RELATÓRIO DO PROVEDOR DO

TELESPECTADOR

(2008)

Provedor do Telespectador

José Manuel Paquete de Oliveira

Lisboa, Janeiro de 2009

- 2 - ÍNDICE

APRESENTAÇÃO 5 1. OS TRÊS EIXOS PRINCIPAIS DA ACTIVIDADE DO PROVEDOR 7 1. 1 A INTERCOMUNICAÇÃO COM OS TELESPECTADORES 11 1.2 PERFIL SOCIOGRÁFICO DOS TELESPECTADORES 14 1.3 ANÁLISE AO CONTEÚDO DAS MENSAGENS 21 1.4 PRINCIPAIS ASSUNTOS DAS MENSAGENS 25 1.5 AVALIAÇÃO DAS MENSAGENS 31 1.6 BREVE ANÁLISE DAS CARTAS 33 1.7 P RINCIPAIS QUEIXAS FORMAIS 35 2. A INTERCOMUNICAÇÃO INTERNA E OS «RECADOS PARA DENTRO» 41 3. O PROGRAMA «A VOZ DO CIDADÃO» 43 3.1 METODOLOGIA E TEMAS DO PROGRAMA 44 3.2 CRÍTICAS S OBRE O PROGRAMA 47 4. OUTRAS ACTIVIDADES 51 4.1 RELAÇÕES INSTITUCIONA IS 51 4.2 ENCONTROS COM PROFISSIONAIS DA RTP 52 4.3. OUTRAS ACTIVIDADES 53 5. ACTIVIDADES E FUNÇÕES DO GAP 55 6. CONSIDERAÇÕES GERAIS 59 7. PARA QUE SERVE UM PROVEDOR? 69 8. AGRADECIMENTOS 71 9. ANEXOS 73 1 – INDAGAÇÕES E PARECERES 73 2 – DESL OCAÇÕES AOS CENTROS REGIONAIS 87 3 – PUBLICIDADE NAS PÁGINAS DOS PROVEDORES 90 4 – CRÍTICAS AO PROGRAMA «A VOZ DO CIDADÃO» 91 5 – TEXTOS -PIVOTS DO PROGRAMA 94 6 – A LEI 129

- 3 -

- 4 - APRESENTAÇÃO

Pretende-se que este Relatório seja um documento que dê conta da actividade desenvolvida pelo Provedor do Telespectador da RTP e pelo GAP (Gabinete de Apoio aos Provedores do Ouvinte e do Telespectador) e, ao mesmo tempo, introduza uma reflexão sobre essa actividade, numa dimensão retrospectiva, mas igualmente com algum carácter prospectivo.

Cabe ao Provedor do Telespectador apresentar um Relatório Anual sobre a actividade desenvolvida ao longo do ano. Esta obrigação vem disposta na alínea f) do n.º 1 do artigo 27º dos Estatutos da Rádio e Televisão de , aprovados pela Lei n.º 8/07, de 14 de Fevereiro. Este Relatório deverá ser apresentado à Entidade Reguladora para a Comunicação Social – ERC. Também como a Lei prescreve a sua publicitação será feita através da página do Provedor do Telespectador, abrigada no portal da RTP, S.A. (www.rtp.pt ). Será ainda enviado à Assembleia da República, mais directamente à 12.ª Comissão de Ética, Sociedade e Cultura da A.R., e entregue ao Conselho de Administração da RTP.

Este Relatório está dividido em três principais partes que correspondem aos três vectores fundamentais articuladores da actividade do Provedor do Telespectador: A intercomunicação com os Telespectadores (Capítulo 1) e que tem um maior desenvolvimento com a análise a um «corpus» das mensagens recebidas, procurando relevar num conjunto de itens os principais assuntos versados nessas mensagens. Este capítulo inclui ainda uma tentativa para equacionar um perfil sociográfico dos Telespectadores. Diz-se tentativa, pois, além dos dados fornecidos por e-mail poderem sempre admitir alguma falta de exactidão, o próprio formulário tem recebido correcções e, ainda por cima, os Telespectadores quando o utilizam deixam por preencher diversos campos. Ainda neste 1º.capítulo inclui-se uma listagem das principais queixas que foram constituídas e tratadas como «queixas formais» pela importância dos assuntos.

O 2º.capítulo é dedicado à intercomunicação interna e aos «recados para dentro». Isto é, procura evidenciar a importância dos processos de comunicação internos e da correspondência travada entre o provedor e o GAP com os Directores de Informação e de Programas ou outros responsáveis da RTP.

- 5 - O 3º.capítulo dá conta do programa «A Voz do Cidadão», da metodologia adoptada para a concepção e realização deste programa e dos critérios seguidos para a escolha dos temas tratados e dos convites direccionados a Telespectadores e colaboradores.

Num 4º.capítulo o Relatório regista um conjunto de outras actividades desenvolvidas pelo provedor. Relata actos empreendidos no âmbito de relações institucionais.

O 5º.capítulo faz uma breve análise ao funcionamento do GAP – Gabinete de Apoio aos Provedores e da sua actividade. Ainda neste 4º.capítulo inclui-se uma listagem das principais queixas que foram constituídas e tratadas como «queixas formais» pela importância dos assuntos.

O 6º.capítulo engloba e releva uma série de considerações gerais que revestem o duplo sentido de fazer uma síntese analítica dos principais assuntos objecto da atenção do provedor ao longo deste ano de 2008 e de, ao mesmo tempo, pontuar um conjunto de problemas e situações que o provedor gostaria fossem tomados pelo Conselho de Administração e pelos responsáveis das diferentes Direcções como efectivas recomendações.

E como toda a actividade desenvolvida pelo Provedor do Telespectador é também o resultado do trabalho de muitos colaboradores e outras colaborações, o Relatório termina com o devido registo de merecidos agradecimentos.

Lisboa, 31 de Janeiro de 2009

O Provedor do Telespectador José Manuel Paquete de Oliveira

- 6 - 1 −−− OS TRÊS EIXOS PRINCIPAIS DA ACTIVIDADE DO PROVEDOR

De igual modo, como dois anos anteriores do primeiro mandato do provedor do Telespectador, posso salientar, que desencadeei a minha actividade no desenvolvimento de três eixos ou vectores principais:

1) Uma intercomunicação com os Telespectadores. 2) A intercomunicação / comunicação interna. 3) A apresentação do programa «A Voz do Cidadão».

Foram estes, portanto, os eixos aglutinadores da actividade desenvolvida durante este ano de 2008 e que, por isso, vão catalisar e ser descritos ao longo deste Relatório.

Desde a primeira hora declarei, que no desempenho desta missão, no caso português num estado embrionário, e, portanto revestindo o carácter de um acto de ritual, conteúdo e prática iniciáticos, desejaria, sobretudo, ser mediador entre quem vê Televisão e quem faz Televisão . Aqui, na dimensão das fronteiras atribuídas, apenas, ao universo RTP. E tenho a convicção de que tem sido esta uma marca que timbra o meu trabalho. Acusado, por vezes, de ser muito contemporizador com os erros, desvios ou falhas apontados à Informação e à Programação da RTP e, obviamente, aos seus autores, tenho assumido esse atributo por voluntária escolha do modelo como perspectivei a minha actuação.

Mas, sem renunciar a este envolvimento, avaliado por alguns comentadores à minha própria acção, de ténue, complacente de mais, pouco incisivo e pouco eficaz, o avançar neste trajecto exige que complemente e aprimore a minha acção com outros requisitos.

Carlos Macia Barber 1, num excelente texto em que procura desenvolver o modelo do provedor dos «media» define o OMBUDSMAN como a personalidade que um meio de comunicação designa para que vele pela defesa de certos direitos fundamentais dos cidadãos mediante a vigilância e a supervisão do trabalho que os profissionais da informação desenvolvem. O

1 Carlos Maciá Barber, «Ética Profissional» in Cys, (2006) Vol.XIX, Nº.1

- 7 - provedor – esclarece – deve ser visto como um processo de desenvolver um sistema de autocrítica no jornalismo e de alcançar a excelência profissional.

O provedor deve assim contribuir para:

Ø o respeito da ética profissional e dos códigos deontológicos;

Ø a prevenção dos corporativismos jornalísticos;

Ø o fomento da crítica interna aos «media»;

Ø o aumento da credibilização do «media»;

Ø impulsionar o diálogo interno.

CONCRETAMENTE deve concorrer para:

Ø a elaboração de uma maior qualidade dos conteúdos;

Ø a correcção e prevenção dos erros, inexactidões e imprecisões;

Ø cuidado com a língua;

Ø a defesa da imagem pública do profissional;

Ø um serviço eficaz ao cidadão;

Ø o exercício da defesa dos direitos públicos;

Ø a formação do cidadão como público / consumidor de informação;

Ø a potencialização da participação do público com o «media».

- 8 - Este ano de 2008 cruzou o termo de um primeiro mandato com o início de um segundo. Vou tentar no tempo que me resta estar atento a estes múltiplos aspectos de uma função que não se inscreve em ordenamentos de regulação, nem tão pouco, em minha opinião, de auto-regulação. Quando muito pode e deve ser fomentadora de auto-regulação. Assim o desejo. Fixemo-nos, por ora, no Relatório propriamente dito. 2

2 O utilizar no texto umas vezes a conjugação verbal em primeira pessoa e outras em plural não significa a assunção de qualquer plural majestático. Significa que há referência a actividades conjuntas, muito especialmente, desempenhadas pelos elementos do GAP, e que é de justiça não atribuir à acção única do provedor.

- 9 - - 10 - 1.1 −−− A INTERCOMUNICAÇÃO COM OS TELESPECTADORES

ANÁLISE DAS MENSAGENS RECEBIDAS NO GAP

Conforme tenho insistido nos Relatórios anteriores (2006 e 2007) considero este vector – A Intercomunicação com os Telespectadores – uma actividade de importância vital. E por três motivos principais:

1) Representa e consubstancia uma ligação continuada com os Telespectadores; 2) É o veículo determinante de recolha de opinião, reflexões e comentários dos Telespectadores; 3) E, como tal, é a grande fonte alimentadora que permite ao Provedor exercer a sua missão, como «ombudsman» ou seja, pessoa intermediária entre o público e organização/empresa.

Das muitas qualificações atribuídas ao papel de um Provedor, tenho dado preferência àquela que caracteriza um Provedor na função de mediador. No caso, mediador entre quem vê Televisão (os Telespectadores) e quem faz Televisão (no caso, a RTP).

Elegi, por isso, a interacção comunicativa com os Telespectadores através de um sistema continuado de correspondência electrónica e tradicional como eixo central de toda a actividade.

É a partir do conjunto das «mensagens» recebidas por parte dos Telespectadores que consigo pautar uma estratégia da acção para o desempenho desta função, no desenvolvimento do diálogo com os Telespectadores, na troca de comunicação interna com aqueles responsáveis que fazem a informação e programação difundidas pela RTP, e que, inclusivé, concebo e organizo os temas e assuntos tratados no programa «A Voz do Cidadão».

Desde o início designei os conteúdos desta correspondência na formulação geral de mensagens . E isto na presunção de não fazer deste correio um simples depositário de queixas.

- 11 - E assim efectivamente tem acontecido. Embora o formulário existente na página do Provedor em www.rtp.pt/[email protected] , nem sempre seja utilizado pelos Telespectadores, a verdade é que esse formulário consagra a enunciação de cinco classificações ou designações, a saber: crítica , dúvida , queixa , sugestão e satisfação .

Contrariamente até à impressão que no decorrer do ano manifestara a certos meios de comunicação social, em que referia uma diminuição global de mensagens, observo agora neste balanço de 2008, que o volume da correspondência recebida, por correio electrónico ou por correio tradicional (carta) mantém-se constante.

Assim, se em 2006, recebemos um total de 5 019 e-mails e 382 cartas (após a filtragem de outro correio como a transcrição de textos de imprensa ou de blogues entrados para o endereço do Provedor), em 2007, registámos um total de 7 114 e-mails e 462 cartas e, em 2008, 7 937 e- mails e 337 cartas.

Deste modo, e em termos comparativos, poderemos apresentar o seguinte gráfico: 3

Gráfico 1

Correspondência Recebida

9000 7937 8000 7114 7000

6000 5019 5000 Correio electrónico 4000 Cartas 3000 2000 1000 382 462 337 0 2006 2007 2008

3 Note-se que em 2006, ano de início de actividade, o correio apenas foi disponibilizado a partir do mês de Agosto.

- 12 - Para este ano havíamos projectado proceder a uma análise global sobre o universo das mensagens recebidas. Acalentámos essa intenção, uma vez que os serviços informáticos da RTP tinham anunciado a implementação do sistema GDOC, com capacidade para operar esse registo. Contudo, mau grado nosso, mais uma vez essa operacionalidade falhou em tempo oportuno. Só após longo trabalho com técnicos da empresa GSOFT e apoio de formação específica foi possível aplicar esse programa de registo. Tal veio acontecer apenas no mês de Setembro deste ano. Foi então viável proceder a um registo automatizado das mensagens recebidas com a distribuição por um conjunto de variáveis estabelecidas por uma grelha de itens já anteriormente utilizados e que fundamentalmente compreendem os assuntos de registo temático da correspondência recebida.

Deste modo, sem qualquer propósito de apurar dados extrapoláveis sobre o universo das mensagens recebidas ao longo do ano, aplicámos a partir da data em que se tornou possível a execução do programa disponibilizado uma análise sobre o total das mensagens recebidas entre 21 de Setembro de 2008 e 31 de Dezembro de 2008. O conjunto dessas mensagens perfaz o número total de 1494. Este quantitativo representa assim um valor aproximado de 18,8% (1494 sobre 7937). Este valor exprime tendências mas nunca pode ser entendido como a representação de uma amostra estatisticamente válida. De qualquer modo e pelo conhecimento empírico dos elementos do GAP que acompanham e respondem a todo o conjunto de mensagens recebidas tem alguma credibilidade e reveste uma significatividade tendencial quanto ao total das mensagens recebidas durante 2008.

De uma forma simplista o processo de análise de distribuição classificativo é este:

O sistema GDoc utiliza base de dados em Sql Server. Para gerar os relatórios procede-se à execução de scripts (t-SQL) sobre a Base de Dados Sql Server alimentada pelo GDoc, posteriormente é realizada a exportação dos resultados para uma folha de Excel.

- 13 - A partir da aplicação deste processo passamos a relevar um conjunto de dados. Estes referem em especial:

Ø Género (Sexo) dos Telespectadores que enviaram e-mails; Ø Escalões Etários dos Telespectadores; Ø Grau de escolaridade dos Telespectadores; Ø Proveniência geográfica das mensagens; Ø Canal alvo da mensagem; Ø Direcções ou serviços visados; Ø Sujeitos visados nas mensagens; Ø Natureza classificativa das mensagens; Ø Assuntos focados nas mensagens;

1.2 −−− PERFIL SOCIOGRÁFICO DOS TELESPECTADORES

Género (Sexo) dos Telespectadores

Gráfico 2

Género dos Indivíduos (%)

8%

24% Não declarado Feminino Masculino 68%

Como se observa por este gráfico é, sobretudo, masculino o género dos Telespectadores que interagem por correspondência com o Gabinete do Provedor (68%). O género feminino, ao contrário da maioria que consegue nos estudos de audiência da RTP é mais reduzido (24%).

- 14 - Escalões Etários dos Telespectadores

Gráfico 3

Participação por Escalões Etários (%)

não declarado < 18 7% 1% 16% 19-24 12% 5% 25-34 8% 35-44 45-54 15% 55-64 19% 65-74 17% > 75

Em relação a estudos de audiências que referem estes dados da faixa etária dos públicos de televisão, e até em particular da RTP1, não deixa de ser curioso relevar a larga percentagem dos grupos etários entre os 19 e 34 anos que perfazem o valor de 27%. E se juntarmos o grupo de 35-44 anos, o conjunto destas faixas etárias soma 44%, o que de alguma maneira contradiz os números das habituais audiências de Televisão e pode levar-nos a concluir, sem podermos enfatizar o facto, que o grau de exigência e de exercício de cidadania pelos Telespectadores destas idades são mais actuantes.

- 15 - Gráfico 4

Participação por Escalões Etários

350 300 283 260 242 250 226 184 200 150 118 99 100 69 50 13 0

o 8 d 1 4 54 74 < -3 > 75 19-24 25 35-44 45- 55-64 65-

não declara

Grau de Escolaridade dos Telespectadores

Gráfico 5

Escolaridade

Não sabe ler e/ou escrever 2 Ensino Básico, 1º.ciclo 19 Ensino Básico, 2º.ciclo 34 Ensino Básico, 3º.ciclo 72 Mensagens Não declarado 282 Ensino Secundário 439 Ensino Superior 646

0 100 200 300 400 500 600 700

Tomando como boas as informações expressas nas mensagens recebidas, os Telespectadores possuidores de formação superior são maioritários (43,2%).

- 16 - Tal dado não admira e corresponde ligeiramente ao valor em regra indicado pelos utilizadores da Internet. Os 29,4% como ensino secundário exprimem igual raciocínio. Admitimos que, por vezes, a indicação da posse das habilitações ao nível do ensino básico que, como se sabe, pela sua actualização contempla três escalões, nem sempre seja destacado pelos diversos Telespectadores. Apresentamos, por isso, esse valor distinto nos três níveis (1º.ciclo 1,3%), (2º.ciclo, 2,3%), (3º.ciclo, 4,8%), e acumulado (8,4%).

Gráfico 6

Escolaridade (%)

18,9% Ensino Secundário 29,4% 0,1% Ensino Básico, 1º.ciclo Ensino Básico, 2º.ciclo Ensino Básico, 3º.ciclo 1,3% Ensino Superior 43,2% 2,3% Não sabe ler / escrev er Não declarado 4,8%

Gráfico 7

Escolaridade (%)

18,9% Ensino Secundário 29,4% 0,1% Ensino Básico

Ensino Superior 8,4% 43,2% Não sabe ler / escrever Não especificado

- 17 - PROCEDÊNCIA GEOGRÁFICA DAS MENSAGENS

Gráfico 8

Procedência Geográfica das Mensagens

Lisboa 291 Porto 211 Setúbal 81 Braga 73 Aveiro 54 Coimbra 43 Santarém 38 Leiria 37 Faro 29 Viana do Castelo 19 Castelo Branco 19 Viseu 18 Vila Real 15 Ilha de São Miguel 12 Évora 12 Portalegre 9 Bragança 9 Guarda 8 Ilha da Madeira 7 Ilha Terceira 6 Ilha do Pico 5 Beja 5 Ilha do Faial 2 Ilha das Flores 2 Ilha de São Jorge 1 Ilha de Santa Maria 1 Ilha da Graciosa 1 Não declarado 486

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500

Esta distribuição da procedência geográfica das mensagens confere, de alguma maneira, com a distribuição da percentagem populacional dos diferentes distritos nas cidades. Os distritos de Lisboa e Porto contiuam a ser as zonas com maior número de mensagens. Nota-se, de novo, tal como em anos anteriores, um número muito baixo de mensagens provenientes das regiões autónomas dos Açores e da Madeira. Em contrapartida é elevado o número de Telespectadores que no e-mail não preenchem o campo da localidade (14,6%).

- 18 - Gráfico 9

Procedência das Mensagens por Distritos e Regiões Autónomas (%)

Não declarado 32,5 Lisboa 19,5 Porto 14,5

Setúbal 5,4

Braga 4,9 Aveiro 3,6 Coimbra 2,9 Leiria 2,5

Resto do País 14,6

0 10 20 30 40

Gráfico 10

Procedência das Mensagens por Distritos e Regiões Autónomas (%)

Não declarado 32,5

Grande Lisboa 25,0

Grande Porto 14,1

Centro Litoral 11,5

Norte Litoral 6,2

Interior 4,6

RAM 2,0 RAA 2,0

Algarve 1,9

0 10 20 30 40 50

- 19 - - 20 - 1.3 −−− ANÁLISE AO CONTEÚDO DAS MENSAGENS ENVIADAS PELOS TELESPECTADORES

Por via da deficiente classificação obtida no registo de distribuição automática não julgamos correcto interpretar de modo sobrevalorizado os valores aqui enunciados. Contudo, sempre tendo em conta a indicação de tendências, e não valores absolutos, avançaremos alguns comentários.

Não se afigura uma tarefa simples destrinçar os assuntos mencionados pelos Telespectadores mas suas mensagens. Quer nos e-mails, quer nas cartas, muitas vezes os Telespectadores misturam ou referem-se a vários assuntos (exactamente por isso a lista apurada excede o número de mensagens analisadas). Só muito mais raramente os Telespectadores tomam posição positiva ou negativa (de crítica, louvor, sugestão ou queixa) em relação a um único assunto. Por assunto, aqui, referenciamos o tema global (violência, religião, direito à privacidade, etc.) ou o sujeito, o programa, a notícia, a reportagem, etc., a que o autor do e-mail ou carta se refere.

A ordenação dos assuntos focados nas mensagens recebidas e que apurámos pelo modelo de registo e análise adoptados reflecte, significativamente, em relação a anos anteriores, algumas alterações. E dizemos significativamente porque resultam não só do modelo aplicado, mas também porque indicam algumas efectivas mudanças operadas com respeito ao assunto - objecto visado nas mensagens. E isto é importante pois pode corresponder a um determinado efeito e acolhimento das críticas, reclamações, queixas, sugestões, apresentados pelos Telespectadores. É verdade que, mau grado nosso, a análise realizada, e que é dependente do modelo aplicado, não nos permite extrair indicações claras sobre as alterações constatadas face a anos anteriores. E, por outro lado, como dizia o Provedor da Rádio e Televisão da Rádio- Canadá, Renaud Gilbert, talvez nunca os directores de Informação ou da Programação dirão que o que mudou, mudou por acção directa do Provedor. (cf. «A Relação do Telespectador com a Televisão: A Função do Provedor - Experiência da Rádio-Canadá », in J.C. Abrantes, (coord.) A Construção do Olhar , Lisboa, Media e Jornalismo / Livros Horizonte, 2005, pp. 39-50). Mas o que interessa é constatar a mudança. Principalmente se corresponde a uma melhoria.

- 21 - Temos, a noção que o elenco equacionado por uma categorização sistematizada à medida que se analisa cada e-mail, não deixa de ser, por vezes, uma distinção ténue, e pouco precisa ou suficientemente dissociativa. Contudo, pareceu-nos de interesse tentar elaborar uma listagem daqueles temas, programas, ou sujeitos que foram mais vezes visados pelos Telespectadores. Obviamente esta lista não é exaustiva. Primeiro, porque resulta da análise das tais 1494 mensagens registadas no corpus que seleccionámos e pelos critérios atrás indicados. Depois, porque em muitas mensagens as referências e/ou comentários são muito gerais e misturadas em relação à Informação ou à Programação. Os diferentes itens agregadores de assuntos, como se pode constatar, procuram ser globalizantes e não concretos a este programa, episódio, jornalista, etc.

Canal Alvo da Mensagem

Relativamente ao Canal ou Serviço da RTP em que incide o alvo da mensagem enviada pelos Telespectadores, a RTP1 é, sem dúvida, o mais atingido (51,1%) .

Gráfico 11

Alvo da Mensagem em Relação ao Canal RTP (%)

RTP1 51,1 Mais do que um canal 21,6 RTP 2 12,3 RTP Internacional 7,8 Não declarado 3,5 RTP N 2,2 RTP Memória 0,5 RTP África 0,4 RTP Açores 0,3 RTP Madeira 0,2 RTP Mobile 0,1

0 10 20 30 40 50 60

- 22 - Esta incidência confere com a maior audiência da RTP1, (líder da Televisão Pública), mas também reflecte o facto de, para a grande opinião pública, a RTP1 ser vista como a expressão do «Serviço Público» e com toda a responsabilidade desse estatuto. Aliás, os 51,1%, apurados nestes dados sofrem ainda um aumento, se considerarmos que 21,6% que referem na mesma mensagem, indistintamente, mais do que um dos oito canais contabilizados, e englobam ainda imensas referências indirectas à RTP1. Por outro lado, se tivermos em conta que muitas das alusões à RTPi são sobre conteúdos emitidos com origem na produção para a RTP, é evidente que a RTP1 é o maior alvo sinalizado nas mensagens dos telespectadores. Numa avaliação global, embora «grosseira», não é timorato atribuir um valor de cerca de 80% de mensagens ter por alvo principal a RTP1.

Saliente-se, contudo, os 7,8% que referem a RTPi, fazem transparecer a importância que os portugueses residentes, ou ocasionalmente, no estrangeiro consagram à RTPi. Não são de desprezar as referências direccionadas à RTP2 (12,3%), um canal que regista um crescente aumento de audiência média, e de alguma maneira, como se pode deduzir do conteúdo das mensagens, é normalmente elogiado.

Merece ainda serem relatados os 2,1% da RTPN, um canal de cabo, mas que em relação aos números de referência de 2007, regista quase a duplicação de citações como canal alvo.

As Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira continuam a ser poucas vezes objecto - alvo das igualmente reduzidas mensagens recebidas. Gráfico 12

Alvo da Mensagem em Relação ao Canal RTP

RTP1 764 Mais do que um canal 323 RTP 2 183 RTP Internacional 116 Não declarado 53 RTP N 32 RTP Memória 8 RTP África 6 RTP Açores 4 RTP Madeira 3 RTP-Mobile 2

0 100 200 300 400 500 600 700 800

- 23 -

- 24 - 1.4 −−− PRINCIPAIS ASSUNTOS NO CONTEÚDO DAS MENSAGENS

A categorização feita dos assuntos, a partir da análise concreta das mensagens recebidas volta a evidenciar que os assuntos visados incidem prioritariamente sobre a RTP1.

Gráfico 13

Assuntos das Mensagens

250

200

150

100

50

0

e ia e s s o s a o ra os o o ad ias ias tica sa ão a ião ã x ns u ies s c adão d r ênc ue ica g e ér rári lau stões as) bli d no l ianç Humor ér ursos etido Se ov S e lici o Polí tug acidad cnicos Reli nc maç p J Cult Ho nic Pú ntadores Mi Vi Desportor v ramaçCr é s/ o e i Gen Co nfor Re Multimédi Deficientes Sug téc iç Pub das Notíces as Po Pr og lme ção/Ap s v d es s/ I Fi a ia pr to ua / Pr tivos T isf er nto A n ng çõ os ramas t S A Voz do Ci e e e í s s a i s m L io m og Sa iciênc a la Pr ef nham ista at Disposi /d i al Al n Tr Rec ão or omentár Comentár J ObjectividadeC / imparcialidade Emiss de Arquivo; Apoio Telespectador, etc. s ro Er

Com a devida relativização que já chamámos à atenção pelos condicionamentos atribuíveis a uma análise deste tipo, descrevemos, em seguida, sumariamente, os conteúdos dos diferentes assuntos registados:

- 25 - Gráfico 14

Principais Assuntos das Mensagens(%)

L íng ua Po rtu gu esa A .A V H 1, rqu oz um 7 iv d or o; o C Ap id 1 oi ad ,8 o a ão o T H el or 2,3 esp ár ec ios Jo tad rna or, 4,2 lis Fi e t tas lme c e s/ Ap Sé 5,3 res rie O en s bje ta ct do 5,4 ivid res ad e De / im spo 6,6 pa rto rcia lida 8,3 de 12,3 0 5 10 15

Ø OBJECTIVIDADE / IMPARCIALIDADE (12,3%)

Continua elevada a percentagem das mensagens dos Telespectadores em relação à incidência das referências quanto à categoria classificativa objectividade/imparcialidade . Mas atenção: o registo deste assunto não separa a informação apresentada nos Telejornais e em outros programas de informação, como «Prós e Contras» e outros debates, inclusive, aqueles abertamente preenchidos por representantes dos partidos com assento na Assembleia da República, como sejam os programas «Corredor do Poder» (RTP1) ou «Pontos de Vista» (RTPN). Na apreciação mais qualitativa que faremos adiante, voltaremos a esta questão. Importa, por isso, ter bem presente que os 12,3% incidentes neste item (objectividade/imparcialidade) não podem ser atribuídos exclusivamente à informação produzida pelos Telejornais. O programa «Prós e Contras», por exemplo, concorre para grande peso destes 12,3%, pois, sendo um programa apontado como um programa tipo de «serviço público», é muitas vezes objecto de crítica por parte dos Telespectadores, em especial pela constituição dos painéis do Prós e do Contras .

- 26 - Aliás, como se pode notar, no gráfico dos «Assuntos das Mensagens Recebidas» (Gráfico nº.13) os comentários gerais sobre a Informação e sobre a Programação há uma incidência para a Informação de 12,5% e para a Programação de 12,3%, o que reflecte a dificuldade de distinguir os dois campos (Informação/Programação) quer por parte dos Telespectadores, quer por parte da classificação do conteúdo das mensagens.

Ø DESPORTO (8,3%)

O assunto desporto adquiriu uma maior atenção por parte dos Telespectadores, 8,3%, quando, em 2007, atingira 6,9% de referências. Tal alteração deve-se, porventura, à maior presença, sobretudo, do futebol, com o retorno dos jogos do Campeonato Nacional da Primeira Liga / Liga Sagres à RTP1.

Efectivamente, como foi salientado por mais de uma vez no programa «A Voz do Cidadão», o Desporto é objecto de imensas reclamações. Por um lado, é a queixa contra a prevalência, quase em exclusividade do futebol nos noticiários da RTP1 e da RTPN. Por outro lado, é a «luta» clubística, entre os adeptos dos três clubes denominados grandes, Porto, Benfica, Sporting, com queixas bem distribuídas em relação à acusada falta de pluralismo desportivo, com aludidos favorecimentos a um ou a outro nos comentários ou na transmissão dos jogos. Igualmente, os adeptos dos outros clubes – e até Telespectadores atentos mas menos marcados pela «paixão clubística – protestam contra o destaque privilegiado dado aos ditos grandes. Isto principalmente tendo em conta equipas como o Sporting de Braga, o Guimarães, o Leixões, ou as equipas madeirenses do Marítimo e Nacional, este ano, a oferecer muita combatividade no campeonato.

Reclamam também pelo facto das outras modalidades quase só terem presença na RTP2, nas tardes de sábado e domingo, e ainda assim com algumas reportagens de eventos muito atrasados. Este assunto já foi objecto de tratamento, por mais de uma vez, no programa «A Voz do Cidadão».

- 27 - Ø JORNALISTAS / APRESENTADORES (6,6%)

Os Telespectadores raramente fazem a distinção entre jornalistas (por exemplo, o apresentador de um Telejornal ou condutor de uma entrevista) e apresentadores de programas (por exemplo, o apresentador de um concurso ou de um programa). Normalmente são comentários de mais ou menos simpatia por este ou por aquele profissional ou de crítica em relação à conduta de uma entrevista ou a uma tomada de posição considerada menos isenta. Mas também, aqui, recaem muitos elogios e manifestação de simpatia pelos «rostos visíveis» da RTP.

Ø FILMES / SÉRIES (5,4%)

As reclamações registadas neste item dizem normalmente respeito a três questões: os Telespectadores acham que muitos dos filmes, em especial, os exibidos na RTP1, são «antigos», e com um horário tardio. Reclamam contra os longos intervalos, e pelo facto das fichas técnicas (créditos) serem passadas «a grande velocidade» sem respeito para o reconhecimento dos actores e autores. Quanto às séries da RTP2, series de referência internacional, há muitos elogios. As reclamações surgem quando, porventura, a exibição dos episódios é interrompida, muitas vezes sem a informação condizente aos Telespectadores.

Ø ARQUIVO / APOIO AO TELESPECTADOR (5,3%)

Esta incidência de 5,3% na referência ao Arquivo / Apoio ao Telespectador não tem a ver com reclamações que recaiam sobre esse serviço ou os respectivos funcionários. São queixas de utilizadores (especialmente de utilizadores para fins de estudo ou investigação) que se queixam do preçário estabelecido pela RTP para a aquisição de determinados conteúdos.

- 28 - Ø CUMPRIMENTO DE HORÁRIOS / ALTERAÇÃO DA GRELHA ANUNCIADA (4,2%)

No resultado de propósitos conjugados pela Lei que impõe sanções e coimas para o não cumprimento de horários ou alteração da grelha anunciada, sem motivo justificável, nas últimas 48 horas, em relação à programação divulgada, pelo empenho do Director de Programas que declarou fazer desta questão um ponto de honra e, atrevemo-nos a julgar, pelas insistências do Provedor quanto a este incumprimento, regista-se, de facto, uma melhoria. Dos 17% de reclamações em relação a 2006 e dos 6,3% em 2007, o valor situa-se, agora, em 4,2%.

Ø A VOZ DO CIDADÃO (2,3%)

Em relação ao programa «A Voz do Cidadão» aumentou as referências, 1,4% em 2007 e 2,3% em 2008, o que pode significar mais críticas e comentários, mas também um maior interesse e conhecimento do programa (não obstante a redução da audiência média entre 2007 e 2008). Mas sobre o programa «A Voz do Cidadão» dedicamos uma maior atenção às críticas, comentários ou queixas em capítulo próprio inserido neste Relatório.

Ø HUMOR (1,8%)

Diminuem as percentagens das referências ao Humor (3,6% em 2007) e em 2008, apenas 1,8%, não obstante o aumento na grelha de programas de humor, tais como «Os Contemporâneos» e «Telerural». As críticas em relação a estes programas incidem sobretudo, ao acusado excesso de imagens ou situações normalmente ditas inconvenientes, ou quando abusam da linguagem brejeira (Telerural) ou exploram o gozo sobre certas pessoas. Muitos Telespectadores entendem que o Telerural não se identifica, de modo algum, com uma grelha do dito «serviço público de Televisão».

