Diário Oficial Eletrônico

Segunda-Feira, 2 de março de 2020 - Ano 11 – nº 2846

Sumário

DELIBERAÇÕES DO TRIBUNAL PLENO, DECISÕES SINGULARES E EDITAIS DE CITAÇÃO E AUDIÊNCIA ...... 1 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ESTADUAL ...... 1 Poder Executivo ...... 1 Administração Direta ...... 2 Autarquias ...... 2 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA MUNICIPAL ...... 6 Atalanta ...... 6 Balneário Camboriú ...... 6 ...... 7 ...... 9 Florianópolis ...... 10 Governador ...... 12 ...... 15 ...... 15 ...... 16 Jupiá ...... 16 ...... 17 Nova Veneza ...... 18 ...... 19 ...... 19 ...... 19 São Bento do Sul ...... 20 São Miguel da Boa Vista ...... 21 ATOS ADMINISTRATIVOS ...... 21 LICITAÇÕES, CONTRATOS E CONVÊNIOS ...... 22

Deliberações do Tribunal Pleno, Decisões Singulares e Editais de Citação e Audiência Administração Pública Estadual Poder Executivo

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Tribunal de Contas do Estado de www.tce.sc.gov.br

Adircélio de Moraes Ferreira Junior (Presidente), Herneus de Nadal (Vice-Presidente), Wilson Rogério Wan-Dall (Corregedor-Geral), Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Luiz Eduardo Cherem e José Nei Alberton Ascari. Auditores: Sabrina Nunes Iocken, Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi. Ministério Público de Contas – Procuradores: Cibelly Farias (Procuradora-Geral), Aderson Flores (Procurador-Geral Adjunto), Diogo Roberto Ringenberg. Diário Oficial Eletrônico - Coordenação: Secretaria-Geral, Rua Bulcão Vianna, nº 90, Centro, CEP 88020-160, Florianópolis-SC. Telefone (48) 3221-3648. e-mail [email protected].

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Administração Direta

PROCESSO Nº:@APE 19/00769090 UNIDADE GESTORA:Corpo de Bombeiros Militar RESPONSÁVEL:Edupercio Pratts ASSUNTO: Ato de Transferência para a Reserva Remunerada de Alexandre Correa Dutra RELATOR: Sabrina Nunes Iocken UNIDADE TÉCNICA:Divisão 3 - DAP/COAPII/DIV3 DECISÃO SINGULAR:COE/SNI - 100/2020 Tratam os autos da análise de ato de transferência para reserva remunerada, o qual foi submetido à apreciação deste Tribunal nos termos do disposto no artigo 59, inciso III, da Constituição Estadual; no artigo 1º, inciso IV, da Lei Complementar n. 202/00; no artigo 1º, inciso IV, do Regimento Interno do Tribunal de Contas (Resolução n. TC-06/01); e na Resolução n. TC-35/08. O ato sob exame foi fundamentado no inciso II do § 1º e inciso II ambos do artigo 50, inciso I do artigo 100, inciso I do artigo 103 e inciso I do artigo 104, todos da Lei n. 6.218, de 10 de fevereiro de 1983. A Diretoria de Atos de Pessoal (DAP) procedeu à análise dos documentos e concluiu pela legalidade do ato, sugerindo ordenar o registro do ato de transferência para reserva remunerada. O Ministério Público de Contas acompanhou o posicionamento do Corpo Instrutivo. Vindo o processo à apreciação desta Relatora, destaco que o ato sob exame está em consonância com os parâmetros constitucionais e legais vigentes. O discriminativo das parcelas componentes dos proventos foi devidamente analisado e os dados pessoais e funcionais do militar foram discriminados no anexo do Relatório elaborado pela DAP. Diante do exposto e considerando a manifestação da (DAP) e o parecer do Ministério Público junto a este Tribunal, ambos opinando pelo registro ato de transferência para reserva remunerada, depois de analisar os autos, com fundamento nos §§ 1°, 2°, 3° e 4° do artigo 38 do Regimento Interno, bem como no disposto no parágrafo único do artigo 34 da Lei Complementar n. 202/00, DECIDO: 1. Ordenar o registro, nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, 2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, do ato de transferência para a reserva remunerada de ALEXANDRE CORRÊA DUTRA, Coronel do Corpo de Bombeiros Militar, matrícula nº 917.399-4, CPF nº 757.925.919-20, consubstanciado no Ato nº 211/2019, de 15/05/2019, considerado legal conforme análise realizada. 2. Dar ciência da Decisão ao Corpo de Bombeiros Militar. Publique-se. Florianópolis, 26 de fevereiro de 2020. SABRINA NUNES IOCKEN Relatora

Autarquias

PROCESSO Nº:@APE 18/01103060 UNIDADE GESTORA:Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV RESPONSÁVEL:Renato Luiz Hinnig INTERESSADO:de Estado da Educação - SED ASSUNTO: Ato de Aposentadoria de Marcio Hipolito Rzewuski RELATOR: Sabrina Nunes Iocken UNIDADE TÉCNICA:Divisão 2 - DAP/CAPE I/DIV2 DECISÃO SINGULAR:COE/SNI - 102/2020 Tratam os autos da análise de ato de aposentadoria, o qual foi submetido à apreciação deste Tribunal nos termos do disposto no artigo 59, inciso III, da Constituição Estadual; no artigo 1º, inciso IV, da Lei Complementar n. 202/00; no artigo 1º, inciso IV, do Regimento Interno do Tribunal de Contas (Resolução n. TC-06/01); e na Resolução n. TC-35/08. O ato sob exame foi fundamentado no artigo 40, §1º inciso I, da Constituição Federal de 1988, com redação dada pela Emenda Constitucional n. 41 de 19/12/2003, combinado com o artigo 6º-A da referida Emenda. Os autos foram submetidos à apreciação da Diretoria de Controle de Atos de Pessoal (DAP) que, apesar de ter constatado irregularidades de caráter formal na edição do ato sob exame, concluiu por considerá-lo regular, com o encaminhamento de recomendações à Unidade Gestora para a adoção das medidas cabíveis com vista à regularização das falhas. O Ministério Público de Contas, no Parecer n. 146/2020, de lavra do Procurador Dr. Aderson Flores, acompanhou o posicionamento do Corpo Instrutivo. Vindo o processo à apreciação desta Relatora, destaco que o ato sob exame está em consonância com os parâmetros constitucionais e legais vigentes. O discriminativo das parcelas componentes dos proventos foi devidamente analisado e os dados pessoais e funcionais do servidor foram discriminados no anexo do Relatório elaborado pela DAP. Diante do exposto e considerando a manifestação da (DAP) e o Parecer do Ministério Público junto a este Tribunal, ambos opinando pelo registro do ato de aposentadoria, depois de analisar os autos, com fundamento nos §§ 1°, 2°, 3° e 4° do artigo 38 do Regimento Interno, bem como no disposto no parágrafo único do artigo 34 da Lei Complementar n. 202/00, DECIDO: 1. Ordenar o registro, nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, do ato de aposentadoria de MARCIO HIPOLITO RZEWUSKI, servidor da Secretaria de Estado da Educação - SED, ocupante do cargo de PROFESSOR, nível DOC-IV/D, matrícula nº 215526503, CPF nº 592.440.039-53, consubstanciado no Ato nº 3370, de 02/12/2016, considerado legal conforme análise realizada. 2. Recomendar ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina– IPREV que atente para o cumprimento do prazo estabelecido no artigo 2º da Instrução Normativa n. TC 11/2011, de 16/11/2011, que trata do encaminhamento dos processos de aposentadoria e pensão, dentre outros, a este Tribunal de Contas, sob pena de aplicação das cominações legais previstas no artigo 70, inciso VII, da Lei n. 202/2000, tendo em vista que o ato sob análise foi publicado em 07/12/2016 e remetido a este Tribunal somente no ano de 2018. 3. Recomendar ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina- IPREV que adote as providências necessárias à regularização da falha formal detectada no Ato nº 3370, de 02/12/2016, fazendo constar o “grupo: Docência”, conforme art. 7º c/c art. 12, §§ 1º e 2º, da Resolução n. TC-35/2008. 4. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina – IPREV. ______

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Publique-se. Florianópolis, 27 de fevereiro de 2020. SABRINA NUNES IOCKEN Relator

PROCESSO Nº:@APE 18/01116552 UNIDADE GESTORA:Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV RESPONSÁVEL:Renato Luiz Hinnig – Presidente do Iprev à época INTERESSADO:Procuradoria Geral do Estado de Santa Catarina - PGE ASSUNTO: Ato de Aposentadoria de Nelson Rohde RELATOR: Cesar Filomeno Fontes UNIDADE TÉCNICA:Divisão 3 - DAP/COAPII/DIV3 DECISÃO SINGULAR:GAC/CFF - 55/2020 Tratam os autos de ato de aposentadoria de NELSON ROHDE, submetido à apreciação do Tribunal de Contas, nos termos em que dispõe o art. 59, inciso III, da Constituição Estadual, art. 1º, inciso IV, da Lei Complementar nº 202/2000 e art. 1º, IV, do Regimento Interno do Tribunal de Contas - Resolução nº TC 06/2001, e Resolução nº TC- 35, de 17 de dezembro de 2008. A Diretoria de Atos de Pessoal, por meio do Relatório DAP n.7854/2019 entendeu que o ato é regular, sugerindo ordenar o seu registro. O Ministério Público de Contas emitiu o Parecer n. MPTC/98/2020, acompanhando o encaminhamento proposto pela Diretoria Técnica. Com base no art. 224 e art. 38, § 1º do Regimento Interno do Tribunal de Contas, DECIDO acolher o entendimento proferido pela Diretoria Técnica e pelo Órgão Ministerial, para: 1. Ordenar o registro, nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, do ato de aposentadoria de NELSON ROHDE, servidor da Procuradoria Geral do Estado de Santa Catarina – PGE, ocupante do cargo de ADVOGADO, classe IV, nível 3, referência F, matrícula nº 236.008-0-01, CPF nº 210.783.279-04, consubstanciado no Ato nº 350, de 02/03/2016, considerado legal conforme análise realizada. 2. Recomendar que o Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina atente para o cumprimento do prazo estabelecido no artigo 2º da Instrução Normativa n. TC 11/2011, de 16/11/2011, que trata do encaminhamento dos processos de aposentadoria e pensão, dentre outros, a este Tribunal de Contas, sob pena de aplicação das cominações legais previstas no artigo 70, inciso VII, da Lei n. 202/2000, tendo em vista que o ato sob análise foi publicado em 07/03/2016 e remetido a esta Corte de Contas apenas em 22/11/2018. 3. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - Iprev. Publique-se. Florianópolis, 21 de fevereiro de 2020. CLEBER MUNIZ GAVI Conselheiro Relator nos termos da Portaria Nº TC-0006/2020

PROCESSO Nº:@APE 18/01192305 UNIDADE GESTORA:Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV RESPONSÁVEL:Kliwer Schmitt INTERESSADO:Secretaria de Estado da Educação - SED ASSUNTO: Ato de Aposentadoria de Juliana Rinaldi da Cruz RELATOR: Herneus De Nadal UNIDADE TÉCNICA:Divisão 2 - DAP/CAPE I/DIV2 DECISÃO SINGULAR:GAC/HJN - 111/2020 Tratam os autos de ato de aposentadoria de Juliana Rinaldi da Cruz, submetido à apreciação deste Tribunal de Contas, nos termos em que dispõe a Constituição Estadual, em seu artigo 59, inciso III e artigo 1º, inciso IV, da Lei Complementar nº 202/2000 e art. 1º, IV, do Regimento Interno do Tribunal de Contas - Resolução nº TC 06/2001 e Resolução nº TC-35/2008. Após análise dos documentos acostados, a Diretoria de Controle de Atos de Pessoal elaborou o Relatório n° DAP-319/2020, no qual considerou o ato de aposentadoria em conformidade com as normas legais que regem a matéria, sugerindo o seu registro. Ao final, recomendou que a Unidade Gestora cumpra o prazo de envio a este Tribunal dos processos de aposentadoria e pensão. O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, por meio do Parecer n° MPC/AF/167/2020, manifestou-se no sentido de acompanhar o entendimento exarado pela área técnica. Considerando a regularidade do ato de aposentadoria, ora analisado, deverá o ato ser registrado. Diante do exposto, com fundamento nos §§ 1°, 2° e 3° do artigo 38 do Regimento Interno, DECIDO: 1. Ordenar o registro, nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, do ato de aposentadoria de Juliana Rinaldi da Cruz, servidora da Secretaria de Estado da Educação - SED, ocupante do cargo de professor, nível 10/D, matrícula nº 360722402, CPF nº 026.486.469-73, consubstanciado no Ato nº 2803, de 15/10/2014, considerado legal por este órgão instrutivo. 2. Recomendar ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV que atente para o cumprimento do prazo estabelecido no artigo 2º da Instrução Normativa n. TC 11/2011, de 16/11/2011, que trata do encaminhamento dos processos de aposentadoria e pensão, dentre outros, a este Tribunal de Contas, sob pena de aplicação das cominações legais previstas no artigo 70, inciso VII, da Lei n. 202/2000, tendo em vista que o ato sob análise foi publicado em 21/10/2014 e remetido a este Tribunal somente no ano de 2018. 3. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV. Publique-se. Florianópolis, 27 de fevereiro de 2020. HERNEUS DE NADAL Conselheiro Relator

PROCESSO Nº:@APE 18/01239719 UNIDADE GESTORA:Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV RESPONSÁVEL:Ari João Martendal

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INTERESSADO:Departamento Estadual de Infraestrutura – DEINFRA ASSUNTO: Ato de Aposentadoria de Luiz Henrique De Jesus RELATOR: Sabrina Nunes Iocken UNIDADE TÉCNICA:Divisão 3 - DAP/COAPII/DIV3 DECISÃO SINGULAR:COE/SNI - 2/2020 Tratam os autos da análise de ato de aposentadoria, o qual foi submetido à apreciação deste Tribunal nos termos do disposto no artigo 59, inciso III, da Constituição Estadual; no artigo 1º, inciso IV, da Lei Complementar n. 202/00; no artigo 1º, inciso IV, do Regimento Interno do Tribunal de Contas (Resolução n. TC-06/01); e na Resolução n. TC-35/08. O ato sob exame foi fundamentado no artigo 40, § 1º, inciso I, da Constituição Federal de 1988, com redação dada pela Emenda Constitucional n. 41, de 19 de dezembro de 2003, e alterações promovidas pela Emenda Constitucional n. 70, de 29 de março de 2012. A Diretoria de Controle de Atos de Pessoal (DAP) procedeu à análise do ato e dos documentos e, por meio do Relatório Técnico n. 95/2020, concluiu pela legalidade do ato, sugerindo ordenar o registro do ato de aposentadoria. O Ministério Público de Contas, no Parecer n. 216/2020, de lavra do Procurador Dr. Aderson Flores, acompanhou o posicionamento do Corpo Instrutivo. Vindo o processo à apreciação desta Relatora, destaco que o ato sob exame está em consonância com os parâmetros constitucionais e legais vigentes. O discriminativo das parcelas componentes dos proventos foi devidamente analisado e os dados pessoais e funcionais do servidor foram discriminados no anexo do Relatório elaborado pela DAP. Diante do exposto e considerando a manifestação da (DAP) e o parecer do Ministério Público junto a este Tribunal, ambos opinando pelo registro do ato de aposentadoria, depois de analisar os autos, com fundamento nos §§ 1°, 2°, 3° e 4° do artigo 38 do Regimento Interno, bem como no disposto no parágrafo único do artigo 34 da Lei Complementar n. 202/00, DECIDO: 1. Ordenar o registro, nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, do ato de aposentadoria de LUIZ HENRIQUE DE JESUS, servidor do Departamento Estadual de Infraestrutura – Deinfra, ocupante do cargo de Agente em Atividades Administrativas, nível 4, referência G, matrícula nº 172.309-0-01, CPF nº 416.024.049-68, consubstanciado no Ato nº 2.450, de 16/09/2014, alterado pelo Ato nº 3.459, de 18/12/2019, considerados legais conforme análise realizada. 2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina – Iprev. Publique-se. Florianópolis, 26 de fevereiro de 2020. SABRINA NUNES IOCKEN Relatora

