâo dan¬ lhar arrastava-se enfadonha¬ O empreZario Cornetli rece¬ çou. mente uma partida de pe- ! beu dez milhões de... marcos Ou por outra— dançou ape¬ chotes. O fté. cabeceava.Com i e só é provavpl que nos visite nas dois fox-trot com o rilesmo um aperto de mão agradecido j novamente no Carnaval de cavalheiro. despedimo-nos do nossò ama- j 1925.., Que poder sobrenatural terá vel entrevistado, Y. sobre X., que/ só e!e conse¬ Lindos o costumes» vimos nos guiu dançar com ela ? bailes dd M. F. Club, não po¬ Mistério, indecifrável misté¬ dendo deixar de especialisar aa rio. que ninguém nos revelou e ÉCOS 1)0 CiimVAL meninas X., Y. e Z. que se sobre o qual a própria made¬ apresentaram vestidas com mui¬ moiselle X. lançou ainda um es* to gosto, no domingo. fiugiCo sorriso, quando lhe per¬ No Mirandela Foot-Bail Club guntamos por/file nãn dançava os bailes decorreram com entu¬ com mais ninguém. .. siasmo, principalmente no do¬ No meio do etjr, do confetti mingo c tflrça em quq o salão e das serpentinas andava Cupi¬ se encheu completamente, do a fazer travessuras e a brin¬ Na porta d Um camarote en¬ O serviço de bufele foi pri¬ car despreoeupadamenle... contramos essá quadra, que al- moroso e a sociedade arrfcndala- Quem o não viu ? guetn escreveu para o A. R. ria não teve mãos a medir. O que ele fez por lá dava as¬ j cantar : Houve lá um menino que, | sunto para encher uma «Cau¬ apesar de não dançar, comeu sa* de vinte paginas 1 Quem iiiventóu a partida, dez ovos estrelados uo espaço Ai f não tinha ooruçSo... É’ melhor, pois, escrevei um Todos partom nesta vida, de duas horas. *. livro de memórias. .•. Só' nSo parte o Salomão ! Nem o Manuel Azevedo í

No Teatro 1.* de Maio os Falemos agora do Carnaval Não podemos deixar de regis¬ Irailes decorreram sem... uma das ruas. tar um louvor á musica, que mascara. Às colomhinas que lá Domingo gordo esteve bastan- executou um lindo reportorio, vimos andavam sem loup e os i le movimentado. de peças novas e variarias. pierrots foram dançar de cal¬ Apareceram variadas masca¬ Honra seja, pois, ao distinto ças e casaco, conforme passam ras com «pensa meu los* origi¬ maestro sr. Antonio Abibo «le cá fora na vida... nais... / Sá Pinto que, com a boa von¬ No baile 'de terça-feira, ape¬ O grupo que representava a tade e amor artístico que nós nas o nosso amigo Fernando prova do mel íicou «einJo o uiais lho conhecemos, em breves dias Metido se apresentou lindamen¬ interessante e gracioso daquela orgmisou aquele grupo musical. te vestido á Luis XV. tarde carnavale6ca. Ficava bem, o Fernandinho, e muito lamentamos que não " ■ ■ O salão estava decorado com tivesse no salão uma geultlPom- Na segunda, o Entrudo foi -A. CAtO'SA 3 *

|tn'jtul ratli* pela iftMi/ú que «ão seumbitrâo. Iiawndo porem um Cxposiçiln regional.». ileixiin sair para a rua os nos-. i. cnU.-iostnady baile, terça, no SOS fofilVS. s:d;m,de festas do Casino das carnavalesca Twlsvia, masr.-nas «i«i í^W. I Caídas de Marmelos. Abriu na n&vo do Ar Livra não faltaram, as masrurás ati¬ Do rnlacio «lo Cardai Gonçalves. Uma grande Expo-úção nai npjo mos visilan tudo *»' LAM \S, 5- Dentre os car¬ Nos dias l-^ i Rei de Orelhão, primorosamen- Vamos uitur aos leitores gttttJos. saíram os melhores gru¬ te confeccionado. O» nomes de alguns artigo* pos <\c mascarados. Agostinho. E dos seus expositores. « A caçada àòs javalis, o bai¬ I Assim a casa Delgado GU1DE, 6—Carnaval muito ■| Alem dumas frutas sèoas lado russo, (to Tonral, a venda chato, lendo havido uma reti¬ i Expôs quarenta milhões dosòatjrjtos, 6 tahtes oQtros nu- | De baoios e cauecas... mero», fizeram . rir a valér os rada cheia de pilhéria, pelo que esta terra ficou livre deles. Ma secção de equipagens mirónes e os. eSpoctad tos. Sobresahia cora pujança O camion da Kmprora de Ré: Martinho. O grande, fenomenal, - moagcm, tripulado pela nossa VALE DA SANCHA, 5-0 Soberbo «stand» Bragança. gente séria, fú sem duvida uma fecho da roda foi um bom nu¬ Grandes coches Luis XV, nota inoyimeptada qoo contras¬ mero do nosso Entrudo. j Suntuosos, proprios p’ra bodas, tou com a apatia dos rapazes... C. i E «cbar-à-banos» arte nova Uepois, depois... (jnarta-fei- ; Sem tecto, assento nem rodas... GOLFEIRAS, 6—Este ano ra de cinza... Do creador Zé Trinchete Et voild.. . , nfio se «repartiu o burro», mas Era digna de se ver houve a dança da cabra, que A sua coudelaria No concelho o Carnaval de¬ marcou pela originalidade. De mais peso... que a de Alter. correu sem incidentes do maior. Albino. Vinham depois os bovinos, Embora com atiazo, devido á Exemplares novos e velhos; grande aglomeração de serviço, VALE DE PRADOS, 5-' Alguns deles, por sinal, damos .vinda alguns telegramas Nos tres dias de'Carnaval saiu Com cada par de ohavelhos... * » f > :* ■ -i r ■ que os nossos informadores nos para a rua o grupo dòs gaitei¬ No Parque do Armas de Guérra enviaram : ros, executando um lindo repor- Perraanontemente aberto lorio de Offeubach. Havia «canhões» modernos MASCARENH \S, 5—Carna¬ A. V. Modelo «tiro encoberto». val animado, sendo o melhor numero de lerçt o carro alegó¬ CHBLAS, 7—No domingo S. Salvados, terra heroica gordo fez-se o leilão das bar- E do culturas perfeitas, rico representando um melro a Expuhha fi -O bichsso fugir com uma cereja no bico. j bus, parodia de muito chiste. | E sirgo a tremer maleitas. Germano. Gomes. No Pavilhão Musical Chamava a nossa atençlto VILA VERDE, Ç-Ti vemos.. Outros telegrama» recebemos mais, que não podemos trans¬ O maestro Augusto Pires um Entrudo com movimento de¬ Num «solo» de rabecSo. susado, principalniente no bair¬ crever por absoluta falta de es¬ paço. E no seolor das oprécas ro dos operartoa (las minas- de1 Quo deu brado em todo o mundo ouro. | Teve as honras do «grand prix» Pirei. ' Caçada aos javalis ' U prof-asor Sogismundo. >

CEDAES.ò—0 melhor «pen¬ Deve realisar-se no proximo Mais nada pode dizer-se samento» de ontem foi o vicio més de Abril uma importante Numa noticia restrita, metro de estrada por dia, alu¬ caçada aos javalis, por um nu¬ Mas deo rto o leitor viu são á estrada daqui a Mirando- meroso grupo de caçadores da- j Quando l.i foi do visita. U, qne tinhk autentica piada. qui. P. S. ' J i i ; i .. . , r Albino. Para a caçada virão taiubem O Guilherme expôs a «penca» I do Porto os srs. Manuel Pinto E re

A I Yolla de Perliigal m meios, e ré Agostinho Iis- AMoca» bel.-resi.lenle em parte in¬ Anlomovd Sai no proximo domjpgo nm nu¬ certa, e na inesma correm mero especial ilustrado do nosso éditos de 4Q dias a citar es¬ Estiveram entre/pM no pa*t importante ootoera a A M *car , »nb ta ré, para na 2.» sudleii- sadadiai 21 de Março, cm pro¬ a dirooçío do distintd humorista cia, posterior á publicação paguei;* *la «1 Volta' «1e P"rtu- Jo?ío Mendo. «leste no «Diário d«* Gover¬ gal cm Automóvel»' os sr>. Luiz Kste .numero é .destinado a su¬ u cesso pela «mocada» bravia que no» ver acusara sua citação Merino, Julio Pinto, represeri- vai distribuir. e iiiarcar-se-lhe o prasn de tante da casa Fiat, e F«-!ix. Jor¬ tres audiências para contes¬ ge, do «Sporling», «lo Porto. tar a mesma ação, onpe o Esta importante provi auto¬ i autor alega verificarem-se a mobilista, promovida por aquele Se precisa dmn seu favor como cansa do di- jornal, deve rcalisar-se em ju¬ l chapeil vá-á cha¬ vórc.if» ar circttnstanoias^do nho proximo e os carros deve- ii,# 4. do artigo 4.* d«» De- f rSo passar em Mirandula dia 22 pelaria cérdn de 3 de Novembro «le desse m«*z. A prova é disputada I ... A- • - i i »m « ; i'J10. As audi.enci; nas seguintes étapes : juízo fazem-se às segundas •bíuí! » Uaotn cjbi b stoji TA-O 1 « fluiíitas-feiras iscada se- o 'B^j Porto i—Braga.. •nian.i, por 1 1 horas, no 'I ri- -ui Bragat—Bragahça. cúm bunal Judicial cilo na Pra¬ -cm Bragança—Guarda. i queali encontra¬ ça 5 de-Oulubrit. desta vi¬ Guarda—Eivas. la, com observação das dis¬ Kltai—Faro. rá todos os mo¬ posições legais. Faro — Lisboa. Lisboa—Coimbra. delos e qualida- í O Escrivão, Coimbra—Porto. tO«£00 «O )tUO M ti,l* i «i Hudes. B MíllH f lAli^ f* £| Antero Pinto Ferreiia, Os srs. Luiz Merino, F. Jor¬ fifjA (i OMItlfOl^n 5 j * ge c Juliy Pinto jantaram no Se tem o seu i Verifiquei a exatidão. IJntel P.mlino, onde foram cum¬ í chapéu usado, primentados por representantes O Juiz de Direito,»t «lo spmt local, seguindo viagem j mande-o concer¬ para Bragança. José Manuel Pérreira Ma¬ E’de crer que a «1 Volta de tar na chapelaria chado. ™ •*** Portugal» t.M constituir um ver- ' A ■' ’ . dadciro sucesso, tanto mais «pie é a primeira que se realisa no ; BANCO nosso paiz. ESPIRITO SANTO j '-s .. . . r. ^ » 4 r v j j que lhe ficará co- AVENIDA DAS NAÇÕES Os nossos colaboradores !• mo novo. ALIADAS ab Bruvemenle » A Causa•> jni- \ • i POBTO ‘ ciarí a jmbíicaçSò' dúma serie Largado Canlal UbVtTI» uboX 1 lOH’|HtlW O de crónicas il.» pcmCdqni nosso *‘j»i3iC",nl’la e v»■ u«1 a dc tou- particular amigo. MlHANDEliA. +8j"uis e títulos Naciupa.e$ e Pelos i»ssuntosJque vai tra¬ J Estrangeiros. tar, o nosso presadocolaburador, i1Jr, Acçejjt$ dinheiro a.prazo que se encobre com o pseud.i- «le 3. 6 e 12 niczes ao ino- nimo de Gomo, vai fazer um «le- | llior, jufttovàrá terminado aucesso, principal- Anuncio Á^^MjCorrespomlente nes^,’vi- mente níV KKSocmeio feminino j (1.* publicnçitó) L M u; Wm o .ammm D Juízo de Direito de Loa » T.,^ . jtã /.iam o—-óiilj lodlsm 0 c- | í Mirainlela e carlorio (Juereis tWprf1 f 1\| do esèrivui) do 3.* “ sctSes 00 • - olicio,corre símis ter- ; Cartões de visita mos uma acçào • de t (f ^ -lis»i o, macaviLlioso MA¬ Imprimem-Be ue»ta tipografia TA -SHÍZÒKS 4 mída na ca¬ : divorcio, em que. é aator <*md' 9 nlKSft, -por pr<*- sa Ca brigJRj lista. João Pedro d;i Silv.ivdoM'"'" « > ço8 r«cti*Brai»}autçtbar iio«- - V Àiifl HHrniitó] 9h Abril ífc <5)2-1 >nwer« 15 -f*l tiiMteo)/. 9i *t ijjfttArr? —.li cns «Itfstii-ra.Tsd ftSkíM I A «uiirji cra-tmii m «■fi™3 i „„ irto >■ mlgl fttWjhft w «SURJO ■ *í j ifo • f -,i !*SMR|1V0, ivt |HÉ ir» • 7 mm PERiuav ■*-r<.— *- 1. ■ ** OR^Cli.l CIIK * IK-Ifi _wnolif/ ui» ifi| sb ntttii d tril V—— ; ,i!,.l, „m((. •l*,l e*,3"vh<* eyn piierçào de-DAVlti MttES e MAtt'KL HÍÍfc*%!" ) s*»7* fM3 KÍ* ,,*tí • v|iii» ,or.?c «mim c irf ' , .o* . • iwjr• o’» ,9% r -OlDt W70-U1 ftlilU ..«{UI* fJ>.í. MHmiinnriiv .\j ‘1A,i,k I í] ***?“ âjÇÁUSA ' * •h. k* .._ qNlipft WJ ui»!?. OiCKJ ,*MtÍt 'dotfl fatoofM « XtltBtiiiilrjçi» --BM DA JVfcÇt[B}.lÇf fe 7 ffDCIÍJííO "H ** *#***tòi ,!«mo(