- 29 - Ø LÍNGUA PORTUGUESA (1,7%)

Não obstante,e por pressão constante dos Telespectadores e insistência do Provedor para o cuidado a ter com a língua falada ou escrita, a incidência das referências a este assunto mantém-se muito igual: 1,7% em 2008 sobre 1,6% em 2007. Os Telespectadores queixam-se dos erros nas legendas ou rodapés (tickers). E dizeme que o programa «Cuidado Com a Língua», programa aliás muito elogiado, não tem qualquer cumprimento por parte da RTP.

Ø ASSUNTOS DIVERSOS

Destacámos principalmente aqueles «assuntos» com percentagens mais significativas. Uma rápida leitura dos quadros ou gráficos sobre o «principais assuntos» versados nas mensagens dos Telespectadores pode ainda chamar a atenção de outros temas, tais como o cuidado a ter com as cenas de violência (1,8%) e a susceptibilidade das crianças e a protecção a ter para com estes Telespectadores (0,8%), e o alinhamento das notícias (1,1%) em ordem no valor dos diferentes acontecimentos ou eventos. Muitos destes assuntos foram objecto de tratamento no programa «A Voz do Cidadão».

- 30 - 1.5 −−− AVALIAÇÃO CLASSIFICATIVA DAS MENSAGENS

Tal como em anos anteriores, com o intuito de averiguar a avaliação positiva ou negativa que os Telespectadores transpareciam nos seus comentários, críticas, ou queixas aos assuntos referenciados, estabelecemos uma escala avaliativa. Ou seja, sobre a leitura da mensagem atribuímos uma classificação, algo redutora, mas que espelha, de alguma maneira, o sentido das posições expressas pelos Telespectadores. Usamos a seguinte classificação:

Ø Favorável (referências positivas) Ø Desfavorável (referências negativas) Ø Neutra (quando não conseguimos definir o sentido da posição) Ø Não especificado (apenas informações solicitadas)

Gráfico 15

Avaliação da Mensagem (%)

3% 2%

28% Desfavorável Favorável Neutra 67% Não especificado

Como se depreende destes dados são sempre mais desfavoráveis (67%) do que favoráveis os comentários ou críticas expressas pelos Telespectadores. Aliás, isso mesmo é reflectido no programa «A Voz do Cidadão».

- 31 - Gráfico 15-A

Classificação da Mensagem (%)

3% 2% 28% Crítica Dúvida Queixa Não especificado 67%

Não foi possível apurar um cruzamento que destrinçasse e pontuasse as respectivas atribuições relativas só à Informação ou só à Programação , mas é importante ter em conta a distribuição pelas dimensões valorativas de classificação atribuídas às mensagens dos Telespectadores. A saber:

Crítica 28%, Dúvida (ou esclarecimento) 67%, Queixa propriamente dita 3%.

Por sua vez, e conforme o gráfico nº.16, a distribuição dos visados por esta classificação valorativa tem os seguintes valores:

Gráfico 16

Visado da Mensagem (Classificação)

41,0 Direcção Programas 36,8 57,1

7,7 Direcção Informação 33,7 17,4 Queixa 7,7 Direcção Canal 2 3,2 Dúvida 9,2 Crítica

Locutor/Apresentador 5,3 1,7

Jornalistas 8,4 1,0

0 10 20 30 40 50 60

- 32 - 1.6 −−− BREVE ANÁLISE ÀS CARTAS

Com efeito, tal como em 2006 e 2007, o número de cartas recebidas é muito inferior em relação às mensagens enviadas por correio electrónico. Aliás é até inferior aos anos anteriores.

Gráfico 17 Cartas Ano Recebidas Cartas Recebidas 2006 2007 2006 382 ♦ 2008

29% 32% 2007 462

2008 337 39%

Total 1 181 •••

Como já salientámos no Relatório 2007 o conteúdo destas cartas não difere substancialmente do conteúdo dos e-mails.

Obviamente tem algumas características que justificam o uso deste meio de correspondência em relação ao electrónico. Sem dados sociográficos ou sequer pessoais, que ajudem a tirar conclusões próximas de uma maior fidelidade, deixam, contudo, transparecer que se podem atribuir, em geral, a telespectadores de idade média superior àqueles que nos contactam por correio electrónico e com um nível de instrução, em média, menos elevado.

Globalmente a incidência das críticas, dúvidas, queixas ou aplausos (expressão de agrado) não sofre grande diferenciação relativamente às mensagens por e-mail, que em relação aos assuntos-alvo, quer aos canais (a RTP1 é o mais mencionado). Todavia, podem ser apontados alguns contrastes com o correio electrónico:

♦ Recebidas no período compreendido entre Agosto e 31 de Dezembro

• Algumas cartas não possuem endereço pelo que não foi possível responder

- 33 - Ø Normalmente, estas epístolas têm um tom mais personalizado (alguns Telespectadores chegam a dar contas da sua vida particular) Ø Na sua maioria são pessoas que referem a «sua solidão» e indicam a «sua Televisão» a RTP, como a grande companhia do seu dia-a-dia. Ø Regra geral, não manifestam tão elevado grau de exigência para com a RTP e fazem menos críticas negativas.

De notar que muitas destas cartas são originais de portugueses residentes no estrangeiro, autodeclarados emigrantes, com algum tempo, fora do país. Estes referem num tom de saudade a RTP como único canal existente quando estavam em Portugal, e, por isso, referem este operador como a sua grande referência da Televisão Portuguesa.

- 34 - 1.7 −−− PRINCIPAIS QUEIXAS FORMAIS

• Queixa suscitada pela emissão de uma reportagem na qual eram identificadas crianças como pertencentes a uma escola e genericamente consideradas carenciadas. (10.01.08) Foi remetida para a Direcção de Informação, à qual havia já sido solicitado o exercício do direito de resposta.

• Queixa relativa à RTP Açores, denunciando actuações da respectiva Direcção relacionadas com a gestão de Jornalistas e o seu eventual envolvimento em situações eticamente censuráveis. (16.01.08) Foi remetida ao Conselho de Administração, por não ser matéria da competência do Provedor.

• Queixa apresentada pela Associação dos Escoteiros de Portugal sobre uma campanha publicitária da Media Markt, desenvolvida pela TBWA/Lisboa e intitulada “GREETINGS FROM PARVÓNIA”. (31.01.08) Foi acompanhada pelos advogados da Empresa, já que deu origem a acção judicial.

• Queixa remetida por uma telespectadora, dando conta do modo deficiente como a Direcção de Informação fez a cobertura das cheias verificadas em Lisboa. (18.02.08) Foi remetida ao Director de Informação.

• Queixa relativa ao facto de a RTP não ter transmitido imagens da Naide Gomes a receber a medalha de ouro no “TELEJORNAL” do dia 9 de Março. (12.03.08) Pedidos esclarecimentos sobre os critérios seguidos, não tendo sido dada resposta.

• Queixa remetida por telespectador relativa ao modo como a RTP tratou, no programa “EM REPORTAGEM” o tema “INOCÊNCIA PERDIDA”. (12.03.08) Foi dada resposta ao queixoso, após visionamento e esclarecimentos prestados pelo responsável pelo coordenador do programa.

- 35 - • Queixa do Sindicato dos Profissionais de Polícia reclamando tratamento igual a outras representações profissionais, em matéria de divulgação de iniciativas. (26.03.08) Remetido ao Director de Informação.

• Queixa de inúmeros telespectadores relativa a deficiência verificada na votação para o Festival da Canção 2008. (28.03.08) O Gabinete de Apoio aos Provedores acompanhou a questão junto do Gabinete Multimédia e dos representantes do operador, certificando-se da não viciação da votação nem da existência de qualquer prejuízo para telespectadores votantes.

• Queixa dando conta de incorrecção numa reportagem emitida no “JORNAL DA TARDE” sobre automóveis com sistemas híbridos. (24.04.08) Foi pedida informação sobre a situação descrita ao director de Informação, não tendo havido resposta.

• Queixa apresentada por concorrente ao Rali da Tunísia, insurgindo-se contra a cobertura da prova feita pela Direcção de Informação. (07.05.08) Foi remetida ao Director de Informação a queixa enviada.

• Queixa de telespectador relacionada com o passatempo “50 ANOS – 50 VIAGENS” (13.05.08) A queixa foi acompanhada junto do Gabinete Multimédia.

• Queixa apresentada por telespectadora denunciando violação do direito à imagem numa das emissões da RTP. (14.05.08) Foi remetida à área jurídica da Empresa, por não ser matéria da competência do Provedor.

• Queixa enviada por telespectador relativa ao programa “LIGA DOS ÚLTIMOS” e ao modo como este programa explora a ingenuidade dos intervenientes. (25.05.08) Foi objecto de tratamento directo pelo próprio Provedor em reunião com o Director de Programas.

- 36 - • Queixa por utilização abusiva de imagens de uma empresa para ilustrar uma reportagem sobre a “operação furacão”. (01.07.08) Foi remetida a queixa à Direcção de Informação para serem tomadas as medidas adequadas.

• Duas queixas subscritas pelo mesmo telespectador relativas a matéria de informação emitida: a primeira sobre um tiroteio num bairro de Loures, considerado como “uma rixa” pelo “JORNAL 2”; a segunda sobre a emissão de uma reportagem sobre crianças institucionalizadas, na qual as mesmas apareciam identificadas. (15.07.08) Foram pedidos esclarecimentos à Direcção de Informação, não tendo sido recebida resposta.

• Queixa relativa a uma reportagem sobre a inauguração de uma feira gastronómica, emitida no “JORNAL DA TARDE” dez dias após a mesma ter sido efectuada. (28.07.08) Foram solicitados esclarecimentos ao Director de Informação, não tendo sido dada resposta.

• Sugestão escudada em práticas anteriores, e relativa ao facto de a cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos ser habitualmente interrompida para emissão de publicidade. (29.07.08) Foi remetida para os Directores de Informação, da RTP2, da RTP N, de Emissão e Subdirector de Informação, para conhecimento.

• Queixa suscitada pela interrupção da transmissão directa do final da última etapa da Volta à França em Bicicleta para transmitir um jogo de futebol de praia. (29.07.08) Foram solicitados esclarecimentos ao Director de Informação, não tendo sido dada resposta.

• Queixa remetida por telespectador insurgindo-se contra a utilização da sua imagem num contexto considerado negativo. (07.08.08) A queixa foi remetida ao Provedor do Telespectador apenas para conhecimento, tendo sido dirigida directamente ao Conselho de Administração, órgão com competência para o seu tratamento.

- 37 - • Queixa relativa ao facto de a RTP não dispor de jornalistas com a formação adequada para a apresentação ou o comentário de informação de carácter religioso católico. (20.08.08) Foi dado conhecimento à Direcção de Informação do teor da queixa apresentada.

• Queixa apresentada pelo Director do jornal “ PRIMEIRO DE JANEIRO ”, alertando para uma prática considerada discriminatória da rubrica «revista de imprensa» da RTP N. (21.08.08) Queixa remetida ao Director de Informação, para conhecimento.

• Queixa apresentada pelo partido MMS – Movimento Mérito e Sociedade, reclamando do deficiente tratamento jornalístico dado ao seu surgimento e iniciativas. (16-09.08) Cópia da queixa remetida ao Director de Informação.

• Queixa de um telespectador relativa ao programa “PÚBLICO IMOBILIÁRIO” , apontando no sentido de serem efectuados pagamentos por parte dos interessados a fim de serem efectuadas reportagens sobre os seus produtos, reportagens que se destinavam a integrar o referido programa. Esta situação chegou mesmo a ter referências na imprensa. (24.09.08) A questão foi remetida ao Conselho de Administração, já que se tratava de matéria que extravasava as competências do Provedor.

• Queixa relacionada com o posicionamento da Jornalista que conduziu a entrevista no “JORNAL 2” à Presidente da Associação Portuguesa das Mulheres Juristas sobre a lei do divórcio, bem como à posição assumida pela RTP nesta matéria, considerada sectária pela queixosa. (24.09.08) Foram solicitados comentários sobre a questão ao Director de Informação, não tendo havido resposta

• Queixa relativa ao facto de os comentadores do programa “ANTENA ABERTA” terem o mesmo apelido (15.10.08) Foram pedidos esclarecimentos ao Director de Informação, não tendo sido dada qualquer resposta

- 38 - • Queixa de um Telespectador protestando contra o facto das páginas dos provedores do Ouvinte e do Telespectador incluírem publicidade (21.10.08) Os provedores fizeram uma exposição aos serviços competentes tendo esta publicidade sido retirada. (Cf. Anexo nº.3).

• Queixa enviada por telespectador, insurgindo-se contra o facto de o lançamento de obras literárias do Jornalista José Rodrigues dos Santos ter sido publicitado em antena da RTP. (30.10.08) Foi remetida cópia da queixa ao Jornalista visado e ao Director de Informação, solicitando-se a este último a sua posição.

• Queixa relativa a uma reportagem emitida no “TELEJORNAL” sobre a inauguração de uma clínica de reabilitação, concretamente sobre o modo de condução do trabalho, modo esse que foi considerado pelos queixosos como apresentando características publicitárias publicidade encapotada. (11.11.08) Foi interpelada a Direcção de Informação, no sentido de explicitar os critérios determinantes do modo de condução do trabalho em causa, não tendo sido dada qualquer resposta .

• Queixa apresentada por vários telespectadores insurgindo-se contra a entrevista efectuada a Fátima Felgueiras e ao modo como a mesma foi produzida e conduzida. (11.11.08) Foram pedidos esclarecimentos ao Director de Informação, cuja resposta se estribou nas “motivações exclusivamente jornalísticas” da entrevista, da qual resultaram “afirmações polémicas que (…) contribuem para a interpretação de um longo processo de suspeitas graves”.

• Queixa sobre a cobertura informativa da tomada de posse do Governo Regional dos Açores. (20.11.08) Remetida para a Direcção de Informação com juízo crítico emitido pelo Provedor.

- 39 - Recebeu também o Gabinete do Provedor inúmeras queixas de telespectadores relativas à formulação de perguntas apresentadas a concorrentes nos variados concursos que a RTP emitiu ao longo do ano de 2008

Nestes casos, foi procedimento do Gabinete dar conhecimento à produção do programa em causa das situações detectadas por telespectadores, tendo, por vezes sido dados esclarecimentos por parte dos respectivos consultores, os quais foram reencaminhados para os telespectadores queixosos.

- 40 - 2 −−− A COMUNICAÇÃO INTERNA E OS «RECADOS PARA DENTRO»

Para além de outras acções de visibilidade externa, privada ou pública, como sejam as respostas dadas a cada Telespectador por correio electrónico ou meio tradicional, e daquelas que emergem no programa do provedor «A Voz do Cidadão» consoante as problematizações apresentadas, uma componente que considero importante na efectivação das actividades desenvolvidas na actuação de provedor é o processo de comunicação interna .

1 – Por um lado, a necessidade de darmos respostas concretas às questões levantadas pelos Telespectadores obriga-nos várias vezes a interpelar os Directores de Informação ou o Director de Programas e outros responsáveis ou serviços.

2 – Por outro lado, nalguns casos de «queixas formais» temos de optar por uma indagação, com um carácter mais formal. Tenho adoptado uma orientação, porventura, discutível, de manter a grande maioria das dúvidas, críticas ou até algumas queixas, no plano de simples correspondência. O GAP, com a orientação do provedor e a supervisão da Chefe de Gabinete, Drª. Fernanda Mestrinho, depois de obter informação condizente, procura responder aos Telespectadores. São interpretadas como «queixas formais» aquelas que, efectivamente, pelo seu teor ou pertinência da acusação, nos pareceram ter de ser catalogadas nessa dimensão. A estas aludimos no capítulo «Queixas Formais». Por sua vez, este tipo de queixas obedecem a um tratamento específico conduzido pela jurista Drª. Maria do Carmo Arantes, membro do GAP. De qualquer modo, estes dois níveis (queixa formal e não formal) que atribuímos a toda a correspondência recebida no GAP, leva-nos a manter um considerável volume de troca de correspondência interna. Aliás, são os próprios interpelados na estrutura da empresa, em especial aqueles que ocupam os lugares de directores que se «queixam» do trabalho acrescido pela tarefa de responder ao provedor ou ao GAP.

3 – Igualmente a sobrecarga desta tarefa é ainda aumentada com a solicitação várias vezes repetida aos directores ou a profissionais visados para responderem às questões levantadas no programa «A Voz do Cidadão». É oportuno esclarecer o comentário colocado por muitos telespectadores que acusam o provedor de dar vezes de mais «voz» no programa aos Directores de Informação ou de Programas ou a outros profissionais da RTP. Mas tenho interpretado como correcto fazê-lo. «Os provedores… devem ouvir o Director de Informação ou o

- 41 - Director de Programas, consoante a matéria em apreço e as pessoas alvo de queixas ou sugestões, previamente à adopção de pareceres, procedendo à divulgação das respectivas opiniões» (nº. 2 do Artº. 27º. da Lei nº.8/2007, de 14 de Fevereiro). É verdade que a lei não diz que terá de ser explicitamente no programa. Mas, quanto possível, e quando obtemos adesão à resposta, tenho procurado manter esta orientação.

4 – Esta vertente de comunicação interna é ainda concretizada em mais dois pontos: a) aquilo a que tenho chamado «recados para dentro» e que consiste em fazer chegar aos Directores ou aos profissionais visados grande parte das mensagens enviadas pelos Telespectadores, com críticas, comentários, sugestões ou queixas, com a reserva de identificação do Telespectador, conforme é compromisso do Estatuto do Provedor; b) e a apresentação de relatórios provisórios ou de reuniões intermédias com os Directores de Informação e de Programas, tendo por objectivo tratar questões levantadas pelos Telespectadores, ou derivadas das tomadas de posição do provedor no decurso das suas acções.

Nos diferentes anexos incluídos neste Relatório 2008 e nos textos do provedor nos programas «A Voz do Cidadão» documenta-se e percebe-se, em grande parte, o conteúdo desta comunicação interna. Igualmente os documentos de «Pareceres» durante o ano publicitado na «Página do Provedor», abrigada no portal da RTP ( www.rtp.pt ) dá conta dalguns dos principais assuntos objecto explícito desta intercomunicação interna ou dos ditos «recados para dentro».

- 42 - 3 −−− O PROGRAMA «A VOZ DO CIDADÃO»

Com excepção dos períodos de Verão e da quadra de Natal durante os quais, e como é sabido, as grelhas de programação registam várias alterações, o programa «A Voz do Cidadão» continua a ser transmitido semanalmente e em todos os oito canais da RTP, no horário que abaixo se indica.

Canal Dia da Semana Horário

RTP1 Sábado 21:00 RTP2 Domingo 14:45 RTPN Domingo 20:00 RTP i Sábado 21:00 RTP África Sábado 21:00 RTP Memória Domingo 21:15 RTP Madeira Sábado 21:45 RTP Açores Sábado 20:45

Este programa é um dos três vectores fundamentais da actividade do Provedor e um veículo importante de comunicação com os Telespectadores.

- 43 - Desde início tenho perspectivado este programa como um momento forte do contacto com os Telespectadores. Quanto possível concebo-o no respeito destes dois parâmetros:

a) Nem sempre os diferentes públicos (os Telespectadores) têm razão ; b) É melindroso dar visibilidade a críticas, comentários, ou queixas que visam aqueles profissionais que realizam o seu trabalho em determinado circunstancialismo e certos condicionamentos, mas com a melhor vontade e empenho de exercer a sua missão.

O público que vê Televisão é muito heterogéneo por diferentes factores: diversos universos culturais, níveis de escolaridade diferenciados, classes sociais distintas e hierarquicamente distribuídas em estratos económicos, inserção diversificada em contextos familiares, geográficos e com marcas de contraditórios hábitos e estilos de vida.

Por sua vez, e da parte de quem faz Televisão num operador com o «Estatuto de Serviço Público» nem sempre está suficientemente interiorizado o que isso significa ou que compromissos específicos exige.

Continua a ser largamente discutido, e discutível, o conceito de «Serviço Público», quer em teoria, quer nas práticas desenvolvidas pelos operadores com igual estatuto noutros países.

Tenho por isso constituído como especial «caderno de encargos» para a RTP, e para a minha actuação, o «Contrato de Concessão» assinado entre a RTP e o Governo, e consequentemente as obrigações derivadas desse estatuto.

3.1 −−− METODOLOGIA E TEMAS DO PROGRAMA «A VOZ DO CIDADÃO»

Convém recordar a metodologia adoptada na concepção e realização do programa «A Voz do Cidadão». A metodologia seguida tem sido esta:

A partir de um conjunto de mensagens recebidas é escolhido um tema que procure recobrir as queixas, comentários, sugestões ou aplausos enviados pelos Telespectadores.

- 44 - Escolhido o tema, procede-se à planificação do programa com a produtora «Até ao Fim do Mundo». O GAP faz uma escolha sobre o conjunto dos Telespectadores que enviaram mensagens julgadas mais «pertinentes» a propósito do tema. Nem todos os Telespectadores aceitam dar depoimento para o programa.

Por outro lado, em regra, são também convidadas algumas pessoas, na qualidade de «experts» sobre a matéria visada, com o intuito de ajudarem a tratar o tema.

Os «textos-pivots» são da responsabilidade do provedor. No anexo nº.5 incluímos neste Relatório os textos-pivots do provedor, pois, constituem um documento significativo das diferentes posições assumidas pelo provedor em relação aos diversos temas tratados no programa «A Voz do Cidadão».

Damos a seguir uma listagem dos temas tratados no programa, incluindo as datas de emissão, o posicionamento do programa entre os diversos programas emitidos nesse dia pelos quatro canais, distribuídos em sinal aberto, no território nacional, e bem assim as cotas de audiência e share registados.

Quadro nº. 1 - Temas do programa "A Voz do Cidadão" de 2008

Posição Programa Data Tema nos 4 Share Audência canais 59º 05.Jan Desejos 2008 15 20 8 Concurso "Sabe mais que um miúdo de dez 60º 12.Jan 15 16,8 6,7 anos" 61º 19.Jan Correspondentes 8 24,1 9,2

62º 26.Jan Programação de Natal 11 18,8 7,5

63º 02.Fev Telejornal 8 21,6 8,6

64º 09.Fev Operação Triunfo 12 19 8,2

65º 16.Fev Cumprimento pontual da programação 9 20,8 8,5

66º 23.Fev Jovens 19 16,3 6,6

67º 01.Mar Poesia 10 21 8,4

68º 08.Mar Comentadores Políticos 14 19,5 7,2

69º 15.Mar "Contra-Informação" 15 18,3 7,1

- 45 - 70º 22.Mar "Portugal em Directo" (Informação Regional 7 27,1 9,3

71º 29.Mar Vila Faia (Telenovela) 10 20,5 8,1

72º 05.Abr Festival da Canção 13 18,7 6,9

73º 12.Aab Horóscopos 8 21,9 8,7

74º 19.Abr RTP Açores 14 21,1 8

75º 26.Abr RTP Madeira 26 11,6 4,1

76º 03.Mai Informação / Balanço 12 21,2 6,9

77º 10.Mai Programação / Balanço 14 18 6,4

78º 17.Mai Carjacking 11 21,2 7,3

79º 24.Mai Correspondentes Estrangeiros 21 24,4 5,4

80º 31.Mai Livros e Leituras 9 22,9 7,9

81º 07.Jun Economia 34 6,7 2,6

82º 14.Jun Sociedade Civil 13 19,2 5,7

83º 21.Jun Saúde 21 14 4,4

84º 28.Jun Futebol 13 23,3 6

85º 05.Jul Culinária 10 24,5 7,2

86º 12.Jul Balanço «A Voz do Cidadão» 15 19,3 5,8

87º 06.Set Jogos Olímpicos 31 16,2 3,1

88º 13.Set Humor 11 20,1 6,8

89º 20.Set Liga dos Últimos 7 23,8 8,6

90º 27.Set Violência 12 16,3 5,7

91º 04.Out Incêndios 10 18,2 6,3

92º 11.Out Verão Total 11 16,8 6,3

93º 18.Out Aplausos dos Telespectadores 10 20,4 7,1

94º 25.Out Aquecimento Global 9 24,8 9,6

95º 01.Nov Pedagogia dos Media 10 23,5 8

96º 08.Nov Crise Económica 11 20,3 7,5

97º 15.Nov Futebol 5 28,3 10,8

98º 22.Nov Eleições Americanas 14 18,4 6,5

99º 29.Nov Homenagem a pessoas mediáticas 11 21,4 8,3

100º 06.Dez Trânsito 9 23,7 9

101º 13.Dez RTP Internacional 16 17,2 6,8

- 46 - 3.2 −−− CRÍTICAS SOBRE O PROGRAMA

Os profissionais da RTP muitas vezes se queixam de estarem a ser fortemente escrutinados, pelas entidades competentes (ERC, Assembleia da República, Governo, Partidos Políticos, etc.) e pelo público em geral. Ora o Provedor e muito especialmente o programa da responsabilidade do provedor «A Voz do Cidadão» são também fortemente escrutinados pelos Telespectadores. São muitos aqueles que fazem e enviam apreciações positivas e negativas sobre o programa e bem assim sobre a acção do provedor com a visibilidade que o programa lhe dá.

Em traços largos, podem sintetizar-se as principais críticas deste modo:

Ø Entendem que as recomendações do provedor deveriam ser obrigatoriamente executadas. Ø Por isso, o provedor deveria ser mais contundente, mais incisivo nos seus pareceres e recomendações. Ø O provedor não deveria dar tanta voz aos responsáveis e profissionais da RTP no programa «A Voz do Cidadão». Ø O provedor não deve tomar a defesa dos profissionais da RTP. Ø É muito pouco notada a eficácia das recomendações que o provedor faz.

Contudo, e embora registe uma leve baixa nos índices de audiência e share em relação a 2006 e 2007, o programa «A Voz do Cidadão» continua a ter uma audiência média muito aceitável dada a sua especificidade no contexto da programação da RTP. É verdade que o programa está muito bem situado nas grelhas de programas, e privilegiado com o «prime time» da RTP1. Aliás, a comprovar a existência de uma relação entre audiência e «scores» de audiência, é verificável que quando o programa é emitido noutro horário, por motivo da transmissão de jogos de futebol da Primeira Liga (Liga Sagres) logo se recente dessa alteração. Ainda assim, o programa consegue várias vezes posicionar-se em terceiro lugar, entre os programas da RTP, e entre os quinze primeiros de todos os canais.

- 47 - Os gráficos a seguir incluídos dão conta dos valores médios mensais e anuais alcançados.

Desempenho do A Voz do Cidadão – RTP1 Média Faixa (21:00hs-21:15hs) Sábado

11,4 11,6

30,5 33,5

29,1 29,9

2,4 2,6 Evolução (sh) Mensal na faixa da Voz do Cidadão 26,5 22,4

2007 2008

50 48,3 RTP1 RTP2 SIC TVI OUTROS

45 40,6 39,4 40 34,6 35 32,8 34,4 33,7 31 30,3 29,3 34,4 30,1 30 31,4 32,1 31,2 29,1 27,6 28,6 30,5 29 24,4 29,4 25 27,6 23,4 28,2 27,3 26,6 20,4 20,1 19,5 20,6 21,1 23,3 20 22 15,6 20,9

15 13 12,6 12,1 11,5 11,8 10,8 10,7 12 11,9 11,8 9,6 11 10 6,6 5 1,4 2,1 2 4,6 2,6 2,6 2,3 2,6 0 2 2 2 Jan-08 Fev-08 Mar-08 Abr-08 Mai-08 Jun-08 Jul-08 Ago-08 Set-08 Out-08 Nov-08 Dez-08

RTP1 RTP2 SIC TVI Cabo/outros

Fonte: segundo dados MMW. 06/02/2008

- 48 -

Desempenho do A Voz do Cidadão RTP1 Média Anual

Evolução Mensal da Voz do Cidadão

21,9 22,4 21,1 21,3 20,4 19,9 19,4 18,5 19,5 20,1 15

7,8 8 8 6,9 7,3 8,2 7,9 6,8 6,5 6 4,7 Jul-08 Set-08 Mai-08 Abr-08 Jan-08 Jun-08 Fev-08 Mar-08 Out-08 Nov-08 Ago-08 Dez-08

rat% shr%

Fonte: segundo dados MMW. 06/02/2008

Da parte da crítica da especialidade, em especial aquela publicada na imprensa escrita, tem havido referências positivas e negativas ao programa. Sem qualquer levantamento exaustivo dessas críticas inserimos alguns neste Relatório no anexo nº.4.

- 49 - - 50 - 4 −−− OUTRAS ACTIVIDADES

4.1 −−− RELAÇÕES INSTITUCIONAIS

Termo do primeiro mandato e início do segundo mandato

Conforme determinava a Lei nº.2/2006, de 14 de Fevereiro, que criou as figuras de o Provedor do Ouvinte e de o Provedor do Telespectador, o mandato do provedor tem a duração de dois anos (Nº.2 do Artº.23º.-B, da referida Lei). Deste modo, o mandato do provedor do Telespectador, iniciado em Abril terminava a 31/04/08. Aliás, assim o continua a estabelecer o capítulo V, dos actuais Estatutos da Rádio e Televisão de Portugal, S.A., sob o nº.2 do Artº.20º., aprovado pela Lei nº.8/2007, de 14 de Fevereiro.

Todavia, a mesma disposição estatutária determina que esse mandato pode ser renovável por mais uma vez.

Resolveu o actual Conselho de Administração da RTP, SA, dirigir-me convite para exercer um segundo mandato. Depois de ter ponderado alguns dos aspectos positivos e negativos que tal aceitação acarretaria, declarei a minha aceitação.

Nos termos dos procedimentos consagrados nos nºs. 3 e 4 do Artº.24 dos Estatutos da RTP, SA, aprovados na Lei nº.8/2007, de 14 de Fevereiro, apresentei-me, então, no plenário do Conselho de Opinião a 21 de Abril de 2008, afim de responder aos seus conselheiros às questões que me colocaram e, com certeza, para ajuizarem do «parecer vinculativo», positivo ou negativo, que lhes caberia emitir, sobre a indigitação feita pelo Conselho de Administração da RTP, SA.

Confirmado o parecer positivo dado pelo Conselho de Opinião da RTP, SA, dei início ao segundo mandato.

- 51 - 4.2 −−− REUNIÕES INSTITUCIONAIS :

Ø 26/02/08 Reunião com Director e todos os membros da Direcção de Informação da RTP.

Ø 03/03/08 Reunião com Director da RTP2.

Ø 14/04/08 Reunião com Director de Programas da RTP.

Ø 21/04/08 Reunião com Conselho de Opinião (Plenário).

Ø 30/04/08 Reunião com Conselho de Administração da RTP.

Ø 21/05/08 Reunião com Director de Informação da RTP.

Ø 24/06/08 Reunião com Director de Programas da RTP.

Ø 01/07/08 Reunião com Coordenador do Gabinete de Multimédia.

Ø 17/07/08 Reunião com Director de «Meios de Produção» da RTP.

Ø 04/09/08 Reunião com Director de Informação da RTP.

Ø 11/09/08 Reunião com Director de Programas da RTP.

Ø 27/11/08 Reunião com membros da Comissão Coordenadora do Conselho de Opinião da RTP

- 52 - 4.3 −−− ENCONTROS COM PROFISSIONAIS DOS CENTROS REGIONAIS

Promovidos pelo Centro de Formação da RTP, e com o especial empenho do seu Director, o Dr. Eduardo Oliveira e Silva, o Provedor do Ouvinte e Provedor do Telespectador tiveram reuniões com os profissionais dos Centros Regionais, respectivamente:

Ø 15/04/08 Porto Ø 18/11/08 Açores Ø 03/07/08 Coimbra Ø 26/11/08 Madeira Ø 02/10/08 Faro

Registe-se o acolhimento colaborante e de simpatia com que fomos recebidos, quer da parte dos respectivos Directores, quer da parte dos profissionais dos diferentes sectores, que compareceram em grande número. Estas uniões foram muito úteis para dar a conhecer os parâmetros de orientação do exercício destas funções de provedor e bem assim recolher dos profissionais preciosa informação e a expressão de pontos de vista importantes para o desenvolvimento da acção dos provedores. 4

4.4 −−− OUTRAS ACTIVIDADES DO PROVEDOR

Ø 31/01/08 Intervenção no Clube de Jornalistas (RTP2)

Ø 20/02/08 Participação na Conferência produzida pelo Senhor Provedor da Justiça, na RTP

Ø 14/03/08 Entrevista ao «Correio da Manhã»

Ø 29/04/08 Participação no Parlamento dos Jovens, promovido pela Assembleia da Repú- blica

4 A propósito destes encontros, os provedores do Ouvinte e do Telespectador fizeram chegar ao Conselho de Administração uma nota, cujo texto pode ser lido no Anexo nº.2 deste Relatório.

- 53 - Ø 06/05/08 Participação como provedor do Telespectador da RTP, no Congresso da a Intercom, em S. Paulo, Brasil, na Universidade de Makenzie e a convite 09/05/08 dos organizadores deste evento internacional

Ø 12/11/08 Participação no 1º.Encontro Nacional «Os Mass Media e a Escola», em Ponta e Delgada, Açores, promovido pela Escola Secundária Domingos Rebelo e pelo 13/11/08 Movimento Fora de Portas

Ø 17/11/08 Entrevista à RTP-Açores

Ø 31/12/08 Participação no programa «Portugal no Coração» (RTP1)

- 54 - 5 −−− GABINETE DE APOIO AOS PROVEDORES (GAP)

Disponibilizado pelo Conselho de Administração da RTP, funciona como estrutura administrativa de apoio aos Provedores do Ouvinte e do Telespectador, o Gabinete de Apoio aos Provedores (GAP). O GAP depende hierarquicamente do Conselho de Administração e funcionalmente dos provedores (OS nº.16 de 21/06/2006).