PROCESSO Nº:@APE 19/00119479 UNIDADE GESTORA:Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV RESPONSÁVEL:Roberto Teixeira Faustino da Silva INTERESSADO: Secretaria de Estado da Educação - SED ASSUNTO: Ato de Aposentadoria de Emilia Teresinha Gonçalves RELATOR: Sabrina Nunes Iocken UNIDADE TÉCNICA:Divisão 2 - DAP/CAPE I/DIV2 DECISÃO SINGULAR:COE/SNI - 105/2020 Tratam os autos da análise de ato de aposentadoria, o qual foi submetido à apreciação deste Tribunal nos termos do disposto no artigo 59, inciso III, da Constituição Estadual; no artigo 1º, inciso IV, da Lei Complementar n. 202/00; no artigo 1º, inciso IV, do Regimento Interno do Tribunal de Contas (Resolução n. TC-06/01); e na Resolução n. TC-35/08. O ato sob exame foi fundamentado no artigo 6º, incisos I a IV da Emenda Constitucional n. 41, de 19 de dezembro de 2003, c/c artigo 40, § 5º da Constituição Federal. Após ter sido realizada a diligência à Unidade Gestora devido à ausência de documentos necessários para a verificação da legalidade do ato, a Diretoria de Controle de Atos de Pessoal (DAP) e o Ministério Público de Contas se manifestaram por ordenar o registro, considerando sanada a restrição anteriormente apontada. Vindo o processo à apreciação desta Relatora, destaco que o ato sob exame está em consonância com os parâmetros constitucionais e legais vigentes. O discriminativo das parcelas componentes dos proventos foi devidamente analisado e os dados pessoais e funcionais da servidora foram discriminados no anexo do Relatório elaborado pela DAP. Diante do exposto e considerando a manifestação da (DAP) e o parecer do Ministério Público junto a este Tribunal, ambos opinando pelo registro do ato de aposentadoria, depois de analisar os autos, com fundamento nos §§ 1°, 2°, 3° e 4° do artigo 38 do Regimento Interno, bem como no disposto no parágrafo único do artigo 34 da Lei Complementar n. 202/00, DECIDO: 1. Ordenar o registro, nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra “b”, da Lei Complementar nº 202/2000, de 15 de dezembro de 2000, do ato de aposentadoria da servidora EMILIA TERESINHA GONÇALVES, da Secretaria de Estado da Educação - SED, ocupante do cargo de PROFESSOR, nível DOC-IV/G, matrícula nº 306760203, CPF nº 036.850.449-23, consubstanciado no Ato nº 2427, de 17/07/2018, alterado pela Apostila retificatória nº 516/2019, de 10/12/2019, considerado legal conforme análise realizada, por força de sentença judicial contida nos autos nº 0006351.23.2013.8.24.0023. 2. Determinar ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina – IPREV que acompanhe a Ação Judicial n. 0006351.23.2013.8.24.0023, informando a esta Corte de Contas quando do respectivo trânsito em julgado: 2.1. se o veredicto foi favorável à aposentada, a fim de que esta Corte de Contas tenha conhecimento e proceda às anotações necessárias; 2.2. se o veredicto foi desfavorável à aposentada, comprovando a este Tribunal as medidas adotadas para a regularização do ato de aposentadoria, devendo o mesmo ser submetido à apreciação desta Casa, nos termos do art. 59, III, da Constituição Estadual. 3. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina – IPREV. Publique-se. Florianópolis, 27 de fevereiro de 2020. SABRINA NUNES IOCKEN Relatora

PROCESSO Nº:@APE 19/00205049 UNIDADE GESTORA:Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV RESPONSÁVEL:Kliwer Schmitt INTERESSADO:Secretaria de Estado da Educação - SED ______

Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 2846- Segunda-Feira, 2 de março de 2020 Pág.5

ASSUNTO: Ato de Aposentadoria de Marli Terezinha Gonçalves de Lima de Abreu RELATOR: Herneus De Nadal UNIDADE TÉCNICA:Divisão 2 - DAP/CAPE I/DIV2 DECISÃO SINGULAR:GAC/HJN - 107/2020 Tratam os autos de ato de aposentadoria de Marli Terezinha Gonçalves de Lima de Abreu, submetido à apreciação deste Tribunal de Contas, nos termos em que dispõe a Constituição Estadual, em seu artigo 59, inciso III e artigo 1º, inciso IV, da Lei Complementar nº 202/2000 e art. 1º, IV, do Regimento Interno do Tribunal de Contas - Resolução nº TC 06/2001 e Resolução nº TC-35/2008. Após análise dos documentos acostados, a Diretoria de Controle de Atos de Pessoal elaborou o Relatório n° DAP-4/2020, no qual considerou o ato de aposentadoria em conformidade com as normas legais que regem a matéria, sugerindo o seu registro. O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, por meio do Parecer n° MPC/AF/192/2020, manifestou-se no sentido de acompanhar o entendimento exarado pela área técnica. Considerando a regularidade do ato de aposentadoria, ora analisado, deverá o ato ser registrado. Diante do exposto, com fundamento nos §§ 1°, 2° e 3° do artigo 38 do Regimento Interno, DECIDO: 1 Ordenar o registro, nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, do ato de aposentadoria de Marli Terezinha Gonçalves de Lima de Abreu, servidora da Secretaria de Estado da Educação - SED, ocupante do cargo de professor, nível DOC-IV/D, matrícula nº 306661403, CPF nº 419.124.119-20, consubstanciado no Ato nº 1044, de 20/04/2018, considerado legal conforme análise realizada. 2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina – IPREV. Publique-se. Florianópolis, 27 de fevereiro de 2020. HERNEUS DE NADAL Conselheiro Relator

PROCESSO Nº:@APE 19/00447301 UNIDADE GESTORA:Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV RESPONSÁVEL:Roberto Teixeira Faustino da Silva INTERESSADO: Secretaria de Estado da Educação - SED ASSUNTO: Ato de Aposentadoria de Rosilene da Silva Marcelino RELATOR: Sabrina Nunes Iocken UNIDADE TÉCNICA:Divisão 2 - DAP/CAPE I/DIV2 DECISÃO SINGULAR:COE/SNI - 101/2020 Tratam os autos da análise de ato de aposentadoria, o qual foi submetido à apreciação deste Tribunal nos termos do disposto no artigo 59, inciso III, da Constituição Estadual; no artigo 1º, inciso IV, da Lei Complementar n. 202/00; no artigo 1º, inciso IV, do Regimento Interno do Tribunal de Contas (Resolução n. TC-06/01); e na Resolução n. TC-35/08. O ato sob exame foi fundamentado no artigo 40, § 1º, inciso I, da Constituição Federal de 1988, com redação dada pela Emenda Constitucional 41, de 19 de dezembro de 2003, c/c o artigo 6º-A da referida Emenda. A Diretoria de Controle de Atos de Pessoal (DAP) procedeu à análise do ato e dos documentos e, por meio do Relatório Técnico n. 168/2020, concluiu pela legalidade do ato, sugerindo ordenar o registro do ato de aposentadoria. O Ministério Público de Contas, no Parecer n. 199/2020, de lavra do Procurador Dr. Aderson Flores, acompanhou o posicionamento do Corpo Instrutivo. Vindo o processo à apreciação desta Relatora, destaco que o ato sob exame está em consonância com os parâmetros constitucionais e legais vigentes. O discriminativo das parcelas componentes dos proventos foi devidamente analisado e os dados pessoais e funcionais da servidora foram discriminados no anexo do Relatório elaborado pela DAP. Diante do exposto e considerando a manifestação da (DAP) e o parecer do Ministério Público junto a este Tribunal, ambos opinando pelo registro do ato de aposentadoria, depois de analisar os autos, com fundamento nos §§ 1°, 2°, 3° e 4° do artigo 38 do Regimento Interno, bem como no disposto no parágrafo único do artigo 34 da Lei Complementar n. 202/00, DECIDO: 1. Ordenar o registro, nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, do ato de aposentadoria de ROSILENE DA SILVA MARCELINO, servidora da Secretaria de Estado da Educação - SED, ocupante do cargo de PROFESSOR, nível DOC-IV/C, matrícula nº 315985003, CPF nº 000.149.269-11, consubstanciado no Ato nº 3216, de 03/09/2018, considerado legal conforme análise realizada por força de sentença judicial contida nos autos nº 0006351.23.2013.8.24.0023. 2. Determinar ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina –IPREV que acompanhe a Ação Judicial n. 0006351.23.2013.8.24.0023, informando a esta Corte de Contas quando do respectivo trânsito em julgado: 2.1. se o veredicto foi favorável à aposentada, a fim de que esta Corte de Contas tenha conhecimento e proceda às anotações necessárias; 2.2. se o veredicto foi desfavorável à aposentada, comprovando a este Tribunal as medidas adotadas para a regularização do ato de aposentadoria, devendo o mesmo ser submetido à apreciação desta Casa, nos termos do art. 59,III, da Constituição Estadual. 3. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina – IPREV. Publique-se. Florianópolis, 26 de fevereiro de 2020. SABRINA NUNES IOCKEN Relatora

PROCESSO Nº:@PPA 18/00404643 UNIDADE GESTORA:Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV RESPONSÁVEL:Roberto Teixeira Faustino da Silva INTERESSADO:Secretaria de Estado da Educação - SED ASSUNTO: Ato de Pensão e Auxílio Especial a Ian Henrique Marcon RELATOR: Sabrina Nunes Iocken UNIDADE TÉCNICA:Divisão 2 - DAP/CAPE I/DIV2 DECISÃO SINGULAR:COE/SNI - 99/2020 Tratam os autos da análise de ato de pensão, o qual foi submetido à apreciação deste Tribunal nos termos do disposto no artigo 59, inciso III, da Constituição Estadual; no artigo 1º, inciso IV, da Lei Complementar n. 202/00; no artigo 1º, inciso IV, do Regimento Interno do Tribunal de Contas (Resolução n. TC-06/01); e na Resolução n. TC-35/08. ______

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O ato sob exame foi fundamentado no artigo 40, § 7°, II, da Constituição Federal de 1988, com redação dada pela Emenda Constitucional n. 41/2003. A Diretoria de Controle de Atos de Pessoal (DAP) procedeu à análise do ato e dos documentos e, por meio do Relatório Técnico n. 122/2020, concluiu pela legalidade do ato, sugerindo ordenar o registro do ato de pensão. O Ministério Público de Contas, no Parecer n. 214/2019, de lavra do Procurador Dr. Aderson Flores, acompanhou o posicionamento do Corpo Instrutivo. Vindo o processo à apreciação desta Relatora, destaco que o ato sob exame está em consonância com os parâmetros constitucionais e legais vigentes. O discriminativo das parcelas componentes dos proventos foi devidamente analisado e os dados pessoais e funcionais do servidor foram discriminados no anexo do Relatório elaborado pela DAP. Diante do exposto e considerando a manifestação da (DAP) e o parecer do Ministério Público junto a este Tribunal, ambos opinando pelo registro do ato de pensão, depois de analisar os autos, com fundamento nos §§ 1°, 2°, 3° e 4° do artigo 38 do Regimento Interno, bem como no disposto no parágrafo único do artigo 34 da Lei Complementar n. 202/00, DECIDO: 1. Ordenar o registro, nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, do ato de concessão de pensão por morte a IAN HENRIQUE MARCON, em decorrência do óbito de DIEGO FABIANO MARCON, servidor ativo, no cargo de PROFESSOR, da Secretaria de Estado da Educação - SED, matrícula nº 360752603, CPF nº 044.624.879-74, consubstanciado no Ato nº 1554/IPREV/2018, de 22/05/2018, com vigência a partir de 05/04/2018, considerado legal conforme análise realizada. 2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV Publique-se. Florianópolis, 26 de fevereiro. SABRINA NUNES IOCKEN Relatora

Administração Pública Municipal

Atalanta

NOTIFICAÇÃO DE ALERTA Nº 1845/2020

O Diretor da Diretoria de Contas de Governo, por delegação de competência do Presidente do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina através da Portaria nº TC 147/2019, no uso de suas atribuições e de acordo com as competências desta Corte de Contas para o exercício do controle externo conferidas pelo art. 59 da Constituição Estadual e em cumprimento ao disposto no art. 59, § 1º, inciso II da Lei Complementar nº 101/2000 e no artigo 27, II da Resolução nº TC-06/2001 (Regimento Interno), ALERTA o/a Chefe do Poder Executivo de ATALANTA, com base nos dados remetidos por meio do Sistema e-Sfinge, que: A Despesa Total com Pessoal do Poder Executivo do Município no período examinado (3º quadrimestre de 2019) representou 49,28% da Receita Corrente Líquida ajustada (R$ 15.845.544,90), ou seja, acima de 90% do limite legal previsto na alínea “b” do inciso III do artigo 20 da Lei Complementar nº 101/2000, que corresponde a 48,6%. Notifique-se o/a responsável pelo Controle Interno por meio eletrônico. Publique-se. Florianópolis, 27/02/2020

Moises Hoegenn Diretor

Balneário Camboriú

PROCESSO Nº:@APE 18/00360506 UNIDADE GESTORA:Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Balneário Camboriú - BCPREVI RESPONSÁVEL:Fabrício José Sátiro de Oliveira INTERESSADO: Prefeitura Municipal de Balneário Camboriú ASSUNTO: Ato de Aposentadoria de Simone Laisse Pereira RELATOR: Sabrina Nunes Iocken UNIDADE TÉCNICA:Divisão 2 - DAP/CAPE I/DIV2 DECISÃO SINGULAR:COE/SNI - 106/2020 Tratam os autos da análise de ato de aposentadoria, o qual foi submetido à apreciação deste Tribunal nos termos do disposto no artigo 59, inciso III, da Constituição Estadual; no artigo 1º, inciso IV, da Lei Complementar n. 202/00; no artigo 1º, inciso IV, do Regimento Interno do Tribunal de Contas (Resolução n. TC-06/01); e na Resolução n. TC-35/08. O ato sob exame foi fundamentado no artigo 6º, incisos I a IV da Emenda Constitucional n. 41, de 19 de dezembro de 2003, c/c artigo 40, § 5º da Constituição Federal. A Diretoria de Controle de Atos de Pessoal (DAP) procedeu à análise do ato e dos documentos e, por meio do Relatório Técnico n. 6094/2019, concluiu pela legalidade do ato, sugerindo ordenar o registro do ato de aposentadoria. O Ministério Público de Contas, no Parecer n. 177/2020, de lavra do Procurador Dr. Aderson Flores, acompanhou o posicionamento do Corpo Instrutivo. Vindo o processo à apreciação desta Relatora, destaco que o ato sob exame está em consonância com os parâmetros constitucionais e legais vigentes. O discriminativo das parcelas componentes dos proventos foi devidamente analisado e os dados pessoais e funcionais da servidora foram discriminados no anexo do Relatório elaborado pela DAP. Diante do exposto e considerando a manifestação da (DAP) e o parecer do Ministério Público junto a este Tribunal, ambos opinando pelo registro do ato de aposentadoria, depois de analisar os autos, com fundamento nos §§ 1°, 2°, 3° e 4° do artigo 38 do Regimento Interno, bem como no disposto no parágrafo único do artigo 34 da Lei Complementar n. 202/00, DECIDO: ______

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1. Ordenar o registro, nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, do ato de aposentadoria de SIMONE LAISSE PEREIRA, servidora da Prefeitura Municipal de Balneário Camboriú, ocupante do cargo de Professor, nível P5-40-0, matrícula nº1194, CPF nº 636.272.729-00, consubstanciado no Ato nº 24.471/2018, de 06/03/2018, considerado legal conforme análise realizada por força de sentença judicial contida nos autos nº 0308702.08.2017.8.24.0005. 2. Determinar ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Balneário Camboriú - BCPREVI que acompanhe a Ação Judicial n.0308702.08.2017.8.24.0005, informando a esta Corte de Contas quando do respectivo trânsito em julgado: 2.1. se o veredicto foi favorável à aposentada, a fim de que esta Corte de Contas tenha conhecimento e proceda às anotações necessárias; 2.2. se o veredicto foi desfavorável à aposentada, comprovando a este Tribunal as medidas adotadas para a regularização do ato de aposentadoria, devendo o mesmo ser submetido à apreciação desta Casa, nos termos do art. 59, III, da Constituição Estadual. 3. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Balneário Camboriú – BCPREVI. Publique-se. Florianópolis, 27 de fevereiro de 2019. SABRINA NUNES IOCKEN Relatora