>f.‘ coyrô^í^a impressão-th\ i*çf. A ;'7 •1 / J. —___:_• m?(n9SiJ 1*1(1 rlê Ê0|k((I^^3 tci) , gora a raça moral e fisica¬ 0 9 de Abril i ®t* mente, regcoerifndola-M para sltJDl dir de um orgão de delésa uma vida.de adtividadé, in- ■>(»♦■ »<>- «? -ánlfréRifW^f^tP- legrando-a ná civjiisaçáí mo¬ • . .'jítivi:') ni; I ,b| ra do perigo. derna. —alirruií) Mai* uin. , ano , atiçando • ( Os exeiViuss hí*je>âopoAt- Como a condição, para se «obre este acontecimento nis- nastjw de todos os cidadãos ser um bom soldado é ser for¬ tnnço passado em terra Je ' VaiiiM -4òè Ttcebèm uma te, morai e íikicamentè, eis Flaodr**, onde os nossos sol- instrução militar cuidada pa¬ como as sociedades dehpor- 4*dos suportaram cotA de* ra poderem estar á altura da tivns vèem preparar bons nAJo e heroísmo o embate 1>\jr roiksãjo çada vej tornada iitv! .kv. sO das oRilérriéíai tfA^fis fWnãá m»is difícil pela complexida* Nada como a guerra exige muitas veres superiores em \le’dc' funções nu guerra mo¬ do homem um esforço maior. efeCtivos. derna e diversidade de mate¬ Preciso tj íjne o soldado este¬ - kK Çonjfniorjtnjos nesta . data rial a manejar. ia apltipara o suportar. ■■' YiSo só este feito dc armas, Basilarmenfa a rfegenera- como aqueles que se desen¬ consumir somas enormes pa¬ çá(V d<^ Portugal assenta no rolaram cm Angola, Moçam¬ ra ■conseguir, um estado satis¬ desenvolvimento que venham bique ciRv Mar.s que todos fatório dc instrução militar, a ter «!s sociedades desporti¬ táo alto niostYárám o esforço vôem-se em dificuldades'pa¬ vas. '• o* orj» c~ 0$ raça^uiasVmív^S fri¬ ra atingir este fim e quando l 4trq oaetxi taram e souberam manter. eles téen» falta de recurso co* Devendo nds prestar a nos¬ Qiiabtos fcaifnnrno campo . rtm o ntos.so, vão contempo- sa homenagem aos que táo da honr*f! qbiíítos sofreram risundo, reduzindo o tempo «s horrores do câptiveiio ! dessa insimçSd e b da per¬ tÒtàfàMáWg&fâgtbateràm pelo bom nòme dep Quantos’ fences de heroísmo manência nas tropas. Portugal, fazémo-lo pedindo se praticaram l Tudo em de- Para contrabalançar este no Povo de Mirandela o seu 'u $ki JdwWgr í d<3i interesses inconveniente tem a°níaior apoio moral e material á da Pátria que reclamou sa¬ t parte.J.os paizes, por iniciati¬ causa desportiva, para que crifício* dos seus H1HW/M va particular dos seus cida¬ ela possa conseguir OS sen» Lembremos os htroís que dãos, organisado as suas so¬ fins patrióticos. ciedades desportivas ^que tão • • • nhofreram. lembrèinmLos he¬ »u5 em róis quo sobre vi VbWttnV.'1 pois líer/ sVtvjem ao fim eo> vista. •«t-tu:! ir.j efes fiem direito ob* tiusso Assim os jogos"' eJcfgcYn dis- eterno reconhecimento ^ ás cipltnq,-^,destreza, agilidade, nossas'hJiifciiiígtens mais sen- desenvolvem as qualidades _ 1Í Jat, pek> bem que soube¬ de iolidàriedadtí, ctót econo- ram cumprir com o seu Je» l tttfitf d^s fetrças Jfaraj ínipri- 0 melhor Chá—0 mais aro¬ b uup o esforço majeimo no máticos dg ui;tis fino paladar. B;hwy 4jd 2DòtofO nronrento preciso1, dc ‘ resis- Vende-se 110 eslabelecituenlo • • ' teneja pelo exercício dos mus* * /- * • a • ij ci pq *tjjcu» iJLí.ta. Constituiu a «Grande Guer¬ 'Ctrios e pulnHÕes, ,de educa¬ JO.IÒ ir. PLIUilRA, FILHOS ra» uma liçéu para nós x>u- ção ua vontade imprimindo iros porlugué*e$ de que um caracier. Numa palavra^ ayi- À O .A. U S A 21

(Ê* «A mm jB m |J — Vamos fazer por isso, trab.ilhar pelò fool-ball com tod- * t-r atalha o nosso entrevistado. tade firme c muita dedicação. K'»d despedirmo-nos, a Nós estamos sempre prorjtos « Na entrevi«t» da hoje irâ- fechar a ent revista, ó dou¬ tomaf fniciatitâ» e a condnti-las; t aipos de minaria*. . . tor Jo«é Sal azar falou da nunca Mtamos rom o nosso O novjjn povo tem nin cnl* passagem íimAnfiiron e dis- apoio a qualquer ideia prã-rie- Jfln f«|»**cíial ppl.i? tradicionais .«p-nos ainda -lembrando-se seovolviinento ^•ortiT»; não fu¬ festas thi Senhora tln Arfij5a-j das palavras latinas : gimos ao sarrificio, aules a ele ro p r'or i«*o ju*-lo è' ore á -—Alea'jftcfo cst* 1 nos of-*recemos sempre de boa grande rumaria trasiin.iiia- vontade— más quezetilos queiios nn dpdnjnémns algumas li¬ ccadjuycm, que liáinlhem ebm- nhas t)p referencia. ‘ nnsuq que nos não abaudoneoi. ()' linvo juiz é, cmnii io¬ Fõtíl-Êall P-rque a continuar no tácoo, dos '•aliem, o iius.mi V)lP«ailo asfiiiãntos.., e pronto a' atniffoj sr. dr. ‘juSe Snla- i lèij.d io uloiii/.-d zar. V iTk" Te,m sido de t$o nulo movi- TT K foi prpoisamciitp o stir. temento eíilr? 41 ó-s a nctual epóca IVjnTO-LlSliOA' ' dr. SalazaV que n.6< aborda- de foot-ball ijim nean nele te¬ .,■4 . jv r 'i m mfts pma ,jop nos dissesse, mos qneiíilo fqlar, Para què 7 Pela primeira vez ha ouyíes alguma coisa snlire o que | -. Hslainos ,cansado.v de prégar a anos, 0 Porto conseguiu ciuitra *peijsa ' da-iisí'»iq frííUliUde erin ii.wit pi oli- i boa doutrina a um auditorio que Lisboa nma ricVoijíi magnifica. III». . ’ : I j. pippofiladaioeiitt} fecha oa ouvi¬ Kmbora ás linhas de Lisboa fal¬ A pofrevista 1 feV-íe'* Pm dos e para noticiar simpiesmen- tassem alguns bons elementos, o passeio o» Avenida, á tardi¬ ! to que não h» noticias a dar, resultado de 3—1 a favor do nha,,!:^!) .o* ull imos raios de não vale a pena. Porto mostra o progresso seguro snt"a ‘doírafeiom.VjfníiTiVameii- j- Qiifje iáto dizer que desespe- de técnica /oot-ballistica e a for¬ e esta encantadora paisa-' raiyp,-* de vêr prosperar em Mi¬ ma eupfeúdida tfo.V Sííuí joga¬ gem de beira Tua .. . ra n leia esse excelnde sporiijue dores, A. Taça lutercfdades flrou 0 dr. íiahzar é nosso ami¬ todo o inundo r.ivilisado cultiva este ano no Porto. Como dos- go velho e recebe-uos nmi (•nin entusiasmo e proveito? Ue poi tistas do uorle, nSo podemos a afabilidade dp ira to que forma alguma. Não desespera- deixar de manifestar « noíso re- lodos lhe eouhecem. mo- nvro quedamos ionclivos. gosijo por este faria. Pela nossa parle rompe¬ Ksforçando-oos pela realisaçlo mos a ènnVersa: . i \ a: í,: desse sonho (lour.nlo-^-(l-Gain- -r-l)onloi v viuíns djlr-llie i’ po >!e Jngng^— ó pelo fei«it-balf kju<;a-o)1.\!biía os parabéns em nome de. «A |- (pie trabalhámos, pArqoc* tòm- Gansa» e oferecei-lhe o nt*s- l,; iirOendemns ft impnssibdidaife de desafios rcabsadós entre so ronclirso.. . Não podiam |*l' o desenvolver 'efieaznvnta; ¥fem as-- -selecçiVs de-Draga- »•• Coim¬ , eleger ia«lbor jttiz . % * IV r- um Campo com as liefèssaiias bra, esta ultima cidade triunfou mila que lhe citpnjos o ve¬ j‘,'CRitdií«^. nitidamente, eyideiit^Srfll|Êí|}>'al¬ lho aforismo inglez: fhe riyht jfi KíitVetaftto não poicmos t*,n- guns jogadores pelu *ca magni¬ man... Bír mn 'Cei to desalento áo 1 pre- fico estilo*.,* *rf —-Obrigado peita vossas serfCPar íf ápaiia em que os nos¬ tv á ' ' : ♦k- palavras J — dit-ivos smrrimlo; sos dirigentes sportivos ae cou- o dnuiòr Salazar. Tddds os serTaiii: ha-fa fazemfo (piando Sf^sâo soleimic auxílios prrào.a^r^vei^dos o j' ha taiítd que fazer cm prdl da t. o da imprensa tonio-p em 1 cnnsn qtfc sfeKiniUs, flotn nna Healisa^se boje iio.Teat.ro u^jQonside^acity especial.. pontapés na bola uma vez por 1/de .Maio, áa’l3 fioras.uuia —Já tem programa, dou- '•' sérnana, ficam de consciência se»s;V> >

