orreiodominho.pt8 19 de Março 2017 2 de Maio 2017 correiodominho.pt11 Bom Dia Casos do dia PAULO MONTEIRO acidentes

O peso Póvoa de Lanhoso do Eixo Atlântico Alerta de dor de barriga Colisão na EN 103 Nos últimos anos, a activi- provocou um ferido e dade e o trabalho desenvolvi- dois assistidos no local do pelo Eixo Atlântico têm deu parto na ambulância Um homem de 41 anos ficou feri- sido brilhantes e a ligação do do num acidente de viação regis- Norte de Portugal com a Ga- BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE BARCELINHOS realizaram ontem mais um tado, ao início da tarde de on- liza é demonstrativa de que tem, em Frades, concelho da não precisamos de fronteiras parto ‘sobre rodas’ depois de acorrerem a uma ‘dor de barriga’ em Gilmonde. Póvoa de Lanhoso. e que somos mais ‘irmãos’ do A colisão, envolvendo dois veícu- que aquilo que imaginamos... los ligeiros, ocorreu na Estrada Não tenho dúvida nenhuma Nacional 103, pelas 14.30 horas, de que o grande impulso, em e ao local acorreram os Bombei- relação a Braga, no Eixo ros Voluntários da Póvoa de La- Atlântico, foi dado com a en- nhoso com três ambulâncias e a trada de Ricardo Rio na au- viatura de desencarceramento. tarquia bracarense. Desde a No local, foram assistidas mais primeira hora que a dinâmica duas vítimas que recusaram, no do Eixo mudou, foi ‘reactiva- entanto, ser transportadas para o da’, e teve (e tem), também, Hospital de Braga para onde foi no seu secretário geral, Xoan levado o ferido. Mao, uma continuidade e No local esteve, também, a GNR. um trabalho de louvar. Somos, grupo Arcada No- Vila Verde e Ponte de Lima va, suspeitos, mas temos tra- Mulher de 70 anos balhado, e muito, em conjun- to com o Eixo Atlântico em ferida em diversas iniciativas, sendo a atropelamento maior a Conferência anual Em Ribeira do Neiva, concelho de que realizamos e que, nos Vila Verde, uma mulher de cerca próximos dias, iremos dar to- de 70 anos ficou ferida depois de das as novidades da edição ter sido vítima de atropelamento deste ano. DR rodoviário. Mas o Eixo faz muitos ou- José Ferraz e Bruno Peixoto foram os bombeiros que realizaram o parto A vítima, que sofreu ferimentos tros trabalhos invisíveis e, aparentemente ligeiros, foi so- por isso, a sua importância BARCELOS do CODU ter recusado o trans- aconteceu com o bebé a nascer corrida pelos Bombeiros Voluntá- vai para lá dos holofotes das | Teresa Marques Costa | porte à mulher, por a situação antes mesmo da chegada da rios de Amares que a transporta- televisões, das rádios ou dos não ter sido classificada como equipa da VMER, a cerca de 200 ram para o Hospital de Braga. jornais. Dois bombeiros dos Voluntários emergência, já que a queixa era metros da residência da partu- Um ferido ligeiro foi o resultado A um desses trabalhos te- de Barcelinhos protagonizaram, de dores de barriga. riente, revelou o comandante de mais um acidente de viação nho obviamente que tirar o ontem mais um parto numa am- Feita a primeira avaliação no dos Bombeiros Voluntários de registado, ontem, em Arcozelo, chapéu... É que o Eixo vai bulância da corporação, trazen- local, a equipa, constituída pelos Barcelinhos, José Beleza. concelho de Ponte de Lima. promover intercâmbios esco- do à vida um rapaz e uma sur- bombeiros Bruno Peixoto e José Mãe e filho foram transporta- Os Bombeiros Voluntários de lares para dar a conhecer às presa para a mãe que não saberia Sá, constatou que a mulher de 39 dos para o Hospital de Braga. Ponte de Lima foram alertados crianças e jovens o patrimó- da gravidez. anos estava em trabalho de parto Foi o terceiro parto a ocorrer às 11.51 horas para uma colisão nio das cidades e das vilas do O alerta foi dado às 09.10 ho- e solicitou apoio diferenciado da numa ambulância dos Bombei- na zona de S. Gonçalo e acorre- Norte de Portugal e da Gali- ras para a freguesia de Gilmonde viatura médica de emergência e ros Voluntários de Barcelinhos ram ao local. za. Esta iniciativa começa já e nada indicava o desfecho, já reanimação (VMER) de Barce- só este ano e se para Bruno Pei- A vítima foi assistida e transpor- no próximo ano lectivo e vai que os Bombeiros Voluntários los. xoto já foi o segundo, mas José tada para o Hospital de Viana do possibilitar que as crianças e de Barcelinhos responderam a Mal os bombeiros colocaram a Sá, promovido há pouco a bom- Castelo. jovens do lado de cá conhe- uma chamada particular depois mulher na ambulância, o parto beiro de 3.ª, foi a estreia. çam as cidades e as vilas do lado de lá... Vão conhecer a Publicidade cultura, a história, a gastro- incêndios nomia... e conviver com jo- vens da mesma idade. Uma excelente ideia. Aliás, esta Em Braga e Guimarães partilha entre o Norte de Por- tugal e a Galiza é soberba. Bombeiros combateram incêndios Exemplar. E não me canso de • Remodelação de Apartamentos e Lojas Durante o dia de ontem, deflagraram alguns incêndios, com uma ocor- o repetir e de dar como • Telhados em Painel Sandwiche rência em Brito, concelho de Guimarães, a mobilizar duas equipas apoia- exemplo as muitas partilhas • Aplicação de Capoto em Prédios e Vivendas dos por dois veículos. que já são feitas a nível de ci- Ainda no concelho de Guimarães, na freguesia de Gondomar, os bombei- • Canalizações de Água em PPR dades vizinhas entre os dois ros foram chamados a combater mais um incêndio que deflagrou por vol- países... • Aquecimento Central ta das 15 horas. Parabéns Eixo! No concelho de Braga, seis operacionais combateram o incêndio que de- Largo do Espadanido, n.º 3A - 4715-024 BRAGA flagrou em Cabreiros e cujo alerta foi dado às 15.15 horas. Tlm. 915 820 038 • [email protected] correiodominho.pt12 ??????????? 4 de Maio 2017 1 de Setembro 2016 correiodominho.ptBraga 7

agenda

Hoje Conversas sobre União Europeia põe fim imagens de Braga no Nogueira da Silva O Museu Nogueira da Silva pro- move hoje, às 18 horas, uma ses- são de ‘Conversas sobre imagens ao roaming a 15 de Junho de Braga’, esta com o tema ‘Ma- pas que ensinam (Liceu Sá de SECRETÁRIO-GERAL do Eixo Atlântico, Xoán Mao, aplaude o acordo da União Europeia (UE). Medida Miranda)’, com a participação de António José Mendes e Eduardo vai ajudar quem viaja pela UE, bem como os moradores e trabalhores das zonas transfronteiriças. Pires de Oliveira. A sessão decorre em colaboração EIXO ATLÂNTICO com a ASPA — Associação para | Redacção | a Defesa, Estudo e Divulgação do Património Natural e Cultural. Depois de se ter avançado em A entrada é livre. 2015 com uma data previsível, a União Europeia (UE) conseguiu Quinta Pedagógica finalmente um acordo sobre o ACT promove hoje fim do roaming que acontecerá já a partir do dia 15 de Junho. O seminário secretário-geral do Eixo Atlânti- A Unidade Local de Braga da Au- co, Xoán Mao, aplaude a medi- toridade para as Condições do da. “Quando queremos, pode- Trabalho, em parceria com a mos. Vejo de forma muito po- Quinta Pedagógica de Braga, sitiva o fim do roaming não só realiza hoje, pelas 9.30 horas, porque desaparece essa tarifa um seminário subordinado ao para os cidadãos que circulam tema ‘Segurança com Máquinas dentro da UE como também ter- e Equipamentos de Trabalho - mina o uso abusivo sobre todos Manuseamento de Motosserras’, aqueles que trabalham e moram que terá lugar no Quinta Peda- nas zonas transfronteiriças”, re- gógica de Braga. feriu o secretário-geral, lem- brando que este foi um assunto DR UMinho muito defendido pelo Eixo Atân- Secretário-geral do Eixo Atlântico, Xoán Mao, aplaude medida há muito reivindicada Escola de Economia tico. Esta medida trata-se de “um fim do roming, representando a que se chegou a acordo informal bém que, sobre o uso de dados de portas abertas êxito” para o Eixo Atlântico, voz dos interesses dos cidadãos, num preço máximo a retalho – móveis, está prevista uma redu- A Escola de Economia e Gestão mas também para a Rede Ibérica não só os que viajam pela UE, que as operadoras podem cobrar ção progressiva dos actuais 50 da UMinho abre hoje portas aos de Entidades Transfronteiriças mas também, e em muito espe- umas às outras pelo roaming – euros por ‘gigabyte’ para os 7,7 alunos do ensino secundário. (RIET), que lideraram, conjun- cial no caso do Eixo Atlântico, de 3,2 cêntimos por minuto para euros por ‘gigabyte’ a partir da Objectivo é divulgar a oferta for- tamente com as associações de todos os que vivem na fronteira as chamadas de voz em ‘roa- mesma data. Contudo, a 1 de Ja- mativa. São esperados 500 alu- consumidores e o apoio dos ór- e a cruzam todos os dias. ming’ e de 1 cêntimo para as neiro de 2018 o valor passará nos, do 12.º ano, de 20 escolas. gãos de comunicação social, O comunicado, enviado pelo mensagens escritas (sms). para os seis euros, depois em uma campanha para lutar pelo Eixo Atlântico, avança ainda As informações dão conta tam- 2019 para os 4,5 euros.

Publicidade Escolas de Formação CERTIFICAÇÃO BOM JESUS ENERGÉTICA

VAMOS INICIAR O CURSO: GABINETE DE AVALIAÇÃO ACÚSTICA ENGENHARIA CLASSE ENERGÉTICA Capacidade Profissional PEÇA JÁ O SEU CERTIFICADO Gestor de Transportes ENERGÉTICO DESDE 80€*

Av. Gen. Norton de Matos 31 ENTREGA EM 3 DIAS ÚTEIS INSCREVA-SE R. José Lopes Silva Granja 50, Lomar *Acresce o valor do IVA e Taxa Adene Tlm 927 450 221 Contactos: www.sipc.pt – email: [email protected] – Tlf./Fax: 253 926 462 – Tlm: 934 028 523 [email protected] • Procure-nos no Facebook Roaming El Eixo Atlántico gana la batalla del roaming El 15 de junio se pone punto y final al roaming en la Unión Europea

Jacobo Buceta Vigo 03/05/2017 - 16:11 h. CEST

Cuando el Eixo Atlántico y las asociaciones de consumidores de Portugal y España iniciaron una batalla real contra el roaming en la Unión Europea, pocos esperaban que pudiese tener el recorrido que consiguió. Esa campaña internacional respaldada con la recogida de firmas en Change.org, evitó que los poderes y las presiones de las grandes compañías de telecomunicaciones lograsen edulcorar el texto sobre el roaming que se debatía en la UE. Fue un primera paso para que muchos de los eurodiputados le diesen la razón a esa iniciativa, la apoyasen y, poco a poco, fuese siendo mayoritaria la apuesta por eliminar el roaming. Pero ahí no se acabó la batalla; se intentó ponerle a su eliminación progresiva una serie de condicionantes, una serie de supuestos exentos que eran abusivos en toda regla para millones de europeos que iban a ver recortados sus derechos como consumidores. También no se contemplaba, en un primer momento la realidad transfronteriza que afecta a miles y miles de vecinos que viven, por ejemplo, en las dos orillas del Miño. La movilidad laboral transfronteriza, estudiantes, servicios comunes, eso también lo puso encima de la mesa el Eixo Atlántico para que la UE lo tuviese en cuenta.

Ahora estamos en la cuenta atrás hacia el 15 de junio de 2017 en el que se suprimirá definitivamente el roaming, cargándose el famoso coste adicional cuando utilizaba su teléfono en el extranjero. Una eliminación definitiva que recoge muchas de las peticiones realizadas desde el Eixo Atlántico que lo ha valorado muy positivamente porque se dio una batalla y se ha ganado.

Criterios de aplicación

x Se aplica a los usuarios en tránsito (viajes de negocio/ocio; trabajadores transfronterizos).La norma general es que mientras pases más tiempo en tu territorio nacional que en el extranjero, puedes usar tu móvil en el extranjero a precios nacionales. Para evitar abusos que distorsionen la competencia, se ha establecido como referente el período de 4 meses consecutivos para aplicar esta norma. Es decir, si en 4 meses consecutivos una persona está más en su territorio nacional que en el extranjero, puede usar su móvil con la tarifa nacional contratada.

x Si el operador detecta alguna anomalía/uso indebido deberá notificarlo al usuario ANTES de aplicar ningún recargo.Ante una comunicación de este tipo, el usuario dispondrá de 15 días para aportar las explicaciones oportunas. Si estas no son satisfactorias, entonces el operador podrá aplicar un recargo sobre el consumo:

x 3,2 céntimos/min para las llamadas de voz x 1 céntimo por SMS x Un máximo de 7,7 €/Gb en 2017. Esta tarifa decrecerá anualmente (ej. Serán 6€/Gb en 2018 y 4,5€/Gb en 2019)

x Como norma general, se aplican las mismas condiciones que en la tarifa nacionalexcepto en el caso del consumo de datos ilimitado o a precio muy bajo (inferior al precio que se aplican entre operadores). En estos casos los operadores podrán aplicar alguna restricción al consumo. Esto es:

x Llamadas y SMS ilimitados en territorio nacional => llamadas y SMS ilimitados en roaming x Datos ilimitados o a coste muy bajo (en 2017 inferior a 7,7€/Gb) => los operadores podrán aplicar un límite que se calcula:

2*(precio tarifa SIN IVA/7,7 en 2017) = Gb disponibles en roaming

En todo caso, si el operador aplica este límite deberá notificarlo por adelantado al usuario y también deberá avisarle cuando haya alcanzado el límite impuesto. En ausencia de notificación, el usuario podrá disponer en el extranjero de todos los datos contratados a nivel nacional.

x Los datos, SMS y llamadas realizadas en el extranjero computan dentro del límite de las tarifas. Esto es, si una tarifa incluye 6Gb y en el extranjero se utilizan 4Gb, estos se detraen del total disponible ese mes dentro de territorio nacional.

x En el caso de las tarifas pre-pago, estas se beneficiarán igualmente de la eliminación del roamingen los siguientes términos:

x Llamadas y SMS al precio nacional contratado (e ilimitado si es el caso) x Datos. En 2017, si el precio por Gb es inferior a 7,7€/Gb se aplicará un límite que se calcula de la siguiente manera:

(crédito existente sin IVA en la SIM en el momento de la salida al extranjero/7,7) = Gb disponibles en roaming

Situaciones particulares: trabajadores transfronterizos, habitantes de las zonas de frontera y estudiantes Erasmus y voluntarios europeos A partir del 15 de junio Eixo Atlántico celebra el fin del 'roaming' "uno de los mayores avances de la UE" La medida beneficiará a viajeros, trabajadores y habitantes de localidades transfronterizas

E.P. VIGO | 03.05.2017

El Eixo Atlántico ha celebrado este miércoles la entrada en vigor, el próximo 15 de junio, de la normativa europea que pondrá fin a la tarifa móvil en itinerancia o 'roaming', y que beneficiará a viajeros, trabajadores y habitantes transfronterizos.

El Eixo, junto con entidades como la RIET, asociaciones de consumidores y otras organizaciones, lideró una campaña para poner fin al coste extra para los usuarios de teléfono móvil en el extranjero y para ciudadanos de localidades transfronterizas, que logró más de 100.000 apoyos en la plataforma change.org.

Por ello, tras la decisión de las autoridades europeas de eliminar el 'roaming', el secretario del Eixo, Xoan Vázquez Mao, ha constatado que "si se quiere, se puede" y ha mostrado su satisfacción por el hecho de que la medida , "uno de los mayores avances de la UE en las últimos años", tenga en cuenta también a viajeros, trabajadores y vecinos, "un aspecto sobre el que el Eixo había alertado especialmente a la Comisión Europea".

La nueva normativa se aplicará a usuarios de telefonía móvil en tránsito (viajeros, y trabajadores transfronterizos), de manera que, mientras estén más tiempo en su territorio nacional que en el extranjero, podrán beneficiarse de precios nacionales también fuera de sus fronteras, tomando como período de referencia cuatro meses consecutivos.

Por norma general, en el extranjero se aplicarán las mismas tarifas que el usuario tenga en su contrato nacional, salvo en el caso del consumo de datos ilimitado o a precio muy bajo. En esas situaciones, los operadores podrán aplicar restricciones, avisando por adelantado. SITUACIONES CONCRETAS

En el caso de trabajadores que crucen a diario la frontera, y que pueden estar más tiempo en el extranjero que en su país en el período-referencia de cuatro meses, bastará con que se conecten al menos una vez al día a la red nacional, y ese día no computará como día pasado en el extranjero.

El mismo criterio se aplicará a los habitantes de zonas transfronterizas. Además, en este caso, el operador deberá informar a los usuarios de la manera de evitar que la red sea 'invadida' por un operador extranjero.

En el caso de estudiantes Erasmus y voluntarios, si la estancia en el extranjero es superior a 4 meses, no podrán beneficiarse del fin del 'roaming', y deberán hacerse con una tarjeta SIM en los países de acogida. Un proyecto potenciará la frontera hispano lusa como "destino turístico de excelencia" La Red Ibérica de Entidades Transfronterizas analiza durante una reunión en Toro los recursos del territorio para captar y fidelizar a más visitantes maría jesús cachazo 04.05.2017 | 09:29

Representantes de las entidades socias del proyecto durante la reunión celebrada ayer en Toro. Foto M. J. C.

"Destino Frontera". Así se denomina el nuevo proyecto que impulsará la Red Ibérica de Entidades Transfronterizas (RIET), con el objetivo de convertir la frontera hispano-lusa en un destino de turismo de excelencia. Los socios de la entidad mantuvieron ayer una jornada de trabajo en el liceo del Teatro Latorre Toro sobre este nuevo proyecto, que será sufragado con fondos del programa Interreg Europe. El secretario general de RIET, Xoán Vázquez Mao, destacó que una de las "estrategias" con las que la entidad pretende conseguir un mayor desarrollo económico es el turismo y que, con el proyecto "Destino Frontera", intentará que los viajeros recorran la zona transfronteriza y que no se limiten a cruzarla, sin disfrutar de sus múltiples recursos. Así, el objetivo prioritario del proyecto es intentan fidelizar a los turistas con diferentes atractivos como el patrimonio que han sabido preservar ciudades como Toro, el enoturismo, la gastronomía o la "inmensa riqueza natural" que atesoran los municipios próximos a la frontera hispano-lusa.

Para poner en marcha este proyecto, la entidad realizará en primer lugar auditorías para analizar todos los recursos que se pueden explotar desde el punto de vista turístico, al objeto de que "todo el territorio tenga el mundo nivel de excelencia y calidad". El siguiente paso será desarrollar estrategias conjuntas de "captación y fidelización" de viajeros para alcanzar un turismo de excelencia y calidad, que "puede ser de maleta o mochila". Además, este proyecto pretende promover un "turismo más selectivo, con más capacidad de gasto y más sostenible", lo que puede, a juicio de Vázquez Mao, beneficiar a ciudades como Toro que tienen "algo más que ofrecer", en referencia a su patrimonio. A UE pon fin aos cargos nas chamadas ao estranxeiro a partir do 15 de xuño

A medida de rematar co roaming beneficiará a viaxeiros, traballadores e habitantes de localidades transfronteirizas

Por E.P. | Vigo | 03/05/2017 | Actualizada ás 17:54

O Eixo Atlántico celebrou este mércores a entrada en vigor, o próximo 15 de xuño, da normativa europea que porá fin á tarifa móbil en itinerancia ou 'roaming', e que beneficiará a viaxeiros, traballadores e habitantes transfronteirizos.

Mapa da incidencia do roaming

O Eixo, xunto con entidades como a RIET, asociacións de consumidores e outras organizacións, liderou unha campaña para pór fin ao custo extra para os usuarios de teléfono móbil no estranxeiro e para cidadáns de localidades transfronteirizas, que logrou máis de 100.000 apoios na plataforma change.org.

Por iso, tras a decisión das autoridades europeas de eliminar o 'roaming', o secretario do Eixo, Xoan Vázquez Mao, constatou que "se se quere, pódese" e mostrou a súa satisfacción polo feito de que a medida , "un dos maiores avances da UE nos últimos anos", teña en conta tamén a viaxeiros, traballadores e veciños, "un aspecto sobre o que o Eixo alertara especialmente á Comisión Europea".

A nova normativa aplicarase a usuarios de telefonía móbil en tránsito (viaxeiros, e traballadores transfronteirizos), de maneira que, mentres estean máis tempo no seu territorio nacional que no estranxeiro, poderán beneficiarse de prezos nacionais tamén fóra das súas fronteiras, tomando como período de referencia catro meses consecutivos.

Por norma xeral, no estranxeiro aplicaranse as mesmas tarifas que o usuario teña no seu contrato nacional, salvo no caso do consumo de datos ilimitado ou a prezo moi baixo. Nesas situacións, os operadores poderán aplicar restricións, avisando por adiantado.

O uso do móbil no estranxeiro non estará sometido a restriccións | Fonte: santiagooculto.com

SITUACIÓNS CONCRETAS

No caso de traballadores que crucen a diario a fronteira, e que poden estar máis tempo no estranxeiro que no seu país no período-referencia de catro meses, bastará con que se conecten polo menos unha vez ao día á rede nacional, e ese día non computará como día pasado no estranxeiro.

O mesmo criterio aplicarase aos habitantes de zonas transfronteirizas. Ademais, neste caso, o operador deberá informar os usuarios da maneira de evitar que a rede sexa 'invadida' por un operador estranxeiro.

No caso de estudantes Erasmus e voluntarios, se a estancia no estranxeiro é superior a 4 meses, non poderán beneficiarse do fin do 'roaming', e deberán facerse cun cartón SIM nos países de acollida.

La Opinión Miércoles, 10 de mayo de 2017 a coruña | 9 El Eixo exige mejorar la conexión por tren entre A Coruña y Ferrol También reclama que se complete la unión ferroviaria entre Vigo y Porto para facilitar la comunicación entre Lisboa y el norte de Galicia

Miguel Rodríguez por parte de una decena de munici- cuencias y la instalación de un A CORUÑA pios de las comarcas coruñesa, fe- bypass en Betanzos que permita al rrolana y de Eume en el que se re- tren continuar su trayecto sin nece- A Coruña acogió ayer la reunión clama más inversión en esta cone- sidad de dar marcha atrás, como de la Comisión Ejecutiva del Eixo xión, un incremento de las fre- ocurre actualmente. Reunión de la Ejecutiva del Eixo ayer en María Pita. | CASTELEIRO/ROLLER AGENCIA Atlántico, entidad de la que forma parte el Ayuntamiento y que integra a otros municipios de la denomina- do eurorregión Galicia-Norte de Portugal. En ella, el organismo re- clamó la mejora de la conexión por tren entre A Coruña y Ferrol, así co- mo que se complete el tramo ferro- viario entre Porto y Vigo, permi- tiendo que se complete la línea en- tre A Coruña y Lisboa. Los integrantes de la Comisión también abordaron la finalización del roaming en toda Europa, pro- gramado para el 15 de julio. Esta re- clamación había sido una demanda histórica del Eixo. En la reunión también se aprovechó para hablar de los actos que se realizarán en Braga el 8 y el 9 de junio para con- memorar el 25 aniversario de la en- tidad. Esta cita también se aprove- chará para presentar el documento Axenda Urbana. Además del alcalde, Xulio Fe- rreiro, participaron en el encuen- tro la alcaldesa de , Lara Méndez; el de Lalín, Rafael Cui- ña; el de Monforte, José Tomé; el alcalde de O Barco, Alfredo Gar- cía y el presidente de la Câmara de Braga y presidente del Eixo Atlán- tico, Ricardo Rio. También estuvo presente el secretario general del Eixo Atlántico, Xoán Vázquez Mao, y el concejal de Matosinhos João Fernandes. La mejora de la conexión ferro- viaria entre A Coruña y Ferrol sal- tó a la palestra en los últimos me- ses tras la firma de un manifiesto

La plantilla de la fábrica de armas se concentra para reclamar el cobro de los salarios

Redacción A CORUÑA

El comité de empresa de Hér- cules de Armamento, la empre- sa concesionaria de la fábrica de armas de A Coruña, se concen- trará hoy a las 11.00 horas a las puertas de la factoría para recla- mar a la dirección de la empre- sa el abono de los salarios que están pendientes de cobro. Los trabajadores también reclaman que la firme “redoble los esfuer- zos” para resolver las incerti- dumbres sobre el futuro laboral e industrial de la empresa. La concentración coincide con la jornada de huelga que desarrollarán hoy de 10.30 a 15.00 horas. www.laopinioncoruna.es

DIRECTORA: CARMEN MERELAS | AÑO XVI | Nº 6027 | MIÉRCOLES, 10 DE MAYO DE 2017 | Este periódico utiliza papel reciclado en un 80,5% Precio: 1,10 euros Un juez condenó al detenido por coacciones en 2008 y la mujer lo volvió a denunciar en 2013 ■ GALICIA Las playas gallegas ondearán este Un vecino de Labañou mata a su hijo de verano 113 banderas azules, 10 once años durante el régimen de visitas menos que en 2016

La madre denunció la desaparición de su hijo la noche del domingo al no entregarlo ■ Ponteceso, Laxe su expareja ■ El hombre confesó que dejó el cuerpo en un eucaliptal de Oza-Cesuras, y Camariñas logran tras ser detenido ■ El pequeño fue golpeado y junto al cadáver había una pala ■ las enseñas ■ A Coruña y Oleiros Conmoción en el San Francisco Javier donde estudiaba el niño y su madre era conserje se estrenan con senderos azules Un vecino de Labañou, de 42 años, fue detenido ayer en un hos- Página 19 tal de San Roque de Afuera por la muerte de su hijo de once años des- pués de que su exmujer denuncia- ■ PARLAMENTO ra el domingo que no había devuel- to al pequeño al punto de encuen- El PP veta tro familiar. El hombre confesó reclamar en el que había dejado el cuerpo del pe- queño en un eucaliptal en una fin- Congreso la ca familiar en Oza-Cesuras a un ki- lómetro de la casa de sus abuelos recuperación del abandonada y junto al cadáver apa- pazo de Meirás reció una pala. Fuentes de la inves- tigación consideran que el menor Alega que vulnera el murió a causa de uno o varios gol- derecho a la propiedad; pes con un objeto contundente, a la la oposición le acusa de espera de conocer el resultado de la autopsia. Un juez había condena- avalar un “expolio” do al detenido en 2008 por coaccio- Página 13 nes y su exmujer volvió a denun- ciarlo en 2013 por amenazas en las redes sociales. La conmoción se vi- ATLAS ■ A CORUÑA vió especialmente en el colegio Reconstrucción de los hechos en un hostal de San Roque San Francisco Javier donde estu- El Eixo Atlántico diaba el niño y donde su madre era El detenido participó en torno al mediodía de ayer en Almirante Cadarso encontraron su coche. En la foto, reclama mejorar conserje. Tanto ella como sus pa- la reconstrucción de los hechos con agentes de la Po- una imagen de vídeo, es conducido por un policía a la dres eran veteranos miembros del licía en un hostal de San Roque de Afuera, donde fue salida del hostal para llevarlo al cuartel de Lonzas a la la conexión por PSOE coruñés. Páginas 3 a 5 localizado tras un gran despliegue policial; en la calle espera de pasar a disposición judicial. ferrocarril entre A Coruña y Ferrol DEPORTIVO / LA BATALLA POR LA PERMANENCIA Página 9 Irureta El Eibar saldrá La fortaleza “Hace falta motivado ÍNDICE una pequeña A CORUÑA ...... 3 MAR ...... 38 sacudida” GALICIA ...... 19 DEPORTES ...... 40 por primas OPINIÓN ...... 23 SUCESOS ...... 46 mental es la clave Donato ESPAÑA ...... 25 PASATIEMPOS .. 48 económicas MUNDO ...... 27 SERVICIOS ...... 50 SOCIEDAD ...... 29 TELEVISIÓN ...... 51 ■ Extécnicos y jugadores apuestan por alinear “Si salen a ante el Sporting ECONOMÍA ...... 33 GENTE ...... 54 empatar, van El Tiempo 14º-20º a los más preparados en el plano psicológico a perder” Páginas 40 y 41