Bombinhas

PROCESSO Nº:@REP 20/00068191 UNIDADE GESTORA:Prefeitura Municipal de Bombinhas RESPONSÁVEL:Rosangela Eschberger ASSUNTO: Representação acerca de possíveis irregularidades no Pregão Presencial nº 001/2020 FMEDUCA cujo objeto é o registro de preços para contratação de empresa visando o fornecimento de alimentação escolar no Centro de Educação Leonel de Moura Brizola. RELATOR: Wilson Rogério Wan-Dall UNIDADE TÉCNICA:Divisão 5 - DLC/CAJU/DIV5 DECISÃO SINGULAR:GAC/WWD - 125/2020 Tratam os autos de representação formulada pelo Sr. Fernando Anselmo Pereira, CI nº 00004050609 e CPMF nº 006.802399-52, apontando irregularidades no edital do Pregão Presencial nº 001/2020 FMEDUCA, lançado pela Prefeitura Municipal de Bombinhas, cujo objeto é o registro de preços para contratação de empresa visando o fornecimento de alimentação escolar. A abertura do Edital está prevista para o dia 28/02/2020 às 13h30min. O representante aponta as seguintes possíveis irregularidades: Impedimento de participação de empresas em regime de falência e concordata, exigência de capital social integralizado, ausência de previsão de correção monetária ou fórmula de atualização financeira dos valores a serem pagos desde a data final do período de adimplemento de cada parcela até a data do efetivo pagamento, exigência de equipe técnica da empresa licitante acompanhada dos respectivos currículos, bem como comprovação de vínculo empregatício (item 5.5.4), exigência de amostra de todas as refeições e de laudo bromatológico de análises físico-químicas, o qual requer tempo considerável para sua elaboração, além do custo excessivo e, exigência de certificação do balanço por Contador registrado no Conselho de Contabilidade em detrimento de outro profissional, como o contabilista e o técnico contábil. O representante requer a suspensão cautelar do certame, com determinação de correção do edital nos pontos questionados. A Diretoria de Controle de Licitações e Contratações - DLC, através do Relatório nº 140/2020 (fls. 178/189), promoveu a análise da Representação, primeiramente quanto a sua admissibilidade entendendo estarem presentes todos os requisitos necessários, bem como, no seguimento quanto ao mérito das irregularidades suscitadas. No Relatório nº 140/2020, já mencionado, discorrendo sobre o mérito, a DLC analisou cada uma das irregularidades apontadas sendo que desta discussão, as mesmas restaram acatadas, sendo que a relativa aos laudos bromatológicos restou acatada na parte que trata do prazo para obtenção dos mesmos que necessita de comprovação, pelo responsável, de que o mesmo é suficiente para que a licitante vencedora obtenha os laudos bromatológicos requeridos. Outro ponto abordado pela Instrução trata do fato de que a Prefeitura lançou uma licitação de mesmo objeto em substituição a outro certame que havia sido suspenso cautelarmente pelo TCE no processo REP19/00960718 (Pregão Presencial nº 028/2019 FMEDU), contendo as mesmas cláusulas consideradas restritivas pelo Tribunal, o que na visão desta instrução caracteriza o descumprimento à decisão do Pleno. Quanto ao pedido, da representante, de suspensão cautelar do certame, a DLC assim se manifestou (fls. 187): “No âmbito desta Corte, o art. 114-A do Regimento Interno, autoriza o Relator, em caso de urgência, havendo fundada ameaça de grave lesão ao erário ou fundados indícios de favorecimento pessoal ou de terceiros, bem como para assegurar a eficácia da decisão de mérito, determinar à autoridade competente a sustação do ato até decisão ulterior que revogue a medida ou até a deliberação pelo Tribunal Pleno. Tal providência deverá ser adotada quando presentes os pressupostos do fumus boni iuris e do periculum in mora. As irregularidades apontadas caracterizam o requisito do fumus boni iuris, ou fumaça do bom direito, uma vez que que pode restringir indevidamente o caráter competitivo do certame. O perigo da demora, por sua vez, ou periculum in mora, também se mostra presente, considerando que a licitação tem abertura marcada para o dia 28/02/2020 às 13h30min.” Concluindo seu Relatório nos seguintes termos (fls. 187/189): “Diante do exposto, a Diretoria de Controle de Licitações e Contratações sugere ao Exmo. Sr. Relator: 3.1. Conhecer da representação, em razão do atendimento dos requisitos de admissibilidade previstos no art. 113, § 1º, da Lei nº 8.666/93, arts. 65 e 66 da Lei Complementar 202/2000 e no art. 24 da Instrução Normativa n. TC-021/2015. 3.2. Determinar, cautelarmente, à Prefeitura Municipal de Bombinhas, com fundamento no art. 29 da Instrução Normativa TC nº 21/2015 c/c do art. 114-A do Regimento Interno desta Casa – Resolução nº TC-06/2001, a sustação do Pregão Presencial nº 001/2020 FMEDUCA, até manifestação ulterior que revogue a medida ex officio ou até a deliberação do Tribunal Pleno desta Corte de Contas, devendo a medida ser comprovada em até 05 (dias). 3.3. Determinar a audiência da Sra. ROSÂNGELA ESCHBERGER Secretária de Administração e subscritora do edital, nos termos do art. 29, § 1º, da Lei Complementar Estadual nº 202, de 15 de dezembro de 2000, para, no prazo de 30 (trinta) dias, a contar do recebimento da deliberação, com fulcro no art. 46, I, b, do mesmo diploma legal c/c o art. 124 do Regimento Interno do Tribunal de Contas do Estado (Resolução nº TC-06, de 28 de dezembro de 2001), apresentar alegações de defesa, adotar as medidas corretivas necessárias ao exato cumprimento da lei ou promover a anulação da licitação, se for o caso, em razão das seguintes irregularidades: 3.3.1. exigência que as empresas comprovem capital social integralizado de 10% do valor estimado da licitação, previsto no item 5.5.3, III, contrariando o disposto no artigo 31, §3º, da Lei nº 8.666/93.

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3.3.2. vedação de participação de empresas “com falência, recuperação judicial, concordata ou insolvência, judicialmente decretadas, ou em processo de recuperação extrajudicial”, em desacordo com o art. 31, II, da Lei nº 8.666/93; 3.3.3. ausência de cláusula contendo previsão de correção monetária no caso do atraso de pagamentos por parte da contratante, em desconformidade com a previsão do artigo 40, inciso XIV, alínea c, da Lei nº 8.666/93. 3.3.4. exigência de comprovação do vínculo empregatício e de currículo da equipe técnica para a comprovação de qualificação técnica, em desconformidade com o disposto no § 6º do artigo 30, da Lei nº 8.666/93. 3.3.5. exigência de laudo bromatológico do produto mediante prazo aparentemente insuficiente para atendimento, e exigência de amostras de produtos “in natura” como frutas, verduras, legumes e ovos, não sendo procedimento pertinente para oferecer a contratante uma apresentação fidedigna de um padrão permanente e uniforme de produção destes produtos, de forma que a requisição de amostra acaba por resultar desprovida de finalidade e utilidade, com possível restrição à livre participação e à competitividade, com prejuízo aos princípios dispostos no artigo 3º da Lei 8.666/93. 3.3.6. exigência de balanço patrimonial contábil assinado por Contador, em inobservância da Lei federal nº 6.404/76 que exige a assinatura de contabilista (Contador ou Técnico em Contabilidade registrado no Conselho Regional de Contabilidade até 1º de junho de 2015), nos termos do artigo 76 da Lei federal nº 12.249/10, que alterou o Decreto-Lei nº 9.295/46. 3.3.7. descumprimento da Decisão Singular nº GAC/JNA 1335/2019, exarada no REP 19/00960718 em razão do lançamento do Pregão Presencial nº 001/2020 FMEDUCA contendo irregularidades já apontadas e que foram motivo da medida cautelar exarada naquela oportunidade. 3.4. Dar ciência ao representante e ao representado.” Assim, diante do que até agora foi exposto e que: O art. 29 da Instrução Normativa nº TC-0021/2015 deixa assentado que: “(...) Art. 29. Em caso de urgência, de fundada ameaça de grave lesão ao erário ou a direito dos licitantes, de fundados indícios de favorecimento pessoal ou de terceiros e para assegurar a eficácia da decisão de mérito, o Relator poderá determinar à autoridade competente a sustação do procedimento licitatório, bem como dos atos administrativos vinculados à execução do contrato, incluídos quaisquer pagamentos decorrentes do contrato impugnado, até decisão posterior que revogue a medida ou até a decisão definitiva, nos termos do art. 114-A do Regimento Interno desta Casa” O substrato legal embasador da aplicação de medida Cautelar nos casos em que houver fundada ameaça de grave lesão ao erário ou a direito dos licitantes, encontra-se perfeitamente delineado no artigo 29 da Instrução Normativa nº TC-0021/2015. A comprovação da ameaça de grave lesão ao erário ou a direito de licitantes foi demonstrada no conteúdo do Relatório nº DLC – 140/2020 (fls. 178/189) da DLC. Conclusivamente, analisando os autos, verifico que foram apontadas neste processo, inúmeras irregularidades que configuram a existência de risco de lesão ao erário e ao direito dos licitantes, podendo ainda prejudicar a aplicabilidade do Princípio da Isonomia e comprometer a competitividade do Pregão Presencial nº 001/2020 FMEDUCA, configurando o Fumus Boni Iuris, merecendo serem verificadas, estas e outras possíveis irregularidades, de forma acurada por este Tribunal. Verifico também que a abertura dos envelopes ocorrerá em 28/02/2020, e que, a abertura do certame e a consequente contratação, irão expor o erário ao risco de grave lesão, configurando o periculum in mora, já que a não concessão de medida cautelar determinando a sustação do certame pode comprometer a decisão de mérito a ser proferida por este Tribunal. Deste modo, decido: 1. Conhecer da Representação, formulada pelo Sr. Fernando Anselmo Pereira, CI nº 00004050609 e CPMF nº 006.802399-52, apontando possíveis irregularidades no edital do Pregão Presencial nº 001/2020 FMEDUCA, lançado pela Prefeitura Municipal de Bombinhas, cujo objeto é o registro de preços para contratação de empresa visando o fornecimento de alimentação escolar, nos termos do art. 113, § 1º, da Lei Federal n. 8.666, de 21 de junho de 1993, art. 66, parágrafo único, da Lei Complementar Estadual n. 202/2000 e, art. 24 da Instrução Normativa n. TC 021/2015. 2. Determinar, cautelarmente, ao Sr. Paulo Henrique Dalago Müller – Prefeito Municipal, com fundamento no art. 29 da Instrução Normativa TC nº 21/2015 c/c do art. 114-A do Regimento Interno desta Casa – Resolução nº TC-06/2001, a sustação do Edital de Pregão Presencial nº 001/2020 FMEDUCA, da Prefeitura Municipal de Bombinhas, com abertura prevista para o dia 28/02/2020, até manifestação ulterior que revogue a medida ex officio ou até a deliberação do Tribunal Pleno desta Corte de Contas, devendo a medida ser comprovada em até 05 (cinco) dias. 3. Determinar a audiência da Sra. Rosângela Eschberger, Secretária de Administração e subscritora do edital, nos termos do art. 29, § 1º, da Lei Complementar Estadual nº 202, de 15 de dezembro de 2000, para, no prazo de 30 (trinta) dias, a contar do recebimento da deliberação, com fulcro no art. 46, I, b, do mesmo diploma legal c/c o art. 124 do Regimento Interno do Tribunal de Contas do Estado (Resolução nº TC-06, de 28 de dezembro de 2001), apresentar alegações de defesa, adotar as medidas corretivas necessárias ao exato cumprimento da lei ou promover a anulação da licitação, se for o caso, em razão das seguintes irregularidades: 3.1. exigência que as empresas comprovem capital social integralizado de 10% do valor estimado da licitação, previsto no item 5.5.3, III, contrariando o disposto no artigo 31, §3º, da Lei nº 8.666/93. 3.2. vedação de participação de empresas “com falência, recuperação judicial, concordata ou insolvência, judicialmente decretadas, ou em processo de recuperação extrajudicial”, em desacordo com o art. 31, II, da Lei nº 8.666/93; 3.3. ausência de cláusula contendo previsão de correção monetária no caso do atraso de pagamentos por parte da contratante, em desconformidade com a previsão do artigo 40, inciso XIV, alínea c, da Lei nº 8.666/93. 3.4. exigência de comprovação do vínculo empregatício e de currículo da equipe técnica para a comprovação de qualificação técnica, em desconformidade com o disposto no § 6º do artigo 30, da Lei nº 8.666/93. 3.5. exigência de laudo bromatológico do produto mediante prazo aparentemente insuficiente para atendimento, e exigência de amostras de produtos “in natura” como frutas, verduras, legumes e ovos, não sendo procedimento pertinente para oferecer a contratante uma apresentação fidedigna de um padrão permanente e uniforme de produção destes produtos, de forma que a requisição de amostra acaba por resultar desprovida de finalidade e utilidade, com possível restrição à livre participação e à competitividade, com prejuízo aos princípios dispostos no artigo 3º da Lei 8.666/93. 3.6. exigência de balanço patrimonial contábil assinado por Contador, em inobservância da Lei federal nº 6.404/76 que exige a assinatura de contabilista (Contador ou Técnico em Contabilidade registrado no Conselho Regional de Contabilidade até 1º de junho de 2015), nos termos do artigo 76 da Lei federal nº 12.249/10, que alterou o Decreto-Lei nº 9.295/46. 3.7. descumprimento da Decisão Singular nº GAC/JNA 1335/2019, exarada no REP 19/00960718 em razão do lançamento do Pregão Presencial nº 001/2020 FMEDUCA contendo irregularidades já apontadas e que foram motivo da medida cautelar exarada naquela oportunidade. 4. Determinar à Secretaria Geral (SEG/DICM) que publique a presente Decisão, e nos termos do art. 36 da Resolução n. TC-09/2002, alterado pelo art. 7º da Resolução n. TC-05/2005, que proceda à ciência da presente Decisão Singular aos Conselheiros e Auditores; 5. Posteriormente, de acordo com o § 1º do Art. 114-A do Regimento Interno deste Tribunal, encaminhe-se os presentes autos ao Plenário desta Corte de Contas, para ratificação do presente.

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6. Dar ciência desta Decisão e do Relatório que a fundamenta, ao Representante, ao Sr. Paulo Henrique Dalago Müller, à Sra. Rosângela Eschberger, à Prefeitura Municipal de Bombinhas e ao Responsável pelo Controle Interno da mesma. Florianópolis, em 27 de fevereiro de 2020. WILSON ROGÉRIO WAN-DALL Conselheiro-Relator

Correia Pinto Processo n.: @PCP 19/00401905 Assunto: Prestação de Contas referente ao exercício de 2018 Responsável: Celso Rogério Alves Ribeiro Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Correia Pinto Unidade Técnica: DGO Parecer Prévio n.: 196/2019 O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA, reunido nesta data, em Sessão Ordinária, com fulcro nos arts. 31 da Constituição Federal, 113 da Constituição do Estado e 1º e 50 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, tendo examinado e discutido a matéria, acolhe o Relatório e a Proposta de Parecer Prévio do Relator, aprovando-os e considerando que: I - É da competência do Tribunal de Contas do Estado, no exercício do controle externo que lhe é atribuído pela Constituição, a emissão de Parecer Prévio sobre as Contas anuais prestadas pelo Prefeito Municipal; II - Ao emitir Parecer Prévio, o Tribunal formula opinião em relação às contas, atendo-se exclusivamente à análise técnica quanto aos aspectos contábil, financeiro, orçamentário e patrimonial, seus resultados consolidados para o ente, e conformação às normas constitucionais, legais e regulamentares, bem como à observância de pisos e limites de despesas estabelecidos nas normas constitucionais e infraconstitucionais; III - As Contas prestadas pelo Chefe do Poder Executivo são constituídas dos respectivos Balanços Gerais e das demais demonstrações técnicas de natureza contábil de todos os órgãos e entidades vinculados ao Orçamento Anual do Município, de forma consolidada, incluídas as do Poder Legislativo, em cumprimento aos artigos 113, §1º, e 59, I, da Constituição Estadual e 50 da Lei Complementar n. 101/2000; IV - Os Balanços Orçamentário, Financeiro e Patrimonial e os Demonstrativos das Variações Patrimoniais, até onde o exame pode ser realizado para emissão do parecer, estão escriturados conforme os preceitos de contabilidade pública e, de forma geral, expressam os resultados da gestão orçamentária, financeira e patrimonial e representam adequadamente a posição financeira, orçamentária e patrimonial do Município em 31 de dezembro de 2018; V - O Parecer é baseado em atos e fatos relacionados às contas apresentadas, não se vinculando a indícios, suspeitas ou suposições; VI - É da competência exclusiva da Câmara Municipal, conforme o art. 113 da Constituição Estadual, o julgamento das contas de governo prestadas anualmente pelo Prefeito; VII A apreciação das contas e a emissão do parecer prévio não envolvem o exame da legalidade, legitimidade e economicidade de todos os atos e contratos administrativos que contribuíram para os resultados das contas de governo; VIII - A análise técnica e o Parecer Prévio deste Tribunal sobre as Contas Anuais de Governo prestadas pelo Chefe do Poder Executivo municipal ou o seu julgamento pela Câmara Municipal não eximem de responsabilidade os administradores, inclusive o Prefeito quando ordenador de despesa, e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores da administração direta ou indireta, de qualquer dos Poderes e órgãos do Município, bem como aqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao Erário, nem obsta o posterior julgamento pelo Tribunal de Contas, em consonância com os artigos 58, parágrafo único, 59, II, e 113 da Constituição Estadual; IX – O Relatório n. DGO-162/2019, da Diretoria de Contas de Governo; X - Considerando a manifestação do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, mediante o Parecer MPC/DRR/4051/2019, 1. EMITE PARECER recomendando à Câmara Municipal de Correia Pinto a Aprovação das contas anuais do exercício de 2018 prestadas pelo senhor Celso Rogério Alves Ribeiro, Prefeito Municipal de Correia Pinto naquele Exercício, com as seguintes ressalvas e recomendações: 1.1. Ressalvas: 1.1.1. Atraso na para a remessa da Prestação de Contas do Prefeito ao Tribunal de Contas, em descumprimento ao prazo estabelecido no artigo 51 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000 e no art. 7º da Instrução Normativa n. TC – 20/2015. 1.2. Recomendações: 1.2.1. Atente para a observância do prazo estabelecido no art. 51 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000 e no art. 7º da Instrução Normativa n. TC – 20/2015 para a remessa da Prestação de Contas do Prefeito ao Tribunal de Contas; 1.2.2. Atente para a observância de legislação municipal e para o disposto no § 3º do art. 40 da Lei n. 10.257/2001 (Estatuto das Cidades) no que se refere à atualização do Plano Diretor Físico-Territorial de Correia Pinto; 1.2.3. Adote providências para completa adequação do Relatório do Órgão Central do Sistema de Controle Interno às exigências da Instrução Normativa n. TC-020/2015, cujo descumprimento pode ensejar a emissão de parecer pela rejeição das contas; 1.2.4. Adote providências para que não se repitam impropriedades na contabilização de receitas como nos casos apontados no Relatório DGO; 2. Solicita à egrégia Câmara de Vereadores de Correia Pinto que comunique a esta Corte de Contas o resultado do julgamento das presentes contas anuais, conforme prescreve o art. 59 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, com a remessa de cópia do ato respectivo e da ata da sessão de julgamento da Câmara. 3. Determina ciência deste Parecer Prévio à Câmara Municipal de Correia Pinto. 4. Determina ciência deste Parecer Prévio, do Relatório e Voto do Relator que o fundamentam, bem como do Relatório n. DGO-162/2019 à Prefeitura Municipal de Correia Pinto e ao Conselho Municipal de Educação. Ata n.: 82/2019 Data da sessão n.: 02/12/2019 - Ordinária Especificação do quórum: Herneus De Nadal, Luiz Roberto Herbst, Luiz Eduardo Cherem, José Nei Alberton Ascari e Gerson dos Santos Sicca (art. 86, caput, da LC n. 202/2000) Representante do Ministério Público de Contas: Diogo Roberto Ringenberg Conselheiros-Substitutos presentes: Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken HERNEUS DE NADAL Presidente (art. 91, I, da LC n. 202/2000) LUIZ ROBERTO HERBST Relator Fui presente: DIOGO ROBERTO RINGENBERG Procurador do Ministério Público de Contas/SC