—Qa’imp'irta « ni*n 'o. v ha mnnles A r^prcsenlíifáuporluffue- 9UAQMS | 1Í dentro do teu diluir ? «fjoAjv matm mpw- - sa na faris H* tnulho.res, Siwto iJeua !"* Silva lavares qsr a tantos tanto so dão, 11 KiiSltjÇMdajpélii »"r. IVe^i- pie nem os íljm» s*u» seus : —sào filhos Mbtl, -,«íW*a* oaWUIí1. ! Tem carrungoui, já ri.. . a cusloar a> Sfesjiéxà# a fazer kj<í fíi MoM wnwii^r Itffl | líi, mas salpioa de lama r.om a ida a Paris dos nossos Kn gftrgalhar d« .surj-auta ; quem passa junto de si. m»n «vi», bJ* (jitmram erçr : . líesportislas Òlimpicos, i i o*ii* »*iíi}>.rti .pi- o *nt* 17 digno de iegislar-se o 4 pV* hibrrer. j "Sjoáo- geslo do primeiro Magistrado da Nação (pie, indo [lessoalmen- O men sm»r t*nto. enesnU O S. João será este ann le ao C 0. P. levar o seu do¬ quando canta, ooilc fór*, | feslrj.ulo ii:i Senhora do Am- nativo significou a simpatia (juo qii« «u nem sei.qnandu elo csnts, 1 *«• .asnp», se ri, «e i.hqr*. pum. lhe merecem as coi>as de sport A cotn-Ksão^Vni iniciár já e o inteiesse que toma peia re¬ Teus olho» inil*fini't»)S os seus trabalho"- para qnle o presentação portuguesa 11a gran¬ sso labirintos d»'A*, arraial ifo Santo iiiHís popu¬ de Competição Mundial. •u.1« MU>o'ii cinoo' sentidos lar decorra coin entusias¬ V* lima. bela lição para o* c.s- *nrivs que pretendem desde¬ Ind» hlo íi« nssetr os lábios Felftíílaidos a inésa pa Se¬ nhar cia importância do sport. •j'ie djirth» çòr qu’e rmiSo nhor.» do Amparo por limiar um Vejjo^deíirtíije Ubio» a st?ii carjjo esia fêUtn, pois «e «eate tio onrsção. 1 uão ha em Miraiifleía lupar ÍSTO PORTO ipais aprarível tl«» que a er¬ o( ovgos são capotes Exposição Internacional de de viver sempre feijas: mida ifalem Tua para se „Ea vej? aquilo que fat.es v passar uma noite cômo a de Automobilismo, Aviação nlo posso '«ror no que Ji*e*. '23 dc Junho. e Sport Tu lembra», florista airusa, Fstá interessando ertorm^- i^snU Isabel d'Arajçâ«^ r.onccrto Sinfonico meut<* e*te grande certamen, a w-Eta, do pio,—foz as rosa»; | rcalisar no Palacio de Cristal tu, daa rosas,—fases pio. Realisou no passado dia uo proximo mês de Maio. Quando o ciume to assalta, 30 { a.«unsl^9 .Híii! Chaves muito hem impres¬ fcKMFDA X*4 cae-orãou» olhos ]>rofuti das sionada ppla forma como foi . « • o mundo poje soábar: - recebida cu» !|{ii;audela. JoSo Batistij Per^iff', F.illios, -A. C;AUSA • .q|

tmi grupo de np.í/.es.ita Mirair- "" PERFIL bunal Judicial cito na Pra¬ dela, empregados no comercio ça 5 de Outubro, desta vi¬ resolveram çonvid.ir o Onze Co¬ Ela’, c das ma is gentis que pas¬ la, com observação das

salio-lreino que leve logar ás 2 ■ cheios de distinção tornam-se in- • lioras e 20. O grupfl do Onze p coiifimuivei# no nosso meio. Antero?Pinto Ferreira. Comercial de Mirundela forma¬ He um sentimentalismo moder- ■ |v no, traja-se com gosto,'esmero e •Verifiquei a exatidão. do nm tanto ã pressa apresen¬ I elegancia... tou-se em campo sem os ele¬ , Os.sdus cabelps jjeut,e?,diiS COtr. O Juiz tle Direito, mentos que esperávamos ver | graça singular,- realçam inbravi- aparecer e assim perderam por Ihosainenle ua sua cabeça de bus¬ José Manuel. Ferreir^t Mi¬ 3 — 0 sem que contudo êsse re- to grego... ' • 1 ’ | . Aquela, beleza faz-uos lembrar di; ui o. síilladd Mga o desenrolar do jo¬ a Vemls de Mito.. . / r LlVfA/lP' go se àquilo jogo se possa cha- | .Olhos escuros, olhos ^uo en¬ ínar/poiVos1 inirandelciises do¬ cerram dentro oe si úiíi mundo minaram. K|i«:) «èiK | de quiiqeèas—que tanto dizem e BANCO A s 17 lioras'davam entrada que tanto dSo que pensar aos con- j qnislàdoresl/. ' ESPIRITO SANTO -no campo os primeiros grupos Sefi iiívióladó e virgem coração que sc apresenlaram assiui cons fòra até certa altura iuvutueravel AVENIDA DAS NAÇÕES titúidus: e inacessiyel. ALIADAS Bmyança. Ci. Freire; Angelo .. .IVirem, agora, foi ferido im- r** irv i • «>' ; vi r*x,'.> •) e F. Machado; Matias, G. Silva I pjedosaineiite por uma seta que PORTO ' e Moreno;; A# Rodrigues, A. Ino¬ aquele menino Amor travesso lhe atirou... Compra e venda de cou- centes, A. Faria (capitão), Aoi- Não se zangue com esta indts- bal Rodrigues e> Ah Ramos. ; qreção, uão ? ponse títulos Naciouaes e AtirandçlaH. Osório; J. •Extrangeiros. ■ >» Cardo,-jo e S. Fei nandes; F. Bár¬ Acceila dinheiro a pi'azo ios, Pires de Lima (capitão) c de 3, 6 e 12 tnezes ao me¬ F. Claro; Almeida,. J. Piros.Ar- lhor juro.. ménio‘, Luis e Batista. Anuncio Correspondenle nesta vi¬ A assislô icia na maioria foi (2.* publicaçAo) . . la correta, devendo estar para cima SÍMÃO COSTA. • de 2.000 pessoas. Deu o ponta¬ |f) Juizo dç. Direito de < > pé inicial a Sur.a D. Judit Le¬ MiramMa e cartorio mos. do escrivão do. 3.* Alice EJviraCariaihale , oliçio.cprre seus ter¬ O jogo decorreu animado ha¬ mos uma áccao Re Cosia " vendo equilíbrio nos grnpos sa- divorcio, em que é áulpr MÉDICA-DENTISTA ' lienlando-se J. Cardoso que'as¬ João Pedro da Silva, deAlar- segurou a vitória ao seu grupo, melosr e ré.Agosliuha Isa¬ Especialista de doenças da pois foi o meUiQr .dos 22 ho¬ 'bÔca:e ddníéT. t mens em campo. bel, residente em parje in¬ certa,^, na -úuísitip torrem Diplomada pela FsCuldad^de Com esta vitória, pode o nos¬ Medicina de Lislíoa e - fecola so velliò Tíl. F. C. considerar-se éditos de 40 dias a citar es¬ ta ,ré, paça jua amlien- TpentaHá dá Bélgica. V’J.J caiupeão djslril;il. Ern todTnétí pelà província A segtjjV^a, éste desafio. foi oPif, posterior. á publiepção ■deste no ,* Diai io,-do (iove.r- no exi-rci. ío da sua proGusSÍ^ e pela Associação Anisliça, Bri- Po«. yer. acusara sua çjiação 6'lando de passagem em Miran- ganlina oferecido mi), copo / de dela, ofifiVce os seus' ^serviços água a lodos os cninponeiiLs dos ijnpçar-jse-J.lií o praso de tres audiências para rònles- cltfiicos ao pufdicq em^eVát no ’|r« gsW lro' TSovò Hótel Cahrál, RuaÃâ‘Rc- fcaraiti entusiásticos brtmTes, trp- •tJ»r«íi)WW' ;»ft'o,Lp'idtf, o autor ;Çígq: ven-lRmiem-se a publica. cando-se impressdes parati fuu- Ml n seu fj.vpi como causa do di- • dação da A&socinção de Fute¬ bol do-Distrito'de Bhtgança, ns- j vorcio as cii ctinstaucvias do ,11.* 4 ilp artigo 4.” (jt) ,|)e. •viBJSrlDÉ-sF: ‘•sunlírdé que trataremos no pró¬ i 1/t ' b i‘r'j ' 5-ytí Btiot, lÈCfi '.od C.r,t.’to de 3 du, ,\'qveiq1ji ^ de ximo1 número. ******* n O terreno defasa do dr. Apto- 1*910. As auUjquijci^s dftPlo .nio de^iimaa, em.frente á peutp,© 1 Bodo}, juizo fjzem-se á> segundas om.o|ival no ai tio daa • Malúadi- e quiulas-feiras d& cada se¬ nhae. Falar oom Adtonío do^Soitsâ!— mana, por ii hora*, no Tri¬ • Ootfeiraa-l-Miraudelá; u / V Ano Mirandela, {8 de Maio de 1024 Numero 26

v. \ *Çt' 1 ?

BI-IMSARIO *4 Uilar DESPORTIVO I AltTl!» PtRRIRI

Dirocçio de-DAVID PIRES e MANUEL MORAIS

■i > Pr*priedade Ha Emproa A CADSA

RedieçSo e Adnuhistraçlo—RUA DA REPUBLICA MIRÀNDELA COMPOSIÇÃO E IMPRESSÃO—IIP. NEVES-tMIRANDELA

do de prestigirv—e que todos lho, nem lhes faltará o carinho prestarão o seu concurso va¬ e o entusiasmo do povo portu¬ Proseguindo... lioso á realisação da nossa guês, para que os heroicos avia¬ ideia. dores continuem no seu rami¬ Sem campo onde possam nho de vir.toria e de audacia. O Campo de jogos será um treinar-se, sem recursos de Esperemos todos confiada- fado se a vontade dc todos especie alguma, os nossos ra¬ mente. os Mirandelcnses assim o pazes acabam ainda agora Em breve, lá na índia dis¬ quúer. de afirmar mais uma vez, o tante, retomarão sen vôo os ar¬ seu valor. rojados hoimms que para maior Está constituida «comissão Em duas jornadas a terras gloria da Baça foram no frágil que vai empregar os seus me¬ visinhas onde se bateram avião, provando a sua tempera lhores esforços no sentido de com adversíirios longamente de heróis, até onde o «Palria» dotar Mirandela com esse es¬ I preparados, obtiveram duas deu, evocando a frase espartana plendido melhoramento que esplendidas victorias. Com- do capitão Pais... será o Campo de Jogos spor- pete-nos proporcionar-lhes os tivos. meios indispensáveis ao com¬ Dificuldades de toda a or¬ pleto aproveitamento das suas Para a Aeronáutica Militar de dem surgem, como é natural, magnificas qualidades des¬ -Lisboa enviou a Gamara Muni¬ a entravar a realisação deste portivas. cipal de Mirandela 25()$00 es¬ objeciivo, e por mais forte Façamo-lo, cumprindo um cudos, a favor da grande subs-* vontade que a comissão te¬ dever e honrando a nossa crição nacional para as despe- nha 8 anima-la, nada podeiá terra ! zas com a glorio-a viagem aé¬ conseguir sem a cooperação rea. de todos os mirandelcnses. Todos! Desportistas e não desportistas, todos devem a Lisboa-Macau este empreendimento um pou¬ Congresso dc Naliifáo co de boa vontade e auxilio, O famoso avião «Palria» que porque ele nasceu do desejo em vôos arriscadíssimos pelos Realison-se em Lisboa, de ver esta terra engrandeci¬ deserlos imensos conseguiu che¬ tendo sido inaugurado pelo da e traduz para ela um me¬ gar á velha Itniia, revivendo a Chefe do Estado, este con¬ lhoramento cuja importância gloriosa epopeia das Caravelas, gresso de que foi principal ninguém de boa lé poderá f»i despedaçado pelo vento de¬ organisador o conhecido pro¬ negar. pois dum vôo de 1100 quiló¬ pagandista st\ M. Ryder da Òs tempos, é infelizmente metros e a 300 de Delhi. Cosia. verdade, vão de egoismo cer¬ Os seus heroicos tripulantes Embora servindo apenas rado e intransigente; mas não —os capitães Beires e Pais e o para dissertações leoncas nos abandona a esperança de mecânico Gouveia—n:lo perde¬ que pouco interessam a que todos o* mirandelcnses ram, felizmente, a vida neste grande massa desportiva, é saberão compreender que .sò lanccde perigo c uXo ate Ma¬ inegável a utilidade desle nos impulsiona a legitima cau—o ponto ambicionado da Congresso e muito de lou¬ ambição dc vôr o nome de sua epopeia alada. var a iniciativa do< seus or- Mirandela admirado e cerca¬ Nào lhes faltará outro apare¬ ganis.nloi es.

