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QUATRO PONTES 2010

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QUATRO PONTES 2010

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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL QUATRO PONTES - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Rua Cruz Alta, 576 - Centro Fone/Fax: (45)3279-1293 CEP 85940-000 Quatro Pontes/PR [email protected] / [email protected] COLÉGIO ESTADUAL QUATRO PONTES ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

QUATRO PONTES 2010

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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL QUATRO PONTES - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Rua Cruz Alta, 576 - Centro Fone/Fax: (45)3279-1293 CEP 85940-000 Quatro Pontes/PR [email protected] / [email protected] DIREÇÃO: LORI BOKORNI

DIREÇÃO AUXILIAR: VALMI MARCIA P. BENDER

COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA: VILMA KARKOW ROSEMERE N. POERSCH

QUATRO PONTES 2010

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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL QUATRO PONTES - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Rua Cruz Alta, 576 - Centro Fone/Fax: (45)3279-1293 CEP 85940-000 Quatro Pontes/PR [email protected] / [email protected] SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ------09 INTRODUÇÃO ------12 CAPITULO I: MARCO SITUACIONAL ------14 1.0 IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO ESCOLAR ------14 1.1 Identificação do Estabelecimento de Ensino ------14 1.1.1 Denominação ------14 1.1.2 Endereço ------14 1.1.3 Entidade Mantenedora ------14 1.1.4 Modalidade de Educação Básica------14 1.1.5 Turno de Funcionamento ------14 1.1.6 Distribuição das Séries e Turmas ------15 1.1.7 Número de Alunos ------15 1.2 Caracterização Sócio-Econômica e Cultural do Município de Quatro Pontes -- 16 1.2.1 Histórico do Município ------16 1.2.2 Localização ------17 1.3 Caracterização Socioeconômica e Cultural da Comunidade Escolar ------18 1.3.1 Trajetória Histórica da Instituição ------18 1.3.1.1 Bandeiras e logomarcas ------23 1.3.2 Espaço Físico ------25 1.3.3 Caracterização e Perfil da Comunidade Escolar ------26 1.3.3.1 Perfil dos Pais e Famílias ------27 1.3.3.2 Perfil dos Alunos ------29 1.3.3.3 Perfil da Equipe Administrativa e Pedagógica ------29 1.3.3.4 Perfil dos Docentes ------29 1.3.4 Recursos Financeiros ------32 1.3.5 Acervo Bibliográfico ------32 1.3.6 Laboratórios ------33 1.4 Quadro de Pessoal: Competências e Atribuições da Função ------33 1.4.1 Atribuição ao Diretor ------33 1.4.2 Atribuição ao Diretor Auxiliar ------34 1.4.3 Atribuição ao Professor-Pedagogo ------35 1.4.4 Atribuição ao Corpo Docente ------37 1.4.5 Atribuição ao Corpo Docente – Sala de Apoio à Aprendizagem ------39 1.4.6 Atribuição ao Corpo Docente – Sala de Recurso ------39 1.4.7 Atribuição ao Corpo Docente – CELEM ------41 1.4.8 Atribuição ao Agente Educacional I ------42 1.4.8.1 Compete à Merendeira ------43 1.4.8.2 Compete ao Inspetor de Alunos ------44 1.4.9 Atribuição ao Agente Educacional II ------45 1.4.9.1 Compete ao Secretário Escolar ------45 1.4.9.2 Compete aos técnicos administrativos ------46 1.4.9.3 Compete ao bibliotecário ------46 1.4.9.4 Compete ao laboratorista (informática) ------47 1.4.9.5 Compete à Equipe Multidisciplinar ------48 4

GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL QUATRO PONTES - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Rua Cruz Alta, 576 - Centro Fone/Fax: (45)3279-1293 CEP 85940-000 Quatro Pontes/PR [email protected] / [email protected] 1.5 Princípios Didático-pedagógicos norteadores da Instituição ------48 1.5.1 Objetivos e Finalidades da Educação ------48 1.5.1.1 Finalidades da Educação Básica ------49 1.5.1.2 Objetivos e Finalidades da Instituição ------49 1.5.1.3 Missão ------50 1.5.1.4 Visão ------50 1.5.1.5 Filosofia da Escola ------50 1.5.1.6 Princípios/Fins que norteiam a prática pedagógica ------51 1.5.1.7 Valores ------53 1.5.2 Organograma ------55 1.5.3 Proposta Pedagógica Curricular ------58 1.5.3.1 Matriz Curricular: Ensino Fundamental ------59 1.5.3.2 Matriz Curricular: Ensino Médio ------60 1.6 Dados educacionais: escola a partir de seus limites e avanços ------62 1.6.1 Indicadores Educacionais: conceitos e aplicações ------62 1.6.2 Análise de dados do IDEB ------65 1.6.3 Rendimento escolar ------67 1.6.3.1 Dados de Aprovação com e sem Conselho de Classe por 70 Série e Disciplina/2008 ------1.6.4 Gráficos: Numero de Matriculas, Taxa de aprovação, Reprovação, 71 Abandono: 2007 a 2009 ------

2.0 CAPITULO II: MARCO CONCEITUAL CONCEPÇÕES ------76 2.1 Instrução ------76 2.2 Educação ------76 2.3 Ensino ------78 2.3.1 Ensino Escolar ------79 2.4 Escola ------80 2.5 Função Social da Escola ------81 2.6 Homem ------83 2.7 Sociedade ------85 2.8 Cidadania ------87 2.9 Currículo ------90 2.9.1 Currículo interdisciplinar ------92 2.10 Ética ------93 2.11 Cultura ------94 2.12 Tecnologia Educacional ------96 2.13 Conhecimento ------97 2.13.1 Conhecimento escolar ------99 2.14 Aprendizagem ------101 2.14.1 Aprendizagem na Perspectiva da Lei 9.394/94, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) ------102 2.14.2 Aprendizagem escolar ------104 2.14.3 Aprendizagem significativa ------106 2.14.4 Aprendizagem colaborativa ------107 2.14.5 Aprendizagem na perspectiva cognitiva, sócio-interacionista ------108 5

GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL QUATRO PONTES - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Rua Cruz Alta, 576 - Centro Fone/Fax: (45)3279-1293 CEP 85940-000 Quatro Pontes/PR [email protected] / [email protected] 2.14.6 Aprendizagem na Concepção Sócio-cultural ------112 2.15 Avaliação ------112 2.15.1 Avaliação de acordo com LDB 9394/96 ------113 2.15.2 A Avaliação Escolar na Perspectiva de LIBANEO ------113 2.15.3 A Avaliação Escolar na perspectiva de LUCKESI ------114 2.15.4 A Avaliação Escolar na perspectiva de FREIRE ------115 2.15.5 A avaliação Escolar na perspectiva da Abordagem Cognitiva Sócio- Interacionista e Abordagem Sócio-Cultural ------116 2.15.6 Avaliação Institucional ------118 2.16 Conselho de Classe ------123 2.16.1 Conselho de Classe Preventivo Participativo ------125 2.16.2 Contrato pedagógico ------125 2.16.3 Aspecto Legal e Pedagógico ------126 2.16.4 Considerações SEED para construção e efetivação do Conselho de Classe ------126 2.17 Gestão Escolar: Democrática ------127 2.18 Ações, Políticas e Programas Educacionais da SEED ------128 2.18.1 Instâncias Colegiadas ------128 2.18.2 Cultura afro brasileira, africana e indígena ------129 2.18.2.1 Equipe Multidisciplinar ------131 2.18.3 Desafios educacionais contemporâneos ------131 2.18.4 Educação Inclusiva ------132 2.18.5 Serviço de apoio especializado: sala de recursos ------137 2.18.6 Sala de apoio à aprendizagem ------137 2.18.7 CELEM - Centro De Língua Estrangeira Moderna ------137 2.18.8 Programa Viva a escola ------138 2.18.9 PDE – Programa de Desenvolvimento Educacional ------138 2.18.10 Tecnologias na educação ------139 2.18.11 Livro Didático Público ------139 2.18.12 Biblioteca Escolar ------139 2.18.13 Paraná Digital ------139 2.18.14 FERA – Consciência – Jogos Colegiais ------140 2.18.15 Formação Continuada ------140

3.0 CAPITULO III – MARCO OPERACIONAL ORGANIZAÇÃO INTERNA E AÇÕES DIDÁTICO-PEDAGÓGICAS ------142 3.1 Calendário Escolar ------144 3.2 Hora Atividade ------145 3.3 Reposição de aulas ------146 3.4 Serviço de Apoio Especializado: Salas de Recursos ------147 3.5 Salas de Apoio à Aprendizagem ------148 3.6 CELEM – Centro de Língua Estrangeira Moderna ------149 3.7 Programa Viva a Escola ------150 3.8 FERA, COMCIENCIA, JOCOP´S ------152 3.9 Olimpíada de Matemática e Português ------154 3.10 Feira do Conhecimento ------154 3.11 PPGA – Programa de Prevenção à Gravidez na Adolescência ------155 6

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“Educação não transforma o mundo. Educação muda pessoas. Pessoas transformam o mundo.”

Paulo Freire

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APRESENTAÇÃO

Através de um processo permanente de reflexão e discussão dos problemas da escola, suas necessidades, prioridades e finalidades no mundo contemporâneo elaborou- se o presente documento que foi escrito de forma abrangente sobre as práticas profissionais que pretendem ser construídas coletivamente pelos profissionais que fazem parte desta instituição. Certamente está comprometida com a valorização da escola pública de qualidade, a confiança no papel e responsabilidade do educador e de sua prática, sobretudo como agente de mudança e transformação, para o pleno desenvolvimento dos educandos, envolvendo as três esferas: individual, civil e social. Este documento entendido como PROJETO POLITICO PEDAGÓGICO se apresenta como a própria organização do trabalho pedagógico da escola como um todo, enfim, sua IDENTIDADE. A escola é o lugar da concepção, realização e avaliação de seu projeto educativo, uma vez que necessita organizar seu trabalho pedagógico a partir de sua clientela: seus alunos, assumindo suas responsabilidades, sem esperar que as esferas administrativas superiores tomem essa iniciativa, mas que lhe dêem as condições necessárias para levá-la adiante. Assim, lembrando do sentido etimológico, temos entendido ―projeto‖ , da origem latina, como projectu, que significa lançar para adiante. Na instituição escolar, entendemos como o ―lançar-se adiante‖, a partir do que temos, buscar e antever o futuro. Para exemplificar usemos as palavras do documento que delibera sobre o Projeto Pedagógico: Deliberação 014/99: ―Todo projeto supõe rupturas com o presente e promessas para o futuro. Projetar significa tentar quebrar um estado confortável para arriscar-se, atravessar um período de instabilidade e buscar uma nova estabilidade em função da promessa que cada projeto contém de estado melhor que o presente. Um projeto educativo pode ser tomado como promessa frente a determinadas rupturas. As promessas tornam visíveis os campos de ação possível, comprometendo seus atores e autores‖. Assim, o projeto busca um rumo, uma direção, com um compromisso definido coletivamente. Por isso, todo projeto pedagógico da escola é, também, um projeto político por estar intimamente articulado ao compromisso sociopolítico e comprometido com a formação do cidadão para um tipo de sociedade. É a formação do cidadão participativo, responsável, compromissado, crítico e criativo. Pedagógico, no sentido de definir as ações educativas e as características necessárias às escolas de cumprirem seus propósitos e sua intencionalidade. Político e pedagógico têm assim uma significação indissociável, como um processo permanente de reflexão e discussão dos problemas da escola, na busca de alternativas viáveis à efetivação de sua intencionalidade. De acordo com documentos lidos, analisados e discutidos durante as reuniões pedagógicas nos anos de 2004-2010, a abordagem do projeto político-pedagógico e conseqüentemente a prática do dia-a-dia, deve estar fundamentada em dois grandes princípios norteadores, a saber: Igualdade e Qualidade.

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INTRODUÇÃO

O presente documento denominado PROJETO POLITICO PEDAGÓGICO é entendido como a identidade da escola, a organização do trabalho pedagógico escolar como um todo, em suas especificidades, níveis e modalidades, no caso deste estabelecimento, Ensino fundamental e médio, elaborado e construído a partir de reflexão e discussão sobre os problemas da sociedade e da educação para encontrar as possibilidades de intervenção na realidade, buscando colaborar na transformação da realidade social, econômica, política e cultural, pois só assim, com a participação de todos os sujeitos do processo educativo: professores, funcionários, pais, alunos, instâncias colegiadas e outros colaboradores é possível construir uma visão global da realidade e dos compromissos coletivos vistas a transformar os objetivos, sonhos e esperanças em realidade através da ação planejada. Considerando ser um processo de construção contínua, nunca é pronto e acabado. Encontra sua fundamentação legal e princípios norteadores e princípios orientadores na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº 9.394/96 e pedagógica na concepção cognitivo sócio-interacionista e cultural-social (materialismo histórico dialético) e orientações da mantenedora. Encontra-se organizado em quatro capítulos que procuram estabelecer uma direção, intencionalidade e definir a partir das concepções de escola e sua relação com a sociedade, ações educativas e mediações necessárias para diminuir a distância entre o que vem sendo a instituição e o que deverá ser. No capitulo um, Marco Situacional, apresenta-se a Identificação da Instituição Escolar, incluindo: denominação, endereço, entidade mantenedora, Modalidade de Educação Básica, Turno de Funcionamento, Distribuição das Séries e Turmas, Número de Alunos, Caracterização Sócio-Econômica e Cultural do Município de Quatro Pontes, Caracterização Socioeconômica e Cultural da Comunidade Escolar, Quadro de Pessoal: Competências e Atribuições da Função, Princípios Didático-pedagógicos norteadores da Instituição, Dados educacionais: escola a partir de seus limites e avanços, incluindo indicadores educacionais, análise dos dados do IDEB e rendimento escolar. No capitulo dois, Marco Conceitual, busca-se apresentar e explicitar de forma clara e objetiva os fundamentos teóricos e condições para construir e desenvolver a proposta pretendida. Apresenta-se conceituação e princípios didático-pedagógicos que devem nortear o processo ensino e aprendizagem na Instituição, sendo as concepções apresentadas: Instrução, Educação, Ensino, Escola, Função Social da Escola, Homem, Sociedade, Cidadania, Currículo, Ética, Cultura, Tecnologia Educacional, Conhecimento, Aprendizagem, Avaliação, Conselho de Classe, Gestão Escolar: Democrática, bem como apresenta-se a concepção das Ações, Políticas e Programas Educacionais da SEED, como: Cultura afro brasileira, africana e indígena, Desafios educacionais contemporâneos, Educação Inclusiva, Instâncias Colegiadas, Serviço de apoio especializado: sala de recursos, Sala de apoio à aprendizagem, CELEM - Centro De Língua Estrangeira Moderna, dentre outros. No capitulo três, Marco Operacional, busca-se delinear as mudanças significativas a serem alcançadas, definindo as grandes linhas de ação e a reorganização do trabalho pedagógico escolar na perspectiva administrativa, pedagógica, financeira e políticoeducacional. Apresenta-se a organização interna e regimes didático-pedagógicos da 12

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CAPITULO I: MARCO SITUACIONAL IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO ESCOLAR

1.1 – Identificação do Estabelecimento de Ensino

1.1.1 – Denominação Colégio Estadual Quatro Pontes – Ensino Fundamental e Médio

1.1.2 – Endereço Rua Cruz Alta, 576 85.940-000 – Quatro Pontes – Paraná – PR Fone/Fax: (45) 3279 – 1293 Endereço Eletrônico: [email protected]; [email protected] Código do Município: 2104 Código da Escola: 00052

1.1.3 - Entidade Mantenedora Secretaria de Estado da Educação Endereço: Avenida Água Verde, 2140 – Bairro Água Verde 80.240-000 – – Paraná – PR

1.1.4 - Modalidade de Educação Básica 1. Ensino Fundamental Regular 2. Ensino Médio Regular

1.1.5 - Turno de Funcionamento

1.1.5.1 – Turno Matutino Modalidade de Ensino ofertada: Ensino Fundamental e Médio Horário de Início do turno: 07h35 Horário de término do turno: 11h45;

1.1.5.2 – Turno Vespertino Modalidade de Ensino ofertada: Ensino Fundamental e Médio Horário de Início do turno: 13h30 Horário de término do turno: 17h45;

1.1.5.3 – Turno Noturno Modalidade de Ensino ofertada: Médio Horário de Início do turno: 19h00 Horário de término do turno: 23h00;

1.1.5.4 – Quadro Geral do Horário das Aulas e Uso dos Espaços Escolares

PERÍODO 1ª AULA 2ª AULA 3ª AULA INTERVALO 4ª AULA 5ª AULA MATUTINO 7h35 8h25 9h15 10h05 10h15 11h00 V VESPERTINO 13h30 14h20 15h10 16h00 16h10 17h00 NOTURNO 19h00 19h50 20h35 21h20 21h30 22h15 14

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1.1.6 – Distribuição das Séries e Turmas

1.1.6.1 – Ensino Fundamental:

PERÍODO 5ª SÉRIE 6ª SÉRIE 7ª SÉRIE 8ª SÉRIE Matutino 01 01 01 02 Vespertino 01 01 02 01 Total 02 02 03 03 Total Geral de Turmas = 10

1.1.6.2 - Ensino Médio:

PERÍODO 1ª SÉRIE 2ª SÉRIE 3ª SÉRIE Matutino 01 01 01 Vespertino 01 01 - Noturno 01 01 01 Total 03 03 02 Total Geral de Turmas = 08

1.1.7 – Número de Alunos

1.1.7.1 - Ensino Fundamental:

PERÍODO 5ª SÉRIE 6ª SÉRIE 7ª SÉRIE 8ª SÉRIE Matutino 38 36 33 23 + 23 Vespertino 30 25 24 + 24 23 Total 68 61 81 69 Total Geral de Alunos no Ensino Fundamental = 279

1.1.7.2 - Ensino Médio:

PERÍODO 1ª SÉRIE 2ª SÉRIE 3ª SÉRIE Matutino 24 21 30 Vespertino 18 19 - Noturno 16 13 16 Total 58 53 46 Total Geral de Alunos no Ensino Médio = 157

Total de Alunos no Estabelecimento = 436

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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL QUATRO PONTES - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Rua Cruz Alta, 576 - Centro Fone/Fax: (45)3279-1293 CEP 85940-000 Quatro Pontes/PR [email protected] / [email protected] Caracterização: O Ensino Fundamental do Colégio Estadual Quatro Pontes visa ao desenvolvimento intelectual do aluno, sem se descuidar de sua formação integral. Para tanto, a escola direciona as atividades à ampliação da sociabilidade, ao desenvolvimento da criatividade e à vivência afetiva. O ensino Fundamental será desenvolvido em quatro séries anuais e o Ensino Médio em três séries anuais com um mínimo de 800 horas e duzentos dias letivos por série. As aulas terão uma duração de 50 minutos (antes do intervalo) e 45 minutos após o intervalo, com cinco aulas por dia. Os componentes curriculares serão ministrados por série, consoante a organização das classes.

1.2 - Caracterização Sócio-Econômica e Cultural do Município de Quatro Pontes

1.2.1 – Histórico do Município

A localidade de Quatro Pontes surgiu na década de 50, através da colonização organizada pela empresa Industrial Madeireira Colonizadora Rio Paraná S/A MARIPÁ, que possuía sua sede na cidade de Toledo. Esta companhia adquiriu, em 1945, os direitos sobre as terras da companhia inglesa "Madera del Alto Paraná", com o objetivo de: derrubar a mata; assentar colonos Riograndenses e Catarinenses, principalmente de origem Alemã e Italiana; comercializar a madeira extraída e a produção das colônias e estabelecer núcleos urbanos. A previsão pela companhia colonizadora do estabelecimento de núcleos urbanos, estrategicamente localizados dentro da gleba e com finalidade pré-determinada, concretizou-se e desenvolveu-se nas áreas que hoje se constituem a cidade de Marechal Cândido Rondon, seus 9 distritos dos Municípios desmembrados, entre eles a cidade de Quatro Pontes. A partir de 1951 começaram a radicar-se, os primeiros colonos vindos do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, trazidos pela Companhia MARIPÁ. A localidade de Quatro Pontes era então uma vila onde se situavam o armazém de provisões gerais para atender as necessidades da população, a Igreja, a escola e algumas casas. A maioria dos colonos estavam estabelecidos na área rural. A extração madeireira foi uma das primeiras atividades comercial importante, que permeou a ocupação da região e favoreceu o surgimento de indústrias de beneficiamento de madeira, fomentando o comércio, atraindo os habitantes das áreas adjacentes até este pequeno núcleo de desenvolvimento, que posteriormente se solidificou como pólo de um comércio forte, consubstanciando-se como o futuro Município de Quatro Pontes. A companhia MARIPÁ realizou uma divisão de terras em propriedades com área média de 25 hectares, dimensões estas que ainda hoje caracterizam uma estrutura fundiária com pequenas e médias propriedades na região de Quatro Pontes. A localidade de Quatro Pontes pertencia primeiramente ao Município de Toledo e, após a emancipação do Município de Marechal Cândido Rondon, passou a ser distrito administrativo deste, pela Lei Municipal nº 31, de 31 de julho de 1962. Ainda em 1962 foi elevado a distrito judiciário pela Lei Estadual nº 3.668, de 31 de dezembro. A cidade de Quatro Pontes foi consolidando-se na sua região e em 24 de março de 1990 aconteceu um plebiscito votando pelo desmembramento de Marechal Cândido 16

GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL QUATRO PONTES - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Rua Cruz Alta, 576 - Centro Fone/Fax: (45)3279-1293 CEP 85940-000 Quatro Pontes/PR [email protected] / [email protected] Rondon. Em 13 de setembro desse mesmo ano foi criado o Município de Quatro Pontes pela Lei Estadual 9.368, a instalação oficial deu-se no dia 01 de janeiro de 1993. Na população predomina a origem alemã com 90%, seguindo-se a italiana com 5%, e 5% de outras. O povo é simples, trabalhador, ligado às origens e apreciador de festas.

1.2.2 – Localização

O Município de Quatro Pontes está situado no extremo Oeste do Estado do Paraná, em torno do ponto 24º35' de latitude sul e 54º00' de longitude Oeste, a uma amplitude média de 410 metros sobre o nível do mar. Pertence à Mesorregião Geográfica do Oeste Paranaense, polarizada pela cidade de , localizando-se mais especificamente na Microrregião da cidade de Toledo. Distante apenas 6 Km da cidade de Marechal Cândido Rondon, com a qual mantém uma estreita vinculação; 30 Km da cidade de Toledo e 580 Km da Capital, Curitiba. Limita-se ao Norte com os Municípios de Marechal Cândido Rondon e , ao Leste e Sul com o Município de Toledo e a Oeste com o Município de Marechal Cândido Rondon. O Município possui uma área total de 149 Km². As Rodovias BR 467 e PR 239, que atravessam o Município de leste a oeste, são as principais vias de acesso, interligando os Municípios de Marechal Cândido Rondon ao Oeste, e Toledo a Leste. Convém lembrar que a distância do Estabelecimento até o NRE é de trinta km aproximadamente.

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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL QUATRO PONTES - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Rua Cruz Alta, 576 - Centro Fone/Fax: (45)3279-1293 CEP 85940-000 Quatro Pontes/PR [email protected] / [email protected]

1.3 - Caracterização Socioeconômica e Cultural da Comunidade Escolar

1.3.1 – Trajetória Histórica da Instituição

Ao se comemorar uma data tão festiva, 25 anos de funcionamento (dezembro/2008) sentiu-se necessidade de fazer uma pausa, um resgate de memórias para construção dessa linha do tempo. Tarefa e responsabilidade árdua, mas de extrema importância social e cultural. Antes de se falar em Colégio Estadual Quatro Pontes – Ensino Fundamental e Médio 2008, há de se falar em Colonização, Servas do Espírito Santo, ― Grupo Escolar Dona Leopoldina‖ , Ginásio Padre Montóia. Através da apresentação do breve histórico da educação de Quatro Pontes permitamos nos conectar com nosso passado para definir nossa vida presente e apontar rotas para o futuro. Tudo começou assim... Era uma vez uma pequena vila chamada Quatro Pontes. Lugar com possibilidades de progresso e conquistas. Povoada inicialmente por pioneiros vindos na sua maioria dos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, a partir de 1950. Assim como outros municípios da Costa Oeste do Paraná, Quatro Pontes foi colonizada pela Empresa Madeireira Colonizadora Rio Paraná S. A, MARIPA. Essa empresa colonizadora contribuiu na formação do desenho ocupacional, estabelecimento de escolas, casas de comércio e outros estabelecimentos que facilitaram a ocupação da região. Na vila em questão destacava-se: um armazém, a Igreja, a Escola e algumas casas. Neste momento vamos fazer uma pausa e recorte histórico sobre a escola. Além das preocupações com a colonização, a educação foi outra grande prioridade deste povo. A primeira professora em Quatro Pontes contratada pelo município de Toledo foi a Sra Maria Leonilda Dillemburg Pappen, nascida no Rio Grande do Sul em 29 de novembro de 1923. Atuou no período de 1950-1953. Como Quatro Pontes já estava bem povoada e o Sr Estevão, seu esposo, preferia trabalhar no ramo da agricultura, recebeu uma proposta do Sr Willy Barth para transferirem moradia para a região de Mercedes, o que acabou acontecendo em 1953. Em meados de agosto de 1953 chega a esta vila a família Grings, Sr Oto e esposa Charidas Arend com seus três filhos sendo a Sra Charidas professora formada e que já lecionada no Rio Grande do Sul na cidade de São Leopoldo, hoje Nova Petrópolis, sua cidade natal. Sabendo de sua chegada, o prefeito de Toledo na época, Sr Ernesto Dal´Oglio, convidando-a a assumir as aulas e escola. Segundo depoimento da professora passou por muitas dificuldades e perigos que unidos a problemas de saúde fizeram com que abandonasse a profissão em 1955 sendo então substituída pelo professor Henrique Broth. Prosseguindo nossa caminhada educacional, em 1960 com a ajuda do Pe Aloísio Baumeister, diocese de Toledo e construtora MARIPA mobilizou-se a chegada das Irmãs Religiosas da Congregação Servas do Espírito Santo a iniciarem o processo de educação e formação.

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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL QUATRO PONTES - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Rua Cruz Alta, 576 - Centro Fone/Fax: (45)3279-1293 CEP 85940-000 Quatro Pontes/PR [email protected] / [email protected] Em 22 de fevereiro de 1960 chegam as primeiras religiosas para essa missão: Maria Aparecida, Mariclaúdia, Sérvia e posteriormente Irmã Rosinda e Amatis. A inauguração do educandário Sagrado Coração de Jesus aconteceu em 20 de novembro com a presença de Dom Armando Círio, primeiro bispo da Diocese de Toledo. Ao término do ano de 1960 haviam 235 alunos matriculados. Depois da implantação da Escola Pública no vilarejo diminuiu consideravelmente o número de alunos no educandário Sagrado Coração de Jesus, sendo este um dos motivos da saída das irmãs na comunidade em 1972. Com o aumento da população e chegada de mais colonizadores e mobilizados por interesses por uma escola pública em 1962 por iniciativa da comunidade fundou-se a primeira sociedade escolar denominada de ―Grupo Escolar Dona Leopoldina‖ (Decreto Lei nº 035/78). O primeiro diretor e professor foi o Sr Albino Bohn e sua esposa Dona Erica Bohn. No seu primeiro ano de funcionamento contou com sessenta e oito alunos distribuídos em quatro séries. Foram construídas duas salas de aula e uma pequena secretaria em madeira. Ano após ano o número de alunos foi crescendo, surgindo novas e maiores necessidades. Em meados de 1967 com o aumento do número de alunos que precisavam prosseguir com os estudos, mais uma vez a comunidade faz valer suas novas necessidades na área educacional: O Ginásio Padre Montóia. A reunião decisiva deu-se em abril de 1967 no então Salão do Esporte Clube Brasil com a presença de várias autoridades da época. Para ser a sede do estabelecimento foi adquirido com recursos arrecadados pelo povo, o prédio onde funcionava o Hospital do Dr Avelino Campagnolo que necessitou de reformas e adaptações para transformação em salas de aula. Assim, no período de 1968 a 1982 as atividades educacionais de primeira a quarta série ginasial foram desenvolvidas no Ginásio Padre Montoya sendo que pelo decreto nº 8.240 de 30/12/1967 autorizou-se o funcionamento do Ginásio de Quatro Pontes, pertencente a Campanha Nacional de Escolas da Comunidade. Através do decreto nº 1830 de 24/03/1972, foi concedido o reconhecimento deste Estabelecimento, publicado no diário oficial do dia 29 de março do corrente ano. No primeiro ano de funcionamento, março de 1968 haviam 98 alunos matriculados nas primeiras series e 15 na segunda ginasial. O primeiro diretor e administrador foi o Sr Arcênio Canisio Becker e Professor Ivo Otmar Haab secretário. Lecionaram neste ano também os professores: Luiz Fernando Chioratto, Omar Priesnitz e Sigesfredo Euclides Anschau. Após três anos de funcionamento, em 1970, formou-se a primeira turma composta de 13 alunos. Em 1977 já haviam se formado mais de duzentos e vinte e sete alunos. Estes desejando continuar os estudos deslocavam-se até a cidade de Marechal Cândido Rondon ou outras cidades. Registros apontam que muitos prosseguiram para escolas de nível superior. Em 1972, o ginásio teve seu reconhecimento oficializado pelo decreto-Lei nº 1830 de 24 de março de 1972, publicado no diário oficial do dia 29 de março do corrente ano. O Ginásio Pe Montoia contou ainda com a colaboração dos seguintes diretores: Adelino Lunkes, Neina soder, Lucila Lucia Majolo.

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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL QUATRO PONTES - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Rua Cruz Alta, 576 - Centro Fone/Fax: (45)3279-1293 CEP 85940-000 Quatro Pontes/PR [email protected] / [email protected] Com o passar dos anos mais alunos e novamente novas necessidades e providências. Mais uma vez a comunidade se reúne para melhorias educacionais. Por opção da comunidade em 1984 foi desativada a Escola Cenecista Padre Montóia – Ensino de 1º Grau de Quatro Pontes, devido a criação da Escola Estadual Quatro Pontes, criada pela Resolução nº 4.198/83 – Diário Oficial nº 1686 de 23/12/83. No período de 83-84, período de transição entre a extinção do CNEC e criação do Ginásio Quatro Pontes muitas foram as dificuldades, uma vez que a partir de então nem tudo estava resolvido, pois o estado se comprometeu apenas com o pagamento dos professores, não houve ajuda de instalações físicas e nem de verbas extras para aquisição de móveis, materiais de expediente e limpeza, mais uma vez a comunidade teve que se organizar para mobilizar fundos para ajuda e sustentação. Importante reforçar o papel social inestimável dos membros da APM –, não apenas dos presidentes, mas de toda diretoria. Não fosse a coragem, empenho, dedicação, disponibilidade, persistência destes, não haveria muita história para contar. Segundo depoimentos da primeira diretora Sra Professora Dulce Lunkes, as dificuldades eram inúmeras e de todas as formas incluindo o transporte para providências com documentação, constantes troca de secretários e as financeiras, motivos que desencorajava os professores a assumir a direção do estabelecimento, pois além de todas as dificuldades neste período era-se diretor por 24 horas. A residência passava a ser extensão da escola. Era precisa muita generosidade, doação e amor à missão de ser educador. Depoimentos da Sra Professora Dalira Bogorni secretária voluntária da época e Senhorita Roseli Poersch, primeira secretária contratada pela APM, reforçam as dificuldades iniciais. Não havia nenhum móvel, nenhum material. As primeiras prateleiras para guardar a documentação dos alunos foram improvisadas com tábuas conseguidas pela APM e tijolos, que foram lavados e encapados com papel de presente. No período de 1985 a 1988 assume a direção e gestão escolar a Sra Professora Ivone Luiza Britz Burg. Segundo depoimento da professora teve como dificuldades o ambiente físico. Cada início de ano o problema era o mesmo: Onde abrigar os alunos? Traziam-se escolas de madeira do interior para suprir a demanda. Dificuldades também com material pedagógico, assistente administrativo. No inicio eram apenas o diretor e o secretário. Alegrias: Reativação do Grêmio Estudantil, edições de jornais estudantis, participação em eventos culturais, dentre outras. Importante mencionar que no período de 1987 a 1995 houve uma extensão do Colégio Estadual Quatro Pontes na comunidade de Flor da Serra. A Escola Estadual Flor da Serra – Ensino de 1º Grau teve seu reconhecimento em 1990 pela resolução nº 4023/90 de 27/12/1990. Seu funcionamento deu-se nas dependências da Escola Rural Municipal Padre Antonio Vieira atendendo alunos no ensino fundamental de 5ª a 8ª séries. No primeiro ano letivo contou com 140 alunos atendendo a comunidade nos três períodos de funcionamento. O primeiro diretor foi o Sr Professor Irineu Weber em parceria com a Diretora do CEQP, Ivone Burg.

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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL QUATRO PONTES - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Rua Cruz Alta, 576 - Centro Fone/Fax: (45)3279-1293 CEP 85940-000 Quatro Pontes/PR [email protected] / [email protected] Em função do número reduzido de alunos por série e inúmeras dificuldades estruturais em reunião realizada na comunidade junto a APM da escola, optou-se em transferir os alunos para o Colégio Estadual Quatro Pontes a partir do ano de 1996. Em 1989 a 1990 assume a direção da Escola Estadual a Sra Professora Clarice Maria Bremm. Neste período construíram-se em alvenaria algumas dependências de 131,21 metros quadrados espaço onde atualmente funciona a secretaria, sala da direção e direção auxiliar, equipe pedagógica, documentação escolar e laboratório de informática. Com o adoecimento e falecimento da professora e evitando eleições fora de época no período de 1990 a 1991 a Sra Professora Dulce Lunkes volta a assumir a direção da Escola. No período de 1992 a 1993 e 1994 a 1995 a direção da escola é assumida pela Sra Professora Neina Celli Soder. Segundo depoimento da professora também passou por muitas dificuldades mas na medida do possível com o incansável apoio dos professores, funcionários e APMF, estas, foram se transformando em vitórias. Neste período novas instalações são construídas com apoio da APMF. Importante mencionar uma nova conquista na história educacional que aconteceu neste período: a autorização de funcionamento do curso de 2º Grau – Educação Geral – Preparação Universal pela Resolução nº 2.787/94 onde a partir de então o estabelecimento passa a ser denominado ―Colégio Estadual Quatro Pontes – Ensino de 1º e 2º Graus, do Município de Quatro Pontes, Núcleo Regional de Toledo, mantido pelo Governo do Estado do Paraná.‖. Houve também a Formação do Conselho Escolar. Seguindo a história, o Colégio passa a ser dirigido e coordenado no período de 1996 a 1999 pela Sra Professora Roseli Beatriz Barbian Minks como diretora e Sra professora Ivone Luiza Britz Burg como diretora auxiliar. A senhora Roseli Minks segue sozinha mais uma gestão nos anos de 1999 a 2001 por re-organização da SEED nos portes do colégio, perde-se o direito ao diretor auxiliar. Nova conquista é registrada no inicio de 1998, onde com a resolução nº 45/98 em 12/01/98, concedeu-se o reconhecimento do curso de 2º Grau – Educação Geral ao Colégio Estadual Quatro Pontes – Ensino de 1º e 2º Graus, e com a Lei nº 9394/96, passou a denominar-se Colégio Estadual Quatro Pontes – Ensino Fundamental e Médio. Outra conquista foi a construção de quatro salas e aprovação de projeto para mais quatro salas no ano seguinte. Teve-se também ampliação do acervo bibliográfico, criação do laboratório de física, química, biologia, a casa do zelador, compra de equipamentos eletrônicos, bem como, aplicação de diversos projetos, atividades e eventos, sempre na intenção de buscar a formação do ser humano como um todo. No período de 2002 à fev-2003, tem-se a gestão da Professora Teresinha Francener Lippert. Segundo depoimento da professora, foram grandes conquistas realizadas neste período, como a construção de quatro salas de aula, projeto de jardinamento com a pracinha levando o nome da ex-diretora do Colégio, Professora Clarice Maria Bremm. Na parte pedagógica destacaram-se os projetos: Vereador por um dia, campanhas sociais como ―Natal sem fome‖, este, em parceria com a Caixa Econômica Federal e Assistência Social, Projeto Rio Limpo e os projetos do VALE SABER, iniciativa da SEED,

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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL QUATRO PONTES - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Rua Cruz Alta, 576 - Centro Fone/Fax: (45)3279-1293 CEP 85940-000 Quatro Pontes/PR [email protected] / [email protected] com os temas: UM TOQUE DE POESIA ESTÁ NO AR e VIAGEM PELA LEITURA, eventos estes que envolveram e comoveram toda a comunidade escolar e quatropontense. No ano de 2003 a direção do Colégio passa para a Sra Roseli Beatriz Barbian Minks. No ano de 2004 tem-se novo processo de eleição de diretores e a Professora permanece na gestão até final de 2005. No ano de 2005 acontecem novas eleições para diretor onde assumem a direção na gestão 2006 a 2008 a Sra Professora Lili Francisca Hilgert Genz e a direção auxiliar o Sr Professor Eugênio Hammes. Quanto às dificuldades são apontadas: falta de espaço físico adequado causando sérios transtornos estruturais, pedagógicos e organizacionais. As alegrias e conquistas também são muitas: Boa e excelente atuação e participação dos alunos nos eventos da SEED, como FERA, COM CIENCIA e Jogos Colegiais; Instalação do Laboratório de Informática, TV Paulo Freire, TV Pen-drive, dentre outras. Ainda não podemos finalizar esta história com a frase dos grandes contos e fábulas: ―E viveram felizes para sempre‖..pois a caminhada ainda é longa.... Mas um dia por que não? Quem sabe? Atualmente, Colégio Estadual Quatro Pontes – Ensino Fundamental e Médio situado a Rua Cruz Alta, 576 no município de Quatro Pontes, Paraná, tendo como mantenedora a Secretaria de Estado da Educação atende 436 alunos nos turnos diurno e noturno sendo 279 alunos do Ensino Fundamental e 157 do Ensino Médio. Nos seus 25 anos buscou a partir de sua missão e filosofia, Educação de forma integral e que possibilite abrir as portas para o futuro, buscou ofertar diversas atividades sócio-culturais e esportivas para a formação de valores humanos sólidos e permanentes. Muitas são ainda as dificuldades, necessidades, sonhos e expectativas, sendo a principal o término da construção das dependências Oficiais do Colégio que apesar da comemoração dos 25 anos de funcionamento ainda não foi efetivada. Talvez se voltássemos a observar a história, o sentimento e valores dos pioneiros na educação quatropontense, como: coragem, determinação, doação, generosidade, persistência, amor à profissão ao invés de conflitos e luta por interesses pessoais e/ou políticos, pudéssemos construir um final mais digno e justo para esta comunidade. Acreditamos que esse é nosso dever. Pelo exemplo que nossos heróis colonizadores nos deixaram, não temos o direito de distorcer o legado, a herança moral que nos foi ofertada no início da formação desta terra amiga, gentil, poderosa: Quatro Pontes. Para as atuais e próximas gestões e gerações perguntamos: Qual a escola que você quer? E eis que lançamos o desafio: AJUDE A CONSTRUÍ-LA! A partir do ano de 2008 até a presente data, a direção do estabelecimento passa a ser gerenciada pelas professoras Lori Bokorni e Valmi Bender, diretora e diretora auxiliar, respectivamente.

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1.3.1.1 – Bandeiras e logomarcas

A) GREMIO ESTUDANTIL Criada em pela aluna Rosa Maria Sulchbach.

B) COLEGIO ESTADUAL QUATRO PONTES (2003) No ano de 2003 organizou-se um concurso interno para construção da Bandeira do Colégio. Teve-se a inscrição de 183 desenhos e slogans sendo que destas 36 seguiram para avaliação na segunda fase e quatro para a fase final. Os autores dos três trabalhos finalistas foram convidados a construir uma versão final incluindo a idéia de cada um, sendo os seguintes alunos vencedores: Jéferson Philippsen e Carmo Follmann Rafael Delavi e Áureo Sachser Douglas Mallmann A comissão julgadora foi formada exclusivamente para este fim sendo representantes de professores, funcionários, membros do conselho escolar, grêmio estudantil e APMF. Os desenhos seguiram orientações e regulamento específico tendo a finalidade principal transportar a missão e filosofia da escola em imagem visual. A partir de 2004 houve mudança no uniforme escolar, passando o desenho da bandeira a fazer parte deste uniforme assim como a mudança na cor do uniforme.

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Símbolos e Significados da Bandeira

PILARES = A base, o alicerce para a formação de um individuo: o conhecimento (saber), os valores pessoais (Ser), a convivência social (Conviver) e a construção de um mundo melhor pelo trabalho (Fazer) TRIANGULO = Representa a energia positiva que deve existir em nossa mente e atitudes. Inicia no ápice e se alastra para as bases passando todos os setores da nossa vida OS TIJOLOS = A união faz a força! – A contribuição e valor de cada aluno, professor, funcionário e famílias dos educandos no processo educacional e crescimento do nosso município. Sozinhos não podemos nada, mas juntos podemos tudo! GLOBO/MUNDO DENTRO DO DO LIVRO/ ALUNO CAMINHANDO EM DIREÇÃO À PORTA = A escola deve formar o aluno para o mundo e com a formação recebida (saber-ser-conviver-fazer) as portas do futuro estarão abertas para alcançar o sucesso. LUZ = Representa a força, proteção, amparo que orienta a caminhada. Essa força pode estar sendo representada por Deus, professores, família, amigos. CORES: vermelho, branco e azul = Simbolizam e homenageiam a bandeira de Quatro Pontes SLOGAN = Colégio Estadual Quatro Pontes – Abrindo as portas para o futuro! C) UNIFORME OFICIAL (2004) D) LOGOMARCA 25 ANOS (2008) Em comemoração aos 25 anos (2008) uma das atividades internas realizadas foi o concurso da criação da logomarca festiva dos 25 anos. Todos os alunos do Ensino Fundamental e Médio foram motivados a participar fazendo uso de suas habilidades artísticas e criativas. Dois trabalhos chamaram atenção da comissão organizadora e corpo docente e seus autores foram convidados a criar um novo desenho incluindo os elementos dos trabalhos apresentados, formando assim a logomarca oficial do jubileu de prata. Os alunos vencedores do concurso foram: VANESSA EGEWARTH – aluna do terceiro ano ―A‖, RAFAEL PAULUS e RAFFAEL MOREIRA GRACIANO DA SILVA da Sexta Série B. Segue abaixo a logomarca criada e utilizada durante as festividades.

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1.3.2 – Espaço Físico

O Colégio Estadual Quatro Pontes, Patrimônio Público do Município de Quatro Pontes, situa-se na quadra 47 com os referidos lotes urbanos nº 01, 03, 04, 05, 06, 07, 08, 09, 10 e 12, todos com uma área de 800 metros quadrados e os lotes urbanos nº 02 e 11 cada um com 1.000 metros quadrados, perfazendo um total de 10.000 metros quadrados, com os seguintes limites e confrontações: - Ao Norte – Rua Gaspar Martins - Ao Leste – Rua Cachoeira - Ao Sul – Rua Santa Maria - Ao Oeste – Rua Cruz Alta Quanto ao espaço físico da instituição, pode-se dizer que ainda não possui toda sua estrutura construída e concluída. Possui partes isoladas que foram construídas pouco a pouco, o que muitas vezes trazem transtornos na organização do espaço escolar e no deslocamento entre as dependências, especialmente, em dias chuvosos. A Instituição na sua construção física está organizada em três blocos de construções distintas a saber: 1. Bloco Um: Construção em alvenaria de 131,21 metros quadrados, onde situa-se atualmente a Secretaria, Sala de Direção, Laboratório de Informática, Sala da Equipe Pedagógica e Sala da Documentação Escolar (documentadora municipal) e em 2009 a construção de um banheiro adaptado para portadores de necessidades especiais;

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1.3.3 – Caracterização e Perfil da Comunidade Escolar

Com a intenção de atualizar os dados da clientela escolar, em 2006 realizou-se um trabalho de pesquisa de campo junto às famílias e junto aos educandos, usando como instrumento o questionário diagnóstico. O instrumento elaborado contou com questões fechadas e abertas, tendo como tema central: a situação sócio-cultural e econômica das famílias, prioridades culturais e de lazer e ainda na segunda parte, questões relacionadas à satisfação com a atuação da Instituição. Todas as famílias receberam o questionário tendo assim, a garantia da oportunidade de manifestação e contribuição com a construção deste documento. A participação foi oportunizada em dois momentos: Reunião de Pais e envio do questionário junto aos filhos. Ao total participaram da pesquisa, duzentas e setenta e três famílias, perfazendo um total de sessenta e oito por cento. A partir deste instrumento construiu-se o perfil da comunidade escolar, suas prioridades e necessidades.

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1.3.3.1 - Perfil dos Pais e Famílias

a) Aspectos Funcionais

A faixa etária que caracteriza os pais de nossos alunos compreende quarenta e um por cento, de quarenta e um à quarenta e oito anos de idade (pais, sendo as mães entre trinta e três à 40 anos), casados legalmente (setenta e oito por cento), possuindo entre dois (quarenta e um por cento) a três filhos (trinta e um por cento), sendo a quantidade de um (cinqüenta e quatro por cento) a dois (trinta e sete por cento) alunos do Colégio Estadual Quatro Pontes. Quanto à residência, a maioria ainda permanece na zona rural (quarenta e sete por cento) advindos das linhas São João, João Pessoa, Lorenz, Ita, Sanga Leão, Mato Grosso, Três Voltas, Água Verde, José Bonifácio, Souza Naves, São José, São Vicente de Paula e Flor da Serra, contudo houve um considerável aumento de alunos advindos da zona urbana (sede) (trinta e oito por cento) e bairros (quatorze por cento). Prevalece ainda o modelo clássico de família, havendo aumento também nas situações de separações, divórcios e casamentos ―amigados‖ (seis por cento em ambos os casos).

b) Aspectos Econômico- Financeiros

Considerando o perfil trabalhador, percebe-se que a grande maioria dos pais (sessenta e quatro por cento) e mães (setenta e nove por cento) não possuem registro em carteira e ainda destaca-se a profissão de agricultor (quarenta e três por cento) e assalariado (vinte e três por cento), isto no caso dos pais. Já no caso das mães, a grande maioria caracteriza- se por donas-de-casa (quarenta e dois por cento), agricultoras (vinte e um por cento) e assalariadas (dezesseis por cento). Quanto a renda média mensal das famílias, destaca-se entre um (vinte e sete por cento) à dois salários mínimos (vinte e nove por cento), e dezenove por cento entre três salários mínimos, definindo uma classe média-baixa. Há de se considerar que esta foi uma das questões menos respondidas pela população consultada (dez por cento).

c) Aspectos Sócio-Culturais e de Lazer

Considerando a origem e descendência cultural destaca-se a alemã (setenta e seis por cento no caso dos pais e setenta e nove no caso das mães), seguida da italiana (oito por cento) e negra (cinco por cento). Apesar dos grandes incentivos e programas educacionais, não existe ainda muita consciência e preocupação com a capacitação e elevação no nível cultural e da escolaridade, já que a grande maioria das famílias permanece com a escolaridade até a 4ª série do Ensino Fundamental (quarenta e dois por cento) e/ou oitava série (vinte e nove por cento), outros vinte e um por cento dos pais possuem Ensino Médio, enquanto que as mães possuem vinte e sete por cento do mesmo curso. Apenas três por cento dos pais possuem curso de Ensino Superior. Percebeu-se também que noventa e dois por cento dos pais e oitenta e oito por cento das mães não estão cursando qualquer tipo de curso seja de escolarização, capacitação ou desenvolvimento pessoal/profissional.

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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL QUATRO PONTES - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Rua Cruz Alta, 576 - Centro Fone/Fax: (45)3279-1293 CEP 85940-000 Quatro Pontes/PR [email protected] / [email protected] Quando acontece o interesse por cursos de ensino, são as mulheres que revelam este maior interesse (sete por cento). Dentre as preferências de fontes utilizadas para se manterem atualizados, aparece como primeira opção, o rádio (trinta e dois por cento) a televisão (trinta e um por cento), seguido por, jornal (quatorze por cento), bate-papo com a vizinhança (doze por cento), livros (cinco por cento), cursos, revistas, telefone e Internet. Dentre as atividades no qual despertam maior interesse dos pais no seu tempo livre são, por ordem de preferência: assistir televisão (trinta e um por cento), estar com a família (vinte e um por cento), passeios (quinze por cento), festas e bailes, praticar esportes, (dez por cento), locar filmes, leitura (seis por cento) e viagens. Percebendo a grande influência da televisão nas famílias, questionou-se sobre os programas televisivos de maior interesse da família, onde se teve os seguintes dados: novelas são as preferidos (vinte e seis por cento), seguidos pelo tele-jornal (vinte e dois por cento), filmes (dezessete por cento), programas de humor, (dez por cento) musicais, (sete por cento), esportes, documentários (seis por cento) e programas de auditório (cinco por cento). Setenta e sete por cento das famílias desta instituição são de Confissão Católica, seguidas de pequenas porcentagens da Evangélica, (dez por cento) e Luterana (sete por cento). São famílias comprometidas com suas crenças religiosas e participam ativamente dos cultos religiosos promovidos por sua confissão religiosa (oitenta e um por cento).

d) Escolar Os três motivos maiores que levaram as famílias a optarem por esta escola são: facilidade de acesso (setenta e seis por cento), professores qualificados, (quatorze por cento) não exigir mensalidade (nove por cento). A grande maioria não conhece totalmente a proposta e filosofia da escola (cinqüenta e nove por cento) e não buscaram informações adicionais e complementares sobre a escola antes de proceder a matricula do seu filho (trinta por cento), enquanto outros trinta e quatro por cento buscaram tais informações. Mesmo assim, a grande maioria das famílias pesquisadas, quase sempre está satisfeita com a escola quanto às expectativas em relação ao atendimento das necessidades do ―mundo moderno‖ (treze por cento, sempre estão satisfeitos e quarenta por cento, quase sempre). Outros pais, por sua vez, poucas vezes estão satisfeitos (trinta e três por cento). Vale ressaltar que neste item decaiu sobremaneira o contentamento das famílias quanto ao uso, acesso e disponibilidade de recursos tecnológicos, o que reflete a necessidade urgente da escola rever tal postura e prioridades. As demais respostas obtidas nesta questão foram: raramente e não respondidas (seis por cento) e nunca (um por cento). Acreditam a maioria das famílias que para que a escola possa ofertar um ensino de qualidade deva haver uma participação e envolvimento da família e comunidade (sessenta e um por cento) e estariam dispostos a contribuir mensalmente (cinqüenta e três por cento) com até R$ 5,00 reais, (quarenta por cento) para auxiliar nos investimentos e melhorias na instituição. Convém comentar que na questão de contribuição financeira houve grande números de questionários não respondidos (trinta por cento).

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1.3.3.2 – Perfil dos Alunos a) Aspectos Funcionais

O Colégio Estadual Quatro Pontes atende alunos que abrangem a faixa etária dos onze aos vinte anos, na sua maioria, com poucos casos de alunos fora de idade escolar, o que corresponde ao Ensino Fundamental e Ensino Médio. A procedência dos alunos, como já citado anteriormente na caracterização das famílias é na maioria de origem de zona rural e filhos de agricultores, havendo, porém, pequenas modificações, com aumento da clientela da sede e bairros. Vale ressaltar que este dado nos é importante por sabermos que a locomoção da maioria dos alunos em especial no período matutino é pelo Transporte Escolar, ou seja, na falta deste, a organização escolar e freqüência dos alunos ficam comprometidas.

1.3.3.3 – Perfil da Equipe Administrativa e Pedagógica

Esse Estabelecimento tem como Diretora a Senhorita Lori Bokorni, licenciada em História, e na direção auxiliar Sra Valmi Bender, licenciada em Língua Portuguesa, eleitas pela comunidade em 2008. Sua Equipe pedagógica é composta pelas Pedagogas concursadas: Senhora Vilma Dolores Karkow, com quarenta horas e, senhora Rosemere Neiva Poersch com 20 horas. Funcionárias que trabalham na parte administrativa devidamente concursados com carga horária de quarenta horas semanais: Secretária Mara Regina Kiewel Utzig, Secretaria Sueli Batista de Oliveira, Secretário Décio Kieling, Secretária Sandra Vorpagel, e Luciana e a partir de 2010, entra para a equipe administartiva na função de Bibliotecária, Marlene Ana Kiewel (professora em processo de readaptação – 40 horas ) Funcionárias que trabalham como Merendeiras e Auxiliar de Serviços Gerais com carga horária de quarenta horas semanais: Claudete Hickmann, Erna Maria Dapper, Lúcia Winter, Leni Buss, Marizete de Almeida e Nadir Thomas. Desde 2007 o Colégio não conta mais com uma Assistente de Execução (Laboratorista), vaga ocupada em 2006 pela Senhorita Rose Inês Schneider formada em Química.

1.3.3.4 – Perfil dos Docentes

O corpo Docente deste Estabelecimento é formado pelos seguintes profissionais da educação, sendo estes do QUADRO EFETIVO QPM:

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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL QUATRO PONTES - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Rua Cruz Alta, 576 - Centro Fone/Fax: (45)3279-1293 CEP 85940-000 Quatro Pontes/PR [email protected] / [email protected] PROFESSOR (A) VINCULO CARGA FUNÇÃO FORMAÇÃO HORÁRIA Lori Bokorni QPM 40 horas Direção História Geografia Valmi Bender QPM 20 horas Vice-direção Língua Portuguesa

Vilma Karkow QPM 40 horas Pedagoga Pedagogia

Rosemere Poersch QPM 20 horas Pedagoga Pedagogia Educação Física

PROFESSOR (A) VINCULO CARGA DISCIPLINA FORMAÇÃO HORÁRIA Estudos Sociais / Dulce Finkler QPM 40 horas Geografia Geografia / Pedagogia Eugenio Hammes QPM 36 horas Ciências Ciências 04 horas Viva a Escola Biologia Letras Ivone Burg QPM 40 horas Português Francês Inglês Janice Fridrich QPM 20 horas Matemática Matemática Ciências José C. Wenzel QPM 20 horas Biologia Ciências Biologia Lili Genz QPM 40 horas Matemática Matemática Lucia Kieling QPM 20 horas Matemática Matemática 20 horas Física Física Lucidalva L. Vilha QPM 20 horas Educação Especial Letras 08 horas Sala de Recurso Educ. Especial Neina Soder QPM 20 horas História História Nilce T. Stein QPM 20 horas Matemática Matemática Mônica Borchert QPM 20 horas Química Química Roseli B. Minks QPM 20 horas Educação Física Educação Física Rosemere Poersch QPM 20 horas Educação Física Educ. Física Teresinha Lippert QPM 20 horas Português Letras Vânia Guterres QPM 40 horas História História Valmi Bender QPM 20 horas Português Letras

Já os que pertencem ao Quadro SELETISTA OU PSS, Destacaram-se (em 2008):

PROFESSOR (A) VINCULO CARGA DISCIPLINA FORMAÇÃO HORÁRIA Carolina Vilha PSS 04 aulas Sociologia Ciências Sociais Daxiana Frigotto PSS 04 aulas Artes Pedagogia Emerson Chambó PSS 06 aulas Ciências Ciências Biológicas Fernanda Karkow PSS 16 aulas Inglês Letras/Inglês Janice F Dal´Oglio PSS 04aulas Matemática Ciênc./Mat. Juliano Walker PSS 2 aulas Educação Física Educação Física 30

GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL QUATRO PONTES - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Rua Cruz Alta, 576 - Centro Fone/Fax: (45)3279-1293 CEP 85940-000 Quatro Pontes/PR [email protected] / [email protected] Rejane München QPM Extr 12 aulas Educação Física Educação Física e Subst. PDE Simone Soares PSS 04 aulas Filosofia Filosofia Vanessa Joner PSS 8 aulas Matemática Matemática

2009: PROFESSOR (A) VINCULO CARGA DISCIPLINA FORMAÇÃO HORÁRIA Jheyssy Schmidt PSS 04 aulas Sociologia Ciências Sociais 05 aulas Ensino Religioso Solange Ferreira PSS 20 aulas Artes Pedagogia 07 aulas Historia Adriana Henz PSS 08 aulas Ciências Ciências Biológicas 02 aulas Biologia Célia de Sá Stein PSS 14 aulas Inglês Letras/Inglês Rosecleide Poersch PSS 14 aulas Inglês Letras/Inglês Rutileia de Souza PSS 10 aulas Inglês Letras/Inglês Jose Alves PSS 12 aulas Matemática Matemática 03 aulas Física Juliano Walker PSS 20 aulas Educação Física Educação Física Marcio Portz PSS 17 aulas Geografia Geografia Simone Soares PSS 04 aulas Filosofia Filosofia

E 2010:

PROFESSOR (A) VINCULO CARGA DISCIPLINA FORMAÇÃO HORÁRIA Adriana Henz PPP 16 aulas Ciências Ciências Biológicas Aline B Burg PSS 16 aulas Arte Música Ângela Burdela PSS 06 aulas Física Ciências Biológicas Carolina L Vilha PSS 10 aulas Sociologia Sociologia 04 aulas Arte Daniele Wulff PSS 06 aulas Arte Letras/Espanhol 10 aulas Espanhol (CELEM) Felipe Schmidt PSS 10 aulas Filosofia Filosofia 04 aulas Ensino Religioso Fernanda Karkow PSS 02 aulas Inglês Letras/Inglês Fernando PSS 07 aulas Biologia Ciências Nascimento Biológicas Rosecleide Poersch PSS 14 aulas Inglês Letras/Inglês Renato A. Romero PSS 02 aulas Ciências Ciências 10 aulas Biologia Biológicas Sinara Boettcher PSS 08 aulas Português Letras/Alemão 08 aulas Sala de Apoio 08 aulas CELEM – Alemão

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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL QUATRO PONTES - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Rua Cruz Alta, 576 - Centro Fone/Fax: (45)3279-1293 CEP 85940-000 Quatro Pontes/PR [email protected] / [email protected] Jose Alves PSS 12 aulas Matemática Matemática 03 aulas Física Anderson Kieling PSS 04 aulas Matemática Sistema de Informática Marcio Portz PSS 17 aulas Geografia Geografia Kely Dadalt PSS 09 aulas Educação Física Educação Física Guilherme A. Raaber PSS 06 aulas Física Ciências Biológicas Edson Lenz PSS 04 aulas Sala de Apoio Matemática Matemática

Convém lembrar que este quadro é flexível a cada ano, conforme necessidade de contratação.

1.3.4 – Recursos Financeiros

Os recursos financeiros que garantem a manutenção e melhoramento da condição física, de material e assistência pedagógica são praticamente oriundos da própria mantenedora, a SEED, Secretaria de Estado da Educação, através de repasses diretos, como Folha de Pagamento dos professores e funcionários e outros, através de Convênios com a FUNDEPAR, ―Fundo Rotativo‖, ―PDDE, Plano de Aplicação ―Dinheiro Direto na Escola‖. Contribuição significativa com relação a estes recursos também tem origem do trabalho desenvolvido pela APMF, Associação de Pais, Mestres e Funcionários e Grêmio Estudantil, promovendo eventos junto a comunidade com a finalidade lucrativa para suprir necessidades emergenciais, além dos gastos normais previstos no planejamento, que visam o melhoramento físico, funcional e pedagógico da Escola. Em parceria com a Prefeitura Municipal a escola assegura o acesso dos alunos distantes da sede por meio do transporte escolar que lhes é assegurado gratuitamente, bem como, auxílio na merenda escolar, com disponibilização de nutricionista, atendimento dentário, psicológico, médico e acidentes corporais (massagista), dentre outros, conforme necessidades emergenciais da Instituição.