■ Y ADEMÁS A Coruña. El presidente de Galicia. El Parlamento Laboral. La plantilla Economía. El negocio Gran Coruña. Una ONG la Asociación de Vecinos gallego pide el traspaso coruñesa de Alcoa tradicional permite impulsa una reserva de de Eirís, satisfecho de que de la AP-9 pero el PP reclama una subida a Abanca duplicar anfibios en Oza tras ‘Mi Casita’ no se instale en ya advierte de que será salarial del IPC más 1,5 el beneficio con 153 retirar basura y especies el barrio | Página 8 “muy difícil” | Página 20 puntos hasta 2018 | Página 33 millones | Página 35 invasoras | Página 16 A Coruña Miércoles , 10 de mayo de 2017 9 El Eixo Atlántico apuesta por la mejora del tren para la zona

Destaca la “Durante a xuntanza falamos Entre los otros asuntos trata- das conversas mantidas co Go- dos durante la comisión ejecuti- importancia de unir berno e da importancia, ademais va destacó el fi nal del roaming en A Coruña y Ferrol do ferrocarril entre A Coruña e toda Europa, programado para el Ferrol, de que se poña en funcio- 15 de julio, y que consiste en una por este medio namento o tramo ferroviario Por- reclamación que fue demanda to Vigo, de forma que se complete históricamente por el Eixo. a liña entre A Coruña e Lisboa”, Además, el encuentro también REDACCIÓN A CORUÑA explicó Xoán Vázquez Mao, se- sirvió para hablar de los actos con cretario general del Eixo Atlán- motivo del 25 aniversario del Eixo tico. En la cita también participó Atlántico, que tendrán lugar los El palacio de María Pita actuó el alcalde coruñés, Xulio Ferreiro, próximos días 8 y 9 de junio en ayer como sede del encuentro de y sus homólogos de Lugo, Lara Braga, y en el que el organismo la Comisión Ejecutiva del Eixo Méndez; de Lalín, Rafael Cuiña; comunitario presentará su docu- Atlántico, que abordó diversos de Monforte, José Tomé; del Bar- mento de Agenda Urbana. A Co- asuntos entre los que destaca el co de Valdeorras, Alfredo García ruña acogerá además en noviem- impulso que proponen para la co- y el de Braga, Ricardo Rio, que bre de 2017 el cierre de los actos nexión ferroviaria entre Galicia y actualmente ostenta el cargo de organizados para conmemorar el norte de Portugal. presidente del colectivo. este aniversario. ● Los participantes en la reunión, en el palacio municipal | PEDRO PUIG

La Cámara da las claves para crear una empresa La Cámara de Comercio inició ayer las jornadas prácticas para emprender con la sesión “Cómo crear mi empresa: El método DIY (Do it yourself)”. Las sesiones continuarán hoy en el centro formativo de la institución en ExpoCoruña. ƿLjǍLj: ˿LJǑƾDžƺ ǍNjǂDžDžLj

Las amas de casa debaten sobre la dependencia El Sporting Club Casino acogió ayer la charla “Los recursos para las personas en situación de dependencia”. La sesión, organizada por la Asociación de Amas de Casa y la Asociación El Hórreo contó con dos terapeutas como ponentes. ƿLjǍLj: NJǎǂLJǍƺLJƺ Feijóo clausura un cumio entre Galicia e o norte de Portugal sen saber a orde do día

O presidente galego pechará a xuntanza da Comunidade de Traballo que se reúne o luns e convida aos xornalistas a ir a Braga para saber de que se fala. É a primeira vez en catro anos que se convoca este órgano.

Por Galicia Confidencial | Compostela | 11/05/2017 | Actualizada ás 21:00

O presidente da Xunta, Alberto Núñez Feijóo, clausura o vindeiro luns a Comunidade de Traballo Galicia-Norte de Portugal, un órgano que non se reúne desde hai catro anos, e ao que vai, supostamente, sen coñecer a orde do día ou os supostos acordos aos que se pode chegar.

Feijóo recibe de mans do embaixador portugués a Gran Cruz da Orde do Infante don Henrique | Fonte: xunta.gal

Galicia Confidencial preguntoulle a Feijóo pola súa participación neste encontro e sobre os acordos que se prevén tomar, se é que se vai chegar a algún. Pero o xefe do Executivo galego preferiu evadir a cuestión. “Xa se dirán na rolda de prensa que haberá despois do encontro”, limitouse a responder. “Pero supoño que terán unha orde do día dese encontro, non?”, insistiu este medio. A súa resposta foi ben elocuente: “Se está tan interesado acuda o luns a Braga”, díxolle a este xornalista.

O certo é que Feijóo ou non sabe ou non quere informar sobre os acordos aos que se van chegar porque, segundo fontes consultadas, “é moi probable que non se chegue a ningún”. De feito, este órgano, que tradicionalmente reunía aos máximos dirixentes políticos e económicos de Galicia e do Norte de Portugal, leva catro anos sen convocarse e as súas funcións están moi minguadas.

Tal e como puido coñecer este medio, nesa xuntanza falarase das “Boas prácticas” na Eurorexión e do “balance e perspectivas da Comunidade de Traballo Galicia-Norte de Portugal”. Dúas conferencias de escaso peso político e nulo contido práctico. Na primeira delas intervirán, os representantes das universidades de Porto e de Vigo, António Figueiredo e Salustiano Mato, respectivamente; o presidente da Asociación Empresarial de Portugal, Paulo Nunes e Alfonso Rueda, vicepresidente da Xunta. Na segunda, Ester Silva, vice presidente da Comisión de coordinación e Desenvolvemento Rexional do Norte e Jesús Gamallo, director xeral de Relacións Exteriores.

O encontro será clausurado por Pedro Marques, ministro do Planeamento e Infraestructuras de Portugal, ademais de por Feijóo. É a primeira vez que non vai ningún ministro do Goberno español. De feito, e segundo as fontes consultadas, a Comunidade de Traballo Galicia-Norte de Portugal non ten, agora, nada que ver a como era hai 20 anos. Entón, o ex presidente Fraga acudía durante toda a xornada. Alí estaban os máximos representantes políticos de España e de Portugal e se chegaban a acordos importantes para desenvolver a cooperación na eurorrexión en materia de infraestructuras, cultura ou asuntos sociais. 14 I MedioMaratón Cidade de Lugo - El Progreso DOMINGO 14 DE MAYO DE 2017 ELPROGRESO >ORGANIZACIÓN Concello de Lugo

LARA MÉNDEZ ALCALDESA DE LUGO «Confío en que poidamos darlle continuidade ao Medio Maratón» A alcaldesa Lara Méndez amósase orgullosa de que a cidade acolla hoxe a primeira edición dunha proba que vén a confirmar a Lugo como todo un referente deportivo

POR: R.L. FOTO: SEBAS SENANDE

A ALCALDESA de Lugo, Lara Méndez, destaca o apoio de Con- cello —coorganizador do Medio Maratón xunto a El Progreso— ao deporte lucense, co obxectivo de converter a Lugo nunha referen- cia a nivel deportivo en distintos eidos. Por que decide a institución lo- cal organizar o Medio Maratón xunto a El Progreso? Creo que realmente Lugo xa é unha referencia indiscutible no eido deportivo a nivel galego e mesmo nacional. Contamos cun deporte de base forte, en practi- camente todas as disciplinas; con- tamos cunha importante activi- dade deportiva profesional grazas a equipos de fútbol, fútbol sala e baloncesto que militan en catego- rías de primeiro nivel; e mesmo é frecuente ver adestrando en Lugo a figuras de proxección mundial como por exemplo o pentacam- pión mundial de triatlón Javier Gómez Noya ou o campión olím- pico de piragüismo Cristian Toro. Todas as semanas, durante todo o ano, Lugo acolle citas deportivas, campionatos, torneos, probas... das máis variadas disciplinas e tanto de carácter profesional como de base. Temos afección, talento, instalacións de calidade e un teci- do de asociacións e clubs amplo, da acción de goberno? do centro. Polo tanto, calquera concentrarán na cidade a máis forte e dinámico co que dende o Ten un peso fundamental. Este actividade que se organice nesta de 5.000 persoas en xullo. Todos Concello traballamos man a man. Goberno continúa co compromiso vía supón un maior esforzo de os eventos deportivos son ilusio- Polo tanto, xa somos un referente intenso coa promoción do deporte organización e planificación. De nantes e apaixonantes, dende as no deporte. O que buscamos coa O que buscamos que se viña facendo dende o Conce- feito, levamos traballando dende probas nas que participan os máis organización do Medio Maratón é seguir llo dende hai anos, un esforzo gra- hai moitos meses de maneira co- cativos, ata as competicións pro- foi seguir potenciado a actividade zas ao que a día de hoxe o deporte, ordinada entre os distintos depar- fesionais. deportiva na cidade e responder potenciando a como dicía, é un estandarte, unha tamentos do Concello —Deportes, En que aspectos considera que a unha ampla demanda dos de- sinal de identidade de Lugo, que Policía, Enxeñería...— para que beneficiará esta primeira edi- portistas que viñamos detectando actividade deportiva mobiliza a milleiros de lucenses todo saia ben e conciliar a celebra- ción do Medio Maratón tanto a dende hai tempo, algo que puide- nesta cidade» e atrae á cidade a centos de miles ción do Medio Maratón coa fluidez Lugo como á provincia? mos facer grazas a El Progreso. de persoas ao longo do ano. A nosa circulatoria. Creo que esta proba servirá de pla- Considera que este tipo de aposta é firme porque cremos que, O Corre con Nós, a Vuelta Ci- taforma difusora do extraordina- eventos contribúe a potenciar «O percorrido ademais dunha alternativa de le- clista a España o ano pasado, rio patrimonio co que contamos o turismo a través dos valores discorre en gran cer e de fomentar os hábitos de os Xogos do Eixo Atlántico este en Lugo e contribuirá a reforzar á do deporte? vida saudable, o deporte inxecta vindeiro verán... Que evento cidade e tamén á provincia como Por suposto. Cada un dos múltiples parte pola Ronda saúde á economía local. lle faría a vostede unha espe- referente deportivo en xeral e do eventos deportivos que acollemos Un dos principais atractivos da cial ilusión que acollese esta atletismo en particular, algo que na nosa cidade ao largo do ano é da Muralla, e supón proba consiste en que discorre- cidade? nos axudará a conseguir a par- un escaparate perfecto da nosa ci- maior planificación» rá en boa parte polo centro da Esquécese do primeiro Medio Ma- ticipación do dobre campión do dade, do noso patrimonio, a histo- cidade, co esforzo que a nivel ratón Cidade de Lugo... (sorrí). Es- mundo de maratón Abel Antón, ria, a cultura, o medio ambiente organizativo leva consigo, tanto tamos moi ilusionados con esta que o venres tivemos o orgullo de e a gastronomía. Pense que nesta Medio Maratón descubrirán Lugo a nivel loxístico como de plani- proba, na que puxemos moito tra- recibir no Concello. Aproveito para primeira edición do Medio Mara- por primeira vez ou encontrarán ficación. ballo para que todo saia ben. Con- convidar a todos os lucenses que tón Cidade de Lugo superáronse novos atractivos que os inviten a Si, o percorrido discorre en gran fío en que así sexa e que poidamos non se incribiran na proba a que con moito as mellores previsións volver. É unha oportunidade de parte pola Ronda da Muralla, darlle continuidade, introducindo salgan ás rúas, como fan sempre e finalmente participarán máis promoción turística que debemos unhas das principais arterias de melloras ano tras ano. Tamén es- que acollemos acontecementos de 700 persoas, moitas de fóra aproveitar e potenciar. comunicación da cidade, que ac- tamos inmersos na organización deportivos, para gozar como pú- da cidade, persoas que grazas ao Que peso ten o deporte dentro túa como distribuidora do tráfico dos Xogos do Eixo Atlántico, que blico dela. Tiragem: 8500 Pág: 16

País: Portugal Cores: Cor

Period.: Diária Área: 12,59 x 30,80 cm²

ID: 69515996 14-05-2017 Âmbito: Regional Corte: 1 de 1 Xoan Mao considera reunião em Braga uma «fraude» Eixo Atlântico critica reunião de trabalho entre Galiza e Norte

secretário-geral do cientes para uma agen- cardo Rio, do presidente Eixo Atlântico, Xoan da política de primeiro da CCDR-N e atual presi- OMao, disse ontem nível, com assuntos ur- dente da comunidade de que o plenário da gentes, mas, mais uma trabalho, Fernando Freire Comunidade de Trabalho vez, quer a Junta da Ga- de Sousa, do presidente Galiza-Norte de Portugal, liza quer a CCDR-N mos- da Junta da Galiza e no- agendado para amanhã, tram a sua incapacidade vo presidente da comu- em Braga, «é uma frau- para gerir os assuntos da nidade de trabalho, Al- de» e «mais uma oportu- eurorregião», criticou. berto Núñez Feijóo, do nidade perdida para tratar Segundo o secretário- ministro português do dos grandes problemas» -geral do Eixo Atlântico, Planeamento e Infraes- das duas regiões. do lado galego estão a ser truturas, Pedro Marques, «A reunião que vai jun- contadas «algumas coisas entre outros. tar a Junta da Galiza e a que são mentira, falsida- O plenário marcará a CCDR-N [Comissão de des, para camuflar a pro- passagem da presidência Coordenação e Desen- funda incapacidade de ge- da CTGNP da Comissão volvimento Regional do rir a eurorregião». de Coordenação e Desen- Norte] em Braga, no dia «Estão a dizer que a volvimento Regional do 15 (…), apenas é um fórum reunião de dia 15 é para Norte para a Junta da Ga- de palestras, não é de mo- discutir propostas para a liza e inclui a apresenta- do nenhum um plená- cimeira. Mentira. A agen- ção de boas práticas de rio da Comunidade de da da cimeira ficou fecha- cooperação transfron- DR

Secretário-geral diz q que a Junta da Galiza e a CCDR-N estão a «enterrar» a eurorregião

Trabalho», criticou o se- da na reunião de Elvas há teiriça entre as duas re- cretário-geral do orga- dias», assinalou, acrescen- giões», indica a CCDR-N nismo que congrega 38 tando que «a junta da Ga- em comunicado. municípios portugueses liza está a anunciar publi- Para Xoan Mao, «a pre- e galegos. camente que conseguiram sidência [da Comunida- Para Xoan Mao, «cha- quase 200 milhões de eu- de de Trabalho], que o mar-lhe um plenário é ros de fundos para coo- presidente da CCDR-N uma fraude e é mais uma peração» o que diz ser vai transferir para Alberto oportunidade perdida pa- «mentira», porque «es- Feijóo [Presidente da Jun- ra tratar dos grandes pro- ses fundos estão aprova- ta da Galiza], é um caixão blemas como são exem- dos desde 2013». de mortos», porque «o que plo a falsa deslocalização, O XI Plenário da Co- vai dentro é um morto os incêndios florestais, munidade de Trabalho que toda a gente já sabe o transporte, o caminho Galiza-Norte de Portugal que não funciona». português de Santiago ou (CTGNP), agendado pa- A CCDR-N escusou-se a partilha de serviços de ra a amanhã, conta com a a comentar as declarações saúde e educação». participação do presiden- de Xoan Mao. «Há elementos sufi- te do Eixo Atlântico, Ri- Redação/Lusa c4rreiodominho.pt4 Braga 1 de Setembro 2016 14 de Maio 2017 correiodominho.pt?????????? 13

Xoan Mao critica reunião da Comunidade de Trabalho Galiza-Norte SECRETÁRIO-GERAL DO EIXO ATLÂNTICO diz que o plenário da Comuni- dade de Trabalho Galiza-Norte de Portugal, agendado para amanhã, é “uma oportunidade perdida para tratar dos grandes problemas” das duas regiões.

EIXO ATLÂNTICO uma agenda política de primeiro blicamente que conseguiram | Redacção/Lusa | nível, com assuntos urgentes, quase 200 milhões de euros de mas, mais uma vez, quer a Junta fundos para cooperação” o que O secretário-geral do Eixo da Galiza quer a CCDR-N mos- diz ser “mentira”, porque “esses Atlântico, Xoan Mao, disse on- tram a sua incapacidade para ge- fundos estão aprovados desde tem que o plenário da Comuni- rir os assuntos da eurorregião”, 2013”. dade de Trabalho Galiza-Norte criticou. Xoan Mao realçou ainda que de Portugal, agendado para ama- Segundo o secretário-geral do “a comunidade de trabalho há nhã, “é uma fraude” e “mais Eixo Atlântico, do lado galego três anos que não se reúne” e uma oportunidade perdida para estão a ser contadas “algumas que, “nos últimos oito anos, só tratar dos grandes problemas” coisas que são mentira, falsida- houve duas reuniões e as duas das duas regiões. des, para camuflar a profunda foram de palestras”. “A reunião que vai juntar a incapacidade de gerir a eurorre- “Em nenhum momento nos Junta da Galiza e a CCDR-N gião”. sentamos frente a frente a discu- [Comissão de Coordenação e “Estão a dizer que a reunião de tir propostas. Portanto, eu sinto DR Desenvolvimento Regional do dia 15 é para discutir propostas pena, porque a reunião da comu- Xoan Mao, secretário-geral do Eixo Atlântico Norte] em Braga, no dia 15 (…), para a cimeira. Mentira. A agen- nidade de trabalho é uma fraude, apenas é um fórum de palestras, da da cimeira ficou fechada na não é um plenário da comunida- cou, acrescentando ser “lamen- e novo presidente da comunida- não é de modo nenhum um ple- reunião de Elvas há dias”, assi- de de trabalho”, criticou o secre- tável que agora que o governo de de trabalho, Alberto Núñez nário da Comunidade de Traba- nalou, acrescentando que “a Jun- tário-geral do Eixo Atlântico. de Lisboa e [o governo de] Ma- Feijóo, do ministro português do lho”, criticou o secretário-geral ta da Galiza está a anunciar pu- Para Xoan Mao, “a presidência drid estão a acarinhar a fronteira, Planeamento e Infra-estruturas, do organismo que congrega 38 [da Comunidade de Trabalho], a Junta da Galiza e a CCDR-N Pedro Marques, entre outros. municípios portugueses e gale-  que o presidente da CCDR-N estejam a enterrar a eurorre- “O plenário marcará a passa- gos. “É uma fraude e uma vai transferir para Alberto Feijóo gião”. gem da presidência da CTGNP Para Xoan Mao, “chamar-lhe [Presidente da Junta da Galiza], O XI Plenário da Comunidade da Comissão de Coordenação e um plenário é uma fraude e é autêntica pena, porque é um caixão de mortos”, porque de Trabalho Galiza-Norte de Desenvolvimento Regional do mais uma oportunidade perdida estão a deixar escapar uma “o que vai dentro é um morto Portugal (CTGNP) está agenda- Norte para a Junta da Galiza e para tratar dos grandes proble- oportunidade histórica para que toda a gente já sabe que não do para amanhã, de manhã, em inclui a apresentação de boas mas como são exemplo a falsa vitalizar a eurorregião. funciona”. Braga, estando prevista a partici- práticas de cooperação trans- deslocalização, os incêndios flo- O que acontece é que são “É uma fraude e uma autêntica pação do presidente do Eixo fronteiriça entre as duas re- restais, o transporte, o caminho pena, porque estão a deixar esca- Atlântico, Ricardo Rio, do presi- giões”, indica a CCDR-N em co- português de Santiago ou a par- incapazes, não têm par uma oportunidade histórica dente da CCDR-N e actual pre- municado. tilha de serviços de saúde e edu- interesse.” para vitalizar a eurorregião. O sidente da comunidade de traba- Contactada pela Lusa, a cação”. Xoan Mao que acontece é que são incapa- lho, Fernando Freire de Sousa, CCDR-N escusou-se a comentar “Há elementos suficientes para Secretário-geral do Eixo Atlântico zes, não têm interesse”, desta- do presidente da Junta da Galiza as declarações de Xoan Mao.

Couto de Tibães Caminhadas assinalam 500 anos do foral

MIRE DE TIBÃES O local de concentração é no culdade média, cada uma com | Redacção | mosteiro de Tibães, pelas 8 ho- cerca de 13 Km e os participan- ras. Haverá um autocarro que tes deverão fazer-se acompanhar No âmbito das comemorações encaminhará os participantes pa- de roupa própria de caminhada dos 500 anos do foral vão reali- ra o local de partida. Pelas 13 e, sobretudo, de calças compri- zar-se duas caminhadas, nos dias horas, os participantes regressa- das. Os interessados podem ins- 20 e 27 de Maio, pelos limites rão ao mosteiro no mesmo auto- crever-se na Junta de Freguesia do couto de Tibães, onde será carro. Os participantes devem de Mire de Tibães ou através do possível observar os marcos de- fazer as duas caminhadas pois site da autarquia, em www.jf- DR limitadores, paisagens soberbas são sequenciais e complementa- miretibaes, ou através do e-mail Participantes vão percorrer percurso de 13 Km. e locais únicos. res. As caminhadas são de difi- [email protected]. Cando Fraga competía co Estado en política exterior

“Actualmente non existe unha acción exterior da Xunta por desidia e por incompetencia”, asegura o secretario xeral do Eixo Atlántico que critica a inexistencia dunha política para impulsar as relacións entre Galicia e Portugal ou co exterior.

Por Xurxo Salgado | Compostela | 12/05/2017 | Actualizada ás 14:00

“Fraga podía ser como era pero está claro que foi o que máis fixo para promocionar a Galicia no exterior. Hoxe, a acción exterior da Xunta non existe”. Con esta contundencia se refire Xoán Vázquez Mao, gran coñecedor das relacións con Portugal pola súa condición de secretario xeral do Eixo Atlántico, sobre a política de exteriores do Goberno galego.

Feijóo recibe de mans do Goberno portugués a Gran Cruz da Orde do Infante don Henrique | Fonte: xunta.gal

De feito, lembra que, a pesar do seu pasado e da súa orientación política, foi o ex presidente Manuel Fraga quen “realmente impulsou a acción exterior da Xunta” nun momento no que Galicia era coñecida no exterior ao mesmo nivel que Cataluña e Euskadi. “E non ten nada que ver co soberanismo, porque Fraga era o oposto a iso, pero tiña unha acción exterior moi potente”, indica en declaracións a Galicia Confidencial. E, agora, desa época, nada queda. Só algunha oficina da Xunta no exterior que malvive sen facer moito ruído. Pero, como se chegou a esta situación?.

Mao teno claro, “pola manifesta incapacidade exterior da Xunta”. E, agora, tras a aprobación polo Goberno de Madrid da Ley de Acción Exterior, o PP está “renunciando” a toda a acción exterior que potenciara Fraga. Por iso, aclara, non é casualidade que coincidindo coa saída desta nova norma, a Xunta “renuncie absolutamente” a facer acción exterior.

Comunidade de Traballo “só de conferencias”

Este xoves, Feijóo negábase a avanzar os temas da xuntanza que terá lugar este luns da Comunidade de Traballo entre Galicia e o Norte de Portugal, ben porque non os coñeza, ben porque non se vai chegar a acordo ningún. “Non é un plenario, senón un foro de conferencias, na que non se vai falar de nada importante... Nin de incendios, nin de sanidade, nin de infraestruturas, nin de educación... Non se vai falar de nada”, aclara Vázquez Mao sobre este encontro. “E Feijóo non vai a estar presente para nada. Só vai figurar na clausura. Fraga estaba de principio a fin nas xuntanzas”, engade.

Fraga nunha xuntanza da Comunidade de Traballo Galicia-Norte de Portugal | Fonte: Xunta

“O que se vai a transferir o día 15 non é un cadaleito senón un morto”, destaca sobre a operatividade dun encontro coordinado pola Secretaría Xeral de Acción Exterior e a Vicepresidencia da Xunta. “Rueda e Gamallo van contando continuas mentiras e din que que foi grazas a eles que a Eurorexión conseguiu máis de cen millóns. Iso é mentira porque o reparto da cooperación está aprobado desde o 2013 e, desde entón, curiosamente, nunca se reuniu a Comunidade de Traballo”, apunta Mao.

Neste sentido, lembra que Galicia e o Norte de Portugal recibiron eses cartos pola negociación dos estados con Bruxelas e, ademais, puntualiza que, as candidaturas que máis diñeiro recibiron son de entidades que non teñen que ver coa Xunta. Por iso, lamenta que desde a Xunta “queiran vender fume”.

As “mentiras” da Xunta

Esa é unha das “grandes mentiras” da Xunta sobre a acción exterior con Portugal, segundo Mao. A outra, que se diga que o Goberno galego vai tentar influír no cumio ibérico entre Portugal e Galicia que vai ter lugar a final deste mes. “Os temas xa están falados e a Xunta non dixo nin mu”, apunta. Ademais, lembra que o Ministerio de Asuntos Exteriores pediulle ás comunidades de fronteira que lles fixeran chegar propostas. “Outras autonomías preguntaron aos sectores económicos e sociais por se había algo que aportar e Galicia non lle preguntou a ninguén; nin ao Eixo, nin á Fegamp, nin a ninguén. Propostas 0”, engade.

“Sería bo que algún subordinado do presidente o deixara de enganar ou que o presidente consultara aos axentes da fronteira para que os seus subordinados non o enganen”, ironiza Mao sobre os obxectivos do encontro do vindeiro luns.

Por iso, pídelle a Xunta que tome nota do legado de Fraga e de Touriño e que impulse a acción exterior, especialmente, cos grandes retos pendentes entre Galicia e norte de Portugal. Entre estes retos están o da mobilidade e conseguir que o Goberno español retome a saída sur por Vigo. Tamén impulsar unha axenda social conxunta, como é a homologación de títulos, desbloquear burocracias para as eurocidades, servizos comúns para áreas despoboadas ou unha maior promoción do Camiño Portugués.

Ademais, outros dos puntos a abordar sería o da creación dunha nova comisaría conxunta entre Chave e Verín e unha Unidade de Emerxencias común que coordine os servizos dos dous lugares en caso de grandes catástrofes, como incendios. Tamén están o da coordinación de portos para facer un fronte atlántico fronte ao mediterráneo e, finalmente, “a falsa deslocalización que é un problema inexistente e que debería ser solucionado con seriedade e con coordinación de políticas industriais conxuntas”. Entidades Transfronteiriças pedem novo tratado de cooperação na cimeira ibérica

O secretário-geral da RIET acredita que "a partir desta cimeira haverá um novo relacionamento entre as pessoas da fronteira e os dois governos".

Lusa 15 de Maio de 2017, 10:34

Foto Enric Vives-Rubio

O secretário-geral da Rede Ibérica de Entidades Transfronteiriças (RIET) defendeu nesta segunda-feira que na próxima Cimeira Ibérica deve ser lançado o debate para um novo tratado de cooperação entre Portugal e Espanha "que permita desenvolver o dinamismo da fronteira".