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Florianópolis

PROCESSO Nº:@APE 19/00349717 UNIDADE GESTORA:Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Florianópolis - IPREF RESPONSÁVEL:Marcelo Panosso Mendonça INTERESSADO:Prefeitura Municipal de Florianópolis ASSUNTO: Ato de Aposentadoria de Vera Lúcia Gandolfi da Silva RELATOR: Herneus De Nadal UNIDADE TÉCNICA:Divisão 4 - DAP/COAPII/DIV4 DECISÃO SINGULAR:GAC/HJN - 106/2020 Tratam os autos de ato de aposentadoria de Vera Lúcia Gandolfi da Silva, submetido à apreciação deste Tribunal de Contas, nos termos em que dispõe a Constituição Estadual, em seu artigo 59, inciso III e artigo 1º, inciso IV, da Lei Complementar nº 202/2000 e art. 1º, IV, do Regimento Interno do Tribunal de Contas - Resolução nº TC 06/2001 e Resolução nº TC-35/2008. Após análise dos documentos acostados, a Diretoria de Controle de Atos de Pessoal elaborou o Relatório n° DAP-288/2020, no qual considerou o ato de aposentadoria em conformidade com as normas legais que regem a matéria, sugerindo o seu registro. O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, por meio do Parecer n° MPC/AF/205/2020, manifestou-se no sentido de acompanhar o entendimento exarado pela área técnica. Considerando a regularidade do ato de aposentadoria, ora analisado, deverá o ato ser registrado. Diante do exposto, com fundamento nos §§ 1°, 2° e 3° do artigo 38 do Regimento Interno, DECIDO: 1. Ordenar o registro, nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, do ato de aposentadoria de Vera Lúcia Gandolfi da Silva, servidora da Prefeitura Municipal de Florianópolis, ocupante do cargo de Técnico de Enfermagem, Classe N, Nível 1, Referência I, matrícula nº 107395, CPF nº 290.135.779-20, consubstanciado no Ato nº 0426/2018, de 13/11/2018, considerado legal conforme análise realizada. 2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Florianópolis - IPREF. Publique-se. Florianópolis, 27 de fevereiro de 2020. HERNEUS DE NADAL Conselheiro-Relator

PROCESSO Nº:@APE 19/00556500 UNIDADE GESTORA:Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Florianópolis - IPREF RESPONSÁVEL:Marcelo Panosso Mendonça INTERESSADO:Prefeitura Municipal de Florianópolis ASSUNTO: Ato de Aposentadoria de Cristiane Rossato RELATOR: Cesar Filomeno Fontes UNIDADE TÉCNICA:Divisão 4 - DAP/COAPII/DIV4 DECISÃO SINGULAR:GAC/CFF - 58/2020 Tratam os autos de ato de aposentadoria de CRISTIANE ROSSATO, submetido à apreciação do Tribunal de Contas, nos termos em que dispõe o art. 59, inciso III, da Constituição Estadual, art. 1º, inciso IV, da Lei Complementar nº 202/2000 e art. 1º, IV, do Regimento Interno do Tribunal de Contas - Resolução nº TC 06/2001, e Resolução nº TC- 35, de 17 de dezembro de 2008. A Diretoria de Atos de Pessoal, por meio do Relatório DAP n.7870/2019 entendeu que o ato é regular, sugerindo ordenar o seu registro. O Ministério Público de Contas emitiu o Parecer n. MPTC/50/2020, acompanhando o encaminhamento proposto pela Diretoria Técnica. Com base no art. 224 e art. 38, § 1º do Regimento Interno do Tribunal de Contas, DECIDO acolher o entendimento proferido pela Diretoria Técnica e pelo Órgão Ministerial, para: 1. Ordenar o registro, nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, do ato de aposentadoria de CRISTIANE ROSSATO, servidora da Prefeitura Municipal de Florianópolis, ocupante do cargo de Professor V, Classe I, Referência 10, matrícula nº 12235-1, CPF nº 626.378.780-53, consubstanciado no Ato nº 0061/2019, de 07/02/2019, considerado legal conforme análise realizada. 2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Florianópolis - IPREF. Publique-se. Florianópolis, 21 de fevereiro de 2020. CLEBER MUNIZ GAVI Conselheiro-Relator nos termos da Portaria Nº TC-0006/2020

PROCESSO Nº:@APE 19/00591330 UNIDADE GESTORA:Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Florianópolis - IPREF RESPONSÁVEL:Marcelo Panosso Mendonça INTERESSADO:Prefeitura Municipal de Florianópolis ASSUNTO: Ato de Aposentadoria de TERESINHA GOEDERT MACHADO RELATOR: Cesar Filomeno Fontes UNIDADE TÉCNICA:Divisão 4 - DAP/COAPII/DIV4 DECISÃO SINGULAR:GAC/CFF - 57/2020 Tratam os autos de ato de aposentadoria de TERESINHA GOEDERT MACHADO, submetido à apreciação do Tribunal de Contas, nos termos em que dispõe o art. 59, inciso III, da Constituição Estadual, art. 1º, inciso IV, da Lei Complementar nº 202/2000 e art. 1º, IV, do Regimento Interno do Tribunal de Contas - Resolução nº TC 06/2001, e Resolução nº TC- 35, de 17 de dezembro de 2008. A Diretoria de Atos de Pessoal, por meio do Relatório DAP n.7950/2019 entendeu que o ato é regular, sugerindo ordenar o seu registro. O Ministério Público de Contas emitiu o Parecer n. MPTC/47/2020, acompanhando o encaminhamento proposto pela Diretoria Técnica. Com base no art. 224 e art. 38, § 1º do Regimento Interno do Tribunal de Contas, DECIDO acolher o entendimento proferido pela Diretoria Técnica e pelo Órgão Ministerial, para:

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1. Ordenar o registro, nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, do ato de aposentadoria de TERESINHA GOEDERT MACHADO, servidora da Prefeitura Municipal de Florianópolis, ocupante do cargo de Assistente Administrativo, Classe N, Nível 1, Referência A, matrícula nº 049514, CPF nº 488.027.279-53, consubstanciado no Ato nº 0070/2019, de 20/03/2019, considerado legal conforme análise realizada. 2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Florianópolis - IPREF. Publique-se. Florianópolis, 21 de fevereiro de 2020. CLEBER MUNIZ GAVI Conselheiro-Relator nos termos da Portaria Nº TC-0006/2020

Processo n.: @PCP 19/00404165 Assunto: Prestação de Contas referente ao exercício de 2018 Responsável: Gean Marques Loureiro Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Florianópolis Unidade Técnica: DGO Parecer Prévio n.: 284/2019 O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA, reunido nesta data, em Sessão Ordinária, com fulcro nos arts. 31 da Constituição Federal, 113 da Constituição do Estado e 1º e 50 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, tendo examinado e discutido a matéria, acolhe o Relatório e a Proposta de Parecer Prévio do Relator, aprovando-os: 1. EMITE PARECER recomendando à Egrégia Câmara de Vereadores a APROVAÇÃO das contas do Prefeito Municipal de Florianópolis, relativas ao exercício de 2018, com as seguintes ressalvas: 1.1. Déficit de execução orçamentária do Município (Consolidado) da ordem de R$ 12.925.888,01, representando 0,76% da receita arrecadada do Município no exercício em exame, reduzido em R$ 33.989.108,62 pela exclusão do déficit orçamentário do Instituto de Previdência, em desacordo ao artigo 48, “b” da Lei n. 4.320/64 e artigo 1º, § 1º, da Lei Complementar n. 101/2000 (LRF) (itens 3.1 e 1.2.1.2 do Relatório DGO n. 212/2019); 1.2. Déficit financeiro do Município (Consolidado) da ordem de R$ 260.086.438,75, resultante do déficit financeiro remanescente do exercício anterior, correspondendo a 15,37% da Receita Arrecadada do Município no exercício em exame (R$ 1.692.289.282,20), em desacordo ao artigo 48, “b” da Lei n. 4.320/64 e art. 1º da Lei Complementar n. 101/2000 – LRF (itens 4.2 e 1.2.1.3 do Relatório DGO). 2. Recomenda à Prefeitura Municipal de Florianópolis, com fulcro no art. 90, § 2º, do Regimento Interno do Tribunal de Contas de Santa Catarina (Resolução n. TC-06/2001), com o envolvimento e possível responsabilização do órgão de Controle Interno, que doravante, adote providências, sob pena de, em caso de eventual descumprimento dos mandamentos legais pertinentes, seja aplicada a sanção administrativa prevista no art. 70 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000 (Lei Orgânica deste Tribunal), para: 2.1. Prevenir e corrigir as restrições descritas nos subitens 9.1.1, 9.1.4, 9.1.5, 9.1.6, 9.1.7, 9.1.8, 9.2.2 e 9.2.5 do Relatório DGO: 2.1.1. Disponibilidades Financeiras Vinculadas (Cota-parte da Compensação Financeira de Recursos Minerais, no valor de R$ 41.495,23 e Cota-Parte do Fundo Especial do Petróleo, no valor de R$ 2.181.979,44) com indicativo de especificação de Fonte de Recurso Ordinário, quando deveriam estar registradas na Fonte de Recursos 39 - Fundo Especial do Petróleo e Transferências Decorrentes de Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Naturais, conforme Tabela da Destinação da Receita Pública – aplicável ao exercício de 2018, disponível no Sistema e-Sfinge Captura – tabela de download 2018, em desacordo com o art. 85 da Lei n. 4.320/64 c/c o art. 8º parágrafo único da Lei de Responsabilidade Fiscal (Anexo 10 – Comparativo da Receita Orçada com a Arrecadada, fs. 115 dos autos e item 1.2.1.1 do Relatório DGO); 2.1.2. Abertura de crédito adicional no valor de R$ 7.948.757,08, no primeiro trimestre de 2018, referente aos recursos do FUNDEB remanescentes do exercício anterior, sem evidenciação de realização da despesa, em descumprimento ao estabelecido no § 2º do art. 21 da Lei n. 11.494/2007 (itens 5.2.2, limite 3 e 1.2.1.4 do Relatório DGO); 2.1.3. Realização de despesas, no montante de R$ 13.098.665,40, de competência do exercício de 2018 não empenhadas na época própria, em desacordo com os arts. 35, II, 60 e 85 da Lei n. 4.320/64 (itens 3.1 e 4.2, Quadros 02-A e 11-A, Documentos 1 a 4 do Anexo da Instrução e 1.2.1.5 do Relatório DGO); 2.1.4. Valores impróprios lançados em Contas Contábeis com Atributo F, no montante de R$ 13.881.772,23, em decorrência de contabilizações indevidas, superestimando o Ativo Financeiro do Município, em afronta ao disposto nos artigos 35 e 85 da Lei n. 4.320/64 (itens 4.2, Quadro 11-A, Documentos 9 a 20 do Anexo da Instrução e 1.2.1.6 do Relatório DGO); 2.1.5. Reincidência no atraso na remessa da Prestação de Contas do Prefeito, caracterizando afronta ao artigo 51 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000 c/c o art. 7º da Instrução Normativa n. TC – 20/2015 (fs. 2/3 do processo e item 1.2.1.8 do Relatório DGO); 2.1.6. Contabilização indevida de Receita Corrente de origem da Emendas Parlamentares Individuais, no montante de R$ 400.000,00, em desacordo com a Portaria STN n. 163/2001 e alterações posteriores (Ementário da Receita) c/c art. 85 da lei n. 4.320/64 (Anexo 10, fs. 112/120 e consulta ao endereço eletrônico http://www.tesouro.fazenda.gov.br/transferencias-constitucionais-e-legais#emendas_i e item 1.2.1.9 do Relatório DGO); 2.1.7. Ausência de encaminhamento do Parecer do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, em desatendimento ao que dispõe o art. 7º, parágrafo único, inciso II da Instrução Normativa n.TC-20/2015 (itens 6.3 e 1.2.2.2 do Relatório DGO); 2.1.8. Ausência da remessa de dados pelo Sistema e-Sfinge da Unidade Gestora “Autarquia de Melhoramentos da Capital – COMCAP”, criada por meio da Lei Complementar n. 618/2017, sendo que as informações estão sendo encaminhadas por meio da Unidade Gestora “Companhia de Melhoramentos da Capital – COMCAP - parcela para consolidação 4.320/64”, em desacordo com o disposto no art. 22, inciso XVI, c/c art. 33 da instrução normativa n. TC-20/2015 (Sistema e-Sfinge e item 1.2.2.6 do Relatório DGO). 3. Recomenda à Prefeitura Municipal de Florianópolis que: 3.1. Adote providências tendentes a garantir o alcance das Metas pactuadas para saúde de Florianópolis, observados os Planos de Saúde: Nacional e Estadual, naquilo que for de sua competência, e o Plano Municipal de Saúde, bem como respeitada a Pactuação Interfederativa 2017-2021; 3.2. Garanta o atendimento na pré-escola para crianças de 4 a 5 anos de idade, em cumprimento ao art. 208, I, da Constituição Federal, e a parte inicial da Meta 1 da Lei n. 13.005/2014 (Plano Nacional de Educação – PNE); 3.3. Formule os instrumentos de planejamento e orçamento público competentes – o Plano Plurianual (PPA), a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA) – de maneira a assegurar a consignação de dotações orçamentárias compatíveis com as diretrizes, metas e estratégias do Plano Nacional de Educação (PNE) e com o Plano Municipal de Educação (PME), a fim de viabilizar sua plena execução e cumprir o preconizado no art. 10 da Lei n. 13.005/2014 (Plano Nacional de Educação – PNE); 3.4. Observe o § 1º do art. 40 do Estatuto da Cidade, a fim de que o seu planejamento orçamentário (Plano Plurianual, Lei de Diretrizes Orçamentárias, Lei Orçamentária Anual) incorporem as diretrizes e as prioridades contidas no Plano Diretor em vigor;

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3.5. Adote providências tendentes a garantir que o Órgão Central de Controle Interno atente para o cumprimento do conteúdo mínimo do relatório do órgão central do sistema de controle interno do Poder Executivo, nos termos do Anexo II, da Instrução Normativa n. TC-0020/2015; 3.6. Adote providências para garantir o equilíbrio financeiro e atuarial do Regime Próprio de Previdência Social, haja vista a situação de déficit atuarial enfrentado pelo IPREF no montante de R$ 4.197.384.435,05, com data base de 31.12.2018, nos termos do art. 1º, caput, da Lei n. 9.717/1998 e o art. 69, da Lei de Responsabilidade Fiscal. 4. Recomenda à Prefeitura Municipal de Florianópolis que, após o trânsito em julgado, divulgue esta Prestação de Contas e o respectivo Parecer Prévio, inclusive em meios eletrônicos de acesso público, conforme estabelece o art. 48 da Lei Complementar n. 101/2000 – Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). 5. Solicita à Câmara de Vereadores de Florianópolis que comunique ao Tribunal de Contas o resultado do julgamento das Contas Anuais em questão, do Prefeito Municipal, conforme prescreve o art. 59 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, inclusive com a remessa do ato respectivo e da ata da sessão de julgamento da Câmara. 6. Determina ciência deste Parecer Prévio à Câmara Municipal de Florianópolis. 7. Determina ciência deste Parecer Prévio, do Relatório e Voto do Relator que o fundamentam, bem como do Relatório DGO n. 212/2019 : 7.1. Ao Conselho Municipal de Educação de Florianópolis, acerca da análise do cumprimento dos limites na Educação e no FUNDEB, dos Pareceres do Conselho do FUNDEB e de Alimentação Escolar e do monitoramento da Meta 1 do Plano Nacional de Educação, conforme subitens 5.2, 6.1, 6.5 e 8.2 do citado relatório técnico. 7.2. E do Parecer n. MPC/AF/1189/2019, à Prefeitura Municipal de Florianópolis. Ata n.: 87/2019 Data da sessão n.: 18/12/2019 - Ordinária Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Luiz Eduardo Cherem, José Nei Alberton Ascari e Gerson dos Santos Sicca (art. 86, caput, da LC n. 202/2000) Representante do Ministério Público de Contas: Aderson Flores Conselheiros-Substitutos presentes: Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente GERSON DOS SANTOS SICCA Relator Fui presente: ADERSON FLORES Procurador-Geral Adjunto do Ministério Público de Contas/SC