1.3.5 – Acervo Bibliográfico

Sempre que possível há a preocupação em se investir na aquisição e melhoramento do acervo bibliográfico da Escola. Atualmente a escola dispõe de aproximadamente cento e oitenta e cinco volumes classificados como obras gerais, sendo enciclopédias e coleções diversas, mil duzentos e quarenta e nove volumes de pesquisa, incluindo as seguintes áreas e temas: doutrinas cristãs, crenças e religiões, Artes, Arquitetura, Urbanismo, Esculturas, Música, Jogos, Divertimento, Lazer, Educação Física, Ciências Sociais, Política, Economia, Direito, Administração, Educação, Comunicação, Costumes e Folclore, além das disciplinas didáticas: Historia, Geografia, Língua Portuguesa, Língua Estrangeira, Filosofia, Matemática, Física, Biologia, dentre outros. Possui ainda três mil seiscentos e sessenta (3660) exemplares de leitura e literatura (infantil, infanto-juvenil), duzentos e quarenta e seis (246) livros na Biblioteca do Professor, cento e dez (230) DVD´s de assuntos diversos.

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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL QUATRO PONTES - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Rua Cruz Alta, 576 - Centro Fone/Fax: (45)3279-1293 CEP 85940-000 Quatro Pontes/PR [email protected] / [email protected] A partir do inicio de 2006, através da contratação de funcionários via concurso público, a biblioteca passou a ter um profissional responsável pela mesma, situação que não acontecia nos últimos três anos, motivo pelo qual, este espaço físico escolar se encontra em grande defasagem necessitando de prioridades e atenção especial, o que já vem acontecendo. Uma das providências e iniciativa foi a de informatizar a biblioteca com oferta de serviço de pesquisa em programa de busca de dados, isso após reorganização do espaço físico (que e improvisado em uma sala de aula por falta de construção própria e adequada). Após cadastrados todos os arquivos bibliográficos, o serviço de busca informatizada poderá ser ofertado aos alunos e professores. O prazo para esta melhoria e para 2013. Será também construído e melhorado um regulamento próprio, atendendo as necessidades no contexto escolar atual. Atualmente os serviços de biblioteca são ofertados nos três turnos, sendo a responsável designada pela direção a professora Marlene Ana Kiewel em processo de readaptação e conta com o auxilio de dois funcionários do administrativo: Sandra Vorpagel e Décio Kieling.

1.3.6 - Laboratórios

O Laboratório de Química, Física e Biologia também a partir de 2007 com a saída de funcionaria laboratorista, este espaço voltou a ser pouco utilizado e não receber a devida atenção, tornando-se praticamente sala de almoxarifado, incluindo freezer para entrega do leite. Por falta de espaço físico adequado e faltas de salas de aula, também acontecem aulas do Programa Viva a Escola: Jogos matemáticos, neste mesmo espaço em horário contraturno. Os recursos, equipamentos, instrumentos são insuficientes. Há de se equipar e priorizar este espaço físico visto as carências de condições que o mesmo apresenta. A escola não dispõe de espaço físico adequado. No ano de 2007 foi instalado o Laboratório de Informática pelo programa Paraná Digital com vinte e quatro (24) computadores ligados em rede, oferecendo uma estrutura tecnológica composta por multiterminais que ligam quatro monitores, teclados e mouses numa única CPU_computudar. Assim o acesso a Internet está assegurado pela Copel que estendeu 6.000 Km de fibra ótica, interligando as escolas pública estaduais. A partir desta data não houve investimentos por parte da mantedora em questões de melhorias e ampliações da oferta dos recursos, salvo possibilidades de formação continuada para os docentes e agentes educacionais na área tecnológica via CRTE/Toledo.

1.4 - Quadro de Pessoal: Competências e Atribuições da Função

1.4.1 - Atribuição ao Diretor A Direção é um órgão que preside o funcionamento dos serviços escolares, para que os objetivos propostos no início do ano letivo, juntamente com todos os professores, equipe pedagógica, auxiliares administrativos, auxiliares de serviços gerais, APMF e Conselho Escolar, sejam alcançados. As funções da direção são: 33

GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL QUATRO PONTES - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Rua Cruz Alta, 576 - Centro Fone/Fax: (45)3279-1293 CEP 85940-000 Quatro Pontes/PR [email protected] / [email protected] 1. Elaborar e coordenar seu plano de ação, bem como o Projeto Político Pedagógico, que norteia qualquer ação a ser desenvolvida pelo Colégio; 2. Convocar e presidir reuniões com professores, pais, Conselho Escolar e APMF; 3. Elaborar planos de aplicações financeiras com Conselho Escolar e APMF; 4. Coordenar a implementação das diretrizes pedagógicas emanadas da Secretaria de Estado da Educação; 5. Aplicar normas, procedimentos e medidas administrativas baixadas pela Secretaria de Estado de Educação; 6. Repassar informações recebidas do Núcleo Regional de Educação e ou Secretaria de Estado de Educação aos professores e funcionários do Colégio; 7. Aplicar medidas saneadoras às irregularidades verificadas, no âmbito do Colégio e fazer cumprir a legislação em vigor; 8. Supervisionar o bom andamento dos trabalhos docentes e discentes, juntamente com sua Equipe Pedagógica; 9. Administrar todo o patrimônio escolar em conformidade com a lei vigente; 10. Criar, elaborar e desenvolver juntamente com a Equipe Pedagógica e professores, projetos relacionados a temas diversos ou oportunos para o enriquecimento escolar; 11. Adquirir materiais didáticos comprometidos com a política educacional da Secretaria de Estado de Educação, ou que forem solicitados pelos professores para o desenvolvimento das atividades em sala de aula; 12. Assegurar, para que no âmbito escolar, não ocorra tratamento discriminativo de cor, raça, sexo, religião e classe social; 13. Observar o cumprimento dos horários das aulas, aulas de hora atividade, bem como o cumprimento do calendário escolar; 14. Elaborar no início do ano letivo, o horário semanal das turmas e repassar aos professores; 15. Propor medidas para melhorar o aproveitamento escolar, integração e relacionamento de alunos, professores e funcionários; 16. Assinar documentos enviados pelo Núcleo Regional de Educação ou da Secretaria Escolar; 17. Fazer reuniões periódicas sempre que necessário para tomada de decisões, junto aos professores, Equipe Pedagógica e Funcionários; 18. Instituir grupos de trabalho ou comissões para desenvolver, colocar em prática ações definidas em reuniões, ou atender problemas e situações emergenciais; 19. Propor a Secretaria de Estado da Educação, alterações na oferta de serviço de ensino prestado pela escola, abrindo cursos, ampliando ou reduzindo o mínimo de turmas e composições de classes.

1.4.2 - Atribuição ao Diretor Auxiliar

É um órgão que auxilia nas competências que cabem ao Diretor e o substitui sempre que necessário, ajudando-o a administrar o Estabelecimento de Ensino para que os objetivos educacionais sejam alcançados.

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1.4.3 - Atribuição ao Professor-Pedagogo 1. Coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do Projeto Político- Pedagógico e do Plano de Ação do estabelecimento de ensino; 2. Orientar a comunidade escolar na construção de um processo pedagógico, em uma perspectiva democrática; 3. Participar e intervir, junto à direção, na organização do trabalho pedagógico escolar, no sentido de realizar a função social e a especificidade da educação escolar; 4. Coordenar a construção coletiva e a efetivação da proposta pedagógica curricular do estabelecimento de ensino, a partir das políticas educacionais da SEED e das Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais; 5. Orientar o processo de elaboração dos Planos de Trabalho Docente junto ao coletivo de professores do estabelecimento de ensino; 6. Acompanhar o trabalho docente, quanto às reposições de horas aula aos discentes; 7. Promover e coordenar reuniões pedagógicas e grupos de estudo para reflexão e aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico visando à elaboração de propostas de intervenção para a qualidade de ensino para todos; 8. Participar da elaboração de projetos de formação continuada dos profissionais deste estabelecimento de ensino, que tenham como finalidade a realização e o aprimoramento do trabalho pedagógico escolar; 9. Organizar, junto à direção da escola, a realização dos Pré-Conselhos e dos Conselhos de Classe, de forma a garantir um processo coletivo de reflexão-ação sobre o trabalho pedagógico desenvolvido no estabelecimento de ensino; 10. Coordenar a elaboração e acompanhar a efetivação de propostas de intervenção decorrentes das decisões do Conselho de Classe; 11. Subsidiar o aprimoramento teórico-metodológico do coletivo de professores deste estabelecimento de ensino, promovendo estudos sistemáticos, trocas de experiência, debates e oficinas pedagógicas; 12. Organizar a hora-atividade dos professores deste estabelecimento de ensino, de maneira a garantir que esse espaço-tempo seja de efetivo trabalho pedagógico; 13. Proceder à análise dos dados do aproveitamento escolar de forma a desencadear um processo de reflexão sobre esses dados, junto à comunidade escolar, com vistas a promover a aprendizagem de todos os alunos; 14. Coordenar o processo coletivo de elaboração e aprimoramento do Regimento Escolar, garantindo a participação democrática de toda a comunidade escolar; 15. Participar do Conselho Escolar, quando representante do seu segmento, subsidiando teórica e metodologicamente as discussões e reflexões acerca da organização e efetivação do trabalho pedagógico escolar; 16. Coordenar a elaboração de critérios para aquisição, empréstimo e seleção de materiais, equipamentos e/ou livros de uso didático-pedagógico, a partir do Projeto Político- Pedagógico deste estabelecimento de ensino; 17. Participar da organização pedagógica da biblioteca deste estabelecimento de ensino, assim como do processo de aquisição de livros, revistas, fomentando ações e projetos de incentivo à leitura; 18. Acompanhar as atividades desenvolvidas nos Laboratórios de Química, Física e Biologia e de Informática;

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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL QUATRO PONTES - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Rua Cruz Alta, 576 - Centro Fone/Fax: (45)3279-1293 CEP 85940-000 Quatro Pontes/PR [email protected] / [email protected] 19. Propiciar o desenvolvimento da representatividade dos alunos e de sua participação nos diversos momentos e Órgãos Colegiados deste estabelecimento; 20. Coordenar o processo democrático de representação docente de cada turma; 21. Colaborar com a direção na distribuição das aulas, conforme orientação da SEED; 22. Coordenar, junto à direção, o processo de distribuição de aulas e disciplinas, a partir de critérios legais, didático-pedagógicos e do Projeto Político-Pedagógico deste estabelecimento de ensino; 23. Acompanhar os estagiários das instituições de ensino superior quanto às atividades a serem desenvolvidas neste estabelecimento de ensino; 24. Acompanhar o desenvolvimento do Programa Nacional de Valorização dos Trabalhadores em Educação – Profuncionário, tanto na organização do curso, quanto no acompanhamento da Prática Profissional Supervisionada dos funcionários cursistas da escola e/ou de outras cidades escolares; 25. Promover a construção de estratégias pedagógicas de superação de todas as formas de discriminação, preconceito e exclusão social; 26. Coordenar a análise de projetos a serem inseridos no Projeto Político-Pedagógico deste estabelecimento de ensino; 27. Acompanhar o processo de avaliação institucional deste estabelecimento de ensino; 28. Participar na elaboração do Regulamento de uso dos espaços pedagógicos; 29. Orientar, coordenar e acompanhar a efetivação de procedimentos didático- pedagógicos referentes à avaliação processual e aos processos de classificação, reclassificação, aproveitamento de estudos, adaptação e progressão parcial, conforme legislação em vigor; 30. Organizar as reposições de aulas, acompanhando junto à direção as reposições de dias, horas e conteúdos aos discentes; 31. Orientar, acompanhar e visar periodicamente os Livros de Registro de Classe; 32. Organizar registros de acompanhamento da vida escolar do aluno; 33. Organizar registros para o acompanhamento da prática pedagógica dos profissionais deste estabelecimento de ensino; 34. Solicitar autorização dos pais ou responsáveis para realização da Avaliação Educacional do Contexto Escolar, a fim de identificar possíveis necessidades educacionais especiais; 35. Coordenar e acompanhar o processo de Avaliação Educacional no Contexto Escolar, para os alunos com dificuldades acentuadas de aprendizagem, visando encaminhamento aos serviços e apoios especializados da Educação Especial, se necessário; 36. Acompanhar os aspectos de sociabilização e aprendizagem dos alunos, realizando contato com a família com o intuito de promover ações para o seu desenvolvimento integral; 37. Acompanhar a freqüência escolar dos alunos, contatando as famílias e encaminhando- os aos órgãos competentes, quando necessário; 38. Acionar serviços de proteção à criança e ao adolescente, sempre que houver necessidade de encaminhamentos; 39. Orientar e acompanhar o desenvolvimento escolar dos alunos com necessidades educativas especiais, nos aspectos pedagógicos, adaptações físicas e curriculares e no processo de inclusão na escola;

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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL QUATRO PONTES - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Rua Cruz Alta, 576 - Centro Fone/Fax: (45)3279-1293 CEP 85940-000 Quatro Pontes/PR [email protected] / [email protected] 40. Manter contato com os professores dos serviços e apoios especializados de alunos com necessidades educacionais especiais, para intercâmbio de informações e trocas de experiências, visando à articulação do trabalho pedagógico entre Educação Especial e ensino regular; 41. Assegurar a realização do processo de avaliação institucional deste estabelecimento de ensino; 42. Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com colegas, alunos, pais e demais segmentos da comunidade escolar; 43. Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias; 44. Elaborar seu Plano de Ação; 45. Cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.

1.4.4 - Atribuição ao Corpo Docente

1. Participar da elaboração, implementação e avaliação do Projeto Político-Pedagógico deste estabelecimento de ensino, construído de forma coletiva e aprovado pelo Conselho Escolar; 2. Elaborar, com a equipe pedagógica, a proposta pedagógica curricular deste estabelecimento de ensino, em consonância com o Projeto Político- Pedagógico e as Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais; 3. Participar do processo de escolha, juntamente com a equipe pedagógica, dos livros e materiais didáticos, em consonância com o Projeto Político-Pedagógico deste estabelecimento de ensino; 4. Elaborar seu Plano de Trabalho Docente; 5. Desenvolver as atividades de sala de aula, tendo em vista a apreensão crítica do conhecimento pelo aluno; 6. Proceder à reposição dos conteúdos, carga horária e/ou dias letivos aos alunos, quando se fizer necessário, a fim de cumprir o calendário escolar, resguardando prioritariamente o direito do aluno; 7. Proceder à avaliação contínua, cumulativa e processual dos alunos, utilizando-se de instrumentos e formas diversificadas de avaliação, previstas no Projeto Político-Pedagógico deste estabelecimento de ensino; 8. Promover o processo de recuperação concomitante de estudos para os alunos, estabelecendo estratégias diferenciadas de ensino e aprendizagem, no decorrer do período letivo; 9. Participar do processo de avaliação educacional no contexto escolar dos alunos com dificuldades acentuadas de aprendizagem, sob coordenação e acompanhamento do pedagogo, com vistas à identificação de possíveis necessidades educacionais especiais e posterior encaminhamento aos serviços e apoios especializados da Educação Especial, se necessário; 10. Participar de processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e da escola, com vistas ao melhor desenvolvimento do processo ensino e aprendizagem; 11. Participar de reuniões, sempre que convocado pela direção;

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1.4.5 - Atribuição ao Corpo Docente – Sala de Apoio à Aprendizagem

Cabe aos professores responsáveis pelas turmas de Sala de Apoio à Aprendizagem de acordo com a Instrução Nº 022/2008 SUED/SEED:

1. Elaborar o Plano de Trabalho Docente juntamente com a Equipe Pedagógica, Professores regentes, de acordo com o disposto no Projeto Político Pedagógico para Língua Portuguesa e Matemática, adequados à superação das dificuldades de oralidade, leitura, escrita, bem como às formas espaciais e quantidades nas suas operações básicas e elementares, dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. 2. Desenvolver em sala o Plano de Trabalho Docente definido. 3. Organizar e disponibilizar para o coletivo de Professores regentes da turma e Equipe Pedagógica pastas individuais dos alunos, de acompanhamento do processo de ensino e aprendizagem. 4. Manter o Livro Registro de Classe atualizado. 5. Comunicar, por escrito, à Equipe Pedagógica, as faltas consecutivas dos alunos. 6. Decidir com a Equipe Pedagógica e os Professores regentes, a permanência ou a dispensa dos alunos das Salas de Apoio à Aprendizagem. 7. Elaborar materiais didático-pedagógicos considerando as necessidades de aprendizagem dos alunos das Salas de Apoio à Aprendizagem. 8. Participar do Conselho de Classe. 9. Participar de formação continuada promovida pela SEED/NRE/Escola. 10. Preencher e entregar os documentos referentes ao Programa no prazo preestabelecido.

1.4.6 - Atribuição ao Corpo Docente – Sala de Recurso

Cabe ao professor responsável pela Sala de Recurso de acordo com o Edital nº 12/2007 – GS-SEED e Instrução N°:

1. Contribuir para o desenvolvimento da proposta pedagógica dos estabelecimentos de Ensino em que atuar; 2. Elaborar o planejamento anual de sua área e trabalhar pelo seu cumprimento em consonância com a proposta pedagógica do estabelecimento de Ensino, com os princípios norteadores das políticas educacionais da SEED e com a legislação vigente para a Educação Nacional; realizar a transposição didática dos conhecimentos selecionados, respeitando as especificidades dos alunos; 3. Conduzir sua ação escolar contemplando as dimensões teóricas e práticas dos saberes e atividades escolares; 4. Realizar a avaliação da aprendizagem de modo a acompanhar o processo de construção do conhecimento dos alunos; intervir para que os alunos possam superar eventuais defasagens e/ou dificuldades; 5. Assumir compromisso com a formação continuada, participando dos programas de capacitação ofertados pela mantenedora e/ou por outras instituições, mantendo atitude permanente de estudo, pesquisa e produção; 39

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E ainda conforme a Instrução nº 013/08 – SUED/SEED:

18. Elaborar o planejamento pedagógico individual do aluno, com metodologia e estratégias diferenciadas, organizando-o de forma a atender as intervenções pedagógicas sugeridas na avaliação de ingresso e/ou relatório semestral, bem como ser organizado e, sempre que necessário reorganizado, de acordo com: a) os interesses, necessidades e dificuldades específicas de cada aluno; b) as áreas de desenvolvimento (cognitiva, motora, sócio-afetivo emocional); c) os conteúdos pedagógicos defasados das séries iniciais, principalmente Língua Portuguesa e Matemática. 19. Registrar sistematicamente, todos os avanços e dificuldades do aluno, conforme planejamento pedagógico individual. 20. Auxiliar na orientação aos professores da classe comum, juntamente com a equipe pedagógica, nas adaptações curriculares, avaliação e metodologias que serão utilizadas no ensino regular, em atendimento aos alunos com Deficiência Mental/Intelectual e/ou Transtornos Funcionais Específicos; 21. Oferecer apoio individual ao aluno com Deficiência Mental/Intelectual e/ou Transtornos Funcionais Específicos, na sala de aula comum, com ênfase à complementação do trabalho do professor das disciplinas; 40

GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL QUATRO PONTES - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Rua Cruz Alta, 576 - Centro Fone/Fax: (45)3279-1293 CEP 85940-000 Quatro Pontes/PR [email protected] / [email protected] 22. Participar na avaliação no contexto escolar dos alunos com indicativos de Deficiência Mental/Intelectual e/ou Transtornos Funcionais Específicos. 23. Trabalhar com o aluno em horário contraturno conforme a faixa etária ou conforme necessidade pedagógica, de forma individualizada ou em grupos, desde que o tempo de trabalho coletivo não exceda o tempo do trabalho individual. 24. Elaborar juntamente com o pedagogo da escola e, quando se fizer necessário, com os professores da classe comum, cronograma de atendimento , sendo o número de atendimento pedagógico, de 2 (duas) a 4 (quatro) vezes por semana, não ultrapassando 2 (duas) horas diária; 25. Manter contato periódico com os professores da classe comum, para acompanhar o desenvolvimento do aluno; 26. Participar das atividades previstas no Calendário Escolar, especialmente Conselho de Classe. 27. Organizar o controle de freqüência dos alunos em Livro de Registro de Classe próprio. 28. Manter documentação do aluno atualizada Na Pasta Individual do aluno (Relatórios de Avaliação no Contexto Escolar e Ficha ―Síntese: Avaliação Pedagógica no Contexto Escolar e Complementar‖ e Relatório de Acompanhamento Semestral em formulário próprio). 29. Registrar os avanços e necessidades (promoção ou continuidade) do aluno no Relatório de Acompanhamento Pedagógico elaborado semestralmente, juntamente com a equipe pedagógica, com o apoio dos professores da classe comum. 30. Preencher formulário próprio anual efetuando a avaliação dos resultados do trabalho realizado na Sala de Recursos, através de dados estatísticos. 31. Elaborar junto a equipe pedagógica e o apoio dos professores da classe comum, sempre que necessário, relatório formalizando o desligamento do aluno na Sala de Recurso. O mesmo será arquivado na Pasta Individual do aluno.

1.4.7 - Atribuição ao Corpo Docente – CELEM

Cabe aos professores responsáveis pelas turmas dos cursos do CELEM de acordo com a Instrução N° 019/2008 - SUED/SEED:

1. Ministrar suas aulas e desenvolver um trabalho condizente com as Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica para LEM e o Projeto Político Pedagógico do estabelecimento de ensino; 2. Inteirar-se sobre a legislação específica dos Cursos do CELEM juntamente com a direção, equipe técnico-pedagógico e demais membros do corpo docente do estabelecimento de ensino; 3. Acompanhar a formação e composição das turmas de acordo com as matrículas; 4. Participar da elaboração da Proposta Pedagógica Curricular para LEM do estabelecimento de ensino; 5. Elaborar o Plano de Trabalho Docente para as turmas dos cursos do CELEM, indicando metodologias adequadas às necessidades do ensino de LEM;) 6. Registrar em Livro Registro de Classe, a avaliação e a freqüência dos alunos, bem como os conteúdos programáticos e as atividades desenvolvidas durante as aulas;

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1.4.8 - Atribuição ao Agente Educacional I

Compete ao Agente Educacional I

Compete ao auxiliar operacional que atua na limpeza, organização e preservação do ambiente escolar e de seus utensílios e instalações: 1. Zelar pelo ambiente físico da escola e de suas instalações, cumprindo as normas estabelecidas na legislação sanitária vigente; 2. Utilizar o material de limpeza sem desperdícios e comunicar à direção, com antecedência, a necessidade de reposição dos produtos; 3. Zelar pela conservação do patrimônio escolar, comunicando qualquer irregularidade à direção; 4. Auxiliar na vigilância da movimentação dos alunos em horários de recreio, de início e de término dos períodos, mantendo a ordem e a segurança dos estudantes, quando solicitado pela direção; 5. Atender adequadamente aos alunos com necessidades educacionais especiais temporárias ou permanentes, que demandam apoio de locomoção, de higiene e de alimentação; 6. Auxiliar na locomoção dos alunos que fazem uso de cadeira de rodas, andadores, muletas, e outros facilitadores, viabilizando a acessibilidade e a participação no ambiente escolar; 7. Auxiliar os alunos com necessidades educacionais especiais quanto a alimentação durante o recreio, atendimento às necessidades básicas de higiene e as correspondentes ao uso do banheiro; 42

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1.4.8.1 - Compete à Merendeira

1. Zelar pelo ambiente da cozinha e por suas instalações e utensílios, cumprindo as normas estabelecidas na legislação sanitária em vigor; 2. Selecionar e preparar a merenda escolar balanceada, observando padrões de qualidade nutricional; 3. Servir a merenda escolar, observando os cuidados básicos de higiene e segurança; 4. Informar ao diretor deste estabelecimento de ensino da necessidade de reposição do estoque da merenda escolar; 5. Conservar o local de preparação, manuseio e armazenamento da merenda escolar, conforme legislação sanitária em vigor; 6. Zelar pela organização e limpeza do refeitório, da cozinha e do depósito da merenda escolar; 7. Receber, armazenar e prestar contas de todo material adquirido para a cozinha e da merenda escolar; 8. Cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas, respeitado o seu período de férias; 9. Participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional; 10. Auxiliar nos demais serviços correlatos à sua função, sempre que se fizer necessário; 11. Respeitar as normas de segurança ao manusear fogões, aparelhos de preparação ou manipulação de gêneros alimentícios e de refrigeração; 12. Participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED; 13. Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias; 14. Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar; 15. Participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as específicas da sua função.

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1.4.8.2 - Compete ao Inspetor de Alunos

São atribuições do auxiliar operacional que atua na área de vigilância da movimentação dos alunos nos espaços escolares: 1. Coordenar e orientar a movimentação dos alunos, desde o início até o término dos períodos de atividades escolares; 2. Zelar pela segurança individual e coletiva, orientando os alunos sobre as normas disciplinares para manter a ordem e prevenir acidentes neste estabelecimento de ensino; 3. Comunicar imediatamente à direção situações que evidenciem riscos à segurança dos alunos; 4. Percorrer as diversas dependências deste estabelecimento, observando os alunos quanto às necessidades de orientação e auxílio em situações irregulares; 5. Encaminhar ao setor competente deste estabelecimento de ensino os alunos que necessitarem de orientação ou atendimento; 6. Observar a entrada e a saída dos alunos para prevenir acidentes e irregularidades; 7. Acompanhar as turmas de alunos em atividades escolares externas, quando se fizer necessário; 8. Auxiliar a direção, equipe pedagógica, docentes e secretaria na divulgação de comunicados no âmbito escolar; 9. Cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas, respeitado o seu período de férias; 10. Participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional; 11. Zelar pela preservação do ambiente físico, instalações, equipamentos e materiais didático-pedagógicos; 12. Auxiliar a equipe pedagógica no remanejamento, organização e instalação de equipamentos e materiais didático-pedagógicos; 13. Atender e identificar visitantes, prestando informações e orientações quanto à estrutura física e setores deste estabelecimento de ensino; 14. Participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED; 15. Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias; 16. Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar; 17. Participar das atribuições decorrentes deste Regimento Escolar e exercer as específicas da sua função.

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1.4.9 - Atribuição ao Agente Educacional II

1.4.9.1 Compete ao Secretário Escolar:

1. Conhecer o Projeto Político-Pedagógico deste estabelecimento de ensino; 2. Cumprir a legislação em vigor e as instruções normativas emanadas da SEED, que regem o registro escolar do aluno e a vida legal deste estabelecimento de ensino; 3. Distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da secretaria aos demais técnicos administrativos; 4. Receber, redigir e expedir a correspondência que lhe for confiada; 5. Organizar e manter atualizados a coletânea de legislação, resoluções, instruções normativas, ordens de serviço, ofícios e demais documentos; 6. Efetivar e coordenar as atividades administrativas referentes à matrícula, transferência e conclusão de curso; 7. Elaborar relatórios e processos de ordem administrativa a serem encaminhados às autoridades competentes; 8. Encaminhar à direção, em tempo hábil, todos os documentos que devem ser assinados; 9. Organizar e manter atualizado o arquivo escolar ativo e conservar o inativo, de forma a permitir, em qualquer época, a verificação da identidade e da regularidade da vida escolar do aluno e da autenticidade dos documentos escolares; 10. Responsabilizar-se pela guarda e expedição da documentação escolar do aluno, respondendo por qualquer irregularidade; 11. Manter atualizados os registros escolares dos alunos no sistema informatizado; 12. Organizar e manter atualizado o arquivo com os atos oficiais da vida legal da escola, referentes à sua estrutura e funcionamento; 13. Atender a comunidade escolar, na área de sua competência, prestando informações e orientações sobre a legislação vigente e a organização e funcionamento deste estabelecimento de ensino, conforme disposições do Regimento Escolar; 14. Zelar pelo uso adequado e conservação dos materiais e equipamentos da secretaria; 15. Orientar os professores quanto ao prazo de entrega do Livro Registro de Classe com os resultados da freqüência e do aproveitamento escolar dos alunos; 16. Cumprir e fazer cumprir as obrigações inerentes às atividades administrativas da secretaria, quanto ao registro escolar do aluno referente à documentação comprobatória, de adaptação, aproveitamento de estudos, progressão parcial, classificação, reclassificação e regularização de vida escolar; 17. Organizar o livro-ponto de professores e funcionários, encaminhando ao setor competente a sua freqüência, em formulário próprio; 18. Secretariar os Conselhos de Classe e reuniões, redigindo as respectivas Atas; 19. Conferir, registrar e/ou patrimoniar materiais e equipamentos recebidos; 20. Comunicar imediatamente à direção toda irregularidade que venha ocorrer na secretaria deste estabelecimento; 21. Participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional de sua função; 22. Manter atualizado o Sistema de Controle e Remanejamento dos Livros Didáticos;

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1.4.9.2 - Compete aos técnicos administrativos que atuam na secretaria deste estabelecimento de ensino, sob a coordenação do(a) secretário(a):

1. Cumprir as obrigações inerentes às atividades administrativas da secretaria, quanto ao registro escolar do aluno referente à documentação comprobatória, necessidades de adaptação, aproveitamento de estudos, progressão parcial, classificação, reclassificação e regularização de vida escolar; 2. Atender a comunidade escolar e demais interessados, prestando informações e orientações; 3. Cumprir a escala de trabalho que lhe for previamente estabelecida; 4. Participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional de sua função; 5. Controlar a entrada e saída de documentos escolares, prestando informações sobre os mesmos a quem de direito; 6. Organizar, em colaboração com o(a) secretário(a) escolar, os serviços do seu setor; 7. Efetivar os registros na documentação oficial como Ficha Individual,Histórico Escolar, Boletins, Certificados, Diplomas e outros, garantindo sua idoneidade; 8. Organizar e manter atualizado o arquivo ativo e conservar o arquivo inativo da escola; 9. Classificar, protocolar e arquivar documentos e correspondências, registrando a movimentação de expedientes; 10. Realizar serviços auxiliares relativos à parte financeira, contábil e patrimonial deste estabelecimento, sempre que solicitado; 11. Coletar e digitar dados estatísticos quanto à avaliação escolar, alimentando e atualizando o sistema informatizado; 12. Executar trabalho de mecanografia, reprografia e digitação; 13. Participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED; 14. Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias; 15. Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar; 16. Exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas que concernem à especificidade de sua função.

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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL QUATRO PONTES - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Rua Cruz Alta, 576 - Centro Fone/Fax: (45)3279-1293 CEP 85940-000 Quatro Pontes/PR [email protected] / [email protected] 1.4.9.3 Compete ao técnico administrativo que atua na biblioteca escolar, indicado pela direção deste estabelecimento de ensino:

1. Cumprir e fazer cumprir o Regulamento de uso da biblioteca, assegurando organização e funcionamento; 2. Atender a comunidade escolar, disponibilizando e controlando o empréstimo de livros, de acordo com Regulamento próprio; 3. Auxiliar na implementação dos projetos de leitura previstos na proposta pedagógica curricular deste estabelecimento de ensino; 4. Auxiliar na organização do acervo de livros, revistas, gibis, vídeos, DVDs, entre outros; 5. Encaminhar à direção sugestão de atualização do acervo, a partir das necessidades indicadas pelos usuários; 6. Zelar pela preservação, conservação e restauro do acervo; 7. Registrar o acervo bibliográfico e dar baixa, sempre que necessário; 8. Receber, organizar e controlar o material de consumo e equipamentos da biblioteca; 9. Manusear e operar adequadamente os equipamentos e materiais, zelando pela sua manutenção; 10. Participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional de sua função; 11. Auxiliar na distribuição e recolhimento do livro didático; 12. Participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED; 13. Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias; 14. Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar; 15. Exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas que concernem à especificidade de sua função.

1.4.9.4 - Compete ao técnico administrativo indicado pela direção para atuar no laboratório de Informática deste estabelecimento de ensino:

1. Cumprir e fazer cumprir Regulamento de uso do laboratório de Informática, assessorando na sua organização e funcionamento; 2. Auxiliar o corpo docente e discente nos procedimentos de manuseio de materiais e equipamentos de informática; 3. Preparar e disponibilizar os equipamentos de informática e materiais necessários para a realização de atividades práticas de ensino no laboratório; 4. Assistir aos professores e alunos durante a aula de Informática no laboratório; 5. Zelar pela manutenção, limpeza e segurança dos equipamentos; 6. Participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional de sua função; 7. Receber, organizar e controlar o material de consumo e equipamentos do laboratório de Informática; 8. Participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;

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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL QUATRO PONTES - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Rua Cruz Alta, 576 - Centro Fone/Fax: (45)3279-1293 CEP 85940-000 Quatro Pontes/PR [email protected] / [email protected] 9. Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias; 10. Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar; 11. Exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas que concernem à especificidade de sua função.

1.4.9.5 - Compete à Equipe Multidisciplinar das escolas da Educação Básica (Instrução N° 010/2010 – SUED/SEED)

1. Elaborar e aplicar um Plano de Ação, em conformidade com o Conselho Escolar e as orientações do DEDI/SUED, com conteúdos e metodologias, sobre a ERER e o Ensino de História e Cultura Afrobrasileira, Africana e Indígena, que deverá ser incorporado no Projeto Político-Pedagógico e legitimado pelo Regimento Escolar. 2. Subsidiar as ações da equipe pedagógica na mediação com os professores na elaboração do Plano de Trabalho docente no que se refere à ERER 3. Realizar formação permanente com os/as demais profissionais de educação e comunidade escolar, referente a ERER e o Ensino de História e Cultura Afrobrasileira, Africana e Indígena, conforme orientações expedidas pelo DEDI/SUED. 4. Subsidiar os/as professores/as, equipe pedagógica, gestores/as, funcionários/as e alunos/as na execução de ações que efetivem a ERER e o Ensino de História e Cultura Afrobrasileira, Africana e Indígena. 5. Subsidiar o Conselho Escolar na realização de ações de enfrentamento ao preconceito, discriminação e racismo no ambiente escolar, apoiando professores/as, equipe pedagógica, direção, direção auxiliar, funcionários/as, pais, mães e alunos/as. 6. Registrar e encaminhar ao Conselho Escolar e outras instâncias , quando for o caso, as situações de discriminação, preconceito racial e racismo, denunciadas nos estabelecimentos de ensino. 7. Subsidiar as ações atribuídas aos estabelecimentos de ensino pelo Plano Nacional de Implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais para a ERER e para o Ensino da História e Cultura Afrobrasileira, Africana e Indígena. 8. Enviar relatório semestral às Equipes Multidisciplinares dos NREs de conteúdos e propostas de ações desenvolvidas nos estabelecimentos de ensino. 9. Manter registro permanente em ATA das ações e reuniões da equipe multidisciplinar.

1.5 - Princípios Didático-pedagógicos norteadores da Instituição

―Uma sociedade multicultural deve educar o ser humano multicultural, capaz de ouvir, de prestar atenção no diferente, de respeitá-lo‖ (Moacir Gadotti)

1.5.1 - Objetivos e Finalidades da Educação

1.5.1.1 - Finalidades da Educação Básica

Favorecer o pleno desenvolvimento humano, a qualificação para o trabalho, a progressão em estudos posteriores e o exercício da cidadania.

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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL QUATRO PONTES - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Rua Cruz Alta, 576 - Centro Fone/Fax: (45)3279-1293 CEP 85940-000 Quatro Pontes/PR [email protected] / [email protected] Para o aluno de ensino fundamental pretende-se essencialmente: desenvolver a formação integral (individual, civil e social), a capacidade de aprender, construir conhecimentos e habilidades, formação de atitudes e valores, domínio pleno da leitura, da escrita e do cálculo, favorecer a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade, apropriar-se dos conhecimentos e bens culturais constituídos historicamente, utilizando as diferentes linguagens (corporal, oral, escrita, plástica, musical, matemática) e construindo significativos que lhes permitam elaborar e reelaborar essas aprendizagens, auxiliar no fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social, ampliar sua capacidade de autoconhecimento e conseqüentemente de se comunicar e interagir socialmente estabelecendo vínculos afetivos, positivos no ambiente escolar, familiar e social Para o aluno de Ensino Médio além dos pretendidos e desenvolvidos na fase fundamental, pretende-se essencialmente: consolidar e aprofundar os conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos, a preparação básica para o trabalho e a cidadania, para continuar aprendendo, aprimorar a formação humana incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e metacognição (faculdade de planificar, de dirigir a compreensão e de avaliar o que foi aprendido) e do pensamento crítico, contribuir para a compreensão e domínio dos fundamentos e princípios científico-tecnológicos dos processos produtivos que presidem a produção moderna, relacionando a teoria com a prática no ensino de cada disciplina, com o domínio dos princípios científicos e tecnológicos, conhecer as formas contemporâneas de linguagem e os conhecimentos de Filosofia e de Sociologia necessários ao exercício da cidadania.

1.5.1.2 - Objetivos e Finalidades da Instituição

1) Potencializar as capacidades de ordem cognitiva, lingüística, afetiva, física, ética, artística, estética, as de relação intra e interpessoal e de inserção social. 2) Favorecer o desenvolvimento e formação integral e para a diversidade cultural com visão reflexiva, crítica, social, cultural e humanizadora, 3) Priorizar o ensino e vivências que desenvolvam o conhecimento histórico, filosófico, artístico, cientifico e tecnológico; 4) Auxiliar a desenvolver uma compreensão da realidade para converter o conhecimento em ação e transformação e uma inserção social crítica e transformadora na sociedade em que vive; 5) Incentivar a Interdisciplinaridade; 6) Aprender a conviver e socializar de forma harmoniosa com as variações culturais, étnicas e religiosas. 7) Desenvolver atitudes de competência social e à formação cidadã: cooperação, solidariedade, autonomia, criatividade, criticidade, ética, compreensão do mundo, do conhecimento, da ciência e tecnologia, das linguagens capazes de colocarem os avanços da civilização à serviço da humanização da sociedade; 8) Humanização do aluno-cidadão consciente de si no mundo;

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1.5.1.3 – Missão

Promover uma educação voltada para a o desenvolvimento com responsabilidade social através de uma formação integral de sua essência, capaz de formar cidadãos através do conhecimento (saber), valores pessoais (virtudes morais universais), convivência social (conviver) e a construção de um mundo sustentável pelo trabalho (fazer), contribuindo para o processo de civilidade do aluno-cidadão consciente de si no mundo. SLOGAN: Colégio Estadual Quatro Pontes – Abrindo as portas para o futuro!

1.5.1.4 – Visão

Ser um Colégio de excelência em ensino, cultura e humanização, primando sempre pelo conhecimento, qualidade, compromisso, responsabilidade social, sustentabilidade e valores humanos universais.

1.5.1.5 - Filosofia Da Escola

Construída a partir de princípios, valores, crenças comuns e razão de sua existência, buscando construir uma identidade coletiva, a partir das reflexões: Por que e para quem existe (função social da escola) O que quer realizar? (objetivos e finalidades) Características distintas (competências) Reflexão sobre o homem a ser formado, a cidadania e a consciência crítica. Pressupostos filosófico-sociológicos, epistemológicos, didático-metodológicos

O Colégio Estadual Quatro Pontes inserido em um contexto local e universal, concebe a Educação como um processo contínuo, permanente de aprendizagem onde o sujeito bio-psico-social, histórico e cultural, interage na construção de conhecimentos e saberes para sua formação acadêmica, pessoal e profissional, com valores humanos universais compatíveis para com o comprometimento do desenvolvimento humano, cientifico, social e ambiental, sendo a escola e seus espaços meios de crescimento intelectual e pessoal. Fundamenta-se no compromisso de oferecer ao educando oportunidades de desenvolvimento e aperfeiçoamento da autonomia, reflexão-ação, curiosidade, criatividade, sabedoria para a formação de um individuo mais consciente, participativo, solidário, crítico e responsável por mudanças em si mesmo e na comunidade, (percebendo-se como parte da comunidade e contribuir para mudá-la) através de atitudes próativas de sustentabilidade (responsabilidade individual, social, ambiental, econômica). Tem por embasamento teórico e prático os princípios filosóficos, sociológicos, epistemológicos e psico-pedagógicos estabelecidos pela LDB, SEED, Secretaria de Estado da Educação apresentados nas Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná: abordagem construtivista sócio-interacionista e social-cultural. Para alcançar tais objetivos destaca-se a importância dos seguintes princípios essenciais:

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1.5.11.6 - Princípios/Fins que norteiam a prática pedagógica

Entende-se por principio a essência, o fundamento, os ensinamentos básicos gerais que delimitam de onde se deve partir em busca dos objetivos e prioridades. Os princípios presentes e definidos pelo estabelecimento, alguns previstos pela Mantenedora, outros pela LBD, Rede escola (SP) e outros ainda a partir de estudos, pesquisas, reflexões a partir da possibilidade da transformação da escola pública, superando modelos e convicções tradicionais presentes da educação e suas práticas vigente, considerando que as práticas educativas possuem decisivas condicionantes sócio- culturais e que da forma como se apresentam pouco contribuem para que as gerações futuras tenham condição de superar os cruciais desafios postos para e pela humanidade, para isso, exige-se englobar as dimensões sociais, políticas e culturais, estabelecer novas concepções que apontem formas alternativas de pensar, estruturar e praticar a Educação. São os princípios necessários: Mantenedora: 1. Defesa da educação como direito de todos os cidadãos; 2. Valorização dos profissionais da educação; 3. Garantia de escola pública, gratuita e de qualidade; 4. Atendimento à diversidade cultural; 5. Gestão escolar democrática, participativa e colegiada; LDB: Art. 3º O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: 1. Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; 2. Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber; 3. Pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas; 4. Respeito à liberdade e apreço à tolerância; 5. Coexistência de instituições públicas e privadas de ensino; 6. Gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais; 7. Valorização do profissional da educação escolar; 8. Gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos sistemas de ensino; 9. Garantia de padrão de qualidade; 10.Valorização da experiência extra-escolar; 11. Vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais

Instituição: Educar (se) para: Educar (se) com Equidade – Tomada de decisões e práticas educativas que contemplem a Igualdade; imparcialidade; moderação; justiça; equivalência, ou seja, adaptação das regras a um caso específico, a fim de deixá-la mais justa, observando-se os critérios de justiça e igualdade. Aplicação do direito sendo o mais próximo possível do justo para as duas partes. Educar (se) com e para autonomia - Direito e capacidade de regulamentar e gerir, nos termos da lei, sob sua responsabilidade e no interesse das respectivas populações, uma parte importante dos assuntos públicos administrativos educacionais, o que poderia ser chamado de ―Autonomia Local‖. Também diz respeito a busca à capacidade de gerir o

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1.5.1.7 – Valores Entende-se por valores, a essência, o alicerce para a prática, o que define os princípios e propósitos, bem como o referencial para o ensino dos conhecimentos, das práticas, das relações sociais, das tomadas de decisões. O estabelecimento define assim seus valores: Educação: favorecer a compreensão e consciência da educação como prioridade nacional, como valor imprescindível para o desenvolvimento do ser humano e direito de todos a uma escola de qualidade. Escola: espaço inserido no contexto sócio-político- educacional comprometido com uma educação transformadora da sociedade. Espiritualidade (Fé): Fomentar na vida uma espiritualidade que liberte e transforme para viver de maneira integrada consigo mesmo, com Deus, com o outro e com toda a criação (natureza). Solidariedade: Cultivar um estilo de vida que promove a justiça, a humanização, a paz e a integridade da criação. Competência: Priorizar o conhecimento, habilidades e atitudes que quando integrados e utilizados estrategicamente permite atingir com melhor sucesso os resultados epserados pela instituição. Espírito inovador (criatividade): Formar para atuar com iniciativa e criatividade, trabalhando em colaboração com outras pessoas, Inovando com audácia, visando o desenvolvimento das pessoas e da instituição. Ética: Construir uma consciência ética alicerçada na justiça, na moral, no respeito às diferenças e no bem comum. Respeito: Valorizar a pessoa humana, reconhecendo-a como um ser em desenvolvimento, que se transforme e que seja capaz de se transformar e crescer em todas as dimensões Participação: Promover a efetiva participação democrática, solidária, cooperativa, criativa de todos que compõe a estrutura escolar prevista em seu organograma, bem como seu comprometimento com a qualidade de ensino. Liberdade: Comprometer-se com a emancipação do ser humano e sua libertação dos sistemas opressivos, educando para o exercício da cidadania. Acolhimento: cultivar uma atitude interna de acolhimento e aceitação do outro, reconhecendo a diversidade, pluralidade cultural e étnica, bem como cultivar um ambiente físico acolhedor, tranqüilo, alegre, harmonioso, que revele a mística dos valores humanos Família: Valorizar e envolver a família entendendo-a como primeiro e principal agente de educação, assumindo com ela um trabalho sério e constante. Comprometimento: Diz respeito ao sentido de adesão, um forte envolvimento da comunidade escolar com os diversos aspectos do ambiente de trabalho. Envolvimento afetivo, uma identificação, um reconhecimento e obrigação ética e moral. O comprometimento nasce da dignidade e da identificação dos objetivos em comum. É uma das regras da competência. Sustentabilidade: é a habilidade, no sentido de capacidade, de sustentar ou suportar uma ou mais condições, exibida por algo ou alguém. Aplicado ao meio ambiente: é a capacidade de um indivíduo, grupo de indivíduos ou organizações produtivas manterem-se inseridos num determinado ambiente sem, contudo, impactar violentamente esse meio. Assim, pode-se entender como a capacidade de usar os recursos naturais e, de alguma forma, devolvê-los ao planeta através de práticas ou técnicas desenvolvidas para este fim. 53

GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL QUATRO PONTES - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Rua Cruz Alta, 576 - Centro Fone/Fax: (45)3279-1293 CEP 85940-000 Quatro Pontes/PR [email protected] / [email protected] A adoção de práticas sustentáveis na vida de cada indivíduo é um fator decisivo para possibilitar a sobrevivência da raça humana e a continuidade da disponibilidade dos recursos naturais. Para que um empreendimento humano seja considerado sustentável, é preciso que seja: ecologicamente correto, economicamente viável, socialmente justo, culturalmente aceito. Responsabilidade (social): atitude e comportamento ético e responsável por parte da instituição (empresas) como dever e compromisso de assumir uma postura transparente, responsável e ética em suas relações com os seus diversos públicos, voltado à melhoria de qualidade do relacionamento e inserção na comunidade. Pode ainda a responsabilidade social ser considerada como estratégia para o desenvolvimento social da comunidade, como promotora da cidadania individual e coletiva, como exercício de consciência ecológica, investindo e priorizando a educação e preservação do meio ambiente, e conseqüentemente, torna-se uma difusora de valores e práticas ambientalistas, como estratégia de integração social, maior desafio histórico da nossa sociedade atual. Diversidade: vivenciar o respeito e aceitação às diferenças individuais e a valorização da diversidade humana, onde um é responsável pela qualidade de vida do outro, mesmo quando esse outro é muito diferente de nós. A cultura da diversidade é um processo de aprendizagem permanente, onde TODOS devemos aprender a compartilhar novos significados e novos comportamentos de relações entre as pessoas. A cultura da diversidade é uma nova maneira de educar que parte do respeito à diversidade como valor. Inclusão social: oferecer aos mais necessitados (classe social, nível educacional, portadores de deficiências físicas, déficit de aprendizagem, étnico-raciais, idosas...) oportunidades de participação, dentro de um sistema que beneficie a todos e não somente uma camada da sociedade. Defender os direitos de todas as pessoas, (com e sem deficiência) tornando-se mais atenta às necessidades de TODOS. Quando o objetivo é o conjunto, torna-se um princípio básico o responde pela diversidade. Outrossim, desconsiderar as diferenças humanas em busca de uma uniformidade, certamente impedirá a formação de homens livres. Assim como a exaltação da individualidade, a aceitação incondicional das características pessoais, conduzirão à fragmentação e ao trabalho desprovido de finalidade. Superar essas contradições é tarefa reservada à escola. Para se formar homens livres e cidadãos conscientes não bastam definições de conceitos e boas intenções. Torna-se necessário um trabalho incansável, no dia a dia, aprimorando cada ação, questionando as avaliações e os resultados alcançados. O indivíduo, desde a infância, deve aprender que o acesso à liberdade é o caminho a seguir. Entretanto, o homem só pode ser livre se for responsável. A permanência na escola deve oferecer essa lição indispensável. Assim, normas rígidas que impõem a disciplina, dispensam o aluno de assumir as conseqüências de seus atos. Portanto, formar e informar novas gerações exigem, acima de tudo, equilíbrio e maturidade. Equilíbrio através da experiência acumulada e apoiada numa filosofia que inclui métodos, normas, diretrizes e objetivos bem definidos, valorizando a vivência diária e busca do conhecimento. Conhecimento do patrimônio cultural acumulado pela humanidade ao longo de sua história, e auto-conhecimento, como indivíduos e futuros cidadãos que vivem e interagem no mundo atual.

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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL QUATRO PONTES - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Rua Cruz Alta, 576 - Centro Fone/Fax: (45)3279-1293 CEP 85940-000 Quatro Pontes/PR [email protected] / [email protected] As atividades extraclasse, como excursões, visitas técnicas, estudo do meio e programas de esporte, cultura, lazer e recreação, além dos ofertados através das políticas educacionais (vale saber, viva a escola...) e programas internos apresentam-se como recursos de grande importância no aperfeiçoamento das técnicas de aprendizagem, no processo de socialização e na formação da personalidade do aluno. As comemorações cívicas e as festas culturais fazem parte do conjunto de eventos que procuram incutir no aluno os valores nacionais, importantes na formação da cidadania. A escola, ainda, valoriza a formação continuada de seus profissionais, buscando novos caminhos diante de novas realidades, selecionando procedimentos que assegurem a aprendizagem, privilegiando, conteúdos significativos que integram o trabalho em sala de aula e criando situações, que visem à identidade dos alunos, na formação de um grupo com características próprias. Promover contínua e sistemática avaliação de seu desempenho institucional e de sua relevância social na comunidade em que está inserida, assegurando as condições necessárias para a concretização deste Plano de Desenvolvimento Institucional, fortalecer e ampliar o trabalho educativo em espaço extramuro e a preocupação com o nível de ensino e a formação integral do aluno, são diretrizes permanentes no processo educacional desta escola.

1.5.2 - Organograma

“Se, de um lado a educação não é a alavanca das transformações sociais, de outro, estas não se fazem sem ela”. Paulo Freire

Afim que se torne possível a efetivação deste PPP, há de estar pautada nos princípios na Gestão Escolar Democrática, gerida de maneira que possibilite a descentralização (ações e decisões elaboradas e executadas de forma não hierarquizada), participação (todos envolvidos no contexto escolar: professores, alunos, funcionários, pais/responsáveis, membros das instâncias colegiadas, parceiros, colaboradores e toda comunidade ao redor da escola), transparência (Decisões implantadas devem ser do conhecimento de todos), democracia (forma de gerência em que decisões importantes são definidas junto aos representantes eleitos), envolvendo, portanto as instâncias colegiadas que abrangem os vários segmentos do contexto escolar e social. Alem do vinculo pedagógico há de se considerar atualmente os vínculos sociais, o que podemos chamar de redes sociais composta por pessoas ou organizações conectadas por vários tipos de relações, que partilham valores e objetivos comuns, portanto as relações entre os participantes não seguem uma ordem hierárquica tradicional, pois as palavras chaves para esta conexão e ligação social são: identidade, expectativa, confiança, lealdade, comunicação, informação, conhecimento, interesses e esforços em busca de objetivos em comum, bem como refletem um fortalecimento da sociedade civil em um contexto de maior participação democrática e mobilização social. Portanto, nesta perspectiva o organograma que melhor reflete esta filosofia e identidade é a forma circular ou mandala representando a cooperação, sinergia e comprometimento de todos, já que todos têm seu papel e importância no processo de formação das crianças e jovens da comunidade. É a soma destas instâncias e diferentes

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1.5.3 - Proposta Pedagógica Curricular

Considerando o volume de páginas deste item, optou-se em dividi-lo em outro documento: Proposta Pedagógica Curricular: Ensino Fundamental e Ensino Médio, que segue anexo. Neste se apresenta: Matriz Curricular, Plano Curricular e Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental e Médio; Ensino Fundamental e Médio na Rede Pública de Ensino da Educação Básica do Estado do Paraná; Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental e Médio da rede pública estadual; Reformulação Curricular nas Escolas Públicas do Paraná; Proposta Curricular por disciplina nas modalidades do Ensino Fundamental e Médio. Na Proposta Pedagógica Curricular do Ensino Fundamental são apresentados: Objetivos e Finalidades do Curso, Estrutura do Curso, Currículos e Programas, Matriz Curricular, Plano Curricular e Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental, Ensino Fundamental na Rede Pública de Ensino da Educação Básica do Estado do Paraná, Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Paraná, Plano Curricular por Disciplina: Ciências, Arte, Educação Física, Ensino Religioso, Geografia, História, Língua Portuguesa, Matemática, Língua Estrangeira Moderna – Inglês, segue também as referências das Disciplinas Curriculares e anexos. Na Proposta Pedagógica Curricular do Ensino Médio são apresentados: Objetivos e Finalidades do Curso, Estrutura do Curso (Currículos e Programas), Matriz Curricular, Plano Curricular e Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio, Ensino Médio na Rede Pública de Ensino da Educação Básica do Estado do Paraná, Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Paraná, Plano Curricular por Disciplina: Biologia, Arte, Educação Física, Física, Geografia, História, Língua Portuguesa, Matemática, Química, Filosofia, Sociologia, Língua Estrangeira Moderna – Inglês. Segue também Plano Curricular do CELEM , Língua Alemã e Língua Espanhola Básica e ainda, Programas do Viva a Escola/2010

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MATRIZ CURRICULAR – ENSINO FUNDAMENTAL REGULAR DE 5ª A 8ª SÉRIE - NRE: TOLEDO MUNICÍPIO: 2104 - QUATRO PONTES ESTABELECIMENTO: Colégio Estadual Quatro Pontes – Ens. Fundamental e Médio ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná CURSO: 4000 – ENSINO FUNDAMENTAL. 5/8 SER TURNO: MATUTINO ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 – SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS 5ª série 6ª série 7ª série 8ª série ARTES 2 2 2 2 BASE CIÊNCIAS 3 3 3 4 NACIONAL EDUC. FÍSICA 3 3 3 3 COMUM ENS. RELIGIOSO* 1 1 0 0 GEOGRAFIA 3 3 3 3 HISTÓRIA 3 3 4 3 L. PORTUGUESA 4 4 4 4 MATEMÁTICA 4 4 4 4

SUB-TOTAL 22 22 23 23 PARTE DIVERSIFICADA LEM: Inglês 2 2 2 2

SUB-TOTAL 2 2 2 2 TOTAL GERAL 24 24 25 25

NOTA: Matriz Curricular de acordo com a LDB Nº 9394/96 * Oferta obrigatória e de matrícula facultativa, não computada nas 800 horas da matriz por ser facultativa para o aluno. ** O Idioma será definido pelo Estabelecimento de Ensino. OBS: Serão ministradas 03 aulas de 50 minutos e 02 aulas de 45 minutos. Data de Emissão: 09 de Novembro de 2006

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1.5.3.2 – Matriz Curricular: Ensino Médio

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MATRIZ CURRICULAR MATRIZ CURRICULAR – ENSINO MÉDIO REGULAR DE 1ª A 3ª SÉRIE NRE: 27 TOLEDO MUNICÍPIO: 2104 QUATRO PONTES ESTABELECIMENTO: 00052 Colégio Estadual Quatro Pontes – Ens. Fund. e Médio ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná CURSO: 0009 – ENSINO MÉDIO TURNO: DIURNO ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010 – SIMULTÂNEO MÓDULO: 40 SEMANAS 1ª série 2ª série 3ª série Arte 2 - - BASE Biologia 3 2 2 NACIONAL Educação Física 2 2 2 COMUM Filosofia - 2 2 Física 2 2 2 Geografia 2 2 2 História 2 2 2 Língua 4 3 4 Portuguesa PARTE Matemática 4 4 3 DIVERSIFICADA Química 2 2 2 Sociologia - 2 2 SUB-TOTAL 23 23 23 LEM: Inglês 2 2 2 SUB-TOTAL 2 2 2

TOTAL GERAL 25 25 25

Obs 01: Matriz Curricular de acordo com a LDB 9394/96. Obs 02: A Língua Espanhola será ofertada no período da Tarde na Modalidade de CELEM.

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MATRIZ CURRICULAR

MATRIZ CURRICULAR – ENSINO MÉDIO REGULAR DE 1ª A 3ª SÉRIE NRE: 27 TOLEDO MUNICÍPIO: 00052 QUATRO PONTES ESTABELECIMENTO: 00052 Colégio Estadual Quatro Pontes – Ens. Fund. e Médio ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná CURSO: 0009 – ENSINO MÉDIO TURNO: NOITE ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010 – SIMULTÂNEO MÓDULO: 40 SEMANAS 1ª série 2ª série 3ª série Arte 2 - - BASE Biologia 3 2 2 NACIONAL Educação Física 2 2 2 COMUM Filosofia - 2 2 Física 2 2 2 Geografia 2 2 2 História 2 2 2 Língua 4 3 4 Portuguesa PARTE Matemática 4 4 3 DIVERSIFICADA Química 2 2 2 Sociologia - 2 2 SUB-TOTAL 23 23 23 LEM: Inglês 2 2 - LEM: Espanhol - - 2 SUB-TOTAL 2 2 2

TOTAL GERAL 25 25 25

Obs 01: Matriz Curricular de acordo com a LDB 9394/96. Obs 02: Serão Ministradas 03 aulas de 50 minutos e 02 aulas de 45 minutos.

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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL QUATRO PONTES - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Rua Cruz Alta, 576 - Centro Fone/Fax: (45)3279-1293 CEP 85940-000 Quatro Pontes/PR [email protected] / [email protected] 1.6 - Dados Educacionais: Escola a Partir de Seus Limites e Avanços

1.6.1 - Indicadores Educacionais: conceitos e aplicações

As Estatísticas desempenham um papel fundamental na área da educação e o seu respectivo desenvolvimento e aprimoramento social para mensurar os resultados obtidos no decorrer dos anos e a necessidade de potencializar melhorias à instituição escolar. Neste intuito, utilizam-se recursos estatísticos para monitorar os progressos referentes ao cumprimento dos objetivos idealizados que, por sua vez, disponibilizam informações que fornecem as evidências necessárias à implementação e ao controle de políticas de desenvolvimento efetivas, desenvolvidas pela escola. Tais indicadores educacionais, bem como, entre eles, destaca-se, o Instituto de Estudos e Pesquisas em Educação (INEP), que disponibiliza uma série de bases de dados e informações educacionais de fundamental importância para os usuários do setor serão utilizados aqui para apresentar os dados educacionais do Colégio Estadual Quatro Pontes do município de Quatro Pontes. As bases de dados consideradas de maior importância na área de educação, pela sua magnitude e abrangência, são o Censo Escolar e o Censo do Ensino Superior. Essas bases têm uma atualização anual e dispõem de informações sobre as instituições escolares nos diversos níveis de ensino, como o número de matrículas, o volume de alunos, o movimento escolar, características básicas da instituição, equipamentos e edificações existentes, além de dados sobre o pessoal técnico e administrativo e as características dos docentes, entre outros. Os dados do Censo Escolar do INEP permitem o cálculo de vários indicadores que expressam aspectos particulares do sistema de ensino do país, alguns deles serão abordados a seguir, tem-se como objetivo principal neste PPP, analisar os resultados obtidos pelo Colégio Estadual Quatro Pontes, do município de Quatro Pontes, estado do Paraná, pertencente ao Núcleo Regional de Toledo. Um dos indicadores apresentados pelo INEP trata da taxa de rendimento escolar.