"Acho que desta vez vão ouvir-nos e acredito que desta vez irá abrir-se o debate sobre o tratado de cooperação. É a nossa principal reivindicação", afirmou à Lusa Xoan Mao, secretário-geral da rede constituída por organizações de proximidade à fronteira de Espanha e de Portugal.

O responsável defende que seja debatido "um novo tratado de cooperação entre Portugal e Espanha, um novo quadro jurídico que permita desenvolver o dinamismo da fronteira". "No âmbito da cooperação, estamos muito expectantes dos encontros que tivemos com os dois governos nestes meses, achamos que a mentalidade está a mudar", assinalou Xoan Mao, destacando que "a cimeira vai durar um dia e meio, ao contrário das três horas que durou a última, o que quer dizer que o relacionamento entre Espanha e Portugal finalmente é uma prioridade estratégica para Espanha".

O secretário-geral da RIET acredita que "a partir desta cimeira haverá um novo relacionamento entre as pessoas da fronteira e os dois governos, nomeadamente os Negócios Estrangeiros dos dois países, que já começam a perceber que Espanha e Portugal têm a fronteira mais longa da Europa e o relacionamento dos dois países não pode ser só feito entre Lisboa e Madrid, mas também na fronteira, com a gente que lá vive e partilha todos os dias". "Que esta cimeira marque o futuro de um novo relacionamento entre a população da fronteira e os governos", sublinhou.

Fundada em 2009, a RIET é constituída por organizações de proximidade à fronteira de Espanha e de Portugal que desenvolvem o seu trabalho, genérico ou específico, na área da cooperação transfronteiriça. Integra 32 membros, entre associações empresariais e universidades dos dois países, representa os interesses de mais de 12 milhões de habitantes e de mais de um milhão de empresas. 22 I MedioMaratón Cidade de Lugo - El Progreso LUNES 15 DE MAYO DE 2017 ELPROGRESO >ORGANIZACIÓN Concello de Lugo

MIGUEL FERNÁNDEZ CONCELLEIRO DE DEPORTES DE LUGO en subvencións, tanto cos clubs como a deportistas individuais, concedemos máis dun millón de euros, e en total ao deporte, nos últimos orzamentos, dedicamos por riba dos 3 millóns. «A proba nace con vocación Cre que Lugo ten algunha necesi- dade en canto a instalacións de- portivas? Lugo ten un entorno natural pri- vilexiado e óptimo para a realiza- de permanencia e mellora» ción de actividades deportivas ao aire libre como o ‘running’. Só fai falta achegarse á muralla ou a ese cinto verde espléndido conforma- O edil subliña que a celebración do polo entorno do Rato e do Miño para comprobalo. Aquí adestran do primeiro Medio Maratón deportistas de renome mundial como Gómez Noya. En canto a «foi un gran día para o deporte instalacións, todo é mellorable, e esa é precisamente unha parte do lucense e tamén para a cidade» noso traballo. Contamos cunhas instalacións de calidade, equipa- «A VALORACIÓN non pode ser situaban a participación en 350 rables ás de calqueira cidade da máis positiva. Moita participa- ou 400 corredores e inscribíronse nosa contorna, aínda que ás veces ción, moitísimo público, día es- máis de 700 persoas, procedentes se quedan escasas dado o elevado pléndido coa temperatura idónea de todo o territorio galego e na- número de deportistas cos que para a práctica deportiva... Esta- cional, o cal dá idea de excelente contamos no noso concello, e que mos moi satisfeitos, tanto do tra- acollida da convocatoria. se incrementan ano tras ano. ballo realizado como dos resulta- É vostede afeccionado ao running? En que proxectos está a traballar a dos». Así de satisfeito se mostrou Que lle parece esta práctica depor- concellaría de Deportes? o concelleiro de Deportes de Lugo, tiva e o constante incremento en Á parte das múltiples probas que Miguel Fernández ao analizar o número de afeccionados que está se celebran continuamente, que desenvolvemento do primeiro a experimentar nos últimos anos? organizamos ou nas que cola- Medio Maratón Cidade de Lugo- Antes de ser concelleiro adoitaba boramos, a curto prazo temos a El Progreso. acudir dúas ou tres veces á sema- celebración dos Xogos do Eixo At- Aposta pola continuidade da con- na correr pola muralla. Agora, por lántico, competición que nos pon vocatoria? falta de tempo, non me é posible. no mapa deportivo internacional Esta proba nace con vocación de Agora son máis de andainas polo e pode supoñer un excelente retor- permanencia e en vindeiras edi- rural (risas). Aínda así comparto no económico para a cidade. Sabe- cións irá mellorando e consolidán- todos os valores intrínsecos que mos da necesidade de substituír o dose. En definitiva, onte foi un bo céspede artificial dos campos de día para o deporte lucense e para fútbol municipais, estudamos a propia cidade. Neste senso, hai a posibilidade de cubrir a pisci- que agradecer o esforzo e impli- na exterior de Frigsa e mellorar cación do persoal de Deportes do as pistas de atletismo de As Pe- Concello, do xornal El Progreso, dreiras... Temos un ambicioso Hospital Polusa, Cruz Vermella e, Os Xogos do proxecto para facer un rocódromo en xeral, todos os que dun xeito Atlántico en Lugo, a instalación dunha apli- ou doutro colaboraron e fixeron cación informática para a mellor posible este reto. porán a Lugo no xestión e control das diferentes Por que impulsou a concellaría de instalacións deportivas, e, sobre Deportes este Medio Maratón? mapa deportivo todo, continuar co mantemento Foi en resposta a unha sentida internacional» diario e constante das instalacións demanda manifestada por moi- municipais, moitas delas obra do tos afeccionados. Ademais, esta goberno anterior e do excelente proba vén a completar o amplo concelleiro de Deportes que me circuíto de carreiras populares, achega ás persoas o deporte, como queda aínda por facer? a colaboración con todo o talento precedeu. como o Corre con Nós ou a Lugo mellorar a saúde e a calidade de Seguir potenciando o deporte base deportivo que temos en Lugo. Hai Cre que Lugo podería acoller un Monumental, xa plenamente vida. En todo caso, teño o auto- é a nosa máxima, sen tampouco moita xente que practica o de- maratón? consolidadas na nosa cidade. compromiso e o reto de participar descoidar o deporte de élite, a tra- porte, unha gran canteira que se Lugo está preparado para acoller Cales son as expectativas que ten o vindeiro ano en carreiras do Co- vés de axudas e colaboración cos forxa nas escolas deportivas e un calquera tipo de proba. E porque depositadas nesta proba? rre con Nós. diferentes clubs e asociacións. Ta- tecido de asociacións e clubes de- non un maratón. De momento En canto a participación, as expec- Lugo conta con grandes atletas mén temos que continuar mello- portivos amplo e dinámico, co que traballamos neste medio medio tativas están amplamente supera- e con equipos moi implicados na rando permanentemente as ins- dende o Concello mantemos es- maratón, pero sen descartar nin- das. Os cálculos máis optimistas promoción do deporte base. Que talacións e estreitar, máis se cabe, treita colaboración. Como mostra, gún outro reto. Xoán Vázquez Mao

15 maio 2017 | Política | 1 O fracaso da acción exterior de Galicia

Hai anos que a política exterior de Galicia non existe. Exactamente desde que Fraga perdeu a Xunta. Primeiro por continuos erros políticos do Bipartito, agravados pola imposición do Goberno central, socialista naquel momento, de pecharlle a porta da acción exterior ao socio de goberno en Galicia para evitar que se repetise o esperpento de Carod Rovira durante a súa coalición con Maragall.

Hai anos que a política exterior de Galicia non existe. Exactamente desde que Fraga perdeu a Xunta

A chegada de Núñez Feijóo semellaba un cambio de rumbo e un regreso aos tempos de gloria da acción exterior de Galicia, a pesar do desapego do novo presidente pola acción exterior e da marcha de Manuel Morán, o ideólogo da acción exterior de Galicia. Desde o Eixo Atlántico convidamos á Xunta a compartir a experiencia da Eurocidade Chaves- Verín, que crearamos e xestionabamos, a promoción do camiño portugués de Santiago, o lobby europeo que presionaba para a continuidade das políticas de cooperación; financiamos, elaboramos e ofrecémoslles desinteresadamente o Plan de Investimento Conxunto e así ata un longo etcétera. Ata que descubrimos que só lles interesaba a foto e patrimonializar o traballo dos demais, para ter contento ao presidente e camuflar unha falsa xestión, baseada exclusivamente no continuo envío de notas de prensa.

Descubrimos que só lles interesaba a foto e patrimonializar o traballo dos demais para ter contento ao presidente e camuflar unha falsa xestión

Deixaron morrer o Consello Galego de Acción Exterior, ao que acudía o Vicepresidente a ler un discurso de abertura, facerse unha foto e a continuación marchaba. Nada se debatía o resto da sesión. Así que algúns presentamos a nosa dimisión e fómonos sen facer ruído. Deixaron morrer a Comunidade de Traballo Galicia-Norte de Portugal, co mesmo procedemento. Converteron mesas de discusión e toma de decisión en meros foros aburridos e sen interese, para obviar a incapacidade de achegar propostas políticas a temas tan sensibles na Eurorrexión como a mobilidade, o turismo, o camiño de Santiago, a loita contra os incendios, a coordinación dunha política industrial conxunta construída sobre o eixo Vigo-Mangoalde de Citroën, a apertura da ampliación da Canle de Panamá nos tráficos portuarios ou a coordinación dos aeroportos. Temas todos eles de vital importancia para o desenvolvemento dun espazo territorial de 7 millóns de habitantes que configura a terceira área urbana da península. Tampouco souberon aproveitar e potenciar o coñecemento e a rede de contactos que teceu en China Xulio Ríos, director do IGADI, país no que está a penetrar con gran éxito o Goberno vasco para internacionalizar a súa empresa e os seus centros tecnolóxicos, ou nunha escala máis reducida, aínda que con igual éxito, o Campus do Mar da Universidade de Vigo.

Probablemente non sexa só problema dunha evidente incompetencia, senón tamén o resultado de falta de visión e de ambición de país

Tampouco pasou da fase mediática a outra gran mentira da acción exterior de Galicia: a macrorrexión, produto inexistente que se limita a unha foto electoral anual, e a un par de folletos e que por non ter, non ten sede nin persoal que a xestione. Probablemente non sexa só problema dunha evidente incompetencia, senón tamén o resultado de falta de visión e de ambición de país. Galicia asumiu entusiastamente a lei de Acción Exterior que promulgou o goberno de Rajoy, supeditando unha vez máis a visión estratéxica de España, ao problema circunstancial dun soberanismo catalán, ao que axudan a crecer con este tipo de medidas.

E así se descafeinou e embridou unha acción exterior que só Euskadi segue rendibilizando, unha vez que a Generalitat anulou unha magnifica rede de acción exterior ao pola ao servizo dunha causa tan partidista como perdida. Euskadi segue desenvolvendo unha acción exterior que utiliza sabiamente para internacionalizar a empresa vasca, para abrir mercados ás súas universidades e aos seus centros tecnolóxicos e para influír nos centros de decisión internacionais, que é do único que se trata. Tan sinxelo como iso. Pero claro, como dicía a miña avoa, galega sabia, de onde non hai, non rouban 2 | DIARIODEPONTEVEDRA|lunes, 15 de mayo de 2017

☝Mantente informado en la web del Diario PONTEVEDRA www.diariodepontevedra.es

La provincia de Pontevedra concentra el 40% del tráfico entre España y Portugal ▶ Con una media de casi 18.000 vehículos ligeros diarios, el de Tui es el paso más transitado entre los dos países ▶ El 48% de los automóviles que viajan a través de las fronteras hispano-lusas lo hacen cruzando la ‘raia’ gallega

MARINA ABILLEIRA ☝ [email protected] PONTEVEDRA. Las retenciones que se registraron en los últimos días en la ‘raia’ entre Galicia y Por- tugal a raíz de la visita del Papa al Santuario de Fátima no solo hi- cieron recordar tiempos pasados, cuando la UE aún no había abier- to sus fronteras interiores y la estampa en los pasos fronterizos entre países vecinos era de colas kilométricas y esperas de varias horas. Los atascos de estos días también han vuelto a hacer evi- dente el intenso flujo de vehículos a través de la ‘raia’ y la importante interrelación entre los dos territo- rios de la Eurorrexión. Según el último informe del Ob- servatorio Transfronterizo Espa- ña-Portugal (OTEP), publicado en junio de 2016 por el Ministerio de Fomento español y el Ministerio de Economia luso, cada día circu- la entre los dos países una media de 75.829 vehículos ligeros y, de esa cifra, el 39,28% lo hace desde Puesto de control de la Guardia Nacional Republicána entre Tui y Valença a raíz de la visita del Papa, esta semana. SALVADOR SAS (EFE) o hacia la provincia de Ponteve- dra, siendo el paso Tui-Valença el más transitado de los dos Esta- en total, la frontera luso-galaica los extremeños y los castellano- da transita de un país a otro una 2.058 camiones diarios, y de Ba- dos (este representa el 23,66% del alcanza una intensidad media leoneses. media de 8.858 camiones, de los dajoz-Caia (Extremadura), con total nacional). Concretamente, diaria de 36.506 vehículos lige- Estos datos no son de extrañar, cuales 2.884 (el 32,56%) lo hace 1.845. por los principales pasos del límite ros y representa casi la mitad (el si se tienen en cuenta los eleva- por Galicia. Actualmente, el tráfico por ca- pontevedrés viajan cada jornada 48,14%) del tráfico fronterizo entre dos movimientos turísticos, los de En lo que respecta a la provincia rretera sigue acaparando la mayor unos 29.789 automóviles y, de esa España y el país vecino, muy por negocios o simplemente los de los de Pontevedra, desde o hacia esta parte del transporte de mercancías cifra, 17.946 lo hacen por los dos encima de pasos como el del Gua- miles de personas que se despla- viajan 2.120 tráilers (el 24% del to- entre España y Portugal, pues el puentes tudenses (14.684 por el diana (entre Huelva y El Algarve), zan a diario de un país a otro para tal nacional), distribuidos entre 72,36% del volumen se mueve de nuevo y 3.262 por el viejo), 7.515 acudir a su puesto de trabajo o a los 1.746 que ruedan entre Tui y este modo, mientras que el trán- circulan entre Salvaterra do Miño realizar cualquier otra actividad. Valença y los 374 que lo hacen en- sito marítimo supone el 22,02% y Monçao y 4.328 entre Goian y De hecho, si el tráfico de vehí- tre Salvaterra y Monçao. y el ferroviario representa solo el Vila Nova de Cerveira. Cada jornada cruza el límite culos ligeros por la frontera del 5,63% del intercambio de cargas A estos se suman los de la pro- entre la provincia y el país Miño es intenso, el de vehículos RANKING. En el ranking estatal de entre los dos Estados. vincia de Ourense, es decir, los de vecino una media de 2.120 pesados tampoco se queda atrás, vehículos pesados, el puente tu- A nivel de transporte de viaje- Verín (con una media de 5.316 co- si bien en este caso hay otros pun- dense ocupa el tercer puesto, solo ros, el 93,6% va al país vecino por ches) y el de Ponte Barxas-São Gre- camiones, el 24 por ciento tos que superan a los gallegos. De por detrás de Fuentes de Oñoro- carretera, el 5,7% en avión, el 0,4% gório (con 1.401), de modo que, del total nacional acuerdo con el OTEP, cada jorna- Vilar Formoso (Salamanca), con en tren y el 0,2% cruza en barco.

ELPROGRESO MARTES 16 DE MAYO DE 2017 Comarcas 19

Os certames Os lucenses reciclan un 9,3% Mapa de narración Onde están os e debuxo de dos residuos que xeran, o colectores? xa teñen gañadores que os sitúa á cola de Europa Os datos presentados polo estudo de Eixoecoloxía Outeiro de Rei refírense a 44 concellos da ▶ A provincia non mellorou en reciclaxe no último lustro e está dous provincia, aínda que hoxe son REDACCIÓN 53 os participantes. Un total ☝ [email protected] puntos por debaixo da media estatal e galega e a case 30 da europea de 21 municipios recollen o LUGO. A biblioteca pública lixo de forma directa, mentres municipal de Outeiro de Rei NIEVES NEIRA cia dos datos presentados polos 70% presenta irregularidades no que outros 20 contratan unha deu a coñecer onte a relación ☝ [email protected] concellos no que se refire ao nú- funcionamento, como «residuos empresa. de menores premiados nos LUGO. Os habitantes da provin- mero de colectores —aínda por de- acumulados no chan, clasificación seus concursos de narración cia de Lugo só reciclan un 9,3% dos terminar—, e destacou as dificul- incorrecta, acceso non autorizado Quen recicla máis? e debuxo, que convocou para residuos que producen ao ano, e tades de acceso á información —o e roubo de material». Ademais, , Quiroga e conmemorar o Día das Letras sitúanse, deste xeito, dous pun- 70% dos responsables municipais polo menos dous deles carecerían son os municipios que máis Galegas. tos por debaixo da media galega descoñece a cantidade de lixo reco- de autorización legal. reciclan envases; e Gui- Segundo indicaron os or- e estatal, e máis de 30 puntos por llido de xeito selectivo—. Outro dos problemas é o au- tiriz, papel e cartón, e , ganizadores, nestes certames debaixo da europea. Ademais, no Tamén resaltou que máis do 50% mento do uso dos colectores no , Pedrafita e , participaron un total de 69 último ano estuda, tal e como o dos concellos carece dunha estru- verán, que pasan dun grao de en- os que máis reciclan vidro. rapaces. Os mellores nas dife- expón o estudo sobre a xestión tura de custos axeitada. Afirmou chemento do 65% ao 90%. Nesta rentes categorías competirán municipal de residuos na pro- que o custo do servizo está por cuestión, o 19% dos concellos in- Papel e cartón na súa fase provincial. vincia de Lugo levado a cabo pola determinar en moitos casos, pois dicaron a existencia de colectores Tres concellos recollían papel Deputación en colaboración con existen gastos, como o mante- con residuos fóra. e cartón comercial porta a DEBUXO. Na modalidade de Eixoecología, a axencia de eco- mento dos vehículos, que «non se Para mellorar estes datos, os porta no 2015: , Burela debuxo, na categoría A, para loxía urbana do Eixo Atlántico, e coñecen». Sen embargo, establece concellos recibirán asesoría gratuí- e Monforte. Despois sumouse menores ata os oito anos de no que participaron 44 concellos o custo medio nuns 64,5 euros por ta que lles permita estimar a taxa . «O cartón que idade, os mellores foron Ji- da provincia. habitante, dos cales 45,7 serían xusta e redimensionar o servizo. non se recicla pesa moito, por- mena Boo Hernández, Carla Estes datos, referidos ao ano aboados polos veciños. Tamén recibirán un taller para que se molla. Recollelo supuxo Rivas Diégues e Daniel Vidal 2015 e presentados onte polo Outra das deficiencias detec- mellorar a recollida selectiva e un aforro, ao reducir a canti- Martínez. Ademais, houbo deputado de cooperación e asis- tadas refírese aos puntos limpos. para xestionar a orgánica a través dade de lixo que enviamos a accésits para Olivia Vázquez tencia aos concellos e alcalde da Según indica o estudo, con datos da compostaxe, algo que «sempre Sogama, que subiu a taxa de Zapata e Iratxe Totoricabuena Fonsagrada, Argelio Fernández referidos ao 2015, na provincia se fixo no rural e hai que recupe- 54 a 74 euros por tonelada», Rodríguez. Queipo, e polo técnico represen- existen 16 puntos deste tipo, pero rar», segundo indicou Queipo. indica o alcalde fonsagradino. Na categoría B, para parti- tante do Eixo Atlántico, Manuel só 15 en funcionamento. Deles, o cipantes de entre nove e once Rodríguez, poñen tamén o foco na anos, os premiados foron En- distancia da provincia en relación rique Poi Pardo, Uxía Parga Frá ao obxectivo que fixa o Programa e Isaura Longarela Fernández, Estatal de Prevención de Residuos e houbo senllos accésits para para o 2020, que estipula para esta Noa López Follana e Thalía data que cada individuo recicle o Mosquera Veiga. 50% do lixo que produce. Para achegarse a esa cifra, o NARRACIÓN. Polo que atinxe á estudo fixo unha radiografía do outra modalidade convocada, servizo de recollida de lixo co fin a de narración, na categoría A de tomar as medidas necesarias impúxose Antía López López, para facelo máis sostible tamén de sete anos. en termos económicos, pois a efi- Na categoría B, os mellores ciencia na reciclaxe trae consigo foron Hugo Conde Fernández, unha redución do gasto para os Marco Somoza López e Zeltia concellos. Araújo González. Neste caso, Esa radiografía detectou varias foron merecedores de accésits deficiencias. Manuel Rodríguez Manuel Fernández Seco e Ga- puxo sobre a mesa a inconsisten- briel Fernández González. Neste apartado de narra- ción, a biblioteca municipal estableceu unha terceira cate- O 70% dos puntos limpos goría, a C, para participantes da provincia presenta a partir de doce anos de idade. irregularidades, como Nela os gañadores foron Ale- jandra Martínez Salazar e Yoel clasificación incorrecta ou Neira Yebra, os dous de doce acumulación de residuos Manuel Rodríguez e Argelio Fernández, onte na sede da Deputación. XESÚS PONTE anos. MARTES, 16 DE MAYO DEL 2017 • Cardenal, 1. Monforte • [email protected] • www.lavozdegalicia.es/lemos/ • Teléfono: 982 416 014 • ISSN 1888-5101 Municipal Viticultura Tomé dice que la portavoz La conselleira de Medio del PP está «nerviosa» Rural comprueba sobre el por lo que pueda pasar en terreno los daños de las La Voz de Lemos las próximas elecciones heladas en Quiroga Pag. 2 Pag. 3

Monforte, un Los municipios lucenses suspenden municipio de referencia por el sistema alternativo en un estudio de gestión de residuos a los contenedores , y declinaron aportar datos para la investigación Monforte participó en el estu- dio sobre la gestión de residuos S. VARELA, L. DÍAZ en la provincia que promueven LUGO, MONFORTE / LA VOZ la Diputación de Lugo y el Eixo Atlántico. Los responsables de la La Diputación, a través del res- elaboración del informe recaba- ponsable de Cooperación cos ron datos y mantuvieron varias Concellos e Medio Ambiente, entrevistas con el técnico muni- Argelio Fernández Queipo, y cipal de Medio Ambiente. «Soli-Soli- el Eixo Atlántico, con el técni- citaron moi especialmente a nosa co Manuel Rodríguez, presenta- participación porque pensan que ron los primeros resultados del podemos ser un concello mode- estudio sobre la gestión de resi- lo en moitos aspectos», señala duos municipal, con el fin de te- el alcalde. ner una primera radiografía so- Tomé no tiene constancia to- bre la prestación de este servi- davía, sin embargo, de las con- cio en los municipios lucenses clusiones del trabajo. Muchos de de menos de 20.000 habitantes los problemas detectados tienen «parapara ofrecerlles medidas indivi- que ver con la falta de limpieza duais e comúns coas que reducir en los contenedores verdes ins- custos e facer unha xestión máis talados en las calles, que en Mon- sostible». Los datos proceden de forte fueron retirados al implan- las aportaciones hechas por 44 tarse la recogida mediante cubos concellos, aunque al proyecto que solo se mantienen unas ho- ya se han adherido 53. No se su- ras en la vía pública. maron Baralla, Carballedo, Cas- El informe plantea la conve- tro de Rei, , Chanta- Monforte es el único municipio de Lugo donde se realiza la recogida con cubos. ROI FERNÁNDEZ niencia de actuar frente a la ma- da, Mondoñedo, Outeiro de Rei, la calidad de los contenedores y Samos, , Taboada, , tión de este servicio es de 64,5 EQUIPAMIENTOS pios. El 70% de los existentes no su falta de limpieza, que influ- y Xove. euros por habitante. Los veci- Falta de limpieza. El 20% de están autorizados. «Detectáron-Detectáron- ye sobre el comportamiento de «OO Goberno da Deputación es- nos pagan una media de 45,7 eu- los municipios apuntan la falta se residuos no chan, clasificación los usuarios a la hora de separar tá agora a informar persoalmen- ros, por lo que los concellos asu- de limpieza de los colectores, ha- incorrecta de residuos, acceso los residuos. También propone, te a cada municipio sobre a súa men con fondos propios la par- biendo incluso residuos fuera de non autorizado e incluso roubos en esa misma línea, una correc- situación e asesorándoo sobre te restante. los mismos; el 14% indican que de material». No dan cobertura a ta adaptación de las frecuencias as medidas individuais que po- hay equipamientos en mal esta- un porcentaje importante del te- de recogida, teniendo en cuenta der pór en marcha para mellorar RECOGIDA do y serigrafía incorrecta; y otro rritorio. «Non existe un control la estacionalidad, especialmente este servizo», señaló el diputado 300 kilos por lucense. Cada ha- 14% trasladan que se producen sobre a entrada e saída de resi- en verano o en las fiestas. provincial. Las principales con- bitante genera de media unos 300 malos olores, especialmente no duos e persoal». clusiones y recomendaciones del kilos de residuos al ano. De es- verán. La capacidad de los con- Mancomunar puntos limpios estudio presentado ayer son las ta cantidad, tan solo se hace una tenedores durante el invierno es GOBIERNOS El trabajo aboga, por otro lado, siguientes. recogida selectiva de 28,7 kilos, de un 60%, llegando en los me- Falta de información. También por un mejor uso de los puntos que representan un 9,3% do to- ses de verano al 90%. El 19% de se observó que el 70% dos res- limpios, con más servicios pa- LA TARIFA DE LA BASURA tal de basura. los Concellos indicaron la exis- ponsables municipales no cono- ra la recogida que entreguen los Coste medio. El estudio, con tencia de colectores con residuos cen la cantidad de recogida se- ciudadanos. En este sentido, de- datos aportados por 44 conce- GESTIÓN AMBIENTAL fuera, desbordados. lectiva. El 60% de los concellos fiende la necesidad de mancomu- llos durante el año 2015, supone Bajada de la recogida selec- proporcionaron datos sobre el nar el uso de este tipo de insta- una población de 136.075 lucen- tiva. En el año 2010 se hacía una PUNTOS LIMPIOS número de equipamientos de re- laciones y aumentar la vigilan- ses, lo que representa el 40% de recogida selectiva del 12,8% de Mal funcionamiento y robos. cogida selectiva, que no coinci- cia, ya sea con policías locales o la provincia. En términos econó- los residuos. En el 2015, se pasó El informe constata el mal fun- den con los datos de Ecoembes mediante la colaboración de la micos, el coste medio de la ges- al 10,4%, siendo un 2,4% menos. cionamiento de los puntos lim- y Ecovidro. Guardia Civil. La Voz de Galicia | Martes, 16 de mayo del 2017 | PROVINCIA | L5

ANÁLISIS ESTUDIO SOBRE LOS RESIDUOS Los lucenses reciclamos poco y mal

los municipios apuntan la falta concellos non teñen unha estru- Diputación y Eixo de limpieza de los colectores, ha- tura axeitada». Atlántico buscan biendo incluso residuos fuera de los mismos; el 14% indican que PROPUESTAS DE MEJORA mejorar la recogida hay equipamientos en mal esta- Mal funcionamiento y robos. selectiva en los do y serigrafía incorrecta; y otro El documento sobre el que traba- 14% trasladan que se producen jará la Diputación aporta priori- concellos de la malos olores, especialmente no dades. Por ejemplo, la importan- provincia verán. La capacidad de los con- cia de conocer cuántos residuos tenedores durante el invierno es se gestionan, así como el coste y SUSO VARELA de un 60%, llegando en los me- la forma de gestionarlos. De esta LUGO / LA VOZ ses de verano al 90%. El 19% de manera, se podrá hacer un plan los Concellos indicaron la exis- de reducción para mejorar las La Diputación, a través del res- tencia de colectores con residuos calidades y cantidades recogi- ponsables de Cooperación cos fuera, desbordados. das selectivamente y disminuir Concellos e Medio Ambiente, el resto de residuos. La mala ca- Argelio Fernández Queipo, y PUNTO LIMPIO lidad de los contenedores y su el Eixo Atlántico, con el técni- Mal funcionamiento y robos. falta de limpieza influye sobre co Manuel Rodríguez, presenta- Imagen del punto limpio en Guntín en febrero del 2016. El informe constata el mal fun- el comportamiento de los usua- ron los primeros resultados del cionamiento de los puntos lim- rios a la hora de separar los re- estudio sobre la gestión de resi- situación e asesorándoo sobre men con fondos propios la par- pios. El 70% no están autoriza- siduos. Se propone una correc- duos municipal, con el fin de te- as medidas individuais que po- te restante. dos. «Detectáronse residuos no ta adaptación de las frecuencias ner una primera radiografía so- der pór en marcha para mellorar chan, clasificación incorrecta de de recogida, teniendo en cuenta bre la prestación de este servi- este servizo», señaló el diputado RECOGIDA residuos, acceso non autorizado e la estacionalidad, especialmente cio en los municipios lugueses provincial. Las principales con- 300 kilos por lucense. Cada ha- incluso roubos de material». No en verano o en las fiestas. Ade- de menos de 20.000 habitantes clusiones y recomendaciones del bitante genera de media unos 300 dan cobertura a un porcentaje más se requiere un buen uso de «para ofrecerlles medidas indi- estudio presentado ayer son las kilos de residuos al ano. De es- importante del territorio. «Non los puntos limpios, con más ser- viduais e comúns coas que redu- siguientes. ta cantidad, tan solo se hace una existe un control sobre a entra- vicios para la recogida que en- cir custos e facer unha xestión recogida selectiva de 28,7 kilos, da e saída de residuos e persoal». treguen los ciudadanos. En este máis sostible». Los datos proce- LA TARIFA DE LA BASURA que representan un 9,3% do to- sentido, proponen mancomunar den de las aportaciones hechas Coste medio. El estudio, con tal de basura. GOBIERNOS el uso de este tipo de instalacio- por 44 concellos lucenses, aun- datos aportados por 44 conce- Falta de información. También nes y de aumentar la vigilancia, que al proyecto ya se han adhe- llos durante el año 2015, supone GESTIÓN AMBIENTAL se observó que el 70% dos res- ya sea con policías locales o con rido 53. No se sumaron Baralla, una población de 136.075 lucen- Bajada de la recogida selec- ponsables municipales no cono- la Guardia Civil. Entre las necesi- Carballedo, , Cas- ses, lo que representa el 40% de tiva. En el año 2010 se hacía una cen la cantidad de recogida se- dades del informe, se señala que troverde, Chantada, Mondoñedo, la provincia. En términos econó- recogida selectiva del 12,8% de lectiva; el 60% de los concellos la Diputación puede apoyar a los Outeiro de Rei, Samos, Sarria, Ta- micos, el coste medio de la ges- los residuos. En el 2015, se pasó proporcionaron datos sobre o nú- concellos en la elaboración de or- boada, Vilalba, Xermade y Xove. tión de este servicio es de 64,5 al 10,4%, siendo un 2,4% menos. mero de equipamientos de re- denanzas de residuos. También «O Goberno da Deputación es- euros por habitante. Los veci- cogida selectiva, que no coinci- se apunta la necesidad de mejo- tá agora a informar persoalmen- nos pagan una media de 45,7 eu- EQUIPAMIENTOS den con los datos de Ecoembes rar la recogida de vidrio en los te a cada municipio sobre a súa ros, por lo que los concellos asu- Falta de limpieza. El 20% de y Ecovidro; «e máis do 50% dos centros históricos.