Governador Celso Ramos

PROCESSO Nº:@REP 20/00019220 UNIDADE GESTORA:Prefeitura Municipal de RESPONSÁVEL:Juliano Duarte Campos INTERESSADOS:Ecosfera Consultoria Ambiental Ltda. ME, Joi Cletison Alves Junior, Paulo Henrique Silveira de Souza, Prefeitura Municipal de Governador Celso Ramos, Silvana Coelho ASSUNTO: Representação - acerca de supostas irregularidades no Pregão Presencial nº 110/2019 - Contratação de empresa especializada para modernização da gestão tributária e territorial RELATOR: Wilson Rogério Wan-Dall UNIDADE TÉCNICA:Divisão 6 - DLC/CAJU/DIV6 DECISÃO SINGULAR:GAC/WWD - 126/2020 Trata-se de Representação, com pedido de concessão de medida liminar para sustação do certame, apresentada pela empresa Ecosfera Consultoria Ambiental Ltda. ME, representada pelo seu sócio Sr. Joi Cletison Alves Junior. Na Representação foram noticiadas possíveis irregularidades no Edital de Pregão Presencial nº 110/2019, cujo objeto é a Contratação de empresa especializada para modernização da gestão tributária e territorial do Município de Governador Celso Ramos: a) Utilização da modalidade pregão para serviço com alta complexidade técnica; b) Exigência de registro de software próprio no INPI; c) Restrição na formação do profissional atribuído com a função de coordenação geral da equipe mínima; d) Qualificação técnica restritiva; e) Exigência de vinculação dos profissionais à empresa; f) Direcionamento de licitação pela exigência de que a empresa detenha software desenvolvido com as características e funcionalidades específicas apenas dois dias depois de ter sido declarada vencedora; e g) Não parcelamento do objeto com especialidades distintas e vedando a constituição de consórcio. Após analisar o presente processo, a Diretoria de Controle de Licitações e Contratações elaborou o Relatório nº DLC – 47/2020, tendo analisado somente dois itens dos sete representados: Considerando-se o pedido de sustação cautelar do procedimento licitatório, cuja data de recebimento dos documentos está prevista para o dia 27/01/2020, realizou-se uma breve análise dos pontos levantados e verificou-se que ao menos dois deles caracterizam ameaça de grave lesão a direito dos licitantes, estando presentes, desse modo, os pressupostos do fumuns boni iuris e do periculum in mora. Esses itens serão analisados a seguir, deixando os demais pontos levantados na representação, devido à urgência do caso, para serem analisados após a determinação da medida cautelar, ao retornarem os autos a esta Diretoria. Com relação a este pedido de concessão de medida cautelar, efetuado pelo Representante, e após considerar o Relatório nº DLC – 47/2020, elaborado pelo Corpo Instrutivo, não ficou configurada a existência do Fumus boni iuris, sendo negado o pedido de expedição de medida acautelatória e determinado o retorno dos autos a Diretoria de Controle de Licitações para análise dos itens remanescentes. Após analisar a totalidade das supostas restrições apontadas, a Diretoria de Controle de Licitações e Contratações elaborou o Relatório nº DLC - 76/2020, cuja conclusão foi a seguinte: 3 – CONCLUSÃO Considerando o exposto no Relatório DLC nº 47/2020 (fls. 90/98) e ao conteúdo da Decisão Singular nº 50/2020 (fls. 99/103), tem o presente a finalidade de promover a instrução complementar quanto aos fatos expostos na Representação formulada pela empresa Ecosfera Consultoria Ambiental Ltda. ME. Diante do exposto, a Diretoria de Controle de Licitações e Contratações – DLC sugere ao Exmo. Sr. Relator:

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3.1. DETERMINAR CAUTELARMENTE, ao Sr. Paulo Henrique Silveira de Souza, Secretário de Administração do Município de Governador Celso Ramos e subscritor do Edital de Pregão Presencial nº 110/2019, inscrito no CPF nº 820.632.819-04, com base no art. 29 da Instrução Normativa nº TC-21/2015 c/c o art. 114-A do Regimento Interno deste Tribunal de Contas, a SUSTAÇÃO do Pregão Presencial nº 110/2019, até manifestação ulterior que revogue a medida ex officio, ou até a deliberação pelo Egrégio Tribunal Pleno, em face das irregularidades listadas nos itens 3.2.1 a 3.2.4 a seguir. 3.2. Determinar a audiência do Senhor Paulo Henrique Silveira de Souza, Secretário Municipal de Administração, com endereço profissional na sede na Praça 6 de Novembro, 01, Ganchos do Meio, Governador Celso Ramos/SC, responsável pela expedição do Edital nº 110/2019 (fls. 24), na modalidade de pregão presencial, do tipo menor preço global, tendo por objeto contratação de empresa especializada para modernização da gestão tributária e da territorial, mapeamento aerofotogramétrico, sistema de informação geográfica (SIG), atualização cadastral e da planta genérica de valores, geoprocessamento, capacitação e treinamento para o município de Governador Celso Ramos/SC, nos termos do art. 29, § 1º, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, para, no prazo de 30 (trinta) dias, a contar do recebimento desta deliberação, com fulcro no art. 46, I, b, do mesmo diploma legal c/c o art. 124 do Regimento Interno (Resolução nº TC-06, de 28 de dezembro de 2001), apresentar alegações de defesa acerca das irregularidades abaixo ensejadoras de aplicação de multa os termos do art. 70 da Lei Complementar Estadual nº 202/2000: 3.2.1. Utilização inadequada no Edital nº 110/2019 da modalidade licitatória pregão para a contratação de bens e serviços não comuns, haja vista que o objeto também envolve serviços de engenharia, que necessita de aferição técnica mais apurada, a exemplo do LEVANTAMENTO AEROFOTOGRAMÉTRICO e da preparação de software específico para auxiliar na gestão tributária, em afronta ao art. 1° da Lei nº 10.520/02 e Prejulgado nº 2149 deste Tribunal (item 2.1 deste Relatório). 3.2.2. Previsão no Edital nº 110/2019, da cláusula 8.1.3.3 que compromete, restringe ou frustra o caráter competitivo da licitação com a exigência, para fins de qualificação técnica, de declaração de software próprio e certificado de registro junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), violando o art. 3º, § 1º, inc., I c/c o art. 28, inc. II, da Lei nº 8.666/93, violando o art. 3º, § 1º, inc., I c/c o art. 28, inc. II, da Lei nº 8.666/93 (item 2.2 deste Relatório). 3.2.3. Previsão no Edital nº 110/2019, do item 4 do Termo de Referência (anexo I) que compromete, restringe ou frustra o caráter competitivo da licitação com a exigência, para fins de adjudicação, de apresentação e aprovação de software que atenda a todas as funcionalidades e caraterísticas obrigatórias descritas no edital no prazo de até 2 (dois) dias, após a declaração de vencedora do certame, sob pena de desqualificação da proposta, violando o art. 3º, § 1º, inc., I da Lei nº 8.666/93 (item 2.3 deste Relatório). 3.2.4. Proibição imotivada quanto à participação de empresas reunidas em consórcios no item 3.1.1 do Edital nº 110/2019, violando o art. 3º, § 1º, inc., I da Lei nº 8.666/93 e ao art. 2º da Lei nº 9.784/99 (item 2.4 deste Relatório). 3.3. Dar ciência da Decisão e do Relatório Técnico à Representante e ao Responsável. Passo então aos fatos remanescentes, analisados pela Diretoria de Controle de Licitações e Contratações, como merecedores de expedição de medida cautelar após o pedido de expedição de medida cautelar solicitada no Relatório nº DLC – ser denegada. Começo pela previsão no Edital nº 110/2019, item 8.1.3.3, onde o Representante noticiou a existência de cláusula, no edital que poderia comprometer, restringir ou frustrar o caráter competitivo da licitação com a exigência, para fins de qualificação técnica, de declaração de software próprio e certificado de registro junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI): 8.1.3.3 – Declaração de Software Próprio, detentora legal do produto, desenvolvedora e mantenedora do software apresentado, o qual será utilizado na instrumentalização dos processos e execução do objeto contratado, permitindo assim que esta faça as adequações e customizações necessárias durante a implantação e caso haja necessidades, também durante a vigência do contrato. Juntamente com a declaração de software próprio deverá a mesma apresentar certificado de registro de propriedade do Software (INPI). A Área Técnica expôs que a exigência do item 8.1.3.3, seria restritiva à ampla competividade no certame, visto que um possível licitante poderia ter a licença e não a propriedade de um software com as funcionalidades requeridas no edital. Considerando o exposto, assiste razão ao Corpo Instrutivo, devendo a Unidade apresentar as suas justificativas para tal exigência. Com relação a proibição imotivada quanto à participação de empresas reunidas em consórcios, entendo ser necessário fazer algumas ponderações. A lei 8.666/93, possibilita a vedação a participação de empresas em consorcio. Porém, é necessário haver motivação para esta previsão, conforme pode ser visto na seção Perguntas e Resposta nº 1177/225/NOV/2012 da Editora Zênite: Qual é o entendimento do TCU acerca da vedação de participação em licitações de empresas em consórcio? O consórcio está previsto no art. 278 e seguintes da Lei nº 6.404/76, que dispõe sobre as sociedades por ações. Caracteriza-se por um modo de organização empresarial destinado a estabelecer uma relação de coordenação de interesses autônomos entre as empresas participantes, em prol de um fim específico e comum. Com o objetivo de ampliar a competitividade, o art. 33 da Lei nº 8.666/93 faculta à Administração admitir, em procedimentos licitatórios, a oferta de propostas por empresas em consórcios. Dessa forma, é possível que empresas distintas, detentoras de atributos peculiares e incapazes de participar do certame por conta própria, conjuguem interesses e esforços para formular uma única proposta para a Administração. A discricionariedade dessa previsão deflui da própria redação do art. 33 da Lei de Licitações, ao dispor que “quando permitida na licitação a participação de empresas em consórcio, observar-se-ão as seguintes normas [...] Em suma, o entendimento do TCU é no sentido de que fica ao juízo discricionário da Administração a decisão, devidamente motivada, quanto à possibilidade de participação ou não em licitações de empresas em consórcio Nesse mesmo estudo, é possível visualizar que esta motivação não faz parte do Edital, mas sim deve estar em um processo a parte: [...] A previsão da participação de consórcios, portanto, não é a regra. Tem cabimento nos casos em que condições de mercado ou a complexidade do objeto prejudicam a competitividade necessária para a seleção da proposta mais vantajosa. Embora deixada à discricionariedade da Administração, a permissão da participação de consórcios, ou não, deve ser devidamente motivada. Ou seja, deverão instruir o processo administrativo correspondente as razões que baseiam a decisão da Administração, seja no sentido de permitir ou vedar a participação de consórcios. (grifo nosso) Conforme pode ser visto na transcrição acima, esta possível restrição difere dos demais itens que foram representados, visto que estas podem ser constatadas de plano ao ler o edital. Já a proibição imotivada quanto à participação de empresas reunidas em consórcios, para se aperfeiçoar, demanda a análise da fase interna da licitação, visto que a motivação se existir não é juntada no edital. Como esses documentos não foram juntados aos autos seria necessária a realização de diligência, para aferir a existência de possível irregularidade. Porém, ante a possibilidade de estar ocorrendo uma irregularidade, entendo que deva ser realizada audiência a Unidade, para que esta apresente a motivação para a vedação a participação em Consórcio. O Representante também questionou a utilização inadequada no Edital nº 110/2019 da modalidade licitatória pregão para a contratação de bens e serviços não comuns, haja vista que o objeto também envolve serviços de engenharia, que necessita de aferição técnica mais apurada, a exemplo do Levantamento Aerofotogramétrico e da preparação de software específico para auxiliar na gestão tributária.

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Conforme a análise efetuada pela Diretoria de Controle de Licitações e Contratações, este objeto não pode ser considerado serviço comum e por este motivo deveria ser licitado. Ante o relato do Corpo Instrutivo, fica evidenciada a utilização inadequada da modalidade de Pregão, devendo a Unidade responder por este fato. Por fim, a exigência para fins de adjudicação de apresentação e aprovação de software que atenda a todas as funcionalidades e caraterísticas obrigatórias no prazo de até 2 (dois) dias, descrita no anexo I, item 4 do Termo de Referência do Edital nº 110/2019, deve ser analisada considerando as especificações contidas no item 3.7.1, do edital, que são as seguintes: 3.7.1 Características técnicas do Sistema de emissão de notificação eletrônica e física / lançamento e gestão dos cadastros • Todas as taxas, impostos e contribuições deverão ser tratados pelo sistema, parametrizados de acordo com a legislação local quanto a sua fórmula de cálculo, correção e índices, moedas, etc; • Possuir cadastro de imóveis, configurável conforme boletim cadastral da Prefeitura, com a possibilidade de inserir campos numéricos (inteiros e decimais), datas, horas e textos a qualquer momento, permitindo a montagem da tela de manutenção de imóveis e empresas a critério da prefeitura, inclusive permitindo alteração na ordem de digitação dos campos. • Permitir cálculo de juros e multas de débitos correntes baseado em fórmulas, podendo variar de ano para ano e também de receita para receita. • Possibilitar que o usuário possa configurar e administrar novas informações sobre os imóveis, econômicos e contribuintes, criando campos, livres, com conteúdo préfixado ou que façam crítica da digitação em outras tabelas. • Possibilitar verificação de consistência durante o cadastro imobiliário e mobiliário (econômico), impedindo, por exemplo, que um imóvel construído fique sem área da construção. • Permitir o englobamento de imóveis, mesmo sendo de lotes diferentes, para a emissão de carnês e também poder consultar os valores detalhadamente de cada imóvel englobado. • Ter o controle de emissão de 2ª via. • Possuir consulta de boletos emitidos, por nosso número, valor de boleto, sacado, vencimento inicial e final e por convênio. Possibilitando a reimpressão do boleto pesquisado idêntico ao original. • Ter controle sobre as notificações de lançamentos emitidas/enviadas, anuladas e devolvidas. • Emitir carnês dos tributos aos cadastros de evasões com até 5 (cinco) anos retroativos. • Possuir relatórios, gerenciais, estatísticos e financeiros com resumos de dívidas vencidas e a vencer, situação do cadastro, resumo da arrecadação por dia/mês, por tipo de dívida e por órgão arrecadador, de cancelamentos, de classificação da receita de acordo com plano de contas da Prefeitura, de pagamentos e de estorno de pagamento. • No menu do sistema, somente deverão estar disponíveis as ações permitidas a cada usuário, sendo que as demais não deverão estar visíveis; • O Sistema deverá conter tela para inserção da chave de acesso para acesso dos contribuintes; • O Sistema deverá apresentar em tela específica, informações cadastrais dos imóveis referente ao contribuinte logado; • O sistema deverá possibilitar a emissão de relatórios de contribuintes que aceitaram ou contestaram as atualizações cadastrais; • O Sistema deverá disponibilizar as informações dos imóveis de acordo com o BCI do Imóvel na Prefeitura. A leitura deste item possibilita verificar se as 16 (dezesseis) funcionalidades e caraterísticas obrigatórias determinadas, impõem uma sobrecarga excessiva aos licitantes que restringiria a participação. Constato que do rol de exigências, 14 (quatorze) podem ser consideradas comuns a qualquer software que trata da gestão tributária e territorial e que duas demandariam a necessidade de realizar adequações e customizações no programa: a) Todas as taxas, impostos e contribuições deverão ser tratados pelo sistema, parametrizados de acordo com a legislação local quanto a sua fórmula de cálculo, correção e índices, moedas, etc; e b) O Sistema deverá disponibilizar as informações dos imóveis de acordo com o BCI do Imóvel na Prefeitura. Cabe ressaltar, ainda, que o item 8.1.3.4 do edital estipula o prazo de 30 (trinta) dias para o licitante disponibilizar e implantar os Sistemas (softwares) de apoio para a execução dos serviços o que afasta a necessidade de apresentar um sistema totalmente funcional no prazo estipulado no anexo I, item 4 do Termo de Referência do Edital nº 110/2019: 8.1.3.4 – Declaração de tempo de implantação, a Proponente deverá disponibilizar e implantar os Sistemas (softwares) de apoio para a execução dos serviços propostos no máximo 30 dias após a assinatura do contrato Ante o exposto, entendo que não fica caracterizada que a exigência do anexo I, item 4 do Termo de Referência do Edital nº 110/2019, frustre o caráter competitivo da licitação. Com relação ao pedido de concessão de medida cautelar, efetuado pelo Representante, e após considerar o Relatório elaborado pelo Corpo Instrutivo, considero que estão presentes os requisitos necessários para a concessão da medida cautelar. Considerando que eventual Decisão que afete o interesse de terceiros pode ser prolatada pelo Tribunal Pleno, entendo que deva ser oportunizada a empresa Engefoto Engenharia e Aerolevantamentos S.A. para, em querendo, se manifestar sobre as restrições constantes dos autos. Ante o exposto DECIDO: 1. DETERMINAR CAUTELARMENTE, ao Sr. Paulo Henrique Silveira de Souza, Secretário de Administração do Município de Governador Celso Ramos e subscritor do Edital de Pregão Presencial nº 110/2019, inscrito no CPF nº 820.632.819-04, com base no art. 29 da Instrução Normativa nº TC-21/2015 c/c o art. 114-A do Regimento Interno deste Tribunal de Contas, a SUSTAÇÃO do Pregão Presencial nº 110/2019, até manifestação ulterior que revogue a medida ex officio, ou até a deliberação pelo Egrégio Tribunal Pleno, em face das irregularidades listadas nos itens 3.2.1 a 3.2.3 a seguir. 2. Determinar a audiência do Senhor Paulo Henrique Silveira de Souza, Secretário Municipal de Administração, com endereço profissional na Praça 6 de Novembro, 01, Ganchos do Meio, Governador Celso Ramos/SC, responsável pela expedição do Edital nº 110/2019 (fls. 24), na modalidade de pregão presencial, do tipo menor preço global, tendo por objeto contratação de empresa especializada para modernização da gestão tributária e da territorial, mapeamento aerofotogramétrico, sistema de informação geográfica (SIG), atualização cadastral e da planta genérica de valores, geoprocessamento, capacitação e treinamento para o município de Governador Celso Ramos/SC, e da empresa ENGEFOTO Engenharia e Aerolevantamentos S.A., localizada na Rua Frei Francisco Mont'Alverne, 750, Jardim das Américas, CEP 81540- 410, Curitiba, Paraná, nos termos do art. 29, § 1º, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, para, no prazo de 30 (trinta) dias, a contar do recebimento desta deliberação, com fulcro no art. 46, I, b, do mesmo diploma legal c/c o art. 124 do Regimento Interno (Resolução nº TC-06, de 28 de dezembro de 2001), apresentar alegações de defesa acerca das irregularidades abaixo ensejadoras de aplicação de multa os termos do art. 70 da Lei Complementar Estadual nº 202/2000: 2.1. Utilização inadequada no Edital nº 110/2019 da modalidade licitatória pregão para a contratação de bens e serviços não comuns, haja vista que o objeto também envolve serviços de engenharia, que necessita de aferição técnica mais apurada, a exemplo do levantamento aerofotogramétrico e da preparação de software específico para auxiliar na gestão tributária, em afronta ao art. 1° da Lei nº 10.520/02 e Prejulgado nº 2149 deste Tribunal (item 2.1 do Relatório nº DLC - 76/2020).