1) Taxas de rendimento escolar

De acordo com o seu aproveitamento e freqüência, o aluno pode ser considerado aprovado, reprovado ou afastado por abandono ao final do ano letivo. Proposto pela UNESCO, o modelo de fluxo escolar tem como finalidade descrever a movimentação dos alunos ao longo dos anos, isto é, mensurar. Para a sua compreensão, torna-se fundamental o conhecimento de alguns conceitos, como os de: a) REPETENTES: considera-se repetente, o aluno que se matricula na mesma série que estava freqüentando no ano anterior; A tabela abaixo é um comparativo do percentual de alunos matriculados no inicio do ano e que são repetentes. Refere-se aos anos de 2002 a 2009, embasado nos ÍNDICES DE REPROVAÇÃO apresentada pelo Núcleo Regional de Educação de Toledo e que tem como fonte o SERE/ABC. Foram separados os dados para o Ensino Fundamental e Médio referente ao Colégio Estadual Quatro Pontes, do município de Quatro Pontes.

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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL QUATRO PONTES - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Rua Cruz Alta, 576 - Centro Fone/Fax: (45)3279-1293 CEP 85940-000 Quatro Pontes/PR [email protected] / [email protected] ANO ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO MÉDIO 2002 3,80% 2,40% 2003 3,70% 2,00% 2004 15,60% 3,50% 2005 11,40% 7,60% 2006 5,70% 2,50% 2007 12,30% 7,80% 2008 12,70% 9,40% 2009 10,70% 3,10% MÉDIA 9,49% 4,79% Analisando o intervalo de 2002 até o período de dezembro de 2009, nota-se uma flutuante média anual para o período do Ensino Fundamental, em oito anos, o índice de reprovação para este grupo triplicou comparando o primeiro ano analisado e o último, no entanto, comparado com o ano de 2008, em 2009, apareceu melhorias consideráveis de 2,0%. A situação do Ensino Médio é distinta do Fundamental, os números oscilaram bastante, porém, a média de 2009 decaiu 6,3% comparada ao ano de 2008. Porém o número é o dobro do apresentado em 2002. Sendo assim, os números de repetentes cresceram consideravelmente ao longo dos anos, levando-se em consideração o critério de ensino-aprendizagem. Os alunos que repetiram o ano não obtiveram êxito nas avaliações propostas pelo corpo discente. b) EVADIDOS: Considera-se evadido, o aluno que estava matriculado no início de um ano letivo mas que deixou de freqüentar a instituição sem pedido de transferência. A tabela abaixo é um comparativo do percentual de alunos matriculados no inicio do ano e que abandonaram a escola. Refere-se aos anos de 2002 a 2009, embasado nos ÍNDICES DE EVASÃO apresentada pelo Núcleo Regional de Educação de Toledo e que tem como fonte o SERE/ABC. Foram separados os dados para o Ensino Fundamental e Médio referente ao Colégio Estadual Quatro Pontes, do município de Quatro Pontes. ANO ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO MÉDIO 2002 2,60% 11,60% 2003 0,30% 9,30% 2004 0,70% 3,50% 2005 1,50% 5,10% 2006 1,60% 3,70% 2007 0,70% 3,00% 2008 0,30% 5,20% 2009 1,80% 6,20% MÉDIA 1,19% 5,95%

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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL QUATRO PONTES - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Rua Cruz Alta, 576 - Centro Fone/Fax: (45)3279-1293 CEP 85940-000 Quatro Pontes/PR [email protected] / [email protected] Percebe-se que no decorrer de oito anos, os índices de abandono escolar vem decaindo consideravelmente, tanto para o ensino Fundamental como para o ensino Médio, os números diminuíram quase pela metade comparando de 2002 até o ano de 2009. Os dados do Ensino Médio permanecem superiores aos do ensino Fundamental. Considerando a abertura ao campo de trabalho e sua maior autonomia devida a faixa etária, muitos dos alunos que chegam ao Ensino Médio desejam independência financeira e abandonam a escola devido pretensões de trabalhar e a incompatibilidade de horários alegando cansaço físico e necessidade hedonista. c) APROVADOS: Considera-se o aluno que está apto a cursar a série seguinte a que estava cursando. A tabela abaixo é um comparativo do percentual de alunos matriculados no início do ano e que obtiveram sucesso na vida escolar. Refere-se aos anos de 2002 a 2009, embasado nos ÍNDICES DE APROVAÇÃO apresentada pelo Núcleo Regional de Educação de Toledo e que tem como fonte o SERE/ABC. Foram separados os dados para o Ensino Fundamental e Médio referente ao Colégio Estadual Quatro Pontes, do município de Quatro Pontes.

ANO ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO MÉDIO 2002 93,40% 85,90% 2003 95,90% 88,50% 2004 83,60% 92,80% 2005 87,00% 87,10% 2006 92,60% 93,70% 2007 86,90% 89,00% 2008 86,80% 85,20% 2009 87,40% 90,60% MÉDIA 89,20% 89,10%

O estabelecimento de ensino tem apresentado índices elevados de aprovação, no decorrer dos anos, este deve-se tanto ao esforço pedagógico quanto ao desempenho dos alunos em questão. Há avanços na prática pedagógica com constante formação dos discentes e pluralidade nas formas avaliação. Os meios audio-visuais e os recursos de comunicação facilitaram a relação ensino-aprendizagem. ―O professor, enquanto detentor dos fundamentos do conhecimento científico, nestes resultados, tem o papel de mediador, ou seja, de desenvolver procedimentos adequados para viabilizar a apropriação desse conhecimento pelos alunos. A estes alunos cabe o esforço teórico-prático dessa apropriação. O conceito de mediação relaciona-se à idéia de interação e, na prática pedagógica, a construção de significados articula as experiências do aluno e do professor, bem como os procedimentos e recursos materiais e discursivos utilizados no processo de ensino-aprendizagem. Assim, o processo pedagógico não deve restringir-se à organização de um ambiente estimulador, no qual o aluno tem um papel central e o professor é mero coadjuvante, nem tampouco constituir-se como um cansativo exercício discursivo e abstrato do professor para alunos apáticos. O fato de 64

GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL QUATRO PONTES - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Rua Cruz Alta, 576 - Centro Fone/Fax: (45)3279-1293 CEP 85940-000 Quatro Pontes/PR [email protected] / [email protected] tornar as aulas mais ativas e interessantes para os alunos, não garante, por si só, uma pedagogia mais conseqüente. É preciso que o professor domine consistentemente os fundamentos explicativos dos objetos de conhecimento, inclusive os fundamentos da própria prática pedagógica e, apoiado neste domínio, consiga viabilizar o método e as estratégias mais pertinentes para o processo de ensino-aprendizagem e que melhor promovam a participação ativa dos alunos‖ (KLEIN, p.15). d) Alunos aprovados por conselho de classe

Considera-se aprovado por conselho de classe o aluno que não atingiu média requerida pelo estado no ano vigente, sendo que no período de 2007 a 2009, a média bimestral é de 6,0 pontos. O percentual considera o número de alunos que foram matriculados devidamente e concluíram o ano na instituição.

ANO ALUNOS ALUNOS ENSINO ENSINO MÉDIO MATRICULDOS CONCLUIRAM FUNDAMENTAL 2007 410 366 19,00% 16,00% 2008 427 377 21,00% 9,00% 2009 416 382 17,00% 11,00% MÉDIA 19,00% 12,00%

Observando a aprovação por conselho de classe, percebemos no ensino fundamental em 2007 uma aprovação de 19 por cento, aumentando para 21 por cento em 2008, decaindo para 17 por cento em 2009. já no ensino médio a taxa de aprovação por conselho de classe foi de 16 por cento em 2007, caindo para 9 por cento em 2008, aumentando para 11 por cento em 2009. Como média geral do colégio verificamos uma aprovação por conselho em 2007 de 18 por cento, caindo para 17 por cento em 2008, caindo para 15 por cento em 2009.

1.6.2 - Análise De Dados do IDEB

O IDEB é um índice criado pelo INEP para orientar as ações voltadas à Educação Básica em todo País. Composto por indicadores: taxa de aprovação(coletado pelo Censo Escolar da Educação Básica) e desempenho da prova Brasil ou SAEB. A Prova Brasil/SAEB são avaliações para fazer um diagnóstico em larga escala. Tem como objetivo avaliar a qualidade de ensino ministrado pelo sistema educacional brasileiro, realizadas através de testes padronizados e questionários socioeconômicos, para possibilitar a implementação de políticas públicas educacionais. Avaliam o processo ensino-aprendizagem (habilidade e competências).Ocorrem a cada dois anos. A Prova Brasil tem como participantes alunos de 4ª e 8ª séries do Ensino Fundamental da rede pública, em escolas de 20 ou mais alunos, é uma avaliação censitária, oferecendo resultados de cada escola participante (município, estados, regiões e Brasil). Enquanto no SAEB participam alunos de 4ª e 8ª séries do Ensino Fundamental e 3ª série do Ensino 65

GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL QUATRO PONTES - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Rua Cruz Alta, 576 - Centro Fone/Fax: (45)3279-1293 CEP 85940-000 Quatro Pontes/PR [email protected] / [email protected] Médio. É uma avaliação por amostra, ou seja, nem todas as turmas e estudantes das séries avaliadas participam da prova. Essa amostra de turmas e escolas sorteadas é representativa das redes: estadual, municipal e particular do país, das regiões e dos estados. Não existe resultado do SAEB por escola e município.

QUADRO COMPARATIVO DADOS EDUCACIONAIS

Taxa de Prova Brasil / SAEB IDEB Meta do IDEB aprovação Matemática Língua Portuguesa Ano 200 200 200 2005 2007 2009 2005 2007 2009 200 2007 200 200 200 200 5 7 9 5 9 5 7 9 BR 76,3 78,8 80,5 232, 241, 242, 226, 229,9 239,7 3,3 3,6 3,8 3,3 3,5 3,8 8 6 8 6 PR 75,7 82,3 82,6 238, 252, 250, 223, 235,7 246,2 3,3 4 4,1 3,3 3,5 3,8 1 1 7 1 Col. 87 86,9 87,4 274, 265, Não 237, 251 Não 4,5 4,6 4,6 ? 4,5 4,7 8 4 disp 6 disp

A tabela acima mostra os índices da taxa de aprovação, Prova Brasil/SAEB, o IDEB e a Meta do IDEB dos anos 2005, 2007 e 2009 no Brasil, Paraná e Escola (Colégio Estadual Quatro Pontes). Analisando-a temos: Em relação ao IDEB do Colégio Estadual Quatro Pontes – E.F.M com o estado do Paraná e do Brasil, mostrado acima, demonstrou que o mesmo em 2005 era superior ao do Estado e do País, o mesmo ocorrendo com os anos 2007 e 2009. O Colégio Estadual Quatro Pontes em relação ao ano de 2005, não tem conhecimento da meta, em 2007 o IDEB estava acima da meta estabelecida, porém no ano de 2009, não a atingiu , entretanto, manteve-se a nota do IDEB anterior. Em relação à taxa da aprovação do Ensino Fundamental, o colégio estava acima dos índices nacional e estadual, mas do ano de 2005 a 2007 houve um decréscimo da mesma, porém de 2007 a 2009 houve um crescimento. Na Prova Brasil/SAEB do ano de 2005 a 2007 em Matemática houve uma queda dos índices, enquanto em Língua Portuguesa houve um aumento. Os anos de 2007 a 2009 não tem como se fazer uma análise comparativa, pois ainda não temos os dados da mesma do ano de 2009. As ações do colégio para a melhoria do processo ensino-aprendizagem, ao longo dos anos: proporcionar ações de intervenção e conscientização para a importância da leitura, escrita e interpretação envolvendo alunos, pais, professores e funcionários (Programa de Leitura – aula de leitura – cronograma quinzenal); estudos e aprofundamento sobre as concepções de avaliação e autoavaliação e instrumentos de avaliação; intervenções para diminuição do abandono.

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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL QUATRO PONTES - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Rua Cruz Alta, 576 - Centro Fone/Fax: (45)3279-1293 CEP 85940-000 Quatro Pontes/PR [email protected] / [email protected] A inserção de programas do Viva a Escola nos anos de 2008 (Aprendendo a Arte da Comunicação Impressa) e 2009 (Jogos Matemáticos e Rádio Escola e Jornal AACI), Olimpíadas de Língua Portuguesa e Matemática, Projeto de Leitura quinzenal foram algumas das intervenções pedagógicas do colégio. As ações previstas, a partir dos anos seguintes, além das que já estão acontecendo, citadas acima: proporcionar nas aulas de Educação Física o jogo de xadrez, que desenvolve o raciocínio lógico e a concentração, investimentos para melhorar o projeto de leitura quinzenal (revistas, livros, gibis...)

1.6.3 - Rendimento Escolar

A seguir, serão apresentados os dados relativos ao quadro de rendimentos e movimentação escolar das turmas do ensino fundamental e médio do Colégio Estadual Quatro Pontes. Serão apresentados dados em relação à série, matrículas, índices de aprovação e reprovação, alunos aprovados por conselho de classe (apc), abandono, transferências recebidas e expedidas.

QUADRO RENDIMENTO E MOVIMENTAÇÃO ESCOLAR DE 2007

SERIE MATRIC APROV REPROV APC ABANDONO TRANSF/REC. TRANSF/EXP. 5ª SERIE A 38 38 0 09 0 1 1 5ª SERIE B 31 28 3 13 0 5 2 6ª SERIE A 34 30 4 05 0 2 3 6ª SERIE B 24 18 6 05 0 5 2 7ª SERIE A 33 25 8 01 0 0 2 7ª SERIE B 29 26 3 05 0 4 3 8ª SERIE A 31 30 1 04 0 1 0 8ª SERIE B 19 15 4 02 0 0 1 8ª SERIE C 11 09 2 04 2 0 1 TOTAL 250 219 31 48 02 18 15

SERIE MATRIC APROV REPROV APC ABANDONO TRANSF/REC. TRANSF/EXP. 1ª SERIE A 34 28 6 07 0 1 0 1ª SERIE B 07 5 2 04 0 0 2 1ª SERIE C 16 16 0 02 1 2 0 2ª SERIE A 42 39 3 06 0 1 1 2ª SERIE B 15 13 2 07 2 0 3 3ª SERIE A 30 30 0 00 1 0 0 3ª SERIE B 16 16 0 00 1 1 0 TOTAL 160 147 13 26 5 5 6

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SERIE MATRIC APROV REPROV APC ABANDONO TRANSF/REC. TRANSF/EXP. 5ª SERIE A 40 35 5 07 0 2 3 5ª SERIE B 38 34 4 07 0 2 1 6ª SERIE A 39 37 2 16 0 0 0 6ª SERIE B 37 27 10 09 0 3 1 7ª SERIE A 35 29 6 04 0 1 2 7ª SERIE B 20 17 3 05 0 3 1 8ª SERIE A 29 29 0 03 1 0 0 8ª SERIE B 28 24 4 06 0 1 1 TOTAL 266 232 34 57 1 12 9

SERIE MATRIC APROV REPROV APC ABANDONO TRANSF/REC. TRANSF/EXP. 1ª SERIE A 25 21 4 02 1 0 0 1ª SERIE B 11 10 1 02 3 0 1 1ª SERIE C 15 14 1 05 0 0 0 2ª SERIE A 33 32 1 05 0 1 0 2ª SERIE B 22 18 4 01 5 5 2 3ª SERIE A 32 32 0 00 0 0 2 3ª SERIE B 23 18 5 00 0 2 0 TOTAL 161 145 16 15 9 8 5

QUADRO RENDIMENTO E MOVIMENTAÇÃO ESCOLAR DE 2009

SERIE MATRIC APROV REPROV APC ABANDONO TRANSF/REC TRANSF/EXP. 5ª SERIE A 31 27 4 05 0 3 2 5ª SERIE B 28 23 5 10 0 1 2 6ª SERIE A 33 30 3 04 1 2 0 6ª SERIE 19 38 6 04 1 1 0 B,C 05 7ª SERIE 27 44 8 04 0 1 3 A,C 02 7ª SERIE B 23 20 3 04 1 1 1 8ª SERIE A 28 28 0 02 0 0 0 8ª SERIE B 19 19 0 04 2 0 0 8ª SERIE C 07 07 0 01 0 1 0 TOTAL 265 236 29 45 5 10 8

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2007 SERIE MATRIC APROV REPROV APC ABAND. TRANSF TRANSF REC. EXP. ENS 250 219 = 31 = 12% 48 = 19% 02 =0,8% 18 15 FUND 88% ENS 160 147 = 13 = 8% 26 = 16% 05 = 3% 05 06 MED 92% TOTAL 410 366 = 44 = 11% 74 = 18% 07 = 2% 23 21 89%

2008 SERIE MATRIC APROV REPROV APC ABAND. TRANSF TRANSF REC. EXP. ENS 266 232 = 34 = 57 = 21% 1 = 0,3% 12 9 FUND 87% 13% ENS 161 145 = 16 = 15 = 9% 9 = 6% 8 5 MED 90% 10% 427 377 = 50 = 72 = 17% 10 = 2% 20 14 88% 12%

2009 SERIE MATRIC APROV REPROV APC ABAND. TRANSF TRANSF REC. EXP. ENS 265 236 = 29 = 45 = 17% 5 = 2% 10 8 FUND 89% 11% ENS 151 146 = 05 = 3% 17 = 11% 10 = 7% 02 01 MED 97% 416 382 = 34 = 8% 62 = 15% 15 = 4% 12 09 92%

A escola enquanto instituição constituída, tem realizado inúmeros esforços no sentido de reverter esses dados. Em suas diversas instâncias a comunidade escolar realiza algumas ações:

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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL QUATRO PONTES - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Rua Cruz Alta, 576 - Centro Fone/Fax: (45)3279-1293 CEP 85940-000 Quatro Pontes/PR [email protected] / [email protected] 1- A direção escolar realiza visitas aos domicílios dos alunos faltosos visando a estimulação dos mesmos aos estudos, tentando demonstrar a importância do conhecimento em suas vidas. 2- São oportunizados aos alunos durante o processo educativo, metodologias e dinâmicas variadas por parte dos professores das disciplinas visando o fortalecimento da autoestima e da apropriação dos conhecimentos por parte dos mesmos. 3- Atendimento individualizado aos alunos com dificuldades por parte dos professores e equipe pedagógica; 4- Infraestrutura física adequada disponibilizada para o bom desempenho das atividades propostas; 5- Acompanhamento constante do rendimento dos educandos por parte da equipe pedagógica.

1.6.3.1 - Dados de Aprovação com e sem Conselho de Classe por Série e Disciplina/2008

Ensino Fundamental = 5ª a 8ª SERIE SEM CONSELHO PELO CONSELHO Português 88% 12% Matemática 86% 14% Ciências 92% 8% Geografia 97% 3% Historia 97% 2% LEM 96% 4% Ensino Religioso 97% 0 Educ Física 100% 0 Arte 100% 0

Ensino Medio = 1ª A 3ª SERIE SEM CONSELHO PELO CONSELHO Português 99% 0,70% Matemática 98% 2% Biologia 94% 6% Química 99% 1% Física 97% 3% Geografia 100% 0 Historia 99% 0,70% LEM 99% 0,70% Educ Física 100% 0 Arte 100% 0 Sociologia 100% 0 Filosofia 99% 0,70%

Nos quadros acima apresentados, podemos perceber no ensino fundamental que as disciplinas de matemática, português, ciências apresentam respectivamente os índices de aprovação por conselho mais altos em comparação as demais disciplinas. No ensino médio 70

GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL QUATRO PONTES - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Rua Cruz Alta, 576 - Centro Fone/Fax: (45)3279-1293 CEP 85940-000 Quatro Pontes/PR [email protected] / [email protected] a disciplina de biologia apresenta 6 por cento de aprovação por cento, física apresenta 3 por cento, enquanto matemática tem 2 por cento dos alunos aprovados por conselho de classe.

1.6.3.1 - Gráficos: Numero de Matriculas, Taxa de aprovação, Reprovação, Abandono: 2007 a 2009

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CAPITULO II MARCO CONCEITUAL

2.0 - CONCEPÇÕES

2.1 - Instrução Do latim instruere, significa transmitir conhecimentos a, ensinar, habilitar, exercitar, preparar para, esclarecer, informar, cientificar. Para Libâneo (1994 pg 23), a instrução está relacionada à formação e ao desenvolvimento das capacidades cognoscitivas, mediante o domínio de certos conhecimentos sistematizados. O ensino são as ações, meios, condições para que aconteça a instrução, o desenvolvimento do intelecto e a criatividade dos seres humanos com conhecimentos e habilidades que os prepara para desenvolver atividades sócio- culturais. Assim, nesta concepção, a instrução está subordinada à educação. Pode-se instruir sem educar ou vice-versa, pois a real educação depende de transformarmos estas informações em conhecimento, tendo nos objetivos educativos uma forma de alcançarmos esta educação. A educação escolar pode ser chamada também de ensino. A instrução pode ser generalizada, atingindo a todos de uma única forma. A educação deve ser individualizada, para atingir as necessidades de cada ser. A instrução, não é diretamente um aspecto da educação, nem reside dentro desta, nem é inerente a ela; porém, deve ser considerada essa instrução, como uma das melhores formas de aperfeiçoar e otimizar o processo educativo, o que é diferente.

2.2. Educação

A etimologia da palavra educação provém de dois vocábulos latinos, educare e educere, e significa o "processo de desenvolvimento da capacidade física, intelectual e moral do ser humano" (FERREIRA, 1993, p. 197), visando à sua melhor integração individual e social. A educação iniciou e sofreu transformações desde os primórdios da história humana, pois o surgimento da linguagem e das técnicas proporcionou, por exemplo, as invenções de instrumentos, como as lanças com pontas de pedras, e a arte rupestre (figuras em cavernas), causando assim o início do aprimoramento intelectual do homem. Mas sem o poder da linguagem, que provoca o aprendizado para o ser humano, as técnicas que promovem invenções cada vez mais sofisticadas não teriam esse aspecto progressista durante todo esse tempo. De um modo geral a educação pode ser não intencional quando se refere às influencias do contexto social e do meio ambiente sobre os indivíduos, ou seja, acontece no meio social, onde os indivíduos estão envolvidos pelo simples fato de existirem socialmente, assim pode acontecer em inúmeras instituições e atividades sociais sejam elas, econômicas, políticas, religiosas, culturais, esportivas, dentre outras, ou pode ser intencional, quando sobre influências, intencionalidade e objetivos definidos conscientemente como em instituições especificas, escolares ou não, com finalidades de instrução e ensino a partir de uma ação consciente, deliberada, planificada (Libaneo, 1994, pg 17). 76

GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL QUATRO PONTES - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Rua Cruz Alta, 576 - Centro Fone/Fax: (45)3279-1293 CEP 85940-000 Quatro Pontes/PR [email protected] / [email protected] Para Platão, educação é dar ao corpo e a alma toda beleza e perfeição possível. Para Emile Durkheim é preparar para a vida. Para Pestalozzi, a educação do ser humano deve responder às necessidades de seu destino e às leis de sua natureza. Para José Martíns é depositar em cada homem toda a obra da humanidade vivida, é preparar o ser humano para a vida. Segundo o ICCP (1988) se entende por educação o conjunto de influências que exerce a sociedade sobre o indivíduo. Isso implica que o ser humano se educa durante toda a vida. A educação consiste, ante todo, em um fenômeno social historicamente condicionado e com um marcado caráter classista. Através da educação se garantirá a transmissão de experiências de uma geração à outra. (ICCP, 1988, p.31) Segundo Lênin, V (apud. ICCP, 1988), a educação é uma categoria geral e eterna, pois é parte inerente da sociedade desde seu surgimento. Também, a educação constitui um elo essencial no sucessivo desenvolvimento dessa sociedade, a ponto de não conceber progresso histórico-social sem sua presença. Para Martins (1990) a educação é um processo de ação da sociedade sobre o educando, visando entregá-lo segundo seus padrões sociais, econômicos, políticos, e seus interesses. Reconhece-se aqui a necessária preparação para a vida, já referida em outras definições e que só se logra a através de convicções fortes e bem definidas de acordo com esses padrões. Por isso é tão importante, mas que uma definição o mais precisa possível, a caracterização deste objeto de estudo e pesquisa da Pedagogia. Para J. Martins, a educação tem os seguintes caracteres: a) É fato histórico, pois se realiza no tempo; b) É um processo que se preocupa com a formação do homem em sua plenitude; c) Busca a integração dos membros de uma sociedade ao modelo social vigente; d) Simultaneamente, busca a transformação da sociedade em beneficio de seus membros; e) É um fenômeno cultural, pois transmite a cultura de um contexto de forma global; f) Direciona o educando para a autoconsciência; g) É ao mesmo tempo, conservadora e inovadora. (MARTINS, J, 1990, p.23) Deve-se analisar que a educação, mais que processo, mais que conjunto de influências, e outras, é uma atividade. Como toda atividade tem orientação, portanto, pode ser planejada. É processo, pois está constituída por ações e operações que devem ser executadas no tempo e no espaço concreto. É resultado que expressa ou manifesta uma cultura, como fato sócio-histórico. Para a pedagogia, a Educação é uma atividade social, política e econômica, que se manifesta de diversas formas e que seu sistema de ações e operações exercem influências na formação de convicções para o desenvolvimento humano do ser social e do ser individual. Para este desenvolvimento social e individual deve-se ter clareza sobre que ser humano se pretende construir, ou seja, este ser humano dever ser... Para Martins (1990, p.22) deve ser ...‖desenvolvido simultaneamente nos planos, físico e intelectual, que tem consciência clara de suas possibilidades e limitações. Um homem munido de uma cultura que lhe permita conhecer, compreender e refletir sobre o mundo‖. (MARTINS,J 1990, p. 22) Para a busca do aperfeiçoamento social e individual, e a construção deste ser surge o processo pedagógico e a necessidade do planejamento educacional que permitem como

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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL QUATRO PONTES - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Rua Cruz Alta, 576 - Centro Fone/Fax: (45)3279-1293 CEP 85940-000 Quatro Pontes/PR [email protected] / [email protected] aspecto consciente dentro do planejamento educacional, orientar, executar e controlar o trabalho educativo. Portanto a ação educativa, o processo educativo, onde quer que se dê, sejam intencionais ou não intencionais, formais ou não formais, escolares ou extra-escolares se interpenetram e sempre sofrem influências sociais e políticas. Está subordinada à sociedade, ou seja, a prática educativa, seus objetivos, conteúdos sociais, políticas, ideologias é determinada por valores, normas e estrutura social. Cada pessoa é diferente da outra, por isso a educação deve se individual. A grandeza da personalidade humana começa com sua individualidade, por isso a educação deve ser entendida como um auxílio ao desenvolvimento das características inatas no ser humano. A educação abrange o desenvolvimento e formação das habilidades e valores de cada individuo. Educação é uma modalidade de influências e inter-relações que convergem para a formação da personalidade social e do caráter, implicando uma concepção de mundo, idéias, valores, modos de agir, que se traduzem em convicções ideológicas, morais, políticas, princípios de ação frente a situações reais e desafios da vida prática, sendo assim uma instituição social que se ordena no sistema educacional de um pais, num determinado momento histórico.

2.3 - Ensino

Ensinar, do latim insignīre, que quer dizer ―por uma marca, distinguir, assinalar‖. É a mesma origem de ―signo‖, de ―significado‖. Ensinar é de acordo com sua origem etimológica, apontar o significado das coisas, assinalar o que julgamos importante, marcante, distinto. Para isso é necessário selecionar, escolher, julgar segundo critérios subjetivos. Quando ensino algo, por mais que seja apenas um conteúdo do currículo tradicional, estão embutidos na minha forma de ensinar os meus valores culturais, morais, éticos, a minha capacidade de interpretar os signos e de me comunicar. Para além do que digo ou escrevo, meu ato de ensinar inclui também o meu comportamento, minha maneira de ser, pensar e agir, até mesmo fora da escola. Mais do que ―transmitir saberes‖, ensinar é ensignar: emitir novos signos, que os alunos recebem, interpretam, digerem e levam vida afora. O ensino é uma atividade complexa. Envolve condições externas e internas. Conhecer essas condições e lidar de forma acertada com elas é uma das tarefas básicas do professor para a condução do trabalho docente. É um processo social que envolve dimensões políticas, ideológicas, éticas, pedagógicas frente às quais são formulados objetivos, conteúdos, métodos de acordo com postura da instituição e/ou professor. Diferenciando Educação, de Ensino, J.M. Guyau, diz que "educar a um homem não é ensinar alguma coisa que não sabia, senão fazer dele o homem que não existia." (GUYAU, J apud. ISÓIS, J. 1976, p. 14) Assim, a Instrução é uma forma de manifestar-se o ensino, onde se focaliza os aspectos de conhecimentos e saberes da realidade objetiva e subjetiva, que complementam o treinamento e a formação qualificada, a Educação se centra na formação do ser humano, especificamente na construção da personalidade, enquanto o Ensino

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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL QUATRO PONTES - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Rua Cruz Alta, 576 - Centro Fone/Fax: (45)3279-1293 CEP 85940-000 Quatro Pontes/PR [email protected] / [email protected] reflete o processo de otimização da aprendizagem (aprendência), a qual ajuda na formação do ser humano, mas não o define.

2.3.1 - Ensino Escolar

Segundo Baranov, S.P. et al (1989, p. 75) o ensino é "um processo bilateral de ensino e aprendizagem". Não existe ensino sem "aprendizagem". Entre ensino e aprendizagem há uma unidade dialética. Para Neuner, G. et al (1981, p. 254) "a linha fundamental do processo de ensino é a transmissão e apropriação de um sólido sistema de conhecimentos (processo de instrução que procura atingir a superação dos discentes) e capacidades duradouras e aplicáveis. (treinamento, como forma de desenvolver as capacidades)". O Instituto Central de Ciências Pedagógicas –ICCP (1988, p. 31) define "o ensino como o processo de organização da atividade cognoscitiva" processo que se manifesta de uma forma bilateral: a aprendizagem, como assimilação do material estudado ou atividade do estudante, e o ensino como direção deste processo ou atividade do professor. Portanto, o ensino, como objeto de estudo e pesquisa da Didática, é uma atividade direcionada por docentes à formação qualificada dos discentes. Cabe ao docente, refletir sobre o que e o como se deve ensinar. As respostas, ao que ensinar, são estudadas e pesquisadas pela parte da Didática, denominada Desenho Curricular, também conhecida, simplesmente, como Currículo. As respostas ao como ensinar, ficam na responsabilidade da Dinâmica de Ensino, a outra parte em que se divide esta ciência. Para Libâneo (1994, pg 24) a educação escolar é um sistema de instrução e ensino de objetivos intencionais, práticas sistematizadas e com alto grau de organização, dando a importância da mesma para uma democratização maior dos conhecimentos, ligados intimamente às demais práticas sociais. É pela educação escolar que se adquirem os conhecimentos científicos e se formam a capacidade de pensar criticamente os problemas e desafios postos pela realidade social. O ensino é um processo que visa alcançar resultados tendo com ponto de partida o nível de conhecimentos dos alunos. Este processo é por obedecer a uma direção, visa alcançar determinados resultados como domínio de conhecimentos, hábitos, habilidades, atitudes, convicções e desenvolvimento das capacidades cognoscitivas, dando ao ensino este caráter bilateral, combinando as atividades do professor com as do aluno. O ensino é a combinação entre a condução do processo de ensino pelo professor e a assimilação ativa do aluno. O ensino tem três funções inseparáveis: Organizar os conteúdos para transmissão, oferecendo ao aluno relação subjetiva com os mesmos, Ajudar os alunos nas suas possibilidades de aprender, Dirigir e controlar atividade do professor para os objetivos da aprendizagem. Necessita-se uma unidade necessária entre ensino e a aprendizagem, afinal o processo de ensino deve estabelecer apenas exigências e expectativas que os alunos possam cumprir para poder realmente envolve-los neste processo e mobilizar as suas energias.

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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL QUATRO PONTES - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Rua Cruz Alta, 576 - Centro Fone/Fax: (45)3279-1293 CEP 85940-000 Quatro Pontes/PR [email protected] / [email protected] Este caráter educativo do processo de ensino está intimamente ligado com o ensino crítico, dando a ele uma característica mais ampla, determinada social e pedagogicamente. Este ensino é critico por estar engajamento social, político e pedagogicamente, determinando uma postura frente às relações sociais vigentes e à prática social real. Ensinar é a atividade pela qual o professor, através de metodologias adequadas, orienta a aprendizagem dos alunos, proporcionando a construção/produção do conhecimento. Ensinar requer conhecimento, reflexão e ação, o professor tem a necessidade de conhecer o que há de novo na sua área, refletir sobre as novas práticas educativas tidas como seguras. Ensinar e aprender são como as duas faces de uma mesma moeda, ações simultâneas presentes na relação, interação professor/ aluno/conhecimento, que resulta na apropriação de novos saberes pelo educando e requer a mudança de comportamento. Quando a ação docente de ensinar for norteada pelas normas didáticas abaixo sugeridas, a aprendizagem será mais significativa e eficiente: a) Incentivar sempre a participação dos alunos, criando condições para que se mantenham numa atitude reflexiva. b) Aproveitar as experiências anteriores dos alunos, para que possam associar os novos conteúdos assimilados as suas vivências significativas. c) Adequar o conteúdo e a linguagem ao nível de desenvolvimento cognitivo da classe. d) Proporcionar ao aluno oportunidades de poder transferir e aplicar o conhecimento aprendido nas mais variadas situações. e) Verificar periodicamente, por intermédio da avaliação contínua se o aluno assimilou e compreendeu o conteúdo desenvolvido.

2.4 – Escola

A escola é concebida como um espaço de construção do conhecimento para crescimento intelectual e pessoal necessários ao prosseguimento dos estudos e ao ingresso no mercado de trabalho. Local de difusão de conhecimentos contextualizados social e historicamente vistas a transformação da personalidade num sentido libertário e autogestionário. Proclamada para todos como um direito social, portando, democrática. Deve ser organizada e funcional para proporcionar os meios para que a educação se processe em seus múltiplos aspectos, estimulando a aquisição do potencial, partindo do conhecimento do aprendiz, para assim intervir. Oferecer condições de desenvolvimento e autonomia do aluno, reconhecendo a necessidade psico-afetiva sobre a aprendizagem, promovendo um ambiente desafiador favorável à motivação intrínseca do aluno. Privilegiar a construção de atitudes e valores como a cultura da paz, fraternidade, solidariedade, acolhimento à diversidade, pluralidade cultural e étnica com igualdade de oportunidades, atenta à sustentabilidade e aos deveres em relação ao progresso econômico, cultural, social, ambiental, respeitando as tradições e os valores culturais da sociedade em que opera, portanto, favorecendo a formação do aluno-cidadão. Segundo Ione Campos Freitas, cabe à escola formar cidadãos críticos, reflexivos, autônomos, conscientes de seus direitos e deveres, capazes de compreender a realidade 80

GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL QUATRO PONTES - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Rua Cruz Alta, 576 - Centro Fone/Fax: (45)3279-1293 CEP 85940-000 Quatro Pontes/PR [email protected] / [email protected] em que vivem, preparados para participar da vida econômica, social e política do país e aptos a contribuir para a construção de uma sociedade mais justa. A função básica da escola é garantir a aprendizagem de conhecimentos, habilidades e valores necessários à socialização do indivíduo para que possa compreender melhor a realidade que o cerca, favorecer sua participação em relações sociais cada vez mais amplas, possibilitar a leitura e interpretação das mensagens e informações hoje amplamente veiculadas, preparando-o para a vida, a inserção no mundo do trabalho e para a intervenção crítica e consciente na vida pública. Assim, deverá garantir o ensino e aprendizagem dos conteúdos culturais básicos, da leitura e da escrita, das ciências, das artes, das letras. Sem estas aprendizagens, dificilmente ele poderá exercer seus direitos de cidadania, aprender de forma permanente, autônoma, para além da sala de aula. Nesta perspectivas os professores precisam fazer uso de metodologias participativas, desafiadoras, problematizando os conteúdos e estimulando o aluno a pensar, a formular hipóteses, a descobrir, a falar, a questionar, a colocar suas opiniões, suas divergências e dúvidas, a trocar informações com o grupo de colegas, defendendo e argumentando seus pontos de vistas. Alem dos conteúdos e aprendizagens cognitivas deverá a escola preocupar-se com a formação cidadã, vivenciando para isso, determinados valores, atitudes e compromissos indispensáveis à vivência numa sociedade democrática, tais como solidariedade, cooperação, responsabilidade, respeito às diferenças culturais, étnicas e de sexo, repúdio a qualquer forma de discriminação e preconceito. Estas finalidades são alcançadas através da gestão democrática, a democratização em oposição às desigualdades sociais, a garantia de permanência na escola e o terceiro elemento é a sala de aula e a democratização do processo pedagógico, incluindo a relação professor/aluno, aluno/aluno, aluno/conhecimento, ao uso de metodologias participativas, centradas não na atividade do professor, mas no trabalho do aluno, a flexibilização dos planos e currículos, a avaliação da aprendizagem. A escola necessária é a escola competente, democrática e de qualidade. Enfim, cabe à escola como um espaço que acolhe as questões dos alunos, contribuir para que encontrem respostas aos seus questionamentos, de forma a ampliar o campo no qual constroem suas identidades e projetos, educando para a conquista da cidadania plena, para a busca da justiça social, do bem comum e da realização pessoal do indivíduo, constitui-se no ideal de educação dos que a concebem num sentido transformador.

2.5 - Função Social da Escola

O desenvolvimento é fruto de uma grande influência das experiências do indivíduo. Mas cada um dá um significado particular a essas vivências. O jeito de cada um aprender o mundo é individual. O bom ensino, portanto, é o que incide na zona proximal. Ensinar o que a pessoa já sabe é pouco desafiador e ir além do que ela pode aprender é ineficaz. O ideal é partir do que ela domina para ampliar seu conhecimento. (Vigotski). O homem se torna sujeito através da reflexão sobre sua realidade. Quanto mais reflete, mais se torna consciente, comprometido e transformador da realidade. (Freire)

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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL QUATRO PONTES - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Rua Cruz Alta, 576 - Centro Fone/Fax: (45)3279-1293 CEP 85940-000 Quatro Pontes/PR [email protected] / [email protected] Ambos pensamentos refletem a função social da escola: democratização do saber, desenvolvimento de características e competências distintas e emancipação do sujeito, a firmação do cidadão crítico, responsável, criativo e participativo, eis o grande propósito educacional, transformação social pela educação. A educação deve representar efetivamente um compromisso político do Poder Público para com a população, com vistas à formação do cidadão participativo para um determinado tipo de sociedade. A escola guarda relação com o contexto social mais amplo. Para sabermos que escola precisa construir, que cidadãos queremos formar, nós temos que saber para que sociedade está rumando. Definido o tipo de sociedade queremos construir, discutiremos qual a concepção de educação correspondente. A educação é um direito de todos. A educação básica deve estar alicerçada nas múltiplas necessidades humanas. A escola, principalmente a pública, compreendida como espaço democrático dentro da sociedade contemporânea, que possibilita a discussão, o desenvolvimento do pensamento crítico, informações, contextualizadas, apontar caminhos para a busca de mais conhecimento, socialização e difusão sócio-cultural, não pode ser neutra, sempre terá necessidade de determinar uma visão de homem e sociedade, dentro e em função de uma realidade histórica e social específica: a formação para a realização das transformações sociais e a humanização, buscando romper com o os sistemas que impedem seu livre desenvolvimento e com a alienação. Para Duarte (2003) assim como para Saviani (1997) o trabalho educativo produz nos indivíduos a humanidade, alcançando sua finalidade quando os indivíduos se apropriam dos elementos culturais necessários à sua humanização. Para a educação transformadora, socializadora e de inserção social, há de se buscar através da dinâmica e da dialética, assumir um compromisso com o povo, abandonando a postura de neutralidade, recusar o imobilismo, não ficando somente na idéia de críticas e denúncias, mas pesquisando e apontando soluções; encarar a educação como problematizadora, tendo a consciência de que não cabe a educação realizar a transformação estrutural da sociedade, mas que, para que ocorra essa transformação a educação tem um papel intransferível. Somente um sistema que pregue e realmente efetive a igualdade entre homens, sem dominados nem dominantes, poderá contemplar a formação integral do homem. Da mesma forma que, depende de uma educação de qualidade a possibilidade de termos uma sociedade mais justa, em que a ética exista e se firme enquanto ciência da conduta entre homens. A educação escolar, considerada como o principal meio de transformação social através da conscientização, criticidade e reflexão do homem em relação ao meio em que vive, não poderá ser reprodutora, depósito de jovens ou unicamente oferecer conhecimentos úteis ao mercado de trabalho, legitimando valores capitalistas e neoliberais, sendo instrumento de dominação mas, possibilitar o surgimento de novas formas de lutas, movimentos sociais que buscam a superação da ideologia e realidade vigente, sendo um espaço de aprendizagem, experiências, possibilidades de saber, ser, viver e conviver ou seja, um centro privilegiado de educação, ética, cultura e cidadania, esta sem dúvida é a função social da escola a ser construída.

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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL QUATRO PONTES - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Rua Cruz Alta, 576 - Centro Fone/Fax: (45)3279-1293 CEP 85940-000 Quatro Pontes/PR [email protected] / [email protected] 2.6 - Homem Compreender a imagem de homem e de mundo torna-se essencial para a dimensão política expressa na teoria e ação educacional. De origem latina ‗homine‘ ― ‗hominem‘, que se liga a ‗humus‘ («solo», «terra»), estabelecendo uma relação que era frequente em grande parte das línguas da família indo- europeia. No dicionário de Carl Darling Buck (A Dictionary of Selected Synonyms in the Principal Indo-European Languages, 1949), explica-se que em itálico (grupo que incluía o latim), em céltico, em báltico, em germânico, a palavra que significava «homem» como ser terreno por oposição aos deuses, seres celestiais, derivava realmente do termo que designava «terra». Sob o enfoque da filosofia e da antropologia, falar de natureza e concepção de homem significa falar da essência do homem, de sua natureza, do seu destino, bem como seu lugar no universo. O homem é resultado de processo evolutivo contínuo, e sua vida representa a passagem de formas inferiores e mais simples para formas superiores e mais complexas (evoluconismo) O homem é um ser material, vivo, dotado de mobilidade e possibilidade de se aperfeiçoar, dotado de instintos e impulsos, é corpóreo, determinado pelo meio físico e cultural em que vive. É racional, pois o uso da razão caracterizam o homem distinguindo-o dos outros animais. É capaz de refletir, emitir juízos, dominar e modificar a natureza através de suas conquistas técnico-científicas bem como elaborar conceitos e idéias. É dotado de um poder de conhecimento ilimitado: compreende a si mesmo e as coisas que o cercam, o que lhe permite alterar consciente e intencionalmente as circunstâncias em que vive. É um ser pensante: não só é capaz de tomar contato com a realidade exterior, transformando-a, se necessário, mas também de se interessar pelo seu mundo interior, buscando continuamente autoconhecimento e aperfeiçoamento. É um ser psíquico, único, com identidade própria e esta individualidade lhe garantem sua singularidade. Movimenta-se em qualquer direção, sem ser confundido com os outros. Pela busca de ultrapassar limites de lançar-se em busca de outras realidades a que aspira, é movido por uma imensa e variada necessidade de desejos: sensíveis, morais, racionais e espirituais que o impulsionam na direção de sua plenitude. É um ser social e político, Os seres humanos também não vivem sozinhos; não são animais solitários. Impelidos pelos instintos de sobrevivência, segurança, reprodução e satisfação, para citar os mais importantes e conhecidos, os homens se associam uns aos outros, a sociabilidade é inerente ao ser humano e garante a perpetuação de sua história. A convivência social permite-lhe compartilhar experiências e vivências passadas e presentes, bem como projetar realizações futuras mediadas pelo uso contínuo que faz da linguagem. É um ser de práxis, intervêm no curso da história, renova e inova a sua existência pessoal e coletiva, transformando o mundo e transformando-se a si mesmo por meio de sua ação, que se fundamenta na realidade, na liberdade e na intencionalidade da consciência. É um ser livre, embora movido por alguns instintos, pode dominá-los através de suas livres decisões e escolhas. Sua liberdade o eleva acima do mero agir e existir instintivo. Ao fazer escolhas entre bem e mal, certo e errado, verdadeiro e falso conveniente e 83

GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL QUATRO PONTES - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Rua Cruz Alta, 576 - Centro Fone/Fax: (45)3279-1293 CEP 85940-000 Quatro Pontes/PR [email protected] / [email protected] inconveniente, ao compreender e discernir as conseqüências de suas ações e opções, o homem se caracteriza como um ser livre. Sendo livre, é também um ser moral. É um ser estético, ético e possui uma consciência moral. Estético por ser atraído e apreciar o belo. Se enfeita, cria a moda e faz objetos sem qualquer finalidade utilitária, mas somente para se deleitar e se contentar, cria, inventa e renova o belo por meio da arte, que nada mais é do que a maneira intuitiva segundo a qual apreende a natureza, a realidade concreta e existencial que o cerca. Ético por constantemente avaliar suas ações para saber se são boas ou más, certas ou erradas, justas ou injustas. Além disso, faz juízos de valor sobre o modo de ser e de agir dos demais seres humanos. Nesse sentido, é possível afirmar que a ética ilumina a consciência humana, sustenta e dirige as ações do homem, norteando sua conduta individual e social. Moral por ser atraído pelo bem, pela justiça, pela verdade, pela honestidade, e demais valores, além de ser compelido a repelir, a falsidade e a desonestidade. É um ser religioso e espiritual: adora, cultua e reverencia forças e divindades consideradas entidades superiores e transcendentais. Diante de um mundo hostil e de uma realidade indecifrável, ele reza, arrepende-se, pede perdão pelos erros cometidos e invoca proteção e segurança a um Deus que condensa as idéias de infinitude, perfeição e completude. É um ser finito, perfectível e inacabado. Tendo consciência de sua finitude. Sabe que sua vida tem começo, meio e fim: é um ―ser-para-a-morte‖. Dessa maneira, ela não se satisfaz com o que é ou com aquilo que possui. Está continuamente buscando algo mais. Segundo SOUZA (1995) ele ―aspira ao infinito e deseja alcançá-lo. Ao mesmo tempo, está consciente de seus limites: é um ser finito que procura a perfeição e o absoluto‖. Assim, percebe-se o homem como um ser que ao longo de sua existência num processo evolutivo de desenvolvimento cientifico, intelectual, social e cultural ampliou suas idéias, usou a ciência e tomou consciência de sua finitude, um ser incompleto, em constante processo de desenvolvimento que, ao longo de sua existência viveu etapas distintas e desenvolveu, progressivamente, condições cada vez mais elevadas, partindo do espontaneísmo em busca da sabedoria, um ser histórico, social, um ser de vontade, o único ser que tem consciência de sua finalidade, que se pronuncia sobre a realidade, sabe que sua vida tem começo, meio e fim, que não se satisfaz com o que é ou com aquilo que possui, numa busca contínua de algo mais. na Concepção Crítico-Emancipatória o conceito de homem caracteriza-se por um ser humano dotado de capacidade de pensar e organizar seus pensamentos em função de um ideal a ser atingido, um sujeito histórico, produto e produtor das relações econômicas, sociais, culturais e políticas que o transformam e são transformados pelos conflitos estabelecidos entre as diferentes classes sociais e a participação como processo educativo, conscientizador, transformador e de luta, pela construção de uma sociedade justa e igualitária. Segundo SAVIANI (1992) ―o homem é um ser natural e social, ele age na natureza transformando-a segundo suas necessidades e para além delas. Nesse processo de transformação, ele envolve múltiplas relações em determinado momento histórico, assim, acumula experiências e em decorrência desta, ele produz conhecimentos. Sua ação é intencional e planejada, medida pelo trabalho, produzindo bens materiais e não materiais que são apropriados de diferentes formas pelo homem‖ e ainda, ―O homem necessita produzir continuamente sua própria existência. Para tanto, em lugar de se adaptar a natureza, ele tem que adaptar a natureza a si, isto é, transformá-la pelo trabalho‖. 84

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Entendido portanto como um ser social, que atua e interfere na sociedade, se encontra com o outro nas relações familiares, comunitárias, produtivas e também na organização política, garantindo sua participação ativa e criativa nas diversas esferas da sociedade, cabe a escola contribuir na formação para que saiam para o mundo como adultos dignos, com respeito por si mesmos e pelos outros e dispostos a correr riscos, a colaborar e a compartilhar, que consigam pensar com autonomia e independência e sejam capazes de se importar com a vida, com eles mesmos, com a comunidade, com o meio ambiente e com o planeta, e ter as competências básicas de falar, escrever, ler, ouvir e interpretar, consciente, organizado e participativo do processo de construção política social e cultural na sociedade em constante transformação e evolução, como afirma Santoro, como sujeito de sua história, através da ―sua convivência coletiva compreende suas condições existenciais transcende-as e reorganiza-as, superando a condição de objeto, caminhando na direção de sua emancipação participante da história coletiva‖. Por esta razão devemos compreender o homem em suas relações, pois é através delas que se constrói sua existência material, De acordo com Paro (2004) é na existência material que o homem produz conhecimentos, técnicas, valores, comportamentos, atitudes bem como acumula saberes produzidos historicamente, ou como afirma MORIN (2001: 40) ―um ser ao mesmo tempo, totalmente biológico e totalmente cultural‖. Todavia no relacionamento que o homem estabelece com o seu semelhante e com a natureza, não deve fugir do caráter humano, prevalecendo a solidariedade, a cooperação, o respeito a individualidade, á liberdade, evitando qualquer relação de dominação, pois essa seria a negação da condição humana, entendendo o sujeito tanto físico como social, tem-se a intenção de desenvolver no aluno a consciência e o sentimento de pertencer à Terra, de modo que possa compreender a interdependência entre os fenômenos e seja capaz de interagir de maneira crítica, criativa e consciente.

2.7 – Sociedade

A educação não é preparação nem conformidade. Educação é vida, é viver, é desenvolver, é crescer. (DEWEY, 1971:29). Tendo sua origem do latim ―societas‖, associação amistosa com outros e ―socius‖, companheiro, entende-se por sociedade, uma rede de relacionamentos entre pessoas, um grupo de pessoas vivendo juntas de forma organizada e compartilhando interesses, propósitos e preocupações mútuas sobre um objetivo em comum interagindo entre si constituindo uma comunidade, construindo uma identidade social feita de afirmativas e de negativas diante de certas questões. Ao buscar-se uma identidade, busca-se saber quem somos e como somos; de saber por que somos. Os indivíduos ao se organizarem transmitem e levam outros indivíduos a se organizarem frente a um modo de vida e uma determinada concepção do mundo, podendo então o sistema social ser compreendido como um sistema de inclusão e/ou exclusão que pode reproduzir os sistemas sociais ou transformá-los, ou seja, ou se reconhece as possíveis relações de domínio e subordinação e funções ideológicas da sociedade e se

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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL QUATRO PONTES - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Rua Cruz Alta, 576 - Centro Fone/Fax: (45)3279-1293 CEP 85940-000 Quatro Pontes/PR [email protected] / [email protected] busca transformá-la ou estas continuaram sendo reproduzidas para a manutenção da realidade. Para Severino (1998), a sociedade é um agrupamento tecido por uma série de relações diferenciadas e diferenciadoras. São configuradas pelas experiências individuais do homem, havendo uma interdependência em todas as formas da atividade humana, desenvolvendo relações, instaurando estruturas sociais, instituições sociais e produzindo bens, garantindo a base econômica e é o jeito do homem realizar sua humildade. De acordo com Pinto (1994), a sociedade cria o homem para si, já que todas as experiências individuais do homem transmite-lhe todos os conhecimentos adquiridos no passado do grupo e recolhe as contribuições que o poder de cada indivíduo engendra e que oferece a sua comunidade. A sociedade é também mediadora do saber e da educação presente no trabalho concreto dos homens, que criam novas possibilidades de cultura e de agir social a partir das contribuições geridas pelo processo de transformação da base econômica. Segundo Demerval Saviani, o entendimento do modo como funciona a sociedade não pode se limitar às aparências. É necessário compreender as leis que regem o desenvolvimento da sociedade. Obviamente, não se trata aqui de leis naturais, mas sim de leis históricas, ou seja, de leis que se constituem historicamente. Nesta perspectiva de sociedade como um espaço de manifestações e interações humanas, onde o ser humano se expõe agindo, comunicando seus pensamentos, celebrando suas conquistas ou demonstrando suas deficiências, vivendo em certa faixa de tempo e espaço, seguindo normas comuns e que são unidas pelo sentimento de consciência do grupo, corpo social, espaço onde toda a complexidade da humanidade possa ser exposta, vista e sentida, a educação tem papel fundamental, devendo ser libertadora, interdisciplinar, libertadora, inclusiva, integradora, dialética, contínua, processual e segura, embasada por uma escola democrática, reflexiva, transformadora, coerente, prazerosa e planejada. Sabe-se que os alicerces da sociedade contemporânea estão sujeitos à economia de mercado que valoriza a formação técnica em detrimento à formação ética e moral do cidadão, a escola tem se constituído a partir de valores voltados a construção de um sujeito competitivo, excluído economicamente. Nesta perspectiva, a educação encontra um dos seus grandes desafios: instrumentalizar o educando para sua emancipação social com equilíbrio e sobriedade, estabelecendo subsídios para a construção de uma sociedade fundada nos princípios da coletividade, justiça e liberdade sem restrições de qualquer natureza, permitindo a convivência na e pela diversidade, projetando em suas gerações futuras valores morais e materiais balizados pelos mais justos dos princípios que fazem jus à nossa humanidade. Considerando o homem um ser social, que atua e interfere na sociedade, se encontra com o outro nas relações familiares, comunitárias, produtivas e também na organização política, garantindo assim sua participação ativa e criativa nas diversas esferas da sociedade, será no espaço escolar que o conhecimento historicamente produzido é ressignificado em suas razões filosóficas, permitindo ao educando a construção de reflexões a respeito dos paradigmas que constituem a sociedade vigente e a partir destas reflexões, constituindo-se um ser histórico, exige-se a construção de uma concepção de sociedade na qual o indivíduo consiga perceber-se como um agente social, que intervém na mesma transformando-a,

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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL QUATRO PONTES - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Rua Cruz Alta, 576 - Centro Fone/Fax: (45)3279-1293 CEP 85940-000 Quatro Pontes/PR [email protected] / [email protected] onde o indivíduo seja valorizado como sujeito de sua história e que se reconstrói constantemente ao longo das gerações.

2.8 – Cidadania

Segundo o Dicionário Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, "cidadania é a qualidade ou estado do cidadão", entende-se por cidadão "o indivíduo no gozo dos direitos civis e políticos de um estado, ou no desempenho de seus deveres para com este". No sentido etimológico da palavra, cidadão deriva da palavra civita, que em latim significa cidade, e que tem seu correlato grego na palavra politikos - aquele que habita na cidade. Desde o início da história da humanidade esteve fortemente ligada à noção de direitos, especialmente políticos. Na Roma antiga era usada para indicar a situação política de uma pessoa e os direitos que esta tinha ou podia exercer, como descreve DALLARI (1998, p.14): ―A cidadania expressa um conjunto de direitos que dá à pessoa a possibilidade de participar ativamente da vida e do governo de seu povo. Quem não tem cidadania está marginalizado ou excluído da vida social e da tomada de decisões, ficando numa posição de inferioridade dentro do grupo social‖. Na concepção de uma sociedade democrática entende-se por cidadania a expressão do conjunto de direitos e deveres que uma pessoa possui dentro de determinada sociedade. Uma vez dentro de uma coletividade, os direitos de um indivíduo são garantidos a partir do cumprimento dos deveres dos demais componentes da sociedade para assegurar que o bem comum seja atingidos, entendendo-se por bem comum, o conjunto de valores, normas de conduta, valores sociais a ser preservados, dentro de um grupo menor da sociedade.. De acordo com Marcos Silvio de Santana (s/data, disponível in http://www.advogado.adv.br/estudantesdireito/fadipa/marcossilviodesantana/cidadania.htm) , ―a história da cidadania confunde-se em muito com a história das lutas pelos direitos humanos. A cidadania esteve e está em permanente construção; é um referencial de conquista da humanidade, através daqueles que sempre lutam por mais direitos, maior liberdade, melhores garantias individuais e coletivas, e não se conformam frente às dominações arrogantes, seja do próprio Estado ou de outras instituições ou pessoas que não desistem de privilégios, de opressão e de injustiças contra uma maioria desassistida e que não se consegue fazer ouvir, exatamente por que se lhe nega a cidadania plena cuja conquista, ainda que tardia, não será obstada‖. Assim, entende-se melhor a mistura de significados entre cidadania e luta pelos direitos humanos, valores éticos, como liberdade, dignidade, igualdade, democracia e tratamento com justiça. O mesmo autor descreve que a história da cidadania sempre foi um valor e uma necessidade em construção, portanto a cidadania é construída e conquistada por aqueles que perseguem seus objetivos, direitos, melhores garantias individuais e coletivas, que não se conformam frente às dominações de poder e arrogância, seja por parte do próprio Estado ou de outros organismos que lutam a favor de privilégios pessoais.