El alcalde de Palas afirma que el área de servicio de la A-54 generará hasta 30 empleos para el municipio

S.V. LUGO / LA VOZ dispondrá de la pri- mera área de servicio en la auto- vía A-54 Lugo- Santiago. En días pasados, salió publicado en el BOE, a información pública, el anteproyecto del área de servi- cio en el punto kilométrico 36, a la altura de Montarelo (en Pa- las de Rei). El área de servicio para el re- postaje de combustible, así co- mo, dos edificios destinados a restaurante, cafetería y tienda, dará cobertura a ambas márge- nes de la autovía. El alcalde de Pablo Taboada junto a la zona donde irá el área de servicio de la A-54. Palas, Pablo Taboada, se mostró satisfecho «por esta importante dos y acondicionados cerca de a súa facilidade para a constru- infraestructura que se ubicará no la rotonda de San Xulián do Ca- ción, xa que os terreos están ex- municipio da Ulloa». El regidor miño y junto al centro de man- planados e acondicionados para resaltó que la inversión a reali- tenimiento de carreteras del Es- a súa construción e están preto zar superará los 1.800.000 euros tado y de la propia autovía A-54. do servizo de saneamento e abas- «e xerará, entorno a 30 postos de El alcalde palense resalta ade- tecemento (titularidade do Con- traballo no Concello». más «a perfecta ubicación desta cello de Palas) e de luz eléctrica, La instalación, que tendrá un área de servizo, que se encontra ao ubicarse ao carón dun impor- servicio de 24 horas, se ubica- a dous quilómetros do casco ur- tante centro de transformación rá en los terrenos ya expropia- bano de Palas de Rei, así como, de enerxía».

ELPROGRESO SÁBADO 20 DE MAYO DE 2017 Galicia 25

Angrois Hace dos años, el Consejo de Eu- La Fiscalía y el juez ropa sugirió algunas reformas: Cerca de 14.500 trabajaron mucho en desligar las causas de cese del Ayudas para padres fiscal general del Estado del Go- personas aspiran todo el proceso. Siempre ha bierno y del Parlamento; cuanto a las 1.043 plazas habido comentarios, menos intervenga la política en su de hasta 3.700 euros consultas, planteamientos» nombramiento o en su actuación, docentes de la mejor. Al mismo tiempo, planteó Ope de Educación Autocrítica que las comunicaciones que se para reducir jornada puedan producir entre el minis- La nuestra es una terio público y los demás poderes EUROPA PRESS institución que no públicos se realicen de manera ▶ La Xunta premiará a la cuantía de las ayudas indivi- SANTIAGO. Un total de 14.449 está comunicando bien escrita y transparente. Segura- así la conciliación y el duales, esta se determinará te- personas se inscribieron en los mente va a haber que modificar niendo en cuenta el porcentaje procedimientos selectivos de la al ciudadano cómo son cuidado de los hijos nuestros procedimientos» —yo deseo que se modifique— el de la reducción de jornada y su oferta pública de empleo (Ope) estatuto, porque creo que hay que menores. También se duración, así como el número de ingreso y acceso al cuerpo pedir una reforma que desarrolle de hijos a cargo de la persona de profesores convocada por la Independencia más esa separación entre el marco benefician las familias solicitante, de forma que osci- Consellería de Educación, que Si fuera el fiscal el que político y el técnico, que es el que monoparentales larán entre la mínima, de 1.700 incluye 1.043 plazas. llevara la investigación nos debe tocar a nosotros. euros, y la máxima, de 3.700. Estos candidatos aspiran ¿Es complicada esta reforma? de un caso, y no la Policía, se a una plaza docente en ense- No, yo creo que es como todo: de- AGENCIAS REQUISITOS. Podrán beneficiar- ñanza secundaria y de Música dejaría de depender del pende de la voluntad política. Es SANTIAGO. Hombres y familias se de estos apoyos los hombres o y Artes Escénicas, así como de Gobierno, como pasa ahora» ahí donde debe hacerse y no creo monoparentales que se acojan familias monoparentales que se maestros y profesores técnicos que sea una cuestión partidista. a la reducción de la jornada de hayan acogido a la medida de re- de FP. En la convocatoria tam- Hay una percepción social de ne- trabajo para el cuidado de sus hi- ducción de jornada entre el 1 de bién se incluyen nuevas espe- marco político local de las que al- cesidad de mejorar el actual régi- jos podrán solicitar las ayudas de mayo de 2016 y el 31 de mayo de cialidades de personal funcio- guien se tiene que defender, pero men del estatuto orgánico del mi- 1.700 a 3.700 euros que la Vice- 2017 y que tengan a su cuidado nario de carrera de los cuerpos no es nuestra guerra. Cuando ac- nisterio fiscal. Lo está reclamando presidencia de la Xunta pone en a un hijo menor de tres años, o a de profesores de secundaria, tuamos en asuntos que muchas ve- la carrera y lo está pidiendo la so- marcha para fomentar la con- un menor de 12 años en caso de así como maestros. ces tienen cierta trascendencia pú- ciedad. ¡Hagámoslo! ciliación de la vida familiar y que padezca una discapacidad Las pruebas, de acuerdo con blica y nos critican, uno tiene que ¿Está la figura del fiscal más cuestio- laboral, así como la corresponsa- igual o superior al 33%. la planificación de convocato- entender que puede pasar. A partir nada ahora que hace unos años? bilidad de varones y mujeres. También podrán acogerse rias anteriores, comenzarán el de ahí, el respeto más absoluto. Yo no tengo esa percepción. Es ver- La secretaria xeral de Igualda- quienes adopten a un niño o día 24 de junio, de modo que Deja un nuevo escenario, con la dad que ahora se ha desatado de de, Susana López Abella, presen- aquellos que hayan iniciado un los aspirantes que se incorpo- imputación de un antiguo alto car- una manera más acentuada y me tó en rueda de prensa la orden de proceso de acogida familiar per- ren a la función docente pue- go de Adif. ¿Cree que la instrucción preocupan las dimensiones que subvenciones que se publicaron manente o preadoptiva. En estos dan hacerlo ya para el inicio seguirá dilatándose en el tiempo o, está tomando, pero no es nuevo. ayer en el DOG y que buscan la casos, no podrán haber trans- del curso 2017-2018. por el contrario, se atisba una fe- ¿Cree que la corrupción política es un desaparición de los estereotipos currido más de tres años desde Del total de inscritos, 7.467 cha para el juicio en el horizonte? problema mayor para la Justicia, en torno a los cuidados de meno- la fecha en que se tomó la deci- lo hicieron en las especialidad No, no pensemos en poner el jui- sobre todo tras los últimos casos? res en el hogar, razón por la que sión. El hijo, al igual que antes, de maestros y otros 6.113 en cio, la instrucción aún tiene que La Justicia tiene que trabajar. Aho- los beneficiarios de esta convoca- deberá ser menor de 12 años. enseñanza secundaria. En la acabar. El juez tiene ahora un pe- ra mismo lo que pasa es que se dis- toria son hombres. Además, se Entre 2009 y 2016, el presu- rama de profesores técnicos de riodo en el que tiene que valorar si para el nivel de percepción de co- incluyen familias monoparen- puesto global destinado a estas FP se inscribieron 823 perso- se practican nuevas diligencias. rrupción de la ciudadanía, y eso sí tales, ya que, por su situación, ayudas ascendió a más de 4,1 mi- nas y en las de Música y Artes Vamos a dejar que trabaje, vamos es un problema para la sociedad, necesitan un apoyo específico. llones de euros, siendo beneficia- Escénicas otras 46. a dejar que piense. Las partes han porque aminora la apreciación ex- El presupuesto para este año rios de las mismas más de 1.700 Las especialidades más de- propuesto también nuevas dili- terior de cara a recibir inversiones asciende a un total de 440.000 personas. De ellas, el 75% fueron mandadas en secundaria son gencias, al igual que el propio im- extranjeras y condiciona su clase y euros, cofinanciado al 80% por el hombres (1.334), mientras que las de Geografía e Historia putado; y otras partes han pedido su calidad. Y perjudica también la Fondo Social Europeo. En cuanto el resto (438) fueron mujeres. (936) e Inglés (858). nuevas imputaciones. Tendrá que salud política de la sociedad. decidir si lo hace o no lo hace. ¿Cómo ve una delegación de la Fis- Ahora que se marcha, ¿qué mensa- calía Anticorrupción en Galicia? je le enviaría a las víctimas? Me parece bien. El Eixo Atlántico Creo que la Fiscalía no debe dar Ha desarrollado gran parte de su mensajes a las víctimas, pero debe labor en el terreno del urbanismo, reclama que los ser respetuosa. Yo insisto en que ¿han descendido los delitos tras erasmus también se ha trabajado mucho hasta aho- pasar la burbuja inmobiliaria? ra, con intensidad y dedicación. Creció mucho la delincuencia ur- se beneficien del Cambiando de ámbito, la figura banística porque se empezó a bus- fin del roaming del fiscal es hoy blanco de críticas a car. ¿Han bajado los delitos urba- raíz de los casos de corrupción polí- nísticos en general? Sí, lo que ha tica que han empezado a aflorar en bajado es esa actividad urbanísti- AGN/AGENCIAS España. ¿Cómo ve esta situación? ca y esa presión urbanística que VIGO. El Eixo Atlántico ha re- Todos estamos convulsos. La nues- habían generado excesos, abusos mitido una carta al comisario tra es una institución que no está y, en última instancia, delitos. de Mercado Único Digital de comunicando bien, no estamos ¿Están las fiscalías saturadas? la Comisión Europea, Andrus transmitiendo bien cuáles son Sí, estamos ahogados, y en Es- Ansip, para reclamar que se nuestros procesos internos de fun- paña tenemos un procedimiento revise la situación de los estu- cionamiento, que se desarrollan de procesal muy rígido que tampo- diantes de erasmus y que sean una manera democrática. Quiero co ayuda a sacar rápidamente los incluidos entre los beneficia- decir también que en los procedi- papeles y que se ha transformado rios de la desaparición de la ta- mientos que van en contra de per- mucho en los últimos años. Antes rifa móvil en itinerancia o ro- sonas públicas, específicamente el juez acordaba con libertad in- aming en la UE. En similares de relevancia política, se analizan tervenir un teléfono y ahora tiene términos se enviaron misivas muchas veces políticamente los que intervenir el fiscal. Todos los a las conferencias de rectores procedimientos judiciales, lo cual países desarrollados del mundo de España y Portugal. no deja de ser una situación que han eliminado la instrucción y El Eixo, que celebra que el provoca que la crítica política se han delegado la investigación. En próximo 15 de junio entrará en conduzca al campo estrictamente España la hace la Policía, que de- El doctor Cavadas afirma en Ferrol que «besos y vigor la normativa que supon- jurídico. Las valoraciones políticas pende del Ministerio del Interior, abrazos» no erradicarán el hambre en el mundo drá eliminar esta tarificación deben dirigirse a los políticos. pero los ministerios públicos son para viajeros, trabajadores y Pero hay una idea generalizada de autónomos del Gobierno. El cirujano Pedro Cavadas, reconocido a nivel internacional por sus habitantes de zonas transfron- que el fiscal está a las órdenes del ¿Quiere decir que debe ser el fiscal éxitos en trasplantes y reconstrucciones, aseguró ayer en Ferrol que «el terizas, manifestó que todavía Gobierno de turno. Usted habla quien dirija la investigación? reparto de abrazos, besos y sonrisas es fenomenal», pero no quitan el «quedan aspectos por resolver, de un problema de comunicación, Claro, así no dependería del Go- hambre a los necesitados. Así lo manifestó durante su participación en como es el caso de la situación ¿cómo se puede solucionarlo? bierno, que es lo que sucede ahora. una conferencia sobre medicina y causa humanitaria. KIKO DELGADO (EFE) de los estudiantes erasmus». 14 Comarcas SÁBADO 20 DE MAYO DE 2017 ELPROGRESO

La Diputación Los vecinos de O Corgo recogen 1.200 adjudica por 77.000 euros la firmas pidiendo el arreglo de la N-VI gestión de los Xogos do Eixo ▶ Un centenar de REDACCIÓN empresarios de ☝ [email protected] la zona también LUGO. La junta de gobier- no de la Diputación de Lugo respalda el escrito aprobó ayer la adjudicación que presentarán a de la gestión de los Xogos do Eixo Atlántico, que se celebra- Fomento rán entre el 2 y el 7 de julio en la capital provincial, Sarria y . FRANCISCO GARCÍA El presidente de la Diputa- ☝ [email protected] ción, el socialista Darío Cam- LUGO. Más de 1.200 vecinos y em- pos, dio cuenta del acuerdo presarios de O Corgo firmaron un en la rueda de prensa poste- escrito que presentarán ante la Di- rior a la junta y destacó que el rección General de Carreteras del evento, cuyos costes asumirá Ministerio de Fomento pidiendo en solitario la entidad pro- un plan integral de regeneración vincial, reunirá a unos 2.000 de la N-VI. El objetivo de esta cam- deportistas de hasta 16 años, paña, que contó con el respaldo de mientras que la celebración de todo el tejido asociativo del mu- los juegos atraerá a otras 5.000 nicipio, la Federación de Vecinos ó 6.000 personas durante los y el PSOE, pretende el arreglo de días en los que tengan lugar la carretera nacional entre Veiga las diferentes actividades. de Anzós y la glorieta de Nadela, Representantes de las asociaciones vecinales se concentraron en O Corgo para pedir el arreglo de la N-VI. AEP La firma encargada de ges- ya en el concello de Lugo, para lo tionar la organización de este que se celebraron concentraciones Corredoira, se encargó personal- abandono de la N-VI, sobre todo la altura de la carretera que va a evento se encargará de diseñar y se recorrió casa por casa pidien- mente de recabar el apoyo de los en cuestiones de seguridad tanto Adai, en varios puntos de Laxosa, las actividades deportivas, las do el apoyo de los habitantes de empresarios afectados por esta para el tráfico rodado como para en el centro médico y en el cole- ceremonias de inauguración la zona. problemática, consiguiendo 120 los peatones. En este sentido, gio. También requieren medidas y clausura, los servicios de El vicepresidente de la Federa- firmas. reclaman numerosos carriles de de protección para los peatones, transporte, manutención, ción de la Vecinos, Miguel Ángel Los vecinos critican el total desvío o de incorporación como a como arcenes más amplios y ace- alojamiento, lavandería, ar- ras en la parte del municipio en la bitraje, asistencia médica y que se concentran la mayoría de seguros. los servicios al lado de la carretera nacional. BECERREÁ. En su sesión de Casi 26 millones Vías incluidas al enlace con la A-8 en y Además, reclaman la repavi- ayer, la junta de gobierno de para mantener En este paquete de proyectos se desde la intersección con Barreiros mentación de toda la calzada, el la Diputación también aprobó incluyen mejoras en la A-8, desde hasta San Cibrao. pintado horizontal y la construc- el plan de seguridad y salud en carreteras de Lugo el límite con Asturias hasta el ción de varias glorietas, así como el trabajo para proceder en los durante 4 años enlance con la A-6 en Baamon- Características el adecentamiento de otras en los próximos días a la demolición de y la N-634, entre Ribadeo y Las condiciones de los contratos accesos a la autovía que dicen que del antiguo hogar escuela de la intersección con la N--VI en establecen mejoras en las condi- se encuentran abandonadas. Becerreá, en donde se cons- El Consejo de Ministros ha auto- Baamonde. ciones de vialidad y seguridad de Las reclamaciones de los vecinos truirá la futura residencia de la rizado la contratación de diversas Además, el Ministerio de Fo- las carreteras, sus elementos fun- se amplían a la carretera LU-546, tercera edad y centro de día. obras de conservación de varias mento tiene previsto actuar en la cionales y de vigilancia, viabilidad entre Lugo y Sarria, en la que, a su Estas actuaciones, que su- carreteras de la provincia, en las N-640, entre el límite con Asturias invernal y el servicio de control de paso por O Corgo, se produjeron ponen la ejecución de la pri- que se invertirán casi 26 millones y la intersección con la LU-120 en túneles, además de las obras de varios accidentes mortales. Con- mera fase del proyecto, fue- en los próximos cuatro años. Paraxes; en la N-642, desde Porto mantenimiento. sideran que las medidas que ya ron adjudicadas por 70.000 tomó Fomento son insuficientes. euros. CUPÓN DE PEDIDO PARA SUSCRIPTORES Si desea adquirir la colección TODOS LOS BILLETES DEL MUNDO solo tiene que rellenar el cupón con sus datos y enviarlo al apartado de correos 520 de Lugo, o si lo prefiere al fax 982 298 106; también puede hacer su pedido enviando un mail a [email protected]. La recibirá por 35€.

Nombre ...... Apellidos...... Dirección...... Población...... C.P...... Telf...... Email...... DNI...... MÁXIMO UN PEDIDO POR SUSCRIPTOR Nº Suscriptor ...... Elija su opción de recogida: Recogida en las oficinas del diario Envío gratuito a domicilio (C/Ribadeo, nº5. Lugo) (sólo Lugo y provincia) LOS BILLETES DEL MUNDO Sábado, 20 de mayo de 2017 Galicia 19 La Xunta promueve la reducción de la jornada laboral de los hombres para cuidar de sus hijos

Podrán solicitar drán acogerse a estas ayudas las familias monoparentales, de am- ayudas de hasta bos sexos, al considerarse situa- 3.700 euros, ciones que requieren de un apoyo y el período específi co. subvencionable es Adopción Asimismo, podrán acogerse al de ocho meses programa de la Xunta aquellas personas que adopten a niños o niñas menores de doce años, en EFE SANTIAGO las modalidades de acogimiento permanente o preadoptivo, siem- pre y cuando la fecha de la deci- La secretaria xeral de Igualdade, sión administrativa no rebase el Susana López Abella presenta las ayudas del Gobierno gallego para la reducción de jornada | XUNTA Susana López Abella, presentó período de tres años. ayer a la prensa un programa de La titular de Igualdade recordó ayudas destinadas a la reducción que pese a los avances alcanza- subvencionable los 8 meses. Los de la jornada laboral de los hom- dos durante los últimos años en AMPLÍA EN 420.000 familias de más de hombres y las familias monopa- bres y las familias monoparen- este tema “en los indicadores de EUROS EL PRESUPUESTO 15.000 bebés recibieron rentales que quieran solicitar la tales, con hijos menores de tres igualdad en relación con el traba- DEL CHEQUE BEBÉ esta ayuda, lo que supone reducción de su jornada laboral años a su cargo, para promover la jo doméstico y el cuidado de me- cubrir alrededor del 80 por tendrán hasta el próximo 31 de corresponsabilidad de su cuida- nores todavía persiste una reali- La Xunta publicó ayer en el ciento de los nacimientos este mes para acogerse a un pro- do y fomentar la conciliación de dad asimétrica en las relaciones Diario Ofi cial de Galicia (DOG) producidos el año pasado. grama de ayudas que busca fo- las vidas familiar y laboral. personales y sociales entre muje- la ampliación en 420.000 En este sentido, en 2017 se mentar la corresponsabilidad en De este modo, la iniciativa res y hombres”. euros de la Tarxeta Benvida han ampliado los supues- el cuidado de los menores y que, tiene como objetivo “apoyar la López incidió en que la falta sobre el presupuesto inicial tos para obtener la ayuda, desde el año 2009 ya ha benefi - asunción de responsabilidades de conciliación familiar está re- de nueve millones de euros de forma que incluirá a las ciado a más de 1.700 personas. en el cuidado de los menores en- percutiendo negativamente en para los niños nacidos el año familias que estén esperando tre mujeres y hombres”, además el “desequilibrio” existente entre pasado. Según informó el la adopción de un niño menor Balance de “contribuir a la desaparición ambos sexos en torno a la bre- Gobierno gallego, en 2016 las de un año. Así, durante el ejercicio pasado, de los estereotipos instaurados cha salarial, la permanencia en el 75% de sus benefi ciarios (1334) en buena parte de la sociedad” en el mercado laboral de la mujer, el han sido hombres, mientras que este ámbito y en el cuidado del acceso a los puestos de decisión ciado en el 80 por ciento por los La orden, publicada ayer en el restante 25 por ciento (438) han hogar, afi rmó López Abella. de las empresas, la cuantía de sus Fondos Sociales Europeos (FSE), el Dario Ofi cial de Galicia (DOG), sido mujeres al frente de una fa- En este sentido, además de los pensiones o el tiempo de cuidado siendo asumido el restante 20 reportará unas ayudas indivi- milia monoparental. hombres con hijos menores de de personas dependientes e hijos, por ciento por parte de la Xunta; duales que oscilarán entre los Por otro lado, desde el año tres años a su cargo –o hasta la todos ellos aspectos negativos de este modo, cuenta con una do- 1.700 y 3.700 euros, determinán- 2009 estas ayudas ha dispues- edad de los doce años en caso de que inciden en la “empleabilidad tación de 440.000 euros, cantidad dose su cuantía en función de las to de un total de 4.105.000 euros sufrir alguna discapacidad igual y promoción laboral” de la mujer. idéntica a la establecida durante particularidades de cada caso y para avanzar en el terreno de la o superior al 33%–, también po- El programa de ayudas está fi nan- el pasado año. estableciéndose como período Igualdad. ●

El Eixo Atlántico reclama que los Ourense y Viaqua evitarán el corte del agua estudiantes de Erasmus también a las personas en riesgo de exclusión social se benefi cien del fi n del roaming EP OURENSE como un diálogo directo entre gallegos y los créditos destina- EP VIGO El Eixo, que volvió a celebrar la empresa y Servicios Sociales dos a tal fi n sumaron 1 millón de que el 15 de junio entre en vigor la para buscar soluciones perso- euros desde 2014 hasta el primer normativa que supondrá eliminar El Ayuntamiento de Ourense y nalizadas El alcalde de Ourense, trimestre de 2017, según los da- El Eixo Atlántico remitió una car- esta tarifi cación para viajeros, tra- la empresa Viaqua fi rmaron ayer Jesús Vázquez; la concejala de tos aportados ayer por el direc- ta al comisario de Mercado Úni- bajadores y habitantes de zonas un protocolo pionero en Galicia Asuntos Sociales, Sofía Godoy, tor xeral de Enerxía, Ángel Ber- co Digital de la Comisión Euro- transfronterizas, dijo que todavía para que las personas y fami- y el responsable de Viaqua en nardo Tahoces. pea, Andrus Ansip, para recla- “quedan aspectos por resolver, lias en riesgo de exclusión social Galicia, Julio Masid, fi rmaron el De este modo respondió a la mar que se revise la situación de como es el caso de la situación conserven el servicio de traí- acuerdo, que tendrá vigencia por diputada del BNG Noa Presas, los estudiantes de Erasmus para en la que quedan los Erasmus”. El da de aguas aunque no puedan un año, aunque se renovará de que llamó al Gobierno gallego que sean incluidos entre los be- secretario general del Eixo, Xoán afrontar el pago de las facturas. forma automática. a perseguir una “mejora” del al- nefi ciarios de la desaparición de Vázquez Mao, abogó por eliminar El acuerdo propone una re- Por otro lado, las ayudas para cance de estas ayudas, por la la tarifa móvil en itinerancia o ro- las cláusulas de “uso abusivo” que ducción de tarifas o el desglo- combatir la pobreza energética relevancia que tienen para sus aming en la Unión Europea. contiene la normativa. ● se de los pagos en cuotas, así llegaron a más de 7.800 hogares benefi ciarios. ● correiodominho.pt16 Minho 1 de Setembro 2016 20 de Maio 2017 correiodominho.pt?????????? 13

pios do Eixo Atlântico, seja bem-sucedida é indispensável a criação de uma entidade gestora Caminhos de Santiago podem ser com “capacidade agregadora e de liderança”, algo que ainda não tem. Neste momento, há um movi- importante produto turístico mento significativo de entidades interessadas em promover a can- CAMINHOS DE SANTIAGO podem ser um importante produto turístico da região Norte de Portugal, didatura, mas não há uma plata- salienta um estudo encomendado pela associação Eixo Atlântico. forma de articulação dessas enti- dades, referiu. “A previsão de um ‘timing’ e EIXO ATLÂNTICO fundos comunitários. de Santiago na região (associa- têm competência nos caminhos, de um orçamento alerta para a | Redacção | Uma das conclusões é de que ções, juntas de freguesia, muni- nomeadamente autarquias lo- necessidade de dois anos e meio existe uma grande “diversidade cípios ou outras)”, salienta o do- cais, entidades que, atualmente, e de cerca de 350 mil euros, em Os Caminhos de Santiago po- e variabilidade” dos tipos de cumento. estão sensibilizadas e dispostas a recursos financeiros ou serviços dem ser um importante produto marcas utilizadas na sinalização O grau de utilização, as condi- intervir no desenvolvimento dos prestados pelos parceiros, para turístico da região Norte de Por- dos caminhos, sendo muito de- ções climatéricas, o desgaste da caminhos no seu território. elaborar um processo de candi- tugal, mas isso obriga à requali- las usadas para a mesma função sinalética e o possível vandalis- Outra das conclusões do estudo datura consistente”, sublinhou. ficação das infra-estruturas, ho- variando em formas e materiais mo obriga a uma manutenção, é que para que a candidatura do O estudo salienta que o cami- mogeneização da sinalética, de construção. Por isso, é essen- no mínimo anual, indica. Caminho Português de Peregri- nho português tem “carácter e formação de acolhimento ao pe- cial uma homogeneização da si- Outra das alterações apontadas nação a Santiago a Património autenticidade” que lhe permitirá regrino e coordenação de inves- nalética associada a estes traça- é uma maior formação daqueles da Humanidade, pelos municí- ser candidatado à inclusão na timentos entre entidades, salien- dos, guiando-se pelas normas que acolhem os peregrinos, de lista da UNESCO do património ta um estudo. em vigor para a região da Gali- modo a poderem responder, da  imaterial da humanidade. “Podem constituir um impor- za, sustenta. melhor forma, às necessidades O bem a candidatar não tem tante produto turístico da região “Associado ao processo de deste “tipo de turista”. O estudo salienta que o apenas características exclusiva- Norte se desenvolvido de forma substituição das marcas atual- A remodelação e potenciação caminho português tem mente imateriais, mas também a garantir, ao longo de toda a sua mente existentes a realizar com das infra-estruturas de apoio ao “carácter e autenticidade” um importante conjunto de bens extensão, uma experiência turís- esse objetivo deve estar o desen- peregrino, como por exemplo o que lhe permitirá ser materiais associados a ele, que tica integral e de qualidade”, volvimento de um manual de acesso à Internet, também inte- valorizam a candidatura, consi- conclui o documento ‘Caminho identidade que estipule as regras gra a lista das mudanças a im- candidatado à inclusão na dera. Os Caminhos de Santiago Português de Santiago no Norte de utilização, localização e colo- plementar para potenciar os ca- lista da UNESCO do estão classificados como Patri- de Portugal’, que compila três cação das novas marcas a distri- minhos no Norte do país. património imaterial da mónio da Humanidade pela estudos elaborados pela Hidria, buir a todas as entidades que ve- É preciso uma maior coordena- humanidade. UNESCO, em Espanha e Fran- Naturbarroso e arquitecto Rui nham a ser responsabilizadas ção de investimentos e acções ça. Em Portugal detêm o estatuto Ramos Loza, co-financiados por pela sinalização dos Caminhos entre as diferentes entidades que de Itinerário Cultural Europeu.