Cabe ao GAP desempenhar as seguintes funções:

Ø Recolher e tratar toda a informação interna relevante para o exercício da função dos provedores;

Ø Manter o processamento da correspondência electrónica e de cartas com os Telespectadores e Ouvintes;

Ø Assegurar os serviços de apoio necessários;

Ø Apoiar os provedores nas relações institucionais internas e externas;

Ø Articular com as Direcções das diferentes áreas ou departamentos da RTP, as relações dos provedores;

Ø Desenvolver as condições necessárias à produção dos programas do Provedor do Ouvinte e do Provedor do Telespectador.

Chefia o GAP, a Drª. Fernanda Mestrinho que é responsável pelo funcionamento do Gabinete, coordena todos os serviços e articula com as áreas internas a actividade dos Provedores.

Desta estrutura de apoio, fazem ainda parte:

A Drª. Maria do Carmo Arantes , como assessora técnica de apoio às matérias jurídicas ou outras conforme solicitação dos provedores;

- 55 - Margarida Barreiros , com o encargo de assegurar o Secretariado do GAP e dar apoio à Chefe de Gabinete e aos Provedores, em especial no que se refere à produção dos programas, e Ana Clara Nunes que tem como função apoiar o GAP, e em especial, de colaborar na análise e todo o expediente relativo à manutenção da correspondência electrónica mantida com os Telespectadores.

Integra o GAP o jornalista Viriato Teles mais ligado, sobretudo, ao apoio do Provedor do Ouvinte e do programa «EM NOME DO OUVINTE».

Numa fase de transição, aquando das saídas das Drªs. Sandra Costa e Patrícia Chaves, e enquanto decorreu um concurso interno à RTP para a dotação dos serviços do GAP com uma técnica, tornou-se bastante difícil manter, com ritmo adequado, o funcionamento do GAP, em especial no que diz respeito a dar expediente à volumosa correspondência trocada com os Telespectadores. Nesta fase, a Chefe de Gabinete, Drª. Fernanda Mestrinho, sobrecarregou-se com todo esse expediente.

Em Junho deste ano de 2008, Gabriela Santos deixou, a seu pedido, as funções de secretariado e de apoio à produção do programa «A Voz do Cidadão», tendo sido transferida para serviços de apoio à RTP-Mobile.

Igualmente cessaram a colaboração que vinham prestando ao GAP, muito especialmente na análise e estudo dos dados recolhidos no interface com os Telespectadores, as sociólogas Sandra Costa e Patrícia Chaves, que haviam iniciado a sua colaboração como estagiárias.

O programa «A VOZ DO CIDADÃO», por decisão do anterior Conselho de Administração da RTP, é produzido pela empresa «Até ao fim do Mundo». Por parte da produtora além do director e realizador Ricardo de Freitas, há uma equipa regular de jornalistas, editores de imagem e repórteres.

A par de todas as funções que lhe estão cometidas, os colaboradores do GAP têm especial atenção à correspondência com os Telespectadores e a tarefas desenvolvidas para a produção do programa «A Voz do Cidadão».

- 56 - O programa exige um planeamento antecipado e uma pontual execução. Os elementos do GAP colaboram em muitas das vezes, na sugestão de temas a tratar no programa, especialmente a partir do conhecimento concreto que têm das questões levantadas pelos Telespectadores. Escolhido o tema são desencadeados contactos com Telespectadores que concordam dar viva voz no programa «A Voz do Cidadão» e sob a coordenação do provedor e da Chefe de Gabinete, Drª. Fernanda Mestrinho, são dirigidos convites a personalidades que como «experts» possam colaborar no programa. Executa esta tarefa a secretária do GAP, Margarida Barreiros.

- 57 - - 58 - 6 −−− CONSIDERAÇÕES GERAIS

Creio ter deixado bem claro que para o exercício nesta função tenho convocado prioritariamente verificar a pertinência das reclamações, críticas ou queixas que os Telespectadores apresentam em relação ao cumprimento das obrigações que impendem sobre a RTP como operador televisivo com o Estatuto de Serviço Público. E tendo presente, por um lado, a discussão que se abre quanto à expressão em termos concretos desse estatuto e, por outro, a volatilidade a que nos pode levar essa mesma discussão, tenho constituído, como já afirmei mais de uma vez, o «Contrato de Concessão» firmado entre a RTP e o Estado, através do Conselho de Administração e do Governo em gestão, o documento-guia dos meus procedimentos. Eu diria mesmo que tenho-o adoptado qual texto de um «caderno de encargos» que a RTP tem a cumprir. E isto na interpretação de que nas competências atribuídas ao Provedor do Telespectador pela Lei nº.2/2006 de 14 de Fevereiro, posteriormente substituída pela Lei nº.8/2007, de 14 de Fevereiro, cabe-lhe «receber e avaliar a pertinência de queixas e sugestões dos Telespectadores sobre os conteúdos difundidos e a respectiva forma de apresentação pelos serviços públicos de Televisão» (alínea a) do nº.1 do Artº.27.º da Lei nº.8/2007, de 14 de Fevereiro) e, bem assim «indagar e formular conclusões sobre os critérios adoptados e os métodos utilizados na elaboração e apresentação da programação e da informação difundidas pelos serviços públicos de televisão (cf. Alínea c) do nº.1 do Artº.27.º da Lei nº.8/2007, de 14 de Fevereiro).

Obviamente não ignoro que, quando a Lei, nas competências atribuídas ao provedor, diz que lhe cabe avaliar a pertinência das queixas e sugestões dos Telespectadores, imprime a este encargo uma dupla característica de arbitragem e de arbítrio. O que o provedor tem de avaliar é a «pertinência» e, por isso, põe em jogo os seus critérios e, assim o espero tenha feito, o seu bom senso.

Importa esclarecer que este critério de actuação – o da pertinência – não se deve, nem se pode, confundir com o índice de audiências ou dos shares , medidas para avaliar, quando muito os critérios de consumo ou de popularidade dos diferentes conteúdos de informação ou programas. E parece-me oportuno fazer esta distinção, pois, já tenho sido confrontado por responsáveis da RTP em afirmações similares: «o que é ou vale essa meia dúzia de queixas que o senhor

- 59 - Provedor recebe sobre esses conteúdos (programa ou informação) com a enorme audiência que os mesmos registaram?» . Volto a insistir que a RTP, como operador que goza do estatuto de serviço público, tem de deixar bem visíveis na sua informação e programação sinais distintivos dessa qualificação que usufrui.

E se este Relatório regista, em alguns números e outros dados, a avaliação geral que os Telespectadores fazem e manifestam junto do Provedor sobre a Informação e Programação, difundidas pela RTP no universo dos seus oito canais ou serviços, julgo também pertinente juntar um conjunto de considerações que podem ser entendidas como pareceres e conclusões finais que faço no resultado da própria actividade deste ano de 2008. Assim, e em síntese, emito as seguintes considerações:

No Campo da Informação

1 – Neste campo da informação continua a fazer falta a existência de um aguardado e prometido «Livro de Estilo» actualizado e correspondente aos problemas e situações que se colocam à mediatização num contexto nacional e internacional. Provavelmente, esse «Livro de Estilo» em muito poderia ajudar à gestão da mediação que o Provedor tem de fazer entre os Telespectadores e os responsáveis pelos conteúdos editados pela RTP.

2 – Não obstante reconhecer o esforço, empenho e qualidade dos profissionais da RTP e da Direcção de Informação, em garantirem uma informação isenta, plural, independente e o mais objectiva possível, subsistem ainda algumas críticas expressas pelos Telespectadores com «desconfianças» sobre as interferências do Governo e das susceptibilidades de influência possíveis nos critérios da informação produzida e, sobretudo, sobre o alinhamento das notícias nos Telejornais.

3 - Em 2007/2008 a Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) levou a efeito um estudo sobre o pluralismo partidário, na sequência de uma «Queixa» do Grupo Parlamentar do Partido Social Democrata contra a RTP. Este estudo sobre pluralismo assenta numa metodologia de monitorização dos tempos concedidos aos partidos com representatividade na Assembleia da República. Nos resultados do

- 60 - citado Estudo refere-se que «é detectável um relativo excesso da presença do Governo + PS à luz dos valores-referência definidos» e na «distribuição da presença do serviço público dos diferentes partidos com assento parlamentar, é sistemática, e por isso justifica reparo crítico, a sub-representação do PSD nos diferentes serviços de programas da RTP» . (Cf. Texto da «Apresentação» do Estudo Pluralismo Político-Partidário na RTP em 2007, feita pelo Presidente do Conselho Regulador da ERC, Dr. J. A. Azeredo Lopes, Lisboa, Edição da ERC, 2008).

4 – Por sua vez, num estudo que o investigador e professor do ISCTE, José Rebelo, e sua equipa realizaram, em 2007, também por encomenda da ERC, é assinalado o resultado de que a RTP1 é o canal com maior credibilidade no que respeita à Informação comparativamente com SIC e TVI, por todos os graus de escolaridade, idades ou género masculino e feminino (Cf. «ERC, Estudo de Recepção dos Meios de Comunicação Social», Lisboa, Edição da ERC, 2008, pp. 88).

5 - Por outro lado, e tendo em conta os valores da audiência média sobre 2008, sobre todos os Telejornais («prime time») é evidente que o Telejornal da RTP1 ocupou o primeiro lugar.

Neste campo de forte sensibilidade e para manter esta «imagem de marca» da RTP que os dados citados consagram, continuo a proclamar que cabe à RTP anular este «estigma de ser uma estação de opinião comprometida com o dono» (o Governo). De algumas maneira, e neste ponto, talvez tenha oportunidade da expressão: «Não basta à RTP ser séria: é preciso parecer ».

- 61 - Desempenho de Telejornal Média Faixa (20:00hs-21:00hs) 9,8 9,9

28,6 28,7

24,5 25,8 4,1 4,8

33 30,8 Evolução (sh) Mensal na faixa do Telejornal

2007 2008 45

39,7 RTP1 RTP2 SIC TVI OUTROS 40

35 31,8 32,1 32,3 32,4 31,7 30,6 31,9 31,7 31,6 30 30 28,5 28,7 28,9 28,5 27,8 27,3 27,8 27,5 26,3 28,3 29,2 25,2 24,8 27,4 25 25,9 26,4 26,4 27,1 26,2 22,9 26,4 26,8 26,3 24,1 20 22,6

15 10,2 10,1 10 10,7 10 9,7 9,5 9,9 9,5 9,6 10,2 9,5 10 5,5 4,7 6,3 5 5,4 5,4 4,2 4,4 4,7 4,7 4,7 4,2 3,9 0 Jan-08 Fev-08 Mar-08 Abr-08 Mai-08 Jun-08 Jul-08 Ago-08 Set-08 Out-08 Nov-08 Dez-08

RT P1 RT P2 SIC T VI Cabo/outros Fonte: segundo dados MMW. 06/02/2008

Desempenho Mensal Telejornal - 2008 Média Anual

Evolução Mensal do Telejornal

32,3 31,6 31,1 31,4 31,4 31 32,3 32,2 29,8 29,2 30,2

23,1

13,4 13,1 12,3 12,8 12,5 10,5 10,8 11,1 12 7,8 8,9 9,4 Jul-08 Mai-08 Set-08 Abr-08 Jun-08 Jan-08 Out-08 Fev-08 Mar-08 Nov-08 Ago-08 Dez-08

shr% rat% Fonte: segundo dados MMW. 06/02/2008

6 – Convém ainda ter presente que não basta cuidar de cumprir com regras de pluralismo só no que diz respeito aos Partidos com representação na Assembleia da República. Há Partidos e Movimentos Sociais actualmente sem representação no Parlamento, que reflectem outras expressões de pensamento e de ideologias no universo da sociedade portuguesa, cada vez mais

- 62 - plural e multiétnica. A este propósito, convém igualmente garantir o respeito pelas minorias de vários tipos, consagrando-lhes voz e representatividade numa Televisão que é pública.

7 – Ainda relativamente ao pluralismo político-partidário continua por equilibrar o leque diversificado dos comentadores políticos. É preciso não confundir esta categoria de comentadores com porta-vozes ou representantes efectivos dos partidos políticos com representação no Parlamento. Para este caso, existem os programas próprios, como por exemplo, o «Corredor do Poder» (RTP1) ou «Pontos de Vista» na RTPN. Mas, de facto, interessa tornar explícita a expressão de outros prismas político-ideológicos que ultrapassem os partidos maioritários. Aliás, como já referi num programa recente «A Voz do Cidadão», convém ter presente que o ano 2009 será um ano com três actos eleitorais.

8 – Mas se o pluralismo partidário ou ideológico é uma questão sensível à opinião pública e publicada, num país em que o futebol tem uma enorme popularidade, a falta de «pluralismo clubístico» é mais vezes nomeada e acusada pelos Telespectadores. É certo que por via de um clubismo exagerado e exaltado, principalmente, em redor dos três clubes chamados grandes Porto, Benfica, Sporting, e à roda dos quais cada universo de adeptos faz sempre valer as suas queixas, a despeito um dos outros, é preciso retemperar e relativizar – o que confesso tenho procurado fazer – essas queixas. Porém, têm fundamento e são verificáveis, as queixas do predomínio dado a esses três clubes, quer nos programas desportivos, quer nas notícias, onde os outros clubes têm um tratamento muito secundarizado. E se, por um lado, não pode ser a RTP a graduar de modo diferente, por valores de importância desportiva os grandes clubes, também não pode ser a RTP a desconsiderar, os outros clubes. Também neste ponto devem prevalecer os parâmetros de pluralismo do estatuto de serviço público.

9 – Além disso, o destaque desmesurado concedido ao futebol em relação aos outros desportos carece de ser corrigido, É evidente que nos Telejornais principais, o desporto não pode ter um tratamento destacado em proporção à noticiabilidade de outros acontecimentos de maior relevo numa escala social e mediática. Contudo, parece-me ser de rectificar os noticiários da RTPN, com imenso tempo dedicado quase exclusivamente ao futebol. Compreende-se que num noticiário de hora a hora o desporto forneça um «matéria prima» de actualidade importante, e com larga oferta. Mas, exactamente por isso, talvez os outros desportos pudessem ter uma presença mais equilibrada.

- 63 - 10 – Exactamente a partir do desporto em termos comparativos choca o pouco destaque dado a eventos – notícias do campo da ciência e da cultura. Tal como acontece no Telejornal da RTP, são muitos os Telespectadores que gostariam de ver uma agenda cultural diária em síntese, na RTP1. No campo de opinião de muitos Telespectadores, a tomar em linha de conta os reparos manifestados ao provedor, continua a não ser líquida a fronteira que, em relação aos assuntos culturais e da ciência, entre o Canal da RTP1 e da RTP2, com o critério de que o Canal 1 é generalista e à RTP2 cabe privilegiar essas temáticas.

11 – Por relevar em último ponto neste capítulo – a questão da falta de cuidado com a língua (falada e escrita) -- não significa que sinta com menor importância o registo desta questão. Antes é uma falha que atravessa todos os assuntos anteriormente focados. Por minha parte, devo declarar que, após o ter levado, por mais de uma vez, à consideração do actual Director de Informação, constato que foram tomadas medidas. Mas ainda persistem erros e este é um capítulo que os Telespectadores não perdoam e exigem enorme rigor. Este «culto» pela língua é um valor do nosso património que deve ser respeitado e honrado, e em especial, por uma televisão com o «estatuto de serviço público».

No Campo da Programação:

1 – Igual rigor no cumprimento das obrigações advindas do estatuto de serviço público e consequentemente do clausulado estabelecido no «Contrato de Concessão» deve ser exigido e observado pelos conteúdos difundidos pelo universo dos oito canais da RTP (seria de nomear nove, com a RTP-Mobile) nos seus programas.

Para este efeito, não vou repetir as razões avocadas em relação à Informação. As razões são idênticas, mas provavelmente neste campo ainda se diversificam mais os pontos de vista acerca do que cabe e não cabe numa programação de um serviço público de televisão. E isto, dentro de casa, ou seja daqueles que são os seus mais directos responsáveis e, fora, nas perspectivas das diferentes personalidades que se pronunciam a este respeito e do próprio universo múltiplo e muito heterogéneo dos Telespectadores.

- 64 - 2 – O ano passado, eu terminava o Relatório aludindo às palavras que ouvira do anterior presidente do Conselho de Administração da RTP, o Dr. Almerindo Marques e que as repito pelas muitas dissonâncias que causam quando abordo este assunto da programação: «Não se esqueça, o Sr. Provedor, que temos um compromisso: fazer televisão adequada à população que temos» . De facto, sem escamotear as responsabilidades da televisão, e em especial, de uma televisão com o estatuto de serviço público, não advogo que a televisão seja a «educadora de um povo». E também neste plano da programação bifurcam-se, ou talvez extremam-se, as considerações que a propósito de uma televisão de serviço público possam ser feitas. Conduzir esta evidente polémica à redutora obrigação de que a uma televisão com o «estatuto de serviço público» cabe produzir uma «televisão de qualidade» não resolve as divergências de opinião. Antes complica. Dificilmente se encontrará um consenso para a resposta ao que é uma «televisão de qualidade». Até porque na reflexão do estudioso e investigador desta questão Mar de Fontcuberta restará sempre considerar a outra parte da equação: «Uma televisão de qualidade exige um telespectador de qualidade» 5.

3 – E para uma televisão generalista que não é feita para elites, guetos ou segmentos fechados de público, regressamos por certo à afirmação do Dr. Almerindo Marques. Mas, sem discutir, então, o que é uma televisão de qualidade, constato (e como provedor confronto-me dilaceradamente) na obrigatoriedade que a Lei da Televisão determina para a RTP, operador com estatuto de serviço público terá de: «assegurar uma programação de qualidade e referência que satisfaça as necessidades culturais, educativas, formativas, informativas e recreativas dos diversos públicos específicos (cf. «Contrato de Concessão do Serviço Público de Televisão, 2008).

4 – E, por isso, para uma actuação prática que tenho de desempenhar, sirvo-me do que dizia Umberto Eco: «A Televisão faz sempre cultura» . Ao que eu acrescento, na transversalidade dos tipos de cultura que conjuga, cultura erudita, cultura popular, cultura de massa : Existe, efectivamente, um tipo de cultura diferenciado e sinergético: a cultura televisiva .

5 Mar de Fontcuberta, «Uma televisão de qualidade exige um receptor de qualidade» in Gabriela Borges e Vitor Reia-Baptista (orgs.) «Discurso e Práticas de Qualidade na Televisão», Lisboa, Livros Horizonte, Col. Media e Jornalismo, 2008, pp.189-198)

- 65 - E, em relação a esta questão, a primeira observação que terei de fazer e recordar é que, neste momento, a RTP compreende um universo de nove canais ou serviços: RTP1 RTP2, RTPN, RTP-Memória, RTP-África, RTP-Internacional, RTP-Açores, RTP-Madeira, RTP-Mobile. Cada canal ou serviço, neste universo RTP, assume eu diria, um sub-estatuto de serviço público, com programação própria e com destino a públicos diferenciados.

5 – No que diz respeito à programação da RTP1 , o canal generalista, mas o mais referenciado pelos Telespectadores e até pela própria crítica publicada, sinto o dever de registar o seguinte: Conforme ficou explícito nos dados da análise encetada ao complexivo escolhido das mensagens recebidas são relativamente elevadas as apreciações de teor negativo a certos aspectos da programação. E se atrás ficaram os dados relevados na análise efectuada, agora vou apenas salientar substantivamente alguns dos pontos que merecem ser tidos em conta.

6 – Importa que a RTP1, exactamente como televisão generalista, construa a sua grelha de conteúdos e respectivos horários de exibição tendo em atenção os segmentos de público a que previsivelmente se destinam. Os exemplos, tidos pelos Telespectadores como «chocantes», da exibição dos programas «A Liga dos Últimos» ou do «Telerural» em «prime-time» deveriam ser tidos em conta.

7 – Não parece correcto que a RTP1, sem deixar de ter em conta no planeamento da sua grelha de programas a grelha dos operadores concorrentes, em caso algum pratique contra- programação. Antes deve primar por promover uma programação alternativa. A tentação é grande, mas para o universo de canais da RTP a máxima a ser cumprida terá de ser: Para ter público ou audiências não pode valer tudo.

8 – Não obstante as expressões de cultura, ciência e artes, em programas de Teatro, Dança, Música (erudita), Cinema, Pintura, Literatura, História, etc. possam estar mais integradas na programação da RTP2, estas não devem estar totalmente ausentes da RTP1.

9 – Efectivamente, a grelha de programação da RTP2 é a que recolhe melhores elogios por parte dos Telespectadores. Mas não se pode esquecer que, no universo da RTP, este canal recobre cerca de 6 pontos de audiência média no conjunto dos quatro canais de antena aberta.

- 66 - Por outro lado, é a RTP2 que dá resposta adequada aos Telespectadores dos grupos etários infantis ou juvenis, numa média diária de seis horas de programação. É o cumprimento de outro compromisso da RTP como estação televisiva com estatuto de serviço público. Contudo esta inter-complementarização de programas dispersa nos diferentes canais ou serviços da RTP nem sempre é entendida pelos Telespectadores que, na sua generalidade, fazem incidir sobre a RTP1 as suas críticas.

10 – A RTP-Memória , com a reestruturação agora operada na sua programação -- o que se saúda e dá resposta a uma anotação que se registava no Relatório 2007, -- pode, efectivamente, vir a complementar em larga escala a concretização dos compromissos que cabem à RTP. A memória do registo dos eventos e acontecimentos é um património incalculável para um país e o seu povo. E a RTP-Memória constitui por si só um património nacional.

11 – A RTP Internacional para o ajustamento das incumbências que lhe estão consagradas no seu objectivo de levar conteúdos e a «imagem de Portugal» ao Mundo, com especial destino para os portugueses espalhados pelas cinco partes desse Mundo, terá de rever a sua programação. Esta não pode ser apenas um repetidor de programas dos outros canais e deverá aumentar uma programação própria e adequada ao público a que se destina. Não ignoro que, dada a dispersão geográfica, de culturas e contextos sociais, que caracteriza esses Telespectadores, esta é, porventura, a grelha mais difícil e mais complexa de conceber. Espera- se que o grupo de trabalho criado para repensar a RTPi possa vir a resolver de modo adequado a concepção da programação deste canal que recebe imensos lamentos por parte dos Telespectadores da RTP residentes fora do país. A RTPi é uma janela aberta do país para o Mundo.

12 – A RTP-África , a avaliar pelas mensagens expressas pelos Telespectadores, ou pelo menos não expressas com tanta veemência, continua a ter agradável acolhimento, sobretudo, junto dos países lusófonos. Um maior intercâmbio entre Portugal e os países lusófonos é um desejo reclamado e que a RTP não deve descorar.

13 – A RTPN corresponde à realização de estratégias redefinidoras na complementaridade dos diferentes canais ou serviços no universo RTP. Está concebida como um canal de notícias e, por isso, a sua programação é diminuta e bastante selectiva. Regista-se como tal uma grelha

- 67 - adequada e que não tem merecido grandes reparos dos Telespectadores. Antes aumenta o número de Telespectadores a manifestar a sua simpatia por este canal.

14 – A RTP-Açores e RTP-Madeira correspondem a um compromisso no Contrato de Concessão firmado entre Estado e RTP de ser garantido pela RTP como um serviço público adequado à especificidade e autonomia das Regiões dos Açores e da Madeira. Conforme este Relatório regista no capítulo «Relações Institucionais» os provedores do Ouvinte e do Telespectador efectuaram reuniões com os profissionais daqueles centros regionais. Entre os vários assuntos tratados os provedores foram confrontados com as condições de trabalho que afectavam aqueles profissionais. Daí nasceu o compromisso de exprimirem junto do Conselho de Administração da RTP a sua preocupação por esses condicionamentos em meios humanos e recursos técnicos. Por isso, e sem querer de modo algum extravasar as competências das suas funções apresentaram ao C.A., em devido tempo, o documento que se insere neste Relatório no Anexo nº.2 No âmbito destas considerações gerais devo, contudo, deixar registado a atenção que é necessário dedicar aqueles centros regionais que têm um papel importante a desempenhar na promoção da coesão nacional de um país que aquelas populações sentem e querem integrar e que é uma das obrigações a cumprir pela RTP.

15 – Igualmente, será necessário a RTP não descorar a especificidade e qualidade acrescidas para o seu desempenho de serviço público o Centro de Produção do Porto e os centros regionais de Bragança, Castelo Branco, Coimbra, Évora e Faro. A revitalização desses centros em meios humanos e técnicos são uma mais valia, a não desprezar pela RTP, enquanto operador com estatuto de serviço público, e que lhe traz compromissos específicos a cumprir por e para com «O Todo Nacional». E neste aspecto são enormes as responsabilidades da RTP que deve fazer deste elo de ligação um «registo de marca» do estatuto de serviço público de televisão.

- 68 - 7 −−− PARA QUE SERVE UM PROVEDOR?

São muitos os Telespectadores que me perguntam se não estou desiludido com os resultados do meu trabalho. Ao longo deste tempo – interrogam – o que é que conseguiu mudar para uma maior e melhor qualidade do serviço público a que a RTP, por privilégio desse estatuto, está obrigada a oferecer? Por outras palavras, a questão que se pode pôr é esta: «Afinal para que serve um provedor? ».

Devo confessar que me apetecia confrontar os profissionais e os responsáveis da RTP com esta questão. E, provavelmente, não deixarei de a colocar antes de sair deste cargo. Mas, tudo somado, de quem tenho de receber respostas a esta questão é dos Telespectadores. E se por parte destes colecciono algumas críticas negativas e de juízo castigador para os resultados palpáveis conseguidos, também é verdade que outros Telespectadores enviam-me mensagens de apoio e com pedidos para continuar na minha missão. Talvez seja a advertência popular: «Água mole em pedra dura, tanto bate, até que fura».

O jornalista brasileiro Lita Neto, ao falar da eficácia da missão de um provedor, compara o trabalho de um «ombudsman » com a de Sísifo. Como se sabe, Sísifo era um personagem da mitologia grega de quem se dizia ter sido condenado a carregar uma enorme rocha e transportá- la até o alto de uma elevada montanha. Mas cada vez que Sísifo chegava ao alto da montanha a pedra rolava até cá baixo. E lá recomeçava ele a sua tarefa. «O provedor detecta, investiga, comenta… mas os mesmos profissionais voltam a repetir as mesmas coisas».

Não encerro este ano com a visão de um balanço negativo ou pessimista sobre a actividade desenvolvida. Espero que o próprio texto deste Relatório 2008 (e especialmente no Confronto com os Relatório de 2006 e 2007) tenha deixado registados alguns resultados positivos. De algum modo, no capítulo de análise às mensagens recebidas e aos assuntos mais focados pelos Telespectadores indiquei alterações e mudanças. Porventura, essas, já disse e aceito, nunca serão directamente atribuíveis à acção do provedor. Não interessa. O que interessa é que tenham acontecido para um melhor serviço público de televisão oferecido aos Telespectadores.

«O interesse do público em exercer um papel mais activo em relação aos media não deve ser visto como uma ingerência externa, mas, muito pelo contrário, como a legítima tentativa de

- 69 - recuperar a posição que lhe pertence». 6 E isto principalmente, digo eu, num meio de comunicação social com o estatuto de serviço público. Como diz Hamelink, não é pertinente só falar da ética dos jornalistas ou da ética da empresa de comunicação/informação. Mas é decisivo falar da ética dos utilizadores/consumidores da informação/comunicação. Da ética das audiências . Da ética dos Telespectadores 7.

A cidadania, ou melhor a conquista dos direitos da cidadania, é um processo político e cultural em aberto. É um processo inacabado. E por isso é importante estimulá-lo. E esta é pelo menos uma das tarefas consignadas a um provedor.

Da parte da empresa RTP e dos seus responsáveis e profissionais interessa que a existência de um provedor não seja apenas vista como um «cartão de recomendação» a acrescentar ao serviço público prestado, mas como um factor implicativo do aperfeiçoamento da qualidade e das responsabilidades desse serviço. Mesmo nas grandes empresas puramente comerciais ou industriais a existência de um provedor reverte a favor da qualidade do produto ou do serviço.

Da minha parte, sem negar os defeitos, erros e deficiências, cometidos no desempenho desta actividade, desejo que esta tenha contribuído para, pelo menos, efectivar um valor acrescentado por uma mediação entre quem vê e quem faz a RTP, ao serviço dos compromissos para com os direitos de uma cidadania com participação responsável.

Mas este é um desejo pessoal. A avaliação da actividade desenvolvida, e a que procuro dar conta neste Relatório, cabe a outras entidades fazê-la. É este o sentido de um relatório de actividade.

Lisboa, Janeiro de 2008

O Provedor do Telespectador da RTP

6 Hugo Aznar, in Comunicação Responsável, Porto, Porto Editora, 2005, pp.

7 Cees Hamelink, «Ethics for Media Users» in European Journal of Communication, Vol.X, nº.4, 1995, pp. 497-512

- 70 - 8 −−− AGRADECIMENTOS

Ao concluir este Relatório, julgo de particular justiça deixar registados agradecimentos a todos aqueles que, de modo directo ou indirecto, contribuíram para o desenvolvimento de todas as actividades levadas a efeito durante este ano de 2008:

Ao Conselho de Administração da RTP, pela colaboração prestada quanto aos meios técnicos e administrativos disponibilizados ao Provedor e ao GAP.

À Direcção RTP - Meios de Produção nas pessoas do seu actual Director, Fernando Simas e ao Dr. António Borga, ex-Director, o modo como apoiaram a realização do programa semanal «A Voz do Cidadão».

Aos Directores de Informação e de Programas, respectivamente, José Alberto Carvalho e José Fragoso, aos directores adjuntos, directores executivos e todos os responsáveis destas direcções de conteúdos, pela compreensão e colaboração prestadas.

Uma palavra de gratidão a todos os profissionais da RTP, pela compreensão e «fair-play» demonstrados para com o papel do Provedor, e muito especialmente àqueles, que têm colaborado na construção do programa «A Voz do Cidadão».

Ao Centro de Formação da RTP, na pessoa do seu Director, Dr. Eduardo Oliveira e Silva, nas iniciativas levadas a efeito para proporcionarem um encontro do Provedor com os profissionais da empresa.

À Direcção de Emissão e Arquivo, nas pessoas do seu Director, Luís Silveira e da Chefe de Departamento, Margarida Vicente, bem como a todo o pessoal deste serviço. Agradeço todas as facilidades concedidas na pesquisa de imagens para «A Voz do Cidadão».

Ao Gabinete de Tecnologias de Transmissão e Difusão, na pessoa da Engª. Teresa Abreu e a todo o pessoal deste Gabinete. Regista-se a pronta informação que sempre estão dispostos a fornecer ao GAP e aos próprios Telespectadores.

- 71 - Ao pessoal dos serviços «Help-Desk» pelo «pronto socorro», em várias ocasiões, junto do GAP.

Ao Gabinete de Estudos e Documentação, na pessoa do seu Director, Dr. Pedro Braumann, e a todos os profissionais do Serviço Museológico Documental, pela disponibilidade da documentação solicitada e dados disponibilizados.

Ao Subdirector do Gabinete de Multimédia, Francisco Teotónio Pereira, e profissionais destes serviços, pelo atendimento sempre atencioso e eficaz aos nossos pedidos.

Um agradecimento muito particular, e deveras sensibilizado a todos os colaboradores do GAP, cujos nomes aqui deixo registados: Carmo Arantes, Margarida Barreiros, Viriato Teles e Ana Clara Nunes.

Devo contudo, destacar e relevar a forma dedicada, profissional e inteligente, como a Drª. Fernanda Mestrinho tem desempenhado a função de Chefe do Gabinete.

Um obrigada de reconhecimento pela colaboração prestada, às Drªs. Sandra Costa e Patrícia Chaves e à Gabriela Santos, que, em Junho, deixaram o GAP.

Ao meu colega e amigo José Nuno Martins, até Abril de 2008 Provedor do Ouvinte, agradeço o companheirismo, solidariedade e amizade com que sempre me acompanhou.

Ao Adelino Gomes, novo Provedor do Ouvinte, jornalista profissional a quem já me habituara a apreciar, pelas suas excelentes qualidades profissionais e humanas, um grato agradecimento pela enorme confiança depositada, sentido de colaboração e inter-ajuda, o que facilita esta nossa complicada missão.

A toda a equipa e Direcção da produtora «Até ao Fim do Mundo» um muito sentido obrigado por todo o empenho posto na produção de «A Voz do Cidadão».

Por último, um enorme agradecimento a todos os Telespectadores que com as suas críticas, por vezes demolidoras, mas também com palavras de compreensão e estímulo, me têm ajudado a realizar esta missão.

- 72 - ANEXOS

ANEXO Nº. 1 – INDAGAÇÕES E PARECERES

Ø JOGO BRAGA / SIVENSSPORT

Na sequência de algumas mensagens dirigidas por telespectadores, foi respondido pelo Gabinete de Apoio aos Provedores, em resumo, que a razão da não transmissão do jogo em causa pela RTP tinha a ver com o facto de o mesmo não ter sido gravado na origem, esclarecimento dado pela Direcção de Informação, área de desporto.

De imediato telespectadores se dirigiram ao Provedor, referindo que a explicação dada não era verdadeira, já que o jogo havia sido transmitido por uma cadeia de televisão turca, tendo estado também disponível na internet.

Voltamos a contactar a estrutura com competência em matéria de desporto, tendo o respectivo responsável remetido o texto que a seguir se reproduz:

«Sobre a eventual transmissão televisiva dos jogos do SC Braga na Taça Intertoto, a informação transmitida telefonicamente ao Gabinete de Apoio aos Provedores foi a de que a RTP não tinha qualquer informação sobre a existência de cobertura televisiva do desafio a realizar na Turquia (1.ª mão) de modo a permitir uma eventual transmissão integral, o que não estranhávamos, por se tratar duma situação recorrente, nesta competição e numa fase tão prematuro da mesma.