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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL QUATRO PONTES - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Rua Cruz Alta, 576 - Centro Fone/Fax: (45)3279-1293 CEP 85940-000 Quatro Pontes/PR [email protected] / [email protected] O exercício da cidadania plena pressupõe ter direitos civis, políticos e sociais e estes, se já presentes, são fruto de um longo processo histórico que demandou lágrimas, sangue e sonhos daqueles que ficaram pelo caminho, mas não tombados, e sim, conhecidos ou anônimos no tempo, vivos no presente de cada cidadão do mundo, através do seu ―ir e vir‖, do seu livre arbítrio e de todas as conquistas que, embora incipientes, abrem caminhos para se chegar a uma humanidade mais decente, livre e justa a cada dia. Alem do sentido etimológico que diz da condição de um indivíduo como membro de um estado, como portador de direitos e obrigações, há o sentido sociológico, onde a expressão cidadão tornou-se sinônimo de homem livre, portador de direitos e obrigações a título individual, assegurados em lei e o sentido político, que expressa a igualdade perante a lei, conquistada pelas grandes revoluções (inglesa, francesa e americana), e posteriormente reconhecida no mundo inteiro. Ao longo da construção da cidadania, também construiu-se e reconstruiu-se conceitos, como ―o ser humano‖ numa dimensão do convívio social, ―o ser individuo‖ numa dimensão voltada ao mercado de trabalho e de consumo, ―o ser pessoa‖ , numa dimensão de encontrar-se no mundo e ―o ser cidadão‖, numa dimensão de intervir na realidade, ou seja, nesta visão a pessoa torna-se cidadão quando intervém na realidade em que vive, modificando as estruturas corruptas e injustas, exigindo seus direitos e ao mesmo tempo exercendo sua cidadania com o cumprimento dos deveres e a modificação de comportamento. Assim, ser cidadão é ter consciência de que é sujeito de direitos. Direitos à vida, à liberdade, à propriedade, à igualdade de direitos, enfim, direitos civis, políticos e sociais e também pressupõe deveres. O cidadão tem de ser cônscio das suas responsabilidades enquanto parte integrante de um grande e complexo organismo que é a coletividade, a nação, o Estado, para cujo bom funcionamento todos têm de dar sua parcela de contribuição. Somente assim se chega ao objetivo final, coletivo: a justiça em seu sentido mais amplo, ou seja, o bem comum. Na sociedade o homem tem direito à proteção, ao crescimento, a ser reconhecido e a ser tratado com dignidade, a ter justiça e oportunidades iguais, sem preconceito ou discriminação. Em compensação, em nome do bem comum, deve cumprir com os deveres de reconhecer o direito das demais pessoas e acatar as normas impostas pela coletividade, sem as quais a própria sociedade, à qual pertence, não seria possível. Neste sentido a postura de cada pessoa ao relacionar-se uma com as outras é base da sociedade moderna, bem como a qualidade de seus relacionamentos. Sociedades que possuem pessoas que se relacionam bem com outras pessoas são, obviamente, mais dinâmicas, mais cooperativas, tiram melhor proveito do trabalho em equipe e se desenvolvem melhor. Quando a individualidade de uma pessoa a impulsiona em busca de seus anseios coletivos (nesse esforço, nessa busca), tem-se o verdadeiro cidadão. Já quando a individualidade se sobrepõe aos anseios coletivos e é demasiadamente ―pessoal‖ haverá conflitos com outros indivíduos. É dever de todo cidadão aprimorar, continuamente, as relações com as outras pessoas. Cabe a escola o papel de colaborar na formação de conceitos e vivências para a cidadania onde todos colaborarem para o bem estar geral, buscando o conceito de bem comum aumentando as afinidades e respeitando as diferenças. Lutando juntos para atingir

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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL QUATRO PONTES - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Rua Cruz Alta, 576 - Centro Fone/Fax: (45)3279-1293 CEP 85940-000 Quatro Pontes/PR [email protected] / [email protected] a meta de uma sociedade totalmente harmônica e pacífica e assim, pela postura do próprio educador, se possa também formar opinião e futuros cidadãos conscientes. De acordo com Boff (2000) ―cidadania é um processo histórico-social que capacita a massa humana a forjar condições de consciência, de organização e de elaboração de um projeto e de práticas no sentido de deixar de ser massa e de passar a ser povo, como sujeito histórico, plasmador de seu próprio destino‖. Cidadania tem a ver com inclusão (negros, mulheres, portadores de necessidades especiais, pobres, entre outros), equidade na pirâmide econômica do país, escola de qualidade para todos, democracia. Se não se conseguir isso, falar de cidadania torna-se utópico. Dar condições ao povo de se tornar cidadãos conscientes, participativos, e organizados, é um grande desafio onde a escola tem parcela de responsabilidade, pois esse é o objetivo principal da educação, dar condições para que o aluno exerça sua cidadania com criticidade e responsabilidade. Segundo Boff (2000), as dimensões da cidadania são cinco: 1- A dimensão econômico-produtiva: a massa é mantida intencionalmente, como massa e a pobreza é empobrecimento, portanto a pobreza material e política é produzida e cultivada, por isso é profundamente injusta. 2- A dimensão político-participativa: as pessoas interessadas lutam em prol de sua autonomia e participação social, tornando-se cidadãos plenos. 3- A dimensão popular: inclui somente as que têm acesso ao sistema produtivo e exclui os demais, sendo esta a dimensão vigente. 4- A dimensão de com-cidadania: os cidadãos devem reivindicar e não pedir ao Estado, precisam organizar-se não para substituir, mas para fazê-lo funcionar. Define também o cidadão mediante a solidariedade e a cooperação. 5- A cidadania terrenal: apresenta a dimensão planetária na consciência de causas comuns, com a responsabilidade coletiva de garantir um futuro para a terra e a humanidade. A educação compreendida como requisito indispensável para garantir a cidadania, sendo condição central para que uma sociedade possa construir um projeto político, econômico e social que garanta uma vida de respeito e dignidade. Nesta concepção, o conhecimento é um processo que se dá no contato do homem com o mundo vivenciado, o qual não é estático, mas dinâmico e em transformação contínua. Desse processo, nasce um conhecimento que é crítico, porque foi obtido de uma forma autenticamente reflexiva, e implica em desvelar a realidade, posicionando-se nela. Paulo Freire coloca a educação como um ato de construção e libertação do homem, onde a verdadeira comunicação da aprendizagem só pode se estabelecer entre seres constituídos de almas desejos e sentimentos. A partir destas concepções, educação é um processo de responsabilidade social, que requer o envolvimento da instituição educacional, funcionários, professores, estagiários, coordenadores bem como a família e a comunidade como um todo. Para Gadotti e Marchesi (in Rodrigues:2001) a construção de uma escola cidadã é sustentada e possivel através dos seguintes eixos: a) A escola cidadã nasce de um cidadão esclarecido, consciente, ativo e solidário, portanto, formado. Cabe a escola neste sentido, combater as desigualdades, promover a participação da comunidade na construção do bem comum no

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2.9 - Currículo

“O Currículo é o mecanismo através do qual o conhecimento é distribuído socialmente” (Sacristán).

Conforme o dicionário Houaiss currículo é definido como ―programação de um curso ou de matéria a ser examinada‖. O Dicionário Interativo da Educação Brasileira (http://www.educabrasil.com.br/eb/dic/dicionario.asp) define currículo como o ―Conjunto de disciplinas sobre um determinado curso ou programa de ensino ou a trajetória de um indivíduo para o seu aperfeiçoamento profissional". Do ponto de vista etimológico, o termo currículo vem da palavra latina Scurrere, correr, e refere-se a curso, à carreira, a um percurso que deve ser realizado. Da mesma origem significa também, o caminho da vida, o sentido, a rota de uma pessoa ou grupo de pessoas. Indica processo, movimento, percurso, como a etimologia da palavra recomenda. Currículo é o ambiente do conhecimento, assim como, o espaço de contestação das relações sociais e humanas e também o lugar da gestão, da cooperação e participação. O currículo deve ser entendido como componente central do procedimento da educação institucionalizada. O conceito de currículo é multifacetado e modificou-se historicamente atendendo a realidades sociais distintas, há tempos e espaços específicos e, em conseqüência disso, precisa ser compreendido no contexto social em que está inserido. Inserida no campo pedagógico, o termo passou por diversas definições ao longo da história da educação, sendo tradicionalmente entendida como um tratado, um conjunto das 90

GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL QUATRO PONTES - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Rua Cruz Alta, 576 - Centro Fone/Fax: (45)3279-1293 CEP 85940-000 Quatro Pontes/PR [email protected] / [email protected] matérias a serem ensinadas em cada curso ou série e o tempo reservado a cada uma. Sua concepção foi evoluindo ao longo da história, centrando suas preocupações ora para os conteúdos, ora para as atividades, ora aos objetivos educacionais ou ainda para a preparação para o trabalho, numa visão salvadora, psicologizante ou empresarial. Com o avanço das teorias críticas da educação e a luta contra as injustiças, desigualdades sociais e exclusões, o currículo passou a ter foco voltado aos interesses dos grupos oprimidos e mais recentemente à construção de identidades e subjetividades. Para os pesquisadores Giroux, McLaren, Cherryholmes e Popkewitz, o currículo constrói identidades e subjetividades, uma vez que, junto com os conteúdos das disciplinas escolares, se adquirem na escola valores, pensamentos e perspectivas de uma determinada época ou sociedade. Sacristán, Giroux, Moreira, Silva, McLaren, Santomé, especialmente defendem os estudos sobre a cultura escolar, a cultura que a escola privilegia, as diferenças culturais dos grupos sociais e as relações entre esses elementos, entendendo a necessidade do currículo ―dar voz‖ às culturas excluídas, ―negadas ou silenciadas‖, o que chamam de currículo multicultural. De acordo com TORRES (1995 p-16), ―Toda concepção curricular implica sempre uma determinada proposta pedagógica (uma proposta sobre o que e como se deve ensinar, aprender ou avaliar, o papel dos diferentes sujeitos em tudo isso, seus modos de se relacionar etc) e reflete uma determinada concepção, não só do educativo, mas do social, do político, do cultural etc‖ Se todo trabalho pedagógico se fundamenta em pressuposto de natureza filosófica, ao desenvolver a sua prática, o educador torna evidentes suas opções, conscientes ou não, que se concretizam no desenvolvimento do currículo (currículo oculto). Uma vez que implica uma posição de valor, uma definição vai ser melhor para um grupo que opta por determinados valores, o que pode não ser válido para outro, porque ele fez outras opções. A noção de currículo de Yamamoto & Romeu (1983, p. 105-117) é um currículo ―(...) como filosofia de vida em ação (...) Nenhum trabalho pedagógico está desprovido de um referencial de valores que, consciente ou não, em última análise, representa a visão que o educador tem do mundo, das pessoas e de si mesmo.‖ O currículo deve compatibilizar qualidade e produtividade, possibilitando a interação entre aluno, professor, família e comunidade, partindo do individual e particular para a aquisição de dimensões mais amplas. Deve respeitar o desenvolvimento do aluno e suas expectativas, permitindo resgatar valores indispensáveis a sua atuação na sociedade, possibilitando assim, a apropriação de seu trabalho e de sua história como cidadão. O Currículo expressa o resultado de lutas, conflitos e disputas em torno do tipo de educação e de formação humana que se pretende desenvolver. A proposta curricular só será realidade se a compreendermos e a operacionalizarmos em práticas educativas efetivas. Por isso, ela está em construção, porque dependerá de como os professores envolvidos como no processo educativo conseguirão traduzir os princípios curriculares em práticas pedagógicas, que efetivem a proposta de integração, tendo o trabalho e a práxis como princípios educativos. A prática do planejamento dependerá também da concepção de currículo que se tem, tendo em vista as implicações concretas em termos de organização do trabalho pedagógico. De acordo com Sacristán (1995, p.230) (Se) ―por currículo se entendeu de forma dominante o compêndio de conteúdos, planeja-lo é fazer um esboço ordenado do que se deveria transmitir ou aprender sequenciado adequadamente... Se por currículo se 91

GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL QUATRO PONTES - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Rua Cruz Alta, 576 - Centro Fone/Fax: (45)3279-1293 CEP 85940-000 Quatro Pontes/PR [email protected] / [email protected] entendesse um com junto de objetivos para serem alcançados junto aos alunos, o plano é a estrutura e ordenação precisa dos mesmos para obtê-los por meio de certos procedimentos concretos. Finalmente, se por currículo entendemos a complexa trama de experiências que o aluno obtém, incluídos os efeitos do currículo oculto, o plano deve contemplar não apenas a atividade de ensino dos professores, mas também todas as condições do ambiente de aprendizagem graças às quais se produzem esses efeitos: relações sociais na aula e na escola, e na escola, uso de textos escolares, efeitos derivados das práticas de avaliação, etc‖. Todo processo de educação escolar, por ser intencional e sistemático, implica a elaboração e realização de um programa de experiências pedagógicas a serem vivenciadas em sala de aula e na escola. O currículo, aqui entendido por este conjunto de atividades, como define ALBA (1991:38), ―por currículo se entende a síntese de elementos culturais (conhecimentos, valores, costumes, crenças,,hábitos) que conformam uma proposta político-educativa pensada e impulsionada por diversos grupos e setores sociais cujos interesses são diversos e contraditórios, ainda que alguns tendam a ser dominantes ou hegemônicos, e outros tendam a opor-se e resistir a tal dominação ou hegemonia‖. Enfim, currículos não são conteúdos prontos a serem passados aos alunos. Currículo é uma seleção e construção de conhecimentos e práticas produzidas em contextos concretos e em dinâmicas sociais, políticas e culturais, intelectuais e pedagógicas.

2.9.1 - Currículo interdisciplinar

É o modo de viabilizar as interações e inter-relações entre as diferentes disciplinas existentes, consentindo que cada aluno perceba o conhecimento coletivo e construa o seu de maneira individual. não é apenas combinar algumas disciplinas em projetos, mas para que a interdisciplinaridade aconteça é necessário a colaboração e a parceria entre as disciplinas do currículo para se chegar a um finalidade única, que é a noção da realidade. Sua organização deve favorecer e restabelecer um diálogo entre as diversas áreas dos conhecimentos científicos. A interdisciplinaridade pode ser compreendida como sendo a troca de reciprocidade entre as disciplinas ou ciências, ou melhor, áreas do conhecimento. (FEREIRA in FAZENDA, 1993, p. 21-22). Nessa expectativa compete ao professor, articular teoria e prática, numa forma interdisciplinar sem perder de vista os objetivos fundamentais elencados para a sua disciplina. Ao buscarmos um novo olhar interdisciplinar chegaremos ao olhar transdisciplinar com mais entrosamento e fortalecimento. A transdisciplinaridade considera o que está ao mesmo tempo entre as disciplinas, através das diferentes disciplinas e além de toda disciplina e sua finalidade é compreender o mundo atual. A transdisciplinaridade é a investigação da acepção da vida através de relações entre os diversos saberes das ciências exatas, humanas e artes, estimulando a vinculação e indicando uma visão contextualizada do conhecimento, da vida e do mundo. A transdisciplinaridade busca a compreensão do conhecimento, busca a inclusão, procura parceria, adiciona, compartilha, coopera, agrega. Citando Paulo Freire, constatamos que a fala desse educador nos elucida ao colocar que devemos aproximar a atitude interdisciplinar da atitude transdisciplinar: porque encontraremos nas duas o coletivo instituinte, o trabalho em grupo, a transversalidade, o diálogo.

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2.10 - Ética

Quando a ética individual falha a sociedade vai mal. (Platão)

Se analisarmos o significado na palavra pela sua etimilogia, sabe-se que a palavra ética vem do grego ―ethos‖, que quer dizer o modo de ser, o caráter e do latim, ―mos‖ (ou no plural ―mores‖), que quer dizer costume, de onde vem a palavra moral. Tanto ―ethos‖ (caráter) como ―mos‖ (costume) indicam um tipo de comportamento propriamente humano que não é natural, o homem não nasce com ele como se fosse um instinto, mas que é ―adquirido ou conquistado por hábito‖ (VÁZQUEZ). Portanto, ética e moral, pela própria etimologia, diz respeito a uma realidade humana que é construída histórica e socialmente a partir das relações coletivas dos seres humanos nas sociedades onde nascem e vivem. Os diversos grupos a que pertencemos criam formas peculiares de conviver e necessitam elaborar princípios e regras que regulam seu comportamento, estes princípios e regras específicos, em seu conjunto, indicam direitos, obrigações e deveres, a forma como cada individuo passa a viver e aplicar estes direitos, obrigações e deveres em sua conduta, é o que chamamos de ética. É como se fosse uma bussola para o individuo, orientando-o a proceder conforme um juízo de valor pré-adotado por ele (ética pessoal) ou ao grupo que pertence (ética profissional). Entendendo a educação como um processo de conquistas para a efetivação da humanização, civilidade e a libertação do ser humano de toda forma de opressão (transformação da realidade), a ética no processo educacional é uma postura essencial para identificar os princípios que norteiam a prática pedagógica e que deve transcender a visão unicamente moral, pois é uma ética que nos pergunta constantemente sobre como devemos agir, sobre as normas e conjunto de valores sem implicar em nenhum prejuízo para nenhum ser humano e para nenhuma vida necessária para o bem estar de toda a comunidade, uma ética que fortaleça os laços de solidariedade, tolerância, respeito e outras competências sociais. Para que isso seja possível, a formação humana do educando deverá ser cientifica (autonomia intelectual e do pensamento crítico), mas também reflexiva, critica, criativa, participativa, cidadã, uma alfabetização sócio-cultural (viver em comunidade). Cabe ao professor uma atitude de comprometimento pessoal, ética, assim como sua prática educativa para que sua intenção educativa esteja realmente voltada para a missão histórica emancipatória e disso dependerá a escolha de seus princípios e valores, bem como sua visão de homem, mundo, sociedade... De acordo com o professor Alvori Ahlert, do departamento de educação física – UNIOESTE – Campus de Marechal Cândido Rondon, autor da obra: A eticidade da educação: o discurso de uma práxis solidária/universal. (2 ed. Ijui, RS: UNIJUI, 2003 - 93

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2.11 – Cultura

Embora não exista nenhuma definição definitiva de cultura, podemos dizer que o conceito de cultura está sempre em constante mutação e evolução, acabando por ser o aspecto da vida social que se relaciona com a produção do saber, arte, folclore, mitologia, costumes,.. bem como à sua perpetuação pela transmissão de uma geração à outra. Definir o que é cultura não é uma tarefa simples. A cultura evoca interesses multidisciplinares, sendo estudada em várias áreas e em cada uma dessas áreas, é trabalhada a partir de distintos enfoques e usos. Tal realidade concerne ao próprio caráter transversal da cultura, que perpassa diferentes campos da vida cotidiana.

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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL QUATRO PONTES - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Rua Cruz Alta, 576 - Centro Fone/Fax: (45)3279-1293 CEP 85940-000 Quatro Pontes/PR [email protected] / [email protected] Pode-se dizer que cultura é um conjunto de características de uma sociedade, geradas no interrelacionamento humano, preservadas, aprimoradas e reproduzidas ao longo do tempo. É uma construção histórica, seja como concepção, seja como dimensão do processo social. Cultura é uma dimensão do processo social. É o resultado das múltiplas ações, atividades, trabalhos, práticas dos indivíduos. No conjunto dessas inúmeras ações interligadas, produz-se uma forma de ser sociedade; constrói-se a cultura de uma época, molda-se o homem desse tempo. Cultura significa ainda os próprios resultados da ação do homem sobre a natureza, Neste sentido, ela é ―fruto da terra e do trabalho do homem‖. Desde logo, distinguem-se os produtos naturais e os produtos culturais. Os produtos naturais são os que brotam livremente da terra ou da natureza. Os produtos culturais, ao contrário, resultam da ação da natureza, mais a ação do homem, isto é, os que o campo gera quando o homem o lavra e o semeia. Saviani (1992) fala que ―para sobreviver o homem necessita extrair da natureza, ativa e intencionalmente, os meios de sua subsistência. Ao fazer isso ele inicia o processo de transformação da natureza, criando um mundo humano‖. Para Sacristan (2001), ―de um ponto de vista antropológico, cultura é tudo o que elabora, e elaborou, o ser humano, desde a mais sublime música ou obra literária até as formas de destruir-se a si mesmo e as técnicas de tortura, a arte, a ciência, a linguagem, os costumes, os hábitos de vida, os sistemas morais, as instituições sociais, as crenças, as religiões, as formas de trabalhar‖. Ela se produz ―através da interação social dos indivíduos, que elaboram seus modos de pensar e sentir, constroem seus valores, manejam suas identidades e diferenças e estabelecem suas rotinas‖, como ressalta Isaura Botelho (2001, p.2). Chauí também chama a atenção para a necessidade de alargar o conceito de cultura, tomando-o no sentido de invenção coletiva de símbolos, valores, ideias e comportamentos, ―de modo a afirmar que todos os indivíduos e grupos são seres e sujeitos culturais‖ (1995, p.81). Não basta termos muitos conhecimentos sobre determinado assunto e não sabemos relacioná-los ao meio pelo qual estamos inseridos. A cultura é uma questão de saber relacionar os seus conhecimentos, seja ele popular, filosófico, cientifico e religioso com o meio social, e todo currículo precisa contemplar várias dimensões da ação humana, entre elas a concepção de cultura. Assim, a cultura resulta da relação do homem com a natureza. Os frutos de tal relação - relação de transformação - são os produtos culturais. Desta forma, o fenômeno cultural torna-se mais inteligível se for abordado a partir dos três pólos opostos: o homem, a natureza e a cultura, isto é: a ) Do sujeito que ―cultiva‖ b ) Do objeto que é ―cultivado‖ c ) Da ação de ―cultivar‖ e de seus produtos Os meios de comunicação de massa marginalizam de certa forma, algumas manifestações artísticas, criando certos ―modelos‖ de imagens com conotações ideológicas nem sempre favoráveis ao crescimento das crianças e jovens. O que mais importa para a mídia é o comércio de estereótipos criados para servir como o modelo ideal, sem levar em consideração a grande diversidade cultural do povo brasileiro. Cabe a escola estar atenta a estes ―modelos‖, respeitar a diversidade cultural e valorizar a cultura popular e erudita

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2.12 - Tecnologia Educacional

Para SCHAFF (1996), o mundo contemporâneo está marcado por avanços científicos e tecnológicos que invadem o cotidiano dos seres humanos afetando-os na maneira como aprendem se organizam e interagem nas várias esferas da vida social, política e cultural. Neste contexto, tais avanços começam pelos objetos de uso cotidiano e as crescentes aplicações de computadores na indústria, na pesquisa científica, nas comunicações e nos transportes, nas informações e no campo de serviços. Estas transformações tecnológicas afetam, também, o mundo do trabalho exigindo um novo perfil de profissional. Diante desta realidade a escola depara-se com um novo desafio: preparar um trabalhador com uma experiência educacional diversificada e flexível capacidade de adaptação a novas situações. Conseqüentemente exige-se também um educador que tenha competência para incorporar as tecnologias de informática em sua práxis educativa para desenvolver no educando estas habilidades e aprimorar a aprendizagem. O fato é que, como diz APPLE (1995, p. 169) ―elas estão aí, e não irão embora‖. Portanto, faz-se necessário que os professores modifiquem suas atitudes diante destas tecnologias, pois não podem mais ignorar a televisão, o fax, o vídeo, o cinema, o computador, as mídias. Estas tecnologias são veículos de lazer, aprendizagem, de informação e de comunicação. Já para KENSKI (1996) há muito tempo o professor e o livro didático deixaram de serem as únicas fontes do saber. Os alunos aprendem de múltiplas e variadas situações. Já chegam à escola sabendo muitas coisas, ouvidas no rádio, vistas na televisão, em apelos de outdoors e informes de mercado e shoppings centers que visitam desde bem pequenos. Segundo BONILLA (2005), o professor, especialmente, precisa dar-se conta da necessidade de inclusão digital. Precisa conscientizar-se da necessidade de fazer parte deste processo, visto que é evidente a mudança na dinâmica de relação entre professores e alunos. Reforça a autora que o professor não é mais o único detentor do conhecimento. É preciso quebrar paradigmas. A participação do aluno deve torna-se mais significativa, dinâmica, intensa, produtiva e eficiente na busca de informações, conhecimentos efetivando a construção do conhecimento, da cultura, enfim da aprendizagem. O professor precisa refletir acerca da sua interação com a tecnologia e como esta realidade modifica o modelo de ensino, o planejamento, o uso de encaminhamentos metodológicos, instrumentos didáticos que tornem as aulas mais divertidas, criativas, envolventes. Aulas em que os alunos experimentam, vivenciam situações e se surpreendam pela novidade. A mesma autora afirma que os alunos são capazes de criar, fazer, desde que sejam desafiados, para isso o professor deve abrir espaços para esta interação, percebendo a importância do outro para a produção do conhecimento. Este certamente é mais um desafio para a escola, o de conhecer o seu corpo discente, suas características, aprendizagens, comportamento, compreendendo os desejos, os medos, as limitações e potencialidades dos jovens com os quais se relacionam, tendo consciência de que as coisas acontecem para cada individuo em ritmos e maneiras diferentes. 96

GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL QUATRO PONTES - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Rua Cruz Alta, 576 - Centro Fone/Fax: (45)3279-1293 CEP 85940-000 Quatro Pontes/PR [email protected] / [email protected] Frente esta realidade que vêem transformando significativamente o modo como nos comunicamos e nos relacionamos, a escola precisa examinar e dar-se conta da fragmentação, rigidez, inflexibilidade ainda existe no sistema escolar e olhar para o educando sob uma nova perspectiva e dimensão (inter- ou trans-disciplinar), e pensar sua disposição rígida de espaço e tempo. Precisa dar-se conta que esta estrutura arcaica necessita passar por grandes e profundas transformações, não por modismo, mas por sua responsabilidade e função social. Os recursos de informática por si só não melhoram o ensino apenas por estar ali presente na sala de aula ou nos laboratórios de informática. A informatização da escola só será eficiente e apresentará bons resultados se for conduzida por professores preparados e que saibam quais objetivos pretendem alcançar, sem perder de vista as finalidades da educação, ou seja, a formação de alunos críticos, criativos e agentes de transformação. E vai além: é preciso repensar, a partir do uso das novas tecnologias no ensino, toda estrutura educacional vigente nesse país. A educação deve ser capaz de suprir as necessidades de qualificação do mercado de trabalho e, ao mesmo tempo, formar um indivíduo mais consciente de sua realidade, aberto às novas possibilidades do mundo moderno e capaz de interagir criticamente na sociedade.

2.13 - Conhecimento

A origem da palavra conhecimento esta relacionada a palavra ciência que do latim scientia que significa "conhecimento", o mesmo do verbo scire ("saber") que designa a origem da faculdade mental do conhecimento, a noção filosófica do conhecimento puro, o ―saber‖, como acredita François Rabelais: "Ciência sem consciência arruina a alma". Conhecimento consiste em uma crença verdadeira e justificada (Platão, 428ac a 347ac) – A forma de buscar as realidades vem do conhecimento, não das coisas, mas do além das coisas. Esta busca racional é contemplativa, isto significa buscar a verdade no interior do próprio homem. Segundo Cortella (1999), o conhecimento é a relação na qual intervêm o sujeito e o objeto, não estando a verdade nem no sujeito, nem no objeto, mas precisamente na interação entre eles ou seja, ―Conhecimento é a relação que se estabelece entre sujeito que conhece ou deseja conhecer e o objeto a ser conhecido ou que se dá a conhecer.‖ A finalidade do conhecer esta movida por duas necessidades básicas intrínsecas: sobrevivência e evolução. Conhecer é incorporar um conceito novo, ou original, sobre um fato ou fenômeno qualquer. O conhecimento não nasce do vazio e sim das experiências que acumulamos em nossa vida cotidiana, através de experiências, dos relacionamentos interpessoais, das leituras de livros e artigos diversos. De modo simples, pode-se dizer que "conhecer é elaborar um modelo de realidade" e "projetar ordem onde havia caos" (CYRINO & PENHA, 1992, p. 13). Nesse sentido, três elementos são necessários para que haja conhecimento: a) O sujeito, que é o ser que conhece; b) O objeto, aquilo que o sujeito investiga para conhecer; c) A imagem mental em forma de opinião, idéia ou conceito que resultam da relação sujeito objeto e que passa a habitar a subjetividade daquele que conhece. 97

GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL QUATRO PONTES - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Rua Cruz Alta, 576 - Centro Fone/Fax: (45)3279-1293 CEP 85940-000 Quatro Pontes/PR [email protected] / [email protected] O conhecimento é adquirido através dos sentidos, da percepção sensorial, porém pode ir além, pode produzir conhecimento através do raciocínio, dos conceitos, verdades, princípios e leis. Convém mencionar que existem vários tipos de conhecimento e saberes: o conhecimento empírico, vulgar ou senso comum (vivência espontânea de vida adquirido pelas experiências vividas do cotidiano, como costumes, hábitos, tradições, normas...), o conhecimento mítico (tenta explicar os fenômenos da natureza por crenças, mitologias, lendas), conhecimento sensorial (comum a todos os seres pois se obtém a partir das experiências sensitivas e fisiológicas, os cinco sentidos), conhecimento intuitivo (inato ao ser humano, diz respeito a subjetividade, das percepções e racionalidade), o conhecimento teológico (fundamentado na fé divina ou crença religiosa, aceitação de existência da divindade, razão de ser todas as coisas), conhecimento filosófico (racional com foco na busca da verdade através de rigor lógico buscando responder os ―porquês‖ de tudo o que existe, fruto do raciocínio e da reflexão humana), conhecimento cientifico (racional, sistemático, exato e verificável na realidade, tendo foco nos experimentos, observações, comprovações e induções para provar uma verdade), conhecimento técnico (aplicação prática e operacional do conhecimento cientifico em ações de produção e como agir no mundo), conhecimento artístico (voltado aos sentimentos e questões estéticas, busca a beleza da vida e refinamento do espírito). De acordo com Jose Joaquim soares (s/data), ―no processo de apreensão da realidade do objeto, o sujeito cognoscente pode penetrar em todas as esferas do conhecimento: ao estudar o homem, por exemplo, pode-se tirar uma série de conclusões sobre a sua atuação na sociedade, baseada no senso comum ou na experiência cotidiana; pode-se analisá-lo como um ser biológico, verificando através de investigação experimental, as relações existentes entre determinados órgãos e suas funções; pode-se questioná-lo quanto à sua origem e destino, assim como quanto à sua liberdade; finalmente, pode-se observá-lo como ser criado pela divindade, à sua imagem e semelhança, e meditar sobre o que dele dizem os textos sagrados‖. Nesta compreensão considerando o homem como ser que pensa, sente e se comunica, articulando sentimentos e pensamentos e os transmite por meio da linguagem simbólica, a qual o diferencia dos demais seres existentes, podendo esta linguagem ser oral ou escrita, verbal ou não-verbal, maneiras essenciais para que o ser humano produza e veicule informações, conhecimentos e saberes. As informações ele as registra em suportes materiais palpáveis. Para CHARLOT (2000), o conhecimento é apreendido em sua subjetividade, de maneira dinâmica para sempre ser reelaborado, o saber são informações e conhecimentos que ele, humano, mobiliza para relacionar-se com o mundo, interagir com os semelhantes, com a sociedade, com o universo e com a vida. Para Wilson Correia (2006), doutor em Educação: ―Por meio da relação sujeito- objeto, da qual resultam informações, conhecimentos e saberes, o humano cognoscente busca compreender, representar e explicar os objetos com os quais convive em sua vida prática e até aqueles que ele imagina possam existir como idéia formal apenas . A isso chamamos conhecimento, esse produto da inteligência simbólica humana por meio da qual o múltiplo ganha uma unicidade, a diversidade recebe certa harmonia e o vazio e preenchido por um sentido, sendo o principal deles o sentido existencial, a razão de ser da vida, o motivo pelo qual o homem e a mulher são, pensam, sentem, julgam, valoram, decidem e agem no aqui-agora de seu ser-estar no mundo‖. 98

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2.13.1 - Conhecimento escolar

Percebe-se que o ser humano é capaz de produzir diversos tipos de informações, conhecimentos e saberes. E disso ele é capaz porque pensa,sente, problematiza, raciocina, julga, avalia, decide e age no mundo. O humano é interacional. É relacional e é em meio às múltiplas relações que vivencia no mundo que ele pode construir representações deste mundo. Nesse sentido, um tipo de conhecimento não é melhor que o outro. Eles devem ser vistos numa perspectiva de complementaridade, interdisciplinaridade e até de transdisciplinaridade, uma vez que todos os tipos de conhecimento possuem sua importância e refletem a formação do individuo e auxiliam na compreender da vida e do viver, porém à escola caberá priorizar o conhecimento cientifico, partindo do senso comum para a construção da consciência filosófica e cientifica. Conhecimento escolar Para Boff (2000, p.82) ―conhecer implica pois, fazer uma experiência e a partir dela ganhar consciência e capacidade de conceptualização. O ato de conhecer, portanto, representa um caminho privilegiado para a compreensão da realidade o conhecimento sozinho não transforma a realidade; transforma a realidade somente a conversão do conhecimento em ação‖. Freire (2003, p. 59) defende a visão de conhecimento como ―O conhecimento é sempre conhecimento de alguma coisa, é sempre ―intencionado‖, isto é, está sempre dirigido para alguma coisa‖. Considerando que o conhecimento é uma atividade humana que busca explicitar as relações entre os homens e a natureza, sendo, portanto, produzido nas relações sociais mediadas pelo trabalho, que não ocorre sozinho, mas a partir da intencionalidade e das interações sociais que geram mudanças internas e externas no individuo, que pressupõe concepções de homem, mundo e das condições sociais que o geram configurando as dinâmicas históricas que representam as necessidades do homem a cada momento, implicando necessariamente nova forma de ver a realidade, novo modo de atuação para obtenção do conhecimento, mudando portanto a forma de interferir na realidade, o conhecimento escolar para VEIGA (1995, p.27), ―é dinâmico e não uma mera simplificação do conhecimento científico, que se adequaria à faixa etária e aos interesses dos alunos‖. É resultado de fatos, conceitos, e generalizações, sendo, portanto, o objeto de trabalho do professor‖, ou ainda para SEVERINO (1988, p.88), ―educar contra-ideologicamente é utilizar, com a devida competência e criatividade, as ferramentas do conhecimento, as únicas de que efetivamente o homem dispõe para dar sentido às práticas mediadoras de sua existência real‖. Na concepção cognitiva sócio-interacionista, considerando que o homem não nasce inteligente e não é passivo sob a influência do meio, pois, responde aos estímulos externos agindo sobre eles para construir e organizar o seu próprio conhecimento, de forma cada vez mais elaborada, o conhecimento nesta perspectiva está o tempo todo sendo modelado pelas ações e operações conceituais a partir de suas relações e experiências, onde nesta concepção este processo é chamado de assimilação e acomodação ocasionando o equilíbrio mental onde a partir de novos estímulos,interações e experiências se cria um novo esquema acomodando este novo conhecimento.

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2.14 - Aprendizagem O ser humano nasce potencialmente inclinado a aprender, necessitando de estímulos externos e internos (motivação, necessidade) para o aprendizado. Há aprendizados que podem ser considerados natos, como o ato de aprender a falar, a andar, necessitando que ele passe pelo processo de maturação física, psicológica e social. Na maioria dos casos a aprendizagem se dá no meio social e temporal em que o indivíduo convive; sua conduta muda, normalmente, por esses fatores, e por predisposições genéticas. A aprendizagem está presente em muitas atividades humanas. Pode ser casual, quando espontânea ou organizada quando se aprende um conhecimento especifico. Segundo estudos e conceitos estudados, a aprendizagem ―é um processo integrado que provoca uma transformação qualitativa na estrutura mental daquele que aprende. Essa transformação se dá através da alteração de conduta de um indivíduo, seja por Condicionamento operante, experiência ou ambos, de uma forma razoavelmente permanente. As informações podem ser absorvidas através de técnicas de ensino ou até pela simples aquisição de hábitos. O ato ou vontade de aprender é uma característica essencial do psiquismo humano, pois somente este possui o caráter intencional, ou a intenção de aprender; dinâmico, por estar sempre em mutação e procurar informações para o aprendizagem; criador, por buscar novos métodos visando a melhora da própria aprendizagem, por exemplo, pela tentativa e erro‖. Aprendizagem é uma ação educativa que visa ajudar no desenvolvimento das capacidades que tornem o indivíduo capaz de estabelecer uma relação pessoal com o meio em que vivem (físico e humano) através de suas estruturas sensório-motoras, cognitivas, afetivas e lingüísticas. A aprendizagem é dinâmica, ativa e criativa. Os alunos não são simples receptores passivos, mas sim processadores ativos da informação. À sua maneira e tendo em conta as suas características pessoais, todos são capazes de ―aprender a aprender‖, isto é, capazes de encontrar respostas para situações ou problemas, quer mobilizando conhecimentos de experiências anteriores em situações idênticas, quer projetando no futuro uma ―idéia‖ ou ―solução‖ que temos no presente, interagimos com os estímulos (situações e problemas) de uma forma pessoal. Aprendemos de várias formas, e as diferentes formas como aprendemos, implicam processos de aprendizagem diferentes. É possível aprender fazendo (experimentando), com o erro, repetindo, memorizando, imitando, reproduzindo o modelo, aprendemos com o grupo, com a situação, com o problema, descobrindo, transferindo, associando/dissociando, estruturando, analisando, contextualizando, aprendendo a aprender. Os processos de aprendizagem necessários para estas várias formas de aprender são essencialmente: condicionamentos/aquisição de automatismos, modelagem/reprodução de modelos, intuição/descoberta (insight), estruturação ou elaboração da informação. A aprendizagem está inevitavelmente ligada à História do Homem, à sua construção enquanto ser social com capacidade de adaptação a novas situações. Desde sempre se ensinou e aprendeu, de forma mais ou menos elaborada e organizada, já antes do início deste século existiam explicações para a aprendizagem. A ciência da Psicologia e Educação é que se dedicou mais a compreender este processo.

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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL QUATRO PONTES - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Rua Cruz Alta, 576 - Centro Fone/Fax: (45)3279-1293 CEP 85940-000 Quatro Pontes/PR [email protected] / [email protected] De acordo com as inúmeras perspectivas, correntes e abordagens as teorias de aprendizagem que tiveram maior desenvolvimento e aplicação foram as Comportamentalistas / Behavioristas ( Watson, Thorndike, Skiner. ), Aprendizagem Social (Modelling), (Albert Bandura), Cognitivistas (Wertheimer, Köhler, Koffka, Lewin, Piaget, Bruner, Ausubel, Chomsky …) e ainda as humanistas e sociais (Paulo Freire, C. Freinet, Miguel Arroyo, Charlot, Suchodoski, Snyders, Manacorda, Saviani...)

2.14.1 - Aprendizagem na Perspectiva da Lei 9.394/94, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB)

De acordo com a Lei 9.394/94, a Lei de Diretrizes e Bases da educação Nacional (LDB), promulgada em 1996, indica e norteia as seguintes princípios e concepções de aprendizagem: 1. A liberdade de aprender como principio de ensino (Inciso II, art. 3º, LDB): cabe ao professor ensinar a aprender, mas respeitar, como princípio, a liberdade de aprender. Só se aprende a aprender, papel fundamental da escola, conhecer e aprender a ver o mundo com os olhos de um ser livre. Ensinar só tem sentido, no meio escolar, quando a liberdade é guia para a ação de aprender. 2. A garantia de padrões mínimos de qualidade de ensino para desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem. (Inciso IX, art. 4º, LDB): cabe ao poder público, através dos governos; às famílias, através dos pais e responsáveis e à sociedade, como um todo, ofertar um ensino de qualidade. Não há qualidade de ensino quando o aluno deixa de aprender. Assegurar: dinheiro direto na escola e gestão democrática de ensino. 3. O zelo pela aprendizagem dos alunos como incumbência dos docentes (Inciso III, art. 13, LDB): cabe aos docentes, o ensinar com compromisso profissional, ético, e resulta de uma atitude deontológica (dever moral e conduta ética) e ontológica (tratar o ser como ser) perante seu papel educador na sociedade do conhecimento. Quando o aluno deixa de aprender, por imperícia ou incapacidade pedagógica, a escola perde o sentido de existir. 4. A Flexibilidade para organização da educação básica para atender interesse do processo de aprendizagem (art. 23, LDB): cabe à escola a tarefa de ofertar formas eficazes de aprendizagem. Se necessário, quebrar velhos paradigmas. O paradigma novo, no meio escolar, é o devir, é a mudança constante. 5. A verificação do aprendizado como critério para avanço nos cursos e nas séries (item c, inciso V, art. 24, LDB): A aprendizagem vem da interação. A escola deve ensinar a estratégia de interagir, de aprender na socialização de idéias e opiniões, para que o aluno, desde cedo, se prepare para ação no meio social. É a vida social a verdadeira escola de tempo integral. A escola não pode ficar, com o aluno, mais de uma década, engessando seu andar, seu pensar, seu aprender. A escola é meio. A escola não é fim. O fim da escola é a sociedade. O fim da sociedade é humanidade, com toda carga semântica que esta palavra sugere no tempo e no espaço. Quem aprende a aprender, isto é, passou a ser capaz de aprender com a orientação docente, deve ser incentivado a ir adiante e, seu tempo escolar, deve ser, pois aligeirado ou abreviado. 6. O desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo, como estratégia para objetivar a formação básica do cidadão no ensino fundamental (Inciso I, art. 32, LDB): Ninguém nasce aprendiz, embora todo ser nasça para aprender. A capacidade de aprender deve ser, pois, 102

GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL QUATRO PONTES - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Rua Cruz Alta, 576 - Centro Fone/Fax: (45)3279-1293 CEP 85940-000 Quatro Pontes/PR [email protected] / [email protected] desenvolvida nos primeiros anos escolares. Para tanto, devem ser definidas, desde logo, nas escolas, as estratégias de aprendizagem que priorizem a leitura, a escrita e o cálculo. O que fazemos na sociedade do conhecimento depende unicamente da leitura, escrita e o cálculo. A escola deve unicamente preparar seus alunos para a vida em sociedade, para a prosperidade material e comunhão entre os homens. 7. O desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores para objetivar a formação básica do cidadão no ensino fundamental (Inciso III, ar. 32, LDB): Quem aprende mais, emancipa-se mais cedo. O homem só aprende quando é capaz de manipular o que produz, os objetos, as mercadorias e as máquinas. Cabe à escola desenvolver estratégias para fortalecer a memória de longo prazo (MLP). Uma criança que depende de uma simples máquina de calcular não está preparada para resolver, no mundo, de cabeça, soluções domésticas, cotidianas, imediatas, em interação com outro, que exigem, em ação rápida, uma decisão pronta, às vezes, uma questão de valor para a vida social. 8. A adoção no ensino fundamental o regime de progressão continuada, sem prejuízo da avaliação do processo de ensino-aprendizagem,. (§ 2º, art. 32, LDB): Cabe à escola criar condições de aprendizagem, ofertar diversas e criativas formas de aprender, deve constantemente atualizar ou mudar seu ritmo de acesso aos saberes, e assim, seus docentes, devem estar atentos para as formas de avaliação que vão se desenhando nas instituições educacionais. Mudar é preciso para a garantia da ação de aprender. 9. A garantia às comunidades indígenas da utilização, no ensino fundamental, de processos próprios de aprendizagem. (§ 3º, art. 32, LDB): aos índios e a todos os representantes das minorias, incluindo os pobres e negros, devem ter assegurados critérios justos de avaliação pedagógica. Devemos tratar igualmente a todos por suas diferenças. (eqüidade na sociedade de classes) Quem respeita as minorias, transforma a escola em excelência de eqüidade. 10. A continuidade do aprender como finalidade do ensino médio para o trabalho e a cidadania do educando (inciso II, art. 35, LDB): concluída a educação básica, estimular a seguir a caminhada rumo à Universidade, instância da educação superior. Despertar a compreensão que aprender é um processo que se dá, inicialmente, no meio escolar, mas perdura, por toda vida, na sociedade. Assim, pelos princípios e concepções apresentadas entende-se que aprendizagem deve ser um processo de conhecer e ver o mundo com os olhos de um ser livre, respeitando-se o principio da liberdade de aprender, com qualidade (responsabilidade social: poder público, família, sociedade), a partir de atitudes e compromisso ético e profissional dos docentes (atitude deontológica e ontológica), utilizando-se de formas diversas, criativas e eficazes de aprendizagens e avaliação, respeitando as minorias, quebrando paradigmas e entendendo a mudança como uma necessidade constante, utilizando estratégias de interação, aprendendo através e na socialização de idéias e opiniões que preparem o aprendiz para uma vida social, entendendo que a escola não é o fim, mas o meio, priorizando a leitura, escrita e cálculo e fortalecendo aprendizagens duradoras e de longo prazo para auxiliar nas tomadas de decisões e soluções que a vida exigir seja na vida cotidiana, em interação com o outro, vistas a estimular e despertar a compreensão que aprender é um processo que se dá, inicialmente, no meio escolar, mas perdura, por toda vida, na sociedade, enfim desenvolver capacidades de aprendizagens, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores para objetivar a formação básica do cidadão. 103

GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL QUATRO PONTES - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Rua Cruz Alta, 576 - Centro Fone/Fax: (45)3279-1293 CEP 85940-000 Quatro Pontes/PR [email protected] / [email protected]

2.14.2 - Aprendizagem escolar

A aprendizagem escolar é entendida como um processo de assimilação de determinados conhecimentos e modos de ação física e mental. É uma atividade planejada, intencional e dirigida, não podendo ser assim casual ou espontânea. Aprendizagem é uma atividade planejada, intencional, política, dirigida, pessoal, sistemática, dialógica, influenciada por fatores intrínsecos e extrínsecos e que acontece num processo reflexivo, crítico, dinâmico, ativo, gradativo, cumulativo e criativo que busca dar significado, sentido e funcionalidade ao que se aprende, despertando a autonomia e a capacidade de emancipação e transformação. Apresenta as seguintes características a serem consideradas no ensino e aprendizagem: a) É uma atividade planejada, intencional e dirigida. Aprendizagem e ensino formam uma unidade. b) Resulta da reflexão, requer ações mentais. As atividades práticas só fazem sentido quando despertam a atividade mental dos alunos. c) É influenciada por fatores afetivos e sociais, que interferem nas disposições mentais dos alunos frente ao processo ensino e aprendizagem. d) Tem caráter pessoal. Não se vê em si mesma, mas apenas nos seus efeitos, ou seja, nas modificações que opera no comportamento exterior, observável do sujeito. Traduz-se em ações que o sujeito não era capaz de realizar antes, e que passa a conseguir depois do período de aprendizagem, ou seja, é através das manifestações exteriores que se vê se o sujeito aprendeu, mas estas só se revelam se no interior do sujeito tiver ocorrido um processo de transformação e mudança. e) È um processo gradativo e cumulativo (o nível de complexidade é crescente). Cada nova aprendizagem se junta a um novo repertorio de conhecimentos e experiências já adquiridos, o que constitui sua bagagem cultural, modificando seu comportamento. f) Tem vinculo direto com o meio social. A consolidação dos conhecimentos depende do significado que eles carregam em relação à experiência social das crianças e jovens na família, no meio social e no trabalho, trazendo implicações, ao grau de compreensividade das matérias em relação às possibilidades reais. (considerar as condições sociais e culturais de vida). Sendo a aprendizagem social, a responsabilidade pela aprendizagem escolar dos estudantes é igualmente dividida entre seus componentes: gestores, professores, estudantes e pais. g) Dar significado, sentido e funcionalidade ao que se aprende. Para isso, é preciso estabelecer relações entre a nova informação e os conhecimentos prévios, o que gera um estado de desequilíbrio. O estudante precisa, também, estar motivado intrinsecamente para superar o estado de desequilíbrio estabelecido, e a escola deve propiciar condições para a retomada do reequilíbrio de seus esquemas de conhecimentos. Tem como ponto de partida a experiência do educando, permitindo a apropriação e a compreensão mais ampla do mundo físico e social, aplicando-se de forma pertinente e duradoura as muitas práticas que configuram a vida humana. h) É sistemática, pois se dá de acordo com a organização e seqüência dos objetivos e finalidades eleitos pela escola/professor/disciplina.

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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL QUATRO PONTES - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Rua Cruz Alta, 576 - Centro Fone/Fax: (45)3279-1293 CEP 85940-000 Quatro Pontes/PR [email protected] / [email protected] i) É dialógica - o conhecimento passa a ser fruto de uma construção coletiva. O processo ensino e aprendizagem adquire movimento de troca e decrescimento mútuo. O professor é mais do que mero ―ensinante. É uma seta de mão dupla: de um lado, o professor ensina e aprende e, de outro, o estudante aprende e ensina, num processo dialético, isto é, permeado de contradições e mediações, de vindas, de construções sobre construções, conforme descreve Paulo Freire. j) È vinculada à motivação. É intrínseco quando se trata de objetivos internos (curiosidade, necessidades orgânicas e sociais ...). É extrínseca quando estimulada de fora (exigências da escola, expectativa de benefícios sociais, estimulação da família, do professor ou colega). k) É dinâmica, ativa e criativa. Os alunos não são simples receptores passivos, mas sim processadores ativos da informação. à sua maneira e tendo em conta as suas características pessoais, todos são capazes de ―aprender a aprender‖, isto é, capazes de encontrar respostas para situações ou problemas, quer mobilizando conhecimentos de experiências anteriores em situações idênticas, quer projetando no futuro uma ―idéia‖ ou ―solução‖ que temos no presente, interagimos com os estímulos (situações e problemas) de uma forma pessoal. l) Despertar a autonomia (aprender a aprender), curiosidade, pesquisa, investigação. Está ligado à condição do aluno organizar seus próprios estudos, buscando fontes de informação e conhecimento, e construindo um saber ligado aos seus próprios objetivos. No caso o termo autonomia é usado para evidenciar a "independência" do aluno em relação aos professores. Há uma liberdade na escolha dos caminhos e alvos de aprendizagem, o que significa também uma responsabilidade maior por parte do aprendiz. ―O único homem que se educa é aquele que aprendeu como aprender; que aprendeu como se adaptar e mudar; que se capacitou de que nenhum conhecimento é seguro, que nenhum processo de buscar conhecimento oferece uma base de segurança‖. Carl R. Rogers. m) É um ato político. Formador de consciência crítica pela leitura histórica da realidade. Sair da consciência ingênua e bancária para a leitura crítica e mudança da realidade de opressão à autonomia (Paulo Freire), sair do censo comum à consciência filosófica (Saviani). n) É transformadora, pois após apropriação do conhecimento, a redescoberta, a relação com o mundo vivido concreto, onde sabe criticar e receber críticas, capaz de refletir sobre si e os outros inseridos num contexto social, promover mudanças comportamentais, quando estiver esclarecido e emancipado é possível considerar o aluno como um ―agente de transformação social‖. Assim para que o aluno aprenda melhor é necessário colocá-lo em situações em que seja mobilizado à sua atividade global e que se manifesta em atividade intelectual, atividade de criação, de expressão verbal, escrita, plástica ou outra capacidade/habilidade. ―O centro da atividade escolar não é o professor nem a matéria, é o aluno ativo investigador‖ (Libâneo,1994, pg 65) Frente a estas características cabe ao docente realizar a tarefa de mediação (dirigir e orientar) na relação cognitiva entre o aluno e as matérias de estudo. A inter-relação entre transmissão e assimilação ativa supõe a confrontação entre os conteúdos sistematizados e a experiência sóciocultural concreta dos alunos. O magistério se caracteriza nas atividades de ensino das matérias escolares criando uma relação recíproca entre a atividade do professor (ensino) e a atividade de estudo dos alunos (aprendizagem). Criar esta unidade entre o ensino-aprendizagem é o papel 105

GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL QUATRO PONTES - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Rua Cruz Alta, 576 - Centro Fone/Fax: (45)3279-1293 CEP 85940-000 Quatro Pontes/PR [email protected] / [email protected] fundamental dos processos de ensino na escola, pois as relações entre alunos, professores e matérias são dinâmicas. Para Pedro Demo citado por Amélia Hamze, ―aprendizagem é um processo de mudança de comportamento obtido através da experiência construída por fatores emocionais, neurológicos, relacionais e ambientais. Aprender é o resultado da interação entre estruturas mentais e o meio ambiente. De acordo com a nova ênfase educacional, centrada na aprendizagem, o professor é co-autor do processo de aprendizagem dos alunos. Nesse enfoque centrado na aprendizagem, o conhecimento é construído e reconstruído continuamente‖, através de diálogo, participação, problematização, produção própria, mediação e interatividades dos sujeitos da aprendizagem, num novo ambiente de aprendizagem mediadas pela orientação, condução e facilitação dos caminhos a seguir. Mediar é intervir para promover mudanças. Como mediador, o docente passa a ser comunicador, colaborador e exerce a criatividade do seu papel de co-autor do processo de aprender dos alunos. ―Na relação desse novo encontro pedagógico, professores e alunos interagem usando a co-responsabilidade, a confiança, a dialogicidade fazendo a auto-avaliação de suas funções. Isso é fundamental, pois nesse encontro, professor e alunos vão construindo novos modos de se praticar a educação. É necessário que o trabalho escolar seja competente para abdicar a cidadania tutelada, ultrapassar a cidadania assistida, para chegar à cidadania emancipada, que exige sujeitos capazes de fazerem história própria. Saber pensar é uma das estratégias mais decisivas. O ser humano precisa saber fazer e, principalmente, saber fazer-se oportunidade‖. (DEMO, Política Social do Conhecimento).

2.14.3 - Aprendizagem significativa

David Ausubel, descreve a aprendizagem significativa como um processo por meio do qual uma nova informação relaciona-se com o conhecimento prévio (conceito subunçor) que o aprendiz já possui. Ela ocorre quando a nova informação ancora-se em conceitos relevantes (subsunçores) preexistentes na estrutura cognitiva do aprendiz. A ocorrência da aprendizagem significativa implica no crescimento e modificação do conceito subsunçor. A partir de um conceito geral (já incorporado pelo aluno) o conhecimento pode ser construído de modo a ligá-lo com novos conceitos facilitando a compreensão das novas informações o que dá significado real ao conhecimento adquirido. Assim, a idéia fundamental da teoria de Ausubel, é a de que a aprendizagem significativa é um processo em que as novas informações ou conhecimentos estejam relacionadas com um aspecto relevante, existente na estrutura de conhecimentos de cada indivíduo (NOVAK, 2000, p. 51). ―Se eu tivesse que reduzir toda a psicologia educacional a um único princípio, diria isto: o fator singular mais importante que influencia a aprendizagem é aquilo que o aprendiz já conhece. Descubra o que ele sabe e baseie-se nisso os seus ensinamentos.‖ David Ausubel (1980)

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2.14.4 - Aprendizagem colaborativa

De acordo com a Wikipédia, a enciclopédia livre, ―aprendizagem colaborativa é um recurso na área de educação que consiste em estabelecer um procedimento onde o aluno, ou usuário, em conjunto com o professor, estabeleçam buscas, compreensão e interpretação da informação de assuntos determinados. A aprendizagem colaborativa surge da necessidade de inserir metodologias interativas na educação‖. Pode-se dizer também que aprendizagem colaborativa é uma comunidade de aprendizagem via internet onde podemos ter a interação, a construção do conhecimento, a discussão e a reflexão. E também grupos de pessoas com um fim comum, que é a aprendizagem. Permite a troca de experiências. É através das relações advindas das experiências que envolvem a ação de conhecer e a possibilidade de escolha tornando o conhecimento mais significativo. Esta ferramenta pedagógica, o ambiente virtual, ou estratégia de ensino, que permite dar ênfase na interação. Cabe ao professor propiciar situações de aprendizagem em que todos aprendam com todos, o que é uma das vantagens, proporcionar a interatividade., neste caso o processo ensino-aprenidazagem não está somente envolvendo a relação professor-aluno mas de todos aqueles que fazem parte do grupo de aprendizagem. Dillenbourg defende que aprendizagem colaborativa é uma situação em que duas ou mais pessoas aprendem ou tentam aprender algo em conjunto de forma a abranger as várias abordagens possíveis. Karen Littleton & Päivi Häkkinnen (1999) defendem que esta colaboração deva envolver a construção de significado através da interação com os outros, caracterizando-se pelo empenho conjunto relativamente a um objetivo comum. Roxanne Hiltz (1998) acredita que a aprendizagem é vista como um processo social que se desenvolve através da comunicação com os outros, sendo o conhecimento construído a partir do confronto com as reações e as respostas dos outro, sendo a aprendizagem, portanto, ativa e interativa, possibilitando maior diálogo, confronto de idéias e feedback dos outros. Para outros autores Hiltz (1998), (Johnson, 1981, referido por Hiltz, 1998), as estratégias colaborativas de aprendizagem aumentam o envolvimento dos estudantes, melhora o processo de aprendizagem, sendo portanto mais efetivos que os métodos tradicionais de aprendizagem. Johnson & Johnson (2004, referidos por Mason & Rennie, 2008) dizem também que analisando as práticas da aprendizagem colaborativa e cooperativa pautadas essencialmente na aquisição do conhecimento através do diálogo e da interação, produzem melhores resultados que a aprendizagem solitária. Enfim, ―as tecnologias e seus produtos não são bons nem maus em si mesmos. Os problemas não estão na televisão, no computador, na Internet, ou em quaisquer outros média e sim nos processos humanos, que podem empregá-los para a emancipação humana ou para a dominação‖ (Almeida e Moram, 2005). Através desta citação, podemos perceber que o uso da internet promove a interação, a cooperação, mas é preciso que exista um objetivo comum entre as pessoas para que se possa solucionar problemas em conjunto, construindo, assim, a aprendizagem. Dentro de um ambiente próprio, capaz de promover esta interação, temos a exposição de idéias, a troca de informações, o que contribui para a construção do saber coletivo. 107

GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL QUATRO PONTES - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Rua Cruz Alta, 576 - Centro Fone/Fax: (45)3279-1293 CEP 85940-000 Quatro Pontes/PR [email protected] / [email protected] A escola hoje, pode e deve proporcionar aos seus alunos e professores a utilização da informática aplicada à educação para promover a aprendizagem dos alunos, a interação, fixação do conteúdo, confecção de trabalhos e tarefas, e com a Internet, o acesso a universidades, museus, centros de pesquisas, bibliotecas, unindo-se o mundo através da tela do microcomputador. Dentre as inúmeras e crescentes ferramentas didáticas possíveis de serem utilizadas pelos docentes, citam-se: Fontes de pesquisa, análise estatísticas, digitalização (recuperação de documentos, manuscritos), arquivos de dados, mapas panorâmicos, planilhas eletrônicas, gráficos, editores de textos, tradutores, base e bancos de dados, uso de som, imagem (multimidia), CD-ROM, dentre outros. Sem esquecer que todos estes recursos no ensino das diversas disciplinas presentes no currículo escolar e extra-curricular, auxiliam na aprendizagem mas também aguçam a descoberta, a pesquisa, a curiosidade em aprender e buscar sempre mais. Porem, dentre eles, o recurso de informática mais ―importante‖ para o desenvolvimento pedagógico do professor em sala de aula, é a internet, pois com esta ferramenta é possível transmitir, organizar, armazenar dados, ―buscar informações em bibliotecas no mundo inteiro, reproduzir artigos científicos, consultar especialistas em temas afins, enviar ou receber capítulos de teses ou mesmo teses inteiras, consultar e até mesmo visualizar acervos e monumentos históricos. Podem ainda ser ferramentas pedagógicas: e-mail (eletronic mail), páginas eletrônicas (―sites‖, sítios), Flogs ou Fotologs, orkut, Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA), Moodle, cada um com sua especificadade a ser utilizada conforme objetivos a serem atingidos, dentre outros recursos. O foco central não é mais sobre o ensino, mas sobre a aprendizagem. A constante transformação e inovação implicam numa aprendizagem permanente que precisa ser realizada ao longo da vida de forma autônoma.