Antevendo a aplicação da norma em Junho Eixo Atlântico reclama eliminação do ‘roaming’ para estudantes Erasmus

EIXO ATLÂNTICO ropeu do Mercado Único Digi- ciem da eliminação. | Redacção | tal. O fim do ‘roaming’ aplica-se Na missiva, o secretário-geral aos turistas, residentes e traba- A Associação de Municípios do do Eixo Atlântico, Vázquez lhadores transfronteiriços. Eixo Atlântico congratula-se Mao, sublinha a necessidade de Para evitar abusos, foi estabe- DR com o fim do ‘roaming’ nas zo- eliminar as cláusulas de ‘uso lecido como referência um pe- Secretário-geral do Eixo Atlântico pede mais no que toca ao fim do roaming nas transfronteiriças, mas salva- abusivo’ contidas na normativa e ríodo de quatro meses consecuti- guarda que ainda há questões que impedem que grupos como vos para aplicar a norma. Publicidade por resolver, como a situação os estudantes Erasmus benefi- Significa que, se durante quato dos estudantes Erasmus. meses, a pessoa está mais no seu 961 104 008 Num comunicado veículo on-  território nacional do que no es- tem, o Eixo Atlântico congratu- trangeiro pode utilizar o seu te- la-se com a eliminação do ‘roa- A Associação de Municípios lemóvel com a tarifa nacional VINHO BRANCO (NOVO) ming’ na Europa, prevista para o do Eixo Atlântico reconhece contratada. próximo mês de Junho, mas soli- como um ‘êxito’ seu, da Rede O Eixo Atlântico desafia as Mínimo 50 Litros (a granel): 1,20€/Litro cita que esta taxa acabe também Ibérica de Entidades universidades portuguesas e es- Ao Litro: 1,30€ para os estudantes Erasmus que Transfronteiriças (RIET) e panholas, através dos respecti- não se incluem entre os que be- das associações de vos Conselhos de Reitores, a ENGARRAFADO: 1,60€/Garrafa neficiam desta eliminação. unirem-se a esta reivindicação, A associação de municípios dá consumidores, mas alega solicitando, também que a elimi- conta que já apresentou formal- que ainda há questões por nação do ‘roaming’ se estenda QUINTA DE JUSTE - Santa Lucrécia - BRAGA mente esta solicitação à Comis- resolver. aos estudantes Erasmus, utili- De Segunda a Sexta, das 09h às 17h são Europeia, através de uma zando os seus ‘canais’ para de- Sábado só de manhã das 09h00 às 12h00 carta enviada ao comissário eu- fender os interesses dos alunos.

30 19 de maio de 2017 19 de maio de 2017 31

CONFERÊNCIAS DE GAIA #5/O Caminho Português de Santiago A conferência organizada pela Câmara de Especial Conferências de Gaia Vila Nova de Gaia e pelo JN decorre a 25 de maio, no Mosteiro de Grijó. Inscrições gratuitas através de [email protected].

Norte Estudo conclui que falta gestão coordenada do produto turístico Rui Ramos Loza Arquiteto, autor do “Estudo de viabilidade da candidatura à UNESCO do Caminho Português de Santiago” Debilidades “O Caminho tem valor para ser classificado gritantes como Património Mundial”

Ana Peixoto Fernandes LEONEL DE CASTRO/GLOBAL IMAGENS nos Caminhos [email protected] 3 Rui Ramos Loza diz que seria razoável e vantajoso que a candi- datura a Património Mundial da UNESCO do Caminho Português de Santiago fosse apresentada em de Santiago conjunto com Espanha. No entan- to, considera ser difícil juntar uma grande diversidade de entidades.

sua caracterização e justificação pelo diploma que regula a imagem Qual foi o foco do seu trabalho? histórica, e de viabilidade de uma e sinalética dos Caminhos de San- Estou focado no aspeto de se vale eventual candidatura à UNESCO. tiago na Galiza”, para ser distribuí- a pena e que probabilidades é que E conclui, por um lado, pelo “va- do pelas diferentes entidades com há de uma candidatura a Patrimó- lor” efetivo dos percursos lusos, responsabilidade na marcação do nio Mundial ter sucesso. Nesse Ana Peixoto Fernandes como “um bem” passível de clas- caminho, é uma da principais re- âmbito, a minha primeira conclu- [email protected] sificação como Património Mun- comendações do estudo. são é que o caminho tem valor, dial (ver entrevista ao lado), e, por A auditoria destaca que ao lon- histórico, cultural, patrimonial, si- 3 Um estudo sobre o Caminho outro, numa visão direcionada go do percurso principal entre o gnificativo para poder ser base de Português de Santiago no Norte de para a vertente do interesse turís- Porto e Valença, predomina a clás- uma candidatura. Por outro lado, Portugal, realizado no âmbito do tico, pela existência de “um im- sica seta amarela, que orienta o vale a pena, sobretudo, conside- programa de Cooperação Trans- portante conjunto de ocorrências peregrino sobre a direção a seguir, rar a perspetiva que o Caminho fronteiriça e do Interreg V-A Espa- que poderão ser evitadas e/ou mas que surge, por vezes, acom- Português entre como alargamen- nha-Portugal, conclui que este corrigidas” ao longo da sua exten- panhada de seta azul, que indica to do bem que já existe classifica- apresenta um conjunto de debili- são, que derivam da “multiplicida- em sentido contrário o caminho do, que é o Caminho Francês. Isso dades, resultantes da inexistência de de atores” envolvidos na sua para o santuário de Fátima. Foram pressuporia um processo de can- de uma gestão coordenada, que gestão. identificadas, neste trabalho, 48 ti- didatura internacional, porque o obstaculizam a sua emergência A elaboração de um “manual de pologias de sinalização e 25 sinais caminho vai até à fronteira com a como “importante produto turís- identidade” da sinalética de mar- complementares, “muitos deles Galiza e, depois da fronteira, de tico” da região. cação dos Caminhos de Santiago no com a mesma função mas diferen- Tui até Santiago, e seria mais ra- Fatores tão simples como a fal- Norte de Portugal, que inclua re- tes no desenho e tipo de materiais zoável e de todo vantajoso, que a ta de critério na sinalética, que, gras de sinalização “estabelecidas utilizados”. candidatura seja apresentada por por não se apresentar homogénea Portugal e Espanha. ao longo dos percursos, desorien- Rui Ramos Loza diz que em Portugal a gestão dos Caminhos não existe ta e confunde os peregrinos, são Porto e Tui entre E com que realidade se depara indicados como impeditivos de essa possível candidatura? A gestão dos caminhos é diferen- culdade que teremos de vencer “uma experiência turística integral os principais Falta de critério na Encontro no presente um conjun- te em Espanha e em Portugal? no futuro. e de qualidade”. “Atingir este ob- pontos de partida sinalética confunde to de dificuldades a ultrapassar, Em Portugal, a gestão não existe jetivo passa, obrigatoriamente de peregrinos que terão de ser vencidas através e em Espanha, na Galiza, já exis- O ideal seria o mesmo tipo de pela requalificação e potenciação os peregrinos da articulação de uma grande di- te uma instituição que gere os ca- gestão que se faz na Galiza? das infraestruturas existentes,  A grande maioria dos pere- versidade de entidades interessa- minhos de Santiago. Estamos em Nós temos que aprender com a pela homogeneização da sinaléti- grinos que rumam a Santiago das. pé de desigualdade. É uma difi- Galiza, mas não temos que copiar. ca e pela formação para o acolhi- percorrem o Caminho Francês, O ideal seria que, à volta da mesa, mento ao peregrino de acordo mas a afluência ao Caminho “Esta grande variedade de si- No seu entender, será um argu- as entidades mais representativas com as necessidades específicas Português tem registado” um nais é resultado, em parte, da fa- mento essencial para essa candi- se entendam para estruturarem a que este turista revela”, indica notável crescimento” nos últi- lha de critérios normativos sobre datura, que o caminho esteja em condução de um processo que aquele estudo, que recomenda “a mos anos, especialmente a as características que deve cum- bom estado? leve ao objetivo final, que é ver o coordenação de investimentos e partir do ano santo de 2010. prir a sinalização”, indica o estu- A candidatura implica a elaboração caminho classificado e depois dis- ações”, articuladas entre as dife- Segundo o estudo acima refe- do, aludindo a que existem, fre- e apresentação à UNESCO de um so ter estrutura para o manter. O rentes entidades com competên- renciado, cidades como Tui e guesias e municípios, que “inclu- plano de gestão. Se nem tudo esti- É preciso que os pior que podia acontecer era con- cia sobre os caminhos, desde mu- Porto “estão situadas, nos úl- sivamente, criaram sinalização ver bem, desde que esteja planea- peritos da UNESCO seguirmos introduzir o patrimó- nicípios, a juntas de freguesia, as- timos anos, entre as dez pri- própria para os Caminhos”. Foram da a sua conservação, manutenção, acreditem que é, de nio na lista da UNESCO e depois sociações de peregrinos e Igreja. meiras na eleição do local de registados “sinais característicos” salvaguarda e valorização, e que o passado alguns anos ele estar tão Concluído em 2015, o trabalho origem da peregrinação, junta- da Câmara Municipal de Barcelos plano seja aprovado, não será. facto, uma política desgovernado, que a UNESCO ti- sobre o Caminho Português de mente com cidades como Sar- e das freguesias de Pedra Furada, Quando o Porto entrou na lista do cultural do país vesse de retirar a candidatura. Santiago no Norte de Portugal, ria, Saint-Jean-Pied-de-Port, Vila Boa, Aborim e Balugães (todas Património Mundial, estava muito salvaguardar o promovido por entidades como a León, Cebreiro, Roncesvalles de Barcelos), em Facha (Ponte de longe de estar recuperado. O que é bem para benefício O caminho está desgovernado, associação Eixo Atlântico do No- ou Ponferrada, entre outras, e Lima), em Agualonga, Rubiães e preciso é que eles (UNESCO) acre- atualmente? roeste Peninsular e Junta da Gali- todas elas cidades de passa- Cossourado (Paredes de Coura), e ditem que o processo de gestão é e utilização de toda Não está desgovernado, mas está za, versa estudos sobre o traçado, gem do Caminho Francês”. Fontoura (Valença)”.  sólido e não fugaz. a Humanidade” desarticulado.  El Eixo Atlántico pide que los Erasmus se beneficien del fin del 'roaming' en Europa La normativa entrará en vigor el 15 de junio y eliminará la tarifación para viajeros, trabajadores y habitantes de zonas transfronterizas europa press 19.05.2017 | 20:11

El Eixo Atlántico ha remitido una carta al comisario de Mercado Único Digital de la Comisión Europea, Andrus Ansip, para reclamar que se revise la situación de los Erasmus para que sean incluidos entre los beneficiarios de la desaparición de la tarifa móvil en itinerancia o 'roaming' en la Unión Europea.

El Eixo, que ha vuelto a celebrar que el próximo 15 de junio entre en vigor la normativa que supondrá eliminar esta tarificación para viajeros, trabajadores y habitantes de zonas transfronterizas, ha manifestado que todavía "quedan aspectos por resolver, como es el caso de la situación en la que quedan los estudiantes Erasmus".

La nueva normativa se aplicará a usuarios de telefonía móvil en tránsito (viajeros, y trabajadores transfronterizos), de manera que, mientras estén más tiempo en su territorio nacional que en el extranjero, podrán beneficiarse de precios nacionales también fuera de sus fronteras, tomando como período de referencia cuatro meses consecutivos.

En este marco, el secretario general del Eixo, Xoan Vázquez Mao, ha incidido en la necesidad de eliminar las cláusulas de "uso abusivo" que contiene la normativa y que afectan a los Erasmus, quienes se ven penalizados por "unos costes de 'roaming' que podrían eliminarse fácilmente con la presentación del documento universitario acreditativo ante la operadora". Pide el apoyo de los rectores

El Eixo ha solicitado su apoyo a la Conferencia de Rectores de las Universidades Españolas (CRUE) y al Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP), para lo que ha remitido cartas a sus respectivos presidentes, Segundo Píriz y António M.Cunha, respectivamente, para que soliciten a la Comisión Europea la inclusión de los Erasmus entre los beneficiados.

"Es preciso también que las universidades utilicen sus propios cauces para solicitar a la Comisión Europea la inclusión de los estudiantes Erasmus entre los beneficiarios de la eliminación del 'roaming'", ha mantenido la entidad, que ha sugerido que los rectores pueden emplear las estructuras europeas de coordinación y participación para defender los intereses de sus alumnos. correiodominho.pt12 19 de Maio 2017 1 de Setembro 2016 correiodominho.pt3 Braga ‘Caminho de Braga’ em valorização ESTUDO de caracterização do Caminho Português de Santiago de Compostela é revelado dentro de dias. Especialistas apontam necessidade de sinalética uniforme e mais oferta de acolhimento para os peregrinos.

PATRIMÓNIO peregrino já tem múltiplas op- | José Paulo Silva | ções de alojamento compartilha- das com os peregrinos que reali- Os Caminhos de Santiago po- zam o itinerário do Caminho dem constituir um importante Central por Barcelos. produto turístico da região Norte “Dados os trabalhos de promo- de Portugal, se desenvolvido de ção e divulgação previstos para forma a garantir, ao longo de to- esta rota, é importante dotá-la da a sua extensão, uma experiên- de um serviço de alojamento cia turística integral e de quali- adequado ao longo de todo o ca- dade”, concluem os autores do minho”, sublinha-se no estudo estudo de caracterização do Ca- de caracterização. minho Português na região Nor- te, encomendado pela Associa- ção do Eixo Atlântico, que é apresentado na próxima semana. + mais As conclusões do relatório, a que o Correio do Minho teve A Câmara Municipal de acesso, determinam, no entanto, Braga vai avançar este que tal objectivo exige “requali- ano com a empreitada ficação e potenciação das infra- de sinalização e estruturas existentes, homoge- neização da sinalética e forma- valorização dos dois ção para o acolhimento ao pere- DR itinerários do Caminho grino”. Braga quer afirmar-se como ponto de partida para peregrinação a Santiago de Compostela da Santiago que No que respeita à variante do atravessam o concelho. Caminho de Braga, o levanta- nar, deste 2013, na Casa da Ro- Tendo em conta os alojamentos ta de uma freguesia rica em pa- mento que integra os ‘Estudos da, em pleno centro histórico da específicos para os peregrinos trimónio arqueológico e arqui- Feito o levantamento dos traçados do Caminho Portu- cidade de Braga, é reconhecido de Santiago de Compostela, os tectónico de interesse, com des- dos troços do Caminho guês de Santiago no Norte de por uma “alta capacidade e um autores do estudo de caracteriza- taque para a presença de miliá- de Torres e do Caminho Portugal’, regista 22 tipologias – bom serviço”. ção do Caminho Português de- rios romanos, o conjunto forma- de Braga, que chegam à ou desenhos diferentes – de si- Em 2016, a Escola da Pateira, fendem, na variante do Caminho do pela igreja românica que tem cidade pela Falperra e nais, a par da falta de consistênc- em S. Pedro de Merelim, foi re- de Braga, a criação de albergues o Apóstolo Santiago como pa- ia no que respeita à colocação e qualificada, passando a dispor, em Covelas (Trofa) e São Tiago droeiro e o Centro Pastoral de pela Veiga do Penso, orientação dos sinais no itine- entre outras valências, de um al- de Antas (Vila Nova de Famali- Santiago, que organiza diversas respectivamente, a rário. bergue para peregrinos. cão), a par do reforço do serviço atividades de recepção e convi- autarquia parte para um Em termos de oferta de alber- O albergue de Goães, no con- em Goães, mediante a ampliação vência”. investimento que fixe gues para peregrinos, são apon- celho de Vila Verde, é de capaci- do albergue existente ou a cria- No troço entre Braga e Ponte melhor e promova os tadas insuficiências, já que só dade limitada a 16 camas, ao ção de um novo estabeleci- de Lima, apenas existe o alber- existem estruturas de acolhi- passo que em Braga estão dispo- mento. gue de Peregrinos São Pedro de dois percursos de mento na cidade de Braga, na níveis 50. S. Tiago de Antas é visto com Goães, sinalizado e com uma peregrinação a Santiago freguesia de Goães e em Ponte No trajecto entre Porto e Bra- “um local adequado para a im- boa localização em relação ao de Compostela de Lima. ga, com cerca de 63 quilómetros plementação de um albergue que traçado. O Albergue Santiago, a funcio- sem qualquer albergue. apoie o Caminho”, já que se tra- Ao chegar a Ponte de Lima, o

Publicidade

Internet sin 'roaming' para todos los Erasmus, la última propuesta para Europa

19.05.2017 · Castilla y León TRIBUNA

La asociación Eixo Atlántico reclama a la Comunidad Europea que elimine el 'roaming' también para los estudiantes Erasmus. Insta a la Conferencia de Rectores de las Universidades españolas y portuguesas a que soliciten la inclusión de sus estudiantes entre sus beneficiarios.

El Eixo Atlántico celebra la próxima eliminación del roaming en Europa, pero recuerda a la CE que quedan aspectos por resolver, como es el caso de la situación en la que quedan los estudiantes Erasmus. Por este motivo acaba de solicitar formalmente a la Comisión Europea la desaparición de la tarifa en itinerancia también para los estudiantes Erasmus, que no se encuentran entre los beneficiarios de la nueva normativa que entrará en vigor el 15 de junio.

La entidad de cooperación transfronteriza valora los avances realizados para la desaparición del roaming que, con carácter general, elimina esta tarifa desde el próximo mes para viajeros, residentes y trabajadores transfronterizos, lo que supone un éxito del Eixo Atlántico, de la RIET y asociaciones de consumidores que lideraron una importante campaña para su eliminación.

Sin embargo, aún quedan aspectos por resolver, como es el caso de los estudiantes Erasmus. A este respecto, en una carta enviada al comisario europeo de Mercado Único Digital, Andrus Ansip, el secretario general del Eixo insta a que se revise la situación de los estudiantes y sean incluidos entre los beneficiarios. Con ese objetivo Xoan Vázquez Mao recuerda la necesidad de eliminar las cláusulas de “uso abusivo” que contiene la normativa, porque son las que impiden que colectivos como los Erasmus se beneficien de la nueva norma.

Hay que tener en cuenta que, según la CE, para evitar abusos que distorsionen la competencia, se ha establecido como referente el período de 4 meses consecutivos para aplicar esta norma. Es decir, si en 4 meses consecutivos una persona está más en su territorio nacional que en el extranjero, puede usar su móvil con la tarifa nacional contratada.

CONFERENCIA DE RECTORES

El Eixo Atlántico considera que es preciso también que las universidades utilicen sus propios cauces para solicitar a la Comisión Europea la inclusión de los estudiantes Erasmus entre los beneficiarios de la eliminación del roaming. En este sentido, el Eixo Atlántico insta a la Conferencia de Rectores de Universidades Españolas (CRUE) y a su homóloga portuguesa (CRUP) a emplear las estructuras europeas de coordinación y participación para hacer oír su voz en defensa de los intereses de sus alumnos. 22 24 de maio de 2017 24 de maio de 2017 23 Especial Conferências de Gaia

regrinações. “O caminho cons- números : Entrevista Rafael Sánchez, gestor da sociedade Xacobeo Portugal ainda não tem um orga- Caminho que liga o Porto titui uma marca que identifica a nismo de gestão dos caminhos. a Compostela é dos mais utilizados Galiza no Mundo e que tem uma Entende que o país deveria seguir por quem faz a peregrinação capacidade de atração muito o exemplo da Galiza? importante. Portanto, trabalhar Evidentemente. Tem de ser um or- na gestão e promoção do cami- “Portugal ganismo que coordene as múlti- nho contribui para trabalhar na plas iniciativas que existem em tor- gestão e promoção de toda a re- 300 no da peregrinação jacobeia. O gião. Se neste momento o turis- mais importante em primeiro lu- mo representa 11% a 12 % do PIB necessita de gar é determinar uma rota, decla- e uma percentagem similar do mil peregrinos rá-la oficialmente Caminho de emprego na Galiza, o aporte do Santiago e que esta pelos seus va- Caminho de Santiago para estas percorrem as rotas até Santiago lores culturais e patrimoniais seja cifras é decisivo”, adianta o ges- de Compostela, a pé, de bicicleta declarada património classificado. tor da sociedade Xacobeo, Ra- ou a cavalo. A sua origem tem um organismo E desenvolver uma gestão de pro- fael Sánchez, indicando: “Um sido cada vez mais diversa. No moção, divulgação, criação de dos feitos mais importantes dos ano passado, chegaram à cate- equipamentos, albergues e servi- caminhos de Santiago na Galiza dral compostelana pessoas ços de peregrinos, em torno desse é que têm contribuído para in- oriundas de 150 países. traçado. crementar o movimento turís- de gestão da tico, distribuindo investimento Ou seja, Portugal está atrasado e o aporte dos turistas pelo ter- quase 30 anos? ritório, e desenvolvendo as pe- O que interessa é que comece a tra- quenas localidades por onde balhar no ponto em que está, de passa o caminho, fixando popu- peregrinação” forma coordenada e a pensar no lações e evitando o êxodo ru- futuro. Tem de se pensar numa ral”. 60% conceção unitária do caminho, em O crescimento da procura que o peregrino possa fazer não das rotas jacobeias tem sido apenas 20 quilómetros do percur- dos 50 mil sos de Santiago, mas sim, entre o Porto ou Lisboa e Santiago, senão peregrinos que chegaram este 3O gestor da sociedade Xacobeo, não estaremos a responder às suas ano a Santiago de Compostela responsável pela gestão e articula- expetativas. Percurso eram estrangeiros, de acordo com ção dos Caminhos de Santiago com dados revelados pelo diretor do o Turismo da Galiza, defende que Um estudo recente do Eixo Atlân- transformou-se num Turismo do Governo Regional da Portugal deve seguir o exemplo. tico defende a apresentação de fenómeno que atrai Galiza. Nava Castro destacou “a Para já, em cima da mesa está a uma candidatura conjunta de projeção internacional alcançada candidatura conjunta entre Espa- Portugal-Espanha do Caminho gente à escala global pelo Caminho de Santiago”, du- nha e Portugal do Caminho Portu- Português à UNESCO. Concorda? rante a apresentação de uma ini- guês à UNESCO. Antes disso, no Não há outra forma. Não faria sen- ciativa que vai implicar o jogador entanto, é preciso identificar, pro- tido uma candidatura de Portugal e de básquete Nikos Galis num tour teger e criar mecanismos de ges- outra de Espanha, porque o cami- contínuo e transversal aos cin- peregrino. tão. nho, insisto, é um único. No Mi- co continentes. “Cresce há vá- nho, não começa um caminho rios anos de uma maneira fun- O que é e como funciona a Xaco- e acaba outro. É o mesmo. Por- damental. Já não é o caminho Conferência Estudo beo? tanto, a via para conseguir unicamente de europeus e de A sociedade anónima de gestão do uma classificação é pedir uma Santiago de Compostela Rotas jacobeias percorridas em 2016 por caminheiros de um caminho que já há mui- espanhóis, como foi desde sem- dos traçados do plano Xacobeo é um organismo in- ampliação do bem já declara- tos anos esperávamos que ti- pre, mas redimensionou-se Norte apresentados tegralmente público da Xunta de do que é o Caminho Francês, de 150 nacionalidades. Estrangeiros optam cada vez mais pelos trilhos lusos vesse uma maior presença de como um fenómeno mundial. Galicia, fundada em 1991, para or- como fizeram os caminhos peregrinos e impacto económi- Dos 280 mil peregrinos que  O Mosteiro de Grijó, em ganizar um plano de dinamização no Norte de Espanha. Con- co”, adiantou ao JN o gestor da chegaram em 2016, que fizeram Vila Nova de Gaia, vai rece- turística e cultural na Galiza, em seguiram em 2015 a declara- sociedade Xacobeo, Rafael Sán- mais de 100 quilómetros a pé ber amanhã, entre as 9 horas torno do Ano Santo de 1993. O seu ção, com essa ampliação. Ana Peixoto Fernandes chez, referindo: “Já este ano o até Santiago de Compostela, há às 13 horas, mais uma edi- êxito levou a que continuasse ao Para classificar o português, [email protected] crescimento do Caminho Por- que destacar que depois de Es- ção das Conferências de longo dos anos e hoje seja uma so- é necessário que tanto as tuguês é superior a 20 % no nú- panha o primeiro país é a Itália, Gaia, que desta vez irá de- ciedade integrada no Turismo da administrações portugue- Caminho 3A rota jacobeia é um fenóme- mero de peregrinos. Em 2016, o segundo a Alemanha e o ter- correr sob o tema “O Cami- Galiza, responsável pela gestão da sa como a espanhola te- no em expansão a nível mundial 50 mil peregrinos chegaram a ceiro os EUA”, descreve Rafael nho Português de Santiago”. rede de albergues, da sinalização e nham esses caminhos e o Caminho Português registou Compostela e este ano deteta- Sánchez, comentando: “Esta- A iniciativa arranca com da manutenção dos caminhos. identificados, protegidos um aumento recorde de 20 % no mos que estão a aumentar mui- mos a falar de um impacto eco- apresentação pelo subdiretor e geridos. Se não houver número de peregrinações nes- to. Pelas estatísticas que temos, nómico enorme e da chegada do “Jornal de Notícias” David A sua criação foi importante para isso, a UNESCO nem acei- tes primeiros cinco meses de é o maior crescimento de sem- de um turismo de nível médio- Pontes e pelo presidente do o sucesso dos caminhos de San- ta a candidatura, porque não 2017. Os dados fornecidos pela pre”. -alto, com uma idade em geral Eixo Atlântico, e incluirá a di- tiago? valoriza apenas a história e o pa- Xacobeo, organismo público O “boom” da procura dos ca- mais avançada, com uma capa- vulgação de um estudo sobre Foi definitiva para a consolidação trimónio, mas também a gestão Português que gere os caminhos na Gali- minhos do apóstolo Santiago cidade de gastar elevada, e que, os traçados do Norte de Por- da peregrinação jacobeia. O mais que se está a fazer desses bens his- za, confirmam o cenário de também está a acontecer a ní- além disso, se fideliza aos cami- tugal, por Ana Ladeira, da importante é que tem levado tóricos e patrimoniais. crescimento que já não é de vel global com o disparar do nú- nhos e à Galiza”. Around Europ Advisors, e adiante, à parte do trabalho de pro- Há, então, trabalho ainda por fa- agora, dos trilhos lusos, princi- mero de nacionalidades dos “Há poucos números para ava- pelo arquiteto Rui Loza. Pe- moção e de difusão muito grande, zer? palmente dos que ligam o Por- que percorrem os trilhos da seta liar este impacto. Apenas sabe- dro Ivo Carvalho, subdiretor a criação de uma rede neste mo- Sim, temos de nos coordenar mais. to à fronteira com Espanha em amarela. No ano passado, os mos, por exemplo, que no Ca- do JN, moderará de seguida mento já com 70 albergues para Já estamos a trabalhar com o Turis- Valença. 280 mil peregrinos que percor- minho Inglês, o setor do turis- um debate, em que partici- peregrinos em toda a Galiza. mo Porto e Norte, Centro, Alentejo com mais 20% “Neste último ano, tem tido reram todos os caminhos que mo, alojamento e restauração pam Rafael Sánchez, da Xa- e Ribatejo, com a Secretaria de Es- um crescimento espetacular. vão dar à catedral de Santiago cresceu nos últimos anos cerca cobeo, Diogo Mateus, da As- É a única organização que gere os tado do Turismo e com a Direção- Está a consolidar-se como o se- de Compostela eram prove- de 200 por cento, e que nos mu- sociação Caminhos de Fáti- caminhos na Galiza? -Geral do Património Cultural, em gundo caminho, depois do nientes de 150 países. nicípios atravessados pelo Ca- ma, Xoa Mao, do Eixo Atlân- Não. O sistema de competências colaboração para avançar com a Francês, e está a ser percorrido E, neste contexto, a região ga- minho Francês, os níveis de de- tico, e António Coelho de Oli- galego leva a que a Direção-Geral gestão unitária do caminho. Falta- principalmente por estrangei- lega tem sido uma das que mais semprego são mais baixos e que veira, vigário-geral da Dioce- do Património Cultural determine -nos chegar a acordo, até concreti- ros, em muitos casos por pere- têm beneficiado, em termos de o abandono das povoações ru- se do Porto e pároco de Grijó, as rotas e os caminhos de Santiago, zar como se vai levar isto avante. de peregrinos grinos procedentes de além- ganho económico, do fluxo tu- rais destas localidades é muito e o bispo do Porto, D. António e os níveis de proteção que devem Alguns passos já foram dados. Atlântico. Estamos na presença rístico gerado em torno das pe- menor”, concluiu.  dos Santos. ter. E nós trabalhamos na gestão. ANA PEIXOTO FERNANDES Eixo Atlântico, 25 anos em exposição agora na Maia