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2.2. Previsão no Edital nº 110/2019, da cláusula 8.1.3.3 que compromete, restringe ou frustra o caráter competitivo da licitação com a exigência, para fins de qualificação técnica, de declaração de software próprio e certificado de registro junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), violando o art. 3º, § 1º, inc., I c/c o art. 28, inc. II, da Lei nº 8.666/93, violando o art. 3º, § 1º, inc., I c/c o art. 28, inc. II, da Lei nº 8.666/93 (item 2.2 do Relatório nº DLC - 76/2020). 2.3. Proibição imotivada quanto à participação de empresas reunidas em consórcios no item 3.1.1 do Edital nº 110/2019, violando o art. 3º, § 1º, inc., I da Lei nº 8.666/93 e ao art. 2º da Lei nº 9.784/99 (item 2.4 do Relatório nº DLC - 76/2020). 3. Determinar à SEG/DICM que publique a presente Decisão, e nos termos do art. 36 da Resolução nº TC-09/2002, alterado pelo art. 7º da Resolução nº TC-05/2005, proceda à ciência desta Decisão aos Conselheiros e Auditores, ao Representante, ao Sr. Paulo Henrique Silveira de Souza e a empresa Engefoto Engenharia e Aerolevantamentos S.A e ao seu órgão de controle, alertando que o não cumprimento desta determinação implicará na cominação das sanções previstas na Lei Orgânica e no Regimento Interno deste Tribunal de Contas, bem como, com fulcro no art. 114-A, § 1º, do Regimento Interno, submeto a presente Decisão à apreciação do Plenário. Gabinete do Conselheiro, 27 de fevereiro de 2020. WILSON ROGÉRIO WAN-DALL Conselheiro-Relator

Ilhota

EDITAL DE NOTIFICAÇÃO N. 045/2020

Processo n. @REP-15/00600170 Assunto: Representação acerca de supostas irregularidades concernentes à compra de combustíveis, gêneros alimentícios, contratação de caminhão-pipa e coleta/destinação de lixo Responsável: Lauri Armindo Adão Júnior - CPF 020.371.569-10 Entidade: Prefeitura Municipal de Ilhota

NOTIFICO, na forma do art. 37, IV da Lei Complementar n. 202/2000 c/c art. 57-A, IV e 57-C, da Resolução nº TC-06/01 (Regimento Interno), o(a) Sr(a). Lauri Armindo Adão Júnior - CPF 020.371.569-10, por não ter sido localizado(a) nos endereços cadastrados neste Tribunal, atualizados com base em dados fornecidos pelo próprio ou constantes do Cadastro da Receita Federal, o que motivou a devolução pela ECT do ofício TCE/SEG n. 295/2020, a saber: Endereço Receita Federal - Rua Juvenal Lenzi, 108 - Ilhotinha - CEP 88320-000 - Ilhota/SC, Aviso de Recebimento N. BH127909910BR com a informação: “Ausente Três Vezes e Não Procurado”; para tomar conhecimento da decisão exarada, publicada no Diário Oficial Eletrônico do TCE de 27/01/2020, no seguinte endereço eletrônico: http://consulta.tce.sc.gov.br/Diario/dotc-e2020-01-27.pdf. Florianópolis, 27 de fevereiro de 2020.

MARCOS ANTONIO FABRE Secretário-Geral

Indaial Processo n.: @PCP 19/00178564 Assunto: Prestação de Contas referente ao exercício de 2018 Responsável: André Luiz Moser Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Indaial Unidade Técnica: DGO Parecer Prévio n.: 201/2019 O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA, reunido nesta data, em Sessão Ordinária, com fulcro nos arts. 31 da Constituição Federal, 113 da Constituição do Estado e 1º e 50 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, após examinar e discutir a matéria, acolhe o Relatório e a Proposta de Parecer Prévio do Relator, aprovando-os, e considerando que: I - É da competência do Tribunal de Contas do Estado, no exercício do controle externo que lhe é atribuído pela Constituição, a emissão de Parecer Prévio sobre as Contas anuais prestadas pelo Prefeito Municipal; II - Ao emitir Parecer Prévio, o Tribunal formula opinião em relação às contas, atendo-se exclusivamente à análise técnica quanto aos aspectos contábil, financeiro, orçamentário e patrimonial, seus resultados consolidados para o ente, e conformação às normas constitucionais, legais e regulamentares, bem como à observância de pisos e limites de despesas estabelecidos nas normas constitucionais e infraconstitucionais; III - As Contas prestadas pelo Chefe do Poder Executivo são constituídas dos respectivos Balanços Gerais e das demais demonstrações técnicas de natureza contábil de todos os órgãos e entidades vinculados ao Orçamento Anual do Município, de forma consolidada, incluídas as do Poder Legislativo, em cumprimento aos arts. 113, §1º, e 59, I, da Constituição Estadual e 50 da Lei Complementar n. 101/2000; IV - Os Balanços Orçamentário, Financeiro e Patrimonial e os Demonstrativos das Variações Patrimoniais, até onde o exame pode ser realizado para emissão do parecer, estão escriturados conforme os preceitos de contabilidade pública e, de forma geral, expressam os resultados da gestão orçamentária, financeira e patrimonial e representam adequadamente a posição financeira, orçamentária e patrimonial do Município em 31 de dezembro de 2018; V – O Parecer é baseado em atos e fatos relacionados às contas apresentadas, não se vinculando a indícios, suspeitas ou suposições; VI - É da competência exclusiva da Câmara Municipal, conforme o art. 113 da Constituição Estadual, o julgamento das contas de governo prestadas anualmente pelo Prefeito; VII - A apreciação das contas e a emissão do parecer prévio não envolvem o exame da legalidade, legitimidade e economicidade de todos os atos e contratos administrativos que contribuíram para os resultados das contas de governo; VIII - A análise técnica e o Parecer Prévio deste Tribunal sobre as Contas Anuais de Governo prestadas pelo Chefe do Poder Executivo municipal ou o seu julgamento pela Câmara Municipal não eximem de responsabilidade os administradores, inclusive o Prefeito quando ordenador de despesa, e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores da administração direta ou indireta, de qualquer dos Poderes e órgãos do Município, bem como aqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao Erário, nem obsta o posterior julgamento pelo Tribunal de Contas, em consonância com os arts. 58, parágrafo único, 59, II, e 113 da Constituição Estadual; ______

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IX - A manifestação do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, mediante o Parecer n. MPC/2606/2019; 1. EMITE PARECER recomendando à Egrégia Câmara Municipal de Indaial a APROVAÇÃO das contas anuais do exercício de 2018 do Prefeito do referido Município. 2. Recomenda ao Chefe do Poder Executivo, ao Contador da Prefeitura e ao Controlador Interno que atentem para as restrições apontadas pelo Órgão Instrutivo, constantes do item 9 da Conclusão do Relatório DGO n. 103/2019. 3. Recomenda à Câmara de Vereadores anotação e verificação de acatamento, pelo Poder Executivo, das observações constantes do Relatório DGO; 4. Recomenda à Prefeitura Municipal de Indaial que: 4.1. adote providências tendentes a garantir o alcance das Metas pactuadas para saúde, observados os Planos de Saúde: Nacional e Estadual, naquilo que for de sua competência, e o Plano Municipal de Saúde, bem como respeitada a Pactuação Interfederativa 2017-2021; 4.2. garanta o atendimento na pré-escola para crianças de 4 a 5 anos de idade, em cumprimento ao art. 208, I, da Constituição Federal e à parte inicial da Meta 1 da Lei n. 13.005/2014 (Plano Nacional de Educação – PNE); 5. Recomenda ao Município de Indaial: 5.1. a adoção de providências no sentido de revisar o Plano Diretor, por meio de processo participativo, proporcionando o acesso do cidadão e da sociedade civil em todas as fases da elaboração do documento, em atendimento ao art. 41 da Lei n. 10.257/2001 (Estatuto da Cidade), bem como ao art. 3º da Lei Complementar (municipal) 078/2007; 5.2. que, após o trânsito em julgado, divulgue a prestação de contas em análise e o respectivo parecer prévio, inclusive em meios eletrônicos de acesso público, conforme estabelece o art. 48 da Lei Complementar n. 101/2000 – LRF. 6. Solicita à Egrégia Câmara de Vereadores que comunique a esta Corte de Contas o resultado do julgamento das presentes contas anuais, conforme prescreve o art. 59 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, com a remessa de cópia do ato respectivo e da ata da sessão de julgamento da Câmara. 7. Determina a ciência deste Parecer Prévio à Câmara Municipal de Indaial. 8. Determina a ciência deste Parecer Prévio, do Relatório e Voto do Relator que o fundamentam, bem como do Relatório DGO n. 103/2019 : 8.1. e do Parecer n. MPC/2606/2019 à Prefeitura Municipal de Indaial; 8.2. ao Conselho Municipal de Educação de Indaial, acerca da análise do cumprimento dos limites na Educação e no FUNDEB, dos Pareceres do Conselho do FUNDEB e de Alimentação Escolar e do monitoramento da Meta 1 do Plano Nacional de Educação, conforme subitens 5.2, 6.1, 6.5 e 8.2 do citado relatório técnico. Ata n.: 82/2019 Data da sessão n.: 02/12/2019 - Ordinária Especificação do quórum: Herneus De Nadal, Luiz Roberto Herbst, José Nei Alberton Ascari e Gerson dos Santos Sicca (art. 86, caput, da LC n. 202/2000) Representante do Ministério Público de Contas: Diogo Roberto Ringenberg Conselheiros-Substitutos presentes: Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken HERNEUS DE NADAL Presidente (art. 91, I, da LC n. 202/2000) GERSON DOS SANTOS SICCA Relator Fui presente: DIOGO ROBERTO RINGENBERG Procurador do Ministério Público de Contas/SC

Jacinto Machado NOTIFICAÇÃO DE ALERTA Nº 1843/2020

O Diretor da Diretoria de Contas de Governo, por delegação de competência do Presidente do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina através da Portaria nº TC 147/2019, no uso de suas atribuições e de acordo com as competências desta Corte de Contas para o exercício do controle externo conferidas pelo art. 59 da Constituição Estadual e em cumprimento ao disposto no art. 59, § 1º, inciso II da Lei Complementar nº 101/2000 e no artigo 27, II da Resolução nº TC-06/2001 (Regimento Interno), ALERTA o/a Chefe do Poder Executivo de JACINTO MACHADO, com base nos dados remetidos por meio do Sistema e-Sfinge, que: A Despesa Total com Pessoal do Poder Executivo do Município no período examinado (3º quadrimestre de 2019) representou 50,92% da Receita Corrente Líquida ajustada (R$ 32.017.076,63), ou seja, acima de 90% do limite legal previsto na alínea “b” do inciso III do artigo 20 da Lei Complementar nº 101/2000, que corresponde a 48,6%. Notifique-se o/a responsável pelo Controle Interno por meio eletrônico. Publique-se. Florianópolis, 27/02/2020

Moises Hoegenn Diretor

Jupiá Processo n.: @PCP 19/00202023 Assunto: Prestação de Contas referente ao exercício de 2018 Responsável: Augusto César Nascimento Loureiro Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Jupiá Unidade Técnica: DGO Parecer Prévio n.: 202/2019 O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA, reunido nesta data, em Sessão Ordinária, com fulcro nos arts. 31 da Constituição Federal, 113 da Constituição do Estado e 1º e 50 da Lei Complementar n. 202/2000, após examinar e discutir a matéria, acolhe o Relatório e a Proposta de Parecer Prévio do Relator, aprovando-os: 1. EMITE PARECER recomendando à Egrégia Câmara de Vereadores a Aprovação das contas do Prefeito Municipal de Jupiá, relativas ao exercício de 2018.