/ CAUSA 22

toda essa nmisade e as manifes Na primeira parte o jogo FUTEBOL loções de que estavam sendo equilibra-se havendo algumas alvo tanto o grupo do Mirandela f ases interessantes, marcando o O Mirandela F. C. em Ma¬ F. C. como o povo de Mirandela, Mirandela por intermédio de cedo de. Cavaleiros Em seguida sempre acompa¬ Luiz a 2.* bola. E’ ainda apon¬ 0 grupo iio Mirandela F. C. nhados do Sr. Parente e vários tada por Rbeiro uma giando desportivos locais visitamos o penalidade que manda de pro- conta h-je nos seus anais mais uma vitória no campo vencendo J campo do Macedo F. C. e es¬ posito aos pés do guarda redp, o Macedo F. C. por 3—1, mas palhamo-nos por vários pontos pelo que é aclamado pela assis¬ procurando mostrar aos visitan¬ mais que essa vitória nos des- j tência; ainda o mesmo jogador vauere a forma cavalheiresca co¬ tes a linda e hospitaleira vila de mete uma segunda bola que não mo todos os macerienses recebe¬ Macedo, sendo por toda a parte é validada por deslocação. ram os nossos representantes. recebidos da maneira mais fran¬ Na segunda parle o jogo ani¬ Mirandela tem Intje uma di¬ ca e gentil que nos é dado re¬ ma-se mais, e Mirandela assen¬ vida de gratidão a pagar a Ma¬ gistar até hoje em digressões ta o seu jogo dominando o ad¬ cedo de, Cavaleiros, e por isso semelhantes. versário. «A Causa» como representante Nós os mirandelenses que José Pires após uma barafun¬ dos desportistas mirandelenses nos orgulhávamos de saber re¬ da em frente ás redes recebe e antes de encetar a publicação ceber, alguma coisa fomos apren¬ uma bola e rematando mete o da reportagem dôsse dia memo¬ der nesta ida a Macedo. 9egundo goal: A's 11 horas e meia dá-se rável saúda Macedo de Cava¬ Então Pinto que tem estado leiros e os seus desportistas. inicio a um( explendido almoço a que assistiram além dos joga¬ a guarda-rede troca com a meia A’s 6, b. 50 do dia 21 par¬ direita e passando a avançar timos de Mirandela no comboio dores mirandelenses, os suplen¬ tes Abel Baptrstá e Francisco vem pôr uma nota triste neste -que no* conduz sem nada digno desalio passando a usar dum jo¬ de menção até á entrada de Ma- Carvalho e os desportistas Mᬠrio Morais e Manuel CrnS, que go em que a violência substituía ,

—— . . - . ;.—— y ;Do* vencedores. Ribdiro fui o Jogos Wínipicos ' melhor doè'82 homens ein cam- v po; arrebatando a -assistência pè ‘Al^orve Mfste momento •>J’ un ""5A í>fãi*cnT.U. V) 1 lo sen joçof Pires-de Lima, Uàtr j. as melhores atenções do 0 Mirandelti Fr C. -deslocan¬ to a inò tro V-Ámo1■'«hv.wçfnU* jd- trvuiídrt spnilivo a VIII Olim¬ gou smilobem; oè defezás Fer- do a Bragança o seu 1° píada que vai rt*.*Ii'$iir-*e 'Imu team vence o tJritjYii '-‘repre¬ nandés é Claro hím sobrevin¬ Paris.. sentativo' da cidade por 3 do o segundo; PireS o avançado I _li) KiiH esteve deligento, benr como Bar- ; Para esse imjionenle c,pr- .tauieu, que. nos evoca, as ma¬ ara: ,t .D fd .d.w.f/ o ros e os restantes que coutri- i -• Mais uma viagenv em qne os buiram como puderam para o I gnificências pagãs da velha liieeia, preparam lodo.s os ! povos (to Distrh(( odeBragança resultado final; reservamos para -afirmam altivameuln u sua ’ami- último Pereira que julgamos em paizes n escnl dos seus atle¬ tas que lá irão lepresenla- sade. : > n fou • » o ,.i aiiJes vir a ser o nosso Juro e foi Mirandela, pronuivendo iístas un\, dos ejementos que mais los como indice máximo de Força e de Vitalidade. excursões,- cria récotdvecimenios contribuiu para a vitoria lendo de parlp a- parle áos piivos defesas iiipgúificas, e naquele Não *e sabe.çiivda ao cer¬ to— nada se, .sabe. ao certo í por onde passamos 9daildhiAo- dia o seu.fisiro, a sua colocaçiio iihecér quanto vale tiitenacidá- c as entradas opoi tunas lizeiain- neste paiz !—as especialida- ■ des em, que Pqrltigalconcor¬ dc é a nniáo dõmcpovo peqGi>- uos lembrar... Z unoi a (em no como o no-rso. nós'1 com: o principio). , ,tm re,. E.<». fool-ball está, ave¬ riguado que não, visto que sentimento doeoiijfulho satisfeito 'Dos vencidos, Anlonio Pinto por ver vincar lá fúra a- iespei¬ agradou nos ermo guarda fede; expirou p praio.da respecti- va inscrição sem esta ser to por nús prójuioâ trazemos tis dcfezas Hérriíinio e Artur lambem o rocoíihecitncniu inde¬ íalvaram o seu grupo dè sofrer feita. Pai;ece resolvido que concorreremos em tiro, es¬ lével aos povos por onde pas¬ maior desaire,desarmando bas- sámos. íánte jogo e aliviando o campo, j grima o ciclismo. E apesar Os restantes trabalharam com i|o estarmos a um mez tl.i , Bragança soube-sp impór na vontade salientando-se Abilio. grande. competição, pouco manifr-stação a|K)teósicá fcílá aos Duraoto o desáfio foi feita a joais se sabejjç. positivo. .0 seus hospedes'e tôdóS os sétis reportagem fotográfica por uma Comité Olimpico Porlugues, habitantes vibrando num senti¬ gentil fotografa local. a cujo catgo está a nossa mento cavalheiresco de hospita¬ A assistência foi de uma cor- representação olímpica, é lidade fizeram lembraras, alias recção ineicedivel. uma entidade de tal modo e nobres virtudes trasmonhmns. A’ tardo foi feita pelos des¬ esfingica que nã,o ha boa ma¬ E oxalá quê-o exémplo fru¬ portistas locais uma carinhosa neira de a percebermos. tifique, que os laços se estrei¬ tem e ns nossos povos remiam despedjila na Estação do Canji- j Limitemo-nos, pois, a es- nho.de ferro. -perar que ele saiba manter para tazpr impor lá fóra as soas , ,• i i ‘ • . I na alUna devida, a dLgii.i,da- terras e ós sèns nohies que afi¬ 4- . de do nome,português. nal são os mesmos. ã *0 ir.c:b'ii?'j‘, j’1 I. A recepção, o acolhimento : ; Hipismò ■ ;! feito em Bragança aos èXcttreiò- nisías míi-andfdenses é desne¬ Eslão-se realiSando ehfi Lis¬ (larpenlicr vence Townlev 1 cessário fé!ala-la porque grila boa tio- hipodromô- da Palhavã 1DÍ1/ f> '•■)'•* , / • :: I I ainda bem állo dentro dó pejto as habituais provas òrganisadas Em Viena de lAustria, dos que tomar;ím parte nesta • pela Sociedade Hipica Portu- j Cirpelilier acaba de,' vehéer jonínda memorável. guesa. 41 ' por k. 0. ao 2.8 fnmid o Nós coritu representantes dês- 0 concurso dos ttfemores' ca- j américano TowiileJ. se grupo de rajtázes qúé procu¬ volheiros portugóeâcs e' ôsfía- E>la viCloria sobre um ra tornara sua terra ihaior náo nhoes torna estas festas dóipor- adversário em quem muitos po lialnos d.uxar paleutear hem livas sobremaneira iulerélísanttís .•viam probabilidades de vito¬ alto n reronhefhmiõito los nos¬ e animadas. ■ 1 ria,c faz com qu4 se aguarí!e sos éórações jiárá ’Com o 1 povo ^y.-.r.rc Jientt-’*k •ima a; ') ' I cimi vivo interesse o proxi- Brigantino. •.‘A mo rmtch de (WpeiUier E pàssarmíá ás nossãsYhipre^- . Remo f ; —coirt dibsofr, que deve reali- sões sOhit';,ò •cáracter-' desportito _ i ., *» » ^ , • - sar-se a 4 'de Julho. desta jornatlhi.'1'! * T) campeonato Regional do j Que siirprezas nos trará ' Como ó desafio' entre 'ps pn- Sul foi ganho pelo' Club Naval este combate ? Esperemos. meiroe^riipffs íle fuleLórdÓ Mi- de fóidwr, Tfue’já erh .seú de¬ O iifolo latino par'ece renas¬ raiijlelà F. 0 e Bragança esta¬ tentor do ano passado. cer. ;. va márcádo'jiaVa‘;Ss' 171 hoias •A CAUSA