A propósito da comemoração dos 25 anos do Eixo Atlântico, a Câmara Municipal da Maia inaugurou na passada quarta-feira, dia 17 de maio, uma exposição histórica do tema na Praça Doutor José Vieira de Carvalho.

A exposição comemorativa dos 25 anos do Eixo Atlântico do Noroeste Peninsular continua a percorrer as cidades do Eixo e está agora na cidade da Maia, onde permanecerá durante cerca de duas semanas. Expostos até ao próximo dia 1 de junho estarão os 36 painéis articulados em forma de cubo que compõem a história do Eixo Atlântico, que atualmente agrega 38 municípios portugueses e galego, e as iniciativas mais marcantes no âmbito da cooperação transfronteiriça e estruturação do sistema urbano. Presentes estiveram Bragança Fernandes e António Silva Tiago, respetivamente, os presidente e vice-presidente da CM Maia, Marta Peneda e Paulo Ramalho, vereadores da CM Maia, Olga Freire, presidente da Junta de Freguesia da Cidade da Maia, entre outras individualidades. A Câmara Municipal da Maia é membro do Eixo Atlântico do Noroeste Peninsular desde o primeiro dia do ano de 2015. Esta associação transfronteiriça é integrada pelas principais cidades da Galiza e da região norte de Portugal, que procuram trabalhar em conjunto no sentido da promoção do desenvolvimento e da coesão económica, social e cultural das cidades e das regiões abrangidas, nomeadamente, mediante a estruturação de um território comum. Para Bragança Fernandes, presidente da CM Maia, «existe um grande intercâmbio entre os concelhos constituintes garças a esta associação». Fez ainda referência à discussão sobre a possível construção de um TGV que ligue Vigo ao Porto e a sugestão de que uma das estações fosse colocada junto ao aeroporto Francisco Sá Carneiro, na Maia. Estima-se que, com a existência de um TGV entre as duas cidades, a viagem fosse concretizada em apenas uma hora. Neste momento, explica, «ainda estão a fazer estudos de mercado». Referenciou ainda «muitas parcerias no âmbito do desporto, da cultura, do turismo», o que tem trazido para o município um notório desenvolvimento nestas áreas. «Estamos na linha da frente e, para a Maia não ficar para trás, tem de pedalar», disse o presidente. A terminar, concluiu «queremos vestir a camisola amarela e em primeiro está a Maia».

24-May-2017. Ana Sofia Silva Publicidade ARCOS DE VALDEVEZ Empreendedores mais próximos das empresas Pág. 18 Correio do Minho.pt

SEXTA 26 MAIO 2017 | Director PAULO MONTEIRO | Ano LXXX Série VI N.º 10375 DIÁRIO € 0.85 IVA Inc.

Publicidade

BRAGA ROMANA ‘Uma aventura na Biblioteca’ revela histórias e património de Braga Págs. 10 e 11

CONFERÊNCIA CORREIO DO MINHO P. LANHOSO ANTENA MINHO A PARTIR DAS 9 HORAS Feira divulga MUSEU NOGUEIRA DA SILVA e promove trabalho na CAMINHO DE SANTIAGO RICARDO RIO DEFENDE CONHEÇA TRÊS VISÕES DISTINTAS DO LADO DA GALIZA área social “CANDIDATURA À UNESCO DEVE Pág. 14 SER DE PORTUGAL E ESPANHA” REGIONALIZAÇÃO AMBIENTE Pág. 8 Fafe junta-se Publicidade a quatro TEM FUTURO? municípios Pág. 7 para despoluir rio Vizela Pág. 16 MONTALEGRE Condenado Sessão de a 18 anos encerramento com Carlos Miguel por homicídio Secretário de Estado Pág. 21 das Autarquias Locais correiodominho.pt 26 de Maio 2017 Braga 7

Acompanhe através das nossa páginas do facebook Bom Dia PAULO Correio do Minho e Antena Minho MONTEIRO Regionalização debatem futuro da regionalização tem futuro? O Grupo Arcada Nova rea- CONFERÊNCIA Correio do Minho/Antena Minho realiza-se hoje no Museu Nogueira da Silva. liza hoje a sua grande confe- Regionalização junta políticos portugueses e galegos. rência anual. Tudo começou em 2015, no Mosteiro de Tibães, com a conferência ‘Potencial Eco- nómico dos Caminhos de Santiago’… Em Novembro, do ano pas- sado, apostámos no centro da cidade de Braga, no Museu dos Biscainhos, onde realizá- mos a nossa segunda confe- rência sobre o tema ‘O Futu- ro do Minho’… Foi, para nós, um sucesso, reunindo pela primeira vez os quatro autarcas do Quadrilá- tero Urbano… Ricardo Rio, Paulo Cunha, Domingos Bra- gança e Miguel Costa Go- mes. Também as grande em- presas do Minho marcaram presença. Hoje, a partir das 9 horas, no Museu Nogueira da Silva, também bem no centro da ci- dade de Braga, tem lugar a terceira conferência. O tema deste ano é ‘A Regionaliza- ção tem futuro?’ e contamos, mais uma vez, com a exce- lente colaboração do Eixo DR DR Atlântico, da Câmara Muni- Ricardo Rio, presidente da Câmara Municipal de Braga Carlos Miguel, secretário de Estado das Autarquias Locais cipal de Braga e o apoio do Pingo Doce - Braga Parque, DEBATE reio do Minho e da Rádio Ante- subordinado ao tema ‘A regiona- Administrativa do Território GTI, Signa e Cavagri. Todos | José Paulo Silva | na Minho, Paulo Monteiro. lização em Portugal’, o qual será (UTRAT). excelentes parceiros e, sem Os ex-ministros Luís Braga da moderado pelo jornalista Rui Al- O ex-presidente da Xunta de eles, nada do que iremos fa- ‘A regionalização tem futuro?’ é Cruz e Arlindo Cunha e o pro- berto Sequeira. Galicia, Fernando Laxe, o ex- zer hoje seria possível. o mote da conferência que o jor- fessor da Universidade do Mi- Refira-se que Pedro Madeira conselheiro da Xunta da Galicia Na conferência de hoje que- nal Correio do Minho e a Rádio nho Pedro Madeira Froufe inter- Froufe fez parte da Unidade e ex-alcalde de Vigo, Manuel remos deixar, mais uma vez, Antena Minho promovem hoje, vêm num primeiro painel Técnica para a Reorganização Pérez, e o ex-conselheiro da o nosso contributo para um no Museu Nogueira da Silva, em Xunta da Galicia, Pablo Gonza- tema que volta a estar actual: co-organização com a associa- lez Mariña, darão testemunhos a regionalização. É bom? É ção Eixo Atlântico do Noroeste regiões da experiência de regionalização mau? Tem futuro ou não? Peninsular. nesta província espanhola, num Vamos ouvir a história do O secretário de Estado das Au- outro momento de debate da que aconteceu no passado, tarquias Locais, Carlos Miguel, António Costa conferência do Correio do Mi- onde temos excelentes ora- marca presença no encerramento nho e Antena Minho moderado dores, vamos igualmente ter da conferência que pretende reu- Governo entende que não há condições por Xoan Vásquez Mao. a presença de responsáveis nir autarcas e ex-governantes de políticas para realizar novo referendo As perspectivas de regionaliza- da Galiza que nos vêm dar a Portugal e da Galiza num debate ção em Portugal são também sua experiência do que acon- sobre um tema que voltou à pri- A intervenção do secretário de Estado das Autarquias Locais na conferên- abordadas pelo reitor da Univer- tece aqui, mesmo ao lado de linha do debate político no cia do Correio do Minho/Rádio Antena Minho sobre a regionalização é sidade do Minho, António Cu- nós, num tipo de prós e con- nosso país. aguardada com alguma expectativa, dois dias após ao Primeiro Ministro, nha, e António Marques, presi- tras. E depois vamos debater A sessão inaugural de ‘A regio- António Costa, ter afirmado, na Assembleia da República, que “neste mo- dente da AIMinho. o tema com os presentes e nalização tem futuro?’’ está mar- mento não é oportuno nem há condições políticas para que se retome o O director do Correio do Mi- mais ilustres convidados. E, a cada para as 9h00, com interven- tema”. nho e Rádio Antena Minho, Pau- encerrar, nada melhor do que ções do presidente do Eixo “Sou daqueles que defendeu e fez campanha pela regionalização. Não lo Monteiro, justificou a escolha ter Carlos Miguel, secretário Atlântico do Noroeste Peninsu- penso hoje diferente”, admitiu António Costa,rejeitando um novo referen- da temática da regionalização de Estado das Autarquias Lo- lar e da Câmara Municipal de do sobre esta reforma política “no quadro desta legislatura”, já que esse para esta conferência pelo facto cais. É, sem dúvida, um ex- Braga, Ricardo Rio. Seguem-se seria “um erro que pagaríamos caro”. de a mesma ter voltado à ordem celente programa. Contamos comunicações do secretário ge- Costa é de opinião que há precipitarmo-nos nesse passo “há caminhos do dia, numa altura em que o com a sua presença. Apareça. ral do Eixo Atlântico, Xoan Váz- que devemos fazer antes de avançar para uma nova consulta popular”. Governo está mais empenhado Vai valer a pena! quez Mao, e do director do Cor- na descentralização. correiodominho.pt8 Braga 1 de Setembro 2016 26 de Maio 2017 correiodominho.pt?????????? 13

património

Xoan Mao “A candidatura à UNESCO deve Repetir com Fátima o modelo ser de Portugal e de Espanha” dos Caminhos de Santiago “é um erro” O secretário-geral do Eixo Atlânti- IDEIA DEFENDIDA por Ricardo Rio em Vila Nova de Gaia, à margem da con- co, Xoan Mao, considerou ontem um “erro” duplicar em relação a ferência ‘O caminho português de Santiago’. Fátima o modelo dos Caminhos de Santiago, temendo que ambos CAMINHO DE SANTIAGO entrem em conflito e criticando | Redacção/Lusa | investimentos “assimétricos”. “Fátima precisa para a sua promo- O presidente do Eixo Atlântico, ção de fazer caminhos? Não. É um Ricardo Rio, defendeu hoje o erro. E isto pode conflituar com o envolvimento do Governo por- Caminho de Santiago. Em vez de tuguês na valorização do Cami- ser um caminho que apoia o ou- nho Português de Santiago, ad- tro, podem acabar em conflito”, mitindo que existe “predisposi- disse à agência Lusa Xoan Mao ção” nesse sentido mas que “fal- que participava em Vila Nova de ta dar passos mais assertivos”. Gaia, distrito do Porto, na confe- Falando à agência Lusa à mar- rência "O Caminho Português de gem da conferência ‘O caminho Santiago”. português de Santiago’, organi- Na sua intervenção, o secretário-geral do Eixo Atlântico considerou que zada no Mosteiro de Grijó, em “Portugal tem uma mina de ouro e não sabe”, referindo-se à potencializa- Vila Nova de Gaia, Ricardo Rio DR ção do Caminho Português de Santiago, "produto que coloca o país no contou que o Eixo Atlântico teve Ricardo Rio defendeu a candidatura conjunta entre os dois países contexto mundial”, disse. reuniões com o actual e anterior “E já se fazem comparações com Fátima, mas é um risco. São coisas com- ministros da Cultura e que ficou forma abrangente os dois Gover- ço mais alargado”, defendendo pletamente diferentes. Fátima está ligada à cultura religiosa católica e é de ser marcada uma “reunião nos”, descreveu Ricardo Rio. que “tem de haver alguma mate- uma referência moderna”, disse Xoan Mao, advertindo uma audiência que mais alargada com a área da eco- “As dimensões económicas rialização na concertação”. incluía responsáveis autárquicos e religiosos, bem como estudiosos sobre nomia”, a qual ainda não se rea- que não podem ser negligencia- “[Temos de] agregar todas es- a área do turismo religioso para a possibilidade de dois caminhos - Fátima lizou. das e até do ponto de vista do tas entidades numa lógica trans- e Santiago - poderem "fragilizar-se” mutuamente. “Há essa predisposição mas próprio financiamento da candi- fronteiriça”, referiu Ricardo Rio, “Portugal tem Fátima e o Caminho de Santiago, França tem Loures e o Ca- falta dar passos mais assertivos datura que vai requerer um es- indo ao encontro da opinião par- minho de Santiago e Polónia tem uma parte do Caminho de Santiago e para que seja uma realidade. forço e um investimento consi- tilhada na mesma sessão por Rui tem Czestochowa. O único que está a tentar reproduzir o esquema dos ca- Neste momento não temos ne- derável”, disse o presidente do Loza, arquiteto e autor do “Estu- minhos é Fátima. Porque é que Lourdes não o faz? Porque é que Czesto- nhuma data aprazada. Temos Eixo Atlântico, Ricardo Rio, do de Viabilidade da Candidatu- chowa não o faz e até tinha um apoio grande do papa Wojtyla [João Pau- feito alguns contactos insistentes quando questionado sobre que ra da UNESCO do Caminho lo II]? Porque essa é uma estratégia errada. Os caminhos não são uma com o Ministério para que a reu- apoio gostaria de ver ser dado Português de Santiago”, que sa- invenção moderna. Os caminhos são da Idade Média, estão escritos na nião seja uma realidade. Entre- pelo Governo a este projecto. lientou que o “Caminho Portu- história", descreveu à Lusa já à margem da sessão. tanto, também fizemos uma reu- O responsável do Eixo Atlânti- guês de Santiago não é um as- Para Xoan Mao "os caminhos que não têm acervo cultural desde a Idade nião com o Presidente da Repú- co apontou que "vários municí- sunto só do Norte de Portugal ou Média estão condenados ao fracasso" porque, disse, "são produtos mo- blica e ele próprio comprome- pios e outras instituições tenta- da Galiza”. “A candidatura à dernos que reproduzem produtos medievais reconhecidos pela União Eu- teu-se a fazer contactos do lado ram apropriar-se do caminho e UNESCO deve ser de Portugal e ropeia". espanhol para agregarmos de tomá-lo como seu sem um esfor- de Espanha”, defendeu.

Publicidade

Churrasqueira

CERTIFICAÇÃO Restaurante ENERGÉTICA • Bacalhau • Feijoada de Marisco GABINETE DE AVALIAÇÃO ACÚSTICA ENGENHARIA • Arroz de Tamboril • Polvo na Brasa CLASSE ENERGÉTICA PEÇA JÁ O SEU CERTIFICADO • Papas de Sarrabulho • Cozido à Portuguesa ENERGÉTICO • Cabrito à Padeiro DESDE 80€* • Leitão à Bairrada ENTREGA EM 3 DIAS ÚTEIS • Posta à Relento *Acresce o valor do IVA e Taxa Adene SERVIMOS REFEIÇÕES E SOBREMESAS PARA FORA

Contactos: www.sipc.pt – email: [email protected] – Tlf./Fax: 253 926 462 – Tlm: 934 028 523 Rua de S. Vítor, n.º 36 - Tlf. 253 216 790 - BRAGA

Cetmar colabora Noventa plazas de abastos con Mozambique festejan el Día del mercado en acuicultura

CELEBRACIÓN Más de 90 lencia de los mercados ga- MISIÓN La Fundación Cet- plazas de abastos de toda llegos, que son una mar colabora con el go- Galicia festejaron ayer el “prioridad”, y que acaba de bierno de Mozambique en Día del Mercado, una cele- activar un nuevo progra- la elaboración de un censo bración impulsada por la ma de ayudas dotado con de acuicultores y en la me- Xunta con la que culmina 900.000 euros. Esta convo- jora de la explotación de en la comunidad la campa- catoria, de la que este año bivalvos. Técnicos del Cen- ña internacional Quiere tu pueden beneficiarse tanto tro Tecnológico del Mar mercado. El conselleiro de los ayuntamientos como viajan al país africano pa- Economía, Emprego e In- las asociaciones y coopera- ra desarrollar actividades dustria, Francisco Conde, tivas de placeros, impulsa- de formación en el marco visitó la plaza de abastos rá mejoras en las del proyecto AFIS Cabo de Bueu, donde destacó instalaciones de las plazas Delgado, que financia la que la Xunta continuará y la puesta en marcha de Xunta a través de Coopera- El conselleiro de Industria, Francisco Conde, en la plaza de abastos de Bueu contribuyendo a la exce- nuevos servicios. ECG ción Galega. ECG

EL CORREO GALLEGO DOMINGO 16 GALICIA 28 DE MAYO DE 2017 Seixo no da tregua ni el último día y ataca a Xunta y PP Su sucesor al frente de la CIG, Paulo Carril, seguirá el modelo “combativo y asambleario”

FELIPE DE TORO a la que pondrá hoy punto Durante la presentación Santiago final cediendo el testigo al del informe de gestión de coruñés Paulo Carril. la ejecutiva confederal, que Una Xunta al servicio de También aprovechó el fue aprobado con 458 votos El secretario xeral saliente de la CIG, Suso Seixo, ayer durante el VII Congreso. Foto: CIG “salvaguardar” los intere- VII Congreso de la CIG pa- a favor, ninguno en contra ses de las grandes empre- ra despacharse a gusto en y tres abstenciones, Seixo supusieron un “retroceso” so” que se presenta, admi- sindicalismo “combativo y sas y que “se limita a negar contra de las “negativas se refirió a la negociación en los derechos de los tra- tió que es “difícil” relevar asambleario”. la realidad y a hacer segui- consecuencias de las políti- colectiva como un instru- bajadores. De hecho, ase- a una persona como Suso En concreto, abandonan dismo del Gobierno central cas del PP” llevadas a cabo mento para “mejorar las guró que, en los últimos Seixo, con una larga tradi- la ejecutiva seis personas y de la Unión Europea”. durante los últimos cuatro condiciones laborales de años, se se incrementaron ción en el sindicalismo na- de un total de 12, es decir, Esta es la radiografía de la años, a las que el sindicato los trabajadores”, así como “significativamente” el nú- cionalista. A continuación, la mitad. “La renovación es situación en Galicia que de- –reivindicó– combatió sin “fomentar la solidaridad y mero de convenios colecti- hizo hincapié en la nece- parcial”, dijo Carril, para ja el secretario xeral de la tregua, además de fortale- la conciencia de clase”. vos que “no se aplican”. sidad de “coger la fuerza luego destacar que esta ci- CIG, Suso Seixo, en su des- cerse internamente para En este sentido, cargó Por su parte, Paulo Ca- necesaria” para afrontar ta será recordada como “el pedida de la primera línea dar respuesta a los proble- contra las reformas labora- rril, que encabeza la única el momento actual, cosa congreso del relevo genera- de la central nacionalista, mas de los trabajadores. les del PSOE y del PP, que candidatura “de consen- que harán a través de un cional”. Por qué hacer las cosas mal cuando se pueden hacer bien

{ TRIBUNA LIBRE } que los plenarios están regula- le lleve a tomar decisiones para nueva condición de presiden- credibilidad a sus propuestas: re- dos por acuerdos firmados, y son cesar a algunos incompetentes y te de turno de la CT, pelear con novación de la acción exterior de Xoan Vázquez Mao mesas de decisión, en la que se retomar una acción exterior tan el Gobierno central las que son Galicia, con gente nueva y capaz discuten temas que se aprueban necesaria como importante para competencia nacional, y ejecutar que superen estos años lamenta- o no. Y los miembros de la CT Galicia, especialmente en lo re- las que son competencia autonó- bles. Recuperación del espíritu y también están regulados me- lativo a Portugal, prioridad de la mica. Aún está sin desarrollar el las formas de la CT, empezando diante protocolos firmados hace acción política de Galicia. Plan de Inversiones Conjuntas por plenarios serios, participa- más de diez años. Así que niego No puedo estar más de acuer- que elaboró el Eixo Atlántico, le tivos, democráticos y con conte- la mayor. El plenario de la Comu- do con las propuestas que reali- cedió desinteresadamente y fue nido político. Y sobre todo que nidad de Trabajo hace más de 9 zó. Básicamente porque son en llevado a aprobación del Conse- generen ilusión y entusiasmo en años que no se reúne, y por tanto su totalidad las que el Eixo Atlán- llo de la Xunta. Una vez más se quienes trabajamos en la coope- nada se discute y, consiguiente- tico lleva años transmitiéndole olvidó de citar a los autores, pero ración y que estamos deseando mente, nada se aprueba. Es uno como necesidades básicas de la al menos lo llevó a Consello en tener motivos para apoyar al LA XUNTA Y LA CCDRN anuncia- más de la larga lista de fracasos Eurorregión. Es una pena que no una decisión que apoyamos. Eso Presidente de la Eurorregión, y ron días pasados que se había ce- de la acción exterior de la Xunta. citara la fuente, pero no se puede sí… en tres años nada se avanzó. sentirnos participes de un pro- lebrado un plenario de la Lo que no quita que tengamos tener todo en el mismo paquete. Así que ya va tocando. yecto común. Comunidad de Trabajo Galicia – un presidente ágil y razonable- Por lo menos se hizo eco de ellas, En resumen, creo poder afir- Porque lo contrario generará Norte de Portugal con una am- mente listo, que se dio cuenta aun apropiándoselas. Lo que no mar que el Presidente tendrá to- desencanto, desmotivación y des- plia y sugestiva agenda de temas de la trampa en la que lo metían nos plantea problemas, ya que lo do el apoyo en la materialización vinculación de un proceso muer- tratados. Lo cual es rigurosa- sus subordinados y reacciona- importante es llevarlas a cabo y de esas propuestas, fundamenta- to. La mano está tendida. Suya es mente falso. Lo que se celebró ra con gran habilidad, dadas las no quién se ponga las medallas. les para el desarrollo de la Euro- la elección, sr. Presidente. fue un foro de conferencias y una circunstancias. Espero que su Ahora para ser coherente, le rregión. Pero no es menos cierto El autor es el Secretario Xeral del posterior rueda de prensa. Por- habilidad política, demostrada, toca al señor Presidente en su que hacen falta gestos que den Eixo Atlántico MUSEU NOGUEIRA DA SILVA | MAIO 2017 | BRAGA

Este suplemento faz parte da edição do jornal Correio do Minho de 27 de Maio de 2017 e não pode ser vendido separadamente CM2. A 27REGIONALIZAÇÃO de MAIO 2017 TEM FUTURO A REGIONALIZAÇÃO27 de TEMMAIO FUTURO 2017 CM.3