Ainda hoje, a RTP continua sem ter qualquer informação sobre a eventualidade dos direitos televisivos do referido jogo terem estado disponíveis para transmissão internacional. Porque, ao contrário do que sucede sistematicamente, não foi oferecida à RTP a possibilidade de negociar os referidos direitos, o que nos levou a concluir que a cobertura televisiva do jogo, na Turquia, não tinha o nível de produção requerido para uma transmissão internacional, directa e integral.

Aliás, apesar do que dizem os jornais, desconhecemos efectivamente os contornos da transmissão efectuada pela televisão turca. Foi directa ou diferida? Foi integral ou tratou-se da

- 73 - exibição dum resumo alargado? Teve difusão nacional ou apenas regional? O padrão de produção estava de acordo com as exigências duma transmissão internacional? Também informámos o Gabinete de Apoio aos Provedores, no aludido telefonema, que o SC Braga jamais havia concedido à RTP a possibilidade de efectuar a transmissão integral do jogo da 2ª. mão, em Braga. E explicámos porquê. O SC Braga contactou a RTP, com insistência, no sentido de negociar a cedência dos direitos de transmissão televisiva dum torneio internacional que pretende organizar no início de Agosto. Porém, jamais manifestou vontade de negociar os direitos de transmissão de qualquer jogo da Taça Intertoto. Soubemos, pelas notícias nos jornais do dia, também, que o SC Braga está a negociar essa cedência de direitos com a Sport TV. As negociações estarão quase concluídas, acreditando naquilo que contam os jornais.

Esperamos que esta informação seja suficiente para esclarecer qualquer mal entendido que possa ter existido e que lamentamos.»

Ø VOLTA À FRANÇA EM BICICLETA E JOGOS OLÍMPICOS

Alguns telespectadores dirigiram-se ao Gabinete do Provedor reclamando do facto de a Volta à França em Bicicleta não ser objecto de emissão em canal aberto, assim como mostravam receio de que as próximas transmissões dos Jogos Olímpicos pudessem também ocorrer em canal codificado.

Assim, por indicação do Provedor do Telespectador, pediram-se esclarecimentos sobre a matéria ao Senhor Director de Informação, cuja resposta se transcreve de seguida:

«Em resposta à solicitação, envio as seguintes informações:

1. Volta a França

Por não estar classificado como Evento de Interesse Generalizado do Público e não contar com a participação de qualquer atleta português, não existe qualquer incumprimento legal na não exibição da Volta a França em “canal aberto”.

- 74 -

Ainda assim, ao fim-de-semana, num momento em que o volume de público potencialmente interessado em assistir ao evento cresce exponencialmente, a RTP 2 cuida de retransmitir a parte final da etapa, em “canal aberto”.

Durante a semana, entende-se que os programas regularmente exibidos em canal aberto são mais apropriados e adequados ao interesse dos públicos que seguem a RTP 1 e RTP 2, durante a tarde, do que a Volta a França, foco de interesse dum público minoritário e específico.

Ainda assim, por se tratar duma relevante manifestação desportiva profissional, de grande tradição histórica, a RTP concede-lhe uma tratamento informativo excepcional ao transmitir a etapa de cada dia, em directo, no canal RTP N. Critério ao qual se podem sobrepor outros acontecimentos de superior importância, como sucedeu há dias com o debate parlamentar do “Estado da Nação”, causa do cancelamento da transmissão da 6.ª etapa do “Tour” na RTP N.

2. Jogos Olímpicos

A RTP dedicará, no mínimo, 16 horas diárias da sua programação de “canal aberto” à transmissão dos Jogos Olímpicos de Pequim (em média, 10,5 horas diárias na RTP 2 e 5,5 horas na RTP 1), entre 8 e 24 de Agosto. Também, cerca de 10 horas diárias da programação da RTP N estão reservadas para a cobertura informativa dos Jogos. Os conteúdos olímpicos a transmitir em “canal aberto” privilegiarão, em primeiro lugar, a participação dos atletas portugueses – estimando-se que a RTP 1 transmita em directo a participação de todos os atletas portugueses que atinjam finais.

Desde que disponível no sinal televisivo internacional gerado na China, toda a participação de atletas portugueses em fases preliminares será transmitida, preferencialmente em directo, na RTP1 ou RTP2..

Além da participação de atletas portugueses, serão igualmente condições relevantes para a transmissão de competições olímpicas em “canal aberto”: a popularidade da modalidade; a quantidade de praticantes a nível nacional; e a intervenção proeminente de atletas lusófonos ou de países com importantes comunidades residentes em Portugal.

- 75 - Aliás, com o propósito de cumprir estes critérios com maior proximidade, a RTP fará deslocar a Pequim uma equipa de aproximadamente duas dezenas de profissionais.». Ø FESTIVAL RTP DA CANÇÃO – 2008

Vários telespectadores dirigiram queixas ao Provedor sobre o Festival RTP da Canção, as quais tinham por base o processo de escolha da canção vencedora, assim como o modo como o mesmo acabou por se desenrolar na prática.

A questão mereceu a particular atenção do Provedor do Telespectador, o qual dedicou mesmo um dos seus programas A VOZ DO CIDADÃO a esta matéria. (Programa emitido em 5 de Abril no canal 1.)

Porém, para mais fácil consulta e esclarecimento dos telespectadores interessados, sempre se dirá, relativamente aos dois pontos anteriormente citados:

1. Processo de Escolha da Canção - Embora esta matéria não seja da competência do Provedor do Telespectador, foi possível apurar junto dos serviços que o processo de escolha da canção vencedora foi o mesmo que irá ser utilizado pela Eurovisão, quando se processar a escolha da canção no Festival da Eurovisão, isto é, o televoto dos telespectadores na canção da sua preferência.

2. Modo Como se Desenrolou o Televoto - Segundo explicações fornecidas pela PT Comunicações, S.A. – operador a quem foi solicitada a efectivação do serviço –, os equipamentos informáticos adstritos à prestação foram objecto de ataques organizados com origem em vários locais (hackers) que, ao sobrecarregarem o sistema, impediram o seu correcto funcionamento.

Contudo, os responsáveis da PTC acrescentam que «esta acção de sobrecarga afectou a performance do sistema, o que teve como consequência que telespectadores não tenham obtido confirmação do sucesso das suas votações, não obstante o sistema ter registado todas as chamadas efectuadas». Esclarece ainda a PTC que «esta ocorrência não teve impacto no resultado final do Festival da Canção 2008». (Sublinhados nossos)

- 76 -

Como nota final, esclarece-se que o facto de as chamadas terem ficado todas registadas, se por um lado permite concluir pela ausência de impacto dessas chamadas no resultado final da votação, por outro permitirá o ressarcimento de todos os espectadores lesados pela cobrança de um serviço não prestado e que o venham a reclamar junto da PT Comunicações.”

Ø EMISSÃO PARCIAL DO FILME «UM LONGO DOMINGO DE NOIVADO»

Foram recebidas pelo Provedor do Telespectador inúmeras queixas, todas elas relativas à emissão parcial do filme «UM LONGO DOMINGO DE NOIVADO», no Canal 2 da RTP, no passado dia 9 de Março.

Na sequência do que antecede, foi contactado o Director de Emissão e Arquivo no sentido de averiguar as causas dos factos descritos, o qual esclareceu ter havido um erro de planeamento, o qual considerou o filme em causa com um tempo de emissão mais curto do que o seu tempo real, o que implicou que, esgotado o tempo pré-determinado, a emissão tivesse avançado para o programa seguinte, conforme estava previsto. Do facto a RTP informou os telespectadores, através da inserção de um ticker (lombriga), dando conta do sucedido e que o filme seria oportunamente programado.

Acrescenta-se que o mesmo filme – «UM LONGO DOMINGO DE NOIVADO» – se encontra programado para o próximo sábado, dia 15 de Março, pelas 23H15.

Ø DIREITOS DE TRANSMISSÃO – JOGOS DE FUTEBOL ÉPOCA 2007/2008

Na sequência de várias reclamações de telespectadores chegadas ao Gabinete do Provedor do Telespectador, foi contactada a Direcção de Informação no sentido de esclarecer quais os direitos de transmissão detidos pela RTP no que concerne às principais competições, nacionais e internacionais, daquela modalidade.

Da informação obtida poderá fazer-se a seguinte síntese:

- 77 -

I. Bwin Liga

a) Transmissão directa de um jogo nos seguintes serviços: RTP: África, RTP Internacional, RTP Madeira e RTP Açores. Este jogo é, obrigatoriamente, o jogo transmitido pela TVI. b) Transmissão de um jogo em diferido, pela RTP: África e RTP Internacional, à escolha de entre os demais jogos da jornada.

II. Taça UEFA

a) Nos Quartos de Final, nas Meias Finais, na Final e na Supertaça da Europa, transmissão de um jogo por cada mão, de uma equipa portuguesa presente na competição. Apenas no caso de não haver equipas portuguesas em prova é que a RTP pode transmitir um dos outros jogos. b) Na fase inicial da competição, os direitos poderão ser adquiridos caso a caso.

III. Liga dos Campeões

a) Transmissão directa de um jogo por jornada, sempre à terça-feira, com a excepção de só haver uma única equipa portuguesa em prova e essa equipa jogar à quarta-feira. b) Transmissão directa da Final.

IV.Taça da Liga - Um jogo por jornada.”

Ø OPERAÇÃO TRIUNFO

Relativamente à edição do passado dia 1 de Dezembro do programa em epígrafe, recebemos das Associações signatárias a queixa que a seguir se transcreve:

"Exmo. Sr. Doutor José Manuel Paquete de Oliveira,

- 78 - A Comissão de Bairro do Alto Cova da Moura, vem apresentar a seguinte crítica/reclamação: Na gala da Operação Triunfo, apresentada no passado dia 1 de Dezembro, o membro do Júri, Sr. Nuno Markl, trazia vestida uma t-shirt com as palavras “Universidade Cova da Moura”, tendo a apresentadora do Programa, Sílvia Alberto, tecido algumas considerações, tipo “piadas”, alusivas à Cova da Moura, pouco éticas, extremamente desagradáveis e infelizes para com este Bairro e os seus habitantes.

Num tão prestigiado programa deveria de haver o cuidado de não proferir tais considerações. Neste Bairro, como em tantos outros, residem pessoas de todo o tipo, como é óbvio as considerações ditas pela Apresentadora, causaram algum “mal-estar”.

Não querendo empolar a situação, esta Comissão de Bairro, em representação do Bairro e dos seus moradores, solicita por este meio que seja efectuada uma rectificação pública pela positiva sobre as “piadas” proferidas negativamente no referido programa.

Gratos pela atenção que possam dispensar a este assunto, apresentamos os nossos melhores cumprimentos,

Associação de Moradores do Bairro do Alto Cova da Moura Associação Cultural Moinho da Juventude Associação de Solidariedade Social do Alto Cova da Moura Centro Social e Paroquial Nossa Senhora Mãe de Deus da Buraca. "

Na sequência do que antecede, tentou o Gabinete de Apoio aos Provedores contactar directamente a Apresentadora Sílvia Alberto, no sentido de lhe dar a conhecer a posição dos telespectadores queixosos, bem como obter a sua posição face ao sucedido.

Não tendo, porém, sido possível o acesso directo à Apresentadora em questão – o qual apenas através da sua Agente se torna possível –, entendeu este Gabinete remeter o teor da queixa apresentada à Agente da Apresentadora Sílvia Alberto, a fim de a mesma, caso o entenda, tomar a posição que tiver por mais adequada.

- 79 - Ø ENTREVISTA À AUTARCA FÁTIMA FELGUEIRAS

1. A propósito da entrevista realizada à presidente da Câmara de Felgueiras, Fátima Felgueiras, realizada pela RTP1, no Telejornal do dia 7 de Novembro p.p., inúmeros telespectadores dirigiram queixas ao Provedor, insurgindo-se não só relativamente ao tempo dedicado à reportagem inclusa e à entrevista, (15’ 15’’), mas, sobretudo, pelo modo de tratamento dado à mesma.

2. Entre outros aspectos, os telespectadores admiram-se com «o tempo de antena concedido à autarca», admitindo, «sem qualquer contraditório, a autarca fazer a sua defesa», deixando transparecer a ideia de que a sentença emitida pelo Tribunal a absolvera. Lamentam ainda a «submissão» a que se sujeitou o entrevistador que não conseguiu ser ele o condutor da entrevista, e o cenário em que a mesma entrevista decorreu que mais parecia sofismar uma vitória da autarca: esta atitude compromete o comportamento a que a RTP está obrigada, como estação televisiva com o estatuto de serviço público, a adoptar em situações desta natureza. No fundo, todo o contexto da entrevista parecia querer significar que a autarca Fátima Felgueiras fora absolvida pelo Tribunal e não condenada em três anos e três meses de pena suspensa e com perda de mandato.

3. O Provedor solicitou à Direcção de Informação da RTP os esclarecimentos julgados convenientes sobre esta matéria, de forma a poder responder aos telespectadores e bem assim tomar uma posição sobre este assunto. De igual modo, e com as devidas reservas de identificação a que está obrigado por compromisso estatutário, enviou para a Direcção de Informação uma síntese das principais recriminações apresentadas pelos telespectadores.

4. O Director de Informação e jornalista condutor da referida entrevista, José Alberto Carvalho, respondeu ao Provedor a justificar os critérios orientadores da reportagem e entrevista emitidas no Telejornal de 7 de Novembro de 2008. Em anexo a este comunicado publicamos, na íntegra, o texto da resposta dada pelo Director de Informação.

5. Não obstante as justificações apresentadas pelo Director de Informação e todo o respeito que merece ao Provedor a competência profissional do jornalista José Alberto Carvalho, o Provedor entende dar razão a grande parte das queixas e correspondentes comentários apresentados

- 80 - pelos telespectadores. Efectivamente, sem negar o direito de palavra que ainda mesmo um cidadão condenado pode utilizar em tempo concedido pela RTP, no caso presente, o modo como decorreu a entrevista foi considerado pelos telespectadores como um «tempo de antena» de defesa da autarca. Ora, com efeito, e embora com pena suspensa, a autarca Fátima Felgueiras acabara de ser condenada.

6. Relativamente a insinuações do envolvimento de uma jornalista da RTP nesta situação, o Provedor condena tais insinuações que constituem acusações não fundamentadas e indevidas ao comportamento de uma profissional da RTP.

7. O Provedor entende dever ser facultado a todo e qualquer cidadão o livre direito de expressão. Igualmente, o Provedor entende e defende a força da obrigação que a RTP tem na observância desse direito constitucional e dos compromissos de informação livre e independente a fornecer a todos os seus telespectadores.

8. O Provedor não ignora, nem nega, o sentido dos critérios jornalísticos de actualidade e pertinência que presidiram à cobertura deste acontecimento e até da entrevista feita à autarca Fátima Felgueiras. Contudo, pelas responsabilidades que lhe estão cometidas no acto de informar, a RTP não pode fazer concessões em aspectos que possam pôr em dúvida o serviço que quer e deve prestar à cidadania.

9. A RTP não pode tão pouco, ainda que por processos involuntários ou mal controlados no modo de tratar situações deste género, dar azo a interpretações duvidosas por parte dos telespectadores. Também neste caso e nesta situação parece oportuno o reconhecimento da sentença de que «não basta ser sério, é preciso parecer».

»Ler anexo :

O Provedor do Telespectador José Manuel Paquete de Oliveira

- 81 - ANEXO – Entrevista à Autarca Fátima Felgueiras

As dúvidas e as suspeitas sobre o comportamento da autarca Fátima Felgueiras começaram no ano 2000. Desde o primeiro dia que a questão se centrava na existência ou não de um «Saco Azul» que seria utilizado para financiamento ilegal do Partido Socialista e para financiar outro tipo de actividades, pessoais, de várias pessoas incluindo a própria autarca que seria a «gestora» desse «Saco Azul».

A investigação jornalística e a investigação judicial foram marcadas por inúmeras peripécias que foram merecendo, ao longo de todo o tempo, uma exaustiva cobertura por parte da RTP, tal como acontece com todos os casos em que está em dúvida, de forma minimamente sustentada, a boa utilização de dinheiros públicos ou o exercício de funções por parte de titulares de órgãos de soberania e de estado. A RTP nunca se furta a essa responsabilidade cívica, social e legal.

Um dos episódios mais marcantes deste processo foi a fuga da autarca para o Brasil. Na altura esse facto mereceu a cobertura da RTP, que se prolongou pelo tempo de duração da fuga, e que, sem excepção, encerrava um juízo crítico sobre o comportamento de Fátima Felgueiras que se tinha furtado à justiça. A mesma cobertura - semelhante à de outros órgãos de informação - prolongou-se no momento do regresso da autarca a Portugal; nos episódios judiciais subsequentes; no julgamento e nas alegações finais, em que o Ministério Público deixou cair a maioria das acusações iniciais. De facto, no dia de leitura da sentença, a autarca foi condenada por três crimes (abuso de poder - tendo como pena acessória a perda de mandato, peculato, e peculato de uso) e absolvida dos restantes. Objectivamente, a autarca FOI condenada, tal como o Telejornal noticiou nesse dia; mas é inegável que os motivos originais que levaram à investigação e processo e que motivaram todos os episódios mais ou menos rocambolescos que se arrastaram por oito anos, desapareceram ou fora fortemente desvalorizados como se constata pelo facto de o tribunal ter determinado «pena suspensa». Esta circunstância merece uma atenção especial, porque a atenção que durante oito anos se dedicou a este episódio não foi por estes crimes em concreto mas sim por suspeitas «maiores»

- 82 - de corrupção generalizada, organizada e de larga escala que implicava financiamento ilegal de partidos e, dizia-se, seria apenas a ponta de um icebergue.

Como diz o povo «foi uma montanha que pariu um rato». O rato, neste caso a condenação por três crimes, é naturalmente significativo num Estado de Direito. Mas seria absurdo e até incompreensível que se ignorasse esta evidência: começando por suspeita e pronunciada por cerca de 3 dezenas de crimes, a autarca - entretanto reeleita pelo voto livre e democrático - acabou condenada por três; sendo que estes crimes não são os que motivaram o debate público que acompanhou todo o processo! A entrevista realizada no Telejornal de 7 de Novembro foi realizada «remotamente» porque a autarca não se disponibilizou para se deslocar ao estúdio do Porto, alegando cansaço e emoção, e porque a RTP dispunha de meios técnicos para efectuar a entrevista «à distância». O local sugerido não foi a casa da autarca, mas sim um estabelecimento comercial de Felgueiras.

O que a RTP procurou evidenciar e procurar no comentário da visada foi precisamente a diferença entre o ponto de partida das dúvidas e o ponto de chegada; que explicações encontrava ela para o que lhe aconteceu e a que a justiça só parcialmente deu provimento. Uma parte da opinião pública pode ter formado juízos de opinião sobre a autarca mas ao jornalista, no final do julgamento, não se lhe pede que refaça esse mesmo julgamento. A entrevista foi realizada com motivações exclusivamente jornalísticas e redundou em afirmações polémicas que - mesmo podendo os espectadores não concordar com elas - contribuem para a interpretação de um longo processo de suspeitas graves que se abateram sobre a arguida e que o tribunal não validou.

A RTP não pactua com julgamento mediáticos. Logo, não pretende condenar nem absolver ninguém com as suas práticas jornalísticas. Tem ainda a obrigação de não exercer preconceito sobre o objecto das notícias. Quanto à insinuação do envolvimento de uma jornalista, essa - de tão aviltante e iníqua – não merece qualquer comentário, como de resto a prática jornalística da profissional em causa atesta de forma inequívoca.

Com os melhores cumprimentos

José Alberto Carvalho

- 83 - Ø CONCURSO “SABE MAIS DO QUE UM MIÚDO DE DEZ ANOS?”

1. No Gabinete de Apoio aos Provedores têm sido recebidos imensos e-mails de telespectadores da RTP manifestando discordância com muitas das respostas admitidas como correctas (certas) às questões levantadas no concurso «SABE MAIS DO QUE UM MIÚDO DE DEZ ANOS?!»

2. Alegam os telespectadores de que não é admissível a solução dada a determinadas questões ao arrepio do conhecimento normalmente generalizado, quer através do senso comum, quer através do conhecimento constante nos livros habitualmente utilizados no ensino dos níveis escolares correspondentes.

3. Desse conjunto de principais dúvidas ou contestações apresentadas pelos telespectadores tem o GAP dado conhecimento aos responsáveis pelo referido programa.

4. É impossível responder casuisticamente a cada questão levantada pelos telespectadores. Contudo, e a propósito deste assunto, tem o Provedor a intenção de vir a apresentar proximamente um programa “A VOZ DO CIDADÃO” com referência às contradições manifestadas nas referidas respostas aceites como correctas e que levantam pertinentes reflexões sobre as questões do ensino.

O Provedor do Telespectador José Manuel Paquete de Oliveira

Ø «ARRASTÃO» NA PRAIA DE CARCAVELOS

1. Alguns telespectadores enviaram mensagens para o Gabinete de Apoio aos Provedores a lamentar que nos serviços noticiosos TELEJORNAL (RTP1, às 20H00) e JORNAL 2 (CANAL 2, ÀS 22h00) do passado dia 13 de Junho tenha sido referido como facto efectivamente ocorrido o suposto «arrastão» na praia de Carcavelos no Verão de 2004. A título de exemplo, transcreve-se parte de um desses e-mails:

- 84 - «Não abona a favor do rigor jornalístico dos serviços noticiários da RTP que volta a insistir na tese do arrastão da praia de Carcavelos, sem benefício nenhum para a peça jornalística (sobre os actos de violência em Loures), cuja única relação aparente é de se tratar de cidadãos Portugueses de origem africana.»

2. O Provedor vem lembrar que, efectivamente, o caso do dito «arrastão» na praia de Carcavelos foi posteriormente objecto de estudos de investigadores dos média e de analistas; e não só esses estudos negaram o suposto e noticiado «arrastão», como mais tarde, em comunicado, a própria PSP de Oeiras veio repor a verdade com um esclarecimento sobre os factos, afirmando que não se tratou de nenhum «arrastão».

3. O Provedor entende que em defesa do rigor da informação que compete à RTP praticar, essas incorrectas alusões a fenómenos de existência não comprovada e oficialmente já desmentidos não devem ser editados.

Ø ANIVERSÁRIO DE JORGE GABRIEL

Em Julho de 2008, foram dirigidas ao Provedor inúmeras queixas relativas à repercussão que um acto da vida privada – o aniversário do Apresentador Jorge Gabriel – teve no programa “PRAÇA DA ALEGRIA”, referindo os telespectadores muito concretamente a entrega de um presente de um familiar, o qual, pelo valor envolvido, foi considerado ofensivo por muitos dos que se dirigiram ao Provedor.

Na sequência do sucedido na emissão em questão e das queixas apresentadas, o Provedor do Telespectador entendeu tomar posição, tendo emitido o Parecer que se transcreve de seguida:

A celebração do aniversário de um Apresentador habitual de um programa durante a sua emissão pode revestir um cunho humano que me parece poder ser consentâneo com o espectáculo que é a televisão.

- 85 - Todavia, converter todo um programa nessa celebração já me parece exagerado. A condição de profissional, figura pública, não confere estatuto especial ou de preferência face aos demais profissionais dessa mesma estação ou sequer do público a quem essa estação serve. Porém, o que aconteceu na passada sexta-feira dia 29, no programa «Praça da Alegria», por ocasião do aniversário do seu Apresentador Jorge Gabriel excedeu todo o comedimento devido às obrigações de uma relação estribada no cumprimento de princípios éticos e responsabilidades deontológicas por parte de uma estação de serviço público para com os seus telespectadores. Particularmente o facto de ter sido introduzida em pleno estúdio a prenda com que a mulher contemplou Jorge Gabriel – um automóvel de colecção do ano em que o aniversariante nasceu – ultrapassou todas as marcas. Tratou-se de uma exibição pública numa estação com o estatuto de serviço público, o que foi considerado um desnecessário acto de ostentação.

Não posso, assim, deixar de recriminar o sucedido. Espero que, face aos interesses e deveres de uma estação de serviço público como é o caso da RTP, tal não volte a acontecer.

O Provedor do Telespectador José Manuel Paquete de Oliveira

- 86 - ANEXO Nº. 2 - DESLOCAÇÕES DOS PROVEDORES AOS CENTROS REGIONAIS

RELATÓRIO

Exmo. Senhor Presidente do CA da RTP, SA, Sr. Dr. Guilherme Costa c/conhecimento aos restantes elementos do CA

Exmo Senhor Presidente,

Na sequência de outros encontros com trabalhadores de Lisboa, Porto, Coimbra e Faro, os signatários deslocaram-se, no passado mês de Novembro, aos Açores e à Madeira, para contactos com os trabalhadores dos dois centros, ligados, nomeadamente, às áreas de programas, informação, realização, grafismo e arquivos.

Fomos recebidos em todo o lado de forma amiga pelos respectivos directores e acolhidos da melhor maneira pela generalidade dos trabalhadores com quem chegámos à fala e nos quais encontrámos um grande empenhamento.

Sem prejuízo das baias legais que nos limitam o raio de intervenção às relações com os ouvintes e telespectadores – e que não só não ignoramos, como perfilhamos – , sentimo-nos obrigados a dar-lhe conta, e ao Conselho de Administração a que preside, das carências que constatámos, não apenas na área operacional, em Faro, Ponta Delgada e Funchal.

As carências que ali testemunhámos – estamos convictos – têm progressiva repercussão nos conteúdos emitidos, comprometendo a respectiva capacidade de resposta aos desafios profissionais no âmbito do serviço público, nos planos regional e nacional.

Em Faro, impressionou-nos a modéstia das instalações, nomeadamente as radiofónicas, muito aquém de boa parte das estações locais e regionais que, noutras circunstâncias, temos visitado.

Nos Açores e na Madeira não estão em causa as condições, melhores ou piores, das respectivas instalações - excelentes na Rádio e excelentes na Televisão da Madeira; excelentes

- 87 - na Rádio e péssimas na Televisão dos Açores (mas que certamente vão melhorar no processo de fusão física das instalações, ainda que com o necessário alargamento do actual edifício).

Está em causa sobretudo o mau equipamento – nalguns casos verdadeiramente obsoleto – em que se apoia a produção televisiva de cada um dos centros.

Constrangeu-nos a observação das condições em que funciona o Arquivo da Televisão, nos Açores. Não apenas por causa dos perigos para a segurança das pessoas (no dia em que visitámos as instalações, os pingos da chuva eram recolhidos por plásticos assentes sobre videocassettes). Também porque, independentemente de algum sinistro alguma vez ocorrer, tão deploráveis condições põem em risco de deterioração o património cultural de imagens de toda uma região autónoma.

Foi-nos salienta pelos responsáveis a insuficiente dotação em pessoal da redacção da televisão em Faro e das redacções quer da rádio quer da televisão nos Açores e na Madeira, tendo em vista não apenas a necessidade de resposta ao pedidos da redacção central, em Lisboa, quer sobretudo o acompanhamento e registo da vida cultural e da actualidade informativa locais.

Ressaltamos por fim, na área radiofónica, quanto ambos os centros se sentem afastados das antenas nacionais.”O país não se ouve a si próprio”, ouvimos nos Açores e na Madeira, reclamando maior participação na antena e maior mobilidade das equipas, quer na programação quer na informação, como aconteceu já, num passado algo distante. Nos Açores, perguntaram-nos a título de exemplo, por que é que as madrugadas da não hão-de ser feitas em regime de roulement por Lisboa, Porto, Coimbra, Faro, Funchal e Ponta Delgada. Na Madeira , por que é que a rádio pública quer saber sempre, nos noticiários de Eduarda Maio, o que é notícia naquele dia “no mundo inteiro”, e nunca se preocupa em fazer a mesma pergunta ao Funchal, sobre a Madeira.

As breves estadias em Ponta Delgada e no Funchal permitiram-nos uma vez mais comprovar a existência, em ambas as regiões autónomas, de riquíssimos patrimónios culturais (artes, em particular a música, letras, gastronomia, para apontar apenas alguns) de que no continente nos

- 88 - encontramos afastados por um fosso de ignorância que a rádio e a televisão públicas não só podem como devem ajudar a ultrapassar.

Sublinhamos, para terminar, que a realização destes encontros assentou no trabalho organizativo da directora do Gabinete, Fernanda Mestrinho, e do Centro de Formação da RTP, dirigido por Eduardo Oliveira e Silva, que acompanhou os provedores em todas as deslocações. Em mensagem que nos enviou, este responsável considera que as deslocações constituíram “um momento importante que proporcionou, por um lado, o conhecimento objectivo dos problemas que se colocam ao exercício das profissões internas e, por outro, a leitura que cada um dos Srs. Provedores faz da sua função”. As sessões, que tiveram uma duração média de duas horas, contaram com uma presença de 274 trabalhadores (“uma adesão que se deve considerar muito positiva”).

José Manuel Paquete de Oliveira Provedor do Telespectador

Adelino Gomes Provedor do Ouvinte

- 89 - ANEXO Nº. 3 – PUBLICIDADE NAS PÁGINAS DOS PROVEDORES

Ex.ma Senhora Directora Comercial Drª Cristina Viegas

Vários ouvintes têm-nos feito chegar um reparo que consideramos procedente. Trata-se da existência de publicidade comercial nas páginas dos provedores.

Essa publicidade, porque é comercial, abarca, como é óbvio, as mais diversas temáticas.

Por vezes, e certamente por acaso, certos anúncios adquirem um tom mais chocante pelo carácter das páginas em que acabam por sair: “Sapo- Astrologia”, “Sexualis Viagra Natural”, “carros usados”, etc., colocados ao lado de rubricas sobre quem é o provedor, estatuto dos provedores ou indagações.

Os signatários, naturalmente, sabem estabelecer a diferença entre a parte editorial e a parte publicitária de uma publicação e declaram desde já que não se sentem pessoalmente atingidos pela proximidade.

São, porém, sensíveis a este tipo de reacção por parte de certos ouvintes e telespectadores.

Por esta razão, agradecem todos os seus esforços no sentido de retirar daquelas páginas este tipo de publicidade.

Se acaso não for possível fazê-lo, como desejam, muito apreciariam que se promovesse a sua substituição por outro tipo de anúncio, com carácter mais anódino.

Os melhores agradecimentos

O Provedor do Telespectador José Manuel Paquete de oliveira

O Provedor do Ouvinte Adelino Gomes

- 90 - ANEXO Nº. 4 – CRÍTICAS DOS JORNAIS AO PROGRAMA «A VOZ DO CIDADÃO»

«ACTUAL» – Suplemento do «Expresso» de 28-06-08

A Voz do Cidadão

«Impensável até há pouco tempo, este programa pretende dar voz às queixas, queixumes e afins dos telespectadores, em particular aqueles que ainda insistem no pacto de fidelidade para com as estações estatais. No geral, a gente que diz de sua justiça é apoiada por inteiro pelo provedor. E ele trata de colocar os pontos nos is, como se diz em terras de Vera Cruz, sem nunca deixar gente de fora, incluindo a comunidade imigrante. É um trabalho limpo… mas alguém tem de o fazer. Muito bem.»

«Sol», de 03-01-09 (Ana Markl)

TV Sobre TV , por Ana Markl

Nada me parece mais atractivo do que fazer um programa de televisão sobre a televisão que se faz.É verdade que temos A Voz do Cidadão , o Programa do Provedor, que é sério e informativo. Mas a nossa televisão tem tanto potencial cómico – geralmente, de forma involuntária – que faz zfalta um programa como o que o britânico Charlie Brooker apresenta na BBC, Screenwipe . Toca a procurar no YouTube.

DOMINGO – Suplemento do «24 Horas» de 26-10-08

Zoom!!! Boas Ideias na RTP

«Programa do Provedor» - Bem feito, bem montado, com interesse. Às vezes com um ou outro exagero deixando que algumas intervenções descabidas de espectadores entrem no ar. Mas acabam por demonstrar isenção.

- 91 - «Público», de 25-10-08

Desprover, por Eduardo Cintra Torres

A emissão de 18/10 de «A Voz do Cidadão», o programa do provedor do telespectador da RTP, foi inacreditável. Paquete de Oliveira, de quem sou amigo, começou por dizer que o número de queixas e críticas negativas que recebe à informação e programação da RTP é «muito superior» às mensagens de apreço, mas que, desta vez, optou por ouvir sem «qualquer critério de ranking ou classificação» telespectadores «que dizem bem».

Enquanto trabalho de uma provedoria, o trabalho foi indecoroso. Não seguiu, de facto, qualquer critério de rigor, afastamento, análise, independência, contraditório. Absteve-se de qualquer escrutínio analítico, que é a missão da provedoria. Foi uma pequena operação de propaganda. Começou por um autêntico videoclip de marketing dos canais da RTP, colando entre si extractos de programas ao som duma canção pop, de forma a criar uma emoção positiva do tipo «hossana RTP». Não se distinguia duma autopromoção comercial. A seguir, focou-se em alguns programas. Em dois ou três casos, ouviu espectadores identificados (que terão sido contactados depois de escreverem para o provedor) fazendo elogios substantivos e consistentes. Mas a maior parte foram vox populi recolhida na rua para justificar o teor apriorístico do programa. Algumas pessoas ouvidas não sabiam bem do que estavam a falar, desconheciam até os nomes dos programas ou protagonistas. Via-se que foram apanhadas na rua para serem incluídas em propaganda mistificadora. Desta vox populi apenas constaram «opiniões» positivas.