2.14.5 - Aprendizagem na perspectiva cognitiva, sócio-interacionista

“O indivíduo não nasce pronto nem é cópia do ambiente externo. Em sua evolução intelectual há uma interação constante e ininterrupta entre processos internos e influências do mundo social. A interação social é essencial para a transformação do homem de ser biológico em ser humano”. Lev Vygotsky Tem como pensador de referencia, e L. S. Vygotsky (psicólogo russo). Seus estudos foram desenvolvidos durante os anos trinta, porém somente nos anos de oitenta a noventa sua teoria e abordagem foram mais conhecidas e divulgadas no ocidente, bem como, aprofundadas a partir dos conceitos de Piaget sobre cognitivismo e construtivismo, criando novo referencial, pois enquanto para Piaget a aprendizagem ocorre de forma individual, para Vygotsky, todo o processo de aprendizagem esta diretamente relacionado à interação do indivíduo com o meio externo, surgindo assim, a abordagem social-interacionista que sugere que o aprendiz é parte de um grupo social e deve ter iniciativa para questionar, descobrir e compreender o mundo a partir de interações com os demais elementos do contexto histórico no qual está inserido. O fundador entende que a inteligência humana é constituída através de ferramentas culturais, tais como a linguagem, que são o legado das gerações passadas e, portanto, só pode ser compreendida a partir de uma perspectiva sócio-histórica da cognição, assim como também defendem Luria, Leontinev e Campello (1998). 108

GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL QUATRO PONTES - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Rua Cruz Alta, 576 - Centro Fone/Fax: (45)3279-1293 CEP 85940-000 Quatro Pontes/PR [email protected] / [email protected] Seu objetivo não foi a formulação de uma teoria pedagógica, mas explicar e entender o aprendizado que na instituição escolar constitui a formação do conhecimento. Sem a intervenção pedagógica não haveria certos avanços, já que a aprendizagem não ocorre de forma espontânea. Três são as principais contribuições do pesquisador para a educação e aprendizagem: relação homem-ambiente (interação), mediação, linguagem e conceito de zona de desenvolvimento proximal e potencial. Ao que se refere a relação homem-ambiente, os estudos de Vygotsky sobre aprendizado decorrem da compreensão do homem como um ser que se forma em contato com a sociedade. "Na ausência do outro, o homem não se constrói homem", escreveu o psicólogo. Assim, a formação se dá numa relação dialética entre o sujeito e a sociedade a seu redor – ou seja, o homem modifica o ambiente e o ambiente modifica o homem. O ênfase na teoria de Vygotsky é a interação que cada pessoa estabelece com determinado ambiente, a chamada experiência pessoalmente significativa. Outro conceito-chave de Vygotsky é a mediação. Toda relação do indivíduo com o mundo é feita por meio de instrumentos técnicos – como, por exemplo, as ferramentas agrícolas, que transformam a natureza – e da linguagem – que traz consigo conceitos consolidados da cultura à qual pertence o sujeito. Todo aprendizado é necessariamente mediado – e isso torna o papel do ensino e do professor mais ativo e determinante Segundo Vygotsky, o primeiro contato da criança com novas atividades, habilidades ou informações deve ter a participação de um adulto. Ao internalizar um procedimento, a criança "se apropria" dele, tornando-o voluntário e independente. Bom ensino é aquele que estimula a criança a atingir um nível de compreensão e habilidade que ainda não domina completamente, "puxando" dela um novo conhecimento. "Ensinar o que a criança já sabe desmotiva o aluno e ir além de sua capacidade é inútil". O processo de apropriação do conhecimento se dá nas relações reais do sujeito com o mundo. Vygotsky distingue dois tipos de conceitos: o primeiro é o cotidiano e prático, desenvolvidos nas práticas das crianças no cotidiano, nas interações sociais; o segundo é o cientifico, adquiridos por meio de ensino, pelos processos deliberados de instrução escolar. Este processo também é denominado de zona de conhecimento real, proximal e potencial. O nível real significa o que a criança já sabe, pode e desenvolve sozinha. O nível potencial implica em tarefas, ações ou conhecimentos que ela desenvolverá com a mediação – a ajuda – de outro alguém neste processo, por isso a pessoa que media já deve ter se apropriado do conhecimento. Quanto mais mediação mais apropriação, mais conhecimentos e capacidade de desenvolver tarefas com autonomia. Dessa maneira, a aprendizagem se torna um fator de desenvolvimento. A zona de desenvolvimento proximal é a distância entre seu desenvolvimento real, que se costuma determinar através da solução independente de problemas e o nível de seu desenvolvimento potencial, determinado através da solução de problemas sob a orientação de um adulto ou em colaboração com companheiros mais capazes. (VYGOTSKI, 1998,p. 97). No contexto escolar para um maior nível de aprendizado, entende-se que o professor deva em primeira instância avaliar e conhecer o que o aprendiz é capaz de fazer sozinho, depois identificar aquilo que ele consegue fazer com ajuda de outro sujeito 109

GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL QUATRO PONTES - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Rua Cruz Alta, 576 - Centro Fone/Fax: (45)3279-1293 CEP 85940-000 Quatro Pontes/PR [email protected] / [email protected] (determinar a zona de desenvolvimento proximal) e o nível de riqueza e diversidade das interações determinará o potencial atingido. Reforçando que quanto mais ricas as interações, maior e mais sofisticado será o desenvolvimento. A escola deve nesta visão atuar na zona de conhecimento proximal, estimulando a aquisição do potencial, partindo do conhecimento da ZDP do aprendiz, para assim intervir. O conhecimento potencial, ao ser alcançado, passa a ser o conhecimento real e a ZDP redefinida a partir do que seria o novo potencial. A forma de atuação da escola seria nesta concepção através da interação, onde professor e aluno passam a ter um papel essencial no processo de ensino e aprendizagem. No ambiente escolar esta relação de mediação se dá de várias maneiras e com diferentes pessoas. Pode ser realizado por aluno-aluno, aluno-professor, professor-pais, professor-professor, professor-direção, professor-funcionário, pais-funcionários, aluno- funcionários. Na relação professor-aluno, a centralidade do processo ensino-aprendizagem está na mediação que acontece também, (além das outras relações de mediação enunciadas) de forma significativa, quando o professor transmite o conhecimento científico e ―apropriação do patrimônio cultural humano‖ (SILVA, 20093), partindo do saber real do seu aluno, retomando o que ele já sabe para ir além, apropriando-se do que ele ainda não sabe. A mediação do conhecimento tem perspectiva da ―elevação cultural das massas‖ Ao apropriar-se do conhecimento, avança na autonomia e processos de produção do conhecimento saindo do papel passivo de mero receptor para fazer parte dessa relação. Nesta perspectiva, ao se desenvolver este processo de aprendizagem na escola, nem a criança, nem tampouco o professor está na centralidade do processo de ensino- aprendizagem; existe uma relação que é mediada entre os sujeitos que ensinam e aprendem com o objeto de conhecimento. Quanto mais possibilidades de aprendizagem são colocadas a criança, mais ela desenvolve suas funções psicológicas, ou seja, segundo Leontiev (1978), cada criança precisa se apropriar daquilo que foi produzido historicamente. Isto significa que a pergunta que o mediador deve fazer (professor, por exemplo) é: o que eu devo ensinar para fazer o aluno avançar em seu desenvolvimento? Portanto, nenhuma maturidade vem de questões transcendentais, inatas ou de uma espera biológica; ela é conseqüência do processo de mediação da aprendizagem. ―É a aprendizagem que promove o desenvolvimento‖ (VYGOTSKI, 1998) O fator essencial para acontecer a mediação é a LINGUAGEM, sendo ela um dos instrumentos do pensamento para o processo de internalização de conceitos. Quando a informação é recebida pelo sujeito, esta precisa percorrer um caminho para seu processamento e elaboração de novos conceitos para dar uma resposta ao ambiente. A linguagem é o sistema simbólico básico de todos os grupos humanos, sendo a principal mediadora entre o sujeito e o objeto do conhecimento. Em cada situação de interação, o sujeito está em um momento de sua trajetória particular, trazendo consigo determinadas possibilidades de interpretação do material que obtém do mundo externo. (VYGOTSKI, 1998, p.31-32 ) Em síntese, nessa abordagem, o sujeito produtor de conhecimento não é um mero receptáculo que absorve e contempla o real nem o portador de verdades oriundas de um plano ideal; pelo contrário, é um sujeito ativo que em sua relação com o mundo, com seu objeto de estudo, reconstrói (no seu pensamento) este mundo. O conhecimento envolve sempre um fazer, um atuar do homem. 110

GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL QUATRO PONTES - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Rua Cruz Alta, 576 - Centro Fone/Fax: (45)3279-1293 CEP 85940-000 Quatro Pontes/PR [email protected] / [email protected] Nesta perspectiva entende-se: Homem: Não nasce inteligente (nato/genético), mas também não é passivo sob a influência do meio, isto é, ele responde aos estímulos externos agindo sobre eles para construir e organizar o seu próprio conhecimento, de forma cada vez mais elaborada Escola: atua estimulando a aquisição do potencial, partindo do conhecimento da ZDP do aprendiz, para assim intervir. Fundamentação: Teoria Marxista, procurava reformular a psicologia por meio de uma abordagem que permitisse entender as relações entre os indivíduos, as suas funções psicológicas superiores e o seu contexto social / propõem uma situação de ensino /aprendizagem em que o indivíduo aprende por meio de sua inserção na sociedade, da sua interação com outros indivíduos; o contexto social é o lugar onde se dá a construção do conhecimento mediado. (SEC XX - Lev Vygotsky) / Piaget / Henri Wallon / Paulo Freire Professor: O professor é um mediador do processo de construção do conhecimento que se dá através de interações sociais A resposta está no professor. Ele deve ser intermediário de tudo isso. Cabe a ele utilizar a sua criatividade. Ele é o desafiador do aluno, aquele que o colocará em situação do "desequilíbrio". O aluno diante de um desafio, provoca a sua capacidade do pensar, mobiliza suas estruturas de inteligência. Aluno: O aluno é parte de um contexto social e deve ter iniciativa para questionar, descobrir e compreender o mundo a partir de interações com os demais. O aluno é capaz de interagir com os objetos (amplificadores culturais) e modificá-los construindo assim seu conhecimento Método: Aluno participa ativamente do próprio aprendizado, mediante a experimentação, a pesquisa em grupo, o estímulo à dúvida e o desenvolvimento do raciocínio, entre outros procedimentos. Rejeita-se a apresentação de conhecimentos prontos ao estudante, como um prato feito, e utiliza de modo inovador técnicas tradicionais como, por exemplo, a memorização. Aprendizagem: Fenômeno que se realiza na interação com o outro. Erro não é falha. Tropeço mas trampolim para nova rota da aprendizagem Conhecimento: é um processo construído pelo indivíduo de dentro para fora, durante toda a vida - ou seja, não é cumulativo. Desta forma, o conhecimento real da pessoa é ponto de partida para o conhecimento potencial, considerando-se o contexto sócio-cultural. O conhecimento potencial, ao ser alcançado, passa a ser o conhecimento real e a ZDP redefinida a partir do que seria o novo potencial.

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2.14.6 - Aprendizagem na Concepção Sócio-cultural

“O desenvolvimento é fruto de uma grande influência das experiências do indivíduo. Mas cada um dá um significado particular a essas vivências. O jeito de cada um aprender o mundo é individual. O bom ensino, portanto, é o que incide na zona proximal. Ensinar o que a pessoa já sabe é pouco desafiador e ir além do que ela pode aprender é ineficaz. O ideal é partir do que ela domina para ampliar seu conhecimento. O homem se torna sujeito através da reflexão sobre sua realidade. Quanto mais reflete, mais se torna consciente, comprometido e transformador da realidade”. (Freire) Na abordagem sócio-cultural, tem-se como palavras chaves: A Escola: organizada e em bom funcionamento para proporcionar os meios para que a educação se processe em seus múltiplos aspectos. Proclamada para todos. Democrática. Oferecer condições de desenvolvimento e autonomia do aluno. O aluno: Um ser ativo.Criativo, autônomo, participativo. Uma pessoa concreta, objetiva, que determina e é determinada pelo social, político, econômico, individual (pela historia). Deve ser capaz de operar conscientemente mudanças na realidade. O professor: é o educador que direciona e conduz o processo de ensino e aprendizagem. A relação entre professor e aluno deve ser horizontal, ambos se posicionando como sujeitos do ato de conhecimento. Ensino/aprendizagem: os objetivos educacionais são definidos a partir das necessidades concretas do contexto histórico-social no qual se encontram os sujeitos. Busca uma consciência critica. O dialogo e os grupos de discussão são fundamentais para o aprendizado.

2.15 - Avaliação

A avaliação é espaço de mediação/aproximação/diálogo entre os modos de ensinar dos professores e os percursos de aprendizagens dos alunos. Para Méndez (2002, p. 19), a avaliação possui a tarefa de se centrar na ―forma como o aluno aprende, sem descuidar da qualidade do que aprende‖, assim como para Demo (2005, p. 80), ―é preciso avaliar sempre, como rotina escolar, para cuidar da aprendizagem. Quem cuida, não perde de vista. Avaliação precisa ser ‗pedagogia‘ não instrucionismo. É crucial respeitar a ética da avaliação, em sua lógica e em sua democracia. Acima de tudo está o direito de aprender‖. Avaliar envolve sempre uma ação transformada em reflexão para impulsionar novas e diferentes ações com novos significados — será a historização do processo de desenvolvimento do aluno. Estas diferentes ações devem servir para o professor organizar seu saber didático, sua compreensão do aluno e suas ações educativas. A concepção defendida pelo estabelecimento envolve três dimensões: a humanizadora, a reflexiva e a construtiva. Na dimensão humanizadora, o ser humano e seu processo de formação deverão ser o centro de qualquer prática avaliativa. Na dimensão reflexiva, a avaliação possibilita o exercício permanente de autocrítica e do repensar cada prática. Na dimensão construtiva, a avaliação, além de possibilitar a reflexão, deve apontar caminhos e estratégias de ação para o professor e possibilitar ao aluno uma formação consciente sobre suas possibilidades. 112

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2.15.1 - Avaliação de acordo com LDB 9394/96 De acordo com Andrea Cecilia Ramal em Artigo publicado em Salvador: Revista de Educação CEAP - ano 6, no. 21, junho 1998, p. 33 – 47, a LDB, apresenta noventa e dois artigos onde o termo avaliação e suas variações aparece vinte e quatro vezes e o termo verificação do rendimento ou da aprendizagem, duas. A autora buscou sistematizar e apresentar a visão de avaliação subjacente ao texto da Lei 9.394/96, e para ela os conceitos e concepções contemplados na lei ainda não configuram uma prática efetiva na maioria das escolas. Para que essa transformação aconteça dependerá, segundo RAMAL, do professor, das famílias e do alunos, ou seja, todos devem se convencer da necessidade de se inovar em relação a aprendizagem/avaliação, em prol de uma melhor formação dos indivíduos e da qualidade do processo educativo. Além disso ainda se torna necessário: ―investir no tempo de permanência do professor na escola, para que possa aprimorar seu trabalho, atender os alunos fora das aulas, realizar projetos conjuntos com docentes de outras disciplinas. Construção de um clima de transparência e abertura, parceiros de formação permanente, da reflexão-na-ação, e da busca de novas alternativas para a ação educativa. O professor precisa se tornar pesquisador, fazer da própria sala de aula um ambiente de pesquisa, na busca de caminhos pedagógicos adequados, debruçando-se sobre a prática e confrontando-a com as teorias e com as próprias convicções‖. Para a autora, o elemento mais importante é sem dúvida, a postura, a atitude do professor, o modo de conceber a avaliação, sentindo-se tão interessado quanto o aluno nos resultados alcançados, num interesse que é fruto da consciência de que ele comparte tanto o sucesso quanto o fracasso de seus estudantes. Para Andrea Cecilia Ramal (1998), segundo a LDB o processo de avaliação deve ser: Assegurar um direito social, ser diagnóstica, prognóstica, contínua, cumulativa, prevalência do qualitativo sobre o quantitativo, deve ter critérios definidos e dados a conhecer aos interessados, promover o envolvimento do aluno, prever a classificação e promoção, priorizar a melhoria da qualidade de ensino através da avaliação institucional, ser diversificada, atenção à subjetividade (autoavaliação docente).

2.15.2 - A Avaliação Escolar na Perspectiva de LIBANEO

Para LIBÂNEO (1994, p. 202), ―a avaliação é um termômetro dos esforços do professor. Ao analisar os resultados do rendimento escolar dos alunos, obtém informações sobre o desenvolvimento do seu próprio trabalho‖, ou seja, uma reflexão do nível qualitativo do trabalho escolar do professor e do aluno. Avaliar o aluno é garantir o seu direito de aprender e resgatar o seu melhor futuro. É um ato pedagógico e que não pode ser estabelecido como uma discriminação social. Se tentarmos afastar o processo avaliativo nas instituições de ensino, estaremos formando uma futura sociedade sem condições de melhora para o nosso país. Na concepção de LIBÂNEO (1994), a avaliação precisa cumprir ao menos três funções estratégicas instrumentais para que possa propiciar uma melhoria contínua e reforçar o processo do aprendizado permitindo que o aluno cresça e realize suas atividades, sendo-as: função pedagógica-didática (voltada ao ensino: conteúdos, objetivos, metodologia...), diagnóstico (observar e acompanhar progressos/dificuldades em relação 113

GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL QUATRO PONTES - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Rua Cruz Alta, 576 - Centro Fone/Fax: (45)3279-1293 CEP 85940-000 Quatro Pontes/PR [email protected] / [email protected] ao ensino/aprendizagem) e de controle (ajudar a escola a cumprir sua função social transformadora.). As mesmas atuam de forma interdependente, não podendo ser consideradas isoladamente. Enfim deve a avaliação escolar nesta perspectiva apresentar as seguintes principais características: a. Refletir a unidade objetivos-conteúdos-métodos. b. Possibilitar a revisão do plano de ensino. c. Ajudar a desenvolver capacidades e habilidades. d. Voltar-se para a atividade dos alunos. e. Ser objetiva. f. Ajudar na autopercepção do professor. g. Refletir valores e expectativas do professor em relação aos alunos. h. Os instrumentos de avaliação deverão ser de qualidade e atender aos objetivos propostos

2.15.3 - A Avaliação Escolar na perspectiva de LUCKESI

Avaliação da aprendizagem é um recurso pedagógico útil e necessário para auxiliar cada educador e cada educando na busca e na construção de si mesmo e do seu melhor modo de ser na vida. Avaliar a aprendizagem escolar para LUCKESI (2008) é um ato de disposição acolhedora, ou seja, implica estar disponível para acolher os educando no estado em que estejam, para, a partir daí, poder auxiliá-los em sua trajetória de vida. Para tanto, necessitamos de cuidados com a teoria que orienta nossas práticas educativas, assim como de cuidados específicos com os atos de avaliar que, por si, implicam em diagnosticar e renegociar permanentemente o melhor caminho para o desenvolvimento, o melhor caminho para a vida, assim a prática da avaliação justifica-se pela necessidade de apontar a busca do melhor para todos envolvidos no processo. Por conseguinte, a avaliação da aprendizagem escolar não implica aprovação ou reprovação do educando, mas sim orientação permanente para o seu desenvolvimento, tendo em vista tornar-se o que o seu SER pede, portanto é inclusiva, democrática e amorosa e não excludente. Não há submissão, mas sim liberdade. Não há medo, mas sim espontaneidade e busca. Não há chegada definitiva, mas sim travessia permanente, em busca do melhor. Sempre! Para compreender e praticar a avaliação da aprendizagem como avaliação e não, equivocadamente, como exames, LUCKESI (2008) defende a necessidade de disposição psicológica necessária do avaliador de acolher, entendendo a avaliação como uma atitude amorosa, dialógica e construtiva não um ato impositivo. Posteriormente deverá ser Diagnóstica, qualitativa, exigir tomada de decisão num processo dialógico, pois quando se atua junto a pessoas, a qualificação e a decisão necessitam ser dialogadas. Desse modo, a avaliação é uma auxiliar de uma vida melhor, mais rica e mais plena, em qualquer de seus setores, desde que constata, qualifica e orienta possibilidades novas e, certamente, mais adequadas, porque assentadas nos dados do presente.

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2.15.4 - A Avaliação Escolar na perspectiva de FREIRE Percebe-se que a avaliação na perspectiva de Paulo Freire é um processo de "elevação da consciência coletiva realizada concretamente no trabalho (interação) que cria o próprio homem‖; É conflitante e criativa já que "a tensão e o conflito geram a mudança e o progresso cultural"; É problematizadora e dasafiadora, contextualiza com a realidade, se re-faz o caminho andando, é também momento de aprendizagem, tanto para o aluno quanto para o professor. Não é fatal, instransponível ou limitadora, uma vez que o movimento faz parte das relações homem-mundo. É transformadora, pois oportuniza que professor/aluno pela interação, pelo confronto, vínculos e relações interpessoais desburocratizam o conhecimento, já que o aluno já tem um conhecimento, constrói um novo conhecimento e avança desvelando paradigmas e se compromete com novas auto- realizações para melhor saber e para melhor viver, construindo um "re-existenciamento" crítico. É um protesto contra toda e qualquer forma de exploração e desperta para uma outra forma de organização social mais justa, ou seja, para Paulo Freire, a verdadeira avaliação é aquela onde professor e aluno caminham juntos, problematizam os fatos (a realidade) e agem visando à transformação libertária. Avaliar é um processo que ocorre sempre envolto a uma escala de valores, ou melhor, é um fenômeno interpretativo. Se temos que avaliar a aprendizagem do aluno, a grande pergunta é: a partir de que pressupostos estou avaliando? Afinal, o que penso sobre o homem? E sobre vida? E sobre conhecimento? E sobre felicidade? E sobre o pensar certo? E sobre divinizar ou diabolizar certo método? E sobre a justa ira? E por aí vai. Na ótica progressista, saber avaliar não é testar se houve mera transferência de conhecimento, mas ser capaz de perceber as possibilidades criadas na direção de uma vida social de fato digna, onde eu me construo numa construção social. Minha presença no mundo, diz Paulo Freire, não é a posição de quem luta para não ser apenas objeto, mas sujeito também da História, considerando também o outro. Avaliação libertadora não é só um evento, é também um salto. Trata-se de uma avaliação que protesta ( contra toda e qualquer forma de exploração) e uma avaliação que desperta ( desperta para uma outra forma de organização social mais justa, menos feia). Por isso, ela não é metafísica na qual há uma essência individual a ser perseguida. Na avaliação, segundo leitura freireana, nos interessa sim "a elevação da consciência coletiva realizada concretamente no trabalho (interação) que cria o próprio homem", o futuro, pois, é um projeto coletivo. Na avaliação Libertadora a questão nodal é o homem enquanto sujeito político. Daí repudiarmos a idéia de avaliação "tranqüila", se tal ocorre, sem dúvida, estamos testemunhando reflexos de repressão. Numa práxis progressista, toda avaliação é conflitante, não se barra a resistência, não se sufoca a criatividade, pois "a tensão e o conflito geram a mudança e o progresso cultural". No pensamento de Paulo Freire, avaliar é ato transformador, logo, é práxis. Não basta reformar (ainda que isso possa ocorrer em campos nos quais predomine a lógica do poder). Ouso mesmo dizer que em Freire a avaliação é uma espécie de "re- existenciamento" crítico do processo oportunizando a todos (professor/aluno) melhor saberem a fim de melhor viverem. Portanto, sabermos que relações de sentidos o aluno estabelece com as coisas, os eventos, enfim, os fenômenos, o que ele já conhece e o que

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2.15.5 - A avaliação Escolar na perspectiva da Abordagem Cognitiva Sócio-Interacionista e Abordagem Sócio-Cultural

Atualmente a educação é concebida como experiência de vivências múltiplas, agregando o desenvolvimento total do educando. Nessa abordagem o educando é um ser ativo e dinâmico, que participa da construção de seu próprio conhecimento. Nesse ponto de vista, a avaliação do processo ensinoaprendizagem admite um significado orientador e cooperativo, onde a avaliação passa a ser realizada de forma contínua, cumulativa e sistemática na escola, com o objetivo de diagnosticar a situação de aprendizagem de cada aluno, em relação à programação curricular. Não visa apenas o resultado da assimilação dos conhecimentos solidificados, mas, o processo de construção e reconstrução, através de uma prática de investigação, busca dos conhecimentos construídos e as dificuldades, sempre através de uma forma dialógica. O erro deixa de ser visto como ausência de conhecimento adequado e exigido e passa a ser considerado como ―pista‖, indicando como o educando está se relacionando os conhecimentos que já possui com os novos conhecimentos que vão sendo adquiridos e solidificados. Toda resposta ao processo de aprendizagem, seja certa ou errada, é um ponto de chegada, por mostrar os conhecimentos que já foram construídos e absorvidos, e um novo ponto de partida, para um recomeço possibilitando novas tomadas de decisões. Sob esta perspectiva a avaliação assume uma função prognóstica, (onde avalia os conhecimentos prévios dos alunos (avaliação de entrada/input), ou seja, constata o grau de conhecimento do aluno calculando a sua atuação futura, considerando os aspectos cognitivos, afetivos, emocionais e sociais dos alunos), diagnóstica (realizada dia a dia, verificando quem absorveu os conhecimentos e adquiriu as habilidades previstas nos objetivos estabelecidos. Possibilidade verificar quais as reais causas que impedem a aprendizagem do aluno) e classificatória (avaliação final que verifica o nível alcançado pelos alunos – avaliação de output). Para que essa educação em valores aconteça efetivamente na escola, torna-se necessário criar oportunidades para que se pratique a auto-avaliação, começando pela apreciação de si mesmo, de seus erros e acertos, assumindo a responsabilidade por seus atos, o que reforça a necessidade de uma educação dialógica, comprometida na troca de idéias e opiniões, de uma conversa colaborativa em que não se conjectura o insucesso do aluno, pois quando o educando sofre com o insucesso, também fracassa o professor, já que a intenção é aprender não tirar notas, porém como ainda é necessária, que seja utilizada como um identificador para o professor da necessidade de retomar a sua prática pedagógica. A avaliação dialógica proporciona interação e sucesso da aprendizagem pois 116

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3.15.6 - Avaliação Institucional

A avaliação institucional das instituições de ensino superior, assim como nas escolas públicas é um tema polêmico, seja pela natureza da avaliação, seja pela falta de tradição e cultura de realização desta atividade, vista que denota não apenas diagnostico da instituição, mas emissão de juízo de valor sobre a pertinência, qualidade da instituição e serviços prestados nos diversos setores que a compõem. Alguns acreditam ser modismo, outros como DURHAM (1992), a defendem por cumprir com sua missão e apontar melhorias ou ainda ou como afirma BASTOS FILHO (2001) ser um instrumento de gestão necessário para se mensurarem os esforços da organização, sua qualidade, excelência, utilidade e relevância. Para DIAS SOBRINHO & BALZAN (1995, p.119), "Há necessidade de se avaliar para se desenvolver a qualidade e há necessidade de se avaliar e inovar a própria avaliação...". Segundo MEZOMO (1997), a função primeira da avaliação é confrontar a instituição com sua missão, verificar se é fiel à ela; e a segunda função é garantir a busca permanente da excelência em todos os pontos. Como conseqüência, avaliar exige decisões difíceis de serem tomadas, pois envolvem diversas instâncias intra e extra-institucionais, e que têm uma abrangência que as metodologias nem sempre são capazes de abarcar. Essas decisões envolvem desde a implantação da avaliação, critérios a serem utilizados, até o que fazer com os resultados. Como em quase todo processo de avaliação a duvida polemica está em o que avaliar, como e a quem cabe avaliar; e não mais avaliar ou não. Segundo Falcão (313), a educação brasileira não dispunha de uma metodologia que permitisse avaliar de forma sistêmica a qualidade das ações dos educadores e da escola. Com a criação de diversas instâncias de avaliação da educação, envolvendo diversos níveis de ensino, permite-se obter informações sobre a qualidade, a eqüidade, e a eficiência da educação nacional, de forma a permitir o monitoramento das políticas brasileiras. De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, compete a União autorizar, reconhecer, credenciar, supervisionar e avaliar os cursos das instituições de educação superior. Segundo Edsom Machado de Souza, avaliar significa comparar, contrastar uma situação real com algum paradigma, ideal , utópico ou também real mas que se verifique em outro contexto. Para que se tenha uma formulação ou implementação de políticas públicas é necessário que se siga os seguintes passos: Avaliação de diagnóstico (contínua e permanente: identificação da necessidade de mudança ), Formulação de objetivos e metas, Decisão política, Reformulação. De acordo com Nesilda Terezinha Willms (2009) a partir de 1995, o MEC assim como os governos estaduais e municipais tem dado ênfase às ações para avaliar o Sistema Educacional, ou seja, avaliação do desempenho dos alunos como medida do trabalho pedagógico desenvolvido nos estabelecimentos de ensino, com o objetivo de a partir dos resultados possibilitar monitoramento do sistema de ensino e contribuir para uma reflexão coletiva no interior das escolas, bem como a construção de alternativas para o processo de ensino-aprendizagem mais eficaz.

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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL QUATRO PONTES - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Rua Cruz Alta, 576 - Centro Fone/Fax: (45)3279-1293 CEP 85940-000 Quatro Pontes/PR [email protected] / [email protected] No Brasil, a modalidade denominada ―Avaliação Institucional‖ é recente e mais utilizada por universidades e cursos, e ainda existe certa resistência a esse processo de avaliação local, restrito a um estabelecimento de ensino baseado em sua realidade. A Avaliação Institucional é um processo, inserido nas escolas públicas ou privadas, com a finalidade de avaliar as instituições, visando uma reflexão coletiva que possibilite uma gestão democrática e comprometida com a transformação social, e leve os educadores a unir esforços no sentido da efetivação da melhoria da qualidade do ensino. Para Fernandes (2007, p.15) ― Existe certo tabu em relação à Avaliação Institucional: é um assunto que muitos temem, alguns consideram difícil, outros acham que é politicamente proibido. Estas relações dificultam a construção de um processo avaliativo confiável, voltado para a qualidade do ensino, a recuperação da dignidade profissional do educador e a autonomia da escola‖. Willms (2009) diz que a Avaliação Educacional aliada à Avaliação Institucional trarão possibilidades de se discutir a situação da escola, os problemas existentes e suas potencialidades. É imprescindível que a partir dessas discussões sejam traçadas metas e estabelecidos planos para que se chegue ao ponto desejado. Sempre que se fizer necessário essas discussões devem ser retomadas, ver o que deu certo, o que necessita ser redirecionado. Torna-se necessário compreender os fatores que estão emperrando o trabalho pedagógico na escola, conhecer mais a fundo os entraves ao processo de ensino- aprendizagem, e que muitas vezes provoca uma sensação de impotência ao professor. Nos últimos anos a relevância que o tema avaliação institucional vem conquistando nos espaços institucionais aponta para a discussão de sua importância para o processo de melhoria das escolas. Segundo Dias Sobrinho (2003, p.13), "a avaliação adquiriu dimensões de enorme importância na agenda política dos governos, organismos e agências dedicadas à estruturação e à gestão do setor público e, particularmente, da educação", ou seja, a avaliação tornou-se um aspecto decisório no direcionamento das políticas públicas da educação, contribuindo para as transformações de estrutura já consolidadas. No entanto, é preciso compreender a avaliação de maneira completa e complexa, num contexto de busca contínua da qualidade e aperfeiçoamento da instituição de ensino. Num contexto geral, as contribuições da avaliação institucional para a gestão escolar propicia reflexões sobre a mudança da concepção da avaliação, exercício da gestão democrática, efetiva participação e a consolidação da identidade da escola. Outra contribuição que a avaliação institucional trouxe para a melhoria da escola foi provocar as instância de participação da comunidade e a percepção da necessidade do engajamento dos agentes escolares nos diversos setores da escola na tomada de decisão. Essa proposta da participação de todos produz a conscientização da comunidade escolar de que todos os agentes da escola possuem o mesmo grau de importância para o bom funcionamento da instituição e que todos podem contribuir e são responsáveis para a melhoria da educação básica. Propor a auto-avaliação institucional nas escolas de educação básica é um desafio, porque as próprias políticas educacionais não dão grande relevância a essa prática. Assim, é preciso uma mudança de cultura para que ela se efetive nas instâncias educacionais no intuito de trazer a melhoria para a instituição de ensino. A escola que passa por um processo avaliativo sério e participativo descobre sua identidade e acompanha a sua dinâmica. Muita coisa aprende-se com esse processo. Mas o que fica de mais importante é a vivencia de uma caminhada reflexiva, democrática e 119

GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL QUATRO PONTES - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Rua Cruz Alta, 576 - Centro Fone/Fax: (45)3279-1293 CEP 85940-000 Quatro Pontes/PR [email protected] / [email protected] formativa. Todos crescem. Os dados coletados mudam, mas vivencia marca a vida das pessoas e renova esperanças e compromisso com um trabalho qualitativo e satisfatório para a comunidade escolar e para a sociedade. Avaliação Institucional é, portanto, um processo complexo e não há, pronto para consumo, um modelo ideal e único para as escolas. Ela precisa ser construída. É o desafio de uma longa caminhada possível e necessária. Inúmeras reflexões a respeito da avaliação institucional serão necessárias, mas o contexto político-social brasileiro e as diversas pesquisas em educação indicam a necessidade de uma mudança nas práticas das escolas sobre a avaliação escolar e a urgência em desenvolver políticas públicas de avaliação institucional voltadas para as escolas de educação básica, com fins de melhoria dos espaços educacionais brasileiros. Entende-se por avaliação institucional, um processo de avaliação inserida em escolas públicas e privadas e que permite avaliar estas instituições com objetivo de melhorar a qualidade de ensino. É um instrumento que contém o processo de acompanhamento contínuo das atividades e da implementação de mudanças necessárias à retomada da missão proposta pela Instituição a ser avaliada. A avaliação institucional é um processo de criação de cultura, de busca contínua de atualização e de auto-superação pelos atores-sujeitos e de auto-regulação institucional, ao nível das estruturas de poder e do sistema, assegurando, assim, sintonia com as mudanças operadas no entorno, na economia, na ciência e tecnologia. Pressupõe o envolvimento e a disposição de cada ator-sujeito do processo universitário em buscar patamares superiores de qualidade e de relevância de seu fazer. Trata-se de um processo de mudança e de melhoria lento, gradual, com avanços e retrocessos, de não acomodação, de compromisso com o futuro. De acordo com documento sobre a Avaliação da Rede Pública Estadual de Educação Básica, com a finalidade de orientar o processo de Avaliação Institucional, para todas as escolas do Estado do Paraná, faz-se a seguinte consideração sobre Avaliação Institucional: ―AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL: Processo que busca avaliar a instituição de forma global, ou seja, contemplando os vários elementos que a constituem em função de sua finalidade. Através de instrumentos que permitam a manifestação de suas características próprias (identidade, e que também a localizem dentro da globalidade do sistema, sem deixar de articular identidade e globalidade com o contexto social (...). A avaliação expressa nesse instrumento pretende ser formativa e emancipadora, descarta assim todas as formas de classificação e estabelecimento de rankings ou premiação. Busca-se conhecer a realidade e os seus resultados devem se constituir em subsídios para a tomada de decisões no sentido de avançar na melhoria da educação escolar pública do nosso Estado. (...) tem o propósito de mobilizar as escolas através da reflexão e discussão coletivas, a fim de criar uma cultura de avaliação institucional como forma de autoconhecimento e de comprometimento em torno da principal função da escola, que é a efetivação do processo ensino-aprendizagem‖. (SEED, 2003- 2006 p. 2 – 3) A Avaliação Institucional é um processo amplo, que abrange toda a escola, ou seja, todos os atores que compõe a comunidade escolar, todos são avaliados e ao mesmo tempo avaliadores. A avaliação Institucional realiza-se em três etapas: o diagnóstico, o desenvolvimento ou ato de avaliar (o processo propriamente dito) e a análise dos resultados. Podem-se identificar duas correntes de pensamento dentro da Avaliação Institucional conforme explica Fernandes (2007): A meritocrática ou avaliação para controle e a avaliação para a transformação e aperfeiçoamento.

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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL QUATRO PONTES - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Rua Cruz Alta, 576 - Centro Fone/Fax: (45)3279-1293 CEP 85940-000 Quatro Pontes/PR [email protected] / [email protected] A meritocrática fundamenta-se no mérito, quem é o melhor, em rankings usados para premiar ou para aplicar sanções a professores ou escolas. A avaliação para a transformação e aperfeiçoamento, tem como meta a reflexão sobre a realidade e a definição de ações para a melhoria do ensino. A construção de um processo de avaliação institucional precisa envolver os diferentes sujeitos. Uma primeira informação deste processo pode ser pensada, a partir de um conjunto de questões que provoque os diferentes segmentos na escola a refletirem sobre a sua prática. O propósito de toda a avaliação é assegurar a continuidade das atividades da Instituição, verificando o que não está correto, os acertos e os resultados positivos e, a partir dessas informações, tomar posições que proporcionem mudanças, estabeleçam alternativas, elaborem melhorias e ampliações, traduzindo com clareza seus compromissos com a sociedade brasileira, ou seja, o foco centra-se no conhecimento dos problemas, limitações, condições e potencialidade e na tomada de decisões, tendo como horizonte a melhoria e a mudança do seu funcionamento. É impensável concebê-la dissociada da mudança, mais do que isso, de uma cultura da mudança. A literatura aponta fases no interminável processo de avaliação institucional: autoavaliação, avaliação externa, reavaliação, retomando o processo em um novo patamar (Yarzabal, 1988) e ainda, diagnostico, avaliação interna. Os instrumentos de avaliação eleitos, geralmente são questionários específicos para cada um dos segmentos e metodologias qualitativas quando necessário e/ou possível. O objetivo é que cada membro da Instituição a avalie a partir de sua inserção específica e seja, também desse modo, avaliado. Docentes, funcionários técnicos e administrativos, coordenadores e diretores serão global e individualmente avaliados. Do mesmo modo, os aspectos de infra-estrutura e político-pedagógico serão avaliados. Portanto, a avaliação institucional não pode reduzir-se a um processo técnico por que ela deve estar inserida num projeto de educação e de sociedade, um projeto político- pedagógico. Como sustenta Celso dos Santos Vasconcellos (1998), na perspectiva de uma ―práxis transformadora‖ a avaliação deve ser considerada como um ―compromisso com a aprendizagem de todos‖ e ―compromisso com a mudança institucional‖. Porque a avaliação institucional e escolar coloca em evidência o projeto institucional, os fins da educação e as concepções pedagógicas, ela se constitui num momento privilegiado de discussão do projeto político-pedagógico da escola. Discutir um referencial para esse projeto é essencial. De acordo com artigo publicado pelo CEAE, Centro de Estudos de Avaliação Educacional da UFRJ, Programa de apoio a melhoria do Ensino Municipal, Modulo 2, Capacitação em Projeto Pedagógico, texto 3: Avaliação Institucional da Escola de Ensino Fundamental, tendo como Coordenador, professor Nivalde J Castro, a avaliação institucional da escola tem por objetivos: a) Rever e aperfeiçoar o Projeto Político - Pedagógico da escola, promovendo a melhoria da qualidade, pertinência e relevância das atividades desenvolvidas na área pedagógica e na administrativa; b) alimentar o interesse de se auto-avaliar como meio de conhecer melhor e garantir a qualidade de gestão, bem como, de prestar contas à sociedade e de verificar a consonância dos resultados da escola com as demandas sociais, tanto as que se

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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL QUATRO PONTES - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Rua Cruz Alta, 576 - Centro Fone/Fax: (45)3279-1293 CEP 85940-000 Quatro Pontes/PR [email protected] / [email protected] relacionam à satisfação pessoal dos alunos, egressos, suas famílias e equipes da escola, quanto as que se relacionam ao mundo do trabalho; c) conhecer melhor como as tarefas pedagógicas e administrativas estão sendo realizadas e articuladas em benefício da função principal de educar; d) (re)estabelecer compromissos com a sociedade, explicitando as diretrizes do Projeto Político-Pedagógico e os fundamentos de um programa sistêmico, e participativo de avaliação. Este programa deve permitir o constante reordenamento, consolidação e/ou reformulação das ações escolares, mediante diferentes formas de divulgação dos resultados da avaliação e das ações dela decorrentes; e) estudar, propor e implementar mudanças no cotidiano das atividades pedagógicas e administrativas, contribuindo para a formulação de Projetos Político-Pedagógicos cada vez mais socialmente legitimados e relevantes. Para atingir os objetivos visados, a avaliação institucional deve se caracterizar por: Levar em consideração os diversos aspectos inter-relacionados das atividade-fim (pedagógicas) e das atividades de apoio (técnico-administrativas); Buscar a participação dos membros das comunidades interna e externa da escola; participação esta que deve abranger a implementação das medidas voltadas ao aperfeiçoamento da escola; Inspirar uma atitude permanente de observação, reflexão, crítica e aperfeiçoamento dos objetivos e prioridades da escola. Para que atinja seus reais propósitos convém que a avaliação institucional não esteja vinculada a punição e/ou premiação, ofereça legitimidade política sob a perspectiva técnica seja na elaboração da metodologia, seja na construção de indicadores, critério, procedimentos, instrumentos, seja na fidedignidade da informação conquistados pela existência de um clima de confiança e de uma base de dados confiáveis. O mesmo centro de estudos e programa de apoio sugere sejam seguidas as seguintes etapas do processo de avaliação institucional: Sensibilizar, Diagnosticar, Avaliação Interna, Avaliação externa, Na etapa um, chamada de Sensibilizar prevê a realização de diversas reuniões e encontros, objetivando sensibilizar professores, alunos, funcionários e membros da comunidade usuária para as vantagens e perigos da avaliação; Convidar especialistas em avaliação institucional para dar início ao processo de sensibilização; Fornecer textos para a discussão do assunto e aprofundar o conhecimento sobre avaliação institucional. A etapa dois, diagnosticar, é considerada ―o ponto de partida e necessita da existência de um conjunto comparável de informações que permitam o diagnóstico da situação em estudo. Os dados serão correlacionados de forma a gerar indicadores e inferências para as avaliações interna e externa‖ . Na fase de avaliação Interna realizar-se-á a ―reflexão e debate interno da escola sobre suas diversas dimensões, em um processo de auto-avaliação. A perspectiva é que, considerando um conjunto de indicadores e inferências, a escola possa analisar os vários dados, gerando relatórios que reflitam como a escola percebe a si mesma. Nesta etapa, a participação de professores, alunos e funcionários é fundamental‖. Nesta fase é realizada a avaliação das séries (condições, processos, resultados), avaliação da disciplina (objetivos, procedimentos didáticos, avaliação, condições técnicas, dentre outros), avaliação do desempenho docente (Desempenho didático-pedagógico, Interesse e participação nas demais questões da escola, Aspectos éticos), avaliação do aluno (rendimento escolar, participação nas diversas atividades escolares, além de outros itens), avaliação de pessoal 122

GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL QUATRO PONTES - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Rua Cruz Alta, 576 - Centro Fone/Fax: (45)3279-1293 CEP 85940-000 Quatro Pontes/PR [email protected] / [email protected] técnico-administrativo (desempenho), avaliação da gestão escolar ( desempenho da equipe, aspectos administrativos e pedagógicos,integração escola/comunidade). A fase da avaliação externa tem ―o papel de complementar e validar a avaliação interna. Seu ponto de partida é o relatório da auto-avaliação e ela contempla os mesmos aspectos da avaliação interna, sempre em uma perspectiva complementar‖ e requer dos avaliadores externos e das comunidades da escola, capacidade de discriminação, disponibilidade para o diálogo e sentido de participação. O grupo de estudos finaliza o artigo convidando para refletir sobre as resistências às mudanças, especialmente quando estas envolvem valores, emoções, comportamentos e conhecimentos e sobre a tendência a permanecer na zona e conforto e evitar o desconhecido permanecendo e refugiando-se nos valores e e hábitos já conhecidos, bem como entender a necessidade de uma escola ágil, capaz de se questionar, que projete um futuro para si, que aspire a excelência, reconheça e aprenda com seus erros, uma escola capaz de conviver com mudanças e de suspeitar de longas calmarias, porque aprendeu que a mudança é a regra e a estabilidade, a exceção. Uma escola que não no mesmo lugar, repetindo as mesmas rotinas ano após ano, mas cheia de energias positivas, vitalidade, sinergia e rumo.

2.16 - Conselho de Classe

O Conselho de Classe é órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa em assuntos didático-pedagógicos, fundamentado no Projeto Político-Pedagógico da escola e no Regimento Escolar, com a responsabilidade de analisar as ações educacionais, indicando alternativas que busquem garantir a efetivação do processo ensino e aprendizagem. A finalidade da reunião do Conselho de Classe, após analisar as informações e dados apresentados, é a de intervir em tempo hábil no processo ensino e aprendizagem, oportunizando ao aluno formas diferenciadas de apropriar-se dos conteúdos curriculares estabelecidos. O Conselho de Classe constitui-se em um espaço de reflexão pedagógica, onde todos os sujeitos do processo educativo, de forma coletiva, discutem alternativas e propõem ações educativas eficazes que possam vir a sanar necessidades/dificuldades apontadas no processo ensino e aprendizagem (SEED 2008) Para VASCONCELOS ( 2003, p.70 ), o conselho de classe é um momento privilegiado para uma reflexão coletiva sobre a prática escolar, propiciando o fortalecimento do comprometimento com a mudança e com a melhoria do processo do ensino e da aprendizagem. ―Não são espaços de ―acertos de contas‖, nem de exportação de preconceitos; ao contrário, de busca de alternativas, através da visão de conjunto, permitindo outros olhares, a inauguração de outras possibilidades para o enfrentamento das dificuldades (individuais e coletivas) apresentadas, ou seja, a superação dos problemas pedagógicos. Convém que não sejam levados resultados prontos para serem discutidos formalmente, mas que subsidiem a proposição de mudanças levando em consideração as dificuldades de aprendizagem apresentadas e de quais possibilidades o coletivo reunido

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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL QUATRO PONTES - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Rua Cruz Alta, 576 - Centro Fone/Fax: (45)3279-1293 CEP 85940-000 Quatro Pontes/PR [email protected] / [email protected] pode propor, de forma compartilhada , alternativas relevantes de superação das deficiências do ensino e da aprendizagem. WERNECK (1987) sugere que os Conselhos de Classe devam considerar a apreciação de forma ampla, dos aspectos educativos, como: avaliar elementos relevantes do aprendizado; detectar qualidades vistas por um professor e não pelo outro; examinar o educando no seu todo, como uma pessoa engajada no processo pedagógico, sem considerar que todos devam ser especialistas em tudo; considerar o conselho de classe como a instância que avalia em função de realidades concretas, de objetivos propostos, de critérios de desempenho realmente verificados. Assim, o momento do Conselho de Classe Participativo é de refletir ―como‖ acompanhar e aperfeiçoar o processo do ensino e da aprendizagem, bem como diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor. Sendo a escola fundamentada na gestão democrática, o conselho de classe também deve estar fundamentado nos mesmos conceitos, assim como na definição de conteúdos, elaborando formas e critérios de avaliação. Para a construção de um conselho de classe de caráter participativo, sugere-se refletir sobre: a) Como propor um conselho de classe de caráter participativo, envolvendo todos os segmentos da comunidade escolar? b) Como realizar um conselho de classe centralizando as discussões, não para as notas ou o comportamento dos alunos, mas sim para a qualidade do ensino e da aprendizagem, como um todo? c) Como realizar as reuniões de Conselho de Classe para reorientar a prática docente (metodologia) que possibilitem a tomada de decisões para um novo fazer pedagógico? d) Como realizar esses encontros para favorecer e promover a troca de experiências, para tomada de decisões rumo à melhoria do processo ensino-aprendizagem? Para Dalben, (2006 p. 31), ―o Conselho de Classe é um órgão colegiado, presente na organização da escola, congregando professores das diferentes disciplinas, diretores, pedagogos, que se reúnem para refletir e avaliar o desempenho pedagógico dos alunos das diversas turmas, séries e modalidades de ensino‖. As características básicas do Conselho de Classe são: a) a forma de participação direta efetiva e entrelaçada dos profissionais que atuam no processo pedagógico; b) sua organização interdisciplinar; c) a centralidade da avaliação escolar como foco de trabalho da instância. Já a finalidade central é intervir em tempo hábil no processo de ensino e aprendizagem, oportunizando ao aluno formas diferenciadas de apropriar-se dos conteúdos curriculares estabelecidos, discutir e propor ações educativas eficazes que venham sanar necessidades e/ou dificuldades apontadas no processo ensino e aprendizagem, após análise e reflexão das informações e dados apresentados pela equipe pedagógica, revendo objetivos, conteúdos, procedimentos metodológicos, avaliativos e relações estabelecidas na ação pedagógico-educativa, em consonância com o Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino.

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2.16.1 - Conselho de Classe Preventivo Participativo

Entende-se por conselho de classe preventivo participativo, segundo DALBEN (2006, P. 78) um processo de organização pedagógica que busca romper com a prática de levar resultados prontos para o Conselho de Classe sem que esses oferecessem subsídios de proposição de mudanças, assumindo função mediadora na relação pedagógica, transformando-se numa ação de investigação e reflexão permanente da prática docente, num processo constante de tomada de consciência de suas necessidades, limitações e possibilidades para o planejamento de ações apropriadas, advindas das necessidades apresentadas pela comunidade escolar. O conselho de classe preventivo participativo para Dalben (2006, P.69 A 74) é visto como um ―recurso de encaminhamento das decisões de análise e reflexão sobre o processo educativo, assim como as concepções de avaliação escolar presentes nas práticas dos professores nas suas produções, centram-se nas possibilidades e capacidades de leitura coletiva da prática, alterando, se necessário, as relações no interior da escola‖. Esta postura faz com que a avaliação não seja mais concebida como produto pronto e fechado, mas que busca integrar o aluno e sua realidade numa relação pedagógica, dialógica e inclusiva, focando seus valores socioculturais e suas necessidades de conhecimentos, abrindo o canal da troca de experiências e de saberes sobre as formas de organizar o ensino, o uso dos recursos didáticos, as possibilidades metodológicas e as condições de trabalho. Um instrumento auxiliar ao Conselho de Classe Preventivo Participativo é o contrato pedagógico e o Plano de Ação.

2.16. 2 - Contrato pedagógico

De acordo com Groppa (1998), o contrato pedagógico, é o conjunto de regras de convivência que orientam o funcionamento da sala de aula. São conhecidas, partilhadas e negociadas por todos alunos de dada turma. Na medida que todos se sentem co- responsáveis pelo ―código‖ de regras comuns que se pode ter parceria por um projeto contínuo, poderá servir como um dos instrumento de avaliação. Estas devem ser construídas no início do ano letivo. Poderá também, o contrato pedagógico, registrar as regras e conteúdos que devem ser trabalhadas com os alunos, direitos e deveres dos alunos e professores e, também, como meio de organização do cotidiano escolar. E ainda: Conteúdo a ser desenvolvido em cada disciplina; Avaliações (critérios, concepção, mediação...), Objetivo da disciplina, Metodologia a ser desenvolvida; Participação nos Conselhos de Classe; Regras de convivência em sala de aula e na escola. Esta estratégia auxilia ainda na construção de uma cultura participativa, onde se façam presentes os valores éticos, morais, sociais e atitudes coletivas na solução dos problemas. Sendo a escola um local privilegiado de formação humana e considerando a gestão democrática e autonomia da escola, propõe-se a utilização do contrato pedagógico como 125

GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL QUATRO PONTES - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Rua Cruz Alta, 576 - Centro Fone/Fax: (45)3279-1293 CEP 85940-000 Quatro Pontes/PR [email protected] / [email protected] um dos instrumentos de apoio com base no seu potencial de possibilitar melhores resultados e condições práticas de construir o trabalho escolar. Para que este se efetive a partir dos conceitos apresentados ao longo do documento, exige-se um estilo de liderança dos gestores proativa e dedicada à escola, buscando o inter-relacionamento da comunidade para o sucesso escolar, estando presente nas discussões, apoiando e valorizando suas contribuições, ouvindo os pares, enfim, estando abertos à participação e ao diálogo. A demonstração de confiança com certeza repercutirá em melhores resultados da equipe e comunidade escolar.

2.16.3 - Aspecto Legal e Pedagógico

A LDB, Prevê a Gestão Democrática (art. 12 Inciso VI), planejamento participativo na tomada de decisões. Nesse contexto, é necessária uma nova dinâmica para o Conselho de Classe, possibilitando uma reflexão avaliativa dos conteúdos dados, a qualidade do trabalho desenvolvido, o aproveitamento dos alunos, o desempenho e a metodologia utilizada pelos professores bem como a estrutura física e a administração geral da escola na melhoria do ensino e da Instituição Escolar como um todo. Inclui-se a Avaliação Institucional Para a SEED, ―é um órgão colegiado e uma instância avaliativa que analisa, discute e delibera sobre os processos de ensino e aprendizagem nos estabelecimentos de ensino. É um organismo colegiado, constituído no espaço escolar, que prioriza a discussão pedagógica em torno dos processos de ensino, de aprendizagem e de avaliação. É mais do que uma reunião pedagógica, é parte integrante do processo de avaliação desenvolvido pela escola. É o momento privilegiado para redefinir práticas pedagógicas com o objetivo de superar a fragmentação do trabalho escolar e oportunizar formas diferenciadas de ensino que realmente garantam a todos os alunos a aprendizagem‖ (SEED/2008).

2.16.4 - Considerações SEED para construção e efetivação do Conselho de Classe

a) Fundamentação legal e pedagógica da instituição/legislação vigente e referendados pelo Conselho Escolar e expressos no Regimento Escolar e PPP b) Natureza consultiva: decisões, parecer, conselho emitido por consulta sem voto deliberativo; c) Natureza deliberativa: decisão a partir da reflexão, discussão; d) Não é política de governo, mas conquista histórica da categoria; e) Não é discussão meritocrática (baseado no mérito pessoal), comportamentalista e quantitativa; f) Não é votação e/ou mecanismo de aprovação para alcançar índices máximos de aprovação para melhora nos índices regionais, nacionais; g) A finalidade essencial é intervir em tempo hábil e reavaliar a aprendizagem e organização do trabalho pedagógico; h) Deve ser entendido como um espaço de reflexão onde todos os sujeitos, de forma coletiva, discutem alternativas, propõe ações, vistas a superação das dificuldades apontadas no processo ensino e aprendizagem. É efetivar ensino/aprendizagem;

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2.17 - Gestão Escolar Democrática

A Gestão Democrática é uma forma de gerir uma instituição de maneira que possibilite a participação, transparência e democracia. Os princípios que norteiam a Gestão Democrática são: Descentralização, Participação e Transparência. Descentralização: A administração, as decisões, as ações devem ser elaboradas e executadas de forma não hierarquizada. Participação: Todos os envolvidos no cotidiano escolar devem participar da gestão: professores, estudantes, funcionários, pais ou responsáveis, pessoas que participam de projetos na escola, e toda a comunidade ao redor da escola. Transparência: Qualquer decisão e ação tomada ou implantada na escola tem que ser de conhecimento de todos. A Gestão Democrática é formada por alguns componentes básicos: Constituição do Conselho escolar; Elaboração do Projeto Político Pedagógico de maneira coletiva e participativa; definição e fiscalização da verba da escola pela comunidade escolar; divulgação e transparência na prestação de contas; avaliação institucional da escola, professores, dirigentes, estudantes, equipe técnica; eleição direta para diretor(a) A gestão democrática e colegiada escolar é entendida como o processo que rege o funcionamento da escola, compreendendo tomada de decisão conjunta na execução, acompanhamento e avaliação das questões administrativas e pedagógicas, envolvendo a participação de toda a comunidade escolar. Entende-se por comunidade escolar a Equipe de Direção, a Equipe Pedagógica, a Equipe Técnico-Administrativa, Pais e Alunos regularmente matriculados no estabelecimento de ensino. A gestão democrática e colegiada da Escola abrange os seguintes órgãos: I – do Conselho Escolar; II – da Equipe de Direção: a) Direção; b) Direção Auxiliar; III – da Equipe Pedagógica: a) Supervisão de Ensino e Orientação Educacional; b) Corpo Docente c) Conselho de Classe; d) Biblioteca; IV – da Equipe Técnico-Administrativa: a) Secretaria; b) Serviços Gerais; V – Órgãos Suplementares: a) APM; b) Grêmio Estudantil. OBS: Segue Anexo, Plano de Ação para 2009-2011 da Direção e Direção Auxiliar, bem como do Grêmio Estudantil e APMF

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2.18 - Ações, Políticas e Programas Educacionais da SEED

2.18.1 - Instâncias Colegiadas

Fazem parte das Instâncias Colegiadas do Estabelecimento: APMF, Grêmio Estudantil, Conselho Escolar e Conselho de Classe.

APMF Associação de Pais, Mestres e Funcionários, e similares, - pessoa jurídica de direito privado, é um órgão de representação dos pais e profissionais do estabelecimento, não tendo caráter político partidário, religioso, racial e nem fins lucrativos, não sendo remunerados os seus Dirigentes e Conselheiros, sendo constituído por prazo indeterminado. Possui entre outros, o objetivo de discutir, sobre ações de assistência ao educando, de aprimoramento do ensino e integração família - escola - comunidade, enviando sugestões, em consonância com a Proposta Pedagógica, para apreciação do Conselho Escolar e equipe-pedagógica-administrativa. Demais informações como participantes, atribuições dos membros, eleições encontram-se detalhados no Regimento Escolar do estabelecimento.

Grêmio Estudantil O grêmio é uma organização sem fins lucrativos que representa o interesse dos estudantes e que tem fins cívicos, culturais, educacionais, desportivos e sociais. O grêmio é o órgão máximo de representação dos estudantes da escola. Os principais objetivos do Grêmio Estudantil são: representar os estudantes do estabelecimento defendendo seus direitos e deveres; Cooperar para melhorar a escola e a qualidade do ensino; Incentivar e promover atividades educacionais, culturais, cívicas, desportivas e sociais, bem como intercâmbios e colaboração de caráter cultural e educacional com outras instituições de caráter educacional. Demais informações como participantes, atribuições dos membros, eleições encontram-se detalhados no Regimento Escolar do estabelecimento.

Conselho Escolar O Conselho Escolar é um órgão colegiado, representativo da Comunidade Escolar, de natureza deliberativa, consultiva, avaliativa e fiscalizadora, sobre a organização e realização do trabalho pedagógico e administrativo da instituição escolar em conformidade com as políticas e diretrizes educacionais da SEED, observando a Constituição, a LDB, o ECA, o Projeto Político-Pedagógico e o Regimento da Escola/Colégio, para o cumprimento da função social e específica da escola. Atribuições fundamentais: Elaborar seu regimento interno; elaborar, aprovar, acompanhar e avaliar o projeto político-pedagógico; criar e garantir mecanismos de participação efetiva e democrática da comunidade escolar; definir e aprovar o plano de aplicação financeiros da escola; participar de outras instâncias democráticas, como conselhos regional, municipal, e estadual da estrutura educacional, para definir, acompanhar e fiscalizar políticas educacionais. Demais informações como participantes, atribuições dos membros, encontram-se detalhados no Regimento Escolar do estabelecimento. 128

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Conselho de Classe O Conselho de Classe é órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa em assuntos didático-pedagógicos, fundamentado no Projeto Político-Pedagógico da escola e no Regimento Escolar, com a responsabilidade de analisar as ações educacionais, indicando alternativas que busquem garantir a efetivação do processo ensino e aprendizagem. A finalidade da reunião do Conselho de Classe, após analisar as informações e dados apresentados, é a de intervir em tempo hábil no processo ensino e aprendizagem, oportunizando ao aluno formas diferenciadas de apropriar-se dos conteúdos curriculares estabelecidos. O Conselho de Classe constitui-se em um espaço de reflexão pedagógica, onde todos os sujeitos do processo educativo, de forma coletiva, discutem alternativas e propõem ações educativas eficazes que possam vir a sanar necessidades/dificuldades apontadas no processo ensino e aprendizagem.

2.18.2 - Cultura afro brasileira, africana e indígena

As ações orientadas para a Educação das Relações Étnico-Raciais tornaram-se pauta da Secretaria de Estado da Educação do Paraná – SEED a partir da sanção da Lei nº10.639 e da mobilização do Movimento Social Negro paranaense para sua implementação. Em 2004, é criado um Grupo de Trabalho para a Implementação da Lei nº10.639 composto por técnicos de diversos Departamentos da SEED em paridade com representantes da APP- Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Paraná. Atualmente, o Departamento da Diversidade através do NEREA - Núcleo de Educação das Relações Étnico-Raciais orienta, além da inclusão da temática de História e Cultura Afrobrasileira, as ações voltadas ao atendimento educacional das Comunidades Remanescentes de Quilombo do Paraná e ao enfrentamento às práticas de discriminação étnico-racial no âmbito escolar. No contexto brasileiro e educacional percebe-se um histórico racista e excludente o que exigiu implementação de políticas públicas que permitam a emancipação especialmente da população negra e indígena, povos excluídos da história brasileira. Cabe a escola valorizar as diferentes culturas, saindo da visão apenas eurocêntrica de mundo. O Brasil é o segundo país de maior população negra do mundo, sendo que, o primeiro é a Nigéria. De acordo com o Censo do IBGE de 2002 constatamos que 45% da população do País é negra. A temática visa cumprir a legislação 10.639/2003, promulgada pelo Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva em 9 de fevereiro de 2003, de autoria da deputada Esther Grossi, sobre o conteúdo programático das diversas disciplinas abordarem o estudo de História da África e dos africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política pertinentes à História do Brasil, bem como, cumprir com o parecer CNE/CP Nº 003/2004, DE 10/3/2004, homologado em 19 de maio de 2004, que estabelece as diretrizes curriculares nacionais para a educação das relações étnico- raciais e traz orientações de como a lei 10.639/2003 deve ser implementada e ainda o cumprimento da Lei nº 11.645 História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena no Currículo:

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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL QUATRO PONTES - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Rua Cruz Alta, 576 - Centro Fone/Fax: (45)3279-1293 CEP 85940-000 Quatro Pontes/PR [email protected] / [email protected] ―Art. 1o - O art. 26-A da Lei no 9.394, da LEI Nº 11.645, DE 10/03/2008 e 20/12/1996, passa a vigorar com a seguinte redação: Art. 26-A Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, públicos e privados, torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena. § 1o O conteúdo programático a que se refere este artigo incluirá diversos aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da população brasileira, a partir desses dois grupos étnicos, tais como o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e o negro e o índio na formação da sociedade nacional, resgatando as suas contribuições nas áreas social, econômica e política, pertinentes à história do Brasil. Justifica-se ainda o estudo e a inclusão dos conteúdos decorrentes da história e cultura afro-brasileira, africana e indígena das temáticas por: a) Assegurar o direito à igualdade de condições de vida e cidadania, assim como garantir igual direito às histórias e culturas que compõem a nação brasileira além do direito de acesso às diferentes fontes da cultura nacional a todos brasileiros; b) Os alunos devem educar-se enquanto cidadãos participativos em uma sociedade multicultural e pluriétnica, tornando-se capazes de construir uma pátria democrática. c) Estabelecer que se repensem relações étnico-raciais, sociais e pedagógicas; d) O Brasil, é um país multi-étnico e pluricultural, portanto todos devem ser incluídos, e ter garantido o direito de aprender e de desenvolver conhecimentos, sem precisar negar a sua identidade, nem a sua ascendência étnico/racial; e) Considerar a pluralidade étnica e as características regionais que fazem parte da realidade brasileira. f) Relacionar-se com os conteúdos estruturantes, básicos e específicos das disciplinas previstos nas Diretrizes Curriculares da Educação Básica no Estado do Paraná.