RICARDO RIO, PRESIDENTE DA CÂMARA DE BRAGA E DO EIXO ATLÂNTICO “Estou na primeira linha da defesa da implementação da Regionalização”

efensor da Regionalização, Ricar- do Rio considera que vivemos Duma oportunidade única para rea- brir o debate sobre o tema e avançar com essa profunda reorganização do nosso Es- tado. “É o momento ideal. Eu estarei na primeira linha da defesa da implementa- ção desse modelo de governação”, afir- mou o presidente da Câmara Municipal de Braga e do Eixo Atlântico, que falava na sessão inaugural da conferência ‘A Re- gionalização tem futuro?’, uma organiza- ção do jornal Correio do Minho e da rádio Antena Minho, em parceria com o Eixo Atlântico. Rio começou por realçar que o processo de descentralização administrativa que actualmente está em cima da mesa não se pode confundir com Regionalização. “O que se faz com a descentralização administrativa é endossar responsabilida- des para os patamares inferiores da pirâ- mide, ou seja endossar aquilo que são as tarefas, os procedimentos de gestão cor- rente que causam transtorno à administra- ção central”, alertou Ricardo Rio, acres- centando que nesse processo “fica a faltar o que é fundamental” que é “endossar res- ponsabilidades de decisão, de decidir on- de se vai investir, como investir, de defi- nir as prioridades em termos de desen- volvimento”. BRUNO PEREIRA Ricardo Rio vincou que, a título pessoal, Ricardo Rio, presidente do Eixo Atlântico e da Câmara Municipal de Braga, mostrou-se um acérrimo defensor da Regionalização acredita que vale a pena fazer a Regiona- lização, mas alerta que a “Regionalização “É necessário olhar para toda modelo da Regionalização”. Reclama por Ricardo Rio felicitou o não é, nem pode ser, uma mera agregação a estrutura de administração isso do PSD uma posição sobre a matéria Correio do Minho e a Antena de serviços administrativos”, não se pode que vá ao encontro da opinião das bases. resumir à criação de uma “mega- do Estado e repartir as Ricardo Rio mostrou-se favorável à Minho “por terem abraçado a CCDRN”. competências e os recursos vontade do PCP no que toca à realização causa cívica” de promover o “É obviamente preciso criar condições entre os patamares que de um referendo sobre o assunto em debate sobre questões para que a região, o governo regional, te- 2019. “Parece-me a data acertada pois se- nha capacidade de decidir”, vincou o edil melhor os consigam gerir, rá a meio do ciclo autárquico e até lá há fundamentais para o bracarense. seja a nível central, regional, oportunidade para abrir o debate na socie- desenvolvimento da região: Coloca-se a questão de como fazer a Re- de cooperação entre dade, englobando todos os agentes políti- “Parece-me extremamente gionalização. Ricardo Rio considera que municípios, de autarquias ou cos e a sociedade civil”, afirmou. importante que os órgãos de tem havido alguma “hipocrisia política”, O presidente do Eixo Atlântico conside- desde logo por parte do PS, partido que mesmo de juntas de rou ainda que o ambiente actual, na socie- comunicação social suporta o actual governo e que sempre foi freguesia”, afirmou Ricardo dade, é “altamente favorável” à Regiona- assumam esta defensor da Regionalização, mas que Rio, sustentando que só lização, desde logo porque os Municípios responsabilidade de olhar agora se escuda na bandeira da descentra- “olhando de forma integral e a própria sociedade têm vindo a traba- para os territórios que lização administrativa. lhar ao nível regional, muito além das Aponta também críticas ao seu próprio para a pirâmide hierárquica fronteiras concelhias. “Existem condi- cobrem do ponto de vista partido, o PSD, que nesta matéria tam- do Estado é que é possível ções para, de uma forma madura, promo- noticioso e agitem as águas bém se tem perfilado do lado da descen- fazer uma melhor alocação vermos, atempadamente, um debate na- promovendo o debate sobre tralização administrativa. de competências e recursos cional que seja preparado, informado e questões importantes. O edil bracarense revelou que tem con- esclarecedor para os portugueses, de for- versado sobre o tema com muitos colegas entre cada um dos ma a realizarmos um referendo que se Parabéns por assumirem autarcas eleitos pelo PSD e que é “o nú- patamares”. vislumbra incontornável para validar este essa responsabilidade”. mero daqueles que não é favorável ao modelo de governação”, concluiu. CM2. A 27REGIONALIZAÇÃO de MAIO 2017 TEM FUTURO A REGIONALIZAÇÃO27 de TEMMAIO FUTURO 2017 CM.3

SECRETÁRIO-GERAL DO EIXO ATLÂNTICO, XOAN VÁSQUEZ MAO Cada país tem que ter modelo de regionalização próprio

ada país tem que “ter um modelo muito grande de debater e, por isso, tem de regionalização próprio e para nas estruturas muitas pessoas especializa- Cisso é fundamental o diálogo e al- das e com experiência para ajudar a traba- gum rigor e peso político”. Este foi o re- lhar melhor”. cado deixado, ontem, pelo secretário-ge- A regionalização, continou Xoan Vás- ral do Eixo Atlântico, Xoan Vásquez quez Mao, é algo “fundamental” e, por is- Mao, na sessão de abertura da conferên- so, o Eixo Atlântico “tinha que se associar cia ‘A Regionalização que futuro?’, pro- a esta conferência, tendo elementos de li- movida pelo jornal Correio do Minho e derança para se avançar com este debate”. pela rádio Antena Minho. E apesar da proximidade, o exemplo es- O secretário-geral do Eixo Atlântico la- panhol não pode ser ‘copiado’. “A Galiza mentou que se esteja “a perder a cultura e o Norte de Portugal são distintos. No política, a referência e o saber, que são caso de Espanha, o Mediterrâneo tem fundamentais para debater, para divergir e mais investimento e inclusive tem mais para contrastar ideias”. deputados. Não podemos ‘copiar’ o mo- Mas, “Braga e Ricardo Rio são exemplo delo de Espanha. É um erro, cada país de que a situação mudou, porque há dis- tem que ter o seu próprio modelo, ajustá- cussão permanente e há objectivos co- vel à sua estrutura e realidade”, alertou. muns”, elogiou Xoan Vásquez Mao. E o Em Espanha, por exemplo, “falam do secretário-geral foi peremptório: “Braga problema catalão. Mas não é um proble- tem uma nova liderança, a que outros ma catalão. O problema são os dirigentes pontos da região Norte tinham historica- catalães e espanhóis que são teimosos e mente e estão a perder pela falta de diálo- burros”, atirou. E Xoan Vásquez Mao foi go. É fundamental que a gente fale, tro- mais longe: “o problema é territorial, por- que ideias”. E esta “nova liderança e que Espanha tem um modelo de provín- centralidade política e empresarial do Mi- cias com muitos anos e não se estrutura nho” permite que “hoje o Minho tenha bem e têm conflitos. Não está definido. O outra relevância e fora daqui se fale de problema catalão não existe, tem que mu- Braga e de Viana do Castelo, se fale dar a Constituição. Precisa de uma refor- bem”. E aqui, o secretário-geral realçou ma. É fulcral o debate, uma liderança só- também o trabalho feito pelo reitor da lida, tranquila e qualidade com capaci- Universidade do Minho (UMinho), Antó- dade de debate. Falta fazer um debate ri- nio Cunha, e o presidente da Associação goroso sobre este assunto” Industrial do Minho (AIMinho), António Marques. “Braga com Ricardo Rio é Por isso, a temática desta conferência exemplo de diálogo. ser sempre pertinente. “A regionalização é fundamental. Hoje pensa-se na política O Minho está a captar em relação às próximas eleições autárqui- investimento e movimento cas marcadas para o próximo dia 1 de Ou- económico. Braga tem uma tubro, mas aqui também se está a pensar no futuro do país, da Europa e da euro-re- nova liderança, a que outros gião. É fulcral e importantíssimo falar pontos da região Norte deste modelo de organização territorial, tinham historicamente e esta forma de governação entre o poder estão a perder pela falta de central e os poderes locais, autarquias, empresas, academias”, defendeu. diálogo. Por isso, “este debate é fantástico e um Esta nova liderança permite projecto muito interessante”, elogiou ain- que hoje o Minho tenha outra da aquele representante do Eixo Atlânti- relevância e fora daqui já se co. O Eixo Atlântico, continuou o secretá- fala de Braga e de Viana do rio-geral, “não é só para reivindicar é pa- Castelo, se fale bem. É ra garantir diálogo e é importante debater fundamental que a gente fale, a liberdade e aqui está o futuro. O Eixo troque ideias”. Atlântico não é só uma organização rei- DR vindicativa, porque há uma preocupação Xoan Vásquez Mao, secretário-geral do Eixo Atlântico, durante a abertura da conferência CM4. A 27REGIONALIZAÇÃO de MAIO 2017 TEM FUTURO A REGIONALIZAÇÃO27 de TEMMAIO FUTURO 2017 CM.3

PAULO MONTEIRO, DIRECTOR DO GRUPO ARCADA NOVA Debate sobre Regionalização volta a estar na ordem do dia

uma altura em que o Governo se mostra empenhado em avançar Ncom a descentralização adminis- trativa, volta a estar na ordem do dia, e na primeira linha do debate político, o tema da Regionalização. O tema é actual e jus- tifica a realização do debate promovido ontem, no Museu Nogueira da Silva, pelo jornal Correio do Minho e a rádio Antena Minho, em parceria com a associação Ei- xo Atlântico do Noroeste Peninsular. Na sessão inaugural da conferência, Paulo Monteiro, director do grupo Arcada Nova — que integra o Correio do Minho, a Antena Minho e o jornal Maria da Fonte — destacou precisamente a pertinência de um debate em torno de um tema que não tem sido consensual no nosso país. O anfitrião lançou as primeiras achegas para o debate, contextualizando o tema “que já mereceu anos e anos de comentá- rios, noites de discussões e até um refe- rendo que aconteceu a 8 de Novembro de 1998”. Recordou que nesse dia os portugueses foram chamados às urnas para responder a duas questões: ‘Concorda com a insti- tuição em concreto das regiões adminis- trativas?’ e ‘Concorda com a instituição BRUNO PEREIRA em concreto da região administrativa da Paulo Monteiro discursou na sessão inaugural, em que participaram também Xoan Mao e Ricardo Rio sua área de recenseamento eleitoral?’. E lembrou os resultados da consulta po- Esta foi a terceira grande O CDS-PP já disse que é contra a Regio- Na sessão inaugural, o pular que não foi vinculativa uma vez que conferência organizada nalização. BE e PEV são os únicos ao la- director do grupo Arcada a abstenção foi de 51,8%. Na ocasião o do do PCP por um novo referendo”, sinte- ‘Não’ ganhou com 60,87% dos votos. pelo grupo Arcada Nova. tizou Paulo Monteiro. Nova agradeceu aos O referendo de 1998 tinha por base a de- A primeira conferência Momentos antes, o director tinha dado parceiros que ajudaram finição de oito regiões: Entre Douro e Mi- decorreu em 2015, no destaque à experiência vivida pelos nos- a concretizar o evento nho, Trás-os-Montes e Alto Douro, Beira sos vizinhos galegos remetendo para o Litoral, Beira Interior, Estremadura e Ri- Mosteiro de Tibães com o painel que juntaria representantes do destacando a equipa do batejo, Região de Lisboa e Setúbal, Alen- tema ‘Potencial Económico PSOE, do Partido Popular e do BNG-Blo- Museu Nogueira da Silva, tejo e Algarve. dos Caminhos de Santiago’. que Nacionalista Galego. “São três vi- “que foi fantástica e “O que muita gente não sabe, ou já não Em Novembro decorreu a sões, ou os prós e os contras da experiên- inexcedível no apoio prestado se lembra, é que a Regionalização está cia da Galiza, os nossos vizinhos desta prevista na Constituição Portuguesa des- segunda conferência, sobre grande eurorregião”, realçou. à organização desta de 1976, só que tem sido uma reforma ‘O futuro do Minho’, no Destacou igualmente a partilha de três conferência”, nomeando adiada sucessivamente por vários e suces- Museu dos Biscainhos, visões nacionais sobre o tema e também o o director, Miguel Bandeira sivos governos e por diferentes partidos”, que reuniu pela primeira debate de opiniões que se viria a fazer Duarte, e a directora-adjunta, referiu Paulo Monteiro, sublinhando esse com intervenções do reitor da Universi- adiamento sine die: “E será que alguma vez os quatro autarcas dade do Minho, António M. Cunha, com Maria Helena Trindade. vez teremos Regionalização? Alguma vez do Quadrilátero Urbano. António Marques que partilhou a visão Os agradecimentos foram teremos regiões?”, questionou o director dos empresários e com o secretário de Es- extensíveis ao Eixo Atlântico, do grupo Arcada Nova. descentralização administrativa que o tado das Autarquias Locais, Carlos Mi- à Câmara Municipal de Bra- Feita a contextualização, Paulo Montei- Governo PS quer levar avante. guel, que aceitou o desafio lançado du- ro explicou porque é que a Regionaliza- “O Governo entende que não há condi- rante a conferência e acabaria por se ga, à Signa, ao Pingo Doce, à ção está novamente na ordem do dia, real- ções políticas para realizar um novo refe- juntar ao debate. Cavagri e à GTI, entidades çando que o PCP propõe novo referendo rendo e defende a descentralização de E rematou: “Queremos uma manhã mui- que colaboraram na concre- sobre a Regionalização em 2019, uma vez competências. Para do PSD basta, para já, to produtiva, cheia de ideias, de opiniões tização desta conferência. que está em desacordo com a proposta de também o processo de descentralização. e de debate”. Assim foi. CM2. A 27REGIONALIZAÇÃO de MAIO 2017 TEM FUTURO A REGIONALIZAÇÃO27 de TEMMAIO FUTURO 2017 CM.5

POLÍTICOS GALEGOS AVALIAM REGIONALIZAÇÃO Autonomia galega renovou políticas e adaptou-se à integração europeia

DR Secretário-geral do Eixo Atlântico ( à esquerda) moderou debate com ex-governantes do BNG, PSOE e PP

erspectivar a regionalização à luz cionalidade”, as diversas autonomias são seja apenas Madrid e Barcelona. ria chegado a voracidade do centralismo”. da experiência autonómica da Ga- “diferentes” e estão neste momento a ser Para este nacionalista galego, “a Galiza Manuel Pérez foi conselheiro da Xunta Pliza foi o propósito do debate que renegociadas “de forma diferenciada”. não é apenas um espaço geográfico, é al- de Galicia e alcaide de Vigo, entende a re- juntou ontem, na conferência ‘A regio- “Cada autonomia (região) tem um pro- go mais. Nós falamos da Terra, o elemen- gionalização em Espanha não como “me- nalização tem futuro?’, um ex-presiden- cesso distinto de competências”, explicou to mais identitário para os galegos”, assu- canismo de separação do Estado, mas co- te e um ex-conselheiro da Xunta de Gali- Fernando González Laxe, considerando mindo “enormemente a favor da mo instrumento sólido de integração e de cia e um ex-alcaide de Vigo. Três perso- que o financiamento “é o combate mais regionalização porque uma descentraliza- promoção da unidade”. nalidades de famílias políticas distintas duro entre as comunidades autónomas”. ção administrativa não é suficiente”. Para este político do Partido Popular, mas com a mesma percepção de que o Para Pablo González Mariñas, ex-con- “Qual teria sido o resultado de um Esta- apesar de tudo, o processo autonómico estatuto de autonomia da Galiza, reco- selheiro da Xunta de Galicia, em repre- do centralizado?”, questionou Pablo Ma- em Espanha poderia ter sido conduzido nhecido pela Constituição espanhola de sentação do Bloque Nacionalista Galego riñas, arriscando ele próprio uma respos- de forma diferente para evitar os conflitos 1978, tem sido positivo, mau grado os (BNG), concluiu que com as autonomias ta: “Se não tivesse havido regionalização que actualmente se registam entre as re- problemas de relacionamento com o go- Espanha deixou de ser “país de dois”, ou administrativa e política, não sei onde te- giões e o Governo de Madrid. verno de Madrid e a afirmação de uma dicotomia entre Mediterrâneo e Atlânti- Portugal é o Estado mais O processo autonómico não Há aspectos menos positivos co no espaço ibérico. antigo da Europa. Espanha está fechado em Espanha da regionalização em Fernando González Laxe, foi presidente da Xunta de Galicia, eleito pelo PSOE, e não. Há em Portugal um e está a ser negociado de Espanha. A Constituição assumiu o processo de regionalização na sentido de pátria comum forma diferenciada. Cada não especifica as regiões. sua terra como “uma luta pessoal”. sem os problemas que temos autonomia é um processo Há diferentes modelos de Ontem, na análise dos ‘prós e contras’ da experiência autonómica galega, consi- em Espanha. distinto de competências. autonomia. O Estado central derou que esta “obrigou a renovar as ins- é uma utopia impensável. tituições políticas, tornando-as mais efi- cientes”, adiantando que o poder regional PABLO GONZALEZ MARIÑAS FERNANDO GONZÁLEZ LAXE MANUEL PÉREZ sedeado em Santiago de Compostela sou- be adaptar-se ao processo de integração de Espanha na União Europeia. Sendo Espanha um espaço de “plurina- CM6. A 27REGIONALIZAÇÃO de MAIO 2017 TEM FUTURO A REGIONALIZAÇÃO27 de TEMMAIO FUTURO 2017 CM.3 CM2. A 27REGIONALIZAÇÃO de MAIO 2017 TEM FUTURO A REGIONALIZAÇÃO27 de TEMMAIO FUTURO 2017 CM.7

ARLINDO CUNHA BRAGA DA CRUZ ARLINDO CUNHA E BRAGA DA CRUZ Ex-ministros propõem via dos pequenos

Regionalização não Lisboa e Vale do Tejo coloca em causa passos para foi quem mais identidade nacional ganhou com e não aumenta a integração despesa ultrapassar europeia Arlindo Cunha, ex-ministro Entre 1986, data da entrada da Agricultura e ex-eurode- de Portugal na então Comuni- putado, contestou ontem os dade Económica Europeia, e dois principais “argumentos ‘armadilha’ 2003, o produto interno bruto inimigos da regionalização”: (PIB) da região Norte conver- a ameaça à identidade nacio- giu 6% com a média europeia, nal e o despesismo. enquanto o PIB nacional con- Quanto ao primeiro, Arlindo vergiu 18% e o da região de Cunha considerou que “não constitucional Lisboa e Vale do Tejo 25%. faz qualquer sentido”, já que O ex-ministro da Economia, Portugal mantém as suas Luís Braga da Cruz, apresen- fronteiras há séculos, não tou ontem estes dados como sendo a criação de regiões argumento a favor da regio- administrativas que irá pôr DR nalização, destacando que, no em causa essa identidade na- Ex-ministros Arlindo Cunha e Braga da Cruz debateram entraves à regionalização com Pedro Madureira Froufe em debate moderado pelo jornalista Rui Alberto Sequeira mesmo período de tempo, a cional. região autónoma da Galiza Quanto ao suposto aumento uís Braga da Cruz e Arlindo Cunha jectivo do poder regional, entendido não coordenação e desenvolvimento regional Cunha, que foi ministro da Agricultura Sobre o actual projecto legislativo de da Universidade do Minho, que integrou registou uma convergência da despesa, argumento que alertaram ontem para o erro de apenas como o cumprimento de um de- (CCDR)”, objectivo que poderá ser con- entre 1990 e 1994, apresentou-se na con- descentralização de competências para os a Unidade Técnica para a Reorganização de 11,5% do seu PIB. vingou grandemente no refe- Lconfundir regionalização com des- sígnio constitucional, mas como “uma seguido, no caso da região Norte, com a ferência do Correio do Minho e Rádio municípios, Arlindo Cunha receia que “a Administrativa do Território, “a regiona- “Lisboa e Vale do Tejo é que rendo de 1998, Arlindo Cunha centralização nunicipal, Intervenientes forma mais organizada e eficiente da es- reconfiguração do Conselho Regional Antena Minho como elemento do “grupo componente mais interessante e política lização seria a mãe de todas as reformas mais beneficiou com a inte- descartou esse cenário por num dos painéis da conferência ‘A regio- trutura administrativa”. apenas com eleitos locais. dos vencidos da regionalização”. terá ficado para trás”. do Estado”. gração europeia”, constatou completo com o argumento nalização tem futuro?’, os dois ex-minis- Num momento em que o Governo pre- A criação de conselhos económicos e Também ex-eurodeputado, Arlindo Cu- Participante no mesmo painel da confe- Sobre o actual pacote de descentraliza- Luís Braga da Cruz. de que “Portugal já requereu tros defenderam o “desarmadilhar” da para um pacote de descentralização de sociais regionais contribuiria igualmente ha defendeu uma política de “gradualis- rência do Correio do Minho e Rádio An- ção para as autarquias locais, entende que Para o ex-governante, a evo- por três vezes assistência fi- Constituição da República que impõe o competências para as câmaras e entidades para a “democratização das CCDR”, mo” para concretizar este objectivo. tena, o professor da Universidade do Mi- o mesmo “é de saudar”, mas que não “dá lução dos PIB regionais de- nanceira internacional, este- referendo à criação das regiões adminis- intermunicipais, o ex-ministro da Econo- adiantou Braga da Cruz na defesa da “via Nesse sentido, o actual pacote de des- nho, Pedro Madeira Froufe, sustentou que um impulso radical à reforma do Estado”. monstraram que os regimes ve três vezes em risco de trativas. mia considerou que há “o risco de a des- dos pequenos passos” a caminho da re- centralização administrativa proposto pe- a não concretização da regionalização em Tal como Luís Braga da Cruz e Arlindo autonómicos vigentes em Es- bancarrota com um modelo “Regionalização é descentralização po- centralização ser apenas para o poder mu- gionalização, armadilhado que está pela lo Governo pode “ser um passo interes- Portugal resulta de “um jogo de sombras” Cunha, também Pedro Madeira Froufe panha provam as virtualida- centralista de Estado. lítica. Confundir regionalização com des- nicipal e não para um nível intermédio”. imposição do referendo vinculativo e pela sante” se der “legitimidade democrática em que a generalidade dos actores políti- entende que “uma coisa é a descentraliza- des do poder regional. “O centralismo não é uma fa- centralização municipal é um erro”, de- Braga da Cruz entende como necessário efectiva falta de convergência política so- às comissões de coordenação e desenvol- cos fazem declarações e assumem actos ção, outra é a regionalização”. Presidente da Comissão de talidade e penaliza sempre as clarou Braga da Cruz, defendendo que a que o pacote de descentralização contem- bre esta matéria. vimento regional”. não vinculativos a favor das regiões sem Para o especialista da Universidade do Coordenação e Desenvolvi- periferias do poder”, argu- regionalização não significa apenas ple “a democratização das comissões de “É praticamente impossível um resulta- Entendendo também que a regionaliza- que nada se concretize de facto. Minho será “um erro crasso” o actual Go- mento Regional do Norte de mentou o ex-ministro, con- “cumprir a Constituição, mas é uma for- do positivo vinculativo” favorável à cria- ção é um processo que necessita de “con- Para este docente da Escola de Direito verno optar pela eleição por sufrágio uni- 1986 a 1995 e de 1996 a 2001, fiante que a instituição das ma de tornar mais “organizada e eficiente O referendo à regionalização ção das regiões administrativas, admitiu o senso político”, nomeadamente entre PS e versal dos presidentes das Juntas Metro- Luís Braga da Cruz lamentou, regiões administrativas “é da estrutura administrativa”. foi uma armadilha. Não ex-ministro, lembrando que opções como PSD, o ex-governante declarou que “a de- Será um erro crasso dotar politana de Lisboa e Porto. “Se se fizer na conferência “A regionali- uma questão de tempo”. O ex-ministro da Economia e ex-presi- a adesão de Portugal à União Europeia ou mocracia indirecta e orgânica também tem as grandes áreas essa eleição directa, acaba-se com a re- zação tem futuro?’ que o Nor- Com a regionalização surgi- dente da Comissão de Coordenação da referendámos à adesão à à moeda única não foram alvo deste tipo importância” e pode ser entendida como gionalização”, disse. te “teve sempre menos re- rão “políticas de qualidade”, Região Norte confessou que faz parte de União Europeia. É de consulta popular. “caminho alternativo” a uma revisão da metropolitanas de Lisboa e Para Pedro Madeira Froufe, a regionali- cursos financeiros”, confia Arlindo Cunha. uma geração “desencantada e com vonta- praticamente impossível um Para além da classe política, Luís Braga Constituição que permita desbloquear a Porto de legitimidade política. zação é importante para “melhorar o fun- discriminação que não teria de de desistir” da regionalização, consi- da Cruz entende que “a sociedade civil criação das regiões administrativas. Se fizerem a eleição directa cionamento da administração pública, acontecido se a regionaliza- derando que “vale a pena voltar ao tema resultado vinculativo. tem de ser mobilizada para a causa da re- Na mesma linha de pensamento de Luís cumprir a Constituição da República e ção tivesse avançado. pelas gerações mais novas”. gionalização, já que é urgente “aproveitar Braga da Cruz, o ex-ministro de governos dos presidentes das Juntas garantir mais democracia” num país que, Regionalista convicto, e perante os ris- LUÍS BRAGA DA CRUZ todas as sinergias nacionais para desen- PSD falou da “armadilhagem constitucio- Metropolitanas, acaba-se ao contrário do que muitos entendem, cos de um novo referendo à regionaliza- volver o nosso país”. nal” que representa o referendo à regiona- com a regionalização. “não é uno”. Pelo contrário, “temos vá- ção sem uma grande convergência políti- Se Braga da Cruz se confessou desen- lização, tanto mais que não foi necessário rios países”, atendendo aos diferentes ní- ca prévia, Braga da Cruz advogou a “via cantado com a falta de compromissos pa- recorrer a esta consulta para “para trans- veis regionais de desenvolvimento e de dos primeiros passos” para atingir o ob- ra a regionalização de Portugal, Arlindo ferir poder para a União Europeia”. PEDRO MADEIRA FROUFE rendimentos. CM8. A 27REGIONALIZAÇÃO de MAIO 2017 TEM FUTURO A REGIONALIZAÇÃO27 de TEMMAIO FUTURO 2017 CM.3

CAMINHO APONTADO POR UMINHO E AIMINHO Conquistar espaço regional pela força dos agentes locais

DR Debate de encerramento trouxe a voz dos empresários, da Universidade do Minho e do governo

e queremos uma regionalização, zação, o reitor da UMinho realçou a O presidente da AIMinho não acredita “temos que a construir a partir da “Se houvesse regionalização, “oportunidade” do debate promovido pe- em “revoluções napoleónicas”, por isso, Snossa concertação, de baixo para ci- era esta pouca vergonha para lo jornal ‘Correio do Minho’ e Rádio ‘An- defende que, em matéria de regionaliza- ma para confrontar os nossos decisores tena Minho’ e projecta a necessidade de ção, “temos que dar passos curtos, mas políticos com a evidência que as coisas gastar dez tostões numa liga- descentralização para responder aos desa- mais rápidos” em nome de “uma adminis- podem acontecer”. A estratégia foi apon- ção que é vital para a região fios da sociedade do conhecimento e da tração mais friendly e de maior transpa- tada ontem pelo reitor da Universidade do que constitui a maior frontei- transformação digital. rência”. Minho (UMinho), António Cunha, no de- ra física e a mais relevante António Cunha parte do sistema univer- Para António Marques, a grande vanta- bate que encerrou a conferência ‘A regio- sitário para exemplificar que a autonomia gem da regionalização “é tornar mais efi- nalização tem futuro?’ organizada pelo em termos de cooperação funciona e dá resultados como mostra a ciente a Administração Pública”. jornal ‘Correio do Minho’ e rádio ‘Antena transfronteiriça?” questionou coesão do sistema com boas universida- “Seja qual for o modelo, temos que sa- Minho’ em parceria com a associação Ei- ontem o presidente da Asso- des em diferentes pontos do país. ber do que estamos a falar” afirma o diri- xo Atlântico do Noroeste Peninsular. ciação Industrial do Minho, Para António Cunha, o espaço regional gente empresarial, que distingue os con- Foi um debate a três que, sob a modera- “faz todo o sentido” e a sua métrica deve ceitos de desconcentração e descentra- ção do jornalista Rui Alberto Sequeira, António Marques, referindo- fazer-se pela mobilidade, ou seja, abar- lização. trouxe a perspectiva da universidade e do -se à ligação ferroviária cando um raio de cem quilómetros. António Marques defende um modelo ensino superior, pela voz de António Cu- Porto-Vigo. O representante Quanto ao caminho, o reitor da UMinho que possa melhorar a afectação dos recur- nha, das empresas, através do presidente dos empresários do Minho aponta a obrigação de “evidenciar que sos, mas não aumente a carga fiscal e su- da Associação Industrial do Minho (AI- conseguimos ter, a nível regional, a ver- blinha que “os agentes regionais são os Minho), António Marques, e do governo, abordou ainda a questão dadeira concertação de actores principais mais aptos a identificar o que querem”. representado pelo secretário de Estado dos reeembolsos do QREN para construir um espaço regional”, uma Por outro lado, pede “uma Administração das Autarquias Locais, Carlos Miguel. e de se saber onde estão construção que tem de ir ao encontro da Central que seja forte na disciplina finan- Assumindo-se um “crente confesso” a ser aplicados os milhões. realidade do espaço e que, no caso do ceira” e que “controle à distância para não embora “pouco praticante” da regionali- norte, tem que ser policêntrica. haver desmandos”. CM2. A 27REGIONALIZAÇÃO de MAIO 2017 TEM FUTURO A REGIONALIZAÇÃO27 de TEMMAIO FUTURO 2017 CM.9