No caso dos programas de informação, a voz off atingiu o paroxismo da propaganda e da intoxicação ao afirmar: «Por vezes sujeitos à crítica da opinião publicada, os telejornais da RTP são também elogiados por muitos espectadores que lhes dão especial preferência.» Trata-se de uma forma totalmente obscurantista de abordar o tema e que me fez recordar o discurso oficial do fascismo, que reduzia a oposição a uma meia dúzia de intelectuais enquanto o bom povo português, esse sim, estava com o regime. E a frase mentia, ao contrariar a referência inicial a críticas dos espectadores à informação da RTP.

Não está em causa que o programa inclua apreciações positivas ou até que recorra a algum elogio por parte dessa gente horrorosa que faz «opinião publicada», como aconteceu comigo da única vez que fui ouvido. Mas o provedor fez o mesmo que Pilatos: não ajuizou, entregou a sua

- 92 - missão a um molho de espectadores, demitiu-se das suas funções e fez propaganda com videoclips e vox populi desconjuntada. Esta missão de A Voz do Cidadão mereceria uma crítica contundente do provedor do telespectador da RTP. Valha-nos Deus.

NOTÍCIAS - Suplemento do DN e JN de 12/12/08

- 93 - ANEXO Nº. 5 – TEXTO-PIVOTS DO PROVEDOR DO TELESPECTADOR

«ALGUNS DESEJOS PARA 2008» Programa 59º - emitido a 5 de Janeiro de 2008

Pivot 1 NOS COMENTADORES POLÍTICOS, OU NA CONSTITUIÇÃO DE PAINEIS, É TRADIÇÃO NA SOCIEDADE PORTUGUESA, COMO NO CASO DE OS «PRÓS E NO PRINCÍPIO DE CADA NOVO ANO, CONTRAS». FORMULAR VOTOS PARA O ANO QUE O MESMO SE DIGA, NO DESPORTO, COMEÇA. ONDE, PRINCIPALMENTE A RTP E A RTPN, POIS, NESTE PROGRAMA, EM MEU NOME, TERÃO DE DAR MAIOR ATENÇÃO E BASEADO NOS PEDIDOS DE A OUTROS DESPORTOS, E NÃO SÓ AO TELESPECTADORES, FUTEBOL, VOU MANIFESTAR UM CONJUNTO OU AOS TRÊS CLUBES GRANDES DE DESEJOS QUE GOSTARIA DE VER BENFICA, PORTO, SPORTING. REALIZADOS PELA RTP, COMO ESTAÇÃO DE SERVIÇO Pivot 4 PÚBLICO, NO DECURSO DE 2008. DESEJA-SE UM PONTUAL CUMPRIMENTO DA PROGRAMAÇÃO ANUNCIADA. Pivot 2 UMA ESTRUTURAÇÃO DO «PRIME TIME» QUE OBEDEÇA A CRITÉRIOS DE SERVIÇO SEM MEDO DA CONCORRÊNCIA, PÚBLICO ERA IMPORTANTE QUE A RTP E NÃO À SIMPLES CONQUISTA DE FIZESSE UM NOVA REDUÇÃO NO AUDIÊNCIAS. TELEJORNAL, FORAM BONS EXEMPLOS: «PORTUGAL- SEM ESTE SER INTERROMPIDO POR RETRATO SOCIAL», PUBLICIDADE. « CONTA-ME COMO FOI», OU «A GUERRA». O TELEJORNAL DO PASSADO DIA 8 DE DEVERÁ SER PROCURADA DEZEMBRO, UMA PROGRAMAÇÃO MELHOR APRESENTADO PELA JORNALISTA JUDITE HARMONIZADA DE SOUSA, ENTRE OS DIFERENTES OITO CANAIS DA EMBORA RETIRADO DO SEU HORÁRIO RTP HABITUAL, QUE INCLUA, ESPECTÁCULOS MUSICAIS, CONSTITUÍU UM BOM EXEMPLO, (40 minutos TEATRO, CINEMA, ARTE. apenas). POR OUTRO LADO, Pivot 5 DEVERÁ EXIGIR-SEUMA ORDENAÇÃO DAS NOTÍCIAS, SEM CEDER A OS PORTUGUESES ESPALHADOS PELO ESPECULAÇÕES, MUNDO COMO ACONTECEU, POR VEZES, COM O MERECEM UMA REESTRUTURAÇÃO CASO MADDIE. NOS CONTEÚDOS DAS ANTENAS A CIÊNCIA E A CULTURA INTERNACIONAIS DEVEM TER UMA MAIOR PRESENÇA (RTP-ÁFRICA E RTP I). É A IMAGEM DE PORTUGAL QUE ESTÁ EM Pivot 3 JOGO. E TODOS MERECEMOS UMA RTP- MEMÓRIA DESEJA-SE UMA MAIOR QUE SEJA A MEMÓRIA VIVA REPRESENTATIVIDADE DA NOSSA HISTÓRIA E DA NOSSA DO PENSAMENTO DA SOCIEDADE CULTURA… PORTUGUIESA:

- 94 - PEDI POUCO. SERIA MUITO, SE ISTO BOM ANO! ACONTECESSE.

CONCURSOS 2 - «SABE MAIS QUE UM MIÚDO DE 10 ANOS?» Programa 60º - emitido a 12 de Janeiro de 2008

Pivot 1 CONCLUINDO A ANÁLISE FEITA O CONCURSO A ESTE CONCURSO, «SABE MAIS QUE UM MIÚDO DE 10 ANOS?» PARECE-ME DEVER DIZER O SEGUINTE: TEM MERECIDO GRANDE SIMPATIA DOS 1. EFECTIVAMENTE, TELESPECTADORES. UM PROGRAMA QUE ENVOLVE MAS TAMBÉM TEM RECEBIDO CRIANÇAS COMO PROTAGONISTAS E IMENSAS QUEIXAS. TELESPECTADORES NÃO DEVE SER POR TRÊS MOTIVOS PRINCIPAIS: EMITIDO DISCORDÂNCIA QUANTO A RESPOSTAS TÃO TARDE; DADAS COMO CERTAS, 2. UM CONCURSO DESTE GÉNERO, E QUE SÃO CONSIDERADAS ERRADAS QUE PRETENDE SER DIDÁCTICO, PELO PÚBLICO; NÃO PODE CONTER ERROS, A HORA TARDIA A QUE É EXIBIDO NEM TÃO POUCO RESPOSTAS UM PROGRAMA ENVOLVENDO CRIANÇAS; AMBÍGUAS OU DÚBIAS; E MUITOS REPAROS RELATIVAMENTE 3. A OPÇÃO DO CRITÉRIO DE AOS CRITÉRIOS DE SELECÇÃO DOS ESCOLHA MIÚDOS DOS CONCORRENTES, ADULTOS E DOS PRÓPRIOS CONCORRENTES. E MENORES, POR « CASTING», VAMOS ANALISAR ESTAS SITUAÇÕES. PROTEGE O LADO DO ESPECTÁCULO MAS OBVIAMENTE Pivot 2 TIRA ESPONTANEIDADE AO CONCURSO. UM CONCURSO É UM CONCURSO. 4. SOB O PONTO DE VISTA MAS UMA QUESTÃO QUE SE PODE PEDAGÓGICO, COLOCAR AS RESERVAS APONTADAS É ESTA: SERÁ PEDAGOGICAMENTE NÃO DÃO PARA CONDENAR O CORRECTO PROGRAMA, REALIZAR CONCURSOS DESTE TIPO? «SABE MAIS QUE UM MIÚDO DE 10 ANOS?» Pivot 3

«CORRESPONDENTES» Programa 61º - emitido a 19 de Janeiro de 2008

Pivot 1 A CRÍTICA MAIS GENERALIZADA É A DE QUE «ESSA VISÃO» VOLTA E MEIA APARECEM REPAROS É MARCADA PELA POLÍTICA DOMINANTE, POR PARTE DOS TELESPECTADORES NESSES RESPECTIVOS PAÍSES. SOBRE A «VISÃO» MANIFESTADA SÃO APONTADOS COMO EXEMPLOS PELOS CORRESPONDENTES OS CASOS DOS CORRESPONDENTES EM INTERNACIONAIS DA RTP, MOSCOVO, ACERCA DOS ACONTECIMENTOS QUE EM LUANDA E WASHINGTON. RELATAM. RECENTEMENTE SURGIRAM QUEIXAS

- 95 - A PROPÓSITO DA COBERTURA FEITA CIRCUITO DAS FONTES UTILIZADAS. SOBRE O REFERENDO NA VENEZUELA. OS REPAROS DOS TELESPECTADORES TERÃO ALGUM FUNDAMENTO ESTAS FUNDAMENTAM A RECOMENDAÇÃO QUE CRÍTICAS? DEIXO: TODA A ATENÇÃO É POUCA Pivot 2 PARA PRODUZIR UMA INFORMAÇÃO ISENTA E INDEPENDENTE. OS CORRESPONDENTES DA RTP E SE ESTA MISSÃO É DIFICIL, SÃO OS PRIMEIROS QUANDO SE ESTÁ A RECONHECER OS CONDICIONAMENTOS EM TERRITÓRIO NACIONAL, EM QUE DESENVOLVEM O SEU TRABALHO. MAIS DIFÍCIL SE TORNA, CONDICIONAMENTOS DE ORDEM POLÍTICA, QUANDO SE FALA A PARTIR BUROCRÁTICA E ADMINISTRATIVA, OU DE MOSCOVO OU DA VENEZUELA. IMPOSTOS PELO PRÓPRIO

«PROGRAMAÇÃO DE NATAL» Programa 62º - emitido a 26 de Janeiro de 2008

Pivot 1 OS TELESPECTADORES REPROVAM A PROGRAMAÇÃO DA QUADRA DE NATAL A EXIBIÇÃO DE PROGRAMAS RECEBEU DE MUITOS TELESPECTADORES COMO «NO TAL HOSPITAL» NOTA NEGATIVA. QUE MAIS PARECEM QUERER FAZER DE QUE SE QUEIXAM OS CONTRA-PROGRAMAÇÃO À TELESPECTADORES? CONCORRÊNCIA ALGUNS NÃO POUPAM SEQUER Pivot 2 OS APLAUDIDOS «GATO FEDORENTO», PELA LINGUAGEM UTILIZADA NO CORO A QUEIXA MAIS REGISTADA FINAL. É A DAS SUCESSIVAS REPETIÇÕES POR OUTRO LADO, SAÚDAM A DE ALGUNS PROGRAMAS. TRANSMISSÃO OS TELESPECTADORES PROTESTAM DO CONCERTO DE ANO NOVO, CONTRA A EXCESSIVA REPETIÇÃO EMBORA ENTENDAM QUE NUNCA DEVEM DE «O NATAL DOS HOSPITAIS» (3 VEZES), SER DA «OPERAÇÃO TRIUNFO», OU DO ENGANADOS, QUANDO UMA TRANSMISSÃO PRÓPRIO É EM DIFERIDO E NÃO EM DIRECTO, «DIZ QUE É UMA ESPÉCIE DE RÉVEILLON». COMO FOI O CASO. LAMENTAM O PROGRAMA «CEIA de TÊM PENA DE FILMES NATAL», COMO «CHARLIE E A FÁBRICA DE AINDA POR CIMA DO AUTOR E CHOCOLATES» APRESENTADOR OU «HARRY POTTER» SEREM EXIBIDOS DE «O SENTIDO DO GOSTO», QUE TANTO TÃO TARDIAMENTE (DEPOIS DAS 23 ADMIRAM: HORAS), JOSÉ BENTO DOS SANTOS. QUANDO ERAM FILMES PARA SEREM CUSTA-LHES A ACEITAR EXPLICAÇÕES VISTOS NA COMPANHIA DAS CRIANÇAS. DE ORDEM TÉCNICA PARA JUSTIFICAR A INTERRUPÇÃO SÚBITA DO HINO Pivot 4 NACIONAL APÓS A MENSAGEM DE ANO NOVO DO DE TUDO ISTO, QUE DIZ O PROVEDOR ? PRESIDENTE DA REPÚBLICA. DIZ QUE ESTÁ DE ACORDO COM MUITAS DESTAS CRÍTICAS DOS Pivot 3 TELESPECTADORES.

- 96 - EU SEI QUE EM TODAS AS TELEVISÕES DO TAMBÉM SEI - MUNDO E É BOM QUE FIQUE BEM CLARO - HÁ REPETIÇÕES. QUE O PROVEDOR NÃO É DIRECTOR DE POR RAZÕES DE CONDICIONAMENTOS PROGRAMAS FINANCEIROS MAS, COMO PROVEDOR, OU ATÉ PORQUE HÁ PEDIDOS DO PÚBLICO ENTENDO QUE DEVO LABUTAR PARA REPETIR CERTOS PROGRAMAS. PARA QUE A RTP EXIBA SINAIS O PROBLEMA NÃO É ESSE. DISTINTIVOS O PROBLEMA É NÃO SE DESCOBRIR DE UM OPERADOR UM CRITÉRIO ORDENADOR DESTA COM ESTATUTO DE SERVIÇO PÚBLICO. GRELHA.

«TELEJORNAL» Programa 63º - emitido a 2 de Fevereiro de 2008

Pivot 1 DO CHEFE DO ESTADO EM SEGUNDO PLANO A QUESTÃO DO ALINHAMENTO SERÁ SEMPRE DOS TELEJORNAIS UM CRITÉRIO POLÉMICO. ISTO É, A ORDENAÇÃO NÃO DAR DESTAQUE DA SEQUÊNCIA DAS NOTÍCIAS A UMA GRANDE MANIFESTAÇÃO NOS TELEJORNAIS CONTRA O GOVERNO É UMA MATÉRIA DE GRANDE DISCUSSÃO. PODERÁ PARECER SEMPRE UMA DISCUSSÃO ENTRE OS ESTUDIOSOS. PROTEGER O GOVERNO. UMA DISCUSSÃO ENTRE O PRÓPRIO INVESTIGADORES DESTE ASSUNTO PÚBLICO. DIZEM QUE É MUITO PROVÁVEL QUE NOTÍCIA DO DIA QUE 10 JORNALISTAS DEVERÁ VIR EM PRIMEIRO LUGAR??? A FAZER O ALINHAMENTO QUAIS SÃO OS CRITÉRIOS DAS NOTÍCIAS QUE DEVEM ORIENTAR NO MESMO DIA A ORDEM DE IMPORTÂNCIA TERIAM DIFERENTES CRITÉRIOS. DAS DIVERSAS NOTÍCIAS??? FARIAM DE MODO DIVERSO. TEORICAMENTE, HÁ ATÉ UMA QUESTÃO POR MAIS QUE SE DISCUTA ANTERIOR A ESTA: ESTA QUESTÃO// QUAIS OS ACONTECIMENTOS O ÚLTIMO CRITÉRIO CONSIDERADOS SIGNIFICATIVOS SERÁ SEMPRE O DO JORNALISTA E QUE SÃO TRANSFORMADOS RESPONSÁVEL PELA EDIÇÃODO EM NOTÍCIA??? TELEJORNAL. NESTE PROGRAMA// O CRITÉRIO DA ORDENAÇÃO A PARTIR DE CASOS CONCRETOS// DAS NOTÍCIAS VAMOS REFLECTIR NESTE ASSUNTO. NA RTP NÃO PODE SER Pivot 2 O CRITÉRIO DA CONQUISTA DE AUDIÊNCIAS. ABRIR UM TELEJORNAL MAS TAMBÉM SERIA IMPORTANTE COM UMA REPORTAGEM DE 14 minutos QUE O PÚBLICO RENUNCIASSE SOBRE UM SEQUESTRO NUM BANCO, // AO SEU VOYEURISMO E COLOCAR A NOTÍCIA DE COSUMIR DE MODO FÁCIL DA COMEMORAÇÃO DA REPÚBLICA NOTÍCIAS DE CRIME, DE SANGUE. E DE UM IMPORTANTE DISCURSO

- 97 - «OPERAÇÃO TRIUNFO» Programa 64º - emitido a 9 de Fevereiro de 2008

Pivot 1 Pivot 3

DURANTE AS TRANSMISSÕES UMA DAS CRÍTICAS MAIS OUVIDAS DA «OPERAÇÃO TRIUNFO». É SOBRE A FRACA PRESENÇA ENTENDI QUE NÃO DEVIA INTERVIR DA MÚSICA PORTUGUESA POIS A MAIOR PARTE DAS MENSAGENS NAS INTERPRETAÇÕES DOS JOVENS QUE RECEBIA ERAM PROVENIENTES ARTISTAS. DOS GRUPOS DE FÃS DESTE A MÚSICA É HOJE EM DIA OU DAQUELE CONCORRENTE. UMA DAS EXPRESSÕES CULTURAIS AGORA QUE O CONCURSO TERMINOU MAIS UNIVERSAIS E GLOBAIS. JULGO ESTARMOS PERANTE UM MAS NÃO SERÁ CORRECTO PROGRAMA GARANTIR UMA MAIOR PROTECÇÃO QUE NOS AJUDA A REFLECTIR À MUSICA PORTUGUESA??? SOBRE ALGUNS ASPECTOS DESTE MUNDO DA TELEVISÃO Pivot 4 E NOS PERMITE TIRAR ILAÇÕES A PROPÓSITO DAS CRÍTICAS QUANTO À RECLAMAÇÃO APRESENTADA E MUITOS TELESPECTADORES. PELAS ASSOCIAÇÕES DA COVA DA MOURA, O MELHOR É OUVIR Pivot 2 A PRÓPRIA APRESENTADORA «OPERAÇÃO TRIUNFO», QUANTO À DISCUSSÃO SÍLVIA ALBERTO, DE QUEM DEVERIA GANHAR, QUE, DEVO ESCLARECER, JULGO QUE NÃO TEM SENTIDO É MUITO QUERIDA DO PÚBLICO NESTA ALTURA. E DELE RECEBE MUITOS ELOGIOS. CONFORME ESTAVA ESTABELECIDO, GANHOU QUEM TEVE MAIS VOTOS. Pivot 5 PORÉM PODER-SE-Á QUESTIONAR SE NUM PROGRAMA «OPERAÇÃO TRIUNFO» QUE PRETENDE É BEM A EXPRESSÃO DESCOBRIR NOVOS TALENTOS DE QUE EM TELEVISÃO NÃO SERÁ MAIS INDICADO TUDO É ESPECTÁCULO. ENTREGAR A UM JÚRI, MAS EM CONCURSOS/ESPECTÁCULOS DEVIDAMENTE ABALIZADO, DESTE TIPO, OS TELESPECTADORES A ESCOLHA DO VENCEDOR. CHEGAM A TOMAR ACESAS PAIXÕES. CONTUDO, NESSAS CONDIÇÕES, É NATURAL QUE TORÇAM TEREMOS TAMBÉM DE ACEITAR PELOS SEUS PREFERIDOS. QUE QUALQUER JÚRI SEJA SOBERANO MAS NÃO VALE A PENA NA SUA DECISÃO. FAZER DISTO UMA GUERRA. GANHOU QUEM TEVE MAIS VOTOS.

«CUMPRIMENTO PONTUAL DA PROGRAMAÇÃO» Programa 65 º - emitido a 16 de Fevereiro de 2008

Pivot 1 OS TELESPECTADORES DISCORDAM POR VEZES DESTE OU DAQUELE JÁ SE SABE COMO É DIDICIL FORMATO, CONSTRUIR UMA GRELHA DE PROGRAMAS MAS HÁ UMA COISA QUE DIFICILMENTE PARA TODOS OS GOSTOS . TOLERAM:

- 98 - A SUBSTITUIÇÃO DOS PROGRAMAS PROTESTAM JUNTO DO PROVEDOR. PREVISTOS E A ALTERAÇÃO DOS HORÁRIOS Pivot 3 SEM AVISO PRÉVIO. ALIÁS, A ACTUAL LEI DA TELEVISÃO, QUANTO À QUEIXA DE MUITOS SÓ PERMITE ALTERAR A PROGRAMAÇÃO TELESPECTADORES ANUNCIADA, SOBRE A SUSPENSÃO DE EPISÓDIOS OU O HORÁRIO DE EMISSÃO PREVISTO, DE ALGUMAS SÉRIES, COM UMA ANTECEDÊNCIA DE 48 HORAS, ESCLAREÇO QUE NEM SEMPRE TÊM E DEVIDAMENTE COMUNICADA AO RAZÃO, PÚBLICO. POIS, COMO É O CASO DE «OS SÓ NO CASO DE OCORRÊNCIAS SOPRANOS» IMPREVISTAS, E OUTRAS, TAL SITUAÇÃO PODE ACONTECER. SÃO AS PRÓPRIAS PRODUTORAS VOLTO A ESTE ASSUNTO, INTERNACIONAIS QUE INTERCALAM POIS SÃO MUITAS AS QUEIXAS A PRODUÇÃO DESTAS SÉRIES POR DOS TELESPECTADORES. TEMPORADAS. APROVEITO PARA DIZER Pivot 2 QUE EM RELAÇÃO À SÉRIE «A GUERRA» DA AUTORIA DE JOAQUIM FURTADO, SOBRE A ALTERAÇÃO DE PROGRAMAS, NÃO HOUVE QUALQUER SUSPENSÃO E A TÍTULO DE EXEMPLO, POR MOTIVOS POLÍTICOS, COMO VOU REFERIR UMA QUEIXA ENVIADA VÁRIOS TELESPECTADORES PENSAM: POR UM TELESPECTADOR DE MACAU: FOI EXIBIDA A PRIMEIRA SÉRIE DE 9 NA SEXTA-FEIRA, 8 DE FEVEREIRO, EPISÓDIOS, NA PROGRAMAÇÃO DA RTP ESTANDO A SEGUNDA SÉRIE INTERNACIONAL EM PRODUÇÃO…. ESTAVA ANUNCIADO PARA AS 14 HORAS OS COMENTÁRIOS QUE OUVIMOS, (HORA DE LISBOA) MAIS UM EPISÓDIO INCLUSIVE POR PARTE DA SÉRIE «CONTA-ME COMO FOI». DO NOVO DIRECTOR DE PROGRAMAS, POIS, QUAL NÃO FOI O MEU ESPANTO, JOSÉ FRAGOSO, - DIZ O TELESPECTADOR - E DOS CRÍTICOS QUANDO, COM 10 MINUTOS DE ATRASO, NUNO AZINHEIRA E FERNANDO SOBRAL O QUE TRANSMITEM É UM PROGRAMA AJUDARAM-ME A CONTEXTUALIZAR DE CULINÁRIA SOBRE A PREPARAÇÃO ESTE ASSUNTO. DE UM PRATO DE BACALHAU A LEI, O PÚBLICO, E JÁ AGORA O PARA A CONSOADA… (IMAGINE-SE!) PROVEDOR, CASOS DESTES REPETEM-SE, EXIGEM CUMPRIMENTO DE PROVOCANDO GRANDE IRRITAÇÃO PROGRAMAÇÃO DOS TELESPECTADORES QUE, E DOS HORÁRIOS. JUSTAMENTE,

«JOVENS» Programa 66º - emitido a 23 de Fevereiro de 2008

Pivot 1 MAS RARAMENTE REGISTAM O QUE ELES PENSAM, DIZEM E FAZEM. OS JOVENS TÊM UMA FRACA PRESENÇA ??? PORQUE NÂO NOS OUVEM NOS ECRÃS DA RTP. E SÓ PÕEM OS ADULTOS OS TELEJORNAIS SÃO CAPAZES A FALAR DAS NOSSAS COISAS??? DE MUITAS VEZES REFERIR OS JOVENS, ESTA É UMA QUEIXA SOBRETUDO, POR MÁS RAZÕES. QUE FREQUENTEMENTE RECEBO.

- 99 - POR OUTRO LADO, - DIZEM : A E AS SUAS ACTIVIDADES POUCO SE PROGRAMAÇÃO COADUNAM ESTÁ PENSADA, PARA CRIANÇAS, COM OS HORÁRIOS DA PROGRAMAÇÃO ADULTOS OBVIAMENTE, QUE ESTAS DIFICULDADES E ATÉ TELESPECTADORES DA 3.ª IDADE. NÃO PODEM DISPENSAR A TELEVISÃO DESAPARECEU O PROGRAMA «PICA» PÚBLICA E O «KULTO» ESTÁ DIRECCIONADO DE IMAGINAR E REALIZAR PROGRAMAS PARA A FAIXA ETÁRIA DOS 8 AOS 14 ANOS. PARA JOVENS. A RTP PENSA POUCO EM NÓS… PORÉM, EU JULGO, QUE A MAIOR RAZÃO TERÁ RAZÃO DE SER ESTA QUEIXA?? DE SER DESTA QUEIXA É EM RELAÇÃO Pivot 2 AO FACTO DE OS JOVENS QUEREREM TOMAR PARTE MAIS ACTIVA NAS DE TUDO O QUE OUVIMOS DISCUSSÃO HÁ, EFECTIVAMENTE, ALGUMA RAZÃO DOS SEUS PROBLEMAS COM DEBATES PARA A QUEIXA QUE ANALISÁMOS EM QUE ELES TAMBÉM TENHAM OPINIÃO. NESTE PROGRAMA. DESEJARIAM QUE QUESTÕES COMO ALGUMAS DAS EXPLICAÇÕES POR EXEMPLO, A POLÉMICA DA «PORTA FICARAM DADAS… 65» PROVAVELMENTE, PARA OS (SOBRE O FINANCIAMENTO À 1.ª PROGRAMADORES HABITAÇÃO) UMA DAS PRIMEIRAS DIFICULDADES DA ESCOLARIDADE, DO EMPREGO,/ É ESTABELECER QUAL É AFINAL DESEMPREGO, O ESCALÃO ETÁRIO QUE ABRANGE HOJE DAS DIFERENÇAS ÈTNICAS E CULTURAIS, O SER JOVEM. ETC., POR OUTRO LADO, TIVESSEM UM TRATAMENTO MAIS O PÚBLICO JOVEM É NORMALMENTE APROFUNDADO A FAIXA ETÁRIA QUE VÊ MENOS NOS ECRÃS DA RTP. TELEVISÃO. A CIDADANIA DOS JOVENS OS SEUS CENTROS DE INTERESSE SÃO É IMPRESCINDÍVEL PARA CONSTRUIR DIVERSOS O FUTURO DE QUALQUER PAÍS.

«POESIA NA RTP» Programa 67º - emitido a 1 de Março de 2008

Pivot 1 DAQUELES QUE, COMO EU, AINDA SE LEMBRAM NO MUNDO EM QUE VIVEMOS, DE UM JOÃO VILLARET, OU DE UM MÁRIO E NA TELEVISÃO DOS NOSSOS DIAS, VIEGAS PODERÁ PARECER ESTRANHO OU DE UMA NATÁLIA CORREIA, QUE TELESPECTADORES ME ESCREVAM QUE SÓ POR SI ERAM UM ESPECTÁCULO. A PERGUNTAR QUE É FEITO DA POESIA MAS PERANTE A INSISTÊNCIA E DOS POETAS NOS ECRÃS DA RTP??? DEALGUNS TELESPECTADORES CONFESSO QUE LEVEI MUITO TEMPO VAMOS ANALISAR ESTE TEMA, A TRAZER ESTA QUESTÃO AO PROGRAMA. QUESTIONANDO SE NA TELEVISÃO ACTUAL À PRIMEIRA VISTA, PENSEI QUE A POESIA E OS POETAS PODEM TER A POESIA NÃO É UM GÉNERO QUE SE LUGAR. ADAPTE COM FACILIDADE AOS ESQUEMAS Pivot 2 DE PRODUÇÃO E REALIZAÇÃO TELEVISIVOS. ACABO CONTENTE// POR OUTRO LADO, PARECIA-ME ESTE PROGRAMA. UMA OPINIÃO SAUDOSISTA

- 100 - PRIMEIRO, PORQUE LEVANTEI UMA COMO SE CONCEBE, REALIZA E QUESTÃO APRESENTA. PERTINENTE A VÁRIOS É DIFICIL, MAS É POSSÍVEL. TELESPECTADORES. E MAIS CONTENTE FIQUEI, DEPOIS, PORQUE… QUANDO OUVI POR TODOS OS DEPOIMENTOS QUE A DIRECTORA ADJUNTA DE PROGRAMAS OUVIMOS, DIZER: POSSO CONCLUIR QUE A POESIA TEM «NÓS RTP CONSIDERAMOS QUE O LUGAR PÚBLICO MERECE NA TELEVISÃO. VAI HAVER POESIA NA RTP». TUDO DEPENDE DO MODO, DO FORMATO,

«COMENTADORES POLÍTICOS» Programa 68º - emitido a 8 de Março de 2008

Pivot 1 NÃO ESTÃO A FAZER ENTREVISTAS. QUANDO MUITO, PONTUAM AS QUESTÕES. NÃO OBSTANTE A GRANDE AVIVAM OS TEMAS DO COMENTÁRIO. POPULARIDADE E SABER POR ISSO, NÃO TÊM DE USAR O DO PROFESSOR MARCELO REBELO DE CONTRADITÓRIO SOUSA OU QUESTIONAR AS OPINIÕES E O PRESTÍGIO DO DOUTOR ANTÓNIO EXPRESSAS. VITORINO, RECEBO MUITAS RECLAMAÇÕES Pivot 3 SOBRE ESTES COMENTADORES POLÍTICOS. COMO FICOU EVIDENTE: PARA ALÉM DE CRÍTICAS NENHUM DESTES COMENTADORES DE TEOR PARTIDÁRIO NEGA A SUA PERTENÇA POLÍTICO- QUE, NORMALMENTE, SURGEM PARTIDÁRIA. DE OPONENTES DE DIFERENTE COR A OPINIÃO QUE EXPRESSAM É A SUA. POLÍTICA, OBVIAMENTE, A SUA MATRIZ IDEOLÓGICA OS TELESPECTADORES LEVANTAM PERSPECTIVA A VISÃO E A ALGUMAS QUESTÕES INTERPRETAÇÃO QUE ME PARECEM SER PERTINENTES: QUE TÊM SOBRE OS ACONTECIMENTOS DEVERÁ OU NÃO A RTP TER UM LEQUE, QUE COMENTAM. IDEOLOGICAMENTE MAIS ALARGADO, MAS, DEVEMOS RECONHECER QUE DE COMENTADORES POLÍTICOS??? PROCURAM MANTER NÃO DEVERIA A RTP COLOCAR AUTONOMIA E INDEPENDÊNCIA JORNALISTAS DOS SEUS QUADROS INTELECTUAL. COMO COMENTADORES POLÍTICOS ??? PROCURAM MANTER AUTONOMIA, RESPONSABILIDADE/ Pivot 2 POR OUTRO LADO, A RTP PODERIA E DEVERIA TER ANTES DE AVANÇARMOS MAIS MAIS COMENTADORES POLÍTICOS NAS CONSIDERAÇÕES DESTE ASSUNTO DE OUTROS QUADRANTES IDEOLÓGICOS. CONVÉM ESCLARECER DUAS OU TRÊS MAS ISTO SEM CAIR NO EXTREMO COISAS: DE TER DE HAVER COMENTADORES É PRECISO NÃO CONFUNDIR FIXOS DE TODOS OS PARTIDOS. O MODELO DESTES PROGRAMAS É PRECISO NÃO CONFUNDIR O COM O DE UMA ENTREVISTA. COMENTÁRIO AS JORNALISTAS FLOR PEDROSO COM PROGRAMAS DE REPRESENTAÇÃO E JUDITE DE SOUSA, NO CASO, PARTIDÁRIA COMO É O CASO

- 101 - DO PROGRAMA «CORREDOR DO PODER». DEVERIAM TER PRESENÇA TODAVIA, PARECE-ME NO COMENTÁRIO. QUE, EFECTIVAMENTE, OS JORNALISTAS

«CONTRA – INFORMAÇÃO» Programa 69º - emitido a 15 de Março de 2008

Pivot 1 INDAGÁMOS JUNTO DA PROGRAMAÇÃO ESTE ASSUNTO UM DOS PROGRAMAS MAIS POPULARES DA E FOI-NOS GARANTIDO RTP QUE NÃO SE TRATAVA DE NENHUM CORTE. É O «CONTRA-INFORMAÇÃO. APENAS DE UM PROBLEMA TÉCNICO. NÃO OBSTANTE O GERAL APREÇO MAS SOBRE ISTO, O MELHOR É OUVIR PELA GRAÇA E ATÉ ARROJO A GARANTIA DE MAFALDA MENDES DE DOS «BONECOS DO CONTRA», ALMEIDA: MUITOS TELESPECTADORES “NUNCA TIVEMOS NENHUMA LIMITAÇÃO ENVIAM MENSAGENS A CRITICAR E MUITO MENOS NENHUM CORTE”. A FORMA QUE CONSIDERAM, POR VEZES EXCESSIVA, Pivot 3 COMO ESTE PROGRAMA CARICATURA E GOZA POSSO ADMITIR QUE, POR VEZES, COM OS POLÍTICOS E OUTRAS FIGURAS O HUMOR DO CONTRA-INFORMAÇÃO PÚBLICAS. CHOQUE ALGUNS TELESPECTADORES. MANIFESTAM ALGUM ESCÂNDALO E PARECE-ME, PORÉM, QUE PREVALECE REPULSA A APRECIAÇÃO GERAL DE AGRADO POR ESSES EXAGEROS QUE, SEGUNDO POR UM PROGRAMA QUE ESTÁ EM ANTENA ELES, HÁ QUASE 12 ANOS. CONCORREM PARA DESVIRTUAR DEFINIR FRONTEIRAS NO HUMOR A JÁ TÃO DESACREDITADA CLASSE É SEMPRE DIFÍCIL. POLÍTICA. NORMALMENTE, O HUMOR É CORROSIVO. VAMOS REFLECTIR SOBRE ESTE TEMA. COMO PROVEDOR, JULGO SER MUITO SAUDÁVEL Pivot 2 A RTP TER NA SUA PROGRAMAÇÃO O «CONTRA-INFORMAÇÃO». ALGUNS TELESPECTADORES E SÓ DESEJO QUE ESTES BONECOS RECLAMAM CONTRA A FORMA ABRUPTA CONTINUEM A FAZER-NOS RIR. COMO TERMINAM CERTOS EPISÓDIOS. E A RIR, CASTIGAR ALGUMAS COISAS.