ANÚNCIOS ♦ O Anuncio * («.* publicação) ❖ ❖ Avenida das Nações Aliadas ELO Juizo de Direi¬ ❖ P 1‘OlK'l'O to da comarca de ♦ Mirandela, cartorio ♦ do escrivão Manu¬ ♦ Compra e venda de coupons e titulos el Amador de Magalhães ❖ ♦ Pegado, e no inventario or- ♦ nacionais e extrangeiros. fanologico por obito de An¬ Aceita dinheiro a praso de 3, 6 e 12 ♦ ♦ ♦ tónio Manuel de Sã casa¬ ❖ mezes ao melhor juro. do que foi com Maria Emi- ♦ Correspondente nesta vila: iia Grave, que foi de Vila o SIMÀO COSTA Verde, correm éditos de ♦ 30, dias a contar da segun¬ ♦ da publicação deste anuncio no Diário do Governo, ci¬ tando os interessados filhos segunda publicação deste na Maria da Conceição Vaz, e genros do mesmo faleci¬ anuncio no Díario do Go¬ solteira, maior, proprietária, do, Manuel Inácio e mulher verno, citando os interessa¬ moradora que foi no dito cujo nome se ignora, Ade¬ dos Albertina dos Santos logar e actualmente auzen- lino Albano de Sã, casa¬ e mando Eduardo do Es¬ te em parte incerta na Re¬ do, José Augusto e mulher pirito Santo, filha e genro publica da Argentina, cor¬ Maria de Jesus, residentes da falecida residentes em rem éditos de cento e oi¬ em parte incerta na republi¬ parte incerta na Republi¬ tenta dias, a contar da se¬ ca cios Estados Unidos do ca dos Estados Unidos do gunda publicação deste a- Brazil, para assistirem aos Brazil, para assistirem aos nuncio no Diário do Go¬ termos do mesmo inventa¬ termos do mesmo inventa¬ verno, citando a executada rio, até final, sob pena de rio até final, sob pena de Dona Maria da Conceição revelia, ou sem prejuízo do revelia sem prejuízo do Vaz, para no praso de der, seu andamento. seu andamento. dias posterior aquele praso, Miraddela, 12 do Maio de Mirandela, 15 de Maio de pagar ao exequente Maroe- 1924. 1924. lino José Vaz a quantia de O Escrivão do 2.° oficio O Escrivão do 2.° oficio seis mil escudos alem das Manuel Amador de Maga¬ Manuel Amador de Maqa- custas e mais despesas in¬ lhães Pegado Ihàes Pegado cluindo honorários e pro¬ Verifiquei a exatidão Verifiquei a exáetidão curadoria que afinal se li¬ O Juiz de Direito . .. O Juiz de Direito quidarem em execução de José Manuel Ferrtdra Ma¬ José Manuel Ferreina Ma¬ sentença, como tudo consta chado chado da escritura de confissão de divida com Hipoteca feita pe¬ A núncio la executada a favor do exe¬ Comarc» cie quente sob pena de, no de- Mimndela f i .* publicação) cendio posterior, não pagan¬ (i .* public*ção) do, a execução seguir seus ELO Juizo de Direito termos ã revelia da mesma da comarca de Mi¬ PELO Juiso de Direi¬ executada. randela., cartorio do to da comarca da Mirandela, 27 de Abril de escrivão Manuel A- Mirandela, cartorio 1924. mador de Magaihães Pega¬ do escrivão Manuel O Escrivão do 2.° oficio do e no inventario orfano- Amador de Magalhães Pe¬ Manoel Amador de Maga¬ logii-.o por obito de. Maria gado e nos autos de exe¬ lhães Pegado iie Jesus Agostinho, casada cução Hipotecaria em que que foi com Cândido Lu- ó exequente Marcelino Jo¬ Verifiquei a exactidão '•iano Xavier, do logar sé Vaz, proprietário, do lo- O Juiz de Direito d*Assurreira, correm éditos gar de Vale Verde, desta José Manuel Ferreira Ma- de 30 dias, a contar da comarca, e executada Do¬ chadu

FOLHA DKSPORT1VA M1R&KDELI • 8 OE JUNHO OE 1824 Ano II _ INV X5r DIRECTORES: David Pires — Manuel Morais

Reoacção e Adminwraçfio Ru 3 dã Republica—Mirandela PN ■.Editor—Artur Pereira.1 CompoeiçJLo c impr^ssio—TTp.liêgo TT E’ necessário fundar 0 Mirandela Foot-Ball Club em Valpaços a Associação de Foot-Ball Dia 2 de Junho. Apresentam-se .pois os O camion partiu daqui ás oerdes e os brancos do Mi¬ randela F. Club. Agora que vemos chegar á fi¬ 11 horas, completamente O jogo começa e desenvol- nal do Campeonato, depois duma cheio. serie de vitorias surpreendentes, Alem dos dois grupos de ve-so rápido. um valoroso grupo provinciano, foot-ball seguiam muitos Arbitra muito bem o sr. boa ocasião é paro, reflectindo mais excursionistas. Manuel Medeiros. neste exemplo, tratarmos de efe- No primeiro tempo os oer- ctuar a obra mais necessária ao Um sol lindíssimo inun¬ des licam com 2 bolas, ten¬ desenvolvimento entrenós do ex- dava a paisagem de luz lente jogo bretão—a Associação forte—e as searas, agitadas do os brancos marcado ou¬ distrital de foot-bull. pela aragem, lembravam tras 2. Ha no distrito de Bragança, belas ondas de oiro a con¬ No segundo tempo joga-se pelo menos meia dúzia de terras trastar com as, manchas com mais alma. onde se pratica .com entusiasmo Ribeiro, o capitão dos per- o football—e comtudo o dbtrito negras da paisagem ari- ó oficlaimeiwe deseoahccido co¬ da... de.s não dascança um mo mo factor desportivo c todo o mento. esforço dispendido pelos seus ho¬ E’ o melhor homem da tarde. mens resulta oficialmente um A recepção em Valpaços Gomes, o «Zamora* dos zero! foi boa. brancos vô as redes furadas Porque? Por não existir a as- Musica, foguetes e vivas. 3 vezes a seguir por Ribeiro. sooiação. Constituída ela, tudo mudaria; Os excursionistas são re¬ Palmas para este. os clubs filiados disputariam en¬ cebidos na Gamara Munici¬ Comentários variados... tre si o campeonato regional e o pal, onde lhes apresanta bo¬ Resultado final 5 a.3. vencedor iria ao campeonato na¬ as-vindas o digno presidente cional, mostrar como cá se tra¬ balha e se tem vontade de avan¬ da mesma, sr. Alipio Guima¬ rães. çar- E a assistência? Deste assunto, que se nos afi¬ Pelo Mirandela F. Club, Podia estar muita mais gura de aita Importância, vai «a responde lhe o nosso cama¬ gente, mas, segundo nos in¬ Cmsa» tratar nos numeros pró¬ rada Da\ id Pires,agradecen¬ ximos, f se os clubs qulzercm de¬ forma um valpacense, era do a maneira como Valpaços dicar-lhe s sua boa atenção, de¬ dia de trabalho e já muito se certo ele se resolverá satisfatoria¬ recebia os rapazes de Miran¬ conseguiu, encerrando o co¬ mente. dela. mercio as suas portas. Uma frase do discurso: A’s janelas do edifício da «Estaembaixadaalem de ser Gamara destacavam-*» no desportiva é ao mesmo tem¬ entanto vistosas e coloridas Recita po afectiva». toilettes femininas, pois as No Teatro 1de Maio se¬ gentis damas de Valpaços rá por estes dias levada a quizeram abrilhantar odesa- efeito uma rebita por amado¬ 3 horas e meia da tarde. lio com a sua presença. res »*njo produto s« destina a Vai principiar a demonstra¬ auxiliar as despezas com a ção de foot bali. grande viagem «eria. Campo lamentável mente Vão á scena as comedias pequeno. Depois do foot-ball, con- Mascara Verde e Gostos Valpaços não tem ainda fraternisaçáo na Senhora dn r. Manias. e\haveríin numeros um club desportivo e por isso Saude com alguns amaveis de variedades. não fornece iogradores. raoazes valpacenses. A. C A XJ S À 12

Comeu-se, bébeu-se, riu- se, brincou-se e no meio da rapaziada, (içava bem o sr. ãp dc Irar Mouriio, que, com prazer o registamos, foi de cativante amabilidade para todos. ,Mãos de luar,lhieraticas, noctirrnas. mãos feitas p^nrtanger baladas de oiro em trarpas, Regresso a Mirandela ãs -'baladas que são gritos, pérolas em urnas, 20 horas. ondas dolentes,*osculando escarpas -.. O sol magnifico do dia ti¬ nha mergulhado líi nas ser¬ ranias distantes e fazia-se no Mãos de luaT, decanta, mãos fidalgas, ar urna.r>enumbra azulada, ronro estrofes divinas de epopeias, que era a noite que caia len- anãos

A recepção foi orçanisida pe- 1 Pouco depois da partida ATLETISMO los srs. Avelino de Moraes, Aca- de Va!paços, apareceu ao cio de Morais, Aires F. Lage, . Campeonatos Regionais camion um auto com diver¬ Manuel Teixeira de Sá, Alberto A. Machado, Manuel J.deMélo, sos desportistas de Miran- Estão-se realtsando os campe¬ Inácio de Melo Júnior, Narciso de iiela que daqui não puderam onatos regionais de atletismo, pa¬ Almeida, Antonlo Pinto I.elte * i seguir de manhã, estabele- ra apuramento dos concorrentes João Mourão. ao campeonato nacional, a repi¬ ende-se no encontro grande Nomes que não devem e«que- sar em Lisboa. alegria comunicativa. cei os rapazes dc Mirandela.... -A. CAUSA 3

—Que ha a respeito de Razões, pois, justificadas para Perfil a moda das mascotes. campo de jogos sportivos? Pena é que a vida continue a perguntamos ao presidente. Quem havemos hoje de perfi¬ correr adversa àqueles que usam lar? Você pode dar algumas in¬ *s gracels bugigangas por mat- Vamos por exemplo até á formações para o nosso jor¬ coterie — a ponto de lançarem Avenida do Cardai, moderna¬ nal. um dia a mascote pela janela fó- mente Avenida da Republica. —D ga lã na «Causa* qua ra... * Sentemo-nos um pouco.E’ do¬ já se escolheu o terreno... mingo e é á hora do desfile das elanclas. —Qual é? O sol criador acabou dc aloi¬ Pritnelro passa aquela menina —O que melhores condi¬ rar as searas trasmontanas. de olhos negros, tão negros co¬ ções reune para o fim dese¬ Já faz um calor de estio. mo os «gentios da Guiné» de jado éo terreno de traz da Se¬ Pelas vilas, pelas aldeias e pe¬ que fala a cantiga. las encostas da serra, vêem-se Já foi por acaso perfilada. nhora do Amparo. agora os ceifeiros, angulosos co¬ Depois passa mademolselle X. — Sem duvidai mo figuras de Zuloaga.herculeos e Também já teve o seu perfil. —Fomos falar com o sr. morenos, enchendo o ar com o Esperemos rnals um bocado. Albino Mendo, o seu proprie¬ jaft-battk barbaro dos seus gri¬ Até que emfim surge lá ao cimo tário... i tos e das suas atitudes... da estrada uma toãette colorida. —E vende-o? Quem será? ♦ Ah! é ela. Ela é que hoje vai —Vende. Mostrou vonta¬ ser perfilada. de de nos auxiliar. O capitão Beires é também As suas dezoito primaveras - Porque se espera, pois? um formoso temperamento de são o encanto de muitos olhos e —Que a comissão respe- artista. Os versos que hoje re¬ produzimos são de fina inspira¬ o iman de muitos corações. ctiva dè inicio aos trabalhos Dansa admiravelmente e pela ção e até lembram os tequinta- sua elegancla é bem a Pawlova necessários. dos Mtmos de Eugênio de Cas¬ das nossas salas... —E assim... tro. Raras vezes passeia na «bai¬ —. . Assim, com o auxi¬ xa», preferindo antes ir rara os lio de todos os mirandelen- lados do campo de Foot-oall. ses, a nossa terra terá num No domingo passado porem 0 novo «PATRIA» a caminho sempre foi até á Senhora do Am¬ futuro proximo um grande paro. e esplendido melhoramento! de Macau Cabelos escuros. Olhos casta¬ Neste momento aparecem nhos. . E os seus alvíssimos den¬ os srs. Segismundo e A. Dentro de pouco tempo e depois duma travessia heroi¬ tes entre os lábios rubros, dlr- Bragança. ca, os nossos gloriosos avia- se-hiam castas açucenas entre Vinham com o vicio todo papoilas tentadoras e sensuais... dores devem voar sobre Ma¬ do bilhar e lá nos roubaram o sr. presidente a jogar uma cau, a inais longiqua terra partida de trez... portuguesa. A’ hora de o nosso jornal DOS LIVROS A primeira tacada que de¬ ram foi na entrevistae foi tão entrar no prelo, as noticias recebidas do Oriente damo- violenta que... acabaram Não expulses a doçura las no telegrama seguinte: que te invade, a ilusão que com ela. envolve, a melancolia que te fíangoon, 7 — Os aviado¬ atrai, e todas essas coisas no¬ Instantâneos res portuguezes chegaram vas e inofensivas que hoje ao meio dia a esta cidade. tentam a tua alma atónita. Qabriel D’ Annuntio Mascotes! Mascotes! A hora das mascotes chegou FOOT-B A LL e nós não vemos ahi uma pes¬ soa que não traga a sua masco¬ XXXXXXXXXXXXXX te... Reallsa-se hoje em Lisboa, no Dizem que os tempos vão de Campo Grande, o íinal do Cam¬ entrevista daactualidade^ azar—e talvez seja por Isso que peonato Nacional^ de foot-ball, KXXXXXXXXXXXXX as mascotes se uzam na razão entre o Foot-ball Club do Poito directa desse mesmo azar. Di¬ e o Sport>ng Club Olhancnse. Em duas cadeiras, á por- zem também que as mascotes do Cafó Paulino. são um lindo ;nfeite, quer no Amanhã, segunda feira, dlspu- Dum lado o presidente do peito decotado das mulheres,quer tar-sc-ha entre o «Onze branco» M. F. C.—o nosso presado nas lapelas dos papos-secos, quer e o «Onze verde», do M. F. C. ainda nos veMidinhos abonecados um objccto de arte, sendo de es¬ amigo Hilário Osorio. Dou¬ c multicores das crianças que perar grande afluência de publico tro lado um redactor da enchem essas ruas do seu encan¬ ao campo do S. Sebastião. • Causa». tamento virginal...