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2. Recomenda à Prefeitura Municipal de Jupiá, com fulcro no art. 90, § 2º, do Regimento Interno do Tribunal de Contas de Santa Catarina (Resolução n. TC-06/2001), com o envolvimento e possível responsabilização do órgão de Controle Interno, que doravante, adote providências, sob pena de, em caso de eventual descumprimento dos mandamentos legais pertinentes, seja aplicada a sanção administrativa prevista no art. 70 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000 (Lei Orgânica deste Tribunal), para: 2.1. Prevenir e corrigir as restrições descritas nos subitens 9.1.1, 9.1.2 e 9.1.3 do Relatório Técnico n. 56/2019: 2.1.1. Contabilização de Receita Corrente de origem das emendas parlamentares individuais, no montante de R$ 190.000,00, em desacordo com a Portaria Interministerial STN/SOF n. 163/2001 e alterações posteriores c/c art. 85 da Lei n. 4.320/64 (Anexo 10 às fs. 43 a 49 dos autos); 2.1.2. Atraso na remessa da Prestação de Contas do Prefeito, caracterizando afronta ao art. 51 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000 c/c o art. 7º da Instrução Normativa n. TC – 20/2015 (fs. 2 a 4 dos autos); 2.1.3. Registro indevido de Depósitos e Outras Obrigações do Passivo Financeiro com saldo devedor na FR 00 ordinário (R$ 895,08) e FR 19 (R$ 482,56), em afronta ao previsto no art. 85 da Lei n. 4.320/64 e arts. 8º, parágrafo único e 50, I da LRF (Apêndice - Cálculo detalhado do Resultado Financeiro por Especificações de Fonte de Recursos). 3. Recomenda à Prefeitura Municipal de Jupiá que: 3.1. Adote providências tendentes a garantir o alcance das Metas pactuadas para saúde de Jupiá, observados os Planos de Saúde: Nacional e Estadual, naquilo que for de sua competência, e o Plano Municipal de Saúde, bem como respeitada a Pactuação Interfederativa 2017-2021; 3.2. Adote providências tendentes a garantir o alcance da meta estabelecida para o atendimento em creche, observado o disposto no Plano Municipal de Educação e na parte final da Meta 1 da Lei n. 13.005/2014 (Plano Nacional de Educação – PNE); 3.3. Garanta o atendimento na pré-escola para crianças de 4 a 5 anos de idade, em cumprimento ao art. 208, I, da Constituição Federal, e a parte inicial da Meta 1 da Lei n. 13.005/2014 (Plano Nacional de Educação – PNE); 3.4. Formule os instrumentos de planejamento e orçamento público competentes – o Plano Plurianual (PPA), a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA) – de maneira a assegurar a consignação de dotações orçamentárias compatíveis com as diretrizes, metas e estratégias do Plano Nacional de Educação (PNE) e com o Plano Municipal de Educação (PME), a fim de viabilizar sua plena execução e cumprir o preconizado no art. 10 da Lei n. 13.005/2014 (Plano Nacional de Educação – PNE); 3.5. Tome providências no sentido de elaborar o seu Plano Diretor, por meio de processo participativo, proporcionando o acesso do cidadão e da sociedade civil em todas as fases da elaboração do documento, em atendimento ao art. 41 da Lei n. 10.257/2001 (Estatuto da Cidade); 3.6. Adote providências tendentes a garantir que o Órgão Central de Controle Interno atente para o cumprimento do conteúdo mínimo do relatório do órgão central do sistema de controle interno do Poder Executivo, nos termos do Anexo II, da Instrução Normativa n. TC-0020/2015; 4. Recomenda à Prefeitura Municipal de Jupiá que, após o trânsito em julgado, divulgue esta Prestação de Contas e o respectivo Parecer Prévio, inclusive em meios eletrônicos de acesso público, conforme estabelece o art. 48 da Lei Complementar n. 101/2000 – Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). 5. Solicita à Câmara de Vereadores de Jupiá que comunique ao Tribunal de Contas o resultado do julgamento das Contas Anuais em questão, do Prefeito Municipal, conforme prescreve o art. 59 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, inclusive com a remessa do ato respectivo e da ata da sessão de julgamento da Câmara. 6. Determina ciência deste Parecer Prévio à Câmara Municipal de Jupiá. 7. Dar conhecimento à Segunda Promotoria de Justiça da Comarca de São Lourenço do Oeste, com fulcro no Termo de Cooperação n. 049/2010, em razão da tendência de queda dos percentuais na taxa de atendimento em creche (Meta 1 do Plano Nacional de Educação). 8. Determina ciência deste Parecer Prévio, do Relatório e Voto do Relator, que o fundamentam, bem como do Relatório DGO n. 56/2019 : 8.1. Ao Conselho Municipal de Educação de Jupiá, acerca da análise do cumprimento dos limites na Educação e no FUNDEB, dos Pareceres do Conselho do FUNDEB e de Alimentação Escolar e do monitoramento da Meta 1 do Plano Nacional de Educação, conforme subitens 5.2, 6.1, 6.5 e 8.2 do citado relatório técnico. 8.2. À Prefeitura Municipal de Jupiá. Ata n.: 82/2019 Data da sessão n.: 02/12/2019 - Ordinária Especificação do quórum: Herneus De Nadal, Luiz Roberto Herbst, José Nei Alberton Ascari e Gerson dos Santos Sicca (art. 86, caput, da LC n. 202/2000) Representante do Ministério Público de Contas: Diogo Roberto Ringenberg Conselheiros-Substitutos presente: Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken HERNEUS DE NADAL Presidente (art. 91, I, da LC n. 202/2000) GERSON DOS SANTOS SICCA Relator Fui presente: DIOGO ROBERTO RINGENBERG Procurador do Ministério Público de Contas/SC

Nova Itaberaba Processo n.: @PCP 19/00171209 Assunto: Prestação de Contas referente ao exercício de 2018 Responsável: Marciano Mauro Pagliarini Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Nova Itaberaba Unidade Técnica: DGO Parecer Prévio n.: 200/2019 O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA, reunido nesta data, em Sessão Ordinária, com fulcro nos arts. 31 da Constituição Federal, 113 da Constituição do Estado e 1º e 50 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, após examinar e discutir a matéria, acolhe o Relatório e a Proposta de Parecer Prévio do Relator, aprovando-os, e considerando que: I - É da competência do Tribunal de Contas do Estado, no exercício do controle externo que lhe é atribuído pela Constituição, a emissão de Parecer Prévio sobre as Contas anuais prestadas pelo Prefeito Municipal; II - Ao emitir Parecer Prévio, o Tribunal formula opinião em relação às contas, atendo-se exclusivamente à análise técnica quanto aos aspectos contábil, financeiro, orçamentário e patrimonial, seus resultados consolidados para o ente, e conformação às normas constitucionais, legais e regulamentares, bem como à observância de pisos e limites de despesas estabelecidos nas normas constitucionais e infraconstitucionais; III - As Contas prestadas pelo Chefe do Poder Executivo são constituídas dos respectivos Balanços Gerais e das demais demonstrações técnicas de natureza contábil de todos os órgãos e entidades vinculados ao Orçamento Anual do Município, de forma consolidada, incluídas as do Poder Legislativo, em cumprimento aos arts. 113, §1º, e 59, I, da Constituição Estadual e 50 da Lei Complementar n. 101/2000;

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IV - Os Balanços Orçamentário, Financeiro e Patrimonial e os Demonstrativos das Variações Patrimoniais, até onde o exame pode ser realizado para emissão do parecer, estão escriturados conforme os preceitos de contabilidade pública e, de forma geral, expressam os resultados da gestão orçamentária, financeira e patrimonial e representam adequadamente a posição financeira, orçamentária e patrimonial do Município em 31 de dezembro de 2018; V - O Parecer é baseado em atos e fatos relacionados às contas apresentadas, não se vinculando a indícios, suspeitas ou suposições; VI - É da competência exclusiva da Câmara Municipal, conforme o art. 113 da Constituição Estadual, o julgamento das contas de governo prestadas anualmente pelo Prefeito; VII - A apreciação das contas e a emissão do parecer prévio não envolvem o exame da legalidade, legitimidade e economicidade de todos os atos e contratos administrativos que contribuíram para os resultados das contas de governo; VIII - A análise técnica e o Parecer Prévio deste Tribunal sobre as Contas Anuais de Governo prestadas pelo Chefe do Poder Executivo municipal ou o seu julgamento pela Câmara Municipal não eximem de responsabilidade os administradores, inclusive o Prefeito quando ordenador de despesa, e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores da administração direta ou indireta, de qualquer dos Poderes e órgãos do Município, bem como aqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao Erário, nem obsta o posterior julgamento pelo Tribunal de Contas, em consonância com os arts. 58, parágrafo único, 59, II, e 113 da Constituição Estadual; IX - A manifestação do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, mediante o Parecer n. MPC/2448/2019; 1. EMITE PARECER recomendando à Egrégia Câmara Municipal de Nova Itaberaba a APROVAÇÃO das contas anuais do exercício de 2018 do Prefeito do referido Município. 2. Recomenda ao Chefe do Poder Executivo, ao Contador da Prefeitura e ao Controlador Interno que atentem para as restrições apontadas pelo Órgão Instrutivo, constantes do item 9 da Conclusão do Relatório DGO n. 116/2019. 3. Recomenda à Câmara de Vereadores anotação e verificação de acatamento, pelo Poder Executivo, das observações constantes do presente Relatório; 4. Recomenda à Prefeitura Municipal de Nova Itaberaba que: 4.1. adote providências tendentes a garantir o alcance das Metas pactuadas para saúde, observados os Planos de Saúde: Nacional e Estadual, naquilo que for de sua competência, e o Plano Municipal de Saúde, bem como respeitada a Pactuação Interfederativa 2017-2021; 4.2. adote providências tendentes a garantir o alcance da meta estabelecida para o atendimento em creche, observado o disposto no Plano Municipal de Educação e na parte final da Meta 1 da Lei n. 13.005/2014 (Plano Nacional de Educação – PNE); 4.3. garanta o atendimento na pré-escola para crianças de 4 a 5 anos de idade, em cumprimento ao art. 208, I, da Constituição Federal e à parte inicial da Meta 1 da Lei n. 13.005/2014 (Plano Nacional de Educação – PNE); 5. Recomenda ao Município de Nova Itaberaba: 5.1. a adoção de providências no sentido de elaborar o seu Plano Diretor, por meio de processo participativo, proporcionando o acesso do cidadão e da sociedade civil em todas as fases da elaboração do documento, em atendimento ao art. 41 da Lei n. 10.257/2001 (Estatuto da Cidade); 5.2. que, após o trânsito em julgado, divulgue a prestação de contas em análise e o respectivo parecer prévio, inclusive em meios eletrônicos de acesso público, conforme estabelece o art. 48 da Lei Complementar n. 101/2000 – LRF. 5. Solicita à Egrégia Câmara de Vereadores que comunique a esta Corte de Contas o resultado do julgamento das presentes contas anuais, conforme prescreve o art. 59 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, com a remessa de cópia do ato respectivo e da ata da sessão de julgamento da Câmara. 6. Determina ciência deste Parecer Prévio à Câmara Municipal de Nova Itaberaba. 7. Determina ciência deste Parecer Prévio, do Relatório e Voto do Relator que o fundamentam, bem como do Relatório DGO n. 116/2019: 7.1. ao Conselho Municipal de Educação de Nova Itaberaba, acerca da análise do cumprimento dos limites na Educação e no FUNDEB, dos Pareceres do Conselho do FUNDEB e de Alimentação Escolar e do monitoramento da Meta 1 do Plano Nacional de Educação, conforme subitens 5.2, 6.1, 6.5 e 8.2 do citado relatório técnico; 7.2. e do Parecer n. MPC/2448/2019 à Prefeitura Municipal de Nova Itaberaba. Ata n.: 82/2019 Data da sessão n.: 02/12/2019 - Ordinária Especificação do quórum: Herneus De Nadal, Luiz Roberto Herbst, Luiz Eduardo Cherem, José Nei Alberton Ascari e Gerson dos Santos Sicca (art. 86, caput, da LC n. 202/2000) Representante do Ministério Público de Contas: Diogo Roberto Ringenberg Conselheiros-Substitutos presentes: Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken HERNEUS DE NADAL Presidente (art. 91, I, da LC n. 202/2000) GERSON DOS SANTOS SICCA Relator Fui presente: DIOGO ROBERTO RINGENBERG Procurador do Ministério Público de Contas/SC

Nova Veneza NOTIFICAÇÃO DE ALERTA Nº 1844/2020

O Diretor da Diretoria de Contas de Governo, por delegação de competência do Presidente do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina através da Portaria nº TC 147/2019, no uso de suas atribuições e de acordo com as competências desta Corte de Contas para o exercício do controle externo conferidas pelo art. 59 da Constituição Estadual e em cumprimento ao disposto no art. 59, § 1º, inciso II da Lei Complementar nº 101/2000 e no artigo 27, II da Resolução nº TC-06/2001 (Regimento Interno), ALERTA o/a Chefe do Poder Executivo de NOVA VENEZA, com base nos dados remetidos por meio do Sistema e-Sfinge, que: A Despesa Total com Pessoal do Poder Executivo do Município no período examinado (3º quadrimestre de 2019) representou 52,21% da Receita Corrente Líquida ajustada (R$ 51.172.960,35), ou seja, acima de 95% do limite legal previsto na alínea “b” do inciso III do artigo 20 da Lei Complementar nº 101/2000, que corresponde a 51,3%, devendo ser obedecidas as vedações previstas no artigo 22, parágrafo único, da citada Lei. Notifique-se o/a responsável pelo Controle Interno por meio eletrônico. Publique-se. Florianópolis, 27/02/2020. Moises Hoegenn Diretor

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Pescaria Brava NOTIFICAÇÃO DE ALERTA Nº 1848/2020

O Diretor da Diretoria de Contas de Governo, por delegação de competência do Presidente do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina através da Portaria nº TC 147/2019, no uso de suas atribuições e de acordo com as competências desta Corte de Contas para o exercício do controle externo conferidas pelo art. 59 da Constituição Estadual e em cumprimento ao disposto no art. 59, § 1º, inciso II da Lei Complementar nº 101/2000 e no artigo 27, II da Resolução nº TC-06/2001 (Regimento Interno), ALERTA o/a Chefe do Poder Executivo de PESCARIA BRAVA, com base nos dados remetidos por meio do Sistema e-Sfinge, que: A Despesa Total com Pessoal do Poder Executivo do Município no período examinado (3º quadrimestre de 2019) representou 51,45% da Receita Corrente Líquida ajustada (R$ 25.683.221,40), ou seja, acima de 95% do limite legal previsto na alínea “b” do inciso III do artigo 20 da Lei Complementar nº 101/2000, que corresponde a 51,3%, devendo ser obedecidas as vedações previstas no artigo 22, parágrafo único, da citada Lei. Notifique-se o/a responsável pelo Controle Interno por meio eletrônico. Publique-se. Florianópolis, 27/02/2020.

Moises Hoegenn Diretor

Planalto Alegre

NOTIFICAÇÃO DE ALERTA Nº 1846/2020

O Diretor da Diretoria de Contas de Governo, por delegação de competência do Presidente do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina através da Portaria nº TC 147/2019, no uso de suas atribuições e de acordo com as competências desta Corte de Contas para o exercício do controle externo conferidas pelo art. 59 da Constituição Estadual e em cumprimento ao disposto no art. 59, § 1º, inciso II da Lei Complementar nº 101/2000 e no artigo 27, II da Resolução nº TC-06/2001 (Regimento Interno), ALERTA o/a Chefe do Poder Executivo de PLANALTO ALEGRE, com base nos dados remetidos por meio do Sistema e-Sfinge, que: A Despesa Total com Pessoal do Poder Executivo do Município no período examinado (3º quadrimestre de 2019) representou 49,47% da Receita Corrente Líquida ajustada (R$ 15.306.957,31), ou seja, acima de 90% do limite legal previsto na alínea “b” do inciso III do artigo 20 da Lei Complementar nº 101/2000, que corresponde a 48,6%. Notifique-se o/a responsável pelo Controle Interno por meio eletrônico. Publique-se. Florianópolis, 27/02/2020 Moises Hoegenn Diretor

Rodeio Processo n.: @PCP 19/00260309 Assunto: Prestação de Contas referente ao exercício de 2018 Responsável: Paulo Roberto Weiss Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Rodeio Unidade Técnica: DGO Parecer Prévio n.: 205/2019 O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1º da Lei Complementar n. 202/2000, decide: 1. EMITE PARECER recomendando à Egrégia Câmara Municipal de Rodeio a APROVAÇÃO das contas anuais do exercício de 2018, do Prefeito daquele Município, Sr. Paulo Roberto Weiss, com as despesas com pessoal do Poder Executivo no valor de R$ 15.652.670,19, representando 54,03% da Receita Corrente Líquida Ajustada (R$ 28.969.748,88), quando o percentual legal máximo de 54,00% representaria gastos da ordem de R$15.643.664,40, configurando, portanto, gasto a maior de R$ 9.005,79 ou 0,03%, em descumprimento ao art. 20, III, “b”, da Lei Complementar n. 101/2000, ressalvado o disposto no art. 23 c/c o 66 da citada Lei (item 9.1.1 do Relatório DMU n. 174/2019). 2. Recomenda ao Governo Municipal de Rodeio que: 2.1. adote providências quanto às irregularidades apontadas nos itens 9.1.1 a 9.1.4 e 9.2.1 da conclusão do Relatório DMU e evite a ocorrência de outras semelhantes; 2.2. efetue as adequações necessárias ao cumprimento de todos os aspectos avaliados no presente exercício quanto às políticas públicas municipais, bem como observe no Portal da Transparência as informações constantes no item IV.4.1 do Voto da Relatora; 2.3. atente para a necessidade de contribuir no processo de implementação da Agenda 2030, adotando medidas efetivas para o mapeamento e a vinculação dos programas governamentais contidos nas leis orçamentárias (PPA, LDO e LOA) às metas dos ODS, observando os indicadores já disponibilizados pelo Instituto de Pesquisas de Geografia e Estatística (IBGE) e pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), bem como as diretrizes orientativas dispostas no “Guia para localização dos objetivos de desenvolvimento sustentável nos municípios brasileiros”, elaborado pela Confederação Nacional de Municípios CNM - item IV.3.1 do Voto da Relatora; 2.4. garanta o atendimento integral na pré-escola para crianças de 4 a 5 anos de idade, em cumprimento ao art. 208, I, da Constituição Federal e à parte inicial da Meta 1 da Lei (federal) n. 13.005/2014 – Plano Nacional de Educação (PNE) - item 8.2.3 do Relatório DMU e IV.3.4 do Voto da Relatora); 2.5. formule os instrumentos de planejamento e orçamento público competentes – o Plano Plurianual (PPA), a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA) – de maneira a assegurar a consignação de dotações orçamentárias compatíveis com as diretrizes, metas e estratégias do Plano Nacional de Educação (PNE) e com o Plano Municipal de Educação (PME), a fim de viabilizar sua plena