SECRETÁRIO DE ESTADO DAS AUTARQUIAS LOCAIS “Um novo referendo a dizer não matará a regionalização”

secretário de Estado das Autar- universo eleitoral de mais de quatro mil quias Locais, Carlos Miguel, pessoas. Oaceitou o desafio e juntou-se ao Outra vertente do reforço das CCDR debate que juntou o reitor da Universida- passa pela atribuição de competências de do Minho, António Cunha, e o presi- próprias que permitam pensar a região e dente da Associação Industrial do Minho, decidir em função das necessidades espe- António Marques, e que encerrou a con- cíficas da região, por exemplo, em termos ferência co-organizada pelo jornal ‘Cor- de afectação de fundos comunitários, reio do Minho’/Rádio ‘Antena Minho’ e aponta o governante que salvaguarda, no pela associação Eixo Atlântico do No- entanto, a necessidade de não confundir o roeste Peninsular. processo de descentralização de compe- Carlos Miguel começou por assumir-se, tências da Administração Central para a à partida, favorável à regionalização. “Fui Administração Local e da Administração a favor, votei a favor e se o referendo fos- Central para as CCDR. se hoje votaria a favor” revelou. No que toca à descentralização para a Reconhecendo a necessidade de respei- Administração Local, existem quatro pro- tar a obrigação constitucional de referen- jectos-lei que estão em fase de audições DR dar a regionalização, o secretário de Esta- que terminam a 14 de Junho e a lei-qua- Secretário de Estado juntou-se ao painel de debate do não vê, no entanto, “razão específica dro terá que congregar as vontades dos para não ser uma decisão tomada em sede partidos e os quatro projectos-lei. de Assembleia da República com maioria Sobre esta matéria, Carlos Miguel avan- qualificada”. ça que “nunca foi posto um pacote tão Com base nos resultados do referendo grande de descentralização para os muni- de 1998, em particular a abstenção, Car- cípios” e, mesmo assim, “haverá sempre los Miguel refere que a maioria do povo mais competências a descentralizar” con- português desinteressou-se do processo e sidera. não votou. Concluído o processo de descentraliza- Mesmo pressupondo que “muitos dos ção para a Administração Local, “o Go- que eram contra assumem-se hoje a fa- verno estará em condições de deliberar vor”, 19 anos depois, “não podemos sobre o reforço das CCDR” anuncia o se- anunciar um novo referendo sem um tra- cretário de Estado, que assume que o Go- balho prévio porque um novo referendo a verno tem competência para fazer esta al- dizer não matará a regionalização para teração. um horizonte mais lato” sustenta o gover- nante. À pergunta ‘A regionalização Sobre a ausência da palavra regionaliza- tem futuro?’ lançada ontem a ção no programa do Governo, Carlos Mi- DR guel assume que foi estratégia “por se en- debate, o secretário de Personalidades de vários quadrantes participaram na conferência tender que não havia condições para a Estado das Autarquias Locais levar a cabo nesta legislatura”. afirma que o tempo em que Face aos dois cenários: esperar ou fazer essa regionalização vai algum caminho para a regionalização, a opção do governo é fazer caminho, pe- acontecer “depende de todos gando num mapa mais ou menos consen- nós” e que, na óptica do sual de cinco regiões-plano e duas áreas actual governo, “deve ser de metropolitanas e “dar mais legitimidade forma continuada” até democrática” às Comissões de Coordena- ção e Desenvolvimento Regional porque o mapa está (CCDR). consensualizado e as CCDR O secretário de Estado das Autarquias “são hoje máquinas com Locais revelou já os moldes desta legiti- capacidade e grande número mação que passa por uma eleição demo- crática em colégio eleitoral, através de to- de técnicos”. A questão é a dos os eleitos desde os presidentes de máquina funcionar mais para câmara aos vereadores, incluindo os elei- a região, com mais poderes e DR tos para as Assembleias Municipais, o mais massa crítica”. que no caso da região norte perfaz um Tema em debate mereceu a atenção de muitos CM10. A 27 REGIONALIZAÇÃO de MAIO 2017 TEM FUTURO A REGIONALIZAÇÃO27 de TEMMAIO FUTURO 2017 CM.3

REGIONALIZAÇÃO Debater é um passo mas são precisos mais DR Museu Nogueira da Silva foi o palco do debate que foi bastante participado presencialmente e à distância

DR DR DR DR DR Manuel Barros Carlos Neves Pedro Soares Baptista da Costa Vítor Esperança

iniciativa do jornal Correio do interessante porque não parte de uma si- voca todos os eleitos locais, a nível dos uma descentralização que tem que ser re- Minho e da Rádio Antena Minho tuação em que passaríamos a ter um mo- municípios e Assembleia Municipal e jus- gional num descentralização municipal Ade trazer a regionalização e o seu delo de regionalização qualquer” para ser tifica que “os únicos actores relevantes da falha completamente o alvo porque há futuro para o debate é aplaudida por todos “um processo em contínuo, não uma deli- região não são os autarcas, a região tem coisas que não podem ser exercidas pelos quantos assistiram às conferências e de- beração de acto único, mas uma evolução muitas outras forças vivas, desde o siste- municípios”. bate que ontem se realizaram no Museu progressiva para nos aproximarmos de ma científico e tecnológico, às universi- Para o administrador da empresa muni- Nogueira da Silva. um modelo de regionalização que creio dades, às empresas, sindicatos e associa- cipal de Transportes Urbanos de Braga Já quanto aos passos que estão a ser da- que é fundamental para o desenvolvimen- ções”. (TUB), Baptista da Costa, que se assume dos, pelo actual governo, em matéria de to do território”. Neste contexto, Carlos Neves afirma “profundamente regionalista e europeís- descentralização, as opiniões divergem. Independentemente dos resultados do que, num primeiro momento, a compe- ta”, “todos os caminhos são bons quando Manuel Barros, que durante varios dirigiu referendo de 1998, Carlos Neves sustenta tência de eleição dos corpos dirigentes sabemos que o futuro é a regionalização e a delegação regional do norte do Instituto que “o território precisa de novos mode- das CCDR e da autoridade de gestão do a Europa”. Português do Desporto e da Juventude los de governação” até porque “neste mo- programa operacional poderia ser assumi- Já o administrador da empresa municipal (IPDJ), vê “esta evolução com expectati- mento existe um grande desfasamento en- da pelo Conselho Regional que já existe e de Habitação de Braga, Vítor Esperança, va positiva, embora desconfiada” por tre o poder central, centralizado em que, além dos 86 presidentes de Câmara, avançar para a regionalização “tem que considerar que o “jogo de sombras” em Lisboa, e aquilo que é o poder municipal” é mais abrangente do ponto de vista dos ser uma opção política, não é uma opção torno da regionalização “ainda não está ou seja, “há um nível intermédio que está actores relevantes do desenvolvimento. técnica” e a questão deve ser debatida, o o completamente sanado”. por cobrir e a regionalização pode fazer O deputado à Assembleia da República mais possível, com os actores regionais. Referindo-se ao reforço das Comissões esse papel”. do Bloco de Esquerda, Pedro Soares, afir- Quanto ao caminho a seguir, Vítor Espe- de Coordenação e Desenvolvimento Re- As CCDR são o organismo técnico de ma que “não pode haver descentralização rança refere que “a descentralização para gional (CCDR), Manuel Barros admite uma futura região política, aponta Carlos sem legitimidade política e democrática”, os municípios é um caminho porque ao que “este será o caminho” que passa por Neves que justifica que elas “têm um reforçando que “os órgãos que vão exer- dar poder aos municípios, que são reali- “trazer para as CCDR a capacidade de de- mandato, do ponto de vista administrati- cer o poder regional têm que ser eleitos dades instaladas e aceites por toda a po- cisão sem estarmos à espera que seja Lis- vo, que coincide com o eventual modelo pelas populações, é a única forma deles pulação, vão-se dando passos concretos boa a dizer o que temos que decidir para a territorial e administrativo que as novas terem densidade política para exprimirem no terreno”. nossa região”. regiões/comunidade autónomas podem uma estratégia regional própria e lutar por O administrador da BragaHabit é pe- Para Carlos Neves, que conhece por vir a ter”. ela. Caso contrário, estão sempre depen- remptório: “sem existir um patamar polí- dentro as CCDR, depois de ter integrado O antigo responsável da CCDRN consi- dentes, é o caso das CCDR, das orienta- tico de decisão mais próximo das pessoas a CCDR Norte como vice-presidente, o dera, no entanto, discutível o modelo de ções do governo”. não se atingirão os resultados que se espe- reforço destas comissões “é um caminho eleição proposto pelo governo, que con- Para Pedro Soares, “querer transformar ram ao nível social e económico”. CM10. A 27 REGIONALIZAÇÃO de MAIO 2017 TEM FUTURO A REGIONALIZAÇÃO27 de TEM MAIO FUTURO 2017 CM.11

SECRETÁRIO DE ESTADO DAS AUTARQUIAS LOCAIS, CARLOS MIGUEL Governo “está a fazer o caminho” para se chegar à regionalização

pesar do Governo estar, neste mo- mento, ‘focado’ no reforço das Acompetências das comissões de coordenação de desenvolvimento regio- nal, o secretário de Estado das Autarquias Locais, Carlos Miguel, garantiu, ontem na conferência ‘A Regionalização tem fu- turo?’, que o Governo “está a fazer o ca- minho” para se chegar à regionalização. No final da conferência, organizada pelo jornal Correio do Minho e a rádio Antena Minho, o secretário de Estado admitiu que “é sempre oportuno falar de regiona- lização, porque é um tema constitucional e tem toda a legitimidade e interesse”. Perante esta “obrigação institucional de haver um referendo” e sabendo-se do re- sultado de há nove anos há duas posturas a seguir: “continuamos de braços cruza- dos como o fizemos durante 19 anos ou, não ignorando a constituição, haverá re- gionalização e regiões quando o povo vo- tar em referendo”. E aqui, Carlos Miguel assumiu que se “pode perfeitamente fazer algum caminho”. Apesar de hoje haver um “consenso quase geral, já que são poucas as vozes que se manifestam contra” as cinco re- giões e a duas áreas metropolitanas, o go- vernante defendeu que as pessoas têm que perceber a “vantagem” em haver es- sas regiões. Além disso, alertou Carlos Miguel, exis- tem cinco comissões de coordenação, que “são estruturas técnicas com peso que tra-

“Não queremos de forma alguma inquinar a discussão actual na Assembleia da DR República que é uma Secretário de Estado das Autarquias Locais, Carlos Miguel (ao centro), também marcou presença na conferência ‘A Regionalização tem futuro’ discussão de descentrali- balham e funcionam”, por isso, o secretá- abrir mão de nomear as suas direcções e na Assembleia da República que é uma zação, que é distinta da rio de Estado questionou: “porque não a passar esse poder para os próprios autar- discussão de descentralização, que é dis- discussão do reforço para as aproveiar essa estrutura e orçamento, re- cas da região, o que dará legitimidade aos tinta da discussão do reforço para as co- comissões de coordenação. forçando-as de meios e competências e gestores e governantes e maior ligação ao missões de coordenação. Para o Govenro Para o Governo há um com um planeamento gradual?”. meio e às necessidades”. E Carlos Miguel há um compasso de espera para ver a si- Se o Estado teve em determinada altura é peremptório:”tudo isto não é supresa tuação melhor definida em Assembleia da compasso de espera para ver necessidade de criar uma direcção regio- porque tudo isto está no programa do Par- República”. a situação melhor definida nal “é porque havia assuntos específicos tido Socialista. Nada se está a passar na Nesta matéria “determinante”, Carlos em Assembleia da para tratar”. Por isso, faz sentido, ainda calada da noite, dar mais autonomia às es- Miguel foi objectivo: “a descentralização República”, defendeu o de acordo com aquele responsável que truturas e ficar mais próximo das pessoas de competências é estrutural, é a reforma “essas competências e pessoas passem e do território é o objectivo”. das reformas do Estado, e mal as coisas secretário de Estado das para as comissões de coordenação de de- Em termos das comissões de coordena- estejam definidas, os portugueses tam- Autarquias Locais. senvolvimento regional e sejam coorde- ção, o secretário de Estado das Autarquias bém se podem pronunciar e discutir sobre nadas pelas próprias estruturas directiva Locais explicou que se está a falar da alte- o reforço”. E o governante espera que es- daquelas comissões”. ração ao decreto-lei. “Não queremos de ta situação seja discutida e fique definida Neste ‘caminho’, o Governo terá que forma alguma inquinar a discussão actual nesta legislatura governamental.

La Voz de Galicia | Miércoles, 31 de mayo del 2017 | GALICIA | 5 LA MOVILIDAD EN GALICIA Unas obras en la estación de Zamora obligan a realizar transbordos y viajes en bus en las conexiones Galicia-Madrid

trazado de ancho ibérico pro- Los trabajos se harán cedente de Ourense ha obliga- entre el 12 y el 21 do a Renfe a diseñar un plan de junio y dejarán alternativo de transporte. Se verán afectados por los trans- fuera de servicio el bordos en la estación zamora- cambiador de ancho na todos los trenes Alvia en- tre Madrid y Galicia (en am- REDACCIÓN / LA VOZ bos sentidos), a excepción del Las obras de adecuación de las Alvia que suele salir de Ma- vías en la estación de Zamora drid a las 7.15 horas y que ade- El ministro de Fomento, Íñigo de la Serna, con su homólogo portugués, Pedro Marques. LAVANDEIRA JR EFE obligarán a reorganizar el tráfi- lanta su salida a las 6.15 y, por co de trenes en las conexiones tanto, llegará a Pontevedra a ferroviarias Galicia-Madrid de- las 13.53 horas; y el tren Alvia Rajoy y Costa consideran clave bido a que el cambiador de an- entre Ferrol (con salida a las cho situado en la playa de vías 13.25 horas) y Madrid, que lle- de esta terminal quedará fue- gará una hora más tarde de su el tren Vigo-Oporto, pero no ra de servicio entre el 12 y el horario habitual. 21 de junio. Este hecho impli- ca que los trenes que circulen Recorrido por carretera rebajan del 2019 su finalización en ambas direcciones no pue- Los trenes Alvia entre Madrid den cambiar de ancho para ac- (con salida a las 9.15 horas) y ceder a la alta velocidad entre Ferrol (llegada a las 16.04 ho- La idea de la Xunta taciones, como planteó la Xun- gró tampoco avance alguno pa- Zamora y Olmedo, y viceversa, ras) y entre Ferrol (salida a las ta para que acoja trenes que cir- ra que pueda discurrir sin cor- de ahí que sea necesario reali- 5.55 horas) y Madrid (llegada de que circule a 170 culen a 170 kilómetros por hora, tes. Los trenes procedentes de zar un transbordo entre trenes a las 13.17 horas), además del kilómetros por hora se ni agilizó el calendario de con- Portugal recalan en Vigo en la Alvia. Este cambio de trenes se transbordo en Zamora, reali- clusión de las obras, previsto ya estación de Guixar y no pueden calcula que tendrá una duración zarán por carretera el trayecto verá con otros proyectos desde hace meses para el 2019. continuar por el eje electrifica- aproximada de 8 o 10 minutos. entre A Coruña y Ferrol. a plantear a la UE El Ministerio de Fomento, el úni- do hacia el norte de la comuni- Se llevarán a cabo trabajos de Por otro lado, los dos servi- co que falta por fijar la fecha en dad, y que arranca de la Urzaiz. adecuación de la plataforma fe- cios Alvia entre Lugo y Madrid, CARLOS PUNZÓN la que llevará a cabo la electrifi- Los corredores Sines-Lis- rroviaria en la margen izquier- que igualmente deben realizar VIGO / LA VOZ cación de los últimos siete kiló- boa-Madrid y Aveiro-Salaman- da del trayecto entre el cambia- el transbordo en Zamora en metros hasta Tui, no consignó ca, que forman parte del eje de dor de anchos de la estación ambos sentidos, harán el re- Los Gobiernos de España y Por- más compromiso que el de que unión con Europa para mercan- de Zamora y la bifurcación El corrido por carretera a partir tugal ratificaron ayer el compro- rematará su parte al tiempo que cías, recibieron igualmente en Bolón, en un recorrido apro- de Ourense, según la informa- miso de ambos Ejecutivos en fa- lo haga Portugal. Primero le lle- la cumbre el respaldo de ambos ximado de 180 metros. Se tra- ción facilitada ayer por Renfe vor del ferrocarril transfronteri- gará en el 2018 el plazo al tramo Ejecutivos, pero la conclusión ta de consolidar el terreno ba- operadora. zo, pero sin mejorar las presta- Nine-Viana, y al año siguiente de las obras continúa fijada para se, para lo que es necesario sa- Por otra parte, el alcalde de ciones previstas de los proyectos Viana-Valença. entre el 2019 y el 2021, según los near la plataforma en una pro- Ourense, Jesús Vázquez, empla- en marcha ni avanzar en el calen- La petición de la Xunta de que tramos, como estaba anunciado. fundidad de aproximadamente zó ayer al ministro de Fomen- dario ya conocido para la moder- se una Oporto y Vigo en una ho- El encuentro de dos días se 2 metros, rellenar el terreno y to, Íñigo de la Serna, a que con- nización y construcción de los ra, en lugar de los 90 minutos convirtió fundamentalmente en reponer la vía desmontada. La voque «con la mayor urgencia tres corredores ferroviarios pen- que llevará el recorrido una vez un canto en favor de la unidad de actuación se desarrollará en- posible» una reunión de tra- dientes: Vigo-Oporto, Sines-Lis- electrificado, 50 menos que aho- acción de España y Portugal, es- tre la vía de ancho convencio- bajo para que se presente ante boa-Badajoz-Madrid y Aveiro-Sa- ra, forma parte de los proyectos pecialmente ante la UE. La pro- nal y la vía de salida del cam- la comisión de seguimiento el lamanca. que se estudiarán de mano de moción conjunta del Camino y biador de anchos, sentido Ga- proyecto de la estación inter- La cumbre ibérica celebrada los dos máximos mandatarios de la ruta de Fátima; la rehabilita- licia. El ADIF lamenta las mo- modal diseñado por Norman en Vila Real sirvió incluso para España y Portugal para integrar ción del puente del ferrocarril lestias que ocasionarán estas Foster, tras un nuevo retraso. que el primer ministro luso, An- las peticiones que ambos países sobre el Miño en Tui; la defini- obras en los viajeros. Para ello, el regidor ourensano tonio Costa, y Mariano Rajoy lle- plantearán a la UE para lograr ción de los lindes entre los dos ha remitido esta misma mañana gasen a estimar como estratégico financiación entre el 2020 y el países en la desembocadura del Reorganización una «carta urgente» dirigida al «y muy importante» el tren que 2026. En el ferrocarril atlántico, río entre A Guarda y Caminha y El uso de más trenes en Zamo- Ministerio de Fomento con el mejorará la conexión con Opor- que fue una de las cuestiones que el favorecimiento de intercambio ra para salvar la dificultad de fin de que los agentes políticos, to. Pero dichas valoraciones ni los empresarios de ambos lados de estudiantes son los asuntos a no contar con un cambiador sociales, económicos y empre- abrieron la puerta a la conversión de la frontera presentaron a Ra- desarrollar que más incidencia de ancho en donde se une la sariales de la ciudad conozcan de la línea en una de altas pres- joy y Costa como vital, no se lo- tendrán en Galicia. línea de alta velocidad con el de primera mano el proyecto. { VERLAS VENIR } CUANDO FELIPE GONZÁLEZ re- carácter económico. izquierda, igual que para la nue- “gato blanco” municipal o del gresó de un viaje a China popula- Como ocurre con los servicios va, un programa de gobierno de “gato negro” de una empresa pri- rizó en España la máxima de municipales que funcionan ra- progreso debe incluir la fe ciega vada les da igual, siempre que el Gato blanco, Deng Xiaoping “no importa que zonablemente bien en manos de en lo público y el rechazo a lo gato cace el ratón de prestar ser- el gato sea blanco o negro; lo im- empresas privadas y ahora los privado. vicios con calidad, en el tiempo portante es que cace ratones”, gobiernos de la “nueva política” Ese amor desmedido a la ges- preciso y al menor coste. gato negro que era un canto al pragmatismo quieren rescatar para que vuel- tión pública no está justificado El gobierno de Compostela en la toma de decisiones de go- van a ser gestionados directa- y seguro que no es compartido y sus homólogos de Ferrol y A bierno. mente por los concellos. por los vecinos de Santiago, A Coruña harán lo que estimen Líbreme Dios de santificar ese En el ecuador de la legislatura Coruña, Ferrol, Lugo o Ponteve- oportuno. Pero antes de acome- modo de proceder para alcanzar se están dando pasos en esa di- dra a los que les interesa poco la ter esas operaciones de rescate, objetivos políticos o económicos rección. Hace pocos días, el go- municipalización de la grúa, la jurídica y técnicamente comple- al margen de cuales sean los me- bierno de Santiago contó con el ORA y otros servicios. Lo que de jas, deberían leer lean el libro dios. Pero la sentencia del diri- apoyo del BNG para que la grúa verdad les importa es tener agua “Remunicipalización. ¿Ciudades gente reformista chino, que Tony y la ORA sean gestionadas por el al abrir el grifo, pasear por calles sin futuro?”. Ramón Tamames, Blair expresó diciendo “ya no hay concello. Los nacionalistas jus- limpias y libres de baches, que Valeriano Gómez y otros autores política económica de izquier- tificaron su voto favorable ¡”por los parques y jardines estén lus- sostienen en sus reflexiones que José Castro López das o de derechas, sino políticas una cuestión ideolóxica!”, sin re- trosos, que haya actividad atrac- dar a la gente el mejor servicio económicas buenas o malas”, es parar si esos servicios mejoran, tiva en los centros culturales… no pasa por su reversión a la ges- El autor es periodista válido para algunas decisiones de lo que indica que para la vieja Que la gestión esté a cargo del tión municipal.

EL CORREO GALLEGO MIÉRCOLES 12 GALICIA 31 DE MAYO DE 2017

es excepcional y va a ser muy útil”. ALIANZA El primer ministro lu- so, dando un paso más, ENERGÉTICA se atrevió a dar algunas IBÉRICA fechas. Así, señaló 2018 como el año para la fina- lización de las obras en el ••• En materia primer tramo (Nine-Viana) energética, los dos y la de 2019 para el segun- Gobiernos ha anali- do (Viana-Valença), para la zado las posibilidades conexión entre Oporto y la de cooperación en el frontera española en el sur sector del gas natural, de la provincia de Ponte- avanzando en los tra- vedra, esencial para la co- bajos de cara a firmar nexión con Vigo. un Tratado sobre el Esta infraestructura por establecimiento de la que apostaron hace casi un Mercado Ibérico una década ambos ejecuti- de Gas Natural ya en vos, quedó en suspenso en el 2017. En ese ámbito, los peores momentos de la han insistido en la ne- crisis económica. Ahora, cesidad de aumentar tras esta cumbre bilateral, las interconexiones, volverá a ser prioritaria pa- tanto de electricidad ra los gobiernos de Madrid como de gas natural, y Lisboa, según han com- entre ambos países, y prometido. en especial de los dos En cualquier caso, la países, España y Por- Los presidentes Rajoy y Costa clausuraron ayer la XXIX Cumbre Luso-Española, en Vila Real, Portugal. Foto: E. Silva/Efe XXIX Cumbre Luso-Espa- tugal, con el resto de ñola concluyó con la firma la Unión Europea. de ocho acuerdos, memo- randos o declaraciones conjuntas entre ambos Go- España y Portugal priorizan biernos, para impulsar la IMPULSO A cooperación en diferentes ámbitos, como el policial, LOS CAMINOS el de empleo, el de coope- DE SANTIAGO la conexión Vigo-Oporto ración científica y tecnoló- gica y el del turismo. Los gobiernos de ambos países califican de “proyecto estratégico” ••• Uno de los pro- COOPERACIÓN EN INCEN- tocolos de colabora- la infraestructura de unión ferroviaria entre Galicia y Norte luso DIOS FORESTALES. Los dos ción firmados en esta Gobiernos han acordado, cumbre busca poner entre otras cuestiones de re- en valor la faceta tu- ROSA PRADO Salamanca y culminó ayer gobiernos”, recalcó el presi- levancia, la futura revisión rística y promueve Santiago en Vila Real (Portugal). dente luso. EL AÑO del Protocolo Adicional de para ello la promo- Aunque, sin duda, una Por su parte, el jefe del Asistencia Mutua en Incen- ción conjunta de los España y Portugal crearán de las cuestiones más re- Ejecutivo español, Maria- dios Forestales en las Zonas Caminos de Santiago un grupo de trabajo para levantes de la cumbre que no Rajoy reivindicó los “es- Transfronterizas, para am- y los Caminos de Fáti- definir proyectos en zonas ataña directamente a Gali- fuerzos” de coordinación pliar la franja de actuación ma, así como espacios transfronterizas y tratar de cia ha sido el capítulo dedi- en las conexiones ferro- 2019 directa a 25 kilómetros en y parques naturales captar así fondos europeos cado a las infraestructuras viarias, e hizo referencia, cada lado de la frontera y y el enoturismo de en el nuevo marco de finan- ferroviarias. En relación a al igual que su homólogo extender su ámbito a otras Portugal y España en ciación que se abre a par- esta materia, el primer mi- portugués, a los tres corre- Finalizado. Las infraes- emergencias. También han mercados interconti- tir del próximo 2020. Este nistro de Portugal, António dores más relevantes, entre tructuras ocuparon buena decidido colaborar para el nentales y estratégi- es uno de los principales Costa, identificó como una los que se volvió a mencio- parte de la cumbre y, en intercambio de información camente relevantes. acuerdos a los que han lle- prioridad el desarrollo de nar el de Oporto a Vigo, se- materia ferroviaria, la fe- en materia de infracciones Para ello, propone gado el presidente del Go- las infraestructuras ferro- gún informó Europa Press. cha de 2018 para la fina- de seguridad vial. acometer la identifi- bierno español, Mariano viarias, singularmente, las “Se va a reducir mucho lización de las obras en el España y Portugal se con- cación y el posterior Rajoy, y el primer ministro líneas Vigo-Oporto, Sines- el tiempo para viajeros y primer tramo (Nine-Viana) gratulan porque tanto “el desarrollo de iniciati- luso, António Costa, duran- Madrid y Aveiro-Salaman- mercancías”, destacó el y la de 2019 para el segun- portugués como el español vas de forma conjunta te la celebración de la XXIX ca. “Estos tres corredores presidente del Gobierno de do (Viana-Valença) fue el sean lenguas vencedoras para el impulso y la cumbre hispano-lusa, que son de la mayor importan- España, para quien “sin du- anuncio del primer minis- de la globalización”. promoción. arrancó el pasado lunes en cia estratégica para los dos da alguna la colaboración tro luso, António Costa. [EDITORIAL EN PÁG. 5]