í GnilharmeGognes e sua mu¬ dias posterior aquele praso, rio, até final, sob pena de lher Ana Vaz, Adelaide Go¬ pagar ao oxequente Marce¬ revelia, ou sem prejuízo do mes, ignorando se o seu es¬ lino José Vaz a quantia de sen andamento. tado e profissão, José Antó¬ seis mil escudos alem das Miraddela, 12 de Maio de nio Gomes e José Augus¬ custas e nmis despesas in¬ 1924. to, solteiros, maiores e An¬ cluindo honorários e pro¬ % tónio Gomes, viuvo, todos curadoria que afinal sê li¬ 0*Esrrivão do 2.° oficio ausentes em parte incerta quidarem em execução de Manuel Ammlor de Maga¬ no Brazil, e (ilhós de Ma¬ sentença, como tudo consta lhães Pegado ria Azevedo ou Maria Ra¬ da escritura fie confissão de quel, bem como os refra¬ divida com Hipoteca feita |>e- Verifiquei a exatidão tários Manoel Carlos da Sil¬ lae. ecutadu a favor do exe- va. Rodrigues, de 15 anos, qnente sob pena de, no de- O Juiz de Direito estudante no Colégio Povo- ceiulio posterior, não pagan¬ José Manuel Ferreiro Ma¬ ense, na vila e comarca do, a execução seguir seus chado da Povoa de Varzim, li lho termos á revelia da mesma d*1 Joaquina d;i Silva Ro¬ executada. drigues e todos os :i til lin¬ Mirandela,27 de Abril de A núncio dos do inventariado de quem 1924. se ignora o nome, estado, (2.* publicaçãi) profissão e residência. O Escrivão do 2.° oficio ELO Juizo de Direito Manoel Amador iie \/a>/a- P O Escrivão, da comarca, de Mi¬ Ihaes Pega-to randela, cartono do Antero Pinto Farreira escrivão Manuel A- Verifiquei a exactidão Verifiquei a exactidão iradop de Magalhães Pega¬ O Juiz de Direito do e no inventário orfanò- O Juiz de Direito, logíco por obito de, Maria José Manuel Ferreiro, Ma¬ do Jesus Agostinho, casada José Manuel Ferreira Ma¬ chado qne foi com Cândido Lu- chado rinno Xavier, do logar d*Assnrreirn, correm éditos A ntttx-io (.'nmuricn iIm de 30 dias, a contar da M ii't« ixlclii (2.a publicaçãoi segunda publicação deste

(2 “ publicação) anuncio no Diário do Go¬ ELO Juizo de Direi¬ verno. citando os interessa¬ ELO Juiso de Direi¬ to da comarca de dos Albertina dos Santos r to da comarca de Mirandela, cartono e marido Eduardo do Es¬ do escrivão Manu¬ Mirandela, c-arlorio pirito Santo, filha e genro do escrivão Manuel el Amador de Magalhães da falecida residentes em Pegado, e no inventario nr- Amador de Magalhães Pe* parte incerta na Republi¬ gado e nos autos de exe¬ faiiologico por obito de An¬ ca dos Estados Unidos do tónio Manuel de Sá Casa¬ cução Hipotecaria em que Brazil, para assistirei 11 aos ê exequeule Marcelino Jo¬ do que foi com Maria Emi- termos do mesmo inventa¬ 1’h Grave, que foi de Vila sé Vaz, proprietário, do .lu¬ rio até fiiial, sob pena de gar de Vale Verde, desta Verde, correm éditos de revelia sem prejuízo do comarca, e executaria Do¬ 3 ), dias a contar da segun¬ seu andamento. na Maria da Conceição Vaz, da publicação deste anuncio Mirandela, 15 de Maio de solteira, maior, proprietária, no Diário do Governo, ci¬ 1924. moradora que f >i no dito tando os interessados filhos lugar e uctnnhnenie aiizan- e genros do mesmo faleci¬ 0 Escrivão do 2. oúrio te em parte incerta na Re¬ do, Manuel Inácio e mulher publica da Argentina, cor¬ cujo nome se ignora, Ade¬ Manuel Amador de Maga¬ rem éditos de cento e oi¬ lino Alhano de Sá, casa¬ lhães Pega 10 tenta dias, a contar da se¬ do, José Augusto e mulher Verifiquei a exactidão cunda publicação deste a- Maria de Jesus, residentes nuncio no Diário do Go¬ em parte incerta na republi¬ O Juiz de Direito verno, citando a executada ca rios Estados Unidos do Dona Maria da Conceição Brazil, para assistirem aos José Manuel Ferreira Man¬ Vaz, para no praso de dez termos do mesmo inventa¬ chado , T 0/ v 1 K

FOLHA DESPORTIVA MIRANDELA. 30 DE JUNHO OE 1924 tX Ano II _ N.*sé« r, ''-JÍV

• V' "AJ/ DIRECTORES: Dwm Pirf.s — MasiNh. Morais sT-T^ Kedacção e Admu isiraçáo Ru.j da Republica—Mtramdeia Editor— Artur Pereiro. Composição e impo-wS»—Tip Rôgo

Sarmento B^irex, I3- ito 1»«íh ♦> G<»nv-i i, '•-» «•*>»«« in«ut»» nnin»n‘viila*»"vft»»«>Oi , n

No momento ~m qn- a f»atrla «tinta mm» pagina brilhante na ma Ui«t«»ria imorivilnira, «hwiImuiiw eonvvi lHin-»tt«« «** Herói* *«;». travessia qun en«-lieu d«> orgulho l*o: tnural i"i< "*«»I

Fm primeiro lagar façam legalisar a sua situação e A Associação to Mol Distrital depois aproveitamos todos esta Ojioca para formarmos a nossa Associação. Tentando fundar a Asso nào ser por »mi «>u «miro es- Que todos os que desejam ciação do Futebol A Cau¬ f.nço do \elbo M randela F. colaborar nesta nossa obra sa» obdere aos seus princí¬ C. enviem a sua adesão para Ainda há dias o nosso co¬ pios de orientador do des «A Causa* — com os dizeres porto no nosso meio. lega «Diário de S mrt- refe no eii\o|o|ift •pura a A**o- A neressídada tio um or¬ ri lido se a esta tentativa de cinçno de F t>'bol lliftfttfU». ganismo que dirija e opieme • A Cmisa dizia qne se ia F, cA aguardamos a ajuda as forças desportivas do dis¬ fundara Assoe ação de Fu¬ de todos os grupos de fute¬ trito tem-se feito notar « dal tebol de Mirnndela; quer di¬ bol do distrito. zer as outras terras do dis¬ o marasmo em que \i\em Teem eles a palavra até trito não figuram no mapa os clubes cia especialidade. ao próximo número. Assim, sem uma direcção desportivo n para vergonha ou objetiva fixa os clubes maior nem em Bragança se ——• Wfwi \fio caminhando mas mal, fala apesar de ser a capital liada fa/end1’ de Util e de do distrim, ter um liceu, e Teatro l.°de Maio produtivo e. os seus esforços Mirias unidades mlitares. isolados terminam fiualmen Parece mcrivel, coino dlZ No passado domingo foi |e pelo cansaço das energias o povo, mas é verdade. levado a efeito por um liem qtle fasam brotar asses es¬ Mas isto tem de acabar ensaiado grupo de amadores forços e \o|taiiios ao mesmo porque as nossas forças des¬ um interessante espectamlo, descançi >. portivas lião se resumem só revertendo o seu produto a fa¬ O nosso distrito que podia ao velho a simpático M.F.C. vor rios festejos da Senhora muito bom caminhar a par A todos os gruL>os despor¬ do Amparo. jle todos os outros do paiz, tivos do distrito «‘abe lazer a A casa estava completa- desportivarnente falando, \ ai afirmação bem nítida de que mente cheia e os «artistas» na retaguarda, nem sendo eles também fazem sport e foram muito aplaudidos. sp luer conhecido lá fóra a também existem. Foi onsaiador do grupo o A. CAURA 3