A educação das relações étnico-raciais tem por objetivo: Divulgar e produzir conhecimentos, atitudes, posturas e valores que preparem os cidadãos para uma vida de fraternidade e partilha entre todos, sem as barreiras estabelecidas por séculos de preconceitos, estereótipos, discriminações que permeiam a dominação de um grupo racial sobre o outro; (Art 1º S 1º - Deliberação do Conselho Estadual de Educação. Deliberação nº 04/2006 – portaria nº 08/06) Reconhecer e valorizar a identidade, história e cultura afro-brasileireia, africana e indígena, bem como garantir o reconhecimento e a igualdade de valorização das raízes africanas/indígenas na nação brasileira ao lado das européias e asiáticas; (Art 1º S 2º) Organizar conteúdos na perspectiva de proporcionar aos alunos uma educação compatível com uma sociedade democrática, multicultural e pluriétnica. (Art 2º); Combater o racismo existente no contexto escolar e na sociedade, divulgando a verdadeira história da África e dos africanos, história do Brasil e dos índios e a importância de suas culturas, sempre com abordagens positivas sobre a valorização da história, cultura e suas contribuições para o Brasil e para a humanidade; Conscientizar sobre o valor cultural e espiritual da arte, artesanato, da tradição oral e escrita, da música, do canto, da religião, da dança; Reconhecer e respeitar as diversidades étnicas e culturais do povo negro e indígena através do conhecimento dessa cultura no cotidiano escolar;

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2.18.2.1 - Equipe Multidisciplinar

De acordo com a Instrução N° 010/2010 – SUED/SEED e RESOLUÇÃO N°. 3399 / 2010 – GS/SEED regulamentou-se a composição e o funcionamento das Equipes Multidisciplinares no âmbito da Secretaria de Estado da Educação do Paraná (SEED), dos Núcleos Regionais de Educação - NREs, nos Estabelecimentos da Rede Estadual de Educação Básica e nas conveniadas; A Equipe Multidisciplinar é uma instâncias de organização do trabalho escolar, preferencialmente coordenadas pela equipe pedagógica, e instituídas por Instrução da SUED/SEED, de acordo com o disposto no art. 8º da Deliberação nº 04/06 – CEE/PR, com a finalidade de orientar e auxiliar o desenvolvimento das ações relativas à Educação das Relações Étnico-Raciais e ao Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena, ao longo do período letivo, bem como, a equipe multidisciplinar se constitue por meio da articulação das disciplinas da Base Nacional Comum, em consonância com as Diretrizes Curriculares Estaduais da Educação Básica e Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Etnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro- Brasileira e Africana, com vistas a tratar da História e Cultura da África, dos Africanos, Afrodescendentes e Indígenas no Brasil, na perspectiva de contribuir para que o aluno negro e indígena mire-se positivamente, pela valorização da história de seu povo, da cultura, da contribuição para o país e para a humanidade.

2.18.3 - Desafios Educacionais Contemporâneos

Fazem parte dos Desafios Educacionais Contemporâneos os seguintes temas e demandas: a) Educação Ambiental b) Educação em/para Direitos Humanos c) Educação Fiscal d) Enfrentamento à violência na Escola e) Prevenção ao Uso indevido de Drogas f) História e Cultura Afro-brasileira e Africana g) Sexualidade Cada um destes temas e demandas possui sua historicidade, sua luta, sua realidade, suas representações e identidades. Seguindo a filosofia da SEED, estes temas devem ser compreendidos e construídos considerando sua historicidade e contextualização evitando propostas no interior da escola voltadas a um atendimento utilitarista, fragmentário e superficial do conhecimento, como a metodologia de projetos esporádicos e pontuais. A proposta é que sejam inseridos nos conteúdos das diferentes disciplinas do currículo e matriz curricular e fundamentados nos documentos: PPP, PPC e PTD com uma abordagem pedagógica, sistematização do conhecimento e, sobretudo o resgate da função social da escola.

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2.18.4 - Educação Inclusiva

A visão que norteia os debates nos inúmeros segmentos sociais, é que são as diferenças que constituem os seres humanos. Os sujeitos têm suas identidades determinadas pelo contexto social e histórico em que sua existência é produzida. A vida em sociedade pressupõe o reconhecimento das multiculturas, advindas da acelerada tecnologização e das complexas transformações nos modos de produção social que fazem surgir novas formas de acúmulo do capital e distribuição de renda na contemporaneidade. Assim, ―Constitui verdade inquestionável o fato de que, a todo momento, as diferenças entre os homens fazem-se presentes, mostrando e demonstrando que existem grupos humanos dotados de especificidades naturalmente irredutíveis. As pessoas são diferentes de fato, em relação à cor da pele e dos olhos, quanto ao gênero e à sua orientação sexual, com referência às origens familiares e regionais, nos hábitos e gostos, no tocante ao estilo. Em resumo, os seres humanos são diferentes, pertencem a grupos variados, convivem e desenvolvem-se em culturas distintas. São então diferentes de direito. É o chamado direito à diferença; o direito de ser, sendo diferente‖ (FERREIRA e GUIMARÃES, 2003, p. 37). De acordo com Mario Quintana SEED (2005, p.02), ―no que se refere à educação, a tradução desse direito compreende a construção de um espaço dialógico no qual as diferenças se complementem, e não sejam fatores de exclusão, e os currículos tornem-se abertos e flexíveis, oportunizando a reflexão crítica sobre a história das minorias, dos estigmatizados, dos colonizados, dos dominados. Aqueles que, oficialmente, foram narrados como coadjuvantes passam a protagonizar novas práticas discursivas, nas quais retomam as rédeas de sua história, como sujeitos e não mais objetos da ação de elites dominantes que, por séculos, trabalharam para a manutenção das relações sociais vigentes‖. As políticas da SEED têm como alvo, todos os grupos que sofreram exclusão física ou simbólica, ao longo da história, reconhecendo seus direitos sociais como é o caso dos moradores do campo e das regiões ribeirinhas, de pescadores e ilhéus, das populações indígenas, dos jovens e adultos que não tiveram acesso à escolarização em idade própria, dos grupos afro- descendentes, dos jovens e adultos impedidos de freqüentar a escola em virtude de tratamento ou internamento médico-hospitalar, às crianças e jovens que, por inúmeros motivos, se evadem da escola, das pessoas que apresentam necessidades especiais, oriundas ou não de deficiências. Cabe ao Estado democrático, por meio da implementação de políticas públicas, enfrentar as desigualdades sociais e promover o reconhecimento político e a valorização dos traços e especificidades culturais que caracterizam a diferença das minorias sem visibilidade social, historicamente silenciadas. Concorrem para esse fato os textos legais e as políticas educacionais, materializadas em orientações político-pedagógicas da Secretaria de Educação, como citado no documento da SEED/Paraná (2205): ―É a preocupação da escola com o atendimento à diversidade social, econômica e cultural existente que lhe garante ser reconhecida como instituição voltada, indistintamente, para a inclusão de todos os indivíduos (...) o grande desafio dos educadores é estabelecer uma proposta de ensino que reconheça e valorize práticas culturais de tais sujeitos sem perder de vista o conhecimento historicamente produzido, que constitui patrimônio de todos‖.

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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL QUATRO PONTES - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Rua Cruz Alta, 576 - Centro Fone/Fax: (45)3279-1293 CEP 85940-000 Quatro Pontes/PR [email protected] / [email protected] Entende-se por escola inclusiva: ―As escolas inclusivas são escolas para todos, implicando num sistema educacional que reconheça e atenda às diferenças individuais, respeitando as necessidades de qualquer dos alunos‖ (EDLER CARVALHO, 2004, p.26). A terminologia ―pessoas portadoras de necessidades especiais‖ e ―pessoas portadoras de deficiência‖, utilizadas como termos sinônimos, requer atenção e esclarecimento, pois necessidades especiais ou deficiências não se ―portam‖ como objetos que carregamos de um lado a outro, dos quais podemos nos desfazer quando bem entendemos. Deficiências são inerentes aos sujeitos, constituem sua subjetividade; não definem sua essência, mas determinam modos de ser e estar no mundo que podem gerar ou não impedimentos ou colocar os sujeitos que as apresentam em situação de desvantagem, a depender dos resultados da interação das características diferenciadas das pessoas com deficiência com as representações em torno dela e das tecnologias disponíveis no meio social a seu serviço. A expressão ―necessidades especiais‖ não deve ser tomado com sinônimo de deficiências (mentais, sensoriais, físicas ou múltiplas), pois abrange uma série de situações e/o condições pelas quais qualquer um de nós pode estar submetido em decorrência de uma limitação, temporária ou permanente, oferecendo obstáculos em nossa vida em sociedade, considerando-se a idade, o sexo, os fatores culturais, as condições de saúde, os quadros afetivo- emocionais, entre outros fatores (FERREIRA E GUIMARÃES, 2003, p. 32). Portanto, as necessidades especiais, não se referem às limitações apresentadas pelas pessoas, mas às exigências de ampla acessibilidade que oportunize as condições necessárias à independência e autonomia dos sujeitos. Evidencia-se a responsabilidade social de prever e prover meios de satisfazer essas necessidades, ao invés, de destacar o sujeito que a apresenta. Como esclarece Ross (2004, p.204) as necessidades especiais são decorrentes das oportunidades, existentes ou não, bem como dos instrumentos e medições que possam ser apropriados por estas pessoas em suas relações sociais e não resultam unicamente das deficiências biológicas que possam apresentar. Podemos ser ―deficientes‖ sem nos sentirmos ou sermos vistos assim, se favoráveis forem as condições sociais. A oferta de atendimento educacional especializado destina-se aos alunos com necessidades educacionais especiais, em caráter permanente, decorrentes de deficiências físicas, sensoriais, intelectuais ou múltiplas, com condutas típicas de síndromes e quadros psicológicos neurológicos ou psiquiátricos e superdotação/altas habilidades. Isso significa que a SEED não só reconhece o enorme contingente de alunos que apresentam necessidades educacionais especiais, como desenvolve vários projetos que enfocam a inclusão social e a promoção da cidadania dessas crianças, jovens e adultos. A oferta serviços e apoios especializados na modalidade de Educação Especial, destina-se ao alunado que apresenta necessidades educacionais permanentes, caracterizado em três grandes grupos: a) dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações no processo de desenvolvimento, vinculados a distúrbios, limitações ou deficiências, demandando apoios intensos e contínuos (deficiência mental, múltiplas deficiências e/ou transtornos invasivos de desenvolvimento associados a graves problemas de comportamento; b) dificuldades de comunicação e sinalização, demandando a utilização de outras línguas, linguagens e códigos aplicáveis (surdez, surdocegueira, deficiência visual e deficiência física-neuromotora);

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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL QUATRO PONTES - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Rua Cruz Alta, 576 - Centro Fone/Fax: (45)3279-1293 CEP 85940-000 Quatro Pontes/PR [email protected] / [email protected] A Inclusão constitui um processo bilateral no qual as pessoas, ainda excluídas, e a sociedade, buscam equacionar problemas, decidir sobre soluções e efetuar a equiparação de oportunidades para todos. A Educação Inclusiva é um Direito à Diversidade das pessoas que apresentam, em caráter temporário, intermitente ou permanente, necessidades especiais em decorrência de possuírem uma condição atípica e que, por essa razão, estão enfrentando sérias dificuldades para tomarem parte ativa na sociedade com oportunidades iguais às da maioria da população. Afora sua condição atípica, estas pessoas têm necessidades comuns a todo ser humano. Algumas das principais condições que podem resultar em necessidades especiais são: Deficiências (mental, física, auditiva, visual ou múltipla); autismo; dificuldades de aprendizagem; insuficiências orgânicas; altas habilidades/ superdotação; condutas típicas; distúrbio de déficit de atenção com hiperatividade; distúrbio obsessivo compulsivo; distúrbios emocionais e síndromes. Para incluir todas as pessoas a sociedade deve ser modificada a partir do entendimento de que ela precisa ser capaz de atender às necessidades de seus membros. O desenvolvimento por meio da educação, reabilitação, qualificação profissional das pessoas com alguma deficiência, deve ocorrer dentro do processo de inclusão, e não como um pré–requisito para estas pessoas, fazerem parte da sociedade, como se elas ―precisassem pagar ‗ingressos‘ para integrar a comunidade‖. A prática da Inclusão repousa em princípios até então considerados incomuns, tais como: aceitação das diferenças individuais, a valorização de cada pessoa, a convivência dentro da diversidade humana, a aprendizagem através da cooperação. A Inclusão, portanto, é um processo que contribui para a construção de um novo tipo de sociedade através de transformações, pequenas e grandes, nos ambientes físicos (espaços internos e externos, equipamentos, aparelhos e utensílios, mobiliário e meios de transporte), nos procedimentos técnicos e na mentalidade de todas as pessoas. Portanto, também da própria pessoa com necessidades educacionais especiais. Existem várias formas e necessidade de inclusão, como: inclusão no mercado de trabalho, na educação, no lazer e recreação, nos esportes, nos transportes e tantas outras. Quando isso acontece, podemos falar em sociedade inclusiva. A Educação Inclusiva é uma prática inovadora que está enfatizando a qualidade de ensino para todos os alunos, exigindo que a escola e a comunidade se modernize e que os professores se aperfeiçoem em suas práticas pedagógicas. São barreiras a serem superadas por todos. Fazem parte do projeto Educação Inclusiva – Direito à Diversidade, profissionais da educação, comunidade, pais e alunos. A crença de que é possível mudar, nos tem levado a buscar alternativas viáveis para uma ação consciente da nossa responsabilidade. Banir em definitivo o hábito de excluir, que tanto tem empobrecido a sociedade brasileira. É reconhecer que somos diferentes, mas que devemos ter as mesmas oportunidades de acesso a uma vida melhor. É permitir que cada indivíduo possa entender como se dão as diferentes relações e assim possam exercer seu papel de cidadão. As garantias de atendimento estão expressas em documentos internacionais, como Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948), Declaração dos Direitos das Pessoas Deficientes (1975), Conferencia Internacional do Trabalho (Convenção 159 – 1983), Declaração Mundial Sobre Educação Para Todos (Conferência de Jomtien - 1990), 135

GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL QUATRO PONTES - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Rua Cruz Alta, 576 - Centro Fone/Fax: (45)3279-1293 CEP 85940-000 Quatro Pontes/PR [email protected] / [email protected] Declaração de Salamanca (1994), Carta para o Terceiro Milênio (1999), Convenção de Guatemala (1999), Declaração de Washington (1999), Declaração Internacional de Montreal sobre Inclusão (2001), dentre outras, bem como, em documentos oficiais de âmbito federal e estadual, sejam através de Leis, decretos, portarias, resoluções, pareceres, deliberações, instruções, avisos. Com objetivo de atender as necessidades específicas dos educandos no processo ensino–aprendizagem, documentos Nacionais: LDB e Deliberação nº 02/03 do Conselho Estadual de Educação do Estado do Paraná e Internacional: Declaração de Salamanca passaram a utilizar a terminologia ―Pessoas portadoras de necessidades educacionais e especiais‖, contudo, a política pública para educação especial no Estado do Paraná pautada em documentos atuais do MEC, Declaração de Montreal (2004) e outros documentos norteadores nacionais e internacionais, atualiza a nomenclatura para: deficiência intelectual e transtornos funcionais específicos, substituindo a nomenclatura que consta nos documentos do Manual de Estrutura e Funcionamento na modalidade de Educação Especial, que denominava deficiência mental/intelectual e transtornos funcionais específicos (memorando interno 07/03/2010). A educação tem hoje, portanto, um grande desafio: garantir o acesso aos conteúdos básicos que a escolarização deve proporcionar a todos os indivíduos – inclusive àqueles com necessidades educacionais especiais, particularmente alunos que apresentam altas habilidades, precocidade, superdotação, condutas típicas de Síndromes/ quadros psicológicos, neurológicos ou psiquiátricos; portadores de deficiência, ou seja, alunos que apresentam significativas diferenças físicas, sensoriais ou intelectuais, decorrentes de fatores genéticos, inatos ou ambientais, de caráter temporário ou permanente e que, em interação dinâmica com fatores sócio-ambientais, resultam em necessidades muito diferenciadas da maioria das pessoas. Verificou-se então, a necessidade de se reestruturar o sistema de ensino, deve organizar-se para dar respostas às necessidades educacionais de todos os alunos. Preocupados com o ingresso, acesso, permanência e sucesso dos educandos com deficiência intelectual e transtornos funcionais específicos, amparado por lei, foi implantada a Sala de Recursos como uma das alternativas de atendimento para a integração do aluno no contexto do Ensino Regular visando atender princípios básicos da Educação Especial. Essa política inclusiva exige intensificação quantitativa e qualitativa na formação de recursos humanos e garantia de recursos financeiros e serviços de apoios pedagógicos públicos e privados especializados para assegurar o desenvolvimento educacional dos alunos. No âmbito do processo educativo, deverá ser realizada uma avaliação pedagógica dos alunos que apresentam necessidades educacionais especiais, objetivando identificar barreiras que estejam impedindo ou dificultando o processo educativo em suas múltiplas dimensões. Para responder aos desafios que se apresenta, é necessário que os sistemas de ensino constituam e façam funcionar um setor responsável pela educação especial, dotado de recursos humanos (intérpretes), materiais (ampliação de livros e impressões em Braille) e financeiros, que viabilizem e dêem sustentação ao processo de construção da educação inclusiva.

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2.18.5 - Serviço de apoio especializado: Sala de Recurso

Entende-se por Serviço de apoio especializado de 1ª à 8ª Séries, serviços ofertados no período contrário daquele em que o aluno freqüenta na Classe Regular, com professor da Educação Especial, em espaço físico adequado, onde o atendimento pedagógico específico se dá individualmente ou em pequenos grupos, com cronograma de atendimento, com vistas ao progresso global dos educandos que apresentam dificuldade no processo de aprendizagem, com utilização de programações específicas, métodos, estratégias, atividades diversificadas e extracurriculares. Este serviço de apoio especializado é definido como Sala de Recursos. A sala de recursos é um serviço especializado de natureza pedagógica que apóia e complementa o atendimento educacional realizado em Classes Comuns do Ensino Fundamental de 5ª a 8ª séries. Freqüentam a Sala de Recursos, alunos regularmente matriculados no Ensino Fundamental de 5ª a 8ª séries, egressos da Educação Especial ou aqueles que apresentam problemas de aprendizagem com atraso acadêmico significativo, distúrbios de aprendizagem e/ou deficiência mental e que necessitam de apoio especializado complementar para obter sucesso no processo de aprendizagem na Classe Comum.

2.18.6 - Sala de apoio à aprendizagem

O Objetivo maior deste programa é atender as defasagens de aprendizagem apresentadas pelos alunos matriculados nas quintas séries (6º ano) do Ensino Fundamental. Os alunos são atendidos em contraturno, com atividades e encaminhamentos metodológicos diversificados nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, com o objetivo de trabalhar as dificuldades referentes à aquisição dos conteúdos de oralidade, leitura, escrita, bem como às formas espaciais e quantidades nas suas operações básicas e elementares, superando e/ou diminuindo a repetência.

2.18.7 - CELEM – Centro De Língua Estrangeira Moderna

É uma oferta extracurricular e gratuita de ensino de línguas estrangeiras aos alunos, professores, funcionários e também à comunidade. Promove o conhecimento da cultura das etnias formadoras do povo paranaense e ainda, favorece o aperfeiçoamento cultural e profissional dos participantes. Os cursos ofertados seguem duas modalidades de aprendizado: básico e de aprimoramento. O curso básico possui dois anos de duração (320 horas/aula), sendo que a carga horária semanal é de quatro horas/aula semanais. O curso de aprimoramento é ofertado aos alunos que já concluíram o curso básico. Possui a duração de um ano (160 horas/aula) em quatro horas/aula semanais.

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2.18.8 - Programa Viva a escola

O programa Viva a Escola regido pela Resolução nº 3683/08 SEED tem como finalidade maior instituir progressivamente, educação de tempo integral nas escolas da Rede Pública Estadual, a partir da oferta de Atividades Pedagógicas de Complementação Curricular vinculadas ao Projeto Político-Pedagógico de forma planejada, organizada, dirigida e avaliada. Tem ainda como objetivos, dar condições para o desenvolvimento de diferentes atividades pedagógicas nas escolas; Viabilizar o acesso, permanência e participação dos educandos em atividades pedagógicas complementares; Possibilitar a integração e interação de professores, estudantes e comunidade escolar. As propostas elaboradas pelas escolas devem ser contempladas nos seguintes quatro núcleos de conhecimento: 1. Expressivo Corporal (esportes, brinquedos e brincadeiras, ginásticas, lutas, jogos, teatros, danças) 2. Científico Cultural (história e memória, cultura regional, atividades literárias, artes visuais, musicas, investigação científica, divulgação científica, mídias) 3. Apoio à Aprendizagem ( CELEM, Sala de Apoio à Aprendizagem, Ciclo Básico de Alfabetização, Sala de Recursos, Sala de apoio da Educação escolar indígena) 4. Integração Comunidade Escola (fórum de estudo e discussões, preparatório para o Vestibular) O programa é desenvolvido em horário contraturno com uma carga semanal de 4 horas/aula.

2.18.9 - PDE – Programa de Desenvolvimento Educacional

Uma política inovadora de formação continuada. Consiste em um programa de estudos com duração de dois anos, sendo que no primeiro ano o professor é afastado de suas atividades docentes em 100% da carga horária e no segundo ano, 25%. Idealizado durante a elaboração do Plano de Carreira do Magistério através da Lei complementar nº 103, de 15 de março de 2004. Anualmente são ofertadas 1.200 vagas distribuídas em dezessete áreas do conhecimento. É necessário participar de seleção prévia. A proposta curricular do Programa contempla três eixos, a saber: Pesquisa (elaboração de Plano de Trabalho e projeto de pesquisa, Produção de material didático- pedagógico e Implementação do projeto na escola, Encontros de Orientação, Trabalho Final ), aprofundamento teórico-prático (Cursos, Seminários, Encontros de área, simpósios, jornadas pedagógicas, grupos de estudo) e utilização de suporte tecnológico (tutoria em grupos de estudo e trabalho em rede – GTR, Sacir, Moodle, Teleconferências).

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2.18.10 - Tecnologias na educação

Os avanços educacionais propostos e possíveis através do uso das mídias em sala de aula visam essencialmente revolucionar a escola paranaense, onde o professor é convidado a produzir, acessar e compartilhar conteúdos em diferentes mídias com qualidade técnica e pedagógica. Os meios ofertados disponibilizam textos impressos, narrados, entrevistas, músicas, filmes, documentários, animações, fotos, mapas, charges, simuladores, gráficos, programação exclusiva, debates, dentre outros meios de informação e conhecimento que oportunizam o desenvolvimento, a produção e a distribuição de conteúdos digitais educacionais para veiculação via satélite, web e multimida, todos objetos de aprendizagem e enriquecimento das aulas. Fazem parte destas ações: a) Portal dia-a-dia educação – Portal educacional do Estado do Paraná b) TV Paulo Freire c) Livro Didático Público d) TV Multimídia e) Multimeios

2.18.11 - Livro Didático Público É um material didático público produzido pelos professores da rede estadual de ensino em formato metodológico envolvendo incentivo a reflexão, pesquisa, debate e a busca de novos conhecimentos. Foram produzidos livros didáticos públicos em treze (13) disciplinas curriculares do Ensino Médio.

2.18.12 - Biblioteca Escolar A Biblioteca escolar fornece subsídios para professores e alunos para que através da constante leitura e pesquisa sejam estimulados a produzir novos saberes, bem como visa ainda, estimular e aproximar professores e estudantes de autores e obras de referência; valorizar a produção de escritores paranaenses e sua contribuição para a formação da cultura e sociedade paranaense; ofertar subsídios filosóficos e pedagógicos para preparação de aulas; ofertar subsídios para formação continuada e produção de material didático de forma colaborativa via Portal Dia-a-dia Educação com vistas ao aprimoramento das práticas pedagógicas, troca de experiências, aprofundamento e enriquecimento da prática pedagógica. Nesta ação educacional estão contemplados: a) Biblioteca de Literatura Universal (266 títulos) b) Biblioteca de temas paranaenses (29 títulos) c) Biblioteca do professor (209 títulos) d) Folhas e) OAC

2.18.13 - Paraná Digital O Programa Paraná Digital oferta às escolas paranaenses infra-estrutura tecnológica composta por multi terminais que ligam quatro monitores, teclados e mouses em uma única CPU-Computador - Sistema desenvolvido pela Universidade Federal do Paraná – UFPR -, 139

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2.18.14 - FERA – COMCIENCIA – Jogos Colegiais As atividades de integração curricular: FERA – Festival de Arte da Rede Estudantil, EDUCAÇÃO COM CIENCIA e JOGOS COLEGIAIS são ações que visam a garantia da atenção e desenvolvimento integral aos educandos por meio da ampliação de tempos, espaços e oportunidades educativas que qualificam o processo educacional e melhoram o aprendizado dos alunos. O FERA disponibiliza atividades nas áreas de música, teatro, dança, escultura, poesia, literatura, pintura, fotografia, cinema, circo, dentre outras. Une-se saber escolar e criação artística, promovendo maior interesse pela cultura, arte e pela ciência. EDUCAÇÃO COM CIENCIA viabiliza espaço, oportunidades, divulgação de trabalhos de natureza cientifica e tecnológica, incentivando a curiosidade, pesquisa, organização de oficinas, seminários, debates e, sobretudo, incentiva a reflexão, experimentação e a troca de saberes e olhares distintos sobre a ciência. Os JOGOS ESCOLARES – JOCOP´S - por sua vez possibilitam vivências e experiências na área desportiva e de lazer. Promovem também a inclusão. Envolve alunos entre 11 a 17 anos do ensino regular e com necessidades educacionais especiais, em diversas modalidades coletivas e individuais. Acontecem em quatro grande fases: Fase Escola; Fase Regional; Fase Macro-regional; Fase Final.

2.18.5 - Formação Continuada Com intuito de aprimorar a qualidade da Educação Básica do Estado e atendendo as necessidades educacionais e socioculturais da comunidade escolar, torna-se de suma importância organizar um Plano de Ação voltada à Capacitação contínua dos docentes e funcionários da Educação. De acordo com a Resolução nº 2007/05 no qual dispõe sobre a Formação Continuada por meio do Programa de Desenvolvimento Educacional e do Programa de Capacitação dos Profissionais da Educação da Rede Estadual de Educação Básica do Estado do Paraná visando contribuir com o desenvolvimento da autonomia intelectual dos profissionais da Educação e melhoria da qualidade de Ensino, em especial focando na prática de ensino, no princípio da ação-reflexão-ação e compreendendo o aperfeiçoamento e atualização específica, a SEED propõe as seguintes modalidades no seu Programa de Capacitação: Grupo 1: Congresso, Curso, Encontro, Grupo de Estudo, Jornada, Oficina, Semana, Seminário e Simpósio. Grupo 2: Palestra, Mesa-redonda, Painel, Fórum e Conferência. Grupo 3: Teleconferência e Videoconferência.

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CAPITULO III

MARCO OPERACIONAL

3.0 - Organização Interna e Ações Didático-Pedagógicas

Ao longo do ano são ofertadas diversas atividades ora envolvendo a comunidade, ora de ampliação e complementação curricular, sejam de iniciativa da SEED ou programas internos, bem como os previstos pelas Instâncias Colegiadas através dos seus Planos de Ação. Seguem abaixo detalhamento das principais ações realizadas pelo estabelecimento.

Envolvendo a Comunidade: Reunião com os pais, alunos (reuniões formativas, instrucionais, educacionais – 1 a 2 por bimestre, conforme necessidade); Palestras (pais, alunos, comunidade em geral – temas diversos eleitos em reunião pedagógica, conselho de classe ou pesquisa diagnóstica) Atividades Recreativas, Sociais, Culturais e/ou esportivas envolvendo toda a Comunidade Escolar no decorrer do ano letivo; Trabalhos Voluntários diversos (manutenção e melhorias na escola); Promoções Festivas (almoços, bingo, bailes, rifas);

Ampliação e complementação curricular: Palestras, oficinas, vivências, participação em Conferências, cursos, fóruns e eventos educacionais diversos; Visitas de estudo conforme organização da escola ou professor da disciplina: museu, laboratórios, universidades, empresas locais e regionais, pontos turísticos, jornais, comunidade indígena, Feira das profissões, preservação ambiental, cinema; Filmes (conforme conteúdo planejado dos professores), viagem Sala Destaque (cinema-Toledo); Teatros e similares (sempre que relacionados às prioridades educativas da escola); Participação em Festivais Culturais (dança, música, teatro, poesia ...); Intercâmbios com outros estabelecimentos em eventos culturais e/ou esportivos. Participação em concursos e olimpíadas promovidos por outros órgãos (conforme prioridades educativas da escola/disciplina); Participação e organização de atividades de pesquisa (organizadas pelas disciplinas curriculares ou pela escola); Participação em projetos e programas Internos diversos; Organização de Hora Cívica, cultural e espiritual (cada mês uma turma responsável); Oferta de estágio não obrigatório (Ensino Médio); Visita à Feira das Profissões: UNIPAR, UNIOESTE, PUC, FASUL, FAG, CESUMAR- Maringá com turmas dos Terceiros Anos como auxilio à orientação vocacional, participação em concursos, além de outras programações culturais, sócias, esportivas e educacionais. 142

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Programas e Políticas Públicas Educacionais da SEED: Na medida do possível e sempre que observada as necessidade e prioridades da Escola, demonstrar-se-á interesse em participar dos Projetos Destaque da SEED, sendo-os durante esta gestão administrativa: Prevenção à Gravidez na Adolescência; Prevenção ao Uso de Drogas; Fera – Festival de Arte da Rede Estudantil do Paraná; Com-ciência; Jogos Escolares do Paraná; Olimpíada de Matemática, dentre outros.

Programas e projetos Internos: Para a seleção, escolha e elaboração de um plano de ação coletivo e/ou individual que permita direcionar a escola para sua missão, usar-se-á como referência o resultado da avaliação diagnóstica realizado durante construção inicial do PPP quando da utilização do instrumento de pesquisa: questionário e entrevista, para que desta forma, as melhorias reivindicadas sejam realmente atendidas conforme necessidades e prioridades da escola e sua realidade situacional. Assim, fazem parte do Calendário de Eventos e Atividades Escolares os seguintes projetos, ora permanentes ora temporários, ora que já fazem parte da Identidade da Escola ou recentemente elaborados para atender a realidade e necessidade da escola.

a) PROGRAMAS PERMANENTES 1. Conservação e Preservação do Patrimônio Público; 2. Conservação do Meio Ambiente; 3. Prevenção ao Uso de Drogas 4. Prevenção à Gravidez na Adolescência (PPGA) 5. Espiritualidade e Civismo 6. Projeto: Sala Destaque (Viagem de Estudo e Lazer) 7. CELEM – Aulas de Língua alemã 8. CELEM – Aulas de Língua Espanhola 9. Sala de Recursos 10. Sala de Apoio 11. Agenda 21

b) EVENTOS PERMANENTES 1. Festa Junina Escolar (APMF) – Concurso Garota e Garoto Country (2 em 2 anos) 2. Jogos Inter-série (Uma vez ao Semestre - Grêmio Estudantil / Professores de EDF) 3. Concurso Garota e Garoto Estudantil (APMF/Grêmio Estudantil) – 2 em 2 anos 4. Aluno Nota 10 e Aluno Destaque (Coordenação Pedagógica/Grêmio Estudantil) 5. Quebrando a Rotina (Grêmio Estudantil) 6. Comemoração ao Dia das Mães e dia dos Pais 7. Semana Cultural 8. Feira do Conhecimento (2 em 2 anos) 9. Viagem de Estudo e Lazer – Oitavas Séries (Beto Carrero) 10. Visita à Feira das Profissões – Maringá (Terceiros Anos)

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PROGRAMAS E PROJETOS 2OO9 1. Projeto: Treinamento de Voleibol 2. Programa Viva a Escola

PROGRAMAS E PROJETOS 2010 1. Hora da Leitura 2. Programa Viva a Escola 3. Memórias (Língua Portuguesa – Prof ªIvone Burg) 4. Concurso de Embaixadinhas ( Educação Física –Leandro Hermes)

Instâncias Colegiadas: Conselho Escolar, APMF, Grêmio Estudantil Após a formação dos componentes, faz-se leitura e discussão dos objetivos, finalidades e funções de cada membro para posterior elaboração do Plano de Ação do ano; Apresentação do Plano à comunidade Escolar; Execução e avaliação do Plano;

3.1 - Calendário Escolar

O Calendário Escolar, a ser elaborado anualmente, deverá atender ao disposto na legislação vigente, bem como, as normas baixadas em Instrução Específica da Secretaria de Estado da Educação. Caberá ao Estabelecimento de Ensino elaborar e propor a apreciação e homologação pelo Núcleo Regional de Educação, seu Calendário Escolar, que fixará os tópicos principais regulado pelo Calendário Escolar: a) Início e término do ano letivo; b) Período de matrícula; c) Época para planejamento; d) Dias previstos para recuperação; e) Dias destinados a reuniões de conselho de classe e outros colegiados; f) Dias de comemorações estabelecidas por lei ou próprios do Estabelecimento; g) Períodos de férias para professores e alunos; h) Períodos previstos para realizações de exames finais. O calendário devidamente aprovado para o ano letivo de 2011 encontra-se em anexo.

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3.2 – Hora Atividade

A hora atividade no Estabelecimento segue a Instrução N.º 02/2004 da Secretaria de Estado da Educação e Superintendência da Educação, SUED, que estabelece normas e instruções para atribuição da hora-atividade e a Lei Estadual n.º 13 807, de 30/09/2002 que instituiu os 20 % de hora atividade. Segundo estes documentos oficias a hora atividade é compreendida como o tempo reservado ao Professor em exercício de docência, para estudos, avaliação e planejamento, incluindo planejamento e desenvolvimento de ações necessárias ao enfrentamento de problemáticas específicas diagnosticadas no interior do estabelecimento, correção de atividades discentes, estudos e reflexões a respeito de atividades que envolvam a elaboração e implementação de projetos e ações que visem a melhoria da qualidade de ensino, propostos por professores, direção, equipe pedagógica e/ou NRE/SEED, bem como o atendimento de alunos, pais e (outros assuntos de interesse da) comunidade escolar. Deve ser cumprida integralmente no local de exercício.

Organização A organização da hora-atividade deverá favorecer o trabalho coletivo dos professores, priorizando-se a atuação na mesma área do conhecimento e/ou módulos, os professores que atuam na(s) mesma(s) turma(s), série(s), etapa(s) do ciclo o ano(s) dos diferentes níveis e modalidades de ensino, bem como, garantir carga horária que permita ao professor a realização de atividades pedagógicas individuais inerentes ao exercício da docência. Pode-se planejar, executar e avaliar as ações a serem desenvolvidas durante o cumprimento da hora-atividade, organização esta feita pelo conjunto de professores, sob a orientação e coordenação da equipe pedagógica ou direção do estabelecimento. Caberá à equipe pedagógica coordenar as atividades coletivas e acompanhar as atividades individuais a serem desenvolvidas, durante a hora-atividade; Caberá à direção do estabelecimento sistematizar o quadro da distribuição da hora-atividade, que deverá constar em edital, permitindo o seu acompanhamento e informando à comunidade escolar da disponibilidade de horário de atendimento do professor aos alunos e pais; É de responsabilidade do Diretor do estabelecimento de ensino a distribuição e a verificação do cumprimento da hora-atividade; Será atribuído 20 % de hora-atividade sobre o total de horas-aula assumidas pelo professor em efetiva regência de classe. Comprovada a impossibilidade de cumprimento da hora-atividade no turno em que o professor ministra aulas, o diretor deverá apresentar ao NRE a justificativa e encaminhamento que será adotado pelo estabelecimento de ensino, Assegurando o efetivo acompanhamento da equipe pedagógica no horário estabelecido para o cumprimento da hora-atividade. O NRE, por sua vez, encaminhará justificativa com parecer para a SUED. Caberá ao Núcleo Regional de Educação verificar o cumprimento da presente Instrução, assessorando a direção, equipe pedagógica e professores no processo de organização e/ou implementação da hora-atividade, quando necessário. Na medida do possível será adotada na organização interna da escola a hora atividade concentrada por disciplinas e/ou áreas. 145

GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL QUATRO PONTES - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Rua Cruz Alta, 576 - Centro Fone/Fax: (45)3279-1293 CEP 85940-000 Quatro Pontes/PR [email protected] / [email protected] A hora atividade concentrada veio de encontro à necessidade de superar a fragmentação do trabalho docente e pedagógico. O cronograma de hora atividade concentrada utilizado no ano de 2010 foi organizado da seguinte forma:

Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira Matemática Biologia Arte Historia Língua Port. Fisica Ciências Educ Fisica Geografia LEM Sociologia Química Ens. Religioso Filosofia -

3.3 – Reposição de aulas

A Lei nº 9.394/96, em seu artigo 24, inciso I, disciplina que: Art. 24. A Educação Básica, nos níveis fundamental e médio, será organizada de acordo com as seguintes regras comuns: I - a carga horária mínima anual será de oitocentas horas, distribuídas por um mínimo de duzentos dias de efetivo trabalho escolar, excluído o tempo reservado aos exames finais, quando houver; (...) Quanto ao Ensino Fundamental, o art. 34 define: Art. 34. A jornada escolar no Ensino Fundamental incluirá pelo menos quatro horas de trabalho efetivo em sala de aula, sendo progressivamente ampliado o período de permanência na escola. De acordo com o Parecer CNE/CEB nº 10/2005 a flexibilidade é um dos principais mecanismos da Lei fundada no princípio da autonomia escolar (artigo 15 da LDB), e sabendo ser indispensável o cumprimento da lei em relação aos dias letivos (no mínimo 200) e a carga horária (mínima de 800 horas), convém mencionar que as atividades escolares se realizam na tradicional sala de aula, do mesmo modo que em outros locais adequados a trabalhos teóricos e práticos, a leituras, pesquisas ou atividades em grupo, treinamento e demonstrações, contato com o meio ambiente e com as demais atividades humanas de natureza cultural e artística, visando à plenitude da formação de cada aluno. Assim, não são apenas os limites da sala de aula propriamente dita que caracterizam com exclusividade a atividade escolar de que fala a lei. Esta se caracterizará por toda e qualquer programação incluída na proposta pedagógica da instituição, com freqüência exigível e efetiva orientação por professores habilitados e profissionais de magistério com experiência docente como pré-requisito (agentes educacionais). Os 200 dias letivos e as 800 horas anuais englobarão todo esse conjunto. Considerando o mesmo parecer, este afirma que os sistemas se ensino gozam de autonomia para decidir questões operacionais relativas ao calendário anual de suas instituições, assegurada a carga horária mínima de 800 horas (48.000 minutos) em 200 (duzentos) dias letivos de efetivo trabalho escolar pelo aluno de Ensino Fundamental e Médio. Assim para que sejam adotadas as providências necessárias e suficientes para assegurar o cumprimento dos dispositivos da LDB, em termos de organização das atividades escolares e execução do currículo e programas, em especial os artigos 24 e 47, do cumprimento do mínimo de 200 (duzentos) dias de efetivo trabalho escolar, bem como da carga horária mínima anual de 800 (oitocentas) horas na Educação Básica, no exercício de autonomia e responsabilidade na condução dos respectivos projetos pedagógicos, respeitando-se os parâmetros legais estabelecidos e ainda a Instrução 13/04 DIE/SEED – 146

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3.4 - Serviço de Apoio Especializado: Salas de Recursos

Entende-se por Serviço de apoio especializado de 1ª à 8ª Séries, serviços ofertados no período contrário daquele em que o aluno freqüenta na Classe Regular, com professor da Educação Especial, em espaço físico adequado, onde o atendimento pedagógico específico se dá individualmente ou em pequenos grupos, com cronograma de atendimento, com vistas ao progresso global dos educandos que apresentam dificuldade no processo de aprendizagem, com utilização de programações específicas, métodos, estratégias, atividades diversificadas e extracurriculares.

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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL QUATRO PONTES - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Rua Cruz Alta, 576 - Centro Fone/Fax: (45)3279-1293 CEP 85940-000 Quatro Pontes/PR [email protected] / [email protected] Freqüentam a Sala de Recursos, alunos regularmente matriculados no Ensino Fundamental de 5ª a 8ª séries, egressos da Educação Especial ou aqueles que apresentam problemas de aprendizagem com atraso acadêmico significativo, distúrbios de aprendizagem e/ou deficiência mental e que necessitam de apoio especializado complementar para obter sucesso no processo de aprendizagem na Classe Comum. Para freqüentar a Sala de Recursos, o aluno deverá: Estar matriculado e freqüentando o Ensino Fundamental de 5ª a 8ª séries; Passar por uma avaliação pedagógica de ingresso que deverá ser realizada no contexto do Ensino Regular, pelo professor da Classe Comum, professor especializado e equipe técnico-pedagógica da Escola, com assessoramento de uma equipe multiprofissional (externa) e equipe do NRE e/ou SME, quando necessário; A sala de recurso atende no ano de 2010 quatro alunos avaliados e outros dez em processo de avaliação e encaminhamento.

3.5 - Salas de Apoio à Aprendizagem

Atendimento especializado para alunos cujo desenvolvimento educacional requer atendimento complementar diferenciado, de forma a subsidiar com métodos, atividades diversificadas e extra-curriculares os conceitos e conteúdos defasados no processo ensino – aprendizagem. O Atendimento é individual ou em pequenos grupos de no máximo 10 alunos, de acordo com suas necessidades educacionais especiais, a faixa etária, programa a ser desenvolvido e nível de escolaridade. A programação desenvolvida atenderá às necessidades individuais do aluno, sendo observadas as áreas do desenvolvimento, a saber: cognitivo, psicomotor, social e acadêmica. O material e equipamentos utilizados são os mesmos da sala de aula comum, ressaltando-se a necessidade de recursos audiovisuais. Organização de cronograma, em conjunto com a equipe técnica-pedagógica da escola, de acordo com as necessidades de cada aluno, não ultrapassando duas horas diárias, por atendimento. Funcionamento em período contrário à matrícula do aluno no Ensino Regular. O processo ensino–aprendizagem deverá ser baseado em avaliação diagnóstica de natureza educacional. No ano de 2010 as salas de apoio à aprendizagem estão organizadas da seguinte forma: Língua Portuguesa: Professora Responsável: Sinara Boettcher Dia da semana: Quartas e Sextas-feiras Horários: Matutino: 9h15-10h15 e 10h15-11h00 Vespertino: 14h20-15h10 e 15h10-16h00 Matemática: Professor Responsável: Edson Lenz (matutino) Jose Alves de Oliveira (Vespertino) Dia da semana: Quartas e Sextas-feiras Horários: Matutino: 7h35-8h25 e 8h25-9h15 Vespertino: 14h20 e 17h00-17h45

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3.6 - CELEM – Centro de Língua Estrangeira Moderna

A partir do inicio de 2006, o Colégio Estadual Quatro Pontes foi atendido em sua reivindicação de muitos anos: a oferta do CELEM, Centro de Línguas Estrangeiras Modernas. Depois de realizada pesquisa de interesse na comunidade escolar, a Língua Estrangeira mais votada para o CELEM, foi a da Língua Alemã, certamente uma das justificativas para tal escolha é a origem e descendência do povo desta municipalidade que na sua grande maioria e Alemã. O CELEM, como o nome já diz e um centro que busca gerenciar a oferta de outra língua estrangeira nas escolas da rede pública estadual. Tem a missão de ofertar gratuitamente a oportunidade de o aluno fazer uma outra língua estrangeira, diferente da matriz curricular, no horário contrário às aulas regulares, que funcionam nas escolas da rede pública estadual. A oferta da Língua Estrangeira deve acontecer preferencialmente aos alunos do Ensino Fundamental e Médio regularmente matriculados na rede pública estadual, podendo a seguir, conforme numero de vagas disponíveis, se estender para os professores e funcionários atuantes nas escolas da rede pública estadual e depois para as pessoas da comunidade, neste caso, até 20% das vagas, desde que não preenchidas as vagas com alunos, professores e funcionários. A duração dos cursos de aprendizado básico é de dois anos (4 semestres), sendo 4 horas/aula semanais de cinqüenta minutos, 2 vezes por semana, totalizando uma carga horária de 320 horas/aula, com turmas de no mínimo 10 e no máximo 25 alunos. O aprimoramento terá como pré-requisito: o aluno deverá ter cursado 320 horas/aula no CELEM ou na matriz curricular nos últimos dois anos. Convém lembrar que as atividades do CELEM deverão estar integradas às demais atividades do Estabelecimento onde está sediado, subordinando-se a todas as suas instâncias pedagógicas e administrativas. A equipe Administrativa do Estabelecimento deverá assessorar os professores do CELEM na formação e no acompanhamento das turmas, bem como na organização e no controle da documentação dos alunos.

Perfil do Curso de Língua Alemã no Estabelecimento A partir da autorização do funcionamento do Curso de Língua Alemã no estabelecimento no inicio de 2006 e seguindo as orientações e normas instrutivas acima descritas, são as seguintes as características e perfil do CELEM no estabelecimento 2009: 1. Curso Ofertado: Curso de Aprendizado Básico; Curso de Aprimoramento 2. Língua Estrangeira: Alemã 3. Turmas: 02 turmas (básico/aprimoramento) 4. Número de Alunos matriculados: 33 (ambas turmas) 5. Dias e Horários das Aulas: * Turma A – Segundas e Quartas-feiras – 14h00 as 15h40 * Turma B – Segundas e Quartas-feiras – 19h00 as 20h40 Professora: Sinara Boetcher Início das Aulas (Primeiro Semestre):09/02/2009 Término das Aulas (Segundo Semestre): 18/12/2009 149

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Ano letivo 2010 Língua Alemã Turma A – (Básico) – Terças e Quintas-feiras Horário: 18h30 às 20h10 Atendimento: 25 alunos Turma B– (Aprofundamento) – Segundas e Quartas-feiras Horário: 17h45 às 19h25 Atendimento: 19alunos

Língua Espanhola Turma A – (Básico) – Segundas e Quartas-feiras Horário: 17h45 às 19h25 Atendimento: 10 alunos Turma B – (Básico) – Segundas e Quartas-feiras Horário: 19h25 às 21h05 Atendimento: 18 alunos

3.7 - Programa Viva a Escola

Aos onze (11) dias de agosto de 2008, a Secretaria de Estado da Educação no uso de suas atribuições, resolve instituir em caráter permanente, o Programa Viva a Escola na Educação Básica na Rede Estadual de Ensino, visando à expansão do tempo escolar para futura implementação da educação em tempo integral, a expansão de atividades pedagógicas realizadas na escola, como complementação curricular, a fim de atender às especificidades da formação do aluno e de sua realidade através da Resolução nº 3683/2008. Aprovado pela Resolução nº 3683/2008, o Programa VIVA A ESCOLA visa a oferta de atividades pedagógicas de complementação curricular – atividades relativas aos possíveis recortes do conteúdo disciplinar previsto na Proposta Pedagógica da escola -, contempladas na Proposta Pedagógica Curricular no intuito de dar condições ao desenvolvimento de diferentes atividades pedagógicas além do turno escolar; viabilizar o acesso, permanência e participação dos alunos em atividades pedagógicas de seu interesse, oferecidas pelo estabelecimento de ensino onde estão vinculados; possibilitar aos educandos maior integração na comunidade escolar, ao realizar Atividades Pedagógicas de Complementação Curricular que os levem à interação com colegas, professores e comunidade.

Fundamentação e base legal

Lei n.° 9.394/96, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, em especial o artigo 34; a Lei n.° 8.069/1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente; as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico- raciais e para o Ensino da História e Cultura Afro-brasileira e Africana; as Diretrizes 150

GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL QUATRO PONTES - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Rua Cruz Alta, 576 - Centro Fone/Fax: (45)3279-1293 CEP 85940-000 Quatro Pontes/PR [email protected] / [email protected] Operacionais para Educação Básica nas Escolas do Campo; a Resolução CNE/CEB n.° 003/1999, que fixa Diretrizes Nacionais para o funcionamento das escolas indígenas; as Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Paraná, a Resolução Secretarial n.° 3683/2008, e a necessidade de assumir as Atividades Pedagógicas de Complementação Curricular como política pública; As Atividades Pedagógicas de Complementação Curricular serão organizadas, a partir de quatro núcleos de conhecimento: Expressivo-Corporal, Científico-Cultural, Apoio à Aprendizagem e Integração Comunidade e Escola. Cada proposta da Atividade Pedagógica de Complementação Curricular terá carga horária de quatro horas semanais para ser desenvolvida com os alunos, mais uma hora- atividade para o professor. Demais orientações sobre encaminhamento metodológico, estrutura e características do programa disponíveis nas instruções especificas (Instrução nº 017/08) atualizadas pela SEED anualmente. As propostas elaboradas e aplicadas no decorrer do ano letivo de 2009, são: 1) HORTA ORGÂNICA Núcleo de conhecimento: integração comunidade e escola Atividade: fórum de estudos e discussões Turno que a atividade é desenvolvida: vespertino Disciplina principal a qual a proposta se vincula: ciências Numero de alunos atendidos: 5 comunidade escolar, 10 alunos do ensino fundamental Professor responsável: Eugênio Hammes

2) APRENDENDO A ARTE DA COMUNICAÇÃO IMPRESSA: ―CONHECENDO E PRODUZINDO UM JORNAL ESTUDANTIL E COMUNITÁRIA‖ Núcleo de conhecimento: cientifico cultural Atividade: mídias Turno que a atividade é desenvolvida: vespertino Disciplina principal a qual a proposta se vincula: língua portuguesa Numero de alunos atendidos: 7 do ensino fundamental e 13 do ensino médio Professor responsável: Valmi Bender

3) YOGA E VALORES HUMANOS: Um caminho para a transformação Núcleo de conhecimento: expressivo-corporal Atividade: ginástica Turno que a atividade é desenvolvida: matutino Disciplina principal a qual a proposta se vincula: educação física Numero de alunos atendidos: 4 ensino médio, 25 alunos do ensino fundamental Professor responsável: Rosemere Poersch

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PROGRAMAS E PROJETOS 2010

1) RÁDIO-ESCOLA Núcleo de conhecimento: cientifico cultural Atividade: mídias Turno que a atividade é desenvolvida: vespertino Período: terças e quartas feiras: 16h15 às 17h45 Disciplina principal a qual a proposta se vincula: língua portuguesa Numero de alunos atendidos: 20 Professor responsável: Valmi Bender A proposta da Rádio Escola e do Jornal Estudantil é um projeto que visa construir uma prática educativa que desperte e potencialize a capacidade expressiva, dando voz e direito àqueles que até então não tem uma representação na mídia atualmente veiculada. Ainda propõe uma reflexão quanto à apropriação de códigos e linguagens de alunos e professores, propiciando a construção do conhecimento em que o professor torna-se mediador do processo ensino-aprendizagem e o aluno, o protagonista do processo, para que ambos tornem-se mais críticos na utilização das mídias (rádio e jornal enquanto veículos de recepção e também de produção).

2) JOGOS MATEMATICOS Núcleo de conhecimento: expressivo-corporal Atividade: jogos Turno que a atividade é desenvolvida: vespertino Período: terças e quintas feiras: 13h30 às 15h10 Disciplina principal a qual a proposta se vincula: matemática Numero de alunos atendidos: 22 Professor responsável: Nilce Stein Joner O uso de jogos e curiosidades no ensino da Matemática tem o objetivo de fazer com que os alunos gostem de aprender essa disciplina, mudando a rotina da classe e despertando o interesse do aluno envolvido. A aprendizagem através de jogos, como dominó, palavras cruzadas, memória e outros permite que o aluno faça da aprendizagem um processo interessante e até divertido. Para isso, eles devem ser utilizados ocasionalmente para sanar as lacunas que se produzem na atividade escolar diária. Neste sentido verificamos que há três aspectos que por si só justificam a incorporação do jogo nas aulas. São estes: o caráter lúdico, o desenvolvimento de técnicas intelectuais e a formação de relações sociais e ainda podem ser utilizados pra introduzir, amadurecer conteúdos e preparar o aluno para aprofundar os itens já trabalhados.

3.8 - FERA/CONCIÊNCIA – JOGOS COLEGIAIS

As atividades de integração curricular: FERA – Festival de Arte da Rede Estudantil, EDUCAÇÃO COM CIENCIA e JOGOS COLEGIAIS são ações que visam a garantia da atenção e desenvolvimento integral aos educandos por meio da ampliação de tempos, espaços e oportunidades educativas que qualificam o processo educacional e melhoram o aprendizado dos alunos. 152

GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL QUATRO PONTES - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Rua Cruz Alta, 576 - Centro Fone/Fax: (45)3279-1293 CEP 85940-000 Quatro Pontes/PR [email protected] / [email protected] O FERA disponibiliza atividades nas áreas de música, teatro, dança, escultura, poesia, literatura, pintura, fotografia, cinema, circo, dentre outras. Une-se saber escolar e criação artística, promovendo maior interesse pela cultura, arte e pela ciência. EDUCAÇÃO COM CIENCIA viabiliza espaço, oportunidades, divulgação de trabalhos de natureza cientifica e tecnológica, incentivando a curiosidade, pesquisa, organização de oficinas, seminários, debates e, sobretudo, incentiva a reflexão, experimentação e a troca de saberes e olhares distintos sobre a ciência. No ano de 2010 o tema foi: cultura e tecnologia na preservação ambiental. O evento aconteceu na cidade de Marechal Cândido Rondon no período de 19 a 23 de abril. O colégio participou com os temas: Yoga na prática escolar (oficina ara docentes) e Viva Escola Rádio/Escola (exposição). Os JOGOS ESCOLARES – JOCOP´S - por sua vez possibilitam vivências e experiências na área desportiva e de lazer. Promovem também a inclusão. Envolve alunos entre 11 a 17 anos do ensino regular e com necessidades educacionais especiais, em diversas modalidades coletivas e individuais. Acontecem em quatro grande fases: Fase Escola; Fase Regional; Fase Macro-regional; Fase Final. A fase regional dos 57º Jogos Colegiais do Paraná aconteceu na cidade de Guaíra entre os dias 09 e 15 de abril. Mais de três mil pessoas lotaram o Ginásio de Esportes Robinson Reis, em Guaira, para receber as delegações dos dezesseis municípios do Núcleo Regional de Toledo, na Cerimônia de Abertura. O colégio participou com as modalidades de futebol, futsal (masculino e feminino), handebol (feminino), tênis de mesa, atletismo e judô, perfazendo um total de 96 atletas participantes. A modalidade de judô classificou-se para a final tendo trazido o inédito troféu de vice-campeão geral no feminino B. Este evento conta com a parceria do Colégio junto a prefeitura municipal na cedência de transporte, uniforme aos atletas, aulas de treinamento ao longo do ano e cedência dos professores do departamento de esporte durante o evento. O treinamento das modalidades é realizado através de parceria com a administração pública e dedicação dos professores do departamento: Edivaldo Moura dos Santos, Gauldimar de Souza, Diogo Weber, bem como faz parceria com o Sr Braulio Francener na modalidade de tênis de mesa como voluntário e amigo da escola e professor Irineu Schmidtke na modalidade de Judô (academia particular). O Colégio Estadual esteve com o judô na fase final nos Jogos Colegiais do Paraná nos anos de 2008, 2009 e 2010, tendo trazido o inédito troféu de vice-campeão geral no feminino B já na primeira participação, em 2008, recebendo então o destaque em toda a imprensa oficial do Estado. O judô e as escolas de Quatro Pontes trabalham pelo mesmo ideal: formar campeões na vida.

Judo O judô em Quatro Pontes iniciou suas atividades no ano de 2007 e fundou sua Associação em 2008 e, desde o início, vem mantendo um sistema de colaboração recíproca com o Colégio Estadual e a com a Escola Municipal, pois ambas as instituições acreditam que essa prática é um excelente meio auxiliar na formação integral do cidadão. Nascido no Japão, no ano de 1882, hoje o judô é conhecido no mundo todo e praticado por pessoas de várias idades; irmana a todos num mesmo ideal de aprimoramento físico, técnico, moral, espiritual e intelectual, pois, alcançadas as metas iniciais (e necessárias) de supremacia, voltou ele à sua meta primeira: o homem e seus valores morais, uma vida sã e 153

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3.9 - Olimpíada de Matemática e Português

OBMEP – Olimpíada Brasileira de Matemática das escolas Públicas Iniciativa do Ministério da Educação. Sua primeira edição aconteceu em 2005 e de lá para cá a participação tem crescido consideravelmente. O objetivo é criar um ambiente estimulante para o estudo da matemática entre alunos e professores de todo o pais, além de mostrar a importância da matemática para o futuro dos jovens e para o desenvolvimento do Brasil. No dia 11 de setembro/2010 aconteceu a 2ª fase da Olimpíada. Participaram desta fase 23 alunos do estabelecimento. Além de certificação e medalhas os vencedores nacionais recebem premiações maiores. O programa é coordenado no colégio pela professora Lucia Kieling.

Olimpíada de Língua Portuguesa: Escrevendo o Futuro Iniciativa do Ministério da Educação e Fundação Itaú social. Tem como objetivo contribuir para a formação de professores, visando a melhoria do ensino da leitura e escrita nas escolas públicas brasileiras. Sua primeira edição aconteceu em 2002 quando participavam apenas alunos de 1ª a 4ª série. A partir de 2008 participam também alunos de 5ª a 8ª série e Ensino Médio. Para a segunda fase da olimpíada neste ano, participa a aluna Patricia Becker da sétima serie A coordenada pela professora Ivone B Burg sendo o tema do concurso nesta edição: O lugar onde vivo.

3.10 - Feira do Conhecimento

A partir deste ano a Feira do conhecimento buscará superar a idéia de produzir trabalhos para apresentar na ―Feira de ciências‖, já que muitas vezes (na maioria) vinha sendo entendida como uma atividade isolada do conteúdo ministrado pelo professor em sala de aula, ou seja, os conteúdos, temas, assuntos, vinham sendo escolhidos para a realização das feiras dissociados dos temas estudados em sala e que compõem o currículo. Na maioria das vezes a metodologia utilizada era que as 'pesquisas' aconteciam em função da feira e não o contrário. Assim, após reflexões e orientações, entende-se que a Feira do Conhecimento deverá ocorrer porque há trabalhos produzidos a partir das investigações empreendidas por professores e alunos, podendo ser, repetição de experiências realizadas em sala de aula; montagem de exposições com fins demonstrativos; como estímulo para aprofundar estudos e busca de novos conhecimentos; oportunidade de proximidade com a comunidade científica; espaço para iniciação científica; desenvolvimento de espírito criativo; discussão de problemas sociais e integração escola-sociedade (PAVÃO, 2006).