«INFORMAÇÃO REGIONAL» «Portugal em Directo » Programa 70º - .emitido a 22 de Março de 2008

Pivot 1 SE POR UM LADO, HÁ TELESPECTADORES QUE ACUSAM O TELEJORNAL «PORTUGAL EM DIRECTO» DE OLHAR SÓ PARA LISBOA, // E ÀS VEZES, PODE SER INTERPRETADO // COMO UM TELEJORNAL PARA O PORTO, SOBRE O «PAÍS REAL». POR OUTRO LADO, HÁ TAMBÉM PROCURA DAR COBERTURA AOS TELESPECTADORES ACONTECIMENTOS NAS DIFERENTES QUE SE QUEIXAM DE SÓ CERTAS REGIÕES REGIÕES.

- 102 - TEREM PRESENÇA NO «PORTUGAL EM E AS EXPLICAÇÕES DADAS DIRECTO» RELEVAM ALGUMAS COISAS VAMOS CONFRONTAR QUE DESEJARIA DESTACAR. DIFERENTES PONTOS DE VISTA EM PRIMEIRO LUGAR: SOBRE ESTE ASSUNTO. FAZER INFORMAÇÃO, CRITERIOSA, COM DIVERSIDADE E PERTINÊNCIA Pivot 2 NÃO É FÁCIL. REQUER CAPACIDADE,PROFISSIONALISMO. A RTP TEM POR TODO O PAÍS DIVERSOS CENTROS DE INFORMAÇÃO EM SEGUNDO LUGAR REGIONAL E ATÉ DELEGAÇÕES A INFORMAÇÃO LOCAL COMO É O CASO DE VIANA DO CASTELO. SAI CARA, É DISPENDIOSA. ERA DIFÍCIL OUVIRMOS OS RESPONSÁVEIS NÃO FLUI DAS AGÊNCIAS NOTICIOSAS. DE TODOS OS CENTROS. É PRECISO PESQUISÁ-LA, CONSTRUI-LA. ESCOLHEMOS BRAGANÇA E FARO POR FIM, DEVO NOTAR O SEGUINTE: COMO REPRESENTANTES DOS EXTREMOS É IMPORTANTE QUE NÃO SÓ LISBOA E NORTE E SUL DE PORTUGAL PORTO CONTINENTAL. TENHAM PRESENÇA PRIVILEGIADA UM OUTRO DIA, ESPERAMOS DAR NO TELEJORNAL DA RTP. ATENÇÃO MAS TAMBÉM É PRECISO AOS CASOS ESPECÍFICOS DA NOSSA PARTE DE TELESPECTADORES DA RTP-MADEIRA E RTP- AÇORES. NÃO CAIRMOS NO ERRO DE QUERERMOS VER EM NOTÍCIA Pivot 3 TUDO O QUE ACONTECE NAS NOSSAS TERRAS AS QUEIXAS AQUI ESCUTADAS OU NAS NOSSAS VIDAS.

«VILA FAIA (TELENOVELA)» Programa 71º - emitido a 29 de Março de 2008

Pivot 1 Pivot 2

A COLOCAÇÃO DA TELENOVELA «VILA OS ARGUMENTOS EM CONFRONTO FAIA» NESTA POLÉMICA PODEM RESUMIR-SE NO HORÁRIO DE FIM-DE SEMANA NESTES: DA GRELHA DE PROGRAMAS DA RTP 1 OS EPISÓDIOS DE UMA TELENOVELA ENTRE AS 18.30 E AS 20 HORAS SÃO PARA SEREM VISTOS NUM DIA A DIA; TEM SIDO OBJECTO DE GRANDE POLÉMICA A HABITUAÇÃO AO ENREDO DA HISTÓRIA NA IMPRENSA DA ESPECIALIDADE. É CONDIÇÃO PARA CRIAR AUDIÊNCIA; ALGUMAS DEZENAS DE O HORÁRIO ESCOLHIDO NÃO GARANTE TELESPECTADORES RETORNO AO INVESTIMENTO FEITO; REAGIRAM, ENVIANDO-ME MENSAGENS POR OUTRO LADO, PODE LESAR OS DE PROTESTO. ACTORES MAS TAMBÉM HOUVE ALGUNS NÃO CONCORRE PARA A SUA TELESPECTADORES CONSAGRAÇÃO QUE ELOGIARAM A CORAGEM JUNTO DO PÚBLICO E PODE ATÉ DO NOVO DIRECTOR DE PROGRAMAS. PREJUDICÁ-LOS É ESTE O TEMA EM APRECIAÇÃO NOUTROS CONTRATOS. NESTA EMISSÃO DE «A VOZ DO CIDADÃO». TUDO SOMADO ESTA POLÉMICA

- 103 - TRAZ À DISCUSSÃO O ENTENDIMENTO PARTICULARMENTE DEFENDO QUE A DO ESTATUTO DE SERVIÇO PÚBLICO TELENOVELA E A QUESTÃO DOS CRITÉRIOS COMO ESPECÍFICO GÉNERO TELEVISIVO DA GRELHA DE PROGRAMAS DA RTP. E ATÉ PELO ENORME SERVIÇO SOCIAL QUE PODE PRESTAR Pivot 2 TEM LUGAR NUMA ESTAÇÃO DE SERVIÇO PÚBLICO QUE PENSA O PROVEDOR A DIFICULDADE É A DE QUE LUGAR DEVE DESTA POLÉMICA? OCUPAR EU PERCEBO AS REACÇÕES NA GRELHA. DOS TELESPECTADORES, SOBRETUDO, A RTP TEM DE PRIMAR POR UMA DAQUELES QUE GOSTAM DE PROGRAMAÇÃO TELENOVELAS ALTERNATIVA E DIVERSIFICADA. E COMPREENDO AINDA MELHOR TEM DE CONSTITUIR UM GRELHA A REACÇÃO DOS AUTORES E ACTORES VERTICAL. MAS TAMBÉM ENTENDO O PROBLEMA MAS A QUESTÃO DE OUTRO HORÁRIO E A DECISÃO DE JOSÉ FRAGOSO DAQUELE QUE FOI DETERMINADO DIRECTOR DE PROGRAMAS DA RTP. É UMA QUESTÃO EM ABERTO.

«FESTIVAL DA CANÇÃO» Programa 72º - emitido a 5 de Abril de 2008

Pivot 1 Pivot 2

O FESTIVAL DA CANÇÃO PARECEM-ME SUFICIENTEMENTE REALIZADO NO PASSADO DIA 9 DE MARÇO ESCLARECEDORAS AS EXPLICAÇÕES PARA A ESCOLHA DA CANÇÃO DADAS QUE IRÁ REPRESENTAR PORTUGAL POR FRANCISCO TEOTÓNIO PEREIRA, NO CONCURSO DA EUROVISÃO 2008 RESPONSÁVEL DOS SERVIÇOS FOI OBJECTO DE IMENSAS RECLAMAÇÕES. MULTIMEDIA DA RTP. MUITOS TELESPECTADORES POR PARTE DA PT-COMUNICAÇÕES DISCORDAM DE SER ESTE O MODELO RECEBEMOS DA DIRECTORA DO GABINETE MAIS INDICADO PARA ESCOLHER A JURÍDICO REPRESENTATIVIDADE UM OFÍCIO EM QUE É ASSEGURADO O DA MÚSICA PORTUGUESA NA EUROPA// SEGUINTE: EM FESTIVAIS DESTE GÉNERO. 1 EFECTIVAMENTE FORAM NÃO ME PARECE QUE ESTE ASSUNTO DETECTADAS ANOMALIAS; DIGA RESPEITO AO PROVEDOR. 2 O PERÍODO DE VOTAÇÃO FOI AINDA ASSIM VAMOS REGISTAR ALVODE ATAQUES A OPINIÃO DE UM ESPECIALISTA QUE ESTA OCORRÊNCIA NÃO TEVE NESTA MATÉRIA, DAVID FERREIRA. IMPACTO MAS A QUESTÃO QUE LEVANTOU NO RESULTADO FINAL DO MAIS PROTESTOS, TEVE A VER FESTIVAL DA CANÇÃO. COM AS ANOMALIAS DETECTADAS OU SEJA : COMO GARANTIA O NO PROCESSO DE REGISTO DO RESPONSÁVEL DOS TELEVOTO.// SERVIÇOS MULTIMEDIA DA RTP, FOMOS À PROCURA DAS EXPLICAÇÕES, A TENDÊNCIA DO VOTO NÃO FOI POR PARTE DOS SERVIÇOS MULTIMEDIA ALTERADA. DA RTP AS PESSOAS PREJUDICADAS POR E DA PT- COMUNICAÇÕES. ESTAS ANOMALIAS

- 104 - SERÃO RESSARCIDAS DOS MULTIMEDIA DA RTP: TEOTÓNIO VALORES DAS CHAMADAS. PEREIRA, 3 A PT-COMUNICAÇÕES ASSEGURA A TENDÊNCIA DO VOTO NÃO FOI QUE ESTA OCORRÊNCIA NÃO TEVE ALTERADA. IMPACTO NO RESULTADO FINAL AS PESSOAS PREJUDICADAS POR DO ESTAS ANOMALIAS FESTIVAL DA CANÇÃO. DEVERÃO SER RESSARCIDAS DOS OU SEJA: COMO GARANTIA O VALORES DAS CHAMADAS. RESPONSÁVEL DOS SERVIÇOS

«HORÓSCOPOS» Programa 73º - emitido a 12 de Abril de 2008

Pivot 1 A QUE UMA TELEVISÃO DE SERVIÇO PÚBLICO NÃO HÁ REVISTA OU JORNAL QUE SE NÃO PODE ESTAR ALHEIA PREZE E QUE TEM PROCURADO RESPEITAR MESMO ENTRE AQUELES DITOS DE NESTE PROGRAMA, REFERÊNCIA, VAMOS REFLECTIR SOBRE ESTA QUESTÃO QUE NÃO INCLUA UMA SECÇÃO DE HORÓSCOPOS Pivot 2 E PELO QUE SEI, MUITOS LEITORES LÊEM-NOS COMO VIRAM COM ALGUMAS VORACIDADE. CONTRAPUSEMOS À POSIÇÃO DE TODAVIA, EM RELAÇÃO À RTP, PROFISSIONAIS ALGUNS TELESPECTADORES INSURGEM- DESTE OFÍCIO SE A PALAVRA DE CIENTISTAS. CONTRA A DIFUSÃO DE PROGRAMAS UMA CONCLUSÃO PARECE IMPOR-SE: OU RUBRICAS DESTE GÉNERO, OS HORÓSCOPOS NÃO TÊM VALOR E PEDEM-ME PARA LEVANTAR O CIENTÍFICO. PROBLEMA. QUANDO MUITO PODEM SER VISTOS COMO ALIÁS, FIZERAM-ME CHEGAR UM UM «FAIT-DIVER» DOCUMENTO OU ENTRETENIMENTO. APRESENTADO HÁ DOIS ANOS É PRECISO TRANSMITIR AO PÚBLICO AO DIRECTOR DE PROGRAMAS, ESSA NOÇÃO DE MODO CLARO, E SUBSCRITO POR TRINTA E UM SEM ATRIBUIR À LEITURA OU À CIENTISTAS, APRESENTAÇÃO DE HORÓSCOPOS EM QUE ESTES REPUDIAVAM A PRESENÇA O TOM DE VERACIDADE NOS ÉCRANS DA RTP COM QUE NORMALMENTE SÃO DE POPULARES ASTRÓLOGOS. APRESENTADOS. NA PERSPECTIVA DE UMA CERTA FUNÇÃO PEDAGÓGICA

«AÇORES» Programa 74º - emitido a 19 de Abril de 2008

Pivot 1 OBVIAMENTE, OS TELESPECTADORES AÇORIANOS «A VOZ DO CIDADÃO» VEM HOJE DOS TAMBÉM APRESENTAM APLAUSOS E AÇORES. QUEIXAS AO PROVEDOR SOBRE A RTP.

- 105 - NESTE PROGRAMA, HÁ MUITO PROMETIDO, VER A SUA REGIÃO COM UMA MAIOR VAMOS OUVIR DEPOIMENTOS PRESENÇA DOS INSULARES SOBRE NOS ECRÃS DA RTP. A IMAGEM QUE TÊM DA PROGRAMAÇÃO MAS NÃO DEIXA DE SER CURIOSO NOTAR E INFORMAÇÃO DA RTP, QUE, SE A REPRESENTATIVIDADE O LUGAR QUE A RTP RESERVA DOS AÇORES, NA INFORMAÇÃO OU A ESTA REGIÃO DE PORTUGAL, PROGRAMAÇÃO DA RTP, E O QUE PENSAM DO SERVIÇO RTP- É OBJECTO DE QUEIXA, AÇORES. TAMBÉM É NOTADA UMA EQUIPA DE REPORTAGEM A FALTA DE REPRESENTATIVIDADE DE «A VOZ DO CIDADÃO» DAS NOVE ILHAS NA RTP- AÇORES. ESTEVE EM PONTA DELGADA. FICA CLARA A PREOCUPAÇÃO EU…. FALO-VOS DAQUI, DESTA DO DIRECTOR DA ESTAÇÃO REGIONAL ACOLHEDORA EM TENTAR RESOLVER ESTA SITUAÇÃO. «CASA DOS AÇORES», EM PLENA CIDADE CREIO QUE ESTE PROGRAMA DE LISBOA. DEMONSTRA BEM A NECESSIDADE DE, NUM PORTUGAL TÃO DISPERSO Pivot 2 E DIVERSO, CONTINUAR A EXISTIR UM SERVIÇO PÚBLICO DE TELEVISÃO. PELOS DEPOIMENTOS AQUI REGISTADOS, E BEM ASSIM RELEVA A DIFICULDADE DE SOU LEVADO A CONCLUIR: CUMPRI-LO. OS AÇORIANOS DESEJARIAM

«MADEIRA» Programa 75º - .emitido a 26 de Abril de 2008

Pivot 1 CONTRA UM «SKETCH» DE OS «GATO FEDORENTO». A «VOZ DO CIDADÃO» PORVENTURA, NÃO A CONTENTO DE ESTEVE NA MADEIRA. TODOS, QUISÉMOS OUVIR, DE PERTO, RESPONDEMOS OPORTUNAMENTE. ALGUNS MADEIRENSES MAS, NESTE PONTO DE PLURALISMO, SOBRE O QUE PENSAM DA RTP E DA RTP – ATÉ O DIRECTOR DA RTP – MADEIRA SE MADEIRA QUEIXA DA DIFICULDADE DE ESTABELECER Pivot 2 UM DIÁLOGO POLÍTICO: «HÁ DÉCADAS – DIZ ELE – QUE NÃO HÁ OS MADEIRENSES UM DEBATE COM TODAS AS FORÇAS NÃO SÃO MUITO INTERVENIENTES NESTE POLÍTICAS ESPAÇO. COM ASSENTO NA ASSEMBLEIA CONTUDO, DURANTE ESTE MANDATO REGIONAL». RECEBI ALGUMAS QUEIXAS CONTRA A EVENTUAL FALTA Pivot 3 DE PLURALISMO DE OPINIÃO NA RTP- MADEIRA. QUANTO AOS NOTICIÁRIOS NACIONAIS, RESPECTIVAMENTE DO OS MADEIRENSES ACHAM QUE OS SINDICATO DOS TRABALHADORES DE ACONTECIMENTOS DO ARQUIPÉLAGO ESCRITÓRIO, COMÉRCIO E SERVIÇOS, PODERIAM TER UMA MAIOR PRESENÇA NA DO PARTIDO SOCIALISTA DA MADEIRA RTP. E AINDA UMA OUTRA DOS JORNALISTAS A SEMANA QUE PASSOU FOI UMA DO «JORNAL DA MADEIRA» EXCEPÇÃO: O PRESIDENTE DA REPÚBLICA ESTEVE ALI

- 106 - EM VISITA OFICIAL. SERIA IMPORTANTE QUE, ESTE ANO, A EXISTÊNCIA DESTA CASA EM QUE A CIDADE DO FUNCHAL DA REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA, CELEBRA OS 500 ANOS DA SUA FUNDAÇÃO AQUI EM LISBOA, A RTP NÃO ESQUECESSE ESTES PEDAÇOS DONDE VOS FALO, DA HISTÓRIA DA MADEIRA E DA É BEM O SÍMBOLO DESTE FORTE ELO HISTÓRIA DE PORTUGAL. DE LIGAÇÃO À PATRIA MÃE.

«INFORMAÇÃO / BALANÇO» Programa 76º - emitido a 3 de Maio de 2008

Pivot 1 A RTP DEVERIA TER UM LEQUE MAIS ALARGADO APRESENTEI RECENTEMENTE DE COMENTADORES… E JORNALISTAS O RELATÓRIO DE ACTIVIDADES DE 2007. DO SEU QUADRO ESPECIALIZADOS NO PROGRAMA DE HOJE VOU SALIENTAR NESTAS MATÉRIAS. ALGUNS DOS PONTOS MAIS NEGATIVOS OS TELESPECTADORES CONDENAM E DOS PONTOS MAIS POSITIVOS A PROMOÇÃO DE CERTOS PROGRAMAS QUE OS TELESPECTADORES REFEREM COM CENASVIOLENTAS JUNTO AOS EM RELAÇÃO À INFORMAÇÃO DA RTP. TELEJORNAIS. OS TELESPECTADORES DESEJARIAM UM MAIOR RIGOR NA ORDENAÇÃO Pivot 5 DO VALOR DAS NOTÍCIAS. SÓ MUITO EXCEPCIONALMENTE MAS É IMPORTANTE RELEVAR UM TELEJORNAL PODERIA ABRIR QUE SÃO MUITOS OS TELESPECTADORES COM NOTÍCIAS DE CASOS DE QUE ELOGIAM A RTP. DELINQUÊNCIA. RECONHECEM QUALIDADE PROFISSIONAL OU DE FUTEBOL. NOS PRINCIPAIS APRESENTADORES DOS CONTUDO, VIAM COM BONS OLHOS TELEJORNAIS, A REPOSIÇÃO NA RTP 1 DE UM PROGRAMA BEM COMO AS NOVAS CARAS DA RTPN. TIPO «DOMINGO DESPORTIVO». LOUVAM O MODELO DO JORNAL 2. GOSTARIAM DE VER MAIS VEZES O Pivot 2 TELEJORNAL EMITIDO A PARTIR DE OUTRAS O TELEJORNAL DA RTP 1 DEVERIA DAR LOCALIDADES MAIS ATENÇÃO AOS EVENTOS CULTURAIS COMO FOI O CASO DO ANIVERSÁRIO DAS ARTES, DA CIÊNCIA. DO VULCÃO DOS CAPELINHOS NOS NÃO BASTA HAVER ESSA PREOCUPAÇÃO AÇORES. APENAS RTP 2. DESTACAM AS ENTREVISTAS DE JUDITE DE SOUSA Pivot 3 E A RUBRICA «EM REPORTAGEM». ELEGEM COMO PARADIGMÁTICO NO OS TELESPECTADORES LAMENTAM TRATAMENTO DA OS REPETIDOS ERROS NA FALA E NA INFORMAÇÃO, O PROGRAMA «50 ANOS, 50 ESCRITA NOTÍCIAS». DA LÍNGUA PORTUGUESA. E BEM ASSIM OS FREQUENTES ERROS Pivot 6 NA TRADUÇÃO DAS LEGENDAS DE FILMES E SÉRIES REPUTO DE GRANDE IMPORTÂNCIA OS TELESPECTADORES ENTENDEM TRAZER A ESTE PROGRAMA QUE NA ÁREA POLÍTICA E ECONÓMICA O SENTIDO CRÍTICO DOS TELESPECTADORES:

- 107 - COMO DIZEM MAL, COMO DIZEM BEM. A QUALIDADE DO SERVIÇO PÚBLICO DE A PERTINÊNCIA DAS SUAS MENSAGENS TELEVISÃO . CONCORRE PARA AJUDAR A MELHORAR

«PROGRAMAÇÃO / BALANÇO» Programa 77º - emitido a 10 de Maio de 2008

Pivot 1 A RTP I E A RTP MEMÓRIA SÃO OBJECTO DE MUITAS QUEIXAS. NO ÚLTIMO PROGRAMA, A RTP INTERNACIONAL DEVERIA A PARTIR DO RELATÓRIO OBEDECER DE ACTIVIDADES SOBRE O ANO 2007, A UMA PROGRAMAÇÃO MAIS ADEQUADA FIZÉMOS UM BREVE BALANÇO AOS INTERESSES TELEVISIVOS SOBRE OS PONTOS MAIS NEGATIVOS DOS PORTUGUESES ESPALHADOS PELO E OS PONTOS MAIS POSITIVOS MUNDO REFERENCIADOS PELOS E TRANSMITIR UMA IMAGEM MAIS ACTUAL TELESPECTADORES DO PORTUGAL DE HOJE. A PROPÓSITO DA INFORMAÇÃO NÃO COMPREENDEM COMO É POSSÍVEL PRODUZIDA PELA RTP. REPETIR TANTAS VEZES ALGUNS HOJE, COM IDÊNTICOS CRITÉRIOS, PROGRAMAS. VAMOS DEDICAR ATENÇÃO À DA MEMÓRIA DESEJARIAM VER PROGRAMAÇÃO. UMA MEMÓRIA MAIS VIVA. TAL COMO ACONTECEU EM 2006 A FALTA DE CUMPRIMENTO DE HORÁRIOS Pivot 4 OU A ALTERAÇÃO DA GRELHA ANUNCIADA SEM AVISO PRÉVIO TENHO INSISTIDO NA MINHA ACTUAÇÃO REUNIU O MAIOR NÚMERO DE CRÍTICAS. QUE OS TELESPECTADORES NÂO FAZEM APENAS CRÍTICAS NEGATIVAS. Pivot 2 SÃO MUITOS AQUELES QUE TAMBÉM ELOGIAM RECEBEM IGUALMENTE A RTP E QUE DESEJAM QUE ESTA APRECIAÇÃO NEGATIVA ESTAÇÃO A HORA TARDIA DE ALGUNS PROGRAMAS, EXIBA UMA PROGRAMAÇÃO ALTERNATIVA. COMO, POR EXEMPLO, «PRÓS E CONTRAS» PASSO A ENUNCIAR UM CONJUNTO DE QUE ACUSAM SER INADMISSÍVEL PROGRAMAS ACABAR DEPOIS DA UMA HORA DA MANHÃ. QUE MERECERAM NOTA POSITIVA: E TAMBÉM AS SÉRIES DA RTP2 CONTA-ME COMO FOI, PORTUGAL SOCIAL, OU OS FILMES. PRÓS E CONTRAS, CÃMARA CLARA, A JUSTIFICAÇÃO DADA POR MAIS DE UMA SOCIEDADE CIVIL, DIÁRIO DE SOFIA, VEZ AS SÉRIES DA RTP2, QUE FACE A ALGUNS CONTEÚDOS, DIZ QUE É UMA ESPÉCIE DE MAGAZINE. A LEI OBRIGA À OBSERVÂNCIA OS TELESPECTADORES VÊM A RTP DA EMISSÃO SÓ A PARTIR DAS 22.30 COMO A SUA TELEVISÃO. HORAS PAGAM-NA COM OS SEUS IMPOSTOS. NÃO É ATENDIDA POR MUITOS EXIGEM POR ISSO MUITO DA RTP TELESPECTADORES. O PROBLEMA DIFÍCIL É O DE COMO AGRADAR A TODOS. Pivot 3 É TÃO VARIADO O GOSTO DOS PÚBLICOS.

- 108 - «CARJACKING» Programa 78º - emitido a 17 de Maio de 2008

Pivot 1 MAS TAMBÉM LHE COMPETE A DEFESA DA IMAGEM PÚBLICA A REPORTAGEM APRESENTADA PELA RTP, DOS PROFISSIONAIS DA INFORMAÇÃO. NO PASSADO DIA 16 DE ABRIL, É O QUE PRETENDO// AO TRATAR ESTE SOBRE O ACTUAL FENÓMENO SOCIAL TEMA. DO «CARJACKING», PROVOCOU ENORME CONTESTAÇÃO Pivot 3 POR PARTE DE MUITOS TELESPECTADORES. COMPREENDO O CHOQUE E O ESCÂNDALO PARA JÁ, UMA PRIMEIRA ACUSAÇÃO CAUSADOS JUNTO DE MUITOS É EM RELAÇÃO À DESIGNAÇÃO: TELESPECTADORES. PORQUE NÃO UTILIZAR A EXPRESSÃO A REALIDADE DESTAS ACTUAÇÕES EM PORTUGUÊS: ROUBO VIOLENTO DE CRIMINOSAS CARROS. NÃO SÓ ASSUSTAM COMO DEVEM SER POR OUTRO LADO, DEVO DIZER, CONDENADAS. QUE A IMAGEM PROMOCIONAL MAS AO VER A REPORTAGEM, DA REPORTAGEM, - EVIDENCIANDO NÃO TENHO DÚVIDAS: UM AUTOR DESTE CRIME, COM UMA ARMA A INTENÇÃO DA JORNALISTA NA MÃO- FOI LEVAR AO PÚBLICO RECEBEU MAIS PROTESTOS UMA ATENÇÃO ESPECIAL SOBRE ESTE DO QUE A PRÓPRIA REPORTAGEM. CRIME, E PREVENIR-NOS CONTRA NA POSIÇÃO QUE TENHO DEFENDIDO UM ACTO DE QUE PODEMOS SER DE SER MEDIADOR ENTRE QUEM FAZ EVENTUAIS VÍTIMAS. TELEVISÃO DE FACTO, DEVERIA TER SIDO EVITADA E QUEM VÊ TELEVISÃO, A REPETIÇÃO DA REPORTAGEM RESOLVI FAZER UM PROGRAMA AO FIM DA MANHÃ DO DIA SEGUINTE. SOBRE ESTA POLÉMICA REPORTAGEM. EM QUALQUER CASO, NÃO ME PARECE TER HAVIDO INTENÇÃO DE DAR TEMPO DE Pivot 2 ANTENA A AUTORES DESTE PREOCUPANTE CRIME. NÃO FOI POSSÍVEL OUVIR NA NOSSA CONVIVÊNCIA SOCIAL, NINGUÉM DA POLÍCIA JUDICIÁRIA. IMPORTA SABER DISTINGUIR AOS DEPOIMENTOS DE ALGUNS ESTES DOIS DISTINTOS PLANOS, TELESPECTADORES, AMBOS IMPORTANTES: JUNTÁMOS AOS DEVIDOS O PAPEL DA INFORMAÇÃO ESCLARECIMENTOS E O PAPEL DA POLÍCIA: DA JORNALISTA- REPORTER, E DO À INFORMAÇÃO CABE DENUNCIAR, DIRECTOR DA RELEVAR OS PERIGOS SOCIAIS. INFORMAÇÃO DA RTP, A OPINIÃO ÀS POLÍCIAS CABE PREVENIR E COMBATER DE UM PSICÓLOGO, DE UM JURISTA E DE O CRIME. UM SOCIÓLOGO. NESTE CASO, PENSO SINCERAMENTE, COMPETE AO PROVEDOR HOUVE JORNALISMO, HOUVE A DEFESA DOS DIREITOS DO CIDADÃO. INFORMAÇÃO.

- 109 - «CORRESPONDENTES ESTRANGEIROS» Programa 79º - emitido a 24 de Maio de 2008

Pivot 1 SE, COMO DIZ O DITADO, PARA BOM ENTENDEDOR VOLTA E MEIA APARECEM REPAROS MEIA PALAVRA BASTA, POR PARTE DOS TELESPECTADORES OS DEPOPIMENTOS DOS SOBRE A «VISÃO» MANIFESTADA CORRESPONDENTES, PELOS CORRESPONDENTES DA RTP, OUVIDOS NESTE PROGRAMA, NÃO NOS DIFERENTES PAÍSES, MENTEM. ACERCA DOS ACONTECIMENTOS QUE HONESTAMENTE, ELES SÃO OS PRIMEIROS RELATAM. A RECONHECER OS CONDICIONAMENTOS A CRÍTICA MAIS GENERALIZADA EM QUE DESENVOLVEM O SEU TRABALHO. É A DE QUE «ESSA VISÃO» CONDICIONAMENTOS DE ORDEM POLÍTICA, É MARCADA PELA POLÍTICA DOMINANTE, BUROCRÁTICA E ADMINISTRATIVA, OU SÃO APONTADOS COMO CASOS PELO PRÓPRIO CIRCUITO DAS FONTES EXEMPLIFICATIVOS UTILIZADAS. O CASO DOS CORRESPONDENTES EM OS REPAROS DOS TELESPECTADORES MOSCOVO, FUNDAMENTAM A RECOMENDAÇÃO QUE EM LUANDA E WASHINGTON. DEIXO: RECENTEMENTE SURGIRAM QUEIXAS TODA A ATENÇÃO É POUCA A PROPÓSITO DA COBERTURA FEITA PARA PRODUZIR UMA INFORMAÇÃO SOBRE O REFERENDO NA VENEZUELA. ISENTA E INDEPENDENTE. TERÁ ALGUM FUNDAMENTO ESTA CRÍTICA? E SE ESTA MISSÃO É DIFICIL, VAMOS DAR A PALAVRA A ALGUNS QUANDO SE ESTÁ EM CASA, CORRESPONENTES DA RTP, NO OU SEJA, EM TERRITÓRIO NACIONAL, ESTRANGEIRO. MAIS DIFICIL SE TORNA, COMO FICOU EVIDENTE, Pivot 2 DE WASHINGTON OU DA VENEZUELA.

«LIVROS E LEITURAS» Programa 80º - emitido a 31 de Maio de 2008

Pivot 1 ESTE PROGRAMA VAI TRATAR DESTE ASSUNTO. TERÁ A TELEVISÃO ESTE «INVERNO» DE MAIO NÃO NOS UM EFEITO NOCIVO PERMITIU SOBRE OS HÁBITOS DE LEITURA? GRAVAR NO EXTERIOR. DECORREM POR ESTES DIAS, ESTAMOS NA LIVRARIA «BIBLOS». EM LISBOA E NO PORTO, VAMOS FALAR DESTA DIFICIL RELAÇÃO E VÃO SEGUIR-SE EM BRAGA ENTRE O LIVRO E A TELEVISÃO. E POR OUTRAS CIDADES DO PAÍS, AS TRADICIONAIS «FEIRAS DO LIVRO»… Pivot 2 NÃO RARAS VEZES ACUSA-SE A TELEVISÃO NÃO FALTAM PROGRAMAS NA RTP DE SER UM OBSTÁCULO AO LIVRO, À A FALAR DE LIVROS OU DE ESCRITORES. LEITURA É VERDADE QUE O DESAPARECIMENTO E AO QUE ESTES REPRESENTAM NA DO PROGRAMA «LIVRO ABERTO», FORMAÇÃO DE FRANCISCO JOSÉ VIEGAS E DESENVOLVIMENTO CULTURAL DOS AINDA NÃO ENCONTROU SUBSTITUTO. CIDADÃOS.

- 110 - MAS PROGRAMAS COMO «CÂMARA OS DEPOIMENTOS CRÍTICOS QUE CLARA» OUVIMOS, DE PAULA MOURA PINHEIRO, E, POR OUTRO LADO, A NOTÍCIA DAS OU «AS ESCOLHAS DE MARCELO» EXPERIÊNCIAS DO PROFESSOR MARCELO REBELO DE EM CURSO, RELEVAM A PROCURA SOUSA DE FAZER DO LIVRO E DA TELEVISÃO, APRESENTAM LIVROS E ESCRITORES. MEIOS PARA O DESENVOLVIMENTO MAS O PROBLEMA NÃO É O DE CULTURAL APRESENTAR LIVROS DOS CIDADÃOS. OU FALAR DE ESCRITORES. COSTUMA ATRIBUIR-SE AO LIVRO O PROBLEMA É O DE CONSEGUIR UM PODER CARISMÁTICO UMA INTERCOMPLEMENTARIDADE EM RELAÇÃO À CULTURA. ENTRE A TELEVISÃO E O LIVRO, A LEITURA, DESCOBRIR FORMAS DE COMO INSTRUMENTO DIFUSOR DE CRUZAR A INDESMENTÍVEL EFICÁCIA CULTURA. DA TELEVISÃO COM A DO LIVRO É UM IMPORTANTE «SERVIÇO PÚBLICO» Pivot 3 QUE DEVE SER PREOCUPAÇÃO DA RTP.

«ECONOMIA» Programa 81º - emitido a 7 de Junho de 2008

Pivot 1 ESTA DIFICULDADE DE UTILIZAR UMA LINGUAGEM AS NOTÍCIAS SOBRE AS QUESTÕES COMPREENDIDA PELO GRANDE PÚBLICO ECONÓMICAS NÃO É APENAS UM PROBLEMA ESTÃO NA ORDEM DO DIA. DA ECONOMIA. E INFELIZMENTE PELOS PIORES MOTIVOS. DECIFRAR OS TERMOS TÉCNICOS, SÃO MUITOS OS TELESPECTADORES EXPLICAR OS FENÓMENOS QUE SE QUEIXAM DO USO DE UMA QUE VÃO ACONTECENDO, LINGUAGEM É UMA QUESTÃO COMUM EXCESSIVAMENTE TÉCNICA, MUITO AOS VÁRIOS CAMPOS CIENTÍFICOS. FECHADA, MAS OS ESPECTADORES ENTENDEM, NAS NOTÍCIAS SOBRE ECONOMIA. E CONCORDO COM ELES: GOSTARIAM, POR ISSO, DE OBTER, TAL COMO NO DESPORTO A RTP ATRAVÉS DA RTP, TEM VÁRIOS COMENTADORES, UMA INFORMAÇÃO ECONÓMICA O MESMO DEVERIA ACONTECER MAIS DESCODIFICADA, MAIS ACESSIVEL A PARA OS ASSUNTOS ECONÓMICOS. TODOS. E IGUALMENTE DESEJARIAM Pivot 3 QUE A RTP APRESENTASSE UM LEQUE DE COMENTADORES QUE PROCURASSEM OBVIAMENTE, CADA NOTÍCIA EXPLICAR NÃO PODE SER UM LIÇÃO SOBRE AO GRANDE PÚBLICO, ECONOMIA. AS QUESTÕES ECONÓMICAS. MAS, EM NOME DOS TELESPECTADORES, PARTICULARMENTE AQUELAS QUE DEVO PEDIR À RTP, AFECTAM UMA INFORMAÇÃO ECONÓMICA A VIDA DOS CIDADÃOS. MAIS DECIFRADA, MAIS COMENTADA. ESTAMOS PERANTE QUESTÕES Pivot 2 QUE TÊM A VER COM A VIDA CONCRETA DE TODOS NÓS.