nosso prasado amigo sr. Al¬ afirmar-se que foi o seu trabalho não conseguem marcar, mercê da bino Mendo. admiravel quem «ooquistou para fraca autuação dos seus avançados. eles os louros do triunfo. Bragança notabilisa-se pela certe¬ Consta-nos que muito bre¬ Infatigável,trabalhando com um za das suas pa-sagens e pelo seu vemente será levado a efeito élan magnifico, Ribeiro arrebatou jaleco biatico. Rodrigo riêca bizar- outro espeiítaculo a favoi' da por vezes a assistência,que o aplau¬ lan ente no ar diversas biquejra- Santa Casa da Misericórdia. diu calorosamente. 1’ires de Luna das que apanhariam a bola te nán tivesse passado há mnito tempo. Felicitamos a excelente foi outro l>om elemento, qneapei-ar de UI11 pouco destreinado produziu O-orioestá sobprbi). A certa altura troupe pelo born conjunto que excelente trabalho. O keeper I’'res de L ina que está a keeper, nos deu e oxalá que estas fes¬ Francisco, apesar de priiuvp'aote f;.z se substituir neste lugar e vai tas se repitam,pois a recita de no oficio natabilisou-se pi la elegân¬ cnriec. Em má hora o fez, porque domingo deixou boa impres¬ cia com que eavergavs os tiajeg quasi logo, quando ia a rematar no a avançada que belamcntp cnn- são a todos que a ela assisti¬ ria ornem, e p. Is maneiia ci-mo deixava escapar a bola das mãos diizi», caiu fiaturando um braço. ram. tiiiMim-iite enluvadas. . Num desafio bhigws como aquela Da parte dos «»rr/e* se em ge>al ora, este incidente baatou para lho houve Inllita iodob-ntoa e a mais tirar todo o ioteiesse; acabou o jo¬ lamentável falta de ligação, houve go coni um empate de 2—2. sendo tamliem alguns esfniçns isolados certo nue o resultado seria outro so Foot-Ball que é preciso legislar. Ass-m, O- I’ires de Lima eontinnasse em cam¬ Borio, Batista, F. <‘|aro e Bhitos po e o entusiasmo de principio se — tOnze Brauco» e-auha ao trabalbaiam COIII alma, embota n n^livesse até final. «On'e Vt,vde»,em dois jo¬ com infelicidade por vezes, ,1-isé ()• casados nmbilisaram larga gos, a • Taça Foo -Bali». Piles que os Capitaneavn, pouco claque qu“ ruidosauiente oa aui- >—Em disputa dn «TacaLula trabalhou. lli»va e aplaudia; lll»s OS solteiros Estima •, Casado* empa¬ João Alva oibitioit o pi'ini<‘i"> • inbain por ai a mais milagrosa desafio e .1. Rafael .. ultimo. Tu¬ miiKrnti-: os votos da assistem*' t tam com Solteiros. do oontente < m geral. f iniiiioM, que ardentemente lhes desejava a victoria! 0-* que se queixavam He que a pouco e pouco, o font-hsll ia mor¬ «TAÇA LTJÍS EPTIIVA» ii— * —• rendo em Mirfliidela—e ué* #*rn- nm» desses—tiveram na* ultimas Este trofeu, instituído p»ra ser « I >inrio rle Sport» três semanas um desmentido formal disputado no itniveisaim ria mau- ao pe*siuiisiiio das suas previsses. gmaçfto do campo de S. Sebastião l)e facto, tanto entusiasmo como em homenagem a Luís Estima, a Re"'a se manifestou no publico, ao giand“ alma ile«se empreendimen¬ Começou a publicar-se no rnalisiir-se entre ns grupos locaes to, trouxe ao jogo dois grupos sp- Porto este diário da. especia¬ leccionados segundo u seu estado R disputa da» taças «Foot-Ball» e lidade. • L"f- Estinsa®, dão nos incorria civil—casados a tlil) lado, solteiros Num paiz como o nosso, dn ter l.uvido aíguitm vez na nos¬ a outro. sa terra por oeasiRo de desatina Entre eates.claro esifi,contavnm- onda m falange desportiva ó Com gitipna visitantes. An eampo se os melhores players da classe ma¬ infelizmanta tão pequena, e d.- S. S-bastião nflui» farta enn- trimonia vel e entre os matrimoiua- num periodo de dificuldades dos notavam »« velhos «ze* enibm a piirr.tneift de espectadores e ns par¬ como o que atravessamos, tidários dn cada um do» grupos em ha muito retirados do baralho fo.it- c:tlciila-se bem (pie ha de jogo, afirmavam flnnvictampnte a lialliatico. Antonio Riagnnça por tuim-rim idadfl dl» seo fa mrit.i e exemplo que otitrota f"i um joga¬ iniciaiiui arrojada e de co¬ Como verdadeiro oficioiuflo a* dor de renome, Voltol) HpÓ* 15 lossal esforço nesta et ti pre¬ prol.alidades de viotoria e asdivoi- atma de abandoi-i) a dominar o es¬ za de lançar :> público um férico colll a atla leonina excepeio- Sa- f .*•** dn j gn. jornal de Sitort. (t primeiro trofeu—«Taça Font- l -a ; ifi.itrigo, que em tempos, Felizmente,ti acolhimento R:il!»—jogoo-ae em deis vintch*. quando dum sraid» ti Turre rieixa- (V gM>|»>a constituídos por elemen¬ ia lioqniabeitos os t.orrenses p.-la que o públieo llr díspens.iu to* de Jf. F. O. dist i ibtiidos de exeelencia do -eu ífribU, veie ago¬ p o facto de estarem ã sua aneira a equilibrarem-se em f i- ra dar um hat-k com todas as cnn- frente liou teus de tenacida¬ diçflcs de inteniauiotta1; João Alves çi. nAo podiam decerto fornecer- de, como Oliveira Vnleneu e 1)111 boas f.iees ife «associatoin»; que liá coÍsh dum lliez eballdoiiala Salazar Carreira, nermil. m- || s souberam, pelo entusiasmo rpie a lide de grotfid, reocuputl com puseram na luta. tnroftr o jogo i">>- brilhantismo o s.-u cargo He merim nos esperar que o no\n pala - lioidu e interessante. Os brnnrun centro; e J. Kafflel que desde ja- dino viverá loiigamanta, tra¬ nciro esimla apaixonadaniente as Conseguiram afinal a victori» <«' balhando com alma pelo regras do »$forintion para ver se ambos os desafios o que snrpincn- ideal desportivo. ()en mnito gente, pmque entre os cm nutubm faz a cadeira de rrft- <■ff, pôz de parte as altas locnbrn- Peia nossa parte. apeteça¬ rer>/e* se contavam todos "S me¬ lhores elementos do M. F. O., e çf|es spoitivas do seu espirito pai a mos-lha sinceranmnte a mais bavia tpalmcnt.fi par» eles a obri¬ se tornar um ponta esquerda inex- venturosa existen-ia e uma gação do trabalharem mais e Cedi vel. obra larga e profícua. melhor; mss entre os brnnens cn- O jogo abriu unimadamente, contrnva-so Riboiro, o prestigioso sob a arbitragem de A. Leite. ■capiífto geral» « pode afeitamente Domínio doe solteiro», qoe todavia 4 -A. CAITSA 3

Empreza Banhista do Rio Tua... Instantâneos Esta empresa montará umas AHTOCIOS dúzias de barracas em fiènte á Senhora do Amparo, transfor¬ Comarca de >lim ndelit Começaram as festas do ano mando o local numa ptala. . .pa¬ ra todos, desde que saiam dos * ' j com o S. João. (i.* publicação) Na avçnlda juntou-se muita camarins com o necessário mail- gente, até tarde, enr.quanto a cêra lót. . O Juizo de Direito des¬ Aplaudimos. derretia nos copinhos e a gaita de H ta Corqnmi, cnito- AI m di se querer transformar foie fazia mexer os pares dançan¬ i jo fiif escrivão do tes animadamente. Mas ámela o Tua em Atlântico, mu á um con- noite, confot me a tradição tão ve¬ foitó para o- que nà» vão para a 3.° oficio, e no in- lha, os moços não foram tomar Figueira ou Barrir/.. . . xentáíio por óbito Ah! A baixa do escudo! banho, embora o Tua ficasse ali de João Firttiino da ao lado,nem as fogueiras se acen¬ Silva, divorciado, que f«»i deram, porque estava... muito * do NaVfdho, desta cornar*-a, calor... A tradição c' uma palavra. Vamos encet rar os instantâneos correru éditos de '• 0 dias, S. João para ver as moças es¬ com uma pergunta que a final con¬ a citar para todos os ler¬ tem uma enormi-sima te ano não fez uma fonte de pra¬ pose: mos até linal do mesmo ta... Será verdade que o M. F- C. pensa em trazer o campo de S. inventario e para nele de- Por Isso as raparigas não lhe 'deduz rem os seus direitos cantaram canções morenas, dei¬ Sebastiãou on~e ui uguai.mo cam- xando secar os mangeticos nos peao olímpico de Joot-ball? os interessados Antonio Sil¬ canteiros da janela... va, e sua mulher, cujo no¬ me se ignora, ausentes em • parte incerta no BriiV.il, li- lho de José tino da Silva; F.sta época que vai decorrendo tem sido uma autentica época tea¬ Jusé Lê*«nardo da SiImi e tral .. ,em Miraiidela. Por iniciativa do no*'o distin¬ sua mulher Alhcrtina dos Vimos primeiio aquela boa to colaborador João Bati-ta, di¬ Reis, nuzentes em parte in¬ Companhia de Circo, a seguir gno coe re-pendente do «Diário do bipott», nesta vila, vão renii- certa em Lislioa, filho de .tivemosGarios de Oliveira com os João José da Silva; Carlos dramas, depois e sòbntudo a sar-se em be\e cutridas de na¬ companhia de opera—e finalmen- tação que prometem reunir avul¬ Azevedo, Anlero Azevedo, u tnmpe tnirandelénse e a com¬ tado mm cio de concoírentes. Abílio Azevedo, Margarida panhia de opeiPta... Di-putani-se as seguintes pn-vas: Azevedo e João Azevedo, Só não veiemos no palco do Serúors: Juniões: todos maiores e de quem i.° Je .Maio o actor Chaby Pinhei¬ se ignora o estado e. prolis- ro, porque artista tão . . gordo já 8o m. e-t."livre cá temos o amigo Albeito Sar¬ ioo m. est.° livre são, ausentes em parle in¬ too m. biuços 8o m. biuços mento. . cúria no Brnzil. e lillios Deixem passar a bfofitie, leito¬ too m. cóstas 8o m. cóstas de Manoel Augusto de A- res! A todos os primeiros classifi¬ Zé vedo; Maria da Paixão e * cados seião distiibuidas meda¬ seu marido Benlo'Mosquei- lhas. — Que grande calor! io, Augusta Rocha e Car¬ — Morremos assados! «A Causa* saúda João Batista melina Rnciia, ambas maio¬ ftstas frases são i o enervante c «Dlaiio de Spólt» pelo valioso res e de quem se ignora estribilho que anda agora em to¬ set vIço que vão pi estar ao exce¬ o estado e proíissão, e Deo- da as bocas... lente spoit, ofotecendo-lhes todo Jinda Rocha e seu marido Gomo sc fosse uma coisa nova o,seu auxilio para que vá a bom Jiisiiniano Borges, tocos au¬ p .1 a humanidade sofiedoia, o termo esse empreendimento. calor tem sempre a ptimazla nas sentes empai te incerta no conversas e nos comentai los.... Brnzil e (ilhós da Angéli¬ Nao admira, nestas manhãs de 9 íespedida ca. lincha; João Rocha, ca¬ «juihj açdtnte» do Poetai sado, ausente em parte in¬ Por outro lado, porem, as mu¬ lheres são mals praticas, porque Não metendo sido possível,por certa no Brnzil, Jusé Maria em lugar de se queixarem com falta de tempo,despedir-me de to¬ Roclm, solteiro, maior, au¬ ft a-es Inúteis do sol cáustico e das as pessoas amigas,faço-o por sente em parte incerta na olímpico, desnudam-se o mals este melo.oferecendo o meu pies-^ AIri*-:*, Adelia Rocha, maior, possível... timo etn Agueda,c a todos paten¬ ignor-ando-se o seu estado e teando o meu reconhecimento Gracmda Rocha e seu ma¬ * pela amizade dispensada. rido. cujo nome se ignora, Alguém ha dias nos dis*e que Antero Pinto Ferreira estes ausentes em parte in¬ se vai fundar a E. B. R. T.. ou certa em Lisboa, e todos fi¬ «ej.» mals expiicMWmente uma ■ I — UMC» O 1 .... v ’ ■ ue ‘C di ooo io i-á lhos de-, inocência Guerra; a Causa 4 GRANDIOSOS FESTEJOS -A_ llosíh) Penhora lo Ampro

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KOS DIAS 1. 2 E 3 DE AGOSTO i miitoin eu fAe Baias ia iisita: a ia (tas, ialjaçis, iaseia e iteira. 4 PIROTÉCNICOS 4 entre os quais o Castro, de Viana do Castelo, e Costa, de P. da Barca, os mais afamados do PcUZ! í ”,Alr” *ie W ho«qilrii- ‘»e inuitrt* «IU7.ÍMM de foirnetea \ Hodo e«iii «fHliMilMdo 4 tT»v>nétes pot‘minuto. / Magestosa procissão. Certamen de Bombeiros. Xliquissima Kermesse. Grandes provas sportivas. Linias decorações. MISSA CAMPAL

e«»m in>t»lavf'<> montada pela eu, pir%» .a MKTaUJ»«IOa.