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Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 2846- Segunda-Feira, 2 de março de 2020 Pág.20 execução e cumprir o preconizado no art. 10 da Lei (federal) n. 13.005/2014 - (Plano Nacional de Educação (PNE) - (item 8.2 do Relatório 174/2019 e IV.3.4 do Voto da Relatora); 2.6. institua o Conselho Municipal de Cultura do município de Rodeio, com vistas a acompanhar as políticas públicas voltadas à cultura e conservação do patrimônio público do município (item IV.4.2 do Voto da Relatora); 2.7. Recomendar ao Governo Municipal de Rodeio que, após o trânsito em julgado, divulgue a prestação de contas em análise e o respectivo parecer prévio, inclusive em meios eletrônicos de acesso público, conforme estabelece o art. 48 da Lei Complementar n. 101/2000 – LRF. 3. Recomenda ao Órgão Central de Controle Interno do Município de Rodeio que atente para o cumprimento do X do Anexo II da Instrução Normativa n. 20/2015 (Relatório do Órgão Central do Sistema de Controle Interno), incluindo, no relatório que acompanha a prestação de contas do Prefeito, nos termos do art. 8º da Instrução Normativa TC-20/2015, a análise do cumprimento do limite mínimo de 95% dos recursos oriundos do Fundeb (no exercício financeiro em que forem creditados), em despesas com Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (art. 21 da Lei n. 11.494/07). 4. Recomenda ao Setor Contábil do Município que proceda às correções necessárias com relação à contabilização das seguintes questões e evite a ocorrência de situações semelhantes: 4.1. Valores impróprios lançados em Contas Contábeis com Atributo F, no montante de R$ 24.943,79, em decorrência de saldo na conta 113211100 – INSS a Compensar, superestimando o Ativo Financeiro do Município, em afronta ao disposto no art. 85 da Lei n. 4.320/64 (item 9.1.2 do Relatório DMU); 4.2. Realização de despesas, no montante de R$ 163.357,84, de competência do exercício de 2018 e não empenhadas na época própria, em desacordo com os arts. 35, II, 60 e 85 da Lei n. 4.320/64 (item 9.1.3 do Relatório DMU). 5. Recomenda aos Conselhos Municipais que façam constar nos pareceres informações que os fundamentem, em especial sobre o volume de recursos aplicados; as principais ações executadas ou não realizadas; os problemas detectados; assim como as boas práticas implementadas nas respectivas áreas de atuação de cada conselho (item IV.4.2 do Voto da Relatora). 6. Recomenda à Egrégia Câmara Municipal de Rodeio que utilize as informações constantes nestes autos como instrumento para subsidiar as discussões do orçamento e do desempenho geral do Governo e dos programas governamentais, assim como para adotar, tempestivamente, as medidas legais e as providências na sua esfera de competência, em especial no que se refere à implementação das políticas públicas; 7. Solicita à Egrégia Câmara de Vereadores que comunique a esta Corte de Contas o resultado do julgamento das presentes contas anuais, conforme prescreve o art. 59 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, com a remessa de cópia do ato respectivo e da ata da sessão de julgamento da Câmara. 8. Determina a ciência deste Parecer Prévio à Câmara Municipal de Rodeio. 9. Determina a ciência deste Parecer Prévio, bem como do Relatório e Voto do Relator e do Relatório DMU n. 174/2019, que o fundamentam, à Prefeitura Municipal de Rodeio. Ata n.: 82/2019 Data da sessão n.: 02/12/2019 - Ordinária Especificação do quórum: Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Luiz Eduardo Cherem, José Nei Alberton Ascari e Gerson dos Santos Sicca (art. 86, caput, da LC n. 202/2000) Representante do Ministério Público de Contas: Cibelly Farias Conselheiros-Substitutos presentes: Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken HERNEUS DE NADAL Presidente (art. 91, I, da LC n. 202/2000) SABRINA NUNES IOCKEN Relator Fui presente: DIOGO ROBERTO RINGENBERG Procurador do Ministério Público de Contas/SC

São Bento do Sul Processo n.: @PCP 19/00548590 Assunto: Prestação de Contas referente ao exercício de 2018 Responsável: Magno Bollmann Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de São Bento do Sul Unidade Técnica: DGO Parecer Prévio n.: 203/2019 O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA, reunido nesta data, em Sessão Ordinária, com fulcro nos arts. 31 da Constituição Federal, 113 da Constituição do Estado e 1º e 50 da Lei Complementar n. 202/2000, após examinar e discutir a matéria, acolhe o Relatório e a Proposta de Parecer Prévio do Relator, aprovando-os: 1. EMITE PARECER recomendando à Egrégia Câmara de Vereadores a APROVAÇÃO das contas do Prefeito Municipal de São Bento do Sul, relativas ao exercício de 2018. 2. Recomenda à Prefeitura Municipal de São Bento do Sul, com fulcro no art. 90, § 2º, do Regimento Interno do Tribunal de Contas de Santa Catarina (Resolução n. TC-06/2001), com o envolvimento e possível responsabilização do órgão de Controle Interno, que doravante, adote providências, sob pena de, em caso de eventual descumprimento dos mandamentos legais pertinentes, seja aplicada a sanção administrativa prevista no art. 70 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000 (Lei Orgânica deste Tribunal), para: 2.1. Prevenir e corrigir as restrições descritas nos subitens 9.1.1, 9.1.2, 9.1.3 e 9.1.4 do Relatório DGO n. 161/2019: 2.1.1. Atraso na remessa da Prestação de Contas do Prefeito, caracterizando afronta aos arts. 51 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000 c/c o 7º da Instrução Normativa n. TC-20/2015 (fs. 02-04); 2.1.2. Realização de despesas, após o primeiro trimestre de 2018, com os recursos do FUNDEB remanescentes do exercício anterior no valor de R$ 217.426,69, mediante a abertura de crédito adicional, em descumprimento ao estabelecido no § 2º do art. 21 da Lei n. 11.494/2007 (subitem 5.2.2, limite 3); 2.1.3. Contabilização de Receita Corrente de origem das emendas parlamentares individuais, no montante de R$ 32.715,24, em desacordo com a Portaria Interministerial STN/SOF n. 163/2001 e alterações posteriores c/c art. 85 da Lei n. 4.320/64 (subitem 3.3 e Anexo 10, fs. 86- 100); 2.1.4. Ausência de reconhecimento no exercício em análise de obrigação referente a contabilização indevida no exercício anterior de compensação previdenciária, no montante de R$ 752.393,50, sem homologação da Receita Federal ou decisão judicial transitada em julgado, caracterizando afronta ao art. 85 da Lei n. 4.320/64 (subitem 4.2). 3. Recomenda à Prefeitura Municipal de São Bento do Sul que:

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3.1. Adote providências tendentes a garantir o alcance das Metas pactuadas para saúde de São Bento do Sul, observados os Planos de Saúde: Nacional e Estadual, naquilo que for de sua competência, e o Plano Municipal de Saúde, bem como respeitada a Pactuação Interfederativa 2017-2021; 3.2. Garanta o atendimento na pré-escola para crianças de 4 a 5 anos de idade, em cumprimento ao art. 208, I, da Constituição Federal, e a parte inicial da Meta 1 da Lei n.º 13.005/2014 (Plano Nacional de Educação – PNE); 3.3. Formule os instrumentos de planejamento e orçamento público competentes – o Plano Plurianual (PPA), a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA) – de maneira a assegurar a consignação de dotações orçamentárias compatíveis com as diretrizes, metas e estratégias do Plano Nacional de Educação (PNE) e com o Plano Municipal de Educação (PME), a fim de viabilizar sua plena execução e cumprir o preconizado no art. 10 da Lei n 13.005/2014 (Plano Nacional de Educação – PNE); 3.4. Observe o § 1º do art. 40 do Estatuto da Cidade, a fim de que o seu planejamento orçamentário (Plano Plurianual, Lei de Diretrizes Orçamentárias, Lei Orçamentária Anual) incorporem as diretrizes e as prioridades contidas no Plano Diretor em vigor; 3.5. Adote providências tendentes a garantir que o Órgão Central de Controle Interno atente para o cumprimento do conteúdo mínimo do relatório do órgão central do sistema de controle interno do Poder Executivo, nos termos do Anexo II, da Instrução Normativa n. TC-20/2015. 4. Recomenda à Prefeitura Municipal de São Bento do Sul que, após o trânsito em julgado, divulgue esta Prestação de Contas e o respectivo Parecer Prévio, inclusive em meios eletrônicos de acesso público, conforme estabelece o art. 48 da Lei Complementar n. 101/2000 – Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). 5. Solicita à Câmara de Vereadores de São Bento do Sul que comunique ao Tribunal de Contas o resultado do julgamento das Contas Anuais em questão, do Prefeito Municipal, conforme prescreve o art. 59 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, inclusive com a remessa do ato respectivo e da ata da sessão de julgamento da Câmara. 6. Determina ciência deste Parecer Prévio à Câmara Municipal de São Bento do Sul. 7. Determina ciência deste Parecer Prévio, do Relatório e Voto do Relator que o fundamentam, bem como do Relatório DGO n. 161/2019 : 7.1. ao Conselho Municipal de Educação de São Bento do Sul, acerca da análise do cumprimento dos limites na Educação e no FUNDEB, dos Pareceres do Conselho do FUNDEB e de Alimentação Escolar e do monitoramento da Meta 1 do Plano Nacional de Educação, conforme subitens 5.2, 6.1, 6.5 e 8.2 do citado relatório técnico. 7.2. e do Parecer n. MPC/DRR/4075/2019 à Prefeitura Municipal de São Bento do Sul. Ata n.: 82/2019 Data da sessão n.: 02/12/2019 - Ordinária Especificação do quórum: Herneus De Nadal, Luiz Roberto Herbst, José Nei Alberton Ascari e Gerson dos Santos Sicca (art. 86, caput, da LC n. 202/2000) Representante do Ministério Público de Contas: Diogo Roberto Ringenberg Conselheiros-Substitutos presente: Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken HERNEUS DE NADAL Presidente (art. 91, I, da LC n. 202/2000) GERSON DOS SANTOS SICCA Relator Fui presente: DIOGO ROBERTO RINGENBERG Procurador do Ministério Público de Contas/SC

São Miguel da Boa Vista NOTIFICAÇÃO DE ALERTA Nº 1847/2020

O Diretor da Diretoria de Contas de Governo, por delegação de competência do Presidente do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina através da Portaria nº TC 147/2019, no uso de suas atribuições e de acordo com as competências desta Corte de Contas para o exercício do controle externo conferidas pelo art. 59 da Constituição Estadual e em cumprimento ao disposto no art. 59, § 1º, inciso II da Lei Complementar nº 101/2000 e no artigo 27, II da Resolução nº TC-06/2001 (Regimento Interno), ALERTA o/a Chefe do Poder Executivo de SÃO MIGUEL DA BOA VISTA, com base nos dados remetidos por meio do Sistema e-Sfinge, que: A Despesa Total com Pessoal do Poder Executivo do Município no período examinado (3º quadrimestre de 2019) representou 48,75% da Receita Corrente Líquida ajustada (R$ 13.782.834,73), ou seja, acima de 90% do limite legal previsto na alínea “b” do inciso III do artigo 20 da Lei Complementar nº 101/2000, que corresponde a 48,6%. Notifique-se o/a responsável pelo Controle Interno por meio eletrônico. Publique-se. Florianópolis, 27/02/2020 Moises Hoegenn Diretor

Atos Administrativos PORTARIA N° TC 0048/2020

O DIRETOR GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO, no uso de suas atribuições delegadas pela Portaria nº TC 0147/2019, alterada pela Portaria nº TC 0949/2019, conforme art. 271, XXVII c/c §1º, da Resolução nº TC.06/2001, de 03 de dezembro de 2001, e nos termos do art. 3º, incisos I, II e III e parágrafo único da Emenda Constitucional nº 47/2005, combinado com o parágrafo 9º do art. 4º da Emenda Constitucional nº 103/2019 e com o art. 67, incisos I, II e III e parágrafo único da Lei Complementar nº 412/2008, RESOLVE: Conceder aposentadoria voluntária, com proventos integrais, a Anita Alves, matrícula 450.652-9, Auxiliar Administrativo Operacional - II, TC.ONB.7.H, nascida em 17 de junho de 1946, com proventos de lei, atualizados de acordo com o art. 72 da Lei Complementar 412/2008. Florianópolis, 20 de fevereiro de 2020 Edison Stieven Diretor da DGAD

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Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 2846- Segunda-Feira, 2 de março de 2020 Pág.22

APOSTILA N° TC 0014/2020

O DIRETOR GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO, no uso de suas atribuições delegadas pela Portaria nº TC 0147/2019, e ainda, nos termos do art. 78, da Lei 6.745, de 28 de dezembro de 1985, CONFERE ao servidor Ricardo Dionisio dos Santos, ocupante do cargo de Auxiliar de Atividades Administrativas e de Controle Externo, TC.AUC.11.A, matrícula nº 450.503-4, 3 meses de licença com remuneração, a título de prêmio, em razão da prestação de serviço público estadual pelo período de 26/02/2015 a 24/02/2020, referente ao 6º quinquênio – 2015/2020. Florianópolis, 26 de fevereiro de 2020

Edison Stieven Diretor da DGAD

PORTARIA N° TC 0052/2020

O DIRETOR GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO, no uso de suas atribuições delegadas pela Portaria nº TC 0147/2019, alterada pela Portaria nº TC 0949/2019, conforme art. 271, XXVII c/c §1º, da Resolução nº TC.06/2001, de 03 de dezembro de 2001, e nos termos do art. 3º, incisos I, II e III e parágrafo único da Emenda Constitucional nº 47/2005, combinado com o parágrafo 9º do art. 4º da Emenda Constitucional nº 103/2019 e com o art. 67, incisos I, II e III e parágrafo único da Lei Complementar nº 412/2008, com a ressalva referente à Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 951, RESOLVE: Conceder aposentadoria voluntária, com proventos integrais, a José Carlos do Amarante, matrícula 450.353-8, Auditor Fiscal de Controle Externo, TC.AFC.16.D, nascido em 3 de fevereiro de 1959, com proventos de lei, atualizados de acordo com o art. 72, da Lei Complementar 412/2008. Florianópolis, 26 de fevereiro de 2020

Edison Stieven Diretor da DGAD

PORTARIA N° TC 0053/2020

O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO, no uso de suas atribuições conferidas pelo art. 90, I, da Lei Complementar 202, de 15 de dezembro de 2000 e art. 271, XXVII, da Resolução nº TC.06/2001, de 03 de dezembro de 2001, RESOLVE: Designar a servidora Patricia Secco, ocupante do cargo de Auxiliar de Atividades Administrativas e de Controle Externo, TC.AUC.10.B, matrícula 450.717-7, para substituir na função de confiança de Chefe de Apoio Administrativo, da Diretoria de Gestão de Pessoas, no período de 27/02/2020 a 12/03/2020, em razão da concessão de licença para tratamento de saúde ao titular Cristiano Reis Mahlmann. Florianópolis, 27 de fevereiro de 2020.

Adircélio de Moraes Ferreira Júnior Presidente

Licitações, Contratos e Convênios

Extrato de Contrato formalizado pelo Tribunal de Contas do Estado

CONTRATO Nº 12/2020. Assinado em 28/02/2020 entre o Tribunal de Contas de Santa Catarina e a empresa Jefferson Felippo Jankoski Eireli EPP, inscrita no CNPJ sob nº 04.455.174/0001-08, decorrente do Pregão Presencial nº 05/2020, cujo objeto é a contratação de pessoa jurídica para a prestação de serviços de fornecimento de alimentação e bebidas (coffee break), por meio de profissionais qualificados, destinado aos eventos de capacitação e institucionais do TCE/SC programados para o ano de 2020. O valor total estimado do Contrato é R$ 155.000,00. O prazo de execução e duração do Contrato é até 31/12/2020, a contar da data da sua assinatura. Florianópolis, 28 de fevereiro de 2020.

Raul Fernando Fernandes Teixeira Diretor da DAF, em exercício

AVISO DE LICITAÇÃO PREGÃO ELETRÔNICO Nº 18/2020 - 805708

O Tribunal de Contas do Estado torna público que realizará licitação na modalidade de Pregão Eletrônico sob nº 18/2020, do tipo menor preço, que tem como objeto o fornecimento e aplicação de 500 (quinhentas) doses de Vacina Influenza Quadrivalente. A data de abertura da sessão pública será no dia 13/03/2020, às 14:00 horas, por meio do site www.licitações-e.com.br/aop/index.jsp, número da Licitação no sistema 805708. Esta licitação destina-se EXCLUSIVAMENTE à participação de MICROEMPRESA-ME, EMPRESA DE PEQUENO PORTE- EPP ou MICRO EMPREENDEDOR INDIVIDUAL-MEI, qualificados como tais nos termos do art. 3º, da Lei Complementar nº 123/2006, alterado pela Lei Complementar nº 147/2014. O Edital poderá ser retirado no site www.licitações-e.com.br/aop/index.jsp, número da Licitação 805708, ou no site http://www.portaldecompras.sc.gov.br/index.php?lstOrgaos=4002, Pregão Eletrônico nº 18/2020. Informações e esclarecimentos ______

Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 2846- Segunda-Feira, 2 de março de 2020 Pág.23 acerca desta licitação poderão ser obtidas através do e-mail [email protected] ou na Coordenadoria de Licitações e Contratações através do telefone (48) 3221-3682, de segunda a sexta-feira, no horário das 13:00h às 19:00h. Florianópolis, 28 de fevereiro de 2020.

Raul Fernando Fernandes Teixeira Diretor da DAF, em exercício

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