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O objetivo da Feira do Conhecimento será utilizar atividades curriculares e de complementação curricular desenvolvidas e qualificadas no decorrer do ano por meio de encaminhamentos metodológicos investigativos para socialização destes conhecimentos para a comunidade escolar, seja através de exposições (artísticas, científicas, esportivas e culturais), relatos de experiência, demonstração de experimentos, dentre outras metodologias orientadas pelos professores, valorizando assim o trabalho pedagógico realizado em sala de aula.

3.11 – PPGA: Programa de Prevenção à Gravidez na Adolescência e Uso de Drogas

O equilíbrio da vida é saber cuidar do corpo e da mente. O Colégio Estadual Quatro Pontes, todos os anos realiza palestras, oficinas, debates e discussões de conscientização além de atividades pedagógicas sobre a Preservação da Vida, combate a Gravidez na Adolescência e Prevenção ao Uso de Drogas. A coordenação do mesmo está sob a responsabilidade das Professoras: Neina Soder e Vânia Guterres, auxiliadas pelos alunos monitores e oficineiros e demais professores do estabelecimento. Os temas eleitos pelos alunos para as atividades do ano de 2010 são: pedofilia, amizade/auto-estima, drogas, sexualidade, Bulimia/Anorexia, Bulling, Namorar e Ficar/ Gravidez na Adolescência, Aborto e Valorização do da vida.

3.12 – Sala/Aluno Destaque e Aluno Nota 10

Iniciativas que buscam valorizar e estimular os alunos a se dedicarem aos estudos e desenvolver atitudes e valores de cidadania. SALA DESTAQUE = sala que alcança maior pontuação considerando: rendimento escolar, conservação do patrimônio público, organização das salas de aula, participação em atividades e eventos extra-classe, cumprimento do regimento interno, dentre outros critérios eleitos no inicio do ano letivo. ALUNO NOTA DEZ = Os alunos que atingem as três médias bimestrais mais altas de sua sala, em cada bimestre, recebem um certificado de Honra ao Mérito e uma Homenagem em Hora Cívica pelo seu esforço, dedicação e valorização do Estudo. ALUNO DESTAQUE = Alunos que de alguma forma de destacam para além das médias escolares. Podem ser destaque de superação de dificuldades de aprendizagem, destaque no esporte, na música, dança.

3.13 - Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena

Atendendo o disposto na Lei nº 11.645 de março de 2008 da Presidência da República alterando o disposto na Lei nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996, estabelecendo as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática ―História e Cultura Afro Brasileira e Indígena‖. O Colégio Estadual Quatro Pontes – Ensino Fundamental, Médio e Normal aborda as

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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL QUATRO PONTES - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Rua Cruz Alta, 576 - Centro Fone/Fax: (45)3279-1293 CEP 85940-000 Quatro Pontes/PR [email protected] / [email protected] temáticas nos conteúdos das diferentes disciplinas da Base Nacional Comum e disciplinas da Parte Específica da Matriz Curricular de forma interdisciplinar. A Temática da História e Cultura Afro Brasileira, Africana e Indígena é culminada com apresentações dos conteúdos abordados ao longo do ano letivo durante a semana de consciência negra, tendo o fechamento no dia 20 de novembro de cada ano letivo e a culminância dos conteúdos abordados sobre a temática indígena culminarão no mês de abril quando da comemoração alusiva ao dia do Índio. Além dos conteúdos trabalhados em cada disciplina será aplicado o Plano de Ação da Equipe Multidisciplinar, em fase de construção. A equipe Multidisciplinar do estabelecimento é composta pelos seguintes participantes: Pedagoga: Rosemere Neiva Poersch Agente Educacional: Sueli Batista de Oliveira Representante das Instâncias Colegiadas: Ivanir Willimann (APMF) Professora da área de Humanas: Vania Guterres (História) Professora da área de Exatas: Monica Borchert Kill (Química) Professor da área de Biológicas: Renato A. Romero (Biologia)

3.14 - Parcerias Com a Comunidade

“Só se constrói uma nação com cidadãos. Só se constrói cidadãos com Educação.”

O colégio procura desempenhar também seu papel no sentido de orientar e formar para a cidadania e para isso conta com o apoio de várias entidades e instituições, como: UNIOESTE E ACIQUAP = Estágio não-obrigatório: Alunos do Ensino Médio Segundo a lei Federal 11.778/2008, ―Estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam freqüentando o ensino regular em instituições de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos‖. (Art 1º). O estágio faz parte do processo de formação do educando e visa especialmente o aprendizado de competências próprias da atividade profissional, à contextualização curricular, a preparação para a vida cidadã e para o trabalho. Poderá ser obrigatório (requisito de aprovação) ou opcional. O Colégio cede espaço físico para que o Ensino de Jovens e adultos também seja possível na comunidade. Uma parceria com a Escola Paulo Freire de Marechal Candido Rondon (APED - Educação de Jovens e Adultos) Outras parcerias são firmadas com a Rádio Comunitária ―Tropical‖ através do Programa Viva a Escola, Rádio Escola com um programa semanal ao vivo, dentre outras ações e divulgações, Prefeitura Municipal, especialmente junto aos departamentos de Educação, Cultura e Esporte, Saúde e Assistência social e Viação e Obras, além das Redes Sociais: Conselhos, Conselho Tutelar, Segurança, Poder Público, Justiça, Saúde, Família, Meio Ambiente, Cultura, Esporte, Defesa Social, Assistência Social, Associações Comunitárias, ONGS, trabalhos voluntários.

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3.15 - Estágio não-obrigatório: Alunos do Ensino Médio

Considerando a Lei Federal 11.778/2008 que dispõe sobre o estágio de estudantes, o Decreto Estadual 3.207/008 e as indicações da Superintendência de Educação da SEED, inclui-se o estágio não obrigatório nos documentos e procedimentos legais e oficiais do estabelecimento. Segundo a lei Federal 11.778/2008, ―Estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam freqüentando o ensino regular em instituições de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos‖. (Art 1º). O estágio faz parte do processo de formação do educando e visa especialmente o aprendizado de competências próprias da atividade profissional, à contextualização curricular, a preparação para a vida cidadã e para o trabalho. Poderá ser obrigatório (requisito de aprovação) ou opcional. O estágio não cria vínculo empregatício de qualquer natureza. É vedada a cobrança de qualquer valor dos estudantes, a título de remuneração pelos serviços referidos nos incisos deste artigo. Deverá ser acompanhado por um professor orientador da instituição que fará relatórios que serão instrumentos de ajuda para a aprovação final. De acordo com Elisiane Fank coordenadora de Gestão escolar, a inserção do estagio não obrigatório no Projeto Político Pedagógico da escola não pode contrapor-se a proporá concepção de escola pública ainda que o estágio seja uma atividade que vise a preparação para o trabalho produtivo, conforme Lei nº 11.788/08. a função social da escola vai para além do aprendizado de competências próprias da atividade profissional e nesta perspectiva, vai para além da formação articulada às necessidades do mercado de trabalho. Conceber trabalho como principio educativo pressupõe oferecer subsídios a partir das diferentes disciplinas, para se analisar as relações e contradições sociais, as quais se explicam a partir das relações de trabalho. Isso implica em oferecer instrumentos conceituais ao aluno para analisar as relações de produção, de dominação, bem como as possibilidades de emancipação do sujeito a partir do trabalho. Formar para o mundo do trabalho, portanto, requer o acesso aos conhecimentos produzidos historicamente pelo conjunto da humanidade a fim de possibilitar ao futuro trabalhador se apropriar das etapas do processo de forma conceitual e operacional. Isto implica em ir para além de uma formação técnica que secundariza o conhecimento necessário para se compreender o processo de produção em sua totalidade. Os conhecimentos escolares portanto são a via para se analisar esta dimensão contraditória do trabalho, permitindo ao estudante e futuro trabalhador atuar no mundo do trabalho de forma mais autônoma, consciente e crítica. Para tanto, o acesso aos conhecimentos universais possibilita ao aluno estagiário, não somente sua integração ns atividades produtivas, mas a sua participação nela, de forma plena, integrando as práticas aos conhecimentos teóricos que as sustentam. Nesta perspectiva, o estagio pode e deve permitir ao estagiário que as ações desenvolvidas no ambiente de trabalho sejam trazidas para a escola e vice-versa, 157

GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL QUATRO PONTES - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Rua Cruz Alta, 576 - Centro Fone/Fax: (45)3279-1293 CEP 85940-000 Quatro Pontes/PR [email protected] / [email protected] relacionando-as aos conhecimentos universais necessários para compreendê-las a partir das relações de trabalho. Caberá ao pedagogo e direção acompanhar as práticas de estagio desenvolvidas pelo aluno, ainda que em via não presencial, para que este possa mediar a natureza do estagio e as contribuições do aluno estagiário como o plano de trabalho docente de forma que os conhecimentos transmitidos sejam instrumentos para se compreender de que forma tais relações se estabelecem histórica, econômica, política, cultural e socialmente. Cabe ao pedagogo, também manter os professores das turmas cujos alunos desenvolvem atividades de estagio, informados sobre as atividades desenvolvidas de modo que estes possam contribuir para esta relação prática. Com base nas reflexões acima percebe-se que estas carecem de mais aprofundamento sobre as questões: o estágio e as relações de trabalho, o papel do aluno estagiário em relação a instituição e as escolas, e o papel do conhecimento escolar na compreensão das relações de trabalho diante da contraditória sociedade atual, questões estas que serão abordadas no decorrer do ano letivo seja com atividades especificas para esta temática, como grupo de estudos, palestras com empresários ou órgãos relacionados aos estágios, inclusão de temas pertinentes ao mundo do trabalho nas disciplinas curriculares do ensino médio, especialmente filosofia, historia e sociologia. Após reunião do Conselho Escolar para estudo e discussão da lei citada anteriormente e aprovação de iniciativas de ações que garantam o cumprimento da lei e a possibilidade dos estudantes atuarem como estagiários, apresentamos a seguir algumas considerações de encaminhamentos citadas na lei que relacionam-se com a realidade da escola: Ensino Médio:

Competências da escola: Auxiliar no processo de aperfeiçoamento no estágio, como: identificar oportunidades, ajustar condições para sua realização, acompanhar, encaminhar negociação de seguros contra acidentes pessoais, cadastrar os estudantes, avaliar as instalações do local do estágio e sua adequação à formação cultural e profissional do educando; indicar professor orientador que fará a as atividades de avaliação do estagiário; exigir do educando relatório de atividades realizadas (até seis meses); elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios de seus educandos; comunicar à parte concedente do estágio, no início do período letivo, as datas de realização de avaliações escolares ou acadêmicas;

Competências do concedente Celebrar termo de compromisso com a instituição de ensino e o educando, zelando por seu cumprimento; Ofertar instalações que tenham condições de proporcionar ao educando atividades de aprendizagem social, profissional e cultural; Indicar funcionário de seu quadro de pessoal, com formação ou experiência profissional na área de conhecimento desenvolvida no curso do estagiário, para orientar e supervisionar até 10 (dez) estagiários simultaneamente; Contratar em favor do estagiário seguro contra acidentes pessoais, cuja apólice seja compatível com valores de mercado, conforme fique estabelecido no termo de compromisso;

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Competência do estagiário Cumprir a carga horária, que não pode ultrapassar a seis (06) horas diárias e trinta minutos horas semanais (Ensino Médio regular); Inscrever-se e contribuir como segurado facultativo do Regime Geral de Previdência Social, caso o queira; Gozar de período de recesso de trinta dias,preferencialmente durante as férias escolares nos casos de estágio igual ou superior a um ano, nos casos de estágio inferior a um ano, o recesso será concedido de maneira proporcional; Exigir a aplicação da legislação relacionada à saúde e segurança no trabalho, sendo sua implementação de responsabilidade da parte concedente do estágio. Segue anexa a ata do Conselho Escolar de acordo com as indicações e orientações recebidas em oficio circular nº 435/2008.

3.16 - Práticas avaliativas

3.16.1 – Avaliação Escolar

O que avaliar?

De acordo com BUZO (2008) é efetivar oportunidades de ação/reflexão que, num acompanhamento contínuo dos professores, levará o aluno a novas questões. É preciso ficar claro que o objeto do Conselho de Classe é o ensino e suas relações com a avaliação da aprendizagem, deixando, em conseqüência, de ser apenas a avaliação do aluno, passando a ser a avaliação da escola como um todo: do processo pedagógico, das metodologias utilizadas, do relacionamento professor/aluno e do projeto político pedagógico. Para ANTUNES (2002), o processo de avaliação da aprendizagem na sua essência consiste em determinar se os objetivos educacionais estão sendo realmente alcançados de acordo com os conteúdos programáticos trabalhados com os alunos e se houve as modificações de comportamento desejáveis, ou seja, examinando-se os resultados educacionais, de acordo com o juízo de valor emitido, percebe-se a prática dos objetivos educacionais propostos? O principal papel da avaliação é fornecer informações sobre o processo pedagógico, permitindo aos docentes fazerem intervenções e ajustes necessários, que garantam a aprendizagem dos alunos.

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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL QUATRO PONTES - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Rua Cruz Alta, 576 - Centro Fone/Fax: (45)3279-1293 CEP 85940-000 Quatro Pontes/PR [email protected] / [email protected] De acordo com VALLE (2005), a avaliação não é uma arma a ser utilizada para controlar o comportamento, a disciplina dos alunos, mas uma forma de verificar erros no processo de ensino ou as deficiências do Projeto Político Pedagógico da Escola. É um processo complexo, que exige embasamento teórico sobre a concepção de educação que se deseja utilizando-se das diferentes formas de avaliar num proceder dinâmico, justo, criativo, coerente, sem com isso contrariar as determinações legais propostas pela LDBEN e Regimento Escolar, envolvendo não só os alunos, e sim toda a equipe pedagógica da escola. Para que estas intervenções e objetivos sejam realmente efetivados exige-se um comprometimento igualmente efetivo dos profissionais da educação, conscientes do seu papel de formadores de cidadãos que continuarão a caminhada por uma sociedade, de fato, justa e democrática, e para tal torna-se essencial a reflexão-ação sendo um dos instrumentos possíveis a auto-avaliação de nosso trabalho. BUZO (2008) sugere um questionamento inicial para esta autoavaliação docente: O que eu tenho feito para ajudar o meu aluno a aprender? Como tenho agido para combater

A instituição buscará fundamentar sua prática avaliativa a partir da concepção dialética que entende a vida e avaliação como um processo e não como algo dado e a partir de julgamentos de erros e acertos, valoriza a relação que é dialógica, envolvendo todos que fazem parte do processo e não numa relação de submissão, valoriza também a o aspecto qualitativo sobre o quantitativo. O desempenho dos educadores, instituição como um todo são importantes em situações específicas para a escolha de alternativas subseqüentes em sucessos ou insucessos dos educandos.

Para que avaliar? Para Vasconcelos (2005) é necessário distinguir ―avaliação‖ e ―nota‖, já que a avaliação implica em reflexão crítica sobre a prática, no sentido de captar seus avanços, suas resistências, suas dificuldades e possibilitar a tomada de decisões sobre o que fazer para superar os obstáculos, enquanto a nota é uma exigência formal do sistema educacional. Para ele, a escola pode sonhar a possibilidade de extinguir a nota mas não a avaliação, pois exige um acompanhamento constante do desenvolvimento dos educandos e a realização de proposições para trabalhar as dificuldades encontradas no processo. A forma como a ―nota é construída‖ e percebida pode estar fundamentada numa abordagem comportamentalista (ênfase no comportamento mecânico estímulo-resposta, esforço-recompensa, prêmio-castigo, todo comportamento deve ser aprendido e mensurável), abordagem cognitiva (ênfase na informação e processos cognitivos onde há o individuo, a informação, a codificação, a recodificação, o processamento e a aprendizagem), abordagem humanista (ênfase tornar a aprendizagem significativa, valorizando a compreensão em detrimento da memorização – aprende-se em função das experiências únicas e pessoais), abordagem social (ênfase na interação da pessoa, do ambiente e do comportamento). Além da concepção e abordagem sobre a aprendizagem, convém ter clareza sobre a concepção e função da avaliação, neste sentido ela pode atender essencialmente a função DIAGNÓSTICA, FORMATIVA ou DE CONTROLE, CLASSIFICATÓRIA.

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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL QUATRO PONTES - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Rua Cruz Alta, 576 - Centro Fone/Fax: (45)3279-1293 CEP 85940-000 Quatro Pontes/PR [email protected] / [email protected] Na função diagnóstica atende os objetivos de: Verificar se o aluno apresenta ou não determinados conhecimentos ou habilidades necessários para aprender algo novo (pré- requisito); Identificar, discriminar, caracterizar as causas determinantes das dificuldades de aprendizagem ou essas próprias dificuldades para uma prescrição; Comprovar as hipóteses sobre as quais se baseia o currículo; Obter informações sobre o rendimento do aluno. Na função formativa ou de controle atende os objetivos de: Informar o aluno e o professor sobre os resultados que estão sendo alcançados durante o desenvolvimento das atividades; Melhorar o ensino e a aprendizagem; Localizar, apontar, discriminar deficiências, insuficiências, no desenvolvimento do ensino-aprendizagem, a fim de eliminá- las; Propiciar feedback de ação (leituras, explicações, exercícios, dentre outros). Na função classificatória atende os objetivos de: Classificar o aluno segundo o nível de aproveitamento ou rendimento alcançado; Buscar uma consciência coletiva quanto aos resultados alcançados. Esta classificação exige reflexão sobre: não limitar-se a exigências de memorização e reprodução de dados pelo aluno, se as lacunas de aprendizagem realmente desapareceram, se a construção do conhecimento de fato ocorreu. Outro aspecto a considerar nesta questão ―para que avaliar‖ é a discussão coletiva e não isolada ou fragmentada da escola sobre os encaminhamentos que vislumbram os ―avanços e/ou dificuldades‖, ou seja, ver quem assimilou o conteúdo, quem atingiu os objetivos propostos no Plano de Ação Docente, saber como o aluno está realmente se desenvolvendo. Os princípios e instrumentos adequados para esta verificação é o diagnóstico, a investigação, a tomada de decisões, o acompanhamento do processo de construção do conhecimento, o diálogo entre educador/aluno/contexto de aprendizagem, sempre voltados a intencionalidade, a clareza dos objetivos a serem atingidos, a concepção de homem, de sociedade se pretende formar, tudo referenciado no Projeto Político Pedagógico da instituição. Nesta perspectiva o planejamento deixa de ser realizado numa perspectiva única de cumprimento formal e burocrático e passa a ser entendido e vivenciado com seu valor pedagógico: foco nos objetivos, aprendizagens e formação integral do aluno, numa postura de reflexão-ação sobre a prática pedagógica e escolar, ou seja, para a melhora do processo ensino/aprendizagem, avançar, indicar novos rumos, ter visão de futuro entendendo como agentes/sujeitos: professor-aluno-escola-sociedade, o planejamento é o instrumento que possibilitará se aproximar ou não destes objetivos e finalidades.

Por que avaliar? Para responder esta questão mais uma vez devemos ter clareza das concepções, abordagens e finalidades que nos orientam, pois para esta questão pode-se ter como resposta: Para classificar, castigar, definir o destino dos alunos de acordo com as normas escolares, assumindo assim uma função unicamente seletiva e excludente dos rotulados ―menos capazes‖, que tem problemas familiares ou de aprendizagem, sem vontade de estudar....classificando os alunos a partir de comparação dos desempenhos e não dos objetivos que se deseja atingir com o processo de ensino e aprendizagem, ou segundo o Centro Universitário Claretiano ―avalia-se para construir conhecimento sobre a própria realidade da instituição, identificando pontos fracos, pontos fortes e potencialidades, além de compreender os significados do conjunto de suas atividades para melhorar a qualidade

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Quando avaliar? O acompanhamento deve ser feito durante toda a ação pedagógica, porém avaliar durante todo processo não é possível, já que ―nem tudo que acontece em sala de aula é considerado como avaliação, ou seja, o acompanhamento por si só não é considerado avaliar‖ Melchior (1998)

Como avaliar? Toda avaliação deve estar baseada em uma Matriz de Referência, que servirá de apoio e direção para o que deve ser exigido do aluno. Isto é, o currículo do curso como um todo e os componentes curriculares de cada série devem ter um conjunto de objetivos/finalidades esperados dos alunos, que serão as referências, parâmetros, indicativos, por meio das quais os alunos serão orientados. Portanto, o plano de ensino é requisito necessário e valioso para auxiliar e conduzis o processo de avaliação. O plano de ―como avaliar‖ pressupõe também reflexões acerca de: a) O Plano de Ação Docente, traduzido em práticas educativas nas aulas, descreve o desempenho esperado de nossos alunos? b) No tratamento que damos aos conteúdos, consideramos a proposição de objetivos que demonstrem o diagnóstico da realidade presente? c) Quando avaliamos, partimos do pressuposto que foca as competências básicas (pessoais, relacionais, cognitivas, e produtivas),como oportunidade de aprendizagem? d) Ao fazer proposições de ações para a retomada dos conteúdos, levamos em consideração a observação, a intervenção e questionamentos, o feedback, na metodologia proposta para a melhoria da qualidade do processo do ensino e da aprendizagem? ―Como avaliar‖ pressupõe ainda atenção a metodologia diversificada, já que ouso de diferentes estratégias de ensino-aprendizagem não apenas viabilizam alternativas para a construção do conhecimento do aluno, como sugerem novos procedimentos de avaliação, exige visão formativa e humanizadora do ser, rigor, transparência, interatividade e ética, o que será mais bem detalhado nas diretrizes da avaliação. O esquema desse processo poderia ser assim representado:

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MATRIZ DE REFERÊNCIA PARA A AVALIAÇÃO

BASE LEGAL: LDB/ DELIBERAÇÕES, REGIMENTO ESCOLAR PROJETO POLITICO PEDAGOGICO: CONCEPÇÕES/FILOSOFIA...

DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO BÁSICA DO PARANA

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

PLANO DE TRABALHO DOCENTE

CONTEUDO ESTRUTURANTE

CONTEUDO CONTEUDO BÁSICO ESPECIFICO

JUSTIFICATIVA ENCAMINHAMENTO OBJETIVOS METODOLÓGICO (Geral/Especifico) (Recursos Didáticos)

AVALIAÇÃO

CRITÉRIOS INSTRUMENTOS INDICADORES

NIVEL DE ZONA DE ZONA DE DESENVOLVIMENTO DESENVOLVIMENTO DESENVOLVIMENTO REAL PROXIMAL POTENCIAL

CONCEITOS CONCEITOS CIENTÍFICOS COTIDIANOS

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Etapas para avaliação

CONSTRUTIVA

Sobre os critérios de avaliação: Entende-se por critério, ―aquilo que serve de base para comparação, julgamento ou apreciação; princípio que permite distinguir o erro da verdade; discernimento;modo de apreciar coisas e/ou pessoas. (Dicionário eletrônico Aurélio). Já em avaliação está diretamente ligado à intencionalidade do ensino e/ou determinado conteúdo, bem como, com o objetivo de acompanhar o processo de aprendizagem dos alunos. De acordo com DEPRESBITERIS (2007, p.37) ―os critérios são princípios que servirão de base para o julgamento da qualidade dos desempenhos, compreendidos aqui, não apenas como execução de uma tarefa, mas como mobilização de uma série de atributos que para ela convergem‖. Portanto, se dizem respeito a julgamento, valoração e apreciação também não podem se entendidos como‖pesos‖. Os critérios subsidiarão a valoração em forma de pesos a partir da intenção que se tinha em trabalhar algum determinado conteúdo desta ou daquela forma, bem como, trata-se da expectativa de aprendizagem sobre o conteúdo trabalhado. Os critérios de avaliação escolar tem com finalidade de acordo com BATISTA, (2008) acompanhar o processo de aprendizagem, ―devem servir de base para o julgamento do nível de aprendizagem dos alunos e, conseqüentemente, do ensino do professor, auxiliar a prática pedagógica do professor, posto que é necessário uma constante apreciação do processo de ensino/aprendizagem‖. Para clareza da elaboração dos critérios de avaliação a partir dos conteúdos deve- se ter clareza sobre os conteúdos que se pretende ensinar (intencionalidade), o objetivo

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Critérios e acompanhamento da avaliação segundo a SEED

De acordo com o posicionamento da SEED em relação a avaliação e seus critérios, apresenta as seguintes orientações para a construção dos critérios avaliativos: a) Fundamentação legal e pedagógica da instituição/legislação vigente e referendados pelo Conselho Escolar e expressos no Regimento Escolar. b) Fundamentação legal e pedagógica das disciplinas, ou seja, ser elaborados em consonância com a organização curricular do estabelecimento de ensino. c) Atender a concepção de gestão democrática que pressupõe a participação coletiva no processo de tomada de decisões, a formação para a cidadania e para a autonomia e posicionamentos críticos diante da realidade que se apresenta. São elaborados de forma coletiva e democrática da escola, assim como os fundamentos conceituais e históricos sobre ensino e aprendizagem. d) Atender a concepção de autonomia de escola que ―asseguram aos estabelecimentos de ensino a compreensão do seu papel no que se refere à construção de seu próprio projeto pedagógico, da avaliação escolar, bem como do acompanhamento de estudos‖. e) Intencionalidade (legal e pedagógica da instituição e do professor em relação a sua disciplina). Elaboração do Planejamento (PPP, PPC, PTD)/ Visão de Mundo, Homem, Sociedade f) Elaboração previa do professor a partir dos conteúdos estruturantes e específicos, propostos no Plano de Trabalho Docente. g) Planejamento de Metodologias apropriadas para o processo ensino-aprendizagem h) Devem ser conhecidos pelos alunos, favorecendo a transparência, a orientação do trabalho discente e a co-responsabilidade do aluno no processo de aprendizagem; i) Se necessário adequá-los às necessidades educativas apresentadas no decorrer do processo. j) A avaliação deverá ser: contínua, permanente e cumulativa. k) Entende-se por avaliação, os resultados obtidos durante o período letivo, num processo contínuo cujo resultado final venha a incorporá-los, expressando a totalidade do aproveitamento escolar, tomado na sua melhor forma. l) Os resultados obtidos durante o período letivo preponderarão sobre os da prova final, caso esta conste do regimento.

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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL QUATRO PONTES - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Rua Cruz Alta, 576 - Centro Fone/Fax: (45)3279-1293 CEP 85940-000 Quatro Pontes/PR [email protected] / [email protected] de baixo rendimento escolar a serem disciplinados pelas instituições de ensino em seus regimentos. O resultado final deve expressar a totalidade do aproveitamento escolar "tomado na sua melhor forma". Ou ainda conforme definição da SEED (2008) ―Avaliar é analisar a prática pedagógica de todos os envolvidos, com o objetivo de corrigir rumos e repensar situações para que a aprendizagem ocorra. Ao avaliar a aprendizagem dos alunos está se avaliando a prática dos professores, a gestão e o currículo escolar, bem como o próprio sistema de ensino como um todo... A avaliação deve estar em consonância com o sistema de avaliação da escola elaborado pelo coletivo da escola e regimentada na Proposta Pedagógica e Regimento Escolar...Deve ser em função dos conteúdos, pressupostos e metodologias de ensino‖.

Princípios básicos de avaliação da aprendizagem

Por princípio entende-se aquilo que serve de base para alguma coisa, causa primeira, razão, proposição que serve de base a uma ordem de conhecimentos (HOUAISS, 2001, p. 2299). No âmbito da avaliação, os princípios que orientam as teses são o pano de fundo sobre os quais assentam as referências do que é realizado. Eles produzem os sentidos do que pensamos ser verdadeiro, gerando os meios e os espaços necessários para o desenvolvimento integral do aluno. Os princípios são decorrentes de uma concepção pedagógica e que, por sua vez, é conseqüência de uma postura filosófica. Segundo Haidt (1994), Melchior (1999) e Hoffmann (2003), os princípios auxiliam a elaboração dos objetivos que, por sua vez, fornecem ao professor as indicações dos avanços e das dificuldades dos alunos e de como deve encaminhar e reorientar sua prática pedagógica, visando aperfeiçoá-la. É por isso que se diz que a avaliação contribui para a melhoria da qualidade da aprendizagem e do ensino. As diretrizes têm como objetivo apontar caminhos, instruções e orientações para a elaboração de um plano, uma ação, uma educação.

Princípios e Diretrizes

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Diretrizes e princípios de orientação do trabalho pedagógico, planejamento de ensino e avaliação da aprendizagem a serem adotadas pela instituição:

1a diretriz/princípio – A avaliação é uma atividade intencional, planejada e dirigida. O planejamento de ensino e a avaliação do rendimento escolar devem ser considerados como partes de um processo maior, de acordo com a legislação vigente, regimento escolar, Projeto Político Pedagógico e filosofia de educação claramente definida pela Instituição, ou seja, seguirá a matriz de referencia para a avaliação: Base legal, PPP, Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Paraná, Proposta Pedagógica Curricular, Plano de Trabalho Docente. Aprendizagem e ensino formam uma unidade. O plano de ensino, registro de decisões do planejamento de ensino e da avaliação da aprendizagem, deve ser encarado como instrumento norteador do trabalho docente, fruto da reflexão em termos educacionais e não como documento burocrático, obrigatório, formal, prevalecendo os aspectos qualitativos sobre os quantitativos. O planejamento de ensino e a avaliação da aprendizagem, em toda a sua essência de processo, devem ser encarados como meios para alcançar fins e não como fins em si mesmos. Em outras palavras, cada item do plano de ensino deve ser coerente, pois assim refletirá na avaliação.

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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL QUATRO PONTES - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Rua Cruz Alta, 576 - Centro Fone/Fax: (45)3279-1293 CEP 85940-000 Quatro Pontes/PR [email protected] / [email protected] 2a diretriz/princípio - A avaliação é um processo sistemático. A sistematização na avaliação diminui o risco da espontaneidade e improvisação. Assim como planejamento de ensino, a avaliação e seus instrumentos necessitam de planejamento e sistematização permanentes para não ocorrerem de forma inadequada, mas sim, de forma organizada, com base em real planejamento de ensino, onde: (a) os conhecimentos, as habilidades e as atitudes a desenvolver estejam estruturados, hierarquizados, selecionados significativamente, bem definidos e muito bem integrados; (b) os objetivos, os conteúdos e as estratégias de ensino estejam claramente definidos; (c) os instrumentos e os critérios de avaliação estejam devidamente estabelecidos; (d) as múltiplas formas de análise dos resultados estejam previstas.

2a diretriz/princípio – A avaliação é um processo contínuo/processual O planejamento de ensino e a avaliação da aprendizagem devem ser considerados como um processo contínuo sistemático e cumulativo, a fim de permitir, principalmente, a melhoria dos desempenhos insatisfatórios e o reforço de desempenhos positivos. A avaliação da aprendizagem não deve ser pensada somente ao fim de um período letivo. Ela deve se situar num continuum, permeando: (a) momentos anteriores à situação ensino- aprendizagem propriamente dita, para a verificação de pré-requisitos (avaliação diagnóstica); (b) momentos do próprio processo de a fim de promover a melhoria dos alunos (avaliação formativa); e (c) momentos finais, que permitam a aprovação ou retenção dos alunos (avaliação somativa). Avaliação por ser contínua deve subsidiar a construção dos resultados desejados. O aluno não pode ser avaliado num momento isolado do resto do processo. Cabe uma observação diária, atenção dirigida ao que o aluno faz, ao que diz, ao modo como reage às diversas situações na sala de aula. Como se comporta ao enfrentar certos conteúdos, em que aspectos demonstra maior ou menor facilidade, quanto cresceu em relação aos comportamentos anteriores, como interage com a turma... e assim por diante. Também faz referencia a quantidade de instrumentos de verificação que complementam essa observação. Distribuir a avaliação em diversos instrumentos de medida, para além das provas, incluir a observação diária, como registro qualitativo do processo, são maneiras de realizar uma avaliação contínua. O processo e o resultado são duas facetas do mesmo objeto: a prática pedagógica. Resultados efetivos dependem de processos consistentes.

3a diretriz/princípio: A avaliação é um processo cumulativo Considerando que a aprendizagem ocorre de forma gradativa e cumulativa, onde o nível de complexidade é crescente e cada nova aprendizagem se junta a um novo repertorio de conhecimentos e experiências já adquiridos, o que constitui sua bagagem cultural, modificando seu comportamento, a avaliação deverá evitar a compartimentalização dos saberes segundo os meses em que são trabalhados. Que os instrumentos e as formas de avaliação priorizem uma visão global das matérias estudadas,levando o aluno a utilizar as competências que foi adquirindo em outros meses, em outras séries.Que as questões ou situações-problemas sejam abrangentes, interligando os saberes estudados.Avaliações desse tipo abandonam a noção de saber fragmentado e evitam situações como as dependências em que se admite a promoção para a série seguinte devendo uma matéria.

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4a diretriz/princípio – A avaliação é objetiva A proposta considera os três níveis de planejamento e de avaliação: o educacional, o curricular e o de ensino. O planejamento de ensino e a avaliação do rendimento escolar são de responsabilidade dos docentes, assessorados pelos Pedagogos e pelo processo de formação continuada. Toda a ação está baseada em objetivos e deve ser integrada para que se garanta a coerência dos princípios da Instituição. No planejamento de ensino, os objetivos deverão contemplar os conteúdos em duas dimensões: extensão (limites do conteúdo) e profundidade (níveis de desempenho a serem atingidos). Deverão ser redigidos de forma a permitir ao docente a escolha de diversas estratégias de ensino e de avaliação. Uma avaliação é objetiva quando elimina ou reduz, tanto quanto possível, a subjetividade do professor. Isso não significa excluí-la, já que ela está sempre presente na relação pedagógica – o cuidado a ser tomado é para que a subjetividade não comprometa as exigências objetivas. A fim de garantir a objetividade, o professor deve:fazer registros sistemáticos sobre aspectos observados; elaborar e aplicar instrumentos e técnicas diversificadas de avaliação; discutir com outros professores as análises e as percepções sobre a turma.

5a diretriz/princípio – A avaliação é funcional A avaliação da aprendizagem deve enfatizar as funções diagnóstica, formativa e classificatória, pois estas orientam o processo de melhoria dos desempenhos através da recuperação imediata. Além disso é funcional porque se realiza em função dos objetivos. Os objetivos estabelecem os parâmetros e as prioridades do que é essencial e do que é secundário no ensino, para posteriormente ser incluído na avaliação. O trabalho de recuperação deve ser visto como um recurso de correção de falhas de aprendizagem; deve exigir o esforço de toda a equipe escolar e docentes, no intuito de evitar os prejuízos e o desestímulo ocasionados pelas retenções. O planejamento e a realização das atividades de recuperação são de responsabilidade do professor e apoiados pelo pedagogo (sempre que solicitado), que deverão definir as formas e principalmente os momentos de atuação.

6a diretriz/princípio – A avaliação é diagnóstica e prognóstica. A avaliação da aprendizagem deve ser considerada como meio de coleta de informações para melhoria do ensino e do aluno, tendo assim funções de orientação, apoio, assessoria, e não de punição ou simples decisão final a respeito do desempenho do aluno. Deve ser diagnóstica da realidade em função da qualidade que se deseja atingir. Visa detectar problemas, superar as deficiências; Não é definitiva, pois implica uma ação seguida de nova avaliação para verificar as mudanças implementadas. Os resultados da verificação do rendimento devem ser utilizados não como um dado para classificar os alunos, mas sim como material valioso para a contextualização do professor (e do próprio aluno), ajudando a definir as estratégias didáticometodológicas das aulas seguintes, assim como a estabelecer a que conteúdos pode ser dada seqüência e que outros devem ser trabalhados novamente. Nesse sentido, podemos dizer que é voltada para o futuro (prognóstica). À medida que o professor realiza as avaliações diagnóstica e formativa, recolhe informações sobre a turma e ante o plano de ensino toma decisão de adequá-lo às 170

GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL QUATRO PONTES - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Rua Cruz Alta, 576 - Centro Fone/Fax: (45)3279-1293 CEP 85940-000 Quatro Pontes/PR [email protected] / [email protected] condições dos alunos, reorientando condutas e procedimentos avaliativos para que não se percam de vista os objetivos estabelecidos.

7a diretriz/princípio – A avaliação exige tomada de decisão O planejamento de ensino, compreendido como atividade de reflexão sobre as ações mais indicadas para o alcance dos objetivos finais, resultará na tomada das melhores alternativas de decisão. O ato de qualificar, por si, implica uma tomada de posição – positiva ou negativa –, que, por sua vez, conduz a uma tomada de decisão. Caso um objeto seja qualificado como satisfatório, o que fazer com ele? Caso seja qualificado como insatisfatório, o que fazer com ele? Ele é um ato dinâmico, que implica na decisão: ―o que fazer‖. Sem este ato de decidir, o ato de avaliar não se completa. Ele não se realiza. a tomada de decisão também não se faz num vazio teórico. Toma-se decisão em função de um objetivo que se tem a alcançar. 8a diretriz/princípio – A avaliação será construtiva e transparente A avaliação da aprendizagem deve necessariamente: especificar de forma clara o que será avaliado; utilizar as técnicas e instrumentos mais adequados; possibilitar a auto-avaliação por parte do aluno; estimular o aluno a prosseguir, e buscar sempre a melhoria do seu desempenho. Os critérios definidos devem ser dados a conhecer aos interessados, antes de cada período letivo, (preferencialmente construídos coletivamente através do contrato pedagógico). Evidentemente, o primeiro interessado na avaliação deve ser o próprio aluno. É a ele que interessa saber quanto rendeu seu estudo, em que pontos está solidificada a aprendizagem e que aspectos precisam ser trabalhados melhor ou de modo diferente. Por isso, é fundamental que o aluno conheça os critérios a partir dos quais a avaliação será realizada, mesmo quando se trata de instrumentos de verificação de caráter subjetivo, como produções de texto, ou dramatizações, por exemplo. 9a diretriz/princípio - A avaliação é orientadora, formativa A avaliação é orientadora porque aponta, de um lado, os resultados em termos de avanços e dificuldades do aluno, auxiliando-o a vislumbrar suas possibilidades, orientando-o no sentido de alcançar os objetivos propostos. Por outro lado, orienta o professor a manter condutas ou replanejá-las, pondo em prática procedimentos alternativos, quando se fizerem necessários. Em termos de aprendizagem, conhecimentos, atitudes e habilidades motoras devem ser consideradas de forma integrada, tendo em vista o aluno como ser indivisível. Considerando a natureza do ensino que é ministrado pela instituição, a definição das atitudes a serem promovidos deve privilegiar a boa realização profissional (atitudes inerentes ao trabalho), sem esquecer aqueles atributos que contribuem para a formação de um homem crítico, participativo e consciente (atitudes sociais). Dessa perspectiva a avaliação deve ser elemento de construção do conhecimento, para propiciar o desenvolvimento da habilidade de saber pensar, argumentar e elaborar, cumprindo, assim, com as finalidades de formar quadros profissionais conscientes do seu papel social como cidadãos.

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10a diretriz/princípio – A avaliação qualitativa terá prevalência sobre a quantitativa A escolha das abordagens (quantitativa e qualitativa) metodológicas de avaliação irá influenciar na escolha dos instrumentos de avaliação a serem utilizados pelo professor. Abordagem quantitativa: ênfase na nota, na quantificação, na medida a partir das respostas certas ou erradas de critérios preestabelecidos. Abordagem qualitativa: ênfase na busca de informações que sirvam para entender casos específicos e não na busca de informações generalizáveis e comparáveis. busca compreender o que os professores ensinam e o que os alunos aprendem, e que não pode ser percebido somente por meio de testes padronizados. Tais abordagens devem servir de referência para aquilo que o professor irá desenvolver durante as aulas, visando evidenciá-las no modo de avaliar seus alunos.a verificação do rendimento não está diretamente vinculada à aprovação ou reprovação dos alunos. Considerar os aspectos qualitativos no processo de avaliação nada tem a ver com aprovar ou dar mais pontos para os alunos bonzinhos ou esforçados, que participam da aula, mas não sabem a matéria. Significa, sim, não limitar o olhar do que avalia aos conteúdos que podem ser objetivamente mensuráveis e quantificáveis. Isso não quer dizer que, no momento de definir se um aluno tem condições de ser promovido para a etapa seguinte, o professor não opte por verificar (de maneira objetiva) se o aluno possui os conteúdos mínimos, ou se desenvolveu as aptidões necessárias para vir a aprendê-los. Fica claro que o processo da avaliação adquire finalidades que vão além da promoção ou reprovação dos alunos, e se dirigem para os cuidados de uma educação integral.

11a diretriz/princípio: A avaliação é integral. A avaliação é integral, considera o aluno como um ser total e integrado e não de forma fragmentada. Assim, ela deve evitar priorizar um aspecto em detrimento de outros. Para além da complexidade do aluno em si, como sujeito, é preciso levar em conta, igualmente, as múltiplas dimensões do ensino em cada área de conhecimento.Torna-se necessário, assim, clareza e amplo conhecimento, para além do que significa avaliar, aprender e ensinar. Em decorrência disso, o professor deve coletar uma ampla variedade de dados que vão além da aplicação de uma prova. Para ser abrangente, deve-se valer de diferentes instrumentos em diferentes momentos do processo educativo.

12a diretriz/princípio – A avaliação é diversificada A responsabilidade do professor não é aplicar instrumentos apenas para atribuição da nota. A função avaliativa é muito maior do que cumprir apenas a norma administrativa junto à secretaria da instituição. Para isso, o professor necessita elaborar instrumentos avaliativos tão diversificados quantos forem os itens a serem avaliados, ou seja, para cada conteúdo, um instrumento de avaliação. As metodologias de educação diversificadas devem permitir ao aluno demonstrar o seu conhecimento (global e abrangente), ultrapassando a visão de conteúdo como fim. Deve o professor estar atento à subjetividade, uma vez que também são passíveis de falhas. Os problemas advindos da subjetividade de uma avaliação qualitativa podem ser reduzidos através da seriedade com que se encara o trabalho e da competência técnica do profissional. Nesse sentido, a auto-avaliação docente é recurso essencial para que o professor que se sinta desafiado a melhorar constantemente a própria prática. 172

GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL QUATRO PONTES - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Rua Cruz Alta, 576 - Centro Fone/Fax: (45)3279-1293 CEP 85940-000 Quatro Pontes/PR [email protected] / [email protected] De acordo com Murphy (1995), é necessário propor tarefas interativas e diversificadas, que os alunos considerem como necessárias e significativas para se atingirem os objetivos pretendidos:avaliar e aprofundar capacidades individuais.

13a diretriz/princípio – A avaliação é dinâmica, ativa e criativa O planejamento de ensino e a avaliação da aprendizagem propostos consideram a aprendizagem como um processo ativo, em oposição à simples memorização ou simples mecanismo de repetição. A avaliação nesta perspectiva não é uma relação linear e fechada. Posto que a condição da sala de aula e o ensino são processos dinâmicos, o professor deverá estar atento para reformular os objetivos sempre que compreender que eles não estão coerentes e adequados àquela turma e àqueles conteúdos. Esse caráter dinâmico, flexível e, ao mesmo tempo, funcional dos objetivos, é que norteia a avaliação e também reorienta a prática docente conforme os resultados apresentados. A integração entre os componentes dos processos de ensino e aprendizagem são importantes não só em relação ao tipo de avaliação, mas em relação ao instrumento a ser utilizado.

14a diretriz/princípio – A avaliação é interativa, relacional e dialógica A interação docente/aluno na busca da aprendizagem requer, como condição básica, o diálogo, através do qual haja troca de experiências e enriquecimento mútuo. O processo ensinoaprendizagem adquire movimento de troca e de crescimento mútuo. O professor é mais do que mero ―ensinante. É uma seta de mão dupla: de um lado, o professor ensina e aprende e, de outro, o estudante aprende e ensina, num processo dialético, isto é, permeado de contradições e mediações, de vindas, de construções sobre construções, A avaliação deve garantir ao aluno o direito de aprender consigo mesmo, com os outros e com os objetos do saber. Nada do que ocorre em sala de aula pode ser reproduzido, pois cada aluno atribui à aula e aos ensinamentos do professor um sentido que é único para ele. Os múltiplos relacionamentos da convivência são fundantes no modo de pensar e re(agir) em relação ao conhecimento apresentado. Para isso é necessário promover o envolvimento do aluno na própria avaliação. Para além das conhecidas notas de participação ou notas de auto-avaliação (que raramente têm influência decisiva na avaliação do professor), seria produtivo que os alunos se habituassem a fazer as próprias anotações, registrando os dados da sua situação: falando de si mesmo, de como foi o processo de estudo, da interação com o conhecimento, das próprias atitudes, dos pontos em que sentiram maior ou menor dificuldade. Essas anotações constituem um material para a reflexão discente, além de servirem como ponto de partida para os momentos de diálogo pessoal entre educador e educando, fundamentais num processo avaliativo que vença a frieza e a despersonalização das provas objetivas. Portanto, a avaliação não se reduz à reprodução do pensamento do professor e sim à reconstrução do conhecimento que internalizou a partir da pesquisa, das discussões interativas, das leituras e das aulas. Quando atuamos junto a pessoas, a qualificação e a decisão necessitam ser dialogadas. O ato de avaliar não é um ato impositivo, mas sim um ato dialógico, amoroso e construtivo. Desse modo, a avaliação é uma auxiliar de uma vida melhor, mais rica e mais plena, em qualquer de seus setores, desde que constata, qualifica e orienta possibilidades novas e, certamente, mais adequadas, porque assentadas nos dados do presente. 173

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15a diretriz/princípio – A avaliação é Contextualizada A avaliação formativa e contextualizada ocorre a media que os alunos vão resolvendo ou trabalhando as tarefas que lhe são propostas no contexto ―real‖ da sala de aula sem tantos constrangimentos de tempo e de administração que tem que ser utilizados nos testes standatizados, administrados e marcados em uma maneira predeterminada, padronizada.

16a diretriz/princípio – A avaliação é reflexiva, critica Para definir os conhecimentos, as habilidades e as atitudes necessários ao alcance dos objetivos finais, o docente deverá agir crítica e reflexivamente frente aos Elementos Curriculares, aos Conteúdos Programáticos e ao Plano Integrado de Trabalho da Escola. Assim a avaliação deverá igualmente resultar da reflexão, pois esta requer ações mentais que possibilitam a formação de consciência crítica pela leitura histórica da realidade, saindo da consciência ingênua e bancária para a leitura crítica e mudança da realidade de opressão à autonomia (Paulo Freire), sair do censo comum à consciência filosófica (Saviani).

17a diretriz/princípio A avaliação é desafiadora, problematizadora e transformadora Para Paulo Freire, ―a verdadeira avaliação é aquela onde professor e aluno caminham juntos, problematizam os fatos (a realidade) e agem visando à transformação libertária‖. Na essência de tudo está a dignidade humana, por isso somos todos aprendizes. Pelo "re- existenciamento" crítico do processo oportunizando a todos (professor/aluno) melhor saberem a fim de melhor viverem. Avaliar é transforma a práxis, desburocratizando o conhecimento e trabalhar mais com vínculos, com relações interpessoais. Não é, portanto, à toa que o motor da história seja, para ele o conflito e a única forma saudável de superarmos tal estado o diálogo. É transformadora, pois após apropriação do conhecimento, a redescoberta, a relação com o mundo vivido concreto, onde sabe criticar e receber críticas, capaz de refletir sobre si e os outros inseridos num contexto social, promover mudanças comportamentais, quando estiver esclarecido e emancipado é possível considerar o aluno como um ―agente de transformação social‖.

18a diretriz/princípio: A avaliação é inclusiva A avaliação se torna inclusiva quando aplica outro princípio educacional, o da igualdade de oportunidade: garantir a aprendizagem para toda a vida. Para tanto, é preciso refutar a idéia do não-aprender, desmobilizar preconceitos e acreditar que existem jeitos e tempos diferentes de aprender. Avaliar para incluir é ser capaz de disponibilizar ao aluno as condições objetivas e subjetivas ao círculo da aprendizagem como direito universal de uma sociedade democrática.

19a diretriz/princípio - A avaliação deve ajudar na autopercepção do professor (auto- avaliativa) Segundo Libâneo (1994, p. 20) ―a avaliação é também um termômetro dos esforços do professor‖ por meio dos resultados que o professor constata no decorrer do processo. Ele faz inferências, ou para retomar o que está sendo trabalhado, ou para prosseguir. Esse estado de vigilância e mecanismo de ação – reflexão – ação, deve ser realizado pelo professor e pelo aluno conjuntamente, para recuperar a trajetória percorrida e apontar novos rumos para as ações. Esse ―balanço da tarefa educativa‖ é de fundamental 174

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20a diretriz/princípio - A avaliação reflete o modo de pensar do professor em relação aos alunos As atitudes de um professor são reveladoras das suas crenças e valores, identificadas pelas características das suas ações. A posição defensiva ou agressiva evidencia não só a falta de habilidade, mas também a falta da capacidade de ser aberto e flexível com outras formas de pensar. Influência de grande monta também consegue o professor cujas atitudes inspiram respeito, bom humor, compreensão e sensibilidade. Assim, a avaliação não revela apenas a competência técnica do professor, mas, sobretudo, seu compromisso ético social com a formação dos alunos.

21a diretriz/princípio Diretriz – A avaliação é institucional O planejamento de ensino e a avaliação da aprendizagem constituem um processo único, que deve ser estabelecido a partir de um trabalho integrado, participativo, de todos os responsáveis nele envolvidos. Deve-se definir prioridades e a melhoria da qualidade de ensino envolvendo todas as instancias diretamente envolvidas na educação/instituição, uma vez que a aprendizagem e desenvolvimento tem vínculo direto com o meio social, a responsabilidade é igualmente dividida entre seus componentes: gestores, professores, estudantes e pais.

22a diretriz/princípio – A Avaliação é um ato de acolhimento e de amor Acolher o educando no seu ser e no seu modo de ser, como está, para, a partir daí, decidir o que fazer. Não é possível avaliar um objeto, uma pessoa ou uma ação, caso ela seja recusada ou excluída, desde o início, ou mesmo julgada previamente. ―Que mais se pode fazer com um objeto, ação ou pessoa que foram recusados, desde o primeiro momento? Nada, com certeza!‖ Para se processar a avaliação da aprendizagem, o educador necessita dispor-se a acolher o que está acontecendo, da forma como se encontra, o ser humano ali presente, na sua totalidade e não só na aprendizagem específica que se esteja avaliando, mesmo que tenha suas expectativas em relação a resultados de suas atividades propostas. Só depois de acolher é que se pode fazer alguma coisa. Sem acolhimento, temos a recusa. E a recusa significa a impossibilidade de estabelecer um vínculo de trabalho educativo com quem está sendo recusado. A recusa não precisa necessariamente ser externada recusamos de formas suítes com nosso juízo de valor, preconceitos, rótulos e convicções (Esse aluno não vai mudar). Mesmo que a recusa seja silenciosa esta colocando o aluno de fora. Recusar impede as possibilidades de qualquer relação dialógica e prática educativa. O ato de acolher é um ato amoroso, que traz 'para dentro', para depois (e só depois) verificar as possibilidades do que fazer. Após acolher, abrindo espaço para a relação (que por si só já traz confrontos) de aceitação, negociação, redirecionamento.

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Diretrizes de Encaminhamento da avaliação

Base legal e pedagógica

1a diretriz – A avaliação deve ser entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e do seu próprio trabalho, com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor. 2a diretriz – Dar condições para que seja possível ao professor, equipe pedagógica e/ou direção promover a reformulação das estratégias de ensino, possibilitando novas alternativas, inclusive adequação do Currículo, dos conteúdos e métodos de ensino; 3a diretriz – A avaliação deve acompanhar o aluno em diversas situações de aprendizagem, utilizando técnicas e instrumentos diversificados, lembrando que os critérios de avaliação deverão sempre estar em consonância com a filosofia da escola, PPP, Proposta Pedagógica Curricular, Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Paraná, Regimento Escolar e Plano de Trabalho Docente; 4a diretriz – os encaminhamentos de ensino, aprendizagem e avaliação deverão se encontrar fundamentados na legislação vigente, abordagem cognitiva, sócio-interacionista e sócio-cultural; 5a diretriz – Respeitar as etapas de formação, desenvolvimento e as individualidades de cada educando no seu processo de aprendizagem, observando e considerando seu progresso cumulativo e gradativo. 6a diretriz – Na avaliação da aprendizagem, a nota do aluno deve refletir o seu desempenho durante, ou ao final do processo ensino-aprendizagem (bimestre). A função administrativa legal da nota não deve encobrir suas características de orientação da aprendizagem e do ensino. 7a diretriz - As notas deverão ser sempre atribuídas dentro de um sistema de avaliação por critério, ou seja, que relaciona a aprendizagem do aluno aos objetivos previamente determinados, determinado no Plano de Trabalho Docente elaborado no inicio de cada bimestre e apresentado aos alunos. 8a diretriz - As notas deverão ser representadas sob a forma de números, numa escala de 0 a100, mais ampla, que atende melhor a uma avaliação baseada em objetivos. 9a diretriz – O rendimento mínimo exigido pelo Estabelecimento é a nota 6,0 (seis) por matéria e por conteúdo específico, para Ensino Médio e para Ensino Fundamental e para aprovação e promoção ao término do ano letivo. O regime é bimestral. 10a diretriz A autoavaliação ofertada pelas disciplinas e/ou na etapa de pré-conselho terá como propósito a autoregulação da aprendizagem, ou seja, monitorar, controlar e regular comportamentos, pensamentos, sentimentos, ação e atitudes cognitivas para a realização dos seus objetivos. Entende-se por auto-avaliação, o juízo de valor que o aluno faz do rendimento educativo que teve. Será realizada sob forma orientada após período de sensibilização junto ao pedagogo e professor regente/auxiliar de turma (pré-conselho) e/ou na fase final de fechamento de estudos bimestrais, conforme especificidade das disciplinas, podendo neste caso ter referencia à nota ou não conforme previsto no planejamento do professor. A auto-avaliação consta de uma série de perguntas relativas ao seu envolvimento e comprometimento com os estudos e relacionamento com os colegas e professores. Através dela, os alunos são estimulados ao autoconhecimento, exercitando o 176

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Instrumentos de avaliação

12a diretriz – Cada instrumento ou cada conteúdo precisa ter claro o que dentro dele se deseja ensinar, desenvolver e, portanto avaliar. Critérios definem os propósitos do que especialmente se avalia e em que dimensão. Todos os instrumentos devem, haja vista a concepção de educação numa perspectiva dialética, ser entendidos pelo menos em três dimensões: 1 - A compreensão dos conteúdos por parte do aluno 2 - A capacidade de fazer· relações entre esse conteúdo com outros e com sua vida, relações estas, que são históricas. sociais, políticas. culturais e econômicas. Contextualizar é trabalhar o conteúdo no seu sentido de oriqem. Aos poucos os alunos devem ser levados a fazer estas relações e perceber essa totalidade. 3 - Capacidade de posicionar-se, emitir julqamento, criticar, vistas a superação do senso comum. Posicionar-se implica em usar referenciais, ou seja, lançar mão de todos os fundamentos conceituais (históricos, políticos, culturais, econômicos, etc.) para defender seu posicionamento. Estes elementos devem nortear todos os instrumentos: seminários e pesquisas, provas, trabalhos em grupo e demais instrumentos. 13a diretriz – A partir da clareza dos critérios e conteúdos, eleger os instrumentos que serão utilizados para a produção desse conhecimento. Estes instrumentos já se constituem em instrumentos de avaliação. A avaliação não finalizará o processo, ela é o próprio processo e os critérios servirão de referencial para perceber o que retomar e o que reavaliar. Portanto, não cabe no planejamento do professor apenas citar quais instrumentos ou quantas provas e sim articulá-Ios com a metodologia de ensino. No planejamento os critérios já devem vir definidos. Sugere-se o uso do pré (zona de conhecimento real) e pós teste (zona de conhecimento proximal/potencial), pesquisa e tarefa problematizadora. 14a diretriz A fim de garantir o principio da diversidade, a instituição orienta a realização e oferta de no mínimo três instrumentos diferenciados de avaliação, contemplando igualmente linguagens, aprendizagens, experiências, e oportunidades diferenciadas, sendo vedada a avaliação final bimestral em que os alunos são submetidos a uma só oportunidade de aferição. Um instrumento e técnica de avaliação bimestral (recurso didático) deverá além do aspecto cognitivo (saber teórico) contemplar com maior ênfase, as atitudes e competências sociais e à formação cidadã, através de um trabalho de grupo, (sempre respeitando as especificidades das disciplinas), visto que interações sociais que 177

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Exemplificando:

Instrumento Instrumento Instrumento 1 2 3 Ênfase Cognitiva Ênfase Cognitiva Ênfase Cognitiva-social (saber teórico) (saber teórico) (saber teórico/relacional)

Avaliação Escrita Pesquisa Individual Atividade de grupo

(seminário, dramatização, painel, maquete...) Além do saber cognitivo (teórico) considerar: Participação, pontualidade, cooperação, responsabilidade ou outra competência social / cidadã. Peso 100 Peso 100 Peso 100 O fechamento da media bimestral se dará da seguinte forma: SOMA DAS AVALIACOES OFERTADAS (no mínimo três) e DIVISÃO POR TRES (ou número de instrumentos ofertados) 178

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Aprovação/Retenção/Aceleração/Promoção

17a diretriz - Após apuração dos resultados finais de aproveitamento e freqüência serão definidas as situações de aprovação e reprovação dos alunos do Ensino Médio e do Ensino Fundamental Ao final do ano letivo será calculada a média final do aluno, através da seguinte fórmula: MF = 1º B + 2º B + 3º B + 4º B = 6,0 4 18a diretriz - Será considerado aprovado o aluno que: apresentar freqüência igual ou superior a 75% do total de horas letivas e aproveitamento escolar igual ou superior a 6,0 (seis) (resolução nº 3794/04) 19a diretriz - Demais critérios de avaliação atenderão a especificidade de cada disciplina e que estarão detalhados no Plano de Ensino de cada docente. 20a diretriz - Caberá ao Conselho de Classe, o acompanhamento do processo de avaliação da série a que pertence, bem como debater e analisar os critérios e resultados da avaliação, bem como propor meios de intervenção. 21a diretriz – A avaliação possibilitará aceleração, avanço e promoção De acordo com a LDB 9394/96, artigo 24, inciso V. a verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios: a) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais; b) possibilidade de aceleração de estudos para alunos com atraso escolar; c) possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante verificação do aprendizado; d) aproveitamento de estudos concluídos com êxito; e) obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelas instituições de ensino em seus regimentos; Estes critérios visam essencialmente promover aprendizagens significativas e satisfatórias, vistas a uma educação qualitativa e libertadora.

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3.16.2 - A recuperação de estudos

Base Legal e pedagógica

1a diretriz – os princípios e orientações normativas estarão de acordo com a lei vigente: Lei de diretrizes e Bases da Educação n º 9394/96, bem como deliberações, pareceres da SEED, Secretaria de Estado da Educação. 2a diretriz - É dever do docente, estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento (art 13 – IV) em caráter obrigatório, de preferência, paralelos ao período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar. Deverão estar previstos e documentados junto ao regimento da instituição. 3a diretriz - Entende-se por Recuperação de Estudos, a retomada de conteúdos durante o processo de ensino e aprendizagem, permitindo que todos os alunos tenham oportunidades de apropriar-se do conhecimento historicamente acumulado, por meio de metodologias diversificadas e participativas. 4a diretriz - A recuperação é feita sobre o conteúdo, processo de ensino e aprendizagem que precisa ser revisto e não os instrumentos de avaliação. 5a diretriz - A recuperação é concomitante e ocorre de duas formas: 1 - A retomada do conteúdo a partir do diagnóstico oferecido pelos instrumentos de avaliação. 2 - A reavaliação do conteúdo já retomado em sala.