- 111 - «SOCIEDADE CIVIL» Programa 82º - emitido a 14 de Junho de 2008

Pivot 1 OUTROS AINDA… JULGAM QUE O MODELO DO DEBATE NESTA MISSÃO DE INTERLOCUTOR PODERIA SER MAIS INOVADOR. DOS TELESPECTADORES COM A RTP, MAS, REGRA GERAL, TENHO PROCURADO SALIENTAR ELOGIAM O PROGRAMA. QUE NÃO RECEBO APENAS QUEIXAS E RECLAMAÇÕES. Pivot 3 MUITOS TELESPECTADORES TAMBÉM ENVIAM APLAUSOS E ELOGIOS… ESTE PROGRAMA RESULTA «SOCIEDADE CIVIL», DE PROTOCOLOS DE PARCERIA UM PROGRAMA DA RTP2, COM O CENTRO NACIONAL DE CULTURA EMITIDO DE SEGUNDA A SEXTA-FEIRA, E OUTRAS ASSOCIAÇÕES. É CONSIDERADO UM PROGRAMA POR ISSO, FOI JUNTO DOS RESPONSÁVEIS PROTÓTIPO DE SERVIÇO PÚBLICO. DESSAS ENTIDADES «A VOZ DO CIDADÃO» DE HOJE QUE FOMOS INDAGAR É DEDICADA AO «SOCIEDADE CIVIL». QUE OPINIÃO TINHAM SOBRE A FORMA E AS CONDIÇÕES Pivot 2 COMO O «SOCIEDADE CIVIL» ESTARIA A CORRESPONDER CONSIDERAR ESTE PROGRAMA, ÀS OBRIGAÇÕES DO SEU ESTATUTO. «SOCIEDADE CIVIL», O BALANÇO GERAL UM PARADIGMA DE «SERVIÇO PÚBLICO», QUE PODEMOS REGISTAR NÃO SIGNIFICA ADMITIR É BASTANTE POSITIVO. QUE ESTÁ ISENTO DE CRÌTICAS. E É RECONHECIDO ALGUNS TELESPECTADORES O SERVIÇO PÚBLICO ENTENDEM QUE UM PROGRAMA QUE COM ESTE PROGRAMA DESTE TIPO DEVERIA A RTP PRESTA AOS CIDADÃOS. ESTAR COLOCADO NOUTRO HORÁRIO ASSIM ACONTECESSE MAIS VEZES, QUE NÃO ESTE ENTRE AS 14.00 e 15.30 E COM OUTROS PROGRAMAS. DOS DIAS DE SEMANA,

«SAÚDE» Programa 83º - emitido a 21 de Junho de 2008

Pivot 1 PARA DESTACAR SOBRETUDO O NEGATIVO. A SAÚDE É DOS TEMAS MAIS SENSÍVEIS POR OUTRO LADO, RECEBO MUITAS À OPINIÃO PÚBLICA. RECLAMAÇÕES A INFORMAÇÃO QUE A RTP PRODUZ DE MÉDICOS E PROFISSIONAIS DESTE SOBRE SAÚDE CAMPO É QUESTIONADA POR MUITOS QUE LAMENTAM AS IMPRECISÕES TELESPECTADORES. E ERROS TÉCNICOS DUAS ACUSAÇÕES SÃO COMETIDOS EM DETERMINADAS NOTÍCIAS. PREPONDERANTES: NESTE AMBIENTE DE UM HOSPITAL, A FALTA DE UM PROGRAMA SOBRE SAÚDE O SÃO FRANCISCO XAVIER, NA ACTUAL GRELHA DA RTP; VAMOS REFLECTIR SOBRE ESTE ASSUNTO. UMA INFORMAÇÃO INSUFICIENTE E NORMALMENTE COM TENDÊNCIA

- 112 - Pivot 2 Pivot 3

NÃO SE PODE DIZER PARECE-ME PODER CONCLUIR ESTE QUE FALTAM NOS TELEJORNAIS DA RTP PROGRAMA NOTÍCIAS SOBRE SAÚDE. CHAMANDO A ATENÇÃO PARA ESTES MAS ESTAS INCIDEM PRINCIPALMENTE PONTOS: NOS ASPECTOS QUE TÊM A VER OS TELESPECTADORES ESPERAM QUE COM AS POLÍTICAS PARA A SAÚDE. A RTP VOLTE A INCLUIR NA SUA GRELHA NA RECENTE CRISE DAS MANIFESTAÇÕES UM ADEQUADO PROGRAMA SOBRE CONTRA A POLÍTICA GOVERNAMENTAL AS PROBLEMÁTICAS DA SAÚDE; DA IMPLANTAÇÃO DA NOVA REDE DE OS TELESPECTADORES DESEJAM UMA UNIDADES INFORMAÇÃO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS ÀS SOBRE ESTE IMPORTANTE TEMA, POPULAÇÕES MAIS CUIDADA, MAIS RIGOROSA E MAIS OS NOTICIÁRIOS – E BEM - EFICAZ DERAM RELEVO A ESSES MAS OS TELESPECTADORES TAMBÉM ACONTECIMENTOS. ENTENDEM O PRÓPRIO PROGRAMA «PRÓS- E QUE AS ENTIDADES COMPETENTES, COMO CONTRAS» POR EXEMPLO, POR MAIS DE UMA VEZ DEBATEU O PRÓPRIO MINISTÉRIO DA SAÚDE ESSA SITUAÇÃO. UTILIZEM MELHOR ESTE GRANDE MEIO MAS PRODUZIR INFORMAÇÃO DE COMUNICAÇÃO DE SERVIÇO PÚBLICO, A PROPÓSITO DA SAÚDE COMO É A RTP, É UMA TAREFA MAIS COMPLICADA PARA INFORMAR AS POPULAÇÔES E MAIS EXIGENTE. SOBRE SITUAÇÕES E PROBLEMAS OUÇAMOS OS DEPOIMENTOS: TÃO DECISIVOS NAS SUAS VIDAS.

«FUTEBOL A MAIS FUTEBOL A MENOS» Programa 84º - emitido a 28 de Junho de 2008

Pivot 1 UM DOS NEGÓCIOS MAIS RENTÁVEIS DO UNIVERSO. OS MEDIA, E COMO TAL MESMO UMA NO CORREIO DOS TELESPECTADORES TELEVISÃO, QUE RECEBI COM O ESTATUTO DE SERVIÇO PÚBLICO, NESTES DIAS, PODE DIZER-SE NÃO PODEM ESCONDER OS QUE HÁ DUAS POSIÇÕES EXTREMAS: ACONTECIMENTOS MUNDIAIS. AQUELES QUE SE INSURGEM CONTRA O E PENSE-SE O QUE SE PENSE CLIMA OBSESSIVO UM CAMPEONATO EUROPEU DE FUTEBOL DOS TELEJORNAIS E REPORTAGENS É UM EVENTO GLOBAL: SOBRE O EURO E A PRÓPRIA SELECÇÃO CONCENTRA A ATENÇÃO DE MILHÕES NACIONAL, E MILHÕES DE TELESPECTADORES; E AQUELES, PRINCIPALMENTE, NOSSOS AS ESTAÇÕES QUE TRANSMITEM OS EMIGRANTES JOGOS QUE NÃO COMPREENDEM ARRASAM AS AUDIÊNCIAS PORQUE A RTP NÃO TRANSMITE OAS DAQUELAS QUE NÃO AS TRANSMITEM. JOGOS POR OUTRO LADO, NÃO PODEMOS DA SELECÇÃO PORTUGUESA. IGNORAR QUE ENTRE O FUTEBOL E A ECONOMIA Pivot 2 HÁ UM MATRIMÓNIO DE INTERESSE QUE FAZ DESTE EVENTO NÃO OBSTANTE ESTARMOS PERANTE

- 113 - UM EVENTO GLOBAL, OUTRA ESTAÇÃO. NÃO ME PARECE QUE SE TENHA DE INTERROMPER Pivot 3 A SEQUÊNCIA DE UM TELEJORNAL PARA TRANSMITIR A SAÍDA DO NÃO SOU DAQUELES QUE VÊEM NO AUTOCARRO FUTEBOL DA SELECÇÃO PARA A SUIÇA, OU NO COMPORTAMENTO COLECTIVO OU PARA UM TREINO DA EQUIPA, DESTES DIAS EM NEUCHATEL. EM REDOR DA SELECÇÃO E DO EURO TÃO POUCO, ESTANDO A FALAR UM FENÓMENO DE ALIENAÇÃO. DE UM ASSUNTO TÃO SÉRIO MAS JULGO, ISSO SIM, QUE NÃO VALE A COMO O BLOQUEIO DOS CAMIONISTAS, PENA ABRIR UM ESPAÇO PARA NOTICIAR PERDERMOS A PROPORÇÃO DO VALOR A IDA DE SCOLARI PARA SCHELSEA. DAS COISAS. EXCESSOS DESTES SERÃO SEMPRE DE FAZER FESTA EM TORNO DAS COISAS QUE EVITAR. NOS DÃO PRAZER E ALEGRIA É SAUDÁVEL, NUM MERCADO DE LIVRE CONCORRÊNCIA SOCIALMENTE SAUDÁVEL. A RTP SÓ PODE TRANSMITIR OS JOGOS MAS INVESTIR DESMESURADAMENTE E PARA O TERRITÓRIO NACIONAL- EM EVENTOS QUE NOS ABATEM SE TIVER ADQUIDO OS DIREITOS. PELA CABEÇADA DE UM BALLACK MAS, EM CONTRAPARTIDA, PARA SE NÃO MUDAM AS NOSSAS VIDAS. SABER E A RTP E O PROVEDOR TÊM DO RESULTADO DE UM JOGO SOBRE A RESPONSABILIDADES HORA, EM TRANSMITIR AOS CIDADÃOS TALVEZ NÃO FOSSE NECESSÁRIO LIGAR A MEDIDA CERTA DO VALOR DAS COISAS . PARA

«GASTRONOMIA/ CULINÁRIA» Programa 85º - emitido a 5 de Julho de 2008

Pivot 1 O SIGNIFICADO E O PROVEITO PÚBLICO DESTE GÉNERO DE PROGRAMAS. NO PASSADO DIA 13 DE MAIO, COMECEMOS POR ACOMPANHAR EM PLENO HORÁRIO NOBRE (21.30 horas), HENRIQUE SÁ PESSOA E BENTO DOS O ENG BENTO DOS SANTOS SANTOS NO SEU PROGRAMA «O SENTIDO DO NA PREPARAÇÃO DOS SEUS PROGRAMAS. GOSTO» CONSEGUIU ESCANDALIZAR Pivot 2 MUITOS TELESPECTADORES,… AO FALAR DE UM MIMO GASTRONÓMICO ULTIMAMENTE, A RTP, - UMA TRUFA - UM PRODUTO DE ALTA NOS SEUS DIFERENTES CANAIS, COZINHA FEZ COINCIDIR A EXIBIÇÃO SEMANAL COM CUSTO APROXIMADO DE 5.000 EUROS DE NADA MENOS DE CINCO PROGRAMAS AO QUILO. DE GASTRONOMIA OU CULINÁRIA: ESCREVEM-ME ALGUNS «O SENTIDO DO GOSTO» DE BENTO DOS TELESPECTADORES SANTOS A DIZER: OH SENHOR PROVEDOR «ENTRE PRATOS» DE SÁ PESSOA NÃO PERMITE COISAS DESTAS. «O SAL DA LÍNGUA» DE JOÃO CALOS SILVA, NÃO TENHO QUE PERMITIR OU NÃO E AINDA RUBRICAS INTEGRADAS NA PERMITIR «PRAÇA DA ALEGRIA» MAS POSSO INTRODUZIR AQUI E NO PORTUGAL NO CORAÇÃO». N’«A VOZ DO CIDADÃO» PERGUNTA-ME UM TELESPECTADOR: UMA DISCUSSÃO SOBRE

- 114 - ÓH PROVEDOR, - «NÃO ACHA UMA «DOSE FEITA ENTRE GASTRONOMIA E CULINÁRIA. EXCESSIVA», DAR RECEITAS É UMA COISA, NUM TEMPO EM QUE TANTO SE FALA DE FALAR DE GATRONOMIA É OUTRA: FOME DIFUNDE DIMENSÕES CULTURAIS, ENTRE MUITAS CAMADAS DE CIENTÍFICAS, PORTUGUESES??? HISTÓRICAS, MAS TAMBÉM SOCIAIS. A RESPOSTA PODE ESTAR NESTE DIÁLOGO ESSAS DIMENSÕES ESTÃO BEM QUE PROCURAMOS OUVIR PRESENTES ENTRE GASTRÓNOMOS DE DIFERENTES NOS PROGRAMAS AQUI NOMEADOS. GERAÇÕES NÃO FOI POR ACASO QUE O PROGRAMA E NA PRÓPRIA EXPLICAÇÃO DO DIRECTOR «SAL DA LÍNGUA», QUE TRANSPORTA DE PROGRAMAÇÃO DA RTP, JOSÉ SABORES FRAGOSO. E SABERES DO ESPAÇO LUSÓFONO, FOI APRESENTADO NO CENTRO NACIONAL Pivot 3 DE CULTURA. MAS A VERTENTE SOCIAL DE QUALQUER RETENHO DUAS OU TRÊS QUESTÕES PROGRAMA QUE ME PARECEM IMPORTANTES NÃO PODE DEIXAR DE EQUACIONAR PARA A ANÁLISE DO ASSUNTO HOJE A SENSIBILIDADE DOS VÁRIOS PÚBLICOS. TRATADO: E MUITAS VEZES, O QUE É DE MAIS, É PERTINENTE TER EM CONTA A E FORA DE HORAS, ESTRAGA DISTINÇÃO A MELHOR DAS INTENÇÕES.

«BALANÇO» Programa 86º - emitido a 12 de Julho de 2008

Pivot 1 Pivot 2 ESTÁ AÍ O VERÃO. EMBORA SE SAIBA OS JOVENS E ADOLESCENTES QUE GRANDE PARTE DOS PORTUGUESES SÃO AQUELES QUE VÊEM MENOS NÃO POSSA GOZAR FÉRIAS, TELEVISÃO O VERÃO É UM PERÍODO DE MAIOR ISSO NÃO QUER DIZER QUE A RTP DESCONTRACÇÃO NÃO DEVA ESTAR ATENTA A ESTA FAIXA E DE GRANDE DESLOCAÇÃO DAS ETÁRIA. PESSOAS. RECORDAMOS ALGUNS DEPOIMENTOS A RTP, ASSIM COMO AS OUTRAS DE UM PROGRAMA DEDICADO A ESTE ESTAÇÕES, ASSUNTO ALTERA OS SEUS PROGRAMAS. A «VOZ DO CIDADÃO» VAI FAZER UMA Pivot 3 PAUSA. VOLTARÁ EM SETEMBRO. OS CONCURSOS SÃO UMA RECORRÊNCIA DURANTE ESTE PERÍODO DAS PROGRAMAÇÕES DE VERÃO. CONTINUAMOS A MANTER CONTACTO FALEMOS DE UM QUE TEM MUITO APREÇO COM OS NOSSOS TELESPECTADORES POR PARTE DOS TELESPECTADORES ATRAVÉS DO CORREIO ELECTRÓNICO E ESTÁ AGORA EM EXIBIÇÃO. E DO CORREIO TRADICIONAL. NESTE PROGRAMA VAMOS RECORDAR Pivot 4 ALGUNS TEMAS TRATADOS QUE NOS PARECEM E COMO ESTE É UM TEMPO, TER EM ATENÇÃO EM QUE O CONTACTO COM A NATUREZA PARA UM TEMPO DE VERÃO. É MAIOR, POR CERTO MAIS FREQUENTE,

- 115 - PERMITAM-ME QUE RECORDE INTEGRADO NO PROGRAMA ALGUNS APONTAMENTOS QUE «PORTUGAL EM DIRECTO». «A VOZ DO CIDADÃO» DEDICOU NUM TEMPO DE FÉRIAS AO IMPORTANTE TEMA TALVEZ FOSSE OCASIÃO OPORTUNA DA DEFESA DO AMBIENTE. PARA A RTP DAR MAIS ATENÇÃO À APRESENTAÇÃO DAS PREVISÕES Pivot 5 CLIMATÉRICAS

UMA RECLAMAÇÃO DOS Pivot 6 TELESPECTADORES QUE NUNCA FOI TOTALMENTE SATISFEITA ATÉ SETEMBRO. TEM A VER COM O BOLETIM PARA AQUELES QUE CHEGAM METEREOLÓGICO PARA AQUELES QUE PARTEM FOI MELHORADO AQUELE QUE É EMITIDO DESEJO UM BOM VERÃO

«JOGOS OLÍMPICOS» Programa 87º - emitido a 6 de Setembro de 2008

Pivot 1 TODAVIA, É IMPORTANTE COMPREENDER QUE TANTAS E TANTAS HORAS DE JOGOS A TODOS OS TELESPECTADORES OLÍMPICOS AS MINHAS SAUDAÇÕES. TERIAM DE SER RENTABILIZADAS COM A VOSSA COLABORAÇÃO E REDISTRIBUÍDAS PELOS DIFERENTES VAMOS RECOMEÇAR O PROGRAMA CANAIS DA RTP. «A VOZ DO CIDADÃO». POR OUTRO LADO, É PRECISO NÃO DURANTE O MÊS DE AGOSTO ESQUECER A PROGRAMAÇÃO DA RTP QUE A DIFERENÇA DE HORAS ENTRE A FOI DOMINADA PELAS TRANSMISSÕES CHINA E PORTUGAL DE «OS JOGOS OLÍMPICOS» DE PEQUIM. PREJUDICAVA OS DIRECTOS É ESTE O NOSSO TEMA DE HOJE. E IMPLICAVA COM A RESTANTE PROGRAMAÇÃO. Pivot 2 QUANTO AO CRITÉRIO DAS IMAGENS QUE ESTAVAM SOBRE AS PRINCIPAIS RECLAMAÇÕES A SER TRANSMITIDAS, COMO FOI O CASO DOS TELESPECTADOES DO POUCO RELEVO DEVO DIZER O SEGUINTE: DADO AOS SALTOS DE NELSON ÉVORA, EM RELAÇÃO AO FACTO DA RTP A RESPONSABILIDADE NÃO ERA DA RTP, TER FEITO O MAIOR NÚMERO DE ERA DA TELEVISÃO NACIONAL CHINESA. TRANSMISSÕES ATRAVÉS DO CANAL 2, SINCERAMENTE, Pivot 3 NÃO ME PARECE MAL. O CANAL 1 TEM UMA PROGRAMAÇÃO MAIS HÁ, PORÉM, DUAS QUEIXAS SOBRE AS GENERALISTA QUAIS ALÉM DISSO, O CANAL 2 É TRANSMITIDO OS TELESPECTADORES TÊM RAZÃO: EM SINAL ABERTO. NÃO OBSTANTE OS ESTATUTOS DE FOI UMA ESCOLHA DA RTP JORNALISTAS QUE NÃO CABE AO PROVEDOR DISCUTIR. E DE COMENTADORES SEREM - JÁ QUANTO ÀS TRANSMISSÕES FEITAS DIFERENTES, / / ATRAVÉS OS RELATORES DESTE EVENTO NÃO DA RTPN, A QUESTÃO É MAIS DISCUTÍVEL DEVERIAM TRATA-SE, EFECTIVAMENTE, DE UM CANAL TER MISTURADO OPINIÕES POLÍTICAS DE CABO. COM O RELATO DOS ACONTECIMENTOS.

- 116 - O RELATOR NÃO PODE COMPROMETER É VERDADE QUE, DETERMINADAS A LINHA EDITORIAL DA RTP DECLARAÇÕES QUE TERÁ DE PRIMAR PELA ISENÇÃO. DE ATLETAS E DE CERTOS RESPONSÁVEIS IGUALMENTE ALGUMAS APRECIAÇÕES FORAM INFELIZES E DESAJUSTADAS. SOBRE AS PROVAS E OS RESULTADOS MAS É PRECISO TER PRESENTE DOS ATLETAS PORTUGUESES QUE OS JOGOS OLÍMPICOS NÃO SE NÃO JUSTIFICAVAM EXPRIMIR FIZERAM SENTIMENTOS SÓ PARA GANHAR MEDALHAS… TRÁGICO- DRAMÁTICOS PARA O E PORTUGAL NÃO É NENHUMA POTÊNCIA «ORGULHO NACIONAL». DESPORTIVA .

«HUMOR» Programa 88º - emitido a 13 de Setembro de 2008

Pivot 1 «DE MANHÃ DEI PORRADA NA MINHA MULHER» OS PROGRAMAS DE HUMOR «E, À TARDE, VOLTEI A DAR»…. O «TELERURAL» E OS PARA ALÉM DOS COMENTÁRIOS «CONTEMPORÂNEOS» DE ALGUNS TELESPECTADORES TÊM SIDO OBJECTO DE IMENSAS QUEIXAS É IMPORTANTE OUVIRMOS A OPINIÃO POR PARTE DOS TELESPECTADORES. DO DIRECTOR DE PROGRAMAS, ESSAS RECRIMINAÇÕES VOLTAM-SE DE RESPONSÁVEIS PELOS PROGRAMAS MESMO VISADOS CONTRA O PROVEDOR, ACUSADO DE NADA E DE UMA JORNALISTA INDEPENDENTE. FAZER PARA ALTERAR A SITUAÇÂO. Pivot 3 MAIS UMA VEZ ESCLAREÇO QUE O PROVEDOR NÃO É NENHUM ATRAVÉS DOS TEMPOS, CENSOR O HUMOR É, POR NATUREZA DO SEU NEM TÃO POUCO DIRECTOR DE ESTILO, PROGRAMAÇÃO RUDE, VIOLENTO, SOCIALMENTE MAS NÃO ME RECUSO A RETOMAR DEMOLIDOR. ALGUMAS REFLEXÕES SOBRE ESTE TEMA. DESDE OS CANCIONEIROS MEDIEVAIS É O QUE VAMOS FAZER. A PIADA GROSSEIRA, O INSULTO OBSCENO, Pivot 2 A DESCONCERTANTE CRÍTICA SOBRE ASSUNTOS E PERSONAGENS MUITOS TELESPECTADORES ENTENDEM DA POLÍTICA, DA RELIGIÃO, DO GOVERNO, QUE O CONTEÚDO DESTES PROGRAMAS MARCAM O HUMOR E A SÁTIRA. ULTRAPASSA OS LIMITES DA DECÊNCIA. É PRECISO NÃO ESQUECER QUEIXAM-SE, SOBRETUDO, O ESTILO E LINGUAGEM PRÓPRIOS DE UMA LINGUAGEM E CENAS DESTE GÉNERO. OFENSIVAS, POR VEZES, ATÉ OBSCENAS, TODAVIA, TAMBÉM É PRECISO NÃO COM DESRESPEITO DE ASSUNTOS E ESQUECER PERSONALIDADES O SEGUINTE: EM ESPECIAL, DA POLÍTICA E DA RELIGIÃO. UM DOS ENTREVISTADOS NESTE E IGUALMENTE DA CRÍTICA A INFELIZES PROGRAMADIZIA: PRÁTICAS SOCIAIS. É SIMPLES: OS TELESPECTADORES É INADMISSÌVEL OUVIR NO TELERURAL «NÃO QUEREM, NÃO VÊEM», OU SEJA FRASES COMO ESTAS: MUDAM DE CANAL. POIS, O GRANDE PROBLEMA DA RTP

- 117 - É QUE NÃO PODE ORIENTAR-SE HÁ CERTOS CONTEÚDOS POR ESTA MÁXIMA, QUE, EM RIGOR, QUE NÃO PODE EXIBIR. É AQUELA QUE DELIMITA AS AUDIÊNCIAS. À RTP NÃO BASTA A RTP, EM NOME DOS COMPROMISSOS GUIAR-SE PELO PRINCÍPIO: QUE TEM OS TELESPECTADORES NÃO QUEREM VER, QUANTO AO NÍVEL E QUALIDADE MUDEM DE CANAL. CULTURAL A RTP TEM OUTRAS RESPONSABILIDADES. DOS SEUS PROGRAMAS,

«LIGA DOS ÚLTIMOS» Programa 89º - emitido a 20 de Setembro de 2008

Pivot 1 Pivot 2

O PROGRAMA «A LIGA DOS ÚLTIMOS» É SEMPRE DIFÍCIL PARTE DE UMA EXCELENTE IDEIA. A SOLUÇÃO DESTAS SITUAÇÕES. A «LIGA DOS ÚLTIMOS» NÃO ESPEREM QUE SEJA EU A CONDENAR VAI À PROCURA DO PAÍS REAL, O PROGRAMA DO SUBMUNDO DO FUTEBOL, MAS, OBJECTIVAMENTE, É IMPORTANTE MAIS PROPRIAMENTE DO FUTEBOL DEIXAR EVIDENCIADAS ALGUMAS AMADOR. INTERROGAÇÕES: INICIOU A SUA EXIBIÇÃO NA RTPN NÃO SERÁ QUE AO QUERER RELATAR MAS HOJE TEM TAMBÉM HONRAS DE 1º O REALISMO DE CERTAS SITUAÇÕES CANAL. E A FORMA INGÉNUA E GENUÍNA DE TEM RECEBIDO ELOGIOS DA CRÍTICA DA CERTAS PERSONAGENS ESPECIALIDADE. SE INCORRE NO ERRO DE ESTAR A COMO DIZ O SEU AUTOR - ABUSAR DA IMAGEM O JORNALISTA DANIEL DEUSDADO – DAS PESSOAS, OU DOS DIREITOS DE EM TEXTO QUE ME ENVIOU, RESERVA DE PRIVACIDADE «É UM PROGRAMA FEITO NUM CONTEXTO QUE LHES SÃO DEVIDOS? PROIBIDO». O « MOMENTO DE GLÓRIA» DE CERTAS POR PARTE DOS TELESPECTADORES TEM FIGURAS TÍPICAS SIDO OBJECTO AO APARECEREM NO ECRÃ DA TELEVISÃO DE COMENTÁRIOS DESCONCERTANTES E ACABA ALI, OU TEM RETORNO NEGATIVO CONTRADITÓRIOS. PARA OS PRÓPRIOS HERÓIS DE UM EU NÃO TENHO DE DISCUTIR A VALIDADE MINUTO? DESTE PROGRAMA. A «LIGA DOS ÚLTIMOS» TENHO, PORÉM, UM COMPROMISSO COM PÕE EM ABERTO OS TELESPECTADORES: UM VERDADEIRO «ESTUDO DE CASO»: SER PORTA-VOZ DAS QUESTÕES SOBRE O PROGRAMA, PERTINENTES QUE ME COLOCAM. SOBRE O PAÍS REAL EM QUE VIVEMOS, É O QUE PRETENDO NESTA EMISSÃO DE E OS PROBLEMAS DA COMUNICAÇÃO «A VOZ DO CIDADÃO». TELEVISIVA.

«ONDA DE CRIMES, ONDA DE NOTÍCIAS SOBRE CRIMES» Programa 90º - emitido a 27 de Setembro de 2008

Pivot 1 REGISTADA DURANTE ESTE VERÃO FOI ACOMPANHADA A INDESMENTÍVEL ONDA DE CRIMES

- 118 - POR UMA IGUAL E INCESSANTE ONDA DE NA POPULAÇÃO; NOTÍCIAS POR OUTRO, PODE PROVOCAR A SOBRE ESSA CRIMINALIDADE. REALIZAÇÃO DE OUTROS CRIMES, ALGUNS NOTICIÁRIOS, DESDE A SUA CUJOS AUTORES APROVEITAM O ABERTURA, AMBIENTE DE CONSAGRAVAM MAIS DE VINTE MINUTOS ANOMIA SOCIAL E MEDO A DAR CONTA DESSAS OCORRÊNCIAS. PARA PRATICAR AS SUAS ACÇÕES. NESTE CASO, FORAM, PRINCIPALMENTE, NÃO SERÁ QUE O MASSACRE OBJECTO DE CRÍTICA, POR PARTE DE INFORMATIVO TELESPECTADORES, OS JORNAIS DA SOBRE CRIMES OCORRIDOS RTPN. SUBSTITUI A AUSÊNCIA DE OUTRAS SEM QUERER ENVEREDAR PARA NOTÍCIAS SUSPEITOSAS MEDIDAS DURANTE O PERÍODO DE VERÃO? DE CONTROLO À INFORMAÇÃO, OU ESTAREMOS PERANTE A ACUSAÇÃO O ASSUNTO É SUFICIENTEMENTE SÉRIO E DE QUE ESTAS NOTÍCIAS CRIAM, IMPORTANTE «COMPRAM», AUDIÊNCIAS? PARA MERECER REFLEXÃO N’«A VOZ DO CIDADÃO». Pivot 3 VAMOS OUVIR ALGUMAS QUEIXAS MAS TAMBÉM A OPINIÃO DE VÁRIOS DESTE PROGRAMA ESPECIALISTAS PARECE-ME PODER FORMULAR A NESTA MATÉRIA. SEGUINTE CONCLUSÃO: A ONDA DE CRIMES NESTE VERÃO FOI UMA Pivot 2 REALIDADE. COMUNICAÇÃO SOCIAL, AUTORIDADES, ALGUMAS DAS QUESTÕES LEVANTADAS, GOVERNO E PRESIDENTE DA REPÚBLICA PODEM ENUNCIAR-SE DESTE MODO: RECONHECERAM ESSE FACTO. A REPETIDA INSISTÊNCIA NAS NOTÍCIAS DE OS TELEJORNAIS DA RTP NÃO PODEM CRIMES ESCONDER PODERÁ OCASIONAR OU ESCAMOTEAR A REALIDADE. ALGUNS EFEITOS SOCIAIS NÃO MAS PODEM E DEVEM TER UM PROCURADOS? TRATAMENTO POR UM LADO, PODE GERAR UM CLIMA DE DEVIDAMENTE CONTEXTUALIZADO DESSA INSEGURANÇA E PÂNICO MESMA REALIDADE.

«INCÊNDIOS» Programa 91º - emitido a 4 de Outubro de 2008

Gravação no Centro de Ciência Viva - Proença –A- Nova

Pivot 1 MUITO ENTREMEADO PELA CHUVA; EXISTEM MAIS E MELHORES ESTE ANO; FELIZMENTE, MEIOS HUMANOS E TÉCNICOS OS INCÊNDIOS FLORESTAIS PARA DOMINAR OS INCÊNDIOS NÃO FORAM A NOTÍCIA MAIS REPETIDA DE FLORESTAIS VERÃO. E HÁ MENOS ÁREA DE FLORESTA PARA HOUVE, EFECTIVAMENTE, MENOS FOGOS. ARDER. PORVENTURA, 3 FACTORES DE QUALQUER MANEIRA, CONTRIBUIRAM CONTINUA-SE A LEVANTAR A QUESTÃO PARA ESTA SITUAÇÃO: DOS «MEDIA» E, PARTICULARMENTE; A NATUREZA AJUDOU, DA TELEVISÃO PÚBLICA POIS TIVEMOS UM VERÃO NO MODO DE NOTICIAR ESTES FOGOS.

- 119 - O CENTRO DE CIÊNCIA VIVA DAS FLORESTAS A ARDER DE PROENÇA – A NOVA PARA CONQUISTAR AUDIÊNCIAS FÁCEIS. ONDE ESTAMOS QUE PENSAM AS PESSOAS LIGADAS É UM ESPAÇO ADEQUADO A ESTA MATÉRIA, AQUI PRESENTES, PARA REFLECTIR SOBRE ESTE ASSUNTO. SOBRE QUAL TEM SIDO O COMPORTAMENTO DA RTP Pivot 2 NO TRATAMENTO DESTES DESASTRES PARA AS NOSSAS FLORESTA EM ANOS ANTERIORES, E POPULAÇÕES ATINGIDAS, TANTO FOI ACUSADA DE DAR POUCO E, AFINAL, PARA O PRÓPRIO PAÍS??? RELEVO TEM EXISTIDO POR PARTE DA RTP, AOS INCÊNDIOS NO CUMPRIMENTO PARA PROTEGER O GOVERNO, DE VERDADEIRO SERVIÇO PÚBLICO, COMO, POR OUTRO LADO, UMA ATENÇÃO ESPECIAL, FOI ACUSADA DE TIRAR PROVEITO A CAMPANHAS DE PREVENÇÂO DO ESPECTÁCULO DO «BELO HORRÍVEL» JUNTO DAS POPULAÇÕES???