FOLHA DESPORTIVA MIRANDEIX30 DE JULHO OE 1924 A no II _ >.* SiU DIRECTORES: David Pires — Manuel Morais Kedacção e Administração Ruj da Republica—Mvrandela .*.* tiditor—Artur Pereira.*.*. Con.p .Hiçârt o impr**8sâ(i—Tip. liêjço j- Maisum ano... quando a ideia aindi} mal se es-' boçava e havia M*t»so senhores: «A Cau-, \ pouquíssima s, Ra* fez Hiiis anos. probabi I i Ha d es Nesta tenra ednde,o calen¬ de conseguir ie- dário sõ costuma marcar pa¬ alisa la. ra a gente dois factos impor-, O Club Sporii-, tantes e único*. tomar as so- m vo Nim’ Alvares1 pinhas de leite que raeonf »r- que desde a sua tani, e encetar, no materno -Sé fundação vem de¬ colo embalador, a soneca re¬ ..V- senvolvendo nina paradora e soceguda... intensa e provei¬ Ora «A Causa-, meus se¬ tosíssima açãode nhores, por uni fenomenoque propaganda pela só a ciência poderá algum dm província, virá a aclarar, não teve mãe; nun¬ Mirandela por o- ca os seus lábios infantis pro¬ yj. y- casião das festas nunciaram es*»p nome iln1<*i á S. do Amparo, ssimo que encerra t »io um exibir os seus poema de a mor, e para pei >r, trabalhos al len¬ o pai foi-lhe padrasto dos ços, em que sou¬ mais tiranos. Que resta\ a á & be conquistar o pobre creança, lanhada ao primeiro lugarde mundo sob tão crus auspici- entre as agremi¬ iis? Trabalhar, pobre dela, na O «»tii*<» h «> trabalho ações rnngene- idade em que as outras ma¬ res do norte do mam e berram. K começou (Desenho de Luiz Salvador Júnior) _ Paiz. então essa Juta épica do |x»bra sèr miudinho, contra a von¬ 0 velho Miran¬ tade adversa dos omnipoten¬ de existência, e como é a vós dela Foot-Ball Club, ape¬ tes, dos grandes. Durante que em grande parte os deve sar do estado ruinoso das dois anos viveu sabe Deus porque v As sois dos dedicados suas finanças, abalançou- como, angariando penosa- que a sustentam—vem agra¬ se com o auxilio de alguns mente os recursos necessᬠdecer-vos, penhorada e grata, socios dedicados, a suportar rios, aprendendo na maldade prometendo-vos continuar a os pesados encargos que dos outros, a conhecera Vi¬ sèr digna da amizade que lhe representam a deslocação de da como ela é — egnismo, votais. dezoito homens, que de tan¬ Mio, inveja. tos se compõe a equipe !•: tantos foram os obstᬠíjue nos visita. Este sa cri fie culos lançados no seu cami¬ A ÈQUIPE ATLÉTICA cio, queremos crê lo, não se¬ nho que se não fòra alguma rá inútil. Os ensinamentos dedicação segura que lhe fi¬ do Club SportiYo Nun’A!yares que os nossos desportistas cou a ampara la, - A Causa» estará entre nós, a con¬ hão-de colher nas exibições teria caido sem força, na sen¬ vite do M. F. C., nos dos atletas portuenses serão da abrolhada o dolorosaI... dias, 1,2 e 3 de Agosto uma promessa de futuro de- Meus senhores: não fale¬ senvolvimento de certas mo¬ mos de coisas tristes. «A Confirma-se finalmente a dalidades sportivas ainda en¬ Causa» completou dais anos bua nova qua já demos, tre nós não tentadas a \ aler A. CAUSA 2 feomo jjôdôStri.iftísmõ, water- OS JOGOS OLÍMPICOS )»Io e lançamentos: e tanto SARAU SPORTIVO deve bastai- para que a dire- Têm tido bastante pro¬ <’çao do M. F. C., a quem cura os bilhetes para o Váo concluírem breve as pro¬ prestamos homenagem pelo sarau sportivo de sexta- vas da VIII Olimpíada. E pou¬ esforço realisado, e todos cos dias vão debandar os 5:o<>o feira, que promete ser atletas que durante dois mezes quantos para a tinda do brilhantíssimo. deram ao mundo um soberbo Nun’Alvares rontiibuiram, Quem desejar marcar espectaculo de Força e de Bele¬ julguem sutirieiUemente re¬ za. compensado o saiTÍii(*io que lugares pode dirigir-se á Dos atletas reunidos, os que fizeram.. . direcção do M. F. C. mais assombrosas perfomances realisaram foram os americanos Futre os homens que com¬ e os filandezes. põem ;t equipe nossa visitan¬ Os homens da grande repu- te, figura m • 11< unes «•onsagra- o sarau será abrilhan¬ blic» do norte da Ameilca e os dos do desporto nacional, co¬ tado por uma afinada da pequena republica que fia mo Tavares Crespo, campe¬ orquqstra, sob a regên¬ pouco surgiu no norte da F.uro- pa, foram os que mais vezes fi¬ no profissi.>n ilde box, Karel cia dó habil maoftro snr. Antonio Abilio de Sâ zeram flutuar no mastro olímpi¬ Poli, representante de Portu¬ co, ao vento da gloria, as b.e- oax eis atletas vencedores, traba¬ las 7 li ras um inatch de Wãi■ lharam de forma a não deslus¬ trai cm as cores da sua Patria. fo.it b II entre os teams do ' Em esgrima, prliláipnimente, em C. n. NmdAlvares e do Mi- IS® que os nossos homens bateram 7,':- . . I l/anUcia F. Clube liodoinili¬ ' • - . indlvidualmente Lucien Gaudlm, go i eaiisar-se-lia a magnifi¬ ■Tá-..:.'-'. K -.VíV/wâw‘rm, o orgulho francês,marcamos um ca taníe atlética, que serã o mm lugar admliado pelos demais mm conco/rentes. fecho i|e ouro das festas des- Bem merecem de todos nós )M.i ii\as. \’s inovas de lt)0, os que em urra estrangeira sou¬ 4 e 1500 metros concor- IhstmtSfortniií» e grande jnpador beram honrar a sua ttrra. de 1-bjll aue é <> cavváo veiai do iviit lambem atletas miran- ‘ AÀ F. C. delense-H haverá luta de tra¬ ção entre as equipes local e ■ A Cmisn» presta-lhe a Instantâneos do Porto. Depois corridas de sua homenagem, incitundo- Os nossos leitores já conhe¬ o a prestar o seu valioso natação,demonstração de es¬ cem o grande programa sportivo tilos e saltos clássicos,e llta- concurso ao sport local que dos festejos da Senhora do Am¬ t' ii de v Mter-|Jvor de ler. Já houve quem Convite chamasse aos tres dias sportivos cerlo dei arft bela recorda¬ as novíssimas olimpíadas... ções a quanto pela causa lu¬ Para a recepção á pquipe Portanto, é aproveitar. Quem tam ou se interessam. portuense, pede a direcção não foi a Paris que não falte em • A Causa», saúda os des¬ do M. F. C. aos seus associ¬ Mirandela, pois a diferença é pc-. quóna e não ha o pesadelo do portistas e o velho M. F. C. ados a comparência, sexta cambio... que mais uma vez soube feira, na estação do cami¬ De resto, se lá corre o Sena, cumprir o seu dever. nho de ferro. por cá também corre o Tua! A. CAUSA 3

• porta em Lisboa, filho de Mírandela começa finalmente FOOT-BiLL João Jasá da Silva; Cario* a civlllsar-se... Por es»as ruas Azevedo, Antero Azevedo, acabaraiyi certas pouças vergo¬ A Linha do M. F. C. que Ahilio Azevedo, Margarida nhas, impròpi las duma terra que Azevedo e João Azevedo, se pres;i... Acabaram as lava¬ no sahado joga com o grupo gens das esquinas e a irriga¬ do • NuifÁlvares» é assim todos maiores^ e de quem ção. .. dos negrilhos das Aveni¬ constituida: se ignora o estado e profis¬ das . .. Osono, Cardoso, Claro, são, ausentes em parte in¬ Quem sair da lei —agora é Ri beiro, .Batista, Roldão, Iri- certa no Brazil. e filhos multa para cima. No entanto, há muitas oça-ifíe* *m que um ho¬ neu, Arménio. Pires, Cunha de Manoel Augusto de a- mem não tem tempo de chegar e Ba ri os. zevedo; Maria da Paixão o i ribeira c por isso bom era que O desafio realisar-se-ha seu marido Bento Mosquei¬ a Camara uiandasse constiuir no campo da BAa Morte, ro, Augusta Rocha e Car¬ uns uiionoislnhos para que os havendo enire ouiros trans¬ melina Rocha, ambas maio¬ abusos se não justificassem... Para aviso diremos que a multa portes um bem montado de res e de quem se ignora é de 1S20 ou 'cja o custo duma serviço de rainmns, a pre¬ o estado e profissão, e Deo- laranjada Sameiro... ços populares. linda Rocha e seu mando • Justiniano Borges, todos au¬ Inserimos hoje um desenho sentes em paite incerta no devido ao lapi> do distinto pintor Salvador Júnior, director da Es¬ Iniciativa Sirnpatica Brazil e lilhos de Angéli¬ cola de Artes e Ofícios. ca Rocha; João Rocha, ca¬ A’quelc nosso presado amigo, Um grupo de amigos do sado, ausente em parte in¬ que ora se meontra a feiias em M. F. C. tomou a inic.inliva certa 110 Brazil, José Maria Lisboa, agradecemos mais uma Rocha, Solteiro, maior, au¬ vez a sua colaboração artística. de comprar um valioso ob- sente eru parte incerta na • jecto de urata, que se rã ofe¬ «A M taliiTgica Transmonta¬ recido ao grupo \encednr do África, Adelia Rocha, maior, na» vai dar-ubs luz ilectrlca nos des;\Ho C. N. A—M. F. C. ignorando-se o seu estado e trez «lias aa bei.nora do Ampa¬ Esta atimde ó digna de to¬ Graeiinda Rocha e seu ma-, ro. Fe,licitemos os ssa nem sequer uma mocidade sportjya lhos de Inocência Guerra; lampada ainda nos deu para a- GuilhermeGotnes e sua mu¬ movtra. . lher Ana Vaz, Adelaiue Go¬ Pena é que a «Mctalu gica» não 'e resolva a fazer uma ins- ANDNC10S mes, ignorando se o seu es¬ t-J-ção para todo o ano. . tado e profissão, Jose Antó¬ Comarca «Io nio Gomes e José Augus¬ Miramlcla (2 * t ubl'CHcão) to, solteiros, maiores e-An¬ tonio Gomes, viuvo, todos «j# jYloca» O Juizo de Direito des¬ ta Comarca, cartó¬ ausentes em parte incerta iv» Brazil, e filhos de Ma¬ Joà< - Mondo, nosso colega rio do escrivão do ria Azevedo ou Maria Ra¬ lia imprensa, encontra-se 3." oficio, e 110 in¬ mire nós e fará reaparecer ventario por obito quel, bem como os refra¬ jxic estes rijas imi sensacio¬ de João Firmino da tários Manoel Carlos da Sil¬ nal ntiine.ro da «Moca-, de¬ Silva, divorciado, que foi va Rodrigues, de 15 anos, dicado aos festejos da Senho do Navalho, desta comarca, estudante 110 Colégio Povo- r:« iji> Aijipnj’0, correm éditos de 10 dias, ense, na vila e comarca Aguardamos com interes¬ n citai’ para todos os ter¬ da Povoa de Varzini, iilho so .• lunciado numero da mos até linal do mesmo de Joaquina da Silva Ro¬ íMhfí'. inventario e para nçle de- drigues o todos os afilha¬ ii.hiw ♦ «——- det luz rem os seus direitos dos do inventariado de quem se ignora o nome, estado, t ANIU£RSABIO os interessados Antonio Sil¬ va, e sua mulher, cujo no¬ proíissào e residência. \ 1:1 os os nossos nmjgas me se ignora, ausentas em O Escrivão, que mis fi licitaram pelo se¬ parte incerta no Brazil, li- Antero Pinto Ferreira guiu , aniversario de A llio de José Lino da Silva; Venliquei a exactidão Om.-ri agradecemos a genti¬ Josó Leon.ardo da Silva e 0 Juiz de Direito, leza o as suas palavras. sua mulher Al!»èrtina dos Josó Manuel Ferreira Ma¬ Reis, auzentes em parte iu- * chado