6a diretriz - O boletim será o instrumento utilizado para acompanhar as notas e faltas. Será ofertado periodicamente por bimestres. 7a diretriz - Os pais têm o direito e o dever de acompanhar a avaliação escolar do filho. Deverão agendar horário com equipe pedagógica e professores que apresentarão o Livro Registro de Classe, no qual consta o rendimento do aluno durante o período e também, o Plano de Trabalho Docente, no qual constam os critérios de avaliação deste período. 8a diretriz - Não será necessária a entrega de boletins para conhecer o rendimento escolar. Os pais poderão vir quando e quantas vezes achar necessário, visto ser direito, e antes de tudo, um dever dos pais/responsáveis. 9a diretriz - Caso pais/responsáveis não concordem com o sistema de avaliação da escola após conversa com equipe pedagógica e conhecimento dos documentos legais (PPP e Regimento Escolar) poderão solicitar uma reunião com o Conselho Escolar. 10a diretriz - Quando o aluno não realizar as avaliações previstas por motivo de doenças (apresentar atestado), morte de familiares próximos, acidente e similares, o responsável deverá requerer junto à Coordenação da Escola e/ou Secretaria, no prazo máximo de 48 horas, a autorização para a realização destas verificações em 2ª chamada, anexando ao requerimento os documentos que justifiquem a ausência do aluno. Recebendo autorização para realização de 2ª chamada esta deverá ser apresentada junto ao professor para que seja agendada data de realização da mesma. 11a diretriz - A recuperação terá como objetivo proporcionar aos alunos que demonstrarem rendimento insuficiente oportunidade de melhoria de aproveitamento. 12a diretriz - Os estudos de recuperação terão caráter preventivo imediato no decorrer do ano letivo, à medida que forem constatadas falhas na aprendizagem.

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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL QUATRO PONTES - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Rua Cruz Alta, 576 - Centro Fone/Fax: (45)3279-1293 CEP 85940-000 Quatro Pontes/PR [email protected] / [email protected] 13a diretriz - O aluno que não tiver 60%(Sessenta por cento) de aproveitamento dos conteúdos ministrados terá recuperação de estudos, de preferência paralelos no período letivo. 14a diretriz - Cada disciplina contempla no seu plano curricular a recuperação de estudos, critérios e encaminhamentos metodológicos. 15a diretriz - A recuperação não precisa preceder cada instrumento, uma vez, que todos os instrumentos serão usados metodologicamente como via de ensino e aprendizagem, portanto, de diagnóstico dos mesmos e não com fins de aferir valores. Cabe ao professor perceber, através destes, em que dimensões os conteúdos devem ser retomados e reavaliados. 16a diretriz - Recuperar não quer dizer re-avaliar, ou seja, fazer nova avaliação com provas formais, poderão ser ofertados: pesquisa, seminário de apresentação para grupo de alunos diferentes, conforme a dimensão do conteúdo que não foi apropriada, entre outros. 17a diretriz - O peso e a proporcionalidade das avaliações devem ser registrados no Regimento Escolar e livro de classe. 18a diretriz - É importante ter claro que, o peso das provas não deve ser maior que o peso de outras atividades. 19a diretriz - O peso da recuperação de estudos deve ser proporcional aos valores das avaliações (como um todo), ou seja, se o processo vai de O a 100% de apreensão, diagnóstico e retomada dos conteúdos, a recuperação não será um "adendo" a nota, terá peso de O a 100%.

Registro da recuperação de estudos no livro de classe

21a diretriz - A recuperação de estudos deve estar registrada no campo dos conteúdos indicando que conteúdo foi retomado. A reavaliação, uma vez feita em sala, deve estar também nesse campo indicando "recuperação de estudos/ recuperação concomitante/recuperação simultânea / reavaliação - conteúdo .. ―tal" e o valor. 22a diretriz - No registro de notas deve estar registrada - o instrumento utilizado, o valor e o dia em que ocorreu a reavaliação. 23a diretriz - Se realizada em casa sob forma de pesquisa deve-se indicar os nomes dos alunos, o instrumento utilizado, o valor e o conteúdo que foi recuperado no campo de observações, registrar também no campo de notas. 24a diretriz - Cuidar com registros de livro lineares que além de indicarem uma concepção positivista de avaliação não dão conta do valor total da re-avaliação. 25a diretriz - O argumento das políticas estaduais vão no redimensionamento desse processo colocando o foco primeiro no aprender e não no recuperar. Recuperar, portanto implica em superar a dimensão de erro como erro e sim como condição de aprendizagem. 26a diretriz - Só se aprende errando, o diagnóstico do erro leva-nos a perceber o que retomar, inclusive o que se refere a própria metodologia do professor.

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3.16.3 - Adaptações e similares

27a diretriz - A matrícula com Progressão Parcial é aquela por meio da qual o aluno matriculado, não obtendo aprovação final em uma disciplina em regime seriado, poderá cursá-la subseqüente e concomitantemente às séries seguintes. § 1º - O estabelecimento não ofertará o Regime de Progressão Parcial no Ensino Fundamental e nem no Ensino Médio § 2º - Casos de transferência recebida de alunos com regime de progressão parcial de outros estabelecimentos serão atendidos e sua situação escolar regularizados seguindo os encaminhamentos internos do estabelecimento e da documentação escolar em vigor. 28a diretriz - Adaptações: Ensino por blocos De acordo com a Instrução Conjunta nº 01/09 – SEED/SUED/DAE que instrui o procedimento de matrícula por transferência do Ensino Médio por Blocos de Disciplinas Semestrais para o Ensino Médio Anual e vice-versa, sobre avaliação e recuperação de estudos, prevê: a) Nas transferências ocorridas no 1º semestre, do Ensino Médio por Blocos de Disciplinas Semestrais para o Ensino Médio Anual, a escola de destino aproveitará as notas parciais das disciplinas que estavam sendo cursadas e estabelecerá um plano de recuperação dos conteúdos das disciplinas não cursadas, com avaliação e atribuição de notas para o devido registro no Sistema. b) Nas transferências ocorridas no 2º semestre, do Ensino Médio Anual para o Ensino Médio por Blocos de Disciplinas Semestrais, a escola de destino efetuará a matrícula no Bloco I ou II. Para concluir a série, o aluno deverá cursar as disciplinas constantes do outro Bloco, através de Adaptação, com avaliação e atribuição de notas. c) Nas transferências ocorridas no 2º semestre, do Ensino Médio por Blocos de Disciplinas Semestrais para o Ensino Médio Anual, a escola de destino aproveitará o Bloco concluído com êxito (média mínima de seis vírgula zero, em todas as disciplinas) e estabelecerá um plano de recuperação de conteúdos das disciplinas não cursadas, no 1º semestre, na escola de origem, com avaliação e atribuição de notas. d) Nas transferências ocorridas no 2º semestre, do Ensino Médio por Blocos de Disciplinas Semestrais para o Ensino Médio Anual, de aluno retido por frequência ou nota no Bloco cursado no 1º semestre: - O aluno será matriculado na série correspondente à série em que o aluno estava matriculado na escola de origem e deverá cumprir integralmente a Matriz Curricular da escola de destino. - A escola de destino transcreverá a freqüência e as notas das disciplinas do Bloco cursado, no 1º semestre, conforme a periodicidade da Avaliação. - Os conteúdos das disciplinas não cursadas, no 1º semestre, na escola de origem, serão recuperados através de um plano de recuperação de conteúdos, com avaliação e atribuição de notas para o devido registro no Sistema. - No 2º semestre, o aluno deverá cursar todas as disciplinas da Matriz Curricular da escola de destino.

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Princípios fundamentais para uma Política e Cultura da Avaliação da aprendizagem:

Sugestões para minimizar os problemas de implantação a) Definir diretrizes que permitam ampliar as concepções, crenças e valores sobre aprendizagem, ensino e avaliação e estabelecer um norte; b) Criar um sistema de avaliação que vise essencialmente a melhoria da qualidade da formação do aluno; c) Capacitar pedagógica e tecnicamente todos profissionais da educação presentes no âmbito escolar d) Conscientizar os alunos e os docentes sobre o que é avaliação; e) Oferecer condições de tempo para o desenvolvimento do trabalho; f) Dinamizar a avaliação, tornando-a contínua e integrada ao planejamento; g) Propiciar liberdade de ação ao docente, no tocante às formas de avaliar; h) Experimentar o novo sistema, antes de implantá-lo em definitivo; i) Analisar periodicamente o sistema implantado; j) Adotar como sistemática a participação ativa dos pais e responsáveis; k) Racionalizar os procedimentos que se mostrem burocráticos; l) Manter o aluno constantemente informado sobre objetivos, critérios e resultados de avaliação; m) Promover as atitudes, sem lhes atribuir notas; n) Oferecer condições mais adequadas para a recuperação dos alunos; o) Estabelecer formas de avaliação que estimulem o aluno a estudar mais; p) Valorizar a atuação do docente, possibilitando-lhe uma mudança de postura frente aos problemas de aprendizagem.

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3.16.4 - Avaliação do professor/Diretor/Pedagogo

Base legal Constituição Federal/88 Art.41 - São estáveis após de três anos de efetivo exercícios os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público. § 4º - Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade. Lei Complementar nº 103/04 - Institui e dispõe sobre o Plano de Carreira do Professor da Rede Estadual da Educação Básica do Paraná. Art.14 - A progressão na Carreira é a passagem do Professor de uma Classe para outra, dentro do mesmo Nível, e ocorrerá mediante a combinação de critérios específicos de avaliação de desempenho, com normas disciplinadas mediante lei, e participação em atividades de formação e/ou qualificação profissional relacionadas à Educação Básica, bem como à Formação do Professor e à área de atuação, nos termos de resolução específica. § 2º - A avaliação de desempenho deve ser compreendida como um processo permanente, em que o professor tenha a oportunidade de analisar a sua prática, percebendo seus pontos positivos e visualizando caminhos para a superação de suas dificuldades, possibilitando, dessa forma, seu crescimento profissional. A avaliação de desempenho ocorre duas vezes por ano, ou seja, semestralmente e seus critérios são: a) PRODUTIVIDADE: considera a qualidade e o rendimento do trabalho desses profissionais. b) PARTICIPAÇÃO: em eventos e atividades internas e externas da escola. c) PONTUALIDADE: se o profissional cumpre seu horário de trabalho. d) ASSIDUIDADE: verifica as faltas ao trabalho. A lei 9394/96 prevê ainda a avaliação institucional e sugere a auto-avaliação docente.

3.16.5 - Conselho de Classe Preventivo Participativo

Diretrizes e princípios de orientação do Conselho de Classe

1a diretriz/princípio – A convocação para o Conselho de Classe deverá ser sob forma de edital, com antecedência de 48 horas; 2a diretriz/princípio - As datas deverão estar previstas em calendário e extraordinariamente, sempre que se fizer necessário; 3a diretriz/princípio - Todo encaminhamento e decisões tomadas deverão estar registrados em ata (secretário da escola); 4a diretriz/princípio – Cabe ao Conselho de Classe (atribuições): analisar conteúdos, encaminhamentos metodológicos relacionados ao processo ensino e aprendizagem; Propor procedimentos e formas diferenciadas de ensino e de estudos; Estabelecer mecanismos de recuperação de estudos; Acompanhar o processo de avaliação de cada turma, devendo debater e analisar os dados qualitativos e quantitativos; Atuar com co-

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Sobre os critérios:

5a diretriz/princípio – Predominância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos, onde a ênfase será sobre: Avanços obtidos na aprendizagem; Trabalho realizado para que o aluno melhore a aprendizagem; Desempenho do aluno em todas as disciplinas; Acompanhamento do aluno no ano seguinte; Situações de inclusão; Atenção às questões estruturais que prejudicam os alunos (ex. Falta de professores sem reposição); 6a diretriz/princípio - Não há nota mínima estabelecida: todos os alunos que não atingiram média para aprovação devem ser submetidos à análise e decisões do Conselho; 7a diretriz/princípio - Não há número de disciplinas para aprovar ou reprovar. 8a diretriz/princípio - Questões disciplinares não são indicativas para reprovação. (priorizar conhecimento não atitudes ou seu comportamento); 9a diretriz/princípio - Ter sido aprovado em conselho de classe no ano anterior não quer dizer que não possa ser novamente aprovado no ano seguinte. A análise, nestes casos, deve voltar-se às ações e ao acompanhamento pedagógico deste aluno que não foram efetivos de modo a mudar os encaminhamentos para que o aluno tivesse oportunidade de outras formas de entendimento dos conteúdos; 10a diretriz/princípio – Para a realização do Conselho de Classe Final além dos contemplados na 1a diretriz/princípio, observar-se-á: Domínio de conteúdos imprescindíveis para cursar a série seguinte; Histórico da vida escolar; Evolução apresentada na aprendizagem; Empenho, esforço, auto-determinação e auto-responsabilidade na mudança de comportamentos e atitudes em relação ao estudo após conversas de mediação, aconselhamentos e outras estratégias de intervenção; Assiduidade;

Sobre a organização e funcionamento:

11a diretriz/princípio - Será organizado respeitando as dimensões: pré-conselho, conselho e pós-conselho; 12a diretriz/princípio - O Pré-conselho é entendido como o momento de LEVANTAMENTO DE DADOS, Retomada e redirecionamento do processo de ensino/aprendizagem para superação dos problemas e momento de DIAGNÓSTICO - processo de ensino/aprendizagem (professor/alunos/equipe/funcionários); 13a diretriz/princípio - O conselho é entendido como o momento da DISCUSSÃO DOS DIAGNÓSTICOS (Pré-conselho), COMPARAÇÃO COM RESULTADOS ANTERIORES (Aprendizagem), TOMADA DE DECISÃO (novo olhar sobre a forma de avaliar); 14a diretriz/princípio - O pós-conselho é entendido como o momento de ENCAMINHAMENTOS E AÇÕES, elaboração do PLANO DE AÇÃO 15a diretriz/princípio - todas as dimensões e encaminhamentos estarão registrados em ata; 16a diretriz/princípio - Fazem parte dos encaminhamentos do Conselho de Classe: Reuniões e momentos de articulação entre membros da comunidade escolar; Organização: pedagogo, direção e professores; A auto-avaliação do professor; A auto-avaliação da equipe pedagógica; Avaliação Institucional; A análise diagnóstica das turmas; Discussão, tomada de decisões e registro das propostas elaboradas no coletivo da escola 17a diretriz/princípio Será de responsabilidade de todos os profissionais da educação e comunidade escolar envolvida colocar as proposições em prática;

Implantando o Conselho de Classe Preventivo Participativo:

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ANTES DURANTE DEPOIS

- SENSIBILIZAÇÃO e - ACOMPANHAMENTO - ACOMPANHAMENTO Discussão junto aos sistemático das metas e sistemático das metas e profissionais da educação prioridades presente no prioridades presente no (fundamentação) contrato pedagógico e contrato pedagógico e - DIAGNÓSTICO da encaminhamentos do pré- encaminhamentos do comunidade escolar conselho (um por bimestre) – pré-conselho (um por (dificuldades/necessidades (Plano de Ação) bimestre) (Plano de de avanço) - Auto-avaliação (docente e Ação) - Construção e/ou discente) RECONSTRUÇÃO do PPP e - Avaliação Institucional Regimento Escolar - Elaboração de Plano de - Elaboração do Ação CONTRATO - Etapa pré-conselho e PEDAGOGICO junto aos conselho de classe professores/funcionários e - Habilidades de gerência alunos (gestão democrática) e liderança - Estabelecimento de confiança mútua, superação de individualidade e não comprometimento.

Considerando o momento democrático e participativo na escola, a aplicação da Gestão Democrática, a necessidade de mudança cultural: construção de um espaço de avaliação coletiva, a possibilidade de fortalecimento e a conquista da autonomia, e ainda a possibilidade de superação das fragilidades e a qualificação das práticas pedagógicas em desenvolvimento, propõe-se a realização do Conselho de Classe preventivo participativo. São características essências do CCPP (Conselho de Classe preventivo participativo): Participação direta, efetiva e entrelaçada pelo coletivo escolar seja de forma simultânea ou em momentos diferenciados, a organização interdisciplinar, a predominância do aspecto qualitativo sobre o quantitativo no processo ensino e aprendizagem (centro na aprendizagem/avaliação e não na nota/comportamento), Integrar o aluno e sua realidade numa relação pedagógica, dialógica e inclusiva, Função mediadora (transformar a prática em ação de investigação/reflexão permanente), comprometimento com a mudança, 186

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Etapas: Implementação do CCPP – Conselho de Classe Preventivo Participativo

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ENCAMINHAMENTO: Pré-Conselho

1ª Fase: Sensibilização e Construção do Contrato Pedagógico - Sensibilização e discussão apresentando a fundamentação do que vem a ser o contrato e finalidades Sugestão de questões norteadores para inicio de discussão e fundamentação (professores e alunos): - O que você (aluno) entende por gestão democrática? - - A escola tem essa prática de construir o Contrato Pedagógico? Quando ele é feito? - - Que assuntos (itens) são discutidos para fazerem parte do Contrato Pedagógico? E qual a sua finalidade? - - Na sua construção fica claro que ele deve ser retomado, quando a maioria achar necessário? - Quais as principais dificuldades para cumprir o que foi contratado? - Quem deve coordenar a reunião para a sua construção? - - A construção do Contrato Pedagógico ajuda ou atrapalha a realização do Conselho de Classe Participativo Preventivo? - Diagnóstico da comunidade escolar (dificuldades e necessidades de avanço) - Construção, reconstrução do PPP e Regimento Escolar - Elaboração do Contrato Pedagógico durante a Semana Pedagógica/capacitação construído com professores elaborando coletivamente os encaminhamentos com alunos, sempre pautados na legislação em vigor e regimento escolar; - Elencar as prioridades, necessidades e decidir em qual semana do início do semestre letivo ele será construído com os alunos, decidindo, nesse momento, ―como‖ será encaminhada sua construção, ou seja: quem fará a mediação. Poderá ser um para toda escola, por turma (coordenados pelo professor regente), por disciplinas (neste caso a turma terá tantos contratos quantas forem as disciplinas da turma); - Fixar uma cópia para edital na sala dos professores e uma cópia para cada funcionário, devidamente rubricada por todos os participantes. - Sensibilização e discussão junto aos alunos apresentando a fundamentação do que vem a ser o contrato e finalidades - Construção do contrato pedagógico junto às turmas conforme combinado - Fixar uma cópia para edital na sala de aula e uma cópia anexada ao livro de Registro do Professor, devidamente rubricada por todos os participantes: alunos, professor (es), pedagogo

2ª Fase: Eleição dos representantes de turma e professor orientador - Eleição dos representantes de turmas e do professor orientador de turma (regente e auxiliar); - Orientação às turmas quanto a forma de participação no Conselho de Classe;

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3ª Fase: Mediação Pedagogo - Mediação do Pedagogo sempre que possível, oportuno e/ou necessário junto aos alunos, professores, colegiado, agentes educacionais, direção e/ou pais/responsáveis sejam por questões de rendimento escolar, indisciplina e outros que interferem no trabalho pedagógico e, sobretudo no processo ensino e aprendizagem; - Estudo, elaboração, mediação e/ou implementação de propostas de intervenção a partir dos dados e situações apresentadas.

4ª Fase: Registro em diário de classe: encaminhamentos relacionadas ao ensino aprendizagem - Cada sala de aula é acompanhada por um caderno chamado diário de classe onde são registradas as ações e encaminhamentos relativos ao ensino e aprendizagem e possíveis atitudes do aluno que podem interferir de forma negativa neste processo, como indisciplina, não realização e/ou entrega das atividades avaliativas nos prazos definidos, oportunidades de recuperação. Estes dados são acrescidos bimestralmente junto ao boletim escolar. Convém lembrar que os dados de encaminhamentos relativos a recuperação são igualmente registrados no livro de classe do professor.

5ª Fase: Avaliação Institucional - Sensibilização e construção dos instrumentos de avaliação por setores - Avaliação de todos os setores de atendimento da escola (interna e externa (pais)) Interna: Apontar dificuldades sentidas no seu desempenho da função com relação aos alunos. (agentes educacionais 1 e 2, professores, equipe, direção) Externa: Pais (construção de instrumento de avaliação – atuação dos pais frente à aprendizagem) - Apontar soluções - Registro dos problemas e soluções - Tabulação dos resultados

6ª Fase: Auto-avaliação discente e hetero-avaliação orientada Objetivo: identificar os problemas para a busca de soluções (professor x aluno – aluno x funcionários) O Pré-Conselho de Classe com os alunos será realizado com toda a turma ou somente com os alunos representantes uma ou duas semanas que antecedem a realização da reunião do Conselho. Esta fase consta de auto-avaliação e heteroavaliação (conceitos já apresentados) será realizada a partir de um roteiro apresentado em instrumento próprio (ainda em fase de estudo, construção e ajustes). Sugestões de questões norteadoras dessa fase: 1) Quais as disciplinas em que a turma está sentindo maiores dificuldades? 2) Quais os motivos prováveis? 3) O que a turma poderia fazer para melhorar essas questões? 4) Existem problemas de relacionamento com alguns professores? Quais professores? 5) Quais problemas? 189

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7ª Fase: Tabulação dos dados Depois de realizadas as demais fases, será realizada a tabulação dos dados pelo pedagogo, auxiliados pelos representantes de turma, professores orientadores de turma, agentes educacionais.

Conselho - Reunião dos docentes de cada turma, juntamente com a equipe técnica, coordenadas por pedagogos, que se utilizam dos registros feitos pelos alunos representantes de turma, sendo o pedagogo ou professor orientador de turma os relatores de cada turma, discutida individualmente. - Apresentação dos demais dados tabulados, discussão, definição dos encaminhamentos, proposições individuais e/ou coletivas para a superação das dificuldades diagnosticadas. - Registro em ficha própria de acompanhamento onde se registram as disciplinas em que o aluno não atingiu o rendimento necessário (media 6,0), bem como os problemas e encaminhamentos por aluno - Auto-avaliação docente - Elaboração do Plano de Ação - Registro em Ata - Problemas específicos de disciplina são tratados em particular - Fixação dos gráficos e/ou dados de rendimento na sala dos professores para análise mais aprofunda do professor onde poderá refletir porque dada turma decaiu ou progrediu e ainda verificar estratégias eficientes e/ou inadequadas.

Pós-Conselho - Repasse aos professores ausentes, alunos e agentes educacionais, sobre as decisões tomadas no Conselho de Classe. - Aplicação dos Encaminhamentos e Ações eleitos no Conselho (executar o Plano de Ação elaborado coletivamente) - Fixar em edital o Plano de Ação - Conversa individual com aluno sobre resultados e/ou dificuldades diagnosticadas (registro em ficha própria) - Reunião por Convocação de pais, professores, pedagogo, alunos e convite ao Conselho Tutelar (quando oportuno e necessário) para apresentação dos resultados e superação das dificuldades (plano de ação). 190

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CAPITULO IV CONSIDERAÇÕES FINAIS NECESSIDADES COMPLEMENTARES PARA IMPLANTAÇÃO

Tendo apresentada todos os marcos, conclui-se que este estabelecimento pressupõe: a) Uma concepção de sociedade democrática, justa, igualitária, um homem-cidadão crítico, participativo, responsável, criativo, uma escola transformadora, autônoma, emancipadora, um mundo com igualdade para todos e todas, um currículo intencional, planejado e fundamentado a partir de referenciais que o sustente, que possibilite a interação entre sujeitos que têm um mesmo objetivo, contextualizado, dinâmico, diversificado; uma avaliação diagnóstica, formativa, contínua, planejada, intencional, reflexiva, inclusiva, diversificada, transparente, interativa, qualitativa, transformadora, amorosa, que exige tomadas de decisões frente as dificuldades diagnosticadas e proponha ações de intervenção, a partir do compromisso com os resultados da própria organização do trabalho pedagógico. b) Gestão democrática como princípio nas dimensões administrativa, pedagógica e financeira, uma vez que o processo de decisão deve prever mecanismos que estimulem a participação de todos no processo de tomada de decisão e a descentralização do processo de decisão e a redistribuição do poder. a) Priorizar a participação de todos no processo de tomada de decisão, já que elimina o autoritarismo, a prepotência, a rigidez hierárquica, a arrogância, a indiferença, o individualismo, o comodismo as relações clientelistas, os privilégios, a resistência, a forma de pensamento único, a fragmentação, a divisão do trabalho, enfoque apenas nos resultados acusações que buscam ―o culpado‖, desconfiança, a tristeza, a imobilidade, discriminação, a violência, relações competitivas e visões exclusivamente corporativas, rotinas da organização impessoal racionalizada na burocracia, exclusão, reprovação / repetência e possibilita a reflexão coletiva que favorece o diálogo, o respeito e a auto-crítica, descentralização do poder, criando uma forma de comunicação horizontal que elimina o controle hierárquico e desenvolve a autonomia, enfrentamento das relações de dominação, contribuindo para articulação de práticas emancipatórias fundamentadas na solidariedade, reciprocidade e no trabalho coletivo, instalação de processos eletivos de dirigentes, com base em ações colegiadas com representação de pais, alunos, funcionários, professores, pedagogos construção de prática coletiva de avaliação contínua dos processos, de organização do trabalho pedagógico e da aprendizagem, discussão crítica sobre os conflitos, as tensões e as rupturas que precisam ser enfrentadas, defesa radical do compromisso de todos com a qualidade políticopedagógica da organização escolar e da prática coletiva, indagação, face às desigualdades, que exige uma tomada de atitude democrática para transformar a referida situação, o exercício democrático da liberdade ética, assegurando a aprendizagem para todos enquanto finalidade e obrigação da educação escolar, construção de uma visão orgânica / coesa da realidade, explicitando suas contradições, seus limites e suas possibilidades, entendimento das diferentes visões de mundo e de formas possíveis para criar o novo, a partir do que já existe em termo das condições reais e das

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Desafios lançados

1 – buscar uma nova forma de organização do trabalho pedagógico nos diferentes níveis da esfera administrativa. 2 – adotar e aperfeiçoar práticas coletivas e de gestão democrática. 3– investir e apostar na cultura do sucesso escolar. 4– conceber escola como centro de cidadania.

Possibilidades de avanços na implementação do projeto político-pedagógico

1 – Sensibilização para o registro do pensado e vivido pelas instituições. 2 – Reconfiguração das instâncias colegiadas e do trabalho coletivo (APMF, Conselho Escolar, Conselho de Classe, Grêmio Estudantil...). 3 – Implementação de alternativas criativas para viabilizar soluções para os problemas. 4 – Correlação entre as necessidades e os interesses da comunidade às possibilidades de atendimento do projeto pedagógico da rede. 5 – Criação de proposta da auto-avaliação mais consoante ao momento democrático. 6 – Realização de congressos, seminários sobre educação Básica e o Plano Estadual de Educação... 7 – Ampliação do processo de formação continuada centrada na escola. 8 – Democratização do acesso e permanência do aluno.

Entraves e recuos à continuidade do trabalho

1 – Paralisia paradigmática X formação técnico-pedagógica. 2 – Confusões conceituais e imprecisão terminológica. 3 – Limitações no trabalho dos órgãos centrais e intermediários; a rotatividade; e a constante necessidade de recomposição das equipes. 4 – Incoerência entre o discurso veiculado e a prática realizada; não incorporação efetivas das propostas pedagógicas por parte dos diversos grupos. 5 – Resistência, insegurança e pouco envolvimento. 6 – Inexperiência em gestão democrática. 193

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REFERÊNCIAS

A) Textos Utilizados em estudos – Reuniões Pedagógicas (xerox enviado pelo CADEP - NRE): 1. ANDERY, Maria Amália. Olhar para a História: Caminho para a Compreensão da Ciência Hoje. Para compreender a ciência: uma perspectiva histórica. Rio de Janeiro. Espaço e Tempo. São Paulo: Educ, 1998, p.11-18; 2. ARCO-VERDE, Yvelise Freitas de Souza. Tempos e Mudanças na Prática Docente – Subsídios para a reflexão sobre a Hora Atividade; 3. ARCO-VERDE, Ivelise Freitas de Souza. Reformulação Curricular no Estado do Paraná – Um Trabalho Coletivo; 4. BARBOSA, Antonio Flávio. Algumas Reflexões sobre a Escola e o Conhecimento Escolar; 5. BOFF, Leonardo. Projetos Políticos e Modelos de Cidadania. Depois de 500 anos: Que Brasil Queremos?. Petrópolis, RJ:Vozes,2000. p.57-74; 6. CORDIOLLI, Marcos. Diversidade e Pertinência na Construção Curricular ; 7. DALBEN, A. I. L de F. Dimensões subjetivas na pratica dos Conselhos de Classe. Campinas, SP: Papirus, 1995, p.143-200; 8. DALBEN, Angela I. L de Freitas. Concepções de Avaliação Escolar x Concepções de Relações Pedagógicas. Campinas, SP: Papirus, 2004, p. 69-75; 9. GANDIN, D. A. A prática do planejamento participativo: na educação e em outras instituições, grupos e movimentos dos campos cultural, social, político, religioso e governamental. Petrópolis, RJ: Vozes, 1994, p.32-42 10. LOPES, Alice Casimiro. Políticas de currículo: Propostas e Práticas 11. LUCCHESI, Martha A. S. O Diretor de Escola Pública, um articulador. Rio de Janeiro:DP&PA, 2000, p.231-248 12. LUCKESI, Carlos Cipriano. Avaliação da Aprendizagem Escolar: Estudos e Proposições. 10 ed. SP: Cortez, 2000 – Capitulo IX: Avaliação da Aprendizagem Escolar: Um ato amoroso. P. 168-180 13. LUCKESI, Carlos Cipriano. Avaliação do Aluno: a favor ou contra a democratização do ensino? 2 ed. São Paulo: Cortez, 1995, p. 66-80 14. MOREIRA, Antonio Flávio. Neoliberalismo, Currículo Nacional e Avaliação. Petrópolis, RJ:Editora Vozes, 1995 15. PIMENTA, Selma Garrido. A organização do Trabalho na Escola. In Revista da ANDE, São Paulo, n. 11, p.29-36, 1986 16. PINO, Angel. Escola e Cidadania: Apropriação do Conhecimento e Exercício da Cidadania. p. 15-23 17. SEED. Primeiras Reflexões para a Reformulação Curricular da Educação Básica no Estado do Paraná 18. SILVA, Mônica Ribeiro da. Princípios Norteadores das Diretrizes e dos Parâmetros 19. VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Ensino e Avaliação: Uma relação intrínseca à organização do trabalho pedagógico. In: Didática: o ensino e suas relações, SP: Papirus,1996, p. 149-169 20. VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Perspectivas para Reflexão em torno do Projeto Político Pedagógico. Campinas: Papirus, 1998. p. 09-32

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B) Leis e resoluções que respaldam o Projeto Político Pedagógico: 1. LDB 2. Plano Nacional de Educação 3. Leis Específicas para o Ensino Fundamental e Médio 4. Resoluções 5. Instruções 6. Pareceres 7. Deliberações Detalhamento: - Estágio não obrigatório - Lei nº 11.788 e Decreto nº 3207/08. - Educação do Campo Resolução CNE nº 01/02. - Educação Ambiental - Lei 9795/99. - História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena - Lei 11645/08. - História do Paraná - Lei 13381/01. - Educandos com Necessidades Educacionais Especiais - LDB 9394/96, Deliberação CEE 02/03. - Proposta Pedagógica Curricular (Elaboração) - Estrutura , Orientação. - Hora Atividade: Instrução nº 02/2004 -SUED - Programa Viva a Escola: Instrução nº 017/08.

C) Site oficial do Governo do Estado do Paraná http://www.seed.pr.gov.br/portals/portal/escola

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Educação Especial

PARANÁ. Secretaria de Estado de Educação. Superintendência de Educação.Ensino fundamental na rede pública de ensino da educação básica do Estado do Paraná.Curitiba: SEED/SUED, 2005. Mimeog. BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica. Parecer CNE/CEB n.017/2001. BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei n. 9394/96. Brasília, 1996. EDLER CARVALHO, Rosita. Removendo barreiras para a aprendizagem: educação inclusiva. Porto Alegre: Mediação, 2001. EDLER CARVALHO, Rosita. Educação inclusiva: com os pingos nos is. Porto Alegre: Mediação, 2004. EDUCAR EM REVISTA. Curitiba, PR: Ed. UFPR, n.23, 2004. FACION, José Raimundo(org.) Inclusão escolar e suas implicações. Curitiba: IBPEX, 2005. FERREIRA, Maria Elisa Caputo; GUIMARÃES, Marly. Educação inclusiva. Rio de Janeiro: DP&A, 2003. MANTOAN, Maria Teresa Egler. Caminhos pedagógicos da inclusão (2002). Disponível em http://www.educacaoonline.pro.br/. Acessado em 20/02/2005. MANTOAN, Maria Teresa Egler. Inclusão escolar. O que é? Por quê? Como se faz? São Paulo, 2003. MATISKEI, Angelina C. R. M. Políticas públicas de inclusão educacional: desafios e perspectivas. In: EDUCAR EM REVISTA. Curitiba, PR: Ed. UFPR, n.23, 2004. p. 185-202. PARANÁ, Conselho Estadual de Educação. Deliberação n.º 02/2003. ROSS; Paulo Ricardo. Conhecimento e aprendido cooperativo na inclusão. In: EDUCAR EM REVISTA. Curitiba, PR: Ed. UFPR, n.23, 2004. P. 203-224.

Avaliação/Conselho de Classe

SEED/CGE Papel do pedagogo na mediação do Conselho de Classe, produzido pela CGE para os pedagogos em 2008, disponível em www.diaadia.pr.gov.br/cge/:conteúdo SEED/DPPE Eu acompanho a aprendizagem do meu filho. E você? disponível em www.diaadia.pr.gov.br/cge/arquivos SEED/NRE CURITIBA, CGE/NRE. Material de apoio conceitual, 2007. SEED, CGE. Subsídios para construção do regimento escolar, 2009. CRUZ, C. H. Conselho de Classe e participação. In: Revista de Educação da AEC. Brasília, n.94, p.111-136, jan/mar.1995. DALBEN, Ângela I. L. de Freitas. Conselhos de classe e avaliação: perspectivas na gestão pedagógica da escola. Campinas, SP: Papirus, 2004. VASCONCELLOS, Celso dos S. Finalidade da avaliação. In: Avaliação: concepção dialética-libertadora do processo de avaliação escolar. São Paulo, Libertad: 1994. p..43-50.

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D) SITES DE PESQUISA COMPLEMENTAR NA FUNDAMENTAÇÃO E CONCEPÇAO

Concepções de aprendizagem http://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/1375/Lei-9394-94-As-10-concepcoes-de-aprendizagem http://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/2761/Como-a-Lei-9394-96-concebe-o-ato-de-aprender http://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/396/A-Avaliacao-Escolar-a-Luz-da-Lei-9394-96 http://www.educador.brasilescola.com/trabalho-docente/o-que-e-aprendizagem.htm http://www.educador.brasilescola.com/trabalho-docente/aprendizagem-significativa.htm http://www.euniverso.com.br/Psyche/Psicologia/geral/aprendizagemvygotsky.htm http://educhange.biz/pages/ec-aprendcolab.htm http://pt.wikipedia.org/wiki/Aprendizagem_colaborativa http://wexler.free.fr/library/files/schwartz%20(2002)%20productive%20agency.pdf [acedido em 15- 12-2008]. http://pt.wikipedia.org/wiki/Aprendizagem_cooperativa http://www.fflch.usp.br/dl/simcam4/downloads_anais/SIMCAM4_Simone_Braga.pdf http://portal.pmf.sc.gov.br/arquivos/arquivos/pdf/19_04_2010_14.46.11.2cb044ba00bd33bb6ebb6f5 2bbb3915a.pdf

Avaliação institucional http://pt.shvoong.com/humanities/483157-que-%C3%A9-avalia%C3%A7%C3%A3o-institucional/ http://servicos.spei.br/site/arquivos/CPA_spei/O_que_e_avaliacao_institucional.pdf http://www.socio-estatistica.com.br/avalia.htm http://www.abepro.org.br/biblioteca/ENEGEP2002_TR20_1153.pdf http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/20248.pdf?PHPSESSID=201006180954 2411 http://www.avaliacao.faefi.ufu.br/index.php?id=9 http://www.webartigos.com/articles/8332/1/Avaliacao-Institucional-Avancos-Na-Melhoria-Da- Qualidade-Do-Ensino/pagina1.html#ixzz13D5D9t22 http://www.webartigos.com/articles/8332/1/Avaliacao-Institucional-Avancos-Na-Melhoria-Da- Qualidade-Do-Ensino/pagina1.html http://www.race.nuca.ie.ufrj.br/ceae/m2/texto3.htm http://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&client=firefox-a&rls=org.mozilla:pt- BR:official&channel=s&defl=pt&q=define:Instru%C3%A7%C3%A3o+&sa=X&ei=PK_BTO3GLcGB8g a30KH1Bg&ved=0CBgQkAE. Acessado em 22/10/2010 http://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&client=firefox-a&rls=org.mozilla:pt- BR:official&channel=s&defl=pt&q=define:Ensino&sa=X&ei=lbDBTInNHMH88Ab3wMz1Bg&ved=0C BgQkAE. Acessado em 22/10/2010 http://www.serprofessoruniversitario.pro.br/ler.php?modulo=7&texto=227

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ANEXOS

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CALENDÁRIO ESCOLAR 2009

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CALENDÁRIO ESCOLAR 2010

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CALENDÁRIO ESCOLAR CELEM 2009

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CALENDÁRIO ESCOLAR CELEM 2010

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CALENDÁRIO CELEM – 2010 ANUAL

Estabelecimento: Colégio Estadual Quatro Pontes Ensino Fundamental e Médio NRE: Toledo MUNICIPIO: Quatro Pontes TURMA: ―A‖ e ―B‖ NIVEL: Básico – Regime Anual HORARIO: 17h50 às 19h30 e 19h30 às 21h10 DIA DA SEMANA: 2ª e 4ª Feiras LEM: Língua Espanhola Básica

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PLANO DE AÇÃO PRIORIDADES PEDAGÓGICAS DO ESTABELECIMENTO 2009

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PLANO DE AÇÃO/PRIORIDADES PEDAGÓGICAS DO ESTABELECIMENTO/2009 CATEGORIAS DE ANÁLISE LIMITES OBSERVADOS PELA ESCOLA NA SEMANA AVANÇOS NECESSÁRIOS PARA 2009 PEDAGÓGICA 2008 INTENÇÃO DO RECORTE - A prática pedagógica baseada nos conhecimentos, nos - evitar o senso comum; DO saberes construídos socialmente e trazidos pelos - evitar uma única linha de pensamento; CONHECIMENTO educandos; TRABALHO COM O - Os conteúdos ainda são trabalhados de modo estanque. - levar em consideração as etapas de CONHECIMENTO desenvolvimento cognitivo do aluno; NA TOTALIDADE - desenvolver o conhecimento do simples para o complexo; VIA DE ORGANIZAÇÃO DO - Algumas disciplinas ainda são consideradas, por certos - levar em consideração os pré requisitos; CONHECIMENTO NO professores, como sendo mais importantes que outras, em - conteúdos gradativos; CURRÍCULO termos de conteúdo e com isso exigem que a grade - não priorizar disciplinas, dar importância a todas curricular seja pensada em função delas. elas; - aprimorar a contextualização e totalidade dos conteúdos; PAPEL DA ESCOLA - Percebemos que existe uma real função social da escola, - respeitar as diferenças dos educandos; (FUNÇÃO SOCIAL) colocamos isso perfeitamente no papel, mas na prática não - que o aluno se aproprie do conhecimento e através ocorre em sua totalidade, é fragmentado. dele se transforme e emancipe; - compromisso e envolvimento da comunidade escolar com o processo educativo; CONCEPÇÃO DE ENSINO E - O professor atribui à falta de interesse do aluno como - Planejar, dirigir e controlar o processo de ensino, APRENDIZAGEM processo da não assimilação do conteúdo; tendo em vista estimular e suscitar a atividade própria dos alunos para a aprendizagem. - Dificuldade, por parte de alguns professores, em manter - fundamentação teórica da disciplina; PAPEL DO PROFESSOR uma linha de pensamento histórico-crítico; - domínio de meios e instrumentos de avaliação - investigador, pesquisador; - Utilização de uma metodologia única, sem diversificação - aprimorar suas metodologias, diversificando-as; CONCEPÇÃO DE MÉTODO de acordo com os conteúdos trabalhados. - compromisso com a elaboração e aplicação do - o planejamento existe enquanto documento, mas sua plano de trabalho docente; prática não ocorre. CONCEPÇÃO DE - A avaliação cumpre, parcialmente, a função de controle - explicitar, estabelecer os critérios de avaliação com AVALIAÇÃO DE sobre o processo ensino-aprendizagem. clareza no plano de trabalho docente e aos APRENDIZAGEM E educandos; CRITÉRIOS - recuperação paralela com retomada de conteúdos e nova avaliação;

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PLANO DE AÇÃO PRIORIDADES PEDAGÓGICAS DO ESTABELECIMENTO 2010

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PLANO DE AÇÃO/PRIORIDADES PEDAGÓGICAS DO ESTABELECIMENTO/2010

FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA Estudo e aprofundamento dos conceitos e concepções: Função Social da Escola; Rever fundamentação, concepções e redação PPP Reuniões Pedagógicas e extras quando necessário Hora atividade (individualmente e/ou com Equipe Pedagógica) Releitura dos textos estudados em fevereiro (pasta de arquivo com os textos na sala dos professores) Propor ações que garantam condições de oportunidade, acesso e permanência Motivação e divulgação de participação em cursos extra-curriculares; Promoção de parcerias: PREFEITURA, ITAIPU, ACIQUAP, ACIMACAR... Atender os alunos com atividades (eliminar ―aulas livres/vagas‖) – Na necessidade de faltar promover trocas antecipadas com os colegas professores - Auxílio do professor em hora atividade e coordenação pedagógica. - Em caso de atestado médico: REPOSIÇÃO DE CONTEUDO OBRIGATÓRIO (Previsto em lei) – REGISTRO DA REPOSIÇÃO NO LIVRO DE CHAMADA – ARQUIVO DOS TRABALHOS – ENTREGUE PARA A COORDENAÇÃO. - Parcerias: Prefeitura, Aciquap, SESC... * ALUNOS FALTOSOS: 3 dias de registro de falta do aluno em sala de aula, professor deve comunicar a coordenação e/ou direção...contato com a família, encaminhamento da ficha do FICA...comunicar Conselho Tutelar e Assistência Social... CASOS DE ABANDONO: Palestra e ações mais efetivas de divulgação na mídia, visitas para retorno dos alunos conforme sua preferência e necessidade: Alfabetização, APAD, CEBEJA, Ensino Regular... Desafio: ______quantos iremos resgatar e dar condições de acompanhamento para permanência e conclusão?

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AVALIAÇÃO

1. Estudo e aprofundamento dos conceitos e concepções: Avaliação

2. Rever fundamentação, concepções e redação da Filosofia da Escola e sistema de avaliação do estabelecimento, PPP, PPC

Reuniões Pedagógicas e extras quando necessário Hora atividade (individualmente e/ou com Equipe Pedagógica) Releitura dos textos estudados em fevereiro (pasta de arquivo com os textos na sala dos professores) Elaboração do PTD: Clareza das relações e interligações com Conteúdo, objetivos, metodologia e avaliação (critérios e instrumentos) - No inicio do bimestre cada professor deverá apresentar seu PTD para o aluno, especialmente os critérios de avaliação (direito previsto em lei, PPP e Regimento Interno) - Para cada conteúdo trabalhado UM INSTRUMENTO E CRITERIO DE AVALIAÇÃO ( PTD) - Cada avaliação (instrumento e conteúdo) aplicado terá peso 80. - No mínimo três instrumentos e metodologias diversificadas de avaliação (um por conteúdo) = antigo SABER, FAZER, CONVIVER - Trabalhos atrasados = 50% do valor - Somar e dividir as atividades fazendo uma média - 20 pontos destinados para ―PARTICIPAÇÃO‖ 5 PONTOS = PONTUALIDADE (Entrada, saída, entrega das atividades) 5 PONTOS = RESPONSABILIDADE (Realização das atividades propostas) 5 PONTOS = PARTICIPAÇÃO (Envolvimento do processo de aprendizagem = cuidar para não rotular comportamentos (indisciplina x introversão) 5 PONTOS = CUMPRIMENTO DO REGIMENTO: Boné, celular, chiclete, entrar e sair da sala em intervalos... Estudo e aprofundamento das concepções e propostas de autoavaliação (docente e discente) - Reuniões Pedagógicas e extras... Modificação das redações dos documentos oficiais: PPP, PPC, adendos ao Regimento

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DADOS EDUCACIONAIS

Propor ações de intervenção e conscientização para importância da leitura, escrita e interpretação envolvendo alunos, pais, professores e funcionários (Programa de Leitura – aula de leitura – cronograma quinzenal); - Apresentação em assembléia - Leitura quinzenal - Aquisição de material diverso de leitura (jornais, revistas, gibis, literaturas...) - Melhorar índices do DEB e Prova Brasil; Estudos e aprofundamento sobre as concepções de avaliação e autoavaliação e instrumentos de avaliação; Intervenções para diminuição de abandono; Agendar horário com coordenação e secretaria para visualizar gráficos do SERE e verificar o perfil e resultados das respectivas disciplinas; Acrescentar as planilhas e quadros elaborados e analisados no PPP; Comprometimento de todos envolvidos no processo ensino aprendizagem

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PLANO DE AÇÃO

I – Estabelecimento: Colégio Estadual Quatro Pontes – Ensino Fundamental e Médio. Município: Quatro Pontes Núcleo Regional de Ensino: Toledo

CANDIDATAS – Direção: Lori Bokorni Direção Auxiliar: Valmi M. P. Bender

II- Objetivos Gerais:

• Promover estimular à ação da educação, direito de todos, tendo o apoio do Estado, família e sociedade, visando o desenvolvimento pessoal, a cidadania e preparar para o mercado, trabalho, assegurando aos envolvidos no processo igualdade de condições e permanência na escola com êxito; • Incentivar a boa convivência da comunidade escolar (professores, funcionários, alunos, grêmio estudantil, conselho escolar, APMF e família) em um processo cooperativo para efetivar os objetivos e finalidades da educação; • Integrar escola e comunidade em articulação de atividades para um maio envolvimento dos ―parceiros‖ nas ações sócio-culturais, recreativas, profissionais (primeiro emprego) visando a melhoria nas relações humanas, físicas, estruturais e financeiras; • Estimular o profissional da educação, sujeito de transformação, para uma constante pratica pedagógica consciente, inovadora, bem sucedida, reconhecendo e divulgando os resultados positivos; • Avaliação constante do trabalho e dos esforços realizados pelos agentes envolvidos na educação, incentivando-os a um aperfeiçoamento contínuo; • Agir de forma preventiva através de atividades complementares extraclasse priorizando ações de auto-estima, relações humanas, criatividade, artes, esportes..., visando diminuir as possíveis causas do insucesso escolar. • Promover e estimular a educação de qualidade: Direito de todos, através de uma gestão democrática, autêntica, participativa e sempre presente, com dedicação, trabalho, diálogo e com a finalidade de uma ação educativa consciente inovadora e bem sucedida.

III – Detalhamento da Proposta e Cronograma de Execução:

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1- GESTÃO DEMOCRÁTICA INSTÂNCIA AÇÃO / DESCRIÇÃO RESPONSÁVEIS CRONOGRAMA COLEGIADA Resolução 2124/2005 Diz respeito diretamente à atividade educativa da escola, pois é um órgão colegiado, representativo Direção No decorrer do ano Conselho Escolar da comunidade escolar de natureza deliberativa, consultiva, Membros do Conselho letivo avaliativa e fiscalizadora numa perspectiva de democratização Escolar da escola pública. Reuniões ordinárias, conforme estatuto do Conselho Escolar e, extraordinárias quando se fizer necessário. Execução das ações conforme plano de ação do Projeto Político Pedagógico. Realizado a cada bimestre conforme previsto no P.P.P. Nesse momento se verifica o rendimento escolar e/ou Direção Conforme previsto estratégias e procedimentos a serem tomados para recuperar Equipe Pedagógica em calendário Conselho de analisando o seu desempenho como um todo. Corpo Docente escolar Classe Pré-conselho - priorizando quintas e sextas séries no primeiro bimestre (diagnóstico inicial para tomada de decisões nas instâncias: direção, equipe pedagógica, professores, alunos e pais). Conselho – foco na aprendizagem e intervenções imediatas; Estabelecer critérios mais coerentes para a aprovação pelo conselho de classe. Como centro e elemento principal da instituição Escolar o aluno Direção Primeiro bimestre Representante de precisa estar representado nos órgãos colegiados da escola. O Equipe Pedagógica turma representante de turma atua como elo entre o corpo discente Professor de Turma (professor de turma) e a direção. É escolhido através de eleição em sala de aula com orientação de pedagogo e professor de turma, e o escolhido deverá atuar conforme o regimento. Grêmio Estudantil Organização sem fins lucrativos que representa o interesse dos Direção estudantes e que tem fins cívicos, culturais, educacionais, Presidente do Grêmio No decorrer do ano desportivos e sociais. O grêmio é o órgão máximo de Estudantil letivo representação dos estudantes da escola. O educando atuante Professor colaborador defende seus direitos e interesses e aprende ética e cidadania na prática. Como órgão representativo do corpo discente o Grêmio Estudantil atua diretamente com os alunos sob a

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2- PROPOSTA PEDAGÓGICA EVENTO AÇÃO / DESCRIÇÃO RESPONSÁVEIS CRONOGRAMA

Área do Toda organização didático-pedagógica referente aos estudos conhecimento, sobre a área do conhecimento, os pressupostos teóricos – pressupostos metodológicos e as práticas avaliativas como ( concepção, Direção teóricos - critérios, instrumentos, comunicação de resultados aos alunos e Equipe Pedagógica Todo período metodológicos e pais, e a recuperação de estudos) estará sendo cumprida e Corpo docente letivo práticas avaliativas. prevista através do P.P.P que orienta e instrumentaliza os professores e equipe pedagógica, garantindo assim o desenvolvimento do trabalho que foi organizado por todos. Planejamento e Com apoio e orientação da equipe pedagógica todo o corpo Direção Previsto em Re-planejamento docente estará realizando o planejamento de suas atividades Equipe Pedagógica calendário escolares para o ano letivo. Corpo docente escolar Hora-atividade concentrada: segue orientações recebidas pela Direção SEED e NRE (para alguns impasses o uso da autonomia do Equipe Pedagógica Hora-atividade diretor nas questões de organização interna). Corpo docente Todo período Com espaço adequado na escola e horário estabelecido, os letivo professores estarão realizando sua hora atividade conforme previsão na instrução da SEED. Reuniões As reuniões pedagógicas serão realizadas nas dependências Direção Previstas no pedagógicas do Colégio conforme prevista em calendário escolar. Equipe Pedagógica calendário Corpo docente escolar.

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Auxiliar de Orientar e incentivar a busca de novos conhecimentos e Direção Todo período letivo Serviços Gerais e capacitações. Equipe Pedagógica Merendeiras APMF e Grêmio Apoiar e incentivar os integrantes da APMF e representantes do Direção ,APMF Todo período letivo Estudantil Grêmio Estudantil para participarem das capacitações e eventos Grêmio Estudantil para uma maior qualificação. Equipe Pedagógica Professor Colaborador

4- QUALIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS E ESPAÇOS AMBIENTE AÇÃO / DESCRIÇÃO RESPONSÁVEIS CRONOGRAMA ESCOLAR Instalações Gerais Reforma e ampliação do espaço físico escolar é necessária e se SEED, Direção e faz urgente para que possamos manter a compromisso de Prefeito , Vereadores Infra-estrutura. ofertar uma educação de qualidade em escola pública, e para Equipe Pedagógica Urgente isso contamos com a participação efetiva do poder público Professores, Funcionários (Estadual e Municipal). Alunos, Pais Assegurar a manutenção, ampliação e atualização do acervo Direção Urgente Biblioteca bibliográfico, jornais, revistas, gibis. Reivindicar junto aos órgãos SEED No decorrer do ano e autoridades competentes o serviço de um profissional nos três letivo turnos de funcionamento do colégio. Atualizar os equipamentos do laboratório de Física, Química, Direção Laboratório Biologia, bem como reivindicar um laboratorista nos turnos de SEED Urgente funcionamento do colégio. Sala de Apoio e Proporcionar melhorias na sala de apoio e de recursos de SEED, Direção

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5 - ESPECIFICIDADES LOCAIS EVENTO AÇÃO / DESCRIÇÃO RESPONSÁVEIS CRONOGRAMA Mostra Cientifica e Exposição de trabalho dos alunos, seguindo critérios que Direção, Equipe Pedag. Segundo semestre Cultural incentivem a aprendizagem e desperte o gosto pelo APMF, Corpo Docente de 2009/2011 conhecimento. Corpo Discente Mostra Cultural e Noite cultural com apresentação por parte dos alunos de Direção, APMF de Talentos diversas modalidades. Pedagogo,Prof.Orientador Julho de 2009 e Corpo Docente, Corpo 2011 Discente Rádio e Jornal Organizar juntamente com colaboradores (alunos, ex-alunos, Direção, Equipe Pedag. Estudantil jornalistas, técnicos...) a rádio escola (interna); o jornal Grêmio Estudantil No decorrer do ano estudantil trabalhado através do Viva a Escola. Colaboradores, Alunos letivo. Semana Cultural Apoio e incentivo para desenvolver a arte, cultura, linguagem e Direção, APMF demais áreas de conhecimento através de oficinas de interesse Equipe Pedagógica Segundo Semestre dos alunos. Corpo Docente, Discente 2010. Funcionários,Comunidade

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6- DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS DE INTEGRAÇÃO SOCIAL EVENTO AÇÃO / DESCRIÇÃO RESPONSÁVEIS CRONOGRAMA Programa Interno Apoiar a implantação do programa – Tema Gerador Ano 2009: Todos os envolvidos no ―Valores Humanos‖. Obs.: Os temas geradores para 2010 e processo Ensino No decorrer do ano 2011 serão escolhidos pela comunidade escolar. Aprendizagem. letivo. Sala Destaque Dar continuidade da atividade que faz parte da experiência escolar, Equipe Pedag., Alunos, No decorrer do ano incentivando atitudes de cidadania, harmonia, respeito e valores. Funcionários, Grêmio Est. letivo. Atividades Sócio- Dar continuidade às iniciativas de promoções sociais, culturais e Direção, APMF culturais recreativas, tais como: Garoto e Garota Estudantil, Família na Equipe Pedagógica No decorrer do ano Escola, Festa Junina, Dia das Mães, Pais, Estudantes e Corpo Docente, Discente letivo. Professores, Funcionários, jogos inter-séries e eventos Funcionários pedagógicos, bem como, jantar dançante, almoço, lanche Comunidade especial (Terceiro ano e Grêmio Estudantil). Viagens de Estudo Promover e organizar viagens de estudo e recreação. Direção, Professor de No decorrer do ano e Recreação Turma, Pais, Alunos letivo. Parcerias Promover parcerias com instituições e empresas locais, Direção, APMF ―Comunidade na regionais para oferta de orientações, aconselhamentos e Equipe Pedagógica No decorrer do ano Escola‖ primeiro emprego para jovens do ensino médio, palestras, Comunidade letivo. visitas técnicas, testes de aptidão profissional, Feira de Corpo Docente e Discente Profissões (CESUMAR, FASUL, UNIPAR...). Escola e Buscar e incentivar parcerias ativas com associações Direção, APMF comunidade comunitárias, Clube de Mães, Pastoral da Criança, Clube dos Equipe pedagógica integradas Idosos, Associação de Artesões, Orgânicos, PROVOPAR, Corpo docente Durante o ano Posto de Saúde, ACIQUAP e Conselho Tutelar promovendo a Grêmio Estudantil letivo. integração da comunidade-escola através de atividades que Parceiros venham ao encontro das necessidades à construção da educação de qualidade que é direito de todos. Fanfarra Apoiar e oportunizar aos jovens, atividade extracurricular em Direção, Equipe Pedag. Durante o ano parceria com a prefeitura municipal. Poder Público Municipal letivo. Espiritualidade Promover e proporcionar momentos de reflexão e espiritualidade com Direção No decorrer do ano todos os segmentos religiosos da comunidade. Equipe Pedagógica letivo. Cidadania Hora Cívica, com Hasteamento do Pavilhão Nacional Semanal e Direção , Equipe Pedag. Todo período com orientação do professor de turma, com apresentações Professores, Alunos letivo. referentes às datas comemorativas. Professor de Classe

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PLANO DE AÇÃO APMF/2009

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Almoço COMEMORAÇÃO AO DIA Promover atividade sócio- 10-05-2009 Atividades culturais DAS MÃES cultural em homenagem as (teatro, musica, poesia, mães dança)

Promoção com fins lucrativos Confraternização com a FESTA JUNINA ESCOLAR família escolar Organização da festa junina E COMUNITÁRIA Resgate da cultura e tradições 05-06-2009 com quitutes e festejos juninas tradicionais Promoção com fins lucrativos Promover atividade sócio- COMEMORAÇÃO AO DIA cultural em homenagem aos 08 ou 09-08-2009 Definir conforme pesquisa DOS PAIS pais diagnóstica: Jantar dançante ou almoço com Promoção com fins lucrativos bingo/jogos COMEMORAÇÃO AO DIA Promover atividade sócio- Definir conforme pesquisa DOS PROFESSORES cultural em homenagem aos A definir diagnóstica: almoço ou Professores jantar com familiares

Confraternização com os Organização da festa e BAILE DE FORMATURA alunos formandos, familiares 18-12-2009 festejos tradicionais E comunidade em geral (jantar dançante)

Promoção com fins lucrativos

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PLANO DE AÇÃO GRÊMIO ESTUDANTIL Gestão 2009-2010

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COMEMORAÇÃO: DIA DO Confraternização com Homenagear cada professor de acordo PROFESSOR. professores, funcionários e 15-10-09. com suas qualidades e diferenças. alunos. Conscientizar alunos na PROJETO ECOLÓGICO. preservação da natureza. A definir. MELHORAMENTO DA Comprar mais livros para Será arrecadação de dinheiro com a BIBLIOTECA ESCOLAR. biblioteca, para que os alunos No decorrer do ano. venda de lanche e outros. tenham mais opções. Desenvolver a socialização e Evento realizado com parceria de integração dos alunos através professores de Ed. Física. Inscrições JOGOS INTER-SÉRIES do esporte. Bimestral. antecipadas, com classificação de 1°, 2° e 3° lugares, com premiação. Valorizar e premiar os alunos Através da soma das medias bimestrais que se destacam pelos seus de cada disciplina, os 3 melhores alunos ALUNO NOTA DEZ esforços e dedicação aos Bimestral. em rendimento escolar de cada sala será estudos. entregue um certificado. FESTA JUNINA ESCOLAR Festejar o dia de São João, Lanche e atividades culturais INTERNA promover o entrosamento entre 24/08 Concursos internos: Melhor traje caipira os alunos. feminino e masculino Promover um dia diferente no QUEBRANDO A ROTINA colégio, no qual os alunos não A definir. precisam vir uniformizados. OUTROS EVENTOS Idéias que surgiram durante o A definir. ano.

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CÓPIA DA ATA ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO

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CÓPIA DA ATA FORMAÇÃO DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR 2010-2012

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CÓPIA DA ATA APROVAÇÃO DO PPP CONSELHO ESCOLAR

2009-2010

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