«VERÃO TOTAL» Programa 92º - emitido a 11 de Outubro de 2008

Pivot 1 SER FEITA À BASE DE REPETIÇÕES OU COMPACTOS «VERÃO TOTAL» FOI UM PROGRAMA SEM A DEVIDA INDICAÇÃO NO ÉCRÃ. MUITO BEM RECEBIDO E ELOGIADO OUÇAMOS OS ELOGIOS PRINCIPALMENTE PELOS E AS RESPOSTAS ÀS QUEIXAS. TELESPECTADORES DAS REGIÕES OU TERRAS POR ONDE Pivot 2 PASSAVA. COMO TAL, SERVE PARA DEMONSTRAR OS TELESPECTADORES GOSTAM QUE OS TELESPECTADORES NÃO ENVIAM DE VER FORA DOS ECRÃS PARA O PROVEDOR APRESENTADORES TÃO POPULARES APENAS QUEIXAS E CRÍTICAS NEGATIVAS. COMO JOÃO BAIÃO, TÂNIA OLIVEIRA, ISTO, NÃO QUER DIZER, QUE NÃO TENHAM JORGE GABRIEL, SÓNIA ARAÚJO E MUITOS ENVIADO OUTROS. ALGUNS REPAROS E PELOS SEGUINTES NÃO PODENDO OUVIR TODOS, MOTIVOS: PEDIMOS AO JOÃO BAIÃO E À TÂNIA UNS LAMENTAM PARA NOS FALAREM DO QUE FOI PARA QUE AS SUAS TERRAS NÂO TENHAM SIDO ELES ESCOLHIDAS; ESTE «VERÃO TOTAL». OUTROS, QUEIXAM-SE DOS CRITÉRIOS DO GÉNERO DE MÚSICA E ARTISTAS Pivot 3 REPETIDAMENTE PRESENTES NO PROGRAMA. ESTA TELEVISÃO DE PROXIMIDADE A RTP PODERIA APROVEITAR A OCASIÃO QUE ABANDONA OS ESTÚDIOS -DIZEM – PARA DAR A CONHECER E E A EXCESSIVA CENTRALIDADE DE LISBOA APOIAR OU PORTO ARTISTAS DAS LOCALIDADES MERECE APLAUSOS. POR ONDE O «VERÃO TOTAL» IA OBVIAMENTE, COMO SE COMPREENDE, PASSANDO. NÃO È POSSÌVEL PASSAR POR TODAS AS CRITICAM AINDA O FACTO, TERRAS. DE A PARTIR DE CERTA ALTURA, QUANTO À ESCOLHA DOS ARTISTAS A EMISSÃO DE O «VERÃO TOTAL» ESTOU EM CRER QUE PODERIA TER HAVIDO

- 120 - MAIOR E MELHOR DIVERSIDADE. VENHAM TAMBÉM, APROXIMAR-SE DAS POPULAÇÕES, MAIS VEZES// DAS SUAS COISAS, DOS SEUS COSTUMES COMO JÁ FIZERAM COM OUTROS E CULTURA È UMA BOA PRÁTICA PROGRAMAS, SEGUIDA PELA RTP. JUNTO DE NÓS. JÁ AGORA, AQUI DEIXO, UM DESEJO SOMOS CINCO MILHÕES QUE ME FOI TRANSMITIDO FORA DE PORTUGAL. POR MUITOS EMIGRANTES PORTUGUESES:

«O ESPECTADOR APLAUDE» Programa 93º - emitido a 18 de Outubro de 2008

Pivot 1 A TER EM CONTA NO CUMPRIMENTO DE «SERVIÇO PÚBLICO» MUITOS TELESPECTADORES ESCREVEM-ME A DIZER: Pivot 3 PROVEDOR, SALIENTE TAMBÉM O QUE DE BOM FAZ A RTP. «CONTA-ME COMO FOI» È VERDADE QUE, POR UM CRITÉRIO FOI SEM DÚVIDA DE MAIOR EXIGÊNCIA PARA COM A RTP, O PROGRAMA MAIS APLAUDIDO PELOS EM VIRTUDE DO SEU ESTATUTO TELESPECTADOES DE ESTAÇÃO DE SERVIÇO PÚBLICO, QUE EXIGEM A RÁPIDA EMISSÃO É FORÇOSO RECONHECER DA JÁ PROMETIDA NOVA SÉRIE. QUE O NÙMERO DE APRECIAÇÕES MAS CONCURSOS COMO «JOGO DUPLO» NEGATIVAS OU SABE MAIS DO QUE UM MIÚDO DE 10 QUE RECEBO, POR PARTE DOS ANOS» TELEPECTADORES, SÃO PROGRAMAS DE ENTRETENIMENTO SOBRE A INFORMAÇÃO E PROGRAMAÇÂO MUITO BEM RECEBIDOS DA RTP É MUITO SUPERIOR AO TOTAL DE Pivot 4 LOUVORES E APLAUSOS. MAS, HOJE, VAMOS OUVIR E DESTACAR A PROGRAMAÇÃO DA RTP2 TELESPECTADORES É APONTADA COMO UM PARADIGMA QUE DIZEM BEM. DE BOM SERVIÇO PÚBLICO DEVO ESCLARECER QUE NÃO HOUVE OS TELESPECTADORES ELOGIAM UM CRITÉRIO DE ESTABELECER SOBRETUDO QUALQUER RANKING OU VOTAÇÃO. OS DOCUMENTÁRIOS NACIONAIS E DAMOS ALGUNS EXEMPLOS ESTRANGEIROS, DE CONTEÚDOS QUE MERECEM APLAUSO A BOA QUALIDADE DAS SÉRIES DO PÚBLICO. E A ATENÇÃO DADA ÀS CRIANÇAS COM OS CONTEÚDOS DO ZIG-ZAG. Pivot 2 Pivot 5 MUITAS VEZES SUJEITOS À CRÍTICA DA OPINIÃO PUBLICADA A RTPN PELA SUA PROGRAMAÇÃO OS TELEJORNAIS DA RTP E INFORMAÇÂO RECEBE MUITOS SÃO ELOGIADOS POR MUITOS APLAUSOS. TELESPECTADORES BIOSFERA, 4X CIÊNCIA, OU SINAIS DO QUE LHES DÃO PREFERÊNCIA ESPECIAL. TEMPO O MESMO SE DIGA SÃO EXEMPLOS MUITAS VEZES DO «PRÓS- E – CONTRAS», REFERENCIADOS. CONSIDERADO UM EXEMPLO TODOS ESTES ELOGIOS

- 121 - NÃO PODEM AFASTAR A RTP NOS PARÂMETROS DE QUALIDADE E O PROVEDOR, NO CUMPRIMENTO COM QUE DEVE SER CONFRONTADO DAS SUAS OBRIGAÇÕES, UM SERVIÇO DITO DE INTERESSE PÚBLICO A SEREM CADA VEZ MAIS EXIGENTES .

«POLÉMICAS CLIMÁTICAS» Programa 94º - emitido a 25 de Outubro de 2008

Pivot 1 E A EXPLICAÇÃO DO DIRECTOR DE INFORMAÇÃO COMO SE ACABA DE VER EM RELAÇÃO ÀS POSIÇÕES ADOPTADAS PELO REGISTO DESTES DEPOIMENTOS DE PELA RTP. RUA AS POLÉMICAS CLIMÁTICAS Pivot 2 ENTRE DIFERENTES POSIÇÕES DE CIENTISTAS SOBRE A QUESTÃO NÃO SERÁ COM ESTE PROGRAMA DO CHAMADO FENÓMENO QUE A CONTROVÉRSIA VAI ACABAR. DO «AQUECIMENTO GLOBAL» MAS NÃO DEIXA DE SER INTERESSANTE NÃO SÃO DO DOMÍNIO PÚBLICO. VERIFICAR QUE NÃO SÃO APENAS A DISCUSSÃO ABERTA DESTE TEMA A POLÍTICA PARTIDÁRIA OU O CLUBISMO TERÁ MAIS CABIMENTO NUM PROGRAMA DESPORTIVO ESTILO «PRÓS E CONTRAS» QUE COLOCAM PROBLEMAS AO OU DE PURO CARIZ CIENTÍFICO. JORNALISTA TODAVIA, QUANDO O PROVEDOR NA SUA MISSÃO DE PRODUZIR RECEBE ACUSAÇÕES COMO ESTAS; INFORMAÇÃO, «OS JORNALISTAS DA RTP COM ISENÇÃO E INDEPENDÊNCIA. SÓ ALINHAM NA PROPAGANDA A CIÊNCIA TAMBÉM TRAZ ALGUNS DO AQUECIMENTO GLOBAL; DILEMAS. OU AINDA, A RTP NÃO DÁ ACESSO CONTUDO, PARECE INCONTESTÁVEL A CIENTISTAS QUE DISCORDAM QUE HÁ DA PARTE DO PÚBLICO DA TESE DO AQUECIMENTO GLOBAL, UMA PREOCUPAÇÃO PELOS PROBLEMAS PARECE SER OBRIGAÇÃO DO PROVEDOR CLIMÁTICOS. COLOCAR O PROBLEMA EM DISCUSSÃO. DEBATER CADA VEZ MAIS ESTA QUERELA VAMOS POR ISSO OUVIR CIENTÍFICA OPINIÕES DOS CIENTISTAS QUE NEGAM A DO MODO MAIS CLARO POSSÍVEL TESE SERÁ A FORMA MAIS ADEQUADA PARA DO «AQUECIMENTO GLOBAL» DESENVOLVER E DAQUELES QUE A DEFENDEM. UMA IMPORTANTE CONSCIÊNCIA CÍVICA PELO MEIO, FICA A VISÃO DE OUTROS SOBRE O PRESENTE E FUTURO DO NOSSO PERITOS UNIVERSO.

«PEDAGOGIA DOS MEDIA» Programa 95º .- .Emitido a 1 de Novembro de 2008

Pivot 1 ESTE SEMINÁRIO FOI PROMOVIDO PELO «OBSERVATÓRIO EUROPEU DA NA PASSADA SEMANA, REALIZARAM-SE, TELEVISÃO INFANTIL» NA FUNDAÇÃOCALOUSTE GULBENKIAN, E PELO «GABINETE PARA OS MEIOS UMAS «JORNADAS LUSO-ESPANHOLAS».

- 122 - DE COMUNICAÇÃO SOCIAL», DE Pivot 2 PORTUGAL. LITERACIA DOS MEDIA SÃO MUITOS OS TELESPECTADORES E PEDAGOGIA DA INFORMAÇÃO QUE ME ESCREVEM, PREOCUPADOS, DAVAM O MOTE ÀS COMUNICAÇÕES COM O PAPEL, POSSO MESMO DIZER, ALI APRESENTADAS. COM O SERVIÇO QUE A RTP PRESTA CRIANÇAS E JOVENS, ÀS CRIANÇAS E AOS JOVENS. ERAM A PRINCIPAL PREOCUPAÇÃO SE, POR UM LADO, HÁ UM ELOGIO, NO HORIZONTE DOS PROMOTORES DESTE AO TRABALHO QUE A RTP 2 TEM FEITO EVENTO. NA PRODUÇÃO E APRESENTAÇÃO «A VOZ DO CIDADÃO» APROVEITOU DE PROGRAMAS INFANTIS, ESTA OPORTUNIDADE PARA OUVIR POR OUTRO LADO, HÁ CRÍTICAS, ALGUNS INVESTIGADORES QUE TÊM APREENSÃO COMO ESPECIAL OBJECTO DE ESTUDO E MESMO DISCORDÂNCIA A TELEVISÃO FONTE QUANTO AOS CRITÉRIOS DE DE INFORMAÇÃO E DE ENTRETENIMENTO PROGRAMAÇÃO PARA AS CRIANÇAS E JOVENS. ADOPTADOS PELOS OUTROS CANAIS DA IGUALMENTE OUVIMOS ALGUNS JOVENS. RTP. TEM POR ISSO TODO O SENTIDO DAR ATENÇÃO A ESTE DEBATE.

«A CRISE FINANCEIRA» Programa 96º - emitido a 8 de Novembro de 2008

Pivot 1 O DEBATE ENTRE OS ESPECIALISTAS DA MATÉRIA. A CRISE FINANCEIRA EM RELAÇÃO AO PROGRAMA «PRÓS E TEM SIDO LARGAMENTE NOTICIADA PELA CONTRAS», RTP. EMITIDO NA NOITE DE 13 DE OUTUBRO, TODAVIA, - DIZEM ALGUNS COMO SE CONSTATA, CRITICAM O FACTO TELESPECTADORES – DE NÃO TER HAVIDO «CONTRAS», MAS SÓ CONTINUA «MAL EXPLICADA». PRÓS. ABUSA-SE DA LINGUAGEM TÉCNICA, CONFRONTAR OS QUATRO PRESIDENTES SEM ENTENDIMENTO FÁCIL PARA O DOS GRANDE PÚBLICO. MAIS IMPORTANTES BANCOS É PENA A RTP NÃO TER, COMO OUTRAS PORTUGUESES ESTAÇÕES, COM PERGUNTAS E OBJECÇÕES DE UM COMENTADOR RESIDENTE SOBRE OPOSITORES ASSUNTOS TERIA SIDO UM MELHOR SERVIÇO ECONÓMICOS E FINANCEIROS. PÚBLICO. POR OUTRO LADO, LOUVAM Pivot 2 O HORÁRIO EXCEPCIONAL DO PROGRAMA: COMEÇOU ÀS 22 HORAS E ACABOU ANTES OS TELESPECTADORES RECONHECEM DA MEIA-NOITE. O ESFORÇO FEITO DEVERIA SER SEMPRE ASSIM. PELO PROGRAMA «PRÓS E CONTRAS» SOBRE ESTAS DUAS ACUSAÇÕES, QUE TEM DEDICADO GRANDE ATENÇÃO PROCUREI OBTER UMA EXPLICAÇÃO AO TEMA DA CRISE FINANCEIRA. POR PARTE DA COORDENADORA DO MAS ACUSAM A DIFICULDADE DE PROGRAMA ACOMPANHAR E DA DIRECÇÃO DE INFORMAÇÃO. DE FORMA COMPREENSÌVEL MAS DESTA VEZ NÃO TIVE RESPOSTA.

- 123 - Pivot 3 REGULARIZAR AS DÍVIDAS DO ESTADO ÀS EMPRESAS, NEM SEMPRE É FÁCIL O REFORÇO DO SISTEMA BANCÁRIO FALAR SOBRE ESTES TEMAS COM A ABERTURA DE NOVO AVAL NUMA LINGUAGEM ACESSÍVEL. E A PROPOSTA DA NACIONALIZAÇÃO DO MAS, MAIS DO QUE SIMPLES NOTÍCIAS BPN, DO SOBE E DESCE DAS BOLSAS, A ENVIAR À ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA. COMO SE VÊ, PELOS DEPOIMENTOS, NÃO SE PERCEBE COMO O JORNAL DA OS TELESPECTADORES DESEJAM TARDE EXPLICAÇÕES CLARAS SOBRE CORTA A REPORTAGEM E PASSA A OUVIR A INCIDÊNCIA QUE ESTA CRISE AS REAÇÕES DOS EMPRESÁRIOS PODE TER NAS SUAS VIDAS. SEM ANUNCIAR A NACIONALIZAÇÃO DO BPN. Pivot 4 ESTA NOTÍCIA FOI DADA , SOBRE A HORA, PELA RTPN UM COMENTÁRIO FINAL: MAS PELA RTP 1, OU SEJA EM SINAL NO PASSADO DOMINGO ABERTO O GOVERNO ESTEVE REUNIDO OS TELESPECTADORES SÓ TIVERAM PARA TOMAR MEDIDAS QUE CONHECIMENTO DESTA IMPORTANTE CONTRARIASSEM DELIBERAÇÃO OS EFEITOS DESTA CRISE NOS CIDADÃOS. NO TELEJORNAL DAS 20 HORAS. O MINISTRO DAS FINANÇAS, CHOVERAM OS PROTESTOS JUNTO DO EM CONFERÊNCIA DE IMPRENSA, PROVEDOR. ANUNCIAVA 3 MEDIDAS PRINCIPAIS: CONSIDERO UM LAMENTÁVEL ERRO NO ALINHAMENTO DO JORNAL DA TARDE.

«FUTEBOL» Programa 97º - emitido a 15 de Novembro de 2008

Pivot 1 VAMOS MAIS UMA VEZ DEBATER ESTE ASSUNTO. NÃO HÁ DÚVIDA DE QUE BENFICA, PORTO E SPORTING Pivot 2 SÃO VERDADEIROS CLUBES NACIONAIS E OS MAIORES NA POPULARIDADE E È PRECISO RECONHECER PRESTÍGIO. QUE ESTES TELESPECTADORES TÊM POR ORDEM DO NÚMERO DE SÓCIOS E RAZÃO. ADEPTOS OS CLUBES, «DITOS PEQUENOS» E PELOS TÍTULOS CONQUISTADOS. SÃO SEMPRE FALADOS MAS ESTE RECONHECIMENTO NÃO DÁ COMO OPOSITORES AOS TRÊS GRANDES. LUGAR A UMA ESTAÇÃO DE TELEVISÃO E SE ISSO PODE SER ADMISSÍVEL COM FINANCIAMENTO PÚBLICO NUM PROGRAMA COM ESTILO PRÓPRIO DEIXAR DE SER DESPORTIVAMENTE COMO É O CASO DO «TRIO D’ATAQUE», PLURALISTA. JÁ NÃO SE COMPREENDE ESSES TRÊS GRANDES CLUBES SÃO OS RELATIVAMENTE AO «DOMINGO PRIVILEGIADOS DESPORTIVO». NOS NOTICÍÁRIOS E NAS O CONDICIONAMENTO DO CONTRATO TELETRANSMISSÕES. SÓ PERMITIR TRÊS MINUTOS DE É UMA ACUSAÇÃO QUE RECAI SOBRE A TRANSMISSÂO RTP. SOBRE OS OUTROS JOGOS MAIS UMA VEZ VAMOS ANALISAR ESTA NÃO JUSTIFICA OS PROCEDIMENTOS. QUESTÃO. GUIMARÃES, BRAGA, SETÚBAL, MARÍTIMO

- 124 - ESTIVERAM EM COMPETIÇÕES EUROPEIAS MAIS :JULGO ERRADO E GUIMARÃES E BRAGA AINDA ESTÃO. REMETER-SE, HABITUALMENTE, O LEIXÕES ESTÁ NO PRIMEIRO LUGAR. OS OUTROS DESPORTOS ALÉM DISSO SÃO REGIÕES E CLUBES APENAS PARA O CANAL DA RTP 2, QUE, COMO OS OUTROS QUE DISPUTAM NAS TARDES DE SÁBADO E DOMINGO. PROVAS NACIONAIS, NÃO DEVERIAM O PROGRAMA «DOMINGO DESPORTIVO» SER TÃO DESCRIMINADOS SE NÃO QUER ALIENAR O SEU TÍTULO, POR UMA ESTAÇÃO QUE «DOMINGO DESPORTIVO» PARA ALÉM DAS AUDIÊNCIAS E DOS NÃO PODE FALAR SÓ DE FUTEBOL. NEGÓCIOS OS TELESPECTADORES GOSTARIAM QUE, EFECTIVAMENTE, OS TRÊS GRANDES DE RECEBER, AO MENOS, UMA SÍNTESE CRIAM, DE RESULTADOS DE OUTRAS TEM OUTROS COMPROMISSOS A CUMPRIR. MODALIDADES POR OUTRO LADO, É POUCO Pivot 3 COMPREENSÍVEL, QUE QUANDO NÃO HÁ CAMPEONATO QUE FIQUE BEM CLARO NACIONAL. PARA EVITAR ALGUM MAL ENTENDIDO: NÃO HAJA «DOMINGO DESPORTIVO» COMO PROVEDOR TAMBÉM NO DESPORTO A PLURALIDADE NÃO SOU CONTRA À RTP EXIGE-SE. SER COMPETITIVA, EM FUTEBOL E E, NESTE ASPECTO, DEVO LOUVAR DESPORTO, O PLURALISMO PRATICADO NO PROGRAMA COM AS OUTRAS ESTAÇÕES. PONTAPÉ DE SAÍDA DA RTPN.

AS ELEIÇÕES AMERICANAS Programa 98º - emitido a 22 de Novembro de 2008

Pivot 1 A MINHA OPINIÃO: NÃO ME PARECE QUE POSSA SER NA VERDADE, NÃO FORAM MUITOS. IMPUTADA À INFORMAÇÃO DA RTP, MAS, ALGUNS TELESPECTADORES EM RELAÇÃO AO TRATAMENTO ACUSARAM A RTP DE PARCIALIDADE DA CAMPANHA E DAS ELEIÇÕES NO TRATAMENTO DADO À CAMPANHA PARA O PRESIDENTE DOS EUA E RECENTES ELEIÇÕES NORTE- UM COMPORTAMENTO PARCIAL. AMERICANAS. MEDIATICAMENTE, ESTAS ELEIÇÕES «A RTP – DIZEM - NÃO FOI ISENTA. NORTE-AMERICANAS FORAM FOI PARCIAL, »TORCEU» POR OBAMA. UM ACONTECIMENTO GLOBAL. SOBRE MCCAIN E SARA PALIN DE FACTO, ATÉ PARECIA QUE TODO AS NOTÍCIAS ERAM SEMPRE A DESFAZER» O MUNDO EUROPEU E OCIDENTAL A UM PROVEDOR NÃO COMPETE AVALIAR IRIA VOTAR. A QUANTIDADE DAS OPINIÕES AS ELEIÇÕES AMERICANAS MAS, PORVENTURA, A SUA PERTINÊNCIA. DESPERTARAM SENTIMENTOS UNIVERSAIS OBVIAMENTE, ESTAMOS PERANTE MAS SÓ O POVO AMERICANO VOTAVA. OPINIÕES OBAMA TORNOU-SE UM FENÓMENO BASTANTE DISCUTÍVEIS, À ESCALA GLOBAL MAS NEM POR ISSO O TEMA A AMBIÊNCIA CRIADA EM TODO O MUNDO DEIXA DE TER INTERESSE POR UM CLIMA PRÓ –OBAMA PARA SER ANALISADO E DISCUTIDO FEZ-SE SENTIR NOS PRÓPRIOS NO PROGRAMA DO PROVEDOR. CIRCUITOS INFORMATIVOS DOS SERVIÇOS DAS AGÊNCIAS Pivot 2 INTERNACIONAIS. AS FONTES DE INFORMAÇÃO QUERO DEIXAR, AQUI, BEM EXPRESSA PRIVILEGIARAM OBAMA. É UM FACTO.

- 125 - E COMO TAL, A RTP PODE TER SENTIDO É UMA TELEVISÃO PARA OS MAIORES DE ESSE EFEITO 45 ANOS. MAS REPITO: NÃO ME PARECE, NESTE A RTP, NO UNIVERSO DOS SEUS PONTO, DIFERENTES CANAIS E SERVIÇOS, PODER IMPUTAR-SE À RTP PARCIALIDADE. TERÁ DE SER MAIS INVENTIVA E PARTIR À ALIÁS O APOIO DECLARADO A OBAMA CONQUISTA DE POUCO LHE SERVIRIA. DO PÚBLICO JOVEM E INFANTIL. A NÃO SER A DE MANTER-SE COLADA PARTICULARMENTE NA ARTICULAÇÃO À OPINIÃO PÚBLICA MUNDIAL. DAS PLATAFORMAS MULTIMEDIA E NA CONVERGÊNCIA DAS NOVAS Pivot 3 TECNOLOGIAS, PROVOCANDO UMA FORTE PARECE-ME PODER CONCLUIR O INTERCONEXÃO SEGUINTE: COM A INTERNET. É INDESMENTÍVEL O PAPEL QUE A A RTP TEM RESPONSABILIDADES TELEVISÃO ESPECIAIS. DESEMPENHA NA FORMAÇÃO DAS NA ORDENAÇÃO DOS CONTEÚDOS NAS CRIANÇAS E DOS JOVENS. GRELHAS OBVIAMENTE, ATRIBUI-SE À RTP, COMO E NOS HORÁRIOS SERVIÇO PÚBLICO, NÃO PODE ESQUECER AS CRIANÇAS E OS UMA MAIOR RESPONSABILIDADE. JOVENS, CUSTA OUVIR DIZER COMO PÚBLICOS MUITO ESPECÍFICOS, QUE A RTP, COM EXCEPÇÃO DA RTP 2, E QUE REQUEREM PARTICULAR ATENÇÃO .

«HOMENAGENS A PESSOAS MEDIÁTICAS» Programa 99º - Emitido a 29 de Novembro de 2008

Pivot 1 ATÉ PORQUE MUITAS VEZES A MORTE NÃO AVISA DA SUA CHEGADA. AS RECENTES MORTES AS HOMENAGENS SÃO A DE MILU, BADARÓ, DINIZ MACAHADO, RESPONSABILIDADE VIERAM COLOCAR A QUESTÃO DE UM TRIBUTO DEVIDO DAS HOMENAGENS QUE A RTP FAZ E SERVEM PARA AVIVAR A MEMÓRIA E NÃO FAZ OU DE COMO AS FAZ. DA NOSSA IDENTIDADE. OS ÍDOLOS DO POVO NEM SEMPRE COINCIDEM Pivot 3 COM OS CRITÉRIOS DE ESCOLHA OU VALORIZAÇÃO QUE A RTP SEGUE SINCERAMENTE, NÃO ME PARECE NAS HOMENAGENS PRESTADAS. QUE TENHA DE SER SEMPRE O PROVEDOR E POR ISSO SURGEM CRÍTICAS A TIRAR CONCLUSÕES. E DISCORDÂNCIAS. JOÃO NOGUEIRA, EIS O TEMA DESTE PROGRAMA. DIRECTOR-ADJUNTO DE PROGRAMAS DA RTP Pivot 2 DEIXOU-NOS UM DEPOIMENTO BEM ELUCIDATIVO AS HOMENAGENS «DAQUELES DOS CRITÉRIOS E DOS QUE DA LEI DA MORTE CONDICIONAMENTOS SE FORAM LIBERTANDO» QUE MARCAM, NESTE CAPÍTULO DE DEVEM SER FEITAS HOMENAGENS, DURANTE A VIDA DEPOIS DA MORTE? A ACTUAÇÃO DA RTP. PARA ALÉM DESTA DISCUSSÃO, IGUALMENTE OS OUTROS DEPOIMENTOS HÁ CASOS E CASOS,

- 126 - INDICAM ALGUMAS OUTRAS 1, 2, CANAL MEMÓRIA E RTP ÁFRICA, INTERESSANTES MEIOS EXTRAORDINÁRIOS PARA SUGESTÕES A TER EM CONTA. CONSTRUIR A CULTURA DA NOSSA ESTAMOS NUM CAMPO QUE EXIGE MEMÓRIA. COMPETÊNCIA, EQUIDADE, UM PAÍS QUE NÃO TEM MEMÓRIA DISCERNIMENTO. NEGA A SUA EXISTÊNCIA. A RTP TEM NO SEU UNIVERSO DE CANAIS

«INFORMAÇÃO SOBRE TRÂNSITO» Programa 100º - emitido a 6 de Dezembro de 2008

Pivot 1 OBRE TRÂNSITO, SOBRE OS ACIDENTES E AS SUAS TRÁGICAS CONSEQUÊNCIAS. NO SEU PROGRAMA DIÁRIO PODE DISCUTIR-SE É O MODO «BOM DIA PORTUGAL» DE COMO TORNAR ESSA INFORMAÇÃO A RTP INSERE MUITA INFORMAÇÃO MAIS ÚTIL E EFICAZ PARA OS CIDADÃOS. SOBRE TRÂNSITO. ESSA INFORMAÇÃO É NOTÍCIA, Pivot 3 MAS PARA EFEITOS PRÁTICOS APENAS TEM UMA FUNÇÃO DOS DEPOIMENTOS AQUI REGISTADOS, PREMONITÓRIA, PARECE-ME PODER INCULCAR ISTO É, AVISA QUEM VAI INICIAR DUAS PRINICIPAIS CONCLUSÕES: O SEU TRAJECTO RODOVIÁRIO. 1. SERIA IMPORTANTE A RTP ESTAMOS NUM CAMPO EM QUE, SEM RETOMAR DÚVIDA, PROGRAMAS COM MAIOR A RÁDIO SUPERA A TELEVISÃO EFICÁCIA COM UMA INFORMAÇÃO NA HORA, NO COMPORTAMENTO DOS SOBRE A OCORRÊNCIA CIDADÃOS; E COM GRANDE UTILIDADE PRÁTICA. 2. POR PARTE DAS ENTIDADES, SERVE DE EXEMPLO O «SERVIÇO COM RESPONSABILIDADES NESTA NACIONAL ÁREA, DE TRÂNSITO» DA ANTENA 1. DEVERIAM ESTABELECER DE QUALQUER MODO, ALERTADOS COLABORAÇÃO PELOS DANOS GRAVES DE UMA SITUAÇÃO PERMANENTE COM A RTP A QUE ALGUNS JÁ CHAMARAM NA PRESTAÇÃO DE UM SERVIÇO «A GUERRA CIVIL» NAS ESTRADAS PÚBLICO PORTUGUESAS, DO MAIOR INTERESSE PARA A MUITOS TELESPECTADORES CIDADANIA. PEDEM PARA TRAZER AO PROGRAMA ESTE PROGRAMAS COMO «SANGUE NA ASSUNTO. ESTRADA» E NÃO É POR ACASO QUE O TRAGO NESTE «ESTRADA VIVA», OU «SÓ MÊS DE DEZEMBRO ACONTECE AOS OUTROS» SÃO AINDA LEMBRADOS Pivot 2 POR MUITOS TELESPECTADORES. ESTE ANO, JÁ MORRERAM NA INFORMAÇÃO DA RTP NAS ESTRADAS PORTUGUESAS NÃO FALTAM NOTÍCIAS MAIS DE SEIS MIL PESSOAS.

- 127 - «RTP INTERNACIONAL» Programa 101º - emitido a 13 de Dezembro de 2008

Pivot 1 Pivot 3

VAMOS DEDICAR O PROGRAMA DE HOJE MAS SERÁ QUE OS PORTUGUESES FORA ÀQUELES QUE ESTÃO AUSENTES DO PAÍS DO PAÍS MAS QUE NOS INTERPELAM MUITAS VEZES SÓ DIZEM MAL???! A PROPÓSITO DO SERVIÇO QUE RECEBEM EM 2005, A RTP MANDOU FAZER UM DA RTP. ESTUDO DE OPINIÃO SEM CONDIÇÕES PARA OUVI-LOS SOBRE A RTPi. PESSOALMENTE EM RELAÇÃO À EUROPA, À AFRICA, AO TRAZEMOS «EM VOZ OFF» OS SEUS RESTO DO MUNDO COMENTÁRIOS. E ATÉ AOS IMIGRANTES RESIDENTES EM NUMA QUADRA NATALÍCIA DE TANTA PORTUGAL. SAUDADE OS RESULTADOS DESSE ESTUDO DA PÁTRIA, ESTE É O NOSSO MODO APONTAM PARA UMA SATISFAÇÃO DE DAR A PORTUGAL A EXTENSÃO DO COM A PROGRAMAÇÃO MUITO SUPERIOR MUNDO. À MANIFESTADA POR ESTES TELESPECTADORES Pivot 2 E SOBRETUDO RELEVAM UM ELEVADO GRAU DE CREDIBILIDADE NÃO SÓ DA EUROPA NOS CHEGAM NA INFORMAÇÃO FORNECIDA PELA RTPi. MENSAGENS. DOS EMIRADOS ÁRABES, ESCREVE-NOS Pivot 4 RUI CARVALHO E, COM GRAÇA, DIZ: COMO PROVEDOR «COMO CRISTÃO, SÓ DESEJO QUE O CONSIDERO A GRELHA DA RTPi SENHOR PROVEDOR A MAIS DIFÍCIL DE CONCEBER. E PRINCIPALMENTE O DIRECTOR DE OS TELESPECTADORES ESTÃO PROGRAMAS DISTRIBUÍDOS POR TODO O MUNDO LEVASSEM COM O MESMO CASTIGO E INSERIDOS NOS MAIS DIVERSOS DE VER ESTA PROGRAMAÇÃO DA RTPi… CONTEXTOS SOCIAIS E DO CANADÁ, OUTRA TELESPECTADORA, DE AUDIOVISUAIS INTERROGA-NOS: MAS CONTINUO A PENSAR QUE O QUANDO SERÁ QUE OS PORTUGUESES INVESTIMENTO FORA DE PORTUGAL VÊEM UMA NOVELA A FAZER NAS ANTENAS INTERNACIONAIS ACTUAL OU TEM OBRIGAÇÕES ESPECIAIS UMA OUTRA PROGRAMAÇÃO ? !!! DE NATUREZA POLÍTICA E FINANCEIRA. DA AUSTRÁLIA, VEM ESTE LAMENTO DE A RTP i È UMA PORTA ABERTA OUTRO PORTUGUÊS: DA IMAGEM DE PORTUGAL NO MUNDO OS PROGRAMAS DA RTPi, ALÈM DE VIREM A «VOZ DO CIDADÃO« SÓ VOLTA EM COM 6, 7 MESES JANEIRO. DE ATRASO, SÃO REPETIDOS DUAS E TRÊS A TODOS OS PORTUGUESES DESEJO VEZES. O MELHOR NATAL POSSÍVEL POR QUE NÃO DÃO MAIS PROGRAMAS EM E UM 2009 MAIS ALEGRE. DIRECTO?!!! DA ARGENTINA, JOSÉ AMADO, LAMENTA ESTA PROGRAMAÇÃO É DE UMA POBREZA FRANCISCANA

- 128 - ANEXO Nº.6 – A LEI

- 129 - - 130 - - 131 - - 132 - - 133 - - 134 -

- 135 -

Este documento foi dactilografado pela técnica administrativa, Ana Clara Nunes e impresso pelos Serviços de Secretaria Central / Reprografia – RTP.

- 136 -